Trabalho manifesta+º+Áes patol+¦gicas OK (2)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

construção

Citation preview

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECNCAVO DA BAHIACENTRO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLGICASBACHARELADO EM ENGENHARIA CIVILCONSTRUO CIVIL II

MANIFESTAES PATOLGICAS DO PAVILHO DE AULAS II - UFRB

CRUZ DAS ALMAS/BASETEMBRO DE 2014ALANA GROCHOWALSKI ARAJOANA NATALY DOS ANJOS COSTALUAN MARCOS DA SILVA VIEIRASALOMO ALVESTATIANENEVILE

MANIFESTAES PATOLGICAS DO PAVILHO DE AULAS II - UFRB

Trabalho apresentado disciplina de Construo Civil II, ministrada pela docente Ms. Fernanda Nepomuceno Costa, como parte avaliativa do semestre 2014.1.

CRUZ DAS ALMAS/BASETEMBRO DE 2014

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Fissura ou trinca horizontal prxima ao piso13Figura 2 Trincas prximas ao teto e em direes aleatrias14Figura 3 Fissuras ou trincas em direes aleatrias14Figura 4 Fissuras ou trinca abaixo e acima de esquadrias15Figura 5 Fissuras aleatrias prximas ao teto15Figura 6 - Fissuras aleatrias16Figura 7 Trinca na vertical16Figura 8 Manchas por escoamento de gua com sujeiras17Figura 9 Manchas por umidade17Figura 10 Descolamentos no revestimento externo18Figura 11 Descolamento na rea interna18Figura 12 Descolamento no revestimento da rea interna19Figura 13 Descolamento na rea externa19Figura 14 Descolamento prximo a escada20Figura 15 - Corroso20Figura 16 - Presena de vegetao21

SUMRIO

1. INTRODUO42. OBJETIVO53. FUNDAMENTAO TERICA.63.1 PATOLOGIAS NA CONSTRUO CIVIL63.2 PRINCIPAIS ERROS NAS FASES DE REALIZAO DE UMA EDIFICAO63.3 PRINCIPAIS PATOLOGIAS EM EDIFICAES83.3.1 DANOS OCASIONADOS PELA UMIDADE83.3.2. FISSURAS93.3.3 DESCOLAMENTOS DE REBOCOS E PISOS104. PATOLOGIAS ENCONTRADAS NA EDIFICAO EM ESTUDO115. CAUSAS E TERAPIAS PROVVEIS PARA AS MANIFESTAES PATOLGICAS ENCONTRADAS196. CONCLUSO247. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS25

1. INTRODUOCom o crescimento constante da construo civil, o aumento populacional e o crescimento da economia, a competio entre as construtoras para se firmarem e conseguirem espao no mercado intenso. Dessa maneira, como geralmente a empresa que cobrar o preo mais baixo e entregar a obra em menor prazo, quem ganha a licitao, a qualidade das edificaes pode ser deixada de lado. Para acompanhar essa tendncia de baixo preo e custo, as construes atualmente seguem a tendncia de serem cada vez mais leves e com materiais de ltima gerao que podem reduzir consideravelmente os custos e o tempo dessa construo. Porm para a utilizao destes materiais, necessrio certo critrio e tcnica para a utilizao, que por muitas vezes devido a cobrana e competio que o mercado impe, deixada de lado pelos incorporadores e pelas construtoras. Com a m utilizao dos materiais e tcnica inadequada as edificaes apresentam cada vez mais patologias, ou seja, defeitos; falhas, seja a longo ou curto prazo.As patologias podem ser superficiais, quando no atingem a parte estrutural atingindo somente a parte de acabamento, ou em casos mais graves a parte estrutural e fundaes. Entretanto, qualquer tipo de patologia deve ser tratada e resolvida rigorosamente, pois podem acarretar uma sequncia de eventos, culminando em um defeito estrutural grave. O estudo das patologias (estudo das causas, origens e natureza dos defeitos e falhas em uma edificao) consiste em quatro fases bem definidas, so elas: anamnese, profilaxia, prognstico e diagnstico. A anamnese o conjunto de informaes a respeito do incio e evoluo do problema patolgico, comea com a vistoria do local com intuito de coletar o mximo de informaes possveis, nesta fase importante estar atento a todos os detalhes para que se evite desnecessariamente o retorno ao local. A profilaxia formada por todas as medidas que visam prevenir contra futuras patologias na construo, principalmente refere-se ao controle de qualidade da edificao. Seja na escolha dos materiais mais adequados at o controle da execuo. O prognstico dizem respeito a conjecturas a respeito da evoluo de um problema patolgico. So os resultados preliminares sem uma anlise profunda da situao. Sem dvida a comprovao destes resultados vai muita das habilidades e experincia do tcnico/perito. CorrigirA formataoO diagnstico consiste em diagnosticar as manifestaes e sintomas das falhas, determinar as origens. uma anlise definitiva que nos d a natureza, origem e causa da patologia aps averiguao dos dados coletados sobre as manifestaes patolgicas. Neste processo se utiliza, por exemplo, um exame visual, ensaios no local e depois em laboratrio, consulta a literatura disponvel, pesquisa sobre casos semelhantes, etc.Segundo HELENE (1992) o conceito de patologia se resume em:a patologia pode ser entendida como a parte da engenharia que estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e origens dos defeitos das construes civis, ou seja, o estudo das partes que compem o diagnstico do problema.As patologias surgem em qualquer uma das etapas construtivas, concepo, execuo ou utilizao. De acordo com OLIVEIRA (2013) a qualidade de cada etapa tem sua importncia no que se refere ao resultado final, bem como a satisfao do consumidor e no controle das recorrncias das manifestaes patolgicas quando as edificaes forem utilizadas.2. OBJETIVOEste trabalho tem como objetivo identificar e quantificar as manifestaes patolgicas, encontradas no Pavilho de Aulas II do Campus de Cruz das Almas, da Universidade Federal do Recncavo da Bahia (UFRB), assim como o diagnstico, as origens e possveis tratamentos que podem ser adotados para as solues das mesmas.3. FUNDAMENTAO TERICA3.1 PATOLOGIA NA CONSTRUO CIVILMuitas so as causas das patologias, podendo ocorrer umas das etapas do processo da construo civil, concepo, execuo e utilizao.Erros relacionados concepo (planejamento, projeto e materiais) podem surgir nos estudos preliminares, no anteprojeto, na elaborao do projeto. Devido falta de informaes, dados e ausncia de tcnicas alternativas, ou mesmo de ferramentas bsicas. Incompatibilidade de projetos e at mesmo ausncia de projetos, comumente o de impermeabilizao, como exemplo.Na concepo do empreendimento feita a escolha dos materiais. As patologias esto intimamente ligadas a qualidade destes materiais. A escolha pelos mais baratos em detrimento de outros de melhor desempenho, negligncia o processo construtivo.A execuo parte da construo propriamente. Os erros nesta etapa provm da mo-de-obra mal qualificada, inexistncia de controle de qualidade, irresponsabilidade tcnica e at mesmo sabotagem.Problemas patolgicos advindos da utilizao esto relacionados especialmente a manuteno. Esta no foi feita de maneira correta, respeitando os prazos de periocidade, ou na forma mais grave, a ausncia total de manuteno. Os usurios se preocupam a partir do problema aparente, as manifestaes patolgicas.3.2 PRINCIPAIS ERROS NAS FASES DE REALIZAO DE UMA EDIFICAO.Uma patologia resultado de algum erro cometido em determinada faze de realizao da mesma. Abaixo sero descritos os principais erros em cada fase de projeto, de acordo com OLIVARI, 2003. PATOLOGIAS DECORRENTES DE ERROS DE PROJETO ESTRUTURAL Falta de detalhes; Erros de dimensionamento; No considerao do efeito trmico; Divergncia entre os projetos; Sobrecargas no previstas; Especificao do concreto deficiente; Especificao de cobrimento incorreta; PATOLOGIAS DECORRENTES DE ERROS NA EXECUO Erros de interpretao dos projetos; Falta de controle tecnolgico; Uso de concreto vencido; Falta de limpeza ou estanqueidade das formas; Falta de saturao das formas; Armadura mal posicionada; Falta de espaadores e pastilhas para garantir o cobrimento; Falta de cuidado com os ferros superiores das lajes, permitindo o seu rebaixamento; Segregao do concreto por erro de lanamento; Falta de cura ou cura mal executada; Cibramentos mal executados e desformas antes do tempo; Erros de vibrao Juntas de concretagem mal posicionadas ou mal executadas; Adio de agua no concreto fora das especificaes; Falta de fiscalizao; Erro de dimensionamento ou posicionamento das formas. PATOLOGIAS DECORRENTES DE ERROS NA FASE DE UTILIZAO Falta de programa de manuteno adequado; Sobrecargas no previstas no projeto; Danificao de elementos estruturais por impactos; Carbonatao e corroso qumica ou eletroqumica; Eroso por abraso Ataque de agentes qumicos.3.3 PRINCIPAIS PATOLOGIAS EM EDIFICAES3.3.1 Danos ocasionados pela umidadeA umidade um dos problemas que mais atingem edificaes. Cerca de 50% das manifestaes patolgicas so ocasionadas por este fator. De acordo com Poyastro (2011), a chuva dirigida (ao do vento e chuva) o principal agente que provoca duas manifestaes patolgicas de revestimentos de fachadas: o manchamento (atuando junto com partculas de poluio atmosfrica) e infiltrao de gua.Poyastro (2011) divide os principais agentes e mecanismos de manchamento de fachadas em fatores extrnsecos, que so agentes climticos como vento, precipitao pluviomtrica ou chuva, radiao solar, temperatura, umidade relativa do ar e contaminantes atmosfricos (partculas); e fatores intrnsecos, que so determinados pela morfologia (geometria e materiais) das fachadas.Esses defeitos geram problemas bastante graves e de difceis solues, tais como: Prejuzos de carter funcional da edificao; Desconforto dos usurios e em casos extremos os mesmos podem afetar a sade dos moradores; Danos em equipamentos e bens presentes nos interiores das edificaes; E diversos prejuzos financeiros.Os problemas de umidade podem se manifestar em diversos elementos das edificaes paredes, pisos, fachadas, elementos de concreto armado, etc. Geralmente eles no esto relacionados a uma nica causa.Dentre os tipos de umidade, tem-se: Umidade do terreno; Umidade de construo; Umidade de precipitao; Umidade de condensao; Umidade decorrente da higroscopicidade; Umidade proveniente de outras causas.Mofos e bolores, deformaes e trincas, eflorescncia, descolamentos e deteriorao de materiais so algumas das manifestaes patolgicas que podem ser geradas pela umidade.Dentre os mecanismos que podem gerar umidade nas edificaes esto: Absoro capilar de gua; gua de infiltrao ou de fluxo superficial; Formao de gua de condensao; Absoro hidroscpica; Condensao capilar; Mofo.3. 3.3.1 3.3.2 Fissuras Fissura so o segundo defeito mais comum em uma construo, ficando atrs somente dos problemas de umidade. Elas so causadas pela movimentao de materiais e componentes da construo e, em geral, tendem a se acomodar. Podem ainda ser consequncia da ocorrncia de vibraes na rea. Fissuras so classificadas de acordo com a profundidade e caractersticas da abertura, assumindo nomes diferentes:FISSURAS: as fissuras apresentam-se geralmente como estreitas e alongadas aberturas na superfcie de um material. Usualmente so de gravidade menor e superficiais, como, por exemplo, fissuras na pintura, na massa corrida ou no cimento queimado, no implicando problemas estruturais. Porm, toda rachadura comea como uma fissura, por isso importante ficar atento e observar se h evoluo do problema ao longo do tempo, ou se a fissura permanece estvel.TRINCAS: as trincas so aberturas mais profundas e acentuadas. O fator determinante para se configurar uma trinca a separao entre as partes, ou seja, o material em que a trinca se encontra est separado em dois. Uma parede, por exemplo, estaria dividida em duas partes. As trincas podem ser muito difceis de visualizar e categorizar, exigindo equipamentos especializados. Por isso, sempre desconfie se o que parece uma fissura no , na verdade, uma trinca. As trincas so muito mais perigosas do que as fissuras, pois apresentam ruptura dos elementos, como no caso mencionado da parede, e assim podem afetar a segurana dos componentes da estrutura de sua casa ou prdio.RACHADURAS: as rachaduras tm as mesmas caractersticas das trincas em relao separao entre partes, mas so aberturas grandes, profundas e acentuadas. So bastante pronunciadas e facilmente observveis. Para serem caracterizadas como rachaduras, essas aberturas so de tal magnitude que vento, gua e at luz passam atravs dos ambientes. Por terem as mesmas caractersticas das trincas, mas em um estgio mais acentuado, as rachaduras requerem imediata ateno.3.3.3 Descolamentos de rebocos e pisosRevestimentos so todos os procedimentos utilizados na aplicao de materiais de proteo e de acabamento sobre superfcies horizontais e verticais de uma edificao ou obra de engenharia, tais como: alvenarias e estruturas. Nas edificaes, consideraram-se trs tipos de revestimentos: revestimento de paredes, revestimento de pisos e revestimento de tetos ou forro.Os revestimentos de paredes tm por finalidade regularizar a superfcie, proteger contra intempries, aumentar a resistncia da parede e proporcionar esttica e acabamento. Os revestimentos de paredes so classificados de acordo com o material utilizado em revestimentos argamassados e no-argamassados.Nos revestimentos argamassados constitudo por trs etapas: chapisco, emboo e reboco. Sendo o processo de revestimento em edificaes crucial para a obra e deve atender as exigncias das NBRs para que no acontea nenhuma patologia.As principais patologias dos processos de revestimentos so:- DESTACAMENTOS OU DESCOLAMENTOSAs situaes mais comuns de descolamento costumam ocorrer por volta de cinco anos aps a concluso da obra. A ocorrncia cclica das solicitaes, somadas as perdas naturais de aderncia dos materiais de fixao, em situaes de subdimensionamento do sistema, caracterizam as falhas que costumam resultar em problemas de quedas.- GRETAMENTOO gretamento constitui-se de uma serie de aberturas inferiores a 1 mm e queocorrem na superfcie esmaltada das placas, dando a ela uma aparncia de teia de aranha.- CARBONATAOO processo de carbonatao uma importante fonte de degradao das estruturas de concreto armado. Em ambientes abertos, o concreto est exposto alta concentrao de gs carbnico (CO2). Esse dixido de carbono penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na estrutura e forma o composto chamado cido carbnico (H2CO3), o qual reage com alguns componentes da pasta de cimento hidratada e resulta em gua e carbonato de clcio (CaCO3). A carbonatao inicia-se na superfcie da estrutura e forma a frente de carbonatao, composta por duas zonas com pH distintas (uma bsica e outra neutra). Esta frente avana em direo ao interior do concreto e quando alcana a armadura ocorre a despassivao do ao e este se torna vulnervel.Os danos causados so vrios, como fissurao do concreto, destacamento do cobrimento do ao, reduo da seo da armadura e perda de aderncia desta com o concreto.- RECALQUES ESTRUTURAISO recalque definido como deslocamento vertical da estrutura em virtude das deformaes oriundas de carregamentos impostos ao solo.

4. PATOLOGIAS ENCONTRADAS NA EDIFICAO EM ESTUDOSegundo o cdigo de HAMURABI - Mesopotmia, temos que:Se um construtor construir uma casa para outrem, e no fizer bem feito, e se a casa cair e matar seu dono, ento o construtor dever ser condenado morte.Uma construo precisa ser de qualidade, ou seja, precisa atender s necessidade dos usurios nas condies de uso para que foi projetada. Considera-se que as necessidades foram atendidas, de modo geral, se forem satisfeitos os requisitos relativos segurana, ao bom desempenho em servio, durabilidade, ao conforto visual, acstico, ttil e trmico, higiene e economia, dentre outros.As manifestaes patolgicas podem aparecer devido inexistncia do projeto especfico, m execuo da obra, mau uso e planejamento da edificao, materiais pouco qualificados, exposio ao tempo, pressa de entrega da obra, entre outros.Contudo, as principais patologias encontradas na edificao em anlise (PAV II), so: FISSURAS E TRINCASFigura 1 Fissura ou trinca horizontal prxima ao piso

Fonte: Autores Figura 2 Trincas prximas ao teto e em direes aleatrias

Fonte: Autores

Figura 3 Fissuras ou trincas em direes aleatrias Fonte: Autores

Figura 4 Fissuras ou trinca abaixo e acima de esquadrias

Fonte: AutoresFigura 5 Fissuras aleatrias prximas ao teto

Fonte: Autores

Figura 6 - Fissuras aleatrias Fonte: AutoresFigura 7 Trinca na vertical

Fonte: Autores

MANCHASFigura 8 Manchas por escoamento de gua com sujeiras

Fonte: AutoresFigura 9 Manchas por umidade

Fonte: Autores

DESCOLAMENTOS DE REBOCOS E PISOS Figura 10 Descolamentos no revestimento externo

Fonte: AutoresFigura 11 Descolamento na rea interna

Fonte: Autores

Figura 12 Descolamento no revestimento da rea interna

Fonte: AutoresFigura 13 Descolamento na rea externa

Fonte: Autores

Figura 14 Descolamento prximo a escada

Fonte: Autores CORROSO DO REVESTIMENTO DO TETOFigura 15 - Corroso

Fonte: Autores

PRESENA DE VEGETAOFigura 16 - Presena de vegetao

Fonte: Autores

5. CAUSAS E TERAPIAS PROVVEIS PARA AS MANIFESTAES PATOLGICAS ENCONTRADASNa anlise das causas das manifestaes patolgicas necessria a realizao de exames complementares como: ensaios geotcnicos, ensaios para avaliar o concreto, ensaios na armadura, verificao das aberturas das fissuras, entre outros. A partir dos resultados obtidos procura-se entender o fenmeno patolgico, mas NO EXISTE A CERTEZA DO DIAGNSTICO. A conduta teraputica que deve ser adotada para solucionar as falhas e defeitos apresentados deve levar em considerao o grau de satisfao tecnolgica, custo, desempenho esperado, entre outros fatores especficos, alm de se avaliar a possibilidade de no interveno. FISSURAS OU TRINCASFissuras, trincas ou rachaduras? Comumente ditas como se fossem a mesma coisa, surgem em funo de muitas causas, entretanto, existe uma diferena conceitual entre Fissura, Trinca e Rachadura, como pode ser visto anteriormente.Muitas so as causas do aparecimento das fissuras e trincas, no caso das encontradas no PAV II podemos citar como causas:- Figura 1: Fissura prximas ao piso podem ser produzidas por vibraes de motores, excesso de peso sobre a laje ou fraqueza da laje. J as trincas horizontais prximas do piso podem ser causadas pelo recalque do baldrame ou mesmo pela subida da umidade pelas paredes, por causa do colapso ou falta de impermeabilizao do baldrame.- Figura 2: Trinca horizontal prxima ao teto pode ocorrer devido ao adensamento da argamassa de assentamento dos tijolos ou falta de amarrao da parede com a viga superior.- Figura 3, Figura 5, Figura 6: Fissuras nas paredes em direes aleatrias pode ser devido falta de aderncia da pintura, retrao da argamassa de revestimento, retrao da alvenaria ou falta de aderncia da argamassa parede. - Figura 2, Figura 3: As trincas inclinadas nas paredes sintoma de recalques. Um dos lados da fundao no aguentou ou no est aguentando o peso e afundou ou est afundando. Geralmente grave. - Figura 4: Inexistncia ou subdimensionamento de vergas e contra vergas.- Figura 5: Trincas ou fissuras no teto podem ser causadas pelo recalque da laje, falta de resistncia da laje ou excesso de peso sobre a laje. Pode ser grave. - Figura 7: Trinca vertical na parede causada, geralmente pela falta de amarrao da parede com algum elemento estrutural como pilar ou outra parede que nasce naquele ponto do outro lado da parede.Alm desses fatores temos que a capacidade (por erro de clculo ou por deficincia na hora da confeco, as peas podem ficar fracas); a mudana do uso (um prdio que foi projetado para uso residencial, est sendo usado como comrcio; carga excessiva); e erros de projeto (por falha na concepo da estrutura do prdio, h partes em desarmonia com o resto. Por exemplo: trincas por infiltrao no peitoril), podem vim a ser responsveis pelo aparecimento de fissuras e trincas.Caso as trincas apresentem espessura maior que 5mm deve-se imediatamente procurar um engenheiro, pois, a trinca deve estar associada a manifestaes de problemas estruturais graves.As principais terapias utilizadas para solucionar os problemas de fissuras e trincas so: Para o tratamento:- Massa especfica e tela especfica Para o acabamento:- Massa corrida para reas internas no molhveis;- Massa acrlica para reas molhveis;- Tinta elastomrica para superfcies que sofrem movimentao constante. Exemplo de reparo de trincas:1) Proteger os mveis e o cho com lona plstica;2) Utilizando uma esptula em formato V, conhecida tambm como abre trincas, abra a fissura em toda a sua extenso (geralmente na largura de 0,5 cm e profundidade de 1 cm), removendo tambm a pintura nas faixas laterais.3) Para evitar a formao de bolas na pintura, limpe a superfcie para eliminar todo o p com um pincel ou uma escova secos e depois com um pano mido.4) Com a esptula, aplique a massa dentro da trinca, alternando o sentido de aplicao para preencher todo espao, preservando as faixas laterais. Retire o excesso para evitar irregularidades. Espere secar, conforme o tempo indicado na embalagem.5) Aplique a tela centralizando-a sobre a trinca. Quando o sentido da trinca mudar, corte a tela para acompanhar.6) Com a desempenadeira, cubra a tela em toda sua extenso com a massa de tratamento e aguarde a secagem (de 12 a 24 horas, dependendo da orientao na embalagem do produto).7) Aps secagem total, faa o acabamento com massa corrida (para reas internas no molhveis) ou massa acrlica (para reas molhveis). Espere secar.8) Para obter uma superfcie ainda mais lisa, lixe a rea com uma lixa fina ou mdia, escolha de acordo com o tamanho da trinca consertada.9) Para melhor acabamento, retire todo o p com um pincel seco e, depois, com um pano mido. Realize a pintura com um rolo e a tinta desejada. MANCHAS As manchas so normalmente causadas pela umidade. O projeto de impermeabilizao inexiste ou no recebeu a ateno devida. O escoamento da gua de chuva no tem um curso preferencial, escoando pela parede/fachada a gua carrega de sujeiras (poeira, fezes de pssaro, bolor) causando as manchas. Alm do manchamento poder se dar por contaminao atmosfrica.O tratamento profiltico comea na elaborao do projeto de impermeabilizao. Bem desenvolvido com todos os detalhes necessrios, feito por profisso habilitado e competente em acordo com as normas. Sincronizao com os demais projetos, para identificao das reas molhadas e cursos da gua da cobertura.No aparecimento de manchas seja por tempo de uso da edificao ou negligncia construtiva, existem algumas solues pontuais e nem sempre definitivas. Realizao da impermeabilizao se no houver ou sua reparao. Aplicao de nova pintura em substituio h existente. Aplicao de calhas e canaletas para evitar o escoamento da gua sobre a parede/fachada.

DESCOLAMENTOS DE REBOCOS E PISOS Os desplacamentos presenciados na edificao em estudo, Figuras 10, 11, 12, 13 e 14 podem ser explicados pelos seguintes fatores: RETRAO: A argamassa de revestimento, a tinta e outros materiais que so aplicados midos, diminuem de tamanho (retraem) ao secar. Quanto mais gua na argamassa, maior a retrao. Quanto mais fresco o cimento, maior a retrao. Quanto mais quantidade de cimento na argamassa, maior a retrao. ADERNCIA: As pinturas e os revestimentos que precisam ficar bem "grudados" na parede, por algum motivo, apresentam aderncia e comeam a descascar. Devido por exemplo: problema no azulejo durante a fabricao (no queimaram o esmalte direito); problema no assentamento (junta de dilatao muito pequena); problema no armazenamento (o azulejo tomando chuva). DILATAO: Os materiais aumentam e diminuem de tamanho em funo da variao da temperatura do meio ambiente. Os materiais tambm aumentam e diminuem de tamanho em funo da variao da umidade do meio ambiente. COLAPSO DE MATERIAIS: Os materiais precisam receber proteo. - Falta de pintura e de manuteno do revestimento externo de paredes leva perda do carbonato de clcio que o componente que mantm junto os gros de areia, o que permite que a gua da chuva lave o revestimento, levando ao colapso do revestimento.- Infiltrao da gua da chuva ataca o revestimento, lava a cal e faz com que o revestimento perca aderncia e solta a pintura. A pintura sai inteira.As principais medidas reparadoras para essas patologias esto nas correes de projetos, como detalhamento das fachadas, controle na execuo, utilizao de materiais de boa qualidade. Empregar mo-de-obra qualificada, responsvel e comprometida com o processo construtivo de qualidade. Alm de acompanhar as normas atualizadas. CORROSO DO REVESTIMENTO DO TETOA corroso do revestimento do teto localizado no banheiro da edificao, Figura 15, pode ser justificada pela umidade e infiltrao, pois a gua e outros elementos podem se infiltrar atacando a ferragem e podendo produzir desplacamento.A corroso na verdade a oxidao que geralmente acontece em materiais metlicos. Seu produto, a ferrugem, o processo reativo que passa os metais em contato com O2 e H2O (principalmente). A ferrugem inicia-se na superfcie do metal at sua total deterioo.De modo geral a corroso inerente ao metal. O que pode ser feitas, so medidas que eliminam ou reduzem a velocidade de corroso. Ou ainda a utilizao de ligas metlicas resistentes a corroso atmosfrica.Outras medidas so a aplicao de pintura, que cria uma camada impermevel protetora. Podendo ser conseguido por esmaltes, tintas, plsticos e vernizes. Se a corroso j existe no metal, deve ser removida totalmente. A proteo catdica com pastilha ou tela tambm uma soluo provincial.

PRESENA DE VEGETAOA presena de vegetao incrustada no alto da edificao em estudo pode ser justificada devido presena de uma patologia causada por microorganismos e insetos que podem se instalar nos edifcios. Neste caso, Figura 16, a vegetao pode ter se desenvolvido ao encontrar um substrato adequado ao seu crescimento. Seria um exemplo de vegetao no intencional que age diretamente sobre a edificao crescendo devido ao acmulo de p e matria orgnica em reentrncias da edificao, causando danos estruturais, desagregao no revestimento e fissuras que constituiro um caminho direto para a umidade. Alm das sementes transportadas por pssaros e pelos ventos.O procedimento de inspeo se resume em verificar cuidadosamente, se existem plantas crescendo sobre as telhas ou enraizadas nas calhas ou nas peas de telhados (principalmente nos beirais, rinces e cunhais) ou nas fissuras.A terapia consiste em retirar a vegetao de menor porte cuidadosamente. Para a vegetao de maior porte deve-se injetar herbicida na raiz para secar e s posteriormente cortar os ramos e as razes. recomendado no deixar parte da vegetao nem danificar a estrutura a qual ela esta alojada. Para maior segurana deve-se aplicar um herbicida para evitar novo crescimento por sementes deixadas no local.

6. CONCLUSOOs problemas patolgicos s se manifestam aps o incio da execuo propriamente dita, a ltima etapa da fase de produo. Estes podem ser entendidos como uma situao em que o edifcio ou uma parte deste, num determinado instante da sua vida til, no apresenta o desempenho previsto. Assim, com relao recuperao dos problemas patolgicos, podemos afirmar que "as correes sero mais durveis, mais efetivas, mais fceis de executar e muito mais baratas quanto mais cedo forem executadas". Como podemos observar no trabalho, as patologias representam uma constante problemtica na construo civil, acarretando em gastos financeiros, transtorno para a sociedade e, se a obra ainda estiver em desenvolvimento, as ocorrncias de manifestaes patolgicas implicam em atraso na entrega da obra e elevao dos custos da edificao.Para fazer um diagnstico correto necessrio um aprofundado conhecimento sobre as caractersticas dos materiais e dos sistemas construtivos. Alm disso, necessrio compreender o comportamento dos mesmos, sob as mais diversas situaes ambientais, como umidade, presena de sais, grandes amplitudes trmicas, exposio poluio, entre outros.Portanto, para que se obtenha a diminuio ou a eliminao dos problemas patolgicos deve haver maior controle de qualidade nas etapas de concepo, execuo e utilizao. A abordagem de manuteno deve tambm ser feita de forma a contextualiz-la no processo de construo, procurando durante todas as etapas do processo situ-la como um dos fatores relevantes a ser considerado. Devem ser tomadas algumas medidas para assegurar, nas vrias etapas do processo construtivo, o delineamento e a projeo de manuteno futura.

7. REVISO BIBLIOGRFICAPoyastro, P. C. Influncia da volumetria e das condies de entorno da edificao no manchamento e infiltrao de gua em fachadas por ao de chuva dirigida. Dissertao de Mestrado. Programa de Ps-Graduao em Engenharia Civil, Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Porto Alegre, Brasil, 2011. 180 p.OLIVARI,G. Patologia em edificaes. So Paulo, 2003. Disponvel em: . Acesso em: 27/08/2014.ANTONIAZZI, J. P; SOARES,J.M. Patologia da construo: abordagem e diagnstico. Disponvel em: . Acesso em 27/08/2014.LICHTENSTEIN, N. B. Patologia das construes. Boletim tcnico 06/86. Companhia cimento Portland ita. Disponvel em em: . Acesso em 27/08/2014.28