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8/18/2019 TCC da DPP Completo IMPRIMIR word.docx
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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTAInstituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Bruna Cristine Alcantara RA: B02DDI-2Cristiane Quintino Feierabend RA:A7036-2
Daniel !ataro De Robbio RA: A"73#6-$D%bora !u& '(uilante RA:B#3F)-*
+ra&iela ,acedo Fernandes RA: 3020#-3
!arissa .ingra dos 'antos RA: A$2C+-7a/iris ori(uini Barbosa RA:A7*$62-$
A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA DEPRESSÃO PS-PARTO ENTRE !"DICOS #INECOLO#ISTAS
O$STETRAS E EN%ER!EIROS
RibeiroPreto 20#1
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Bruna Cristine Alcantara RA: B02DDI-2Cristiane QuintinoFeierabend RA:A7036-2
Daniel !ataro De Robbio RA:A"73#6-$D%bora !u& '(uilante RA: B#3F)-*
+ra&iela ,acedo Fernandes RA: 3020#-3!arissa .ingra dos 'antos RA: A$2C+-7a/iris ori(uini Barbosa RA:A7*$62-$
A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DA DEPRESSÃO PS-PARTO ENTRE !"DICOS #INECOLO#ISTAS
O$STETRAS E EN%ER!EIROS
rabalo de Concluso de Cursoaresentado ao Curso de Psicologiado Instituto de Ci4ncias u/anas da5niersidade PaulistaCa/us
Ribeiro Preto sob a orienta8o doPro9 Dr Paulo )duardo Ben&oni
Ribeiro
Preto 20#1
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DEDICATRIA
Dedicamos este trabalho às nossas famílias que foram
nosso apoio e sustentação durante esses cinco anos, aos
membros do grupo que enfrentaram as dificuldades ao
desenvolver essa monografia e ao Prof. Dr. Paulo
Eduardo Benoni que esteve !unto nesta caminh
apoiando, a!udando e colaborando, muito obrigado"
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ada,
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A#RADECI!ENTOS
A Deus ois ele nos deu 9or8a ara ca/inar durante essa longa ;ornada<
Ao nosso orientador Pro9 Dr Paulo )duardo Ben&oni ela aci4ncia orienta8o =
incentio tornando oss>el ? concluso deste trabalo<
Aos ro9essores (ue /inistrara/ co/ dedica8o as aulas durante todo o curso (ue nos
ensinara/ e se tornara/ i/ortantes ara nossa ida acad4/ica<
@s nossos ais e ir/os (ue no /edira/ es9or8os ara (ue reali&sse/os essa
gradua8o<
A toda nossa 9a/>lia (ue nos aoiara/ e incentiara/ durante esses cinco anos<
@s a/igos de longa data e aos (ue 9i&e/os durante ao longo da gradua8o elo aoio
e /otia8o<
Agradece/os aos 9uncionrios do CPA (ue nos a;udara/ durante os dois anos de
estgio
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A tare9a no % tanto er a(uilo (ue ningu%/ iu /as ensar o (ue ningu%/ ainda
ensou sobre a(uilo (ue todo /undo 4 EArtur 'coenauer
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SU!1RIO
1.IGRHD5OH............................................................................................. 7
!eanta/ento bibliogr9ico...................................................................... 7
A reresenta8o social co/o construto teJrico........................................................ 7
'er /uler e /e no /undo conte/orneo............................................................. 9
Deresso PJs-Parto: Hrige/ Conse(u4ncia e rata/ento......................................... 10
A reresenta8o social e os cuidados dos /%dicos e en9er/eiros acerca daderesso Js- arto.................................................................. 12
Hb;etios................................................................................................ 15
Hb;etio +eral.................................................................................................... 15
Hb;etios )sec>9icos............................................................................................ 15
iJteses................................................................................................ 16
usti9icatia....................................................................................................... 16
2.,SHDH'................................................................................................. 18
Particiantes....................................................................................... 18
Instru/entos....................................................................................... 18
Aaratos de Pes(uisa............................................................................ 19
Procedi/entos.................................................................................... 19
Procedi/entos ara coleta de dados...................................................................... 19
Procedi/entos ara anlise de dados..................................................................... 20
3.R)'5!ADH' ............................................................................................ 22
5.DI'C5''H............................................................................................... 42
6.CHGC!5'H............................................................................................. 50
R)F)RTGCIA' BIB!IH+RUFICA'..................................................................... 53
A4ndicesAneVos
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# INTRODUÇÃO
Le2antamento .i.*io&3/ico
A &e'&esenta()o socia* como const&uto te+&ico
A linguage/ 9a& a /edia8o entre nJs e o /undo e co/ isto elabora/-se as
reresenta8Kes sociais Atra%s da reresenta8o social (ue acredita/os a nossa
realidade sendo oss>el descreer e eVlicar de acordo co/ o nosso gruo social As
reresenta8Kes ode/ e/basar e/ 9atos cient>9icos no obsereis co/o e/
cren8as e/ sugestKes ublicitrias todas deendentes dos gruos sociais co/ os (uais
a essoa conie E3* S or /eio da intera8o e rela8o co/ o outro (ue co/Ke/
nossas reresenta8Kes do (ue % o /undo E!AG) #"$#
'erge ,oscoici e/ #"6# resgatou o conceito de reresenta8o social da
sociologia de S/ile DurWei/ (ue aia sido es(uecido e assou a ser utili&ado nas
ci4ncias u/anas e o;e e/ dia o ter/o al%/ de orbitar a sociologia assou a 9a&er
arte da sicologia social E'T+A 2000
As reresenta8Kes sociais se aresenta/ co/o u/a /aneira de interretar e ensar a
realidade cotidiana u/a 9or/a de coneci/ento da atiidade /ental desenolida
elos indi>duos e elos gruos ara 9iVar suas osi8Kes e/ rela8o a situa8Kes eentos
ob;etos e co/unica8Kes (ue les concerne/ E'T+A 2000 #2$
Ade/ais a reresenta8o social % o rocesso elo (ual se estabelece a rela8o
entre o /undo e as coisas E#2" ertencendo a u/ saber rtico concedendo
sentidos aos aconteci/entos (ue nos so nor/ais colaborando co/ a constru8o social
da nossa ida E'T+A 2000
A 9or/ula8o desse te/a % desenolida elas discilinas de 'ociologia e
Psicologia EA!)XAGDR) 200* Ga Psicologia a reresenta8o social al%/ de ser u/
ob;eto de estudo ara essa ci4ncia se conerte ta/b%/ e/ u/ instru/ento 9acilitador
da trans9or/a8o social EA!)XAGDR) 200* Isso or(ue atra%s dela % oss>el a
co/reenso da 9or/a8o do ensa/ento ideias e condutas sociais EA!)XAGDR)
200*
As reresenta8Kes sociais so ele/entos si/bJlicos constru>dos istorica/ente e
(ue esto inti/a/ente inculadas Ns situa8Kes concretas as (uais os indi>duos as
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e/ite/ or /eio de alaras ou gestos EFRAGCH 200* S necessrio en9ati&ar (ue
toda e (ual(uer reresenta8o social % u/ re9leVo da condi8o conteVtual de u/ gruo
ou indi>duo odendo ser essas condi8Kes econY/icas %tnicas e culturais EFRAGCH
200*
'egundo AleVandre E200* a reresenta8o social seria u/ coneci/ento
rtico deido a sua 9un8o de interretar e agir sobre o /undo S u/a /odalidade de
coneci/ento oosta N ci4ncia ; (ue a sua elabora8o % social e originada no senso
co/u/ EA!)XAGDR) 200*
)ssa /odalidade de coneci/ento er/ite a co/unica8o entre os indi>duos a
artir da constru8o de u/a realidade co/artilada e redo/inada ela ida diria
EA!)XAGDR) 200*
Hs indi>duos ao /es/o te/o e/ (ue constroe/ a realidade social so
ta/b%/ constru>dos or ela EXAZI)R 2003 'endo assi/ u/a e& elaborada e
co/artilada u/a reresenta8o social ela no se torna u/a lei de 9unciona/ento
social EXAZI)R 2003 Hs indi>duos sendo atios e autYno/os ode/ recriar a
coletiidade EA!)XAGDR) 200* Dessa 9or/a % oss>el concluir (ue nenu/a
reresenta8o social oderia ter u/ carter irreers>el EXAZI)R 2003 Go entanto
sendo ela u/ siste/a de interreta8o da realidade ossibilita a organi&a8o do
indi>duo co/ o seu /eio social e or isso Ns e&es % ercebido elo indi>duo co/o
u/ roduto indeendente da cria8o u/ana EXAZI)R 2003 Isso signi9ica (ue u/a
ideia ensa/ento ou oinio ode/ ganar u/ carter cristali&ado e ser di9undido
co/o u/a realidade i/utel u/a erdade ara a(uele (ue a eVressa EFRAGCH
200*
Por 9i/ ode/os co/reender as reresenta8Kes sociais co/o u/
coneci/ento rtico (ue ob;etia a cria8o e a /anuten8o da orde/ social E'PIG[
#""3 A(uilo (ue se aresenta co/o desconecido ao o/e/ assa or u/ rocesso
de 9a/iliari&a8o ou se;a o (ue cega ao indi>duo co/o noo ser incororado Ns
reresenta8Kes ; 9or/uladas e a orde/ social ser garantida E'PIG[ #""3 ) ainda a
cristali&a8o das reresenta8Kes tornando no8Kes abstratas e/ concretas re/ete a
naturali&a8o das constru8Kes sociais e esse rocesso 9acilita a /anuten8o do (ue
social/ente 9oi estiulado E'PIG[ #""3
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Se& mu*4e& e m)e no mundo contem'o&5neo
Ga istJria social das 9a/>lias brasileiras o trabalo 9e/inino se/re estee
resente or%/ % a artir dos anos 60 (ue oue grande alori&a8o do trabalo
9e/inino EA!,)IDA 2007
Ga 9a/>lia atriarcal do Brasil ColYnia a 9igura do ai era de autoridade
incontestel cabia N /e a educa8o dos 9ilos o co/ando dos seri8ais e a
ad/inistra8o do/%stica EA!,)IDA 2007 Co/ o assar dos anos e/ergiu u/ noo
arran;o 9a/iliar a 9a/>lia nuclear a /uler deeria dese/enar o ael de boa /e
dando suorte ara o trabalo do /arido 9ora do lar EG)D)R 200* citado or
A!,)IDA 2007
Ainda % di9undido e/ nossa sociedade (ue cabe N /uler os cuidados in9antis a
cria8o e a educa8o dos 9ilos Diante desta situa8o /uleres trabaladoras da
ca/ada /%dia busca/ solu8Kes tal co/o creces aJs babs tias escolas
)entual/ente algu/as /uleres conta/ co/ o auV>lio do /arido Contudo a
articia8o /asculina e/ atiidades do/%sticas 9a/iliares no 9oi absorida e/ nossa
sociedade ERID)GI #""$< RHCA-CH5IGH 2003 citado or A!,)IDA
2007
De acordo co/ Al/eida E2007 *#$ e/ sua es(uisa todas as /es deca/ada /%dia sentira/-se sobrecarregadas (uando reto/ara/ suas atiidades
ro9issionais aJs a licen8a-/aternidade Ga /aioria das /es da ca/ada oular
relatara/ a necessidade do trabalo ara obter e co/le/entar a renda 9a/iliar isando
o bene9>cio 9a/iliar
A&eedo e Arrais E2006 a9ir/a (ue de /odo geral as cren8as e /itos sobre a
/e er9eita e a /aternidade so di9undidas co/o se 9osse/ naturais e tradicionais e
sendo assi/ se torna/ cren8as inataceis
Contrria Ns id%ias de (ue a /aternidade sJ co/orta o a/or irrestrito e
aoiando a ersectia das teorias do g4nero segundo a (ual a /aternidade %
constru>da e no instintia a /aternidade e a /aternage/ segundo os
antroJlogos e sociJlogos % u/ constructo social e cultural (ue decide no sJ
co/o criar os 9ilos /as ta/b%/ (ue/ % resonsel or eles EFHRGA
#""" citado or A.)Z)DH< ARRAI' 2006 270
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Cultural/ente as reresenta8Kes sociais da /aternidade esto 9orte/ente
calcadas no /ito de /e er9eita Acredita-se ser inata a /aternidade N /uler
segundo essa conce8o Pensa-se (ue % arte do ciclo eolutio ital 9e/inino suKe-
se (ue a /uler % a /elor caacitada ara cuidar dos 9ilos or ser (ue/ gera os
9ilos e (ue/ desenole u/ a/or inato or eles EFA!C[)< \A+G)R 2000 citado
or A.)Z)DH< ARRAI' 2006
Co/ inser8o da /uler no /ercado de trabalo e o cresci/ento da articia8o
/asculina nos trabalos do/%sticos a /aior arte da resonsabilidade a casa os 9ilos
e (ue/ cria e controla os 9ilos ainda % a /uler Aesar das elas reresenta8Kes
(ue eVige o elo /odelo de /e ideali&ada enVerga/os e entende/os (ue u/a
noa /uler Por%/ as /uleres de o;e no esto rearadas ara cuidar dos 9ilos e
Ns e&es ne/ sabe/ )stas t4/ outros dese;os interesses eVectatias e outras
alternatias ara se sentire/ reali&adas no esto /ais restritas N /aternidade
Hbsera-se u/ con9lito de aeis u/a a/bial4ncia /aterna (ue tra& dLidas
angLstias e cula EA.)Z)DH< ARRAI' 2006
De'&ess)o P+s-Pa&to6 O&iem7 Conse8uência e T&atamento
A deresso est resente e/ nossa sociedade desde a antiguidade sendo
registrada e tentando ser co/reendida sicologica/ente or 9ilJso9os e ensadores
antigos EGARDI #""$ 'eu estudo co/e8a a ser 9ir/ado na Fran8a no s%culo XIX co/
descri8Kes e o surgi/ento do conceito sobre o (ue seria a deresso EGARDI #""$
A artir da d%cada de #"10 co/e8ou a se 9a&er es(uisa e/ (uadros
considerados /oderados relacionados a transtornos do u/or sendo u/ estudo clinico
9eito or Brice Pitt ECAGI!IGH et al 20#0 2$"'egundo 'gobbi e 'antos E200$ "3 a deresso Js-arto aco/ete entre #0
a #1] das /uleres e ode se iniciar na ri/eira se/ana aJs o arto e erdurar or at%
dois anos o;e ; se tornou u/ roble/a de saLde Lblica a9etando a saLde da /e e
odendo acarretar roble/as ara o desenoli/ento de seu 9ilo E,HRA)' et al
2006 A /ani9esta8o da deresso ocorre na /aior arte das e&es a artir da (uarta
se/ana do uer%rio e ganando /aior intensidade nos seis ri/eiros /eses
E,HRA)' et al 2006
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'egundo \innicott E#"7# aud D) BR5,< 'C)R,AG 2006 #11 (uando
o beb4 ola ara sua /e se 4 re9letido e/ seu rosto co/o u/ eselo 'e este beb4
ola ara sua /e e esta no de/onstra rea8o algu/a ele no se 4 e este 9ato est
resente e/ /es deri/idas 9rente a isso os beb4s rocura/ outros /eios ara se
desenoler a artir do a/biente
Para Ca/aco et al E2006 aud '+HBBI< 'AGH' 2006 "1 % i/ortante
utili&ar estrat%gias sicossociais co/o tentatia de eitar o desenoli/ento da
deresso Js-arto or /eio da identi9ica8o al>io ou eli/ina8o dos 9atores do risco
sicossocial desde o r%-natal e in>cio do uer%rio
Reconecer o estado deressio da /e ode as e&es ser di9>cil /as %
9unda/ental ois o reconecendo % oss>el interir e a;ud-la e/ u/ rocesso de
reconstru8o E'C,ID< PICCH!HH< ,^!!)R 2001 assi/ H trata/ento
/%dico da deresso Js-arto dee enoler no />ni/o tr4s tios de cuidados:
ginecolJgico si(uitrico e sicolJgico E+5)D)'-'I!ZA et al 2003 **6
H trata/ento no dee aenas ter o 9oco na (ualidade de ida da /e /as
ta/b%/ do beb4 reenindo contra distLrbios de desenoli/ento (ue ode/ surgir no
/es/o e o uso de antideressios % aenas indicado (uando co/ro/eti/ento do
be/ estar da /e E+5)D)'-'I!ZA et al 2003 Isto or(ue alguns antideressios
ode/ assar ara o leite /aterno E'+HBBI< 'AGH' 200$
Gesse /o/ento % i/ortante a articia8o de u/ en9er/eiro ;unto a gestante
auViliando as situa8Kes de u/a /aneira /ais realista e con9iante er/itindo (ue a /e
eVresse suas ansiedades 9or/ando assi/ u/ trabalo reentio dando u/ suorte ao
r%-natal e a crise caso a deresso ; este;a resente E+5)D)'-'I!ZA et al 2003
A &e'&esenta()o socia* e os cuidados dos m,dicos e en/e&mei&os
ace&ca da de'&ess)o '+s-'a&to
A deresso Js-arto % u/a atologia roeniente de u/a co/bina8o de
9atores biosicossociais o 9eca/ento do diagnJstico no % si/les ois u/a asta
aria8o sinto/tica H atendi/ento atra%s de e(uie /ultidiscilinar ode contribuir
ara o diagnJstico recoce eitando (ue o oss>el agraa/ento do (uadro A atua8o
ar/Ynica de obstetra ediatra si(uiatra en9er/eiro e sicJlogo ser 9unda/ental
ara redu&ir o i/acto das situa8Kes de deresso Js-arto EDPP E'A,PAIH G)H< A!ZAR)' 20#3 #$0
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tanto ara detectar ind>cios recoces de u/a oss>el deresso uereral (uanto ara
interir eitando seu aareci/ento ou agraa/ento
A atua8o dos en9er/eiros desde te/os assados est estreita/ente ligada ao
cuidado e a di/inui8o do so9ri/ento u/ano E'I!ZA< BHI 2001 A saLde /ental
% u/ asecto essencial ara a saLde dos seres u/anos sendo assi/ % 9un8o dos
ro9issionais enolidos co/ cuidados u/anos ro/oere/ ta/b%/ a saLde /ental
E'I!ZA< BHI 2001 Diante disso cabe ao en9er/eiro conecer os asectos (ue
caracteri&a/ a deresso Js-arto E'I!ZA< BHI 2001 (ue se con9igura atual/ente
co/o u/ te/a releante ara a saLde Lblica deido a sua real4ncia E,HRAI' et al
20#2
De acordo co/ ,orais et alt E20#2 6# % essencial o trabalo da
en9er/age/ ;unto N identi9ica8o reen8o e trata/ento da deresso Js-arto A
resen8a dessa categoria ro9issional ;unto Ns /es ta/b%/ seria u/a estrat%gia ara
eitar o aareci/ento de outros transtornos /entais tanto na /e co/o no lactente
E,HRAI' et al 20#2 Reconecida a i/ortncia do relaciona/ento entre
en9er/eiros e u%reras % i/rescind>el (ue os ro9issionais de en9er/age/ este;a/
rearados ara se dedicar a essas /uleres EA!Z)' et al 2007 )ssa reara8o
inclui co/ro/isso abilidade de co/unica8o e co/reenso alori&a8o e
coneci/ento do seu trabalo resultando na (ualidade de sua assist4ncia EA!Z)' et
al 2007
Ga busca e/ e/reender u/a assist4ncia de (ualidade o desa9io (ue aarece a
esses ro9issionais ao se relacionare/ co/ u%reras (ue aresenta/ deresso Js
arto estaria relacionado co/ a necessidade de u/a ostura ro9issional u/ani&ada
(ue busca a co/reenso da istJria da /uler e o coneci/ento a reseito da etiologia
do (uadro /ani9estado E,HRAI' et al 20#2 A artir dessa ostura /ais u/ani&ada
os en9er/eiros ode/ auViliar na di/inui8o da intensidade da deresso Js-arto
atra%s de u/a atua8o oltada ara a co/reenso e carino o9erecendo u/ a/biente
caa& de acoler as /es se/ ostilidades ERIB)IRH< AGDRAD) 200" )sses
ro9issionais or estare/ diaria/ente co/ as acientes recisa/ estar caacitados a
identi9icar recoce/ente o estado e/ocional das /uleres e assi/ garantir u/a
assist4ncia integral E,HRAI' et al 20#2 H cuidado integral dee ser iniciado no
er>odo r% natal /o/ento e/ (ue a auto-esti/a da 9utura /e ode ser aaliada ;unto
de sua satis9a8o e de sua rede de suorte social E'I!ZA et al 20#0
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Al%/ de tudo o (ue ; eVo/os % i/ortante co/reender/os (ue a transi8o
ao ael /aterno eVige en9renta/ento e adata8o or arte da u%rera E.A+HG)! et
al 2003 Assi/ o cuidado integral da en9er/age/ inclui a erce8o de sinais de
instabilidade e/ocional causados elo rocesso de transi8o da aciente E.A+HG)! et
al 2003 A artir desse entendi/ento a rede de suorte ro9issional recisa dirigir o
seu cuidado ara o en9renta/ento da suera8o das di9iculdades e o contato interessoal
entre as /es e os en9er/eiros recisa estar atento ara as /odi9ica8Kes ocorridas ela
gesta8o e a necessidade de readata8o da noa realidade (ue se aresenta as u%reras
E.A+HG)! et al 2003
Por 9i/ sendo a /aternidade u/a 9ase signi9icatia da ida da /uler ela
/erece u/ cuidado esecial (ue enole reseito e cuidado de 9or/a segura e
u/ani&ada EA!Z)' et al 2007 Dessa 9or/a o en9er/eiro deer ser treinado ara
estabelecer e/ sua conduta diria u/ osiciona/ento /ais u/anista e solidrio
ultraassando u/a rtica 9isiolJgica (ue deer ser reensada desde a sua 9or/a8o
co/o ro9issional da saLde EA!Z)' et al 2007
Assi/ 9rente a estas coloca8Kes a resente es(uisa busca resonder N
ergunta: (ual a reresenta8o social da deresso Js-arto entre /%dicos e
en9er/eiros`
O.9eti2os
O.9eti2o #e&a*
• Analisar as reresenta8Kes sociais da deresso Js-arto e/ /%dicos
ginecologistas obstetras e en9er/eiros
O.9eti2os Es'ec:/icos
• Analisar a reresenta8o social dos /%dicos ginecologistas obstetras e
en9er/eiros acerca da deresso Js-arto
• Analisar a (uali9ica8o dos ro9issionais no cuidado de gestante nos
er>odos r%-natal uer%rio e Js-natal
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est associada ao reconeci/ento da necessidade de sua resen8a ;unto N /e na
identi9ica8o reen8o e trata/ento da doen8a
Deste /odo % de grande relencia a rodu8o deste coneci/ento cient>9ico
sobre o te/a deresso Js-arto or ser ioneiro na rea Co/ u/a a/la iso
co/reendere/os a rela8o /e e beb4 e os >nculos sociais releando o alor da
u/ani&a8o de saLde
S i/ortante ara a sicologia co/o noa rea de atua8o o (ue i/licaria
/ediar Ns rela8Kes entre /%dicos e acientes redi/ensionando o olar do /%dico
ginecologistas obstetras e en9er/eiros 9ocando e/ u/a atua8o /ais u/ani&ada
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>0 !"TODOS
A /etodologia (ualitatia ossui u/a estrutura 9leV>el E,ARIG' 200*
Dessa 9or/a de acordo co/ o (ue est sendo obserado % oss>el recorrer Ns t%cnicas
de coletas /ais ade(uadas ara deter/inado estudo E,ARIG' 200* Al%/ disso
essa /etodologia er/ite aos es(uisadores u/a ariedade de /aterial obtido
(ualitatia/ente e esse resultado eVige u/a caacidade integratia e anal>tica
E,ARIG' 200* S or 9i/ u/a /aneira de trabalar (ue ode ser reali&ado co/ o
uso da intui8o i/agina8o e eVeri4ncia dos cientistas E,ARIG' 200* Por%/ %
necessrio esclarecer (ue a intui8o eVigida or esse trabalo no % entendida co/o u/
do/ /as co/o arte do acL/ulo teJrico e rtico de (ue/ est enolido co/ essa
/etodologia E,ARIG' 200*
Co/o a deresso Js-arto % u/a atologia co/ conse(u4ncias e in9lu4ncias
biosicossociais inestigare/os os /%dicos obstetras e en9er/eiros e a sua /aneira de
interretar a realidade ois eles esto e/ contato direto co/ as acientes no estado
uereral 'endo assi/ escole/os a es(uisa (ualitatia ois esta 9erra/enta ossui
u/ carter eVloratJrio tradu&ido elo (ue no ode/os /ensurar u/a e& (ue o
su;eito e realidade so indissocieis H (ue eio a so/ar e/ nosso trabalo na
es(uisa (ualitatia no nos o9erece nL/eros recisos or%/ atra%s de entreistas e
da anlise (ualitatia entrare/os e/ contato co/ as eVeri4ncias ienciadas no
cotidiano ro9issional dos entreistados
Pa&tici'antes
Fora/ articiantes deste trabalo #0 Ede& ro9issionais da rea da saLde sendo
01 Ecinco /%dicos ginecologistas obstetras e 01 Ecinco en9er/eiros (ue trabala/ ou
; tina/ trabalado nos setores Lblico eMou riado
Inst&umentos
Para a coleta ser utili&ado u/ roteiro de entreistas se/iestruturada cu;o
/odelo encontra-se no aneVo I
De acordo co/ Gogueira-,artins e BJgus E200* a entreista se/iestruturadasurge a artir de (uestKes bsicas baseadas tanto e/ re9erenciais teJricos (uanto e/
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iJteses (ue i/orta/ ara a es(uisa e (ue ena a contribuir ara a constru8o de
noas iJteses atra%s das resostas obtidas As erguntas elaboradas elos
inestigadores 9ora/ baseadas na teoria (ue os orienta e e/ es(uisa bibliogr9ica
essas in9or/a8Kes recolidas sere/ co/o guia na inestiga8o do 9enY/eno
EGH+5)IRA-,ARIG'< B+5' 200*
A9ir/a/ Gogueira-,artins e BJgus E200* (ue o entreistador dee se atentar a
asectos no erbais ois eles a;uda/ a co/reender e a aaliar o (ue 9oi dito
S reco/endado (ue a entreista se;a graada e osterior/ente transcrita na
integra ois sJ assi/ tere/os contato co/ todas as in9or/a8Kes 9ornecidas elo
entreistado EGH+5)IRA-,ARIG'< B+5' 200*
Go resente trabalo de es(uisa utili&are/os o roteiro de entreistas
se/iestruturada ois ela nos er/ite ter u/ dilogo co/ /aior ossibilidade co/ o
entreistado se/ ter (ue seguir u/ adro 9ecado e 9or/al Atra%s dela % oss>el
aro9undar-se nos assuntos de /aior interesse e abranger a sub;etiidade de cada u/
dos entreistados u/a e& (ue o /es/o te/ a liberdade de 9alar a reseito dos te/as
abordados de /aneira 9leV>el odendo eVor seu onto de ista se/ ter (ue seguir u/
adro in9leV>el r%-deter/inado A entreista se/iestruturada ta/b%/ nos d a
ossibilidade a ter acesso a in9or/a8Kes (ue no 9ora/ listadas (ue arte da eVeri4ncia
de cada u/ nos 9ornecendo /aior dados ara a es(uisa e au/entando as in9or/a8Kes
e iJteses a reseito do te/a
A'a&atos de Pes8uisa
Caneta es9erogr9ica graador co/utador e ael
P&ocedimentos
P&ocedimentos 'a&a co*eta de dados
Por /eio de contatos essoais os articiantes 9ora/ conidados a concedere/
u/a entreista sobre o te/a entreista esta a artir do roteiro de entreista
se/iestruturado (ue se encontra no a4ndice A 5/a e& aceito 9oi agendado data
orrio e local ara a entreista Antes de se iniciar a /es/a 9oi aresentado o )C!) er/o de Consenti/ento !ire e )sclarecido ao entreistado e u/a e& aceito e
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assinado e/ duas ias a entreista se iniciou H /odelo de C!) utili&ado encontra-se
no a4ndice B A entreista 9oi graada e/ udio /ediante autori&a8o eVressa do
entreistado no C!) e osterior/ente 9oi transcrita na >ntegra A transcri8o co/leta
encontra-se no aneVo I
Caso 9osse obserado (ual(uer descon9orto e/ocional or arte dos
entreistados a entreista seria encerrada se daria u/ aoio /o/entneo e o
entreistado ser enca/inado ara o CPA Centro de Psicologia Alicada da 5GIP
Ca/us Ribeiro Preto o (ue no 9oi necessrio
P&ocedimentos 'a&a an3*ise de dados
As entreistas 9ora/ transcritas literal/ente e osterior/ente analisadas de
9or/a (ualitatia or /eio de categorias A artir do conteLdo eVresso nas entreistas
e tendo co/o re9erencial a literatura ertinente ao assunto 9ora/ de9inidas categorias
de anlise ara se roceder a anlise de conteLdo As categorias de anlise utili&adas
9ora/:
• ,odo de atua8o ;unto N gestante: re9ere-se N 9or/a co/o o ro9issional trabala
co/ a gestante• Condi8Kes de trabalo 9>sica e oeracionais: re9ere-se Ns condi8Kes
9>sicas Ee(uia/entos e instala8Kes e oeracionais (ue o ro9issional
te/ ara trabalar co/ a gestante
• Perce8o de rearo ara lidar co/ a deresso Js- arto: re9ere-se ao suorte
teJricoMrtico (ue o ro9issional ercebe (ue te/ ara cuidar da deresso Js
arto
•
,odo de detec8o da deresso Js-arto: re9ere-se aos /eios (ue o ro9issionalutili&a ara identi9icar a deresso Js arto
• ,odo de atua8o 9rente N deresso Js-arto: re9ere-se a co/o o ro9issional
lida co/ a deresso Js arto
• Perce8o da deresso Js- arto: re9ere-se ao (ue o ro9issional entende or
deresso Js arto
• Co/o o a/biente social recebe a /uler co/ deresso Js-arto: erce8o
da /uler co/ deresso Js arto elo a/biente social
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A artir das categorias as 9alas dos entreistados 9ora/ organi&adas e e/
seguida 9oi 9eita u/a s>ntese interretatia das /es/as ara se abstrair os signi9icados
eVressos elos gruos es(uisados Posterior/ente os dados 9ora/ discutidos co/
base no re9erencial teJrico do trabalo
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?0 RESULTADOS
Hs resultados sero aresentados or /eio de (uadros de categorias seguidos de
s>nteses interretatias
!odo de atua()o 9unto @ estante
Re9ere-se N 9or/a co/o o ro9issional trabala co/ a gestante!,dic En/e&mei&as
%odos os assuntos, claro que são feitos protocolos !& bem definidos dose'ames pr(#natais pra faer a
prevenção de eventuais doenças que
aparecem durante a gestação. E todasas sorologias para infecç)es, e assuntos
gerais de bem estar da mulher gravida.%ipo, se ela pode comer, o que não
pode, o que ela pode usar, se ela pode pintar cabelo, se não pode pintar cabelo. Enfim, assuntos inerentes ao diaa dia da mulher. , !# Espera#se a paciente entrar emtrabalho de parto, a não ser aquelas
pacientes que tenham um riscoaumentado, que não podem entrar emtrabalho de parto pela posição dacriança, ou qualquer patologia maternaque contraindique guardar a evoluçãodo trabalho de parto. , !# Em m(dia uma ve por m*s, mas no
finalinho ela vai a cada quine diasdepois uma ve por semana, às vees,at( um dia sim, um dia não e no
finalinho quase todo dia. ,- '2
Desde belea, prevenção de estrias,de peso, manutenção de peso, cuidadocom o sono, e'ercícios, atividade física,a vida se'ual dela tamb(m, conflito notrabalho aparece tamb(m. ,- '2 Eu e'plico pra ela que + dias antes
!& pode nascer !& est& maduro !& est& pronto e ela pode espera n( o partonormal ou se ela tiver uma medicaçãoda ces&rea eu posso oferecer pra ela aopção de que ela pode marca a ces&rea
dentro de uma variabilidade de tempo.,- '2
-eu costume ( conversar ( perguntar como elas estão se est& tudobem, se a criança t& bem, ( mais assim,
eu não entro muito na intimidadedelas. uem fa essas quest)es ( ele/m(dico0 eu não entro muito na &readele, minha &rea ( mais social,conversa. 1e elas entram em algumassunto eu vou profundamente se não (
s2 o b&sico mesmo. ) '#3 paciente bem, acolhendo o
paciente. 3 paciente t& vindo, ele t& precisando, então a gente tem um
acolhimento legal com eles. ) '# 4 organiado que a primeiraconsulta do pr(#natal ela ( realiadocom um enfermeiro. )- D2 Esse atendimento a gente pede ose'ames. )- D2 5nicia o pr(#natal na partedocumental e tamb(m as primeirasorientaç)es. )- D2 6 primeira consulta do pr(#natal ela
( realiado com um enfermeiro. )- D2 6tendimento pras pacientes que vemem consultas de pr(#natal,
de plane!amento familiar, puericultura e outrasquest)es mais t(cnicas,
procedimentos que são inerentesao trabalho das enfermeiras. )-
D2 Ela vai passar por consultasagendadas com o ginecologista,
mensalmente, dependendo do períododa gestação depois essas consultas
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abordagem assim do estado geral delanutricional e dou as orientaç)es n(,
porque tem muitas duvidas principalmente na primeira gestaçãoreferente a tudo na gravide, a gestante
de modo geral tem muito medo e gestante com medo ( a pior coisa quee'iste ,voc* tirando isso daí voc* !&resolveu 78 do pr( natal. ,- D3 Bom, de dois a tr*s lugares que eutrabalho, de encontrar com as gestantes
são muitos, uma eu trabalho sou daescola, outra eu sou do consult2rio
particular e sou chefe da 1anta 9asaem 3bstetrícia e :inecologia. Dependemuito do que voc* quer saber, se ( s2 as
particulares ou voc* quer saber toda a frequ*ncia, a frequ*ncia geralmente sãobastante, eu posso falar pra voc* decem consultas, contato com a gestantescom depressão ( a m(dia mais oumenos de dois a tr*s por cento s2 maisou menos. ,- H* 6gendada ( uma ve por m*s pramim, porque são muitas o agendamentotem que ser, quer dier, (, dentrodaqueles cinquenta e sessenta, todo diatem, então, não precisa ter agendado
para aparecer as problem&ticas que euchamo, tem de primeiro grau, tem essasleve, m(dia e altas depress)es. 6 essasque são leve, n2s mesmo medicamos,n2s damos aconselhamento pessoal,
familiar, chama a mãe, chama pai,namorado, chama o esposo, paraa!udar no problema e'istente n(, agoravoc* quer saber... Assi/ u/a e& (ue
ela detectou (ue esta grida oaco/ana/ento % e/ (uanto 4 mensal e quinenal nas ;ltimas quatro
semanas, certo. ) no se consultJrio articular o atendi/ento % /ensalta/b%/ ou % u/ er>odo /enor` 4 mensal tamb(m, desde que não tenhanada, desde que não tenha uma
patologia, não s2 depressiva, comooutras patologias. ,- H*9onsulta de pr(#natal, a consulta de
pr(#natal, ela... eu pessoalmente dividoela em tr*s itens, a consulta, a primeira
Elas voltam normalmente na primeira consulta com o beb* que ( a puericultura. )- D2
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rotina, basicamente são nove e'ames,hemograma, grupo sanguíneo @A,
glicose e a sorologia, que ( o DC@,%o'oplasmose, Aepatite B, Aepatite 9 eo A5. 9onsulta de pr(#natal, uma
consulta mensal at( o oitavo m*s, comretorno aberto, duas consultas nooitavo m*s, com retornos abertos,quatro consultas no nono m*s, comretornos abertos, t&" essas consultas,basicamente, o que a gente v*, ganhode peso, pressão, fundo de ;tero equei'a relacionadas à gestação,quei'as não relacionadas à gestação, sed& o primeiro suporte, e eu encaminhoessa gestante para o especialista. F...G
, A1 9onsulta de pr(#natal, c* tem quedividir a responsabilidade, voc* não
pode assumir soinho, t&. %odaconsulta, tudo que acontece, voc* temque dividir isso com outra pessoa. Essa
gestante ela vai ao especialista,consulta, volta pra mim v* amedicação que for usada, daí eu vouautoriar, esse pode, esse não pode, setem substituto n2s vamos trocar, se nãotem, ela vai voltar ao especialista e elevai dar outra coisa, t&. , A1 Durante a consulta... Então vamosl&, dividir de novo, rede p;blica e rede
privada. Durante a consulta eu achoque ( direito da paciente, tanto na rede
p;blica, quanto na rede privada, eu...apesar de ser direito, eu e'i!o queeste!a algu(m na sala, se ela vem
soinha, vai entrar a minha secret&ria,
eu não faço atendimento de gestante ounão gestante soinha, a entrevista, ( eue ela, o e'ame, sempre, sempreacompanhado. F...G , A1 a sala de parto, pelo estatuto domenor e adolescente, ( direito do pai,intransferível, de acompanhar a
gestante, no pr(#parto e na sala de parto, t&" Então as minhas gestantes,entram com o pai no pr(#parto, entramcom o pai na sala de parto, aí doutor,
meu marido ( muito fraco, não pode ver sangue que desmaia, não pode ser
grupos de gestantes. Porque a principioeles falam que ( uma tristea, aí eue'plico para elas que ( uma questãohormonal e que at( a anestesia podecausar uma ang;stia p2s parto e falo
pra elas voc*s t*m que saber diferenciar isso. )-,1 6 gente pergunta se toma algumamedicação porque entra como
problemas psiqui&tricos. Perguntamosem todos os sentidos, problema do&lcool, do cigarro, viol*ncia dom(stica.)-,1
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cunhada...não...4 o pai, se o pai não vaientrar, não vai entrar ningu(m, ponto.
5sso ( dito na primeira consulta e nãoadianta vim com rolo, que não vai dar certo. , A1
a rede p;blica, ( um pouco maiscomplicado, porque na sala de parto
são tr*s camas, digo aqui a nossa, tr*scamas, normalmente, com tr*s mulheresali, estão sem roupa, no m&'imo umavental que não cobre nada, daí como( que eu vou por tr*s homens ali dentro,( complicado. 6 rede cegonha, t&chegando em Barretos, hospitais quetem a rede cegonha, essas salas de
partos são individuais, então o pai vai
ficar, o marido e mulher, os dois, s2 noquarto, quem entra no quarto ( aenfermeira e o m(dico, não vai entrar um outro marido ou uma outra
gestante, aqui pra n2s ainda (complicado porque nossa sala, ( uma
sala com tr*s leitos, não temosestrutura pra isso, rede cegonha t&chegando, talve num futuro pr2'imoisso se!a mudado, mas entrar na sala de
S:ntese do #&u'o de !,dicos S:ntese do #&u'o de En/e&mei&asH /odo (ue os /%dicos atua/ 9rente
a gestante % sobre a arte t%cnicaatuando sobre rotocolos /arcandoeVa/es e ensando no be/ estar 9>sicoda /e e do beb4 Fa&endo orienta8Kes
ara o dia a dia da gestante co/oorienta8Kes nutricionais e at% est%ticas
As en9er/eiras /ostra/ sua atua8o9rente a gestante de u/a /aneiraacoledora /as tendo e/ ista co/o
arte ri/ordial sua arte docu/ental rocedi/entos e t%cnicas H ri/eirocontato da gestante no r%-natal % co/as en9er/eiras tra&endo a 9un8o de9a&er orienta8Kes sobre a graide& eretirada de dLidas
S:ntese da Cateo&ia
Hbsera-se (ue o relato dos /%dicos (uanto N atua8o ;unto a gestante % /arcado
or (uestKes t%cnicas e rotocolares ao asso (ue as en9er/eiras aonta/ u/a atua8o
/ais oltada ao acoli/ento inclusie co/ orienta8Kes ara o arto e Js-arto al%/
de atuare/ na arte docu/ental do arto
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Condi(es de t&a.a*4o /:sica e o'e&acionais
Re9ere-se Ns condi8Kes 9>sicas Ee(uia/entos e instala8Kes e oeracionais (ue o ro9issional te/ ara trabalar co/ a gestante
!,dic En/e&mei&as o consult2rio as consultas todas as
pacientes t*m que passar no mínimouma ve por m*s. 6 cada trinta dias eladeve estar visitando seu obstetra. , !# 6tualmente a frequ*ncia deconsultas de gestantes diminuiu de unsanos pra c&. ,-'2 ão, a gente não tem isso não/estrutura do hospital para atender as
DPP0. ,- '2 E'iste a fideliação, mas e'iste umacoisa interessante que cada pacientetem seu m(dico e cada m(dico tem suas
pacientes. ,- '2 4 pequena. Bem pequena. /troca dem(dico0. ,- '2 E'iste uma data prevista que a gente
marca na carteirinha /parto normal ounão0. ,- '2 4 difícil, a gente tem que correr atr&s e procurar. 6lgu(m que euconheça e que eu tenha facilidade deencaminhar, não tenho não. ,- '2 Eu sempre falo pros meus pacientesque não e'iste receita de bolo. ,- '2 6 maioria das gestaç)es
são individualiadas, e ho!e oatendimento ( muitomelhor, e
as veestem que interromperantes, se a paciente quer um partonormal voc* tem que esperar entrar em
trabalho de parto ou asvees programa ne a gestação
normal. ,- D3 6gendamento... Ao!e est& assim, porque ho!e
n2s usamos como um, como vou dier pra voc*... um m(todo que tem que ser...não ( m(todo, tem que ser feito (
certinho as coisas tem que
ser
resolvidas, então tem sim, certo.,- H* o consult2rio sou eu os
3 meu contato com elas ( mais nahora de eu entrar pra a!udar no e'ame.
a hora que eu entro, eu converso um pouco com elas, chamo elas pra searrumar, coloco na mesa, meu contato (esse com elas. ) '# Eu não tenho um contato, umaconversa direta com elas todas &s veesque ela vem, porque quem fa isso ( ele/m(dico0. ) '# 6s gestantes v*m a cada vinte ecinco, trinta dias elas veem, faemavaliação, a gente escuta ocoraçãoinho do nen*, se tiver que
pedir algum e'ame ( ap2s parto elasvoltam, uma semana ap2s n( e depois?7 dias ap2s a ces&rea, ou o parto.
Depois a frequ*ncia ( a rotina, seismeses, um ano. ) '#%em a -ater, a =6E@P, a 1anta9asa, 3 A9 ( s2 em quest)es de risco.)- D2
uero acrescentar que na =B1 deveria ter um suporte para melhor atender esses casos, com m(dicosespecialistas e psic2logos. )-Z3 Eu não trabalho com a gestante,
mas eu posso acrescentar que nãoe'iste a fideliação assistencial, porquea gente tem gestantes na instituição,tratamento obst(trico. Elas ficam aqui,mas não ( um segmento ;nico. )- A*oc* tem vontade de conversar, mastem fila esperando e tem hora pracumprir e o rel2gio t& passando. ou
ser sincera, eles falam de humaniar,mas não sei aonde e'iste isso aí, os
pacientes ficam horas e horas
esperando pra ser atendido. )-,1 6 gente fa da melhor maneira, mas
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Então vou te falar... amos dividir rede p;blica e consult2rio particular.
@ede p;blica não tem fidelidade, porqu*, quem a tem atendido na rede p;blica no pr(#natal, não
necessariamente vai ser atendida naresolução do parto, então, n2s temosum grupo que fa rede p;blica, s2 o
pr(#natal e o grupo que fa s2maternidade, e estes finalmente, a umamistura de profissionais, mas não quer dier que eu fi o pr(#natal com o
profissional 6 eu vou ganhar com o 6,eu posso ganhar com B, com 9, com D,
se eu der sorte que o 6 tiver l&, eu vou ganhar com ele, se não, não. Então a
rede p;blica não tem fidelidade, pelo sistema...pelo sistema. , A1 @ede particular, antigamente,e'istia# se uma fidelidade, tanto m(dico
H paciente, quanto paciente H m(dico,ho!e isso no meu entender, t& quebrado,isso não e'iste. Porque e'iste uma coisaque chama... que rege o mundo, grana,e paciente não se importa, não maiscom o profissional, sa;de viroucom(rcio, eu cobro por um parto I, ela
fa o pr(#natal, um m*s, dois m*s, tr*sm*s, l& no se'to m*s ela descobre um
profissional B, que fa o mesmo serviço por I#J, ela vai ganhar com outro. Então, eu !& tive ...', paciente queteve no ;ltima, na ;ltima semana,doutor não d& pra faer abatimento,não, não d&, isso daqui não ( com(rcio,( a tua vida e alguns serviços, a entãot&, quanto ( a ces&rea, ( tanto, que dia
que vai marcar, vai marcar dia +7, nodia K ela ganha com outro profissional, por conta disso, eu tamb(m não me prendo mais a paciente. 6i doutor, voc*vai via!ar, vou... e o meu parto... sevira...se vira... porque se voc* tiver quevia!ar, voc* não vai me falar... se voc*
for ter nen(m com outro, voc* não vaime avisar e eu vou ficar esperando.
Então eu !& aviso, 2 nesse período nãotL na cidade, se vira... meu preço (
tanto, ai de fulano ( menos, vai com ele. ão me prendo mais à paciente. Então
maior, voc* tem que ter tempo pra isso. E nesses atendimentos voc* não tem.)- ,1
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tamb(m est& quebrada. ão e'iste mais,
t&" , A1
6onde eu trabalho, não, às vees que
eu tive que procurar um psic2logo no
local que eu trabalho, não que não tenha,eu acho que não são preparados para
isso, então eu tenho... às vees... mais que
eu precisei, quando... um 2bito fetal,
então teve um 2bito fetal de sete, oito
meses, por alguma intercorr*ncia, uma
pr(#eclMmpsia, ou... alguma coisa
aconteceu, nasce aquele nen(m, a mãe
fica desesperada, voc* chama
o psic2logo, ele vai l& uma ve,bene e vaa, não d& acompanhamento,
eu não ve!o...dentro do hospital uma
resolução, não sei qual ( a conduta, se (
por ter pouco tempo, se não v* marcar um
retorno, nada... uma consulta e vaa,
então... eu não ve!o resolução. , A1
Então vamos dividir, na rede p;blica e
rede privada. a rede p;blica e'iste uma
escala de plantão, tanto profissional m(dico, quanto pra
profissional (... da &rea de enfermagem,
suporte. 3 parto na rede p;blica, ele
não ( agendado,
paciente entra em trabalho de parto e
procura o serviço, l& no serviço e'iste o
agendamento, do serviço, não
da paciente. Então ela entrou no
trabalho de parto, t& l& o profissional 6m(dico, horas da tarde, ele
vai faer o atendimento, s2
que N horas da noite acabou o plantão
dele, ele vai embora, daí o profissional B
assume. 6 conduta do 6 e do B não (
obrigat2rio ser a mesma, eu tenho uma
conduta na internação, aaah voc* vai
faer um parto normal, o B chega e fala
não eu acho que ( ces&rea e vou te faer aces&rea, e o contr&rio tamb(m ocorre, eu
acho que ( uma ces&rea, o B chega N
horas, voc* !& tem dois partos normais, c*
vai ter outra ces&rea... vai ter outro parto
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normal. Então não e'iste uma rotina, uma
linha pra isso, cada profissional tem a sua
conduta e conduta m(dica não se me'e,
cada um tem a sua. , A1
Pra rede privada, eu agendo meus
partos, eu não faço parto normal,
doutor
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porqu*, ( tão normal, ( normal pro governo que t& l& sentado na cadeira,que não sabe o que ( um parto normal,o que ele fala que ( normal, que ( maisbarato pra ele. =m parto normal ( uma
coisa dinMmica, depende da mãe,depende do feto, não depende dom(dico. 1e a mãe quiser e o feto a!udar,vai ter parto normal, se a mãe nãoquiser, mesmo que o feto a!uda, não vaiter parto normal, t&" Então, meus
partos são partos ces&rea, não façomesmo, não adianta, ai doutor, eu quero
faer o parto normal, procura outro profissional, eu não vou faer. =m partonormal demora em m(dia +O horas, daí
ela percorreu +7 horas de trabalho de parto, estressou o marido, estressou a sogra, estressou o sogro, estressou ascunhadas, começam a faer o maior fu&na porta do centro obst(trico e depoisde +7 horas voc* ( obrigado a faer uma ces&rea, como eu !& conheço essarotina a trinta anos, então eu faço umaces&rea que eu resolvo na primeirahora de internação, não preciso esperar mais nove pra depois resolver. esseagendamento, eu tenho a minha equipe,eu tenho o meu pediatra, eu tenho omeu au'iliar, pra Barretos a equipe quedepende do hospital, ( do hospital, n2snão interferimos, que ( enfermeiras e...acomodaç)es e anestesistas. 6 minhaequipe não, eu tenho ela escalada, eutenho meu au'iliar fi'o, eu tenho meu
S:ntese do #&u'o de !,dicos S:ntese do #&u'o de En/e&mei&asA /aioria dos ro9issionais acredita/
(ue 9ideli&a8o relata/ dai/ortncia da 9re(u4ncia das gestantesse/re u/a consulta /ensal or%/ u/a di9eren8a do setor Lblico ara o
riado neste % se/re o /es/o/%dico tanto nas consultas (uanto no
arto ; na rede Lblica o arto %reali&ado elo /%dico (ue estar no
lanto
S isto (ue as en9er/eiras auVilia/ os
/%dicos co/ os eVa/es reali&ados ;unto N gestante sendo u/ contato bree co/ as /es/asA gestante assa or consultasagendadas u/a e& or /4s e aJs noe/eses de gesta8o a aciente %enca/inada ara a /aternidade Por%/no relatos a reseito das condi8Kesde trabalo 9>sico
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S:ntese da
Hbsera-se (ue tanto /%dicos (uanto en9er/eiras no relata/ a reseito das
condi8Kes de trabalo 9>sico S ercebido (ue a /aioria dos /%dicos acredita/ na
9ideli&a8o real8ando a i/ortncia das consultas durante o r%-natal ; as
en9er/eiras no t4/ tanto contato co/ as acientes aenas auVilia/ os /%dicos S
isto a di9erencia8o or arte dos /%dicos das redes Lblicas ara o riado neste
% se/re o /es/o /%dico tanto nas consultas (uanto no arto ; na rede
Lblica o
Pe&ce'()o de '&e'a&o 'a&a *ida& com a de'&ess)o '+s- 'a&to
Re9ere-se ao suorte teJricoMrtico (ue o ro9issional ercebe (ue te/ aracuidar da deresso Js arto
!,dic En/e&mei&as Ela tem que ter primeiro o m(dicoque tem que saber identificar isso, e quetem que ter o acolhimento adequado., !# 6 gente poderia ter a mãoum con!unto de especialistas assim
para amparar essa paciente. ,- '2 ão ( nossa &rea então não
devemos agir e atuar nessa &rea. ,-'2 4 que vai faer quase cinquentaanos n(, /risos0 não, na clínica m(dica,tinha uns t2picos que isso ( depressãoou ( outras doenças do sistema nervos,ou era frescura. ,- H* 5sso tudo no começo eu falei, muitoainda não acreditam que isso se!a umadoença, mais ho!e sabe#se que ( umadoença, por modificaç)es, isso por muitas causas, modificaç)es dohormLnio que era o hormLniodiferente, que se passou para um outrodiferente, que são os prolactinicos queque funcionam nessa, na mama, a
prolactina , que ( maior, que fabrica oleite e e então a dificuldade e'iste sim,e ho!e como voc* est& falando, estão
conscientiando que ( uma doença eque precisa ser tratada ou
Ele tem que ser um m(dicoacolhedor, um bom profissional e uma
pessoa amiga, porque c* t& ali secolocando na mão daquele profissional.
Pra faer o seu pr(# natal, pra faer o
seu parto. ) '# ão s2 eu, mas o ginecologista mesmo em suas consultasmensais ele consegue ter um olhar, decomo ela est& se sentindo diante dessa
gravide. )- D2 Aospital ematernidade, não tem como atenderestes casos, somente urg*ncia eemerg*ncia. )-Z3 ão h& a +K anos atr&s, de !eitonenhum.
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tudo o que t& acontecendo, não deveomitir nada, tentar dar um suportemelhor, e ter um relacionamento, eu
falo tríplice de confiança, m(dico, paciente e família, na hora que um
desse quebrar, vai cair, se!a a minhaconfiança com a paciente, a confiançada família comigo, a confiança da
paciente comigo, se esse triple quebrar, pode trocar de m(dico, não e'iste mais., A1 Eu acho que depressão p2s#parto (uma coisa assim... ela começa muito
s;til e termina muito agressivo, se voc*não tiver uma percepção pra en'ergar isso, voc* pode se deparar com quadros
muito, muito ruins, pra voc* e pronen(m, que ele vai ser a vítima, a mãe,a lei vai amparar, ah tava em depressão
p2s#parto, a família vai crucificar om(dico que não conseguiu en'ergar aquilo, mas quem vai sofrer vai ser onen(m, ele vai ser e a real vítima da
situação. , A1 Ela não aceita, ela não pega, elanão d& banho, ela não quer dar demamar...ela não aceita a criança, ela v*a criança como um inimigo dela, ou um
como lidar com isso, o que eu posso faer logo nos primeiros sintomas queeu perceber, porque ( complicado
porque voc* percebe que o 96P1 (hiperlotado, t& tudo sobrecarregado,
voc* não sabe pra onde correr. )-,1 Em geral, doença est& al(m do que pode ser feito. )-,1
S:ntese do #&u'o de !,dicos S:ntese do #&u'o de En/e&mei&as Ga a/ostra es(uisa/os /%dicos
co/ cin(uenta anos de eVerc>cio de/edicina at% /%dicos co/ #1 anos deeVerc>cio laboral Hs ro9issionais /aiselos no tiera/ e/ sua gradua8odiscilinas co/ interca/bio entre
biologia e sub;etiidade Gos antigos/oldes de ensino /%dico
/ani9esta8Kes s>(uicas e/ocionaisera/ istas co/ desd%/ e inalidadas or%/ co/ o decorrer do eVerc>ciodirio da ro9isso oue entendi/entodestes (uadros co/o sendo doen8asi/ortantes co/ alidade ara(ualidade de ida da /e e reocua8oco/ o bebe isto or grande /aioriados /%dicos co/o >ti/a da doen8aFoi grande a reocua8o /ani9esta nadetec8o de sinais o (ue re(uer
aten8o sensibilidade or arte do/%dico e/ rela8o a aciente ara (ue
Ga a/ostra de en9er/eiras ercebeu sea necessidade de u/ acoli/entosens>el da ro9issional ;unto a gestantedurante todo o er>odo da gesta8o e
Js-arto H acoli/ento inclui:interesse global ela aciente e/atia eenoli/ento e sensibilidade entre oduo ro9issional e gestante )Viste a
constata8o da insu9ici4ncia desubs>dios o9erecida elas institui8Kes(ue trunca/ u/ 9aoreci/ento de/elores condi8Kes de olding etrata/ento biolJgico a erce8o decursos de gradua8o de9icitrios na9or/a8o de ro9issionais ouco
rearados< ara lidar co/ asectossub;etios de sinais e sinto/as< gerandosenti/ento de i/ot4ncia 9rente Nde/anda e desconeci/ento de co/o
lidar co/ o caso Percebeu se (ue asen9er/eiras cria/ canais de
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/uler % necessrio oco/artila/ento de estrat%gias a8Kesin9or/a8Kes e /edidas a sere/adotadas entre aciente 9a/>lia e/%dico Er>lice de con9ian8a
Hbserou se ta/b%/ na 9ala dos/%dicos sobre a igilncia da 9a/>lianas condutas adotadas elo /%dico e
reocua8o e/ dar u/a oiniocorresondente a elas a 9i/ de eitar
roble/as ro9issionais ,encionou sea necessidade de u/a e(uieinterdiscilinar de aoio o (ue no %realidade ainda na /aior arte das
or erce8o da necessidade do caso
S:ntese da Cateo&ia
Hbsera-se (ue tanto os relatos dos /%dicos (uanto os das en9er/eiras
re9erente N erce8o de rearo ara lidar co/ a deresso Js-arto eViste/ a
constata8o (ue durante a gradua8o oue a aus4ncia de discilinas (ue
conte/lasse/ e interca/biasse/ conteLdos biolJgicos e sub;etios nas duas reas
de coneci/entos
Gas duas ro9issKes cada u/a e/ seu ca/o laboral< o ator desenole co/ o
decorrer do eVerc>cio ro9issional canais de co/unica8Kes indiiduais co/ o
aciente Ga /edicina eViste a reocua8o na reen8o de oss>eis
!odo de detec()o da de'&ess)o '+s-'a&to
Re9ere-se aos /eios (ue o ro9issional utili&a ara identi9icar a deresso Js arto
!,dic En/e&mei&as ão, &s vees e'istem algumas
pacientes !& com perfil depressivo que podem eventualmente sinaliar que elas são mais vulner&veis a ter umadepressão p2s#parto. , !# Entrevistador pulou a pergunta
sobre sintomas e sinais H entrevistador não tocou no assunto espontaneamente.F-# 1JG
1im, pela ansiedade, medo,depressão, ela !& apresentando
3lha, ( por que não tenho muitocontato com o paciente, se eu não tenhomuito contato com o paciente eu nãotenho um hist2rico da família dela,então eu não sei te dier. ) '# Eu não faria um diagn2stico, por eunão ter tanto contato com as pacientes,no caso quem faria isso mesmo ( om(dico. ) '#
a graduação eu fi um est&gio emum hospital, l& a gente tinha o
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emocional. ,- D3 -uito, muito, depende muito, ( issoacho que não vem do ar, isso vem de
problemas anteriores, familiares principalmente, os estresses ho!e, !& (
uma das coisas que voc* por v&riosmotivos ( aparente certo, voc*, voc*, eunão sei se eu estou e'plicandodireitinho pra voc* ou estou demais. S(ue tale& os outros no 9alasse/ isso9oi eu acei as resostas da +lJria at%
boa /ais )ssa /es/a erguntareete 'i/ durante o r%-natal eViste a
reocua8o e/ saber se a /e ; teederesso Js-arto e/ gesta8Kesanteriores` -uito, voc* tem muito mais
cuidado com essa que tem hist2riaregressiva de depressão anterior. ,-H*uando se fa a anamnese voc*
geralmente pergunta, toma algumrem(dio controlado, !& fe algumtratamento, teve algum problema, a tuaoutra gravide como que foi, se elarelatar que ela teve alguma coisa, a
gente vai ficar mais atento aos sinaisque ela vai ter durante a gravide, temmães que são agressivas com a
gestação, agressivas com o feto, eu tiveuma gestação que pra mim foi a pior, eutive não, a paciente teve n(, ela seretratou aos nove meses, com relação a
gravide, essa coisa, isso me incomoda,essa coisa t& me dei'ando gorda, essacoisa, essa coisa t& me incomodandodemais, não era hora dessa coisaaparecer, ningu(m mandou vim... e o
final, foi um final tr&gico na gravide., A1EistJria assada de roble/as
sicolJgicos 5sso aí sim, então paciente que chega pra mim, aí doutor eu tomo antidepressivos, eu !& tive
síndrome do pMnico, tomo esse e esserem(dio controlado, não pare, continuetomando, volte ao teu psiqui&trica quevai a!ustar essas doses, pra mais ou pramenos durante a gravide, mas não
materno infantil, n2s tivemos boa partede atendimento l&, mas era um est&gio,a gente nunca acompanhou umatendimento com um psic2logo. )- D2 4 muito relativo, h& muitos fatores.
ão sei te dier . )-Z3 2s ficamos atenta a todos os sinaisque ela possa ter, que ( o choro intenso,às vees sem necessidade, umadificuldade de olhar para criança, detocar. Ela precisa visitar, mas ao mesmotempo ela quer se manter afastada, (um sinal de incompet*ncia maternatamb(m, porque na =%5 ela ( visitante,ela não ( contribuinte assistencial. E quando o profissional m(dico ou a
enfermagem percebe, n2s sugerimosque ela busque a!uda, este trabalho a
gente tem e somado a isto n2s temos psic2logas no nosso serviço queassistem a todas as mães da =%5, todosos dias. Elas t*m essa abertura tamb(m.)- A* Porque a mulher com depressão p2s
parto, uma das tend*ncias, pelo menosque a gente observa ( afastar o beb* n(,não querer cuidar, tentar culpar o beb*
por estar naquela situação, por seu sofrimento interno. )-,1oc* v* que ( uma tristea que não
passa, ideias ruins, de não querer viver mais e de achar que seu filho nãodeveria ter nascido, de querer ficar isolada, ( um con!unto decomportamentos que ( um risco tanto
para a mãe como para o beb*. )-,1
S:ntese do #&u'o de !,dicos S:ntese do #&u'o de En/e&mei&asA /aioria dos /%dicos identi9ica/ S ercebido (ue as en9er/eiras
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deresso Js arto atra%s da istJria regressa de seus acientes /uito dos/%dicos eri9ica/ isso na ana/neseInestiga/ co/o 9oi graide& anteriorse os acientes t4/ er9il deressio
algu/a dis9un8o e/ocional
aos sinais (ue as acientes ossa/aresentar tais co/o coro 9cila9astar- se do beb4 Algu/as ta/b%/constata/ (ue % o /%dico (ue/ ir9a&er o diagnJstico ois no tanto
contato su9iciente co/ os acientes ara erceber a deresso Js arto
S:ntese da Cateo&ia
Hbsera-se (ue os relatos dos /%dicos (uanto a detec8o da deresso Js arto
;unto a gestante % oltada ara o istJrico ; as en9er/eiras obsera/ os sinais (ue
!odo de atua()o /&ente @ de'&ess)o '+s-'a&to
Re9ere-se a co/o o ro9issional lida co/ a deresso Js arto
!,dic En/e&mei&as
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voc* vai transmitir que isso não ( umacoisa do outro mundo, que isso temtratamento. Precisa de uma a!uda
psicol2gica e depois medicamentosa, (e ( mais coisa que ( isso, posso falar
mais. ,- H*%em porque o tratamento... Paliativo( aquele que voc* vai levando d& um
fitoter&pico, uns conselhos pequenos,voc* tem que entrar no na pr2priadepressão dela, diendo que as são não( assim, vai melhorar e a depressão vaido psique, do tratamento psíquico damulher, porque ela não sente dor, s2que ela sai fora, ela sai fora do do deum outro, elas tem medo, querem se
suicidar, querem !ogar o nen(m fora,não aceita nem a amamentação, aquilo( uma coisa pra ela muito, muito difícil,muito ruim, certo, e o que tem que faer,tem a a!uda do m(dico, a!uda dos
familiares. ,- H*1e os pacientes foremsãoencaminhados ao psic2logo e a gentever que ( alguma coisa leve, control&vel ou mesmo ao psiqui&trica, que tem queentrar com medicação, mesmo antes donascimento. , A1 Eu sou contra...esconder coisa de
paciente, eu falo na lata, doa a quemdoer, se quiser mudar de m(dico, podemudar, mas vou falar pra ela, ( claroque se ela estiver soinha, eu vou pedir
pra ela vir com algu(m, aí naquelaconsulta que ela t& acompanhada comalgu(m, 2 t& acontecendo isso, isso eisso, acho que deve procurar um
psiqui&trica, acho que deve procurar coisa, porque t& desencadeando umadepressão, mas eu falo na lata, na caramesmo. , A1
isso evolua mais. )- D23 A9 e na -ater tem atendimento
psicol2gico. )- D2 4 indicado a procurar um m(dicoespecialista ou psic2logo. )-Z3
9omunico a acompanhante oua família. )-Z3
Prevenção e acompanhamentom(dico com medicação e de
paliativo uma mudança em sua rotina, !unto ao
terapeuta ocupacional. )-Z3 Encaminhamento para a psic2loga.
6 psic2loga avalia, fa toda a conduçãoda assist*ncia clínica, se ela achanecess&ria ela encaminha para um
psiquiatra e se caso essa mãe precisade entrar com medicação, ela nos d&um retorno para vermos se essaviabilidade de uso de medicação
vai ou não pre!udicar a assist*ncia que ela vai ter que
dar ao bebe, se ela vai tirar leite e tudomais. )- A* Então eu falo se voc*s tiveremvergonha de falar com a família devoc*s, voc*s vem, conversam com a
gente. )- ,1 Primeira coisa ( falar com a
pessoa.)-,1 ão adianta falar com oacompanhante. )-,19onversamos com ela, marcamosum retorno para ali dois dias com adesculpa de que vai pesar a criança, eaí !& conversa. )-,1
Pede para vir algu(m porque setiver que conversar, a gente !&conversa. )- ,1 E a gente passa pelo m(dico, dei'aanotado e dependendo do grau a genteencaminha pro 96P1, para a parte de
psiquiatria. :eralmente eu ligo l& econverso com o enfermeiro, e'plico a
situação. )-,1 ão d& pra mandar ir embora... . 6
gente tem que dar um !eito, um caminho
para ela ser a!udada. Eu não posso passar medicação pra ela, mas posso
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marco um acolhimento para ela e de prefer*ncia para ali dois ou tr*s dias nom&'imo. )-,1%amb(m passo os sinais de risco praela, e'plico o que pode acontecer .)-
,1 Para acompanhamento ser&encaminhada para terapia, grupos. )-,1 -uitas vees a gente encaminha
ara a igre!a. )-,1S:ntese do #&u'o de !,dicos S:ntese do #&u'o de En/e&mei&as
Ao dearare/ co/ acientes (uearesente/ ind>cios de deresso9a&e/ o enca/ina/ento ara outro
ro9issional no caso o si(uiatra (ue %(uali9icado ara rescreer a /edica8o
ade(uada Alguns entreistados/encionara/ a necessidade deaco/ana/ento sicolJgico
A /aioria das en9er/eiras /encionou(ue 9a&e/ acoli/ento e orienta8o as/es (ue aresenta/ sinais dederesso Js arto )las enca/ina/ests ara o /%dico sicJlogos ou a
outros seri8os de saLde dentre eles oCAP'
S:ntese da Cateo&ia
Hbsera-se (ue tanto os relatos dos /%dicos (uanto os dos en9er/eiros 4e/ a
necessidade do enca/ina/ento ara o seri8o de saLde /ental atendi/ento
si(uitrico e sicolJgico
Pe&ce'()o da de'&ess)o '+s- 'a&to
Re9ere-se ao (ue o ro9issional entende or deresso Js arto
!,dic En/e&mei&as Depressão p2s#parto ( um processo
fisiol2gico que aparece devido a açãohormonal intensa de progesterona, e
que ( frequente aparecer, e a gente temque tomar alguns cuidados em relaçãoà depressão. , !#3 mínimo aparece logo na primeira
semana e às vees prolonga at( tr*smeses. , !# 4 uma doença que precisa de umacolhimento emocional e o apoio de um
profissional da &rea, um psiquiatra ouum psic2logo. , !# 4 uma situação especial que muitasvees vem !& antes, a pessoa !& vemantes com quadro depressão ou com
3lha, no meu entendimento, a paciente fica um pouco triste, temdificuldade pra amamenta, entendeu
Ela fica um pouco mais reservada. ) '#1ão quest)es emocionais queenvolvem a paciente no momento p2s#
parto que fa ela ficar desanimada,muitas vees a mãe não quer o contatocom o beb*. )- D2 Ela sente que não ( aquilo, que elanão t& bem com ela, e possivelmentenão t& bem para cuidar da criança, elatem insegurança diante do que est&acontecendo. )- D2 Ela precisa de a!uda para entrar no
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patologia e ela pode e'acerbar isso no p2s parto. Por(m e'istem v&rios grausde depressão p2s parto. ,- '2 Precisa diferenciar os graus, se temum grau leve m(dio, mais intenso e se a
paciente !& usa medicação antes, se elarealmente est& aderindo à medicação e
se realmente a família est& colaborandocom o tratamento dela tamb(m. ,- '2 6cho que tanto pode acontecer nosdois casos /mães primigestas e de dois
filhos0 ,- '2 Eu acho, e muito, inclusive essecaso que falei que teve que separar euconheço a família da paciente e ( uma
família muito complicada /pergunta$ se
o hist2rico familiar influencia na DPP0. ,- '21im, pode /influencia #relacionamento afetivo0. ,- '21im, tamb(m /influencia # hist2ria
passada de problemas psicol2gicos0.,- '2 6cho que não /influencia # 1ituação
socioeconLmica0. ,- '2%em um fator psicol2gico e um fator orgMnico, o fator orgMnico ( um fatorhormonal que quando !& e'iste umterreno propicio um terreno psicol2gico
para desenvolver ( muito maior. ,-D3 6ntigamente, agente achavaque isso era lorotainha ou era coisasque que parecia, que agente não davaconfiança nenhuma, não se dava valor,ho!e sabe#se que ( uma
doença de etiologiadesconhecida, certo, mais ( visível,
muito f&cil de um m(dico desde queconheça a família ou ela ou não precisanem que... os sintomas das depressivas,ela !& entra no consult2rio com outra
face, com outra como se di... comoutra apresentação diferente, !& entramais... A 9isiono/ia aar4ncia` 6
fisionomia, a apar*ncia, a postura, as perguntas, não interesse de ser tratada,certo, então, isso ( muito apresentar. Edependo do m(dico dar a devida... o
devido interesse psicol2gico, não s2m(dico, mais psicol2gico ou encaminha
4 um momento de muita fragilidade.)- D2=ma doença que não ( visível, não (
palp&vel. )- D2
Ela est& doente como uma pessoaque fratura uma perna. )- D2 Pode ser que a mãe não queiraatender a criança, não queira dar demamar, não queira o contato. )- D2 6s depress)es de uma maneira geral elas tem uma questão familiarenvolvida. )- D2%em questão emocional, voc* tem
fator gen(tico, tem toda a vida, porque( um conte'to. )- D2
Para mim são fatores hormonaisque contribuem em alguns casos paradepressão p2s#parto. 6ssim, pode surgir logo ap2s o parto ou at( um ano ap2s onascimento. Pode durar at( um ano eum m*s. 6 mãe com depressão p2s#
parto não est& preparadaemocionalmente para cuidar do mesmo.)-Z31eriam as dificuldades de aceitaçãoda mudança na fase maternal,
da responsabilidade deassumir uma criança, na transformaçãoque o corpo sofreu, da socialiação queacaba tendo um pre!uío porque tanto o
pai quanto a mãe vivem para a criançanum primeiro momento. Então eu achoque ( uma falta de equilíbrio entretodas essas aç)es que podem favorecera depressão. )- A* 4 um problema
psiqui&trico, s(rio. )- ,1
6 depressão p2s parto ( uma coisaque vai persistindo e vai aumentandoaos poucos. oc* v* que ( uma tristeaque não passa, ideias ruins, de nãoquerer viver mais e de achar que seu
filho não deveria ter nascido, de querer ficar isolada, ( um
con!unto decomportamentos que ( um risco tanto
para a mãe como para o beb*. )-,1%em algumas que !& chegam na
gente com depressão e eu acredito queessas com certea t*m uma
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pensava que era um, uma coisa atoa, de filhinha de papai e gente de um nível maior mais ho!e sabe#se que não ( s2desse nível, são todos, todas as classes
sociais, estão as depress)es, quanto
mais voc* v*, mais acontece isso ai, eesses nossos enviamos pra voc*s desdeque não ( da nossa alçado ficar tratando, sem o apoio de voc*s, certo,que ( muito importante pra n2stamb(m. %em mais alguma coisa, fui
prolífico, falei demais. ,- H* Depressão p2s#parto ( umtranstorno que a paciente ela vaidesenvolvendo pela ação hormonal ehora que chega no parto e ela v* o
nen(m, ela entra num processo dere!eição, mas ( um processo, que a
gente sabe que vem ao longo da gestação e voc* consegue ter uma sinaliação disso durante o parto, que são as pacientes que se referem ao fetode uma forma as vees rude, agressiva,a gestação como um incomodo, entãovoc* sabe que isso aí vai te traer
problema l& na frente, mas sabe que (tudo por ação hormonal. Então essas
pacientes que !& começam a sinaliar !&vão ter acompanhamento ou do
psic2logo ou de um psiqui&trico. Garede Lblica ta/b%/ so enca/inadosou no` ão, rede p;blica não tem,infelimente não tem. , A1
ter. )-,1 E eu acho que a depressão p2s
parto, independente de ter um parceiroou não, ( uma condição dela, se nãotiver parceiro pode piorar, mas não
acho que ( isso que vai desencadear.1ão coisas maiores, são coisas
fisiol2gicas, neurol2gicas. )-,1uem tem a predisposição,
esses fatores a!udam adesencadear, mas não acho que se!am omotivo. )-,112 quem tem predisposição mesmo,
porque se fosse o motivo, todos aqui !&teriam porque muitas não t*m nem odinheiro do leite do filho. 1ão situaç)es
difíceis, mas a DPP !unta à questãohormonal, fisiol2gica, e todos os fatoresvão se !untar, mas a situaçãoeconLmica soinha não ser& o motivo.)-,13 parto em si ( um impacto muito
forte ... 1e voc* não tiver habilidades delidar com essas emoç)es, voc* acaba
surtando mesmo. )-,1=ma gestante que !& est&
pre!udicada emocionalmente e passa por alguma situação e
talve nem se!a a pior situação, mas !& pode desencadear. )-,1 uandoa pessoa tem predisposição, adepressão vai acontecer independentede ser o primeiro, segundo, terceiro,quinto filho. )-,1
S:ntese do #&u'o de !,dicos S:ntese do #&u'o de En/e&mei&asA erce8o da deresso Js artoda
/aioria dos /%dicos seria de (ue estaest associada a u/a a8o or/onalintensa H 9ator sicolJgico no % u/a
erce8o redo/inante Hs /%dicosreconece/ (ue a artir da instala8oda doen8aseronecessrios algunscuidados co/o enca/ina/ento
si(uitrico e aco/ana/ento
A /aioria das en9er/eiras entende/
(ue a deresso Js arto estrelacionada Ns (uestKes e/ocionaisFatores 9isiolJgicos e si(uitricos no
redo/ina/ as resostas dasen9er/eiras Go entanto entende/ (uea DPP di9iculta os cuidados /aternos ea rela8o entre /e e beb4
S:ntese daCateo&ia
Hbsera-se (ue os relatos dos /%dicos (uanto a erce8o da deresso Js
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% caracteri&ada or 9atores or/onais en(uanto os 9atores sicolJgicos no
redo/ina/ ao asso (ue as en9er/eiras aonta/ os 9atores e/ocionais en(uanto os
9atores 9isiolJgicos e si(uitricos no redo/ina/ estas ta/b%/ entende/ (ue a
deresso Js arto di9iculta a rela8o /e beb4
Como o am.iente socia* &ece.e a mu*4e& com de'&ess)o '+s-'a&to0
Perce8o da /uler co/ deresso Js arto elo a/biente social
!,dic En/e&mei&as Ao!e pelo menos na classe de
pacientes que eu atendo !& ( deconhecimento da população que e'isteum processo que possa ocorrer, e issoas pessoas aceitam o fato de e'istir adepressão p2s#parto como uma doençamesmo. , !# 4 mais difícil de aceitar isso. 6chaque (... desculpe a e'pressão, frescura., !# 6inda não. /1ociedade lida com otema0. ,- '2
1e ela não tem orientação dom(dico fica mais difícil dela mesmo eda família entender essa depressão.
Depois que t& rotulada fica mais f&cil,mas antes de ter este diagnostico ficamais difícil. ,- D3 5sso tudo nocomeço eu falei, muito ainda nãoacreditam que isso se!a uma doença,mais ho!e sabe#se que ( uma doença,
por modificaç)es, isso por muitascausas, modificaç)es do hormLnio que
era o hormLnio diferente, que se passou para um outro diferente, que são os prolactinicos que que funcionam nessa,na mama, a prolactina , que ( maior,que fabrica o leite e então a dificuldadee'iste sim, e ho!e como voc* est&
falando, estão conscientiando que (uma doença e que precisa ser tratadaou encaminhada, ser tratada no geral.,- H* Eu acho que lida bem, eu acho queno geral, a família quando voc* percebee desencadeia uma depressão p2s#
Go in9or/a8o, !#
E'iste um preconceito, muitas veesda pr2pria família, coloca essamulher... %em dificuldade de aceitar queela est& doente como uma pessoa que
fratura uma perna. )- D2 Em minha opinião a sociedade nãod& muita importMncia para o caso que (muito s(rio, a mãe pode tirar a vida do
pr2prio filho e at( se matar. )-Z3 6inda não ( bem aceito
pela sociedade, eu tenho a
impressão que parece assim, a mãe não pode ter nada que atrapalhe o seucuidado com o bebe. Então, se ela temqualquer coisa ( ai porque ela ( frescaou, sabia a l& não nasceu pra ser mãe.
Eu !& ouvi isso de algumas pessoas, (difícil a sociedade encarar a depressãocomo uma doença, um fator de riscoque precisa ser olhado com umaatenção e ter um tratamento quecondua ao equilíbrio e tudo mais. Eu
acho que a sociedade ainda não aceitaa depressão. )- A* -as ( porque a nossa cultura (assim, eles não acham que a depressão( um problema de sa;de, acham que (coisa de quem não tem o que faer,acham que ( frescura, quer chamar atenção, não trabalha, fica atoa, então
!& tem essa cultura. )-,1
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4
consegue aos poucos introduir orelacionamento mãe e filho de novo. ,
A1S:ntese do #&u'o de !,dicos S:ntese do #&u'o de En/e&mei&as
Hs /%dicos entreistados no tiera/
consenso unni/e a reseito de co/o oa/biente social recebe a /uler co/deresso Js arto or%/ o (ue
ercebe- se % (ue essa (uesto est e/u/ /o/ento de transi8o entoencontra-se os (ue no aceita/ aderesso Js arto co/o u/a doen8a eos (ue ; te/ a co/reenso dela co/o
As en9er/eiras entreistadas entende/
(ue a sociedade no aceita ainda aderesso Js arto co/o doen8a e (uea /e (ue a ossui no % be/ ista eso9re reconceitos ois % u/ alor cultural de nossa sociedade essa
banali&a8o
S:ntese da Cateo&ia
Percebe-se (ue a/bas ro9issKes entende/ (ue a sociedade est e/ u/ /o/entode /udan8a de aradig/as< aendo arte destas acreditando ser a deresso Js arto
u/a doen8a e outra desacreditando a alidade dos sinto/as e sinais ertinentes N ela
)Viste ta/b%/ consenso elos ro9issionais (ue reconceitos e/ rela8o N /e co/
DPP
S:ntese #e&a*
Re9erindo-se a atua8o ro9issional ;unto N gestante ercebe-se (ue os relatos
dos /%dicos so caracteri&ados or (uestKes t%cnicas e rotocolares ; e/ rela8o Ns
en9er/eiras estas aonta/ u/a atua8o direcionada ao acoli/ento incluindo
orienta8Kes ara o arto e Js arto e atua8o na arte docu/ental )/ contraartida
aus4ncia de in9or/a8Kes tanto da arte /%dica (uanto da en9er/age/ e/ reseito Ns
condi8Kes de trabalo 9>sico
S obserado (ue a /aioria dos /%dicos alori&a/ a 9ideli&a8o e as consultas
durante o r%-natal Gesse conteVto as en9er/eiras aenas auVilia/ os /%dicos
aresentando u/ contato /enor co/ os acientes ) ainda encontra-se u/a
discri/ina8o entre /%dicos (ue atua/ na rede Lblica e riada de/arcando (ue os
Llti/os estaro resentes desde as consultas at% o arto ; na rede Lblica a reali&a8o
do arto ser 9eita elo /%dico de lanto
Hs relatos dos /%dicos e das en9er/eiras coincide/ na erce8o de rearo
ara lidar co/ a deresso Js arto Ressalta/ (ue durante a gradua8o oue a
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4
aus4ncia de discilinas (ue conte/lasse/ e interca/biasse/ conteLdos biolJgicos e
sub;etios nas duas reas de coneci/entos Go decorrer do eVerc>cio ro9issional da
/edicina e en9er/age/ sero desenolidos canais de co/unica8o indiiduais co/
cada aciente ressaltando a reocua8o /edica re9erente N reen8o de acusa8Kes
contra sua %tica e atua8o ro9issional
inda sobre deresso Js arto a sua detec8o se d segundo os /%dicos
atra%s do istJrico da gestante ; as en9er/eiras se atenta/ ara os sinais (ue
aarece/ durante a gesta8o Diante a con9ir/a8o diagnJstica /%dicos e en9er/eiros
aonta/ a necessidade do enca/ina/ento ara o seri8o de saLde /ental
atendi/ento si(uitrico e sicolJgico
signi9icatia discrencia e/ rela8o N erce8o das duas categorias
ro9issionais sobre deresso Js arto Para os /%dicos ela seria caracteri&ada or
9atores or/onais er/anecendo e/ segundo lano os 9atores sicolJgicos
Contraondo essa erce8o as en9er/eiras caracteri&a/-na atra%s de 9atores
e/ocionais relegando a u/ /enor redo/>nio os 9atores 9isiolJgicos e si(uitricos
ressaltando ta/b%/ (ue a deresso Js arto a9eta negatia/ente a rela8o /e-beb4
) or 9i/ re9erindo-se a 9or/a co/o o a/biente social recebe a /uler diagnosticada
co/ deresso Js arto a/bos ro9issionais aresenta/ u/ consenso )ntende/ (ue
no /o/ento atual a sociedade est assando or /udan8as
aradig/ticas e or isso
er/anece o entendi/ento de (ue esta seria u/a doen8a
assi/ co/o er/anece o
descr%dito da alidade dos sinais e sinto/as caracterolJgicos da deresso Js arto )
ainda os ro9issionais cita/ os reconceitos da sociedade e/
rela8o a essa /e diagnosticada
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B0 DISCUSSÃO
De acordo co/ a literatura es(uisada a deresso Js arto % originada e
/antida or diersos 9atores co/o u/a s%rie de /udan8as 9isiolJgicas no coro da
/uler eVig4ncias do /eio social co/ alta eVectatia e/ rela8o ao dese/eno danoa /e E+H,)' et al 20#0 e a istJria de ida indiidual e 9a/iliar E.IG+A<
PI!!IP'< BHRG 2001 al%/ de 9atores de risco co/o con9litos con;ugais aus4ncia
de aoio social e baiVa condi8o socioeconY/ica E+H,)' et al 20#0 Go entanto nos
relatos da /aioria /%dicos entreistados essa /es/a en9er/idade te/ sua ocorr4ncia
or (uase eVclusia/ente rocessos 9isiolJgicos e indiiduais co/o ode/os obserar
nas resostas dadas de , !# Depressão p2s#parto ( um processo fisiol2gico que
aparece devido à ação hormonal intensa e ta/b%/ de , '2 a pessoa !& vemantes com quadro de depressão ou com alguma patologia e ela pode e'acerbar isso no
p2s parto e ainda de , A1 Depressão p2s#parto ( um transtorno que a paciente
ela vai desenvolvendo pela ação hormonal.
A erce8o dos /%dicos re9erente Ns causas da deresso Js arto ode ser
considerada redu&ida (uando co/arada as aresentadas ela literatura ; (ue as
es(uisas reali&adas aonta/ ara 9atores biolJgicos sicolJgicos sociais e 9a/iliares
en(uanto os relatos /%dicos so /arcados or u/a iso organicista e indiidualConstatou se (ue diante das institui8Kes riadas ou Lblicas o eVerc>cio das
ro9issKes te/ sua 9or/a de atuar /odi9icado Constata/os isso na 9ala do entreistado
, A1 Durante a consulta... Então vamos l&, dividir de novo, rede p;blica e
rede privada. Durante a consulta eu acho que ( direito da paciente, tanto na rede
p;blica, quanto na rede privada, eu... apesar de ser direito, eu e'i!o que este!a algu(m
na sala, se ela vem soinha, vai entrar a minha secret&ria, eu não faço atendimento de
gestante ou não gestante soinha, a entrevista, ( eu e ela, o e'ame, sempre, sempre
acompanhadoQ a rede p;blica, ( um pouco mais complicado, porque na sala de parto
são tr*s camas, digo aqui a nossa, tr*s camas, normalmente, com tr*s mulheres ali,
estão sem roupa, no m&'imo um avental que não cobre nada, daí como ( que eu vou
por tr*s homens ali dentro, ( complicado. 6 rede cegonha, t& chegando em Barretos,
hospitais que tem a rede cegonha, essas salas de partos são individuais, então o pai vai
ficar, o marido e mulher, os dois, s2 no quarto, quem entra no quarto ( a enfermeira e o
m(dico, não vai entrar um outro marido ou uma outra gestante, aqui pra n2s ainda (
complicado porque nossa sala, ( uma sala com tr*s leitos, não temos estrutura pra isso,
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rede cegonha t& chegando, talve num futuro pr2'imo isso se!a mudado, mas entrar na
sala de parto ( direito do pai, do pai, não ( de viinho.
)/ institui8Kes articulares os /%dicos desde a ri/eira consulta esto e/
contato co/ as gestantes atuando de 9or/a /ais atia e u/ani&ada introdu&indo na
consulta u/a escuta acoledora e insere/ no decorrer do atendi/ento ele/entos de
interesse do unierso 9e/inino (uestKes (ue inclue/ dietas cuidados co/ a bele&a
rtica de eVerc>cios 9>sicos ida con;ugal ou seVual con9litos no trabalo Pode/os
obserar a 9ala de u/ dos entreistados a reseito do seu trabalo ;unto a gestante ,-
'2 Desde belea, prevenção de estrias, de peso, manutenção de peso, cuidado com
o sono, e'ercícios, atividade física, a vida se'ual dela tamb(m, conflito no trabalho
aparece tamb(m
A DPP % reconecida co/o u/ roble/a de saLde Lblica ois ode acarretar
e/ roble/as de saLde na /uler e ainda inter9erir de /aneira negatia no
desenoli/ento do beb4 E,HRA)' et al 2006 isto (ue as /es deressias so
/enos resonseis co/ sua role al%/ de de/onstrare/ resist4ncia a intera8o
'+HBBI< 'AGH' 200$ Para os 9ilos de /es deressias as conse(u4ncias
aresentadas or 'c/idt Piccoloto e ,uller E2001 seria/ di9iculdades e/
estabelecer contato social e de regular estados a9etios al%/ de aresentare/ u/ aego
inseguro co/ suas /es H >nculo re;udicado entre /e e beb4 deido N en9er/idade
da /e % encontrado nas entreistas reali&adas co/ os /%dicos co/o or eVe/lo o
relato de , A1 são as pacientes que se referem ao feto de uma forma às vees
rude, agressiva, a gestação como um incomodo.
As gestantes (ue odero desenoler deresso Js arto aresenta/ u/
co/orta/ento (ue ca/a a aten8o dos /%dicos co/o or eVe/lo erbali&ar a
insatis9a8o co/ a graide& e co/ o 9eto sendo reconecido tanto elos /%dicos co/o
ela literatura (ue a DPP inter9ere negatia/ente na rela8o /e-beb4 Hbsera/os
nas 9alas de ,- D3 1im, pela ansiedade, medo, depressão, ela !& apresentando
alguma disfunção emocional, e , !# e'istem algumas pacientes !& com perfil
depressivo que podem eventualmente sinaliar que elas são mais vulner&veis a ter uma
depressão p2s#parto.
H Brasil % u/ a>s ;oe/ or%/ tra& e/ todos os er>odos da sua istJria
de9ici4ncias no cuidado de sua oula8o re9erindo se a saLde os roble/as no so
di9erentes A saLde no Brasil e/basou- se durante s%culos no /odelo assistencialista<tra&endo na bagage/ a sua istJria tradi8Kes alores doen8as /ortes )/bora
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conte/oranea/ente tena aido u/a eolu8o o cresci/ento desen9reado da
oula8o o e/obreci/ento generali&ado conie/ dois olos co/ u/a realidade
na saLde ainda recria /as co/ eseran8as de te/os /elores indouros
EB)!!IGI< 'I!ZA 200*
Al%/ disso a saLde diide-se e/ u/a institui8o do )stado e outra articular
co/ /odos de atuar insu/os recursos t%cnicos co/ di9eren8a colossal A saLde
articular ossui e(uie alta/ente eseciali&ada co/ e(uia/entos co/arados a
a>ses de ri/eiro /undo H /es/o no ode ser a9ir/ado co/ rela8o N saLde
o9erecida a oula8o (ue no ode arcar co/ o Ynus de tais ro9issionais e seus
instru/entos de trabalo Para esta oula8o ositais transbordando de en9er/os
aguarda/ na 9ila EB)!!IGI< 'I!ZA 200* Zi/os essa di9eren8a na entreista de u/
dos /%dicos (uando ele 9ala a reseito da resen8a do ai na sala de arto , A1
F...G a sala de parto, pelo estatuto do menor e adolescente, ( direito do pai,
intransferível, de acompanhar a gestante, no pr(#parto e na sala de parto, t&" Então
as minhas gestantes, entram com o pai no pr(#parto, entram com o pai na sala de
parto, aí doutor, meu marido ( muito fraco, não pode ver sangue que desmaia, não
pode ser minha mãe...não... ah não pode ser minha irmã...não... aah mas meu irmão (...
ão... a minha cunhada...não...4 o pai, se o pai não vai entrar, não vai entrar ningu(m,
ponto. 5sso ( dito na primeira consulta e não adianta vim com rolo, que não vai dar
certo. a rede p;blica, ( um pouco mais complicado, porque na sala de parto são tr*s
camas, digo aqui a nossa, tr*s camas, normalmente, com tr*s mulheres ali, estão sem
roupa, no m&'imo um avental que não cobre nada, daí como ( que eu vou por tr*s
homens ali dentro, ( complicado.
A di9eren8a ta/b%/ aarece (uanto ao te/a 9ideli&a8o /%dico aciente ,- H*
o consult2rio sou eu os nove meses. a 1anta 9asa atende aquela que apresentar
o problema, certo. , A1 Então vou te falar... amos dividir rede p;blica e
consult2rio particular. @ede p;blica não tem fidelidade, porqu*, quem a tem atendido
na rede p;blica no pr(#natal, não necessariamente vai ser atendida na resolução do
parto, então, n2s temos um grupo que fa rede p;blica, s2 o pr(#natal e o grupo que fa
s2 maternidade, e estes finalmente, a uma mistura de profissionais, mas não quer dier
que eu fi o pr(#natal com o profissional 6 eu vou ganhar com o 6, eu posso ganhar
com B, com 9, com D, se eu der sorte que o 6 tiver l&, eu vou ganhar com ele, se não,
não. Então a rede p;blica não tem fidelidade, pelo sistema...pelo sistema.
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Go ca/ino contrrio a toda esta deseseran8a surge no Brasil u/ noo olar
sobre os suerados aradig/as da /edicina A artir de #"70 surge/ noos conceitos
(ue abarca/ a saLde A considera8o do aciente co/o o/e/ sub;etio restando
aten8o N sua unidade seus a9etos /edos incerte&as seVualidade nu/a rela8o
dial%tica ara sere/ atendidos ouca /o de obra 9rente N grande de/anda 9alta de
leitos /edica/entos e a recria in9raestrutura aonde u/ /%dico cega atender *0
acientes or dia restando /uitos na 9ila de esera (ue te/ (ue retornar as suas casas
se/ atendi/ento EB)!!IGI< 'I!ZA 200*
H trata/ento u/ani&ado surgiu na saLde o /odelo de saLde eoluiu de
assistencial ara a busca de u/ani&