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Conjunto de diapositivos realizado em 2011/2012 e revisto agora, em 2014. Os dados apresentados referem-se ao Retrato Territorial de Portugal 2009.
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GEOGRAFIA A10º/11ºano
SÍNTESE - Roteiro Temático
- Divisões geográficas
- População
(Realizado em 2011 e revisto em 2014)Rio Douro
Roteiro temático - O programa de Geografia A tem como OBJECTO
PORTUGAL
O que implica
CONHECER
as suas a sua
UNIDADES GEOGRÁFICAS LOCALIZAÇÃO ESPACIAL
PORTUGAL CONTINENTAL
REGIÃO AUTÓN. MADEIRA
REGIÃO AUTÓN. AÇORES
ABSOLUTA
RELATIVA
37º a 42º Latitude N
6,5º a 10º Longitude W
SW da Europa
Zona Temperada do Norte
Hemisfério Norte
assim como os seus
RECURSOS
NATURAIS HUMANOS
que são indispensáveisao ao
CRESCIMENTO ECONÓMICO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
para
ATENUAR
ASSIMETRIAS REGIONAIS PERIFICIDADE DO PAÍS
as a
condição necessária à
AFIRMAÇÃO DO PAÍS
CONTEXTO
COMUNITÁRIO EUROPEU
MUNDIAL/GLOBAL
tanto no
como no
Administrativamente, PORTUGAL é dividido em:
Distritos (18 no Continente)
Municípios
Freguesias (a unidade
geográfica espacial básica)
A Constituição da República Portuguesa de 1976, contempla três categorias de autarquias locais: freguesia, município e região administrativa. Enquanto não estiverem instituídas as regiões prevê a manutenção da divisão distrital.
Estatisticamente, por NUTS -unidades territoriais para fins estatísticos - com três níveis hierarquizados:
Nível I - Nacional
Nível II – Regional
Nível III - Sub-Regional
Padrão desenvolvido pela União Europeia no início dos anos 70 do século XX no sentido de harmonizar a produção e difusão das estatísticas entre todos os Estados-Membros. Em Portugal, a NUTS foi aprovada em 1986.
CCDR -Comissões de
Coordenação e
Desenvolvimento
Regional
NUTS II – em 2002 para que as NUTS III de Lisboa e Vale do Tejo mais atrasadas não fossem
prejudicadas com a redução de fundos, foi criada a NUTS II de Lisboa com duas NUTS III
Norte
Centro
Alentejo
Algarve
Lisboa
RAM
RAA
Lisboa e
Vale do Tejo
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a N
UT
S
NUTS I NUTS II NUTS III
Portugal
Continental
Norte
Minho-Lima; Cávado; Ave; Grande Porto;
Tâmega; Entre Douro e Vouga; Alto Trás
os Montes; Douro
Centro
Baixo Vouga; Baixo Mondego; Pinhal
Litoral; Dão-Lafões; Serra da Estrêla;
Beira Interior Norte; Beira Interior Sul;
Cova da Beira; Pinhal Interior Norte;
Pinhal Interior Sul; Oeste; Médio Tejo
Lisboa Grande Lisboa; Península de Setúbal
AlentejoLezíria do Tejo; Alto Alentejo; Alentejo
Central; Alentejo Litoral; Baixo Alentejo
Algarve Algarve
R.A. Açores R.A. Açores R.A. Açores
R.A. Madeira R.A. Madeira R.A. Madeira
MAPAS e método cartográfico são, desde há muito, recursos privilegiados no estudo da GEOGRAFIA.
Quanto à escala utilizada na representação do espaçodistinguem-se:
Mapas de grande escala
≥ 1/ 100 000 - 1/50 000; 1/25 000
mais pormenor
menor espaço representado
Mapas de pequena escala
≤ 1/100 000 - 1/500 000
menos pormenor
maior espaço representado
Como tem evoluído demograficamente Portugal?
Desde a 2ª metade do século XX verifica-se, no Continente, uma/um:
REPARTIÇÃO TERRITORIAL
muito assimétrica
LITORALIZAÇÃO consolidada na
faixa litoral entre Viana do Castelo e
Setúbal
DESPOVOAMENTO crescente
do Interior, de Norte a Sul
HÁ, também, uma crescente concentração da população em áreas urbanas
Em 2009
71,8 % da população nacional vivia em lugares com mais
de 50 % de população urbana
52,6 % da população total concentra-se em locais com
mais de 75 % de população urbana.
Causas da litoralização
Entre 1960 e 1991, o conjunto de NUTS III com dinâmicas positivas,
Aumentou em cerca de 1,8 milhões de habitantes Passou a concentrar 71,6% da população
Registou-se um reforço do peso das áreas metropolitanas devido à
Atracção exercida sobre a população do Interior Norte e Centro e do Alentejo êxodo rural
Fixação da população vinda de África (movimento dos Retornados) independência das ex-colónias
Registou-se, também, dinamismo populacional da região algarvia, devido ao
Desenvolvimento do turismo e do sector imobiliário
Anos 70 (século XX), uma década marcada por:
Crescimento demográfico
Crescimento dos aglomerados urbanos fora das áreas metropolitanas devido ao/à Retorno de cerca de 500 000 pessoas das ex-colónias Dinamização da economia e das sociedades locais Rejuvenescimento das estruturas etárias
Declínio da agricultura como actividade principal em consequência do: Incentivo à migração das áreas rurais para as vilas e
cidades, o que originou um Aumento de 23%, entre 1970 e 1981, da população do
conjunto das cidades médias
Anos 80 (século XX), uma década marcada por:
Estagnação da população residente Novo surto de emigração com destaque para as
migrações temporárias
Reforço da litoralização Dinâmica das áreas metropolitanas assente no saldo
fisiológico (N>M)
Perda de atractividade por parte das grandes cidades -18% da população em Lisboa e -7% no Porto
Aumento da capacidade atrativa das cidades médias Crescimento de 9,3% Concentração de 15% da população (37% nas áreas
metropolitanas) Revitalização económica, desconcentração
administrativa, expansão dos serviços sociais, desenvolvimento dos equipamentos colectivos e melhoria das acessibilidades
Anos 90 (século XX), uma década marcada por:
Baixo/a
Crescimento demográfico
Saldo fisiológico
Fecundidade
Índice sintético de fecundidade
Incapacidade de Renovação das Gerações
Elevada esperança média de vida
Aumento da imigração
países da Europa de Leste; Brasil; países dos PALOP
Contributo positivo para o crescimento real da população
Na primeira década do século XXI, confirmação das tendências da segunda metade do século XX
Declínio da natalidade, facilitado pelo/a
Generalização dos métodos contracetivos Desenvolvimento do planeamento familiar Entrada da mulher no mercado de trabalho Aumento das despesas com os filhos (“filho-custo”) Melhoria do nível de vida: reforço do materialismo Aumento do número de divórcios Aumento da idade do casamento Aumento da idade do nascimento do primeiro filho Dificuldade na aquisição de habitação
Mais …
Estagnação da mortalidade
devido à/às/aos
Envelhecimento (particularmente nas áreas rurais do
interior) devido à/aos
Melhoria da /do(a)s
Alimentação
Cuidados primários de
saúde
Cobertura do saneamento
básico
Hábitos de higiene
Assistência médica
Condições de trabalho
Diminuição do
analfabetismo
Melhoria das
condições de vida
Progressos na
medicina
Melhoria da
assistência médica
Diminuição da
natalidade
Diminuição da
fecundidade
No mesmo período, surgiram novas realidades sociais originadas pela crescente urbanização
Mudanças de atitudes e valores
Assunção da escola como instrumento de progresso individual e colectivo
Níveis de escolaridade mais elevados nas áreas urbanas do que nas rurais
Alteração na estrutura e na organização das famílias Menor dimensão Redução das mulheres exclusivamente domésticas
Crescimento e diversificação das minorias étnicas e culturais
No mesmo período, registaram-se mudanças sociais e económicas
No tecido produtivo verificou-se uma/um
Crescente expressão das funções terciárias
Aumento da procura de mão-de-obra qualificada
A crise económica global provocou:
Aumento do desemprego
Aumento da emigração
Diminuição da imigração
Intensificação do decréscimo da natalidade
Aumento do risco de não sustentabilidade da Segurança Social
O duplo envelhecimento da população - alargamento
superior e estreitamento inferior da pirâmide etária - é consequência do/de:
Aumento da esperança média de vida Baixas taxas de natalidade e de fecundidade Imigrações etariamente não suficientemente
favoráveis Melhores condições de vida Acesso a serviços de saúde de melhor qualidade
Neste contexto, o cenário futuro é Menos jovens Mais idosos Um desafio à sustentabilidade demográfica dos
territórios Um desafio à solidariedade entre gerações.
Retrato Territorial de Portugal, 2009 - INE
Municípios menos envelhecidos localizam-se na
R. A. Açores
R. A. Madeira
Região Norte
Área metropolitana de Lisboa.
Municípios mais envelhecidos localizam-se dispersamente no Interior das regiões
Norte
Centro
Alentejo
Algarve)
Em 2007 e 2009 verificaram-se crescimentos naturais negativos : a taxa
de natalidade foi, nestas datas, inferior à taxa de mortalidade.
A tendência é para um decréscimo da taxa de natalidade fruto do baixo
índice de fecundidade.
Portugal registou um crescimento natural negativo, um saldo migratório
positivo, um crescimento efectivo ligeiramente superior a 0%.
Norte teve um crescimento real nulo.
Alentejo teve o pior resultado pois o saldo migratório não compensou o
baixíssimo saldo fisiológico.
Algarve cresceu à custa do saldo migratório.
Lisboa e R.A.Açores foram as únicas NUTS II que cresceram pelos
resultados positivos dos saldos natural e migratório.
Centro perdeu população: saldo migratório superior ao saldo natural.
R.A.Madeira registou um crescimento real quase nulo em consequência
do saldo migratório.
Entre 2000 e 2009, observou-se que:
Os centros metropolitanos registaram um/uma
Redução na densidade populacional, incluindo os municípios do Funchal e de Ponta Delgada
Aumento na maioria dos municípios circundantes, incluindo os municípios limítrofes de Funchal e Ponta Delgada
No Continente, houve um/uma
Reforço da densidade populacional no Litoral
Enfraquecimento no Interior
Tendência de urbanização da população.
O movimento fisiológico registado permitiu:
Identificar bolsas de maior vitalidade demográfica nas/na
Regiões autónomas
Tâmega, Ave e Cávado
Área metropolitana de Lisboa.
Os movimentos migratórios causaram:
Contributos positivos para o crescimento populacional em municípios sobretudo do Litoral continental.
Decréscimos acentuados nos territórios com menor capacidade de atracção de população nas/nos
Duas grandes metrópoles do país
Municípios que se concentram maioritariamente no Norte e no Interior das regiões Centro e Alentejo.
Os diferentes contextos regionais assinalam:
Manutenção da tendência de declínio do índice sintético de fecundidade
Incapacidade de substituição das gerações, excepto o Algarve
Adiamento generalizado do nascimento do primeiro filho destacando-se sub-regiões que se localizam no Litoral, incluindo as que concentram os principais pólos urbanos
Maiores valores da maternidade tardia na Grande Lisboa e no Grande Porto
Valores mais baixos da maternidade tardia na R.A. dos Açores.
Maior concentração de estrangeiros no Litoral Sul e na área da Grande Lisboa
Maior dispersão da população estrangeira proveniente do Brasil e do Leste europeu
Maior concentração dos estrangeiros dos PALOP principalmente na AML e no Algarve
Perfil etário mais jovem entre os imigrantes
Incremento da proporção de casamentos inter-raciais em todas as regiões do país
Mais elevada nas sub-regiões do Litoral
Menor em alguns municípios do Interior
Nascimento do primeiro filho mais cedo entre as estrangeiras do que nas portuguesas