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ANO IV • EDIÇÃO 92 • 28 DE ABRIL DE 2014 SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS Questionamentos de servi- dores a respeito da Resolução 965/2014, que regulamenta o Programa de Serviço Voluntário no âmbito dos Cartórios Eleitorais em Minas Gerais, levaram o SITEMG, representado por sua coordenadora geral Adriana Corrêa Valentino, a reunir-se na úl- tima quarta-feira, 23, com Adriano Denardi Júnior, diretor geral, e Patrícia Montenegro, secretária de Gestão de Pessoas da Casa. Diversos servidores escreve- ram e telefonaram ao Sindicato pouco depois da publicação da medida, em 14 de abril, alegando que a Resolução abre um prece- dente “perigoso” para que os par- tidos políticos infiltrem pessoas nos cartórios para obter informa- ções sigilosas. O Sindicato foi pe- dir esclarecimentos tendo em vista que isso pode, por conseguinte, manchar a imagem dos próprios servidores da Justiça Eleitoral – já que os voluntários, segundo os representantes do TRE-MG, tam- bém farão o trabalho rotineiro dos Cartórios. Adriano Denardi defendeu a Resolução alegando que ela é fruto de muito estudo de uma comissão do Tribunal e debates. “Ela só foi sancionada depois que identifica- mos e minimizamos a maior parte dos riscos”, afirmou, lembrando que ela foi aprovada por unanimi- dade pelos sete membros da corte. De acordo com Denardi, a utiliza- ção de voluntários já é realidade no TRE de Santa Catarina, que serviu de inspiração para a Resolução da Justiça Eleitoral mineira. O diretor-geral do TRE tam- bém não vê tamanho risco no voluntariado, haja vista que, tradi- cionalmente, o TRE-MG já utili- za voluntários nas eleições, como mesários, e após, na prestação de contas. Ele acrescentou que os vo- luntários são uma forma de refor- çar a força de trabalho nesta época, já que o quadro do Tribunal está deficitário. Ainda, Denardi con- sidera que a idoneidade ou a má- -fé de uma pessoa não está no fato dela ser voluntária ou não. “Em tese, qualquer um pode fraudar um voto; mas quem fizer isso sabe que responderá criminalmente pelo delito”, alertou. Força de trabalho necessária O SITEMG também ques- tionou a utilização de voluntários, sendo que há servidores concur- sados ainda sendo chamados para assumir seus postos. A secretária de Gestão de Pessoas, Patrícia Montenegro, esclareceu que eles não foram convocados mais ser- vidores porque ainda não foram criados mais cargos para que es- tes assumam o trabalho na JE. Ela também tranquilizou os atuais ser- vidores explicando que o volun- tariado não interfere nas nomea- ções e remoções, tampouco conta como parte do quadro do TRE. A secretária ainda disse que as Zonas Eleitorais não são obrigadas a acei- tar voluntários – mas que isso foi uma demanda dos próprios cartó- rios, sendo que já há duas cidades nas quais as ZEs já contam com seus serviços. Os representantes da JE acre- ditam que a adesão ao Programa será boa e que ele é uma “home- nagem” àqueles que já se dispõem a colaborar com a Justiça Eleitoral todos esses anos. “Por meio do Programa, criaremos um vínculo com essas pessoas”, argumenta- ram. Sobre o perfil dos voluntá- rios, Patrícia Montenegro crê que se inscreverão aposentados, ex- -magistrados, ex-servidores dos próprios cartórios e pessoas que já ajudam nos processos eleitorais. Mesmo com os esclarecimen- tos do diretor geral e da secretária de Gestão de Pessoas do TRE- MG a respeito da Resolução nº 965/2014, o SITEMG conti- nuará acompanhando a execução da medida e já a encaminhou para a sua Assessoria Jurídica verificar a legalidade do texto. Resolução para os cartórios eleitorais desperta desconfiança de servidores | VOLUNTÁRIOS NO TRE | SITEMG reuniu-se com o diretor geral e a Secretária de Gestão de Pessoas da Casa para questionar medida; servidores temem audes no processo, mas Tribunal afirma que riscos foram estudados e minimizados A coordenadora geral do Sindicato Adriana Corrêa Valentino (à esquerda) levou à diretoria as preocupações dos servidores, que foram respondidas pelos diretor geral do TRE-MG, Adriano Denardi Júnior (ao centro), e pela secretária de Gestão de Pessoas, Patrícia Montenegro (à direita). O assessor de comunicação Rogério Tavares também acompanhou a reunião Janaina Rochido

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ANO IV • EDIÇÃO 92 • 28 DE ABRIL DE 2014

SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Questionamentos de servi-dores a respeito da Resolução 965/2014, que regulamenta o Programa de Serviço Voluntário no âmbito dos Cartórios Eleitorais em Minas Gerais, levaram o SITRAEMG, representado por sua coordenadora geral Adriana Corrêa Valentino, a reunir-se na úl-tima quarta-feira, 23, com Adriano Denardi Júnior, diretor geral, e Patrícia Montenegro, secretária de Gestão de Pessoas da Casa.

Diversos servidores escreve-ram e telefonaram ao Sindicato pouco depois da publicação da medida, em 14 de abril, alegando que a Resolução abre um prece-dente “perigoso” para que os par-tidos políticos infiltrem pessoas nos cartórios para obter informa-ções sigilosas. O Sindicato foi pe-dir esclarecimentos tendo em vista que isso pode, por conseguinte, manchar a imagem dos próprios servidores da Justiça Eleitoral – já que os voluntários, segundo os representantes do TRE-MG, tam-bém farão o trabalho rotineiro dos Cartórios.

Adriano Denardi defendeu a Resolução alegando que ela é fruto de muito estudo de uma comissão do Tribunal e debates. “Ela só foi sancionada depois que identifica-mos e minimizamos a maior parte dos riscos”, afirmou, lembrando que ela foi aprovada por unanimi-dade pelos sete membros da corte. De acordo com Denardi, a utiliza-ção de voluntários já é realidade no TRE de Santa Catarina, que serviu de inspiração para a Resolução da Justiça Eleitoral mineira.

O diretor-geral do TRE tam-bém não vê tamanho risco no

voluntariado, haja vista que, tradi-cionalmente, o TRE-MG já utili-za voluntários nas eleições, como mesários, e após, na prestação de contas. Ele acrescentou que os vo-luntários são uma forma de refor-çar a força de trabalho nesta época, já que o quadro do Tribunal está deficitário. Ainda, Denardi con-sidera que a idoneidade ou a má--fé de uma pessoa não está no fato dela ser voluntária ou não. “Em tese, qualquer um pode fraudar um voto; mas quem fizer isso sabe que responderá criminalmente pelo delito”, alertou.

Força de trabalho necessária

O SITRAEMG também ques-tionou a utilização de voluntários, sendo que há servidores concur-sados ainda sendo chamados para assumir seus postos. A secretária de Gestão de Pessoas, Patrícia Montenegro, esclareceu que eles não foram convocados mais ser-

vidores porque ainda não foram criados mais cargos para que es-tes assumam o trabalho na JE. Ela também tranquilizou os atuais ser-vidores explicando que o volun-tariado não interfere nas nomea-ções e remoções, tampouco conta como parte do quadro do TRE. A secretária ainda disse que as Zonas Eleitorais não são obrigadas a acei-

tar voluntários – mas que isso foi uma demanda dos próprios cartó-rios, sendo que já há duas cidades nas quais as ZEs já contam com seus serviços.

Os representantes da JE acre-ditam que a adesão ao Programa será boa e que ele é uma “home-nagem” àqueles que já se dispõem a colaborar com a Justiça Eleitoral todos esses anos. “Por meio do Programa, criaremos um vínculo com essas pessoas”, argumenta-ram. Sobre o perfil dos voluntá-rios, Patrícia Montenegro crê que se inscreverão aposentados, ex--magistrados, ex-servidores dos próprios cartórios e pessoas que já ajudam nos processos eleitorais.

Mesmo com os esclarecimen-tos do diretor geral e da secretária de Gestão de Pessoas do TRE-MG a respeito da Resolução nº 965/2014, o SITRAEMG conti-nuará acompanhando a execução da medida e já a encaminhou para a sua Assessoria Jurídica verificar a legalidade do texto.

Resolução para os cartórios eleitorais desperta desconfiança de servidores

| voluntáRios no tRe |

SITRAEMG reuniu-se com o diretor geral e a Secretária de Gestão de Pessoas da Casa para questionar medida; servidores temem fraudes no processo, mas Tribunal afirma que riscos foram estudados e minimizados

A coordenadora geral do Sindicato Adriana Corrêa Valentino (à esquerda) levou à diretoria as preocupações dos servidores, que foram respondidas pelos diretor

geral do TRE-MG, Adriano Denardi Júnior (ao centro), e pela secretária de Gestão de Pessoas, Patrícia Montenegro (à direita). O assessor de comunicação Rogério Tavares

também acompanhou a reunião

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vote segundo suas convicções

editoRial

eXPedienteSITRAEMG - Sindicato dos

Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais

Rua Euclides da Cunha, 14 - Prado - Belo Horizonte - Minas Gerais - 30411-170(31) 4501-1500 ou 0800.283.4302www.sitraemg.org.br - @SITRAEMG

DIREToRIA ExEcuTIvA cooRDEnADoRES GERAIS

Adriana Valentino, Hebe-Del Kader Bicalho e Lúcia Maria Bernardes de Freitas

cooRDEnADoRES DE FInAnçASArtalide Lopes e José Francisco

Rodrigues

cooRDEnADoRES ExEcuTIvoS Carlos Humberto Rodrigues, Débora Melo Mansur, Fernando Guetti, Hélio Ferreira

Diogo e Osmar Souto

cooRDEnADoRES REGIonAISAldemar Simões, Eliézer Grangeiro, Iclemir Costa, Líliam Lyrio, Marisa

Campos e Raimundo Alves

EDIção E REPoRTAGEnSGenerosa Gonçalves - Mtb 13265

Gil Carlos Dias - Mtb 01759Janaina Rochido - Mtb 13878

PRoJETo GRáFIco/DIAGRAMAçãoFlávio Faustino

IMPRESSãoGráfica Silva Lara Ltda

TIRAGEM5.700 exemplares

ESPEcIFIcAçõESPapel Off-set 90g

| Ra 01/2014 do tRt-MG |

Está bem próxima uma data muito importante da agenda deste ano dos servi-dores do Judiciário Federal em Minas. Neste 14 de maio, como já amplamente divul-gado, haverá eleições da nova Diretoria Executiva e dos membros do Conselho Fiscal do SITRAEMG para o triênio 2014/2017. Uma forte dispu-ta está sendo travada entre os postulantes ao primeiro pos-to, já que nada menos do que três chapas se inscreveram para concorrer à direção. Para o segundo, porém, somente cinco filiados se habilitaram a angariar os votos para o mes-mo número de vagas de conse-lheiros.

É sumamen-te importante que todos os filiados que es-tejam em dia com suas obriga-ções estatutárias c o m p a r e ç a m para votar. E, an-tes disso, é preci-so que cada um busque se in-formar sobre as chapas, sobre cada um dos seus integrantes, sobre cada um dos pleitean-tes ao Conselho. Procure co-nhecer aqueles que ainda não conhece, saber as verdadeiras intenções destes e dos demais em se candidatarem e seus propósitos em relação ao seu Sindicato, às lutas da catego-ria. Pesquise entre seus cole-gas, converse com os candi-datos. Essa deve ser a postura de todo cidadão, todo eleitor. Ainda há tempo.

Vale lembrar que o seu voto conferirá legitimidade à

chapa que conquistar o direi-to de representar a nossa cate-goria perante as autoridades, as instituições e a sociedade. Ainda que a vencedora não te-nha sido aquela em que você votou. Vale o mesmo para o seu voto para o Conselho Fiscal. Daí a essencialidade também de votar de acordo com a sua consciência.

O momento da disputa eleitoral oferece oportunida-des para você discernir aqueles que poderá ter ao seu lado nas batalhas que serão travadas ao longo dos próximos três anos, em busca de melhores salá-rios, condições adequadas de

trabalho, jorna-da mais amena, tranqui l idade na carreira, da-queles que não passam de en-ganadores, que só pensam em si mesmos e que não estão com-prometidos com a união e o for-talecimento da

categoria. Isto porque, além de eleitor, você é e deve conti-nuar sendo peça fundamental dessa engrenagem que move o funcionalismo do Judiciário Federal na busca incessante por condições dignas de tra-balho que lhes permitam ofe-recer aos jurisdicionados um serviço público cada vez de melhor qualidade.

O desafio está posto. As oportunidades estão abertas. Os caminhos estão desenha-dos. Faça a sua leitura. Pense, reflita e vote segundo as suas convicções. Boa sorte em suas escolhas.

“Procure conhecer aqueles que ainda

não conhece, saber as verdadeiras intenções dos candidatos e seus propósitos em relação ao seu Sindicato, às lutas da categoria”

SITRAEMG convoca servidores da JT para assembleia setorial, dia 29

O SITRAEMG convoca to-dos os servidores do TRT-3 para participarem da Assembleia Setorial para discussão e suges-tões a respeito da RA 01/2014 do TRT-MG, que dispõe sobre rees-truturação no quadro de pessoal do Tribunal. O encontro acon-tece na próxima terça-feira, 29 de abril, às 12h30, no 15º andar do prédio do TRT da Rua Mato Grosso, nº 468, no Barro Preto.

Compareça! A sua participa-ção é muito importante!

Mobilização também no interior

O SITRAEMG pede, tam-bém, aos servidores do interior que realizem assembleias em seus locais de trabalho e que enviem para [email protected] suas sugestões de ações ou proposições para serem en-caminhadas à administração do Tribunal.

Receba o Jornal do sitRaeMG por e-mail ou na

versão impressa!Se você quer continuar recebendo o Jornal do SITRAEMG

em versão impressa, ótimo. Mas tem também a opção de recebê-lo somente por e-mail, em arquivo PDF. Se assim preferir, basta nos enviar, para o e-mail [email protected], a seguinte mensagem: “Quero receber o Jornal do SITRAEMG somente na versão online”. Assim, a versão impressa continuará sendo enviada apenas para aqueles que não se manifestarem. Com essa medida, o SITRAEMG visa diminuir a quantidade de papéis em circulação nos tribunais e facilitar o acesso do filiado à informação, que, sendo digital, ficaria disponível também em dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

CuRsos & ofiCinasAtelier de Pintura

Matrícula no valor de R$ 60,00 e a mensalidade R$ 95,00. Aulas 1 vez por semana, às quartas-feiras, no horário de 9h30 as 11h30. Os materiais serão indicados pelo professor e cus-teados pelos alunos, o SITRAEMG disponibiliza a infraes-trutura, mesas e cavaletes para os alunos. E ao final do curso, os alunos poderão expor seus trabalhos. O curso trabalhará todos os níveis e todas as técnicas: óleo, acrílico, aquarela e desenho, além de aulas teóricas sobre as artes plásticas, com visitas planejadas a galerias de arte e museus de arte contem-porânea e moderna dos estados de Brasil e países da América Latina.

O professor é o artista plástico, Richard Hermoza Bolivar, formado pela Escola de Artes Carlos Baca Flor de Peru.

Informações e inscrições: Telefone (31) 4501-1500 (falar com Margareth).

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O diretor-geral do Supremo Tribunal Federal, Miguel Fonseca, telefonou para a Fenajufe, antes da Semana Santa, agendando para 9 de maio a pri-meira reunião da mesa de nego-ciação, composta por represen-tantes dos tribunais e conselhos superiores, por um lado, e de ser-vidores do Judiciário Federal, por outro. A abertura de uma mesa de negociação foi reivindicada pela Federação em agosto do ano passado, como um dos itens da pauta emergencial de reivindi-cações da categoria, para discus-são de assuntos de interesse dos servidores como PJe (Processo Judicial eletrônico), regulamen-tação do teletrabalho, contrata-ção de funcionários nos órgãos do Judiciário Federal, combate ao assédio moral, terceirização, saúde do servidor, condições de trabalho, sistema de comu-nicação interno dos tribunais, atuação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) nos tribunais, dentre outros. Outras reivindi-cações da pauta, que também fa-zem parte da Campanha Salarial 2014: empenho do STF junto ao Congresso Nacional para aprovar o texto original do PL 319/2007 que altera dispositivos da Lei nº 11.416/2006; a definição de uma política salarial permanente com

respeito à data-base para os ser-vidores; o aumento dos valores repassados para o auxílio saúde; pagamento dos passivos devidos aos servidores.

Para coordenar os traba-lhos da mesa, o STF designou Rubens Dusi, que é do quadro do Tribunal Superior Eleitoral e integra a assessoria da admi-nistração do STF. Em 2002, ele coordenou a comissão que ela-borou a proposta que deu ori-gem à reestruturação do plano de cargos e salários, o PCS-2. O projeto, aprovado sob pressão dos servidores e de greve, foi o que mais valorizou o salário-base dentre os três planos até hoje im-plantados. Não está definida qual será a composição total da mesa e nem o seu cronograma. Mas já está assegurada a participação da comissão de negociação da Fenajufe, composta por quatro dirigentes da entidade.

Efeitos da pressão da categoria

A decisão do STF de se abrir à negociação quase 10 meses de-pois da reivindicação da Fenajufe é entendida pela categoria como um sinal da preocupação do Supremo diante do aquecimen-to da mobilização dos servido-

res. Ela ocorrerá exatamente no dia em que o Grupo Nacional de Carreira da Federação se reuni-rá em Brasília, para ampliar as discussões sobre o tão sonha-do plano de carreira da cate-goria, dois dias após a reunião ampliada dos servidores públi-cos federais e um dia antes da

Reunião Ampliada da Fenajufe. Tais eventos, sobretudo as am-pliadas, poderão indicar a conti-nuidade ou deflagração de uma greve por tempo indeterminado de todo o funcionalismo público federal. A senha está dada: “mo-bilização”, sempre, em busca de novas conquistas.

| CaMPanHa salaRial 2014 |

stf receberá a fenajufe em 9 de maioAbertura do Supremo às negociações é resultado da mobilização da categoria e da ameaça de greve por

tempo indeterminado dos servidores públicos federais

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“Esquivas” do governo em debate na CâmaraSegundo a Fenajufe,

na audiência pública pro-movida pela CTASP (Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público) da Câmara dos Deputados, dia 15 de abril, para debater a Campanha Salarial 2014 dos servi-dores públicos federais, o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio

Mendonça, esquivou-se de responder às indagações relacionadas às demandas constantes da pauta de rei-vindicações, sobretudo à negativa do governo em receber os servidores para negociar.

Tarcísio Ferreira, que representava a Fenajufe, ficou sem resposta ao per-guntar a Mendonça se a ministra do Planejamento,

Mirian Belchior, pode-ria receber o Fórum das Entidades de Servidores Públicos Federais para dis-cutir a pauta unificada de reivindicações. O deputa-do Assis Melo conseguiu deixar Sérgio Mendonça um pouco constrangido ao pressioná-lo a responder se seria possível receber um representante da Fasubra. Ao não obter resposta, in-

sistiu então que Mendonça marcasse uma data para receber representantes dos servidores públicos. Mendonça, então, compro-meteu-se com Assis Melo a dar uma resposta, sem, no entanto, estabelecer uma data específica, mas sinali-zou uma conversa para a se-mana depois do feriado de 21 de abril, o que ainda não aconteceu.

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Candidatos ao Conselho fiscal – triênio 2014/201701 - carlos

Roberto Henriques (Alemão)

(TRT)

Prezados colegas do Judiciário Federal Mineiro,lanço este ano minha candidatura ao Conselho Fiscal do SITRAEMG, pois percebo que essa é a área na qual tenho possibilidades de auxiliar.Tomei posse no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais em janeiro de 2006, como técnico judiciário, e desde essa data estou filiado.Apesar da distância do interior, tenho muito interesse sobre tudo o que se passa no nosso

Sindicato e procuro participar ativamente.Nessa oportunidade, manifesto minha intenção de exercer minhas atribuições com seriedade e transparência, em prol do fortalecimento do nosso Sindicato.Espero contar com o apoio de vocês e coloco-me à disposição de todos.

Mais que nunca, “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons” (Martin Luther King).Meu objetivo é contribuir plenamente para o crescimento do Sindicato mineiro e, principalmente, para a manutenção e aquisição de direitos para toda a categoria do SPFs do PJF.Sou sindicalizada ao SITRAEMG há duas décadas e diretora de base desde a filiação. Participo ativamente de quase 100% das atividades programadas pelo Sindicato e pela Fenajufe (reuniões, setoriais, assembleias, plenárias, congressos, passeatas, marchas, atividades políticas, instrutivas, educativas, artísticas e culturais). Integrei o penúltimo GTR mineiro. Auxilio o Sindicato, também, com grande número de sugestões, na mobilização da categoria e na captação de filiados.Sou a primeira servidora técnica judiciária da JF mineira a integrar o grupo “Movimento Nacional pela Valorização dos Técnicos Judiciários”, onde atuo de forma bastante significativa e com excelência. Introduzi,

nacionalmente, a ideia da criação, na Fenajufe, do CONTEC - Coletivo Nacional dos Técnicos Judiciários -, que é uma ferramenta importantíssima na luta relativa às propostas inerentes à classe dos técnicos judiciários. Há 22 anos, fui nomeada em 6º lugar para o cargo de Técnico Judiciário (com cursos superiores) da Justiça Federal - Seção Judiciária de Minas Gerais -, onde trabalho com satisfação, alegria e gratidão.Trabalhei na 4ª Vara Criminal Federal, especializada em lavagem de dinheiro e crimes contra instituições financeiras, por 15 anos; na 25ª Vara - Execução Fiscal -, por 4 anos; no SCJ - Seção de Cumprimento de Julgados, por 1 ano; e, atualmente, no Juizado Especial Federal Virtual, na 34ª Vara, desde sua implantação.

03 - Eliana Leocádia Borges (JF)

02 - ciro Bastos dos Anjos (TRE)

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Ex-presidente do SITRAEMG (gestão 2009/2011), diretor da entidade em gestões anteriores, sindicalista, engenheiro do TRE-MG, e como já atuei como conselheiro fiscal do SITRAEMG e da COOPJUS venho solicitar novamente a confiança da categoria para exercer o cargo de Conselheiro fiscal do SITRAEMG. O que me credencia a candidatar-me ao cargo

de conselheiro fiscal é a experiência adquirida e a facilidade que tenho de lidar com números.Informo ainda a importância de termos um bom Conselho Fiscal haja vista que o nosso Sindicato, quando eu estava na Presidência, movimentava em torno de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais) por mês, sendo que, deste valor, mais de 50% se referia aos convênios de saúde geridos pelo SITRAEMG.

| eleições do sitRaeMG |

Candidatos ao Conselho fiscal – triênio 2014/2017

Sou formado em Técnico de Edificações pela Escola Técnica Federal de Minas Gerais e em Letras pela FAFI-BH, atualmente Uni-BH.Fiz concurso para o TRT-3 em 1986 e tomei posse em 1987, na 1ª Vara do Trabalho de Contagem, como Agente de Segurança Judiciário, onde permaneci até o ano de 2000, quando fui transferido para Belo Horizonte, tendo trabalhado nas seguintes Varas: 28ª, 4ª, 14ª, e 33ª, sempre atuando no cumprimento de despachos e atendimento ao público no balcão, aposentando-me em janeiro de 2011.Participei da fundação do SITRAEMG, em 1989, fazendo parte da comissão que elaborou o seu primeiro estatuto. Participei, também, da criação da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) no TRT, onde fui seu primeiro secretário.Vale destacar, ainda, que estive presente em todos

os movimentos em prol da categoria, promovidos pelo S I T R A E M G e também pela Federação, da qual sou um dos fundadores. Razões estas que me levam a candidatar como membro do Conselho Fiscal do Sindicato com o objetivo de buscar sempre zelar pela a entidade e, sobretudo, pelos interesses da categoria.Atualmente sou membro do Conselho Fiscal da FENAJUFE. Recentemente, integrei-me ao Coral do TRT e como “hobby”, gosto de dançar e declamar poemas.

de olho no calendárioA eleição para a nova Diretoria Executiva e para o novo Conselho Fiscal do SITRAEMG para o triênio 2014/2017 acontece

no dia 14 de maio, de 9h às 17h, “em todos os locais de trabalho do interior do Estado e da Capital, além da sua sede social, localizada na Rua Euclides da Cunha, nº 14, bairro Prado, Belo Horizonte”, conforme edital.

Para mais informações, consulte o site do SITRAEMG, ou entre em contato pelo [email protected] ou (31) 4501-1500 e 0800-283-4302.

04 - Alexandre Brandi Harry (TRE)

05 - Hélio canguçu de Souza (TRT)

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Praticamente referendado pelo Senado na semana passa-da, sem qualquer modificação na versão que havia sido apro-vada também pela Câmara dos Deputados, em 25 de março, o texto do Marco Civil da Internet foi sancionado pela presidente Dilma, em 23 de abril, como Lei nº 12.965/2014. Publicada em 24 de abril, a lei entrará em vigor 60 dias depois dessa data.

Tido como a Constituição para uso da internet no país, o texto do Marco Civil foi cons-truído com a participação e mobilização de organizações da sociedade civil e ativistas da liberdade na internet. Foi abraçado de forma definitiva pelo Palácio do Planalto depois que Edward Snowden, ex-con-sultor da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, denunciou que aquela instituição espionava órgãos ofi-ciais do governo brasileiro. Além disso, a presidente Dilma queria apresentá-lo no NetMundial - Encontro Global Multissetorial sobre o Futuro da Governança da Internet, realizado em São Paulo (SP), na semana passa-da, como ação de vanguarda do Brasil em relação ao resto do mundo quanto à garantia de se-gurança, liberdade de expressão e proteção a direitos humanos básicos aos usuários de internet. Tanto que sancionou a lei du-rante seu discurso de abertura do evento.

Avaliações são positivas

Trata-se de “uma vitória his-tórica do nosso movimento”, co-memora Rosane Bertotti, coorde-nadora-geral do FNDC (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação). “A conquista do Marco Civil prova que tam-bém podemos alcançar, a partir da mobilização social, a Lei da Mídia Democrática”, aposta, ex-plicando que o projeto de ini-ciativa popular da Lei de Mídia Democrática está em processo de coleta de de assinaturas e pre-tende construir um marco regu-latório também para as comuni-cações no Brasil.

“O Marco Civil da Internet aprovado aponta claramente para o tratamento da comunica-ção como um direito fundamen-tal e não apenas como um negó-cio comercial. Trata-se de algo inédito na história brasileira, que só foi possível por um con-junto de fatores”, reforçam Pedro Ekman e Bia Barbosa, integran-tes da coordenação executiva do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social. Em seu blog, o jornalista Luis Nassif des-tacou como principais pontos da lei: garantia de isonomia no tra-tamento dos conteúdos, criação de regras que resguardem os da-dos pessoais dos usuários da net e garantia de que conteúdos só poderão ser retirados mediante processo judicial. “O passo ini-cial era garantir o sigilo na rede e o direito à privacidade, mas os desdobramentos são muito mais amplos”, avaliou.

| inteRnet |

Marco Civil é aprovado e já é lei

Defensores do Marco Civil colorem o Senado com faixa em favor do projeto durante votação no plenário

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neutralidade na rede

O princípio da neutra-lidade diz que a rede deve ser igual para todos, sem di-ferença quanto ao tipo de uso. Assim, ao comprar um plano de internet, o usuário paga somente pela velocida-de contratada e não pelo tipo de página que vai acessar. Ou seja: o usuário poderá acessar o que quiser, independente do tipo de conteúdo. Paga de acordo com o volume e velocidade contratados. Em acordo com a oposição ao governo, o texto na Câmara, aprovado e confirmado no Senado, prevê que a neutra-lidade será regulamentada por meio de decreto após consulta à Agência Nacional de Telecomunicações e ao Conselho Gestor da Internet (CGI).

Privacidade na web

Além de criar um ponto de referência sobre a web no Brasil, o Marco prevê a invio-labilidade e sigilo de suas co-municações. O projeto de lei regula o monitoramento, fil-tro, análise e fiscalização de conteúdo para garantir o di-reito à privacidade. Somente por meio de ordens judiciais para fins de investigação cri-minal será possível ter acesso a esses conteúdos.

Outro ponto da proposta garante o direito dos usuá-rios à privacidade, especial-mente à inviolabilidade e ao sigilo das comunicações pela internet. O texto determina que as empresas desenvol-vam mecanismos para ga-rantir, por exemplo, que os e-mails só serão lidos pelos emissores e pelos destinatá-rios da mensagem. O projeto assegura proteção a dados pessoais e registros de cone-xão e coloca na ilegalidade a cooperação das empresas de internet com órgãos de

informação estrangeiros. As empresas que descumprirem as regras poderão ser penali-zadas com advertência, mul-ta, suspensão e até proibição definitiva de suas atividades. E ainda existe a possibilidade de penalidades administrati-vas, cíveis e criminais.

Logs ou registros de acessos

Segundo o Marco Civil, os provedores de conexão são proibidos de guardar os registros de acesso a aplica-ções de internet. Ou seja, o seu rastro digital em sites, blogs, fóruns e redes sociais não ficará armazenado pela empresa que fornece o aces-so. Mas, pelo artigo 15 do PL, toda empresa constitu-ída juridicamente no Brasil (classificada como provedora de aplicação) deverá manter o registro desse traço por seis meses. Elas também poderão usá-lo durante esse perío-do nos casos em que usuá-rio permitir previamente. Mesmo assim, são proibidas de guardar dados excessivos que não sejam necessários à finalidade do combinado com o usuário.

Data centers fora do Brasil

O relator do projeto reti-rou do texto a exigência de data centers no Brasil para armazenamento de dados. Um data center é uma central de computadores com gran-de capacidade de armazena-mento e processamento de dados onde ficam, normal-mente, os arquivos dos sites, e-mails e os logs de acesso. Com as denúncias de espio-nagem eletrônica feita pelos Estados Unidos, o governo brasileiro tinha proposto o armazenamento de dados so-mente em máquinas dentro do território brasileiro, mas essa obrigação saiu do texto aprovado.

Fonte: EBC Serviços

Conheça os principais pontos da lei

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14A Funpresp do Poder

Executivo está aplicando re-gras profundamente prejudi-ciais aos antigos servidores oriundos de Estados, Distrito Federal e dos Municípios. Estes servidores estão sendo enquadrados no novo sistema de previdência complemen-tar ainda que tenham entrado no serviço público federal sem descontinuidade. É isto o que prevê a Orientação Normativa 17/2013, do Ministério do Planejamento. Veja a seguir.

os novos ingressos de servidores

Segundo a Orientação Normativa 17/2013, estão su-

jeitos ao regime de previdên-cia complementar de que tra-ta a Lei nº 12.618, de 2012, e consequentemente, terão suas contribuições previdenciárias submetidas ao limite máxi-mo estabelecido para os be-nefícios do Regime Geral de Previdência Social: a) os ser-vidores federais que ingressa-ram ou ingressarem em cargos públicos efetivos no Poder Executivo Federal a partir de 04 de fevereiro de 2013; b) os servidores egressos de órgãos ou entidades de qualquer dos entes da federação que te-nham ingressado ou ingressa-rem em cargo público efetivo do Poder Executivo Federal a partir de 04 de fevereiro de 2013. Consideram-se servido-res egressos de outros entes da federação, aqueles oriun-dos de órgãos ou entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios que passaram a ocupar cargo público federal do Poder Executivo Federal. Este entendimento aplica-se, inclusive, aos servidores que tenham tomado posse e entra-do em exercício no respectivo órgão ou entidade federal sem descontinuidade.

Prevê, ainda, a Orientação Normativa 17/2013: os ser-vidores detentores de cargo público efetivo federal que, tendo ingressado no serviço público federal anteriormen-te a 04 de fevereiro de 2013, e, posteriormente, ingressa-rem em outro cargo na esfera do Poder Executivo Federal, sem descontinuidade, e este-jam vinculados ao Plano de Seguridade Social da União (PSS), poderão optar por per-manecer naquele regime ou ingressar no regime de pre-vidência complementar, por tratar-se, nesse caso, de mi-gração de servidor no mesmo ente federado.

Medida contraria normas do

Ministério de Previdência

Como se vê, o Ministério do Planejamento veda a per-manência de servidores esta-duais e municipais nos mo-delos antigos de previdência, mesmo daqueles sem descon-tinuidade; e permite a opção pelo novo ou pelo velho mo-

delo de previdência de servi-dores egressos do próprio go-verno federal.

Consideramos esta me-dida da Funpresp do Poder Executivo uma ilegalidade, já que as normas mais gerais para a previdência social de-vem ser as mesmas para todos os servidores das três esferas de governo. Ou seja, devem ser expedidas pelo Ministério da Previdência, que reconhe-ce os direitos dos servidores sem descontinuidade de per-manecerem no antigo regime de previdência.

Por isso, os sindicatos do Judiciário Federal não devem aceitar que esta regra discri-minatória seja aplicada na Funpresp do Poder Judiciário.

No próximo artigo voltarei a este assunto.

Plantão telefônico José Prata Araújo é economis-

ta, especialista em questões previ-denciárias, e está à disposição dos filiados do SITRAEMG, e de seus familiares, em plantão telefônico diário (em dias úteis), das 9h às 11h30, para esclarecimentos de dúvidas sobre o tema. Contato: (31)3391-3623.

José Prata Araújo

notíCias da PRevidênCia A Funpresp e os “novos servidores”

| PeC 170/12 |

Votação na Câmara agendada para terça-feira, 29

Na última quarta-feira (23/04), houve mais uma reunião da comissão especial da Câmara dos Deputados criada para emi-tir parecer à PEC 170/12, de au-toria da deputada Andréia Zito (PSDB/RJ), que dá nova reda-ção ao inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal para garantir proventos integrais ao servidor que se aposentar por in-validez. Após leitura do substitu-tivo apresentado pelo relator da matéria, deputado Marçal Filho (PMDB/MS), os deputados pre-sentes pediram vista coletiva para melhor avaliar o texto e aparar possíveis arestas. Contudo, o re-latório volta a ser analisado pela

comissão já na próxima semana e deve ser votado nesta terça-feira (29/04), com grande tendência de aprovação.

Os coordenadores da Fenajufe Edmilton Gomes e Roberto Ponciano acompanha-ram a sessão e destacaram a parti-cipação da Federação no proces-so de construção do substitutivo, inclusive com participação na audiência pública realizada pela comissão especial no dia 26 de fevereiro entre as entidades que fizeram uso da palavra. Depois de aprovada pela comissão especial, a proposta segue para apreciação no plenário da Câmara.

(Fonte: Fenajufe)

em Brasília: dia 10 de maio tem ampliada

Dia 10 de maio tem mais uma Reunião Ampliada da Fenajufe e os servidores mineiros já elegeram seus delega-dos, em assembleia realizada no dia 5 de abril. Os eleitos são:

Delegados - Eliana Leocádia Borges – JF; Lúcia Maria Bernardes de Freitas – TRT; Alexandre Magnus Melo Martins – TRT; Célio Izidoro Rosa – TRT; Hélio Canguçu Souza – TRT; James Magalhães – TRE; Osmar Souto Ferreira – TRE; José Francisco Rodrigues – TRT.

observadores - Itamar Lembi Freitas Viana – TRT; Luiz Fernando Rodrigues Gomes – TRT; Márcio Magela de Souza Dias – TRE; José Henrique da Paixão Lisboa – TRT. Como suplentes, estão Hélio Ferreira Diogo –TRT; Maria Vicentina de Jesus –TRT e José Rodrigues de Morais – TRT.

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14| atualização de dados |

esteja com o cadastro em dia para votar nas eleições sindicais

O Coral do TRT-MG, “Acordos e Acordes”, do qual a coordenadora do SITRAEMG Artalide Lopes Cunha participa, convida todos os servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais e seus familiares para o Show “Amigos do Coral”, a realizar-se no dia 08 de maio de 2014, às 19h30, no auditório do SITRAEMG, à Rua Euclides da Cunha, 14, Prado – BH.

O Show, que traz em seu repertório músicas populares brasileiras, conta com a participação dos músicos do TRT Zé Carlos Xavier (aposentado), Célia Tavares Fialho e Diza Franco.

Os ingressos custam R$ 30,00 (inte-ria) e R$ 15,00 (meia) e para adquiri-los basta entrar em contato com Sâmara, na Assessoria de Comunicação da ASTTTER – Associação dos Servidores do Tribunal do Trabalho da Terceira Região - através do telefone (31) 3263-2839 ou pelo e-mail [email protected] você, servidor, tem alguma dica in-teressante? Livro, filme, show ou CD, envie para a gente: [email protected]

diCa CultuRalShow “Amigos do Coral”

Em maio acontecem as elei-ções para a Diretoria Colegiada e o Conselho Fiscal do SITRAEMG, e é fundamental que o filiado es-teja com seus dados em dia para o processo eleitoral. Se você é filiado(a) e mudou o endereço ou

sua lotação no trabalho recente-mente, atualize essas informações junto ao SITRAEMG.

Além das eleições, isso tam-bém possibilitará um contato mais eficaz do Sindicato com você e fa-cilitará o seu acesso aos convênios

e eventos oferecidos/promovidos pela entidade, além do envio de brindes e outros informativos. Atualizando seus dados cadastrais, você receberá uma carteirinha que permitirá a sua identificação como filiado. O documento possuirá sua foto, nome completo e seu local de trabalho.

como fazer?A ficha de recadastramen-

to está disponível no site do SITRAEMG, na aba “Filie-se”, no alto da página principal. Caso você deseje, o preenchimento também pode ser feito presencial-mente, no Sindicato. À ficha, você deve anexar uma foto, tamanho 3 X 4, para compor a carteirinha. ATENÇÃO! Sem a foto, não é possível fazer o recadastramen-

to, tampouco a carteirinha. A foto e a ficha também podem

ser enviadas para o e-mail [email protected] (nesse caso, digi-talizadas ou escaneadas) ou en-tregues na sede do SITRAEMG, aos cuidados de Margareth, na Secretaria. O material pode ser enviado, ainda, pelos Correios, via malote (servidores do interior) ou por meio dos funcionários do Sindicato que atendem nos tribu-nais. Caso o servidor tenha difi-culdades em obter a foto, pode vir até a sede do SITRAEMG para fazer o registro fotográfico.

E, se você ainda não é filiado, siga esses procedimentos para se filiar. Em caso de quaisquer dú-vidas, entre em contato com o SITRAEMG: (31) 4501-1500 ou 0800-283-4302.

Se você realiza alguma atividade fora do seu trabalho no Judiciário, é hora de contar sua história para os seus colegas. Estreada em agosto do ano passado, a coluna Lado ‘B’ do Servidor é reservada aos filiados do Sindicato a fim de destacar seus talentos para a arte (música, artes cênicas, artesanato etc.), literatura, esporte,

trabalhos voluntários ou qualquer outra atividade extra-profissão, inclusive como hobby. Por isso, o SITRAEMG convida você, filiado, a mandar sua história para o e-mail [email protected], acompanhada de uma foto, para ser divulgada entre os colegas do Judiciário Federal.

LAdo “B” do SERVIdoR

Servidor, participe desse espaço