24
Culturas Novo director do Grão Vasco quer ficar até 2016 para comemorar o centenário do Museu | página 16 Viseu População do Campo esteve sem água durante quatro dias e queixa-se de cortes constantes na freguesia | página 8 Publicidade Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 12 pág. 14 pág. 15 pág. 16 pág. 18 pág. 20 pág. 21 pág. 22 pág. 23 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > REGIÃO > ESPECIAL > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| Publicidade SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 6 de Agosto de 2010 Sexta-feira Ano 8 N.º 438 1,00 Euro (IVA 5% incluído) Viseu - Prólogo (2 de Agosto) Lamego - Chegada (10 de Agosto) Moimenta da Beira - Partida (11 de Agosto) Especial Vá às compras às compras S. Pedro do Sul Bloco de Esquerda leva câmara a tribunal por causa de taxas municipais página 8 Ambiente Fernando Ruas diz que a praia fluvial de Santiago é para avançar página 10 Viseu no coração da 72ª Volta a Portugal | página 6 e7 Nuno Ferreira Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Negócios Vinhos de Nelas recebem cinco medalhas em concurso internacional página 14 Penedono Autarquia lança Bienal de Artes Plásticas para promover o concelho página 17

Jornal do Centro - Ed438

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal do Centro - Ed438

Citation preview

Page 1: Jornal do Centro - Ed438

CulturasNovo director do Grão Vasco quer ficar até 2016 para comemoraro centenário do Museu

| página 16

ViseuPopulação do Campo esteve sem água durante quatro dias e queixa-se de cortes constantes na freguesia

| página 8

Pub

licid

ade

Pub

licid

ade

pág. 02

pág. 06

pág. 08

pág. 12

pág. 14

pág. 15

pág. 16

pág. 18

pág. 20

pág. 21

pág. 22

pág. 23

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> REGIÃO

> ESPECIAL

> NEGÓCIOS

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

Pub

licid

ade

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário6 de Agosto de 2010Sexta-feiraAno 8N.º 4381,00 Euro(IVA 5% incluído)

∑ Viseu - Prólogo (2 de Agosto) ∑ Lamego - Chegada (10 de Agosto) ∑ Moimenta da Beira - Partida (11 de Agosto)

Especial Vá às comprasàs compras

S. Pedro do SulBloco de Esquerda leva câmara a tribunal por causa de taxas municipais

página 8

AmbienteFernando Ruas diz que a praia fluvial de Santiago é para avançar

página 10

Viseu no coração da 72ª Volta a Portugal | página 6 e7

Nun

o Fe

rrei

ra

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

NegóciosVinhos de Nelas recebem cinco medalhas em concurso internacional

página 14

PenedonoAutarquia lança Bienal de Artes Plásticas para promover o concelho

página 17

Page 2: Jornal do Centro - Ed438

praçapública

palavrasdeles

rFaço conta, ainda como presidente da Câmara [de Viseu], de, em calção de banho, ir aproveitar os benefícios da praia fluvial”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Conferência de Imprensa, 2 de Agosto)

rNão vivo da Feira de S. Mateus, mas vivo para a Feira de S. Mateus”

Jorge CarvalhoGerente executivo da Expovis, entidade organizadora da Feira

de S. Mateus(Conferência de imprensa de apresentação do certame, 2

de Agosto)

rConheço o Museu Grão Vasco desde criança”

Sérgio GorjãoDirector do Museu Grão Vasco

(Apresentação de cumprimentos ao Governador Civil de Viseu, no primeiro dia como director, 2 de Agosto)

rFoi uma ocorrência infeliz a GNR ter chamado à operação (2009) ‘Operação Andanças’, uma coisa que nem sequer é permitida por lei”

Miguel CostaAssociação PédeXumbo

(rádio no ar, 3 de Agosto)

Fuçar na lama!Bilhete Postal

Não quis ser premonitório na semana passada quando me referi às toupeiras, deixando no ar que elas iriam continuar, es-condidas, a fuçar na lama, pese embora Sócrates ter sido com-pleta e absolutamente ilibado no processo Freeport.

Pois aí está preto no branco. Vejam-se os títulos de alguns jornais, as colunas de opinião de uns quantos inquisidores e as sub-reptícias insinuações de uns tantos.

É que arquiva-se mas diz-se que não houve tempo para fa-zer umas diligências. Que, ao fim de mais de seis anos, fica-ram umas perguntazinhas por fazer. Pelo menos 27 a Sócrates e 10 e Pedro Silva Pereira. Que, que, que…

Tudo isto para quê? Para que a suspeita permaneça no ar e uma vez que não conseguiram nenhum facto que corroboras-se as teses das “suas” cartas anónimas há que deixar po-eira no ar e nuvens de fumo a pairar…

O que eles parece que não sa-bem (mas não saberão melhor que qualquer um de nós?) é que com estes expedientes sinuo-sos, numa linha que reputo de intelectualmente desonesta, es-tá-se a aprofundar o fosso entre eleitores e eleitos e a fragilizar a credibilidade dos cidadãos nas suas instituições. Mas ninguém se esqueça que, muitas vezes, a pedrada na lama não atinge o alvo pretendido mas, sim, os autores da pedrada.

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Haja fé

Escrevo este artigo no dé-cimo primeiro dia da pere-grinação a pé a Santiago de Compostela. Se tudo decor-rer como o previsto, no dia em que este bilhete for pu-blicado já chegámos (dia 5 de Agosto) junto do túmulo do Apóstolo.

Ofereci o sacrifício desta longa caminhada, para além de razões pessoais, neste Ano Santo Jacobeu, também pelo futuro de todos os jovens. En-tre 2005 e 2009, tive a oportu-nidade de contactar de perto com centenas de jovens e ten-tar perceber os seus anseios e sobretudo as suas preocu-pações e angústias. Muitos não têm Fé muito por culpa da Igreja dos nossos dias. Não

é com homilias cinzentas e apresentando Cristo de “chi-cote em punho” que se cati-vam os jovens. A Igreja tem de mostrar modernidade e sobretudo actualidade a pro-pósito de temas estruturantes da sociedade. Eu tenho fé nos jovens de hoje. Não escondo que gostaria de sentir que eles tivessem mais Fé e com ela ajudassem a transformar a sociedade actual que tão alheada tem andado de valo-res e referências fundamen-tais. Uma coisa é certa: se a Igreja não se aproximar rapi-damente dos jovens, acaba-rá como um casal sem filhos, logo, sem seguidores.

Ninguém se esqueça que, muitas vezes, a pedrada na lama não atinge o alvo pretendido mas, sim, os autores da pedrada”

Não é com homilias

cinzentas e apresentando

Cristo de “chicote em punho” que

se cativam os jovens

Quando nos morre um Amigo fi-camos tristes e um pouco de nós se fractura.

Quando essa amizade foi gerada nas cumplicidades da infância e da juven-tude parece-nos mais longínqua e coi-sa de outros tempos ou de outra vida.

Por outro lado, o choque da morte de um Amigo de juventude traz-nos à recordação momentos por nós vividos que pensávamos que a memória já ti-nha apagado.

E na perda pela morte recuperamos a memória e voltamos a lembrar a nos-sa vida passada e já distante. E recor-damos, como se voltássemos a viver

num reviver, aqueles momentos que marcaram a nossa infância e juventu-de e ajudaram a forjar a nossa maneira de agir e de reagir.

Talvez por isso se diga tão comum-mente: Recordar é Viver.

Habitualmente, nas minhas cróni-cas na Rádio Noar verso questões so-ciais, onde se incluem a política e a cul-tura, mas o cronista, também, tem sen-timentos e é afectado por eles.

Vai hoje (30 de Julho) a enterrar um Amigo da minha infância!

O Jorge Abel nasceu com uma sen-sibilidade para a música que, a nós que com ele convivíamos em miúdos, fa-

zia inveja.Ao longo da sua vida, o Jorge Abel,

foi desenvolvendo projectos musicais que a todos (amigos, público e alunos) encantaram. Aluno do Maestro Santos Nunes - o “Charretas” como carinho-samente e com alguma pequena mal-dade os seus alunos o tratavam - o Jor-ge Abel era um dos músicos da orques-tra de cordas do Liceu de Viseu.

Os projectos musicais a que este-ve ligado ao longo da sua vida foram sempre de uma qualidade superior e a sua execução virtuosa. A Orquestra de Plectrus, o conjunto Black Star e mais recentemente o grupo Exultate foram

alguns dos muitos projectos musicais a que o Jorge Abel ajudou a dar corpo e a que transmitiu a sua sensibilidade.

Se muitos de nós vemos partir um Amigo, Viseu perde um grande mú-sico que ficará recordado na alma de quem o ouviu tocar.

O Jorge Abel viveu a vida intensa-mente. A doença que o acompanhou ao longo da vida, mas que não o tolheu no dia-a-dia, desta vez venceu-o.

Até Sempre Jorge Abel!

*Transcrição da crónica na Rádio Noar que foi emitida no dia 30 de Julho de 2010.

Crónica

Um Amigo que se ausenta*

António José [email protected]

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010

2

Page 3: Jornal do Centro - Ed438

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O preço dos palcos mediáticos

A cidade de Viseu voltou a acolher um dos mo-mentos altos da tradicional Volta a Portugal em Bi-cicleta. Depois de no passado receber a final, este ano voltou a ser palco do prólogo inaugural da 72ª prova.

Nos últimos dias a cidade, leia-se o comércio, as unidades hoteleiras e, claro, as imediações das ar-térias onde os ciclistas evoluíram encheram-se de visitantes, organizadores e staff de assistência às equipas.

Durante pelos menos dois dias, a cidade respi-rou festa e a economia local, aparentemente, viveu melhores dias, graças ao início da prova na cidade disputada por 141 ciclistas de 16 equipas.

Viseu teve a este pretexto muitas horas de pro-

jecção televisiva e como o mediatismo da competi-ção é transversal a toda a sociedade, a marca Viseu somou milhares de inserções em jornais e referên-cias em rádios. Só na véspera da competição, a RTP 1 emitiu ao longo de quatro horas a apresentação de todos os ciclistas, num espectáculo a partir do Ros-sio com momentos musicais e de promoção cultu-ral de Viseu e da região.

A Viseu, aos seus habitantes e eleitores, mais im-portante do que quem ganhou o prólogo, deveria ser a contabilidade dos ganhos para a cidade e o concelho à luz dos investimentos efectuados.

O problema é que além do lugar comum é óbvio que, aparentemente, Viseu saiu a ganhar, a opinião pública não dispõe de dados objectivos para fazer

uma avaliação menos subjectiva e mais objectiva. Desde logo porque os municípios que acolhem a

prova – como o de Viseu – não revelam o montan-te investido nesta grande realização. O que é pena, porque deixa a ideia – errada – de que algo deve ser escondido ou ocultado da opinião pública.

Assim, depois da caravana de equipas e do pú-blico já ter partido de Viseu, na dificuldade de se avaliar o “dever” e “haver”, resta a recordação da competição. E assim fica para “história” da cidade o nome de um quase desconhecido francês, Jimmy Engoulvent, vencedor do prólogo da 72ª Volta a Portugal em Bicicleta...

editorialF

Voltava a viver em Portugal?Importa-se

deresponder?

Não. Rejeitei Portugal quando tinha 18 anos por ser um país com uma sociedade fechada e onde não conseguia vislumbrar soluções profissionais que me satisfizessem, o que acabei por encontrar em França. Tendo emigrado jo-vem construi a minha vida neste país e considero-o muito mais avançado. França proporciona-me as melhores con-dições no que diz respeito à saúde, à habitação, à reforma e ao emprego e penso que nunca mais serei capaz de viver em Portugal.

Neste momento não. As raízes que acabei por criar no país que me acolheu e as políticas socias e de saúde mui-to mais avançadas não me permitem pensar em trocar a Suiça por Portugal. As condições de vida dos dois países não têm comparação.

Idálio CostaEmigrante na Suiça

Sara RodriguesEmigrante em França

Nunca pensei nisso, mas penso que não seria capaz de voltar a viver em Portugal, porque a qualidade de vida que tenho a residir na Alemanha é muito superior. Poderia ape-nas pôr essa hipótese se as regalias sociais e condições ge-rais de vida se alterassem e pudessem comparar-se às que tenho no estrangeiro.

Vítor GomesEmigrante na Alemanha

Só voltaria se as condições de vida em Portugal se alter-rassem muito e conseguissem ser comparáveis às que te-nho a viver na Alemanha. Quando olho para Portugal vejo um país à beira da ruptura no que diz respeito ao emprego e à saúde, por exemplo, e no país que me acolheu quando há 14 anos decidi emigrar isso não acontece. Já construi casa em Portugal, mas ou as condições mudam muito ou nunca voltarei.

Elisabete MarquesEmigrante na Alemanha

estrelas

Carlos SantosInvestigador

Tem 29 anos, é natural de Dalvares, Tarouca, e reside na Finlândia. Dou-torou-se na Faculdade de Engenharia Química da Universidade Tecnológica de Helsínquia, e assumiu aí o cargo de professor. Agora, foi distinguido com o prémio “Talento 2009” na categoria de Ciência, atribuído pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e que pretende distinguir portugueses e luso-descen-dentes residentes no estrangeiro.

Hélder SantosInvestigador

números

22A GNR de Viseu deteve 22

pessoas por tráfico de droga, posse ilegal de armas, condu-ção com álcool e falta de carta para conduzir. As detenções ocorrerem durante uma ope-ração de fiscalização rodo-viária e policial, no âmbito da prevenção criminal, levada a cabo nos dias 31 de Julho e 1 de Agosto, em S. Pedro do Sul e Oliveira de Frades.

Sérgio Gorjão Director do Museu Grão

Vasco

Assumiu funções na segunda-fei-ra como director do Museu Grão Vasco. A sua chegada estava rodeada de receios por parte dos viseenses e das próprias entidades locais, de-pois de terem passado pela institui-ção cinco directores em nove anos. Mas Sérgio Gorjão mostrou ter en-trado com os dois pés ao afirmar que quer ficar até 2016, para come-morar os 100 anos do museu.

É de Viseu, estudou Comunicação social em Viseu, mora em Viseu e tra-balha em Tondela, mas decidiu avançar nos estudos com uma pós-graduação em Direito de Fiscalidade, na Facul-dade de Direito em Lisboa. O trabalho “Sinistralidade Zero - O Contributo da Fiscalidade na Prevenção Rodovi-ária” valeu-lhe o Prémio Inovação do concurso de Prevenção Rodoviária da Fundação para a Juventude.

Pedro CostaDirector | [email protected]

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010

3

Page 4: Jornal do Centro - Ed438

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

José [email protected]

Raquel [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 ViseuTelefone 232 437 461Fax 232 431 225

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

“O anúncio da “criação de 300 postos de trabalho” na PSA-Mangualde é demagó-gico, mentiroso e populista”. As palavras do comunicado da Célula do PCP no Centro de Produção de Mangualde da PSA Peugeot-Citröen são fortes.

E levantam um conjun-to de dúvidas pertinentes: quem, a 600 despedidos, (em 2008/2009), soma 300 con-tratados, quantos postos de trabalho cria? Quem vai con-tratar os 300 trabalhadores, a PSA ou uma empresa de alu-guer de mão-de-obra? Que salário e subsídios vão estes trabalhadores auferir? Quem vai fazer o “turno da noite”? Quantos vão ficar na empre-sa, terminados os 6 meses de contrato?

Podemos questionar tam-bém o porquê de nesta em-presa se manter a funcionar uma ilegal “bolsa de horas”, que priva os trabalhadores da remuneração do traba-lho prestado ao seu abrigo. Ilegal, porque começou a

ser aplicado antes da entra-da em vigor do famigerado Código do Trabalho do PS. Ilegal porque não está pre-visto no contrato colectivo de trabalho aplicável a este sector. Ilegal, segundo a pró-pria Autoridade para as Con-dições do Trabalho distrital, que confessa não ter “força política” para obrigar a em-presa a acabar com ela!!!

E interrogar, pela enési-ma vez, sobre o destino dos 8,6 milhões de euros rece-bidos em 2007 do Governo português, para criar mais 80 postos de trabalho acima dos 1.226 que tinha e man-ter a laboração até 2013. Bem como sobre quais as contra-partidas a que ficou obrigada a PSA Peugeot-Citröen face aos mais 21 milhões de euros para novos investimentos agora disponibilizados pelo Governo do Partido Socialis-ta. Acresce que este Governo isentou a empresa do paga-mento de impostos, até 2013. Pergunta-se: quantas empre-

sas de Mangualde auferem destas benesses?

Os comunistas são pelo investimento e pela criação de postos de trabalho. Única forma de ultrapassar a crise em que estes governos e es-tas políticas mergulharam Portugal. O PCP, em sucessi-vos congressos, conferências económicas, programas elei-torais, dentro e fora da As-sembleia da República, tem apresentado inúmeras pro-postas muito concretas. Mas, ao mesmo tempo, os comu-nistas estão contra o apro-veitamento da “crise” para retirar direitos aos trabalha-dores, degradar as suas con-dições de vida e de trabalho, aumentar a exploração.

Opinião Como “criar” postos de trabalho

Fui totalmente surpreendido pela morte de Mário Bettencourt Resendes. Sempre gostei de ler o que escrevia e ouvir os seus comentários”

António [email protected]

O caso Freeport chegou ao fim… em matéria de acusa-ções definitivas… isto é… no que diz respeito aos tribunais e à Justiça. Sim, porque no que respeita a alguns meios de co-municação, comentadores e os “políticos” do costume, continua tudo na mesma.

São os mesmos que clamam justiça, não aquela que os tri-bunais decidem, mas a do “gosto popular”, estranha ao Estado de Direito, a que não preserva “os direitos, liber-dades e garantias”, a que insi-nua, a que gostava de “inter-romper a democracia por seis meses” , bem como, pelo que agora se ouve, interromper a Constituição.

Durante mais de seis anos atacaram o primeiro-minis-tro, José Sócrates e, durante seis anos, nada mais conse-guiram demonstrar do que ressentimentos pessoais e a existência de interesses insta-lados incompatíveis com este

Governo.Com este epílogo, ditado

pelas Justiça, os que vivem da calúnia, de “crespos” ódios pessoais, foram arrasados e o seu lado negro ficou a nu. Portanto, o que fazer?

Descobriram rapidamen-te. Descobriram que duran-te mais de seis anos não fize-ram, afinal, algumas pergun-tas a José Sócrates e, já agora, também não as fizeram ao mi-nistro da Presidência. Claro, a estratégia é levantar a dúvi-da para além da justiça. Pobre gente. Certamente, durante seis anos, faltou-lhes tempo… sim tempo!

Faltou-lhes foi vergonha, coisa que não têm… pelos vis-tos. Era necessária disponi-bilidade e grandeza para re-conhecer os erros, para pedir desculpa ou, ainda que menos aceitável, ficarem calados em nome de um mínimo de res-peito que devem a si próprios enquanto cidadãos. E foi pen-

sando em tudo isto que deixei estas palavras no meu “face-book”:

“Fui totalmente surpreendi-do pela morte de Mário Bet-tencourt Resendes. Sempre gostei de ler o que escrevia e ouvir os seus comentários. As suas opiniões, quer estivesse de acordo ou não, sempre me pareceram genuínas e isentas. Fugiu sempre à vulgaridade dos nossos dias.

De facto não utilizava o seu poder de comunicar para hos-tilizar por encomenda ou para confundir um ressentimento pessoal com a nobreza do jor-nalismo ou do comentário po-lítico.

Sereno e livre são as marcas que me deixa.”

São pessoas como ele que fazem a diferença!

São pessoas como ele que fazem a diferença!

Opinião

José JunqueiroSecretário de Estado

da Administração [email protected]

Os comu-nistas estão contra o apro-veitamento da “crise” para retirar direitos aos trabalhado-res, degradar as suas condi-ções de vida e de trabalho, aumentar a exploração”

4 Jornal do Centro6 | Agosto | 2010

Page 5: Jornal do Centro - Ed438
Page 6: Jornal do Centro - Ed438

abertura textos ∑ Emília Amaral e Raquel Rodriguesfotografia ∑ Nuno Ferrreira

O Pelotão da 72ª Volta a Portugal em bicicleta saiu para a estrada na quarta-feira e, desta vez, Viseu foi a cidade escolhida para o arranque da maior prova nacional de ciclismo. O francês Jimmy Engoulvent (Saur-Sojasun) venceu o prólogo. Com mais par-ticipantes do que no ano passado, mas com menos nomes grandes, o prólogo individual voltou a mobi-lizar milhares de pessoas na cidade, ou pela paixão pela modalidade, ou sim-plesmente pelo convívio proporcionado pela volta.

Viseu tem tradição. No site oficial está escrito que “Esta foi a 30ª vez que a Volta a Portugal em Bici-cleta teve uma chegada de etapa em Viseu. Só nos úl-timos anos a cidade assis-tiu a quatro contra-relógios e a duas chegadas da cara-vana”.

Adosinda e Andelmo Martins assistiam, na quarta-feira, pela primei-ra vez, à Volta a Portugal ao vivo. “Acompanhamos todos os anos através da te-levisão”, contam. Emigra-dos nos Estados Unidos da América, o casal lamenta que nunca antes tenha po-dido ver, uma vez que “as férias nunca coincidem com o evento”. Às com-pras a Viseu veio o casal Francisco e Arminda Pe-reira, que mora na cidade da Guarda. “Aproveitámos para ver a festa e passear”, contam, confessando que o ciclismo, e a Volta a Portu-

gal, são também uma pai-xão. Como estes dois ca-sais encontravam-se cen-tenas de pessoas de perto e de longe. António Soares, emigrante em França e na-tural de Vila Nova de Gaia, todos os anos, por ser um verdadeiro apaixonado por ciclismo, corre o país atrás da Volta a Portugal: “Pas-so sempre por Viseu, mas daqui sigo com toda a co-mitiva”.

A decisão de “abraçar”

a Volta a Portugal em bi-cicleta parte das câmaras municipais em parceria com a organização. Mas, afinal quanto vale uma prova destas para os con-celhos? Trata-se de um in-vestimento de milhares de euros, mas que os autarcas vêm sempre como uma mais-valia para a cidade e para o concelho. O presi-dente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas considera que a cidade merece o in-

vestimento, que se tem tra-duzido em “mais mediati-zação”. Em Lamego, uma cidade que em tempos vi-veu da passagem da Volta, este ano a autarquia conse-guiu recuperar essa tradi-ção e recebe a final de uma etapa, dia 10. Já o autarca de Moimenta da Beira, José Eduardo Ferreira investiu este ano pela primeira vez, consciente que vai ser as-sim que o concelho se mos-tra ao país.

Seja o prólogo, o final ou o início de uma etapa, ou o contra-relógio a pre-sença da volta é também reveladora da qualidade das infra-estruturas que cada cidade ou vila dis-põem. Em Viseu, é sabido que o bom piso da circun-valação e da circular da ci-dade tem sido aproveitado para a presença da prova, sendo as rotundas inevitá-veis. O comércio, os equi-pamentos hoteleiros e a

qualidade de um conjunto de valências reforçam a de-cisão. Para os comercian-tes de Viseu a passagem da volta é “um dia grande para o negócio”. Na quar-ta-feira muitos proprietá-rios de cafés e restaurantes admitiam que o ano devia ter “outras iniciativas do género para aumentar as vendas”.

Quanto vale a Volta para a região?Opinião ∑ Autarcas consideram o investimento uma “mais-valia” para a notoriedade de cada conselho

Este ano foi a 30ª vez que a Volta a Portugal em Bicicleta teve uma chegada de etapa em Viseu. Só nos últimos anos a cidade assistiu a quatro contra-reló-gios e a duas chegadas da caravana:

∑ 2003 (65ª Volta): Viseu-Viseu, CRI, 36,7 Km., Claus Moller (Milaneza)

∑ 2005 (67ª Volta): Viseu-Viseu, CRI, 36,6 Km., Claus Moller (Barbot)

∑ 2006 (68ª Volta): Ansião-Viseu, 170,7 Km., Martin Garrido (Tavira)

∑ 2007 (69ª Volta): Viseu-Viseu, CRI, 38,3 Km., Hector Guerra (LSE)

∑ 2008 (70ª Volta): Guarda-Viseu, 154,4 Km., Francisco Pacheco (Barbot)

∑ 2009 (71ª Volta): Viseu-Viseu, CRI, 30,8 Km., Hector Guerra (Liberty).

∑ Viseu – Prólogo (2 de Agosto)

∑ Lamego – final da 5ª etapa (10 de Agosto) Fafe/Lamego

∑ Moimenta da Beira – Início da 6ª etapa Moimenta da Beira/Castelo Branco (11 de Agosto).

Viseu, Tondela (Caramulo), Mangualde, Nelas, S. João da Pesqueira, Armamar, Lamego, Moimenta da Beira e Sernancelhe.

Curiosidades Concelhos abrangidos pela volta

Grandes momentos

Região de Leiria6 | Agosto | 2010

6

Page 7: Jornal do Centro - Ed438

A Volta a Portugal em Bici-cleta tem sido uma iniciativa que desde há alguns anos a ci-dade de Viseu vem acarinhan-do e temos conseguido, ano após ano, que aqui decorram grandes realizações desta pro-va. Pela primeira vez a Volta começa em Viseu e, na minha opinião, a cidade merece esta

posição, não só pelo carinho que tem dedicado à iniciativa, mas também pelo investimen-to que tem feito. O facto de, em 2010, recebermos o prólogo da Volta a Portugal é ainda mais benéfico para a cidade, pois é uma prova que demora imen-so tempo, o que se traduz em mais mediatização.

A Volta a Portugal aju-da o concelho a mostrar ao país aquilo que melhor tem Moimenta da Beira e que são produtos excelentes, pai-sagens únicas e gente mui-to acolhedora. Estes grandes eventos nacionais transmi-tem estas nossas qualidades, que sem realizações des-

te tipo, têm maior dificulda-de de divulgação. No fundo, Moimenta da Beira aproveita esta iniciativa como forma de comunicação dos nossos me-lhores produtos.

O regresso da Volta a Portu-gal a Lamego tem um signifi-cado muito especial. Primeiro porque esta iniciativa passou no concelho durante muitos anos e marcava não só o ca-lendário desportivo nacional, mas também o das gentes de Lamego, que a recebiam sem-pre com muita emoção. Nos

últimos anos tal não tem sido possível, mas em 2010 acabou por se proporcionar. De qual-quer forma, estamos a tra-tar para que agora em diante Lamego possa receber a pro-va rainha do ciclismo nacional com regularidade.

72ª VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA | ABERTURA

A Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

A Eduardo FerreiraPresidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira

A Francisco LopesPresidente da Câmara Municipal de Lamego

r A cidade merece esta posição”

r Moimenta aproveita esta iniciativa como forma

de comunicar”

r Que de agora em diante Lamego possa receber a prova”

PUB

Fonte: www.volta-portugal.com

Região de Leiria6 | Agosto | 2010

7

Page 8: Jornal do Centro - Ed438

região

O grupo municipal do Bloco de Esquerda (BE) apresentou, na terça-feira, uma queixa contra a Câ-mara de S. Pedro do Sul, no Tribunal Administra-tivo e Fiscal de Viseu, por a autarquia estar a cobrar taxas municipais aos mu-nícipes que estão revoga-das desde 1 de Maio.

De acordo com o BE, o executivo votou a nova proposta de regulamento e tabela de taxas munici-pais, na sessão camarária do dia 11 de Maio, mas, fin-do o período de consulta pública, “não mais houve deliberações sobre o as-sunto, continuando a ve-rificar-se que as taxas per-manecem revogadas”.

Rui Costa, deputado municipal do BE afirmou que a decisão de apresen-tar queixa no Tribunal Ad-ministrativo surge depois de o Bloco ter apresen-tado três requerimentos “alertando para a proble-mática e solicitando infor-

mação à Câmara Munici-pal sobre a matéria, em 11 de Maio, 14 de Junho e 27 de Julho” e “nenhum ob-teve resposta”. No último requerimento, o BE exi-gia que, até 30 de Julho, a autarquia “suspendesse a liquidação e cobrança de taxas e se disponibilizas-se a devolver os valores indevidamente liquidados e cobrados aos munícipes, desde 1 de Maio”. Como tal não aconteceu, diz o gru-po municipal do BE, avan-çaram com a queixa. “É in-suportável que se permi-ta o incumprimento da lei desta forma”, reforçou Rui Costa.

O presidente da Câma-ra Municipal de S. Pedro do Sul, António Carlos Figueiredo escusou-se a comentar a queixa em Tri-bunal movida pelo grupo municipal do BE.

Emília Amaral/Rádio Noar

BE em tribunal contra Câmarade S. Pedro do Sul

Moradores do Campo sem água durante quatro diasResposta ∑ Presidente da junta justifica corte com incêndio de grandes dimensões

Parte da Freguesia do Campo, em Viseu, esteve sem água durante quatro dias. A situação foi regula-rizada na segunda-feira, dia 4, depois de um fim-de-se-mana “bastante complica-do” para muitas famílias. Um habitante contou que “a falta de água fez com que alguns vizinhos com filhos tivessem de, regularmen-te, ir a casa dos pais” ou, noutros casos, “pedir a vi-zinhos com furos de água para tomarem banho”.

De acordo com os habi-tantes, sobretudo das po-voações de Vila Nova do Campo e Campo, foram feitos centenas de reclama-

ções por telefone e por es-crito para os Serviços Mu-nicipalizados de Água e Sa-neamento (SMAS), mas a resposta tardou e a situação demorou a ser resolvida de-pois de “muitas respostas contraditórias” e “descul-pas esfarrapadas”, com des-crevem os moradores.

O presidente da Junta do Campo, António Marques justifica a falta de água “numa parte da freguesia” com um incêndio de gran-des dimensões que lavrou durante dois dias na serra do Crasto e atingiu o Mon-te de Santa Luzia (parque da freguesia). “Os bombei-ros tiveram que recorrer às

bocas-de-incêndio nos lo-cais mais próximos e tira-ram tanta água que os de-pósitos não aguentaram. A tiragem foi superior à en-trada e a água falhou”, ex-plica. O autarca acrescenta que o problema atingiu a metade da freguesia abas-tecida pelo reservatório da Muna e, no dia do fecho do Jornal do Centro (quarta-feira) o problema estava re-solvido.

Uma informação con-firmada no local pelos ha-bitantes, mas, os mesmos continuam preocupados ao temer que a situação se volte a repetir. Ricardo Santos, um dos moradores

afectados confirma que “o problema é de anos ante-riores”, apesar de nunca ter havido um espaço de tem-po tão grande sem água”. O morador acrescenta que “a situação se tem vindo a agravar no decorrer do ano, e já no mês de Junho a água vinha a falhar todos os do-mingos”. Outros habitan-tes argumentam que não se trata de um problema tem-poral e estará relacionado com “a falta de capacidade” do depósito da Muna para alimentar a zona.

Emília [email protected]

A Habitantes dizem que o problema se tem vindo a agravar ao longo do último ano

Uma piscina exterior dotada de um tanque de aprendizagem para crian-ças e de um mini-campo de relvado sintético é a oferta mais recente em Penalva do Castelo.

O investimento de 300 mil euros era um velho anseio da autarquia. Para o presidente da Câmara, Leo nídio Monteiro, “a pis-cina exterior e a zona en-volvente permitem com-pletar, sobretudo no Ve-rão, a oferta disponível no domínio do desporto e do lazer, contribuindo para a dinamização de todo um complexo dotado de exce-lentes infra-estruturas”.

A piscina exterior fun-ciona todos os dias, entre as 13h00 e as 20h00. Tem uma profundidade variável de 1.40 metros até 2.20 me-tros, um espelho de água, está rodeada de uma zona relvada e espaços de lazer. Em breve os utilizadores vão poder usufruir ainda de snack-bar e esplanada.

A piscina para crianças tem a dupla funcionalidade de ser uma zona de recreio, no Verão, e um tanque de aprendizagem, durante o Inverno. Já o mini-campo de relvado sintético (22x12 metros) é destinado á práti-ca desportiva informal.

Penalva do Castelo tem nova piscinae relvado sintético

Emíli

a Am

aral

A aldeia de Paredes, em Mortágua transformou-se num parque de campis-mo, nos dias 31 e 1, para re-ceber o X Fim de Semana Radical. Organizado pela autarquia, o evento con-tou com a participação de 14 equipas que incluíram 136 inscritos. Das várias actividades da iniciativa radical destacaram-se a Canyoning das Quedas de Água das Paredes, uma prova de orientação e es-tratégia em canoa na Al-bufeira da Aguieira, entre outras.

PAREDES RADICAL EM MORTÁGUA

Jornal do Centro6 | Agosto | 20108

Page 9: Jornal do Centro - Ed438

CASTRO DAIRE | PENEDONO | VISEU | REGIÃO

Publicidade

Feira de S. Mateus regressa dia 14Novidade ∑ Funicular vai levar mais pessoas do Campo da Feira ao centro histórico

“A crise não passou pela Feira de S. Mateus”. Jorge Carvalho, director exe-cutivo da Expovis, ante-cipou-se a uma eventual pergunta dos jornalistas, e começou a conferência de imprensa de apresen-tação da edição deste ano com um sinal de optimis-mo. “As pessoas (feirantes) dizem que é das feiras do país onde mais negócio fa-zem”, acrescentou.

A edição 618 da Feira de S. Mateus decorre de 14 Agosto a 21 de Setembro, como sempre, no Campo de Viriato, numa área de 13 mil metros quadros. Este ano, inaugurada pela mi-nistra do Ambiente, Dul-ce Pássaro, o certame vai

contar com 300 feirantes, que vão levar de tudo aos mais de um milhão de visi-tantes esperados ao longo dos 40 dias.

As actividades lúdicas, culturais, desportivas e gastronómicas são o forte da feira secular, com um orçamento de 1,5 milhões de euros. Este ano, além do pavilhão Multiusos, que al-berga exposições de dife-rentes áreas da actividade, a feira oferece três espaços centrais: A Praça da Diver-são, a Praça da Alimenta-ção e a Praça Comercial. O evento faz-se no seu con-junto com adiantam mui-tos analistas, mas os es-pectáculos diários são ou-tro lado forte. Os Deolinda,

Rui Veloso, Paulo Gonzo, David Fonseca, Rita Re-dshoes, Buraka Som Sis-tema, Fingertips e Quim Barreiros são alguns dos muitos artistas consagra-dos, a passar este ano pela Feira de S. Mateus.

Uma novidade para o certame é a presença do

Funicular. Com o meio não poluente a ligar o cam-po da feira ao centro histó-rico, a organização acredi-ta que se está a contribuir para “revitalizar o comér-cio da zona histórica”.

Emília [email protected]

SABERES E SABORES DE PENEDONO EM EXPOSIÇÃO

Começa amanhã e vai até dia 15, a Mostra de Saberes e Sabores de Penedono. O certame, organizado pela Câma-ra Municipal local sob o slogan “promover o em-preendedorismo valori-zando as iniciativas lo-cais”, congrega no mes-mo espaço artesãos de Penedono e outros artí-fices. “Este espaço é um local que espera pela vi-sita de quem quer des-cobrir não só a tradição e cultura de um povo, mas também daqueles que apreciam o despon-tar de novas iniciativas, adianta o presidente da Câmara de Penedono, Carlos Esteves.

No espaço da mos-tra vão estar expostos vários artigos da deco-ração aos comestíveis, todos eles com a marca do talento do concelho de Penedono. A anima-ção será uma constante durante o certame.

MOSTRA DAS POTENCIALIDADES EM CASTRO DAIRE

A VII edição da Mos-tra de Castro Daire de-correr este ano de 10 a 14 deste mês, numa organização da Câ-mara Municipal local. É já a partir de terça-feira, no Jardim Mu-nicipal que se vão po-der apreciar algumas das potencialidades do concelho no sector económico, cultural e turístico. Além das ex-posições presentes nos stands, a mostra dispõe de um cartaz cultural diversificado. Para a autarquia, o objectivo é que a feira “seja cada vez mais um marco cul-tural e dinamizador do concelho e da própria região”.

A Ministra do Ambiente inaugura a edição 618Em

ília

Amar

al

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010 9

Page 10: Jornal do Centro - Ed438

REGIÃO | VISEU

Ruas quer ouvir ministra sobre praia fluvialAnúncio∑ Presidente da Câmara de Viseu prevê equipamento daqui a três anos

“Faço conta ainda como presidente da Câ-mara de, em calção de ba-nho, ir aproveitar os be-nefícios da praia fluvial”. O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas quis com esta declaração anunciar que o projec-to apresentado durante a campanha eleitoral, de construir uma praia flu-vial junto ao rio Pavia, no parque da Radial de San-tiago, “não foi algo que se circunscreveu à campa-nha”, mas está a trabalhar no projecto. Ruas adian-tou, durante a cerimónia de apresentação da Fei-ra de S. Mateus que vai aproveitar a presença da ministra do Ambiente,

na inauguração do certa-me “para resolver alguns assuntos, por exemplo, a concretização da praia fluvial”.

O autarca de Viseu acrescentou que, desde o anúncio do equipamen-to, já fez “com a equipa competente várias visi-tas a praias fluviais” que querem “adaptar ao pro-jecto”. “Já temos muitas ideias sobre a praia flu-vial que queremos, onde a queremos e o tipo de praia fluvial que quere-mos”, terminou sem le-vantar mais o véu do novo projecto.

A Praia Fluvial de San-tiago, como ficará co-nhecida, aproveitará as

águas da barragem/açu-de a construir a montante do rio Pavia, na zona do Catavejo, na Freguesia de Mundão. O equipamento destina-se a controlar as cheias do Inverno e a ga-

rantir, durante os 365 dias do ano, um caudal regu-lar e permanente de água no Pavia.

Emília [email protected]

A O autarca garante que o projecto não está parado

A EDP Distribuição, através da Direcção de Redes e Clientes Mondego (DRCM) está a concreti-zar um plano de obras de remodelação das infra-es-truturas eléctricas na ci-dade de Viseu. O investi-mento superior a um mi-lhão de euros prolonga-se até 2011.

“Temos o objectivo de elevar a níveis de excelên-cia a qualidade de serviço prestada aos nossos clien-tes”, justifica a DRCM da EDP em comunicado.

O plano engloba a subs-tituição de cabos de média tensão subterrânea anti-gos, que hoje, já não per-mitem assegurar a forte evolução das cargas, de-vido à expansão da cidade e ao aumento do número de consumidores, nos úl-

timos 10 anos. A EDP vai também criar novas alter-nativas de alimentação, reforçar a potência na subestação de Viseu, re-modelar postos de trans-formação com “equipa-mentos de última tecnolo-gia”, aumentar o número de equipamentos teleco-mandos e substituir algu-mas linhas aéreas de mé-dia tensão por subterrâ-neas, “visando melhorar o enquadramento ambiental e paisagístico”.

De acordo com a DRCM, as primeiras intervenções do programa, efectua-do em colaboração com a Câmara de Viseu vão de-correr em duas frentes, uma junto à subestação do Viso, a outra na circunva-lação entre as rotundas de Nelas e Paulo VI. EA

EDP investeum milhãona cidade de Viseu

Publicidade

Emíli

a Am

aral

Jornal do Centro6 | Agosto | 201010

Page 11: Jornal do Centro - Ed438

CASTRO DAIRE | LAMEGO | VOUZELA | REGIÃO

Lamego vai ter nova bibliotecaLocalização∑ Solar Pinheiro de Aragão

O secular Solar Pinhei-ro de Aragão vai acolher a nova biblioteca muni-cipal de Lamego. A au-tarquia vai avançar com um projecto de recupe-ração e adaptação do equipamento, orçado em cerca de 2,7 milhões de euros.

Com esta à infra-es-trutura a autarquia vai poder dar resposta às exigências actuais da cidade. O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, expli-ca que Lamego tem uma biblioteca desde 1989

na sequência de uma doação da Fundação Calouste Gulbenkian, mas que “funciona numa sala única, limitada para todas as iniciativas pre-tendidas, nomeadamente o trabalho com as esco-las” sobretudo pela fal-ta de meios audiovisuais “hoje tão necessários”.

“Temos todos os níveis de ensino em Lamego, até o ensino superior e o ensino sénior, e há uma pressão bastante grande sobre a biblioteca, que não tem capacidade para dar resposta”, sublinha.

O solar Pinheiro de Aragão, do final do sé-culo XVII, acolhe actu-almente um centro de dia para idosos, a Asso-ciação de Municípios do Vale do Douro Sul e o Instituto de Reinserção Social. Francisco Lopes, também presidente da Associação dos Municí-pios com Centro Histó-rico, considera que com este projecto - com uma comparticipação comu-nitária de 80 por cento – Lamego consegue dar resposta às duas neces-sidades.

A O novo equipamento vai repartir-se com um centro de dia para idosos

“DOCE VOUZELA” ATRAI VIZINHOS

O II festival de doça-ria “Doce Vouzela” con-tou com a participação de 12 produtores de doces. O festival, que decorreu no passado fim-de-semana levou até à vila centenas de pessoas atraídas pe-los tradicionais pastéis de Vouzela, mas também pelo folar, caladinhos, rai-vas, cavacas, beijinhos, mel e compotas, tudo doce típico do concelho.

O presidente da Câ-mara de Vouzela, Telmo Antunes destacou a par-ticipação dos produtores dos concelhos vizinhos “permitindo uma maior oferta em termos de do-çaria”, mas reconheceu a falta de adesão dos produ-tores da vila de Vouzela, admitindo uma reflexão imediata.

ALVITE REVIVE TRADIÇÕES

A vila de Alvite, em Moimenta da Beira revi-veu as suas tradições, no sábado e domingo, com a realização da segunda edição da Feira das Tra-dições, organizada pela junta de freguesia local em parceria com a Asso-ciação de Promoção So-cial “Gente da Nave”. Pri-meiro no campo, com a cegada ao fim da tarde de sábado e depois, no do-mingo, no largo frontal da sede da Junta de Fre-guesia, com artesãos a trabalharem ao vivo, jun-tamente com exposições de trabalhos produzidos manualmente, o evento despertou a atenção de centenas de pessoas.

Publicidade

7AGRESSÃO Castro Daire. Um grupo de populares terá agredi-do elementos do GIPS, da GNR, que estavam a auxi-liar os bombeiros num in-cêndio em Castro Daire, no passado domingo. Os moradores terão começa-do a discutir com os mi-litares, envolvendo-se em agressões. Populares e agentes ficaram feridos e receberam tratamento hospitalar.

DETIDOMangualde. Um homem de 33 anos foi detido pela Po-lícia Judiciária (PJ) duran-te a madrugada de sábado para domingo, suspeito de ter sido o autor de um in-cêndio que consumiu de-zenas de hectares, no con-celho de Mangualde, há uma semana. A detenção ocorreu no seguimento de uma testemunha ter visto o homem a atear um fogo e ter dado o alerta à GNR.O homem, solteiro e de-sempregado, terá sido o

autor de “quatro focos de incêndio no concelho de Mangualde, um deles de grandes dimensões, que consumiu mais de 30 hec-tares”.

DESPISTEVila Nova Paiva. Um aci-dente na terça-feira, cerca das 6h30, junto à saída de Vila Nova de Paiva, para o Sátão fez dois feridos gra-ves. Uma viatura ligeira despistou-se e ficou debai-xo de um camião. Os ocu-pantes da viatura ligeira, dois jovens, ficaram en-carcerados, tendo dificul-dade as operações. O co-mandante dos bombeiros voluntários de Vila Nova de Paiva, também coman-dante do Centro de Ope-rações e Socorro de Viseu, César Fonseca, confirmou que “as operações não fo-ram fáceis”. No local es-tiveram duas viaturas de desencarceramento, duas ambulâncias e um carro de emergência médica.

dias

Reinaldo Cardoso, profes-sor e jornalista de Viseu, fa-lecido em 2007, costumava dizer: “No fundo da minha alma vive Viseu”. Foi a par-tir desse sentimento de um homem que passou anos, primeiro a ensinar a escre-ver e, depois, a escrever so-bre a cidade e a região nas páginas do Jornal da Bei-ra, que a autarquia delibe-rou baptizar com o nome de Reinaldo Cardoso, a nova entrada da cidade, junto à Estação Agrária. Depois da medalha de prata e da medalha de mérito municipal, tem agora uma rua com o seu nome, inaugura-da na segunda-feira, dia 2.

Emíli

a Am

aral

DR

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010 11

Page 12: Jornal do Centro - Ed438

vá às compras Rua Direita

Rua Direita: um comércio em cada portaDesertificação ∑ Comerciantes e lojistas queixam-se da falta de pessoas naquela que já foi a rua mais movimentada da cidade de Viseu

Estreita e sinuosa. As-sim é a Rua Direita na ci-dade de Viseu. Transfor-mada em via pedonal há vários anos, esta rua une o Largo Mouzinho de Al-buquerque à Rua Formo-sa, culminando nas mui-tos conhecidas “quatro esquinas”.

Pela grande activida-de comercial, esta via era conhecida como a “Rua das Tendas”, sendo ainda hoje possível fazer com-

pras em espaços tradicio-nais e onde os comercian-tes continuam a expor os seus produtos à porta dos seus estabelecimentos.

Edifícios antigos de ha-bitação ladeiam a Rua Di-reita, sendo o seu forte o comércio de roupas, cal-çado e ourivesaria.

Maria Carvalho é co-merciante na Rua Direita há mais de quatro déca-das e não hesita em afir-mar que esta via perdeu

grande parte do seu mo-vimento quando o merca-do foi transferido da Rua Formosa. “Penso que se a hipótese de voltar a ter venda de produtos frescos no espaço do Mercado 2 de Maio for avante todo o centro histórico vai be-neficiar”, afirma. Outro aspecto que a proprietária do bazar refere é o enve-lhecimento dos edifícios. “Se obrigassem os senho-rios a fazer obras a rua fi-

cava com um aspecto re-novado, o que podia cha-mar as pessoas a fazerem compras na Rua Direita”.

Para Luís Domingos, lo-jista na rua, “os políticos têm que olhar para a Rua Direita com olhos de ver”, e acrescenta “a aprova-ção da lei que permite às grandes superfícies abri-rem ao domingo à tarde e aos feriados torna im-possível aos pequenos co-merciantes competir com

esses espaços”.Quando questionado

sobre as soluções para dar vida ao centro histó-rico, Luís Domingos lem-bra a proposta de trans-ferir a Loja do Cidadão para aquela zona da cida-de, que acabou por não se concretizar. O lojista afir-ma “são os pequenos co-merciantes que têm man-tido a rua em pé, senão isto já era um deserto”.

Edifícios históricos com

presença marcada são a Casa da Viscondessa de Treixedo (século XVI a XVIII), hoje ocupada por uma instituição bancá-ria, e a casa que apresen-ta vestígios da primeira sinagoga da judiaria de Viseu, vendida recente-mente à câmara munici-pal pelo professor cate-drático Figueiredo Dias, e que aguarda para se tor-nar num museu ligado a temas judaicos.

textos ∑ Raquel Rodrigues

A Aspecto da Rua Direita na década de 40 do século XX

Artigos para Desporto

Av. Alberto Sampaio, 59-61Telef. 232 437 2063510-030 VISEU

DESPORTIVA IIRua Direita, 98Telef. 232 435 1743500-115 VISEU

A Rua Direita hoje onde o comércio se continua a fazer quase da mesma forma

Jornal do Centro6 | Agosto | 201012

Page 13: Jornal do Centro - Ed438

r Na minha opinião, a Rua Direita está um pouco abandonada e no Inverno torna-se até sombria. Nos meses de Verão, com a vinda dos emigrantes, a rua ganha um pouco de vida, mas

durante o resto do ano as pessoas fogem para os centros comerciais. Penso que as autoridades

deviam criar incentivos para os comerciantes se estabelecerem no centro histórico da nossa cidade. Olhar para esta situação entristece-me, porque ainda me recordo de quando esta era a rua central do comércio de Viseu.”

Vera PintoFuncionária de loja de bijuteria

opiniões O que pensa da Rua Direita?

r Moro na Rua Direita há mais de 20 anos e trabalho aqui há cinco. Na minha opinião a rua deveria ser limpa e lavada pelo menos uma vez por semana, porque as pessoas passam e deitam

o lixo no chão uma vez que os caixotes não são abundantes. A presença dos toxicodependentes na

rua afasta as pessoas daqui, o que é prejudicial para o negócio, bem como a abertura desenfreada de centros comerciais na cidade e o facto de não haver estacionamento gratuito na zona assusta tam-bém quem poderia vir aqui fazer compras.”

Josefina FerreiraFuncionária de bazar

RUA DIREITA | VÁ ÀS COMPRAS

números 11Ourivesarias

2Papelarias

32Lojas de vestuário

3Ópticas8

Lojas de calçado

curiosidades

Centro de Recrutamento: Nas Rua Direita encontra-se o quartel do Centro de Recrutamento de Viseu, que este ano comemora 99 anos.

Solar dos Treixedos: Entre as casas que ladeiam a Rua Direita, destaca-se uma importante man-são, a Casa da Viscondessa de Trei-xedo. O seu traçado Barroco ainda é notório no dinamismo da pedra que emoldura as janelas e os portais, com a exuberância reforçada pelas pedras-de-armas.

Curvas e contracurvas: Con-trariando o seu nome, a Rua Direita é uma via pedonal estreita e sinuosa. Ao longo de mais de um quilómetro o co-mércio é rei, podendo quem ali pas-sa encontrar uma loja porta sim, por-ta sim.

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010 13

Page 14: Jornal do Centro - Ed438

negócios

Restaurante regional da Beira, bar e academia de talentos. É com estas três valências num mes-mo espaço, capazes de funcionar em triângulo, que reabriu na sexta-fei-ra o antigo espaço city.come, em Viseu, agora com o nome adaptado ao conceito: Ttres.

O Ttres, está a funcio-nar em regime de cessão de exploração sofreu uma remodelação geral do an-tigo espaço, ao nível de

pintura, arranjos interio-res e novo sistema de iso-lamento.

O Ttres dispõe de um restaurante, onde é servida gastronomia regional da beira “pura e dura”, como sublinha Marcos Paulo, gestor financeiro. Um bar de apoio a funcionar dia-riamente e uma academia de talentos, a funcionar a partir de Setembro, como escola de música, de dan-ça, de moda, entre outras valências.

Novo conceito de bar chamado “TTres”

MARTIFER SOLAR CONTINUA EXPANSÃO EM ITÁLIA

O grupo Martifer, atra-vés da Martifer Solar vai fornecer três parques so-lares fotovoltaicos em solo, nas proximidades de Milão (Itália), na região de Lombardia. Os novos par-ques contratados produzi-rão energia suficiente para abastecer quase 900 habi-tações de quatro elemen-tos e evitarão a emissão de 1.850 toneladas de CO2, o principal agente responsá-vel pelo efeito estufa.

Actualmente em fase de grande expansão em Itá-lia, a empresa de Oliveira de Frades é uma das prin-cipais empresas do sector no país, “tendo mais do que duplicado localmen-te o número de colabora-dores durante o primeiro semestre do ano”, adian-tam os responsáveis da Martifer Solar em comu-nicado. EA

LACTÍCINIOS DO PAIVA PATROCINAM VOLEIBOL DE PRAIA

A Lacticínios do Paiva é a patrocinadora oficial da Federação Portuguesa de Voleibol. A imagem da em-presa de Lamego, que se dedica ao fabrico de pro-dutos lácteos, marca assim presença em eventos como o Campeonato do Mundo de Sub-19 e o Campeona-to da Europa de Sub-18 de Voleibol de Praia, em Por-tugal, até domingo, onde se encontram atletas de mais de 30 países.

Vinhos de Nelas com ouro e prata

Cinco vinhos produzi-dos no concelho de Nelas foram premiados no “Se-lezione del Sindaco”, um concurso enológico inter-nacional, que decorreu em Itália no mês de Maio.

Dos 1400 vinhos à pro-va, 80 eram portugueses, oriundos de 22 municí-pios que se apresentaram a concurso. Os vinhos de Nelas foram os vinhos portugueses mais premia-dos, tendo uma medalha de ouro sido atribuída ao “Munda 2007 Touriga Na-cional - Fontes da Cunha” e quatro medalhas de pra-ta aos vinhos “Quinta da Fata Tinto 2007- Quinta

da Fata”, “Fernão Gonçal-ves Tinto Reserva 2006 – Adega Cooperativa de Ne-las”, “Munda 2008 Encru-zado – Fontes da Cunha” e “Cabriz Reserva Tinto 2006 – Dão Sul”.

Na cerimónia de entrega dos prémios que decorreu nos paços do município, Isaura Pedro, presiden-te da autarquia, conside-rou que a atribuição des-tes prémios é a prova “de que vale a pena investir no mundo rural”, sendo, nas palavras da autarca, uma “justa homenagem a quem tão bem tem representado a marca Dão”.

Feira do Vinho. De 3 a 5 de Setembro a vila de Nelas recebe a XIX edi-ção da Feira do Vinho do Dão, que conta para já com mais de 50 produtores e engarrafadores inscritos, adiantou Isaura Pedro na cerimónia de apresenta-ção da iniciativa. “Já temos falta de espaço, mas esta-mos a fazer os possíveis para que ninguém fique de fora” do “maior acon-tecimento económico e cultural do concelho”, ga-rantiu.

Raquel [email protected]

A Autarca apresentou a Feira como “o rosto mais visível da identidade cultural”

Mobbing

Clareza no Pensamento

Nos últimos tempos, te-mos vindo a ouvir nos meios de comunicação, o termo Bullying, termo aplicado a crianças e adolescentes no contexto escolar, sendo, pre-ferencialmente, uma forma de violência física.

Estes comportamentos são também utilizados no âmbito laboral, sendo co-nhecido como Mobbing. No entanto, existem diver-sas expressões que são uti-lizadas para denominá-lo, assim podemos encontrar: assédio moral, assédio psi-cológico ou terror psicoló-gico no trabalho.

A origem da palavra mo-bbing deriva da etologia. Foi proposto pela primei-ra vez por Niko Tinber-gen e Konrad Lorenz em seus estudos com gaivotas e gansos.

Foi na década de 1980, quando o conceito de mo-bbing foi popularizado pelo psicólogo do trabalho Heinz Leymann, alemão, radica-do na Suécia, considerado o “pai do mobbing”.

Leymann define mob-bing “ como o fenómeno no qual uma pessoa ou grupo de pessoas exerce violência psicológica extrema, de for-ma sistemática e recorrente e durante um tempo prolon-gado – por mais de seis me-ses e que os ataques se repe-tem numa frequência média de duas vezes na semana – sobre outra pessoa no local de trabalho, com a finalida-de de destruir as redes de comunicação da vítima ou vítimas, destruir sua repu-tação, perturbar a execução do seu trabalho e conseguir finalmente que essa pessoa ou pessoas acabe abando-nando o local de trabalho” (Leymann, 1990, p. 121).

Em termos gerais, o mo-bbing organizacional pode ser visto como uma reacção extrema de um indivíduo a uma situação stressante ou ameaçadora.

Segundo Piñuel y Zabala o assédio laboral tem como objectivo: “(…) intimidar, di-minuir, humilhar, amedron-tar e consumir emocional-mente e intelectualmente a vítima, com o objectivo

de eli-

miná-la da organização ou satisfazer a necessidade in-saciável de agredir, contro-lar e destruir a imagem do assediado aproveitando-se da situação organizacional para canalizar uma série de impulsos e tendências psi-copáticas”.

Geralmente, é um proces-so em que o assediado fica só, com a auto-estima muito diminuída, incompreendido pelos colegas e pela família, que tendem a desdramati-zar a situação, já que não presenciam este tipo de ati-tudes no dia-a-dia.

Parte dos autores concor-dam na existência de três ti-pos de assédio:

Ascendente: Uma pessoa que pertence a um nível hie-rárquico superior da orga-nização, se vê agredida por um ou vários subordinados. Normalmente esta situação surge quando os métodos utilizados pelo mesmo, não são bem aceites pelos co-laboradores que se encon-tram sob seu comando, ou também quando este posto é desejado por algum deles. Ainda que, numa percenta-gem inferior, o assédio tam-bém possa desencadear-se contra aqueles chefes que se mostram autoritários e arrogantes no contacto interpessoal;

Horizontal: Nesta situação, um colaborador vê-se asse-diado por um colega com o mesmo nível hierárquico. O ataque pode ocorrer por pro-blemas puramente pessoais, ou porque alguns dos mem-bros do grupo não aceitam a forma de trabalho, as atitu-des ou até a personalidade do mesmo.

Descendente: Trata-se da situação mais habitual, Nes-te caso, a pessoa que detém o poder, através de deprecia-ção, falsas acusações, insul-tos e ofensas, mina a esfera psicológica do trabalhador assediado para se destacar em frente aos seus subordi-nados, e manter a sua posi-ção hierárquica.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Paloma CabañasDocente de Contabilidade e

Auditoria na ESTGV

Concurso ∑ Vinhos de Nelas foram os mais premiados em Itália

Raqu

el R

odrig

ues

José

Lor

ena

14 Jornal do Centro6 | Agosto | 2010

Page 15: Jornal do Centro - Ed438

desporto

A Pedro Salvador venceu em 2009

Automobilismo

Caramulo Motorfestival em Setembro Contagem decrescente

para mais uma edição do Caramulo Motorfestival.

Vai decorrer nos dias 3, 4 e 5 de Setembro e promete algumas novidades.

Este ano o Caramulo Motorfestival vai integrar três provas: Rampa do Ca-ramulo (Campeonato de Portugal de Montanha), Rampa Histórica do Cara-mulo e a Rampa do Cara-mulo Graduate’s Cup, pro-metendo desenvolver um conjunto de acções lúdicas e turísticas para todos os vi-sitantes.

A Concentração “Vespa Caramulo” será a grande novidade da edição de 2010. Esta concentração preten-

de juntar Vespas, Lambret-tas e Piaggios pela primei-ra vez, dando assim, ainda mais destaque aos veículos de duas rodas no evento. As Vespas vão concentrar-se no Caramulo no dia 5 de Se-tembro,

Outra grande novidade é o Ford Transit Trophy, que vai juntar-se ao Caramulo Motorfestival, fazendo da Rampa do Caramulo uma das suas etapas.

A subida das Ford Transit decorrerá durante sábado, dia 4 de Setembro, alinhan-do com os participantes do Campeonato de Portugal de Montanha e com os Ca-terhams do Graduates Cup by KIA. Gil Peres

Futebol

Académico já trabalha a pensar na II Divisão“Uma equipa com men-

talidade ganhadora” foi o cartão de apresentação de João Paulo Correia na hora de iniciar os trabalhos no Fontelo no que vai ser a sua primeira grande experiên-cia como treinador. E logo com a missão de tentar le-var o Académico à II Divi-são Nacional.

O novo técnico acade-mista acredita que tem “um plantel equilibrado” e está pronto para assumir o de-safio.

Um Académico de Viseu algo diferente da última épo-ca, de onde saíram jogadores influentes, mas que se apre-sentou no Fontelo com oito caras novas. GP A João Paulo Correia

Tondela

Moreto e Chico afinal não ficamJá se trabalha no Estádio

João Cardoso, em Tondela, na preparação de uma épo-ca onde os tondelenses se apresentam como um dos candidatos aos primeiros lu-gares. Regresso ao trabalho com reforços de última hora, mas sem Moreto nem Chico, dois atletas que estavam da-dos como certos. O guarda-redes, ex-Sertanense, e que chegava emprestado pelo Vitória de Setúbal, vai fi-car no plantel dos sadinos, depois da lesão de um dos

guarda-redes do plantel.Quanto a Chico, acabou

por não ultrapassar os pro-blemas pessoais que o im-pediam de continuar em Tondela, pelo que a direc-ção do clube procura nesta altura alternativas para os dois jogadores.

Está assim em aberto o plantel com que o novo téc-nico, Filipe Moreira, vai ten-tar alcançar os primeiros lu-gares. A subida, sem ser ob-sessão, é um objectivo. GP

A Guarda-redes Moreto fica em Setúbal

Rampa do Caramulo ∑ Prova do Campeonato de Montanha em destaque

PLANTEL 2010/2010

Transitam da época passadaDiego, Tarzan, Luís Carvalho, Gomes,

Ricardo, Piojo, Luís Miguel.

ReforçosNuno Ricardo (ex-Operário), Junior

Hammes (ex-União Leiria), Emilia-no Tê (ex-Mafra), Fernando Ferreira e Tomé (ex-Académico de Viseu), Már-cio Sousa (ex-Esmoriz), Landing (ex-Sp. Mêda), Billa, Aguinaldo (ex-Touri-zense), Tiago Rente (ex-Carregado) e Clodualdo (ex-Sp. Mêda), João Pedro (ex-Carregado),

PLANTEL 2010/2010Transitam da época passada:

Augusto, Filipe, Calico, Tiago Jonas, Tiago Gonçalves, Álvaro, Zé Bastos, Rui Santos, Marco Almeida, Paulo Freitas, Marcelo Henrique, Cabido e Éverson

ReforçosLuís Vouzela (Penalva do Castelo), Sérgio (Portosan-

tense), Mauro (Praiense), Luís Miguel (Gondomar), Rui Gonçalves (Cinfães), Casal (Boavista S. Mateus), Fábio Machado (Viseu e Benfica), João Canelas (Marítimo B).

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay O programa desportivo

integrado no oficial da Fei-ra de São Mateus em Viseu é bastante diversificado e de muita qualidade. Mais de duas dezenas de even-tos desportivos vão de-correr na cidade durante o período das Feira e em que o Torneio de Andebol já é uma referência a nível nacional. Os fins de sema-nas, principalmente, são sinónimo de desporto em Viseu.

Cartão FairPlay O Distrito de Viseu é pal-

co privilegiado da edição deste ano da Volta a Por-tugal em Bicicleta. A Ci-dade de Viseu é mesmo o ponto de partida da prova rainha do desporto portu-guês. Lamego e Moimenta da Beira são términus de etapas. Este é um tipo de evento que promove a re-gião, que apaixona a po-pulação. Parabéns às Câ-maras Municipais envolvi-das que proporcionam este tipo de eventos aos seus munícipes e visitantes.

Cartão FairPlayCom mérito, o Grupo

Desportivo de Oliveira de Frades vai competir na 3.ª Divisão Nacional. O facto de ter sido o 2.º na Divisão de Honra da AFV não lhe retira brilhantismo na subi-da. A estabilidade e o voto de confiança dado à equipa técnica prova que o traba-lho desenvolvido estava a ser do agrado da direcção lafonense. Boa sorte.

Visto

Cartaz DesportivoFeira de São Mateus

Ciclismo

Volta a Portugal

Futebol

Oliveira de Frades

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010 15

Page 16: Jornal do Centro - Ed438

culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h20 (dom.), 14h10, 16h40, 19h10, 21h40, 00h20 (6ª e Sáb.)Toy Story 3(M6) (Dob.) (Digital 3D)

Sessões diárias às 21h50, 00h30 (6ª e Sáb.)Contraluz (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 17h00, 21h20, 00h15 (6ª e Sáb.)

A Saga Twilight – Eclipse(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h40, 16h00, 18h20Shrek Para Sempre!(M6) (Dob.) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h25, 17h30, 21h00, 00h05 (6ª e Sáb.)A Origem (M12) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h50, 21h10, 00h00 (6ª e Sáb.)

Esquadrão Classe A (M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h20, 18h50, 21h30, 23h50 (6ª e Sáb.)Miúdos e Graúdos (M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h40, 16h10, 18h40, 21h10, 23h40 (6ª e Sáb.)Toy Story 3(M6) (Dob.) (Digital 3D)

Sessões diárias às 11h10 (Dom.) , 14h30, 16h45, 19h00Shrek Para Sempre!(M6) (Dob.) (Digital 3D)

Sessões diárias às 21h40, 00h15 (6ª e Sáb.)É Muito Rock, Meu! (M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h20, 18h50, 21h30, 00h25 (6ª e Sáb.)Dia e Noite (M12)

Sessões diárias às 15h00,

17h30, 21h20, 23h50 (6ª e Sáb.)Princípe da Pérsia (M12)

Sessões diárias às 14h15, 17h20, 21h00, 00h05 (6ª e Sáb.)A Origem (M12)

Sessões diárias às 13h30, 15h45, 18h00, 21h50, 00h35 (6ª e Sáb.)Saw VI - Jogos Mortais (CB) (Digital)

SANTA COMBA DÃO∑ Casa da CulturaAté dia 31 de AgostoExposição “Arte e Vida... Vida e Arte”.

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório MunicipalAté dia 31 de AgostoExposição de escultura de Carlos Costa.

∑ Auditório MunicipalAté dia 31 de AgostoExposição de fotografia do “Biodiversidade em Vila Nova de Paiva”.

TONDELA∑ ACERTAté dia 20 de SetembroExposição de fotografia “As Entranhas de Judas”, de Miguel Valle de Figueiredo.

SERNANCELHE∑ Centro Municipal de Ar-tesAté dia 31 de AgostoExposição de pintura, de Elsa Faria.

CARREGAL DO SAL∑ Museu MunicipalAté dia 20 de SetembroExposição de fotografia “Guia Turístico”, de Nuno Morais.

OLIVEIRA DE FRADES∑ Museu MunicipalAté dia 26 de SetembroExposição de fotografia “Ima-gIN Oliveira de Frades”.

LAMEGO∑ Teatro Ribeiro ConceiçãoAté dia 15 de AgostoExposição de pintura, de Ode-te Marília.

roteiro cinemas

O restaurante “O JUDEU”

Em Quintela da Lapa *

Estreia da semana

Saw VI – Jogos Mortais - O agente especial Strahm está morto e o agente Hoffman surge como o herdeiro invicto do legado de Jigsaw. Entretanto, à medida que o FBI se aproxima de Hoff-man, ele acaba por se ver forçado a iniciar um novo jogo, quando o grande esquema de Jigsaw final-mente será compreendido.

Sérgio Gorjão, o novo director do Museu Grão Vasco (MGV) de Viseu, que iniciou funções na passada segunda-feira , disse aos jornalistas que pretende ocupar aquele lu-gar até 2016, ano em que o MGV comemora o seu centenário.

No primeiro dia do car-go, Sérgio Gorjão encon-trou-se com Miguel Gi-nestal, governador civil, que elogiou os “bons” di-rectores que o museu tem tido, mas lamentou que, “por vicissitudes várias os seus projectos tenham sido interrompidos por-que estes são chamados a assumir outras responsa-

bilidades”.Sérgio Gorjão disse que

pretende cumprir a sua comissão de serviço de três anos e, se possível, re-nová-la até ao centenário do museu, dando estabi-lidade e tempo para con-solidar e avaliar situações internas do MGV, perce-bendo que dinâmicas se podem desenvolver com a cidade e com outras ins-tituições.

Ao mesmo tempo o novo director fez questão de sa-lientar o compromisso que assume com o museu em “permanecer o máximo de tempo possível nesta casa, por forma a garantir um bom desenvolvimento

dos projectos”.Sérgio Gorjão é licencia-

do em História pela Facul-dade de Letras da Univer-sidade de Lisboa e é mes-tre em Museologia.

O novo director já tinha concorrido para o MGV no último concurso, ga-nho por António Filipe Pimentel.

Sérgio Gorjão vem subs-tituir Alcina Silva, que desde Março ocupava o cargo de directora interi-na do museu, após a saída de António Filipe Pimen-tel para o Museu Nacional de Arte Antiga.

Raquel [email protected]

Gorjão quer ficar no Grão Vasco até 2016

Compromisso ∑ Director pretende comemorar centenário do museu

A Sérgio Gorjão apresentou-se oficialmente a Miguel Ginestal como novo director do MGV

Em terra de cristãos ve-lhos muitos se interrogam acerca do estranho nome do Restaurante [O Judeu] que o senhor Hermínio Pereira ergueu, vinte anos já passados, em Quintela da Lapa, num campo aber-to cuja designação do ig-norado topónimo antigo substituiu pelo designati-vo de poética ruralidade, “Chão do Arado”. À vol-ta cresciam antigamente searas de pão e, mais per-to da aldeia, cresciam os hortejos e as raras frutei-ras que as geadas e a ca-nícula de verão deixavam medrar. Hoje vê-se pi-nheiral ao longe e o ver-de de lameiros à beira da Vouguinha, ternura de nome dado ao primeiro correr do rio Vouga que nasce ali ao pé. Hermínio Pereira é um bom anfi-trião. Senta à vontade os clientes bastos que ali vão. Serve-lhes queijo de gado que tem pasto ao redor e pão da Lapa que tem sa-bor antigo. E estende, para escolher, uma tábua varia-da onde aponta as letras de ouro dos sabores que ali criou. Mantém, dando-lhe o seu jeito, uma velha receita de bacalhau. Mas a mestria está na caça. Nos pratos de coelho, de lebre, da perdiz. Quem os prova lembra os pratos de avós cozinhados à lareira, os potes de ferro, folhas de

louro, o pingo de aguar-dente, essa memória a dei-xar água na boca e rumo-res de saudade que ainda toca a conversa solta nas refeições dos caçadores. Que dizer do javali, que ali chamam porco - bravo, carne tenra da noite que passou a marinar, da sábia mão de temperar, que di-zer de um prato com vea-do, uma presença que já se sente por ali?!... E depois o arroz-doce, o leite-creme, outra vez a lembrar nos-sas avós!... E as castanhas assadas que ainda serve, como novas, no pino do Verão?!...

Plantado à sombra da Lapa, santuário e roma-ria que fizeram nascer na serra uma “cidade”, o Restaurante “O Judeu” desdramatiza essa injusta titularidade dada aos habi-tantes da Lapa [judeus da Lapa], só porque num altar do Santuário se confundi-ram com judeus num tem-po em que injustamente acusavam a sua ruindade, os soldados romanos que pousavam no alto do Cal-vário, Longuinho, apesar de meio cego, a ferir com crueldade o peito inocente de um Cristo condenado.

* A propósito de um almoço de Con-frades da Confraria da Castanha

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Juventude está patente no IPJ de Viseu, até 3 de Setembro, uma exposição de artes plásticas denominada “GEIC - 20 Anos D’ Arte”. Esta exposição está integrada na MOITAMOSTRA 10.

D Exposição de artes plásticas no IPJ

Nun

o Fe

rrei

ra

Arcas da memóriaexpos Destaque

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010

16

Page 17: Jornal do Centro - Ed438

CULTURAS

Destaque

A Câmara Municipal de Penedono, “conscien-te da importância das Ar-tes Plásticas no ambiente cultural contemporâneo”, conforme se lê em comu-nicado enviado pela autar-quia, promove a primeira edição da Bienal de Artes Plásticas.

Este é um evento aberto a todo o engenho criativo, no qual todos os artistas plásticos podem dar mos-tras da sua sensibilidade, sendo que todos os tra-balhos devem ser entre-gues no Gabinete de Ac-ção Social e Cultural da autarquia até ao dia 20 de Agosto.

O concurso encontra-se aberto à participação de todos os artistas, nas

modalidades de Pintura e Escultura e as obras apre-sentadas devem ser inédi-tas, sendo permitidas to-das as técnicas e materiais

de execução.Os prémios a atribuir

são monetários, recebendo um total de 2.000 euros as obras que ficarem em pri-

meiro lugar na categoria de Pintura e Escultura.

A exposição dos traba-lhos é inaugurada no dia 11 de Setembro.

Penedono promove primeira Bienal de Artes PlásticasExposição ∑ No concurso podem participar trabalhos de pintura e escultura

A Vila de Penedono quer dar papel primordial à arte

A localidade de Passos de Silgueiros, em Viseu, comemora este fim-de-semana mais uma festa popular. Em palco está hoje à noite o grupo “Panorama”. Amanhã é a vez da “Tropical Band” animar as festividades. No domingo destaque para a tarde cultural e na segunda pode assistir-se à actuação da banda “Rilufe”.

D Passos de Silgueiros em festa

cartaz fim-de-semanaLAMEGO

∑ Teatro Ribeiro Conceição| Dia 7, pelas 21h30Espectáculo musical “Modas e Adufes” pelo Grupo Etnográfico de Proença-a-Velha.

SERNANCELHE

∑ VI Festival da Amizade | Dia 7, pelas 22h00Espectáculo de humor com Herman José.

TONDELA

∑ Parque Urbano| Dia 8, pelas 11h00“Grande Festa de Verão” da Emissora das Beiras, com a presença de António Albernaz e Nel Monteiro, entre outros artistas populares.

De 12 a 22 de Agosto o Novo Ciclo da ACERT, em Tondela, recebe uma residência artística da companhia “O Último Momento”, de João Paulo Pereira dos Santos.

“À Deux Pas de La-Haut” é o título do espec-táculo que junta a acroba-cia com o mastro chinês, a dança, música e vídeo

com a manipulação de objectos.

O projecto é marcado pela acrobacia que salta as fronteiras convencio-nais do Circo, num casa-mento perfeito da proeza técnica com a introdução de uma forma teatral ins-pirada no “clown”.

ACERT com residência artística

Joana Mota vai ser a jornalista de serviço para o Jornal do Centro e Dão TV, e entrevistar João Pedro Pais no próximo domingo, durante as festas de Lajeosa do Dão “A Vila em Festa”. O Jornal do Centro e a Dão TV desafiaram o seu público para participar no passatempo “Achas que consegues entrevistar João Pedro Pais?”, enviando seis per-guntas que gostaria de fazer ao seu artista preferi-do. Das várias propostas enviadas, demonstrando que João Pedro Pais tem muitos fãs na região, foi apurada a selecção de Joana Mota.

Passatempo

Raqu

el R

odrig

ues

Arqu

ivo

JC

A Assinado protocolo com benefícios para a população

A Câmara de Man-gual de aderiu ao pro-tocolo celebrado entre a Fundação Oriente, de Lisboa, e a Associação de Municípios Portu-gueses que visa criar as condições necessárias para a divulgação do Museu do Oriente no interior do país.

A adesão a este proto-colo permite que a po-pulação de Mangualde tenha conhecimento e possa usufruir das activi-dades desenvolvidas pelo Museu, nomeadamente no acesso a grupos de vi-sitantes às exposições re-alizadas. Estes grupos, designados de “Grupos de Visitantes”, vão bene-ficiar de preços especiais, desde que as visitas sejam agendadas pelo respec-tivo município: um euro

para visitantes com ida-des compreendidas en-tre os 6 e os 12 anos, três euros para quem tiver entre 13 e 65 anos e dois euros para os visitantes com mais de 65 anos. Em contrapartida, os municí-pios que aderirem a este protocolo devem noti-ciar localmente todas as actividades desenvolvi-das por aquele museu de Lisboa, e disponibilizar toda a informação rece-bida deste.

O Museu do Oriente está direccionado não só para a exibição de testemunhos materiais da presença portuguesa no oriente, mas também para divulgar a varieda-de e riqueza das diversas culturas asiáticas.

RR O Museu de Lamego

acolhe a partir de ama-nhã, e até ao próximo dia 31, uma exposição de ce-râmica contemporânea da autoria de Lurdes Go-mes.

A mostra proporciona aos visitantes uma via-gem pela história da ce-râmica, desde o Homem das Cavernas até à actu-alidade.

Com entrada gratui-ta, esta exposição foi de-senvolvida pela artista Lurdes Gomes, natural da freguesia de Penajóia, concelho de Lamego, que aborda uma arte que faz parte da vida do Homem desde que este descobriu o fogo e percebeu que o barro endurecia com o calor. À semelhança da

civilização, também a ce-râmica evoluiu e ainda na actualidade faz parte do quotidiano do ser huma-no.

Tendo como suporte técnicas utilizadas desde o Paleolítico Superior, a artista apresenta um con-junto de objectos cerâ-micos, onde o passado e o presente se cruzam na originalidade, autentici-dade e universalidade.

Exposição de cerâmica faz viagem através da história

Museu do Oriente mais perto de Mangualde

Artes

Teatro Teatro

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010

17

Page 18: Jornal do Centro - Ed438

saúde

FRANCISCO CORTEZ VAZMÉDICO ESPECIALISTA

GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIADOENÇAS DA MAMA

COLPOSCOPIAMESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA(Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona)

CHEFE DE SERVIÇOHOSPITAL S. TEOTÓNIO - VISEU

Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horas

Consultório: Rua D. António Alves Martins, 40-4ºE3500-078 - Viseu • Tel/Fax: 232 441 127

A Profissionais reclamam atrasos de cinco meses

Utentes de Santa Comba Dão continuam sem médico de famíliaConcurso ∑ Director diz agora que espera resolver problema até final do ano

Perto de 1500 utentes do concelho de Santa Comba Dão vão continuar sem médico de família, apesar da promessa do problema estar resolvido até ao final do mês de Julho.

A falta de médicos re-sulta do encerramento das extensões de saúde de Pó-voa de Pinheiro de Áze-re e S. Joaninho, no ini-cio do ano. Para a comis-são inter-concelhia Santa Comba Dão/Mortágua do Partido Comunista (PCP) - que lançou um abaixo-assinado a exigir médicos para Santa Comba Dão - a carência na falta de res-posta aos utentes resulta também do encerramento do Serviço de Atendimen-to Permanente (SAP) no centro de saúde local, em Fevereiro deste ano.

O director executivo do Agrupamento dos Cen-

tros de Saúde Dão Lafões III, José Craveiro assumiu ter o problema resolvido dentro de um mês, mas, agora, o responsável ad-mite não ter solução. “Dia 2 de Agosto irão ser aber-tas as inscrições nos cin-co médicos de família que irão ficar a prestar assis-tência e que irão absor-ver a quase totalidade dos utentes de Santa Comba

Dão. Os que não for pos-sível integrar no médi-co de família, irão ter um médico que prestará uma consulta diária para es-ses utentes, que poderão andar entre os mil e os 1500”, adiantou José Cra-veiro. O director do Dão Lafões III garantiu que os 2100 utentes de S. João de Areias vão ficar num fi-cheiro de um médico de

família, que vai continu-ar a prestar serviço em S. João de Areias, alargando o número de utentes do seu ficheiro”.

José Craveiro espera re-solver o problema da fal-ta de médicos de Família em Santa Comba Dão com um concurso que vai lan-çar até ao final do ano.

Emília Amaral com Rádio Noar

Os médicos e enfermei-ros da região Centro vão voltar a integrar as esca-las do helicóptero do Ins-tituto Nacional de Emer-gência Médica (INEM) de Santa Comba Dão, a partir da próxima segunda-feira, dia nove.

O braço de ferro termi-nou depois de uma reu-nião, na segunda-feira, dia 2, entre o Governo, res-ponsáveis do INEM e re-presentantes dos profis-sionais de saúde. Os enfer-meiros foram os primeiros a tomar a decisão de esta-rem indisponíveis para continuar a assegurar os turnos do helicóptero em Agosto, devido à “ausên-cia do pagamento desde há cinco meses” e à “per-da de regalias”, nomeada-mente o não pagamento

do subsídio de deslocação. Seguiram-se os médicos que disseram não assegu-rar a escala de Agosto, pe-las mesmas razões.

No final do encontro de segunda-feira, o secretá-rio de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro garantiu que os pagamen-tos em atraso até ao mês de Maio vão ser feitos nos próximos dias e que, até Setembro, toda a situação vai ser regularizada.

Manuel Pizarro assegu-rou ainda que todos os he-licópteros do INEM esti-veram sempre em funcio-namento e até ao dia nove a escala do helicóptero de Santa Comba Dão está as-segurada por médicos e enfermeiros do Norte.

EA/RN

Médicos e enfermeiros voltam ao helicóptero

Nun

o Fe

rrei

ra

José

Lor

ena

A PCP lança abaixo-assinado

Jornal do Centro06 | Agosto | 201018

Page 19: Jornal do Centro - Ed438

SAÚDE

Rua�Frei�Joaquim�de�Sta.�Rosa�Viterbo,�lote�95,�loja�D��� JUGUEIROS�� Viseu�

(prédio novo amarelo e vermelho)(prédio�novo�amarelo�e�vermelho)Tel:�925�610�740

[email protected]

No�dia�do�seu�aniversário�oferecemos�lhe�um�desconto�de�30%�em�todos os serviços Aproveite! (não acumulável com outras promoções)todos�os�serviços.�Aproveite!���������������(não�acumulável�com�outras�promoções)

Zona Sessão� 3�sessões 6�sessões

Perna�Inteira 60�€ 153�€ 270�€

Axilas�/�Peito 30�€ 76�€ 135�€

Buço 15�€ 38�€ 67�€

�Fotodepilação(unisexo)�Foto�rejuvenescimento�Tratamento�do�Acne��Depilação/Body Glitter Tattoo

�Manicure /�Pedicure�Unhas�de�Gel�/�Verniz�Gel�Extensão�/�Permanente�&�Tinta�de�Pestanas

Massagens:�Relaxamento/Anti�celulítica/ReafirmanteMassagens�Terapêuticas:�TuiNa/Reflexologia Podal/�Shiatsu/�Massagem�com�BambusAgora�também: Drenagem�Linfática�Manual�

CAMPANHA PARA CONSEGUIR CADEIRA DE RODAS EM VOUZELA

O Agrupamento de Es-colas de Vouzela está a le-var a efeito uma campa-nha de recolha de tampas de plástico para adqui-rir uma cadeira de rodas adaptada e de ajudas téc-nicas, para um aluno com necessidades educativas especiais.

A campanha decorre até ao final desta sexta-fei-ra, dia 6. Os colegas acre-ditam que a nova cadeira venha a ser uma realidade e assim melhor a qualida-de de vida do aluno.

ANÁLISES MAIS BARATAS

O Ministério da Saúde acordou com os laborató-rios uma redução de cin-co por cento no preço das análises , bem como a ma-nutenção dos valores, até 2012. A medida vai permi-tir poupar 10 milhões de euros anuais.

RASTREIO À HIDRATAÇÃO DA PELE NA FARMÁCIA S. JOSÉ

A Farmácia S. José de Viseu, localizada no lu-gar de Casal, Freguesia de Lordosa recebe dia 12 o rastreio gratuito à popula-ção, para a determinação do grau de hidratação da pela, realizado pela em-presa Ratiopharm.

A campanha, promovi-da em diversas farmácias do país, surge no segui-mento do lançamento da linha de dermocosméti-cos da Ratiopharm “ra-tioderm”. Esta nova linha hipoalergénica de cuida-do corporal, mão e pés, é especialmente formula-da para reduzir o risco de irritação da pele.

A Ratiopharm é uma empresa alemã especia-lista no fabrico, e comer-cialização de produtos farmacêuticos.

Para chegar à Farmá-cia S. José, deve seguir a EN2, antiga estrada de Lamego.

Genéricos mais baratosMedida ∑ Governo determinou que os genéricos têm de ser 15 % mais baratos que

os originais

Desde segunda-feira, dia 2, que a maior parte dos medicamentos ge-néricos está mais bara-ta. Em média, a descida será de 4,45 euros. A re-dução de preços deter-minada pelo Governo abrange 2681 apresenta-ções (formas farmacêu-ticas e embalagens com dosagens diferentes) que correspondem a 111 subs-tâncias activas (do total das cerca de 180 dispo-níveis no mercado), de acordo com a Autorida-de Nacional do Medica-mento (Infarmed).

A descida do preço dos genéricos deixa de fora os que custam até 3,25 euros. A medida surge, porque o Governo determinou que os genéricos têm de ser 15 por cento mais baratos do

que os medicamentos ori-ginais e, no caso das duas substâncias que mais di-nheiro custam ao Estado (a sinvastatina, para a re-dução do colesterol, e o

omeprazol, para o estô-mago), foi imposta uma redução de 35 por cento. Há casos em que a baixa de preços é significativa, mas há situações em que

será nula, uma vez que o valor final depende do preço do medicamento de referência (o original), avisa o Infarmed.

A Em média, a descida será de 4,45 euros

DR

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010 19

Page 20: Jornal do Centro - Ed438

CLASSIFICADOS

RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

RESTAURANTE IBÉRICOEspecialidades Grelhados, France-sinhas, Bacalhau à Ibérico, Grelha-da Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefone 232 426 917

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

ELISABETE MENDONÇAMorada Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 Viseu Telefone 232 471 284 Fax 232 471 284 Email [email protected] DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

ÂNGELO MENDES MOURAMorada Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 Lamego Telefone 254 612 402

IMOBILIÁRIO

VENDE-SEPizzaria óptima localização, bem equi-pada, excelente clientela. Bom preço.T. 919 318 355

Casa antiga p/ restauro c/ cave - área coberta 131m2 + 195m2 de logradouro, no centro de Silgueiros.T. 917 239 296 / 962 309 454

Moradia Isolada – Pertinho da CidadeTipologia T3, 3 wc´s, roupeiros embu-tidos, escritório, cozinha equipada, despensa. Aquecimento central a gasóleo e a lenha, arrumos, lavandaria, garagem fechada p/ 4 carros, quintal com área de 800 m2. Bom preço.T. 926 340 312 ou 919 255 516.

Moradia p/ reconstrução – Zona de Fragosela. Moradia toda em pedra para recuperar, com área coberta de 150 m2 e área descoberta de 70 m2. 50.000,00€ T. 964 160 608

Casa p/ Reconstrução. Condições de habitabilidade. Área descoberta:1.093 m2. 60.000,€(8117)T. 232 410 390

Jornal do Centro6 | Agosto | 201020

Page 21: Jornal do Centro - Ed438

INSTITUCIONAIS

Casa e/ granito p/ reconstrução. 30.000,00€(8117)T. 232 410 390

IMOBILIÁRIO

ARRENDA-SEEscritório no centro da cidade, 275€ T. 232 098 416 / 960 050 949

2 Escritórios com Wc, 300€. T. 232 098 416 / 960 050 949

Loja. 100 m2,2 frentes. Bem localizada.700,00€T. 962 376 769

Loja. 120 m2, 2 w.C. Refª 4097(8117). 1.500,00€T. 232 410 390 Loja. Refª 4098. 100 m2,2 W.C. 2 fren-tes. 800,00€(8117)T. 232 410 390 Loja. 100 m2/Garagem. 2 frentes. 850,00€(8117)T. 232 410 390

IMOBILIÁRIO

TRESPASSA-SECafé / Bar em ViseuCasa feita com clientes. Boa zona de Viseu.Dá-se informações pelo tlm n.º 917 876 234

AUTOMÓVEIS

VENDE-SEVW Caddy 2.0 SDI Extra Comercial, 2005, 170.000Km - 8.000€T. 964 034 940

DIVERSOS

Vendo 300 telhas de macelha. Para cole-cionadores vendo SIMCA 1300 especial.T. 916 195 468

VENDEDOR (A)Empresa da Área Alimentar recruta dois colaboradores para

comercialização de produtos de grande consumo nas indústrias de Pastelaria e Panificação, na zonas:

- Viseu / Seia / TábuaPerfil: - Facilidade de contactos - Experiência de vendas - Conhecimento do mercado - Residência na zona - Conhecimentos de informática

Oferece-se: - Integração em empresa sólida - Vencimento fixo e variável - Prémios por objectivos - Viatura da Empresa

Resposta a este jornal, referência: JC-435 / A

VENDE-SE MERCEDES A170 TDI Viatura nacional, de garagem

c/ livro de revisões completo feitas todas na marca. s/ acidentes, 2 chaves, 1 só dono.

1.º registo a 06/1999 - Valor 5.700€ CONTACTO: 917125523

Curso de Educação e Formação de Jovens

Electricista de Instalações

O/A Electricista de Instalações é o/a profissional que de forma autónoma e norespeito das normas de segurança e higiene, executa instalações eléctricas deedificações, bem como efectua o controlo, a colocação em serviço e a manutenção dos dispositivos dos aparelhos eléctricos, electrónicos e de telecomunicações.

Componentes de Formação Total Horas Componente Formação e Sociocultural � Português � Inglês � Tecnologias de Informação e Comunicação � Cidadania e Sociedade � Higiene, Saúde, e Segurança no Trabalho � Educação Física

Subtotal 192 Componente de Formação Cientifica � Matemática � Físico-Química

Subtotal 90 Componente de Formação Tecnológica � Instalações eléctricas de iluminação e climatização � Instalações Eléctricas de força motriz � Projecto, instalação e conservação de infra-estruturas de telecomunicações em

edifícios

Subtotal 900 Componente de Formação Prática � Formação em Contexto de Trabalho

Total de Horas / Curso 1392

Destinatários: Jovens com idade compreendida entre os 15 e os 23 anos, com o 9º ano de escolaridade ou frequência do nível secundário com uma ou mais repetências sem o concluir.

Certificado Escolar/ Qualificação Profissional: Certificado de Competências escolares / Nível II

Duração e Local: 1 ano - 1392 horas / Viseu A iniciar em Setembro de 2010

Benefícios: � Formação Gratuita � Subsidio de alimentação � Subsidio de Transporte � Obtenção de uma Qualificação

Profissional

� Bolsa para material de estudo para formandos integrados no Escalão 1 e 2 do Abono de Família

� Bolsa de Profissionalização durante a formação em Contexto de Trabalho

Informações e Inscrições: CEV Beira- Edifício Expobeiras Parque Industrial de Coimbrões 3500-618 Viseu - Tel: 232471459 [email protected] / [email protected]

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010 21

Page 22: Jornal do Centro - Ed438

NECROLOGIA | INSTITUCIONAIS

…CONSULTOR FINANCEIRO, ENGENHEIRO DE SOFTWARE, CONTROLADOR DE TRÁFEGO AÉREO, RESTAURADOR, DIRECTOR COMERCIAL, ACCOUNT MANAGER, JURISTA DE PROPRIEDADE INTELECTUAL, EDITOR DE IMAGEM, SUPERVISOR DE MANUTENÇÃO, DIRECTOR DE HOTELARIA, DIRECTOR DE OPERAÇÕES, CRIATIVO, REALIZADOR, ARQUITECTO PAISAGISTA, BRAND MANAGER, ENGENHEIRO CIVIL, PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, AGRÓNOMO, TÉCNICO DE ANÁLISES CLÍNICAS, TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS, AUDITOR, NUTRICIONISTA, DELEGADO DE INFORMAÇÃO MÉDICA, DIRECTOR DE RECURSOS HUMANOS, ADVOGADO, ENFERMEIRO, ENGENHEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES, WEBMASTER, PRODUTOR DE EVENTOS, DIRECTOR DE ARTE, GUIONISTA, MÉDICO VETERINÁRIO, BIÓLOGO MARINHO, ENGENHEIRO NUCLEAR, ESPECIALISTA EM REDES SOCIAIS, COPY-WRITER, CHEF, FISIOLOGISTA DE CONTROLO DE PESO, ENGENHEIRO DE NOVAS ENERGIAS…

É verdade. Há um mundo de empregos à sua espera no i. Consulte o nosso espaço carreira e dê um novo rumo à sua vida. Todas as quintas-feiras com o i, o seu jornal - e o Jornal Europeu do Ano*

UFA… QUE CARGA DE TRABALHOS

*European Newspaper Award 2009

Maria da Conceição Costa, 85 anos, casada. Natural e residente em Gozende, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 2 de Agosto, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Gozende.

António Augusto de Almeida Rocha, 55 anos, casado. Natural e residente em Souto de Alva, Alva, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 4 de Agosto, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Alva.

Ag. Fun. Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

António Francisco, 80 anos, viúvo. Natural e residente em Tabosa, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 30 de Julho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Fornos de Maceira Dão.

António Rodrigues, 84 anos, casado. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 31 de Julho, pelas 15.30 horas, para o cemitério local.

José Manuel Amaral Lopes da Conceição, 76 anos, casado. Natural de Mangualde e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 3 de Agosto, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Maria Celeste da Maia Negrão, 83 anos, viúva. Natural e residente em Paços de Vilharigues, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 2 de Agosto, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Paços de Vilharigues.

Maria Zulmira Pereira, 103 anos, v iúva. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 2 de Agosto, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Manuel Rodrigues Pereira, 85 anos, casado. Natural e residente em S. Vicente, Oliveira de Frades. O fune-ral realizou-se no dia 4 de Agosto, pelas 19.00 horas, para o cemitério de S. Vicente.

Ag. Fun. Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Alexandre Marques, 95 anos, viúvo. Natural de Alcofra, Vouzela e resi-dente em Sacorelhe de Ventosa, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 4 de Agosto, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Ventosa.

Ag. Fun. Fernandes Correia & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 610

Palmira da Almeida, 92 anos, viúva. Natural de Mões, Castro Daire e residente em Castelo de Penalva, Penalva do Castelo. O funeral rea-lizou-se no dia 3 de Agosto, pelas 10.30 horas, para o cemitério de Casal das Donas.

Ag. Funerária Cruz e Costa, Lda.Penalva do Castelo Tel. 232 642 582

Francisco Fernando Rodrigues, 86 anos, casado. Natural e residente em Lourosa da Comenda, São Miguel do Mato. O funeral realizou-se no dia 2 de Agosto, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Moçamedes.

Ag. Fun. Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Irene Lopes Gouveia, 88 anos, viúva. Natural e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 31 de Julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Esporões.

Ag. Fun. Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Silvério Cardoso Leitão, 85 anos, v iúvo. Natural e residente em Lustosa, Ribafeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de Julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Ribafeita. Manuel Casimiro, 76 anos, viúvo. Natural e residente em Sanguinhêdo de Maçãs, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Lordosa. António de Almeida Correia, 83 anos, casado. Natural e residente em Paçô, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de Agosto, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Lordosa.

Isaura Marques Queiroz, 76 anos, solteira. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Agosto, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Ag. Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

José António Marques de Figueiredo, 59 anos, casado. Natural de Viseu e residente em Ranhados. O fune-ral realizou-se no dia 31 de Julho, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Viseu.

Manuel Marques, 88 anos, viúvo. Natural e residente em Vila Corça, Povolide. O funeral realizou-se no dia 2 de Agosto, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Povolide.

Marco Samuel Parente Marcelo, 24 anos, solteiro. Natural de Portimão e residente em Moimenta da Beira. O funeral realizou-se no dia 4 de Agosto, pelas 17.00 horas, para o Prado do Repouso, no Porto.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

Jorge Abel Oliveira Figueiredo, 51 anos, casado. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Julho, pelas 10.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Almiro Durão Correia, 61 anos, casado. Natural de S. Cipriano e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de S. Cipriano.

Maria Emília Gonçalves, 92 anos, viúva. Natural de Fafe e residente em Torredeita. O funeral realizou-se no dia 30 de Julho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Torredeita.

Maria Piedade Simões, 102 anos, viúva. Natural de Torredeita e resi-dente em Alcochete. O funeral realizou-se no dia 1 de Agosto, pelas 8.00 horas, para o cemitério de Torredeita.

Manuel Duarte da Silva, 86 anos, viúvo. Natural de Vila Chã de Sá e residente em Queirã, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 1 de

Agosto, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Queirã.

Maria da Encarnação Ferreira, 84 anos, viúva. Natural de Torredeita e residente no Barreiro. O funeral realizou-se no dia 1 de Agosto, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Torredeita.

Maria de Lurdes Rodrigues dos Santos, 51 anos, casada. Natural e residente em Farminhão. O funeral realizou-se no dia 5 de Agosto, pelas 18.30 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Graciano Manuel de Ol ivei ra Soares, 40 anos, casado. Natural de Santa Maria, Viseu e residente em Barbeita. O funeral realizou-se no dia 29 de Julho, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Barbeita.

Maria Augusta Correia, 79 anos, casada. Natural de S. Miguel de Vila Boa e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 31 de Julho, pelas 10.00 horas, para o cemitério de S. Miguel de Vila Boa.

Arminda Conceição Silva, 88 anos, viúva. Natural de S. Pedro de France e residente em Rio de Loba. O fune-ral realizou-se no dia 3 de Agosto, pelas 17.45 horas, para o cemitério de Barbeita.

Isaura de Jesus Gomes, 81 anos, viúva. Natural de Povolide e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Agosto, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Pedreiras, Porto de Mós.

Maria do Carmo Magalhães Simões, 51 anos, casada. Natural e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 4 de Agosto, pelas 18.30 horas, para o cemitério velho de Abraveses.

Luís Alberto Ferreira Madureira, 64 anos, casado. Natural de Santa Maria e residente em Viseu. O fune-ral realizou-se no dia 5 de Agosto, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Ag. Fun. Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

Jornal do Centro6 | Agosto | 201022

Page 23: Jornal do Centro - Ed438

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

É o rosto da Associação Cultural e Recreativa Passilgueirense há seis anos. Para além de ser proprietário de uma empresa sedeada em Viseu, Hélder Madeira está a frente daquela associação que todos os anos desenvolve diversas activida-des, como corridas de carrinhos de rolamentos. “É uma tradição que não queremos deixar mor-rer. Lembro-me bem de quando era criança ser-mos nós mesmos a construir os carrinhos, por-que não havia muitos mais brinquedos”, conta.

Para além disso, a associação comemora anu-almente o Carnaval, de forma tradicional, com a construção de carros alegóricos que ocupam as gentes da terra durante vários dias e noites para que o resultado seja perfeito.

Das actividades da associação fazem ainda par-te torneios de futebol, convívios e passeios desti-nados a todos os associados. A ser ultimada está a criação de um grupo de cantares, com 26 elemen-tos, e que junta o som das cordas de cavaquinhos com o cantar de músicas populares.

Todos os anos a colectividade dá vida às festas populares que têm lugar no segundo domingo do mês de Agosto e que levam a Passos de Silgueiros centenas de pessoas.

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

O infernoQuando era menino, muitas vezes a

minha catequista (que Deus em quem piamente acreditava a tenha em des-canso) a quem agradeço muitos e bons conselhos, descrevia-nos e mostrava-nos o inferno (no catecismo que to-dos possuíamos) como um lugar de enormes labaredas, onde iam parar, depois de morrer, aqueles que se por-tavam mal, que roubavam, que mata-vam … que faziam uma série de coisas que nos dias de hoje dão direito a pena suspensa ou nem isso. (Ainda bem que hoje a catequese é dada de outra forma, mas ainda mal que se perderam alguns valores fundamentais)

Não sei se devido ao procedimen-to da minha catequista, ou por outra

qualquer razão, fiquei com medo das labaredas, para mim ainda símbolo de inferno, não daquele de que me falava a velha e respeitável senhora, mas de um outro que dá pelo nome de fogos florestais, a que todos os anos, sem ex-cepção, vamos assistindo, com os nos-sos governantes a justificarem-se e a regozijarem-se quando ardem menos uns metros que no ano anterior…

Fico confuso quando me ponho a pensar nas medidas preventivas que os sucessivos governos vão adoptan-do, no combate aos incêndios flores-tais. Os “números” já não são coisa para brincar e (talvez) daí a dificuldade de “mexer” neste assunto, mas na minha cabeça continua a pairar uma dúvida

que me atormenta há vários anos: es-tamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para minorar esta calamidade? Quem souber que responda, se assim o entender e souber.

Fico espantado quando ouço alguns “porta vozes” dizer, com a maior natu-ralidade, coisas do género: o incêndio foi considerado extinto, não arderam casas nem houve feridos nem mortos… Claro que todos devemos ficar muito felizes quando não há ferimentos nem perda de vidas humanas, mas, às vezes, até parece que a floresta só serve para arder e justificar os meios de combate aos incêndios…

O inferno já começou! Quem dera que, das alturas, Deus ilumine os nos-

sos governantes para encontrarem no-vas soluções…

Será que a nossa floresta incomoda alguém?!

Eu sei que estas coisas da economia não são para todos, mas mesmo assim, atrevo-me a dizer que aproveitar as nossas florestas para produção de bio-massa sempre havia de ser mais barato do que deixar a floresta arder, colocar em riso pessoas e bens, pagar para apa-gar os incêndios e importar a energia que precisamos… Do Ambiente, nem é bom falar! Limito-me a dizer que os responsáveis pela área, são um belo naipe de cidadãos” muito avançados”.

Celso Neto

CA

RTA

DA

SEM

AN

A

FOTO DENÚNCIA

Fêmea com cerca de 1 ano, de porte pequeno. Está esterilizada, vacinada e desparasitada. É muito meiga, ideal para viver em apartamento.

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Decidimos fotografar a vergonha das tampas de esgoto que se vêm pela ladeira em Travassós de Cima (Viseu). Há cerca de três semanas que as tam-pas se encontram assim... Os carros têm de andar sempre a desviarem-se.

leitor identificado

Macho podengo, de raça pequena. Tem cerca de 5 meses e está vacinado e desparasitado. É muito brincalhão e está disponível para ser dado a um dono que lhe saiba dar amor. Não está disponível para caçadores.

Fêmea com cerca de 4 meses, de porte médio. Está vacinada, desparasitada e será esterilizada aos 7 meses.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

GENTE DA NOSSA TERRA > HÉLDER MADEIRA, 36 ANOS

Jornal do Centro6 | Agosto | 2010 23

Page 24: Jornal do Centro - Ed438

JORNAL DO CENTRO6 | AGOSTO | 2010Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 6 de Agosto, sol. Temperatura máxima de 32ºC e mínima de 21ºC. Amanhã, dia 7 de Agosto, sol. Temperatura máxima de 35ºC e mínima de 22ºC. Domingo, dia 8 de Agosto, pouco nublado. Temperatura máxima de 34ºC e mínima de 20ºC. Segunda, dia 9 de Agosto, pouco nublado. Temperatura máxima de 28ºC e mínima de 17ºC.

tempo: sol

Sexta, 06Vouzela∑ Os Deolinda actuam nas Festas do Castelo, às 23h00

Sábado, 07Vouzela∑ A fadista Kátia Guerreiro actua nas festas do Castelo, depois das 22h00, na Alameda D. Duarte de Almeida.

Sernancelhe∑ Herman José participa no último dia do VI Festival da Amizade, às 22h00.

Domingo, 08Viseu∑ Mónica Sinta actua nas festas de Vila Chã de Sá com a sua banda Top Son.

Tondela∑ João Pedro Pais dá um concerto à noite, na “Vila em Festa” de Lajeosa do Dão.

Mangualde∑ Festa do Emigrante, entre as 18h00 e as 22h00, no Largo das Carvalhas.

Tondela∑ Grande Festa de Verão da rádio Emissora das Beiras, no Parque Urbano da cidade de Tondela.

agenda∑Leveirezas

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. É Agosto, mês de férias. É suposto os lei-tores quererem uma crónica leve. Vou ten-tar mas não sei se sou capaz. É que não há le-veza na cidade.

Viseu entrou no mês a comer rancho, uma comida pesada, numa rota gastronómica or-ganizada por Gualter Mirandez, competen-te presidente da Asso-ciação Comercial e ele-gante desportista. Com ele, a anfitriar este nada leve evento, esteve a câ-mara de Viseu do dr. Ruas.

Por sua vez, na mes-míssima altura, na sua página do FaceBook, o secretário de estado de todas as autarquias José Junqueiro publicou uma fotografia em que, em grande plano, uma opípara feijoada desa-fiava as digestões com a “insustentável leve-za” de uma Água das Pedras cheia de arre-pendimento.

Como se vê, Agosto começou pesado em Viseu. Nem a leveza de João Baião aos pin-chos no Rossio, praça primeira da capital-na-cional-do-pedal, aliviou este chumbo nos estô-magos.

Percebe-se que Fer-

nando Ruas e José Jun-queiro, os dois políti-cos que pontificam em Viseu há duas décadas, não estão para saladas. Nem nas leguminosas eles se põem de acordo: um atira-se ao grão-de-bico enquanto o outro almoça feijão.

Há quem diga que o dr. Ruas, em Viseu, já só pensa em Lisboa, e o dr. Junqueiro, em Lisboa, já só pensa em Viseu. Mas é melhor deixar isso para outra altura.

2. Há duas semanas, a revista do Expresso fa-zia capa com o conde de Anadia, o senhor Antó-nio Mexia. Na fotogra-fia, o número 1 da EDP parece o Super-Homem em versão Clark Kent, com óculos de mas-sa grossa e ar de quem aguenta tudo, até uma dose de kryptonite.

O energizado gestor, que em 2009 abichou na eléctrica nacional 3,1 milhões de euros, cha-ma invejosos e pregui-çosos aos críticos deste bónus.

O homem tem razão. Portugal precisa de ex-portar um génio destes. Com a receita obtida, até o rating da repúbli-ca melhora.

http://twitter.com/olhodegato

Publicidade

Publicidade

A Espectáculos e oficinas trazem ao festival músicas de todo o mundo

A décima quinta edição do Festival Andanças, que anima a localidade de Carvalhais em São Pedro do Sul até ao pró-ximo domingo conta com uma programação diversificada nestes três últimos dias.

Sob o tema da “Comu-nidade”, o Andanças, or-ganizado pela Associa-ção Pé de Xumbo, junta

músicos, dançarinos, vo-luntários, cientistas, ar-tistas de muitas origens: gente com ideias novas, brilhantes, originais, sin-gelas ou loucas, para ver o Mundo de novas ma-neiras.

O festival mais ecológi-co do país tem para ofe-recer hoje uma oficina de danças moçambica-nas, que com as danças

russas, israelitas e gregas promete fazer as delícias de todos os visitantes.

Durante o dia de ama-nhã quem passar pelo Andanças pode apren-der danças timorenses e capoeira e no domingo, último dia do festival, é possível ver e aprender folclore da Beira Alta, bem como danças cabo-verdianas.

Carvalhais despede-se do AndançasMúsica ∑ Festival mais ecológico do país encerra este domingo