PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO DE MORRUMBENE 2011-2015

“Morrumbene, celeiro da província na produção de hortícolas e manga, pioneiro na industrialização rural e destino turístico preferencial.”

Barragem de gravidade em Betão de Cambine. Ano de construção: 1925. Altura: 4m Capacidade: 10000m3. Água, 100kw.

Coordenadas: latitude 23 36 56 e longitude 35 15 13

Morrumbene, Dezembro de 2011

Sra. Júlia Alfeu

(Administradora do distrito de Morrumbene)

Bem vindo a Morrumbene, celeiro da província na produção de hortícolas e manga,

pioneiro na industrialização rural e destino turístico preferencial.

Caros investidores,

O Distrito de Morrumbene, localizado no centro da Província de Inhambane tem sido o

centro das atenções dos potenciais investidores por ostentar maiores potencialidades

na produção agrícola, com maior destaque para culturas como hortícolas, arroz, coco,

manga-rosa e mandioca, castanha de caju.

Nas condições actuais de exploração do nosso potencial, o distrito oferece até 2015,

oportunidades de negócio que variam entre 40 a 80% das suas principais

potencialidades.

Igualmente, o distrito possui uma costa com 82,7 Km ainda por explorar na área do

turismo de sol e praia.

O posicionamento geográfico do nosso distrito é um outro factor atractivo, sendo que

Morrumbene é atravessado pelo Trópico de Capricórnio, junto ao quilómetro 18 da vila

sede, para além de ser coberto pela Estrada Nacional N1, desde o limite Sul ao limite

Norte.

PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO - PEDD (2011-2015)

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Agradecemos a todos que, directa ou indirectamente, contribuiram para a elaboração

do presente Plano Estratégico de Desenvolvimento do Distrito de Morrumbene.

A elaboração deste documento foi possível com a colaboração do Governo Provincial,

através do Conselho Técnico Provincial e parceiros de cooperação, com destaque para

a GIZ – Programa de Finanças descentralizadas e ART-PAPDEL – Programa de Apoio

ao Processo de Desenvolvimento Económico Local.

Os nossos agradecimentos são extensivos aos Chefes de Postos Administrativos e de

Localidades, técnicos dos diferenres serviços e ou instituições do Estado, Sociedade

Civil, Conselhos Locais, Autoridades Comunitárias sem os quais o trabalho do

Conselho Técnico Distrital não teria sido possível.


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ABREVIATURAS

ADEI - Agência de Desenvolvimento Económico de InhambaneART-PAPDEL – Articulação de Redes Territoriais e Temáticas - Programa de Apoio ao Processo de Desenvolvimento Económico LocalDDA - Direcção Distrital de AgriculturaDDS - Direcção Distrital de Saúde DEL - Desenvolvimento Económico Local DPCAI - Direcção Provincial para Coordenação de Acção Ambiental de InhambaneDTS - Doença de Transmissão sexualDUAT - Direito de Uso e Aproveitamento da Terra EN - Estradas NacionaisER - Estradas RegionaisENH - Empresa Nacional de HidrocarbonetosEP1 - Escola Primária do Primeiro GrauEP2 - Escola Primária do Segundo GrauEPC - Escola Primária Completa ESG - Escola Secundária GeralFFP - Fundo do Fomento PesqueiroHIV – Vírus de Imunodeficiência HumanaINSS - Instituto Nacional de Segurança SocialMCEL - Moçambique CelularMIF – Mulher em Idade FertilMISAU – Ministerio da SaudeO.C.M - Organização de Continuadores MoçambicanosO.J.M. - Organização da Juventude Moçambicana O.M.M. – Organização da Mulher MoçambicanaOMS – Organizacao Mundial da SaudeO.N.P - Organização Nacional de ProfessoresO.T.M - Organização de Trabalhadores MoçambicanosONGs - Organizações Não GovernamentaisUA – Unidade de AtendimentoPDDV - Plano Distrital de Desenvolvimento de VilankuloPMA - Programa Mundial de AlimentaçãoRTV - Rádio e Televisão de VilankuloREMTIL – Rede Mosquiteira Tratada com Insecticida Longa DuracaoTDM - Telecomunicações de MoçambiqueTARV – Tratamento Anti – RetroviralSMI - Saude Materna InfantilPAV – Programa Alargado de Vacinacao


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FICHA TÉCNICA

Título: Plano Estratégico de Desenvolvimento do Distrito de Morrumbene -PEDD (2011-2015)

Autores: Governo do Distrito de Morrumbene

Justino Horácio Jaime - Secretaria Distrital João Sebastião Siquice - Secretaria Distrital Ernesto Antonio Francisco- Secretaria Distrital Moises Rafael Sabão - Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia Ivone da Conceição Uache - Serviço Distrital de Actividades Económicas Obadias Ricardo Maguaza Zuncule -Serviço Distrital de Actividades Económicas Saide Aly Laissa - Serviço Distrital da Saúde, Mulher e Acção Social Carlos Milagre Fumo - Serviço Distrital de Planeamento e Infra-Estrutura.

Revisão: Governo do Distrito de Morrumbene

Impressão: Secretaria Distrital de Morrumbene

Assistência Técnica: Conselho Técnico Provincial (DPPF- Inhambane)

José Alfredo Zita Elsa Domingos Moisés Julio Agostinho Faife


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SUMÁRIO EXECUTIVO

O Plano Estratégico do Distrito de Morrumbene – PEDD II constitui um instrumento que vai guiar todo o processo de desenvolvimento e gestão assente na descentralização e implementação da Lei dos Órgãos Locais do Estado (LOLE) para a prossecução de acções sustentáveis.

Este instrumento de longo prazo é parte integrante do esforço global das acções levadas a cabo pelo Governo para a redução da pobreza, inserido nos planos nacionais e provincial e, respectivos objectivos (PQG-2010/2014, PARP-2011/2014, PEP-2011/2020).

O PEDD II elucida os avanços significativos alcançados com a implemantação do PEDD I, em diferentes áreas e, visualiza as potencialidades e prioridades para a implementação com sucesso dos programas do governo.

Deste modo, foi definido como visão do Distrito:

“Morrumbene, celeiro da província na produção de hortícolas e manga, pioneiro na industrialização rural e destino turístico preferencial.”

Para o alcance da Visão do Distrito, foram identificados quatro pilares, nomeadamente:

1. Desenvolvimento Humano e Social: A melhoria das condições de vida da população através de uma educação de qualidade relevante para o mercado, acesso à saúde, emprego e a uma habitação condigna;

2. Infra-Estruturas e Serviços Básicos: Garantir o acesso a infra-estruturas e serviços básicos às populações do Distrito;

3. Desenvolvimento Económico Local: Promover o crescimento da produção e o desenvolvimento económico e social acelerado através da exploração sustentável das potencialidades do Distrito, privilegiando a produção e processamento de coco, manga, hortícolas, pescado, castanha de cajú, arroz e promoção do turismo costeiro.

4. Boa Governação: Assegurar que os serviços públicos sejam prestados com eficácia e eficiência, centrados no cidadão privilegiando o profissionalização dos funcionários e agentes do Estado, a transparência administrativa e financeira, fortalecer e capacitar os órgãos locais, consolidando a descentralização e desconcentração e, uma boa governação que estimule a atracção de de investimentos.

A implementação de acções contidas nos pilares traduzidos em objectivos estratégicos de desenvolvimento do Distrito será feita de harmonia com os principais instrumentos de planificação e orçamentação do Governo contando também com apoio de agentes económicos, sociedade civil e parceiros de cooperação que operam no Distrito.

A avaliação deste instrumento será feita em dois momentos, sendo a primeira no final de três anos e o segundo no final dos cinco anos que constitui período de sua vigência.


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O orçamento global plano estratégico é de 2.083.664,00 Mil Meticais, do qual mais dametade é destinado a área de Educacao, Juventude e Tecnologia com 51,3% do total do valor, seguido de Planeamento e Infra-Estruturas, Actividades Económicas e Boa Governação, com 43,8%, 2,5 % e 1.4 % respectivamente, devendo ser consolidado com o cenário fiscal de médio prazo do Governo, bem como do sector privado, sociedade civil e parceiros de cooperação.


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Índice………………………………………………………………………….…………….……………..PáginaAGRADECIMENTOS ..................................................................................................................... II. INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 1

1.1. METODOLOGIA ...............................................................................................................................2II. DIAGNÓSTICO..................................................................................................................... 32.1. DESCRIÇÃO GERAL DO DISTRITO .................................................................................. 32.1.1. ENQUADRAMENTO REGIONAL E SITUAÇÃO GEOGRÁFICA DO DISTRITO..... 32.1.2. SITUAÇÃO GEOGRAFICA......................................................................................... 32.1.3. LIMITES ....................................................................................................................... 3

2.1.4. CONDIÇÕES FÍSICO-NATURAIS................................................................................................42.2. DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL ...................................................................... 6

2.2.1. POPULAÇÃO ..........................................................................................................................62.2.2. HABITAÇÃO............................................................................................................................72.2.3. EDUCAÇÃO............................................................................................................................72.2.4. CULTURA.............................................................................................................................102.2.5. RELIGIÃO.............................................................................................................................122.2.6. JUVENTUDE .........................................................................................................................132.2.7. DESPORTO ..........................................................................................................................132.2.8. SAÚDE ................................................................................................................................142.2.9. MULHER E ACÇÃO SOCIAL....................................................................................................182.2.10. CIÊNCIA E TECNOLOGIA....................................................................................................192.2.11. ÁGUA E SANEAMENTO......................................................................................................19

2.3. DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO................................................................................ 202.3.1. POTENCIAL NA EXPLORAÇÃO DAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS DO DISTRITO.............................202.3.2. POTENCIALIDADES DA AGRICULTURA ....................................................................................21A) EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO...........................................................................................................22B) PROJECÇÃO PARA 2010 A 2015 ..................................................ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO.C) VECTORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO LOCAL................ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO.2.3.3. PECUÁRIA............................................................................................................................242.3.4. FLORESTAS E FAUNA ...........................................................................................................242.3.5. PESCA.................................................................................................................................242.3.6. INDÚSTRIA ...........................................................................................................................252.3.7. COMÉRCIO ..........................................................................................................................262.3.8. TURISMO .............................................................................................................................262.3.9. RECURSOS MINERAIS...........................................................................................................272.3.10. ENERGIA .........................................................................................................................272.3.11. ESTRADAS E PONTES.......................................................................................................27A) ESTRADAS..................................................................................................................................272.3.12. TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES.....................................................................................28

2.4. BOA GOVERNAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO, COMBATE À CORRUPÇÃO E PROMOÇÃO DA CULTURA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS ............................................................................... 29

2.4.1. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO GOVERNO LOCAL .......................................................29A) PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA ......................................................................................................30B) AUTORIDADES COMUNITÁRIAS.....................................................................................................302.4.2. GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS........................................................................................312.4.3. REFORMA GLOBAL DO SECTOR PÚBLICO ..............................................................................312.4.4. FINANÇAS PÚBLICAS ............................................................................................................322.4.5. ORDEM SEGURANÇA E TRANQUILIDADE PÚBLICA...................................................................352.4.6. REGISTO E NOTARIADO ........................................................................................................36

2.5. ASSUNTOS TRANSVERSAIS...........................................................................................372.5.1. AMBIENTE............................................................................................................................372.5.2. REDUÇÃO DE IMPACTO DA VULNERABILIDADE AS CALAMIDADES ..............................................372.5.3. HIV/SIDA ...........................................................................................................................37ANALISE FOFA (FORÇAS, FRAQUEZAS, OPORTUNIDADES E AMEAÇAS) ...............................................39

III. QUADRO ESTRATÉGICO DO DISTRITO DE MORRUMBENE....................................... 513.1. VISÃO.......................................................................................................................................513.2. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS .............................................................................................513.3. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................................523.3.1. DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL................................................................................52


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A) EDUCAÇÃO.................................................................................................................................52B) CULTURA....................................................................................................................................53C) JUVENTUDE ................................................................................................................................53D) DESPORTO.................................................................................................................................53E) SAÚDE .......................................................................................................................................53F) MULHER E ACÇÃO SOCIAL...........................................................................................................55G) CIÊNCIA E TECNOLOGIA...............................................................................................................55H) ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO...................................................................................563.3.2. DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO..........................................................................................56A) AGRICULTURA.............................................................................................................................56B) PECUÁRIA ..................................................................................................................................56C) PESCAS......................................................................................................................................57D) FLORESTAS E FAUNA BRAVIA ......................................................................................................57E) TURISMO....................................................................................................................................57F) INDUSTRIA..................................................................................................................................57G) COMÉRCIO .................................................................................................................................58H) INFRA-ESTRUTURAS, ESTRADAS E CONSTRUÇÕES.........................................................................58I) ENERGIA ELÉCTRICA ...................................................................................................................59J) TRANSPORTES............................................................................................................................59K) TELECOMUNICAÇÕES ..................................................................................................................593.3.3. BOA GOVERNAÇÃO .............................................................................................................59A) ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOSPÚBLICOS.......................................................................................59B) PLANIFICAÇÃO E FINANÇASPÚBLICAS...........................................................................................60C) JUSTIÇA .....................................................................................................................................60D) REGISTO CIVIL E NOTARIADOS ....................................................................................................60E) SEGURANÇA PÚBLICA .................................................................................................................603.3.4. ASSUNTOS TRANSVERSAIS ..................................................................................................61A) HIV/SIDA ..................................................................................................................................61B) PLANEAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL E TOPONÍMIA........................................................61C) REDUÇÃO DE IMPACTO DE CALAMIDADES NATURAIS......................................................................62D) HIV/SIDA ..................................................................................................................................62

IV. ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO ........................................................................... 624.1. DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL .......................................................................................624.2. DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO.................................................................................................654.3. BOA GOVERNAÇÃO .....................................................................................................................844.4. ASSUNTOS TRANSVERSAIS..........................................................................................................85

V. OUTROS INTERVENIENTES ............................................................................................865.1. O PAPEL DO SECTOR PRIVADO ...................................................................................................865.2. O PAPEL DOS PARCEIROS DE COOPERAÇÃO................................................................................86

VI. MONITORIA & AVALIAÇÃO ............................................................................................. 87VII. ORÇAMENTO .................................................................................................................... 87VIII. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................88

LISTA DE TABELASTabela 1: Distribuição da população por Posto Administrativos e Localidades........................................... 7Tabela 2: Rede Escolar 2006/2010.............................................................................................................. 7Tabela 3: Efectivos Discentes ...................................................................................................................... 9Tabela 4: Participação da Rapariga no Ensino ............................................................................................ 9Tabela 5: Taxa de aproveitamento pedagógico ......................................................................................... 10Tabela 6: árvores de sombra e fruta .......................................................................................................... 10Tabela 7: Ritmos e Danças tradicionais por Localidade ............................................................................ 12Tabela 8: Igrejas existentes no distrito ...................................................................................................... 13Tabela 9: Nome e localização da rede sanitária ........................................................................................ 14Tabela 10: Doenças de notificação obrigatória .......................................................................................... 16Tabela 11: Indicadores Nutricionais ........................................................................................................... 16Tabela 12: actividades em UA,s................................................................................................................. 17Tabela 13: Actividades do PAV.................................................................................................................. 17


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Tabela 14: taxas de cobertura de SMI ....................................................................................................... 18Tabela 15: Actividades do Serviço TARV .................................................................................................. 18Tabela 16: Actividades de MAS ................................................................................................................. 19Tabela 17: abastecimento de água no Distrito........................................................................................... 20Tabela 18: Distribuição de Actividades por área de Exploração................................................................ 20Tabela 19: Principais potencialidades........................................................................................................ 21Tabela 20: Demonstração do cálculo do potencial .................................................................................... 22Tabela 21: produção de culturas de rendimento........................................................................................ 22Tabela 22: Evolução da Produção de 2006 a 2010 ................................................................................... 23Tabela 23: projecção da produção até 2015.............................................................................................. 66Tabela 24: projecção do crescimento na pecuária .................................................................................... 24Tabela 25: Rede de estradas do distrito .................................................................................................... 27Tabela 26: Pontes do distritos.................................................................................................................... 28Tabela 27: Conselhos Locais ..................................................................................................................... 30Tabela 28: Reconhecimento dos Líderes Comunitários ............................................................................ 31Tabela 29: Funcionários do Estado e sua distribuição pelos Serviços Distritais ....................................... 31Tabela 30: Funcionários Recenseados...................................................................................................... 32Tabela 31: Receitas cobradas.................................................................................................................... 32Tabela 32:Evolução de execução de OIIL ................................................................................................. 34Tabela 33: Ligação com comunidade ........................................................................................................ 35Tabela 34: acidenets marítimos ................................................................................................................. 36Tabela 35: acidentes de viação.................................................................................................................. 36Tabela 36: Doentes atendidos com HIV+ .................................................................................................. 38Tabela 37: Orçamento do PEDD................................................................................................................ 88

LISTA DE MAPASMapa 1: Divisão Administrativa do distrito ................................................................................................... 4Mapa 2: Distribuição da rede escolar........................................................................................................... 8Mapa 3: Rede Sanitaria (Centros e Postos de Saúde) .............................................................................. 15

LISTA DE GRÁFICOSGráfico 1: Evolução dos Limites de Funcionamento.................................................................................. 33

LISTA DE FOTOSFoto 1: Rio Madangela ................................................................................................................................. 6Foto 2: Sala de aula na EP1 de Mudussua e Secretaria da escola............................................................. 8Foto 3: Pescadores artesanais, fazendo-se ao mar em pequenas embarcações a vela e remos ........... 25Foto 4: Estâncias Turísticas na praia Linga-Linga, em Morrumbene........................................................ 26


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I.Introdução

O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Distrito de Morrumbene (PEDD II) para 2011-2015 é parte integrante do processo distrital de planificação do Governo, com a finalidade de promover o desenvolvimento sócioeconómico e combater a pobreza. A sua elaboração segue a avaliação do PEDD I, que teve a vigência de 2006 a 2009 e, é um instrumento que define as linhas gerais que servirão de guião para o desenvolvimento do Distrito. Este documento distingue-se do anterior em termos de sua estrutura e abragência, tendo em conta que este passa a contemplar, de forma mais aprofundada a abordagem sobre o Desenvolvimento Económico Local.

O PEDD II estabelece a ligação e a continuidade dos principais instrumentos de planificação em consonância com os planos de níveis central e provincial, nomeadamente o Programa Quinquenal do Governo – PQG (2010-2014), cujo objecto central é Combater a Pobreza para a melhoria das condições de vida do povo moçambicano em ambiente de paz, harmonia e tranquilidade, e Plano Estratégico da Provincial – PEPI (2011-2020), que tem como objectivo estratégico, manter o crescimento económico a uma taxa média do PIB de pelo menos 8% ao ano e reduzir a incidência da pobreza de 57,9% em 2009 para 45% em 2014.

O Distrito de Morrumbene, tem maiores potencialidades na produção agrícola, com maior destaque para culturas como hortícolas, arroz, coco, manga-rosa e mandioca, na produção pecuária realça-se gado bovino e na produção de castanha de caju, sobretudo nas localidades do interior devido as condições climáticas favoráveis.Igualmente, o distrito possui uma costa com 82,7 Km, onde existem belas praias comóptimas condições para turismo de sol e praia, para além de desportos náuticos.

O presente plano faz o diagnóstico do desempenho da economia de Morrumbenedurante o período de 2006 a 2010 e são projectados cenários de crescimento no quinquénio 2011 a 2015. A avaliação e análises feitas sobre as potencialidadesconsistiu essencialmente no reforço do envolvimento dos actores públicos e privados (constituição do Grupo de Trabalho Distrital do DEL), análise dos 7 pilares DEL, dimensionamento das potencialidades, identificação e elaboração das respectivas cadeias de valor dos vectores de DEL e o desenho de um plano de acção que visam orientar as intervenções quer do Governo, quer do sector privado na exploração das oportunidades de negócio existentes desde a Produção, processamento até àcomercialização destas potencialidades.

O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Distrito de Morrumbene (2011-2015) compreende, o sumário executivo; diagnóstico incluindo a análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças); quadro estratégico do Distrito de Morrumbenee finalmente o Plano de Acção.



1.1. Metodologia

O Plano Estratégico de Desenvolvimento do Distrito de Morrumbene foi elaborado de forma participativa e inclusiva num processo de diálogo entre o Governo do Distrito, a Sociedade Civil e o Sector Privado.

O diagnóstico foi feito a dois níveis de consulta, primeiro ao nível de base, através dosdiagnósticos rápidos paricipativos (DRPs) envolvendo cerca de 120 pessoas representando as comunidades nos respectivos Conselhos Consultivos. A este nível, o diagnóstico permitiu a identificação das potencialidades do distrito, da visão, dos principais objectivos e prioridades estratégicos, problemas e desafios. Os dados colhidos nos DRPs auxiliaram o Conselho Tecnico Distrital (CTD) na elaboração do quadro estratégico, bem como do plano de acção do presente Plano Estratégico.

Segundo, ao nível do Grupo de Trabalho em temáticas específicas de Desenvolvimento Económico Local, envolvendo cerca de 60 diferentes actores vocacionados na gestão e exploração do potencial económico do distrito, com destaque para a participação dos produtores e agentes económicos locais. Neste segundo nível, o diagnóstico foi complementado com resultados do levantamento do estágio dos 7 pilares do Desenvolvimento Económico Local, dimensionamento das potencialidades locais, identificação das oportunidades de negócio, Vectores do Desenvolvimento Económico do distrito e suas respectivas cadeias de valor.

Igualmente, fez-se a revisão bibliográfica dos princípios documentos de planificação do Governo, nomeadamente o Programa Quinquenal do Governo (PQG) 2011 – 2014; Plano Estratégico da Província de Inhambane (2011 – 2020), para além de outros planos sectorias com vista a assegurar o alinhamento entre estes instrumentos e, as principais políticas e linhas de orientação do processo de desenvolvimento do país.

Em suma, a elaboração do PEDD II baseou-se em sessões de consulta, trabalho em grupos temáticos e revisão documental.



I. DIAGNÓSTICO

1.1. Descrição Geral do Distrito

1.1.1. Enquadramento Regional e Situação Geográfica do Distrito

O Distrito de Morrumbene localiza-se na região centro e litoral da Província de Inhambane, sendo atravessado pela Estrada Nacional nº 1, principal via de comunicação com outras regiões. O acesso a este Distrito também pode ser feito via marítima com pequenas embarcações, embora a ponte cais se encontre em estado avançado de degradação e outras vias de comunicação.

1.1.2. Situação Geografica

O Distrito de Morrumbene localiza-se na região centro e litoral da Província de Inhambane e é atravessado pela Estrada Nacional nº 1, principal via de comunicação com outras regiões. Faz limite a Norte com o Distrito de Massinga, Sul com Homoíne e Maxixe, Oeste com Funhalouro e Este com Oceano Indico. Ocupa uma superfície de 2.800 Km² e uma linha de costa de 82,7 km. Com uma densidade populacional de 47, 7 hab/Km², o Distrito de Morrumbene possui 124.471 habitantes dos quais 54.656 são homens e 69.815 são mulheres, segundo dados do Censo Geral da População e Habitação de 2007.

1.1.3. Limites

Norte: Distrito de Massinga

Sul: Município da Maxixe

Este: Oceano Indico

Oeste: Distritos de Funhalouro e Homoine



Mapa 1: Divisão Administrativa do distrito

Fonte: PDUT (2011-2020)

1.1.4. Condições Físico-Naturais

a) Relevo

O relevo deste Distrito caracteriza-se por ser pouco acidentado, com solos predominantemente arenosos e em algumas zonas argilosos em áreas limitadas, o que não permite a rentenção de água tornando-o pouco fértil para a agricultura, sendo a zona mais favorável a do interior. Contudo, existem culturas que se adaptam a estes solos. Na zona de Mocodoene, pode se ver uma pequena mancha de planície e algumas de florestas.

b) Vegetação

A vegetação do Distrito de Morrumbene, apresenta duas características designadamente, uma cobertura vegetal natural constituída por mangal, savanas



arbórea-arbustivas e matas abertas e fechadas, cobrindo cerca de metade da zona. Em algumas zonas do distrito desenvolvem espécies de madeira preciosa (chanfuta, mecruce, tule e outras).

c) Clima

O Clima do distrito é dominado por zonas do tipo tropical seco, no interior, e húmido, à medida que se caminha para a costa, com duas estações: a quente ou chuvosa que vai de Outubro a Março e a fresca ou seca, de Abril a Setembro. Com temperaturas médias anuais que variam entre 18º e os 30º C, apresenta precipitações médias anuais de 1200 mm, sobretudo na época chuvosa (Outubro a Março) com maior incidência nos meses de Fevereiro e Março , em que chegam a ocorrer inundações.

A zona do interior do distrito tem uma precipitação média anual de 650 a 750 mm, com temperaturas elevadas, que chegam a provocar deficiências no acesso a água para consumo humano, bem como de animais.

d) Solos

Os solos mais predominantes no distrito são areno-argilosos, que podemos encontrar nas localidades de Malaia, Morrumbene-Sede, Gotite e Sitila, com grandes manchas de solos arenosos em quase todo o distrito e, para zona da localidade Sede, concretamente nas baixas dos rios encontramos solos hidromórficos, com condições favoráveis para a prática de agricultura.

e) Sistema Hídrico

O distrito é atravessado por 7 rios sendo Domodomo, Nhanombe, Nhaôa, Furvela, Mau, Nhaveguer e Panga. Possue também Lagoas no interior, a saber 2 em Chicungussa e 1 em Mangoro destacando-se a de Chicungussa pela sua importância na agricultura.

Do litoral para o interior, a quantidade de água doce ( rios, lagoas e subterrâneos), em relação as necessidades das populações que aí habitam, passa sucessivamente de uma situação favorável junto do litoral, para uma situação de equilíbrio na região central e finalmente para uma situação desfavorável mais para o interior.



Foto 1: Rio Madangela

Fonte: CTD/2011

1.2. DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL

1.2.1. População

O Distrito de Morrumbebe possui uma população de 124.436 habitantes, dos quais 69.532 são mulheres, ou seja, 55,9% e 54.904 homens, com uma densidade populacional de 48 hab/km2.



Tabela 1: Distribuição da população por Posto Administrativos e Localidades

Posto Administrativo Localidade População Homens Mulheres76.817 33.942 42.875

Morrumbene Sede 45.818 20.280 25.538Cambine 14.184 6.221 7.963Malaia 16.815 7.441 9.374

47.619 20.962 26.657Mocodoene Sede 22.955 10.188 12.767Gotite 15.008 6.649 8.359Sitila 9.656 4.125 5.531

124.436 54.904 69.532

Morrumbene Sede

Total Geral

Mocodoene

Fonte: INE (Censo/2007)

1.2.2. Habitação

A distribuição das habitações no Distrito é proporcional a factores sócio-económico, podendo se observar neste caso vertente maior concentração da população e construção de habitações nas proximidades de infra-estruturas básicas tais como fontes de abastecimento de água, escolas, unidades sanitárias, mercados, entre outras.

As habitações mais predominantes no Distrito são as barracas de construção precária, com recurso a estacas e caniço e cobertura a macute e capim; seguido de as material misto, empregando estacas de simbire, caniço, cimento e cobertura a chapas de zinco.

1.2.3. Educação

a) Rede Escolar

A rede escolar demostra um crescimento no periodo em referencia onde em 2006 tinha 69 escolas no global em todos niveis e 88 centros de AEA contra 77 em 2010 o que mostra um crescimento de 8 escolas e 57 centros de alfabetização.

Tabela 2: Rede Escolar 2006/2010

Niveis 2006 2007 2008 2009 2010EP1 50 49 48 45 47EP2 15 17 21 24 25ESG1 2 2 2 2 2ESG2 1 1 1 1 1ETP 1 1 2 2 2Total 69 70 74 74 77AEA 88 101 114 135 145

Fonte: SDEJT



Mapa 2: Distribuição da rede escolar

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c cc

#Y

MUCODUENE

MORRUMBENE

Morrumbene.shpMORRUMBENEMUCODUENE

Estrada.shpc Escola.shp#Y Sede distrital.shp

1:500000

N

680000

680000

7000 00

7000 00

720000

720000

740000

740000

760000

760000

7360000 7360000

7380000 7380000

7400000 7400000

7420000 7420000

7440000 7440000

LEGENDA

ESCALA

DISTRITO DE MASSINGA

DISTRITO DE HOMOINE

MAXIXECANAL

DE

MO

CAM

BIQ

UE

DIS

TRIT

ODE

F UNHALO

URO

Fonte: CTD/Morrumbene

Foto 2: Sala de aula na EP1 de Mudussua e Secretaria da escola

Fonte: CTD/2011



b) Efectivos Discentes

O efectivo discentes em 2010 era de 40.486 alunos, sendo o Ensino Primário do Primeiro Grau que mais alunos albergou com 25.494 estudantes. Em relação a Alfabetização e Educação de Adultos, o efectivo era de 3.660 alfabetizandos.

Tabela 3: Efectivos Discentes

Níveis 2006 2007 2008 2009 2010EP1 27.825 27.523 27.729 26.043 25.494

EP2 4.979 6.222 6.984 7.916 8.651

ESG1 3.393 3.686 4.065 4.497 4.954

ESG2 929 874 922 1.018 1.153

ETP 132 193 281 333 234

TOTAL 37.258 38.498 39.981 39.807 40.486AEA 2.599 2.453 3.010 4.212 3.660

Fonte: SDEJT/2011

c) Participação da Rapariga no Ensino

A participação da rapariga no ensino compreende-se que é crescente de ano para ano concorrendo a 50% do global dos efectivos discentes como mostra a tabela abaixo.

Tabela 4: Participação da Rapariga no Ensino

Nível 2006 2007 2008 2009 2010EP1 54,5 48,8 49,5 50 49.1EPC 48,5 48,1 48 50 54.5ESG1 49 48 48,2 51 51.3ESG2 45 41 42,5 45 46.3ETP 35 36,2 37,3 43 39.3Geral 48,7 48,3 48 50 49.2AEA 72,1 77,1 75,4 78.2 80.1

Fonte: SDEJT/2011

d) Aproveitamento Pedagógico

O aproveitamento pedagogico no ano de 2010 é positivo conforme o quadro abaixo, tendo se situado no geral em 84,7% e o máxima registada no EP1 com 88,9%.



Tabela 5: Taxa de aproveitamento pedagógico

Níveis 2006 2007 2008 2009 2010EP1 92.8% 93% 87% 87% 88.9%EP2 85.6% 93% 86% 86% 84.7%ESG1 45.2% 74% 74% 74% 64.4%ESG2 47.9% 60% 60% 68.30% 76.7%ETP 72.2% 90% 87% 86% 86.7%TOTAL 89.7% 90% 86% 84.5% 84.7%AEA 86.3% 88% 78% 78% 77.9%

Fonte: SDEJT/2011

e) Orientação Presidencial “um aluno uma planta”

A orientação presidencial um aluno uma planta é positiva atendo que no global existem 105.480 platas de 2006 a 2010. No periodo em referencia foram lançadas 85.565plantas o que corresponde a 2,3 plantas por aluno de 2006 a 2010 do global destas plantas 58.235 são fruteiras e 27.330 são de sombra.

Tabela 6: árvores de sombra e fruta

Plantas 2006 2007 2008 2009 2010 Total

Fruteiras 9.699 19.912 1.654 10.360 16.610 58.235

Sombras 2.663 6.565 1.917 12.517 3.668 27.330

Total 12.362 26.477 3.571 22.877 20.278 85.565

Fonte: SDEJT

1.2.4. Cultura

a) Breve Historial do Distrito

De acordo com fontes locais, quatro homens vindos de canoa “Mombo1” em fuga dos maus tratos tribais, trancaram a sua canoa na actual ponte-cais de Morrumbene para descançar e assarem alguns mariscos para a sua alimentação e preparam o fogo através da fricção.

Como gostassem do lugar, devido as óptimas condições que as sombras das grandes árvores, das quais “Rumba- Nyoni” era a árvore mais frondosa, acabaram fixando a sua residência naquele lugar. Sem se separarem dos costumes tribais, faziam as suas

1 Desingação de canoa em ligua Guitonga



cerimónias para evocar os espiritos, no tronco da árvore Rumba-Nyoni a qual se encontrava no Centro da casa e que servia de sombra.

A zona estava quase desabitada, não havia designação do nome da mesma, tempos depois como não existisse o nome daquela zona, as pessoas atribuiram o nome daquela frondosa árvore que servia de sombra naquela família, neste caso a árvore “Rumba-Nyoni”. Em virtude destes factos, a região e seus arredores passou a ser designada “Rumba –Nyoni”.

O nome de Morrumbene é, assim, uma forma deturpada que os portugueses adoptaram devido à sua dificuldade em pronunciar “Rumba Nyoni”. Assim sendo, a zona passou, desde então, a chamar-se Morrumbene, nome pelo qual é, até hoje, designada a região do distrito, assim como a sua Sede.

A Sede da Administração funcionou outrora em Magumbo-Coche, tendo sido mais tarde transferida para Mocodoene, instalando-se posteriormente na Ponte-Cais de Morrumbene em Siwone.

Aquando da construção da administração e da Cadeia, em 1886, foram usados materiais de construção mistos que, com o andar do tempo se deterioraram, a tal ponto que fizeram desaparecer todos os vestígios das mesmas.

Com a chegada do novo Administrador, de nome Sarmento e, de acordo com informações colhidas de alguns anciãos, as instalações existentes não agradaram o novo governante que ordenou a sua mudança para o local onde ainda hoje se encontra o Governo do Distrito. Antes da mudança da Administração de Siwone para Guifutela, o mercado estava instalado na zona da bomba de água.

Quando a Administração já se havia instalado em Guifutela, começaram a chegar os primeiros comerciantes que construiram, por ua vez, os seus estabelecimentos comerciais, tendo o mercado passado a funcionar na rotunda entre as lojas de Cassamo, Rama, Martilela e Mandenecane. Devido á grande movimentação das populações e para evitar acidentes de viação, o mercado foi transferido para o local onde se encontra actualmente.

As ruínas de Nhafócue situam-se em Magumbo. Nhafocue deriva de Loforde, nome de um dos chefes militares portugueses dessa época. Onde hoje são as ruínas de Nhafócue funcionava o centro de venda de escravos e local de refúgio dos colonos durante o período de ocupação colonial, durante os combates que estes travaram com o exército de Gungunhana.

b) Grupos Etnolinguísticos

O Distrito apresenta dois grupos etno-linguisticos principais nomeadamente, Matsuas nas localidades do interior (Cambine, Malaia, Mocodoene, Gotite e Sitila) e vatongas ao longo da costa, ocupando quase toda a localidade Sede, não obstante a existência de uma diversidade etno-linguísticas nacionais e estrangeiras, sobretudo na Vila Sede, como é apanágio na vilas e cidades do nosso país.



c) Ritmos e danças tradicionais praticadas no Distrito

O Distrito conta com uma cifra de 27 grupos culturais, tendo como principais danças e ritmos tradicionais o zoré, xigadigadi e xigubo. O quadro abaixo mostra a prática destes por localidades.

Tabela 7: Ritmos e Danças tradicionais por Localidade

Localidade Danças/Ritmos No de gruposMorrumbene Sede Zoré 10Cambine 0Malaia 0Mocodoene Xigadigadi, Xibhavane e xigubo 7Gotite Xigadigadi, Xibhavane e xigubo 5Sitila Xigadigadi, Xibhavane e xigubo 5Total 27

Fonte: SDEJT

d) Locais Históricos

Existem no Distrito 3 locais históricos que situam no Posto Administrativo de Morrumbene Sede, nomeadamente:

▪ Mapatrulhene (Cambine – local onde viveu e estudou o arquitecto da Unidade Nacional – Eduardo C. Mondlane).

▪ Planície de Chicungussa (Local onde tropopas de Gungunhane travaram batalha com os Yinguane).

▪ Ruinas de Nhafócue (Local de trânsito de escravos).

1.2.5. Religião

Existe no Distrito um total de 31 confissões religiosas distribuídas por todas as localidades, das quais 29 cristão (vide tabela abaixo), Comunidade Hindú e Comunidade Muçulmana.



Tabela 8: Igrejas existentes no distritoNº Igreja1 Católica2 Metodista Unida3 Metodista Livre4 Luz Episcopal5 Luz Episcopal em Moçambique6 Assembleia de Deus7 Doze Apóstolos8 Velhos Apóstolos9 Palavra de Deus

10 Adventista do 7º Dia11 Completa de Deus12 Glorioso Universal13 Sião casa de Deus14 Sião União15 Sião Apóstolos16 Z.C.C17 Bede Saide18 Congregacional19 Zione Milagre de Jesus20 Zione Esperança21 Metelina Apóstolos Unidos de Moçambique22 Zione Anjo de Guarda23 Universal de Reino de Deus24 Luz Unida de Moçambique25 Testemunhas de Jeová26 Missão Apostólica em Moçambique27 Fraternidade de Alta Dimensão28 Luz africana29 Baptista

Fonte: CRCN/2011

1.2.6. Juventude

Em confirmidade com a implementação do PQG, o sector de Educação faz acompanhamento de cerca de 45.490 jovens dos quais 18.820 homens e 26.670 mulheres de um universo de 124.471 habitantes Segundo o censo populacional de 2007. De salientar que existem 5 associações desta 2 estão legalizadas.Das duas associações 1 se beneficiou do FDD.

1.2.7. Desporto

Existe no distrito, 46 equipas de futebol 11, e igual número de campos comunitários.Nas outras modalidades como é o caso de voleibol, Andebol, basquetebol e futebol de salão, são praticadas nas Escolas Secundárias de Cambine e Mocodoene.



1.2.8. Saúde

a) Rede Sanitária

O Distrito conta com 10 Unidades Sanitárias do Serviço Nacional de Saúde e estes são auxiliados por 13 postos de 1ºs Socorros espalhadas em todas Localidades.

Tabela 9: Nome e localização da rede sanitária

NOME DA U.S TIPO LOCALIDADEDISTÂNCIA

(km)C.S de Morrumbene I Sede -C.S de Cambine I Cambine 15C.S de Mocodoene II Mocodone 24C.S de Matacalane II Mocodone 36C.S de Mahangue II Sede 18C.S de Maivene II Malaia 18C.S de Magumbo II Sede 28C.S de Gotite II Gotite 41C.S de Barrane II Sitila 61C.S de Sitila II Sitila 86

Fonte: SDSMASM

Como se pode visualizar a partir da tabela acima, a distribuição das unidades sanitárias cobre todas localidades do distrito, no entanto, existem pessoas que percorrem ainda mais de 30 Km para alcançar a Unidade Sanitária mais próxima, distância considerada não aceitável, de acordo com indicadores do MISAU.



Mapa 3: Rede Sanitaria (Centros e Postos de Saúde)

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MUCODUENE

MORRUMBENE

Morrumbene.shpMORRUMBENEMUCODUENE

Estrada.shpÑ Centro saude.shp#Y Sede distr ital.shp

1:500000

N

680000

680000

7000 00

7000 00

720000

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740000

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760000

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7360000 7360000

7380000 7380000

7400000 7400000

7420000 7420000

7440000 7440000

LEGENDA

ESCALA

DISTRITO DE MASSINGA

DISTRITO DE HOMOINE

MAXIXECANAL

DE

MO

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MB

IQU

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DIS

TRIT

OD

EF U

NH

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Fonte: CTD/Morrumbene(2011)



b) Perfil Epidemiológico

Segundo a tabela abaixo, os casos de malária conheceram uma redução entre 2009 e 2010,n situando-se actualmente em 37.800 casos, registando-se também uma redução de casos de diarreias.

Tabela 10: Doenças de notificação obrigatória

2006 2007 2008 2009 2010Sarampo 0 0 0 13 22Malária 61.115 54.666 51.640 55.105 38.700Diarreia 2.634 2.280 1.970 3.510 3.191Disenteria 6.209 4.890 499 702 729Cólera 0 0 0 0 0TB 72 82 146 139 142HIV/SIDA 85 353 757 568 601Raiva 0 1 0 0 1Meningite 2 2 0 5 7T. Neonatal 0 0 0 0 2PFA 0 0 0 0 0

DoençaCasos Notificados

Fonte: SDSMASM

c) Estado de Saúde da População

A taxa de baixo peso a nascença em 2010, situou-se em 6,3%, parâmetro considerado pela Organização Mundial da Saúde aceitável.

Tabela 11: Indicadores Nutricionais

AnosTaxa de Baixo peso a

Nascença (% )Taxa de Mau

Crescimento (%)2006 5.7 5.82007 6.1 7.32008 7.2 2.42009 6.5 1.92010 6.3 1.3

Fonte: SDSMAS/11



d) Resumo Global de Actividade em Unidades de Atendimento (UA,s)

Tabela 12: actividades em UA,s

Actividades 2006 2007 2008 2009 2010D.C.O 22.323 14.627 14.745 14.759 13.749Partos 1.919 1.997 2.037 2.402 2.605Vacinações 56.688 51.846 74.647 51.983 68.679Contactos de SMI 23.640 25.972 25.150 31.154 28.770Consultas externas 189.841 203.329 197.584 211.899 228.542Consultas de estomatologia 0 0 1.228 1.464 3.349Total de UA,s 294.411 297.771 315.391 313.661 345.694

Fonte: SDSMAS/11

Nota-se uma evolução positiva quase em todas componentes, isto deve – se a expansão da rede sanitária, formação, capacitação e alocação de pessoal qualificado.

e) Programas Alargado de Vacinação - PAV

De um modo geral as coberturas do PAV estão em padrões aceitáveis (recomendado pela OMS – 95%), isto deve – se ao grande esforço feito pelo pessoal da saúde e membros do Governo na sensibilização as comunidades a aderirem em massa as vacinações durante as visitas de brigadas móveis, dias mensais de saúde e nas campanhas. Em relação ao VAT estudante houve problemas de vacina anti tetânica durante o período em análise.

Tabela 13: Actividades do PAV

Actividades 2006 2007 2008 2009 2010BCG 103.1 105.9 101 91.4 111DTP/HB 1ª 100.9 103.7 116 97 106,7DTP/HB 3ª 99.1 100.1 103 92.4 96,1VAS 93.1 97.7 92.9 87.1 100VAT Gráv. 44.4 38.1 17.4 68.4 75,7VAT, MIF`s 15.4 5.2 56.7 32.7 52VAT Estud. - - - 97.6 96,9VIT “A” 18.1 19.3 76.7 80.4 102

Fonte: SDSMAS



f) Saúde Materno Infantil

Segundo a tabela que se segue, mostra uma evolução positiva em todas componentes, isto deve-se ao cumprimento das recomendações da reunião presidencial em relação a humanização de partos institucionais em coordenação com as parteiras tradicionais e o grande esforço feito pelo pessoal de saúde, membros do Governo na sensibilização as comunidades a frequentarem as CPN, Pós-Parto, PF e consultas de crianças.

Tabela 14: taxas de cobertura de SMI

Actividades 2006 2007 2008 2009 2010Partos Instit. 30 32.7 33.7 38.4 43.6C. Pos-Parto 70.6 91.6 70.5 69.3 71.9C. 1-4 Anos 38 20 0.05 0.03 0.10-11 Meses 81.6 94 95.7 96.4 100.9P. Familiar 39.5 11.2 10.9 49.6 17.9C.P. Natal 94 110 109.3 105 107.6REMTIL --- -- 109.3 109.7 108.7Vit A CPP 70.6 131 67.2 73.9 76

Fonte: SDSMAS

g) Serviços Tratamento Anti-Retroviral – TARV

Apesar da resistência dos doentes ao TARV nota uma evolução positiva de actividades, isto deve-se ao grande esforço pelo pessoal de saúde, órgãos de comunicação social na divulgação das mensagens chave no que diz respeito a mudança de comportamento e a frequentarem nas consultas de ATS nas Unidade Sanitárias. A taxa de serroprevalência do Distrito é de 11% calculada através do ponto satélite/sentinela da Maxixe.

Tabela 15: Actividades do Serviço TARV

2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 201040 353 757 508 601 5 65 89 160 182 12.5 18.4 11.7 31.5 30.1

Utentes registados Em TARV Cob.(%)

Fonte: SDSMAS/Morrumbene

1.2.9. Mulher e Acção Social

Com apoio do Governo Distrital, INAS e de alguns parceiros e associações tais como a igreja Católica e associação Kuvuneca e outras pessoas de boa vontade, este sector tem registado grande avanço no cumprimento das metas ao grupo alvo.



Tabela 16: Actividades de MAS

Área de intervenção

Real 2006

Real 2007

Real 2008

Real 2009

Real 2010

Criança 45 48 140 585 588Mulher 7 12 15 27 50Idoso 8 311 300 238 990Deficiente 115 46 40 57 99

Fonte: SDSMAS

1.2.10. Ciência e Tecnologia

Existe no distrito um Centro multimédia, 3 salas de informática com um universo de 88 computadores distribuídos da seguinte forma:

▪ 29 ESG de Cambine, ▪ 17ESG de Morrumbene ▪ 27 ESG de Mocodoene.▪ 15 Centro Multimédia

No global existe no distrito 114 computadores, 20 impressoras, 10 fotocopiadoras, 1 máquina de Scanner e 9 faxes Segundo o seu estado de conservação no quadro abaixo.

Bom Avariado Computadores 114 96 8Impressoras 20 17 3Fotocopaiadoras 10 6 4Scanner 1 1 0Fax 9 3 6

Equipamento Total Estado de Conservação

De salientar que todos os serviços estão ligados a rede internet para além do CMC, ESG de Morrumbene.

1.2.11. Água e Saneamento

O distrito possui actualmente 128 furos com bomba operacionais, de um universo de 192 existentes. Paralelamente a estes, existem no distrito 22 mini-sistemas de abastecimento de água, que perfazem uma taxa de cobertura de 65%. Refira-se que maior numero de furos operacionais localizam-se na localidade Sede com 61 furos. Contrariamente, a localidade de Sitila apresenta maior numero de furos avariados em resultado das elevadas profundidades, em media acima de 70m, para encontrar o lençol freático.



Tabela 17: abastecimento de água no Distrito

LocalidadeFuros

c/bombaFuros

avariadosFuros

operacionaisSede 74 13 61Malaia 6 3 3Cambine 17 8 9Sitila 23 19 4Gotite 32 8 24Mocodoene 40 13 27Total 192 64 128

Fonte: SDPI/Morrumbene

1.3. DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO

1.3.1. Potencial na exploração das actividades económicas do Distrito

A exploração da actividade económica compreende 7 áreas distribuídas na área total do distrito, conforme ilustra o diagrama que se segue:

Tabela 18: Distribuição de Actividades por área de Exploração

Área Ha Percentagem (%)HABITAÇÃO 30.800,0 11MINERACAO 14.000,0 5RECURSOS HIDRICOS 42.000,0 15FLORESTAS 50.400,0 18PECUÁRIA 36.400,0 13TURISMO 22.400,0 8AGRICULTURA 84.000,0 30TOTAL 280.000,0 100

ACTIVIDADES/ÁREAS DE EXPLORAÇÃO



1.3.2. Potencialidades da Agricultura

As principais potencialidades do Distrito de Morrumbene, tem como enfoque para a agricultura, onde sobressaem as culturas de milho, arroz, amendoim, hortícolas, feijão-nhemba, mandioca, batata-doce e copra.

manga-rosa milho em maturação arroz

No caso da agricultura, a estimativa do potencial foi feita na base da área agricultável, proporção desta área ocupada por cada cultura e rendimento médio por hectare nas melhores condições. Para as pescas, na falta de outros dados, o dimensionamento baseou-se nas estatísticas de produção dos anos anteriores.

Tabela 19: Principais potencialidades

Potencialidades Potencial Localização

Mapira 2,520.0 Mexoeira 2,520.0 Milho 33,600.0 Todas Localidades

Horticolas 22,848.0 Sede, Malaia e Cambine

Feijões 9,072.0 Todas Localidades

Batata-doce 16,800.0 Sede, Malaia e Cambine

Batata-reno 85,680.0 Todas Localidades, excepto Sitila

Amendoim 8,064.0 Mandioca 252,000.0 Arroz 33,600.0 Sede, Malaia e CambineTotal 466,704.0

Gotite e Sitila

Todas Localidades

A demonstração do cálculo do Valor Potencial (coluna 3) do quadro acima apresenta-se no quadro a seguir.



Tabela 20: Demonstração do cálculo do potencial

POTENCIALIDADESPADRÃO DE

CULTURA (%)

ÁREA DE EXPLORAÇÃ

O (Ha)

RENDIMENTO TON/ HA (MÉDIA)

RENDIMENTO TON/ HA

(POTENCIAL)

PRODUÇÃO POTENCIAL

Mapira 3,00% 2.520,0 0,30 1,00 2.520,0Mexoeira 3,00% 2.520,0 3,00 1,00 2.520,0Milho 10,00% 8.400,0 1,20 4,00 33.600,0Horticolas 16,00% 13.440,0 0,96 1,70 22.848,0Feijões 12,00% 10.080,0 0,30 0,90 9.072,0Batata-doce 2,00% 1.680,0 1,20 10,00 16.800,0Batata-reno 6,00% 5.040,0 5,00 17,00 85.680,0Amendoim 8,00% 6.720,0 0,30 1,20 8.064,0Mandioca 30,00% 25.200,0 7,00 10,00 252.000,0Arroz 10,00% 8.400,0 1,30 4,00 33.600,0

Total 100,00% 84.000,0 466.704,0Fonte: SDAE/2011

Paralelamente as culturas acima indicadas, o distrito apresenta potencialidades na produção da manga, citrinos, coco e castanha de caju, com um potencial de 13.813,00 toneladas.

Tabela 21: produção de culturas de rendimento

Nº de Famílias no distrito 30.158,00

ESPÉCIESUnidade de Medida

Padrão (sobre nº de famílias = 30158)

Nº de famílias

Quantidades colhida por família por ano

Produção Potencial

Citrinos (ton) 10% 3.016,00 0,20 603,20 Manga (ton) 30% 9.048,00 0,9 8.143,20 Coco (ton) 60% 18.095,00 0,28 5.066,60

100% 13.813,00 Fonte: SDAE

a) Evolução da produção

A produção agrícola em 2010, foi de 276.671,50 toneladas de produtos diversos, com a cultura de mandioca que maior contribuição deu com 229,075,00 toneladas, ou seja, 82,8% do total da produção.



Tabela 22: Evolução da Produção de 2006 a 2010

Cultura 2006 2007 2008 2009 2010

Mapira 386.0 180.0 980.0 547.0 870.0

Mexoeira 1,600.0 1,500.0 1,950.0 135.0 234.0

Milho 4,866.0 5,880.0 4,637.0 5,858.0 33,684.0

Horticolas 5.2 11.1 11.9 24.5 24.5

Feijões 3,120.0 2,318.0 3,552.0 6,416.0 6,218.0

Batata-doce 916.0 3,822.0 695.0 1,120.0 2,000.0

Batata-reno 40.0 242.0 228.0 240.0 252.0

Amendoim 373.0 2,805.0 4,582.0 4,163.0 4,314.0

Mandioca 64,107.0 58,793.0 78,610.0 197,981.0 229,075.0

Total 75,413.2 75,551.1 95,245.9 216,484.5 276,671.5

Fonte: GDM/2011

Tabela 23: Taxas de crescimento da produção 2006-2010

Cultura 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010

Mapira -53.37% 444.44% -44.18% 59.05%

Mexoeira -6.25% 30.00% -93.08% 73.33%

Milho 20.84% -21.14% 26.33% 475.01%

Horticolas 114.23% 6.37% 106.75% -0.08%

Feijões -25.71% 53.24% 80.63% -3.09%

Batata-doce 317.25% -81.82% 61.15% 78.57%

Batata-reno 505.00% -5.79% 5.26% 5.00%

Amendoim 652.01% 63.35% -9.14% 3.63%

Mandioca -8.29% 33.71% 151.85% 15.71%

Análise do Diagnóstico

Os quadros acima mostram que grande parte dos produtos, tais como a mapira, o

arroz, as hortícolas, o feijão-nhemba, a batata-reno, a batata-doce e a mandioca

apresenta taxas médias de crescimento excessivamente elevadas, muito acima do

razoável. O Grupo de Trabalho discutiu sobre estas taxas, tendo concluído que, em

certa medida, este fenómeno reflecte algumas dificuldades na recolha de informação e,

assim, considerou-as insustentáveis a médio e longo prazos e não aplicáveis para

efeitos de projecção do crescimento da produção.



A agricultura é a principal actividade económica do Distrito de Morrumbene. Com a

excepção da castanha de caju e do feijão-jugo, que em média mostram uma tendência

decrescente, os outros produtos agrícolas registaram uma evolução positiva, durante o

quinquénio precedente (Quadros 2 (a) e 2 (b). A queda da produção do caju tem como

principais causas as pragas, doenças, queimadas descontroladas, falta de limpeza e a

idade avançada dos cajueiros. A redução da produção do feijão-jugo, por seu turno,

ficou a dever-se à priorização, pelos camponeses, doutras culturas com preços mais

atractivos.

1.3.3. Pecuária

Em 2010, o efectivo pecuário do distrito era composto maioritariamente por galináceos, seguido de bovinos, com 16.428 e 11.384 animais, respectivamente. O aumento do efectivo de gado bovino deve-se a implementação de programas concretos como FDD e PAPA (Plano de Acção para Produção de Alimentos).

Tabela 23: projecção do crescimento na pecuária

EspécieTx

CrescProd. 2010 Prev. 2011 Prev. 2012 Prev. 2013 Prev. 2014 Prev. 2015

Potencial Produção

Op. Negócio

Bovinos 10% 11.384 12.522 13.775 15.152 16.667 18.334 509.600 491.266Caprinos 10% 2.173 2.390 2.629 2.892 3.181 3.500 862.680 859.180Suíno 10% 5.476 6.024 6.626 7.289 8.017 8.819 45.237 36.418Galináceos 10% 16.428 18.071 19.878 21.866 24.052 26.457 253.327 226.870Fonte: SDAE/2011

1.3.4. Florestas e Fauna

O distrito possui algumas áreas de florestas de mecrusse e chanfuta, esta última em extinsão. Sendo que as áreas de mecrusse são exploradas por um operador privado na localidade de Mocodoene. No âmbito de reflorestamento foram plantadas, árvores deespécies nativas, com destaque para chanfuta e morringa.

Apesar de o distrito não possuir muitos recursos florestais e faunísticos, o governo do distrito através dos fiscais de florestas e fauna bravia está engajado em acções de controle dos produtos em trânsito com vista a reduzir o abate indiscriminado de árvores e animais, sobretudo nos distritos vissinhos potencias e, não só, tendo em conta a localização estratégica do distrito.

1.3.5. Pesca

A pesca é, uma das principais potencialidades do Distrito e é feita por pescadores artesanais, ao longo da costa marítima.



Tanto a agricultura, como a pesca, são feitas por operadores familiares, utilizando meios artesanais de baixa produtividade, que resultam em baixo aproveitamento do potencial disponível.

Parte da produção é destinada ao auto-consumo, enquanto outra é vendida em bruto, nos mercados locais e noutras províncias, com destaque para Maputo, sem um mínimo processamento a nível local, o que representa uma transferência de oportunidades de emprego e de valor acrescentado.

Foto 3: Pescadores artesanais, fazendo-se ao mar em pequenas embarcações a vela e remos

Fonte: CTD/2011

1.3.6. Indústria

No que concerne a actividade industrial, é composto por 79 unidades dentre fábrica de descasque da castanha de caju, fábrica de fertilizantes orgânicos, fabriquetas de processamento de arroz, fabriqueta de processamento de mandioca, panificadoras,carpintarias, alfaiatarias, oficinas de serralharia e mecânica, serrações de madeira e moageiras.

Tabela 24. Distribuição das unidades industriais

Nº Designação Qnt Localização1 Panificadoras 10 Todas localidades2 Carpintarias 32 Todas localidades (23 na Sede)3 Moageiras 8 Todas com excepcao de Malaia4 Oficinas 6 Sede5 Serracao de madeira 8 Sede6 Fábrica de castanha 1 Sede7 Processamento de Mandioca 1 Malaia8 Fabrica de Fertilizantes 1 Sede9 Processamento de fruta 1 Cambine

10 Alfaiataria 11 Todas localidades79Total



1.3.7. Comércio

A rede comercial do distrito é composta por 178 estabelecimentos de comércio geral, e 113 estabelecimentos do comércio informal entre bancas, barracas e quiosques, que se dedicam a venda produtos de primeira necessidade.

Existem 12 mercados situados, nomedamente 5 na Sede, 2 em Mocodoene, 2 em Malaia, 1 em Cambine, 1 em Gotite e 1 em Sitila.

Tipo de comércio

LocalizacaoTipo de comercio Sub-

totalA grosso Prest. Servicos a retalho SimplificacaoMorrumbene Sede 4 2 45 28 79Malaia 0 1 3 18 22Cambine 0 0 1 13 14Mocodoene 0 0 5 17 22Sitila 0 0 2 21 23Gotite 0 0 2 16 18Total 4 3 58 113 178

1.3.8. Turismo

O Turismo, outra potencialidade de Morrumbene, conta actualmente com 7 estânciasturísticas situadas na faixa costeira, nas povoações de Linga-Linga e Cumbana Agrícola, oferecendo um total de 113 quartos e 201 camas, capacidade de acomodação que chega a estar plenamente ocupada no período de pico (entre finais do ano e princípios do seguinte).

Foto 4: Estâncias Turísticas na praia Linga-Linga, em Morrumbene

Fonte: CTD/2011



1.3.9. Recursos Minerais

Existem pedreiras não licenciadas em Gotite e Sitila. A População dedica-se a extracção de pedra britando manualmente, portanto esta extracção é feita de forma ilegal. Em quase todo o Distrito é feita a extracção de areia mas nenhum explorador está licenciado.

1.3.10. Energia

Actualmente, a EDM no distrito possui 2.475 clientes. Decorre a construção da linha de média tensão para Linga-Linga, numa extensão de 22 Km, com uma previsão de montagem de 18 PT. Igualmente, está em curso a electrificação de Matacalane,Mocodoene, Panga, Gotite, Barrane e Sitila.

1.3.11. Estradas e Pontes

a) Estradas

O Distrito é atravessado pela Estrada Nacional N° 1 (Joacane – Matacalane) que liga os Distritos da Maxixe e Massinga, num troço de 38Km, contendo 139Km de Estradas Classificadas (Regionais), 54Km de Estradas não Classificadas e 112Km de Estradas vicinais, perfazendo um total de 334Km de Estrada no Distrito. As estradas terciárias e vicinais de terra batida ligam a sede do Distrito com as Localidades e Povoados. A tabela a seguir ilustra o ponto da situação da rede de estradas a nível do Distrito.

Tabela 25: Rede de estradas do distrito

Extensao TipoKm Bom Razoavel Mau

EN1 Joacane - Chicuacuane 52 52 AsfaltadaCrz EN1 Ponte cais 2 2 Terra BatidaR902 Jogo/Mocodoene 18 18 Terra BatidaR902 EN1 Jogo - Cambine 7 7 Terra BatidaCrz EN1 Malaia - Sitila 60 60 Terra BatidaR481 Matacalane/Mocodoene 23 23 Terra BatidaR481 Mocodoene/Mabaiane 41 41 Terra BatidaCrz N1 Morrumbene/Tambajane 22 22 Terra BatidaCrz N1 Morrumbene/Linga-Linga 20 20 Terra BatidaCrz Morrumbene/Cambine - Cemiterio 12 12 Terra BatidaCrz N1 Cumbana/Agricola 16 16 Terra BatidaTroco Mocodoene - Tambajane 17 17 Terra BatidaTroco Tambajane - Gotite 18 18 Terra BatidaTroco Tambajane - Mabaiane 14 14 Terra BatidaTroco Magumbo Massinga 17 17 Terra BatidaTotal 339 75 158 106

EstradaEstado de Conservacao

Fonte:SDPI



A EN 1, Crz EN1 Ponte Cais, R902 Jogó – Mocodoene, R902 Jogó Cambine, Crz EN1 Malaia - Sitila beneficiam anualmente de manutenção de rotina que consiste em limpeza das bermas, valetas, tapamento de buracos, aquedutos e pontes através de empresas vocacionadas.

b) Pontes

O estado de conservação das pontes no Distrito é boa, visto que quase todas estão num estado de conservação aceitável e são transitáveis, com a excepção da travessiaMagumbo – Nhaca, onde a ponte desabou, precisando de uma construção de raiz. As pontecas da Estrada Morrumbene – Cambine via Cemitério e da Estrada Morrumbene – Linga-Linga, necessitam de uma manutenção periódica. A tabela abaixo ilustra a situação das pontes no Distrito.

Tabela 26: Pontes do distritos

Bom Razoável MauPonte sobre Rio Nhanombe XPonte sobre Rio Furvela XPonte sobre Rio Jogó XPonte sobre Rio Madangela XPonte sobre Rios Magumbo/ Nhaca XPonte de Chichambane XPonte sobre o Rio Panga X

Designação Estado de Conservação

Fonte:SDPI

O Distrito realiza anualmente trabalhos de melhoramentos localizados, em diversas vias, reabilita e constrói novos aquedutos com o Fundo Descentralizado de Estradas

1.3.12. Transportes e Comunicações

A rede de transporte no distrito, é composta por 40 transportadores semi-colectivos privados, dos quais 38 não licenciados e 12 licenciados. Estes asseguram a ligação entre as zonas periféricas e a sede distrital, bem como o transporte de carga e bens diversos, incluindo o escoamento da produção agrícola.



A rede de telefonia fixa, (TDM) e móvel (Mcel e Vodacom), tem uma cobertura de 80% das áreas do distrito, baseada nos locais onde se pode comunicar ora, por via de telefonia fixa ou móvel.

Para além dos sistemas telefónicos em referência, a nível das Instituições do Estado, nomeadamente Secretaria Distrital, Comando Distrital da PRM, Serviços Distritais de Actividades Económicas e de Saúde, Mulher e Acção Social, funcionam os rádios de comunicação elo de transmissão de informação com a Capital Provincial e Distritos.

Ainda na Sede do Distrito funciona o Posto dos Correios Moçambique que emite vales postais.

1.4. BOA GOVERNAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO, COMBATE À CORRUPÇÃO E PROMOÇÃO DA CULTURA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

1.4.1. Organização e Funcionamento do Governo Local

O Governo do Distrito de Morrumbene funciona em observância a Lei nº 8/2003 de 19 de Maio e respectivo regulamento, conjugada com outra legislação vigente sobre ofuncionamento das instituições do Estado.

Na sequência da implementação dos referidos instrumentos legais foi operacionalizada a Estrutura Integrada do Governo do Distrito que funciona com as seguintes instituições.

Gabinete do Administrador do Distrito

Secretaria Distrital

Serviço Distrital de Actividades Económicas

Serviço Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia

Serviço Distrital da Saúde Mulher e Acção Social

Serviço Distrital de Planeamento e Infra-estruturas

Outras Instituições do Estado que funcionam no Distrito

Comando Distrital da PRM

Serviço de Informação e Segurança do Estado - SISE;

Registo Civil e Notariado;

Tribunal Judicial;

Procuradoria Distrital.

Foto: Edifício do Governo do Distrito e Secretaria Distrital



Fonte: CTD/2011

a) Participação Comunitária

Em cumprimento da Lei n⁰ 8/2003, de 19 de Maio que regula o funcionamento dos Órgão Locais do Estado foram revitalizados os Conselhos Locais. Este processo arrancou com a revitalização dos Conselhos Consultivos das Localidades, dos dois Postos Administrativos até ao Conselho Consultivo Distrital, perfazendo um total de 9 Conselhos Locais existentes. De referir que após a revitalização, beneficiaram-se de dois seminários de capacitação em matéria de elaboração de projectos e gestão de negócios.

Os Conselhos Locais participaram activamente em todo o processo de Governação, transmitindo seus anseios e experiências, no âmbito da governação participativa.

Tabela 27: Conselhos Locais

Conselhos Locais NºTotal membros Mulheres

Conselho Consultivo Distrital 1 50 17Conselho Consultivo do P. Adminsitrativo 2 80 18Conselho Consultivo de Localidade 6 120 31TOTAL 9 250 66

b) Autoridades Comunitárias

A nível da liderança comunitária o distrito conta com 221 Líderes Comunitários, dos quais 36 do 1 º escalão e 185 do 2 º escalão, faltando o reconhecimento de 60 líderes do 3º escalão.



Tabela 28: Reconhecimento dos Líderes Comunitários

Ano 1 Escalão 2 Escalão 3 Escalão Total2006 7 85 0 922007 0 0 0 02008 0 3 0 32009 2 74 0 762010 27 23 0 50

Total 36 185 0 221

Fonte: SDM/2011

1.4.2. Gestão de Recursos Humanos

O distrito conta até 2010, com um total de 1.232 funcionários e Agentes do Estado, dos quais 599 são mulheres. Destes, 184 possuem nível elementar, 623 básicos 322 médios e 17 superior.

No âmbito da descentralização e desconcentração de competências o distrito em 2009 praticou actos administrativos que constituíram na promoção de 37 funcionários dos 23 planificados e 20 progressões de igual número planificado a luz do Decreto 5/2006 de 12 Abril. Igualmente foi elaborado e aprovado o quadro privativo do distrito que prevê o efectivo de 1.466 até ao ano 2012 contra 1.145 existente actualmente.

Tabela 29: Funcionários do Estado e sua distribuição pelos Serviços Distritais

Serviços 2007 2008 2009 2010SD 31 37 38 44SDEJT 927 1.001 1.075 1.122SDSMAS 81 83 90 93SDAE 15 17 19 19SDPI 10 15 13 13Total 1.064 1.153 1.235 1.291

Fonte: SDM/2011

1.4.3. Reforma Global do Sector Público

Neste domínio é notório o grau de satisfação dos utentes dos Serviços Públicos mercê de várias acções levadas a cabo com vista se garantir o atendimento célere nas instituições.

As petições dos cidadãos têm sido respondidas prontamente, reduzindo o tempo de espera de 8 para 5 dias em média, salvo casos que necessitam de diligências.



No domínio financeiro salienta-se o pagamento de salários de funcionários regularmente, pese embora a falta de uma Instituição bancária no Distrito ainda traga alguma morosidade no processo.

No concernente a Profissionalização dos Funcionários e Agentes do Estado, foram incrementadas acções de formação através de frequência de cursos em Administração Pública de nível médio e cursos em Instituições do ensino Superior.

No âmbito da implementação do Decreto 5/2006, de 12 de Abril, sobre a Desconcentração de competências na gestão de recursos humanos, foram desencadeadas as seguintes acções:

▪ Elaboração e aprovação do quadro do pessoal privativo do distrito;▪ Preenchimento das estruturas de funções de direcção e chefia nos diversos

serviços;▪ Abertura de Concurso de Ingresso para o preenchimento do quadro de pessoal

dos serviços distritais.

Tabela 30: Funcionários Recenseados

Serviços 2007 2008 2009 2010SD 31 37 38 39SDEJT 927 1.001 1.075 1.228SDSMAS 81 83 90 89SDAE 15 17 19 19SDPI 10 15 13 15Total 1.064 1.153 1.235 1.390

Fonte: SDM/2011

1.4.4. Finanças Públicas

a) Receitas

No âmbito da cobrança de receitas o governo cobrou em 2010 1.647,56 mil meticais, dos quais 1.560,32 de receita própria e 87,24 mil meticais de Imposto de Reconstrução Nacional – IRN.

Tabela 31: Receitas cobradas U/M:Mts



Própria IRN2006 449.315,00 55.110,00 504.425,002007 490.065,05 53.440,00 543.505,052008 951.601,08 91.020,00 1.042.621,082009 908.277,60 69.548,00 977.825,602010 1.560.321,72 87.240,00 1.647.561,72

Total 4.359.580,45 356.358,00 4.715.938,45

Tipo de ReceitaAnos Total

Fonte: SD

O incremento registado na cobrança de receitas, principalmente as Receitas Locais deve-se ao trabalho levado a cabo pelo Governo do Distrito que consistiu entre outras acções, na actualização do Código de Postura, identificação de mais fontes de receitas, sensibilização dos vendedores informais sobre a importância dopagamento de diversas taxas pelo exercício da actividade comercial, bem como pelo alargamento da base de cobradores.

b) Despesa

▪ Funcionamento

Os limites orçamentais para o funcionamento das instituições públicas no distrito no ano de 2010, atingiram 5.137,95 mil meticais, sendo que 37,6% do montante global foi destinado ao sector da Educação, como resposta aos grandes desafios colocados a este sector para assegurar o normal funcionamento das escolas.

Gráfico 1: Evolução dos Limites de Funcionamento



0,00

500,00

1.000,00

1.500,00

2.000,00

2.500,00

3.000,00

3.500,00

SD SDAE SDEJT SDSMAS SDPI

2006 2007 2008 2009 2010

Fonte: SDM/2011

No domínio financeiro importa realçar ainda, o pagamento de salários de funcionários regularmente, pese embora a falta de uma instituição bancária no distrito constitua um constrangimento de realce.

Investimento

Os limites de investimento em 2010 fixaram-se em 13.090,00 mil meticais. Deste valor 7.875,00 mil meticais, são do Fundo Distrital de Desenvolvimento, tendo sidos aplicado no financiamento de 130 projectos e 5.215,00 mil meticais para Construção e Reabilitação de Infra-Estruturas Públicas, com destaque para construção/reabilitação de fontes de abastecimento de água entre outras.

Tabela 32:Evolução de execução de OIIL

Anos FDD Infra-Estruturas Total2006 7.000,00 0,00 7.000,002007 7.980,00 0,00 7.980,002008 7.000,00 2.352,00 9.352,002009 7.875,00 2.352,00 10.227,002010 7.875,00 5.215,00 13.090,00

Total 37.730,00 9.919,00 47.649,00Fonte: SDM/2011



1.4.5. Ordem Segurança e Tranquilidade Pública

a) Casos Criminais

Em 2010 foram atendidos 150 casos criminais, em resultado da divulgação das actividades desenvolvidas pelo Gabinete de Atendimento a Mulher e Criança e da Lei n◦ 29/2008, de 29 de Setembro. Igualmente em 2010, houve registo de 102 casos civis que tiveram desfecho no Comando da PRM.

Nº Actividades 2007 2008 2009 20101 Total dos casos atendidos 59 101 119 1502 Casos criminais 22 66 39 483 Casos Civis 37 35 80 1024 Remetidos a Procuradoria 17 7 34 445 Remetidos a A.Social 0 2 0 46 Desfecho no Sector 42 92 85 102

Fonte: CDPRM/Morrumbene

b) Ligação Polícia Comunidade

A tabela ilustra as actividades desenvolvidas pela PRM no Distrito no que tangea ligação Polícia Comunidade. Refira-se que em 2010 foram criados 2 conselhos de segurança comunitária e revitalizados igualmente 2.

Tabela 33: Ligação com comunidade

Nº Actividades 2006 2007 2008 2009 2010

1 Conselhos de seg. Comunitariocriados

2 4 6 5 2

2 Paletras realizadas 10 11 12 10 11

3 Reuniões de ligacaoP.Comunidade realizados

12 13 24 12 16

5 Conselhos de seg. Comunitariorevitalizados

0 1 0 1 2

Fonte:CDPRM/Morrumbene



c) Força de Protecção Marítima Lacustre e Fluvial

Em 2010 houve registo de 7 acidentes marítimos que resultaram em 3 óbitos.

Tabela 34: acidenets marítimos

Nº Actividades 2006 2007 2008 2009 20101 Acidentes marítimos 2 8 6 7 72 Óbitos 2 11 6 7 33 Desaparecidos 0 3 2 2 0


d) Acidentes de Viação

Em 2010 houve registo de 28 acidentes de viação que resultaram em 19 óbitos, 11danos materiais avultados e 18 danos ligeiros. Para reduzir o número de acidentes de viação, vêm sendo levados a cabo pelos agentes reguladores de trânsito, para além da fiscalização rodoviária, palestras junto as escolas, mercados, igrejas sobre o comportamento que devem tomar os peões nas vias públicas.

Tabela 35: acidentes de viação

No Actividades 2006 2007 2008 2009 2010

1 Acidente 17 38 20 25 28

2 Óbitos 13 21 7 17 19

3 Danos M.Avultados 9 8 1 10 11

4 Danos M. Ligeiros 15 14 8 5 18


1.4.6. Registo e NotariadoEm 2010 houve registo de 4.289 registos de nascimentos, 93 casamentos e emissão de 5.234 certidões diversas.

a) Registo Civil

Actos 2006 2007 2008 2009 2010

Nascimento 3668 35616 5885 1329 4289

Casamento 72 63 69 66 93

Certidoes diversas 4874 4669 5603 4034 5234



b) Notariado

Em 2010 foram efectuados 3.101 reconhecimentos diversos, 4.845 cnferências de fotocópias e emitidas 23 procurações.

Reconhecimentos 4263 2666 2359 4113 3101Conferencias 2128 2543 3838 6323 4845Procuracoes 19 27 17 15 23

Actos 2006 2007 2008 2009 2010

1.5. ASSUNTOS TRANSVERSAIS

1.5.1. Ambiente

Um dos problemas que preocupa as autoridades Distritais é erosão costeira, hídrica e eólica provocada por abertura descontrolada de caminhos que dão acesso as praias; remoção da vegetação natural que protege as dunas; remoção de areia ao longo das dunas primárias para construção de habitação; implantação de estâncias turísticas sobre as dunas.

O abate indiscriminado de árvores para combustível lenhoso; queimadas descontroladas, super povoamento de alguns bairros aliado a construções desordenadas sem sistemas de drenagem, declive acentuado em algumas zonas de concentração populacional, são outros factores que afectam o ambiente.

1.5.2. Redução de impacto da vulnerabilidade as calamidades

O Distrito não é vulnerável a calamidades naturais de maior expressão, contudoregista-se em algumas estações do ano, a ocorrência de fenómenos naturais como é o caso de ventos fortes com incidência na zona costeira, no período de Agosto a Dezembro; inundações nas zonas baixas, sobretudo ao longo do rio Nhanombe, de Novembro a Março; e a seca no período de Abril a Novembro em quase todo o Distrito, com destaque para as localidades de Sitila e Gotite onde não corre nenhum rio.

Com vista a redução do impacto negativo das calamidades, o Distrito sensibiliza a população a construir suas habitações em lugares seguros, e a prática de culturas tolerantes a seca e aproveitamento das zonas baixas.

1.5.3. HIV/SIDA

O índice de infecção por HIV/SIDA no Distrito situa-se em 11 %. Assim, no âmbito do Programa de HIV/SIDA foram inscritos 1.798 doentes HIV+, sendo 659 doentes em



TARV correspondente a 36,7%. As consultas de TARV, são realizadas na Sede do Distrito e no Centro de saúde de cambine onde existem técnicos formados e farmácia equipada para o efeito. Nas Unidades Sanitárias periféricas são realizadas consultas de PTV.

Com a afectação do Medico no Distrito e capacitação dos Técnicos em matéria de atendimento aos doentes com HIV verifica-se aumento de doentes que se beneficiam do tratamento Anti-retroviral gratuito.

Tabela 36: Doentes atendidos com HIV+

2006 2007 2008 2009 2010Inscritos 120 250 345 436 647Grávidas 15 57 83 103 216Em TARV 38 79 98 105 339Total 173 386 526 644 1202

Fonte: SDSMAS/Morrumbene



ANALISE FOFA (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL

Actividade Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças

Educação

Rede de ensino primário implantado em todo distrito,

Existência de escola de formação técnico profissional,

Exitência de centros de alfabetização,

Professores com formação psico-pedagogica,

Aumento de docentes com formação superior,

Rápida expansão do ensino primário e secundário,

Aumento de infraestruturas escolares (salas de aula, blocos administrativos e residências) construídas com material convencional,

Exitência de núcleos de ensino a distância,

Existencia de centros internato Implementação do programa lanche

escolarExistência de conselhos de escolas Implementção da estratégia de

combate ao HIV/SIDA no local de trabalho

Exitência de pontos focais de HIV/SIDA em todas ZIPs

Insuficiência de professores,Turmas superlotadas, Insuficiência de mobiliário

escolar, material didatico, etc Falta de laboratórios,Existência de salas de aula de

material precário,Elevado índice de desistência,Longas distancias percorridas

para alcançar as escolas,Não aderência aos centros de

AEA, Insuficiência de residência para

professores, Insuficiência de centros internato,Casamentos prematuros

Existencia de instituições de ensino superior vocacionados para a formação de docentes nos distritos de Massinga e Maxixe,

Existência de parceiros de cooperação,

Existência de ADE, FASE, Instituto Nacional de Ensino a

Distância – INEDPIREPPrograma de construção aceleradode

salas de aula,Estratégia de Combate ao HIV/SIDA

no local de trabalhoPOEMA

HIV/SIDASeca Crise financeira

internacional



Cultura

Existência de associações e grupos culturais

Existência de locais históricosGastronomis diversificadaDiversidade etno-linguistico,Exitência de praça dos herois,Realização anual de festivais de

cultura,Existncia de estúdios de gravação

discográfica, Existência de locais de realização

de espetaculos musica (casas de Pasto)

Degradação dos locais históricos,Fraca divulgação da cultura,Pirataria e plágio de obrasFalta de museu, casa distrital de

cultura,

Festival nacional de cultura,Existência de Ministério de Cultura,Existência do Fundo de

Desenvolvimento de Art e Cultura –FUNDAC,

Globalização

Pirataria HIV/SIDASeca

Juventude

Existência de organizações e associações juvenis,

Conselho Distrital de Juventude,Realização de acamentos juvenis

Falta de infraestrutura para o funcionamento de Conselho Distrital de Juventude,

Fraca aderência dos jovens aos fundos de financiamento de projectos,

Fundo de Desenvolvimento Distrital -FDD

Fundo de Apoio a Iniciativas Juvenis – FAIJ,

Ministério de Juventude e Desportos – MJD

Politica de habitação para jovens

HIV/SIDADrogas Migração

Desporto

Existência de campos para a pratica desportiva

Realização de capeonato distrital de futebol

Existencia de associações e núcleos desportivos,

Existência de campos polivalentes

Insuficiência de campos para a pratica de actividades desportivas,

Insuficiência de campos polivalentes

Fundo de Promoção Desportiva –FPD,

Fut 21,Realização de campeonatos

provinciais e nacionaisJogos desportivos escolares

HIV/SIDADrogas Migração

Ciência e Tecnologia

Existência de centro multimédia,Existência de salas de informática

nas escolas,Existência de inovadores,Rede de telefonia fixa e móvel e de

Fraca adesão as tecnologias de informação e comunicação,

Aplicação de técnicas rudimentares para produção agrícolas

Fundo Nacional de InvestigaçãoExistencia do Ministério de Ciencia e

TecnoclogiaFundo de Desenvolvimento DistritalFeiras Nacional de Ciência e

HIV/SIDASabotagem da

fibra óptica



transmissão de dados,Existência de campos de

demostração de resultados e transmissão de tecnologias

Realização de feiras e jornadas cientificas,

Existência de fibra óptica

Fraca cobertura de rede de telefonia móvel,

Falta de insetivos para os inovadores,

Insuficiência de salas de informatica

Tecnologias

Saúde

Rede sanitária implantada em todas localidades,

Aumento de número de profissionais qualificados,

Existência de médico,Existência de casas de mãe espera

em todas unidades sanitárias,Existência de ambulância,Agentes Polivalentes Elementares –

APEs e matronas,Existencia de comité de co-gestão

de unidade sanitária/comunidade, Implementação de Programas:

Alargado de Vacinação, Saude Materno Infantil,

Distribuição gratuida de rede mosquiteira

Farmacias priivadasExistência AMETRAMO

Mau atendimento aos pacientes, Insufiecia de pessoal de saúde Infraestruturas sanitárias

degradadas, Insuficiência de medicamentos, Insuficiência de casas para o

pessoal de saúde,Fraca cobertura da rede

sanitária, Insuficiência de meios circulantes

PROSAUDEExistência de Centros de Formação

em Saúde na ProvinciaParceiros de cooperaçãoExistência de armazém provincial de

abastecimento de medicamentos,Hospital Provincial de Inhambane,Ministério de Saúde

HIV/SIDAMercados

informais de venda de medicamentos,

Seca Doenças

endémicas

Mulher e Acção Social

Existência de repartição de Mulher e Acção Social,

Gabinete de Atendimento a Mulher e criança vítimas de Violencia,

Implementação de programas de: subsidio de alimentos, reunificação familiar, beneficio social para o trabalho, atendimento a pessoas portadoras de deficiência,

Violência domestica,Falta de técnicos especializados

para atendimento de grupos especias,

Elevado número de crianças órfãs e vulneráveis,

Insuficiência de centros orfanato,Falta de centro de apoio a

velhice

Funcionamento na provincia do Instituito Nacional de Acção Social,

Parceiros de cooperaçãoOrganizações Não Governamentais

que trabalham na área de crianças,

HIV/SIDAProstituição

infantil,Tráfico de seres e

órgãos humanos,



atendimento ao idosoExistência de centro orfanato,Escolinhas comunitárias

Abastecimento de Agua e saneamento do meio

Em funcionamento pequenos sistemas de abastecimento de água no distrito,

Fontes de abastecimento de água,Realização de jornadas de limpezaRecursos hídricos (rios e lagoas),Comités de gestão de água,Estaleiros de saneamento de baixo

custo,Activistas para o Programa de

Educação Comunitária,Exitência de mecânicos para

reparação de bombas de água,Cisternas, caleiras e represas

Fraca cobertura de abastecimento de agua,

Alta profundidade de lençol freático,

Água salobre Falta de lojas para venda de

acessórios para reparação de fontes de água,

Insuficiência de cisternas, caleiras e represas,

Deficiente manutenção de fontes de água

Fraco funcionamento de comités de gestão de água

Politica Nacional de ÁguaPrograma Nacional de Saneamento a

Baixo Custo,Programa de Nacional de Água e

Saneamento Rural – PRONASARARA SULParceiros de cooperação

SecaMudanças

climáticas,



DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO


Agricultura

Disponibilidade de terra para produção agrícola,

Existencia de associações agrícolas,Sitemas de irrigação,Mão-de-obra activa para a produção

agrícola,Tracção animal,Serviços de extensão rural,Loja de venda de insumos agrícolas,Alto potencial para produção de

manga, coco e citrinos,Feiras de insumos agrícolas,Provedores de serviços agrários,Viveiros para produção de mudasAutonomia da gestão de FDDParque cajuicola

Insuficiência de insumos agrícolas,

Fraca cobertura de rede de extensão rural

Insuficiência de infraestrutras agrárias (sistemas de rega, represas, etc),

Irregularidade de realização de feiras agrícolas,

Deficiente conservação de excedentes agrícolas

Uso de técnicas rudimentares para a produção

Queimadas descontroladas

Fundo de Desenvolvimento Distrital –FDD

Plano Estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário -PEDSA.

Fundo de Fomento Agrário - FDA, Instituto de Investigação Agrária – IIACentro de Investigação Agronomica –

Nhacoongo,Escola Superior de Desenvolvimento

Rural – ESUDER

EstiagemCrise financeira,Aumento de preço

de combustível,Mudanças

climáticasHIV/SIDAPragas e doençasCrise mundial de

cereais

Pecuária

Programa de fomento pecuário Infraestruturas pecuárias (mangas

de tratamento, bebedouros, tanques caracicidas, etc)

Promotores veterináriosDisponibilidade de áreas de

pastagem Implementação de programa de

vacinaçãoVacinação gratuita de animaisGestão comunitária de mangas de

tratamento Implentação de programa de

tratamento sanitário

Parte de infraestruturas pecuárias degradadas (tanques caracicidas)

Falta de farmácias veterináriasFraca cobertura de promotores

veterináriosQueimadas descontroladas Insuficiência de meios para

assistência técnica Insuficiência de técnicos

veterinários Inexistência de matadouro Insuficiência de medicamentos

para tratamento sanitárioRoubo de gado Insuficiência de pastos

Fundo de Desenvolvimento Distrital –FDD

Plano Estratégico de Desenvolvimento do Sector Agrário -PEDSA.

Fundo de Fomento Agrário - FDA, Instituto Nacional de Investigação

Veterinária –INIVFundo de Fomento Pecuário

Estiagem Pragas e doençasSurtos





Florestas e Fauna Bravia

Comités de gestão de recursos florestais,

Implementação de programa de reflorestamento,

Viveiros para produção de mudas,Postos móveis de fiscalização,Condições naturais para prática de

apicultura

Abate indiscrimidado de florestas e fauna bravia,

Queimadas descontroladas,Reposição deficiente de florestas,Fraca fiscalização,

Escola Superior de Desenvolvimento Rural – ESUDER,

Faculdade de Engenharia Florestal

Seca Mudanças

climáticas

Pescas

Associações pesqueiras,Tanques pisciculas, Existência de uma costa rica em

recursos marinhos,Embarcações tradicionais,Existência de camara para

conservação de pescado,Cumprimento de período de defesoPreservação de locais de

reprodução de recursos pesqueirosComités de co-gestão Implementação do Fundo de

Desenvolvimento DistritalExitência de mangal

Fraca fiscalização da costa marítima,

Falta de loja para venda de material de pesca

Insuficiência de câmaras para conservação do pescado

Pesca ilegalDestruição de mangalUtilização de rede de malha fina,

Instituto Nacional de Desenvolvimento de Pesca de Pequena Escala,

Fundo de Fomento Pesqueiro,Fundo de Desenvolvimento Distrital,

Pirataria marítima,Mudanças

climáticaCirculação de

petroleiros no alto mar

Recursos Minerais

Calcário, Argila,Areia para construção civil,Pedra para construção Civil.

Falta de empresa de extração de calcário,

Grupos de exploradores de calcário não licenciados,

Desflorestamento

Fundo de Fomento Mineiro,Fundo de Fomento de Habitação

Erosão

IndustriaFabriqueta para processamento de

derivados de leite, Produção de leite,Maquinetas de agroprocessamento,

Insuficiência de matéria prima,Fraca capacitade de

processamento de produtos agricolas,

Instituto de Promoção de Pequenas e Médias Empresas- IPEME,

Feira internacional de Maputo,Fundo de Desenvolvimento Distrital,

Aumento de preço de combustível,

Crise financeira mundial,





Fabrica de óleo Máquina de processamento de

madeiraOlaria, Fabricas de processamento de

castanha, fruta, adubos orgânicos e madeira,

Panificadoras, carpintarias, latoarias, serralharias, oficinas de mecânica auto,

Fabriquetas de charruas, semeadoras

Insuficiência de mão-de-obra qualificada,

Fundo Nacional de Investigação Elevadas taxas de juro aplicadas pelos bancos

Comércio

Exitencia de rede comercial funcional,

Mercados, feiras,Estabelecimentos comerciais

formais e informais,Poder de compra,Licenciamento simplificado

Falta de armazéns para venda de produtos a grosso,

Fraca comercialização de produtos agrícolas,

Fraca fiscalização de preçosDeficiente vias de acesso para o

escoamento de produtos

Feira internacional de Maputo,Fundo de Desenvolvimento Distrital,Câmara de comercio de

Moçambique,Balcão de Atendimento Único

Aumento de preço de combustível,


Elevadas taxas de juro aplicadas pelos bancos

Estradas e Pontes

Rede de estrada que cobre todo distrito,

Pontes, pontecas e arquedutosEstrada nacional- N1,Mão-de-obra para manutenção das

vias,Calcário e areia para manutenção

de estradas,Competência para manutenção de

estradas vicinais

Deficiente estado de vias de acesso, pontes e pontecas

Deficiente sinalização das vias,Deficiente manutenção de

estradas, pontes, pontecas, etc,Não observância da capacidade

de carga das viaturas

Administração Nacional de Estradas-ANE,

Fundo de Estrada,

Empreiteiros desonestos,

Elevados custos de manutenção

Transportes e Transportadores privados, Deficiente estado de vias de Fundo de Transportes e Crise financeira





Comunicações Associação de transportadores,Rede de transporte terrestre e

marítima,Rede de comunicação implantada

no distrito,

acesso,Transportadores não licenciado,Viaturas que não oferecem

segurança devido ao estado de degradação,

Fraca cobertura de rede de telefonia fixa e móvel,

Apetencia do transportadores em adquir viaturas usadas,

Comunicações,Operadores de telefonia fixa e móvel, Instituto Nacional de Comunicação de

Moçambique

mundial, Aumento de

preços de combustiveis

Energia e Combustíveis

Rede Nacional de energiaimplantada em todas as localidades,

Existencia de fontes de energias renováveis;

Existência de Escola de Formação Técnico em electricidade;

INEFPI. Existência de bombas de

combustíveis;

Fraca expansão da rede pelas comunidades;

Fraco poder de consumo de energia pelas comunidades;

Roubo de cabos condutores de electricidade.

Electricidade de Moçambique; FUNAE

Roubo de cabos Crise financeira

mundial,Crise mundial de

combustíveis.

Turismo

82 km de costaLocais históricosPassagem de Trópico de

CapricornioGastronomia localExistência de paisagens naturaisMão-de-obraPlano Estratégico de

Desenvolvimento de Turismo

Queimadas descontroladas,Fraco de serviço de apoio

(bancos, supermecados, etc), Insuficiência de mão–de-obra

qualificada,Destruição das dunas,mangal

Escola Superior de Hotelaria e Turismo

Associação de Operadores Turistico,Centro de Promoção de Investimento,Fundo Nacional de Turismo,Bolsa de Turismo de Maputo


Aumento de preços de combustiveis

Crise mundial de cereais



BOA GOVERNAÇÃO NO DISTRITO


Planificação e Finanças Públicas

Recursos humanos qualificados

Código de postura do distrito,Sistema de cobrança de

receita implantado em todo distrito,

Existência de instituição de micro-finanças,

Autonomia de gestão do FDD,Plano de reembolsos dos

projectos financiados pelo FDDExistência de instrumento de

planificação de curto e longo prazo

Em funcionamento a terminal do e-SISTAFE,

Em implementação do Programa Nacional de Planificação e Finanças Descentralizadas-PNPFD,

Insuficiência de recursos humanos qualificados,

Fraca capacidade de supervisão, monitoria e avaliação,

Falta de bancos comerciais,Encerramentos tardios de

processos administrativos,Fraco sistema de registo

contabilístico,Burocratismo,Deficiente sistema de registo e

controle das receitas cobradas,Utilização directa receita

cobrada

SISTAFE,PNPFD,Politica de

descentralização,LOLE, Instituições de formação

em administração pública,PQG,PARP, PEP, Agenda

2025, ODMs, PEDSA

Cortes orçamentais,Fuga ao fisco,Aumento de preços de combustivel

Administração e Serviços Públicos

Órgãos locais do Estado implatados a todos niveis,

Estabilidade politica,Conselhos locais funcionaisGovernação aberta e inclusiva,Autoridades comunitárias

reconhecidas,Autonomia da gestão de FDDCultura de prestação de contas

Insuficiência de recursos humanos qualificados,

Fraco apetrechamento das instituições pública em mobiliário, meios e equipamento,

Fraco sistema de comunicação e informação entre os níveis e instituições,

Insuficiência de infraestruturas para o funcionamento das

Legislação sobre reforma do sector público, sobre descentralização,

Assistência técnica provincial e nacional,

Parceiros de cooperação fundos e progamas d apoio

ao processo de desenvolvimento,

instituições de formação (médio e superior) em

Instabilidade politica,HIV/SIDA,Corrupção Crise financeira,Terrorismo



instituições públicas e residências para funcionários,

Deficiente gestão de recursos humanos

administração pública,

Registo Civil e Notariado

Implementação de programa de registo gratuito de crianças

Existencia de uma instituição de registos civil e notariado,

Brigadas moveis de registos de nascimento

Fraca cobertura de brigadas, Insuficiência de meios

humanos e materiaisFraca aderência ao registo de

nascimento

Programa de registo gratuido de crianças,

IncêndiosHIV/SIDA,Calamidades naturais

Segurança, Ordem e Tranquilidade Pública

Comando distrital da PRM,Conselhos de policiamento

comunitário,Ligação policia/comunidades,Brigada de patrulhamento

efiscalização,Direcção de identificação civilGabinete de atendimento a

mulher vitima de violência

Insuficiência de meios,Relatica morosidade na

emissão de BI,Falta de brigadas móveis para

emissão de BIExiguidade de postos policiais

Força de Intervensão Rápida,

Forças Armadas de Defesa,

Violação de direitos humanos,Corrupção, Instabilidade politica Aumento do preço de combustível,Crise mundial de cereais

Justiça

Palácio da justiça,Existencia de magistrados com

formação superior, Instituição prisional,

exiguidade de recursos humanos, materiais e financeiros,

morosidade na tramitação processual,

Burocracia

Parceiros de cooperação Instituto de Patrocinio a

assitencia Juridica –IPAJOrdem dos advogados,Centro de formação jurídica

e judiciária

Crime organizadoHIV/SIDA,corrupção

Comunicação Social

Rádio comunitária,Sinal de antena nacional e

provincial de rádioRádio VHFCentro multimédia comunitário,Sinal de TelevisãoJornal Rombene

Falta de estabelecimento de venda de jornal,

Fraca cobertura de sinal de televisão, rádio,

Inexistência de Delegação Distrital de Comunicação Social

Falta de jornalistas profissionais

Instituto de Comunicação Social,

Estações radiofonicas públicas e privadas,

Estações televisivas públicas e privadas,

Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique,

UNESCO

Migração para o sistema digital,Elevados custos de aluguer de satélite,Sabotagem de fibra óptica



ONGs

ASSUNTOS TRANSVERSAIS


Ambiente

Plano de Uso de TerraPlano Estratégico de

Desenvolvimento de TurismoClubes de ambienteComités de co-gestãoJornadas de limpesa nos locais

públicos, Implementação de politica e a

Lei do ordenamento do território,

Viveiro para produção de mudas para o controle deerosão

Erosão,Queimadas descontroladas, Insuficiência de recursos

humanos,Devastação de florestas para

produção de lenha e carvão,Fraca divulgação de lei de

terraConflitos de terraPoluição

Lei do ordenamento do território,

Lei de terra,Programa Nacional de

Gestao Ambiental,FUNAB,Conveções internacionais

Mudanças climáticasExtinsão de algumas espécies da fauna

e floraPoluição

Redução do Impacto das Calamidades

Comité de gestão de riscos e calamidades naturais

Produção de culturas tolerantes a seca,

Disponibilade de produtos para responder em caso de emergência

Implementação de agricultura de conservação,

Falta de plano de contigência Insuficiência de Comité de

gestão de riscos e calamidades naturais

Falta de recursos humanos de INGC

Parceiros de cooperaçãoONGs INGCSETSAN

Ciclones, Cheias Mundanças climaticas

HIV/SIDA

Implementação do programa de Tratamento Anti-Retroviral –TARV,

Prevenção de Transmisão Vertical,

Introduzido o programa de

Fraca cobertura de programa de Tratamento de Anti-Retrovirais

Resistencia na mudança de comportamento,

Práticas culturais não

CNCSEstratégia de cuidados

domiciliário,Parceiros de cooperaçãoONGs

Proliferação de prostíbulosLocalização geografica



testagem rápidas,Associações que trabalham na

área de cuidados domiciliarioNúcleo Distrital de Combate ao

HIV/SIDAGeração BIZDistribuição gratuita de

preservativosPlano de mitigação e combate

ao HIV/SIDA

apropriadas (circunsição, Kutchinga),

Pratica de medicina tradicional



II. QUADRO ESTRATÉGICO DO DISTRITO DE MORRUMBENE

2.1. VISÃO

Morrumbene, celeiro da província na produção de hortícolas e manga, pioneiro na industrialização rural e destino turístico preferencial.

2.2. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

1) Desenvolvimento Humano e Social - Melhorar as condições de vida dapopulação através de uma educação de qualidade relevante para o mercado, acesso à saúde, emprego e a uma habitação condigna, assegurando o acesso de infra-estruturas às comunidades do distrito;

2) Desenvolvimento Económico - Promover o crescimento da produção e o desenvolvimento económico e social acelerado através da produção e exploração sustentável das potencialidades do distrito, privilegiando a castanha de caju, o coco, hortícolas, arroz, a manga e pescado como vectores de desenvolvimento;

3) Boa Governação - Assegurar que os serviços públicos sejam prestados com qualidade e centrados no cidadão privilegiando a profissionalização dos funcionários, promover a transparência administrativa e financeira, fortalecer e capacitar os órgãos locais, consolidando a descentralização e desconcentração.



2.3. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

2.3.1. Desenvolvimento Humano e Social

a) Educação

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta Estratégica

Garantir o acesso ao ensino primário às crianças com idade escolar (6 anos), assegurando que, em 2015, todas as crianças tenham oportunidade de concluir uma educação básica de 7 classes com qualidade e estandardizada

A actual taxa de acesso no EP1 é de 99%

Aumentar para 100% taxa de acesso

A taxa de conclusão das 7 classes é de 71,4%

Atingir 100% da taxa de conclusão

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta Estratégica

Alargar a cobertura e aumentar a qualidade de ensino no subsistema de Alfabetização e Educação de Adultos.

Funcionam 145 centros de AEA

55 novos centros criados

Apenas 19,9% dos alfabetizandos eram homens

55% de mulheres45% de homens

Objectivo Específico 3 Situação Actual/2010 Meta até 2015Expandir o ensino secundário do primeiro e segundo ciclospara duas localidades

Três localidades têm ESG 1º ciclo

5 Localidades com ESG 1º ciclo

Uma Localidade tem ESG 2º ciclo

3 Localidades com ESG 2º ciclo

Objectivo Específico 4 Situação Actual/2010 Meta até 2015Introduzir o Ensino-Técnico Profissional do sistema formal e informal aos diferentes níveis, com enfoque especial nas oportunidades de aprendizagem para os jovens fora da escola

Existem duas escolas do Ensino-Técnicobásico

Escola de Ensino-Técnico Profissional, introduzido em uma escola



b) Cultura

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Preservar o Património Cultural tangível e intangíveldo distrito

Existem 3 locais históricos (Cambine, Chicongussa, Nhafocue)Existem 3 matas sagradas (Panga, Barrane e Nascente do rio Panga.)

Preservar os locais historicos, matas sagradas

Existem 20 grupos culturais.

Legalizar todos os grupos culturais.

c) Juventude

Objectivo Específico 4 Situação Actual/2010 Meta até 2015Promover e consolidar o associativismo juvenil como forma de organização, fonte de aprendizagem participativa da juventude para melhor envolvimento em programas de desenvolvimento.

Existem 5 associações juvenis

8 associações juvenís

d) Desporto

Objectivo Específico 4 Situação Actual/2010 Meta até 2015Massificar o desporto com vista a elevar a auto estima.

Existem no Distrito 40 equipas desportivas, das quais uma está legalizada

Mais 5 novas equipas desportivas e mais duas equipas legalizadas

e) Saúde

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Melhorar o acesso a aos cuidados de saúde do distrito através da expansão da rede sanitária

Actualmente existem 10 Centros de Saúde e 13 Postos de Saúde

Aumentar 3 Centros de Saúde tipo II e 3 Postos de Saúde.

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta até 2015

Melhorar o acesso aos serviços de estomatologia para reduzir as iniquidades

Actualmente só existe 1 técnica de Estomatologia no C. S – Sede e 1enfermeira treinada no C.S -Mahangue

Colocação de 2 Agentes de Estomatologia e treinamento de 7 técnicos das US,s periféricas para esta área.




Reduzir taxa de prevalência e de morbi-mortalidade por malária em crianças menores de cincos, mulheres grávidas e pessoas socialmente desfavorecidas.

Taxa de prevalência é de 28.1% e de mortalidade e de 0.01

10% de prevalência e 0% de mortalidade em 2015

Objectivo Específico 6 Situação Actual/2010 Meta até 2015Aumentar e melhorar as coberturas de partos institucionais, consultas pré-natais e a prevenção das complicações obstétricas.

A taxa de cobertura de partos é de 43.6% e 107.6% Consultas Pré-Natais.

60% de Partos institucionais e 100% de consultas pré-natais

Objectivo Específico 7 Situação Actual/2010 Meta até 2015Elevar a taxa das consultas pós-partos

A taxa de cobertura de consultas pós parto é de 71.9%.

Atingir 100% de consultas pós-partos

Objectivo Específico 8 Situação Actual/2010 Meta até 2015Reduzir as taxas de mortalidade materna e infantil.

A taxa de mortalidade infantil é de 0.8%

0 % de mortalidade materno infantil (ODM)

A taxa de mortalidade materna é de 1.1 %

Reduzir para 0 % a taxa de mortalidade materna.

Objectivo Específico 9 Situação Actual/2010 Meta até 2015Reduzir a incidência e a prevalência das doenças preveníveis por vacina e (ii) e realizar acções com vista a eliminação do sarampo, do Tétano Neonatal e para a erradicação da Poliomielite, alinhando as estratégias do país com as estratégias internacionais e regionais.

Actualmente a taxa cobertura é de 96.6%

100% Cobertura de vacinação de crianças



f) Mulher e Acção Social

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Melhorar a assistência aos idosos nas Localidades

985 pessoas idosas beneficiam-se do subsídio de alimentos, sendo 682 do sexo Feminino e 303 do sexo Masculino

Aumentar 50% de idosos cobertos até 2015

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta até 2015Potenciar em projectos de renda a grupos de mulheres chefes de famílias e vivendo em situação de vulnerabilidade, organizadas em forma de associações.

19 Mulheres beneficiaram do programa Benefício Social de Trabalho, onde 3 foram absorvidas no SDSMAS e 16 no Projecto de fabrico de tijolos estabilizados e criação de suínos;

Mais de 150 mulheres, nesta situação, beneficiadas pelo FDD


Melhorar a assistência Social de crianças órfãs e vulneráveis vivendo em famílias sócio económicas desfavorecidas nas localidades.

Cerca de 548 crianças estão sendo apoiadas a nível do distrito em suplementos alimentares e material escolar através do INAS e a Igreja Católica

Aumentar para 3.000 Crianças assistidas nos diferentes povoados


Fortalecer a identificação e apoio a pessoas portadoras de deficiência em meios de compensação cadeiras de roda e canadianas, adultos e crianças.

Identificadas 33 pessoas portadoras de deficiências.

Garantir que 90% de pessoas portadoras de deficiência sejam identificadas e recebam devido apoio.

g) Ciência e Tecnologia

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Organizar feiras e semanas de ciência, tecnologia e inovação no quadro da difusão dos resultados da Investigação e Inovação

Existem inovadores de pequena expressão

Identificados 100Inovadores e cientistas Moçambicanos do amanhã identificados



São realizadas 3 feiras anuais

Realizar 3 feiras científicas anuais abrangendo todo o distrito.

Realizadas 2 jornadas anuais

2 Jornadas científicas anuais

2 Amostras realizadas anualmente

3 Amostras de inovações anuais

h) Abastecimento de água e saneamento

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Aumentar a taxa de cobertura de abastecimento de água.

65 % da população consome água potável

90% taxa de cobertura de abastecimento de água potável

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Melhorar o saneamento do meio e a construção de latrinas nas comunidades

A taxa de cobertura de latrinas na comunidade é de 50%.

80 % de cobertura da latrinas

2.3.2. Desenvolvimento Económico

a) Agricultura

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Aumentar os níveis de produção e da produtividade agrícolas das famílias camponesas.

A produção global registada em 2010 foi de 306.874ton.

7% de crescimento ao ano.

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta até 2015Aumentar a produção da castanha de caju.

A produção actual da castanha de caju é de 568.4 ton.

15% de aumento ao ano.

b) Pecuária

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Promover a construção e reabilitação de infra-estruturas de maneio pecuário, de assistência veterinária e de apoio à produção e comercialização pecuária.

O efectivo Pecuário actual é de: bovinos 11.384, Caprinos 2.173, Suínos 2312, Aves 12870.

10% de crescimento ao ano.



c) Pescas

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Promover a actividade de pesca artesanal comercial nos centros de pesca vinculados aos mercados internos e de exportação, através da introdução de artes de pesca melhoradas

119 Licenças de pesca artesanal emitidas.Comercializadas 1000 toneladas de produtos pesqueiros diversos.

25% de crescimento nas licenças e 50% de produtos pesqueiro comercializados por ano.

d) Florestas e Fauna Bravia

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Assegurar a exploração sustentável dos recursos florestais e faunísticos.

Actualmente a fiscalização da exploração dos recursos florestais cobre 30 %

60% de cobertura em fiscalização

e) Turismo

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Impulsionar o desenvolvimento de turismo de qualidade no Distrito

Existência de 6 estabelecimentos turisticas

6 novosestabelecimentos turísticos implantados

f) Industria

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Garantir o processamento da materia prima local.

Existência de 4 fábricas de processamento de produtos diversos.

Aumentar para 6 novas fábricas de processamento de produtos diversos

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta até 2015Aumentar a capacidade de produção de produtos industriais

O distrito possui 5 maquinetas sendo 2 moageira, 2 maquinas de descasque de arroze 1 maquina de processamento damandioca.

Aumentar em 60%, o número actual de maquinetas de agro-processamento.



g) Comércio

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Alargar a rede comercial, virada para o apoio ao desenvolvimento das actividades agrícolas e industriais, em particular das micro, pequenas e médias empresas e a promoção da integração progressiva do sector informal no sector formal.

Existência de 33 lojas e 130 bancas.

Aumentar 5 novas lojas e 70 bancas novas.

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta até 2015Garantir a comercialização de excedentes visando impulsionar o aumento da produção e da produtividade

Actualmente o distrito comercializa, anualmente 574 ton de produtos diversos.

Aumentar a comercialização anual em 50%.

h) Infra-estruturas, estradas e construções

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Melhorar a transitabilidade nas estradas do distrito.

Actualmente 340Km são transitáveis.

Melhorar a transitabilidade de 340 Km de estrada.

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta até 2015Criar capacidade de oferta de serviços de construção civil no distrito

Existência de 2 Construtores Civis, 4 Unidades de Pequena Indústria de Construção Civil licenciados e 1 Empresa de Construção Civil da 3ª Classe.

2 Empresas de Construção Civil, 30 Construtores Civis (Artesãos, e 10 Unidades de Pequena Indústria de Construção civil (MERAS) licenciadas.

Objectivo Específico 3 Situação Actual/2010 Meta até 2015Construir infra-estruturas de serviço público e habitação.

Existência de 68 infra-estruturas de serviço público e 145 habitações.

10 novas infra-estruturas públicas e 15 habitaçõesconstruidas

Objectivo Específico 4 Situação Actual/2010 Meta até 2015Reabilitar infra-estruturas de serviços público.

Existem no distrito 68 edifícios públicos

68 Reabilitações de infra-estruturas públicas



i) Energia eléctrica

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Expandir a rede nacional de energia eléctrica

Existem 5 Sedes de Localidades ligadas a rede nacional de energia eléctrica

Gaarantir a electrificação da Localidade de Gotite e 15 Povoados.

j) Transportes

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Garantir o transporte de pessoas e bens a partir das Localidades à Sede do Distrito

Existem no distrito 10 transportadores semi-colectivos licenciados localmente, que fazem transporte nos povoados e 30 Transportadores Semi-colectivos que fazem transporte inter-distrital

Licenciar mais 50 novos operadores de transporte intra-distrital.

k) Telecomunicações

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Aumentar a cobertura dos serviços de telecomunicações no distrito.

A taxa de cobertura de uso de telecomunicações é de 75%.

Atingir 100% a taxa de cobertura de serviços de telecomunicações

2.3.3. Boa Governação

a) Administração e ServiçosPúblicos

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Fortalecer a capacidade institucional, para melhor disponibilizar os serviços públicos

Existência de 8 viaturas operacionais, 16 motorizadas e material informático.

Adquirir 4 viaturas, 20 motorizadas, 100 bicicletas e equipamento informático e mobiliário de escritório, para os PA e Localidades.

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta até 2015Melhorar a prestação dos serviços públicos, através de contratação de mais recursos humanos e formação.

Existência de 1.291Funcionários e Agentes do Estado

Ingressar mais 330 novos funcionários e Agentes do Estado



Objectivo Específico 3 Situação Actual/2010 Meta até 2015Melhorar a participação da comunidade na planificação, execução e monitoria dos programas de desenvolvimento do Distrito através de capacitações aos Conselhos Locais.

Realizadas revitalizações e capacitações ao nível de CCL e CCPAs

2 Capacitações anuais em cada nível dos CL´s

4 Monitorias participativas anuais

b) Planificação e FinançasPúblicas

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Aumentar a cobrança das receitas próprias e consignadas

Cobrados 1.560.321,72 mil meticais em Receitas Próprias

Crescimento anual de 25% para receitas próprias e,

Cobrado 87.240,00 mil meticais em IRN.

10% de crescimento dereceitas de IRN ao ano.

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta até 2015Melhorar os níveis de reembolso do FDD

O nível de reembolso é de 10%

50% de cumprimento do plano.

c) Justiça

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Garantir o acesso à Justiça, através da consolidação e alargamento dos serviços de assistência jurídica e judiciária aos cidadãos

Existência de 1 Procuradoria Distrital e 4 tribunais comunitários

Criar mais 2 tribunais comunitários;

d) Registo Civil e Notariados

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Aumentar o número de registo Actualmente são

realizados em média 17.637 registos anuais.

35.274 Registos.

e) Segurança Pública

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Garantir a ordem e segurança de pessoas e bens, o clima de paz e a tranquilidade pública, bem como o combate ao crime organizado e a criminalidade em geral através da redução de casos criminais

Foram registados 48casos criminais.

Redução em 50% o número de crimes.

Existem 20 Conselhosde Segurança

Criar 5 Conselhos de segurança comunitariaem Joacane ,Cambine,



comunitaria. Magumbo,Malaia e Sitila.

Existe uma zona que ainda prevalessem os engenhos explosivos, vulgo minas.

Conclusão da desminagem no povoado de Maivene e Teque na localidade Malaia.

2.3.4. Assuntos Transversais

a) HIV/SIDA

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Reduzir as taxas de infecção pelo HIV/SIDA, transmissão vertical, bem como garantir tratamento anti-retroviral a todos seropositivos elegíveis.

Índice de infecção de HIV/SIDA 11%.

Reduzir para 5% taxa de infecções

29% Beneficiam do TARV.

70% pessoas elegíveis em TARV

b) Planeamento e Ordenamento Territorial e Toponímia

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Melhorar o ordenamento e planeamento territorial através de implementação de 4 planos já existentes; e elaboração de outros e levantamento de unidades territoriais para proposta de novas divisões administrativas

Existência de 6 planos dos quais 1 PDUT, 4 de pormenor e 1 de desenvolvimento turístico.

10 Planos parciais elaborados

Criar 1 nova Localidade

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta até 2015Promover a educação ambiental e difundir a pertinência da preservação do ambiente junto das comunidades

Criados 14 comités comunitários de Gestão de recursos naturais. No âmbito do programa um aluno uma planta, foram plantadas a nível das escolas 105.480 plantas, criadas 21 florestas comunitária e Identificadas 12.

60 Clubes ambientais

200 Florestas comunitárias criadas

20 Campanhas de sensibilização realizadas



c) Redução de impacto de Calamidades naturais

Objectivo Específico Situação Actual/2010 Meta até 2015Reduzir o impacto de calamidades naturais.

Funcionam no distrito 1 Conselho Técnico e 6 Comités de Gestão de risco de calamidades.

12 Comités treinados

d) HIV/SIDA

Objectivo Específico 1 Situação Actual/2010 Meta até 2015Melhorar o atendimento e prestação de cuidados de saúde a pessoas vivendo com HIV/SIDA

Actualmente o programa HIV/SIDA ou serviços TARV funciona somente no Centro de Saúde na Localidade da Sede.

8 tecnicos de igual n◦Unidades Sanitárias formados para o manejo de casos de HIV/SIDA

Objectivo Específico 2 Situação Actual/2010 Meta até 2015Assegurar a prestação de cuidados domiciliários dos doentes de HIV/SIDA

Existem no distrito 2 associações que prestam cuidados domiciliários.

Acreditação de 5 associações de cuidados domiciliários

Objectivo Específica 3 Situação Actual/2010 Meta até 2015

Melhorar o nível de conhecimento dos adolescentes e jovens sobre as ITS e HIV/SIDA como forma de reduzir os níveis de infecção.

Actualmente o SAAJ esta implantada no C.S – Sede e Cambine, nas outras US funcionam nos mesmos gabinetes de consulta pré-natal.

Garantir que o SAAJ esteja implantado em todos Centros de saude.

III. ESTRATÉGIAS DE IMPLEMENTAÇÃO

3.1. Desenvolvimento Humano e Social

a) Educação

Envolver as autoridades comunitários, conselhos de escolas, pessoas influentes, a comunidade em geral para mobilizar os pais e/ou encarregados de educação a mandar os filhos/educandos a escola;

Expandir a rede escolar do Distrito através da elevação de EP1´s à EPC´s, e implantação de salas anexas;



Expandir e garantir o funcionamento dos Centros de AEA em todos os povoados.

Envolver os líderes comunitários, chefes dos Postos Administrativos e Localidades, secretários dos bairros na sensibilização das comunidades para o ingresso.

Coordenar com a DPECI no sentido de se introduzir o curso nocturno nas escolas por onde passa a linha de energia da rede nacional;

Coordenar com a DPECI para a introdução de salas anexas do 1º Ciclo do ensino secundário nas EPC de Panga.

b) Cultura

Promover a identificação e preservação dos locais históricos; Promover visitas a locais históricos; Aumentar e fortalecer grupos culturais através de sensibilização das

estruturas locais e comunidades sobre a importância da nossa cultura.

c) Juventude

Incentivar a criação de associações juvenís; Sensibilizar as organizações juvenis existentes a se oficializarem; Mobilizar os jovens nas comunidades e escolas para se organizarem em

associações.

d) Desporto

Incentivar a jovens e comunidades em geral para a prática de desporto nasescolas e na comunidade;

Promover, em coordenação com os agentes económicos e parceiros, torneios em diversas modalidades;

Construir infra-estruturas básicas para a prática do desporto (campos polivalentes na Vila Sede e na Escola Secundária de Sitila).

e) Saúde

Coordenar com entidades de tutela para providenciar pessoal qualificado e alocar material médico-cirúrgico e equipamento hospitalar;

Promover parcerias com agentes económicos e parceiros de cooperação para apoiarem na expansão da rede sanitária na reabilitação e ampliação das infra-estruturas existentes;

Intensificar as medidas de educação para saúde através de palestras no seio das comunidades, melhoria da qualidade dos diagnósticos com a utilização dos testes rápidos;

A distribuição das redes mosquiteiras as mulheres grávidas e crianças dos 0 aos 5 anos;

Promover o saneamento do meio e de higiene a nível das comunidades.



Promover campanhas de mobilização e palestras as comunidades, envolvendo os líderes comunitários para explicar as vantagens do seguimento de consultas sanitárias e partos institucionais;

Realizar campanhas de sensibilização das matronas e autoridades comunitárias, assim como mobilizar recursos para a construção e melhoramento de casas de espera;

Sensibilizar as mães da necessidade de frequentar a consultas pós-parto explicando as possíveis complicações que possam ter o puerpério;

Envolver as autoridades comunitárias na sensibilização das puérperas para aderirem nas consultas pós-parto.

Sensibilizar as matronas a encaminhar suas parturientes as unidades sanitárias;

Sensibilizar a mulher grávida para o cumprimento integral da consulta pré-natal;

Sensibilizar as mulheres grávidas a aderir as maternidades onde possam ter cuidados obstétricos de qualidade e segurança;

Realizar palestras de sensibilização das comunidades para aderirem a campanhas de vacinação;

Realizar palestras diárias nas unidades sanitárias, antes do inicio das actividades;

Garantir o cumprimento integral do plano das brigadas móveis e dias mensais de saúde;

Trabalhar com a comunidade nas actividades de melhoramento do saneamento do meio, bem como educação sanitária para construção de latrinas, intensificar a realização das visitas as famílias;

Mobilizar recursos em parceria com agentes de cooperação para construção de gabinetes de Serviços de Amigos Adolescentes de Jovens;

Promover acções de formação de educadores de pares a nível das escolas e comunidades.

f) Mulher e Acção Social

Coordenar com o INAS para apoiar grupos, socialmente vulneráveis; Mobilizar apoios a nível das ONG,s que apoiam organizações femininas e

sensibilizar o grupo alvo no sentido de aderir ao Fundo de Desenvolvimento Distrital através de elaboração de projectos de geração de renda.

Intensificar o processo de identificação de Crianças Órfãs e Vulneráveis (COV,s), e identificar possíveis famílias de acolhimento para posterior avaliação e selecção;

Em parceria com organizações não governamentais, atribuir meios de compensação a pessoas portadoras de deficiência.

g) Ciência e Tecnologia

Criar mais salas de informática em todas salas Secundárias do Distrito; Licenciar os inovadores



Continuar a promover feiras de ciências Incentivar aos parceiros e agentes económicos para a implantação de

escolas técnicas no Distrito.

h) Abastecimento de água e saneamento

Assegurar a operacionalidade das fontes de abastecimento de água existentes no Distrito;

Sensibilizar a população para a construção de caleiras e cisternas, sobretudo em povoados onde há escassez de água;

Estabelecer uma rede de comercialização de peças sobressalentes de bombas manuais e capacitação dos mecânicos locais;

Reabilitar e ampliar o PSAA da Sede do Distrito; Identificar tecnologias adequadas às zonas com profundidades elevadas de

lençol freático; Desenvolver, com as comunidades, programas integrados de

consciencialização sobre o uso da água, enfatizando a relação água potável, saúde, saneamento seguro e doenças de origem hídrica;

Sensibilizar as comunidades em práticas seguras de saneamento em coordenação com parceiros;

Sensibilizar as comunidades para o uso de latrinas.

3.2. Desenvolvimento Económico

Projecção da produção para 2010 a 2015

Com base nas taxas de crescimento registadas no quinquénio 2005/2009, neste documento projectou-se a produção para o período de 2010/2015 em dois cenários.



Tabela 37: projecção da produção até 2015

2011 2012 2013 2014 2015 Produção potencial

Op. Neg

Mapira 7.00% 870.0 930.9 996.1 1,065.8 1,140.4 1,220.2 2,520.0 1,299.8Mexoeira 7.00% 234.0 250.4 267.9 286.7 306.7 328.2 2,520.0 2,191.8Milho 7.00% 33,684.0 36,041.9 38,564.8 41,264.3 44,152.9 47,243.6 33,600.0 -Horticolas 7.00% 24.5 26.2 28.0 30.0 32.1 34.3 22,848.0 22,813.7Feijões 7.00% 6,218.0 6,653.3 7,119.0 7,617.3 8,150.5 8,721.1 9,072.0 350.9Batata-doce 7.00% 2,000.0 2,140.0 2,289.8 2,450.1 2,621.6 2,805.1 16,800.0 13,994.9Batata-reno 7.00% 252.0 269.6 288.5 308.7 330.3 353.4 85,680.0 85,326.6Amendoim 7.00% 4,314.0 4,616.0 4,939.1 5,284.8 5,654.8 6,050.6 8,064.0 2,013.4Mandioca 7.00% 229,075.0 245,110.3 262,268.0 280,626.7 300,270.6 321,289.5 252,000.0 -Arroz 7.00% 5,746.0 6,148.2 6,578.6 7,039.1 7,531.8 8,059.1 33,600.0 25,540.9

282,417.5 296,038.5 316,761.2 338,934.5 362,659.9 388,046.1 433,104.0 153,532.0

CulturaPlanificação (quantidades)

TOTAL

Tx Cresc Real 2010

Fonte: SDAE/2011

O primeiro cenário parte de uma situação em a economia continuaria a crescer segundo os mesmos ritmos registados no período anterior. Com este cenário, os rendimentos por hectare, bem como as áreas totais continuariam em níveis abaixo do potencial de que o distrito dispõe.

O segundo cenário propõe o aumento das taxas de crescimento, suportado um plano de acção a ser adoptado colectivamente pelos actores públicos e privados. Este é o cenário que mostra a inconformação dos actores económicos ante a situação presente e a sua vontade de acelerar o crescimento económico, do distrito

A tabela 23 acima apresentada mostra que, se se mantiver as taxas espontâneas, sem um plano de acção, o crescimento económico continuará a ser casuístico, os índices de produção e de produtividade continuarão baixos e, em 2015, Morrumbene ainda estará distante de alcançar o seu potencial produtivo máximo, significando a existência de oportunidades de negócio nas várias potencialidades.

Tabela 38: projecção da produção até 2015



2011 2012 2013 2014 2015Produção potencial

Op. Neg

Mapira 7,00% 870,0 930,9 996,1 1.065,8 1.140,4 1.220,2 2.520,0 1.299,8Mexoeira 7,00% 234,0 250,4 267,9 286,7 306,7 328,2 2.520,0 2.191,8Milho 7,00% 33.684,0 36.041,9 38.564,8 41.264,3 44.152,9 47.243,6 33.600,0 -Horticolas 7,00% 24,5 26,2 28,0 30,0 32,1 34,3 22.848,0 22.813,7Feijões 7,00% 6.218,0 6.653,3 7.119,0 7.617,3 8.150,5 8.721,1 9.072,0 350,9Batata-doce 7,00% 2.000,0 2.140,0 2.289,8 2.450,1 2.621,6 2.805,1 16.800,0 13.994,9Batata-reno 7,00% 252,0 269,6 288,5 308,7 330,3 353,4 85.680,0 85.326,6Amendoim 7,00% 4.314,0 4.616,0 4.939,1 5.284,8 5.654,8 6.050,6 8.064,0 2.013,4Mandioca 7,00% 229.075,0 245.110,3 262.268,0 280.626,7 300.270,6 321.289,5 252.000,0 -Arroz 7,00% 5.746,0 6.148,2 6.578,6 7.039,1 7.531,8 8.059,1 33.600,0 25.540,9

282.417,5 296.038,5 316.761,2 338.934,5 362.659,9 388.046,1 433.104,0 153.532,0

CulturaPlanificação (quantidades)

TOTAL

Tx Cresc Real 2010

Fonte: SDAE/2011

VECTORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO LOCAL

Sendo Morrumbene um distrito que goza de uma assinalável diversidade de potencialidades, não teria sido prático nem realista que, logo à primeira vez, se debruçasse sobre as cadeias de valor de todas elas. Assim, na base da dimensão das potencialidades e principalmente da sua possibilidade de acesso ao mercado interno e externo, o Grupo de Trabalho do DEL, reunido em sessão plenária, elegeu as hortícolas, a castanha de caju, o peixe, o camarão e o coco, como vectores de desenvolvimento económico local de Morrumbene, sobre os quais deverá prestar especial atenção durante os próximos anos.

O Grupo de Trabalho procedeu à análise das cadeias de valor e oportunidades de negócio das potencialidades supracitadas, tendo como objectivo a identificação das diversas actividades que, directa ou indirectamente se relacionam com com a exploração das potencialidades seleccionadas, no sentido de acrescentar valor, criar emprego e prevenir rupturas no funcionamento dos elos que compõem a cadeia.

Prevalece, porém, a consciência de que, num futuro próximo, dever-se-á estudar as cadeias de valor de outras potencialidades, como o turismo, que é também, um vector de DEL para o Distrito de Morrumbene, mas que a insuficiência de dados não permiriu, desta vez, elaborar a respectiva cadeia de valor.



Nas páginas que se seguem temos, sucessivamente, as cadeias de valor das potencialidades seleccionadas, em cuja base foram elaborados os correspondentes Planos de Acção.

CADEIAS DE VALOR DOS VECTORES DEL

Cadeia de Valor da Castanha de Caju

Problemas Potencialidade e a sua cadeia de valor

Soluções e oportunidades de negócios

Insumos:

Actualmente são produzidas apenas 60 ton/ano

Potencial para a produção de 640 ton de castanha

de caju/ano

Aumentar a produçâo anual de castanha de caju em 580 ton.

Cerca de 60% do cajual está caduco (idade muito avançada) Plantio de 38.750

Incentivar a população par o plantio de 38.750 cajueiros novos e de melhor qualidade (mais produtivos e resistentes às pragas e doenças).

Caju na fase de maturação Interior da Fábrica de Processamento: Anacárdia,Lda





Pragas e doenças atacam a floração dos cajueiros

Tratamento químico de 15.920 cajueiros

Tratamento químico de 15.920 cajueiros por ano (3.980 /ano) - a ser feito por 43 provedores

Prática de queimadas descontroladas

Campanhas de sensibilização e

divulgação da legislação

Sensibilização da população e divulgação da legislação

Falta de limpeza e poda decajueiros

1.000 serrotes, enxadas e catanas

Promover a limpeza e podade pelo menos 3.980 por ano.

Abate indiscriminado de cajueiro para diversos fins

Campanhas de sensibilização das

populações

Realizar palestras dirigidas às autoridades locais e às populações para evitarem o abate indiscriminado de cajueiros

Problemas Potencialidade e a sua

cadeia de valorSoluções e oportunidades

de negócios

Transformação :

Falta de fábricas de processamento da castanha

1 Fábrica de processamento de 640 toneladas de castanha de caju por ano

Implantação de 1 Fábrica com capacidade para processamento de 640 toneladas de castanha de caju por ano (ou várias pequenas unidades com a mesma capacidade total)

Falta de unidades para o processamento da pera de caju para a produção de sumos, compotas e outros sub-produtos

Instalação de 6 unidades industriais de pequena/média dimensão, para o processamento da pera de caju

Instalação de 6 unidades pequenas e médias de processamento industrial da pera de caju



Problemas Comercialização:Soluções e oportunidades de negócios

Falta de informação sobre preços e mercados mais favoráveis na venda da castanha

Divulgação da informação sobre mercados e preços da castanha

Divulgação de informação sobre mercados e preços junto das comunidades produtoras

Vias de acesso intransitáveis em troços que ligam as fontes de produção da castanha aos potenciais mercados:

Rede viária funcional, ligando as áreas produtivas e os

mercados: pelo menos 210 Km reparados

Fazer a reparação/manutenção de pelo menos 210 Km de estradas

1. Chilaúle-Tambajane-Pacule (20Km)

2. Magumbane-Pateguane-Cumbana Agrícola (20Km)

3. Pateguana-Linga-Linga (20Km)

4. Cambine-Bambeluane-Mocodoene (20km)

4. Cambine-Macaringa-Bungane-Tambajane (20km)

5. Barane-Mangoro-Mocodoene (80km)

6. Chipucha-Mocodoene-Chidungane-Boningo-Tambajane-Gotite (30km)

Baixos preços de compra da castanha no mercado local

Produtores organizados em associações que permitam a negociaação de preços

Criar 4 associações de produtores para negociação do preço da castanha de caju

Plano de Acção para CajuAcções Ano Total Responsabilidades

2011 2012 2013 2014 GD SP SCAumentar a produção anual de

castanha de caju em 581.5 ton.580 580 X

Incentivar o plantio massivo de 38.753 novos cajueiros.

19.377 19.376 38.753 X X



Acções Ano Total Responsabilidades2011 2012 2013 2014 GD SP SC

Tratar quimicamente 3.980 cajueiros por ano

3.980 3.980 3.980 3.980 15.920 X

Combater as queimadas descontroladas

X X X X X

Promover a limpeza e poda de pelo menos 3.980 cajueiros por ano. 3.980 3.980 3.980 3.980 15.920

X X

Sensibilizar a população, para desencorajar o abate massivo e indiscriminado de cajueiros

X X X X

Atrair investidores para implantação de uma fabrica para processar 640ton de castanha por ano ou pequenas unidades com a mesma capacidade total

11

Fazer a terraplanagem das vias intransitáveis, estimadas em 210km 70 70 70 210

Adquirir maquinetas para 6 localidades, beneficiando a Associações de produtores de caju, no melhoramento das técnicas comunitárias de processamento pera de caju

2 2 2 6

Promover uma rede de serviços de transporte para escoamento da castanha de caju nas rotas identificadas

2 2

Instalar uma unidade deempacotamento/embalagem para a castanha

1 1

Instalar uma unidade deempacotamento/embalagem para o cajú

1 1

Divulgar a informação sobre preços e mercados junto das comunidades produtoras

X X X X



Cadeia de Valor de Peixe e Camarão



Insumos:

Aprodução actual é de apenas 96 toneladas/anoem 2009

Potencial de 2.000ton/ano

Aumentar a peodução de Peixe em 1.904 ton/ano

Só existem 8 barcos a remoe a vela capturando em média, cada um, 12 toneladas de pescado por ano

16 barcos a vela (que poderão capturar um total

de 192 ton/ano e 4 a motor, para a captura total de cerca de 1808

ton/ano

Entrada de 2 empresas médias para produção de 900 toneladas anuais cada, com 4 barcos de 450 ton/ano, com 20 postos de trabalho permanentes

Entrada 80 novos pescadores com 8 novos barcos a vela e a remos(Empresas pesqueiras e pescadores artesanais)

Falta de condições de atracagem de barcos: a actual ponte-cais está degradada e sem condições para apoiar a actividade pesqueira

1 Ponte-cais para barcos de pesca

Construção de uma nova ponte-cais, dotada de infraestruturas de apoio à pesca (Empreiteiros)

Escassez de peixe de qualidade (actualmente captura-se peixe pequeno)

Peixe de melhor qualidade

Sensibilização dos pescadores e imposição do cumprimento do período de defeso indicado pelas autoridades pesqueiras (Governo, privados, ONG’s)

Peixe fresco Camarão, pronto para o consumo



Falta de loja de aprestos de pesca (redes, anzóis, fios, chumbos, velas, linhas de pesca, etc)

Estabelecimento de venda de material de pesca para 20 barcos (4 a motor e 16

a vela)

Abertura de 1 nova loja (ou capacitação de uma já existente), para venda de material de pesca(Empresários)

Falta de meios para fiscalização da actividade piscatória

1 barco para fiscalização da pesca

Alocação de 1 barco com respectivo equipamento para fiscalização(Parceria entre Governo e empresas pesqueiras)

Capacidade de conservação de marisco limitada a cerca de 1 tonelada

Capacidade de conservação de 8 ton de

marisco

Construção de armazens frigorífico de média capacidade, para a conservação de um total de 1.500 toneladas de produtos pesqueiros.(Empresas e pescadores artesanais)

Corte de mangais para combustível, construção de habitações e abertura de covas na captura de santolas, danificando as zonas de reprodução de mariscos (destruição de corais marinhos)

Conservação dos mangais

Educação e sensibilização das comunidades para estancar as práticas prejudiciais à desenvolvimento de mariscos

Cais de pesca degradado Cais de pesca em condições adequadas

Reparação e modernização do porto de pesca, dotado de infraestruturas e equipamentos de apoio à pesca (empreiteiros)



Transformação:

Inexistência de uma unidade de processamento de camarão e peixe e seu empacotamento

Processamento de até 190 toneladas de marisco por

mês

Instalação de 1 unidade de processamento, com capacidade para processar 190 toneladas/mês que poderá gerar a volta de 200 empregos(Empresas)



Falta de aproveitamento dos disperdícios de pescado

1 unidade de processamento de disperdícios de marisco

Instalação de 1 unidade de transformação de disperdícios de peixe em farinha para rações, empregando cerca de 20 trabalhadores



Comercialização: 190 toneladas de marisco mês

Falta de peixaria devidamente equipada com sistema de frio

Instalação de 2 Peixarias equipadas com cadeias de

frio

Montagem de 2 peixarias (1 na Vila e outra em Jogó) privados

Falta de meios de transporte para escoar a produção até ao mercado

2 Veículos equipados com sistema de frio

Aquisição de 2 veículos condicionados com sistema de frio para transportar mariscos (Empresas)

Falta de canais de divulgação e publicidade do marisco de Morrumbene

Cartazes e folhetos de publicidade

Produção de cartazes, folhetos e outros instrumentos de publicidade do marisco

Plano de acção para Peixe e Camarão

Acções Ano Responsabilização2011 2012 2013 2014 total Governo S. Privado S.

Civil

Aquisição de 8 barcos a vela para pesca artesanal

2 2 2 2 8Financiamento através do FDD

Exploração do negócio

Aquisição de 4 barcos a motor para pesca semi-industrial, com capacidade anual de 450ton/ano

1 1 1 1 4Incentivar e licenciar

Buscar financiamento e Explorar o negócio

Construir uma ponte-cais mais moderna, com

1 1 Parceria na construção da ponte-cais



Acções Ano Responsabilização2011 2012 2013 2014 total Governo S. Privado S.

Civil

serviços de apoio à pescaControlar o período de defeso de definido pelas autoridades do sector pesqueiro

X X X X

Administração marítima e direcção das Pescas

Colaboração

Abrir uma loja para venda de material de pesca

1 1Incentivar e licenciar

Investir na loja

Alocar um barco com respectivo equipamento para fiscalização

1 1Administração marítima e direcção das Pescas

Colaboração

Construir uma unidade de conservação de mariscos até 8 toneladas

1 1Incentivar, licenciar e financiar

Construir e Explorar o negócio

Envolver a Administração Marítima e serviços de Pescas na educação e sensibilização da comunidade para estancar as más práticas

X X X X

Administração marítima e direcção das Pescas

Colaboração

Instalar uma unidade de processamento com capacidade para processar 190 toneladas/mês

1 1Incentivar, licenciar

Financiar e explorar

Introduzir a técnica de secagem semi-industrialde marisco

1 1Incentivar, licenciar


Instalar unidade de produção de farinha de peixe

11

Incentivar, licenciar


Instalar 2 peixarias: 1 na Vila e outra em JOGO, no cruzamento de Cambine

1 1 2Incentivar, licenciar e financiar

Exploração do negócio e reembolsar os fundos



Problemas Potencialidade e a sua cadeia de valor Soluções e

oportunidades de negóciosInsumos

A produção actual de coco é apenas de 318.000,000

Produção total de 600.000.000 coco

Aumentar os níveis de produção em 282.000.000

Grande parte dos coqueiros com idade avançada

Renovação do palmar de coqueiros com mudas de

melhor qualidade

Criação de 6 viveiros comunitarios, com capacidade de 2.000 mudas anuais cada (para produção total de 60.000 coqueiros em 5 anos)

Abate descontrolado de coqueiros para produção de madeira

Redução do abate de coqueiros para madeira

Criação de 18 nucleos comunitarios, para sensibilização da população sobre a renovação dos coqueiros e contra o abate indiscriminado

Ataque do coqueiro por pragas e doenças

Tratamento fitossanitário dos coqueiros

Monitoria e controlo controle de pragas pelos nucleos comunitarios e aplicação de pesticidas





Falta de Fábricas para processamento da coco Transformação

Apoio à criação de 6 associações com vista a facilitar a montagem de pequenas unidades industriais de processamento de coco

Falta de conhecimento técnico para processamento de coco e sub-produtos

Conhecimento de técnicas de processamento de coco

Capacitação e assistência técnica aos produtores e associações sobre o processamento do coco

Falta de conhecimento de gestão de negócios

Conhecimento de gestão empresarial de negócios

Capacitação das associações em gestão de negócios



Comercialização

Comercialização de coco a preços não uniformizados

Uniformização do preço do coco

Criação de associações de produtores para facilitar a negociação do preço de venda do coco

Falta de conhecimento de políticas e mercados para exportação de coco

Exportação do coco Divulgação de politicas, legislação e mercados para a exportação do coco



Plano de Acção para CocoAcções Ano Total Responsável

2010 2011 2012 2013 2014 Gov SP SC

Criação de viveiros para 600.000 mudas coqueiros

120.000 120.000 120.000 120.000 120.000 600.000 x x

Realizar palestras de sensibilização contra o abate indiscriminado de coqueiros

Permanente

x x x x x x

Aplicar pesticidas e controlar pragas

Permanente

x x x x x

Criar 30 associações (com 30 membros cada) com vista a facilitar a negociação do financiamento para montagem de pequenasunidades industriais de processamento de coco

6 6 6 6 6 30 x x

Capacitar 120 membros das associações em matérias de processamento de coco e sub-produtos

24 24 24 24 24 120 x x

Apoiar a criação de associações facilitar a negociação de preços

6 6 6 6 6 30 x x x

Capacitar 120 membros dos grupos em matéria de pequenos negócios

24 24 24 24 24 120 x x x



Cadeia de Valor de Hortícolas


Soluções e

oportunidades de negócios

Insumos

A produção actual é de apenas 24,500 Ton

Potencial para a produção de um total de 62,000 Ton de Hortícolas

Aumentar a produção de hortícolas em 38,500 toneladas(com vista a atingir o nosso potencial)

A produçao é feita em moldes individuais o que reduz o rendimento por hectar

Criaçao de 7 associações de produtores em Mahangue, Furvela, Jogó, Pateguane, Madangela, Chiguelane, Ocucho, 1 Chicongussa

Conceder pequenos créditos para incentivar a formaçao de 7 associações de produtores

Falta de sistemas de rega adequados para produção em grande escala

Criação de sistemas de regadio melhorados em lugares estratégicos ( 8 motobombas)

Criação 7 sistemas de rega para associações de produtores de hortícolas

Falta de tractores para a lavoura 3 tractores para alugar as associasses de produtores

Aquisição de 3 tractores para aluguer às associações e aos produtores individuais

Falta de sementes, pesticidas e adubos no Distrito

Disponibilidade de insumos agrícolas para os produtores de hortícolas

Incentivar a venda de insumos nas lojas existentes e/ou criação de 1 nova loja para o efeito

Problemas Potencialidade e a sua cadeia de valor Soluções e

Processamento

Falta de uma unidade de processamento de hortícola

Unidade de processamento e transformação de hortícolas

Criação de uma unidade de processamento e transformação de hortícolas

Falta de conhecimentos de processamento e transformação

Processamento e transformaçao de hortícolas, de modo a agregar-lhes valor a nível local

Capacitação e assistência técnica a a 7 associações e agricultores individuaus sobre o processamento e transformação de hortícolas

Falta de conhecimentos empresariais de gestão de negócios

Produtores com conhecimentos de gestão de negócios

Capacitação e assistência técnica em gestão de negócios





Comercialização

Falta de rede de comercialização e distribuiçao da produção

Comerciantes (formais e informais)

Estabelecimento de uma rede comercial com meios de transporte, dedicada à compra e venda de hortícolas

Vias de comunicaçao em mau estado (Ocucho)

Vias de comunicação funcionais Reparação de via acceso a Ocucho

Falta de embalagem para hortícolas

Embalagem de hortícolas em condições adequadas

Aquisição de 1 sistema de empacotamento

Falta de marketing para as hortícolas

Adopção de medidas de marketing para as hortícolas de Morrumbene

Criação de rótulos e outros meios de publicidade que identifique as hortícolas do distrito de Morrumbene como "marca territorial"

Plano de Acção de HortícolasAcções Ano Total

2010 2011 2012 2013 2014Criaçao de 7 associações de produtores

Sensibilizaçao 3 4

7

Criação de uma oficina de reparaçao de motobombas

1 1

Produção, venda e reparaçao de 3 barcos

3 3

Criação de uma oficina de reparaçao de tractores

1 1

Criação de 1 loja de insumos

1 1

Criação de 1 fábrica de processamento de hortícolas

1 1

Concessão de micro-crédito com condições acessiveis para os agricultores (Bancos, Instituições de microfinanças, Fundos de fomento)

3 4 7

Capacitação e assistência técnica as associações e aos

6 capacitações(2 para cada

8 capacitações(2 para cada

7 capacitações

7 capacitações

28 capacitações



agricultores em técnicas agrícolas

associaçao) associaçao)

Capacitação e assistência técnica as associações e aos agricultores em processamento

3 capacitaçao

4 capacitaçao

Capacitação e assistência técnica em gestâo de negócios

6 capacitaçao

8 capacitaçao

Tecni-centros, Maqui-centros, Capacitance

1 tecni-centro

1 maqui-centro

Reparação de via acceso a Ocucho

1

Aquisição de 1 sistema de empacotamento

1

Publicidade e rótulos 1 1

a) Agricultura

Incrementar o uso da tracção animal para aumento de áreas de cultivo e da produção.

Mobilizar a população para o aproveitamento integral das baixas húmidas; Promover a utilização da semente melhorada e outros insumos agrícolas. Aproveitar a exploração de terra com elevada capacidade de produção de

alimentos. Promover o maneio integrado da fertilidade de solos através da prática de

pousio e rotação de culturas de forma sustentável. Aumentar o índice da cobertura de assistência técnica aos camponeses

através de ampliação da rede da extensão. Promover as técnicas de agricultura de conservação. Promover o uso do composto orgânico. Promover a produção de mudas melhoradas de cajueiros. Reforçar as acções de tratamento químico de cajueiros. Reforçar as acções sobre o maneio integrado de caju. Reforçar a produção de mudas melhoradas de coqueiro.

b) Pecuária

Promover através do FDD e parceiros o fomento pecuário; Reforçar as acções de construções e reabilitação de infra-estruturas

pecuárias; Promover a instalação de farmácia veterinária; Promover o maneio sanitario do gado;



c) Florestas e Fauna

Promover acções de reflorestamento e preservação de essências florestais. Realizar a fiscalização regular nas zonas de corte em coordenação com as

lideranças comunitárias. Em coordenação com as autoridades comunitárias buscar mecanismos de

valorização e protecção de plantas nativas e incentivo de estabelecimentode florestas comunitárias.

Promover a produçao de mudas de plantas nativas e exóticas nas comunidades.

d) Turismo

Criar infra-estruturas basicas para o desenvolvimento de turismo costeiro; Garantir o alinhamento de projectos turísticos com o Plano Estratégico de

Desenvolvimento de Turismo; Reforçar a fiscalização para garantir o uso sustentável dos recursos

naturais; Promover, em parceria com operadores turísticos e outros parceiros,

festivais nas principais praias para a divulgção das potencialidades do distrito.

e) Indústria

Atrair agentes económicos e outros grupos de interesse para implantação indústrias de processamento da manga e outros frutos;

Atrair investimentos para restabelecer o funcionamento das fábricas de processamento de castanha de caju, produção de óleos e sabões, e de olaria;

Formar associações e agentes económicos sobre técnicas de processamento da fruta.

Promover o uso de pequenas maquinetas para o agroprocessamento.

f) Comércio

Incentivar os agentes económicos na implantação de armazéns grossistas no mercado local;

Promover com base nos fundo de investimento a implantação de estabelecimentos comerciais e reforçar a capacidade comercial dos existentes;

Incrementar acesso a crédito aos comerciantes desenvolvendo o agro-negócio no Distrito.

Promover feiras de comercialização de produtos agrícolas, melhorando as vias de acesso.

Divulgar informação sobre os preços de produtos dos mercados. Incentivar aos pequenos comerciantes para instalação de postos de compra

e venda da copra.



Promover feiras de venda de citrinos e outras frutas com vista a abastecer as terminais

Incentivar a criação de associações para comercializaçao de produtos agricolas.

g) Pescas

Incentivar com os FDD, o reforço da capacidade pesqueira; Continuar a credenciar pescadores com licenças simplificadas; Reforçar através de capacitações, os membros dos Comités de Co-Gestão

para garantir a fiscalização dos pescadores furtivos; Promover reunioes com as populacoes das zonas costeiras e pescadores

sobre os periodos de defeso e protecçao de espécies em vias de extinçao e/ou proibidas.

h) Infra-estruturas, estradas e construções

Criar mecanismos de manutenção e melhoramento das vias de acesso do Distrito com envolvimento das comunidades;

Estabelecer parcerias junto do Governo Provincial, empresariado no sentido de mobilizar-se recursos para a construção de estradas para locais de difícil acesso;

Fortalecer capacidades técnicas nos Serviços Distritais de Planeamento e Infra-estruturas;

Incentivar a criação de pequenas Indústrias de Construção Civil e Associações de Consultoria;

Fortalecer capacidades técnicas às micro, pequenas e médias empresas de construção civil em técnicas construtivas.

Mobilizar fundos para construção de residências para funcionários públicos na vila Sede, Postos Administrativos e Localidadedes;

Mobilizar fundos para a manutenção e reabilitação de infra-estruturas públicas.

i) Energia

Mobilizar recursos junto aos parceiros para electrificação dos aglomerados populacionais, à volta da linha da rede nacional;

Promover sistemas alternativos, acessíveis e sustentáveis de fornecimento de energia eléctrica nos Povoados distantes da rede nacional.

j) Transportes

Assegurar, com o sector de estradas, o melhoramento da transitabilidade das vias de acesso do distrito, desenvolvendo mecanismos participativos de manutenção;



Desenvolver, com os parceiros do sector privado na província e distrito mecanismos de incentivo a exploração de novas rotas de transporte aonível do distrito, como Morrumbene-Sitila;

Licenciar transportadores locais de transporte.

k) Telecomunicações

Sensibilizar as empresas vocacionadas a estenderem os serviços de comunicações maximizando o potencial existente no Distrito;

Promover e difundir a importância do uso das TIC´s no processo de desenvolvimento do Distrito.

3.3. Boa Governação

a) Administração e Serviços Públicos

Mobilizar recursos financeiros para apetrechamento das instituições públicas em meios circulantes e tecnológicos buscando parcerias com agentes de cooperação e governo Central;

Capacitar os membros dos CLs a todos os níveis em matérias de organização e funcionamento, planificação, elaboração e gestão de projectos de desenvolvimento comunitário e monitoria dos planos;

Mobilizar os membros dos CLs a aderirem aos centros de AEA para que possam melhor acompanhar o ciclo de planificação;

Contratação de técnicos qualificados em diferentes áreas; Formar e capacitar técnicos para melhorar a prestação de serviços públicos; Promover sessões de estudo da legislação e demais instrumentos que

elevam a capacidade técnica dos funcionários e agentes do Estado.

b) Planificação e Finanças Públicas

Fortalecimento das comissões de monitoria dos projectos financiados no âmbito do FDD;

Capacitação dos beneficiários em matérias de gestão dos projectos, Consolidar o mecanismo para contabilização dos reembolsos em espécie; Sensibilizar as comunidades sobre as vantagens do pagamento dos

impostos e demais obrigações fiscais; Melhorar o sistema de registo de receitas em livros contabilísticos

apropriados; Capacitar os zeladores em estratégias de cobrança de receita e respectivo

registo; Continuar a identificar fontes de receitas inexploradas.

c) Justiça

Consolidar os mecanismos de acesso à Justiça a todos, incluindo os canais de atendimento e resolução de petições e reclamações dos cidadãos;



Garantir o acesso à justiça pelos cidadãos e aumentar o número de casos assistidos;

Criar e fortalecer os tribunais comunitários por forma desempenhar com eficiência e eficácia a missão confiada.

d) Registo Civil e Notariados

Promover campanhas de registo através de brigadas móveis em todas localidades e povoações;

Capacitar os funcionários em exercício por forma a prestar serviços com maior celeridade e eficácia.

e) Segurança Pública

Mobilizar as comunidades e líderes comunitários a criarem conselhos de segurança comunitária;

Capacitar os membros de conselhos de ordem e segurança de forma que possam desempenhar com eficiência as suas atribuições.

Expandir postos policiais para as localidades; Mobilizar a população para denunciar actos que perturbem a ordem e

tranquilidade públicas.

3.4. Assuntos Transversais

a) HIV/SIDA

Intensificar o aconselhamento de testagem em saúde através de testagem comunitária;

Sensibilizar as comunidades sobre as vantagens de fazer o teste do HIV; Mobilização e fornecimento de cesta básica aos infectados; Promover sessões de formação sobre a prevenção e combate ao HIV/SIDA; Divulgar a legislação sobre os direitos das pessoas portadoras de HIV/SIDA

e outras doenças endémicas.

b) Planeamento e Ordenamento Territorial e Toponímia

Mobilizar recursos junto dos parceiros de cooperação, para a elaboração e implementação de planos de pormenor e estrutura dos principais aglomerados populacionais;

Promover acções com vista ao parcelamento de áreas de habitação e actividades complementares nas localidades;

Identificar unidades territoriais para nova divisão administrativa através de realização de encontros de auscultação das comunidades;

Sensibilizar e capacitar as comunidades para adoptarem práticas sustentáveis no maneio dos recursos naturais (evitar queimadas, abate indiscriminado de árvores e animais e, promover o plantio de árvores e respeito pelo período do defeso);



Incentivar a criação e capacitação de comités de gestão de recursos naturais;

Reforçar o sistema de fiscalização dos produtos florestais em trânsito; Implementar as estratégias de reflorestamento comunitário.

c) Redução do impacto de Calamidades naturais

Incentivar as comunidades no cultivo de Culturas tolerantes a seca e a praticar a agricultura de conservação;

Incentivar as comunidades a construir residências com respectivas caleiras e cisternas em lugares seguros e com material apropriado e resistente.

Capacitar e fortalecer os comités de gestão de risco de calamidades.

IV. OUTROS INTERVENIENTES

4.1. O Papel do Sector Privado

O sector privado é um parceiro fundamental na implementação do PEDD II através da produção, transformação, transporte e comercialização de alimentos e produtos de rendimento e na geração de emprego e da renda, para além de contribuir para a melhoria das infra-estruturas de Educação, Saúde, para alémda preservação do meio ambiente.

4.2. O Papel dos Parceiros de Cooperação

O quadro da assistência dos Parceiros de Cooperação em Moçambique tem em vista a implementação correcta e viável dos compromissos assumidos internacionalmente e das políticas públicas aprovadas pelo Governo, nomeadamente:

Apoiar no provimento da assistência técnica e na mobilização de recursos financeiros para os diversos programas para a erradicação da fome e pobreza no distrito;

Promover e contribuir para a criação de um ambiente apropriado para o desempenho integrado das estruturas do Governo e da sociedade civil no reforço da capacidade comunitária e no combate a pobreza;

Contribuir para o fortalecimento de sistemas de informação para a acção;

Apoiar as iniciativas de boa governação, participação, descentralização e implementação dos princípios dos direitos humanos; e,

Apoiar a capacitação institucional e dos quadros, a todos níveis, no âmbito de desenvolvimento económico e social.



V. MONITORIA & AVALIAÇÃO

A monitoria e avaliação serão realizadas aos diferentes níveis, nomeadamente, Distrital, Posto Administrativo e Localidade, com objectivo de:

Acompanhar o progresso de implementação do PEDD II;

Avaliar a eficiência na aplicação dos fundos adjudicados ao PEDD II; e

Avaliar o impacto do PEDD II;

Assim, os Planos Económicos e Social e Orçamentos Distrital, serão os instrumentos a ser usados para a operacionalização do presente Plano Estratégico, sendo a sua monitoria e avaliação feita através dos balanços periódicos (trimestrais, semestrais e anuais).

Decorridos três anos de implementação do presente plano, o Governo Distrital fará uma avaliação intermédia do mesmo, por forma a verificar a eficácia e eficiência das acções por si desenvolvidas.

Terá como objectivo a mesma avaliação, verificar os impactos dos projectos em função do desenho inicial, bem como as possíveis mudanças de estratégia para as fases subsequentes uma vez analisados os aspectos positivos e negativos resultantes da implementação do plano nos últimos três anos.

Com efeito, os intervenientes no processo de monitoria e avaliação do plano estratégico, serão: Governo Provincial através das visitas de trabalho de Sua Excelência o Governador da Província, membros do Governo Provincial; Assembleia Provincial, Conselhos Locais, sociedade civil e parceiros de cooperação.

VI. ORÇAMENTO

O orçamento global do plano estratégico é de 2.083.664,08 Mil Meticais durante os 05 anos, conforme a tabela abaixo.

Do orçamento global, mais que a metade é destinado a área de Educacao, Juventude e Tecnologia com 51,3% do total do valor, seguido de Planeamento e Infra-Estruturas, Actividades Económicas e Boa Governação, com 43,8%, 2,5 % e 1.4 % respectivamente, devendo ser consolidado com o cenário fiscal de médio prazo do Governo, bem como do sector privado, sociedade civil e parceiros de cooperação.

A seguir, é ilustrada a tabela de distribuição das necessidades orçamentais por sectores de actividade:



Tabela 39: Orçamento do PEDD U/M: Mil meticais

Nº Serviço Distrital Orçamento % Est1 SDEJT 1,068,916.88 51.32 SDSMAS 19,150.00 0.93 SDPI 913,204.00 43.84 SDAE 52,487.20 2.55 SD 29,906.00 1.4

2,083,664.08 100.0TOTAL

VII. BIBLIOGRAFIA1. Governo do Distrito de Morrumbene (2006) Plano Estratégico de Desenvolvimento

do Distrito de Morrumbene 2006 – 2009.

2. Governo de Moçambique (2010) Programa Quinquenal do Governo 2010-2014

3. Governo da Província de Inhambane (2011) Plano Estratégico Provincial PEPII

2011-2020;

4. Ministério da Administração Estatal (2005), Perfil do Distrito de Morrumbene;

5. Secretaria Distrital, Relatórios Balanço do Plano Económico e Social e Orçamento

Distrital – PESOD 2006- 2010,

6. Serviço Distrital de Actividades Económicas – SDAE Relatórios Balanço do Plano

Económico e Social e Orçamento Distrital – PESOD 2006- 2010

7. Serviço Distrital de Educação Juventude e Tecnologia - SDEJT, Relatórios Balanço

do Plano Económico e Social e Orçamento Distrital – PESOD 2006- 2010

8. Serviço Distrital de Planeamento e Infra-Estruturas - SDPI, Relatórios Balanço do

Plano Económico e Social e Orçamento Distrital – PESOD 2006- 2010

9. Serviço Distrital de Saúde Mulher e Acção Social - SDSMAS, Relatórios Balanço

do Plano Económico e Social e Orçamento Distrital – PESOD 2006- 2010

10. Conservatória do Registo Civil - CRC, Relatórios Balanço do Plano Económico e

Social e Orçamento Distrital – PESOD 2006- 2010

11. Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique - CDPRM Relatórios

Balanço do Plano Económico e Social e Orçamento Distrital – PESOD 2006- 2010

12. Conselhos Consultivos das Localidades, Postos Administrativos e do Distrito;

13. Agentes Económicos (Comerciantes e Operadores turístico );

14. Sociedade Civil.



ANEXOS

Pilar de Enquadramento Jurídico:

Neste Pilar do DEL, encontram-se sistematizados alguns dispositivos legais que regulam as actividades económicas no País, com o propósito de facilitar a consulta às pessoas que queiram conhecer as “regras de jogo” no exercício das actividades económicas. Está claro que muitos outros instrumentos legislativos não estão nesta lista. No entanto, por aqui se começou e melhoramentos poderão ser introduzidos com a contribuição de todos os interessados.

Dispositivos Legais que regulam as actividades económicas

Sector Matéria Regulada Dispositivo Legal: (Decreto; Lei; Despacho

nº)

Data de Aprovação

Entidade que aprovou

Número do BR

Data de Publicação

no BR

Data de Entrada

em Vigor

Geografia e Cadastro

Direito de Uso e Aproveitamento da

Terra (DUAT)

Lei nº 19/1997 31 De Julho De

1997

Assembleia da República

III Edição 01 De Outubro De

1997

01 De Outubro De 1997

Regulamento da Lei de Terras

Decreto nº 66/1998

31 De Julho De

1997

Conselho de Ministros

III Edição 01 De Outubro De

1997


Alteração dos artigos 20 e 39 do Regulamento da Lei de Terras

Decreto 1/2003 Conselho de Ministros

I série, nº 7

18 de Fevereiro de

2003

Lei de Ordenamento

Territorial

Lei nº 19/ 2007 de 18 de julho

11 de abril de 2007


18 de julho de 2007

11 de julho de

2007Florestas e

Fauna Bravia

Florestas e Fauna Bravia

Lei nº 10/1999 14 De Maio De 1999


- 07 De JulhoDe 1999

07 De Julho De

1999Regulamento da Lei

de Florestas e Fauna Bravia

Decreto nº 12/2002

06 De Junho De

2002

Conselho de Ministros - - 07 De

Julho De 2002

Emissão de licenças florestais e faunísticas

Diploma Ministerial nº

51/2003

10 de Abril de 2003

Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural

14 de Maio de 2003

Licenciamento da actividade florestal e faunística


55/2003

10 de Abril de 2003

Ministro da Agricultura e

Desenvolvimento Rural

28 de Maio de 2003

Mecanismos de canalizaçao e

utilizaçao dos vinte por cento do valor

das taxas, consignadas a favor

Diploma Ministerial nº 93/ 2005 de 4

de maio

31 de março de

2005

Ministérios da agricultura, do turismo e das

finanças



das comunidades locais, cobradas ao abrigo da legislaçao

florestal e faunística

Agricultura Utilização das infra-estruturas hidro-agrícolas


33/91

28 de Junho de

1990

Ministros da Agricultura e das

Finanças e Secretário de

Estado da Hidráulica Agrícola

24 de Abril de 1991

Funcionamento do sistema de regadio Eduardo Mondlane (Chókwè)


58/2002

10 de Maio de 2001

Ministro da Agricultura e

Desenvolvimento Rural

1 de Maio de 2001

Constituição, reconhecimento e registo das associações e uniões agro-pecuárias

Decreto nº 2/2006

28 de Fevereiro de 2006


3 de Maio de 2006

Formulários do requerimento-tipo e Estatuto-tipo para o reconhecimento das associações e uniões agro-pecuárias


155/2006

28 de Julho de 2006

Ministro da Agricultura

20 de Setembro de 2006

Gestão de pesticidas

Decreto nº 6/2009



17 de Agosto

de 2009Prevenção e controlo da propagação de pragas

Decreto nº 5/2009



17 de Agosto

de 2009

Exercício da actividade de agrimensor ajuramentado

Lei nº 16/92 Assembleia da República

14 de Outubro de 1992

Exercício da actividade de agrimensor ajuramentado

Decreto nº 15/93


25 de Agosto de 1993

25 de Novembr

o de 1993

Requisitos para a delimitação das áreas ocupadas pelas comunidades locais e demarcação no contexto da emissão de títulos relativos ao DUAT

Diploma Ministerial nº 29-A/2000

7 de Dezembro

de 1999

Ministro da Agricultura e Pescas

17 de Março de 2000

Regime especial Diploma 23 de Ministro da 29 de Junho 1 de



para a cultura do algodão

Ministerial nº 91/94

Junho de 1994

Agricultura de 1994 Julho de 1994

Cultura, comercialização e industrialização do algodão

Decreto nº 8/91 Conselho de Ministros

23 de Abril de 1991

Fomento da produção do caju

Lei nº 13/99 30 de Setembro de 1999


1 de Novembro de 1999


Fomento, produção e comercialização do tabaco


176/200126 de

Outubro de 2001

Ministro da Agricultura e Desenvolvimento rural



Produção e comércio de sementes

Decreto nº 41/94


20 de Setembro

Produção, comércio, controlo de qualidade e certificação de sementes


184/2001

22 de Agosto de

2001

Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural

19 de Dezembro


Uso de pesticidas Diploma Ministerial nº

153/2002

2 de Agosto de

2002

Ministros da Agricultura e Desenvolvimento Rural, da Saúde e para a Coordenação da Acção Ambiental


2 de Novembr

o de 2002

Inspecção fitossanitária e de quarentena vegetal


134/92

Ministro da Agricultura


Estatuto orgânico do Ministério da

Agricultura e Desenvolvimento

Rural


161/ 2000 de 15 de novembro

8 de setembro de 2000

Conselho Nacional da

Funçao Pública

I Série nº 46

15 de novembro

de 2000

Regulamento da Comercializaçao da Castanha de Caju

Decreto nº 33/ 2003 de 19 de

agosto

Conselho de Ministroa

I Série nº 33

Agosto de 2003

Águas Utilização de recursos hídricos


3 de Agosto de 1991

Pecuária

Identificação e Registo de Gado


218/2002 02 De Novembro

De 2002

Ministério da Agricultura I Série nº

4905 De

Dezembro De 2002

05 De Dezembr

o De 2002

Sanidade animal Decreto nº 26/2009

2 de Junho de 2009


I série, nº 32

17 de Agosto de

2009


Registo e Marcação de Gado

Decreto nº 13/2005

04 De Maio De 2005


I Série nº23

10 De Junho De 2005

10 De Junho De

2005



Pescas

Lei das Pescas Lei nº 3/1990 Assembleia Popular

I Série nº39

26 De Setembro De 1990

26 De Setembr

o De 1990

Regulamento Geral da Pesca

Decreto nº 43/2003



I Série nº50

10 De Dezembro De 2003

10 De Dezembr

o De 2003

Requisitos higiénico-sanitários e de gestão de qualidade que regem as actividades de manuseamento, processamento, exportação e importação de produtos de pesca

Decreto nº 17/2001

12 de Junho de 2001

IndústriaLicenciamento da

Actividade Industrial

Decreto nº 39/2003



I Série nº48

26 De Novembro

De 2003

26 De Novembr

o De 2003

Código da Propiedade Industrial


abril

28 de fevereiro de 2006


I Série nº 15

12 de abril de 2006

28 de abril de

2006

Turismo

Regulamento das Agencia de Viagens

e Turismo e Profissionais de

Informaçao Turística


agosto

Turismo Lei nº 04/200414 de Abril

de 2004Assembleia da

RepúblicaI série, nº

2417 de Junho

de 200417 de Setembro de 2004

Alojamento Turístico,

Restauração e Bebidas e Salas de

Dança

Decreto nº 18/2007 de 7 de

agosto

15 De Maio De 2007


I Série nº31

07 De Agosto DE

2007

07 De Agosto

De 2007Animação Turística Decreto nº

40/200707 De

Agosto De 2007


I Série nº34

24 De Agosto De

2007

24 De Agosto De 2007

Transporte Turístico

Decreto nº 41/2007

07 De Agosto De

2007


I Série nº34

24 De Agosto De

2007

24 De Agosto De 2007

Regulamento do Direito de Habitaçao Periódica


agosto



Regulamento da Pesca Desportiva e

Recreativa

Decreto nº 51/99 de 31 de

agostoDireito de habitação periódica

Decreto nº 39/2007

7 de Agosto de

2007


I série, nº 34

24 de Agosto de

2007


Consignação das receitas cobradas nos parques e reservas nacionais

Decreto nº 15/2009

31 de Março de

2009


I série, nº 14

14 de Abril de 2009

14 de Abril de 2009

Declaraçao de zonas de interesse para o turismo


Dezembro

ComércioLicenciamento da

Actividade Comercial

Decreto nº 49/2004



I Série nº46

17 De Novembro

De 2004

17 De Novembr

o De 2004

Decreto-Lei nº 2/2005

27 de Dezembro de 2005

Agricultura, comércio, prestação de serviços, construção, desporto, indústria, transportes e comunicações, e turismo.

Licenciamento simplificado de actividades económicas

Decreto nº 2/2008


12 de Março de 2008

Requisitos higiénico-sanitários de produção, transporte, comercialização e inspecção e fiscalização de géneros alimentícios

Decreto 15/2006

25 de Abril de 2006


I série, nº 25

22 de Junho de 2006


Educação Currículo LocalDiploma Ministerial____/2005____/_____ atinente às Orientações e Tarefas Escolares Obrigatórias para o ano lectivo de 2006 na sua Página 43

Banca Micro-finanças Decreto nº 57/2004


Minas Termos de Lei nº 14/2002 18 de Abril Assembleia da ? 26 de Junho 16 de



exercício dos direitos e deveres relativos ao uso e aproveitamento de recursos minerais com respeito pelo meio ambiente

de 2002 República de 2002 Dezembro de 2002

Termos de exercício dos direitos e deveres relativos ao uso e aproveitamento de recursos minerais com respeito pelo meio ambiente

Decreto nº 62/2006




Uso e aproveitamento dos recursos minerais com observância dos padrões de qualidade ambiental

Decreto nº 26/2004

30 de Junho de 2004


? 20 de Agosto de 2004

?

Comercialização de produtos minerais

Decreto nº 16/2005


24 de Junho de 2005

Normas básicas de gestão ambiental para a actividade mineira

Diploma ministerial nº189/2006


Ministros dos Recursos Minerais, Coordenação da Acção Ambiental e Obras Públicas e Habitação


Segurança técnica e de saúde nas actividades geológico-mineiras

Decreto nº 61/2006




26 de Dezembr

o de 2006

Normas e procedimentos para a inscrição de técnicos elegíveis à elaboração de relatórios de prospecção e pesquisa e programas de trabalho em projectos minerais

Diploma ministerial nº 92/2007

20 de Junho de 2007

Ministra dos Recursos Minerais

11 de Julho de 2007

20 de Junho de 2007

TributaçãoDecreto nº 21/2002

30 de Julho de 2002

Código de IRPS Decreto nº 20/2002

30 de Julho de 2002

Código de IVA Decreto nº 51/1998


Código dos Decreto nº 27 de Junho



benefícios fiscais 16/2002 de 2001Actualização da legislação tributária relativa à actividade mineira

Lei nº 11/2007 10 de Maio de 2007


27 de Junho de 2007

27 de Junho de 2007

Regime dos incentivos fiscais das áreas mineiras e petrolíferas

Lei 13/2007 10 de Maio de 2007


27 de Junho de 2007

27 de Junho de 2007

Ambiente Ordenamento territorial

Lei nº 19/2007 11 de Maio de 2007


18 de Julho de 2007


Regulamento da Lei de ordenamento territorial

Decreto nº 23/2008


1 de Julho de 2004

Gestão do ambiente e seus componentes

Lei nº 20/1997 31 de Julho de 1997


I série, nº 40


1 de Dezembr

o de 1997

Processo de avaliação do impacto ambiental

Decreto nº 45/2004



I série, nº 39


Gestao de substancias que destroiem a camada de ozono

Decreto nº 24/ 2008

13 de Maio de 2008


I série, nº 26

01 de Julho de 2008


Energia Produção, transporte, distribuição e comercialização de energia eléctrica

Lei nº 21/97 31 de Julho de 1997


I série, nº 40


1 de Novembr

o de 1997

Importação, distribuição, comercialização e fixação dos preços de produtos petrolíferos

Decreto nº 63/2006



I série, nº 51


26 de Dezembr

o de 2006

Concessões de licenças para o estabelecimento e exploração de instalações eléctricas

Decreto 48/2007



I série, nº 42


Edificação Regime de Licenciamento de Obras Particulares


março

16 de Março de

2004


I Série nº 13

31 de março de 2004

EdificaçõesUrbanas

Diploma n 1976/1960

10 de Maio de 1960

Governador Geral de

MoçambiqueInvestimentos

Realização de investimentos nacionais e estrangeiros


24 de Julho de 1993

Instituições Estatuto Orgânico Diploma Junho de Ministério da Junho de



Pilar de Financiamento:

No pilar de financiamento, estão indicadas algumas instituições que operam no distrito, facilitando o acesso a alguns serviços financeiros.

do Governo do Serviço Distrital de Actividades

Económicas

Ministerial nº /2008

2008 Administraçao Estatal e

Ministério das Finanças

2008

Estatuo Orgânico do Governo

Distrital


abril

28 de fevereiro de 2006


12 de abril de 2006

Regulamento da Lei dos Órgãos Locais

do Estado


junho

5 de abril de 2005


I Série nº 232º

suplemento

10 de junho de 2005

Princípios e normas de organizaçao, competencias e

funcionamento dos orgaos locais do

Estado

Lei nº 8/ 2003 de 19 de maio


I Série nº 20

suplemento

19 de maio de 2003

Serviços ao Estado

Regulamento de Contrataçao de Empreitada de Obras Públicas,

Fornecimento de Bens e Prestaçao

de Serviços ao Estado


dezembro

13 de dezembro de 2005


I Série nº 49

13 de Dezembro

de 2005

3 de março de

2005Decreto nº15/ 2010 de 20 de

Abril

20 de Abril de 2010


I Série nº 20

24 de Maio de 2010

24 de Agosto

de 2010

Nome da Instituição Financeira

Tipo de Instituição

Tipo de serviços

que oferece

Sector (es) que

financia

Taxas de

Juro

Área Geográfica

de Actuação

Condições de acesso ao

financiamento

YNGUE Micro- crédito ( Em processo de tramitação para a sua inauguração)

Microfinanças Crédito



ilar de Assistência Técnica e Capacitação:

Aqui estão indicadas as instituições que, neste Distrito, oferecem serviços de assistência técnica e/ou capacitação, podendo constituir importante recurso para apoio aos produtores.

Instituições Ambito de Assistência Técnica e/Capacitação

SDAE

EXTENSÃO RURAL (Divulgação e treinamento para uso de pacotes tecnológicos, vacinações, fomento de culturas,controlo de queimadas, podas sanitárias, etc)

Tratamento químico de cajueiros.

INIA – Estação de Nhacoongo

Produção, multiplicação de fruteiras e seu tratamento

MISSÃO CATÓLICA DE MOCODOENE

Ensino de Cursos de nível básico de Agro-Pecuária, mecanização agrária, zootecnia, economia/gestão;

Capacitação das comunidades de camponeses para a aplicação de técnicas agrárias.

Treinamentos em: corte e costura, informática

MISSÃO METODISTA UNIDA DE CAMBINE

Ensino de Cursos de nível básico de Agro-Pecuária, Marcenaria e carpintaria

Capacitação aos membros da Igreja em agro-pecuária, marcenaria e carpintaria

Assistência técnica à Missão através do projecto agropecuário da Missão.

MISSÃO CAPELINHAEnsino de cursos de informática.

Marcenaria e carpintaria

ABIODESAssistência Fitossanitária

Distribuição de mudas nas comunidades

Produção de mudas de fruteiras diversas

CAREAssistência técnica para gestão de pequenos negócios

GTZ-PRODER Apoio institucional para formaçao de Conselhos Consultivos Comunitários e monitoria do Plano Económico e Social

Pilar de Mercados Internos e Externos (Marketing Territorial):



Nesta página indica-se os principais destinos de alguns produtos de Morrumbene. Uma melhor investigação poderá permitir o preenchimento de mais dados relevantes sobre a matéria.

Potencialidades

(Vectores DEL)

Mercado Actuais Potenciais novos mercadosAcções de Promoção

Internos Externos Internos Externos

COPRA Província Inhambane

MANGA(POLPA) Inhambane e Maputo

ADUBOS ORGÂNICOS Nampula África do Sul

CAMARÃO Inhambane, Maputo e Gaza

CASTANHA DE CAJÚ Inhambane e Maputo

TURISMO Inhambane e Maputo

África do Sul

Pilar de Sistemas de Informação:

O pilar dos Sistemas de Informação visa reduzir a dispersão e ajudar a sistematização das informações relevantes sobre Desenvolvimento Económico Local no distrito. Para esse efeito, as informações deverão estar compactadas num único dispositivo de registo (arquivo físico ou electrónico) que possa ser imediatamente disponibilizado para consulta aos interessados de forma aberta e isentas de quaisquer espécies de restrições. Deste pacote, deverão fazer parte dados sobre a organização política e administrativa, mapas geográficos do distrito e outros que sejam considerados relevantes.

Pilar de Educação para o Desenvolvimento:

Neste capítulo está o espaço reservado para anotar, de forma sistematizada, as inovações tecnológicas que surgem no distrito, bem como informações sobre iniciativas em matérias de currículo local, que dá às crianças a oportunidade de aprenderem algo que valorize as potencialidades que lhes rodeiam, nas suas comunidades.

Inovações Tecnológicas existentes no Distrito:



Tipo de inovaçãoNome do inovador

Sector onde se insere a inovação

Ano de registo da inovação

Fabrico de Chaves Lourenço Finiosse Indústria 2009Fabrico de máquina de ralar coco André Luísa Paulino Agro-processamento 2010

Destilação de cana doce em bebida Tsungo João Indústria 2010

Fabrico de fogoes a papel reciclado Ildino Nunes Ambiental/Social 2010

Maquineta de ralar mandioca Ilídio Pedro Chamusso Agro-processamento 2010

Conteúdo de Currículo Local Local (Escola)Origem dos nomes: Morrumbene, Cambine, Linga Linga, Mocodoene, Bobiane

EPC da Sede, EPC de Cambine, EP1 de Linga Linga, EPC de Mocodoene, EPC de Bobiane

Nascentes: Rio Sambe, Rio Panga EP1 de Coche Sambe, EPC de PangaPesca de camarão e outros mariscos EPC da Sede, EP1 de Coche Sambe, EPC de Guicuelene,

EP1 de Linga Linga, EP1 de Marrúcua, EP1 de Mata, EP1 de Miluge

Jogos Tradicionais: rapa, tchuva, garrafa cheia, e outros

Todas as escolas do Distrito

Danças Tradicionais: Makwaela, Cabaças, Xigadi Gadi, Macarita, Batuque

Praticamente todas as escolas do Distrito, dependendo da dança

Mhamba Todas as escolasÁgua Potável Todas as escolasAs queimadas Todas as escolasA mandioca Todas as escolasA vaca Todas as escolasA galinha Todas as escolasO coqueiro Todas as escolasA sura Todas as escolasA copra Todas as escolasÓleo de coco Todas as escolasPlantas medicinais ( cacana...) Todas as escolasSarna Todas as escolasSarampo Todas as escolasElefantiase Todas as escolasCogumelo EPC de MocodoeneApicultura Todas as escolasMachanguana Todas as escolasArtesanato EP1 Coche Sambe, EP1 Linga Linga, EP1 Miluge, EPC

GuicueleneCaça ZIP BarraneFabrico de tijolos usando solo estabilizado EPC de PataguaneProverbios tradicionais e contos Todas as escolasBatalha de Chicongussa ZIP ChicongussaCadeia de Nhafokwe EP1 de Coche Sambe

Documents

PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO DE MORRUMBENE 2011-2015