20
MARÇO2015 anos de proximidade 40 Portugal no top 20 dos melhores países para se ser mãe Medicamentos mais baratos a partir de março Cooprofar cria PRÉMIO FORMA+ para distinguir «Excelência em Formação»

My cooprofar marco 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista para Profissionais de Saúde

Citation preview

MARÇO2015

anos de proximidade40

Portugal no top 20 dos melhores países para se ser mãe

Medicamentos mais baratos a partir de março

Cooprofar cria PRÉMIO FORMA+ para distinguir «Excelência em

Formação»

MARÇO2015

Prémio Forma+ distingue «Excelência em Formação»

A Formação Cooprofar assina, há uma década, cada ação que promove com «Rigor,

Qualidade e Valor». Este reconhecimento, de uma marca que traduz um compromisso

em transmitir conteúdos de valorização para as equipas das farmácias que permitam

suportar a mudança, reinventar processos, aumentar a rentabilidade e a acrescentar

dinamismo ao negócio, está implícito em cada desafio lançado pela Formação

Cooprofar.

Ao longo do percurso de dez anos, a Formação Cooprofar cresceu como entidade

formadora e alcançou notoriedade junto das Farmácias com quem foi construindo

relações fortes.

A regularidade de um programa anual das ações de formação, aliada à exigência de

um quadro docente especializado em diversas áreas, à selecção de várias instituições

de ensino competentes (Porto Business School, Universidade Católica Portuguesa,

Universidade Fernando Pessoa, Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto)

têm revertido para o fator fidelização dos formandos.

Por estes dez anos, pela fidelização registada, a Cooprofar decidiu agraciar, cada

Farmácia e cada participante, com a criação de um Prémio Forma+ que atesta,

não só, a elevada preferência na Formação Cooprofar, mas também, que certifica a

valorização de competências adquiridas ao longo dos cursos, valorizando a farmácia.

Em 2015, continuaremos, assim, empenhados em transmitir conteúdos de excelência

que permitam à farmácia suportar a mudança, aumentar a rentabilidade e

acrescentar dinamismo no negócio.

Certificamos a sua preferência por uma Formação de Excelência!

EDITORIAL

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 1 de Março a 31 de Março, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coordenação Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

[email protected] 340 10 21

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

Análise de mercado

Especial Saúde

Report

Opinião

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Higiene Oral

Homeopáticos

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Puericultura

Químicos

Veterinária

Breves

04

08

15

16

18

18

20

20

21

26

26

26

26

26

27

29

30

30

30

30

30

31

Celso SilvaDiretor Geral

anos de proximidade40

04

Medicamentos mais baratos a partir de marçoOs medicamentos vão estar mais baratos a partir de março, altura em que terão de ter sido escoadas as embalagens com preços antigos, uma descida que resulta da revisão anual de preços, segundo a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed). De acordo com este organismo, que regula o setor do medicamento, os novos preços entraram em vigor no primeiro dia deste ano, mas é possível que existam no mercado embalagens com o preço antigo, pelo menos até março. A descida acontece porque os preços dos medicamentos mudaram nos paí-ses de referência para Portugal: Espanha, França e Eslovénia. O Sistema de Preços de Referência (SPR) abrange os medicamentos comparticipados, prescritos no âmbito do SNS e que têm genéricos autorizados, comparticipados e comercializados. Com esta des-cida, o presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves, são esperadas poupanças de 15 milhões de euros para o Estado e de 7 milhões para os utentes. De acordo com este organismo do Ministério da Saúde, as embalagens com preços antigos terão sido escoadas até final de janeiro, no caso dos armazenistas, e até 1 de março, no caso das farmácias.

Medicamentos sem receita: Farmácias venderam 79% e parafarmácias 21%De acordo com o relatório referente à venda destes fármacos em 2014, no ano passado foram vendidas 7.699.484 embalagens, no valor de 41.406.325 euros. Estes dados apontam para um aumento de 4,2% de embalagens vendidas e de 12,4% em termos de valor. O grupo farmacoterapêutico com maior nível de vendas foi, em termos de volume, o dos analgésicos e antipiréticos (1.905.237 embalagens, 24,7% do total) e, em valor, o dos modificadores da motilidade intestinal (4.978.249 euros, 12% do total). A substância ativa com maior nível de vendas foi, em volume, o paracetamol (1.140.411 embalagens) e, em valor, o diclofenac (anti-inflamatório) (3.198.536 euros). O documento indica ainda que, em 2014, foram vendidas 37.133.831 embalagens de Medicamentos Não Sujeitos a Receita Médica: 29.434.347 em farmácias e 7.699.484 fora destes estabelecimentos, o que representa uma quota de 79% nas farmá-cias e 21% nas parafarmácias.

Genéricos permitiram poupar 120 milhões em 2014Os medicamentos genéricos permitiram ao SNS e uma poupança de 120 milhões de euros no ano passado (entre janeiro e setembro), “estimando-se que a poupança atinja os 150 milhões de euros” no total do ano de 2014, “mantendo-se a tendência de crescimento da quota”, calcula o Infarmed no último balanço sobre o mercado do medicamento. A quota de genéricos em Portugal tem vindo a cres-cer nos últimos anos, e atingiu os 46,3% em 2014. Entre janeiro e outubro do ano passado, 40,7% das embalagens de medicamentos comparticipadas pelo SNS foram de genéricos. O aumento da uti-lização destes medicamentos de “marca branca” contribuiu tam-bém para a diminuição da fatura dos utentes na farmácia. No ano passado os portugueses compraram mais 1,5% de medicamentos do que em 2013 (cerca de dois milhões de embalagens), mas gastaram menos sete milhões: ainda de acordo com o Infarmed a despesa total dos utentes com medicamentos fixou-se em 696 milhões no ano passado. Ainda assim, a quota de genéricos alcan-çada no passado fica aquém da meta estabelecida pela ‘troika’, de 60% para 2014.

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Crescimento face ao período homólogoCrescimento Mercado Janeiro 2015 vs. mês homólogo

Despesa com medicamentos inovado-res mais do que duplicou desde 2011A despesa do SNS com medicamentos inovadores disparou de 56 milhões de euros em 2011 para mais de 142 milhões em 2014, com dados até Setembro. A despesa pública com os designados fárma-cos inovadores cresceu mais de 150% entre 2011 e 2014. Logo de 2011 para 2012 passou de 56 milhões para 74 milhões e chegou a 119 milhões em 2013. Até Setembro de 2014 atingiu os 142 milhões. Aliás, no ano passado tinham sido aprovadas até esse mês 22 substâncias ativas, o que representa um salto de 215% em relação a 2013, ano em que o país se tinha ficado apenas pelas sete. Em 2012 e 2011 entraram 13 em cada ano.

Jan

-5%

5%

-10%

1,7

10%

-15%

Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov

Vian

a do

Cas

telo

4,5%5,1%

3,4% 3,4%2,7%

-1,5% -1,1%

1,1% 1,0%1,4%

-0,4%

1,8% 1,7%2,1% 2,1%2,0%2,3% 2,5%2,2%

% 0

-2

2

-4

4

6

8

10

12

14

-6

-8

-10

Brag

a

Vila

Rea

l

Porto

Brag

ança

Avei

ro

Vise

u

Gua

rda

Coi

mbr

a

Cas

telo

Bra

nco

Leiri

a

Sant

arém

Porta

legr

e

Lisb

oa

Setú

bal

Évor

a

Beja

Faro

Mer

cado

Tot

al

Portugal sobe três lugares para 13.º no índice de saúde dos consumidores de 2014Portugal está classificado em 13.º lugar no Índice Europeu de Saúde dos Consumidores (IESC) de 2014, com 722 pontos de um máximo de 1000 e três posições acima do estudo de 2013. A Holanda con-tinua no primeiro lugar, seguida pela Suíça, Noruega, Finlândia e Dinamarca. O estudo inclui 36 países e conclui que, apesar de ligeiras reduções nos gastos com a assistência médica em mui-tos países, o desempenho total da assistência médica continua a melhorar. No que respeita aos antibióticos, foi reduzido o seu uso excessivo “mas as infeções hospitalares resistentes são ainda uma ameaça importante”. Portugal melhorou, o que reflete a melhoria dos direitos e informações e acesso dos pacientes. O estudo revela também que tem sido enfrentado com bons resultados o problema da tradicional longa espera da assistência médica portuguesa, o que contradiz a situação verificada nestas primeiras semanas de janeiro com longas filas e elevados tempos de espera em várias urgências hospitalares. Também melhoraram os resultados dos tratamentos embora haja tendência para reduzir a gama e o alcance dos serviços e do acesso a novos produtos farmacêuticos.

Infarmed: Aumento do consumo de medi-camentos em ambulatórioO Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde – comunicou num relatório que o consumo de medica-mentos em ambulatório cresceu, face ao período homólogo da quota de genéricos comercializados no Serviço Nacional de Saúde, situando-se nos 46,4% no período acumulado de janeiro a outubro, o que representa um aumento de 1,80 pontos percentuais (p.p.). No entanto, no que diz respeito ao mercado concorrencial, ou seja, medicamentos genéricos comercializados no conjunto de medica-mentos em que as substâncias ativas possuem genéricos comer-cializados nas farmácias, esta quota atinge o valor de 63,7%. No âmbito dos encargos do SNS, verifica-se um aumento de 4,2% de unidades dispensadas, a que está associado o aumento de encar-gos do SNS em 1,3%. O relatório do “Consumo de Medicamentos em Meio Hospitalar de novembro de 2014” demonstra que, durante esse ano, continuou a observar-se um decréscimo. O relatório do “Consumo de Medicamentos em Meio Hospitalar de novembro de 2014” demonstra que, durante esse ano, continuou a observar-se um decréscimo da despesa hospitalar. Nos primeiros onze meses do ano verifica-se uma variação homóloga de menos 0,7%, a que corresponde uma redução de cerca de 6,4 milhões de euros. No período em análise, a despesa em ambulatório (consulta externa, hospital de dia e cirurgia de ambulatório) foi de 689,1 milhões de euros (77,2% da despesa total). O elevado peso do ambulatório hospitalar deve-se, essencialmente, à despesa com medicamentos para a infeção por VIH, Oncologia, Artrite Reumatóide e outras patologias constantes do despacho n.º 18419/2010.

Ordem quer menos medicamentos vendi-dos fora das farmáciasPosição dos farmacêuticos é tomada quando os distribuidores propõem alargamento de mercado que vale 40 milhões por ano. Infarmed está a trabalhar lista de medicamentos de venda exclu-siva em farmácias. Há dez anos alguns medicamentos não sujeitos a receita médica deixaram de ser vendidos exclusivamente nas farmácias e passaram a ser comercializados em espaços abertos junto de supermercados e superfícies comerciais. Para a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), o balanço positivo justifica que se avance mais, alargando a lista de fármacos dispo-níveis nestes espaços de saúde e que já representam um volume de negócios anual de mais de 40 milhões de euros. No sector há quem veja vantagens. Mas para a Ordem dos Farmacêuticos os riscos são muitos e nunca foram avaliados, pelo que defendem até um recuo e o regresso às farmácias de pelo menos alguns dos medi-camentos. A mudança é também corroborada pela Associação Nacional de Farmácias (ANF) que, num comunicado, sublinha que “não há razão, de natureza técnica ou científica, que justifique impedimentos à comercialização de medicamentos de venda livre em quiosques, gasolineiras, postos de correios, cafés, restaurantes e outros pontos de venda por natureza próximos das populações, alargando substancialmente o acesso e a concorrência”. A ANF é mais favorável à venda em farmácias, mas perante um processo com dez anos reconhece agora que “mais vale maximizar as poten-cialidades de acesso e concorrência que existem nos países com este modelo”.

05

anos de proximidade40

/Análise de MercadoMY COOPROFAR

Maioria dos laboratórios adere a acordo com SNS e não vai pagar taxaAs empresas responsáveis por mais de 75 por cento da despesa pública com medicamentos já aderiram ao acordo com o Estado que visa um contributo da Indústria Farmacêutica de 180 milhões de euros, revelou à o Infarmed. Este acordo, assinado no final do ano passado, entra em vigor em 2015, definindo que as empresas tinham até 31 de dezembro de 2014 para aderirem. No entanto, o prazo só termina no final deste mês, um adiamento que se deveu ao “período festivo no mês de dezembro no decurso normal das atividades das empresas”, segundo a Autoridade Nacional de Medicamentos e Produtos de Saúde. Para já, está confirmada a adesão de “um conjunto de empresas que representam mais de 75% da despesa pública com medicamentos, incluindo as empresas com maior representatividade”. A meta de poupança é de 180 milhões de euros, cabendo aos associados da APIFARMA uma contribuição de 135 milhões de euros. Estas empresas, ao aderirem ao acordo, ficam isentas de pagar a taxa sobre vendas, a qual está prevista no Orçamento do Estado para 2015. Segundo o INFARMED, esta nova taxa vai começar a ser cobrada no final de março, uma vez que «a contribuição incide sobre o total de ven-das de medicamentos realizadas em cada trimestre». Desde 2012 que os ministérios da Saúde e das Finanças e a APIFARMA têm firmado acordos com vista à sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ao acesso ao medicamento. Em 2014, o acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a APIFARMA permitiu aos hospitais do SNS receberem 95 milhões de euros mediante notas de crédito já emitidas pelas empresas farmacêuticas, segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Lucros das farmacêuticas diminuemA Roche anunciou que o lucro líquido de 2014 diminuiu 16% para 10,7 mil milhões de dólares, essencialmente devido custos de reestruturação. No entanto, as vendas no período de 12 meses subiram 1%. “Fizemos um bom progresso em 2014 com um sólido crescimento, impulsionado pelos nossos medicamentos lançados recentemente”, comentou CEO da Roche. A Novartis anunciou que o lucro líquido do quarto trimestre de 2014 caiu 26% para 1,5 mil milhões de dólares, principalmente devido aos encargos relacionados com a alienação do seu negócio de vacinas contra a gripe à CSL. O CEO da Novartis, comentou que “2014 foi um ano de transformação”, acrescentando que “nós registámos um sólido crescimento de vendas com expansão da margem, fortalecemos a inovação e adiantámos as nossas agendas de qualidade e produ-tividade”. A Bristol-Myers Squibb revelou que as vendas do quarto trimestre de 2014 diminuíram 4%, para 4,3 mil milhões de dólares, embora o número tenha superado a previsão dos analistas. “O nosso desempenho em 2014, marcado por uma aposta contínua na inovação, pela produtividade em I&D e por investimentos em oportunidades de negócio, reflete a força da nossa estratégia BioPharma e posiciona-nos bem em relação a 2015”, comentou CEO da Bristol-Myers.

Farmacêuticas adotam a produção contínuaDurante décadas, a Indústria Farmacêutica usou ciência de ponta para descobrir novos remédios, mas a sua produção continuava a empregar técnicas dos tempos da Revolução Industrial. Agora, o setor está a caminho de uma grande modernização, com as farma-cêuticas a construírem instalações para produzir medicamentos de forma diferente. Ao mesmo tempo, empresas de biotecnologia estão a implantar novos elementos na sua produção. No novo método, as matérias-primas são inseridas num único e contínuo processo de produção. Muitos outros setores adotaram a “produ-ção contínua” anos atrás porque a qualidade pode ser assegurada sem interromper o processo — o que reduz em semanas o tempo de produção e reduz os custos operacionais. Mas com as perdas de receitas devido à concorrência de versões genéricas mais baratas, levou as farmacêuticas a fazer uma análise mais rigorosa de suas operações e custos. Outro incentivo é que executivos da indústria esperam que a FDA — a agência que regula medicamentos e ali-mentos nos Estados Unidos e que aprova os processos de fabrica-ção das farmacêuticas — irá apoiar as mudanças.

SNS reduz pagamentos em atraso e aumenta saldo positivoOs pagamentos em atraso no Serviço Nacional de Saúde diminu-íram em 60 milhões de euros no fim de 2014, comparando com o ano anterior, e fixaram-se em 562 milhões de euros. Segundo números tornados públicos pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) desde 2011 e até agora os pagamentos em atraso reduziram-se mais de 300%. No fim de 2011 eram superiores a 1.800 milhões de euros, passando para 738 no ano seguinte e des-cendo para 621 milhões em 2013. “Em termos de evolução global, a dívida regista um decréscimo de 271 milhões de euros de 2013 para 2014”, diz um comunicado da ACSS no qual se explica que essa evolução “reflete a implementação de diversas políticas do Ministério da Saúde, designadamente o reforço dos contratos--programa de hospitais e a implementação do acordo para 2014, entre o Ministério e a associação que representa a indústria farma-cêutica.” Através desse acordo os hospitais do SNS receberam 95 milhões de euros em contribuições das empresas farmacêuticas.

06

Código Produto Campanha

6128538 PERIO-KIN GEL CLOROHEXIDINA 0,20% 30ML 3,61€

6128512 KIN GENGIVAL COLUTORIO 500 ML 5,04€

PVF

4,01€

5,60€

Os valores indicados estão corretos, salvo erro tipográfico. Campanha Válida de 1 a 31 de março de 2015

Ofe

rta

Espe

cial

Lab

orató

rios Kin

Oferta Especial Laboratórios Kin10%desconto

08

SAÚDE MATERNO-INFANTIL

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

Portugal está no top 20 dos melhores países para se ser mãe. Atualmente e nas sociedades modernas, o pai ideal envolve-se, cada vez mais, na gravidez e nos cuidados ao bebé. Quer saber o que fazem os bebés na barriga da mãe? Têm muito que fazer durante os 9 meses. Venha descobrir com a My Cooprofa de março, onde entramos neste “estado de graça” e falamos sobre SAÚDE MATERNO-INFANTIL.

A Organização Save The Chrildren avaliou vários critérios para chegar à conclusão que os melhores países do mundo para se ser mãe são Finlândia, Suécia e Noruega. Portugal surge na 13ª posição.Numa lista de 176 países avaliados pela organização não-gover-namental Save the Children, Portugal ocupa o 13º lugar, uma posição conseguida pela baixa taxa de mortalidade de crianças com menos de cinco anos (três mortes por cada mil crianças), a média de anos de escolaridade das mulheres (estudam uma média de 16 anos), o salário médio (16 mil euros) e pelo facto de o Parlamento ter 30% de deputadas.Em conta, a Save the Children teve critérios como as condições de saúde materna, as taxas de mortalidade infantil, o nível de educação, o salário médio e a participação política das mulhe-res.Os melhores classificados neste ranking são Finlândia, Suécia e Noruega, seguidos da Islândia, Holanda e Dinamarca. Já erra Leoa, Somália e a República Democrática do Congo são aponta-dos como os piores países para se ser mãe.́O relatório realça que morrem mais de um milhão de bebés no seu primeiro dia de vida, fazendo das primeiras 24 horas o perí-odo mais perigoso para os bebés de quase todos os países, ricos ou pobres. A organização conclui, por isso, que ajudar os recém--nascidos a sobreviver ao primeiro dia -e semana - constitui o maior desafio na diminuição da mortalidade infantil.

Cada vez morrem menos bebés. Mortalidade prematura é agora a preocupação da DGSApesar da ligeira melhoria que se tem registado, há ainda mui-tos portugueses que morrem prematuramente e que não che-gam a festejar os 70 anos de idade. Mortalidade infantil voltou a descer em 2014. Em 2014, de acordo com os dados provisórios revelados esta quarta-feira pela Direção Geral de Saúde (DGS) a propósito do Dia do Doente, a percentagem de portugueses que morreu antes dos 70 anos de idade baixou de 23,3% para os 22,6%, ainda longe do compromisso assumido por Portugal de chegar aos 20% até 2020. Por isso mesmo a DGS sublinha que “a morte prematura constitui um desafio que não pode ser ignorado”. As causas de mortalidade prematura variam conso-ante os grupos etários. No período infantil, os óbitos devem-se sobretudo a malformações congénitas e baixo peso, por exem-plo; nos jovens são os acidentes a principal causa de morte; já na idade adulta são as doenças crónicas não transmissíveis, como as doenças cérebro-cardiovasculares e a doença oncológica as principais responsáveis por mortes prematuras.

Taxa de mortalidade infantil voltou a descerUma boa notícia é que a taxa de mortalidade infantil – óbitos an-tes de 1 ano de idade – voltou a descer em 2014 de 2.95 para 2.85 por mil nados vivos e a taxa de mortalidade materna persiste com valores que colocam Portugal na linha da frente em termos mundiais, 8 por 100 mil nados vivos. Esta evolução positiva da mortalidade infantil e também abaixo dos 5 anos “estão, segura-mente, relacionados com a melhoria da prestação dos cuidados na área materno-infantil, incluindo a evolução da cobertura va-cinal, que é muito elevada, superior a 97%, em média”, explica a DGS, numa nota publicada no seu site.A DGS chama porém a atenção para um outro “problema de saúde pública em Portugal”: o baixo peso à nascença (menos de 2,5 kg), “que tem sido associado à idade cada vez mais avançada das mães e ao tabagismo”. Em 2013, em Portugal continental, registaram-se 6.850 nascimentos com baixo peso.

Portugal no top 20 dos melhores países para se ser mãe

09

A gravidez é uma fase de mudança, tanto na vida da mãe, como na do pai, como em todo o sistema familiar e extra-familiar onde se vai integrar esta nova vida. Deve ser encarada de forma po-sitiva de forma a desenvolver-se com harmonia e trazendo a to-dos a felicidade a ela subjacente. Deixa-se a ideia que a gravidez não deve ser encarada como um estado da mulher, mas como uma fase que a todos diz respeito. Desta nova tendência emerge um novo conceito: “Família grávida”. Os cuidados pré-natais são fundamentais para uma gravidez saudável e para um pleno desenvolvimento do bebé. Deste modo, torna-se muito importante, mal a gravidez seja confir-mada, consultar um médico. Esta rapidez deve ser maior se se sofrer de doenças crónicas como diabetes, epilepsia ou hiperten-são. Alguns exames físicos não deverão ser esquecidos: análises ao sangue e à urina, medição da tensão arterial, peso e altura, exame do abdómen, seios, coração, pulmões e exame pélvico interno. Este último indica-lhe o número de semanas de gravi-dez e a análise ao sangue é fundamental para determinar o tipo sanguíneo, alguma situação de anemia ou a imunidade contra a rubéola e hepatite B. A partir desta primeira consulta, são feitas outras de rotina. O normal é de 4 em 4 semanas, até à 28ª se-mana de gravidez, de 2 em 2 semanas até à 36ª semana e, por último, uma vez por semana, até ao momento do parto.

CorpoA gravidez é uma das etapas da vida da mulher em que se deve ter o máximo cuidado com o corpo, pelo bebé e pela mãe, para que passe os meses de gravidez o melhor possível e para que a recuperação depois do parto, seja mais rápida. O primeiro man-damento dos cuidados a ter com o corpo é a hidratação, manter a pele elástica e hidratada durante toda a gravidez. O ventre e os seios, sobretudo, incham muito e é conveniente ajudar ao estira-mento da pele para que se mantenha saudável, evitar as estrias e colaborar no processo posterior ao parto para que a pele volte à tensão natural. Durante a gravidez deve-se ingerir mais água ou sumos (sem açúcar), para hidratar a pele e evitar a retenção de líquidos e as suas consequências - pernas pesadas; pés, torno-zelos e pulsos inchados.

EmoçõesNão só o corpo da grávida vai ser alvo de mudanças. Também vão ocorrer alterações nos seus sentimentos, na sua disposição e na do seu companheiro, assim como na vida social, laboral e familiar. Primeiro trimestre - Pode sentir emoções contraditórias, ora de alegria, ora de insegurança ou preocupação. Estará especial-mente sensível. Pode notar variações de humor, sem motivo aparente. São reacções normais!Segundo trimestre - É um período de serenidade e calma, na maior parte dos casos. A mãe já sente o bebé e isto tranquiliza-a e anima-a.Terceiro trimestre - Pode voltar a sentir uma certa insegurança. Poderão surgir preocupações em relação ao parto e ao bem--estar e saúde do bebé. Pode estar impaciente com a espera do nascimento.Mas não só a grávida, mas também o companheiro e toda a fa-mília acompanharão e viverão estas mudanças emocionais ao longo da gravidez. É importante a união de todos e a partilha de sentimentos para estes serem resolvidos de forma saudável.Toda a família pode e deve recorrer aos serviços de saúde desti-nados ao acompanhamento da grávida e família.

Regras de Ouro na Alimentação da Grávida:Conheça as estratégias e os conselhos dos especialistas para co-locar em prática uma alimentação segura, equilibrada e saudá-vel durante a gravidez.Realize seis a sete refeições ao longo do dia. Os intervalos das refeições não devem ser superiores a três horas.Procure a qualidade e a diversidade dos alimentos. Prepare e co-zinhe os alimentos de forma simples e natural.Garanta a higiene e segurança alimentar. Lave bem os alimentos crus. Evite os mariscos, a carne mal passada e o queijo fresco de leite não pasteurizado.Beba cerca de 1,5 litro de água por dia.Diminua o uso de alimentos demasiado condimentados e com excesso de sal e/ou açúcar. O café, chá, álcool e bebidas com gás também devem ser evitados.Consuma proteínas como ovos, carne, peixe, assim como ervi-lhas, feijão e grão.Consuma frutas e os vegetais, pois são fontes ricas em vitami-nas e sais minerais. O leite, iogurte, queijo e manteiga são boas fontes de cálcio.

anos de proximidade40

Gravidez e a importância dos cuidados pré-natais

10

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

É perigoso tomar medicação na gravidez?

Durante a gravidez, alguns medicamentos poderão ter consequências adversas para o feto que se está a desenvolver. De facto, es-tudos efetuados revelam que cerca de 2 a 3% das anomalias congénitas são induzidas por medicamentos. Não deverá assumir que certo medicamento seja seguro antes de falar com o seu médico. Muitos fármacos ainda não foram estudados de forma suficiente a que se possa afirmar, com certeza, que não serão nocivos para o feto. Deste modo, é essencial que a grávida se informe junto do seu médico antes de iniciar qualquer tratamento. A toma de medicamentos no decorrer da gravidez é uma prática comum. De acordo com dados da Academia Americana de Médicos de Família, mais de 80% das grávidas tomam medicação em algum mo-mento da gestação, seja esta receitada ou não pelo médico. São vários os motivos que levam uma grávida a realizar medicação: uma doença aguda que surge no decorrer da gestação e que não está diretamente relacionada com a gravidez (por exemplo, uma gripe); uma doença que surge com o evoluir da gravidez (por exemplo, a diabetes gestacional); uma patologia crónica que já apre-sentava previamente a engravidar e que necessita de tratamento contínuo (por exemplo, a hipertensão arterial). Poderá também ocorrer exposição inadvertida a um fármaco quando uma mulher fica inesperadamente grávida. É de notar que a gravidez é cons-tituída por várias fases e que um medicamento considerado seguro quando tomado no primeiro trimestre poderá não ser seguro no terceiro trimestre, ou vice-versa. A maioria dos sistemas de órgãos é formada nas primeiras 10 semanas de gestação; durante este período, alguns fármacos poderão provocar malformações no feto em desenvolvimento (por exemplo, no coração, membros, face). Após a 10ª semana de gestação, o feto cresce rapidamente em peso e tamanho; nesta fase, alguns fármacos poderão impedir o normal crescimento fetal. Porém, continua a haver órgãos em formação, como o sistema nervoso central e os olhos, que também poderão ficar afectados. Outros medicamentos poderão ser especialmente perigosos no último trimestre da gravidez, podendo surgir complicações no parto ou originar problemas de saúde no recém-nascido.

Ferro não é necessário diariamenteA toma diária de suplementos de ferro pelas mulheres grávidas não fornece nenhum benefício ou melhoria no crescimento da criança, comparativamente à toma destes suplementos duas vezes por semana, sugere um estudo publicado na revista «PLOS Medicine». Estes resultados são importantes uma vez que a ane-mia, uma condição na qual o sangue não é capaz de fornecer uma quantidade adequada de oxigénio, devido aos baixos níveis de hemoglobina, é considerada um problema de saúde a nível mundial.

Paracetamol na gravidez associado a risco de TDAH em crianças

O acetaminofeno (paracetamol), analgésico de uso comum, considerado seguro para mulheres grávidas, foi vinculado pela primeira vez ao risco de as crianças virem a desenvolver trans-torno de défice de atenção com hiperactividade (THDA), segundo uma pesquisa publicada nos EUA. Serão necessários mais estu-dos para confirmar as descobertas. No entanto, especialistas da Universidade da Califórnia e da Universidade de Aharus (Dina-marca) descobriram que as mulheres grávidas que tomaram acetaminofeno tiveram um risco 37% maior de ter filhos que mais tarde seriam diagnosticados com transtorno hiperquinéti-co, uma forma particularmente severa de transtorno de hiperac-tividade com défice de atenção (THDA).

Mortalidade materna diminuiu 100 vezes nos últimos 80 anos

A mortalidade materna diminuiu 100 vezes nos últimos 80 anos, dá conta um estudo publicado na Ata Obstétrica e Ginecológica Portuguesa. Neste estudo, os investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) propuseram-se ava-liar o salto dado pelos cuidados de saúde na gravidez no nosso país, desde o início do seculo XX. “Há 80 anos atrás cerca de uma em cada 200 mulheres morria por complicações associadas à gravidez”, explicou um dos autores do estudo, Diogo Ayres Cam-pos. “Atualmente esse valor é cerca de 100 vezes menor. Trata-se seguramente de um dos grandes progressos da humanidade, o qual alterou profundamente as expectativas da sociedade sobre os riscos de saúde para as mães durante a gravidez”, refere o investigador. De acordo com Diogo Ayres Campos “é importante que as gerações que apenas conheceram a realidade atual não desvalorizem os progressos atingidos no passado e que relem-brem a história natural da gravidez quando deixada ao cuidado da natureza”.

12

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

1 - Sonhar Os bebés dentro da barriga dormem a maior parte do tempo: 16 horas a dormir e apenas 8 horas acordados. Enquanto estão a dormir eles sonham com as vivências que tiveram durante o dia que estão muito interligadas com as experiências ou sentimen-tos da mãe. Para que o bebé tenha boas experiências na barriga da mãe, é importante conversar com ele, transmitir amor e pro-curar não se estressar durante a gestação. Os sonhos costumam intensificar-se no final da gestação, momento em que acontece a maior quantidade de sinapses, transmissões entre os neurónios.

2 - BocejarTendo em conta que passam a maior parte do tempo a dormir nada mais comum do que bocejarem também. Uma pesquisa realizada pela Universidade Durham, na Inglaterra, mostra que os bebés bocejam no útero da mãe. Os cientistas observaram os movimentos de 15 fetos saudáveis entre a 24ª e 36ª semana e analisaram as vezes que eles abriram a boca. Eles distinguiram os bocejos de outras aberturas de boca pelo tempo de duração do movimento. Segundo a pesquisa, o bocejo é 50% mais demo-rado. É a partir do quinto mês que o feto já começa a manifestar movimentos faciais, como franzir a testa, abrir a boca e bocejar.

3 - Fazer xixi90% do líquido amniótico é composto pela urina do bebé. Cal-ma, não é o mesmo xixi que um recém-nascido faz. A urina do feto é composta quase toda por água. A partir do quinto mês, o bebé já consegue digerir o líquido amniótico que engole, ou seja, ele faz xixi, engole-o, fax xixi de novo e volta a engolir...

4 - Chuchar o dedoA partir do terceiro trimestre de gravidez o bebé também começa a chupar o dedo. Eles fazem isso para fortalecer a musculatura relacionada ao movimento de sucção.

5 - Mostrar a línguaNo final da gravidez, o bebé realiza movimentos e expressões semelhantes aos de um recém-nascido.

6 - Reconhecer a voz da mãeSim, essa talvez seja uma das grandes belezas da gravidez. Mes-mo antes de nascer, o feto consegue reconhecer a voz e os bati-mentos cardíacos da mãe. Essa capacidade pode ser evidencia-da a partir do terceiro trimestre de gravidez.

Hoje vigora o modelo do pai envolvido na gravidezNas sociedades modernas, o pai ideal envolve-se na gravidez e nos cuidados ao bebé. Tal como a mulher, também o homem sen-te a necessidade de sentir-se “forte e seguro”, referem os estudos. A partir dos anos 60 o papel tradicional do pai enquanto chefe de família “cai por terra” e hoje em dia o modelo do pai que vigo-ra é o do pai “emocionalmente envolvido” e o do “pai cuidador”. “Nos países ocidentais o pai ideal é o pai envolvido”, refere Rita Gomez, investigadora no campo da vinculação parental durante a gravidez. Atualmente a tendência é os homens envolverem-se durante a evolução da gravidez e depois nos cuidados ao bebé. Durante a gravidez também “os homens sentem a necessidade de estarem fortes e seguros”, avança a investigadora.

“A gravidez e o nascimento do primeiro filho é uma transição fundamental”, avança Rita Gomez, continuando: “Nada volta a ser como era. Portanto é de facto uma transição de desenvolvi-mento grande, provavelmente a maior que se pode experienciar, e a maior até em termos da evolução da espécie, afinal é o facto de sermos pais e mães o que assegura a continuidade da espé-cie.”

6 coisas que o bebé faz dentro da barriga da mãeDesde bocejar, a fazer xixi e até sonhar... Os bebés têm muito que fazer durante os 9 meses.

Desde o nascimento que o bebé necessita de cuidados acrescidos para que seja assegurada uma boa saúde e um desenvolvimento normal. Há as doenças típicas desta fase, que são inevitáveis, e outras que, pela sua complexidade podem constituir para os pais verdadeiras inquietações ao longo da vida. É o caso das doenças crónicas infantis, onde se incluem, entre outras, a asma, a parali-sia cerebral, a fibrose quística, os defeitos do coração, a diabetes, a espinha bífida, a doença inflamatória do intestino, a insufici-ência renal, a epilepsia, o cancro, a artrite juvenil, a hemofilia, a drepanocitose e o atraso mental. Embora cada uma delas seja pouco frequente, todas afectam 10 % a 20 % das crianças.

Efeitos nas criançasAs crianças com doenças crónicas podem partilhar algumas experiências similares apesar das diferenças dos sintomas e da gravidade dos problemas. Estas experiências costumam ser:- Dor e incómodo- Crescimento e desenvolvimento insuficientes- Idas frequentes a médicos e hospitais- Necessidade de cuidados médicos diurnos (às vezes com trata-mentos dolorosos ou incómodos- Menos oportunidades de brincar com outras crianças- As diferenças físicas podem provocar que uma criança seja re-jeitada pelas outras crianças. Uma invalidez também pode im-pedir que uma criança alcance os seus objectivos. A escassez de modelos adultos com invalidez (por exemplo, estrelas de televi-são) origina que uma criança inválida tenha ainda mais dificul-dades para conformar a sua identidade.

Efeitos nas famíliasPara a família, a doença crónica de uma criança pode frustrar os sonhos que tinham para ela. A criança doente necessita de tan-ta atenção que os pais não têm tempo suficiente para os outros filhos. Existem outros problemas, como o aumento dos gastos, um sistema complexo de cuidados, perda de oportunidades (por exemplo, quando um dos pais não pode voltar a trabalhar) e o isolamento social. Estes problemas originam um stress que in-clusive pode causar a separação dos pais, principalmente se têm outros problemas, como os de origem económica. As doenças que desfiguram a criança, como um lábio fendido ou uma hidro-cefalia (uma doença na qual o líquido se acumula no cérebro, causando a compressão do tecido cerebral e um aumento da ca-beça), podem interferir no vínculo entre a criança e a sua família.Os pais podem sentir aflição ao saberem que o seu filho tem al-guma anomalia. Também podem sentir um grande impacte, ne-gação, ira, tristeza, depressão, culpa e ansiedade. Estas reacções podem surgir em qualquer momento durante o desenvolvimento da criança e cada progenitor pode reagir de forma diferente, o que pode prejudicar a comunicação entre eles. A simpatia que sentem pela criança e as exigências que recaem sobre a famí-lia podem originar inconsistências disciplinares e problemas de comportamento. Um dos pais pode implicar demasiado com a criança, perturbando assim as relações familiares normais. Um pai que trabalha e que não pode acompanhar a criança nas idas ao médico pode sentir-se distanciado do seu filho.

Fonte: Sociedade Portuguesa de Ginecologia/sapo.saude.pt/RCMPharma

/Especial SaúdeMY COOPROFAR

SAÚDE INFANTIL: Doenças crónicas afetam 10% a 20% das crianças

“Para a família, a do-ença crónica de uma criança pode frustrar os sonhos que tinham para ela.”

14

/ReportMY COOPROFAR

15

Cooprofar atribui PRÉMIO FORMA+

Ao longo de 10 anos, a Cooprofar deu formação a mais de 10.000 formandos, contribuindo para uma maior diferencia-ção, rentabilidade e competitividade das Farmácias, num setor, cada vez mais, empreendedor. No entanto, essa valoriza-ção só é possível quando motivada pela visão estratégia e determinação de Farmacêuticos e Farmácias, na implemen-tação de melhorias contínuas e conjuntas direcionadas para a prestação de um serviço de elevada qualidade.Para assinalar esta competição que é fator de distinção, a Cooprofar criou o PRÉMIO FORMA+ - «Excelência em Forma-ção». O objetivo é dar mais visibilidade e notoriedade às organizações que elegem a Cooprofar como entidade forma-dora, bem como, reforçar o valor da proximidade e reconhecer a preferência e fidelização, da Farmácia pela Cooprofar.A ação materializar-se-á na distribuição de diplomas e materiais que atestem a frequência, aproveitamento e satisfação da farmácia pelas ações de formação da Cooprofar.Desde 2004, a Formação Cooprofar assina cada ação que promove com «Rigor, Qualidade e Valor». Este trabalho tra-duz-se numa dedicação diária, num compromisso anual que tem como objetivo seleccionar a transmissão de conteúdos e competências rigorosas e que, fundamentalmente, alcancem a valorização para as equipas das farmácias através do aprofundamento do conhecimento técnico; do suporte à mudança, do aumento da rentabilidade e elevar o dinamismo ao negócio.Por toda esta entrega e envolvimento, assumindo o reconhecido papel de entidade formadora, a Cooprofar considerou que a Excelência da Formação Cooprofar era meritória de uma marca que a diferenciasse e que distinguisse as Farmá-cias. Nasceu, assim, o PRÉMIO FORMA+, como uma certificação que garante à Farmácia as elevadas e rigorosas compe-tências adquiridas nos cursos frequentados.Ao idealizar o PRÉMIO FORMA+, Cooprofar reforçou a aposta numa estratégia de continuidade, quer de selecção de um elevado quadro docente, quer no compromisso de competências específicas que preparem as farmácias para estar na linha-da-frente das melhores.

/OpiniãoMY COOPROFAR

16

Seja como for, não se deve temer pela saúde duma criança sem-pre que ela poupe o pai a todos os “likes” que desperdiça no Facebook.Embora se apresente em diversos tamanhos, o pai pode ser usa-do todos os dias, sem causar habituação. Habitualmente, pela manhã, o pai pode ser administrado numa dose ligeira, o que implica acordar os filhos, gritar para que se despachem (en-quanto faz, atabalhoadamente, a barba) e ameaçar, como de costume, que não espera nem mais um minuto, depois de bu-zinar duas vezes, até que os filhos desçam, sem atrasos, para irem para a escola. Há, também, quem use uma porção, mais ou menos variável, de pai, ao fim do dia, o que inclui dar a voz de comando em relação ao banho, lutar contra as dúvidas de matemática que se acotovelam quando os trabalhos de casa puxam pelo sono, e ler (nunca contar...) uma história, antes de dormir. Muito raramente, há quem use o pai durante a noite, para caçar “fantasmas”, nos maus sonhos, ou quando uma dor de barriga vem a calhar, sempre que se descobre (a altas horas) que os trabalhos de casa se perderam entre a sala de aula e o caminho para casa. Por mais que haja quem recomende que isso se trata duma adição muito perigosa, há quem consuma, ainda, doses generosas de pai, ao fim-de-semana. E, claro, quem sofra do perigoso distúrbio de não passar sem ele, antes e depois da escola, enquanto se esgadanham os dois atrás duma bola ou sempre que contam histórias e piadas palermas e divertidas, en-quanto se martirizam com as almofadas e deixam o sofá num estado de sítio.Tanto pai pode, de facto, fazer mal a uma criança! Daí que se deva considerar que um estado normal de pai (que deixa uma criança à margem de intoxicações delicadas) é que ele seja sen-tido como se não tivesse coração, fosse trôpego com as pala-vras, tivesse um atrapalhador no lugar do coração e, sempre que são precisos gestos claros e calorosos de ternura, que ele mais pareça um prestidigitador. Ou que seja mais ou menos na-tural que o pai não se lembre dum aniversário importante, do nome da diretora de turma, dos dias dos testes ou das discipli-nas dum filho, por exemplo. Ou que se entenda como um ato de gestão corrente que, sempre que um filho compartilha desaba-fos, o faça com a mãe e que, depois dela os dividir com ele, o pai faça de distraído (até porque isso leva a que os filhos falem com ele por meias-palavras e por entre linhas, como se, em vez dum homem generoso e palpitante, o pai fosse, consoante “o fumo” que lhe esvoaça das orelhas, um vulcão adormecido). Ou que se convencione que um pai trabalha muito e que, por causa disso, a gritaria lá em casa baixa de tom mal ele esteja para chegar! Ou que, consoante os casos, a mãe, depois de se esga-niçar, acabe a dizer: “Não tarda nada, chega o teu pai, e tu vais ver!...” (como se, em vez do Pai Natal, o pai fosse uma versão, com fato e gravata, do lobo mau). Ou − ainda, que o pai mereça mimos e abraços (ou venha de lá um: “paizão, gosto muito de ti”!) unicamente quando o “rendimento social de inserção” dum filho, entretanto, se “constipou”, e a mesada dele precisa de ser aconchegada com uma emissão... de dívida. Ou − e a lista de sintomas “anti-inflamatórios” parece, felizmente, nunca mais acabar! − que se ache razoável que o pai exagere nas vezes em que faz de “homem-invisível” e sempre que, finalmente, ele se

chega à frente, todos concordem que aquele momento... nunca existiu, dando à sua autoridade um leve tom de “missão impos-sível” (sem que, no entretanto, ele lucre com o glamour dum protagonista e que, em vez de se fazer transportar num coração que mais parece uma limousine, o pai, com o barulho das luzes, antes fosse um verdadeiro anti-herói).Todos estes embalagens de pai são vulgares e equivalem às diversas cores com que se revestem as drageias ou os compri-midos. Devem ser administradas com cuidado e, sendo assim, podem ser deixadas ao alcance das crianças. Seja como for, não se deve temer pela saúde duma criança sempre que ela poupe o pai a todos os “likes” que desperdiça no Facebook. Ou sempre que o reconhece tão capaz de intuir e de resolver aquilo que ela, ainda, mal pensou, que o viva em “modo de voo”, sempre des-ligada dos gestos guerreiros que cobrem de vaidade qualquer pai.É claro que o amor do pai talvez traga consigo uma ligeira al-teração da temperatura do corpo: é natural que os filhos, bem amados pelo pai, não sejam tão afoitos e perseverantes como deviam porque − com a mesma desenvoltura com que chamam pela mãe, mal lhes dói seja o que for − logo que falam “tu cá, tu lá” com uma contrariedade, terminam sempre a reconhecer que o pai a... resolve. E aí, sim, o estado geral duma criança corre perigos severos. Porque, regra geral, confere a um pai um esta-tuto de super-herói, com a imensa vantagem dele não ter que se mascarar para evocar os seus poderes. E, é claro, que o coloca ali entre um bombeiro e um mágico (o que, não lhe dando um descanso por aí além, evoca um lado amigo do “bricolage” que lhe alimenta uma aura de faz-tudo, sem direito a férias, fins-de--semana ou feriados). Em circunstâncias-limite, tanto pai gera um estado inflamató-rio exuberante, que torna uma criança um bocadinho desgover-nada do juízo podendo acontecer que, depois de se colocar às suas cavalitas, ela dobre o riso enquanto ele a lança ao ar e a transforma num... aviãozinho.Há quem, no entanto, reconheça que, enquanto a mãe a aca-lenta, o pai faça de conta que tem “nervos de aço” e, depois de encher o peito de ar, e de coração apertado, dê um empurrão-zinho no rabo duma criança enquanto a faz ter um pouco mais de mundo. Mas todo o cuidado é pouco! Até porque há relatos − preocupantes! − que, garantem que há pais que fingem ser um gigantão e, depois de se porem em bicos de pés e de esticarem os braços o mais que podem, levam os filhos a acreditar que chegam às nuvens ou que arranharam os céus...É por estas e por outras que o uso de pai deve ser administrado com muito cuidado! Embora seja, geralmente, aceite que abra-çar um pai pareça não ser um desperdício E dizer: “Amo-te, pai!” esteja para o coração paterno como a chave completa para o Euromilhões...

Amo-te, paiEduardo SáPsicólogo clínico, psicanalista e pro-fessor de psicologia clínica na Uni-versidade de Coimbra in paisefilhos.pt

fármacos iguais doenças diferentesA Direção-Geral da Saúde está preocupada com a troca de me-dicamentos nos hospitais, em que fármacos com o mesmo nome ou aspeto semelhante são passados de forma errada aos doentes, e criou uma norma para reforçar a segurança na prescrição e evitar acidentes.

norte e centromenos cancro da mamaO Norte é a região do país com menor mortalidade por cancro da mama feminina (16,8 em cada cem mil habitantes), logo seguida do Centro (17,4 em cada cem mil) e do Alentejo (18,2 em cada cem mil).

pneumonia combate reforçado A Autoridade Europeia do Medica-mento (EMA) deu parecer positivo à Vacina Pneumocócica Conju-gada 13 – valente (VPC13) para a prevenção da pneumonia pneu-mocócica causada pelos serotipos incluídos na vacina em adultos.

site de informação O projeto da Receita Electrónica arranca agora e estará implemen-tado em todas as farmácias por-tuguesas até ao final do mês de Agosto, envolvendo quase 2400 farmácias, que permite aos portu-gueses aviar as suas receitas nas farmácias usando apenas o Cartão de Cidadão.

investigaçõessaúde recebe financiamento Portugal vai receber financiamen-to comunitário para quatro novas cátedras, três no domínio das ciên-cias da vida e da medicina e outra na área do ambiente, a desenvol-ver em várias instituições universi-tárias e científicas, no valor máxi-mo de 2,5 milhões de euros cada.

canábisvenda nas farmácias O psiquiatra Luís Patrício manifes-tou-se favorável à venda de caná-bis nas farmácias, para uso tera-pêutico, numa posição coincidente com a da ministra da Justiça.

sanguequebra nas colheitasO Instituto Português do Sangue e da Tansplantanção (IPST) apelou à dádiva de sangue. As dádivas de sangue “têm diminuído sucessiva-mente”, caindo a reserva nacional das 17.620 unidades, do início do ano, para as 11.240 unidades. destruir o cancro

nanopartículas de ouroUma equipa de investigadores da Universidade de Leeds está a uti-lizar nanopartículas de ouro para identificar e destruir células can-cerígenas. O modelo aproveita as propriedades condutoras do metal precioso e já provou funcionar em cobaias.

centros de saúde doenças menos graves A Direção-Geral da Saúde apelou aos portugueses que apresentem situações clínicas menos graves para recorrerem aos centros de saúde ou utilizarem a Linha Saúde 24 a “fim de evitar o congestiona-mento” dos serviços de urgência hospitalares.

Bial não há lucros excessivos Sobre o setor farmacêutico em Por-tugal, António Portela não consi-dera que tenha havido “lucros ex-cessivos”. Na verdade, “houve uma contração fortíssima do mercado nacional, que reduziu mais de 30% nos últimos quatro ou cinco anos”, alertou o gestor.

sem procura contraceção feminina O preservativo feminino, que ser-ve para contraceção e para defesa das doenças sexualmente trans-missíveis, não é praticamente pro-curado nas farmácias. Não é ven-dido, mas não quer dizer que não exista.

smartphone dispositivo detetar vírus da sidaCientistas norte-americanos desco-briram uma forma de transformar um smartphone comum num dispo-sitivo rápido e fácil de usar para rea-lizar testes de deteção de VIH e sífilis.

cancro medicamentos inovadores São, como no caso dos fármacos para a hepatite C, inovadores e por isso muito mais caros. O Estado português e a indústria farmacêu-tica vão envolver-se de novo em difíceis negociações. A discussão vai mais uma vez centrar-se entre o benefício e o preço a pagar.

aplicação deteta ataques epiléticosInvestigadores japoneses desen-volveram um sistema para ‘smar-tphones’ que avisa os pacientes epiléticos pelo menos 30 segundos antes de sofrerem um ataque, de forma a ajudar a evitar lesões por queda e outros acidentes.

erros de medicaçãoreduzir para metadeAs unidades do SNS têm de reduzir para metade, a partir de 2020, o número de casos relacionados com erros de medicação por cada ano, segundo o Plano Nacional para a Segurança dos Doentes publicado.

esclerose múltipla três novos fármacosTrês novos medicamentos para tratar a esclerose múltipla estão a aguardar comparticipação na Au-toridade Nacional do Medicamen-to e Produtos de Saúde (Infarmed).

Infarmedconfiar nas farmáciasO presidente do Infarmed explica o acordo para tratar doentes com hepatite C e antevê uma mudança de paradigma dos medicamentos inovadores. O presidente do Infar-med, também que “os portugueses podem confiar totalmente nos me-dicamentos à venda nas farmácias e isto que aconteceu de alguns ge-néricos retirados do mercado é um bom exemplo. 10 ME

desenvolver projetos na área da saúdeCinco cientistas portugueses re-ceberam dez milhões de euros do Conselho Europeu de Investigação, para desenvolver os seus projetos, em áreas como identificação de mecanismos para conferir tolerân-cia a doenças como a sepsis, ou na regulação da inflamação no intes-tino.

31

anos de proximidade40