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Lei 12.815/2013 – Impactos no Setor Portuário Lei 12.815/2013 – Impactos no Setor Portuário da Bahiada Bahia
9º Encontro Anual da Associação de Usuários dos Portos da 9º Encontro Anual da Associação de Usuários dos Portos da Bahia (USUPORT)Bahia (USUPORT)
Fernando FonsecaDiretor ANTAQ
29 de novembro de 2013
Porto de Porto de SalvadorSalvador
Maior economia da América Latina7ª maior economia mundial
*Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, Abril 2013
Área total 8.514.876 Km²
Estados 27
Litoral 8.511 Km
População 195 milhões
PIB 2012 US$ 2.396Bilhões
Dados gerais sobre o Brasil 2
Exportação e importação brasileira por via marítima 2012(tonelada e US$ FOB)
3
AgendaMovimentação total de cargas - histórico
4
Movimentação de cargas – Totais Contêineres - Histórico
5
Projeções do PNLP 6
Fonte: SEP
milhões de ton.
ano
2001Criação do
CONIT, DNIT, ANTT e ANTAQ:
Lei 10.233/01
1967Surge o MT1960
Década de 60: Surgem as
primeiras Cias. Docas
1975Portobras
1990Extinções: Portobras,
MT eCriação do
MINFRA
1992Extinção do MINFRA e criação do
MTC
1993Volta do MT e publicação
da Lei nº 8.630/93 1995
Lei 8.987/95Lei das
Concessões e Permissões
2005Res. 517-ANTAQ
Regulamenta exploração de
Terminal de Uso Privativo - TUP
2008Dec. 6.620
Regulamenta Outorgas para exploração de
Terminais e Portos Públicos
2010Res. 1.660-ANTAQ
Regulamenta exploração de TUP: substitui a Res. 517
MARCO REGULATÓRIO – Lei dos PortosCriação da nova estrutura organizacional para Portos Públicos com o surgimento do Órgão Gestor de Mão de Obra do Trabalho Portuário Avulso OGMO) e do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) e da Autoridade Portuária (AP).
2002Res. 55-ANTAQ
Regulamenta exploração de
Porto Público na forma de
arrendamentos
Res. 2.240-ANTAQRegulação de
arrendamentos
2011
Lei nº 12.815/13 Dec. 8.033/13
20132007SEP/PR
Linha do tempo do setor portuário:• Modelo de gestão vai da centralização, com a
Portobras, até a edição da Lei nº 12.815/13.• A Lei nº 12.815/13 busca atrair ainda mais a
iniciativa privada para a realização de investimentos nos portos (melhoria/ampliação da infraestrutura existente e implantação de novos empreendimentos).
Antecedentes da legislação do setor portuário 7
Lei 12.815/13 – Estrutura organizacional do setor portuário
Presidência da República
CONIT
MT SAC
Portos Marítimos, Fluviais e Lacustres
Modo Terrestre e HidroviárioModo Terrestre e HidroviárioInclusive IP4Inclusive IP4
Modo AeroviárioModo Aeroviário
ANTT ANACANTAQ
EPL
Administrações Portuárias CAP/CONAP/CLAP
DNITDNITINPHINPH INFRAERO
INFRAERO
CONAPORTOS:MPOG, ANTAQ, MD, MAPA,
MF, MJ, MDIC
SEP
8
Novo Arranjo Institucional do Setor Portuário (Lei 12.815/2013)
9
Fortalecimento institucional da SEP Fortalecimento institucional da SEP
Novo Arranjo Institucional do Setor Portuário (Lei 12.815/2013)
10
Fortalecimento institucional da ANTAQ
Novo Arranjo Institucional do Setor Portuário (Lei 12.815/2013)
11
Novo Arranjo Institucional do Setor Portuário (Lei 12.815/2013)
12
AMAZONASPARÁ
AMAPÁRORAIMA
RODÔNIA
MATO GROSSO
TOCANTINS
GOIÁS
MATO GROSSODO SUL
MARANHÃO
PIAUÍ
CEARÁRIO GRANDEDO NORTE
PARAÍBA
PERNAMBUCO
ALAGOAS
BAHIA
MINAS GERAIS
SÃO PAULO
ESPÍ
RITO
SAN
TO
PARANÁ
SANTACATARINA
RIO GRANDEDO SUL
SERGIPE
RIO DE JANEIRO
ACRE
MANAUS
SANTARÉM
BELÉM
VILA DO CONDE
ITAQUI
FORTALEZA
AREIA BRANCA
NATAL
CABEDELO
SUAPE
MACEIÓ
SALVADOR
ARATU
ILHÉUS
BARRA DO RIACHO
VITÓRIA
RIO DE JANEIROITAGUAÍ (Sepetiba)
SÃO SEBASTIÃOSANTOS
PARANAGUÁ
SÃO FRANCISCO DO SULITAJAÍ
IMBITUBA
PELOTAS
RIO GRANDE
MACAPÁ
RECIFE
NITERÓI
FORNO
ANTONINA
ANGRA DOS REIS
PORTO ALEGRELAGUNA
PORTOS PÚBLICOSMARÍTIMOS
34
13
Conceitos
UNIÃO Arrendamento(“subconcessão
”)
Terminal de uso Privado - TUP
Instalação Portuária Pública de Pequeno
Porte (IP4)
Instalação Portuária de Turismo (IPT)
Estação de Transbordo de
Carga (ETC)
Porto Organizado(Cia Docas, delegação ou concessão)
Outorga de autorização
Formas de exploração de instalações portuárias
Paranaguá
14
1414
1414
2222
1010
99
11
33 11
1122
7744
991616
6611
55
22
11
AMAPÁRORAIMA
RODÔNIA
MATO GROSSO
TOCANTINS
GOIÁS
MATO GROSSODO SUL
SÃO PAULO
ESPÍ
RITO
SAN
TO
PARANÁ
RIO DE JANEIRO
MARANHÃO
PIAUÍ
CEARÁ
PARAÍBA
PERNAMBUCO
RIO GRANDEDO NORTE
ALAGOAS
SERGIPE
PARÁ
ACRE
MINAS GERAIS
RIO GRANDEDO SUL
SANTACATARINA
AMAZONAS
BAHIA
15
TERMINAIS PORTUÁRIOSDE USO PRIVADO (TUP)
OUTORGADOS128
LEI 8.630/1993 (Marco Legal Anterior para o Setor Portuário)
16
AVANÇOS COM A PARTICIPAÇÃO PRIVADA NAS OPERAÇÕES
(ARRENDAMENTOS) E TERMINAIS DE USO PRIVATIVO - TUP PARA
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS PRÓPRIAS (AUTORIZAÇÕES)
Efetivação de Mudanças para o Setor Portuário17
NECESSIDADE DE REFORMULAÇÃO DA LEI 8.630/93
LEI DOS PORTOS
•Fazer frente ao crescimento da demanda•Incentivar investimentos privados em aumento da oferta de infraestrutura portuária•Incrementar a eficiência portuária para melhoria da qualidade dos serviços prestados e redução de custos aos usuários
Diretrizes do novo marco regulatório 18
Lei 12.815/13 – Carga própria e Carga de terceiros
19
Decreto 8.033/13 – Concessões e arrendamentos (1)
Arts. 12 a 14
Uso do RDC – inversão de fases, negociação com o vencedor e fase recursal
única
Art. 9º, §1º
Conjugação do art. 6º da Lei 12.815/13 (critérios para julgamento, de forma isolada ou
combinada, a maior capacidade de movimentação, a menor tarifa ou o menor tempo de movimentação de carga), com:
-Maior valor do investimento-Menor contraprestação do Poder
Concedente-Melhor proposta técnica
Art. 6º, §1º
Hipóteses de licitações (concessão e arrendamento) com apresentação de
estudos simplificados
20
Decreto 8.033/13 – Concessões e arrendamentos (2)
Art. 22
Contratos de arrendamento vigentes podem migrar para a concessionária (mantidos os prazos anteriormente
pactuados)
Art. 19
Prazo máximo para concessão de P.O. ou
arrendamento = 25 anosProrrogável uma única vez por período não
superior ao do contrato original
Art. 24
Trata a expansão da área arrendada sem necessidade de licitação
Deve-se comprovar inviabilidade técnica, operacional e econômica
21
Decreto 8.033/13 – Autorização (1)
Art. 30,§
Único
Viabilidade locacional = possibilidade de instalação física de duas ou mais
instalações portuárias em uma região
Art. 29 ao
34
Anúncio e chamada públicosA ANTAQ publica região geográfica, perfil de cargas e previsão de movimentação
Art. 27
Relação da documentação MÍNIMA para participação do anúncio ou chamada
pública
22
Decreto 8.033/13 – Autorização (2)
Art. 35 §
Único
Dispensa de nova autorização na alteração da natureza da carga movimentada ou
ampliação de até 25% da área original – prerrogativa do Poder Concedente
(dispensa Anúncio Público)
Art. 35,
Caput
Transferência de titularidade e aumento de capacidade sem expansão de área – não será necessário novo contrato de adesão
(dispensa Anúncio Público)
23
Anúncio Público para Autorização (iniciativa de interessados)
24
Chamada Pública para Autorização (iniciativa do Poder Concedente)
25
Concessão e Arrendamento no Porto Organizado: Licitação (1)
26
Concessão e Arrendamento no Porto Organizado: Licitação(2)
27
Autorização de instalação portuária (1)
28
Autorização de instalação portuária (2)
29
Requerimentos para Autorização de TUP na Bahia
Empresa (Razão social) MunicípioFoi para anúncio
público Modalidade PERFIL DE CARGA
MFX DO BRASIL EQUIPAMENTOS DE
PETRÓLEO S/ASalvador N TUP - Apoio Off Shore Carga Geral
BAMIM - Bahia Mineração S.A Ilhéus S TUP Granel SólidoEstaleiro Enseada do
Paraguaçu S.A.Maragogipe S TUP Caga Geral
Paraguaçu Transportes e Operações Portuárias Ltda.
Muquém de São Francisco N ETC Carga Geral
Porto Sul Ilhéus S TUP Carga GeralCarga Conteinerizada
30
Posição 28/11/2013
Arrendamentos – diretrizes do programa
AUMENTAR MOVIMENTAÇ
ÃO
• Planejamento Sistêmico
• Ganhos de escala
• Licitações por maior capacidade de movimentação ou menor tarifa
• Aumento da concorrência
• Reorganização dos portos
• Planejamento de longo prazo
REDUZIRO CUSTO
AUMENTAR EFICIÊNCIA
31
Terminais em cadeias verticalizadas ou com ambiente de competição sadio•Licitação por maior capacidade de movimentação •Induzir novos investimentos
Terminais com característica de prestação de serviço a terceiros•Licitação por menor tarifa•Redução dos custos portuários•Garantia de acesso isonômico aos usuários
Arrendamentos - critérios de seleção 32
Exigências:•Investimentos mínimos•Produtividade mínima•Capacidade estática mínima
Arrendamentos - condições contratuais
Tarifa teto se houver:• Risco de prática de preços abusivos• Necessidade de isonomia no atendimento
Terminais licitados por capacidade de
movimentaçãoMovimentação mínima para:• Impedir ociosidade do terminal• Garantir acesso para quaisquer usuários
Terminais licitados por menor tarifa
33
Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3 Bloco 4Santos Paranaguá Suape Manaus*Belém São Sebastião Recife Imbituba*
Vila do Conde Salvador Cabedelo ItaguaíSantarém Aratu Fortaleza Itajaí
Maceió NiteróiItaqui Porto Alegre
Macapá Rio De JaneiroRio Grande
S. Francisco Do SulVitória
* Obs.: Licitação da concessão do porto
Blocos de Licitação – Arrendamentos e Concessões
34
Blocos de Licitação – Arrendamentos e Concessões
35
PORTOTOTAL DE ÁREAS A SEREM
ESTUDADASAntonina 1
Aratu 9
Belém 13Cabedelo 8Fortaleza 2Imbituba 4
Itaguaí 1
Itajaí 2
Itaqui 12
Macapá 1
Maceió 3
Manaus 1Niterói 2
Paranaguá 23Porto Alegre 2
Recife 4Rio de Janeiro 4
Rio Grande 6Salvador 4Santarém 6
Santos 26São Francisco do Sul 1
São Sebastião 1Suape 6
Vila do Conde 7Vitória 10
TOTAL 159
CONCESSÕES:Porto de
Manaus/AMPorto de
Imbituba/SC
Áreas e Instalações Previstas para Licitação de Arrendamentos
Portaria/SEP n.º 38/2013
Fonte: SEP
36
Aprovação da MP pelo Congresso NacionalAprovação da MP pelo Congresso NacionalSanção da Lei nº 12.815/2013Sanção da Lei nº 12.815/2013
Lançamento da MP dos PortosLançamento da MP dos Portos
Publicação do Decreto nº 8.033/2013Publicação do Decreto nº 8.033/2013
1º e 2º Anúncios Públicos de TUPs1º e 2º Anúncios Públicos de TUPsConsulta Pública do 1º Bloco de Arrendamentos (Codesp e CDP)Consulta Pública do 1º Bloco de Arrendamentos (Codesp e CDP)
Consulta Pública do 2º Bloco de Arrendamentos (APPA, Codeba e CDSS)
Consulta Pública do 2º Bloco de Arrendamentos (APPA, Codeba e CDSS)
16/05/2013
05/06/2013
06/12/2012
28/06/2013
30/09/2013 a
25/10/2013
04/07/2013 e
07/08/201312/08/2013
a 06/09/2013:
Cronologia do Programa de Investimentos (posição 28/11/2013)
37
Condições de Financiamento para o Setor Portuário
JurosAté 3 anos
De amortização
carência
Até 20 anos
Linha de Financiamento para investimentos portuários - BNDES
Até 65%
amortização
alavancagem
38