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ANÁLISE DE MERCADO Portugueses compram mais genéricos por menos dinheiro  ESPECIAL SAÚDE Perturbações sexuais: medicamentos, o stress ou a menopausa… REPORT Cooprofar lançou Manual do Cliente

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Revista para profissionais de saúde

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ANÁLISE DE MERCADO

Portugueses compram mais genéricos por menos dinheiro

 ESPECIAL SAÚDE

Perturbações sexuais: medicamentos, o stress ou a menopausa…

REPORT

Cooprofar lançou Manual do Cliente

O Período de vigência das Bonificações decorre entre 25 de Novembro e 24 de Dezembro, inclusive.Os Preços indicados estão sujeitos a alterações de acordo e devido as condições de mercado.Os Valores indicados são vingentes, salvo erro tipográfico

Editorial

Análise de mercado

Report

Especial Saúde

Bonificações Top

Novos

Cosmética e Higiene Corporal

Diagnóstico

Dispositivos Médicos

Éticos

Galénicos

Higiene Bebé

Produtos Químicos

Higiene Oral

Ice Power

Interapothek

Med. Não Suj. a Rec. Médica

Não Comercializados

Nut. e Prod. à Base de Plantas

Nutrição Infantil

Parafarmácia

Químicos

Veterinária

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FICHA TÉCNICA

Administração e propriedade:

CooprofarRua José Pedro José Ferreira, 200 - 2104424-909 GondomarT 22 340 10 00F 22 340 10 [email protected]

Direcção:Celso Silva

Coord. Editorial:Natércia Moreira

Produção Redactorial:Cooprofar

Design e Paginação:Creative Blue

Distribuição:Gratuita

Publicação:Mensal

Tiragem:1500 exemplares

Certificar é saber competir…

Certificar é uma das máximas do Grupo Medlog. Congratulamo-nos, por isso, com a renovação

da certificação em Responsabilidade Social, após a auditoria segundo a norma SA 8000:2008. A

certificação dos Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social é feita de acordo com a norma

SA 8000, emanada pela SAI – Social Accountability International, que permite certificar organi-

zações com sistemas deste tipo implementados. Renovamos, também, a certificação do Sistema

de Gestão de IDI, após auditoria segundo a Norma NP 4457:2007. O sistema de Investigação, De-

senvolvimento e Inovação (IDI) adoptado tem como objectivo dinamizar e desenvolver formas

de intervenção novas ou melhoradas no mercado da distribuição farmacêutica, através da imple-

mentação de novos processos, serviços ou métodos, que permitam uma melhor adequação às

necessidades actuais e futuras e às exigências do mercado. A certificação é, assim, uma garantia

para um serviço de excelência, para a diferenciação e para a satisfação do cliente. Certificar é, por

isso, saber competir!

Aproveito a ocasião para desejar a todos Festas Felizes!

Aviso: Os textos foram redigidos ao abrigo do novo acordo ortográfico.

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EDITORIAL

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Crescimento Mercado

Crescimento face ao período homólogo

Crescimento Mercado Outubro 2011 vs. mês homólogo

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Análise de

Mercado

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Setembro não chega aos 10 euros. O Esta-do gasta cada vez menos no ambulatório, mas não nos hospitais, onde o consumo de medicamentos cresce 2,7%, entre Janeiro e Setembro de 2011, em comparação com o mesmo período do ano passado. A oncolo-gia e a infecciologia continuam a ser as áreas que mais dinheiro custam ao Estado. Juntas representam 40% da despesa com medica-mentos nos hospitais.

Consumo de medicamentos caiu 7% nos últimos dois anos Indústria e farmácias dizem que os doen-tes estão a deixar de aviar receitas, mas a quebra está abaixo da registada em 2010. O consumo de medicamentos caiu 3% nos primeiros nove meses do ano face ao mesmo período de 2010, confirmando a quebra que farmácias e Indústria têm vindo a anunciar. Se tivermos em conta os últimos dois anos, então o recuo foi de

Mercado farmacêutico com quebra nas vendas de 13,4% em OutubroO mercado farmacêutico registou uma quebra no volume de vendas de 13,4% em Outubro, face ao mesmo mês do ano passado, somando 261,1 milhões de euros em vendas de medicamentos, avança. De acordo com os dados da Health Market Research (hmR), a quebra foi acompanhada também por uma retração no consumo, ou seja, venderam-se menos 5,4% de embalagens de remédios face a Outubro de 2010. O valor de vendas no segmento dos medicamentos genéricos caiu 15,3%, uma quebra superior à do mercado farmacêutico. De acordo com a análise da hmR, os encargos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com medicamentos vendidos nas farmácias em Outubro foram, segundo estimativas - os valores finais da despesa do SNS serão ajustados após encerramento do receituário de Outubro, que ainda não está concluído - 102,5 milhões de euros, o que corresponde a uma quebra de 20,4% face ao período homólogo. Contudo, a consultora ressalva que a “despesa corrigida dos efeitos do aumento do IVA nos medicamentos e da transferência de receituário de outros subsistemas de saúde para o SNS é de menos 24,9%”.

Estado gastou menos 271 milhões em medicamentosOs dados do Infarmed mostram que os ge-néricos estão mais baratos e a sinvastatina, para combater o colesterol, é a substância ativa mais vendida em número de embala-gens. Os encargos do Estado com medica-mentos continuam a descer. Entre Janeiro e Setembro, foram gastos menos 271 milhões de euros, uma quebra de 21,5% em compa-ração com o mesmo período do ano pas-sado. A quota de mercado dos genéricos é agora de 21,4%, subiu em relação ao mesmo período do ano passado, mas não em ter-mos de volume de vendas, onde a quebra é de 11,8%, apesar de ter subido o número de embalagens vendidas (16,5%). Os dados do Infarmed mostram que os genéricos estão mais baratos e a sinvastatina, para combater o colesterol, é a substância ativa mais vendi-da em número de embalagens. Em Janeiro, o preço médio era de quase 13 euros, em

Portugueses compram mais genéricos por menos dinheiro Os portugueses compraram mais medicamentos genéricos, nos primeiros oito meses deste ano, mas pagaram menos dinheiro, segundo dados do Observatório do Medicamento e Produtos de Saúde. Entre Janeiro e Agosto deste ano venderam--se 33.678.852 embalagens de medicamentos genéricos, mais 5.584.463 do que as 28.094.389 vendidas no mesmo período do ano passado, o que representa uma taxa de crescimento de 19,9%. Por número de embalagens vendidas, a quota de mercado de genéricos situava-se, nos primeiros oito meses do ano, nos 21,43% (17,67% em 2010). Em relação ao montante pago por estes genéricos, registou-se, em 2010, uma descida de 406.707.770 euros, para 369.255.041 euros em 2011. Estes dados indicam que o dinheiro que os portugueses deixaram na farmácia para comprar genéricos diminuiu 9,2%. Em termos de número de embalagens, a sinvastatina (que combate a gordura no sangue) é a substância activa mais vendida (1.921.310 caixas), seguida da alprazolan, para os distúrbios da ansiedade (1.498.124) e o omeprazol, contra a acidez no estômago (1.429.649). A substância activa que mais dinheiro custou aos portugueses, entre Janeiro e Agosto deste ano, foi o omeprazol, seguido da sinvas-tatina e do clopidogrel (prevenção da trombose).

6,6%, tendo-se vendido menos 13 milhões de embalagens.

Mercados emergentes: Crescimento de companhias farmacêuticas abaixo das expetativas As empresas farmacêuticas estão a concluir que o crescimento em alguns mercados emer-gentes está a ficar abaixo das suas expetativas, devido aos cortes nos preços dos medicamen-tos e à perda de proteção de patentes em deter-minados países. “Temos vindo a dizer há algum tempo que o crescimento nos mercados emer-gentes não será tão elevado quanto as pessoas pensam, a longo prazo”, comentou o analista da Nomura, Amit Roy, à agência Bloomberg. Roy considera que as companhias poderão registar um crescimento nas receitas nos mercados emergentes de aproximadamente “um dígito, em vez de dois, daqui em diante”.

Farmácias lucram no máximo 10,90 eu-ros por medicamento As margens das farmácias e dos grossistas serão mais baixas consoante o medicamento seja mais caro. Com esta medida, o Governo quer incentivar a venda de medicamentos mais baratos e estima poupar 50 milhões por ano. Com a entrada em vigor das novas mar-gens de lucro dos grossistas e das farmácias, estas últimas só vão poder lucrar, no máximo, 10,90 euros por embalagem de medica-mento vendido. O diploma do Governo prevê que as margens desçam à medida que sobe o preço dos medicamentos e vem dar resposta a uma das medidas acordadas com a troika e que permitirá ao Estado poupar 50 milhões de euros por ano.

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Report

Medlog: Apresentação do Projecto SIG_LOG reuniu vários gestores hospitalaresA Medlog apresentou um projecto pioneiro no âmbito da logística hospitalar - o SIG_LOG (Sistema Integrado de Gestão e Logística de Medicamentos, Dispositivos Médicos e outros Produtos Farmacêuticos para o Sistema Alargado da Saúde). A apresentação deste pro-jecto e dos seus principais resultados decorreu em dois eventos que se realizaram nos dias 16 de Novembro (Porto) e 23 novembro (Lisboa). A sessão de abertura do evento do Porto contou com intervenção de António Ferreira, presidente do Conselho de Administração do Hospital de S. João (Porto) que abordou o seguinte tema «Constrangimentos que se colocam hoje aos hospitais. A externalização logística pode ajudar?». Em Lisboa, a sessão de abertura foi presidida por Augusto Mateus, ex-ministro da Economia e docente do ISEG. O conceituado economista debruçou a sua

intervenção sobre «Serviços Partilhados e Externalização Logística: Vias para aumentar a eficiência nos cuidados de saúde e recuperar a sustentabilidade do SNS». Raquel Passos Miranda, coordenadora do Projecto SIG_LOG destacou o carácter pioneiro desta solução técnica-logística de fronteira, capaz de supor-tar a adopção de um modelo inovador de estruturação das cadeias de abastecimentos de medicamentos, dispositivos médicos e outros produtos farmacêuticos no mercado alargado da saúde e, em particular, no mer-cado hospitalar. Relativamente aos resultados, sublinhou que os impactos associados ao SIG_LOG “são múltiplos e com incidências muito diversas”, esclarecendo que “a avaliação dos impactos foi feita através de estudos sobre a logística de produtos de saúde no Grupo Trofa Saúde, no Hospital de São João, entre outros,

sendo que, no caso particular do Grupo Trofa Saúde se desenvolveu uma instalação expe-rimental do modelo desenvolvido”. Ainda no contexto de estudos, revelou que “foram esti-madas poupanças que podem chegar a 50% no nº de recursos humanos e 35% em área de armazenamento, bem como, 30% a 40% nos gastos globais logísticos ligados a produtos de saúde.” No âmbito da experiência piloto num grupo hospitalar, “o SIG_LOG permitiu gerar uma poupança de recursos de 25% na logística de armazenamento e de 50% na distribuição”, divulgou Raquel Passos Miranda, revelando ainda que, “no seio da Medlog, a instalação do novo sistema de expedição permitiu aumentar a produtividade em cerca de 25%.” Esta solução, já devidamente imple-mentada e testada em contexto real, foi desen-volvida, entre meados de 2009 e Outubro de 2011, por um consórcio composto pela Medlog, SA (especialista logístico do Grupo Medlog) e pelo INEGI (Instituto de Engenharia e Mecânica e Gestão Industrial), contando também com envolvimento de várias entida-des contratadas reputadas (Kaizen Institute, Knapp AG e CreativeSystems), bem como, de parceiros como o Grupo Trofa Saúde, o Hospital de São João (Porto) e a Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Ambos os eventos contaram com uma ilustre audiência de gesto-res hospitalares e representantes dos serviços de Aprovisionamento, Logística e Farmácia de diversas unidades de saúde do País.

Grupo Medlog renova certificação da Responsabilidade Social e InovaçãoFoi com enorme satisfação que as empresas do Grupo Medlog (Cooprofar, Mercafar, Medlog SA e Dismed) obtiveram a renovação da cer-tificação em Responsabilidade Social, após a auditoria segundo a norma SA 8000:2008. O certificado agora emitido é válido até 25 de Setembro de 2014, dando início a um novo ciclo de três anos de certificação neste norma-tivo, que prevê a realização de auditorias pela entidade certificadora, AENOR. A certificação

dos Sistemas de Gestão da Responsabilidade Social é feita de acordo com a norma SA 8000, emanada pela SAI – Social Accountability International, que permite certificar organiza-ções com sistemas deste tipo implementados. As mesmas empresas do Grupo Medlog renovaram, também, a certificação do Sistema de Gestão de IDI, após auditora segundo a Norma NP 4457:2007. O certificado emitido pela AENOR é válido até 2014.

Cooprofar lançou Manual do ClienteNo âmbito de uma estratégia de comu-nicação transparente e tendo como pre-missa básica a satisfação dos seus clientes, a Cooprofar decidiu elaborar um Manual do Cliente. O objetivo do documento é informar e orientar o cliente para respos-tas relativamente às condições e procedi-mentos inerentes aos serviços prestados pela Cooprofar. Através do documento pretende-se dissipar e/ou minimizar inter-rogações, esclarecendo o cliente de forma rápida e clara ou canalizando as dúvidas para o contato mais direto. A Cooprofar é pioneira neste processo de partilha de informação geral sobre os seus serviços e está convicta que este é mais um passo que a distinguirá.

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Saúde SexualA Saúde Sexual refere-se às áreas da medicina envolvidas com a reprodução humana e comportamento sexual, as doenças sexu-almente transmissíveis, os métodos contraceptivos, anticoncep-cionais, entre outros. Em Portugal, os jovens começam a ter rela-ções sexuais cada vez mais cedo. Promover a Saúde Sexual é, por isso, imperativo e um dever de todos os profissionais de saúde.

Jovens começam a ter relações sexuais aos 16 anos A maioria dos estudantes portugueses começam a ter relações sexu-ais aos 16 anos e dizem sentir-se à vontade para comprar preservati-vos, revela um nacional no âmbito da ‘Saúde sexual e reprodutiva de estudantes do Ensino Superior’ apresentado pela Fundação Calouste Gulbenkian. De acordo com o estudo - financiado pela Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA e Alto Comissário da Saúde - depois de entrevistados cerca de 3278 jovens, com uma média de 21 anos, os investigadores concluíram que a grande maioria dos estudantes universitários é sexualmente activa (83,3 por cento) e os alunos que tiveram educação sexual nas escolas têm comportamentos mais seguros. O estudo aponta ainda que relativamente aos métodos con-traceptivos tanto homens, como mulheres sentem-se confortáveis a comprar preservativos que trazem consigo, e aponta a pílula como um dos métodos mais usados.

Perturbações sexuais: medicamentos, o stress ou a menopau-sa podem matar a libido Segundo um estudo da Society for Women’s Health Research, cerca de 75 por cento das mulheres sofre ocasionalmente de falta de libido, enquanto apenas 14 por cento procura ajuda médica para se tratar. A rotina, as doenças e respetiva medicação, sem esquecer o stress são os principais inimigos do sexo. Mas existem outros fatores que podem impor-se como verdadeiros obstáculos ao prazer. Os efeitos secundários de alguns fármacos, medicamentos ou tratamentos médicos podem causar vários problemas sexuais na vida do casal. As benzodiazepinas (presentes em ansiolíticos, por exemplo) podem dificultar a obtenção do orgasmo. Já os medicamentos para a tensão podem reduzir a libido, os antidepressivos podem dificultar a obten-ção do orgasmo e alguns tratamentos de quimioterapia podem cau-sar secura vaginal. Segundo cientistas do Instituto Gustave Roussy, em França, os pacientes submetidos a tratamentos de quimioterapia viram afetada a função sexual em vários aspetos, desde problemas de desejo, ereção, satisfação sexual, orgasmo, lubrificação e dor. As

alterações vaginais requerem cuidados especiais. O mais importante é não ignorar o problema e falar com o médico. O uso de gel lubrifi-cante pode corrigir a secura vaginal mas, ainda assim, deve alertar o médico para estes sintomas. Use roupa interior de algodão para evitar infeções e evite calças muito apertadas. Já no homem, a andropausa pode ser a principal responsável pela disfunção erétil, um problema que afeta 13% da população masculina. A andropausa é, assim, a incapacidade de obter ou manter uma ereção adequada para uma atividade sexual satisfatória. A terapia sexual ou de casal também pode ajudar.

Contraceptivos: os riscos da automedicação Os portugueses são dos povos europeus que mais se substituem os médicos, ingerindo medicamentos que nem sempre são os mais ade-quados à sua situação. Com os contracetivos, sobretudo com a pílula, sucede o mesmo. Esta tem ainda a vantagem de, além de funcionar como contracetivo, pode servir para controlar problemas de acne ou excesso de pelos, daí a necessidade de tomar a mais adequada. A ginecologista Maria do Céu Santo alerta que “deve ser prescrita de acordo com o perfil de cada mulher, tendo em conta o peso, o grupo etário e o historial de saúde”. Segundo a ginecologista, “começar a tomar a pílula escolhendo a mesma marca que a amiga utiliza é o maior erro da automedicação anticoncecional, uma vez que a escolha deve ser precedida de observação clínica e exames médicos.”A especialista avisa ainda que “o uso de anticoncecionais sem indi-cação médica, consoante o teor de estrogénios e progestagénios poderá provocar cefaleias, perturbações gastrointestinais, tensão mamária, alterações de peso e da libido, irritabilidade, tendências depressivas, alterações da pele, entre outros sintomas.”

Quanto tempo deve demorar a toma da pílula“Atualmente, existem várias tipologias de pílulas, que podem ser orais, transdérmicas (adesivo), intravaginais (anel), subcutâneas (implante), injetáveis (progesterona) e intrauterina. A sua toma diverge de acordo com cada fórmula. Deve seguir as indicações do médico e ter atenção às contraindicações”, esclarece Maria do Céu Santo.

Análise de

Mercado

ESPECIAL

SAÚDE

Fontes: Sapo.saude.pt / ALERT Life Sciences Computing, S.A./ www.rcmpharma.com

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ESPECIAL

SAÚDE

Estudantes: falta de conhecimento sobre contracepção e sexo seguroMais de metade dos jovens universitários portugueses não se sentem devidamente informados sobre sexo seguro e contracepção, razão pela qual a Associação para o Planeamento da Família (APF) arran-cou com uma campanha de sensibilização junto desta população. “Decidimos fazer esta campanha de esclarecimento contraceptivo. Não há nenhum método em especial, há de facto uma tentativa para aumentar os conhecimentos dos estudantes universitários em maté-ria de contracepção”, sublinhou.

Vacina Cervarix® contra o HPV oferece protecção contra o can-cro cervicalA vacina contra o papilomavírus humano (HPV) Cevarix®, da GlaxoSmithKline, oferece protecção contra alterações celulares que levam ao cancro cervical, sobretudo em raparigas adolescentes antes de se tornarem sexualmente activas. Um segundo estudo mostrou que a Cervarix® protege também contra vários outros tipos de HPV causa-dores de cancro para os quais não foi especificamente projectada para atacar, dando protecção contra um grupo de linhagens que, juntas, causam cerca de 85% dos casos de cancro do colo do útero em todo o mundo. O cancro cervical atinge cerca de 2,8 mil mulheres a cada ano no Reino Unido, e é o segundo cancro mais comum entre as mulheres com menos de 35 anos. Praticamente todos os casos estão ligados à infecção genital pelo HPV, a infecção viral mais comum do trato repro-dutivo. Existem vários tipos de HPV – a Cervarix® foi projectada para atacar os tipos de HPV 16 e 18. Até agora, a maioria dos estudos sobre a vacina concentraram-se sobre se ela protege contra alterações pré-can-cerígenas chamadas lesões CIN2. Nesta última análise, os investigadores examinaram especificamente o efeito da vacina contra os precursores imediatos mais graves do cancro do colo do útero, chamado CIN3 e contra as lesões do adenocarcinoma in situ (AIS). Quase 20 mil mulheres com idades entre 15 e 25 anos de todo o mundo foram examinadas como parte do estudo, no qual os participantes receberam ou Cervarix® ou uma vacina de controlo em três doses durante um período de seis meses. Nas mulheres jovens que ainda não haviam sido infectadas com o HPV, a vacina foi mais de 93% eficaz contra as lesões CIN3 e preveniu 100% das lesões AIS. Na população em geral, a vacina foi cerca de 46% eficaz contra as CIN3 e 77% eficaz contra as AIS.

Projeto pioneiro poderá prevenir a disfunção erétilUm grupo de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) vai dar início a um projeto pioneiro para testar se as células da medula óssea podem regenerar os vasos sanguíneos do pénis, anunciou a universidade em comunicado de imprensa. O projeto, a desenvolver em colaboração com o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC), entusiasmou a Sociedade Europeia da Medicina Sexual, que atribuiu um prémio de 30 mil euros à equipa de investigadores. O objetivo dos cientistas Carla Costa, Ângela Castela e Pedro Vendeira é avaliar uma nova abordagem que permita a regeneração do tecido vascular no pénis diabético. Os diabéticos têm uma probabilidade acrescida de sofrer de disfun-ção erétil, devido aos efeitos da doença sobre os vasos sanguíneos. “Sabemos que, nos homens diabéticos, as células da vasculatura do pénis morrem mais e mais precocemente. Quando uma célula morre, o organismo tende a repô-la”, explicou, em comunicado, Carla Costa, líder do projeto, adiantando que “há células da medula óssea que podem ser recrutadas para áreas lesadas e diferenciarem-se para revestir a vasculatura de vários órgãos, mas não sabemos se o mesmo resulta para o pénis. É essa a hipótese que vamos testar”.

Gonorreia desenvolve resistência aos actuais tratamentosA Agência de Proteção da Saúde (HPA, na sigla inglesa), no Reino Unido, lançou um alerta junto dos médicos sobre a possível perda de eficácia dos antibióticos actualmente utilizados no tratamento da gonorreia devido ao desenvolvimento de grandes resistências a estes fármacos. Segundo a agência, é possível que se esteja a caminhar para um ponto em que a gonorreia se tornará incurável, a menos que se encontrem novas formas de tratar esta doença de transmissão sexual. Por agora, a HPA recomenda que os médicos deixem de utilizar o tratamento convencional, à base de cefixima, e comecem a recorrer a dois antibióticos mais potentes, um de toma oral e outro injetá-vel. A agência sublinha que esta mudança é necessária devido ao aumento das resistências. Os testes realizados com amostras retiradas de doentes e cultivadas em laboratório demonstraram uma redução na susceptibilidade ao antibiótico cefixima em 20% dos casos em 2010, em comparação com apenas 10% dos casos em 2009. Em 2005, no Reino Unido, a bactéria que causa a gonorreia não apresentava susceptibilidade reduzida face à cefixima. Esta bactéria, a “Neisseria gonorrhoeae”, apresenta uma capacidade extraordinária de adapta-ção e desenvolvimento de resistências ou susceptibilidade reduzida face a uma crescente lista de antibióticos: primeiro a penicilina, depois as tetraciclinas e antimicrobianos como a ciprofloxacina e agora a cefixima.

VIH: 5% dos trabalhadores sexuais e dos homens que têm sexo com outros homens estão infectadosCerca de 5% dos trabalhadores sexuais – homens, mulheres ou transgéneros – e dos homens que têm sexo com outros homens em Portugal estão infectados com o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) revelam dois estudos realizados no âmbito do projecto PREVIH: Infecção pelo VIH/Sida nos grupos de homens que têm sexo com homens e trabalhadores sexuais. A investigação apurou que 51,9% dos indivíduos com menos de 24 anos tiveram relações sexuais antes dos 15 anos e que 96,7% elege o preservativo como forma de prevenir o contágio, com 60% a indicar a abstinência sexual. Uma larga maioria dos inquiridos revelou conhecimentos sobre os riscos de contágio do vírus, embora uma “grande quantidade” tenha indicado as picadas de insecto, o beijo, a tosse e o espirro como formas de infecção. O inqué-rito revelou, ainda que, 9,7% das mulheres, 12,2% dos homens e 11,4% dos transgéneros teve relações forçadas no último ano. Uma esmaga-dora maioria (96,9%) disse ter usado preservativo com o último par-ceiro, enquanto 18% dos homens referiu não ter usado preservativo na última relação.

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