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1 Curso Inova Gestão – “Capacitação para Gestores Públicos com Ênfase na Inovação” Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização Fundação do Desenvolvimento Administrativo - FUNDAP Parque Sustentável Modelo de Sustentabilidade para a Cidade de São Paulo. Grupo de Trabalho: Douglas Stasionisas Secretaria Municipal de Relações Internacionais - SMRI Joel Saletti Secretaria Municipal da Cultura - SMC Lucas Novais Bonini - Coordenador Secretaria Municipal Verde e do Meio Ambiente - SVMA Matheus Laraya Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização - SMG Ronaldo Cancian Ouvidoria Geral do Município Roosevelt Rodrigues de Camargo Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização - SMG Sonia Favilla Jorge Secretaria Municipal do Planejamento – SEMPLA Colaboração Especial: Tiago de Andrade Administrador do Parque Jacques Cousteau – SVMA Orientador: Gabriela Lotta Docente - FUNDAP São Paulo, novembro de 2009

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Curso Inova Gestão – “Capacitação para Gestores Públicos com Ênfase na Inovação” Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização Fundação do Desenvolvimento Administrativo - FUNDAP

Parque Sustentável

Modelo de Sustentabilidade para a Cidade

de São Paulo.

Grupo de Trabalho:

Douglas Stasionisas Secretaria Municipal de Relações Internacionais - SMRI Joel Saletti Secretaria Municipal da Cultura - SMC

Lucas Novais Bonini - Coordenador Secretaria Municipal Verde e do Meio Ambiente - SVMA

Matheus Laraya Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização - SMG Ronaldo Cancian Ouvidoria Geral do Município

Roosevelt Rodrigues de Camargo Secretaria Municipal de Modernização, Gestão e Desburocratização - SMG Sonia Favilla Jorge Secretaria Municipal do Planejamento – SEMPLA

Colaboração Especial:

Tiago de Andrade Administrador do Parque Jacques Cousteau – SVMA

Orientador:

Gabriela Lotta Docente - FUNDAP

São Paulo, novembro de 2009

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“JACQUES –YVES COUSTEAU”

Nascido em: 11/Jun/1910, Saint-André-de-Cubzac, França.

Falecido em: 25/Jun/1997, Paris, França.

Oceanógrafo francês, cineasta e inventor, popularizou o estudo da vida

marinha através de inúmeros livros, filmes e programas de televisão que

ilustram as suas investigações submarinas.

Em 1950 transformou um navio britânico no CALYPSO, um navio de

pesquisa oceanográfica, no qual ele e seu grupo realizaram diversas

expedições.

Produziu e atuou em muitos programas de televisão, incluindo a série

americana “O Mundo Submarino de Jacques Cousteau” (1968/1976).

Formou a “Sociedade Cousteau”, um grupo ambientalista sem fins

lucrativos, dedicado à conservação marinha.

Publicou diversos livros, adaptou alguns a documentários, o que o levou

a ganhar uma “Palma de Ouro” e três “Oscars”.

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Sumário

01. Descrição do Projeto........................... .....................................................04

02. Introdução..................................... .............................................................04

03. Objetivo Principal............................. .........................................................12

04. Objetivos Específicos.......................... .....................................................13

05. Público Alvo................................... ...........................................................13

06. Árvores de Problemas e Árvores de Objetivos.... .................................13

07. Sistema de Eco Eficiência...................... .................................................15

7.1. Cisterna...................................... ..................................................15

7.2. Sistema de Tratamento Alternativo de Efluentes ....................17

7.3. Energia Solar................................. .............................................19

7.4. Gestão de Resíduos Sólidos.................... .................................19

7.5. Redução de Consumo de Água.................... ............................20

08. Programas de Sensibilização e Educa ção Ambiental.........................21

09. Cronograma Físico-Financeiro.................. ............................................22

10. Stakeholders.................................. ..........................................................23

11. Monitoramento e Indicadores................... .............................................24

12. Considerações Finais.......................... ...................................................24

Referencias Bibliográficas......................... ...................................................25

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01. Descrição do Projeto

O projeto Parque Sustentável – Modelo de Sustentabilidade para Cidade

de São Paulo consiste em intervenções e adaptações, utilizando tecnologias

alternativas, na área construída do Parque Municipal Jacques Cousteau

visando um sistema de Eco Eficiência1, sendo este um modelo de

sustentabilidade tanto para comunidade local como para cidade de São Paulo.

02. Introdução

O Parque Jacques Cousteau, mais conhecido popularmente

como “Laguinho de Interlagos”, foi criado por meio do Decreto Municipal n°

48.758, de 26 de setembro de 20072, sob área verde municipal denominada

Viveiro Comandante Jacques Cousteau, situada no Distrito do Socorro, entre

as Ruas Catunami, Norman Prachel e Raul Tabajara e a Avenida Luis Romero

Sanson.

A administração e o gerenciamento do parque cabem à

Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA que poderá dotá-lo

dos recursos materiais e humanos necessários.

O parque possui um Conselho Gestor que é responsável por

elaborar e aprovar proposta para a Distribuição Setorial de Usos, o Plano de

Manejo3 e o Regulamento de Uso do Parque.

No interior do parque existe uma vegetação significativa,

inclusive imune de Corte, nos termos do Decreto Estadual n° 30.443/89 4,

1 Entende-se por Eco Eficiência as intervenções visando à otimização dos recursos hídricos e energéticos utilizados e a destinação adequada dos resíduos sólidos e efluentes gerados. 2 Art. 1º. Fica criado e denominado o Parque Municipal Jacques Cousteau na área verde municipal denominada Viveiro Comandante Jacques Cousteau, situada no Distrito do Socorro, entre as Ruas Catunami, Norman Prachel e Raul Tabajara e a Avenida Luis Romero Sanson.

3 Artigo 2°. inciso XVII, da Lei n° 9.985/2000 - pl ano de manejo: documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade;

4 Art. 1°. Ficam considerados patrimônio ambiental os exemplares arbóreos classificados e descritos no documento "Vegetação Significativa do Município de São Paulo", que faz parte integrante do presente decreto, encontrando-se seu exemplar depositado e registrado na Seção de Documentação da Secretaria do Meio Ambiente.

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possuindo remanescentes de Mata Atlântica e áreas de preservação

permanente.

A riqueza hídrica também é uma de suas fortes características,

principalmente por estar inserida em área de proteção aos mananciais,

existindo em seu interior cinco nascentes, um córrego e um lago artificial. A

área faz parte do segundo maior manancial da Região Metropolitana de São

Paulo que é a Represa de Guarapiranga.

Foto 01 – Lago do Parque Municipal Jacques Cousteau.

Foto 02 – Nascente do Parque Municipal Jacques Cousteau.

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Assim como a maioria das áreas de proteção aos mananciais

da Região Metropolitana, também não está livre de problemas ambientais, em

especial em razão de esgoto e fragilidade de contenção e assoreamento.

Foto 03 – Contaminação do Corpo D’Água por lançamento de esgoto irregular.

A rica biodiversidade do local foi identificada e documentada

por estudos feitos em parceria com universidades, biólogos e ambientalistas.

Em relação à fauna, o parque apresenta grande diversidade de

espécies silvestres moradoras e visitantes, entre peixes, anfíbios, répteis, aves

e mamíferos, além de uma infinidade de invertebrados, principalmente insetos,

jacarés, piranhas, iguanas, sagüis, tartarugas, irerês, garças, gambás, dentre

outras espécies.

Foto 04 – Garça. Biodiversidade Parque Jacques Cousteau.

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Áreas como esta são cada vez mais raras na cidade, fato este

que eleva sua importância, pois é constantemente procurada por animais

silvestres que perdem seus habitats para os loteamentos clandestinos e

invasões que ocorrem freqüentemente nessa região.

A área edificada no interior do parque ocupa cerca de 900 m² e

está dentro de área de preservação permanente. Todas as construções são de

alvenaria e apresentam telha de amianto, material inadequado, pois sua

utilização é proibida pela Lei Federal n° 9.055, de 01 de junho de 19955.

Foto 05 – Edificação do Parque Jacques Cousteau.

Boa parte da área é utilizada como viveiro de mudas de plantas

ornamentais e horta, principalmente próximo ao córrego, entre o lago e o

remanescente de mata existente, ou seja, está toda em área de preservação

permanente. Tal fato tem contribuído para o assoreamento do lago e sua

eutrofização6, com o carreamento dos materiais usados na produção pela água

da chuva.

5 Disciplina a extração, industrialização, utilização, comercialização e transporte do asbesto/amianto e dos produtos que o contenham, bem como das fibras naturais e artificiais, de qualquer origem, utilizadas para o mesmo fim e dá outras providências.

6 É o processo de poluição de corpos d`água, como rios e lagos, que acabam adquirindo uma coloração turva ficando com níveis baixíssimos de oxigênio dissolvido na água. Isso provoca a morte de diversas espécies de animais e

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Foto 06 – Viveiro do Parque Jacques Cousteau.

O perímetro do parque é cercado por gradil, restringindo o

acesso ao público que, mesmo assim, não deixa de visitar o local para

observar a beleza cênica, já que mesmo com cerca boa parte do lago e mata

são visíveis.

Foto O7 – Gradil do Parque Jacques Cousteau.

vegetais e tem um altíssimo impacto para os ecossistemas aquáticos. (http://eco.ib.usp.br/lepac/conservacao/ensino/des_eutro.htm).

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A importância do parque é consagrada pelo relevante serviço

ambiental que presta, destacando o fato de abrigar um remanescente de

floresta natural em meio a uma zona urbana residencial e, por conseqüência,

servir como refúgio, área de reprodução, alimentação e rota migratória da

avifauna. Além disso, contribui bastante para a diminuição ou ausência das

ilhas de calor – fenômenos climáticos comumente vistos nas áreas centrais das

grandes cidades.

Impende ainda destacar que a região em questão é patrimônio

histórico e ambiental da cidade de São Paulo tombada pelo Conselho Municipal

de Preservação do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental da Cidade -

COMPRESP e pelo CONDEPHAAT.

Inegável admitir, portanto, inclusive reconhecido judicialmente,

que a área em questão é uma Unidade de Conservação, em consonância com

a Lei n° 9.985/2000 7 que institui o Sistema Nacional de Unidades de

Conservação da Natureza - SNUC.

A conclusão de que a área refere-se a uma Unidade de

Conservação chegou-se com análise do artigo 2°, inc iso I, da referida Lei, que

prescreve suas características: relevância natural, oficialismo, delimitação

territorial, regime especial de proteção e administração. E todos estes

requisitos estão presentes na área do parque. Logo, qualquer intervenção

depende da adoção das cautelas previstas nesta Lei.

A importância dessa área é tamanha que, inclusive, já motivou

um embate judicial, onde a Associação Benfeitores de Interlagos ingressou

com Ação Civil Pública contra a Municipalidade de São Paulo visando impedir a

transformação do Viveiro Comandante Jacques Cousteau em parque aberto a

visitação pública.

Em 22 de abril de 2009 a ação foi julgada parcialmente

procedente determinando que se a Municipalidade de São Paulo persistir no

interesse em implantar o parque que efetue os estudos (impacto ambiental e de

7 Art. 1°. Esta Lei institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação.

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vizinhança) e consultas públicas necessários, com autorização dos órgãos

municipais e estaduais competentes.

Em conseqüência da ação judicial a Municipalidade ficou

impedida de dar prosseguimento às obras no interior do Parque, salvo as de

preservação, até que sejam elaborados estudos de impacto ambiental e

debatidos com a população, ouvido o Conselho Gestor e aprovados os projetos

pelos órgãos municipais e estaduais.

A partir da análise e caracterização da área fica evidente a

forte vocação ecológica de conservação de diversos elementos de flora, fauna

e recursos naturais, além dos benefícios que traz não somente a comunidade

local, mas a toda população metropolitana. Não se deve esquecer ainda que a

área encontra-se dentro da faixa de preservação de mananciais e, portanto, a

questão dos recursos hídricos torna-se ainda mais relevante.

Embora a crescente urbanização, que vem devastando áreas

verdes na Região Metropolitana, o interesse de algumas pessoas ainda

mantém vivos remanescentes de áreas verdes que resistem a esse processo.

O Parque Jacques Cousteau é um destes casos que, mediante esforços dos

moradores de Interlagos, ainda resiste. Mas, só estes esforços não estão

sendo suficientes. Ações mais efetivas, envolvendo o poder público que é co-

responsável pela área, são necessárias para que esta importante prestadora

de serviços ambientais não seja perdida. O primeiro passo já foi dado

recentemente com a promulgação do Decreto que criou o parque.

Diante da síntese exposta acima que consagra o Parque

Jacques Cousteau como uma área de suma importância para a manutenção do

meio ambiente ecologicamente equilibrado na Região Metropolitana, o qual

todos têm direito, é que surgiu o interesse na elaboração de um projeto que dê

ao parque um caráter de modelo de sustentabilidade. Com a concretização

deste projeto o Poder Público estar-se-á cumprindo o poder-dever de defender

e preservar o meio para as presentes e futuras gerações (artigo 225, caput, da

Constituição da República8).

8 Artigo 225, caput. Todos têm direito ao meio ambiente, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

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O projeto tem como uma de suas propostas a educação

ambiental, voltada, principalmente, para a criança, que verá que a cidade de

São Paulo pode conviver com a crescente urbanização não deixando de ter um

meio ambiente equilibrado e saudável, propiciando, assim, um

desenvolvimento ideal ou sustentável.

É notório que nas crianças, pelo fato de estarem no início do

processo de formação, fica mais fácil criar uma conscientização. Tendo isso em

vista, propõe-se, por meio deste projeto e mediante um trabalho voluntariado,

visitas as escolas locais, convidado-as a levarem seus alunos para uma aula

de educação ambiental no Parque Jacques Cousteau.

Impende aqui destacar que as visitas ao parque deverão ser

todas monitoradas por pessoas altamente capacitadas que, além de atuarem

como fiscais de preservação do meio, respeitando, assim, as restrições legais e

judiciais impostas, contribuirão na transmissão de suas experiências e

conhecimentos no tocante as questões ambientais, esclarecendo e educando

os visitantes. Dessa forma, uma das propostas sugeridas pelo projeto que é a

onscientização ambiental através da educação, será atingida.

Outra proposta sugerida pelo projeto é a de fazer com que

esse parque sustentável seja utilizado como modelo para implantação em

outras áreas verdes do Município, pois, como se verá adiante, tal fato viria a

convergir com as intenções públicas quando se criou o recente Plano Diretor

Estratégico do Município de São Paulo (Lei nº 13.430/20029).

O referido Plano Diretor Estratégico prescreve em seu artigo

131 que “o Sistema de Áreas Verdes do Município é constituído pelo conjunto

de espaços significativos ajardinados e arborizados, de propriedade pública ou

privada...”. E o artigo 132 complementa estabelecendo que “são consideradas

integrantes do Sistema de Áreas Verdes do Município todas as áreas verdes

existentes e as que vierem a ser criadas...”.

9 Art. 1º - Esta lei institui o Plano Diretor Estratégico e o Sistema de Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Urbano do Município de São Paulo.

Art. 2º - O Plano Diretor Estratégico é instrumento global e estratégico da política de desenvolvimento urbano, determinante para todos os agentes públicos e privados que atuam no Município.

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Pela superficial análise desses artigos já se percebe que a real

intenção do legislador do Plano Diretor Estratégico foi, justamente, a de

preservar as pouquíssimas áreas verdes existentes e as que vierem a ser

criadas, haja vista serem altamente necessárias à manutenção da qualidade

ambiental urbana que hoje, infelizmente, se encontra em estado de alerta.

Dentro desta proposta, o Parque Jacques Cousteau funcionaria

como um incentivo a implementação desse modelo em outras áreas verdes do

Município, já que se estas áreas não forem devidamente ocupadas ou

utilizadas serão, fatalmente, objeto de invasões e ocupações irregulares, o que

ensejaria, ao contrário do proposto, uma agressão ao meio ambiente e,

conseqüentemente, uma diminuição da qualidade ambiental da cidade.

Impende destacar para não perder de vista que as propostas

acima apresentadas serão analisadas e avaliadas pela comunidade local como

também pelo Conselho Gestor, além dos estudos de impactos que se fizerem

necessários para as autorizações dos Órgãos Estaduais e Municipais

competentes.

Cremos que a viabilidade do projeto é possível com efeitos

altamente positivos, pois possui um ótimo custo-benefício, como se verá no

bojo do projeto, levando-se em conta os inúmeros benefícios, mormente com

um impacto positivo que gerará, principalmente, à população local, haja vista

que será um grande Parque Modelo de Sustentabilidade para o Município

de São Paulo .

03. Objetivo Principal

Implantar um sistema de Eco Eficiência, por meio de tecnologias

alternativas, no Parque Municipal Jacques Cousteau visando transformá-la em

um modelo de construção sustentável, buscando mitigar os impactos

ambientais, a redução de gastos públicos com a manutenção e trabalhar a

educação ambiental com os usuários do parque.

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04. Objetivos Específicos

� Implantação de Cisterna nas duas edificações existentes no

Parque.

� Implantação de Sistema de Tratamento Alternativo de Efluentes

Domésticos.

� Implantação de Placas Fotovoltaicas e Aquecedores Solares.

� Implantação de Sistema de Coleta Seletiva de Resíduos Sólidos.

� Implantação de torneiras automáticas, arejadores de torneiras e

descargas ecológicas.

� Implantação de Programas de Educação Ambiental.

05. Público Alvo a ser Beneficiado

O público alvo deste projeto abrange tanto a comunidade residente no

entorno parque e seus usuários quanto os gestores públicos interessados em

um modelo viável de construção sustentável e Eco Eficiência e a população em

geral residente na Cidade de São Paulo.

06. Árvore de Problemas e Árvore de Objetivos

Árvore de Problemas

Problema Central – Alto grau de degradação ambiental da Cidade de

São Paulo, principalmente em áreas de mananciais.

Causas:

� Falta de projetos de sustentabilidade viáveis e implantados;

� Falta de conscientização e sensibilização da população;

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� Pouca agilidade na ação e fiscalização por parte dos órgãos

responsáveis;

� Ineficiência e ineficácia das políticas públicas;

� Falta de políticas integradas;

� Falta de soluções e tecnologias alternativas;

� Déficit de saneamento básico;

Conseqüências:

� Problemas com a saúde pública;

� Maior investimento do poder público em recuperações e

remediações dos problemas ambientais;

� Poluição e escassez de recursos naturais;

� Comprometimento da qualidade de vida dos habitantes;

Árvore de Objetivos

Objetivo Central – Melhora da qualidade ambiental na Cidade de São

Paulo, principalmente em áreas de mananciais.

Meios:

� Implantação de projetos pilotos de Eco Eficiência e Educação

Ambiental visando à sustentabilidade;

� Conscientização e sensibilização ambiental;

� Busca por soluções e tecnologias alternativas e descentralizadas;

� Fiscalização;

� Visão sistêmica;

Fins:

� Mitigação de problemas de saúde pública;

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� Diminuição da degradação ambiental;

� Pessoas conscientizadas e sensibilizadas;

� Modelos de projetos sustentáveis;

� Diminuição dos gastos;

� Melhora da qualidade de vida;

07. Sistema de Eco Eficiência

A Eco Eficiência proposta para o Parque Municipal Jacques Cousteau,

consiste em um sistema de gerenciamento dos aspectos ambientais visando

mitigar os impactos e a conseqüente degradação ambiental e diminuição de

gastos públicos com a manutenção do Parque, sendo este um modelo projeto

piloto a ser disseminado e fomentado para as obras públicas realizadas na

Cidade de São Paulo.

Serão abordados neste Sistema os seguintes aspectos ambientais

diagnosticados como mais significantes:

� Água

� Energia

� Resíduos

O resultado esperado é o Sistema de Eco Eficiência implementado no

Parque Municipal Jacques Cousteau, tendo como meta a implantação de100%

do sistema. Por se tratar de um modelo de sustentabilidade há a expectativa

deste projeto ser multiplicado e implantado em demais áreas com construções

públicas.

7.1. Cisterna

Consiste em um sistema alternativo de captação e

armazenamento de águas pluviais visando a sua reutilização e gerando

conseqüentemente a diminuição do consumo de água.

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As águas pluviais reutilizadas possuem diversos usos como

limpeza de pisos, irrigação e vasos sanitários, porém existem algumas

restrições com relação ao contato com humanos não podendo ser reutilizada

em torneiras e chuveiros.

Será implantada uma Cisterna que captara água dos telhados da

Casa da Administração e da Edificação 02, que possuem 185 m2 e 86 m2

respectivamente. Este sistema será composto por:

• Calhas Galvanizadas;

• Canos;

• Caixa d’Água de 10.000 L;

• Bomba;

A Cisterna será implantada nas edificações do Parque por meio

das seguintes etapas:

• Dimensionamento do Sistema;

• Aquisição de Materiais;

• Contratação dos Serviços;

• Implantação;

Serão implantadas as calhas nos telhados da Casa da Administração e

da Edificação 02 que captarão a água e levarão por meio da gravidade a Caixa

d’Água de 10.000 L. A água armazenada será bombeada para poder ser

reutilizadas em seus diversos usos.

Esta tecnologia alternativa foi escolhida, pois á área onde se

localiza o Parque Jacques Cousteau apresenta altos índices de precipitação

pluviométrica e um potencial de captar um grande volume de água.

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7.2. Sistema de Tratamento Alternativo para Efluent es Domésticos

O Sistema de Tratamento Alternativo para Efluentes Domésticos é um

tratamento para água cinza e negra (água cinza: pias, chuveiros e lavanderias;

água negra: vasos sanitários), indicado para áreas que não detém rede

coletora como as de mananciais e uma solução para quem busca a reutilização

da água e a conseqüente redução de utilização dos recursos naturais e seus

custos.

Este sistema é constituído basicamente por um filtro anaeróbio e por

filtros de raízes. O sistema é seguro e evita a contaminação do lençol freático,

possibilita a reutilização da água e integra o paisagismo local, sendo uma ótima

opção para áreas de manancial.

Filtro anaeróbio: tanque impermeável e lacrado que impossibilita a

entrada de oxigênio. Ele é composto por três câmaras sendo que na primeira

existe uma tampa de inspeção e na segunda um respiro para os gases. Seu

dimensionamento é feito em relação ao número de pessoas da residência.

Figura 01 – Modelo de Filtro Anaeróbeo

Nesta etapa acontece a decomposição da matéria orgânica e dos

sólidos grotescos por bactérias anaeróbicas. Após este processo a água tem a

aparência turva e com odor, rica em nitrogênio e nutrientes e pronta para entrar

na próxima etapa.

Filtros de raízes: é composto por tanques revestido de cimento ou de

manta impermeável de PVC, interligado por tubos de pet. Os tanques são

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constituídos por três camadas filtrantes separadas por uma manta de

drenagem e plantas de várzea em sua superfície. As mantas de drenagem

ainda são responsáveis pela melhoria da filtragem do efluente.

Foto 08 – Filtro de Raizes

As camadas filtrantes podem ser constituídas por britas de tamanhos 1,

2, 3 e 4 ou por método alternativo de reutilização de resíduos gerados pela

construção civil e, quando necessário areia. Também se utiliza de matérias

orgânicas para adubação da terra, melhorando o desenvolvimento das plantas

selecionadas.

Com o processo concluído a água pode ser lançada ao meio ambiente

sem causar danos, ela apresenta aparência incolor e inodor.

Este Sistema proposto para o Parque considera a média de 30 pessoas

(funcionários e usuários) por mês, sendo dimensionado de acordo com o

volume de efluente gerado. É composto por:

• Caixa de Gordura;

• Filtro Anaeróbio;

• Filtro de Raízes;

A implantação deste Sistema será pautada pelas etapas abaixo:

• Dimensionamento do Sistema;

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• Aquisição de Materiais;

• Contratação dos Serviços;

• Implantação;

7.3. Energia Solar

A energia solar é a fonte de energia mais sub-utilizada em

edificações, tendo um grande potencial para geração de energia térmica e

elétrica.

Neste contexto, propomos a implantação de aquecedores solar,

visando o aquecimento da água para chuveiros e a instalações de Placas

Fotovoltaicas para suprir a demanda de energia elétrica das Edificações do

Parque.

Estes sistemas de utilização da energia solar não têm por objetivo

substituir a energia fornecida pela empresa concessionária, mas reduzir o

consumo de forma que o investimento realizado na implantação tenha um

retorno em médio prazo e gere economias para administração com despesas

com energia elétrica em longo prazo.

Os sistemas são compostos por:

• Placas Fotovoltaicas e Aquecedores Solar;

• Bateria de Armazenamento e fiação;

• Canos e Boiler;

Serão implantados, os aquecedores solar e as Placas Fotovoltaicas,

conforme as etapas relacionadas a baixo:

• Dimensionamento do Sistema;

• Aquisição de Materiais;

• Contratação dos Serviços;

• Implantação;

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7.4. Gestão dos Resíduos Sólidos

A gestão dos resíduos sólidos gerados no Parque terá o seu foco na

coleta seletiva e reciclagem, além de conscientização e sensibilização dos

usuários. Serão implantados lixeiras de coleta seletiva com capacidade de 50 L

e serão confeccionados folders com orientações aos usuários.

O resíduo reciclável será destinado a entidades do terceiro setor locais

que ficaram responsáveis pela coleta e reciclagem. Os equipamentos

necessários para implantação são:

• Lixeiras de Coleta Seletiva de 50L;

• Folders de Orientações;

A implantação se dará por meio das seguintes etapas:

• Aquisição de Materiais;

• Implantação;

• Conscientização e Sensibilização dos usuários;

7.5. Redução de Consumo de Água

O consumo de água dentro do Parque será otimizada por meio da

instalação de torneiras automáticas, arejadores de torneiras e válvulas de

redução de água nos vasos sanitários, visando à diminuição do consumo.

O investimento na implantação destes equipamentos terá um retorno

para administração em curto prazo e depois terá uma redução no consumo e

no gasto com água em médio e longo prazo.

As etapas de implantação serão:

• Aquisição dos Materiais

• Implantação

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08. Programas de Educação Ambiental

O sistema de Eco Eficiência proposto para ser implantado no Parque

depende muito da conscientização e sensibilização dos usuários. Como o

projeto visa à multiplicação destas tecnologias alternativas realizaremos em

parceria com as escolas da rede públicas que se localizam na região do

Parque a educação ambiental nos alunos.

Mensalmente serão apresentados programas de educação ambiental

que serão ministrados na Administração do Parque, que terão inscrições

abertas ao público e divulgação nas escolas da região, com grupos de 10 a 15

pessoas. Além da parte conceitual os participantes terão acesso e vivenciarão

na pratica o funcionamento do Sistema de Eco Eficiência, verificando a sua

viabilidade técnica, econômica e ambiental.

Propomos também a implantação de trilhas monitoradas que tem por

objetivo conscientizar e sensibilizar os participantes por meio de trilhas pelo

interior do Parque onde será possível estar em contato com toda a

biodiversidade que o Parque oferece. Os grupos serão de 10 pessoas e as

inscrições serão abertas ao publico em geral com divulgação necessária.

As trilhas monitoradas permitirão aos usuários o acesso ao interior do

Parque, porém com o controle e restrições que a área requer. Sendo assim as

visitações serão agendadas e terão a orientações voltadas para preservação

da área que é de fundamental importância para sustentabilidade da Cidade de

São Paulo.

Os programas de educação ambiental terão as seguintes etapas de

implantação:

• Implantação da Trilhas Monitoradas;

• Programas de Educação Ambiental;

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09. Cronograma Físico-Financeiro

Atividades Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 Mês 05 Mês 06 Valor (R$)

(1) Cisterna 10.708,00

1. Dimensionamento do Sistema

(-)

2. Aquisição de Materiais

5.708,00

3. Contratação de Serviços

5.000,00

4. Implantação (-)

(2) Tratamento Alternativo de Efluente Doméstico

58.230,00

1. Dimensionamento do Sistema

(-)

2. Aquisição de Materiais

16.980,00

3. Contratação de Serviços

41.250,00

4. Implantação (-)

(3) Energia Solar 45.000,00

1. Dimensionamento do Sistema

(-)

2. Aquisição de Materiais e Equipamentos

35.000,00

3. Contratação de Serviços

10.000,00

4. Implantação (-)

(4) Gestão de Resíduos Sólidos

1.400,00

1. Aquisição de Materiais

1.400,00

2. Implantação (-)

3. Conscientização e Sensibilização dos

(-)

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23

Usuários

Atividades (cont.) Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 Mês 05 Mês 06 Valor (R$)

(5) Implantação de torneiras automáticas, arejadores e descargas ecológicas

6.500,00

1. Aquisição de Equipamentos

6.000,00

2. Implantação 500,00

(6) Programas de Educação Ambiental

(-)

1. Implantação de Trilhas Monitoradas

(-)

2. Programas de Educação Ambiental

(-)

Monitoramento (-)

TOTAL (R$) 8.208,00 86.105,00 27.525,00 (-) (-) (-) 121.838,00

10 . Stakeholders

Organização Contato Cargo

Secretaria Municipal do

Verde e do Meio Ambiente

Leda Aschermann Secretária-Adjunta

Secretaria Municipal do

Verde e do Meio Ambiente

Tiago de Andrade Administrador do Parque

Sub-Prefeitura da Capela

do Socorro

Valdir Ferreira Sub-Prefeito

Conselho Gestor do

Parque

Tiago de Andrade Presidente

Associação de Moradores

/ ONG

Angela Rodrigues

Alves

Ativista, representante da

sociedade civil local

Page 24: Projeto 20 Doc

24

11. Monitoramento e Indicadores do Projeto

A metodologia de monitoramento utilizada será por meio de reuniões

quinzenais de coordenação e acompanhamento das metas, reuniões

bimestrais com os Stakeholders e avaliação de resultados, Análises

Laboratoriais para o Sistema de Tratamento de Efluentes, Cálculos de redução

de Consumo e Acompanhamento do número de pessoas conscientizadas e

sensibilizadas.

Os indicadores de monitoramento serão referentes à implantação do

Sistema de Eco Eficiência. Cada etapa de implantação terá os prazos definidos

conforme o Cronograma Físico-Financeiro e acompanhados nas Reuniões de

Coordenação e Acompanhamento. Os indicadores serão o percentual de

execução de cada etapa com relação ao prazo final estabelecido.

12. Considerações Finais

Tendo em vista a localização no Parque Municipal Jacques Cousteau na

região de mananciais da Represa Guarapiranga é de fundamental importância

para garantir a qualidade ambiental e sustentabilidade na Cidade de São

Paulo.

O Projeto pretende tornar-se um modelo de sustentabilidade para que a

sociedade em geral e o Poder Público possam estar buscando soluções

alternativas e descentralizadas, de baixo investimento e retornos a médio e

longo prazos, para os problemas que enfrentamos atualmente com a

degradação ambiental.

O Projeto contempla os aspectos ambientais, sociais e econômicos,

sendo um modelo de sustentabilidade, buscando garantir a satisfação das

necessidades das presentes gerações e das futuras gerações.

Page 25: Projeto 20 Doc

25

Referencias Bibliográficas

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Page 27: Projeto 20 Doc

27

artigo 2º da Lei nº 898, de 18 de Dezembro de 1975, estabelece normas de restrição

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