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DIREITO AMBIENTAL (OAB) AULA 1 PROF. ALVARO GOUVEIA

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DIREITO AMBIENTAL(OAB)

AULA 1

PROF. ALVARO GOUVEIA

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A PROTEÇÃO DO AMBIENTE NA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

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CAPÍTULO CONSTITUCIONAL AMBIENTAL

• CAPÍTULO VI (Do Meio Ambiente)

– “Art. 225. Todos têm direito ao meioambiente ecologicamente equilibrado,bem de uso comum do povo e essencialà sadia qualidade de vida, impondo-seao Poder Público e à coletividade odever de defendê-lo e preservá- lo paraas presentes e futuras gerações”.

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CAPÍTULO CONSTITUCIONAL AMBIENTAL

• Art. 225, § 1º - Para assegurar a efetividadedesse direito, incumbe ao Poder Público: (…)

– III - definir, em todas as unidades da Federação,espaços territoriais e seus componentes aserem especialmente protegidos, sendo aalteração e a supressão permitidas somenteatravés de lei, vedada qualquer utilização quecomprometa a integridade dos atributos quejustifiquem sua proteção;

– IV - exigir, na forma da lei, para instalação deobra ou atividade potencialmente causadora designificativa degradação do meio ambiente,estudo prévio de impacto ambiental, a que sedará publicidade;(…)

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CAPÍTULO CONSTITUCIONAL AMBIENTAL

• CRFB/88, art. 225 (…)

– § 3º - As condutas e atividadesconsideradas lesivas ao meio ambientesujeitarão os infratores, pessoas físicas oujurídicas, a sanções penais eadministrativas, independentemente daobrigação de reparar os danos causados.

– § 4º - A Floresta Amazônica brasileira, aMata Atlântica, a Serra do Mar, o PantanalMato-Grossense e a Zona Costeira sãopatrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condiçõesque assegurem a preservação do meioambiente, inclusive quanto ao uso dosrecursos naturais.

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COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS EMMATÉRIA AMBIENTAL

• Privativa• Da União: CRFB/88, art. 22, IV, XII e

XXVI• Art. 22. Compete privativamente à União

legislar sobre: (...)– IV - águas, energia, informática,

telecomunicações e radiodifusão; (...)– XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e

metalurgia; (...)– XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

(...)– Parágrafo único. Lei complementar poderá

autorizar os Estados a legislar sobre questõesespecíficas das matérias relacionadas nesteartigo.

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COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS EMMATÉRIA AMBIENTAL

• Dos Estados: CRFB /88, art. 25, §§ 1º e 3º• Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se

pelas Constituições e leis que adotarem,observados os princípios desta Constituição.– § 1º - São reservadas aos Estados as

competências que não lhes sejam vedadas poresta Constituição. (...)

– § 3º - Os Estados poderão, mediante leicomplementar, instituir regiões metropolitanas,aglomerações urbanas e microrregiões,constituídas por agrupamentos de municípioslimítrofes, para integrar a organização, oplanejamento e a execução de funções públicasde interesse comum.

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COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS EMMATÉRIA AMBIENTAL

• Exclusiva

• Dos Municípios: CRFB /88, art. 30, I(Leme Machado – Predominância dointeresse)• “Art. 30. Compete aos Municípios:

– I - legislar sobre assuntos de interesse local;”

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COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS EMMATÉRIA AMBIENTAL

• Concorrente (União, Estados e DF)

– Art. 24. Compete à União, aos Estados eao Distrito Federal legislarconcorrentemente sobre: (...)• VI - florestas, caça, pesca, fauna,

conservação da natureza, defesa do solo edos recursos naturais, proteção do meioambiente e controle da poluição;• VII - proteção ao patrimônio histórico,

cultural, artístico, turístico e paisagístico;• VIII - responsabilidade por dano ao meio

ambiente, ao consumidor, a bens e direitosde valor artístico, estético, histórico,turístico e paisagístico; (...)

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COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS EMMATÉRIA AMBIENTAL

• Concorrente (União, Estados e DF)– Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao

Distrito Federal legislar concorrentementesobre: (...)• § 1º - No âmbito da legislação concorrente,

a competência da União limitar-se-á aestabelecer normas gerais.

• § 2º - A competência da União para legislarsobre normas gerais não exclui acompetência suplementar dos Estados.• § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas

gerais, os Estados exercerão a competêncialegislativa plena, para atender a suaspeculiaridades.• § 4º - A superveniência de lei federal sobre

normas gerais suspende a eficácia da leiestadual, no que lhe for contrário.

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COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS EM MATÉRIAAMBIENTAL

• Suplementar

• Dos Municípios: CRFB /88, art. 30, II(ver Lei 6.938/81, art. 6º, §§ 1º e 2º)• “Art. 30. Compete aos Municípios: (...)• II - suplementar a legislação federal e a

estadual no que couber;”

• Supletiva: suprir lacunas existentes na leifederal ou estadual.• Complementar: detalhar a norma federal ou

estadual.• Pressupõe norma federal ou estadual

anterior e em nenhuma das duas atuações anorma municipal poderá ser menosrestritiva ou protetora do que a normafederal ou estadual.

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COMPETÊNCIAS ADMINISTRATIVAS EMMATÉRIA AMBIENTAL

• Atuação comum da União, Estados,Distrito Federal e Municípios (art. 23);– III - proteger os documentos, as obras e outros

bens de valor histórico, artístico e cultural, osmonumentos, as paisagens naturais notáveis eos sítios arqueológicos; (...)

– VI - proteger o meio ambiente e combater apoluição em qualquer de suas formas;

– VII - preservar as florestas, a fauna e aflora;(...)

– Parágrafo único. Leis complementares fixarãonormas para a cooperação entre a União e osEstados, o Distrito Federal e os Municípios,tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimentoe do bem-estar em âmbito nacional.

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POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

(PNMA)

Princípios; Objetivos; Instrumentos

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PRINCÍPIOS DA PNMA• Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem

por objetivo a preservação, melhoria erecuperação da qualidade ambiental propícia àvida, visando assegurar, no País, condições aodesenvolvimento sócio-econômico, aosinteresses da segurança nacional e à proteçãoda dignidade da vida humana, atendidos osseguintes princípios:– I - ação governamental na manutenção do

equilíbrio ecológico, considerando o meioambiente como um patrimônio público a sernecessariamente assegurado e protegido, tendoem vista o uso coletivo; (…)

– X - educação ambiental a todos os níveis deensino, inclusive a educação da comunidade,objetivando capacitá-la para participação ativana defesa do meio ambiente (art. 225, §1º, VI,CRFB/88).

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CONCEITOS• Art 3º - Para os fins previstos nesta

Lei, entende-se por:– (...)– II - degradação da qualidade ambiental, a

alteração adversa das características domeio ambiente;

– III - poluição, a degradação da qualidadeambiental resultante de atividades quedireta ou indiretamente: (...)

– IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, dedireito público ou privado, responsável,direta ou indiretamente, por atividadecausadora de degradação ambiental;

– (...)

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OBJETIVOS• Art 4º - A Política Nacional do Meio

Ambiente visará:

– I - à compatibilização dodesenvolvimento econômico-social coma preservação da qualidade do meioambiente e do equilíbrio ecológico;• Art. 170, VI, CRFB/88

– II - à definição de áreas prioritárias deação governamental relativa àqualidade e ao equilíbrio ecológico,atendendo aos interesses da União, dosEstados, do Distrito Federal, dosTerritórios e dos Municípios;• Art. 225, §1º, III da CRFB/88

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OBJETIVOS• Art 4º - A Política Nacional do Meio

Ambiente visará:

– V - à difusão de tecnologias de manejodo meio ambiente, à divulgação dedados e informações ambientais e àformação de uma consciência públicasobre a necessidade de preservação daqualidade ambiental e do equilíbrioecológico• Direito à informação, art. 225, § 1º, VI,CRFB/88 e lei 10.650/2003, art. 2º

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OBJETIVOS

• Art 4º - A Política Nacional do MeioAmbiente visará:– VI - à preservação e restauração dos

recursos ambientais com vistas à suautilização racional e disponibilidadepermanente, concorrendo para amanutenção do equilíbrio ecológicopropício à vida;• Desenvolvimento sustentável (incisos I + VI)

– VII - à imposição, ao poluidor e aopredador, da obrigação de recuperar e/ouindenizar os danos causados e, ao usuário,da contribuição pela utilização de recursosambientais com fins econômicos.• Princípios do Poluidor-pagador e usuário-pagador

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Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)

• Formação (art. 6º da lei 6.938/81)– Órgão Superior: Conselho de Governo (inciso I)

• Função: assessorar o Presidente da República

– Órgão Consultivo e Deliberativo: CONAMA (inciso II)• Função consultiva: assessorar o Conselho de Governo• Função deliberativa: criação de normas e padrões de

proteção ambiental (Resoluções).

– Órgão Central: Ministério do Meio Ambiente (inciso III)• Função: planejar, coordenar e supervisionar a política

nacional do meio ambiente.

– Órgãos Executores: IBAMA e Instituto Chico Mendes(inciso IV)• Função: execução da política nacional de meio ambiente

no plano federal.

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Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA)

• Formação (art. 6º da lei 6.938/81)– Órgãos Seccionais: órgãos e entidades

estaduais (inciso V)• Função: controle e fiscalização do meio

ambiente no plano estadual.

– Órgãos Locais: órgãos e entidadesmunicipais (inciso VI)• Função: controle e fiscalização do de meio

ambiente no plano municipal.

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Instrumentos da PNMA• Art 9º - São instrumentos da Política Nacional

do Meio Ambiente:– I - o estabelecimento de padrões de qualidade

ambiental;

– II - o zoneamento ambiental (Dec. 4.297/2002 e Lei6.803/80)

– III - a avaliação de impactos ambientais;

– IV - o licenciamento e a revisão de atividadesefetiva ou potencialmente poluidoras;

– V - os incentivos à produção e instalação deequipamentos e a criação ou absorção detecnologia, voltados para a melhoria daqualidade ambiental;

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Instrumentos da PNMA• Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional

do Meio Ambiente:– VI - a criação de espaços territoriais

especialmente protegidos pelo Poder Públicofederal, estadual e municipal, tais como áreas deproteção ambiental, de relevante interesseecológico e reservas extrativistas;

– VII - o sistema nacional de informações sobre omeio ambiente;

– VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades eInstrumentos de Defesa Ambiental;

– IX - as penalidades disciplinares oucompensatórias ao não cumprimento dasmedidas necessárias à preservação ou correçãoda degradação ambiental.

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Instrumentos da PNMA• Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do

Meio Ambiente:– X - a instituição do Relatório de Qualidade do

Meio Ambiente, a ser divulgado anualmentepelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente eRecursos Naturais Renováveis - IBAMA;

– XI - a garantia da prestação de informaçõesrelativas ao Meio Ambiente, obrigando-se oPoder Público a produzi-las, quandoinexistentes;

– XII - o Cadastro Técnico Federal de atividadespotencialmente poluidoras e/ou utilizadorasdos recursos ambientais.

– XIII - instrumentos econômicos, comoconcessão florestal, servidão ambiental,seguro ambiental e outros.

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Instrumentos da PNMA

• Instrumentos econômicos… (art. 9º, XIII)– Concessão Florestal (art. 3º, VII, Lei

11.284/2006)• “Delegação onerosa, feita pelo poder

concedente, do direito de praticar manejoflorestal sustentável para exploração deprodutos e serviços numa unidade de manejo,mediante licitação, à pessoa jurídica, emconsórcio ou não, que atenda às exigências dorespectivo edital de licitação e demonstrecapacidade para seu desempenho, por suaconta e risco e por prazo determinado”;

• É um meio de gestão sustentável de florestaspúblicas.

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Instrumentos da PNMA• Instrumentos econômicos… (art. 9º, XIII)

– Servidão Ambiental

• Faculdade do proprietário rural voluntariamentelimitar, total ou parcialmente, o uso de suapropriedade para conservar ou recuperar os recursosambientais nela existentes (art. 9º-A da lei 6.938/81);

• Não pode ser aplicada às áreas de preservaçãopermanente e de reserva legal mínima exigida (art.9º-A, § 2º da lei 6.938/81);

• Deve ser averbada na matrícula do imóvel no registrode imóveis competente (art. 9º-A, § 3º da lei 6.938/81).

• Pode ser onerosa ou gratuita, perpétua ou temporária(mínimo de 15 anos – art. 9º-B da lei 6.938/81)

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Estudo de Impacto Ambiental

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IMPACTO AMBIENTAL

• É o resultado de toda intervençãohumana causadora de degradação naqualidade ambiental (Resolução 1/1986do CONAMA).

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL

• É o procedimento administrativodestinado a licenciar atividades ouempreendimentos utilizadores derecursos ambientais, efetiva oupotencialmente poluidores oucapazes, sob qualquer forma, decausar degradação ambiental (art.2º da LC 140/2011).

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LICENÇA AMBIENTAL

• Resolução CONAMA n° 237/97, art. 1°, II– É o “ato administrativo pelo qual o órgão

ambiental competente estabelece ascondições, restrições e medidas decontrole ambiental que deverão serobedecidas pelo empreendedor, pessoafísica ou jurídica, para localizar, instalar,ampliar e operar empreendimentos ouatividades utilizadoras dos recursosambientais considerados efetiva oupotencialmente poluidores ou aquelasque, sob qualquer forma, possam causardegradação ambiental”.

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LICENÇA AMBIENTAL�Resolução CONAMA n° 237/97, art. 8º e 18):

– Licença prévia (art. 8°, I e 18, I)� Concedida na fase preliminar de planejamento do

empreendimento.� Prazo de validade: não superior a 5 anos.

– Licença de instalação (art. 8°, II e 18, II)� Autoriza a instalação do empreendimento.� Prazo de validade: não superior a 6 anos.

– Licença de operação (art. 8°, III e 18, III)� Autoriza a operação do empreendimento após a

verificação do cumprimento do conteúdo daslicenças anteriores.

� Prazo de validade: no mínimo 4 anos e no máximo10 anos.

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LICENÇA AMBIENTAL

� A renovação das licenças ambientaisdeve ser requerida com antecedênciamínima de 120 dias da expiração desua vigência (art. 14, § 4º da LC140/2011).

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Lei complementar 140/2011• Art. 1o Esta Lei Complementar fixa

normas, nos termos dos incisos III, VIe VII do caput e do parágrafo único doart. 23 da Constituição Federal, para acooperação entre a União, os Estados,o Distrito Federal e os Municípios nasações administrativas decorrentes doexercício da competência comumrelativas à proteção das paisagensnaturais notáveis, à proteção do meioambiente, ao combate à poluição emqualquer de suas formas e àpreservação das florestas, da fauna eda flora.

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ATRIBUIÇÃO PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL

• Após a LC 140/2011– Art. 13. Os empreendimentos e atividades

são licenciados ou autorizados,ambientalmente, por um único entefederativo, em conformidade com asatribuições estabelecidas nos termosdesta Lei Complementar.• § 1o Os demais entes federativos interessados

podem manifestar-se ao órgão responsávelpela licença ou autorização, de maneira nãovinculante, respeitados os prazos eprocedimentos do licenciamento ambiental. (...)– Termo de Referência: art. 5º, parágrafo único da

Resolução 1/1986 do CONAMA.

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Atribuição para o licenciamento ambiental

• LC 140/11, art. 7o São ações administrativas daUnião:– XIV - promover o licenciamento ambiental de

empreendimentos e atividades:• a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil

e em país limítrofe;• b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na

plataforma continental ou na zona econômica exclusiva;• c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas;• d) localizados ou desenvolvidos em unidades de

conservação instituídas pela União, exceto em Áreas deProteção Ambiental (APAs);

• e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou maisEstados;

• f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamentoambiental, nos termos de ato do Poder Executivo,aqueles previstos no preparo e emprego das ForçasArmadas, conforme disposto na Lei Complementar no 97,de 9 de junho de 1999; (...)

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Atribuição para o licenciamento ambiental

• LC 140/11, art. 7o São açõesadministrativas da União:– XIV - promover o licenciamento ambiental

de empreendimentos e atividades:• g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar,

transportar, armazenar e dispor material radioativo,em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclearem qualquer de suas formas e aplicações, medianteparecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear(Cnen); ou

• h) que atendam tipologia estabelecida por ato doPoder Executivo, a partir de proposição da ComissãoTripartite Nacional, assegurada a participação de ummembro do Conselho Nacional do Meio Ambiente(Conama), e considerados os critérios de porte,potencial poluidor e natureza da atividade ouempreendimento;

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Atribuição para o licenciamento ambiental

• Art. 9o São ações administrativas dosMunicípios:– XIV - observadas as atribuições dos demais

entes federativos previstas nesta LeiComplementar, promover o licenciamentoambiental das atividades ou empreendimentos:• a) que causem ou possam causar impacto

ambiental de âmbito local, conforme tipologiadefinida pelos respectivos ConselhosEstaduais de Meio Ambiente, considerados oscritérios de porte, potencial poluidor enatureza da atividade; ou

• b) localizados em unidades de conservaçãoinstituídas pelo Município, exceto em Áreas deProteção Ambiental (APAs);

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Atribuição para o licenciamento ambiental

• Art. 8o São ações administrativas dosEstados:– XIV - promover o licenciamento ambiental de

atividades ou empreendimentos utilizadores derecursos ambientais, efetiva oupotencialmente poluidores ou capazes, sobqualquer forma, de causar degradaçãoambiental, ressalvado o disposto nos arts. 7o e9o;

– XV - promover o licenciamento ambiental deatividades ou empreendimentos localizados oudesenvolvidos em unidades de conservaçãoinstituídas pelo Estado, exceto em Áreas deProteção Ambiental (APAs);

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ATUAÇÃO SUPLETIVA• É a ação do ente da Federação que se

substitui ao ente federativo originariamentedetentor das atribuições (administrativas),nas hipóteses definidas na LC 140/2011 (art.2º, II).

• Hipóteses (art. 15 da LC 140/2011)– I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho

de meio ambiente no Estado ou no Distrito Federal, aUnião deve desempenhar as ações administrativasestaduais ou distritais até a sua criação;

– II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselhode meio ambiente no Município, o Estado devedesempenhar as ações administrativas municipais até asua criação; e

– III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselhode meio ambiente no Estado e no Município, a Uniãodeve desempenhar as ações administrativas até a suacriação em um daqueles entes federativos.

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ATUAÇÃO SUBSIDIÁRIA

• É a ação do ente da Federação que visa aauxiliar no desempenho das atribuiçõesdecorrentes das competências comuns,quando solicitado pelo ente federativooriginariamente detentor das atribuiçõesdefinidas na LC 140/2011 (art. 2º, III).

• Forma de exercício (art. 16 da LC140/2011)– Art. 16. A ação administrativa subsidiária dos

entes federativos dar-se-á por meio de apoiotécnico, científico, administrativo ou financeiro,sem prejuízo de outras formas de cooperação.