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SUCESSOS E DIFICULDADES NA SUCESSOS E DIFICULDADES NA ESTRATÉGIA DOTS NO BRASILESTRATÉGIA DOTS NO BRASIL
ANTONIO RUFFINO NETTOANTONIO RUFFINO NETTO
III ENCONTRO NACIONAL DE III ENCONTRO NACIONAL DE TUBERCULOSETUBERCULOSE
SALVADOR-BASALVADOR-BA
18-22 Junho 200818-22 Junho 2008
PENSAMENTO-COGNIÇÃO
EMOÇÕES
DESEJO
AÇÕES
PENSAMENTO-COGNIÇÃO
EMOÇÕES
DESEJO
AÇÕES
CONSCIÊNCIA- Potencialidade Pura
CIÊNCIAS
FORMAIS
FACTUAIS
Lógica
Matemática
NATURAIS
CULTURAIS
FísicaQuímicaBiologiaPsicologia Individual
Psicologia SocialSociologiaEconomiaCiência PolíticaHistória MaterialHistória das Idéias
PERGUNTAS pertinentes a implantação DOTS no Brasil
1- FATORES DE SUCESSO
2- DIFICULADADES NO PROCESSO
PARA SUCESSO:
1-FUNDAMENTAL: ponto inicial- nível cognitivo:
DECISÃO POLÍTICA
BARREIRAS IDEOLÓGICAS
PARA SUCESSO:
1-NÍVEL COGNITIVO
2- NÍVEL EMOÇÕES- haver motivação
(motivação- vitalização de um esforço)
PARA SUCESSO:
1-NÍVEL COGNITIVO
2- NÍVEL EMOÇÕES- haver motivação
(motivação- vitalização de um esforço)
3- DESEJO de implementação
PARA SUCESSO:
1-NÍVEL COGNITIVO
2- NÍVEL EMOÇÕES- haver motivação
(motivação- vitalização de um esforço)
3- DESEJO de implementação
4- AÇÕES propriamente dita
DIFICULDADES:
1- COGNITIVAS- falta conhecimento e compreensão do problema
2-BARREIRAS DE ORDEM AFETIVA- crenças e valores associados negativos, aspectos antropológicos envolvidos
3- IMPLANTAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO AÇÕES- ordem administrativa, econômica, planejamento, etc.
Formulação políticas locais
TB prioridade na agenda de saúde Capacidade Política, Gerencial
e Técnica
Planejamento conjunto de estratégias locais
AUTONOMIA/ PODER DE DECISÃO DIFERENTES NÍVEIS
Consciência problema da TB
DESAFIOS
DOTS
Nível MICRO: Nível MICRO:
Interação Paciente/ Interação Paciente/ EquipeEquipe
Nível MESO: Nível MESO:
Serviço de SaúdeServiço de Saúde
Nível MACRO: PolíticaNível MACRO: Política
Pesquisas Operacionais em Tuberculose:
Dimensões do Sistema de SaúdeDimensões do Sistema de Saúde
RESOLVEMOS INVESTIGAR:RESOLVEMOS INVESTIGAR:
“SITUAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO DOTS “SITUAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO DOTS
EM ALGUMAS REGIÕESEM ALGUMAS REGIÕES DO BRASIL: DO BRASIL: HISTÓRICO E PECULIARIDADES DE HISTÓRICO E PECULIARIDADES DE
ACORDO COM AS CARACTERÍSTICAS ACORDO COM AS CARACTERÍSTICAS REGIONAIS”REGIONAIS”
Objetivo GeralObjetivo Geral
• Estudar o histórico da implantação da estratégia DOTS no controle da tuberculose na macro região Centro Oeste, nos Estados de São Paulo e Paraíba; nas cidades de Manaus, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Porto Alegre, segundo aspectos políticos, sociais, econômicos, antropológicos e técnico-operacionais.
Objetivos Específicos:Objetivos Específicos:
* Descrever o processo de implantação da estratégia DOTS em algumas regiões do Brasil segundo os 5 pilares (ações de busca de sintomático respiratório com retaguarda laboratorial, ações de acompanhamento do tratamento, compromisso político, sistema de registros e suprimento de drogas).
* Avaliar o impacto da estratégia DOTS nas regiões em estudo segundo indicadores epidemiológico-operacionais disponíveis.
Metas:Metas:
• Produzir conhecimentos que possam servir de exemplos para outras regiões do país para contribuir na sustentabilidade da estratégia DOTS de modo a melhorar o desempenho dos serviços de saúde, bem como os indicadores epidemiológicos da doença para o controle da tuberculose.
• Elaborar um livro sobre o histórico da implantação da estratégia DOTS no Brasil nos locais assinalados na meta número 1.
Justificativa:Justificativa:
Este estudo justifica-se pela necessidade de estudar e compreender os aspectos políticos, sociais, econômicos, antropológicos e técnico-operacionais envolvidos na implantação da estratégia DOTS (ações de busca de sintomático respiratório com retaguarda laboratorial, ações de acompanhamento do tratamento, compromisso político, sistema de registros e suprimento de drogas) nos serviços de saúde (Unidade Básica de Saúde, PACS/ PSF e Ambulatórios nas áreas em estudo, no sentido de identificar fatores que possam contribuir para a implantação e/ou implementação e/ou sustentabilidade da estratégia, assim como a melhoria dos indicadores epidemiológicos da doença.
Metodologia:Metodologia:A. Critérios de seleção das regiões:
Macro-Região: Centro Oeste, em virtude da experiência de implantação do DOTS efetuada em uma grande extensão territorial, sendo a macro região do país que apresenta resultados favoráveis aos resultados de tratamento e implantação do DOTS;
• Estados: São Paulo e Paraíba, pela experiência acumulada há mais tempo de implantação do DOTS:
- São Paulo: Estado que apresenta o maior numero de casos do país (20 mil casos/2005); Serão estudados os 36 municípios prioritários do estado.
- Paraíba: pela redução das taxas de abandono após implantação do DOTS . Serão estudados os 6 municípios prioritários do estado.
• Municípios: São Paulo, Manaus, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro e outros municípios prioritários indicados pelo coordenador estadual do PCT, como Ribeirão Preto, São José do Rio Preto.
Qualitativa:Qualitativa:• Para o alcance do primeiro objetivo específico, que tem
por finalidade reconstruir o histórico da implantação da estratégia DOTS será utilizada a abordagem qualitativa. Os dados serão coletados por meio de entrevistas e será utilizado um instrumento específico com questões norteadoras sobre o processo de implantação do DOTS. Também será realizada, de modo complementar uma análise documental de impressos/materiais divulgados para auxiliar o processo de reconstrução.
• Trata-se de um estudo de temas do cenário local e regional, buscando reconstituir o processo de implantação do DOTS no Brasil.
QuantitativaQuantitativa
A avaliação epidemiológica será realizada através do uso dos indicadores selecionados, comparando 2 períodos :
- 2 anos anteriores à implantação dos DOTS;- Da implantação do DOTS até o ano de 2003; Os casos detectados e notificados a partir da
implantação do DOTS até o ano de 2003 serão classificados em duas categorias: Tratamento Supervisionado (TS) e Tratamento Auto-Administrado (TA) e será efetuada uma comparação entre as mesmas, segundo os indicadores: taxas de cura, tratamento completo, abandono, óbito, falência, sucesso do tratamento e baciloscopias de controle.
QuantitativaQuantitativa
O impacto será estimado através de indicadores epidemiológicos e operacionais já existentes nas regiões, tais como: detecção de casos, taxas de cura, tratamento completo, abandono, óbito, falência, sucesso do tratamento, baciloscopias de diagnóstico e baciloscopias de controle.
Os dados serão coletados de fontes secundárias de informações (SINAN, EPI-TB, LABTB, Livro de Registro e Controle da Tuberculose/Livro Preto, dentre outros) através de um instrumento específico.
Distribuição do grupo:Distribuição do grupo:Macro-Região: -Centro Oeste: Dr Ademir Gomes de Albuquerque (Consultor da OPAS)
Estados:
-Paraíba: Dra Dinalva Soares Lima (Bioquímica/ Coordenadora do Núcleo da Tuberculose), Dra Lenilde Duarte de Sá (Profa. Dra. do departamento de Enfermagem em Saúde Pública e Psiquiatria - DESPP/ Doutora em Enfermagem em Saúde Pública/ Coordenadora do NESC/ UFPB) e Profa Tânia Maria Ribeiro Monteiro de Figueiredo (Mestre/ profa do Departamento de Enfermagem e coord. do curso de Especialização em Saúde da Família/ Tutora do Pólo EPS SUS-PB)
-São Paulo: Vera Maria Neder Galesi (Coord PCT SES SP), Dra. Roxana Isabel Cardozo Gonzales (Doutora Enfermagem em Saúde Pública), Mayra Fernanda de Oliveira (Pós Graduanda Enfermagem em Saúde Pública), Aline Aparecida Monroe (Pós Graduanda Enfermagem em Saúde Pública) e Ricardo Alexandre Arcêncio (Pós Graduando Enfermagem em Saúde Pública)
Municípios:
Ribeirão Preto: Dra Jordana Nogueira Muniz (Cood PCT SMS Ribeirão Preto)
São José do Rio Preto: Profa. Silvia Helena Figueiredo Vendramini (FAMERP), Profa. Dra Cláudia Eli Gazetta (Enfermagem em Saúde Pública - FAMERP ), Maria Rita Cury (Cood PCT SMS São José do Rio Preto) e Profa. Maria de Lourdes Sperli Geraldes Santos (Docente Enfermagem em Saúde Pública - FAMERP).
São Paulo: Vera Maria Neder Galesi (Coord PCT SES SP), Dra. Roxana Isabel Cardozo Gonzales (Grupo GEOTB-USP).
Manaus: Dra Júlia Ignez Salem (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia), Dra Irineide Assumpção Antunes (Diretora do Centro de Referência em Pneumologia Sanitária Cardoso Fontes e Coord do PCT SES Amazonas) e Dr Antonio Ruffino Netto (coordenador do Projeto)
Recife: Maria Julia Barros Vilela (Cood PCT SMS Recife), Ricardo Arraes de Alencar Ximenes (Prof. Dr. Epidemiologia do Departamento de Medicina Tropical da Universidade Federal De Pernambuco), Paula Hino (Pós Graduanda Enfermagem em Saúde Pública) e Cinthia Midori Sassaki (Pós Graduanda Enfermagem em Saúde Pública).
Porto Alegre: Ana Lúcia Bueno (Coordenadora do PSF em São Lourenço do Sul e Residente de Pneumologia) e Carla Jarczewski (Diretora do Sanatório Parthenon de Porto Alegre – SES – RS)
Rio de Janeiro: Prof Dr Marcus B. Conde (Prof. Adjunto da FM/UFRJ)
TUBERCULOSETUBERCULOSEImplantação do DOTS em algumas Implantação do DOTS em algumas
Regiões do BrasilRegiões do BrasilHistórico e peculiaridades regionaisHistórico e peculiaridades regionais
AntônioAntônio Ruffino Netto e Ruffino Netto eTereza Cristina Scatena Villa (org.)Tereza Cristina Scatena Villa (org.)
006006
COMPROMISSO POLÍTICO
•Padrão de gestão pouco comprometido•Insuficiência de recursos estáveis•Descontinuidade de cargos• Despreparo da equipe local•Grau de desenvolvimento do sistema de saúde local •Baixa cobertura de PSF•Outras prioridades de saúde
DOTS
•Integração DOTS nos serviços de Atenção Básica à Saúde• Suprimento de medicamentos•Aumento da cobertura TS•Retaguarda laboratorial • Descentralização do TS e BSR
FORTALEZAS DEBILIDADES
RUFFINO NETTO, A; VILLA, TCS. Tuberculose - Implantação do DOTS em Algumas Regiões do Brasil. Histórico e Peculiaridades Regionais. 2006.
RUFFINO NETTO, A; VILLA, TCS. Tuberculose - Implantação do DOTS em Algumas Regiões do Brasil. Histórico e Peculiaridades Regionais. 2006.
Coord. PCT
AVANÇOS NA IMPLANTAÇÃO DO TS e BSR ESTADO DE SÃO PAULO - 2005
AVANÇOS NA IMPLANTAÇÃO DO TS e BSR ESTADO DE SÃO PAULO - 2005
Adequada retaguarda laboratorial
Descentralização da Busca de SR e TS
Incorporação de outros atores na execução do TS
Determinação da freqüência e local de supervisão, de acordo com a singularidade do doente
RUFFINO NETTO, A; VILLA, TCS. Tuberculose - Implantação do DOTS em Algumas Regiões do Brasil. Histórico e Peculiaridades Regionais. 2006.
RUFFINO NETTO, A; VILLA, TCS. Tuberculose - Implantação do DOTS em Algumas Regiões do Brasil. Histórico e Peculiaridades Regionais. 2006.
PESSOAL SERVIÇOSINSTALAÇÕES-EQUIPOS
TIPOS DE SERVIÇOSORGANIZAÇÃOCONTINUIDADE
ACCESSIBILIDADEFINANCIAMENTO
POPULAÇÃO ACEITA
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMADIAGNÓSTICOTRATAMENTO
CONTROLE
PACIENTEUTILIZAÇÃOACEITAÇÃO
COMPREENSÃOPARTICIPAÇÃO
LONGEVIDADEATIVIDADEBEM ESTAR
SATISFAÇÃO DE EXPECTATIVAS
DOENÇARECUPERAÇÃO
MEIO
AMBIENTEPROCESSO
ESTRUTURA
ATENÇÃO
ATENÇÃORECEBIDA
RESULTADO
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE
PROPORCIONADA
• Dados coletados durante um mês (julho de 2003)
• Análise específica dos aspectos operacionais do DOTS/TS no domicílio de modo a avaliar a efetividade das ações e a otimização dos recursos.
• Foram acompanhados todos os pacientes que no período em estudo estiveram recebendo DOTS/TS no domicílio.
Construção de indicadores
• Análise da inter-relação e interdependência dos componentes (estrutura – processo);
• Avaliação da efetividade das ações e a otimização dos recursos.
METODOLOGIMETODOLOGIAAMETODOLOGIMETODOLOGIAA
Cobertura
C = Nº de pacientes em DOTS/TS Total de pacientes em tratamento de TB
C = Nº de pacientes em DOTS/TS no domicílio Total de pacientes em tratamento de TB
Aproveitamento dos recursos
Ap = Tempo gasto dos recursos Tempo disponível dos recursos
Agilidade do desempenho
Ag = Nº de visitas domiciliares realizadas por hora disponível dos recursos do DOTS/TS
Ag = Nº de visitas domiciliares realizadas por hora gasta dos recursos do DOTS/TS
METODOLOGIMETODOLOGIAAMETODOLOGIMETODOLOGIAA
Monitoração da administração da medicação
OIM = Nº de visitas domiciliares com Observação da Ingestão da Medicação Nº de visitas domiciliares para Observação da Ingestão da Medicação
Tempo gasto por visita domiciliar
Td = Tempo disponível dos recursos para o DOTS/TS (min) Total de visitas domiciliares
Tg = Tempo gasto dos recursos para o DOTS/TS (min) Total de visitas domiciliares
METODOLOGIMETODOLOGIAAMETODOLOGIMETODOLOGIAA
Parcerias com a comunidade e membros da família
“....Pedimos pro dono do bar está supervisionando com a gente, paciente alcoólatra, ... tem que dar o remédio para ele todo dia, dá (...) o remédio com a pinga. Ele fez o tratamento, curou, supervisionado pelo dono do bar....” (E.6).
RUFFINO NETTO, A; VILLA, TCS. Tuberculose - Implantação do DOTS em Algumas Regiões do Brasil. Histórico e Peculiaridades Regionais. 2006.
RUFFINO NETTO, A; VILLA, TCS. Tuberculose - Implantação do DOTS em Algumas Regiões do Brasil. Histórico e Peculiaridades Regionais. 2006.
Pesquisas Operacionais em Tuberculose:
As fortalezas do TS
“TÃO IMPORTANTE QUANTO DEFINIR AS PRIORIDADES NACIONAIS DE PESQUISA
EM SAÚDE É GARANTIR QUE O CONHECIMENTO GERADO E AS INTERVENÇOES SANITÁRIAS
RESULTANTES SEJAM EFETIVAMENTE INCORPORADAS EM POLÍTICAS E AÇOES
DE SAÚDE PÚBLICA”
Pesquisas Operacionais em Tuberculose:
Desafios e Perspectivas
MOREL, 2004 ABRASCO
MUITO OBRIGADO PELA SUA ATENÇÃO