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Fevereiro 2014 Medicamentos mais baratos em 2014 Entrevista: “A estratégia da Ampliphar está alicerçada em convicções”

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Revista para profissionais de Saúde

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Fevereiro 2014

Medicamentos mais baratos em 2014

Entrevista: “A estratégia da Ampliphar está alicerçada em convicções”

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Estratégia+Caráter = Liderança

A natureza e o exercício da liderança está no ADN do Grupo Cooprofar-Medlog.

Desenvolver competências para criar valor, conduzindo os negócios a posições de

liderança é a nossa aposta há mais 35 anos. Neste trajeto, selecionamos os melhores

parceiros para nos ladearmos. É o caso da Porto Business School, instituição

de prestígio de quem somos associados e com que desenvolvemos parcerias

frequentes. Em janeiro, estivémos, uma vez mais, ao lado da Porto Business School

na maior conferência sobre liderança que decorre em Portugal: a Leadership Grand

Conference. Dedicado ao tema «Winning Together», o evento teve o nosso apoio

– como Gold Corporate Partner - para trazer a Portugal três notáveis oradores

reputados a nível mundial, três testemunhos inspiradores de liderança autêntica:

Ram Charan, Andrea Jung e Jimmy Whales. Deste alinhamento de luxo, de uma

tarde inteira - que passou num minuto – saiu, invariavelmente, uma mensagem a

reter: a liderança é uma poderosa combinação de estratégia e caráter.

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Fevereiro a 28 de Fevereiro, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

MYCOOPROFARFevereiro 2014

Análise de mercado

Especial Saúde

Opinião / Report

Entrevista

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Químicos

Veterinária

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Celso SilvaDiretor Geral

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Falta de medicamentos nas farmácias está a agravar-seO problema da falta de medicamentos nas farmácias está a agra-var-se. Em dezembro, os estabelecimentos farmacêuticos não con-seguiram ter disponíveis cerca de cinco milhões de embalagens de fármacos e muitos eram genéricos. Os medicamentos faltam nas farmácias porque os laboratórios não produzem em quantidade suficiente, ou porque se desinteressam de fabricar alguns produtos devido à constante diminuição dos preços, e ainda porque preferem exportar para outros países. Um dos medicamentos que estão em falta desde novembro e que tem sido muito procurado é a vacina contra a gripe, situação que tem gerado «uma pressão enorme» sobre as farmácias, frisa fonte do setor. O problema fica a dever--se a um insuficiente abastecimento das farmácias que, na época vacinal 2013/2014, receberam 530 mil doses, contra as cerca de 950 mil que tinham recebido na época anterior, explica.Nos últimos anos, o número de doses de vacina contra a gripe que vêm para Portugal tem diminuído (são os laboratórios farmacêu-ticos que decidem anualmente a quota a atribuir a cada país). Em 2013, a quota de importação ficou-se por 1,6 milhões de unidades (menos 100 mil do que em 2012 e menos 200 mil do que no ano anterior) e a DGS decidiu ficar com 1,157 milhões para distribuição gratuita pelos grupos de risco, como as pessoas com mais de 65 anos, os residentes em lares e outras instituições, os profissionais de saúde e alguns doentes crónicos. Uma estratégia que permitiu um resultado “inédito na história de Portugal, que conseguir imu-nizar mais de 60% dos idosos, sublinha o diretor-geral da Saúde, Francisco George.

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Dezembro 2013 vs. mês homólogo

Medicamentos mais baratos em 2014A queda do preço dos medicamentos já não é de agora (o seu preço médio passou de 13 euros, em 2007, para dez, em 2012) mas continuou ao longo deste ano. O processo vai prosseguir, graças a uma medida recentemente anunciada pela autoridade do medi-camento (Infarmed): no próximo ano, os cidadãos deverão poupar 15 milhões nas farmácias, graças à mudança de um dos países que servem de referência para a revisão anual dos preços dos medicamentos, enquanto o Estado poupará 23 milhões. Em 2014, para a revisão anual, passam a ser considerados os três países da União Europeia que apresentam um nível de preços de medi-camentos mais baixo (Eslovénia, Espanha e França), quando este ano eram a Eslováquia, Espanha e França. Poupanças adicionais poderão ainda ser geradas com a entrada de novos genéricos no mercado. O Governo não se cansa de dizer que a saúde está a ser protegida dos cortes, mas não têm faltado notícias de dificulda-des no acesso nas unidades públicas. Um despacho do Ministério da Saúde de outubro, por exemplo, estabelece que, nas áreas da oncologia e oftalmologia, apenas seis instituições passam a estar autorizadas a pedir acesso especial a fármacos inovadores ainda não aprovados em Portugal. A prática era a de que os médicos dos hospitais que entendessem que os doentes precisavam destes fármacos enviassem um pedido de autorização excepcional direta-mente ao Infarmed. A Ordem dos Médicos defendeu que o objetivo é “racionar” o acesso. Um relatório do Observatório Português dos Sistemas de Saúde refere que um terço dos portugueses com mais de 65 anos começou, em 2012, a cortar nas despesas nesta área.

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Crise não afetou vendas de medicamentos para disfunção erétil A crise económica não afetou as vendas de medicamentos para a disfunção erétil em Portugal, apesar de estes produtos serem caros e não terem comparticipação estatal. Depois de em 2012 se ter verificado uma ligeira redução na venda de medicamentos vaso-dilatadores usados para tratar este problema que afeta uma parte significativa da população masculina, no ano passado o consumo voltou a aumentar. Por dia, em 2013 venderam-se 1826 emba-lagens de produtos para a disfunção erétil, e o valor anual ficou perto dos 19 milhões de euros, segundo dados fornecidos pela con-sultora IMS Health. Apesar de a procura estar a aumentar, o preço elevado destes medicamentos tem impedido muitos casais de usu-fruírem dos seus benefícios, até porque não são comparticipados.

Viagra® com genérico a metade do preço O medicamento mais famoso contra a disfunção erétil já tem um genérico no mercado português, que custa, pelo menos, metade do fármaco com nome comercial. Trata-se do Viagra, nome comercial da substância ativa Sildenafil, medicamento à venda em Portugal desde 1998 e um dos mais “copiados” em todo o mundo.

Com a alteração da legislação da prescrição e dispensa de medicamentos, os utentes pas-saram a poder optar por medicamentos mais baratos. Para isso, é fundamental que possam saber de forma rápida, os preços dos seus medicamentos. Assim sendo, o Infarmed apresentou a aplicação mobile – Poupe na Receita -, uma nova fonte de informação que permite aos utentes, entre outras funcionalidades, consultar os preços dos medicamentos e identificar as opções mais baratas, avança comunicado de imprensa. Com esta aplicação, o utente passa a ter acesso a um complemento de informação essencial sobre os medicamentos de que necessita, nomeadamente o quanto poderá poupar se optar pelos medicamentos mais baratos, contribuindo para um uso consciente e informado do direito de opção previsto na lei de prescrição por Denominação Comum Internacional (DCI). Outras funcionalidades, incluem a localização da farmácia mais próxima, criar um plano de tomas de medicamen-tos com um sistema de alertas e consulta de folhetos informativos, entre outras.

Farmacêuticas alertam que índice de preços de fármacos do Brasil pode diminuir receitaDe acordo com um relatório publicado pela Bloomberg, o governo do Brasil atrasou, pela primeira vez em nove anos, a divulgação do cálculo que utiliza para definir mudanças nos preços de medicamentos, avança o site FirstWord Pharma. Nelson Mussolini, presidente da associação da indústria far-macêutica de São Paulo, Sindusfarma, cujos membros incluem subsidiárias locais da GlaxoSmithKline e Bristol-Myers Squibb, sugeriu “o governo pode tentar aumentar os preços artificial-mente” de uma forma que poderia trazer desvantagem para a indústria farmacêutica. Mussolini referiu que o Brasil não publi-cou a fórmula usada em Setembro como faz normalmente, impedindo as empresas de estabelecerem as suas estratégias para 2014. Os medicamentos afetados pelo cálculo do Governo brasileiro, em 2013, representaram 0,16 pontos percentuais da taxa de inflação anual, de acordo com a Bloomberg.

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/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Infarmed apresenta aplicação para dispositivos móveis

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Portugal já conta com 1,5 milhões de idosos e cerca de 400 mil vivem completamente sozinhos. Com o envelhecimento, aumentam as doenças, nomeadamente, as demências. Com a doença de Alzheimer já há 110 mil portugueses. No entanto, a maior parte dos casos está por diagnosticar, alerta a Associação Portuguesa de Gerontopsiquiatria. A polimedicação no idoso e a troca de fármacos são outros perigos a vigiar. Este mês vamos falar de SAÚDE na TERCEIRA IDADE…

Alzheimer afeta 110 mil portugueses

Esquecer a idade, o aniversário ou alguém muito querido, arrumar e desarrumar vezes sem conta e repetir o que já se disse são situ-ações partilhadas por doentes de Alzheimer. A memória é roubada no somar dos dias e os sinais da doença são, muitas vezes, confun-didos com o envelhecimento. Em Portugal, estima-se que a doença de Alzheimer afete cerca de 110 mil pessoas, de acordo com a associação Alzheimer Portugal (AP). Em todo o Mundo, são 19 milhões de doentes. As mu-lheres são as que mais sofrem com este tipo de demência. A genética, a idade e patologias como hipertensão arterial e diabetes são al-guns dos fatores de risco da doença neuro--degenerativa. “O principal impacto é a perda de autonomia e segurança. Os doentes vivem sem referências de tempo e espaço e sem lembranças do presente e do passado”, expli-ca Olívia Robusto, médica psiquiatra, que la-menta a inexistência de cura da doença. “Tra-tamos a doença de uma forma ainda muito insuficiente. Não podemos fazer prevenção sem saber a causa ou causas do Alzheimer”. Olívia Robusto recomenda um “pacote tera-pêutico” para retardar e prevenir o agrava-mento da doença: “Socialização, estimulação cognitiva e uma dieta adequada”. No Serviço Nacional de Saúde não há tratamento espe-cializado para os doentes, explica Carneiro da Silva, presidente da AP. “O Governo tem muito a fazer. Faltam unidades de saúde de cuidados nesta doença e especialização nas já existentes”, afirma o especialista.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Detetar Alzheimer em 15 minutosUm teste de cerca de 15 minutos, que pode ser preenchido em casa, ajuda a detetar de forma prematura os primeiros sinais de Alzheimer, de acordo com investigadores norte-americanos ouvidos pelo The Telegraph. Detetar, em apenas 15 minutos, os primeiros sinais de demência. É esse o objetivo de um teste criado pela Ohio State University, que pode ser preenchido online ou à mão, e que testa a capacidade de linguagem, raciocínio e as ha-bilidades de resolução de problemas e memória, escreve o The Telegraph. Os resultados deste exame podem ser partilhados com os médicos, cujo intuito é fazer o rastreio desta demência, de forma atempada. “Verificámos que estes auto-exames estão re-lacionados com os de testes de profundidade cognitiva”, a única forma atual de diagnosticar o Alzheimer, disse, àquele jornal, o médico Douglas Scharre, que desenvolveu este teste juntamente com uma equipa de especialistas.

Maior parte das demências nos idosos está por diagnosticarA população portuguesa está a envelhecer a um ritmo acelerado e, se as previsões se concretizarem, dentro de meio século, perto de um terço (32%) terá mais de 65 anos. Atualmente, Portugal já conta com 1,5 milhões de idosos e cerca de 400 mil vivem com-pletamente sozinhos. Há 153 mil portugueses com demências. “Quando chegam ao médico, muitos chegam já em fases inter-médias das doenças”, nota Lia Fernandes, presidente da Associa-ção Portuguesa Gerontopsiquiatria, defendendo que é importan-te estabelecer um diagnóstico precoce para definir intervenções terapêuticas que ajudem a melhorar a qualidade de vida dos doentes e dos seus cuidadores. Portugal tem, desde há alguns anos, uma rede de cuidados continuados integrados que deveria dar resposta a estes casos, mas, além de o número de camas ser ainda “insuficiente”, a outra rede que chegou a ser oficialmente criada - a de saúde mental - não foi regulamentada, lamenta a psiquiatra, que trabalha no Hospital de S. João, no Porto. Para onde podem ir então estes doentes? “Boa pergunta. Por vezes, põem-nos entraves [para aceitar estas pessoas na rede de cuida-dos continuados] porque elas têm alterações comportamentais”, explica. Daí a importância de avançar com uma rede específica para a saúde mental. Mas, para a presidente da APG, este não é, nem de longe nem de perto, o único tipo de resposta necessário. “A institucionalização deve ser o último recurso. Se não se quiser gastar muito dinheiro, é necessário apostar na assistência domi-ciliária, com equipas multidisciplinares”, defende Lia Fernandes, que considera que, com a crise, se está a “voltar atrás”. “É neces-sário também investir na formação específica dos profissionais de saúde”, acrescenta. O aumento do suicídio entre os idosos é outro assunto preocupante. Um quarto das pessoas que se suici-daram no ano passado em Portugal tinha mais de 60 anos e na base da decisão estiveram, sobretudo, além de doenças físicas, a solidão e as condições socioeconómicas, descreve a psiquiatra. “Os idosos não precisam de estar muito deprimidos para se sui-cidar. Basicamente, o que é importante nos idosos são as doen-ças físicas, as condições socioeconómicas e de bem-estar geral e uma outra coisa muito importante, que tem a ver com a inexis-tência de uma rede social de contatos, nomeadamente o fator solidão.” De acordo com os dados oficiais, em Portugal cerca de 1.500 pessoas suicidam-se em cada ano. Destas, um quarto tem mais de 60 anos.

Hospitalização afeta demência nos idososA demência constitui uma frequente preocupação entre a po-pulação das faixas etárias mais elevadas. Embora se conheçam alguns fatores que aumentam o risco da doença, como o aciden-te vascular cerebral (AVC) e o alcoolismo, são ainda um pouco conhecidos os efeitos das doenças como fatores de risco. Um estudo realizado recentemente demonstrou que as infeções ou sepse grave, as disfunções neurológicas, tal como o delírio, ou a diálise aguda em idosos que tenham levado à sua hospitaliza-ção e tratamento em unidades de cuidados intensivos, estão in-dependentemente associados a um risco mais elevado relativa-mente a um posterior diagnóstico de demência. Foram utilizados os dados de 23.368 pacientes com idade igual ou superior a 66 anos de idade, que tinham recebido tratamento em unidades de cuidados intensivos. O estado de saúde dos pacientes foi seguido durante um período de três anos. Foram diagnosticados 4.519 pacientes com demência no decorrer deste período. O estudo de-monstrou ainda que a idade foi um fator altamente contributivo para o surgimento da demência após tratamento em unidades de cuidados intensivos. O risco era duas vezes superior em pes-soas com idades acima dos 75 anos e cinco vezes mais elevado em pessoas com idades superiores a 85 anos do que naquelas com idades compreendidas entre os 66 e os 69 anos. As mulhe-res apresentavam um risco de demência substancialmente mais elevado do que os homens e a raça constituiu igualmente um fator de risco. As doenças graves apresentavam também três fa-tores de aumento do risco de demência: a combinação de uma doença grave com infeção muito avançada, como a sepse grave, disfunção neurológica aguda durante uma doença grave, como a encefalopatia e distúrbios mentais transitórios, e insuficiência renal aguda que tivesse requerido diálise.

Insuficiência cardíaca: uma das principais causas de interna-mento dos idososA insuficiência cardíaca é uma das principais causas de interna-mento nos idosos acima dos 65 anos e apresenta uma taxa de mortalidade superior a alguns cancros, de acordo com a coor-denadora do Grupo de Estudos da Insuficiência Cardíaca (GEIC). “Mesmo com o enorme avanço terapêutico que se tem registado, verifica-se que a mortalidade após cinco anos diagnóstico da doença é de 50%. Quer isto dizer que é mais grave do que alguns cancros, por exemplo, o cancro da mama ou da próstata”, reve-lou Brenda Moura. De acordo com a especialista, o diagnóstico da IC é difícil porque os sinais e sintomas, os dados do eletro-cardiograma, da radiografia ao tórax e os exames laboratoriais são inespecíficos, porque são idênticos aos de outras doenças. “O cansaço e a falta de ar são os principais sintomas, devendo os pacientes com doenças cardíacas estar muito atentos e comu-nicá-los ao seu médico, sobretudo porque estes sintomas con-fundem-se com os de outras patologias”, disse Brenda Moura. “A insuficiência cardíaca passa muitas vezes despercebida aos pró-prios médicos, pelo que é necessário o envolvimento das várias especialidades para triar e tratar estes doentes”, acrescentou a cardiologista.

“Cerca de 400 mil idosos vivem completamente sozinhos”

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

POLIMEDICAÇÃO NO IDOSO: excessiva prescrição na terceira idadeOs inconvenientes da excessiva prescrição de medicamentos a pessoas com mais de 65 anos e para os efeitos perversos da for-ma como os portugueses encaram o impacto da idade na saúde, foi outro alerta lançado pelo neurologista e diretor do Instituto de Ciências para a Saúde da Universidade Católica, Alexandre Castro Caldas. O responsável citou dados de inquéritos espe-cializados reveladores de que em Portugal as pessoas de idade superior a 65 anos demonstram queixas sobre o seu estado mais do que em qualquer outro país europeu. Além de sublinhar as consequências dessa forma negativa de se encarar, Alexandre Castro Caldas sublinhou, sobre o uso excessivo de medicação, não se conhecer ao certo os seus resultados. Por exemplo, ao ní-vel da “fixação da memória” sabe-se já dos efeitos perversos dos medicamentos usados para ajudar a dormir. “Temos de ter um sono conveniente para manter a memória”, advertiu, sublinhan-do que de um mau dormir pode resultar a confusão mental. Ale-xandre Castro Caldas admitiu que o aumento da velocidade do processo de informação no cérebro nos tempos atuais penaliza o desempenho dos cidadãos idosos, mas sustentou que o envelhe-cimento não é obrigatoriamente um fenómeno de perda em toda a linha. Há potencialidades humanas que ganham com a idade, como a é o caso da capacidade de abstração, sustentou. Embora reconhecendo a inexistência de “receitas” para manter um bom funcionamento do cérebro ao longo da vida, o investigador do Instituto de Ciências para a Saúde da Universidade Católica re-alçou a importância de assegurar o seu funcionamento pleno e a vantagem da sua estimulação. Alexandre Castro Caldas su-blinhou que para se “envelhecer melhor é preciso viver melhor”, reconhecendo que “a sociedade não se preparou para aprender a viver nessa fase” da vida. Mas “as pessoas têm de se esforçar por compreender como é possível tirar partido dessa fase da vida que tem coisas muito interessantes e que vale a pena explorar”, alegou.

Idosos reconhecem medicação pela cor e pela embalagem Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos (APOGEN) alertou para os perigos de os doentes mais idosos e com pou-ca escolaridade se poderem enganar quando tomam os medi-camentos devido à prescrição por princípio ativo. Paulo Lilaia refere que a “troca permanente de embalagens de medicamen-tos não deve acontecer”, porque grande parte dos doentes são “idosos, com escolaridade básica e polimedicados”. Paulo Lilaia sublinhou ainda que muitas pessoas “conhecem os medicamen-tos pela caixa e pela cor do medicamento” e a “troca permanente de embalagens pode provocar graves problemas de saúde”.

Aplicação explicar medicamentos a idosos ganha concurso do BPI Uma aplicação que reconhece etiquetas em embalagens de me-dicamentos e emite instruções faladas em linguagem simples venceu o concurso Appy Day, organizado pelo BPI, avança o jornal Público. Chamada PharmAssist, a aplicação “pretende melhorar o dia-a-dia de pessoas com mais de 65 anos, ou com alguma deficiência visual”, de acordo com a descrição na página do concurso. Instalada num telemóvel ou tablet com câmara, a aplicação usa etiquetas nas caixas para dar informações e ins-truções. Por exemplo: “Este é o medicamento para o colesterol. Tome agora dois comprimidos”. O objectivo é eliminar “as difi-culdades decorrentes da enorme variedade de caixas, marcas e dosagens de medicação”, permitindo “aos familiares ou profis-sionais de saúde programarem, à distância, alertas para a hora de toma dos medicamentos, e monitorizarem se essa toma foi concretizada”.

Cérebro dos idosos: declínio ou simplesmente maior armazena-mento de informação? A função cognitiva não sofre um declínio à medida que envelhe-cemos. O cérebro funciona mais lentamente com a idade sim-plesmente porque tem de armazenar mais informação ao longo do tempo, defende um estudo publicado no “Journal Topics in Cognitive Science”.Tal como os humanos, os computadores foram “treinados” para processar diariamente uma determinada quantidade de infor-mação, bem como adquirir novos conhecimentos. Quando um computador tem de processar informação, o seu desempenho é similar ao encontrado nos testes cognitivos realizados por um jovem adulto. No entanto, se o computador for exposto a uma elevada quantidade de informação, similar à armazenada pelo cérebro humano ao longo de décadas, o seu desempenho é pa-recido ao atingido pelos idosos. Na verdade, este pode até ficar mais lento, mas não porque a sua capacidade de processamento diminui. Este estudo fornece mais do que uma explicação por-que, à luz de toda a informação extra que os idosos têm de pro-cessar, é esperado que os seus cérebros sejam mais lentos e mais esquecidos que os dos indivíduos jovens. Os investigadores tam-bém demonstraram que as alterações observadas no desempe-nho de testes, que tinham como objetivo provar um declínio das funções cognitivas, de facto demonstram que o cérebro dos ido-sos tem um maior domínio do conhecimento adquirido.Os investigadores concluem que são assim necessários novos testes para aferir as capacidades cognitivas dos idosos, uma vez que tem de se ter em conta a natureza e a quantidade de infor-mação processada pelo cérebro. “O cérebro dos idosos não fica mais fraco, pelo contrário ele simplesmente armazena um maior conhecimento”, conclui o investigador.

Fontes: Agência Lusa, Sapo Saúde; RCMPharma; Alzheimer Portugal

“Há 153 mil portugueses com demências, 110 mil sofre de Alzheimer”

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Grupo Cooprofar-Medlog lança nova plataforma online de recrutamentoO Grupo Cooprofar-Medlog lançou uma nova plataforma de recrutamento online que incide em duas áreas distintas: Farmácia e Candidaturas Espontâneas. A primeira área resulta da renovação de um serviço já existente para os Clientes - a Bolsa de Emprego - e que se assume como um meio de ligação entre a oferta e procura no mercado de trabalho (setor Farmácia). Integrada nos sites www.medlog.pt e www.cooprofar.pt, a nova plataforma foi desenhada com um design gráfico inovador e construída de forma a permitir uma navegabilidade intuitiva e objetiva. A marcar a inovação asso-ciada à Bolsa de Emprego que existia anteriormente está a com-plexidade da estrutura montada que fomenta, entre utilizadores e clientes, uma gestão mais ativa e autónoma dos perfis/anúncios criados. Os candidatos e as Farmácias podem agora aceder à plata-forma online sempre que desejarem e gerir (inserir e/ou alterar) as próprias ofertas e procuras, num processo que se tornou ainda mais simples, rápido e ágil. Assegurada está, também, a atualização deste Canal de Emprego, bem como, a manutenção regular da base de dados e todo o processamento de respostas automáticas aos registos efetuados. Nesta plataforma, o Grupo Cooprofar-Medlog abre portas ao crescimento da sua equipa através da criação de uma nova área para Candidaturas Espontâneas com dimensão geográfica nacional. Inserida na política de gestão de Recursos Humanos do Grupo, a nova ferramenta traduz a prioridade contí-nua em elevar o nível de Responsabilidade Social Empresarial pra-ticado, quer através da sua colaboração na criação de Empregos no mercado de trabalho dentro da sua área de atividade - operador logístico -, quer promovendo e facilitando a aproximação entre Oferta e Procura no setor Farmácia. Uma vez mais, numa altura de crise instalada, a marca Medlog Grupo espelha, com o desen-volvimento desta plataforma, a importância de semear confiança e cimentar a satisfação dos Clientes através de serviços que, sem custo acrescido, acrescentem Valor.

Medlog Grupo foi Gold Corporate Partner da PBS Leadership Grand ConferenceO Grupo Cooprofar-Medlog foi Gold Corporate Partner da Porto Business School Leadership Grand Conference, uma conferência ímpar em Portugal que decorreu dia 27 de janeiro, na cidade Invicta. Desde 2010 que reúne mais de 1000 líderes, na emblemática Casa da Música no Porto, num programa inovador de meio-dia onde se apresentam os últimos conceitos e tendências sobre liderança. “Winning Together” foi o tema escolhido para a edição de 2014 da Porto Business School Leadership Grand Conference, num pro-grama que contou com três líderes que comprovam o poder da colaboração enquanto catalisador das grandes causas. Porque as grandes missões se concretizam em conjunto. Ram Charan, consul-tor mundialmente reconhecido, especialista em execução e autor de vários best-sellers, Andrea Jung, anterior CEO da Avon, e Jimmy Wales, fundador da Wikipedia, são os oradores da edição deste ano. Três exemplos de líderes que levaram pessoas e organiza-ções a atingir um desempenho notório, ancorado na colaboração. Promotores de um crescimento sustentável, orientado para o longo prazo e para a persecução de objetivos ambiciosos. OS três líderes trouxeram consigo insights preciosos e experiências de liderança essenciais no contexto atual. Ram Charan, Andrea Jung e Jimmy Wales partilharam com a audiência o caminho que percorreram, as estratégias que utilizaram e a importância da concertação de esfor-ços na materialização dos seus objetivos, tendo transformado uma tarde numa experiência de aprendizagem enriquecedora.

/Opinião - ReportMY COOPROFAR

Os nossos Seniores são como livros de memórias, os quais deveríamos ler com maior frequência. Temos muitas vezes a ideia de não recorrer a estes livros por pensar que poderiam estar ultrapassados, que não teriam entendimento face à situação, e daí que seria uma perda de tempo esta consulta em busca de solução para as nossas questões. Vivemos na ilusão que o que é novo, acabado de sair, é muito mais válido, do que uma opinião de quem já viveu tantos anos.A verdade é que quem dá hipótese ao parecer dos Seniores, fica muitas vezes grato pela abordagem dada ao assunto. Porque muitos exemplos vêm envoltos de história viva, de conhecimento prático e de escolha de caminhos. Muitas vezes até pela diferente perspetiva face à questão colocada.Estas representações generalizadas não sucedem só com os Seniores, mas estão muito ligadas a esta faixa etária. Temos julgamentos de valor pré-concebidos em relação aos mais Seniores, que muitas vezes chocam com o nosso pensamento e memórias em relação aos nossos Avós. Sim, porque os nossos Avós faziam ou ainda fazem parte deste grupo: os Seniores.Quando tiramos breves segundos para pensar na nossa própria velhice, imaginamos a nossa casa ou um lar? Imaginamos a vida ao nosso ritmo ou imposição de horários? Pensamos na realização de atividades e capacidade de aprendizagem de um instrumento? Pensamos no tempo que queremos passar com a família? E pensamos nisto tudo quando formamos as tais representações generalizadas?O foco em conceitos como qualidade de vida, envelhecimento bem-sucedido e envelhecimento ativo, passa então a ter outra importância. Pois é com base nestes conceitos que iremos futuramente definir o nosso próprio modo de envelhecer, através dos nossos objetivos, expectativas e padrões próprios de envelhecimento.

São como livros de memórias…

Artigo de opinião

Drª Ana NobrePsicóloga

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A Ampliphar existe desde 2011 fruto de um projeto ambicioso que inscreveu na matriz “Porque acreditamos em Self Care…” A criação da empresa surge numa altura de crise instalada onde o risco era iminente. Como é que – a dar os primeiros passos - se resiste e supera uma conjuntura adversa? Com a força e entrega de uma equipa que se entregou de “corpo e alma”?

A questão que coloca remete-me para a avaliação que foi feita quando decidimos avançar com a Ampliphar. Havia um consenso generalizado que apontava para elevados coeficientes de risco, uma vez que as condicionantes económicas que afetavam, e ainda afetam, globalmente o país e, em particular, a Farmácia, não eram propícias a novos projetos.Todavia, porque estávamos plenamente convictos dos elevados índices de profissionalismo e caráter que são detidos pelas Pessoas com as quais avançámos para este desafio, a decisão foi tomada e a avaliação que fazemos a este ano e meio de trabalho é positiva, remetendo-nos para um otimismo moderado.

Em que dimensão o compromisso de fazer da Ampliphar um “parceiro leal e ativo” está a ser realizado? No mercado nacional, que posicionamento assume dentro do segmento de produtos que representa?

A estratégia da Ampliphar está alicerçada em convicções. Quando declaramos o compromisso de nos constituirmos como um parceiro leal e ativo nesta área de negócio, não podíamos fazê-lo noutros termos. Como atrás referi, temos convicções e experiência acumuladas no segmento de negócio do selfcare por todos os elementos que constituem esta Equipa, pelo que a nossa estratégia decorre do que somos.Consideramos que temos condições para acrescentar valor a este segmento de mercado, contribuindo para o seu crescimento e sustentação.Assumimos na plenitude as nossas responsabilidades, acreditando que obteremos reconhecimento por parte dos nossos parceiros de atividade, sejam eles Clientes, Representadas, Fornecedores ou Concorrentes.

A representação de produtos de saúde é principal área de negócio da Ampliphar. É difícil implementar, enraizar uma marca em Portugal? Que variáveis suportam uma equação de sucesso, ou seja, que projectem um produto no sentido de tornar um campeão de vendas?

responde…

/EntrevistaMY COOPROFAR

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A Ampliphar sustenta a sua atividade na comercialização de marcas próprias (Win-Fit, All-in-Fit, Supracare) e aa distribuição e comercialização de marcas oriundas de acordos de representação. Sabemos, por experiência pessoal, que a implementação de marcas próprias não é um objetivo fácil de concretizar.A estratégia de desenvolvimento das marcas próprias da Ampliphar passa por uma grande exigência competitiva, pela utilização plena de todos os Recursos Humanos disponíveis e, não menos importante, por um forte investimento nos pontos de venda.

Qual o perfil do consumidor/utente português. É resistente a no-vos produtos, fiel ao que conhece ou receptivo a marcas novas?

Não me parece que haja um perfil definido para a generalidade dos consumidores. A maioria dos consumidores manter-se-á fiel às marcas com as quais tem uma relação de satisfação, sendo, no entanto, recetivo a novos produtos, desde que tenha o grau de confiança necessário à sua experimentação. Provavelmente, algumas marcas, com indiscutível qualidade e utilidade práticas, não terão tido a adesão esperada por parte dos consumidores porque, eventualmente, não terão sido eficaz-mente comunicadas. As pessoas não consomem produtos que desconhecem ou produtos dos quais não detêm informação con-vincente.

Que visão tem a Ampliphar do setor farmacêutico português e que análise faz da política do medicamento adotada pelo Go-verno.

Gostaria de abordar o momento de viragem que atravessa a Farmácia, na sequência da perda de volume de negócio com os medicamentos de prescrição.A Farmácia é, indiscutivelmente, um agente fundamental no nosso sistema de saúde, pelo apoio e suporte que proporciona aos seus utentes, sendo um elo de ligação insubstituível entre o médico e o paciente.Com a baixa considerável do preço médio do medicamento de prescrição, será muito difícil à Farmácia manter os níveis de aconselhamento e esclarecimento (pelos custos decorrentes) que tem vindo a exercer junto das pessoas que se apresentam nos seus balcões para aviamento dos medicamentos que lhes são prescritos. São muitas horas dispensadas com este serviço,

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PERFIL: Carlos Oliveira / Diretor Geral

Dados profissionaisIndustria Farmacêutica desde 1972. Em 1994 participou na criação da Prisfar – Produtos Farmacêuticos SA, como acionista fundador, exercendo o cargo de Administrador Delegado, até Setembro de 2011. Em Dezembro de 2012 criou a Ampliphar, com Mariana Azevedo (Farmacêutica) e José Ribeiro (Economista).

PreferênciasCitação: “Não devemos ter medo das novas ideias. Elas Podem significar a diferença entre o triunfo e o fracasso”Música: Jazz, Blues, Country, Rock….Filme: Um Homem para a EternidadeHobies: Leitura, Ginásio, Gastronomia e Desporto.Viagem: Todos os destinos com sol, mar, coqueiros, etc….

com um retorno significativamente mais reduzido.Entretanto, não temos qualquer dúvida sobre a fundamental im-portância da Farmácia na implementação de cuidados próprios por parte dos consumidores, garantindo índices crescentes de cuidados preventivos, contribuindo assim para o aumento dos parâmetros de qualidade de vida.Adicionalmente, com o aumento significativo do segmento de mercado do selfcare, a Farmácia encontrará nesta área de ati-vidade um contributo para uma maior rentabilização do seu espaço e, adicionalmente, uma fonte de receita que atenuará a quebra no volume de negócio com os M.S.P.M.

O cenário atual, de marcada crise, obriga as empresas a serem mais criteriosas nos seus investimentos de marketing. No en-tanto, a IF ainda vive muito de campanhas, DIM’s e publicidade. Como é que a Ampliphar investe nesta área?

Como tivemos oportunidade de referir, a Ampliphar sustenta a sua atividade na otimização dos Recursos Humanos de que dis-põe, adequando os investimentos em publicidade ao budget dis-ponível.

Com o Grupo Cooprofar-Medlog têm sido firmadas parcerias, nomeadmente, através da divulgação das marcas que a Ampli-phar representa nos nossos Marketing Services. Que análise faz desta parceria?

Positiva. A colaboração dos vários parceiros de negócio envol-vidos nesta atividade é essencial para a sustentabilidade da mesma e, consequentemente, para o crescimento dos respetivos negócios.Podemos e devemos todos participar na exploração de novas ideias, que nos ajudem a ultrapassar os desafios do dia a dia.

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diabetesportugal lidera na EuropaA taxa média de prevalência da diabetes em Portugal é de 9,8 por cento. A média europeia é de 6,4.

Infarmedauditaagências europeiasO Infarmed participar num exer-cício de auditoria às agências de medicamentos humanos e vete-rinários, sob a égide da Heads of Medicines Agencies (HMA), com a finalidade de harmonizar as boas práticas das várias agências euro-peias.

depressãotaxa dispara no novo anoA chegada de um novo ano, aliada às típicas resoluções e exercícios de balanço reflexivo, tende a dispor o ser humano num estado de maior apatia e introspecção que, aliado ao clima instável e frio que se faz sentir, desperta emoções caracte-rísticas de depressão.

gratuitos SNStrês medicamentosUm medicamento para uma doen-ça rara e dois para o tratamento da doença Crohn passam a ser dispo-nibilizados gratuitamente nos hos-pitais públicos que acompanham estas patologias, anunciou o Mi-nistério da Saúde.

chocolate e vinho tinto combater a diabetesQue chocolate negro, bagas e vi-nho tinto contém flavonóides, benéficos para vários aspetos da saúde humana, já se sabia. Mas uma equipa de investigadores bri-tânicos descobriu agora que o seu consumo pode representar uma proteção significativa contra a dia-betes tipo 2, ao ajudar o organismo a regular os níveis de açúcar.

alzheimeraplicação ajuda a manter memóriasUma aplicação para Tablets, An-droid e IPads foi criada pela empre-sa Indra tendo em vista os doentes com Alzheimer e idosos. A app está em fase de teste final e tem como objetivo a conservação das nossas memórias.

troca de seringas“não há condições”O Ministério da Saúde pretendia que o acordo já estivesse a ser posto em prática no terreno, mas não está sequer feita a negociação com as farmácias para que voltem a fazer troca de seringas de forma gratuita.

parkinsonácido fólico previneUma equipa de cientistas portu-gueses, italianos e britânicos des-cobriu que um simples tratamen-to vitamínico pode contrariar as falhas do mecanismo celular que dão origem a problemas motores e à degeneração neuronal carac-terísticos da doença de Parkinson.

rejuvenescer células de idosos Um grupo de cientistas franceses conseguiu transformar, com suces-so, células de pacientes idosos – to-dos com mais de 90 anos de idade – em células estaminais idênticas às que se encontram nos embriões humanos. A investigação foi publi-cada na revista Genes & Develop-ment.

Hepatite C “doença curável”“Hepatite C pode tornar-se uma doença curável”, disse a presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado, Helena Cortez--Pinto, na tvi24. Veja a entrevista aqui.

probióticoprevenção de cólicas Os resultados do estudo clínico envolvendo 468 recém-nascidos saudáveis, demonstraram que os bebés que tomaram o probiótico Lactobacillus reuteri Protectis cho-raram menos de metade do tempo do que os bebés a quem foi dado um placebo.

chá verde corta efeito de fármacos Está testado que o chá verde tem vários compostos que concedem grandes benefícios à saúde huma-na. No entanto, foi provado por um grupo de especialistas que o mes-mo chá que pode ajudar a man-ter a linha também pode cortar os efeitos de alguma medicação, como é o caso da utilizada para tratar a hipertensão.

portal do utente 16 mil acessos diários O portal de saúde que permite aos utentes marcarem consultas e pe-direm receitas on-line conta já com um milhão de pessoas registadas e com uma média de 16 mil acessos diários por parte de profissionais de saúde. O Portal do utente pre-para-se agora para lançar novas funcionalidades como o e-boletim infantil, que emite alertas aos pais sobre as datas das consultas e va-cinas dos filhos.

solidãosistema imunitário enfraquecidoTal como o stresse, também a soli-dão enfraquece o sistema imunitá-rio, deixando o corpo mais vulne-rável a infeções, revela um estudo de cientistas da Universidade do Ohio, EUA.

cancro mamavírus elimina em sete dias Um laboratório norte-americano diz ter descoberto um vírus que pode eliminar o cancro da mama em sete dias, avança a RTP. O vírus em causa não provoca qualquer doença e também não tem efeitos secundários para as doentes. A experiência foi feita em relação a vários tipos de cancro, com maior sucesso nos casos de cancro de mama.

varizesnanotecnologia cria meias com medicamentos Meias que libertam medicamentos para tratamento de doenças ve-nosas ou azulejos que funcionam como interruptores são duas das criações do Centro de Nanotecno-logia de Famalicão, que já exporta “inovação portuguesa” um pouco para todo o mundo.

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Ao combinar o uso diário de Corega para Parciais com uma boa higiene oral diária e visitas regulares ao dentista, os seus utentes estão a contribuir para a proteção dos seus dentes naturais remanescentes. 2-6

COREGA PARA PARCIAIS SELA E PROTEGE creme fi xativo• Ajuda a estabilizar a prótese reduzindo o movimento da mesma11

• Sela e bloqueia a entrada de alimentos entre a prótese e a gengiva, reduzindo a irritação das gengivas11

Mesmo estando bem ajustada, uma prótese parcial pode comprometer a saúde dos dentes naturais remanescentes dos seus utentes

Representação ilustrativa da prótese parcial dentro da boca

NOVO

NOVO

COREGA PARA PARCIAIS LIMPA E PROTEGE pastilhas efervescentes• Comprovada atividade antibacteriana no biofi lme7*

• Comprovado que ajuda a reduzir a placa e o aparecimento de manchas8†

• Fórmula não abrasiva9 e não corrosiva10

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*Atividade antibacteriana in vitro depois de 5 minutos de imersão †Quando usado como recomendado

Referências1. Zlataric DK et al. J Peridontol 2002; 73: 137–144. 2. Preshaw PM et al. J Dentistry 2011; 39: 711–719. 3. Coulthwaite L. & Verran J. Brit J Biomed Sci 2007; 64: 180–189. 4. Yeung ALP et al. J Oral Rehabil 2000; 27: 183-189. 5. Budtz-Jörgensen E. J Dentistry 1996; 24: 237–244. 6. Bergman B et al. J Clin Periodont. 1977; 4: 134–146. 7. GSK Data on File, Lux R. 2012. 8. GSK Data on File, Cleaning study 28 Jun 2011. 9. GSK Data on File, Fernandez P et al. 2006. 10. GSK Data on File, Alliance Corrosivity Report 2012. 11. GSK Data on File, Murphy S et al. 2012.

Dispositivo médico. Em caso de suspeita de acontecimento adverso contactar o Departamento Médico da GlaxoSmithKline – Telf: +351 21 412 95 00. CHPT/CHPLD/0024/13 Out. 2013

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