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Publicidade Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 17 pág. 18 pág. 21 pág. 23 pág. 24 pág. 26 pág. 27 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 05 de Novembro de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 451 1,00 Euro (IVA 5% incluído) “Viseu Novo” já recuperou mais de uma dezena de imóveis no centro da cidade | página 10 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Câmara de Viseu lesada em milhares de euros racindaTorresVasconcelo o o o o os os os os o o o o o os o o o , , , Lt Lt Lt Lt1 1 1 10, 0 0, 0, 0,r r r /c /c / c c c c c c / c c c c /c. . . . .3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 50 5 50 50 50 50 50 5 50 50 50 50 50 50 50 0 50 50 50 5 50 50 50 50 5 50 50 50 50 5 50 0 50 50 0 50 0 50 50 50 50 0 0 0 0 50 50 0 0 0 0 50 50 0 50 0 50 50 50 0 0 50 0 50 50 50 0 0 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - - -1 -1 -1 1 -1 -1 1 - -1 1 - -1 - - -1 -1 -1 1 -1 -1 1 1 - -1 1 1 1 -1 -1 -1 1 1 -1 1 1 1 -1 1 1 -1 1 1 1 - - -1 1 -1 - - -1 -1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 18 8 8 87 87 87 87 87 8 87 87 7 8 87 8 8 8 8 8 87 8 8 87 8 8 8 87 87 8 8 87 87 7 8 87 87 8 8 87 87 8 87 87 87 87 87 87 87 87 87 7 87 87 87 8 87 87 87 87 87 87 87 87 8 87 7 87 7 87 7 87 87 87 87 87 87 87 8 87 87 87 87 87 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 87 7 7 V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V Vi is is is is is is is is is i is is is is is is is is is is i is is i i i is s is s s s i i i s eu eu eu eu eu eu eu eu u u eu eu eu eu eu u e eu eu e e eu eu eu u u eu eu eu u u u u u eu u eu eu e eu eu eu u e e e eu u eu u eu u e eu u eu u u u u u u u u u u u u e eu e eu u u u u eu u u u u u e eu e eu eu eu eu u eu eu e e · · · · · r r r r r r r r r r r r r r r r red e ed ed ed ed ed ed e ed ed ed ed ed ed e e e ed ed d ed ed d d d ed ed d ed ed e ed d d d d d d d d d d d d d d d ed d d ed d d d e ed e e ed d ac ac a ac ac ac a a a a a a a a a a a a a a a a a a a ca ca o@ o@jo jo jorn rn rnal al l l ldo do do d do o do do d d do do do o oce c ce ce c ce ce ce ce ce c c ce ce c c ce c c ce ce ce ce ce e ce ce ce ce e e e ce ce nt nt n ro ro o o r .p .p .p .p .p p p p p p p p p p .p .p . t t t t t t t· · ·ww ww ww ww ww w ww ww w w ww w ww ww w ww w w ww w w w w w ww. w. w w w w w w w w w w w w w w w w w w w w. w jo jo jo j jo jo jo jo rn rn rn rn rn rn n n n n n n n n n n n n n n n rn r rn rn n n n rn rn rn r rn rn r r r r r al al al al al al al a al al al a al a a a al al al a a a a a a al a a al a al al al a al l a a a a al al do d do d d do d d d d d d d d d d d d d cen S EMANÁRI O REGI ÃO DE VI (IVA 5% incldo) À conversa “O Douro cresce, o Alentejo cresce e as Terras do Sado crescem. Tudo o que está no Centro do país não cresce” António Mendes, presidente da Adega Cooperativa de Mangualde Nuno Ferreira Requalificação de edifícios é um “mercado apetecível” Todo-o-terreno João Pais é Bi-Campeão Nacional no Desafio Elf Mazda página 17 Mandatários dão a cara pelos candidatos presidenciais no distrito de Viseu João Cotta (Cavaco Silva), João Gralheiro (Francisco Lopes), Ribeiro de Carvalho (Fernando Nobre), Júlio Barbosa (Manuel Alegre) Jornada micológica Entendidos denunciam “mercado ilegal” dos cogumelos página 6 Funcionário do serviço de atendimento falsifica assinatura em certidão e desaparece Suspeito terá tido a mesma atitude em outras instituições onde exerceu actividade Autarquia avança com sindicância | página 10 | página 12 | página 8

Jornal do Centro - Ed451

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pág. 02 pág. 06 pág. 08pág. 10pág. 14 pág. 17 pág. 18pág. 21 pág. 23pág. 24pág. 26pág. 27

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário05 de Novembro de 2010Sexta-feiraAno 9N.º 4511,00 Euro(IVA 5% incluído)

∑ “Viseu Novo” já recuperou mais de uma dezena de imóveis no centro da cidade | página 10

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Câmara de Viseu lesada em milhares de euros

racinda Torres Vasconceloooooososososoooooosooo , , , LtLtLtLt 1 1 110,00,0,0, r rr/c/c/cccccc/cccc/c ... ..33333333333333333333333333333333 333333333333333 3 3333333333333333333333333333350550505050505505050505050500505050550505050550505050550050500500505050500000505000005050050050505000500505050005555555555555555555555555 0 00000 0 00 0 0000 0 000 00000 00 0 000 0000 00 00000000000000000000000000 0000---1-1-11-1-11--11--1---1-1-11-1-111--1111-1-1-111-1111-111-1111---11-1---1-1111111111188887878787878878778878888887888788887878887877887878887878878787878787878787787878788787878787878787887787787787878787878787887878787877777777777777777777787777VVVVVVVVV V VVVVV VVV VVVVVVVVVVVV VVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVVV V VVVVVVVVVVViisisisisisisisisisiisisisisisisisisisisiisisiiiississssiiisseueueueueueueueuuueueueueueuueeueueeeueueuuueueueuuuuuueuueueueeueueuueeeeuueuueuueeuueuuuuuuuuuuuuueeueeuuuuueuuuuuueeueeueueueuueueueeee · · ·· · r r rrr r rr rrrrrr rrredeededededededeededededededeeeededdededdddededdededeeddddddddddddddddedddeddddeedeeeddddacacaacacacaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa cacac o@o@jojojornrnrnalalllldodododdoodododddododoooceccececcecececececccececccecccececececeececececeeeecececeentntn rorooor .p.p.p.p.pppppppppp.p.p.pttt t ttt ··· wwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww.w.wwwwwwwwwwwwwwwwwwww.w jojojojjojojojoj rnrnrnrnrnrnnnnnnnnnnnnnnnnrnrrnrnnnnrnrnrnrrnrnrrrrr alalalalalalalaalalalaalaaaalalalaaaaaaalaaalaalalalaallaaaaalala doddodddoddddddddddddddd cen

S E M A N Á R I O

REGIÃO DE VI

,(IVA 5% incluído)

À conversa“O Douro cresce,o Alentejo cresce e as Terras do Sadocrescem. Tudo o que está no Centrodo país não cresce”António Mendes, presidente da Adega Cooperativa de Mangualde

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Requalificaçãode edifícios é um“mercado apetecível”

Todo-o-terrenoJoão Pais éBi-Campeão Nacionalno Desafio Elf Mazda

página 17

Mandatários dão a cara pelos candidatospresidenciais no distrito de Viseu

∑ João Cotta (Cavaco Silva), João Gralheiro (Francisco Lopes), Ribeiro de Carvalho (Fernando Nobre), Júlio Barbosa (Manuel Alegre)

Jornada micológicaEntendidosdenunciam “mercado ilegal” dos cogumelos

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∑ Funcionário do serviço de atendimento falsifica assinatura em certidão e desaparece∑ Suspeito terá tido a mesma atitude em outras instituições onde exerceu actividade∑ Autarquia avança com sindicância | página 10

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praçapública

palavrasdeles

rMuito obrigado [...] àquele a quem todos se dirigiram para me perdoar o descuido, a negligência e a pouca atenção aos seus dons - vida e saúde...”

D. Ilídio LeandroBispo de Viseu

(Mensagem de agradecimento, sítio da Diocese de Viseu na internet)

rHá muita gente a falar do centro histórico, mas pouca gente a trabalhar”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Assinatura do contrato de empreitada do imóvel na Rua Escura, dia 3 de Novembro)

rAlmeida Henriques e José Junqueiro envolveram-se num duelo palavreiro acerca das portagens, por uma decisão que vai penalizar as populações”

Carlos VieiraMembro do Bloco de Esquerda

(Gazeta da Beira, 28 de Outubro)

rO que está a acontecer neste concelho [Vouzela], basicamente, é que o INEM está a concorrer consigo próprio”

Joaquim TavaresComandante dos Bombeiros Voluntários de Vouzela

(Denúncia dos bombeiros de que o INEM mantem estacionada no centro de saúde uma ambulância que concorre

directamente com a que há 20 anos está sediada no quartel, Jornal de Notícias, 29 de Outubro)

Beber do próprioveneno!

Bilhete Postal

Há algumas considerações políticas que importa ressaltar a propósito da discussão a que estamos a assistir sobre este Orçamento de Estado.

Enfim, é uma tal hipocrisia, aquela, que perpassa pelo dis-curso de Passos Coelho e do PSD que o melhor mesmo é perguntar-lhes se conhecem as medidas de austeridade do Reino Unido, da França, da Alemanha, da Itália e da Ir-landa… só para lhes falar empaíses governados por parti-dos da sua família europeia, conservadora e de direita.

Ah, não lhes interessa o que se passa com os outros! Pois fi-quem a saber que não tendo so-cialistas no poder enfrentam problemas iguais ou muito mais

acentuados do que aqueles que enfrentamos em Portugal.

É que, como bem sabemos, a crise que vivemos no nosso país é em primeiro lugar resul-tado da crise internacional e dos especuladores financeiros e afectou a generalidade dos países europeus!

E Passos Coelho e o PSD em vez de assumirem uma posi-ção clara e de defesa de Por-tugal, não, o que fazem é pros-seguir numa deriva do quanto pior melhor.

E qual o resultado desta es-tratégia: os juros para financiar Portugal continuam a subir!

Mas ao longo da histó-ria sempre houve muitos que beberam do veneno quesemearam!

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

E agora,Sócrates?

No início do debate so-bre o Orçamento de Estado, Sócrates subiu à tribuna e dis-parou em várias direcções, a começar pelo PSD. O des-caramento e o despudor co-meçam a não ter limites para esta gente que está a tomar conta do país. Este Gover-no não exerce as funções em prol de um projecto de desen-volvimento para o país, fá-lo como forma de se manter no poder. A todo o custo, diga-se! Para o 1º Ministro este é o OE que o país precisa. Nada mais sintomático: se é disto que o país precisa é porque está muito mal. Não admira. O PSD como Partido respon-sável tudo fez para que não existisse crise política. Se-

ria devastador para famílias e empresas. Consciente que nunca poderia transformar um mau orçamento num or-çamento razoável, tudo fez para colmatar gritantes in-justiças sociais nele contidas. O Governo tem, hoje, todas as condições políticas para governar. Mas não o quer fa-zer. Sem maioria absoluta, os socialistas não sabem gover-nar. Quando a tiveram fize-ram-no com leviandade, li-geireza e irresponsabilidade empurrando o país para o li-mite: do endividamento e da sustentabilidade. Uma vez aqui chegados coloca-se a questão fundamental: conse-guirá Sócrates governar sem aumentar a despesa?

A crise que vivemos no nosso país é em primeiro lugar resultado da crise internacional e dos especuladores financeiros”

O Governo tem, hoje,

todas as condições

políticas para governar. Mas

não o quer fazer”

Termino hoje um conjunto de três artigos em que tratei de destacar al-gumas das principais iniciativas das Comemorações do Centenário da Re-pública em Viseu, em particular, aque-las que foram promovidas pelo Centro Cívico e Cultural de Viseu em parce-ria com outras Instituições, das quais destaco o Instituto Liberal de Instru-ção e Recreio e o Clube de Viseu.

No passado sábado, dia 30, reali-zou-se uma conferência subordinada à temática dos símbolos e valores do republicanismo proferida pelo pro-fessor Amadeu Carvalho Homem da Universidade de Coimbra. Da lição do professor retive algumas ideias que gostaria de partilhar convosco, rela-tivamente aos valores do Republica-

nismo. A fidelidade e defesa do voto escla-

recido consciente e não manipulado foi uma das grandes conquistas da Re-pública em 1910 contribuindo para o aprofundamento dos vectores da de-mocracia, o político.

O civismo e o direito de Igualda-de perante a lei foram outras grandes propostas valorativas da República em 1910 e que contrariavam em defini-tivo o regime imposto pela Monarquia Parlamentarista obsoleta. Também com o Laicismo, um Estado neutro em matéria religiosa, o Republicanismo permite uma mais ampla liberdade de culto às organizações religiosas.

Outro valor importante trazido pe-los republicanos foi o do multiparti-

darismo. Aqui a democracia não se deve esgotar na “partidocracia” do-minante, uma vez que esta acabará por se tornar “mortal” para o regime. Diz Carvalho Homem que é Impor-tante perceber que os partidos são in-dispensáveis, representando as várias correntes de opinião da sociedade, de-vendo ser verdadeiras escolas de for-mação cívica e não, como hoje acon-tece, tornarem-se meros centros de emprego de clientelas. Diz também o professor que esta função dos parti-dos cumpre um valor completamen-te “deprimente” e contrário ao ideário Republicano. Inevitavelmente e len-tamente, no interior da sociedade, os partidos são olhados de forma censu-rada pelos cidadãos levando ao com-

pleto divórcio. Os Republicanos defenderam tam-

bém e sempre a difusão e uniformida-de de um ensino de qualidade, bata-lhando pela escolarização e o combate ao analfabetismo com a defesa da es-cola pública. Finalmente, o Republica-nismo defende ainda os valores da fa-mília civil: o casamento civil, o direito ao divórcio, a dignificação da pessoa Humana e a Tolerância.

Para concluir devo dizer-vos que fiquei agradavelmente surpreendi-do pela energia, coerência e força das ideias defendidas pelo professor Ama-deu Carvalho Homem. Muito do que disse tem um sentido redobrado no momento político e social que hoje o país atravessa.

Opinião O Centenário da República em Viseu (Terceira Parte)

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

Jornal do Centro05 | Novembro | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Nova direcção, nova esperançaeditorialF

Que balanço faz do primeiro ano de mandato como presidente de câmara?

Importa-se de

responder?

Não tem sido nada fácil estar à frente dos destinos da autar-quia de S. João da Pesqueira. As dificuldades têm sido muitas e prendem-se, sobretudo, com os cortes orçamentais e com a resposta tardia de várias candidaturas ao QREN. A autarquia foi fazendo obras com capitais próprios e agora não sabe se estas serão financiadas. Arrisco-me a dizer que qualquer dia deixamos de ter dinheiro para pagar aos nossos funcionários. Por tudo, este tem sido um ano bastante difícil, mas espero que o próximo seja melhor.José Fontão Tulha

Presidente da Câmara Municipal de S. João da Pesqueira

Este primeiro ano foi uma prova para quem faz da vida autárquica uma missão. Foi possível ultrapassar grandes dificuldades orçamentais e acompanhar todos quantos trabalham para o desenvolvimento do nosso município, incrementando o que de melhor se faz por aqui. Foi um ano de muitas dificuldades, mas também de grandes con-quistas, de relançamento e estabilidade orçamental. Foi um primeiro ano muito estimulante para a autarquia de Moimenta da Beira.José Eduardo Ferreira

Presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira

estrelas

João Pedro SimõesFinalista do programa

Operação Triunfo da RTP

Rui Cordeiro é o novo treinador do Sampedrense, substituindo Francis-co Silva, que pediu a demissão após a derrota no passado domingo frente ao São João de Ver. O técnico regres-sa em grande a uma casa que conhece bem. Foi jogador do clube nas últimas seis temporadas e já este ano por lá ti-nha passado.

Sandra PereiraConcorrente do programa

Ídolos da SIC

números

20A PSP recebeu duas dezenas

de queixas de pessoas lesadas pelos estragos cometidos por um grupo de jovens que lança-ram na madrugada de segun-da-feira uma onda de vandalis-mo em Viseu. Carros pintados, vidros de montras partidos re-sultaram da destruição.

Rui CordeiroTreinador do

Sampedrense

A jovem de 24 anos, estudante de Publicidade e Relações Públicas no Instituto Politécnico de Viseu, bri-lhou este fim-de-semana no progra-ma “Ídolos” da SIC. Está entre os 10 finalistas, convenceu o júri com a sua intuição e promete grandes actua-ções.

Tem 21 anos é natural de Viseu e estuda, mas a música significa “qua-se tudo” ambicionando ser um músi-co profissional. Desde os 15 anos que tem integrado algumas bandas, como cantor e guitarrista. Concorreu ao programa da RTP “Operação Triun-fo” para muitos considerado uma es-cola e está entre os 15 melhores. No próximo fim-de-semana conta tam-bém com o apoio da cidade e da re-gião de Viseu.

Emília [email protected]

Há um ano a autarquia de Vila Nova de Paiva encontrava-se com alguns problemas administrativos e a nível financeiro com dificuldades. Sendo certo que neste momento, e após um ano deste novo executivo, muitos dos problemas administrati-vos foram ultrapassados e a nível financeiro foi possível dar a volta por cima, sendo já certa a concretização de novas obras e projectos, muitos deles estruturantes, para a região, como seja o alargamento do parque industrial e a requalificação de arruamentos e vias de comunicação.José Morgado

Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva

Estamos a recuperar o tempo perdido. Eu e a minha equipa estamos de consciência tranquila, fizemos tudo o que foi possível e o que muitos achavam não ser. Toda a organização e os operários estão contentes assim como a população. Estamos a preparar Mangualde num conce-lho para o futuro.

João AzevedoPresidente da Câmara Municipal de

Mangualde

A nova direcção da Comissão Vitiviní-cola Regional do Dão (CVR Dão) tomou posse esta semana. À frente dos destinos do organismo que tutela os vinhos da re-gião demarcada está agora um ex-ministro há muitos anos ligado ao sector. Mas Arlin-do Cunha não é apenas mais um presidente da CVR Dão, é o primeiro presidente eleito, quando os seus antecessores eram nomea-dos pelo Governo.

Esta alteração pode traduzir-se numa nova fase da vida da CVR Dão e da própria região demarcada. Mas será que a nova re-gião certificada, agora com Lafões agre-gada, está em condições de ganhar escala? Para uns, as dúvidas são muitas, quando,

depois de tanto tempo a tentar criar uma entidade certificadora para os vinhos da região das Beiras que fosse capaz de agre-gar o Dão, Lafões, Bairrada, Beira Interior e Távora-Varosa, nada se conseguiu por cau-sa de um braço de ferro entre capelinhas. Para outros, o processo está consumado e há que olhar em frente em defesa da quali-dade de um projecto que, embora isolado, tem história. Há ainda aqueles que não se conformam e consideram que o próximo passo é voltar à carga na conquista de uma entidade única que abranja toda a região Centro.

Valdemar Freitas, ex-presidente da CVR Dão, na hora do balanço referiu como pon-

to negativo na sua missão cumprida, o facto de não ter sido constituída a entidade cer-tificadora “Infelizmente não fomos bem sucedidos, foi uma oportunidade perdida, mas mantenho a convicção que a médio prazo isso acabará por revelar-se inevitá-vel”, afirmou Valdemar Freitas numa en-trevista online.

António Mendes, presidente da Adega Cooperativa de Mangualde, Vogal da CVR Dão, alerta esta semana no programa À Conversa (Jornal do Centro e Rádio Noar): “O Douro cresce, o Alentejo cresce e as Terras do Sado crescem. Tudo o que está no Centro do país não cresce”.

Isto quer dizer alguma coisa!

Jornal do Centro05 | Novembro | 2010

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

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Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Clareza no Pensamento(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

O ensino superior tem vin-do a dar ao empreendedorismo uma crescente atenção, na li-nha da importância que a União Europeia lhe atribuiu na “Estra-tégia de Lisboa” (2000) e que re-centemente corroborou na “Es-tratégia Europa 2020”. Aqui é re-ferida a necessidade de reforçar o desempenho da nossa investi-gação, promover a inovação e a transferência de conhecimentos em toda a União, sendo imputado aos Estados-Membros o dever de reforçar a cooperação entre a in-vestigação e as empresas e orien-tar os currículos escolares para a criatividade, a inovação e o em-preendedorismo.

No que ao ensino diz respeito, poderão colocar-se as questões de

saber se é possível ensinar empre-endedorismo e que metodologias de ensino/aprendizagem deverão ser adoptadas. Não havendo ainda uma resposta científica, sabe-se, contudo, que é possível aprender a ser empreendedor, desenvolvendo a dimensão empreendedora com que todos nascemos, através de metodologias que, baseando-se no estudo dos comportamentos e atitudes, conduzam ao desenvol-vimento de habilidades e compe-tências pessoais que possam levar ao sucesso.

Embora haja ainda muito a fa-zer, no ensino superior é já cor-rente a introdução de disciplinas de empreendedorismo nos cursos, o lançamento de pós-graduações e cursos de especialização, a rea-

lização de conferências, seminá-rios, workshops e concursos de ideias de negócio.

Quero crer que, agora, uma das principais obrigações que se co-loca às instituições de ensino su-perior de Viseu é a concretização da ligação da investigação ao em-preendedorismo, criando no seu seio condições que facilitem o nascimento e o desenvolvimento de empresas de base tecnológica que contribuam para a competi-tividade, para o crescimento eco-nómico, para a criação de postos de trabalho e para a coesão social na Região.

E este é um desaf io estraté-gico que se coloca ao Instituto Politécnico de Viseu e às Escolas nele integradas.

Empreendedorismo e Ensino Superior em Viseu

No ensino superior é já corrente a introdução de disciplinas de empreen-dedorismo”

Opinião

Hélder AmaralDeputado CDS-PP

[email protected]

Este é o melhor momento para, ao jeito do Ministro Santos Silva, “malhar” no PS. Infelizmente, isso não contribui para evitar o clima de desconfiança e descrédito que assola o País. Está para breve o mo-mento de ajustar contas com o PS, que subjuga o país a um triste far-do: o clima económico não é bom, e a credibilidade dos políticos está pelas ruas da amargura - basta ler os e-mails que circulam um pouco todo o lado, um retrato sucinto e às vezes pouco rigoroso da degra-dação a que a governação do Eng. Sócrates conduziu o País. Portu-gal atrasou-se nos níveis de cres-cimento dos seus parceiros euro-peus, e o próximo orçamento tem apenas uma certeza: estagnação da economia. O que quer dizer que os próximos anos serão ainda piores. Mas os problemas não se resumem à economia: são mais profundos. Num relatório de Transparência Internacional, Portugal aparece em 32º lugar no ranking da corrup-ção, um dos piores da Europa Oci-dental. Qualquer que seja a área ou o relatório, não encontramos mo-tivos para festejar. Ou seja, a crise pode ser global, mas há problemas que são muito nossos.

Um dos nossos principais defei-tos é o despesismo do Estado. Re-solvido este, resolvem-se muitos outros. No “teatro das negociações entre PS e PSD” percebeu-se que os dois partidos têm aqui muito “amiguismo” e clientelas que im-

pedem que se faça o que seria per-feitamente razoável: ter o salário do Presidente da República com tecto salarial no Estado. O Jornal Sol deste fim-de-semana deixou claro o que quero dizer: só no ano passado, os gastos (salários e des-pesas) com 46 administradores de nove companhias tuteladas pelo Estado - ANA, STCP, EP, CTT, REFER, CP, ML, CARRIS E TAP - ascenderam aos 7,46 milhões de euros, ou seja, uma média de 162,2 mil euros mensais por gestor - se-gundo cálculos do SOL, baseados nas contas anuais das empresas. Contas feitas, os gestores recebe-ram seis vezes mais do que os tra-balhadores das suas empresas, que auferiram 28 mil euros anuais.

Os CTT, a segunda no ranking das administrações que mais gas-taram em 2009, distribuiu um prémio de gestão de 213,8 mil euros aos seus cinco administradores. Em carta que recebi da Comissão de Trabalhadores, estes denunciam o aluguer de uma nova sede à Mota Engil, no valor de 330 mil euros, deixando devolutos com todo o mobiliário 4 edifícios em Lisboa, e continuando a pagar renda em todos eles, em concreto rendas até 2018: edifício na D.Luís, 135.000 euros; Casal Ribeiro, 80.000 euros; Restauradores, 70.000 euros, até 2023; e na Conde Redondo, 110.000 euros. Está é uma realidade que urge alterar.

Outro defeito, quase só nosso,

pelo menos na zona euro, está cla-ro num relatório do Banco de Por-tugal: a fraca produtividade da fun-ção pública - ganham mais do que produzem. A solução não devia ser a redução de salários, mas a intro-dução de critérios de mérito e da boa gestão de recursos. Há na fun-ção pública gente em quantidade e qualidade para resolver o proble-ma, não podem é ser todos bons. A possibilidade de crescimento está no sector privado, mas o que pre-vê o Orçamento para 2011 é matar a galinha dos ovos de ouro: a subida do IVA e o corte nos salários vão ter um grande impacto nos rendi-mentos das famílias, o que leva a uma queda do consumo, e muitas empresas não vão resistir.

O tecido empresarial português é essencialmente constituído por pequenas e médias empresas (cer-ca de 260 mil), das quais muito de-pende o futuro do País. Merecem, pois, todo o apoio, e a partir de cada um de nós, através do consu-mo preferencial de produtos por-tugueses, dos trabalhadores e dos empresários, de quem se espera coragem, justiça e imaginação. O orçamento (e não só) só oferece dificuldades: Código Contributi-vo, maior dificuldade de dedução de prejuízos, limitação dos benefí-cios fiscais no IRC.

Este orçamento é mais um fardo para todos os que produzem. Podia ser também para os que, no Estado, se limitam a gastar.

Triste Fardo

Está para bre-ve o momen-to de ajustar contas com o PS, que subju-ga o país a um triste fardo”

Samuel BarrosDocente do Instituto Politécnico de Viseu

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abertura

Rui Cardoso Ramos e Jorge Abílio Marques são dois autodidactas dos cogumelos silves-tres vulgarmente cha-mados de míscaros. Tal como em outras regi-ões do país, promovem há cinco anos a Jornada Micológica de Lafões, com o objectivo de iden-tificar e recolher cogu-melos, promover a gas-tronomia e sensibilizar populações e responsá-veis directos, para a ne-cessidade de fazer algo por este mercado que na realidade não entra nas contas da produção em Portugal.

“As pessoas têm que começar a perceber que é um recurso bastante valioso e que ninguém liga nenhuma”, avança Rui Ramos. O entendido reconhece que ainda há muita gente a apanhar cogumelos, mas “Portu-gal é uma espécie de su-permercado” para paí-ses vizinhos “sem qual-

quer lei nem regras, o que quer dizer que há um mercado paralelo”.

Para Rui Ramos, que percorre o país em jor-n ada s m icológ ica s , “muitas vezes os cogu-melos que são apanha-dos em Portugal, têm como destino países como Espanha, Fran-ça, Itália e Alemanha”, quando “é uma riqueza que é nossa, e pode ser exportada por um pre-ço justo”.

Regulamentação. Uma das tarefas da Jornada

Micológica de Lafões que decorre este sába-do, dia 6 é distribuir le-gislação e o código de conduta pelos partici-pantes sobre o sector. “Existe uma legislação de 2009 que regulamen-ta a quantidade e os lo-cais da apanha, no en-tanto nunca me cruzei com um vigilante da natureza ou um guar-da-f lorestal e ando há muitos anos nisto”, re-vela Rui Ramos. O au-todidacta volta à carga com o exemplo do país vizinho: “Portugal tem

que pôr os olhos em Espanha que tem uma regulamentação extre-mamente completa so-bre o assunto. O mer-cado dos cogumelos em Espanha envolve milhões de euros e em Portugal a maior parte do mercado é ilegal”.

Para Rui Ramos é ne-cessário “tomar algu-mas atitudes pelas en-tidades competentes” e avançar com acções de sensibilização junto das populações, dar for-mação e fazer acções de fiscalização efectivas.

textos ∑ Emília Amaralfotografia ∑ Nuno Ferreira

“Portugal é um supermercado de cogumelos sem regras”Sensibilização ∑ V edição da Jornada Micológica de Lafões decorre este sábado

A IV edição da Feira do Míscaro de Sátão realiza-se no próximo dia 21. É o único certame do género que decorre no país e re-sulta do número eleva-do de pessoas que nesta altura do ano procuram diariamente aquele pro-duto sazonal nas matas do concelho.

A sabedoria popular diz que as chuvas da úl-tima semana “são aben-çoadas” para a produção de mais cogumelos ama-relos. Também a Câma-ra Municipal de Sátão, que espera por este tem-po mais chuvoso para

marcar o dia do certame, avançou com a delibera-ção esta semana.

Ainda sem um progra-ma definido, é certo que haverá venda e prova de míscaros, esperando-se mais de uma tonelada de

cogumelos na feira. O ar-tesanato e a música popu-lar são igualmente pre-senças garantidas, no lar-go de São Bernardo.

O concelho de Sátão denomina-se de “Capi-tal do Míscaro”. As ma-

tas enchem-se de gente durante a manhã, que re-gressa a casa ao início da tarde para preparar os míscaros que são ven-didos directamente aos consumidores e em pe-quenos mercados.

Feira do Míscaro em Sátão

Jornada Micológica em Lafões

∑ A Jornada Micológica de Lafões, está marcada para amanhã, dia 6, a partir das 9h30. Do programa consta a recolha, separação e classi-ficação de cogumelos silves-tres, a identificação do ma-terial recolhido a partir dos caracteres macroscópicos e organolépticos, e ainda uma

exposição micológica. A jor-nada termina com um jantar micológico.

Rui Ramos da organização diz que se trata de uma ac-ção de sensibilização onde as pessoas vão por vários moti-vos, “pela gastronomia, pela problemática e pelo conheci-mento popular”.

Apanha indiscriminada

∑ A recolha de cogumelos silvestres para iden-tificar é um dos momentos da Jornada Micológi-ca de sábado em Lafões. A organização reconhe-ce que há muita gente em Portugal “que não tem qualquer tipo de conhecimento” relativamente à diversidade de fungos: “noventa e cinco por cento é conhecimento comum”.

Rui Cardoso Ramos adianta que a apanha indis-criminada tem várias consequências, a começar pela saúde pública “porque se está a falar de espé-cies que podem ser mortais”.

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Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo Edição ∑ Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

Comecemos esta conversa pelas vindimas deste ano. Que vinho vamos ter da colheita de 2010? Tive algum receio no

início da vindima. O final de Julho início de Agosto, coincidiu com um stress térmico que não era habi-tual na região, também a partir da segunda sema-na de Agosto assistimos em muitas vinhas da re-gião a bastante stress hí-drico por falta de humida-de no solo. Curiosamente, com o decorrer da vindi-ma, isso foi ultrapassado e o balanço final acaba por ser bastante acima do que seria expectável.

A vindima deste ano traduz-se numa maior quantidade ou qualidade?Tivemos [na Adega Co-

operativa de Mangualde] mais 37 por cento que no ano anterior. Na região houve bastante mais uvas que no ano passado. Ain-da não há dados fidedig-nos, mas talvez possa rondar os 30 por cento, o incremento de quantida-de relativamente a 2009. Em termos de qualidade tem muito a ver com as castas. Com os brancos, fiquei surpreendido, es-tão muito acima da quali-dade média dos anos an-teriores.

O paradigma do Dão, como melhor vinho do mundo, já não existe?Não. Estamos numa

fase em que os especia-listas em todo o mundo consideram que temos um potencial enorme, nas pequenas quantidades, estamos a fazer vinhos excelentes, acima do que se vê na maioria das regi-ões, mas depois, naquele segmento em que a pala-vra Dão precisa de ajudar a vender – os vinhos que o consumidor hoje mais consome, abaixo de dois euros – tem que haver um incremento na qualidade. Precisamos de uma região com bastante quantidade, mas que esteja num pata-mar de qualidade acima das outras regiões.

O Dão tem capacidade para produzir mais do que produz hoje?O Dão, pelos números

que tive acesso, produz cerca de 40 milhões de litros num ano normal e vende como DOC (De-nominação de Origem Controlada) Dão cerca de 15 milhões de litros, ou seja, pelo menos na capacidade instalada, há 200 por cento que nem sequer está a ser apro-veitado como um vinho DOC Dão.

Porquê?Porque o mercado não

tem capacidade para ab-sorver. A marca Dão vale-rá no mercado, neste mo-mento, 15 milhões de litros de vinho. Se pequenos produtores, engarrafado-res, adegas cooperativas, agentes económicos, Co-missão Vitivinícola [Re-gional do Dão] e toda a gente que está envolvida, conseguirem potenciar a marca, levá-la ao consu-midor e convencê-lo que estamos numa região de grandes vinhos, aumen-taremos a nossa quota de mercado.

Não há mercado para todo o DOC Dão?É isso que tem que ser

trabalhado para que se consiga lá chegar.

O mercado dos vinhos está a esmagar as margens de lucro?O negócio dos vinhos

tem margens muito re-duzidas em toda a fileira, quer para quem produz uvas, quer em todo o pro-cesso industrial. Temos que economizar para man-ter o produto barato, e nas negociações tentar obter o máximo de margens.

A concorrência é grande?Muito feroz. Nós fecha-

mo-nos um bocadinho, mas esta competição à vol-ta de Viseu não significa nada. Quando entramos em competição com ou-tras regiões demarcadas é muito mais difícil. Houve regiões que, pela sua or-ganização foram ganhan-do quota de mercado, há regiões novas a crescer imenso pela proximidade à capital, pelo despertar de uma região nova em que o consumidor tem alguma expectativa e é muito di-fícil nós, regiões antigas com história, competir. As regiões novas também têm uma forma diferente de estar.

É agora vogal para a produ-ção da direcção da nova Co-missão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão. O que vai fa-zer pelo sector da produção na CVR Dão?Vamos ter que elaborar

um plano estratégico que assente em alguns pon-tos e em que haverá uma preocupação muito gran-de no desenvolvimento da produção. Não serei eu que vou mudar a pro-dução, farei parte de uma equipa que vai ajudar a re-solver alguns problemas existentes. Hoje, a produ-ção está directamente liga-da ao comércio. Portanto, é uma equipa onde é difícil

dizer quem é que está a de-fender quem. Agora, have-rá tomadas de decisão que mexem directamente com a produção e que irei de-fender a produção na ge-neralidade: os pequenos produtores, as adegas co-operativas, os agentes eco-nómicos, e contribuir para que todo esse subsector da região melhore. Há um trabalho grande a fazer na viticultura, em todo o con-trolo entre a vinha e a cer-tificação do produto e as pessoas da produção têm que estar preparadas para contribuir para que haja um controlo. Quando pro-duzimos temos que ter o livro aberto.

Esta nova fase da CVR Dão vai ter a tutela da região de Lafões. Faz sentido?A região de Lafões re-

presenta 100 ou 200 mil li-tros o que nem chega a ser residual, não choca nada a região.

É uma mais-valia ou um en-trave?Em tudo podemos ver as

coisas pela negativa ou pela positiva. A palavra Lafões diz muito às pessoas não pelos vinhos mas pelo tu-rismo, pelo termalismo e por outros recursos que tem. E isso pode ser poten-ciado em termos de região.

Mesmo a marca Dão não devemos encará-la como vinhos, mas com tudo que está à volta dos vinhos. A palavra Lafões pode tra-zer algumas mais-valias se durar por muitos anos a palavra Dão e a apalavra Lafões. Penso que vamos ter que voltar atrás, vamos ter que nos reorganizar na região Centro para fazer face ao Norte e ao Sul. O Douro cresce, o Alentejo cresce e as Terras do Sado crescem. Tudo o que está no Centro do país não cres-ce.

Ainda tem esperança de constituir uma entidade certificadora única?Acho que caminhará

para isso. Se calhar, com novos protagonistas isto poderá caminhar nesse sentido. Deixava o desa-fio para numa próxima entrevista com o dr. Ar-lindo Cunha, presidente da Comissão Vitiviníco-la] Regional do Dão], fa-lem com ele sobre isso. Aqui, falo pessoalmente. Sempre achei que em tudo tem que haver dimensão e na região tem que haver essa dimensão. A estru-tura da CVR Dão tem po-tencial para agregar toda a logística, portanto, não há grandes caminhos, é cami-nhar no sentido certo.

“Vamos ter que nos reorganizar na região Centro para fazer face ao Norte e ao Sul”

António Mendes, de 40 anos, natural de Santar, é presidente da direcção da Adega Cooperativa de Mangualde desde 2009. O engenheiro de Produção Agrícola, es-pecializado em Ciências Vinícolas, assumiu esta semana uma nova fun-ção que lhe traz respon-sabilidades acrescidas na produção do vinho do Dão. É vogal da nova direcção da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão.

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regiãoRequalificação de edifícios é um “mercado apetecível”Esforço ∑ Empresa municipal encoraja privados a requalificar imóveis

A Edifício da Rua Escura constitui um investimen-to na requalificação de cerca de 121 mil euros

A empresa munici-palViseu Novo, So-ciedade de Reabilita-ção Urbana de Viseu (SRU) assinou , na quarta-feira, o contra-to de empreitada para a reconstrução de um imóvel situado na Rua Escura, no centro his-tórico da cidade.

O investimento é de cerca de 121 mil euros e a obra ficará pronta no prazo de 10 meses, sendo, nas palavras de Américo Nunes, pre-sidente do conselho de administração da empresa e vice-pre-sidente da autarquia, “um bom exemplo” para os proprietários privados que “ao in-vés de construirem de raiz” devem optar pela “recuperação e reabilitação” dos seus edifícios.

Este é um “esfor-ço” que o presidente da administração da SRU promete continu-ar a exercer, adiantan-do que a empresa mu-nicipal, numa segun-da fase, vai deixar de intervir na reconstru-ção, passando a tra-balhar junto dos pri-

vados e do tecido em-presarial para auxiliar na agilização dos pro-cessos.

O imóvel da Rua Escura, que já está na fase de conclusão dos projectos, depois de reabilitado vai ficar com um apartamento destinado ao aluguer ou compra por parte de jovens da região.

SRU. Protecção do património arquitec-tónico e revitalização das actividades eco-nómicas e dos locais de convívio são dois dos objectivos da em-presa municipal que é responsável pela re-qualif icação de vá-rios edifícios, como o número 70 da Rua d a P re b end a , que acolhe a Associação da Hotelaria, Restau-ração e Similares de Portugal, da Casa do Miradouro e o Museu de Almeida Moreira, assim como do pro-jecto de restauro da capela do Solar dos Condes de Prime.

Raquel [email protected]

7dias

FURTOViseu. A PSP de Viseu procedeu, esta semana, à identificação de dois ho-mens e uma mulher, com idades compreendidas en-tre os 17 e os 24 anos, pela prática de furto no interior de duas habitações. As di-ligências e investigação partiram de uma denún-cia, que levou também à identificação de um indi-víduo por crime de recep-tação de material furtado. O material, no valor de 1500 euros, foi recuperado

e os suspeitos constituídos arguidos.

ACIDENTENelas. Um operário de uma fábrica de serração de Nelas ficou com as pernas entaladas numa máquina e teve que ser desencarce-rado pelos Bombeiros Vo-luntários locais. O aciden-te aconteceu ao final da manhã desta segunda-fei-ra, 2 de Novembro. O ho-mem foi depois transpor-tado de helicóptero para

os Hospitais da Universi-dade de Coimbra.

INCÊNDIOViseu. 35 homens das corporações de bombeiros de Viseu e Mangualde com-bateram no domingo, dia 31, um incêndio num matadou-ro. O fogo, que terá tido iní-cio num camião estaciona-do no cais de cargas e des-cargas da empresa, alastrou a um outro veículo e des-truiu ainda parte das insta-lações do matadouro. Cinco

dos trabalhadores da em-presa tiveram que ser assis-tidos no local pelo INEM devido à ansiedade e susto provocados pelo incêndio, tendo sido depois conduzi-dos ao Hospital de Viseu, embora não apresentassem ferimentos. A Polícia Judici-ária está a investigar as cau-sas que terão levado ao iní-cio do fogo.

ESFAQUEADOViseu. Um homem, com cerca de 60 anos e residen-

te na freguesia de São Ci-priano em Viseu, foi esfa-queado no na zona das cos-telas pela esposa, depois de uma discussão. O incidente ocorreu no sábado, dia 30, tendo o homem sido trans-portado pela ambulância do INEM para o Hospital de Viseu, onde se encontra internado em estado gra-ve. Segundo as autoridades os desentendimentos entre o casal eram já frequentes e têm origem no consumo abusivo de bebidas alcoóli-cas por parte de ambos.

“Esta há-de ser a ponta do iceberg”. Foi com estas pa-lavras que Fernando Ruas se referiu, esta quarta-feira, à falsificação de documen-tos praticada pelo funcioná-rio da Câmara Municipal de Viseu, Luís Neves, que terá lesado a autarquia em vá-rios milhares de euros. Se-gundo o autarca, o alegado autor do processo, Luís Ne-ves, era um funcionário de muitos anos e no qual era depositada, dentro da câ-mara, uma “confiança qua-se ilimitada”.

Aos jornalistas, Fernan-do Ruas anunciou a abertu-ra de uma sindicância para apurar o montante em que a autarquia foi lesada, acres-centando que ao funcioná-rio - que entretanto apre-sentou a demissão e se en-contra em parte incerta - foi aberto um processo disci-plinar e comunicado o caso ao Ministério Público.

Segundo o presidente da autarquia o ex bombeiro

“emitiu uma certidão com dados adulterados”, tendo falsificado a assinatura de uma colega que se encon-trava a substituir a coorde-nadora e, no dia da entrada do pedido de rectificação, falsificou a digitalização dos documentos.

O p r o c e s s o q u e despoletou a atenção de uma colega data de 27 de Setembro, tendo sido des-coberto em meados do mês de Outubro, altura em que, através do cruzamento de dados informáticos, foi pos-sível confrontar o suspeito, “que começou por dizer que não, mas acabou por con-firmar”, justificando o acto com “um mau momento”.

Fernando Ruas adiantou, ter “informações exterio-res” que ligam o suspeito à prática do mesmo tipo de atitudes em outras entida-des, nomeadamente no Fu-tebol Clube de Ranhados, onde fez parte dos órgãos directivos. RR

Câmara de Viseu pode ter sido lesada em milhares de euros

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CABANAS DE VIRIATO | REGIÃO

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Deputadas do BE preocupadas com asituação da Casa de Aristides Sousa MendesIncerteza ∑ Imóvel pode ficar entregue a imobiliárias se Ministério da Cultura não actuar até ao final do ano

Catarina Martins e He-lena Pinto, deputadas do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia da Repúlica questionam o Governo sobre a situa-ção da Casa de Aristides Sousa Mendes, a Casa do Passal, em Cabanas de Viriato.

As deputadas envia-ram várias questões ao Ministério da Cultu-ra mas o que essencial-mente querem saber é se a publicação, em Diário da República, da classi-ficação da Casa do Pas-sal como Monumento Nacional ocorrerá an-tes de 31 de Dezembro deste ano. Até porque, se não for publicada, o

imóvel fica à mercê dos interesses imobiliários e sem qualquer protec-ção legal.

Contactada pelo Jornal do Centro, a deputada do BE, Catarina Martins

disse que ainda está à espera de uma respos-ta por parte do Ministé-rio. “Enviamos as ques-tões no fim das Jornadas Parlamentares do BE, em Viseu, sabemos que

o Ministério da Cultu-ra tem 30 dias úteis para responder por isso esta-mos a aguardar”.

O nosso Jornal contac-tou igualamente o Minis-tério da Cultura que, atra-

vés de Manuel Santana do gabinete de imprensa do Ministério, adientou que o processo não está con-solidado. “Este processo ainda está retido na Di-recção Regional de Cul-

tura do Centro (DRCC), posteriormente seguirá para o gabinete do Minis-tério da Cultura”.

Tiago Virgílio [email protected]

A Edifício aguarda há mais de cinco anos a publicação em Diário da República da classificação como monumento nacional

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REGIÃO | MANGUALDE | VISEU

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Escolhidosos mandatáriospor Viseu

O presidente da Associa-ção Empresarial da Região de Viseu (AIRV), João Cot-ta é o mandatário distrital de Viseu da candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República. O advogado Ribeiro de Carvalho, um independente ligado ao PS, aceitou ser o mandatá-rio do candidato Fernan-do Nobre. A dar a cara por Manuel Alegre em Viseu está o médico de Lamego, Júlio Barbosa. O advogado, João Carlos Gralheiro vai ser apresentado este do-mingo como mandatário distrital do candidato Fran-cisco Lopes.

Os quatro usam a mesma argumentação para justifi-car terem aceitado o desa-fio: acreditam no projecto.

Cavaco Silva. “É uma honra e um dever”. Não nos devemos demitir das nossas obrigações enquan-to cidadãos. A candidatura do professor Cavaco Silva é uma candidatura supra partidária de uma pessoa que tem provas dadas”,

afirma o empresário, João Cotta.

Fernando Nobre. Quan-do se pergunta a Ribeiro de Carvalho porque aceitou ser mandatário de Fernan-do Nobre, o advogado res-ponde com “duas coisas”: “É uma figura não política no sentido político partidá-rio, com um grande prestí-gio internacional, e [a sua candidatura] tem origem nas pessoas desacreditadas da política, enquanto que os outros candidatos estão comprometidos com a po-lítica actual e foram coni-ventes com o que se passou até agora”.

Manuel Alegre. O man-datário no distrito de Viseu de Manuel Alegre, Júlio Barbosa é membro da Co-missão Política Concelhia do PS de Lamego. Apoiou o candidato em 2006 e está de regresso porque enten-de que estas eleições presi-denciais “são as primeiras de um ciclo extremamente importante que definirão

o futuro do país”. “Se Ca-vaco Silva vencesse, podía-mos ver concretizado um velho anseio da direita, o que seria mau para o país”, concretiza.

Francisco Lopes. “Só re-vejo Francisco Lopes como candidato capaz para a mu-dança, todos os outros são candidatos do aparelho”, justifica João Carlos Gra-lheiro, o mandatário em Viseu do candidato apoia-do pelo PCP.

Francisco Lopes tem este fim-de-semana a sua pri-meira acção de pré-campa-nha no distrito. Domingo, vai participar num almo-ço convívio com apoian-tes e em outras acções, em Mangualde.

Também este fim-de-se-mana, a actividade de pré-campanha de Manuel Ale-gre centra-se no distrito com contactos em vários concelhos e um jantar de apoiantes, esta sexta-feira, na cidade de Viseu.

Emília Amaral

Presidenciais ∑ Acções de pré-campanha aceleram no distrito

A Câmara Munici-pa l de Mangua lde e a Direcção Geral das Aut a rqu i a s L o c a i s , através da Comissão de Coordenação da Re-gião Centro, celebra-ram no fim-de-semana um contrato-programa que vai permitir a cons-trução de uma nova va-riante à cidade.

Depois de concluída a Circular Norte – Tro-ço entre a EN234 e a Rua Alexandre Herculano e Ramo do Caminho 1444, a autarquia vai poder entregar à PSA Citroën o troço da estrada que passa hoje no meio dos dois pólos de produção da fábrica.

O investimento de 1,2 milhões de euros vai ter uma comparticipação de 60 por cento do Estado.

O presidente da Câ-mara , João Azevedo

confirmou que se tra-ta de um acordo “muito bom para o concelho de

Mangualde e para resol-ver o problema da fábri-ca da Citroën”.

Nova variante anunciada para Mangualde

A Nova via vai devolver troço à Citroën e unir os dois pólos de produção

A João CottaA João Gralheiro

A Ribeiro de Carvalho

A Júlio Barbosa

DR

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MOIMENTA DA BEIRA | VISEU | REGIÃO

Câmara de Viseu suspende projecto do centro de artesDecisão ∑ Medidas de austeridade apoiadas pela oposição socialista

A Câmara Municipal de Viseu vai suspender a construção do Centro de Artes, previsto para a Avenida da Europa, e a Estação de Tratamento de Águas Residuais do Viso Sul. A decisão foi anun-ciada pelo presidente da autarquia, Fernando Ruas durante a reunião públi-ca do executivo, e pren-de-se com a necessidade da redução de custos em consequência das medi-das de austeridade.

“São duas obras que não vamos esquecer, va-mos reavaliar no senti-do de ver se a estrutura financeira que lhe está subjacente, que em prin-cípio está assegurada, mas que encargos têm na estrutura da Câma-ra”, acrescentou Fernan-do Ruas.

O autarca divulgou que vão também ser reduzi-dos custos nas festas com os idosos, mas, por outro lado, aumentar o número de cabazes de Natal.

Fernando Ruas lembrou

que a autarquia tem para receber do Estado seis mi-lhões de euros referentes às obras numa estrada flo-restal de Cepões, às obras de alargamento da saída Viseu/Nelas e às instala-ções da Polícia Municipal.

A par disso, a autarquia ainda tem para receber do BPP um milhão e 200 mil euros.

As medidas de conten-ção merecem a concor-dância dos vereadores do Partido Socialista. “Esta-

mos de acordo com esse princípio, é necessário reavaliar todos os inves-timentos e feita uma se-lecção muito rigorosa”, afirmou o vereador João Cruz no final da reunião do executivo.

A Fernando Ruas anunciou a decisão em reunião de câmara

A Câmara Municipal de Moimenta da Beira ofereceu um telemóvel a cada presidente de Junta de freguesia do município.

A operação é con-cretizada quase a cus-to zero, através de um acordo entre a Câmara e a TMN, e visa dimi-nuir custos com comu-nicações, uma vez que os autarcas vão poder falar entre eles a custo zero.

“O acordo concede aos novos utilizadores comu n icações g rá-

t i s p a r a a r e d e d e telemóveis da autar-quia, e ainda 50 minu-tos de conversações, também de graça, para a TMN e rede f ixa e custos mais baixos para as comunicações com outras operadoras”, ex-plica o presidente da Câmara, José Eduardo Ferreira em comunica-do.

“Tínhamos telemóveis disponíveis e o acor-do permitia, quase sem gastar nada, concretizar esta operação”, acres-centa o autarca.

Câmara de Moimenta poupa com telemóveis

O cortejo da latada, inserido na Semana do Caloiro, aconteceu esta semana em Viseu. Os caloiros desfilam pelas principais artérias da cidade com latas, “mascarados” com orelhas de burro e com penicos, fraldas e chupetas como adereços. Paralelamente realiza-se o baptismo do caloiro, o que torna este dia especial para os recém-chegados ao ensino superior. Aos “doutores” cabe a tarefa de praxar sob o lema: dura praxis sed praxis, que significa a praxe é dura, mas é praxe.

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negóciosTermas de S. Pedro com programa revitalizanteS. Martinho∑ Sete hotéis com programa especial para a data

As Termas de S. Pedro do Sul apresentam um programa especial comemorativo do S. Martinho. Entre os pró-ximos dias 11 e 14 de No-vembro as termas têm para oferecer aos seus visitantes a iniciativa “Bem-Estar Revitali-zante”, que combina os efeitos revitalizantes das águas termais com as condições especiais de sete unidades hote-leiras da região.

O programa estende-se ao longo de três noites e quatro dias e inclui um conjunto completo de tratamen-tos termais, como mas-sagem facial e abdomi-nal ou hidromassagem e a estadia, com preços promocionais, num dos sete hotéis aderentes à iniciativa.

Para além das ac-tividades termais, os visitantes podem usu-

fruir e participar em diversas actividades complementares dispo-níveis, como percursos pedestres, desportos de montanha, passeios de todo-o-terreno e golfe, num ambiente que junta a natureza, à diversão e à gastronomia local.

Unidades hoteleiras.Para saber quais os hotéis aderentes, re-servas e informações pode consultar o site w w w.termas-spsul .com.

Raquel [email protected]

Compromisso com o futuro

Opinião

João CottaPresidente da Associação Empresarial da

Região de Viseu (AIRV)

A situação a que o nosso País e a nossa economia chegaram implica, quer se quei-ra quer não, uma mu-dança profunda de ati-tude.

A solução já não é responsabilidade ex-clusiva dos políticos. A mudança tem de ser as-sumida e praticada por todos. Nas empresas, nos serviços públicos, nas escolas ou na ges-tão dos nossos orça-mentos familiares, to-dos teremos de contri-buir para o futuro dos nossos filhos. É disso que se trata, de garan-tir sustentabilidade e condições de vida para as gerações futuras.

Em Outubro, ainda antes da apresentação do Orçamento de Es-tado e das tristes ima-gens que a negocia-ção do mesmo gerou, o Fundo Monetário In-ternacional apresentou as suas previsões para Portugal, antecipando uma estagnação da ac-tividade económica em 2011, o aumento da taxa de inflação para 1,2% e o agravamento da taxa de desemprego para os 10,9% . Se a estes nú-meros juntarmos o es-perado abrandamento econó mico quer nas economias avanç adas

(de 2.7%, em 2010, para 2.2%, em 2011), quer nas economias emergentes e em desenvolvimento (de 7.1%, em 2010, para 6.4%, em 2011), não é difícil antecipar tem-pos complicados.

O tempo é por isso de exigência, ao Go-verno e aos partidos políticos com assen-to parlamentar exige-se a colocação do in-teresse do País acima das lógicas e do con-fronto político-parti-dário a restauração da confiança dos merca-dos financeiros e das empresas, como con-dição para a recupe-ração económica. Aos empresários um esfor-ço adicional no cres-cimento da actividade e da sua internacio-nalização, ainda que sacr i f icando lucros mais imediatos. Aos t raba lhadores , tan-to da esfera pública, como privada, o em-penho em ganhos de produtividade e gera-ção de valor. Aos ges-tores de dinheiros pú-blicos, o cumprimento rigoroso de princípios de racionalidade e efi-ciência económica. A todos nós, uma nova atitude de espírito de missão e compromis-so com o futuro.

VII FEIRADA CASTANHAEM TENDAIS

A freguesia de Tendais, em Cinfães, acolhe a sétima edição da Feira da Castanha e produtos do S. Miguel.

A iniciativa, da responsa-bilidade da Associação de Defesa e Promoção da Fre-guesia de Tendais, é inau-gurada hoje e prolonga-se até domingo, voltando a ter como palco o recinto da Es-cola de Fermentões.

O certame, que segundo a autarquia de Cinfães “já se tornou numa referência para a freguesia”, alia a di-vulgação e promoção da castanha à música tradicio-nal do concelho.

FESTIVAL DA VITELANA REGIÃODE LAFÕES

Inserido na programa-ção da Manifesta’10 (ver última página) oito restau-rantes de Oliveira de Fra-des, Vouzela e S. Pedro do Sul dão vida ao Festival da Vitela de Lafões.

Organizado com o intui-to de dar a conhecer e di-vulgar a Vitela de Lafões, este festival realiza-se nos três concelhos amanhã e domingo, convidando to-dos os visitantes a provar novas e velhas receitas, es-pecialidade gastronómicas da região de Lafões.

A Quinta do Perdigão, de Silgueiros, Viseu, está presente, até se-gunda-feira, em Lisboa, no “Encontro com o Vinho 2010”.

O evento, que tem lugar no Centro de Con-gressos daquela cidade, junta os melhores vi-nhos, queijos, fumeiros

e doces de todo o país.A Quinta do Perdigão

vai ter à prova, ao longo dos quatro dias, seis vinhos, destacando-se o Touriga-Nacional 2006, que recebeu a meda-lha de ouro “Melhores Vinhos Engarrafados” em Santarém e o Rosé 2009, destacado pela

CVR Dão com a me-dalha de ouro para “O Melhor Vinho Rosé do Dão 2009”.

A Quinta do Perdigão é a mais premiada do Dão desde 1999, tendo sido adquirida em 1997 por José Perdigão à fa-mília de Xavier de Sá Loureiro.

Quinta do Perdigão fora de portas

A Programa inclui tratamentos termais

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14 Jornal do Centro05 | Novembro | 2010

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NEGÓCIOS | INVESTIR & AGIR

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Martifer dá cartas em Cabo Verde e Itália Negócios ∑ Empresa constrói parques fotovoltaicos no estrangeiro

A Martifer Solar, uma empresa do Grupo Mar-tifer SGPS de Oliveira de Frades, inaugurou nes-ta terça-feira, na Ilha de Santiago em Cabo Verde, o segundo dos dois par-ques solares fotovoltaicos contratos pelo governo daquele país africano.

Instalado em estrutu-ras fixas, este parque foi totalmente desenvolvi-do pela Martifer Solar e utiliza painéis solares produzidos na fábrica de Oliveira de Frades, ocu-pando uma área de 13 hec-tares e com uma potência pico de cinco megawatts, sendo a maior do conti-nente africano.

Com a entrada em fun-cionamento deste par-que, que se vem juntar a

um existente na Ilha do Sal, também construído pela empresa de Olivei-ra de Frades, passa a ser possível evitar a emis-são de 13 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) por ano.

Mercado italiano. Na região sul de Itália, a

Martifer Solar está, nes-te momento, a construir dois parques solares fo-tovoltaicos com entrada em funcionamento pre-vista até ao final deste ano. Estas infrastruturas vão produzir energia su-ficiente para abastecer cerca de 1500 famílias de quatro elementos.

A Martifer Solar está presente em 10 países do mundo

NOVA CLÍNICA DE VISEU FAZ ECOGRAFIAS AO DOMICÍLIO

Situada no centro da ci-dade de Viseu, a recém-inaugurada clínica SIMX apresenta um serviço inovador, que passa pelarealização de ecografias no domicílio. O serviço está, para já, apenas disponível dentro do perímetro urba-no de Viseu.

A SIMX é uma clínica radiológica que presta ser-viços de Imagem Médica e Raios X, sendo a sua equipa constituída por pro-fissionais imagiologistas naturais da região de Viseu, reunidos para a “criação de uma clínica de excelência”.

Na SIMX é possívelrealizar, ainda, exames até agora inexistentes na cida-de, como a colonoscopia virtual, electroscopia por ressonância magnética e tractografia do sistema ner-voso.

Ocupando um espaço coberto de cerca de 600 metros quadrados, esta nova clínica dispõe de cin-co salas de exame e de uma entrada especial para macas.

A “procura acentuada” do carro Berlingo First levou a administração da Peugeot Citroën de Mangualde a contratar 300 trabalhadores, que a partir desta terça-feira, começaram a laborar o terceiro turno, a funcio-nar durante a noite.

Este turno, agora re-tomado, tinha sido suspenso em 2009 na altura em que a multi-nacional despediu 500 trabalhadores.

Com o terceiro turno a funcionar em pleno, depois de uma semana a fazer testes, os 300 tra-balhadores vão produzir mais 80 veículos por dia, aumentando o volume de produção diária da empresa de 186 viaturas para 266, sendo a Peugeot Citroën de Mangualde a única no mundo a pro-duzir o veículo Berlingo First para vários países e diferentes mercados.

Com este aumento do quadro de trabalhadores,

a Citroën passa de 900 para 1200 colaboradores O novo turno tem meio ano de trabalho garan-tido. A sua continuidade vai depender da procura do mercado, como con-firma o director finan-ceiro da unidade, Elísio Fernandes.

Salários. Das 300 pes-soas contratadas, 100 regressaram depois de terem sido despedidas em 2009, as restantes 200 estão a laborar na fá-brica pela primeira vez. O presidente da comis-são de trabalhadores da Citroën, Jorge Abreu de-nuncia que os trabalha-dores que regressaram vão ganhar quase meta-de do que ganhavam an-tes de serem despedidos, ficando “com um salário abaixo do salário míni-mo”. Uma crítica que o director financeiro disse não merecer comentá-rios: “são construções deturpadas”. EA

Peugeot Citroën com mais 300 trabalhadores

Jornal do Centro05 | Novembro | 201016

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desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayComeça a ser um hábito,

um bom hábito, o Tondela vencer na 2.ª divisão Na-cional de futebol. A equipa de Filipe Moreira tem sido a mais forte e regular de to-das as que competem nesta divisão. Um projecto que começa a ser olhado como exemplo de construção de uma equipa ganhadora. Es-tão de parabéns todos os que contribuem para este desenvolvimento do clu-be que a Região tanto pre-cisa. O objectivo está a ser plenamente conseguido. A continuar.

Cartão Fairplay Campeão Nacional de

Angola. O treinador lame-cense consegue um feito notável que prestigia qual-quer treinador de futebol. Depois de uma carreira brilhante enquanto atleta, a região pode orgulhar-se deste Mister vitorioso. Ser-se campeão nacional de fu-tebol não está ao alcance de todos e temos reconhe-cer que uma vitória destas é de quem tem qualidade e mérito. Parabéns Mister Álvaro Magalhães.

Cartão Vermelho Habituou-nos a compe-

tir na divisão principal da AFV. Uma equipa sem-pre estruturada e aguerri-da que se tornava um ad-versário temível. Fez boas classificações e ocupou em tempos os lugares cimei-ros. Hoje é mais um clu-be em sérias dificuldades. Três jogos disputados na 1.ª divisão e zero pontos. É tempo de viver com a reali-dade e reorganizar-se.

Visto

Futebol

Clube Desportivo Tondela

Futebol

Álvaro Magalhães

Futebol

Campia

A Tondelenses venceram Sertanense e isolaram-se no comando

Futebol

Candeia do Tondela alumia na frenteII Divisão∑ Tondela é líder na série Centro III Divisão ∑ Fim-de -semana negro para equipas de Viseu

O Desportivo de Tondela chegou, com classe e cate-goria, à liderança isolada da série Centro da II Divisão.

Frente ao Sertanense, que chegou a Tondela no topo da classificação, em igual-dade pontual com os tonde-lenses, a formação de Filipe Moreira mostrou ser uma equipa adulta na gestão dos períodos de jogo. Primeiro, soube manter a serenidade durante a primeira parte,

quando o jogo estava mais repartido. Depois, no segun-do tempo, carregou no ace-lerador na altura certa, mar-cou, e depois soube aguen-tar o ímpeto dos forasteiros na procura da igualdade, até dar depois o golpe de mise-ricórdia no jogo, que chegou apenas no último lance do jogo, mas que poderia ter chegado bem mais cedo.

Contas feitas, o Tondela vai mantendo um percur-

so imaculado nos jogos em casa, condição fundamental para poder lutar pela vitória na série. E tem-no feito fren-te a alguns adversários que prometem luta na competi-ção. Tourizense, Boavista e Sertanense, não consegui-ram pontuar em Tondela.

Em seis jogos, venceu cinco, e apenas perdeu em Anadia, numa partida onde teve imensas razões de quei-xa da arbitragem.

Se ainda houvesse dúvi-das, a equipa voltou a con-firmar, frente ao Sertanen-se, que tem potencial para sonhar com a subida de di-visão.

Na III Divisão, foi um fim-de-semana negro para as equipas de Viseu. Só o Oliveira de Frades, com um empate a um golo em Fiães, se salvou de uma jornada desastrosa.

Penalva do Castelo, der-

rotado em Bustelo, Sampe-drense a perder em casa com o São João de Ver, Cinfães a perder também em casa com o Lourosa e o Académico de Viseu derrotado em Oliveira do Bairro, acabaram por cair na classificação.

A derrota da Sampedren-se valeu mesmo “chicotada psicológica”, com Fernan-do Silva a apresentar a de-missão.

Gil Peres

AGENDA FIM-DE-SEMANAII DIVISÃO NACIONAL

SÉRIE CENTRO

Gil

Pere

s

7ª jornada - 7 Nov - 15h00

Oliv. Frades - Avanca

Penalva C. - Cinfães

Lourosa - Sampedrense

7ª jornada - 7 Nov

Ac. Viseu - Sourense

7ª jornada - 7 Nov - 15h00

Coimbrões - Tondela

Nacional de TT - Desafio Elf Mazda

João Pais revalida título de campeão O piloto viseense João

Pais, desta vez navegado pelo experiente e con-ceituado José Janela, re-validou o título de Cam-peão Nacional no Desa-fios ELF Mazda.

Na Baja 500 Portalegre, foi a terceira vitória do ano para o piloto, entre os Mazda, e a garantia da revalidação do títu-

lo.O mau tempo, e a chu-

va intensa, acabaram por condicionar o anda-mento, mas João Pais es-teve à altura do desafio: “Foi mesmo uma prova muito dura e violenta para as mecânicas, e até para o físico. É a terceira vitória da época, o que prova bem a solidez do

nosso projecto. Quero dar os parabéns a toda a equipa da ARC Sport, sem excepções, pelo tra-balho fabuloso que efec-tuaram. Este é o nosso segundo título consecu-tivo, e foi bom tê-lo al-cançado em Portalegre, pois já não necessito da lotaria de Fronteira”, afirmou João Pais. GP A Piloto viseense dominou entre os Mazda

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE D

7ª jornada - 7 Nov - 15h00

Santacombadense - Alvite

Nelas - Viseu e Benfica

Sp. Lamego - Paivense

Carvalhais - C. Senhorim

Sátão - Molelos

Parada - Lusitano

Abraveses - Tarouquense

Silgueiros - Lamelas

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEUDIVISÃO HONRA

Jornal do Centro05 | Novembro | 2010

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culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h50, 15h40, 17h40, 19h40, 21h50, 00h20(6ª e Sáb.) Demónio(CB) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h10, 19h30, 22h00, 00h30(6ª e Sáb.)O Último Exorcismo(M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h10, 19h00, 21h30, 00h00

(6ª e Sáb.)Oh Não! Outra Vez Tu?(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 14h20, 16h40, 18h50, 21h00, 23h30 (6ª e Sáb.)Gru - O Maldisposto(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h40, 21h10, 23h50(6ª e Sáb.) Quero Ser uma Estrela(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00,

16h30, 19h10, 21h40, 00h10(6ª e Sáb.) É a Vida!(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h30, 16h55, 19h20, 21h50, 00h00(6ª e Sáb.)Agentes de Reserva(M12)

Sessões diárias às 21h20,

00h10 (6ª e Sáb.)Comer Orar Amar(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h50, 16h00, 18h10 (6ª e Sáb.)Gru - O Mal Disposto(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h00, 16h00, 18h20, 21h30, 23h40 (6ª e Sáb.)Piranha 3D (CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 15h00, 17h15, 19h30, 22h00, 00h30 (6ª e Sáb.)Actividade Paranormal 2(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 17h30, 21h10, 23h50 (6ª e Sáb.)A Cidade(M12)Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h40, 00h20 (6ª e Sáb.)A Rede Social(M12)

Arcas da memóriaexposTONDELA∑ ACERTAté 20 de NovembroExposição “Memórias” de vários artistas convi-dados cujas criações se encontram algures en-tre a memória e a am-nésia colectivas.

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de NovembroExposição de cartoons, de Luís Afonso.

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de NovembroExposição de pintura “As Invasões Francesas- VII Concurso de Pintura do RI14”, da responsabilidade do Regimento de Infan-taria 14.

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de NovembroExposição de artesana-to “Miminhos de Lã”, de Cristina Silva.

LAMEGO∑ Teatro Ribeiro da Con-ceiçãoAté dia 14 de NovembroExposição de arquivos históricos “A Roda dos Expostos do Concelho de Lamego”.

VOUZELA∑ Museu MunicipalDe dia 1 a 15 de NovembroExposição de pintura de Gina Marrinhas

SEIA∑ Casa Municipal da CulturaAté dia 30 de NovembroExposição de objectos e documentos “Viver o Republicanismo com Dr. Afonso Costa”.

roteiro cinemas

“A lista”. A propósito do dia dois de Novembro.

Estreia da semana

Oh Não! Outra vez Tu? - Não importa quantos anos te-nha, ninguém consegue superar o tempo de liceu. A bem sucedi-da Marni volta a casa para estar presente no casamento do seu irmão mais velho. Aí descobre que este se vai casar com a sua maior rival dos tempo de liceu.

Destaque

A c r ó n i c a d e s -ta semana vai trazer, porventura, um pouco da melancolia do Ou-tono que já vai a meio, da cinza dos dias mer-gulhados na chuva per-sistente, do vento frio que soprou bravo, de repente e que levou de arrasto a folha aos cas-tanheiros, dos passos das mulheres que ain-da vestem de negro na minha aldeia, as mais antigas, que sobem ao cemitério com ramos tristes de crisântemos. Subi também, nesse dia, ao lugar santo, tinham elas regressado, apa-gavam-se com o ven-to, em cadeia, as lam-parinas e eu quis pen-sar, por um instante, que elas se apagavam na justa medida em que aquelas mulheres, ao ir embora, se esqueciam da razão daquela luz. Coloquei também so-bre o mármore de uma campa um ramo de cri-sântemos, quis que fos-sem amarelos, lembrei-me daqueles que a fa-mília ou os amigos, ou os companheiros lan-çaram sobre a tumba do homem que morreu em Shanidar, vão mi-lhares de anos e pare-

ce que foi no outro dia. Estava deserto, a essa hora, o Campo Santo. As pedras lavadas pela chuva ainda recente dei-xavam ler sobre a bran-cura as memórias que as mulheres lá manda-ram escrever. Nomes. Uma lista de nomes. In-terminável. E eu lem-brei a canção que um amigo me fizera ouvir três dias antes. “A Lis-ta”. Lembrei Oswaldo Montenegro, o seu ar de místico e profeta que toma às vezes, o amado som do seu violão que amplia o ritmo melan-cólico e solene da can-ção. “Faça uma lista de grandes amigos, / Quem você mais via há dez anos atrás. / Quantos você ainda vê todo o dia? / Quantos você já não encontra mais!...”. Quantos você já não encontra mais? Pouco importa, se a memória permanecer. E a sauda-de. Ou o amor. Se a lam-parina que o vento apa-ga se mantiver acesa no coração. Se uma místi-ca flor não cair jamais de nossa mão. Pouco importa, assim, desdo-brar “A Lista”, extensa ou curta. Um violão de-dilhado ao longe…

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Está patente durante o mês de Novembro, no salão da Câmara Municipal de Armamar, a exposição de pintura “Abordagens”, da auto-ria de José Ramos Marta.

D “ Abordagens”

“Músicas de Sempre” é o nome do CD multimédia gravado e produzido pelo compositor viseense Pau-lo Lima, que explica que fez “este CD depois de um con-vite que tive para ir actuar a Nova York”.

“No passado fiz uma pro-dução para o Senegal e um dos temas abordava a emi-gração ilegal. Em Espanha começaram a passar o jin-gle do tema e, através da in-ternet, o público, nomea-damente o português, teve acesso ao meu trabalho”.

É caso para dizer que o público apreciou o traba-

lho de Paulo Lima uma vez que, foi convidado a actu-ar no Clube Português de Hartford, nos Estados Uni-dos da América (EUA). O evento está inserido no trigésimo sexto convívio Mangualdense que se rea-liza amanhã.

“Há muita música de qua-lidade nos EUA, mas a mú-sica tradicional portuguesa é nossa e se os americanos tiverem acesso ao CD, ou a algumas músicas, e se o mesmo tiver qualidade nos arranjos, é óbvio que irão dar o devido valor”, afirma Paulo Lima.

O CD contém música tradicional portuguesa de norte a sul do país, sendo os temas “Anda cá Maria” e “Expoente Português” da autoria de Paulo Lima.

O viseense vai voar até aos EUA com uma surpre-sa. “Achei que era pouco le-var-lhes apenas o CD au-dio, então pensei em algo mais e decidi que o CD de-via conter as pautas das mú-sicas portuguesas que são difíceis de encontrar em li-vros. Quem adquirir o CD tem igualmente um livro dentro do mesmo”, explica o compositor.

Paulo Lima apresenta novo trabalho nos EUA36º encontro∑ ”Músicas de Sempre” voam até aos Estados Unidos da América

A CD contém pautas de músicas tradicionais Portuguesas

Tiag

o V

irgíli

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Até ao dia 30 de No-vembro está pendente no Instituto Português da Ju-ventude (IPJ), em Viseu,

a exposição “Viagem ao País de 1900 visto por Be-nolie”. Esta exposição do-cumental enquadra-se no

programa comemorativo do Centenário da Repú-blica e no Ano Internacio-nal da Juventude.

A Cavaquinhos e Cantares à Beira editou em 2007 o seu sexto trabalho

CULTURAS

Nas comemorações do XVIII aniversário do gru-po de Cavaquinhos e Can-tares à Beira, ficou, mais uma vez, provada a ca-pacidade de mobilização do grupo uma vez que, o pavilhão da Associa-ção Cultural de Loumão, pertencente à freguesia de Queirã no concelho de Vouzela teve casa cheia.

Neste aniversário, foi também comemorado o Centenário da Repúbli-ca com a subida ao palco

da peça “Da Monarquia à República”, interpretada por alunos da freguesia de Queirã. A esta activi-dade aliou-se a arte musi-cal com um pequeno con-certo de flautas de Bisel. Diversas rábulas e sáti-ras foram exibidas pelo grupo de Cavaquinhos e Cantares à Beira que con-tagiou de boa disposição a plateia. Os “Veteranos de Queirã e suas harmó-nicas”, a nova secção do Grupo de Cavaquinhos

e Cantares à Beira, com-posta por elementos com idades comprendidas en-tre os 56 e os 73 anos, to-caram temas dos anos 40 e 50 da música tradicional de Lafões.

Durante as comemo-rações do aniversário, prestou-se homenagem ao elemento mais antigo do Grupo, Amílcar Mei-ra Torrinhas.

Tiago Virgílio [email protected]

XVIII aniversário do grupo de Cavaquinhos e Cantares à BeiraComemorações∑ Casa cheia numa festa que reuniu muitas actividades

Barrococó Canto el Mosso em LamegoAmanhã, o Teatro Ri-

beiro Conceição, em Lamego, exibe o espectá-culo de dança “Barroco-có Canto el Mosso” atra-vés de uma companhia de dança de Aveiro.

A partir das 21h30, assis-

te-se a um bailado inspi-rado na temática da épo-ca Barroca e que reúne a música desse período. O seu enredo musical é rico em estilos e ritmos, pro-vocando uma embriaguez sonora, dando o sentido

de absurdo rococoniano que traduz a ideia do exa-gero, ponto marcante des-ta época. Procura, ainda, na característica geral, provocar, estimular, emo-cionar o espectador, inte-grando-o nestes tempos.

Exposição no IPJ

Teatro

Artes

Destaque

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CULTURAS

ConcertoArtesTeatroCinemaVariedades

“Educação +”A Casa da Cultura de Cinfães vai acolher a exposição itinerante “Educação +”, de oito a 12 de Novembro, numa iniciativa da Câmara Municipal em parceria com o Contrato Local de Desenvolvimento Social. Esta exposição é da responsabi l idade da Universidade de Aveiro, at ravés do projecto “Matemática Ensino” e da Caixa Gera l de Depósitos, destinada a jovens dos sete aos 17 anos, e ao público em geral, e visa sensibilizar a população para as questões da Literacia Financeira.

Oficinas

D a a l d e i a d e C a m -po Benfeito para a sel-va urbana da cidade de Wolverhampton nasce “Belonging”. O Teatro Viriato, em Viseu, exibe esta peça de teatro, ama-nhã, a partir das 21h30.

Memórias, sonhos, fan-tasias, fragmentos de sa-bedoria e de loucura dão vida a “Belonging”, uma peça centrada numa mu-lher que adopta uma criança de forma a perce-ber de onde vem e a quem pertence. Uma história que é contada através de outras histórias que ora servem de apoio à perso-nagem principal, ora a as-

sustam. Movendo-se en-tre o real e o fantástico, a peça utiliza as criatu-ras do imaginário colecti-vo, das lendas e dos mitos

urbanos para explorar os medos e os desejos mais profundos do ser huma-no de uma forma provo-cadora e irreverente.

Este espectáculo re-sulta de uma parceria en-tre duas companhias depaíses diferentes: Four-sight Theater, da ur-bana West Midlands, em Inglaterra, e o Te-atro Regional da Ser-ra do Montemuro. Duas companhias detentoras de um estilo muito pró-prio, mas que partilham o objectivo de criar uma nova forma de apresenta-ção de espectáculos, que cruze as línguas portu-guesa e inglesa, com o movimento e a música.

Tiago Virgílio [email protected]

Viriato acolhe peça que cruza música e movimento

“Belonging”∑ Projecto criado em parceria pelo Teatro Montemuro e a companhia Foursight

Destaque

A Em exibição, amanhã, no Teatro Viriato

Encerra hoje a Semana do Caloiro, no Pavi-lhão Multiusos, em Viseu, com a actuação da banda Mastiksoul, o DJ Xaninho e o DJ Pedro Tabuada.

D Semana do Caloiro

WorkshopVa i t e r l u g a r n o Instituto Português da Juventude (IPJ), em Viseu, um workshop de Photoshop criativo, nos dias 27 e 28 de Novembro.A ideia é potenciar o lado mais criativo de quem gosta de editar as suas fotograf ias, “transformando-as” em contos de história. O workshop destina-se a qualquer pessoa com interesse, ou simples gosto pela composição e alterações digitais de imagens. É necessário u m c o m p u t a d o r p o r t á t i l c o m Photoshop instalado e o limite máximo é de 10 participantes.

“Porquê?”O albúm “Porquê” marca o regresso do grupo musical UHF.Amanhã, a partir das 16hoo, na Fnac, em Viseu, a banda vai mostrar aos fãs os dez originais e duas versões do novo albúm, fruto de vários meses de retiro numa vila alentejana. Para António Manuel Ribeiro, vocalista dos UHF, o albúm “é uma afirmação política, um manifesto atento porque o artista tem consciência de que não pode ficar de fora”. O novo trabalho contou com a produção de João Martins, responsável pelas últimas gravações de bandas como Xutos e Pontapés, Da Weasel e Baile Popular.

Magustono parqueO parque urbano, em Tondela, vai ser palco de um Magusto. No dia 11 de Novembro, entre as 15h00 e as 19h00, vão realizar-se diversas actividades naquele espaço do centro da cidade.

Programa:15h00 - ac t iv idades desenvolvidas pelos professores de actividades de enriquecimento curricular: danças, jogos tradicionais e pinturas faciais.

17h00 - animação à volta da fogueira pelo “Rancho Folclórico e Etnográfico Camponeses do Dão”.

19h00 - actuação do Rancho.

Mangualde aposta no cinema luso

Nos primeiros meses do próximo ano, o audi-tório da Biblioteca Mu-nicipal de Mangualde vai ser palco da repro-dução de alguns filmes portugueses que vão ser exibidos no XVII “Ca-minhos do Cinema Por-tuguês”, em Coimbra, durante o mês de No-vembro.

Isto é possível, porque a autarquia mangual-dense estabeleceu uma parceria com o Centro de Estudos Cinemato-gráficos (CEC) da As-sociação Académica de Coimbra (ACC).

Esta iniciativa conta ainda com várias activi-dades das quais se desta-cam workshops de edi-ção de imagem, cinema 3D estereoscopia, vídeo, acção intervenção, cine-matografia em cinema digital, produção e rea-lização de vídeo.

PROJECÇÃOUMA ABELHA NA CHUVADE FERNANDO LOPES ∑ Sexta-feira 5, às 18h00 “Uma Abelha na Chuva” é a leitura cinematográ-fica de Fernando Lopes do romance homónimo de Carlos de Oliveira, num filme que encena de forma admirável um Por-tugal rural desencantado, sombrio e enclausurado, no final da década de 60, e que um crime brutal vem abalar.As paisagens sonoras abstractas, a impres-sionante fotografia e as inesquecíveis interpre-tações de Laura Soveral e João Guedes juntam-se numa obra de excelência do cinema português.

AO VIVO UHF PORQUÊ?∑ Sábado 6, às 16h00Porquê? marca o regresso

dos UHF com dez origi-nais e duas versões, fruto de vários meses de retiro numa vila alentejana. Para António Manuel Ribeiro, é uma afirmação política, um manifesto atento porque o artista tem consciência de que não pode ficar de fora. O novo trabalho contou com a produção de João Martins, responsável pelas últimas gravações de Xutos & Pontapés, Da Weasel e Baile Popular.

PROJECÇÃOBOM POVO PORTU-GUÊS DE RUI SIMÕES∑Quarta-feira 10, às 18h00 O filme procura traçar a história entre o 25 de Abril de 1974 e 25 de Novem-bro de 1975, tal como ela foi sentida pela equipa que, ao longo deste processo, foi ao mesmo tempo espectador, actor, participante, mas que, sobretudo, se encontrava totalmente comprometida com o processo revolucio-nário em curso.

agenda cultural fnac

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Teatrona ACERTO Novo Ciclo Acert, em Tondela, apresenta a p e ç a d e t e a t r o “Arrependimentos de Padrón”, amanhã às 21h45, no auditório 2. O humor e a fusão de linguagens cénicas entrelaçam-se numa história sobre cobaias humanas.Este espectáculo, em residência no Novo Ciclo numa última fase de montagem, é uma paródia aos filmes de ficção científica e conta a história do Doutor Heinz, que está na recta final da investigação mais importante de t o d o s o s t e m p o s , capaz de conduzir a humanidade a uma nova etapa de evolução: o Homem Sapiens Sapiens, Sapiens.

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saúde

RASTREIO À DPOCEM VISEU

O rastreio nacional à Do-ença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) realiza-se em Viseu, dia 11 deste mês. Na cidade estará a unidade móvel de saúde e um servi-ço de aconselhamento sobre doenças respiratórias.

O rastreio integra-se na campanha “Todos quere-mos vencer a vida. Respirar é a única forma de conse-guir”, da Sociedade Portu-guesa de Pneumonologia, pela qual Cristiano Ronaldo dá a cara. E pretende assina-lar o Dia Mundial da PDOC e o Dia Mundial do Não Fu-mador, assinalados a 17 de Novembro. A DPOC é uma doença broncopulmonar muito comum, que resulta de uma obstrução das vias aéreas, provoca dificulda-des em respirar, tosse e um aumento significativo da ex-pectoração. No mundo, es-tima-se que existam cerca de 600 milhões de pessoas com a doença

Deputado do CDS questiona instalações da psiquiatria Denúncia ∑ Hélder Amaral recebeu uma denúncia sobre estado “degradado” da unidade do do hospital de Viseu

O deputado do CDS-PP, eleito por Viseu, Hélder Amaral questionou o Mi-nistério da Saúde (MS) sobre o futuro do Depar-tamento de Psiquiatria e Saúde Mental (DPSM) do Hospital S. Teotónio, em Viseu, depois de ter rece-bido uma denúncia escrita de um alegado doente que descreve as instalações como estando em “absolu-to estado de degradação”, “quer o espaço exterior, quer o espaço interior”.

No requerimento envia-do à Assembleia da Repú-blica, Hélder Amaral des-creve que “segundo a de-núncia, as casas de banho das enfermarias, não só es-tão bastante degradadas, como não têm qualquer tipo de aquecimento”. E diz mais: “Não existem ca-mas articuladas. Não existe uma ala de contenção para

doentes mais agitados. Não existe uma verdadeira se-paração entre doentes que podem circular livremente e doentes que devem estar em local próprio. Não pos-sui equipamento, nem con-dições para efectuar exa-mes médicos, o que implica a deslocação dos doentes ao hospital geral”.

No documento, o depu-tado continua a citar a de-núncia e acrescenta que “toda esta situação atenta aos mais direitos básicos dos cidadãos com doenças do foro psiquiátrico”, tra-tando-se “de uma situação desumana e pouco condi-zente com um país que se diz moderno”.

Perante a queixa, Hélder Amaral mostra-se preocu-pado e questiona o MS se “tem conhecimento da si-tuação” e as medidas que vai tomar “no sentido de

assegurar os devidos cui-dados de saúde e respecti-vos tratamentos”. O depu-tado quer ainda saber se o MS “pondera a construção da anunciada ala de psi-quiatria com internamen-to no São Teotónio.

A direcção do Hospital de Viseu não quis comentar o assunto, remetendo uma resposta para mais tarde, já

depois do fecho da edição do Jornal do Centro.

O Jornal do Centro con-seguiu apurar que o DPSM já efectua poucos interna-mentos. A unidade atende 90 por cento dos doentes em ambulatório, através de um serviço comunitá-rio com duas brigadas diá-rias a percorrerem o distri-to de Viseu.

A direcção do S. Teotó-nio também não avançou com pormenores sobre a futura ala de psiquiatria a criar no edifício central. Um projecto que está no papel há mais de uma dé-cada e que já teve vários versões.

Emília Amaral [email protected]

A Departamento de psiquiatria e saude mental funciona em Abraveses

Maus hábitos para os dentes - III

Opinião

Ana Granja da FonsecaOdontopediatra, médica dentista de crianças

[email protected]

Terminamos aqui a abor-darem ao problema dos cuidados da boca que não começam com a 1ª cárie. É importante vigiar a saúde dos dentes desde o 1º mo-mento. Adormecer com o bi-berão. Trata-se de um pés-simo costume que além de deformar a arcada superior, pode dar origem às chama-das “cáries do biberão” que são bastante agressivas e provocam muitas vezes dor de dentes em crianças de tenra idade. Este hábito é ainda mais lesivo se o lí-quido colocado no biberão for açucarado, o que ocor-re muitas vezes porque os pais acham que eles assim ficam mais calmos. O tra-tamento deste tipo de cá-ries é muito complexo pelo que o melhor é sem dúvi-da a prevenção. Ranger os dentes à noite. Costuma-se dizer que quando as crianças rangem os dentes à noite têm lombrigas. No entanto, esta tese não tem nenhuma base científica e a causa real não se conhe-ce. É muito frequente que crianças com dentes de lei-te ranjam os dentes durante a noite. Deve preocupar-se no entanto se o seu filho já tem dentes definitivos uma vez que este desgaste pode dar problemas nas articu-lações que unem o maxi-lar inferior ao crânio e dar dores de cabeça. Nesta si-tuação deve levar a crian-ça ao odontopediatra (den-tista especialista em crian-ças). Comida triturada. O órgão que não se usa atro-fia! Trincar massaja por um lado a gengiva e por outro lado treina os músculos da cara e da língua. Intro-duzir os alimentos sólidos demasiado tarde e contra-producente para o correcto desenvolvimento da boca. Por isso deve começar a dar-lhe sólidos ou semi-só-lidos logo que apareçam os primeiros dentes.

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SAÚDE

FRANCISCO CORTEZ VAZMÉDICO ESPECIALISTA

GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIADOENÇAS DA MAMA

COLPOSCOPIAMESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA(Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona)

CHEFE DE SERVIÇOHOSPITAL S. TEOTÓNIO - VISEU

Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horasConsultório: Rua D. António Alves Martins, 40-4ºE

3500-078 - Viseu • Tel/Fax: 232 441 127

800 202 669ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

SOS VOZ AMIGA

CHAMADA GRÁTIS

Os deputados do PSD querem que o Ministério da Saúde (MS) diga quan-tos médicos faltam por con-celho no distrito de Viseu. Em requerimento enviado à Assembleia da República, os parlamentares alertam para “a redução muito preocupante do número de médicos na maior parte dos municípios”.

O alerta dos social-demo-cratas surge depois do le-vantamento efectuado em alguns concelhos. De acor-do com os deputados, no concelho de Sernancelhe “existem dois médicos no quadro, para mais de sete mil habitantes”. Em Sátão, continuam, há 2. 965 utentes sem médico de família, no concelho de S. Pedro do Sul, “a extensão de saúde da Freguesia de Manhouce en-cerrou” . Santa Comba Dão,

revelam os social-democra-tas, “em breve poderá per-der três médicos (aposen-tação) cuja ausência pro-vocará graves problemas à população”.

De acordo com o levan-tamento dos deputados do PSD, há ainda um conjun-to de extensões de saúde em vários concelhos, como Nelas e Tondela, “com di-ficuldades em assegurar a presença de clínicos”, onde as populações já manifes-tam o seu descontenta-mento.

“Estão as Administra-ções Regionais de Saúde do Centro e do Norte a to-mar medidas para assegu-rar a plena substituição de médicos que possam vir a aposentar-se nos próximos tempos?”. É mais uma per-gunta do PSD a aguardar resposta do MS. EA

PSD pergunta quantos médicos faltam

Ex-escola primária recebe gabinete de psicologia

O Município de Sátão, acaba de disponibilizar um Gabinete de Psicologia aos munícipes e a diversas enti-dades da comunidade.

A funcionar na antiga escola primária da vila, o Gabinete vai possibilitar o atendimento, aconselha-mento e encaminhamen-to dos utentes, a avaliação, diagnóstico e/ou interven-ção psicológica em crian-ças, jovens e adultos, e a

detecção, prevenção e in-tervenção em problemas junto de grupos específicos como adolescentes, idosos, entre outros.

O Gabinete de Psicologia vai ainda permitir o desen-volvimento de projectos de intervenção psicossocial e de acções de sensibilização/formação que visem preve-nir múltiplas problemáticas e promover hábitos e estilos de vida saudáveis.

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CLASSIFICADOS

RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefone 232 426 917

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

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Jornal do Centro05 | Novembro | 2010 23

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Jornal do Centro05 | Novembro | 201024

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CLASSIFICADOS | INSTITUCIONAIS

(Jornal do Centro - N.º 451 de 05.11.2010)

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1ª Publicação

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1ª Publicação

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2ª Publicação

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INSTITUCIONAIS | NECROLOGIA

Conceição do Carmo, 79 anos, viúva. Natural e residente em Bustelo, Almofala, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 2 de Novembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Bustelo.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Silvia Duarte de Paiva, 85 anos, viúva. Natural e residente em Cabril, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 27 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Cabril.

António de Almeida, 86 anos, divorciado. Natural de Ribeira de Ester e residente em Cêtos, Castro Daire. O funeral rea-lizou-se no dia 4 de Novembro, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Ester.

Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Aida da Conceição dos Santos Carvalho, 52 anos, solteira. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Ana de Matos Coelho, 89 anos, casada. Natural e residente em Santo André, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Maria da Glória, 90 anos, viúva. Natural de Silgueiros e residente em Coimbra. O funeral realizou-se no dia 28 de Outubro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Maria da Conceição Marques, 88 anos, casada. Natural e residente em Sangemil, Tondela. O funeral realizou-se no dia 29 de Outubro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Lageosa.

Aires Ribeiro Marques, 41 anos, casado. Natural de Tábua e residente em Currelos, Carregal do Sal. O funeral rea-lizou-se no dia 2 de Novembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Currelos.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Ernesto Lopes, 79 anos, casado. Natural e residente em Alcofra, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 29 de Outubro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Alcofra.

Rafael Martins da Fonte, 86 anos, casado. Natural e residente em Ribeiradio, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 1 de Novembro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Ribeiradio.

Maria do Céu, 86 anos, viúva. Natural e residente em S. João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 1 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de S. João da Serra.

Jorge Ricardo Fernandes Pinheiro, 21 anos, solteiro. Natural e residente em S. João da Serra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 2 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de S. João da Serra.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Albino Correia, 94 anos, viúvo. Natural e residente em Lourosa, Santa Cruz da Trapa. O funeral realizou-se no dia 1 de Novembro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Soledade do Espírito Santo, 86 anos, viúva. Natural de Lalim, Lamego e residente em Tarouca. O funeral reali-zou-se no dia 22 de Outubro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Lalim, Lamego.

Belmira Rosa, 93 anos, viúva. Natural de Cimbres, Armamar e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 23 de Outubro, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Cimbres.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Maria dos Anjos, 85 anos. Natural de Vilar do Monte, Calde, Viseu e residente em Vila Maior, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 31 de Outubro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Calde. Maria Fernanda Ribeiro dos Santos, 55 anos. Natural de Folgosa, Armamar e residente em Galifonde, Lordosa, Viseu. O funeral realizou-se no dia 3 de Novembro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Vacalar.

Lucinda de Jesus, 78 anos. Natural e residente em Casal de Esporão, São Pedro de France, Viseu. O funeral realizou-se no dia 4 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de São Pedro de France.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

António Nunes Ferreira, 86 anos, casado. Natural de Alhadas, Figueira da Foz e residente em Farminhão. O funeral realizou-se no dia 4 de Novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Farminhão.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Maria de La Salete de Jesus Barreto Oliveira, 80 anos, viúva. Natural de Abraveses e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria Manuela de Jesus Ferreira Vieira, 47 anos, casada. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 25 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Virgílio da Silveira da Costa, 94 anos, casado. Natural de Gradiz, Aguiar da Beira e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de Outubro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Gradiz.

Aida da Costa Santos, 83 anos, viúva. Natural de Santos Evos e residente em Carragoso. O funeral realizou-se no dia 26 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Santos Evos.

Manuel Almeida Sousa Amaral, 80 anos, casado. Natural de S. Pedro de France e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de S. Pedro de France.

Sérgio Esteves Batista, 36 anos, solteiro. Natural e resi-dente em Esculca. O funeral realizou-se no dia 26 de Outubro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

António de Almeida, 89 anos, viúvo. Natural de Rio de Loba e residente em Travassós de Cima. O funeral realizou-se no dia 27 de Outubro, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Rio de Loba.

Maria da Encarnação Marques, 87 anos, viúva. Natural de S. Salvador e residente em Quintela de Orgens. O funeral realizou-se no dia 31 de Outubro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Orgens.

Adelina de Sousa Nelas, 86 anos, viúva. Natural de S. Salvador e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de Novembro, pelas 16.15 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 451 de 05.11.2010)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 451 de 05.11.2010)

2ª Publicação

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clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Filomena Lopes vende castanhas de norte a sul do país há 20 anos. Contudo, os últimos anos, em Viseu, não foram famosos para o negócio. “Há três anos que o negócio não presta para nada”. E Filomena tem a expli-cação para a falta de compradores de castanhas assadas. “A culpa é da localização, aqui é morto e não passa gen-te, o que vai safando o negócio são os domingos”.

A vendedora, que gostava de ser mais ambulante do que actualmente é, não tem dúvidas que o factor prin-cipal da falta de venda é a localização contudo, tem no-ção que a crise também afectou o negócio.

“Só aqui (junto ao Forum), ou no Fontelo é que o se-nhor presidente da Câmara autoriza, se bem que esta crise do dinheiro não veio ajudar”. E é com alguma nostalgia que Filomena relembra os tempos em que vendia muitas castanhas assadas, nomeadamente na Rua Direita e junto à Câmara Municipal. “Já tive anos muito bons, chegava a vender 4 e 5 sacas de castanhas por dia”.

A vendedora começou o negócio em Outubro e vai prolongar até Dezembro, porque confia que os emi-grantes “componham o negócio perto do Natal”. Actu-almente, Filomena Lopes é das poucas vendedoras de castanhas na cidade de Viseu e para ela o melhor mes-mo é “arrumar as botas, porque isto já não dá nada”.

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

O OutonoGrande pena tenho euDe o Verão ter acabado.Mas há uma coisa boa,O Outono ter chegado.

Muitas árvores estão nuas,Incluindo o castanheiro.Algumas não ficamTal como o limoeiro.

O urso agoraComeça a enfardar.Para poder dormirAté a Primavera chegar.

O céu começa a ficar Bastante cinzento.Também caem folhasEmpurradas pelo vento.

Agora muitos caçadores Começam a caçar.Coelhos e lebresEles vão almoçar.

Escola nº4 de Viseu - BalsaTurma 3º/4º BC

AR

TA D

A S

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NA

FOTO DA SEMANA

Esta cadela tem cerca de um ano e meio e está esterilizada, vacinada e desparasitada. É de porte grande e tem traços de labrador. Dá-se a quem tiver muito espaço para a acolher.

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

A conhecida “noite das bruxas” (31 de Outubro) transformou-se, em Viseu, numa noite de vandalismo. Vidros de montras parti-dos, cerca de duas dezenas de carros pintados com tin-ta de latas de spray, pneus re-bentados e muitas queixas na PSP.

Suspeita-se que os autores da destruição tenham sido jovens disfarçados, dividi-dos em dois ou três grupos, que actuaram nas zonas de Santiago e Esculca, em algu-mas ruas do centro da cida-de e em bairros periféricos.

Os actos de vandalismo causaram milhares de euros de prejuízo.

Fêmea, com cerca de um ano e meio. Está vacinada, desparasitada e será esterilizada em breve. É de porte médio. Muito meiga, ideal para conviver com crianças.

Ninhada de quatro cachorros, três fêmeas e um macho. Têm todos cerca de dois meses e são de porte médio/ grande. Estão vacinados e desparasitados. As fêmeas serão esterilizadas aos oito meses.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

GENTE DA NOSSA TERRA > FILOMENA VIEIRA LOPES, 40 ANOS

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JORNAL DO CENTRO05 | NOVEMBRO | 2010Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 5 de Novembro, tempo limpo. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 10ºC. Amanhã, dia 6 de Novembro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 20ºC e mínima de 7ºC. Domingo, dia 7 de Novembro, possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 14ºC e mínima de 9ºC. Segunda, dia 8 de Novembro, agua-ceiros. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 8ºC.

tempo: parcialmente nublado

Sexta, 5Viseu

∑ A candidatura de Fernando Fragoso a Bastonário da Ordem dos Advogados promove uma conferência “Direito e Comunicação Social”, com o juiz desembargador Ricardo Cardoso e o sub-director do Correio da Manhã, Eduardo Dâmaso, às 18h00, no Clube de Viseu.

∑ O candidato à Presidência da República Manuel Alegre visita Cinfães, Resende, Moimenta da Beira, Sernancelhe e janta com apoiantes em Viseu, às 21h00.

Tondela

∑ O Clube Ornitológico de Tondela inugura a Exposição Ibérica de Aves, no pavilhão desportivo do complexo “Estádio João Cardoso”, às 18h00.

Sábado, 6Mangualde

∑ O candidato à Presidência da República Francisco Lopes participa num almoço convívio de apoiantes, em Cubos. Durante o almoço vai ser conhecido o mandatário distrital da candidatura apoiada pelo PCP.

agenda∑Ilha de Elba

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. Napoleão Bonaparte, depois de se ter afundado no inverno russo, foi em Junho de 1813 tentar con-vencer Metternich a não entrar na coligação anti-francesa que se estava a formar na Europa.

A conversa, de nove horas, foi dura. O im-perador francês usou o pau, a cenoura e todo o catálogo de truques de coacção psicológica para tentar vergar o aus-tríaco.

Metternich descreveu o encontro como uma “es-tranha miscelânea de as-suntos heterogéneos, ora caracterizada pela extre-ma cordialidade, ora pela mais violenta fúria.”

A certa altura, Metter-nich insultou o exérci-to francês. Disse que os soldados franceses não eram “mais do que crian-ças.”

«Você não é um solda-do», gritou Napoleão e, furioso e teatral, atirou o chapéu para um can-to. Ele, imperador, tinha a expectativa que Met-ternich lhe fosse apanhar o chapéu. O príncipe não se mexeu.

Q u a n d o , d e p o i s , Napoleão se teve que abaixar para apanhar o chapéu, disse-lhe Met-ternich:

«Sire, sois um homem perdido.»

No a no se g u i nte , Napoleão foi para o exí-lio na ilha de Elba.

2. Quando nos visi-tou, Hugo “por qué no te callas?” Chavez fez-se esperar enquanto fazia o seu show de tv em direc-to para a Venezuela. A seguir tomou café, telefo-nou, e deambulou para a frente e para trás. A certa altura, deixou cair uma folhas.

Elas, as folhas, ficaram no chão já que Chavez, imperial, não fez um ges-to para as apanhar.

Como conta o Expres-so, Sócrates “hesitou... avançou, baixou-se para recolher os papéis que o líder da Venezuela não se deu ao trabalho de apa-nhar.” Disse-lhe Chavez:

«O amigo José, um bom homem.»

3. Nunca, nesta tercei-ra república, a esquerda teve candidatos tão fra-cos a umas eleições pre-sidenciais.

O e go i n f l ado de Manuel Alegre tanto tentou a bissectriz ao PS e ao bloco que criou um híbrido nem carne nem peixe.

Cavaco Silva agradece.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

As febras, o artesana-to, os produtos agrícolas e sobretudo o ambiente que se vive no evento há três séculos, fizeram da Feira dos Santos de Mangualde um marco a nível nacio-nal.

“Desde há três séculos que Mangualde se nota-biliza pela realização des-te certame, pelas várias ofertas que proporciona aos seus milhares de visi-tantes”, acrescenta o pre-sidente da câmara, João Azevedo em comunica-do.

E s te a n o , c o m o slogan “Da Tradição à Modernidade”, o certame regressa sábado e domin-go ao Parque Multiusos, e destaca-se por algumas

actividades paralelas (ver caixa). A inauguração do edifício de apoio à feira, é a grande novidade. O novo equipamento, situa-do no Parque Multiusos (Avenida Senhora do Cas-telo) é inaugurado duran-te a sessão de abertura da Feira dos Santos, sábado, às 10h00. “À semelhança

do que já aconteceu no ano passado, este ano, a Feira dos Santos sofreu significativas melhorias: a criação de um edifício de apoio e uma melhor circulação dentro do es-paço”, acrescenta João Azevedo.

Emília Amaral

Data ∑ A Feira dos Santos decorre sábado e domingo, no Multiusos

Encontro marcado em Mangualde

A Edifício de apoio inaugurado na edição deste ano da conhecida por “feira das febras”

A Associação Portugue-sa para o Desenvolvimento Local ANIMAR está a pro-mover desde ontem, dia 4 e até domingo, o evento “Lafões em ManiFesta’10”, na Escola Secundária de S. Pedro do Sul (ESSPS)

Lafões em ManiFesta é um fórum de iniciativas lo-cais feito pelas comunida-des e para as comunidades, com o objectivo de divulgar e promover o desenvolvi-mento local. A iniciativa in-tegra-se num novo projecto

da ANIMAR, construído a partir do evento nacio-nal ManiFesta. “São quatro manifestas que vêm aí até ao final do ano. Como são juniores, não querem com-petir com a ManiFesta-mãe que é de dois em dois anos. Mas são aguerridas, comba-tivas e inovadoras. Querem que os locais tenham uma expressão mais global”, es-creve a associação no sítio da internet.

Em Lafões A Associação ARCA de Santa Cruz da

Trapa é parceira na organi-zação. Angela Guimarães da ARCA diz que a inicia-tiva pretende ser “uma fes-ta da comunidade dos três concelhos” que compõem a região de Lafões. Para tal, acrescenta “são convidadas todas as associações a par-ticipar com folclore, mos-tras de produtos, desfolha-das, etc.”.

Programa. Fernando Tordo actua esta sexta-fei-ra, dia 5, às 21h30, no Cine-

Teatro de S. Pedro do Sul. Mas antes, às 15h30, na Es-cola, fala-se de “Agricultu-ra uma oportunidade para os jovens”, num dos vários debates programados

No sábado, decorre o Conselho das Comunida-des, às 11h00, na ESSPS. A partir das 14h00 debate-se o problema da floresta de-pois dos incêndios, com o biólogo Paulo Ferreira e o arqueólogo Jorge Adolfo. “Agricultura, diversifica-ção, mercados e políticas”

é o tema do segundo deba-te com a participação do investigador Vitor Barros. Neste dia haverá uma mos-tra de produtos locais, ini-ciativas das comunidades locais, e são esperados os Uxu Kalhos, no polivalente da ESSPS, às 21h30.

O debate de domingo, às 10h00 é sobre políticas de acolhimento em regiões do interior e, a partir das 14h00, regressam as activi-dades das associações lo-cais.

ManiFesta descentralizada em S. Pedro do Sul

∑ V Mostra de Artesanato Nacional, Largo Dr. Cou-to.

∑ I Mostra Agro-Pequária, Parque Multiusos.

∑ I Encontro e Mostra Todo-o-Terreno, Parque Multiusos.

∑ I Feira dos Santos à Mesa, até 7 de Novembro, com ementa especial dedicada à Feira dos Santos, em vários restaurantes e unidades hoteleiras do concelho.

∑ Carrinha da Diversidade, pela diversidade contra a discriminação, dia 6, Largo Dr. Couto.

Actividades paralelas