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LEIA NO PANORAMA GERAL Conservar o solo para garantir a produção sustentável de alimentos LEIA NESTA EDIÇÃO Trigo: possibilidade de diminuição de área plantada para essa safra N.º 1.393 14 de abril de 2016 Aqui você encontra: Panorama Geral Condições Meteorológicas Grãos Hortigranjeiros Criações Análise dos Preços Semanais EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 Porto Alegre RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento GPL Núcleo de Informações e Analises NIA Impresso na EMATER/RS Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando você na tomada de decisões. PANORAMA GERAL Conservar o solo para garantir a produção sustentável de alimentos Às vésperas de mais um Dia Nacional de Conservação do Solo, comemorado nesta sexta-feira (15/04), é importante provocarmos algumas reflexões a respeito desse tema tão importante para nossa própria sobrevivência. Ao longo da história, o Rio Grande do Sul, através da Emater/RS- Ascar, tem desenvolvido e apoiado diversas ações de manejo e conservação do solo. Enquanto Instituição prestadora de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social, entendemos o solo como o principal insumo da agropecuária e, para mantê-lo produtivo, atingindo constantes recordes de produção e produtividade, é que orientamos e desenvolvemos no Estado, desde a década de 1950, programas de uso e conservação desse recurso, considerado primordial para a produção de alimentos com qualidade e para a proteção dos recursos naturais. Começamos com o Plano Estadual de Melhoramento do Solo, conhecido como Operação Tatu. Mais tarde, foi criado o Programa Integrado de Conservação do Solo. Depois, desenvolvido o Programa Estadual de Bacias Hidrográficas e, posteriormente, consolidado no RS o Sistema Plantio Direto no RS, através do projeto Metas, e de1998 a 2005, o Programa RS-Rural combateu, entre outros objetivos, o êxodo da população rural do RS. Atualmente, estamos implementando o Plano Estadual de Uso, Manejo e Conservação do Solo, coordenado pelas secretarias de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), com os objetivos de melhorar as condições de solo e de armazenagem de água, melhorar a renda, o ambiente, as relações sociais e o desenvolvimento econômico do Estado, a partir da gestão dos recursos naturais solo, água e biodiversidade, reconhecer e valorizar o agricultor e preservar as riquezas ambientais do meio rural do RS, e coordenar as ações que visem uma atividade agrícola sustentável e competitiva. Este novo programa nos desafia a reduzir perdas de solo e nutrientes por erosão, a partir de ações como o armazenamento da água das chuvas em barragens e açudes e o fortalecimento de práticas, como rotação de culturas, uso de plantas recuperadoras de solo, retomada da construção de terraços e conservação da água nas lavouras, garantindo boas condições de estruturação e recomposição da fertilidade do solo, diminuindo os problemas de estiagem. Nessa estratégia de melhoria das condições físicas do solo, imprescindível para a existência humana e para o desenvolvimento sustentável, a Emater/RS-Ascar tem um papel muito importante, pela capilaridade e atuação junto a mais de 200 mil famílias de agricultores. Assim, e independente de datas comemorativas, nos mantemos afirmativos de que conservar o solo traz benefícios e melhoria de renda e de qualidade de vida a todos! Lino Moura Diretor técnico da Emater/RS e Superintendente técnico da Ascar

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LEIA NO PANORAM A GERAL Conservar o solo para garantir a produção sustentável de alimentos LEIA NESTA EDIÇÃO

Trigo: possibilidade de diminuição de área plantada para essa safra

N.º 1.393

14 de abril de 2016

Aqui você encontra:

Panorama Geral

Condições Meteorológicas

Grãos

Hortigranjeiros

Criações

Análise dos Preços Semanais

EMATER/RS-ASCAR Rua Botafogo,1051 90150-053 – Porto Alegre – RS Fone: (051) 2125-3144 Fax: (051) 3231-7414 http://www.emater.tche.br Elaboração: Gerência de Planejamento – GPL Núcleo de Informações e Analises – NIA Impresso na EMATER/RS

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte

Informativo Conjuntural – Desde 1989 auxiliando

você na tomada de decisões.

PANORAM A GERAL

Conservar o solo para garantir a produção sustentável de alimentos

Às vésperas de mais um Dia Nacional de Conservação do Solo, comemorado nesta sexta-feira (15/04), é importante provocarmos algumas reflexões a respeito desse tema tão importante para nossa própria sobrevivência. Ao longo da história, o Rio Grande do Sul, através da Emater/RS-Ascar, tem desenvolvido e apoiado diversas ações de manejo e conservação do solo. Enquanto Instituição prestadora de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social, entendemos o solo como o principal insumo da agropecuária e, para mantê-lo produtivo, atingindo constantes recordes de produção e produtividade, é que orientamos e desenvolvemos no Estado, desde a década de 1950, programas de uso e conservação desse recurso, considerado primordial para a produção de alimentos com qualidade e para a proteção dos recursos naturais. Começamos com o Plano Estadual de Melhoramento do Solo, conhecido como Operação Tatu. Mais tarde, foi criado o Programa Integrado de Conservação do Solo. Depois, desenvolvido o Programa Estadual de Bacias Hidrográficas e, posteriormente, consolidado no RS o Sistema Plantio Direto no RS, através do projeto Metas, e de1998 a 2005, o Programa RS-Rural combateu, entre outros objetivos, o êxodo da população rural do RS. Atualmente, estamos implementando o Plano Estadual de Uso, Manejo e Conservação do Solo, coordenado pelas secretarias de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), com os objetivos de melhorar as condições de solo e de armazenagem de água, melhorar a renda, o ambiente, as relações sociais e o desenvolvimento econômico do Estado, a partir da gestão dos recursos naturais solo, água e biodiversidade, reconhecer e valorizar o agricultor e preservar as riquezas ambientais do meio rural do RS, e coordenar as ações que visem uma atividade agrícola sustentável e competitiva. Este novo programa nos desafia a reduzir perdas de solo e nutrientes por erosão, a partir de ações como o armazenamento da água das chuvas em barragens e açudes e o fortalecimento de práticas, como rotação de culturas, uso de plantas recuperadoras de solo, retomada da construção de terraços e conservação da água nas lavouras, garantindo boas condições de estruturação e recomposição da fertilidade do solo, diminuindo os problemas de estiagem. Nessa estratégia de melhoria das condições físicas do solo, imprescindível para a existência humana e para o desenvolvimento sustentável, a Emater/RS-Ascar tem um papel muito importante, pela capilaridade e atuação junto a mais de 200 mil famílias de agricultores. Assim, e independente de datas comemorativas, nos mantemos afirmativos de que conservar o solo traz benefícios e melhoria de renda e de qualidade de vida a todos!

Lino Moura Diretor técnico da Emater/RS

e Superintendente técnico da Ascar

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A IMPORTÂNCIA DOS POLINIZADORES NA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA

Um estudo publicado pela revista Science e divulgado pela Associação Brasileira de Estudos das Abelhas (Abelha) revela que o processo de polinização, no qual as abelhas e outros insetos atuam como agentes, é responsável por cerca de 24% do déficit de produtividade agrícola observado em pequenas propriedades rurais (até dois hectares). Fatores associados a irrigação, nutrientes e técnicas de cultivo também foram listados no levantamento e respondem pelos demais 76% do déficit nas áreas monitoradas. Pesquisadores de 18 países, incluindo o Brasil, participaram do estudo, financiado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF) da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Durante cinco anos (2010-2014), os especialistas monitoraram 334 propriedades pequenas e grandes de 12 países da África, Ásia e América do Sul. Eles observaram o número de agentes polinizadores, a biodiversidade e o rendimento de 33 cultivos. Uma mesma dinâmica foi identificada em todas as nações que participaram do levantamento: o rendimento agrícola cresce de acordo com a densidade de polinizadores. Esse resultado mostrou que populações reduzidas de abelhas e outros insetos poderiam ser parcialmente responsáveis pela queda de produtividade. Uma das principais contribuições desse estudo é a constatação de que é possível conciliar agricultura com conservação da biodiversidade e ter como resultado o aumento da produtividade agrícola. Fonte: Abelha

O IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SOBRE A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS CAUSA MAIS DE 500

MIL ÓBITOS ATÉ 2050

O impacto das mudanças climáticas na redução do consumo de frutas e verduras poderá causar duas vezes mais óbitos que a desnutrição. Estima-se que três quartos de todos os óbitos relacionados aos efeitos do clima na produção de alimentos ocorrerão na China e na Índia. A Grécia e a Itália também deverão ser bastante afetadas. As mudanças climáticas poderão matar mais de 500 mil adultos até 2050 no mundo inteiro devido a mudanças nas dietas e no peso corporal causadas pela redução da produtividade de culturas agrícolas, segundo novas estimativas publicadas pela revista The Lancet. Os maiores impactos das mudanças do consumo relacionados a frutas e vegetais provavelmente afetarão todos os países

de alta renda, causando 58% de todas as mudanças na mortalidade, assim como países de renda média e baixa no Pacífico Ocidental (74%), Europa (60%) e Mediterrâneo Oriental (42%). O Sudeste asiático e a África são as regiões com mais óbitos de adultos relacionadas a baixo peso corporal e serão responsáveis por, respectivamente, 47% e 49% de toda a variação dos óbitos até 2050. Essas pesquisas são as mais fortes evidências até agora de que as mudanças climáticas poderão prejudicar a produção de alimentos e a saúde no mundo inteiro. O trabalho realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, é a primeira iniciativa desse tipo para avaliar o impacto das mudanças sobre a composição da alimentação e o peso corporal, assim como estimar o número de óbitos que elas causarão em 155 países. Mudanças na disponibilidade alimentar e no consumo influenciam fatores de risco relacionados à dieta e ao peso corporal, tais como baixo consumo de frutas e verduras, consumo elevado de carne vermelha e ganho de peso corporal. Todos esses fatores aumentam a incidência de doenças não transmissíveis, como doenças cardíacas, acidente vascular e câncer e de óbitos causados por elas. Basta reduzir um pouco a quantidade de alimento disponível por pessoa para modificar o conteúdo energético e a composição das dietas, e essas mudanças produzem grande impacto sobre a saúde. Muitos óbitos relacionados ao clima serão compensados por uma redução da obesidade. Entretanto, a redução em cerca de 260 mil óbitos por obesidade no mundo inteiro até 2050 será contrabalançada pela menor disponibilidade de calorias e aumento do número de óbitos causado por pessoas com baixo peso corporal (266 mil mais óbitos). As iniciativas de adaptação precisam ser expandidas rapidamente. Programas de saúde pública de prevenção e tratamento de fatores de risco relacionados à dieta e ao peso corporal, tais como aumento do consumo de frutas e verduras, devem ser reforçados prioritariamente para ajudar a reduzir os efeitos do clima sobre a saúde. Fonte: Agrolink

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS

CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS OCORRIDAS NA

SEMANA DE 08/4/2016 A 14/4/2016

A semana entre 08 e 14 de abril de 2016 novamente foi marcada por chuva na maior parte do Estado. Na sexta-feira (08/4) o tempo ainda permaneceu seco e com temperaturas elevadas

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na maioria das regiões e somente ocorreram pancadas isoladas de chuva nas faixas Norte e Oeste. Entre o sábado (09/4) e a quarta-feira (13/4), a combinação de ar quente e úmido e a atuação de uma área de baixa pressão entre o RS e o Uruguai, provocou chuva em todas as regiões, com registro de chuva forte e temporais em algumas localidades. Na quinta-feira (14/4) o tempo ficou firme em grande parte das áreas. Os totais registrados no período foram elevados e superaram os 50mm em vários municípios. Em alguns pontos da Fronteira Oeste, Campanha, Zona Sul, Planalto Médio e Serra do Nordeste os valores oscilaram entre 70mm e 90mm, e superaram 100mm em algumas localidades. Os valores mais elevados de precipitação, registrados nas estações do INMET, ocorreram em Jaguarão (80mm), Lagoa Vermelha e Cambará do Sul (85mm), São José dos Ausentes (92mm), Bento Gonçalves (95mm), Passo Fundo (102mm), Bagé (112mm), São Luiz Gonzaga (114mm), Uruguaiana (152mm) e Torres (154mm). As temperaturas permaneceram amenas durante a noite e elevadas no período diurno em todas as regiões e a mínima do período foi registrada em São José dos Ausentes (15,1°C) no dia 14/4 e a máxima foi observada em Iraí (33,0°C) no dia 08/4. Observação: os dados foram coletados até o dia 14/4/16, às

10h.

PREVISÃO METEOROLÓGICA PARA A SEMANA DE 15/4/2016 A 21/4/2016

A previsão meteorológica para a semana entre 15 e 21 de abri indica a persistência da umidade e da chuva na maior parte do RS. Entre a sexta (15/4) e a segunda-feira (18/4), a presença de uma área de baixa pressão no Uruguai provocará chuva na

Campanha e na Zona Sul. No restante do Estado a atuação de uma massa de ar quente e úmido manterá as temperaturas elevadas, com possibilidade de pancadas isoladas de chuva devido ao calor. A partir da terça-feira (19/4), a propagação de uma frente fria aumentará as áreas de instabilidade e provocará chuva em todo Estado. Há possibilidade de temporais isolados, com fortes rajadas de vento e queda de granizo em áreas isoladas. Os totais esperados para o período deverão variar entre 35mm e 60mm no Alto Vale do Uruguai, Planalto Médio e Serra do Nordeste. Nas demais regiões os valores deverão oscilar entre 80mm e 100mm acumulados, e em localidades da fronteira com o Uruguai os totais deverão superar 125mm ao longo da semana. Fonte: CEMETRS –INMET/FEPAGRO

GRÃOS Grãos de Verão Arroz – A semana apresentou condições desfavoráveis à colheita. Chuvas frequentes e por vezes intensas ocorridas em importantes regiões produtoras, como a Sul e Campanha, fizeram com que a colheita avançasse apenas sete pontos percentuais, alcançando 52% da área contra os 45% registrados no período anterior. A preocupação dos produtores é a previsão de continuidade dessas condições, uma vez que 35% da área já se encontram em fase e maturação, fato que, se confirmado, poderá trazer queda na produtividade. Nesse sentido relatos da região Sul dão conta que no município de Arroio Grande e arredores algumas lavouras sofreram acamamento

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devido aos fortes ventos registrados durante o fim de semana passado, com registros de casos de debulha dependendo da cultivar. Em relação à comercialização, o produto se manteve estável, com a saca de 50 kg valendo em média R$ 40,38 pagos ao produtor. Milho – A cultura alcança 80% de sua área já colhida, mantendo a produtividade em patamar elevado. O restante da área, que está em formação de grão (5%) e em maturação (15%), também apresenta bom potencial e deverá manter os rendimentos em níveis elevados. Nesse final de ciclo, apesar do tempo úmido e de temperaturas mais elevadas para esta época do ano, não são reportadas maiores incidências de pragas ou moléstias. Na comercialização o grão segue com preços compensadores, registrando seguidas altas. Na semana a saca de 60 kg teve variação positiva de 1,88%, ficando o preço médio em R$ 41,09. Soja – Apesar do tempo mais chuvoso, a colheita avançou no Estado, chegando a 55% da área, tendo ainda 30% maduros e por colher. A produtividade das áreas colhidas tem variado bastante, sendo informadas colheitas entre 40 e 80 sacas de 60 kg/ha, dependendo do nível tecnológico adotado. No momento os produtores estão bastante apreensivos, pois a partir deste ponto praticamente todas as áreas que estão em fase de maturação e passíveis de serem colhidas correm o risco de perdas na produção, caso persista a instabilidade climática. Lavouras com plantas de ciclo tardio apresentam grande presença de percevejos, e as estimativas de produção indicam rendimentos menores com relação ao ciclo precoce, mesmo assim ainda em níveis satisfatórios. É real e visível a presença de ferrugem asiática nas lavouras de ciclo tardio, e as aplicações de fungicidas apresentaram menor eficiência devido à alta incidência de pústulas na fase final do ciclo das plantas. A cotação do preço da saca se manteve praticamente estável com relação à semana passada, sendo cotado a R$ 67,52, podendo variar para os próximos dias em função da flutuação da taxa cambial. Feijão 2ª Safra – A lavoura no RS permanece com bom potencial produtivo e encontra-se nas fases principais entre floração a maturação, apresentando muito boa sanidade. No momento os produtores seguem realizando preventivamente

tratamentos fúngicos, pois o aumento da precipitação aliado com temperaturas ainda altas – o que é normal para a época – favorece a incidência de doenças. Um fenômeno que vem acontecendo, especialmente nas regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí, é que sobre o avanço da colheita da soja, observou-se a migração de insetos para as áreas de cultivo de feijão, principalmente percevejo, forçando os agricultores a realizarem aplicação de inseticidas na lavoura. Os negócios se mantêm aquecidos no Estado, e o valor médio da saca do feijão preto foi para R$ 151,32, ganhando mais 0,50% em relação à semana anterior. Grãos de Inverno Trigo – Os produtores começam os encaminhamentos de custeio e aquisição de insumos para a próxima safra. A expectativa é de redução na área a ser cultivada com o cereal para a safra 2016. Os percentuais especulados variam de 15% a 30%, principalmente entre os agricultores familiares. Agricultores de outras categorias, como médios e grandes, mais estruturados, ainda cultivarão o cereal com intuito de utilizar a cultura como cobertura de inverno e possibilidade de renda. Custos elevados para a implantação das lavouras e preços pouco atrativos para o grão desestimulam os produtores a investirem na atividade, com muitos deles questionando a rentabilidade da mesma. Nesse sentido a Emater/RS-Ascar deverá finalizar, até o fim deste mês, o primeiro levantamento sobre a intenção de plantio para a safra de 2016, quando enfim se poderá ter uma ideia mais precisa sobre a variação em relação à safra passada.

OUTRAS CULTURAS/ATIVIDADES Erva-mate - No Vale do Rio Pardo, a erva-mate está sendo comercializada em torno de R$ 8,00/arroba. As condições climáticas atuais favorecem o desenvolvimento da cultura. Seguem os tratos culturais (roçadas).

Reflorestamento - Os agricultores realizam tratos culturais (roçadas e capina) nas áreas reflorestadas no Vale do Rio Pardo e no Alto da Serra do Botucaraí. A lenha de eucalipto está sendo vendida em pé de R$ 25,00 a R$ 30,00/m

3. O preço pago pela

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madeira (toras) de eucalipto fica em torno de R$ 130,00/m

3. As serrarias têm preferência por

eucaliptos das espécies grandis e pinus. Em Santa Margarida do Sul, as florestas que pertencem à Celulose Rio-grandense cultivam 3.927 ha, dos quais 900 ha estão em fase de colheita. Serrarias da Serra procuram bosques antigos de eucalipto das espécies tereticornis, citriodora e saligna para a confecção de dormentes. Na microrregião de Bagé, os produtores do programa Poupança Florestal e que plantaram entre 2005 a 2008 estão recebendo os primeiros pagamentos referentes à madeira produzida. Os produtores estão satisfeitos com a produtividade alcançada nas florestas e com a remuneração obtida. A empresa quitou as dívidas dos produtores junto ao banco e converteu esse valor em madeira para o acerto. As maiores produtividades têm ocorrido em Caçapava do Sul com valores de 300 a 400 m³/ha e renda líquida por hectare de R$ 6.000,00 a R$ 9.100,00. Alguns produtores manifestam interesse em conduzir a brotação para dar continuidade à atividade de silvicultura; em Caçapava há interesse na criação de uma associação. Continua a colheita mecanizada da madeira que está sendo armazenada no pátio de madeiras, na beira da BR em Hulha Negra. Preços: eucalipto a R$ 34,50/m³ em pé aos 7,5 anos para produtores da poupança florestal (fonte: Fibria); lenha: o comércio local paga R$ 55,00 por metro empilhado posto no local e remuneração líquida ao produtor de R$ 15,00 por metro empilhado; acácia-negra: casca a R$ 300,00 por tonelada (posto em Montenegro ou Estância Velha) e madeira a R$ 75,00 por metro empilhado posto em Rio Grande (fonte: Tanac e Seta). Como os preços de madeira e casca melhoraram bastante nos últimos dois anos devido ao equilíbrio na oferta de acácia, estamos orientando aos produtores que esperem mais um ou dois anos para a comercialização, a fim de receberem melhores preços. Na região Centro-Sul/Metropolitana, o preço do metro cúbico de lenha da acácia-negra continua variando entre R$ 35,00 e R$ 50,00, pois com o mercado da lenha reduzido, produtores encontram certa dificuldade de comercialização da lenha de acácia. Matéria-prima para os fornos de estufas de fumo, serrarias e produção de carvão vegetal, a lenha está cotada em cerca de R$ 35,00/m

3.

Na região Centro-Sul do RS, novos plantios de eucalipto e acácia ocorreram em áreas de reflorestamento, com objetivo final de se obter matéria-prima para os fornos de estufas de fumo, serrarias e produção de carvão vegetal. A cotação da lenha está ao redor de R$ 35,00/m

3.

No Litoral Médio (Osório, Tramandaí, Mostardas, Palmares do Sul, B. Pinhal, Cidreira), os preços comercializados para o pinus são os seguintes: Categoria Preço (R$)

Resina - 3,20 a 3,40/kg

Madeira - 60,00/m3

Madeira - 70,00/t Fumo - Os fumicultores do Vale do Rio Pardo e do Alto da Serra do Botucaraí continuam com os trabalhos de classificação do fumo nos galpões; estão satisfeitos com os preços recebidos por arroba comercializada. No campo seguem os trabalhos de manejo de áreas com semeadura de cobertura verde (aveia preta) para plantio direto de fumo na próxima safra. Final da colheita na região Sul. Em torno de 30% da safra já foi comercializada; preços de comercialização entre R$ 11,00 e R$ 12,00/kg. Segue intenso o preparo de manocas e fardos de fumo para comercialização. Produtores começam a intensificar a comercialização em virtude dos ótimos preços proporcionados pela classificação, com preços superiores aos da safra passada. A região deverá diminuir em produtividade e produção total do tabaco devido às intempéries climáticas ocorridas no período de plantio e desenvolvimento vegetativo da cultura. A estimativa inicial de perdas totais é de 20% da produção na região, com a produtividade média devendo ficar entre 2.200 e 2.400 kg/ha. Arroio do Padre informa que os produtores estão planejando investimentos na cultura, como irrigação ou aumento de área para a próxima safra. As empresas de tabaco permanecem com ótimas compras do fumo da região toda, sendo intensas a procura e a compra de tabaco também pelos intermediários (pequenos agentes de comercialização).

HORTIGRANJEIROS Situações Regionais

Com a diminuição das temperaturas e da radiação na Fronteira Noroeste e Missões, predomina o cultivo de folhosas nas regiões, sendo que em

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muitas propriedades ocorre a reforma das hortas, com encanteiramento, adubações, preparo de irrigação e sementeiras. Acentua-se a mortalidade de alface ocasionada pelo atual quadro climático. Suspeita-se de Erwinia carotovora, já constatada em exames laboratoriais em outros momentos com quadro climático muito semelhante. Oferta de rúcula e couve folha é abundante. Em Alecrim, no Escritório Municipal da Emater, muitas produtoras estão procurando informações sobre alternativas ecológicas para controle de pragas e doenças.

As condições climáticas da semana no Vale do Rio Pardo e no Alto da Serra do Botucaraí, com predomínio de sol e temperaturas elevadas (acima da média histórica para esse mês), favoreceram o desenvolvimento de culturas olerícolas de verão como tomate, pepino e morangas, feijão de vagem, entre outras. A condição de tempo seco e quente também favorece a qualidade dos frutos dessas espécies. Por outro lado, a condição de orvalho ao amanhecer, fenômeno típico dessa época do ano, proporciona condições ideais para o desenvolvimento de doenças fúngicas, sendo recomendado um calendário de tratamentos preventivos. Esse tempo bom da semana também permitiu o plantio de espécies olerícolas como repolho, couve-flor, brócolis, cenoura, beterraba entre outras. Produtores de cebola seguem fazendo o plantio de mudas. Nas regiões Celeiro, Noroeste Colonial e Alto Jacuí, houve melhora na oferta de folhosas nas feiras locais. Alface e rúcula com aumento da área cultivada e iniciando a colheita das variedades de inverno. Com o clima mais seco da semana, constatou-se baixa incidência de doenças. Há a migração dos insetos das lavouras da soja para as áreas com olerícolas, aumentando os cuidados com monitoramento e controle. Diminuição lenta na produção e oferta de tomate; cultura com grande incidência de mosca branca, com agricultores enfrentando dificuldades para controle; baixa incidência de doenças. Sistema de produção predominante é o cultivo em substrato com fertirrigação em ambiente protegido; período de avanço no preparo dos canteiros em ambiente desprotegido. Redução na produção e oferta de pepino, repolho, cenoura e beterraba; aumento da oferta de batata-doce e mandioca; cultivo da mandioca com grande incidência de bacteriose, podendo comprometer a reserva de manivas para a próxima safra. Ocorre atraso no plantio do morangueiro pela demora na entrega das mudas importadas. Feiras locais estão aquecidas.

Citros com bom potencial produtivo em geral, embora os diferentes manejos utilizados pelos produtores apontem para situações sanitárias distintas. Pomares de agricultores com áreas pequenas e venda do excedente vêm apresentando alta incidência de doenças (cancro e pinta preta), além de maior ataque de insetos (cochonilhas, ácaros, bicho furão e moscas). Nos pomares comerciais o controle de doenças e pragas foi eficiente, e os frutos apresentam boa aparência. Videiras e pessegueiro prosseguem em dormência. Frutícolas Maçã – A colheita da safra na região Serrana do Estado está tecnicamente encerrada, tendo agora o prosseguimento das atividades nos packing, como a lavagem, polimento, classificação embalamento e frigoconservação. A safra atual ficou com rendimentos abaixo do potencial e do esperado, face às adversidades climáticas: escasso acúmulo de horas de frio, geadas tardias e chuvas excessivas durante o florescimento e pegamento das frutas. Esse panorama vem se refletindo na comercialização da maçã, com alta procura e cotações firmes e acima da média esperada. As grandes empresas, que absorvem a maioria das maçãs da região, ainda não divulgaram os preços. Alguns produtores que fecharam negócio com valor pré-definido receberão em torno de R$ 1,50/kg. Os preços para a Fuji Suprema tiveram média de R$ 1,90/kg de maçã Cat. 01 e acima. Para os demais clones da Fuji, há propostas de R$ 600,00 por bin-300 kg (caixa de madeira paletizada), variando conforme tamanho e estado físico. Caqui - A colheita do caqui no município de Vale Real teve início na segunda quinzena de fevereiro e encerrou-se no final do mês de março. A cultivar que predomina nos pomares é o Chocolatinho, também conhecido no município como caqui Café. Trata-se de um caqui não taninoso, de tamanho inferior ao Quioto e mais precoce que este e que o Fuyu. Em virtude de sua precocidade, os produtores conseguem bons preços pela fruta, pois é a primeira cultivar de caqui a ser comercializada. A produtividade média foi de 8.000 kg/ha, e o preço médio de venda foi de R$ 1,80/kg, considerado satisfatório pelos produtores. As chuvas regulares ocorridas no verão proporcionaram bom desenvolvimento das frutas, e os produtores, orientados pela Emater/RS,

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fizeram o controle eficiente de pragas e doenças, principalmente da antracnose, que tem sido um sério problema para a produção. Foram realizados entre oito e 12 tratamentos durante o ciclo de produção do cultivo. Disto resultaram frutas com muito boa sanidade. A produção foi comercializada nas Ceasas de Porto Alegre e Caxias do Sul e diretamente para o mercado da Serra gaúcha, região Metropolitana de Porto Alegre e Santa Catarina. Outro município que se destaca na produção de caqui na região do Vale do Caí é Pareci Novo, onde há pomares de cultivares cuja produção é bastante restrita em outras regiões do Rio Grande do Sul, como Mel, Rama Forte e Coração de Boi. Na cultivar Mel a colheita já foi encerrada, sendo que a produção desta cultivar foi fortemente afetada pela doença fúngica antracnose, reduzindo a produção em 50%. A cultivar Rama Forte tem uma coloração vermelha e o formato achatado, parecido com o Fuyu. Por ser uma variedade taninosa, é consumido mole. O fruto é rico em amido, pectina e açúcares, principalmente glicose, e não apresenta acidez. A colheita está sendo iniciada nesta semana, sendo que a fruta está muito desuniforme em relação à maturação, com presença de chocolate em parte da fruta e manchas escuras na superfície. As frutas com manchas serão descartadas, pois a má aparência impede a comercialização. A cultivar Coração de Boi já está em colheita. Trata-se de uma cultivar taninosa, de tamanho grande, e muito sensível ao transporte. Por ser uma cultivar pouco conhecida dos consumidores, tem um mercado restrito. Olerícolas Tomate – Na Serra, as condições meteorológicas apresentaram elevada insolação e calor muito acima da média para a estação, o que vem sendo salutar para a cultura desenvolvida a campo, mantendo boa sanidade das plantas, alta produtividade e frutos de ótimo calibre. Há elevada oferta de tomates, face ao grande incremente de cultivo protegido. Aliás, nesse ambiente, aquelas condições de clima passam a ser adversas, pois estressam as plantas e favorecem o estabelecimento de algumas pragas, como a mosca branca e ácaros, além de fitopatias inocorrentes nos cultivos ao relento, como o oídio. No campo aberto, a safra do tarde está em plena colheita, nos grupos do saladete e longa vida. Tomateirais da variedade gaúcho indo para o final da colheita, e, assim, reduzindo a oferta de frutas, refletindo-se em valorização do preço.

Mercado ainda um tanto devagar e travado, pois o volume ofertado faz sobrar tomates. Preços médios nas propriedades por caixa de 22 kg: Longa Vida a R$ 25,00; Saladete a R$ 35,00 e Gaúcho a R$ 60,00. Cebola – Na região Sul, há pouca quantidade de cebola da última safra para comercialização. Nos negócios realizados na semana, não houve variação nos preços de vendas. Cebola tipo caixa 1 a R$ 0,40/kg, cebola tipo caixa 2 a R$ 0,80 e cebola tipo caixa 3 entre R$ 1,80 e R$ 2,00/kg. Na Ceasinha de Pelotas, a cebola está sendo adquirida de produtores de Canguçu, São Lourenço do Sul, Pelotas e Morro Redondo, com valores pagos ao produtor entre R$ 1,80 e R$ 2,10/kg. Segue intenso o preparo dos canteiros para a semeadura da cebola destinada à formação das mudas. Há expectativa de manter a mesma área de plantio da safra passada. Pimentão - Cultura nas fases de frutificação, colheita e comercialização no Sul do Estado. A caixa com 10 kg é comercializada entre R$ 20,00 e R$ 22,00. Todo consumo da região é abastecido pela produção local. Repolho - Em plena produção e colheita do produto na zona Sul. Os principais produtores se localizam em Pelotas e Arroio do Padre. Comercialização entre R$ 1,50 e R$ 2,00 por cabeça, com a variação dependendo do tamanho do repolho. Na região, os agricultores estão terminando a colheita do fumo e manejando as restevas para a implantação da cultura do repolho, principalmente em Arroio do Padre, Turuçu e Pelotas. Comercialização de Hortigranjeiros

Dos 35 produtos principais analisados semanalmente pela Gerência Técnica da Ceasa/RS, entre 05 e 12/04/2016, tivemos16 produtos estáveis em preços, cinco em alta e 14 em baixa. Mercado varejista retraído em suas aquisições revela no balanço de oferta e procura desta oportunidade, quanto aos 35 produtos principais, que 46% destes se mantiveram estáveis nas cotações de atacado e 40% sofreram queda. Observamos que são analisados como destaques em alta ou em baixa somente os produtos que tiveram variação de 25% para cima ou para baixo.

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Um produto destacou-se em baixa: brócolis, de R$ 3,75 para R$ 2,08/cabeça (-44,53%); condições climáticas favoráveis – noites com temperaturas amenas e boas condições de umidade – promovem elevação da oferta e queda nas cotações de atacado. Nenhum produto destacou-se em alta.

PRODUTOS EM ALTA

05/04 (R$)

12/04 (R$)

Aumento (%)

Mamão Formosa (kg)

5,00 5,50 + 10,00

Repolho verde (kg) 1,25 1,50 + 20,00

Tomate-caqui longa vida (kg)

1,75 2,00 + 14,29

Alho importado (kg) 18,00 19,00 + 5,56

Beterraba (kg) 2,75 3,00 + 9,09

PRODUTOS EM BAIXA

05/04 (R$)

12/04 (R$)

Baixa (%)

Banana Caturra/Nanica (kg)

2,00 1,75 - 12,50

Limão Tahiti (kg) 2,00 1,75 - 12,50

Maçã Red deliccious (kg)

6,50 6,11 - 6,00

Moranguinho (kg) 8,57 7,14 - 16,69

Agrião (molho) 0,83 0,67 - 19,28

Alface (pé) 1,25 1,00 - 20,00

Brócoli (unidade) 3,75 2,08 - 44,53

Couve-flor (cabeça) 3,75 2,91 - 22,40

Chuchu (kg) 1,25 1,00 - 20,00

Moranga Cabotiá (kg)

1,50 1,40 - 6,67

Pepino salada (kg) 1,50 1,25 - 16,67

Vagem (kg) 4,50 3,50 - 22,22

Batata-doce (kg) 2,25 1,75 - 22,22

Cenoura (kg) 3,75 3,00 - 20,00 Fonte: Ceasa/RS

No Planalto, as condições climáticas melhoram e a produção é normal para esta época do ano. Alguns preços subiram por conta da inflação, como tomate, aipim e alho, mas a tendência é um aumento generalizado nas próximas semanas, embora na última semana não tenha havido aumento de preços.

Tabela de preços na praticados na Feira do Produtor de Passo Fundo

Produto Preço Unidade/medida

Abóbora Cabotiá R$ 2,50 kg

Aipim R$ 4,00 pct. 750 g

Alface americana R$ 1,25 pé

Alface lisa e/ou crespa

R$ 1,25 pé

Alho R$ 24,00 kg

Almeirão R$ 1,25 pé

Batata R$ 4,99 kg

Batata-doce R$ 2,65 kg

Beterraba R$ 3,00 molho

Brócolis R$ 1,50 molho

Cenoura R$ 2,00 kg

Chicória R$ 1,25 pé

Couve-flor R$ 2,50 cabeça

Couve-folha R$ 1,25 molho

Milho verde R$ 3,00

pct. 6 espigas

Pepino japonês (partenocárpico)

R$ 4,99 kg

Pepino salada comum R$ 1,50 kg

Rabanete R$ 1,50 molho

Repolho roxo R$ 2,00 cabeça

Repolho verde R$ 2,00 cabeça

Rúcula R$ 1,25 pé

Tempero verde R$ 1,00 molho

Tomate R$ 4,99 kg Fonte: Diretamente do produtor rural

CRIAÇÕES Pastagens - As condições do clima, com presença de chuvas aliadas à insolação e altas temperaturas, principalmente durante o período da tarde, ainda proporcionam boa disponibilidade forrageira das pastagens anuais e perenes cultivadas. Com a chegada do outono, o campo nativo também se apresenta com espécies completando ciclo produtivo, apresentando plantas com aspecto mais fibroso, reduzindo a qualidade forrageira. Em alguns locais ocorre a presença de plantas indesejáveis, demandando o controle com a realização de roçadas. Com este quadro, temos a configuração do vazio forrageiro do outono, que será mais perceptível nos meses de abril e maio, período durante o qual as pastagens cultivadas anuais de verão estão praticamente esgotadas e as de inverno somente agora estão sendo semeadas. Em várias regiões os produtores estão realizando preparo de solo e plantio das pastagens

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cultivadas de inverno, principalmente de aveia, azevém, trevo, cornichão. As chuvas ocorridas no final da semana contribuíram para germinação das pastagens de inverno já semeadas, mas a grande maioria será plantada em abril. Com o avanço da colheita da soja, abre o período de preparo dessas áreas para uso do gado de corte. Bovinocultura de corte – Em relação ao rebanho bovino, encontra-se no fim do período de reprodução e no início do período de gestação das vacas. Em alguns municípios já está ocorrendo o diagnóstico de gestação; a expectativa é de bons índices de fecundação, devido às boas condições climáticas que favoreceram o bom desempenho das pastagens, principalmente do campo nativo. As condições sanitárias continuam satisfatórias. No entanto, segue o monitoramento para o controle de carrapatos, bernes e mosca-do-chifre. O carrapato é o parasita que tem maior infestação, elevando os custos de produção, pois os pecuaristas têm que investir em carrapaticidas com alto custo e nem sempre o desempenho a campo tem sido o esperado. Também se realiza a vacinação de terneiras dos três aos oito meses contra a brucelose. A terneirada nascida na primavera apresenta bom crescimento e peso adequado. Realizam-se práticas de desmame, final de castração e suplementação alimentar, visando à comercialização nas feiras especializadas de terneiros de corte. Comercialização: na região da Fronteira e Campanha, os preços do boi gordo se mantêm, com tendência de estabilidade. O gado de reposição permanece com altos preços, grande demanda e baixa oferta. Há expectativa que os preços dos terneiros superem os R$ 6,00/kg do peso vivo nas feiras que se aproximam. Em Uruguaiana, a feira de terneiros de outono ocorrerá de 26 a 30 de abril. Em Lavras do Sul, no sábado, aconteceu a segunda feira antecipada de terneiros, na qual foram comercializados 854 animais com média geral de R$ 5,81/kg do peso vivo. Nos próximos meses intensificam-se as operações de compra de animais para engorda. Em Passo Fundo, registra-se o encerramento do período de cobertura. Os preços praticados na semana foram de R$ 5,80 a R$ 6,20/kg do novilho para engorda; R$ 4,50 a R$ 4,80/kg da vaca gorda; boi gordo para abate entre R$ 5,50 e R$ 6,00/kg do peso vivo. Em Pelotas, a pecuária de corte passa por bom momento de comercialização, de maneira especial com a previsão de embarque em navios de animais vivos para o exterior. O

mercado do boi gordo e da vaca gorda mantém-se estável durante a semana. A China está se tornando o principal destino da carne bovina brasileira. Em São José dos Ausentes e Cambará do Sul, os extensionistas continuaram os trabalhos a campo para viabilizar as feiras de terneiros que ocorrerão durante este mês. Em Santa Maria, em relação à comercialização, muitos pequenos produtores estão encontrando dificuldade na venda de boi gordo no período, pois a maior procura tem sido pelo gado de invernar. Bovinocultura de leite - Sanidade: de maneira geral os rebanhos de bovinos de leite estão em condições sanitárias e de alimentação satisfatórias, mantendo bom estado corporal. A incidência de ectoparasitas – carrapatos, bernes e mosca-do-chifre – ainda é grande, com o aparecimento de bicheiras. Com as temperaturas mais amenas, diminuiu o estresse nos animais causado pelas altas temperaturas. Alimentação: alguns produtores que estão utilizando o sistema de piqueteamento nas pastagens têm conseguido um melhor aproveitamento das forrageiras. Porém neste período de outono, a tendência é ocorrer uma queda na produção, pois as pastagens de verão terminam seu ciclo, principalmente no período em que ainda estão sendo implantadas as pastagens de inverno, caracterizando o chamado vazio forrageiro de outono, que tende a ser um período curto, devido à melhor umidade. Isto causa uma pequena queda na produção de leite. Por outro lado, alguns produtores aumentaram a oferta de silagem ou sobrecarregaram pastagens perenes, como o tifton, ou largaram seus animais nas restevas de milho e soja. Silagem: neste momento os produtores de bovinos de leite ainda estão produzindo silagem, alguns já com silos concluídos. Em Caxias do Sul os produtores praticamente ainda não terminaram de elaborar a silagem de milho. A média de produção até o momento situa-se em 40 t/ha. Na região Sul, a semana de tempo úmido dificultou a produção de silagem; muitas lavouras com umidade elevada do solo estragam bastante pelo trânsito das máquinas. Alguns produtores protelaram a produção de silagem, devido ao clima úmido. Já em Morro Redondo nesta semana a colheita de milho para silagem ficou prejudicada em função das chuvas, sendo que as lavouras destinadas a grão mantêm um bom aspecto geral. Na região Metropolitana, continua a colheita do milho para silagem. De maneira geral a cultura apresenta boa sanidade foliar e boa relação espiga/planta. Estas

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características propiciam condições favoráveis ao sucesso do processo de ensilagem. Em muitas lavouras de milho pós-fumo, o milho está na fase de ensilar. Estima-se que tenham sido colhidos 60% da área plantada para silagem, com produtividade de 27 t/ha. A silagem está sendo produzida para fornecer ao rebanho no período de menor oferta de forragem, com o declínio das pastagens de verão. Pastagens de inverno: é intensa a implantação de pastagens anuais de aveia e azevém, e alguns agricultores aproveitam para levantar/reforçar as curvas de nível e para a liberação da área, após a colheita da soja. Houve bastante calor e umidade, favorecendo a germinação das pastagens anuais já plantadas, como aveia e azevém – embora a maioria seja semeada neste mês de abril – mas com relatos de desuniformidade no stand ocasionada pela baixa qualidade das sementes. Com o preço dos insumos elevados, houve redução na quantidade de adubo aplicado por ocasião do plantio. Em Arroio do Padre, o problema dos atrasos de pagamento no leite parece ter sido resolvido, pois não houve relatos recentes sobre isso. Na Mostra de Gado Leiteiro que ocorrerá no próximo dia 16, haverá palestras sobre criação da terneira, silagem de colostro, avaliação linear e repicagem de mudas de forrageiras perenes. O projeto Feaper 7347 que deverá ser entregue esta semana ao Escritório Regional da Emater de Pelotas, beneficiará oito produtores de leite com R$ 3.883,50 cada para implantação de 1,5 ha de jiggs. Em Porto Alegre e região Metropolitana, tem início o plantio das pastagens de inverno, com custos de aquisição de sementes de azevém em torno de R$ 6,00 a R$ 6,50/kg e de aveia preta a R$ 1,50/kg. A cada ano aumenta a área plantada na região de variedades de milho transgênicas, tolerantes ao glifosato e lagartas, com alto custo para a aquisição de sementes (aproximadamente R$ 450,00/saco de semente). Em Pelotas, o preço da semente do azevém está de R$ 6,00 a R$ 7,00/kg; semente de aveia, de R$ 1,50 a 2,00/kg. Comercialização: em Caxias do Sul, há uma variação no preço do leite entre R$ 0,94 e R$ 1,10 por litro. Em Ijuí, comercialização aquecida com tendência de aumento do preço do produto. Empresas de pequeno porte enfrentam problemas de liquidez, não realizando o pagamento aos produtores na região de Ijuí; em Pelotas, preço bruto máximo de R$ 1,15 e mínimo de R$ 0,60/L. Em Passo Fundo, valores pagos ao produtor variam de R$ 0,95 a R$ 1,07 pelo litro de leite. Observa se uma elevação no custo da ração, em

virtude da reação dos preços do milho e soja. A ração com 18% de proteína bruta apresentou custo de R$ 1,00 a R$ 1,17/kg. Em Pelotas, os preços pagos aos produtores estão reagindo, variando entre R$ 0,67 e R$ 1,12 por litro em Pelotas. Em Porto Alegre, o valor do litro de leite pago ao produtor – descontados frete, Fundesa e fundo rural – é de R$ 0,85 a R$ 1,15/litro (produção de março), conforme quantidade e qualidade do leite fornecido no período. O preço bruto do leite entregue para as cooperativas Piá, Stefenon e Lactalis (antiga BRF) permanece no valor médio de R$ 0,90/L. Comparando com valores da produção de fevereiro, houve um aumento R$ 0,07/litro sobre o valor pago em março. Nos últimos dois meses (fevereiro e março), houve aumento no valor pago ao produtor com somatório de aproximadamente R$ 0,14/litro de leite. Nas Missões, mais especificamente em Bossoroca, a atividade enfrenta outros problemas, sendo que produtores remanescentes na atividade buscam manter a linha de coleta a qualquer custo, sendo que no momento a principal estratégia adotada pelo grupo é de aumentar a produção da propriedade, visando chegar no mínimo a 300 litros/dia. O principal problema para cumprir com esta proposta é a situação da mão de obra; em algumas propriedades, há somente o casal de produtores, com idade acima dos 50 anos. Ovinocultura - Neste período, em algumas propriedades ocorre a reprodução de outono, principalmente entre as raças de corte. Nas propriedades em que o encarneiramento é realizado no cedo, os trabalhos já estão concluídos, principalmente entre as raças de lã. Muitos produtores adquiriram carneiros melhoradores para seus rebanhos. As condições climáticas ainda favorecem as pastagens nativas e cultivadas, proporcionando um bom estado nutricional do rebanho. Os produtores realizam cuidados especiais no controle de miíases, Haemonchus e piolho. Alguns rebanhos apresentam problemas de podridão dos cascos. O clima que vem ocorrendo é, de uma maneira geral, desfavorável ao rebanho ovino, principalmente no aspecto sanitário (verminoses e problemas de cascos). Em algumas propriedades os cordeiros estão com escore corporal reduzido devido às condições climáticas que favorecem a verminose e comprometem a condição sanitária e o desenvolvimento dos animais. Março/abril é o período do banho de imersão obrigatório para o rebanho ovino, a fim de controlar piolho e sarna ovina. O produtor deve realizar o banho de seus

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animais e posteriormente apresentar a nota fiscal dos produtos à Inspetoria Veterinária e Zootécnica local. Comercialização: na região da Campanha, embora os preços do cordeiro estejam atrativos, a comercialização continua lenta, com oferta reduzida. Também ocorrem negócios com borregos até dois dentes (um ano) e ovelhas de descarte com difícil comercialização. Em Santana do Livramento, há comercialização de ovinos no abatedouro local com preços variando entre R$ 4,30 para adultos e R$ 5,30 para cordeiros. Em Jaguarão, o mercado da lã apresenta leve queda nos preços devido à cotação do dólar; porém, há pouca lã no mercado. A Cooperativa de Lãs Mauá Ltda. continua recebendo lã, principalmente de borrego, a preços de R$ 7,00/kg, mas com baixo volume. Os preços da carne se mantiveram estáveis. Em Santa Rosa, as cotações foram a seguintes: ovelha, R$ 4,50; capão, R$ 5,00; cordeiro, R$ 5,00; lã comercializada em média pelo preço de R$ 13,00 a R$ 14,00 por quilo. Em Encruzilhada do Sul, há oferta de animais para comercialização; porém o fato de o abatedouro local estar impedido de efetuar o abate de ovinos causa problemas para os produtores comercializarem sua produção, pois obriga a maioria deles a vender o cordeiro vivo para outros municípios. Piscicultura e pesca artesanal - Em Passo Fundo, durante a Semana Santa, foi registrado forte movimento de comercialização de peixe na região, com ocorrência de feiras em vários municípios, com grande oferta em diferentes opções: peixe vivo, eviscerado e cortes, principalmente filé. A estimativa de comercialização na semana da Páscoa foi de 142 toneladas, entre tilápias, jundiás, traíras e carpas, com preços entre R$ 7,00 (peixe inteiro) e R$ 23,00, dependendo da forma de apresentação do produto. Em Santa Rosa, estão em andamento adubação e calagem nos açudes esvaziados na coleta de peixe na Semana Santa, para correção do solo do açude. Muitos municípios já estão realizando novo povoamento com alevinos, adquiridos com apoio e assessoramento da Emater municipal. A turbidez da água do rio Uruguai é mediana, e a disponibilidade de pescado na região ainda é baixa. Em Pelotas, um grupo de pescadores artesanais da Chamada da Sustentabilidade realizou um intercâmbio na Estação Marinha de Aquicultura no Cassino, na FURG em Rio Grande, onde

conheceram duas experiências na produção de camarão em cativeiro a céu aberto e em tanques cobertos. Em São José do Norte, os pescadores têm encontrado muitos cardumes de bagre, cuja pesca está proibida. O camarão sujo está sendo vendido a R$ 40,00/kg; este preço está alto, pois há pouca oferta do produto. Em Jaguarão a pesca está dentro do normal. Em Tavares, as chuvas beneficiaram o desenvolvimento do camarão, com previsão de fechamento da pesca em 31/05/2016. Em Porto Alegre, em média os preços pagos foram de R$ 13,00/kg (carpa capim e tilápia) e R$ 10,00/kg para as demais; produtividade de 2.000 kg/ha. Apicultura - Em Caxias do Sul, enxames apresentam boas condições sanitárias. O número de abelhas nas colmeias é reduzido em razão da falta de floradas neste período. Os preços do mel na região apresentam grande amplitude de variação. Com os bons preços obtidos nesta safra, quase todo o produto foi comercializado; preços pagos de R$ 22,00/kg no varejo e R$ 12,00/kg no atacado. Em Passo Fundo, apicultores estão começando a terceira colheita, sendo que o preço ao consumidor está na faixa dos R$ 22,00; alguns municípios registram falta de mel, mesmo em plena safra. Predomina a florada de espécies nativas e eucalipto. Em Rio Grande, há baixa oferta, possivelmente em função do excesso de chuvas. Os preços do mel variam de R$ 18,00 a R$ 20,00 na embalagem de um quilo e de R$ 10,00 a R$ 12,00 na embalagem de 500 gramas. Em Pinheiro Machado, colheita em andamento, com produção dentro do esperado para esta safra, em torno de 15 toneladas. A procura por mel é maior do que a oferta. Em Canguçu, perspectiva de baixa produção de mel na região e aumento do preço. Em Arroio do Padre, os produtores relatam uma melhora nos enxames no último mês e acreditam que poderá ocorrer sobra de mel nas sobrecaixas para colheita em abril-maio. Em Pedro Osório, havia expectativa de a produção de outono ser melhor e compensar as perdas da primavera, mas as primeiras colheitas ficaram em torno de 8-10 kg de mel por caixa, abaixo da média esperada de 20-25 quilos. As chuvas da última semana interromperam a colheita. Alguns apiários registraram colheita em torno de 15-18 kg de mel por caixa.

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Em Porto Alegre, apicultores fazem a colheita, porém com baixa produtividade, devido ao ano chuvoso. No momento a florada predominante é a de eucalipto, trazendo uma boa expectativa para a colheita desta safra de outono. Os apicultores estão conseguindo capturar alguns enxames, recuperando um pouco o número de enxames perdidos. Os já existentes estão se recuperando muito bem, embora estivessem bastante enfraquecidos com a falta de alimentos na primavera/verão, ocorrendo então uma renovação. A produção em termos de volume não vai ser das melhores em razão do baixo número de enxames existentes, que começam a se recuperar. Os apicultores estão se dedicando aos trabalhos de campo – colheita e revisão das colmeias – começando a prepará-las para enfrentar o período de frio. Os preços sofreram certa elevação no último verão, pois os custos de produção aumentaram bastante; por outro lado a produção foi pouca, devido às perdas ocorridas. Sendo assim, os preços atuais estão variando no mercado local de R$ 16,00 a R$ 20,00/kg, sendo R$ 18,00 na feira do produtor. O pote de 500 g está sendo vendido a R$ 10,00, e o pote de 250 g a R$ 6,00. O extrato de própolis também está com boa procura. Em Santa Rosa, a produtividade está abaixo da inicialmente esperada. Perdas de colmeias e enfraquecimento das famílias têm sido cada vez maiores, reduzindo o potencial de produção. Os problemas estão sendo atribuídos a doenças e uso indiscriminado de agrotóxicos. Por outro lado, os produtores estão satisfeitos com o preço ofertado pelo mel. Demanda maior que oferta. A procura em alta e a baixa produção obtida têm levado a comercialização do mel a valores de R$ 15,00 até R$ 25,00/kg, considerados acima da média. Em Soledade, estima-se que ocorra uma colheita neste mês de abril, dependendo das condições de clima futuras. Caso o frio se antecipe, a produção de outono também será comprometida, principalmente na região de maior altitude. O preço do mel está em alta em função da falta do produto no mercado.

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ANÁLISE DOS PREÇOS SEMANAIS RECEBIDOS PELOS PRODUTORES

ASSOCIAÇÃO SULINA DE CRÉDITO E ASSISTÊNCIA RURAL – ASCAR

COMPARAÇÃO ENTRE OS PREÇOS DA SEMANA E PREÇOS ANTERIORES

Fonte: Elaboração: EMATER/RS-ASCAR. Gerência de Planejamento / Núcleo de Informações e Análises (NIA). Índice de correção: IGP-DI (FGV).

NOTA: Semana Atual, Semana Anterior e Mês Anterior são preços correntes. Ano Anterior e Médias dos Valores da Série Histórica , são valores corrigidos. Média Geral é a média dos preços mensais do quinquênio 2011-2015 corrigidos. A última coluna é a média, para o mês indicado, dos preços mensais, corrigidos, da série histórica 2011-2015.

Produtos Unidade Semana Atual

Semana Anterior

Mês Anterior Ano Anterior Médias dos Valores da Série

Histórica – 2011/2015

14/04/2016 07/04/2016 17/03/2016 16/04/2015 GERAL ABRIL

Arroz em Casca 50 kg 40,38 40,35 41,04 39,71 37,03 34,999

Feijão 60 kg 151,32 150,56 150,00 156,72 140,65 149,94

Milho 60 kg 41,09 40,33 36,51 26,47 29,08 29,19

Soja 60 kg 67,52 68,49 67,42 67,41 67,26 63,98

Sorgo Granífero 60 kg 32,85 31,73 31,40 22,39 24,42 24,06

Trigo 60 kg 33,63 33,75 33,65 30,50 33,54 33,40

Boi para Abate kg vivo 5,32 5,34 5,33 5,37 4,43 4,38

Vaca para Abate kg vivo 4,74 4,75 4,74 4,86 3,98 3,91

Cordeiro para Abate kg vivo 5,36 5,32 5,30 5,05 4,87 4,67

Suíno Tipo Carne kg vivo 3,17 3,14 3,23 3,58 3,35 3,26

Leite (valor liquido recebido) litro 0,95 0,95 0,90 0,89 0,91 0,87