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Vendas de medicamentos diminuíram 4,3% em valor no ano passado Rir é o melhor remédio… GSK: “Não dá para industrializar a inovação” Setembro 2014

My Cooprofar setembro 2014

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Revista para Profissionais de Saúde

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Vendas de medicamentos diminuíram 4,3% em valor no ano passado

Rir é o melhor remédio…

GSK: “Não dá para industrializar a inovação”

Setembro 2014

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Qualidade e Inovação recertificadas

Com um percurso de quase 40 anos de excelência dedicada exclusivamente ao

setor da Saúde, o Grupo Medlog destaca-se, hoje, como o parceiro ideal de todas as

empresas do setor farmacêutico que privilegiem a garantia de um serviço inovador

que respeite os mais exigentes padrões de qualidade.

Recentemente, as empresas do nosso Grupo obtiveram a recertificação do Sistema de

Gestão de Qualidade e Inovação ao verem reconhecida a conformidade das práticas

e processos adotados pelos referenciais normativos: NP ISO 9001 e NP 4457 IDI.

Relembro que o Grupo Medlog foi a 2ª empresa nacional a obter, em 2001, a

certificação da NP EN ISO 9001, então na versão de 2000, e figurou, em 2008,

entre as primeiras 15 empresas nacionais certificadas enquanto organizações que

desenvolvem e implementam uma política de IDI para aumentar a eficácia do nosso

desempenho inovador. O facto de esta norma estar completamente integrada com

a ISO 9001 permite que tenhamos os dois sistemas de gestão a funcionar em pleno,

ficando o Grupo com dois suportes fundamentais, por um lado, a Qualidade e, pelo

outro, a Inovação.

Este desempenho encaixa na estratégia da empresa que defende a importância de

reger a sua atuação por normativos nacionais e internacionais. Aposta esta que tem

permitido ao Grupo Medlog manter a dinâmica no seu percurso de certificação ao

longo do tempo.

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Setembro a 30 de Setembro, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

MYCOOPROFARSetembro 2014

Análise de mercado

Especial Saúde

Entrevista

Report

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Químicos

Veterinária

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Celso SilvaDiretor Geral

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Medicamentos custam 1.7 milhões de euros por diaOs utentes do SNS gastaram, em abril, 52.6 milhões de euros na compra de medicamentos vendidos nas farmácias, com receita médica, segundo dados do Infarmed. Já os encargos do SNS com a comparticipação dos medicamentos vendidos com receita médica ascenderam a 89.6 milhões de euros no mesmo mês, o que se traduz numa despesa diária de 2.9 milhões de euros. Os medica-mentos mais vendidos destinam-se ao tratamento dos diabetes, seguidos das terapêuticas para os doentes cardíacos, enquanto em último lugar aparecem os antipsicóticos.

Indústria Farmacêutica portuguesa vale 3 biliões de eurosA Indústria Farmacêutica continua a crescer, apesar de ter sido alvo de fortes cortes nos últimos 3 anos, vendo o seu mercado cair para um terço. Segundo o CEO da Bial, “já não existe grande espaço para se continuar a fazer cortes nesta área”. Segundo o mesmo, “em Portugal temos dos preços mais baixos da Europa de medica-mentos”, o que tem permitido nos últimos anos, nomeadamente com o crescimento dos genéricos, fazer chegar os medicamentos necessários a quem outrora não tinha posses para os comprar. Para este ano, o estado prevê gastar 2 mil milhões de euros em medicamentos, sendo que os genéricos representam cerca de 45% da despesa, cota que o executivo quer ver atingir os 60%, devido ao reduzido custo dos mesmos.

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Julho 2014 vs. mês homólogo

Vendas de medicamentos diminuíram 4,3% em valor no ano passadoApesar de o número de embalagens comercializadas ter aumen-tado ligeiramente nos últimos dois anos, as vendas de medicamen-tos nas farmácias de Portugal continental ascenderam a um total de 2489 milhões de euros, o que representa uma queda de 4,3% face a 2012. A quebra é ainda maior (25,7%) se a comparação for feita com o máximo valor, o qual foi atingido em 2008, indica um estudo sobre a “Indústria Farmacêutica” feito pela empresa Informa D&B. Este fenómeno reflete a redução de preços que se verificou nos últimos anos, porque o número de embalagens comercializadas até cresceu de forma moderada no biénio 2012-2013. Segundo os autores do estudo, a diminuição do valor do mercado português de medicamentos é uma «consequência da contração dos preços, que foi motivada pelas medidas aplicadas pelo Governo destinadas a reduzir a despesa pública farmacêutica». No ano passado, ainda segundo este estudo, o balanço comercial do setor apresenta um saldo deficitário, apesar de, no período 2011-2013, ter diminu-ído quase 10% por ano, até se situar neste último ano em 1.061 milhões de euros, «num contexto de crescimento das exportações e decréscimo das importações». Em 2012, em Portugal havia 106 empresas dedicadas ao fabrico de especialidades farmacêuticas, o que representa um decréscimo de 9,4% face a 2011 e uma varia-ção média anual negativa de 4,6% em relação ao ano de 2009. A zona de Lisboa concentra dois terços dos laboratórios, à frente das zonas Norte e Centro (com 17% e 11%, respetivamente). «O capital estrangeiro tem uma grande importância no sector, destacando-se o de origem suíça, britânica, espanhola, alemã, italiana, francesa e dos Estados Unidos da América», refere o estudo. Aliás, apenas sete das 40 primeiras empresas do setor estão participadas maio-ritariamente por acionistas de nacionalidade portuguesa.

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/Análise de MercadoMY COOPROFAR

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

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O que afinal a Saúde Mental? Na perspetiva da psicologia posi-tiva, a saúde mental pode incluir a capacidade de um indivíduo procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica. Estima-se que, em cada 100 pes-soas 30 sofram, ou venham a sofrer, num ou noutro momento da vida, de problemas de saúde mental e que cerca de 12 tenham uma doença mental grave. A depressão é a doença mental mais frequente, sendo uma causa importante de incapacidade.

Quem pode ser afetadoAo longo da vida, todos nós podemos ser afetados por proble-mas de saúde mental, de maior ou menor gravidade. Algumas fases, como a entrada na escola, a adolescência, a menopausa e o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, tais como a perda de familiar próximo, o divórcio, o desemprego, a reforma e a pobreza podem ser causa de perturbações da saúde mental. Fatores genéticos, infecciosos ou traumáticos podem também estar na origem de doenças mentais graves.

Rir é o melhor remédio…

SAÚDE FÍSICA E MENTAL “Rir é o melhor remédio”, “mente sã em corpo são” são frases que ilustram bem o facto de o Homem ter necessidade de exercitar a mente e o corpo para poder alcançar um equilíbrio completo. Depressão, stressee e ansiedade são alguns dos estados mais frequentes de doença mental. O antídoto pode ser a atividade física, mas, em Portugal, 55% da população não faz atividade física e desporto. Este mês, vamos falar de Saúde Física e Mental na My Cooprofar.

Problemas de saúde mental mais frequentes Problemas de saúde mental mais frequentes• Depressão• Ansiedade• Mal-estarpsicológicooustressecontinuado• DoençaBipolar• Perturbaçõespsicóticas,comoaesquizofrenia• Atrasomental• OutrasDemências

DepressãoA depressão é uma das doenças que mais incapacita o ser Hu-mano. É uma das mais frequentes doenças psiquiátricas. Uma em cada quatro mulheres e um em cada dez homens, podem vir a ter crises depressivas durante a vida desde a juventude até à terceira idade.Na pessoa deprimida há uma falta de vitalidade que poderá es-tar acompanhada de sentimento de tristeza, falta de confiança

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

em si próprio, sentimentos de culpa generalizados, pessimismo e nos casos mais graves pode haver tendência ao suicídio. A prá-tica de exercício físico é uma boa forma de prevenir e combater a depressão. O exercício físico constante e moderado tem efeitos benéficos na saúde em geral e ao nível psicológico pode reduzir a ansiedade, melhorar a auto-estima e auto-confiança, melho-rar a cognição e diminuir o stresse.O exercício físico libera no cérebro substâncias que proporcio-nam uma sensação de paz e de tranquilidade. São as endorfinas, neuromediadores ligados à génese do bem-estar e do prazer. Por ser um potente libertador de endorfina o exercício físico cria a boa dependência quando praticado regularmente e faz falta como faria qualquer outra substância associada ao prazer. O exercício físico é altamente eficaz no combate ao stresse e ansie-dade e quando é moderado e regular, descontrai o corpo e ativa o sistema imunitário. O desporto pode ajudar a tratar depres-sões e esgotamentos nervosos quando praticado regularmen-te e com alguns cuidados especiais. A liberação de endorfina, somada à melhora da auto-estima proveniente da sensação de estar fazendo algo em benefício da própria saúde e bem-estar, provoca um estado de plenitude que o praticante regular de ati-vidade física experimenta e lhe traz benefícios a todos os níveis.

“O exercício é muito eficaz para combater o stresse, por ter um efei-to relaxante e por favorecer uma descontração mental”A prática regular de exercício físico moderado traz resultados positivos aos distúrbios de sono, aos aspetos psicológicos e aos transtornos de humor, de ansiedade, depressão, e melhora os aspetos cognitivos, como a memória e a aprendizagem. O exer-cício físico sistematizado traz benefícios tanto na esfera física quanto mental do ser humano ao proporcionar uma melhor qualidade de vida.É importante incluir a atividade física como uma forma de pre-venção e tratamento para uma vida mais feliz e harmoniosa. Transformar o treino diário num ato de prazer e aproveitar ao máximo o bem-estar que a prática do desporto proporciona, tentando conciliar o lado físico (melhora da performance), ao estético (ter um corpo modelado…), sem esquecer que o emocio-nal precisa estar bem e sentir que está a praticar uma atividade adequada. Um plano completo de tratamento para depressão pode incluir psicoterapia, drogas anti-depressivas e exercício fí-sico moderado. O segredo da longevidade e do bem-estar físico e psicológico está principalmente em ter uma alimentação ade-quada, tipo mediterrânea de baixas calorias e praticar exercício físico regular.

Ansiedade, o que é?A ansiedade corresponde a um estado geral de apreensão. Pode ser desencadeada pela antecipação de um acontecimento parti-cular, como um exame escolar ou médico. Este tipo de ansiedade é uma reação normal a uma circunstância específica. Pelo con-trário, a ansiedade generalizada produz sentimentos intensos de apreensão acompanhados de grande insegurança interior e sem causa aparente. Quando levada a extremos, a ansiedade generalizada provoca esgotamento emocional, insónias e risco aumentado de doenças relacionadas com o stresse. Sintomas físicos: Secura da boca, sudação, dificuldades respira-tórias, palpitações, tonturas, dores no peito, diarreia e fadiga. A ansiedade pode chegar a debilitar o sistema imunitário.Perda de apetite e refeições perdidas perturbam os padrões nor-mais de alimentação. Em consequência, a menor ingestão de alimentos leva a perda de peso e a nutrição inadequada. As de-ficiências resultantes podem ser agravadas pela debilidade que a própria ansiedade acarreta. Há provas que associam a ansie-dade a uma carência de magnésio e vitamina B6. Sob tensão (stresse), o organismo consome rapidamente as suas reservas

de vitamina C, e as pessoas que sofrem de ansiedade crónica podem beneficiar com o aumento da ingestão desta vitamina. Assim, é essencial ter uma alimentação equilibrada e fazer re-feições regulares.

As crises de pânicoSão crises súbitas, muitas vezes sem desencadeante externo e duram apenas 5 a 10 minutos, embora possa parecer ao doente que duram uma eternidade. Uma crise de pânico é caracteriza-da pela presença de, pelo menos, quatro dos seguintes sinais e sintomas: Alterações respiratórias; tonturas; falta de firmeza no andar ou desmaios; palpitações; tremores; sudação abundante; Dores ou mal-estar no peito; náuseas e indisposição abdominal; aperto na garganta ou sensação de asfixia; afrontamentos; ar-repios de frio; sensações de dormência ou formigueiro nas mãos ou nos pés; vertigens; medo de perder o controle psíquico; medo intenso de morrer.

Bipolar, entre a mania e a depressãoA Doença Bipolar, tradicionalmente designada Doença Manía-co-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por va-riações acentuações de humor, com crises repetidas de depres-são e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves. As variações de humor, num sentido ou noutro têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade. O principal sintoma de «mania» é um esta-do de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Não há nenhum tratamento que cure a doença por completo. No entan-to, há grandes possibilidades de controlar a doença, através de medicamentos estabilizadores do humor, cuja ação terapêutica diminui muito a probabilidade de recaídas, tanto das crises de depressão como de «mania». Os estabilizadores do humor são a Olanzapina, a Lamotrigina, o Valproato, Carbonato de Lítio, Quetiapina, Carbamazepina, Risperidona e Ziprasidona. As cri-ses depressivas tratam-se com medicamentos antidepresssivos ou, em casos resistentes, a elecroconvulsivoterapia. As crises de mania tratam-se com os estabilizadores do humor atrás referi-dos e com os medicamentos neurolépticos antipsicóticos.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Síndrome pós-férias: 40% dos

trabalhadores são afetados

Cansaço, problemas de concentração e irritabilidade são sinto-mas que os especialistas associam à síndrome pós-férias, que nesta altura do ano afeta quem, depois de um período de des-canso, tem de voltar ao trabalho e à rotina do dia-a-dia. Estima--se que cerca de 40% dos trabalhadores evidenciem dificuldades no regresso à vida real, dos horários, das obrigações. Segundo um documento de recomendações que a Sociedade Espanhola de Medicina da Família e Comunitária (SEMFC) publica anual-mente por esta altura, todas as pessoas sofrem desta síndrome, quando depois de um período de descontração se vêem obriga-das a regressar à rotina laboral, que normalmente está associa-da a uma série de outras rotinas, o que “desencadeia um estado de ansiedade”. Para Madalena Lobo, psicóloga clínica especiali-zada em perturbações de ansiedade, esta síndrome, é, no fundo, uma “versão mais alargada da sensação que as pessoas sentem domingo à noite, de ter que voltar ao trabalho, que nos deixa a todos um pouco ‘em baixo’”. A adaptação do organismo à nova realidade de ter de regressar ao trabalho é tanto mais compli-cada, quanto maior for o período de descanso: “Voltar à rotina depois das férias quer dizer que o organismo tem de adaptar-se a um novo horário de deitar, levantar e à hora limitada de refeição no trabalho, etc.”. As pessoas, explica, são confrontadas com “uma necessidade de mobilização a todos os níveis que induz uma reação de stresse” muito grande: “Esta adaptação súbita e brutal, que o organismo tem de fazer para passar de um ritmo de aceleração para outro completamente diferente faz com que as pessoas se sintam mal” e apresentem alguns dos sintomas acima referidos. Já Telmo Baptista, presidente da comissão instaladora da Ordem dos Psicólogos, explica que o que as pessoas sentem no regresso ao trabalho é “apenas um processo de readaptação”, considerando “exagerado falar-se em depressão pós-férias”. “A pessoa vai estar de novo sujeita a horários apertados e a um ritmo mais acelerado, após um período em que normalmente dispomos das coisas, não estamos dependentes de horários e so-mos muito mais senhores de nós próprios”, refere. Segundo este especialista, quem vai uma semana de férias, “se calhar nem teve tempo de desacelerar o ritmo de trabalho e não terá sequer manifestações de stresse pós-férias”. Madalena Lobo precisa que o stresse “tem a ver com uma pressão que é exercida sobre o organismo, seja esta boa ou má”, salientando que também “há pessoas que quando entram de férias adoecem, porque o seu or-ganismo demora a adaptar-se ao novo ritmo fisiológico”. Segun-do a psicoterapeuta, para tornar o regresso ao trabalho “menos penoso”, o melhor que as pessoas têm a fazer é “um ‘fade out’ das férias, ou seja, reservar dois a três dias para, progressivamente, começarem a reajustar os seus ritmos para voltar a encontrar o seu ritmo biológico”. Isto quer dizer, “de uma forma gradual, começar a levantar-se perto da hora que vão ter que levantar-se, deitar-se mais cedo, começar a modificar hábitos alimentares, reorganizar algumas coisas para a reentrada e estruturar men-talmente as rotinas”, precisa.

Final das férias marca início dos suplementos vitamínicos Há cada vez mais portugueses a tomar vitaminas para comba-ter o cansaço e aumentar o rendimento recorrendo a suplemen-tos. No regresso às aulas, há muitas dúvidas quanto aos seus benefícios nas crianças e nos adolescentes. Os clínicos alertam que o consumo indiscriminado é perigoso.Os médicos dividem-se quanto à toma dos suplementos vitamí-nicos. Enquanto uns são céticos sobre os benefícios que podem trazer ao rendimento escolar das crianças e dos adolescentes - aconselhando-os apenas nos casos em que há uma necessidade clara de preenchimento de falhas nutricionais -, outros defen-dem que, hoje em dia, nas sociedades ocidentais, com a introdu-ção da fast food, os mais novos não têm uma alimentação que lhes permita ingerir as vitaminas necessárias. No entanto, todos estão de acordo que os suplementos só devem ser tomados a conselho dos médicos, uma vez que a sobredosagem pode ser prejudicial. No entanto, há cada vez mais portugueses a recorrer à farmácia para comprar os suplementos vitamínicos, seja para combater o cansaço e o stressee, seja para aguentar o dia-a-dia na escola ou no trabalho.

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

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O sedentarismo e a falta de atividade física converteram-se num dos principais problemas de saúde pública dos países ocidentais. Este facto traz efeitos nocivos para a saúde, aumentando os gas-tos com saúde e diminuindo a qualidade e esperança de vida. Para além disso, afeta negativamente vários outros aspetos do indivíduo e do ambiente que o rodeia. O curso tem como objectivo enfatizar a importância do exercício físico para todas as idades, e fornecer uma abordagem orientada para as questões mais comuns hoje em dia, como sedentarismo, obesidade, doenças cardiovasculares, depressão e diabetes.Segundo a Professora Dra. Marcela Gonzalez-Gross, Diretora do Curso e Professora do Departamento de Saúde e Rendimento Hu-mano da Faculdade de Ciências e da Atividade Física e Desporto--INEF da Universidade Politécnica de Madrid, e membro de CI-BERobn, “até ao momento, a componente de atividade física na prevenção e tratamento destas doenças tem sido relegado para segundo plano, agora o desafio é incluir o exercício como um pi-lar essencial na prevenção dessas doenças e educar as pessoas para gerirem a sua própria saúde”.Atualmente não se pode assumir um estilo de vida saudável sem a componente da atividade física, pelo que se torna necessário introduzir na população conceitos teóricos e práticos com a fina-lidade de dar a conhecer o lado divertido do exercício físico e as inúmeras possibilidades que existem para se ser ativo e manter um estilo de vida saudável.

55% da população portuguesa não faz atividade física e desportoPortugal e Espanha tornaram-se países europeus mais seden-tários, e encontram-se em terceiro e em décimo primeiro lugar, respetivamente, entre os 28 países da UE que menos atividade física e desporto fazem. Com estes dados sobre a mesa, torna--se necessário e ainda mais importante passar a compreensão de conceitos como o equilíbrio energético entre o que se consome e o que gastamos, a chave para evitar o sobrepeso e a obesidade, e promover a aquisição de hábitos saudáveis na população.

De acordo com esses especialistas, a obesidade é o resultado de um contínuo balanço energético positivo, em que o consumo to-tal de energia excede o gasto total de energia. Em relação ao gasto de energia, e segundo uma das análises de base para o desenvolvimento do Documento de Consenso so-bre a obesidade e o sedentarismo na Europa, a maioria da po-pulação (60%) não pratica qualquer desporto ou pratica muito pouco (21%). 42% da população espanhola nunca faz atividade física ou desporto, estando em décimo primeiro lugar entre os 28 países da União Europeia onde menos atividade física e desporto se realiza, precedido pela Grécia, Bélgica, Portugal, Itália, Hun-gria e Polónia, entre outros. Por outro lado, países como a Su-écia, Finlândia, Dinamarca, Eslovénia, Irlanda e Países Baixos, registam uma menor percentagem de pessoas inativas.Os especialistas defendem a necessidade de se realizar uma abordagem multifactorial ao sobrepeso e à obesidade, com o envolvimento de todos os atores e setores e destacando também a influência do ambiente sobre o comportamento das pessoas e a importância de fornecer a população de infraestruturas ne-cessárias para ajudar no desenvolvimento de um estilo de vida mais ativo, assim como realizar esforços especiais na educação, de modo a que se possa ajudar as pessoas a compreender o sig-nificado e alcance do conceito de balanço energético e a sua importância na prevenção de sobrepeso e obesidade e na pro-moção da saúde.

Vida saudável pode prevenir envelhecimento celular por stresseUm novo estudo demonstrou que a adoção de um estilo de vida saudável poderá promover a redução dos efeitos negativos do stresse.Os efeitos negativos stresse acumulam-se ao longo da vida e exercem um impacto sobre a aceleração do envelhecimento ce-lular. No entanto, estes efeitos podem ser diminuídos através da manutenção de uma dieta saudável, boa qualidade de sono e da prática de exercício físico, indicou o estudo conduzido pela

Atividade física é uma aposta na saúde para

todas as idades

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Universidade da California, San Francisco, nos EUA.Segundo o autor principal do estudo, Eli Puterman, professor as-sistente do departamento de psiquiatria daquela universidade, “as participantes no estudo que praticavam exercício físico, dor-miam bem e alimentavam-se bem, apresentavam um menor en-curtamento nos telómeros do que as que não mantinham estilos de vida saudáveis, mesmo que apresentassem níveis de stresse semelhantes”.Os telómeros são estruturas que formam as extremidades dos cromossomas e que afetam a rapidez com a qual as células en-velhecem. São constituídos por combinações de ADN e proteínas que protegem as extremidades dos cromossomas e ajudam-nos a manterem-se estáveis. À medida que os telómeros se tornam mais curtos, com a idade, enfraquecendo a integridade da sua estrutura, as células envelhecem e morrem mais rapidamente.Segundo o autor principal do estudo, “este constituí o primeiro estudo que suporta a ideia, pelo menos de um ponto de vista ob-servacional, que os eventos que provocam stresse podem ace-lerar o envelhecimento imunitário celular nos adultos, mesmo num período curto de um ano. Impressionante é o facto de esses resultados sugerirem também que o facto de nos mantermos ativos e alimentarmo-nos e dormirmos bem durante períodos de grande stresse é particularmente importante para atenuar a aceleração do envelhecimento das nossas células imunitárias”.

Comidas que melhoram o humor e o sonoSão bolachas e biscoitos que combatem o stresse, gelados da felicidade. Um grande número de pequenos e médios fabricantes britânicos estão a investir na produção de «alimentos do bem--estar», desenvolvidos para melhorar o humor e o sono.Um exemplo disso é a empresa Red Kite Farms, da região de Chil-terns, que colocou no mercado um leite enriquecido com mela-tonina, uma hormona naturalmente produzida pelo organismo e que regula o sono e o humor.A empresa faz a ordenha das vacas ao amanhecer, depois de os próprios animais terem aproveitado uma boa noite de sono.Em entrevista à BBC, Clare Pool, directora da Red Kite Farms,

explicou que estes novos produtos, afinal, não são assim tão anormais. «As pessoas tomam cápsulas de melatonina quando voltam de viagens ao estrangeiro, com o intuito de combaterem o jet-lag. E nós decidimos fazer alguma coisa para ajudar os nos-sos consumidores a dormir melhor».Na Escócia, o fabricante de gelados Mackie’s adiciona uma es-sência de orquídea aos seus produtos, argumentando que isso esta substância traz felicidade à pessoa que os ingere.A empresa admite que a ideia é metade marketing, metade di-versão. «Para que o nosso gelado tenha um efeito ainda melhor, fazemos questão que a essência seja colocada no produto por pessoas alegres», disse Kirstin Mackie, uma das diretoras da fá-brica.E o trabalho na fábrica funciona do seguinte modo: «Primeiro, nós perguntamos aos funcionários se algum não se sente bem ou anda nervoso. Se estiver, não entra na linha de produção», conta Mackie.«Depois, durante o trabalho, recomendamos ao funcionário que enquanto estiver a colocar a essência no gelado, pense em coi-sas boas.»Outras fabricantes de alimentos também estão a ponderar enri-quecer chocolate e biscoitos com ingredientes anti-stresse.A moda da «comida do bem-estar» veio para ficar e surge no mo-mento em que grandes marcas britânicas de chocolates, cereais e salgados estão a enfrentar uma queda nas vendas de produtos diante da concorrência dos produtos ditos «mais saudáveis».

Fonte: Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental /sapo.saude.pt / RCMPharma

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/Especial SaúdeMY COOPROFAR

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/EntrevistaMY COOPROFAR

Nos últimos anos, o setor farmacêutico foi incapaz de lançar medi-camentos campeões de vendas no ritmo das décadas passadas. Para piorar, até 2015, medicamentos que vendem o equivalente a 170 bilhões de dólares por ano poderão ser comercializados como genéricos. Como fazer com que a indústria farmacêutica, um dos negócios mais lucrativos do século passado, continue assim? A  GlaxoSmithKline, uma das maiores farmacêuticas do mundo, convocou o imunologista marroquino Moncef Slaoui para tentar encontrar a resposta. Slaoui, Chairman of Global R&D na GlaxoSmithKline, falou à EXAME. 

1)  Por que se tornou difícil inovar na indústria farmacêutica?Os medicamentos para doenças que atingem um grande número de pessoas já foram descobertos. O cenário mudou, mas parte da indústria ainda não se deu conta. Gasta dezenas de bilhões de dóla-res por ano em grandes centros de investigação e espera criar uma substância revolucionária, como se a  inovação  pudesse ser feita num processo industrial. 2)  Por que essa fórmula deixou de dar certo?Porque dessa forma não somos mais produtivos. Não adianta dedicar um percentual fixo do faturamento à investigação sem saber se há boas ideias. É preciso identificar as oportunidades e acompanhá-las caso a caso, como fazem as pequenas empresas de biotecnologia.

3)  Por que a maioria das empresas farmacêuticas não adota essa estratégia?As empresas seguem os velhos processos. As estruturas tornaram--se tão grandes que os cientistas sentem-se incapazes de propor um modelo novo de investir em inovação.

4)  Como se muda essa cultura na GlaxoSmithKline?Há seis anos, dividimos a área de investigação e desenvolvimento em pequenos grupos que englobam até 50 investigadores. Fazemos um investimento inicial e, a cada três anos, o projeto tem de passar por uma banca de avaliação para seguir adiante.e nem pode ser. 5)  Por que razão este sistema é um avanço em relação ao anterior?Esse modelo está mais próximo do que é empreender e arriscar. Em 2011, fizémos a primeira avaliação dos grupos. De 40, fechámos oito, que julgamos não ter avançado. Abrimos outros 12, que apre-sentaram ideias com potencial.  Fonte: Exame

“Não dá para industrializar a inovação”

“Não adianta dedicar um percentual fixo à investigação se não se sabe se há boas ideias”

Para o Chairman of Global Research and Development da farmacêutica GlaxoSmithKline, o setor precisa de uma nova fórmula para criar medicamentos

GlaxoSmithKline, é uma das empresas farmacêuticas e de saúde, líderes mundiais em investigação - está empenhada na melhoria da qualidade da vida humana para que as pessoas façam mais, se sintam melhor e vivam mais tempo. Se quiser obter mais informações sobre a GlaxoSmithKline, por favor visite nosso site corporativo.

A GSK tem uma missão desafiante e inspiradora: melhorar a qualidade da vida humana permitindo que pessoas façam mais, sintam melhor e vivam por mais tempo. Comprometemo-nos com a nossa missão desenvolvendo medicamentos e produtos inovadores que ajudam milhões de pessoas em todo o mundo.

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/ReportMY COOPROFAR

Comprovada elevada segurança das cinco

plataformas logísticas do Grupo

Medlog realiza simulacro geral em todos os armazéns

No âmbito das políticas de segurança e responsabilidade social do Grupo Medlog, foi realizado um simulacro geral em todas as plataformas logísticas do Grupo – Gondomar, Alcochete, Avei-ro, Guarda e Macedo de Cavaleiros - perante uma situação de incêndio em armazém. Para o efeito, foi ativado o plano de segu-rança interno o qual define os procedimentos a adotar em caso de emergência. O simulacro na plataforma de Gondomar ocorreu na manhã do dia 24 de julho. O “incêndio” começou no exterior junto do local onde é depositado o cartão para reciclagem. Depois de dado o si-nal de alerta, foram envolvidas as equipas internas com forma-ção para intervenção neste tipo de ocorrências, com supervisão dos Bombeiros Voluntários de Gondomar e do Serviço Municipal de Proteção Civil de Gondomar.O exercício decorreu com sucesso quer no âmbito da eficácia da atuação das equipas de emergência, quer também na sensibi-lização dos colaboradores e da comunidade envolvente para a importância de assegurar em permanência todos os meios ne-cessários a uma resposta eficaz em possíveis situações de incên-dio.Na plataforma de Alcochete, o simulacro ocorreu na tarde do dia 29 de julho. O “incêndio” começou no exterior junto do local onde é depositado o cartão para reciclagem. Depois de dado o sinal de alerta, foram envolvidas as equipas internas com formação para intervenção neste tipo de ocorrências, com supervisão dos Bombeiros Voluntários de Alcochete e do Serviço Municipal de Proteção Civil de Alcochete.O cenário foi replicado, no dia 25 de julho, pelos outros três ar-mazéns do Grupo. Os planos emergência locais foram igualmen-te testados com sucesso e ficou comprovada a elevada seguran-ça de todas as plataformas logísticas.

Grupo Medlog renova com sucesso sistema de gestão da Qualidade e InovaçãoO Grupo Medlog viu renovado o Sistema de Gestão da Qualidade e da Inovação implementado. Palco recente da auditoria de re-novação, o Grupo assistiu ao seu sucesso, tendo a entidade cer-tificadora - a SGS (líder mundial em inspeção, verificação, testes e certificação) - reconhecido a conformidade das práticas e pro-cessos adotados face aos respetivos referenciais normativos: NP ISO 9001 e NP 4457 IDI.O resultado alcançado reflete o empenho e o envolvimento de toda a equipa que compõe o Grupo Medlog, traduzindo ainda o esforço contínuo de superação praticado, diariamente, e que contribui com evidentes benefícios quer para a organização, quer para a satisfação dos clientes. Este desempenho encaixa na es-tratégia da empresa que defende a importância de reger a sua atuação por normativos nacionais e internacionais. Aposta esta que tem permitido ao Grupo Medlog manter a dinâmica no seu percurso de certificação ao longo do tempo. QualidadeUm Sistema de Gestão da Qualidade certificado permite ao Gru-po Medlog: satisfazer as expectativas dos clientes, assegurando, não só, a sua fidelização, mas também, a competitividade e o desenvolvimento sustentável; assegurar, de um modo inequívo-co e transparente, às diversas partes interessadas, um Sistema de Gestão da Qualidade adequado e que potencie a dinâmica da melhoria contínua; proporcionar uma maior notoriedade e melhoria da imagem perante o mercado; evidenciar a adoção das mais atuais ferramentas de gestão; o acesso a mercados e clientes cada vez mais exigentes e obter uma confiança acres-cida nos seus processos planeamento, produção e fornecimento do serviço.

InovaçãoUm Sistema de Gestão IDI certificado permite ao Grupo Medlog: sistematizar as suas atividades de IDI para potenciar o “saber fa-zer” interno; estabelecer objetivos e metas que contribuam para o controlo de recursos associados às atividades; planear, orga-nizar e monitorizar as unidades de IDI; melhorar a sua imagem organizacional e competitividade perante outras organizações do setor no âmbito nacional e internacional; acompanhar o desenvolvimento tecnológico de forma a antecipar o mercado e identificar oportunidades de negócio; integrar a gestão de IDI com outros sistemas de gestão implementados na empresa; po-tenciar a interação da IDI com as diversas áreas da organização; demonstrar à administração pública e a todos os organismos que avaliam projetos de IDI para possível financiamento, a trans-parência desta atividade na organização; monitorizar, identificar oportunidades de melhoria e implementar ações corretivas, de acordo com os resultados obtidos nas suas atividades de investi-gação, desenvolvimento e inovação.

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perfil genético dose de medicamento Cientistas introduzem conhecimen-to genético do paciente para quan-tificar as doses de medicamento, melhorar o tratamento e diminuir os efeitos secundários. A toma de anticoagulantes, entre outros tra-tamentos, pode ser beneficiada quando se conhece o genótipo do paciente.

parkinsonnovas portas terapêuticas Uma equipa internacional de cien-tistas, liderada pelo português Tiago Fleming Outeiro, constatou que duas proteínas, associadas à doença de Parkinson, interagem e reagem a mutações genéticas, uma “chave” que pode abrir portas a possíveis tratamentos contra a patologia. As proteínas em ques-tão são a DJ-1 e a alfa-sinucleína. Sabe-se que alterações nos genes que codificam para estas proteínas estão na origem de formas familia-res da doença de Parkinson.

Europasaúde móvelA Comissão Europeia pretende apostar na saúde móvel com o objetivo de melhorar a saúde e o bem-estar dos europeus, através de plataformas móveis, como te-lemóveis, tablets, dispositivos de monitorização de doentes e outros dispositivos sem fios.

esquizofreniapredisposição genéticaUm estudo recente identificou mais de cem variações genéticas asso-ciadas com o risco de desenvolver esquizofrenia. Poderá ser um passo importante para a compreensão das causas desta doença complexa.

ADOECI partilhar doençasUma ex-aluna da UM criou um site que pretende pôr em contacto pes-soas com a mesma doença, para que estas possam partilhar expe-riências e desabafos e se ajudem mutuamente, informou aquela academia. Denominada «Adoeci – Partilhar é o Melhor Remédio», a plataforma é gratuita e já conta com meio milhar de utilizadores de Portugal e do Brasil, que a ela po-dem aceder em www.adoeci.com.

paracetamollesões hepáticas Ingerir alguns comprimidos do me-dicamento para curar a ressaca pode causar lesões no fígado, se-gundo uma farmacêutica do Hos-pital Israelita Albert Einstein de São Paulo. A precaução é válida mesmo se a dosagem for menor do que a diária recomendada pela OMS, que é de até 4.000 mg. Segundo a espe-cialista, o álcool associado ao pa-racetamol também pode provocar hemorragias no estômago.

comprimido“futurístico” Um comprimido “futurístico” com uma câmara incorporada que é já utilizado em diversos países está a revolucionar a forma como os médicos olham para o interior do nosso organismo e, no futuro, pode mesmo vir a substituir a realização de endoscopias, exames invasivos e, com frequência, desconfortáveis para os pacientes.

vacina da gripe disponível em outubro O diretor-geral da Saúde, Francis-co George, anunciou ontem que a vacina sazonal da gripe vai conti-nuar gratuita – para pessoas vul-neráveis resistentes ou internadas em instituições -, devendo estar disponível a partir de outubro nos centros de saúde e nas farmácias.

depressãocérebro altera-se O projeto “Glück” monitoriza e ana-lisa os níveis de glicose do sangue de portadores de diabetes tipo I e II, em tempo real. Segundo um dos criadores portuenses da aplicação, ela “é responsável por processar em tempo real os dados que lhe são transmitidos através de um sensor subcutâneo”.

teste sanguíneo13 tipos de cancro Investigadores japoneses come-çaram a desenvolver um método para diagnosticar 13 dos tipos de cancro mais comuns através de uma análise ao sangue que, segundo os cientistas, seria o pri-meiro sistema de deteção de alta precisão do mundo.

stress oxidativo30 a 80% homens Calcula-se que entre 30 a 80% dos homens com dificuldades reprodu-tivas (frequentemente, classifica-das de “etiologia idiopática”) apre-sentam níveis excessivos de stress oxidativo, o qual, por indução de alterações espermáticas, dificulta a fecundação e a correta implan-tação, avança o Vital Health.

aspirinareduz risco de cancro Tomar uma aspirina por dia, du-rante dez anos, pode reduzir em um terço o risco de se desenvolver e morrer de três tipos de cancro do aparelho digestivo — esófago, estômago e intestino — e em cer-ca de 10% os casos de cancro da mama, próstata e pulmão. Estas são as principais conclusões do mais recente estudo publicado so-bre os benefícios da utilização do fármaco.

superalimentos vendas crescem de 30 a 100%Os superalimentos, caraterizados pela elevada concentração de nutrientes em pouco volume, são cada vez mais vendidos em Por-tugal até porque são procurados como indicação terapêutica para prevenir cancro e doenças dege-nerativas ou problemas como o colesterol e a obesidade.

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