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alveolex Curativo Alveolar com Própolis
Apicectomia: Estudo de Caso ClínicoRodrigo Cirilo Deutsch *
RESUMOA Apicectomia trata-se de um ato de ressecção apical, indicada em casos de perfurações de raízes no terço apical, fratura de instrumentos endodônti cos, raízes dilaceradas, presença de ramifi cações com canais não obturados ou o insucesso do tratamento endodônti co onde permanece a presença de microorganismos nas áreas radiculares apicais mesmo após o processo de desinfecção e obturação do mesmo1. O objeti vo deste caso é demonstrar uma alternati va para preservação de um elemento dental que sofreu dilaceração radicular, comprometendo a denti na, o cemento e a polpa da área fraturada15. Foi uti lizado como critério de escolha para terapêuti ca cirúrgica, a região radicular envolvida na fratura, forma de alisamento radicular e material para preenchimento alveolar.
INTRODUÇÃO
Uti lizando as técnicas de sondagem periodontal, exame radiográfi co, fi stulografi a, transiluminação, teste de mobilidade, de vitalidade pulpar e, em alguns casos, com auxílio de um tomógrafo, o diagnósti co de fratura radicular tornasse mais claro, direcionando qual melhor terapêuti ca a ser indicada, neste caso, a apicectomia surge como uma alternati va para evitar uma exodonti a.13,14
RELATO DE CASO CLíNICO
Paciente do sexo feminino de 40 anos, caucasiana, não fumante, sem hábitos nocivos, foi encaminhada ao consultório apresentando desconforto à compressão digital com sinais de extravasamento de pus pelo colo cervical do elemento12.
A sondagem periodontal evidenciou perda óssea na face vesti bular (10 milímetros), o Rx periapical revela radiolucidez não delimitada sugesti va de granuloma, formada por tecido infl amatório envolvendo o ápice radicular desvitalizado.
Para auxiliar no diagnósti co, a película foi fotografada e a imagem
* Especialista em Periodonti a (UEL/PR), Professor Assistente e Monitor Clínico do Curso de Especialização em Implantodonti a do Insti tuto Ingá (UNINGÁ) sede Londrina, Membro da Associação Brasileira de Analgesia e Sedação Consciente em Odontologia - ABASCO.
ampliada no computador, revelando uma fratura do delta apical de aproximadamente 3 (três) milímetros. Questi onada, a paciente relatou não recordar de traumas nesta região, porém o desconforto que senti a era superior a três meses.
Na assepsia extraoral, foi uti lizado CLOREXORAL a 2% da empresa Biodinâmica2, 3, 4 e 5, evitando com isso reações alérgicas a produtos com base de iodo e garanti ndo uma correta área assépti ca. Já para intraoral, foi uti lizado digluconato de clorexidina a 0,12% como
bochecho por 60 segundos 6.
O procedimento cirúrgico foi realizado com anestésico local injetável CLORIDRATO de ARTICAÍNA + EPINEFRINA/ 72MG+18 UG CARPULE de modo infi ltrati vo e localizado.
A incisão foi realizada com lâmina cirúrgica de curto diâmetro em uma angulação de biselamento de 45 graus, expondo somente a área a ser trabalhada (técnica retalho semilunar), preservando uma parte da gengiva inserida, garanti ndo boa irrigação sanguínea na área cirúrgica e preservando as papilas interdentais.
FIGURA 1 | Visualização inicial FIGURA 2 | Sondagem periodontal inicial FIGURA 3 | Comparati vo da profundidade de bolsa FIGURA 4 | Raio-X inicial
FIGURA 5| Imagemvisualizada no computador
FIGURA 6 | Localização da
fratura
FIGURA 7 | Incisão semilunar preservando as papilas
FIGURA 8 | Exposição da área afetada
FIGURA 9 | Curetagem da lesão
FIGURA 10 | Melhorando o acesso
FIGURA 11 | Demonstrando a profundidade da sondagem
FIGURA 12 | Sondagem por dentro da parede óssea
vesti bular
FIGURA 13 | Ápice radicular fraturado removido
FIGURA 14 | Área fraturada FIGURA 16 | Após remodelação radicular,
preenchimento do alvéolo
FIGURA 17 | Preenchendo com ALVEOLEX
FIGURA 18 | Todo o alvéolo devidamente preenchido
FIGURA 19 | Remoção do excesso de material
FIGURA 20 | Visão fi nal do alvéolo FIGURA 22 | Sutura próxima às papilas
FIGURA 24 | Raio-X FinalFIGURA 23 | Visão fi nal de toda área suturada
FIGURA 25 | Imagem com contraste mostrando a
ausência da lesão
FIGURA 5 | Raio-X inicial
FIGURA 24 | Raio-X fi nal
X
“Um ótimo produto que diminuiu consideravelmente a dor pós operatória
e o sangramento propiciando um pós operatório bastante tranquilo. Realmente um produto fantástico
e que recomendo!!!”Tiago Roberto Detomini - Paciente
DISCUSSÃO
A fratura resultou na dilaceração
do delta apical, neste caso envolvendo
possíveis canais laterais e ramifi cações
apicais (93% a 98% segundo KIM et al. –
2001- Microsurgery in endodonti cs. W.B.
Saunders Company; 172p)7.
Seguindo as recomendações de
NEDDERMAN et al.8 e CARR G.B9, foram
selecionadas brocas de alta rotação tanto
para melhora do acesso ósseo quanto
para remodelação apical com irrigação
contí nua de soro fi siológico.
O ápice radicular fraturado
foi removido, toda a loja cirúrgica foi
curetada e a raiz dentária debridada,
com irrigação constante, removendo
áreas que podem formar degraus e, com
isso, servindo de reservatórios de tecido
pulpar necróti co e de bactérias, levando
ao insucesso do procedimento.
O remanescente radicular foi
remodelado a uma angulação de 90 graus,
garanti ndo o aumento da área disponível
para reinserção do ligamento periodontal
(MAILLET et al.(1996) )10, evitando uma
maior exposição de túbulos denti nários
e preservando um maior remanescente
radicular11,12.
O alvéolo foi devidamente
preenchido com ALVEOLEX (Biodinâmica),
este material foi selecionado por ser um
produto biocompatí vel, possuir leve
ação anti microbiana, auxiliar e esti mular
a regeneração tecidual, garanti ndo
a paciente um pós-cirúrgico mais
confortável e uma correta recuperação
da loja cirúrgica.
A sutura realizada com fi o Seda
Trançada 4-0 com pontos simples
mantendo uma mínima distância entre
eles para que a mesma possa higienizar
a área cirúrgica com uma gaze e gel de
clorexidina.
A mesma foi submeti da a controles
radiográfi cos periódicos.
CONCLUSÃO
Ao fi nal da cirurgia, constatou-
se que o uso da Técnica de Apicectomia,
quando corretamente indicada, se
mostra uma alternati va bastante efi caz
para garanti r uma maior sobrevida a
elementos dentais que apresentam
lesões ou que sofreram dilacerações em
seus deltas apicais, evitando possíveis
exodonti as, preservando estruturas
ósseas e, com isso, mantendo um maior
equilíbrio bucal.
• Prático• Pasta pronta para uso • Analgésico e Anti-Inflamatório• Auxilia na regeneração e estimula a cicatrização.
1 Frasco com 10g de ALVEOLEX OU 2 Seringas com 3g de ALVEOLEX + acessórios!
“Recomendo a utilização do Alveolex como medida preventiva não só em exodontias
mas em todos procedimentos que necessitam de uma melhor regeneração
óssea alveolar”.
Dr. Rodrigo Deutsch
REFERÊNCIAS1. Denise Piott o LEONARDI, et al.Revista Sul-Brasileira de Odontologia
7/02/2006.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políti cas de Saúde. Coorde-nação Nacional de DST e AIDS: Controle de infecções. Manual de con-dutas no controle de infecções e a práti ca odontológica em tempos de AIDS. Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
3. CAWSON, R. A.; CURSON, I.; The eff ecti veness of some anti septi cs on the oral mucous membrane. Briti sh Dent. J., v. 106, p. 208-211, 1959.
4. DAVIES, G. E et al. Laboratory investi gati on of a new anti -bacterial agent of a hight potence. Briti sh J.pharmacol., v. 9, p. 192-196, 1954.
5. DENARDI, B. B. O uso da clorexidina na práti ca odontológica. Rev. da APCD, v. 48, n. 2, p.1279-85, mar./abr. 1994.
6. COELHO, M.M.; LISBOA, S.M. Farmacoterapia – Tema de Interesse em Odontologia: Clorexidina: uso em Odontologia. LISBOA, S.M. Farmaco-terapia – tema de interesse em Odontologia/ SHEILA Monterio Lisboa e MÁRCIO M. Coelho; coordenador GERALDO Ernesto Fischer. Belo Horizonte: Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais- CROMg gestão 2003,2004 e 2005.
7. KIM S, Pércora G, Rubinsteins R, Dorscher-Kim J. Microsurgery in endo-donti cs. W.B. Saunders Company; 2001. 172p.
8. NEDDERMAN T.A; Hartwell G.R, Portell F.R.A: Comparison of root surfa-ces following apical root resecti on with various burs: scanning electron microscopic valuati n. Journal of Endodonti cs 1988;14:423-7.
9. CARR G.B:Surgical endodonti cs. In:Cohen S., Burns RC. Pathways of pul.6.ed.St. Louis: Mosby – Year Book; 1994.p.539-55.
10. Maillet W A, Torneck C D, Friedman S. Connecti ve ti ssue response to root surfaces resected with Nd: YAG laser or burs. Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 1996 Dec; 82(6):681-90.
11. KIM S, KRATCHMAN S. Modern endodonti c surgery concepts and prati -ce: a review. J Endod 2006; 32(7):601-21.
12. ESTROPKO JJ, DOYON GE, GUTMANN JL. Root-end management: resec-ti on, cavity preparati on, and material placement. Endod Topics 2005; 11:131-51.
13. FUSS Z, LUSTING J, TAMSE A. Prevalence of verti cal root fracture in ex-tracted Endodonti cally treated teeth. INT ENDOD J. 1999; 32:283-6.
14. FURTADO F, GABRIELA, et al. Diagnósti co de Fratura Radicular: revisão de literatura; Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, 2010; 12(2):61-68.
15. CARVALHO F G, MARIA, et al. Fratura Radicular Horizontal em dois in-cisivos centrais superiores tratados com conteção; Relato de Caso; Re-vista de Endodonti a Pesquisa e Ensino on line; Ano 2, número 4, Julho/Dezembro, 2006.
Alveolex não tem Eugenol em sua formulação, por isso não provoca irritações ao contato com o tecido alveolar.A aplicação é prática e a consistência na forma de pasta proporciona a permanência e prolonga o contato de Alveolex com as paredes alveolares.O iodofórmio foi incorporado ao produto para auxiliar e complementar a ação de preenchimento através da estimulação da proliferação celular, além de possuir um leve poder antisséptico.
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