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Cassio Cabral Santos - UNEPI...sistematizado para poder ter conhecimento dessa legislação. Normas que, em geral, estão esparsas em tantos diferentes birôs ou pastas, distribuídas

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Page 1: Cassio Cabral Santos - UNEPI...sistematizado para poder ter conhecimento dessa legislação. Normas que, em geral, estão esparsas em tantos diferentes birôs ou pastas, distribuídas

Cassio Cabral Santos

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA

4ordf Ediccedilatildeo

Joatildeo Pessoa

UNEPI ndash Editora

2017

Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9610 de 19021998

Eacute permitida a coacutepia parcial ou integral deste livro desde que para uso in-

dividual Eacute proibida a coacutepia deste livro para comercializaccedilatildeo

UNEPI

Rua Hildebrando Tourinho 177 ndash Miramar ndash Joatildeo Pessoa ndash PB

wwwlegislacaoeducacionalpbcombr | +55 83 32474300

Dados Internacionais de Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo (CIP)

(Cacircmara Brasileira do Livro SP Brasil)

L

Legislaccedilatildeo Educacional da Paraiacuteba (Org) Cassio Cabral Santos

ndash Joatildeo Pessoa Editora UNEPI 2017

Bibliografia

ISBN 978-85-63129-10-9

1 Educaccedilatildeo 2Normais Legais 3 Direito Educacional

I Titulo

CDD- 340 | CDU 34037(8133)

APRESENTACcedilAtildeO

Em 2013 publiquei a 3 ordf Ediccedilatildeo deste

livro passados quatro anos tivemos consideraacute-

veis mudanccedilas nas legislaccedilotildees educacionais e

mudanccedilas na forma de como buscamos infor-

maccedilotildees

No tocante agrave legislaccedilatildeo as principais

novidades foram a reforma do Ensino Meacutedio e a

implementaccedilatildeo do MeacutedioTec no acircmbito do PRO-

NATEC que ofertaraacute vagas de ensino meacutedio in-

tegral em parceria com instituiccedilotildees privadas

O objetivo deste livro eacute e sempre foi

agrupar em um uacutenico volume as legislaccedilotildees

educacionais no acircmbito Estadual ou Nacional e

tornaacute-las de mais faacutecil acesso aos interessados

Mas como poderiacuteamos facilitar o acesso

as informaccedilotildees apenas em um livro Hoje sem

sombra de duacutevidas a nossa primeira fonte de

pesquisa eacute a internet poreacutem isso natildeo eacute sinocirc-

nimo de confiabilidade e sim de agilidade

Como meu objetivo sempre foi o de divulgaccedilatildeo

decidi lanccedilar a 3ordf Ediccedilatildeo em uma versatildeo com

copyright livre e completa em um website

wwwlegislacaoeducacionalpbcombr onde o li-

vro encontra-se disponiacutevel em formato PDF

(Portable Document Format) e um E-book em

formato Epub (Electronic Publication) total-

mente compatiacutevel com qualquer dispositivo moacute-

vel permitindo alteraccedilotildees de fontes e cores a

inclusatildeo de marcadores e a realizaccedilatildeo de anota-

ccedilotildees

Nesta 4ordf Ediccedilatildeo o livro seraacute lanccedilado

simultaneamente na versatildeo impressa e eletrocirc-

nica

Espero que o conteuacutedo deste livro

seja uacutetil

MINHA PASSAGEM PELO CONSELHO

Durante meu mandato de Conse-

lheiro Estadual de Educaccedilatildeo 2011-2013 tive a

grande oportunidade e a confianccedila de meus co-

legas de ter sido eleito duas vezes como Presi-

dente da Camera de Ensino Meacutedio Educaccedilatildeo

Profissional e Ensino Superior aleacutem de ter sido

nomeado pelo Presidente do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo Prof Flaacutevio Romero como Ouvi-

dor Interino instacircncia receacutem criada pela resolu-

ccedilatildeo 2352013

Como Conselheiro fui relator de trecircs

resoluccedilotildees normativas de extrema importacircncia

para a Educaccedilatildeo no Estado da Paraiacuteba a reso-

luccedilatildeo 1182011 regulamentou a oferta da Edu-

caccedilatildeo a Distacircncia na Educaccedilatildeo Baacutesica a resolu-

ccedilatildeo 0052013 que estabeleceu normas para cer-

tificaccedilatildeo do ensino meacutedio de alunos atraveacutes do

ENEM e a 2202013 que estabelece procedi-

mentos quanto agrave solicitaccedilatildeo de relatoacuterios a pro-

fissionais vinculados a conselhos de classe a

instituiccedilotildees puacuteblicas de ensino superior a insti-

tuiccedilotildees sem fins lucrativos e outras para subsi-

diar tecnicamente pareceres no Conselho Es-

tadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

Tive a honra de ser relator tambeacutem

de diversos processos de extrema importacircncia

para o Estado como o Credenciamento da Aca-

demia de Bombeiros Militar Aristarco Pessoa

como Instituiccedilatildeo de Ensino Superior que eacute man-

tida pelo Corpo de Bombeiros do Estado da Pa-

raiacuteba e a autorizaccedilatildeo e reconhecimento do

curso de Engenharia de Seguranccedila Contra In-

cecircndio e Pacircnico

Junto a processos da UEPB fui presi-

dente da comissatildeo de vistoria in loco de diversos

processos de cursos Superiores nos Campus de

Campina Grande e Guarabira e membro da Co-

missatildeo de vistoria in loco de cursos do Campus

de Lagoa Seca aleacutem de ser Relator de processos

de Reconhecimento de Cursos Superiores

Fui nomeado pelo Presidente do Con-

selho agrave eacutepoca Prof Dr Joseacute Francisco de Melo

Neto como presidente da comissatildeo de vistoria

in loco e relator dos processos de reconheci-

mento no Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Pa-

raiacuteba dos primeiros cursos superiores na moda-

lidade a distacircncia da UEPB missatildeo que me en-

grandeceu em muito profissionalmente pelo fato

de atuar neste segmento a quase 10 anos

DEDICATOacuteRIA

Dedico esta ediccedilatildeo ao meu amigo Rocirc-

mulo de Arauacutejo Lima que infelizmente jaacute natildeo se

encontra entre noacutes e de que tive a honra de tecirc-

lo como artiacutefice do prefaacutecio da uacuteltima ediccedilatildeo

Dessa forma presto esta singela ho-

menagem a este exemplar ser humano e dedi-

cado acadecircmico e jurista que desafortunada-

mente nos deixou um imenso vazio mas que

no seu legado possamos mantecirc-lo vivo em nos-

sas mentes e coraccedilotildees

Muito Obrigado Cariacutessimo Amigo

PREFAacuteCIO

As coletacircneas legislativas satildeo por demais conhecidas dos operadores do

direito Elas abundam nas estantes dos escritoacuterios e nas prateleiras das livrarias

Satildeo de diversas ordenas e das mais diversas editoras Portanto eacute sempre bem

vinda mais uma coletacircnea Maacutexime quando se refere a assunto tatildeo palpitante como

a educaccedilatildeo

Todavia a coletacircnea que nos apresenta o Prof Caacutessio Santos eacute dupla-

mente digna de encocircmios Em primeiro lugar a Paraiacuteba natildeo eacute muito afeita agraves co-

letacircneas Satildeo poucas quase nenhuma As existentes satildeo da lavra de oacutergatildeos puacutebli-

cos como eacute o caso das recentes coletacircneas editadas pela Secretaria Legislativa da

Assembleia Legislativa do Estado da Paraiacuteba Em segundo lugar porque reuacutene a

legislaccedilatildeo paraibana sobre educaccedilatildeo Assim compreendidas as Leis Estaduais e as

Resoluccedilotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Um paiacutes pode crescer e ateacute alcanccedilar uma produccedilatildeo de certo porte Toda-

via nunca chegaraacute ao desenvolvimento sem educaccedilatildeo Todas as sociedades ditas

emergentes as economias mais promissoras do mundo somente alcanccedilaram o es-

taacutegio em que se encontram somente puderam dar o salto para o desenvolvimento

em virtude de investimentos maciccedilos em educaccedilatildeo Sobretudo na educaccedilatildeo teacutec-

nica

A educaccedilatildeo para alem das ideologias procura formar uma elite intelec-

tual que possa servir de base esteio para a produccedilatildeo de ciecircncia e tecnologia Eacute

assim em todos os paiacuteses do mundo Eacute certo que se tem de buscar a ampliaccedilatildeo do

acesso agrave escola que essa deve ser de qualidade Poreacutem eacute certo do mesmo modo

que nem todos tecircm a mesma aptidatildeo para o estudo Alguns tecircm a capacidade de

refletir sobre o que aprendeu e ampliar os proacuteprios horizontes Esses satildeo os produ-

tores de ciecircncia Outros tecircm aptidotildees de natureza distinta mais operacional que

natildeo devem ser menosprezadas O papel da instituiccedilatildeo escolar eacute dar oportunidades

a ambos para fazerem florescer suas capacidades e preparaacute-los bem para assumi-

rem seus postos na sociedade

O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo que completa meio seacuteculo de criaccedilatildeo

neste mecircs de junho eacute o desaguadouro dos sonhos e esperanccedilas da sociedade pa-

raibana no que tange a uma educaccedilatildeo melhor Com suas naturais limitaccedilotildees o

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo reuacutene aqueles que pensam a educaccedilatildeo no Estado

da Paraiacuteba e ao longo de sua existecircncia tem prestado grandes e relevantes servi-

ccedilos agrave educaccedilatildeo de nossa pequenina e heroacuteica Paraiacuteba

O Prof Caacutessio Santos oriundo da iniciativa privada onde pontifica como

um dos mais atuantes educadores sempre buscando inovar e oferecer um melhor

ensino eacute tambeacutem integrante do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo Nessa condiccedilatildeo

percebeu que existia uma lacuna para o trabalho dos demais conselheiros e de todos

aqueles que lidam com educaccedilatildeo em nosso Estado Inexistia uma coletacircnea legis-

lativa que reunisse as principais leis sobre educaccedilatildeo no Estado da Paraiacuteba Mas

acima de tudo que reunisse as Resoluccedilotildees em vigor do Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo

Assim em um mesmo volume a legislaccedilatildeo estadual e as Resoluccedilotildees do

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo satildeo colocadas agrave disposiccedilatildeo dos usuaacuterios Neste sen-

tido presta inestimaacutevel serviccedilo aos que lidam com educrsquoaccedilatildeo no Estado da Paraiacuteba

Saliente-se mais que o Prof Caacutessio Santos a par de reunir a legislaccedilatildeo elaborou

em esforccedilo solitaacuterio um iacutendice por assuntos que facilita o manuseio da coletacircnea

Como usuaacuterio da legislaccedilatildeo e operador do direito somente posso enaltecer a inicia-

tiva e parabenizar o Prof Caacutessio Santos pelo trabalho realizado que eacute de primeira

qualidade

Rocircmulo de Arauacutejo Lima

Professor da Universidade Estadual da Paraiacuteba ndash UEPB e membro do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo representandoa UEPB

PREFAacuteCIO A 1ordf EDICcedilAtildeO

Prefaciar um trabalho dessa natureza a convite do autor membro do

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba eacute poder contribuir para o atendimento

de uma necessidade natildeo mesma do autor mas sobretudo de um conjunto de pro-

fissionais da aacuterea de educaccedilatildeo e de toda a sociedade que carecem de um algo

sistematizado para poder ter conhecimento dessa legislaccedilatildeo Normas que em geral

estatildeo esparsas em tantos diferentes birocircs ou pastas distribuiacutedas em anos e agora

passam a poder ser consultadas em um soacute lugar neste livro Legislaccedilatildeo Educacional

da Paraiacuteba uma contribuiccedilatildeo mais que louvaacutevel de seu organizador

Eacute tambeacutem um estiacutemulo a pensar sobre esse conjunto de regras federal

e estadual em sua maior radicalidade teoacuterica muito para aleacutem de pura leitura de

artigos ou paraacutegrafos da lei cuja disposiccedilatildeo expressa e orienta atitudes educacio-

nais no Estado Um chamado a se entrar no significado mesmo dessas normas ela-

boradas para o seu cumprimento traduzem por sua vez a mais concreta revelaccedilatildeo

da Poliacutetica no Estado paraibano no campo da educaccedilatildeo Este livro portanto apre-

senta essa poliacutetica da organizaccedilatildeo educativa em seus uacuteltimos anos

Poliacutetica traduzida pela concretude da norma tem se externado em qua-

tro grandes movimentos hermenecircuticos Em um primeiro movimento detecta-se o

seu caraacuteter de doutrina do direito e da moral em um segundo apresenta-se como

teoria do Estado num terceiro transforma-se em uma arte de governar e em

quarto como estudos dos comportamentos intersubjetivos

Um debruccedilar-se sobre os textos coletados pelo autor do livro revelaraacute

todas essas possibilidades de perspectivas demarcando o patamar cultural do Es-

tado por inteiro com seus avanccedilos e recuos e aleacutem do mais acusando as mais

profundas contradiccedilotildees desse periacuteodo de tempo

Uma leitura parcial do texto mostra o esforccedilo desses legisladores na

busca daquilo que devesse ser bom para a sociedade e se possiacutevel um bem me-

lhor supremo na visatildeo aristoteacutelica em Eacutetica a Nicocircmaco em que trata a Poliacutetica

como a arte mestra Ela manifesta essa natureza ldquopois determina quais as ciecircncias

que devem ser estudadas num Estado quais satildeo as que cada cidadatildeo deve apren-

der e ateacute que ponto e vemos que ateacute as faculdades tidas em maior apreccedilo como

a estrateacutegia a economia e a retoacuterica estatildeo sujeitas a elardquo Nessa visatildeo o legislador

passa a orientar para o campo das atitudes para o campo da moral Assim a le-

gislaccedilatildeo emanada torna-se o desaguadouro por excelecircncia de praacuteticas da vida

Em um segundo movimento teoacuterico ainda em Aristoacuteteles admite-se a

compreensatildeo da Poliacutetica como organizadora do Estado Em seu livro Poliacutetica anun-

cia o papel do legislador como aquele que auxilia na definiccedilatildeo de uma melhor cons-

tituiccedilatildeo apresentando as melhores situaccedilotildees para a sua efetivaccedilatildeo Em sua visatildeo

devido agrave impossibilidade de se realizar o melhor governo ldquoo bom legislador e o bom

poliacutetico devem saber qual eacute a melhor forma de governo em sentido absoluto e qual

eacute a melhor forma de governo em determinadas condiccedilotildeesrdquo Portanto um conjunto

de legislaccedilatildeo soacute expotildee o difiacutecil papel de um grupo para legislar mesmo que seja

apenas no campo da educaccedilatildeo e de se ter a mais profunda e radical visatildeo de seu

papel poliacutetico no seio da sociedade Esse portanto eacute mais uma dimensatildeo do legis-

lador nessa proeza do exerciacutecio dessa atividade

Esse conjunto de regras coletadas pelo autor tambeacutem mostra o grande

esforccedilo daqueles que tentaram contribuir para essa organizaccedilatildeo em sua forma po-

liacutetica da educaccedilatildeo estadual na Paraiacuteba Possivelmente para alguns o desejo de

um Estado em condiccedilotildees de efetividade aprisionado aos limites de seu tempo Uma

visatildeo pragmaacutetica de sua realizaccedilatildeo Para outros talvez o esforccedilo de se ter um

Estado ideal ou utoacutepico em condiccedilatildeo de atendimento a todas as demandas da soci-

edade um Estado perfeito segundo a visatildeo platocircnica em seu livro Repuacuteblica

Ora se a legislaccedilatildeo eacute expressatildeo concreta da Poliacutetica tambeacutem passa a

traduzir toda a possibilidade de se tornar a ciecircncia do governo pois orienta a accedilatildeo

governamental com os ditames morais aproximando-se portanto da visatildeo de Pla-

tatildeo de Poliacutetica como arte e ciecircncia de governo ou uma ciecircncia reacutegia presente em

seu livro Poliacutetico Como se vecirc a legislaccedilatildeo nacional e a legislaccedilatildeo estadual aqui

manifestadas passam a indicar as coordenadas dessa arte e dessa ciecircncia bus-

cando como no primeiro movimento as perspectivas de uma boa accedilatildeo

As resoluccedilotildees presentes passam pela organizaccedilatildeo interna da escola e

pelo bom funcionamento de cursos em niacutevel meacutedio Cuidam do sistema da educaccedilatildeo

infantil aleacutem da necessaacuteria integraccedilatildeo do sistema de educaccedilatildeo federal estadual e

municipal Revelam os olhares para a educaccedilatildeo daqueles que foram por toda a

histoacuteria do paiacutes expulsos da mesma o indiacutegena Detalham diretrizes para a educa-

ccedilatildeo dos que tecircm necessidades diferenciadas para a sua aprendizagem Aumentam

o tempo de estudos para uma escola constituiacuteda de meros arremedos de conheci-

mento com a definiccedilatildeo dos nove anos da escola fundamental Uma legislaccedilatildeo que

assume o papel Poliacutetico de um novo ordenamento social Por certo que se precisa

manter-se em permanente atenccedilatildeo aos novos ditames sociais indo ao encontro de

novas formas de equiliacutebrio diante da dinamicidade dessa sociedade

E ainda este livro oferece a visatildeo das leis construiacutedas nos marcos do

positivismo comtiano Veem-se com clareza as tendecircncias para se ter uma melhor

regra e sempre na perspectiva de sua funcionabilidade nos marcos do natildeo erro

considerando que a lei eacute ou natildeo eacute Uma legislaccedilatildeo que arrasta consigo a visatildeo de

Poliacutetica como expressatildeo dessa positividade necessaacuteria mesmo que os mundos das

vidas das pessoas mostrem sempre a sua inconstacircncia e variabilidade Essa pers-

pectiva da Poliacutetica sempre vai cobrar a rigorosidade dos quadros curriculares da

criaccedilatildeo de escolas da definiccedilatildeo das relaccedilotildees eacutetnico-raciais e tambeacutem de exames

que possam reconhecer os saberes da vida

Mas este livro por meio de raacutepida leitura de seu conteuacutedo regulamentar

e com o conhecimento das formulaccedilotildees que iniciam essa nova deacutecada parece apon-

tar para outras possibilidades da proacutepria vida do legislador O legislador tem neces-

sidade do diaacutelogo tatildeo necessaacuterio agrave educaccedilatildeo pois ele tambeacutem educa e se educa

Trata-se da situaccedilatildeo do diaacutelogo que tem caracteriacutesticas tatildeo revolucionaacuterias na visatildeo

freireana pois no desejo de se convencer algueacutem se pode ser convencido admi-

tindo necessariamente a sua proacutepria mudanccedila Uma possibilidade poliacutetica mais que

urgente para a preparaccedilatildeo diaacutelogo e elaboraccedilatildeo de novas regras com audiecircncias

puacuteblicas pois as existentes sempre se expotildeem de forma permanentemente em

provisoriedade e instabilidade

O livro do Cassio Cabral pode ter a dimensatildeo de anunciaccedilatildeo para cada

um de novas possibilidades para se assumir como legislador particularmente em

conselhos de educaccedilatildeo Oxalaacute que se potencialize o tatildeo importante papel poliacutetico

desse tambeacutem fazedor de leis

Prof Dr Joseacute Francisco de Melo Neto

Presidente do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo - PB

SUMAacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

SUMAacuteRIO

CAPIacuteTULO I - LEGISLACcedilAtildeO FEDERAL 25

Lei nordm 9394 de 20 de Dezembro de 1996 - Estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional 26

Decreto nordm 5773 de 9 de Maio de 2006 - Dispotildee sobre o exerciacutecio das funccedilotildees de regulaccedilatildeo supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e cursos superiores de graduaccedilatildeo e sequumlenciais no sistema federal de ensino 67

Decreto nordm 5622 de 19 de Dezembro de 2005 - Regulamenta o art 80 da Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional 94

Decreto nordm 5154 de 23 de Julho de 2004 - Regulamenta o sect 2ordm do art 36 e os arts 39 a 41 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional e daacute outras providecircncias 108

Decreto nordm 3276 de 6 de Dezembro de 1999 - Dispotildee sobre a formaccedilatildeo em niacutevel superior de professores para atuar na educaccedilatildeo baacutesica e daacute outras providecircncias (Artigo 62 LDB) 112

Lei nordm 9536 de 11 de Dezembro de 1997- Regulamenta o Paraacutegrafo uacutenico do art 49 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 115

CAPIacuteTULO II - PRONATEC 116

Lei nordm 12513 de 26 de Outubro de 2011 - Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego (Pronatec) altera as Leis no 7998 de 11 de janeiro de 1990 que regula o Programa do Seguro-Desemprego o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no 8212 de 24 de julho de 1991 que dispotildee sobre a organizaccedilatildeo da Seguridade Social e institui Plano de Custeio no 10260 de 12 de julho de 2001 que dispotildee sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior e no 11129 de 30 de junho de 2005 que institui o Programa Nacional de Inclusatildeo de Jovens (ProJovem) e daacute outras providecircncias 117

Portaria nordm817 de 13 de Agosto de 2015 - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec de que trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 e daacute outras providecircncias 131

Portaria nordm 168 de 7 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec de que trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 e daacute outras providecircncias 164

SUMAacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Portaria nordm 161 de 6 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre o Fundo de Financiamento Estudantil na modalidade de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica 191

Portaria nordm 160 de 5 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre a habilitaccedilatildeo das instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e sobre a adesatildeo das respectivas mantenedoras ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec e daacute outras providecircncias 199

CAPIacuteTULO III - CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO 212

Resoluccedilatildeo nordm 3 de 22 de Junho de 2016 - Dispotildee sobre normas referentes agrave revalidaccedilatildeo de diplomas de cursos de graduaccedilatildeo e ao reconhecimento de diplomas de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu (mestrado e doutorado) expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior 213

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 11 de Marccedilo de 2016 - Estabelece Diretrizes e Normas Nacionais para a Oferta de Programas e Cursos de Educaccedilatildeo Superior na Modalidade a Distacircncia 225

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 2 de Fevereiro de 2016 - Define Diretrizes Operacionais Nacionais para o credenciamento institucional e a oferta de cursos e programas de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio na modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia em regime de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino 239

Resoluccedilatildeo nordm 2 de 12 de Fevereiro de 2014 - Institui o cadastro nacional de oferta de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo) das instituiccedilotildees credenciadas no Sistema Federal de Ensino 248

Resoluccedilatildeo nordm 6 de 20 de Setembro de 2012 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio 250

CAPIacuteTULO IV - CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA - FUNCIONAMENTO 269

Resoluccedilatildeo nordm 1722005 - Aprova o regimento interno do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo e daacute outras providecircncias 270

REGIMENTO INTERNO 271

SUMAacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO V - RESOLUCcedilOtildeES DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA 295

Resoluccedilatildeo nordm 2842016 - Institui diretrizes estaduais para a educaccedilatildeo especial na educaccedilatildeo baacutesica revoga a resoluccedilatildeo CEEPB nordm 2852003 e daacute outras providecircncias 296

Resoluccedilatildeo nordm 0302016 - Estabelece normas para a educaccedilatildeo de jovens e adultos - EJA no sistema estadual de ensino revoga a resoluccedilatildeo CEEPB nordm 2292002 e daacute outras providecircncias 324

Resoluccedilatildeo nordm 0802015 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art 5ordm da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autorizaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais 338

Resoluccedilatildeo nordm 0412014 - Dispotildee sobre a estruturaccedilatildeo do ldquoprograma primeiros saberes da infacircncia ndash PPSIrdquo no acircmbito do sistema estadual de ensino da paraiacuteba e a organizaccedilatildeo escolar em ciclos nos anos iniciais do ensino fundamental 341

Resoluccedilatildeo nordm 0242014 ndash Normatiza o credenciamento de escolas superiores puacuteblicas (escolas de governo) ao sistema de ensino do estado da paraiacuteba para a oferta de cursos presenciais de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo) 344

Resoluccedilatildeo nordm 2352013 - Cria a ouvidoria como instacircncia integrante do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 348

Resoluccedilatildeo nordm 2202013 - Estabelece procedimentos quanto agrave solicitaccedilatildeo de relatoacuterios a profissionais vinculados a conselhos de classe a instituiccedilotildees puacuteblicas de ensino superior a instituiccedilotildees sem fins lucrativos e outras para subsidiar tecnicamente pareceres no Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba 350

Resoluccedilatildeo nordm 1732013 - Dispotildee sobre a certificaccedilatildeo de conclusatildeo do ensino fundamental e sobre a declaraccedilatildeo de proficiecircncia de participantes do exame nacional para certificaccedilatildeo de competecircncias de jovens e adultos (encceja) a serem emitidas pela Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo da Paraiacuteba 352

Resoluccedilatildeo nordm 0802013 - Regulamenta a criaccedilatildeo dos centros de atendimento especializado (cae) no acircmbito do Sistema Estadual de Ensino do Estado da Paraiacuteba 357

Resoluccedilatildeo nordm 0052013 - Estabelece normas para certificaccedilatildeo de alunos do ensino meacutedio atraveacutes do ENEM 361

Resoluccedilatildeo nordm 2092011 - Fixa normas e procedimentos para equivalecircncia de estudos e revalidaccedilatildeo de certificados ou diplomas expedidos no exterior no niacutevel da educaccedilatildeo baacutesica (ensino fundamental ensino meacutedio e educaccedilatildeo profissional) 365

Resoluccedilatildeo nordm 1182011 - Dispotildee sobre a educaccedilatildeo a distacircncia no acircmbito

do sistema estadual de ensino da Paraiacuteba 369

SUMAacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0522011 - Dispotildee sobre procedimentos a serem aplicados aos processos encaminhados ao conselho estadual de educaccedilatildeo que tratarem de assuntos de competecircncia dos sistemas municipais de ensino 380

Resoluccedilatildeo nordm 1982010 - Regulamenta as diretrizes curriculares para a educaccedilatildeo das relaccedilotildees eacutetnico-raciais e o ensino da ldquohistoacuteria e cultura afro-brasileira e africanardquo e da ldquohistoacuteria e cultura indiacutegenardquo no sistema estadual de ensino 382

Resoluccedilatildeo nordm 1872009 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art37 da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata de funcionamento irregular de cursos em escolas do sistema estadual de ensino 390

Resoluccedilatildeo nordm 1862009 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art5ordm da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autorizaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais 392

Resoluccedilatildeo nordm 0362009 - Dispotildee sobre a inclusatildeo das disciplinas filosofia e sociologia na matriz curricular da educaccedilatildeo de jovens e adultos no ensino meacutedio nas instituiccedilotildees de ensino que integram o sistema estadual de ensino 394

Resoluccedilatildeo nordm 1472008 - Regulamenta a oferta da educaccedilatildeo religiosa nas escolas puacuteblicas do ensino fundamental do estado da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 396

Resoluccedilatildeo nordm 1012008 - Estabelece competecircncia e fixa normas para a concessatildeo de autorizaccedilatildeo temporaacuteria ao exerciacutecio do magisteacuterio no ensino fundamental e no ensino meacutedio nas unidades de ensino que compotildeem o sistema estadual de ensino 401

Resoluccedilatildeo nordm 0202008 - Dispotildee sobre o recredenciamento da Universidade Estadual da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 406

Resoluccedilatildeo nordm 3492007 - Aprova alteraccedilatildeo na matriz curricular do ensino meacutedio das escolas estaduais da Paraiacuteba com a inclusatildeo das disciplinas sociologia e filosofia 409

Resoluccedilatildeo nordm 2982007 - Institui normas complementares agrave aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo que trata da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiecircncia ou com mobilidade reduzida agraves instalaccedilotildees fiacutesicas dos estabelecimentos de ensino das redes puacuteblica e privada que compotildeem o sistema estadual de ensino 410

Resoluccedilatildeo nordm 2772007 - Dispotildee sobre a inclusatildeo obrigatoacuteria das disciplinas filosofia e sociologia na matriz curricular do ensino meacutedio nas instituiccedilotildees de ensino que integram o sistema estadual de ensino 412

Resoluccedilatildeo nordm 0862007 - Dispotildee sobre o reconhecimento e a renovaccedilatildeo do reconhecimento de curso de niacutevel superior de instituiccedilotildees puacuteblicas do sistema estadual de ensino e daacute outras providecircncias 414

Resoluccedilatildeo nordm 3402006 - Estabelece novos criteacuterios para ampliaccedilatildeo do

ensino fundamental para nove anos no Sistema de Ensino do Estado da Paraiacuteba 417

SUMAacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2072003 - Fixa normas para a organizaccedilatildeo estrutura e funcionamento das escolas indiacutegenas 422

Resoluccedilatildeo nordm 3402001 - Fixa normas para autorizaccedilatildeo de funcionamento e de reconhecimento dos cursos oferecidos pelas escolas do Sistema Estadual de Ensino e daacute outras providecircncias 430

Resoluccedilatildeo nordm 2892000 - Disciplina a integraccedilatildeo entre estabelecimentos de ensino na rede puacuteblica do sistema estadual de ensino e daacute outras providecircncias 446

Resoluccedilatildeo nordm 2542000 - Dispotildee sobre a educaccedilatildeo infantil no sistema de ensino do estado da Paraiacuteba 448

Resoluccedilatildeo nordm 2352000 - Estabelece normas para adequaccedilatildeo do funcionamento de cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal 457

Resoluccedilatildeo nordm 1242000 - Aprova o regimento interno das escolas estaduais oficiais e daacute outras providecircncias 459

Resoluccedilatildeo nordm 1881998 - Estabelece normas complementares para o Sistema Estadual de Ensino em atendimento agraves disposiccedilotildees da Lei n ordm 9394 de 20121996 sobre Classificaccedilatildeo e Reclassificaccedilatildeo de Alunos Regimes de Progressatildeo Aceleraccedilatildeo de Estudos Avanccedilos nos Cursos e nas Seacuteries Recuperaccedilatildeo e Tratamento Especial e daacute outras providecircncias 460

Resoluccedilatildeo nordm 1521997 - Dispotildee sobre o credenciamento de faculdades integradas faculdades institutos superiores ou escolas superiores de car aacuteter puacuteblico estadual ou municipal 483

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

ACESSIBILIDADE

Resoluccedilatildeo nordm 2982007 - Institui normas complementares agrave aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo que trata da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiecircncia ou com mobilidade reduzida agraves instalaccedilotildees fiacutesicas dos estabelecimentos de ensino das redes puacuteblica e privada que compotildeem o sistema estadual de ensino 410

CONTEUacuteDOS CURRICULARES

Resoluccedilatildeo nordm 1982010 - Regulamenta as diretrizes curriculares para a educaccedilatildeo das relaccedilotildees eacutetnico-raciais e o ensino da ldquohistoacuteria e cultura afro-brasileira e africanardquo e da ldquohistoacuteria e cultura indiacutegenardquo no sistema estadual de ensino 382

Resoluccedilatildeo nordm 0362009 - Dispotildee sobre a inclusatildeo das disciplinas filosofia e sociologia na matriz curricular da educaccedilatildeo de jovens e adultos no ensino meacutedio nas instituiccedilotildees de ensino que integram o sistema estadual de ensino 394

Resoluccedilatildeo nordm 3492007 - Aprova alteraccedilatildeo na matriz curricular do ensino meacutedio das escolas estaduais da Paraiacuteba com a inclusatildeo das disciplinas sociologia e filosofia 409

Resoluccedilatildeo nordm 2772007 - Dispotildee sobre a inclusatildeo obrigatoacuteria das disci-

plinas filosofia e sociologia na matriz curricular do ensino meacutedio nas insti-

tuiccedilotildees de ensino que integram o sistema estadual de ensino412

CERTIFICACcedilOtildeES

Resoluccedilatildeo nordm 1732013 - Dispotildee sobre a certificaccedilatildeo de conclusatildeo do ensino fundamental e sobre a declaraccedilatildeo de proficiecircncia de participantes do exame nacional para certificaccedilatildeo de competecircncias de jovens e adultos (encceja) a serem emitidas pela Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo da Paraiacuteba 352

Resoluccedilatildeo nordm 0802013 - Regulamenta a criaccedilatildeo dos centros de atendimento especializado (cae) no acircmbito do Sistema Estadual de Ensino do Estado da Paraiacuteba 357

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 2 de Fevereiro de 2016 - Define Diretrizes Operacionais Nacionais para o credenciamento institucional e a oferta de cursos e programas de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio na modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia em regime de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino 239

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 11 de Marccedilo de 2016 - Estabelece Diretrizes e Normas Nacionais para a Oferta de Programas e Cursos de Educaccedilatildeo Superior na Modalidade a Distacircncia 225

Decreto nordm 5622 de 19 de Dezembro de 2005 - Regulamenta o art 80 da Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional 94

Resoluccedilatildeo nordm 1182011 - Dispotildee sobre a educaccedilatildeo a distacircncia no acircmbito do sistema estadual de ensino da Paraiacuteba 369

EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL

Resoluccedilatildeo nordm 2842016 - Institui diretrizes estaduais para a educaccedilatildeo especial na educaccedilatildeo baacutesica revoga a resoluccedilatildeo CEEPB nordm 2852003 e daacute outras providecircncias 296

Resoluccedilatildeo nordm 0802013 - Regulamenta a criaccedilatildeo dos centros de atendimento especializado (cae) no acircmbito do Sistema Estadual de Ensino do Estado da Paraiacuteba 357

EDUCACcedilAtildeO INDIacuteGENA

Resoluccedilatildeo nordm 2072003 - Fixa normas para a organizaccedilatildeo estrutura e funcionamento das escolas indiacutegenas 422

EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

Resoluccedilatildeo nordm 3402006 - Estabelece novos criteacuterios para ampliaccedilatildeo do ensino fundamental para nove anos no Sistema de Ensino do Estado da Paraiacuteba 417

Resoluccedilatildeo nordm 2542000 - Dispotildee sobre a educaccedilatildeo infantil no sistema de ensino do estado da Paraiacuteba 448

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL

Lei nordm 12513 de 26 de Outubro de 2011 - Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego (Pronatec) altera as Leis no 7998 de 11 de janeiro de 1990 que regula o Programa do Seguro-Desemprego o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no 8212 de 24 de julho de 1991 que dispotildee sobre a organizaccedilatildeo da Seguridade Social e institui Plano de Custeio no 10260 de 12 de julho de 2001 que dispotildee sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior e no 11129 de 30 de junho de 2005 que institui o Programa Nacional de Inclusatildeo de Jovens (ProJovem) e daacute outras providecircncias 117

Portaria nordm817 de 13 de Agosto de 2015 - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec de que trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 e daacute outras providecircncias 131

Portaria nordm 168 de 7 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec de que trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 e daacute outras providecircncias 164

Portaria nordm 161 de 6 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre o Fundo de Financiamento Estudantil na modalidade de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica 191

Portaria nordm 160 de 5 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre a habilitaccedilatildeo das instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e sobre a adesatildeo das respectivas mantenedoras ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec e daacute outras providecircncias 199

Resoluccedilatildeo nordm 6 de 20 de Setembro de 2012 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio 250

Decreto nordm 5154 de 23 de Julho de 2004 - Regulamenta o sect 2ordm do art 36 e os arts 39 a 41 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional e daacute outras providecircncias 108

EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA

Resoluccedilatildeo nordm 1472008 - Regulamenta a oferta da educaccedilatildeo religiosa nas escolas puacuteblicas do ensino fundamental do estado da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 396

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

EJA E SUPLETIVO

Resoluccedilatildeo nordm 0302016 - Estabelece normas para a educaccedilatildeo de jovens e adultos - EJA no sistema estadual de ensino revoga a resoluccedilatildeo CEEPB nordm 2292002 e daacute outras providecircncias 324

ENSINO SUPERIOR

Resoluccedilatildeo nordm 3 de 22 de Junho de 2016 - Dispotildee sobre normas referentes agrave revalidaccedilatildeo de diplomas de cursos de graduaccedilatildeo e ao reconhecimento de diplomas de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu (mestrado e doutorado) expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior 213

Resoluccedilatildeo nordm 2 de 12 de Fevereiro de 2014 - Institui o cadastro nacional de oferta de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo) das instituiccedilotildees credenciadas no Sistema Federal de Ensino 248

Decreto nordm 5773 de 9 de Maio de 2006 - Dispotildee sobre o exerciacutecio das funccedilotildees de regulaccedilatildeo supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e cursos superiores de graduaccedilatildeo e sequumlenciais no sistema federal de ensino 67

Resoluccedilatildeo nordm 0242014 ndash Normatiza o credenciamento de escolas superiores puacuteblicas (escolas de governo) ao sistema de ensino do estado da paraiacuteba para a oferta de cursos presenciais de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo) 344

Resoluccedilatildeo nordm 0862007 - Dispotildee sobre o reconhecimento e a renovaccedilatildeo do reconhecimento de curso de niacutevel superior de instituiccedilotildees puacuteblicas do sistema estadual de ensino e daacute outras providecircncias 414

Lei nordm 9536 de 11 de Dezembro de 1997- Regulamenta o Paraacutegrafo uacutenico do art 49 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 115

Resoluccedilatildeo nordm 1521997 - Dispotildee sobre o credenciamento de faculdades integradas faculdades institutos superiores ou escolas superiores de car aacuteter puacuteblico estadual ou municipal 483

Resoluccedilatildeo nordm 0202008 - Dispotildee sobre o recredenciamento da

Universidade Estadual da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 406

EQUIVALENCIA DE ESTUDOS

Resoluccedilatildeo nordm 2092011 - Fixa normas e procedimentos para equivalecircncia de estudos e revalidaccedilatildeo de certificados ou diplomas expedidos no exterior no niacutevel da educaccedilatildeo baacutesica (ensino fundamental ensino meacutedio e educaccedilatildeo profissional) 365

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

MAGISTEacuteRIO

Decreto nordm 3276 de 6 de Dezembro de 1999 - Dispotildee sobre a formaccedilatildeo em niacutevel superior de professores para atuar na educaccedilatildeo baacutesica e daacute outras providecircncias (Artigo 62 LDB) 112

Resoluccedilatildeo nordm 1012008 - Estabelece competecircncia e fixa normas para a concessatildeo de autorizaccedilatildeo temporaacuteria ao exerciacutecio do magisteacuterio no ensino fundamental e no ensino meacutedio nas unidades de ensino que compotildeem o sistema estadual de ensino 401

SISTEMA ESTADUAL DE EDUCACcedilAtildeO

Resoluccedilatildeo nordm 1722005 - Aprova o regimento interno do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo e daacute outras providecircncias 270

REGIMENTO INTERNO 271

Resoluccedilatildeo nordm 0802015 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art 5ordm da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autorizaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais 338

Resoluccedilatildeo nordm 0412014 - Dispotildee sobre a estruturaccedilatildeo do ldquoprograma primeiros saberes da infacircncia ndash PPSIrdquo no acircmbito do sistema estadual de ensino da paraiacuteba e a organizaccedilatildeo escolar em ciclos nos anos iniciais do ensino fundamental 341

Resoluccedilatildeo nordm 2352013 - Cria a ouvidoria como instacircncia integrante do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 348

Resoluccedilatildeo nordm 2202013 - Estabelece procedimentos quanto agrave solicitaccedilatildeo de relatoacuterios a profissionais vinculados a conselhos de classe a instituiccedilotildees puacuteblicas de ensino superior a instituiccedilotildees sem fins lucrativos e outras para subsidiar tecnicamente pareceres no Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba 350

Resoluccedilatildeo nordm 0522011 - Dispotildee sobre procedimentos a serem aplicados aos processos encaminhados ao conselho estadual de educaccedilatildeo que tratarem de assuntos de competecircncia dos sistemas municipais de

ensino 380

Resoluccedilatildeo nordm 1872009 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art37 da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata de funcionamento irregular de cursos em escolas do sistema estadual de ensino 390

Resoluccedilatildeo nordm 1862009 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art5ordm da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autorizaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais 392

Resoluccedilatildeo nordm 3402001 - Fixa normas para autorizaccedilatildeo de funcionamento e de reconhecimento dos cursos oferecidos pelas escolas do Sistema Estadual de Ensino e daacute outras providecircncias 430

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2892000 - Disciplina a integraccedilatildeo entre estabelecimentos de ensino na rede puacuteblica do sistema estadual de ensino e daacute outras providecircncias 446

Resoluccedilatildeo nordm 2352000 - Estabelece normas para adequaccedilatildeo do funcionamento de cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal 457

Resoluccedilatildeo nordm 1242000 - Aprova o regimento interno das escolas estaduais oficiais e daacute outras providecircncias 459

Resoluccedilatildeo nordm 1881998 - Estabelece normas complementares para o Sistema Estadual de Ensino em atendimento agraves disposiccedilotildees da Lei n ordm 9394 de 20121996 sobre Classificaccedilatildeo e Reclassificaccedilatildeo de Alunos Regimes de Progressatildeo Aceleraccedilatildeo de Estudos Avanccedilos nos Cursos e nas Seacuteries Recuperaccedilatildeo e Tratamento Especial e daacute outras providecircncias 460

CAPIacuteTULO I

Legislaccedilatildeo Federal

26

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

PRESIDEcircNCIA DA REPUacuteBLICA

CASA CIVIL

SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURIacuteDICOS

Lei nordm 9394 de 20 de Dezembro de

1996 - Estabelece as diretrizes e bases da edu-

caccedilatildeo nacional

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA faccedilo

saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei

TIacuteTULO I

DA EDUCACcedilAtildeO

Art 1ordm A educaccedilatildeo abrange os processos formativos que se desenvol-

vem na vida familiar na convivecircncia humana no trabalho nas instituiccedilotildees de en-

sino e pesquisa nos movimentos sociais e organizaccedilotildees da sociedade civil e nas

manifestaccedilotildees culturais sect 1ordm Esta Lei disciplina a educaccedilatildeo escolar que se desenvolve predomi-

nantemente por meio do ensino em instituiccedilotildees proacuteprias sect 2ordm A educaccedilatildeo escolar deveraacute vincular-se ao mundo do trabalho e agrave

praacutetica social

TIacuteTULO II DOS PRINCIacutePIOS E FINS DA EDUCACcedilAtildeO NACIONAL

Art 2ordm A educaccedilatildeo dever da famiacutelia e do Estado inspirada nos princiacutepios

de liberdade e nos ideais de solidariedade humana tem por finalidade o pleno de-

senvolvimento do educando seu preparo para o exerciacutecio da cidadania e sua qua-

lificaccedilatildeo para o trabalho

Art 3ordm O ensino seraacute ministrado com base nos seguintes princiacutepios

I - igualdade de condiccedilotildees para o acesso e permanecircncia na escola

27

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

II - liberdade de aprender ensinar pesquisar e divulgar a cultura o pen-

samento a arte e o saber

III - pluralismo de ideacuteias e de concepccedilotildees pedagoacutegicas

IV - respeito agrave liberdade e apreccedilo agrave toleracircncia

V - coexistecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas e privadas de ensino

VI - gratuidade do ensino puacuteblico em estabelecimentos oficiais

VII - valorizaccedilatildeo do profissional da educaccedilatildeo escolar

VIII - gestatildeo democraacutetica do ensino puacuteblico na forma desta Lei e da

legislaccedilatildeo dos sistemas de ensino

IX - garantia de padratildeo de qualidade

X - valorizaccedilatildeo da experiecircncia extra-escolar

XI - vinculaccedilatildeo entre a educaccedilatildeo escolar o trabalho e as praacuteticas sociais

XII - consideraccedilatildeo com a diversidade eacutetnico-racial (Incluiacutedo pela Lei nordm

12796 de 2013)

TIacuteTULO III DO DIREITO Agrave EDUCACcedilAtildeO E DO DEVER DE EDUCAR

Art 4ordm O dever do Estado com educaccedilatildeo escolar puacuteblica seraacute efetivado

mediante a garantia de

I - educaccedilatildeo baacutesica obrigatoacuteria e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezes-

sete) anos de idade organizada da seguinte forma (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

12796 de 2013)

a) preacute-escola (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

b) ensino fundamental (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

c) ensino meacutedio (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

II - educaccedilatildeo infantil gratuita agraves crianccedilas de ateacute 5 (cinco) anos de idade

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com

deficiecircncia transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdo-

taccedilatildeo transversal a todos os niacuteveis etapas e modalidades preferencialmente na

rede regular de ensino (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

IV - acesso puacuteblico e gratuito aos ensinos fundamental e meacutedio para

todos os que natildeo os concluiacuteram na idade proacutepria (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796

de 2013)

V - acesso aos niacuteveis mais elevados do ensino da pesquisa e da criaccedilatildeo

artiacutestica segundo a capacidade de cada um

VI - oferta de ensino noturno regular adequado agraves condiccedilotildees do edu-

cando

28

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

VII - oferta de educaccedilatildeo escolar regular para jovens e adultos com ca-

racteriacutesticas e modalidades adequadas agraves suas necessidades e disponibilidades ga-

rantindo-se aos que forem trabalhadores as condiccedilotildees de acesso e permanecircncia na

escola

VIII - atendimento ao educando em todas as etapas da educaccedilatildeo baacutesica

por meio de programas suplementares de material didaacutetico-escolar transporte ali-

mentaccedilatildeo e assistecircncia agrave sauacutede (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

IX - padrotildees miacutenimos de qualidade de ensino definidos como a variedade

e quantidade miacutenimas por aluno de insumos indispensaacuteveis ao desenvolvimento

do processo de ensino-aprendizagem

X ndash vaga na escola puacuteblica de educaccedilatildeo infantil ou de ensino fundamental

mais proacutexima de sua residecircncia a toda crianccedila a partir do dia em que completar 4

(quatro) anos de idade (Incluiacutedo pela Lei nordm 11700 de 2008)

Art 5ordm O acesso agrave educaccedilatildeo baacutesica obrigatoacuteria eacute direito puacuteblico subje-

tivo podendo qualquer cidadatildeo grupo de cidadatildeos associaccedilatildeo comunitaacuteria orga-

nizaccedilatildeo sindical entidade de classe ou outra legalmente constituiacuteda e ainda o Mi-

nisteacuterio Puacuteblico acionar o poder puacuteblico para exigi-lo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

12796 de 2013)

sect 1ordm Compete aos Estados e aos Municiacutepios em regime de colaboraccedilatildeo

e com a assistecircncia da Uniatildeo

sect 1ordm O poder puacuteblico na esfera de sua competecircncia federativa deveraacute

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

I - recensear a populaccedilatildeo em idade escolar para o ensino fun-

damental e os jovens e adultos que a ele natildeo tiveram acesso

I - recensear anualmente as crianccedilas e adolescentes em idade

escolar bem como os jovens e adultos que natildeo concluiacuteram a educaccedilatildeo

baacutesica (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

II - fazer-lhes a chamada puacuteblica

III - zelar junto aos pais ou responsaacuteveis pela frequumlecircncia agrave

escola

sect 2ordm Em todas as esferas administrativas o Poder Puacuteblico asseguraraacute em

primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatoacuterio nos termos deste artigo contem-

plando em seguida os demais niacuteveis e modalidades de ensino conforme as priori-

dades constitucionais e legais

sect 3ordm Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legiti-

midade para peticionar no Poder Judiciaacuterio na hipoacutetese do sect 2ordm do art 208 da

Constituiccedilatildeo Federal sendo gratuita e de rito sumaacuterio a accedilatildeo judicial correspon-

dente

29

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 4ordm Comprovada a negligecircncia da autoridade competente para garantir

o oferecimento do ensino obrigatoacuterio poderaacute ela ser imputada por crime de res-

ponsabilidade

sect 5ordm Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino o Poder

Puacuteblico criaraacute formas alternativas de acesso aos diferentes niacuteveis de ensino inde-

pendentemente da escolarizaccedilatildeo anterior

Art 6ordm Eacute dever dos pais ou responsaacuteveis efetuar a matriacutecula das crianccedilas

na educaccedilatildeo baacutesica a partir dos 4 (quatro) anos de idade (Redaccedilatildeo dada pela Lei

nordm 12796 de 2013)

Art 7ordm O ensino eacute livre agrave iniciativa privada atendidas as seguintes con-

diccedilotildees

I - cumprimento das normas gerais da educaccedilatildeo nacional e do respectivo

sistema de ensino

II - autorizaccedilatildeo de funcionamento e avaliaccedilatildeo de qualidade pelo Poder

Puacuteblico

III - capacidade de autofinanciamento ressalvado o previsto no art 213

da Constituiccedilatildeo Federal

TIacuteTULO IV

DA ORGANIZACcedilAtildeO DA EDUCACcedilAtildeO NACIONAL

Art 8ordm A Uniatildeo os Estados o Distrito Federal e os Municiacutepios organiza-

ratildeo em regime de colaboraccedilatildeo os respectivos sistemas de ensino

sect 1ordm Caberaacute agrave Uniatildeo a coordenaccedilatildeo da poliacutetica nacional de educaccedilatildeo

articulando os diferentes niacuteveis e sistemas e exercendo funccedilatildeo normativa redistri-

butiva e supletiva em relaccedilatildeo agraves demais instacircncias educacionais

sect 2ordm Os sistemas de ensino teratildeo liberdade de organizaccedilatildeo nos termos

desta Lei

Art 9ordm A Uniatildeo incumbir-se-aacute de (Regulamento)

I - elaborar o Plano Nacional de Educaccedilatildeo em colaboraccedilatildeo com os Esta-

dos o Distrito Federal e os Municiacutepios

II - organizar manter e desenvolver os oacutergatildeos e instituiccedilotildees oficiais do

sistema federal de ensino e o dos Territoacuterios

III - prestar assistecircncia teacutecnica e financeira aos Estados ao Distrito Fe-

deral e aos Municiacutepios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o

30

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

atendimento prioritaacuterio agrave escolaridade obrigatoacuteria exercendo sua funccedilatildeo redistri-

butiva e supletiva

IV - estabelecer em colaboraccedilatildeo com os Estados o Distrito Federal e os

Municiacutepios competecircncias e diretrizes para a educaccedilatildeo infantil o ensino fundamen-

tal e o ensino meacutedio que nortearatildeo os curriacuteculos e seus conteuacutedos miacutenimos de

modo a assegurar formaccedilatildeo baacutesica comum

IV-A - estabelecer em colaboraccedilatildeo com os Estados o Distrito Federal e

os Municiacutepios diretrizes e procedimentos para identificaccedilatildeo cadastramento e aten-

dimento na educaccedilatildeo baacutesica e na educaccedilatildeo superior de alunos com altas habilida-

des ou superdotaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 13234 de 2015)

V - coletar analisar e disseminar informaccedilotildees sobre a educaccedilatildeo

VI - assegurar processo nacional de avaliaccedilatildeo do rendimento escolar no

ensino fundamental meacutedio e superior em colaboraccedilatildeo com os sistemas de ensino

objetivando a definiccedilatildeo de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino

VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduaccedilatildeo e poacutes-graduaccedilatildeo

VIII - assegurar processo nacional de avaliaccedilatildeo das instituiccedilotildees de edu-

caccedilatildeo superior com a cooperaccedilatildeo dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre

este niacutevel de ensino

IX - autorizar reconhecer credenciar supervisionar e avaliar respecti-

vamente os cursos das instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e os estabelecimentos do

seu sistema de ensino (Vide Lei nordm 10870 de 2004)

sect 1ordm Na estrutura educacional haveraacute um Conselho Nacional de Educa-

ccedilatildeo com funccedilotildees normativas e de supervisatildeo e atividade permanente criado por

lei

sect 2deg Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX a Uniatildeo teraacute

acesso a todos os dados e informaccedilotildees necessaacuterios de todos os estabelecimentos e

oacutergatildeos educacionais

sect 3ordm As atribuiccedilotildees constantes do inciso IX poderatildeo ser delegadas aos

Estados e ao Distrito Federal desde que mantenham instituiccedilotildees de educaccedilatildeo su-

perior

Art 10 Os Estados incumbir-se-atildeo de

I - organizar manter e desenvolver os oacutergatildeos e instituiccedilotildees oficiais dos

seus sistemas de ensino

II - definir com os Municiacutepios formas de colaboraccedilatildeo na oferta do ensino

fundamental as quais devem assegurar a distribuiccedilatildeo proporcional das responsa-

bilidades de acordo com a populaccedilatildeo a ser atendida e os recursos financeiros dis-

poniacuteveis em cada uma dessas esferas do Poder Puacuteblico

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III - elaborar e executar poliacuteticas e planos educacionais em consonacircncia

com as diretrizes e planos nacionais de educaccedilatildeo integrando e coordenando as

suas accedilotildees e as dos seus Municiacutepios

IV - autorizar reconhecer credenciar supervisionar e avaliar respecti-

vamente os cursos das instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e os estabelecimentos do

seu sistema de ensino

V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino

VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino

meacutedio

VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino

meacutedio a todos que o demandarem respeitado o disposto no art 38 desta Lei (Re-

daccedilatildeo dada pela Lei nordm 12061 de 2009)

VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual (Incluiacutedo

pela Lei nordm 10709 de 3172003)

Paraacutegrafo uacutenico Ao Distrito Federal aplicar-se-atildeo as competecircncias re-

ferentes aos Estados e aos Municiacutepios

Art 11 Os Municiacutepios incumbir-se-atildeo de

I - organizar manter e desenvolver os oacutergatildeos e instituiccedilotildees oficiais dos

seus sistemas de ensino integrando-os agraves poliacuteticas e planos educacionais da Uniatildeo

e dos Estados

II - exercer accedilatildeo redistributiva em relaccedilatildeo agraves suas escolas

III - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino

IV - autorizar credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu

sistema de ensino

V - oferecer a educaccedilatildeo infantil em creches e preacute-escolas e com priori-

dade o ensino fundamental permitida a atuaccedilatildeo em outros niacuteveis de ensino so-

mente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua aacuterea de

competecircncia e com recursos acima dos percentuais miacutenimos vinculados pela Cons-

tituiccedilatildeo Federal agrave manutenccedilatildeo e desenvolvimento do ensino

VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal (Incluiacutedo

pela Lei nordm 10709 de 3172003)

Paraacutegrafo uacutenico Os Municiacutepios poderatildeo optar ainda por se integrar

ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema uacutenico de educaccedilatildeo

baacutesica

Art 12 Os estabelecimentos de ensino respeitadas as normas comuns

e as do seu sistema de ensino teratildeo a incumbecircncia de

I - elaborar e executar sua proposta pedagoacutegica

II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros

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III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabeleci-

das

IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente

V - prover meios para a recuperaccedilatildeo dos alunos de menor rendimento

VI - articular-se com as famiacutelias e a comunidade criando processos de

integraccedilatildeo da sociedade com a escola

VII - informar os pais e responsaacuteveis sobre a frequumlecircncia e o rendimento

dos alunos bem como sobre a execuccedilatildeo de sua proposta pedagoacutegica

VII - informar pai e matildee conviventes ou natildeo com seus filhos e se for o

caso os responsaacuteveis legais sobre a frequecircncia e rendimento dos alunos bem

como sobre a execuccedilatildeo da proposta pedagoacutegica da escola (Redaccedilatildeo dada pela Lei

nordm 12013 de 2009)

VIII ndash notificar ao Conselho Tutelar do Municiacutepio ao juiz competente da

Comarca e ao respectivo representante do Ministeacuterio Puacuteblico a relaccedilatildeo dos alunos

que apresentem quantidade de faltas acima de cinquumlenta por cento do percentual

permitido em lei (Incluiacutedo pela Lei nordm 10287 de 2001)

Art 13 Os docentes incumbir-se-atildeo de

I - participar da elaboraccedilatildeo da proposta pedagoacutegica do estabelecimento

de ensino

II - elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagoacutegica

do estabelecimento de ensino

III - zelar pela aprendizagem dos alunos

IV - estabelecer estrateacutegias de recuperaccedilatildeo para os alunos de menor

rendimento

V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos aleacutem de participar

integralmente dos periacuteodos dedicados ao planejamento agrave avaliaccedilatildeo e ao desenvol-

vimento profissional

VI - colaborar com as atividades de articulaccedilatildeo da escola com as famiacutelias

e a comunidade

Art 14 Os sistemas de ensino definiratildeo as normas da gestatildeo democraacute-

tica do ensino puacuteblico na educaccedilatildeo baacutesica de acordo com as suas peculiaridades e

conforme os seguintes princiacutepios

I - participaccedilatildeo dos profissionais da educaccedilatildeo na elaboraccedilatildeo do projeto

pedagoacutegico da escola

II - participaccedilatildeo das comunidades escolar e local em conselhos escolares

ou equivalentes

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Art 15 Os sistemas de ensino asseguraratildeo agraves unidades escolares puacute-

blicas de educaccedilatildeo baacutesica que os integram progressivos graus de autonomia peda-

goacutegica e administrativa e de gestatildeo financeira observadas as normas gerais de

direito financeiro puacuteblico

Art 16 O sistema federal de ensino compreende (Regulamento)

I - as instituiccedilotildees de ensino mantidas pela Uniatildeo

II - as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior criadas e mantidas pela iniciativa

privada

III - os oacutergatildeos federais de educaccedilatildeo

Art 17 Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal com-

preendem

I - as instituiccedilotildees de ensino mantidas respectivamente pelo Poder Puacute-

blico estadual e pelo Distrito Federal

II - as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior mantidas pelo Poder Puacuteblico mu-

nicipal

III - as instituiccedilotildees de ensino fundamental e meacutedio criadas e mantidas

pela iniciativa privada

IV - os oacutergatildeos de educaccedilatildeo estaduais e do Distrito Federal respectiva-

mente

Paraacutegrafo uacutenico No Distrito Federal as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo infan-

til criadas e mantidas pela iniciativa privada integram seu sistema de ensino

Art 18 Os sistemas municipais de ensino compreendem

I - as instituiccedilotildees do ensino fundamental meacutedio e de educaccedilatildeo infantil

mantidas pelo Poder Puacuteblico municipal

II - as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo infantil criadas e mantidas pela iniciativa

privada

III ndash os oacutergatildeos municipais de educaccedilatildeo

Art 19 As instituiccedilotildees de ensino dos diferentes niacuteveis classificam-se nas

seguintes categorias administrativas (Regulamento) (Regulamento)

I - puacuteblicas assim entendidas as criadas ou incorporadas mantidas e

administradas pelo Poder Puacuteblico

II - privadas assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas

fiacutesicas ou juriacutedicas de direito privado

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Art 20 As instituiccedilotildees privadas de ensino se enquadraratildeo nas seguintes

categorias (Regulamento) (Regulamento)

I - particulares em sentido estrito assim entendidas as que satildeo instituiacute-

das e mantidas por uma ou mais pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas de direito privado que

natildeo apresentem as caracteriacutesticas dos incisos abaixo

II - comunitaacuterias assim entendidas as que satildeo instituiacutedas por grupos de

pessoas fiacutesicas ou por uma ou mais pessoas juriacutedicas inclusive cooperativas edu-

cacionais sem fins lucrativos que incluam na sua entidade mantenedora represen-

tantes da comunidade (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12020 de 2009)

III - confessionais assim entendidas as que satildeo instituiacutedas por grupos

de pessoas fiacutesicas ou por uma ou mais pessoas juriacutedicas que atendem a orientaccedilatildeo

confessional e ideologia especiacuteficas e ao disposto no inciso anterior IV - filantroacutepicas na forma da lei

TIacuteTULO V

DOS NIacuteVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCACcedilAtildeO E ENSINO

CAPIacuteTULO I

DA COMPOSICcedilAtildeO DOS NIacuteVEIS ESCOLARES

Art 21 A educaccedilatildeo escolar compotildee-se de

I - educaccedilatildeo baacutesica formada pela educaccedilatildeo infantil ensino fundamental

e ensino meacutedio

II - educaccedilatildeo superior

CAPIacuteTULO II

DA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Gerais

Art 22 A educaccedilatildeo baacutesica tem por finalidades desenvolver o educando

assegurar-lhe a formaccedilatildeo comum indispensaacutevel para o exerciacutecio da cidadania e for-

necer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores

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Art 23 A educaccedilatildeo baacutesica poderaacute organizar-se em seacuteries anuais periacute-

odos semestrais ciclos alternacircncia regular de periacuteodos de estudos grupos natildeo-

seriados com base na idade na competecircncia e em outros criteacuterios ou por forma

diversa de organizaccedilatildeo sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim

o recomendar sect 1ordm A escola poderaacute reclassificar os alunos inclusive quando se tratar

de transferecircncias entre estabelecimentos situados no Paiacutes e no exterior tendo como

base as normas curriculares gerais sect 2ordm O calendaacuterio escolar deveraacute adequar-se agraves peculiaridades locais

inclusive climaacuteticas e econocircmicas a criteacuterio do respectivo sistema de ensino sem

com isso reduzir o nuacutemero de horas letivas previsto nesta Lei

Art 24 A educaccedilatildeo baacutesica nos niacuteveis fundamental e meacutedio seraacute orga-

nizada de acordo com as seguintes regras comuns I - a carga horaacuteria miacutenima anual seraacute de oitocentas horas para o ensino

fundamental e para o ensino meacutedio distribuiacutedas por um miacutenimo de duzentos dias

de efetivo trabalho escolar excluiacutedo o tempo reservado aos exames finais quando

houver (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - a classificaccedilatildeo em qualquer seacuterie ou etapa exceto a primeira do

ensino fundamental pode ser feita

a) por promoccedilatildeo para alunos que cursaram com aproveita-

mento a seacuterie ou fase anterior na proacutepria escola

b) por transferecircncia para candidatos procedentes de outras

escolas

c) independentemente de escolarizaccedilatildeo anterior mediante

avaliaccedilatildeo feita pela escola que defina o grau de desenvolvimento e ex-

periecircncia do candidato e permita sua inscriccedilatildeo na seacuterie ou etapa ade-

quada conforme regulamentaccedilatildeo do respectivo sistema de ensino

III - nos estabelecimentos que adotam a progressatildeo regular por seacuterie o

regimento escolar pode admitir formas de progressatildeo parcial desde que preservada

a sequumlecircncia do curriacuteculo observadas as normas do respectivo sistema de ensino

IV - poderatildeo organizar-se classes ou turmas com alunos de seacuteries dis-

tintas com niacuteveis equivalentes de adiantamento na mateacuteria para o ensino de liacuten-

guas estrangeiras artes ou outros componentes curriculares

V - a verificaccedilatildeo do rendimento escolar observaraacute os seguintes criteacuterios

a) avaliaccedilatildeo contiacutenua e cumulativa do desempenho do aluno

com prevalecircncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do periacuteodo sobre os de eventuais provas finais

b) possibilidade de aceleraccedilatildeo de estudos para alunos com

atraso escolar

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c) possibilidade de avanccedilo nos cursos e nas seacuteries mediante

verificaccedilatildeo do aprendizado

d) aproveitamento de estudos concluiacutedos com ecircxito

e) obrigatoriedade de estudos de recuperaccedilatildeo de preferecircncia

paralelos ao periacuteodo letivo para os casos de baixo rendimento escolar a

serem disciplinados pelas instituiccedilotildees de ensino em seus regimentos

VI - o controle de frequumlecircncia fica a cargo da escola conforme o disposto

no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino exigida a frequumlecircn-

cia miacutenima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovaccedilatildeo

VII - cabe a cada instituiccedilatildeo de ensino expedir histoacutericos escolares de-

claraccedilotildees de conclusatildeo de seacuterie e diplomas ou certificados de conclusatildeo de cursos

com as especificaccedilotildees cabiacuteveis

sect 1ordm A carga horaacuteria miacutenima anual de que trata o inciso I do caput de-

veraacute ser ampliada de forma progressiva no ensino meacutedio para mil e quatrocentas

horas devendo os sistemas de ensino oferecer no prazo maacuteximo de cinco anos

pelo menos mil horas anuais de carga horaacuteria a partir de 2 de marccedilo de 2017

(Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 2ordm Os sistemas de ensino disporatildeo sobre a oferta de educaccedilatildeo de jo-

vens e adultos e de ensino noturno regular adequado agraves condiccedilotildees do educando

conforme o inciso VI do art 4ordm (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

Art 25 Seraacute objetivo permanente das autoridades responsaacuteveis alcan-

ccedilar relaccedilatildeo adequada entre o nuacutemero de alunos e o professor a carga horaacuteria e as

condiccedilotildees materiais do estabelecimento

Paraacutegrafo uacutenico Cabe ao respectivo sistema de ensino agrave vista das

condiccedilotildees disponiacuteveis e das caracteriacutesticas regionais e locais estabelecer paracircmetro

para atendimento do disposto neste artigo

Art 26 Os curriacuteculos da educaccedilatildeo infantil do ensino fundamental e do

ensino meacutedio devem ter base nacional comum a ser complementada em cada

sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar por uma parte diversificada

exigida pelas caracteriacutesticas regionais e locais da sociedade da cultura da econo-

mia e dos educandos (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

sect 1ordm Os curriacuteculos a que se refere o caput devem abranger obrigatoria-

mente o estudo da liacutengua portuguesa e da matemaacutetica o conhecimento do mundo

fiacutesico e natural e da realidade social e poliacutetica especialmente do Brasil

sect 2ordm O ensino da arte especialmente em suas expressotildees regionais

constituiraacute componente curricular obrigatoacuterio da educaccedilatildeo baacutesica (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 13415 de 2017)

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sect 3ordm A educaccedilatildeo fiacutesica integrada agrave proposta pedagoacutegica da escola eacute

componente curricular obrigatoacuterio da educaccedilatildeo baacutesica sendo sua praacutetica facultativa

ao aluno (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 10793 de 1ordm122003)

I ndash que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas (In-

cluiacutedo pela Lei nordm 10793 de 1ordm122003)

II ndash maior de trinta anos de idade (Incluiacutedo pela Lei nordm 10793 de

1ordm122003)

III ndash que estiver prestando serviccedilo militar inicial ou que em situaccedilatildeo

similar estiver obrigado agrave praacutetica da educaccedilatildeo fiacutesica (Incluiacutedo pela Lei nordm 10793

de 1ordm122003)

IV ndash amparado pelo Decreto-Lei no 1044 de 21 de outubro de 1969

(Incluiacutedo pela Lei nordm 10793 de 1ordm122003)

V ndash (VETADO) (Incluiacutedo pela Lei nordm 10793 de 1ordm122003)

VI ndash que tenha prole (Incluiacutedo pela Lei nordm 10793 de 1ordm122003) sect 4ordm O ensino da Histoacuteria do Brasil levaraacute em conta as contribuiccedilotildees das

diferentes culturas e etnias para a formaccedilatildeo do povo brasileiro especialmente das

matrizes indiacutegena africana e europeacuteia

sect 5ordm No curriacuteculo do ensino fundamental a partir do sexto ano seraacute

ofertada a liacutengua inglesa (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 6ordm As artes visuais a danccedila a muacutesica e o teatro satildeo as linguagens que

constituiratildeo o componente curricular de que trata o sect 2ordm deste artigo (Redaccedilatildeo

dada pela Lei nordm 13278 de 2016)

sect 7ordm A integralizaccedilatildeo curricular poderaacute incluir a criteacuterio dos sistemas de

ensino projetos e pesquisas envolvendo os temas transversais de que trata o caput

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 8ordm A exibiccedilatildeo de filmes de produccedilatildeo nacional constituiraacute componente

curricular complementar integrado agrave proposta pedagoacutegica da escola sendo a sua

exibiccedilatildeo obrigatoacuteria por no miacutenimo 2 (duas) horas mensais (Incluiacutedo pela Lei nordm

13006 de 2014)

sect 9ordm Conteuacutedos relativos aos direitos humanos e agrave prevenccedilatildeo de todas

as formas de violecircncia contra a crianccedila e o adolescente seratildeo incluiacutedos como temas

transversais nos curriacuteculos escolares de que trata o caput deste artigo tendo como

diretriz a Lei no 8069 de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Crianccedila e do Adoles-

cente) observada a produccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de material didaacutetico adequado (Inclu-

iacutedo pela Lei nordm 13010 de 2014)

sect 10 A inclusatildeo de novos componentes curriculares de caraacuteter obriga-

toacuterio na Base Nacional Comum Curricular dependeraacute de aprovaccedilatildeo do Conselho Na-

cional de Educaccedilatildeo e de homologaccedilatildeo pelo Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Inclu-

iacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

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Art 26-A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino meacute-

dio puacuteblicos e privados torna-se obrigatoacuterio o estudo da histoacuteria e cultura afro-

brasileira e indiacutegena (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11645 de 2008)

sect 1ordm O conteuacutedo programaacutetico a que se refere este artigo incluiraacute diver-

sos aspectos da histoacuteria e da cultura que caracterizam a formaccedilatildeo da populaccedilatildeo

brasileira a partir desses dois grupos eacutetnicos tais como o estudo da histoacuteria da

Aacutefrica e dos africanos a luta dos negros e dos povos indiacutegenas no Brasil a cultura

negra e indiacutegena brasileira e o negro e o iacutendio na formaccedilatildeo da sociedade nacional

resgatando as suas contribuiccedilotildees nas aacutereas social econocircmica e poliacutetica pertinentes

agrave histoacuteria do Brasil (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11645 de 2008)

sect 2ordm Os conteuacutedos referentes agrave histoacuteria e cultura afro-brasileira e dos

povos indiacutegenas brasileiros seratildeo ministrados no acircmbito de todo o curriacuteculo escolar

em especial nas aacutereas de educaccedilatildeo artiacutestica e de literatura e histoacuteria brasilei-

ras (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11645 de 2008)

Art 27 Os conteuacutedos curriculares da educaccedilatildeo baacutesica observaratildeo

ainda as seguintes diretrizes

I - a difusatildeo de valores fundamentais ao interesse social aos direitos e

deveres dos cidadatildeos de respeito ao bem comum e agrave ordem democraacutetica

II - consideraccedilatildeo das condiccedilotildees de escolaridade dos alunos em cada es-

tabelecimento

III - orientaccedilatildeo para o trabalho

IV - promoccedilatildeo do desporto educacional e apoio agraves praacuteticas desportivas

natildeo-formais

Art 28 Na oferta de educaccedilatildeo baacutesica para a populaccedilatildeo rural os siste-

mas de ensino promoveratildeo as adaptaccedilotildees necessaacuterias agrave sua adequaccedilatildeo agraves peculia-

ridades da vida rural e de cada regiatildeo especialmente

I - conteuacutedos curriculares e metodologias apropriadas agraves reais necessi-

dades e interesses dos alunos da zona rural

II - organizaccedilatildeo escolar proacutepria incluindo adequaccedilatildeo do calendaacuterio es-

colar agraves fases do ciclo agriacutecola e agraves condiccedilotildees climaacuteticas

III - adequaccedilatildeo agrave natureza do trabalho na zona rural

Paraacutegrafo uacutenico O fechamento de escolas do campo indiacutegenas e qui-

lombolas seraacute precedido de manifestaccedilatildeo do oacutergatildeo normativo do respectivo sistema

de ensino que consideraraacute a justificativa apresentada pela Secretaria de Educaccedilatildeo

a anaacutelise do diagnoacutestico do impacto da accedilatildeo e a manifestaccedilatildeo da comunidade es-

colar (Incluiacutedo pela Lei nordm 12960 de 2014)

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Seccedilatildeo II

Da Educaccedilatildeo Infantil

Art 29 A educaccedilatildeo infantil primeira etapa da educaccedilatildeo baacutesica tem

como finalidade o desenvolvimento integral da crianccedila de ateacute 5 (cinco) anos em

seus aspectos fiacutesico psicoloacutegico intelectual e social complementando a accedilatildeo da

famiacutelia e da comunidade (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

Art 30 A educaccedilatildeo infantil seraacute oferecida em

I - creches ou entidades equivalentes para crianccedilas de ateacute trecircs anos de

idade

II - preacute-escolas para as crianccedilas de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

Art 31 A educaccedilatildeo infantil seraacute organizada de acordo com as seguintes

regras comuns (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

I - avaliaccedilatildeo mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento

das crianccedilas sem o objetivo de promoccedilatildeo mesmo para o acesso ao ensino funda-

mental (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

II - carga horaacuteria miacutenima anual de 800 (oitocentas) horas distribuiacuteda

por um miacutenimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional (Incluiacutedo pela Lei

nordm 12796 de 2013)

III - atendimento agrave crianccedila de no miacutenimo 4 (quatro) horas diaacuterias para

o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral (Incluiacutedo pela Lei nordm

12796 de 2013)

IV - controle de frequecircncia pela instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo preacute-escolar exi-

gida a frequecircncia miacutenima de 60 (sessenta por cento) do total de horas (Incluiacutedo

pela Lei nordm 12796 de 2013)

V - expediccedilatildeo de documentaccedilatildeo que permita atestar os processos de de-

senvolvimento e aprendizagem da crianccedila (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

Seccedilatildeo III

Do Ensino Fundamental

Art 32 O ensino fundamental obrigatoacuterio com duraccedilatildeo de 9 (nove)

anos gratuito na escola puacuteblica iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade teraacute por

objetivo a formaccedilatildeo baacutesica do cidadatildeo mediante (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

11274 de 2006)

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I - o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios

baacutesicos o pleno domiacutenio da leitura da escrita e do caacutelculo

II - a compreensatildeo do ambiente natural e social do sistema poliacutetico da

tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista

a aquisiccedilatildeo de conhecimentos e habilidades e a formaccedilatildeo de atitudes e valores

IV - o fortalecimento dos viacutenculos de famiacutelia dos laccedilos de solidariedade

humana e de toleracircncia reciacuteproca em que se assenta a vida social

sect 1ordm Eacute facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental

em ciclos

sect 2ordm Os estabelecimentos que utilizam progressatildeo regular por seacuterie po-

dem adotar no ensino fundamental o regime de progressatildeo continuada sem preju-

iacutezo da avaliaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem observadas as normas do

respectivo sistema de ensino

sect 3ordm O ensino fundamental regular seraacute ministrado em liacutengua portu-

guesa assegurada agraves comunidades indiacutegenas a utilizaccedilatildeo de suas liacutenguas maternas

e processos proacuteprios de aprendizagem

sect 4ordm O ensino fundamental seraacute presencial sendo o ensino a distacircncia

utilizado como complementaccedilatildeo da aprendizagem ou em situaccedilotildees emergenciais

sect 5ordm O curriacuteculo do ensino fundamental incluiraacute obrigatoriamente con-

teuacutedo que trate dos direitos das crianccedilas e dos adolescentes tendo como diretriz

a Lei no 8069 de 13 de julho de 1990 que institui o Estatuto da Crianccedila e do

Adolescente observada a produccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de material didaacutetico adequado

(Incluiacutedo pela Lei nordm 11525 de 2007)

sect 6ordm O estudo sobre os siacutembolos nacionais seraacute incluiacutedo como tema

transversal nos curriacuteculos do ensino fundamental (Incluiacutedo pela Lei nordm 12472 de

2011)

Art 33 O ensino religioso de matriacutecula facultativa eacute parte integrante

da formaccedilatildeo baacutesica do cidadatildeo e constitui disciplina dos horaacuterios normais das esco-

las puacuteblicas de ensino fundamental assegurado o respeito agrave diversidade cultural

religiosa do Brasil vedadas quaisquer formas de proselitismo (Redaccedilatildeo dada pela

Lei nordm 9475 de 2271997)

sect 1ordm Os sistemas de ensino regulamentaratildeo os procedimentos para a

definiccedilatildeo dos conteuacutedos do ensino religioso e estabeleceratildeo as normas para a ha-

bilitaccedilatildeo e admissatildeo dos professores (Incluiacutedo pela Lei nordm 9475 de 2271997)

sect 2ordm Os sistemas de ensino ouviratildeo entidade civil constituiacuteda pelas di-

ferentes denominaccedilotildees religiosas para a definiccedilatildeo dos conteuacutedos do ensino religi-

oso (Incluiacutedo pela Lei nordm 9475 de 2271997)

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Art 34 A jornada escolar no ensino fundamental incluiraacute pelo menos

quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula sendo progressivamente ampliado

o periacuteodo de permanecircncia na escola

sect 1ordm Satildeo ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alterna-

tivas de organizaccedilatildeo autorizadas nesta Lei

sect 2ordm O ensino fundamental seraacute ministrado progressivamente em tempo

integral a criteacuterio dos sistemas de ensino

Seccedilatildeo IV

Do Ensino Meacutedio

Art 35 O ensino meacutedio etapa final da educaccedilatildeo baacutesica com duraccedilatildeo

miacutenima de trecircs anos teraacute como finalidades

I - a consolidaccedilatildeo e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos

II - a preparaccedilatildeo baacutesica para o trabalho e a cidadania do educando para

continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condiccedilotildees de ocupaccedilatildeo ou aperfeiccediloamento posteriores

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a

formaccedilatildeo eacutetica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento criacute-

tico

IV - a compreensatildeo dos fundamentos cientiacutefico-tecnoloacutegicos dos proces-

sos produtivos relacionando a teoria com a praacutetica no ensino de cada disciplina

Art 35-A A Base Nacional Comum Curricular definiraacute direitos e objeti-

vos de aprendizagem do ensino meacutedio conforme diretrizes do Conselho Nacional

de Educaccedilatildeo nas seguintes aacutereas do conhecimento (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415

de 2017)

I - linguagens e suas tecnologias (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - matemaacutetica e suas tecnologias (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de

2017)

III - ciecircncias da natureza e suas tecnologias (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415

de 2017)

IV - ciecircncias humanas e sociais aplicadas (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415

de 2017)

sect 1ordm A parte diversificada dos curriacuteculos de que trata o caput do art 26

definida em cada sistema de ensino deveraacute estar harmonizada agrave Base Nacional

Comum Curricular e ser articulada a partir do contexto histoacuterico econocircmico social

ambiental e cultural (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

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sect 2ordm A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino meacutedio inclu-

iraacute obrigatoriamente estudos e praacuteticas de educaccedilatildeo fiacutesica arte sociologia e filoso-

fia (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 3ordm O ensino da liacutengua portuguesa e da matemaacutetica seraacute obrigatoacuterio

nos trecircs anos do ensino meacutedio assegurada agraves comunidades indiacutegenas tambeacutem a

utilizaccedilatildeo das respectivas liacutenguas maternas (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 4ordm Os curriacuteculos do ensino meacutedio incluiratildeo obrigatoriamente o estudo

da liacutengua inglesa e poderatildeo ofertar outras liacutenguas estrangeiras em caraacuteter optativo

preferencialmente o espanhol de acordo com a disponibilidade de oferta locais e

horaacuterios definidos pelos sistemas de ensino (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 5ordm A carga horaacuteria destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum

Curricular natildeo poderaacute ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga horaacuteria

do ensino meacutedio de acordo com a definiccedilatildeo dos sistemas de ensino (Incluiacutedo pela

Lei nordm 13415 de 2017)

sect 6ordm A Uniatildeo estabeleceraacute os padrotildees de desempenho esperados para o

ensino meacutedio que seratildeo referecircncia nos processos nacionais de avaliaccedilatildeo a partir

da Base Nacional Comum Curricular (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 7ordm Os curriacuteculos do ensino meacutedio deveratildeo considerar a formaccedilatildeo inte-

gral do aluno de maneira a adotar um trabalho voltado para a construccedilatildeo de seu

projeto de vida e para sua formaccedilatildeo nos aspectos fiacutesicos cognitivos e socioemoci-

onais (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 8ordm Os conteuacutedos as metodologias e as formas de avaliaccedilatildeo processual

e formativa seratildeo organizados nas redes de ensino por meio de atividades teoacutericas

e praacuteticas provas orais e escritas seminaacuterios projetos e atividades on-line de tal

forma que ao final do ensino meacutedio o educando demonstre (Incluiacutedo pela Lei nordm

13415 de 2017)

I - domiacutenio dos princiacutepios cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que presidem a pro-

duccedilatildeo moderna (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - conhecimento das formas contemporacircneas de linguagem (Incluiacutedo

pela Lei nordm 13415 de 2017)

Art 36 O curriacuteculo do ensino meacutedio seraacute composto pela Base Nacional

Comum Curricular e por itineraacuterios formativos que deveratildeo ser organizados por

meio da oferta de diferentes arranjos curriculares conforme a relevacircncia para o

contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino a saber (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 13415 de 2017)

I - linguagens e suas tecnologias (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de

2017)

II - matemaacutetica e suas tecnologias (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415

de 2017)

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III - ciecircncias da natureza e suas tecnologias (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

13415 de 2017)

IV - ciecircncias humanas e sociais aplicadas (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

13415 de 2017)

V - formaccedilatildeo teacutecnica e profissional (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 1ordm A organizaccedilatildeo das aacutereas de que trata o caput e das respectivas

competecircncias e habilidades seraacute feita de acordo com criteacuterios estabelecidos em cada

sistema de ensino (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

I - (revogado) (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - (revogado) (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 3ordm A criteacuterio dos sistemas de ensino poderaacute ser composto itineraacuterio

formativo integrado que se traduz na composiccedilatildeo de componentes curriculares da

Base Nacional Comum Curricular - BNCC e dos itineraacuterios formativos considerando

os incisos I a V do caput (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 4ordm (Revogado pela Lei nordm 11741 de 2008)

sect 5ordm Os sistemas de ensino mediante disponibilidade de vagas na rede

possibilitaratildeo ao aluno concluinte do ensino meacutedio cursar mais um itineraacuterio forma-

tivo de que trata o caput (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 6ordm A criteacuterio dos sistemas de ensino a oferta de formaccedilatildeo com ecircnfase

teacutecnica e profissional consideraraacute (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

I - a inclusatildeo de vivecircncias praacuteticas de trabalho no setor produtivo ou em

ambientes de simulaccedilatildeo estabelecendo parcerias e fazendo uso quando aplicaacutevel

de instrumentos estabelecidos pela legislaccedilatildeo sobre aprendizagem profissional (In-

cluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - a possibilidade de concessatildeo de certificados intermediaacuterios de quali-

ficaccedilatildeo para o trabalho quando a formaccedilatildeo for estruturada e organizada em etapas

com terminalidade (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 7ordm A oferta de formaccedilotildees experimentais relacionadas ao inciso V do ca-

put em aacutereas que natildeo constem do Cataacutelogo Nacional dos Cursos Teacutecnicos depen-

deraacute para sua continuidade do reconhecimento pelo respectivo Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo no prazo de trecircs anos e da inserccedilatildeo no Cataacutelogo Nacional dos Cursos

Teacutecnicos no prazo de cinco anos contados da data de oferta inicial da formaccedilatildeo

(Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 8ordm A oferta de formaccedilatildeo teacutecnica e profissional a que se refere o inciso

V do caput realizada na proacutepria instituiccedilatildeo ou em parceria com outras instituiccedilotildees

deveraacute ser aprovada previamente pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo homologada

pelo Secretaacuterio Estadual de Educaccedilatildeo e certificada pelos sistemas de ensino (In-

cluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 9ordm As instituiccedilotildees de ensino emitiratildeo certificado com validade nacional

que habilitaraacute o concluinte do ensino meacutedio ao prosseguimento dos estudos em

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niacutevel superior ou em outros cursos ou formaccedilotildees para os quais a conclusatildeo do en-

sino meacutedio seja etapa obrigatoacuteria (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 10 Aleacutem das formas de organizaccedilatildeo previstas no art 23 o ensino

meacutedio poderaacute ser organizado em moacutedulos e adotar o sistema de creacuteditos com ter-

minalidade especiacutefica (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 11 Para efeito de cumprimento das exigecircncias curriculares do ensino

meacutedio os sistemas de ensino poderatildeo reconhecer competecircncias e firmar convecircnios

com instituiccedilotildees de educaccedilatildeo a distacircncia com notoacuterio reconhecimento mediante as

seguintes formas de comprovaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

I - demonstraccedilatildeo praacutetica (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - experiecircncia de trabalho supervisionado ou outra experiecircncia adqui-

rida fora do ambiente escolar (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

III - atividades de educaccedilatildeo teacutecnica oferecidas em outras instituiccedilotildees de

ensino credenciadas (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

IV - cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais (Incluiacutedo

pela Lei nordm 13415 de 2017)

V - estudos realizados em instituiccedilotildees de ensino nacionais ou estrangei-

ras (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

VI - cursos realizados por meio de educaccedilatildeo a distacircncia ou educaccedilatildeo

presencial mediada por tecnologias (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 12 As escolas deveratildeo orientar os alunos no processo de escolha das

aacutereas de conhecimento ou de atuaccedilatildeo profissional previstas no caput (Incluiacutedo pela

Lei nordm 13415 de 2017)

Seccedilatildeo IV-A

Da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

(Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 36-A Sem prejuiacutezo do disposto na Seccedilatildeo IV deste Capiacutetulo o ensino

meacutedio atendida a formaccedilatildeo geral do educando poderaacute preparaacute-lo para o exerciacutecio

de profissotildees teacutecnicas (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Paraacutegrafo uacutenico A preparaccedilatildeo geral para o trabalho e facultativa-

mente a habilitaccedilatildeo profissional poderatildeo ser desenvolvidas nos proacuteprios estabele-

cimentos de ensino meacutedio ou em cooperaccedilatildeo com instituiccedilotildees especializadas em

educaccedilatildeo profissional (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 36-B A educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio seraacute desenvol-

vida nas seguintes formas (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

I - articulada com o ensino meacutedio (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

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II - subsequumlente em cursos destinados a quem jaacute tenha concluiacutedo o

ensino meacutedio (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Paraacutegrafo uacutenico A educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio deveraacute

observar (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

I - os objetivos e definiccedilotildees contidos nas diretrizes curriculares nacionais

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de

2008)

II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino (In-

cluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

III - as exigecircncias de cada instituiccedilatildeo de ensino nos termos de seu pro-

jeto pedagoacutegico (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 36-C A educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio articulada

prevista no inciso I do caput do art 36-B desta Lei seraacute desenvolvida de forma

(Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

I - integrada oferecida somente a quem jaacute tenha concluiacutedo o ensino fun-

damental sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno agrave habilitaccedilatildeo pro-

fissional teacutecnica de niacutevel meacutedio na mesma instituiccedilatildeo de ensino efetuando-se ma-

triacutecula uacutenica para cada aluno (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

II - concomitante oferecida a quem ingresse no ensino meacutedio ou jaacute o

esteja cursando efetuando-se matriacuteculas distintas para cada curso e podendo

ocorrer (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

a) na mesma instituiccedilatildeo de ensino aproveitando-se as oportunidades

educacionais disponiacuteveis (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

b) em instituiccedilotildees de ensino distintas aproveitando-se as oportunidades

educacionais disponiacuteveis (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

c) em instituiccedilotildees de ensino distintas mediante convecircnios de intercom-

plementaridade visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projeto peda-

goacutegico unificado (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 36-D Os diplomas de cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de

niacutevel meacutedio quando registrados teratildeo validade nacional e habilitaratildeo ao prosse-

guimento de estudos na educaccedilatildeo superior (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Paraacutegrafo uacutenico Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel

meacutedio nas formas articulada concomitante e subsequumlente quando estruturados e

organizados em etapas com terminalidade possibilitaratildeo a obtenccedilatildeo de certificados

de qualificaccedilatildeo para o trabalho apoacutes a conclusatildeo com aproveitamento de cada

etapa que caracterize uma qualificaccedilatildeo para o trabalho (Incluiacutedo pela Lei nordm

11741 de 2008)

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Seccedilatildeo V

Da Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

Art 37 A educaccedilatildeo de jovens e adultos seraacute destinada agravequeles que natildeo

tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e meacutedio na idade

proacutepria

sect 1ordm Os sistemas de ensino asseguraratildeo gratuitamente aos jovens e aos

adultos que natildeo puderam efetuar os estudos na idade regular oportunidades edu-

cacionais apropriadas consideradas as caracteriacutesticas do alunado seus interesses

condiccedilotildees de vida e de trabalho mediante cursos e exames

sect 2ordm O Poder Puacuteblico viabilizaraacute e estimularaacute o acesso e a permanecircncia

do trabalhador na escola mediante accedilotildees integradas e complementares entre si

sect 3ordm A educaccedilatildeo de jovens e adultos deveraacute articular-se preferencial-

mente com a educaccedilatildeo profissional na forma do regulamento (Incluiacutedo pela Lei

nordm 11741 de 2008)

Art 38 Os sistemas de ensino manteratildeo cursos e exames supletivos

que compreenderatildeo a base nacional comum do curriacuteculo habilitando ao prossegui-

mento de estudos em caraacuteter regular

sect 1ordm Os exames a que se refere este artigo realizar-se-atildeo

I - no niacutevel de conclusatildeo do ensino fundamental para os maiores de

quinze anos

II - no niacutevel de conclusatildeo do ensino meacutedio para os maiores de dezoito

anos

sect 2ordm Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por

meios informais seratildeo aferidos e reconhecidos mediante exames

CAPIacuteTULO III

DA EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL

Da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 39 A educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica no cumprimento dos ob-

jetivos da educaccedilatildeo nacional integra-se aos diferentes niacuteveis e modalidades de

educaccedilatildeo e agraves dimensotildees do trabalho da ciecircncia e da tecnologia (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 11741 de 2008)

sect 1ordm Os cursos de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica poderatildeo ser orga-

nizados por eixos tecnoloacutegicos possibilitando a construccedilatildeo de diferentes itineraacuterios

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formativos observadas as normas do respectivo sistema e niacutevel de ensino (Incluiacutedo

pela Lei nordm 11741 de 2008)

sect 2ordm A educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica abrangeraacute os seguintes cur-

sos (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

I ndash de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional (Incluiacutedo

pela Lei nordm 11741 de 2008)

II ndash de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio (Incluiacutedo pela Lei

nordm 11741 de 2008)

III ndash de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo e poacutes-graduaccedilatildeo

(Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

sect 3ordm Os cursos de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo e poacutes-

graduaccedilatildeo organizar-se-atildeo no que concerne a objetivos caracteriacutesticas e duraccedilatildeo

de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Na-

cional de Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 40 A educaccedilatildeo profissional seraacute desenvolvida em articulaccedilatildeo com

o ensino regular ou por diferentes estrateacutegias de educaccedilatildeo continuada em institui-

ccedilotildees especializadas ou no ambiente de trabalho (Regulamento)(Regulamento)

(Regulamento)

Art 41 O conhecimento adquirido na educaccedilatildeo profissional e tecnoloacute-

gica inclusive no trabalho poderaacute ser objeto de avaliaccedilatildeo reconhecimento e cer-

tificaccedilatildeo para prosseguimento ou conclusatildeo de estudos (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

11741 de 2008)

Art 42 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica aleacutem dos

seus cursos regulares ofereceratildeo cursos especiais abertos agrave comunidade condici-

onada a matriacutecula agrave capacidade de aproveitamento e natildeo necessariamente ao niacutevel

de escolaridade (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11741 de 2008)

CAPIacuteTULO IV

DA EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR

Art 43 A educaccedilatildeo superior tem por finalidade

I - estimular a criaccedilatildeo cultural e o desenvolvimento do espiacuterito cientiacutefico

e do pensamento reflexivo

II - formar diplomados nas diferentes aacutereas de conhecimento aptos para

a inserccedilatildeo em setores profissionais e para a participaccedilatildeo no desenvolvimento da

sociedade brasileira e colaborar na sua formaccedilatildeo contiacutenua

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III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigaccedilatildeo cientiacutefica visando

o desenvolvimento da ciecircncia e da tecnologia e da criaccedilatildeo e difusatildeo da cultura e

desse modo desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive

IV - promover a divulgaccedilatildeo de conhecimentos culturais cientiacuteficos e teacutec-

nicos que constituem patrimocircnio da humanidade e comunicar o saber atraveacutes do

ensino de publicaccedilotildees ou de outras formas de comunicaccedilatildeo

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiccediloamento cultural e profissi-

onal e possibilitar a correspondente concretizaccedilatildeo integrando os conhecimentos

que vatildeo sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conheci-

mento de cada geraccedilatildeo

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente em

particular os nacionais e regionais prestar serviccedilos especializados agrave comunidade e

estabelecer com esta uma relaccedilatildeo de reciprocidade

VII - promover a extensatildeo aberta agrave participaccedilatildeo da populaccedilatildeo visando

agrave difusatildeo das conquistas e benefiacutecios resultantes da criaccedilatildeo cultural e da pesquisa

cientiacutefica e tecnoloacutegica geradas na instituiccedilatildeo

VIII - atuar em favor da universalizaccedilatildeo e do aprimoramento da educa-

ccedilatildeo baacutesica mediante a formaccedilatildeo e a capacitaccedilatildeo de profissionais a realizaccedilatildeo de

pesquisas pedagoacutegicas e o desenvolvimento de atividades de extensatildeo que aproxi-

mem os dois niacuteveis escolares (Incluiacutedo pela Lei nordm 13174 de 2015)

Art 44 A educaccedilatildeo superior abrangeraacute os seguintes cursos e progra-

mas (Regulamento)

I - cursos sequumlenciais por campo de saber de diferentes niacuteveis de abran-

gecircncia abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas insti-

tuiccedilotildees de ensino desde que tenham concluiacutedo o ensino meacutedio ou equivalente

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11632 de 2007)

II - de graduaccedilatildeo abertos a candidatos que tenham concluiacutedo o ensino

meacutedio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo

III - de poacutes-graduaccedilatildeo compreendendo programas de mestrado e dou-

torado cursos de especializaccedilatildeo aperfeiccediloamento e outros abertos a candidatos

diplomados em cursos de graduaccedilatildeo e que atendam agraves exigecircncias das instituiccedilotildees

de ensino

IV - de extensatildeo abertos a candidatos que atendam aos requisitos esta-

belecidos em cada caso pelas instituiccedilotildees de ensino

sect 1ordm Os resultados do processo seletivo referido no inciso II do ca-

put deste artigo seratildeo tornados puacuteblicos pelas instituiccedilotildees de ensino superior sendo

obrigatoacuteria a divulgaccedilatildeo da relaccedilatildeo nominal dos classificados a respectiva ordem

de classificaccedilatildeo bem como do cronograma das chamadas para matriacutecula de acordo

com os criteacuterios para preenchimento das vagas constantes do respectivo edital

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

(Incluiacutedo pela Lei nordm 11331 de 2006) (Renumerado do paraacutegrafo uacutenico para sect 1ordm

pela Lei nordm 13184 de 2015)

sect 2ordm No caso de empate no processo seletivo as instituiccedilotildees puacuteblicas de

ensino superior daratildeo prioridade de matriacutecula ao candidato que comprove ter renda

familiar inferior a dez salaacuterios miacutenimos ou ao de menor renda familiar quando mais

de um candidato preencher o criteacuterio inicial (Incluiacutedo pela Lei nordm 13184 de 2015)

sect 3ordm O processo seletivo referido no inciso II consideraraacute as competecircn-

cias e as habilidades definidas na Base Nacional Comum Curricular (Incluiacutedo pela

lei nordm 13415 de 2017)

Art 45 A educaccedilatildeo superior seraacute ministrada em instituiccedilotildees de ensino

superior puacuteblicas ou privadas com variados graus de abrangecircncia ou especializa-

ccedilatildeo (Regulamento) (Regulamento)

Art 46 A autorizaccedilatildeo e o reconhecimento de cursos bem como o cre-

denciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior teratildeo prazos limitados sendo

renovados periodicamente apoacutes processo regular de avaliaccedilatildeo (Regulamento)

(Regulamento) (Vide Lei nordm 10870 de 2004)

sect 1ordm Apoacutes um prazo para saneamento de deficiecircncias eventualmente

identificadas pela avaliaccedilatildeo a que se refere este artigo haveraacute reavaliaccedilatildeo que

poderaacute resultar conforme o caso em desativaccedilatildeo de cursos e habilitaccedilotildees em in-

tervenccedilatildeo na instituiccedilatildeo em suspensatildeo temporaacuteria de prerrogativas da autonomia

ou em descredenciamento (Regulamento) (Regulamento) (Vide Lei nordm 10870 de

2004)

sect 2ordm No caso de instituiccedilatildeo puacuteblica o Poder Executivo responsaacutevel por

sua manutenccedilatildeo acompanharaacute o processo de saneamento e forneceraacute recursos adi-

cionais se necessaacuterios para a superaccedilatildeo das deficiecircncias

Art 47 Na educaccedilatildeo superior o ano letivo regular independente do ano

civil tem no miacutenimo duzentos dias de trabalho acadecircmico efetivo excluiacutedo o

tempo reservado aos exames finais quando houver

sect 1ordm As instituiccedilotildees informaratildeo aos interessados antes de cada periacuteodo

letivo os programas dos cursos e demais componentes curriculares sua duraccedilatildeo

requisitos qualificaccedilatildeo dos professores recursos disponiacuteveis e criteacuterios de avalia-

ccedilatildeo obrigando-se a cumprir as respectivas condiccedilotildees e a publicaccedilatildeo deve ser feita

sendo as 3 (trecircs) primeiras formas concomitantemente (Redaccedilatildeo dada pela lei nordm

13168 de 2015)

I - em paacutegina especiacutefica na internet no siacutetio eletrocircnico oficial da institui-

ccedilatildeo de ensino superior obedecido o seguinte (Incluiacutedo pela lei nordm 13168 de 2015)

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a) toda publicaccedilatildeo a que se refere esta Lei deve ter como tiacutetulo

ldquoGrade e Corpo Docenterdquo (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

b) a paacutegina principal da instituiccedilatildeo de ensino superior bem

como a paacutegina da oferta de seus cursos aos ingressantes sob a forma de

vestibulares processo seletivo e outras com a mesma finalidade deve

conter a ligaccedilatildeo desta com a paacutegina especiacutefica prevista neste inciso (In-

cluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

c) caso a instituiccedilatildeo de ensino superior natildeo possua siacutetio ele-

trocircnico deve criar paacutegina especiacutefica para divulgaccedilatildeo das informaccedilotildees de

que trata esta Lei (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

d) a paacutegina especiacutefica deve conter a data completa de sua uacutel-

tima atualizaccedilatildeo (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

II - em toda propaganda eletrocircnica da instituiccedilatildeo de ensino superior por

meio de ligaccedilatildeo para a paacutegina referida no inciso I (Incluiacutedo pela lei nordm 13168 de

2015)

III - em local visiacutevel da instituiccedilatildeo de ensino superior e de faacutecil acesso ao

puacuteblico (Incluiacutedo pela lei nordm 13168 de 2015)

IV - deve ser atualizada semestralmente ou anualmente de acordo com

a duraccedilatildeo das disciplinas de cada curso oferecido observando o seguinte (Incluiacutedo

pela lei nordm 13168 de 2015)

a) caso o curso mantenha disciplinas com duraccedilatildeo diferenci-

ada a publicaccedilatildeo deve ser semestral (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de

2015)

b) a publicaccedilatildeo deve ser feita ateacute 1 (um) mecircs antes do iniacutecio

das aulas (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

c) caso haja mudanccedila na grade do curso ou no corpo docente

ateacute o iniacutecio das aulas os alunos devem ser comunicados sobre as altera-

ccedilotildees (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

V - deve conter as seguintes informaccedilotildees (Incluiacutedo pela lei nordm 13168

de 2015)

a) a lista de todos os cursos oferecidos pela instituiccedilatildeo de en-

sino superior (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

b) a lista das disciplinas que compotildeem a grade curricular de

cada curso e as respectivas cargas horaacuterias (Incluiacuteda pela lei nordm 13168

de 2015)

c) a identificaccedilatildeo dos docentes que ministraratildeo as aulas em

cada curso as disciplinas que efetivamente ministraraacute naquele curso ou

cursos sua titulaccedilatildeo abrangendo a qualificaccedilatildeo profissional do docente

e o tempo de casa do docente de forma total contiacutenua ou intermitente

(Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

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sect 2ordm Os alunos que tenham extraordinaacuterio aproveitamento nos estudos

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliaccedilatildeo especiacuteficos

aplicados por banca examinadora especial poderatildeo ter abreviada a duraccedilatildeo dos

seus cursos de acordo com as normas dos sistemas de ensino sect 3ordm Eacute obrigatoacuteria a frequumlecircncia de alunos e professores salvo nos pro-

gramas de educaccedilatildeo a distacircncia sect 4ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior ofereceratildeo no periacuteodo no-

turno cursos de graduaccedilatildeo nos mesmos padrotildees de qualidade mantidos no periacuteodo

diurno sendo obrigatoacuteria a oferta noturna nas instituiccedilotildees puacuteblicas garantida a

necessaacuteria previsatildeo orccedilamentaacuteria

Art 48 Os diplomas de cursos superiores reconhecidos quando regis-

trados teratildeo validade nacional como prova da formaccedilatildeo recebida por seu titular sect 1ordm Os diplomas expedidos pelas universidades seratildeo por elas proacuteprias

registrados e aqueles conferidos por instituiccedilotildees natildeo-universitaacuterias seratildeo registra-

dos em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo sect 2ordm Os diplomas de graduaccedilatildeo expedidos por universidades estrangei-

ras seratildeo revalidados por universidades puacuteblicas que tenham curso do mesmo niacutevel

e aacuterea ou equivalente respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade

ou equiparaccedilatildeo sect 3ordm Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universi-

dades estrangeiras soacute poderatildeo ser reconhecidos por universidades que possuam

cursos de poacutes-graduaccedilatildeo reconhecidos e avaliados na mesma aacuterea de conheci-

mento e em niacutevel equivalente ou superior

Art 49 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior aceitaratildeo a transferecircncia

de alunos regulares para cursos afins na hipoacutetese de existecircncia de vagas e medi-

ante processo seletivo Paraacutegrafo uacutenico As transferecircncias ex officio dar-se-atildeo na forma da lei

(Regulamento)

Art 50 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior quando da ocorrecircncia de

vagas abriratildeo matriacutecula nas disciplinas de seus cursos a alunos natildeo regulares que

demonstrarem capacidade de cursaacute-las com proveito mediante processo seletivo

preacutevio

Art 51 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior credenciadas como univer-

sidades ao deliberar sobre criteacuterios e normas de seleccedilatildeo e admissatildeo de estudantes

levaratildeo em conta os efeitos desses criteacuterios sobre a orientaccedilatildeo do ensino meacutedio

articulando-se com os oacutergatildeos normativos dos sistemas de ensino

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Art 52 As universidades satildeo instituiccedilotildees pluridisciplinares de formaccedilatildeo

dos quadros profissionais de niacutevel superior de pesquisa de extensatildeo e de domiacutenio

e cultivo do saber humano que se caracterizam por (Regulamento) (Regulamento) I - produccedilatildeo intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemaacutetico

dos temas e problemas mais relevantes tanto do ponto de vista cientiacutefico e cultural

quanto regional e nacional II - um terccedilo do corpo docente pelo menos com titulaccedilatildeo acadecircmica de

mestrado ou doutorado III - um terccedilo do corpo docente em regime de tempo integral Paraacutegrafo uacutenico Eacute facultada a criaccedilatildeo de universidades especializadas

por campo do saber (Regulamento) (Regulamento)

Art 53 No exerciacutecio de sua autonomia satildeo asseguradas agraves universida-

des sem prejuiacutezo de outras as seguintes atribuiccedilotildees I - criar organizar e extinguir em sua sede cursos e programas de edu-

caccedilatildeo superior previstos nesta Lei obedecendo agraves normas gerais da Uniatildeo e

quando for o caso do respectivo sistema de ensino (Regulamento) II - fixar os curriacuteculos dos seus cursos e programas observadas as dire-

trizes gerais pertinentes III - estabelecer planos programas e projetos de pesquisa cientiacutefica pro-

duccedilatildeo artiacutestica e atividades de extensatildeo IV - fixar o nuacutemero de vagas de acordo com a capacidade institucional e

as exigecircncias do seu meio V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consonacircncia

com as normas gerais atinentes VI - conferir graus diplomas e outros tiacutetulos VII - firmar contratos acordos e convecircnios VIII - aprovar e executar planos programas e projetos de investimentos

referentes a obras serviccedilos e aquisiccedilotildees em geral bem como administrar rendi-

mentos conforme dispositivos institucionais IX - administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no ato

de constituiccedilatildeo nas leis e nos respectivos estatutos X - receber subvenccedilotildees doaccedilotildees heranccedilas legados e cooperaccedilatildeo finan-

ceira resultante de convecircnios com entidades puacuteblicas e privadas Paraacutegrafo uacutenico Para garantir a autonomia didaacutetico-cientiacutefica das univer-

sidades caberaacute aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir dentro dos recur-

sos orccedilamentaacuterios disponiacuteveis sobre I - criaccedilatildeo expansatildeo modificaccedilatildeo e extinccedilatildeo de cursos II - ampliaccedilatildeo e diminuiccedilatildeo de vagas III - elaboraccedilatildeo da programaccedilatildeo dos cursos

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IV - programaccedilatildeo das pesquisas e das atividades de extensatildeo V - contrataccedilatildeo e dispensa de professores VI - planos de carreira docente

Art 54 As universidades mantidas pelo Poder Puacuteblico gozaratildeo na forma

da lei de estatuto juriacutedico especial para atender agraves peculiaridades de sua estrutura

organizaccedilatildeo e financiamento pelo Poder Puacuteblico assim como dos seus planos de

carreira e do regime juriacutedico do seu pessoal (Regulamento) (Regulamento)

sect 1ordm No exerciacutecio da sua autonomia aleacutem das atribuiccedilotildees asseguradas

pelo artigo anterior as universidades puacuteblicas poderatildeo I - propor o seu quadro de pessoal docente teacutecnico e administrativo

assim como um plano de cargos e salaacuterios atendidas as normas gerais pertinentes

e os recursos disponiacuteveis II - elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade com as

normas gerais concernentes III - aprovar e executar planos programas e projetos de investimentos

referentes a obras serviccedilos e aquisiccedilotildees em geral de acordo com os recursos alo-

cados pelo respectivo Poder mantenedor IV - elaborar seus orccedilamentos anuais e plurianuais V - adotar regime financeiro e contaacutebil que atenda agraves suas peculiaridades

de organizaccedilatildeo e funcionamento VI - realizar operaccedilotildees de creacutedito ou de financiamento com aprovaccedilatildeo

do Poder competente para aquisiccedilatildeo de bens imoacuteveis instalaccedilotildees e equipamentos VII - efetuar transferecircncias quitaccedilotildees e tomar outras providecircncias de

ordem orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterias ao seu bom desempenho sect 2ordm Atribuiccedilotildees de autonomia universitaacuteria poderatildeo ser estendidas a

instituiccedilotildees que comprovem alta qualificaccedilatildeo para o ensino ou para a pesquisa com

base em avaliaccedilatildeo realizada pelo Poder Puacuteblico

Art 55 Caberaacute agrave Uniatildeo assegurar anualmente em seu Orccedilamento Ge-

ral recursos suficientes para manutenccedilatildeo e desenvolvimento das instituiccedilotildees de

educaccedilatildeo superior por ela mantidas

Art 56 As instituiccedilotildees puacuteblicas de educaccedilatildeo superior obedeceratildeo ao

princiacutepio da gestatildeo democraacutetica assegurada a existecircncia de oacutergatildeos colegiados de-

liberativos de que participaratildeo os segmentos da comunidade institucional local e

regional Paraacutegrafo uacutenico Em qualquer caso os docentes ocuparatildeo setenta por

cento dos assentos em cada oacutergatildeo colegiado e comissatildeo inclusive nos que tratarem

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da elaboraccedilatildeo e modificaccedilotildees estatutaacuterias e regimentais bem como da escolha de

dirigentes

Art 57 Nas instituiccedilotildees puacuteblicas de educaccedilatildeo superior o professor fi-

caraacute obrigado ao miacutenimo de oito horas semanais de aulas (Regulamento)

CAPIacuteTULO V

DA EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL

Art 58 Entende-se por educaccedilatildeo especial para os efeitos desta Lei a

modalidade de educaccedilatildeo escolar oferecida preferencialmente na rede regular de

ensino para educandos com deficiecircncia transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades ou superdotaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

sect 1ordm Haveraacute quando necessaacuterio serviccedilos de apoio especializado na es-

cola regular para atender agraves peculiaridades da clientela de educaccedilatildeo especial

sect 2ordm O atendimento educacional seraacute feito em classes escolas ou servi-

ccedilos especializados sempre que em funccedilatildeo das condiccedilotildees especiacuteficas dos alunos

natildeo for possiacutevel a sua integraccedilatildeo nas classes comuns de ensino regular

sect 3ordm A oferta de educaccedilatildeo especial dever constitucional do Estado tem

iniacutecio na faixa etaacuteria de zero a seis anos durante a educaccedilatildeo infantil

Art 59 Os sistemas de ensino asseguraratildeo aos educandos com defici-

ecircncia transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotaccedilatildeo

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

I - curriacuteculos meacutetodos teacutecnicas recursos educativos e organizaccedilatildeo es-

peciacuteficos para atender agraves suas necessidades

II - terminalidade especiacutefica para aqueles que natildeo puderem atingir o niacutevel

exigido para a conclusatildeo do ensino fundamental em virtude de suas deficiecircncias e

aceleraccedilatildeo para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdota-

dos

III - professores com especializaccedilatildeo adequada em niacutevel meacutedio ou supe-

rior para atendimento especializado bem como professores do ensino regular ca-

pacitados para a integraccedilatildeo desses educandos nas classes comuns

IV - educaccedilatildeo especial para o trabalho visando a sua efetiva integraccedilatildeo

na vida em sociedade inclusive condiccedilotildees adequadas para os que natildeo revelarem

capacidade de inserccedilatildeo no trabalho competitivo mediante articulaccedilatildeo com os oacuter-

gatildeos oficiais afins bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior

nas aacutereas artiacutestica intelectual ou psicomotora

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V - acesso igualitaacuterio aos benefiacutecios dos programas sociais suplementares

disponiacuteveis para o respectivo niacutevel do ensino regular

Art 59-A O poder puacuteblico deveraacute instituir cadastro nacional de alunos

com altas habilidades ou superdotaccedilatildeo matriculados na educaccedilatildeo baacutesica e na edu-

caccedilatildeo superior a fim de fomentar a execuccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas destinadas ao

desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado (Incluiacutedo pela Lei nordm

13234 de 2015)

Paraacutegrafo uacutenico A identificaccedilatildeo precoce de alunos com altas habilida-

des ou superdotaccedilatildeo os criteacuterios e procedimentos para inclusatildeo no cadastro refe-

rido no caput deste artigo as entidades responsaacuteveis pelo cadastramento os me-

canismos de acesso aos dados do cadastro e as poliacuteticas de desenvolvimento das

potencialidades do alunado de que trata o caput seratildeo definidos em regulamento

Art 60 Os oacutergatildeos normativos dos sistemas de ensino estabeleceratildeo cri-

teacuterios de caracterizaccedilatildeo das instituiccedilotildees privadas sem fins lucrativos especializadas

e com atuaccedilatildeo exclusiva em educaccedilatildeo especial para fins de apoio teacutecnico e finan-

ceiro pelo Poder Puacuteblico

Paraacutegrafo uacutenico O poder puacuteblico adotaraacute como alternativa preferen-

cial a ampliaccedilatildeo do atendimento aos educandos com deficiecircncia transtornos glo-

bais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotaccedilatildeo na proacutepria rede puacute-

blica regular de ensino independentemente do apoio agraves instituiccedilotildees previstas neste

artigo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

TIacuteTULO VI

DOS PROFISSIONAIS DA EDUCACcedilAtildeO

Art 61 Consideram-se profissionais da educaccedilatildeo escolar baacutesica os que

nela estando em efetivo exerciacutecio e tendo sido formados em cursos reconhecidos

satildeo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12014 de 2009)

I ndash professores habilitados em niacutevel meacutedio ou superior para a docecircncia

na educaccedilatildeo infantil e nos ensinos fundamental e meacutedio (Redaccedilatildeo dada pela Lei

nordm 12014 de 2009)

II ndash trabalhadores em educaccedilatildeo portadores de diploma de pedagogia

com habilitaccedilatildeo em administraccedilatildeo planejamento supervisatildeo inspeccedilatildeo e orienta-

ccedilatildeo educacional bem como com tiacutetulos de mestrado ou doutorado nas mesmas

aacutereas (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12014 de 2009)

III ndash trabalhadores em educaccedilatildeo portadores de diploma de curso teacutecnico

ou superior em aacuterea pedagoacutegica ou afim (Incluiacutedo pela Lei nordm 12014 de 2009)

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IV - profissionais com notoacuterio saber reconhecido pelos respectivos siste-

mas de ensino para ministrar conteuacutedos de aacutereas afins agrave sua formaccedilatildeo ou experi-

ecircncia profissional atestados por titulaccedilatildeo especiacutefica ou praacutetica de ensino em unida-

des educacionais da rede puacuteblica ou privada ou das corporaccedilotildees privadas em que

tenham atuado exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art 36 (In-

cluiacutedo pela lei nordm 13415 de 2017)

V - profissionais graduados que tenham feito complementaccedilatildeo pedagoacute-

gica conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela lei nordm

13415 de 2017)

Paraacutegrafo uacutenico A formaccedilatildeo dos profissionais da educaccedilatildeo de modo a

atender agraves especificidades do exerciacutecio de suas atividades bem como aos objetivos

das diferentes etapas e modalidades da educaccedilatildeo baacutesica teraacute como fundamentos

(Incluiacutedo pela Lei nordm 12014 de 2009)

I ndash a presenccedila de soacutelida formaccedilatildeo baacutesica que propicie o conhecimento

dos fundamentos cientiacuteficos e sociais de suas competecircncias de trabalho (Incluiacutedo

pela Lei nordm 12014 de 2009)

II ndash a associaccedilatildeo entre teorias e praacuteticas mediante estaacutegios supervisio-

nados e capacitaccedilatildeo em serviccedilo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12014 de 2009)

III ndash o aproveitamento da formaccedilatildeo e experiecircncias anteriores em insti-

tuiccedilotildees de ensino e em outras atividades (Incluiacutedo pela Lei nordm 12014 de 2009)

Art 62 A formaccedilatildeo de docentes para atuar na educaccedilatildeo baacutesica far-se-

aacute em niacutevel superior em curso de licenciatura plena admitida como formaccedilatildeo miacute-

nima para o exerciacutecio do magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e nos cinco primeiros anos

do ensino fundamental a oferecida em niacutevel meacutedio na modalidade normal (Re-

daccedilatildeo dada pela lei nordm 13415 de 2017)

sect 1ordm A Uniatildeo o Distrito Federal os Estados e os Municiacutepios em regime

de colaboraccedilatildeo deveratildeo promover a formaccedilatildeo inicial a continuada e a capacitaccedilatildeo

dos profissionais de magisteacuterio (Incluiacutedo pela Lei nordm 12056 de 2009)

sect 2ordm A formaccedilatildeo continuada e a capacitaccedilatildeo dos profissionais de magis-

teacuterio poderatildeo utilizar recursos e tecnologias de educaccedilatildeo a distacircncia (Incluiacutedo pela

Lei nordm 12056 de 2009)

sect 3ordm A formaccedilatildeo inicial de profissionais de magisteacuterio daraacute preferecircncia

ao ensino presencial subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de

educaccedilatildeo a distacircncia (Incluiacutedo pela Lei nordm 12056 de 2009)

sect 4ordm A Uniatildeo o Distrito Federal os Estados e os Municiacutepios adotaratildeo

mecanismos facilitadores de acesso e permanecircncia em cursos de formaccedilatildeo de do-

centes em niacutevel superior para atuar na educaccedilatildeo baacutesica puacuteblica (Incluiacutedo pela Lei

nordm 12796 de 2013)

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sect 5ordm A Uniatildeo o Distrito Federal os Estados e os Municiacutepios incentivaratildeo

a formaccedilatildeo de profissionais do magisteacuterio para atuar na educaccedilatildeo baacutesica puacuteblica

mediante programa institucional de bolsa de iniciaccedilatildeo agrave docecircncia a estudantes ma-

triculados em cursos de licenciatura de graduaccedilatildeo plena nas instituiccedilotildees de edu-

caccedilatildeo superior (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

sect 6ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo poderaacute estabelecer nota miacutenima em

exame nacional aplicado aos concluintes do ensino meacutedio como preacute-requisito para

o ingresso em cursos de graduaccedilatildeo para formaccedilatildeo de docentes ouvido o Conselho

Nacional de Educaccedilatildeo - CNE (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

sect 7ordm (VETADO) (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

sect 8ordm Os curriacuteculos dos cursos de formaccedilatildeo de docentes teratildeo por refe-

recircncia a Base Nacional Comum Curricular (Incluiacutedo pela lei nordm 13415 de

2017) (Vide Lei nordm 13415 de 2017)

Art 62-A A formaccedilatildeo dos profissionais a que se refere o inciso III do

art 61 far-se-aacute por meio de cursos de conteuacutedo teacutecnico-pedagoacutegico em niacutevel meacutedio

ou superior incluindo habilitaccedilotildees tecnoloacutegicas (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de

2013)

Paraacutegrafo uacutenico Garantir-se-aacute formaccedilatildeo continuada para os profissio-

nais a que se refere o caput no local de trabalho ou em instituiccedilotildees de educaccedilatildeo

baacutesica e superior incluindo cursos de educaccedilatildeo profissional cursos superiores de

graduaccedilatildeo plena ou tecnoloacutegicos e de poacutes-graduaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796

de 2013)

Art 63 Os institutos superiores de educaccedilatildeo manteratildeo (Regulamento)

I - cursos formadores de profissionais para a educaccedilatildeo baacutesica inclusive

o curso normal superior destinado agrave formaccedilatildeo de docentes para a educaccedilatildeo infantil

e para as primeiras seacuteries do ensino fundamental

II - programas de formaccedilatildeo pedagoacutegica para portadores de diplomas de

educaccedilatildeo superior que queiram se dedicar agrave educaccedilatildeo baacutesica

III - programas de educaccedilatildeo continuada para os profissionais de educa-

ccedilatildeo dos diversos niacuteveis

Art 64 A formaccedilatildeo de profissionais de educaccedilatildeo para administraccedilatildeo

planejamento inspeccedilatildeo supervisatildeo e orientaccedilatildeo educacional para a educaccedilatildeo baacute-

sica seraacute feita em cursos de graduaccedilatildeo em pedagogia ou em niacutevel de poacutes-gradua-

ccedilatildeo a criteacuterio da instituiccedilatildeo de ensino garantida nesta formaccedilatildeo a base comum

nacional

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Art 65 A formaccedilatildeo docente exceto para a educaccedilatildeo superior incluiraacute

praacutetica de ensino de no miacutenimo trezentas horas

Art 66 A preparaccedilatildeo para o exerciacutecio do magisteacuterio superior far-se-aacute

em niacutevel de poacutes-graduaccedilatildeo prioritariamente em programas de mestrado e douto-

rado

Paraacutegrafo uacutenico O notoacuterio saber reconhecido por universidade com

curso de doutorado em aacuterea afim poderaacute suprir a exigecircncia de tiacutetulo acadecircmico

Art 67 Os sistemas de ensino promoveratildeo a valorizaccedilatildeo dos profissio-

nais da educaccedilatildeo assegurando-lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos pla-

nos de carreira do magisteacuterio puacuteblico

I - ingresso exclusivamente por concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos

II - aperfeiccediloamento profissional continuado inclusive com licenciamento

perioacutedico remunerado para esse fim

III - piso salarial profissional

IV - progressatildeo funcional baseada na titulaccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo e na ava-

liaccedilatildeo do desempenho

V - periacuteodo reservado a estudos planejamento e avaliaccedilatildeo incluiacutedo na

carga de trabalho

VI - condiccedilotildees adequadas de trabalho

sect 1ordm A experiecircncia docente eacute preacute-requisito para o exerciacutecio profissional

de quaisquer outras funccedilotildees de magisteacuterio nos termos das normas de cada sistema

de ensino (Renumerado pela Lei nordm 11301 de 2006)

sect 2ordm Para os efeitos do disposto no sect 5ordm do art 40 e no sect 8ordm do art 201

da Constituiccedilatildeo Federal satildeo consideradas funccedilotildees de magisteacuterio as exercidas por

professores e especialistas em educaccedilatildeo no desempenho de atividades educativas

quando exercidas em estabelecimento de educaccedilatildeo baacutesica em seus diversos niacuteveis

e modalidades incluiacutedas aleacutem do exerciacutecio da docecircncia as de direccedilatildeo de unidade

escolar e as de coordenaccedilatildeo e assessoramento pedagoacutegico (Incluiacutedo pela Lei nordm

11301 de 2006)

sect 3ordm A Uniatildeo prestaraacute assistecircncia teacutecnica aos Estados ao Distrito Federal

e aos Municiacutepios na elaboraccedilatildeo de concursos puacuteblicos para provimento de cargos

dos profissionais da educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

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CASSIO CABRAL SANTOS

TIacuteTULO VII

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art 68 Seratildeo recursos puacuteblicos destinados agrave educaccedilatildeo os originaacuterios

de

I - receita de impostos proacuteprios da Uniatildeo dos Estados do Distrito Federal

e dos Municiacutepios

II - receita de transferecircncias constitucionais e outras transferecircncias

III - receita do salaacuterio-educaccedilatildeo e de outras contribuiccedilotildees sociais

IV - receita de incentivos fiscais

V - outros recursos previstos em lei

Art 69 A Uniatildeo aplicaraacute anualmente nunca menos de dezoito e os

Estados o Distrito Federal e os Municiacutepios vinte e cinco por cento ou o que consta

nas respectivas Constituiccedilotildees ou Leis Orgacircnicas da receita resultante de impostos

compreendidas as transferecircncias constitucionais na manutenccedilatildeo e desenvolvi-

mento do ensino puacuteblico

sect 1ordm A parcela da arrecadaccedilatildeo de impostos transferida pela Uniatildeo aos

Estados ao Distrito Federal e aos Municiacutepios ou pelos Estados aos respectivos Mu-

niciacutepios natildeo seraacute considerada para efeito do caacutelculo previsto neste artigo receita

do governo que a transferir

sect 2ordm Seratildeo consideradas excluiacutedas das receitas de impostos mencionadas

neste artigo as operaccedilotildees de creacutedito por antecipaccedilatildeo de receita orccedilamentaacuteria de

impostos

sect 3ordm Para fixaccedilatildeo inicial dos valores correspondentes aos miacutenimos esta-

tuiacutedos neste artigo seraacute considerada a receita estimada na lei do orccedilamento anual

ajustada quando for o caso por lei que autorizar a abertura de creacuteditos adicionais

com base no eventual excesso de arrecadaccedilatildeo

sect 4ordm As diferenccedilas entre a receita e a despesa previstas e as efetiva-

mente realizadas que resultem no natildeo atendimento dos percentuais miacutenimos obri-

gatoacuterios seratildeo apuradas e corrigidas a cada trimestre do exerciacutecio financeiro

sect 5ordm O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da Uniatildeo dos

Estados do Distrito Federal e dos Municiacutepios ocorreraacute imediatamente ao oacutergatildeo res-

ponsaacutevel pela educaccedilatildeo observados os seguintes prazos

I - recursos arrecadados do primeiro ao deacutecimo dia de cada mecircs ateacute o

vigeacutesimo dia

II - recursos arrecadados do deacutecimo primeiro ao vigeacutesimo dia de cada

mecircs ateacute o trigeacutesimo dia

III - recursos arrecadados do vigeacutesimo primeiro dia ao final de cada mecircs

ateacute o deacutecimo dia do mecircs subsequumlente

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CASSIO CABRAL SANTOS

sect 6ordm O atraso da liberaccedilatildeo sujeitaraacute os recursos a correccedilatildeo monetaacuteria e

agrave responsabilizaccedilatildeo civil e criminal das autoridades competentes

Art 70 Considerar-se-atildeo como de manutenccedilatildeo e desenvolvimento do

ensino as despesas realizadas com vistas agrave consecuccedilatildeo dos objetivos baacutesicos das

instituiccedilotildees educacionais de todos os niacuteveis compreendendo as que se destinam a

I - remuneraccedilatildeo e aperfeiccediloamento do pessoal docente e demais profis-

sionais da educaccedilatildeo

II - aquisiccedilatildeo manutenccedilatildeo construccedilatildeo e conservaccedilatildeo de instalaccedilotildees e

equipamentos necessaacuterios ao ensino

III ndash uso e manutenccedilatildeo de bens e serviccedilos vinculados ao ensino

IV - levantamentos estatiacutesticos estudos e pesquisas visando precipua-

mente ao aprimoramento da qualidade e agrave expansatildeo do ensino

V - realizaccedilatildeo de atividades-meio necessaacuterias ao funcionamento dos sis-

temas de ensino

VI - concessatildeo de bolsas de estudo a alunos de escolas puacuteblicas e priva-

das

VII - amortizaccedilatildeo e custeio de operaccedilotildees de creacutedito destinadas a atender

ao disposto nos incisos deste artigo

VIII - aquisiccedilatildeo de material didaacutetico-escolar e manutenccedilatildeo de programas

de transporte escolar

Art 71 Natildeo constituiratildeo despesas de manutenccedilatildeo e desenvolvimento

do ensino aquelas realizadas com

I - pesquisa quando natildeo vinculada agraves instituiccedilotildees de ensino ou quando

efetivada fora dos sistemas de ensino que natildeo vise precipuamente ao aprimora-

mento de sua qualidade ou agrave sua expansatildeo

II - subvenccedilatildeo a instituiccedilotildees puacuteblicas ou privadas de caraacuteter assistencial

desportivo ou cultural

III - formaccedilatildeo de quadros especiais para a administraccedilatildeo puacuteblica sejam

militares ou civis inclusive diplomaacuteticos

IV - programas suplementares de alimentaccedilatildeo assistecircncia meacutedico-odon-

toloacutegica farmacecircutica e psicoloacutegica e outras formas de assistecircncia social

V - obras de infra-estrutura ainda que realizadas para beneficiar direta

ou indiretamente a rede escolar

VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educaccedilatildeo quando em

desvio de funccedilatildeo ou em atividade alheia agrave manutenccedilatildeo e desenvolvimento do en-

sino

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Art 72 As receitas e despesas com manutenccedilatildeo e desenvolvimento do

ensino seratildeo apuradas e publicadas nos balanccedilos do Poder Puacuteblico assim como nos

relatoacuterios a que se refere o sect 3ordm do art 165 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 73 Os oacutergatildeos fiscalizadores examinaratildeo prioritariamente na pres-

taccedilatildeo de contas de recursos puacuteblicos o cumprimento do disposto no art 212 da

Constituiccedilatildeo Federal no art 60 do Ato das Disposiccedilotildees Constitucionais Transitoacute-

rias e na legislaccedilatildeo concernente

Art 74 A Uniatildeo em colaboraccedilatildeo com os Estados o Distrito Federal e

os Municiacutepios estabeleceraacute padratildeo miacutenimo de oportunidades educacionais para o

ensino fundamental baseado no caacutelculo do custo miacutenimo por aluno capaz de as-

segurar ensino de qualidade

Paraacutegrafo uacutenico O custo miacutenimo de que trata este artigo seraacute calculado

pela Uniatildeo ao final de cada ano com validade para o ano subsequumlente conside-

rando variaccedilotildees regionais no custo dos insumos e as diversas modalidades de en-

sino

Art 75 A accedilatildeo supletiva e redistributiva da Uniatildeo e dos Estados seraacute

exercida de modo a corrigir progressivamente as disparidades de acesso e garantir

o padratildeo miacutenimo de qualidade de ensino

sect 1ordm A accedilatildeo a que se refere este artigo obedeceraacute a foacutermula de domiacutenio

puacuteblico que inclua a capacidade de atendimento e a medida do esforccedilo fiscal do

respectivo Estado do Distrito Federal ou do Municiacutepio em favor da manutenccedilatildeo e

do desenvolvimento do ensino

sect 2ordm A capacidade de atendimento de cada governo seraacute definida pela

razatildeo entre os recursos de uso constitucionalmente obrigatoacuterio na manutenccedilatildeo e

desenvolvimento do ensino e o custo anual do aluno relativo ao padratildeo miacutenimo de

qualidade

sect 3ordm Com base nos criteacuterios estabelecidos nos sectsect 1ordm e 2ordm a Uniatildeo poderaacute

fazer a transferecircncia direta de recursos a cada estabelecimento de ensino conside-

rado o nuacutemero de alunos que efetivamente frequumlentam a escola

sect 4ordm A accedilatildeo supletiva e redistributiva natildeo poderaacute ser exercida em favor

do Distrito Federal dos Estados e dos Municiacutepios se estes oferecerem vagas na

aacuterea de ensino de sua responsabilidade conforme o inciso VI do art 10 e o inciso

V do art 11 desta Lei em nuacutemero inferior agrave sua capacidade de atendimento

Art 76 A accedilatildeo supletiva e redistributiva prevista no artigo anterior ficaraacute

condicionada ao efetivo cumprimento pelos Estados Distrito Federal e Municiacutepios

do disposto nesta Lei sem prejuiacutezo de outras prescriccedilotildees legais

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Art 77 Os recursos puacuteblicos seratildeo destinados agraves escolas puacuteblicas po-

dendo ser dirigidos a escolas comunitaacuterias confessionais ou filantroacutepicas que

I - comprovem finalidade natildeo-lucrativa e natildeo distribuam resultados di-

videndos bonificaccedilotildees participaccedilotildees ou parcela de seu patrimocircnio sob nenhuma

forma ou pretexto

II - apliquem seus excedentes financeiros em educaccedilatildeo

III - assegurem a destinaccedilatildeo de seu patrimocircnio a outra escola comuni-

taacuteria filantroacutepica ou confessional ou ao Poder Puacuteblico no caso de encerramento de

suas atividades

IV - prestem contas ao Poder Puacuteblico dos recursos recebidos

sect 1ordm Os recursos de que trata este artigo poderatildeo ser destinados a bolsas

de estudo para a educaccedilatildeo baacutesica na forma da lei para os que demonstrarem

insuficiecircncia de recursos quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede

puacuteblica de domiciacutelio do educando ficando o Poder Puacuteblico obrigado a investir prio-

ritariamente na expansatildeo da sua rede local

sect 2ordm As atividades universitaacuterias de pesquisa e extensatildeo poderatildeo receber

apoio financeiro do Poder Puacuteblico inclusive mediante bolsas de estudo

TIacuteTULO VIII

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 78 O Sistema de Ensino da Uniatildeo com a colaboraccedilatildeo das agecircncias

federais de fomento agrave cultura e de assistecircncia aos iacutendios desenvolveraacute programas

integrados de ensino e pesquisa para oferta de educaccedilatildeo escolar bilinguumle e inter-

cultural aos povos indiacutegenas com os seguintes objetivos

I - proporcionar aos iacutendios suas comunidades e povos a recuperaccedilatildeo de

suas memoacuterias histoacutericas a reafirmaccedilatildeo de suas identidades eacutetnicas a valorizaccedilatildeo

de suas liacutenguas e ciecircncias

II - garantir aos iacutendios suas comunidades e povos o acesso agraves informa-

ccedilotildees conhecimentos teacutecnicos e cientiacuteficos da sociedade nacional e demais socieda-

des indiacutegenas e natildeo-iacutendias

Art 79 A Uniatildeo apoiaraacute teacutecnica e financeiramente os sistemas de ensino

no provimento da educaccedilatildeo intercultural agraves comunidades indiacutegenas desenvolvendo

programas integrados de ensino e pesquisa

sect 1ordm Os programas seratildeo planejados com audiecircncia das comunidades

indiacutegenas

sect 2ordm Os programas a que se refere este artigo incluiacutedos nos Planos Na-

cionais de Educaccedilatildeo teratildeo os seguintes objetivos

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I - fortalecer as praacuteticas soacutecio-culturais e a liacutengua materna de cada co-

munidade indiacutegena

II - manter programas de formaccedilatildeo de pessoal especializado destinado

agrave educaccedilatildeo escolar nas comunidades indiacutegenas

III - desenvolver curriacuteculos e programas especiacuteficos neles incluindo os

conteuacutedos culturais correspondentes agraves respectivas comunidades

IV - elaborar e publicar sistematicamente material didaacutetico especiacutefico e

diferenciado

sect 3ordm No que se refere agrave educaccedilatildeo superior sem prejuiacutezo de outras accedilotildees

o atendimento aos povos indiacutegenas efetivar-se-aacute nas universidades puacuteblicas e pri-

vadas mediante a oferta de ensino e de assistecircncia estudantil assim como de es-

tiacutemulo agrave pesquisa e desenvolvimento de programas especiais (Incluiacutedo pela Lei nordm

12416 de 2011)

Art 79-A (VETADO) (Incluiacutedo pela Lei nordm 10639 de 912003)

Art 79-B O calendaacuterio escolar incluiraacute o dia 20 de novembro como lsquoDia

Nacional da Consciecircncia Negrarsquo (Incluiacutedo pela Lei nordm 10639 de 912003)

Art 80 O Poder Puacuteblico incentivaraacute o desenvolvimento e a veiculaccedilatildeo

de programas de ensino a distacircncia em todos os niacuteveis e modalidades de ensino e

de educaccedilatildeo continuada (Regulamento)

sect 1ordm A educaccedilatildeo a distacircncia organizada com abertura e regime especi-

ais seraacute oferecida por instituiccedilotildees especificamente credenciadas pela Uniatildeo

sect 2ordm A Uniatildeo regulamentaraacute os requisitos para a realizaccedilatildeo de exames e

registro de diploma relativos a cursos de educaccedilatildeo a distacircncia

sect 3ordm As normas para produccedilatildeo controle e avaliaccedilatildeo de programas de

educaccedilatildeo a distacircncia e a autorizaccedilatildeo para sua implementaccedilatildeo caberatildeo aos respec-

tivos sistemas de ensino podendo haver cooperaccedilatildeo e integraccedilatildeo entre os diferen-

tes sistemas (Regulamento)

sect 4ordm A educaccedilatildeo a distacircncia gozaraacute de tratamento diferenciado que in-

cluiraacute

I - custos de transmissatildeo reduzidos em canais comerciais de radiodifusatildeo

sonora e de sons e imagens e em outros meios de comunicaccedilatildeo que sejam explo-

rados mediante autorizaccedilatildeo concessatildeo ou permissatildeo do poder puacuteblico (Redaccedilatildeo

dada pela Lei nordm 12603 de 2012)

II - concessatildeo de canais com finalidades exclusivamente educativas

III - reserva de tempo miacutenimo sem ocircnus para o Poder Puacuteblico pelos

concessionaacuterios de canais comerciais

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Art 81 Eacute permitida a organizaccedilatildeo de cursos ou instituiccedilotildees de ensino

experimentais desde que obedecidas as disposiccedilotildees desta Lei

Art 82 Os sistemas de ensino estabeleceratildeo as normas de realizaccedilatildeo

de estaacutegio em sua jurisdiccedilatildeo observada a lei federal sobre a mateacuteria (Redaccedilatildeo

dada pela Lei nordm 11788 de 2008)

Art 83 O ensino militar eacute regulado em lei especiacutefica admitida a equi-

valecircncia de estudos de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino

Art 84 Os discentes da educaccedilatildeo superior poderatildeo ser aproveitados em

tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituiccedilotildees exercendo funccedilotildees de

monitoria de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos

Art 85 Qualquer cidadatildeo habilitado com a titulaccedilatildeo proacutepria poderaacute exi-

gir a abertura de concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos para cargo de docente de

instituiccedilatildeo puacuteblica de ensino que estiver sendo ocupado por professor natildeo concur-

sado por mais de seis anos ressalvados os direitos assegurados pelos arts 41 da

Constituiccedilatildeo Federal e 19 do Ato das Disposiccedilotildees Constitucionais Transitoacuterias

Art 86 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior constituiacutedas como univer-

sidades integrar-se-atildeo tambeacutem na sua condiccedilatildeo de instituiccedilotildees de pesquisa ao

Sistema Nacional de Ciecircncia e Tecnologia nos termos da legislaccedilatildeo especiacutefica

TIacuteTULO IX

DAS DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

Art 87 Eacute instituiacuteda a Deacutecada da Educaccedilatildeo a iniciar-se um ano a partir

da publicaccedilatildeo desta Lei

sect 1ordm A Uniatildeo no prazo de um ano a partir da publicaccedilatildeo desta Lei en-

caminharaacute ao Congresso Nacional o Plano Nacional de Educaccedilatildeo com diretrizes e

metas para os dez anos seguintes em sintonia com a Declaraccedilatildeo Mundial sobre

Educaccedilatildeo para Todos

sect 3ordm O Distrito Federal cada Estado e Municiacutepio e supletivamente a

Uniatildeo devem (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11330 de 2006)

a) (Revogado) (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11274 de 2006)

b) (Revogado) (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11274 de 2006)

c) (Revogado) (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11274 de 2006)

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II - prover cursos presenciais ou a distacircncia aos jovens e adultos insufi-

cientemente escolarizados

III - realizar programas de capacitaccedilatildeo para todos os professores em

exerciacutecio utilizando tambeacutem para isto os recursos da educaccedilatildeo a distacircncia

IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu

territoacuterio ao sistema nacional de avaliaccedilatildeo do rendimento escolar

sect 5ordm Seratildeo conjugados todos os esforccedilos objetivando a progressatildeo das

redes escolares puacuteblicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas

de tempo integral

sect 6ordm A assistecircncia financeira da Uniatildeo aos Estados ao Distrito Federal e

aos Municiacutepios bem como a dos Estados aos seus Municiacutepios ficam condicionadas

ao cumprimento do art 212 da Constituiccedilatildeo Federal e dispositivos legais pertinentes

pelos governos beneficiados

Art 87-A (VETADO) (Incluiacutedo pela lei nordm 12796 de 2013)

Art 88 A Uniatildeo os Estados o Distrito Federal e os Municiacutepios adaptaratildeo

sua legislaccedilatildeo educacional e de ensino agraves disposiccedilotildees desta Lei no prazo maacuteximo

de um ano a partir da data de sua publicaccedilatildeo (Regulamento) (Regulamento)

sect 1ordm As instituiccedilotildees educacionais adaptaratildeo seus estatutos e regimentos

aos dispositivos desta Lei e agraves normas dos respectivos sistemas de ensino nos

prazos por estes estabelecidos

sect 2ordm O prazo para que as universidades cumpram o disposto nos incisos

II e III do art 52 eacute de oito anos

Art 89 As creches e preacute-escolas existentes ou que venham a ser criadas

deveratildeo no prazo de trecircs anos a contar da publicaccedilatildeo desta Lei integrar-se ao

respectivo sistema de ensino

Art 90 As questotildees suscitadas na transiccedilatildeo entre o regime anterior e o

que se institui nesta Lei seratildeo resolvidas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo ou

mediante delegaccedilatildeo deste pelos oacutergatildeos normativos dos sistemas de ensino pre-

servada a autonomia universitaacuteria

Art 91 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 92 Revogam-se as disposiccedilotildees das Leis nordms 4024 de 20 de de-

zembro de 1961 e 5540 de 28 de novembro de 1968 natildeo alteradas pelas Leis

nordms 9131 de 24 de novembro de 1995 e 9192 de 21 de dezembro de 1995 e

ainda as Leis nordms 5692 de 11 de agosto de 1971 e 7044 de 18 de outubro de

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CASSIO CABRAL SANTOS

1982 e as demais leis e decretos-lei que as modificaram e quaisquer outras dispo-

siccedilotildees em contraacuterio

Brasiacutelia 20 de dezembro de 1996 175ordm da Independecircncia e 108ordm da

Repuacuteblica

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

PAULO RENATO SOUZA

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PRESIDEcircNCIA DA REPUacuteBLICA

CASA CIVIL

SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURIacuteDICOS

Decreto nordm 5773 de 9 de Maio de

2006 - Dispotildee sobre o exerciacutecio das funccedilotildees de

regulaccedilatildeo supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de instituiccedilotildees

de educaccedilatildeo superior e cursos superiores de

graduaccedilatildeo e sequumlenciais no sistema federal de

ensino

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA no

uso da atribuiccedilatildeo que lhe confere o art 84 in-

ciso IV da Constituiccedilatildeo e tendo em vista o dis-

posto nos arts 9ordm incisos VI VIII e IX e 46 da

Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 na

Lei no 9784 de 29 de janeiro de 1999 e na Lei

no 10861 de 14 de abril de 2004 e decreta

CAPIacuteTULO I

DA EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR NO SISTEMA FEDERAL DE ENSINO

Art 1ordm Este Decreto dispotildee sobre o exerciacutecio das funccedilotildees de regulaccedilatildeo

supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e cursos superiores de

graduaccedilatildeo e sequumlenciais no sistema federal de ensino

sect 1ordm A regulaccedilatildeo seraacute realizada por meio de atos administrativos autori-

zativos do funcionamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e de cursos de gra-

duaccedilatildeo e sequumlenciais

sect 2ordm A supervisatildeo seraacute realizada a fim de zelar pela conformidade da

oferta de educaccedilatildeo superior no sistema federal de ensino com a legislaccedilatildeo aplicaacute-

vel

sect 3ordm A avaliaccedilatildeo realizada pelo Sistema Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educa-

ccedilatildeo Superior - SINAES constituiraacute referencial baacutesico para os processos de regulaccedilatildeo

e supervisatildeo da educaccedilatildeo superior a fim de promover a melhoria de sua qualidade

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 2ordm O sistema federal de ensino superior compreende as instituiccedilotildees

federais de educaccedilatildeo superior as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior criadas e man-

tidas pela iniciativa privada e os oacutergatildeos federais de educaccedilatildeo superior

Art 3ordm As competecircncias para as funccedilotildees de regulaccedilatildeo supervisatildeo e ava-

liaccedilatildeo seratildeo exercidas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo pelo Conselho Nacional de Edu-

caccedilatildeo - CNE pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacutesio

Teixeira - INEP e pela Comissatildeo Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior - CO-

NAES na forma deste Decreto Paraacutegrafo uacutenico As competecircncias previstas neste Decreto seratildeo exer-

cidas sem prejuiacutezo daquelas previstas na estrutura regimental do Ministeacuterio da Edu-

caccedilatildeo e do INEP bem como nas demais normas aplicaacuteveis

Art 4ordm Ao Ministro de Estado da Educaccedilatildeo como autoridade maacutexima da

educaccedilatildeo superior no sistema federal de ensino compete no que respeita agraves fun-

ccedilotildees disciplinadas por este Decreto I - homologar deliberaccedilotildees do CNE em pedidos de credenciamento e re-

credenciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior II - homologar os instrumentos de avaliaccedilatildeo elaborados pelo INEP III - homologar os pareceres da CONAES IV - homologar pareceres e propostas de atos normativos aprovadas pelo

CNE e

V - expedir normas e instruccedilotildees para a execuccedilatildeo de leis decretos e re-

gulamentos

Art 5ordm No que diz respeito agrave mateacuteria objeto deste Decreto compete ao

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo por intermeacutedio de suas Secretarias exercer as funccedilotildees de

regulaccedilatildeo e supervisatildeo da educaccedilatildeo superior em suas respectivas aacutereas de atua-

ccedilatildeo Paraacutegrafo uacutenico No acircmbito do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo aleacutem do Ministro

de Estado da Educaccedilatildeo desempenharaacute as funccedilotildees regidas por este Decreto a Se-

cretaria de Regulaccedilatildeo e Supervisatildeo da Educaccedilatildeo Superior conforme estabelecido

em regulamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 6ordm No que diz respeito agrave mateacuteria objeto deste Decreto compete ao

CNE I - exercer atribuiccedilotildees normativas deliberativas e de assessoramento do

Ministro de Estado da Educaccedilatildeo

II - deliberar com base no parecer da Secretaria competente observado

o disposto no art 4ordm inciso I sobre pedidos de credenciamento e recredenciamento

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e especiacutefico para a oferta de cursos de educa-

ccedilatildeo superior a distacircncia III - recomendar por sua Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior providecircncias

das Secretarias entre as quais a celebraccedilatildeo de protocolo de compromisso quando

natildeo satisfeito o padratildeo de qualidade especiacutefico para credenciamento e recredenci-

amento de universidades centros universitaacuterios e faculdades IV - deliberar sobre as diretrizes propostas pelas Secretarias para a ela-

boraccedilatildeo pelo INEP dos instrumentos de avaliaccedilatildeo para credenciamento de insti-

tuiccedilotildees

V - aprovar os instrumentos de avaliaccedilatildeo para credenciamento de insti-

tuiccedilotildees elaborados pelo INEP VI - deliberar por sua Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior sobre a exclusatildeo

de denominaccedilatildeo de curso superior de tecnologia do cataacutelogo de que trata o art 5ordm

sect 3ordm inciso VII VII - aplicar as penalidades previstas no Capiacutetulo IV deste Decreto VIII - julgar recursos nas hipoacuteteses previstas neste Decreto IX - analisar questotildees relativas agrave aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo da educaccedilatildeo

superior e

X - orientar sobre os casos omissos na aplicaccedilatildeo deste Decreto ouvido o

oacutergatildeo de consultoria juriacutedica do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 7ordm No que diz respeito agrave mateacuteria objeto deste Decreto compete ao

INEP I - realizar visitas para avaliaccedilatildeo in loco nos processos de credenciamento

e recredenciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e nos processos de auto-

rizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos de graduaccedilatildeo e

sequumlenciais II - realizar as diligecircncias necessaacuterias agrave verificaccedilatildeo das condiccedilotildees de fun-

cionamento de instituiccedilotildees e cursos como subsiacutedio para o parecer da Secretaria

competente quando solicitado III - realizar a avaliaccedilatildeo das instituiccedilotildees dos cursos e do desempenho

dos estudantes IV - elaborar os instrumentos de avaliaccedilatildeo conforme as diretrizes da CO-

NAES V - elaborar os instrumentos de avaliaccedilatildeo para credenciamento de insti-

tuiccedilotildees e autorizaccedilatildeo de cursos conforme as diretrizes do CNE e das Secretarias

conforme o caso e VI - constituir e manter banco puacuteblico de avaliadores especializados con-

forme diretrizes da CONAES

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 8ordm No que diz respeito agrave mateacuteria objeto deste Decreto compete agrave

CONAES I - coordenar e supervisionar o SINAES II - estabelecer diretrizes para a elaboraccedilatildeo pelo INEP dos instrumentos

de avaliaccedilatildeo de cursos de graduaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo interna e externa de institui-

ccedilotildees III - estabelecer diretrizes para a constituiccedilatildeo e manutenccedilatildeo do banco

puacuteblico de avaliadores especializados IV - aprovar os instrumentos de avaliaccedilatildeo referidos no inciso II e sub-

metecirc-los agrave homologaccedilatildeo pelo Ministro de Estado da Educaccedilatildeo V - submeter agrave aprovaccedilatildeo do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo a relaccedilatildeo

dos cursos para aplicaccedilatildeo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudan-

tes - ENADE VI - avaliar anualmente as dinacircmicas procedimentos e mecanismos da

avaliaccedilatildeo institucional de cursos e de desempenho dos estudantes do SINAES VII - estabelecer diretrizes para organizaccedilatildeo e designaccedilatildeo de comissotildees

de avaliaccedilatildeo analisar relatoacuterios elaborar pareceres e encaminhar recomendaccedilotildees

agraves instacircncias competentes VIII - ter acesso a dados processos e resultados da avaliaccedilatildeo e IX - submeter anualmente para fins de publicaccedilatildeo pelo Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo relatoacuterio com os resultados globais da avaliaccedilatildeo do SINAES

CAPIacuteTULO II

DA REGULACcedilAtildeO

Seccedilatildeo I

Dos Atos Autorizativos

Art 9ordm A educaccedilatildeo superior eacute livre agrave iniciativa privada observadas as

normas gerais da educaccedilatildeo nacional e mediante autorizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de quali-

dade pelo Poder Puacuteblico

Art 10 O funcionamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior e a oferta

de curso superior dependem de ato autorizativo do Poder Puacuteblico nos termos deste

Decreto

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm Satildeo modalidades de atos autorizativos os atos administrativos de

credenciamento e recredenciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e de au-

torizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos superiores

bem como suas respectivas modificaccedilotildees sect 2ordm Os atos autorizativos fixam os limites da atuaccedilatildeo dos agentes puacute-

blicos e privados em mateacuteria de educaccedilatildeo superior sect 3ordm A autorizaccedilatildeo e o reconhecimento de cursos bem como o creden-

ciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior teratildeo prazos limitados sendo reno-

vados periodicamente apoacutes processo regular de avaliaccedilatildeo nos termos da Lei

no 10861 de 14 de abril de 2004 sect 4ordm Qualquer modificaccedilatildeo na forma de atuaccedilatildeo dos agentes da educaccedilatildeo

superior apoacutes a expediccedilatildeo do ato autorizativo relativa agrave mantenedora agrave abrangecircn-

cia geograacutefica das atividades habilitaccedilotildees vagas endereccedilo de oferta dos cursos ou

qualquer outro elemento relevante para o exerciacutecio das funccedilotildees educacionais de-

pende de modificaccedilatildeo do ato autorizativo originaacuterio que se processaraacute na forma de

pedido de aditamento sect 5ordm Havendo divergecircncia entre o ato autorizativo e qualquer documento

de instruccedilatildeo do processo prevaleceraacute o ato autorizativo sect 6ordm Os prazos contam-se da publicaccedilatildeo do ato autorizativo sect 7ordm Os atos autorizativos satildeo vaacutelidos ateacute o ciclo avaliativo seguinte (Re-

daccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 8ordm O protocolo de pedido de recredenciamento de instituiccedilatildeo de edu-

caccedilatildeo superior de reconhecimento e de renovaccedilatildeo de reconhecimento de curso

superior prorroga a validade do ato autorizativo ateacute a conclusatildeo do processo (Re-

daccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 9 o Todos os processos administrativos previstos neste Decreto obser-

varatildeo o disposto na Lei no 9784 de 29 de janeiro de 1999

sect 10 Os pedidos de ato autorizativo seratildeo decididos com base no rela-

toacuterio de avaliaccedilatildeo nos iacutendices e indicadores de qualidade e no conjunto de elemen-

tos de instruccedilatildeo apresentados pelas entidades interessadas no processo ou solici-

tados pela Secretaria em sua atividade instrutoacuteria (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

8754 de 2016)

sect 11 A criaccedilatildeo de universidade ou instituto federal dispensa a ediccedilatildeo do

ato autorizativo preacutevio para funcionamento e oferta de cursos nos termos de sua

lei de criaccedilatildeo (Incluiacutedo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 11 O funcionamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior ou a oferta

de curso superior sem o devido ato autorizativo configura irregularidade adminis-

trativa nos termos deste Decreto sem prejuiacutezo dos efeitos da legislaccedilatildeo civil e

penal

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm Na ausecircncia de qualquer dos atos autorizativos exigidos nos termos

deste Decreto fica vedada a admissatildeo de novos estudantes pela instituiccedilatildeo apli-

cando-se as medidas punitivas e reparatoacuterias cabiacuteveis sect 2ordm A instituiccedilatildeo que oferecer curso antes da devida autorizaccedilatildeo

quando exigida teraacute sobrestados os processos de autorizaccedilatildeo e credenciamento em

curso pelo prazo previsto no sect 1ordm do art 68 (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6861

de 2009)

sect 3ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo determinaraacute motivadamente como me-

dida cautelar a suspensatildeo preventiva da admissatildeo de novos alunos em cursos e

instituiccedilotildees irregulares visando evitar prejuiacutezo a novos alunos sect 4ordm Na hipoacutetese do sect 3ordm caberaacute recurso administrativo ao CNE no prazo

de trinta dias sem efeito suspensivo

Seccedilatildeo II

Do Credenciamento e Recredenciamento de Instituiccedilatildeo

de Educaccedilatildeo Superior

Subseccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Gerais

Art 12 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior de acordo com sua orga-

nizaccedilatildeo e respectivas prerrogativas acadecircmicas seratildeo credenciadas como

I - faculdades

II - centros universitaacuterios e

III - universidades

Art 13 O iniacutecio do funcionamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior eacute

condicionado agrave ediccedilatildeo preacutevia de ato de credenciamento pelo Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo

sect 1ordm A instituiccedilatildeo seraacute credenciada originalmente como faculdade

sect 2ordm O credenciamento como universidade ou centro universitaacuterio com

as consequumlentes prerrogativas de autonomia depende do credenciamento especiacute-

fico de instituiccedilatildeo jaacute credenciada em funcionamento regular e com padratildeo satisfa-

toacuterio de qualidade

sect 3ordm O indeferimento do pedido de credenciamento como universidade

ou centro universitaacuterio natildeo impede o credenciamento subsidiaacuterio como centro uni-

versitaacuterio ou faculdade cumpridos os requisitos previstos em lei

sect 4ordm O primeiro credenciamento teraacute prazo maacuteximo de cinco anos para

faculdades e centros universitaacuterios e de dez anos para universidades nos termos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

de ato do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754

de 2016)

Art 14 Satildeo fases do processo de credenciamento I - protocolo do pedido junto agrave Secretaria competente instruiacutedo conforme

disposto nos arts 15 e 16 II - anaacutelise documental pela Secretaria competente III - avaliaccedilatildeo in loco pelo INEP IV - parecer da Secretaria competente V - deliberaccedilatildeo pelo CNE e

VI - homologaccedilatildeo do parecer do CNE pelo Ministro de Estado da Educa-

ccedilatildeo

Art 15 O pedido de credenciamento deveraacute ser instruiacutedo com os se-

guintes documentos I - da mantenedora

a) atos constitutivos devidamente registrados no oacutergatildeo com-

petente que atestem sua existecircncia e capacidade juriacutedica na forma da

legislaccedilatildeo civil b) comprovante de inscriccedilatildeo no Cadastro Nacional de Pessoas

Juriacutedicas do Ministeacuterio da Fazenda - CNPJMF c) comprovante de inscriccedilatildeo nos cadastros de contribuintes

estadual e municipal quando for o caso d) certidotildees de regularidade fiscal perante as Fazendas Fede-

ral Estadual e Municipal e) certidotildees de regularidade relativa agrave Seguridade Social e ao

Fundo de Garantia do Tempo de Serviccedilo - FGTS f) demonstraccedilatildeo de patrimocircnio suficiente para assegurar a

sustentabilidade financeira da instituiccedilatildeo mantida conforme regula-

mento (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

g) para as entidades sem fins lucrativos demonstraccedilatildeo de

aplicaccedilatildeo dos seus excedentes financeiros para os fins da instituiccedilatildeo

mantida natildeo remuneraccedilatildeo ou concessatildeo de vantagens ou benefiacutecios a

seus instituidores dirigentes soacutecios conselheiros ou equivalentes e em

caso de encerramento de suas atividades destinaccedilatildeo de seu patrimocircnio

a outra instituiccedilatildeo congecircnere ou ao Poder Puacuteblico promovendo se ne-

cessaacuterio a alteraccedilatildeo estatutaacuteria correspondente e h) para as entidades com fins lucrativos apresentaccedilatildeo de de-

monstraccedilotildees financeiras atestadas por profissionais competentes II - da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

a) comprovante de recolhimento da taxa de avaliaccedilatildeo in loco

prevista na Lei no 10870 de 19 de maio de 2004

b) plano de desenvolvimento institucional c) regimento ou estatuto e d) identificaccedilatildeo dos integrantes do corpo dirigente destacando

a experiecircncia acadecircmica e administrativa de cada um

Art 16 O plano de desenvolvimento institucional deveraacute conter pelo

menos os seguintes elementos I - missatildeo objetivos e metas da instituiccedilatildeo em sua aacuterea de atuaccedilatildeo

bem como seu histoacuterico de implantaccedilatildeo e desenvolvimento se for o caso

II - projeto pedagoacutegico da instituiccedilatildeo III - cronograma de implantaccedilatildeo e desenvolvimento da instituiccedilatildeo e de

cada um de seus cursos especificando-se a programaccedilatildeo de abertura de cursos

aumento de vagas ampliaccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas e quando for o caso a previ-

satildeo de abertura dos cursos fora de sede IV - organizaccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica da instituiccedilatildeo com a indicaccedilatildeo de

nuacutemero de turmas previstas por curso nuacutemero de alunos por turma locais e turnos

de funcionamento e eventuais inovaccedilotildees consideradas significativas especialmente

quanto a flexibilidade dos componentes curriculares oportunidades diferenciadas

de integralizaccedilatildeo do curso atividades praacuteticas e estaacutegios desenvolvimento de ma-

teriais pedagoacutegicos e incorporaccedilatildeo de avanccedilos tecnoloacutegicos V - perfil do corpo docente indicando requisitos de titulaccedilatildeo experiecircncia

no magisteacuterio superior e experiecircncia profissional natildeo-acadecircmica bem como os cri-

teacuterios de seleccedilatildeo e contraccedilatildeo a existecircncia de plano de carreira o regime de traba-

lho e os procedimentos para substituiccedilatildeo eventual dos professores do quadro VI - organizaccedilatildeo administrativa da instituiccedilatildeo identificando as formas de

participaccedilatildeo dos professores e alunos nos oacutergatildeos colegiados responsaacuteveis pela con-

duccedilatildeo dos assuntos acadecircmicos e os procedimentos de auto-avaliaccedilatildeo institucional

e de atendimento aos alunos VII - infra-estrutura fiacutesica e instalaccedilotildees acadecircmicas especificando

a) com relaccedilatildeo agrave biblioteca acervo de livros perioacutedicos aca-

decircmicos e cientiacuteficos e assinaturas de revistas e jornais obras claacutessicas

dicionaacuterios e enciclopeacutedias formas de atualizaccedilatildeo e expansatildeo identifi-

cado sua correlaccedilatildeo pedagoacutegica com os cursos e programas previstos

viacutedeos DVD CD CD-ROMS e assinaturas eletrocircnicas espaccedilo fiacutesico para

estudos e horaacuterio de funcionamento pessoal teacutecnico administrativo e

serviccedilos oferecidos b) com relaccedilatildeo aos laboratoacuterios instalaccedilotildees e equipamentos

existentes e a serem adquiridos identificando sua correlaccedilatildeo pedagoacutegica

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

com os cursos e programas previstos os recursos de informaacutetica dispo-

niacuteveis informaccedilotildees concernentes agrave relaccedilatildeo equipamentoaluno e des-

criccedilatildeo de inovaccedilotildees tecnoloacutegicas consideradas significativas e c) plano de promoccedilatildeo de acessibilidade e de atendimento pri-

oritaacuterio imediato e diferenciado agraves pessoas portadoras de necessidades

educacionais especiais ou com mobilidade reduzida para utilizaccedilatildeo com

seguranccedila e autonomia total ou assistida dos espaccedilos mobiliaacuterios e

equipamentos urbanos das edificaccedilotildees dos serviccedilos de transporte dos

dispositivos sistemas e meios de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo serviccedilos de

tradutor e inteacuterprete da Liacutengua Brasileira de Sinais - LIBRAS VIII - oferta de educaccedilatildeo a distacircncia sua abrangecircncia e poacutelos de apoio

presencial IX - oferta de cursos e programas de mestrado e doutorado e X - demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras

Art 17 A Secretaria competente receberaacute os documentos protocolados

e daraacute impulso ao processo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 1ordm A Secretaria competente procederaacute agrave anaacutelise dos documentos sob

os aspectos da regularidade formal e do meacuterito do pedido

sect 2ordm A Secretaria apoacutes anaacutelise documental encaminharaacute o processo ao

INEP para avaliaccedilatildeo in loco sect 3ordm A Secretaria poderaacute realizar as diligecircncias necessaacuterias agrave completa

instruccedilatildeo do processo visando subsidiar a deliberaccedilatildeo final das autoridades com-

petentes sect 4ordm A Secretaria competente emitiraacute parecer ao final da instruccedilatildeo

tendo como referencial baacutesico o relatoacuterio de avaliaccedilatildeo do INEP e considerando o

conjunto de elementos que compotildeem o processo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

6303 de 2007)

Art 18 O processo seraacute encaminhado ao CNE para deliberaccedilatildeo em ato

uacutenico motivadamente sobre a conformidade do estatuto ou do regimento com a

legislaccedilatildeo aplicaacutevel a regularidade da instruccedilatildeo e o meacuterito do pedido Paraacutegrafo uacutenico Da decisatildeo do CNE caberaacute recurso administrativo na

forma de seu regimento interno

Art 19 O processo seraacute restituiacutedo ao Ministro de Estado da Educaccedilatildeo

para homologaccedilatildeo do parecer do CNE (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de

2007)

Paraacutegrafo uacutenico O Ministro de Estado da Educaccedilatildeo poderaacute restituir o

processo ao CNE para reexame motivadamente

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Subseccedilatildeo II

Do Recredenciamento

Art 20 A instituiccedilatildeo deveraacute protocolar pedido de recredenciamento ao

final de cada ciclo avaliativo do SINAES junto agrave Secretaria competente devida-

mente instruiacutedo no prazo previsto no sect 7ordm do art 10

Paraacutegrafo uacutenico O processo de recredenciamento observaraacute as dispo-

siccedilotildees processuais referentes ao pedido de credenciamento no que couber

Art 21 O pedido de recredenciamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo supe-

rior deve ser instruiacutedo com os seguintes documentos

I - quanto agrave mantenedora os documentos referidos no art 15 inciso I

e

II - quanto agrave instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior a atualizaccedilatildeo do plano de

desenvolvimento institucional do regimento ou estatuto e das informaccedilotildees relativas

ao corpo dirigente com destaque para as alteraccedilotildees ocorridas apoacutes o credencia-

mento

Art 22 O deferimento do pedido de recredenciamento eacute condicionado agrave

demonstraccedilatildeo do funcionamento regular da instituiccedilatildeo e teraacute como referencial baacute-

sico os processos de avaliaccedilatildeo do SINAES

sect 1ordm A Secretaria competente consideraraacute para fins regulatoacuterios rela-

toacuterio de avaliaccedilatildeo iacutendices e indicadores de qualidade e conjunto de elementos de

instruccedilatildeo apresentados pelas entidades interessadas no processo ou solicitados pela

Secretaria em sua atividade instrutoacuteria (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de

2016)

sect 2ordm Caso considere necessaacuterio a Secretaria solicitaraacute ao INEP realizaccedilatildeo

de nova avaliaccedilatildeo in loco

Art 23 A obtenccedilatildeo de conceitos insatisfatoacuterios nas avaliaccedilotildees do SI-

NAES inclusive em eixos dimensotildees iacutendices e indicadores de qualidade poderaacute

ensejar a celebraccedilatildeo de protocolo de compromisso na forma estabelecida pelos art

60 e art 61 (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Paraacutegrafo uacutenico Expirado o prazo do protocolo de compromisso sem o

cumprimento satisfatoacuterio das metas nele estabelecidas seraacute instaurado processo

administrativo na forma do art 63 inciso II ficando suspensa a tramitaccedilatildeo do

pedido de recredenciamento ateacute o encerramento do processo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Subseccedilatildeo III

(Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Do Credenciamento de Campus Fora de Sede

Art 24 As universidades poderatildeo pedir credenciamento de campus fora

de sede em Municiacutepio diverso da abrangecircncia geograacutefica do ato de credenciamento

em vigor desde que no mesmo Estado (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de

2007) sect 1ordm O campus fora de sede integraraacute o conjunto da universidade e natildeo

gozaraacute de prerrogativas de autonomia ressalvados os campi de universidades fe-

derais que tiverem prerrogativas de autonomia mencionadas em suas leis de cria-

ccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 2ordm O pedido de credenciamento de campus fora de sede processar-se-

aacute como aditamento ao ato de credenciamento aplicando-se no que couber as

disposiccedilotildees processuais que regem o pedido de credenciamento(Redaccedilatildeo dada pelo

Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 3ordm Eacute vedada a oferta de curso em unidade fora da sede sem o preacutevio

credenciamento do campus fora de sede e autorizaccedilatildeo especiacutefica do curso na forma

deste Decreto (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 4ordm A Secretaria competente poderaacute consideradas as necessidades de

desenvolvimento do Paiacutes conceder autonomia aos campi fora de sede das univer-

sidades federais nos termos estabelecidos em regulamento (Redaccedilatildeo dada pelo

Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 5ordm Competiraacute agrave Secretaria de Educaccedilatildeo Superior - Sesu e agrave Secretaria

de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica ambas do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo assegu-

rar com o aporte dos recursos necessaacuterios a implantaccedilatildeo e o funcionamento dos

novos campi fora de sede das instituiccedilotildees mantidas pelo Poder Puacuteblico federal e de

seus cursos (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Subseccedilatildeo IV

Da Transferecircncia de Mantenccedila

Art 25 A alteraccedilatildeo da mantenccedila de qualquer instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo

superior deve ser submetida ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

sect 1ordm O novo mantenedor deve apresentar os documentos referidos no

art 15 inciso I aleacutem do instrumento juriacutedico que daacute base agrave transferecircncia de man-

tenccedila (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm O pedido tramitaraacute na forma de aditamento ao ato de credencia-

mento ou recredenciamento da instituiccedilatildeo sujeitando-se a deliberaccedilatildeo especiacutefica

das autoridades competentes sect 3ordm Eacute vedada a transferecircncia de cursos ou programas entre mantene-

doras sect 4ordm Natildeo seraacute admitida a transferecircncia de mantenccedila em favor de postu-

lante que diretamente ou por qualquer entidade mantida tenha recebido penali-

dades de natureza institucional em mateacuteria de educaccedilatildeo superior perante o sis-

tema federal de ensino nos uacuteltimos cinco anos (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

8754 de 2016)

sect 5ordm No exerciacutecio da atividade instrutoacuteria poderaacute a Secretaria solicitar

a apresentaccedilatildeo de documentos que informem sobre as condiccedilotildees econocircmicas da

entidade que cede a mantenccedila tais como certidotildees de regularidade fiscal e outros

visando obter informaccedilotildees circunstanciadas sobre as condiccedilotildees de autofinancia-

mento da instituiccedilatildeo nos termos do art 7ordm inciso III da Lei no 9394 de 1996

no intuito de preservar a atividade educacional e o interesse dos estudan-

tes (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 6ordm Os documentos do novo mantenedor deveratildeo demonstrar a exis-

tecircncia de patrimocircnio suficiente para assegurar a sustentabilidade financeira da ins-

tituiccedilatildeo mantida considerados eventuais passivos e diacutevidas civis tributaacuterias tra-

balhistas e de outra ordem e explicitar a poliacutetica de ensino a ser adotada na insti-

tuiccedilatildeo conforme regulamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 7ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo poderaacute prever em regulamento proacuteprio

procedimento simplificado para a transferecircncia de mantenccedila entre pessoas juriacutedicas

de um mesmo grupo educacional (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Subseccedilatildeo V

Do Credenciamento Especiacutefico para Oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia

Art 26 A oferta de educaccedilatildeo a distacircncia eacute sujeita a credenciamento

especiacutefico nos termos de regulamentaccedilatildeo proacutepria

sect 1ordm O pedido observaraacute os requisitos pertinentes ao credenciamento de

instituiccedilotildees (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 2ordm O pedido de credenciamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior

para a oferta de educaccedilatildeo a distacircncia deve ser instruiacutedo com o comprovante do

recolhimento da taxa de avaliaccedilatildeo in loco e documentos referidos em regulamenta-

ccedilatildeo especiacutefica

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm Aplicam-se no que couber as disposiccedilotildees que regem o credencia-

mento e o recredenciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior sect 4ordm A Secretaria competente poderaacute instituir processo simplificado de

credenciamento especiacutefico para oferta de educaccedilatildeo a distacircncia para as instituiccedilotildees

federais e estaduais de educaccedilatildeo superior exclusivamente no acircmbito de programas

ou accedilotildees conduzidas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754

de 2016)

Seccedilatildeo III

Da Autorizaccedilatildeo do Reconhecimento e da

Renovaccedilatildeo de Reconhecimento de Curso Superior

Subseccedilatildeo I

Da Autorizaccedilatildeo

Art 27 A oferta de cursos superiores em faculdade ou instituiccedilatildeo equi-

parada nos termos deste Decreto depende de autorizaccedilatildeo do Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo

sect 1ordm O disposto nesta Subseccedilatildeo aplica-se aos cursos de graduaccedilatildeo e

sequumlenciais

sect 2ordm Os cursos e programas oferecidos por instituiccedilotildees de pesquisa ci-

entiacutefica e tecnoloacutegica submetem-se ao disposto neste Decreto

Art 28 As universidades e centros universitaacuterios nos limites de sua

autonomia observado o disposto nos sectsect 2ordm e 3ordm deste artigo independem de au-

torizaccedilatildeo para funcionamento de curso superior devendo informar agrave Secretaria

competente os cursos abertos para fins de supervisatildeo avaliaccedilatildeo e posterior reco-

nhecimento no prazo de sessenta dias

sect 1ordm Aplica-se o disposto no caput a novas turmas cursos congecircneres e

toda alteraccedilatildeo que importe aumento no nuacutemero de estudantes da instituiccedilatildeo ou

modificaccedilatildeo das condiccedilotildees constantes do ato de credenciamento

sect 2ordm A oferta de cursos de graduaccedilatildeo em Direito Medicina Odontologia

Psicologia e Enfermagem inclusive em universidades e centros universitaacuterios de-

pende de autorizaccedilatildeo do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo apoacutes preacutevia manifestaccedilatildeo do Con-

selho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e do Conselho Nacional de Sauacutede

respectivamente (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm O aumento de vagas em cursos de graduaccedilatildeo em Direito Medicina

Odontologia Psicologia e Enfermagem inclusive em universidades e centros uni-

versitaacuterios depende de autorizaccedilatildeo do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo conforme regula-

mento (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 4ordm O prazo para a manifestaccedilatildeo dos Conselhos prevista no sect 2ordm eacute de

sessenta dias prorrogaacutevel por igual periacuteodo a requerimento do Conselho interes-

sado e teraacute caraacuteter opinativo (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 5ordm A Secretaria competente ouvida a Secretaria de Educaccedilatildeo Superior

poderaacute instituir processo de autorizaccedilatildeo simplificado para os cursos a que se refere

o sect 2ordm para as universidades federais conforme regulamento (Incluiacutedo pelo De-

creto nordm 8754 de 2016)

sect 6ordm Sem prejuiacutezo do disposto nos art 2ordm sect 3ordm e art 7ordm caput inciso

VI aliacutenea ldquocrdquo da Lei no 11892 de 29 de dezembro de 2008 os institutos federais

somente poderatildeo ofertar cursos de bacharelado nas aacutereas em que ofereccedilam cursos

teacutecnicos de niacutevel meacutedio assegurado o itineraacuterio formativo (Incluiacutedo pelo Decreto

nordm 8754 de 2016)

Art 29 Satildeo fases do processo de autorizaccedilatildeo I - protocolo do pedido junto agrave Secretaria competente instruiacutedo conforme

disposto no art 30 deste Decreto II - anaacutelise documental pela Secretaria competente

III - avaliaccedilatildeo in loco pelo INEP e IV - decisatildeo da Secretaria competente sect 1ordm No caso de curso correspondente a profissatildeo regulamentada a Se-

cretaria abriraacute prazo para que o oacutergatildeo de regulamentaccedilatildeo profissional de acircmbito

nacional possa oferecer subsiacutedios agrave decisatildeo do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo em caraacuteter

opinativo no prazo de sessenta dias (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 2ordm A Secretaria competente poderaacute dispensar a realizaccedilatildeo de avalia-

ccedilatildeo in loco conforme regulamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 3ordm Poderatildeo ser instituiacutedos processos de autorizaccedilatildeo simplificados para

a oferta de cursos superiores para instituiccedilotildees que comprovem alta qualificaccedilatildeo

para o ensino ou para a pesquisa com base em avaliaccedilatildeo realizada pelo Poder

Puacuteblico conforme regulamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 30 O pedido de autorizaccedilatildeo de curso deveraacute ser instruiacutedo com os

seguintes documentos I - comprovante de recolhimento da taxa de avaliaccedilatildeo in loco II - projeto pedagoacutegico do curso informando nuacutemero de alunos turnos

programa do curso e demais elementos acadecircmicos pertinentes

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III - relaccedilatildeo de docentes acompanhada de termo de compromisso fir-

mado com a instituiccedilatildeo informando-se a respectiva titulaccedilatildeo carga horaacuteria e re-

gime de trabalho e IV - comprovante de disponibilidade do imoacutevel

Art 31 A Secretaria competente receberaacute os documentos protocolados

e daraacute impulso ao processo sect 1ordm A Secretaria realizaraacute a anaacutelise documental as diligecircncias necessaacute-

rias agrave completa instruccedilatildeo do processo e o encaminharaacute ao INEP para avaliaccedilatildeo in

loco sect 3ordm A Secretaria oficiaraacute o Conselho Federal da Ordem dos Advogados

do Brasil ou o Conselho Nacional de Sauacutede nas hipoacuteteses do art 28

sect 4ordm A Secretaria procederaacute agrave anaacutelise dos documentos sob os aspectos

da regularidade formal e do meacuterito do pedido tendo como referencial baacutesico o re-

latoacuterio de avaliaccedilatildeo do INEP e ao final decidiraacute o pedido

Art 32 O Secretaacuterio competente poderaacute em cumprimento das normas

gerais da educaccedilatildeo nacional

I - deferir o pedido de autorizaccedilatildeo de curso

II - deferir o pedido de autorizaccedilatildeo de curso em caraacuteter experimental

nos termos do art 81 da Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 ou

III - indeferir motivadamente o pedido de autorizaccedilatildeo de curso

Art 33 Da decisatildeo do Secretaacuterio caberaacute recurso administrativo ao CNE

no prazo de trinta dias

Subseccedilatildeo II

Do Reconhecimento

Art 34 O reconhecimento de curso eacute condiccedilatildeo necessaacuteria juntamente

com o registro para a validade nacional dos respectivos diplomas

Paraacutegrafo uacutenico O reconhecimento de curso na sede natildeo se estende

agraves unidades fora de sede para registro do diploma ou qualquer outro fim (Incluiacutedo

pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Art 35 A instituiccedilatildeo deveraacute protocolar pedido de reconhecimento de

curso no periacuteodo e na forma estabelecidos em ato do Ministro de Estado da Educa-

ccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8142 de 2013)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 36 O reconhecimento de cursos de graduaccedilatildeo em Direito Medicina

Odontologia Psicologia e Enfermagem deveraacute ser submetido respectivamente agrave

manifestaccedilatildeo em caraacuteter opinativo do Conselho Federal da Ordem dos Advogados

do Brasil e do Conselho Nacional de Sauacutede (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754

de 2016)

Paraacutegrafo uacutenico O prazo previsto no caput eacute de sessenta dias pror-

rogaacutevel por igual periacuteodo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 38 O deferimento do pedido de reconhecimento teraacute como referen-

cial baacutesico os processos de avaliaccedilatildeo do SINAES

Art 39 A obtenccedilatildeo de conceitos insatisfatoacuterios nas avaliaccedilotildees do SI-

NAES inclusive em eixos dimensotildees iacutendices e indicadores de qualidade poderaacute

ensejar a celebraccedilatildeo de protocolo de compromisso na forma estabelecida pelos art

60 e art 61 (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Paraacutegrafo uacutenico Expirado o prazo do protocolo de compromisso sem o

cumprimento satisfatoacuterio das metas nele estabelecidas seraacute instaurado processo

administrativo de cassaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de funcionamento na forma do art 63

inciso II

Art 40 Da decisatildeo caberaacute recurso administrativo ao CNE no prazo de

trinta dias

Subseccedilatildeo III

Da Renovaccedilatildeo de Reconhecimento

Art 41 A instituiccedilatildeo deveraacute protocolar pedido de renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento de curso no periacuteodo e na forma estabelecidos em regulamento (Re-

daccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Subseccedilatildeo IV

(Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Da Autorizaccedilatildeo Reconhecimento e Renovaccedilatildeo de Reconhecimento de

Cursos Superiores de Tecnologia

Art 42 A autorizaccedilatildeo o reconhecimento e a renovaccedilatildeo de reconheci-

mento de cursos superiores de tecnologia teratildeo por base o cataacutelogo de denomina-

ccedilotildees de cursos publicado pela Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacute-

gica (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 43 A inclusatildeo no cataacutelogo de denominaccedilatildeo de curso superior de

tecnologia com o respectivo perfil profissional dar-se-aacute pela Secretaria de Educaccedilatildeo

Profissional e Tecnoloacutegica de ofiacutecio ou a requerimento da instituiccedilatildeo sect 1ordm O pedido seraacute instruiacutedo com os elementos que demonstrem a con-

sistecircncia da aacuterea teacutecnica definida de acordo com as diretrizes curriculares nacio-

nais sect 2ordm O CNE mediante proposta fundamentada da Secretaria de Educa-

ccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica deliberaraacute sobre a exclusatildeo de denominaccedilatildeo de curso

do cataacutelogo

Art 44 O Secretaacuterio nos processos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e

renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia poderaacute em cum-

primento das normas gerais da educaccedilatildeo nacional (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

6303 de 2007)

I - deferir o pedido com base no cataacutelogo de denominaccedilotildees de cursos

publicado pela Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica II - deferir o pedido determinando a inclusatildeo da denominaccedilatildeo do curso

no cataacutelogo III - deferir o pedido mantido o caraacuteter experimental do curso IV - deferir o pedido exclusivamente para fins de registro de diploma

vedada a admissatildeo de novos alunos ou V - indeferir o pedido motivadamente Paraacutegrafo uacutenico Aplicam-se agrave autorizaccedilatildeo reconhecimento e renova-

ccedilatildeo de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia as disposiccedilotildees previstas

nas Subseccedilotildees II e III (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

CAPIacuteTULO III DA SUPERVISAtildeO

Art 45 A Secretaria competente exerceraacute as atividades de supervisatildeo

relativas aos cursos de graduaccedilatildeo e sequenciais e agraves instituiccedilotildees de educaccedilatildeo su-

perior que os ofertam (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 1ordm A Secretaria ou oacutergatildeo de supervisatildeo competente poderaacute no exer-

ciacutecio de sua atividade de supervisatildeo nos limites da lei determinar a apresentaccedilatildeo

de documentos complementares ou a realizaccedilatildeo de auditoria sect 2ordm Os atos de supervisatildeo do Poder Puacuteblico buscaratildeo resguardar os

interesses dos envolvidos bem como preservar as atividades em andamento

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Art 46 Os alunos professores e o pessoal teacutecnico-administrativo por

meio dos respectivos oacutergatildeos representativos poderatildeo representar aos oacutergatildeos de

supervisatildeo de modo circunstanciado quando verificarem irregularidades no funci-

onamento de instituiccedilatildeo ou curso superior sect 1ordm A representaccedilatildeo deveraacute conter a qualificaccedilatildeo do representante a

descriccedilatildeo clara e precisa dos fatos a serem apurados e a documentaccedilatildeo pertinente

bem como os demais elementos relevantes para o esclarecimento do seu objeto sect 2ordm A representaccedilatildeo seraacute recebida numerada e autuada pela Secretaria

competente na forma de expediente preparatoacuterio (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

8754 de 2016) sect 3ordm Apoacutes a anaacutelise do expediente preparatoacuterio a Secretaria competente

decidiraacute sobre a abertura de processo de supervisatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto

nordm 8754 de 2016)

sect 4ordm Comprovada deficiecircncia ou irregularidade seraacute instaurado processo

administrativo para apuraccedilatildeo de responsabilidades e aplicaccedilatildeo de penalidades (In-

cluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 5ordm O processo administrativo poderaacute ser instaurado de ofiacutecio quando

a Secretaria competente tiver ciecircncia de irregularidade que lhe caiba apurar e pu-

nir (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 47 A Secretaria daraacute ciecircncia da abertura do processo de supervisatildeo

agrave instituiccedilatildeo que poderaacute no prazo de dez dias manifestar-se previamente pela

insubsistecircncia da representaccedilatildeo ou requerer a concessatildeo de prazo para saneamento

de deficiecircncias nos termos do art 46 sect 1ordm da Lei no 9394 de 1996 sem prejuiacutezo

da defesa de que trata o art 51 deste Decreto (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

8754 de 2016)

sect 1ordm Em vista da manifestaccedilatildeo da instituiccedilatildeo o Secretaacuterio decidiraacute pela

admissibilidade da representaccedilatildeo instaurando processo administrativo ou conce-

dendo prazo para saneamento de deficiecircncias

sect 2ordm Natildeo admitida a representaccedilatildeo o Secretaacuterio arquivaraacute o processo

sect 3ordm Na hipoacutetese de representaccedilatildeo contra instituiccedilatildeo federal de educaccedilatildeo

superior seraacute solicitada aleacutem da manifestaccedilatildeo descrita no caput manifestaccedilatildeo da

Secretaria de Educaccedilatildeo Superior ou da Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tec-

noloacutegica conforme o caso (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 48 Na hipoacutetese da determinaccedilatildeo de saneamento de deficiecircncias o

Secretaacuterio exararaacute despacho devidamente motivado especificando as deficiecircncias

identificadas bem como as providecircncias para sua correccedilatildeo efetiva em prazo fi-

xado

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sect 1ordm A instituiccedilatildeo poderaacute impugnar em dez dias as medidas determi-

nadas ou o prazo fixado sect 2ordm O Secretaacuterio apreciaraacute a impugnaccedilatildeo e decidiraacute pela manutenccedilatildeo

das providecircncias de saneamento e do prazo ou pela adaptaccedilatildeo das providecircncias e

do respectivo prazo natildeo cabendo novo recurso dessa decisatildeo sect 3ordm O prazo para saneamento de deficiecircncias natildeo poderaacute ser superior a

doze meses contados do despacho referido no caput sect 4ordm Na vigecircncia de prazo para saneamento de deficiecircncias poderaacute ser

aplicada a medida prevista no art 11 sect 3ordm motivadamente desde que no caso

especiacutefico a medida de cautela se revele necessaacuteria para evitar prejuiacutezo aos alu-

nos

Art 49 Esgotado o prazo para saneamento de deficiecircncias a Secretaria

competente poderaacute realizar verificaccedilatildeo in loco visando comprovar o efetivo sanea-

mento das deficiecircncias Paraacutegrafo uacutenico O Secretaacuterio apreciaraacute os elementos do processo e

decidiraacute sobre o saneamento das deficiecircncias

Art 50 Natildeo saneadas as deficiecircncias ou admitida de imediato a repre-

sentaccedilatildeo seraacute instaurado processo administrativo para aplicaccedilatildeo de penalidades

mediante portaria do Secretaacuterio da qual constaratildeo I - identificaccedilatildeo da instituiccedilatildeo e de sua mantenedora II - resumo dos fatos objeto das apuraccedilotildees e quando for o caso das

razotildees de representaccedilatildeo III - informaccedilatildeo sobre a concessatildeo de prazo para saneamento de defici-

ecircncias e as condiccedilotildees de seu descumprimento ou cumprimento insuficiente IV - outras informaccedilotildees pertinentes V - consignaccedilatildeo da penalidade aplicaacutevel e VI - determinaccedilatildeo de notificaccedilatildeo do representado sect 1ordm O processo seraacute conduzido por autoridade especialmente designada

integrante da Secretaria competente para a supervisatildeo que realizaraacute as diligecircncias

necessaacuterias agrave instruccedilatildeo sect 2ordm Natildeo seraacute deferido novo prazo para saneamento de deficiecircncias no

curso do processo administrativo

Art 51 O representado seraacute notificado por ciecircncia no processo via pos-

tal com aviso de recebimento por telegrama ou outro meio que assegure a certeza

da ciecircncia do interessado para no prazo de quinze dias apresentar defesa tra-

tando das mateacuterias de fato e de direito pertinentes

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Art 52 Recebida a defesa o Secretaacuterio apreciaraacute o conjunto dos ele-

mentos do processo e proferiraacute decisatildeo devidamente motivada arquivando o pro-

cesso ou aplicando uma das seguintes penalidades previstas no art 46 sect 1ordm da Lei

no 9394 de 1996

I - desativaccedilatildeo de cursos e habilitaccedilotildees II - intervenccedilatildeo III - suspensatildeo temporaacuteria de prerrogativas da autonomia ou IV - descredenciamento

Art 53 Da decisatildeo do Secretaacuterio caberaacute recurso ao CNE em trinta dias Paraacutegrafo uacutenico A decisatildeo administrativa final seraacute homologada em por-

taria do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo

Art 54 A decisatildeo de desativaccedilatildeo de cursos e habilitaccedilotildees implicaraacute a

cessaccedilatildeo imediata do funcionamento do curso ou habilitaccedilatildeo vedada a admissatildeo

de novos estudantes sect 1ordm Os estudantes que se transferirem para outra instituiccedilatildeo de educa-

ccedilatildeo superior tecircm assegurado o aproveitamento dos estudos realizados sect 2ordm Na impossibilidade de transferecircncia ficam ressalvados os direitos

dos estudantes matriculados agrave conclusatildeo do curso exclusivamente para fins de ex-

pediccedilatildeo de diploma

Art 55 A decisatildeo de intervenccedilatildeo seraacute implementada por despacho do

Secretaacuterio que nomearaacute o interventor e estabeleceraacute a duraccedilatildeo e as condiccedilotildees da

intervenccedilatildeo

Art 56 A decisatildeo de suspensatildeo temporaacuteria de prerrogativas da autono-

mia definiraacute o prazo de suspensatildeo e as prerrogativas suspensas dentre aquelas

previstas nos incisos I a X do art 53 da Lei no 9394 de 1996 constando obriga-

toriamente as dos incisos I e IV daquele artigo Paraacutegrafo uacutenico O prazo de suspensatildeo seraacute no miacutenimo o dobro do

prazo concedido para saneamento das deficiecircncias

Art 57 A decisatildeo de descredenciamento da instituiccedilatildeo implicaraacute a ces-

saccedilatildeo imediata do funcionamento da instituiccedilatildeo vedada a admissatildeo de novos es-

tudantes sect 1ordm Os estudantes que se transferirem para outra instituiccedilatildeo de educa-

ccedilatildeo superior tecircm assegurado o aproveitamento dos estudos realizados

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sect 2ordm Na impossibilidade de transferecircncia ficam ressalvados os direitos

dos estudantes matriculados agrave conclusatildeo do curso exclusivamente para fins de ex-

pediccedilatildeo de diploma sect 3ordm Permanece com a mantenedora na pessoa de seu representante

legal a responsabilidade de guarda e gestatildeo do acervo acadecircmico dos estudantes

na hipoacutetese de descredenciamento como penalidade imposta em processo admi-

nistrativo ou por decisatildeo proacutepria em processo de descredenciamento voluntaacuterio

conforme regulamento (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

CAPIacuteTULO IV

DA AVALIACcedilAtildeO

Art 58 A avaliaccedilatildeo das instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior dos cursos

de graduaccedilatildeo e do desempenho acadecircmico de seus estudantes seraacute realizada no

acircmbito do SINAES nos termos da legislaccedilatildeo aplicaacutevel sect 1ordm O SINAES a fim de cumprir seus objetivos e atender a suas finali-

dades constitucionais e legais compreende os seguintes processos de avaliaccedilatildeo

institucional I - avaliaccedilatildeo interna das instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior II - avaliaccedilatildeo externa das instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior III - avaliaccedilatildeo dos cursos de graduaccedilatildeo e IV - avaliaccedilatildeo do desempenho acadecircmico dos estudantes de cursos de

graduaccedilatildeo sect 2ordm Os processos de avaliaccedilatildeo obedeceratildeo ao disposto no art 2ordm da Lei

no 10861 de 2004

Art 59 O SINAES seraacute operacionalizado pelo INEP conforme as diretri-

zes da CONAES em ciclos avaliativos com duraccedilatildeo inferior a I - dez anos como referencial baacutesico para recredenciamento de univer-

sidades e II - cinco anos como referencial baacutesico para recredenciamento de cen-

tros universitaacuterios e faculdades e renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos sect 3ordm A avaliaccedilatildeo como referencial baacutesico para a regulaccedilatildeo de instituiccedilotildees

e cursos resultaraacute na atribuiccedilatildeo de conceitos conforme uma escala de cinco niacuteveis

(Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

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Art 60 A obtenccedilatildeo de conceitos insatisfatoacuterios nas avaliaccedilotildees do SI-

NAES inclusive em eixos dimensotildees iacutendices e indicadores de qualidade nos pro-

cessos de recredenciamento de instituiccedilotildees reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento de cursos de graduaccedilatildeo poderaacute ensejar a celebraccedilatildeo de protocolo de

compromisso com a instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto

nordm 8754 de 2016)

Paraacutegrafo uacutenico Caberaacute a criteacuterio da instituiccedilatildeo recurso administra-

tivo para revisatildeo de conceito previamente agrave celebraccedilatildeo de protocolo de compro-

misso conforme normas expedidas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada

pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Art 61 O protocolo de compromisso deveraacute conter I - o diagnoacutestico objetivo das condiccedilotildees da instituiccedilatildeo II - os encaminhamentos processos e accedilotildees a serem adotados pela ins-

tituiccedilatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo das dificuldades detectadas III - a indicaccedilatildeo expressa de metas a serem cumpridas e quando couber

a caracterizaccedilatildeo das respectivas responsabilidades dos dirigentes IV - o prazo maacuteximo para seu cumprimento e V - a criaccedilatildeo por parte da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior de comissatildeo

de acompanhamento do protocolo de compromisso sect 1ordm A celebraccedilatildeo de protocolo de compromisso suspende o fluxo do

processo regulatoacuterio ateacute a realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo que ateste o cumprimento das

exigecircncias contidas no protocolo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 2ordm Na vigecircncia de protocolo de compromisso poderaacute ser aplicada a

medida prevista no art 11 sect 3ordm motivadamente desde que no caso especiacutefico a

medida de cautela se revele necessaacuteria para evitar prejuiacutezo aos alunos sect 3ordm O protocolo de compromisso firmado com universidades ou institu-

tos federais seraacute acompanhado pela Secretaria de Educaccedilatildeo Superior ou pela Se-

cretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo respec-

tivamente (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 62 Esgotado o prazo do protocolo de compromisso a instituiccedilatildeo

seraacute submetida a nova avaliaccedilatildeo in loco pelo INEP para verificar o cumprimento

das metas estipuladas com vistas agrave alteraccedilatildeo ou agrave manutenccedilatildeo do conceito sect 1ordm O INEP expediraacute relatoacuterio de nova avaliaccedilatildeo agrave Secretaria compe-

tente vedadas a celebraccedilatildeo de novo protocolo de compromisso sect 2ordm A instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior deveraacute apresentar comprovante

de recolhimento da taxa de avaliaccedilatildeo in loco para a nova avaliaccedilatildeo ateacute trinta dias

antes da expiraccedilatildeo do prazo do protocolo de compromisso

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 63 O descumprimento do protocolo de compromisso enseja a ins-

tauraccedilatildeo de processo administrativo para aplicaccedilatildeo das seguintes penalidades pre-

vistas no art 10 sect 2ordm da Lei no 10861 de 2004

I - suspensatildeo temporaacuteria da abertura de processo seletivo de cursos de

graduaccedilatildeo II - cassaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo de funcionamento da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo

superior ou do reconhecimento de cursos por ela oferecidos e III - advertecircncia suspensatildeo ou perda de mandato do dirigente respon-

saacutevel pela accedilatildeo natildeo executada no caso de instituiccedilotildees puacuteblicas de educaccedilatildeo supe-

rior sect 1ordm A instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior seraacute notificada por ciecircncia no

processo via postal com aviso de recebimento por telegrama ou outro meio que

assegure a certeza da ciecircncia do interessado para no prazo de dez dias apresentar

defesa tratando das mateacuterias de fato e de direito pertinentes sect 2ordm Recebida a defesa o Secretaacuterio apreciaraacute o conjunto dos elementos

do processo e decidiraacute motivadamente pela aplicaccedilatildeo da penalidade cabiacutevel ou

pelo arquivamento do processo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 3ordm Da decisatildeo do Secretaacuterio caberaacute recurso para o CNE na forma dis-

ciplinada em seu regimento interno (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 4ordm A decisatildeo de arquivamento do processo administrativo enseja a

retomada do fluxo dos prazos previstos nos sectsect 7ordm e 8ordm do art 10 sect 5ordm A decisatildeo administrativa final seraacute homologada em portaria do Mi-

nistro de Estado da Educaccedilatildeo

Art 64 A decisatildeo de suspensatildeo temporaacuteria da abertura de processo

seletivo de cursos de graduaccedilatildeo definiraacute o prazo de suspensatildeo que natildeo poderaacute ser

menor que o dobro do prazo fixado no protocolo de compromisso

Art 65 Agrave decisatildeo de cassaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo de funcionamento da ins-

tituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior ou do reconhecimento de cursos de graduaccedilatildeo por ela

oferecidos aplicam-se o disposto nos arts 57 ou 54 respectivamente

Art 66 A decisatildeo de advertecircncia suspensatildeo ou perda de mandato do

dirigente responsaacutevel pela accedilatildeo natildeo executada no caso de instituiccedilotildees puacuteblicas de

educaccedilatildeo superior seraacute precedida de processo administrativo disciplinar nos ter-

mos da Lei no 8112 de 11 de dezembro de 1990

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO V

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS E TRANSITOacuteRIAS

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Finais

Art 67 O pedido de credenciamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior

tramitaraacute em conjunto com pedido de autorizaccedilatildeo de pelo menos um curso superior

observando-se as disposiccedilotildees pertinentes deste Decreto bem como a racionalidade

e economicidade administrativas Paraacutegrafo uacutenico O indeferimento dos cursos de que trata o caput im-

plica o arquivamento do pedido de credenciamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754

de 2016)

Art 68 O requerente teraacute prazo de vinte e quatro meses contado da

data de publicaccedilatildeo do ato autorizativo para iniciar o funcionamento do curso sob

pena de caducidade (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 1ordm Nos casos de caducidade do ato autorizativo e de decisatildeo final des-

favoraacutevel em processo de credenciamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior in-

clusive de campus fora de sede e de autorizaccedilatildeo de curso superior os interessados

soacute poderatildeo apresentar nova solicitaccedilatildeo relativa ao mesmo pedido apoacutes decorridos

dois anos contados do ato que encerrar o processo (Renumerado do paraacutegrafo

uacutenico pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 2ordm Considera-se iniacutecio de funcionamento do curso para efeito do prazo

referido no caput a oferta efetiva de aulas (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de

2007)

sect 3ordm Considera-se caducidade tambeacutem a interrupccedilatildeo da oferta efetiva de

aulas pelo prazo estabelecido no caput (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 4ordm A interrupccedilatildeo da oferta efetiva de aulas de todos os cursos pelo

prazo estabelecido no caput ensejaraacute cassaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo de funcionamento

da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 69 O exerciacutecio de atividade docente na educaccedilatildeo superior natildeo se

sujeita agrave inscriccedilatildeo do professor em oacutergatildeo de regulamentaccedilatildeo profissional Paraacutegrafo uacutenico O regime de trabalho docente em tempo integral com-

preende a prestaccedilatildeo de quarenta horas semanais de trabalho na mesma instituiccedilatildeo

nele reservado o tempo de pelo menos vinte horas semanais para estudos pes-

quisa trabalhos de extensatildeo planejamento e avaliaccedilatildeo

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 69-A O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo no exerciacutecio das funccedilotildees de regu-

laccedilatildeo e supervisatildeo de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior poderaacute motivadamente

em caso de risco iminente ou ameaccedila aos interesses dos estudantes adotar provi-

decircncias acauteladoras nos termos do art 45 da Lei nordm 9784 de 29 de janeiro de

1999 (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8142 de 2013)

Paraacutegrafo uacutenico No exerciacutecio do poder cautelar de que trata o caput

poderatildeo tambeacutem ser adotadas providecircncias acauteladoras para assegurar a higidez

dos programas federais de acesso e incentivo ao ensino tais como (Incluiacutedo pelo

Decreto nordm 8142 de 2013)

I - suspensatildeo de novos contratos de Financiamento Estudantil - Fies

(Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8142 de 2013)

II - suspensatildeo de participaccedilatildeo em processo seletivo para a oferta de bol-

sas do Programa Universidade Para Todos - Prouni (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8142

de 2013)

III - suspensatildeo de novos repasses de recursos relativos a programas

federais de acesso ao ensino ou (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8142 de 2013)

IV - restriccedilotildees de participaccedilatildeo em programas federais de acesso e

incentivo ao ensino (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8142 de 2013)

Seccedilatildeo II

Das Disposiccedilotildees Transitoacuterias

Art 70 O disposto no sect 7ordm do art 10 natildeo se aplica a atos autorizativos

anteriores a este Decreto que tenham fixado prazo determinado

Art 71 O cataacutelogo de cursos superiores de tecnologia seraacute publicado no

prazo de noventa dias

sect 1ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento dos cursos superiores de tecnologia em tramitaccedilatildeo deveratildeo adequar-

se aos termos deste Decreto no prazo de sessenta dias contados da publicaccedilatildeo do

cataacutelogo sect 2ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior que ofereccedilam cursos superio-

res de tecnologia poderatildeo apoacutes a publicaccedilatildeo deste Decreto adaptar as denomina-

ccedilotildees de seus cursos ao cataacutelogo de que trata o art 42

Art 72 Os campi fora de sede jaacute criados e em funcionamento na data

de publicaccedilatildeo do Decreto no 3860 de 9 de julho de 2001 preservaratildeo suas prer-

rogativas de autonomia pelo prazo de validade do ato de credenciamento sendo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

submetidos a processo de recredenciamento que se processaraacute em conjunto com

o recredenciamento da universidade quando se decidiraacute acerca das respectivas

prerrogativas de autonomia

Art 73 Os processos iniciados antes da entrada em vigor deste Decreto

obedeceratildeo agraves disposiccedilotildees processuais nele contidas aproveitando-se os atos jaacute

praticados Paraacutegrafo uacutenico Seratildeo observados os princiacutepios e as disposiccedilotildees da

legislaccedilatildeo do processo administrativo federal em especial no que respeita aos pra-

zos para a praacutetica dos atos processuais pelo Poder Puacuteblico agrave adoccedilatildeo de formas

simples suficientes para propiciar adequado grau de certeza seguranccedila e respeito

aos direitos dos administrados e agrave interpretaccedilatildeo da norma administrativa da forma

que melhor garanta o atendimento do fim puacuteblico a que se dirige

Art 74 Os processos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de

reconhecimento de cursos em tramitaccedilatildeo no CNE e jaacute distribuiacutedos aos respectivos

Conselheiros relatores seguiratildeo seu curso regularmente na forma deste Decreto Paraacutegrafo uacutenico Os processos ainda natildeo distribuiacutedos deveratildeo retornar

agrave Secretaria competente do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 75 As avaliaccedilotildees de instituiccedilotildees e cursos de graduaccedilatildeo jaacute em fun-

cionamento para fins de recredenciamento reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento seratildeo escalonadas em portaria ministerial com base em proposta da

CONAES ouvidas as Secretarias e o INEP

Art 76 O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e os oacutergatildeos federais de educaccedilatildeo re-

vogaratildeo expressamente os atos normativos incompatiacuteveis com este Decreto em

ateacute trinta dias contados da sua publicaccedilatildeo

Art 77 Os arts 1ordm e 17 do Decreto no 5224 de 1ordm de outubro de 2004

passam a vigorar com a seguinte redaccedilatildeo ldquoArt 1ordm

sect 1ordm Os CEFET satildeo instituiccedilotildees de ensino superior pluricurriculares es-

pecializados na oferta de educaccedilatildeo tecnoloacutegica nos diferentes niacuteveis e modalidades

de ensino caracterizando-se pela atuaccedilatildeo prioritaacuteria na aacuterea tecnoloacutegica

rdquo (NR) ldquoArt17

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 4ordm Os CEFET poderatildeo usufruir de outras atribuiccedilotildees da autonomia

universitaacuteria devidamente definidas no ato de seu credenciamento nos termos

do sect 2ordm do art 54 da Lei no 9394 de 1996 sect 5ordm A autonomia de que trata o sect 4ordm deveraacute observar os limites definidos

no plano de desenvolvimento institucional aprovado quando do seu credencia-

mento e recredenciamentordquo (NR)

Art 78 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 79 Revogam-se os Decretos nos 1845 de 28 de marccedilo de

1996 3860 de 9 de julho de 2001 3864 de 11 de julho de 2001 3908 de 4 de

setembro de 2001 e 5225 de 1ordm de outubro de 2004

Brasiacutelia 9 de maio de 2006 185ordm da Independecircncia e 118ordm da Repuacute-

blica

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVA

FERNANDO HADDAD

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DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Decreto nordm 5622 de 19 de Dezem-

bro de 2005 - Regulamenta o art 80 da Lei no

9394 de 20 de dezembro de 1996 que esta-

belece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacio-

nal

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

no uso das atribuiccedilotildees que lhe confere o art 84

incisos IV e VI aliacutenea a da Constituiccedilatildeo e

tendo em vista o que dispotildeem os arts 8o sect 1ordm

e 80 da Lei no 9394 de 20 de dezembro de

1996 decreta

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Para os fins deste Decreto caracteriza-se a educaccedilatildeo agrave distacircncia

como modalidade educacional na qual a mediaccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica nos proces-

sos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilizaccedilatildeo de meios e tecnologias de

informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo com estudantes e professores desenvolvendo atividades

educativas em lugares ou tempos diversos

sect 1ordm A educaccedilatildeo a distacircncia organiza-se segundo metodologia gestatildeo e

avaliaccedilatildeo peculiares para as quais deveraacute estar prevista a obrigatoriedade de mo-

mentos presenciais para

I - avaliaccedilotildees de estudantes

II - estaacutegios obrigatoacuterios quando previstos na legislaccedilatildeo per-

tinente

III - defesa de trabalhos de conclusatildeo de curso quando pre-

vistos na legislaccedilatildeo pertinente e

IV - atividades relacionadas a laboratoacuterios de ensino quando

for o caso

Art 2ordm A educaccedilatildeo a distacircncia poderaacute ser ofertada nos seguintes niacuteveis

e modalidades educacionais

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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CASSIO CABRAL SANTOS

I - educaccedilatildeo baacutesica nos termos do art 30 deste Decreto

II - educaccedilatildeo de jovens e adultos nos termos do art 37 da Lei no 9394

de 20 de dezembro de 1996

III - educaccedilatildeo especial respeitadas as especificidades legais pertinentes

IV - educaccedilatildeo profissional abrangendo os seguintes cursos e programas

a) teacutecnicos de niacutevel meacutedio e

b) tecnoloacutegicos de niacutevel superior

V - educaccedilatildeo superior abrangendo os seguintes cursos e programas

a) sequenciais

b) de graduaccedilatildeo

c) de especializaccedilatildeo

d) de mestrado e

e) de doutorado

Art 3ordm A criaccedilatildeo organizaccedilatildeo oferta e desenvolvimento de cursos e

programas a distacircncia deveratildeo observar ao estabelecido na legislaccedilatildeo e em regula-

mentaccedilotildees em vigor para os respectivos niacuteveis e modalidades da educaccedilatildeo nacio-

nal

sect 1ordm Os cursos e programas a distacircncia deveratildeo ser projetados com a

mesma duraccedilatildeo definida para os respectivos cursos na modalidade presencial

sect 2ordm Os cursos e programas a distacircncia poderatildeo aceitar transferecircncia e

aproveitar estudos realizados pelos estudantes em cursos e programas presenciais

da mesma forma que as certificaccedilotildees totais ou parciais obtidas nos cursos e pro-

gramas a distacircncia poderatildeo ser aceitas em outros cursos e programas a distacircncia e

em cursos e programas presenciais conforme a legislaccedilatildeo em vigor

Art 4ordm A avaliaccedilatildeo do desempenho do estudante para fins de promoccedilatildeo

conclusatildeo de estudos e obtenccedilatildeo de diplomas ou certificados dar-se-aacute no processo

mediante

I - cumprimento das atividades programadas e

II - realizaccedilatildeo de exames presenciais

sect 1ordm Os exames citados no inciso II seratildeo elaborados pela proacutepria insti-

tuiccedilatildeo de ensino credenciada segundo procedimentos e criteacuterios definidos no pro-

jeto pedagoacutegico do curso ou programa

sect 2ordm Os resultados dos exames citados no inciso II deveratildeo prevalecer

sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliaccedilatildeo agrave dis-

tacircncia

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 5ordm Os diplomas e certificados de cursos e programas a distacircncia

expedidos por instituiccedilotildees credenciadas e registrados na forma da lei teratildeo validade

nacional

Paraacutegrafo uacutenico A emissatildeo e registro de diplomas de cursos e progra-

mas a distacircncia deveratildeo ser realizados conforme legislaccedilatildeo educacional pertinente

Art 6ordm Os convecircnios e os acordos de cooperaccedilatildeo celebrados para fins

de oferta de cursos ou programas a distacircncia entre instituiccedilotildees de ensino brasileiras

devidamente credenciadas e suas similares estrangeiras deveratildeo ser previamente

submetidos agrave anaacutelise e homologaccedilatildeo pelo oacutergatildeo normativo do respectivo sistema

de ensino para que os diplomas e certificados emitidos tenham validade nacional

Art 7ordm Compete ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo mediante articulaccedilatildeo entre

seus oacutergatildeos organizar em regime de colaboraccedilatildeo nos termos dos arts 8o 9o 10

e 11 da Lei no 9394 de 1996 a cooperaccedilatildeo e integraccedilatildeo entre os sistemas de

ensino objetivando a padronizaccedilatildeo de normas e procedimentos para em atendi-

mento ao disposto no art 80 daquela Lei

I - credenciamento e renovaccedilatildeo de credenciamento de instituiccedilotildees para

oferta de educaccedilatildeo a distacircncia e

II - autorizaccedilatildeo renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo

de reconhecimento dos cursos ou programas a distacircncia

Paraacutegrafo uacutenico Os atos do Poder Puacuteblico citados nos incisos I e II

deveratildeo ser pautados pelos Referenciais de Qualidade para a Educaccedilatildeo a Distacircncia

definidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo em colaboraccedilatildeo com os sistemas de ensino

Art8ordm Os sistemas de ensino em regime de colaboraccedilatildeo organizaratildeo e

manteratildeo sistemas de informaccedilatildeo abertos ao puacuteblico com os dados de

I - credenciamento e renovaccedilatildeo de credenciamento institucional

II - autorizaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de cursos ou programas a

distacircncia

III - reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos ou pro-

gramas a distacircncia e

IV - resultados dos processos de supervisatildeo e de avaliaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo deveraacute organizar e manter

sistema de informaccedilatildeo aberto ao puacuteblico disponibilizando os dados nacionais refe-

rentes agrave educaccedilatildeo a distancia

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO II

DO CREDENCIAMENTO DE INSTRUCcedilOtildeES PARA OFERTA DE CURSOS E PRO-

GRAMAS NA MODALIDADE A DISTAcircNCIA

Art9ordm O ato de credenciamento para a oferta de cursos e programas na

modalidade a distacircncia destina-se agraves instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas ou privadas

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees de pesquisa cientiacutefica e tecnoloacutegica

puacuteblicas ou privadas de comprovada excelecircncia e de relevante produccedilatildeo em pes-

quisa poderatildeo solicitar credenciamento institucional para a oferta de cursos ou

programas a distacircncia de

I - especializaccedilatildeo

II - mestrado

III - doutorado e

IV - educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de poacutes-graduaccedilatildeo

Art 10 Compete ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo promover os atos de cre-

denciamento de instituiccedilotildees para oferta de cursos e programas a distacircncia para

educaccedilatildeo superior

sect 1ordm O ato de credenciamento referido no caput consideraraacute como abran-

gecircncia para atuaccedilatildeo da instituiccedilatildeo de ensino superior na modalidade de educaccedilatildeo

agrave distacircncia para fim de realizaccedilatildeo das atividades presenciais obrigatoacuterias a sede

da instituiccedilatildeo acrescida dos endereccedilos dos poacutelos de apoio presencial mediante ava-

liaccedilatildeo in loco aplicando-se os instrumentos de avaliaccedilatildeo pertinentes e as disposi-

ccedilotildees da Lei no 10870 de 19 de maio de 2004 (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de

2007)

sect 2ordm As atividades presenciais obrigatoacuterias compreendendo avaliaccedilatildeo

estaacutegios defesa de trabalhos ou praacutetica em laboratoacuterio conforme o Art 1ordm sect 1ordm

seratildeo realizados na sede da instituiccedilatildeo ou nos poacutelos de apoio presencial devida-

mente credenciados (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 3ordm A instituiccedilatildeo poderaacute requerer a ampliaccedilatildeo da abrangecircncia de atua-

ccedilatildeo por meio do aumento do nuacutemero de poacutelos de apoio presencial na forma de

aditamento ao ato de credenciamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 4ordm O pedido de aditamento seraacute instruiacutedo com documentos que com-

provem a existecircncia de estrutura fiacutesica e recursos humanos necessaacuterios e adequa-

dos ao funcionamento dos poacutelos observados os referenciais de qualidade compro-

vados em avaliaccedilatildeo in loco (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

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sect 5ordm No caso do pedido de aditamento visando ao funcionamento de poacutelo

de apoio presencial no exterior o valor da taxa seraacute complementado pela instituiccedilatildeo

com a diferenccedila do custo de viagem e diaacuterias dos avaliadores no exterior conforme

caacutelculo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacutesio Teixeira -

INEP (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 6ordm O pedido de ampliaccedilatildeo da abrangecircncia de atuaccedilatildeo nos termos

deste artigo somente poderaacute ser efetuado apoacutes o reconhecimento do primeiro curso

a distacircncia da instituiccedilatildeo exceto na hipoacutetese de credenciamento para educaccedilatildeo a

distacircncia limitado agrave oferta de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (Incluiacutedo pelo Decreto nordm

6303 de 2007)

sect 7ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior integrantes dos sistemas esta-

duais que pretenderem oferecer cursos superiores agrave distacircncia devem ser previa-

mente credenciadas pelo sistema federal informando os poacutelos de apoio presencial

que integraratildeo sua estrutura com a demonstraccedilatildeo de suficiecircncia da estrutura fiacutesica

tecnoloacutegica e de recursos humanos (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Art 11 Compete agraves autoridades dos sistemas de ensino estadual e do

Distrito Federal promover os atos de credenciamento de instituiccedilotildees para oferta de

cursos a distacircncia no niacutevel baacutesico e no acircmbito da respectiva unidade da Federaccedilatildeo

nas modalidades de

I - educaccedilatildeo de jovens e adultos

II - educaccedilatildeo especial e

III - educaccedilatildeo profissional

sect 1ordm Para atuar fora da unidade da Federaccedilatildeo em que estiver sediada a

instituiccedilatildeo deveraacute solicitar credenciamento junto ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

sect 2ordm O credenciamento institucional previsto no sect 1ordm seraacute realizado em

regime de colaboraccedilatildeo e cooperaccedilatildeo com os oacutergatildeos normativos dos sistemas de

ensino envolvidos

sect 3ordm Caberaacute ao oacutergatildeo responsaacutevel pela educaccedilatildeo agrave distacircncia no Ministeacuterio

da Educaccedilatildeo no prazo de cento e oitenta dias contados da publicaccedilatildeo deste De-

creto coordenar os demais oacutergatildeos do Ministeacuterio e dos sistemas de ensino para

editar as normas complementares a este Decreto para a implementaccedilatildeo do dis-

posto nos sectsect 1ordm e 2ordm

Art 12 O pedido de credenciamento da instituiccedilatildeo deveraacute ser formali-

zado junto ao oacutergatildeo responsaacutevel mediante o cumprimento dos seguintes requisi-

tos

I - habilitaccedilatildeo juriacutedica regularidade fiscal e capacidade econocircmico-finan-

ceira conforme dispotildee a legislaccedilatildeo em vigor

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II - histoacuterico de funcionamento da instituiccedilatildeo de ensino quando for o

caso

III - plano de desenvolvimento escolar para as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo

baacutesica que contemple a oferta agrave distacircncia de cursos profissionais de niacutevel meacutedio

e para jovens e adultos

IV - plano de desenvolvimento institucional para as instituiccedilotildees de edu-

caccedilatildeo superior que contemple a oferta de cursos e programas a distacircncia

V - estatuto da universidade ou centro universitaacuterio ou regimento da

instituiccedilatildeo isolada de educaccedilatildeo superior

VI - projeto pedagoacutegico para os cursos e programas que seratildeo ofertados

na modalidade agrave distacircncia

VII - garantia de corpo teacutecnico e administrativo qualificado

VIII - apresentar corpo docente com as qualificaccedilotildees exigidas na legisla-

ccedilatildeo em vigor e preferencialmente com formaccedilatildeo para o trabalho com educaccedilatildeo agrave

distacircncia

IX - apresentar quando for o caso os termos de convecircnios e de acordos

de cooperaccedilatildeo celebrados entre instituiccedilotildees brasileiras e suas co-signataacuterias estran-

geiras para oferta de cursos ou programas a distacircncia

X - descriccedilatildeo detalhada dos serviccedilos de suporte e infra-estrutura ade-

quados agrave realizaccedilatildeo do projeto pedagoacutegico relativamente a

a) instalaccedilotildees fiacutesicas e infra-estrutura tecnoloacutegica de suporte

e atendimento remoto aos estudantes e professores

b) laboratoacuterios cientiacuteficos quando for o caso

c) poacutelo de apoio presencial eacute a unidade operacional no Paiacutes ou

no exterior para o desenvolvimento descentralizado de atividades peda-

goacutegicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a

distacircncia (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

d) bibliotecas adequadas inclusive com acervo eletrocircnico re-

moto e acesso por meio de redes de comunicaccedilatildeo e sistemas de infor-

maccedilatildeo com regime de funcionamento e atendimento adequados aos es-

tudantes de educaccedilatildeo agrave distacircncia

sect 1ordm O pedido de credenciamento da instituiccedilatildeo para educaccedilatildeo a distacircn-

cia deve vir acompanhado de pedido de autorizaccedilatildeo de pelo menos um curso na

modalidade(Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 2ordm O credenciamento para educaccedilatildeo a distacircncia que tenha por base

curso de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu ficaraacute limitado a esse niacutevel(Redaccedilatildeo dada pelo

Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 3ordm A instituiccedilatildeo credenciada exclusivamente para a oferta de poacutes-gra-

duaccedilatildeo lato sensu a distacircncia poderaacute requerer a ampliaccedilatildeo da abrangecircncia acadecirc-

mica na forma de aditamento ao ato de credenciamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm

6303 de 2007)

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Art 13 Para os fins de que trata este Decreto os projetos pedagoacutegicos

de cursos e programas na modalidade agrave distacircncia deveratildeo

I - obedecer agraves diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Mi-

nisteacuterio da Educaccedilatildeo para os respectivos niacuteveis e modalidades educacionais

II - prever atendimento apropriado a estudantes portadores de necessi-

dades especiais

III - explicitar a concepccedilatildeo pedagoacutegica dos cursos e programas a distacircn-

cia com apresentaccedilatildeo de

a) os respectivos curriacuteculos

b) o nuacutemero de vagas proposto

c) o sistema de avaliaccedilatildeo do estudante prevendo avaliaccedilotildees

presenciais e avaliaccedilotildees agrave distacircncia e

d) descriccedilatildeo das atividades presenciais obrigatoacuterias tais como

estaacutegios curriculares defesa presencial de trabalho de conclusatildeo de

curso e das atividades em laboratoacuterios cientiacuteficos bem como o sistema

de controle de frequecircncia dos estudantes nessas atividades quando for

o caso

Art 14 O credenciamento de instituiccedilatildeo para a oferta dos cursos ou

programas a distacircncia teraacute prazo de validade condicionado ao ciclo avaliativo ob-

servado o Decreto no 5773 de 2006 e normas expedidas pelo Ministeacuterio da Edu-

caccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 1ordm A instituiccedilatildeo credenciada deveraacute iniciar o curso autorizado no prazo

de ateacute doze meses a partir da data da publicaccedilatildeo do respectivo ato ficando vedada

a transferecircncia de cursos para outra instituiccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

6303 de 2007)

sect 2ordm Caso a implementaccedilatildeo de cursos autorizados natildeo ocorra no prazo

definido no sect 1ordm os atos de credenciamento e autorizaccedilatildeo de cursos seratildeo automa-

ticamente tornados sem efeitos

sect 3ordm Os pedidos de credenciamento e recredenciamento para educaccedilatildeo

agrave distacircncia observaratildeo a disciplina processual aplicaacutevel aos processos regulatoacuterios

da educaccedilatildeo superior nos termos do Decreto no 5773 de 2006 e normas expe-

didas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 4ordm Os resultados do sistema de avaliaccedilatildeo mencionado no art 16 de-

veratildeo ser considerados para os procedimentos de renovaccedilatildeo de credenciamento

Art 15 Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de

reconhecimento de cursos superiores agrave distacircncia de instituiccedilotildees integrantes do sis-

tema federal devem tramitar perante os oacutergatildeos proacuteprios do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

(Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 1ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento de cursos superiores agrave distacircncia oferecidos por instituiccedilotildees integrantes

dos sistemas estaduais devem tramitar perante os oacutergatildeos estaduais competentes

a quem caberaacute agrave respectiva supervisatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de

2007)

sect 2ordm Os cursos das instituiccedilotildees integrantes dos sistemas estaduais cujas

atividades presenciais obrigatoacuterias forem realizados em poacutelos de apoio presencial

fora do Estado sujeitam-se a autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhe-

cimento pelas autoridades competentes do sistema federal (Redaccedilatildeo dada pelo

Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 3ordm A oferta de curso reconhecido na modalidade presencial ainda que

anaacutelogo ao curso agrave distacircncia proposto natildeo dispensa a instituiccedilatildeo do requerimento

especiacutefico de autorizaccedilatildeo quando for o caso e reconhecimento para cada um dos

cursos perante as autoridades competente (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de

2007)

Art 16 O sistema de avaliaccedilatildeo da educaccedilatildeo superior nos termos da

Lei no 10861 de 14 de abril de 2004 aplica-se integralmente agrave educaccedilatildeo superior

a distacircncia

Art 17 Identificadas deficiecircncias irregularidades ou descumprimento

das condiccedilotildees originalmente estabelecidas mediante accedilotildees de supervisatildeo ou de

avaliaccedilatildeo de cursos ou instituiccedilotildees credenciadas para educaccedilatildeo agrave distacircncia o oacutergatildeo

competente do respectivo sistema de ensino determinaraacute em ato proacuteprio obser-

vado o contraditoacuterio e ampla defesa

I - instalaccedilatildeo de diligecircncia sindicacircncia ou processo administrativo

II - suspensatildeo do reconhecimento de cursos superiores ou da renovaccedilatildeo

de autorizaccedilatildeo de cursos da educaccedilatildeo baacutesica ou profissional

III - intervenccedilatildeo

IV - desativaccedilatildeo de cursos ou

V - descredenciamento da instituiccedilatildeo para educaccedilatildeo agrave distacircncia

sect 1ordm A instituiccedilatildeo ou curso que obtiver desempenho insatisfatoacuterio na

avaliaccedilatildeo de que trata a Lei no 10861 de 2004 ficaraacute sujeita ao disposto nos

incisos I a IV conforme o caso

sect 2ordm As determinaccedilotildees de que trata o caput satildeo passiacuteveis de recurso ao

oacutergatildeo normativo do respectivo sistema de ensino

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CAPIacuteTULO III

DA OFERTA DE EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL E

EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL NA MODALIDADE A DISTAcircNCIA NA

EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

Art 18 Os cursos e programas de educaccedilatildeo a distacircncia criados somente

poderatildeo ser implementados para oferta apoacutes autorizaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes

dos respectivos sistemas de ensino

Art 19 A matriacutecula em cursos agrave distacircncia para educaccedilatildeo baacutesica de

jovens e adultos poderaacute ser feita independentemente de escolarizaccedilatildeo anterior

obedecida a idade miacutenima e mediante avaliaccedilatildeo do educando que permita sua ins-

criccedilatildeo na etapa adequada conforme normas do respectivo sistema de ensino

CAPIacuteTULO IV

DA OFERTA DE CURSOS SUPERIORES NA MODALIDADE A DISTAcircNCIA

Art 20 As instituiccedilotildees que detecircm prerrogativa de autonomia universi-

taacuteria credenciadas para oferta de educaccedilatildeo superior agrave distacircncia poderatildeo criar or-

ganizar e extinguir cursos ou programas de educaccedilatildeo superior nessa modalidade

conforme disposto no inciso I do art 53 da Lei no 9394 de 1996

sect 1ordm Os cursos ou programas criados conforme o caput somente poderatildeo

ser ofertados nos limites da abrangecircncia definida no ato de credenciamento da ins-

tituiccedilatildeo

sect 2ordm Os atos mencionados no caput deveratildeo ser comunicados agrave Secre-

taria de Educaccedilatildeo Superior do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

sect 3ordm O nuacutemero de vagas ou sua alteraccedilatildeo seraacute fixado pela instituiccedilatildeo

detentora de prerrogativas de autonomia universitaacuteria a qual deveraacute observar ca-

pacidade institucional tecnoloacutegica e operacional proacuteprias para oferecer cursos ou

programas a distacircncia

Art 21 Instituiccedilotildees credenciadas que natildeo detecircm prerrogativa de auto-

nomia universitaacuteria deveratildeo solicitar junto ao oacutergatildeo competente do respectivo sis-

tema de ensino autorizaccedilatildeo para abertura de oferta de cursos e programas de

educaccedilatildeo superior agrave distacircncia

sect 1ordm Nos atos de autorizaccedilatildeo de cursos superiores agrave distacircncia seraacute de-

finido o nuacutemero de vagas a serem ofertadas mediante processo de avaliaccedilatildeo ex-

terna a ser realizada pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

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sect 2ordm Os cursos ou programas das instituiccedilotildees citadas no caput que ve-

nham a acompanhar a solicitaccedilatildeo de credenciamento para a oferta de educaccedilatildeo agrave

distacircncia nos termos do sect 1ordm do art 12 tambeacutem deveratildeo ser submetidos ao pro-

cesso de autorizaccedilatildeo tratado neste artigo

Art 22 Os processos de reconhecimento e renovaccedilatildeo do reconheci-

mento dos cursos superiores agrave distacircncia deveratildeo ser solicitados conforme legislaccedilatildeo

educacional em vigor

Paraacutegrafo uacutenico Nos atos citados no caput deveratildeo estar explicitados

I - o prazo de reconhecimento e

II - o nuacutemero de vagas a serem ofertadas em caso de insti-

tuiccedilatildeo de ensino superior natildeo detentora de autonomia universitaacuteria

Art 23 A criaccedilatildeo e autorizaccedilatildeo de cursos de graduaccedilatildeo agrave distacircncia

deveratildeo ser submetidas previamente agrave manifestaccedilatildeo do

I - Conselho Nacional de Sauacutede no caso dos cursos de Medicina Odon-

tologia e Psicologia ou

II - Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil no caso dos

cursos de Direito

Paraacutegrafo uacutenico A manifestaccedilatildeo dos conselhos citados nos incisos I e

II consideradas as especificidades da modalidade de educaccedilatildeo agrave distacircncia teraacute

procedimento anaacutelogo ao utilizado para os cursos ou programas presenciais nessas

aacutereas nos termos da legislaccedilatildeo vigente

CAPIacuteTULO V

DA OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS DE POacuteS-GRADUCcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

Art 24 A oferta de cursos de especializaccedilatildeo a distacircncia por instituiccedilatildeo

devidamente credenciada deveraacute cumprir aleacutem do disposto neste Decreto os de-

mais dispositivos da legislaccedilatildeo e normatizaccedilatildeo pertinentes agrave educaccedilatildeo em geral

quanto

I - agrave titulaccedilatildeo do corpo docente

II - aos exames presenciais e

III - agrave apresentaccedilatildeo presencial de trabalho de conclusatildeo de curso ou de

monografia

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees credenciadas que ofereccedilam cursos de

especializaccedilatildeo agrave distacircncia deveratildeo informar ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo os dados

referentes aos seus cursos quando de sua criaccedilatildeo

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Art 25 Os cursos e programas de mestrado e doutorado a distacircncia

estaratildeo sujeitos agraves exigecircncias de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de re-

conhecimento previstas na legislaccedilatildeo especiacutefica em vigor

sect 1ordm Os atos de autorizaccedilatildeo o reconhecimento e a renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento citados no caput seratildeo concedidos por prazo determinado conforme

regulamentaccedilatildeo

sect 2ordm Caberaacute agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Su-

perior - CAPES editar as normas complementares a este Decreto no acircmbito da poacutes-

graduaccedilatildeo stricto sensu (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

CAPIacuteTULO VI

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 26 As instituiccedilotildees credenciadas para oferta de cursos e programas

a distacircncia poderatildeo estabelecer viacutenculos para fazecirc-lo em bases territoriais muacuteltiplas

mediante a formaccedilatildeo de consoacutercios parcerias celebraccedilatildeo de convecircnios acordos

contratos ou outros instrumentos similares desde que observadas as seguintes

condiccedilotildees

I - comprovaccedilatildeo por meio de ato do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo apoacutes avali-

accedilatildeo de comissatildeo de especialistas de que as instituiccedilotildees vinculadas podem realizar

as atividades especiacuteficas que lhes forem atribuiacutedas no projeto de educaccedilatildeo agrave dis-

tacircncia

II - comprovaccedilatildeo de que o trabalho em parceria estaacute devidamente pre-

visto e explicitado no

a) plano de desenvolvimento institucional

b) plano de desenvolvimento escolar ou

c) projeto pedagoacutegico quando for o caso das instituiccedilotildees par-

ceiras

III - celebraccedilatildeo do respectivo termo de compromisso acordo ou convecirc-

nio e

IV - indicaccedilatildeo das responsabilidades pela oferta dos cursos ou programas

a distacircncia no que diz respeito a

a) implantaccedilatildeo de poacutelos de educaccedilatildeo agrave distacircncia quando for

o caso

b) seleccedilatildeo e capacitaccedilatildeo dos professores e tutores

c) matriacutecula formaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo dos es-

tudantes

d) emissatildeo e registro dos correspondentes diplomas ou certi-

ficados

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Art 27 Os diplomas de cursos ou programas superiores de graduaccedilatildeo

e similares agrave distacircncia emitidos por instituiccedilatildeo estrangeira inclusive os ofertados

em convecircnios com instituiccedilotildees sediadas no Brasil deveratildeo ser submetidos para

revalidaccedilatildeo em universidade puacuteblica brasileira conforme a legislaccedilatildeo vigente

sect 1ordm Para os fins de revalidaccedilatildeo de diploma de curso ou programa de

graduaccedilatildeo a universidade poderaacute exigir que o portador do diploma estrangeiro se

submeta a complementaccedilatildeo de estudos provas ou exames destinados a suprir ou

aferir conhecimentos competecircncias e habilidades na aacuterea de diplomaccedilatildeo

sect 2ordm Deveratildeo ser respeitados os acordos internacionais de reciprocidade

e equiparaccedilatildeo de cursos

Art 28 Os diplomas de especializaccedilatildeo mestrado e doutorado realiza-

dos na modalidade agrave distacircncia em instituiccedilotildees estrangeiras deveratildeo ser submetidos

para reconhecimento em universidade que possua curso ou programa reconhecido

pela CAPES em mesmo niacutevel ou em niacutevel superior e na mesma aacuterea ou equivalente

preferencialmente com a oferta correspondente em educaccedilatildeo agrave distacircncia

Art 29 A padronizaccedilatildeo de normas e procedimentos para credencia-

mento de instituiccedilotildees autorizaccedilatildeo e reconhecimento de cursos ou programas a dis-

tacircncia seraacute efetivada em regime de colaboraccedilatildeo coordenado pelo Ministeacuterio da Edu-

caccedilatildeo no prazo de cento e oitenta dias contados da data de publicaccedilatildeo deste De-

creto

Art 30 As instituiccedilotildees credenciadas para a oferta de educaccedilatildeo agrave dis-

tacircncia poderatildeo solicitar autorizaccedilatildeo junto aos oacutergatildeos normativos dos respectivos

sistemas de ensino para oferecer os ensinos fundamental e meacutedio agrave distacircncia con-

forme sect 4ordm do art 32 da Lei no 9394 de 1996 exclusivamente para

I - a complementaccedilatildeo de aprendizagem ou

II - em situaccedilotildees emergenciais

Paraacutegrafo uacutenico A oferta de educaccedilatildeo baacutesica nos termos do caput

contemplaraacute a situaccedilatildeo de cidadatildeos que

I - estejam impedidos por motivo de sauacutede de acompanhar

ensino presencial

II - sejam portadores de necessidades especiais e requeiram

serviccedilos especializados de atendimento

III - se encontram no exterior por qualquer motivo

IV - vivam em localidades que natildeo contem com rede regular

de atendimento escolar presencial

V - compulsoriamente sejam transferidos para regiotildees de difiacute-

cil acesso incluindo missotildees localizadas em regiotildees de fronteira ou

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VI - estejam em situaccedilatildeo de caacutercere

Art 31 Os cursos agrave distacircncia para a educaccedilatildeo baacutesica de jovens e adul-

tos que foram autorizados excepcionalmente com duraccedilatildeo inferior a dois anos no

ensino fundamental e um ano e meio no ensino meacutedio deveratildeo inscrever seus alu-

nos em exames de certificaccedilatildeo para fins de conclusatildeo do respectivo niacutevel de ensino

sect 1ordm Os exames citados no caput seratildeo realizados pelo oacutergatildeo executivo

do respectivo sistema de ensino ou por instituiccedilotildees por ele credenciadas

sect 2ordm Poderatildeo ser credenciadas para realizar os exames de que trata este

artigo instituiccedilotildees que tenham competecircncia reconhecida em avaliaccedilatildeo de aprendi-

zagem e natildeo estejam sob sindicacircncia ou respondendo a processo administrativo ou

judicial nem tenham no mesmo periacuteodo estudantes inscritos nos exames de cer-

tificaccedilatildeo citados no caput

Art 32 Nos termos do que dispotildee o art 81 da Lei no 9394 de 1996

eacute permitida a organizaccedilatildeo de cursos ou instituiccedilotildees de ensino experimentais para

oferta da modalidade de educaccedilatildeo agrave distacircncia

Paraacutegrafo uacutenico O credenciamento institucional e a autorizaccedilatildeo de

cursos ou programas de que trata o caput seratildeo concedidos por prazo determinado

Art 33 As instituiccedilotildees credenciadas para a oferta de educaccedilatildeo agrave dis-

tacircncia deveratildeo fazer constar em todos os seus documentos institucionais bem

como nos materiais de divulgaccedilatildeo referecircncia aos correspondentes atos de creden-

ciamento autorizaccedilatildeo e reconhecimento de seus cursos e programas

sect 1ordm Os documentos a que se refere o caput tambeacutem deveratildeo conter

informaccedilotildees a respeito das condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo de certificaccedilatildeo de estudos e de

parceria com outras instituiccedilotildees

sect 2ordm Comprovadas mediante processo administrativo deficiecircncias ou

irregularidades o Poder Executivo sustaraacute a tramitaccedilatildeo de pleitos de interesse da

instituiccedilatildeo no respectivo sistema de ensino podendo ainda aplicar em ato proacuteprio

as sanccedilotildees previstas no art 17 bem como na legislaccedilatildeo especiacutefica em vigor

Art 34(Revogado pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Art 35 As instituiccedilotildees de ensino cujos cursos e programas superiores

tenham completado na data de publicaccedilatildeo deste Decreto mais da metade do prazo

concedido no ato de autorizaccedilatildeo deveratildeo solicitar em no maacuteximo cento e oitenta

dias o respectivo reconhecimento

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 36 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 37 Ficam revogados o Decreto no 2494 de 10 de fevereiro de

1998 e o Decreto no 2561 de 27 de abril de 1998

Brasiacutelia 19 de dezembro de 2005 184o da Independecircncia e 117o da

Repuacuteblica

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVA

FERNANDO HADDAD

DECRETO Nordm 5154 - REGULAMENTA O sect 2ordm DO ART 36 E OS ARTS 39 A 41 DA LEI Nordm 9394 - LDB

CASSIO CABRAL SANTOS

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PRESIDEcircNCIA DA REPUacuteBLICA

CASA CIVIL

SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURIacuteDICOS

Decreto nordm 5154 de 23 de Julho de

2004 - Regulamenta o sect 2ordm do art 36 e os arts

39 a 41 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de

1996 que estabelece as diretrizes e bases da

educaccedilatildeo nacional e daacute outras providecircncias

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA no

uso da atribuiccedilatildeo que lhe confere o art 84 in-

ciso IV da Constituiccedilatildeo decreta

Art 1ordm A educaccedilatildeo profissional prevista no art 39 da Lei no 9394 de

20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo Nacional) obser-

vadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Edu-

caccedilatildeo seraacute desenvolvida por meio de cursos e programas de

I - qualificaccedilatildeo profissional inclusive formaccedilatildeo inicial e continuada de

trabalhadores (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8268 de 2014) II - educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e

III - educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo e de poacutes-graduaccedilatildeo

sect 1ordm Os cursos e programas da educaccedilatildeo profissional de que tratam os

incisos I e II do caput seratildeo organizados por regulamentaccedilatildeo do Ministeacuterio da Edu-

caccedilatildeo em trajetoacuterias de formaccedilatildeo que favoreccedilam a continuidade da formaccedilatildeo (In-

cluiacutedo pelo Decreto nordm 8268 de 2014)

sect 2ordm Para os fins do disposto neste Decreto consideram-se itineraacuterios

formativos ou trajetoacuterias de formaccedilatildeo as unidades curriculares de cursos e progra-

mas da educaccedilatildeo profissional em uma determinada aacuterea que possibilitem o apro-

veitamento contiacutenuo e articulado dos estudos (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8268 de

2014) sect 3ordm Seraacute permitida a proposiccedilatildeo de projetos de cursos experimentais

com carga horaacuteria diferenciada para os cursos e programas organizados na forma

prevista no sect 1ordm conforme os paracircmetros definidos em ato do Ministro de Estado

da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8268 de 2014)

DECRETO Nordm 5154 - REGULAMENTA O sect 2ordm DO ART 36 E OS ARTS 39 A 41 DA LEI Nordm 9394 - LDB

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 2ordm A educaccedilatildeo profissional observaraacute as seguintes premissas I - organizaccedilatildeo por aacutereas profissionais em funccedilatildeo da estrutura soacutecio-

ocupacional e tecnoloacutegica II - articulaccedilatildeo de esforccedilos das aacutereas da educaccedilatildeo do trabalho e em-

prego e da ciecircncia e tecnologia (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8268 de 2014)

III - a centralidade do trabalho como princiacutepio educativo e (Incluiacutedo

pelo Decreto nordm 8268 de 2014)

IV - a indissociabilidade entre teoria e praacutetica (Incluiacutedo pelo Decreto

nordm 8268 de 2014)

Art 3ordm Os cursos e programas de formaccedilatildeo inicial e continuada de tra-

balhadores referidos no inciso I do art 1ordm incluiacutedos a capacitaccedilatildeo o aperfeiccediloa-

mento a especializaccedilatildeo e a atualizaccedilatildeo em todos os niacuteveis de escolaridade pode-

ratildeo ser ofertados segundo itineraacuterios formativos objetivando o desenvolvimento de

aptidotildees para a vida produtiva e social sect 1ordm Quando organizados na forma prevista no sect 1ordm do art 1ordm os cursos

mencionados no caput teratildeo carga horaacuteria miacutenima de cento e sessenta horas para

a formaccedilatildeo inicial sem prejuiacutezo de etapas posteriores de formaccedilatildeo continuada in-

clusive para os fins da Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 (Redaccedilatildeo dada

pelo Decreto nordm 8268 de 2014)

sect 2ordm Os cursos mencionados no caput articular-se-atildeo preferencial-

mente com os cursos de educaccedilatildeo de jovens e adultos objetivando a qualificaccedilatildeo

para o trabalho e a elevaccedilatildeo do niacutevel de escolaridade do trabalhador o qual apoacutes

a conclusatildeo com aproveitamento dos referidos cursos faraacute jus a certificados de

formaccedilatildeo inicial ou continuada para o trabalho

Art 4ordm A educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio nos termos dis-

postos no sect 2o do art 36 art 40 e paraacutegrafo uacutenico do art 41 da Lei no 9394 de

1996 seraacute desenvolvida de forma articulada com o ensino meacutedio observados I - os objetivos contidos nas diretrizes curriculares nacionais definidas

pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino e III - as exigecircncias de cada instituiccedilatildeo de ensino nos termos de seu pro-

jeto pedagoacutegico sect 1ordm A articulaccedilatildeo entre a educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e

o ensino meacutedio dar-se-aacute de forma I - integrada oferecida somente a quem jaacute tenha concluiacutedo o ensino fun-

damental sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno agrave habilitaccedilatildeo pro-

fissional teacutecnica de niacutevel meacutedio na mesma instituiccedilatildeo de ensino contando com

matriacutecula uacutenica para cada aluno

DECRETO Nordm 5154 - REGULAMENTA O sect 2ordm DO ART 36 E OS ARTS 39 A 41 DA LEI Nordm 9394 - LDB

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

II - concomitante oferecida somente a quem jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental ou esteja cursando o ensino meacutedio na qual a complementaridade en-

tre a educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e o ensino meacutedio pressupotildee a

existecircncia de matriacuteculas distintas para cada curso podendo ocorrer a) na mesma instituiccedilatildeo de ensino aproveitando-se as opor-

tunidades educacionais disponiacuteveis b) em instituiccedilotildees de ensino distintas aproveitando-se as

oportunidades educacionais disponiacuteveis ou c) em instituiccedilotildees de ensino distintas mediante convecircnios de

intercomplementaridade visando o planejamento e o desenvolvimento

de projetos pedagoacutegicos unificados III - subsequumlente oferecida somente a quem jaacute tenha concluiacutedo o ensino

meacutedio sect 2ordm Na hipoacutetese prevista no inciso I do sect 1o a instituiccedilatildeo de ensino

deveraacute observados o inciso I do art 24 da Lei no 9394 de 1996 e as diretrizes

curriculares nacionais para a educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio ampliar

a carga horaacuteria total do curso a fim de assegurar simultaneamente o cumprimento

das finalidades estabelecidas para a formaccedilatildeo geral e as condiccedilotildees de preparaccedilatildeo

para o exerciacutecio de profissotildees teacutecnicas

Art 5ordm Os cursos de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo e

poacutes-graduaccedilatildeo organizar-se-atildeo no que concerne aos objetivos caracteriacutesticas e

duraccedilatildeo de acordo com as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho

Nacional de Educaccedilatildeo

Art 6ordm Os cursos e programas de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel

meacutedio e os cursos de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo quando es-

truturados e organizados em etapas com terminalidade incluiratildeo saiacutedas intermedi-

aacuterias que possibilitaratildeo a obtenccedilatildeo de certificados de qualificaccedilatildeo para o trabalho

apoacutes sua conclusatildeo com aproveitamento sect 1ordm Para fins do disposto no caput considera-se etapa com terminali-

dade a conclusatildeo intermediaacuteria de cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel

meacutedio ou de cursos de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo que carac-

terize uma qualificaccedilatildeo para o trabalho claramente definida e com identidade proacute-

pria sect 2ordm As etapas com terminalidade deveratildeo estar articuladas entre si

compondo os itineraacuterios formativos e os respectivos perfis profissionais de conclu-

satildeo

DECRETO Nordm 5154 - REGULAMENTA O sect 2ordm DO ART 36 E OS ARTS 39 A 41 DA LEI Nordm 9394 - LDB

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Art 7ordm Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e os

cursos de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo conduzem agrave diplomaccedilatildeo

apoacutes sua conclusatildeo com aproveitamento Paraacutegrafo uacutenico Para a obtenccedilatildeo do diploma de teacutecnico de niacutevel meacutedio

o aluno deveraacute concluir seus estudos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacute-

dio e de ensino meacutedio

Art 8ordm Este Decreto entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 9ordm Revoga-se o Decreto no 2208 de 17 de abril de 1997

Brasiacutelia 23 de julho de 2004 183ordm da Independecircncia e

116ordm da Repuacuteblica

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVA

FERNANDO HADDAD

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 3276 DE 6 DE DEZEMBRO DE 1999 - FORMACcedilAtildeO EM NIacuteVEL SUPERIOR PARA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

Decreto nordm 3276 de 6 de Dezem-

bro de 1999 - Dispotildee sobre a formaccedilatildeo em niacute-

vel superior de professores para atuar na edu-

caccedilatildeo baacutesica e daacute outras providecircncias (Artigo

62 LDB)

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA no

uso da atribuiccedilatildeo que lhe confere o art 84 in-

ciso VI da Constituiccedilatildeo e tendo em vista o dis-

posto nos arts 61 a 63 da Lei no 9394 de 20

de dezembro de 1996 decreta

Art 1ordm A formaccedilatildeo em niacutevel superior de professores para atuar na edu-

caccedilatildeo baacutesica observado o disposto nos arts 61 a 63 da Lei no 9394 de 20 de

dezembro de 1996 far-se-aacute conforme o disposto neste Decreto

Art 2ordm Os cursos de formaccedilatildeo de professores para a educaccedilatildeo baacutesica

seratildeo organizados de modo a atender aos seguintes requisitos

I - compatibilidade com a etapa da educaccedilatildeo baacutesica em que atuaratildeo os

graduados

II - possibilidade de complementaccedilatildeo de estudos de modo a permitir aos

graduados a atuaccedilatildeo em outra etapa da educaccedilatildeo baacutesica

III - formaccedilatildeo baacutesica comum com concepccedilatildeo curricular integrada de

modo a assegurar as especificidades do trabalho do professor na formaccedilatildeo para

atuaccedilatildeo multidisciplinar e em campos especiacuteficos do conhecimento

IV - articulaccedilatildeo entre os cursos de formaccedilatildeo inicial e os diferentes pro-

gramas e processos de formaccedilatildeo continuada

Art 3ordm A organizaccedilatildeo curricular dos cursos deveraacute permitir ao graduando

opccedilotildees que favoreccedilam a escolha da etapa da educaccedilatildeo baacutesica para a qual se habi-

litaraacute e a complementaccedilatildeo de estudos que viabilize sua habilitaccedilatildeo para outra etapa

da educaccedilatildeo baacutesica

sect 1ordm A formaccedilatildeo de professores deve incluir as habilitaccedilotildees para a atua-

ccedilatildeo multidisciplinar e em campos especiacuteficos do conhecimento

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 3276 DE 6 DE DEZEMBRO DE 1999 - FORMACcedilAtildeO EM NIacuteVEL SUPERIOR PARA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm A formaccedilatildeo em niacutevel superior de professores para a atuaccedilatildeo multi-

disciplinar destinada ao magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e nos anos iniciais do en-

sino fundamental far-se-aacute preferencialmente em cursos normais superiores(Re-

daccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 3554 de 2000)

sect 3ordm Os cursos normais superiores deveratildeo necessariamente contemplar

aacutereas de conteuacutedo metodoloacutegico adequado agrave faixa etaacuteria dos alunos da educaccedilatildeo

infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental incluindo metodologias de alfa-

betizaccedilatildeo e aacutereas de conteuacutedo disciplinar qualquer que tenha sido a formaccedilatildeo preacute-

via do aluno no ensino meacutedio

sect 4ordm A formaccedilatildeo de professores para a atuaccedilatildeo em campos especiacuteficos

do conhecimento far-se-aacute em cursos de licenciatura podendo os habilitados atuar

no ensino da sua especialidade em qualquer etapa da educaccedilatildeo baacutesica

Art 4ordm Os cursos referidos no artigo anterior poderatildeo ser ministrados

I - por institutos superiores de educaccedilatildeo que deveratildeo constituir-se em

unidades acadecircmicas especiacuteficas

II - por universidades centros universitaacuterios e outras instituiccedilotildees de en-

sino superior para tanto legalmente credenciadas

sect 1ordm Os institutos superiores de educaccedilatildeo poderatildeo ser organizados dire-

tamente ou por transformaccedilatildeo de outras instituiccedilotildees de ensino superior ou de uni-

dades das universidades e dos centros universitaacuterios

sect 2ordm Qualquer que seja a vinculaccedilatildeo institucional os cursos de formaccedilatildeo

de professores para a educaccedilatildeo baacutesica deveratildeo assegurar estreita articulaccedilatildeo com

os sistemas de ensino essencial para a associaccedilatildeo teoria-praacutetica no processo de

formaccedilatildeo

Art 5ordm O Conselho Nacional de Educaccedilatildeo mediante proposta do Ministro

de Estado da Educaccedilatildeo definiraacute as diretrizes curriculares nacionais para a formaccedilatildeo

de professores da educaccedilatildeo baacutesica

sect 1ordm As diretrizes curriculares nacionais observaratildeo aleacutem do disposto

nos artigos anteriores as seguintes competecircncias a serem desenvolvidas pelos pro-

fessores que atuaratildeo na educaccedilatildeo baacutesica

I - comprometimento com os valores esteacuteticos poliacuteticos e eacuteti-

cos inspiradores da sociedade democraacutetica

II - compreensatildeo do papel social da escola

III - domiacutenio dos conteuacutedos a serem socializados de seus sig-

nificados em diferentes contextos e de sua articulaccedilatildeo interdisciplinar

IV - domiacutenio do conhecimento pedagoacutegico incluindo as novas

linguagens e tecnologias considerando os acircmbitos do ensino e da gestatildeo

de forma a promover a efetiva aprendizagem dos alunos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 3276 DE 6 DE DEZEMBRO DE 1999 - FORMACcedilAtildeO EM NIacuteVEL SUPERIOR PARA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

V - conhecimento de processos de investigaccedilatildeo que possibili-

tem o aperfeiccediloamento da praacutetica pedagoacutegica

VI - gerenciamento do proacuteprio desenvolvimento profissional

sect 2ordm As diretrizes curriculares nacionais para formaccedilatildeo de professores

devem assegurar formaccedilatildeo baacutesica comum distribuiacuteda ao longo do curso atendidas

as diretrizes curriculares nacionais definidas para a educaccedilatildeo baacutesica e tendo como

referecircncia os paracircmetros curriculares nacionais sem prejuiacutezo de adaptaccedilotildees agraves pe-

culiaridades regionais estabelecidas pelos sistemas de ensino (Retificado no DO

de 8121999)

Art 6ordm Este Decreto entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Brasiacutelia 6 de dezembro de 1999 178ordm da Independecircncia e

111ordm da Repuacuteblica

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

PAULO RENATO SOUZA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LEI Nordm 9536 DE 11 DE DEZEMBRO DE 1997 - TRANSFEREcircNCIA EXOFFICIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Lei nordm 9536 de 11 de Dezembro de

1997- Regulamenta o Paraacutegrafo uacutenico do art

49 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA Faccedilo

saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei

Art 1ordm A transferecircncia exofficio a que se refere o Paraacutegrafo uacutenico do

art 49 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 seraacute efetivada entre institui-

ccedilotildees vinculadas a qualquer sistema de ensino em qualquer eacutepoca do ano e inde-

pendente da existecircncia de vaga quando se tratar de servidor puacuteblico federal civil

ou militar estudante ou seu dependente estudante se requerida em razatildeo de com-

provada remoccedilatildeo ou transferecircncia de ofiacutecio que acarrete mudanccedila de domiciacutelio

para o municiacutepio onde se situe a instituiccedilatildeo recebedora ou para localidade mais

proacutexima desta (Vide ADIN 3324-7)

Paraacutegrafo uacutenico A regra do caput natildeo se aplica quando o interessado

na transferecircncia se deslocar para assumir cargo efetivo em razatildeo de concurso puacute-

blico cargo comissionado ou funccedilatildeo de confianccedila

Art 2ordm Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Brasiacutelia 11 de dezembro de 1997 176ordm da Independecircncia e

109ordm da Repuacuteblica

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

PAULO RENATO SOUZA

LUIZ CARLOS BRESSER PEREIRA

CAPIacuteTULO II

PRONATEC

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 117

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Lei nordm 12513 de 26 de Outubro de

2011 - Institui o Programa Nacional de Acesso

ao Ensino Teacutecnico e Emprego (Pronatec) altera

as Leis no 7998 de 11 de janeiro de 1990 que

regula o Programa do Seguro-Desemprego o

Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao

Trabalhador (FAT) no 8212 de 24 de julho de

1991 que dispotildee sobre a organizaccedilatildeo da Segu-

ridade Social e institui Plano de Custeio

no 10260 de 12 de julho de 2001 que dispotildee

sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante

do Ensino Superior e no 11129 de 30 de junho

de 2005 que institui o Programa Nacional de In-

clusatildeo de Jovens (ProJovem) e daacute outras pro-

videcircncias

A PRESIDENTA DA REPUacuteBLICA Faccedilo

saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei

Art 1ordm Eacute instituiacutedo o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e

Emprego (Pronatec) a ser executado pela Uniatildeo com a finalidade de ampliar a

oferta de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica por meio de programas projetos e

accedilotildees de assistecircncia teacutecnica e financeira

Paraacutegrafo uacutenico Satildeo objetivos do Pronatec

I - expandir interiorizar e democratizar a oferta de cursos de

educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio presencial e a distacircncia e de

cursos e programas de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo pro-

fissional

II - fomentar e apoiar a expansatildeo da rede fiacutesica de atendi-

mento da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino meacutedio

puacuteblico por meio da articulaccedilatildeo com a educaccedilatildeo profissional

IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores

por meio do incremento da formaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo profissional

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 118

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

V - estimular a difusatildeo de recursos pedagoacutegicos para apoiar a

oferta de cursos de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

VI - estimular a articulaccedilatildeo entre a poliacutetica de educaccedilatildeo pro-

fissional e tecnoloacutegica e as poliacuteticas de geraccedilatildeo de trabalho emprego e

renda (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 2ordm O Pronatec atenderaacute prioritariamente

I - estudantes do ensino meacutedio da rede puacuteblica inclusive da educaccedilatildeo de

jovens e adultos

II - trabalhadores

III - beneficiaacuterios dos programas federais de transferecircncia de renda e

IV - estudante que tenha cursado o ensino meacutedio completo em escola da

rede puacuteblica ou em instituiccedilotildees privadas na condiccedilatildeo de bolsista integral nos termos

do regulamento

sect 1ordm Entre os trabalhadores a que se refere o inciso II incluem-se os

agricultores familiares silvicultores aquicultores extrativistas e pescadores

sect 2ordm Seraacute estimulada a participaccedilatildeo das pessoas com deficiecircncia nas

accedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica desenvolvidas no acircmbito do Pronatec

observadas as condiccedilotildees de acessibilidade e participaccedilatildeo plena no ambiente educa-

cional tais como adequaccedilatildeo de equipamentos de materiais pedagoacutegicos de curriacute-

culos e de estrutura fiacutesica

sect 3ordm As accedilotildees desenvolvidas no acircmbito do Pronatec contemplaratildeo a

participaccedilatildeo de povos indiacutegenas comunidades quilombolas e adolescentes e jovens

em cumprimento de medidas soacutecio educativas

sect 4ordm Seraacute estimulada a participaccedilatildeo de mulheres responsaacuteveis pela uni-

dade familiar beneficiaacuterias de programas federais de transferecircncia de renda nos

cursos oferecidos por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816

de 2013)

Art 3ordm O Pronatec cumpriraacute suas finalidades e objetivos em regime de

colaboraccedilatildeo entre a Uniatildeo os Estados o Distrito Federal e os Municiacutepios com a

participaccedilatildeo voluntaacuteria dos serviccedilos nacionais de aprendizagem de instituiccedilotildees pri-

vadas e puacuteblicas de ensino superior de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tec-

noloacutegica e de fundaccedilotildees puacuteblicas de direito privado precipuamente dedicadas agrave edu-

caccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica habilitadas nos termos desta Lei (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 119

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 4ordm O Pronatec seraacute desenvolvido por meio das seguintes accedilotildees

sem prejuiacutezo de outras

I - ampliaccedilatildeo de vagas e expansatildeo da rede federal de educaccedilatildeo profissi-

onal e tecnoloacutegica

II - fomento agrave ampliaccedilatildeo de vagas e agrave expansatildeo das redes estaduais de

educaccedilatildeo profissional

III - incentivo agrave ampliaccedilatildeo de vagas e agrave expansatildeo da rede fiacutesica de aten-

dimento dos serviccedilos nacionais de aprendizagem

IV - oferta de bolsa-formaccedilatildeo nas modalidades

a) Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante e

b) Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

V - financiamento da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

VI - fomento agrave expansatildeo da oferta de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de

niacutevel meacutedio na modalidade de educaccedilatildeo a distacircncia

VII - apoio teacutecnico voltado agrave execuccedilatildeo das accedilotildees desenvolvidas no acircmbito

do Programa

VIII - estiacutemulo agrave expansatildeo de oferta de vagas para as pessoas com de-

ficiecircncia inclusive com a articulaccedilatildeo dos Institutos Puacuteblicos Federais Estaduais e

Municipais de Educaccedilatildeo e

IX - articulaccedilatildeo com o Sistema Nacional de Emprego

X - articulaccedilatildeo com o Programa Nacional de Inclusatildeo de Jovens - PRO-

JOVEM nos termos da Lei no 11692 de 10 de junho de 2008 (Incluiacutedo pela Lei

nordm 12816 de 2013)

sect 1ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seraacute destinada aos beneficiaacuterios pre-

vistos no art 2ordm para cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio nas

formas concomitante integrada ou subsequente e para cursos de formaccedilatildeo de

professores em niacutevel meacutedio na modalidade normal nos termos definidos em ato do

Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12863 de 2013)

sect 2ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador seraacute destinada ao trabalhador e aos

beneficiaacuterios dos programas federais de transferecircncia de renda para cursos de for-

maccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional

sect 3ordm O Poder Executivo definiraacute os requisitos e criteacuterios de priorizaccedilatildeo

para concessatildeo das bolsas-formaccedilatildeo considerando-se capacidade de oferta iden-

tificaccedilatildeo da demanda niacutevel de escolaridade faixa etaacuteria existecircncia de deficiecircncia

entre outros observados os objetivos do programa

sect 4ordm O financiamento previsto no inciso V poderaacute ser contratado pelo

estudante em caraacuteter individual ou por empresa para custeio da formaccedilatildeo de

trabalhadores nos termos da Lei no 10260 de 12 de julho de 2001 nas instituiccedilotildees

habilitadas na forma do art 10 desta Lei

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 120

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 5ordm Para os fins desta Lei satildeo consideradas modalidades de educaccedilatildeo

profissional e tecnoloacutegica os cursos

I - de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional e

II - de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 12863 de 2013)

III - de formaccedilatildeo de professores em niacutevel meacutedio na modalidade nor-

mal (Incluiacutedo pela Lei nordm 12863 de 2013)

sect 1ordm Os cursos referidos no inciso I seratildeo relacionados pelo Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo devendo contar com carga horaacuteria miacutenima de 160 (cento e sessenta)

horas

sect 2ordm Os cursos referidos no inciso II submetem-se agraves diretrizes curricu-

lares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo bem como agraves demais

condiccedilotildees estabelecidas na legislaccedilatildeo aplicaacutevel devendo constar do Cataacutelogo Naci-

onal de Cursos Teacutecnicos organizado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

sect 3ordm (VETADO) (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 6ordm Para cumprir os objetivos do Pronatec a Uniatildeo eacute autorizada a

transferir recursos financeiros agraves instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

das redes puacuteblicas estaduais e municipais ou dos serviccedilos nacionais de aprendiza-

gem correspondentes aos valores das bolsas-formaccedilatildeo de que trata o inciso IV do

art 4ordm desta Lei

sect 1ordm As transferecircncias de recursos de que trata o caput dispensam a

realizaccedilatildeo de convecircnio acordo contrato ajuste ou instrumento congecircnere obser-

vada a obrigatoriedade de prestaccedilatildeo de contas da aplicaccedilatildeo dos recursos

sect 2ordm Do total dos recursos financeiros de que trata o caput deste artigo

um miacutenimo de 30 (trinta por cento) deveraacute ser destinado para as Regiotildees Norte

e Nordeste com a finalidade de ampliar a oferta de educaccedilatildeo profissional e tecno-

loacutegica

sect 3ordm O montante dos recursos a ser repassado para as bolsas-formaccedilatildeo

de que trata o caput corresponderaacute ao nuacutemero de vagas pactuadas por cada insti-

tuiccedilatildeo de ensino ofertante que seratildeo posteriormente confirmadas como matriacuteculas

em sistema eletrocircnico de informaccedilotildees da educaccedilatildeo profissional mantido pelo Minis-

teacuterio da Educaccedilatildeo observada a obrigatoriedade de devoluccedilatildeo de recursos em caso

de vagas natildeo ocupadas (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 4ordm Os valores das bolsas-formaccedilatildeo concedidas na forma prevista no ca-

put correspondem ao custo total do curso por estudante incluiacutedos as mensalidades

encargos educacionais e o eventual custeio de transporte e alimentaccedilatildeo ao benefi-

ciaacuterio vedada cobranccedila direta aos estudantes de taxas de matriacutecula custeio de

material didaacutetico ou qualquer outro valor pela prestaccedilatildeo do serviccedilo (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 121

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 5ordm O Poder Executivo disporaacute sobre o valor de cada bolsa-formaccedilatildeo

considerando-se entre outros os eixos tecnoloacutegicos a modalidade do curso a

carga horaacuteria e a complexidade da infraestrutura necessaacuteria para a oferta dos cur-

sos

sect 6ordm O Poder Executivo disporaacute sobre normas relativas ao atendimento

ao aluno agraves transferecircncias e agrave prestaccedilatildeo de contas dos recursos repassados no

acircmbito do Pronatec

sect 7ordm Qualquer pessoa fiacutesica ou juriacutedica poderaacute denunciar ao Ministeacuterio

da Educaccedilatildeo ao Tribunal de Contas da Uniatildeo e aos oacutergatildeos de controle interno do

Poder Executivo irregularidades identificadas na aplicaccedilatildeo dos recursos destinados

agrave execuccedilatildeo do Pronatec

Art 6ordm-A A execuccedilatildeo do Pronatec poderaacute ser realizada por meio da

concessatildeo das bolsas-formaccedilatildeo de que trata a aliacutenea a do inciso IV do caput do art

4ordm aos estudantes matriculados em instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de

educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio nas formas e modalidades definidas

em ato do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 1ordm Para fins do disposto no caput as instituiccedilotildees privadas de ensino

superior e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio deveratildeo (Incluiacutedo pela

Lei nordm 12816 de 2013)

I - aderir ao Pronatec com assinatura de termo de adesatildeo por

suas mantenedoras (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

II - habilitar-se perante o Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo

pela Lei nordm 12816 de 2013)

III - atender aos iacutendices de qualidade acadecircmica e a outros

requisitos estabelecidos em ato do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo e (In-

cluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

IV - garantir aos beneficiaacuterios de Bolsa-Formaccedilatildeo acesso a sua

infraestrutura educativa recreativa esportiva e cultural (Incluiacutedo pela

Lei nordm 12816 de 2013)

sect 2ordm A habilitaccedilatildeo de que trata o inciso II do sect 1o deste artigo no caso

da instituiccedilatildeo privada de ensino superior estaraacute condicionada ao atendimento dos

seguintes requisitos (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

I - atuaccedilatildeo em curso de graduaccedilatildeo em aacutereas de conhecimento

correlatas agrave do curso teacutecnico a ser ofertado ou aos eixos tecnoloacutegicos

previstos no cataacutelogo de que trata o sect 2o do art 5ordm (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

II - excelecircncia na oferta educativa comprovada por meio de

iacutendices satisfatoacuterios de qualidade nos termos estabelecidos em ato do

Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 122

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

III - promoccedilatildeo de condiccedilotildees de acessibilidade e de praacuteticas

educacionais inclusivas (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 3ordm A habilitaccedilatildeo de que trata o inciso II do sect 1o deste artigo no caso

da instituiccedilatildeo privada de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio estaraacute con-

dicionada ao resultado da sua avaliaccedilatildeo de acordo com criteacuterios e procedimentos

fixados em ato do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo observada a regulaccedilatildeo pelos

oacutergatildeos competentes do respectivo sistema de ensino (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816

de 2013)

sect 4ordm Para a habilitaccedilatildeo de que trata o inciso II do sect 1o deste artigo o

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo definiraacute eixos e cursos prioritaacuterios especialmente nas aacutereas

relacionadas aos processos de inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e agrave elevaccedilatildeo de produtividade

e competitividade da economia do Paiacutes (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 6ordm- B O valor da bolsa-formaccedilatildeo concedida na forma do art 6ordm-A

seraacute definido pelo Poder Executivo e seu pagamento seraacute realizado por matriacutecula

efetivada diretamente agraves mantenedoras das instituiccedilotildees privadas de ensino supe-

rior e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio mediante autorizaccedilatildeo do

estudante e comprovaccedilatildeo de sua matriacutecula e frequecircncia em sistema eletrocircnico de

informaccedilotildees da educaccedilatildeo profissional mantido pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (Inclu-

iacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 1ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo avaliaraacute a eficiecircncia eficaacutecia e efetividade

da aplicaccedilatildeo de recursos voltados agrave concessatildeo das bolsas-formaccedilatildeo na forma pre-

vista no caput do art 6ordm-A (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 2ordm As mantenedoras das instituiccedilotildees privadas de ensino superior e das

instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio disponibiliza-

ratildeo ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo as informaccedilotildees sobre os beneficiaacuterios da bolsa-for-

maccedilatildeo concedidas para fins da avaliaccedilatildeo de que trata o sect 1o nos termos da legis-

laccedilatildeo vigente observado o direito agrave intimidade e vida privada do cidadatildeo (Incluiacutedo

pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 6ordm- C A denuacutencia do termo de adesatildeo de que trata o inciso I do sect

1o do art 6ordm-A natildeo implicaraacute ocircnus para o poder puacuteblico nem prejuiacutezo para o estu-

dante beneficiaacuterio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante que gozaraacute do benefiacutecio concedido

ateacute a conclusatildeo do curso (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Paraacutegrafo uacutenico O descumprimento das obrigaccedilotildees assumidas no

termo de adesatildeo ao Pronatec sujeita as instituiccedilotildees privadas de ensino superior e

de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio agraves seguintes penalidades (Incluiacutedo

pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 123

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

I - impossibilidade de nova adesatildeo por ateacute 3 (trecircs) anos e no

caso de reincidecircncia impossibilidade permanente de adesatildeo sem preju-

iacutezo para os estudantes jaacute beneficiados e (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816

de 2013)

II - ressarcimento agrave Uniatildeo do valor corrigido das Bolsas-For-

maccedilatildeo Estudante concedidas indevidamente retroativamente agrave data da

infraccedilatildeo sem prejuiacutezo do previsto no inciso I (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

Art 6ordm-D As normas gerais de execuccedilatildeo do Pronatec por meio da con-

cessatildeo das bolsas-formaccedilatildeo de que trata a aliacutenea a do inciso IV do caput do art

4ordm aos estudantes matriculados em instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de

educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio seratildeo disciplinadas em ato do Ministro

de Estado da Educaccedilatildeo que deveraacute prever (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

I - normas relativas ao atendimento ao aluno(Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

II - obrigaccedilotildees dos estudantes e das instituiccedilotildees (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

III - regras para seleccedilatildeo de estudantes inclusive mediante a fixaccedilatildeo de

criteacuterios de renda e de adesatildeo das instituiccedilotildees mantenedoras (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

IV - forma e condiccedilotildees para a concessatildeo das bolsas comprovaccedilatildeo da

oferta pelas instituiccedilotildees e participaccedilatildeo dos estudantes nos cursos (Incluiacutedo pela Lei

nordm 12816 de 2013)

V - normas de transferecircncia de curso ou instituiccedilatildeo suspensatildeo temporaacute-

ria ou permanente da matriacutecula do estudante (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de

2013)

VI - exigecircncias de qualidade acadecircmica das instituiccedilotildees de ensino aferi-

das por sistema de avaliaccedilatildeo nacional e indicadores especiacuteficos da educaccedilatildeo profis-

sional observado o disposto no inciso III do sect 1o do art 6o-A (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

VII - mecanismo de monitoramento e acompanhamento das bolsas con-

cedidas pelas instituiccedilotildees do atendimento dos beneficiaacuterios em relaccedilatildeo ao seu de-

sempenho acadecircmico e outros requisitos e (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

VIII - normas de transparecircncia publicidade e divulgaccedilatildeo relativas agrave con-

cessatildeo das Bolsas-Formaccedilatildeo Estudante (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 124

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 7ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo diretamente ou por meio de suas en-

tidades vinculadas disponibilizaraacute recursos agraves instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional

e tecnoloacutegica da rede puacuteblica federal para permitir o atendimento aos alunos ma-

triculados em cada instituiccedilatildeo no acircmbito do Pronatec

Paraacutegrafo uacutenico Aplica-se ao caput o disposto nos sectsect 1o a 7o do art

6ordm no que couber

Art 8ordm O Pronatec poderaacute ainda ser executado com a participaccedilatildeo de

entidades privadas sem fins lucrativos devidamente habilitadas mediante a cele-

braccedilatildeo de convecircnio ou contrato observada a obrigatoriedade de prestaccedilatildeo de con-

tas da aplicaccedilatildeo dos recursos nos termos da legislaccedilatildeo vigente

Paraacutegrafo uacutenico O Poder Executivo definiraacute criteacuterios miacutenimos de qua-

lidade para que as entidades privadas a que se refere o caput possam receber

recursos financeiros do Pronatec

Art 9ordm Satildeo as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica das

redes puacuteblicas autorizadas a conceder bolsas aos profissionais envolvidos nas ativi-

dades do Pronatec

sect 1ordm Os servidores das redes puacuteblicas de educaccedilatildeo profissional cientiacutefica

e tecnoloacutegica poderatildeo perceber bolsas pela participaccedilatildeo nas atividades do Pronatec

desde que natildeo haja prejuiacutezo agrave sua carga horaacuteria regular e ao atendimento do plano

de metas de cada instituiccedilatildeo pactuado com seu mantenedor se for o caso

sect 2ordm Os valores e os criteacuterios para concessatildeo e manutenccedilatildeo das bolsas

seratildeo fixados pelo Poder Executivo

sect 3ordm As atividades exercidas pelos profissionais no acircmbito do Pronatec

natildeo caracterizam viacutenculo empregatiacutecio e os valores recebidos a tiacutetulo de bolsa natildeo

se incorporam para qualquer efeito ao vencimento salaacuterio remuneraccedilatildeo ou pro-

ventos recebidos

sect 4ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo poderaacute conceder bolsas de intercacircmbio a

profissionais vinculados a empresas de setores considerados estrateacutegicos pelo go-

verno brasileiro que colaborem em pesquisas desenvolvidas no acircmbito de institui-

ccedilotildees puacuteblicas de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica na forma do regulamento

Art 10 As unidades de ensino privadas inclusive as dos serviccedilos naci-

onais de aprendizagem ofertantes de cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou

qualificaccedilatildeo profissional e de cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio

que desejarem aderir ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior

(Fies) de que trata a Lei nordm 10260 de 12 de julho de 2001 deveratildeo cadastrar-se

em sistema eletrocircnico de informaccedilotildees da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica man-

tido pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e solicitar sua habilitaccedilatildeo

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 125

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo uacutenico A habilitaccedilatildeo da unidade de ensino dar-se-aacute de acordo

com criteacuterios fixados pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e natildeo dispensa a necessaacuteria re-

gulaccedilatildeo pelos oacutergatildeos competentes dos respectivos sistemas de ensino

Art 11 O Fundo de Financiamento de que trata a Lei nordm 10260 de 12

de julho de 2001 passa a se denominar Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)

Art 12 Os arts 1o e 6o da Lei no 10260 de 12 de julho de 2001

passam a vigorar com a seguinte redaccedilatildeo

ldquoArt 1ordm Eacute instituiacutedo nos termos desta Lei o Fundo de Financiamento

Estudantil (Fies) de natureza contaacutebil destinado agrave concessatildeo de financiamento a

estudantes regularmente matriculados em cursos superiores natildeo gratuitos e com

avaliaccedilatildeo positiva nos processos conduzidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo de acordo

com regulamentaccedilatildeo proacutepria

sect 1ordm O financiamento de que trata o caput poderaacute beneficiar estudantes

matriculados em cursos da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica bem como em pro-

gramas de mestrado e doutorado com avaliaccedilatildeo positiva desde que haja disponi-

bilidade de recursos

sect 7ordm A avaliaccedilatildeo das unidades de ensino de educaccedilatildeo profissional e tec-

noloacutegica para fins de adesatildeo ao Fies dar-se-aacute de acordo com criteacuterios de qualidade

e requisitos fixados pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeordquo (NR)

ldquoArt 6ordm

sect 1ordm Recebida a accedilatildeo de execuccedilatildeo e antes de receber os embargos o

juiz designaraacute audiecircncia preliminar de conciliaccedilatildeo a realizar-se no prazo de 15

(quinze) dias para a qual seratildeo as partes intimadas a comparecer podendo fazer-

se representar por procurador ou preposto com poderes para transigir

sect 2ordm Obtida a conciliaccedilatildeo seraacute reduzida a termo e homologada por sen-

tenccedila

sect 3ordm Natildeo efetuada a conciliaccedilatildeo teraacute prosseguimento o processo de exe-

cuccedilatildeordquo (NR)

Art 13 A Lei no 10260 de 12 de julho de 2001 passa a vigorar acres-

cida dos seguintes arts 5o-B 6o-C 6o-D e 6o-E

ldquoArt 5ordm-B O financiamento da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica po-

deraacute ser contratado pelo estudante em caraacuteter individual ou por empresa para

custeio da formaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica de trabalhadores

sect 1ordm Na modalidade denominada Fies-Empresa a empresa figuraraacute como

tomadora do financiamento responsabilizando-se integralmente pelos pagamentos

perante o Fies inclusive os juros incidentes ateacute o limite do valor contratado

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 126

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm No Fies-Empresa poderatildeo ser pagos com recursos do Fies exclusi-

vamente cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica

de niacutevel meacutedio

sect 3ordm A empresa tomadora do financiamento poderaacute ser garantida por

fundo de garantia de operaccedilotildees nos termos do inciso I do caput do art 7ordm da Lei

no 12087 de 11 de novembro de 2009

sect 4ordm Regulamento disporaacute sobre os requisitos condiccedilotildees e demais nor-

mas para contrataccedilatildeo do financiamento de que trata este artigordquo

ldquoArt 6ordm-C No prazo para embargos reconhecendo o creacutedito do exe-

quente e comprovando o depoacutesito de 10 (dez por cento) do valor em execuccedilatildeo

inclusive custas e honoraacuterios de advogado poderaacute o executado requerer que lhe

seja admitido pagar o restante em ateacute 12 (doze) parcelas mensais

sect 1ordm O valor de cada prestaccedilatildeo mensal por ocasiatildeo do pagamento seraacute

acrescido de juros equivalentes agrave taxa referencial do Sistema Especial de Liquidaccedilatildeo

e de Custoacutedia (Selic) para tiacutetulos federais acumulada mensalmente calculados a

partir do mecircs subsequente ao da consolidaccedilatildeo ateacute o mecircs anterior ao do pagamento

e de 1 (um por cento) relativamente ao mecircs em que o pagamento estiver sendo

efetuado

sect 2ordm Sendo a proposta deferida pelo juiz o exequente levantaraacute a quan-

tia depositada e seratildeo suspensos os atos executivos caso indeferida seguir-se-atildeo

os atos executivos mantido o depoacutesito

sect 3ordm O inadimplemento de qualquer das prestaccedilotildees implicaraacute de pleno

direito o vencimento das subsequentes e o prosseguimento do processo com o

imediato iniacutecio dos atos executivos imposta ao executado multa de 10 (dez por

cento) sobre o valor das prestaccedilotildees natildeo pagas e vedada a oposiccedilatildeo de embargosrdquo

ldquoArt 6ordm-D Nos casos de falecimento ou invalidez permanente do estu-

dante tomador do financiamento devidamente comprovados na forma da legisla-

ccedilatildeo pertinente o saldo devedor seraacute absorvido conjuntamente pelo Fies e pela ins-

tituiccedilatildeo de ensinordquo

ldquoArt 6ordm-E O percentual do saldo devedor de que tratam o caput do art

6ordm e o art 6ordm-D a ser absorvido pela instituiccedilatildeo de ensino seraacute equivalente ao

percentual do risco de financiamento assumido na forma do inciso VI do caput do

art 5ordm cabendo ao Fies a absorccedilatildeo do valor restanterdquo

Art 14 Os arts 3o 8o e 10 da Lei no 7998 de 11 de janeiro de 1990

passam a vigorar com seguinte redaccedilatildeo

ldquoArt 3ordm

sect 1ordm A Uniatildeo poderaacute condicionar o recebimento da assistecircncia financeira

do Programa de Seguro-Desemprego agrave comprovaccedilatildeo da matriacutecula e da frequecircncia

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 127

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

do trabalhador segurado em curso de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo

profissional com carga horaacuteria miacutenima de 160 (cento e sessenta) horas

sect 2ordm O Poder Executivo regulamentaraacute os criteacuterios e requisitos para a

concessatildeo da assistecircncia financeira do Programa de Seguro-Desemprego nos casos

previstos no sect 1ordm considerando a disponibilidade de bolsas-formaccedilatildeo no acircmbito do

Pronatec ou de vagas gratuitas na rede de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica para

o cumprimento da condicionalidade pelos respectivos beneficiaacuterios

sect 3ordm A oferta de bolsa para formaccedilatildeo dos trabalhadores de que trata este

artigo consideraraacute entre outros criteacuterios a capacidade de oferta a reincidecircncia no

recebimento do benefiacutecio o niacutevel de escolaridade e a faixa etaacuteria do trabalhadorrdquo

(NR)

ldquoArt 8ordm O benefiacutecio do seguro-desemprego seraacute cancelado

I - pela recusa por parte do trabalhador desempregado de outro emprego

condizente com sua qualificaccedilatildeo registrada ou declarada e com sua remuneraccedilatildeo

anterior

II - por comprovaccedilatildeo de falsidade na prestaccedilatildeo das informaccedilotildees neces-

saacuterias agrave habilitaccedilatildeo

III - por comprovaccedilatildeo de fraude visando agrave percepccedilatildeo indevida do bene-

fiacutecio do seguro-desemprego ou

IV - por morte do segurado

sect 1ordm Nos casos previstos nos incisos I a III deste artigo seraacute suspenso

por um periacuteodo de 2 (dois) anos ressalvado o prazo de carecircncia o direito do tra-

balhador agrave percepccedilatildeo do seguro-desemprego dobrando-se este periacuteodo em caso

de reincidecircncia

sect 2ordm O benefiacutecio poderaacute ser cancelado na hipoacutetese de o beneficiaacuterio dei-

xar de cumprir a condicionalidade de que trata o sect 1ordm do art 3ordm desta Lei na forma

do regulamentordquo (NR)

ldquoArt 10 Eacute instituiacutedo o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) vincu-

lado ao Ministeacuterio do Trabalho e Emprego destinado ao custeio do Programa de

Seguro-Desemprego ao pagamento do abono salarial e ao financiamento de pro-

gramas de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica e de desenvolvimento econocircmico

rdquo (NR)

Art 15 O art 28 da Lei no 8212 de 24 de julho de 1991 passa a

vigorar com as seguintes alteraccedilotildees

ldquoArt 28

sect 9ordm

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 128

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

t) o valor relativo a plano educacional ou bolsa de estudo que vise agrave

educaccedilatildeo baacutesica de empregados e seus dependentes e desde que vinculada agraves

atividades desenvolvidas pela empresa agrave educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica de

empregados nos termos da Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 e

1 natildeo seja utilizado em substituiccedilatildeo de parcela salarial e

2 o valor mensal do plano educacional ou bolsa de estudo considerado

individualmente natildeo ultrapasse 5 (cinco por cento) da remuneraccedilatildeo do segurado

a que se destina ou o valor correspondente a uma vez e meia o valor do limite

miacutenimo mensal do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo o que for maior

rdquo (NR)

Art 16 Os arts 15 e 16 da Lei no 11129 de 30 de junho de 2005

passam a vigorar com a seguinte redaccedilatildeo

ldquoArt 15 Eacute instituiacutedo o Programa de Bolsas para a Educaccedilatildeo pelo Tra-

balho destinado aos estudantes de educaccedilatildeo superior prioritariamente com idade

inferior a 29 (vinte e nove) anos e aos trabalhadores da aacuterea da sauacutede visando agrave

vivecircncia ao estaacutegio da aacuterea da sauacutede agrave educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacute-

dio ao aperfeiccediloamento e agrave especializaccedilatildeo em aacuterea profissional como estrateacutegias

para o provimento e a fixaccedilatildeo de profissionais em programas projetos accedilotildees e

atividades e em regiotildees prioritaacuterias para o Sistema Uacutenico de Sauacutede

rdquo (NR)

ldquoArt 16

V - Orientador de Serviccedilo e

VI - Trabalhador-Estudante

sect 4ordm As bolsas relativas agrave modalidade referida no inciso VI teratildeo seus

valores fixados pelo Ministeacuterio da Sauacutede respeitados os niacuteveis de escolaridade

miacutenima requeridardquo (NR)

Art 17 Eacute criado o Conselho Deliberativo de Formaccedilatildeo e Qualificaccedilatildeo

Profissional com a atribuiccedilatildeo de promover a articulaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos programas

voltados agrave formaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo profissional no acircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica

federal cuja composiccedilatildeo competecircncias e funcionamento seratildeo estabelecidos em

ato do Poder Executivo (Vide Decreto nordm 7855 de 2012)

Art 18 Compete ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo a habilitaccedilatildeo de instituiccedilotildees

para o desenvolvimento de atividades de educaccedilatildeo profissional realizadas com re-

cursos federais nos termos do regulamento (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12816 de

2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 129

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 19 As despesas com a execuccedilatildeo das accedilotildees do Pronatec correratildeo agrave

conta de dotaccedilatildeo orccedilamentaacuteria consignada anualmente aos respectivos oacutergatildeos e

entidades observados os limites de movimentaccedilatildeo empenho e pagamento da pro-

gramaccedilatildeo orccedilamentaacuteria e financeira anual

Art 20 Os serviccedilos nacionais de aprendizagem integram o sistema fe-

deral de ensino na condiccedilatildeo de mantenedores podendo criar instituiccedilotildees de educa-

ccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio de formaccedilatildeo inicial e continuada e de edu-

caccedilatildeo superior observada a competecircncia de regulaccedilatildeo supervisatildeo e avaliaccedilatildeo da

Uniatildeo nos termos dos incisos VIII e IX do art 9ordm da Lei nordm 9394 de 20 de dezem-

bro de 1996 e do inciso VI do art 6o-D desta Lei (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12816

de 2013)

sect 1ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e de

formaccedilatildeo inicial e continuada dos serviccedilos nacionais de aprendizagem teratildeo auto-

nomia para criaccedilatildeo de cursos e programas de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

com autorizaccedilatildeo do oacutergatildeo colegiado superior do respectivo departamento regional

da entidade (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 2ordm A criaccedilatildeo de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior pelos serviccedilos naci-

onais de aprendizagem seraacute condicionada agrave aprovaccedilatildeo do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

por meio de processo de credenciamento (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 3ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior dos serviccedilos nacionais de

aprendizagem teratildeo autonomia para (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

I - criaccedilatildeo de cursos superiores de tecnologia na modalidade

presencial (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

II - alteraccedilatildeo do nuacutemero de vagas ofertadas nos cursos supe-

riores de tecnologia (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

III - criaccedilatildeo de unidades vinculadas nos termos de ato do

Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

IV - registro de diplomas (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 4ordm O exerciacutecio das prerrogativas previstas no sect 3ordm dependeraacute de auto-

rizaccedilatildeo do oacutergatildeo colegiado superior do respectivo departamento regional da enti-

dade (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 20-A Os serviccedilos nacionais sociais teratildeo autonomia para criar uni-

dades de ensino para a oferta de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e

educaccedilatildeo de jovens e adultos integrada agrave educaccedilatildeo profissional desde que em ar-

ticulaccedilatildeo direta com os serviccedilos nacionais de aprendizagem observada a compe-

tecircncia de supervisatildeo e avaliaccedilatildeo dos Estados (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 130

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 20-B As instituiccedilotildees privadas de ensino superior habilitadas nos

termos do sect 2ordm do art 6ordm- A ficam autorizadas a criar e ofertar cursos teacutecnicos de

niacutevel meacutedio nas formas e modalidades definidas no regulamento resguardadas as

competecircncias de supervisatildeo e avaliaccedilatildeo da Uniatildeo previstas no inciso IX do caput

do art 9ordm da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

sect 1ordm A supervisatildeo e a avaliaccedilatildeo dos cursos seratildeo realizadas em regime

de colaboraccedilatildeo com os oacutergatildeos competentes dos Estados e do Distrito Federal nos

termos estabelecidos em ato do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei

nordm 12816 de 2013)

sect 2ordm A criaccedilatildeo de novos cursos deveraacute ser comunicada pelas instituiccedilotildees

de ensino superior aos oacutergatildeos competentes dos Estados que poderatildeo a qualquer

tempo pronunciar-se sobre eventual descumprimento de requisitos necessaacuterios

para a oferta dos cursos (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 21 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Brasiacutelia 26 de outubro de 2011 190o da Independecircncia e

123o da Repuacuteblica

DILMA ROUSSEFF

GUIDO MANTEGA

FERNANDO HADDAD

CARLOS LUPI

MIRIAM BELCHIOR

TEREZA CAMPELLO

131

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 817 DE 13 DE AGOSTO DE 2015 ndash BOLSA FORMACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

Portaria nordm817 de 13 de Agosto de

2015(1) - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-For-

maccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de

Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec

de que trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro

de 2011 e daacute outras providecircncias

O MINISTRO DE ESTADO DA EDU-

CACcedilAtildeO no uso da atribuiccedilatildeo que lhe confere o

art 87 paraacutegrafo uacutenico inciso II da Constitui-

ccedilatildeo e considerando a Lei nordm 9394 de 20 de

dezembro de 1996 a Lei nordm 12513 de 26 de

outubro de 2011 o Decreto nordm 5154 de 23 de

julho de 2004 e as Diretrizes Curriculares Naci-

onais da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio resolve

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Ficam estabelecidas as normas para execuccedilatildeo da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec ins-

tituiacutedo pela Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011

Art 2ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo tem os seguintes objetivos

I - potencializar a capacidade de oferta de cursos das redes de educaccedilatildeo

profissional e tecnoloacutegica

II - formar profissionais para atender agraves demandas do setor produtivo e

do desenvolvimento socioeconocircmico e ambiental do Paiacutes

III - ampliar e diversificar as oportunidades educacionais e a oferta de

educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica gratuita no Paiacutes

1 () Republicada por ter saiacutedo no DOU nordm 155 de 1482015 Seccedilatildeo 1

paacutegina 13 com incorreccedilatildeo no original

132

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 817 DE 13 DE AGOSTO DE 2015 ndash BOLSA FORMACcedilAtildeO PRONATEC

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IV - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino meacutedio puacuteblico por

meio da articulaccedilatildeo com a educaccedilatildeo profissional

V - incentivar a elevaccedilatildeo de escolaridade

VI - integrar programas projetos e accedilotildees de formaccedilatildeo profissional e tec-

noloacutegica

VII - democratizar as formas de acesso agrave educaccedilatildeo profissional e tecno-

loacutegica e

VIII - estimular a articulaccedilatildeo entre a poliacutetica de educaccedilatildeo profissional e

tecnoloacutegica e as poliacuteticas de geraccedilatildeo de trabalho emprego e renda

Art 3ordm Os cursos ofertados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo seratildeo organi-

zados nas seguintes modalidades

I - Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

a) cursos teacutecnicos na forma concomitante para estudantes em

idade proacutepria

b) cursos teacutecnicos na forma concomitante ou integrada na

modalidade Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos - EJA

c) cursos teacutecnicos na forma subsequente para estudantes que

concluiacuteram o ensino meacutedio e

d) cursos de formaccedilatildeo de professores em niacutevel meacutedio na mo-

dalidade normal

II - Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

a) cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo pro-

fissional - doravante denominados cursos FIC

Paraacutegrafo uacutenico A Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador ofertaraacute cursos FIC

com carga horaacuteria miacutenima de cento e sessenta horas conforme previsto no art 5ordm

sect 1ordm da Lei nordm 12513 de 2011 e no Decreto nordm 5154 de 2004

Art 4ordm Os projetos pedagoacutegicos de cursos teacutecnicos presenciais poderatildeo

prever atividades natildeo presenciais ateacute vinte por cento da carga horaacuteria diaacuteria do

curso respeitados os miacutenimos previstos de duraccedilatildeo e carga horaacuteria total e desde

que haja suporte tecnoloacutegico e seja garantido o atendimento por docentes e tutores

conforme previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional

Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

Art 5ordm Seraacute permitida a realizaccedilatildeo de processos de reconhecimento e

certificaccedilatildeo de saberes integrados aos cursos ofertados por meio da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo considerando o previsto no art 41 da Lei nordm 9394 de 1996 na Portaria In-

133

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 817 DE 13 DE AGOSTO DE 2015 ndash BOLSA FORMACcedilAtildeO PRONATEC

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terministerial MECMTE nordm 05 de 25 de abril de 2014 que reorganiza a Rede Naci-

onal de Certificaccedilatildeo Profissional - Rede CERTIFIC e em orientaccedilotildees complementa-

res a serem expedidas pela Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica do

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo SETEC-MEC

Art 6ordm A SETEC-MEC incentivaraacute a oferta de cursos que utilizem estra-

teacutegias pedagoacutegicas inovadoras

Art 7ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo corresponde

I - ao custeio de todas as despesas relacionadas ao curso por estudante

incluindo eventual assistecircncia estudantil e os insumos necessaacuterios para a participa-

ccedilatildeo nos cursos no caso de cursos ofertados pelas instituiccedilotildees puacuteblicas e pelos Ser-

viccedilos Nacionais de Aprendizagem - SNA ou II - ao pagamento de bolsa de estudo

na forma de mensalidades no caso de cursos teacutecnicos subsequentes ofertados por

instituiccedilotildees privadas ou III - ao pagamento de bolsa de estudo na forma de men-

salidades no caso de cursos teacutecnicos concomitantes ofertados por instituiccedilotildees pri-

vadas de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio incluindo eventual assistecircn-

cia estudantil

sect 1ordm A assistecircncia estudantil prevista nos incisos I e III deveraacute ser pres-

tada aos beneficiaacuterios como auxiacutelio para alimentaccedilatildeo e transporte conforme pre-

visto no sect 4ordm da Lei nordm 12513 de 2011 considerando as necessidades de pessoas

com deficiecircncia e os casos especiacuteficos autorizados pela SETEC-MEC

sect 2ordm A assistecircncia estudantil prevista no inciso I aplica-se somente aos

cursos FIC e teacutecnicos presenciais nas formas concomitante e integrada em conso-

nacircncia com o sect 4ordm art 6ordm da Lei no 12513 de 2011

sect 3ordm Os insumos previstos no inciso I incluem materiais didaacuteticos mate-

riais escolares gerais e especiacuteficos e uniformes quando adotados pela instituiccedilatildeo

de ensino e por opccedilatildeo do ofertante seguro contra acidentes pessoais para os

beneficiaacuterios

sect 4ordm Para a participaccedilatildeo nos cursos as propostas de oferta de vagas de

instituiccedilotildees privadas devem considerar em seu valor os insumos necessaacuterios elen-

cados no paraacutegrafo anterior

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Seccedilatildeo I

Da Identificaccedilatildeo do Puacuteblico

Art 8ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo atenderaacute prioritariamente

I - aos estudantes do ensino meacutedio da rede puacuteblica inclusive da EJA

II - aos trabalhadores

III - aos beneficiaacuterios titulares e dependentes dos programas federais de

transferecircncia de renda entre outros que atenderem a criteacuterios previstos no acircmbito

do Plano Brasil sem Miseacuteria instituiacutedo por meio do Decreto nordm 7492 de 2 de junho

de 2011 e

IV - aos estudantes que tenham cursado o ensino meacutedio completo em

escola da rede puacuteblica ou em instituiccedilotildees privadas na condiccedilatildeo de bolsista integral

nos termos do regulamento

sect 1ordm Seraacute estimulada a participaccedilatildeo de pessoas com deficiecircncia povos

indiacutegenas comunidades quilombolas adolescentes e jovens em cumprimento de

medidas socioeducativas mulheres responsaacuteveis pela unidade familiar beneficiaacuterias

de programas federais de transferecircncia de renda e de trabalhadores beneficiaacuterios

do Programa Seguro-Desemprego considerados reincidentes nos termos do De-

creto nordm 7721 de 16 de abril de 2012

sect 2ordm As vagas que natildeo forem ocupadas pelos puacuteblicos prioritaacuterios pode-

ratildeo ser preenchidas por outros puacuteblicos respeitadas as previsotildees da presente Por-

taria

sect 3ordm Para fins desta Portaria consideram-se trabalhadores os emprega-

dos trabalhadores domeacutesticos trabalhadores natildeo remunerados trabalhadores por

conta proacutepria trabalhadores na construccedilatildeo para o proacuteprio uso ou para o proacuteprio

consumo de acordo com classificaccedilatildeo do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tiacutestica - IBGE independentemente de exercerem ou natildeo ocupaccedilatildeo remunerada ou

de estarem ou natildeo ocupados incluindo os agricultores familiares silvicultores aqui-

cultores extrativistas e pescadores

Art 9ordm Teratildeo direito a atendimento preferencial nos cursos ofertados por

meio da Bolsa-Formaccedilatildeo

I - os trabalhadores beneficiaacuterios do Programa Seguro-Desemprego em

cursos FIC conforme normas estabelecidas pelo Decreto no 7721 de 2012 e

II - as pessoas com deficiecircncia em cursos FIC e teacutecnicos concomitantes

Paraacutegrafo uacutenico Os parceiros ofertantes deveratildeo promover a acessibili-

dade agraves pessoas com deficiecircncia em conformidade com o Decreto nordm 5296 de 2

de dezembro de 2004 que regulamenta as Leis no 10048 de 8 de novembro de

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2000 e nordm 10098 de 19 de dezembro de 2000 bem como o Decreto nordm 6949 de

25 de agosto de 2009

Art 10 Eacute vedada a cobranccedila de quaisquer taxas mensalidades ou con-

tribuiccedilotildees relativas agrave prestaccedilatildeo do serviccedilo aos estudantes incluindo as taxas para

expediccedilatildeo e registro de diploma ou certificado e outras previstas para os demais

alunos da instituiccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Ficam excluiacutedas da vedaccedilatildeo de cobranccedila a solicitaccedilatildeo

de diploma ou certificado que necessite de recursos graacuteficos especiais ou a emissatildeo

de segunda via do documento

Art 11 Eacute vedado atribuir aos beneficiaacuterios a responsabilidade pela aqui-

siccedilatildeo ou a indicaccedilatildeo para aquisiccedilatildeo junto a terceiros de qualquer material didaacutetico

necessaacuterio para o curso seja por meio de auxiacutelio financeiro a ele repassado ou de

recursos proacuteprios

Art 12 Os cursos teacutecnicos ofertados por meio da Bolsa- Formaccedilatildeo de-

vem constar do Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos - CNCT e submetem-se agraves

diretrizes curriculares estaduais quando couber bem como agraves demais condiccedilotildees

estabelecidas em legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Art 13 Os cursos FIC ofertados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo devem

constar do Guia Pronatec de Cursos FIC ou documento orientador equivalente edi-

tado pela SETEC-MEC e submetem-se agraves Diretrizes Curriculares Nacionais da Edu-

caccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio no que couber

Art 14 Para atender ao projeto pedagoacutegico do curso aprovado pelas

instacircncias competentes as instituiccedilotildees de ensino poderatildeo promover a oferta da

carga horaacuteria superior agrave prevista no CNCT e no Guia Pronatec de Cursos FIC com

o devido registro da carga horaacuteria total do curso no Sistema Nacional de Informa-

ccedilotildees de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica - Sistec sem financiamento da carga-

horaacuteria adicional por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 15 Os programas de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica implemen-

tados no acircmbito da Rede Federal de Educaccedilatildeo Profissional Cientiacutefica e Tecnoloacutegica

- EPCT e articulados agrave oferta de cursos FIC poderatildeo ser desenvolvidos por intermeacute-

dio da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme criteacuterios diretrizes e procedimentos definidos em

ato do Secretaacuterio de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica

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CAPIacuteTULO II

Seccedilatildeo I

Dos Agentes

Art 16 Satildeo agentes da Bolsa-Formaccedilatildeo

I - Ministeacuterio da Educaccedilatildeo por intermeacutedio

a) da SETEC-MEC e

b) da Diretoria de Tecnologia da Informaccedilatildeo do Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo - DTI-MEC

II - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educaccedilatildeo - FNDE

III - as instituiccedilotildees da Rede Federal de Educaccedilatildeo Profissional Cientiacutefica

e Tecnoloacutegica - Rede Federal de EPCT que firmarem Termo de Cooperaccedilatildeo como

parceiros ofertantes

IV - as instituiccedilotildees puacuteblicas das redes estaduais distrital e municipais

cujos oacutergatildeos gestores firmarem Termo de Adesatildeo como parceiros ofertantes

V - as Instituiccedilotildees de Ensino Superior - IES estaduais distrital e munici-

pais com cursos teacutecnicos previamente autorizados pelos respectivos Conselhos de

Educaccedilatildeo e que firmarem Termo de Adesatildeo como parceiros ofertantes

VI - as instituiccedilotildees dos SNA cujos oacutergatildeos gestores nacionais firmarem

Termo de Adesatildeo como parceiros ofertantes

VII - as IES privadas e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio

doravante denominadas instituiccedilotildees privadas devidamente habilitadas pelo MEC

cujas mantenedoras firmarem Termo de Adesatildeo como parceiros ofertantes

VIII - as fundaccedilotildees puacuteblicas inclusive as puacuteblicas de direito privado pre-

cipuamente dedicadas agrave educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica que firmarem Termo

de Adesatildeo como parceiros ofertantes

IX - os Ministeacuterios e outros oacutergatildeos da Administraccedilatildeo Puacuteblica Federal que

celebrarem Acordo de Cooperaccedilatildeo Teacutecnica como parceiros demandantes e

X - as secretarias estaduais e distrital de educaccedilatildeo e as Secretarias vin-

culadas ao MEC que firmarem Termo de Adesatildeo como parceiros demandantes

Seccedilatildeo II

Das Competecircncias

Art 17 Os agentes da Bolsa-Formaccedilatildeo deveratildeo cumprir as determina-

ccedilotildees estabelecidas na Lei nordm 12513 de 2011 e suas alteraccedilotildees nesta Portaria

nos atos regulamentares expedidos pelo MEC pela SETEC-MEC e pelo FNDE no

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Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e em outros documentos legais e infralegais

emitidos a respeito do Pronatec e da Bolsa-Formaccedilatildeo

Subseccedilatildeo I

Das Competecircncias do MEC

Art 18 Compete agrave SETEC-MEC I - planejar formular coordenar e ava-

liar as poliacuteticas relacionadas agrave oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo

II - regulamentar a oferta de cursos de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacute-

gica por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo por intermeacutedio do CNCT e do Guia Pronatec de

Cursos FIC ou documento orientador equivalente

III - cooperar com os parceiros demandantes de vagas apoiando sua

articulaccedilatildeo com os parceiros ofertantes

IV - apresentar requisitos e relatar inconformidades de sistemas agrave DTI-

MEC para garantir a atualizaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo do Sistec como instrumento de

gestatildeo da oferta e da execuccedilatildeo da Bolsa- Formaccedilatildeo

V - realizar o processo de pactuaccedilatildeo de vagas entre parceiros ofertantes

e demandantes e aprovar as vagas pactuadas mediante preacutevia homologaccedilatildeo

VI - acompanhar a efetivaccedilatildeo da oferta monitorar e avaliar o cumpri-

mento da pactuaccedilatildeo de vagas por parte dos parceiros ofertantes

VII - realizar periodicamente para efeito de acompanhamento e do caacutel-

culo de saldo financeiro a contabilizaccedilatildeo das matriacuteculas efetivadas pelos ofertantes

VIII - monitorar e avaliar a realizaccedilatildeo dos cursos

IX - monitorar a frequecircncia dos estudantes matriculados nos cursos ofer-

tados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo

X - aprovar os valores da Bolsa-Formaccedilatildeo para pagamento agraves institui-

ccedilotildees privadas

XI - calcular o montante de recursos financeiros a ser repassado a cada

parceiro ofertante das instituiccedilotildees puacuteblicas e dos SNA e dar publicidade aos valores

devidos

XII - solicitar ao FNDE a efetivaccedilatildeo do repasse de recursos agraves instituiccedilotildees

puacuteblicas e aos SNA indicando os valores a serem repassados a cada parceiro ofer-

tante

XIII - solicitar ao FNDE o pagamento das mensalidades dos beneficiaacuterios

matriculados e frequentes em cursos teacutecnicos ofertados por instituiccedilotildees privadas

mediante confirmaccedilatildeo de frequecircncia desses beneficiaacuterios

XIV - realizar a qualquer tempo procedimentos de supervisatildeo monito-

ramento e avaliaccedilatildeo das ofertas da Bolsa-Formaccedilatildeo das unidades de ensino ofer-

tantes e dos processos de seleccedilatildeo realizados pelos demandantes

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XV - prestar orientaccedilotildees aos parceiros ofertantes e demandantes bem

como ao FNDE

XVI - emitir parecer sobre os relatoacuterios de cumprimento de objeto da

execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo apresentados ao FNDE pelos parceiros ofertantes

XVII - dar publicidade aos atos relativos agrave Bolsa-Formaccedilatildeo por meio do

portal eletrocircnico do Pronatec incluindo os criteacuterios de pactuaccedilatildeo adotados e o ex-

trato do resultado de cada processo de pactuaccedilatildeo

XVIII - informar ao FNDE sobre ocorrecircncias que possam ter implicaccedilatildeo

na execuccedilatildeo financeira da Bolsa-Formaccedilatildeo

XIX - habilitar as instituiccedilotildees privadas como ofertantes da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo conforme Portaria MEC nordm 160 de 5 de marccedilo de 2013

XX - definir e divulgar as orientaccedilotildees sobre utilizaccedilatildeo das marcas do go-

verno federal e do Pronatec em peccedilas publicitaacuterias e de divulgaccedilatildeo em diferentes

meios e miacutedias inclusive quando das vedaccedilotildees do periacuteodo eleitoral

XXI - definir e publicar no portal eletrocircnico do Pronatec os modelos de

certificado e diploma dos cursos ofertados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXII - definir os requisitos de sistemas para gestatildeo da oferta e da exe-

cuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo a serem implementados pela DTIMEC

XXIII - informar agrave DTI-MEC sobre a existecircncia de inconformidades do

Sistec considerando as necessidades dos diferentes agentes da accedilatildeo

XXIV - expedir normas complementares para execuccedilatildeo das accedilotildees e

XXV - manter atualizado o Manual de Gestatildeo da Bolsa- Formaccedilatildeo

Art 19 Compete agrave DTI-MEC

I - desenvolver e manter atualizados e em pleno funcionamento os sis-

temas para gestatildeo da oferta e da execuccedilatildeo da Bolsa- Formaccedilatildeo especialmente o

Sistec conforme requisitos enviados pela SETEC-MEC e considerando as necessi-

dades dos diferentes perfis de acesso ao sistema

II - disponibilizar agrave SETEC-MEC e aos parceiros ofertantes e demandantes

ferramentas adequadas para extraccedilatildeo de dados geraccedilatildeo de relatoacuterios e acesso a

informaccedilotildees operacionais e gerenciais relativas ao planejamento e agrave execuccedilatildeo da

Bolsa-Formaccedilatildeo

III - garantir a consistecircncia dos dados e sistemas de suporte agrave oferta e agrave

execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo em articulaccedilatildeo com a SETEC-MEC e

IV - corrigir eventuais falhas ou inconformidades dos sistemas priori-

zando as demandas de maior impacto na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

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Subseccedilatildeo II

Das Competecircncias do FNDE

Art 20 Compete ao FNDE

I - expedir atos que disponham sobre o repasse de recursos financeiros

a prestaccedilatildeo de contas bem como o pagamento de mensalidades para execuccedilatildeo da

Bolsa-Formaccedilatildeo

II - realizar a partir de solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC a execuccedilatildeo financeira

da Bolsa-Formaccedilatildeo

III - efetuar na forma dos arts 3ordm e 6ordm caput e sect 1ordm da Lei no 12513

de 2011 a transferecircncia de recursos correspondentes aos valores da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo aos SNA e aos Estados Municiacutepios e ao Distrito Federal ou a instituiccedilotildees de

educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica da administraccedilatildeo indireta estadual distrital e

municipal sob solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC e de acordo com a regulamentaccedilatildeo em

vigor

IV - efetuar na forma do art 3ordm da Lei nordm 12513 de 2011 a descen-

tralizaccedilatildeo financeira de recursos correspondentes aos valores da Bolsa-Formaccedilatildeo

nas instituiccedilotildees da Rede Federal de EPCT sob solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC e de acordo

com a regulamentaccedilatildeo em vigor

V - proceder agrave abertura de conta corrente especiacutefica em agecircncia do Banco

do Brasil SA indicada pelo parceiro ofertante no caso de transferecircncias diretas de

recursos para as redes estaduais distrital e municipais de EPCT e para os SNA

VI - informar sobre as transferecircncias diretas de recursos da Bolsa-For-

maccedilatildeo por meio do portal eletrocircnico do FNDE

VII - receber e registrar a prestaccedilatildeo de contas dos recursos transferidos

agraves instituiccedilotildees estaduais distrital e municipais e aos SNA ofertantes efetuar a anaacute-

lise e emitir parecer de conformidade e financeira e encaminhaacute-la agrave SETEC-MEC

para que esta se manifeste acerca da consecuccedilatildeo do objeto e objetivos da Bolsa-

Formaccedilatildeo

VIII - efetivar o pagamento das mensalidades dos estudantes beneficiaacute-

rios da Bolsa-Formaccedilatildeo em cursos teacutecnicos ofertados por instituiccedilotildees privadas me-

diante solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC

IX - informar tempestivamente agrave SETEC-MEC sobre ocorrecircncias que

possam comprometer as normas fixadas para o desenvolvimento da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo e

X - prestar informaccedilotildees agrave SETEC-MEC sempre que solicitado

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Subseccedilatildeo III

Das Competecircncias dos Parceiros Demandantes

Art 21 Compete aos parceiros demandantes

I - designar oficialmente um coordenador das accedilotildees vinculadas agrave arti-

culaccedilatildeo e agrave implementaccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e enviar o ato de designaccedilatildeo agrave SE-

TEC-MEC

II - informar aos parceiros ofertantes sobre suas demandas especiacuteficas

de formaccedilatildeo profissional

III - divulgar a Bolsa-Formaccedilatildeo em seu acircmbito de atuaccedilatildeo e informar aos

potenciais beneficiaacuterios em conjunto com os parceiros ofertantes sobre as carac-

teriacutesticas os objetivos as aacutereas de atuaccedilatildeo e o perfil profissional de conclusatildeo dos

cursos ofertados

IV - realizar a mobilizaccedilatildeo e seleccedilatildeo de candidatos agrave Bolsa- Formaccedilatildeo em

seu acircmbito de atuaccedilatildeo respeitando o perfil de beneficiaacuterio exigido quando for o

caso a idade miacutenima os criteacuterios da escolaridade e demais preacute-requisitos dos cur-

sos conforme CNCT e Guia Pronatec de Cursos FIC ou documento orientador equi-

valente editado pela SETEC-MEC

V - realizar a preacute-matriacutecula dos beneficiaacuterios selecionados para a Bolsa-

Formaccedilatildeo em turmas registradas no Sistec em conformidade com as prioridades

previstas na Lei nordm 12513 de 2011 sendo a realizaccedilatildeo da preacute-matriacutecula atribuiccedilatildeo

exclusiva do parceiro demandante

VI - manter atualizada junto agrave SETEC-MEC a caracterizaccedilatildeo da demanda

incluindo a modalidade o perfil dos beneficiaacuterios os cursos a serem ofertados a

localizaccedilatildeo geograacutefica de oferta a quantidade de vagas e os criteacuterios e mecanismos

que seratildeo utilizados no processo de seleccedilatildeo

VII - realizar quando do processo de mobilizaccedilatildeo a verificaccedilatildeo da com-

patibilidade dos candidatos com o perfil de beneficiaacuterio exigido quando for o caso

VIII - estabelecer colaboraccedilatildeo com oacutergatildeos dos Estados Distrito Federal

e Municiacutepios e com organizaccedilotildees da sociedade civil para a mobilizaccedilatildeo seleccedilatildeo e

preacute-matriacutecula de beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo

IX - informar tempestivamente agrave SETEC-MEC e ao FNDE a ocorrecircncia

de qualquer anormalidade na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e o eventual natildeo ofere-

cimento por parte do parceiro ofertante das turmas registradas no Sistec

X - submeter-se agraves orientaccedilotildees para a execuccedilatildeo da Bolsa- Formaccedilatildeo di-

vulgadas pela SETEC-MEC e pelo FNDE inclusive aquelas relativas agraves condutas ve-

dadas em periacuteodos eleitorais

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XI - fornecer agrave SETEC-MEC e aos parceiros ofertantes lista atualizada dos

dados das unidades demandantes quando houver responsaacuteveis pela mobilizaccedilatildeo

seleccedilatildeo e preacute-matriacutecula dos beneficiaacuterios nos Estados Distrito Federal e Municiacutepios

XII - estimular a participaccedilatildeo das pessoas com deficiecircncia nos cursos

ofertados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo observadas as condiccedilotildees de acessibilidade

e participaccedilatildeo plena no ambiente educacional tais como adequaccedilatildeo de equipamen-

tos de materiais pedagoacutegicos de curriacuteculos e de estrutura fiacutesica e

XIII - definir suas modalidades de demanda em funccedilatildeo das caracteriacutesti-

cas do seu puacuteblico alvo da localizaccedilatildeo geograacutefica da sua demanda e do escopo dos

cursos voltados para a sua aacuterea de competecircncia bem como registraacute-las no Sistec

Subseccedilatildeo IV

Das Competecircncias dos Parceiros Ofertantes

Art 22 Compete aos parceiros ofertantes

I - designar o coordenador-geral da execuccedilatildeo de todas as accedilotildees vincula-

das agrave Bolsa-Formaccedilatildeo e enviar o ato de designaccedilatildeo agrave SETEC-MEC considerando

que o coordenador-geral deveraacute ser necessariamente

a) servidor puacuteblico no caso de instituiccedilotildees puacuteblicas

b) empregado da administraccedilatildeo de acircmbito nacional no caso

dos SNA ou c) empregado da administraccedilatildeo da mantenedora no caso

das instituiccedilotildees privadas

II - pactuar com os demandantes no caso das instituiccedilotildees puacuteblicas e dos

SNA a oferta de cursos da Bolsa-Formaccedilatildeo em conformidade com paracircmetros es-

tabelecidos pela SETEC-MEC

III - apresentar proposta de vagas visando ao atendimento das deman-

das observadas as condiccedilotildees operacionais e considerando o perfil dos beneficiaacuterios

os cursos ofertados e a localizaccedilatildeo geograacutefica da oferta e a quantidade de vagas

IV - registrar no Sistec as propostas de oferta de vagas conforme pro-

cedimentos estabelecidos a cada pactuaccedilatildeo ou edital especiacutefico identificando uni-

dade de ensino inclusive se remota ou polo de educaccedilatildeo a distacircncia carga-horaacuteria

prevista e quantidade de vagas

V - realizar a oferta de vagas homologadas pela SETECMEC

VI - elaborar o projeto pedagoacutegico do curso segundo as diretrizes curri-

culares nacionais da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica e os documentos de refe-

recircncia elaborados pelo MEC

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VII - ter o projeto pedagoacutegico do curso aprovado no oacutergatildeo competente

antes de ofertar as turmas considerando no caso das instituiccedilotildees privadas o dis-

posto no art 20-B da Lei nordm 12513 de 2011

VIII - adotar as providecircncias necessaacuterias para o registro do curso no

Conselho Profissional correspondente antes de iniciada a oferta no caso das pro-

fissotildees legalmente regulamentadas e fiscalizadas por oacutergatildeo proacuteprio

IX - tornar puacuteblico no portal eletrocircnico da instituiccedilatildeo projetos pedagoacute-

gicos planos de curso regimentos normas internas e demais documentos orienta-

dores dos cursos ofertados no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo

X - instruir as unidades de ensino vinculadas ou subordinadas caso haja

quanto agraves normas e procedimentos relativos agrave oferta de vagas para a Bolsa-Forma-

ccedilatildeo

XI - informar aos potenciais beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo em con-

junto com os parceiros demandantes sobre as caracteriacutesticas os objetivos as

aacutereas de atuaccedilatildeo e o perfil profissional de conclusatildeo dos cursos ofertados

XII - utilizar os recursos financeiros repassados pelo FNDE integralmente

no cumprimento da oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme previsto no Capiacutetulo VI

XIII - acompanhar no portal eletrocircnico do FNDE no caso das instituiccedilotildees

puacuteblicas e SNA os repasses efetuados de forma a garantir a utilizaccedilatildeo adequada

dos recursos creditados em seu favor

XIV - manter atualizados no Sistec os dados cadastrais das unidades de

ensino inclusive das unidades remotas e polos de educaccedilatildeo a distacircncia

XV - assegurar condiccedilotildees de infraestrutura fiacutesica tecnoloacutegica e de pes-

soal para desenvolvimento adequado dos cursos em todos os locais de oferta

XVI - cadastrar e manter atualizadas no Sistec todas as ofertas de tur-

mas e vagas em cursos por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo informando o local de reali-

zaccedilatildeo de cada turma

XVII - ofertar as turmas sem recorrer a outras instituiccedilotildees para efetivar

a oferta ou para realizar as atividades pedagoacutegicas e educacionais ou a gestatildeo aca-

decircmica de turmas da Bolsa-Formaccedilatildeo ressalvada a articulaccedilatildeo prevista no art 20-

A da Lei nordm 12513 de 2011

XVIII - garantir que todos os beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo assinem

no ato da matriacutecula Termo de Compromisso na forma estabelecida no Manual de

Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

XIX - realizar no ato da matriacutecula a verificaccedilatildeo da compatibilidade da

documentaccedilatildeo apresentada com o perfil e escolaridade miacutenima exigidos do benefi-

ciaacuterio

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XX - confirmar no Sistec as matriacuteculas de candidatos preacutematriculados

que atendam aos preacute-requisitos exigidos desde que a documentaccedilatildeo apresentada

no ato da matriacutecula seja suficiente respeitada a disponibilidade de vagas

XXI - manter arquivados na unidade de ensino ofertante do curso os

registros estudantis das turmas e dos beneficiaacuterios da Bolsa- Formaccedilatildeo inclusive

listas de presenccedila e termos de compromisso e comprovantes de matriacutecula assina-

dos em registro impresso ou digital em conformidade com criteacuterios e procedimen-

tos seguros pelo prazo miacutenimo de vinte anos apoacutes o encerramento dos cursos

disponibilizando a documentaccedilatildeo ao MEC e aos oacutergatildeos de controle interno e externo

e ao Ministeacuterio Puacuteblico sempre que solicitados

XXII - responsabilizar-se pela seguranccedila de todos os beneficiaacuterios da

Bolsa-Formaccedilatildeo prevenindo acidentes que possam ocorrer durante o desenvolvi-

mento das atividades do curso

XXIII - assegurar aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo acesso pleno agrave

infraestrutura educativa especialmente biblioteca e laboratoacuterios sem quaisquer

restriccedilotildees e quando houver recreativa esportiva ou de outra natureza existente

nas unidades ofertantes

XXIV - realizar a substituiccedilatildeo de beneficiaacuterio cuja matriacutecula foi cancelada

e registrar a nova matriacutecula no Sistec conforme procedimentos estabelecidos nesta

Portaria e em edital especiacutefico

XXV - realizar o controle da frequecircncia e do desempenho escolar dos

beneficiaacuterios

XXVI - realizar o registro mensal da frequecircncia e da situaccedilatildeo de cada

matriacutecula no Sistec

XXVII - notificar o estudante por meio do Sistec em caso de interrupccedilatildeo

de frequecircncia no curso

XXVIII - registrar no Sistec as situaccedilotildees de matriacutecula previstas no Ma-

nual de Gestatildeo de Bolsa-Formaccedilatildeo inclusive as justificativas relativas agrave movimen-

taccedilatildeo de estudantes

XXIX - informar no Sistec a situaccedilatildeo final das matriacuteculas dos estudantes

ao teacutermino dos cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXX - realizar a emissatildeo de certificados inclusive parciais e de diplomas

dos estudantes

XXXI - realizar o registro de diplomas no Sistec conforme as Diretrizes

Curriculares Nacionais da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

XXXII - realizar o acompanhamento pedagoacutegico dos beneficiaacuterios da

Bolsa-Formaccedilatildeo incluindo monitoramento de frequecircncia e desempenho escolar

XXXIII - prestar contas dos recursos financeiros recebidos para as accedilotildees

relativas agrave oferta de vagas por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme resoluccedilatildeo do

FNDE em vigor no caso das redes estaduais distrital e municipais e dos SNA

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XXXIV - informar formal e tempestivamente agrave SETECMEC e ao FNDE

ocorrecircncias que possam interferir na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXXV - permitir aos representantes do parceiro demandante do MEC do

FNDE e de qualquer oacutergatildeo ou entidade governamental de fiscalizaccedilatildeo monitora-

mento e controle o acesso agraves suas instalaccedilotildees agraves turmas e aos beneficiaacuterios da

Bolsa-Formaccedilatildeo bem como aos documentos relativos agrave execuccedilatildeo da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo prestando todo esclarecimento solicitado e

XXXVI - definir metodologia realizar e enviar agrave SETECMEC pesquisa de

avaliaccedilatildeo de egressos por mantenedora de 6 a 12 meses apoacutes a conclusatildeo dos

cursos

CAPIacuteTULO III

DA OFERTA DE CURSOS

Seccedilatildeo I

Da Organizaccedilatildeo da Oferta

Art 23 Os cursos e vagas a serem ofertados por meio da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo deveratildeo observar o disposto nesta Portaria e no Manual de Gestatildeo da Bolsa-

Formaccedilatildeo disponibilizado e mantido atualizado pela SETEC-MEC no portal eletrocirc-

nico do Pronatec - httppronatecmecgovbr

Art 24 Os cursos a serem ofertados poderatildeo compor itineraacuterios forma-

tivos que possibilitem o aproveitamento contiacutenuo e articulado dos estudos con-

forme previsto no Decreto nordm 5154 de 2004

sect 1ordm Os itineraacuterios formativos seratildeo organizados pelas instituiccedilotildees de en-

sino e deveratildeo ser registrados no Sistec conforme orientaccedilotildees complementares a

serem expedidas pela SETEC-MEC

sect 2ordm Para atender agraves especificidades de programas de aprendizagem pro-

fissional nos termos da legislaccedilatildeo em vigor os itineraacuterios formativos tambeacutem po-

deratildeo ser estruturados na forma de Itineraacuterios Formativos de Aprendizagem cuja

carga-horaacuteria miacutenima seraacute de quatrocentas horas

Art 25 Os cursos e vagas a serem pactuados seratildeo definidos

I - por meio de processo de pactuaccedilatildeo de vagas entre os parceiros de-

mandantes e ofertantes a ser organizado periodicamente pela SETEC-MEC no caso

dos cursos FIC e dos cursos teacutecnicos concomitantes e integrados incluindo os na

modalidade EJA ofertados pelas instituiccedilotildees puacuteblicas e SNA ou

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II - por meio de edital especiacutefico para proposta de oferta de vagas pelo

ofertante a ser aprovada pela SETEC-MEC no caso dos cursos teacutecnicos subsequen-

tes e concomitantes incluindo os na modalidade EJA ou

III - por meio de processo de pactuaccedilatildeo de vagas eou planos de trabalho

a serem apresentados pelas instituiccedilotildees e aprovados pela SETEC-MEC para cursos

ofertados por meio da Rede e-Tec Brasil cursos integrados a processos de reco-

nhecimento e certificaccedilatildeo de saberes e cursos de formaccedilatildeo de professores em niacutevel

meacutedio na modalidade normal ofertados pelas instituiccedilotildees puacuteblicas e SNA

sect 1ordm A pactuaccedilatildeo de vagas prevista no inciso I seraacute organizada por cursos

ou itineraacuterios formativos incluiacutedos os Itineraacuterios Formativos de Aprendizagem

sect 2ordm Os editais para proposta de oferta de vagas em cursos teacutecnicos

subsequentes previstos no inciso II obedeceratildeo ao disposto na Portaria MEC nordm 671

de 31 de julho de 2013

Art 26 A SETEC-MEC utilizaraacute criteacuterios relativos agrave priorizaccedilatildeo da oferta

nas aacutereas relacionadas aos processos de inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e agrave elevaccedilatildeo de pro-

dutividade e competitividade da economia do Paiacutes conforme prevecirc o art 6ordm-A sect

4ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Art 27 A oferta de cursos por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo requer projeto

pedagoacutegico corpo teacutecnico e docente infraestrutura poliacuteticas acadecircmicas e criteacuterios

de atendimento que garantam qualidade conforme estabelecido nesta Portaria e

no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 1ordm Poderatildeo ser ofertados cursos em unidades remotas das instituiccedilotildees

ofertantes desde que garantido o previsto no caput

sect 2ordm Satildeo consideradas unidades remotas os locais utilizados pelos par-

ceiros ofertantes para a oferta de cursos que natildeo fazem parte da sua estrutura fiacutesica

permanente visando expandir interiorizar e democratizar a oferta de cursos de

educaccedilatildeo profissional observadas as condiccedilotildees de oferta estabelecidas nesta Por-

taria

sect 3ordm No caso de oferta de cursos em unidades remotas todas as ativi-

dades realizadas deveratildeo ser providas pela unidade ofertante sendo vedada a ter-

ceirizaccedilatildeo da oferta

Art 28 Os cursos FIC ofertados por intermeacutedio da Bolsa- Formaccedilatildeo se-

ratildeo destinados aos beneficiaacuterios com idade igual ou superior a quinze anos comple-

tos no ato da matriacutecula respeitadas eventuais exigecircncias legais

sect 1ordm Em consonacircncia com o sect 17 art 2ordm da Lei nordm 12817 de 5 de

junho de 2013 os beneficiaacuterios dos programas federais de transferecircncia de renda

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como Programa Bolsa Famiacutelia com idade a partir de quatorze anos poderatildeo ter

acesso a programas e cursos de educaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo profissionais

sect 2ordm Excepcionalmente nos cursos vinculados a Contrato de Aprendiza-

gem Profissional podem ser matriculados beneficiaacuterios com quatorze anos de idade

no ato da matriacutecula em conformidade com a Lei de Aprendizagem

Art 29 Os cursos teacutecnicos ofertados pela Bolsa-Formaccedilatildeo admitem cer-

tificaccedilatildeo intermediaacuteria

Paraacutegrafo uacutenico Uma certificaccedilatildeo intermediaacuteria oriunda da estrutura de

um curso teacutecnico deveraacute ser equivalente a um curso FIC ou a uma ocupaccedilatildeo pre-

vista na Classificaccedilatildeo Brasileira de Ocupaccedilotildees - CBO

Art 30 O estaacutegio curricular previsto no projeto pedagoacutegico do curso

deveraacute ser disponibilizado pela instituiccedilatildeo de ensino sem cobranccedila de valor adicional

para os estudantes

sect 1ordm O estaacutegio curricular conforme diretrizes estabelecidas no projeto

pedagoacutegico do curso desenvolvido no ambiente de trabalho deveraacute ter acompa-

nhamento efetivo pelo professor orientador da instituiccedilatildeo ofertante e por supervisor

da parte concedente observando o estabelecido pela Lei nordm 11788 de 25 de se-

tembro de 2008

Art 31 As turmas desenvolvidas por intermeacutedio da Bolsa- Formaccedilatildeo

deveratildeo ser compostas apenas por estudantes do mesmo curso da mesma forma

de oferta e modalidade de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

sect 1ordm Excepcionalmente estudantes de cursos teacutecnicos reprovados em

componente curricular etapa ou moacutedulo poderatildeo ser inseridos em turmas de dife-

rentes cursos ou forma de oferta desde que respeitada a equivalecircncia curricular

sect 2ordm A instituiccedilatildeo fica obrigada a prover gratuitamente e por uma uacutenica

vez as condiccedilotildees para que o estudante conclua o componente curricular etapa ou

moacutedulo no qual foi reprovado por meio de turma ofertada pela Bolsa-Formaccedilatildeo ou

por turma regular da instituiccedilatildeo sendo garantido o custeio pela Bolsa-Formaccedilatildeo da

continuidade nos demais componentes curriculares etapas ou moacutedulos do curso

respeitada a carga-horaacuteria inicialmente pactuada

sect 3ordm Os estudantes matriculados em componente curricular etapa ou

moacutedulo de curso teacutecnico por forccedila de reprovaccedilatildeo natildeo ensejaratildeo repasse adicional

de recursos

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Seccedilatildeo II

Do Processo de Pactuaccedilatildeo de Vagas

Art 32 A SETEC-MEC organizaraacute o processo de pactuaccedilatildeo de vagas

considerando a demanda por formaccedilatildeo profissional expressa pelos parceiros de-

mandantes respeitando a capacidade de cada parceiro ofertante

Art 33 A sociedade civil organizada e o setor produtivo seratildeo incenti-

vados a cooperar com a SETEC-MEC no que couber no planejamento desenvolvi-

mento e acompanhamento das accedilotildees da Bolsa- Formaccedilatildeo resultantes do processo

de pactuaccedilatildeo

Art 34 Poderatildeo participar do processo de pactuaccedilatildeo de vagas na con-

diccedilatildeo de ofertantes apenas as instituiccedilotildees puacuteblicas e os SNA

Art 35 O processo de pactuaccedilatildeo de vagas seraacute organizado a partir de

modalidades de demanda que seratildeo publicadas no portal eletrocircnico do Pronatec

Art 36 Os demandantes deveratildeo identificar o perfil e a forma de aten-

dimento do seu puacuteblico alvo a localizaccedilatildeo geograacutefica da sua demanda e os cursos

a serem ofertados sob a forma de modalidades de demanda

Art 37 A modalidade de demanda os cursos a serem ofertados a

carga-horaacuteria o local de oferta e a quantidade de vagas a serem ofertadas por

parceiro natildeo poderatildeo ser alterados apoacutes a aprovaccedilatildeo das vagas pela SETEC-MEC

sect 1ordm A pactuaccedilatildeo por itineraacuterios formativos resultaraacute em compromisso

de oferta de todos os cursos que os compotildeem

sect 2ordm Excepcionalmente durante a execuccedilatildeo da oferta de vagas e em

casos devidamente justificados os parceiros ofertantes poderatildeo solicitar repactua-

ccedilatildeo de vagas agrave SETEC-MEC que seraacute submetida agrave aprovaccedilatildeo dos parceiros deman-

dantes envolvidos desde que respeitado o limite total de horas-aluno pactuadas

sect 3ordm Excepcionalmente durante a execuccedilatildeo da oferta de vagas e em

casos devidamente justificados os parceiros ofertantes poderatildeo solicitar adita-

mento de pactuaccedilatildeo de vagas agrave SETEC-MEC o que implicaraacute na reduccedilatildeo ou ampli-

accedilatildeo da pactuaccedilatildeo de vagas previamente realizadas

Art 38 Para atender demandas de poliacuteticas puacuteblicas federais a SETEC-

MEC poderaacute a qualquer tempo promover pactuaccedilotildees de vagas entre demandantes

e ofertantes especiacuteficos

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Art 39 A SETEC-MEC daraacute publicidade aos criteacuterios adotados e ao ex-

trato do resultado de cada processo de pactuaccedilatildeo de vagas no portal eletrocircnico do

Pronatec

Seccedilatildeo III

Da Oferta de Cursos Teacutecnicos na Forma Concomitante

Art 40 Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio con-

comitantes ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo seratildeo destinados a estu-

dantes regularmente matriculados no ensino meacutedio a partir do segundo ano prio-

ritariamente em instituiccedilotildees da rede puacuteblica nos termos do art 36-C inciso II da

Lei nordm 9394 de 1996

Art 41 Para a elaboraccedilatildeo dos projetos pedagoacutegicos dos cursos teacutecnicos

concomitantes deveraacute ser estabelecido processo de discussatildeo e articulaccedilatildeo entre

as Secretarias Estaduais e Distrital de Educaccedilatildeo e os parceiros ofertantes

Seccedilatildeo IV

Da Oferta de Cursos na Modalidade EJA

Art 42 Os cursos na modalidade EJA ofertados por meio da Bolsa-For-

maccedilatildeo submetem-se agrave Lei nordm 9394 de 1996 ao Decreto no 5840 de 2006 agraves

Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA e a orientaccedilotildees complementares a se-

rem expedidas pela SETEC-MEC

Art 43 Os cursos teacutecnicos concomitantes na modalidade EJA seratildeo re-

alizados por meio de convecircnios de intercomplementaridade entre a instituiccedilatildeo de

educaccedilatildeo profissional e a de ensino meacutedio

sect 1ordm O projeto pedagoacutegico do curso deveraacute ser unificado e aprovado

pelos oacutergatildeos competentes da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo profissional e da instituiccedilatildeo

de ensino meacutedio

sect 2ordm Os registros de matriacutecula seratildeo realizados pelas instituiccedilotildees de en-

sino da educaccedilatildeo profissional e pela instituiccedilatildeo de ensino meacutedio

sect 3ordm A emissatildeo de certificados inclusive parciais e de diplomas dos es-

tudantes seraacute conjunta

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Art 44 Os convecircnios de intercomplementariedade previstos nesta se-

ccedilatildeo poderatildeo ser celebrados entre os ofertantes e escolas puacuteblicas das redes esta-

duais e municipais e adicionalmente no caso dos SNA com instituiccedilotildees dos Servi-

ccedilos Nacionais Sociais - SNS conforme previsto no art 36-C inciso II aliacutenea c

da Lei nordm 9394 de 1996

Art 45 Os cursos teacutecnicos ofertados pelos SNA em parceria com os SNS

seratildeo considerados como forma integrada e deveratildeo ter as seguintes caracteriacutesti-

cas

I - projeto pedagoacutegico aprovado na instituiccedilatildeo do SNA

II - registro de matriacutecula uacutenica da educaccedilatildeo profissional integrada agrave edu-

caccedilatildeo baacutesica feita pela instituiccedilatildeo do SNA e

III - diploma do curso teacutecnico de niacutevel meacutedio com validade de certificado

de ensino meacutedio expedido pela instituiccedilatildeo do SNA em parceria com a instituiccedilatildeo do

SNS

Art 46 Os cursos teacutecnicos na modalidade EJA deveratildeo ser ofertados em

turno e dias compatiacuteveis com o seu puacuteblico

Seccedilatildeo V

Da Oferta de Cursos na Modalidade a Distacircncia

Art 47 A Bolsa-Formaccedilatildeo poderaacute financiar cursos a distacircncia ofertados

pelas instituiccedilotildees que compotildeem a Rede e-Tec Brasil instituiacuteda pelo Decreto nordm

7589 de 26 de outubro de 2011

sect 1ordm A oferta de cursos na modalidade a distacircncia obedeceraacute no que

couber ao previsto nesta Portaria

sect 2ordm A SETEC-MEC disciplinaraacute por meio de Portaria especiacutefica e dos

Manuais de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e da Rede e- Tec Brasil orientaccedilotildees com-

plementares agrave oferta de cursos na modalidade a distacircncia

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CAPIacuteTULO IV

Seccedilatildeo I

Das Instituiccedilotildees Ofertantes

Art 48 Os cursos da Bolsa-Formaccedilatildeo poderatildeo ser ofertados pelas se-

guintes instituiccedilotildees

I - Instituiccedilotildees puacuteblicas e SNA no caso dos cursos FIC

II - Instituiccedilotildees puacuteblicas SNA e instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo profis-

sional teacutecnica de niacutevel meacutedio no caso dos cursos teacutecnicos concomitantes e teacutecnicos

integrados na modalidade EJA e

III - Instituiccedilotildees puacuteblicas SNA e instituiccedilotildees privadas no caso dos cursos

teacutecnicos subsequentes

Seccedilatildeo II

Da Participaccedilatildeo das Instituiccedilotildees Privadas

Art 49 A participaccedilatildeo das instituiccedilotildees privadas na Bolsa- Formaccedilatildeo dar-

se-aacute somente apoacutes a preacutevia habilitaccedilatildeo das unidades de ensino conforme previsto

na Portaria MEC nordm 160 de 2013 e suas alteraccedilotildees

Art 50 A participaccedilatildeo das instituiccedilotildees privadas na Bolsa- Formaccedilatildeo dar-

se-aacute somente para oferta de cursos teacutecnicos presenciais a serem ofertados obriga-

toriamente no mesmo endereccedilo da unidade de ensino ofertante do curso de gradu-

accedilatildeo correlato atendidas as condiccedilotildees estabelecidas nesta Portaria em edital es-

peciacutefico e em outras regulamentaccedilotildees que forem editadas pela SETEC-MEC

Art 51 A SETEC-MEC expediraacute editais especiacuteficos para apresentaccedilatildeo de

propostas de oferta de vagas pelas instituiccedilotildees a serem aprovadas pela SETEC-

MEC considerando a Portaria MEC no 671 de 2013 e em outras regulamentaccedilotildees

que forem editadas pela SETEC-MEC

Art 52 No caso das IES somente seraacute autorizada pela SETEC-MEC a

oferta de cursos de instituiccedilotildees que atenderem cumulativamente aos seguintes re-

quisitos

I - Conceito Preliminar de Curso - CPC ou Conceito de Curso - CC de

reconhecimento ou renovaccedilatildeo de reconhecimento o que for mais recente igual ou

superior a trecircs no curso de graduaccedilatildeo em aacuterea de conhecimento correlata ao curso

teacutecnico a ser ofertado

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II - Iacutendice Geral de Cursos - IGC ou Conceito Institucional - CI o que for

mais recente igual ou superior a trecircs

III - inexistecircncia de supervisatildeo institucional ativa e

IV - inexistecircncia de penalidade institucional nos dois anos anteriores ao

edital de oferta nos cursos de graduaccedilatildeo correlatos aos cursos teacutecnicos a serem

ofertados

sect 1ordm Os iacutendices de que trata este artigo satildeo avaliados e consolidados

pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacutesio Teixeira - Inep

no acircmbito do Sistema Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior - SINAES regu-

lamentado pela Lei no 10861 de 14 de abril de 2004

sect 2ordm A correlaccedilatildeo de que trata este artigo seraacute feita por meio de tabela

de mapeamento publicada em ato do Secretaacuterio de Educaccedilatildeo Profissional e Tecno-

loacutegica

sect 3ordm Teratildeo novas ofertas de cursos teacutecnicos suspensas as unidades de

ensino que em avaliaccedilotildees regulares do ensino superior deixarem de atender aos

incisos I a IV do presente artigo

CAPIacuteTULO V

Seccedilatildeo I

Do Preenchimento de Vagas

Art 53 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios para as vagas aprovadas pela SE-

TEC-MEC poderaacute ocorrer

I - a partir de processo seletivo realizado pelos demandantes para as

vagas aprovadas por meio de processo de pactuaccedilatildeo para cursos teacutecnicos e FIC

II - por processo seletivo organizado pelas Secretarias Estaduais e Dis-

trital de Educaccedilatildeo para cursos teacutecnicos concomitantes e integrados na modalidade

EJA

III - por processo seletivo unificado regido por edital especiacutefico para

cursos teacutecnicos subsequentes considerando o previsto na Portaria MEC nordm 671 de

2013 ou

IV - por meio de inscriccedilotildees on-line para as vagas remanescentes con-

forme procedimentos definidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo eou edital

especiacutefico

sect 1ordm Os criteacuterios e os mecanismos utilizados na seleccedilatildeo de beneficiaacuterios

prevista nos incisos I e II satildeo de inteira responsabilidade dos parceiros demandan-

tes e deveratildeo ser oficialmente informados agrave SETEC-MEC para divulgaccedilatildeo aos par-

ceiros ofertantes

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sect 2ordm Para a realizaccedilatildeo dos processos seletivos previstos no inciso II as

Secretarias Estaduais e Distrital de Educaccedilatildeo poderatildeo estabelecer parcerias com as

instituiccedilotildees de ensino ofertantes para que estas realizem a seleccedilatildeo de estudantes

sect 3ordm A SETEC-MEC poderaacute definir outras formas de seleccedilatildeo de benefici-

aacuterios para atendimento de casos especiacuteficos respeitados a publicidade e o atendi-

mento do puacuteblico prioritaacuterio do Pronatec

Art 54 Os estudantes matriculados em curso que componha itineraacuterios

formativos pactuados teratildeo garantida a matriacutecula nos demais cursos do itineraacuterio

obedecidos os prazos de matriacutecula previstos e as demais condiccedilotildees estabelecidas

nesta Portaria

Paraacutegrafo uacutenico No caso de vagas remanescentes nos cursos do itine-

raacuterio formativo a seleccedilatildeo dos estudantes obedeceraacute o previsto nesta Seccedilatildeo

Art 55 Todos os beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo estaratildeo regidos pelas

mesmas normas e regulamentos internos da instituiccedilatildeo desde que natildeo estejam em

desacordo com as normas do Pronatec e da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 56 Eacute vedada a recusa de matriacutecula de candidato selecionado para

a Bolsa-Formaccedilatildeo ressalvados os seguintes casos

I - quando a documentaccedilatildeo apresentada for insuficiente

II - quando natildeo houver vaga disponiacutevel

III - quando houver legislaccedilatildeo especiacutefica que o justifique

IV - quando os candidatos selecionados natildeo atenderem aos requisitos de

escolaridade previstos no CNCT e no Guia Pronatec de Cursos FIC ou em documento

orientador equivalente editado pela SETEC-MEC

V - quando os candidatos selecionados natildeo atenderem aos requisitos de

idade previstos nesta Portaria ou na legislaccedilatildeo aplicaacutevel

VI - quando natildeo houver compatibilidade curricular no caso de itineraacuterios

formativos ou

VII - quando houver cancelamento justificado de turma

Paraacutegrafo uacutenico A escolaridade miacutenima exigida para cursos FIC nos ter-

mos da Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 6 de 20 de setembro de 2012 condiciona-se agrave

capacidade de aproveitamento dos educandos e natildeo necessariamente aos corres-

pondentes niacuteveis de escolaridade podendo a instituiccedilatildeo de ensino aceitar autode-

claraccedilatildeo de compatibilidade

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Art 57 Eacute obrigatoacuterio que a instituiccedilatildeo de ensino registre a justificativa

da natildeo confirmaccedilatildeo de matriacutecula no Sistec de todos os preacute-matriculados ou inscritos

por meio de procedimento de inscriccedilatildeo on-line

Paraacutegrafo uacutenico A instituiccedilatildeo deveraacute entregar o comprovante do regis-

tro da justificativa impresso ao interessado nos casos em que ele compareccedila agrave

instituiccedilatildeo de ensino especialmente para as pessoas com deficiecircncia e beneficiaacuterios

do seguro-desemprego

Art 58 Caberaacute aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo o cumprimento dos

deveres previstos no Termo de Compromisso assinado no ato da matriacutecula

Art 59 Seraacute incentivada a participaccedilatildeo de beneficiaacuterios da Bolsa-For-

maccedilatildeo em programas de aprendizagem profissional nos termos do art 428 da

Consolidaccedilatildeo das Leis do Trabalho - CLT do Decreto nordm 5598 de 1ordm de dezembro

de 2005 e demais orientaccedilotildees expedidas pela SETEC-MEC

Paraacutegrafo uacutenico Apoacutes a matriacutecula o estudante poderaacute sinalizar inte-

resse em participar de programas de aprendizagem profissional

Art 60 Cada beneficiaacuterio teraacute direito a ateacute trecircs matriacuteculas ao ano em

cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 1ordm Dentre as matriacuteculas permitidas ao ano apenas uma poderaacute ser

realizada em curso teacutecnico

sect 2ordm Natildeo seratildeo admitidas aos beneficiaacuterios matriacuteculas simultacircneas em

cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 3ordm Aos beneficiaacuterios que jaacute possuam formaccedilatildeo inicial seraacute estimulada

a continuidade dos estudos em cursos que constituam um itineraacuterio formativo

Art 61 Eacute vedado a uma pessoa ocupar na condiccedilatildeo de estudante si-

multaneamente uma vaga em curso teacutecnico por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo e qual-

quer outra vaga gratuita em curso teacutecnico de niacutevel meacutedio ou em curso de gradua-

ccedilatildeo seja em instituiccedilatildeo puacuteblica ou por meio de programas financiados pela Uniatildeo

em todo o territoacuterio nacional sob pena de cancelamento da Bolsa-Formaccedilatildeo e das

previsotildees que constam da Lei nordm 12089 de 11 de novembro de 2009

Art 62 No caso de cursos teacutecnicos apoacutes o periacuteodo regular de matriacutecu-

las eacute permitida a mudanccedila de turma ou turno do estudante no mesmo curso e na

mesma instituiccedilatildeo de ensino desde que haja vagas disponiacuteveis

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sect 1ordm Eacute permitida a transferecircncia de matriacutecula para outra instituiccedilatildeo de

ensino somente dentro da mesma rede ofertante e desde que haja vagas disponiacute-

veis

Art 63 Natildeo haacute previsatildeo de transferecircncia de curso em cursos FIC exceto

nos casos de cancelamento da turma em que o estudante estava originalmente

matriculado

Art 64 Os parceiros ofertantes poderatildeo substituir beneficiaacuterios de cur-

sos presenciais por outros estudantes inscritos nos casos de cancelamento de

Bolsa-Formaccedilatildeo nas turmas com execuccedilatildeo igual ou inferior a vinte por cento

I - da carga-horaacuteria total do curso FIC ou

II - da carga-horaacuteria desenvolvida nos quatro primeiros meses do curso

teacutecnico

sect 1ordm Os procedimentos para a substituiccedilatildeo de estudante estatildeo estabele-

cidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 2ordm No caso de cursos ofertados por meio de edital especiacutefico poderaacute

haver regras distintas para cancelamento com procedimentos definidos em edital

Seccedilatildeo II

Do Processo de Inscriccedilatildeo On-line

Art 65 Poderatildeo ser realizadas matriacuteculas por meio de processo de ins-

criccedilatildeo on-line quando esgotado o prazo de matriacutecula de beneficiaacuterios preacute-matricu-

lados pelos parceiros demandantes ou prazo previsto em edital especiacutefico as vagas

natildeo forem ocupadas no caso das vagas decorrentes de processo de pactuaccedilatildeo de

vagas ou ofertadas por meio de edital especiacutefico respectivamente

Art 66 No ato da inscriccedilatildeo on-line o beneficiaacuterio receberaacute um compro-

vante de inscriccedilatildeo em que constaraacute o prazo em que ele deveraacute comparecer agrave insti-

tuiccedilatildeo de ensino para efetivar sua matriacutecula de posse da documentaccedilatildeo necessaacuteria

Art 67 No ato da matriacutecula os candidatos que efetuaram inscriccedilatildeo on-

line devem comprovar os preacute-requisitos para frequentar o curso e assinar o Termo

de Compromisso

Art 68 O Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo fixaraacute procedimentos

complementares relativos agrave matriacutecula de candidatos por meio de inscriccedilatildeo on-line

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Seccedilatildeo III

Do Registro e da Confirmaccedilatildeo de Frequecircncia

Art 69 As unidades de ensino deveratildeo registrar mensalmente no Sis-

tec a frequecircncia e a situaccedilatildeo de matriacutecula de todos os beneficiaacuterios da Bolsa-For-

maccedilatildeo

sect 1ordm O registro mensal deveraacute ser realizado

I - no caso de curso FIC ateacute o deacutecimo dia do mecircs subsequente

II - no caso de curso teacutecnico ateacute o vigeacutesimo dia do mecircs subsequente

Art 70 O registro de frequecircncia mensal pela instituiccedilatildeo eacute condiccedilatildeo in-

dispensaacutevel para a continuidade da liberaccedilatildeo do repasse de recursos

Art 71 O estudante deveraacute confirmar sua frequecircncia diretamente no

Sistec apoacutes o registro de frequecircncia pela instituiccedilatildeo ofertante por meio de senha

pessoal confidencial e intransferiacutevel com a seguinte periodicidade

I - No caso de cursos teacutecnicos ofertados por instituiccedilotildees puacuteblicas e por

SNA trimestralmente a cada trecircs registros de frequecircncia mensal efetuados pela

unidade de ensino ateacute o uacuteltimo dia do mecircs subsequente

II - No caso de cursos teacutecnicos ofertados por instituiccedilotildees privadas de

ensino mensalmente ateacute quinze dias apoacutes o registro de frequecircncia mensal efetu-

ado pela unidade de ensino e

III - No caso de cursos FIC ao final do curso no periacuteodo compreendido

entre o mecircs da data de teacutermino do curso e o mecircs subsequente ao seu teacutermino

sect 1ordm A confirmaccedilatildeo final de frequecircncia pelo estudante dar-seaacute a partir

do registro da situaccedilatildeo final pela instituiccedilatildeo de ensino diretamente no Sistec ateacute

trinta dias apoacutes a data limite do uacuteltimo registro mensal pela instituiccedilatildeo

sect 2ordm Em caso de abandono de curso pelo estudante a uacuteltima confirmaccedilatildeo

de frequecircncia dar-se-aacute apoacutes o registro da situaccedilatildeo de abandono pela instituiccedilatildeo de

ensino diretamente no Sistec ateacute 30 dias apoacutes a previsatildeo de teacutermino do curso

sect 3ordm No caso de municiacutepios localizados no meio rural em que natildeo houver

comprovadamente cobertura de internet ou outro meio de comunicaccedilatildeo que natildeo

permita a confirmaccedilatildeo de frequecircncia do estudante seraacute permitida a declaraccedilatildeo de

frequecircncia assinada pelo proacuteprio beneficiaacuterio devendo ser registrada no Sistec

pela instituiccedilatildeo ofertante considerados os mesmos periacuteodos previstos para as de-

mais instituiccedilotildees

sect 4ordm A confirmaccedilatildeo de frequecircncia pelo estudante seraacute iniciada a partir

de janeiro de 2016 incluindo matriacuteculas de cursos teacutecnicos que jaacute estejam em an-

damento

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Art 72 A realizaccedilatildeo da confirmaccedilatildeo final de frequecircncia do estudante

em curso jaacute realizado e ainda que ele natildeo o tenha concluiacutedo eacute condiccedilatildeo essencial

para nova matriacutecula na Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 73 Teraacute a Bolsa-Formaccedilatildeo cancelada o beneficiaacuterio de curso pre-

sencial que

I - ausentar-se nos cinco primeiros dias consecutivos de aula

II - tiver frequecircncia menor que cinquenta por cento ao completar vinte

por cento da carga-horaacuteria total do curso FIC

III - tiver frequecircncia menor que cinquenta por cento ao completar vinte

por cento da carga-horaacuteria integralizada nos quatro primeiros meses do curso teacutec-

nico

IV - for reprovado mais de uma vez por nota ou frequecircncia numa

mesma etapa ou moacutedulo do curso teacutecnico

V - tiver constatada a inidoneidade de documento apresentado ou a fal-

sidade de informaccedilatildeo prestada agrave instituiccedilatildeo de ensino ou ao MEC

VI - descumprir os deveres expressos no Termo de Compromisso assi-

nado no ato da matriacutecula

VII - solicitar por escrito o cancelamento da Bolsa-Formaccedilatildeo

VIII - natildeo realizar a confirmaccedilatildeo de frequecircncia por trecircs meses consecu-

tivos nos cursos ofertados por instituiccedilotildees privadas e

IX - demonstrar comportamento incompatiacutevel com as regras de conduta

estabelecidas pela instituiccedilatildeo de ensino

Seccedilatildeo IV

Do Aproveitamento de Estudos

Art 74 Poderatildeo ser aproveitados em cursos teacutecnicos ofertados por in-

termeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo inclusive no caso de transferecircncia de curso

I - conhecimentos adquiridos em etapas ou moacutedulos concluiacutedos em ou-

tros cursos teacutecnicos mediante apresentaccedilatildeo de diploma certificado ou histoacuterico

escolar ou por avaliaccedilatildeo dos conhecimentos quando a instituiccedilatildeo julgar necessaacuterio

observada a escolaridade miacutenima exigida e os criteacuterios estabelecidos pela instituiccedilatildeo

ofertante

II - conhecimentos adquiridos em cursos FIC mediante apresentaccedilatildeo de

certificados eou avaliaccedilatildeo de reconhecimento de saberes por aproveitamento de

estudos considerando os itineraacuterios formativos ofertados pela instituiccedilatildeo e

III - saberes e competecircncias reconhecidos em processos formais de cer-

tificaccedilatildeo profissional

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Art 75 Poderatildeo ser aproveitados em cursos FIC ofertados por intermeacute-

dio da Bolsa-Formaccedilatildeo

I - etapas ou moacutedulos concluiacutedos em cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio eou

em outros cursos FIC mediante anaacutelise de diploma certificado ou histoacuterico escolar

eou por avaliaccedilatildeo dos conhecimentos quando a instituiccedilatildeo julgar necessaacuterio ob-

servada a escolaridade miacutenima exigida e os criteacuterios estabelecidos pela instituiccedilatildeo

ofertante e

II - saberes e competecircncias reconhecidos em processos formais de cer-

tificaccedilatildeo profissional

Art 76 As solicitaccedilotildees de aproveitamento de estudos deveratildeo ser sub-

metidas agraves unidades de ensino que adotaratildeo criteacuterios proacuteprios em consonacircncia

com as orientaccedilotildees da SETEC-MEC

Art 77 A carga horaacuteria relativa ao aproveitamento de estudos deveraacute

ser registrada no Sistec e natildeo seraacute contabilizada para efeito de pagamento por meio

da Bolsa-Formaccedilatildeo

CAPIacuteTULO VI

DO PAGAMENTO DA BOLSA-FORMACcedilAtildeO

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Gerais

Art 78 O valor a ser pago pela Bolsa-Formaccedilatildeo deveraacute

I - ser definido pelo Poder Executivo e fixado por meio de Resoluccedilatildeo do

FNDE para os cursos ofertados por meio de processo de pactuaccedilatildeo de vagas

II - ser definido pelo Poder Executivo e fixado por meio de Resoluccedilatildeo do

FNDE para os cursos ofertados por meio de processo de pactuaccedilatildeo de vagas pela

Rede e-Tec Brasil e

III - ser proposto pelo ofertante e aprovado pela SETECMEC conforme

procedimentos definidos em edital especiacutefico

Art 79 Para efeito do caacutelculo do montante de recursos a serem repas-

sados as matriacuteculas em cada curso seratildeo convertidas em horas-aluno e seratildeo con-

siderados

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I - no caso dos cursos oriundos de processo de pactuaccedilatildeo de vagas o

valor da hora-aluno vigente na data do iniacutecio de cada turma conforme registro no

Sistec e

II - no caso dos cursos oriundos de seleccedilatildeo de proposta de oferta de

vagas por meio de edital especiacutefico o valor da hora-aluno aprovado pela SETEC-

MEC conforme registro no Sistec

sect 1ordm O total de horas-aluno de um curso ofertado por uma unidade de

ensino corresponde ao produto das matriacuteculas do curso pela sua carga-horaacuteria total

em horas de sessenta minutos

sect 2ordm Os estudantes matriculados em componente curricular etapa ou

moacutedulo de curso teacutecnico por forccedila de reprovaccedilatildeo natildeo ensejaratildeo repasse adicional

de recursos

sect 3ordm O registro de frequecircncia mensal pelas unidades de ensino eacute condi-

ccedilatildeo indispensaacutevel para a continuidade da liberaccedilatildeo do repasse de recursos con-

forme previsto no Capiacutetulo V Seccedilatildeo III

Art 80 Para os cursos teacutecnicos o pagamento da Bolsa- Formaccedilatildeo seraacute

realizado a partir da carga-horaacuteria miacutenima estabelecida no CNCT exceto para os

cursos ofertados na modalidade EJA

sect 1ordm Poderaacute haver repasse de recursos para ofertas com carga horaacuteria

ateacute vinte por cento aleacutem da carga horaacuteria miacutenima prevista no CNCT

sect 2ordm Nos casos dos cursos em que houver exigecircncia legal de realizaccedilatildeo

de estaacutegio curricular poderaacute haver repasse de recursos em ateacute vinte e cinco por

cento aleacutem da carga horaacuteria miacutenima do curso prevista no CNCT de forma natildeo cu-

mulativa com o disposto no sect 3ordm para financiamento do estaacutegio curricular obriga-

toacuterio

sect 3ordm Para os cursos ofertados por meio de Contrato de Aprendizagem

Profissional seratildeo financiadas por meio da Bolsa- Formaccedilatildeo as horas-aluno cor-

respondentes agrave carga horaacuteria desenvolvida pelos parceiros ofertantes natildeo sendo

contempladas as atividades praacuteticas realizadas nas empresas

sect 4ordm Os cursos previstos no sect 3ordm somente seratildeo pagos pela Bolsa-For-

maccedilatildeo quando ofertados pelas instituiccedilotildees puacuteblicas e pelos SNA para Contratos de

Aprendizagem Profissional firmados com a administraccedilatildeo puacuteblica ou com empresas

que natildeo contribuam compulsoriamente com o SNA

Art 81 Para os cursos FIC o pagamento da Bolsa-Formaccedilatildeo seraacute rea-

lizado a partir da carga horaacuteria miacutenima estabelecida no Guia Pronatec de Cursos

FIC

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Paraacutegrafo uacutenico Poderaacute haver repasse de recursos para ofertas com

carga horaacuteria ateacute vinte e cinco por cento aleacutem da cargahoraacuteria miacutenima prevista no

Guia Pronatec de Cursos FIC

Art 82 Para os cursos ofertados na modalidade EJA seraacute financiada

no maacuteximo a carga horaacuteria de duas mil e quatrocentas horas prevista no art 4ordm

do Decreto nordm 5840 de 2006

Art 83 O miacutenimo de trinta por cento dos recursos financeiros da Bolsa-

Formaccedilatildeo seraacute destinado para as Regiotildees Norte e Nordeste conforme prevecirc o art

6ordm sect 2ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Seccedilatildeo II

Do Pagamento para Instituiccedilotildees Puacuteblicas e dos SNA

Art 84 As instituiccedilotildees puacuteblicas e os SNA solicitaratildeo periodicamente agrave

SETEC-MEC o repasse de recursos evidenciando o valor a ser repassado e a carga-

horaacuteria realizada em funccedilatildeo das matriacuteculas e horas-aluno executadas e registradas

no Sistec

Art 85 O repasse de recursos financeiros seraacute executado pelo FNDE

periodicamente a partir de solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC em conformidade com as

resoluccedilotildees publicadas por aquela autarquia

Art 86 Os repasses de recursos financeiros corresponderatildeo ao total de

horas-aluno executadas no periacuteodo computadas exclusivamente as matriacuteculas re-

gistradas no Sistec em turmas efetivamente realizadas por meio da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo

Art 86-A O empenho e o repasse de recursos aos parceiros ofertantes

para atender a pactuaccedilatildeo especiacutefica prevista no art 38 desta Portaria poderatildeo ser

realizados previamente agrave execuccedilatildeo das horas-aluno a tiacutetulo de fomento observada

a programaccedilatildeo orccedilamentaacuteria e financeira do MEC (Incluiacutedo pela Portaria MEC nordm

1460 de 15 de dezembro de 2016)

sect 1ordm O empenho e o repasse de que trata o caput deste artigo seratildeo

calculados com base no nuacutemero de horas-aluno previstas em razatildeo do nuacutemero de

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vagas pactuadas ou a criteacuterio da SETEC-MEC com base no custo total do curso por

estudante (Incluiacutedo pela Portaria MEC nordm 1460 de 15 de dezembro de 2016)

sect 2ordm Eventual saldo de recursos verificado ao final do exerciacutecio na conta

corrente especiacutefica do parceiro ofertante decorrente do natildeo cumprimento ou do

cumprimento parcial da oferta pactuada aferido por intermeacutedio do Sistec poderaacute

ser reprogramado para o exerciacutecio subsequente ou devolvido de acordo com as

determinaccedilotildees legais e normativas do Programa (Incluiacutedo pela Portaria MEC no

1460 de 15 de dezembro de 2016)

sect 3ordm A reprogramaccedilatildeo referida no sect 2ordm deste artigo ficaraacute condicionada

a nova pactuaccedilatildeo com a mesma finalidade (Incluiacutedo pela Portaria MEC nordm 1460

de 15 de dezembro de 2016)

sect 4ordm Caberaacute agrave SETEC-MEC por meio de ato do dirigente maacuteximo da

Secretaria estabelecer e solicitar os valores a serem empenhados e transferidos agrave

conta de cada parceiro ofertante com a indicaccedilatildeo do tipo de pactuaccedilatildeo ao qual se

vincula a transferecircncia (Incluiacutedo pela Portaria MEC nordm 1460 de 15 de dezembro

de 2016)

Art 87 Somente seratildeo contabilizadas para efeito de repasse de re-

curso as matriacuteculas reconfirmadas pela unidade de ensino no Sistec

a) entre vinte e vinte e cinco por cento da integralizaccedilatildeo da carga-horaacuteria

total de curso FIC e

b) entre vinte e vinte e cinco por cento da integralizaccedilatildeo da carga-horaacuteria

dos quatro primeiros meses de curso teacutecnico

Art 88 O valor a ser repassado consideraraacute o Iacutendice Institucional de

Conclusatildeo - IC verificado semestralmente em cada unidade de ensino

sect 1ordm O IC consiste em indicador a ser obtido pela relaccedilatildeo entre os con-

cluintes e o total de matriacuteculas realizadas nas turmas considerando somente os

cursos ofertados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo cuja conclusatildeo tenha se dado no

semestre em questatildeo

sect 2ordm O IC seraacute calculado pela SETEC-MEC a partir do primeiro semestre

de 2016 considerando as turmas concluiacutedas a partir de 1ordm de janeiro daquele ano

Art 89 Seraacute assegurado o financiamento integral da cargahoraacuteria dos

cursos para unidades de ensino que alcanccedilarem iacutendice igual ou superior ao IC de

referecircncia que corresponde a oitenta e cinco por cento de concluintes

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Art 90 Para as instituiccedilotildees que natildeo alcanccedilarem o IC de referecircncia a

diferenccedila entre o IC obtido pela unidade de ensino e o iacutendice de oitenta e cinco por

cento seraacute convertida em horas-aluno e deveraacute ser compensada pela instituiccedilatildeo de

ensino

Paraacutegrafo uacutenico Para compensaccedilatildeo da carga-horaacuteria prevista no ca-

put a instituiccedilatildeo de ensino poderaacute optar entre

I - ofertar as horas-aluno devidas gratuitamente na pactuaccedilatildeo de vagas

seguinte agrave apuraccedilatildeo do IC ou

II - devolver os valores referentes agraves horas-aluno devidas ao FNDE

quando da prestaccedilatildeo de contas

Art 91 Eventuais diferenccedilas entre o valor repassado referente agraves vagas

pactuadas e o valor correspondente agraves matriacuteculas realizadas seratildeo compensadas no

exerciacutecio subsequente ao repasse ou devolvidas na forma prevista em Resoluccedilatildeo do

FNDE

Art 92 No caso de transferecircncia direta de recursos o parceiro ofertante

faraacute ateacute o dia 30 de abril de cada exerciacutecio a prestaccedilatildeo de contas dos recursos

creditados na conta corrente especiacutefica do parceiro ofertante entre o dia 1ordm de ja-

neiro e o dia 31 de dezembro do ano anterior para a execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

em conformidade com as normas estabelecidas em resoluccedilatildeo do FNDE

Seccedilatildeo III

Do Pagamento das Mensalidades para Instituiccedilotildees Privadas

Art 93 O valor da mensalidade abarcaraacute todos os encargos educacio-

nais cobrados aos estudantes natildeo bolsistas e consideraraacute todos os descontos regu-

lares e de caraacuteter coletivo oferecido pela instituiccedilatildeo inclusive aqueles concedidos

em virtude de pagamento pontual sendo vedada a cobranccedila de quaisquer taxas

relativas agrave prestaccedilatildeo do serviccedilo aos estudantes

Art 94 O pagamento dos valores seraacute realizado em parcelas pelo

FNDE a partir de solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC diretamente agraves entidades mantenedo-

ras das instituiccedilotildees privadas

Art 95 O pagamento seraacute realizado mediante matriacutecula e somente apoacutes

a confirmaccedilatildeo da matriacutecula e frequecircncia de cada beneficiado informadas pela insti-

tuiccedilatildeo de ensino e validadas pelo estudante mensalmente com acesso ao Sistec

por meio de senha pessoal e intransferiacutevel

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Seccedilatildeo IV

Da Contrataccedilatildeo dos Profissionais

Art 96 A contrataccedilatildeo dos profissionais para atuar no acircmbito da Bolsa-

Formaccedilatildeo seraacute de competecircncia exclusiva das instituiccedilotildees ofertantes observadas as

exigecircncias legais e o previsto nesta Portaria

Art 97 As instituiccedilotildees puacuteblicas ofertantes poderatildeo conceder bolsas aos

profissionais envolvidos em atividades especiacuteficas da Bolsa- Formaccedilatildeo

sect 1ordm As atividades dos profissionais que atuam na Bolsa- Formaccedilatildeo nas

instituiccedilotildees puacuteblicas federais devem atender ao disposto em Resoluccedilatildeo do FNDE

sect 2ordm As atividades desempenhadas pelos profissionais que atuam na

Bolsa-Formaccedilatildeo nas redes estaduais distrital e municipais de EPCT seratildeo regula-

mentadas por ato do dirigente maacuteximo do oacutergatildeo gestor da educaccedilatildeo profissional e

tecnoloacutegica no acircmbito de cada esfera

CAPIacuteTULO VII

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 98 A fiscalizaccedilatildeo da utilizaccedilatildeo dos recursos repassados para exe-

cuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo eacute de competecircncia do MEC do FNDE do Tribunal de Con-

tas da Uniatildeo - TCU e do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal

mediante a realizaccedilatildeo de auditorias inspeccedilotildees e de anaacutelise dos processos que ori-

ginarem as prestaccedilotildees de contas observado o cronograma de acompanhamento

estabelecido pelos oacutergatildeos fiscalizadores

Art 99 Qualquer pessoa fiacutesica ou juriacutedica poderaacute denunciar ao MEC

ao TCU e aos oacutergatildeos de controle interno do Poder Executivo irregularidades iden-

tificadas na aplicaccedilatildeo dos recursos destinados agrave execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo con-

forme previsto no art 6ordm sect 7ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Art 100 As denuacutencias sobre irregularidades seratildeo objeto de apuraccedilatildeo

desde que contenham a identificaccedilatildeo o endereccedilo do denunciante e sejam formula-

das por escrito confirmadas que sejam autecircnticas e plausiacuteveis

Art 101 O Conselho Deliberativo do FNDE estabeleceraacute por meio de

resoluccedilotildees a normatizaccedilatildeo suplementar relativa agrave execuccedilatildeo financeira da Bolsa-

Formaccedilatildeo podendo fixar mediante proposta da SETEC-MEC os valores das bolsas

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auxiacutelios e mensalidades a serem repassados aos parceiros ofertantes para execuccedilatildeo

das accedilotildees bem como aos profissionais envolvidos no Pronatec que atuarem na Rede

Federal de EPCT e agrave prestaccedilatildeo de contas dos recursos transferidos diretamente agraves

redes estaduais distrital e municipais de ECPT e dos SNA

Art 102 O descumprimento injustificado das responsabilidades previs-

tas nesta Portaria poderaacute ensejar entre outras medidas

I - interrupccedilatildeo imediata de novas ofertas

II - descredenciamento das unidades de ensino para oferta de cursos por

intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

III - ressarcimento agrave Uniatildeo dos recursos cuja execuccedilatildeo for considerada

irregular

sect 1ordm A SETEC-MEC estabeleceraacute prazo para as instituiccedilotildees sanearem as

fragilidades identificadas mediante a celebraccedilatildeo de Protocolo de Compromisso en-

tre a instituiccedilatildeo e a SETEC-MEC observadas as normas estabelecidas na Lei nordm

10861 de 2004

sect 2ordm No caso das mantenedoras com diversas unidades de ensino vincu-

ladas a reincidecircncia no descumprimento das responsabilidades em suas unidades

de ensino ensejaraacute em descredenciamento da mantenedora

Art 103 Ficam revogadas as Portarias MEC nordm 168 de 7 de marccedilo de

2013 nordm 362 de 26 de abril de 2013 nordm 1007 de 9 de outubro de 2013 nordm 114

de 7 de fevereiro de 2014 nordm 991 de 25 de novembro de 2014 e suas alteraccedilotildees

e a nordm 562 de 25 de junho de 2013

Art 104 As matriacuteculas realizadas sob a eacutegide da Portaria MEC nordm 168

de 7 de marccedilo de 2013 e suas alteraccedilotildees natildeo se submeteratildeo agraves regras estabele-

cidas nesta Portaria

Art 105 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

MENDONCcedilA FILHO

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Portaria nordm 168 de 7 de Marccedilo de

2013 - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de Acesso

ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec de que

trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011

e daacute outras providecircncias

O MINISTRO DE ESTADO DA EDU-

CACcedilAtildeO INTERINO no uso da atribuiccedilatildeo que

lhe foi conferida pelo art 87 paraacutegrafo uacutenico

II da Constituiccedilatildeo e pelos artigos 4o sectsect 1ordm e

2ordm 6ordm-A caput e 6ordm-D caput todos da Lei nordm

12513 de 26 de outubro de 2011 resolve

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Esta Portaria estabelece as normas pelas quais a accedilatildeo Bolsa-

Formaccedilatildeo seraacute executada no acircmbito do Pronatec nos termos da Lei nordm 12513 de

26 de outubro de 2011

Art 2ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo visa a potencializar a capacidade de oferta de

cursos das redes de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica para

I - ampliar e diversificar a oferta de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

gratuita no Paiacutes

II - integrar programas projetos e accedilotildees de formaccedilatildeo profissional e tec-

noloacutegica e

III - democratizar as formas de acesso agrave educaccedilatildeo profissional e tecno-

loacutegica para puacuteblicos diversos

Art 3ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo atenderaacute prioritariamente

I - estudantes do ensino meacutedio da rede puacuteblica inclusive da educaccedilatildeo de

jovens e adultos

II - trabalhadores inclusive agricultores familiares silvicultores aquicul-

tores extrativistas e pescadores

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III - beneficiaacuterios titulares e dependentes dos programas federais de

transferecircncia de renda entre outros que atenderem a criteacuterios especificados no acircm-

bito do Plano Brasil sem Miseacuteria

IV - pessoas com deficiecircncia

V - povos indiacutegenas comunidades quilombolas e outras comunidades

tradicionais

VI - adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas

VII - puacuteblicos prioritaacuterios dos programas do governo federal que se as-

sociem agrave Bolsa-Formaccedilatildeo e

VIII - estudantes que tenham cursado o ensino meacutedio completo em es-

cola da rede puacuteblica ou em instituiccedilotildees privadas na condiccedilatildeo de bolsista integral

sect 1ordm Para fins desta Portaria consideram-se trabalhadores os emprega-

dos trabalhadores domeacutesticos trabalhadores natildeo remunerados trabalhadores por

conta-proacutepria trabalhadores na construccedilatildeo para o proacuteprio uso ou para o proacuteprio

consumo de acordo com classificaccedilatildeo do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tiacutestica (IBGE) independentemente de exercerem ou natildeo ocupaccedilatildeo remunerada ou

de estarem ou natildeo ocupados

sect 2ordm Para fins do inciso IV do art 2ordm da Lei nordm 12513 de 2011 do inciso

VIII deste artigo e do art 34 desta Portaria entende-se por ensino meacutedio completo

o ato de cursar e concluir todas as seacuteries do ensino meacutedio

sect 3ordm Os beneficiaacuterios de que trata o caput deste artigo caracterizam- se

como prioritaacuterios mas natildeo exclusivos podendo as vagas que permanecerem dis-

poniacuteveis serem ocupadas por outros puacuteblicos

sect 4ordm As pessoas com deficiecircncia teratildeo direito a atendimento preferencial

nas ofertas da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 5ordm Todos os ofertantes da Bolsa-Formaccedilatildeo deveratildeo promover a aces-

sibilidade agraves pessoas com deficiecircncia em conformidade com o Decreto nordm 5296

de 2 de dezembro de 2004 que regulamenta as Leis nos 10048 de 8 de novembro

de 2000 e 10098 de 19 de dezembro de 2000 bem como com o Decreto Legis-

lativo no 186 de 9 de julho de 2008 e o Decreto nordm 6949 de 25 de agosto de

2009 que ratificam a Convenccedilatildeo sobre os Direitos da Pessoa com DeficiecircnciaONU

Art 4ordm A Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica do Ministeacuterio

da Educaccedilatildeo (SETECMEC) poderaacute a qualquer tempo realizar procedimentos de

supervisatildeo monitoramento e avaliaccedilatildeo dos cursos e das unidades de ensino ofer-

tantes da Bolsa-Formaccedilatildeo

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CAPIacuteTULO II

DA ORGANIZACcedilAtildeO DA BOLSA-FORMACcedilAtildeO

Art 5ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo abrangeraacute as seguintes modalidades

I - Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante para oferta de cursos de educaccedilatildeo profis-

sional teacutecnica de niacutevel meacutedio doravante denominados cursos teacutecnicos e

II - Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador para oferta de cursos de formaccedilatildeo ini-

cial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional doravante denominados cursos FIC

sect 1ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seraacute desenvolvida por meio de cursos

de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio

I - na forma concomitante para estudantes em idade proacutepria

II - na forma concomitante ou integrada na modalidade edu-

caccedilatildeo de jovens e adultos e

III - na forma subsequente

sect 2ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante e a Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador po-

deratildeo ser concedidas em consonacircncia com o art 41 da Lei nordm 9394 de 20 de

dezembro de 1996 em processos de reconhecimento de saberes relativos a cursos

teacutecnicos de niacutevel meacutedio ou cursos FIC no acircmbito da Rede Nacional de Certificaccedilatildeo

Profissional

(Rede CERTIFIC) conforme diretrizes e procedimentos definidos em ato

do Secretaacuterio da SETECMEC

sect 3ordm Os programas de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica (EPT) desen-

volvidos no acircmbito da Rede Federal de EPT e articulados agrave oferta de cursos FIC

poderatildeo ser desenvolvidos por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador con-

forme criteacuterios diretrizes e procedimentos definidos em ato do Secretaacuterio da SE-

TECMEC

Art 6ordm No acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador seratildeo ofertados cur-

sos FIC com carga horaacuteria miacutenima de 160 horas conforme previsto no art 5ordm sect

1ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Art 7ordm Todos os cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo se-

ratildeo desenvolvidos obrigatoriamente na modalidade presencial

Art 8ordm Satildeo agentes de implementaccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

I - a SETECMEC

II - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educaccedilatildeo (FNDE)

III - as instituiccedilotildees da Rede Federal de Educaccedilatildeo Profissional Cientiacutefica

e Tecnoloacutegica que firmarem Termo de Cooperaccedilatildeo como parceiros ofertantes da

Bolsa-Formaccedilatildeo

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IV - as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica das redes es-

taduais distrital e municipais cujos oacutergatildeos gestores firmarem Termo de Adesatildeo

como parceiros ofertantes da Bolsa-Formaccedilatildeo

V - as instituiccedilotildees dos serviccedilos nacionais de aprendizagem (SNA) cujos

oacutergatildeos gestores nacionais firmarem Termo de Adesatildeo como parceiros ofertantes da

Bolsa-Formaccedilatildeo

VI - as instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo profissional

e tecnoloacutegica doravante denominadas instituiccedilotildees privadas devidamente habilita-

das para a oferta de cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio na modalidade subsequente

cujas mantenedoras firmarem Termo de Adesatildeo como ofertantes

VII - as secretarias estaduais e distrital de educaccedilatildeo bem como Ministeacute-

rios e outros oacutergatildeos da Administraccedilatildeo Puacuteblica Federal que aderirem agrave Bolsa-Forma-

ccedilatildeo na condiccedilatildeo de demandantes

Art 9ordm No caso das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA os parceiros ofer-

tantes devem atuar em conjunto com os demandantes e com a SETECMEC no

planejamento desenvolvimento e acompanhamento das accedilotildees da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 10 As instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT que ofertarem vagas

no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo poderatildeo conceder bolsas aos profissionais envolvidos

em atividades especiacuteficas da Bolsa-Formaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico As atividades desempenhadas pelos profissionais que

atuaratildeo na Bolsa-Formaccedilatildeo nas redes estaduais distrital e municipais de EPT seratildeo

regulamentadas por ato do dirigente maacuteximo do oacutergatildeo gestor da educaccedilatildeo profis-

sional e tecnoloacutegica no acircmbito do Estado Distrito Federal ou Municiacutepio

Art 11 A oferta de cursos por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo em insti-

tuiccedilotildees privadas de ensino superior ou de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel

meacutedio somente poderaacute ocorrer mediante a preacutevia habilitaccedilatildeo das unidades de en-

sino das instituiccedilotildees e adesatildeo das respectivas mantenedoras

Paraacutegrafo uacutenico A habilitaccedilatildeo das unidades de ensino ofertantes e a

adesatildeo de mantenedoras se daraacute conforme Portaria MEC no 160 de 5 de marccedilo de

2013

Art 12 Os procedimentos e orientaccedilotildees para execuccedilatildeo da Bolsa-For-

maccedilatildeo seratildeo definidos por meio do Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo editado

na forma de Ato do Secretaacuterio da SETEC MEC

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CAPIacuteTULO III

DAS ATRIBUICcedilOtildeES DOS AGENTES DA BOLSA-FORMACcedilAtildeO

Art 13 Compete agrave SETECMEC

I - planejar formular coordenar e avaliar as poliacuteticas puacuteblicas de educa-

ccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica em geral e a oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo em especiacutefico

II - regulamentar a oferta de cursos de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacute-

gica no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo por intermeacutedio do Cataacutelogo Nacional de Cursos

Teacutecnicos (CNCT) e do Guia Pronatec de Cursos de Formaccedilatildeo Inicial e Continuada

(Guia Pronatec de Cursos FIC)

III - cooperar com os parceiros demandantes apoiando sua articulaccedilatildeo

com os parceiros ofertantes

IV - coordenar o desenvolvimento a atualizaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo do Sis-

tema Nacional de Informaccedilotildees da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica (SISTEC)

como instrumento de gestatildeo da oferta e da execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

V - aprovar o compromisso estabelecido periodicamente entre parceiros

ofertantes e demandantes visando agrave oferta de vagas para a Bolsa-Formaccedilatildeo com-

promisso denominado pactuaccedilatildeo de vagas

VI - acompanhar a efetivaccedilatildeo da oferta das vagas pactuadas

VII - autorizar o ajuste perioacutedico da oferta de vagas pelos parceiros ofer-

tantes em conjunto com os demandantes por meio de repactuaccedilatildeo ou aditamento

de pactuaccedilatildeo de vagas

VIII - realizar periodicamente para efeito de acompanhamento e do caacutel-

culo de saldo financeiro a contabilizaccedilatildeo das matriacuteculas efetivadas pelos ofertantes

comparando-as com as vagas pactuadas

IX - monitorar e avaliar o cumprimento da pactuaccedilatildeo por parte dos par-

ceiros ofertantes

X - monitorar e avaliar a realizaccedilatildeo dos cursos

XI - monitorar a frequecircncia dos estudantes matriculados em cursos ofer-

tados no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo

XII - aprovar os valores da Bolsa-Formaccedilatildeo prevista no art67 para pa-

gamento agraves instituiccedilotildees privadas

XIII - calcular o montante de recursos financeiros a ser repassado a cada

parceiro ofertante das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA e dar publicidade a essas

informaccedilotildees

XIV - solicitar oficialmente ao FNDE a efetivaccedilatildeo do repasse de recursos

para a Bolsa-Formaccedilatildeo agraves redes puacuteblicas de EPT e aos SNA indicando os valores a

serem repassados a cada parceiro ofertante

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XV - solicitar ao FNDE o pagamento das mensalidades dos beneficiaacuterios

matriculados e frequentes em cursos teacutecnicos na forma subsequente ofertados por

instituiccedilotildees privadas mediante confirmaccedilatildeo de frequecircncia desses beneficiaacuterios

XVI - realizar procedimentos de supervisatildeo de processos de seleccedilatildeo rea-

lizados pelos demandantes no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo

XVII - prestar orientaccedilotildees aos parceiros ofertantes e demandantes bem

como ao FNDE

XVIII - emitir parecer sobre os relatoacuterios de prestaccedilatildeo de contas da exe-

cuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo apresentados ao FNDE pelas redes estaduais distrital e

municipais e pelos SNA do ponto de vista da consecuccedilatildeo do objeto e atingimento

dos objetivos

XIX - dar publicidade aos atos relativos agrave Bolsa-Formaccedilatildeo por meio do

Diaacuterio Oficial da Uniatildeo e da internet no portal eletrocircnico do MEC

XX - informar ao FNDE sobre ocorrecircncias que possam ter implicaccedilatildeo na

execuccedilatildeo financeira da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXI - habilitar as instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo

profissional e tecnoloacutegica como ofertantes da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme Portaria

MEC nordm 160 de 5 de marccedilo de 2013

XXII - expedir normas complementares para execuccedilatildeo das accedilotildees da

Bolsa-Formaccedilatildeo e publicar o Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 14 Compete ao FNDE

I - expedir atos para dispor sobre o repasse de recursos financeiros a

prestaccedilatildeo de contas bem como o pagamento de mensalidades para execuccedilatildeo da

Bolsa-Formaccedilatildeo

II - realizar a partir de solicitaccedilatildeo da SETECMEC a execuccedilatildeo financeira

da Bolsa-Formaccedilatildeo

III - efetuar na forma dos artigos 3o e 6o caput e sect 1ordm da Lei nordm 12513

de 2011 a transferecircncia de recursos correspondentes aos valores da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo aos SNA e aos Estados Distrito Federal Municiacutepios ou respectivas instituiccedilotildees

de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica da Administraccedilatildeo indireta sob solicitaccedilatildeo da

SETECMEC e de acordo com a regulamentaccedilatildeo em vigor

IV - efetuar na forma do art 3o da Lei nordm 12513 de 2011 a descen-

tralizaccedilatildeo financeira de recursos correspondentes aos valores da Bolsa-Formaccedilatildeo

agraves instituiccedilotildees da Rede Federal de EPT sob solicitaccedilatildeo da SETECMEC e de acordo

com a regulamentaccedilatildeo em vigor

V - proceder agrave abertura de conta corrente especiacutefica em agecircncia do Banco

do Brasil SA indicada pelo parceiro ofertante no caso de transferecircncias diretas de

recursos para as redes estaduais distrital e municipais de EPT e para os SNA

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VI - fornecer informaccedilotildees sobre as transferecircncias diretas de recursos da

Bolsa-Formaccedilatildeo por meio do portal eletrocircnico do FNDE

VII - receber e registrar a prestaccedilatildeo de contas dos recursos transferidos

agraves redes estaduais distrital e municipais de EPT e aos SNA ofertantes efetuar a

anaacutelise de conformidade e financeira e encaminhaacute-la agrave SETECMEC para que esta

se manifeste acerca da consecuccedilatildeo do objeto e objetivos da Bolsa-Formaccedilatildeo

VIII - efetivar o pagamento das mensalidades dos estudantes beneficiaacute-

rios da Bolsa-Formaccedilatildeo em cursos teacutecnicos na forma subsequente ofertados por

instituiccedilotildees privadas mediante solicitaccedilatildeo da SETECMEC

IX - informar tempestivamente agrave SETECMEC sobre ocorrecircncias que pos-

sam comprometer as normas fixadas para o desenvolvimento da Bolsa-Formaccedilatildeo

e

X - prestar informaccedilotildees agrave SETECMEC sempre que solicitado

Art 15 Compete aos parceiros demandantes

I - preencher firmar e enviar agrave SETECMEC

a) o Termo de Compromisso em Adesatildeo no caso de secretaria

de educaccedilatildeo dos Estados e do Distrito Federal e

b) o Acordo de Cooperaccedilatildeo Teacutecnica no caso de oacutergatildeo da ad-

ministraccedilatildeo puacuteblica federal

II - designar oficialmente um coordenador das accedilotildees vinculadas agrave articu-

laccedilatildeo e agrave implementaccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e enviar o ato de designaccedilatildeo agrave SE-

TECMEC

III - informar os parceiros ofertantes sobre suas demandas especiacuteficas

de formaccedilatildeo profissional

IV - divulgar a Bolsa-Formaccedilatildeo em seu acircmbito de atuaccedilatildeo amplamente

e em conjunto com os parceiros ofertantes informando aos potenciais beneficiaacuterios

quanto aos objetivos e agraves caracteriacutesticas dos cursos a serem ofertados

V - coordenar a mobilizaccedilatildeo e seleccedilatildeo de candidatos agrave Bolsa-Formaccedilatildeo

em seu acircmbito de atuaccedilatildeo

VI - realizar a preacute-matriacutecula dos beneficiaacuterios selecionados para a Bolsa-

Formaccedilatildeo em turmas registradas no SISTEC em conformidade com as prioridades

previstas na Lei nordm 12513 de 2011 sendo a realizaccedilatildeo da preacute-matriacutecula atribuiccedilatildeo

exclusiva do parceiro demandante

VII - definir e informar agrave SETECMEC formalmente e antes de iniciar o

processo de preacute-matriacutecula no SISTEC a caracterizaccedilatildeo da demanda incluindo a

modalidade o perfil dos beneficiaacuterios os cursos a serem ofertados a localizaccedilatildeo

geograacutefica de oferta a quantidade de vagas e os criteacuterios e mecanismos que seratildeo

utilizados no processo de seleccedilatildeo

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VIII - realizar quando do processo de mobilizaccedilatildeo a verificaccedilatildeo da com-

patibilidade dos candidatos com o perfil de beneficiaacuterio exigido quando for o caso

IX - estabelecer colaboraccedilatildeo com oacutergatildeos dos Estados Distrito Federal e

Municiacutepios e com organizaccedilotildees da sociedade civil para a mobilizaccedilatildeo seleccedilatildeo e preacute-

matriacutecula de beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo

X - informar tempestivamente agrave SETECMEC e ao FNDE a ocorrecircncia de

qualquer anormalidade na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e o eventual natildeo ofereci-

mento por parte do parceiro ofertante das turmas registradas no SISTEC

XI - submeter-se agraves orientaccedilotildees para a execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo di-

vulgadas pela SETECMEC e pelo FNDE inclusive aquelas relativas agraves condutas ve-

dadas em periacuteodos eleitorais

XII - fornecer agrave SETECMEC lista atualizada dos dados das unidades de-

mandantes quando houver responsaacuteveis pela mobilizaccedilatildeo seleccedilatildeo e preacute-matriacutecula

dos beneficiaacuterios nos Estados Distrito Federal e Municiacutepios

XIII - estimular a participaccedilatildeo das pessoas com deficiecircncia nos cursos

ofertados no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo observadas as condiccedilotildees de acessibilidade

e participaccedilatildeo plena no ambiente educacional tais como adequaccedilatildeo de equipamen-

tos de materiais pedagoacutegicos de curriacuteculos e de estrutura fiacutesica

sect 1ordm Os parceiros demandantes devem atuar em conjunto com os ofer-

tantes e com a SETECMEC no planejamento desenvolvimento e acompanhamento

das accedilotildees da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 2ordm No caso do parceiro demandante ser uma Secretaria vinculada ao

proacuteprio Ministeacuterio da Educaccedilatildeo o Acordo de Cooperaccedilatildeo Teacutecnica previsto na aliacutenea

b do inciso I deste artigo seraacute substituiacutedo por ofiacutecio do Secretaacuterio no qual este se

compromete a cumprir suas responsabilidades como parceiro demandante

sect 3ordm As modalidades de demanda de que trata o inciso VII deste artigo

satildeo definidas em funccedilatildeo das caracteriacutesticas do puacuteblico a ser atendido e seratildeo esta-

belecidas no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 16 Compete aos parceiros ofertantes

I - preencher firmar e enviar agrave SETECMEC

a) o Termo de Adesatildeo como ofertante da Bolsa-Formaccedilatildeo de-

vidamente assinado no caso das redes estaduais distrital e municipais

dos SNA e das instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e

b) o Termo de Cooperaccedilatildeo acompanhado de plano de trabalho

para a oferta de vagas e cursos no acircmbito especiacutefico da Bolsa-Formaccedilatildeo

por meio de sistema especiacutefico e de acordo com as determinaccedilotildees de

resoluccedilatildeo especiacutefica do FNDE no caso das instituiccedilotildees da Rede Federal

de EPT

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II - designar o coordenador-geral da execuccedilatildeo de todas as accedilotildees vincu-

ladas agrave Bolsa-Formaccedilatildeo e enviar o ato de designaccedilatildeo agrave SETECMEC

III - cumprir as determinaccedilotildees estabelecidas na Lei nordm 12513 de 2011

nesta Portaria nos atos regulamentares expedidos pela SETECMEC e pelo FNDE

seguindo as orientaccedilotildees do Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

IV - pactuar com os demandantes em conformidade com paracircmetros

estabelecidos pela SETECMEC a oferta de cursos da Bolsa-Formaccedilatildeo no caso das

redes puacuteblicas de EPT e dos SNA

V - registrar no SISTEC os cursos a serem ofertados com as respectivas

cargas horaacuterias e quantidades de vagas em cada unidade de ensino incluindo-se

as unidades remotas

VI - atender agraves demandas por oferta de vagas observadas as condiccedilotildees

operacionais considerando o perfil dos beneficiaacuterios os cursos e a localizaccedilatildeo geo-

graacutefica da oferta e a quantidade de vagas

VII - realizar a oferta de cursos aprovada pela SETECMEC

VIII - elaborar o projeto pedagoacutegico do curso segundo as diretrizes cur-

riculares nacionais da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica e os documentos de re-

ferecircncia elaborados pelo MEC

IX - aprovar o projeto pedagoacutegico do curso no oacutergatildeo competente antes

de ofertar as turmas

X - instruir as unidades de ensino vinculadas ou subordinadas caso haja

quanto agraves normas e procedimentos relativos agrave oferta de vagas para a Bolsa-Forma-

ccedilatildeo

XI - informar aos potenciais beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo sobre as

caracteriacutesticas os objetivos as aacutereas de atuaccedilatildeo e o perfil profissional de conclusatildeo

dos cursos ofertados

XII - utilizar os recursos financeiros repassados pelo FNDE no cumpri-

mento integral da oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme previsto no art 60 no caso

das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA e no art 67 para as instituiccedilotildees privadas

XIII - acompanhar no portal eletrocircnico do FNDE no caso das redes puacute-

blicas de EPT e SNA os repasses de recursos efetuados de forma a garantir a

aplicaccedilatildeo tempestiva dos recursos creditados em seu favor

XIV - manter atualizados no SISTEC os dados cadastrais das unidades

de ensino inclusive das unidades remotas

XV - assegurar condiccedilotildees de infraestrutura fiacutesica e de pessoal para de-

senvolvimento adequado dos cursos em todos os locais de oferta

XVI - cadastrar no SISTEC todas as ofertas de turmas e vagas em cursos

no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo informando o local de realizaccedilatildeo de cada turma

XVII - ofertar as turmas por conta proacutepria sem recorrer a qualquer tipo

de terceirizaccedilatildeo da oferta das atividades pedagoacutegicas e educacionais ou da gestatildeo

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acadecircmica de turmas da Bolsa-Formaccedilatildeo ressalvada a articulaccedilatildeo prevista no art

20-A da Lei nordm 12513 de 2011

XVIII - garantir que todos os beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo assinem

no ato da matriacutecula Termo de Compromisso e Comprovante de Matriacutecula na forma

estabelecida no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

XIX - realizar no ato da matriacutecula de candidato inscrito pelo procedi-

mento de inscriccedilatildeo on-line e de beneficiaacuterio em curso teacutecnico na forma subsequente

a verificaccedilatildeo da compatibilidade da documentaccedilatildeo apresentada com o perfil exigido

do beneficiaacuterio em conformidade com as orientaccedilotildees expressas no Manual de Ges-

tatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

XX - manter arquivados na unidade de ensino ofertante do curso os

registros estudantis das turmas e dos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo - inclusive

listas de presenccedila e termos de compromisso e comprovantes de matriacutecula assinados

- em registro impresso ou digital em conformidade com criteacuterios e procedimentos

seguros pelo prazo miacutenimo de 20 anos apoacutes o encerramento dos cursos e dispo-

nibilizando a documentaccedilatildeo ao MEC e aos oacutergatildeos de controle interno e externo e ao

Ministeacuterio Puacuteblico sempre que solicitados

XXI - responsabilizar-se pela seguranccedila de todos os beneficiaacuterios da

Bolsa-Formaccedilatildeo prevenindo acidentes que possam ocorrer durante o desenvolvi-

mento das atividades do curso

XXII - assegurar aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo acesso pleno agrave in-

fraestrutura educativa recreativa esportiva ou de outra natureza das unidades

ofertantes especialmente bibliotecas laboratoacuterios de informaacutetica e quadras espor-

tivas sem quaisquer restriccedilotildees

XXIII - confirmar no SISTEC as matriacuteculas de candidatos preacute-matricula-

dos

XXIV - reconfirmar no SISTEC no caso das redes puacuteblicas de EPT e dos

SNA a matriacutecula dos estudantes apoacutes o desenvolvimento de 20 e antes de inte-

gralizar 25 da

a) carga horaacuteria total de curso FIC ou

b) carga horaacuteria dos quatro primeiros meses de curso teacutecnico

XXV - realizar a substituiccedilatildeo de beneficiaacuterio cuja matriacutecula foi cancelada

e registrar a nova matriacutecula no SISTEC conforme previsto no art 56 desta Portaria

XXVI - realizar o controle da frequecircncia e do desempenho escolar dos

beneficiaacuterios

XXVII - realizar o registro mensal da frequecircncia e da situaccedilatildeo de cada

matriacutecula no SISTEC ateacute o deacutecimo dia do mecircs subsequente no caso de curso FIC

ou ateacute o vigeacutesimo dia do mecircs subsequente no caso de curso teacutecnico salvo quando

houver exigecircncia especiacutefica apresentada pela SETECMEC

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XXVIII - notificar o estudante por meio do SISTEC em caso de interrup-

ccedilatildeo de frequecircncia no curso conforme procedimentos descritos no Manual de Gestatildeo

da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXIX - registrar e justificar no SISTEC os casos de

a) natildeo efetivaccedilatildeo de matriacutecula de beneficiaacuterio preacute-matriculado

por demandante

b) natildeo efetivaccedilatildeo de matriacutecula de candidato selecionado para

curso teacutecnico na forma subsequente

c) trancamento de matriacutecula pelo estudante

d) transferecircncia de turma ou curso pelo estudante ou

e) cancelamento de matriacutecula pelo estudante ou pela unidade

de ensino

XXX - informar no SISTEC a situaccedilatildeo final das matriacuteculas dos estudantes

ao teacutermino dos cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXXI - realizar a emissatildeo e o registro de certificados inclusive parciais

e de diplomas dos estudantes concluintes dos cursos ofertados por intermeacutedio da

Bolsa-Formaccedilatildeo observadas as regras especiacuteficas

XXXII - realizar o acompanhamento pedagoacutegico multiprofissional dos be-

neficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo incluindo monitoramento de frequecircncia e desempe-

nho escolar

XXXIII - prestar contas dos recursos financeiros recebidos para as accedilotildees

relativas agrave oferta de vagas no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme resoluccedilatildeo do

FNDE em vigor no caso das redes estaduais distrital e municipais e dos SNA

XXXIV - informar formal e tempestivamente agrave SETECMEC e ao FNDE

ocorrecircncias que possam interferir na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXXV - submeter-se agraves orientaccedilotildees para execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

divulgadas pela SETECMEC e pelo FNDE inclusive aquelas relativas agraves condutas

vedadas em periacuteodos eleitorais e

XXXVI - permitir o acesso - agraves suas instalaccedilotildees agraves turmas e aos benefi-

ciaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo bem como aos documentos relativos agrave execuccedilatildeo da

Bolsa-Formaccedilatildeo - de representantes do parceiro demandante do MEC do FNDE e

de qualquer oacutergatildeo ou entidade governamental de fiscalizaccedilatildeo monitoramento e

controle prestando todo esclarecimento solicitado

sect 1ordm O coordenador-geral de que trata o inciso II do caput deveraacute ser

necessariamente

a) servidor puacuteblico no caso de rede puacuteblica de EPT

b) empregado da administraccedilatildeo de acircmbito nacional no caso

dos SNA ou

c) empregado da administraccedilatildeo da mantenedora no caso das

instituiccedilotildees privadas

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sect 2ordm O descumprimento injustificado ou por motivo natildeo aceito pelo

FNDE e pela SETEC das responsabilidades previstas neste artigo ensejaraacute as se-

guintes sanccedilotildees sem prejuiacutezo de outras normativamente previstas

a) descredenciamento das unidades de ensino para oferta de

cursos por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo e

b) ressarcimento agrave Uniatildeo dos recursos cuja execuccedilatildeo foi con-

siderada irregular

CAPIacuteTULO IV

DA BOLSA-FORMACcedilAtildeO ESTUDANTE

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Gerais

Art 17 Satildeo objetivos e caracteriacutesticas da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

I - formar profissionais para atender agraves demandas do setor produtivo e

do desenvolvimento socioeconocircmico e ambiental do Paiacutes

II - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino meacutedio puacuteblico por

meio da articulaccedilatildeo com a educaccedilatildeo profissional e

III - ampliar e diversificar as oportunidades educacionais aos estudantes

por meio do incremento da formaccedilatildeo teacutecnica de niacutevel meacutedio

Art 18 Os cursos teacutecnicos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

Estudante nas diversas formas e modalidades submetem-se agrave Lei nordm 9394 de

1996 Seccedilotildees IV-A e V do Capiacutetulo II e Capiacutetulo III ao Decreto nordm 5154 de 23 de

julho de 2004 agraves Diretrizes Curriculares Nacionais da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica

de Niacutevel Meacutedio agraves diretrizes curriculares estaduais quando couber bem como agraves

demais condiccedilotildees estabelecidas em legislaccedilatildeo aplicaacutevel devendo constar do Cataacute-

logo Nacional de Cursos Teacutecnicos organizado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 19 Os cursos ofertados pela Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante admitem

certificaccedilatildeo intermediaacuteria

Paraacutegrafo uacutenico Uma certificaccedilatildeo intermediaacuteria deveraacute ser equivalente

a um curso FIC ou a uma ocupaccedilatildeo prevista na Classificaccedilatildeo Brasileira de Ocupaccedilotildees

(CBO)

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Art 20 Poderatildeo ser aproveitados em cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio

ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

I - conhecimentos adquiridos em etapas ou moacutedulos concluiacutedos em ou-

tros cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio mediante apresentaccedilatildeo de certificado ou histoacute-

rico escolar por aproveitamento de estudos

II - conhecimentos adquiridos em cursos FIC com escolaridade miacutenima

de ensino fundamental mediante avaliaccedilatildeo de reconhecimento de saberes

III - conhecimentos adquiridos em cursos FIC com escolaridade miacutenima

de ensino meacutedio mediante avaliaccedilatildeo de reconhecimento de saberes ou mediante

apresentaccedilatildeo do certificado por aproveitamento de estudos e

IV - saberes e competecircncias reconhecidos em processos formais de cer-

tificaccedilatildeo profissional

sect 1ordm Os cursos FIC de que tratam os incisos II e III do caput poderatildeo ser

desenvolvidos no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

sect 2ordm Nos casos de aproveitamento previstos nos incisos do caput o valor

a ser pago na Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seraacute reduzido proporcionalmente agrave carga

horaacuteria aproveitada por matriacutecula

sect 3ordm Os procedimentos decorrentes do disposto neste artigo seratildeo defi-

nidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

Seccedilatildeo II

Da Oferta de Cursos Teacutecnicos na Forma Concomitante ndash

para Estudantes em Idade Proacutepria

Art 21 Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio na

forma concomitante ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seratildeo

destinados a estudantes regularmente matriculados no ensino meacutedio em institui-

ccedilotildees da rede puacuteblica

Paraacutegrafo uacutenico Os estudantes deveratildeo estar obrigatoriamente matri-

culados no ensino meacutedio puacuteblico a fim de caracterizar a forma concomitante nos

termos do art 36-C inciso II da Lei nordm 9394 de 1996

Art 22 A oferta de cursos teacutecnicos na forma concomitante para estu-

dantes em idade proacutepria rege-se complementarmente ao disposto no art 18 desta

Portaria por orientaccedilotildees do Documento Referecircncia sobre Concomitacircncia no acircmbito

do Pronatec Bolsa-Formaccedilatildeo elaborado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Para a elaboraccedilatildeo dos projetos pedagoacutegicos dos cur-

sos deveraacute ser estabelecido processo de discussatildeo e articulaccedilatildeo entre demandantes

e ofertantes

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Art 23 Os cursos teacutecnicos na forma concomitante para estudantes em

idade proacutepria no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante somente poderatildeo ser ofer-

tados por instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA

Art 24 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas por instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e pelos SNA para cursos teacutecni-

cos na forma concomitante para estudantes em idade proacutepria seraacute de responsabi-

lidade dos parceiros demandantes conforme previsto no art 49 desta Portaria

Art 25 O pagamento da Bolsa-Formaccedilatildeo para oferta de cursos teacutecnicos

na forma concomitante pelas instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA para

estudantes em idade proacutepria seraacute realizado na forma prevista no Capiacutetulo VII desta

Portaria

sect 1ordm Para efeito da Bolsa-Formaccedilatildeo poderatildeo ser pagos na oferta de

cursos teacutecnicos na forma concomitante para estudantes em idade proacutepria ateacute 20

aleacutem da carga horaacuteria miacutenima dos cursos prevista no Cataacutelogo Nacional de Cursos

Teacutecnicos

sect 2ordm A carga horaacuteria excedente prevista no sect 1ordm deste artigo deveraacute

compor a carga horaacuteria total do curso registrada no respectivo projeto pedagoacutegico

Seccedilatildeo III

Da Oferta de Cursos Teacutecnicos na Modalidade de

Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

Art 26 Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio nas

formas integrada ou concomitante na modalidade de educaccedilatildeo de jovens e adultos

(EJA) ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seratildeo destinados aos

beneficiaacuterios com idade igual ou superior a 18 anos e que natildeo tenham concluiacutedo o

ensino meacutedio

Paraacutegrafo uacutenico Os cursos deveratildeo ser ofertados em turno e dias com-

patiacuteveis com o puacuteblico da EJA

Art 27 A oferta de cursos teacutecnicos nas formas concomitante ou inte-

grada na modalidade EJA rege-se complementarmente ao disposto no art 18

desta Portaria pelo Decreto nordm 5840 de 2006 e por orientaccedilotildees do Documento

Referecircncia Pronatec Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos elaborado pelo Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Para o desenvolvimento dos cursos referidos no caput

poderatildeo ser estabelecidos convecircnios de intercomplementaridade conforme previsto

178

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no art 36-C inciso II aliacutenea c da Lei nordm 9394 de 1996 entre os ofertantes e

escolas puacuteblicas das redes estaduais e municipais e adicionalmente no caso dos

SNA parcerias com instituiccedilotildees dos serviccedilos nacionais sociais (SNS)

Art 28 Os cursos teacutecnicos nas formas integrada ou concomitante na

modalidade EJA no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante somente poderatildeo ser

ofertados por instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA

Art 29 A carga horaacuteria total miacutenima dos cursos seraacute a definida no art

4o do Decreto nordm 5840 de 2006

sect 1ordm A duraccedilatildeo dos cursos teacutecnicos preservado o disposto no sect 2ordm seraacute

de no miacutenimo 400 horas por semestre

sect 2ordm Seraacute admitido o desenvolvimento de ateacute 20 da carga horaacuteria total

do curso por meio de atividades natildeo presenciais inclusive com apoio de tecnologias

educacionais

Art 30 A oferta de curso teacutecnico na forma concomitante na modalidade

EJA deve se adequar aos termos da aliacutenea c do inciso II do art 36-C da Lei nordm

9394 de 1996 com as seguintes caracteriacutesticas

I - execuccedilatildeo por convecircnio de intercomplementaridade entre a instituiccedilatildeo

de educaccedilatildeo profissional e a instituiccedilatildeo de ensino meacutedio

II - projeto pedagoacutegico unificado aprovado pelos respectivos oacutergatildeos

competentes da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo profissional e da instituiccedilatildeo de ensino meacute-

dio

III - registros de matriacutecula da educaccedilatildeo profissional e do ensino meacutedio

feitas pelas respectivas instituiccedilotildees de ensino

IV - certificaccedilatildeo conjunta entre a instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo profissional e

a de ensino meacutedio do Diploma do curso teacutecnico de niacutevel meacutedio com validade de

certificado de ensino meacutedio

Art 31 Os cursos teacutecnicos na modalidade EJA ofertados pelos SNA em

parceria com os SNS seratildeo considerados como forma integrada e deveratildeo ter as

seguintes caracteriacutesticas

I - projeto pedagoacutegico aprovado na instituiccedilatildeo do SNA

II - registro de matriacutecula uacutenica da educaccedilatildeo profissional integrada agrave edu-

caccedilatildeo baacutesica feita pela instituiccedilatildeo do SNA e

III - diploma do curso teacutecnico de niacutevel meacutedio com validade de certificado

de ensino meacutedio expedido pela instituiccedilatildeo do SNA em parceria com a instituiccedilatildeo do

SNS

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Art 32 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas para os cursos teacutecnicos nas formas integrada ou concomitante na moda-

lidade EJA seraacute de responsabilidade dos parceiros demandantes conforme previsto

no art 49 desta Portaria

Art 33 O pagamento da Bolsa-Formaccedilatildeo para oferta de cursos teacutecnicos

nas formas integrada ou concomitante na modalidade EJA seraacute realizado na forma

prevista no Capiacutetulo VII desta Portaria

sect 1ordm Na oferta de cursos teacutecnicos na modalidade EJA no acircmbito da Bolsa-

Formaccedilatildeo seraacute paga no maacuteximo a carga horaacuteria prevista no art 29 desta Portaria

excluiacuteda a carga horaacuteria destinada ao estaacutegio profissional supervisionado quando

houver

sect 2ordm As horas a serem pagas pela Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante para os

cursos na forma concomitante se referem agrave formaccedilatildeo profissional do teacutecnico de

niacutevel meacutedio

Seccedilatildeo IV

Da Oferta de Cursos Teacutecnicos na Forma Subsequente

Art 34 Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio na

forma subsequente ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seratildeo

destinados aos beneficiaacuterios portadores de certificado de conclusatildeo de ensino meacute-

dio prioritariamente agravequeles que tenham cursado o ensino meacutedio completo em es-

cola da rede puacuteblica ou em instituiccedilotildees privadas na condiccedilatildeo de bolsista integral

Art 35 Os cursos teacutecnicos na forma subsequente poderatildeo ser ofertados

por

I - instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA e

II - instituiccedilotildees privadas devidamente habilitadas pela SETECMEC para

ofertar esses cursos

Art 36 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas para os cursos teacutecnicos na forma subsequente seratildeo realizados conforme

previsto no art 50 desta Portaria

Art 37 O pagamento da Bolsa-Formaccedilatildeo para oferta de cursos teacutecnicos

na forma subsequente seraacute realizado

I - na forma prevista no Capiacutetulo VII desta Portaria para as instituiccedilotildees

das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA e

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II - na forma prevista no Capiacutetulo VIII desta Portaria para as instituiccedilotildees

privadas

sect 1ordm Para efeito da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante poderatildeo ser pagos na

oferta de cursos teacutecnicos na forma subsequente

a) ateacute 20 aleacutem da carga horaacuteria miacutenima dos cursos prevista

no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos para o pagamento previsto no

inciso I do caput deste artigo e

b) valores aprovados pela SETECMEC para custeio da bolsa

prevista no art 67 desta Portaria para o pagamento previsto no inciso

II do caput deste artigo

sect 2ordm A carga horaacuteria excedente prevista na aliacutenea a do sect 1ordm deste ar-

tigo deveraacute compor a carga horaacuteria total do curso registrada no respectivo projeto

pedagoacutegico

CAPIacuteTULO V

DA BOLSA-FORMACcedilAtildeO TRABALHADOR

Art 38 Satildeo objetivos e caracteriacutesticas da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

I - formar profissionais para atender agraves demandas do setor produtivo e

do desenvolvimento socioeconocircmico e ambiental do Paiacutes

II - ampliar as oportunidades educacionais por meio da educaccedilatildeo profis-

sional e tecnoloacutegica com a oferta de cursos de formaccedilatildeo profissional inicial e conti-

nuada

III - incentivar a elevaccedilatildeo de escolaridade e

IV - integrar accedilotildees entre oacutergatildeos e entidades da administraccedilatildeo puacuteblica

federal e entes federados para a ampliaccedilatildeo da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

Art 39 Os cursos FIC ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Tra-

balhador submetem-se agrave Lei nordm 9394 de 1996 Capiacutetulo III ao Decreto nordm 5154

de 2004 ao Decreto nordm 5840 de 2006 agraves Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos a orientaccedilotildees do Documento Referecircncia da Bolsa-

Formaccedilatildeo Trabalhador elaborado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo agraves Diretrizes Curri-

culares Nacionais da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio no que couber

bem como agraves demais condiccedilotildees estabelecidas em legislaccedilatildeo aplicaacutevel devendo

constar do Guia Pronatec de Cursos FIC editado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 40 Os cursos FIC ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Tra-

balhador seratildeo destinados aos beneficiaacuterios com idade igual ou superior a 15 anos

no ato da matriacutecula

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Paraacutegrafo uacutenico A escolaridade miacutenima para os cursos FIC estaacute esta-

belecida no Guia Pronatec de Cursos FIC

Art 41 Os cursos FIC da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador somente poderatildeo

ser ofertados por instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA

Paraacutegrafo uacutenico Para o desenvolvimento de cursos FIC articulados com

a Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos poderatildeo ser estabelecidas parcerias entre os ofer-

tantes e escolas puacuteblicas das redes estaduais e municipais e adicionalmente no

caso dos SNA com instituiccedilotildees dos SNS

Art 42 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas para os cursos FIC seratildeo de responsabilidade dos parceiros demandantes

conforme previsto no art 49 desta Portaria

Art 43 Poderatildeo ser aproveitados em cursos FIC ofertados por intermeacute-

dio da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

I - etapas ou moacutedulos concluiacutedos em cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio me-

diante apresentaccedilatildeo de certificado ou histoacuterico escolar por aproveitamento de es-

tudos

II - etapas ou moacutedulos concluiacutedos em outros cursos FIC observada a

escolaridade miacutenima estabelecida e

III - saberes e competecircncias reconhecidos em processos formais de cer-

tificaccedilatildeo profissional

sect 1ordm Os cursos FIC de que trata o inciso II deste artigo poderatildeo ser

desenvolvidos no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

sect 2ordm Nos casos de aproveitamento previstos nos incisos do caput deste

artigo o valor a ser pago na Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador seraacute reduzido proporcio-

nalmente agrave carga horaacuteria aproveitada por matriacutecula

sect 3ordm Os procedimentos decorrentes deste artigo seratildeo definidos no Ma-

nual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 44 O pagamento da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador para oferta de

cursos FIC seraacute realizado na forma prevista no Capiacutetulo VII desta Portaria

sect 1ordm Na oferta de cursos FIC poderatildeo ser pagos ateacute 50 aleacutem da carga

horaacuteria miacutenima dos cursos prevista no Guia Pronatec de Cursos FIC desde que

devidamente justificada

sect 2ordm A carga horaacuteria excedente prevista no sect 1ordm deste artigo deveraacute

compor a carga horaacuteria total do curso registrada no respectivo projeto pedagoacutegico

sect 3ordm Os cursos ofertados por meio de Contrato de Aprendizagem Profis-

sional previsto no art 428 da Consolidaccedilatildeo das Leis do Trabalho - CLT e no Decreto

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nordm 5598 de 2005 desde que constantes no Guia Pronatec de Cursos FIC e no

Cataacutelogo Nacional da Aprendizagem Profissional - CONAP poderatildeo ter pagamento

de ateacute 480 horas para as atividades realizadas nas instituiccedilotildees formadoras e regis-

tradas no respectivo projeto pedagoacutegico de curso

sect 4ordm Os cursos previstos no sect 3ordm somente seratildeo pagos pela Bolsa-For-

maccedilatildeo Trabalhador quando ofertados pelas redes puacuteblicas de EPT e pelos SNA para

Contratos de Aprendizagem Profissional firmados com a administraccedilatildeo puacuteblica ou

com empresas que natildeo contribuem compulsoriamente com o SNA ofertante

CAPIacuteTULO VI

DA OFERTA E DO PREENCHIMENTO DE VAGAS NA BOLSA-FORMACcedilAtildeO

Art 45 A oferta de cursos por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo se daraacute

em parceria com as redes puacuteblicas de EPT e os SNA e com instituiccedilotildees privadas

Art 46 A definiccedilatildeo de cursos e vagas a serem ofertados obedeceraacute aos

procedimentos definidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e deveraacute

I - ser pactuada com os parceiros demandantes no SISTEC no caso das

redes puacuteblicas e dos SNA observadas as modalidades de demanda previstas no sect

3ordm do art 15 desta Portaria e

II - ser proposta pelo ofertante e aprovado pela SETECMEC no caso das

instituiccedilotildees privadas

Paraacutegrafo uacutenico O processo de pactuaccedilatildeo de vagas previsto no inciso

I deste artigo seraacute organizado periodicamente pela SETECMEC

Art 47 A SETECMEC organizaraacute a oferta de cursos priorizando a de-

manda por formaccedilatildeo profissional e com base nas especificidades expressas pelos

parceiros demandantes respeitando a capacidade de cada parceiro ofertante e

considerando o que prevecirc o art 6ordm sect 2ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Art 48 A SETECMEC definiraacute criteacuterios e orientaccedilotildees relativos agrave priori-

zaccedilatildeo da oferta de cursos no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo nos termos do sect 4ordm do art

6ordm-A da Lei nordm 12513 de 2011

Art 49 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas para os cursos FIC e os cursos teacutecnicos nas formas concomitante e inte-

grada seratildeo realizados a partir de mobilizaccedilatildeo coordenada por cada demandante

para as vagas pactuadas com os ofertantes e aprovadas pela SETECMEC

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sect 1ordm O processo de seleccedilatildeo previsto no caput deste artigo eacute de inteira

responsabilidade dos demandantes

sect 2ordm Os criteacuterios e os mecanismos adotados na seleccedilatildeo de beneficiaacuterios

deveratildeo ser informados agrave SETECMEC e sempre que necessaacuterio atualizados

sect 3ordm A SETECMEC poderaacute realizar accedilatildeo de supervisatildeo quanto ao proce-

dimento de seleccedilatildeo realizado pelos parceiros demandantes

sect 4ordm As vagas remanescentes apoacutes a primeira chamada dos beneficiaacuterios

selecionados pelos demandantes deveratildeo ser preenchidas com base no procedi-

mento de inscriccedilatildeo on-line previsto no art 57 desta Portaria

Art 50 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas para os cursos teacutecnicos na forma subsequente independentemente da

instituiccedilatildeo ofertante seratildeo feitos por meio de processo de seleccedilatildeo unificada regido

por edital publicado pela SETECMEC e deveraacute considerar

I - a pactuaccedilatildeo de vagas entre parceiros ofertantes e demandantes do

Pronatec

II - a realizaccedilatildeo de processo de seleccedilatildeo unificada coordenado e desen-

volvido pela SETECMEC e

III - a utilizaccedilatildeo dos resultados do Exame Nacional do Ensino Meacutedio -

ENEM nos criteacuterios de classificaccedilatildeo e de seleccedilatildeo

sect 1ordm As vagas remanescentes do processo de seleccedilatildeo unificada poderatildeo

ser preenchidas

a) por meio de processos de seleccedilatildeo realizados pelas secreta-

rias estaduais e distrital de educaccedilatildeo quando previamente informado agrave

SETECMEC ou

b) com base no procedimento de inscriccedilatildeo on-line previsto no

art 57 desta Portaria

sect 2ordm Os processos de seleccedilatildeo previstos na aliacutenea a do sect 1ordm deste artigo

deveratildeo ser realizados conforme prazo e procedimentos estabelecidos no Manual

de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e deveratildeo utilizar prioritariamente como criteacuterio de

classificaccedilatildeo os resultados do ENEM

Art 51 Eacute vedada a recusa de matriacutecula de candidato selecionado para

a Bolsa-Formaccedilatildeo ressalvados os seguintes casos

I - quando houver legislaccedilatildeo especiacutefica que o justifique

II - quando os candidatos selecionados natildeo atenderem aos requisitos de

escolaridade previstos no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos ou no Guia Pronatec

de Cursos FIC ou

III - quando houver cancelamento justificado de turma

184

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Art 52 Cada beneficiaacuterio teraacute direito a ateacute trecircs matriacuteculas ao ano em

cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo sendo no maacuteximo uma em

curso teacutecnico

Art 53 Cada beneficiaacuterio teraacute direito a apenas uma matriacutecula ativa em

curso ofertado por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Entende-se por matriacutecula ativa aquela que estaacute vin-

culada a uma turma natildeo concluiacuteda de um curso ofertado por intermeacutedio da Bolsa-

Formaccedilatildeo e cuja situaccedilatildeo de matriacutecula no SISTEC estaacute definida como ativa

Art 54 As turmas desenvolvidas por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo de-

veratildeo ser compostas apenas por estudantes do mesmo curso forma e modalidade

de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

Art 55 Teraacute a matriacutecula cancelada o beneficiaacuterio da Bolsa-Formaccedilatildeo

que

I - ausentar-se nos cinco primeiros dias consecutivos de aula

II - tiver frequecircncia menor que 50 ao completar 20 da carga horaacuteria

total do curso FIC

III - tiver frequecircncia menor que 50 ao completar 20 da carga horaacuteria

integralizada nos quatro primeiros meses do curso teacutecnico

IV - for reprovado mais de uma vez por nota ou frequecircncia numa

mesma etapa do curso teacutecnico ou no curso FIC

V - tiver constatada a inidoneidade de documento apresentado ou a fal-

sidade de informaccedilatildeo prestada agrave instituiccedilatildeo de ensino ou ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

ou

VI - descumprir os deveres expressos no Termo de Compromisso assi-

nado no ato da matriacutecula

Art 56 Os parceiros ofertantes poderatildeo substituir beneficiaacuterios por ou-

tros estudantes nos casos de cancelamento de matriacutecula nas turmas com desen-

volvimento igual ou inferior a 20

I - da carga horaacuteria total do curso FIC ou

II - da carga horaacuteria integralizada nos quatro primeiros meses do curso

teacutecnico

Paraacutegrafo uacutenico Os procedimentos para a substituiccedilatildeo de estudante

estatildeo estabelecidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

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Art 57 Esgotado o prazo de primeira chamada para matriacutecula de can-

didatos preacute-matriculados pelos parceiros demandantes e uma vez natildeo preenchido

o total de vagas ofertadas para a turma os parceiros ofertantes poderatildeo ocupar as

vagas que permanecerem disponiacuteveis matriculando candidatos que efetuaram o

procedimento de inscriccedilatildeo on-line no siacutetio eletrocircnico do Pronatec desde que apre-

sentem perfil compatiacutevel com a Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 1ordm O parceiro ofertante poderaacute ocupar vagas remanescentes em tur-

mas da Bolsa-Formaccedilatildeo matriculando candidatos a partir da inscriccedilatildeo on-line que

integra o SISTEC

sect 2ordm O Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo fixaraacute os procedimentos

complementares relativos agrave matriacutecula de candidatos por meio de inscriccedilatildeo on-line

sect 3ordm No ato da matriacutecula os candidatos que efetuaram a inscriccedilatildeo on-

line devem comprovar os preacute-requisitos para frequentar o curso e assinar o Termo

de Compromisso

Art 58 Todos os alunos da instituiccedilatildeo de ensino inclusive os beneficiaacute-

rios da Bolsa-Formaccedilatildeo estaratildeo regidos pelas mesmas normas e regulamentos in-

ternos

Art 59 Caberaacute aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo o cumprimento dos

deveres previstos no Termo de Compromisso assinado no ato da matriacutecula e de-

nunciar eventuais irregularidades conforme previsto no art 73 desta Portaria

CAPIacuteTULO VII

DOS REPASSES DE RECURSOS CORRESPONDENTES Agrave BOLSA-

FORMACcedilAtildeO PARA INSTITUICcedilOtildeES DAS REDES PUacuteBLICAS E DOS

SERVICcedilOS NACIONAIS DE APRENDIZAGEM

Art 60 A Bolsa-Formaccedilatildeo para oferta de cursos FIC e de cursos teacutecnicos

nas redes puacuteblicas de EPT e nos SNA corresponde ao custo total do curso por estu-

dante conforme sect 4ordm do art 6ordm da Lei nordm 12513 de 2011 e ao custeio da assis-

tecircncia estudantil e dos insumos necessaacuterios para a participaccedilatildeo nos cursos da Bolsa-

Formaccedilatildeo e por opccedilatildeo do ofertante seguro contra acidentes pessoais para os be-

neficiaacuterios

sect 1ordm A assistecircncia estudantil de que trata o caput deste artigo deveraacute

ser prestada aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo de forma a subsidiar alimentaccedilatildeo

e transporte considerando necessidades especiacuteficas de pessoas com deficiecircncia

conforme orientaccedilotildees definidas no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

186

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sect 2ordm Os insumos de que trata o caput deste artigo incluem materiais

didaacuteticos materiais escolares gerais e especiacuteficos e uniformes quando adotados

pela instituiccedilatildeo ofertante

sect 3ordm O valor repassado aos ofertantes abrange o atendimento de todas

as despesas de custeio das vagas inclusive com os profissionais envolvidos nas

atividades da Bolsa-Formaccedilatildeo a assistecircncia estudantil a beneficiaacuterios descrita no

sect 1ordm deste artigo e aos insumos descritos no sect 2ordm deste artigo e por opccedilatildeo do

ofertante seguro contra acidentes pessoais para os beneficiaacuterios

sect 4ordm Eacute vedada a cobranccedila aos estudantes de quaisquer taxas mensali-

dades ou contribuiccedilotildees custeio de material didaacutetico ou qualquer outro valor pela

prestaccedilatildeo do serviccedilo

sect 5ordm Eacute vedado atribuir aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo a responsa-

bilidade pela aquisiccedilatildeo ou a indicaccedilatildeo para aquisiccedilatildeo junto a terceiros de qualquer

material necessaacuterio para o curso seja por meio de auxiacutelio financeiro a ele repas-

sado seja por meio de recursos proacuteprios

Art 61 O montante dos recursos a ser repassado para as redes puacuteblicas

de EPT e os SNA anualmente no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante correspon-

deraacute no maacuteximo ao nuacutemero de vagas pactuadas por cada instituiccedilatildeo de ensino

ofertante

sect 1ordm As vagas pactuadas seratildeo convertidas em horas-aluno e confirma-

das pelas matriacuteculas registradas no SISTEC

sect 2ordm A hora-aluno corresponderaacute sempre agrave oferta de 60 minutos de aula

a um estudante

sect 3ordm O total de horas-aluno seraacute obtido multiplicando-se o nuacutemero de

vagas ofertadas e registradas no SISTEC pela carga horaacuteria de cada curso medida

em horas-aula

sect 4ordm A hora-aluno representa o custo meacutedio dos cursos nos diversos

eixos tecnoloacutegicos e modalidades da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica conforme

sect 5ordm do art 6ordm da Lei nordm 12513 de 2011

sect 5ordm Cada novo repasse seraacute calculado tomando por base a comparaccedilatildeo

entre vagas pactuadas e matriacuteculas confirmadas em turmas ofertadas de acordo

com os registros no SISTEC

sect 6ordm A diferenccedila de horas-aluno entre o valor repassado referente agraves

vagas pactuadas e o valor correspondente agraves matriacuteculas confirmadas seraacute compen-

sada no exerciacutecio subsequente ao repasse ou devolvido na forma prevista em reso-

luccedilatildeo especiacutefica do FNDE

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Art 62 O valor a ser pago por hora-aluno para cada modalidade da

Bolsa-Formaccedilatildeo seraacute definido com base nos custos meacutedios da educaccedilatildeo profissio-

nal e tecnoloacutegica em seus diversos eixos tecnoloacutegicos e modalidades observados

os sectsect 2ordm e 5ordm do art 6ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Art 63 O repasse de recursos financeiros correspondentes aos valores

relativos agrave oferta de vagas pelas redes puacuteblicas de EPT e pelos SNA no acircmbito da

Bolsa-Formaccedilatildeo nas modalidades Estudante e Trabalhador seraacute executado pelo

FNDE a partir de solicitaccedilatildeo da SETECMEC em conformidade com as resoluccedilotildees

publicadas por aquela autarquia

Art 64 O natildeo cumprimento da oferta das vagas pactuadas pelo parceiro

ofertante aferido pela comparaccedilatildeo entre a pactuaccedilatildeo e a confirmaccedilatildeo de matriacuteculas

no SISTEC acarretaraacute compensaccedilatildeo no montante a ser repassado na pactuaccedilatildeo

seguinte em valor correspondente agraves horas-aluno natildeo ofertadas

sect 1ordm Seratildeo computadas exclusivamente as matriacuteculas registradas no

SISTEC em turmas efetivamente realizadas no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 2ordm Os estudantes matriculados em reposiccedilatildeo seratildeo contabilizados no

caacutelculo das horas-aluno ofertadas

sect 3ordm Somente seratildeo contabilizadas no caacutelculo das horasaluno para efeito

de prestaccedilatildeo de contas as matriacuteculas reconfirmadas no SISTEC entre 20 e 25

da integralizaccedilatildeo da

a) carga horaacuteria total de curso FIC ou

b) carga horaacuteria dos quatro primeiros meses de curso teacutecnico

sect 4ordm Para efeito do caacutelculo do valor das horas-aluno ofertadas seraacute con-

siderado o valor da hora-aluno vigente na data do iniacutecio de cada turma conforme

registro no SISTEC

sect 5ordm As vagas natildeo utilizadas geraratildeo a obrigaccedilatildeo de devoluccedilatildeo de recur-

sos desde que natildeo tenha havido realizaccedilatildeo de matriacuteculas de forma a compensar o

saldo de horas-aluno existente

Art 65 No caso de transferecircncia direta de recursos o parceiro ofertante

faraacute ateacute o dia 30 de outubro de cada exerciacutecio a prestaccedilatildeo de contas dos recursos

repassados entre o dia 1o de janeiro e o dia 31 de dezembro do ano anterior para

a execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo em conformidade com as normas estabelecidas em

resoluccedilatildeo do FNDE

Art 66 A fiscalizaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados para execu-

ccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo eacute de competecircncia da SETECMEC do FNDE do Tribunal de

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Contas da Uniatildeo e do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal me-

diante a realizaccedilatildeo de auditorias inspeccedilotildees e de anaacutelise dos processos que origina-

rem as prestaccedilotildees de contas observado o cronograma de acompanhamento esta-

belecido pelos oacutergatildeos fiscalizadores

CAPIacuteTULO VIII

DO PAGAMENTO DAS MENSALIDADES CORRESPONDENTES Agrave BOLSA-FOR-

MACcedilAtildeO ESTUDANTE PARA INSTITUICcedilOtildeES PRIVADAS

Art 67 A Bolsa-Formaccedilatildeo para oferta de cursos teacutecnicos na forma sub-

sequente pelas instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo profissional

teacutecnica de niacutevel meacutedio seraacute concedida na forma de bolsa de estudo integral e cor-

responderaacute ao pagamento de mensalidades

sect 1ordm O valor da mensalidade prevista no caput deste artigo incluiraacute os

encargos educacionais cobrados aos estudantes natildeo-bolsistas e consideraraacute todos

os descontos regulares e de caraacuteter coletivo oferecidos pela instituiccedilatildeo inclusive

aqueles concedidos em virtude de pagamento pontual

sect 2ordm O valor a ser pago por matriacutecula seraacute apresentado pelo ofertante e

aprovado pela SETECMEC conforme procedimentos definidos no Manual de Gestatildeo

da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 3ordm Natildeo haacute previsatildeo de recurso para assistecircncia estudantil na oferta de

cursos teacutecnicos na forma subsequente pelas instituiccedilotildees privadas

Art 68 As instituiccedilotildees privadas devidamente habilitadas poderatildeo ade-

rir ao Pronatec para a oferta de cursos teacutecnicos na forma subsequente por inter-

meacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante mediante assinatura de Termo de Adesatildeo pe-

las respectivas mantenedoras

Art 69 O pagamento dos valores seraacute realizado em parcelas pelo

FNDE a partir de solicitaccedilatildeo da SETECMEC diretamente agraves entidades mantenedo-

ras das instituiccedilotildees privadas mediante matriacutecula e registro mensal de frequecircncia

do beneficiaacuterio no SISTEC conforme regulamentaccedilatildeo do FNDE

Art 70 Em periodicidade definida no Termo de Compromisso assinado

no ato da matriacutecula o beneficiaacuterio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante de instituiccedilatildeo pri-

vada deveraacute confirmar no SISTEC a permanecircncia da matriacutecula no curso como con-

diccedilatildeo para a continuidade da liberaccedilatildeo das parcelas para a instituiccedilatildeo de ensino

ofertante

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Paraacutegrafo uacutenico Em caso de natildeo confirmaccedilatildeo pelo beneficiaacuterio ou de

constataccedilatildeo de divergecircncia entre o registro de frequecircncia no SISTEC e a confirma-

ccedilatildeo do beneficiaacuterio o pagamento das parcelas seraacute suspenso ateacute que sejam apura-

das e sanadas as pendecircncias

Art 71 Somente seraacute autorizada pela SETECMEC a oferta de cursos na

Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante pelas instituiccedilotildees privadas de ensino superior habilitadas

e que apresentarem Conceito Preliminar de Curso (CPC) igual ou superior a 3 no

curso de graduaccedilatildeo em aacuterea de conhecimento correlata ao curso teacutecnico a ser ofer-

tado

sect 1ordm O iacutendice de que trata o caput deste artigo eacute avaliado e consolidado

pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacutesio Teixeira (Inep)

no acircmbito do Sistema Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior (SINAES) de

que trata a Lei nordm 10861 de 14 de abril de 2004

sect 2ordm A correlaccedilatildeo de que trata o caput deste artigo seraacute feita por meio

de tabela de mapeamento publicada em ato do Secretaacuterio da SETECMEC

sect 3ordm Teratildeo novas ofertas suspensas as unidades de ensino que natildeo apre-

sentarem CPC maior ou igual a 3 em curso de graduaccedilatildeo em aacuterea de conhecimento

correlata ao curso teacutecnico a ser ofertado

sect 4ordm A manutenccedilatildeo da bolsa pelo beneficiaacuterio observado o prazo maacute-

ximo para a conclusatildeo do curso teacutecnico dependeraacute do cumprimento de requisitos

de desempenho acadecircmico estabelecidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

CAPIacuteTULO IX

DAS DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

Art 72 Para as turmas com iniacutecio no primeiro semestre letivo de 2013

o processo de seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas oferta-

das para os cursos teacutecnicos na forma subsequente independentemente da institui-

ccedilatildeo ofertante deveraacute ser realizado pelas secretarias estaduais e distrital de educa-

ccedilatildeo e deveraacute utilizar como criteacuterio de classificaccedilatildeo os resultados do ENEM

sect 1ordm As vagas natildeo ocupadas por candidatos selecionados por meio do

processo de seleccedilatildeo descrito no caput deveratildeo ser preenchidas com base no proce-

dimento de inscriccedilatildeo on-line previsto no art 57 desta Portaria

sect 2ordm Os eventuais processos de seleccedilatildeo que tenham sido iniciados ante-

riormente agrave publicaccedilatildeo desta Portaria estaratildeo automaticamente reconhecidos

sect 3ordm Apoacutes a publicaccedilatildeo de edital da SETECMEC previsto no art 50 desta

Portaria somente teratildeo pagamento por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo os cursos e

turmas cujos estudantes forem selecionados por meio do edital

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CAPIacuteTULO X

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 73 Qualquer pessoa fiacutesica ou juriacutedica poderaacute denunciar irregulari-

dades identificadas na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo agrave SETEC MEC ao FNDE ao

Tribunal de Contas da Uniatildeo aos oacutergatildeos do Sistema de Controle Interno do Poder

Executivo ou ao Ministeacuterio Puacuteblico

sect 1ordm A denuacutencia apresentada agrave SETECMEC e ao FNDE deveraacute conter

minimamente

I - exposiccedilatildeo sumaacuteria do ato ou fato censuraacutevel que possibilite sua per-

feita determinaccedilatildeo inclusive a data do ocorrido

II - qualificaccedilatildeo do denunciado ou esclarecimentos pelos quais se possa

identificaacute-lo

III - identificaccedilatildeo do oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

sect 2ordm Quando a denuacutencia for apresentada por pessoa fiacutesica deveratildeo ser

fornecidos o nome legiacutevel o endereccedilo e coacutepia autenticada de documento que ateste

a sua identificaccedilatildeo

sect 3ordm Quando o denunciante for pessoa juriacutedica (partido poliacutetico associ-

accedilatildeo civil entidade sindical etc) deveraacute encaminhar coacutepia de documento que

ateste sua constituiccedilatildeo juriacutedica e fornecer aleacutem dos elementos referidos no sect 1ordm

deste artigo o endereccedilo da sede da representante

sect 4ordm Fica garantido o sigilo das informaccedilotildees previstas nos sectsect 2ordm e 3ordm do

caput deste artigo

Art 74 O Conselho Deliberativo do FNDE estabeleceraacute por meio de re-

soluccedilotildees a normatizaccedilatildeo suplementar relativa agrave execuccedilatildeo financeira da Bolsa-For-

maccedilatildeo podendo fixar mediante proposta da SETEC os valores das bolsas auxiacutelios

e mensalidades a serem transferidos aos parceiros-ofertantes para execuccedilatildeo das

accedilotildees bem como aos profissionais envolvidos no Pronatec que atuarem na rede

federal de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica (Redaccedilatildeo dada pela resoluccedilatildeo

3622013 - MEC)

Art 75 Fica revogada a Portaria MEC nordm 185 de 12 de marccedilo de 2012

Art 76 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

JOSEacute HENRIQUE PAIM FERNAND

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Portaria nordm 161 de 6 de Marccedilo de

2013 - Dispotildee sobre o Fundo de Financiamento

Estudantil na modalidade de educaccedilatildeo profissi-

onal e tecnoloacutegica

O MINISTRO DE ESTADO DA EDU-

CACcedilAtildeO INTERINO no uso da atribuiccedilatildeo que lhe

confere o art 87 paraacutegrafo uacutenico I e II da

Constituiccedilatildeo e considerando o disposto na Lei

nordm 10260 de 12 de julho de 2001 alterada pela

Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 re-

solve

CAPIacuteTULO I

DO FINANCIAMENTO DA EDUCACcedilAtildeO

PROFISSIONAL E TECNOLOacuteGICA

Art 1ordm O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) na modalidade de

educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica eacute destinado agrave concessatildeo de financiamento a

estudante em caraacuteter individual (FIES Teacutecnico) para o custeio da sua formaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio ou a empresa (FIES Empresa) para custeio da

formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional dos seus trabalhadores

Art 2ordm Para os fins desta Portaria consideram-se

I - Cursos de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica

a) cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio que

atendam agraves diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Na-

cional de Educaccedilatildeo bem como agraves demais condiccedilotildees estabelecidas na le-

gislaccedilatildeo aplicaacutevel e que constem do Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecni-

cos organizado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e

b) cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo pro-

fissional que contem com carga horaacuteria miacutenima de 160 (cento e ses-

senta) horas e que constem do Guia Pronatec de Cursos FIC elaborado

pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

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II - SISTEC Sistema Nacional de Informaccedilotildees da Educaccedilatildeo Profissional

e Tecnoloacutegica sistema eletrocircnico de gerenciamento de informaccedilotildees relativas agrave edu-

caccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

III - instituiccedilotildees de ensino privadas aquelas classificadas na categoria

administrativa privada conforme definiccedilatildeo do art 19 inciso II da Lei nordm 9394 de

20 de dezembro de 1996 nelas incluiacutedas as previstas no artigo 240 da Constituiccedilatildeo

Federal de 1988

IV - encargos educacionais parcela das mensalidades semestralidades

ou anuidades fixadas com base na Lei nordm 9870 de 23 de novembro de 1999 paga

agrave unidade de ensino e natildeo abrangida por bolsas de estudo parciais de qualquer

natureza sendo vedada a cobranccedila de qualquer taxa adicional

V - unidade de ensino cada localidade em que a instituiccedilatildeo de ensino

tem infraestrutura e autorizaccedilatildeo para ofertar cursos

VI - habilitaccedilatildeo processo que torna a unidade de ensino privada apta a

ofertar cursos no acircmbito do Pronatec mediante afericcedilatildeo de indicadores de quali-

dade

VII - adesatildeo processo de vinculaccedilatildeo da entidade mantenedora de insti-

tuiccedilatildeo de ensino privada ao Pronatec

VIII - SisFIES-Teacutecnico Sistema Informatizado do FIES na modalidade

de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

IX - IPES instituiccedilotildees privadas de ensino superior

X - IPEPTNM instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de

niacutevel meacutedio

XI- FIES Teacutecnico financiamento concedido pelo Fundo de Financiamento

Estudantil (FIES) a estudante em caraacuteter individual para o custeio da sua formaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e

XII- FIES Empresa financiamento concedido pelo Fundo de Financia-

mento Estudantil (FIES) a empresa para custeio da formaccedilatildeo inicial e continuada

ou qualificaccedilatildeo profissional dos seus trabalhadores

Art 3ordm As unidades de ensino das instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo pro-

fissional e tecnoloacutegica incluindo as dos serviccedilos nacionais de aprendizagem das

instituiccedilotildees privadas de ensino superior e das instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio ofertantes de cursos de educaccedilatildeo profissional

teacutecnica de niacutevel meacutedio e de cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo

profissional deveratildeo estar regulamente registradas e habilitadas no SISTEC para os

fins desta Portaria

Paraacutegrafo uacutenico A habilitaccedilatildeo das instituiccedilotildees de ensino e a adesatildeo

das respectivas mantenedoras ao FIES na modalidade de educaccedilatildeo profissional e

tecnoloacutegica se daraacute conforme a Portaria MEC Nordm 160 de 5 de marccedilo de 2013

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Art 3ordm Eacute vedada a concessatildeo do financiamento de que trata esta Portaria

a cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e de cursos de formaccedilatildeo

inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional ministrados na modalidade de edu-

caccedilatildeo a distacircncia (EAD)

Art 4ordm Os procedimentos operacionais do FIES de que trata esta Portaria

seratildeo realizados eletronicamente por meio do SisFIESTeacutecnico mantido e gerenciado

pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educaccedilatildeo (FNDE) na condiccedilatildeo de

agente operador do FIES sob a supervisatildeo da Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional

e Tecnoloacutegica (SETEC) do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo nos termos da Lei nordm 10260 de

2001

CAPIacuteTULO II

DA POLIacuteTICA DE OFERTA DE FINANCIAMENTO

Art 5ordm Satildeo passiacuteveis de financiamento pelo FIES modalidade de educa-

ccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica ateacute 100 (cem por cento) dos encargos educacionais

cobrados das empresas ou dos estudantes por parte das unidades de ensino man-

tidas pelas entidades mantenedoras devidamente cadastradas nos oacutergatildeos de edu-

caccedilatildeo competentes e que tenham realizado adesatildeo ao FIES

Paraacutegrafo uacutenico Para caacutelculo dos encargos educacionais a serem finan-

ciados pelo FIES deveratildeo ser deduzidos do valor da mensalidade semestralidade

ou anuidade informada em qualquer hipoacutetese todos os descontos regulares e de

caraacuteter coletivo oferecidos pela unidade de ensino inclusive os concedidos em vir-

tude da pontualidade no pagamento

Art 6ordm A concessatildeo de financiamento aos estudantes (FIES Teacutecnico) po-

deraacute ser fixada de acordo com a renda familiar mensal bruta per capita do estu-

dante na forma estabelecida pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 7ordm Os financiamentos com recursos do FIES seratildeo concedidos me-

diante oferecimento de garantias adequadas pela empresa pelo estudante financi-

ado ou pela mantenedora da unidade de ensino nos termos da Lei nordm 10260 de

2001 e demais normas que regulamentam o FIES

Art 8ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo poderaacute estabelecer criteacuterios adicionais

para a concessatildeo do financiamento de que trata esta Portaria

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Art 9ordm A concessatildeo de financiamento de que trata esta Portaria agraves em-

presas e aos estudantes ficaraacute limitada agrave disponibilidade orccedilamentaacuteria e financeira

do FIES

CAPIacuteTULO III

DO PAGAMENTO DOS ENCARGOS EDUCACIONAIS

Art 10 Os pagamentos dos encargos educacionais agraves mantenedoras de

unidades de ensino incluindo as dos serviccedilos nacionais de aprendizagem relativos

agraves operaccedilotildees de financiamento realizadas com recursos do FIES para os fins desta

Portaria seratildeo efetuados com Certificado Financeiro do Tesouro - Seacuterie E (CFT-E)

nos termos da Lei nordm 10260 de 2001

sect 1ordm O CFT-E somente poderaacute ser utilizado pela mantenedora para pa-

gamento de contribuiccedilotildees previdenciaacuterias e demais tributos administrados pela Se-

cretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) bem como para cobrir o risco dos finan-

ciamentos concedidos a estudantes em caraacuteter individual na forma do art 12 desta

Portaria e para recompra pelo agente operador do FIES nos termos da Lei nordm

10260 de 2001

sect 2ordm A recompra de que trata o sect1ordm deste artigo somente seraacute efetuada

pelo agente operador do FIES caso a mantenedora natildeo se encontre em deacutebito com

a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) nos termos da Lei nordm 10260 de

2001 e das demais normas que regulamentam o FIES

sect 3ordm O valor devido agrave mantenedora decorrente da recompra de que trata

o sect 1ordm deste artigo seraacute depositado em conta corrente aberta pelo agente operador

do FIES em nome da mantenedora

CAPIacuteTULO IV

DA PARTICIPACcedilAtildeO NO RISCO DO FINANCIAMENTO

Art 11 As mantenedoras de unidades de ensino incluindo as dos ser-

viccedilos nacionais de aprendizagem que aderirem ao FIES na modalidade de educa-

ccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica participaratildeo do risco do financiamento envolvendo o

FIES Teacutecnico como devedoras solidaacuterias nas condiccedilotildees e percentuais definidos nas

aliacuteneas b e c do inciso VI do artigo 5ordm da Lei nordm 10260 de 2001 e nas demais

normas que regulamentam o financiamento

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Art 12 A tiacutetulo de garantia do risco sobre os financiamentos concedidos

a partir da ediccedilatildeo desta Portaria a mantenedora ao aderir ao FIES autoriza o

agente operador a bloquear Certificados Financeiros do Tesouro - Seacuterie E (CFT-E)

de sua propriedade em quantidade equivalente agrave percentual assim definido

I - 1 (um por cento) sobre a quantidade de CFT-E emitidos para a

mantenedora que apresentar resultado maior do que 1 (um) em todos os iacutendices

de que trata o sect 1ordm do art 30 da Portaria MEC Nordm 160 de 2013

II - 2 (dois por cento) sobre a quantidade de CFT-E emitidos para a

mantenedora que apresentar resultado igual ou menor do que 1 (um) em qualquer

dos iacutendices de que trata o sect 1ordm do art 30 da Portaria MEC Nordm 160 de 2013

III - 3 (trecircs por cento) sobre a quantidade de CFT-E emitidos para a

mantenedora que apresentar resultado igual ou menor do que 1 (um) em todos os

iacutendices de que trata o sect 1ordm do art 30 da Portaria MEC Nordm 160 de 2013

sect 1ordm O agente operador procederaacute ao ajuste do percentual de certificados

a serem bloqueados para a mantenedora que tiver sua qualificaccedilatildeo econocircmico-fi-

nanceira alterada na forma prevista no sect 3ordm do art 30 da Portaria MEC Nordm 160 de

2013

sect 2ordm Os certificados bloqueados na forma deste artigo seratildeo desbloque-

ados pelo agente operador a partir da fase de amortizaccedilatildeo do contrato de financia-

mento nos meses de janeiro e julho de cada ano proporcionalmente ao saldo de-

vedor amortizado no semestre imediatamente anterior

sect 3ordm A garantia de que trata este artigo seraacute executada quando da ocor-

recircncia de inadimplecircncia do contrato de financiamento obrigando-se a mantene-

dora quando for o caso a pagar ao FIES o valor do risco que exceder a quantidade

de certificados bloqueados na forma a ser regulamentada observados os percen-

tuais estabelecidos no art 5ordm inciso VI da Lei nordm 10260 de 2001

CAPIacuteTULO V

DAS ATRIBUICcedilOtildeES

Art 13 Compete ao representante legal da mantenedora

I - indicar representante(s) de cada unidade de ensino ofertante vincu-

lada agrave mantenedora

II - autorizar acesso no SisFIES-Teacutecnico aos seguintes usuaacuterios

a) representante(s) da unidade de ensino ofertante e

b) representante(s) para efetuar o preenchimento da Guia da

Previdecircncia Social (GPS) e do Documento de Arrecadaccedilatildeo de Receitas

Federais (DARF) relativos aos valores das contribuiccedilotildees previdenciaacuterias

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e demais tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do

Brasil (RFB) a serem pagos com CFT-E se for o caso

III - registrar no SisFIES-Teacutecnico as informaccedilotildees e dados exigidos para

a adesatildeo da mantenedora ao FIES e inserir no Sistema os documentos obrigatoacuterios

e

IV - efetuar a adesatildeo ao FIES mediante utilizaccedilatildeo do certificado digital

de pessoa juriacutedica (e-CNPJ) reconhecido pela Secretaria da Receita Federal do Bra-

sil (RFB)

Paraacutegrafo uacutenico Ao aderir ao FIES o representante legal da mantene-

dora de unidade de ensino autoriza o agente operador a adotar todas as providecircn-

cias necessaacuterias agrave custoacutedia movimentaccedilatildeo desvinculaccedilatildeo e venda dos CFT-E de

sua propriedade

Art 14 Para todos os fins no acircmbito do FIES considera-se represen-

tante legal da mantenedora exclusivamente a pessoa fiacutesica responsaacutevel perante o

Cadastro Nacional de Pessoa Juriacutedica (CNPJ) na forma prevista na legislaccedilatildeo espe-

ciacutefica da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) cadastrado no respectivo

certificado digital de pessoa juriacutedica (e-CNPJ) qualificado e habilitado nos termos

da Instruccedilatildeo Normativa RFB nordm 1077 de 2010

Art 15 Compete ao representante da unidade de ensino ofertante vin-

culada agrave mantenedora

I - indicar o(s) representante(s) da unidade de ensino ofertante especiacute-

fico para cada local de oferta de cursos e

II - autorizar acesso no SisFIES-Teacutecnico ao(s) representante(s) da uni-

dade de ensino ofertante para cada local de oferta de cursos respeitada a compe-

tecircncia do representante legal da mantenedora

Art 16 Satildeo atribuiccedilotildees do representante da unidade de ensino em cada

local de oferta de cursos

I - tornar puacuteblicas as normas que disciplinam o FIES em todos os locais

de oferta de cursos da unidade de ensino

II - analisar e validar a pertinecircncia e a veracidade das informaccedilotildees pres-

tadas pelo estudante no moacutedulo de inscriccedilatildeo do Sis-FIES-Teacutecnico bem como da

documentaccedilatildeo por este apresentada para habilitaccedilatildeo ao financiamento estudantil

na forma da Lei nordm 10260 de 2001 e demais normas que regulamentam o FIES

III - emitir por meio do sistema Documento de Regularidade de Inscri-

ccedilatildeo (DRI) do estudante

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IV - avaliar a cada periacuteodo letivo o aproveitamento acadecircmico dos es-

tudantes financiados tendo em vista o desempenho necessaacuterio agrave continuidade do

financiamento

V - adotar as providecircncias necessaacuterias ao aditamento dos contratos de

financiamento quando for o caso mediante a emissatildeo por meio do sistema do

Documento de Regularidade adequado

VI - analisar e validar as informaccedilotildees prestadas pela empresa no moacutedulo

de elaboraccedilatildeo de subplanos de capacitaccedilatildeo do SisFIESTeacutecnico e

VII - cumprir a vedaccedilatildeo de cobranccedila de qualquer taxa adicional ao estu-

dante

sect 1ordm Os documentos referidos nos incisos III e V deste artigo deveratildeo

ser emitidos pelo representante da unidade de ensino e entregues em original ao

estudante

sect 2ordm O representante da unidade de ensino poderaacute adotar as medidas

necessaacuterias junto ao estudante para regularizar a ausecircncia ou desconformidade dos

documentos ou informaccedilotildees referidos no inciso II deste artigo

sect 3ordm Os atos formais emanados das unidades de ensino ofertantes em

especial aqueles de registro obrigatoacuterio no SisFIES-Teacutecnico deveratildeo ser mantidos

sob sua guarda pelo prazo de 05 (cinco) anos contados da data de encerramento

do contrato de financiamento

sect 4ordm Pelos atos praticados os representantes das unidades de ensino

poderatildeo responder administrativa civil e penalmente respondendo solidariamente

a unidade de ensino e a respectiva mantenedora nos termos da legislaccedilatildeo aplicaacutevel

CAPIacuteTULO VI

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 17 Em caso de erros ou da existecircncia de oacutebices operacionais por

parte da unidade de ensino do agente financeiro e dos gestores do FIES que re-

sulte na perda de prazo para validaccedilatildeo da inscriccedilatildeo contrataccedilatildeo e aditamento do

financiamento aceite de subplano de capacitaccedilatildeo como tambeacutem para adesatildeo ao

FIES o agente operador apoacutes o recebimento e avaliaccedilatildeo das justificativas apre-

sentadas pela parte interessada (estudante empresa agente financeiro ou mante-

nedora) deveraacute adotar as providecircncias necessaacuterias agrave prorrogaccedilatildeo dos respectivos

prazos observada a disponibilidade orccedilamentaacuteria do Fundo quando for o caso

sect 1ordm O disposto no caput deste artigo se aplica quando o agente operador

receber a justificativa do interessado em ateacute 180 (cento e oitenta) dias contados da

data de sua ocorrecircncia

198

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 161 DE 6 DE MARCcedilO DE 2013 - FIES - PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm O agente operador do FIES poderaacute estipular valores maacuteximos e

miacutenimos para financiamento ao estudante e agrave empresa mediante a implementaccedilatildeo

de mecanismos para essa finalidade no sistema informatizado do FIES (SisFIES-

Teacutecnico)

Art 18 Eacute vedado agraves unidades de ensino ofertantes participantes do FIES

exigirem pagamento da matriacutecula e das parcelas das mensalidades do estudante

que tenha concluiacutedo a sua inscriccedilatildeo no SisFIES-Teacutecnico

sect 1ordm Caso o contrato de financiamento pelo FIES natildeo seja formalizado

o estudante deveraacute realizar o pagamento da matriacutecula e das parcelas das mensali-

dades ficando isento do pagamento de juros e multa

sect 2ordm O estudante perderaacute o direito assegurado no caput deste artigo caso

natildeo formalize seu contrato junto ao agente financeiro dentro do prazo previsto na

legislaccedilatildeo do FIES ressalvado o disposto no art 18 desta Portaria

Art 19 Fica revogada a Portaria MEC nordm 270 de 29 de marccedilo de 2012

Art 20 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

JOSEacute HENRIQUE PAIM FERNANDES

199

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

Portaria nordm 160 de 5 de Marccedilo de

2013 - Dispotildee sobre a habilitaccedilatildeo das institui-

ccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e sobre a

adesatildeo das respectivas mantenedoras ao Pro-

grama Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e

Emprego - Pronatec e daacute outras providecircncias

O MINISTRO DE ESTADO DA EDU-

CACcedilAtildeO INTERINO no uso das atribuiccedilotildees que

lhe foram conferidas pelo art6ordm-A caput sectsect1ordm

3ordm e 4ordm e art 10 paraacutegrafo uacutenico da Lei nordm

12513 de 26 de outubro de 2011 resolve

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Para ofertar cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacute-

dio e cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou de qualificaccedilatildeo profissional no acircm-

bito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego (Pronatec) as

instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel

meacutedio deveratildeo ser previamente habilitadas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e suas

mantenedoras deveratildeo fazer a adesatildeo ao Programa conforme as normas estabele-

cidas nesta Portaria

Art 2ordm Para os fins desta Portaria consideram-se

I - Cursos de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica

a) cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio que

atendam agraves diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Na-

cional de Educaccedilatildeo bem como agraves demais condiccedilotildees estabelecidas na le-

gislaccedilatildeo aplicaacutevel e que constem do Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecni-

cos organizado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e

200

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

b) cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo pro-

fissional que contem com carga horaacuteria miacutenima de 160 (cento e ses-

senta) horas e que constem do Guia Pronatec de Cursos FIC elaborado

pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

II - Unidade de ensino cada localidade em que a instituiccedilatildeo de ensino

tem infraestrutura e autorizaccedilatildeo para ofertar cursos

III - SISTEC Sistema Nacional de Informaccedilotildees da Educaccedilatildeo Profissional

e Tecnoloacutegica sistema eletrocircnico de gerenciamento de informaccedilotildees relativas agrave edu-

caccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

IV - Sistema e-MEC sistema eletrocircnico de fluxo de trabalho e gerencia-

mento de informaccedilotildees relativas aos processos de regulaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e supervisatildeo

da educaccedilatildeo superior

V - FIES Teacutecnico Fundo de Financiamento Estudantil na modalidade de

educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica para concessatildeo de financiamento a empresas

e a estudante de que trata a Lei nordm 10260 de 12 de julho de 2001 alterada pela

Lei nordm 12513 de 2011

VI - SisFIES-Teacutecnico Sistema Informatizado do FIES Teacutecnico

VII - Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante modalidade da Bolsa-Formaccedilatildeo para

financiamento de cursos teacutecnicos no acircmbito do Pronatec em instituiccedilotildees privadas

de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e de ensino superior

VIII - instituiccedilotildees de ensino privadas aquelas classificadas na categoria

administrativa privada conforme definiccedilatildeo do art 19 inciso II da Lei nordm 9394 de

20 de dezembro de 1996 nelas incluiacutedas as previstas no artigo 240 da Constituiccedilatildeo

Federal de 1988

IX - IPES instituiccedilotildees privadas de ensino superior

X - IPEPTNM instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de

niacutevel meacutedio

XI - habilitaccedilatildeo processo que torna a unidade de ensino privada apta a

ofertar cursos no acircmbito do Pronatec mediante afericcedilatildeo de indicadores de quali-

dade e

XII - adesatildeo processo de vinculaccedilatildeo da entidade mantenedora de insti-

tuiccedilatildeo de ensino privada ao Pronatec

Art 3ordm A habilitaccedilatildeo eacute de responsabilidade da unidade de ensino ofer-

tante e a adesatildeo eacute de responsabilidade da entidade mantenedora da instituiccedilatildeo de

ensino

201

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO II

DA HABILITACcedilAtildeO DE UNIDADES DE ENSINO OFERTANTES

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Gerais

Art 4ordm A habilitaccedilatildeo de unidades de ensino consiste em coleta de infor-

maccedilotildees para anaacutelise institucional enquadramento em requisitos de qualidade defi-

nidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e quando necessaacuterio avaliaccedilatildeo in loco

sect 1ordm As avaliaccedilotildees in loco tecircm o objetivo de averiguar e complementar

as informaccedilotildees prestadas pela unidade de ensino relativas agraves condiccedilotildees necessaacute-

rias agrave habilitaccedilatildeo ao Pronatec

sect 2ordm As instituiccedilotildees de ensino superior e aquelas de que trata o art 20

da Lei nordm 12513 de 2011 ficam dispensadas da avaliaccedilatildeo in loco

sect 3ordm Para se submeter ao processo de habilitaccedilatildeo as unidades de ensino

deveratildeo formalizar a solicitaccedilatildeo diretamente no SISTEC

sect 4ordm Eacute condiccedilatildeo para a habilitaccedilatildeo que a unidade de ensino esteja ca-

dastrada e ativa no SISTEC e adicionalmente no caso de instituiccedilatildeo de ensino

superior no e-MEC

Art 5ordm A habilitaccedilatildeo das unidades de ensino compete agrave Secretaria de

Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica (SETEC) do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (MEC)

Art 6ordm As instituiccedilotildees privadas que tiverem unidades de ensino consi-

deradas habilitadas deveratildeo tomar as providecircncias para a adesatildeo de sua mantene-

dora junto ao Pronatec

sect 1ordm As mantenedoras teratildeo prazo de ateacute 90 (noventa) dias contados a

partir do resultado do pedido de habilitaccedilatildeo de unidades de ensino no SISTEC para

solicitar a adesatildeo ao Pronatec

sect 2ordm Apoacutes o prazo estabelecido no sect 1ordm deste artigo a habilitaccedilatildeo con-

cedida seraacute tornada sem efeito e seraacute necessaacuterio novo processo de habilitaccedilatildeo para

a solicitaccedilatildeo de adesatildeo

Art 7ordm A SETECMEC poderaacute realizar a qualquer tempo visitas de mo-

nitoramento e supervisatildeo agraves unidades de ensino habilitadas

Art 8ordm A habilitaccedilatildeo das unidades de ensino para a adesatildeo ao Pronatec

natildeo dispensaraacute a necessaacuteria regulaccedilatildeo pelos oacutergatildeos competentes dos respectivos

sistemas de ensino

202

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

Seccedilatildeo II

Da Habilitaccedilatildeo de Unidade de Ensino de Instituiccedilotildees

Privadas de Ensino Superior

Art 9ordm A habilitaccedilatildeo de unidades de ensino de instituiccedilatildeo privada de

ensino superior ao Pronatec estaraacute condicionada ao atendimento dos seguintes re-

quisitos

I - atuar em curso de graduaccedilatildeo em aacutereas de conhecimento correlatas a

do curso teacutecnico a ser ofertado ou aos eixos tecnoloacutegicos previstos no Cataacutelogo

Nacional de Cursos Teacutecnicos e

II - apresentar no Sistema Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior

- SINAES de que trata a Lei nordm 10861 de 18 de fevereiro de 2004 mediante

avaliaccedilatildeo e caacutelculo pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacute-

sio Teixeira - Inep Iacutendice Geral de Cursos Avaliados da Instituiccedilatildeo (IGC) igual ou

superior a 3 (trecircs)

Paraacutegrafo uacutenico Para as IPES que natildeo possuem IGC estabelecido po-

deraacute ser utilizado em alternativa ao requisito explicitado no inciso II do caput deste

artigo a apresentaccedilatildeo de Conceito Preliminar de Curso (CPC) igual ou superior a 3

(trecircs) em curso de engenharia ou curso superior de tecnologia

Art 10 A habilitaccedilatildeo das unidades de ensino de IPES dar-se-aacute segundo

os seguintes procedimentos (Alterada portaria nordm 701 de 13 de Agosto de 2014)

I - as unidades de ensino deveratildeo estar com seus dados atualizados no

e-MEC

II - as instituiccedilotildees de ensino superior que atenderem aos requisitos do

Art 9ordm seratildeo consideradas habilitadas e poderatildeo solicitar a adesatildeo a qualquer mo-

mento conforme procedimentos explicitados no Capiacutetulo III

III - a SETECMEC realizaraacute a anaacutelise dos dados da IPES e da unidade de

ensino e verificaraacute a adequaccedilatildeo aos requisitos miacutenimos obrigatoacuterios estabelecidos

no art 9ordm desta Portaria com base nos dados do e-MEC e disponibilizaraacute o Termo

de Adesatildeo agrave accedilatildeo BolsaFormaccedilatildeo do Pronatec nos termos do art 25 e

IV - a unidade de ensino que natildeo atender aos requisitos para habilitaccedilatildeo

estabelecidos no art 9ordm desta Portaria seraacute impedida de realizar a adesatildeo (NR)

Art 11 Teratildeo a habilitaccedilatildeo suspensa a qualquer tempo as unidades de

ensino cuja IPES apresentar IGC menor ou igual a 2 (dois)

Paraacutegrafo uacutenico A suspensatildeo na habilitaccedilatildeo somente poderaacute ser re-

vertida com a anaacutelise de novo processo de habilitaccedilatildeo solicitado pela unidade de

ensino

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 12 Natildeo caberaacute pedido de reconsideraccedilatildeo quanto agrave suspensatildeo e ao

indeferimento da habilitaccedilatildeo

Seccedilatildeo III

Da Habilitaccedilatildeo de Unidades de Ensino de Instituiccedilotildees Privadas de

Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

Art 13 A habilitaccedilatildeo de unidade de ensino de instituiccedilatildeo privada de

educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio ao Pronatec estaraacute condicionada ao

atendimento dos seguintes requisitos (Alterada portaria nordm 701 de 13 de Agosto

de 2014)

I - possuir os atos autorizativos vigentes de funcionamento da unidade

de ensino (emitidos pelo oacutergatildeo validador) e dos cursos teacutecnicos que deseja ofertar

II - ter ofertado cursos teacutecnicos nos dois anos anteriores ao ano em que

se estaacute solicitando a habilitaccedilatildeo e

a) possuir o nuacutemero total de estudantes ingressantes igual ou

superior a cem na unidade de ensino em cada um dos dois anos ante-

riores ao da solicitaccedilatildeo de habilitaccedilatildeo devidamente registrado no SISTEC

b) possuir o nuacutemero total de estudantes concluintes igual ou

superior a cinquenta na unidade de ensino em cada um dos dois anos

anteriores ao da solicitaccedilatildeo de habilitaccedilatildeo devidamente registrado no

SISTEC

III - ter ofertado ininterruptamente cursos teacutecnicos na unidade de en-

sino nos dez anos anteriores ao ano em que se estaacute solicitando a habilitaccedilatildeo caso

a unidade natildeo preencha os requisitos descritos nas aliacuteneas a e b do inciso II

IV - possuir cinquenta por cento do corpo docente com tempo de expe-

riecircncia na unidade de ensino igual ou superior a um ano

V - apresentar uma relaccedilatildeo igual ou superior a um metro quadrado por

estudante entre a aacuterea de cada sala de aula e o nuacutemero maacuteximo de carteiras ou de

estudantes dessa sala

VI - apresentar informaccedilotildees sobre laboratoacuterios especiacuteficos conforme

consta no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos

VII - apresentar informaccedilotildees referentes agraves condiccedilotildees de acesso para pes-

soas com deficiecircncias nos termos da legislaccedilatildeo vigente (Decreto nordm 5296 de 2 de

dezembro de 2004 Decreto nordm 6949 25 de agosto de 2009 e Portaria MEC nordm

168 de 7 de marccedilo de 2013) e

VIII - anexar fotos digitalizadas da entrada da escola e dos laboratoacuterios

existentes (NR)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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Art 14 As avaliaccedilotildees in loco das unidades de ensino seratildeo coordenadas

por comissatildeo de habilitaccedilatildeo constituiacuteda pela SETEC-MEC ou pela Rede Federal de

Educaccedilatildeo Profissional Cientiacutefica e Tecnoloacutegica (Rede Federal) (Alterada portaria nordm

701 de 13 de Agosto de 2014)

sect 1ordm A comissatildeo de habilitaccedilatildeo constituiacuteda pela Rede Federal de Educa-

ccedilatildeo Profissional Cientiacutefica e Tecnoloacutegica seraacute composta por no maacuteximo seis ser-

vidores da proacutepria Rede preferencialmente integrantes do Banco de Avaliadores

Especialistas em Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica para o Sistema de Monitora-

mento e Avaliaccedilatildeo de Programas da SETEC-MEC sendo um presidente e ateacute mais

cinco membros

sect 2ordm A comissatildeo de habilitaccedilatildeo seraacute responsaacutevel pela decisatildeo sobre a

habilitaccedilatildeo da unidade de ensino

sect 3ordm As avaliaccedilotildees in loco seratildeo realizadas por dois avaliadores inte-

grantes do Banco de Avaliadores Especialistas em Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacute-

gica para o Sistema de Monitoramento e Avaliaccedilatildeo de Programas da SETEC-MEC

sect 4ordm Os procedimentos e instrumentos a serem utilizados na visita de

avaliaccedilatildeo para habilitaccedilatildeo de unidade de ensino de instituiccedilatildeo privada de educaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio ao Pronatec seratildeo definidos pela SETEC-MEC

sect 5ordm As unidades de ensino que solicitarem suas habilitaccedilotildees entre pri-

meiro de novembro do ano anterior ateacute 30 de abril receberatildeo a comissatildeo de avali-

accedilatildeo in loco ateacute 31 de dezembro As unidades de ensino que solicitarem a habilita-

ccedilatildeo no periacuteodo de 1ordm de maio ateacute 31 de outubro receberatildeo a comissatildeo de avaliaccedilatildeo

in loco ateacute 30 de junho do ano seguinte (NR)

Art 15 A habilitaccedilatildeo das unidades de ensino de IPEPTNM dar-se-aacute se-

gundo os seguintes procedimentos (Alterada portaria nordm 701 de 13 de Agosto de

2014)

I - a unidade de ensino solicitaraacute a habilitaccedilatildeo por meio do SISTEC pre-

enchendo formulaacuterio eletrocircnico no qual seratildeo solicitadas informaccedilotildees necessaacuterias

ao processo de habilitaccedilatildeo

II - a SETEC-MEC realizaraacute a anaacutelise preacutevia dos dados da unidade de

ensino e verificaraacute a adequaccedilatildeo aos requisitos miacutenimos obrigatoacuterios estabelecidos

no art 13 e decidiraacute pelo prosseguimento do processo de habilitaccedilatildeo ou pelo inde-

ferimento da solicitaccedilatildeo

III - a SETEC-MEC ou a Rede Federal constituiraacute comissatildeo de avaliaccedilatildeo

para realizar a avaliaccedilatildeo da unidade de ensino considerada apta para o prossegui-

mento no processo de habilitaccedilatildeo

IV - a unidade de ensino receberaacute a avaliaccedilatildeo in loco conforme agenda-

mento feito pela SETEC-MEC ou pela Rede Federal

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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V - os dados coletados por meio do SISTEC e aqueles coletados in loco

pelos avaliadores seratildeo submetidos agrave respectiva comissatildeo de habilitaccedilatildeo que deli-

beraraacute sobre o resultado da avaliaccedilatildeo e VI - os resultados do processo de habilita-

ccedilatildeo seratildeo informados pela SETEC-MEC no SISTEC (NR)

Art 16 As unidades de ensino poderatildeo apresentar pedido de reconside-

raccedilatildeo das decisotildees de indeferimento por meio do SISTEC no prazo de 30 (trinta)

dias endereccedilado agrave comissatildeo de habilitaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Recebido o pedido de que trata o caput a comissatildeo

de habilitaccedilatildeo poderaacute

a) manter sua decisatildeo

b) rever sua decisatildeo ou

c) solicitar diligecircncias necessaacuterias para nova deliberaccedilatildeo

Art 17 O prazo de validade da habilitaccedilatildeo concedida agrave unidade de en-

sino de IPEPTNM privada seraacute de 2 (dois) anos a partir da data de publicaccedilatildeo da

habilitaccedilatildeo no SISTEC

sect 1ordm Caberaacute agraves unidades de ensino solicitar a renovaccedilatildeo da habilitaccedilatildeo

no periacuteodo entre 90 e 60 dias anteriores ao teacutermino do prazo de validade estabele-

cido no caput deste artigo

sect 2ordm A solicitaccedilatildeo feita no periacuteodo estabelecido no sect 1ordm deste artigo ga-

rantiraacute agrave unidade de ensino a manutenccedilatildeo de sua habilitaccedilatildeo ateacute que o processo de

renovaccedilatildeo de habilitaccedilatildeo seja concluiacutedo

sect 3ordm O resultado do processo de habilitaccedilatildeo e de renovaccedilatildeo de habilita-

ccedilatildeo seraacute informado no SISTEC em ateacute 60 dias apoacutes a avaliaccedilatildeo in loco

Art 18 As unidades de ensino de IPEPTNM que tiverem o pedido de

habilitaccedilatildeo indeferido somente poderatildeo ingressar com novo pedido um ano apoacutes a

publicaccedilatildeo da decisatildeo (NR)

Art 19 As unidades de ensino que passaram por processo de habilitaccedilatildeo

para o FIES-Teacutecnico ficaratildeo automaticamente habilitadas no acircmbito do Pronatec

natildeo cessando a obrigaccedilatildeo de que suas mantenedoras firmem termos de adesatildeo

especiacuteficos para cada iniciativa

Art 20 O procedimento descrito nos artigos 13 a 15 desta Portaria po-

deraacute a criteacuterio da SETECMEC ser utilizado para fins de avaliaccedilatildeo acreditaccedilatildeo

habilitaccedilatildeo e credenciamento de instituiccedilotildees cursos e programas de educaccedilatildeo pro-

fissional e tecnoloacutegica em instituiccedilotildees puacuteblicas e privadas resguardadas as espe-

cificidades e adequaccedilotildees necessaacuterias

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CAPIacuteTULO III

DA ADESAtildeO DAS MANTENEDORAS

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees gerais

Art 21 As mantenedoras de IPES e de IPEPTNM incluindo as dos ser-

viccedilos nacionais de aprendizagem cujas unidades de ensino desejarem participar

das iniciativas Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante e FIES Teacutecnico no acircmbito do Pronatec

deveratildeo firmar termos de adesatildeo especiacuteficos para essas finalidades

Paraacutegrafo uacutenico Para efetivaccedilatildeo da adesatildeo de que trata o caput as

mantenedoras deveratildeo possuir unidades de ensino devidamente registradas e ha-

bilitadas no SISTEC

Seccedilatildeo II

Da Adesatildeo agrave Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

Art 22 A adesatildeo agrave Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seraacute realizada eletroni-

camente por meio do SISTEC pelo representante legal da mantenedora e contem-

plaraacute todas as unidades de ensino mantidas habilitadas nos termos desta Portaria

Art 23 Para aderir agrave Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante a mantenedora por

intermeacutedio de seu representante legal deveraacute registrar no SISTEC todas as infor-

maccedilotildees exigidas

Art 24 O Termo de Adesatildeo seraacute assinado digitalmente pelo represen-

tante legal da mantenedora mediante a utilizaccedilatildeo de certificado digital de pessoa

juriacutedica da mantenedora (e-CNPJ) emitido no acircmbito da Infraestrutura de Chaves

Puacuteblicas Brasileira (ICPBrasil) nos termos da Medida Provisoacuteria nordm 2200-2 de 24

de agosto de 2001 e da Instruccedilatildeo Normativa RFB nordm 1077 de 29 de outubro de

2010

sect 1ordm O titular do e-CNPJ eacute responsaacutevel por todos os atos praticados pe-

rante a Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante mediante a utilizaccedilatildeo do referido certificado e

sua correspondente chave privada devendo adotar as medidas necessaacuterias para

garantir a confidencialidade dessa chave e requerer imediatamente agrave autoridade

certificadora a revogaccedilatildeo de seu certificado em caso de comprometimento de sua

seguranccedila

sect 2ordm Eacute obrigatoacuterio o uso de senha para proteccedilatildeo da chave privativa do

titular e-CNPJ

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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Art 25 Para efeitos da adesatildeo e participaccedilatildeo na Bolsa-Formaccedilatildeo Estu-

dante seratildeo consideradas as informaccedilotildees constantes do Cadastro de Instituiccedilotildees e

de Cursos de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e dos

cadastros da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Empresa Brasileira de

Correios e Teleacutegrafos

sect 1ordm A mantenedora se comprometeraacute a verificar a exatidatildeo das infor-

maccedilotildees registradas no SISTEC para fins da adesatildeo e se for o caso efetuar a devida

regularizaccedilatildeo

sect 2ordm O Termo de Adesatildeo somente estaraacute disponiacutevel para assinatura di-

gital da mantenedora depois de concluiacutedo o preenchimento de todas as informaccedilotildees

exigidas pelo sistema e realizada a inserccedilatildeo de todos os documentos no SISTEC na

forma e condiccedilotildees estabelecidas nesta Portaria

Art 26 A adesatildeo de entidade mantenedora agrave Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

teraacute prazo de validade indeterminado

Paraacutegrafo uacutenico A validade do Termo de Adesatildeo seraacute sobrestada pela

SETECMEC caso sejam identificadas irregularidades ou incorreccedilotildees no processo de

adesatildeo ao Pronatec e na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

Art 27 A mantenedora de unidade de ensino poderaacute ser desligada da

Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

I - pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo motivadamente ou

II - por solicitaccedilatildeo da mantenedora

sect 1ordm Nos casos de desligamento de que trata o caput deste artigo ficaratildeo

assegurados

a) a matriacutecula ao estudante que tenha sido selecionado antes

do desligamento da mantenedora

b) a continuidade do curso ao estudante que tenha efetivado

matriacutecula antes do desligamento da mantenedora e

c) o pagamento das mensalidades da Bolsa-Formaccedilatildeo Estu-

dante correspondentes agraves matriacuteculas ativas

sect 2ordm A denuacutencia do termo de adesatildeo por iniciativa da mantenedora da

instituiccedilatildeo privada natildeo implicaraacute ocircnus para o Poder Puacuteblico nem prejuiacutezo para o

estudante beneficiado pela Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante que gozaraacute do benefiacutecio con-

cedido ateacute a conclusatildeo do curso respeitadas as normas internas da instituiccedilatildeo

inclusive disciplinares

Art 28 A constataccedilatildeo de descumprimento pela mantenedora das obri-

gaccedilotildees assumidas no termo de adesatildeo agrave Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante bem como das

demais normas que regem o Programa a sujeitaraacute agraves seguintes penalidades

208

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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I - suspensatildeo de participaccedilatildeo das unidades de ensino vinculadas por ateacute

3 (trecircs) processos de seleccedilatildeo consecutivos na oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

e

II - ressarcimento agrave Uniatildeo das parcelas da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

indevidamente cobradas retroativamente agrave data da infraccedilatildeo sem prejuiacutezo do pre-

visto no inciso I deste artigo

Seccedilatildeo III

Da Adesatildeo ao FIES Teacutecnico

Art 29 A adesatildeo ao FIES Teacutecnico seraacute realizada eletronicamente por

meio do SisFIES-Teacutecnico mantido e gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvol-

vimento da Educaccedilatildeo (FNDE) na condiccedilatildeo de agente operador do FIES sob a su-

pervisatildeo da SETECMEC nos termos da Lei nordm 10260 de 2001

Paraacutegrafo uacutenico A adesatildeo ao FIES Teacutecnico seraacute realizada pelo repre-

sentante legal da mantenedora e contemplaraacute todas as unidades de ensino ofertan-

tes mantidas devidamente habilitadas

Art 30 Para aderir ao FIES Teacutecnico a mantenedora por intermeacutedio de

seu representante legal deveraacute disponibilizar no Sis-FIES-Teacutecnico todas as infor-

maccedilotildees exigidas inclusive os dados financeiros e inserir no sistema o Balanccedilo Pa-

trimonial e o Demonstrativo de Resultado do Exerciacutecio (DRE) referentes ao uacuteltimo

exerciacutecio social encerrado

sect 1ordm O Balanccedilo Patrimonial e o DRE previstos no caput deste artigo ser-

viratildeo de base para o caacutelculo dos iacutendices de qualificaccedilatildeo econocircmico-financeira da

mantenedora a serem apurados mediante aplicaccedilatildeo das seguintes equaccedilotildees

a) Liquidez Geral (LG) = (Ativo Circulante + Realizaacutevel a Longo

Prazo) (Passivo Circulante + Exigiacutevel a Longo Prazo)

b) Liquidez Corrente (LC) = (Ativo Circulante) (Passivo Cir-

culante)

c) Solvecircncia Geral (SG) = (Ativo Total) (Passivo Circulante +

Exigiacutevel a Longo Prazo)

sect 2ordm As informaccedilotildees prestadas pelo representante legal relativas aos

dados financeiros para fins de qualificaccedilatildeo econocircmico financeira da mantenedora

deveratildeo ser extraiacutedas dos documentos a que se refere o caput deste artigo

sect 3ordm Os dados financeiros o Balanccedilo Patrimonial e o DRE de que trata

o caput deste artigo referentes ao uacuteltimo exerciacutecio social encerrado deveratildeo ser

atualizados no SisFIES-Teacutecnico ateacute o dia 30 de junho de cada ano sob pena de

suspensatildeo da adesatildeo ao FIES

209

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 31 O Termo de Adesatildeo seraacute assinado digitalmente pelo represen-

tante legal da mantenedora mediante a utilizaccedilatildeo de e-CNPJ emitido no acircmbito da

ICPBrasil nos termos da Medida Provisoacuteria nordm 2200-2 de 24 de agosto de 2001 e

da Instruccedilatildeo Normativa RFB nordm 1077 de 29 de outubro de 2010

sect 1ordm O titular e-CNPJ eacute responsaacutevel por todos os atos praticados perante

o FIES mediante a utilizaccedilatildeo do referido certificado e sua correspondente chave

privada devendo adotar as medidas necessaacuterias para garantir a confidencialidade

dessa chave e requerer imediatamente agrave autoridade certificadora a revogaccedilatildeo de

seu certificado em caso de comprometimento de sua seguranccedila

sect 2ordm Eacute obrigatoacuterio o uso de senha para proteccedilatildeo da chave privativa do

titular do e-CNPJ

Art 32 Para efeitos da adesatildeo e participaccedilatildeo no FIES seratildeo considera-

das as informaccedilotildees constantes do Cadastro de Instituiccedilotildees e de Cursos de Educaccedilatildeo

Profissional e Tecnoloacutegica e do e-MEC do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e dos cadastros

da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Empresa Brasileira de Correios e

Teleacutegrafos

sect 1ordm A mantenedora se comprometeraacute a verificar a regularidade das in-

formaccedilotildees disponibilizadas no SisFIES-Teacutecnico para fins da adesatildeo da inscriccedilatildeo dos

estudantes e do financiamento das empresas e se for o caso efetuar a sua regu-

larizaccedilatildeo

sect 2ordm O Termo de Adesatildeo somente estaraacute disponiacutevel para assinatura di-

gital da mantenedora depois de concluiacutedo o preenchimento de todas as informaccedilotildees

exigidas pelo sistema e realizada a inserccedilatildeo de todos os documentos no SisFIES-

Teacutecnico na forma e condiccedilotildees estabelecidas nesta Portaria e demais normas que

regulamentam o FIES

Art 33 A adesatildeo de entidade mantenedora ao FIES teraacute prazo de vali-

dade indeterminado

Paraacutegrafo uacutenico A validade do Termo de Adesatildeo seraacute sobrestada pelo

agente operador caso sejam identificadas irregularidades ou incorreccedilotildees na adesatildeo

ao FIES

Art 34 O representante legal responsaacutevel pela adesatildeo da mantenedora

ao FIES Teacutecnico que permitir ou inserir informaccedilotildees documentos ou declaraccedilatildeo

falsa ou diversa da requisitada pelo sistema seraacute responsabilizado administrativa

civil e penalmente na forma da legislaccedilatildeo aplicaacutevel

210

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 35 Havendo indiacutecios de descumprimento das obrigaccedilotildees assumidas

no Termo de Adesatildeo bem como das demais normas que regulamentam o FIES

Teacutecnico seraacute instaurado processo administrativo para aferir a responsabilidade da

mantenedora e da unidade de ensino mantida aplicando-se se for o caso as pe-

nalidades previstas no sect 5ordm do art 4ordm da Lei nordm 10260 de 2001

Art 36 O processo administrativo de que trata o art 35 desta Portaria

seraacute regido no que couber pela Lei nordm 9784 de 29 de janeiro de 1999 assegurado

o contraditoacuterio e a ampla defesa

sect 1ordm Instruiacutedo o processo a conclusatildeo ficaraacute a cargo do Secretaacuterio de

Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica que deveraacute

a) aplicar as penalidades cabiacuteveis ou

b) determinar o arquivamento do processo

sect 2ordm A decisatildeo que impuser a impossibilidade de adesatildeo ao FIES Teacutecnico

prevista no inciso I do sect 5ordm do art 4ordm da Lei nordm 10260 de 2001 deveraacute estabelecer

o tempo de duraccedilatildeo dessa penalidade e durante esse periacuteodo natildeo poderatildeo ser

concedidos novos financiamentos sem prejuiacutezo para os estudantes jaacute financiados

sect 3ordm Para efeito da aplicaccedilatildeo da penalidade prevista no inciso I do sect 5ordm

do art 4ordm da Lei nordm 10260 de 2001 considera-se processo seletivo o periacuteodo de

um semestre

sect 4ordm Para efeito da aplicaccedilatildeo da penalidade de ressarcimento prevista

no inciso II do sect 5ordm do art 4ordm da Lei nordm 10260 de 2001 o agente operador efetuaraacute

o caacutelculo dos valores devidos e estabeleceraacute em ato proacuteprio os paracircmetros de

custo de referecircncia para cada um dos procedimentos de correccedilatildeo dos saldos e fluxos

financeiros

sect 5ordm Da decisatildeo que concluir pela aplicaccedilatildeo de penalidade caberaacute recurso

ao Ministro de Estado da Educaccedilatildeo no prazo de 15 (quinze) dias contados a partir

da data de recebimento da notificaccedilatildeo

sect 6ordm Nos casos previstos no sect 2ordm deste artigo ficaraacute assegurado agrave em-

presa e ao estudante financiado pelo FIES a continuidade do financiamento nas

condiccedilotildees do contrato firmado

Art 37 A mantenedora de unidade de ensino poderaacute ser desligada do

FIES

I - pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo motivadamente ou

II - por solicitaccedilatildeo da mantenedora

Paraacutegrafo uacutenico Nos casos de desligamento do FIES previstos nos in-

cisos I e II deste artigo ficaratildeo assegurados

a) a continuidade do financiamento por meio do FIES Teacutecnico

nas condiccedilotildees do contrato firmado ao estudante jaacute financiado

211

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

b) o direito a contratar o financiamento por meio do FIES ao

estudante que tenha concluiacutedo sua inscriccedilatildeo antes da efetivaccedilatildeo do des-

ligamento da mantenedora e

c) a continuidade dos cursos financiados por meio do FIES Em-

presa nas condiccedilotildees contratadas pelas empresas em data anterior agrave efe-

tivaccedilatildeo do desligamento da mantenedora

CAPIacuteTULO IV

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 38 Fica revogada a Portaria MEC nordm 1807 de 27 de dezembro de

2011

Art 39 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

JOSEacute HENRIQUE PAIM FERNANDES

CAPIacuteTULO III

Conselho Nacional de

Educaccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3 DE 22 DE JUNHO DE 2016 ndash CES - REVALIDACcedilAtildeO DE DIPLOMAS DE CURSOS DE GRADUACcedilAtildeO DO EXTERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

213

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR

Resoluccedilatildeo nordm 3 de 22 de Junho de

2016 (2) - Dispotildee sobre normas referentes agrave

revalidaccedilatildeo de diplomas de cursos de graduaccedilatildeo

e ao reconhecimento de diplomas de poacutes-gradu-

accedilatildeo stricto sensu (mestrado e doutorado) ex-

pedidos por estabelecimentos estrangeiros de

ensino superior

O PRESIDENTE DA CAcircMARA DE

EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR DO CONSELHO NA-

CIONAL DE EDUCACcedilAtildeO no uso de suas atri-

buiccedilotildees legais e tendo em vista o disposto nos

arts 8ordm sect 1ordm 9ordm incisos VII e VIII e 48 sectsect 2ordm

e 3ordm da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de

1996 e no Parecer CNECES nordm 3092015 ho-

mologado por Despacho do Senhor Ministro de

Estado da Educaccedilatildeo publicado no DOU de 9 de

maio de 2016 resolve

CAPIacuteTULO I

DA REVALIDACcedilAtildeO E DO RECONHECIMENTO

Art 1ordm Os diplomas de cursos de graduaccedilatildeo e de poacutes-graduaccedilatildeo stricto

sensu (mestrado e doutorado) expedidos por instituiccedilotildees estrangeiras de educaccedilatildeo

superior e pesquisa legalmente constituiacutedas para esse fim em seus paiacuteses de ori-

gem poderatildeo ser declarados equivalentes aos concedidos no Brasil e haacutebeis para

os fins previstos em lei mediante processo de revalidaccedilatildeo ou reconhecimento res-

pectivamente por instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior brasileira nos termos da pre-

sente Resoluccedilatildeo

2 ()Resoluccedilatildeo CNECES 32016 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 23 de junho de

2016 Seccedilatildeo 1 paacutegs 9-10

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3 DE 22 DE JUNHO DE 2016 ndash CES - REVALIDACcedilAtildeO DE DIPLOMAS DE CURSOS DE GRADUACcedilAtildeO DO EXTERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Os processos de revalidaccedilatildeo e de reconhecimento de-

vem ser fundamentados em anaacutelise relativa ao meacuterito e agraves condiccedilotildees acadecircmicas

do programa efetivamente cursado pelo(a) interessado(a) levando em considera-

ccedilatildeo diferenccedilas existentes entre as formas de funcionamento dos sistemas educaci-

onais das instituiccedilotildees e dos cursos em paiacuteses distintos

Art 2ordm A presente Resoluccedilatildeo tem abrangecircncia nacional conforme o dis-

posto no art 48 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996

Paraacutegrafo uacutenico Para todos os fins o cumprimento do caput deveraacute ob-

servar quando for o caso o disposto no sect 1ordm do art 8ordm e nos incisos VII e VIII do

art 9ordm da Lei nordm 9394 de 1996

CAPIacuteTULO II

DOS DIPLOMAS DE GRADUACcedilAtildeO

Art 3ordm Os diplomas de graduaccedilatildeo obtidos no exterior poderatildeo ser reva-

lidados por universidades puacuteblicas brasileiras regularmente credenciadas criadas

e mantidas pelo poder puacuteblico que tenham curso reconhecido do mesmo niacutevel e

aacuterea ou equivalente

Art 4ordm Os procedimentos relativos agraves orientaccedilotildees gerais de tramitaccedilatildeo

dos processos de solicitaccedilatildeo de revalidaccedilatildeo de diplomas de graduaccedilatildeo estrangeiros

seratildeo estabelecidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (MEC) por meio da Secretaria de

Educaccedilatildeo Superior (SESu) cabendo agraves universidades puacuteblicas a organizaccedilatildeo e a

publicaccedilatildeo de normas especiacuteficas()

Resoluccedilatildeo CNECES 32016 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 23 de junho

de 2016 Seccedilatildeo 1 paacutegs 9-10

sect 1ordm Os procedimentos de que trata o caput seratildeo adotados por todas as

universidades puacuteblicas brasileiras

sect 2ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo informaraacute agraves universidades dos procedi-

mentos de que trata o caput em ateacute 180 (cento e oitenta) dias apoacutes a publicaccedilatildeo

da presente Resoluccedilatildeo

sect 3ordm As universidades divulgaratildeo suas normas internas tornando-as dis-

poniacuteveis aos(agraves) interessados(as) de acordo com o disposto no caput em ateacute 90

(noventa) dias do recebimento das informaccedilotildees do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

sect 4ordm O processo de revalidaccedilatildeo de diplomas de cursos superiores obtidos

no exterior deveraacute ser admitido a qualquer data pela universidade puacuteblica e conclu-

iacutedo no prazo maacuteximo de ateacute 180 (cento e oitenta) dias a contar da data do protocolo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3 DE 22 DE JUNHO DE 2016 ndash CES - REVALIDACcedilAtildeO DE DIPLOMAS DE CURSOS DE GRADUACcedilAtildeO DO EXTERIOR

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

na universidade puacuteblica responsaacutevel pelo processo ou registro eletrocircnico equiva-

lente

sect 5ordm Em natildeo havendo observacircncia do disposto no paraacutegrafo anterior

deveratildeo ser aplicadas as penalidades conforme o caso do processo administrativo

agrave instacircncia revalidadora da universidade por oacutergatildeo superior da proacutepria universidade

puacuteblica ou quando for o caso por oacutergatildeos de controle da atividade puacuteblica e de

supervisatildeo da educaccedilatildeo superior brasileira

Art 5ordm Ficam vedadas solicitaccedilotildees iguais e concomitantes de revalidaccedilatildeo

para mais de uma universidade puacuteblica revalidadora

Art 6ordm O processo de revalidaccedilatildeo dar-se-aacute com a avaliaccedilatildeo global das

condiccedilotildees acadecircmicas de funcionamento do curso de origem e das condiccedilotildees insti-

tucionais de sua oferta

sect 1ordm A avaliaccedilatildeo deveraacute se ater agraves informaccedilotildees apresentadas pelo(a)

requerente no processo especialmente quanto agrave organizaccedilatildeo curricular ao perfil

do corpo docente agraves formas de progressatildeo conclusatildeo e avaliaccedilatildeo de desempenho

do estudante

sect 2ordm O processo de avaliaccedilatildeo deveraacute inclusive considerar cursos es-

trangeiros com caracteriacutesticas curriculares ou de organizaccedilatildeo acadecircmica distintas

daquelas dos cursos da mesma aacuterea existente na universidade puacuteblica revalidadora

sect 3ordm Para o cumprimento do disposto no paraacutegrafo anterior a universi-

dade puacuteblica revalidadora poderaacute organizar comitecircs de avaliaccedilatildeo com professores

externos ao corpo docente institucional que possuam perfil acadecircmico adequado agrave

avaliaccedilatildeo do processo especiacutefico

sect 4ordm No caso de processos de revalidaccedilatildeo de cursos superiores de tec-

nologia a universidade puacuteblica revalidadora poderaacute solicitar a participaccedilatildeo de do-

centes e especialistas dos Institutos Federais de Educaccedilatildeo Ciecircncia e Tecnologia

Art 7ordm Os(As) candidatos(as) deveratildeo apresentar quando do protocolo

do requerimento de revalidaccedilatildeo os seguintes documentos

I - coacutepia do diploma devidamente registrado pela instituiccedilatildeo estrangeira

responsaacutevel pela diplomaccedilatildeo de acordo com a legislaccedilatildeo vigente no paiacutes de origem

e autenticado por autoridade consular competente

II - coacutepia do histoacuterico escolar registrado pela instituiccedilatildeo estrangeira res-

ponsaacutevel pela diplomaccedilatildeo e autenticado por autoridade consular competente con-

tendo as disciplinas ou atividades cursadas e aproveitadas em relaccedilatildeo aos resulta-

dos das avaliaccedilotildees e frequecircncia bem como a tipificaccedilatildeo e o aproveitamento de

estaacutegio e outras atividades de pesquisa e extensatildeo classificadas como obrigatoacuterias

e natildeo obrigatoacuterias

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III - projeto pedagoacutegico ou organizaccedilatildeo curricular do curso indicando os

conteuacutedos ou as ementas das disciplinas e as atividades relativas agrave pesquisa e ex-

tensatildeo bem como o processo de integralizaccedilatildeo do curso autenticado pela institui-

ccedilatildeo estrangeira responsaacutevel pela diplomaccedilatildeo

IV - nominata e titulaccedilatildeo do corpo docente vinculado agraves disciplinas cur-

sadas pelo(a) requerente autenticadas pela instituiccedilatildeo estrangeira responsaacutevel

pela diplomaccedilatildeo

V - informaccedilotildees institucionais quando disponiacuteveis relativas ao acervo da

biblioteca e laboratoacuterios planos de desenvolvimento institucional e planejamento

relatoacuterios de avaliaccedilatildeo e desempenho internos ou externos poliacuteticas e estrateacutegias

educacionais de ensino extensatildeo e pesquisa autenticados pela instituiccedilatildeo estran-

geira responsaacutevel pela diplomaccedilatildeo e

VI - reportagens artigos ou documentos indicativos da reputaccedilatildeo da

qualidade e dos serviccedilos prestados pelo curso e pela instituiccedilatildeo quando disponiacuteveis

e a criteacuterio do(a) requerente

sect 1ordm O tempo de validade da documentaccedilatildeo acadecircmica de que trata este

artigo deveraacute ser o mesmo adotado pela legislaccedilatildeo brasileira

sect 2ordm O diploma quando revalidado deveraacute adotar a nomenclatura origi-

nal do grau obtido pelo(a) requerente devendo constar em apostilamento proacuteprio

quando couber grau afim utilizado no Brasil correspondente ao grau original reva-

lidado

sect 3ordm A universidade puacuteblica revalidadora poderaacute solicitar informaccedilotildees

complementares acerca das condiccedilotildees de oferta do curso para subsidiar a avaliaccedilatildeo

de que trata o caput

sect 4ordm Caberaacute agrave universidade puacuteblica revalidadora solicitar ao(agrave) reque-

rente quando julgar necessaacuterio a traduccedilatildeo da documentaccedilatildeo prevista no caput

sect 5ordm O disposto no paraacutegrafo anterior natildeo se aplica agraves liacutenguas francas

utilizadas no ambiente de formaccedilatildeo acadecircmica e de produccedilatildeo de conhecimento uni-

versitaacuterio tais como o inglecircs o francecircs e o espanhol

Art 8ordm O processo de que trata o artigo anterior poderaacute ser substituiacutedo

ou complementado pela aplicaccedilatildeo de provas ou exames abrangentes ao conjunto

de conhecimentos conteuacutedos e habilidades relativo ao curso completo ou dedicado

agrave etapa ou periacuteodo do curso ou ainda agrave disciplina especiacutefica ou atividade(s) aca-

decircmica(s) obrigatoacuteria(s)

sect 1ordm As provas e os exames a que se refere o caput deveratildeo ser minis-

trados em portuguecircs organizados e aplicados pela universidade puacuteblica revalida-

dora salvo nos casos em que a legislaccedilatildeo indicar a organizaccedilatildeo direta por oacutergatildeos

do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm Caberaacute agrave universidade puacuteblica revalidadora justificar a necessidade

de aplicaccedilatildeo do disposto no caput

sect 3ordm Refugiados estrangeiros no Brasil que natildeo estejam de posse da

documentaccedilatildeo requerida para a revalidaccedilatildeo nos termos desta Resoluccedilatildeo migran-

tes indocumentados e outros casos justificados e instruiacutedos por legislaccedilatildeo ou norma

especiacutefica poderatildeo ser submetidos agrave prova de conhecimentos conteuacutedos e habili-

dades relativas ao curso completo como forma exclusiva de avaliaccedilatildeo destinada ao

processo de revalidaccedilatildeo

sect 4ordm Quando os resultados da anaacutelise documental bem como os de exa-

mes e provas demonstrarem o preenchimento parcial das condiccedilotildees exigidas para

revalidaccedilatildeo poderaacute o(a) requerente por indicaccedilatildeo da universidade puacuteblica revali-

dadora realizar estudos complementares sob a forma de matriacutecula regular em dis-

ciplinas do curso a ser revalidado

sect 5ordm Os estudos a que se refere o paraacutegrafo anterior deveratildeo ser reali-

zados sob a responsabilidade da universidade puacuteblica revalidadora que deveraacute se

ater nesse caso ao aproveitamento das disciplinas a serem cursadas registrando-

as adequadamente na documentaccedilatildeo do(a) requerente

sect 6ordm Para o cumprimento do disposto no sect 4ordm a universidade puacuteblica

revalidadora deveraacute eleger cursos proacuteprios

sect 7ordm Em qualquer caso para o cumprimento do disposto no paraacutegrafo

anterior os cursos de graduaccedilatildeo deveratildeo estar em funcionamento regular no acircm-

bito da legislaccedilatildeo educacional brasileira e demonstrar desempenho positivo nas

avaliaccedilotildees realizadas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e pelos respectivos sistemas es-

taduais de ensino

Art 9ordm No caso da natildeo revalidaccedilatildeo do diploma estrangeiro a universi-

dade puacuteblica revalidadora deveraacute indicar se houve aproveitamento parcial do curso

revalidando as disciplinas ou atividades julgadas suficientes de forma a permitir o

processo de futuro aproveitamento de estudos ao(agrave) interessado(a) no que couber

Paraacutegrafo uacutenico Os processos seletivos de transferecircncia de estudantes

estrangeiros portadores de histoacuterico escolar ou de diploma estrangeiro quando

organizados pelas instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior brasileiras deveratildeo no que diz

respeito ao aproveitamento de estudos observar o disposto nesta Resoluccedilatildeo

Art 10 Caberaacute ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo em articulaccedilatildeo com as uni-

versidades puacuteblicas revalidadoras por meio de instruccedilatildeo proacutepria tornar disponiacuteveis

agraves universidades puacuteblicas informaccedilotildees relevantes quando houver agrave instruccedilatildeo dos

processos de revalidaccedilatildeo de diplomas tais como

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

I - relaccedilatildeo de instituiccedilotildees e cursos que integram acordo de cooperaccedilatildeo

internacional com a participaccedilatildeo de oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros detalhando os ter-

mos do acordo a existecircncia ou natildeo de avaliaccedilatildeo de meacuterito dos cursos indicados e

quando for o caso o correspondente resultado

II - relaccedilatildeo de instituiccedilotildees e cursos estrangeiros que praticaram irregu-

laridades de forma direta ou indireta no Brasil caracterizando a irregularidade e

III - relaccedilatildeo de cursos estrangeiros submetidos ao processo de revalida-

ccedilatildeo de diplomas no Brasil nos uacuteltimos 10 (dez) anos e seu resultado

Paraacutegrafo uacutenico As informaccedilotildees quando existentes deveratildeo ser organi-

zadas e tornadas acessiacuteveis por meio de procedimentos e mecanismos proacuteprios de-

finidos e gerenciados pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 11 Cursos estrangeiros cujos diplomas jaacute tenham sido objeto de

revalidaccedilatildeo nos uacuteltimos 10 (dez) anos receberatildeo tramitaccedilatildeo simplificada

sect 1ordm A tramitaccedilatildeo simplificada deveraacute se ater exclusivamente agrave verifi-

caccedilatildeo da documentaccedilatildeo comprobatoacuteria da diplomaccedilatildeo no curso especificada no art

7ordm observado o disposto no art 4ordm desta Resoluccedilatildeo prescindindo de anaacutelise apro-

fundada ou processo avaliativo especiacutefico

sect 2ordm Caberaacute agrave universidade puacuteblica revalidadora ao constatar a situaccedilatildeo

de que trata o caput encerrar o processo de revalidaccedilatildeo em ateacute 60 (sessenta) dias

contados a partir da data do protocolo do pedido de revalidaccedilatildeo

Art 12 Diplomados(as) em cursos de instituiccedilotildees estrangeiras que te-

nham obtido resultado positivo no acircmbito da avaliaccedilatildeo do Sistema de Acreditaccedilatildeo

Regional de Cursos de Graduaccedilatildeo do MERCOSUL (ARCU-SUL) teratildeo a tramitaccedilatildeo de

revalidaccedilatildeo idecircntica ao disposto no art 11 desta Resoluccedilatildeo

Art 13 Estudantes em cursos estrangeiros que obtenham certificados

ou diplomas por meio do Programa Ciecircncias sem Fronteiras teratildeo seus diplomas

eou estudos revalidados conforme o disposto no art 11 desta Resoluccedilatildeo

Art 14 Cursos estrangeiros indicados ou admitidos em acordos de coo-

peraccedilatildeo internacional firmados por organismo brasileiro que natildeo tenham sido sub-

metidos a processo preacutevio de avaliaccedilatildeo por oacutergatildeo puacuteblico competente ou que em

caso de avaliaccedilatildeo tenham obtido resultado negativo seguiratildeo tramitaccedilatildeo normal

natildeo sendo submetidos ao disposto no art 11 desta Resoluccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3 DE 22 DE JUNHO DE 2016 ndash CES - REVALIDACcedilAtildeO DE DIPLOMAS DE CURSOS DE GRADUACcedilAtildeO DO EXTERIOR

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 15 No caso de a revalidaccedilatildeo de diploma ser denegada pela univer-

sidade puacuteblica revalidadora superadas todas as instacircncias de recurso da instituiccedilatildeo

educacional o(a) requerente teraacute direito a apenas uma nova solicitaccedilatildeo em outra

universidade puacuteblica

sect 1ordm Caberaacute ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo tornar disponiacutevel por meio de

mecanismos proacuteprios ao(agrave) candidato(a) informaccedilotildees quanto ao perfil de oferta

de cursos superiores das universidades puacuteblicas revalidadoras

sect 2ordm Esgotadas as duas possibilidades de acolhimento do pedido de re-

validaccedilatildeo caberaacute recurso exclusivamente justificado em erro de fato ou de direito

agrave Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

sect 3ordm No caso de acatamento do recurso por parte do Conselho Nacional

de Educaccedilatildeo o processo de revalidaccedilatildeo seraacute devolvido agrave universidade revalidadora

para nova instruccedilatildeo processual e correccedilatildeo quando for o caso do erro identificado

Art 16 Concluiacutedo o processo de revalidaccedilatildeo o diploma revalidado seraacute

apostilado e seu termo de apostila assinado pelo dirigente da universidade puacuteblica

revalidadora observando-se no que mais couber a legislaccedilatildeo brasileira

Paraacutegrafo uacutenico A universidade puacuteblica revalidadora manteraacute registro

em livro proacuteprio dos diplomas apostilados

CAPIacuteTULO III

DOS DIPLOMAS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO STRICTO SENSU

Art 17 Os diplomas de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu (mes-

trado e doutorado) expedidos por universidades estrangeiras soacute poderatildeo ser re-

conhecidos por universidades brasileiras regularmente credenciadas que possuam

cursos de poacutes-graduaccedilatildeo avaliados autorizados e reconhecidos no acircmbito do Sis-

tema Nacional de Poacutes-Graduaccedilatildeo (SNPG) na mesma aacuterea de conhecimento em

niacutevel equivalente ou superior

sect 1ordm Os procedimentos relativos agraves orientaccedilotildees gerais e comuns de tra-

mitaccedilatildeo dos processos de solicitaccedilatildeo de reconhecimento de diplomas de mestrado

e doutorado estrangeiros seratildeo estabelecidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo por meio

da Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (Capes) cabendo

agraves universidades a organizaccedilatildeo e publicaccedilatildeo de normas especiacuteficas

sect 2ordm Os procedimentos de que trata o paraacutegrafo anterior deveratildeo ser

adotados por todas as universidades brasileiras

sect 3ordm A Capes deveraacute informar as universidades dos procedimentos de

que trata o sect 1ordm em no maacuteximo 180 (cento e oitenta) dias da publicaccedilatildeo da presente

Resoluccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3 DE 22 DE JUNHO DE 2016 ndash CES - REVALIDACcedilAtildeO DE DIPLOMAS DE CURSOS DE GRADUACcedilAtildeO DO EXTERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

220

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 4ordm O processo de reconhecimento de diplomas obtidos no exterior de-

veraacute ser admitido a qualquer data e concluiacutedo no prazo maacuteximo de 180 (cento e

oitenta) dias a contar da data do recebimento do protocolo na universidade res-

ponsaacutevel pelo processo ou de registro eletrocircnico equivalente

sect 5ordm No caso da natildeo observacircncia do disposto no paraacutegrafo anterior de-

veratildeo ser aplicadas as penalidades conforme o caso do processo administrativo agrave

instacircncia reconhecedora da universidade por oacutergatildeo superior da proacutepria universi-

dade ou quando for o caso por oacutergatildeos de controle da atividade puacuteblica e de su-

pervisatildeo da educaccedilatildeo superior brasileira

sect 6ordm Ficam vedadas solicitaccedilotildees de reconhecimento iguais e concomitan-

tes para mais de uma universidade

Art 18 O processo de reconhecimento dar-se-aacute a partir da avaliaccedilatildeo de

meacuterito das condiccedilotildees de organizaccedilatildeo acadecircmica do curso e quando for o caso do

desempenho global da instituiccedilatildeo ofertante especialmente na atividade de pes-

quisa

sect 1ordm O processo de avaliaccedilatildeo deveraacute considerar as caracteriacutesticas do

curso estrangeiro tais como a organizaccedilatildeo institucional da pesquisa acadecircmica no

acircmbito da poacutes -graduaccedilatildeo stricto sensu a forma de avaliaccedilatildeo do(a) candidato(a)

para integralizaccedilatildeo do curso e o processo de orientaccedilatildeo e defesa da tese ou disser-

taccedilatildeo

sect 2ordm O processo de avaliaccedilatildeo deveraacute considerar diplomas resultantes de

cursos com caracteriacutesticas curriculares e de organizaccedilatildeo de pesquisa distintas dos

programas e cursos stricto sensu ofertados pela universidade responsaacutevel pelo re-

conhecimento

sect 3ordm Para o cumprimento do disposto no paraacutegrafo anterior a universi-

dade poderaacute a seu criteacuterio organizar comitecircs de avaliaccedilatildeo com a participaccedilatildeo de

professores e pesquisadores externos ao corpo docente institucional que possuam

perfil acadecircmico-cientiacutefico adequado agrave avaliaccedilatildeo do processo especiacutefico

sect 4ordm O(A) requerente do reconhecimento de diploma estrangeiro deveraacute

atender agraves solicitaccedilotildees de informaccedilatildeo da universidade reconhecedora aleacutem da

apresentaccedilatildeo dos seguintes documentos

I - cadastro contendo os dados pessoais e quando for o caso informa-

ccedilotildees acerca de vinculaccedilatildeo institucional que mantenha no Brasil

II - coacutepia do diploma devidamente registrado pela instituiccedilatildeo responsaacutevel

pela diplomaccedilatildeo de acordo com a legislaccedilatildeo vigente no paiacutes de origem e autenti-

cado por autoridade consular competente

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III - exemplar da tese ou dissertaccedilatildeo com registro de aprovaccedilatildeo da banca

examinadora autenticada pela instituiccedilatildeo de origem e por autoridade consular com-

petente com coacutepia em arquivo digital em formato compatiacutevel acompanhada dos

seguintes documentos

a) ata ou documento oficial da instituiccedilatildeo de origem contendo a data da

defesa o tiacutetulo do trabalho a sua aprovaccedilatildeo e conceitos outorgados devidamente

autenticados por autoridade consular competente e

b) nomes dos participantes da banca examinadora e do(a) orientador(a)

acompanhados dos respectivos curriacuteculos resumidos com indicaccedilatildeo de site con-

tendo os curriacuteculos completos

IV - coacutepia do histoacuterico escolar autenticado pela instituiccedilatildeo estrangeira

responsaacutevel pela diplomaccedilatildeo e pela autoridade consular competente descrevendo

as disciplinas ou atividades cursadas com os respectivos periacuteodos e carga horaacuteria

total indicando a frequecircncia e o resultado das avaliaccedilotildees em cada disciplina

V - descriccedilatildeo resumida das atividades de pesquisa realizadas e coacutepia im-

pressa ou em endereccedilo eletrocircnico dos trabalhos cientiacuteficos decorrentes da disserta-

ccedilatildeo ou tese publicados eou apresentados em congressos ou reuniotildees acadecircmico-

cientiacuteficas indicando a(s) autoria(s) o nome do perioacutedico e a data da publicaccedilatildeo

e

VI - resultados da avaliaccedilatildeo externa do curso ou programa de poacutes-gra-

duaccedilatildeo da instituiccedilatildeo quando houver e tiver sido realizada por instituiccedilotildees puacuteblicas

ou devidamente acreditadas no paiacutes de origem e outras informaccedilotildees existentes

acerca da reputaccedilatildeo do programa indicadas em documentos relatoacuterios ou reporta-

gens

sect 5ordm Caberaacute agrave universidade responsaacutevel pela anaacutelise de reconhecimento

solicitar quando julgar necessaacuterio ao(agrave) requerente a traduccedilatildeo da documentaccedilatildeo

prevista no sect 4ordm

sect 6ordm O disposto no paraacutegrafo anterior natildeo se aplica agraves liacutenguas francas

utilizadas no ambiente de trabalho da pesquisa institucional tais como o inglecircs o

francecircs e o espanhol

sect 7ordm O tempo de validade da documentaccedilatildeo acadecircmica a que se refere

o sect 4ordm seraacute o mesmo adotado pela legislaccedilatildeo brasileira

sect 8ordm O reconhecimento do diploma quando ocorrer deveraacute preservar a

nomenclatura do tiacutetulo do diploma original

sect 9ordm A universidade responsaacutevel pelo reconhecimento deveraacute apostilar o

diploma reconhecendo como equivalente a mestrado ou a doutorado e quando for

o caso constar a correspondecircncia entre o tiacutetulo original com a nomenclatura ado-

tada no Brasil

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 19 Caberaacute agrave Capes em articulaccedilatildeo com as universidades respon-

saacuteveis pelo reconhecimento de diplomas estrangeiros tornar disponiacuteveis para to-

dos os interessadosinformaccedilotildees relevantes quando houver aos processos de re-

conhecimento de diplomas de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu tais como

I - relaccedilatildeo anual de programas de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu do Sis-

tema Nacional de Poacutes-Graduaccedilatildeo (SNPG) avaliados e recomendados pela Capes

II - relaccedilatildeo de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu que integram

acordo de cooperaccedilatildeo internacional com a participaccedilatildeo da Capes detalhando os

termos do acordo e a justificativa e

III - relaccedilatildeo de cursos ou programas de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu es-

trangeiros que tiveram diplomas jaacute submetidos ao processo de reconhecimento no

Brasil nos uacuteltimos 10 (dez) anos e seu resultado

Paraacutegrafo uacutenico As informaccedilotildees referidas no caput quando existentes

deveratildeo ser organizadas e tornadas acessiacuteveis por meio de procedimentos e meca-

nismos proacuteprios definidos e gerenciados pela Capes

Art 20 Cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu estrangeiros cujos di-

plomas tenham sido objeto de reconhecimento nos uacuteltimos 10 (dez) anos recebe-

ratildeo da universidade responsaacutevel pelo reconhecimento do diploma tramitaccedilatildeo sim-

plificada

sect 1ordm A tramitaccedilatildeo simplificada de que trata o caput deveraacute se ater ex-

clusivamente ao exame da documentaccedilatildeo comprobatoacuteria da diplomaccedilatildeo nos cursos

especificados no caput prescindindo de anaacutelise aprofundada ou processo avaliativo

especiacutefico

sect 2ordm Caberaacute agrave universidade avaliadora do reconhecimento ao receber e

constatar a informaccedilatildeo de que trata o caput encerrar o processo de reconhecimento

em ateacute 90 (noventa) dias contados a partir da data do protocolo do(a) interes-

sado(a)

Art 21 Todos(as) os(as) diplomados(as) em cursos estrangeiros que

tenham recebido estudantes com bolsa concedida por agecircncia governamental bra-

sileira teratildeo a tramitaccedilatildeo da solicitaccedilatildeo de reconhecimento idecircntica ao disposto no

art 20 desta Resoluccedilatildeo

Art 22 Participantes do Programa Ciecircncias sem Fronteiras teratildeo seus

diplomas e estudos reconhecidos de acordo com o disposto no art 20 desta Reso-

luccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 23 Cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu estrangeiros indicados

ou admitidos em acordos de cooperaccedilatildeo internacional que natildeo tenham sido subme-

tidos a processo de avaliaccedilatildeo por organismo puacuteblico brasileiro ou que em caso de

avaliaccedilatildeo tenham recebido resultado negativo seguiratildeo tramitaccedilatildeo normal natildeo

sendo submetidos ao disposto no art 20 desta Resoluccedilatildeo

Art 24 No caso de a solicitaccedilatildeo de reconhecimento de diploma ser de-

negada pela universidade avaliadora do reconhecimento o(a) interessado(a) su-

peradas todas as instacircncias de recurso da instituiccedilatildeo educacional teraacute direito a

apenas uma nova solicitaccedilatildeo em outra universidade

sect 1ordm Caberaacute agrave Capes tornar disponiacuteveis por meio de mecanismos proacute-

prios ao(agrave) interessado(a) a relaccedilatildeo e informaccedilotildees dos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo

stricto sensu nas universidades brasileiras

sect 2ordm Esgotadas as possibilidades de acolhimento do pedido de reconhe-

cimento caberaacute recurso exclusivamente justificado em erro de fato ou de direito

agrave Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

sect 3ordm No caso de acatamento do recurso por parte do Conselho Nacional

de Educaccedilatildeo o processo seraacute devolvido agrave universidade responsaacutevel pelo reconhe-

cimento para nova instruccedilatildeo processual e correccedilatildeo quando for o caso do erro

identificado no prazo maacuteximo de 60 (sessenta) dias

CAPIacuteTULO IV

DAS DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

Art 25 Os procedimentos de que trata esta Resoluccedilatildeo deveratildeo ser ado-

tados por todas as universidades brasileiras no prazo de 120 (cento e vinte) dias a

contar da data de sua publicaccedilatildeo

Art 26 Portadores de diplomas de cursos de graduaccedilatildeo obtidos no ex-

terior que por ventura natildeo identifiquem curso similar ou equivalente em universi-

dades devidamente credenciadas e habilitadas nos termos desta Resoluccedilatildeo deve-

ratildeo solicitar a informaccedilatildeo referente agrave universidade para revalidaccedilatildeo junto agrave Secre-

taria de Educaccedilatildeo Superior do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 27 Portadores de diplomas de cursos estrangeiros de poacutes-gradua-

ccedilatildeo stricto sensu poderatildeo identificar a informaccedilatildeo referente agrave universidade apta ao

reconhecimento no Sistema Nacional de Poacutes-Graduaccedilatildeo da Coordenaccedilatildeo de Aper-

feiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (Capes)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 28 Processos de revalidaccedilatildeo e de reconhecimento jaacute protocolados

em universidades deveratildeo ser finalizados em no maacuteximo 90 (noventa) dias a

partir da data de publicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo

Art 29 O disposto nesta Resoluccedilatildeo deveraacute ser integralmente observado

pelas universidades que receberam protocolos de solicitaccedilatildeo de revalidaccedilatildeo ou re-

conhecimento com anterioridade de 60 (sessenta) dias da data de sua publicaccedilatildeo

Art 30 Interessados(as) que tenham processo de revalidaccedilatildeo ou reco-

nhecimento em andamento poderatildeo optar por novo Protocolo nos termos desta

Resoluccedilatildeo em ateacute 30 dias apoacutes sua publicaccedilatildeo

Art 31 Os casos omissos nesta Resoluccedilatildeo seratildeo dirimidos pela Cacircmara

de Educaccedilatildeo Superior do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

Art 32 Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

revogados o art 4ordm da Resoluccedilatildeo CNECES nordm 12001 e as Resoluccedilotildees CNECES

nordm 12002 82007 62009 e 72009 e demais disposiccedilotildees em contraacuterio

ERASTO FORTES MENDONCcedilA

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

225

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 11 de Marccedilo de

2016 (3) - Estabelece Diretrizes e Normas Na-

cionais para a Oferta de Programas e Cursos de

Educaccedilatildeo Superior na Modalidade a Distacircncia

O PRESIDENTE DA CAcircMARA DE

EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR DO CONSELHO NA-

CIONAL DE EDUCACcedilAtildeO tendo em vista o dis-

posto na Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa

do Brasil no sect 1ordm do art 9ordm e no art 80 da

Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 no sect

2ordm do art de novembro de 1995 na Lei nordm

10861 de 14 de abril de 2004 na Lei nordm

12871 de 2 de outubro de 2013 na Lei nordm

13005 de 25 de junho de 2014 no Decreto nordm

5622 de 19 de dezembro de 2005 no Decreto

nordm 5773 de 9 de maio de 2006 no Decreto nordm

6303 de 12 de dezembro de 2007 no Decreto

nordm 5800 de 8 junho de 2006 e tendo em vista

o Parecer CNECES nordm 5642015 homologado

por Despacho do Senhor Ministro de Estado da

Educaccedilatildeo publicado no DOU de 1032016 re-

solve

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Ficam instituiacutedas por meio da presente Resoluccedilatildeo as Diretrizes

e Normas Nacionais para a oferta de Programas e Cursos de Educaccedilatildeo Superior na

Modalidade a Distacircncia (EaD) base para as poliacuteticas e processos de avaliaccedilatildeo e de

() Resoluccedilatildeo CNECES 12016 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 14 de marccedilo de 2016 Seccedilatildeo 1 paacutegs 23-24

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

regulaccedilatildeo dos cursos e das Instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Superior (IES) nos acircmbito dos

sistemas de educaccedilatildeo

Art 2ordm Para os fins desta Resoluccedilatildeo a educaccedilatildeo a distacircncia eacute caracte-

rizada como modalidade educacional na qual a mediaccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica nos

processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilizaccedilatildeo de meios e tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo com pessoal qualificado poliacuteticas de acesso acom-

panhamento e avaliaccedilatildeo compatiacuteveis entre outros de modo que se propicie ainda

maior articulaccedilatildeo e efetiva global a subjetividade e a participaccedilatildeo democraacutetica nos

processos de ensino e aprendizagem em rede envolvendo estudantes e profissio-

nais da educaccedilatildeo (professores tutores e gestores) que desenvolvem atividades

educativas em lugares eou tempos diversos

sect 1ordm A modalidade educacional definida no caput deve compor a poliacutetica

institucional das IES constando do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

do Projeto Pedagoacutegico Institucional (PPI) e dos Projetos Pedagoacutegicos dos Cursos

(PPC) ofertados nessa modalidade respeitando para esse fim o atendimento agraves

poliacuteticas educacionais vigentes agraves Diretrizes Curriculares Nacionais ao Sistema Na-

cional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior (Sinaes) e aos padrotildees e referenciais de

qualidade estabelecidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo(MEC) em articulaccedilatildeo com os

comitecircs de especialistas e com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-

cionais Aniacutesio Teixeira (Inep)

sect 2ordm Os cursos superiores na modalidade EaD devem cumprir rigoro-

samenteessas Diretrizes e Normas e as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos

de graduaccedilatildeo

sect 3ordm Os documentos institucionais e acadecircmicos constantes do sect 1ordm

devem respeitadas as respectivas particularidades conter descriccedilatildeo detalhada de

I - contextualizaccedilatildeo da IES conforme instrumento de avaliaccedilatildeo perti-

nente ao ato

II - contextualizaccedilatildeo do curso conforme instrumento de avaliaccedilatildeo perti-

nente ao ato

III - estrutura e organizaccedilatildeo curricular bem como metodologia das ati-

vidades acadecircmicas e de avaliaccedilatildeo de cada curso

IV - perfil educacional dos profissionais da educaccedilatildeo (professor gestor e

tutor) teacutecnicos perfil do egresso tanto da instituiccedilatildeo como dos respectivos cursos

ofertados na modalidade a distacircncia

V - modelos tecnoloacutegicos e digitais materializados em ambiente virtual

multimiacutedia interativo adotados pela IES em consonacircncia com os referenciais de

qualidade da EaD e respectivas Diretrizes e Normas Nacionais de forma que favo-

reccedilam ainda maior articulaccedilatildeo e efetiva interaccedilatildeo e complementariedade entre a

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

presencialidade e a virtualidade subjetividade e a participaccedilatildeo democraacutetica nos pro-

cessos ensino e aprendizagem

VI - infraestrutura fiacutesica e tecnoloacutegica e recursos humanos dos polos de

EaD em territoacuterio nacional e no exterior tecnologias e seus indicadores

VII - abrangecircncia das atividades de ensino extensatildeo e pesquisa e

VIII - relato institucional e relatoacuterios de autoavaliaccedilatildeo

sect 4ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior bem como os oacutergatildeos e as

entidades da Administraccedilatildeo Puacuteblica direta e indireta que financiem ou fomentem a

educaccedilatildeo superior a distacircncia devem assegurar a criaccedilatildeo a disponibilizaccedilatildeo o uso

e a gestatildeo de tecnologias e recursos educacionais abertos por meio de licenccedilas

livres que facilitem o uso a revisatildeo a traduccedilatildeo a adaptaccedilatildeo a recombinaccedilatildeo a

distribuiccedilatildeo e o compartilhamento gratuito pelo cidadatildeo resguardados os direitos

autorais pertinentes

CAPIacuteTULO II

DO MATERIAL DIDAacuteTICO AVALIACcedilAtildeO E

ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM

Art 3ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior que atuam na modalidade

EaDrespeitando a legislaccedilatildeo em vigor e as presentes Diretrizes e Normas Nacionais

respondem pela organizaccedilatildeo acadecircmica execuccedilatildeo e gestatildeo de seus cursos pela

definiccedilatildeo dos curriacuteculos metodologias e elaboraccedilatildeo de material didaacutetico pela ori-

entaccedilatildeo acadecircmica dos processos pedagoacutegicos pelos sistemas de acompanha-

mento e da avaliaccedilatildeo da aprendizagem assim como pela formaccedilatildeo e gestatildeo dos

profissionais da educaccedilatildeo (professor gestor e tutor) teacutecnicos em sua sede e polos

de EaD

sect 1ordm As tecnologias as metodologias e os recursos educacionais ma-

terializados em ambiente virtual multimiacutedia interativo inclusive materiais didaacuteticos

bem como os sistemas de acompanhamento e de avaliaccedilatildeo de aprendizagem satildeo

elementos constitutivos dos cursos superiores na modalidade EaD sendo obrigatoacute-

ria sua previsatildeo e detalhamento nos documentos institucionais e acadecircmicos cons-

tantes do sect 1ordm do art 2ordm respeitadas as condiccedilotildees materiais instaladas na sede

e no(s) polo(s) de EaD

sect 2ordm Cabe agrave IES credenciada assegurar a todos os estudantes matricu-

lados corpo docente tutor e gestor o acesso agraves tecnologias e aos recursos educa-

cionais do curso respeitadas as condiccedilotildees de acessibilidade definidas na legislaccedilatildeo

pertinente

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm Os sistemas de acompanhamento e avaliaccedilatildeo da aprendizagem

devem ser contiacutenuos e efetivos visando a propiciar a partir da garantia de condi-

ccedilotildees adequadas o desenvolvimento e a autonomia do estudante no processo de

ensino e aprendizagem

sect 4ordm Respeitados os respectivos projetos institucionais e pedagoacutegicos

as tecnologias as metodologias e os recursos educacionais para a educaccedilatildeo a dis-

tacircncia devem favorecer a integraccedilatildeo de diferentes miacutedias suportes e linguagens

bem como a interaccedilatildeo entre muacuteltiplos atores em sua concepccedilatildeo produccedilatildeo e disse-

minaccedilatildeo

sect 5ordm A definiccedilatildeo do uso das tecnologias pretendidas e adotadas pela

IES (internet raacutedio transmissotildees via sateacutelite entre outros) deve estar em conso-

nacircncia com a realidade da sede e do(s) polo(s) de EaD

sect 6ordm Em atendimento agrave Dimensatildeo 3 (trecircs) do Sistema Nacional de

Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior (Sinaes) tanto a sede como o(s) polo(s) devem

demonstrar responsabilidade social e comprometimento com o desenvolvimento re-

gional e com o atendimento agraves Diretrizes Curriculares Nacionais na oferta de ensino

pesquisa e extensatildeo

CAPIacuteTULO III

DA SEDE E DOS POLOS NA MODALIDADE

DE EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

Art 4ordm A sede da IES como locus da poliacutetica institucional responde

acadecircmica e financeiramente pela organizaccedilatildeo do conjunto de accedilotildees e atividades

da gestatildeo poliacuteticopedagoacutegica e administrativa de programas e cursos na modali-

dade a distacircncia

Paraacutegrafo uacutenico O Inep deveraacute por ocasiatildeo da realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo

in loco discriminar a avaliaccedilatildeo da sede de acordo com o disposto no caput bem

como dos polos de apoio presencial

Art 5ordm Polo de EaD eacute a unidade acadecircmica e operacional descentrali-

zada instalada no territoacuterio nacional ou no exterior para efetivar apoio poliacutetico -

pedagoacutegico tecnoloacutegico e administrativo agraves atividades educativas dos cursos e pro-

gramas ofertados a distacircncia sendo responsabilidade da IES credenciada para EaD

constituindo-se desse modoem prolongamento orgacircnico e funcional da Instituiccedilatildeo

no acircmbito local

sect 1ordm Os polos de EaD em territoacuterio nacional e no exterior devem dispor

de recursos humanos e infraestrutura fiacutesica e tecnoloacutegica compatiacuteveis com a missatildeo

institucional da IES apoio pedagoacutegico tecnoloacutegico e administrativo agraves atividades

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

229

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

educativas observando o PDI PPI as Diretrizes Curriculares Nacionais e o PPC na

modalidade EaD em consonacircncia com a legislaccedilatildeo vigente

sect 2ordm Os polos de EaD de instituiccedilotildees credenciadas em territoacuterio nacio-

nal e no exterior observado o PPC dos cursos que ofertam podem ter organizaccedilatildeo

proacutepria e diferenciada de acordo com suas especificidades desde que definida e

justificada nos documentos institucionais e acadecircmicos constantes do sect 2ordm do

art 2ordm de forma que se considere as condiccedilotildees regionais de infraestrutura em

informaccedilatildeo e conhecimento (IC) expressos em ambiente virtual multimiacutedia intera-

tivo com efetivo acompanhamento pedagoacutegico

sect 3ordm A distinccedilatildeo entre polos de que trata o paraacutegrafo anterior seraacute

especialmente considerada a partir dos modelos tecnoloacutegicos e digitais adotados

pela IES destinados ao aprendizado e descritos no PDI e PPI compreendendo niacuteveis

diferenciados de atividades virtual ou eletrocircnica aplicados aos processos de ensino

e aprendizagem tipificaccedilatildeo e natureza do acervo da biblioteca e dos equipamentos

dos laboratoacuterios conteuacutedo pedagoacutegico materiais didaacutetico e de apoio e interativi-

dade entre professores tutores e discentes

Art 6ordm Os polos de EaD poderatildeo abrigar atividades de ensino pesquisa

e extensatildeo de acordo com o PDI e PPI de cada IES com os programas e agendas

institucionais de pesquisa e extensatildeo e com o PPC de cada curso

Art 7ordm A educaccedilatildeo a distacircncia poderaacute ser ofertada em regime de cola-

boraccedilatildeo nas seguintes hipoacuteteses ressalvadas as peculiaridades do Sistema UAB

instituiacutedo pelo Decreto nordm 5800 de 2006

I - em regime de parceria entre IES credenciada para EaD e outras pes-

soas juriacutedicas preferencialmente em instalaccedilotildees de IES

II - em regime de compartilhamento de polos de EaD por duas ou mais

IES credenciadas para EaD

sect 1ordm Em quaisquer dos regimes do caput a IES credenciada para EaD

eacute responsaacutevel pelos cursos por ela ministrados

sect 2ordm Eacute vedada agrave pessoa juriacutedica parceira inclusive IES natildeo credenciada

para EaD a praacutetica de atos acadecircmicos referentes ao objeto da parceria

sect 3ordm Devem ser resguardados os respectivos papeis funcionais de cada

parceria sendo obrigaccedilatildeo da IES credenciada a responsabilidade contratual do do-

cente do tutor bem como a responsabilidade pelo material didaacutetico e pela expedi-

ccedilatildeo das titulaccedilotildees conferidas

sect 4ordm A colaboraccedilatildeo de que trata o caput deveraacute ser formalizada em

documento proacuteprio que seraacute submetido ao processo de avaliaccedilatildeo e regulaccedilatildeo do

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

230

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo(MEC) devendo ainda estabelecer as obrigaccedilotildees das enti-

dades parceiras (IES) atendendo ao disposto no PDI e PPI de cada IES credenciada

para a modalidade de educaccedilatildeo a distacircncia

sect 5ordm Ficam vedados convecircnios parcerias ou qualquer outro mecanismo

congecircnere firmado entre IES credenciada para a modalidade EaD e IES natildeo creden-

ciada para a oferta de cursos regulares nesta modalidade para fins exclusivos de

certificaccedilatildeo

sect 6ordm Em caso de encerramento do compartilhamento ou da parceria a

IES credenciada para a modalidade a distacircncia deveraacute comunicar ao MEC no prazo

maacuteximo de 60 (sessenta) dias enviando documentaccedilatildeo com o detalhamento das

responsabilidades das partes bem como a documentaccedilatildeo de nova parceria se for

o caso comprovando estarem garantidos os criteacuterios de qualidade e assegurados

os direitos de todos os estudantes matriculados

sect 7ordm Os polos de EaD em territoacuterio nacional e no exterior faratildeo uso

dos mesmos instrumentos para seu credenciamento e recredenciamento conside-

rando o processo de avaliaccedilatildeo das dimensotildees bem como a documentaccedilatildeo formal

em atendimento ao Sinaes instituiacutedo pela Lei nordm 10861 de 2004

CAPIacuteTULO IV

DOS PROFISSIONAIS DA EDUCACcedilAtildeO

Art 8ordm Os profissionais da educaccedilatildeo que atuarem na EaD devem ter

formaccedilatildeo condizente com a legislaccedilatildeo em vigor e preparaccedilatildeo especiacutefica para atuar

nessa modalidade educacional

sect 1ordm Entende-se como corpo docente da instituiccedilatildeo na modalidade

EaD todo profissional a ela vinculado que atue como autor de materiais didaacuteticos

coordenador de curso professor responsaacutevel por disciplina e outras funccedilotildees que

envolvam o conhecimento de conteuacutedo avaliaccedilatildeo estrateacutegias didaacuteticas organiza-

ccedilatildeo metodoloacutegica interaccedilatildeo e mediaccedilatildeo pedagoacutegica junto aos estudantes descri-

tas no PDI PPI e PPC

sect 2ordm Entende-se por tutor da instituiccedilatildeo na modalidade EaD todo pro-

fissional de niacutevel superior a ela vinculado que atue na aacuterea de conhecimento de

sua formaccedilatildeo como suporte agraves atividades dos docentes e mediaccedilatildeo pedagoacutegica

junto a estudantes na modalidade de EaD

sect 3ordm A poliacutetica de pessoal de cada IES definiraacute os elementos descritivos

dos quadros profissionais que possui no que concerne agrave caracterizaccedilatildeo limites de

atuaccedilatildeo regime de trabalho atribuiccedilotildees carga horaacuteria salaacuterio consolidado em

plano de carreira homologado entre outros necessaacuterios ao desenvolvimento aca-

decircmico na modalidade EaD de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor respeitadas as

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

prerrogativas de autonomia universitaacuteria e ressalvadas as peculiaridades do Sis-

tema UAB instituiacutedo pelo Decreto nordm 5800 de 2006

CAPIacuteTULO V

DOS PROCESSOS DE AVALIACcedilAtildeO E REGULACcedilAtildeO

DA EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

Art 9ordm A modalidade EaD eacute indissociaacutevel do desenvolvimento instituci-

onal e deveraacute em conformidade com a legislaccedilatildeo vigente ser prevista planejada

e integrada ao projeto institucional da IES bem como considerada nos processos

de credenciamento e recredenciamento institucional compondo as dimensotildees e iacuten-

dices de desempenho da IES aleacutem de estar sujeita agrave avaliaccedilatildeo institucional externa

para esse fim

sect 1ordm O disposto no caput abrange tanto as atividades na sede quanto

os projetos de criaccedilatildeo de polos de EaD e consequentemente as atividades neles

realizadas

sect 2ordm Os polos de EaD deveratildeo ser avaliados no acircmbito do credencia-

mento e recredenciamento institucional

sect 3ordm Para todos os efeitos a expansatildeo de cursos e polos EaD deveraacute

estar subordinada e obedecer aos termos especiacuteficos e gerais do PDI da IES a ser

homologado no ato de credenciamento eou recredenciamento da IES dispensada

a autorizaccedilatildeo de cursos para instituiccedilotildees que gozem de autonomia exceto para os

cursos referidos no art 28 sect 2ordm do Decreto nordm 5773 de 2006 na forma da

legislaccedilatildeo

sect 4ordm A expansatildeo de polos e cursos na modalidade EaD deveraacute subme-

ter-se ao processo de credenciamento recredenciamento e aditamento de creden-

ciamento de polos de EaD em consonacircncia com a legislaccedilatildeo vigente e com o dis-

posto nesta Resoluccedilatildeo dispensada a autorizaccedilatildeo de cursos para instituiccedilotildees que

gozem de autonomia exceto para os cursos referidos no art 28 sect 2ordm do Decreto

nordm 5773 de 2006 na forma da legislaccedilatildeo

Art 10 Para fins de avaliaccedilatildeo as IES que optarem pelo credenciamento

simultacircneo nas modalidades presencial e a distacircncia deveratildeo formular de maneira

integrada o PDI o PPI e os outros documentos institucionais conforme o disposto

nesta Resoluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Para fins de regulaccedilatildeo o credenciamento na modali-

dade EaD dar-se-aacute se aprovado de forma subsequente e articulada com o creden-

ciamento institucionalda IES

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 11 Em qualquer caso o recredenciamento institucional deveraacute

abranger todas as atividades programas e accedilotildees da IES inclusive os relacionados

agrave modalidade EaD quando houver

Paraacutegrafo uacutenico O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo deveraacute organizar o processo

avaliativo e regulatoacuterio das etapas de credenciamento e recredenciamento de modo

que se preserve a unidade do projeto institucional da IES na forma desta Resolu-

ccedilatildeo

Art 12 O credenciamento de instituiccedilotildees para oferta de cursos e pro-

gramas stricto sensu na modalidade a distacircncia sujeitar-se-aacute a estas Diretrizes e

agrave competecircncia normativa complementar da Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de

Pessoal de Niacutevel Superior (Capes) e agrave expediccedilatildeo de ato autorizativo especiacutefico

Art 13 As instituiccedilotildees credenciadas com projetos institucionais que in-

tegrem a modalidade EaD bem como o recredenciamento de instituiccedilotildees com pro-

jetos institucionais que contenham essa modalidade deveratildeo alcanccedilar no miacutenimo

conceito igual ou superior a 3 (trecircs) em todas as dimensotildees avaliadas atingindo

consequentemente no miacutenimo o conceito CI 3

Seccedilatildeo I

Da autorizaccedilatildeo do reconhecimento e da renovaccedilatildeo de reconhecimento de

curso na modalidade de educaccedilatildeo a distacircncia

Art 14 A oferta de cursos superiores na modalidade EaD quando dos

processos de credenciamento e recredenciamento institucional das IES sujeitar-se-

aacute a pedido de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento dis-

pensada a autorizaccedilatildeo para instituiccedilotildees que gozem de autonomia exceto para os

cursos referidos no art 28 sect 2ordm do Decreto nordm 5773 de 2006 na forma da

legislaccedilatildeo

sect 1ordm As IES deveratildeo estabelecer em seu PDIPPI a previsatildeo detalhada

de aacutereas cursos e programas de educaccedilatildeo a distacircncia em ampla articulaccedilatildeo com

as ofertas presenciais ficando vedada a autorizaccedilatildeo de cursos natildeo constantes do

projeto institucional das IES respeitadas as IES que gozem de autonomia univer-

sitaacuteria nos termos da legislaccedilatildeo

sect 2ordm Os cursos e programas ofertados na modalidade EaD seratildeo ava-

liados nos processos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconheci-

mento

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento de cursos superiores na modalidade EaD de instituiccedilotildees integrantes do

sistema federal devem tramitar perante os oacutergatildeos proacuteprios do MEC

sect 4ordm Os cursos superiores na modalidade EaD ainda que anaacutelogos aos

cursos superiores presenciais ofertados pela IES seratildeo submetidos a processos dis-

tintos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento

sect 5ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento de cursos na modalidade EaD deveratildeo cumprir os requisitos pertinentes

aos demais cursos superiores informando em formulaacuterio eletrocircnico do sistema e-

MEC o projeto pedagoacutegico os professores os tutores os gestores e outras exigecircn-

cias legais para o ato regulatoacuterio

Art 15 Nos pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de

reconhecimento de cursos na modalidade EaD deveratildeo constar aleacutem dos requisi-

tos pertinentes aos demais cursos superiores as formas de interatividade a apro-

priaccedilatildeo e o uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e multimiacutedias funda-

mentais ao desenvolvimento pedagoacutegico do curso

Paraacutegrafo uacutenico O processo de que trata o caput seraacute conduzido pelo

MEC cabendo ao Inep agrave Conaes e ao CNE o desenvolvimento de instrumento ava-

liativo proacuteprio para essa finalidade

Seccedilatildeo II

Do processo de credenciamento e recredenciamento de IES

para a modalidade EaD

Art 16 O pedido de credenciamento para EaD s eraacute instruiacutedo de forma

que se comprove a existecircncia de estrutura fiacutesica tecnoloacutegica e de recursos humanos

adequados e suficientes agrave oferta da educaccedilatildeo superior a distacircncia conforme os

requisitos fixados pelo Decreto nordm 5622 de 2005 e pelos padrotildees e paracircmetros

de qualidade proacuteprios com os seguintes documentos

I - ato autorizativo de credenciamento para educaccedilatildeo superior

II - formulaacuterio eletrocircnico de PDI no qual deveratildeo ser informados os polos

de EaD de apoio presencial acompanhados dos elementos necessaacuterios agrave compro-

vaccedilatildeo de estrutura fiacutesica tecnoloacutegica e de recursos humanos adequados e suficien-

tes agrave oferta de cursos na modalidade a distacircncia conforme os requisitos fixados

pelo Decreto nordm 5622 de 2005 e pelos referenciais de qualidade proacuteprios

sect 1ordm As instituiccedilotildees integrantes do sistema federal de educaccedilatildeo cre-

denciadas ou recredenciadas no e-MEC poderatildeo ser dispensadas de apresentaccedilatildeo

do documento referido no inciso I

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm O pedido de credenciamento para EaD deve ser acompanhado do

pedido de autorizaccedilatildeo de pelo menos 1 (um) curso superior nesta modalidade

educacional

Seccedilatildeo III

Dos aditamentos ao ato de credenciamento e

recredenciamento institucional

Art 17 O pedido de novos polos de EaD pode tramitar como processo

de aditamento ao ato de credenciamento

Paraacutegrafo uacutenico O processo de aditamento ao ato de credenciamento

de polo de EaD quando da revisatildeo do PDI poderaacute ocorrer apoacutes 2 (dois) anos a

partir do uacuteltimo ato de credenciamento ou recredenciamento institucional instruiacutedo

com todos os documentos pertinentes

Art 18 Devem tramitar como aditamento ao ato de autorizaccedilatildeo reco-

nhecimento ou renovaccedilatildeo de reconhecimento os seguintes pedidos

I - aumento de vagas observados os sectsect 3ordm e 4ordm

II - alteraccedilatildeo da denominaccedilatildeo de curso

III - mudanccedila de endereccedilo do polo ou de abrangecircncia de oferta do curso

IV - ampliaccedilatildeo da oferta de cursos a distacircncia em polos de EaD creden-

ciados

V - desativaccedilatildeo voluntaacuteria do curso

sect 1ordm As hipoacuteteses dos incisos I II IV e V seratildeo processadas mediante

anaacutelise documental ressalvada a necessidade de avaliaccedilatildeo in loco apontada pela

secretaria competente apoacutes a apreciaccedilatildeo dos documentos

sect 2ordm A hipoacutetese do inciso III depende de avaliaccedilatildeo in loco pelo Inep

ressalvada a alteraccedilatildeo para endereccedilo que jaacute possua ato autorizativo expedido cons-

tante do Cadastro eMEC a ser verificado em anaacutelise documental

sect 3ordm O aditamento para mudanccedila de endereccedilo do polo poderaacute ser de-

ferido mediante anaacutelise documental independentemente de avaliaccedilatildeo in loco con-

forme sect 2ordm a juiacutezo do oacutergatildeo competente na hipoacutetese de endereccedilos associados ao

mesmo agrupador entendido como endereccedilo principal de um campus ou unidade

educacional registrado no Cadastro eMEC

sect 4ordm O aumento de vagas em cursos oferecidos por instituiccedilotildees autocirc-

nomas devidamente aprovado pelo oacutergatildeo superior da IES compatiacutevel com a capa-

cidade institucional e do polo com suporte tecnoloacutegico e atendendo as exigecircncias

do meio nos termos do art 53 IV da Lei nordm 9394 de 1996 natildeo depende de

aditamento devendo ser informado ao oacutergatildeo competente do MEC

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Seccedilatildeo IV

Do Credenciamento Especial para Oferta

de Poacutes-Graduaccedilatildeo Lato Sensu a Distacircncia

Art 19 As instituiccedilotildees que obtiverem credenciamento especial para a

oferta de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu poderatildeo requerer credenciamento

especiacutefico para EaD observadas as disposiccedilotildees desta Resoluccedilatildeo aleacutem das normas

que regem os cursos de especializaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Ficam ressalvadas as peculiaridades da formaccedilatildeo de

profissionais do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) por meio da rede UNA-SUS institu-

iacuteda pela Lei nordm 12871 de 2013

Art 20 O credenciamento para EaD que tenha por base curso de poacutes-

graduaccedilatildeo lato sensu ficaraacute limitado a esse niacutevel educacional

Paraacutegrafo uacutenico A ampliaccedilatildeo da abrangecircncia acadecircmica do ato auto-

rizativo referido no caput para atuaccedilatildeo da IES na modalidade EaD em niacutevel de

graduaccedilatildeo dependeraacute de pedido de aditamento instruiacutedo com pedido de autoriza-

ccedilatildeo de pelo menos 1 (um) curso de graduaccedilatildeo na modalidade a distacircncia

Seccedilatildeo V

Do Credenciamento de Instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Superior e da Autoriza-

ccedilatildeo do Reconhecimento e da Renovaccedilatildeo de Reconhecimento de Cursos de

Graduaccedilatildeo de Instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Superior Integrantes dos SISTE-

MAS Estaduais para Oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia

Art 21 Os pedidos de credenciamento para EaD de instituiccedilotildees de edu-

caccedilatildeo superior que integram os sistemas estaduais e do Distrito Federal seratildeo ins-

truiacutedos com a comprovaccedilatildeo do ato de credenciamento pelo sistema competente

aleacutem de documentos e informaccedilotildees previstos no art 16

Art 22 A oferta de curso na modalidade a distacircncia por instituiccedilotildees

integrantes dos sistemas estaduais e do Distrito Federal sujeitar-se-aacute ao credenci-

amento preacutevio da IES pelo MEC que se processaraacute na forma desta Resoluccedilatildeo

acompanhado do p edido de autorizaccedilatildeo de pelo menos 1 (um) curso na modali-

dade EaD perante o sistema federal cujos elementos subsidiaratildeo a decisatildeo do MEC

sobre o pedido de credenciamento

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 23 Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de re-

conhecimento de cursos superiores na modalidade a distacircncia de instituiccedilotildees in-

tegrantes dos sistemas estaduais e do Distrito Federal nos termos do art 17 I e

II da Lei nordm 9394 de 1996 devem tramitar perante os oacutergatildeos estaduais e do

Distrito Federal competentes aos quais caberaacute a respectiva supervisatildeo

Art 24 Os cursos das instituiccedilotildees integrantes dos sistemas estaduais e

do Distrito Federal cujas atividades presenciais obrigatoacuterias forem realizadas em

polos de EaD localizados fora da unidade da federaccedilatildeo estaratildeo sujeitos a autori-

zaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento e supervisatildeo pelas autori-

dades do sistema federal de educaccedilatildeo

CAPIacuteTULO VI

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 25 O credenciamento para oferta de cursos na modalidade a dis-

tacircncia deveraacute ser requerido por instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior credenciada ou

em processo de credenciamento no sistema federal ou nos sistemas estaduais e do

Distrito Federal conforme art 80 da Lei nordm 9394 de 1996 e art 9ordm do Decreto

nordm 5622 de 2005

sect 1ordm O processo de criaccedilatildeo de novos cursos e programas na modali-

dade EaDem consonacircncia com o PDI deveraacute observar a legislaccedilatildeo vigente

sect 2ordm O pedido de credenciamento para EaD observaraacute no que couber

as disposiccedilotildees processuais que regem o pedido de credenciamento

sect 3ordm O recredenciamento para EaD tramitaraacute em conjunto com o pedido

de recredenciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior

Art 26 O ato de credenciamento para EaD consideraraacute como abran-

gecircncia geograacutefica para atuaccedilatildeo da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior a sede da ins-

tituiccedilatildeo acrescida dos polos de EaD

sect 1ordm As atividades presenciais obrigatoacuterias compreendendo avaliaccedilatildeo

acadecircmica defesa de trabalhos ou praacutetica em laboratoacuterio conforme o art 1ordm sect

1ordm do Decreto nordm 5622 de 2005 seratildeo realizadas na sede da instituiccedilatildeo ou nos

polos de EaD credenciados admitindo-se convecircnios para a realizaccedilatildeo dos estaacutegios

supervisionados em conformidade com a legislaccedilatildeo vigente

sect 2ordm Caso a sede da instituiccedilatildeo venha a ser utilizada para a realizaccedilatildeo

da parte presencial dos cursos a distacircncia essa deveraacute submeter-se a avaliaccedilatildeo in

loco observados os referenciais de qualidade os mesmos exigidos dos polos de

EaD

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm As atividades presenciais obrigatoacuterias dos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo

lato sensu a distacircncia deveratildeo observar a legislaccedilatildeo vigente

Art 27 O processo de credenciamento e recredenciamento institucional

e suas decorrecircncias para educaccedilatildeo superior na modalidade a distacircncia respeitaraacute

as especificidades do Sistema UAB instituiacutedo pelo Decreto nordm 5800 de 2006

Art 28 As IES credenciadas na modalidade EaD que comprovem alta

qualificaccedilatildeo para o ensino e a pesquisa e que tenham obtido conceitos positivos

superiores aos miacutenimos satisfatoacuterios estabelecidos pela legislaccedilatildeo vigente pode-

ratildeo com base em instrumento normativo proacuteprio do MEC expandir cursos e polos

de EaD de acordo com o previsto no PDI submetendo o processo de expansatildeo agrave

avaliaccedilatildeo institucional quando do seu recredenciamento

Art 29 Os processos em tramitaccedilatildeo ateacute a data de publicaccedilatildeo desta

Resoluccedilatildeo poderatildeo ser concluiacutedos segundo as normas e regras vigentes em vigor

no ato do seu protocolo

sect 1ordm As IES que desejarem adequar os processos indicados no caput

poderatildeo fazecirc-lo observando regras e procedimentos a serem estabelecidos por oacuter-

gatildeo competente

sect 2ordm As IES jaacute credenciadas que reformulem seu projeto na modalidade

EaD nos limites de sua autonomia universitaacuteria poderatildeo justificaacute-lo quando do

processo de recredenciamento institucional observada a legislaccedilatildeo vigente e os

termos desta Resoluccedilatildeo

Art 30 Caberaacute ao Inep em articulaccedilatildeo com a Secretaria de Regulaccedilatildeo

e Supervisatildeo da Educaccedilatildeo Superior (SERES) a Secretaria de Educaccedilatildeo Superior

(SESu) a Conaes a Capes e o CNE no prazo de 120 (cento e vinte) dias a partir

da data de publicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo

I - a organizaccedilatildeo de padrotildees e paracircmetros de qualidade destinados agrave

modalidade de educaccedilatildeo a distacircncia na perspectiva institucional prevista nesta Re-

soluccedilatildeo

II - a definiccedilatildeo de instrumento de avaliaccedilatildeo externa para fins de creden-

ciamento e recredenciamento institucional autorizaccedilatildeo e reconhecimento de cursos

superiores na modalidade a distacircncia

III - o estabelecimento de processo avaliativo dos(as) estudantes em

formaccedilatildeo e concluintes em cursos superiores na modalidade a distacircncia

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 31 As eventuais omissotildees presentes na presente Resoluccedilatildeo seratildeo

objeto de deliberaccedilatildeo da Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior do Conselho Nacional de

Educaccedilatildeo (CESCNE)

Art 32 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo e ficam

revogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

ERASTO FORTES MENDONCcedilA

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 2 de Fevereiro

de 2016(4) - Define Diretrizes Operacionais

Nacionais para o credenciamento institucional e

a oferta de cursos e programas de Ensino Meacutedio

de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos nas etapas

do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio na

modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia em regime de

colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino

O PRESIDENTE DA CAcircMARA DE

EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA DO CONSELHO NACIO-

NAL DE EDUCACcedilAtildeO em conformidade com o

disposto nas aliacuteneas ldquoardquo e ldquocrdquo do sect 1ordm do art 9ordm

da Lei nordm 402461 com a redaccedilatildeo dada pela Lei

nordm 913195 no art 211 da Constituiccedilatildeo Fede-

ral nos arts 8ordm e 80 da Lei 939496 no De-

creto nordm 56222005 com a redaccedilatildeo dada pelo

Decreto ndeg 63032007 e com fundamento no

Parecer CNECEB nordm 132015 homologado por

Despacho do Ministro da Educaccedilatildeo publicado no

DOU 28 janeiro de 2016 resolve

Art 1ordm A presente Resoluccedilatildeo define Diretrizes Operacionais Nacionais

para regulamentar a oferta de cursos e programas de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo

Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos (EJA) nos

niacuteveis do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio na modalidade de Educaccedilatildeo a

Distacircncia (EAD) em regime de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino

()Resoluccedilatildeo CNECEB 12016 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 3 de fevereiro de 2016 Seccedilatildeo 1 p 6

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm A modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia eacute aqui entendida como uma

forma de desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem mediado por tec-

nologias que permitem a atuaccedilatildeo direta do professor e do aluno em ambientes

fiacutesicos diferentes em consonacircncia com o disposto no art 80 da Lei nordm 939496 e

com o Decreto nordm 56222005

sect 2ordm Para tanto exige-se que haja uma preacutevia e rigorosa avaliaccedilatildeo por

parte dos oacutergatildeos proacuteprios do sistema de ensino da Unidade da Federaccedilatildeo de origem

sobre os recursos tecnoloacutegicos disponibilizados pela instituiccedilatildeo de ensino que estaacute

pleiteando essa expansatildeo considerando a multiplicidade de plataformas meios e

miacutedias como do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) transmissatildeo de aulas via

sateacutelite internet videoaulas MOOCS telefonia celular redes sociais aplicativos

mobile learning TV digital raacutedio impresso e outros que compotildeem o arsenal de

Tecnologias da Informaccedilatildeo e Comunicaccedilatildeo (TIC) que podem ser apropriadas e ade-

quadas a diferentes modelos e formatos de mediaccedilatildeo pedagoacutegica a fim de garantir

que a mesma atenda plenamente a nova localidade em que pretende atuar sendo

capaz de viabilizar a transmissatildeo e mediaccedilatildeo de conteuacutedos pelos meios compatiacuteveis

com a realidade da regiatildeo pretendida

sect 3ordm As Diretrizes Operacionais Nacionais para o funcionamento dos cur-

sos e programas referidos no caput deste artigo guardam plena isonomia com as

correspondentes Diretrizes Curriculares Nacionais definidas para os cursos presen-

ciais atendidas agraves especificidades exigidas para aquela modalidade de ensino

sect 4ordm A presente Resoluccedilatildeo considera que de acordo com os arts 16 e

17 da LDB e os arts 20 20-A e 20-B da Lei nordm 125132011 na redaccedilatildeo dada pela

Lei nordm 128162013 no acircmbito da oferta da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica e

da Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

a) o sistema federal de ensino eacute composto por instituiccedilotildees da

rede federal de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica dos Serviccedilos Nacio-

nais de Aprendizagem (SNA) e das Instituiccedilotildees de Ensino Superior (IES)

puacuteblicas federais

b) os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal satildeo

compostos por escolas teacutecnicas privadas e IES puacuteblicas estaduais distri-

tais e municipais

c) as escolas teacutecnicas privadas mantidas por IES privadas po-

deratildeo ofertar cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio nas localidades em que a

IES mantenha cursos de graduaccedilatildeo em aacutereas de conhecimento correlatas

agrave do curso teacutecnico a ser ofertado desde que sejam devidamente habili-

tadas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo para a oferta de programas educacio-

nais no acircmbito do PRONATEC bem como apresentem excelecircncia na accedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

CASSIO CABRAL SANTOS

241

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

educativa ofertada e comprovada no acircmbito do Sistema Nacional de Ava-

liaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior e demonstre condiccedilotildees de acessibilidade e

de praacuteticas educacionais inclusivas

d) a supervisatildeo e a avaliaccedilatildeo dos cursos de Educaccedilatildeo Profissi-

onal Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio executadas por escolas teacutecnicas privadas

mantidas por IES privadas nos termos da aliacutenea anterior ficaratildeo a cargo

dos sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal em regime de

colaboraccedilatildeo com a Uniatildeo

Art 2ordm As instituiccedilotildees educacionais vinculadas ao sistema federal de en-

sino devem se orientar pelas seguintes Diretrizes Operacionais Nacionais

I - Oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) no acircmbito da proacutepria Unidade

da Federaccedilatildeo

a) o credenciamento institucional para atuar na modalidade de Educaccedilatildeo

a Distacircncia de competecircncia original dos oacutergatildeos proacuteprios do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

seraacute exercido pelos conselhos superiores dos Institutos Federais de Educaccedilatildeo Ci-

ecircncia e Tecnologia ou similares bem como pelos Conselhos Regionais dos Serviccedilos

Nacionais de Aprendizagem conforme o caso exercendo funccedilatildeo delegada do Mi-

nisteacuterio da Educaccedilatildeo

b) no acircmbito do sistema federal de ensino a autorizaccedilatildeo de funciona-

mento de cursos na modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia em relaccedilatildeo agrave rede federal

de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica seraacute concedida nos termos do art 2ordm da

Lei nordm 118922008 sempre pelos respectivos Conselhos Superiores das Institui-

ccedilotildees Educacionais da rede federal de ensino e em relaccedilatildeo aos Serviccedilos Nacionais

de Aprendizagem pelos seus Conselhos Regionais nos termos do art 20 da Lei nordm

125132011 na redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 128162013

c) No caso das IES privadas (universidades centros universitaacuterios e fa-

culdades) as devidas autorizaccedilotildees de funcionamento seratildeo concedidas pelos oacutergatildeos

proacuteprios do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo nos termos do disposto no artigo anterior obe-

decidas as normas legais definidas pelo sect 1ordm e pelo sect 2ordm do art 20-B da Lei nordm

125132011 na redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 128162013 nos seguintes termos

1 Apenas poderatildeo ser habilitadas perante o Ministeacuterio da Educaccedilatildeo nos

termos do art 6ordm-A da Lei nordm 125132011 na redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

128162013 as IES que atenderem aos iacutendices de qualidade acadecircmica e a outros

requisitos estabelecidos em ato do Ministro da Educaccedilatildeo condicionado ao atendi-

mento dos requisitos estabelecidos

2 A supervisatildeo e a avaliaccedilatildeo dos cursos seratildeo realizadas em regime de

colaboraccedilatildeo com os oacutergatildeos competentes dos Estados e do Distrito Federal nos ter-

mos estabelecidos em atos especiacuteficos do Ministro da Educaccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

CASSIO CABRAL SANTOS

242

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

3 A criaccedilatildeo de novos cursos deveraacute ser comunicada previamente pelas

referidas IES aos oacutergatildeos competentes dos Estados e do Distrito Federal que pode-

ratildeo a qualquer tempo pronunciar-se sobre eventual descumprimento dos requisi-

tos necessaacuterios para a oferta dos cursos

II - Oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) fora da Unidade da Federaccedilatildeo

de origem no acircmbito do sistema federal de ensino

a) se em instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas ou em unidades de ensino pro-

fissional dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem a abertura desses polos de apoio

presencial seraacute autorizada pelo respectivo oacutergatildeo colegiado superior da instituiccedilatildeo

de Educaccedilatildeo Profissional vinculada agrave rede federal de ensino ou dos Serviccedilos Nacio-

nais de Aprendizagem conforme o caso devendo esta autorizaccedilatildeo para fins de

supervisatildeo educacional ser imediatamente comunicada ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

e no caso dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem aos respectivos Departamentos

Nacionais bem como ao correspondente Conselho de Educaccedilatildeo dos Estados e do

Distrito Federal para conhecimento

b) se em instituiccedilotildees de ensino privadas a abertura de polos de apoio

presencial deveraacute ser autorizada pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo receptor res-

ponsaacutevel pela supervisatildeo educacional desses polos em regime de colaboraccedilatildeo com

o sistema federal de ensino caso a instituiccedilatildeo educacional que eacute vinculada ao sis-

tema federal de ensino jaacute conte com cursos devidamente implantados na Unidade

da Federaccedilatildeo de origem do credenciamento podendo oferecer esses cursos desde

que nas mesmas condiccedilotildees teacutecnicas e tecnoloacutegicas de funcionamento em que foi

aprovada

Art 3ordm As instituiccedilotildees de ensino privadas vinculadas aos sistemas de

ensino dos Estados e do Distrito Federal devem se orientar pelas seguintes Diretri-

zes Operacionais Nacionais

I - Oferta da Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) no acircmbito da proacutepria Unidade

da Federaccedilatildeo

a) atenderaacute ao disposto nas normas emitidas pelo oacutergatildeo normativo do

respectivo sistema de ensino

b) o credenciamento da sede da instituiccedilatildeo educacional para atuar na

modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) e a correspondente autorizaccedilatildeo de fun-

cionamento de cursos e programas seraacute concedido pelo respectivo Conselho Esta-

dual de Educaccedilatildeo e teratildeo validade plena para atuaccedilatildeo no acircmbito da proacutepria Unidade

da Federaccedilatildeo

c) para atuaccedilatildeo no acircmbito da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacute-

dio essa autorizaccedilatildeo de funcionamento deveraacute se restringir apenas aos cursos in-

cluiacutedos no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos de Niacutevel Meacutedio administrado e

divulgado pelo MEC

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

II - Oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) fora do acircmbito da Unidade da

Federaccedilatildeo

a) para se beneficiar do regime de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de en-

sino eacute condiccedilatildeo preacutevia essencial que a instituiccedilatildeo educacional jaacute se encontre cre-

denciada para atuar na Educaccedilatildeo a Distacircncia por parte do sistema de ensino ao

qual estaacute jurisdicionada nos termos das respectivas Diretrizes Nacionais e jaacute conte

com cursos devidamente autorizados ou reconhecidos pelo Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo da Unidade da Federaccedilatildeo de origem do credenciamento

b) a instituiccedilatildeo educacional devidamente credenciada para atuar na mo-

dalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) pelo sistema de ensino ao qual estaacute juris-

dicionada caso esteja interessada em expandir a sua atuaccedilatildeo com polos de apoio

presencial fora da sua Unidade da Federaccedilatildeo poderaacute habilitar-se para essa oferta

de cursos e programas de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos (EJA) nas etapas do Ensino Fundamental

e do Ensino Meacutedio com os mesmos cursos jaacute ofertados na Unidade da Federaccedilatildeo

de origem nas mesmas condiccedilotildees teacutecnicas e tecnoloacutegicas de funcionamento em

que foi aprovada mediante articulaccedilatildeo com os Conselhos de Educaccedilatildeo receptores

nas demais Unidades da Federaccedilatildeo

c) o Conselho Estadual de Educaccedilatildeo que credenciar uma instituiccedilatildeo edu-

cacional para atuar no acircmbito da Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) e autorizar o funcio-

namento de cursos nessa modalidade de ensino para a oferta nas demais Unidades

da Federaccedilatildeo caso esta alternativa esteja prevista no seu projeto pedagoacutegico de-

veraacute comunicar o seu ato normativo aos demais

Conselhos de Educaccedilatildeo encaminhando tambeacutem a avaliaccedilatildeo teacutecnica e

tecnoloacutegica de sua proposta institucional que comprove as condiccedilotildees da instituiccedilatildeo

educacional para atuar com qualidade em polos de apoio presencial fora de sua

Unidade da Federaccedilatildeo

d) o Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de origem deveraacute encaminhar aos

demais Conselhos Estaduais de Educaccedilatildeo coacutepias dos respectivos atos de credenci-

amento institucional e de autorizaccedilatildeo de funcionamento de cursos bem como a

avaliaccedilatildeo teacutecnica e tecnoloacutegica relativa agrave instituiccedilatildeo de ensino caracterizando as

condiccedilotildees de funcionamento dos seus polos de apoio presencial e encaminhar tam-

beacutem os criteacuterios estabelecidos pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de origem para

a oferta de cursos e programas de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) como indicaccedilatildeo ao

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo e demais oacutergatildeos do sistema de ensino receptor para

a verificaccedilatildeo das condiccedilotildees de atuaccedilatildeo e dos recursos teacutecnicos e tecnoloacutegicos dis-

ponibilizados nos polos de apoio presencial

e) a instituiccedilatildeo educacional de posse do ato de autorizaccedilatildeo para abertura

de polo de apoio presencial nas demais Unidades da Federaccedilatildeo deveraacute comunicar

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244

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

ao respectivo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Unidade da Federaccedilatildeo onde pre-

tende atuar os locais de funcionamento dos respectivos polos caracterizados como

unidade operacional de apoio presencial vinculada agrave sede da instituiccedilatildeo utilizada

para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagoacutegicas e administrati-

vas para fins de fiscalizaccedilatildeo e supervisatildeo a comeccedilar pela visita in loco realizada

pelo oacutergatildeo proacuteprio do sistema de ensino receptor objetivando a expediccedilatildeo do ato

de autorizaccedilatildeo de funcionamento dos polos no menor prazo possiacutevel em regime

de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino

f) para a atuaccedilatildeo fora da Unidade da Federaccedilatildeo de origem eacute necessaacuterio

que os polos de apoio presencial sejam devidamente vistoriados com base em cri-

teacuterios estabelecidos para a oferta desses cursos e programas de Educaccedilatildeo a Dis-

tacircncia (EAD) pelos oacutergatildeos dos sistemas de ensino de origem e receptor para veri-

ficaccedilatildeo das condiccedilotildees de instalaccedilatildeo e funcionamento dos polos em regime de co-

laboraccedilatildeo entre o Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de origem e o receptor para fins

da exigida supervisatildeo educacional

g) para a realizaccedilatildeo das visitas in loco em cumprimento agraves necessaacuterias

vistorias nos polos de apoio presencial determinadas pelas aliacuteneas ldquoerdquo e ldquofrdquo deste

inciso os sistemas de ensino dos Estados poderatildeo se articular com os correspon-

dentes sistemas municipais aplicando o regime de colaboraccedilatildeo entre os Estados e

seus Municiacutepios

h) identificada e comprovada a existecircncia de irregularidade no funciona-

mento de polo de apoio presencial situado fora da Unidade da Federaccedilatildeo de origem

a mesma deveraacute ser imediatamente comunicada pelos oacutergatildeos proacuteprios do sistema

de ensino receptor agrave in stituiccedilatildeo educacional e ao respectivo Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo de origem para que a irregularidade seja corrigida em no maacuteximo 60

(sessenta) dias a fim de natildeo prejudicar os alunos com a oferta irregular de cursos

devendo ser suspensas imediatamente as novas matriacuteculas

i) caso a irregularidade apontada natildeo seja corrigida no prazo estipulado

de 60 (sessenta) dias ou devidamente justificada pela instituiccedilatildeo educacional ao

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de origem e ao receptor em no maacuteximo 30 (trinta)

dias contados do recebimento da notificaccedilatildeo o polo de apoio presencial seraacute ime-

diatamente fechado encerrando suas atividades devendo a instituiccedilatildeo educacional

encaminhar todos os alunos matriculados para outro estabelecimento de ensino de-

vidamente regularizado para fins de continuidade e conclusatildeo de estudos sob sua

inteira responsabilidade natildeo importando em nenhum prejuiacutezo para os educandos

suspendendo-se em definitivo novas matriacuteculas

j) para a autorizaccedilatildeo de funcionamento de cursos e programas de Edu-

caccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio eacute essencial que a instituiccedilatildeo educacional

comprove efetivas condiccedilotildees de praacutetica profissional no polo de apoio presencial

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245

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

bem como crie reais condiccedilotildees mediante acordos de cooperaccedilatildeo teacutecnica com insti-

tuiccedilotildees ofertantes de campos de estaacutegio profissional supervisionado quando for o

caso para o desenvolvimento das correspondentes atividades praacuteticas exigidas

k) caberaacute agrave sede administrativa da instituiccedilatildeo educacional credenciada

expedir sob sua inteira responsabilidade histoacutericos escolares declaraccedilotildees de con-

clusatildeo de etapas e modalidades de ensino certificados e diplomas com as especifi-

caccedilotildees cabiacuteveis observadas a legislaccedilatildeo e as normas vigentes e no caso da Edu-

caccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacuted io serem devidamente inseridos no Sistema

Nacional de Informaccedilotildees da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica (SISTEC) ou simi-

lar administrado pelo MEC indicando sempre o endereccedilo do local onde o formando

concluiu o curso e os respectivos atos autorizativos nas Unidades da Federaccedilatildeo de

origem e de destino

Art 4deg As instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas vinculadas aos sistemas esta-

duais de ensino devem se orientar por estas Diretrizes Operacionais Nacionais

I - A oferta de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos (EJA) nas etapas de Ensino Fundamental

e de Ensino Meacutedio na modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) se daraacute priori-

tariamente no acircmbito do proacuteprio sistema estadual de ensino nos seguintes termos

a) atenderaacute ao disposto nas normas definidas pelo respectivo Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo

b) o credenciamento original da instituiccedilatildeo de ensino para atuar na mo-

dalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) e a autorizaccedilatildeo de funcionamento de cursos

e programas seratildeo concedidos pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo e teratildeo validade

para atuar apenas na sua Unidade da Federaccedilatildeo

II - Eventual proposta para oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) por

parte de instituiccedilotildees puacuteblicas vinculadas ao sistema estadual de ensino fora do

acircmbito da Unidade da Federaccedilatildeo de origem depende de preacutevia e expressa autori-

zaccedilatildeo do correspondente Conselho Estadual de Educaccedilatildeo receptor

Art 5ordm A idade miacutenima para ingresso em cursos de Educaccedilatildeo de Jovens

e Adultos (EJA) ou de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio na modalidade

de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) deveraacute ser a mesma exigida como preacute-requisito

para esses cursos desenvolvidos presencialmente de acordo com as Diretrizes Cur-

riculares Nacionais e normas complementares definidas pelo Conselho Nacional de

Educaccedilatildeo

Art 6deg Para dar visibilidade e divulgaccedilatildeo ao regime de colaboraccedilatildeo entre

os sistemas de ensino seraacute utilizado o SISTEC de conformidade com o art 8ordm do

Decreto nordm 56222005 que contaraacute com informaccedilotildees atualizadas das instituiccedilotildees

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

credenciadas seus cursos autorizados alunos matriculados e concluintes por curso

e programa com indicaccedilatildeo dos respectivos polos de apoio presencial devidamente

supervisionados em regime de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino

Art 7deg As instituiccedilotildees educacionais devem diligenciar para garantir o

pleno aproveitamento de estudos realizados tanto em cursos presenciais quanto

em cursos a distacircncia devidamente autorizados e ofertados por instituiccedilotildees educa-

cionais credenciadas conforme disciplinado pela legislaccedilatildeo educacional vigente

Art 8ordm Instituiccedilotildees educacionais que ofereccedilam cursos de Ensino Meacutedio

de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio presencial ou a distacircncia

devidamente autorizados pelos oacutergatildeos proacuteprios do sistema de ensino para atuar

nessas duas modalidades educacionais devem contar com planos de curso cujos

objetivos caracteriacutesticas e organizaccedilatildeo curricular sejam similares e atendam ple-

namente agraves Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de

Educaccedilatildeo podendo garantir processos de aproveitamento de estudos que permitam

aos seus alunos o tracircnsito de uma para outra modalidade educacional para fins de

continuidade e de conclusatildeo de estudos

Art 9ordm Os cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio oferecidos na modalidade de

Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) estabeleceratildeo em seus respectivos projetos pedagoacutegi-

cos os percentuais miacutenimos de atividades presenciais necessaacuterios para o cumpri-

mento da formaccedilatildeo teacutecnica pretendida devendo para tanto comprovar previa-

mente a garantia de reais condiccedilotildees de praacutetica profissional e de desenvolvimento

de estaacutegio profissional supervisionado quando for o caso mediante celebraccedilatildeo de

acordos ou termos de cooperaccedilatildeo teacutecnica e tecnoloacutegica com outras organizaccedilotildees

Art 10 As instituiccedilotildees educacionais que ofertem cursos e programas de

Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio e de Educaccedilatildeo de

Jovens e Adultos (EJA) nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio de-

vem comprovar em seus ambientes virtuais de aprendizagem ou em sua plata-

forma tecnoloacutegica plenas condiccedilotildees de atendimento agraves necessidades de aprendiza-

gem de seus alunos garantindo atenccedilatildeo especial agrave logiacutestica d esta forma de oferta

educacional priorizando o acervo bibliograacutefico virtual sobre o acervo fiacutesico

Art 11 Os cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio correspondentes a profissotildees

regulamentadas por legislaccedilatildeo e normas especiacuteficas devem necessariamente levar

em consideraccedilatildeo nos seus planos de curso as atribuiccedilotildees funcionais legalmente

definidas

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 12 O cumprimento destas Diretrizes Operacionais para a oferta de

cursos e programas de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos (EJA) na modalidade de Educaccedilatildeo a

Distacircncia (EAD) em regime de colaboraccedilatildeo entre as diferentes Unidades da Fede-

raccedilatildeo seraacute obrigatoacuterio a partir de 90 (noventa) dias contados da data de homolo-

gaccedilatildeo deste Parecer

Art 13 Considera-se o periacuteodo de 120 (cento e vinte) dias contados da

data de homologaccedilatildeo deste Parecer como periacuteodo de transiccedilatildeo para regularizar

eventuais casos pendentes que se fizerem necessaacuterios para fins de adequaccedilatildeo agraves

normas da presente Resoluccedilatildeo e implantar efetivamente o regime de colaboraccedilatildeo

em relaccedilatildeo agrave oferta e supervisatildeo de programas de Educaccedilatildeo a Distacircncia no acircmbito

da Educaccedilatildeo Baacutesica em especial no Ensino Meacutedio na Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

e na Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

Art 14 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revo-

gadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

LUIZ ROBERTO ALVES

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2014 ndash CES - CURSOS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR

Resoluccedilatildeo nordm 2 de 12 de Fevereiro

de 2014 (5) - Institui o cadastro nacional de

oferta de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu

(especializaccedilatildeo) das instituiccedilotildees credenciadas

no Sistema Federal de Ensino

O PRESIDENTE DA CAcircMARA DE

EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR DO CONSELHO NA-

CIONAL DE EDUCACcedilAtildeO no uso de suas atri-

buiccedilotildees legais com fundamento no art 9ordm sect 2ordm

aliacutenea ldquohrdquo da Lei nordm 4024 de 20 de dezembro

de 1961 com a redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 9131

de 24 de novembro de 1995 tendo em vista o

art 9ordm VII da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro

de 1996 e considerando o que consta do Pare-

cer CNECES nordm 2662013 homologado por

Despacho do Senhor Ministro de Estado da Edu-

caccedilatildeo publicado no DOU em 3112014 re-

solve

Art 1ordm Fica instituiacutedo o cadastro nacional de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo

lato sensu (especializaccedilatildeo) oferecidos nas modalidades presencial e a distacircncia por

instituiccedilotildees credenciadas no Sistema Federal de Ensino

Paraacutegrafo uacutenico Faratildeo parte do cadastro referido no caput pelo me-

nos as seguintes informaccedilotildees sobre cada curso oferecido a partir do ano de 2012

I - tiacutetulo

II - carga horaacuteria

III - modalidade da oferta presencial ou a distacircncia

IV - periodicidade da oferta (regular ou eventual)

5 ()Resoluccedilatildeo CNECES 22014 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 13 de fevereiro

de 2014 ndash Seccedilatildeo 1 ndash p 41

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2014 ndash CES - CURSOS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

249

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

V - local de oferta

VI - nuacutemero de vagas

VII - nome do coordenador

VIII - nuacutemero de egressos

IX - dados sobre o corpo docente

Art 2ordm Caberaacute agrave Secretaria de Regulaccedilatildeo e Supervisatildeo da Educaccedilatildeo Su-

perior do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (SERESMEC)

I - tomar as providecircncias necessaacuterias para adaptaccedilatildeo do sistema e-MEC

para recepcionar informaccedilotildees relativas ao cadastro nacional nos termos do Art 1ordm

II - estabelecer prazo para cumprimento pelas instituiccedilotildees de educaccedilatildeo

superior das exigecircncias impostas pela presente Resoluccedilatildeo bem como a sistemaacutetica

de atualizaccedilatildeo e coleta futura de dados

III - baixar orientaccedilotildees complementares agrave presente Resoluccedilatildeo para ori-

entar operacionalmente as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior quanto agrave inscriccedilatildeo de

seus cursos no cadastro nacional referido no Art 1ordm

Art 3ordm Findo o prazo estabelecido pela SERESMEC para o cadastra-

mento dos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo) seratildeo consideradas

irregulares todas as ofertas natildeo inscritas no cadastro nacional referido no Art 1ordm

Art 4ordm Recomenda-se ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo que inclua a coleta de

dados acerca da oferta dos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo)

pelas instituiccedilotildees credenciadas no Sistema Federal de Ensino no acircmbito do Censo

da Educaccedilatildeo Superior

Art 5ordm Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo re-

vogandose as disposiccedilotildees contraacuterias

GILBERTO GONCcedilALVES GARCIA

RESOLUCcedilAtildeO 062012 - CNECEB - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL TEacuteCNICA

CASSIO CABRAL SANTOS

250

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

Resoluccedilatildeo nordm 6 de 20 de Setembro

de 2012(6) - Define Diretrizes Curriculares Na-

cionais para a Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de

Niacutevel Meacutedio

O PRESIDENTE DA CAcircMARA DE

EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA DO CONSELHO NACIO-

NAL DE EDUCACcedilAtildeO de conformidade com o

disposto na aliacutenea ldquocrdquo do sect 1ordm do art 9ordm da Lei

nordm 402461 com a redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

913195 nos artigos 36-A 36-B e 36-C 36-D

37 39 40 41 e 42 da Lei 939496 e com fun-

damento no Parecer CNECEB nordm 112012 ho-

mologado por Despacho do Ministro de Estado

da Educaccedilatildeo de 31 de agosto de 2012 publicado

no DOU de 4 de setembro de 2012 resolve

TIacuteTULO I

DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

CAPIacuteTULO I

OBJETO E FINALIDADE

Art 1ordm A presente Resoluccedilatildeo define as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

Paraacutegrafo uacutenico Para os fins desta Resoluccedilatildeo entende-se por Diretriz

o conjunto articulado de princiacutepios e criteacuterios a serem observados pelos sistemas

de ensino e pelas instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas e privadas na organizaccedilatildeo e no

6 ()Resoluccedilatildeo CNECEB 62012 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 21de setembro de

2012 Seccedilatildeo 1 p 22

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

planejamento desenvolvimento e avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de

Niacutevel Meacutedio inclusive fazendo uso da certificaccedilatildeo profissional de cursos

Art 2ordm A Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica nos termos da Lei nordm

939496 (LDB) alterada pela Lei nordm 117412008 abrange os cursos de

I - formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional

II - Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

III - Educaccedilatildeo Profissional Tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo e de poacutes-gradua-

ccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica

aleacutem de seus cursos regulares ofereceratildeo cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada

ou qualificaccedilatildeo profissional para o trabalho entre os quais estatildeo incluiacutedos os cursos

especiais abertos agrave comunidade condicionando-se a matriacutecula agrave capacidade de

aproveitamento dos educandos e natildeo necessariamente aos correspondentes niacuteveis

de escolaridade

Art 3ordm A Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio eacute desenvolvida

nas formas articulada e subsequente ao Ensino Meacutedio podendo a primeira ser in-

tegrada ou concomitante a essa etapa da Educaccedilatildeo Baacutesica

sect 1ordm A Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio possibilita a avalia-

ccedilatildeo o reconhecimento e a certificaccedilatildeo para prosseguimento ou conclusatildeo de estu-

dos

sect 2ordm Os cursos e programas de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio satildeo organizados por eixos tecnoloacutegicos possibilitando itineraacuterios formativos

flexiacuteveis diversificados e atualizados segundo interesses dos sujeitos e possibili-

dades das instituiccedilotildees educacionais observadas as normas do respectivo sistema

de ensino para a modalidade de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

sect 3ordm Entende-se por itineraacuterio formativo o conjunto das etapas que com-

potildeem a organizaccedilatildeo da oferta da Educaccedilatildeo Profissional pela instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo

Profissional e Tecnoloacutegica no acircmbito de um determinado eixo tecnoloacutegico possibi-

litando contiacutenuo e articulado aproveitamento de estudos e de experiecircncias profissi-

onais devidamente certificadas por instituiccedilotildees educacionais legalizadas

sect 4ordm O itineraacuterio formativo contempla a sequecircncia das possibilidades ar-

ticulaacuteveis da oferta de cursos de Educaccedilatildeo Profissional programado a partir de es-

tudos quanto aos itineraacuterios de profissionalizaccedilatildeo no mundo do trabalho agrave estrutura

socio-ocupacional e aos fundamentos cientiacutefico-tecnoloacutegicos dos processos produ-

tivos de bens ou serviccedilos o qual orienta e configura uma trajetoacuteria educacional

consistente

sect 5ordm As bases para o planejamento de cursos e programas de Educaccedilatildeo

Profissional segundo itineraacuterios formativos por parte das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Profissional e Tecnoloacutegica satildeo os Cataacutelogos Nacionais de Cursos mantidos pelos

oacutergatildeos proacuteprios do MEC e a Classificaccedilatildeo Brasileira de Ocupaccedilotildees (CBO)

Art 4ordm A Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio no cumprimento

dos objetivos da educaccedilatildeo nacional articula-se com o Ensino Meacutedio e suas diferen-

tes modalidades incluindo a Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos (EJA) e com as dimen-

sotildees do trabalho da tecnologia da ciecircncia e da cultura

Paraacutegrafo uacutenico A Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos deve articular-se

preferencialmente com a Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica propiciando simul-

taneamente a qualificaccedilatildeo profissional e a elevaccedilatildeo dos niacuteveis de escolaridade dos

trabalhadores

Art 5ordm Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio tecircm

por finalidade proporcionar ao estudante conhecimentos saberes e competecircncias

profissionais necessaacuterios ao exerciacutecio profissional e da cidadania com base nos fun-

damentos cientiacutefico-tecnoloacutegicos socio-histoacutericos e culturais

CAPIacuteTULO II

PRINCIacutePIOS NORTEADORES

Art 6ordm Satildeo princiacutepios da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

I - relaccedilatildeo e articulaccedilatildeo entre a formaccedilatildeo desenvolvida no Ensino Meacutedio

e a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio das profissotildees teacutecnicas visando agrave formaccedilatildeo integral

do estudante

II - respeito aos valores esteacuteticos poliacuteticos e eacuteticos da educaccedilatildeo nacional

na perspectiva do desenvolvimento para a vida social e profissional

III - trabalho assumido como princiacutepio educativo tendo sua integraccedilatildeo

com a ciecircncia a tecnologia e a cultura como base da proposta poliacutetico-pedagoacutegica

e do desenvolvimento curricular

IV - articulaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Baacutesica com a Educaccedilatildeo Profissional e Tec-

noloacutegica na perspectiva da integraccedilatildeo entre saberes especiacuteficos para a produccedilatildeo

do conhecimento e a intervenccedilatildeo social assumindo a pesquisa como princiacutepio pe-

dagoacutegico

V - indissociabilidade entre educaccedilatildeo e praacutetica social considerando-se a

historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem

VI - indissociabilidade entre teoria e praacutetica no processo de ensino-apren-

dizagem

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VII - interdisciplinaridade assegurada no curriacuteculo e na praacutetica pedagoacute-

gica visando agrave superaccedilatildeo da fragmentaccedilatildeo de conhecimentos e de segmentaccedilatildeo

da organizaccedilatildeo curricular

VIII - contextualizaccedilatildeo flexibilidade e interdisciplinaridade na utilizaccedilatildeo

de estrateacutegias educacionais favoraacuteveis agrave compreensatildeo de significados e agrave integraccedilatildeo

entre a teoria e a vivecircncia da praacutetica profissional envolvendo as muacuteltiplas dimen-

sotildees do eixo tecnoloacutegico do curso e das ciecircncias e tecnologias a ele vinculadas

IX - articulaccedilatildeo com o desenvolvimento socioeconocircmico-ambiental dos

territoacuterios onde os cursos ocorrem devendo observar os arranjos socioprodutivos

e suas demandas locais tanto no meio urbano quanto no campo

X - reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades considerando entre

outras as pessoas com deficiecircncia transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades as pessoas em regime de acolhimento ou internaccedilatildeo e em regime de

privaccedilatildeo de liberdade

XI - reconhecimento das identidades de gecircnero e eacutetnico-raciais assim

como dos povos indiacutegenas quilombolas e populaccedilotildees do campo

XII - reconhecimento das diversidades das formas de produccedilatildeo dos pro-

cessos de trabalho e das culturas a eles subjacentes as quais estabelecem novos

paradigmas

XIII - autonomia da instituiccedilatildeo educacional na concepccedilatildeo elaboraccedilatildeo

execuccedilatildeo avaliaccedilatildeo e revisatildeo do seu projeto poliacutetico-pedagoacutegico construiacutedo como

instrumento de trabalho da comunidade escolar respeitadas a legislaccedilatildeo e normas

educacionais estas Diretrizes Curriculares Nacionais e outras complementares de

cada sistema de ensino

XIV - flexibilidade na construccedilatildeo de itineraacuterios formativos diversificados

e atualizados segundo interesses dos sujeitos e possibilidades das instituiccedilotildees edu-

cacionais nos termos dos respectivos projetos poliacutetico-pedagoacutegicos

XV - identidade dos perfis profissionais de conclusatildeo de curso que con-

templem conhecimentos competecircncias e saberes profissionais requeridos pela na-

tureza do trabalho pelo desenvolvimento tecnoloacutegico e pelas demandas sociais

econocircmicas e ambientais

XVI - fortalecimento do regime de colaboraccedilatildeo entre os entes federados

incluindo por exemplo os arranjos de desenvolvimento da educaccedilatildeo visando agrave

melhoria dos indicadores educacionais dos territoacuterios em que os cursos e programas

de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio forem realizados

XVII - respeito ao princiacutepio constitucional e legal do pluralismo de ideias

e de concepccedilotildees pedagoacutegicas

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TIacuteTULO II

ORGANIZACcedilAtildeO E PLANEJAMENTO

CAPIacuteTULO I

FORMAS DE OFERTA

Art 7ordm A Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio eacute desenvolvida

nas formas articulada e subsequente ao Ensino Meacutedio

I - a articulada por sua vez eacute desenvolvida nas seguintes formas

a) integrada ofertada somente a quem jaacute tenha concluiacutedo o

Ensino Fundamental com matriacutecula uacutenica na mesma instituiccedilatildeo de modo

a conduzir o estudante agrave habilitaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio

ao mesmo tempo em que conclue a uacuteltima etapa da Educaccedilatildeo Baacutesica

b) concomitante ofertada a quem ingressa no Ensino Meacutedio

ou jaacute o esteja cursando efetuando-se matriacuteculas distintas para cada

curso aproveitando oportunidades educacionais disponiacuteveis seja em

unidades de ensino da mesma instituiccedilatildeo ou em distintas instituiccedilotildees de

ensino

c) concomitante na forma uma vez que eacute desenvolvida simul-

taneamente em distintas instituiccedilotildees educacionais mas integrada no

conteuacutedo mediante a accedilatildeo de convecircnio ou acordo de intercomplemen-

taridade para a execuccedilatildeo de projeto pedagoacutegico unificado

II - a subsequente desenvolvida em cursos destinados exclusivamente

a quem jaacute tenha concluiacutedo o Ensino Meacutedio

Art 8ordm Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio podem

ser desenvolvidos nas formas articulada integrada na mesma instituiccedilatildeo de ensino

ou articulada concomitante em instituiccedilotildees de ensino distintas mas com projeto

pedagoacutegico unificado mediante convecircnios ou acordos de intercomplementaridade

visando ao planejamento e ao desenvolvimento desse projeto pedagoacutegico unificado

na forma integrada

sect 1ordm Os cursos assim desenvolvidos com projetos pedagoacutegicos unifica-

dos devem visar simultaneamente aos objetivos da Educaccedilatildeo Baacutesica e especifica-

mente do Ensino Meacutedio e tambeacutem da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica aten-

dendo tanto a estas Diretrizes quanto agraves Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Meacutedio assim como agraves Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Edu-

caccedilatildeo Baacutesica e agraves diretrizes complementares definidas pelos respectivos sistemas

de ensino

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sect 2ordm Estes cursos devem atender agraves diretrizes e normas nacionais defi-

nidas para a modalidade especiacutefica tais como Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos Edu-

caccedilatildeo do Campo Educaccedilatildeo Escolar Indiacutegena Educaccedilatildeo Escolar Quilombola educa-

ccedilatildeo de pessoas em regime de acolhimento ou internaccedilatildeo e em regime de privaccedilatildeo

de liberdade Educaccedilatildeo Especial e Educaccedilatildeo a Distacircncia

Art 9ordm Na oferta de cursos na forma subsequente caso o diagnoacutestico

avaliativo evidencie necessidade devem ser introduzidos conhecimentos e habili-

dades inerentes agrave Educaccedilatildeo Baacutesica para complementaccedilatildeo e atualizaccedilatildeo de estudos

em consonacircncia com o respectivo eixo tecnoloacutegico garantindo o perfil profissional

de conclusatildeo

Art 10 A oferta de curso de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

em instituiccedilotildees puacuteblicas e privadas em quaisquer das formas deve ser precedida

da devida autorizaccedilatildeo pelo oacutergatildeo competente do respectivo sistema de ensino

Art 11 A oferta da Educaccedilatildeo Profissional para os que natildeo concluiacuteram o

Ensino Meacutedio pode se dar sob a forma de articulaccedilatildeo integrada com a Educaccedilatildeo de

Jovens e Adultos

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees de ensino devem estimular a continui-

dade dos estudos dos que natildeo estejam cursando o Ensino Meacutedio e alertar os estu-

dantes de que a certificaccedilatildeo do Ensino Meacutedio eacute condiccedilatildeo necessaacuteria para a obtenccedilatildeo

do diploma de teacutecnico

CAPIacuteTULO II

ORGANIZACcedilAtildeO CURRICULAR

Art 12 Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio satildeo

organizados por eixos tecnoloacutegicos constantes do Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutec-

nicos instituiacutedo e organizado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ou em uma ou mais ocu-

paccedilotildees da Classificaccedilatildeo Brasileira de Ocupaccedilotildees (CBO)

Art 13 A estruturaccedilatildeo dos cursos da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de

Niacutevel Meacutedio orientada pela concepccedilatildeo de eixo tecnoloacutegico implica considerar

I - a matriz tecnoloacutegica contemplando meacutetodos teacutecnicas ferramentas e

outros elementos das tecnologias relativas aos cursos

II - o nuacutecleo politeacutecnico comum correspondente a cada eixo tecnoloacutegico

em que se situa o curso que compreende os fundamentos cientiacuteficos sociais or-

ganizacionais econocircmicos poliacuteticos culturais ambientais esteacuteticos e eacuteticos que

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alicerccedilam as tecnologias e a contextualizaccedilatildeo do mesmo no sistema de produccedilatildeo

social

III - os conhecimentos e as habilidades nas aacutereas de linguagens e coacutedi-

gos ciecircncias humanas matemaacutetica e ciecircncias da natureza vinculados agrave Educaccedilatildeo

Baacutesica deveratildeo permear o curriacuteculo dos cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio de acordo

com as especificidades dos mesmos como elementos essenciais para a formaccedilatildeo e

o desenvolvimento profissional do cidadatildeo

IV - a pertinecircncia a coerecircncia a coesatildeo e a consistecircncia de conteuacutedos

articulados do ponto de vista do trabalho assumido como princiacutepio educativo con-

templando as necessaacuterias bases conceituais e metodoloacutegicas

V - a atualizaccedilatildeo permanente dos cursos e curriacuteculos estruturados em

ampla base de dados pesquisas e outras fontes de informaccedilatildeo pertinentes

Art 14 Os curriacuteculos dos cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de

Niacutevel Meacutedio devem proporcionar aos estudantes

I - diaacutelogo com diversos campos do trabalho da ciecircncia da tecnologia e

da cultura como referecircncias fundamentais de sua formaccedilatildeo

II - elementos para compreender e discutir as relaccedilotildees sociais de produ-

ccedilatildeo e de trabalho bem como as especificidades histoacutericas nas sociedades contem-

poracircneas

III - recursos para exercer sua profissatildeo com competecircncia idoneidade

intelectual e tecnoloacutegica autonomia e responsabilidade orientados por princiacutepios

eacuteticos esteacuteticos e poliacuteticos bem como compromissos com a construccedilatildeo de uma

sociedade democraacutetica

IV - domiacutenio intelectual das tecnologias pertinentes ao eixo tecnoloacutegico

do curso de modo a permitir progressivo desenvolvimento profissional e capacidade

de construir novos conhecimentos e desenvolver novas competecircncias profissionais

com autonomia intelectual

V - instrumentais de cada habilitaccedilatildeo por meio da vivecircncia de diferentes

situaccedilotildees praacuteticas de estudo e de trabalho

VI - fundamentos de empreendedorismo cooperativismo tecnologia da

informaccedilatildeo legislaccedilatildeo trabalhista eacutetica profissional gestatildeo ambiental seguranccedila

do trabalho gestatildeo da inovaccedilatildeo e iniciaccedilatildeo cientiacutefica gestatildeo de pessoas e gestatildeo

da qualidade social e ambiental do trabalho

Art 15 O curriacuteculo consubstanciado no plano de curso e com base no

princiacutepio do pluralismo de ideias e concepccedilotildees pedagoacutegicas eacute prerrogativa e res-

ponsabilidade de cada instituiccedilatildeo educacional nos termos de seu projeto poliacutetico-

pedagoacutegico observada a legislaccedilatildeo e o disposto nestas Diretrizes e no Cataacutelogo

Nacional de Cursos Teacutecnicos

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Art 16 As instituiccedilotildees de ensino devem formular coletiva e participati-

vamente nos termos dos arts 12 13 14 e 15 da LDB seus projetos poliacutetico-

pedagoacutegicos e planos de curso

Art 17 O planejamento curricular fundamenta-se no compromisso eacutetico

da instituiccedilatildeo educacional em relaccedilatildeo agrave concretizaccedilatildeo do perfil profissional de con-

clusatildeo do curso o qual eacute definido pela explicitaccedilatildeo dos conhecimentos saberes e

competecircncias profissionais e pessoais tanto aquelas que caracterizam a preparaccedilatildeo

baacutesica para o trabalho quanto as comuns para o respectivo eixo tecnoloacutegico bem

como as especiacuteficas de cada habilitaccedilatildeo profissional e das etapas de qualificaccedilatildeo e

de especializaccedilatildeo profissional teacutecnica que compotildeem o correspondente itineraacuterio for-

mativo

Paraacutegrafo uacutenico Quando se tratar de profissotildees regulamentadas o

perfil profissional de conclusatildeo deve considerar e contemplar as atribuiccedilotildees funcio-

nais previstas na legislaccedilatildeo especiacutefica referente ao exerciacutecio profissional fiscalizado

Art 18 Satildeo criteacuterios para o planejamento e a organizaccedilatildeo de cursos de

Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

I - atendimento agraves demandas socioeconocircmico-ambientais dos cidadatildeos e

do mundo do trabalho em termos de compromisso eacutetico para com os estudantes e

a sociedade

II - conciliaccedilatildeo das demandas identificadas com a vocaccedilatildeo e a capacidade

da instituiccedilatildeo ou rede de ensino em termos de reais condiccedilotildees de viabilizaccedilatildeo da

proposta pedagoacutegica

III - possibilidade de organizaccedilatildeo curricular segundo itineraacuterios formati-

vos de acordo com os correspondentes eixos tecnoloacutegicos em funccedilatildeo da estrutura

soacutecio-ocupacional e tecnoloacutegica consonantes com poliacuteticas puacuteblicas indutoras e ar-

ranjos socioprodutivos e culturais locais

IV - identificaccedilatildeo de perfil profissional de conclusatildeo proacuteprio para cada

curso que objetive garantir o pleno desenvolvimento de conhecimentos saberes e

competecircncias profissionais e pessoais requeridas pela natureza do trabalho se-

gundo o respectivo eixo tecnoloacutegico em funccedilatildeo da estrutura soacutecio-ocupacional e

tecnoloacutegica e em condiccedilotildees de responder de forma original e criativa aos constan-

tes desafios da vida cidadatilde e profissional

Art 19 O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo manteraacute atualizado o Cataacutelogo Nacio-

nal de Cursos Teacutecnicos organizado por eixos tecnoloacutegicos para subsidiar as insti-

tuiccedilotildees educacionais na elaboraccedilatildeo dos perfis profissionais de conclusatildeo bem como

na organizaccedilatildeo e no planejamento dos cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio e correspon-

dentes qualificaccedilotildees profissionais e especializaccedilotildees teacutecnicas de niacutevel meacutedio

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sect 1ordm A atualizaccedilatildeo regular do Cataacutelogo deve ser realizada de forma par-

ticipativa em regime de colaboraccedilatildeo com as redes instituiccedilotildees e oacutergatildeos especifi-

camente voltados para a Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica representados pela

Comissatildeo Executiva Nacional do Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos de Niacutevel Meacute-

dio (CONAC) ou similar

sect 2ordm Satildeo permitidos cursos experimentais natildeo constantes do Cataacutelogo

devidamente aprovados pelo oacutergatildeo proacuteprio de cada sistema de ensino os quais

seratildeo submetidos anualmente agrave CONAC ou similar para validaccedilatildeo ou natildeo com

prazo maacuteximo de validade de 3 (trecircs) anos contados da data de autorizaccedilatildeo dos

mesmos

Art 20 Os planos de curso coerentes com os respectivos projetos po-

liacutetico pedagoacutegicos satildeo submetidos agrave aprovaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes dos cor-

respondentes Sistemas de Ensino contendo obrigatoriamente no miacutenimo

I - identificaccedilatildeo do curso

II - justificativa e objetivos

III - requisitos e formas de acesso

IV - perfil profissional de conclusatildeo

V - organizaccedilatildeo curricular

VI - criteacuterios de aproveitamento de conhecimentos e experiecircncias ante-

riores

VII - criteacuterios e procedimentos de avaliaccedilatildeo

VIII - biblioteca instalaccedilotildees e equipamentos

IX - perfil do pessoal docente e teacutecnico

X - certificados e diplomas a serem emitidos

sect 1ordm A organizaccedilatildeo curricular deve explicitar

I - componentes curriculares de cada etapa com a indicaccedilatildeo da respec-

tiva bibliografia baacutesica e complementar

II - orientaccedilotildees metodoloacutegicas

III - praacutetica profissional intriacutenseca ao curriacuteculo desenvolvida nos ambi-

entes de aprendizagem

IV - estaacutegio profissional supervisionado em termos de praacutetica profissio-

nal em situaccedilatildeo real de trabalho assumido como ato educativo da instituiccedilatildeo edu-

cacional quando previsto

sect 2ordm As instituiccedilotildees educacionais devem comprovar a existecircncia das ne-

cessaacuterias instalaccedilotildees e equipamentos na mesma instituiccedilatildeo ou em instituiccedilatildeo dis-

tinta cedida por terceiros com viabilidade de uso devidamente comprovada

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Art 21 A praacutetica profissional prevista na organizaccedilatildeo curricular do

curso deve estar continuamente relacionada aos seus fundamentos cientiacuteficos e

tecnoloacutegicos orientada pela pesquisa como princiacutepio pedagoacutegico que possibilita ao

educando enfrentar o desafio do desenvolvimento da aprendizagem permanente

integra as cargas horaacuterias miacutenimas de cada habilitaccedilatildeo profissional de teacutecnico e

correspondentes etapas de qualificaccedilatildeo e de especializaccedilatildeo profissional teacutecnica de

niacutevel meacutedio

sect 1ordm A praacutetica na Educaccedilatildeo Profissional compreende diferentes situaccedilotildees

de vivecircncia aprendizagem e trabalho como experimentos e atividades especiacuteficas

em ambientes especiais tais como laboratoacuterios oficinas empresas pedagoacutegicas

ateliecircs e outros bem como investigaccedilatildeo sobre atividades profissionais projetos de

pesquisa eou intervenccedilatildeo visitas teacutecnicas simulaccedilotildees observaccedilotildees e outras

sect 2ordm A praacutetica profissional supervisionada caracterizada como praacutetica

profissional em situaccedilatildeo real de trabalho configura-se como atividade de estaacutegio

profissional supervisionado assumido como ato educativo da instituiccedilatildeo educacio-

nal

sect 3ordm O estaacutegio profissional supervisionado quando necessaacuterio em funccedilatildeo

da natureza do itineraacuterio formativo ou exigido pela natureza da ocupaccedilatildeo pode ser

incluiacutedo no plano de curso como obrigatoacuterio ou voluntaacuterio sendo realizado em em-

presas e outras organizaccedilotildees puacuteblicas e privadas agrave luz da Lei nordm 117882008 e

conforme Diretrizes especiacuteficas editadas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

sect 4ordm O plano de realizaccedilatildeo do estaacutegio profissional supervisionado deve

ser explicitado na organizaccedilatildeo curricular e no plano de curso uma vez que eacute ato

educativo de responsabilidade da instituiccedilatildeo educacional conforme previsto no in-

ciso V do art 20 desta Resoluccedilatildeo

sect 5ordm A carga horaacuteria destinada agrave realizaccedilatildeo de atividades de estaacutegio pro-

fissional supervisionado deve ser adicionada agrave carga horaacuteria miacutenima estabelecida

pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo ou prevista no Cataacutelogo Nacional de Cursos

Teacutecnicos para a duraccedilatildeo do respectivo curso teacutecnico de niacutevel meacutedio ou correspon-

dente qualificaccedilatildeo ou especializaccedilatildeo profissional

Art 22 A organizaccedilatildeo curricular dos cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio deve

considerar os seguintes passos no seu planejamento

I - adequaccedilatildeo e coerecircncia do curso com o projeto poliacutetico-pedagoacutegico e

com o regimento da instituiccedilatildeo de ensino

II - adequaccedilatildeo agrave vocaccedilatildeo regional e agraves tecnologias e avanccedilos dos setores

produtivos pertinentes

III - definiccedilatildeo do perfil profissional de conclusatildeo do curso projetado na

identificaccedilatildeo do itineraacuterio formativo planejado pela instituiccedilatildeo educacional com

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base nos itineraacuterios de profissionalizaccedilatildeo claramente identificados no mundo do tra-

balho indicando as efetivas possibilidades de contiacutenuo e articulado aproveitamento

de estudos

IV - identificaccedilatildeo de conhecimentos saberes e competecircncias pessoais e

profissionais definidoras do perfil profissional de conclusatildeo proposto para o curso

V - organizaccedilatildeo curricular flexiacutevel por disciplinas ou componentes curri-

culares projetos nuacutecleos temaacuteticos ou outros criteacuterios ou formas de organizaccedilatildeo

desde que compatiacuteveis com os princiacutepios da interdisciplinaridade da contextualiza-

ccedilatildeo e da integraccedilatildeo entre teoria e praacutetica no processo de ensino e aprendizagem

VI - definiccedilatildeo de criteacuterios e procedimentos de avaliaccedilatildeo da aprendiza-

gem

VII - identificaccedilatildeo das reais condiccedilotildees teacutecnicas tecnoloacutegicas fiacutesicas fi-

nanceiras e de pessoal habilitado para implantar o curso proposto

VIII - elaboraccedilatildeo do plano de curso a ser submetido agrave aprovaccedilatildeo dos

oacutergatildeos competentes do respectivo sistema de ensino

IX - inserccedilatildeo dos dados do plano de curso de Educaccedilatildeo Profissional Teacutec-

nica de Niacutevel Meacutedio aprovado pelo respectivo sistema de ensino no cadastro do

Sistema Nacional de Informaccedilotildees da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica (SISTEC)

mantido pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo para fins de validade nacional dos certificados

e diplomas emitidos

X - avaliaccedilatildeo da execuccedilatildeo do respectivo plano de curso

sect 1ordm A autorizaccedilatildeo de curso estaacute condicionada ao atendimento de aspi-

raccedilotildees e interesses dos cidadatildeos e da sociedade e agraves especificidades e demandas

socioeconocircmico-ambientais

sect 2ordm Eacute obrigatoacuteria a inserccedilatildeo do nuacutemero do cadastro do SISTEC nos

diplomas e certificados dos concluintes de curso teacutecnico de niacutevel meacutedio ou corres-

pondentes qualificaccedilotildees e especializaccedilotildees teacutecnicas de niacutevel meacutedio para que os mes-

mos tenham validade nacional para fins de exerciacutecio profissional

Art 23 O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo no acircmbito do SISTEC organiza e di-

vulga o Cadastro Nacional de Instituiccedilotildees de Ensino que ofertam Educaccedilatildeo Profissi-

onal e Tecnoloacutegica cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio bem

como de estudantes matriculados e certificados ou diplomados

Paraacutegrafo uacutenico A inclusatildeo de dados no SISTEC natildeo desobriga a insti-

tuiccedilatildeo educacional de prestar as devidas informaccedilotildees ao censo escolar do Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacutesio Teixeira (INEP) para fins de

estatiacutesticos e de exigecircncia legal tal como o caacutelculo do Fundo de Manutenccedilatildeo e

Desenvolvimento da Educaccedilatildeo Baacutesica e de Valorizaccedilatildeo dos Profissionais da Educa-

ccedilatildeo (FUNDEB)

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CASSIO CABRAL SANTOS

261

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 24 Na perspectiva de educaccedilatildeo continuada para o desenvolvimento

pessoal e do itineraacuterio formativo de profissionais teacutecnicos e de graduados em aacutereas

correlatas e para o atendimento de demandas especiacuteficas do mundo do trabalho

podem ser organizados cursos de Especializaccedilatildeo Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio vinculados

pelo menos a uma habilitaccedilatildeo profissional do mesmo eixo tecnoloacutegico

Paraacutegrafo uacutenico A instituiccedilatildeo ofertante de curso de Especializaccedilatildeo Teacutec-

nica de Niacutevel Meacutedio deve ter em sua oferta regular curso de Educaccedilatildeo Profissional

Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio correspondente ou no respectivo eixo tecnoloacutegico relacio-

nado estreitamente com o perfil profissional de conclusatildeo da especializaccedilatildeo

Art 25 Demandas de atualizaccedilatildeo e de aperfeiccediloamento de profissionais

podem ser atendidas por cursos ou programas de livre oferta desenvolvidos inclu-

sive no mundo do trabalho os quais podem vir a ter aproveitamento em curso de

Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio mediante avaliaccedilatildeo reconhecimento

e certificaccedilatildeo por parte de instituiccedilatildeo que mantenha este curso desde que estejam

de acordo com estas Diretrizes Curriculares Nacionais e previstas nos Cataacutelogos

Nacionais de Cursos instituiacutedos e organizados pelo MEC

CAPIacuteTULO III

DURACcedilAtildeO DOS CURSOS

Art 26 A carga horaacuteria miacutenima de cada curso de Educaccedilatildeo Profissional

Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio eacute indicada no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos segundo

cada habilitaccedilatildeo profissional

Paraacutegrafo uacutenico Respeitados os miacutenimos previstos de duraccedilatildeo e carga

horaacuteria total o plano de curso teacutecnico de niacutevel meacutedio pode prever atividades natildeo

presenciais ateacute 20 (vinte por cento) da carga horaacuteria diaacuteria do curso desde que

haja suporte tecnoloacutegico e seja garantido o atendimento por docentes e tutores

Art 27 Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio na

forma articulada com o Ensino Meacutedio integrada ou concomitante em instituiccedilotildees de

ensino distintas com projeto pedagoacutegico unificado tecircm as cargas horaacuterias totais de

no miacutenimo 3000 3100 ou 3200 horas conforme o nuacutemero de horas para as

respectivas habilitaccedilotildees profissionais indicadas no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutec-

nicos seja de 800 1000 ou 1200 horas

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262

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 28 Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio na

forma articulada integrada com o Ensino Meacutedio na modalidade de Educaccedilatildeo de Jo-

vens e Adultos tecircm a carga horaacuteria miacutenima total de 2400 horas devendo assegu-

rar cumulativamente o miacutenimo de 1200 horas para a formaccedilatildeo no Ensino Meacutedio

acrescidas de 1200 horas destinadas agrave formaccedilatildeo profissional do teacutecnico de niacutevel

meacutedio

Paraacutegrafo uacutenico Nos cursos do Programa Nacional de Integraccedilatildeo da

Educaccedilatildeo Profissional com a Educaccedilatildeo Baacutesica na Modalidade de Educaccedilatildeo de Jo-

vens e Adultos (PROEJA) exige-se a seguinte duraccedilatildeo

I - miacutenimo geral de 2400 horas

II - pode ser computado no total de duraccedilatildeo o tempo que venha a ser

destinado agrave realizaccedilatildeo de estaacutegio profissional supervisionado eou dedicado a tra-

balho de conclusatildeo de curso ou similar nas seguintes proporccedilotildees

a) nas habilitaccedilotildees com 800 horas podem ser computadas ateacute

400 horas

b) nas habilitaccedilotildees com 1000 horas podem ser computadas

ateacute 200 horas

III - no caso de habilitaccedilatildeo profissional de 1200 horas as atividades de

estaacutegio devem ser necessariamente adicionadas ao miacutenimo de 2400 horas

Art 29 Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio ofe-

recidos nas formas subsequente e articulada concomitante aproveitando as opor-

tunidades educacionais disponiacuteveis portanto sem projeto pedagoacutegico unificado de-

vem respeitar as cargas horaacuterias miacutenimas de 800 1000 ou 1200 horas conforme

indicadas para as respectivas habilitaccedilotildees profissionais no Cataacutelogo Nacional de

Cursos Teacutecnicos instituiacutedo e mantido pelo MEC

Art 30 A carga horaacuteria miacutenima para cada etapa com terminalidade de

qualificaccedilatildeo profissional teacutecnica prevista em um itineraacuterio formativo de curso teacutecnico

de niacutevel meacutedio eacute de 20 (vinte por cento) da carga horaacuteria miacutenima indicada para

a respectiva habilitaccedilatildeo profissional no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos insti-

tuiacutedo e mantido pelo MEC

Art 31 A carga horaacuteria miacutenima dos cursos de especializaccedilatildeo teacutecnica de

niacutevel meacutedio eacute de 25 (vinte e cinco por cento) da carga horaacuteria miacutenima indicada

no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos para a habilitaccedilatildeo profissional a que se

vincula

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263

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 32 A carga horaacuteria destinada a estaacutegio profissional supervisionado

quando previsto em plano de curso em quaisquer das formas de oferta do curso

teacutecnico de niacutevel meacutedio deveraacute ser adicionada agrave carga horaacuteria miacutenima estabelecida

para a respectiva habilitaccedilatildeo profissional

Art 33 Os cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio oferecidos na modalidade de

Educaccedilatildeo a Distacircncia no acircmbito da aacuterea profissional da Sauacutede devem cumprir no

miacutenimo 50 (cinquenta por cento) de carga horaacuteria presencial sendo que no caso

dos demais eixos tecnoloacutegicos seraacute exigido um miacutenimo de 20 (vinte por cento)

de carga horaacuteria presencial nos termos das normas especiacuteficas definidas em cada

sistema de ensino

sect 1ordm Em polo presencial ou em estruturas de laboratoacuterios moacuteveis devem

estar previstas atividades praacuteticas de acordo com o perfil profissional proposto sem

prejuiacutezo da formaccedilatildeo exigida nos cursos presenciais

sect 2ordm A atividade de estaacutegio profissional supervisionado quando exigida

em razatildeo da natureza tecnoloacutegica e do perfil profissional do curso teraacute a carga

horaacuteria destinada ao mesmo no respectivo plano de curso sempre acrescida ao

percentual exigido para ser cumprido com carga horaacuteria presencial

TIacuteTULO III

AVALIACcedilAtildeO APROVEITAMENTO E CERTIFICACcedilAtildeO

CAPIacuteTULO I

AVALIACcedilAtildeO E APROVEITAMENTO

Art 34 A avaliaccedilatildeo da aprendizagem dos estudantes visa agrave sua pro-

gressatildeo para o alcance do perfil profissional de conclusatildeo sendo contiacutenua e cumu-

lativa com prevalecircncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos bem como

dos resultados ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais

Art 35 A avaliaccedilatildeo da aprendizagem utilizada para fins de validaccedilatildeo e

aproveitamento de saberes profissionais desenvolvidos em experiecircncias de trabalho

ou de estudos formais e natildeo formais deve ser propiciada pelos sistemas de ensino

como uma forma de valorizaccedilatildeo da experiecircncia extraescolar dos educandos obje-

tivando a continuidade de estudos segundo itineraacuterios formativos coerentes com os

histoacutericos profissionais dos cidadatildeos

sect 1ordm Os sistemas de ensino devem elaborar diretrizes metodoloacutegicas

para avaliaccedilatildeo e validaccedilatildeo dos saberes profissionais desenvolvidos pelos estudantes

em seu itineraacuterio profissional e de vida para fins de prosseguimento de estudos ou

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264

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

de reconhecimento dos saberes avaliados e validados para fins de certificaccedilatildeo pro-

fissional de acordo com o correspondente perfil profissional de conclusatildeo do res-

pectivo curso teacutecnico de niacutevel meacutedio

sect 2ordm Os sistemas de ensino devem respeitadas as condiccedilotildees de cada

instituiccedilatildeo educacional oferecer oportunidades de complementaccedilatildeo de estudos vi-

sando a suprir eventuais insuficiecircncias formativas constatadas na avaliaccedilatildeo

Art 36 Para prosseguimento de estudos a instituiccedilatildeo de ensino pode

promover o aproveitamento de conhecimentos e experiecircncias anteriores do estu-

dante desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusatildeo

da respectiva qualificaccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo profissional que tenham sido desenvolvi-

dos

I - em qualificaccedilotildees profissionais e etapas ou moacutedulos de niacutevel teacutecnico

regularmente concluiacutedos em outros cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio

II - em cursos destinados agrave formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo

profissional de no miacutenimo 160 horas de duraccedilatildeo mediante avaliaccedilatildeo do estu-

dante

III - em outros cursos de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica inclusive

no trabalho por outros meios informais ou ateacute mesmo em cursos superiores de

graduaccedilatildeo mediante avaliaccedilatildeo do estudante

IV - por reconhecimento em processos formais de certificaccedilatildeo profissio-

nal realizado em instituiccedilatildeo devidamente credenciada pelo oacutergatildeo normativo do res-

pectivo sistema de ensino ou no acircmbito de sistemas nacionais de certificaccedilatildeo pro-

fissional

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265

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO II

CERTIFICACcedilAtildeO

Art 37 A avaliaccedilatildeo e certificaccedilatildeo para fins de exerciacutecio profissional

somente poderatildeo ser realizadas por instituiccedilatildeo educacional devidamente credenci-

ada que apresente em sua oferta o curso de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio correspondente previamente autorizado

sect 1ordm A criteacuterio do oacutergatildeo normativo do respectivo sistema de ensino ins-

tituiccedilotildees de ensino que natildeo tenham o correspondente curso de Educaccedilatildeo Profissio-

nal Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio mas ofertem cursos inscritos no mesmo eixo tecnoloacute-

gico cuja formaccedilatildeo tenha estreita relaccedilatildeo com o perfil profissional de conclusatildeo a

ser certificado podem realizar os processos previstos no caput deste artigo

sect 2ordm A certificaccedilatildeo profissional abrange a avaliaccedilatildeo do itineraacuterio profis-

sional e de vida do estudante visando ao seu aproveitamento para prosseguimento

de estudos ou ao reconhecimento para fins de certificaccedilatildeo para exerciacutecio profissio-

nal de estudos natildeo formais e experiecircncia no trabalho bem como de orientaccedilatildeo

para continuidade de estudos segundo itineraacuterios formativos coerentes com os his-

toacutericos profissionais dos cidadatildeos para valorizaccedilatildeo da experiecircncia extraescolar

sect 3ordm O Conselho Nacional de Educaccedilatildeo elaboraraacute diretrizes para a certi-

ficaccedilatildeo profissional

sect 4ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo por meio da Rede Nacional de Certificaccedilatildeo

Profissional e Formaccedilatildeo Inicial e Continuada (Rede CERTIFIC) elaboraraacute padrotildees

nacionais de certificaccedilatildeo profissional para serem utilizados obrigatoriamente pelas

instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica do sistema federal de ensino e

das redes puacuteblicas estaduais quando em processos de certificaccedilatildeo

sect 5ordm As instituiccedilotildees educacionais poderatildeo aderir agrave Rede CERTIFIC e se

acreditadas poderatildeo realizar reconhecimento para fins de certificaccedilatildeo para exerciacute-

cio profissional de acordo com o respectivo perfil profissional de conclusatildeo do

curso

sect 6ordm As instituiccedilotildees que possuam metodologias de certificaccedilatildeo profissio-

nal poderatildeo utilizaacute-las nos processos de certificaccedilatildeo desde que autorizadas pelos

oacutergatildeos normativos dos sistemas de ensino ateacute a elaboraccedilatildeo das diretrizes para a

certificaccedilatildeo profissional

Art 38 Cabe agraves instituiccedilotildees educacionais expedir e registrar sob sua

responsabilidade os diplomas de teacutecnico de niacutevel meacutedio sempre que seus dados

estejam inseridos no SISTEC a quem caberaacute atribuir um coacutedigo autenticador do

referido registro para fins de validade nacional dos diplomas emitidos e registrados

sect 1ordm A instituiccedilatildeo de ensino responsaacutevel pela certificaccedilatildeo que completa

o itineraacuterio formativo do teacutecnico de niacutevel meacutedio expediraacute o correspondente diploma

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

de teacutecnico de niacutevel meacutedio observado o requisito essencial de conclusatildeo do Ensino

Meacutedio

sect 2ordm Os diplomas de teacutecnico de niacutevel meacutedio devem explicitar o corres-

pondente tiacutetulo de teacutecnico na respectiva habilitaccedilatildeo profissional indicando o eixo

tecnoloacutegico ao qual se vincula

sect 3ordm Ao concluinte de etapa com terminalidade que caracterize efetiva

qualificaccedilatildeo profissional teacutecnica para o exerciacutecio no mundo do trabalho e que pos-

sibilite a construccedilatildeo de itineraacuterio formativo eacute conferido certificado de qualificaccedilatildeo

profissional teacutecnica no qual deve ser explicitado o tiacutetulo da ocupaccedilatildeo certificada

sect 4ordm Aos detentores de diploma de curso teacutecnico que concluiacuterem com

aproveitamento os cursos de especializaccedilatildeo teacutecnica de niacutevel meacutedio eacute conferido cer-

tificado de especializaccedilatildeo teacutecnica de niacutevel meacutedio no qual deve ser explicitado o

tiacutetulo da ocupaccedilatildeo certificada

sect 5ordm Os histoacutericos escolares que acompanham os certificados e diplomas

devem explicitar os componentes curriculares cursados de acordo com o corres-

pondente perfil profissional de conclusatildeo explicitando as respectivas cargas horaacute-

rias frequecircncias e aproveitamento dos concluintes

sect 6ordm A revalidaccedilatildeo de certificados de cursos teacutecnicos realizados no exte-

rior eacute de competecircncia das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica inte-

grantes do sistema federal de ensino e pelas instituiccedilotildees puacuteblicas credenciadas pelo

oacutergatildeo normativo do respectivo sistema de ensino conforme suas disponibilidades

de pessoal docente qualificado nos eixos tecnoloacutegicos pertinentes

CAPIacuteTULO III

AVALIACcedilAtildeO DA EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL

TEacuteCNICA DE NIacuteVEL MEacuteDIO

Art 39 Na formulaccedilatildeo e no desenvolvimento de poliacutetica puacuteblica para a

Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica o Ministeacuterio da Educaccedilatildeo em regime de cola-

boraccedilatildeo com os Conselhos Nacional e Estaduais de Educaccedilatildeo e demais oacutergatildeos dos

respectivos sistemas de ensino promoveraacute periodicamente a avaliaccedilatildeo da Educa-

ccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio garantida a divulgaccedilatildeo dos resultados com

a finalidade de

I - promover maior articulaccedilatildeo entre as demandas socioeconocircmico-am-

bientais e a oferta de cursos do ponto de vista qualitativo e quantitativo

II - promover a expansatildeo de sua oferta em cada eixo tecnoloacutegico

III - promover a melhoria da qualidade pedagoacutegica e efetividade social

com ecircnfase no acesso na permanecircncia e no ecircxito no percurso formativo e na in-

serccedilatildeo socio profissional

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

IV - zelar pelo cumprimento das responsabilidades sociais das institui-

ccedilotildees mediante valorizaccedilatildeo de sua missatildeo afirmaccedilatildeo da autonomia e da identidade

institucional atendimento agraves demandas socioeconocircmico-ambientais promoccedilatildeo dos

valores democraacuteticos e respeito agrave diferenccedila e agrave diversidade

TIacuteTULO IV

FORMACcedilAtildeO DOCENTE

Art 40 A formaccedilatildeo inicial para a docecircncia na Educaccedilatildeo Profissional Teacutec-

nica de Niacutevel Meacutedio realiza-se em cursos de graduaccedilatildeo e programas de licenciatura

ou outras formas em consonacircncia com a legislaccedilatildeo e com normas especiacuteficas defi-

nidas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

sect 1ordm Os sistemas de ensino devem viabilizar a formaccedilatildeo a que se refere

o caput deste artigo podendo ser organizada em cooperaccedilatildeo com o Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo e instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Superior

sect 2ordm Aos professores graduados natildeo licenciados em efetivo exerciacutecio na

profissatildeo docente ou aprovados em concurso puacuteblico eacute assegurado o direito de

participar ou ter reconhecidos seus saberes profissionais em processos destinados

agrave formaccedilatildeo pedagoacutegica ou agrave certificaccedilatildeo da experiecircncia docente podendo ser con-

siderado equivalente agraves licenciaturas

I - excepcionalmente na forma de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu

de caraacuteter pedagoacutegico sendo o trabalho de conclusatildeo de curso prefe-

rencialmente projeto de intervenccedilatildeo relativo agrave praacutetica docente

II - excepcionalmente na forma de reconhecimento total ou

parcial dos saberes profissionais de docentes com mais de 10 (dez) anos

de efetivo exerciacutecio como professores da Educaccedilatildeo Profissional no acircm-

bito da Rede CERTIFIC

III - na forma de uma segunda licenciatura diversa da sua

graduaccedilatildeo original a qual o habilitaraacute ao exerciacutecio docente

sect 3ordm O prazo para o cumprimento da excepcionalidade prevista nos inci-

sos I e II do sect 2ordm deste artigo para a formaccedilatildeo pedagoacutegica dos docentes em efetivo

exerciacutecio da profissatildeo encerrar-se-aacute no ano de 2020

sect 4ordm A formaccedilatildeo inicial natildeo esgota as possibilidades de qualificaccedilatildeo pro-

fissional e desenvolvimento dos professores da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de

Niacutevel Meacutedio cabendo aos sistemas e agraves instituiccedilotildees de ensino a organizaccedilatildeo e via-

bilizaccedilatildeo de accedilotildees destinadas agrave formaccedilatildeo continuada de professores

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268

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

TIacuteTULO V

DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 41 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional

Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio satildeo obrigatoacuterias a partir do iniacutecio do ano de 2013

sect 1ordm Os sistemas e instituiccedilotildees de ensino que tenham condiccedilotildees de im-

plantar as Diretrizes Curriculares Nacionais poderatildeo fazecirc-lo imediatamente

sect 2ordm Fica ressalvado aos alunos matriculados no periacuteodo de transiccedilatildeo o

direito de conclusatildeo de cursos organizados com base na Resoluccedilatildeo CNECEB nordm

499 atualizada pela Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 12005 e regulamentaccedilotildees subse-

quentes

Art 42 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revo-

gadas as disposiccedilotildees em contraacuterio em especial as disposiccedilotildees da Resoluccedilatildeo

CNECEB nordm 499 e da Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 12005

RAIMUNDO MOACIR MENDES FEITOSA

CAPIacuteTULO IV

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da

Paraiacuteba - Funcionamento

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1722005 - REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACcedilAtildeO DA PARAIBA

CASSIO CABRAL SANTOS

270

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 1722005 - Aprova o

regimento interno do Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das atribuiccedilotildees

que lhe satildeo conferidas pelo art 3ordm da Lei nordm

7653 de 06 de setembro de 2004 resolve

Art 1ordm Fica aprovado o Regimento Interno do Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo da Paraiacuteba ndash CEEPB o qual passa a fazer parte integrante desta Resoluccedilatildeo

Art 2ordm Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo apoacutes

aprovaccedilatildeo por decreto do Chefe do Poder Executivo Estadual

Art3ordm Revoga-se a Resoluccedilatildeo nordm 221 de 14 de novembro de 1996

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 28

de julho de 2005

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

271

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

REGIMENTO INTERNO

CAPIacuteTULO I

DA NATUREZA E FINALIDADES

Art 1ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba criado pela Lei

Estadual nordm 2847 de 06 de junho de 1962 reformulado pela Lei Estadual nordm

4872 de 13 de outubro de 1986 e modificado pela Lei Estadual nordm 7653 de 06

de setembro de 2004 eacute um oacutergatildeo colegiado integrante do Sistema Estadual de

Ensino com atribuiccedilatildeo normativa deliberativa propositiva e consultiva de forma

a assegurar a participaccedilatildeo da sociedade no aperfeiccediloamento da educaccedilatildeo no Estado

da Paraiacuteba

Art 2ordm Satildeo finalidades preciacutepuas do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

I ndash elaborar em primeira instacircncia o Plano Estadual de Educaccedilatildeo a ser

aprovado pelo Poder Legislativo em consonacircncia com o Plano Nacional de Educa-

ccedilatildeo assim como realizar o acompanhamento e a avaliaccedilatildeo de sua execuccedilatildeo

II ndash colaborar com a Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura no diagnoacutestico de

problemas relativos agrave educaccedilatildeo no acircmbito estadual

III ndash estabelecer medidas para aperfeiccediloar o Sistema Estadual de Ensino

especialmente no que diz respeito agrave integraccedilatildeo dos seus diferentes niacuteveis etapas e

modalidades

IV ndash fixar normas complementares agrave legislaccedilatildeo do ensino estadual

V ndash elaborar evitando multiplicidade e pulverizaccedilatildeo de mateacuterias as di-

retrizes curriculares adequadas agraves especificidades regionais

VI ndash estabelecer os mecanismos de participaccedilatildeo da comunidade escolar

e da sociedade na elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Educaccedilatildeo e das diretrizes edu-

cacionais em geral

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

272

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO II

DA SEDE FORO E JURISDICcedilAtildeO

Art 3ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo tem sede e foro na capital e

jurisdiccedilatildeo em todo o Estado da Paraiacuteba

CAPIacuteTULO III

DA COMPOSICcedilAtildeO E DO MANDATO

Art 4ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo eacute constituiacutedo por 16 (dezes-

seis) membros nomeados pelo Chefe do Poder Executivo dentre pessoas de notoacute-

rio saber e experiecircncia em mateacuteria de educaccedilatildeo representantes de entidades que

desenvolvem atividades educacionais incluindo profissionais do magisteacuterio oficial e

privado

sect 1ordm Na composiccedilatildeo do Conselho seratildeo contempladas entre outrasas

seguintes representaccedilotildees

I ndash do poder puacuteblico indicada pelo Chefe do Poder Executivo

II ndash das instituiccedilotildees educativas em todos os niacuteveis de ensino

indicada pela respectiva entidade

III ndash dos sindicatos e associaccedilotildees de profissionais da educa-

ccedilatildeo indicada por seus oacutergatildeos de representaccedilatildeo

IV ndash de entidades civis e organizaccedilotildees comunitaacuterias que de-

senvolvam atividades educativas indicada pela respectiva instituiccedilatildeo

V ndash do corpo discente indicada por suas entidades de repre-

sentaccedilatildeo dentre alunos maiores de dezoito anos

sect 2ordm O mandato do Conselheiro seraacute de 03 (trecircs) anos permitida apenas

uma reconduccedilatildeo consecutiva

sect 3ordm A funccedilatildeo de Conselheiro eacute considerada de relevante interesse puacute-

blico e seu exerciacutecio tem prioridade sobre o de cargos puacuteblicos de que sejam titu-

lares os Conselheiros

sect 4ordm Ouvido o Conselho Pleno poderaacute ser concedida licenccedila a Conse-

lheiro por prazo natildeo superior a 06 (seis) meses vedada a renovaccedilatildeo

sect 5ordm O Conselheiro afastado na hipoacutetese do paraacutegrafo anterior poderaacute

interromper o periacuteodo de licenccedila comunicando ao Plenaacuterio os motivos da interrup-

ccedilatildeo reassumindo suas funccedilotildees

Art 5ordm No caso de vacacircncia antes de findo o mandato a nomeaccedilatildeo do

substituto seraacute feita para completar o mandato do substituiacutedo

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

273

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 6ordm Seraacute considerado extinto antes do teacutermino o mandato do Con-

selheiro nos seguintes casos

I ndash morte

II ndash renuacutencia

III ndash ausecircncia injustificada a mais de cinco sessotildees consecutivas

IV ndash contumaacutecia na retenccedilatildeo de processos aleacutem dos prazos regimentais

V ndash mudanccedila de domiciacutelio para fora do Estado

Paraacutegrafo uacutenico Em qualquer das hipoacuteteses previstas neste artigo o

Presidente do Conselho oficiaraacute o Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura do Estado para

as devidas providecircncias

Art 7ordm O Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura eacute considerado presidente

honoraacuterio do Conselho devendo presidir as sessotildees plenaacuterias a que comparecer

sem direito a voto

CAPIacuteTULO IV

DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONSELHEIROS

Art 8ordm Satildeo direitos do Conselheiro

I ndash participar dos debates e votar nas mateacuterias de caraacuteter deliberativo

II ndash sugerir mateacuterias para debate nas Cacircmaras ou no Plenaacuterio

III ndash propor questotildees de ordem as quais seratildeo submetidas ao plenaacuterio

IV ndash pedir vista do processo em discussatildeo

V ndash pedir retirada da pauta do processo do qual seja relator

VI ndash apresentar proposiccedilotildees e requerimentos diversos

Paraacutegrafo uacutenico Nas hipoacuteteses dos incisos IV e V o Conselheiro obriga-

se a devolver o processo acompanhado do voto ou parecer na reuniatildeo ordinaacuteria

subsequumlente

Art 9ordm Satildeo deveres do Conselheiro

I - cumprir e fazer cumprir este Regimento

II ndash relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos no prazo estabele-

cido

III ndash auxiliar o Presidente do CEE quando solicitado

IV ndash tratar com respeito e urbanidade os colegas e as pessoas convida-

das

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

274

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 10 Os Conselheiros faratildeo jus ao recebimento de uma gratificaccedilatildeo

fixada por decreto do Chefe do Poder Executivo Estadual por sessatildeo da Cacircmara e

do Plenaacuterio a que efetivamente comparecerem ateacute o limite de 08 (oito) por mecircs

sect 1ordm O Conselheiro que tenha de ausentar-se ou que se encontre im-

possibilitado de comparecer agrave reuniatildeo deveraacute comunicar a ausecircncia ao Presidente

do CEE para fins de justificaccedilatildeo

sect 2ordm Nas hipoacuteteses de ausecircncia mesmo quando justificada o Conse-

lheiro natildeo faraacute jus agrave gratificaccedilatildeo exceto quando estiver em missatildeo oficial repre-

sentando o Conselho

CAPIacuteTULO V

DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO

Art 11 O Conselho compotildee-se dos seguintes oacutergatildeos

I ndash Conselho Pleno

II ndash Presidecircncia

III ndash Cacircmaras

IV ndash Secretaria Executiva

Seccedilatildeo I

Do Conselho Pleno

Art 12 O Conselho Pleno eacute constituiacutedo pela totalidade dos Conselheiros

e tem as seguintes atribuiccedilotildees aleacutem de outras que lhe possam ser conferidas

I ndash fixar diretrizes para o desenvolvimento da educaccedilatildeo no Estado ob-

servados os limites e paracircmetros estabelecidos na legislaccedilatildeo superior

II ndash apreciar para fins de homologaccedilatildeo todas as mateacuterias de natureza

deliberativa aprovadas pelas Cacircmaras

III ndash estabelecer normas sobre

a) autorizaccedilatildeo e reconhecimento de cursos em seus vaacuterios

niacuteveis etapas e modalidades quando sua oferta for de responsabilidade

de estabelecimentos de ensino integrantes do Sistema Estadual

b) diretrizes de inclusatildeo de pessoas portadoras de deficiecircncia

c) criteacuterios para transferecircncia de alunos aproveitamento

convalidaccedilatildeo revalidaccedilatildeo e equivalecircncia de estudos bem como certifi-

caccedilatildeo de competecircncia

d) oferta de cursos de educaccedilatildeo de jovens e adultos e reali-

zaccedilatildeo de exames supletivos

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

275

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

e) curso de educaccedilatildeo profissional

f) credenciamento de faculdades e institutos de niacutevel superior

mantidos pelo Estado ou por municiacutepios

g) regimes de progressatildeo e aceleraccedilatildeo de estudos classifica-

ccedilatildeo e reclassificaccedilatildeo de alunos

h) educaccedilatildeo indiacutegena educaccedilatildeo agrave distacircncia e ensino religi-

oso

IV ndash emitir parecer sobre mateacuterias de sua competecircncia a requerimento

da Presidecircncia ou de suas Cacircmaras de oacutergatildeos da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura

ou de qualquer entidade interessada

V ndash promover estudos e debates sobre temas educacionais e divulgar os

resultados quando puderem contribuir para a melhoria da qualidade de ensino

VI ndash julgar os recursos interpostos contra decisotildees das Cacircmaras e os

pedidos de revisatildeo de suas decisotildees

VII ndash eleger o Presidente e o Vice Presidente do Conselho de acordo com

a forma estabelecida neste Regimento

VIII ndash deliberar sobre o pedido de exoneraccedilatildeo de Conselheiro nos casos

previstos nos incisos III a V do art 6ordm deste Regimento

IX ndash promover sindicacircncia por meio de comissotildees especiais em estabe-

lecimentos de ensino do sistema estadual das redes puacuteblica e privada sempre que

julgar conveniente com o objetivo de verificar o fiel cumprimento das normas deste

Conselho e do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

X ndash alterar o Regimento Interno submetendo as alteraccedilotildees ao Chefe do

Poder Executivo

XI ndash acompanhar a execuccedilatildeo do Plano Estadual de Educaccedilatildeo propondo

medidas para sua efetiva implementaccedilatildeo

XII ndash deliberar sobre os vetos do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura res-

peitados os prazos e condiccedilotildees estabelecidos na Lei nordm 765304 e neste Regi-

mento

XIII ndash aprovar o regimento escolar e as matrizes curriculares das escolas

integrantes do Sistema Estadual de Ensino bem como suas alteraccedilotildees

XIV ndashexercer outras atribuiccedilotildees que sejam de sua competecircncia

Art 13 Dependem de homologaccedilatildeo do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura

as deliberaccedilotildees do Conselho que tenham conteuacutedo normativo ressalvadas as ma-

teacuterias de economia interna

sect 1ordm O prazo para homologaccedilatildeo que poderaacute ser total ou parcial seraacute de

10 (dez) dias contado da data de recebimento da mateacuteria

sect 2ordm Decorrido este prazo sem que o Conselho tenha sido notificado de

veto considerar-se-atildeo homologadas as deliberaccedilotildees

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

276

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm Em caso de veto o Conselho teraacute 10 (dez) dias contados da noti-

ficaccedilatildeo para se manifestar soacute podendo rejeitaacute-lo por maioria de dois terccedilos dos

seus membros prevalecendo nessa hipoacutetese a deliberaccedilatildeo do Conselho

sect 4ordm Esgotado este prazo o silecircncio do Conselho implicaraacute o acolhimento

do veto

sect 5ordm Os prazos estabelecidos nos paraacutegrafos anteriores natildeo correratildeo du-

rante o periacuteodo de recesso do Conselho bem como durante aquele em que a ma-

teacuteria estiver em diligecircncia a pedido do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura

Seccedilatildeo II

Da Presidecircncia

Art 14 A Presidecircncia oacutergatildeo diretor do Conselho eacute exercida pelo Presi-

dente e nas suas faltas e impedimentos pelo Vice-Presidente

Paraacutegrafo uacutenico Interrompendo-se o mandato do Presidente assume

o cargo o Vice-Presidente pelo restante do mandato

Art 15 O presidente e o Vice-Presidente seratildeo eleitos em votaccedilatildeo se-

creta para mandato de dois anos permitida a reeleiccedilatildeo por mais um periacuteodo

sect 1ordm A eleiccedilatildeo ocorreraacute ateacute trinta dias antes do encerramento dos man-

datos sendo eleitos os candidatos que obtiverem a maioria absoluta dos votos dos

membros do Conselho

sect 2ordm Natildeo se verificando a hipoacutetese prevista no paraacutegrafo anterior far-

se-aacute o segundo escrutiacutenio considerando-se eleitos os candidatos que obtiverem a

maioria simples de votos para cada cargo

sect 3ordm Persistindo o empate seratildeo realizados tantos escrutiacutenios quantos

forem necessaacuterios

sect 4ordm A posse do Presidente e do Vice-Presidente ocorreraacute na primeira

reuniatildeo do Conselho apoacutes o encerramento dos mandatos anteriores em sessatildeo

presidida pelo Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura ou por seu representante legal

sect 5ordm Verificando-se as ausecircncias do Presidente e do Vice-Presidente res-

ponderaacute eventualmente pela Presidecircncia o Conselheiro mais antigo ou havendo

coincidecircncia de tempo o mais idoso

Art 16 Compete ao Presidente

I ndash representar o Conselho em solenidades e atos oficiais podendo dele-

gar essa atribuiccedilatildeo ao Vice-Presidente ou a outro Conselheiro

II ndash presidir as reuniotildees do Conselho Pleno

III ndash distribuir tarefas e constituir comissotildees ouvido o plenaacuterio

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

277

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

IV ndash comunicar se for o caso ao Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura deci-

sotildees do Conselho para as providecircncias cabiacuteveis

V ndash submeter ao Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura as resoluccedilotildees que

dependam de sua homologaccedilatildeo

VI ndash assinar atos e documentos pertinentes ao Conselho

VII ndash preservar e manter a ordem dos serviccedilos e a disciplina do Conselho

VIII ndash superintender as atividades da Secretaria Executiva

IX ndash despachar o expediente do Conselho dando publicidade aos atos e

decisotildees cuja divulgaccedilatildeo seja necessaacuteria

Xndash designar funcionaacuterios para secretariar as reuniotildees de Cacircmara e seus

substitutos

XI ndash manter correspondecircncia em nome do Conselho

XII ndash designar ouvido o plenaacuterio comissatildeo de conselheiros para durante

o recesso resolver assuntos urgentes

XIII ndash diligenciar para que sejam cumpridos os prazos de anaacutelise dos

processos tanto nas Cacircmaras e no Conselho Pleno quanto na Assessoria Teacutecnica

XIV ndash elaborar o plano semestral de atividades do Conselho

XV ndash elaborar o relatoacuterio anual das atividades do Conselho

XVI ndash desenvolver gestotildees junto ao Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura no

sentido de viabilizar publicaccedilotildees de textos legais e outros

XVII - exercer outras atribuiccedilotildees que lhe sejam conferidas em lei ou ine-

rentes ao cargo

Art 17 Compete ao Vice-Presidente

I ndash substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-

lo no caso de vaga para completar o mandato

II ndash auxiliar o Presidente sempre que por ele convocado e assessoraacute-lo

nos assuntos de sua competecircncia

III ndash prestar colaboraccedilatildeo e assistecircncia ao Conselho respeitada a compe-

tecircncia especiacutefica de cada oacutergatildeo

IV ndash representar o Presidente em eventos e solenidades quando este

natildeo puder comparecer

Art 18 Funcionaratildeo como oacutergatildeos de assessoramento da Presidecircncia do

Conselho comissotildees permanentes e temporaacuterias

Paraacutegrafo uacutenico Haveraacute apenas duas comissotildees permanentes Comis-

satildeo de Legislaccedilatildeo e Comissatildeo de Planejamento

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

278

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 19 Compete agrave Comissatildeo de Legislaccedilatildeo

I ndash pronunciar-se sobre mateacuterias educacionais a pedido do Presidente

II ndash assessorar o Presidente nas respostas aos pedidos de esclarecimento

acerca das decisotildees do Conselho ou de mateacuterias de sua competecircncia

III ndash rever a legislaccedilatildeo do Conselho propondo sua atualizaccedilatildeo ou se for

o caso sua revogaccedilatildeo

IV ndash acompanhar a aplicabilidade das normas do Conselho propondo se

for o caso alteraccedilotildees para sua maior eficaacutecia

Art 20 Compete agrave Comissatildeo de Planejamento

I ndash propor temas para estudos e debates pelo Conselho ou em parceria

com outras entidades apresentando suas diretrizes e objetivos

II ndash assessorar o Presidente na elaboraccedilatildeo do plano semestral de ativi-

dades do Conselho

III ndash sugerir procedimentos e estrateacutegias visando a uma melhor atuaccedilatildeo

do Conselho no desempenho de suas funccedilotildees

IV ndash apresentar relatoacuterios semestrais ao Presidente do Conselho para

subsidiar a elaboraccedilatildeo do relatoacuterio anual

Paraacutegrafo uacutenico Os membros das comissotildees permanentes integradas

por trecircs Conselheiros teratildeo mandato de um ano permitida uma reconduccedilatildeo esco-

lhendo-se entre eles o presidente e o relator

Art 21 As comissotildees temporaacuterias seratildeo constituiacutedas conforme exigir a

mateacuteria ou a questatildeo suscitada competindo-lhes

I ndash apurar denuacutencias desde que escritas contra estabelecimentos de

ensino integrantes do Sistema Estadual

II ndash representar o Conselho em solenidades e eventos

III ndash examinar mateacuteria considerada relevante exceto as de competecircncia

das comissotildees permanentes

IV ndash cumprir outras missotildees por delegaccedilatildeo do Presidente

Paraacutegrafo uacutenico Na hipoacutetese do inciso I a comissatildeo teraacute o prazo maacute-

ximo de 30 (trinta) dias para apresentar seu relatoacuterio

Seccedilatildeo III

Das Cacircmaras

Art 22 As Cacircmaras satildeo oacutergatildeos deliberativos de primeira instacircncia do

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo exercendo as atribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas

neste Regimento

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

279

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm As mateacuterias de caraacuteter deliberativo aprovadas pelas Cacircmaras deve-

ratildeo ser submetidas no mesmo dia ao Plenaacuterio do CEE para apreciaccedilatildeo e decisatildeo

final

sect 2ordm Sendo denegatoacuteria a decisatildeo das Cacircmaras o interessado seraacute co-

municado para querendo impetrar recurso junto ao Plenaacuterio na forma estabele-

cida neste Regimento

Art 23 O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo eacute integrado por duas Cacircma-

ras

I - Cacircmara de Educaccedilatildeo Infantil e Ensino Fundamental - CEIEF

II ndash Cacircmara de Ensino Meacutedio Educaccedilatildeo Profissional e Ensino Superior ndash

CEMES

sect 1ordm A designaccedilatildeo do Conselheiro para integrar uma das Cacircmaras eacute ato

do Chefe do Poder Executivo conforme constar na Portaria de nomeaccedilatildeo

sect 2ordm Eacute vedado o remanejamento interno de Conselheiros entre as Cacircma-

ras

sect 3ordm Em caso de vacacircncia ou extinccedilatildeo antecipada de mandato o Presi-

dente do CEE requereraacute ao Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura a nomeaccedilatildeo do subs-

tituto indicando a Cacircmara

Art 24 Satildeo competecircncias comuns das duas Cacircmaras

I ndash apreciar as mateacuterias que lhes sejam submetidas deliberando sobre

elas

II ndash responder agraves consultas ou pedidos de esclarecimentos sobre mateacuteria

de sua competecircncia encaminhando o texto ao plenaacuterio para conhecimento ou se

for o caso para deliberaccedilatildeo

III ndash opinar sobre questotildees que envolvam interpretaccedilatildeo doutrinaacuteria da

legislaccedilatildeo de ensino em mateacuterias de sua competecircncia procedendo na forma do

inciso anterior

IV ndash realizar estudos e debates sobre temas educacionais por iniciativa

proacutepria ou a pedido do Plenaacuterio

V ndash promover diligecircncias para a instruccedilatildeo dos processos ou para atender

determinaccedilatildeo do Plenaacuterio

VI ndash propor medidas e encaminhamentos visando agrave melhoria dos traba-

lhos do Conselho

VII ndash pronunciar-se sobre a pauta de suas reuniotildees podendo priorizar

ou suspender a anaacutelise de mateacuteria

VIII ndash eleger seu respectivo Presidente e Vice-Presidente na forma pre-

vista neste Regimento

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

280

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

IX ndash sugerir nomes dentre os seus integrantes para representar o Con-

selho ou compor comissotildees

sect 1ordm A eleiccedilatildeo a que se refere o inciso VIII seraacute para mandato de um

ano permitida a reeleiccedilatildeo para mandato consecutivo

sect 2ordm Na ausecircncia do Presidente e do Vice-Presidente responderaacute pela

Cacircmara o Conselheiro com mais tempo no Conselho ou havendo coincidecircncia o

mais idoso

Art 25 Compete agrave Cacircmara de Educaccedilatildeo Infantil e Ensino Fundamental

I ndash apreciar de modo geral as mateacuterias que tratam

a) da educaccedilatildeo infantil

b) do ensino fundamental

II ndash deliberar em primeira instacircncia sobre as seguintes mateacuterias

a) autorizaccedilatildeo para o funcionamento da educaccedilatildeo infantil e

do ensino fundamental nas suas diversas modalidades

b) renovaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo para o funcionamento da educa-

ccedilatildeo infantil

c) reconhecimento do ensino fundamental ou se for o caso

a renovaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo

d) autorizaccedilatildeo para a oferta de exames supletivos no niacutevel de

ensino fundamental

e) equivalecircncia revalidaccedilatildeo e convalidaccedilatildeo de estudos no niacute-

vel de ensino fundamental

f) alteraccedilatildeo no regimento escolar e na matriz curricular das

escolas de ensino fundamental

III ndash apreciar outras mateacuterias na esfera de sua competecircncia

Art 26 Compete agrave Cacircmara de Ensino Meacutedio Educaccedilatildeo Profissional e

Ensino Superior

I ndash apreciar de modo geral as mateacuterias que tratam

a) do ensino meacutedio

b) da educaccedilatildeo profissional

c) do ensino superior

II ndash deliberar em primeira instacircncia sobre as seguintes mateacuterias

a) autorizaccedilatildeo para o funcionamento do ensino meacutedio nas

suas vaacuterias modalidades e de cursos de educaccedilatildeo profissional

b) anaacutelise dos planos de curso da educaccedilatildeo profissional

c) credenciamento de instituiccedilotildees estaduais ou municipais

para o oferecimento do ensino superior

d) reconhecimento do ensino meacutedio ou se for o caso reno-

vaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo e dos cursos de educaccedilatildeo profissional

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

281

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

e) autorizaccedilatildeo para a oferta de exames supletivos no niacutevel de

ensino meacutedio

f) equivalecircncia revalidaccedilatildeo e convalidaccedilatildeo de estudos no

acircmbito do ensino meacutedio

g) aproveitamento de estudos

h) alteraccedilatildeo no regimento escolar e na matriz curricular das

escolas que oferecem ensino meacutedio e educaccedilatildeo profissional

i) credenciamento de instituiccedilotildees para a ofertada educaccedilatildeo agrave

distacircncia nos niacuteveis de ensino meacutedio e superior bem como na modali-

dade de educaccedilatildeo profissional

III ndash apreciar outras mateacuterias na esfera de sua competecircncia

Paraacutegrafo uacutenico Quando o processo tratar simultaneamente de ma-

teacuterias concernentes agrave educaccedilatildeo infantil ao ensino fundamental e ao ensino meacutedio

ou aos dois uacuteltimos a competecircncia para apreciaccedilatildeo seraacute da Cacircmara de Ensino Meacute-

dio Educaccedilatildeo Profissional e Ensino Superior

Art 27 As Cacircmaras reuacutenem-se uma vez por semana no mesmo horaacuterio

e em sessatildeo anterior agrave do Conselho Pleno vedada a convocaccedilatildeo de reuniatildeo extra-

ordinaacuteria

sect 1ordm O horaacuterio de reuniatildeo das Cacircmaras seraacute estabelecido pelo Presidente

do Conselho ouvido o plenaacuterio

sect 2ordm No horaacuterio previsto a reuniatildeo seraacute aberta e prosseguiraacute mesmo

sem a presenccedila de quorum

sect 3ordm A apreciaccedilatildeo da ata e de mateacuterias de caraacuteter deliberativo depende

da presenccedila da maioria absoluta dos membros da respectiva Cacircmara

Art 28 As mateacuterias da pauta das reuniotildees da Cacircmara obedeceratildeo agrave

seguinte ordem

I ndash leitura e apreciaccedilatildeo da ata da reuniatildeo anterior

II ndash comunicaccedilotildees do Presidente e dos demais Conselheiros

III ndash apreciaccedilatildeo dos processos com parecer conclusivo

IV ndash esclarecimentos sobre processos em diligecircncia a criteacuterio do relator

V ndash anaacutelise preacutevia das minutas de resoluccedilotildees normativas

VI - estudo sobre pareceres e resoluccedilotildees do Conselho Nacional de Edu-

caccedilatildeo

VII ndash outras mateacuterias de interesse da Cacircmara

Paraacutegrafo uacutenico A ordem das mateacuterias poderaacute ser alterada caso se

verifique a inexistecircncia de quorum ou por decisatildeo da Cacircmara

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

282

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 29 Os relatores seratildeo designados de acordo com a ordem de dis-

tribuiccedilatildeo previamente estabelecida podendo eventualmente a sequecircncia ser alte-

rada por decisatildeo da Cacircmara ou em razatildeo da ausecircncia justificada de Conselheiro por

prazo superior a quinze dias

Art 30 Cada Cacircmara tem um Secretaacuterio designado pelo Presidente do

Conselho cabendo-lhe as seguintes atribuiccedilotildees

I ndash redigir as atas das Reuniotildees da Cacircmara

II ndash acompanhar os processos em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

III ndash encaminhar diligecircncias bem como acompanhar o cumprimento dos

prazos estabelecidos

IV ndash prestar orientaccedilotildees sobre as diligecircncias requeridas no acircmbito da

respectiva Cacircmara

V ndash conferir e juntar ao processo documentos solicitados pelo relator

VI ndash redigir as resoluccedilotildees no acircmbito da respectiva Cacircmara

VII ndash encaminhar ao Secretaacuterio Executivo os processos cujas decisotildees

sejam denegatoacuterias para fins de notificaccedilatildeo da parte interessada

VIII ndash desempenhar outras tarefas que lhe sejam solicitadas pelo Presi-

dente da Cacircmara ou pelo Secretaacuterio Executivo

Art 31 Das reuniotildees das Cacircmaras lavrar-se-atildeo atas que seratildeo assina-

das pelo Secretaacuterio pelo Presidente e pelos demais membros presentes

Art 32 As sessotildees das Cacircmaras devem observar no que couber a

mesma sistemaacutetica e os mesmos criteacuterios adotados para as do Conselho Pleno

Seccedilatildeo IV

Da Secretaria Executiva

Art 33 A Secretaria Executiva dirigida por um Secretaacuterio Executivo

nomeado em comissatildeo por ato do Chefe do Poder Executivo eacute o setor responsaacutevel

pelos serviccedilos teacutecnico-administrativos do Conselho

Art 34 Subordinam-se agrave Secretaria Executiva

I ndash a Assessoria Teacutecnica

II ndash os serviccedilos administrativos

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

283

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 35 Compete ao Secretaacuterio Executivo

I ndash dirigir coordenar orientar e supervisionar as atividades teacutecnicas e

administrativas do Conselho

II ndash verificar os processos e de acordo com a sua finalidade encaminhaacute-

los ao Presidente do Conselho agraves Cacircmaras ou agrave Assessoria Teacutecnica

III ndash organizar para aprovaccedilatildeo do Presidente a pauta das reuniotildees do

Conselho Pleno

IV ndash tomar as providecircncias administrativas necessaacuterias agrave instalaccedilatildeo das

reuniotildees do Conselho Pleno e das Cacircmaras

V ndash lavrar e assinar as atas das reuniotildees do Conselho Pleno

VI ndash assistir o Presidente durante as reuniotildees plenaacuterias e sempre que

necessaacuterio assessoraacute-lo na fixaccedilatildeo de diretrizes administrativas e nos assuntos de

sua competecircncia

VII ndash adotar ou propor medidas que objetivem o aperfeiccediloamento da As-

sessoria Teacutecnica e dos serviccedilos administrativos

VIII ndash decidir ou opinar sobre assuntos de sua competecircncia

IX ndash efetuar ou promover diligecircncias inerentes agraves suas funccedilotildees

X ndash alocar os servidores em exerciacutecio no CEE e promover a adequada

distribuiccedilatildeo dos trabalhos

XI ndash auxiliar o Presidente na elaboraccedilatildeo do relatoacuterio anual de atividades

do Conselho

XII ndash organizar as decisotildees do Conselho que devam ser submetidas agrave

homologaccedilatildeo do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura

XIII ndash providenciar a publicaccedilatildeo dos atos do Conselho quando for o caso

XIV ndash notificar o interessado no caso de decisatildeo denegatoacuteria do seu pe-

dido por uma das Cacircmaras informando-o sobre seu direito de recorrer

XV - desenvolver outras atividades correlatas que lhe sejam atribuiacutedas

pelo Presidente do Conselho

Subseccedilatildeo I

Da Assessoria Teacutecnica

Art 36 A Assessoria Teacutecnica eacute oacutergatildeo diretamente subordinado agrave Secre-

taria Executiva

Art 37 Compotildeem a Assessoria Teacutecnica quatro assessores com forma-

ccedilatildeo superior preferencialmente em cursos de licenciatura nomeados mediante

proposta do Presidente do Conselho

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

284

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 38 Compete agrave Assessoria Teacutecnica

I ndash realizar estudos e levantamentos relacionados com as competecircncias

do Conselho

II ndash analisar os processos que lhe satildeo submetidos verificando se estatildeo

devidamente instruiacutedos emitindo despacho analiacutetico

III ndash prestar as orientaccedilotildees necessaacuterias no caso de diligecircncia solicitada

no acircmbito da Assessoria Teacutecnica

IV ndash fornecer esclarecimentos agraves Cacircmaras e ao Plenaacuterio sobre a instruccedilatildeo

de processos quando convocada

V ndash exercer outras atribuiccedilotildees inerentes agrave funccedilatildeo

Subseccedilatildeo II

Dos Serviccedilos Administrativos

Art 39 Satildeo dois os setores responsaacuteveis pelos serviccedilos administrativos

I ndash Setor de Atividades Auxiliares

II ndash Setor de Protocolo e Arquivo

Art 40 Ao Setor de Atividades Auxiliares compete

I ndash manter o controle da movimentaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de bens patrimoniais

que estejam sob a responsabilidade do Conselho

II ndash adotar providecircncias administrativas de apoio agrave realizaccedilatildeo das reuni-

otildees do Plenaacuterio do Conselho e das Cacircmaras

III ndash exercer atividades relativas agrave digitaccedilatildeo e reprografia de documentos

do interesse do Conselho

IV ndash zelar pela manutenccedilatildeo preventiva e corretiva dos moacuteveis equipa-

mentos e instalaccedilotildees do Conselho

V ndash exercer outras atribuiccedilotildees inerentes ao setor

Art 41 Ao Setor de Protocolo e Arquivo compete

I ndash fornecer aos interessados informaccedilotildees referentes agrave instruccedilatildeo dos pro-

cessos

II - receber e conferir os documentos encaminhados ao Conselho e pro-

ceder agrave abertura dos processos

III ndash atender pedidos de informaccedilotildees sobre a tramitaccedilatildeo de processos

IV - expedir a correspondecircncia

V ndash providenciar o arquivamento de processos e de outros documentos

VI ndash zelar pela organizaccedilatildeo e seguranccedila do material arquivado

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

285

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

VII ndash adotar medidas visando agrave guarda e ao empreacutestimo do material bi-

bliograacutefico de propriedade do Conselho

VIII ndash exercer outras atribuiccedilotildees inerentes ao setor

CAPIacuteTULO VI

DAS SESSOtildeES DO CONSELHO PLENO

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Preliminares

Art 42 O Conselho Pleno reunir-se-aacute ordinariamente uma vez por se-

mana e extraordinariamente quando convocado pelo Presidente pelo Secretaacuterio

da Educaccedilatildeo e Cultura ou pela maioria absoluta de seus membros

sect 1ordm O dia e o horaacuterio das sessotildees ordinaacuterias seratildeo fixados por delibera-

ccedilatildeo do Conselho Pleno

sect 2ordm As sessotildees extraordinaacuterias seratildeo convocadas com pelo menos dois

dias uacuteteis de antecedecircncia e nelas soacute seratildeo discutidas e votadas as mateacuterias que

justificaram sua convocaccedilatildeo

sect 3ordm Estando presente o Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura presidiraacute as

sessotildees do Conselho Pleno

sect 4ordm As reuniotildees do Conselho Pleno seratildeo puacuteblicas e ressalvados os

casos de forccedila maior realizar-se-atildeo no espaccedilo a ele reservado

sect 5ordm Das sessotildees lavrar-se-atildeo atas a serem assinadas pelo Secretaacuterio

pelo Presidente e pelos demais Conselheiros presentes

Art 43 As sessotildees plenaacuterias teratildeo duraccedilatildeo de duas horas podendo ser

prorrogadas caso a mateacuteria jaacute esteja em discussatildeo

Art 44 O Conselho poderaacute realizar sessotildees solenes por convocaccedilatildeo do

Presidente do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura ou ainda por proposta de Conse-

lheiro aprovada pelo plenaacuterio

Paraacutegrafo uacutenico As reuniotildees solenes seratildeo realizadas para outorga de

medalha homenagem a autoridades com reconhecido serviccedilo prestado agrave educaccedilatildeo

ou em virtude de outros eventos que justifiquem sua convocaccedilatildeo

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

286

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Seccedilatildeo II

Do Procedimento das Sessotildees

Art 45 No horaacuterio previsto o Presidente declararaacute aberta a sessatildeo

sect 1ordm Mesmo que natildeo haja quorum a sessatildeo prosseguiraacute com a leitura

do expediente e as comunicaccedilotildees de praxe

sect 2ordm Se concluiacutedas as mateacuterias de que trata o paraacutegrafo anterior per-

manecer a falta de quoacuterum o Presidente encerraraacute a sessatildeo ou sugeriraacute a anaacutelise

de alguma mateacuteria educacional sem caraacuteter deliberativo

sect 3ordm As mateacuterias de caraacuteter deliberativo somente poderatildeo ser apreciadas

e votadas caso esteja presente a maioria absoluta dos Conselheiros

Art 46 Na hipoacutetese de reuniatildeo extraordinaacuteria natildeo havendo nuacutemero

legal na abertura da sessatildeo o Presidente aguardaraacute trinta minutos e se persistir a

falta de quoacuterum a reuniatildeo seraacute encerrada lavrando-se ata declaratoacuteria que seraacute

assinada pelos Conselheiros presentes

Art 47 Durante as sessotildees soacute poderatildeo usar da palavra os Conselheiros

o Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura as autoridades visitantes e as pessoasconvida-

das

Paraacutegrafo uacutenico Excepcionalmente a pedido do Presidente o plenaacuterio

poderaacute permitir a concessatildeo da palavra agrave parte interessada na mateacuteria em discus-

satildeo pelo tempo maacuteximo de dez minutos

Art 48 As mateacuterias das sessotildees ordinaacuterias obedeceratildeo agrave seguinte se-

quecircncia

I ndash leitura e apreciaccedilatildeo da ata da reuniatildeo anterior

II ndash leitura do expediente

III ndash comunicaccedilotildees da Presidecircncia

IV ndash comunicaccedilotildees dos Conselheiros

V ndash anaacutelise e homologaccedilatildeo das mateacuterias aprovadas nas Cacircmaras

VI ndash resenhas das Cacircmaras sobre assuntos diversos

VII ndash apreciaccedilatildeo de outras mateacuterias de caraacuteter deliberativo

VIII ndash apreciaccedilatildeo de recursos e de pedidos de revisatildeo das decisotildees do

Conselho Pleno

IX ndash apreciaccedilatildeo das minutas de resoluccedilatildeo de caraacuteter normativo

X ndash comunicaccedilatildeo de pessoas convidadas ou estudos de temas educacio-

nais

Paraacutegrafo uacutenico Na hipoacutetese do inciso IX os Conselheiros receberatildeo

previamente coacutepia do texto com a mateacuteria a ser apreciada

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

287

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 49 A ordem das mateacuterias na pauta das reuniotildees ordinaacuterias poderaacute

ser alterada nas seguintes hipoacuteteses

I ndash a pedido do Presidente desde que justificado

II ndash com a presenccedila do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura

III ndash com a presenccedila de outras autoridades

IV - em outras situaccedilotildees a criteacuterio do plenaacuterio

Art 50 A pedido do Presidente ouvido o plenaacuterio mateacuterias constantes

da pauta poderatildeo ser transferidas para a reuniatildeo subsequente

Paraacutegrafo uacutenico Dependendo da relevacircncia e urgecircncia da mateacuteria re-

tirada de pauta o Presidente poderaacute convocar reuniatildeo extraordinaacuteria para deliberar

exclusivamente sobre ela

Art 51 No caso de mateacuteria relevante e urgente poderaacute o Presidente

ouvidoo plenaacuterio incluiacute-la na pauta da reuniatildeo que estiver em curso

Paraacutegrafo uacutenico Verificando-se a hipoacutetese prevista no caput deste ar-

tigo a mateacuteria seraacute discutida diretamente dispensada a relatoria

Art 52 Caso a mateacuteria em discussatildeo seja de interesse do Presidente

dirigiraacute a sessatildeo o Vice-Presidente na hipoacutetese de ser este tambeacutem parte interes-

sada proceder-se-aacute na forma prevista no sect 5ordm do art 15

Art 53 Apoacutes a leitura do expediente e as comunicaccedilotildees verificando a

existecircncia de quoacuterum o Presidente daraacute iniacutecio agrave discussatildeo das mateacuterias de caraacuteter

deliberativo

Art 54 A discussatildeo teraacute iniacutecio pelas mateacuterias oriundas das Cacircmaras

para fins de homologaccedilatildeo

sect 1ordm Nesse caso o Presidente da Cacircmara funcionaraacute como relator e faraacute

um resumo de cada mateacuteria aprovada indicando obrigatoriamente a parte inte-

ressada o nome do relator e o assunto deliberado

sect 2ordm Caso a mateacuteria decidida na Cacircmara seja complexa ou cuja aprova-

ccedilatildeo natildeo tenha sido consensual a proacutepria Cacircmara poderaacute requerer que seja desta-

cada na pauta procedendo-se na forma do art 57

Art 55 Tratando-se de mateacuteria a ser discutida diretamente no plenaacuterio

o Presidente do Conselho designaraacute relator de sua livre escolha desde que natildeo

seja direta ou indiretamente parte interessada

sect 1ordm No caso de recurso ou de pedido de revisatildeo diferente relator seraacute

designado devendo emitir seu parecer na reuniatildeo subsequente

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CASSIO CABRAL SANTOS

288

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm Nas demais hipoacuteteses o prazo maacuteximo para a leitura do parecer no

plenaacuterio seraacute de quinze dias a contar da data do recebimento do processo

Art 56 Apoacutes anunciar a mateacuteria a ser discutida o Presidente concederaacute

a palavra ao relator

Paraacutegrafo uacutenico Durante a leitura do parecer o relator natildeo poderaacute ser

interrompido para conceder apartes ou dar explicaccedilotildees

Art 57 Concluiacuteda a leitura do parecer o Presidente colocaraacute a mateacuteria

em discussatildeo devendo o Conselheiro intervir apenas quando a palavra lhe for con-

cedida de acordo com a ordem de solicitaccedilatildeo

sect 1ordm A ordem de inscriccedilatildeo natildeo se aplica ao Conselheiro relator que sem-

pre teraacute preferecircncia na discussatildeo da mateacuteria

sect 2ordm Ao fazer uso da palavra o Conselheiro natildeo poderaacute desviar-se da

mateacuteria em discussatildeo falar sobre mateacuteria vencida ou ultrapassar o tempo que lhe

foi concedido se for o caso

sect 3ordm Natildeo havendo relator colocada a mateacuteria em discussatildeo a palavra

seraacute concedida aos Conselheiros na ordem de inscriccedilatildeo

Art 58 Os Conselheiros podem intervir nos debates para

I ndash falar sobre a mateacuteria em discussatildeo e apresentar emendas

II ndash pedir esclarecimentos ao relator ou ao Presidente

III ndash requerer apartes

IV - levantar questatildeo de ordem

V ndash propor ao Presidente formas de encaminhamento de votaccedilatildeo

Art 59 Eacute facultado ao Conselheiro que estiver usando da palavra con-

ceder apartes

sect 1ordm O aparte quando permitido deveraacute ser breve e objetivo

sect 2ordm Natildeo seratildeo concedidos apartes apoacutes o encerramento da intervenccedilatildeo

do Conselheiro que estava com a palavra

Art 60 Eacute facultado a qualquer Conselheiro solicitar vista da mateacuteria em

discussatildeo

sect 1ordm Havendo pedido de vista o Presidente retiraraacute o processo de pauta

entregando-o ao Conselheiro acompanhado do parecer

sect 2ordm O Conselheiro que requereu vista obriga-se a devolver o processo

acompanhado do seu voto na reuniatildeo subsequente

sect 3ordm Natildeo seraacute concedido mais de um pedido de vista do mesmo processo

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289

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 4ordm Caso o pedido de vista ocorra em reuniatildeo extraordinaacuteria o Presi-

dente convocaraacute outra com a brevidade possiacutevel para deliberaccedilatildeo da mateacuteria

Art 61 Em casos excepcionais e de forma justificada o Presidente po-

deraacute limitar previamente o tempo de intervenccedilatildeo dos Conselheiros inscritos para

falarem sobre a mateacuteria exceto o do relator

Art 62 Natildeo havendo mais Conselheiros inscritos o Presidente encerraraacute

a discussatildeo da mateacuteria e passaraacute ao regime de votaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Anunciada a votaccedilatildeo da mateacuteria admitir-se-atildeo ape-

nas pedidos de esclarecimentos sobre a forma como ocorreraacute

Seccedilatildeo III

Da Votaccedilatildeo e do Criteacuterio de Aprovaccedilatildeo

Art 63 Salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio neste Regimento as deliberaccedilotildees

seratildeo tomadas por maioria simples presente a maioria absoluta dos Conselheiros

sect 1ordm Dependeratildeo do voto da maioria absoluta dos membros do Conselho

as deliberaccedilotildees que versarem sobre

I ndash alteraccedilatildeo deste Regimento

II ndash eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente em primeiro

escrutiacutenio

III ndash proposta de exoneraccedilatildeo de Conselheiro nos casos pre-

vistos nos incisos III a V do art 6ordm deste Regimento

IV ndash proposta de destituiccedilatildeo do Presidente ou do Vice-Presi-

dente

sect 2ordm Nos termos do sect 3ordm do art 4ordm da Lei nordm 765304 os vetos do

Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura agraves decisotildees do Conselho somente poderatildeo ser

rejeitados por maioria de dois terccedilos dos votos

Art 64 Dependendo da natureza da mateacuteria a ser deliberada seratildeo

adotados os seguintes processos de votaccedilatildeo

I ndash comum

II ndash nominal

III ndash por escrutiacutenio secreto

Art 65 Ressalvados os casos previstos neste Regimento e se o Conselho

natildeo aprovar outra forma o processo de votaccedilatildeo seraacute o comum

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290

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm No processo comum o Presidente solicitaraacute que os Conselheiros

favoraacuteveis agrave proposta em votaccedilatildeo permaneccedilam sentados e os contraacuterios se mani-

festem levantando a matildeo

sect 2ordm Se algum Conselheiro tiver duacutevida quanto ao resultado proclamado

pediraacute ao Presidente imediata verificaccedilatildeo que seraacute realizada pelo processo nominal

Art 66 Na votaccedilatildeo nominal os Conselheiros agrave medida que forem sendo

chamados diratildeo sim ou natildeo agrave mateacuteria em votaccedilatildeo

Art 67 Nos processos de votaccedilatildeo comum ou nominal eacute facultado ao

Conselheiro abster-se de votar devendo ser registrado aleacutem dos votos favoraacuteveis

e contraacuterios o total de abstenccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico Eacute igualmente facultado ao Conselheiro fazer decla-

raccedilatildeo de voto por escrito para o devido registro em ata

Art 68 Nos processos de votaccedilatildeo comum ou nominal verificando-se

empate o Presidente ou seu substituto legal daraacute o voto de qualidade

Art 69 Na votaccedilatildeo por escrutiacutenio secreto apoacutes os esclarecimentos de

praxe seratildeo distribuiacutedas ceacutedulas aos Conselheiros nas quais assinalaratildeo sua opccedilatildeo

facultado o voto nulo ou em branco

Art 70 A votaccedilatildeo por escrutiacutenio secreto seraacute adotada para deliberaccedilatildeo

das seguintes mateacuterias

I ndash eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente

II ndash proposta de exoneraccedilatildeo de Conselheiro nos casos previstos neste

Regimento

III ndash proposta de destituiccedilatildeo do Presidente ou do Vice-Presidente

IV ndash apreciaccedilatildeo de veto emitido pelo Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura

Paraacutegrafo uacutenico A pedido do Presidente ouvido o plenaacuterio o processo

por escrutiacutenio secreto poderaacute ser adotado para a votaccedilatildeo de outras mateacuterias natildeo

previstas neste artigo

Art 71 As mateacuterias seratildeo votadas em seu conjunto salvo os pedidos

de votaccedilatildeo em destaque e ainda quando o exigir a proacutepria natureza do tema em

discussatildeo

Art 72 Na votaccedilatildeo teraacute preferecircncia o parecer do relator se rejeitado

seraacute votada a proposta substitutiva

sect 1ordm A proposta substitutiva deveraacute ser formulada por escrito

REGIMENTO INTERNO

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm Havendo mais de uma proposta substitutiva caso a anterior natildeo

seja aprovada obedecer-se-aacute na votaccedilatildeo agrave ordem em que foram apresentadas

sect 3ordm Cabe ao autor da proposta vencedora redigir o voto o qual substi-

tuiraacute o parecer rejeitado

sect 4ordm Tratando-se de mateacuteria complexa o voto poderaacute ser lido na sessatildeo

seguinte apenas para conhecimento do plenaacuterio

CAPIacuteTULO VII

DOS PARECERES E DAS RESOLUCcedilOtildeES

Art 73 Os pareceres emitidos nas Cacircmaras ou diretamente no Conselho

Pleno seratildeo escritos e compor-se-atildeo das seguintes partes

I ndash o histoacuterico ou relatoacuterio sobre a mateacuteria contida no processo

II ndash a fundamentaccedilatildeo que tomaraacute por base a legislaccedilatildeo e se couber a

jurisprudecircncia firmada no Conselho

III ndash o voto do relator

sect 1ordm Na conclusatildeo do seu parecer o relator deveraacute ser claro e objetivo

em sua proposiccedilatildeo

sect 2ordm Eacute vedada a apresentaccedilatildeo de pareceres alternativos podendo en-

tretanto o relator dividir a conclusatildeo do seu parecer em duas ou mais partes

sect 3ordm Os pareceres tecircm numeraccedilatildeo proacutepria renovada anualmente de-

vendo ser datados e assinados pelo relator

Art 74 As deliberaccedilotildees do Conselho Pleno que tenham caraacuteter norma-

tivo ou ainda as que aprovem ou deneguem requerimentos objeto de processos

revestem-se da forma de resoluccedilatildeo

sect 1ordm As demais deliberaccedilotildees devem ser obrigatoriamente registradas

em ata para fins de memoacuteria do Conselho

sect 2ordm As resoluccedilotildees satildeo numeradas por ordem cronoloacutegica renovada anu-

almente datadas e assinadas pelo Presidente do Conselho ou seu substituto legal

e pelo relator ou se for o caso pela comissatildeo de relatoria

REGIMENTO INTERNO

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292

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO VIII

DO RECURSO E DA REVISAtildeO

Seccedilatildeo I

Do recurso

Art 75 A interposiccedilatildeo de recurso eacute direito conferido exclusivamente agrave

parte que se julgou prejudicada com decisatildeo tomada em primeira instacircncia por

uma das Cacircmaras

Art 76 Quando a decisatildeo da Cacircmara for denegatoacuteria o signataacuterio do

requerimento objeto do processo seraacute comunicado pela Secretaria Executiva do

Conselho para tomar ciecircncia

sect 1ordm A ciecircncia da decisatildeo seraacute firmada por escrito pelo signataacuterio do

requerimento ou por pessoa expressamente autorizada anotando-se a data

sect 2ordm A parte interessada teraacute o prazo de quinze dias a contar da data

da ciecircncia para querendo interpor recurso junto ao Conselho Pleno

sect 3ordm O requerimento seraacute assinado pela parte interessada ou por seu

representante legal devidamente habilitado acompanhado das razotildees do recurso

Art 77 Recebido o recurso seraacute este apoacutes autuado e juntado ao pro-

cesso principal encaminhado ao Presidente do Conselho para as devidas providecircn-

cias

sect 1ordm Atendidas as exigecircncias previstas no art 76 e seus paraacutegrafos o

processo seraacute distribuiacutedo procedendo-se na forma estabelecida neste Regimento

sect 2ordm Caso natildeo tenha sido interposto recurso dentro do prazo legal o

processo com a decisatildeo da Cacircmara seraacute encaminhado ao Conselho Pleno para

fins de homologaccedilatildeo

Seccedilatildeo II

Da Revisatildeo

Art 78 Havendo indiacutecio de ocorrecircncia de erro material ou formal na

decisatildeo do Conselho Pleno qualquer Conselheiro eacute parte legitimada para ingressar

com pedido de revisatildeo

sect 1ordm O prazo para protocolizar-se o pedido de revisatildeo na Secretaria Exe-

cutiva do Conselho seraacute de oito dias a contar da data da reuniatildeo que decidiu a

mateacuteria

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293

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm O pedido de revisatildeo deveraacute estar devidamente fundamentado e soacute

seraacute admitido se for subscrito por pelo menos um terccedilo dos Conselheiros

Art 79 Recebido o pedido de revisatildeo seraacute este apoacutes autuado e juntado

ao processo principal encaminhado ao Presidente do Conselho para distribuiccedilatildeo

procedendo-se na forma estabelecida neste Regimento

Paraacutegrafo uacutenico Seratildeo sobrestados todos os encaminhamentos refe-

rentes agrave decisatildeo contestada ateacute decisatildeo final do Conselho Pleno sobre o pedido de

revisatildeo

CAPIacuteTULO IX

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 80 No periacuteodo de 20 de dezembro a 20 de janeiro as Cacircmaras e o

Conselho Pleno estaratildeo em recesso

sect 1ordm Durante o periacuteodo de recesso o Conselho Pleno poderaacute ser convo-

cado extraordinariamente pelo Presidente ou pelo Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cul-

tura

sect 2ordm Durante o recesso funcionaraacute uma comissatildeo especial a quem com-

pete encaminhar ou solucionar mateacuterias urgentes

sect 3ordm Tratando-se de mateacuteria de caraacuteter deliberativo a comissatildeo decidiraacute

ad referendum do Conselho Pleno devendo a decisatildeo ser apreciada na primeira

sessatildeo apoacutes o recesso

sect 4ordm A comissatildeo especial seraacute composta por trecircs membros preferenci-

almente pelos Presidentes do Conselho e das Cacircmaras

Art 81 A qualquer tempo o Conselho poderaacute rever e ateacute revogar suas

decisotildees na hipoacutetese de descumprimento de suas normas ou da legislaccedilatildeo de en-

sino em geral

sect 1ordm Nesse caso o Conselho deliberaraacute com base em relatoacuterio apresen-

tado por comissatildeo especial designada para esse fim

sect 2ordm Recebido o relatoacuterio o Presidente do Conselho encaminharaacute coacutepia

agrave parte interessada para ciecircncia e querendo apresentar defesa

sect 3ordm O prazo para apresentar defesa eacute de 15 (quinze) dias a contar do

recebimento do relatoacuterio

sect 4ordm Esgotado esse prazo abrir-se-aacute processo a ser submetido ao Con-

selho Pleno

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

294

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 82 Cada Conselheiro receberaacute uma ceacutedula de identidade funcional

a qual seraacute devolvida na Secretaria Executiva do Conselho apoacutes o encerramento

do mandato

Art 83 O Presidente do Conselho diligenciaraacute junto ao Secretaacuterio da

Educaccedilatildeo e Cultura com vista ao fornecimento de transporte para o deslocamento

dos Conselheiros residentes fora da regiatildeo metropolitana da capital

Art 84 Mateacuterias natildeo previstas neste Regimento seratildeo decididas pelo

Conselho Pleno exigindo-se o voto da maioria absoluta de seus membros

Paraacutegrafo uacutenico Este Regimento poderaacute ser reformado a qualquer

tempo observadas as exigecircncias legais

Art 85 Este Regimento entraraacute em vigor na data de publicaccedilatildeo do

decreto do Chefe do Poder Executivo que o homologar revogando-se o Regimento

anterior

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 28

de julho de 2005

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

CAPIacuteTULO V

Resoluccedilotildees do Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

296

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 2842016 - Institui di-

retrizes estaduais para a educaccedilatildeo especial na

educaccedilatildeo baacutesica revoga a resoluccedilatildeo CEEPB nordm

2852003 e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das atribuiccedilotildees

que lhe satildeo conferidas pelo artigo 10 da Lei Fe-

deral nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 e

pela Lei Estadual nordm 4872 de 13 de outubro de

1986 resolve

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm A presente Resoluccedilatildeo institui as Diretrizes Estaduais para a edu-

caccedilatildeo de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais

Art 2ordm Por Educaccedilatildeo Especial modalidade da educaccedilatildeo escolar en-

tende-se um processo educacional definido numa proposta pedagoacutegica que asse-

gure recursos e serviccedilos educacionais especiais organizados institucionalmente

para apoiar complementar suplementar e em alguns casos substituir os serviccedilos

educacionais comuns de modo a garantir a educaccedilatildeo escolar e promover o desen-

volvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades edu-

cacionais especiais em todas as etapas e modalidades da Educaccedilatildeo Baacutesica

Art 3ordm A Educaccedilatildeo Especial deveraacute atuar

I ndash em relaccedilatildeo agraves pessoas com deficiecircncia no sentido de prevenir com-

pensar ou minimizar os efeitos negativos das deficiecircncias

II ndash em relaccedilatildeo ao superdotado no sentido de explorar e harmonizar o

seu desempenho excepcionalmente superior

Art 4ordm Como modalidade da Educaccedilatildeo Baacutesica a Educaccedilatildeo Especial con-

sideraraacute as situaccedilotildees singulares os perfis dos estudantes as caracteriacutesticas biopsi-

cossociais dos alunos e suas faixas etaacuterias e se pautaraacute em princiacutepios eacuteticos poliacuteti-

cos e esteacuteticos de modo a assegurar

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

I ndash a dignidade humana e a observacircncia do direito de cada aluno de

realizar seus projetos de estudos de trabalho e de inserccedilatildeo na vida social

II ndash a busca da identidade proacutepria de cada educando o reconhecimento

e a valorizaccedilatildeo das suas diferenccedilas e potencialidades bem como de suas necessi-

dades educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem como base

para a constituiccedilatildeo e ampliaccedilatildeo de valores atitudes conhecimentos habilidades e

competecircncias

III ndash o desenvolvimento para o exerciacutecio da cidadania da capacidade de

participaccedilatildeo social poliacutetica e econocircmica e sua ampliaccedilatildeo mediante o cumprimento

de seus deveres e o usufruto de seus direitos

IV - a inclusatildeo

V - a integraccedilatildeo nos ambientes familiar e social

VI - o desenvolvimento pessoal da autondashaceitaccedilatildeo e da auto-estima

VII - o caraacuteter preventivo e as oportunidades de diagnoacutestico precoce

capazes de reduzir ou evitar a accedilatildeo de estiacutemulos negativos ao desenvolvimento e agrave

integraccedilatildeo

VIII - a caracterizaccedilatildeo dos indiviacuteduos por equipe multiprofissional cons-

tituiacuteda por especialistas

CAPIacuteTULO II

DO SISTEMA DE ENSINO

Art 5ordm O Sistema de Ensino da Paraiacuteba deve matricular todos os alunos

cabendo agraves escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com deficiecircn-

cia assegurando as condiccedilotildees necessaacuterias para uma educaccedilatildeo de qualidade para

todos

sect 1ordm O Sistema de Ensino da Paraiacuteba deve envidar todos os esforccedilos

para conhecer a demanda real de atendimento a alunos com deficiecircncia

sect 2ordm Mediante a criaccedilatildeo de sistemas de informaccedilatildeo especiacutefico e o esta-

belecimento de interface com os oacutergatildeos governamentais responsaacuteveis pelo censo

escolar e pelo censo demograacutefico deveratildeo ser levantadas as informaccedilotildees necessaacute-

rias para atender a todas as variaacuteveis seraacute garantir a qualidade do processo forma-

tivo desses alunos em regime de colaboraccedilatildeo com os entes federados

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO III

DA FUNAD

Art 6ordm O Sistema Puacuteblico Estadual de Ensino da Paraiacuteba tem na Funda-

ccedilatildeo Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiecircncia ndash FUNAD recursos hu-

manos materiais e financeiros para viabilizar e dar sustentaccedilatildeo ao processo de

construccedilatildeo da educaccedilatildeo inclusiva

Art 7ordm Compete agrave FUNAD para o atendimento desta Resoluccedilatildeo geren-

ciar planejar coordenar e promover o desenvolvimento da Educaccedilatildeo Especial em

todo o territoacuterio estadual em consonacircncia com a SEESPMEC e SEE-PB

Art 8ordm A FUNAD prestaraacute serviccedilos especializados de natureza meacutedica

psicossocial e pedagoacutegica a pessoas com deficiecircncia cabendo-lhe ainda a organi-

zaccedilatildeo de programas de estimulaccedilatildeo precoce especialmente destinados a creches e

agrave Educaccedilatildeo Infantil

sect 1ordm O encaminhamento do educando para atendimento especial na rede

puacuteblica do Estado eacute de competecircncia da FUNAD como oacutergatildeo integrante da SEC

sect 2ordm Seratildeo de responsabilidade da FUNAD com a participaccedilatildeo dos oacutergatildeos

executores o desenvolvimento a avaliaccedilatildeo e controle dos programas de atendi-

mento educacional a portadores de necessidades educativas especiais

CAPIacuteTULO IV

DAS CATEGORIAS E TIPOS DE DEFICIEcircNCIA

Art 9ordm Consideram-se educandos com deficiecircncia os que durante o

processo educacional apresentarem

I ndash dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitaccedilotildees no processo

de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares

compreendidas em dois grupos

1 aquelas natildeo vinculadas a uma causa orgacircnica especiacutefica

2 aquelas relacionadas a condiccedilotildees disfunccedilotildees limitaccedilotildees

ou deficiecircncias

II ndash dificuldades de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo diferenciadas dos demais

alunos demandando a utilizaccedilatildeo de linguagens e coacutedigos aplicaacuteveis

III ndash altas habilidadessuperdotaccedilatildeo ou grande facilidade de aprendiza-

gem que os levem a dominar rapidamente conceitos procedimentos e atitudes

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 10 Satildeo considerados clientela da Educaccedilatildeo Especial

I - as pessoas com deficiecircncia de diversas aacutereas e tipos que apresentem

condiccedilotildees pessoais necessaacuterias agrave sua aceitaccedilatildeo como beneficiaacuterio do sistema de

ensino na modalidade regular supletiva ou especializada

II ndash as pessoas com altas habilidades

III ndash as pessoas com deficiecircncia fiacutesica ou psiacutequica persistente gerando

desvios dos padrotildees meacutedios sem prejudicar o alcance da meta miacutenima de reabili-

taccedilatildeo

IV - as pessoas com deficiecircncia cuja gravidade da patologia impossibilite

o alcance da meta miacutenima de reabilitaccedilatildeo necessitando por isso de assistecircncia

especializada

V - as pessoas com deficiecircncia jaacute incorporados ao mercado de trabalho

que na condiccedilatildeo de educandos necessitarem de atendimento especial

Paraacutegrafo uacutenico Define-se como meta miacutenima de reabilitaccedilatildeo a capa-

cidade de atingir independecircncia parcial ou total para o exerciacutecio de atividades da

vida diaacuteria ou beneficiar-se dos recursos da Educaccedilatildeo Especial de que resulte niacutevel

aceitaacutevel de recuperaccedilatildeo ou de integraccedilatildeo social

CAPIacuteTULO V

DO ATENDIMENTO

Art 11 O atendimento educacional especial seraacute organizado para as

seguintes categorias e tipos de deficiecircncias

I - na aacuterea das deficiecircncias sensoriais

a) surdos alunos que apresentam perda de audiccedilatildeo em grau que im-

peccedila a percepccedilatildeo da voz humana necessitando de meacutetodos e recursos didaacuteticos e

equipamentos especiais para aquisiccedilatildeo correccedilatildeo e desenvolvimento da fala e da

linguagem

b) parcialmente surdos alunos que embora com perda de audiccedilatildeo pos-

sam perceber a voz humana apresentando dificuldades de compreensatildeo da men-

sagem e da expressatildeo oral necessitando de meacutetodos recursos didaacuteticos e equipa-

mentos especiais para correccedilatildeo e desenvolvimento da fala e da linguagem

1 cegos alunos que apresentam perda total ou resiacuteduo

miacutenimo de visatildeo necessitando do meacutetodo Braille como meio de leitura e

escrita ou de outros meacutetodos recursos didaacuteticos e equipamentos espe-

ciais para sua educaccedilatildeo

2 portadores de baixa visatildeo alunos que possuem resiacute-

duos visuais em grau que lhes permita ler textos impressos a tinta desde

que se empreguem recursos didaacuteticos e equipamentos especiais para sua

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

educaccedilatildeo excluindo as deficiecircncias facilmente corrigidas pelo uso ade-

quado de lentes

II - na aacuterea de deficiecircncias fiacutesicas para os portadores de alteraccedilotildees mus-

culares ortopeacutedicas articulares e neuroloacutegicas com limitaccedilotildees de sua capacidade

de locomoccedilatildeo postura ou uso das matildeos ou falta de vigor vitalidade ou agilidade

que comprometam significativamente o rendimento escolar necessitando por isso

de meacutetodos recursos didaacuteticos e equipamentos especiais para sua educaccedilatildeo

III - na aacuterea das deficiecircncias mentais pessoas que apresentem desem-

penho intelectual geral abaixo da meacutedia oriundo do periacuteodo de desenvolvimento

associado a inadequaccedilotildees no comportamento e adaptaccedilatildeo social

IV - na aacuterea das deficiecircncias sociais para os portadores de problemas de

conduta com distuacuterbios de causa psicopatoloacutegica central ou de psicomotricidade

V - a aacuterea das deficiecircncias muacuteltiplas para pessoas que tecircm duas ou mais

deficiecircncias primaacuterias com comprometimentos que acarretam atrasos no desenvol-

vimento global e na capacidade adaptativa necessitando de meacutetodos recursos e

equipamentos diferenciados e especiais para sua educaccedilatildeo

VI ndash altas habilidadessuperdotados ou talentosos alunos que necessi-

tem de atendimento educacional adequado por apresentarem notaacutevel desempenho

ou elevada potencialidade nos seguintes aspectos isolados ou combinados

1 capacidade intelectual

2 aptidatildeo acadecircmica

3 pensamento criador capacidade de lideranccedila

4 talento especial para artes

5 habilidade psicomotora

Art 12 O educando superdotado seraacute atendido em escola comum onde

receberaacute tratamento especial

sect 1ordm O tratamento especial de que trata este artigo visaraacute agrave formaccedilatildeo

harmoniosa da personalidade do superdotado natildeo se restringindo apenas agrave pre-

ocupaccedilatildeo com o desenvolvimento dos talentos que ele possui

sect 2ordm Para complementaccedilatildeo da assistecircncia em classes comuns e visando

aos seus interesses especiacuteficos bem como a um enriquecimento e aprofundamento

curricular o superdotado e o talentoso poderatildeo ser atendidos em centros educaci-

onais e interescolares

Art 13 A FUNAD manteraacute cadastro dos educandos superdotados rece-

bendo dos respectivos Orientadores Educacionais relatoacuterio de acompanhamento

desses alunos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 14 De conformidade com as peculiaridades da escola e do edu-

cando o tratamento especial do superdotado poderaacute abranger de forma isolada ou

combinada aceleraccedilatildeo de escolaridade enriquecimento de curriacuteculo ou outros re-

cursos que a praacutetica pedagoacutegica aconselhe

sect 1ordm A aceleraccedilatildeo da escolaridade somente poderaacute ocorrer quando o

aluno demonstrar desempenho acentuadamente superior ao normal na maior parte

dos conteuacutedos curriculares sendo conveniente pelo menos ateacute os 14 anos sua

convivecircncia com colegas de sua idade

sect 2ordm Para atender agrave aptidatildeo especiacutefica do aluno superdotado a escola

poderaacute sem prejuiacutezo dos estudos regulares do aluno

I ndash oferecer oportunidade de aprofundamento de estudos na proacutepria es-

cola

II ndash articular-se com instituiccedilotildees especializadas para oferecimento de es-

tudos complementares conforme a aacuterea

III ndash adotar no Ensino Meacutedio o aproveitamento de determinada ordem

de estudos gerais

sect 3ordm O educando superdotado poderaacute ser incentivado a exercer na es-

cola funccedilotildees de monitoria

sect 4ordm A adoccedilatildeo das medidas previstas nos paraacutegrafos 1ordm e 2ordm deste artigo

dependeraacute de autorizaccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo ouvida a FUNAD

sect 5ordm Em qualquer das situaccedilotildees previstas nos paraacutegrafos anteriores o

aluno deveraacute ter acompanhamento de especialistas em educaccedilatildeo

CAPIacuteTULO VI

DO ATENDIMENTO

Art 15 O atendimento em Educaccedilatildeo Especial seraacute prestado

I ndash em estabelecimento de ensino regular visando ao processo de apren-

dizagem escolar e adaptaccedilatildeo social

II ndash em cursos e exames supletivos adaptados para as pessoas com

deficiecircncia que apresentem condiccedilotildees baacutesicas para se beneficiarem das diversas

modalidades desse tipo de ensino

III ndash em instituiccedilatildeo especializada para as pessoas com deficiecircncia que

natildeo possam receber atendimento educacional adequado em estabelecimento de en-

sino regular ou supletivo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 16 O atendimento no ensino regular ou supletivo poderaacute ser feito

em classes comuns ou classes especiais oferecido em diferentes modalidades

sect 1ordm Seratildeo incluiacutedos em classe comum de ensino os alunos com defici-

ecircncia a fim de desenvolver atividades curriculares programadas com niacutevel de apro-

veitamento satisfatoacuterio compatiacutevel com suas possibilidades

sect 2ordm Seratildeo encaminhados agraves classes de recursos multifuncionais os alu-

nos com deficiecircncia em situaccedilotildees especializadas de atendimento no contraturno

sect 3ordm Para as pessoas com deficiecircncia atendidos em escolas comuns ou

em classes especiais seraacute oferecido na medida do possiacutevel e sempre que necessaacute-

rio atendimento complementar individual ou em grupo sob orientaccedilatildeo de profes-

sor especializado em salas de recursos devidamente instaladas e equipadas

sect 4ordm Sempre que houver possibilidade para atendimento aos alunos com

deficiecircncia o professor de classe comum deveraacute receber orientaccedilatildeo de professor

consultor e dispor de recursos didaacuteticos e materiais especializados

sect 5ordm As classes especiais deveratildeo ser orientadas por professor especia-

lizado e contar com instalaccedilotildees e equipamentos adequados ao desenvolvimento da

atividade de curriacuteculo adaptados agrave aacuterea de deficiecircncia

Art 17 Aos alunos com deficiecircncia que por residirem em comunidades

carentes de pessoal docente especializado ou estiverem temporaacuteria ou definitiva-

mente impossibilitados de frequumlentar escolas deveraacute ser oferecido atendimento

especial individual ou de grupo por professor ou equipe itinerante

Art 18 Para os alunos com deficiecircncia que natildeo possam prosseguir seus

estudos ateacute o Ensino Meacutedio deveraacute ser ofertada modalidade de ensino profissiona-

lizante adaptada agraves suas condiccedilotildees especiais

Art 19 O atendimento educacional em instituiccedilotildees especializadas visaraacute

a

I ndash habilitar a pessoa com deficiecircncia para integraccedilatildeo no sistema regular

de ensino

II ndash complementar o atendimento prestado no ensino regular por meio

do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e da Sala de Recursos Multifunci-

onais (SRM)

III ndash propiciar atendimento educativo continuado incluindo a formaccedilatildeo

profissional que assegura ingresso no trabalho protegido ou competitivo para aque-

les cujas condiccedilotildees pessoais impeccedilam sua integraccedilatildeo no sistema de ensino

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 20 As pessoas com deficiecircncia sempre que possiacutevel seratildeo subme-

tidas a diagnoacutestico muacuteltiplo atraveacutes de avaliaccedilatildeo fiacutesica mental social psicoloacutegica

e educacional realizada por profissionais habilitados para garantir ao educando o

adequado atendimento agraves suas necessidades com vista a estabelecer prognoacutesticos

e programas terapecircuticos e escolares

sect 1ordm Como diagnoacutestico entende-se o conjunto de medidas que levem ao

aconselhamento da educaccedilatildeo especial com base na avaliaccedilatildeo visando ao atendi-

mento de programaccedilatildeo preventiva ou terapecircutica

sect 2ordm Esse diagnoacutestico de necessidades deveraacute ser feito por equipe mul-

tiprofissional especializada que ofereccedila garantia de rigor cientiacutefico e adequabilidade

sect 3ordm O diagnoacutestico deveraacute ser feito em serviccedilos especializados quando

natildeo os houver aproveitar-se-atildeo os recursos de natureza meacutedico psicossocial e

educacional oferecidos pela comunidade devendo ser concluiacutedo por oacutergatildeos especi-

alizados (FUNAD)

sect 4ordm Sempre que necessaacuterio a FUNAD ou em parceria deve oferecer

meios para a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico previsto neste artigo e o consequumlente enca-

minhamento do interessado agrave Educaccedilatildeo Especial

sect 5ordm A escola deveraacute encaminhar a exames especializados o aluno que

por sua inadaptaccedilatildeo ao curriacuteculo e a meacutetodos da classe comum revele sinais evi-

dentes de necessidades especiais

Art 21 A assistecircncia prestada agraves pessoas com deficiecircncia compreende

o diagnoacutestico o atendimento em programas educacionais preventivos e terapecircuti-

cos e a adoccedilatildeo de medidas garantidoras de um elevado padratildeo de qualidade no

atendimento nas condiccedilotildees teacutecnicas e nos recursos a serem utilizados

sect 1ordm Considera-se programa preventivo o desenvolvimento de accedilotildees in-

tegradas voltadas para a reduccedilatildeo dos riscos exoacutegenos ou endoacutegenos que se apre-

sentam como causas associadas ou condicionantes de necessidades especiais

sect 20 Dentre os programas preventivos devem ser destacados os de di-

vulgaccedilatildeo de conhecimentos sobre paracircmetros normais do desenvolvimento infantil

e a estimulaccedilatildeo precoce

sect 3ordm Entende-se como programaccedilatildeo terapecircutica o desenvolvimento de

accedilotildees integradas de natureza biopsicossocial incluindo a utilizaccedilatildeo de recursos

complementares com vista agrave habilitaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo e inclusatildeo do aluno especial

agrave comunidade

sect 4ordm Constituem recursos complementares as proacuteteses as oacuterteses os

medicamentos e outros auxiacutelios considerados indispensaacuteveis ao ecircxito da programa-

ccedilatildeo os quais deveratildeo ser utilizados como instrumentos de tratamento e natildeo apenas

como um fim em si mesmos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 22 Seraacute de responsabilidade dos serviccedilos de sauacutede

I ndash a assistecircncia as pessoas com deficiecircncia que exijam recursos de na-

tureza meacutedica

II ndash o encaminhamento agrave assistecircncia especializada as pessoas com defi-

ciecircncia classificados como portadores de patologia a ser tratada em instituiccedilatildeo qua-

lificada

Art 23 Para a identificaccedilatildeo das necessidades especiais dos alunos e a

tomada de decisotildees quanto ao atendimento necessaacuterio a escola deve realizar com

assessoramento teacutecnico da FUNAD avaliaccedilatildeo do aluno no processo de ensino-

aprendizagem contando para tal com

I ndash a experiecircncia de seu corpo docente e especialistas em educaccedilatildeo

II ndash os setores responsaacuteveis pela educaccedilatildeo especial do Sistema Puacuteblico

Estadual de Ensino

III ndash a colaboraccedilatildeo da famiacutelia e a cooperaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede

assistecircncia social trabalho justiccedila e esporte bem como do Ministeacuterio Puacuteblico

quando necessaacuterio

Art 24 O atendimento especializado a educandos com deficiecircncia sem-

pre que necessaacuterio seraacute multidisciplinar abrangendo conforme o caso diferentes

serviccedilos

Art 25 Soacute poderatildeo ser atendidos em regime especial de ensino os alu-

nos com deficiecircncia caracterizados como tal por profissionais especializados

sect 1ordm O atendimento escolar aos alunos beneficiaacuterios da Educaccedilatildeo Espe-

cial teraacute iniacutecio na Educaccedilatildeo Infantil nas creches e preacute-escolas assegurando-lhes os

serviccedilos de Educaccedilatildeo Especial sempre que se evidencie mediante avaliaccedilatildeo e inte-

raccedilatildeo com a famiacutelia e a comunidade a necessidade de atendimento educacional

especializado

sect 2ordm Natildeo seratildeo estipulados limites de idade para fins de EE cabendo a

cada instituiccedilatildeo determinar as faixas etaacuterias dos alunos se for o caso

sect 3ordm A Educaccedilatildeo Especial permeia todos os niacuteveis de educaccedilatildeo e deveraacute

ser contiacutenua de acordo com a necessidade do educando

Art 26 Quando o desenvolvimento do educando assim o permitir a

instituiccedilatildeo escolar destinada agrave Educaccedilatildeo Especial deve lhe proporcionar iniciaccedilatildeo

para o trabalho em oficina pedagoacutegica

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 27 Os alunos que apresentem com deficiecircncia seratildeo encaminhados

pelo diretor da escola para a forma de atendimento mais adequada considerados

pelo menos os seguintes elementos

I ndash prontuaacuterio individual com informaccedilotildees sobre a vida escolar pregressa

II ndash resultados de avaliaccedilatildeo soacutecio-psicopedagoacutegica e meacutedica no

caso de alunos deficientes intelectuais auditivos fiacutesicos visuais e muacuteltiplos

Paraacutegrafo uacutenico Reavaliaccedilatildeo perioacutedica poderaacute indicar nova orientaccedilatildeo

para cada caso inclusive o retorno ao ensino regular

Art 28 O atendimento escolar aos alunos deficientes seraacute desenvolvido

em classe comum classe especial de escola comum escola especial cliacutenica-escola

ou salas de recursos multifuncionais requerendo-se para tanto professores espe-

cializados e instalaccedilotildees adequadas

Art 29 A classe comum deveraacute receber educando com deficiecircncia con-

siderando a necessidade de que haja preparo do professor

sect 1ordm Os educandos com deficiecircncia que frequentam classe comum rece-

beratildeo sob forma individual ou coletiva um apoio psicopedagoacutegico para comple-

mentaccedilatildeo do seu atendimento educativo no Atendimento Educacional Especializado

- AEE

sect 2ordm O atendimento especial em classes comuns de unidades de ensino

regular far-se-aacute com programaccedilatildeo diversificada desenvolvida pelo professor da

classe comum sob a orientaccedilatildeo de teacutecnicos especializados merecendo especial

atenccedilatildeo os casos de classes de Educaccedilatildeo Infantil

sect 3ordm O atendimento em salas de recursos multifuncionais de unidade de

ensino regular seraacute individual ou em grupo como apoio ao atendimento em classes

comuns e estaraacute sob a responsabilidade de professor especializado

Art 30 Os alunos com deficiecircncia teratildeo assegurada a continuidade de

sua educaccedilatildeo de acordo com suas potencialidades

Art 31 A terminalidade da educaccedilatildeo escolar com deficiecircncia seraacute atin-

gida no momento em que de acordo com suas condiccedilotildees especiais o educando

estiver apto a uma atividade produtiva

Paraacutegrafo uacutenico Para os alunos que apresentem deficiecircncias graves

as escolas especiais cliacutenicas-escola e as famiacutelias estabeleceratildeo os limites da per-

manecircncia e assistecircncia escolar

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 32 A iniciaccedilatildeo para o trabalho em relaccedilatildeo ao educando com defici-

ecircncia deveraacute ser desenvolvida

I ndash na escola que o aluno frequumlenta mediante atividades acrescidas ao

curriacuteculo adotado

II ndash em oficinas de artes nas escolas de Ensino Fundamental com cur-

riacuteculo adaptado

III ndash em oficinas pedagoacutegicas criadas como estabelecimentos autocircnomos

ou como parte de uma escola especial mediante utilizaccedilatildeo de curriacuteculos especiacuteficos

IV ndash na FUNAD atraveacutes da Coordenadoria de Profissionalizaccedilatildeo e Produ-

ccedilatildeo

CAPIacuteTULO VII

DAS INSTITUICcedilOtildeES E SERVICcedilOS DE EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL INCLUSIVA

Art 33 Para efeito do que dispotildee esta Resoluccedilatildeo consideram-se insti-

tuiccedilotildees escolares de Educaccedilatildeo Especial Inclusiva aquelas que orientam o ensino e

a aprendizagem atendendo agraves peculiaridades de necessidades especiais de sua cli-

entela mediante processos e curriacuteculos apropriados

Art 34 Para atendimento das diferentes aacutereas tipos e graus de defici-

ecircncias o Sistema Estadual de Ensino incentivaraacute a Educaccedilatildeo Especial em

I - classes comuns com o apoio de professores especializados

II - salas de recursos

III - escolas especializadas

IV - classes anexas a hospitais e cliacutenicas

V - oficinas protegidas

Art 35 A Educaccedilatildeo Especial Inclusiva em todas as suas modalidades

poderaacute ser oferecida nos estabelecimentos de ensino regular do sistema estadual

ou em estabelecimento de ensino especiacutefico observadas as normas legais em vigor

sect 1ordm Consideram-se estabelecimentos especiacuteficos os centros experimen-

tais meacutedico-pedagoacutegicos e profissionais as cliacutenicas e centros de habilitaccedilatildeo e rea-

bilitaccedilatildeo bem como outros com modalidades de atendimento integrado

sect 2ordm Nos estabelecimentos de ensino regular a Educaccedilatildeo Especial far-

se-aacute mediante professor itinerante classes especiais e salas de recursos adequados

ao tipo e ao grau de deficiecircncia dos alunos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm Quando a matriacutecula for inferior a quatro alunos estes deveratildeo ser

encaminhados para salas de recurso multifuncionais de escolas vizinhas nos de-

mais casos os estabelecimentos deveratildeo dispor de salas de recursos multifuncionais

e classes devidamente equipadas

Art 36 A escola especial inclusiva destina-se a prestar atendimento

educacional as pessoas com deficiecircncias graves com acompanhamento perma-

nente de especialistas

Art 37 A cliacutenica-escola destina-se ao atendimento de pessoas com siacuten-

dromes que se encontrem impossibilitados de frequumlentar qualquer outro tipo de

instituiccedilatildeo escolar por exigirem aleacutem de tratamento educativo especial controle

permanente de especialistas na aacuterea da sauacutede

Art 38 Os estabelecimentos especializados em Educaccedilatildeo Especial de-

veratildeo encaminhar seus alunos para atendimentos de acordo com as suas necessi-

dades

Art 39 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo especial para que possam atingir

plenamente suas finalidades podem firmar convecircnios de assistecircncia e cooperaccedilatildeo

com entidades puacuteblicas e particulares

Art 40 Eacute facultado aos estabelecimentos de ensino adotarem intercom-

plementaridade com estabelecimentos especializados ou instituiccedilotildees

CAPIacuteTULO VIII

DAS ESCOLAS DA REDE REGULAR DE ENSINO

Seccedilatildeo I

Das Classes Comuns

Art 41 As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na

organizaccedilatildeo de suas classes regulares

I ndash professores das classes regulares e da Educaccedilatildeo Especial capacitados

e especializados respectivamente para o atendimento agraves necessidades educacio-

nais dos alunos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

II ndash distribuiccedilatildeo dos alunos com deficiecircncia pelas vaacuterias classes do ano

escolar em que forem classificados de modo que essas classes comuns se benefi-

ciem das diferenccedilas e ampliem positivamente as experiecircncias de todos os alunos

dentro do princiacutepio de educar para a diversidade

III ndash flexibilizaccedilotildees e adaptaccedilotildees curriculares que considerem o signifi-

cado praacutetico e instrumental dos conteuacutedos baacutesicos metodologias de ensino e re-

cursos didaacuteticos diferenciados e processos de avaliaccedilatildeo adequados ao desenvolvi-

mento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais em conso-

nacircncia com o projeto pedagoacutegico da escola respeitada a frequumlecircncia obrigatoacuteria

IV ndash serviccedilos de apoio pedagoacutegico especializado realizado mediante

a) atuaccedilatildeo colaborativa de professores especializados em

Educaccedilatildeo Especial

b) atuaccedilatildeo de professores-inteacuterpretes das linguagens e

coacutedigos aplicaacuteveis

c) atuaccedilatildeo de professores e outros profissionais itineran-

tes intra e interinstitucionalmente

d) disponibilizaccedilatildeo de outros meios necessaacuterios agrave apren-

dizagem agrave locomoccedilatildeo e agrave comunicaccedilatildeo

V ndash serviccedilos de apoio pedagoacutegico especializado em salas de recursos

multifuncionais nas quais o professor especializado em Educaccedilatildeo Especial realize a

complementaccedilatildeo ou suplementaccedilatildeo curricular utilizando procedimentos equipa-

mentos e materiais especiacuteficos

VI ndash condiccedilotildees para reflexatildeo e elaboraccedilatildeo teoacuterica da educaccedilatildeo inclusiva

com protagonismo dos professores articulando experiecircncia e conhecimento com as

necessidadespossibilidades surgidas na relaccedilatildeo pedagoacutegica inclusive por meio de

colaboraccedilatildeo com instituiccedilotildees de ensino superior e de pesquisa

VII ndash sustentabilidade do processo inclusivo mediante aprendizagem co-

operativa em sala de aula trabalho de equipe na escola e constituiccedilatildeo de redes de

apoio com a participaccedilatildeo da famiacutelia no processo educativo bem como de outros

agentes e recursos da comunidade

VIII ndash temporalidade flexiacutevel do ano letivo para atender agraves necessidades

educacionais de alunos com deficiecircncia mental ou com graves deficiecircncias muacutelti-

plas de forma que possam concluir em tempo mais amplo o curriacuteculo previsto para

a seacuterie ou etapa escolar principalmente nos anos finais do Ensino Fundamental

conforme estabelecido por normas dos sistemas de ensino procurando-se evitar

grande defasagem idadeseacuterie

IX ndash atividades que favoreccedilam ao aluno que apresente altas habilidades

superdotaccedilotildees e talentosos o aprofundamento e enriquecimento de aspectos cur-

riculares mediante desafios suplementares nas classes comuns em sala de recur-

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sos multifuncionais ou em outros espaccedilos definidos pelos sistemas de ensino inclu-

sive para conclusatildeo em menor tempo da seacuterie ou etapa escolar nos termos do

art 24 V ldquocrdquo da Lei nordm 939496

Seccedilatildeo II

Das Escolas Especiais

Art 42 Os alunos que apresentem deficiecircncias e requeiram atenccedilatildeo in-

dividualizada nas atividades da vida autocircnoma e social recursos e apoios intensos

e contiacutenuos bem como adaptaccedilotildees curriculares tatildeo significativas que a escola co-

mum natildeo consiga prover podem ser atendidos em caraacuteter extraordinaacuterio em es-

colas especiais puacuteblicas ou privadas atendimento esse complementado sempre

que necessaacuterio e de maneira articulada por serviccedilos das aacutereas de sauacutede trabalho

e assistecircncia social no acircmbito do Atendimento Educacional Especializado

sect 1ordm As escolas especiais puacuteblicas e privadas devem cumprir as exigecircn-

cias legais similares agraves de qualquer escola quanto ao seu processo de credencia-

mento e autorizaccedilatildeo de funcionamento de cursos e posterior reconhecimento

sect 2ordm Nas escolas especiais os curriacuteculos devem ajustar-se agraves condiccedilotildees

do educando e ao disposto no Tiacutetulo II da LDBEN

sect 3ordm A partir do desenvolvimento apresentado pelo aluno a equipe pe-

dagoacutegica da escola e a famiacutelia devem decidir conjuntamente quanto agrave transferecircn-

cia do aluno para escola da rede regular de ensino com base em avaliaccedilatildeo peda-

goacutegica e na indicaccedilatildeo por parte do setor responsaacutevel pela educaccedilatildeo especial do

Sistema Puacuteblico Estadual de Ensino de escolas regulares em condiccedilatildeo de realizar

seu atendimento educacional

sect 4ordm Avaliaccedilatildeo diferenciada deve ser processual

Seccedilatildeo III

Do Atendimento Extra-Escolar

Art 43 Os Sistemas de Ensino Estadual e Municipais mediante accedilatildeo

integrada com os sistemas de sauacutede devem organizar o atendimento educacional

especializado a alunos impossibilitados de frequumlentar as aulas em razatildeo de trata-

mento de sauacutede que implique internaccedilatildeo hospitalar atendimento ambulatorial ou

permanecircncia prolongada em domiciacutelio

sect 1ordm As classes hospitalares e o atendimento em ambiente domiciliar

devem dar continuidade ao processo de desenvolvimento e ao processo de apren-

dizagem de alunos matriculados em escolas da Educaccedilatildeo Baacutesica contribuindo para

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

seu retorno e reintegraccedilatildeo ao grupo escolar e desenvolver curriacuteculo flexibilizado

com crianccedilas jovens e adultos natildeo matriculados no sistema educacional local fa-

cilitando seu posterior acesso agrave escola regular

sect 2ordm Nos casos de que trata este artigo a certificaccedilatildeo de frequumlecircncia deve

ser realizada com base no relatoacuterio elaborado pelo professor especializado que

atende ao aluno

CAPIacuteTULO IX

DAS INSTITUICcedilOtildeES DE EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL

Art 44 Para efeito do que dispotildee esta Resoluccedilatildeo consideram-se insti-

tuiccedilotildees escolares de educaccedilatildeo especial aquelas que orientam o ensino e a aprendi-

zagem atendendo agraves peculiaridades de deficiecircncias de sua clientela mediante pro-

cessos e curriacuteculos apropriados

Seccedilatildeo I

Do Atendimento Educacional Especializado

Art 45 As classes de recursos multifuncionais criadas em estabeleci-

mentos de ensino regular devem atender a alunos cujo tipo ou grau de deficiecircncia

aconselhe atendimento especializado natildeo podendo ultrapassar a doze alunos

Art 46 O objetivo das classes de recursos multifuncionais eacute proporcio-

nar aos alunos nelas matriculados atividades diversificadas que lhes propiciem o

desenvolvimento integral

Art 47 As classes de recursos multifuncionais devem atender a alunos

com deficiecircncia intelectual visual ou auditiva com deficiecircncia muacuteltipla ou ainda

com outras situaccedilotildees que recomendem o ensino especializado

sect 1ordm A composiccedilatildeo das classes de recursos multifuncionais far-se-aacute com

alunos independentemente da faixa etaacuteria considerando-se aleacutem dos aspectos

psicopedagoacutegicos suas condiccedilotildees de desenvolvimento fiacutesico

sect 2ordm O aluno deve permanecer nas classes de recursos multifuncionais

durante o tempo necessaacuterio agrave sua educaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo

sect 3ordm Ultrapassado pelo aluno o limite de idade para a permanecircncia em

classe especial a SEC deveraacute encaminhaacute-lo a programas especializados

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 4ordm Tendo em vista sua integraccedilatildeo social e escolar os alunos devem

ser levados a realizar o maior nuacutemero possiacutevel de atividades em conjunto com os

alunos das classes comuns

Art 48 Os professores responsaacuteveis por classes de recursos multifunci-

onais devem manter relatoacuterio descritivo e atualizado da participaccedilatildeo dos respectivos

alunos nas atividades desenvolvidas

Art 49 O aluno liberado ou transferido das classes de recursos multi-

funcionais receberaacute da escola documento comprobatoacuterio das atividades desenvolvi-

das observando-se o disposto nesta Resoluccedilatildeo

Seccedilatildeo II

Das Salas de Recursos Multifuncionais

Art 50 As salas de recursos multifuncionais criadas em estabelecimen-

tos do ensino regular tecircm a funccedilatildeo de dar atendimento a alunos com necessidades

educativas especiais que apresentem dificuldades no processo de aprendizagem

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento nas salas de recursos multifuncionais

natildeo isenta o aluno da frequumlecircncia agrave classe regular da escola onde estiver matricu-

lado

Art 51 O encaminhamento dos alunos a salas de recursos deve ser

avaliado pelo professor da classe comum pela equipe teacutecnica da escola e pelo pro-

fessor da sala de recursos

Art 52 O atendimento na sala de recursos deve ser realizado em horaacuterio

oposto ao do ensino regular

sect 1ordm O atendimento seraacute realizado em sessotildees com duraccedilatildeo de 60 mi-

nutos duas vezes por semana

sect 2ordm O atendimento deve ser realizado em sessotildees com no maacuteximo 06

(seis) alunos agrupados por dificuldades comuns ou individuais caso se faccedila ne-

cessaacuterio

Art 53 O aluno deve frequumlentar a sala de recursos durante o tempo

que for necessaacuterio seguindo programa elaborado conjuntamente pelo seu professor

da classe regular pela equipe teacutecnica da escola e assessoramento da equipe teacutecnica

da FUNAD

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento do aluno na sala de recursos multifun-

cionais implica o acompanhamento e o estudo do caso pelos profissionais citados

neste artigo

Art 54 O professor da sala de recursos deve comprovar a formaccedilatildeo

miacutenima exigida por lei

Art 55 Nas salas de recursos deve ser mantido registro individual das

atividades dos alunos que a frequumlentarem mas os dados natildeo devem constar da

pasta individual do aluno na escola regular

CAPIacuteTULO X

DA AUTORIZACcedilAtildeO E DO RECONHECIMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

Art 56 A criaccedilatildeo de estabelecimentos especiacuteficos de Educaccedilatildeo Especial

Inclusiva bem como dos serviccedilos educacionais por entidades puacuteblicas ou privadas

dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo requerida nos

termos desta Resoluccedilatildeo

Art 57 A autorizaccedilatildeo seraacute concedida com validade para dois anos apoacutes

os quais desde que atendidas todas as normas e mediante laudo oferecido pela

FUNAD poderaacute ser concedido o reconhecimento pelo CEE

Art 58 Cabe agrave SEC por meio da Gerecircncia Executiva de Acompanha-

mento agrave Gestatildeo Escolar - GEAGE devidamente assessorada pela FUNAD efetuar a

verificaccedilatildeo preacutevia para fins de autorizaccedilatildeo do funcionamento de estabelecimentos

que se proponham a promover a educaccedilatildeo especial bem como fiscalizaacute-los de

acordo com as normas baixadas por este Conselho

Paraacutegrafo uacutenico A verificaccedilatildeo de que trata este artigo levaraacute em conta

I ndash a qualificaccedilatildeo especiacutefica do corpo docente

II ndash a adequaccedilatildeo das instalaccedilotildees e dos equipamentos necessaacuterios agraves

atividades e aos serviccedilos a que se destinam

Art 59 Os pedidos de autorizaccedilatildeo deveratildeo ser instruiacutedos com os se-

guintes documentos

I ndash requerimento firmado pelo proprietaacuterio do estabelecimento ou seu

representante legal devidamente habilitado acompanhado de documento compro-

batoacuterio de identificaccedilatildeo

II ndash original do comprovante de pagamento da taxa de verificaccedilatildeo preacutevia

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313

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III ndash fotocoacutepia do documento que conteacutem o ato constitutivo da entidade

mantenedora ou sociedade de prestaccedilatildeo de serviccedilos ou firma individual devida-

mente registrado no oacutergatildeo competente

IV ndash termo de responsabilidade firmado pelo proprietaacuterio do estabeleci-

mento ou seu representante legal devidamente habilitado registrado em Cartoacuterio

de Tiacutetulos e Documentos referente agrave capacidade financeira para manutenccedilatildeo da

instituiccedilatildeo

V ndash termo de responsabilidade firmado pelo proprietaacuterio do estabeleci-

mento ou seu representante legal devidamente habilitado registrado em Cartoacuterio

de Tiacutetulos e Documentos referente agraves condiccedilotildees de seguranccedila e higiene bem como

agrave definiccedilatildeo de uso do imoacutevel

VI ndash planta baixa do imoacutevel firmada pelo proprietaacuterio do estabelecimento

ou seu representante legal devidamente habilitado demonstrando a adequaccedilatildeo das

instalaccedilotildees fiacutesicas aos cursos e serviccedilos a serem oferecidos

VII ndash laudo teacutecnico emitido por profissional habilitado para tal fim ates-

tando as condiccedilotildees de seguranccedila do imoacutevel

VIII ndash descriccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas referentes ao nuacutemero de salas de

aula e respectivas aacutereas laboratoacuterios biblioteca paacutetios ginaacutesio sanitaacuterios e outras

condiccedilotildees de infra-estrutura

IX ndash prova de condiccedilotildees legais de ocupaccedilatildeo do imoacutevel mediante certidatildeo

de posse termo de cessatildeo contrato de locaccedilatildeo ou documento equivalente

X ndash listagem dos equipamentos e do material didaacutetico indispensaacuteveis e

adequados ao funcionamento da escola e no caso de ensino profissionalizante e

normal de niacutevel meacutedio compatiacuteveis com o serviccedilo oferecido

XI ndash duas vias do projeto do regimento escolar elaborado agrave luz da legis-

laccedilatildeo em vigor contendo os dados de identificaccedilatildeo organizaccedilatildeo administrativo-

pedagoacutegica e regime disciplinar tendo em vista as peculiaridades da aacuterea de defi-

ciecircncia a ser atendida

XII ndash matrizes curriculares dos cursos a serem oferecidos e anexadas ao

projeto do regimento escolar

XIII ndash ementaacuterio das disciplinas

XIV ndash proposta pedagoacutegica elaborada de acordo com os artigos 12 e 13

da Lei nordm 939496 e com as orientaccedilotildees do CEE

XV ndash prova de qualificaccedilatildeo do diretor e do secretaacuterio do estabelecimento

de ensino mediante fotocoacutepias dos respectivos registros ou de autorizaccedilatildeo precaacuteria

expedida pela Inspetoria Teacutecnica de Ensino ndash ITE da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cul-

tura

XVI ndash fotocoacutepia do diploma de licenciatura do coordenador pedagoacutegico

do estabelecimento

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

XVII ndash relaccedilatildeo nominal do corpo docente acompanhada da comprovaccedilatildeo

da habilitaccedilatildeo de cada professor para o exerciacutecio do magisteacuterio mediante a apre-

sentaccedilatildeo de fotocoacutepia do diploma de habilitaccedilatildeo especiacutefica em niacutevel de licenciatura

ou documento equivalente e quando for o caso comprovaccedilatildeo de habilitaccedilatildeo obtida

em curso de niacutevel meacutedio na modalidade normal

sect 1ordm Em relaccedilatildeo ao que dispotildeem os incisos V e VI deste artigo deveratildeo

ser observados os paracircmetros pertinentes a construccedilotildees destinadas a escolas da

educaccedilatildeo baacutesica

sect 2ordm Na falta de professores legalmente habilitados seraacute permitido o

exerciacutecio do magisteacuterio mediante autorizaccedilatildeo precaacuteria concedida pela ITE com pa-

recer preacutevio da FUNAD observados os prazos constantes no art 87 sect 4ordm da LDB

e no art 9ordm sect 2ordm da Lei nordm 942496

sect 3ordm O portador de certificado de conclusatildeo de curso de licenciatura ou

de habilitaccedilatildeo especiacutefica para o magisteacuterio expedido por instituiccedilatildeo autorizada mas

ainda natildeo reconhecida poderaacute obter a autorizaccedilatildeo precaacuteria de que trata o paraacutegrafo

anterior

sect 4ordm Depois de aprovado o texto do regimento escolar este seraacute rubri-

cado pelo Conselheiro relator carimbado pela Secretaria Executiva do CEE e enca-

minhado ao estabelecimento de ensino

sect 5ordm O pedido de reconhecimento ou de sua renovaccedilatildeo deveraacute ser ins-

truiacutedo com os documentos referidos nos incisos I II IX X XIV XV XVI e XVII

deste artigo aleacutem da coacutepia da Resoluccedilatildeo que autorizou o funcionamento do curso

ou do serviccedilo

sect 6ordm Na hipoacutetese de reforma do imoacutevel deveraacute ser encaminhada planta

baixa atualizada

Art 60 Aleacutem da documentaccedilatildeo constante do artigo anterior deveratildeo

ser atendidas as seguintes exigecircncias

I ndash instalaccedilotildees satisfatoacuterias em termos de iluminaccedilatildeo e areaccedilatildeo natural

e artificial de acordo com os requisitos de higiene

II ndash salas de aulas com medidas que possibilitem aacuterea miacutenima de trecircs

metros quadrados por aluno acrescidas de dois metros quadrados para a banca

do professor

III ndash instalaccedilotildees sanitaacuterias observadas as seguintes proporccedilotildees

a) bebedouro e lavatoacuterios na proporccedilatildeo de 1 para cada 10 alu-

nos e banheiros na proporccedilatildeo de 5 para cada turma de Educaccedilatildeo Fiacutesica

de 10 alunos

b) bacias sanitaacuterias na proporccedilatildeo de 1 para cada 10 alunos

podendo um terccedilo ser substituiacutedo por mictoacuterios individuais ou coletivos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

IV ndash aacuterea contiacutenua de Educaccedilatildeo Fiacutesica de cem metros quadrados e ma-

terial de acordo com as especificaccedilotildees da SEC ndash CODEF aacuterea coberta para recreio

de 50 m2 no miacutenimo

V ndash existecircncia de serviccedilos teacutecnicos de acordo com o tipo de atendimento

Art 61 O Sistema Estadual de Ensino nos termos da Lei nordm

100982000 e da Lei nordm 101722001 deve assegurar a acessibilidade aos alunos

que apresentem necessidades educacionais especiais mediante a eliminaccedilatildeo de

barreiras arquitetocircnicas urbaniacutesticas na edificaccedilatildeo ndash incluindo instalaccedilotildees equipa-

mentos e mobiliaacuterio ndash e nos transportes escolares bem como de barreiras nas co-

municaccedilotildees provendo as escolas dos recursos humanos e materiais necessaacuterios

Paraacutegrafo uacutenico Para atender aos padrotildees miacutenimos estabelecidos com

respeito agraves necessidades especiais dos alunos deve ser realizada a adaptaccedilatildeo das

escolas existentes e condicionada a autorizaccedilatildeo de construccedilatildeo e funcionamento de

novas escolas ao preenchimento dos requisitos de infra-estrutura definidos

Art 62 A sala para instalaccedilatildeo de classe para deficientes intelectuais

deveraacute ter pelo menos trinta metros quadrados de aacuterea e ser equipada com mesas

e cadeiras individuais para alunos e o mobiliaacuterio e equipamento necessaacuterio Agrave

guarda e utilizaccedilatildeo dos materiais pedagoacutegicos indispensaacuteveis ao desenvolvimento

das atividades didaacutetico-pedagoacutegicas

Art 63 A sala para instalaccedilatildeo de classe para deficientes auditivos de-

veraacute ter pelo menos trinta metros quadrados de aacuterea e ser provida com tomadas

eleacutetricas para utilizaccedilatildeo de equipamento audiovisual com mesas cadeiras e o mo-

biliaacuterio necessaacuterio agrave guarda e utilizaccedilatildeo de equipamento

Art 64 A sala de recursos para deficientes visuais teraacute pelo menos

trinta metros quadrados de aacuterea a ser provida com tomadas eleacutetricas para utilizaccedilatildeo

de equipamentos com mesas cadeiras em nuacutemero suficiente e o mobiliaacuterio neces-

saacuterio agrave guarda e utilizaccedilatildeo de equipamento permanente

Paraacutegrafo uacutenico O equipamento de que trata este artigo seraacute consti-

tuiacutedo de no miacutenimo

I ndash lupas de leituras de tipos diferentes

II ndash focos de iluminaccedilatildeo de mesa dirigiacuteveis

III ndash regletes e punccedilatildeo para escrita Braille

IV ndash fita meacutetrica e ldquosorobatilderdquo adaptados para cegos

V ndash cubariacutetimo

VI ndash bengala dobraacutevel de alumiacutenio

VII ndash jogos de encaixe e de soacutelidos geomeacutetricos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

VIII ndash maacutequina de datilografar Braille

IX ndash material transcrito em Braille

X ndash maacutequina de datilografar comum

XI ndash computador com programa de voz

Art 65 A criaccedilatildeo de classes especiais para deficientes fiacutesicos soacute poderaacute

ser solicitada para escolas que possuam ou tenham condiccedilotildees de possuir os ser-

viccedilos terapecircuticos auxiliares imprescindiacuteveis ao atendimento educacional dos alunos

e que apresentem as seguintes condiccedilotildees que caracterizam uma unidade de classes

especiais

I ndash instalaccedilotildees apropriadas para abrigar as salas de aula e os serviccedilos

terapecircuticos auxiliares ou seja fisioterapia terapia ocupacional fonoaudiologia e

sala de entrevistas

II ndash pessoal teacutecnico para execuccedilatildeo dos serviccedilos terapecircuticos auxiliares

III ndash equipamento miacutenimo necessaacuterio agraves atividades educacionais e agraves dos

serviccedilos terapecircuticos auxiliares

IV ndash transporte especial para os alunos a serem atendidos do lar agrave escola

e vice-versa em veiacuteculo com espaccedilo para transporte de cadeiras de roda

CAPIacuteTULO XI

DO PESSOAL

Art 66 O corpo de especialistas e de docentes das instituiccedilotildees de Edu-

caccedilatildeo Especial Inclusiva deve ser integrado por pessoas com a formaccedilatildeo miacutenima

estabelecida em lei e com habilidade especiacutefica obtida em curso de niacutevel superior

Art 67 As atividades de Educaccedilatildeo Especial devem ser ministradas por

professores com a formaccedilatildeo miacutenima estabelecida em lei ou com habilitaccedilatildeo espe-

ciacutefica para a Educaccedilatildeo Especial obtida em curso regular de niacutevel superior

sect 1ordm O professor de classe comum que atender a pessoas com deficiecircncia

deveraacute receber orientaccedilatildeo da equipe teacutecnica da FUNAD

sect 2ordm Satildeo considerados professores capacitados para atuar em classes

comuns com alunos que apresentam deficiecircncias aqueles que comprovem que em

sua formaccedilatildeo de niacutevel meacutedio ou superior foram incluiacutedos conteuacutedos sobre Educaccedilatildeo

Especial adequados ao desenvolvimento de competecircncias e valores para

I ndash perceber as deficiecircncias dos alunos e valorizar a educaccedilatildeo inclusiva

II ndash flexibilizar a accedilatildeo pedagoacutegica nas diferentes aacutereas de conhecimento

de modo adequado agraves necessidades especiais de aprendizagem

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III ndash avaliar continuamente a eficaacutecia do processo educativo para o

atendimento das deficiecircncias

IV ndash atuar em equipe inclusive com professores especializados em edu-

caccedilatildeo especial

sect 3ordm Satildeo considerados professores especializados em Educaccedilatildeo Especial

aqueles que desenvolveram competecircncias para identificar as necessidades especiais

para definir implementar liderar e apoiar a implementaccedilatildeo de estrateacutegias de fle-

xibilizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo curricular procedimentos didaacuteticos pedagoacutegicos e praacuteticas

alternativas adequadas ao atendimento das mesmas bem como trabalhar em

equipe assistindo o professor de classe comum nas praacuteticas que satildeo necessaacuterias

para promover a inclusatildeo dos alunos com necessidades educativas especiais

sect 4ordm Os professores especializados em Educaccedilatildeo Especial deveratildeo com-

provar

I ndash formaccedilatildeo em cursos de licenciatura em Educaccedilatildeo Especial ou em uma

de suas aacutereas preferencialmente de modo concomitante e associado agrave licenciatura

para Educaccedilatildeo Infantil ou para os anos iniciais do Ensino Fundamental

II ndash complementaccedilatildeo de estudos ou poacutes-graduaccedilatildeo em aacutereas especiacuteficas

da Educaccedilatildeo Especial posterior agrave licenciatura nas diferentes aacutereas de conheci-

mento para atuaccedilatildeo nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio

sect 5ordm Enquanto a oferta de professor habilitado em niacutevel superior natildeo for

suficiente para atender agraves necessidades da Educaccedilatildeo Especial poderatildeo ser aceitos

em caraacuteter precaacuterio professores com especializaccedilatildeo em niacutevel de Ensino Meacutedio ou

professores de ensino regular com dois anos de experiecircncia de magisteacuterio e que

estejam cursando Pedagogia ou Psicologia

sect 6ordm Aos professores que jaacute estatildeo exercendo o magisteacuterio devem ser

oferecidas oportunidades de formaccedilatildeo continuada inclusive em niacutevel de especiali-

zaccedilatildeo pelas instacircncias educacionais do Estados e dos Municiacutepios

Art 68 Em consonacircncia com os princiacutepios da educaccedilatildeo inclusiva as

escolas da rede regular de educaccedilatildeo profissional puacuteblicas e privadas devem aten-

der alunos que apresentem deficiecircncia mediante a promoccedilatildeo das condiccedilotildees de

acessibilidade a capacitaccedilatildeo de recursos humanos a flexibilizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo do

curriacuteculo e o encaminhamento para o trabalho contando para tal com a colabora-

ccedilatildeo dos setores responsaacuteveis pela Educaccedilatildeo Especial do Sistema Estadual de En-

sino

sect 1ordm As escolas de Educaccedilatildeo Profissional podem formar parcerias com

escolas de Educaccedilatildeo Especial puacuteblicas ou privadas tanto para construir competecircn-

cias necessaacuterias agrave inclusatildeo em seus cursos quanto para prestar assistecircncia teacutecnica

e convalidar cursos profissionalizantes realizados por essas escolas de Educaccedilatildeo

Especial

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm As escolas da rede de Educaccedilatildeo Profissional podem avaliar e certi-

ficar competecircncias laborais de pessoas com deficiecircncia natildeo matriculadas em seus

cursos encaminhando-as a partir desses procedimentos para o mercado de tra-

balho

Art 69 O diretor de estabelecimento de ensino que ofereccedila exclusiva-

mente educaccedilatildeo especial aleacutem da habilitaccedilatildeo miacutenima prevista em lei deve com-

provar experiecircncia na aacuterea

Art 70 Aleacutem do corpo docente especializado a instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo

Especial contaraacute com psicoacutelogo assistente social supervisor orientador educacio-

nal e ainda que mediante convecircnio com meacutedico e demais profissionais necessaacuterios

agrave clientela atendida

Art 71 O pessoal de apoio necessaacuterio aos estabelecimentos de educa-

ccedilatildeo especial deveraacute receber treinamento especiacutefico relativo ao tipo de aluno com o

qual trabalharaacute

Art 72 Visando a atender agrave necessidade de formaccedilatildeo de pessoal espe-

cializado para a Educaccedilatildeo Especial o Sistema Estadual de Ensino desenvolveraacute pro-

gramas especiacuteficos de capacitaccedilatildeo atualizaccedilatildeo e aperfeiccediloamento para especialis-

tas teacutecnicos e professores

CAPIacuteTULO XII

DAS DIRETRIZES CURRIacuteCULOS PROGRAMAS E REGIMENTOS

Art 73 As diretrizes curriculares nacionais de todas as etapas e moda-

lidades da Educaccedilatildeo Baacutesica estendem-se agrave Educaccedilatildeo Especial Inclusiva assim como

estas Diretrizes Estaduais para a Educaccedilatildeo Especial estendem-se para todas as eta-

pas e modalidades da Educaccedilatildeo Baacutesica

Art 74 No processo de implantaccedilatildeo destas Diretrizes pelo Sistema Es-

tadual de Ensino caberaacute agrave Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura da Paraiacuteba a este CEE

e agraves instacircncias educacionais dos Municiacutepios em regime de colaboraccedilatildeo o estabe-

lecimento de referenciais normas complementares e poliacuteticas educacionais

Art 75 A organizaccedilatildeo e a operacionalizaccedilatildeo dos curriacuteculos escolares satildeo

de competecircncia e responsabilidade dos estabelecimentos de ensino devendo cons-

tar de seus projetos pedagoacutegicos as disposiccedilotildees necessaacuterias para o atendimento agraves

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

necessidades educacionais especiais de alunos respeitadas aleacutem das diretrizes cur-

riculares nacionais de todas as etapas e modalidades da Educaccedilatildeo Baacutesica as nor-

mas emanadas do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Art 76 Eacute facultado agraves instituiccedilotildees de ensino esgotadas as possibilida-

des indicadas nos arts 24 e 26 da LDBEN propiciar ao aluno com grave deficiecircncia

intelectual ou muacuteltipla que natildeo apresentar resultados de escolarizaccedilatildeo previstos no

inciso I do art 32 da mesma lei terminalidade especiacutefica do Ensino Fundamental

por meio da certificaccedilatildeo de conclusatildeo de escolaridade com histoacuterico escolar que

apresente de forma descritiva as competecircncias desenvolvidas pelo educando bem

como o encaminhamento devido para a Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos e para a

Educaccedilatildeo Profissional

Art 77 Na elaboraccedilatildeo dos curriacuteculos e programas de educaccedilatildeo especial

procurar-se-aacute atender ao disposto em lei e em normas oriundas do CNE e CEE

adaptando-se agraves peculiaridades da instituiccedilatildeo e de cada deficiecircncia em planos cur-

riculares a serem aprovados por este Conselho

Art 78 Na estruturaccedilatildeo dos curriacuteculos para a Educaccedilatildeo Especial seratildeo

observadas basicamente as seguintes normas

I ndash mateacuterias da Base Nacional Comum acrescidas dos conteuacutedos previs-

tos nos arts 26 27 e 31 da LDBEN complementada por uma base diversificada

exigida inclusive pelas caracteriacutesticas do aluno

II ndash disciplinas em que sejam incluiacutedos conteuacutedos e atividades que de-

senvolvam a autoconfianccedila e a integraccedilatildeo social e familiar da clientela a que se

destina

III ndash dosagem e sequumlecircncia dos conteuacutedos com o objetivo de adequaccedilatildeo

ao ritmo proacuteprio do aluno e agrave especificidade do atendimento

IV ndash criteacuterio de acompanhamento e avaliaccedilatildeo que possibilitem avanccedilos

progressivos sem a obrigatoriedade de regime seriado

Art 79 A ordenaccedilatildeo curricular e suas sequumlecircncias devem ser adequadas

aos diversos tipos de deficiecircncia por niacuteveis de escolaridade e com a adoccedilatildeo de

criteacuterios que permitam avanccedilos progressivos de cada aluno pela conjugaccedilatildeo de to-

dos os elementos que assegurem o desenvolvimento das potencialidades do edu-

cando

Paraacutegrafo uacutenico A rede oficial de ensino poderaacute optar por normas re-

gimentais gerais para os seus estabelecimentos que ministrem Educaccedilatildeo Especial

devendo as mesmas ser submetidas agrave apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo deste Conselho

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 80 Deve ser assegurada no processo educativo de alunos que

apresentem dificuldades de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo diferenciadas dos demais

educandos a acessibilidade aos conteuacutedos curriculares mediante a utilizaccedilatildeo de

linguagens e coacutedigos aplicaacuteveis como o sistema Braille e a liacutengua de sinais sem

prejuiacutezo do aprendizado da liacutengua portuguesa facultando-lhes e agraves suas famiacutelias

a opccedilatildeo pela abordagem pedagoacutegica que julgarem adequada ouvidos os profissio-

nais especializados em cada caso

Art 81 Os regimentos das instituiccedilotildees escolares de Educaccedilatildeo Especial

aleacutem de respeitarem as normas do CEE deveratildeo adequar-se no que couber agraves

caracteriacutesticas do estabelecimento

CAPIacuteTULO XIII

DOS REGISTROS ESCOLARES

Art 82 Os registros escolares das instituiccedilotildees que ministram Educaccedilatildeo

Especial observadas as finalidades e normas gerais do Sistema Estadual de Ensino

seratildeo adaptados agraves caracteriacutesticas dessa modalidade educacional

Art 83 O registro da vida escolar do educando com deficiecircncia deve ser

feito em documento proacuteprio que indique suas condiccedilotildees biopsicossociais segundo

regulamentaccedilatildeo a ser baixada pela SECITE

Art 84 Os estabelecimentos de ensino regular expediratildeo certificados

correspondentes ao niacutevel de aprendizagem alcanccedilada pelo aluno com deficiecircncia

sect 1ordm No registro da vida escolar do aluno com deficiecircncia far-se-aacute cor-

respondecircncia com o ensino regular

sect 2ordm No caso de expediccedilatildeo de certificados correspondentes agrave conclusatildeo

do Ensino Fundamental ou Meacutedio atender-se-aacute ao disposto na legislaccedilatildeo especiacutefica

sect 3ordm O aluno que receber treinamento profissionalizante e desde que

considerado apto receberaacute certificado de qualificaccedilatildeo

CAPIacuteTULO XIV

DO SUPORTE TEacuteCNICO E FINANCEIRO

Art 85 Visando agrave expansatildeo e agrave melhoria do atendimento aos alunos

com deficiecircncia a SEC numa accedilatildeo intercomplementar de seus oacutergatildeos especiacuteficos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

forneceraacute apoio teacutecnico e financeiro de natureza complementar agraves instituiccedilotildees es-

pecializadas puacuteblicas e particulares que prestam assistecircncia meacutedica psicossocial

e educacional aos alunos com deficiecircncia mediante parecer teacutecnico da FUNAD

Paraacutegrafo uacutenico O apoio teacutecnico e financeiro de que trata este artigo

objetivaraacute tambeacutem o desenvolvimento das atividades de supervisatildeo e controle

ligadas ao atendimento da pessoa com deficiecircncia

Art 86 A assistecircncia teacutecnica da SEC seraacute prestada principalmente nas

seguintes aacutereas

I ndash treinamento de recursos humanos especializados compreendendo

dentre outros o professor de classe comum o professor especializado e equipes

teacutecnicas da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura

II ndash elaboraccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de material escolar e didaacutetico bem como

equipamentos educacionais especializados

III ndash adaptaccedilatildeo experimentaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de propostas curriculares

IV ndash adaptaccedilatildeo ampliaccedilatildeo e construccedilatildeo de unidades de atendimentos

educacional especializado compreendendo dentre outros salas de recursos multi-

funcionais classes especiais e oficinas pedagoacutegicas

Art 87 Para se habilitarem a firmar convecircnios ou contratos as entida-

des que atuam na aacuterea deveratildeo atender agraves seguintes exigecircncias teacutecnicas

I ndash contar com equipe interprofissional capaz de desenvolver trabalho

integrado visando ao atendimento global no qual se incluem avaliaccedilotildees do aluno

com deficiecircncia e formulaccedilatildeo da programaccedilatildeo terapecircutica execuccedilatildeo do programa

reavaliaccedilatildeo desligamento ou terminalidade bem como a prescriccedilatildeo dos auxiacutelios

complementares e providecircncias necessaacuterias agrave sua concessatildeo na forma das instru-

ccedilotildees vigentes

II ndash dispor de aacuterea instalaccedilotildees e equipamentos adequados ao atendi-

mento e agrave natureza da clientela

III ndash manter elevado padratildeo teacutecnico mediante especializaccedilatildeo aperfeiccedilo-

amento e reciclagem do seu pessoal e manutenccedilatildeo da qualidade de seu equipa-

mento mediante permanente modernizaccedilatildeo

Art 88 A SEC promoveraacute a anaacutelise e a definiccedilatildeo dos criteacuterios para a

concessatildeo de auxiacutelio financeiro agraves instituiccedilotildees especializadas

Art 89 Os programas de atendimento a pessoas com deficiecircncia finan-

ciados pela SEC seratildeo objeto de inspeccedilatildeo supervisatildeo e controle permanente atra-

veacutes da FUNAD observada a legislaccedilatildeo em vigor

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O sistema de supervisatildeo e controle visaraacute agrave avaliaccedilatildeo

dos programas e projetos custos e prioridades bem como agrave orientaccedilatildeo teacutecnica agraves

entidades conveniadas ou contratadas

Art 90 A SECFUNAD com a colaboraccedilatildeo de instituiccedilotildees puacuteblicas ou

particulares incentivaraacute a implantaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de oficinas com o objetivo

de proporcionar atividade remunerada aos alunos com deficiecircncia principalmente

aos procedentes de escolas e classes especiais

Art 91 A SEC FUNAD incentivaraacute a produccedilatildeo de material didaacutetico ade-

quado ao ensino dos diversos tipos de necessidades educativas especiais

CAPIacuteTULO XV

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 92 A supervisatildeo e a inspeccedilatildeo de instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Especial

das salas de recursos multifuncionais seratildeo feitas respeitadas as caracteriacutesticas

proacuteprias de acordo com as normas e as disposiccedilotildees emanadas do CEE e da SECFU-

NAD

Art 93 Na aplicaccedilatildeo dos princiacutepios de gratuidade e obrigatoriedade es-

colar as instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Especial levaratildeo em conta as caracteriacutesticas indi-

viduais da clientela podendo o ensino ser prolongado ateacute o limite real da educabi-

lidade de cada aluno

Art 94 A cobranccedila de anuidade escolar em estabelecimentos particula-

res de Educaccedilatildeo Especial bem como de taxas deve atender agraves normas da legisla-

ccedilatildeo proacutepria

Art 95 As instituiccedilotildees que atendem educandos superdotados ou defici-

entes ficam impedidas de utilizaacute-los em campanhas publicitaacuterias das quais resulte

constrangimento ao aluno

Paraacutegrafo uacutenico Em qualquer caso o aluno somente poderaacute participar

de ato publicitaacuterio com autorizaccedilatildeo expressa dos pais ou responsaacuteveis

Art 96 Recomenda-se agraves escolas e aos sistemas de ensino a constitui-

ccedilatildeo de parcerias com instituiccedilotildees de ensino superior para a realizaccedilatildeo de pesquisas

e estudos relativos ao processo de ensino-aprendizagem de alunos com deficiecircncia

visando ao aperfeiccediloamento desse processo educativo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

323

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 97 Caberaacute agrave SEC estabelecer referenciais normas complementares

e poliacuteticas educacionais bem como baixar os atos regulamentares que se fizerem

necessaacuterios agrave aplicaccedilatildeo do disposto nesta Resoluccedilatildeo

Art 98 No processo de implantaccedilatildeo destas Diretrizes pelo Sistema Es-

tadual de Ensino caberaacute agrave Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura da Paraiacuteba a este CEE

e agraves instacircncias educacionais dos Municiacutepios em regime de colaboraccedilatildeo o estabe-

lecimento de referenciais normas complementares e poliacuteticas educacionais

Art 99 A implementaccedilatildeo das presentes Diretrizes Estaduais para a Edu-

caccedilatildeo Especial na Educaccedilatildeo Baacutesica seraacute obrigatoacuteria a partir de 2004 sendo facul-

tativa no periacuteodo de transiccedilatildeo compreendido entre a publicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo e

o dia 31 de dezembro de 2019

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees que atualmente se dedicam agrave Educaccedilatildeo

Especial devem adequar-se no que couber agrave presente Resoluccedilatildeo observado o

prazo estipulado neste artigo

Art 100 Os casos omissos ou controversos na presente Resoluccedilatildeo seratildeo

resolvidos pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Art 101 Esta Resoluccedilatildeo revoga a Resoluccedilatildeo CEE nordm 2852003 bem

como as demais disposiccedilotildees em contraacuterio e entra em vigor na data de sua publi-

caccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 29 de se-tembro de 2016

JANINE MARTA COELHO RODRIGUES

Presidente

FLAVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Relator

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

324

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 0302016 - Estabelece

normas para a educaccedilatildeo de jovens e adultos -

EJA no sistema estadual de ensino revoga a

resoluccedilatildeo CEEPB nordm 2292002 e daacute outras pro-

videcircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE

EDUCACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA ndash CEEPB no uso

das atribuiccedilotildees que lhe satildeo conferidas pelo ar-

tigo 10 da Lei Federal nordm 9394 de 20 de de-

zembro de 1996 pela Lei Estadual nordm 4872 de

13 de outubro de 1986 e pela Resoluccedilatildeo

CNECEB nordm32010 de 16 de junho de 2010

analisando os termos do Parecer nordm 0002015

deste Conselho e

CONSIDERANDO que cabe aos sistemas de ensino ofertar a educaccedilatildeo

de jovens e adultos como uma poliacutetica puacuteblica de Estado e natildeo somente de governo

de forma a reconhecer e a garantir o direito fundamental agrave educaccedilatildeo aos jovens e

adultos que natildeo tiveram oportunidade de acesso e de permanecircncia na idade proacute-

pria

CONSIDERANDO ainda que a EJA deve ser assumida com foco na gestatildeo

democraacutetica contemplando a diversidade de sujeitos aprendizes proporcionando a conjugaccedilatildeo de

poliacuteticas puacuteblicas setoriais e fortalecendo a vocaccedilatildeo como instrumento para a educaccedilatildeo ao longo da

vida

CONSIDERANDO por fim a necessidade de atualizar as normas de EJA

do Sistema Estadual de Ensino da Paraiacuteba como forma inclusive de ampliar as

oportunidades de acesso aos cursos e exames

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

325

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLVE

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm A Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos ndash EJA no Sistema de Ensino da

Paraiacuteba seraacute ofertada com a finalidade e a extensatildeo estabelecidas nos artigos 37 e

38 da Lei Federal nordm 9394 de dezembro de 1996 que Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educaccedilatildeo Nacional ndash LDB e suas atualizaccedilotildees nos termos das Resoluccedilotildees

CNECEB nordm12000 de 5 de junho de 2000 e CNECEB nordm 32010 de 16 de junho

de 2010 e de acordo com as normas fixadas na presente Resoluccedilatildeo

Art 2ordm A EJA se constitui em modalidade especiacutefica da educaccedilatildeo baacutesica

e visa prover a escolarizaccedilatildeo ou a continuidade de estudos agravequele (as) que natildeo

puderam ter acesso ao Ensino Fundamental e ao Ensino Meacutedio na idade proacutepria

Paraacutegrafo uacutenico A EJA deveraacute levar em consideraccedilatildeo agraves condiccedilotildees so-

ciais e econocircmicas o perfil cultural e os conhecimentos dos(as) estudantes com

vistas ao Exerciacutecio da cidadania agrave formaccedilatildeo para o mundo do trabalho e ao longo

da vida conforme os princiacutepios estabelecidos no art 3ordm da Lei nordm 939496 (LDB)

Art 3ordm A rede puacuteblica de ensino da Paraiacuteba deveraacute garantir gratuita-

mente aos (agraves) jovens e aos adultos que natildeo puderam efetuar os estudos na idade

proacutepria oportunidades educacionais adequadas consideradas as caracteriacutesticas

destes (as) alunos (as) suas peculiaridades seus interesses e as condiccedilotildees de vida

e de trabalho mediante cursos e exames de certificaccedilatildeo

CAPIacuteTULO II

DOS CURSOS

Seccedilatildeo I

Da Estrutura e do Funcionamento

Art 4ordm Os cursos de EJA deveratildeo ser ofertados pelo poder puacuteblico e

facultativamente por instituiccedilotildees privadas de ensino a fim de facilitar o acesso e a

permanecircncia dos (as) estudantes desde que autorizados nos termos desta Resolu-

ccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

326

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 5ordm A oferta do Ensino Fundamental e Meacutedio para jovens e adultos

deve ocorrer nos turnos diurno ou noturno de modo a atender as demandas espe-

ciacuteficas garantindo padrotildees de qualidade mediante a comprovaccedilatildeo de existecircncia de

estrutura fiacutesica e de recursos didaacuteticos de equipamentos e de corpo docente habi-

litado em conformidade com as normas deste Conselho

Art 6ordm A oferta de EJA pelas escolas seraacute condicionada agrave presenccedila ou agrave

inclusatildeo dessa modalidade de ensino nos respectivos regimentos escolares e proje-

tos poliacutetico-pedagoacutegicos

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees privadas interessadas em ofertar cur-

sos na modalidade de EJA previstos no caput deste artigo deveratildeo solicitar auto-

rizaccedilatildeo ao CEEPB atendendo-se agraves condiccedilotildees legais e de infraestrutura para o

adequado funcionamento do curso proposto

Art 7ordm Os cursos da EJA teratildeo duraccedilatildeo e regime escolar ajustados agraves

suas finalidades e ao perfil dos (as) alunos (as) a que se destinam observando as

orientaccedilotildees legais podendo ser organizados sob as formas presencial semipresen-

cial e a distacircncia (EAD)

Art 8ordm Os cursos de EJA dos Ensinos Fundamental e Meacutedio com avali-

accedilatildeo no processo seratildeo ministrados em regime presencial e estruturados em ciclos

para atender ao tempo de duraccedilatildeo e agrave carga horaacuteria definida nas matrizes curricu-

lares de cada segmento e com exigecircncia da frequecircncia conforme se estabelece

I ndash Ciclo da alfabetizaccedilatildeo (Ler entender e fazer) ndash seraacute ofertado por meio

de programas e parcerias com carga horaacuteria miacutenima de 320 (trezentas e vinte)

horas e duraccedilatildeo miacutenima de 8 (oito) meses

II - Primeiro segmento do Ensino Fundamental - seraacute ofertado em 2

(dois) anos letivos por meio do ciclo I e do ciclo II totalizando uma carga horaacuteria

miacutenima de 1230 (mil duzentas e trinta) horas nos dois ciclos

III - Segundo segmento do Ensino Fundamental - seraacute ofertado em 2

(dois) anos letivos por meio do ciclo III e do ciclo IV totalizando uma carga horaacuteria

miacutenima de 1660 (mil seiscentos e sessenta) horas nos dois ciclos

IV - Ensino Meacutedio -seraacute ofertado em 2 (dois) anos letivos por meio do

ciclo V e do ciclo VI totalizando uma carga horaacuteria miacutenima de 1660 (mil seiscentos

e sessenta) horas nos dois ciclos considerando

a) no ciclo V seratildeo trabalhados conteuacutedos correspondentes

aos conhecimentos do primeiro e do segundo ano

b) no ciclo VI seratildeo trabalhados conteuacutedos corresponden-

tes aos conhecimentos do terceiro ano e aprofundamento dos conteuacutedos

trabalhados no ciclo V

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm O curso previsto no inciso I e II destinam-se aos (agraves) candidatos

(as) que tenham 15 (quinze) anos ou mais completos ateacute a data da matriacutecula

sect 2ordm O curso previsto no inciso III destina-se aos (agraves) candidatos (as)

que tenham 16 (dezesseis) anos completos ateacute a data da matriacutecula

sect 3ordm O curso referido no inciso V destina-se aos (agraves) candidatos (as)

que tenham no miacutenimo 18 (dezoito) anos completos ateacute a data da matriacutecula

sect 4ordm A transferecircncia de aluno de curso regular para curso de EJA se faraacute

somente ao final do ano letivo conforme o regime adotado pela instituiccedilatildeo de en-

sino de origem salvo necessidade devidamente comprovada agrave instituiccedilatildeo e obser-

vados os criteacuterios estabelecidos neste artigo

Art 9ordm Na oferta semipresencial e a distacircncia seratildeo observadas as mes-

mas exigecircncias da forma presencial exceto quanto agrave frequecircncia que nesses casos

observaraacute os criteacuterios especiacuteficos definidos pela SEEPB

sect 1ordm A avaliaccedilatildeo da aprendizagem para fins de certificaccedilatildeo seraacute sempre

realizada por meio de exames aplicados de forma presencial

sect 2ordm A certificaccedilatildeo de EJA do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio

teraacute validade nacional

Art 10 Nos cursos seratildeo admitidos aproveitamentos de estudos anteri-

ores realizados no ensino regular ou em cursos equivalentes desde que compro-

vados por documento oficial

Paraacutegrafo uacutenico Para o ingresso na EJA seraacute observado o disposto no

Art 24 da LDB aliacutenea 2 letra lsquocrsquo que trata da avaliaccedilatildeo realizada pela escola para

definir o grau de desenvolvimento e a experiecircncia do (a) candidato (a) e permitir a

sua matriacutecula no ciclo ou etapa adequada conforme regulamentaccedilatildeo do respectivo

sistema de ensino independente de escolarizaccedilatildeo anterior

Seccedilatildeo II

Da Autorizaccedilatildeo para Funcionamento e do Reconhecimento dos Cursos

Art 11 O decreto de criaccedilatildeo de estabelecimento estadual ou municipal

confere a devida autorizaccedilatildeo para o funcionamento dos cursos de EJA desde que

atendido o disposto nesta Resoluccedilatildeo no que lhe eacute aplicaacutevel especialmente no to-

cante agraves instalaccedilotildees fiacutesicas e ao corpo docente

Paraacutegrafo uacutenico A autorizaccedilatildeo de que trata o presente artigo teraacute

validade de 3 (trecircs) anos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art12 A solicitaccedilatildeo para oferta de curso de EJA pelas instituiccedilotildees pri-

vadas deveraacute ser encaminhada para anaacutelise e parecer da SEEPB e posteriormente

ao CEEPB para apreciaccedilatildeo final e autorizaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico A solicitaccedilatildeo de que trata o presente artigo deveraacute

ser instruiacuteda com os seguintes documentos

I - requerimento assinado pelo (a) diretor (a) da escola conforme modelo

fornecido pelo SEEPB

II - original do comprovante de pagamento do valor correspondente agrave inspe-

ccedilatildeo preacutevia dispensado para as escolas da rede puacuteblica

III - coacutepia da resoluccedilatildeo que concedeu o reconhecimento da etapa de ensino

regular oferecido pela escola conforme o caso

IV - demonstraccedilatildeo da existecircncia de instalaccedilotildees fiacutesicas adequadas ao curso

V - listagem dos equipamentos e do material didaacutetico adequados agrave natureza

e aos objetivos do curso

VI - coacutepia do regimento escolar

VII - relaccedilatildeo nominal dos (as) docentes acompanhada da comprovaccedilatildeo

de habilitaccedilatildeo de cada professor(a) para o exerciacutecio do magisteacuterio ou se for o caso de

autorizaccedilatildeo precaacuteria fornecida pela Gerecircncia Executiva de Acompanhamento agrave Ges-

tatildeo Escolar - GEAGE

VIII - projeto especiacutefico de criaccedilatildeo do curso no qual deveratildeo constar os

seguintes itens

a) natureza objetivos e regime de duraccedilatildeo do curso

b) requisitos para matriacutecula

c) nuacutemero maacuteximo de alunos (as) por turma

d) descriccedilatildeo do processo didaacutetico- pedagoacutegico

e) componentes curriculares com a respectiva carga horaacuteria

f) processo de verificaccedilatildeo do rendimento escolar e apuraccedilatildeo de

assiduidade

g) processamento da escrituraccedilatildeo escolar

IX - projeto poliacutetico pedagoacutegico (PPP)

Art 13 O reconhecimento dos cursos para o Ensino Fundamental e o

Ensino Meacutedio de EJA bem como a renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos ofertados

nas escolas puacuteblicas estaduais e escolas privadas satildeo de competecircncia do CEEPB

devendo ser solicitados com antecedecircncia miacutenima de 90 (noventa) dias da data

limite da vigecircncia da autorizaccedilatildeo instruiacutedos com os documentos elencados nos in-

cisos I II IV V e VII do Paraacutegrafo uacutenico do Art12 da presente Resoluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O reconhecimento e a renovaccedilatildeo de que trata o pre-

sente artigo teratildeo validade de 6 (seis) anos

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 14 Seraacute declarado irregular o curso que iniciar as atividades sem o

cumprimento do disposto nos artigos 11 12 e 13 da presente Resoluccedilatildeo

Seccedilatildeo III

Das Matriacuteculas

Art 15 No ato da matriacutecula o (a) candidato(a) deveraacute preencher e

assinar a ficha individual conforme modelo fornecido pela SEEPB entregar uma

foto 3 x 4 recente bem como a fotocoacutepia da Identidade e do CPF

Paraacutegrafo uacutenico Poderatildeo ser exigidos outros documentos complemen-

tares sempre que houver qualquer duacutevida quanto aos dados e informaccedilotildees cons-

tantes dos documentos especificados no caput deste artigo

Art 16 No ato da matriacutecula a escola deveraacute seguir as normas e orien-

taccedilotildees estabelecidas pela SEEPB

sect 1ordm No caso de matriacutecula de jovens e adultos itinerantes poderaacute ser

usada a auto declaraccedilatildeo conforme a Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 03 de 16 de maio de

2012

CAPIacuteTULO III

DOS EXAMES

Seccedilatildeo I

Dos Requisitos para Oferta e Realizaccedilatildeo

Art 17 A oferta de exames de EJA eacute de competecircncia exclusiva do poder

puacuteblico estadual na forma disposta nesta Resoluccedilatildeo devendo ser assegurada de

forma gratuita

Art 18 - Os exames de certificaccedilatildeo de EJA do Ensino Fundamental e

Meacutedio seratildeo oferecidos nas escolas puacuteblicas estaduais previamente indicadas pela

SEEPB a candidatos que natildeo tiveram oportunidade de estudos na idade proacutepria e

que necessitem da conclusatildeo dessas etapas de ensino para elevaccedilatildeo da escolari-

dade ou para continuidade dos estudos

sect 1ordm Nos exames de certificaccedilatildeo poderatildeo ser aproveitados os estudos

de aacutereas de conhecimento concluiacutedas com ecircxito em exames anteriores comprova-

dos por atestado de proficiecircncia com papel timbrado assinatura e carimbo do(a)

responsaacutevel do oacutergatildeo emissor

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm Conforme disposto no sect 1ordm do art 8ordm da Resoluccedilatildeo do CNECEB nordm

3 de 15 de junho de 2010 o direito dos (as) menores emancipados(as) para os

atos da vida civil natildeo se aplica agrave prestaccedilatildeo de exames supletivos

sect 3ordm Caberaacute agrave SEEPB divulgar anualmente a relaccedilatildeo das escolas puacuteblicas

aptas a realizarem os exames de certificaccedilatildeo dos Ensinos Fundamental e Meacutedio

considerando os criteacuterios de infraestrutura e de pessoal

Art 19 A SEEPB poderaacute ofertar anualmente 2 (dois) exames de EJA

contemplando todas as aacutereas de conhecimento do Ensino Fundamental e Meacutedio em

bloco e 4 (quatro) exames anuais contemplando as aacutereas isoladas para favorecer

o(a) candidato(a) com pendecircncias de aprovaccedilatildeo com oportunidades para integrali-

zar essa aprovaccedilatildeo em todas as aacutereas de conhecimento objeto da certificaccedilatildeo

Art 20 Os exames de certificaccedilatildeo de EJA seratildeo elaborados considerando

a Base Nacional Comum fixada pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo ndash CNE os

conhecimentos as habilidades e as competecircncias adquiridos pelos (as) educandos

(as) em cursos formais natildeo concluiacutedos por meios informais ou em programas pre-

paratoacuterios de livre oferta sendo realizados por aacutereas de conhecimento a saber

I - Aacutereas de conhecimento do Ensino Fundamental

a) Linguagens e Coacutedigos

Liacutengua Portuguesa

Liacutengua Estrangeira (Inglecircs)

Artes

Redaccedilatildeo

b) Ciecircncias Humanas

Histoacuteria

Geografia

c) Ciecircncias da Natureza

Ciecircncias

d) Matemaacutetica

Matemaacutetica

II - Aacutereas de conhecimento do Ensino Meacutedio

a) Linguagens e Coacutedigos

Liacutengua Portuguesa

Literatura Brasileira

Liacutengua Estrangeira (Inglecircs ou Espanhol)

Artes

Redaccedilatildeo

b) Ciecircncias da Natureza

Biologia

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Fiacutesica

Quiacutemica

c) Matemaacutetica

Matemaacutetica

d) Ciecircncias Humanas

Geografia

Histoacuteria

Sociologia

Filosofia

Art 21 Seraacute considerado aprovado nos exames de certificaccedilatildeo de EJA

do Ensino Fundamental ou Meacutedio o(a) candidato(a) que obtiver nota igual ou su-

perior a 50 (cinco) por aacuterea de conhecimento inclusive na redaccedilatildeo

Art 22 Compete agraves escolas puacuteblicas estaduais previamente definidas

conforme disposto no sect 3ordm do Art 18 da presente Resoluccedilatildeo a expediccedilatildeo do certi-

ficado de conclusatildeo ou do atestado de proficiecircncia nas aacutereas de conhecimento em

que os (as) candidatos (as) foram aprovados (as)

Seccedilatildeo II

Das Inscriccedilotildees para os Exames de Certificaccedilatildeo de EJA

Art 23 Os (as) candidatos (as) poderatildeo inscrever-se para os exames

de certificaccedilatildeoem todas as aacutereas de conhecimento ou em aacutereas que correspondam

aos seus interesses em consonacircncia com o Art 19 da presente Resoluccedilatildeo devendo

optar pelo exame eletrocircnico organizado por meacutedia digital ou escrito (impresso)

Paraacutegrafo uacutenico Apoacutes a realizaccedilatildeo da inscriccedilatildeo seraacute expedido o res-

pectivo comprovante

Art 24 As inscriccedilotildees seratildeo mantidas de forma permanente no endereccedilo

eletrocircnico da paacutegina principal da SEEPBonde tambeacutem seratildeo disponibilizadas as

normas e as instruccedilotildees para o agendamento e a realizaccedilatildeo dos exames de certifi-

caccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Seccedilatildeo III

Da elaboraccedilatildeo e da realizaccedilatildeo dos exames

Art 25 Na elaboraccedilatildeo dos exames de certificaccedilatildeo deveratildeo ser conside-

rados os seguintes aspectos

I - as questotildees deveratildeo apresentar complexidade variaacutevel compatiacutevel

com a etapa de ensino objeto da avaliaccedilatildeo

II - os exames deveratildeo identificar as competecircncias e habilidades do(a)

candidato(a) por cada aacuterea de conhecimento

Art 26 Na forma eletrocircnica os exames seratildeo gerados a partir do banco

de questotildees disponibilizado agraves escolas puacuteblicas estaduais credenciadas pela SEEPB

para essa finalidade no dia anterior agrave realizaccedilatildeo dos exames

Art 27 Os exames de certificaccedilatildeo poderatildeo ser realizados nos turnos

diurno ou noturno de acordo com a disponibilidade e o agendamento do(a) candi-

dato(a) no ato da inscriccedilatildeo

Seccedilatildeo IV

Da Expediccedilatildeo do Certificado de Conclusatildeo ou do Atestado de Proficiecircncia

Art28 Para efeito do que dispotildee o Art 22 desta Resoluccedilatildeo o atestado

de proficiecircncia por aacuterea de conhecimento seraacute expedido pela escola puacuteblica estadual

onde o (a) candidato (a) prestou o exame

Art 29 O certificado de conclusatildeo de curso para o(a) candidato(a) que

realizou exames em diferentes escolas estaduais deveraacute ser solicitado agrave uacuteltima uni-

dade educacional em que ele (a) prestou o exame

Art 30 Eacute atribuiccedilatildeo da GEEJA a emissatildeo dos certificados de conclusatildeo

dos cursos de que trata a presente Resoluccedilatildeo bem como da Declaraccedilatildeo de Profici-

ecircncia dos Exames Nacionais de Certificaccedilatildeo de Competecircncia de Jovens e Adultos

(ENCCEJA) e do Exame Nacional de Ensino Meacutedio (ENEM)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO IV

EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL INTEGRADA Agrave EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA NA MODA-

LIDADE DE EJA DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO

Art 31 A educaccedilatildeo profissional na modalidade de EJA no Ensino Fun-

damental deveraacute articular o curriacuteculo com a qualificaccedilatildeo e no Ensino Meacutedio com

o Ensino Teacutecnico Profissionalizante observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais

da Educaccedilatildeo Baacutesica e nos termos dos Arts 39 a 41 da Lei nordm 939496 (LDB) e

do Decreto nordm 5840 de 13 de julho de 2006 Art 1ordm sect 1ordm incisos I e II

Art 32 Nos termos do Decreto nordm 36033 de 14 de julho de 2015 o

programa integrado da Educaccedilatildeo Profissional agrave educaccedilatildeo baacutesica na modalidade de

EJA no acircmbito da rede estadual de ensino ndash EJATEC ndashPB seraacute gerenciado pela

Gerecircncia Executiva da Educaccedilatildeo Profissional ndash GEEP

Art 33 Os cursos de educaccedilatildeo profissional na modalidade de EJA arti-

culados ao Ensino Fundamental e Meacutedio destinam-se agrave formaccedilatildeo inicial e continu-

ada de trabalhadores (as) devendo contemplar uma carga horaacuteria miacutenima de 1400

(mil e quatrocentas horas) assegurando-se cumulativamente

I ndash a destinaccedilatildeo de no miacutenimo 1200 (mil e duzentas horas) para a

formaccedilatildeo geral

II ndash a destinaccedilatildeo de no miacutenimo 200 (duzentas horas) para a formaccedilatildeo

profissional

Art 34 Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio na

modalidade de EJA realizados de forma integrada deveratildeo contemplar uma carga

horaacuteria miacutenima de acordo com cada matriz curricular em consonacircncia com o Cataacute-

logo Nacional de Cursos Teacutecnicos (CNCT) assegurando-se cumulativamente con-

forme estabelecem as Resoluccedilotildees CNECEB nordm042005 e CNECEB nordm 042010 ob-

servando

I ndash a destinaccedilatildeo de no miacutenimo 1200 (mil e duzentas horas) para a

formaccedilatildeo geral

II ndash a carga horaacuteria miacutenima estabelecida para a respectiva habilitaccedilatildeo

teacutecnica em observacircncia agraves diretrizes curriculares nacionais e demais atos normati-

vos do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo e do CEEPB para a Educaccedilatildeo Profissional

Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio para o Ensino Fundamental para o Ensino Meacutedio e para a

Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

Paraacutegrafo uacutenico A carga horaacuteria dos cursos ofertados na Educaccedilatildeo Pro-

fissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio articulado com a EJA deveraacute constar no Projeto

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

334

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Pedagoacutegico da escola e estaacute em consonacircncia com o Cataacutelogo Nacional de Cursos

Teacutecnicos (CNCT) de forma que venha atender a demanda local

Art 35 A expediccedilatildeo de certificados e diplomas seraacute de responsabilidade

das escolas que ofertam os cursos sob a supervisatildeo da Gerecircncia Executiva da Edu-

caccedilatildeo Profissional ndash GEEP

Paraacutegrafo uacutenico Para obtenccedilatildeo do diploma de teacutecnico de niacutevel meacutedio

articulado com a EJA o(a) aluno(a) deveraacute cumprir a carga horaacuteria miacutenima exigida

da formaccedilatildeo geral e da habilitaccedilatildeo na respectiva aacuterea profissional

CAPIacuteTULO V

EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS PARA A POPULACcedilAtildeO TRABALHADORA

DA AacuteREA URBANA ITINERANTE E DO CAMPO

Art 36 Na oferta de EJA para a populaccedilatildeo trabalhadora da aacuterea urbana

itinerante e do campo o sistema de ensino promoveraacute as devidas adaptaccedilotildees agraves

peculiaridades da vida dos (as) estudantes e de cada regiatildeo considerando as se-

guintes especificidades

I - conteuacutedos e metodologias apropriados agraves reais necessidades e aos

interesses dos (as) estudantes

II ndash organizaccedilatildeo escolar proacutepria incluindo a adequaccedilatildeo do calendaacuterio

escolar agraves fases do ciclo sazonal agraves condiccedilotildees climaacuteticas da regiatildeo e ao periacuteodo de

itineracircncia

III ndash adequaccedilatildeo agrave natureza do trabalho no campo

IV - adequaccedilatildeo agraves particularidades dos (as) estudantes itinerantes ga-

rantindo a liberdade de consciecircncia e de crenccedila

Paraacutegrafo uacutenico Consideram-se jovens em situaccedilatildeo de itineracircncia

aqueles pertencentes a grupos sociais que vivem em tal condiccedilatildeo por motivos cul-

turais poliacuteticos econocircmicos de sauacutede tais como ciganos indiacutegenas povos nocirc-

mades trabalhadores itinerantes acampados circenses artistas eou trabalhado-

res de parques de diversatildeo de teatro mambembe dentre outros

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

335

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO VI

EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOSNAS UNIDADES PRISIONAIS

Art 37 As accedilotildees de educaccedilatildeo em contexto de privaccedilatildeo de liberdade

conforme Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 2 de 19 de maio 2010 alicerccediladas na legislaccedilatildeo

educacional vigente no Paiacutes na Lei de Execuccedilatildeo Penal e nos tratados internacionais

firmados pelo Brasil no acircmbito das poliacuteticas de direitos humanos e privaccedilatildeo de li-

berdade deveratildeo atender agraves especificidades dos diferentes niacuteveis e modalidades de

educaccedilatildeo e de ensino sendo extensivas aos presos provisoacuterios condenados egres-

sos do sistema prisional e agravequeles que cumprem medidas de seguranccedila

Art 38 Eacute atribuiccedilatildeo da SEEPB a oferta da EJA nosestabelecimentos

penaisem articulaccedilatildeo com a Secretaria de Administraccedilatildeo Penitenciaacuteria do Estado

obedecendo agraves seguintes orientaccedilotildees

I ndash a oferta seraacute financiada com as fontes de recursos puacuteblicos vinculados

agrave manutenccedilatildeo e desenvolvimento do ensino entre os quais o Fundo de Manutenccedilatildeo

e Desenvolvimento da Educaccedilatildeo Baacutesica e de Valorizaccedilatildeo dos Profissionais da Edu-

caccedilatildeo (FUNDEB) destinados agrave modalidade de educaccedilatildeo de jovens e adultos e de

forma complementar com outras fontes estaduais e federais

II ndash estaraacute associada agraves accedilotildees complementares de cultura esporte in-

clusatildeo digital educaccedilatildeo profissional fomento agrave leitura e a programas de implanta-

ccedilatildeo recuperaccedilatildeo e manutenccedilatildeo de bibliotecas destinadas ao atendimento agrave popu-

laccedilatildeo privada de liberdade inclusive agraves accedilotildees de valorizaccedilatildeo dos profissionais que

trabalham nesses espaccedilos

III ndash promoveraacute o envolvimento da comunidade e dos familiares dos in-

diviacuteduos em situaccedilatildeo de privaccedilatildeo de liberdade e preveraacute atendimento diferenciado

de acordo com as especificidades de cada medida eou regime prisional conside-

rando as necessidades de inclusatildeo e acessibilidade bem como as peculiaridades de

gecircnero raccedila e etnia credo idade e condiccedilatildeo social da populaccedilatildeo atendida

IVndash desenvolveraacute poliacuteticas de elevaccedilatildeo de escolaridade associada agrave qua-

lificaccedilatildeo profissional articulando-as tambeacutem de maneira intersetorial a poliacuteticas

e programas destinados a jovens e adultos

V ndash contemplaraacute o atendimento em todos os turnos

VI ndash seraacute organizada de modo a atender agraves peculiaridades de tempo

espaccedilo e rotatividade da populaccedilatildeo carceraacuteria levando em consideraccedilatildeo a flexibili-

dade prevista no art 23 da Lei nordm 939496 (LDB)

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

336

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 39 Os(as) docentes que atuam nas unidades prisionais deveratildeo ter

a carga horaacuteria preenchida nas proacuteprias unidades penais contemplando o tempo

em sala de aula e o tempo dedicado agraves atividades pedagoacutegicas complementares

executadas pormeio de projetos pedagoacutegicos que contemplem inclusive o estiacutemulo

agrave leitura

Art 40 A SEEPB levaraacute em consideraccedilatildeo as especificidades da educa-

ccedilatildeo em espaccedilos de privaccedilatildeo de liberdade estimulando as novas estrateacutegias meto-

dologias e tecnologias educacionais bem como a produccedilatildeo de materiais didaacuteticos e

a possibilidade de implementaccedilatildeo de programas educativos na modalidade Educa-

ccedilatildeo a Distacircncia (EAD)

Art 41 A educaccedilatildeo no contexto prisional deveraacute promover parcerias

com diferentes esferas e aacutereas de governo bem como com universidades institui-

ccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e organizaccedilotildees da sociedade civil com vistas agrave for-

mulaccedilatildeo execuccedilatildeo monitoramento e avaliaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de educaccedilatildeo

de jovens e adultos em situaccedilatildeo de privaccedilatildeo de liberdade

Art 42 Cabe agrave SEEPB por meio das escolas previamente credenciadas

efetuar a matriacutecula dos (as) alunos (as) privados (as) de liberdade e atuar na pers-

pectiva de contemplar um curriacuteculo que atenda agraves necessidades da formaccedilatildeo hu-

mana articulada com o mundo do trabalho

Art 43 As inscriccedilotildees para os exames de certificaccedilatildeo dos (as) candidatos

(as) privados(as) de liberdade do sistema penitenciaacuterio ou das instituiccedilotildees de me-

didas socioeducativas deveratildeo ser realizadas de forma convencional em formulaacute-

rios proacuteprios fornecidos pela GEEJA ou GEEP quando associada agrave Educaccedilatildeo Profis-

sional

Art 44 Os exames para os (as) candidatos (as) privados(as) de liber-

dade do sistema penitenciaacuterio e para os(as) estudantes das instituiccedilotildees socioedu-

cativas seratildeo realizados no formato convencional escrito e impresso

Art 45 A aplicaccedilatildeo dos exames nas unidades prisionais seraacute realizada

pelos(as) professores(as) em horaacuterio diverso das aulas sob a inspeccedilatildeo da GEAGE

Art 46 Nas unidades socioeducativas os exames seratildeo aplicados pe-

los(as) professores(as) e deveratildeo fazer parte da carga horaacuteria como uma accedilatildeo pe-

dagoacutegica da unidade sob a inspeccedilatildeo da GEEJA ou GEEP quando associada agrave Edu-

caccedilatildeo Profissional

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

337

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 47 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revo-

gada a Resoluccedilatildeo CEE nordm 2292002 bem como as demais disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 21 de

janeiro de 2016

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Relator

JANINE MARTA COELHO RODRIGUES

PresidenteRelatora

MARIA DE FAacuteTIMA ROCHA QUIRINO

Relatora

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802015 - AUTORIZACcedilAtildeO DE CURSOS EM ESCOLAS OFICIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

338

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 0802015 - Estabelece

normas complementares ao que dispotildee o art 5ordm

da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autori-

zaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais

O CONSELHO ESTADUAL DE

EDUCACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atri-

buiccedilotildees legais com o objetivo de estabelecer

normas complementares agrave Resoluccedilatildeo nordm

3402001

CONSIDERANDO a aprovaccedilatildeo da Lei nordm 13005 de 25 de junho de

2014 que estabelece o Plano Nacional de Educaccedilatildeo - PNE

CONSIDERANDO que os Estados os municiacutepios e o Distrito Federal de-

vem realinhar ou elaborar os seus respectivos Planos de Educaccedilatildeo em consonacircncia

com as metas e estrateacutegias no PNE

CONSIDERANDO ainda que o PNE foi alicerccedilado no regime de colabo-

raccedilatildeo entre os entes federados e que necessariamente com vistas agrave consecuccedilatildeo

das suas metas e estrateacutegias pressupotildee a reorganizaccedilatildeo ou o reordenamento dos

Sistemas de Ensino

CONSIDERANDO por fim que os processos de renovaccedilatildeo de autoriza-

ccedilatildeo de reconhecimento e de renovaccedilatildeo de reconhecimento pelos oacutergatildeos normati-

vos tambeacutem dependeratildeo dos novos arranjos decorrentes do reordenamento dos

Sistemas de Ensino

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802015 - AUTORIZACcedilAtildeO DE CURSOS EM ESCOLAS OFICIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

339

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLVE

Art 1ordm - As escolas que integram a rede puacuteblica oficial possuidoras de

ato de autorizaccedilatildeo ou de reconhecimento de cursos com vigecircncia vencida deveratildeo

proceder agrave regularizaccedilatildeo junto ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba ndash

CEEPB ateacute 31 de dezembro de 2017

Art2ordm - A responsabilidade pela estruturaccedilatildeo do Processo relativo ao

pedido de renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de reconhecimento ou de renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento junto ao CEEPB seraacute do (a) Gerente Regional de Ensino com a efetiva

participaccedilatildeo do Diretor (a) da escola e da comunidade escolar na perspectiva da

gestatildeo democraacutetica

Art3ordm - O Secretaacuterio de Estado da Educaccedilatildeo constituiraacute tempestiva-

mente comissatildeo especial para assessorar supervisionar e monitorar as accedilotildees pre-

vistas nos artigos 1ordm e 2ordm desta Resoluccedilatildeo devendo estabelecer penalidades admi-

nistrativas e disciplinares agravequeles que deixarem de cumprir suas atribuiccedilotildees e res-

ponsabilidades no encaminhamento dos processos no tempo haacutebil

Art 4ordm - Caberaacute a Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo apresentar ao

CEEPB no prazo maacuteximo de 06 (seis) meses a contar da data de publicaccedilatildeo desta

Resoluccedilatildeo um Planejamento Institucional estabelecendo metas estrateacutegias e pra-

zos para o enfrentamento e a superaccedilatildeo das histoacutericas dificuldades com vistas agrave

formalizaccedilatildeo dos pedidos de renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de reconhecimento ou de

renovaccedilatildeo de reconhecimento pelas escolas puacuteblicas oficiais

Paraacutegrafo uacutenico ndash o Planejamento Institucional de que trata o caput

deste artigo deveraacute considerar entre outros aspectos as condiccedilotildees de infra-estru-

tura fiacutesica de acessibilidade para pessoas com deficiecircncia ou com mobilidade redu-

zida e a composiccedilatildeo do corpo docente das escolas da rede oficial considerando que

estes itens natildeo satildeo de competecircncia resolutiva nem das Gerecircncias Regionais de En-

sino e n em das Direccedilotildees das escolas isoladamente

Art5ordm - As escolas puacuteblicas oficiais que natildeo obedecerem ao prazo esta-

belecido na presente Resoluccedilatildeo seratildeo declaradas irregulares de acordo com o

Art37 da Resoluccedilatildeo 3402001

Art 6ordm - Durante o prazo de vigecircncia desta Resoluccedilatildeo e em caraacuteter ex-

cepcional ficam as escolas puacuteblicas oficiais autorizadas a expedirem os diversos

documentos escolares inclusive declaraccedilotildees certificados e diplomas que teratildeo va-

lidade para os fins a que se destinam

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802015 - AUTORIZACcedilAtildeO DE CURSOS EM ESCOLAS OFICIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

340

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 7ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua aprovaccedilatildeo re-

vogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 26

de marccedilo de 2015

JANINE MARTA COELHO RODRIGUES

Presidente ndash CEEPB

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente da Comissatildeo de Legislaccedilatildeo e Normas

Relator

341

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0412014 - PROGRAMA PRIMEIROS SABERES DA INFAcircNCIA - PPSI

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0412014 - Dispotildee so-

bre a estruturaccedilatildeo do ldquoprograma primeiros sa-

beres da infacircncia ndash PPSIrdquo no acircmbito do sistema

estadual de ensino da paraiacuteba e a organizaccedilatildeo

escolar em ciclos nos anos iniciais do ensino

fundamental

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das suas atribui-

ccedilotildees legais e

CONSIDERANDO o disposto no Art 208 da Constituiccedilatildeo Federal de

1988

CONSIDERANDO o estabelecido no Art 23 da Lei nordm 9394 de 20 de

dezembro de 1996 que dispotildee sobre as Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo Nacional

(LDB)

CONSIDERANDO o disposto no Parecer CNECEB nordm 42008 na Reso-

luccedilatildeo CNECEB nordm 72010 com fundamento no Parecer CNECEB nordm 112010 que

fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove)

anos

CONSIDERANDO ainda a necessidade da Secretaria de Estado da Edu-

caccedilatildeo da Paraiacuteba de reestruturar sua proposta curricular por meio de Ciclos nos

anos iniciais do Ensino Fundamental rompendo com a estrutura seriada visando agrave

democratizaccedilatildeo do ensino por meio do acesso e da permanecircncia do aluno na escola

bem como da melhoria no desempenho escolar

CONSIDERANDO por fim o conteuacutedo disposto no Parecer nordm 0332014

de 27 de fevereiro de 2014 da lavra dos Conselheiros Flaacutevio Romero Guimaratildees e

Maria de Faacutetima Rocha Quirino

342

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0412014 - PROGRAMA PRIMEIROS SABERES DA INFAcircNCIA - PPSI

CASSIO CABRAL SANTOS

RESOLVE

Art 1ordm - Estruturar os anos iniciais do Ensino Fundamental em 2 (dois

ciclos) a saber

I - Ciclo da Alfabetizaccedilatildeo e Letramento correspondente aos 1ordm 2ordm e 3ordm

anos do Ensino Fundamental

II - Ciclo Complementar correspondente aos 4ordm e 5ordm anos do Ensino

Fundamental

Art 2ordm - O processo avaliativo alicerccedilado no Projeto Pedagoacutegico do ldquoPro-

grama Primeiro Saberes da Infacircncia ndash PPSIrdquo levaraacute em consideraccedilatildeo a progressatildeo

continuada com retenccedilatildeo apenas no ano final de cada ciclo visando garantir a

oferta de amplas e variadas oportunidades de sistematizaccedilatildeo e aprofundamento das

aprendizagens baacutesicas imprescindiacuteveis para o prosseguimento de estudos

Paraacutegrafo Uacutenico ndash O processo avaliativo de que trata o caput deste

artigo assumiraacute o caraacuteter processual formativo participativo cumulativo e diag-

noacutestico com ecircnfase dos qualitativos da aprendizagem em detrimento dos quanti-

tativos

Art 3ordm - As escolas integrantes da rede privada e das redes municipais

que integrem o Sistema Estadual de Ensino poderatildeo adotar a organizaccedilatildeo dos anos

iniciais do Ensino Fundamental em Ciclos conforme disposto nesta Resoluccedilatildeo de-

vendo para tanto adequar os seus respectivos Projetos Pedagoacutegicos e Regimentos

bem como submeter agrave mudanccedila agrave apreciaccedilatildeo e agrave aprovaccedilatildeo do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

Art 4ordm - A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publica-

ccedilatildeo revogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 27 de

fevereiro de 2014

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente Relator

MARIA DE FAacuteTIMA ROCHA QUIRINO

343

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0412014 - PROGRAMA PRIMEIROS SABERES DA INFAcircNCIA - PPSI

CASSIO CABRAL SANTOS

Relatora

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0242014 - CURSOS PRESENCIAIS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

344

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 0242014 ndash Normatiza

o credenciamento de escolas superiores puacuteblicas

(escolas de governo) ao sistema de ensino do

estado da paraiacuteba para a oferta de cursos pre-

senciais de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especia-

lizaccedilatildeo)

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e tendo em vista o disposto nos artigos 8ordm

10 incisos IV e V 44 inciso III da Lei nordm 9394

de 20 de dezembro de 1996 na Resoluccedilatildeo

CESCNE nordm 01 08 de setembro de 2007 e na

Resoluccedilatildeo CESCNE nordm 07 de 08 de setembro

de 2011

CONSIDERANDO que o Decreto nordm 5707 de 23 de fevereiro de 2006

institui a Poliacutetica e as Diretrizes para o desenvolvimento de pessoal da administra-

ccedilatildeo puacuteblica federal direta autaacuterquica e fundacional numa perspectiva de formaccedilatildeo

continuada por meio das denominadas Escolas de Governo

CONSIDERANDO que o Art 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 7 de 8 de setembro de

2011 da Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo permite

a oferta de cursos de Especializaccedilatildeo na modalidade de Poacutes-Graduaccedilatildeo lato sensu

por meio das Escolas de Governo criadas e mantidas pelo Poder Puacuteblico desde que

devidamente credenciadas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

CONSIDERANDO que natildeo existe na Paraiacuteba nenhuma norma que regu-

lamente a mateacuteria no acircmbito do Sistema Estadual de Ensino e que tanto o Decreto

nordm 5707 de 23 de fevereiro de 2006 quanto a Resoluccedilatildeo CESCNE nordm 012007 e

a Resoluccedilatildeo CESCNE nordm 072011 podem subsidiar a estruturaccedilatildeo da norma ine-

xistente a partir da aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo federal por analogia ao nosso caso

concreto

CONSIDERANDO ainda que a mateacuteria estaacute devidamente normatizada

por diversos Conselhos Estaduais de Educaccedilatildeo do Paiacutes a exemplo do Conselho Es-

tadual do Cearaacute (Resoluccedilatildeo nordm 424 de 11 de junho de 2008) do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo de Roraima (Resoluccedilatildeo nordm 1098 de 19 de dezembro de 2012) do

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0242014 - CURSOS PRESENCIAIS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

345

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de Pernambuco (Resoluccedilatildeo nordm 01 de 02 de junho

de 2003) do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro (Deliberaccedilatildeo nordm 328

de 08 de maio de 2012) e do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de Sergipe (Resoluccedilatildeo

nordm 02 de 19 de junho de 2012) cujos conteuacutedos e premissas serviram de base agrave

elaboraccedilatildeo deste parecer e da minuta de resoluccedilatildeo dele decorrente

CONSIDERANDO por fim o pedido de credenciamento formulado ao

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba em 01 de novembro de 2013 pela Di-

retoria da Escola Superior da Magistratura da Paraiacuteba ndash ESMA (Processo nordm

0034149-32013) cuja tramitaccedilatildeo tem sido inviabilizada em face da inexistecircncia

de norma proacutepria

RESOLVE

Art 1ordm - Esta Resoluccedilatildeo estabelece as condiccedilotildees de credenciamento de

Escolas Superiores Puacuteblicas (Escolas de Governo) ao Sistema Estadual de Ensino da

Paraiacuteba para a oferta de Cursos de Poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (Especializaccedilatildeo) pre-

senciais exclusivamente na aacuterea de conhecimento de sua atuaccedilatildeo e no endereccedilo

da sede ou em polos avanccedilados no Estado da Paraiacuteba previamente definidas no

ato do credenciamento visando agrave formaccedilatildeo continuada de profissionais graduados

Art 2ordm - O credenciamento de que trata o artigo anterior seraacute concedido

agraves Escolas de Governo que atendam aos seguintes requisitos

I - sejam criadas mantidas e administradas pelo poder puacuteblico estadual

ou municipal

II ndash apresentem no estatuto eou no regimento o enfoque relativo agrave

formaccedilatildeo continuada dos profissionais graduados

III ndash tenham no miacutenimo cinquumlenta por cento do corpo docente formado

por profissionais com titulaccedilatildeo de mestre ou doutor obtida em curso devidamente

reconhecido

IV ndash tenham na estrutura administrativa oacutergatildeo deliberativo proacuteprio

para a execuccedilatildeo dos Cursos de Poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (Especializaccedilatildeo) objeto

da presente resoluccedilatildeo

V ndash comprovem a capacidade financeira administrativa e de infraestru-

tura para a execuccedilatildeo dos cursos pretendidos

Art 3ordm - Na solicitaccedilatildeo de credenciamento junto ao Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo deveraacute constar

I ndash Ofiacutecio firmado pelo representante legal da Escola de Governo deta-

lhando o pedido

II ndash Projeto de Desenvolvimento Institucional ndash PDI que contemple no

miacutenimo os seguintes itens

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0242014 - CURSOS PRESENCIAIS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

346

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

a) Histoacuterico resumido da Escola de Governo requerente com

a denominaccedilatildeo e a coacutepia dos atos legais da sua constituiccedilatildeo juriacutedica o

endereccedilo da sede eou dos poacutelos se for o caso os cursos pretendidos

missatildeo metas estrateacutegias e objetivos institucionais

b) Estatuto eou regimento da escola

c) Relaccedilatildeo de cursos a serem imediatamente ofertados (cada

projeto pedagoacutegico de curso (PPC) deve ser apresentado junto com o

PDI)

d) Descriccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas laboratoacuterios de informaacute-

tica com acesso agraves redes de informaccedilatildeo e de acervo bibliograacutefico por

aacuterea de conhecimento de preferecircncia com sistema de gerenciamento e

outros recursos materiais de apoio agraves atividades propostas

e) Caracterizaccedilatildeo do corpo docente mediante compromisso

firmado individualmente pelos professores indicados nos projetos pe-

dagoacutegicos dos cursos e os respectivos atos de designaccedilatildeo pelo represen-

tante legal da escola requerente

f) Descriccedilatildeo do corpo docente com nuacutemero e percentual de

especialistas mestres e doutores comprovando- se a titulaccedilatildeo por meio

de coacutepias dos diplomas ou de documento provisoacuterio a exemplo de certi-

datildeo de conclusatildeo do curso

g) Indicaccedilatildeo do coordenador (a) (s) acadecircmico-pedagoacutegico e

administrativo de cada curso proposto

Art 4ordm - Os cursos de Poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (Especializaccedilatildeo) devem

ter duraccedilatildeo miacutenima de 360 (trezentos e sessenta) horas nestas natildeo se computando

o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistecircncia docente e o reservado

obrigatoriamente para a elaboraccedilatildeo individual de monografia ou trabalho de con-

clusatildeo de curso

Paraacutegrafo uacutenico A Escola de Governo poderaacute instituir a defesa puacuteblica

da monografia ou do trabalho de conclusatildeo do curso estabelecendo este requisito

no Projeto Pedagoacutegico do Curso (PPC)

Art 5ordm - Os certificados de conclusatildeo dos cursos de Poacutes-graduaccedilatildeo lato

sensu (Especializaccedilatildeo) seratildeo expedidos pela proacutepria Escola de Governo que os ofer-

tou nos termos da legislaccedilatildeo pertinente

Art 6ordm - A cada 2 (dois) anos a Escola de Governo encaminharaacute ao

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba relatoacuterio circunstanciado sobre as ati-

vidades de ensino pesquisa e extensatildeo desenvolvidas no periacuteodo que seraacute conso-

lidado por ocasiatildeo do pedido de recredenciamento

Paraacutegrafo uacutenico Os relatoacuterios de que trata o caput deste artigo seratildeo

considerados requisitos essenciais na avaliaccedilatildeo com vistas ao recredenciamento da

Escola de Governo e agrave oferta de novos cursos

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0242014 - CURSOS PRESENCIAIS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

347

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 7ordm - A Presidecircncia do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

deveraacute constituir uma Comissatildeo de Inspeccedilatildeo composta por 03 (trecircs) Conselheiros

para no prazo de trinta dias verificar in loco as condiccedilotildees de oferta e de funcio-

namento da Escola de Governo inclusive nos poacutelos avanccedilados se for o caso

Art 8ordm - Concluiacuteda a anaacutelise a Comissatildeo de Inspeccedilatildeo elaboraraacute no

prazo maacuteximo de 30 (trinta) dias um relatoacuterio circunstanciado que serviraacute de sub-

siacutedio agrave apreciaccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba com vistas ao

credenciamento

sect 1ordm Caberaacute agrave Cacircmara de Ensino Meacutedio Educaccedilatildeo Profissional e Ensino

Superior - CEMES analisar o pedido apreciando o parecer do Conselheiro desig-

nado para relatar o processo

sect 2ordm Sendo favoraacutevel agrave manifestaccedilatildeo da CEMES o respectivo parecer

seraacute submetido agrave apreciaccedilatildeo e homologaccedilatildeo pelo Pleno do Conselho

Art 9ordm - O credenciamento de que trata a presente resoluccedilatildeo seraacute pelo

prazo maacuteximo de 04 (quatro) anos

Art 10 - Findo o prazo previsto no artigo anterior a Escola de Governo

se for o caso encaminharaacute pedido de recredenciamento e de oferta de novos cursos

atendendo aos criteacuterios dispostos na presente resoluccedilatildeo

Art 11 - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo re-

vogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 06

de fevereiro de 2014

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

PresidenteRelator

348

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2352013 - CRIACcedilAtildeO DA OUVIDORIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2352013 - Cria a ou-

vidoria como instacircncia integrante do Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba e daacute

outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA ndash CEEPB no uso de

suas atribuiccedilotildees legais e conforme disposto no

Paraacutegrafo Uacutenico do Art 84 do seu Regimento In-

terno

Publicada no DO 111213

CONSIDERANDO que a Constituiccedilatildeo Federal de 1988 estabelece em seu

Artigo 37 os princiacutepios norteadores para prestaccedilatildeo dos Serviccedilos Puacuteblicos entre os

quais a Moralidade a Publicidade e a Eficiecircncia na prestaccedilatildeo dos Serviccedilos Puacuteblicos

CONSIDERANDO que a violaccedilatildeo de tais princiacutepios compromete a atuaccedilatildeo

da administraccedilatildeo puacuteblica

CONSIDERANDO que a proacutepria Constituiccedilatildeo Federal prevecirc a accedilatildeo de oacuter-

gatildeos de atendimento agraves reclamaccedilotildees relativas agraves prestaccedilotildees dos serviccedilos puacuteblicos

CONSIDERANDO ainda que a criaccedilatildeo das Ouvidorias nas diversas esfe-

ras da Administraccedilatildeo Puacuteblica e inclusive nos trecircs Poderes da Uniatildeo tem se colo-

cado como uma proposta que visa natildeo somente a melhoria da qualidade dos servi-

ccedilos prestados mais sobretudo o resgate da cidadania a efetivaccedilatildeo da transparecircn-

cia puacuteblica e do controle social

CONSIDERANDO por fim que a Ouvidoria eacute uma instacircncia mediadora

sem caraacuteter administrativo e eficaz na busca de soluccedilotildees de conflitos extrajudiciais

349

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2352013 - CRIACcedilAtildeO DA OUVIDORIA

CASSIO CABRAL SANTOS

RESOLVE

Art 1ordm - Criar a Ouvidoria como instacircncia que integra o Conselho Esta-

dual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba ndash CEEPB com o objetivo de mediar a relaccedilatildeo com o

usuaacuterio possibilitando a expressatildeo de sua opiniatildeo por meio de denuacutencias recla-

maccedilotildees solicitaccedilotildees sugestotildees criacuteticas e elogios sobre a prestaccedilatildeo dos serviccedilos

puacuteblicos visando garantir os seus direitos

Art 2ordm - A ouvidoria seraacute exercida por um Conselheiro que natildeo ocupe

cargo no Oacutergatildeo Diretor do CEEPB

Paraacutegrafo Uacutenico O Ouvidor seraacute eleito por seus pares em votaccedilatildeo di-

reta para um mandato de 02 (dois) anos

Art 3ordm - A Presidecircncia do CEEPB deveraacute designar um servidor do quadro

efetivo com formaccedilatildeo superior para atuar como Assessor da Ouvidoria

Art 4ordm - Para favorecer uma atuaccedilatildeo mais aacutegil e uma melhor difusatildeo

das suas accedilotildees a Ouvidoria seraacute operacionalizada por meio do acesso virtual em

link especiacutefico na paacutegina oficial do CEEPB

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Caberaacute agrave Ouvidoria emitir informaccedilatildeo inicial sobre

as diversas demandas no prazo maacuteximo de 15 (quinze) dias a contar da data do

acesso virtual pelo usuaacuterio

Art 5ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 24 de

outubro de 2013

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente do CEEPB

Presidente da Comissatildeo de Legislaccedilatildeo e Normas

Relator

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2202013 - RELATOacuteRIOS A PROFISSIONAIS PARA SUBSIDIAR PARECERES

CASSIO CABRAL SANTOS

350

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 2202013 - Estabelece

procedimentos quanto agrave solicitaccedilatildeo de relatoacuterios

a profissionais vinculados a conselhos de classe

a instituiccedilotildees puacuteblicas de ensino superior a ins-

tituiccedilotildees sem fins lucrativos e outras para sub-

sidiar tecnicamente pareceres no Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO no uso de suas atribuiccedilotildees legais

Publicada no DO 12112013

CONSIDERANDO que alguns processos de autorizaccedilatildeo reconhecimento

ou renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos dada a alta especialidade e as exigecircn-

cias teacutecnicas carece de informaccedilotildees que natildeo podem ser supridas apenas com a

anaacutelise especiacutefica do ConselheiroRelator

CONSIDERANDO que a precisatildeo quanto agraves informaccedilotildees teacutecnicas a

exemplo de instalaccedilotildees fiacutesicas equipamentos e acervos bibliograacuteficos satildeo itens

fundamentais para garantir a qualidade do curso proposto

CONSIDERANDO ainda que os Conselhos de Classe as Universidades

e demais instituiccedilotildees relacionadas com o curso proposto possuem em seus qua-

dros pessoal altamente qualificado que pode emitir laudo teacutecnico esclarecendo

aspectos fundamentais agrave anaacutelise dos processos que tramitam no CEEPB

CONSIDERANDO por fim os termos do Parecer nordm 1722013 de 03 de

outubro de 2013 do Conselheiro Caacutessio Cabral Santos

RESOLVE

Art 1ordm - O ConselheiroRelator poderaacute solicitar relatoacuterio teacutecnico a espe-

cialista vinculado aos Conselhos de Classe agraves Universidades e demais instituiccedilotildees

relacionadas com o curso proposto com vistas a subsidiar tecnicamente o seu

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2202013 - RELATOacuteRIOS A PROFISSIONAIS PARA SUBSIDIAR PARECERES

CASSIO CABRAL SANTOS

351

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

parecer notadamente no que se refere aos aspectos fiacutesico-estruturais de equipa-

mentos e acervo bibliograacutefico

Art 2ordm - O profissional responsaacutevel pelo relatoacuterio ficaraacute autorizado se

for o caso a realizar inspeccedilatildeo teacutecnica agrave instituiccedilatildeo proponente do curso notada-

mente sobre as condiccedilotildees das salas de aula dos laboratoacuterios bem como sobre o

acervo bibliograacutefico os materiais e equipamentos necessaacuterios agrave oferta do curso

Art3ordm - Como resultado da inspeccedilatildeo prevista no Art2ordm o profissional

responsaacutevel pelo relato deveraacute emitir relatoacuterio teacutecnico de natureza consultiva

atestando as condiccedilotildees de oferta do curso

Art 4ordm - O profissional responsaacutevel teraacute um prazo maacuteximo de 30 dias a

partir do recebimento do ofiacutecio do Presidente do CEEPB para o envio do relatoacuterio

teacutecnico podendo este prazo ser dilatado pelo CEEPB mediante proposta do Con-

selheiroRelator

Art 5ordm - A atuaccedilatildeo do profissional responsaacutevel natildeo seraacute remunerada a

qualquer tiacutetulo sendo considerada de excepcional interesse puacuteblico

Art 6ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo re-

vogando a Resoluccedilatildeo CEEPB nordm 0422008

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 03

de outubro de 2013

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente do CEEPB

Presidente da Comissatildeo de Legislaccedilatildeo e Normas

CASSIO CABRAL SANTOS

Relator

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1732013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENCCEJA

CASSIO CABRAL SANTOS

352

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 1732013 - Dispotildee so-

bre a certificaccedilatildeo de conclusatildeo do ensino funda-

mental e sobre a declaraccedilatildeo de proficiecircncia de

participantes do exame nacional para certifica-

ccedilatildeo de competecircncias de jovens e adultos (en-

cceja) a serem emitidas pela Secretaria de Es-

tado da Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e com fundamento no Parecer nordm

1362013 exarado no Processo nordm 0019864-

12013 oriundo do Plenaacuterio aprovado em Ses-

satildeo Plenaacuteria realizada nesta data

Publicada no DO 121013

CONSIDERANDO o estabelecido no Edital Nordm 1 de 10 de janeiro de

2013 de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacio-

nais Aniacutesio Teixeira (INEP) regulamentando o Exame Nacional para Certificaccedilatildeo de

Competecircncias de Jovens e Adultos (ENCCEJA) em 2013

CONSIDERANDO o disposto no Termo de Adesatildeo da Secretaria de Es-

tado da Educaccedilatildeo ao processo de certificaccedilatildeo dos participantes do Exame Nacional

para Certificaccedilatildeo de Competecircncias de Jovens e Adultos (ENCCEJA)

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentaccedilatildeo da Certificaccedilatildeo e da

Declaraccedilatildeo de Proficiecircncia a serem emitidas aos participantes do ENCCEJA

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1732013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENCCEJA

CASSIO CABRAL SANTOS

353

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLVE

Art 1ordm - Fica designada a Gerecircncia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e

Adultos ndash GEEJA oacutergatildeo integrante da Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

para emitir a Certificaccedilatildeo de conclusatildeo do Ensino Fundamental bem como a Decla-

raccedilatildeo de Proficiecircncia dos participantes do ENCCEJA habilitados

Art 2ordm - Para solicitaccedilatildeo da Certificaccedilatildeo ou da Declaraccedilatildeo de Proficiecircn-

cia o participante do ENCCEJA deveraacute formalizar pedido direcionado agrave GEEJA apre-

sentando os seguintes documentos

I ndash requerimento dirigido ao Gerente Executivo da GEEJA devidamente

assinado oficializando seu pedido e autorizando o uso dos resultados obtidos no

ENCCEJA

II ndash coacutepia da carteira de identidade do estudante

III ndash coacutepia do CPF do estudante

IV ndash coacutepia do Boletim Individual de Resultados do ENCCEJA

V ndash coacutepia do comprovante de residecircncia

Art 3ordm - Satildeo condiccedilotildees para obtenccedilatildeo da Certificaccedilatildeo

I ndash ter no miacutenimo 15 (quinze) anos de idade completos na data da

realizaccedilatildeo da primeira prova do Exame

II - atingir o miacutenimo de 100 (cem) pontos em cada uma das aacutereas de

conhecimento do ENCCEJA

III -obter nota igual ou superior a 50 (cinco) pontos na prova de reda-

ccedilatildeo

IV - apresentar Boletim Individual de Resultados do ENCCEJA

Art 4ordm - Satildeo condiccedilotildees para obtenccedilatildeo da Declaraccedilatildeo de Proficiecircncia

I ndash ter no miacutenimo 15 (quinze) anos de idade completos na data da

realizaccedilatildeo da primeira prova do Exame

II - atingir o miacutenimo de 100 (cem) pontos na aacuterea de conhecimento do

ENCCEJA objeto da Declaraccedilatildeo

III - obter nota igual ou superior a 50 (cinco) pontos na prova de reda-

ccedilatildeo quando se tratar da aacuterea de Liacutengua Portuguesa Liacutengua Estrangeira Moderna

Artes e Educaccedilatildeo Fiacutesica

IV - apresentar a Declaraccedilatildeo de eliminaccedilatildeo de Componentes Curricula-

res

Art 5ordm - Ficam aprovados os modelos de Certificaccedilatildeo ndash Anexo I - e de

Declaraccedilatildeo de Proficiecircncia ndash Anexo II

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1732013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENCCEJA

CASSIO CABRAL SANTOS

354

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 6ordm - A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 05 de setembro

de 2013

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente

MARIA DE FAacuteTIMA ROCHA QUIRINO

Relatora

TEREZINHA ALVES FERNANDES

Relatora

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1732013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENCCEJA

CASSIO CABRAL SANTOS

355

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

GOVERNO DA PARAIacuteBA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACcedilAtildeO

GEREcircNCIA EXECUTIVA DE EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CERTIFICADO

Certificamos que __________________________________________

RG Nordm _______________ Estado _______ inscrito no Cadastro de Pessoas Fiacutesicas

do Ministeacuterio da Fazenda ndash CPFMF sob Nordm __________________________ concluiu

no ano de _______ o Ensino Fundamental por meio do Exame Nacional para Cer-

tificaccedilatildeo de Competecircncias de Jovens e Adultos ndash ENCCEJA nos termos do Artigo 38

sect 1ordm Inciso I da Lei 9394 de 23 de dezembro de 1996 e da Portaria Ministerial Nordm

3415 de 21 de outubro de 2004 com direito a prosseguimento de estudos e con-

forme disposto na Resoluccedilatildeo nordm173 de 05 de setembro de 2013 do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

Aacuterea de ConhecimentoCompo-nente Curricular

Data do Exame Nota Resultado

Liacutengua Portuguesa Liacutengua Es-trangeira Moderna

Artes e Educaccedilatildeo Fiacutesica

Redaccedilatildeo

Histoacuteria e Geografia

Matemaacutetica

Ciecircncias Naturais

Joatildeo Pessoa __ de ______________ de_________

________________________________________________

Gerente da GEEJA

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1732013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENCCEJA

CASSIO CABRAL SANTOS

356

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

GOVERNO DA PARAIacuteBA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACcedilAtildeO

GEREcircNCIA EXECUTIVA DE EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

DECLARACcedilAtildeO DE PROFICIEcircNCIA

Declaramos que ____________________________________________

RG Nordm _______________ Estado _______ inscrito no Cadastro de Pessoas Fiacutesicas

do Ministeacuterio da Fazenda ndash CPFMF sob Nordm __________________________ realizou

no ano de _______ o Ensino Fundamental por meio do Exame Nacional para Cer-

tificaccedilatildeo de Competecircncias de Jovens e Adultos ndash ENCCEJA nos termos do Artigo 38

sect 1ordm Inciso I da Lei 9394 de 23 de dezembro de 1996 e da Portaria Ministerial Nordm

3415 de 21 de outubro de 2004 obtendo aprovaccedilatildeo nos seguintes componentes

curriculares e conforme disposto na Resoluccedilatildeo nordm173 de 05 de setembro de 2013 do

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

Aacuterea de ConhecimentoComponente Curricular

Data do Exame Nota Resultado

Liacutengua Portuguesa Liacutengua Estran-geira Moderna

Artes e Educaccedilatildeo Fiacutesica

Redaccedilatildeo

Histoacuteria e Geografia

Matemaacutetica

Ciecircncias Naturais

Joatildeo Pessoa __ de ______________ de_________

________________________________________________

Gerente da GEEJA

357

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802013 - CRIACcedilAtildeO DOS CENTROS DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (CAE)

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0802013 - Regula-

menta a criaccedilatildeo dos centros de atendimento es-

pecializado (cae) no acircmbito do Sistema Estadual

de Ensino do Estado da Paraiacuteba

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIBA ndash CEEPB no uso das

suas atribuiccedilotildees legais e em consonacircncia com a

decisatildeo tomada em reuniatildeo ordinaacuteria realizada

em 11042013 e em atendimento ao disposto

no Decreto da Presidecircncia da Repuacuteblica sob nordm

76112011 pela Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 4 de

2 de outubro de 2009 pela Nota Teacutecnica SEESP

nordm 9 de 9 de abril de 2010 e Nota Teacutecnica SEESP

nordm 11 de 7 de maio de 2010 que estabelecem as

Diretrizes Operacionais nacionais para a criaccedilatildeo

dos Centros de Atendimento Especializado

(CAE)

Publicada no DO 04052013

CONSIDERANDO que cabe ao Poder Puacuteblico assegurar agraves pessoas com

deficiecircncia o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os niacuteveis

CONSIDERANDO que os sistemas de ensino devem garantir o acesso

ao ensino regular e a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos

com deficiecircncia transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidadessuper-

dotaccedilatildeo

CONSIDERANDO ainda que este atendimento educacional especiali-

zado compreende o conjunto de atividades e recursos pedagoacutegicos e de acessibili-

dade organizados institucionalmente e prestado de forma complementar ou suple-

mentar agrave formaccedilatildeo dos alunos-puacuteblico alvo da educaccedilatildeo especial matriculados no

ensino regular

358

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802013 - CRIACcedilAtildeO DOS CENTROS DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (CAE)

CASSIO CABRAL SANTOS

CONSIDERANDO por fim que o atendimento educacional especializado

deve ser ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de atendi-

mento educacional especializados

RESOLVE

Art 1ordm - O atendimento educacional especializado poderaacute ser realizado

em Centro de Atendimento Especializado (CAE) puacuteblico ou de instituiccedilatildeo de caraacuteter

comunitaacuterio confessional ou filantroacutepico sem fins lucrativos devidamente conve-

niado com a Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo conforme disposto no Art 5ordm da

Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 42009

sect 1ordm Caberaacute agrave instituiccedilatildeo proponente prever a oferta desse atendimento

no Projeto Pedagoacutegico (PP) que seraacute submetido previamente agrave aprovaccedilatildeo da Se-

cretaria de Estado da Educaccedilatildeo para fins de efetivaccedilatildeo do convecircnio disposto no

caput deste artigo

sect 2ordm A efetivaccedilatildeo de convecircnio dependeraacute da anaacutelise e parecer da Secre-

taria de Estado da Educaccedilatildeo de acordo com as demandas da rede de ensino aten-

dendo as proposiccedilotildees pedagoacutegicas fundamentais na concepccedilatildeo da educaccedilatildeo inclu-

siva conforme disposto na Poliacutetica Nacional de Educaccedilatildeo Especial na Perspectiva

da Educaccedilatildeo Inclusiva (2008)

sect 3ordm O PP poderaacute prever a oferta desse atendimento aos alunos de es-

colas urbanas do campo indiacutegenas e quilombolas de acordo com a faixa etaacuteria as

etapas e as modalidades de ensino ofertadas de formas presencial eou agrave distacircncia

Art 2ordm - O CAE realizaraacute a oferta do Atendimento Educacional Especia-

lizado ndash AEE de forma natildeo substitutiva agrave escolarizaccedilatildeo dos alunos-puacuteblico alvo da

educaccedilatildeo especial no contraturno do ensino regular garantindo-se a organizaccedilatildeo

e a disponibilizaccedilatildeo de recursos e serviccedilos pedagoacutegicos e de acessibilidade para o

atendimento agraves necessidades educacionais especiacuteficas dos alunos matriculados uti-

lizando as tecnologias assistivas e promovendo a autonomia e a participaccedilatildeo dos

alunos

Art 3ordm - O CAE deveraacute estabelecer a interface com as escolas do ensino

regular notadamente com os gestores e professores da sala de aula comum pro-

movendo os apoios necessaacuterios que favoreccedilam a participaccedilatildeo e a aprendizagem dos

alunos em igualdade e condiccedilotildees com os demais alunos

359

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802013 - CRIACcedilAtildeO DOS CENTROS DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (CAE)

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 4ordm - O CAE efetivaraacute a matriacutecula no AEE dos alunos-puacuteblico alvo da

educaccedilatildeo especial regularmente matriculados na educaccedilatildeo baacutesica conforme dis-

posto na aliacutenea ldquodrdquo do Paraacutegrafo Uacutenico do Art 8ordm da Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 42009

Paraacutegrafo Uacutenico Nos termos da legislaccedilatildeo em vigor e para fins de apli-

caccedilatildeo da presente Resoluccedilatildeo a oferta do atendimento educacional especializado

seraacute garantida aos alunos com deficiecircncia transtornos globais do desenvolvimento

e altas habilidadessuperdotaccedilatildeo

Art 5ordm - O CAE deveraacute ser constituiacutedo por uma equipe multiprofissional

composta por professores com formaccedilatildeo especiacutefica em Educaccedilatildeo Especial por pro-

fissionais da sauacutede e da assistecircncia social bem como por outros profissionais habi-

litados ao atendimento dos alunos-puacuteblico alvo da educaccedilatildeo especial

sect 1ordm A modalidade e o nuacutemero de atendimentos no CAE deveratildeo ser

compatiacuteveis com os recursos humanos existentes e com as condiccedilotildees de acessibili-

dade fiacutesica e pedagoacutegica de que dispotildeem

sect 2ordm Os criteacuterios para criaccedilatildeo dos CAE atenderatildeo as Normas Teacutecnicas

em vigor

Art 6ordm - O CAE poderaacute estabelecer outras parcerias institucionais sem

prejuiacutezo do convecircnio com a Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo com vistas ao aten-

dimento mais eficiente dos alunos matriculados no AEE

Art 7ordm - Para atuaccedilatildeo como CAE a instituiccedilatildeo proponente deveraacute for-

malizar solicitaccedilatildeo ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo para a autorizaccedilatildeo de funci-

onamento

Art 8ordm - Para autorizaccedilatildeo de funcionamento dos CAE a instituiccedilatildeo pro-

ponente deve no ato da inscriccedilatildeo no CEE apresentar os documentos constantes

no anexo da presente Resoluccedilatildeo

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo re-

vogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio inclusive as previstas na Resoluccedilatildeo nordm

2852003 do CEEPB

Joatildeo Pessoa 11 de abril de 2013

JOSEacute FRANCISCO DE MELO NETO

Presidente do CEE

360

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802013 - CRIACcedilAtildeO DOS CENTROS DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (CAE)

CASSIO CABRAL SANTOS

JANINE MARTA COELHO RODRIGUES

Relatora

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente da comissatildeo de legislaccedilatildeo - CEE

ANEXO DA RESOLUCcedilAtildeO CEE Nordm 0802013

CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Para a instruccedilatildeo de processo de autorizaccedilatildeo do funcionamento do Centro

de Atendimento Educacional Especializado satildeo necessaacuterios

a) ofiacutecio da Entidade Mantenedora solicitando o credenciamento e a au-

torizaccedilatildeo para o funcionamento do Centro

b) justificativa do pedido subscrita pelo representante da Entidade Man-

tenedora

c) coacutepia dos atos legais do Centro - no caso de escola privada - anexar

Ata da Mantenedora de criaccedilatildeo do Centro

d) Alvaraacute de Licenccedila para localizaccedilatildeo de atividade especiacutefica emitido

pela Prefeitura Municipal

e) Alvaraacute de Prevenccedilatildeo e Proteccedilatildeo Contra Incecircndio ou Laudo Teacutecnico de

Prevenccedilatildeo de Incecircndio expedido por profissional habilitado

f) Alvaraacute emitido pela Secretaria da Sauacutede - Vigilacircncia Sanitaacuteria

g) fotografias de aspectos internos e externos de todas as dependecircncias

do Centro incluindo a aacuterea de convivecircncia

h) relaccedilatildeo de mobiliaacuterio equipamentos e materiais didaacuteticos

i) informaccedilatildeo do Oacutergatildeo Regional de Educaccedilatildeo da SEE sobre a titulaccedilatildeo

eou habilitaccedilatildeo dos profissionais especializados que atuaratildeo no Centro

j) duas vias do Regimento Interno do Centro

k) coacutepia do Projeto Pedagoacutegico do Centro

l) relatoacuterio descritivo da Comissatildeo Verificadora do Oacutergatildeo Regional de

Educaccedilatildeo contemplando todos os aspectos fiacutesicos do Centro compatibilizando o

projeto pedagoacutegico do Centro com a suficiecircncia dos recursos didaacuteticos e pedagoacutegi-

cos

m) comprovante de propriedade do(s) imoacutevel(eis) ou de direito de uso

n) planta(s) teacutecnica(s) podendo ser croqui(s) do(s) preacutedio(s)

o) quadro demonstrativo das salas-ambiente das salas para os serviccedilos

teacutecnicos administrativos especializados e pedagoacutegicos e das dependecircncias higiecirc-

nico-sanitaacuterias

361

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE ALUNOS DO ENSINO MEacuteDIO ATRAVEacuteS DO ENEM

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0052013 - Estabelece

normas para certificaccedilatildeo de alunos do ensino

meacutedio atraveacutes do ENEM

O PRESIDENTE DO CONSELHO ES-

TADUAL DE EDUCACcedilAtildeO no uso de suas atri-

buiccedilotildees legais e tendo em vista o disposto nos

artigos 37 e 38 da Lei 939496 - Lei de Diretri-

zes e Bases da Educaccedilatildeo Nacional ao Parecer

CNECEB nordm 192005 na Portaria MEC INEP nordm

8072010 na Portaria 144 de 24 de maio de

2012 e no Parecer CEE 0052013 resolve

Publicada no DO 170413)

Art 1ordm A Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo certificaraacute os participantes

do Exame Nacional de Ensino Meacutedio - ENEM - no Estado da Paraiacuteba desde que

preencham os seguintes requisitos

I - ter 18 (dezoito) anos completos ateacute a data da realizaccedilatildeo da primeira

prova do ENEM

II - ter atingido o miacutenimo de 450 pontos em cada uma das aacutereas de

conhecimento do ENEM

III - ter atingido o miacutenimo de 500 pontos na redaccedilatildeo

Paraacutegrafo primeiro- O interessado em obter declaraccedilatildeo parcial de pro-

ficiecircncia deveraacute ter 18 anos completos ateacute a data da realizaccedilatildeo da primeira prova

do ENEM e atingir o miacutenimo de 450 pontos na aacuterea de conhecimento

Paraacutegrafo segundo- Para declaraccedilatildeo parcial de proficiecircncia nas aacutereas

de linguagem coacutedigos e suas tecnologias o interessado deveraacute atingir o miacutenimo de

450 (quatrocentos e cinquenta) pontos na prova objetiva e o miacutenimo de 500 (qui-

nhentos) pontos na prova de redaccedilatildeo

Art 2ordm Fica designada a Gerecircncia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e

Adultos ndash GEEJA no acircmbito da Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo para proceder a

certificaccedilatildeo aos interessados

Paraacutegrafo primeiro- Para a execuccedilatildeo do disposto no caput deste artigo

a Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Escolar - GEAGE a Gerecircncia

362

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE ALUNOS DO ENSINO MEacuteDIO ATRAVEacuteS DO ENEM

CASSIO CABRAL SANTOS

de Tecnologia da Informaccedilatildeo a Subgerecircncia de Estatiacutestica e a Gerecircncia do Pro-

grama de Avaliaccedilatildeo deveratildeo subsidiar os trabalhos da GEEJA

Art 3ordm Para fins de certificaccedilatildeo ou de declaraccedilatildeo de proficiecircncia aos

interessados a GEEJA teraacute um prazo 30 (trinta) dias apoacutes o recebimento das notas

e dados cadastrais disponibilizados pelo INEP por intermeacutedio do siacutetio eletrocircnico

httpsistemaeneminepgovbrenemsolicitacao

Art 4ordm A declaraccedilatildeo de proficiecircncia a partir dos resultados do ENEM

poderaacute ser considerada para aproveitamento de estudos de aacutereas ou componentes

curriculares em exames supletivos

Art 5ordm Para solicitaccedilatildeo da certificaccedilatildeo ou da declaraccedilatildeo de proficiecircncia

os interessados deveratildeo dirigir-se agrave GEEJA apresentando os seguintes documen-

tos

I - requerimento dirigido ao Gerente Executivo da GEEJA devidamente

assinado oficializando seu pedido e autorizando a utilizaccedilatildeo dos resultados obtidos

no ENEM

II - carteira de identidade

III - coacutepias do boletim individual de resultados expedido pelo INEP

Art 6ordm Fica aprovado o modelo de certificado de conclusatildeo do ensino

meacutedio no anexo I e o modelo de declaraccedilatildeo parcial de proficiecircncia

Art 7ordm Fica revogada a Resoluccedilatildeo CEEPB nordm 0262011

Art 8ordm A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 24 de ja-

neiro de 2013

JOSEacute FRANCISCO DE MELO NETO

Presidente

CASSIO CABRAL SANTOS

Relator

363

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE ALUNOS DO ENSINO MEacuteDIO ATRAVEacuteS DO ENEM

CASSIO CABRAL SANTOS

ANEXO I ndash RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013

Governo da Paraiacuteba

Gerencia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

CERTIFICADO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO MEacuteDIO

A Gerecircncia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultosndash GEEJA nos ter-

mos do disposto nos artigos 36 e 38 sect 1ordm II da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro

de 1996 na Portaria Normativa MEC nordm 10 de 23 de maio de 2012 na Portaria

INEP nordm 144 de 24 de maio de 2012 e na Resoluccedilatildeo do Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo Nordm0052013 considerando os resultados obtidos no Exame Nacional do En-

sino Meacutedio bem como o cumprimento dos demais requisitos legais CERTIFICA que

___________[nome]______________ inscrito no Cadastro de Pessoas Fiacutesicas do

Ministeacuterio da Fazenda - CPFMF sob o nordm ____________________ concluiu o En-

sino Meacutedio e estaacute habilitado para o prosseguimento de seus estudos

__________________ ____ de __________ de ____

_________________________ _________________________

[aluno] GEEJA

364

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE ALUNOS DO ENSINO MEacuteDIO ATRAVEacuteS DO ENEM

CASSIO CABRAL SANTOS

ANEXO II - RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013

Governo da Paraiacuteba

Gerencia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

DECLARACcedilAtildeO PARCIAL DE PROFICIEcircNCIA

A Gerencia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos tendo em vista o

disposto nos artigos 36 e 38 sect 1ordm II da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996

na Portaria Normativa MEC nordm 10 de 23 de maio de 2012 na Portaria INEP nordm 144

de 24 de maio de 2012 na Resoluccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo Nordm

0052013 considerando os resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Meacutedio

bem como o cumprimento dos demais requisitos legais DECLARA para os devidos

fins que _________ [nome do candidato]____________ inscrito no Cadastro de

Pessoas Fiacutesicas do Ministeacuterio da Fazenda - CPFMF sob o nordm ___________ realizou

as provas do Exame Nacional do Ensino Meacutedio e obteve os seguintes resultados

Aacutereas de Conhecimento Resultado

Linguagens Coacutedigos e suas Tecnologias (componentes

curricularesdisciplinas Liacutengua Portuguesa Liacutengua Es-

trangeira Moderna Artes Educaccedilatildeo Fiacutesica e Redaccedilatildeo)

[Aprovado (a) Re-

provado(a)]

Matemaacutetica e suas Tecnologias [Aprovado (a) Re-

provado(a)]

Ciecircncias Humanas e suas Tecnologias (componentes

curricularesdisciplinas Histoacuteria Geografia Filosofia

Sociologia)

[Aprovado (a) Re-

provado(a)]

Ciecircncias da Natureza e suas Tecnologias (componentes

curricularesdisciplinas Fiacutesica Quiacutemica Biologia)

[Aprovado (a) Re-

provado(a)]

__________________ ____ de __________ de ____

_________________________ _________________________

[aluno] GEEJA

365

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2092011 - EQUIVALEcircNCIA DE ESTUDOS E REVALIDACcedilAtildeO DE CERTIFICADOS OU DIPLOMAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2092011 - Fixa nor-

mas e procedimentos para equivalecircncia de es-

tudos e revalidaccedilatildeo de certificados ou diplomas

expedidos no exterior no niacutevel da educaccedilatildeo baacute-

sica (ensino fundamental ensino meacutedio e edu-

caccedilatildeo profissional)

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees legais e em consonacircncia com a decisatildeo to-

mada em sua reuniatildeo ordinaacuteria realizada em 15

de setembro de 2011 resolve

Publicada no DO 19102011

Art 1ordm Para a declaraccedilatildeo de Equivalecircncia de estudos realizados no ex-

terior com vista agrave matriacutecula na seacuterieano correspondente do Ensino Fundamental

ou Meacutedio no Sistema Estadual de Ensino proceder-se-aacute agrave anaacutelise dos histoacutericos

escolares contendo as disciplinas do curriacuteculo do ensino brasileiro e o do paiacutes es-

trangeiro

Art 2ordm Declarar-se-aacute a Equivalecircncia quando os estudos realizados no

exterior com aprovaccedilatildeo tenham semelhanccedila com as aacutereas de conhecimento ou

disciplinas da base nacional comum estabelecida na Lei nordm 939496 embora com

nomenclatura diversa

Art 3ordm Para que seja declarada a Equivalecircncia de estudos o aluno de-

veraacute ter cursado no exterior em cada ano ou semestre letivo pelo menos

I ndash no niacutevel ou etapa equivalente ao Ensino Fundamental uma liacutengua

estrangeira moderna matemaacutetica um componente curricular na aacuterea de ciecircncias

humanas e um na aacuterea de ciecircncias da natureza

II ndash no niacutevel ou etapa equivalente ao Ensino Meacutedio uma liacutengua estran-

geira moderna matemaacutetica um componente curricular na aacuterea de ciecircncias huma-

nas ou a literatura da respectiva liacutengua estrangeira e dois componentes curriculares

na aacuterea de ciecircncias da natureza

366

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2092011 - EQUIVALEcircNCIA DE ESTUDOS E REVALIDACcedilAtildeO DE CERTIFICADOS OU DIPLOMAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 4ordm Verificando-se pela anaacutelise dos histoacutericos escolares que a Equi-

valecircncia entre disciplinas natildeo eacute total exigir-se-aacute do aluno a suplementaccedilatildeo ou

complementaccedilatildeo de estudos

sect 1ordm Exigir-se-aacute a suplementaccedilatildeo de estudos quando algumas discipli-

nas elencadas nos incisos I e II do artigo anterior natildeo constarem do histoacuterico da

escola estrangeira

sect 2ordm A complementaccedilatildeo de estudos deveraacute ser oferecida pela escola

quando esta verificar que o aluno apresenta dificuldades em alguns conteuacutedos cur-

riculares

Art 5ordm O aluno que suspender seus estudos no Brasil e tiver continuado

em escola no exterior por pelo menos um semestre letivo seraacute reintegrado no

semestre ou na seacuterie que iria cursar normalmente se natildeo houvesse se afastado

desde que tenha cumprido com aproveitamento componentes curriculares de que

trata o artigo 3ordm desta Resoluccedilatildeo

Art 6ordm Para que se proceda ao exame de Equivalecircncia de estudos o

interessado pessoalmente ou por procurador legalmente habilitado se maior ou

atraveacutes de um de seus pais ou responsaacutevel se menor encaminharaacute requerimento

ao Presidente do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo acompanhado da seguinte docu-

mentaccedilatildeo

I ndash histoacuterico escolar das seacuteries cursadas no Brasil se for o caso

II ndash ficha individual referente agrave seacuterie que estava cursando se for o caso

III ndash histoacuterico escolar emitido pela escola estrangeira com visto do Con-

sulado Brasileiro no paiacutes onde os estudos foram realizados ou aposiccedilatildeo do visto no

Brasil por Autoridade Diplomaacutetica competente do outro paiacutes

IV ndash traduccedilatildeo do Histoacuterico Escolar ou documento equivalente feita por

tradutor oficial

V ndash coacutepia da Carteira de Identidade do aluno ou documento equivalente

VI ndash original do documento de procuraccedilatildeo se for o caso

VII ndash documento comprobatoacuterio no caso de responsaacutevel por menor

Art 7ordm Preenchidos os requisitos estabelecidos nos artigos 3ordm e 6ordm o

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo declararaacute por resoluccedilatildeo a Equivalecircncia de estudos

indicando a seacuterie em que o aluno poderaacute ser matriculado bem como se for o caso

as disciplinas para fins de suplementaccedilatildeo de estudos

Art 8ordm O estabelecimento de ensino que matricular o aluno vindo do

exterior deveraacute manter na pasta individual do aluno coacutepia da resoluccedilatildeo do Conse-

lho Estadual de Educaccedilatildeo que declarou a equivalecircncia de estudos para fins legais

367

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2092011 - EQUIVALEcircNCIA DE ESTUDOS E REVALIDACcedilAtildeO DE CERTIFICADOS OU DIPLOMAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 9ordm O requerimento de Revalidaccedilatildeo de certificado expedido no exte-

rior deveraacute ser protocolado junto ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo acompanhado

dos documentos constantes no artigo 6ordm desta Resoluccedilatildeo e do respectivo certifi-

cado devidamente traduzido e visado

Paraacutegrafo uacutenico Atendidos os requisitos estabelecidos no caput deste

artigo seraacute confirmada a Revalidaccedilatildeo do certificado por meio de Resoluccedilatildeo que

deveraacute acompanhar a vida escolar do aluno

Art 10 O requerimento de Revalidaccedilatildeo de diploma de Curso de Educa-

ccedilatildeo Profissional Teacutecnica de niacutevel meacutedio expedido no exterior deveraacute ser protoco-

lado junto ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo acompanhado dos documentos cons-

tantes no artigo 6ordm desta Resoluccedilatildeo e do respectivo certificado devidamente tra-

duzido e visado

sect 1ordm O CEE indicaraacute o estabelecimento de ensino que ministre o referido

curso ou similar devidamente reconhecido

sect 2ordm Caberaacute agrave escola indicada constituir uma Comissatildeo especialmente

designada para analisar o pedido

sect 3ordm Em casos excepcionais os componentes da Comissatildeo de que trata

o paraacutegrafo anterior poderatildeo ser de outros estabelecimentos que tenham a quali-

ficaccedilatildeo compatiacutevel com a aacuterea de conhecimento e com niacutevel do tiacutetulo a ser revali-

dado

Art 11 A Comissatildeo de que trata o artigo anterior deveraacute examinar

prioritariamente os seguintes aspectos

I ndash afinidade de aacuterea entre o curso realizado no exterior e o oferecido

pela instituiccedilatildeo revalidante

II ndash correspondecircncia do curso realizado no exterior com o que eacute oferecido

na instituiccedilatildeo indicada pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Art 12 Na hipoacutetese de surgirem duacutevidas sobre a real Equivalecircncia dos

estudos realizados no exterior aos correspondentes nacionais poderaacute a Comissatildeo

determinar que o candidato seja submetido a exames e provas destinados agrave carac-

terizaccedilatildeo dessa Equivalecircncia a serem prestados em Liacutengua Portuguesa

Art 13 Em qualquer caso exigir-se-aacute que o candidato tenha cumprido

os requisitos miacutenimos estabelecidos para os cursos correspondentes no Sistema

Estadual de Ensino

Art 14 A escola deveraacute pronunciar-se sobre o pedido de Revalidaccedilatildeo

do diploma no prazo maacuteximo de 90 dias da data de recepccedilatildeo do mesmo fazendo

368

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2092011 - EQUIVALEcircNCIA DE ESTUDOS E REVALIDACcedilAtildeO DE CERTIFICADOS OU DIPLOMAS

CASSIO CABRAL SANTOS

o devido registro ou devolvendo a solicitaccedilatildeo ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

com a justificativa cabiacutevel

Art 15 Os estudos de niacutevel Fundamental e Meacutedio natildeo teacutecnicos realiza-

dos na Argentina Paraguai Uruguai Boliacutevia e Chile deveratildeo observar o que dispotildee

o Decreto Federal 6729 de 12 de janeiro de 2009

Art 16 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Revoga-se a Resoluccedilatildeo nordm 1962005

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 15

de setembro de 2011

JOSEacute FRANCISCO DE MELO NETO

Presidente

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Vice-Presidente

MARIA DE FAacuteTIMA ROCHA QUIRINO

Relatora

TEREZINHA ALVES FERNANDES

Relatora

369

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1182011 - Dispotildee so-

bre a educaccedilatildeo a distacircncia no acircmbito do sistema

estadual de ensino da Paraiacuteba

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIBA - CEEPB no uso das

suas atribuiccedilotildees legais e tendo em vista o que

dispotildeem os arts 8ordm sect 2ordm 10 incisos IV e V e

80 sect3ordm da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de

1996 e no Decreto nordm 5622 de 19 de dezembro

de 2005 resolve

Publicada no DO 12062011

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Para a oferta de cursos a distacircncia as instituiccedilotildees de ensino

deveratildeo observar a legislaccedilatildeo vigente especialmente o Decreto Federal nordm

56222005 as diretrizes curriculares nacionais e as diretrizes operacionais ema-

nadas do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo para os respectivos niacuteveis e modalidades

educacionais bem como o estabelecido nesta Resoluccedilatildeo

Art 2ordm Para fins desta Resoluccedilatildeo caracteriza-se a Educaccedilatildeo a Distacircncia

como uma modalidade educacional em que o processo de ensino e aprendizagem

ocorre com a mediaccedilatildeo docente e de recursos didaacuteticos sistematicamente organi-

zados apresentados em diferentes suportes tecnoloacutegicos de informaccedilatildeo e comuni-

caccedilatildeo utilizados isoladamente ou combinados dispensados os requisitos de fre-

quecircncia obrigatoacuteria vigentes para a Educaccedilatildeo Presencial e cujas atividades educa-

tivas se efetivam em lugares ou tempos diversos

Art 3ordm Os cursos de Educaccedilatildeo a Distacircncia devem apresentar as seguin-

tes caracteriacutesticas fundamentais

I - flexibilidade de organizaccedilatildeo curricular considerando tempo espaccedilo e

interatividade condizentes com as condiccedilotildees de aprendizagem dos alunos

370

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

II - organizaccedilatildeo sistemaacutetica dos recursos metodoloacutegicos e teacutecnicos uti-

lizados no processo de ensino e aprendizagem

III - interatividade sob diferentes formas entre os agentes do processo

de ensino e aprendizagem

IV - acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem por meio

de professores e tutores previamente selecionados para tal finalidade

Art 4ordm Na oferta de cursos na modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia de-

veratildeo ser garantidos momentos presenciais obrigatoacuterios para

I ndash avaliaccedilatildeo de estudantes

II ndash realizaccedilatildeo de atividades relacionadas com o laboratoacuterio de ensino

quando for o caso

III ndash realizaccedilatildeo de estaacutegios obrigatoacuterios

IV ndash apresentaccedilatildeo de trabalho monograacutefico de conclusatildeo de curso

quando previstos na legislaccedilatildeo pertinente

Paraacutegrafo uacutenico ndash Para os momentos presenciais previstos nos incisos

II e III a frequecircncia miacutenima exigida deve ser de 75 das horas destinadas a cada

uma dessas atividades

Art 5ordm Compete ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo credenciar as ins-

tituiccedilotildees para oferta de cursos a distacircncia no niacutevel baacutesico nos limites territoriais do

Estado nas modalidades de educaccedilatildeo de jovens e adultos educaccedilatildeo especial e

educaccedilatildeo profissional bem como autorizar reconhecer e renovar o reconhecimento

dos cursos das instituiccedilotildees integrantes do Sistema Estadual de Ensino

CAPIacuteTULO II

DOS ATOS AUTORIZATIVOS

Seccedilatildeo I

Do Credenciamento

Art 6ordm Credenciamento eacute o ato administrativo que habilita a instituiccedilatildeo

de ensino para atuar na modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia

Art 7ordm O credenciamento para a oferta de cursos na modalidade a dis-

tacircncia somente poderaacute ser requerido por instituiccedilotildees de educaccedilatildeo baacutesica puacuteblicas

ou privadas que ofereccedilam os respectivos cursos na modalidade presencial devida-

mente reconhecidos

371

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 8ordm O pedido de credenciamento da instituiccedilatildeo para ofertar Educaccedilatildeo

a Distacircncia deve vir acompanhado de pedido de autorizaccedilatildeo de pelo menos um

curso nessa modalidade

Art 9ordm O ato de credenciamento de instituiccedilatildeo de ensino para oferta de

cursos na modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia consideraraacute como abrangecircncia geograacute-

fica para fim de realizaccedilatildeo das atividades presenciais obrigatoacuterias a sede da insti-

tuiccedilatildeo e os respectivos polos de apoio presencial

sect 1ordm Sede da instituiccedilatildeo local onde eacute oferecido o curso presencial eacute a

unidade responsaacutevel pela organizaccedilatildeo administrativa e pedagoacutegica inclusive pela

expediccedilatildeo de histoacutericos certificados e diplomas pelos recursos humanos pelas ins-

talaccedilotildees fiacutesicas e infraestrutura tecnoloacutegica dos cursos a serem ofertados na moda-

lidade Educaccedilatildeo a Distacircncia

sect 2ordm Polo de apoio presencial eacute a unidade operacional com localizaccedilatildeo

definida para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagoacutegicas e ad-

ministrativas relativas a cursos ofertados na modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia (Re-

definido)

sect 3ordm No ato de credenciamento da instituiccedilatildeo de ensino devem constar

os polos de apoio presencial que integraratildeo sua estrutura com a demonstraccedilatildeo de

suficiecircncia da estrutura fiacutesica tecnoloacutegica e de recursos humanos

sect 4ordm A solicitaccedilatildeo para credenciamento de novos polos deveraacute conter os

documentos explicitados no Art 10 inciso II aliacuteneas e f g h i j k e l da presente

Resoluccedilatildeo

Art 10 O pedido de credenciamento da instituiccedilatildeo para a oferta de Edu-

caccedilatildeo a Distacircncia junto ao CEEPB deveraacute ser apresentado com a seguinte docu-

mentaccedilatildeo

I - da mantenedora

a) atos constitutivos devidamente registrados no oacutergatildeo com-

petente que atestem a existecircncia e capacidade juriacutedica da instituiccedilatildeo

na forma da legislaccedilatildeo civil

b) comprovante de inscriccedilatildeo no Cadastro Nacional de Pessoas

Juriacutedicas do Ministeacuterio da Fazenda - CNPJMF

c) comprovante de inscriccedilatildeo no cadastro de contribuinte mu-

nicipal

d) certidotildees negativas de deacutebitos perante as Fazendas Fede-

ral Estadual e Municipal

e) certidotildees de regularidade relativa agrave Seguridade Social e ao

Fundo de Garantia do Tempo de Serviccedilo - FGTS

372

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

f) termo de responsabilidade firmado pelo representante le-

gal registrado em Cartoacuterio de Tiacutetulos e Documentos referente agrave capaci-

dade financeira para manutenccedilatildeo do estabelecimento de ensino e de seus

cursos

g) termo de responsabilidade firmado pelo representante le-

gal registrado em Cartoacuterio de Tiacutetulos e Documentos referente agraves condi-

ccedilotildees de higiene e seguranccedila do imoacutevel

II - da instituiccedilatildeo de ensino

a) plano de desenvolvimento escolar onde devem constar

os seguintes eixos temaacuteticos

1 perfil institucional contemplando o histoacuterico da institui-

ccedilatildeo referecircncias aos cursos autorizados e reconhecidos sua

missatildeo diretrizes pedagoacutegicas que orientem suas accedilotildees ob-

jetivos e metas e aacuterea de atuaccedilatildeo com referecircncia aos cursos

que pretende ofertar

2 gestatildeo escolar envolvendo a estrutura organizacional a

composiccedilatildeo do quadro de recursos humanos e a poliacutetica de

atendimento aos estudantes

3 organizaccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica com estabelecimento

de criteacuterios gerais sobre o perfil de egressos dos cursos sele-

ccedilatildeo de conteuacutedos processos de avaliaccedilatildeo estaacutegios presenci-

ais poliacuteticas de Educaccedilatildeo Inclusiva forma de ingresso regime

de matriacutecula

4 infraestrutura incluindo descriccedilatildeo geral do imoacutevel com

seus equipamentos materiais didaacuteticos e recursos tecnoloacutegi-

cos

5 avaliaccedilatildeo e acompanhamento das accedilotildees escolares com

o estabelecimento de formas de participaccedilatildeo da comunidade

escolar e de instrumentos a serem utilizados

b) regimento escolar

c) identificaccedilatildeo dos integrantes do corpo teacutecnico e do admi-

nistrativo com suas respectivas qualificaccedilotildees de acordo com a legislaccedilatildeo

em vigor

d) resoluccedilotildees do CEEPB anteriormente recebidas

e) comprovante de recolhimento da taxa de verificaccedilatildeo preacute-

via da sede e dos polos de apoio presencial

f) planta baixa das instalaccedilotildees inclusive atendendo agraves nor-

mas de acessibilidade para pessoas deficientes ou com dificuldade de

locomoccedilatildeo

g) alvaraacute de funcionamento emitido pela Prefeitura Municipal

h) certificado emitido pelo Corpo de Bombeiros

i) descriccedilatildeo detalhada das instalaccedilotildees fiacutesicas da sede e dos

polos de apoio presencial acompanhada da demonstraccedilatildeo documental

de capacidade de infraestrutura tecnoloacutegica de suporte e atendimento

aos estudantes e professores

373

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

j) prova de condiccedilotildees legais de ocupaccedilatildeo das instalaccedilotildees da

sede e dos polos por meio de certidatildeo de posse termo de cessatildeo con-

trato de locaccedilatildeo ou documento equivalente

k) descritivo da existecircncia de biblioteca adequada com rela-

ccedilatildeo de tiacutetulos inclusive com acervo eletrocircnico remoto e acesso por meio

de redes de comunicaccedilatildeo e sistemas de informaccedilatildeo com regime de fun-

cionamento e atendimento adequados aos estudantes de Educaccedilatildeo a Dis-

tacircncia incluindo tecnologias assistidas quando for o caso

l) laudo teacutecnico emitido por profissional para tal fim ates-

tando as condiccedilotildees de seguranccedila das condiccedilotildees fiacutesicas da sede e dos

polos

Art 11 O credenciamento seraacute precedido de anaacutelise documental pela

Assessoria do CEEPB e de verificaccedilatildeo preacutevia das condiccedilotildees de estrutura e funcio-

namento da sede da instituiccedilatildeo de ensino e dos polos de apoio presencial por Co-

missatildeo Verificadora

Paraacutegrafo uacutenico A Comissatildeo Verificadora seraacute composta por um re-

presentante da Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Escolar - GE-

AGE da Gerecircncia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos - GEEJA da Gerecircncia

Executiva de Ensino Meacutedio e Educaccedilatildeo Profissional - GEMEP e da Fundaccedilatildeo Centro

Integrado de Apoio ao Portador de Deficiecircncia - FUNAD conforme a natureza do

curso

Art 12 O credenciamento da instituiccedilatildeo de ensino para oferta de curso

na modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia seraacute concedido pelo prazo de ateacute 5 (cinco)

anos

Seccedilatildeo II

Da Renovaccedilatildeo de Credenciamento

Art 13 A instituiccedilatildeo credenciada pelo CEEPB deveraacute solicitar a renova-

ccedilatildeo do credenciamento apoacutes decorridos dois terccedilos do prazo fixado no ato inicial

de credenciamento e ateacute 180 dias antes do teacutermino do prazo fixado pelo artigo 12

Art 14 O processo de renovaccedilatildeo de credenciamento deveraacute ser instru-

iacutedo com os documentos mencionados no art 10 desta Resoluccedilatildeo devidamente

atualizados

Art 15 A renovaccedilatildeo de credenciamento seraacute concedida pelo prazo de

ateacute 5 (cinco) anos tendo como referecircncia o que dispotildee o art11 desta Resoluccedilatildeo

374

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Seccedilatildeo III

Do Descredenciamento

Art 16 O descredenciamento eacute a revogaccedilatildeo pelo CEEPB do ato admi-

nistrativo que habilitou a instituiccedilatildeo de ensino para atuar na modalidade de Educa-

ccedilatildeo a Distacircncia

Art 17 A instituiccedilatildeo de ensino poderaacute ser descredenciada a qualquer

tempo se

I - do acompanhamento e avaliaccedilatildeo realizados pelo CEEPB resultar

comprovaccedilatildeo de irregularidades de qualquer ordem deficiecircncias ou descumpri-

mento das condiccedilotildees originalmente estabelecidas

II - de denuacutencias devidamente comprovadas pelo CEEPB

Art 18 O CEEPB determinaraacute em ato proacuteprio observando o contradi-

toacuterio e a ampla defesa diligecircncias e se for o caso processo administrativo de ave-

riguaccedilatildeo

Art 19 Do ato de descredenciamento caberaacute pedido de reconsideraccedilatildeo

ao plenaacuterio do CEEPB a ser protocolado no prazo de 15 (quinze) dias a contar da

ciecircncia pela parte interessada

Art 20 Mantido pelo plenaacuterio do CEEPB o ato de descredenciamento

ficam sem efeito os atos de autorizaccedilatildeoreconhecimento de cursos da instituiccedilatildeo

Art 21 A instituiccedilatildeo descredenciada somente poderaacute encaminhar novo

processo de credenciamento apoacutes decorrido 1 (um) ano da data de publicaccedilatildeo do

ato de descredenciamento

375

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Seccedilatildeo IV

Da Autorizaccedilatildeo para oferta de Cursos

Art 22 Autorizaccedilatildeo eacute o ato do Conselho Estadual da Educaccedilatildeo que per-

mite agrave instituiccedilatildeo de ensino devidamente credenciada desenvolver cursos de

Educaccedilatildeo a Distacircncia nas modalidades previstas na presente Resoluccedilatildeo

Art 23 A solicitaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de curso a distacircncia deveraacute ser pro-

tocolada no CEEPB com antecedecircncia de 180 (cento e oitenta) dias no miacutenimo

da data prevista para o iniacutecio do curso

sect 1ordm As atividades do curso somente poderatildeo ser iniciadas apoacutes a publi-

caccedilatildeo do ato autorizativo no Diaacuterio Oficial do Estado

sect 2ordm O curso autorizado deveraacute ser iniciado no prazo de ateacute 12 (doze)

meses contados a partir da data da publicaccedilatildeo do respectivo ato autorizativo

sect 3ordm A autorizaccedilatildeo tornar-se-aacute sem efeito caso o iniacutecio da oferta do

curso natildeo ocorra no prazo referido no paraacutegrafo segundo

sect 4ordm Caso a instituiccedilatildeo inicie as atividades do curso antes da publicaccedilatildeo

de ato da autorizaccedilatildeo o pedido seraacute de pronto denegado

Art 24 A instituiccedilatildeo que solicitar autorizaccedilatildeo de mais de um curso na

modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia deveraacute fazecirc-lo em processos distintos devi-

damente instruiacutedos

Art 25 A autorizaccedilatildeo de cursos de Educaccedilatildeo a Distacircncia seraacute concedida

mediante verificaccedilatildeo preacutevia da sede e dos polos segundo o que dispotildeem o art 11

e os demais requisitos estabelecidos na presente Resoluccedilatildeo

Art 26 A autorizaccedilatildeo para funcionamento de curso na modalidade a

distacircncia seraacute concedida pelo prazo de 02 (dois) anos

Art 27 O processo de autorizaccedilatildeo deveraacute ser instruiacutedo com a seguinte

documentaccedilatildeo

I ndash resoluccedilatildeo que credenciou a instituiccedilatildeo para oferta de curso na moda-

lidade a distacircncia

II ndash plano do curso para o qual eacute solicitada a autorizaccedilatildeo elaborado con-

forme dispositivos legais pertinentes agrave respectiva modalidade destacando ainda

a) justificativa e objetivo do curso

b) explicitaccedilatildeo da concepccedilatildeo pedagoacutegica com apresentaccedilatildeo

dos respectivos curriacuteculos

c) puacuteblico a que se destina com definiccedilatildeo de vagas por

poacutelo

d) carga horaacuteria e duraccedilatildeo do curso

e) matriz curricular ementaacuterios e programas das discipli-

nas com respectiva bibliografia

376

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

f) descriccedilatildeo das atividades presenciais obrigatoacuterias tais

como estaacutegios curriculares e atividades em laboratoacuterios cientiacuteficos

quando for o caso bem como do sistema de controle de frequecircncia dos

estudantes nessas atividades

g) relaccedilatildeo de professores tutores e equipe multidisciplinar

com a respectiva qualificaccedilatildeo atribuiccedilatildeo carga horaacuteria dedicada ao

curso suacutemula do ldquocurriacuteculumvitaerdquo acompanhada de coacutepia da maior ti-

tulaccedilatildeo

h) tabela demonstrativa da relaccedilatildeo professor tutoraluno

i) poliacutetica de capacitaccedilatildeo e atualizaccedilatildeo permanente dos

profissionais contratados

j) apresentaccedilatildeo do guia de estudo guia de curso e guia do

aluno

k) descriccedilatildeo do material didaacutetico para o curso de Educaccedilatildeo

a Distacircncia constituiacuteda de impressos CD-rom paacuteginas da web e outros

que atendam agraves diferentes loacutegicas de concepccedilatildeo produccedilatildeo linguagem

estudo e controle incluindo tecnologias assistidas quando for o caso

l) cronograma completo do curso evidenciando a previsatildeo

de momentos presenciais planejados para o curso locais e datas de pro-

vas e datas limites para matriacutecula recuperaccedilatildeo e outras atividades

m) descriccedilatildeo da forma de apoio logiacutestico ao tutor e ao aluno

n) sistema de avaliaccedilatildeo do estudante prevendo avaliaccedilotildees

presenciais e avaliaccedilatildeo a distacircncia

o) indicaccedilatildeo das formas de comunicaccedilatildeo por meio de im-

presso aacuteudio digital e viacutedeo

p) descriccedilatildeo dos criteacuterios de aproveitamento de estudos

Art 28 O guia de estudo deveraacute conter o conteuacutedo programaacutetico ativi-

dades textos e leituras complementares e deveraacute ser apresentado por ocasiatildeo do

pedido de autorizaccedilatildeo do curso

Art 29 O guia de curso impresso e em formato digital deveraacute

I - orientar o aluno quanto agraves caracteriacutesticas da Educaccedilatildeo a Distacircncia e

quanto agraves normas de estudo a serem adotadas durante o curso

II - conter informaccedilotildees gerais sobre o curso

III - indicar as formas de interaccedilatildeo com professores tutores e demais

alunos

IV - apresentar o sistema de acompanhamento avaliaccedilatildeo e todas as de-

mais orientaccedilotildees relativas ao processo educacional

V - conter o cronograma completo do curso evidenciando a previsatildeo de

momentos presenciais planejados locais e datas de provas e datas limites para

matriacutecula recuperaccedilatildeo e outras atividades

377

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 30 O guia do aluno impresso e em formato digital evidenciaraacute

I - as caracteriacutesticas do processo de ensino e aprendizagem especiacuteficos

por disciplinas moacutedulo ou unidade

II - a equipe de docentes responsaacutevel pela disciplina moacutedulo ou unidade

III - o cronograma para o sistema de acompanhamento e avaliaccedilatildeo da

disciplina moacutedulo ou unidade

IV - as competecircncias cognitivas habilidades e atitudes que o aluno de-

veraacute alcanccedilar ao fim de cada disciplina moacutedulo unidade oferecendo-lhe oportuni-

dades sistemaacuteticas de auto-avaliaccedilatildeo

V - os materiais que seratildeo colocados agrave disposiccedilatildeo do aluno

VI - os direitos e deveres dos alunos junto agrave instituiccedilatildeo

Seccedilatildeo V

Do Reconhecimento e da Renovaccedilatildeo do Reconhecimento

Art 31 Reconhecimento eacute o ato atraveacutes do qual o Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo confirma a autorizaccedilatildeo para o funcionamento dos cursos de que trata esta

Resoluccedilatildeo

Art 32 O pedido de reconhecimento do curso ao Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo na modalidade agrave distacircncia deveraacute ser solicitado apoacutes decorridos 75 do

tempo miacutenimo determinado para sua conclusatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Para cumprir a exigecircncia estabelecida no caput deste

artigo o estabelecimento de ensino deveraacute anexar documento que comprove o pe-

riacuteodo de duraccedilatildeo do curso e a carga horaacuteria jaacute cumprida

Art 33 Somente os estabelecimentos que tiverem cursos reconhecidos

nos termos da presente resoluccedilatildeo poderatildeo expedir diploma de habilitaccedilatildeo profissi-

onal

Art 34 O reconhecimento e a renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos

na modalidade agrave distacircncia teratildeo validade de 04 (quatro) anos

Art 35 O pedido de reconhecimento ou da sua renovaccedilatildeo deveraacute ser

instruiacutedo de acordo com os seguintes documentos

I ndash resoluccedilatildeo que credenciou a instituiccedilatildeo

II ndash resoluccedilatildeo que autorizou o curso para o caso do seu reconhecimento

III ndash resoluccedilatildeo de reconhecimento quando se tratar de sua renovaccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

IV ndash comprovante de pagamento do valor relativo agrave verificaccedilatildeo preacutevia da

sede e dos polos de apoio presencial

V ndash laudo teacutecnico emitido por profissional habilitado para tal fim ates-

tando as condiccedilotildees de seguranccedila da sede e dos polos

VI ndash alteraccedilotildees no plano de curso e regimento escolar caso tenham ocor-

rido

Art 36 O reconhecimento e a renovaccedilatildeo de reconhecimento na moda-

lidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia seratildeo concedidos mediante verificaccedilatildeo preacutevia da

sede e dos polos segundo o que dispotildeem o art 11 e os demais requisitos estabe-

lecidos na presente Resoluccedilatildeo

CAPIacuteTULO III

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 37 Para os casos de Transferecircncia de Mantenedora a nova mante-

nedora deveraacute apresentar a documentaccedilatildeo citada no Art 10 inciso I

Art 38 A instituiccedilatildeo que oferecer cursos na modalidade a distacircncia de-

veraacute fazer constar em todos os seus documentos institucionais bem como em ma-

teriais de divulgaccedilatildeo referecircncia aos correspondentes atos de credenciamento au-

torizaccedilatildeo e reconhecimento de seus cursos

Art 39 O CEEPB manteraacute sistema de informaccedilatildeo aberto ao puacuteblico com

os dados de

I - credenciamento e renovaccedilatildeo de credenciamento institucional

II - autorizaccedilatildeo de cursos agrave distacircncia

III - reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos distacircncia

Art 40 As modificaccedilotildees que ocorrerem apoacutes o ato autorizativo de cur-

sos relativas agrave mantenedora agrave instituiccedilatildeo a itens do plano de curso ou a qualquer

outro elemento constante na documentaccedilatildeo que integra os processos referentes ao

credenciamento ou agrave autorizaccedilatildeo de cursos deveratildeo ser remetidas ao Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo e processadas na forma de aditamento ao ato autorizativo

original

379

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 41 A presente Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publica-

ccedilatildeo no Diaacuterio Oficial do Estado revogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 28 de

abril de 2011

TEREZINHA ALVES FERNANDES

Presidente em exerciacutecio

CASSIO CABRAL SANTOS

Relator

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0522011 - SISTEMAS MUNICIPAIS DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

380

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 0522011 - Dispotildee so-

bre procedimentos a serem aplicados aos pro-

cessos encaminhados ao conselho estadual de

educaccedilatildeo que tratarem de assuntos de compe-

tecircncia dos sistemas municipais de ensino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees legais resolve

Publicada no DO 07042011

CONSIDERANDO o regime de colaboraccedilatildeo entre os entes federados

preconizado pelo Art 211 da Constituiccedilatildeo Federal e pelos artigos 5ordm sect 1ordm e 9ordm

inciso IV da Lei Nordm 939496 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo

Nacional (LDB)

CONSIDERANDO que cada municiacutepio pode instituir sistema de ensino

autocircnomo de acordo com o disposto no Art 8ordm sect2ordm com competecircncia inclusive

para autorizar credenciar e supervisionar os estabelecimentos que integram seu

sistema conforme estabelecido no Art 11 inciso IV da LDB

CONSIDERANDO que integram os sistemas municipais as instituiccedilotildees

do Ensino Fundamental Meacutedio e de Educaccedilatildeo Infantil mantidas pelo Poder Puacuteblico

Municipal aleacutem das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil criadas e mantidas pela inici-

ativa privada conforme previsto no Art 18 incisos I e II da LDB

CONSIDERANDO ainda o que dispotildeem os Pareceres 262004 e

402006 da Cacircmara de Educaccedilatildeo Baacutesica do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo (CNE)

CONSIDERANDO por fim a necessidade de fortalecimento dos siste-

mas municipais de ensino como estrateacutegia inclusive de externalidade do processo

de descentralizaccedilatildeo condiccedilatildeo imprescindiacutevel para a construccedilatildeo de uma educaccedilatildeo

baacutesica sistecircmica e consistente

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0522011 - SISTEMAS MUNICIPAIS DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

381

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLVE

Art 1ordm - As instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil de Ensino Fundamental e

de Ensino Meacutedio mantidas pelo Poder Puacuteblico municipal bem como aquelas de ca-

tegoria privada que ofertarem exclusivamente a etapa da Educaccedilatildeo Infantil que

demandarem o CEEPB para fins de autorizaccedilatildeo eou reconhecimento deveratildeo ser

orientadas no sentido de protocolarem os processos nos respectivos Conselhos Mu-

nicipais de Educaccedilatildeo que estejam em pleno funcionamento e que integrem Sistemas

Municipais de Ensino proacuteprio 1egalmente constituiacutedos

Paraacutegrafo uacutenico - As instituiccedilotildees privadas que oferecem aleacutem da Edu-

caccedilatildeo Infantil outra(s) etapa(s) da Educaccedilatildeo Baacutesica integram o Sistema Estadual

de Ensino natildeo se aplicando a elas as orientaccedilotildees previstas no caput deste artigo

Art 2ordm - Caberaacute ao CEEPB manter atualizado um banco de dados sobre

os municiacutepios do Estado da Paraiacuteba que possuam Sistemas Municipais de Ensino

autocircnomos com Conselhos Municipais de Educaccedilatildeo em pleno funcionamento para

fins de orientaccedilatildeo das instituiccedilotildees requerentes de autorizaccedilatildeo eou reconhecimento

de cursos

Art 3ordm - O CEEPB poderaacute quando solicitado colaborar com os Conse-

lhos Municipais de Educaccedilatildeo no sentido de subsidiar orientar e fornecer os instru-

mentos inerentes aos procedimentos formais dos processos com vistas ao pleno

exerciacutecio de sua funccedilatildeo normativa

Art 4ordm - Esta resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua aprovaccedilatildeo revo-

gadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 03 de

marccedilo de 2011

ANTONIO GUEDES RANGEL JUNIOR

Vice-Presidente no Exerciacutecio da Presidecircncia do CEE

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Relator

382

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1982010 - Regula-

menta as diretrizes curriculares para a educaccedilatildeo

das relaccedilotildees eacutetnico-raciais e o ensino da ldquohistoacute-

ria e cultura afro-brasileira e africanardquo e da ldquohis-

toacuteria e cultura indiacutegenardquo no sistema estadual de

ensino

Publicada no DO 21092010

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DO ESTADO DA PARAIacuteBA no uso de

suas atribuiccedilotildees e considerando

- a Declaraccedilatildeo Universal sobre Diversi-

dade Cultural aprovada pela UNESCO em no-

vembro de 2001

- a Convenccedilatildeo sobre a Proteccedilatildeo e Pro-

moccedilatildeo da Diversidade das Expressotildees Culturais

celebrada pela 33ordf reuniatildeo da Conferecircncia Geral

da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas em 20 de

outubro de 2005 e cujo texto foi aprovado pelo

Brasil atraveacutes do Decreto Legislativo nordm

4852006 (DOU de 221206 p 14 Col 01) e

ratificado em 18 de marccedilo de 2007

- a Declaraccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas sobre

os Direitos dos Povos Indiacutegenas aprovada pela

107ordf Sessatildeo Plenaacuteria a 13 de setembro de

2007

- a Constituiccedilatildeo Brasileira de 1988 Ar-

tigos 3ordm e 5ordm

383

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

- a Lei 93941996 - LDB -Diretrizes e

Bases da Educaccedilatildeo Nacional de 20 de dezembro

de 1996

- a Lei 101722001 que institui o Plano

Nacional de Educaccedilatildeo

- a Lei 106392003 que altera a Lei nordm

9394 de 20 de dezembro de 1996 para incluir

no curriacuteculo oficial da Rede de Ensino a obriga-

toriedade da temaacutetica Histoacuteria e Cultura Afro-

Brasileira e daacute outras providecircncias

- a Lei 116452008 de 10 de marccedilo

de 2008 que altera a Lei 939494 de 20 de

dezembro de 1996 modificada pela Lei 10639

de 9 de janeiro de 2003 para incluir no curriacuteculo

oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temaacutetica ldquoHistoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e In-

diacutegenardquo

- a Decreto 7037 de 21 de dezembro

de 2009 que institui o Programa Nacional de Di-

reitos Humanos (PNDH-3)

- o Plano Nacional de Educaccedilatildeo em Di-

reitos Humanos ndash 2007

- a Lei 8043 de 30 de junho de 2006

que institui o Plano Estadual de Educaccedilatildeo item

9 Educaccedilatildeo Indiacutegena

- a Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 399 de 10

de novembro de 1999 que fixa as Diretrizes Na-

cionais para o funcionamento das Escolas Indiacute-

genas

- a resoluccedilatildeo nordm 1 de 17 de junho de

2004 do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo que

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais e para o

384

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Ensino de Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e

Africana com base no Parecer CNECP 32004

- a Resoluccedilatildeo nordm 2072003 do Conse-

lho Estadual de Educaccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba

que fixa as normas para organizaccedilatildeo estrutura

e funcionamento das Escolas Indiacutegenas

- os Paracircmetros Curriculares Nacionais

primeiro e segundo ciclos ndash MEC1997

- os Paracircmetros Curriculares Nacionais

terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental

- MEC1998

- o Referencial Curricular Nacional para

as Escolas Indiacutegenas (RCNEI) ndash MEC1998

- os Paracircmetros Curriculares Nacionais

para o Ensino Meacutedio ndash MEC2000

- o Plano das Diretrizes Curriculares

para a Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais ndash

MEC2009

- a necessidade de os sistemas educa-

cionais adotarem concepccedilotildees de educaccedilatildeo com-

patiacuteveis com as atuais mudanccedilas paradigmaacuteti-

cas do conhecimento no sentido de contemplar

nos projetos poliacutetico-pedagoacutegicos e nos curriacutecu-

los os princiacutepios da diversidade e do pluralismo

cultural da sociedade brasileira com especial

atenccedilatildeo para os grupos eacutetnicos negros e indiacutege-

nas promovendo a reparaccedilatildeo da histoacuterica se-

gregaccedilatildeo de suas memoacuterias de suas histoacuterias e

de suas culturas nos sistemas educacionais

385

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

RESOLVE

Art 1ordm Esta Resoluccedilatildeo regulamenta as Diretrizes Curriculares para a

Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais e o ensino da Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira

e Africana e da Histoacuteria e Cultura Indiacutegena para o sistema estadual de ensino da

Paraiacuteba

Art 2ordmA Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-Raciais e a Histoacuteria e Cultura

Afro-Brasileira e Africana e da Cultura e Histoacuteria Indiacutegena satildeo constitutivas da Edu-

caccedilatildeo em Direitos Humanos nos marcos do Estado Democraacutetico de Direito e se

assentam nos princiacutepios da diversidade e do pluralismo cultural como pressupostos

do reconhecimento e respeito agrave dignidade da pessoa humana e agrave sua identidade

cultural bem como da igualdade de valorizaccedilatildeo das vaacuterias culturas que compotildeem

a formaccedilatildeo social brasileira

Art 3ordm O ensino de Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e Africana e da

Histoacuteria e Cultura Indiacutegena eacute obrigatoacuterio no estado da Paraiacuteba abrangendo os es-

tabelecimentos de Educaccedilatildeo Infantil Ensino Fundamental e Meacutedio puacuteblicos e pri-

vados incluindo todas as modalidades de ensino

Art 4ordm A Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais e o estudo de Histoacuteria e

Cultura Afro-Brasileira e Africana e da Histoacuteria e Cultura Indiacutegena seratildeo desenvol-

vidas por meio de conteuacutedos competecircncias valores e atitudes compatiacuteveis a se-

rem estabelecidos pelas instituiccedilotildees de ensino com a participaccedilatildeo de seus vaacuterios

segmentos e com o apoio e supervisatildeo do sistema estadual de ensino entidades

mantenedoras e coordenaccedilotildees pedagoacutegicas atendidas as indicaccedilotildees recomenda-

ccedilotildees e diretrizes explicitadas no Parecer CNECP 0032004 e no Parecer CEE

Nordm1492010 que fundamenta esta Resoluccedilatildeo

Art 5ordm Os conteuacutedos de Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e Africana a

que se refere o artigo 4ordm desta Resoluccedilatildeo devem abranger as diversas dimensotildees

histoacuterico-culturais da formaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira a partir desse grupo eacutetnico-

racial

I o estudo da histoacuteria da Aacutefrica e dos africanos

II as lutas dos negros por sua liberdade e melhores condiccedilotildees de vida

contra estigmas preconceitos discriminaccedilotildees e racismo

III as diversas culturas afro-brasileiras

IV a sua participaccedilatildeo contribuiccedilotildees e valorizaccedilatildeo na formaccedilatildeo e con-

figuraccedilatildeo da sociedade brasileira em seus muacuteltiplos aspectos (sociais econocircmicos

poliacuteticos culturais religiosos)

386

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 6ordm Os conteuacutedos de Histoacuteria e Cultura Indiacutegena a que se refere o

artigo 4ordm desta Resoluccedilatildeo devem abranger as diversas dimensotildees histoacuterico-culturais

da formaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira a partir desse grupo eacutetnico

I a histoacuteria dos povos indiacutegenas

II as suas lutas por liberdade e melhores condiccedilotildees de vida contra

estigmas preconceitos discriminaccedilotildees e racismo

III as diversas culturas indiacutegenas

IV a sua participaccedilatildeo contribuiccedilotildees e valorizaccedilatildeo na formaccedilatildeo da so-

ciedade brasileira em seus muacuteltiplos aspectos (sociais econocircmicos poliacuteticos cul-

turais religiosos)

Art 7ordm Os conteuacutedos programaacuteticos de Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira

e Africana e de Histoacuteria e Cultura Indiacutegena se caracterizam pela transversalidade e

segundo esta perspectiva deveratildeo ser ministrados no acircmbito de todo o curriacuteculo

escolar

sect 1ordm A Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais deveraacute constar como refe-

rencial no Projeto Poliacutetico-Pedagoacutegico das Escolas

sect 2ordm As escolas deveratildeo especificar as temaacuteticas gerais estabelecidas

nos artigos 5ordm e 6ordm e o disposto no caput deste artigo para os seus respectivos

contextos locais contemplando as singularidades dos povos e culturas afro-brasi-

leiros e indiacutegenas na formaccedilatildeo e configuraccedilatildeo da sociedade paraibana

Art 8ordm Para a implementaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo a Secretaria de Estado

da Educaccedilatildeo e Cultura em articulaccedilatildeo com o Foacuterum Estadual de Educaccedilatildeo e Diver-

sidade Eacutetnico-racial no acircmbito da Gerecircncia Operacional de Integraccedilatildeo Escola-Co-

munidade estabeleceraacute programas e accedilotildees pertinentes com especial prioridade

para a capacitaccedilatildeo de docentes e a produccedilatildeo e difusatildeo de materiais didaacuteticos que

contemplem sobretudo as especificidades histoacuterico-culturais dos negros (as) e dos

(as) indiacutegenas na Paraiacuteba

Paraacutegrafo uacutenicoPara fins do disposto no caput deste artigo a referida

Gerecircncia e o Foacuterum poderatildeo estabelecer canais de comunicaccedilatildeo e diaacutelogo com gru-

pos do Movimento Negro e do Movimento Indiacutegena grupos culturais negros e indiacute-

genas Instituiccedilotildees de Ensino Superior formadoras de professores (as) nuacutecleos de

estudos e pesquisas das culturas negras e indiacutegenas visando subsiacutedios e troca de

experiecircncias para planos institucionais planos pedagoacutegicos e projetos de ensino

387

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 9ordm A Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cultura e as mantenedo-

ras nos seus respectivos acircmbitos de atuaccedilatildeo deveratildeo oferecer suporte financeiro

e material para prover os estabelecimentos escolares professores e alunos de ma-

terial bibliograacutefico e outros recursos didaacuteticos necessaacuterios agrave efetivaccedilatildeo da Histoacuteria

e Cultura Afro-Brasileira e Africana e da Histoacuteria e Cultura Indiacutegena

Paraacutegrafo uacutenico Compete agrave Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cul-

tura orientar e supervisionar a elaboraccedilatildeo e ediccedilatildeo de livros e outros materiais

didaacuteticos em atendimento ao disposto no Parecer CNECP 0032004

Art 10 Compete agrave Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cultura tomar

providecircncias com vistas a garantir o direito de alunos(as) negros(as) e indiacutegenas

assim como a todos os demais alunos frequumlentarem estabelecimentos de ensino

de qualidade dotados de instalaccedilotildees recursos didaacuteticos e equipamentos adequa-

dos bem como corpo docente devidamente capacitado e comprometido com a edu-

caccedilatildeo de negros(as) e natildeo negros(as) em uma cultura de respeito agrave diversidade

cultural

Art 11 Para o cumprimento da presente Resoluccedilatildeo a Secretaria de

Estado da Educaccedilatildeo e Cultura em articulaccedilatildeo com a Subsecretaria de Cultura de-

veraacute formular e implementar accedilotildees visando inserir a temaacutetica do patrimocircnio histoacute-

rico-cultural afro-brasileiro e indiacutegena da Paraiacuteba nos processos educacionais das

escolas de ensino fundamental e do ensino meacutedio da rede estadual

Art 12 Os Referenciais Curriculares do Ensino Fundamental e do Ensino

Meacutedio do sistema estadual de ensino deveratildeo incluir obrigatoriamente as temaacute-

ticas referentes agrave Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e Africana e agrave Histoacuteria e Cultura

Indiacutegena configuradas nos Arts 5ordm e 6ordm desta Resoluccedilatildeo

Art 13 A Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cultura deveraacute incluir

anualmente nas Normas e Orientaccedilotildees para o funcionamento das Escolas da Rede

Estadual de Ensino referecircncias ao estudo da Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e

Africana e da Histoacuteria e Cultura Indiacutegena

Art 14 O calendaacuterio escolar incluiraacute o dia 20 de novembro como lsquoDia

Nacional da Consciecircncia Negra que deveraacute ser abordado como um evento refle-

xivo articulado com os conteuacutedos programaacuteticos de Histoacuteria e Cultura Afro-Brasi-

leira e Africana previstos no Art 5ordm desta Resoluccedilatildeo de modo a desenvolver junto

aos educandos(as) e agrave comunidade escolar envolvente atitudes de reconhecimento

e valorizaccedilatildeo da importacircncia dos(as) negros(as) na formaccedilatildeo social brasileira e pa-

raibana e de respeito a suas culturas

388

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 15 O ldquoDia do Iacutendiordquo - 19 de abril jaacute estabelecido no calendaacuterio

escolar deveraacute ser abordado como um evento reflexivo articulado com os conteuacute-

dos programaacuteticos de Histoacuteria e Cultura Indiacutegena previstos no Art 6ordm desta Reso-

luccedilatildeo devendo desenvolver junto aos educandos (as) e agrave comunidade escolar en-

volvente atitudes de reconhecimento e valorizaccedilatildeo da importacircncia dos (as) indiacutege-

nas na formaccedilatildeo social brasileira e paraibana e de respeito a suas culturas

Art 16 Os Programas de Formaccedilatildeo Continuada para Professores (as)

da Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cultura deveratildeo formular e desenvolver

accedilotildees de capacitaccedilatildeo que incluam metodologias adequadas ao desenvolvimento dos

conteuacutedos previstos nas Leis 106392003 e 116452008 na Resoluccedilatildeo CNE nordm 1

de 17 de junho de 2004 nos artigos 5ordm e 6 ordm desta Resoluccedilatildeo bem como nas

demais diretrizes sobre Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciaise ensino da Histoacuteria e

Cultura Afro-Brasileira e Africana e da Histoacuteria e Cultura Indiacutegena emanadas do

Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

Art 17 As Coordenaccedilotildees Pedagoacutegicas no acircmbito das escolas deveratildeo

promover aprofundamento de estudos e accedilotildees no sentido de inclusatildeo no Projeto

Poliacutetico-Pedagoacutegico e nos programas das disciplinas de unidades de estudo e pro-

jetos referentes aos conteuacutedos curriculares dispostos nos artigos 5ordm e 6ordm desta Re-

soluccedilatildeo

Art 18 Os Conselhos Escolares como parte de suas atribuiccedilotildees deve-

ratildeo dar encaminhamento e buscar soluccedilotildees para situaccedilotildees de discriminaccedilatildeo nestas

se incluindo accedilotildees educativas para o reconhecimento valorizaccedilatildeo e respeito da di-

versidade cultural

Paraacutegrafo uacutenico Casos comprovadamente caracterizados de racismo

deveratildeo ser tratados como crimes imprescritiacuteveis e inafianccedilaacuteveis de acordo com o

Art 5ordm XLII da Constituiccedilatildeo Federal de 1988

Art 19 A Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cultura promoveraacute ampla

divulgaccedilatildeo do Parecer CNECP 0032004 e desta Resoluccedilatildeo em atividades perioacutedi-

cas com a participaccedilatildeo das escolas das redes puacuteblica e privada para fins de acom-

panhamento avaliaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo do processo de implementaccedilatildeo da Educaccedilatildeo

das Relaccedilotildees Eacutetnico-Raciais da Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e Africana e da

Histoacuteria e Cultura Indiacutegena no estado da Paraiacuteba

Paraacutegrafo uacutenico Compete agrave Gerecircncia Operacional de Integraccedilatildeo Es-

cola-Comunidade em articulaccedilatildeo com o Foacuterum Estadual de Educaccedilatildeo e Diversidade

Eacutetnico-Racial sistematizar os resultados das avaliaccedilotildees mencionadas no caput

389

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

deste artigo que seratildeo encaminhados de forma detalhada ao Ministeacuterio da Edu-

caccedilatildeo agrave Secretaria Especial de Promoccedilatildeo da Igualdade Racial ao Conselho Nacional

de Educaccedilatildeo e aos respectivos Conselhos Estadual e Municipais de Educaccedilatildeo para

fins das providecircncias que forem requeridas

Art 20 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 21 - Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

01 de junho de 2010

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

MARIA DE FAacuteTIMA ROCHA QUIRINO

Relatora

ROSA MARIA GODOY SILVEIRA

Relatora

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1872009 - FUNCIONAMENTO IRREGULAR DE CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

390

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 1872009 - Estabelece

normas complementares ao que dispotildee o art37

da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata de funcio-

namento irregular de cursos em escolas do sis-

tema estadual de ensino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees legais com o objetivo de regulamentar o

que estabelece a resoluccedilatildeo nordm 3402001 re-

solve

Publicada no DO 03022010 e Republicada em 25022010

Art 1ordm - Compete ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos

cursos que estejam sem a devida autorizaccedilatildeo ou agravequeles cujo prazo de autorizaccedilatildeo

ou reconhecimento jaacute tenha sido expirado

I - Declarar a ilegalidade do curso atraveacutes de Resoluccedilatildeo publicada no

Diaacuterio Oficial e amplamente divulgada na imprensa

II - Proibir a matriacutecula de novos alunos a partir do dia da publicaccedilatildeo

desta Resoluccedilatildeo

III ndash Denunciar ao Ministeacuterio Puacuteblico Estadual a ilegalidade em que es-

teja incorrendo a Escola para aplicaccedilatildeo das medidas judiciais cabiacuteveis particular-

mente daquelas que se referem agrave indenizaccedilatildeo de danos financeiros e morais dos

quais sejam viacutetimas os alunos e seus familiares

IV ndash Determinar a GEAGE a suspensatildeo da carteira de Diretor de Escola

pelo prazo de trecircs anos

Art 2ordm - Declarada a ilegalidade do curso eacute da competecircncia da Gerecircncia

Executiva de Acompanhamento de Gestatildeo Escolar estabelecer e adotar em cada

situaccedilatildeo os procedimentos necessaacuterios para evitar prejuiacutezo acadecircmico aos alunos

irregularmente matriculados

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1872009 - FUNCIONAMENTO IRREGULAR DE CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

391

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 3ordm - As escolas que estejam funcionando sem autorizaccedilatildeo do CEE

mas cujos Processos tenham sido protocolados ateacute a data da publicaccedilatildeo da presente

Resoluccedilatildeo excepcionalmente poderatildeo continuar em funcionamentonatildeo permitida

todavia a matriacutecula de novos alunos ateacute a conclusatildeo do processo

Art4ordm - As escolas que estejam funcionando sem que tenha solicitada

a devida autorizaccedilatildeo ou a renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo ou o reconhecimento dos cursos

ao CEE poderatildeo protocolar no prazo de 60 dias o referido pedido natildeo permitida

todavia a matriacutecula de novos alunos ateacute a conclusatildeo do processo

Art5ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revo-

gadas a Resoluccedilatildeo Nordm 582008 o art45 da Resoluccedilatildeo 3402001 e as demaisdispo-

siccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 10 de

dezembro de 2009

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

JOSEacute JACKSON CARNEIRO DE CARVALHO

Relator

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1862009 - AUTORIZACcedilAtildeO DE CURSOS EM ESCOLAS OFICIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

392

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 1862009 - Estabelece

normas complementares ao que dispotildee o art5ordm

da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autori-

zaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees legais com o objetivo de regulamentar o

que estabelece a resoluccedilatildeo nordm 3402001 re-

solve

Publicada no DO 03022010

Art 1ordm- Os estabelecimentos da rede puacuteblica oficial que satildeo possuidores

de ato de autorizaccedilatildeo ou de reconhecimento de cursos com vigecircncia vencida de-

veratildeo proceder agrave sua regularizaccedilatildeo perante o CEE ateacute o dia 30 de novembro de

2010

Art 2ordm - A responsabilidade pela preparaccedilatildeo do Processo relativo ao

pedido de renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo ou de reconhecimento seraacute do Gerente Regio-

nal de Ensino com a participaccedilatildeo efetiva do Diretor (a) da escola

Art 3ordm - O Secretaacuterio de Educaccedilatildeo e Cultura constituiraacute tempestiva-

mente Comissatildeo Especial para acompanhar e controlar em niacutevel estadual o que

dispotildeem os artigos 1ordm e 2ordm da presente Resoluccedilatildeo devendo estabelecer penalidade

administrativa e disciplinar adequada agravequeles que deixarem de cumprir suas res-

ponsabilidades no encaminhamento de todo o Processo

Art4ordm - Os estabelecimentos de ensino que natildeo obedecerem aos prazos

definidos na presente Resoluccedilatildeo seratildeo declarados irregulares de acordo com o que

estabelece o art 37 da Resoluccedilatildeo Nordm 3402001

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1862009 - AUTORIZACcedilAtildeO DE CURSOS EM ESCOLAS OFICIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

393

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art5ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revo-

gados o art46 da Resoluccedilatildeo Nordm3402001 e as demais disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 10 de

dezembro de 2009

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

JOSEacute JACKSON CARNEIRO DE CARVALHO

Relator

394

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0362009 - INCLUSAtildeO DAS DISCIPLINAS FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0362009 - Dispotildee so-

bre a inclusatildeo das disciplinas filosofia e sociolo-

gia na matriz curricular da educaccedilatildeo de jovens

e adultos no ensino meacutedio nas instituiccedilotildees de

ensino que integram o sistema estadual de en-

sino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIBA no uso das suas atribui-

ccedilotildees legais e tendo em vista a Lei Federal nordm

11684 de 02062008 resolve

Publicada no DO 15042009

Art 1ordm As instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas e privadas integrantes do Sis-

tema Estadual de Ensino que ofertam o Ensino Meacutedio na Modalidade de Educaccedilatildeo

de Jovens e Adultos por meio de Cursos ou Exames Supletivos devem incluir

obrigatoriamente as disciplinas Filosofia e Sociologia em sua matriz curricular

Art 2ordm Todas as instituiccedilotildees de ensino integrantes do Sistema Estadual

de Ensino que jaacute ofertam a modalidade de ensino de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

deveratildeo encaminhar ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo para aprovaccedilatildeo as altera-

ccedilotildees efetuadas na sua matriz curricular decorrentes da implantaccedilatildeo das disciplinas

Filosofia e Sociologia

Art 3ordm A partir da vigecircncia desta Resoluccedilatildeo soacute seratildeo analisados proces-

sos que tratem da oferta da Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos que contemplem o dis-

posto nesta Resoluccedilatildeo

Art 4ordm Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

395

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0362009 - INCLUSAtildeO DAS DISCIPLINAS FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 5ordm Revoga-se o sect 2ordm do Art 34 da Resoluccedilatildeo 2292002

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 12 de

fevereiro de 2009

FEacuteLIX DE CARVALHO

Presidente

396

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1472008 - EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA NAS ESCOLAS PUacuteBLICAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1472008 - Regula-

menta a oferta da educaccedilatildeo religiosa nas esco-

las puacuteblicas do ensino fundamental do estado da

Paraiacuteba e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees legais e em consonacircncia com o disposto

no art 210 sect 1ordm da Constituiccedilatildeo Federal art

207 sect 1ordm inciso IV da Constituiccedilatildeo Estadual

art 33 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de

1996 ndash Lei de Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo

Nacional com a nova redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

9475 de 22 de julho de 1997Pareceres nordm

0597 1297 e 9799do Conselho Nacional de

Educaccedilatildeo Resoluccedilatildeo 0298 da Cacircmara de Edu-

caccedilatildeo BaacutesicaCNE e por decisatildeo do Conselho

Estadual da Paraiacuteba resolve

Publicada no DO15072008

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm A educaccedilatildeo religiosa de oferta obrigatoacuteria nas escolas puacuteblicas

de ensino fundamental e matriacutecula facultativa para o alunoeacute parte integrante da

formaccedilatildeo baacutesica do ser humano como pessoa e cidadatildeo constituindo aacuterea de co-

nhecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental

Paraacutegrafo uacutenico A educaccedilatildeo religiosa deveraacute constar do projeto poliacute-

tico pedagoacutegico das escolas

Art 2ordm A educaccedilatildeo religiosa tem caraacuteter inter-religioso distinto da ca-

tequese tanto nos seus objetivos como no seu conteuacutedo buscando assegurar o

respeito e toleracircncia agrave diversidade cultural-religiosa do Brasil vedadas quaisquer

formas de proselitismo

Paraacutegrafo uacutenico Natildeo seraacute admitido nas escolas puacuteblicas qualquer tipo

de preconceito ou manifestaccedilatildeo em desacordo com o direito individual do educando

e de suas famiacutelias de professarem um credo religioso ou mesmo o de natildeo profes-

sarem nenhum preservando- se o direito subjetivo de consciecircncia

397

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1472008 - EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA NAS ESCOLAS PUacuteBLICAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 3ordm O objeto da educaccedilatildeo religiosa eacute a compreensatildeo do fenocircmeno

religioso presente nas diversas culturas e sistematizado em tradiccedilotildees religiosas

devendo pautar- se nos seguintes princiacutepios

I -concepccedilatildeo interdisciplinar do conhecimento na estruturaccedilatildeo curricular

e na avaliaccedilatildeo

II- contextualizaccedilatildeo do conhecimento que leve em consideraccedilatildeo a rela-

ccedilatildeo essencial entre informaccedilatildeo e realidade

III- aprendizado da dignidade humana proacutepria e do outro

IV- convivecircncia solidaacuteria mediante diaacutelogo ecumecircnico e inter-religioso

respeitando as diferenccedilas e mantendo compromisso moral e eacutetico

V- reconhecimento de que o fenocircmeno religioso eacute um dado da cultura e

da identidade de grupos sociais cujo conhecimento deve promover o sentido da

toleracircncia e do conviacutevio respeitoso com o diferente

Art 4ordm A educaccedilatildeo religiosa tem como objetivos

I - proporcionar na educaccedilatildeo escolar oportunidade para que o educando

descubra o sentido mais profundo da existecircncia

II - oferecer ao educando a possibilidade de perceber a transcendecircncia

da sua existecircncia e de como isso confere nova dimensatildeo ao seu ser

III - analisar o papel das tradiccedilotildees religiosas na estruturaccedilatildeo e manuten-

ccedilatildeo das diferentes culturas e manifestaccedilotildees soacutecio-culturais

IV - refletir o sentido da atitude moral como consequumlecircncia do fenocircmeno

religioso e expressatildeo da consciecircncia e da resposta pessoal e comunitaacuteria do ser

humano

V - subsidiar o aluno na compreensatildeo do fenocircmeno religioso presente

nas diversas culturas e sistematizado por todas as tradiccedilotildees religiosas

VI - articular o conhecimento religioso com os demais conhecimentos que

integram a formaccedilatildeo do cidadatildeo

VII - orientar para uma formaccedilatildeo harmonizadora dos aspectos somaacuteti-

cos emocionais e espirituais do educando

Art 5ordm O sistema estadual de ensino ouviraacute entidade civil constituiacuteda

pelas diferentes denominaccedilotildees religiosas para a definiccedilatildeo dos conteuacutedos da Edu-

caccedilatildeo Religiosa respeitando o que dispotildee esta Resoluccedilatildeo

398

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1472008 - EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA NAS ESCOLAS PUacuteBLICAS

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO II

DA OFERTA CONTEUacuteDOS E AVALIACcedilAtildeO

Art 6ordm A educaccedilatildeo religiosa seraacute ofertada no horaacuterio normal das escolas

puacuteblicas de ensino fundamental acrescida ao miacutenimo de 800 (oitocentas) horas

anuais previstas na Lei nordm 939496

Art 7ordm Os conteuacutedos da educaccedilatildeo religiosa quando ofertados nos anos

iniciais (1ordm ao 5ordm ano) do ensino fundamental seratildeo trabalhados sob a forma de

temas transversais

Art 8ordm Os conteuacutedos da educaccedilatildeo religiosa quando ofertados nos anos

finais (6ordm ao 9ordm ano) do ensino fundamental seratildeo trabalhados conforme a compo-

siccedilatildeo da matriz curricular

Art 9ordm O componente da educaccedilatildeo religiosa nos anos finais do ensino

fundamental poderaacute ser ministrado sob a forma de aulas convencionais ou moacutedu-

los seminaacuterios palestras oficinas projetos e accedilotildees similares

Art 10 Os conteuacutedos da educaccedilatildeo religiosa referidos nos artigos 7ordm e

8ordm seratildeo fixados pela escola de acordo com seu projeto poliacutetico-pedagoacutegico ob-

servadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental os Paracirc-

metros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso e outros paracircmetros curriculares

especiacuteficos estabelecidos pelas Secretarias de Educaccedilatildeo Estadual e Municipais

Paraacutegrafo uacutenico As metodologias e materiais didaacutetico-pedagoacutegicos

para a educaccedilatildeo religiosa deveratildeo estar adequados agraves diretrizes e paracircmetros re-

feridos no caput deste artigo

Art 11 A carga horaacuteria semanal do componente curricular educaccedilatildeo

religiosa nos anos finais do ensino fundamental seraacute estabelecida de acordo com

o planejamento da Escola

Art 12 A organizaccedilatildeo das classes para as aulas de educaccedilatildeo religiosa

nos anos finais do ensino fundamental obedeceraacute preferentemente aos mesmos

criteacuterios utilizados para as demais disciplinas

Paraacutegrafo uacutenico Seraacute admitida a organizaccedilatildeo de classes com a reuniatildeo

de vaacuterias turmas de um mesmo ano obedecidos os criteacuterios relativos ao nuacutemero

maacuteximo de alunos por classe e a capacidade fiacutesica das salas de aula

Art 13 A avaliaccedilatildeo do educando no componente curricular educaccedilatildeo

religiosa natildeo constituiraacute objeto para fins de promoccedilatildeo por ano periacuteodo etapa ciclo

ou equivalente sendo dispensada a recuperaccedilatildeo

399

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1472008 - EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA NAS ESCOLAS PUacuteBLICAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 14 A Escola no ato de matriacutecula quando for o caso deveraacute infor-

mar ao educando se maior de idade ou a seus pais ou responsaacuteveis quando me-

nor a oferta do componente curricular educaccedilatildeo religiosa e os respectivos conte-

uacutedos bem como a faculdade de matricular- se no mesmo

Art 15 A opccedilatildeo do aluno em relaccedilatildeo agrave educaccedilatildeo religiosa soacute se efeti-

varaacute mediante a sua manifestaccedilatildeo expressa se maior de idade ou dos seus pais

ou responsaacuteveis legais quando menor atraveacutes de documento no ato da matriacutecula

que deve ser registrado em sua ficha individual e em seu histoacuterico escolar

Paraacutegrafo uacutenico Uma vez inscrito o aluno soacute poderaacute se desligar por ma-

nifestaccedilatildeo formal sua ou do responsaacutevel

CAPIacuteTULO III

DA HABILITACcedilAtildeO E ADMISSAtildeO DE DOCENTES

Art 16 Considera-se habilitado para o exerciacutecio do magisteacuterio da edu-

caccedilatildeo religiosa nos anos iniciais do ensino fundamental

I - o graduado em Curso Normal Superior

II - o graduado em Curso de Pedagogia com habilitaccedilatildeo para o magis-

teacuterio dos anos iniciais

III - o portador de diploma obtido em Curso de Niacutevel Meacutedio - modalidade

Normal ou equivalente

Art 17 Considera-se habilitado para o exerciacutecio do magisteacuterio da edu-

caccedilatildeo religiosa nos anos finais do ensino fundamental o portador de no miacutenimo

diploma de licenciatura ou bacharelado em Ciecircncias da Religiatildeo ou Educaccedilatildeo Reli-

giosa Escolar Histoacuteria Filosofia Ciecircncias Sociais Pedagogia e Psicologia

Paraacutegrafo uacutenico A titulaccedilatildeo referida no caput deste artigo deveraacute ser

obtida por agecircncias formadoras devidamente autorizadas e credenciadas

Art 18 Observados os requisitos constantes nos artigos 17 e 18 desta

Resoluccedilatildeo as Secretarias de Educaccedilatildeo Estadual e Municipais poderatildeo estabelecer

criteacuterios adicionais para a distribuiccedilatildeo de turmas de educaccedilatildeo religiosa nos estabe-

lecimentos escolares

Art 19 Em caso de admissatildeo por concurso ou admissatildeo temporaacuteria

de novos professores de educaccedilatildeo religiosa para o ensino fundamental deveratildeo ser

observados os mesmos requisitos de titulaccedilatildeo constantes nos art 17 e 18 desta

Resoluccedilatildeo

Art 20 As aulas de educaccedilatildeo religiosa seratildeo remuneradas de acordo

com a legislaccedilatildeo que rege as demais disciplinas

400

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1472008 - EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA NAS ESCOLAS PUacuteBLICAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 21 As Secretarias de Educaccedilatildeo Estadual e Municipais estimularatildeo

e promoveratildeo cursos de formaccedilatildeo com carga horaacuteria natildeo inferior a 180 h (cento e

oitenta horas)

Art 22 Na formulaccedilatildeo execuccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de poliacuteticas de qualificaccedilatildeo

de recursos humanos para a educaccedilatildeo religiosa as Secretarias de Educaccedilatildeo Esta-

dual e Municipais ouviratildeo entidades civis bem como as agecircncias formadoras devi-

damente autorizadas e credenciadas

CAPIacuteTULO IV

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 23 Esta Resoluccedilatildeo se aplica aos estabelecimentos escolares puacutebli-

cos estaduais e tambeacutem aos estabelecimentos puacuteblicos municipais de ensino fun-

damental quando o respectivo municiacutepio natildeo houver constituiacutedo o sistema proacuteprio

de ensino

Art 24 Os casos omissos seratildeo resolvidos pelo Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo

Art 25 A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 26 Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 05 de

junho de 2008

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

GISELDA FREIRE DINIZ

Relatora

401

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1012008 - AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA AO EXERCIacuteCIO DO MAGISTEacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1012008 - Estabelece

competecircncia e fixa normas para a concessatildeo de

autorizaccedilatildeo temporaacuteria ao exerciacutecio do magisteacute-

rio no ensino fundamental e no ensino meacutedio

nas unidades de ensino que compotildeem o sistema

estadual de ensino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO no uso de suas atribuiccedilotildees legais

tendo em vista a necessidade de estabelecer cri-

teacuterios para a concessatildeo de autorizaccedilatildeo tempo-

raacuteria ao exerciacutecio do magisteacuterio no ensino fun-

damental e no ensino meacutedio e em conformidade

com decisatildeo do plenaacuterio em reuniatildeo realizada

em 08 de maio de 2008 resolve

Publicada no DO 01072008 e Republicada em 18102008

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm A Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Escolar ndash

GEAGE eacute o oacutergatildeo competente no acircmbito da Secretaria Estadual de Educaccedilatildeo para

conceder autorizaccedilotildees temporaacuterias ao exerciacutecio do magisteacuterio no ensino fundamen-

tal e no ensino meacutedio inclusive na modalidade normal

Paraacutegrafo uacutenico No desempenho dessa competecircncia a GEAGE deveraacute

observar os criteacuterios e limites estabelecidos na presente Resoluccedilatildeo natildeo concedendo

autorizaccedilotildees fora das hipoacuteteses nela previstas

Art 2ordm Conceder-se-aacute autorizaccedilatildeo temporaacuteria para o exerciacutecio do ma-

gisteacuterio verificando-se que a regiatildeo onde se situa a unidade de ensino natildeo dispotildee

de professores habilitados em nuacutemero suficiente

sect 1ordm Natildeo seraacute admitida a concessatildeo de autorizaccedilatildeo temporaacuteria nas se-

guintes hipoacuteteses

I ndash para o ensino de liacutengua portuguesa

402

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1012008 - AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA AO EXERCIacuteCIO DO MAGISTEacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

II ndash para o ensino de didaacutetica e outras disciplinas de natureza pedagoacutegica

do ensino meacutedio na modalidade normal

III ndash para as demais disciplinas caso os estabelecimentos de ensino se

situem em um raio de distacircncia natildeo superior a cinquenta quilocircmetros de uma cidade

onde seja oferecido um curso de licenciatura com habilitaccedilatildeo na respectiva disci-

plina

sect 2ordm Para o cumprimento do inciso III deste artigo a GEAGE deveraacute

organizar um cataacutelogo com as cidades da Paraiacuteba onde existam cursos de licencia-

tura e suas habilitaccedilotildees incluindo tambeacutem as cidades limiacutetrofes dos Estados do

Cearaacute Pernambuco e Rio Grande do Norte

Art 3ordm Por sua natureza de transitoriedade as autorizaccedilotildees temporaacuterias

seratildeo concedidas pelo periacuteodo de dois anos permitida uma uacutenica renovaccedilatildeo por

igual periacuteodo para o mesmo professor na mesma disciplina e no mesmo estabele-

cimento de ensino

sect 1ordm A autorizaccedilatildeo seraacute concedida individualmente para cada professor

e para o ensino de apenas uma disciplina exclusivamente na unidade de ensino

que a requerer

sect 2ordm No documento de autorizaccedilatildeo ou de sua renovaccedilatildeo deveratildeo constar

o nome do professor o nome da escola o nome da disciplina e o prazo de validade

da autorizaccedilatildeo

Art 4ordm Observadas as vedaccedilotildees estabelecidas no sect 1ordm do art 2ordm cada

unidade de ensino poderaacute ter em seu corpo docente no maacuteximo 25 de profes-

sores com autorizaccedilatildeo temporaacuteria para o exerciacutecio do magisteacuterio

Art 5ordm Para a concessatildeo das autorizaccedilotildees temporaacuterias o responsaacutevel

legal pelo estabelecimento de ensino deveraacute encaminhar requerimento agrave GEAGE

informando para que niacutevel de ensino estaacute solicitando a autorizaccedilatildeo e o nome com-

pleto da escola anexando

I ndash coacutepia de documento de identidade do profissional indicado

II ndash comprovaccedilatildeo de atendimento a um dos requisitos estabelecidos no

art 6ordm desta Resoluccedilatildeo para a disciplina cuja autorizaccedilatildeo temporaacuteria estaacute sendo

solicitada

III ndash declaraccedilatildeo firmada pelo responsaacutevel legal informando o nuacutemero de

professores que atuam no ensino fundamental e no ensino meacutedio para fins de cum-

primento do percentual estabelecido no art 4ordm

IV ndash na relaccedilatildeo a que se refere o inciso anterior deveratildeo constar o nuacute-

mero de professores licenciados e o nuacutemero de professores com autorizaccedilatildeo tem-

poraacuteria se for o caso

403

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1012008 - AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA AO EXERCIacuteCIO DO MAGISTEacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 1ordm O requerimento com a documentaccedilatildeo exigida deveraacute ser protoco-

lado na GEAGE ateacute trinta dias antes do iniacutecio da atividade docente do professor

indicado

sect 2ordm Verificando-se que estatildeo preenchidas as exigecircncias legais seraacute ex-

pedido o documento de autorizaccedilatildeo temporaacuteria para a ministraccedilatildeo da disciplina

indicada no requerimento

CAPIacuteTULO II

DOS REQUISITOS PARA A CONCESSAtildeO DA AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA

Art 6ordm Para a concessatildeo da autorizaccedilatildeo temporaacuteria ao exerciacutecio do ma-

gisteacuterio em qualquer das disciplinas abaixo relacionadas deve ser observado um

dos requisitos de qualificaccedilatildeo na ordem em que estatildeo estabelecidos

I ndash para o ensino de Histoacuteria portador de diploma de licenciatura ou de

bacharelado em Geografia ou aluno do curso de licenciatura ou de bacharelado em

Histoacuteria com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

II ndash para o ensino de Geografia portador de diploma de licenciatura ou

de bacharelado em Histoacuteria ou aluno do curso de licenciatura ou de bacharelado

em Geografia com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

III ndash para o ensino de Matemaacutetica portador de diploma do curso de li-

cenciatura ou de bacharelado em Fiacutesica portador de diploma do curso de Engenha-

ria Civil ou aluno do curso de licenciatura ou de bacharelado em Matemaacutetica com

pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

IV ndash para o ensino de Fiacutesica portador de diploma de licenciatura ou de

bacharelado em Matemaacutetica ou Quiacutemica portador de diploma do curso de Enge-

nharia Mecacircnica ou Eleacutetrica ou aluno do curso de licenciatura ou de bacharelado

em Fiacutesica com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

V ndash para o ensino de Quiacutemica portador de diploma de licenciatura ou

bacharelado em Fiacutesica portador de diploma do curso de Farmaacutecia ou Engenharia

Quiacutemica ou aluno do curso de licenciatura ou bacharelado em Quiacutemica com pelo

menos 50 da carga horaacuteria integralizada

VI ndash para o ensino de Ciecircncias portador de diploma de bacharelado em

Biologia portador de diploma do curso de Enfermagem Medicina Odontologia ou

Fisioterapia o aluno do curso de licenciatura em Ciecircncias Naturais com pelo menos

50 da carga horaacuteria integralizada

VII ndash para o ensino de Biologia portador de diploma de licenciatura em

Ciecircncias Naturais portador de diploma do curso de Enfermagem Medicina Odon-

tologia ou Fisioterapia o aluno do curso de licenciatura em Biologia ou Ciecircncias

Naturais com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

404

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1012008 - AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA AO EXERCIacuteCIO DO MAGISTEacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

VIII ndash para o ensino de Filosofia portador de diploma de bacharelado em

Filosofia licenciado com poacutes-graduaccedilatildeo ou aperfeiccediloamento em Filosofia com

carga horaacuteria miacutenima de 240 horas ou aluno do curso de licenciatura em Filosofia

com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

IX ndash para o ensino de Sociologia portador de diploma de bacharelado

em Sociologia de bacharelado ou de licenciatura em Ciecircncias Sociais licenciado

com poacutes-graduaccedilatildeo ou aperfeiccediloamento em Sociologia com carga horaacuteria miacutenima

de 240 horas ou aluno do curso de licenciatura em Sociologia com pelo menos

50 da carga horaacuteria integralizada

X ndash para o ensino de liacutengua estrangeira aluno do curso de licenciatura

em Letras na habilitaccedilatildeo respectiva com pelo menos 50 da carga horaacuteria inte-

gralizada ou portador de certificado de conclusatildeo de curso na liacutengua estrangeira

respectiva

XI ndash para o ensino de Arte portador de diploma de bacharelado em qual-

quer curso no campo das artes portador de certificado de conclusatildeo de curso de

aperfeiccediloamento em qualquer aacuterea artiacutestica com pelo menos 180 horas ou aluno

de licenciatura em Arte com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

XII ndash para o ensino de Educaccedilatildeo Fiacutesica aluno do curso de licenciatura

em Educaccedilatildeo Fiacutesica com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada ou por-

tador de certificado de conclusatildeo de curso de aperfeiccediloamento em Educaccedilatildeo Fiacutesica

com pelo menos 180 horas

CAPIacuteTULO III

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 7ordm A Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Escolar ndash

GEAGE e seus Nuacutecleos Regionais deveratildeo fazer inspeccedilatildeo permanente para averiguar

a qualificaccedilatildeo do corpo docente das unidades de ensino que compotildeem o sistema

estadual de ensino notificando o CEE sobre eventuais irregularidades sem prejuiacutezo

de outras providecircncias

Art 8ordm A observacircncia dos limites e requisitos estabelecidos nesta Reso-

luccedilatildeo agrave concessatildeo de autorizaccedilatildeo temporaacuteria eacute condiccedilatildeo para a autorizaccedilatildeo de fun-

cionamento bem como para o reconhecimento ou renovaccedilatildeo do reconhecimento de

cursos nos niacuteveis de ensino fundamental e meacutedio

Art 9ordm As autorizaccedilotildees precaacuterias jaacute concedidas permaneceratildeo em vigor

ateacute esgotar-se o prazo de sua validade

405

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1012008 - AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA AO EXERCIacuteCIO DO MAGISTEacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 10 Os casos especiais natildeo previstos nesta Resoluccedilatildeo deveratildeo ser

submetidos ao CEE para deliberaccedilatildeo

Art 11 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 12 Revoga-se a Resoluccedilatildeo nordm 18084 bem como o Paraacutegrafo

uacutenico do art 5ordm e seus incisos e o Paraacutegrafo uacutenico do art 6ordm e seus incisos

todos da Resoluccedilatildeo nordm 2772007

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 08

de maio de 2008

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

FELIX DE CARVALHO

Relator

406

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0202008 - RECREDENCIAMENTO DE UNIVERSIDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0202008 - Dispotildee so-

bre o recredenciamento da Universidade Esta-

dual da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO no exerciacutecio de suas atribuiccedilotildees e com

fundamento no que dispotildeem o art 212 da Cons-

tituiccedilatildeo do Estado e o inciso IV do art 10 da Lei

Federal nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996

resolve

Publicada no DO 13032008

Art 1ordm O recredenciamento da Universidade Estadual da Paraiacuteba seraacute

requerido ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo mediante processo instruiacutedo conforme

a presente Resoluccedilatildeo

Art 2ordm O pedido de recredenciamento deveraacute ser encaminhado ao Pre-

sidente do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo ateacute seis meses antes de esgotar o prazo

do recredenciamento anterior acompanhado da seguinte documentaccedilatildeo

I ndashidentificaccedilatildeo da instituiccedilatildeo nome localizaccedilatildeo e ato do uacuteltimo recre-

denciamento

II ndash localizaccedilatildeo dos campi com seus respectivos cursos

III ndash estatuto e regimento geral

IV ndash relatoacuterio sumarizado das principais atividades referentes ao periacuteodo

V ndash elenco dos cursos de graduaccedilatildeo autorizados e reconhecidos com in-

dicaccedilatildeo do nuacutemero de vagas oferecidas no processo seletivo relaccedilatildeo do nuacutemero de

candidatos por vaga e por curso nuacutemero de alunos matriculados por curso por

turno e nuacutemero de alunos que concluiacuteram

VI ndash descriccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas laboratoacuterios e bibliotecas

VII ndash relaccedilatildeo de equipamentos acervo bibliograacutefico (livros e perioacutedicos

especializados) por aacuterea de conhecimento e outros recursos materiais de apoio ao

ensino agrave pesquisa e agraves atividades de extensatildeo e administrativas especialmente no

que diz respeito ao equipamento de informaacutetica e acesso a redes de informaccedilatildeo

VIII ndash descriccedilatildeo do corpo docente com nuacutemero e percentual de gradua-

dos especialistas mestres e doutores especificando as instituiccedilotildees concedentes da

407

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0202008 - RECREDENCIAMENTO DE UNIVERSIDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

titulaccedilatildeo e aacuterea de concentraccedilatildeo vinculaccedilatildeo do docente por disciplina regime de

trabalho e classe da carreira docente

IX ndash descriccedilatildeo do corpo teacutecnico-administrativo com forma de admissatildeo

titulaccedilatildeo e respectiva carga horaacuteria

X ndash demonstrativo das atividades de pesquisa atraveacutes da produccedilatildeo cien-

tiacutefica tecnoloacutegica cultural e artiacutestica da instituiccedilatildeo incluindo participaccedilatildeo de do-

centes e alunos tais como publicaccedilotildees em livros revistas especializadas anais de

congressos patentes registradas e projetos realizados ou em desenvolvimento

XI ndash demonstrativo das atividades de extensatildeo realizadas e dos projetos

em desenvolvimento

XII ndash relaccedilatildeo de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu e lato sensu com

nuacutemero de vagas oferecidas nuacutemero de matriacuteculas e nuacutemero de concluintes

XIII ndash resultados obtidos nas avaliaccedilotildees internas e externas

Paraacutegrafo uacutenico As informaccedilotildees relativas aos incisos II V X XI XII

e XIII deveratildeo abranger o periacuteodo em apreciaccedilatildeo

Art 3ordm O pedido de recredenciamento deveraacute ser acompanhado do Plano

de Desenvolvimento Institucional contendo pelo menos os seguintes itens

I ndash metas e objetivos da instituiccedilatildeo

II ndash definiccedilatildeo da poliacutetica de capacitaccedilatildeo e programas de qualificaccedilatildeo e

formaccedilatildeo continuada do corpo docente e teacutecnico-administrativo

III ndash definiccedilatildeo de aacutereas prioritaacuterias para o desenvolvimento do ensino de

graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo da pesquisa e da extensatildeo

IV ndash formas de fomento e incentivo ao desenvolvimento do ensino pes-

quisa e extensatildeo

V ndash expansatildeo e melhoria da infra-estrutura fiacutesica e didaacutetico-pedagoacutegica

VI ndash perfil dos profissionais que pretende formar

Art 4ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo constituiraacute uma Comissatildeo de

Verificaccedilatildeo que apreciaraacute inloco as condiccedilotildees de funcionamento e as potencialida-

des da instituiccedilatildeo

sect 1ordm A Comissatildeo de Verificaccedilatildeo elaboraraacute um relatoacuterio circunstanciado

sobre as condiccedilotildees de funcionamento da Universidade no prazo estabelecido pela

portaria de designaccedilatildeo

sect 2ordm Recebido o relatoacuterio seraacute designado relator que nos termos regi-

mentais elaboraraacute parecer conclusivo

Art5ordm Preenchidas todas as exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo o

recredenciamento seraacute concedido pelo periacuteodo de oito anos

408

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0202008 - RECREDENCIAMENTO DE UNIVERSIDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

Art6ordm Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art7ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 31 de

janeiro de 2008

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

NOEMIA LEITAtildeO MADUREIRA

Relatora

409

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3492007 - INCLUSAtildeO DAS DISCIPLINAS SOCIOLOGIA E FILOSOFIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 3492007 - Aprova al-

teraccedilatildeo na matriz curricular do ensino meacutedio das

escolas estaduais da Paraiacuteba com a inclusatildeo das

disciplinas sociologia e filosofia

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e com fundamento exarado no Processo Nordm

0017449-72007 aprovado em Sessatildeo Plenaacuteria

realizada nesta data resolve

Publicada no DO 30122007

Art 1ordm Aprovar alteraccedilatildeo na Matriz Curricular do Ensino Meacutedio das Es-

colas Estaduais da Paraiacuteba com a inclusatildeo das disciplinas Sociologia e Filosofia

Art 2ordm A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 3ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 20 de

dezembro de 2007

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

410

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2982007 - ACESSIBILIDADE

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2982007 - Institui

normas complementares agrave aplicaccedilatildeo da legisla-

ccedilatildeo que trata da acessibilidade das pessoas por-

tadoras de deficiecircncia ou com mobilidade redu-

zida agraves instalaccedilotildees fiacutesicas dos estabelecimentos

de ensino das redes puacuteblica e privada que com-

potildeem o sistema estadual de ensino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO no uso de suas atribuiccedilotildees legais

tendo em vista a necessidade de implantaccedilatildeo

das normas contidas na Lei Federal nordm

100982000 e no Decreto Federal nordm

52962004 bem como das disposiccedilotildees da Lei

Estadual nordm 80432006 (Plano Estadual de

Educaccedilatildeo) em consonacircncia com a decisatildeo de

sua reuniatildeo plenaacuteria realizada em 08 de no-

vembro de 2007 resolve

Publicada no DO 06122007

Art 1ordm As normas desta Resoluccedilatildeo aplicam-se a todos os estabeleci-

mentos de ensino das redes puacuteblica e privada que compotildeem o sistema estadual de

ensino independentemente dos niacuteveis ou etapas de ensino e das modalidades dos

cursos oferecidos

Art2ordm Todos os estabelecimentos de ensino indicados no artigo anterior

deveratildeo proporcionar agraves pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida os pa-

drotildees miacutenimos de infraestrutura relativos agrave acessibilidade conforme disposto na

legislaccedilatildeo especiacutefica e de conformidade com as normas teacutecnicas da Associaccedilatildeo Bra-

sileira de Normas Teacutecnicas ndash ABNT (Redaccedilatildeo dada pela Resoluccedilatildeo 0372013)

Art 3ordm A Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Escolar ndash

GEAGE durante os seus trabalhos de inspeccedilatildeo nas instalaccedilotildees fiacutesicas dos estabele-

cimentos de ensino que compotildeem o sistema estadual de ensino deveraacute observar o

411

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2982007 - ACESSIBILIDADE

CASSIO CABRAL SANTOS

cumprimento das exigecircncias contidas nesta Resoluccedilatildeo fazendo os devidos registros

em seu relatoacuterio de inspeccedilatildeo

Art4ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo natildeo autorizaraacute a oferta de cur-

sos nem concederaacute o reconhecimento de cursos jaacute autorizados em estabelecimen-

tos de ensino que natildeo comprovarem formalmente o cumprimento das exigecircncias

de acessibilidade para pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida conforme

disposto no Art 2ordm da presente Resoluccedilatildeo

sect1ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo poderaacute mediante a apresentaccedilatildeo

de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o estabelecimento de

ensino requerente e o Ministeacuterio Puacuteblico expedir uma Resoluccedilatildeo em caraacuteter excep-

cional correspondente ao prazo concedido no citado TAC para que a unidade edu-

cacional promova as devidas adequaccedilotildees fiacutesico-estruturais com vistas ao cumpri-

mento dos requisitos de acessibilidade de que trata a presente Resoluccedilatildeo

sect2ordm Findo o prazo concedido em caraacuteter excepcional o estabelecimento

de ensino deveraacute requerer ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo a devida autorizaccedilatildeo

ou reconhecimento conforme o caso apresentando comprovaccedilatildeo formal do cum-

primento dos termos do TAC

sect3ordm Caberaacute agrave Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Esco-

lar ndash GEAGE realizar a devida inspeccedilatildeo teacutecnica a fim de verificar o cumprimento

dos requisitos legais de acessibilidade pela unidade educacional conforme estabe-

lecido no TAC consolidando as informaccedilotildees em relatoacuterio teacutecnico consubstanciado

a ser enviado ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Redaccedilatildeo dada pela Resoluccedilatildeo 0372013

Art 5ordm Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 08

de novembro de 2007

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

412

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2772007 - INCLUSAtildeO OBRIGATOacuteRIA DAS DISCIPLINAS FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2772007 - Dispotildee so-

bre a inclusatildeo obrigatoacuteria das disciplinas filoso-

fia e sociologia na matriz curricular do ensino

meacutedio nas instituiccedilotildees de ensino que integram

o sistema estadual de ensino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees tendo em vista o Parecer Nordm 38 CNECEB

de 07072006 que dispotildee sobre a inclusatildeo

obrigatoacuteria das disciplinas Filosofia e Sociologia

no curriacuteculo do Ensino Meacutedio e a Resoluccedilatildeo Nordm

04 CNECEB de 16082006 que altera as Di-

retrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Meacutedio resolve

Publicada no DO10112007

Art 1ordm As instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas e privadas integrantes do Sis-

tema Estadual de Ensino que ofertam o Ensino Meacutedio em qualquer modalidade

devem incluir obrigatoriamente as disciplinas Filosofia e Sociologia na matriz cur-

ricular do Ensino Meacutedio a partir do iniacutecio do ano letivo de 2008

Art 2ordm As disciplinas de que trata esta Resoluccedilatildeo deveratildeo integrar a

Base Nacional Comum

Art 3ordm As unidades escolares deveratildeo encaminhar ao Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo para aprovaccedilatildeo as alteraccedilotildees efetuadas no projeto pedagoacutegico no

regimento escolar e na matriz curricular decorrentes da implantaccedilatildeo das disciplinas

Filosofia e Sociologia

Art 4ordm A seleccedilatildeo dos conteuacutedos de ensino de Filosofia e Sociologia de-

veraacute levar em consideraccedilatildeo as Orientaccedilotildees Curriculares Nacionais para o Ensino

Meacutedio propostas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo em 2006

413

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2772007 - INCLUSAtildeO OBRIGATOacuteRIA DAS DISCIPLINAS FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 5ordm Para o exerciacutecio da docecircncia de Filosofia exigir-se-aacute a Licencia-

tura em Filosofia

Art 6ordm Para o exerciacutecio da docecircncia de Sociologia exigir-se-aacute a Licenci-

atura em Sociologia ou Licenciatura em Ciecircncias Sociais

Art 7ordm Ateacute 2012 todos os professores que ministram Filosofia e Socio-

logia deveratildeo estar devidamente habilitados

Art 8ordm As situaccedilotildees excepcionais natildeo contempladas por esta Resoluccedilatildeo

seratildeo resolvidas pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Art 9ordm A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 18 de

outubro de 2007

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

414

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0862007 - RECONHECIMENTO E A RENOVACcedilAtildeO DO RECONHECIMENTO DE CURSO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0862007 - Dispotildee so-

bre o reconhecimento e a renovaccedilatildeo do reco-

nhecimento de curso de niacutevel superior de insti-

tuiccedilotildees puacuteblicas do sistema estadual de ensino

e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no exerciacutecio de suas fun-

ccedilotildees e com fundamento no que dispotildeem o art

212 da Constituiccedilatildeo do Estado e o inciso IV do

art 10 da Lei Federal nordm 9394 de 20 de de-

zembro de 1996 resolve

Publicada no DO 17062007

Art 1ordm O reconhecimento de curso de niacutevel superior de instituiccedilotildees puacute-

blicas do Sistema Estadual de Ensino seraacute requerido ao Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo da Paraiacuteba pelos representantes das instituiccedilotildees estaduais ou municipais

mediante processo individual e instruiacutedo conforme a presente Resoluccedilatildeo

sect 1ordm O pedido de reconhecimento referido no caputdeste artigo deveraacute

ser encaminhado ao Presidente do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo imediatamente

apoacutes transcorridos 50 da integralizaccedilatildeo curricular

sect 2ordm O requerimento deveraacute ser acompanhado da documentaccedilatildeo com as

seguintes informaccedilotildees

I - identificaccedilatildeo da instituiccedilatildeo nome localizaccedilatildeo ato de cria-

ccedilatildeo pelo poder puacuteblico e de credenciamento

II - regimento da instituiccedilatildeo

III - descriccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas destinadas agrave realizaccedilatildeo

das atividades do curso incluindo salas de aulas laboratoacuterios e outros

ambientes e equipamentos integrados ao desenvolvimento do curso

IV - descriccedilatildeo da biblioteca quanto agrave sua organizaccedilatildeo regime

de funcionamento e modernizaccedilatildeo dos meios de atendimento perioacutedicos

especializados assinaturas correntes outras modalidades de acervo re-

lativas ao curso relaccedilatildeo de tiacutetulos e nuacutemero de exemplares

415

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0862007 - RECONHECIMENTO E A RENOVACcedilAtildeO DO RECONHECIMENTO DE CURSO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

V - descriccedilatildeo dos recursos de informaacutetica nuacutemero de compu-

tadores disponiacuteveis para o curso e formas de acesso a redes de informa-

ccedilatildeo

VI - resultado da avaliaccedilatildeo interna realizada pela instituiccedilatildeo

VII - ato de autorizaccedilatildeo do curso

VIII - projeto pedagoacutegico do curso

IX - curriacuteculo vigente do curso

X - ementaacuterio das disciplinas e indicaccedilatildeo da bibliografia baacutesica

XI - regulamentaccedilatildeo das atividades de estaacutegio curricular

XII - programas institucionais de pesquisa e atividades de ex-

tensatildeo relacionados ao curso

XIII - relaccedilatildeo do corpo docente indicando titulaccedilatildeo aacuterea de

conhecimento instituiccedilatildeo concedente dessa titulaccedilatildeo e disciplinas lecio-

nadas

XIV - distribuiccedilatildeo numeacuterica e percentual do corpo docente por

titulaccedilatildeo e regime de trabalho

XV - formas de ingresso nuacutemero de vagas relaccedilatildeo candidato

vaga regime escolar adotado turnos de funcionamento e nuacutemero de

alunos por turma

XVI - quadro demonstrativo sobre abandono trancamento de

matriacutecula repetecircncia reprovaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo dos alunos

Art 2ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba a partir do reque-

rimento constituiraacute uma Comissatildeo de Verificaccedilatildeo conforme criteacuterios estabelecidos

em resoluccedilatildeo especiacutefica que apreciaraacute in loco as condiccedilotildees de funcionamento do

curso

sect 1ordm A Comissatildeo de Verificaccedilatildeo elaboraraacute um relatoacuterio circunstanciado

sobre as condiccedilotildees de oferta do curso no prazo estabelecido pela portaria de de-

signaccedilatildeo devendo conter os seguintes itens

I ndash aspecto legal

II ndash estrutura fiacutesica

III ndash equipamento e material didaacutetico

IV ndash biblioteca

V ndash corpo docente

VI ndash regime didaacutetico

VII ndash escrituraccedilatildeo escolar

VIII- estrutura acadecircmica

IX ndash outras consideraccedilotildees julgadas pertinentes

416

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0862007 - RECONHECIMENTO E A RENOVACcedilAtildeO DO RECONHECIMENTO DE CURSO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm Recebido o relatoacuterio seraacute designado relator que nos termos regi-

mentais elaboraraacute parecer conclusivo

Art 3ordm O pedido de renovaccedilatildeo do reconhecimento de curso seguiraacute os

mesmos procedimentos referidos no caput do art 1ordm desta Resoluccedilatildeo

sect 1ordm A renovaccedilatildeo do reconhecimento deveraacute ser solicitada ateacute 180 dias

antes da extinccedilatildeo do prazo de validade do reconhecimento

sect 2ordm O requerimento para renovaccedilatildeo do reconhecimento de curso deveraacute

ser instruiacutedo com o ato de reconhecimento anterior acompanhado dos documentos

listados nos incisos I VI VIII IX XV e XVI do sect 2ordm do art 1ordm

sect 3ordm Aplica-se agrave renovaccedilatildeo do reconhecimento de curso o disposto no

art 2ordm e seus paraacutegrafos

Art 4ordm O reconhecimento de curso ou a sua renovaccedilatildeo constitui requisito

essencial agrave outorga de diploma pela Instituiccedilatildeo concedente

Art5ordm O reconhecimento de curso ou sua renovaccedilatildeo seraacute concedido por

um periacuteodo de seis anos

Art6ordm Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art7ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 19 de abril de

2007

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

NOEMIA LEITAtildeO MADUREIRA

Relatora

417

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402006 - AMPLIACcedilAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA NOVE ANOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 3402006 - Estabelece

novos criteacuterios para ampliaccedilatildeo do ensino funda-

mental para nove anos no Sistema de Ensino

do Estado da Paraiacuteba

Publicada no DO 27122006

Art 1ordm O Ensino Fundamental com duraccedilatildeo de nove anos e matriacutecula a

partir dos seis anos de idade completos ou a completar ateacute 31 de marccedilo do ano em

que ocorrer a matriacutecula conforme data de corte definida pela Resoluccedilatildeo CNECEB

nordm 6 de 20 de outubro de 2010 teraacute a seguinte organizaccedilatildeo e nomenclatura

ETAPA DE ENSINO FAIXA ETAacuteRIA DURACcedilAtildeO

Ensino Fundamental De 6 aos 14 anos de idade 9 anos

Anos iniciais De 6 a 10 anos de idade 5 anos

Anos finais De 11 a 14 anos de idade 4 anos

(Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo 2252011)

Paraacutegrafo uacutenico - A ampliaccedilatildeo do Ensino Fundamental implica o redi-

mensionamento da 1ordf etapa da Educaccedilatildeo Baacutesica - a Educaccedilatildeo Infantil - que adotaraacute

a seguinte organizaccedilatildeo e nomenclatura

ETAPA DE ENSINO FAIXA ETAacuteRIA DURACcedilAtildeO

Educaccedilatildeo Infantil De zero aos 5 anos de idade 5 anos

Creche De zero aos 3 anos de idade 3 anos

Preacute-Escola De 4 aos 5 anos de idade 2 anos

(Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo 2252011)

Art 2ordm As instituiccedilotildees pertencentes ao Sistema de Ensino do Estado da

Paraiacuteba podem adotar a organizaccedilatildeo do Ensino fundamental em anos seacuteries ou em

ciclos

Art 3ordm A implementaccedilatildeo do ensino fundamental com duraccedilatildeo de nove

anos deveraacute ocorrer ateacute o ano 2010 devendo ser providenciadas a infra-estrutura

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402006 - AMPLIACcedilAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA NOVE ANOS

CASSIO CABRAL SANTOS

fiacutesica adequada as condiccedilotildees pedagoacutegicas e de recursos humanos habilitados para

esta oferta

Art 4ordm A implementaccedilatildeo poderaacute ocorrer imediatamente devendo nesse

caso ser estabelecida a equivalecircncia entre o sistema de oito anos e o de nove anos

de duraccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico A implementaccedilatildeo da antecipaccedilatildeo da escolaridade a

partir dos seis anos de idade deveraacute se efetivar obrigatoriamente associada agrave re-

organizaccedilatildeo do ensino fundamental de nove anos

Art 5ordm A implementaccedilatildeo do ensino fundamental com duraccedilatildeo de nove

anos exige a elaboraccedilatildeo de uma nova proposta pedagoacutegica e um novo regimento

escolar que considerem

I ndash a ampliaccedilatildeo da duraccedilatildeo do ensino fundamental como um processo

que altera significativamente a educaccedilatildeo baacutesica

II ndash especial atenccedilatildeo ao iniacutecio do ensino fundamental quanto agrave necessi-

dade de adequaccedilatildeo agraves especificidades pedagoacutegica fiacutesica motora emocional inte-

lectual e social das crianccedilas de seis anos nos termos dispostos nesta Resoluccedilatildeo

III ndash mecanismos de posicionamento de alunos transferidos e reposicio-

namento de alunos reprovados no ensino fundamental com duraccedilatildeo de oito anos

IV ndash mecanismos para a superaccedilatildeo da evasatildeo e da repetecircncia na pers-

pectiva da garantia da efetiva aprendizagem escolar

V -a legislaccedilatildeo vigente observando entre outras as Diretrizes Curricu-

lares da Educaccedilatildeo Infantil e do Ensino Fundamental emanadas do Conselho Nacio-

nal de Educaccedilatildeo sobretudo no que se refere agraves competecircncias habilidades e atitu-

des a serem desenvolvidas

Art 6ordm Satildeo objetivos do primeiro ano do ensino fundamental com dura-

ccedilatildeo de nove anos

I ndash inserir as crianccedilas com seis anos de idade na escolarizaccedilatildeo obrigatoacuteria

do ensino fundamental

II ndash promover uma praacutetica educativa de forma luacutedica voltada para o edu-

car e o cuidar integrando os aspectos fiacutesicos emocionais cognitivos linguumliacutesticos e

sociais

III ndash contribuir para a aprendizagem das crianccedilas na educaccedilatildeo baacutesica

prioritariamente na apropriaccedilatildeo da linguagem oral e escrita e da matemaacutetica

Art 7ordm Para atuar nos anos iniciais do Ensino Fundamental com duraccedilatildeo

de nove anos o professor deveraacute ser habilitado preferencialmente licenciado em

Pedagogia ou Curso Normal Superior admitida a formaccedilatildeo miacutenima em niacutevel meacutedio

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402006 - AMPLIACcedilAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA NOVE ANOS

CASSIO CABRAL SANTOS

na modalidade Normal conforme Parecer CNECEB nordm 42008 (Redaccedilatildeo alterada

pela resoluccedilatildeo 2252011)

Art 8ordm A sala de aula destinada ao primeiro ano deveraacute ter espaccedilo fiacutesico

com dimensotildees natildeo inferiores a 150m2 por crianccedila mobiliaacuterio e equipamentos ade-

quados e ambiente alfabetizador contendo livros de literatura infantil jogos e ou-

tros materiais pedagoacutegicos

Art 9ordm Cada turma do primeiro ano deveraacute ter no maacuteximo vinte e cinco

alunos

Art 10 A proposta curricular do primeiro ano do ensino fundamental

teraacute como princiacutepio contribuir para o desenvolvimento integral da crianccedila respei-

tando-a valorizando-a e propiciando intervenccedilotildees pedagoacutegicas adequadas ao seu

processo de construccedilatildeo de conhecimentos no acircmbito do processo de alfabetizaccedilatildeo

e da formaccedilatildeo de valores e atitudes fundamentais para a vida pessoal e para a

convivecircncia social

Art 11 As instituiccedilotildees integrantes do sistema de ensino do Estado da

Paraiacuteba deveratildeo assegurar a formaccedilatildeo continuada e o acompanhamento pedagoacutegico

aos educadores que atuam no primeiro ano do ensino fundamental com nove anos

de duraccedilatildeo

Art 12A avaliaccedilatildeo da aprendizagem compreenderaacute o acompanhamento

sistemaacutetico do desenvolvimento da crianccedila de seis anos fazendo-se os devidos re-

gistros no Diaacuterio de Classe tendo como base os objetivos estabelecidos

Paraacutegrafo uacutenico A avaliaccedilatildeo seraacute contiacutenua participativa formativa e

diagnoacutestica tendo como objetivo verificar o desempenho do aluno e assegurar a

sua aprendizagem

Art 13 O primeiro ano do ensino fundamental com duraccedilatildeo de nove

anos atenderaacute agraves regras comuns da educaccedilatildeo baacutesica constantes no art 24 da LDB

inclusive no tocante agrave carga horaacuteria miacutenima anual de oitocentas horas distribuiacutedas

em duzentos dias letivos e ao controle da frequecircncia escolar

Art 14 Teratildeo direito agrave matriacutecula no 1ordm ano do Ensino Fundamental as

crianccedilas com seis anos completos ou a completar ateacute 31 de marccedilo do ano em que

ocorrer a matriacutecula (Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo 2252011)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402006 - AMPLIACcedilAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA NOVE ANOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo Uacutenico - O aluno com sete anos completos ou mais que tenha

ou natildeo frequumlentado a Preacute-Escola deveraacute ser matriculado no primeiro ano conforme

Parecer CNECEB nordm 72007(Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo 2252011)

Art 15 Os municiacutepios que integram o sistema ensino do Estado da Pa-

raiacuteba deveratildeo apresentar ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo ateacute outubro do ano

anterior ao da implementaccedilatildeo regimento escolar e proposta pedagoacutegica com a nova

estrutura curricular

Art 16 Os estabelecimentos educacionais da rede privada de ensino

deveratildeo apresentar ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo ateacute outubro do ano anterior

ao da implementaccedilatildeo regimento escolar e proposta pedagoacutegica com a nova estru-

tura curricular

Art 17 As instituiccedilotildees de ensino que tenham implantado o ensino fun-

damental de nove anos em 2006 e as que a implantarem em 2007 excepcional-

mente enviaratildeo ateacute 30 de abril de 2007 as alteraccedilotildees ao Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo

Art 18 A rede estadual de ensino deve prosseguir com a implementaccedilatildeo

do ensino fundamental com duraccedilatildeo de nove anos devendo encaminhar ao Conse-

lho Estadual de Educaccedilatildeo regimento escolar e proposta pedagoacutegica com a nova

estrutura curricular

Art 19 Nos documentos escolares deveratildeo constar as ocorrecircncias cur-

riculares vivenciadas pelo aluno em seu percurso formativo mediante registro in-

dicativo dos atos normativos que tenham amparado a regularidade de seu processo

de escolarizaccedilatildeo

Art 20 A autorizaccedilatildeo de funcionamento para o ensino fundamental a

partir do ano de 2007 deveraacute ser solicitada ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo para

o ensino fundamental de nove anos de duraccedilatildeo mantendo-se as demais regras

estabelecidas na Resoluccedilatildeo CEE-PB 3402001

Art 21 Excepcionalmente no ano de 2007 as unidades de educaccedilatildeo

infantil que jaacute possuem autorizaccedilatildeo de funcionamento poderatildeo atender agraves crianccedilas

com seis anos de idade no primeiro ano do ensino fundamental desde que faccedilam

as necessaacuterias adequaccedilotildees curriculares

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402006 - AMPLIACcedilAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA NOVE ANOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 22 A educaccedilatildeo especial a educaccedilatildeo baacutesica para as escolas do

campo e a educaccedilatildeo escolar indiacutegena deveratildeo se adequar no que couber ao dis-

posto nesta Resoluccedilatildeo

Art 23 Fica revogada a partir da data de publicaccedilatildeo dessa Resoluccedilatildeo

a Resoluccedilatildeo CEE-PB 0612005

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 20 de dezembro

de 2006

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 2072003 - Fixa nor-

mas para a organizaccedilatildeo estrutura e funciona-

mento das escolas indiacutegenas

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das atribuiccedilotildees

que lhe satildeo conferidas pelo artigo 10 da Lei Fe-

deral nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 e

pela Lei Estadual nordm 4872 de 13 de outubro

de 1986 e considerando os termos do Parecer

Nordm 2752003 resolve

Publicada no DO22112003

Art 1ordm Fica instituiacuteda no sistema de ensino do Estado da Paraiacuteba a

categoria de Escola Indiacutegena como o estabelecimento adequado agrave concretizaccedilatildeo da

Educaccedilatildeo Indiacutegena considerado como unidade proacutepria autocircnoma e especiacutefica no

seu sistema educacional bem como dotado de normas e ordenamento juriacutedico proacute-

prios respeitada a legislaccedilatildeo vigente

Art 2ordm A Educaccedilatildeo Escolar Indiacutegena se configura como biliacutengue e inter-

cultural e tem por escopo valorizar plenamente a cultura indiacutegena especialmente

do Estado da Paraiacuteba reafirmando suas identidades eacutetnicas sua liacutengua e seus co-

nhecimentos bem como assegurar agraves comunidades indiacutegenas o acesso aos conhe-

cimentos da sociedade nacional abrangente e das sociedades natildeo- iacutendias

Art 3ordm Satildeo considerados requisitos baacutesicos para a organizaccedilatildeo a estru-

tura e o funcionamento da Escola Indiacutegena

I ndash sua localizaccedilatildeo em terras tradicionalmente ocupadas por comunida-

des indiacutegenas ainda que tais terras se estendam por territoacuterios de diversos muni-

ciacutepios contiacuteguos

II ndash exclusividade de atendimento agraves comunidades indiacutegenas

III ndash ensino ministrado nas liacutenguas maternas das comunidades atendi-

das como uma das formas de preservaccedilatildeo da realidade sociolinguumliacutestica do povo

indiacutegena

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

423

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

IV ndash organizaccedilatildeo escolar proacutepria observadas as normas legais

sect 1ordm Para efeito do disposto neste artigo de acordo com o art 231 e

seu sect 1ordm da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 satildeo consideradas terras tradicionalmente

ocupadas pelos iacutendios aquelas por eles habitadas em caraacuteter permanente as utili-

zadas para suas atividades produtivas as imprescindiacuteveis agrave preservaccedilatildeo dos recur-

sos ambientais necessaacuterios a seu bem- estar e as necessaacuterias a sua reproduccedilatildeo

fiacutesica e cultural segundo seus usos costumes e tradiccedilotildees

sect 2ordm A Escola Indiacutegena seraacute criada em atendimento agrave reivindicaccedilatildeo ou

por iniciativa da comunidade interessada ou com a anuecircncia da mesma respeita-

das suas formas de representaccedilatildeo

sect 3ordm Em casos excepcionais a Escola Indiacutegena atenderaacute secundaria-

mente a populaccedilatildeo natildeo indiacutegena desde que esta se submeta agraves condiccedilotildees deaten-

dimento da clientela indiacutegena

Art 4ordm A definiccedilatildeo do modelo de organizaccedilatildeo e gestatildeo da Escola Indiacute-

gena aleacutem da participaccedilatildeo da comunidade indiacutegena deveraacute levar em consideraccedilatildeo

I - suas estruturas sociais

II - suas praacuteticas socioculturais e religiosas

III - sua especificidade sociolinguiacutestica

IV - suas formas de produccedilatildeo de conhecimento processos e meacutetodos

proacuteprios de ensino-aprendizagem

V - suas atividades econocircmicas

VI ndash a necessidade de edificaccedilatildeo de escola que atenda aos interesses das

comunidades indiacutegenas

VII - o uso de materiais didaacutetico-pedagoacutegicos produzidos de acordo com

o contexto sociocultural da comunidade indiacutegena

Art 5ordm Para o desenvolvimento de suas atividades a Escola Indiacutegena

deveraacute formular projeto pedagoacutegico e regimento proacuteprios por escola ou aldeia ou

comunidade considerando

I ndash as Diretrizes Curriculares Nacionais referentes a cada etapa da Edu-

caccedilatildeo Baacutesica

II ndash o Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indiacutegenas

III ndash as especificidades de cada escola aldeia ou comunidade de acordo

com o art 4ordm desta Resoluccedilatildeo

IV ndash as realidades sociolinguiacutesticas

V ndash os conteuacutedos curriculares especificamente indiacutegenas e os seus modos

de construccedilatildeo do saber e da cultura

VI ndash a participaccedilatildeo da aldeia ou comunidade indiacutegena e suas organiza-

ccedilotildees

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

424

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico A organizaccedilatildeo das praacuteticas escolares consideraraacute as

peculiaridades econocircmicas sociais culturais e religiosas da cultura indiacutegena

Art 6ordm O Regimento Escolardeveraacute contemplar

I ndash a fundamentaccedilatildeo legal do projeto pedagoacutegico

II ndash a normatizaccedilatildeo da organizaccedilatildeo administrativa pedagoacutegica e disci-

plinar da Escola Indiacutegena

III ndash as relaccedilotildees entre os diversos segmentos da comunidade escolar

interna e externa

Art 7ordm Na denominaccedilatildeo da Escola Indiacutegena ouvida a comunidade indiacute-

gena natildeo seraacute necessaacuterio constar o nome das etapas da Educaccedilatildeo Baacutesica que o

estabelecimento oferece

Paraacutegrafo uacutenico Havendo alteraccedilatildeo na denominaccedilatildeo da Escola Indiacute-

gena a nova denominaccedilatildeo deveraacute ser comunicada ao Conselho Estadual de Educa-

ccedilatildeo acompanhada de coacutepia do respectivo ato de mudanccedila de nomenclatura

Art 8ordm O espaccedilo fiacutesico da Escola Indiacutegena deveraacute ser planejado e edifi-

cado de acordo com a legislaccedilatildeo vigente sobre edificaccedilotildees escolares respeitadas

no que couber as peculiaridades da Escola Indiacutegena e de sua comunidade de inser-

ccedilatildeo

Art 9ordm O funcionamento da instituiccedilatildeo de ensino e das atividades rela-

tivas agraves etapas da Educaccedilatildeo Baacutesica da Escola Indiacutegena dependeraacute de atos oficiais

assim caracterizados

I ndash criaccedilatildeo formalizaccedilatildeo da existecircncia de uma Escola Indiacutegena pelo Po-

der Puacuteblico em atendimento agrave reivindicaccedilatildeo ou por iniciativa da comunidade inte-

ressada ou anuecircncia da mesma respeitadas suas formas de representaccedilatildeo

II ndash autorizaccedilatildeo permissatildeo para o iniacutecio de funcionamento das atividades

de uma ou mais etapas da Educaccedilatildeo Baacutesica concedida pelo Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo

III ndash reconhecimento confirmaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo para funcionamento

das atividades de uma ou mais etapas da Educaccedilatildeo Baacutesica concedida pelo Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo

Art 10 A autorizaccedilatildeo de funcionamento de cada etapa da Educaccedilatildeo Baacute-

sica da Escola Indiacutegena seraacute apreciada mediante formalizaccedilatildeo de pedido ao Conse-

lho Estadual de Educaccedilatildeo em processo instruiacutedo com a seguinte documentaccedilatildeo

I ndash requerimento dirigido agrave Presidecircncia do Conselho Estadual de Educa-

ccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

425

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

II ndash coacutepia do ato legal de criaccedilatildeo da Escola Indiacutegena

III ndash coacutepia do Regimento Escolar e da matriz curricular

IV ndash coacutepia do projeto pedagoacutegico

V ndash relaccedilatildeo nominal do corpo docente bem como do corpo teacutecnico-ad-

ministrativo com a indicaccedilatildeo dos professores iacutendios e natildeo-iacutendios acompanhada da

respectiva titulaccedilatildeo para a aacuterea de atuaccedilatildeo

sect1ordm Excepcionalmente considerando-se as peculiaridades da Escola In-

diacutegena a formalizaccedilatildeo do projeto pedagoacutegico e do Regimento Escolar poderaacute ser

estruturada ao longo do primeiro ano de funcionamento do estabelecimento escolar

sect2ordm Qualquer alteraccedilatildeo regimental posterior agrave concessatildeo de autoriza-

ccedilatildeo deveraacute ser encaminhada agrave apreciaccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

sect3ordm Ao processo a que se refere o caput deste artigo deveraacute ser anexado

relatoacuterio circunstanciado emitido pela Inspetoria Teacutecnica de Ensino em que cons-

tem o exame do cumprimento das normas legais sobre a Escola Indiacutegena e infor-

maccedilotildees sobre

I - ato de criaccedilatildeo espeacutecie nuacutemero data e publicaccedilatildeo

II - localizaccedilatildeo da escola

III - identificaccedilatildeo dos dirigentes do estabelecimento

IV - condiccedilotildees do espaccedilo fiacutesico

V - mobiliaacuterio materiais didaacutetico- pedagoacutegicos recursos au-

diovisuais equipamentos tecnoloacutegicos acervo bibliograacutefico e outros ma-

teriais compatiacuteveis com o projeto pedagoacutegico do estabelecimento

VI - formas de escrituraccedilatildeo escolar e de organizaccedilatildeo dos ar-

quivos

VII - recursos humanos disponiacuteveis descritos em relaccedilotildees

nominais apresentadas no processo

VIII - compatibilizaccedilatildeo do Regimento Escolar com o projeto

pedagoacutegico

Art 11 A autorizaccedilatildeo de funcionamento de cada etapa da Educaccedilatildeo Baacute-

sica seraacute por trecircs anos

Paraacutegrafo uacutenico O reconhecimento deveraacute ser solicitado ateacute 180

(cento e oitenta) dias antes do teacutermino do prazo da autorizaccedilatildeo

Art 12 A Escola Indiacutegena teraacute um sistema proacuteprio de avaliaccedilatildeo siste-

maacutetica e contiacutenua de suas condiccedilotildees estruturais pedagoacutegicas e administrativas

para assegurar a qualidade de ensino ofertado

sect 1ordm A avaliaccedilatildeo institucional referida no caput deste artigo abrangeraacute

duas dimensotildees

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

426

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

I ndash interna ou auto- avaliaccedilatildeo organizada e implementada

pela proacutepria escola envolvendo todos os seus segmentos observados os

criteacuterios previstos nesta Resoluccedilatildeo

II ndash externa organizada e implementada pela Secretaria da

Educaccedilatildeo e Cultura do Estado observado o disposto nesta Resoluccedilatildeo

sect 2ordm A avaliaccedilatildeo interna e externa deveraacute incidir sobre a execuccedilatildeo do

projeto pedagoacutegico da Escola especialmente nos seguintes aspectos

I ndash o efetivo cumprimento da legislaccedilatildeo educacional

II ndash a adequaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico instalaccedilotildees e equipamentos

agrave modalidade de Educaccedilatildeo Indiacutegena

III ndash as praacuteticas pedagoacutegicas articuladas com as experiecircncias

indiacutegenas

IV ndash a adequaccedilatildeo dos materiais didaacutetico- pedagoacutegicos

V ndash a formaccedilatildeo inicial e continuada de gestores escolares pro-

fessores e funcionaacuterios

VI ndash o desempenho escolar dos alunos em consonacircncia com

os objetivos e competecircncias propostos e desenvolvidos

VII ndash a organizaccedilatildeo da escrituraccedilatildeo e do arquivo escolar

VIII ndash outros aspectos julgados relevantes pela comunidade

indiacutegena e pela SEC

sect 3ordm - Os resultados da avaliaccedilatildeo institucional deveratildeo ser consolidados

em relatoacuterios que propiciaratildeo anaacutelise e reflexatildeo criacutetica para novos encaminhamen-

tos administrativos e pedagoacutegicos bem como serviratildeo de base documental para

processo de reconhecimento ou de renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo

Art 13 A atividade docente na Escola Indiacutegena seraacute exercida priorita-

riamente por professores indiacutegenas oriundos da respectiva etnia que deveratildeo ter

formaccedilatildeo especiacutefica para esta modalidade de ensino

Art 14 O Sistema Estadual de Ensino em regime de colaboraccedilatildeo com

a Uniatildeo o Estado e os Municiacutepios e em parceria com as agecircncias formadoras deveraacute

formular e implementar uma poliacutetica especiacutefica para a formaccedilatildeo inicial e continuada

de professores indiacutegenas

sect1ordm Os projetos pedagoacutegicos para a formaccedilatildeo de professores de escolas

indiacutegenas seratildeo orientados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais pertinentes e te-

ratildeo especificidade proacutepria a uma educaccedilatildeo biliacutengue e intercultural com ecircnfase nos

conhecimentos sobre

I ndash o patrimocircnio cultural da populaccedilatildeo atendida

II ndash as experiecircncias jaacute acumuladas sobre construccedilatildeo de edu-

caccedilatildeo diferenciada especialmente as relativas agrave Educaccedilatildeo Indiacutegena

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

427

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III ndash os processos escolares de ensino-aprendizagem

IV ndash os processos de alfabetizaccedilatildeo

V ndash os processos de capacitaccedilatildeo para o ensino biliacutengue

VI ndash a construccedilatildeo coletiva de saberes escolares

VII ndash o desenvolvimento e avaliaccedilatildeo de curriacuteculos programas

e projetos pedagoacutegicos

VIII ndash as metodologias adequadas de ensino e pesquisa

IX ndash os processos de produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de materiais didaacute-

tico-pedagoacutegicos

sect2ordm Seraacute garantida aos professores indiacutegenas a sua formaccedilatildeo em ser-

viccedilo e quando for o caso concomitantemente com a sua proacutepria escolarizaccedilatildeo

sect3ordm A poliacutetica de formaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo de professores indiacutegenas re-

ferida no caput deste artigo deveraacute incluir e combinar de acordo com as necessi-

dades os diversos niacuteveis e modalidades formativas de professores a saber niacuteveis

meacutedio e superior e modalidades de educaccedilatildeo profissional e educaccedilatildeo agrave distacircncia

sect4ordm A formaccedilatildeo de professores indiacutegenas em niacutevel universitaacuterio tanto

inicial quanto continuada deveraacute estar a cargo de instituiccedilotildees de ensino superior

credenciadas em especial as mais proacuteximas das populaccedilotildees indiacutegenas integrantes

ou natildeo do Sistema Estadual de Ensino

sect5ordm A capacitaccedilatildeo a que se refere o caput deste artigo deveraacute contem-

plar tambeacutem o pessoal de apoio da Escola Indiacutegena

Art 15 Para fins do que dispotildee o artigo 13 seraacute constituiacutedo no acircmbito

do Sistema Estadual de Ensino o magisteacuterio indiacutegena com a criaccedilatildeo do professor

indiacutegena como categoria especiacutefica

sect1ordm Os professores indiacutegenas seratildeo admitidos mediante concurso puacute-

blico especiacutefico de provas e tiacutetulos consideradas as peculiaridades linguiacutesticas e

culturais da Educaccedilatildeo Indiacutegena

sect2ordm Aos professores indiacutegenas seratildeo assegurados os mesmos direitos

atribuiacutedos aos demais docentes do sistema de ensino a que estiverem vinculados

com niacuteveis de remuneraccedilatildeo correspondentes a sua qualificaccedilatildeo profissional

Art 16 A Educaccedilatildeo Indiacutegena seraacute implementada no Sistema Estadual

de Ensino em regime de colaboraccedilatildeo nos planos institucional administrativo pe-

dagoacutegico organizacional e financeiro competindo ao Estado no acircmbito de sua atu-

accedilatildeo

I - a formulaccedilatildeo implantaccedilatildeo gestatildeo e avaliaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de

Educaccedilatildeo Indiacutegena

II - a oferta e execuccedilatildeo da educaccedilatildeo escolar indiacutegena diretamente atra-

veacutes da rede estadual de ensino ou indiretamente em parceria com os municiacutepios

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

428

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III - a regulamentaccedilatildeo administrativa das escolas indiacutegenas do Estado

IV - a provisatildeo agraves escolas indiacutegenas de recursos humanos materiais e

financeiros para o seu pleno funcionamento

V - a regulamentaccedilatildeo da profissionalizaccedilatildeo do magisteacuterio indiacutegena

VI - a promoccedilatildeo da formaccedilatildeo inicial e continuada de professores indiacutege-

nas

VII - a elaboraccedilatildeo e publicaccedilatildeo sistemaacutetica de material didaacutetico especiacute-

fico e diferenciado para uso nas escolas indiacutegenas

VIII - a negociaccedilatildeo de formas de colaboraccedilatildeo com a Uniatildeo observadas

as competecircncias desta uacuteltima fixadas pelo art 79 da Lei nordm 939496 ndash LDB e pelo

art 9ordm da Resoluccedilatildeo CEBCNE nordm 31999 ndash Diretrizes Curriculares Nacionais para o

funcionamento das escolas indiacutegenas

Art 17 Compete aos municiacutepios a oferta da educaccedilatildeo escolar indiacutegena

em regime de colaboraccedilatildeo com o Estado mediante instrumento juriacutedico pertinente

desde que cada municiacutepio interessado nesta modalidade tenha constituiacutedo um sis-

tema de ensino proacuteprio disponha de condiccedilotildees teacutecnicas e financeiras adequadas e

conte com a anuecircncia da(s) respectiva(s) comunidade(s) indiacutegena(s)

Paraacutegrafo uacutenico As escolas mantidas por municiacutepios que oferecem

educaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo indiacutegena mas natildeo satisfazem as exigecircncias do caput deste

artigo passaratildeo agrave responsabilidade do Estado ouvida(s) a(s) comunidade(s) inte-

ressada(s)

Art 18 O planejamento da educaccedilatildeo escolar indiacutegena deveraacute contar

com a participaccedilatildeo de representantes de professores indiacutegenas de organizaccedilotildees

indiacutegenas e de apoio agraves comunidades indiacutegenas de oacutergatildeos governamentais e de

agecircncias formadoras

Paraacutegrafo uacutenico O planejamento formulaccedilatildeo gestatildeo e avaliaccedilatildeo de

poliacuteticas puacuteblicas de Educaccedilatildeo Indiacutegena no sistema estadual de ensino seratildeo de

competecircncia da Comissatildeo Estadual de Educaccedilatildeo Indiacutegena em articulaccedilatildeo com os

demais setores pertinentes da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura do Estado

Art 19 As poliacuteticas de Educaccedilatildeo Indiacutegena devem incluir tambeacutem accedilotildees

no sentido de informar e formar a sociedade natildeo-iacutendia a respeito das sociedades

indiacutegenas visando agrave compreensatildeo e ao respeito agrave diversidade sociocultural e agrave

construccedilatildeo de sociabilidades fraternas

Art 20 Aplicam-se agraves escolas indiacutegenas os recursos destinados ao fi-

nanciamento puacuteblico da educaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico As necessidades especiacuteficas das escolas indiacutegenas se-

ratildeo contempladas por custeios diferenciados na alocaccedilatildeo de recursos a que se re-

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

429

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

ferem os artigos 2ordm e 13 da Lei nordm 939496 conforme o disposto no art 11 Pa-

raacutegrafo uacutenico da Resoluccedilatildeo CEBCNE nordm 399 ndash Diretrizes Nacionais para o funci-

onamento das escolas indiacutegenas

Art 21 O desempenho insatisfatoacuterio da Escola Indiacutegena ou o eventual

descumprimento das normas desta Resoluccedilatildeo acarretaraacute a tomada pela SEC das

providecircncias cabiacuteveis pela Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura do Estado

Paraacutegrafo uacutenico Em caso de encerramento das atividades da Escola

Indiacutegena os arquivos documentais do estabelecimento deveratildeo ser encaminhados

ao oacutergatildeo competente da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura ao qual competiraacute a

guarda e a expediccedilatildeo de documentos referentes ao estabelecimento

Art 22 Os casos omissos referentes agrave mateacuteria objeto desta Resoluccedilatildeo

seratildeo resolvidos pelo

I ndash Conselho Estadual de Educaccedilatildeo quando a mateacuteria for de competecircncia

do Estado ouvida a Comissatildeo Estadual de Educaccedilatildeo Indiacutegena

II ndash Conselho de Educaccedilatildeo do municiacutepio que ofertar Educaccedilatildeo Indiacutegena

em mateacuteria de sua competecircncia observadas as atribuiccedilotildees do Estado bem como o

que dispotildee o artigo 18 desta Resoluccedilatildeo

Art 23Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 24 Ficam revogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Joatildeo Pessoa 17 de julho de 2003

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Presidente do CEEPB

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Vice-Presidente do CEEPB

ROSA MARIA GODOY SILVEIRA

Relatora

430

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 3402001 - Fixa nor-

mas para autorizaccedilatildeo de funcionamento e de re-

conhecimento dos cursos oferecidos pelas esco-

las do Sistema Estadual de Ensino e daacute outras

providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das atribuiccedilotildees

que lhe satildeo conferidas pelo artigo 10 da Lei Fe-

deral nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996

pela Lei Estadual nordm 4872 de 13 de outubro de

1986 e com base nos termos do Parecer nordm

5712001 aprovado em plenaacuterio em

18102001 resolve

Publicada no DO 05012002 Republicada 23022002

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm O funcionamento do Ensino Fundamental do Ensino Meacutedio in-

clusive na modalidade Normal e da Educaccedilatildeo Profissional oferecidos pelos estabe-

lecimentos escolares oficiais e privados do Sistema Estadual de Ensino depende de

autorizaccedilatildeo e posterior reconhecimento pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo - CEE

nos termos da presente Resoluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Os municiacutepios que possuem o respectivo sistema de

ensino reger-se-atildeo por norma proacutepria para efeito de credenciamento e supervisatildeo

de seus estabelecimentos educacionais e autorizaccedilatildeo dos cursos por estes ofereci-

dos e para efeito de autorizaccedilatildeo de cursos de Educaccedilatildeo Infantil oferecidos pela

iniciativa privada

Art 2ordm Os atos de autorizaccedilatildeo para funcionamento ou de reconheci-

mento de cursos seratildeo formalizados pelo CEE mediante Resoluccedilatildeo que explicitaraacute

conforme o caso as seacuteries etapas niacuteveis e ciclos de ensino as habilitaccedilotildees e qua-

lificaccedilotildees profissionais oferecidas e a respectiva vigecircncia

431

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo uacutenico Poderatildeo receber autorizaccedilatildeo para funcionamento ou

reconhecimento conforme o caso os cursos que funcionarem em estabelecimentos

que demonstrarem possuir as condiccedilotildees fiacutesicas e pedagoacutegicas exigidas para a oferta

do ensino proposto

Art 3ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo e de reconhecimento deveratildeo ser di-

rigidos agrave Presidecircncia do CEE apresentados em formulaacuterio proacuteprio e acompanhados

dos documentos exigidos

CAPIacuteTULO II

DA AUTORIZACcedilAtildeO PARA FUNCIONAMENTO DO ENSINO

FUNDAMENTAL E DO ENSINO MEacuteDIO

Art 4ordm A autorizaccedilatildeo para o funcionamento dos cursos a que se refere

esta Resoluccedilatildeo eacute o ato atraveacutes do qual o CEE concede permissatildeo para o estabele-

cimento iniciar as atividades relativas agrave sua oferta

Seccedilatildeo I

Da Autorizaccedilatildeo para Cursos em Escolas Oficiais

Art 5ordm O decreto de criaccedilatildeo de estabelecimento estadual ou municipal

importa na autorizaccedilatildeo para o funcionamento de seus cursos desde que atendido

o disposto nesta Resoluccedilatildeo no que lhe eacute aplicaacutevel particularmente no tocante agraves

instalaccedilotildees fiacutesicas e ao corpo docente

Paraacutegrafo uacutenico A autorizaccedilatildeo decorrente do decreto de criaccedilatildeo teraacute a

validade de trecircs anos

Seccedilatildeo II

Da Autorizaccedilatildeo para Cursos em Estabelecimentos de

Ensino da Rede Privada

Art 6ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo para funcionamento dos cursos em

estabelecimentos da rede privada deveratildeo ser instruiacutedos com os documentos exigi-

dos nos incisos I a XVII do art 17 desta Resoluccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 7ordm A autorizaccedilatildeo para funcionamento inicial atendidas as exigecircncias

desta Resoluccedilatildeo seraacute concedida por um periacuteodo de 3 (trecircs) anos ressalvados os

cursos profissionalizantes

Seccedilatildeo III

Da Autorizaccedilatildeo para Cursos em Estabelecimentos de

Ensino da mesma Mantenedora

Art 8ordm Seraacute considerada nova unidade qualquer escola que vier a ser

criada pela mantenedora oferecendo o ensino de todas as seacuteries niacuteveis de escola-

ridade etapas ciclos modalidades de ensino ou habilitaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo profissi-

onal objeto de ato anterior de autorizaccedilatildeo ou reconhecimento devendo ser obser-

vados os requisitos do artigo 6ordm ao se processar o pedido de autorizaccedilatildeo para

funcionamento

Paraacutegrafo uacutenico Na situaccedilatildeo prevista no caput deste artigo os respon-

saacuteveis pela rede escolar deveratildeo diligenciar no sentido de prover cada unidade de

coacutepia do respectivo regimento

Art 9ordm Natildeo seraacute considerada nova unidade o funcionamento em outro

local de parte das seacuteries niacuteveis etapas ciclos modalidades de ensino ou habilita-

ccedilotildees profissionais objeto de ato anterior de autorizaccedilatildeo ou reconhecimento sendo

entretanto exigidos para tramitaccedilatildeo do pleito junto ao CEE os documentos men-

cionados nos incisos I II III IV V VI VII VIII e XV do art 17 desta Resoluccedilatildeo

sect 1ordm O pedido para funcionamento em novo local pode ser requerido

concomitantemente ao de autorizaccedilatildeo ou reconhecimento dos cursos mantidos

pela escola matriz ou a posteriori podendo ser distinto o nuacutemero de seacuteries niacuteveis

etapas ciclos modalidades de ensino ou habilitaccedilotildees profissionais e o calendaacuterio

de atividades

sect 2ordm Os registros da vida escolar do aluno na escola considerada exten-

satildeo ou sucursal ficam sob a responsabilidade da escola matriz que a administra e a

coordena pedagogicamente

sect 3ordm Os estabelecimentos de ensino cujo regimento tenha sido aprovado

pelo CEE contemplando ofertas de outros cursos para implantaccedilatildeo a posteriori

quando oferececirc-los deveratildeo encaminhar os artigos que tratam da mateacuteria para

anaacutelise bem como citaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo que aprovou os cursos anteriores

433

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Seccedilatildeo IV

Da Autorizaccedilatildeo para Oferta de Novos Serviccedilos Educacionais

Art 10 No caso de solicitaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo para funcionamento de

novos cursos deveraacute a mantenedora do estabelecimento de ensino formalizar pe-

dido a ser instruiacutedo com os documentos mencionados nos incisos de I a XVII do

artigo 17 desta Resoluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O estabelecimento que implantar novas seacuteries niacuteveis

etapas ciclos modalidades de ensino ou nova habilitaccedilatildeo profissional manteraacute obri-

gatoriamente a mesma denominaccedilatildeo ressalvada a nomenclatura que caracterize

sua nova oferta de ensino

Art 11 Antes de expirar o prazo de autorizaccedilatildeo o responsaacutevel pelo

estabelecimento deveraacute solicitar ao CEE nos termos desta Resoluccedilatildeo o seu reco-

nhecimento ou se natildeo preenchidas as condiccedilotildees para tanto a renovaccedilatildeo da auto-

rizaccedilatildeo de seu funcionamento por mais 3 (trecircs) anos em caraacuteter excepcional res-

salvados os cursos profissionalizantes

Paraacutegrafo uacutenico Ao formular o pedido de renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de

que trata este artigo o representante legal do estabelecimento deveraacute apresentar

os documentos constantes dos incisos I II III IV VII X XII XIII XIV XV XVI e

XVII do artigo 17 desta Resoluccedilatildeo

Art 12 Sob nenhuma hipoacutetese deveraacute o estabelecimento escolar iniciar

as suas atividades sem que a resoluccedilatildeo autorizatoacuteria respectiva seja publicada no

Diaacuterio Oficial do Estado

sect 1ordm O natildeo cumprimento deste dispositivo poderaacute levar o estabeleci-

mento a ter suspensas suas atividades ateacute que a situaccedilatildeo seja regularizada

sect 2ordm O CEE teraacute o prazo de 90 (noventa) dias uacuteteis a contar da data de

entrada do pedido do interessado para publicar a referida Resoluccedilatildeo desde que o

processo esteja devidamente instruiacutedo

CAPIacuteTULO III

DO RECONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

E DO ENSINO MEacuteDIO

Art 13 Reconhecimento eacute o ato atraveacutes do qual o Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo confirma a autorizaccedilatildeo para funcionamento dos cursos de que trata esta

Resoluccedilatildeo

434

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo uacutenico Somente os estabelecimentos reconhecidos nos ter-

mos da presente Resoluccedilatildeo poderatildeo expedir diploma

Art 14 Satisfeitas as condiccedilotildees previstas na presente Resoluccedilatildeo o re-

conhecimento ou a sua renovaccedilatildeo seraacute concedido pelo prazo de 6 (seis) anos

sect 1ordm Natildeo se incluem nesta hipoacutetese os cursos profissionalizantes por

terem prazos especiais

sect 2 Mesmo apoacutes o reconhecimento os estabelecimentos de ensino per-

maneceratildeo obrigados a quando solicitados comprovar que suas condiccedilotildees de fun-

cionamento se mantecircm adequadas

Art 15 Excepcionalmente atendendo proposta fundamentada do rela-

tor o CEE poderaacute conceder reconhecimento de cursos por prazo inferior a 6 (seis)

anos ministrados em estabelecimentos que embora natildeo atendendo a todas as

condiccedilotildees exigidas apresentem deficiecircncias passiacuteveis de correccedilatildeo em espaccedilo de

tempo determinado pelo Conselho

Art 16 Ateacute 180 (cento e oitenta) dias antes de concluiacutedo o prazo con-

cedido para o reconhecimento em caraacuteter excepcional deveraacute ser encaminhado

novo pedido de reconhecimento

CAPIacuteTULO IV

DA DOCUMENTACcedilAtildeO

Art 17 Os pedidos de autorizaccedilatildeo deveratildeo ser instruiacutedos com os se-

guintes documentos

I - requerimento firmado pelo proprietaacuterio do estabelecimento ou seu

representante legal devidamente habilitado acompanhado de documento compro-

batoacuterio de identificaccedilatildeo

II - original do comprovante de pagamento da taxa de verificaccedilatildeo preacutevia

III - fotocoacutepia do documento que conteacutem o ato constitutivo da entidade

mantenedora ou sociedade de prestaccedilatildeo de serviccedilos ou firma individual devida-

mente registrado no oacutergatildeo competente

IV - termo de responsabilidade firmado pelo proprietaacuterio do estabeleci-

mento ou seu representante legal devidamente habilitado registrado em Cartoacuterio

de Tiacutetulos e Documentos referente agrave capacidade financeira para manutenccedilatildeo do

estabelecimento de ensino e dos cursos a serem oferecidos

V - termo de responsabilidade firmado pelo proprietaacuterio do estabeleci-

mento ou seu representante legal devidamente habilitado registrado em Cartoacuterio

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

de Tiacutetulos e Documentos referente agraves condiccedilotildees de seguranccedila de higiene e agrave de-

finiccedilatildeo de uso do imoacutevel

VI - planta baixa do imoacutevel firmada pelo proprietaacuterio do estabelecimento

ou seu representante legal devidamente habilitado demonstrando a adequaccedilatildeo das

instalaccedilotildees fiacutesicas aos cursos a serem oferecidos

VII - laudo teacutecnico emitido por profissional habilitado para tal fim ates-

tando as condiccedilotildees de seguranccedila do imoacutevel

VIII - descriccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas referentes ao nuacutemero de salas de

aula e respectivas aacutereas laboratoacuterios biblioteca paacutetios ginaacutesio sanitaacuterios e outras

condiccedilotildees de infra-estrutura

IX - prova de condiccedilotildees legais de ocupaccedilatildeo do imoacutevel atraveacutes de certidatildeo

de posse termo de cessatildeo contrato de locaccedilatildeo ou documento equivalente

X - listagem dos equipamentos e do material didaacutetico indispensaacuteveis e

adequados ao funcionamento da escola e no caso de ensino profissionalizante e

normal de niacutevel meacutedio compatiacuteveis com o curso oferecido

XI - duas vias do projeto do regimento escolar elaborado agrave luz da legis-

laccedilatildeo em vigor contendo os dados de identificaccedilatildeo organizaccedilatildeo administrativo-

pedagoacutegica e regime disciplinar

XII - matrizes curriculares dos cursos a serem oferecidos anexadas ao

projeto do regimento escolar

XIII - ementaacuterio das disciplinas

XIV - proposta pedagoacutegica elaborada de acordo com os artigos 12 e 13

da Lei nordm 939496 e com as orientaccedilotildees do CEE

XV - prova de qualificaccedilatildeo do diretor e do secretaacuterio do estabelecimento

de ensino mediante fotocoacutepias dos respectivos registros ou de autorizaccedilatildeo precaacuteria

expedida pela Inspetoria Teacutecnica de Ensino ndash ITE da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cul-

tura

XVI - fotocoacutepia do diploma de licenciatura do coordenador pedagoacutegico do

estabelecimento

XVII - relaccedilatildeo nominal do corpo docente acompanhada da comprovaccedilatildeo

da habilitaccedilatildeo de cada professor para o exerciacutecio do magisteacuterio mediante a apre-

sentaccedilatildeo de fotocoacutepia do diploma de habilitaccedilatildeo especiacutefica em niacutevel de licenciatura

ou documento equivalente e quando for o caso comprovaccedilatildeo de habilitaccedilatildeo obtida

em curso de niacutevel meacutedio na modalidade normal

XVIII ndash Nuacutemero de Identificaccedilatildeo Cadastral ndash NIC ndash gerado no ato de

protocolar o Plano de Curso via sistema informatizado em caso de Curso de Edu-

caccedilatildeo Profissional de niacutevel teacutecnicordquo (Acrescido pela Resoluccedilatildeo 2372003)

436

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 1ordm Em relaccedilatildeo ao que dispotildeem os incisos V e VI deste artigo deveratildeo

ser observados os paracircmetros pertinentes a construccedilotildees destinadas a escolas da

educaccedilatildeo baacutesica conforme o disposto no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

sect 2ordm Na falta de professores legalmente habilitados seraacute permitido o

exerciacutecio do magisteacuterio mediante autorizaccedilatildeo precaacuteria concedida pela ITE obser-

vados os prazos constantes no art 87 sect 4ordm da LDB e no art 9ordm sect 2ordm da Lei nordm

942496

sect 3ordm O portador de certificado de conclusatildeo de curso de licenciatura ou

de habilitaccedilatildeo especiacutefica para o magisteacuterio expedido por instituiccedilatildeo autorizada mas

ainda natildeo reconhecida poderaacute obter a autorizaccedilatildeo precaacuteria de que trata o paraacutegrafo

anterior

sect 4ordm Depois de aprovado o texto do regimento escolar este seraacute rubri-

cado pelo Conselheiro relator carimbado pela Secretaria Executiva do CEE e enca-

minhado ao estabelecimento de ensino

Art 18 O pedido de reconhecimento ou de sua renovaccedilatildeo deveraacute ser

instruiacutedo com os documentos referidos nos incisos I II IX X XIV XV XVI e XVII

do artigo anterior aleacutem da coacutepia da Resoluccedilatildeo que autorizou o funcionamento do

curso

Paraacutegrafo uacutenico Na hipoacutetese de reforma do imoacutevel deveraacute ser enca-

minhada planta baixa atualizada

CAPIacuteTULO V

DOS PARAcircMETROS RELATIVOS AOS ESPACcedilOS FIacuteSICOS

Art 19 Os estabelecimentos que solicitarem autorizaccedilatildeo para funciona-

mento ou reconhecimento de cursos deveratildeo observar os seguintes paracircmetros em

relaccedilatildeo ao espaccedilo fiacutesico

I - aacuterea uacutetil por aluno em cada sala de aula de 120 m2

II - aacuterea uacutetil de recreaccedilatildeo de 4 m2 por aluno

III - condiccedilotildees favoraacuteveis de iluminaccedilatildeo natural e artificial de areja-

mento e hidro-sanitaacuterias

IV - quantidade de sanitaacuterios destinados a alunos alunas e corpo do-

cente reservando-se quanto ao corpo discente01 (um) para cada grupo de ateacute 30

(trinta) alunos por sexo e 0l (um) para o pessoal docente e administrativo

Paraacutegrafo uacutenico A distribuiccedilatildeo do contingente de alunos nos estabele-

cimentos obedeceraacute aos seguintes limites de matriacutecula conforme os niacuteveis de en-

sino

437

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

I - Ensino Fundamental

a 1ordf e 2ordf seacuteries ateacute 35 alunos

b 3ordf e 4ordf seacuteries ateacute 40 alunos

c 5ordf agrave 8ordf seacuteries ateacute 50 alunos

II - Ensino Meacutedio nas 1ordf 2a e 3ordf seacuteries ateacute 50 alunos

III - Educaccedilatildeo Profissional ateacute 50 alunos

IV - Ensino Meacutedio na modalidade normal ateacute 50 alunos

CAPIacuteTULO VI

DA TRAMITACcedilAtildeO DOS PROCESSOS

Art 20 O processo referente a pedidos de autorizaccedilatildeo para funciona-

mento de reconhecimento ou de renovaccedilatildeo do reconhecimento somente poderaacute

ser protocolado no CEE se forem apresentados todos os documentos exigidos por

esta Resoluccedilatildeo conforme o caso

sect 1ordm Uma vez protocolado o processo de que trata este artigo seraacute en-

caminhado agrave Secretaria Executiva para efeito de distribuiccedilatildeo

sect 2ordm Apoacutes receber o processo a Secretaria Executiva no prazo de 05

(cinco) dias uacuteteis providenciaraacute sua remessa agrave Assessoria Teacutecnica do Conselho

para anaacutelise e emissatildeo de relatoacuterio

sect 3ordm O assessor teacutecnico designado na forma do paraacutegrafo anterior dis-

poraacute de 30 (trinta) dias uacuteteis a partir do recebimento para emitir relatoacuterio conclu-

sivo ou solicitar diligecircncia

sect 4ordm O prazo de que trata o paraacutegrafo anterior poderaacute ser ampliado por

ateacute 8 (oito) dias uacuteteis mediante solicitaccedilatildeo fundamentada do assessor teacutecnico agrave

Secretaria Executiva do Conselho

sect 5ordm O processo baixado em diligecircncia deveraacute conter informaccedilotildees claras

e completas sobre o motivo ou motivos do despacho de modo a permitir agrave parte o

pleno cumprimento das providecircncias requeridas

Art 21 Sendo considerado devidamente instruiacutedo pela Assessoria Teacutec-

nica o processo seraacute remetido agrave Inspetoria Teacutecnica de Ensino para inspeccedilatildeo preacutevia

e emissatildeo do relatoacuterio

Paraacutegrafo uacutenico A Inspetoria Teacutecnica de Ensino teraacute o prazo de 20

(vinte) dias uacuteteis para cumprir as providecircncias contidas no caput deste artigo apoacutes

o que devolveraacute o processo agrave Secretaria Executiva do CEE que o encaminharaacute agrave

respectiva Cacircmara no prazo de 48 (quarenta e oito) horas

438

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 22 Designado o relator este teraacute o prazo de 15 (quinze) dias uacuteteis

para emitir o seu parecer ressalvadas as hipoacuteteses de diligecircncia

Paraacutegrafo uacutenico A Secretaacuteria Executiva do CEE tomaraacute as providecircncias

no sentido de que o interessado receba por via postal o inteiro teor da diligecircncia

requerida

Art23 Caso o processo baixado em diligecircncia natildeo receba dentro do

prazo de 30 (trinta) dias por culpa da parte a complementaccedilatildeo ou o esclarecimento

requerido seraacute arquivado e providenciada comunicaccedilatildeo pela Secretaria Executiva

do Conselho ao interessado

sect 1ordm Em casos excepcionais ou que mereccedilam tratamento diferenciado o

relator poderaacute estender o prazo para cumprimento de diligecircncia

sect 2ordm Os processos arquivados na forma prevista no caput deste artigo

natildeo poderatildeo ser desarquivados para retorno agrave tramitaccedilatildeo

CAPIacuteTULO VII

DOS DEVERES ADICIONAIS DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

Art24 Os estabelecimentos de ensino estatildeo ainda obrigados a

I - mencionar em qualquer documento expedido inclusive em carnecircs de

mensalidade escolar o nuacutemero da Resoluccedilatildeo referente agrave autorizaccedilatildeo ou ao reco-

nhecimento

II - afixar na respectiva secretaria em local de faacutecil visualizaccedilatildeo coacutepia

do Diaacuterio Oficial que publicou a Resoluccedilatildeo de que trata o inciso anterior ou docu-

mento que a ela fizer referecircncia expressa

III - fazer constar nos histoacutericos escolares guias de transferecircncia diplo-

mas e relatoacuterios de atividades o nuacutemero da Resoluccedilatildeo que autoriza ou reconhece

os cursos

Art 25 O representante legal do estabelecimento de ensino mesmo

quando o curso ministrado estiver autorizado ou reconhecido deveraacute dirigir-se agrave

Presidecircncia do CEE para

I - solicitar autorizaccedilatildeo nos casos de alteraccedilatildeo do quadro curricular e

mudanccedila de dispositivos do regimento ou do regimento como um todo

II - solicitar homologaccedilatildeo em caso de transferecircncia de entidade mante-

nedora

III - informar mudanccedila de denominaccedilatildeo

IV - informar alteraccedilotildees ocorridas na estrutura fiacutesica da escola que digam

respeito agraves suas atividades didaacutetico-pedagoacutegicas para fins de inspeccedilatildeo pela ITE

439

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V - comunicar mudanccedila de diretor coordenador pedagoacutegico ou de secre-

taacuterio

VI - comunicar mudanccedilas de localizaccedilatildeo anexando os documentos exi-

gidos nos incisos IV V VI VII e VIII do artigo 17

CAPIacuteTULO VIII

DA CESSACcedilAtildeO DE ATIVIDADES

Art 26 O pedido de encerramento ou cessaccedilatildeo parcial de atividades

escolares dos cursos deveraacute ser encaminhado ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

pelo representante legal do estabelecimento com a antecedecircncia miacutenima de 6

(seis) meses

sect 1ordm O pedido de encerramento deveraacute estar acompanhado de funda-

mentada exposiccedilatildeo de motivos plano de encerramento de atividades e de compro-

vaccedilatildeo de que os alunos ou seus representantes legais foram notificados a respeito

do fato

sect 2ordm O encerramento das atividades escolares seraacute acompanhado pela

ITE que teraacute a guarda da documentaccedilatildeo que constituir o acervo escolar e a res-

ponsabilidade de expediccedilatildeo de documentos quando solicitada por quem de direito

Art 27 Quando o encerramento das atividades de estabelecimento de

ensino ocorrer por iniciativa do CEE com fundamento nas peccedilas processuais ouvi-

das as partes interessadas e respeitado o direito de ampla defesa nos termos da

legislaccedilatildeo vigente a Presidecircncia do Colegiado daraacute conhecimento da decisatildeo ao

Ministeacuterio Puacuteblico mediante ofiacutecioagrave comunidade escolar e ao puacuteblico em geral

atraveacutes de oacutergatildeos da imprensa cabendo agrave ITE as providecircncias contidas no sect 2ordm do

artigo anterior

CAPIacuteTULO IX

DA TRANSFEREcircNCIA DE ENTIDADE MANTENEDORA

Art 28 No caso de transferecircncia de entidade mantenedora seratildeo exi-

gidos os seguintes documentos

I - declaraccedilatildeo do novo responsaacutevel pela entidade de que estaacute ciente da

situaccedilatildeo do funcionamento administrativo pedagoacutegico da escola

II - natildeo inclusatildeo na nova entidade de qualquer pessoa que tenha per-

tencido agrave entidade mantenedora de estabelecimento encerrado nos termos do artigo

27 desta Resoluccedilatildeo

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III - fotocoacutepia do contrato ou de documento equivalente referente agrave

transaccedilatildeo devidamente registrado em Cartoacuterio de Tiacutetulos e Documentos

IV - termo de responsabilidade assinado pelo representante legal da

mantenedora devidamente registrado em Cartoacuterio de Tiacutetulos e Documentos refe-

rente agrave capacidade financeira para manutenccedilatildeo do estabelecimento de ensino e da

habilitaccedilatildeo ou curso a ser oferecido e agraves condiccedilotildees de seguranccedila de higiene e de-

finiccedilatildeo de uso do imoacutevel

Paraacutegrafo uacutenico A Resoluccedilatildeo do CEE que homologar a transferecircncia

manteraacute para a escola os atos de autorizaccedilatildeo ou reconhecimento anteriormente

expedidos

CAPIacuteTULO X

DA AUTORIZACcedilAtildeO PARA FUNCIONAMENTO E RECONHECIMENTO

DE CURSOS DE NIacuteVEL MEacuteDIO NA MODALIDADE NORMAL

Art 29 Os cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal observaratildeo os

termos da presente Resoluccedilatildeo e as Diretrizes Curriculares Nacionais de que trata a

Resoluccedilatildeo nordm 2 de 19 de abril de 1999 da Cacircmara de Educaccedilatildeo Baacutesica do Conselho

Nacional de Educaccedilatildeo

Art 30 O pedido de autorizaccedilatildeo para funcionamento ou de reconheci-

mento de cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal deveraacute ser instruiacutedo com os

documentos exigidos no artigo 17 desta Resoluccedilatildeo bem como descriccedilatildeo detalhada

de todo o processo de realizaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do estaacutegio curricu-

lar supervisionado

CAPIacuteTULO XI

DA AUTORIZACcedilAtildeO PARA FUNCIONAMENTO E PARA RECONHECIMENTO DE

CURSOS DE EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL DE NIacuteVEL TEacuteCNICO

Art 31 Os projetos de cursos de Educaccedilatildeo Profissional em niacutevel teacutec-

nico observaratildeo os termos da presente Resoluccedilatildeo e as diretrizes curriculares de

que trata a Resoluccedilatildeo CEBCNE n 0499 de 26111999

Art 32 O pedido de autorizaccedilatildeo para funcionamento de novos cursos

ou habilitaccedilotildees de cursos jaacute oferecidos em estabelecimentos de ensino autorizado

ou reconhecido pelo CEE e que estejam com as respectivas resoluccedilotildees atualizadas

441

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deveraacute ser acompanhado dos documentos constantes dos incisos I II VIII X XII

XIII e XVII do artigo 17 desta Resoluccedilatildeo e tais alteraccedilotildees regimentais pertinentes

Art 33 A autorizaccedilatildeo para funcionamento inicial de curso ou de nova

habilitaccedilatildeo atendidas as exigecircncias desta Resoluccedilatildeo seraacute concedida por um periacute-

odo de 02 (dois) anos e o reconhecimento ou a renovaccedilatildeo do reconhecimento seraacute

concedida por um periacuteodo de 04 (quatro) anos (Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo

2372003)

sect 1ordm 90 (noventa) dias antes da conclusatildeo do prazo mencionado no caput

deste artigo o responsaacutevel pelo estabelecimento deveraacute solicitar ao CEE o reconhe-

cimento do curso ou se natildeo preenchidas as condiccedilotildees para tanto a renovaccedilatildeo da

autorizaccedilatildeo de seu funcionamento em caraacuteter excepcional

sect 2ordm A renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de que trata o paraacutegrafo anterior so-

mente seraacute concedida uma vez e por periacuteodo natildeo superior a 01 (um) ano

sect 3ordm Ao formular o pedido de reconhecimento ou renovaccedilatildeo de autoriza-

ccedilatildeo de que trata o sect 1ordm o estabelecimento deveraacute apresentar os documentos cons-

tantes dos incisos I II IV V XIV XV e XVI do artigo 17 desta Resoluccedilatildeo

Art 34 As instituiccedilotildees de ensino autorizadas a ministrar curso teacutecnico

e auxiliar teacutecnico deveratildeo dirigir o pedido de reconhecimento do curso ao CEE apoacutes

decorridos 75 (setenta e cinco por cento) do tempo miacutenimo estipulado para con-

clusatildeo dos estudos pela primeira turma a ser certificada

Paraacutegrafo uacutenico Para cumprir a exigecircncia estabelecida no caput deste

artigo o estabelecimento de ensino deveraacute anexar documento que comprove o pe-

riacuteodo de duraccedilatildeo do curso e a carga horaacuteria jaacute cumprida

Art 35 Somente os estabelecimentos que tiverem cursos reconhecidos

nos termos da presente Resoluccedilatildeo poderatildeo expedir diploma de habilitaccedilatildeo profis-

sional

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CAPIacuteTULO XII

DA PARTICIPACcedilAtildeO DA ITE

Art 36 Todos os processos de autorizaccedilatildeo de funcionamento e renova-

ccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de reconhecimento e de renovaccedilatildeo de reconhecimento de mu-

danccedila de sede de oferta de novos serviccedilos educacionais e de funcionamento de

extensatildeo ou sucursal seratildeo submetidos agrave inspetoria Teacutecnica de Ensino ndash ITE para

que providencie verificaccedilatildeo in loco nos termos desta Resoluccedilatildeo

sect 1ordm Nos casos previstos no caput deste artigo uma comissatildeo de verifi-

caccedilatildeo composta de dois membros a ser constituiacuteda pela ITE apresentaraacute no prazo

de 20 (vinte) dias uacuteteis a contar de sua constituiccedilatildeo relatoacuterio de verificaccedilatildeo das

condiccedilotildees de funcionamento dos cursos oferecidos pelo estabelecimento de ensino

para anaacutelise e deliberaccedilatildeo do CEE

sect 2ordm Conforme a especificidade do caso o relatoacuterio de verificaccedilatildeo deveraacute

contemplar

I - para autorizaccedilatildeo de funcionamento as exigecircncias estabe-

lecidas nos incisos V VI VIII e XV do artigo 17 bem como no capiacutetulo V

desta resoluccedilatildeo

II - para renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo

a) a aplicaccedilatildeo da proposta pedagoacutegica do estabelecimento

b) a regularidade do controle de registros escolares existentes

na secretaria

c) a funcionalidade do arquivo escolar

d) as inovaccedilotildees introduzidas apoacutes a autorizaccedilatildeo inicial

e) as exigecircncias estabelecidas nos incisos V VI VIII e XV do

artigo 17 bem como no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

III - para autorizaccedilatildeo de oferta de novos serviccedilos educacio-

nais

a) a aplicaccedilatildeo da proposta pedagoacutegica da escola

b) a regularidade do controle de registros escolares existentes

na secretaria

c) a regularidade do arquivo escolar

d) as inovaccedilotildees introduzidas apoacutes a autorizaccedilatildeo inicial

e) as exigecircncias estabelecidas nos incisos V VI VIII e XV do

artigo 17 bem como no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

IV - para autorizaccedilatildeo de nova unidade em rede de escolas

a) as exigecircncias estabelecidas nos incisos V VI VIII e XV do

artigo 17 bem como no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

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V - para autorizaccedilatildeo de estabelecimento sucursal de rede de

escolas

a) a aplicaccedilatildeo da proposta pedagoacutegica da escola

b) a regularidade do controle de registros escolares existentes

na secretaria

c) a funcionalidade do arquivo escolar

d) coacutepia do regimento comum agrave rede

e) as exigecircncias estabelecidas nos incisos V VI VIII e XV do

artigo 17 bem como no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

VI - para reconhecimento ou sua renovaccedilatildeo

a) a aplicaccedilatildeo da proposta pedagoacutegica da escola

b) a regularidade do controle de registros escolares existentes

na secretaria

c) a funcionalidade do arquivo escolar

d) as inovaccedilotildees introduzidas apoacutes a autorizaccedilatildeo ou quando

for o caso apoacutes o reconhecimento imediatamente anterior

e) as exigecircncias estabelecidas nos incisos V VI VIII e XV do

artigo 17 bem como no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

CAPIacuteTULO XIII

DO FUNCIONAMENTO IRREGULAR DE CURSO

Art 37 Eacute irregular o funcionamento do curso que inicie suas atividades

sem a preacutevia autorizaccedilatildeo do CEE ou aquele cujo prazo de autorizaccedilatildeo ou reconhe-

cimento jaacute tenha expirado

sect 1ordm As situaccedilotildees previstas no caput deste artigo constituiratildeo razatildeo su-

ficiente para que o CEE aplique as penalidades cabiacuteveis nos termos de norma per-

tinente a ser baixada pelo Colegiado determinando se for o caso o encerramento

do curso considerado irregular

sect 2ordm Os atos realizados e a documentaccedilatildeo expedida pelo estabelecimento

que se enquadre nas situaccedilotildees previstas no caput deste artigo natildeo daratildeo direito a

prosseguimento de estudos em niacutevel ulterior ou quando for o caso a registro pro-

fissional

sect 3ordm Os prejuiacutezos que vierem a ser causados aos alunos em razatildeo da

irregularidade de funcionamento do curso seratildeo da exclusiva responsabilidade civil

e penal dos responsaacuteveis legais pelo estabelecimento

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CAPIacuteTULO XIV

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 38 Os cursos livres natildeo seratildeo objeto de apreciaccedilatildeo pelo CEE

Paraacutegrafo uacutenico Entende-se por cursos livres aqueles cujas atividades

didaacutetico-pedagoacutegicas natildeo conduzem agrave aquisiccedilatildeo de direitos relativos ao exerciacutecio

profissional ao prosseguimento de estudos ou ao registro de diploma ou certificado

junto aos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo educacional e profissional

Art 39 Caberaacute ao CEE reconhecer os cursos oferecidos por estabeleci-

mentos da rede municipal que ofereccedilam o ensino fundamental e meacutedio podendo

sua competecircncia abranger o funcionamento do sistema de ensino como um todo

na circunstacircncia prevista no Paraacutegrafo uacutenico do artigo 11 da Lei 939496

Art 40 Ficam aprovados os modelos de documentos anexos a esta Re-

soluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees de ensino que se dirigirem ao CEE para

solicitar autorizaccedilatildeo de funcionamento ou reconhecimento de cursos deveratildeo utili-

zar os modelos de que trata o caput deste artigo

Art 41 Seratildeo objeto de resoluccedilotildees especiacuteficas do CEE a autorizaccedilatildeo e

o reconhecimento dos cursos de Educaccedilatildeo Especial de Educaccedilatildeo Indiacutegena e de

Educaccedilatildeo a Distacircncia

Art 42 A escola que solicitar na mesma ocasiatildeo autorizaccedilatildeo ou reco-

nhecimento para mais de um curso recolheraacute uma uacutenica taxa para a inspeccedilatildeo preacute-

via

Art 43 O CEE publicaraacute anualmente no Diaacuterio Oficial do Estado a re-

laccedilatildeo das escolas regularizadas

CAPIacuteTULO XV

DAS DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

Art 44 Os estabelecimentos que possuam cursos reconhecidos defini-

tivamente ou natildeo deveratildeo dentro de 180 (cento e oitenta) dias a partir da vigecircn-

cia desta Resoluccedilatildeo encaminhar novos projetos de reconhecimento para apreciaccedilatildeo

pelo CEE

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RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 44-A Os estabelecimentos que oferecem cursos de Educaccedilatildeo Pro-

fissional de niacutevel teacutecnico que natildeo estejam com seus Planos inseridos no Cadastro

Nacional de Cursos Teacutecnicos ndash CNCT deveratildeo solicitar a aprovaccedilatildeo desses Planos

ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da

publicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo devendo para isto encaminhar o respectivo Nuacutemero de

Identificaccedilatildeo Cadastral ndash NIC (Acrescido pela resoluccedilatildeo 2372003)

Art 47 As disposiccedilotildees desta Resoluccedilatildeo somente se aplicam aos proces-

sos que ingressarem no CEE apoacutes a data de sua publicaccedilatildeo

Art 48 A autorizaccedilatildeo para funcionamento da Educaccedilatildeo Infantil seraacute

concedida pelo prazo de 3 (trecircs) anos devendo o responsaacutevel pelo estabelecimento

solicitar renovaccedilatildeo ateacute 90 (noventa) dias antes de expirar o prazo de autorizaccedilatildeo

ou de renovaccedilatildeo

Art 49 Revogam-se as Resoluccedilotildees CEE nordm 9391 6692 6196

14597 18998 e 14500 bem como as demais disposiccedilotildees em contraacuterio

Art 50 Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo Sala

das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Presidente

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Vice-Presidente

MARIA CACILDA MARQUES DESOUSAREcircGO

Relatora

446

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2892000 - INTEGRACcedilAtildeO ENTRE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2892000 - Disciplina

a integraccedilatildeo entre estabelecimentos de ensino

na rede puacuteblica do sistema estadual de ensino

e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e com fundamento no Parecer Nordm 46600

exarado no Processo Nordm 20900 oriundo da Cacirc-

mara de Planejamento Legislaccedilatildeo e Normas

aprovado em Sessatildeo Plenaacuteria realizada nesta

data

Considerando a necessidade de melhor

disciplinar o funcionamento de escolas puacuteblicas

pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino re-

solve

Publicada no DO30012001

Art 1ordm As escolas puacuteblicas que ministram a Educaccedilatildeo Infantil as seacuteries

iniciais do Ensino Fundamental poderatildeo funcionar integradas a outros estabeleci-

mentos de ensino

Art 2ordm Entende-se por escolas integradas aquelas que funcionam sem

corpo administrativo proacuteprio sob a responsabilidade administrativa e coordenaccedilatildeo

pedagoacutegica de outra escola puacuteblica

Art 3ordm A integraccedilatildeo entre escolas ocorreraacute mediante ato administrativo

do titular da pasta respectiva e deveraacute ser comunicada ao Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo

Art 4ordm Todos os registros da vida escolar dos estabelecimentos integra-

dos deveratildeo permanecer sob a responsabilidade da escola que os administra e co-

ordena pedagogicamente

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2892000 - INTEGRACcedilAtildeO ENTRE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 5ordm A forma da organizaccedilatildeo escolar dos estabelecimentos integrados

poderaacute ser distinta da estabelecida pela escola por ela responsaacutevel

Art 6ordm A presente Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor a partir da data de sua

publicaccedilatildeo

Art 7ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 14 de dezembro

de 2000

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Presidente

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Vice-Presidente

MANOEL GOMES FERNANDES

Relator

448

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2542000 - Dispotildee so-

bre a educaccedilatildeo infantil no sistema de ensino do

estado da Paraiacuteba

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees conferidas pelo artigo 10 da Lei Federal nordm

9394 de 20 de dezembro de 1996 e pela Lei

Estadual nordm 4872 de 13 de outubro de 1986

bem como atendendo ao disposto do Parecer nordm

022 de 17 de dezembro de 1998 da Cacircmara de

Educaccedilatildeo Baacutesica do Conselho Nacional de Edu-

caccedilatildeo resolve

Publicada no DO 22122000

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art1ordm A Educaccedilatildeo Infantil primeira etapa da educaccedilatildeo baacutesica constitui

direito da crianccedila de zero a seis anos de idade a que o Estado e a famiacutelia tecircm o

dever de atender

Art 2ordm A Educaccedilatildeo Infantil poderaacute ser ministrada em escolas isoladas

ou integradas a outros estabelecimentos de ensino e seraacute oferecida

I - em creches para crianccedilas de zero a trecircs anos de idade

II - em preacute-escolas para crianccedilas de quatro a seis anos de idade

Art 3ordm As escolas das redes puacuteblica e privada deveratildeo se organizar para

o atendimento agrave Educaccedilatildeo Infantil construindo em seu interior salas e ambientes

apropriados ou fazendo adequaccedilatildeo de ambientes que jaacute existam observando os

preceitos desta Resoluccedilatildeo

sect 1ordm A forma de organizaccedilatildeo a funcionalidade e as accedilotildees pedagoacutegicas

para o atendimento agrave Educaccedilatildeo Infantil deveratildeo ser explicitadas na Proposta Peda-

goacutegica da Escola e no seu Regimento

449

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm A forma de atendimento agrave Educaccedilatildeo Infantil poderaacute ser feita em

regime integral ou parcial devendo a escola se instituir para esse atendimento

sect 3ordm Entendem-se por instituiccedilatildeo privada de Educaccedilatildeo Infantil as enqua-

dradas nas categorias de particulares comunitaacuterias confessionais ou filantroacutepicas

conforme a Lei nordm 939496

Art 4ordm A rede puacuteblica que integra o sistema de ensino da Paraiacuteba ofere-

ceraacute gratuitamente agraves crianccedilas com necessidades especiais oportunidades educa-

cionais apropriadas preferencialmente na rede regular de creches e preacute-escolas

respeitando o direito ao atendimento adequando agraves suas diferentes necessidades

Paraacutegrafo uacutenico Para que possam atuar nas classes que atenderem

alunos com necessidades especiais os seus professores deveratildeo ter capacitaccedilatildeo

especiacutefica na aacuterea da deficiecircncia recebendo acompanhamento didaacutetico-pedagoacutegico

do oacutergatildeo competente

Art 5ordm A autorizaccedilatildeo para funcionamento da Educaccedilatildeo Infantil para cri-

anccedilas de zero a seis anos de idade oferecida por instituiccedilotildees puacuteblica ou privada seraacute

regulamentada pelas normas contidas nesta Resoluccedilatildeo

CAPIacuteTULO II

DOS FINS E OBJETIVOS

Art 6ordm A Educaccedilatildeo Infantil tem como finalidade o desenvolvimento in-

tegral da crianccedila em seus aspectos fiacutesico psicoloacutegico intelectual e social comple-

mentando a accedilatildeo da famiacutelia e da comunidade

Art 7ordm A Educaccedilatildeo Infantil tem como objetivos proporcionar condiccedilotildees

adequadas para promover o bem-estar da crianccedila seu desenvolvimento fiacutesico mo-

tor emocional intelectual moral e social a ampliaccedilatildeo de suas experiecircncias bem

como estimular o interesse da crianccedila pelo conhecimento do ser humano da natu-

reza e da sociedade

Paraacutegrafo uacutenico Dadas as particularidades do desenvolvimento da cri-

anccedila de zero a seis anos de idade a Educaccedilatildeo Infantil cumpre duas funccedilotildees indis-

pensaacuteveis cuidar e educar

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RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO III

DA CRIACcedilAtildeO E AUTORIZACcedilAtildeO PARA FUNCIONAMENTO

DAS INSTITUICOtildeES

Art 8ordm O ato de criaccedilatildeo de instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil na rede

puacuteblica de ensino estadual ou municipal se efetiva por decreto do respectivo chefe

do Poder Executivo (Alterada pela resoluccedilatildeo 0702006)

Art 9ordm Tratando-se de escolas da rede privada de ensino e de escolas

puacuteblicas natildeo criadas por decreto a autorizaccedilatildeo para o funcionamento da Educaccedilatildeo

Infantil depende de aprovaccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo (Alterada pela

resoluccedilatildeo 0702006)

Art 10 Os pedidos de autorizaccedilatildeo para funcionamento da Educaccedilatildeo In-

fantil nas instituiccedilotildees da rede privada de ensino deveratildeo ser instruiacutedos com os

documentos relacionados nos incisos I a XI e XIV a XVII do art 17 da Resoluccedilatildeo nordm

3402001 (Alterada pela resoluccedilatildeo 0702006)

Paraacutegrafo uacutenico No caso de instituiccedilotildees puacuteblicas os pedidos deveratildeo

ser instruiacutedos com os documentos relacionados nos incisos I VI VII VIII IX X

XI XIV XV XVI e XVII do art 17 da citada Resoluccedilatildeo (Alterada pela resoluccedilatildeo

0702006)

Art 11 A autorizaccedilatildeo inicial para o funcionamento da Educaccedilatildeo Infantil

seraacute de trecircs anos inclusive para instituiccedilotildees puacuteblicas autorizadas por ato do chefe

do Poder Executivo se diferente prazo natildeo estabelecer o decreto (Alterada pela

resoluccedilatildeo 0702006)

Art 12 Antes de expirar o prazo da autorizaccedilatildeo inicial o responsaacutevel

legal pelo estabelecimento de ensino deveraacute encaminhar pedido de renovaccedilatildeo de

autorizaccedilatildeo acompanhado dos documentos previstos nos incisos I II VIII X XV

XVI e XVII do art 17 da Resoluccedilatildeo nordm 3402001 exceto o inciso II no caso de

escolas puacuteblicas (Alterada pela resoluccedilatildeo 702006)

Paraacutegrafo uacutenico Estando o processo devidamente instruiacutedo a renova-

ccedilatildeo da autorizaccedilatildeo dar-se-aacute pelo prazo de seis anos

Art 13 As instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil integrantes da rede privada

de ensino que venham a ser desativadas em caraacuteter temporaacuterio ou definitivo de-

veratildeo dar conhecimento aos pais dos alunos ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo e

451

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

agrave Inspetoria Teacutecnica de Ensino no prazo de no miacutenimo seis meses de antecedecircn-

cia explicando por escrito os motivos da suspensatildeo ou do encerramento de suas

atividades (Alterada pela resoluccedilatildeo 0702006)

CAPIacuteTULO IV

DA PROPOSTA PEDAGOacuteGICA

Art 14 A Proposta Pedagoacutegica para a Educaccedilatildeo Infantil deveraacute ser

construiacuteda coletivamente com a equipe pedagoacutegica docentes pais direccedilatildeo repre-

sentantes da comunidade e representantes dos pais tendo como ponto de partida

os princiacutepios baacutesicos norteadores assim explicitados nas poliacuteticas puacuteblicas nacio-

nais como

I - princiacutepios eacuteticos de autonomia da responsabilidade da solidariedade

e do respeito ao bem comum

II - princiacutepios poliacuteticos dos direitos e deveres de cidadania do exerciacutecio

da criatividade e do respeito agrave ordem democraacutetica

III - princiacutepios esteacuteticos da sensibilidade da criatividade da ludicidade

da qualidade e da diversidade de manifestaccedilotildees artiacutesticas e culturais

sect 1ordm A Proposta Pedagoacutegica para a Educaccedilatildeo Infantil deve constituir-se

de um corpo de conhecimento cientiacutefico que orientaraacute a praacutetica dos executores no

processo de sua accedilatildeo educativa

sect 2ordm A Proposta Pedagoacutegica deve estar fundamentada numa concepccedilatildeo

de crianccedila como pessoa como cidadatildeo como sujeito ativo da construccedilatildeo do seu

conhecimento e como sujeito social e histoacuterico construtor e transformador da rea-

lidade

sect 3ordm Na elaboraccedilatildeo e execuccedilatildeo da Proposta Pedagoacutegica seraacute assegurado

o respeito aos princiacutepios do pluralismo de ideacuteias e de concepccedilotildees pedagoacutegicas

Art 15 A Proposta Pedagoacutegica definiraacute as prioridades de accedilatildeo e o com-

promisso poliacutetico da coletividade voltados para a organizaccedilatildeo da aprendizagem re-

criando a realidade frente aos direitos das crianccedilas e de suas famiacutelias

Art 16 A Proposta Pedagoacutegica elaborada conforme determina o artigo

14 deveraacute conter ainda

I - identificaccedilatildeo da instituiccedilatildeo

II - objetivos gerais e especiacuteficos

III - fundamentos gerais histoacutericos filosoacuteficos e teoacutericos como base da

Proposta

452

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

IV - marco referencial - concepccedilatildeo de crianccedila desenvolvimento infantil

e aprendizagem

V - organizaccedilatildeo curricular

VI - espaccedilo fiacutesico - organizaccedilatildeo e regime de funcionamento

VII - recursos humanos - habilitaccedilatildeo cargos funccedilatildeo e niacuteveis de escola-

ridade

VIII - articulaccedilatildeo da instituiccedilatildeo com a famiacutelia e a comunidade

IX - diagnoacutestico da comunidade a ser atendida

X - definiccedilatildeo do cotidiano de trabalho da instituiccedilatildeo tendo como pers-

pectiva a participaccedilatildeo efetiva dos alunos e professores de forma cooperativa e so-

lidaacuteria por meio de vivecircncias pedagoacutegicas concretas contextualizadas e significati-

vas

XI - definiccedilatildeo do processo de planejamento geral da instituiccedilatildeo envol-

vendo sujeitos setores e os serviccedilos existentes no acircmbito do processo de ensino-

aprendizagem

XIII - explicitaccedilatildeo do processo de articulaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Infantil com o

ensino fundamental

Art 17 A Proposta Pedagoacutegica da instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo Infantil tra-

taraacute da forma de organizaccedilatildeo dos alunos

sect 1ordm Recomenda-se para cada grupo a seguinte organizaccedilatildeo conside-

rando a relaccedilatildeo professor x aluno

a) crianccedila de 0 a 1 ano - seis crianccedilasum professor

b) crianccedila de 1 a 2 anos - oito crianccedilasum professor

c) crianccedila de 2 a 3 anos - doze a quinze crianccedilasum profes-

sor

d) crianccedila de 4 a 6 anos - vinte a vinte e cinco crianccedilas um

professor

sect 2ordm As classes com alunos portadores de necessidades especiais deve-

ratildeo ser ministradas por dois professores tendo um deles preparaccedilatildeo adequada para

esse atendimento

Art 18 O regime de funcionamento das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil

atenderaacute agraves necessidades da comunidade podendo ser ininterrupto

Art 19 O curriacuteculo da Educaccedilatildeo Infantil deveraacute assegurar o atendimento

aos princiacutepios e finalidades desta etapa da Educaccedilatildeo baacutesica

Art 20 A avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Infantil seraacute realizada por meio do

acompanhamento e registro do desenvolvimento da crianccedila tendo como base os

objetivos estabelecidos na Proposta Pedagoacutegica para essa etapa da educaccedilatildeo

453

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo uacutenico Na Educaccedilatildeo Infantil a avaliaccedilatildeo natildeo teraacute objetivo

de promoccedilatildeo mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental

Art 21 A instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo Infantil deveraacute trabalhar em parceria

com instituiccedilotildees que ofereccedilam atendimento agrave crianccedila conforme preconiza o Esta-

tuto da Crianccedila e do Adolescente no seu capiacutetulo IV arts 53 e 54 inciso IV e VII

CAPIacuteTULO V

DOS RECURSOS HUMANOS

Art 22 A direccedilatildeo da instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo Infantil seraacute exercida por

profissional formado em curso de licenciatura plena em Pedagogia ou em niacuteveis de

poacutes-graduaccedilatildeo em Educaccedilatildeo admitindo-se como formaccedilatildeo miacutenima a oferecida em

niacutevel meacutedio na modalidade normal ateacute que se disponha de profissionais capacita-

dos em niacutevel superior

Art 23 Para trabalhar na Educaccedilatildeo Infantil o docente deveraacute ser for-

mado em niacutevel superior em curso de licenciatura em pedagogia admitida como

formaccedilatildeo miacutenima a oferecida em niacutevel meacutedio na modalidade normal

CAPIacuteTULO VI

DO ESPACcedilO DAS INSTITUICcedilOtildeES E DOS EQUIPAMENTOS

Art 25 A Proposta Pedagoacutegica definiraacute as propriedades de accedilatildeo e o

compromisso poliacutetico da coletividade voltados para a organizaccedilatildeo da aprendizagem

recriando a realidade frente aos direitos das crianccedilas e de suas famiacutelias

Art 26 Os espaccedilos seratildeo organizados em conformidade com a proposta

pedagoacutegica da instituiccedilatildeo visando a favorecer o desenvolvimento das crianccedilas de

zero a seis anos respeitadas as suas necessidades

Art 27 As instituiccedilotildees educacionais ou de ensino fundamental poderatildeo

se adequar organizando espaccedilos que favoreccedilam ao atendimento agraves crianccedilas de

zero a seis anos

Paraacutegrafo uacutenico Em se tratando de turmas de Educaccedilatildeo Infantil em

escolas poderatildeo ser criados espaccedilos de uso exclusivo para as crianccedilas de zero a

seis anos sendo compartilhados com os demais niacuteveis de ensino desde que a ocu-

paccedilatildeo se decirc em horaacuterio diferenciado respeitando-se os paracircmetros da Proposta

Pedagoacutegica no caso da Educaccedilatildeo Infantil

454

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 28 Para uso de imoacutevel destinado agrave Educaccedilatildeo Infantil deveratildeo ser

comprovadas condiccedilotildees adequadas de localizaccedilatildeo acesso seguranccedila salubridade

saneamento e higiene de conformidade com a legislaccedilatildeo que rege a mateacuteria

Art 29 Os espaccedilos de uso para Educaccedilatildeo infantil deveratildeo conter uma

estrutura baacutesica de atendimento agraves caracteriacutesticas da Educaccedilatildeo Infantil no que

concerne a

I - espaccedilo para recepccedilatildeo

II - salas para professores e para os serviccedilos de apoio e administrativo

III - salas para atividades das crianccedilas com boa ventilaccedilatildeo e iluminaccedilatildeo

visatildeo para o ambiente externo com mobiliaacuterio e equipamentos adequados

IV - refeitoacuterio instalaccedilotildees e equipamentos para o preparo de alimentos

que atendam agraves exigecircncias de nutriccedilatildeo sauacutede higiene e seguranccedila no caso de

oferecimento de alimentaccedilatildeo

V - instalaccedilotildees sanitaacuterias de no miacutenimo trecircs sanitaacuterios para uso das cri-

anccedilas e dos adultos sendo os destinados agraves crianccedilas mobiliados com louccedilas ade-

quadas agrave idade de atendimento

VI - berccedilaacuterio se for o caso provido de berccedilos individuais aacuterea livre para

movimentaccedilatildeo das crianccedilas locais para amamentaccedilatildeo e para higienizaccedilatildeo com

balcatildeo e pia e espaccedilo para banho de sol das crianccedilas

VII - aacuterea coberta para atividades fiacutesicas compatiacutevel com a capacidade

de atendimento por turno da instituiccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico A aacuterea coberta miacutenima para as salas de atividades

das crianccedilas deve ser de 1 50msup2 por crianccedila

Art 30 As aacutereas ao ar livre deveratildeo possibilitar as atividades de ex-

pressatildeo fiacutesica artiacutestica e de lazer

CAPIacuteTULO VII

DA INSPECcedilAtildeO

Art 31 A inspeccedilatildeo eacute o ato no qual o profissional faz o acompanhamento

do processo de ensino-aprendizagem concernente a autorizaccedilatildeo planejamento

curriacuteculo avaliaccedilatildeo observacircncia da legislaccedilatildeo de ensino bem como as decisotildees do

CEE velando ainda pela observacircncia do desenvolvimento da praacutetica pedagoacutegica

que acontece no acircmbito das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil em coerecircncia com

sua Proposta Pedagoacutegica

455

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 32 Cabe aos oacutergatildeos especiacuteficos do sistema de ensino definir e

implementar accedilotildees e procedimentos metodoloacutegicos para acompanhamento e avali-

accedilatildeo das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil na perspectiva de aprimorar a qualidade

do processo educativo

Art 33 Agrave inspeccedilatildeo compete acompanhar e avaliar ainda

I - o cumprimento da legislaccedilatildeo pertinente agrave Educaccedilatildeo Infantil

II - a execuccedilatildeo da Proposta Pedagoacutegica

III - as condiccedilotildees de matriacutecula e permanecircncia das crianccedilas na creche

preacute-escola ou centro de Educaccedilatildeo Infantil

IV - a qualidade dos serviccedilos prestados considerando os referenciais

contidos na Proposta Pedagoacutegica da instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo Infantil e o disposto na

legislaccedilatildeo vigente

VI - a documentaccedilatildeo existente o arquivo e a atualizaccedilatildeo dos registros

VII - a oferta e execuccedilatildeo de programas suplementares de material didaacute-

tico transporte alimentaccedilatildeo e assistecircncia agrave sauacutede nas instituiccedilotildees mantidas pelo

poder puacuteblico

VIII - a interaccedilatildeo da instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo Infantil com a famiacutelia e a

comunidade

Art 34 Agrave inspeccedilatildeo com base no acompanhamento in loco das ativi-

dades administrativas e pedagoacutegicas caberaacute propor agraves autoridades responsaacuteveis

pela Educaccedilatildeo Infantil o cancelamento do ato de autorizaccedilatildeo quando forem com-

provadas irregularidades que comprometam a funcionalidade da instituiccedilatildeo

CAPIacuteTULO VIII

DISPOSICcedilOtildeES FINAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 35 As instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil em funcionamento perten-

centes agraves redes puacuteblica e privada na data da publicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo deveratildeo

integrar-se ao sistema de ensinoconforme o artigo 89 da Lei 939496

sect 1ordm Os oacutergatildeos do Estado responsaacuteveis pelo sistema de ensino incenti-

varatildeo a integraccedilatildeo das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil ao sistema

sect 2ordm A integraccedilatildeo das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil seraacute acompa-

nhada pela inspeccedilatildeo de ensino que encaminharaacute ao CEE relatoacuterio

sect 3ordm Quando a instituiccedilatildeo natildeo atender agraves normas do CEE o interessado

encaminharaacute justificativa ao Conselho indicando plano de adequaccedilatildeo da instituiccedilatildeo

agraves normas legais cabendo ao CEE conceder ou natildeo novo prazo para integraccedilatildeo da

entidade ao sistema

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 36 Na falta de profissional com a formaccedilatildeo exigida no art 23

desta Resoluccedilatildeo seratildeo admitidos para as instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil profis-

sionais que tenham autorizaccedilatildeo dos oacutergatildeos proacuteprios do sistema estadual de ensino

desde que comprovem experiecircncia de no miacutenimo dois anos em Educaccedilatildeo Infantil

Art 37 A Secretaria de Educaccedilatildeo do Estado viabilizaraacute o acesso dos

profissionais natildeo portadores de Licenciatura Plena e que integram as classes de

Educaccedilatildeo Infantil aos programas de capacitaccedilatildeo docente em parceria com as uni-

versidades para que no fim da Deacutecada da Educaccedilatildeo - 23 de dezembro de 2003 -

estes profissionais estejam habilitados em niacutevel superior para atuarem nas insti-

tuiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil

Paraacutegrafo uacutenico Os mantenedores de instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil

que tenham nos seus quadros professores leigos deveratildeo tomar providecircncias no

sentido de viabilizar a complementaccedilatildeo da escolaridade em caraacuteter emergencial

com vistas agrave obtenccedilatildeo da habilitaccedilatildeo em niacutevel meacutedio

Art 38 Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo

Art 39 Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 30 de novem-

bro de 2000

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Presidente

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Vice-PresidenteRelator

457

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2352000 - CURSOS DE NIacuteVEL MEacuteDIO NA MODALIDADE NORMAL

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2352000 - Estabelece

normas para adequaccedilatildeo do funcionamento de

cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e considerando o disposto no Parecer

CNECEB nordm 0199 e na Resoluccedilatildeo CNECEB nordm

0299 de 190499 resolve

Publicada no DO 21112000

Art 1ordm Os cursos de educaccedilatildeo de niacutevel meacutedio na modalidade normal

somente poderatildeo iniciar o seu funcionamento apoacutes receberem autorizaccedilatildeo do Con-

selho Estadual de Educaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Os cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal

para receberem autorizaccedilatildeo para funcionamento a partir de 2001 deveratildeo estar

organizados de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor especialmente com o Parecer

CNECEB nordm 0199 e a Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 0299 que tratam das diretrizes

curriculares nacionais para a formaccedilatildeo de docentes em niacutevel meacutedio na modalidade

normal

Art 2ordm Fica assegurado o direito de concluiacuterem seus estudos aos alunos

que iniciaram o curso normal de niacutevel meacutedio autorizado pelo Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo a funcionar ateacute o ano 2000 com o curriacuteculo e a carga horaacuteria estabele-

cidos pela legislaccedilatildeo anterior agraves diretrizes curriculares nacionais para essa modali-

dade

Art 3ordm As escolas que oferecem Curso Normal em Niacutevel Meacutedio deveratildeo

(Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo 26300)

I - apresentar ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo ateacute o dia 02 de julho

de 2001 para apreciaccedilatildeo a proposta pedagoacutegica da escola relativa ao Curso Nor-

mal em Niacutevel Meacutedio bem como a respectiva organizaccedilatildeo curricular de quatro anos

a ser cumprida no miacutenimo de 3200 horas observando o disposto na Resoluccedilatildeo

CNE CEB nordm 2 de 19041999

458

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2352000 - CURSOS DE NIacuteVEL MEacuteDIO NA MODALIDADE NORMAL

CASSIO CABRAL SANTOS

II ndash observar a duraccedilatildeo de quatro anos adotando a estrutura curricular

aprovada pelo CEE para esta seacuterie se matricularem em 2001 novos alunos na 1ordf

seacuterie do Curso Normal

Art 4ordm Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 5ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio especialmente a Reso-

luccedilatildeo CEE 1982000

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 16 de novembro

de 2000

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Presidente

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Vice-Presidente

VERA LUacuteCIA LINS CAVALCANTI DE MELO

Relatora

459

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1242000 - REGIMENTO INTERNO DAS ESCOLAS ESTADUAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1242000 - Aprova o

regimento interno das escolas estaduais oficiais

e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e com fundamento no Parecer Nordm 27600

exarado no Processo Nordm 341400 oriundo da

Cacircmara de Planejamento Legislaccedilatildeo e Normas

aprovado em Sessatildeo Plenaacuteria realizada nesta

data resolve

Publicada no DO 30062000 Republicada 09072000

Art 1ordm Aprovar o Regimento Interno das Escolas Estaduais Oficiais

sect 1ordm Respeitada a autonomia da escola esta pode adotaacute-lo na sua iacuten-

tegra adaptaacute-lo agrave sua realidade ou elaborar seu proacuteprio regimento

sect 2ordm Em qualquer das hipoacuteteses a escola deveraacute encaminhar o seu re-

gimento para apreciaccedilatildeo por parte do CEE

Art 2ordm A presente Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor a partir da data de sua

publicaccedilatildeo

Art 3ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 08de junho de

2000

MARIA CACILDA MARQUES DE SOUSA REcircGO

Presidente e Relatora

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Vice-Presidente

460

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1881998 - Estabelece

normas complementares para o Sistema Esta-

dual de Ensino em atendimento agraves disposiccedilotildees

da Lei n ordm 9394 de 20121996 sobre Classifi-

caccedilatildeo e Reclassificaccedilatildeo de Alunos Regimes de

Progressatildeo Aceleraccedilatildeo de Estudos Avanccedilos nos

Cursos e nas Seacuteries Recuperaccedilatildeo e Tratamento

Especial e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das atribuiccedilotildees

que lhe satildeo conferidas pelo artigo 10 da Lei Fe-

deral nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 que

estabelece as diretrizes e normas da educaccedilatildeo

nacional ndash LDB pela Lei Estadual nordm 4872 de

13 de outubro de 1986 e com base nos termos

do Parecer nordm 278 98 resolve

Publicada no DO 29011999

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm As instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil de Ensino Fundamental e de

Ensino Meacutedio sob jurisdiccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo - CEE obedeceratildeo

agraves disposiccedilotildees da Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996 agraves normas federais dela

decorrentes e no que couber agrave legislaccedilatildeo complementar baixada por este Colegi-

ado para o Sistema Estadual de Ensino

Art 2ordm As normas estabelecidas pelo CEE continuam vigentes em tudo

o que natildeo contrariarem a Lei 939496

Paraacutegrafo uacutenico Ateacute ulterior deliberaccedilatildeo continuam em vigor com ex-

ceccedilatildeo daquilo que colidir com a legislaccedilatildeo atual com as normas do sistema estadual

de ensino e com as disposiccedilotildees da presente Resoluccedilatildeo os regimentos escolares as

propostas pedagoacutegicas a grade curricular e os planejamentos didaacuteticos anterior-

mente aprovados pelo CEE

461

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 3ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo para funcionamento de renovaccedilatildeo de

autorizaccedilatildeo bem como de reconhecimento de estabelecimentos de ensino e cursos

que derem entrada no protocolo do CEE deveratildeo ser instruiacutedos de acordo com a

legislaccedilatildeo federal em vigor com as disposiccedilotildees da Resoluccedilatildeo 14597 e da presente

Resoluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Os processos em tramitaccedilatildeo no Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo instruiacutedos conforme os princiacutepios legais anteriores agrave Lei 939496 seratildeo

baixados em diligecircncia para o procedimento das adaptaccedilotildees no que couber agraves

disposiccedilotildees da Resoluccedilatildeo 14597 e desta Resoluccedilatildeo

CAPIacuteTULO II

DO CALENDAacuteRIO ESCOLAR

Art 4ordm O calendaacuterio escolar dos estabelecimentos de Ensino Fundamen-

tal e de Ensino Meacutedio teraacute o miacutenimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar

excluiacutedo o tempo reservado aos exames finais quando houver

Paraacutegrafo uacutenico Embora as instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil natildeo este-

jam obrigadas ao cumprimento do disposto no caput deste artigo recomenda-se

que o seu calendaacuterio acompanhe a duraccedilatildeo do Ensino Fundamental e do Ensino

Meacutedio

Art 5ordm A administraccedilatildeo da rede puacuteblica de ensino e os estabelecimentos

de ensino da rede privada deveratildeo apresentar agrave Inspetoria Teacutecnica de Ensino da

Secretaria de Educaccedilatildeo e Cultura para apreciaccedilatildeo os seus calendaacuterios escolares

ateacute noventa dias antes do iniacutecio do periacuteodo letivo

Art 6ordm O calendaacuterio escolar explicitaraacute no miacutenimo os periacuteodos letivos

os de feacuterias e os de recesso bem como o periacuteodo de exames finais quando houver

Paraacutegrafo uacutenico Os estabelecimentos de ensino deveratildeo promover as

adaptaccedilotildees necessaacuterias agraves peculiaridades de cada regiatildeo especialmente no que se

refere agrave adequaccedilatildeo do calendaacuterio escolar agraves fases do ciclo agriacutecola agraves condiccedilotildees

climaacuteticas e agrave natureza do trabalho rural

462

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO III

DA CARGA HORAacuteRIA

Art 7ordm Para a Educaccedilatildeo Baacutesica nos niacuteveis fundamental e meacutedio a carga

horaacuteria miacutenima anual eacute de oitocentas horas distribuiacutedas por um miacutenimo de duzen-

tos dias de efetivo trabalho escolar

sect 1ordm Os cursos organizados por periacuteodos semestrais teratildeo no miacutenimo

cem dias letivos e carga horaacuteria miacutenima de quatrocentas horas

sect 2ordm A jornada escolar no Ensino Fundamental seraacute de pelo menos qua-

tro horas diaacuterias de efetivo trabalho escolar excluiacutedo o periacuteodo reservado para as

atividades de recreaccedilatildeo

sect 3ordm Os cursos noturnos poderatildeo ser organizados com carga horaacuteria di-

aacuteria inferior a quatro horas devendo entretanto ser estendidos os respectivos pe-

riacuteodos letivos para cumprimento anual da duraccedilatildeo prevista no cuput deste artigo

sect 4ordm O termo hora refere-se ao periacuteodo de sessenta minutos

sect 5ordm No cocircmputo das horas de que trata este artigo natildeo poderatildeo ser

incluiacutedos

I - o tempo reservado aos exames finais quando houver

II - o periacuteodo reservado para estudos de recuperaccedilatildeo

Art 8ordm O estabelecimento de ensino definiraacute a duraccedilatildeo da hora-aula ou

moacutedulo-aula desde que atendida a carga horaacuteria miacutenima de quatro horas diaacuterias

de efetivo trabalho escolar

Paraacutegrafo uacutenico A hora-aula respeitado o cumprimento do miacutenimo

exigido de horas de atividades poderaacute ter a duraccedilatildeo de sessenta minutos ou natildeo

de acordo com o tempo definido pelo estabelecimento de ensino para atendimento

agraves necessidades do aluno agrave natureza da mateacuteria e agrave metodologia do ensino

Art 9ordm Incluem-se no total de dias letivos e horas de efetivo trabalho

escolar os componentes curriculares obrigatoacuterios bem como toda e qualquer pro-

gramaccedilatildeo curricular da instituiccedilatildeo de ensino com frequumlecircncia exigiacutevel e efetiva ori-

entaccedilatildeo dos professores

Art 10 Ateacute a aprovaccedilatildeo de normas complementares do CEE referentes

a curriacuteculos o cumprimento do total de oitocentas horas poderaacute ocorrer a criteacuterio

do estabelecimento de ensino com o aumento das cargas horaacuterias dos diversos

componentes curriculares ou com o desenvolvimento de atividades pedagoacutegicas

com exigecircncia de frequumlecircncia e acompanhamento docente

463

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO IV

DA EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

Art 11 As instituiccedilotildees de ensino que ofereccedilam a Educaccedilatildeo Infantil no

sistema estadual de ensino obedeceratildeo agraves normas especiacuteficas do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo e onde houver do respectivo Conselho Municipal de Educaccedilatildeo

CAPIacuteTULO V

DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art 12 O Ensino Fundamental com duraccedilatildeo miacutenima de oito anos leti-

vos seraacute destinado agraves crianccedilas e adolescentes a partir dos sete anos de idade

podendo o Estado e os Municiacutepios facultativamente matriculaacute-las a partir dos seis

anos com base no que dispotildeem o art 87 sect 3ordm inciso I da LDB

Art 13 As unidades de ensino poderatildeo matricular na 1ordf seacuterie do Ensino

Fundamental os educandos com idade inferior a sete anos desde que assim o re-

comende o desenvolvimento psicopedagoacutegico da crianccedila a ser avaliado pela equipe

teacutecnica da escola observado em relaccedilatildeo ao Estado e Municiacutepios o que dispotildee o

art 87 sect 3ordm da LDB

CAPIacuteTULO VI

DO ENSINO MEacuteDIO

Art 14 O Ensino Meacutedio etapa final da Educaccedilatildeo Baacutesica com duraccedilatildeo

miacutenima de trecircs anos visa agrave formaccedilatildeo geral do educando e quando esta for aten-

dida poderaacute preparaacute-lo para o exerciacutecio de profissotildees teacutecnicas nos termos do art

36 sect 2ordm da LDB

CAPIacuteTULO VII

DA EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

Art 15 A educaccedilatildeo de jovens e adultos seraacute proporcionada agravequeles que

natildeo tiveram acesso ou natildeo concluiacuteram os estudos referentes ao Ensino Fundamental

ou ao Ensino Meacutedio na idade proacutepria

Art 16 Observadas as diretrizes da LDB quanto agrave idade miacutenima de 15

e 18 anos respectivamente para conclusatildeo do Ensino Fundamental e do Ensino

464

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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Meacutedio a educaccedilatildeo de jovens e adultos proporcionada sob a forma de cursos ou

exames reger-se-aacute nos termos do Parecer 0197 do CNE pelas atuais normas do

CEE ateacute que sejam elaboradas novas disposiccedilotildees para o sistema estadual de en-

sino

CAPIacuteTULO VIII

DA EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL

Art 17 Os cursos e habilitaccedilotildees profissionais implantados sob a vigecircn-

cia da legislaccedilatildeo anterior continuam em vigor ateacute ulterior deliberaccedilatildeo devendo

ser acrescido agraves suas cargas horaacuterias o nuacutemero de horas decorrentes do aumento

de dias letivos estabelecido pela Lei 939496

Paraacutegrafo uacutenico Neste caso ao organizarem a parte diversificada de

seus curriacuteculos de conformidade com a habilitaccedilatildeo profissional adotada os estabe-

lecimentos deveratildeo observar as disposiccedilotildees do Parecer CFE 4572 no tocante ao

miacutenimo exigido

CAPIacuteTULO IX

DA EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL

Art 18 A educaccedilatildeo especial seraacute oferecida preferencialmente na rede

regular de ensino a educandos portadores de necessidades especiais

Paraacutegrafo uacutenico Ante a peculiaridade dessa modalidade de ensino

cabe ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo elaborar normas que viabilizem a sua im-

plementaccedilatildeo nas redes puacuteblica e particular considerando as diretrizes dos artigos

58 a 60 da LDB

CAPIacuteTULO X

DO ENSINO RELIGIOSO

Art 19 O ensino religioso de matriacutecula facultativa constitui disciplina

dos horaacuterios normais das escolas puacuteblicas de Ensino Fundamental

Paraacutegrafo uacutenico Em face de seu caraacuteter facultativo as horas reserva-

das para o ensino religioso natildeo podem ser computadas entre as oitocentas horas

de atividades anuais nos termos do Parecer 1297 do CNE

465

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CAPIacuteTULO XI

DA EDUCACcedilAtildeO FIacuteSICA

Art 20 A educaccedilatildeo fiacutesica quando oferecida no turno da noite pelos

estabelecimentos de Ensino Fundamental e Meacutedio eacute opcional para o aluno

Paraacutegrafo uacutenico Na hipoacutetese de que trata o caput deste artigo as

horas reservadas para essa praacutetica natildeo podem ser computadas entre as oitocentas

horas de atividades anuais nos termos do Parecer 0597 do CNE

CAPIacuteTULO XII

DA DENOMINACcedilAtildeO UTILIZADA PELOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

Art 21 Os pedidos de autorizaccedilatildeo para funcionamento de renovaccedilatildeo

de autorizaccedilatildeo bem como de reconhecimento de estabelecimentos da Educaccedilatildeo

Baacutesica ao serem instruiacutedos deveratildeo apresentar sua denominaccedilatildeo adequada agrave ter-

minologia da legislaccedilatildeo vigente devendo os demais estabelecimentos tomar essa

providecircncia agrave medida que procederem agrave mudanccedila de seu regimento

CAPIacuteTULO XIII

DA ORGANIZACcedilAtildeO ESCOLAR

Art 22 Os estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Meacutedio

poderatildeo organizar-se em seacuteries anuais periacuteodos semestrais ciclos alternacircncia re-

gular de periacuteodos de estudo grupos natildeo-seriados com base na idade na compe-

tecircncia e em outros criteacuterios ou por forma diversa de organizaccedilatildeo sempre que o

interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar no grau de desenvol-

vimento do aluno

sect 1ordm Entende-se por ciclo o tempo de duraccedilatildeo da fase ou etapa de orga-

nizaccedilatildeo do ensino definido pela proposta pedagoacutegica da escola pressupondo a pro-

gressatildeo continuada de estudos conforme o disposto no art 35 sect 2ordm desta Reso-

luccedilatildeo

sect 2ordm A organizaccedilatildeo em ciclos consiste no agrupamento de alunos com

base na idade e ou no niacutevel de desenvolvimento do aluno

sect 3ordm Entende-se por alternacircncia regular de periacuteodos de estudo a organi-

zaccedilatildeo do ensino em etapas presenciais na escola e em outras desenvolvidas em

ambientes externos ao educandaacuterio de forma sequumlencial

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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sect 4ordm Os momentos de aprendizagem em ambientes externos agrave escola

deveratildeo ser orientados e supervisionados por professor encarregado do registro de

frequumlecircncia e da avaliaccedilatildeo do aluno

sect 5ordm O regime de alternacircncia somente poderaacute ser aplicado a situaccedilotildees

em que haacute possibilidade de incorporaccedilatildeo e valorizaccedilatildeo da experiecircncia extra- esco-

lar combinada com estudos realizados na escola

sect 6ordm A escola que adotar qualquer forma de organizaccedilatildeo de que trata o

caput deste artigo deveraacute apresentar ao CEE para fins de aprovaccedilatildeo justificativa

pedagoacutegica pertinente

Art 23 Os estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Meacutedio

poderatildeo organizar classes ou turmas com alunos de seacuteries distintas e niacuteveis equi-

valentes de adiantamento na mateacuteria para o ensino de liacutengua estrangeira artes

educaccedilatildeo fiacutesica ou outros componentes curriculares

Art 24 As unidades escolares poderatildeo oferecer o Ensino Fundamental

eou o Ensino Meacutedio atraveacutes de moacutedulos alternados atendidas a frequumlecircncia miacutenima

e a carga horaacuteria exigida para a integralizaccedilatildeo de cada seacuterie ou periacuteodo

Art 25 Observados os dispositivos da Lei 939496 os estabelecimen-

tos de ensino poderatildeo implantar experiecircncias pedagoacutegicas visando agrave otimizaccedilatildeo do

processo de ensinondashaprendizagem

Paraacutegrafo uacutenico As experiecircncias de que trata o caput deste artigode-

veratildeo ser submetidas agrave aprovaccedilatildeo preacutevia do CEE sob a forma de projeto pedagoacute-

gico no qual constaratildeo justificativa objetivo procedimentos criteacuterios de avaliaccedilatildeo

recursos humanos e materiais e alteraccedilotildees regimentais se for o caso

CAPIacuteTULO XIV

DA CLASSIFICACcedilAtildeO E RECLASSIFICACcedilAtildeO DE ALUNOS

Art 26 Classificaccedilatildeo eacute o posicionamento do aluno ou do candidato em

etapa organizada sob a forma de seacuterie anual periacuteodo semestral ciclo periacuteodo de

estudo grupo natildeo-seriado ou outra forma adotada pela escola

Art 27 A classificaccedilatildeo no Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio exceto

na primeira seacuterie do Ensino Fundamental poderaacute ser feita

I - por promoccedilatildeo para alunos que cursaram o Ensino Fundamental ou

Ensino Meacutedio com aproveitamento na seacuterie ou em outra forma de organizaccedilatildeo

adotada pela escola

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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II - por transferecircncia para candidatos procedentes de outras escolas

mediante apreciaccedilatildeo do histoacuterico escolar em que se registre o aproveitamento nos

conteuacutedos da base nacional comum do curriacuteculo

III - por avaliaccedilatildeo independentemente de escolarizaccedilatildeo anterior medi-

ante exame de classificaccedilatildeo feito pela instituiccedilatildeo de ensino para situar o candidato

na seacuterie ou em outra forma de organizaccedilatildeo adotada pela escola adequada ao seu

grau de desenvolvimento e experiecircncia

Paraacutegrafo uacutenico Poderatildeo ser submetidos a exame de classificaccedilatildeo

previsto no inciso III deste artigo os candidatos que natildeo possuiacuterem documentaccedilatildeo

comprobatoacuteria para ingresso no Ensino Fundamental ou no Ensino Meacutedio em qual-

quer modalidade

Art 28 O Regimento Escolar definiraacute normas especiacuteficas para o exame

de classificaccedilatildeo a serem detalhadas anualmente em edital proacuteprio

Paraacutegrafo uacutenico O exame de que trata este artigo seraacute realizado uma

vez por ano em data anterior ao periacuteodo de matriacutecula da unidade escolar

Art 29 Reclassificaccedilatildeo do aluno eacute o seu reposicionamento em seacuterie

ciclo periacuteodo ou em outra forma de organizaccedilatildeo adotada pela escola diferente

daquela indicada em seu histoacuterico escolar

Art 30 Os estabelecimentos de ensino poderatildeo reclassificar o aluno na

seacuterie ciclo periacuteodo ou em outra forma de organizaccedilatildeo adequada mediante pro-

cesso de avaliaccedilatildeo procedido por comissatildeo examinadora constituiacuteda pela proacutepria

escola para esse fim designada com observacircncia das normas gerais pertinentes agrave

mateacuteria

sect 1ordm Somente poderatildeo ser beneficiaacuterios da reclassificaccedilatildeo alunos em si-

tuaccedilatildeo de defasagem idade - seacuterie que apresentem rendimento escolar superior ao

exigido na seacuterie ou em outra forma de organizaccedilatildeo adotada pela escola em que

estaacute matriculado ou naquela em que pretende ingressar

sect 2ordm O estabelecimento de ensino natildeo poderaacute reclassificar o aluno em

seacuterie inferior agravequela em que tiver sido classificado anteriormente

sect 3ordm Natildeo poderaacute ser reclassificado em seacuterie posterior o aluno que no

ano antecedente houver sido reprovado

sect 4ordm A reclassificaccedilatildeo seraacute realizada ateacute 20 (vinte) dias letivos apoacutes o

iniacutecio das atividades letivas da unidade escolar

Art 31 O processo de reclassificaccedilatildeo de alunos seraacute disciplinado pelo

estabelecimento de ensino no seu Regimento Escolar que seraacute apreciado pelo Con-

selho Estadual de Educaccedilatildeo

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Art 32 Os exames de classificaccedilatildeo ou de reclassificaccedilatildeo somente po-

deratildeo ser aplicados por estabelecimento de ensino autorizado pelo Conselho Esta-

dual de Educaccedilatildeo

Art 33 No exame de classificaccedilatildeo ou de reclassificaccedilatildeo deveratildeo ser

considerados conhecimentos de conteuacutedos que compotildeem a base nacional comum

do curriacuteculo referentes agrave seacuterie ou a outra forma de organizaccedilatildeo adotada pela es-

cola anterior agravequela em que eacute pretendida a matriacutecula

Art 34 Para a realizaccedilatildeo dos exames referidos no artigo anterior a

equipe teacutecnico-pedagoacutegica do estabelecimento de ensino com o apoio dos profes-

sores da aacuterea de conhecimento correspondente elaboraraacute os instrumentos neces-

saacuterios cuja aplicaccedilatildeo deveraacute ser acompanhada por profissional do magisteacuterio indi-

cado pelo Grupo de Inspeccedilatildeo da Regiatildeo de Ensino ou pela Inspetoria Teacutecnica de

Ensino

sect 1ordm A criteacuterio da comissatildeo examinadora constituiacuteda pela escola pode-

ratildeo ser aproveitados para efeito da classificaccedilatildeo ou da reclassificaccedilatildeo estudos con-

cluiacutedos com ecircxito pelo aluno devidamente comprovados

sect 2ordm Concluiacutedos os exames a escola procederaacute agrave classificaccedilatildeo ou agrave re-

classificaccedilatildeo do aluno na seacuterie ou em outra forma de organizaccedilatildeo adotada para a

qual tenha demonstrado preparo e efetivaraacute sua matriacutecula no proacuteprio estabeleci-

mento de ensino

sect 3ordm As provas atas ou outros documentos que comprovem a classifica-

ccedilatildeo ou reclassificaccedilatildeo do aluno deveratildeo ficar arquivados na sua pasta individual

sect 4ordm O histoacuterico escolar do aluno deveraacute conter obrigatoriamente infor-

maccedilotildees sobre o processo de classificaccedilatildeo ou de reclassificaccedilatildeo a que ele tenha se

submetido com as notas ou menccedilotildees obtidas nos exames para tal fim

CAPIacuteTULO XV

DOS REGIMES DE PROGRESSAtildeO

Art 35 No Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio poderatildeo ser admiti-

dos os seguintes tipos de progressatildeo

I ndash progressatildeo regular

II ndash progressatildeo continuada

III ndash progressatildeo parcial

sect 1ordm Progressatildeo regular eacute o procedimento utilizado pela escola que per-

mite a promoccedilatildeo do aluno de uma seacuterie para a outra de forma sequumlencial

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sect 2ordm A progressatildeo continuada eacute o procedimento utilizado pela unidade

escolar que possibilita ao aluno avanccedilos sucessivos sem interrupccedilotildees ou reprova-

ccedilotildees nas seacuteries ciclos fases periacuteodos semestrais alternacircncia regular de periacuteodos

de estudo grupos de estudo natildeo-seriados ou forma diversa de organizaccedilatildeo

sect 3ordm Os estabelecimentos que utilizam a progressatildeo regular por seacuterie

podem adotar no Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio o regime de progressatildeo

continuada sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o reco-

mendar e sem prejuiacutezo da avaliaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem

sect 4ordm Entende-se por progressatildeo parcial aquela em que o aluno passa a

cursar a seacuterie seguinte mesmo natildeo tendo sido aprovado em todos os componentes

curriculares da seacuterie anterior

Art 36 Os estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Meacutedio

que adotem a progressatildeo regular por seacuterie poderatildeo admitir formas de progressatildeo

parcial desde que seja preservada a sequumlecircncia do curriacuteculo

Paraacutegrafo uacutenico As formas de progressatildeo parcial de que trata o caput

deste artigo deveratildeo estar previstas e detalhadas em todos os seus aspectos no

Regimento da Escola

Art 37 O aluno beneficiado com a progressatildeo parcial deve cursar em

turno diverso os componentes curriculares em que ficar dependente de aprovaccedilatildeo

Art 38 O aluno beneficiado com o regime da progressatildeo parcial poderaacute

acumular no mesmo periacuteodo letivo a criteacuterio da escola ateacute quatro dependecircncias

em componentes curriculares da seacuterie anterior

Paraacutegrafo uacutenico Poderaacute ser matriculado na 1ordf seacuterie do Ensino Meacutedio o

aluno que depender de aprovaccedilatildeo em ateacute dois componentes curriculares da uacuteltima

seacuterie do Ensino Fundamental desde que a matriacutecula ocorra em escola que ministre

o Ensino Fundamental e adote a progressatildeo parcial

Art 39 As unidades escolares deveratildeo oferecer metodologias diversifi-

cadas de trabalho aos alunos beneficiados com o regime de progressatildeo parcial

Art 40 O aluno reprovado em ateacute dois componentes curriculares cur-

sados em regime de dependecircncia seraacute submetido a estudos suplementares durante

o recesso escolar com carga horaacuteria natildeo inferior a 30 (trinta) horas-aula por com-

ponente

Paraacutegrafo uacutenico Caso seja mais uma vez reprovado em um desses

componentes ou nos dois o aluno natildeo seraacute promovido para a seacuterie subsequumlente

devendo repeti-los no periacuteodo letivo regular

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Art 41No histoacuterico escolar de aluno que tiver sido aprovado em com-

ponente curricular em que estava dependente deveraacute (atildeo) constar a(s) disciplina(s)

e respectiva(s) nota(s) no local destinado agrave observaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pela reso-

luccedilatildeo 0452007)

Art 42 O aluno transferido que ficou na dependecircncia de aprovaccedilatildeo em

algum componente curricular na escola de origem deveraacute cursaacute-lo na escola de

destino desde que o referido componente integre o curriacuteculo do estabelecimento

que o receber e que este adote o regime de progressatildeo parcial

CAPIacuteTULO XVI

DA AVALIACcedilAtildeO

Art 43 A avaliaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem de responsa-

bilidade da escola seraacute realizada de forma contiacutenua cumulativa e sistemaacutetica com

prevalecircncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do periacuteodo sobre as eventuais provas finais

Art 44 A avaliaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem tem por obje-

tivos

I - diagnosticar a situaccedilatildeo real da aprendizagem do aluno e registrar

seus progressos e suas deficiecircncias

II - possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem

III - orientar o aluno quanto aos esforccedilos necessaacuterios para superar suas

dificuldades

IV - fundamentar as decisotildees do Conselho de Classe ou oacutergatildeo seme-

lhante quanto agrave necessidade de procedimentos paralelos ou intensivos de reforccedilo

e de recuperaccedilatildeo de aprendizagem de classificaccedilatildeo e de reclassificaccedilatildeo de alunos

V - orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conte-

uacutedos curriculares

Art 45 Caberaacute a cada escola definir em seu regimento a sistemaacutetica de

avaliaccedilatildeo de rendimento do aluno incluindo a escala de notas adotada para expres-

sar os resultados em todos os niacuteveis cursos e modalidades de ensino

sect 1ordm Os registros das avaliaccedilotildees seratildeo realizados atraveacutes de siacutenteses

bimestrais e finais em cada disciplina e deveratildeo identificar os alunos com rendi-

mento satisfatoacuterio qualquer que seja a escala de avaliaccedilatildeo adotada pela escola

sect 2ordm As unidades escolares deveratildeo prever no calendaacuterio escolar reu-

niotildees bimestrais dos conselhos de classe ou assemelhados dos professores alunos

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e pais para conhecimento anaacutelise dos procedimentos de ensino adotados e resul-

tados de aprendizagem alcanccedilados

Art 46 A avaliaccedilatildeo do aproveitamento far-se-aacute com atribuiccedilatildeo de notas

a cada exerciacutecio escolar realizado envolvendo testes objetivos tarefas escritas eou

orais trabalhos em grupo eou individuais aleacutem de outros instrumentos que se

fizerem oportunos necessaacuterios e possiacuteveis

Paraacutegrafo uacutenico Os instrumentos de avaliaccedilatildeo necessariamente ade-

quados agrave natureza da mateacuteria e a seu tratamento metodoloacutegico deveratildeo ser ela-

borados pelo professor de acordo com a orientaccedilatildeo pedagoacutegica da escola

Art 47 No caacutelculo de qualquer meacutedia a primeira casa decimal seraacute

sempre arredondada para mais quando a segunda casa decimal for igual ou supe-

rior a 5 (cinco) e desprezada quando esta for inferior a 5 (cinco)

Art 48 A Secretaria da escola faraacute o cocircmputo das notas de cada disci-

plina ou atividade correspondentes aos quatro bimestres calculando a meacutedia e sin-

tetizando os resultados nos termos aprovado ou reprovado

sect 1ordm Seraacute considerado aprovado em cada componente curricular o aluno

que alcanccedilar no miacutenimo a meacutedia aritmeacutetica para tanto estabelecida no Regimento

Escolar como resultado dos quatro bimestres

sect 2ordm O aluno que natildeo alcanccedilar a meacutedia aritmeacutetica miacutenima estabelecida

regimentalmente submeter-se-aacute agrave prova final no componente curricular respectivo

sect 3ordm A prova final de que trata o paraacutegrafo anterior versaraacute sobre os

conteuacutedos programaacuteticos em que o aluno tenha demonstrado deficiecircncias e seraacute

realizada apoacutes estudos de recuperaccedilatildeo proporcionados apoacutes o teacutermino do ano letivo

sect 4ordm Sendo submetido agrave prova final seraacute considerado aprovado o aluno

que obtiver no miacutenimo no componente curricular a meacutedia estabelecida no Regi-

mento

sect 5ordm A meacutedia final eacute obtida atraveacutes da meacutedia ponderada entre os resul-

tados da meacutedia aritmeacutetica dos 4 (quatro) bimestres e a nota da prova final

sect 6ordm O caacutelculo da meacutedia ponderada far-se-aacute atribuindo-se peso 6 (seis)

agrave meacutedia aritmeacutetica das notas dos 4 (quatro) bimestres e peso 4 (quatro) agrave nota da

prova final

7ordm O aluno que natildeo atingir a meacutedia ponderada de que trata o paraacutegrafo

anterior estaraacute reprovado

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CAPIacuteTULO XVII

DA ACELERACcedilAtildeO DE ESTUDOS

Art 49 As escolas poderatildeo oferecer a seus alunos com atraso escolar a

possibilidade de aceleraccedilatildeo de estudos desde que o processo esteja previsto regi-

mentalmente e integre a Proposta Pedagoacutegica da escola

Art 50 Entende-se por atraso escolar a defasagem entre idade e seacuterie

Paraacutegrafo uacutenico Caracteriza-se o atraso escolar pela defasagem

idadeseacuterie sempre que a diferenccedila de idade do aluno na respectiva seacuterie for igual

ou superior a dois anos em relaccedilatildeo agrave idade prevista em lei

Art 51 A recuperaccedilatildeo do atraso escolar pode ocorrer tanto no Ensino

Fundamental quanto no Ensino Meacutedio

Art 52 A aceleraccedilatildeo de estudos para alunos com atraso escolar dar-se-

aacute mediante o avanccedilo nas seacuteries a partir de conteuacutedos curriculares baacutesicos e funda-

mentais predeterminados por seacuterie

Art 53 O aluno beneficiado com o regime de aceleraccedilatildeo de estudos

deveraacute fazecirc-lo em turno diverso daquele em que estiver regulamente matriculado

Paraacutegrafo uacutenico Os estudos visando agrave superaccedilatildeo do atraso escolar

poderatildeo ser feitos fora da escola a que pertencer o aluno

Art 54 A verificaccedilatildeo da aprendizagem que vise agrave superaccedilatildeo do atraso

escolar deveraacute ser requerida agrave escola pelo aluno ou por seus pais ou responsaacuteveis

no caso de menor de idade

Art 55 A verificaccedilatildeo da aprendizagem dos alunos beneficiados pelo dis-

posto nesta Resoluccedilatildeo deveraacute ser acompanhada pela Inspetoria Teacutecnica de Ensino

ndash ITE

Paraacutegrafo uacutenico Para aprovaccedilatildeo em cada componente curricular de-

veraacute ser exigida a nota miacutenima estabelecida no Regimento da escola

Art 56 Se um aluno requerer na mesma ocasiatildeo verificaccedilatildeo da apren-

dizagem em mais de um componente curricular deveraacute ser elaborado pela direccedilatildeo

da escola um calendaacuterio de exames que contemple no maacuteximo duas verificaccedilotildees

por dia

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Paraacutegrafo uacutenico Para efeito do que dispotildee o presente artigo a verifi-

caccedilatildeo da aprendizagem em uma mesma ocasiatildeo seraacute feita no maacuteximo em me-

tade dos componentes curriculares da seacuterie posterior agravequela em que se encontrar

o aluno

Art 57 Somente seraacute promovido agrave seacuterie seguinte agravequela objeto da ace-

leraccedilatildeo de estudos o aluno aprovado na seacuterie cursada normalmente

CAPIacuteTULO XVIII

DOS AVANCcedilOS NOS CURSOS E NAS SEacuteRIES

Art 58 Entende-se por avanccedilo nas seacuteries o processo segundo qual o

aluno habilita-se a cursar no mesmo periacuteodo letivo a seacuterie seguinte agravequela em que

se encontra regularmente matriculado passando a frequumlentar apenas a seacuterie para

a qual avanccedilou

Paraacutegrafo uacutenico - O avanccedilo de que trata este artigo seraacute admitido tanto

no Ensino Fundamental quanto no Ensino Meacutedio para o aluno que natildeo se encontra

em defasagem idadeseacuterie e ocorreraacute mediante verificaccedilatildeo da aprendizagem

Art 59 Entende-se por avanccedilo nos cursos o processo segundo o qual o

aluno habilita-se a cursar a 1ordf seacuterie do Ensino Meacutedio no mesmo periacuteodo letivo em

que se encontra matriculado na 8ordf seacuterie do Ensino Fundamental passando a fre-

quumlentar apenas a seacuterie para a qual avanccedilou

Art 60 As escolas poderatildeo oferecer a seus alunos regularmente matri-

culados a possibilidade de avanccedilo nos cursos e nas seacuteries desde que tenham sido

aprovados com meacutedia global miacutenima 80 (oito) na seacuterie imediatamente anterior

agravequela em que se encontram matriculados objeto do avanccedilo

Paraacutegrafo uacutenico Somente poderatildeo oferecer a seus alunos o benefiacutecio

de que trata a presente Resoluccedilatildeo as escolas que o tenham previsto em seu Regi-

mento

Art 61 O avanccedilo natildeo poderaacute ocorrer em mais de uma seacuterie por periacuteodo

letivo

Art 62 O pedido do benefiacutecio de avanccedilo em curso ou em seacuterie deveraacute

ser feito agrave escola pelo aluno ou por seus pais ou responsaacuteveis no caso de menor

de idade por iniciativa destes ou por sugestatildeo da proacutepria escola

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Art 63 A verificaccedilatildeo da aprendizagem necessaacuteria para que se constate

a possibilidade de avanccedilo deveraacute ser acompanhada pela Inspetoria Teacutecnica de En-

sino ndash ITE

sect 1ordm O conteuacutedo curricular objeto da verificaccedilatildeo deveraacute ser aquele pre-

visto para os componentes da seacuterie que o aluno estiver cursando

sect 2ordm Para aprovaccedilatildeo em cada componente curricular deveraacute ser exigida

a nota miacutenima estabelecida no Regimento da escola

sect 3ordm O aluno soacute poderaacute avanccedilar na seacuterie ou no curso caso seja aprovado

em todos os componentes curriculares

Art 64 O aluno aprovado para a seacuterie seguinte utilizando-se do insti-

tuto da progressatildeo parcial natildeo poderaacute requerer avanccedilos de estudos nessa seacuterie

Art 65 O aluno repetente natildeo seraacute beneficiado com avanccedilos de estu-

dos em relaccedilatildeo agrave seacuterie em que natildeo obteve aprovaccedilatildeo

Art 66 O avanccedilo poderaacute ser solicitado ateacute a primeira metade do ano ou

periacuteodo letivo

CAPIacuteTULO XIX

DA RECUPERACcedilAtildeO

Art 67 A recuperaccedilatildeo eacute um processo inerente ao desenvolvimento da

aprendizagem que visa a corrigir as deficiecircncias nela evidenciadas

Paraacutegrafo uacutenico Os estudos de recuperaccedilatildeo ao longo do ano letivo

teratildeo caraacuteter contiacutenuo desenvolvendo-se simultaneamente agrave programaccedilatildeo normal

de atividades a fim de possibilitar ao aluno e ao professor removerem as dificulda-

des surgidas no decorrer do processo de ensino-aprendizagem

Art 68 Entendem-se os estudos de recuperaccedilatildeo como processos didaacute-

tico-pedagoacutegicos continuados em que os estabelecimentos de ensino propiciam a

seus discentes com baixo rendimento escolar a oportunidade de suprir as defici-

ecircncias evidenciadas pelos instrumentos de verificaccedilatildeo para o alcance dos objetivos

estabelecidos curricular e programaticamente

Paraacutegrafo uacutenico A recuperaccedilatildeo enquanto processo deveraacute ser contiacute-

nua natildeo podendo ser realizada com caraacuteter episoacutedico de simples oportunidade de

o aluno se submeter a nova verificaccedilatildeo de aprendizagem

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Art 69 O planejamento dos estudos de recuperaccedilatildeo deve prever para

seu ecircxito a provisatildeo de meios pela escola a adoccedilatildeo de estrateacutegias pelos professo-

res e a co-participaccedilatildeo dos alunos e pais ou responsaacuteveis

sect 1ordm Aos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio seratildeo ofere-

cidos estudos de recuperaccedilatildeo de forma contiacutenua no decorrer de cada bimestre

sect 2ordm A verificaccedilatildeo de aprendizagem a ser feita apoacutes os estudos de re-

cuperaccedilatildeo em um componente curricular deveraacute ocorrer no miacutenimo dez dias de-

pois da divulgaccedilatildeo do resultado da verificaccedilatildeo anterior

sect 3ordm Os estudos de recuperaccedilatildeo deveratildeo preferencialmente ser ofere-

cidos em turno diverso daquele em que o aluno frequumlenta regularmente o estabe-

lecimento de ensino

Art 70 Os regimentos escolares determinaratildeo os procedimentos de

atribuiccedilatildeo de notas a serem adotados para os alunos submetidos a estudos de re-

cuperaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Se o resultado alcanccedilado pelo aluno nos procedimen-

tos de que trata este artigo for inferior agraves notas anteriormente obtidas persistiratildeo

as notas jaacute existentes

Art 71 A escola poderaacute oferecer nos termos do seu regimento depois

de concluiacutedo o ano ou periacuteodo letivo outras oportunidades de aprendizagem e de

sua verificaccedilatildeo aos alunos que permanecerem com dificuldades

Art 72 Os estudos de recuperaccedilatildeo teratildeo por finalidade possibilitar me-

diante o trabalho conjunto de professor e alunos a revisatildeo de conhecimentos cor-

reccedilatildeo apreensatildeo aprofundamento e fixaccedilatildeo dos conteuacutedos trabalhados

Paraacutegrafo uacutenico Os estudos de recuperaccedilatildeo de que trata o caput deste

artigo far-se-atildeo sob a forma de trabalho pessoal orientaccedilatildeo e acompanhamento de

estudos mediante contatos individualizados ou em pequenos grupos realizados

atraveacutes de tarefas pesquisas trabalhos ou outras atividades adequadas

Art 73 Submeter-se-atildeo aos estudos de recuperaccedilatildeo os alunos que apoacutes

cada exerciacutecio de avaliaccedilatildeo apresentarem resultados inferiores agrave nota miacutenima es-

tabelecida no Regimento para aprovaccedilatildeo

Art 74 Agraves avaliaccedilotildees dos estudos de recuperaccedilatildeo seratildeo atribuiacutedas notas

para efeito de caacutelculo de meacutedia do bimestre

sect 1ordm Em nenhuma hipoacutetese poder-se-aacute calcular como nota bimestral de

um componente curricular meacutedia obtida entre a nota regular do bimestre e a nota

dos estudos de recuperaccedilatildeo

476

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm Para o componente curricular deveraacute prevalecer a nota mais alta

entre a nota regular do bimestre e a nota dos estudos de recuperaccedilatildeo

CAPIacuteTULO XX

DA FREQUEcircNCIA E DA COMPENSACcedilAtildeO DE AUSEcircNCIAS

Art 75 Na Educaccedilatildeo Baacutesica nos niacuteveis fundamental e meacutedio seraacute exi-

gida do aluno para aprovaccedilatildeo a frequecircncia miacutenima de 75 do total da carga ho-

raacuteria do periacuteodo letivo

Art 76 A escola deveraacute fazer o controle sistemaacutetico da frequecircncia do

aluno agraves atividades escolares e informar aos pais ou responsaacuteveis os casos de alu-

nos faltosos e as respectivas consequecircncias

Art 77 Os criteacuterios e procedimentos para controle da frequecircncia e para

a compensaccedilatildeo de ausecircncias seratildeo disciplinados nos regimentos escolares

Art 78 Fica facultado agraves escolas incluir nos seus Regimentos normas

sobre a compensaccedilatildeo de ausecircncias desde que esta compensaccedilatildeo seja programada

orientada e registrada pelo professor da disciplina com a finalidade de sanar difi-

culdades de aprendizagem decorrentes de frequecircncia irregular

Art 79 A direccedilatildeo das escolas para atendimento de sua funccedilatildeo social

deveraacute informar ao Ministeacuterio Puacuteblico e ao Conselho Tutelar da Infacircncia e da Ado-

lescecircncia a situaccedilatildeo de alunos faltosos

CAPIacuteTULO XXI

DOS DOCUMENTOS ESCOLARES

Art 80 Compete aos estabelecimentos de ensino expedir histoacutericos es-

colares declaraccedilatildeo de conclusatildeo de seacuterie diplomas certificados de cursos com as

especificaccedilotildees cabiacuteveis

Paraacutegrafo uacutenico Essa competecircncia eacute atribuiacuteda no Sistema Estadual de

Ensino tanto aos estabelecimentos de ensino reconhecidos quanto aos que funci-

onem em regime de autorizaccedilatildeo de funcionamento

477

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 81 Em qualquer hipoacutetese os documentos soacute teratildeo validade legal

para todos os efeitos se expedidos por estabelecimentos devidamente autorizados

ou reconhecidos na forma prevista na Resoluccedilatildeo CEE nordm 14597

Paraacutegrafo uacutenico Esgotado o prazo da autorizaccedilatildeo de funcionamento

fixado no respectivo ato natildeo mais poderaacute o estabelecimento expedir a documenta-

ccedilatildeo relativa agrave vida escolar do aluno salvo na hipoacutetese de jaacute o haver requerido em

tempo haacutebil

Art 82 Os casos omissos ou duvidosos seratildeo submetidos ao Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo

Art 83 Dos documentos escolares mencionados no caput do art 80

devem constar as seguintes especificaccedilotildees

I - histoacuterico escolar e fichas individuais de aproveitamento escolar que

contenham as seguintes informaccedilotildees

a) nome e endereccedilo completos do estabelecimento de ensino

b) nome da entidade mantenedora

c) nuacutemero e data do ato de autorizaccedilatildeo ou do reconhecimento

do curso

d) nome e identificaccedilatildeo completa do aluno

e) relaccedilatildeo das disciplinas das atividades seacuteries ciclo ou

etapa com a carga horaacuteria e aproveitamento do aluno

f)frequumlecircncia obtida pelo aluno no total geral das horas letivas

registrada tambeacutem em percentual

g) nome do diretor e do secretaacuterio que expedirem o docu-

mento

II - nas declaraccedilotildees de conclusatildeo de seacuterie ou ciclo a escola que as expedir

deve registrar se o aluno concluiu a seacuterie ou fase anterior

III - nos diplomas e nos certificados deve constar aleacutem do especificado nas

aliacuteneas ldquoardquo ldquobrdquo ldquocrdquo e ldquodrdquo do inciso I deste artigo a fundamentaccedilatildeo legal do curso

concluiacutedo

Art 84 A unidade escolar deve registrar em livro proacuteprio numerado e

sem rasuras a expediccedilatildeo dos documentos acima referidos

Art 85 Os documentos escolares expedidos natildeo devem conter rasura e

devem ser assinados pelo diretor e pelo secretaacuterio da unidade escolar atribuiccedilatildeo

indelegaacutevel a outrem

478

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 86 O registro das ocorrecircncias peculiares agrave vida escolar do aluno

deveraacute constar nos espaccedilos destinado agraves observaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico Entende-se como ocorrecircncias peculiares a matriacutecula

com dependecircncia reclassificaccedilatildeo validaccedilatildeo de estudos regularizaccedilatildeo da vida es-

colar dispensa de frequumlecircncia de acordo com a legislaccedilatildeo vigente adaptaccedilotildees mu-

danccedilas de regime semestral para anual e vice-versa desenvolvimento de experi-

ecircncias pedagoacutegicas e outros dados que o estabelecimento julgar necessaacuterios ob-

servado entretanto o disposto no art 41 desta Resoluccedilatildeo

CAPIacuteTULO XXII

DO TRATAMENTO ESPECIAL

Art 87 Satildeo considerados merecedores de tratamento especial em ter-

mos de trabalhos de avaliaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo os alunos portadores de afecccedilotildees

congecircnitas ou adquiridas infecccedilotildees traumatismos ou outras condiccedilotildees moacuterbidas

determinados distuacuterbios agudos ou adquiridos caracterizados por

I - incapacidade fiacutesica relativa incompatiacutevel com a frequumlecircncia aos traba-

lhos escolares desde que se verifique a conservaccedilatildeo das condiccedilotildees intelectuais e

emocionais necessaacuterias para o prosseguimento da atividade escolar em novos mol-

des

II - ocorrecircncia isolada ou esporaacutedica

III - duraccedilatildeo que natildeo ultrapasse o maacuteximo ainda admissiacutevel em cada

caso para a continuidade do processo pedagoacutegico de aprendizado atendendo a que

tais caracteriacutesticas se verificam entre outros em caso de siacutendromes hemorraacutegicas

como a hemofilia asma cardite pericardite afecccedilotildees osteoarticulares submetidas

a correccedilotildees ortopeacutedicas nefropatias agudas ou subagudas afecccedilotildees reumaacuteticas e

outras a criteacuterio meacutedico

Paraacutegrafo uacutenico Atribuir-se-atildeo a esses estudantes como compensa-

ccedilatildeo de ausecircncia agraves aulas exerciacutecios domiciliares com acompanhamento da escola

compatiacuteveis com seu estado de sauacutede e as possibilidades do estabelecimento

Art 88 O regime de exceccedilatildeo estabelecido no artigo anterior dependeraacute

de laudo meacutedico

Art 89 A partir do oitavo mecircs de gestaccedilatildeo e durante trecircs meses a

estudante ficaraacute assistida pelo regime de exerciacutecios domiciliares instituiacutedo pelo De-

creto-Lei nordm 1044 de 21 de outubro de 1969 podendo credenciar representantes

para recebecirc-los eou devolvecirc-los durante tal periacuteodo

479

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 90 Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante

atestado meacutedico poderaacute ser aumentado o periacuteodo de repouso antes e depois do

parto

Paraacutegrafo uacutenico Fica assegurado a estudantes em estado de gravidez

de que trata o caput deste artigo o direito agrave prestaccedilatildeo dos exames finais

Art 91 Seraacute de competecircncia do diretor do estabelecimento a autoriza-

ccedilatildeo do regime de exceccedilatildeo

CAPIacuteTULO XXIII

DA TRANSFEREcircNCIA

Art 92 A transferecircncia de aluno de um para outro estabelecimento far-

se-aacute pela base nacional comum fixada legalmente e quando for o caso pelos miacute-

nimos estabelecidos para habilitaccedilotildees profissionais

Art 93 A transferecircncia poderaacute ocorrer em qualquer fase do ano letivo

quando subsistam razotildees que a justifiquem a criteacuterio da administraccedilatildeo da escola

ou em grau de recurso da Inspetoria Teacutecnica de Ensino

sect 1ordm Preferencialmente a transferecircncia se processaraacute depois de comple-

tada a avaliaccedilatildeo de aprendizagem escolar referente ao ano ou semestres letivos

sect 2ordm A escola de origem natildeo poderaacute negar a transferecircncia ocorrendo

qualquer das seguintes hipoacuteteses

I - mudanccedila de residecircncia do aluno ou seu responsaacutevel para

outra cidade ou local distante do estabelecimento

II - problemas de sauacutede devidamente comprovados

III - necessidade de mudanccedila de regime ou horaacuterio escolar

IV - motivos de ordem econocircmica

V - incompatibilidade disciplinar

Art 94 Ao funcionaacuterio estudante e que for removido ou transferido seraacute

concedida transferecircncia para estabelecimento congecircnere no local de sede da nova

reparticcedilatildeo ou serviccedilo a qualquer eacutepoca e independentemente de existecircncia de

vaga

Paraacutegrafo uacutenico Essa concessatildeo eacute extensiva

I - agraves pessoas da famiacutelia do funcionaacuterio removido ou transfe-

rido cuja subsistecircncia esteja a seu cargo

II - aos estudantes que exerccedilam atividade profissional que

lhes assegure a subsistecircncia proacutepria ou da famiacutelia

480

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 95 O aluno dependendo de estudos de recuperaccedilatildeo deveraacute com-

pletaacute-los no estabelecimento de origem somente sendo permitida sua transferecircncia

depois de concluiacuteda a recuperaccedilatildeo

sect 1ordm Natildeo seraacute permitida a transferecircncia do aluno dependente de recupe-

raccedilatildeo para estabelecimento da mesma localidade

sect 2ordm Em caso de mudanccedila de domiciacutelio do aluno seus responsaacuteveis

comprovada a impossibilidade de permanecer o aluno no estabelecimento onde

deva cumprir atividades de recuperaccedilatildeo sua transferecircncia poderaacute ser concedida a

criteacuterio da Inspetoria Teacutecnica de Ensino

Art 96 A guia de transferecircncia eacute o documento haacutebil para a matriacutecula de

aluno no estabelecimento de destino

sect 1ordm Durante o ano letivo os estabelecimentos de ensino tecircm o prazo

de 72 horas para expedir os papeacuteis de transferecircncia normalmente requeridos

sect 2ordm Quando se tratar de transferecircncia solicitada apoacutes a conclusatildeo de

seacuterie ou curso teraacute o estabelecimento prazo maacuteximo de 10 dias uacuteteis

sect 3ordm Natildeo seraacute permitido cobrar qualquer taxa pela expediccedilatildeo da 1ordf via

dos papeacuteis de transferecircncia

Art 97 Ocorrendo a transferecircncia depois de concluiacutedo o ano letivo da

guia de transferecircncia constaraacute o seguinte

I - histoacuterico escolar contendo os dados pessoais do aluno e as notas ou

menccedilotildees por ele obtidas na seacuterie ou seacuteries cursadas

II - ficha de educaccedilatildeo fiacutesica quando for o caso

III - atestado de conduta

IV - programas e cargas horaacuterias quando se tratar de aluno do Ensino

Meacutedio

sect 1ordm Em nenhuma hipoacutetese far-se-aacute a conversatildeo de notas ou conceitos

sect2ordm Se a escola emitente da guia de transferecircncia adotar o criteacuterio de

atribuiccedilatildeo de conceitos fica obrigada a esclarecer seus conceitos quando eles natildeo

expressem uma escala de valores declarando quais os de aprovaccedilatildeo

Art 98 No caso de transferecircncia durante o ano letivo aleacutem dos docu-

mentos referidos no artigo anterior deveraacute a escola informar a programaccedilatildeo jaacute

desenvolvida pelo aluno nos diversos componentes curriculares as respectivas car-

gas horaacuterias e o percentual de frequumlecircncia obtido

Art 99 Tratando-se de aluno transferido para outra localidade e de-

pendendo de recuperaccedilatildeo a escola evidenciaraacute as deficiecircncias do aluno para que

se processe a recuperaccedilatildeo na escola de destino

481

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 100 A avaliaccedilatildeo do aluno transferido no decorrer do ano letivo far-

se-aacute no estabelecimento de destino segundo suas normas considerando-se como

acabada a avaliaccedilatildeo procedida na escola de origem exceto no caso de recuperaccedilatildeo

declarada na transferecircncia

Art 101 Do formulaacuterio de transferecircncia constaratildeo obrigatoriamente

I - nuacutemero da Resoluccedilatildeo que autorizou o funcionamento ou lhe concedeu

reconhecimento

II - endereccedilo do estabelecimento

III - nuacutemero de registros ou autorizaccedilotildees referentes ao diretor e ao se-

cretaacuterio

Paraacutegrafo uacutenico Natildeo produziraacute nenhum efeito guia de transferecircncia

expedida com viacutecios ou rasuras

Art 102 Ao receber o aluno transferido de outro sistemas de ensino o

estabelecimento exigiraacute que seu histoacuterico esteja visado pelo oacutergatildeo competente de

cada sistema e caso isso natildeo ocorra teraacute o estabelecimento o prazo de 60 dias

para diligenciar no sentido de obter o necessaacuterio visto

CAPIacuteTULO XXIV

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 103 Quaisquer alteraccedilotildees introduzidas nos regimentos escolares soacute

passaratildeo a vigorar no periacuteodo letivo subsequente ao de sua aprovaccedilatildeo salvo os

dispositivos auto-aplicaacuteveis da LDB

Art 104 Os estabelecimentos de ensino autorizados ou reconhecidos

deveratildeo adaptar seus regimentos escolares e elaborar as respectivas propostas pe-

dagoacutegicas conforme disposiccedilotildees da Lei 939496 e normas complementares apre-

sentando-os para exame e aprovaccedilatildeo pelo CEE ateacute 31 de outubro de 1999

Art 105 As creches e preacute-escolas jaacute existentes ou as que venham a

ser criadas deveratildeo integrar-se ao respectivo sistema de ensino ateacute 20 de dezem-

bro de 1999 nos termos do art89 da Lei 939496

Art 106 O estabelecimento de ensino com turmas iniciantes em 1998

de cursos autorizados a funcionar pela legislaccedilatildeo anterior agrave Lei 939496 assegu-

raraacute aos alunos o direito de concluiacuterem o curso pelo regime ateacute entatildeo vigente

482

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo uacutenico Os alunos beneficiados pelo que dispotildee o caput deste

artigo que natildeo obtiverem aprovaccedilatildeo em 1998 frequentaratildeo em 1999 o curso sob

o regime da Lei 939496 garantidas as necessaacuterias adaptaccedilotildees e aproveitamento

de estudos

Art 107 O CEE adaptaraacute oportunamente outras normas educacionais

e de ensino agraves disposiccedilotildees da Lei de Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo Nacional

Art 108 Casos especiais natildeo contemplados na presente Resoluccedilatildeo

bem como os casos omissos deveratildeo ser submetidos ao Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo para anaacutelise e deliberaccedilatildeo

Art 109 Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 110 Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 03 de dezem-

bro de 1998

MARIA CACILDA MARQUES DE SOUSA REcircGO

Presidente

ANTOcircNIO DE SOUZA SOBRINHO

Vice-presidente Relator

483

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1521997 - DISPOtildeE SOBRE O CREDENCIAMENTO DE FACULDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1521997 - Dispotildee so-

bre o credenciamento de faculdades integradas

faculdades institutos superiores ou escolas su-

periores de car aacuteter puacuteblico estadual ou muni-

cipal

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e com fundamento no Parecer Nordm 16897

exarado no Processo Nordm 21897 oriundo da Cacirc-

mara de Planejamento Legislaccedilatildeo e Normas

aprovado em Sessatildeo Plenaacuteria realizada nesta

data que considera o disposto na Lei Nordm 9394

de 20 de dezembro de 1996 no Decreto Nordm

2207 de 15 de abril de 1997 e na Portaria Mi-

nisterial Nordm 640 de 13 de maio de 1997 e con-

siderando ainda a necessidade de definir os

procedimentos para o credenciamento de novas

instituiccedilotildees de ensino superior resolve

Publicada no DO 19111997

Art 1ordm Para obter o credenciamento como faculdades integradas facul-

dades instituto superior ou escola superior o respectivo representante legal dirigiraacute

suas solicitaccedilotildees sob forma de projeto ao presidente do Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo observando o disposto no Decreto Nordm 2207 de 15 de abril de 1997

sect 1ordm Do projeto de que trata o caput deste artigo deveratildeo constar obri-

gatoriamente o elenco de cursos solicitados pela instituiccedilatildeo

sect 2ordm O Credenciamento das instituiccedilotildees de ensino superior de que trata

o caput deste artigo se daraacute com o ato legal de autorizaccedilatildeo do funcionamento de

seus cursos

Art 2ordm Do projeto aludido no artigo anterior deveratildeo constar as infor-

maccedilotildees e dados referentes agrave instituiccedilatildeo proposta e a cada curso solicitado contem-

plados pelo menos os seguintes toacutepicos

I - Da mantenedora - pessoa juriacutedica

a) coacutepia de ato constitutivo e estatuto em vigor devidamente

publicados no Diaacuterio Oficial do Estado e coacutepia dos documentos de eleiccedilatildeo

de seus administradores

484

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1521997 - DISPOtildeE SOBRE O CREDENCIAMENTO DE FACULDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

b) prova de inscriccedilatildeo no Cadastro Geral de Contribuintes

(CGC) prova de inscriccedilatildeo no cadastro de contribuintes estadual e muni-

cipal se houver relativo agrave sede da mantenedora pertinente a seu ramo

de atividade

c) prova de regularidade para com a Fazenda Federal Estadual

ou Municipal da Sede da mantenedora ou outra equivalente na forma

da lei

d) prova de regularidade relativa agrave Seguridade Social e ao

Fundo de Garantia por Tempo de Serviccedilo (FGTS)

e) demonstraccedilatildeo de patrimocircnio e capacidade financeira proacute-

pria para manter instituiccedilotildees de ensino

f) experiecircncia e qualificaccedilatildeo profissional dos dirigentes

II - Da instituiccedilatildeo de ensino

a) denominaccedilatildeo e informaccedilotildees de identificaccedilatildeo da instituiccedilatildeo

b) planejamento econocircmico-financeiro do processo de implan-

taccedilatildeo da instituiccedilatildeo e de cada curso proposto com indicaccedilatildeo das fontes

de receita e principais elementos de despesa

c) siacutentese dos curriacutecula vitae dos dirigentes indicando sua ex-

periecircncia na aacuterea educacional

d) coacutepia do projeto de regimento interno da instituiccedilatildeo

e) caracterizaccedilatildeo da infra-estrutura a ser utilizada

f) plano de organizaccedilatildeo e cronograma de implantaccedilatildeo da ins-

tituiccedilatildeo

g) formas de participaccedilatildeo do corpo docente nas atividades de

direccedilatildeo da instituiccedilatildeo

III - Do projeto para cada curso proposto

a) concepccedilatildeo finalidades e objetivos

b) curriacuteculo pleno proposto com ementaacuterio das disciplinas e

indicaccedilatildeo de bibliografia baacutesica

c) indicaccedilatildeo do responsaacutevel pela implantaccedilatildeo do curso com a

respectiva qualificaccedilatildeo profissional e acadecircmica

d) perfil dos profissionais que pretende formar

e) perfil pretendido do corpo docente contendo referecircncias ao

nuacutemero agrave qualificaccedilatildeo aacuterea de conhecimento experiecircncia profissional

requerida vinculaccedilatildeo dos docentes com as aacutereas de conhecimento pro-

postas

f) previsatildeo do regime de trabalho do plano de carreira e de

remuneraccedilatildeo do corpo docente

g) regime escolar vagas anuais turnos de funcionamento e

dimensatildeo das turmas

h) periacuteodo miacutenimo e maacuteximo de integralizaccedilatildeo do curso

f) descriccedilatildeo dos seguintes iacutetens

485

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1521997 - DISPOtildeE SOBRE O CREDENCIAMENTO DE FACULDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

1 biblioteca sua organizaccedilatildeo acervo de livros perioacutedicos es-

pecializados recursos e meios informatizados aacuterea fiacutesica de expansatildeo

formas de utilizaccedilatildeo

2 edificaccedilotildees e instalaccedilotildees a serem utilizadas para o funcio-

namento do curso proposto incluindo conjunto de plantas plano de ex-

pansatildeo fiacutesica e descriccedilatildeo das serventias

3 laboratoacuterios e demais equipamentos a serem utilizados no

curso proposto destacando o nuacutemero de computadores agrave disposiccedilatildeo do

curso e as formas de acesso a redes de informaccedilatildeo

Paraacutegrafo Uacutenico Cada curso proposto deveraacute ser apresentado separa-

damente em anexo ao projeto da instituiccedilatildeo

Art 3ordm Os projetos de que trata esta Resoluccedilatildeo poderatildeo ser submetidos

a qualquer eacutepoca a partir do dia 30 de agosto de 1997

Art 4ordm O projeto seraacute numa primeira etapa analisado para verificaccedilatildeo

de sua adequaccedilatildeo teacutecnica e sua conformidade agrave legislaccedilatildeo aplicaacutevel e ao disposto

nesta Resoluccedilatildeo

sect 1ordm A anaacutelise de que trata o caput deste artigo seraacute realizada por uma

Comissatildeo Teacutecnica composta de trecircs professores com experiecircncia em magisteacuterio

superior sendo pelo menos um deles membro do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

designado pela Presidecircncia do CEE que deveraacute verificar ldquoin locordquo as condiccedilotildees de

funcionamento da instituiccedilatildeo interessada e incluiraacute avaliaccedilatildeo de meacuterito por parte

dessa comissatildeordquo

sect 2ordm No caso de cursos de Direito Medicina Odontologia e Psicologia

deveratildeo ser considerados os prazos necessaacuterios para a manifestaccedilatildeo respectiva-

mente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ou do Conselho

Nacional de Sauacutede

Art 5ordm O natildeo atendimento dos requisitos legais ou teacutecnicos implicaraacute no

envio do projeto agrave Cacircmara de Ensino Meacutedio e Superior do Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo com a indicaccedilatildeo de indeferimento

Art 6ordm O atendimento dos requisitos legais e teacutecnicos implicaraacute na emis-

satildeo de Parecer perante a Cacircmara de que trata o artigo anterior que se aprovado

acarretaraacute a remessa do Processo agrave SESU-MEC para a sua tramitaccedilatildeo ulterior em

niacutevel federal

486

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1521997 - DISPOtildeE SOBRE O CREDENCIAMENTO DE FACULDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 7ordm Ocorrendo a homologaccedilatildeo do pedido pelo poder puacuteblico federal

seratildeo expedidos os atos de credenciamento da instituiccedilatildeo e de autorizaccedilatildeo de seus

cursos nos termos da legislaccedilatildeo vigente os quais se constituiratildeo em requisito preacute-

vio indispensaacutevel para o funcionamento da instituiccedilatildeo e realizaccedilatildeo de processo se-

letivo para preenchimento das vagas iniciais dos cursos autorizados

Art 8ordm A instituiccedilatildeo e os cursos autorizados deveratildeo entrar em funcio-

namento no prazo de ateacute doze meses contados da publicaccedilatildeo do ato de credenci-

amento da instituiccedilatildeo findo o qual este ficaraacute automaticamente cancelado ficando

vedada neste periacuteodo a transferecircncia dos cursos e da instituiccedilatildeo para outra enti-

dade mantenedora

Art 9ordm A instituiccedilatildeo e os cursos de que trata esta Resoluccedilatildeo seratildeo cre-

denciados e autorizados a funcionar em municiacutepio determinado especificado no

projeto e indicado expressadamente no ato de autorizaccedilatildeo vedada a sua transfe-

recircncia para outro municiacutepio

Paraacutegrafo Uacutenico No caso especiacutefico dos cursos da aacuterea de sauacutede e do

curso de Direito seraacute observado o disposto nos Arts 10 e 11 do Decreto Nordm 2207

de 15 de abril de 1997

Art 10 Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 11ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 18 de setem-

bro de 1997

MARIA CACILDA MARQUES DE SOUSA REcircGO

(Presidente)

ANTOcircNIO DE SOUZA SOBRINHO

(Vice-PresidenteRelator)

Page 2: Cassio Cabral Santos - UNEPI...sistematizado para poder ter conhecimento dessa legislação. Normas que, em geral, estão esparsas em tantos diferentes birôs ou pastas, distribuídas

Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9610 de 19021998

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dividual Eacute proibida a coacutepia deste livro para comercializaccedilatildeo

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(Cacircmara Brasileira do Livro SP Brasil)

L

Legislaccedilatildeo Educacional da Paraiacuteba (Org) Cassio Cabral Santos

ndash Joatildeo Pessoa Editora UNEPI 2017

Bibliografia

ISBN 978-85-63129-10-9

1 Educaccedilatildeo 2Normais Legais 3 Direito Educacional

I Titulo

CDD- 340 | CDU 34037(8133)

APRESENTACcedilAtildeO

Em 2013 publiquei a 3 ordf Ediccedilatildeo deste

livro passados quatro anos tivemos consideraacute-

veis mudanccedilas nas legislaccedilotildees educacionais e

mudanccedilas na forma de como buscamos infor-

maccedilotildees

No tocante agrave legislaccedilatildeo as principais

novidades foram a reforma do Ensino Meacutedio e a

implementaccedilatildeo do MeacutedioTec no acircmbito do PRO-

NATEC que ofertaraacute vagas de ensino meacutedio in-

tegral em parceria com instituiccedilotildees privadas

O objetivo deste livro eacute e sempre foi

agrupar em um uacutenico volume as legislaccedilotildees

educacionais no acircmbito Estadual ou Nacional e

tornaacute-las de mais faacutecil acesso aos interessados

Mas como poderiacuteamos facilitar o acesso

as informaccedilotildees apenas em um livro Hoje sem

sombra de duacutevidas a nossa primeira fonte de

pesquisa eacute a internet poreacutem isso natildeo eacute sinocirc-

nimo de confiabilidade e sim de agilidade

Como meu objetivo sempre foi o de divulgaccedilatildeo

decidi lanccedilar a 3ordf Ediccedilatildeo em uma versatildeo com

copyright livre e completa em um website

wwwlegislacaoeducacionalpbcombr onde o li-

vro encontra-se disponiacutevel em formato PDF

(Portable Document Format) e um E-book em

formato Epub (Electronic Publication) total-

mente compatiacutevel com qualquer dispositivo moacute-

vel permitindo alteraccedilotildees de fontes e cores a

inclusatildeo de marcadores e a realizaccedilatildeo de anota-

ccedilotildees

Nesta 4ordf Ediccedilatildeo o livro seraacute lanccedilado

simultaneamente na versatildeo impressa e eletrocirc-

nica

Espero que o conteuacutedo deste livro

seja uacutetil

MINHA PASSAGEM PELO CONSELHO

Durante meu mandato de Conse-

lheiro Estadual de Educaccedilatildeo 2011-2013 tive a

grande oportunidade e a confianccedila de meus co-

legas de ter sido eleito duas vezes como Presi-

dente da Camera de Ensino Meacutedio Educaccedilatildeo

Profissional e Ensino Superior aleacutem de ter sido

nomeado pelo Presidente do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo Prof Flaacutevio Romero como Ouvi-

dor Interino instacircncia receacutem criada pela resolu-

ccedilatildeo 2352013

Como Conselheiro fui relator de trecircs

resoluccedilotildees normativas de extrema importacircncia

para a Educaccedilatildeo no Estado da Paraiacuteba a reso-

luccedilatildeo 1182011 regulamentou a oferta da Edu-

caccedilatildeo a Distacircncia na Educaccedilatildeo Baacutesica a resolu-

ccedilatildeo 0052013 que estabeleceu normas para cer-

tificaccedilatildeo do ensino meacutedio de alunos atraveacutes do

ENEM e a 2202013 que estabelece procedi-

mentos quanto agrave solicitaccedilatildeo de relatoacuterios a pro-

fissionais vinculados a conselhos de classe a

instituiccedilotildees puacuteblicas de ensino superior a insti-

tuiccedilotildees sem fins lucrativos e outras para subsi-

diar tecnicamente pareceres no Conselho Es-

tadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

Tive a honra de ser relator tambeacutem

de diversos processos de extrema importacircncia

para o Estado como o Credenciamento da Aca-

demia de Bombeiros Militar Aristarco Pessoa

como Instituiccedilatildeo de Ensino Superior que eacute man-

tida pelo Corpo de Bombeiros do Estado da Pa-

raiacuteba e a autorizaccedilatildeo e reconhecimento do

curso de Engenharia de Seguranccedila Contra In-

cecircndio e Pacircnico

Junto a processos da UEPB fui presi-

dente da comissatildeo de vistoria in loco de diversos

processos de cursos Superiores nos Campus de

Campina Grande e Guarabira e membro da Co-

missatildeo de vistoria in loco de cursos do Campus

de Lagoa Seca aleacutem de ser Relator de processos

de Reconhecimento de Cursos Superiores

Fui nomeado pelo Presidente do Con-

selho agrave eacutepoca Prof Dr Joseacute Francisco de Melo

Neto como presidente da comissatildeo de vistoria

in loco e relator dos processos de reconheci-

mento no Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Pa-

raiacuteba dos primeiros cursos superiores na moda-

lidade a distacircncia da UEPB missatildeo que me en-

grandeceu em muito profissionalmente pelo fato

de atuar neste segmento a quase 10 anos

DEDICATOacuteRIA

Dedico esta ediccedilatildeo ao meu amigo Rocirc-

mulo de Arauacutejo Lima que infelizmente jaacute natildeo se

encontra entre noacutes e de que tive a honra de tecirc-

lo como artiacutefice do prefaacutecio da uacuteltima ediccedilatildeo

Dessa forma presto esta singela ho-

menagem a este exemplar ser humano e dedi-

cado acadecircmico e jurista que desafortunada-

mente nos deixou um imenso vazio mas que

no seu legado possamos mantecirc-lo vivo em nos-

sas mentes e coraccedilotildees

Muito Obrigado Cariacutessimo Amigo

PREFAacuteCIO

As coletacircneas legislativas satildeo por demais conhecidas dos operadores do

direito Elas abundam nas estantes dos escritoacuterios e nas prateleiras das livrarias

Satildeo de diversas ordenas e das mais diversas editoras Portanto eacute sempre bem

vinda mais uma coletacircnea Maacutexime quando se refere a assunto tatildeo palpitante como

a educaccedilatildeo

Todavia a coletacircnea que nos apresenta o Prof Caacutessio Santos eacute dupla-

mente digna de encocircmios Em primeiro lugar a Paraiacuteba natildeo eacute muito afeita agraves co-

letacircneas Satildeo poucas quase nenhuma As existentes satildeo da lavra de oacutergatildeos puacutebli-

cos como eacute o caso das recentes coletacircneas editadas pela Secretaria Legislativa da

Assembleia Legislativa do Estado da Paraiacuteba Em segundo lugar porque reuacutene a

legislaccedilatildeo paraibana sobre educaccedilatildeo Assim compreendidas as Leis Estaduais e as

Resoluccedilotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Um paiacutes pode crescer e ateacute alcanccedilar uma produccedilatildeo de certo porte Toda-

via nunca chegaraacute ao desenvolvimento sem educaccedilatildeo Todas as sociedades ditas

emergentes as economias mais promissoras do mundo somente alcanccedilaram o es-

taacutegio em que se encontram somente puderam dar o salto para o desenvolvimento

em virtude de investimentos maciccedilos em educaccedilatildeo Sobretudo na educaccedilatildeo teacutec-

nica

A educaccedilatildeo para alem das ideologias procura formar uma elite intelec-

tual que possa servir de base esteio para a produccedilatildeo de ciecircncia e tecnologia Eacute

assim em todos os paiacuteses do mundo Eacute certo que se tem de buscar a ampliaccedilatildeo do

acesso agrave escola que essa deve ser de qualidade Poreacutem eacute certo do mesmo modo

que nem todos tecircm a mesma aptidatildeo para o estudo Alguns tecircm a capacidade de

refletir sobre o que aprendeu e ampliar os proacuteprios horizontes Esses satildeo os produ-

tores de ciecircncia Outros tecircm aptidotildees de natureza distinta mais operacional que

natildeo devem ser menosprezadas O papel da instituiccedilatildeo escolar eacute dar oportunidades

a ambos para fazerem florescer suas capacidades e preparaacute-los bem para assumi-

rem seus postos na sociedade

O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo que completa meio seacuteculo de criaccedilatildeo

neste mecircs de junho eacute o desaguadouro dos sonhos e esperanccedilas da sociedade pa-

raibana no que tange a uma educaccedilatildeo melhor Com suas naturais limitaccedilotildees o

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo reuacutene aqueles que pensam a educaccedilatildeo no Estado

da Paraiacuteba e ao longo de sua existecircncia tem prestado grandes e relevantes servi-

ccedilos agrave educaccedilatildeo de nossa pequenina e heroacuteica Paraiacuteba

O Prof Caacutessio Santos oriundo da iniciativa privada onde pontifica como

um dos mais atuantes educadores sempre buscando inovar e oferecer um melhor

ensino eacute tambeacutem integrante do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo Nessa condiccedilatildeo

percebeu que existia uma lacuna para o trabalho dos demais conselheiros e de todos

aqueles que lidam com educaccedilatildeo em nosso Estado Inexistia uma coletacircnea legis-

lativa que reunisse as principais leis sobre educaccedilatildeo no Estado da Paraiacuteba Mas

acima de tudo que reunisse as Resoluccedilotildees em vigor do Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo

Assim em um mesmo volume a legislaccedilatildeo estadual e as Resoluccedilotildees do

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo satildeo colocadas agrave disposiccedilatildeo dos usuaacuterios Neste sen-

tido presta inestimaacutevel serviccedilo aos que lidam com educrsquoaccedilatildeo no Estado da Paraiacuteba

Saliente-se mais que o Prof Caacutessio Santos a par de reunir a legislaccedilatildeo elaborou

em esforccedilo solitaacuterio um iacutendice por assuntos que facilita o manuseio da coletacircnea

Como usuaacuterio da legislaccedilatildeo e operador do direito somente posso enaltecer a inicia-

tiva e parabenizar o Prof Caacutessio Santos pelo trabalho realizado que eacute de primeira

qualidade

Rocircmulo de Arauacutejo Lima

Professor da Universidade Estadual da Paraiacuteba ndash UEPB e membro do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo representandoa UEPB

PREFAacuteCIO A 1ordf EDICcedilAtildeO

Prefaciar um trabalho dessa natureza a convite do autor membro do

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba eacute poder contribuir para o atendimento

de uma necessidade natildeo mesma do autor mas sobretudo de um conjunto de pro-

fissionais da aacuterea de educaccedilatildeo e de toda a sociedade que carecem de um algo

sistematizado para poder ter conhecimento dessa legislaccedilatildeo Normas que em geral

estatildeo esparsas em tantos diferentes birocircs ou pastas distribuiacutedas em anos e agora

passam a poder ser consultadas em um soacute lugar neste livro Legislaccedilatildeo Educacional

da Paraiacuteba uma contribuiccedilatildeo mais que louvaacutevel de seu organizador

Eacute tambeacutem um estiacutemulo a pensar sobre esse conjunto de regras federal

e estadual em sua maior radicalidade teoacuterica muito para aleacutem de pura leitura de

artigos ou paraacutegrafos da lei cuja disposiccedilatildeo expressa e orienta atitudes educacio-

nais no Estado Um chamado a se entrar no significado mesmo dessas normas ela-

boradas para o seu cumprimento traduzem por sua vez a mais concreta revelaccedilatildeo

da Poliacutetica no Estado paraibano no campo da educaccedilatildeo Este livro portanto apre-

senta essa poliacutetica da organizaccedilatildeo educativa em seus uacuteltimos anos

Poliacutetica traduzida pela concretude da norma tem se externado em qua-

tro grandes movimentos hermenecircuticos Em um primeiro movimento detecta-se o

seu caraacuteter de doutrina do direito e da moral em um segundo apresenta-se como

teoria do Estado num terceiro transforma-se em uma arte de governar e em

quarto como estudos dos comportamentos intersubjetivos

Um debruccedilar-se sobre os textos coletados pelo autor do livro revelaraacute

todas essas possibilidades de perspectivas demarcando o patamar cultural do Es-

tado por inteiro com seus avanccedilos e recuos e aleacutem do mais acusando as mais

profundas contradiccedilotildees desse periacuteodo de tempo

Uma leitura parcial do texto mostra o esforccedilo desses legisladores na

busca daquilo que devesse ser bom para a sociedade e se possiacutevel um bem me-

lhor supremo na visatildeo aristoteacutelica em Eacutetica a Nicocircmaco em que trata a Poliacutetica

como a arte mestra Ela manifesta essa natureza ldquopois determina quais as ciecircncias

que devem ser estudadas num Estado quais satildeo as que cada cidadatildeo deve apren-

der e ateacute que ponto e vemos que ateacute as faculdades tidas em maior apreccedilo como

a estrateacutegia a economia e a retoacuterica estatildeo sujeitas a elardquo Nessa visatildeo o legislador

passa a orientar para o campo das atitudes para o campo da moral Assim a le-

gislaccedilatildeo emanada torna-se o desaguadouro por excelecircncia de praacuteticas da vida

Em um segundo movimento teoacuterico ainda em Aristoacuteteles admite-se a

compreensatildeo da Poliacutetica como organizadora do Estado Em seu livro Poliacutetica anun-

cia o papel do legislador como aquele que auxilia na definiccedilatildeo de uma melhor cons-

tituiccedilatildeo apresentando as melhores situaccedilotildees para a sua efetivaccedilatildeo Em sua visatildeo

devido agrave impossibilidade de se realizar o melhor governo ldquoo bom legislador e o bom

poliacutetico devem saber qual eacute a melhor forma de governo em sentido absoluto e qual

eacute a melhor forma de governo em determinadas condiccedilotildeesrdquo Portanto um conjunto

de legislaccedilatildeo soacute expotildee o difiacutecil papel de um grupo para legislar mesmo que seja

apenas no campo da educaccedilatildeo e de se ter a mais profunda e radical visatildeo de seu

papel poliacutetico no seio da sociedade Esse portanto eacute mais uma dimensatildeo do legis-

lador nessa proeza do exerciacutecio dessa atividade

Esse conjunto de regras coletadas pelo autor tambeacutem mostra o grande

esforccedilo daqueles que tentaram contribuir para essa organizaccedilatildeo em sua forma po-

liacutetica da educaccedilatildeo estadual na Paraiacuteba Possivelmente para alguns o desejo de

um Estado em condiccedilotildees de efetividade aprisionado aos limites de seu tempo Uma

visatildeo pragmaacutetica de sua realizaccedilatildeo Para outros talvez o esforccedilo de se ter um

Estado ideal ou utoacutepico em condiccedilatildeo de atendimento a todas as demandas da soci-

edade um Estado perfeito segundo a visatildeo platocircnica em seu livro Repuacuteblica

Ora se a legislaccedilatildeo eacute expressatildeo concreta da Poliacutetica tambeacutem passa a

traduzir toda a possibilidade de se tornar a ciecircncia do governo pois orienta a accedilatildeo

governamental com os ditames morais aproximando-se portanto da visatildeo de Pla-

tatildeo de Poliacutetica como arte e ciecircncia de governo ou uma ciecircncia reacutegia presente em

seu livro Poliacutetico Como se vecirc a legislaccedilatildeo nacional e a legislaccedilatildeo estadual aqui

manifestadas passam a indicar as coordenadas dessa arte e dessa ciecircncia bus-

cando como no primeiro movimento as perspectivas de uma boa accedilatildeo

As resoluccedilotildees presentes passam pela organizaccedilatildeo interna da escola e

pelo bom funcionamento de cursos em niacutevel meacutedio Cuidam do sistema da educaccedilatildeo

infantil aleacutem da necessaacuteria integraccedilatildeo do sistema de educaccedilatildeo federal estadual e

municipal Revelam os olhares para a educaccedilatildeo daqueles que foram por toda a

histoacuteria do paiacutes expulsos da mesma o indiacutegena Detalham diretrizes para a educa-

ccedilatildeo dos que tecircm necessidades diferenciadas para a sua aprendizagem Aumentam

o tempo de estudos para uma escola constituiacuteda de meros arremedos de conheci-

mento com a definiccedilatildeo dos nove anos da escola fundamental Uma legislaccedilatildeo que

assume o papel Poliacutetico de um novo ordenamento social Por certo que se precisa

manter-se em permanente atenccedilatildeo aos novos ditames sociais indo ao encontro de

novas formas de equiliacutebrio diante da dinamicidade dessa sociedade

E ainda este livro oferece a visatildeo das leis construiacutedas nos marcos do

positivismo comtiano Veem-se com clareza as tendecircncias para se ter uma melhor

regra e sempre na perspectiva de sua funcionabilidade nos marcos do natildeo erro

considerando que a lei eacute ou natildeo eacute Uma legislaccedilatildeo que arrasta consigo a visatildeo de

Poliacutetica como expressatildeo dessa positividade necessaacuteria mesmo que os mundos das

vidas das pessoas mostrem sempre a sua inconstacircncia e variabilidade Essa pers-

pectiva da Poliacutetica sempre vai cobrar a rigorosidade dos quadros curriculares da

criaccedilatildeo de escolas da definiccedilatildeo das relaccedilotildees eacutetnico-raciais e tambeacutem de exames

que possam reconhecer os saberes da vida

Mas este livro por meio de raacutepida leitura de seu conteuacutedo regulamentar

e com o conhecimento das formulaccedilotildees que iniciam essa nova deacutecada parece apon-

tar para outras possibilidades da proacutepria vida do legislador O legislador tem neces-

sidade do diaacutelogo tatildeo necessaacuterio agrave educaccedilatildeo pois ele tambeacutem educa e se educa

Trata-se da situaccedilatildeo do diaacutelogo que tem caracteriacutesticas tatildeo revolucionaacuterias na visatildeo

freireana pois no desejo de se convencer algueacutem se pode ser convencido admi-

tindo necessariamente a sua proacutepria mudanccedila Uma possibilidade poliacutetica mais que

urgente para a preparaccedilatildeo diaacutelogo e elaboraccedilatildeo de novas regras com audiecircncias

puacuteblicas pois as existentes sempre se expotildeem de forma permanentemente em

provisoriedade e instabilidade

O livro do Cassio Cabral pode ter a dimensatildeo de anunciaccedilatildeo para cada

um de novas possibilidades para se assumir como legislador particularmente em

conselhos de educaccedilatildeo Oxalaacute que se potencialize o tatildeo importante papel poliacutetico

desse tambeacutem fazedor de leis

Prof Dr Joseacute Francisco de Melo Neto

Presidente do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo - PB

SUMAacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

SUMAacuteRIO

CAPIacuteTULO I - LEGISLACcedilAtildeO FEDERAL 25

Lei nordm 9394 de 20 de Dezembro de 1996 - Estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional 26

Decreto nordm 5773 de 9 de Maio de 2006 - Dispotildee sobre o exerciacutecio das funccedilotildees de regulaccedilatildeo supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e cursos superiores de graduaccedilatildeo e sequumlenciais no sistema federal de ensino 67

Decreto nordm 5622 de 19 de Dezembro de 2005 - Regulamenta o art 80 da Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional 94

Decreto nordm 5154 de 23 de Julho de 2004 - Regulamenta o sect 2ordm do art 36 e os arts 39 a 41 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional e daacute outras providecircncias 108

Decreto nordm 3276 de 6 de Dezembro de 1999 - Dispotildee sobre a formaccedilatildeo em niacutevel superior de professores para atuar na educaccedilatildeo baacutesica e daacute outras providecircncias (Artigo 62 LDB) 112

Lei nordm 9536 de 11 de Dezembro de 1997- Regulamenta o Paraacutegrafo uacutenico do art 49 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 115

CAPIacuteTULO II - PRONATEC 116

Lei nordm 12513 de 26 de Outubro de 2011 - Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego (Pronatec) altera as Leis no 7998 de 11 de janeiro de 1990 que regula o Programa do Seguro-Desemprego o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no 8212 de 24 de julho de 1991 que dispotildee sobre a organizaccedilatildeo da Seguridade Social e institui Plano de Custeio no 10260 de 12 de julho de 2001 que dispotildee sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior e no 11129 de 30 de junho de 2005 que institui o Programa Nacional de Inclusatildeo de Jovens (ProJovem) e daacute outras providecircncias 117

Portaria nordm817 de 13 de Agosto de 2015 - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec de que trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 e daacute outras providecircncias 131

Portaria nordm 168 de 7 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec de que trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 e daacute outras providecircncias 164

SUMAacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Portaria nordm 161 de 6 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre o Fundo de Financiamento Estudantil na modalidade de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica 191

Portaria nordm 160 de 5 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre a habilitaccedilatildeo das instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e sobre a adesatildeo das respectivas mantenedoras ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec e daacute outras providecircncias 199

CAPIacuteTULO III - CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO 212

Resoluccedilatildeo nordm 3 de 22 de Junho de 2016 - Dispotildee sobre normas referentes agrave revalidaccedilatildeo de diplomas de cursos de graduaccedilatildeo e ao reconhecimento de diplomas de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu (mestrado e doutorado) expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior 213

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 11 de Marccedilo de 2016 - Estabelece Diretrizes e Normas Nacionais para a Oferta de Programas e Cursos de Educaccedilatildeo Superior na Modalidade a Distacircncia 225

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 2 de Fevereiro de 2016 - Define Diretrizes Operacionais Nacionais para o credenciamento institucional e a oferta de cursos e programas de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio na modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia em regime de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino 239

Resoluccedilatildeo nordm 2 de 12 de Fevereiro de 2014 - Institui o cadastro nacional de oferta de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo) das instituiccedilotildees credenciadas no Sistema Federal de Ensino 248

Resoluccedilatildeo nordm 6 de 20 de Setembro de 2012 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio 250

CAPIacuteTULO IV - CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA - FUNCIONAMENTO 269

Resoluccedilatildeo nordm 1722005 - Aprova o regimento interno do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo e daacute outras providecircncias 270

REGIMENTO INTERNO 271

SUMAacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO V - RESOLUCcedilOtildeES DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA 295

Resoluccedilatildeo nordm 2842016 - Institui diretrizes estaduais para a educaccedilatildeo especial na educaccedilatildeo baacutesica revoga a resoluccedilatildeo CEEPB nordm 2852003 e daacute outras providecircncias 296

Resoluccedilatildeo nordm 0302016 - Estabelece normas para a educaccedilatildeo de jovens e adultos - EJA no sistema estadual de ensino revoga a resoluccedilatildeo CEEPB nordm 2292002 e daacute outras providecircncias 324

Resoluccedilatildeo nordm 0802015 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art 5ordm da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autorizaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais 338

Resoluccedilatildeo nordm 0412014 - Dispotildee sobre a estruturaccedilatildeo do ldquoprograma primeiros saberes da infacircncia ndash PPSIrdquo no acircmbito do sistema estadual de ensino da paraiacuteba e a organizaccedilatildeo escolar em ciclos nos anos iniciais do ensino fundamental 341

Resoluccedilatildeo nordm 0242014 ndash Normatiza o credenciamento de escolas superiores puacuteblicas (escolas de governo) ao sistema de ensino do estado da paraiacuteba para a oferta de cursos presenciais de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo) 344

Resoluccedilatildeo nordm 2352013 - Cria a ouvidoria como instacircncia integrante do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 348

Resoluccedilatildeo nordm 2202013 - Estabelece procedimentos quanto agrave solicitaccedilatildeo de relatoacuterios a profissionais vinculados a conselhos de classe a instituiccedilotildees puacuteblicas de ensino superior a instituiccedilotildees sem fins lucrativos e outras para subsidiar tecnicamente pareceres no Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba 350

Resoluccedilatildeo nordm 1732013 - Dispotildee sobre a certificaccedilatildeo de conclusatildeo do ensino fundamental e sobre a declaraccedilatildeo de proficiecircncia de participantes do exame nacional para certificaccedilatildeo de competecircncias de jovens e adultos (encceja) a serem emitidas pela Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo da Paraiacuteba 352

Resoluccedilatildeo nordm 0802013 - Regulamenta a criaccedilatildeo dos centros de atendimento especializado (cae) no acircmbito do Sistema Estadual de Ensino do Estado da Paraiacuteba 357

Resoluccedilatildeo nordm 0052013 - Estabelece normas para certificaccedilatildeo de alunos do ensino meacutedio atraveacutes do ENEM 361

Resoluccedilatildeo nordm 2092011 - Fixa normas e procedimentos para equivalecircncia de estudos e revalidaccedilatildeo de certificados ou diplomas expedidos no exterior no niacutevel da educaccedilatildeo baacutesica (ensino fundamental ensino meacutedio e educaccedilatildeo profissional) 365

Resoluccedilatildeo nordm 1182011 - Dispotildee sobre a educaccedilatildeo a distacircncia no acircmbito

do sistema estadual de ensino da Paraiacuteba 369

SUMAacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0522011 - Dispotildee sobre procedimentos a serem aplicados aos processos encaminhados ao conselho estadual de educaccedilatildeo que tratarem de assuntos de competecircncia dos sistemas municipais de ensino 380

Resoluccedilatildeo nordm 1982010 - Regulamenta as diretrizes curriculares para a educaccedilatildeo das relaccedilotildees eacutetnico-raciais e o ensino da ldquohistoacuteria e cultura afro-brasileira e africanardquo e da ldquohistoacuteria e cultura indiacutegenardquo no sistema estadual de ensino 382

Resoluccedilatildeo nordm 1872009 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art37 da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata de funcionamento irregular de cursos em escolas do sistema estadual de ensino 390

Resoluccedilatildeo nordm 1862009 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art5ordm da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autorizaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais 392

Resoluccedilatildeo nordm 0362009 - Dispotildee sobre a inclusatildeo das disciplinas filosofia e sociologia na matriz curricular da educaccedilatildeo de jovens e adultos no ensino meacutedio nas instituiccedilotildees de ensino que integram o sistema estadual de ensino 394

Resoluccedilatildeo nordm 1472008 - Regulamenta a oferta da educaccedilatildeo religiosa nas escolas puacuteblicas do ensino fundamental do estado da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 396

Resoluccedilatildeo nordm 1012008 - Estabelece competecircncia e fixa normas para a concessatildeo de autorizaccedilatildeo temporaacuteria ao exerciacutecio do magisteacuterio no ensino fundamental e no ensino meacutedio nas unidades de ensino que compotildeem o sistema estadual de ensino 401

Resoluccedilatildeo nordm 0202008 - Dispotildee sobre o recredenciamento da Universidade Estadual da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 406

Resoluccedilatildeo nordm 3492007 - Aprova alteraccedilatildeo na matriz curricular do ensino meacutedio das escolas estaduais da Paraiacuteba com a inclusatildeo das disciplinas sociologia e filosofia 409

Resoluccedilatildeo nordm 2982007 - Institui normas complementares agrave aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo que trata da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiecircncia ou com mobilidade reduzida agraves instalaccedilotildees fiacutesicas dos estabelecimentos de ensino das redes puacuteblica e privada que compotildeem o sistema estadual de ensino 410

Resoluccedilatildeo nordm 2772007 - Dispotildee sobre a inclusatildeo obrigatoacuteria das disciplinas filosofia e sociologia na matriz curricular do ensino meacutedio nas instituiccedilotildees de ensino que integram o sistema estadual de ensino 412

Resoluccedilatildeo nordm 0862007 - Dispotildee sobre o reconhecimento e a renovaccedilatildeo do reconhecimento de curso de niacutevel superior de instituiccedilotildees puacuteblicas do sistema estadual de ensino e daacute outras providecircncias 414

Resoluccedilatildeo nordm 3402006 - Estabelece novos criteacuterios para ampliaccedilatildeo do

ensino fundamental para nove anos no Sistema de Ensino do Estado da Paraiacuteba 417

SUMAacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2072003 - Fixa normas para a organizaccedilatildeo estrutura e funcionamento das escolas indiacutegenas 422

Resoluccedilatildeo nordm 3402001 - Fixa normas para autorizaccedilatildeo de funcionamento e de reconhecimento dos cursos oferecidos pelas escolas do Sistema Estadual de Ensino e daacute outras providecircncias 430

Resoluccedilatildeo nordm 2892000 - Disciplina a integraccedilatildeo entre estabelecimentos de ensino na rede puacuteblica do sistema estadual de ensino e daacute outras providecircncias 446

Resoluccedilatildeo nordm 2542000 - Dispotildee sobre a educaccedilatildeo infantil no sistema de ensino do estado da Paraiacuteba 448

Resoluccedilatildeo nordm 2352000 - Estabelece normas para adequaccedilatildeo do funcionamento de cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal 457

Resoluccedilatildeo nordm 1242000 - Aprova o regimento interno das escolas estaduais oficiais e daacute outras providecircncias 459

Resoluccedilatildeo nordm 1881998 - Estabelece normas complementares para o Sistema Estadual de Ensino em atendimento agraves disposiccedilotildees da Lei n ordm 9394 de 20121996 sobre Classificaccedilatildeo e Reclassificaccedilatildeo de Alunos Regimes de Progressatildeo Aceleraccedilatildeo de Estudos Avanccedilos nos Cursos e nas Seacuteries Recuperaccedilatildeo e Tratamento Especial e daacute outras providecircncias 460

Resoluccedilatildeo nordm 1521997 - Dispotildee sobre o credenciamento de faculdades integradas faculdades institutos superiores ou escolas superiores de car aacuteter puacuteblico estadual ou municipal 483

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

ACESSIBILIDADE

Resoluccedilatildeo nordm 2982007 - Institui normas complementares agrave aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo que trata da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiecircncia ou com mobilidade reduzida agraves instalaccedilotildees fiacutesicas dos estabelecimentos de ensino das redes puacuteblica e privada que compotildeem o sistema estadual de ensino 410

CONTEUacuteDOS CURRICULARES

Resoluccedilatildeo nordm 1982010 - Regulamenta as diretrizes curriculares para a educaccedilatildeo das relaccedilotildees eacutetnico-raciais e o ensino da ldquohistoacuteria e cultura afro-brasileira e africanardquo e da ldquohistoacuteria e cultura indiacutegenardquo no sistema estadual de ensino 382

Resoluccedilatildeo nordm 0362009 - Dispotildee sobre a inclusatildeo das disciplinas filosofia e sociologia na matriz curricular da educaccedilatildeo de jovens e adultos no ensino meacutedio nas instituiccedilotildees de ensino que integram o sistema estadual de ensino 394

Resoluccedilatildeo nordm 3492007 - Aprova alteraccedilatildeo na matriz curricular do ensino meacutedio das escolas estaduais da Paraiacuteba com a inclusatildeo das disciplinas sociologia e filosofia 409

Resoluccedilatildeo nordm 2772007 - Dispotildee sobre a inclusatildeo obrigatoacuteria das disci-

plinas filosofia e sociologia na matriz curricular do ensino meacutedio nas insti-

tuiccedilotildees de ensino que integram o sistema estadual de ensino412

CERTIFICACcedilOtildeES

Resoluccedilatildeo nordm 1732013 - Dispotildee sobre a certificaccedilatildeo de conclusatildeo do ensino fundamental e sobre a declaraccedilatildeo de proficiecircncia de participantes do exame nacional para certificaccedilatildeo de competecircncias de jovens e adultos (encceja) a serem emitidas pela Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo da Paraiacuteba 352

Resoluccedilatildeo nordm 0802013 - Regulamenta a criaccedilatildeo dos centros de atendimento especializado (cae) no acircmbito do Sistema Estadual de Ensino do Estado da Paraiacuteba 357

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 2 de Fevereiro de 2016 - Define Diretrizes Operacionais Nacionais para o credenciamento institucional e a oferta de cursos e programas de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio na modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia em regime de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino 239

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 11 de Marccedilo de 2016 - Estabelece Diretrizes e Normas Nacionais para a Oferta de Programas e Cursos de Educaccedilatildeo Superior na Modalidade a Distacircncia 225

Decreto nordm 5622 de 19 de Dezembro de 2005 - Regulamenta o art 80 da Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional 94

Resoluccedilatildeo nordm 1182011 - Dispotildee sobre a educaccedilatildeo a distacircncia no acircmbito do sistema estadual de ensino da Paraiacuteba 369

EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL

Resoluccedilatildeo nordm 2842016 - Institui diretrizes estaduais para a educaccedilatildeo especial na educaccedilatildeo baacutesica revoga a resoluccedilatildeo CEEPB nordm 2852003 e daacute outras providecircncias 296

Resoluccedilatildeo nordm 0802013 - Regulamenta a criaccedilatildeo dos centros de atendimento especializado (cae) no acircmbito do Sistema Estadual de Ensino do Estado da Paraiacuteba 357

EDUCACcedilAtildeO INDIacuteGENA

Resoluccedilatildeo nordm 2072003 - Fixa normas para a organizaccedilatildeo estrutura e funcionamento das escolas indiacutegenas 422

EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

Resoluccedilatildeo nordm 3402006 - Estabelece novos criteacuterios para ampliaccedilatildeo do ensino fundamental para nove anos no Sistema de Ensino do Estado da Paraiacuteba 417

Resoluccedilatildeo nordm 2542000 - Dispotildee sobre a educaccedilatildeo infantil no sistema de ensino do estado da Paraiacuteba 448

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL

Lei nordm 12513 de 26 de Outubro de 2011 - Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego (Pronatec) altera as Leis no 7998 de 11 de janeiro de 1990 que regula o Programa do Seguro-Desemprego o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) no 8212 de 24 de julho de 1991 que dispotildee sobre a organizaccedilatildeo da Seguridade Social e institui Plano de Custeio no 10260 de 12 de julho de 2001 que dispotildee sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior e no 11129 de 30 de junho de 2005 que institui o Programa Nacional de Inclusatildeo de Jovens (ProJovem) e daacute outras providecircncias 117

Portaria nordm817 de 13 de Agosto de 2015 - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec de que trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 e daacute outras providecircncias 131

Portaria nordm 168 de 7 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec de que trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 e daacute outras providecircncias 164

Portaria nordm 161 de 6 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre o Fundo de Financiamento Estudantil na modalidade de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica 191

Portaria nordm 160 de 5 de Marccedilo de 2013 - Dispotildee sobre a habilitaccedilatildeo das instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e sobre a adesatildeo das respectivas mantenedoras ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec e daacute outras providecircncias 199

Resoluccedilatildeo nordm 6 de 20 de Setembro de 2012 - Define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio 250

Decreto nordm 5154 de 23 de Julho de 2004 - Regulamenta o sect 2ordm do art 36 e os arts 39 a 41 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacional e daacute outras providecircncias 108

EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA

Resoluccedilatildeo nordm 1472008 - Regulamenta a oferta da educaccedilatildeo religiosa nas escolas puacuteblicas do ensino fundamental do estado da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 396

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

EJA E SUPLETIVO

Resoluccedilatildeo nordm 0302016 - Estabelece normas para a educaccedilatildeo de jovens e adultos - EJA no sistema estadual de ensino revoga a resoluccedilatildeo CEEPB nordm 2292002 e daacute outras providecircncias 324

ENSINO SUPERIOR

Resoluccedilatildeo nordm 3 de 22 de Junho de 2016 - Dispotildee sobre normas referentes agrave revalidaccedilatildeo de diplomas de cursos de graduaccedilatildeo e ao reconhecimento de diplomas de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu (mestrado e doutorado) expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior 213

Resoluccedilatildeo nordm 2 de 12 de Fevereiro de 2014 - Institui o cadastro nacional de oferta de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo) das instituiccedilotildees credenciadas no Sistema Federal de Ensino 248

Decreto nordm 5773 de 9 de Maio de 2006 - Dispotildee sobre o exerciacutecio das funccedilotildees de regulaccedilatildeo supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e cursos superiores de graduaccedilatildeo e sequumlenciais no sistema federal de ensino 67

Resoluccedilatildeo nordm 0242014 ndash Normatiza o credenciamento de escolas superiores puacuteblicas (escolas de governo) ao sistema de ensino do estado da paraiacuteba para a oferta de cursos presenciais de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo) 344

Resoluccedilatildeo nordm 0862007 - Dispotildee sobre o reconhecimento e a renovaccedilatildeo do reconhecimento de curso de niacutevel superior de instituiccedilotildees puacuteblicas do sistema estadual de ensino e daacute outras providecircncias 414

Lei nordm 9536 de 11 de Dezembro de 1997- Regulamenta o Paraacutegrafo uacutenico do art 49 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 115

Resoluccedilatildeo nordm 1521997 - Dispotildee sobre o credenciamento de faculdades integradas faculdades institutos superiores ou escolas superiores de car aacuteter puacuteblico estadual ou municipal 483

Resoluccedilatildeo nordm 0202008 - Dispotildee sobre o recredenciamento da

Universidade Estadual da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 406

EQUIVALENCIA DE ESTUDOS

Resoluccedilatildeo nordm 2092011 - Fixa normas e procedimentos para equivalecircncia de estudos e revalidaccedilatildeo de certificados ou diplomas expedidos no exterior no niacutevel da educaccedilatildeo baacutesica (ensino fundamental ensino meacutedio e educaccedilatildeo profissional) 365

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

MAGISTEacuteRIO

Decreto nordm 3276 de 6 de Dezembro de 1999 - Dispotildee sobre a formaccedilatildeo em niacutevel superior de professores para atuar na educaccedilatildeo baacutesica e daacute outras providecircncias (Artigo 62 LDB) 112

Resoluccedilatildeo nordm 1012008 - Estabelece competecircncia e fixa normas para a concessatildeo de autorizaccedilatildeo temporaacuteria ao exerciacutecio do magisteacuterio no ensino fundamental e no ensino meacutedio nas unidades de ensino que compotildeem o sistema estadual de ensino 401

SISTEMA ESTADUAL DE EDUCACcedilAtildeO

Resoluccedilatildeo nordm 1722005 - Aprova o regimento interno do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo e daacute outras providecircncias 270

REGIMENTO INTERNO 271

Resoluccedilatildeo nordm 0802015 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art 5ordm da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autorizaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais 338

Resoluccedilatildeo nordm 0412014 - Dispotildee sobre a estruturaccedilatildeo do ldquoprograma primeiros saberes da infacircncia ndash PPSIrdquo no acircmbito do sistema estadual de ensino da paraiacuteba e a organizaccedilatildeo escolar em ciclos nos anos iniciais do ensino fundamental 341

Resoluccedilatildeo nordm 2352013 - Cria a ouvidoria como instacircncia integrante do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias 348

Resoluccedilatildeo nordm 2202013 - Estabelece procedimentos quanto agrave solicitaccedilatildeo de relatoacuterios a profissionais vinculados a conselhos de classe a instituiccedilotildees puacuteblicas de ensino superior a instituiccedilotildees sem fins lucrativos e outras para subsidiar tecnicamente pareceres no Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba 350

Resoluccedilatildeo nordm 0522011 - Dispotildee sobre procedimentos a serem aplicados aos processos encaminhados ao conselho estadual de educaccedilatildeo que tratarem de assuntos de competecircncia dos sistemas municipais de

ensino 380

Resoluccedilatildeo nordm 1872009 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art37 da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata de funcionamento irregular de cursos em escolas do sistema estadual de ensino 390

Resoluccedilatildeo nordm 1862009 - Estabelece normas complementares ao que dispotildee o art5ordm da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autorizaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais 392

Resoluccedilatildeo nordm 3402001 - Fixa normas para autorizaccedilatildeo de funcionamento e de reconhecimento dos cursos oferecidos pelas escolas do Sistema Estadual de Ensino e daacute outras providecircncias 430

SUMAacuteRIO POR ASSUNTO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2892000 - Disciplina a integraccedilatildeo entre estabelecimentos de ensino na rede puacuteblica do sistema estadual de ensino e daacute outras providecircncias 446

Resoluccedilatildeo nordm 2352000 - Estabelece normas para adequaccedilatildeo do funcionamento de cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal 457

Resoluccedilatildeo nordm 1242000 - Aprova o regimento interno das escolas estaduais oficiais e daacute outras providecircncias 459

Resoluccedilatildeo nordm 1881998 - Estabelece normas complementares para o Sistema Estadual de Ensino em atendimento agraves disposiccedilotildees da Lei n ordm 9394 de 20121996 sobre Classificaccedilatildeo e Reclassificaccedilatildeo de Alunos Regimes de Progressatildeo Aceleraccedilatildeo de Estudos Avanccedilos nos Cursos e nas Seacuteries Recuperaccedilatildeo e Tratamento Especial e daacute outras providecircncias 460

CAPIacuteTULO I

Legislaccedilatildeo Federal

26

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

PRESIDEcircNCIA DA REPUacuteBLICA

CASA CIVIL

SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURIacuteDICOS

Lei nordm 9394 de 20 de Dezembro de

1996 - Estabelece as diretrizes e bases da edu-

caccedilatildeo nacional

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA faccedilo

saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei

TIacuteTULO I

DA EDUCACcedilAtildeO

Art 1ordm A educaccedilatildeo abrange os processos formativos que se desenvol-

vem na vida familiar na convivecircncia humana no trabalho nas instituiccedilotildees de en-

sino e pesquisa nos movimentos sociais e organizaccedilotildees da sociedade civil e nas

manifestaccedilotildees culturais sect 1ordm Esta Lei disciplina a educaccedilatildeo escolar que se desenvolve predomi-

nantemente por meio do ensino em instituiccedilotildees proacuteprias sect 2ordm A educaccedilatildeo escolar deveraacute vincular-se ao mundo do trabalho e agrave

praacutetica social

TIacuteTULO II DOS PRINCIacutePIOS E FINS DA EDUCACcedilAtildeO NACIONAL

Art 2ordm A educaccedilatildeo dever da famiacutelia e do Estado inspirada nos princiacutepios

de liberdade e nos ideais de solidariedade humana tem por finalidade o pleno de-

senvolvimento do educando seu preparo para o exerciacutecio da cidadania e sua qua-

lificaccedilatildeo para o trabalho

Art 3ordm O ensino seraacute ministrado com base nos seguintes princiacutepios

I - igualdade de condiccedilotildees para o acesso e permanecircncia na escola

27

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

II - liberdade de aprender ensinar pesquisar e divulgar a cultura o pen-

samento a arte e o saber

III - pluralismo de ideacuteias e de concepccedilotildees pedagoacutegicas

IV - respeito agrave liberdade e apreccedilo agrave toleracircncia

V - coexistecircncia de instituiccedilotildees puacuteblicas e privadas de ensino

VI - gratuidade do ensino puacuteblico em estabelecimentos oficiais

VII - valorizaccedilatildeo do profissional da educaccedilatildeo escolar

VIII - gestatildeo democraacutetica do ensino puacuteblico na forma desta Lei e da

legislaccedilatildeo dos sistemas de ensino

IX - garantia de padratildeo de qualidade

X - valorizaccedilatildeo da experiecircncia extra-escolar

XI - vinculaccedilatildeo entre a educaccedilatildeo escolar o trabalho e as praacuteticas sociais

XII - consideraccedilatildeo com a diversidade eacutetnico-racial (Incluiacutedo pela Lei nordm

12796 de 2013)

TIacuteTULO III DO DIREITO Agrave EDUCACcedilAtildeO E DO DEVER DE EDUCAR

Art 4ordm O dever do Estado com educaccedilatildeo escolar puacuteblica seraacute efetivado

mediante a garantia de

I - educaccedilatildeo baacutesica obrigatoacuteria e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezes-

sete) anos de idade organizada da seguinte forma (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

12796 de 2013)

a) preacute-escola (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

b) ensino fundamental (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

c) ensino meacutedio (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

II - educaccedilatildeo infantil gratuita agraves crianccedilas de ateacute 5 (cinco) anos de idade

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com

deficiecircncia transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdo-

taccedilatildeo transversal a todos os niacuteveis etapas e modalidades preferencialmente na

rede regular de ensino (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

IV - acesso puacuteblico e gratuito aos ensinos fundamental e meacutedio para

todos os que natildeo os concluiacuteram na idade proacutepria (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796

de 2013)

V - acesso aos niacuteveis mais elevados do ensino da pesquisa e da criaccedilatildeo

artiacutestica segundo a capacidade de cada um

VI - oferta de ensino noturno regular adequado agraves condiccedilotildees do edu-

cando

28

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

VII - oferta de educaccedilatildeo escolar regular para jovens e adultos com ca-

racteriacutesticas e modalidades adequadas agraves suas necessidades e disponibilidades ga-

rantindo-se aos que forem trabalhadores as condiccedilotildees de acesso e permanecircncia na

escola

VIII - atendimento ao educando em todas as etapas da educaccedilatildeo baacutesica

por meio de programas suplementares de material didaacutetico-escolar transporte ali-

mentaccedilatildeo e assistecircncia agrave sauacutede (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

IX - padrotildees miacutenimos de qualidade de ensino definidos como a variedade

e quantidade miacutenimas por aluno de insumos indispensaacuteveis ao desenvolvimento

do processo de ensino-aprendizagem

X ndash vaga na escola puacuteblica de educaccedilatildeo infantil ou de ensino fundamental

mais proacutexima de sua residecircncia a toda crianccedila a partir do dia em que completar 4

(quatro) anos de idade (Incluiacutedo pela Lei nordm 11700 de 2008)

Art 5ordm O acesso agrave educaccedilatildeo baacutesica obrigatoacuteria eacute direito puacuteblico subje-

tivo podendo qualquer cidadatildeo grupo de cidadatildeos associaccedilatildeo comunitaacuteria orga-

nizaccedilatildeo sindical entidade de classe ou outra legalmente constituiacuteda e ainda o Mi-

nisteacuterio Puacuteblico acionar o poder puacuteblico para exigi-lo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

12796 de 2013)

sect 1ordm Compete aos Estados e aos Municiacutepios em regime de colaboraccedilatildeo

e com a assistecircncia da Uniatildeo

sect 1ordm O poder puacuteblico na esfera de sua competecircncia federativa deveraacute

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

I - recensear a populaccedilatildeo em idade escolar para o ensino fun-

damental e os jovens e adultos que a ele natildeo tiveram acesso

I - recensear anualmente as crianccedilas e adolescentes em idade

escolar bem como os jovens e adultos que natildeo concluiacuteram a educaccedilatildeo

baacutesica (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

II - fazer-lhes a chamada puacuteblica

III - zelar junto aos pais ou responsaacuteveis pela frequumlecircncia agrave

escola

sect 2ordm Em todas as esferas administrativas o Poder Puacuteblico asseguraraacute em

primeiro lugar o acesso ao ensino obrigatoacuterio nos termos deste artigo contem-

plando em seguida os demais niacuteveis e modalidades de ensino conforme as priori-

dades constitucionais e legais

sect 3ordm Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legiti-

midade para peticionar no Poder Judiciaacuterio na hipoacutetese do sect 2ordm do art 208 da

Constituiccedilatildeo Federal sendo gratuita e de rito sumaacuterio a accedilatildeo judicial correspon-

dente

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 4ordm Comprovada a negligecircncia da autoridade competente para garantir

o oferecimento do ensino obrigatoacuterio poderaacute ela ser imputada por crime de res-

ponsabilidade

sect 5ordm Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino o Poder

Puacuteblico criaraacute formas alternativas de acesso aos diferentes niacuteveis de ensino inde-

pendentemente da escolarizaccedilatildeo anterior

Art 6ordm Eacute dever dos pais ou responsaacuteveis efetuar a matriacutecula das crianccedilas

na educaccedilatildeo baacutesica a partir dos 4 (quatro) anos de idade (Redaccedilatildeo dada pela Lei

nordm 12796 de 2013)

Art 7ordm O ensino eacute livre agrave iniciativa privada atendidas as seguintes con-

diccedilotildees

I - cumprimento das normas gerais da educaccedilatildeo nacional e do respectivo

sistema de ensino

II - autorizaccedilatildeo de funcionamento e avaliaccedilatildeo de qualidade pelo Poder

Puacuteblico

III - capacidade de autofinanciamento ressalvado o previsto no art 213

da Constituiccedilatildeo Federal

TIacuteTULO IV

DA ORGANIZACcedilAtildeO DA EDUCACcedilAtildeO NACIONAL

Art 8ordm A Uniatildeo os Estados o Distrito Federal e os Municiacutepios organiza-

ratildeo em regime de colaboraccedilatildeo os respectivos sistemas de ensino

sect 1ordm Caberaacute agrave Uniatildeo a coordenaccedilatildeo da poliacutetica nacional de educaccedilatildeo

articulando os diferentes niacuteveis e sistemas e exercendo funccedilatildeo normativa redistri-

butiva e supletiva em relaccedilatildeo agraves demais instacircncias educacionais

sect 2ordm Os sistemas de ensino teratildeo liberdade de organizaccedilatildeo nos termos

desta Lei

Art 9ordm A Uniatildeo incumbir-se-aacute de (Regulamento)

I - elaborar o Plano Nacional de Educaccedilatildeo em colaboraccedilatildeo com os Esta-

dos o Distrito Federal e os Municiacutepios

II - organizar manter e desenvolver os oacutergatildeos e instituiccedilotildees oficiais do

sistema federal de ensino e o dos Territoacuterios

III - prestar assistecircncia teacutecnica e financeira aos Estados ao Distrito Fe-

deral e aos Municiacutepios para o desenvolvimento de seus sistemas de ensino e o

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LDB - LEI Nordm 9394 DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - LEI DAS DIRETRIZES E BASES DA EDUCACcedilAtildeO

CASSIO CABRAL SANTOS

atendimento prioritaacuterio agrave escolaridade obrigatoacuteria exercendo sua funccedilatildeo redistri-

butiva e supletiva

IV - estabelecer em colaboraccedilatildeo com os Estados o Distrito Federal e os

Municiacutepios competecircncias e diretrizes para a educaccedilatildeo infantil o ensino fundamen-

tal e o ensino meacutedio que nortearatildeo os curriacuteculos e seus conteuacutedos miacutenimos de

modo a assegurar formaccedilatildeo baacutesica comum

IV-A - estabelecer em colaboraccedilatildeo com os Estados o Distrito Federal e

os Municiacutepios diretrizes e procedimentos para identificaccedilatildeo cadastramento e aten-

dimento na educaccedilatildeo baacutesica e na educaccedilatildeo superior de alunos com altas habilida-

des ou superdotaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 13234 de 2015)

V - coletar analisar e disseminar informaccedilotildees sobre a educaccedilatildeo

VI - assegurar processo nacional de avaliaccedilatildeo do rendimento escolar no

ensino fundamental meacutedio e superior em colaboraccedilatildeo com os sistemas de ensino

objetivando a definiccedilatildeo de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino

VII - baixar normas gerais sobre cursos de graduaccedilatildeo e poacutes-graduaccedilatildeo

VIII - assegurar processo nacional de avaliaccedilatildeo das instituiccedilotildees de edu-

caccedilatildeo superior com a cooperaccedilatildeo dos sistemas que tiverem responsabilidade sobre

este niacutevel de ensino

IX - autorizar reconhecer credenciar supervisionar e avaliar respecti-

vamente os cursos das instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e os estabelecimentos do

seu sistema de ensino (Vide Lei nordm 10870 de 2004)

sect 1ordm Na estrutura educacional haveraacute um Conselho Nacional de Educa-

ccedilatildeo com funccedilotildees normativas e de supervisatildeo e atividade permanente criado por

lei

sect 2deg Para o cumprimento do disposto nos incisos V a IX a Uniatildeo teraacute

acesso a todos os dados e informaccedilotildees necessaacuterios de todos os estabelecimentos e

oacutergatildeos educacionais

sect 3ordm As atribuiccedilotildees constantes do inciso IX poderatildeo ser delegadas aos

Estados e ao Distrito Federal desde que mantenham instituiccedilotildees de educaccedilatildeo su-

perior

Art 10 Os Estados incumbir-se-atildeo de

I - organizar manter e desenvolver os oacutergatildeos e instituiccedilotildees oficiais dos

seus sistemas de ensino

II - definir com os Municiacutepios formas de colaboraccedilatildeo na oferta do ensino

fundamental as quais devem assegurar a distribuiccedilatildeo proporcional das responsa-

bilidades de acordo com a populaccedilatildeo a ser atendida e os recursos financeiros dis-

poniacuteveis em cada uma dessas esferas do Poder Puacuteblico

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III - elaborar e executar poliacuteticas e planos educacionais em consonacircncia

com as diretrizes e planos nacionais de educaccedilatildeo integrando e coordenando as

suas accedilotildees e as dos seus Municiacutepios

IV - autorizar reconhecer credenciar supervisionar e avaliar respecti-

vamente os cursos das instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e os estabelecimentos do

seu sistema de ensino

V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino

VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino

meacutedio

VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino

meacutedio a todos que o demandarem respeitado o disposto no art 38 desta Lei (Re-

daccedilatildeo dada pela Lei nordm 12061 de 2009)

VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual (Incluiacutedo

pela Lei nordm 10709 de 3172003)

Paraacutegrafo uacutenico Ao Distrito Federal aplicar-se-atildeo as competecircncias re-

ferentes aos Estados e aos Municiacutepios

Art 11 Os Municiacutepios incumbir-se-atildeo de

I - organizar manter e desenvolver os oacutergatildeos e instituiccedilotildees oficiais dos

seus sistemas de ensino integrando-os agraves poliacuteticas e planos educacionais da Uniatildeo

e dos Estados

II - exercer accedilatildeo redistributiva em relaccedilatildeo agraves suas escolas

III - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino

IV - autorizar credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu

sistema de ensino

V - oferecer a educaccedilatildeo infantil em creches e preacute-escolas e com priori-

dade o ensino fundamental permitida a atuaccedilatildeo em outros niacuteveis de ensino so-

mente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua aacuterea de

competecircncia e com recursos acima dos percentuais miacutenimos vinculados pela Cons-

tituiccedilatildeo Federal agrave manutenccedilatildeo e desenvolvimento do ensino

VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal (Incluiacutedo

pela Lei nordm 10709 de 3172003)

Paraacutegrafo uacutenico Os Municiacutepios poderatildeo optar ainda por se integrar

ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema uacutenico de educaccedilatildeo

baacutesica

Art 12 Os estabelecimentos de ensino respeitadas as normas comuns

e as do seu sistema de ensino teratildeo a incumbecircncia de

I - elaborar e executar sua proposta pedagoacutegica

II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros

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III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabeleci-

das

IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente

V - prover meios para a recuperaccedilatildeo dos alunos de menor rendimento

VI - articular-se com as famiacutelias e a comunidade criando processos de

integraccedilatildeo da sociedade com a escola

VII - informar os pais e responsaacuteveis sobre a frequumlecircncia e o rendimento

dos alunos bem como sobre a execuccedilatildeo de sua proposta pedagoacutegica

VII - informar pai e matildee conviventes ou natildeo com seus filhos e se for o

caso os responsaacuteveis legais sobre a frequecircncia e rendimento dos alunos bem

como sobre a execuccedilatildeo da proposta pedagoacutegica da escola (Redaccedilatildeo dada pela Lei

nordm 12013 de 2009)

VIII ndash notificar ao Conselho Tutelar do Municiacutepio ao juiz competente da

Comarca e ao respectivo representante do Ministeacuterio Puacuteblico a relaccedilatildeo dos alunos

que apresentem quantidade de faltas acima de cinquumlenta por cento do percentual

permitido em lei (Incluiacutedo pela Lei nordm 10287 de 2001)

Art 13 Os docentes incumbir-se-atildeo de

I - participar da elaboraccedilatildeo da proposta pedagoacutegica do estabelecimento

de ensino

II - elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagoacutegica

do estabelecimento de ensino

III - zelar pela aprendizagem dos alunos

IV - estabelecer estrateacutegias de recuperaccedilatildeo para os alunos de menor

rendimento

V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos aleacutem de participar

integralmente dos periacuteodos dedicados ao planejamento agrave avaliaccedilatildeo e ao desenvol-

vimento profissional

VI - colaborar com as atividades de articulaccedilatildeo da escola com as famiacutelias

e a comunidade

Art 14 Os sistemas de ensino definiratildeo as normas da gestatildeo democraacute-

tica do ensino puacuteblico na educaccedilatildeo baacutesica de acordo com as suas peculiaridades e

conforme os seguintes princiacutepios

I - participaccedilatildeo dos profissionais da educaccedilatildeo na elaboraccedilatildeo do projeto

pedagoacutegico da escola

II - participaccedilatildeo das comunidades escolar e local em conselhos escolares

ou equivalentes

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Art 15 Os sistemas de ensino asseguraratildeo agraves unidades escolares puacute-

blicas de educaccedilatildeo baacutesica que os integram progressivos graus de autonomia peda-

goacutegica e administrativa e de gestatildeo financeira observadas as normas gerais de

direito financeiro puacuteblico

Art 16 O sistema federal de ensino compreende (Regulamento)

I - as instituiccedilotildees de ensino mantidas pela Uniatildeo

II - as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior criadas e mantidas pela iniciativa

privada

III - os oacutergatildeos federais de educaccedilatildeo

Art 17 Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal com-

preendem

I - as instituiccedilotildees de ensino mantidas respectivamente pelo Poder Puacute-

blico estadual e pelo Distrito Federal

II - as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior mantidas pelo Poder Puacuteblico mu-

nicipal

III - as instituiccedilotildees de ensino fundamental e meacutedio criadas e mantidas

pela iniciativa privada

IV - os oacutergatildeos de educaccedilatildeo estaduais e do Distrito Federal respectiva-

mente

Paraacutegrafo uacutenico No Distrito Federal as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo infan-

til criadas e mantidas pela iniciativa privada integram seu sistema de ensino

Art 18 Os sistemas municipais de ensino compreendem

I - as instituiccedilotildees do ensino fundamental meacutedio e de educaccedilatildeo infantil

mantidas pelo Poder Puacuteblico municipal

II - as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo infantil criadas e mantidas pela iniciativa

privada

III ndash os oacutergatildeos municipais de educaccedilatildeo

Art 19 As instituiccedilotildees de ensino dos diferentes niacuteveis classificam-se nas

seguintes categorias administrativas (Regulamento) (Regulamento)

I - puacuteblicas assim entendidas as criadas ou incorporadas mantidas e

administradas pelo Poder Puacuteblico

II - privadas assim entendidas as mantidas e administradas por pessoas

fiacutesicas ou juriacutedicas de direito privado

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Art 20 As instituiccedilotildees privadas de ensino se enquadraratildeo nas seguintes

categorias (Regulamento) (Regulamento)

I - particulares em sentido estrito assim entendidas as que satildeo instituiacute-

das e mantidas por uma ou mais pessoas fiacutesicas ou juriacutedicas de direito privado que

natildeo apresentem as caracteriacutesticas dos incisos abaixo

II - comunitaacuterias assim entendidas as que satildeo instituiacutedas por grupos de

pessoas fiacutesicas ou por uma ou mais pessoas juriacutedicas inclusive cooperativas edu-

cacionais sem fins lucrativos que incluam na sua entidade mantenedora represen-

tantes da comunidade (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12020 de 2009)

III - confessionais assim entendidas as que satildeo instituiacutedas por grupos

de pessoas fiacutesicas ou por uma ou mais pessoas juriacutedicas que atendem a orientaccedilatildeo

confessional e ideologia especiacuteficas e ao disposto no inciso anterior IV - filantroacutepicas na forma da lei

TIacuteTULO V

DOS NIacuteVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCACcedilAtildeO E ENSINO

CAPIacuteTULO I

DA COMPOSICcedilAtildeO DOS NIacuteVEIS ESCOLARES

Art 21 A educaccedilatildeo escolar compotildee-se de

I - educaccedilatildeo baacutesica formada pela educaccedilatildeo infantil ensino fundamental

e ensino meacutedio

II - educaccedilatildeo superior

CAPIacuteTULO II

DA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Gerais

Art 22 A educaccedilatildeo baacutesica tem por finalidades desenvolver o educando

assegurar-lhe a formaccedilatildeo comum indispensaacutevel para o exerciacutecio da cidadania e for-

necer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores

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Art 23 A educaccedilatildeo baacutesica poderaacute organizar-se em seacuteries anuais periacute-

odos semestrais ciclos alternacircncia regular de periacuteodos de estudos grupos natildeo-

seriados com base na idade na competecircncia e em outros criteacuterios ou por forma

diversa de organizaccedilatildeo sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim

o recomendar sect 1ordm A escola poderaacute reclassificar os alunos inclusive quando se tratar

de transferecircncias entre estabelecimentos situados no Paiacutes e no exterior tendo como

base as normas curriculares gerais sect 2ordm O calendaacuterio escolar deveraacute adequar-se agraves peculiaridades locais

inclusive climaacuteticas e econocircmicas a criteacuterio do respectivo sistema de ensino sem

com isso reduzir o nuacutemero de horas letivas previsto nesta Lei

Art 24 A educaccedilatildeo baacutesica nos niacuteveis fundamental e meacutedio seraacute orga-

nizada de acordo com as seguintes regras comuns I - a carga horaacuteria miacutenima anual seraacute de oitocentas horas para o ensino

fundamental e para o ensino meacutedio distribuiacutedas por um miacutenimo de duzentos dias

de efetivo trabalho escolar excluiacutedo o tempo reservado aos exames finais quando

houver (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - a classificaccedilatildeo em qualquer seacuterie ou etapa exceto a primeira do

ensino fundamental pode ser feita

a) por promoccedilatildeo para alunos que cursaram com aproveita-

mento a seacuterie ou fase anterior na proacutepria escola

b) por transferecircncia para candidatos procedentes de outras

escolas

c) independentemente de escolarizaccedilatildeo anterior mediante

avaliaccedilatildeo feita pela escola que defina o grau de desenvolvimento e ex-

periecircncia do candidato e permita sua inscriccedilatildeo na seacuterie ou etapa ade-

quada conforme regulamentaccedilatildeo do respectivo sistema de ensino

III - nos estabelecimentos que adotam a progressatildeo regular por seacuterie o

regimento escolar pode admitir formas de progressatildeo parcial desde que preservada

a sequumlecircncia do curriacuteculo observadas as normas do respectivo sistema de ensino

IV - poderatildeo organizar-se classes ou turmas com alunos de seacuteries dis-

tintas com niacuteveis equivalentes de adiantamento na mateacuteria para o ensino de liacuten-

guas estrangeiras artes ou outros componentes curriculares

V - a verificaccedilatildeo do rendimento escolar observaraacute os seguintes criteacuterios

a) avaliaccedilatildeo contiacutenua e cumulativa do desempenho do aluno

com prevalecircncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do periacuteodo sobre os de eventuais provas finais

b) possibilidade de aceleraccedilatildeo de estudos para alunos com

atraso escolar

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c) possibilidade de avanccedilo nos cursos e nas seacuteries mediante

verificaccedilatildeo do aprendizado

d) aproveitamento de estudos concluiacutedos com ecircxito

e) obrigatoriedade de estudos de recuperaccedilatildeo de preferecircncia

paralelos ao periacuteodo letivo para os casos de baixo rendimento escolar a

serem disciplinados pelas instituiccedilotildees de ensino em seus regimentos

VI - o controle de frequumlecircncia fica a cargo da escola conforme o disposto

no seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino exigida a frequumlecircn-

cia miacutenima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovaccedilatildeo

VII - cabe a cada instituiccedilatildeo de ensino expedir histoacutericos escolares de-

claraccedilotildees de conclusatildeo de seacuterie e diplomas ou certificados de conclusatildeo de cursos

com as especificaccedilotildees cabiacuteveis

sect 1ordm A carga horaacuteria miacutenima anual de que trata o inciso I do caput de-

veraacute ser ampliada de forma progressiva no ensino meacutedio para mil e quatrocentas

horas devendo os sistemas de ensino oferecer no prazo maacuteximo de cinco anos

pelo menos mil horas anuais de carga horaacuteria a partir de 2 de marccedilo de 2017

(Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 2ordm Os sistemas de ensino disporatildeo sobre a oferta de educaccedilatildeo de jo-

vens e adultos e de ensino noturno regular adequado agraves condiccedilotildees do educando

conforme o inciso VI do art 4ordm (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

Art 25 Seraacute objetivo permanente das autoridades responsaacuteveis alcan-

ccedilar relaccedilatildeo adequada entre o nuacutemero de alunos e o professor a carga horaacuteria e as

condiccedilotildees materiais do estabelecimento

Paraacutegrafo uacutenico Cabe ao respectivo sistema de ensino agrave vista das

condiccedilotildees disponiacuteveis e das caracteriacutesticas regionais e locais estabelecer paracircmetro

para atendimento do disposto neste artigo

Art 26 Os curriacuteculos da educaccedilatildeo infantil do ensino fundamental e do

ensino meacutedio devem ter base nacional comum a ser complementada em cada

sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar por uma parte diversificada

exigida pelas caracteriacutesticas regionais e locais da sociedade da cultura da econo-

mia e dos educandos (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

sect 1ordm Os curriacuteculos a que se refere o caput devem abranger obrigatoria-

mente o estudo da liacutengua portuguesa e da matemaacutetica o conhecimento do mundo

fiacutesico e natural e da realidade social e poliacutetica especialmente do Brasil

sect 2ordm O ensino da arte especialmente em suas expressotildees regionais

constituiraacute componente curricular obrigatoacuterio da educaccedilatildeo baacutesica (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 13415 de 2017)

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sect 3ordm A educaccedilatildeo fiacutesica integrada agrave proposta pedagoacutegica da escola eacute

componente curricular obrigatoacuterio da educaccedilatildeo baacutesica sendo sua praacutetica facultativa

ao aluno (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 10793 de 1ordm122003)

I ndash que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas (In-

cluiacutedo pela Lei nordm 10793 de 1ordm122003)

II ndash maior de trinta anos de idade (Incluiacutedo pela Lei nordm 10793 de

1ordm122003)

III ndash que estiver prestando serviccedilo militar inicial ou que em situaccedilatildeo

similar estiver obrigado agrave praacutetica da educaccedilatildeo fiacutesica (Incluiacutedo pela Lei nordm 10793

de 1ordm122003)

IV ndash amparado pelo Decreto-Lei no 1044 de 21 de outubro de 1969

(Incluiacutedo pela Lei nordm 10793 de 1ordm122003)

V ndash (VETADO) (Incluiacutedo pela Lei nordm 10793 de 1ordm122003)

VI ndash que tenha prole (Incluiacutedo pela Lei nordm 10793 de 1ordm122003) sect 4ordm O ensino da Histoacuteria do Brasil levaraacute em conta as contribuiccedilotildees das

diferentes culturas e etnias para a formaccedilatildeo do povo brasileiro especialmente das

matrizes indiacutegena africana e europeacuteia

sect 5ordm No curriacuteculo do ensino fundamental a partir do sexto ano seraacute

ofertada a liacutengua inglesa (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 6ordm As artes visuais a danccedila a muacutesica e o teatro satildeo as linguagens que

constituiratildeo o componente curricular de que trata o sect 2ordm deste artigo (Redaccedilatildeo

dada pela Lei nordm 13278 de 2016)

sect 7ordm A integralizaccedilatildeo curricular poderaacute incluir a criteacuterio dos sistemas de

ensino projetos e pesquisas envolvendo os temas transversais de que trata o caput

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 8ordm A exibiccedilatildeo de filmes de produccedilatildeo nacional constituiraacute componente

curricular complementar integrado agrave proposta pedagoacutegica da escola sendo a sua

exibiccedilatildeo obrigatoacuteria por no miacutenimo 2 (duas) horas mensais (Incluiacutedo pela Lei nordm

13006 de 2014)

sect 9ordm Conteuacutedos relativos aos direitos humanos e agrave prevenccedilatildeo de todas

as formas de violecircncia contra a crianccedila e o adolescente seratildeo incluiacutedos como temas

transversais nos curriacuteculos escolares de que trata o caput deste artigo tendo como

diretriz a Lei no 8069 de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Crianccedila e do Adoles-

cente) observada a produccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de material didaacutetico adequado (Inclu-

iacutedo pela Lei nordm 13010 de 2014)

sect 10 A inclusatildeo de novos componentes curriculares de caraacuteter obriga-

toacuterio na Base Nacional Comum Curricular dependeraacute de aprovaccedilatildeo do Conselho Na-

cional de Educaccedilatildeo e de homologaccedilatildeo pelo Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Inclu-

iacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

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Art 26-A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino meacute-

dio puacuteblicos e privados torna-se obrigatoacuterio o estudo da histoacuteria e cultura afro-

brasileira e indiacutegena (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11645 de 2008)

sect 1ordm O conteuacutedo programaacutetico a que se refere este artigo incluiraacute diver-

sos aspectos da histoacuteria e da cultura que caracterizam a formaccedilatildeo da populaccedilatildeo

brasileira a partir desses dois grupos eacutetnicos tais como o estudo da histoacuteria da

Aacutefrica e dos africanos a luta dos negros e dos povos indiacutegenas no Brasil a cultura

negra e indiacutegena brasileira e o negro e o iacutendio na formaccedilatildeo da sociedade nacional

resgatando as suas contribuiccedilotildees nas aacutereas social econocircmica e poliacutetica pertinentes

agrave histoacuteria do Brasil (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11645 de 2008)

sect 2ordm Os conteuacutedos referentes agrave histoacuteria e cultura afro-brasileira e dos

povos indiacutegenas brasileiros seratildeo ministrados no acircmbito de todo o curriacuteculo escolar

em especial nas aacutereas de educaccedilatildeo artiacutestica e de literatura e histoacuteria brasilei-

ras (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11645 de 2008)

Art 27 Os conteuacutedos curriculares da educaccedilatildeo baacutesica observaratildeo

ainda as seguintes diretrizes

I - a difusatildeo de valores fundamentais ao interesse social aos direitos e

deveres dos cidadatildeos de respeito ao bem comum e agrave ordem democraacutetica

II - consideraccedilatildeo das condiccedilotildees de escolaridade dos alunos em cada es-

tabelecimento

III - orientaccedilatildeo para o trabalho

IV - promoccedilatildeo do desporto educacional e apoio agraves praacuteticas desportivas

natildeo-formais

Art 28 Na oferta de educaccedilatildeo baacutesica para a populaccedilatildeo rural os siste-

mas de ensino promoveratildeo as adaptaccedilotildees necessaacuterias agrave sua adequaccedilatildeo agraves peculia-

ridades da vida rural e de cada regiatildeo especialmente

I - conteuacutedos curriculares e metodologias apropriadas agraves reais necessi-

dades e interesses dos alunos da zona rural

II - organizaccedilatildeo escolar proacutepria incluindo adequaccedilatildeo do calendaacuterio es-

colar agraves fases do ciclo agriacutecola e agraves condiccedilotildees climaacuteticas

III - adequaccedilatildeo agrave natureza do trabalho na zona rural

Paraacutegrafo uacutenico O fechamento de escolas do campo indiacutegenas e qui-

lombolas seraacute precedido de manifestaccedilatildeo do oacutergatildeo normativo do respectivo sistema

de ensino que consideraraacute a justificativa apresentada pela Secretaria de Educaccedilatildeo

a anaacutelise do diagnoacutestico do impacto da accedilatildeo e a manifestaccedilatildeo da comunidade es-

colar (Incluiacutedo pela Lei nordm 12960 de 2014)

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Seccedilatildeo II

Da Educaccedilatildeo Infantil

Art 29 A educaccedilatildeo infantil primeira etapa da educaccedilatildeo baacutesica tem

como finalidade o desenvolvimento integral da crianccedila de ateacute 5 (cinco) anos em

seus aspectos fiacutesico psicoloacutegico intelectual e social complementando a accedilatildeo da

famiacutelia e da comunidade (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

Art 30 A educaccedilatildeo infantil seraacute oferecida em

I - creches ou entidades equivalentes para crianccedilas de ateacute trecircs anos de

idade

II - preacute-escolas para as crianccedilas de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

Art 31 A educaccedilatildeo infantil seraacute organizada de acordo com as seguintes

regras comuns (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

I - avaliaccedilatildeo mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento

das crianccedilas sem o objetivo de promoccedilatildeo mesmo para o acesso ao ensino funda-

mental (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

II - carga horaacuteria miacutenima anual de 800 (oitocentas) horas distribuiacuteda

por um miacutenimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional (Incluiacutedo pela Lei

nordm 12796 de 2013)

III - atendimento agrave crianccedila de no miacutenimo 4 (quatro) horas diaacuterias para

o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral (Incluiacutedo pela Lei nordm

12796 de 2013)

IV - controle de frequecircncia pela instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo preacute-escolar exi-

gida a frequecircncia miacutenima de 60 (sessenta por cento) do total de horas (Incluiacutedo

pela Lei nordm 12796 de 2013)

V - expediccedilatildeo de documentaccedilatildeo que permita atestar os processos de de-

senvolvimento e aprendizagem da crianccedila (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

Seccedilatildeo III

Do Ensino Fundamental

Art 32 O ensino fundamental obrigatoacuterio com duraccedilatildeo de 9 (nove)

anos gratuito na escola puacuteblica iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade teraacute por

objetivo a formaccedilatildeo baacutesica do cidadatildeo mediante (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

11274 de 2006)

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I - o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios

baacutesicos o pleno domiacutenio da leitura da escrita e do caacutelculo

II - a compreensatildeo do ambiente natural e social do sistema poliacutetico da

tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista

a aquisiccedilatildeo de conhecimentos e habilidades e a formaccedilatildeo de atitudes e valores

IV - o fortalecimento dos viacutenculos de famiacutelia dos laccedilos de solidariedade

humana e de toleracircncia reciacuteproca em que se assenta a vida social

sect 1ordm Eacute facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental

em ciclos

sect 2ordm Os estabelecimentos que utilizam progressatildeo regular por seacuterie po-

dem adotar no ensino fundamental o regime de progressatildeo continuada sem preju-

iacutezo da avaliaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem observadas as normas do

respectivo sistema de ensino

sect 3ordm O ensino fundamental regular seraacute ministrado em liacutengua portu-

guesa assegurada agraves comunidades indiacutegenas a utilizaccedilatildeo de suas liacutenguas maternas

e processos proacuteprios de aprendizagem

sect 4ordm O ensino fundamental seraacute presencial sendo o ensino a distacircncia

utilizado como complementaccedilatildeo da aprendizagem ou em situaccedilotildees emergenciais

sect 5ordm O curriacuteculo do ensino fundamental incluiraacute obrigatoriamente con-

teuacutedo que trate dos direitos das crianccedilas e dos adolescentes tendo como diretriz

a Lei no 8069 de 13 de julho de 1990 que institui o Estatuto da Crianccedila e do

Adolescente observada a produccedilatildeo e distribuiccedilatildeo de material didaacutetico adequado

(Incluiacutedo pela Lei nordm 11525 de 2007)

sect 6ordm O estudo sobre os siacutembolos nacionais seraacute incluiacutedo como tema

transversal nos curriacuteculos do ensino fundamental (Incluiacutedo pela Lei nordm 12472 de

2011)

Art 33 O ensino religioso de matriacutecula facultativa eacute parte integrante

da formaccedilatildeo baacutesica do cidadatildeo e constitui disciplina dos horaacuterios normais das esco-

las puacuteblicas de ensino fundamental assegurado o respeito agrave diversidade cultural

religiosa do Brasil vedadas quaisquer formas de proselitismo (Redaccedilatildeo dada pela

Lei nordm 9475 de 2271997)

sect 1ordm Os sistemas de ensino regulamentaratildeo os procedimentos para a

definiccedilatildeo dos conteuacutedos do ensino religioso e estabeleceratildeo as normas para a ha-

bilitaccedilatildeo e admissatildeo dos professores (Incluiacutedo pela Lei nordm 9475 de 2271997)

sect 2ordm Os sistemas de ensino ouviratildeo entidade civil constituiacuteda pelas di-

ferentes denominaccedilotildees religiosas para a definiccedilatildeo dos conteuacutedos do ensino religi-

oso (Incluiacutedo pela Lei nordm 9475 de 2271997)

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Art 34 A jornada escolar no ensino fundamental incluiraacute pelo menos

quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula sendo progressivamente ampliado

o periacuteodo de permanecircncia na escola

sect 1ordm Satildeo ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alterna-

tivas de organizaccedilatildeo autorizadas nesta Lei

sect 2ordm O ensino fundamental seraacute ministrado progressivamente em tempo

integral a criteacuterio dos sistemas de ensino

Seccedilatildeo IV

Do Ensino Meacutedio

Art 35 O ensino meacutedio etapa final da educaccedilatildeo baacutesica com duraccedilatildeo

miacutenima de trecircs anos teraacute como finalidades

I - a consolidaccedilatildeo e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental possibilitando o prosseguimento de estudos

II - a preparaccedilatildeo baacutesica para o trabalho e a cidadania do educando para

continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condiccedilotildees de ocupaccedilatildeo ou aperfeiccediloamento posteriores

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a

formaccedilatildeo eacutetica e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento criacute-

tico

IV - a compreensatildeo dos fundamentos cientiacutefico-tecnoloacutegicos dos proces-

sos produtivos relacionando a teoria com a praacutetica no ensino de cada disciplina

Art 35-A A Base Nacional Comum Curricular definiraacute direitos e objeti-

vos de aprendizagem do ensino meacutedio conforme diretrizes do Conselho Nacional

de Educaccedilatildeo nas seguintes aacutereas do conhecimento (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415

de 2017)

I - linguagens e suas tecnologias (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - matemaacutetica e suas tecnologias (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de

2017)

III - ciecircncias da natureza e suas tecnologias (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415

de 2017)

IV - ciecircncias humanas e sociais aplicadas (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415

de 2017)

sect 1ordm A parte diversificada dos curriacuteculos de que trata o caput do art 26

definida em cada sistema de ensino deveraacute estar harmonizada agrave Base Nacional

Comum Curricular e ser articulada a partir do contexto histoacuterico econocircmico social

ambiental e cultural (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

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sect 2ordm A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino meacutedio inclu-

iraacute obrigatoriamente estudos e praacuteticas de educaccedilatildeo fiacutesica arte sociologia e filoso-

fia (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 3ordm O ensino da liacutengua portuguesa e da matemaacutetica seraacute obrigatoacuterio

nos trecircs anos do ensino meacutedio assegurada agraves comunidades indiacutegenas tambeacutem a

utilizaccedilatildeo das respectivas liacutenguas maternas (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 4ordm Os curriacuteculos do ensino meacutedio incluiratildeo obrigatoriamente o estudo

da liacutengua inglesa e poderatildeo ofertar outras liacutenguas estrangeiras em caraacuteter optativo

preferencialmente o espanhol de acordo com a disponibilidade de oferta locais e

horaacuterios definidos pelos sistemas de ensino (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 5ordm A carga horaacuteria destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum

Curricular natildeo poderaacute ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga horaacuteria

do ensino meacutedio de acordo com a definiccedilatildeo dos sistemas de ensino (Incluiacutedo pela

Lei nordm 13415 de 2017)

sect 6ordm A Uniatildeo estabeleceraacute os padrotildees de desempenho esperados para o

ensino meacutedio que seratildeo referecircncia nos processos nacionais de avaliaccedilatildeo a partir

da Base Nacional Comum Curricular (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 7ordm Os curriacuteculos do ensino meacutedio deveratildeo considerar a formaccedilatildeo inte-

gral do aluno de maneira a adotar um trabalho voltado para a construccedilatildeo de seu

projeto de vida e para sua formaccedilatildeo nos aspectos fiacutesicos cognitivos e socioemoci-

onais (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 8ordm Os conteuacutedos as metodologias e as formas de avaliaccedilatildeo processual

e formativa seratildeo organizados nas redes de ensino por meio de atividades teoacutericas

e praacuteticas provas orais e escritas seminaacuterios projetos e atividades on-line de tal

forma que ao final do ensino meacutedio o educando demonstre (Incluiacutedo pela Lei nordm

13415 de 2017)

I - domiacutenio dos princiacutepios cientiacuteficos e tecnoloacutegicos que presidem a pro-

duccedilatildeo moderna (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - conhecimento das formas contemporacircneas de linguagem (Incluiacutedo

pela Lei nordm 13415 de 2017)

Art 36 O curriacuteculo do ensino meacutedio seraacute composto pela Base Nacional

Comum Curricular e por itineraacuterios formativos que deveratildeo ser organizados por

meio da oferta de diferentes arranjos curriculares conforme a relevacircncia para o

contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino a saber (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 13415 de 2017)

I - linguagens e suas tecnologias (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de

2017)

II - matemaacutetica e suas tecnologias (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415

de 2017)

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III - ciecircncias da natureza e suas tecnologias (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

13415 de 2017)

IV - ciecircncias humanas e sociais aplicadas (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

13415 de 2017)

V - formaccedilatildeo teacutecnica e profissional (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 1ordm A organizaccedilatildeo das aacutereas de que trata o caput e das respectivas

competecircncias e habilidades seraacute feita de acordo com criteacuterios estabelecidos em cada

sistema de ensino (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

I - (revogado) (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - (revogado) (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 3ordm A criteacuterio dos sistemas de ensino poderaacute ser composto itineraacuterio

formativo integrado que se traduz na composiccedilatildeo de componentes curriculares da

Base Nacional Comum Curricular - BNCC e dos itineraacuterios formativos considerando

os incisos I a V do caput (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 4ordm (Revogado pela Lei nordm 11741 de 2008)

sect 5ordm Os sistemas de ensino mediante disponibilidade de vagas na rede

possibilitaratildeo ao aluno concluinte do ensino meacutedio cursar mais um itineraacuterio forma-

tivo de que trata o caput (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 6ordm A criteacuterio dos sistemas de ensino a oferta de formaccedilatildeo com ecircnfase

teacutecnica e profissional consideraraacute (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

I - a inclusatildeo de vivecircncias praacuteticas de trabalho no setor produtivo ou em

ambientes de simulaccedilatildeo estabelecendo parcerias e fazendo uso quando aplicaacutevel

de instrumentos estabelecidos pela legislaccedilatildeo sobre aprendizagem profissional (In-

cluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - a possibilidade de concessatildeo de certificados intermediaacuterios de quali-

ficaccedilatildeo para o trabalho quando a formaccedilatildeo for estruturada e organizada em etapas

com terminalidade (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 7ordm A oferta de formaccedilotildees experimentais relacionadas ao inciso V do ca-

put em aacutereas que natildeo constem do Cataacutelogo Nacional dos Cursos Teacutecnicos depen-

deraacute para sua continuidade do reconhecimento pelo respectivo Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo no prazo de trecircs anos e da inserccedilatildeo no Cataacutelogo Nacional dos Cursos

Teacutecnicos no prazo de cinco anos contados da data de oferta inicial da formaccedilatildeo

(Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 8ordm A oferta de formaccedilatildeo teacutecnica e profissional a que se refere o inciso

V do caput realizada na proacutepria instituiccedilatildeo ou em parceria com outras instituiccedilotildees

deveraacute ser aprovada previamente pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo homologada

pelo Secretaacuterio Estadual de Educaccedilatildeo e certificada pelos sistemas de ensino (In-

cluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 9ordm As instituiccedilotildees de ensino emitiratildeo certificado com validade nacional

que habilitaraacute o concluinte do ensino meacutedio ao prosseguimento dos estudos em

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niacutevel superior ou em outros cursos ou formaccedilotildees para os quais a conclusatildeo do en-

sino meacutedio seja etapa obrigatoacuteria (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 10 Aleacutem das formas de organizaccedilatildeo previstas no art 23 o ensino

meacutedio poderaacute ser organizado em moacutedulos e adotar o sistema de creacuteditos com ter-

minalidade especiacutefica (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 11 Para efeito de cumprimento das exigecircncias curriculares do ensino

meacutedio os sistemas de ensino poderatildeo reconhecer competecircncias e firmar convecircnios

com instituiccedilotildees de educaccedilatildeo a distacircncia com notoacuterio reconhecimento mediante as

seguintes formas de comprovaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

I - demonstraccedilatildeo praacutetica (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

II - experiecircncia de trabalho supervisionado ou outra experiecircncia adqui-

rida fora do ambiente escolar (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

III - atividades de educaccedilatildeo teacutecnica oferecidas em outras instituiccedilotildees de

ensino credenciadas (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

IV - cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais (Incluiacutedo

pela Lei nordm 13415 de 2017)

V - estudos realizados em instituiccedilotildees de ensino nacionais ou estrangei-

ras (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

VI - cursos realizados por meio de educaccedilatildeo a distacircncia ou educaccedilatildeo

presencial mediada por tecnologias (Incluiacutedo pela Lei nordm 13415 de 2017)

sect 12 As escolas deveratildeo orientar os alunos no processo de escolha das

aacutereas de conhecimento ou de atuaccedilatildeo profissional previstas no caput (Incluiacutedo pela

Lei nordm 13415 de 2017)

Seccedilatildeo IV-A

Da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

(Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 36-A Sem prejuiacutezo do disposto na Seccedilatildeo IV deste Capiacutetulo o ensino

meacutedio atendida a formaccedilatildeo geral do educando poderaacute preparaacute-lo para o exerciacutecio

de profissotildees teacutecnicas (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Paraacutegrafo uacutenico A preparaccedilatildeo geral para o trabalho e facultativa-

mente a habilitaccedilatildeo profissional poderatildeo ser desenvolvidas nos proacuteprios estabele-

cimentos de ensino meacutedio ou em cooperaccedilatildeo com instituiccedilotildees especializadas em

educaccedilatildeo profissional (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 36-B A educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio seraacute desenvol-

vida nas seguintes formas (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

I - articulada com o ensino meacutedio (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

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II - subsequumlente em cursos destinados a quem jaacute tenha concluiacutedo o

ensino meacutedio (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Paraacutegrafo uacutenico A educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio deveraacute

observar (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

I - os objetivos e definiccedilotildees contidos nas diretrizes curriculares nacionais

estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de

2008)

II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino (In-

cluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

III - as exigecircncias de cada instituiccedilatildeo de ensino nos termos de seu pro-

jeto pedagoacutegico (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 36-C A educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio articulada

prevista no inciso I do caput do art 36-B desta Lei seraacute desenvolvida de forma

(Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

I - integrada oferecida somente a quem jaacute tenha concluiacutedo o ensino fun-

damental sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno agrave habilitaccedilatildeo pro-

fissional teacutecnica de niacutevel meacutedio na mesma instituiccedilatildeo de ensino efetuando-se ma-

triacutecula uacutenica para cada aluno (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

II - concomitante oferecida a quem ingresse no ensino meacutedio ou jaacute o

esteja cursando efetuando-se matriacuteculas distintas para cada curso e podendo

ocorrer (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

a) na mesma instituiccedilatildeo de ensino aproveitando-se as oportunidades

educacionais disponiacuteveis (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

b) em instituiccedilotildees de ensino distintas aproveitando-se as oportunidades

educacionais disponiacuteveis (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

c) em instituiccedilotildees de ensino distintas mediante convecircnios de intercom-

plementaridade visando ao planejamento e ao desenvolvimento de projeto peda-

goacutegico unificado (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 36-D Os diplomas de cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de

niacutevel meacutedio quando registrados teratildeo validade nacional e habilitaratildeo ao prosse-

guimento de estudos na educaccedilatildeo superior (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Paraacutegrafo uacutenico Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel

meacutedio nas formas articulada concomitante e subsequumlente quando estruturados e

organizados em etapas com terminalidade possibilitaratildeo a obtenccedilatildeo de certificados

de qualificaccedilatildeo para o trabalho apoacutes a conclusatildeo com aproveitamento de cada

etapa que caracterize uma qualificaccedilatildeo para o trabalho (Incluiacutedo pela Lei nordm

11741 de 2008)

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Seccedilatildeo V

Da Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

Art 37 A educaccedilatildeo de jovens e adultos seraacute destinada agravequeles que natildeo

tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e meacutedio na idade

proacutepria

sect 1ordm Os sistemas de ensino asseguraratildeo gratuitamente aos jovens e aos

adultos que natildeo puderam efetuar os estudos na idade regular oportunidades edu-

cacionais apropriadas consideradas as caracteriacutesticas do alunado seus interesses

condiccedilotildees de vida e de trabalho mediante cursos e exames

sect 2ordm O Poder Puacuteblico viabilizaraacute e estimularaacute o acesso e a permanecircncia

do trabalhador na escola mediante accedilotildees integradas e complementares entre si

sect 3ordm A educaccedilatildeo de jovens e adultos deveraacute articular-se preferencial-

mente com a educaccedilatildeo profissional na forma do regulamento (Incluiacutedo pela Lei

nordm 11741 de 2008)

Art 38 Os sistemas de ensino manteratildeo cursos e exames supletivos

que compreenderatildeo a base nacional comum do curriacuteculo habilitando ao prossegui-

mento de estudos em caraacuteter regular

sect 1ordm Os exames a que se refere este artigo realizar-se-atildeo

I - no niacutevel de conclusatildeo do ensino fundamental para os maiores de

quinze anos

II - no niacutevel de conclusatildeo do ensino meacutedio para os maiores de dezoito

anos

sect 2ordm Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por

meios informais seratildeo aferidos e reconhecidos mediante exames

CAPIacuteTULO III

DA EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL

Da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 39 A educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica no cumprimento dos ob-

jetivos da educaccedilatildeo nacional integra-se aos diferentes niacuteveis e modalidades de

educaccedilatildeo e agraves dimensotildees do trabalho da ciecircncia e da tecnologia (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 11741 de 2008)

sect 1ordm Os cursos de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica poderatildeo ser orga-

nizados por eixos tecnoloacutegicos possibilitando a construccedilatildeo de diferentes itineraacuterios

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formativos observadas as normas do respectivo sistema e niacutevel de ensino (Incluiacutedo

pela Lei nordm 11741 de 2008)

sect 2ordm A educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica abrangeraacute os seguintes cur-

sos (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

I ndash de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional (Incluiacutedo

pela Lei nordm 11741 de 2008)

II ndash de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio (Incluiacutedo pela Lei

nordm 11741 de 2008)

III ndash de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo e poacutes-graduaccedilatildeo

(Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

sect 3ordm Os cursos de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo e poacutes-

graduaccedilatildeo organizar-se-atildeo no que concerne a objetivos caracteriacutesticas e duraccedilatildeo

de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Na-

cional de Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 11741 de 2008)

Art 40 A educaccedilatildeo profissional seraacute desenvolvida em articulaccedilatildeo com

o ensino regular ou por diferentes estrateacutegias de educaccedilatildeo continuada em institui-

ccedilotildees especializadas ou no ambiente de trabalho (Regulamento)(Regulamento)

(Regulamento)

Art 41 O conhecimento adquirido na educaccedilatildeo profissional e tecnoloacute-

gica inclusive no trabalho poderaacute ser objeto de avaliaccedilatildeo reconhecimento e cer-

tificaccedilatildeo para prosseguimento ou conclusatildeo de estudos (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

11741 de 2008)

Art 42 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica aleacutem dos

seus cursos regulares ofereceratildeo cursos especiais abertos agrave comunidade condici-

onada a matriacutecula agrave capacidade de aproveitamento e natildeo necessariamente ao niacutevel

de escolaridade (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11741 de 2008)

CAPIacuteTULO IV

DA EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR

Art 43 A educaccedilatildeo superior tem por finalidade

I - estimular a criaccedilatildeo cultural e o desenvolvimento do espiacuterito cientiacutefico

e do pensamento reflexivo

II - formar diplomados nas diferentes aacutereas de conhecimento aptos para

a inserccedilatildeo em setores profissionais e para a participaccedilatildeo no desenvolvimento da

sociedade brasileira e colaborar na sua formaccedilatildeo contiacutenua

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III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigaccedilatildeo cientiacutefica visando

o desenvolvimento da ciecircncia e da tecnologia e da criaccedilatildeo e difusatildeo da cultura e

desse modo desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive

IV - promover a divulgaccedilatildeo de conhecimentos culturais cientiacuteficos e teacutec-

nicos que constituem patrimocircnio da humanidade e comunicar o saber atraveacutes do

ensino de publicaccedilotildees ou de outras formas de comunicaccedilatildeo

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiccediloamento cultural e profissi-

onal e possibilitar a correspondente concretizaccedilatildeo integrando os conhecimentos

que vatildeo sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conheci-

mento de cada geraccedilatildeo

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente em

particular os nacionais e regionais prestar serviccedilos especializados agrave comunidade e

estabelecer com esta uma relaccedilatildeo de reciprocidade

VII - promover a extensatildeo aberta agrave participaccedilatildeo da populaccedilatildeo visando

agrave difusatildeo das conquistas e benefiacutecios resultantes da criaccedilatildeo cultural e da pesquisa

cientiacutefica e tecnoloacutegica geradas na instituiccedilatildeo

VIII - atuar em favor da universalizaccedilatildeo e do aprimoramento da educa-

ccedilatildeo baacutesica mediante a formaccedilatildeo e a capacitaccedilatildeo de profissionais a realizaccedilatildeo de

pesquisas pedagoacutegicas e o desenvolvimento de atividades de extensatildeo que aproxi-

mem os dois niacuteveis escolares (Incluiacutedo pela Lei nordm 13174 de 2015)

Art 44 A educaccedilatildeo superior abrangeraacute os seguintes cursos e progra-

mas (Regulamento)

I - cursos sequumlenciais por campo de saber de diferentes niacuteveis de abran-

gecircncia abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas insti-

tuiccedilotildees de ensino desde que tenham concluiacutedo o ensino meacutedio ou equivalente

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11632 de 2007)

II - de graduaccedilatildeo abertos a candidatos que tenham concluiacutedo o ensino

meacutedio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo

III - de poacutes-graduaccedilatildeo compreendendo programas de mestrado e dou-

torado cursos de especializaccedilatildeo aperfeiccediloamento e outros abertos a candidatos

diplomados em cursos de graduaccedilatildeo e que atendam agraves exigecircncias das instituiccedilotildees

de ensino

IV - de extensatildeo abertos a candidatos que atendam aos requisitos esta-

belecidos em cada caso pelas instituiccedilotildees de ensino

sect 1ordm Os resultados do processo seletivo referido no inciso II do ca-

put deste artigo seratildeo tornados puacuteblicos pelas instituiccedilotildees de ensino superior sendo

obrigatoacuteria a divulgaccedilatildeo da relaccedilatildeo nominal dos classificados a respectiva ordem

de classificaccedilatildeo bem como do cronograma das chamadas para matriacutecula de acordo

com os criteacuterios para preenchimento das vagas constantes do respectivo edital

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(Incluiacutedo pela Lei nordm 11331 de 2006) (Renumerado do paraacutegrafo uacutenico para sect 1ordm

pela Lei nordm 13184 de 2015)

sect 2ordm No caso de empate no processo seletivo as instituiccedilotildees puacuteblicas de

ensino superior daratildeo prioridade de matriacutecula ao candidato que comprove ter renda

familiar inferior a dez salaacuterios miacutenimos ou ao de menor renda familiar quando mais

de um candidato preencher o criteacuterio inicial (Incluiacutedo pela Lei nordm 13184 de 2015)

sect 3ordm O processo seletivo referido no inciso II consideraraacute as competecircn-

cias e as habilidades definidas na Base Nacional Comum Curricular (Incluiacutedo pela

lei nordm 13415 de 2017)

Art 45 A educaccedilatildeo superior seraacute ministrada em instituiccedilotildees de ensino

superior puacuteblicas ou privadas com variados graus de abrangecircncia ou especializa-

ccedilatildeo (Regulamento) (Regulamento)

Art 46 A autorizaccedilatildeo e o reconhecimento de cursos bem como o cre-

denciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior teratildeo prazos limitados sendo

renovados periodicamente apoacutes processo regular de avaliaccedilatildeo (Regulamento)

(Regulamento) (Vide Lei nordm 10870 de 2004)

sect 1ordm Apoacutes um prazo para saneamento de deficiecircncias eventualmente

identificadas pela avaliaccedilatildeo a que se refere este artigo haveraacute reavaliaccedilatildeo que

poderaacute resultar conforme o caso em desativaccedilatildeo de cursos e habilitaccedilotildees em in-

tervenccedilatildeo na instituiccedilatildeo em suspensatildeo temporaacuteria de prerrogativas da autonomia

ou em descredenciamento (Regulamento) (Regulamento) (Vide Lei nordm 10870 de

2004)

sect 2ordm No caso de instituiccedilatildeo puacuteblica o Poder Executivo responsaacutevel por

sua manutenccedilatildeo acompanharaacute o processo de saneamento e forneceraacute recursos adi-

cionais se necessaacuterios para a superaccedilatildeo das deficiecircncias

Art 47 Na educaccedilatildeo superior o ano letivo regular independente do ano

civil tem no miacutenimo duzentos dias de trabalho acadecircmico efetivo excluiacutedo o

tempo reservado aos exames finais quando houver

sect 1ordm As instituiccedilotildees informaratildeo aos interessados antes de cada periacuteodo

letivo os programas dos cursos e demais componentes curriculares sua duraccedilatildeo

requisitos qualificaccedilatildeo dos professores recursos disponiacuteveis e criteacuterios de avalia-

ccedilatildeo obrigando-se a cumprir as respectivas condiccedilotildees e a publicaccedilatildeo deve ser feita

sendo as 3 (trecircs) primeiras formas concomitantemente (Redaccedilatildeo dada pela lei nordm

13168 de 2015)

I - em paacutegina especiacutefica na internet no siacutetio eletrocircnico oficial da institui-

ccedilatildeo de ensino superior obedecido o seguinte (Incluiacutedo pela lei nordm 13168 de 2015)

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a) toda publicaccedilatildeo a que se refere esta Lei deve ter como tiacutetulo

ldquoGrade e Corpo Docenterdquo (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

b) a paacutegina principal da instituiccedilatildeo de ensino superior bem

como a paacutegina da oferta de seus cursos aos ingressantes sob a forma de

vestibulares processo seletivo e outras com a mesma finalidade deve

conter a ligaccedilatildeo desta com a paacutegina especiacutefica prevista neste inciso (In-

cluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

c) caso a instituiccedilatildeo de ensino superior natildeo possua siacutetio ele-

trocircnico deve criar paacutegina especiacutefica para divulgaccedilatildeo das informaccedilotildees de

que trata esta Lei (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

d) a paacutegina especiacutefica deve conter a data completa de sua uacutel-

tima atualizaccedilatildeo (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

II - em toda propaganda eletrocircnica da instituiccedilatildeo de ensino superior por

meio de ligaccedilatildeo para a paacutegina referida no inciso I (Incluiacutedo pela lei nordm 13168 de

2015)

III - em local visiacutevel da instituiccedilatildeo de ensino superior e de faacutecil acesso ao

puacuteblico (Incluiacutedo pela lei nordm 13168 de 2015)

IV - deve ser atualizada semestralmente ou anualmente de acordo com

a duraccedilatildeo das disciplinas de cada curso oferecido observando o seguinte (Incluiacutedo

pela lei nordm 13168 de 2015)

a) caso o curso mantenha disciplinas com duraccedilatildeo diferenci-

ada a publicaccedilatildeo deve ser semestral (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de

2015)

b) a publicaccedilatildeo deve ser feita ateacute 1 (um) mecircs antes do iniacutecio

das aulas (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

c) caso haja mudanccedila na grade do curso ou no corpo docente

ateacute o iniacutecio das aulas os alunos devem ser comunicados sobre as altera-

ccedilotildees (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

V - deve conter as seguintes informaccedilotildees (Incluiacutedo pela lei nordm 13168

de 2015)

a) a lista de todos os cursos oferecidos pela instituiccedilatildeo de en-

sino superior (Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

b) a lista das disciplinas que compotildeem a grade curricular de

cada curso e as respectivas cargas horaacuterias (Incluiacuteda pela lei nordm 13168

de 2015)

c) a identificaccedilatildeo dos docentes que ministraratildeo as aulas em

cada curso as disciplinas que efetivamente ministraraacute naquele curso ou

cursos sua titulaccedilatildeo abrangendo a qualificaccedilatildeo profissional do docente

e o tempo de casa do docente de forma total contiacutenua ou intermitente

(Incluiacuteda pela lei nordm 13168 de 2015)

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sect 2ordm Os alunos que tenham extraordinaacuterio aproveitamento nos estudos

demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliaccedilatildeo especiacuteficos

aplicados por banca examinadora especial poderatildeo ter abreviada a duraccedilatildeo dos

seus cursos de acordo com as normas dos sistemas de ensino sect 3ordm Eacute obrigatoacuteria a frequumlecircncia de alunos e professores salvo nos pro-

gramas de educaccedilatildeo a distacircncia sect 4ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior ofereceratildeo no periacuteodo no-

turno cursos de graduaccedilatildeo nos mesmos padrotildees de qualidade mantidos no periacuteodo

diurno sendo obrigatoacuteria a oferta noturna nas instituiccedilotildees puacuteblicas garantida a

necessaacuteria previsatildeo orccedilamentaacuteria

Art 48 Os diplomas de cursos superiores reconhecidos quando regis-

trados teratildeo validade nacional como prova da formaccedilatildeo recebida por seu titular sect 1ordm Os diplomas expedidos pelas universidades seratildeo por elas proacuteprias

registrados e aqueles conferidos por instituiccedilotildees natildeo-universitaacuterias seratildeo registra-

dos em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo sect 2ordm Os diplomas de graduaccedilatildeo expedidos por universidades estrangei-

ras seratildeo revalidados por universidades puacuteblicas que tenham curso do mesmo niacutevel

e aacuterea ou equivalente respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade

ou equiparaccedilatildeo sect 3ordm Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universi-

dades estrangeiras soacute poderatildeo ser reconhecidos por universidades que possuam

cursos de poacutes-graduaccedilatildeo reconhecidos e avaliados na mesma aacuterea de conheci-

mento e em niacutevel equivalente ou superior

Art 49 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior aceitaratildeo a transferecircncia

de alunos regulares para cursos afins na hipoacutetese de existecircncia de vagas e medi-

ante processo seletivo Paraacutegrafo uacutenico As transferecircncias ex officio dar-se-atildeo na forma da lei

(Regulamento)

Art 50 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior quando da ocorrecircncia de

vagas abriratildeo matriacutecula nas disciplinas de seus cursos a alunos natildeo regulares que

demonstrarem capacidade de cursaacute-las com proveito mediante processo seletivo

preacutevio

Art 51 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior credenciadas como univer-

sidades ao deliberar sobre criteacuterios e normas de seleccedilatildeo e admissatildeo de estudantes

levaratildeo em conta os efeitos desses criteacuterios sobre a orientaccedilatildeo do ensino meacutedio

articulando-se com os oacutergatildeos normativos dos sistemas de ensino

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Art 52 As universidades satildeo instituiccedilotildees pluridisciplinares de formaccedilatildeo

dos quadros profissionais de niacutevel superior de pesquisa de extensatildeo e de domiacutenio

e cultivo do saber humano que se caracterizam por (Regulamento) (Regulamento) I - produccedilatildeo intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemaacutetico

dos temas e problemas mais relevantes tanto do ponto de vista cientiacutefico e cultural

quanto regional e nacional II - um terccedilo do corpo docente pelo menos com titulaccedilatildeo acadecircmica de

mestrado ou doutorado III - um terccedilo do corpo docente em regime de tempo integral Paraacutegrafo uacutenico Eacute facultada a criaccedilatildeo de universidades especializadas

por campo do saber (Regulamento) (Regulamento)

Art 53 No exerciacutecio de sua autonomia satildeo asseguradas agraves universida-

des sem prejuiacutezo de outras as seguintes atribuiccedilotildees I - criar organizar e extinguir em sua sede cursos e programas de edu-

caccedilatildeo superior previstos nesta Lei obedecendo agraves normas gerais da Uniatildeo e

quando for o caso do respectivo sistema de ensino (Regulamento) II - fixar os curriacuteculos dos seus cursos e programas observadas as dire-

trizes gerais pertinentes III - estabelecer planos programas e projetos de pesquisa cientiacutefica pro-

duccedilatildeo artiacutestica e atividades de extensatildeo IV - fixar o nuacutemero de vagas de acordo com a capacidade institucional e

as exigecircncias do seu meio V - elaborar e reformar os seus estatutos e regimentos em consonacircncia

com as normas gerais atinentes VI - conferir graus diplomas e outros tiacutetulos VII - firmar contratos acordos e convecircnios VIII - aprovar e executar planos programas e projetos de investimentos

referentes a obras serviccedilos e aquisiccedilotildees em geral bem como administrar rendi-

mentos conforme dispositivos institucionais IX - administrar os rendimentos e deles dispor na forma prevista no ato

de constituiccedilatildeo nas leis e nos respectivos estatutos X - receber subvenccedilotildees doaccedilotildees heranccedilas legados e cooperaccedilatildeo finan-

ceira resultante de convecircnios com entidades puacuteblicas e privadas Paraacutegrafo uacutenico Para garantir a autonomia didaacutetico-cientiacutefica das univer-

sidades caberaacute aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir dentro dos recur-

sos orccedilamentaacuterios disponiacuteveis sobre I - criaccedilatildeo expansatildeo modificaccedilatildeo e extinccedilatildeo de cursos II - ampliaccedilatildeo e diminuiccedilatildeo de vagas III - elaboraccedilatildeo da programaccedilatildeo dos cursos

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IV - programaccedilatildeo das pesquisas e das atividades de extensatildeo V - contrataccedilatildeo e dispensa de professores VI - planos de carreira docente

Art 54 As universidades mantidas pelo Poder Puacuteblico gozaratildeo na forma

da lei de estatuto juriacutedico especial para atender agraves peculiaridades de sua estrutura

organizaccedilatildeo e financiamento pelo Poder Puacuteblico assim como dos seus planos de

carreira e do regime juriacutedico do seu pessoal (Regulamento) (Regulamento)

sect 1ordm No exerciacutecio da sua autonomia aleacutem das atribuiccedilotildees asseguradas

pelo artigo anterior as universidades puacuteblicas poderatildeo I - propor o seu quadro de pessoal docente teacutecnico e administrativo

assim como um plano de cargos e salaacuterios atendidas as normas gerais pertinentes

e os recursos disponiacuteveis II - elaborar o regulamento de seu pessoal em conformidade com as

normas gerais concernentes III - aprovar e executar planos programas e projetos de investimentos

referentes a obras serviccedilos e aquisiccedilotildees em geral de acordo com os recursos alo-

cados pelo respectivo Poder mantenedor IV - elaborar seus orccedilamentos anuais e plurianuais V - adotar regime financeiro e contaacutebil que atenda agraves suas peculiaridades

de organizaccedilatildeo e funcionamento VI - realizar operaccedilotildees de creacutedito ou de financiamento com aprovaccedilatildeo

do Poder competente para aquisiccedilatildeo de bens imoacuteveis instalaccedilotildees e equipamentos VII - efetuar transferecircncias quitaccedilotildees e tomar outras providecircncias de

ordem orccedilamentaacuteria financeira e patrimonial necessaacuterias ao seu bom desempenho sect 2ordm Atribuiccedilotildees de autonomia universitaacuteria poderatildeo ser estendidas a

instituiccedilotildees que comprovem alta qualificaccedilatildeo para o ensino ou para a pesquisa com

base em avaliaccedilatildeo realizada pelo Poder Puacuteblico

Art 55 Caberaacute agrave Uniatildeo assegurar anualmente em seu Orccedilamento Ge-

ral recursos suficientes para manutenccedilatildeo e desenvolvimento das instituiccedilotildees de

educaccedilatildeo superior por ela mantidas

Art 56 As instituiccedilotildees puacuteblicas de educaccedilatildeo superior obedeceratildeo ao

princiacutepio da gestatildeo democraacutetica assegurada a existecircncia de oacutergatildeos colegiados de-

liberativos de que participaratildeo os segmentos da comunidade institucional local e

regional Paraacutegrafo uacutenico Em qualquer caso os docentes ocuparatildeo setenta por

cento dos assentos em cada oacutergatildeo colegiado e comissatildeo inclusive nos que tratarem

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da elaboraccedilatildeo e modificaccedilotildees estatutaacuterias e regimentais bem como da escolha de

dirigentes

Art 57 Nas instituiccedilotildees puacuteblicas de educaccedilatildeo superior o professor fi-

caraacute obrigado ao miacutenimo de oito horas semanais de aulas (Regulamento)

CAPIacuteTULO V

DA EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL

Art 58 Entende-se por educaccedilatildeo especial para os efeitos desta Lei a

modalidade de educaccedilatildeo escolar oferecida preferencialmente na rede regular de

ensino para educandos com deficiecircncia transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades ou superdotaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

sect 1ordm Haveraacute quando necessaacuterio serviccedilos de apoio especializado na es-

cola regular para atender agraves peculiaridades da clientela de educaccedilatildeo especial

sect 2ordm O atendimento educacional seraacute feito em classes escolas ou servi-

ccedilos especializados sempre que em funccedilatildeo das condiccedilotildees especiacuteficas dos alunos

natildeo for possiacutevel a sua integraccedilatildeo nas classes comuns de ensino regular

sect 3ordm A oferta de educaccedilatildeo especial dever constitucional do Estado tem

iniacutecio na faixa etaacuteria de zero a seis anos durante a educaccedilatildeo infantil

Art 59 Os sistemas de ensino asseguraratildeo aos educandos com defici-

ecircncia transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotaccedilatildeo

(Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

I - curriacuteculos meacutetodos teacutecnicas recursos educativos e organizaccedilatildeo es-

peciacuteficos para atender agraves suas necessidades

II - terminalidade especiacutefica para aqueles que natildeo puderem atingir o niacutevel

exigido para a conclusatildeo do ensino fundamental em virtude de suas deficiecircncias e

aceleraccedilatildeo para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdota-

dos

III - professores com especializaccedilatildeo adequada em niacutevel meacutedio ou supe-

rior para atendimento especializado bem como professores do ensino regular ca-

pacitados para a integraccedilatildeo desses educandos nas classes comuns

IV - educaccedilatildeo especial para o trabalho visando a sua efetiva integraccedilatildeo

na vida em sociedade inclusive condiccedilotildees adequadas para os que natildeo revelarem

capacidade de inserccedilatildeo no trabalho competitivo mediante articulaccedilatildeo com os oacuter-

gatildeos oficiais afins bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior

nas aacutereas artiacutestica intelectual ou psicomotora

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V - acesso igualitaacuterio aos benefiacutecios dos programas sociais suplementares

disponiacuteveis para o respectivo niacutevel do ensino regular

Art 59-A O poder puacuteblico deveraacute instituir cadastro nacional de alunos

com altas habilidades ou superdotaccedilatildeo matriculados na educaccedilatildeo baacutesica e na edu-

caccedilatildeo superior a fim de fomentar a execuccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas destinadas ao

desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado (Incluiacutedo pela Lei nordm

13234 de 2015)

Paraacutegrafo uacutenico A identificaccedilatildeo precoce de alunos com altas habilida-

des ou superdotaccedilatildeo os criteacuterios e procedimentos para inclusatildeo no cadastro refe-

rido no caput deste artigo as entidades responsaacuteveis pelo cadastramento os me-

canismos de acesso aos dados do cadastro e as poliacuteticas de desenvolvimento das

potencialidades do alunado de que trata o caput seratildeo definidos em regulamento

Art 60 Os oacutergatildeos normativos dos sistemas de ensino estabeleceratildeo cri-

teacuterios de caracterizaccedilatildeo das instituiccedilotildees privadas sem fins lucrativos especializadas

e com atuaccedilatildeo exclusiva em educaccedilatildeo especial para fins de apoio teacutecnico e finan-

ceiro pelo Poder Puacuteblico

Paraacutegrafo uacutenico O poder puacuteblico adotaraacute como alternativa preferen-

cial a ampliaccedilatildeo do atendimento aos educandos com deficiecircncia transtornos glo-

bais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotaccedilatildeo na proacutepria rede puacute-

blica regular de ensino independentemente do apoio agraves instituiccedilotildees previstas neste

artigo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12796 de 2013)

TIacuteTULO VI

DOS PROFISSIONAIS DA EDUCACcedilAtildeO

Art 61 Consideram-se profissionais da educaccedilatildeo escolar baacutesica os que

nela estando em efetivo exerciacutecio e tendo sido formados em cursos reconhecidos

satildeo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12014 de 2009)

I ndash professores habilitados em niacutevel meacutedio ou superior para a docecircncia

na educaccedilatildeo infantil e nos ensinos fundamental e meacutedio (Redaccedilatildeo dada pela Lei

nordm 12014 de 2009)

II ndash trabalhadores em educaccedilatildeo portadores de diploma de pedagogia

com habilitaccedilatildeo em administraccedilatildeo planejamento supervisatildeo inspeccedilatildeo e orienta-

ccedilatildeo educacional bem como com tiacutetulos de mestrado ou doutorado nas mesmas

aacutereas (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12014 de 2009)

III ndash trabalhadores em educaccedilatildeo portadores de diploma de curso teacutecnico

ou superior em aacuterea pedagoacutegica ou afim (Incluiacutedo pela Lei nordm 12014 de 2009)

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IV - profissionais com notoacuterio saber reconhecido pelos respectivos siste-

mas de ensino para ministrar conteuacutedos de aacutereas afins agrave sua formaccedilatildeo ou experi-

ecircncia profissional atestados por titulaccedilatildeo especiacutefica ou praacutetica de ensino em unida-

des educacionais da rede puacuteblica ou privada ou das corporaccedilotildees privadas em que

tenham atuado exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art 36 (In-

cluiacutedo pela lei nordm 13415 de 2017)

V - profissionais graduados que tenham feito complementaccedilatildeo pedagoacute-

gica conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela lei nordm

13415 de 2017)

Paraacutegrafo uacutenico A formaccedilatildeo dos profissionais da educaccedilatildeo de modo a

atender agraves especificidades do exerciacutecio de suas atividades bem como aos objetivos

das diferentes etapas e modalidades da educaccedilatildeo baacutesica teraacute como fundamentos

(Incluiacutedo pela Lei nordm 12014 de 2009)

I ndash a presenccedila de soacutelida formaccedilatildeo baacutesica que propicie o conhecimento

dos fundamentos cientiacuteficos e sociais de suas competecircncias de trabalho (Incluiacutedo

pela Lei nordm 12014 de 2009)

II ndash a associaccedilatildeo entre teorias e praacuteticas mediante estaacutegios supervisio-

nados e capacitaccedilatildeo em serviccedilo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12014 de 2009)

III ndash o aproveitamento da formaccedilatildeo e experiecircncias anteriores em insti-

tuiccedilotildees de ensino e em outras atividades (Incluiacutedo pela Lei nordm 12014 de 2009)

Art 62 A formaccedilatildeo de docentes para atuar na educaccedilatildeo baacutesica far-se-

aacute em niacutevel superior em curso de licenciatura plena admitida como formaccedilatildeo miacute-

nima para o exerciacutecio do magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e nos cinco primeiros anos

do ensino fundamental a oferecida em niacutevel meacutedio na modalidade normal (Re-

daccedilatildeo dada pela lei nordm 13415 de 2017)

sect 1ordm A Uniatildeo o Distrito Federal os Estados e os Municiacutepios em regime

de colaboraccedilatildeo deveratildeo promover a formaccedilatildeo inicial a continuada e a capacitaccedilatildeo

dos profissionais de magisteacuterio (Incluiacutedo pela Lei nordm 12056 de 2009)

sect 2ordm A formaccedilatildeo continuada e a capacitaccedilatildeo dos profissionais de magis-

teacuterio poderatildeo utilizar recursos e tecnologias de educaccedilatildeo a distacircncia (Incluiacutedo pela

Lei nordm 12056 de 2009)

sect 3ordm A formaccedilatildeo inicial de profissionais de magisteacuterio daraacute preferecircncia

ao ensino presencial subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de

educaccedilatildeo a distacircncia (Incluiacutedo pela Lei nordm 12056 de 2009)

sect 4ordm A Uniatildeo o Distrito Federal os Estados e os Municiacutepios adotaratildeo

mecanismos facilitadores de acesso e permanecircncia em cursos de formaccedilatildeo de do-

centes em niacutevel superior para atuar na educaccedilatildeo baacutesica puacuteblica (Incluiacutedo pela Lei

nordm 12796 de 2013)

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sect 5ordm A Uniatildeo o Distrito Federal os Estados e os Municiacutepios incentivaratildeo

a formaccedilatildeo de profissionais do magisteacuterio para atuar na educaccedilatildeo baacutesica puacuteblica

mediante programa institucional de bolsa de iniciaccedilatildeo agrave docecircncia a estudantes ma-

triculados em cursos de licenciatura de graduaccedilatildeo plena nas instituiccedilotildees de edu-

caccedilatildeo superior (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

sect 6ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo poderaacute estabelecer nota miacutenima em

exame nacional aplicado aos concluintes do ensino meacutedio como preacute-requisito para

o ingresso em cursos de graduaccedilatildeo para formaccedilatildeo de docentes ouvido o Conselho

Nacional de Educaccedilatildeo - CNE (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

sect 7ordm (VETADO) (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

sect 8ordm Os curriacuteculos dos cursos de formaccedilatildeo de docentes teratildeo por refe-

recircncia a Base Nacional Comum Curricular (Incluiacutedo pela lei nordm 13415 de

2017) (Vide Lei nordm 13415 de 2017)

Art 62-A A formaccedilatildeo dos profissionais a que se refere o inciso III do

art 61 far-se-aacute por meio de cursos de conteuacutedo teacutecnico-pedagoacutegico em niacutevel meacutedio

ou superior incluindo habilitaccedilotildees tecnoloacutegicas (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de

2013)

Paraacutegrafo uacutenico Garantir-se-aacute formaccedilatildeo continuada para os profissio-

nais a que se refere o caput no local de trabalho ou em instituiccedilotildees de educaccedilatildeo

baacutesica e superior incluindo cursos de educaccedilatildeo profissional cursos superiores de

graduaccedilatildeo plena ou tecnoloacutegicos e de poacutes-graduaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796

de 2013)

Art 63 Os institutos superiores de educaccedilatildeo manteratildeo (Regulamento)

I - cursos formadores de profissionais para a educaccedilatildeo baacutesica inclusive

o curso normal superior destinado agrave formaccedilatildeo de docentes para a educaccedilatildeo infantil

e para as primeiras seacuteries do ensino fundamental

II - programas de formaccedilatildeo pedagoacutegica para portadores de diplomas de

educaccedilatildeo superior que queiram se dedicar agrave educaccedilatildeo baacutesica

III - programas de educaccedilatildeo continuada para os profissionais de educa-

ccedilatildeo dos diversos niacuteveis

Art 64 A formaccedilatildeo de profissionais de educaccedilatildeo para administraccedilatildeo

planejamento inspeccedilatildeo supervisatildeo e orientaccedilatildeo educacional para a educaccedilatildeo baacute-

sica seraacute feita em cursos de graduaccedilatildeo em pedagogia ou em niacutevel de poacutes-gradua-

ccedilatildeo a criteacuterio da instituiccedilatildeo de ensino garantida nesta formaccedilatildeo a base comum

nacional

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Art 65 A formaccedilatildeo docente exceto para a educaccedilatildeo superior incluiraacute

praacutetica de ensino de no miacutenimo trezentas horas

Art 66 A preparaccedilatildeo para o exerciacutecio do magisteacuterio superior far-se-aacute

em niacutevel de poacutes-graduaccedilatildeo prioritariamente em programas de mestrado e douto-

rado

Paraacutegrafo uacutenico O notoacuterio saber reconhecido por universidade com

curso de doutorado em aacuterea afim poderaacute suprir a exigecircncia de tiacutetulo acadecircmico

Art 67 Os sistemas de ensino promoveratildeo a valorizaccedilatildeo dos profissio-

nais da educaccedilatildeo assegurando-lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos pla-

nos de carreira do magisteacuterio puacuteblico

I - ingresso exclusivamente por concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos

II - aperfeiccediloamento profissional continuado inclusive com licenciamento

perioacutedico remunerado para esse fim

III - piso salarial profissional

IV - progressatildeo funcional baseada na titulaccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo e na ava-

liaccedilatildeo do desempenho

V - periacuteodo reservado a estudos planejamento e avaliaccedilatildeo incluiacutedo na

carga de trabalho

VI - condiccedilotildees adequadas de trabalho

sect 1ordm A experiecircncia docente eacute preacute-requisito para o exerciacutecio profissional

de quaisquer outras funccedilotildees de magisteacuterio nos termos das normas de cada sistema

de ensino (Renumerado pela Lei nordm 11301 de 2006)

sect 2ordm Para os efeitos do disposto no sect 5ordm do art 40 e no sect 8ordm do art 201

da Constituiccedilatildeo Federal satildeo consideradas funccedilotildees de magisteacuterio as exercidas por

professores e especialistas em educaccedilatildeo no desempenho de atividades educativas

quando exercidas em estabelecimento de educaccedilatildeo baacutesica em seus diversos niacuteveis

e modalidades incluiacutedas aleacutem do exerciacutecio da docecircncia as de direccedilatildeo de unidade

escolar e as de coordenaccedilatildeo e assessoramento pedagoacutegico (Incluiacutedo pela Lei nordm

11301 de 2006)

sect 3ordm A Uniatildeo prestaraacute assistecircncia teacutecnica aos Estados ao Distrito Federal

e aos Municiacutepios na elaboraccedilatildeo de concursos puacuteblicos para provimento de cargos

dos profissionais da educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12796 de 2013)

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CASSIO CABRAL SANTOS

TIacuteTULO VII

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art 68 Seratildeo recursos puacuteblicos destinados agrave educaccedilatildeo os originaacuterios

de

I - receita de impostos proacuteprios da Uniatildeo dos Estados do Distrito Federal

e dos Municiacutepios

II - receita de transferecircncias constitucionais e outras transferecircncias

III - receita do salaacuterio-educaccedilatildeo e de outras contribuiccedilotildees sociais

IV - receita de incentivos fiscais

V - outros recursos previstos em lei

Art 69 A Uniatildeo aplicaraacute anualmente nunca menos de dezoito e os

Estados o Distrito Federal e os Municiacutepios vinte e cinco por cento ou o que consta

nas respectivas Constituiccedilotildees ou Leis Orgacircnicas da receita resultante de impostos

compreendidas as transferecircncias constitucionais na manutenccedilatildeo e desenvolvi-

mento do ensino puacuteblico

sect 1ordm A parcela da arrecadaccedilatildeo de impostos transferida pela Uniatildeo aos

Estados ao Distrito Federal e aos Municiacutepios ou pelos Estados aos respectivos Mu-

niciacutepios natildeo seraacute considerada para efeito do caacutelculo previsto neste artigo receita

do governo que a transferir

sect 2ordm Seratildeo consideradas excluiacutedas das receitas de impostos mencionadas

neste artigo as operaccedilotildees de creacutedito por antecipaccedilatildeo de receita orccedilamentaacuteria de

impostos

sect 3ordm Para fixaccedilatildeo inicial dos valores correspondentes aos miacutenimos esta-

tuiacutedos neste artigo seraacute considerada a receita estimada na lei do orccedilamento anual

ajustada quando for o caso por lei que autorizar a abertura de creacuteditos adicionais

com base no eventual excesso de arrecadaccedilatildeo

sect 4ordm As diferenccedilas entre a receita e a despesa previstas e as efetiva-

mente realizadas que resultem no natildeo atendimento dos percentuais miacutenimos obri-

gatoacuterios seratildeo apuradas e corrigidas a cada trimestre do exerciacutecio financeiro

sect 5ordm O repasse dos valores referidos neste artigo do caixa da Uniatildeo dos

Estados do Distrito Federal e dos Municiacutepios ocorreraacute imediatamente ao oacutergatildeo res-

ponsaacutevel pela educaccedilatildeo observados os seguintes prazos

I - recursos arrecadados do primeiro ao deacutecimo dia de cada mecircs ateacute o

vigeacutesimo dia

II - recursos arrecadados do deacutecimo primeiro ao vigeacutesimo dia de cada

mecircs ateacute o trigeacutesimo dia

III - recursos arrecadados do vigeacutesimo primeiro dia ao final de cada mecircs

ateacute o deacutecimo dia do mecircs subsequumlente

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sect 6ordm O atraso da liberaccedilatildeo sujeitaraacute os recursos a correccedilatildeo monetaacuteria e

agrave responsabilizaccedilatildeo civil e criminal das autoridades competentes

Art 70 Considerar-se-atildeo como de manutenccedilatildeo e desenvolvimento do

ensino as despesas realizadas com vistas agrave consecuccedilatildeo dos objetivos baacutesicos das

instituiccedilotildees educacionais de todos os niacuteveis compreendendo as que se destinam a

I - remuneraccedilatildeo e aperfeiccediloamento do pessoal docente e demais profis-

sionais da educaccedilatildeo

II - aquisiccedilatildeo manutenccedilatildeo construccedilatildeo e conservaccedilatildeo de instalaccedilotildees e

equipamentos necessaacuterios ao ensino

III ndash uso e manutenccedilatildeo de bens e serviccedilos vinculados ao ensino

IV - levantamentos estatiacutesticos estudos e pesquisas visando precipua-

mente ao aprimoramento da qualidade e agrave expansatildeo do ensino

V - realizaccedilatildeo de atividades-meio necessaacuterias ao funcionamento dos sis-

temas de ensino

VI - concessatildeo de bolsas de estudo a alunos de escolas puacuteblicas e priva-

das

VII - amortizaccedilatildeo e custeio de operaccedilotildees de creacutedito destinadas a atender

ao disposto nos incisos deste artigo

VIII - aquisiccedilatildeo de material didaacutetico-escolar e manutenccedilatildeo de programas

de transporte escolar

Art 71 Natildeo constituiratildeo despesas de manutenccedilatildeo e desenvolvimento

do ensino aquelas realizadas com

I - pesquisa quando natildeo vinculada agraves instituiccedilotildees de ensino ou quando

efetivada fora dos sistemas de ensino que natildeo vise precipuamente ao aprimora-

mento de sua qualidade ou agrave sua expansatildeo

II - subvenccedilatildeo a instituiccedilotildees puacuteblicas ou privadas de caraacuteter assistencial

desportivo ou cultural

III - formaccedilatildeo de quadros especiais para a administraccedilatildeo puacuteblica sejam

militares ou civis inclusive diplomaacuteticos

IV - programas suplementares de alimentaccedilatildeo assistecircncia meacutedico-odon-

toloacutegica farmacecircutica e psicoloacutegica e outras formas de assistecircncia social

V - obras de infra-estrutura ainda que realizadas para beneficiar direta

ou indiretamente a rede escolar

VI - pessoal docente e demais trabalhadores da educaccedilatildeo quando em

desvio de funccedilatildeo ou em atividade alheia agrave manutenccedilatildeo e desenvolvimento do en-

sino

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Art 72 As receitas e despesas com manutenccedilatildeo e desenvolvimento do

ensino seratildeo apuradas e publicadas nos balanccedilos do Poder Puacuteblico assim como nos

relatoacuterios a que se refere o sect 3ordm do art 165 da Constituiccedilatildeo Federal

Art 73 Os oacutergatildeos fiscalizadores examinaratildeo prioritariamente na pres-

taccedilatildeo de contas de recursos puacuteblicos o cumprimento do disposto no art 212 da

Constituiccedilatildeo Federal no art 60 do Ato das Disposiccedilotildees Constitucionais Transitoacute-

rias e na legislaccedilatildeo concernente

Art 74 A Uniatildeo em colaboraccedilatildeo com os Estados o Distrito Federal e

os Municiacutepios estabeleceraacute padratildeo miacutenimo de oportunidades educacionais para o

ensino fundamental baseado no caacutelculo do custo miacutenimo por aluno capaz de as-

segurar ensino de qualidade

Paraacutegrafo uacutenico O custo miacutenimo de que trata este artigo seraacute calculado

pela Uniatildeo ao final de cada ano com validade para o ano subsequumlente conside-

rando variaccedilotildees regionais no custo dos insumos e as diversas modalidades de en-

sino

Art 75 A accedilatildeo supletiva e redistributiva da Uniatildeo e dos Estados seraacute

exercida de modo a corrigir progressivamente as disparidades de acesso e garantir

o padratildeo miacutenimo de qualidade de ensino

sect 1ordm A accedilatildeo a que se refere este artigo obedeceraacute a foacutermula de domiacutenio

puacuteblico que inclua a capacidade de atendimento e a medida do esforccedilo fiscal do

respectivo Estado do Distrito Federal ou do Municiacutepio em favor da manutenccedilatildeo e

do desenvolvimento do ensino

sect 2ordm A capacidade de atendimento de cada governo seraacute definida pela

razatildeo entre os recursos de uso constitucionalmente obrigatoacuterio na manutenccedilatildeo e

desenvolvimento do ensino e o custo anual do aluno relativo ao padratildeo miacutenimo de

qualidade

sect 3ordm Com base nos criteacuterios estabelecidos nos sectsect 1ordm e 2ordm a Uniatildeo poderaacute

fazer a transferecircncia direta de recursos a cada estabelecimento de ensino conside-

rado o nuacutemero de alunos que efetivamente frequumlentam a escola

sect 4ordm A accedilatildeo supletiva e redistributiva natildeo poderaacute ser exercida em favor

do Distrito Federal dos Estados e dos Municiacutepios se estes oferecerem vagas na

aacuterea de ensino de sua responsabilidade conforme o inciso VI do art 10 e o inciso

V do art 11 desta Lei em nuacutemero inferior agrave sua capacidade de atendimento

Art 76 A accedilatildeo supletiva e redistributiva prevista no artigo anterior ficaraacute

condicionada ao efetivo cumprimento pelos Estados Distrito Federal e Municiacutepios

do disposto nesta Lei sem prejuiacutezo de outras prescriccedilotildees legais

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Art 77 Os recursos puacuteblicos seratildeo destinados agraves escolas puacuteblicas po-

dendo ser dirigidos a escolas comunitaacuterias confessionais ou filantroacutepicas que

I - comprovem finalidade natildeo-lucrativa e natildeo distribuam resultados di-

videndos bonificaccedilotildees participaccedilotildees ou parcela de seu patrimocircnio sob nenhuma

forma ou pretexto

II - apliquem seus excedentes financeiros em educaccedilatildeo

III - assegurem a destinaccedilatildeo de seu patrimocircnio a outra escola comuni-

taacuteria filantroacutepica ou confessional ou ao Poder Puacuteblico no caso de encerramento de

suas atividades

IV - prestem contas ao Poder Puacuteblico dos recursos recebidos

sect 1ordm Os recursos de que trata este artigo poderatildeo ser destinados a bolsas

de estudo para a educaccedilatildeo baacutesica na forma da lei para os que demonstrarem

insuficiecircncia de recursos quando houver falta de vagas e cursos regulares da rede

puacuteblica de domiciacutelio do educando ficando o Poder Puacuteblico obrigado a investir prio-

ritariamente na expansatildeo da sua rede local

sect 2ordm As atividades universitaacuterias de pesquisa e extensatildeo poderatildeo receber

apoio financeiro do Poder Puacuteblico inclusive mediante bolsas de estudo

TIacuteTULO VIII

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 78 O Sistema de Ensino da Uniatildeo com a colaboraccedilatildeo das agecircncias

federais de fomento agrave cultura e de assistecircncia aos iacutendios desenvolveraacute programas

integrados de ensino e pesquisa para oferta de educaccedilatildeo escolar bilinguumle e inter-

cultural aos povos indiacutegenas com os seguintes objetivos

I - proporcionar aos iacutendios suas comunidades e povos a recuperaccedilatildeo de

suas memoacuterias histoacutericas a reafirmaccedilatildeo de suas identidades eacutetnicas a valorizaccedilatildeo

de suas liacutenguas e ciecircncias

II - garantir aos iacutendios suas comunidades e povos o acesso agraves informa-

ccedilotildees conhecimentos teacutecnicos e cientiacuteficos da sociedade nacional e demais socieda-

des indiacutegenas e natildeo-iacutendias

Art 79 A Uniatildeo apoiaraacute teacutecnica e financeiramente os sistemas de ensino

no provimento da educaccedilatildeo intercultural agraves comunidades indiacutegenas desenvolvendo

programas integrados de ensino e pesquisa

sect 1ordm Os programas seratildeo planejados com audiecircncia das comunidades

indiacutegenas

sect 2ordm Os programas a que se refere este artigo incluiacutedos nos Planos Na-

cionais de Educaccedilatildeo teratildeo os seguintes objetivos

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I - fortalecer as praacuteticas soacutecio-culturais e a liacutengua materna de cada co-

munidade indiacutegena

II - manter programas de formaccedilatildeo de pessoal especializado destinado

agrave educaccedilatildeo escolar nas comunidades indiacutegenas

III - desenvolver curriacuteculos e programas especiacuteficos neles incluindo os

conteuacutedos culturais correspondentes agraves respectivas comunidades

IV - elaborar e publicar sistematicamente material didaacutetico especiacutefico e

diferenciado

sect 3ordm No que se refere agrave educaccedilatildeo superior sem prejuiacutezo de outras accedilotildees

o atendimento aos povos indiacutegenas efetivar-se-aacute nas universidades puacuteblicas e pri-

vadas mediante a oferta de ensino e de assistecircncia estudantil assim como de es-

tiacutemulo agrave pesquisa e desenvolvimento de programas especiais (Incluiacutedo pela Lei nordm

12416 de 2011)

Art 79-A (VETADO) (Incluiacutedo pela Lei nordm 10639 de 912003)

Art 79-B O calendaacuterio escolar incluiraacute o dia 20 de novembro como lsquoDia

Nacional da Consciecircncia Negrarsquo (Incluiacutedo pela Lei nordm 10639 de 912003)

Art 80 O Poder Puacuteblico incentivaraacute o desenvolvimento e a veiculaccedilatildeo

de programas de ensino a distacircncia em todos os niacuteveis e modalidades de ensino e

de educaccedilatildeo continuada (Regulamento)

sect 1ordm A educaccedilatildeo a distacircncia organizada com abertura e regime especi-

ais seraacute oferecida por instituiccedilotildees especificamente credenciadas pela Uniatildeo

sect 2ordm A Uniatildeo regulamentaraacute os requisitos para a realizaccedilatildeo de exames e

registro de diploma relativos a cursos de educaccedilatildeo a distacircncia

sect 3ordm As normas para produccedilatildeo controle e avaliaccedilatildeo de programas de

educaccedilatildeo a distacircncia e a autorizaccedilatildeo para sua implementaccedilatildeo caberatildeo aos respec-

tivos sistemas de ensino podendo haver cooperaccedilatildeo e integraccedilatildeo entre os diferen-

tes sistemas (Regulamento)

sect 4ordm A educaccedilatildeo a distacircncia gozaraacute de tratamento diferenciado que in-

cluiraacute

I - custos de transmissatildeo reduzidos em canais comerciais de radiodifusatildeo

sonora e de sons e imagens e em outros meios de comunicaccedilatildeo que sejam explo-

rados mediante autorizaccedilatildeo concessatildeo ou permissatildeo do poder puacuteblico (Redaccedilatildeo

dada pela Lei nordm 12603 de 2012)

II - concessatildeo de canais com finalidades exclusivamente educativas

III - reserva de tempo miacutenimo sem ocircnus para o Poder Puacuteblico pelos

concessionaacuterios de canais comerciais

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Art 81 Eacute permitida a organizaccedilatildeo de cursos ou instituiccedilotildees de ensino

experimentais desde que obedecidas as disposiccedilotildees desta Lei

Art 82 Os sistemas de ensino estabeleceratildeo as normas de realizaccedilatildeo

de estaacutegio em sua jurisdiccedilatildeo observada a lei federal sobre a mateacuteria (Redaccedilatildeo

dada pela Lei nordm 11788 de 2008)

Art 83 O ensino militar eacute regulado em lei especiacutefica admitida a equi-

valecircncia de estudos de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino

Art 84 Os discentes da educaccedilatildeo superior poderatildeo ser aproveitados em

tarefas de ensino e pesquisa pelas respectivas instituiccedilotildees exercendo funccedilotildees de

monitoria de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos

Art 85 Qualquer cidadatildeo habilitado com a titulaccedilatildeo proacutepria poderaacute exi-

gir a abertura de concurso puacuteblico de provas e tiacutetulos para cargo de docente de

instituiccedilatildeo puacuteblica de ensino que estiver sendo ocupado por professor natildeo concur-

sado por mais de seis anos ressalvados os direitos assegurados pelos arts 41 da

Constituiccedilatildeo Federal e 19 do Ato das Disposiccedilotildees Constitucionais Transitoacuterias

Art 86 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior constituiacutedas como univer-

sidades integrar-se-atildeo tambeacutem na sua condiccedilatildeo de instituiccedilotildees de pesquisa ao

Sistema Nacional de Ciecircncia e Tecnologia nos termos da legislaccedilatildeo especiacutefica

TIacuteTULO IX

DAS DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

Art 87 Eacute instituiacuteda a Deacutecada da Educaccedilatildeo a iniciar-se um ano a partir

da publicaccedilatildeo desta Lei

sect 1ordm A Uniatildeo no prazo de um ano a partir da publicaccedilatildeo desta Lei en-

caminharaacute ao Congresso Nacional o Plano Nacional de Educaccedilatildeo com diretrizes e

metas para os dez anos seguintes em sintonia com a Declaraccedilatildeo Mundial sobre

Educaccedilatildeo para Todos

sect 3ordm O Distrito Federal cada Estado e Municiacutepio e supletivamente a

Uniatildeo devem (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11330 de 2006)

a) (Revogado) (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11274 de 2006)

b) (Revogado) (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11274 de 2006)

c) (Revogado) (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 11274 de 2006)

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II - prover cursos presenciais ou a distacircncia aos jovens e adultos insufi-

cientemente escolarizados

III - realizar programas de capacitaccedilatildeo para todos os professores em

exerciacutecio utilizando tambeacutem para isto os recursos da educaccedilatildeo a distacircncia

IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu

territoacuterio ao sistema nacional de avaliaccedilatildeo do rendimento escolar

sect 5ordm Seratildeo conjugados todos os esforccedilos objetivando a progressatildeo das

redes escolares puacuteblicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas

de tempo integral

sect 6ordm A assistecircncia financeira da Uniatildeo aos Estados ao Distrito Federal e

aos Municiacutepios bem como a dos Estados aos seus Municiacutepios ficam condicionadas

ao cumprimento do art 212 da Constituiccedilatildeo Federal e dispositivos legais pertinentes

pelos governos beneficiados

Art 87-A (VETADO) (Incluiacutedo pela lei nordm 12796 de 2013)

Art 88 A Uniatildeo os Estados o Distrito Federal e os Municiacutepios adaptaratildeo

sua legislaccedilatildeo educacional e de ensino agraves disposiccedilotildees desta Lei no prazo maacuteximo

de um ano a partir da data de sua publicaccedilatildeo (Regulamento) (Regulamento)

sect 1ordm As instituiccedilotildees educacionais adaptaratildeo seus estatutos e regimentos

aos dispositivos desta Lei e agraves normas dos respectivos sistemas de ensino nos

prazos por estes estabelecidos

sect 2ordm O prazo para que as universidades cumpram o disposto nos incisos

II e III do art 52 eacute de oito anos

Art 89 As creches e preacute-escolas existentes ou que venham a ser criadas

deveratildeo no prazo de trecircs anos a contar da publicaccedilatildeo desta Lei integrar-se ao

respectivo sistema de ensino

Art 90 As questotildees suscitadas na transiccedilatildeo entre o regime anterior e o

que se institui nesta Lei seratildeo resolvidas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo ou

mediante delegaccedilatildeo deste pelos oacutergatildeos normativos dos sistemas de ensino pre-

servada a autonomia universitaacuteria

Art 91 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 92 Revogam-se as disposiccedilotildees das Leis nordms 4024 de 20 de de-

zembro de 1961 e 5540 de 28 de novembro de 1968 natildeo alteradas pelas Leis

nordms 9131 de 24 de novembro de 1995 e 9192 de 21 de dezembro de 1995 e

ainda as Leis nordms 5692 de 11 de agosto de 1971 e 7044 de 18 de outubro de

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CASSIO CABRAL SANTOS

1982 e as demais leis e decretos-lei que as modificaram e quaisquer outras dispo-

siccedilotildees em contraacuterio

Brasiacutelia 20 de dezembro de 1996 175ordm da Independecircncia e 108ordm da

Repuacuteblica

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

PAULO RENATO SOUZA

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PRESIDEcircNCIA DA REPUacuteBLICA

CASA CIVIL

SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURIacuteDICOS

Decreto nordm 5773 de 9 de Maio de

2006 - Dispotildee sobre o exerciacutecio das funccedilotildees de

regulaccedilatildeo supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de instituiccedilotildees

de educaccedilatildeo superior e cursos superiores de

graduaccedilatildeo e sequumlenciais no sistema federal de

ensino

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA no

uso da atribuiccedilatildeo que lhe confere o art 84 in-

ciso IV da Constituiccedilatildeo e tendo em vista o dis-

posto nos arts 9ordm incisos VI VIII e IX e 46 da

Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 na

Lei no 9784 de 29 de janeiro de 1999 e na Lei

no 10861 de 14 de abril de 2004 e decreta

CAPIacuteTULO I

DA EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR NO SISTEMA FEDERAL DE ENSINO

Art 1ordm Este Decreto dispotildee sobre o exerciacutecio das funccedilotildees de regulaccedilatildeo

supervisatildeo e avaliaccedilatildeo de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e cursos superiores de

graduaccedilatildeo e sequumlenciais no sistema federal de ensino

sect 1ordm A regulaccedilatildeo seraacute realizada por meio de atos administrativos autori-

zativos do funcionamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e de cursos de gra-

duaccedilatildeo e sequumlenciais

sect 2ordm A supervisatildeo seraacute realizada a fim de zelar pela conformidade da

oferta de educaccedilatildeo superior no sistema federal de ensino com a legislaccedilatildeo aplicaacute-

vel

sect 3ordm A avaliaccedilatildeo realizada pelo Sistema Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educa-

ccedilatildeo Superior - SINAES constituiraacute referencial baacutesico para os processos de regulaccedilatildeo

e supervisatildeo da educaccedilatildeo superior a fim de promover a melhoria de sua qualidade

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 2ordm O sistema federal de ensino superior compreende as instituiccedilotildees

federais de educaccedilatildeo superior as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior criadas e man-

tidas pela iniciativa privada e os oacutergatildeos federais de educaccedilatildeo superior

Art 3ordm As competecircncias para as funccedilotildees de regulaccedilatildeo supervisatildeo e ava-

liaccedilatildeo seratildeo exercidas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo pelo Conselho Nacional de Edu-

caccedilatildeo - CNE pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacutesio

Teixeira - INEP e pela Comissatildeo Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior - CO-

NAES na forma deste Decreto Paraacutegrafo uacutenico As competecircncias previstas neste Decreto seratildeo exer-

cidas sem prejuiacutezo daquelas previstas na estrutura regimental do Ministeacuterio da Edu-

caccedilatildeo e do INEP bem como nas demais normas aplicaacuteveis

Art 4ordm Ao Ministro de Estado da Educaccedilatildeo como autoridade maacutexima da

educaccedilatildeo superior no sistema federal de ensino compete no que respeita agraves fun-

ccedilotildees disciplinadas por este Decreto I - homologar deliberaccedilotildees do CNE em pedidos de credenciamento e re-

credenciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior II - homologar os instrumentos de avaliaccedilatildeo elaborados pelo INEP III - homologar os pareceres da CONAES IV - homologar pareceres e propostas de atos normativos aprovadas pelo

CNE e

V - expedir normas e instruccedilotildees para a execuccedilatildeo de leis decretos e re-

gulamentos

Art 5ordm No que diz respeito agrave mateacuteria objeto deste Decreto compete ao

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo por intermeacutedio de suas Secretarias exercer as funccedilotildees de

regulaccedilatildeo e supervisatildeo da educaccedilatildeo superior em suas respectivas aacutereas de atua-

ccedilatildeo Paraacutegrafo uacutenico No acircmbito do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo aleacutem do Ministro

de Estado da Educaccedilatildeo desempenharaacute as funccedilotildees regidas por este Decreto a Se-

cretaria de Regulaccedilatildeo e Supervisatildeo da Educaccedilatildeo Superior conforme estabelecido

em regulamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 6ordm No que diz respeito agrave mateacuteria objeto deste Decreto compete ao

CNE I - exercer atribuiccedilotildees normativas deliberativas e de assessoramento do

Ministro de Estado da Educaccedilatildeo

II - deliberar com base no parecer da Secretaria competente observado

o disposto no art 4ordm inciso I sobre pedidos de credenciamento e recredenciamento

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e especiacutefico para a oferta de cursos de educa-

ccedilatildeo superior a distacircncia III - recomendar por sua Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior providecircncias

das Secretarias entre as quais a celebraccedilatildeo de protocolo de compromisso quando

natildeo satisfeito o padratildeo de qualidade especiacutefico para credenciamento e recredenci-

amento de universidades centros universitaacuterios e faculdades IV - deliberar sobre as diretrizes propostas pelas Secretarias para a ela-

boraccedilatildeo pelo INEP dos instrumentos de avaliaccedilatildeo para credenciamento de insti-

tuiccedilotildees

V - aprovar os instrumentos de avaliaccedilatildeo para credenciamento de insti-

tuiccedilotildees elaborados pelo INEP VI - deliberar por sua Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior sobre a exclusatildeo

de denominaccedilatildeo de curso superior de tecnologia do cataacutelogo de que trata o art 5ordm

sect 3ordm inciso VII VII - aplicar as penalidades previstas no Capiacutetulo IV deste Decreto VIII - julgar recursos nas hipoacuteteses previstas neste Decreto IX - analisar questotildees relativas agrave aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo da educaccedilatildeo

superior e

X - orientar sobre os casos omissos na aplicaccedilatildeo deste Decreto ouvido o

oacutergatildeo de consultoria juriacutedica do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 7ordm No que diz respeito agrave mateacuteria objeto deste Decreto compete ao

INEP I - realizar visitas para avaliaccedilatildeo in loco nos processos de credenciamento

e recredenciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e nos processos de auto-

rizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos de graduaccedilatildeo e

sequumlenciais II - realizar as diligecircncias necessaacuterias agrave verificaccedilatildeo das condiccedilotildees de fun-

cionamento de instituiccedilotildees e cursos como subsiacutedio para o parecer da Secretaria

competente quando solicitado III - realizar a avaliaccedilatildeo das instituiccedilotildees dos cursos e do desempenho

dos estudantes IV - elaborar os instrumentos de avaliaccedilatildeo conforme as diretrizes da CO-

NAES V - elaborar os instrumentos de avaliaccedilatildeo para credenciamento de insti-

tuiccedilotildees e autorizaccedilatildeo de cursos conforme as diretrizes do CNE e das Secretarias

conforme o caso e VI - constituir e manter banco puacuteblico de avaliadores especializados con-

forme diretrizes da CONAES

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 8ordm No que diz respeito agrave mateacuteria objeto deste Decreto compete agrave

CONAES I - coordenar e supervisionar o SINAES II - estabelecer diretrizes para a elaboraccedilatildeo pelo INEP dos instrumentos

de avaliaccedilatildeo de cursos de graduaccedilatildeo e de avaliaccedilatildeo interna e externa de institui-

ccedilotildees III - estabelecer diretrizes para a constituiccedilatildeo e manutenccedilatildeo do banco

puacuteblico de avaliadores especializados IV - aprovar os instrumentos de avaliaccedilatildeo referidos no inciso II e sub-

metecirc-los agrave homologaccedilatildeo pelo Ministro de Estado da Educaccedilatildeo V - submeter agrave aprovaccedilatildeo do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo a relaccedilatildeo

dos cursos para aplicaccedilatildeo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudan-

tes - ENADE VI - avaliar anualmente as dinacircmicas procedimentos e mecanismos da

avaliaccedilatildeo institucional de cursos e de desempenho dos estudantes do SINAES VII - estabelecer diretrizes para organizaccedilatildeo e designaccedilatildeo de comissotildees

de avaliaccedilatildeo analisar relatoacuterios elaborar pareceres e encaminhar recomendaccedilotildees

agraves instacircncias competentes VIII - ter acesso a dados processos e resultados da avaliaccedilatildeo e IX - submeter anualmente para fins de publicaccedilatildeo pelo Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo relatoacuterio com os resultados globais da avaliaccedilatildeo do SINAES

CAPIacuteTULO II

DA REGULACcedilAtildeO

Seccedilatildeo I

Dos Atos Autorizativos

Art 9ordm A educaccedilatildeo superior eacute livre agrave iniciativa privada observadas as

normas gerais da educaccedilatildeo nacional e mediante autorizaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de quali-

dade pelo Poder Puacuteblico

Art 10 O funcionamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior e a oferta

de curso superior dependem de ato autorizativo do Poder Puacuteblico nos termos deste

Decreto

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm Satildeo modalidades de atos autorizativos os atos administrativos de

credenciamento e recredenciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior e de au-

torizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos superiores

bem como suas respectivas modificaccedilotildees sect 2ordm Os atos autorizativos fixam os limites da atuaccedilatildeo dos agentes puacute-

blicos e privados em mateacuteria de educaccedilatildeo superior sect 3ordm A autorizaccedilatildeo e o reconhecimento de cursos bem como o creden-

ciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior teratildeo prazos limitados sendo reno-

vados periodicamente apoacutes processo regular de avaliaccedilatildeo nos termos da Lei

no 10861 de 14 de abril de 2004 sect 4ordm Qualquer modificaccedilatildeo na forma de atuaccedilatildeo dos agentes da educaccedilatildeo

superior apoacutes a expediccedilatildeo do ato autorizativo relativa agrave mantenedora agrave abrangecircn-

cia geograacutefica das atividades habilitaccedilotildees vagas endereccedilo de oferta dos cursos ou

qualquer outro elemento relevante para o exerciacutecio das funccedilotildees educacionais de-

pende de modificaccedilatildeo do ato autorizativo originaacuterio que se processaraacute na forma de

pedido de aditamento sect 5ordm Havendo divergecircncia entre o ato autorizativo e qualquer documento

de instruccedilatildeo do processo prevaleceraacute o ato autorizativo sect 6ordm Os prazos contam-se da publicaccedilatildeo do ato autorizativo sect 7ordm Os atos autorizativos satildeo vaacutelidos ateacute o ciclo avaliativo seguinte (Re-

daccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 8ordm O protocolo de pedido de recredenciamento de instituiccedilatildeo de edu-

caccedilatildeo superior de reconhecimento e de renovaccedilatildeo de reconhecimento de curso

superior prorroga a validade do ato autorizativo ateacute a conclusatildeo do processo (Re-

daccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 9 o Todos os processos administrativos previstos neste Decreto obser-

varatildeo o disposto na Lei no 9784 de 29 de janeiro de 1999

sect 10 Os pedidos de ato autorizativo seratildeo decididos com base no rela-

toacuterio de avaliaccedilatildeo nos iacutendices e indicadores de qualidade e no conjunto de elemen-

tos de instruccedilatildeo apresentados pelas entidades interessadas no processo ou solici-

tados pela Secretaria em sua atividade instrutoacuteria (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

8754 de 2016)

sect 11 A criaccedilatildeo de universidade ou instituto federal dispensa a ediccedilatildeo do

ato autorizativo preacutevio para funcionamento e oferta de cursos nos termos de sua

lei de criaccedilatildeo (Incluiacutedo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 11 O funcionamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior ou a oferta

de curso superior sem o devido ato autorizativo configura irregularidade adminis-

trativa nos termos deste Decreto sem prejuiacutezo dos efeitos da legislaccedilatildeo civil e

penal

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm Na ausecircncia de qualquer dos atos autorizativos exigidos nos termos

deste Decreto fica vedada a admissatildeo de novos estudantes pela instituiccedilatildeo apli-

cando-se as medidas punitivas e reparatoacuterias cabiacuteveis sect 2ordm A instituiccedilatildeo que oferecer curso antes da devida autorizaccedilatildeo

quando exigida teraacute sobrestados os processos de autorizaccedilatildeo e credenciamento em

curso pelo prazo previsto no sect 1ordm do art 68 (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6861

de 2009)

sect 3ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo determinaraacute motivadamente como me-

dida cautelar a suspensatildeo preventiva da admissatildeo de novos alunos em cursos e

instituiccedilotildees irregulares visando evitar prejuiacutezo a novos alunos sect 4ordm Na hipoacutetese do sect 3ordm caberaacute recurso administrativo ao CNE no prazo

de trinta dias sem efeito suspensivo

Seccedilatildeo II

Do Credenciamento e Recredenciamento de Instituiccedilatildeo

de Educaccedilatildeo Superior

Subseccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Gerais

Art 12 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior de acordo com sua orga-

nizaccedilatildeo e respectivas prerrogativas acadecircmicas seratildeo credenciadas como

I - faculdades

II - centros universitaacuterios e

III - universidades

Art 13 O iniacutecio do funcionamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior eacute

condicionado agrave ediccedilatildeo preacutevia de ato de credenciamento pelo Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo

sect 1ordm A instituiccedilatildeo seraacute credenciada originalmente como faculdade

sect 2ordm O credenciamento como universidade ou centro universitaacuterio com

as consequumlentes prerrogativas de autonomia depende do credenciamento especiacute-

fico de instituiccedilatildeo jaacute credenciada em funcionamento regular e com padratildeo satisfa-

toacuterio de qualidade

sect 3ordm O indeferimento do pedido de credenciamento como universidade

ou centro universitaacuterio natildeo impede o credenciamento subsidiaacuterio como centro uni-

versitaacuterio ou faculdade cumpridos os requisitos previstos em lei

sect 4ordm O primeiro credenciamento teraacute prazo maacuteximo de cinco anos para

faculdades e centros universitaacuterios e de dez anos para universidades nos termos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

de ato do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754

de 2016)

Art 14 Satildeo fases do processo de credenciamento I - protocolo do pedido junto agrave Secretaria competente instruiacutedo conforme

disposto nos arts 15 e 16 II - anaacutelise documental pela Secretaria competente III - avaliaccedilatildeo in loco pelo INEP IV - parecer da Secretaria competente V - deliberaccedilatildeo pelo CNE e

VI - homologaccedilatildeo do parecer do CNE pelo Ministro de Estado da Educa-

ccedilatildeo

Art 15 O pedido de credenciamento deveraacute ser instruiacutedo com os se-

guintes documentos I - da mantenedora

a) atos constitutivos devidamente registrados no oacutergatildeo com-

petente que atestem sua existecircncia e capacidade juriacutedica na forma da

legislaccedilatildeo civil b) comprovante de inscriccedilatildeo no Cadastro Nacional de Pessoas

Juriacutedicas do Ministeacuterio da Fazenda - CNPJMF c) comprovante de inscriccedilatildeo nos cadastros de contribuintes

estadual e municipal quando for o caso d) certidotildees de regularidade fiscal perante as Fazendas Fede-

ral Estadual e Municipal e) certidotildees de regularidade relativa agrave Seguridade Social e ao

Fundo de Garantia do Tempo de Serviccedilo - FGTS f) demonstraccedilatildeo de patrimocircnio suficiente para assegurar a

sustentabilidade financeira da instituiccedilatildeo mantida conforme regula-

mento (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

g) para as entidades sem fins lucrativos demonstraccedilatildeo de

aplicaccedilatildeo dos seus excedentes financeiros para os fins da instituiccedilatildeo

mantida natildeo remuneraccedilatildeo ou concessatildeo de vantagens ou benefiacutecios a

seus instituidores dirigentes soacutecios conselheiros ou equivalentes e em

caso de encerramento de suas atividades destinaccedilatildeo de seu patrimocircnio

a outra instituiccedilatildeo congecircnere ou ao Poder Puacuteblico promovendo se ne-

cessaacuterio a alteraccedilatildeo estatutaacuteria correspondente e h) para as entidades com fins lucrativos apresentaccedilatildeo de de-

monstraccedilotildees financeiras atestadas por profissionais competentes II - da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior

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a) comprovante de recolhimento da taxa de avaliaccedilatildeo in loco

prevista na Lei no 10870 de 19 de maio de 2004

b) plano de desenvolvimento institucional c) regimento ou estatuto e d) identificaccedilatildeo dos integrantes do corpo dirigente destacando

a experiecircncia acadecircmica e administrativa de cada um

Art 16 O plano de desenvolvimento institucional deveraacute conter pelo

menos os seguintes elementos I - missatildeo objetivos e metas da instituiccedilatildeo em sua aacuterea de atuaccedilatildeo

bem como seu histoacuterico de implantaccedilatildeo e desenvolvimento se for o caso

II - projeto pedagoacutegico da instituiccedilatildeo III - cronograma de implantaccedilatildeo e desenvolvimento da instituiccedilatildeo e de

cada um de seus cursos especificando-se a programaccedilatildeo de abertura de cursos

aumento de vagas ampliaccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas e quando for o caso a previ-

satildeo de abertura dos cursos fora de sede IV - organizaccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica da instituiccedilatildeo com a indicaccedilatildeo de

nuacutemero de turmas previstas por curso nuacutemero de alunos por turma locais e turnos

de funcionamento e eventuais inovaccedilotildees consideradas significativas especialmente

quanto a flexibilidade dos componentes curriculares oportunidades diferenciadas

de integralizaccedilatildeo do curso atividades praacuteticas e estaacutegios desenvolvimento de ma-

teriais pedagoacutegicos e incorporaccedilatildeo de avanccedilos tecnoloacutegicos V - perfil do corpo docente indicando requisitos de titulaccedilatildeo experiecircncia

no magisteacuterio superior e experiecircncia profissional natildeo-acadecircmica bem como os cri-

teacuterios de seleccedilatildeo e contraccedilatildeo a existecircncia de plano de carreira o regime de traba-

lho e os procedimentos para substituiccedilatildeo eventual dos professores do quadro VI - organizaccedilatildeo administrativa da instituiccedilatildeo identificando as formas de

participaccedilatildeo dos professores e alunos nos oacutergatildeos colegiados responsaacuteveis pela con-

duccedilatildeo dos assuntos acadecircmicos e os procedimentos de auto-avaliaccedilatildeo institucional

e de atendimento aos alunos VII - infra-estrutura fiacutesica e instalaccedilotildees acadecircmicas especificando

a) com relaccedilatildeo agrave biblioteca acervo de livros perioacutedicos aca-

decircmicos e cientiacuteficos e assinaturas de revistas e jornais obras claacutessicas

dicionaacuterios e enciclopeacutedias formas de atualizaccedilatildeo e expansatildeo identifi-

cado sua correlaccedilatildeo pedagoacutegica com os cursos e programas previstos

viacutedeos DVD CD CD-ROMS e assinaturas eletrocircnicas espaccedilo fiacutesico para

estudos e horaacuterio de funcionamento pessoal teacutecnico administrativo e

serviccedilos oferecidos b) com relaccedilatildeo aos laboratoacuterios instalaccedilotildees e equipamentos

existentes e a serem adquiridos identificando sua correlaccedilatildeo pedagoacutegica

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

com os cursos e programas previstos os recursos de informaacutetica dispo-

niacuteveis informaccedilotildees concernentes agrave relaccedilatildeo equipamentoaluno e des-

criccedilatildeo de inovaccedilotildees tecnoloacutegicas consideradas significativas e c) plano de promoccedilatildeo de acessibilidade e de atendimento pri-

oritaacuterio imediato e diferenciado agraves pessoas portadoras de necessidades

educacionais especiais ou com mobilidade reduzida para utilizaccedilatildeo com

seguranccedila e autonomia total ou assistida dos espaccedilos mobiliaacuterios e

equipamentos urbanos das edificaccedilotildees dos serviccedilos de transporte dos

dispositivos sistemas e meios de comunicaccedilatildeo e informaccedilatildeo serviccedilos de

tradutor e inteacuterprete da Liacutengua Brasileira de Sinais - LIBRAS VIII - oferta de educaccedilatildeo a distacircncia sua abrangecircncia e poacutelos de apoio

presencial IX - oferta de cursos e programas de mestrado e doutorado e X - demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras

Art 17 A Secretaria competente receberaacute os documentos protocolados

e daraacute impulso ao processo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 1ordm A Secretaria competente procederaacute agrave anaacutelise dos documentos sob

os aspectos da regularidade formal e do meacuterito do pedido

sect 2ordm A Secretaria apoacutes anaacutelise documental encaminharaacute o processo ao

INEP para avaliaccedilatildeo in loco sect 3ordm A Secretaria poderaacute realizar as diligecircncias necessaacuterias agrave completa

instruccedilatildeo do processo visando subsidiar a deliberaccedilatildeo final das autoridades com-

petentes sect 4ordm A Secretaria competente emitiraacute parecer ao final da instruccedilatildeo

tendo como referencial baacutesico o relatoacuterio de avaliaccedilatildeo do INEP e considerando o

conjunto de elementos que compotildeem o processo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

6303 de 2007)

Art 18 O processo seraacute encaminhado ao CNE para deliberaccedilatildeo em ato

uacutenico motivadamente sobre a conformidade do estatuto ou do regimento com a

legislaccedilatildeo aplicaacutevel a regularidade da instruccedilatildeo e o meacuterito do pedido Paraacutegrafo uacutenico Da decisatildeo do CNE caberaacute recurso administrativo na

forma de seu regimento interno

Art 19 O processo seraacute restituiacutedo ao Ministro de Estado da Educaccedilatildeo

para homologaccedilatildeo do parecer do CNE (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de

2007)

Paraacutegrafo uacutenico O Ministro de Estado da Educaccedilatildeo poderaacute restituir o

processo ao CNE para reexame motivadamente

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Subseccedilatildeo II

Do Recredenciamento

Art 20 A instituiccedilatildeo deveraacute protocolar pedido de recredenciamento ao

final de cada ciclo avaliativo do SINAES junto agrave Secretaria competente devida-

mente instruiacutedo no prazo previsto no sect 7ordm do art 10

Paraacutegrafo uacutenico O processo de recredenciamento observaraacute as dispo-

siccedilotildees processuais referentes ao pedido de credenciamento no que couber

Art 21 O pedido de recredenciamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo supe-

rior deve ser instruiacutedo com os seguintes documentos

I - quanto agrave mantenedora os documentos referidos no art 15 inciso I

e

II - quanto agrave instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior a atualizaccedilatildeo do plano de

desenvolvimento institucional do regimento ou estatuto e das informaccedilotildees relativas

ao corpo dirigente com destaque para as alteraccedilotildees ocorridas apoacutes o credencia-

mento

Art 22 O deferimento do pedido de recredenciamento eacute condicionado agrave

demonstraccedilatildeo do funcionamento regular da instituiccedilatildeo e teraacute como referencial baacute-

sico os processos de avaliaccedilatildeo do SINAES

sect 1ordm A Secretaria competente consideraraacute para fins regulatoacuterios rela-

toacuterio de avaliaccedilatildeo iacutendices e indicadores de qualidade e conjunto de elementos de

instruccedilatildeo apresentados pelas entidades interessadas no processo ou solicitados pela

Secretaria em sua atividade instrutoacuteria (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de

2016)

sect 2ordm Caso considere necessaacuterio a Secretaria solicitaraacute ao INEP realizaccedilatildeo

de nova avaliaccedilatildeo in loco

Art 23 A obtenccedilatildeo de conceitos insatisfatoacuterios nas avaliaccedilotildees do SI-

NAES inclusive em eixos dimensotildees iacutendices e indicadores de qualidade poderaacute

ensejar a celebraccedilatildeo de protocolo de compromisso na forma estabelecida pelos art

60 e art 61 (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Paraacutegrafo uacutenico Expirado o prazo do protocolo de compromisso sem o

cumprimento satisfatoacuterio das metas nele estabelecidas seraacute instaurado processo

administrativo na forma do art 63 inciso II ficando suspensa a tramitaccedilatildeo do

pedido de recredenciamento ateacute o encerramento do processo

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Subseccedilatildeo III

(Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Do Credenciamento de Campus Fora de Sede

Art 24 As universidades poderatildeo pedir credenciamento de campus fora

de sede em Municiacutepio diverso da abrangecircncia geograacutefica do ato de credenciamento

em vigor desde que no mesmo Estado (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de

2007) sect 1ordm O campus fora de sede integraraacute o conjunto da universidade e natildeo

gozaraacute de prerrogativas de autonomia ressalvados os campi de universidades fe-

derais que tiverem prerrogativas de autonomia mencionadas em suas leis de cria-

ccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 2ordm O pedido de credenciamento de campus fora de sede processar-se-

aacute como aditamento ao ato de credenciamento aplicando-se no que couber as

disposiccedilotildees processuais que regem o pedido de credenciamento(Redaccedilatildeo dada pelo

Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 3ordm Eacute vedada a oferta de curso em unidade fora da sede sem o preacutevio

credenciamento do campus fora de sede e autorizaccedilatildeo especiacutefica do curso na forma

deste Decreto (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 4ordm A Secretaria competente poderaacute consideradas as necessidades de

desenvolvimento do Paiacutes conceder autonomia aos campi fora de sede das univer-

sidades federais nos termos estabelecidos em regulamento (Redaccedilatildeo dada pelo

Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 5ordm Competiraacute agrave Secretaria de Educaccedilatildeo Superior - Sesu e agrave Secretaria

de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica ambas do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo assegu-

rar com o aporte dos recursos necessaacuterios a implantaccedilatildeo e o funcionamento dos

novos campi fora de sede das instituiccedilotildees mantidas pelo Poder Puacuteblico federal e de

seus cursos (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Subseccedilatildeo IV

Da Transferecircncia de Mantenccedila

Art 25 A alteraccedilatildeo da mantenccedila de qualquer instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo

superior deve ser submetida ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

sect 1ordm O novo mantenedor deve apresentar os documentos referidos no

art 15 inciso I aleacutem do instrumento juriacutedico que daacute base agrave transferecircncia de man-

tenccedila (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

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sect 2ordm O pedido tramitaraacute na forma de aditamento ao ato de credencia-

mento ou recredenciamento da instituiccedilatildeo sujeitando-se a deliberaccedilatildeo especiacutefica

das autoridades competentes sect 3ordm Eacute vedada a transferecircncia de cursos ou programas entre mantene-

doras sect 4ordm Natildeo seraacute admitida a transferecircncia de mantenccedila em favor de postu-

lante que diretamente ou por qualquer entidade mantida tenha recebido penali-

dades de natureza institucional em mateacuteria de educaccedilatildeo superior perante o sis-

tema federal de ensino nos uacuteltimos cinco anos (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

8754 de 2016)

sect 5ordm No exerciacutecio da atividade instrutoacuteria poderaacute a Secretaria solicitar

a apresentaccedilatildeo de documentos que informem sobre as condiccedilotildees econocircmicas da

entidade que cede a mantenccedila tais como certidotildees de regularidade fiscal e outros

visando obter informaccedilotildees circunstanciadas sobre as condiccedilotildees de autofinancia-

mento da instituiccedilatildeo nos termos do art 7ordm inciso III da Lei no 9394 de 1996

no intuito de preservar a atividade educacional e o interesse dos estudan-

tes (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 6ordm Os documentos do novo mantenedor deveratildeo demonstrar a exis-

tecircncia de patrimocircnio suficiente para assegurar a sustentabilidade financeira da ins-

tituiccedilatildeo mantida considerados eventuais passivos e diacutevidas civis tributaacuterias tra-

balhistas e de outra ordem e explicitar a poliacutetica de ensino a ser adotada na insti-

tuiccedilatildeo conforme regulamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 7ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo poderaacute prever em regulamento proacuteprio

procedimento simplificado para a transferecircncia de mantenccedila entre pessoas juriacutedicas

de um mesmo grupo educacional (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Subseccedilatildeo V

Do Credenciamento Especiacutefico para Oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia

Art 26 A oferta de educaccedilatildeo a distacircncia eacute sujeita a credenciamento

especiacutefico nos termos de regulamentaccedilatildeo proacutepria

sect 1ordm O pedido observaraacute os requisitos pertinentes ao credenciamento de

instituiccedilotildees (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 2ordm O pedido de credenciamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior

para a oferta de educaccedilatildeo a distacircncia deve ser instruiacutedo com o comprovante do

recolhimento da taxa de avaliaccedilatildeo in loco e documentos referidos em regulamenta-

ccedilatildeo especiacutefica

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm Aplicam-se no que couber as disposiccedilotildees que regem o credencia-

mento e o recredenciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior sect 4ordm A Secretaria competente poderaacute instituir processo simplificado de

credenciamento especiacutefico para oferta de educaccedilatildeo a distacircncia para as instituiccedilotildees

federais e estaduais de educaccedilatildeo superior exclusivamente no acircmbito de programas

ou accedilotildees conduzidas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754

de 2016)

Seccedilatildeo III

Da Autorizaccedilatildeo do Reconhecimento e da

Renovaccedilatildeo de Reconhecimento de Curso Superior

Subseccedilatildeo I

Da Autorizaccedilatildeo

Art 27 A oferta de cursos superiores em faculdade ou instituiccedilatildeo equi-

parada nos termos deste Decreto depende de autorizaccedilatildeo do Ministeacuterio da Educa-

ccedilatildeo

sect 1ordm O disposto nesta Subseccedilatildeo aplica-se aos cursos de graduaccedilatildeo e

sequumlenciais

sect 2ordm Os cursos e programas oferecidos por instituiccedilotildees de pesquisa ci-

entiacutefica e tecnoloacutegica submetem-se ao disposto neste Decreto

Art 28 As universidades e centros universitaacuterios nos limites de sua

autonomia observado o disposto nos sectsect 2ordm e 3ordm deste artigo independem de au-

torizaccedilatildeo para funcionamento de curso superior devendo informar agrave Secretaria

competente os cursos abertos para fins de supervisatildeo avaliaccedilatildeo e posterior reco-

nhecimento no prazo de sessenta dias

sect 1ordm Aplica-se o disposto no caput a novas turmas cursos congecircneres e

toda alteraccedilatildeo que importe aumento no nuacutemero de estudantes da instituiccedilatildeo ou

modificaccedilatildeo das condiccedilotildees constantes do ato de credenciamento

sect 2ordm A oferta de cursos de graduaccedilatildeo em Direito Medicina Odontologia

Psicologia e Enfermagem inclusive em universidades e centros universitaacuterios de-

pende de autorizaccedilatildeo do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo apoacutes preacutevia manifestaccedilatildeo do Con-

selho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e do Conselho Nacional de Sauacutede

respectivamente (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm O aumento de vagas em cursos de graduaccedilatildeo em Direito Medicina

Odontologia Psicologia e Enfermagem inclusive em universidades e centros uni-

versitaacuterios depende de autorizaccedilatildeo do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo conforme regula-

mento (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 4ordm O prazo para a manifestaccedilatildeo dos Conselhos prevista no sect 2ordm eacute de

sessenta dias prorrogaacutevel por igual periacuteodo a requerimento do Conselho interes-

sado e teraacute caraacuteter opinativo (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 5ordm A Secretaria competente ouvida a Secretaria de Educaccedilatildeo Superior

poderaacute instituir processo de autorizaccedilatildeo simplificado para os cursos a que se refere

o sect 2ordm para as universidades federais conforme regulamento (Incluiacutedo pelo De-

creto nordm 8754 de 2016)

sect 6ordm Sem prejuiacutezo do disposto nos art 2ordm sect 3ordm e art 7ordm caput inciso

VI aliacutenea ldquocrdquo da Lei no 11892 de 29 de dezembro de 2008 os institutos federais

somente poderatildeo ofertar cursos de bacharelado nas aacutereas em que ofereccedilam cursos

teacutecnicos de niacutevel meacutedio assegurado o itineraacuterio formativo (Incluiacutedo pelo Decreto

nordm 8754 de 2016)

Art 29 Satildeo fases do processo de autorizaccedilatildeo I - protocolo do pedido junto agrave Secretaria competente instruiacutedo conforme

disposto no art 30 deste Decreto II - anaacutelise documental pela Secretaria competente

III - avaliaccedilatildeo in loco pelo INEP e IV - decisatildeo da Secretaria competente sect 1ordm No caso de curso correspondente a profissatildeo regulamentada a Se-

cretaria abriraacute prazo para que o oacutergatildeo de regulamentaccedilatildeo profissional de acircmbito

nacional possa oferecer subsiacutedios agrave decisatildeo do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo em caraacuteter

opinativo no prazo de sessenta dias (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 2ordm A Secretaria competente poderaacute dispensar a realizaccedilatildeo de avalia-

ccedilatildeo in loco conforme regulamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 3ordm Poderatildeo ser instituiacutedos processos de autorizaccedilatildeo simplificados para

a oferta de cursos superiores para instituiccedilotildees que comprovem alta qualificaccedilatildeo

para o ensino ou para a pesquisa com base em avaliaccedilatildeo realizada pelo Poder

Puacuteblico conforme regulamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 30 O pedido de autorizaccedilatildeo de curso deveraacute ser instruiacutedo com os

seguintes documentos I - comprovante de recolhimento da taxa de avaliaccedilatildeo in loco II - projeto pedagoacutegico do curso informando nuacutemero de alunos turnos

programa do curso e demais elementos acadecircmicos pertinentes

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III - relaccedilatildeo de docentes acompanhada de termo de compromisso fir-

mado com a instituiccedilatildeo informando-se a respectiva titulaccedilatildeo carga horaacuteria e re-

gime de trabalho e IV - comprovante de disponibilidade do imoacutevel

Art 31 A Secretaria competente receberaacute os documentos protocolados

e daraacute impulso ao processo sect 1ordm A Secretaria realizaraacute a anaacutelise documental as diligecircncias necessaacute-

rias agrave completa instruccedilatildeo do processo e o encaminharaacute ao INEP para avaliaccedilatildeo in

loco sect 3ordm A Secretaria oficiaraacute o Conselho Federal da Ordem dos Advogados

do Brasil ou o Conselho Nacional de Sauacutede nas hipoacuteteses do art 28

sect 4ordm A Secretaria procederaacute agrave anaacutelise dos documentos sob os aspectos

da regularidade formal e do meacuterito do pedido tendo como referencial baacutesico o re-

latoacuterio de avaliaccedilatildeo do INEP e ao final decidiraacute o pedido

Art 32 O Secretaacuterio competente poderaacute em cumprimento das normas

gerais da educaccedilatildeo nacional

I - deferir o pedido de autorizaccedilatildeo de curso

II - deferir o pedido de autorizaccedilatildeo de curso em caraacuteter experimental

nos termos do art 81 da Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 ou

III - indeferir motivadamente o pedido de autorizaccedilatildeo de curso

Art 33 Da decisatildeo do Secretaacuterio caberaacute recurso administrativo ao CNE

no prazo de trinta dias

Subseccedilatildeo II

Do Reconhecimento

Art 34 O reconhecimento de curso eacute condiccedilatildeo necessaacuteria juntamente

com o registro para a validade nacional dos respectivos diplomas

Paraacutegrafo uacutenico O reconhecimento de curso na sede natildeo se estende

agraves unidades fora de sede para registro do diploma ou qualquer outro fim (Incluiacutedo

pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Art 35 A instituiccedilatildeo deveraacute protocolar pedido de reconhecimento de

curso no periacuteodo e na forma estabelecidos em ato do Ministro de Estado da Educa-

ccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8142 de 2013)

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Art 36 O reconhecimento de cursos de graduaccedilatildeo em Direito Medicina

Odontologia Psicologia e Enfermagem deveraacute ser submetido respectivamente agrave

manifestaccedilatildeo em caraacuteter opinativo do Conselho Federal da Ordem dos Advogados

do Brasil e do Conselho Nacional de Sauacutede (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754

de 2016)

Paraacutegrafo uacutenico O prazo previsto no caput eacute de sessenta dias pror-

rogaacutevel por igual periacuteodo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 38 O deferimento do pedido de reconhecimento teraacute como referen-

cial baacutesico os processos de avaliaccedilatildeo do SINAES

Art 39 A obtenccedilatildeo de conceitos insatisfatoacuterios nas avaliaccedilotildees do SI-

NAES inclusive em eixos dimensotildees iacutendices e indicadores de qualidade poderaacute

ensejar a celebraccedilatildeo de protocolo de compromisso na forma estabelecida pelos art

60 e art 61 (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Paraacutegrafo uacutenico Expirado o prazo do protocolo de compromisso sem o

cumprimento satisfatoacuterio das metas nele estabelecidas seraacute instaurado processo

administrativo de cassaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de funcionamento na forma do art 63

inciso II

Art 40 Da decisatildeo caberaacute recurso administrativo ao CNE no prazo de

trinta dias

Subseccedilatildeo III

Da Renovaccedilatildeo de Reconhecimento

Art 41 A instituiccedilatildeo deveraacute protocolar pedido de renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento de curso no periacuteodo e na forma estabelecidos em regulamento (Re-

daccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Subseccedilatildeo IV

(Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Da Autorizaccedilatildeo Reconhecimento e Renovaccedilatildeo de Reconhecimento de

Cursos Superiores de Tecnologia

Art 42 A autorizaccedilatildeo o reconhecimento e a renovaccedilatildeo de reconheci-

mento de cursos superiores de tecnologia teratildeo por base o cataacutelogo de denomina-

ccedilotildees de cursos publicado pela Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacute-

gica (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

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Art 43 A inclusatildeo no cataacutelogo de denominaccedilatildeo de curso superior de

tecnologia com o respectivo perfil profissional dar-se-aacute pela Secretaria de Educaccedilatildeo

Profissional e Tecnoloacutegica de ofiacutecio ou a requerimento da instituiccedilatildeo sect 1ordm O pedido seraacute instruiacutedo com os elementos que demonstrem a con-

sistecircncia da aacuterea teacutecnica definida de acordo com as diretrizes curriculares nacio-

nais sect 2ordm O CNE mediante proposta fundamentada da Secretaria de Educa-

ccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica deliberaraacute sobre a exclusatildeo de denominaccedilatildeo de curso

do cataacutelogo

Art 44 O Secretaacuterio nos processos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e

renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia poderaacute em cum-

primento das normas gerais da educaccedilatildeo nacional (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

6303 de 2007)

I - deferir o pedido com base no cataacutelogo de denominaccedilotildees de cursos

publicado pela Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica II - deferir o pedido determinando a inclusatildeo da denominaccedilatildeo do curso

no cataacutelogo III - deferir o pedido mantido o caraacuteter experimental do curso IV - deferir o pedido exclusivamente para fins de registro de diploma

vedada a admissatildeo de novos alunos ou V - indeferir o pedido motivadamente Paraacutegrafo uacutenico Aplicam-se agrave autorizaccedilatildeo reconhecimento e renova-

ccedilatildeo de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia as disposiccedilotildees previstas

nas Subseccedilotildees II e III (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

CAPIacuteTULO III DA SUPERVISAtildeO

Art 45 A Secretaria competente exerceraacute as atividades de supervisatildeo

relativas aos cursos de graduaccedilatildeo e sequenciais e agraves instituiccedilotildees de educaccedilatildeo su-

perior que os ofertam (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 1ordm A Secretaria ou oacutergatildeo de supervisatildeo competente poderaacute no exer-

ciacutecio de sua atividade de supervisatildeo nos limites da lei determinar a apresentaccedilatildeo

de documentos complementares ou a realizaccedilatildeo de auditoria sect 2ordm Os atos de supervisatildeo do Poder Puacuteblico buscaratildeo resguardar os

interesses dos envolvidos bem como preservar as atividades em andamento

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Art 46 Os alunos professores e o pessoal teacutecnico-administrativo por

meio dos respectivos oacutergatildeos representativos poderatildeo representar aos oacutergatildeos de

supervisatildeo de modo circunstanciado quando verificarem irregularidades no funci-

onamento de instituiccedilatildeo ou curso superior sect 1ordm A representaccedilatildeo deveraacute conter a qualificaccedilatildeo do representante a

descriccedilatildeo clara e precisa dos fatos a serem apurados e a documentaccedilatildeo pertinente

bem como os demais elementos relevantes para o esclarecimento do seu objeto sect 2ordm A representaccedilatildeo seraacute recebida numerada e autuada pela Secretaria

competente na forma de expediente preparatoacuterio (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

8754 de 2016) sect 3ordm Apoacutes a anaacutelise do expediente preparatoacuterio a Secretaria competente

decidiraacute sobre a abertura de processo de supervisatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto

nordm 8754 de 2016)

sect 4ordm Comprovada deficiecircncia ou irregularidade seraacute instaurado processo

administrativo para apuraccedilatildeo de responsabilidades e aplicaccedilatildeo de penalidades (In-

cluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 5ordm O processo administrativo poderaacute ser instaurado de ofiacutecio quando

a Secretaria competente tiver ciecircncia de irregularidade que lhe caiba apurar e pu-

nir (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 47 A Secretaria daraacute ciecircncia da abertura do processo de supervisatildeo

agrave instituiccedilatildeo que poderaacute no prazo de dez dias manifestar-se previamente pela

insubsistecircncia da representaccedilatildeo ou requerer a concessatildeo de prazo para saneamento

de deficiecircncias nos termos do art 46 sect 1ordm da Lei no 9394 de 1996 sem prejuiacutezo

da defesa de que trata o art 51 deste Decreto (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

8754 de 2016)

sect 1ordm Em vista da manifestaccedilatildeo da instituiccedilatildeo o Secretaacuterio decidiraacute pela

admissibilidade da representaccedilatildeo instaurando processo administrativo ou conce-

dendo prazo para saneamento de deficiecircncias

sect 2ordm Natildeo admitida a representaccedilatildeo o Secretaacuterio arquivaraacute o processo

sect 3ordm Na hipoacutetese de representaccedilatildeo contra instituiccedilatildeo federal de educaccedilatildeo

superior seraacute solicitada aleacutem da manifestaccedilatildeo descrita no caput manifestaccedilatildeo da

Secretaria de Educaccedilatildeo Superior ou da Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tec-

noloacutegica conforme o caso (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 48 Na hipoacutetese da determinaccedilatildeo de saneamento de deficiecircncias o

Secretaacuterio exararaacute despacho devidamente motivado especificando as deficiecircncias

identificadas bem como as providecircncias para sua correccedilatildeo efetiva em prazo fi-

xado

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sect 1ordm A instituiccedilatildeo poderaacute impugnar em dez dias as medidas determi-

nadas ou o prazo fixado sect 2ordm O Secretaacuterio apreciaraacute a impugnaccedilatildeo e decidiraacute pela manutenccedilatildeo

das providecircncias de saneamento e do prazo ou pela adaptaccedilatildeo das providecircncias e

do respectivo prazo natildeo cabendo novo recurso dessa decisatildeo sect 3ordm O prazo para saneamento de deficiecircncias natildeo poderaacute ser superior a

doze meses contados do despacho referido no caput sect 4ordm Na vigecircncia de prazo para saneamento de deficiecircncias poderaacute ser

aplicada a medida prevista no art 11 sect 3ordm motivadamente desde que no caso

especiacutefico a medida de cautela se revele necessaacuteria para evitar prejuiacutezo aos alu-

nos

Art 49 Esgotado o prazo para saneamento de deficiecircncias a Secretaria

competente poderaacute realizar verificaccedilatildeo in loco visando comprovar o efetivo sanea-

mento das deficiecircncias Paraacutegrafo uacutenico O Secretaacuterio apreciaraacute os elementos do processo e

decidiraacute sobre o saneamento das deficiecircncias

Art 50 Natildeo saneadas as deficiecircncias ou admitida de imediato a repre-

sentaccedilatildeo seraacute instaurado processo administrativo para aplicaccedilatildeo de penalidades

mediante portaria do Secretaacuterio da qual constaratildeo I - identificaccedilatildeo da instituiccedilatildeo e de sua mantenedora II - resumo dos fatos objeto das apuraccedilotildees e quando for o caso das

razotildees de representaccedilatildeo III - informaccedilatildeo sobre a concessatildeo de prazo para saneamento de defici-

ecircncias e as condiccedilotildees de seu descumprimento ou cumprimento insuficiente IV - outras informaccedilotildees pertinentes V - consignaccedilatildeo da penalidade aplicaacutevel e VI - determinaccedilatildeo de notificaccedilatildeo do representado sect 1ordm O processo seraacute conduzido por autoridade especialmente designada

integrante da Secretaria competente para a supervisatildeo que realizaraacute as diligecircncias

necessaacuterias agrave instruccedilatildeo sect 2ordm Natildeo seraacute deferido novo prazo para saneamento de deficiecircncias no

curso do processo administrativo

Art 51 O representado seraacute notificado por ciecircncia no processo via pos-

tal com aviso de recebimento por telegrama ou outro meio que assegure a certeza

da ciecircncia do interessado para no prazo de quinze dias apresentar defesa tra-

tando das mateacuterias de fato e de direito pertinentes

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Art 52 Recebida a defesa o Secretaacuterio apreciaraacute o conjunto dos ele-

mentos do processo e proferiraacute decisatildeo devidamente motivada arquivando o pro-

cesso ou aplicando uma das seguintes penalidades previstas no art 46 sect 1ordm da Lei

no 9394 de 1996

I - desativaccedilatildeo de cursos e habilitaccedilotildees II - intervenccedilatildeo III - suspensatildeo temporaacuteria de prerrogativas da autonomia ou IV - descredenciamento

Art 53 Da decisatildeo do Secretaacuterio caberaacute recurso ao CNE em trinta dias Paraacutegrafo uacutenico A decisatildeo administrativa final seraacute homologada em por-

taria do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo

Art 54 A decisatildeo de desativaccedilatildeo de cursos e habilitaccedilotildees implicaraacute a

cessaccedilatildeo imediata do funcionamento do curso ou habilitaccedilatildeo vedada a admissatildeo

de novos estudantes sect 1ordm Os estudantes que se transferirem para outra instituiccedilatildeo de educa-

ccedilatildeo superior tecircm assegurado o aproveitamento dos estudos realizados sect 2ordm Na impossibilidade de transferecircncia ficam ressalvados os direitos

dos estudantes matriculados agrave conclusatildeo do curso exclusivamente para fins de ex-

pediccedilatildeo de diploma

Art 55 A decisatildeo de intervenccedilatildeo seraacute implementada por despacho do

Secretaacuterio que nomearaacute o interventor e estabeleceraacute a duraccedilatildeo e as condiccedilotildees da

intervenccedilatildeo

Art 56 A decisatildeo de suspensatildeo temporaacuteria de prerrogativas da autono-

mia definiraacute o prazo de suspensatildeo e as prerrogativas suspensas dentre aquelas

previstas nos incisos I a X do art 53 da Lei no 9394 de 1996 constando obriga-

toriamente as dos incisos I e IV daquele artigo Paraacutegrafo uacutenico O prazo de suspensatildeo seraacute no miacutenimo o dobro do

prazo concedido para saneamento das deficiecircncias

Art 57 A decisatildeo de descredenciamento da instituiccedilatildeo implicaraacute a ces-

saccedilatildeo imediata do funcionamento da instituiccedilatildeo vedada a admissatildeo de novos es-

tudantes sect 1ordm Os estudantes que se transferirem para outra instituiccedilatildeo de educa-

ccedilatildeo superior tecircm assegurado o aproveitamento dos estudos realizados

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sect 2ordm Na impossibilidade de transferecircncia ficam ressalvados os direitos

dos estudantes matriculados agrave conclusatildeo do curso exclusivamente para fins de ex-

pediccedilatildeo de diploma sect 3ordm Permanece com a mantenedora na pessoa de seu representante

legal a responsabilidade de guarda e gestatildeo do acervo acadecircmico dos estudantes

na hipoacutetese de descredenciamento como penalidade imposta em processo admi-

nistrativo ou por decisatildeo proacutepria em processo de descredenciamento voluntaacuterio

conforme regulamento (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

CAPIacuteTULO IV

DA AVALIACcedilAtildeO

Art 58 A avaliaccedilatildeo das instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior dos cursos

de graduaccedilatildeo e do desempenho acadecircmico de seus estudantes seraacute realizada no

acircmbito do SINAES nos termos da legislaccedilatildeo aplicaacutevel sect 1ordm O SINAES a fim de cumprir seus objetivos e atender a suas finali-

dades constitucionais e legais compreende os seguintes processos de avaliaccedilatildeo

institucional I - avaliaccedilatildeo interna das instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior II - avaliaccedilatildeo externa das instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior III - avaliaccedilatildeo dos cursos de graduaccedilatildeo e IV - avaliaccedilatildeo do desempenho acadecircmico dos estudantes de cursos de

graduaccedilatildeo sect 2ordm Os processos de avaliaccedilatildeo obedeceratildeo ao disposto no art 2ordm da Lei

no 10861 de 2004

Art 59 O SINAES seraacute operacionalizado pelo INEP conforme as diretri-

zes da CONAES em ciclos avaliativos com duraccedilatildeo inferior a I - dez anos como referencial baacutesico para recredenciamento de univer-

sidades e II - cinco anos como referencial baacutesico para recredenciamento de cen-

tros universitaacuterios e faculdades e renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos sect 3ordm A avaliaccedilatildeo como referencial baacutesico para a regulaccedilatildeo de instituiccedilotildees

e cursos resultaraacute na atribuiccedilatildeo de conceitos conforme uma escala de cinco niacuteveis

(Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

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Art 60 A obtenccedilatildeo de conceitos insatisfatoacuterios nas avaliaccedilotildees do SI-

NAES inclusive em eixos dimensotildees iacutendices e indicadores de qualidade nos pro-

cessos de recredenciamento de instituiccedilotildees reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento de cursos de graduaccedilatildeo poderaacute ensejar a celebraccedilatildeo de protocolo de

compromisso com a instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto

nordm 8754 de 2016)

Paraacutegrafo uacutenico Caberaacute a criteacuterio da instituiccedilatildeo recurso administra-

tivo para revisatildeo de conceito previamente agrave celebraccedilatildeo de protocolo de compro-

misso conforme normas expedidas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada

pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Art 61 O protocolo de compromisso deveraacute conter I - o diagnoacutestico objetivo das condiccedilotildees da instituiccedilatildeo II - os encaminhamentos processos e accedilotildees a serem adotados pela ins-

tituiccedilatildeo com vistas agrave superaccedilatildeo das dificuldades detectadas III - a indicaccedilatildeo expressa de metas a serem cumpridas e quando couber

a caracterizaccedilatildeo das respectivas responsabilidades dos dirigentes IV - o prazo maacuteximo para seu cumprimento e V - a criaccedilatildeo por parte da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior de comissatildeo

de acompanhamento do protocolo de compromisso sect 1ordm A celebraccedilatildeo de protocolo de compromisso suspende o fluxo do

processo regulatoacuterio ateacute a realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo que ateste o cumprimento das

exigecircncias contidas no protocolo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 2ordm Na vigecircncia de protocolo de compromisso poderaacute ser aplicada a

medida prevista no art 11 sect 3ordm motivadamente desde que no caso especiacutefico a

medida de cautela se revele necessaacuteria para evitar prejuiacutezo aos alunos sect 3ordm O protocolo de compromisso firmado com universidades ou institu-

tos federais seraacute acompanhado pela Secretaria de Educaccedilatildeo Superior ou pela Se-

cretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo respec-

tivamente (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 62 Esgotado o prazo do protocolo de compromisso a instituiccedilatildeo

seraacute submetida a nova avaliaccedilatildeo in loco pelo INEP para verificar o cumprimento

das metas estipuladas com vistas agrave alteraccedilatildeo ou agrave manutenccedilatildeo do conceito sect 1ordm O INEP expediraacute relatoacuterio de nova avaliaccedilatildeo agrave Secretaria compe-

tente vedadas a celebraccedilatildeo de novo protocolo de compromisso sect 2ordm A instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior deveraacute apresentar comprovante

de recolhimento da taxa de avaliaccedilatildeo in loco para a nova avaliaccedilatildeo ateacute trinta dias

antes da expiraccedilatildeo do prazo do protocolo de compromisso

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Art 63 O descumprimento do protocolo de compromisso enseja a ins-

tauraccedilatildeo de processo administrativo para aplicaccedilatildeo das seguintes penalidades pre-

vistas no art 10 sect 2ordm da Lei no 10861 de 2004

I - suspensatildeo temporaacuteria da abertura de processo seletivo de cursos de

graduaccedilatildeo II - cassaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo de funcionamento da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo

superior ou do reconhecimento de cursos por ela oferecidos e III - advertecircncia suspensatildeo ou perda de mandato do dirigente respon-

saacutevel pela accedilatildeo natildeo executada no caso de instituiccedilotildees puacuteblicas de educaccedilatildeo supe-

rior sect 1ordm A instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior seraacute notificada por ciecircncia no

processo via postal com aviso de recebimento por telegrama ou outro meio que

assegure a certeza da ciecircncia do interessado para no prazo de dez dias apresentar

defesa tratando das mateacuterias de fato e de direito pertinentes sect 2ordm Recebida a defesa o Secretaacuterio apreciaraacute o conjunto dos elementos

do processo e decidiraacute motivadamente pela aplicaccedilatildeo da penalidade cabiacutevel ou

pelo arquivamento do processo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 3ordm Da decisatildeo do Secretaacuterio caberaacute recurso para o CNE na forma dis-

ciplinada em seu regimento interno (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 4ordm A decisatildeo de arquivamento do processo administrativo enseja a

retomada do fluxo dos prazos previstos nos sectsect 7ordm e 8ordm do art 10 sect 5ordm A decisatildeo administrativa final seraacute homologada em portaria do Mi-

nistro de Estado da Educaccedilatildeo

Art 64 A decisatildeo de suspensatildeo temporaacuteria da abertura de processo

seletivo de cursos de graduaccedilatildeo definiraacute o prazo de suspensatildeo que natildeo poderaacute ser

menor que o dobro do prazo fixado no protocolo de compromisso

Art 65 Agrave decisatildeo de cassaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo de funcionamento da ins-

tituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior ou do reconhecimento de cursos de graduaccedilatildeo por ela

oferecidos aplicam-se o disposto nos arts 57 ou 54 respectivamente

Art 66 A decisatildeo de advertecircncia suspensatildeo ou perda de mandato do

dirigente responsaacutevel pela accedilatildeo natildeo executada no caso de instituiccedilotildees puacuteblicas de

educaccedilatildeo superior seraacute precedida de processo administrativo disciplinar nos ter-

mos da Lei no 8112 de 11 de dezembro de 1990

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CAPIacuteTULO V

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS E TRANSITOacuteRIAS

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Finais

Art 67 O pedido de credenciamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior

tramitaraacute em conjunto com pedido de autorizaccedilatildeo de pelo menos um curso superior

observando-se as disposiccedilotildees pertinentes deste Decreto bem como a racionalidade

e economicidade administrativas Paraacutegrafo uacutenico O indeferimento dos cursos de que trata o caput im-

plica o arquivamento do pedido de credenciamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754

de 2016)

Art 68 O requerente teraacute prazo de vinte e quatro meses contado da

data de publicaccedilatildeo do ato autorizativo para iniciar o funcionamento do curso sob

pena de caducidade (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 1ordm Nos casos de caducidade do ato autorizativo e de decisatildeo final des-

favoraacutevel em processo de credenciamento de instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior in-

clusive de campus fora de sede e de autorizaccedilatildeo de curso superior os interessados

soacute poderatildeo apresentar nova solicitaccedilatildeo relativa ao mesmo pedido apoacutes decorridos

dois anos contados do ato que encerrar o processo (Renumerado do paraacutegrafo

uacutenico pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 2ordm Considera-se iniacutecio de funcionamento do curso para efeito do prazo

referido no caput a oferta efetiva de aulas (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de

2007)

sect 3ordm Considera-se caducidade tambeacutem a interrupccedilatildeo da oferta efetiva de

aulas pelo prazo estabelecido no caput (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

sect 4ordm A interrupccedilatildeo da oferta efetiva de aulas de todos os cursos pelo

prazo estabelecido no caput ensejaraacute cassaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo de funcionamento

da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8754 de 2016)

Art 69 O exerciacutecio de atividade docente na educaccedilatildeo superior natildeo se

sujeita agrave inscriccedilatildeo do professor em oacutergatildeo de regulamentaccedilatildeo profissional Paraacutegrafo uacutenico O regime de trabalho docente em tempo integral com-

preende a prestaccedilatildeo de quarenta horas semanais de trabalho na mesma instituiccedilatildeo

nele reservado o tempo de pelo menos vinte horas semanais para estudos pes-

quisa trabalhos de extensatildeo planejamento e avaliaccedilatildeo

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 69-A O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo no exerciacutecio das funccedilotildees de regu-

laccedilatildeo e supervisatildeo de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior poderaacute motivadamente

em caso de risco iminente ou ameaccedila aos interesses dos estudantes adotar provi-

decircncias acauteladoras nos termos do art 45 da Lei nordm 9784 de 29 de janeiro de

1999 (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8142 de 2013)

Paraacutegrafo uacutenico No exerciacutecio do poder cautelar de que trata o caput

poderatildeo tambeacutem ser adotadas providecircncias acauteladoras para assegurar a higidez

dos programas federais de acesso e incentivo ao ensino tais como (Incluiacutedo pelo

Decreto nordm 8142 de 2013)

I - suspensatildeo de novos contratos de Financiamento Estudantil - Fies

(Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8142 de 2013)

II - suspensatildeo de participaccedilatildeo em processo seletivo para a oferta de bol-

sas do Programa Universidade Para Todos - Prouni (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8142

de 2013)

III - suspensatildeo de novos repasses de recursos relativos a programas

federais de acesso ao ensino ou (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8142 de 2013)

IV - restriccedilotildees de participaccedilatildeo em programas federais de acesso e

incentivo ao ensino (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8142 de 2013)

Seccedilatildeo II

Das Disposiccedilotildees Transitoacuterias

Art 70 O disposto no sect 7ordm do art 10 natildeo se aplica a atos autorizativos

anteriores a este Decreto que tenham fixado prazo determinado

Art 71 O cataacutelogo de cursos superiores de tecnologia seraacute publicado no

prazo de noventa dias

sect 1ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento dos cursos superiores de tecnologia em tramitaccedilatildeo deveratildeo adequar-

se aos termos deste Decreto no prazo de sessenta dias contados da publicaccedilatildeo do

cataacutelogo sect 2ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior que ofereccedilam cursos superio-

res de tecnologia poderatildeo apoacutes a publicaccedilatildeo deste Decreto adaptar as denomina-

ccedilotildees de seus cursos ao cataacutelogo de que trata o art 42

Art 72 Os campi fora de sede jaacute criados e em funcionamento na data

de publicaccedilatildeo do Decreto no 3860 de 9 de julho de 2001 preservaratildeo suas prer-

rogativas de autonomia pelo prazo de validade do ato de credenciamento sendo

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

92

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

submetidos a processo de recredenciamento que se processaraacute em conjunto com

o recredenciamento da universidade quando se decidiraacute acerca das respectivas

prerrogativas de autonomia

Art 73 Os processos iniciados antes da entrada em vigor deste Decreto

obedeceratildeo agraves disposiccedilotildees processuais nele contidas aproveitando-se os atos jaacute

praticados Paraacutegrafo uacutenico Seratildeo observados os princiacutepios e as disposiccedilotildees da

legislaccedilatildeo do processo administrativo federal em especial no que respeita aos pra-

zos para a praacutetica dos atos processuais pelo Poder Puacuteblico agrave adoccedilatildeo de formas

simples suficientes para propiciar adequado grau de certeza seguranccedila e respeito

aos direitos dos administrados e agrave interpretaccedilatildeo da norma administrativa da forma

que melhor garanta o atendimento do fim puacuteblico a que se dirige

Art 74 Os processos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de

reconhecimento de cursos em tramitaccedilatildeo no CNE e jaacute distribuiacutedos aos respectivos

Conselheiros relatores seguiratildeo seu curso regularmente na forma deste Decreto Paraacutegrafo uacutenico Os processos ainda natildeo distribuiacutedos deveratildeo retornar

agrave Secretaria competente do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 75 As avaliaccedilotildees de instituiccedilotildees e cursos de graduaccedilatildeo jaacute em fun-

cionamento para fins de recredenciamento reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento seratildeo escalonadas em portaria ministerial com base em proposta da

CONAES ouvidas as Secretarias e o INEP

Art 76 O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e os oacutergatildeos federais de educaccedilatildeo re-

vogaratildeo expressamente os atos normativos incompatiacuteveis com este Decreto em

ateacute trinta dias contados da sua publicaccedilatildeo

Art 77 Os arts 1ordm e 17 do Decreto no 5224 de 1ordm de outubro de 2004

passam a vigorar com a seguinte redaccedilatildeo ldquoArt 1ordm

sect 1ordm Os CEFET satildeo instituiccedilotildees de ensino superior pluricurriculares es-

pecializados na oferta de educaccedilatildeo tecnoloacutegica nos diferentes niacuteveis e modalidades

de ensino caracterizando-se pela atuaccedilatildeo prioritaacuteria na aacuterea tecnoloacutegica

rdquo (NR) ldquoArt17

DECRETO Nordm 5773 DE 9 DE MAIO DE 2006 - REGULACcedilAtildeO SUPERVISAtildeO DO ENSINO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

93

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 4ordm Os CEFET poderatildeo usufruir de outras atribuiccedilotildees da autonomia

universitaacuteria devidamente definidas no ato de seu credenciamento nos termos

do sect 2ordm do art 54 da Lei no 9394 de 1996 sect 5ordm A autonomia de que trata o sect 4ordm deveraacute observar os limites definidos

no plano de desenvolvimento institucional aprovado quando do seu credencia-

mento e recredenciamentordquo (NR)

Art 78 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 79 Revogam-se os Decretos nos 1845 de 28 de marccedilo de

1996 3860 de 9 de julho de 2001 3864 de 11 de julho de 2001 3908 de 4 de

setembro de 2001 e 5225 de 1ordm de outubro de 2004

Brasiacutelia 9 de maio de 2006 185ordm da Independecircncia e 118ordm da Repuacute-

blica

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVA

FERNANDO HADDAD

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DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Decreto nordm 5622 de 19 de Dezem-

bro de 2005 - Regulamenta o art 80 da Lei no

9394 de 20 de dezembro de 1996 que esta-

belece as diretrizes e bases da educaccedilatildeo nacio-

nal

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA

no uso das atribuiccedilotildees que lhe confere o art 84

incisos IV e VI aliacutenea a da Constituiccedilatildeo e

tendo em vista o que dispotildeem os arts 8o sect 1ordm

e 80 da Lei no 9394 de 20 de dezembro de

1996 decreta

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Para os fins deste Decreto caracteriza-se a educaccedilatildeo agrave distacircncia

como modalidade educacional na qual a mediaccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica nos proces-

sos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilizaccedilatildeo de meios e tecnologias de

informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo com estudantes e professores desenvolvendo atividades

educativas em lugares ou tempos diversos

sect 1ordm A educaccedilatildeo a distacircncia organiza-se segundo metodologia gestatildeo e

avaliaccedilatildeo peculiares para as quais deveraacute estar prevista a obrigatoriedade de mo-

mentos presenciais para

I - avaliaccedilotildees de estudantes

II - estaacutegios obrigatoacuterios quando previstos na legislaccedilatildeo per-

tinente

III - defesa de trabalhos de conclusatildeo de curso quando pre-

vistos na legislaccedilatildeo pertinente e

IV - atividades relacionadas a laboratoacuterios de ensino quando

for o caso

Art 2ordm A educaccedilatildeo a distacircncia poderaacute ser ofertada nos seguintes niacuteveis

e modalidades educacionais

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CASSIO CABRAL SANTOS

I - educaccedilatildeo baacutesica nos termos do art 30 deste Decreto

II - educaccedilatildeo de jovens e adultos nos termos do art 37 da Lei no 9394

de 20 de dezembro de 1996

III - educaccedilatildeo especial respeitadas as especificidades legais pertinentes

IV - educaccedilatildeo profissional abrangendo os seguintes cursos e programas

a) teacutecnicos de niacutevel meacutedio e

b) tecnoloacutegicos de niacutevel superior

V - educaccedilatildeo superior abrangendo os seguintes cursos e programas

a) sequenciais

b) de graduaccedilatildeo

c) de especializaccedilatildeo

d) de mestrado e

e) de doutorado

Art 3ordm A criaccedilatildeo organizaccedilatildeo oferta e desenvolvimento de cursos e

programas a distacircncia deveratildeo observar ao estabelecido na legislaccedilatildeo e em regula-

mentaccedilotildees em vigor para os respectivos niacuteveis e modalidades da educaccedilatildeo nacio-

nal

sect 1ordm Os cursos e programas a distacircncia deveratildeo ser projetados com a

mesma duraccedilatildeo definida para os respectivos cursos na modalidade presencial

sect 2ordm Os cursos e programas a distacircncia poderatildeo aceitar transferecircncia e

aproveitar estudos realizados pelos estudantes em cursos e programas presenciais

da mesma forma que as certificaccedilotildees totais ou parciais obtidas nos cursos e pro-

gramas a distacircncia poderatildeo ser aceitas em outros cursos e programas a distacircncia e

em cursos e programas presenciais conforme a legislaccedilatildeo em vigor

Art 4ordm A avaliaccedilatildeo do desempenho do estudante para fins de promoccedilatildeo

conclusatildeo de estudos e obtenccedilatildeo de diplomas ou certificados dar-se-aacute no processo

mediante

I - cumprimento das atividades programadas e

II - realizaccedilatildeo de exames presenciais

sect 1ordm Os exames citados no inciso II seratildeo elaborados pela proacutepria insti-

tuiccedilatildeo de ensino credenciada segundo procedimentos e criteacuterios definidos no pro-

jeto pedagoacutegico do curso ou programa

sect 2ordm Os resultados dos exames citados no inciso II deveratildeo prevalecer

sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliaccedilatildeo agrave dis-

tacircncia

96

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 5ordm Os diplomas e certificados de cursos e programas a distacircncia

expedidos por instituiccedilotildees credenciadas e registrados na forma da lei teratildeo validade

nacional

Paraacutegrafo uacutenico A emissatildeo e registro de diplomas de cursos e progra-

mas a distacircncia deveratildeo ser realizados conforme legislaccedilatildeo educacional pertinente

Art 6ordm Os convecircnios e os acordos de cooperaccedilatildeo celebrados para fins

de oferta de cursos ou programas a distacircncia entre instituiccedilotildees de ensino brasileiras

devidamente credenciadas e suas similares estrangeiras deveratildeo ser previamente

submetidos agrave anaacutelise e homologaccedilatildeo pelo oacutergatildeo normativo do respectivo sistema

de ensino para que os diplomas e certificados emitidos tenham validade nacional

Art 7ordm Compete ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo mediante articulaccedilatildeo entre

seus oacutergatildeos organizar em regime de colaboraccedilatildeo nos termos dos arts 8o 9o 10

e 11 da Lei no 9394 de 1996 a cooperaccedilatildeo e integraccedilatildeo entre os sistemas de

ensino objetivando a padronizaccedilatildeo de normas e procedimentos para em atendi-

mento ao disposto no art 80 daquela Lei

I - credenciamento e renovaccedilatildeo de credenciamento de instituiccedilotildees para

oferta de educaccedilatildeo a distacircncia e

II - autorizaccedilatildeo renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo

de reconhecimento dos cursos ou programas a distacircncia

Paraacutegrafo uacutenico Os atos do Poder Puacuteblico citados nos incisos I e II

deveratildeo ser pautados pelos Referenciais de Qualidade para a Educaccedilatildeo a Distacircncia

definidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo em colaboraccedilatildeo com os sistemas de ensino

Art8ordm Os sistemas de ensino em regime de colaboraccedilatildeo organizaratildeo e

manteratildeo sistemas de informaccedilatildeo abertos ao puacuteblico com os dados de

I - credenciamento e renovaccedilatildeo de credenciamento institucional

II - autorizaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de cursos ou programas a

distacircncia

III - reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos ou pro-

gramas a distacircncia e

IV - resultados dos processos de supervisatildeo e de avaliaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo deveraacute organizar e manter

sistema de informaccedilatildeo aberto ao puacuteblico disponibilizando os dados nacionais refe-

rentes agrave educaccedilatildeo a distancia

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO II

DO CREDENCIAMENTO DE INSTRUCcedilOtildeES PARA OFERTA DE CURSOS E PRO-

GRAMAS NA MODALIDADE A DISTAcircNCIA

Art9ordm O ato de credenciamento para a oferta de cursos e programas na

modalidade a distacircncia destina-se agraves instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas ou privadas

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees de pesquisa cientiacutefica e tecnoloacutegica

puacuteblicas ou privadas de comprovada excelecircncia e de relevante produccedilatildeo em pes-

quisa poderatildeo solicitar credenciamento institucional para a oferta de cursos ou

programas a distacircncia de

I - especializaccedilatildeo

II - mestrado

III - doutorado e

IV - educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de poacutes-graduaccedilatildeo

Art 10 Compete ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo promover os atos de cre-

denciamento de instituiccedilotildees para oferta de cursos e programas a distacircncia para

educaccedilatildeo superior

sect 1ordm O ato de credenciamento referido no caput consideraraacute como abran-

gecircncia para atuaccedilatildeo da instituiccedilatildeo de ensino superior na modalidade de educaccedilatildeo

agrave distacircncia para fim de realizaccedilatildeo das atividades presenciais obrigatoacuterias a sede

da instituiccedilatildeo acrescida dos endereccedilos dos poacutelos de apoio presencial mediante ava-

liaccedilatildeo in loco aplicando-se os instrumentos de avaliaccedilatildeo pertinentes e as disposi-

ccedilotildees da Lei no 10870 de 19 de maio de 2004 (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de

2007)

sect 2ordm As atividades presenciais obrigatoacuterias compreendendo avaliaccedilatildeo

estaacutegios defesa de trabalhos ou praacutetica em laboratoacuterio conforme o Art 1ordm sect 1ordm

seratildeo realizados na sede da instituiccedilatildeo ou nos poacutelos de apoio presencial devida-

mente credenciados (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 3ordm A instituiccedilatildeo poderaacute requerer a ampliaccedilatildeo da abrangecircncia de atua-

ccedilatildeo por meio do aumento do nuacutemero de poacutelos de apoio presencial na forma de

aditamento ao ato de credenciamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 4ordm O pedido de aditamento seraacute instruiacutedo com documentos que com-

provem a existecircncia de estrutura fiacutesica e recursos humanos necessaacuterios e adequa-

dos ao funcionamento dos poacutelos observados os referenciais de qualidade compro-

vados em avaliaccedilatildeo in loco (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

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CASSIO CABRAL SANTOS

sect 5ordm No caso do pedido de aditamento visando ao funcionamento de poacutelo

de apoio presencial no exterior o valor da taxa seraacute complementado pela instituiccedilatildeo

com a diferenccedila do custo de viagem e diaacuterias dos avaliadores no exterior conforme

caacutelculo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacutesio Teixeira -

INEP (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 6ordm O pedido de ampliaccedilatildeo da abrangecircncia de atuaccedilatildeo nos termos

deste artigo somente poderaacute ser efetuado apoacutes o reconhecimento do primeiro curso

a distacircncia da instituiccedilatildeo exceto na hipoacutetese de credenciamento para educaccedilatildeo a

distacircncia limitado agrave oferta de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (Incluiacutedo pelo Decreto nordm

6303 de 2007)

sect 7ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior integrantes dos sistemas esta-

duais que pretenderem oferecer cursos superiores agrave distacircncia devem ser previa-

mente credenciadas pelo sistema federal informando os poacutelos de apoio presencial

que integraratildeo sua estrutura com a demonstraccedilatildeo de suficiecircncia da estrutura fiacutesica

tecnoloacutegica e de recursos humanos (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Art 11 Compete agraves autoridades dos sistemas de ensino estadual e do

Distrito Federal promover os atos de credenciamento de instituiccedilotildees para oferta de

cursos a distacircncia no niacutevel baacutesico e no acircmbito da respectiva unidade da Federaccedilatildeo

nas modalidades de

I - educaccedilatildeo de jovens e adultos

II - educaccedilatildeo especial e

III - educaccedilatildeo profissional

sect 1ordm Para atuar fora da unidade da Federaccedilatildeo em que estiver sediada a

instituiccedilatildeo deveraacute solicitar credenciamento junto ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

sect 2ordm O credenciamento institucional previsto no sect 1ordm seraacute realizado em

regime de colaboraccedilatildeo e cooperaccedilatildeo com os oacutergatildeos normativos dos sistemas de

ensino envolvidos

sect 3ordm Caberaacute ao oacutergatildeo responsaacutevel pela educaccedilatildeo agrave distacircncia no Ministeacuterio

da Educaccedilatildeo no prazo de cento e oitenta dias contados da publicaccedilatildeo deste De-

creto coordenar os demais oacutergatildeos do Ministeacuterio e dos sistemas de ensino para

editar as normas complementares a este Decreto para a implementaccedilatildeo do dis-

posto nos sectsect 1ordm e 2ordm

Art 12 O pedido de credenciamento da instituiccedilatildeo deveraacute ser formali-

zado junto ao oacutergatildeo responsaacutevel mediante o cumprimento dos seguintes requisi-

tos

I - habilitaccedilatildeo juriacutedica regularidade fiscal e capacidade econocircmico-finan-

ceira conforme dispotildee a legislaccedilatildeo em vigor

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II - histoacuterico de funcionamento da instituiccedilatildeo de ensino quando for o

caso

III - plano de desenvolvimento escolar para as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo

baacutesica que contemple a oferta agrave distacircncia de cursos profissionais de niacutevel meacutedio

e para jovens e adultos

IV - plano de desenvolvimento institucional para as instituiccedilotildees de edu-

caccedilatildeo superior que contemple a oferta de cursos e programas a distacircncia

V - estatuto da universidade ou centro universitaacuterio ou regimento da

instituiccedilatildeo isolada de educaccedilatildeo superior

VI - projeto pedagoacutegico para os cursos e programas que seratildeo ofertados

na modalidade agrave distacircncia

VII - garantia de corpo teacutecnico e administrativo qualificado

VIII - apresentar corpo docente com as qualificaccedilotildees exigidas na legisla-

ccedilatildeo em vigor e preferencialmente com formaccedilatildeo para o trabalho com educaccedilatildeo agrave

distacircncia

IX - apresentar quando for o caso os termos de convecircnios e de acordos

de cooperaccedilatildeo celebrados entre instituiccedilotildees brasileiras e suas co-signataacuterias estran-

geiras para oferta de cursos ou programas a distacircncia

X - descriccedilatildeo detalhada dos serviccedilos de suporte e infra-estrutura ade-

quados agrave realizaccedilatildeo do projeto pedagoacutegico relativamente a

a) instalaccedilotildees fiacutesicas e infra-estrutura tecnoloacutegica de suporte

e atendimento remoto aos estudantes e professores

b) laboratoacuterios cientiacuteficos quando for o caso

c) poacutelo de apoio presencial eacute a unidade operacional no Paiacutes ou

no exterior para o desenvolvimento descentralizado de atividades peda-

goacutegicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a

distacircncia (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

d) bibliotecas adequadas inclusive com acervo eletrocircnico re-

moto e acesso por meio de redes de comunicaccedilatildeo e sistemas de infor-

maccedilatildeo com regime de funcionamento e atendimento adequados aos es-

tudantes de educaccedilatildeo agrave distacircncia

sect 1ordm O pedido de credenciamento da instituiccedilatildeo para educaccedilatildeo a distacircn-

cia deve vir acompanhado de pedido de autorizaccedilatildeo de pelo menos um curso na

modalidade(Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 2ordm O credenciamento para educaccedilatildeo a distacircncia que tenha por base

curso de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu ficaraacute limitado a esse niacutevel(Redaccedilatildeo dada pelo

Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 3ordm A instituiccedilatildeo credenciada exclusivamente para a oferta de poacutes-gra-

duaccedilatildeo lato sensu a distacircncia poderaacute requerer a ampliaccedilatildeo da abrangecircncia acadecirc-

mica na forma de aditamento ao ato de credenciamento (Incluiacutedo pelo Decreto nordm

6303 de 2007)

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CASSIO CABRAL SANTOS

Art 13 Para os fins de que trata este Decreto os projetos pedagoacutegicos

de cursos e programas na modalidade agrave distacircncia deveratildeo

I - obedecer agraves diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Mi-

nisteacuterio da Educaccedilatildeo para os respectivos niacuteveis e modalidades educacionais

II - prever atendimento apropriado a estudantes portadores de necessi-

dades especiais

III - explicitar a concepccedilatildeo pedagoacutegica dos cursos e programas a distacircn-

cia com apresentaccedilatildeo de

a) os respectivos curriacuteculos

b) o nuacutemero de vagas proposto

c) o sistema de avaliaccedilatildeo do estudante prevendo avaliaccedilotildees

presenciais e avaliaccedilotildees agrave distacircncia e

d) descriccedilatildeo das atividades presenciais obrigatoacuterias tais como

estaacutegios curriculares defesa presencial de trabalho de conclusatildeo de

curso e das atividades em laboratoacuterios cientiacuteficos bem como o sistema

de controle de frequecircncia dos estudantes nessas atividades quando for

o caso

Art 14 O credenciamento de instituiccedilatildeo para a oferta dos cursos ou

programas a distacircncia teraacute prazo de validade condicionado ao ciclo avaliativo ob-

servado o Decreto no 5773 de 2006 e normas expedidas pelo Ministeacuterio da Edu-

caccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 1ordm A instituiccedilatildeo credenciada deveraacute iniciar o curso autorizado no prazo

de ateacute doze meses a partir da data da publicaccedilatildeo do respectivo ato ficando vedada

a transferecircncia de cursos para outra instituiccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm

6303 de 2007)

sect 2ordm Caso a implementaccedilatildeo de cursos autorizados natildeo ocorra no prazo

definido no sect 1ordm os atos de credenciamento e autorizaccedilatildeo de cursos seratildeo automa-

ticamente tornados sem efeitos

sect 3ordm Os pedidos de credenciamento e recredenciamento para educaccedilatildeo

agrave distacircncia observaratildeo a disciplina processual aplicaacutevel aos processos regulatoacuterios

da educaccedilatildeo superior nos termos do Decreto no 5773 de 2006 e normas expe-

didas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 4ordm Os resultados do sistema de avaliaccedilatildeo mencionado no art 16 de-

veratildeo ser considerados para os procedimentos de renovaccedilatildeo de credenciamento

Art 15 Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de

reconhecimento de cursos superiores agrave distacircncia de instituiccedilotildees integrantes do sis-

tema federal devem tramitar perante os oacutergatildeos proacuteprios do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

(Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 1ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento de cursos superiores agrave distacircncia oferecidos por instituiccedilotildees integrantes

dos sistemas estaduais devem tramitar perante os oacutergatildeos estaduais competentes

a quem caberaacute agrave respectiva supervisatildeo (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de

2007)

sect 2ordm Os cursos das instituiccedilotildees integrantes dos sistemas estaduais cujas

atividades presenciais obrigatoacuterias forem realizados em poacutelos de apoio presencial

fora do Estado sujeitam-se a autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhe-

cimento pelas autoridades competentes do sistema federal (Redaccedilatildeo dada pelo

Decreto nordm 6303 de 2007)

sect 3ordm A oferta de curso reconhecido na modalidade presencial ainda que

anaacutelogo ao curso agrave distacircncia proposto natildeo dispensa a instituiccedilatildeo do requerimento

especiacutefico de autorizaccedilatildeo quando for o caso e reconhecimento para cada um dos

cursos perante as autoridades competente (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 6303 de

2007)

Art 16 O sistema de avaliaccedilatildeo da educaccedilatildeo superior nos termos da

Lei no 10861 de 14 de abril de 2004 aplica-se integralmente agrave educaccedilatildeo superior

a distacircncia

Art 17 Identificadas deficiecircncias irregularidades ou descumprimento

das condiccedilotildees originalmente estabelecidas mediante accedilotildees de supervisatildeo ou de

avaliaccedilatildeo de cursos ou instituiccedilotildees credenciadas para educaccedilatildeo agrave distacircncia o oacutergatildeo

competente do respectivo sistema de ensino determinaraacute em ato proacuteprio obser-

vado o contraditoacuterio e ampla defesa

I - instalaccedilatildeo de diligecircncia sindicacircncia ou processo administrativo

II - suspensatildeo do reconhecimento de cursos superiores ou da renovaccedilatildeo

de autorizaccedilatildeo de cursos da educaccedilatildeo baacutesica ou profissional

III - intervenccedilatildeo

IV - desativaccedilatildeo de cursos ou

V - descredenciamento da instituiccedilatildeo para educaccedilatildeo agrave distacircncia

sect 1ordm A instituiccedilatildeo ou curso que obtiver desempenho insatisfatoacuterio na

avaliaccedilatildeo de que trata a Lei no 10861 de 2004 ficaraacute sujeita ao disposto nos

incisos I a IV conforme o caso

sect 2ordm As determinaccedilotildees de que trata o caput satildeo passiacuteveis de recurso ao

oacutergatildeo normativo do respectivo sistema de ensino

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DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO III

DA OFERTA DE EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL E

EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL NA MODALIDADE A DISTAcircNCIA NA

EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

Art 18 Os cursos e programas de educaccedilatildeo a distacircncia criados somente

poderatildeo ser implementados para oferta apoacutes autorizaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes

dos respectivos sistemas de ensino

Art 19 A matriacutecula em cursos agrave distacircncia para educaccedilatildeo baacutesica de

jovens e adultos poderaacute ser feita independentemente de escolarizaccedilatildeo anterior

obedecida a idade miacutenima e mediante avaliaccedilatildeo do educando que permita sua ins-

criccedilatildeo na etapa adequada conforme normas do respectivo sistema de ensino

CAPIacuteTULO IV

DA OFERTA DE CURSOS SUPERIORES NA MODALIDADE A DISTAcircNCIA

Art 20 As instituiccedilotildees que detecircm prerrogativa de autonomia universi-

taacuteria credenciadas para oferta de educaccedilatildeo superior agrave distacircncia poderatildeo criar or-

ganizar e extinguir cursos ou programas de educaccedilatildeo superior nessa modalidade

conforme disposto no inciso I do art 53 da Lei no 9394 de 1996

sect 1ordm Os cursos ou programas criados conforme o caput somente poderatildeo

ser ofertados nos limites da abrangecircncia definida no ato de credenciamento da ins-

tituiccedilatildeo

sect 2ordm Os atos mencionados no caput deveratildeo ser comunicados agrave Secre-

taria de Educaccedilatildeo Superior do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

sect 3ordm O nuacutemero de vagas ou sua alteraccedilatildeo seraacute fixado pela instituiccedilatildeo

detentora de prerrogativas de autonomia universitaacuteria a qual deveraacute observar ca-

pacidade institucional tecnoloacutegica e operacional proacuteprias para oferecer cursos ou

programas a distacircncia

Art 21 Instituiccedilotildees credenciadas que natildeo detecircm prerrogativa de auto-

nomia universitaacuteria deveratildeo solicitar junto ao oacutergatildeo competente do respectivo sis-

tema de ensino autorizaccedilatildeo para abertura de oferta de cursos e programas de

educaccedilatildeo superior agrave distacircncia

sect 1ordm Nos atos de autorizaccedilatildeo de cursos superiores agrave distacircncia seraacute de-

finido o nuacutemero de vagas a serem ofertadas mediante processo de avaliaccedilatildeo ex-

terna a ser realizada pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

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sect 2ordm Os cursos ou programas das instituiccedilotildees citadas no caput que ve-

nham a acompanhar a solicitaccedilatildeo de credenciamento para a oferta de educaccedilatildeo agrave

distacircncia nos termos do sect 1ordm do art 12 tambeacutem deveratildeo ser submetidos ao pro-

cesso de autorizaccedilatildeo tratado neste artigo

Art 22 Os processos de reconhecimento e renovaccedilatildeo do reconheci-

mento dos cursos superiores agrave distacircncia deveratildeo ser solicitados conforme legislaccedilatildeo

educacional em vigor

Paraacutegrafo uacutenico Nos atos citados no caput deveratildeo estar explicitados

I - o prazo de reconhecimento e

II - o nuacutemero de vagas a serem ofertadas em caso de insti-

tuiccedilatildeo de ensino superior natildeo detentora de autonomia universitaacuteria

Art 23 A criaccedilatildeo e autorizaccedilatildeo de cursos de graduaccedilatildeo agrave distacircncia

deveratildeo ser submetidas previamente agrave manifestaccedilatildeo do

I - Conselho Nacional de Sauacutede no caso dos cursos de Medicina Odon-

tologia e Psicologia ou

II - Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil no caso dos

cursos de Direito

Paraacutegrafo uacutenico A manifestaccedilatildeo dos conselhos citados nos incisos I e

II consideradas as especificidades da modalidade de educaccedilatildeo agrave distacircncia teraacute

procedimento anaacutelogo ao utilizado para os cursos ou programas presenciais nessas

aacutereas nos termos da legislaccedilatildeo vigente

CAPIacuteTULO V

DA OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS DE POacuteS-GRADUCcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

Art 24 A oferta de cursos de especializaccedilatildeo a distacircncia por instituiccedilatildeo

devidamente credenciada deveraacute cumprir aleacutem do disposto neste Decreto os de-

mais dispositivos da legislaccedilatildeo e normatizaccedilatildeo pertinentes agrave educaccedilatildeo em geral

quanto

I - agrave titulaccedilatildeo do corpo docente

II - aos exames presenciais e

III - agrave apresentaccedilatildeo presencial de trabalho de conclusatildeo de curso ou de

monografia

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees credenciadas que ofereccedilam cursos de

especializaccedilatildeo agrave distacircncia deveratildeo informar ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo os dados

referentes aos seus cursos quando de sua criaccedilatildeo

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Art 25 Os cursos e programas de mestrado e doutorado a distacircncia

estaratildeo sujeitos agraves exigecircncias de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de re-

conhecimento previstas na legislaccedilatildeo especiacutefica em vigor

sect 1ordm Os atos de autorizaccedilatildeo o reconhecimento e a renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento citados no caput seratildeo concedidos por prazo determinado conforme

regulamentaccedilatildeo

sect 2ordm Caberaacute agrave Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Su-

perior - CAPES editar as normas complementares a este Decreto no acircmbito da poacutes-

graduaccedilatildeo stricto sensu (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

CAPIacuteTULO VI

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 26 As instituiccedilotildees credenciadas para oferta de cursos e programas

a distacircncia poderatildeo estabelecer viacutenculos para fazecirc-lo em bases territoriais muacuteltiplas

mediante a formaccedilatildeo de consoacutercios parcerias celebraccedilatildeo de convecircnios acordos

contratos ou outros instrumentos similares desde que observadas as seguintes

condiccedilotildees

I - comprovaccedilatildeo por meio de ato do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo apoacutes avali-

accedilatildeo de comissatildeo de especialistas de que as instituiccedilotildees vinculadas podem realizar

as atividades especiacuteficas que lhes forem atribuiacutedas no projeto de educaccedilatildeo agrave dis-

tacircncia

II - comprovaccedilatildeo de que o trabalho em parceria estaacute devidamente pre-

visto e explicitado no

a) plano de desenvolvimento institucional

b) plano de desenvolvimento escolar ou

c) projeto pedagoacutegico quando for o caso das instituiccedilotildees par-

ceiras

III - celebraccedilatildeo do respectivo termo de compromisso acordo ou convecirc-

nio e

IV - indicaccedilatildeo das responsabilidades pela oferta dos cursos ou programas

a distacircncia no que diz respeito a

a) implantaccedilatildeo de poacutelos de educaccedilatildeo agrave distacircncia quando for

o caso

b) seleccedilatildeo e capacitaccedilatildeo dos professores e tutores

c) matriacutecula formaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo dos es-

tudantes

d) emissatildeo e registro dos correspondentes diplomas ou certi-

ficados

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Art 27 Os diplomas de cursos ou programas superiores de graduaccedilatildeo

e similares agrave distacircncia emitidos por instituiccedilatildeo estrangeira inclusive os ofertados

em convecircnios com instituiccedilotildees sediadas no Brasil deveratildeo ser submetidos para

revalidaccedilatildeo em universidade puacuteblica brasileira conforme a legislaccedilatildeo vigente

sect 1ordm Para os fins de revalidaccedilatildeo de diploma de curso ou programa de

graduaccedilatildeo a universidade poderaacute exigir que o portador do diploma estrangeiro se

submeta a complementaccedilatildeo de estudos provas ou exames destinados a suprir ou

aferir conhecimentos competecircncias e habilidades na aacuterea de diplomaccedilatildeo

sect 2ordm Deveratildeo ser respeitados os acordos internacionais de reciprocidade

e equiparaccedilatildeo de cursos

Art 28 Os diplomas de especializaccedilatildeo mestrado e doutorado realiza-

dos na modalidade agrave distacircncia em instituiccedilotildees estrangeiras deveratildeo ser submetidos

para reconhecimento em universidade que possua curso ou programa reconhecido

pela CAPES em mesmo niacutevel ou em niacutevel superior e na mesma aacuterea ou equivalente

preferencialmente com a oferta correspondente em educaccedilatildeo agrave distacircncia

Art 29 A padronizaccedilatildeo de normas e procedimentos para credencia-

mento de instituiccedilotildees autorizaccedilatildeo e reconhecimento de cursos ou programas a dis-

tacircncia seraacute efetivada em regime de colaboraccedilatildeo coordenado pelo Ministeacuterio da Edu-

caccedilatildeo no prazo de cento e oitenta dias contados da data de publicaccedilatildeo deste De-

creto

Art 30 As instituiccedilotildees credenciadas para a oferta de educaccedilatildeo agrave dis-

tacircncia poderatildeo solicitar autorizaccedilatildeo junto aos oacutergatildeos normativos dos respectivos

sistemas de ensino para oferecer os ensinos fundamental e meacutedio agrave distacircncia con-

forme sect 4ordm do art 32 da Lei no 9394 de 1996 exclusivamente para

I - a complementaccedilatildeo de aprendizagem ou

II - em situaccedilotildees emergenciais

Paraacutegrafo uacutenico A oferta de educaccedilatildeo baacutesica nos termos do caput

contemplaraacute a situaccedilatildeo de cidadatildeos que

I - estejam impedidos por motivo de sauacutede de acompanhar

ensino presencial

II - sejam portadores de necessidades especiais e requeiram

serviccedilos especializados de atendimento

III - se encontram no exterior por qualquer motivo

IV - vivam em localidades que natildeo contem com rede regular

de atendimento escolar presencial

V - compulsoriamente sejam transferidos para regiotildees de difiacute-

cil acesso incluindo missotildees localizadas em regiotildees de fronteira ou

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VI - estejam em situaccedilatildeo de caacutercere

Art 31 Os cursos agrave distacircncia para a educaccedilatildeo baacutesica de jovens e adul-

tos que foram autorizados excepcionalmente com duraccedilatildeo inferior a dois anos no

ensino fundamental e um ano e meio no ensino meacutedio deveratildeo inscrever seus alu-

nos em exames de certificaccedilatildeo para fins de conclusatildeo do respectivo niacutevel de ensino

sect 1ordm Os exames citados no caput seratildeo realizados pelo oacutergatildeo executivo

do respectivo sistema de ensino ou por instituiccedilotildees por ele credenciadas

sect 2ordm Poderatildeo ser credenciadas para realizar os exames de que trata este

artigo instituiccedilotildees que tenham competecircncia reconhecida em avaliaccedilatildeo de aprendi-

zagem e natildeo estejam sob sindicacircncia ou respondendo a processo administrativo ou

judicial nem tenham no mesmo periacuteodo estudantes inscritos nos exames de cer-

tificaccedilatildeo citados no caput

Art 32 Nos termos do que dispotildee o art 81 da Lei no 9394 de 1996

eacute permitida a organizaccedilatildeo de cursos ou instituiccedilotildees de ensino experimentais para

oferta da modalidade de educaccedilatildeo agrave distacircncia

Paraacutegrafo uacutenico O credenciamento institucional e a autorizaccedilatildeo de

cursos ou programas de que trata o caput seratildeo concedidos por prazo determinado

Art 33 As instituiccedilotildees credenciadas para a oferta de educaccedilatildeo agrave dis-

tacircncia deveratildeo fazer constar em todos os seus documentos institucionais bem

como nos materiais de divulgaccedilatildeo referecircncia aos correspondentes atos de creden-

ciamento autorizaccedilatildeo e reconhecimento de seus cursos e programas

sect 1ordm Os documentos a que se refere o caput tambeacutem deveratildeo conter

informaccedilotildees a respeito das condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo de certificaccedilatildeo de estudos e de

parceria com outras instituiccedilotildees

sect 2ordm Comprovadas mediante processo administrativo deficiecircncias ou

irregularidades o Poder Executivo sustaraacute a tramitaccedilatildeo de pleitos de interesse da

instituiccedilatildeo no respectivo sistema de ensino podendo ainda aplicar em ato proacuteprio

as sanccedilotildees previstas no art 17 bem como na legislaccedilatildeo especiacutefica em vigor

Art 34(Revogado pelo Decreto nordm 6303 de 2007)

Art 35 As instituiccedilotildees de ensino cujos cursos e programas superiores

tenham completado na data de publicaccedilatildeo deste Decreto mais da metade do prazo

concedido no ato de autorizaccedilatildeo deveratildeo solicitar em no maacuteximo cento e oitenta

dias o respectivo reconhecimento

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 5622 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 36 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 37 Ficam revogados o Decreto no 2494 de 10 de fevereiro de

1998 e o Decreto no 2561 de 27 de abril de 1998

Brasiacutelia 19 de dezembro de 2005 184o da Independecircncia e 117o da

Repuacuteblica

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVA

FERNANDO HADDAD

DECRETO Nordm 5154 - REGULAMENTA O sect 2ordm DO ART 36 E OS ARTS 39 A 41 DA LEI Nordm 9394 - LDB

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PRESIDEcircNCIA DA REPUacuteBLICA

CASA CIVIL

SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURIacuteDICOS

Decreto nordm 5154 de 23 de Julho de

2004 - Regulamenta o sect 2ordm do art 36 e os arts

39 a 41 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de

1996 que estabelece as diretrizes e bases da

educaccedilatildeo nacional e daacute outras providecircncias

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA no

uso da atribuiccedilatildeo que lhe confere o art 84 in-

ciso IV da Constituiccedilatildeo decreta

Art 1ordm A educaccedilatildeo profissional prevista no art 39 da Lei no 9394 de

20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo Nacional) obser-

vadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Edu-

caccedilatildeo seraacute desenvolvida por meio de cursos e programas de

I - qualificaccedilatildeo profissional inclusive formaccedilatildeo inicial e continuada de

trabalhadores (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8268 de 2014) II - educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e

III - educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo e de poacutes-graduaccedilatildeo

sect 1ordm Os cursos e programas da educaccedilatildeo profissional de que tratam os

incisos I e II do caput seratildeo organizados por regulamentaccedilatildeo do Ministeacuterio da Edu-

caccedilatildeo em trajetoacuterias de formaccedilatildeo que favoreccedilam a continuidade da formaccedilatildeo (In-

cluiacutedo pelo Decreto nordm 8268 de 2014)

sect 2ordm Para os fins do disposto neste Decreto consideram-se itineraacuterios

formativos ou trajetoacuterias de formaccedilatildeo as unidades curriculares de cursos e progra-

mas da educaccedilatildeo profissional em uma determinada aacuterea que possibilitem o apro-

veitamento contiacutenuo e articulado dos estudos (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8268 de

2014) sect 3ordm Seraacute permitida a proposiccedilatildeo de projetos de cursos experimentais

com carga horaacuteria diferenciada para os cursos e programas organizados na forma

prevista no sect 1ordm conforme os paracircmetros definidos em ato do Ministro de Estado

da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pelo Decreto nordm 8268 de 2014)

DECRETO Nordm 5154 - REGULAMENTA O sect 2ordm DO ART 36 E OS ARTS 39 A 41 DA LEI Nordm 9394 - LDB

CASSIO CABRAL SANTOS

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Art 2ordm A educaccedilatildeo profissional observaraacute as seguintes premissas I - organizaccedilatildeo por aacutereas profissionais em funccedilatildeo da estrutura soacutecio-

ocupacional e tecnoloacutegica II - articulaccedilatildeo de esforccedilos das aacutereas da educaccedilatildeo do trabalho e em-

prego e da ciecircncia e tecnologia (Redaccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 8268 de 2014)

III - a centralidade do trabalho como princiacutepio educativo e (Incluiacutedo

pelo Decreto nordm 8268 de 2014)

IV - a indissociabilidade entre teoria e praacutetica (Incluiacutedo pelo Decreto

nordm 8268 de 2014)

Art 3ordm Os cursos e programas de formaccedilatildeo inicial e continuada de tra-

balhadores referidos no inciso I do art 1ordm incluiacutedos a capacitaccedilatildeo o aperfeiccediloa-

mento a especializaccedilatildeo e a atualizaccedilatildeo em todos os niacuteveis de escolaridade pode-

ratildeo ser ofertados segundo itineraacuterios formativos objetivando o desenvolvimento de

aptidotildees para a vida produtiva e social sect 1ordm Quando organizados na forma prevista no sect 1ordm do art 1ordm os cursos

mencionados no caput teratildeo carga horaacuteria miacutenima de cento e sessenta horas para

a formaccedilatildeo inicial sem prejuiacutezo de etapas posteriores de formaccedilatildeo continuada in-

clusive para os fins da Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 (Redaccedilatildeo dada

pelo Decreto nordm 8268 de 2014)

sect 2ordm Os cursos mencionados no caput articular-se-atildeo preferencial-

mente com os cursos de educaccedilatildeo de jovens e adultos objetivando a qualificaccedilatildeo

para o trabalho e a elevaccedilatildeo do niacutevel de escolaridade do trabalhador o qual apoacutes

a conclusatildeo com aproveitamento dos referidos cursos faraacute jus a certificados de

formaccedilatildeo inicial ou continuada para o trabalho

Art 4ordm A educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio nos termos dis-

postos no sect 2o do art 36 art 40 e paraacutegrafo uacutenico do art 41 da Lei no 9394 de

1996 seraacute desenvolvida de forma articulada com o ensino meacutedio observados I - os objetivos contidos nas diretrizes curriculares nacionais definidas

pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino e III - as exigecircncias de cada instituiccedilatildeo de ensino nos termos de seu pro-

jeto pedagoacutegico sect 1ordm A articulaccedilatildeo entre a educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e

o ensino meacutedio dar-se-aacute de forma I - integrada oferecida somente a quem jaacute tenha concluiacutedo o ensino fun-

damental sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno agrave habilitaccedilatildeo pro-

fissional teacutecnica de niacutevel meacutedio na mesma instituiccedilatildeo de ensino contando com

matriacutecula uacutenica para cada aluno

DECRETO Nordm 5154 - REGULAMENTA O sect 2ordm DO ART 36 E OS ARTS 39 A 41 DA LEI Nordm 9394 - LDB

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

II - concomitante oferecida somente a quem jaacute tenha concluiacutedo o ensino

fundamental ou esteja cursando o ensino meacutedio na qual a complementaridade en-

tre a educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e o ensino meacutedio pressupotildee a

existecircncia de matriacuteculas distintas para cada curso podendo ocorrer a) na mesma instituiccedilatildeo de ensino aproveitando-se as opor-

tunidades educacionais disponiacuteveis b) em instituiccedilotildees de ensino distintas aproveitando-se as

oportunidades educacionais disponiacuteveis ou c) em instituiccedilotildees de ensino distintas mediante convecircnios de

intercomplementaridade visando o planejamento e o desenvolvimento

de projetos pedagoacutegicos unificados III - subsequumlente oferecida somente a quem jaacute tenha concluiacutedo o ensino

meacutedio sect 2ordm Na hipoacutetese prevista no inciso I do sect 1o a instituiccedilatildeo de ensino

deveraacute observados o inciso I do art 24 da Lei no 9394 de 1996 e as diretrizes

curriculares nacionais para a educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio ampliar

a carga horaacuteria total do curso a fim de assegurar simultaneamente o cumprimento

das finalidades estabelecidas para a formaccedilatildeo geral e as condiccedilotildees de preparaccedilatildeo

para o exerciacutecio de profissotildees teacutecnicas

Art 5ordm Os cursos de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo e

poacutes-graduaccedilatildeo organizar-se-atildeo no que concerne aos objetivos caracteriacutesticas e

duraccedilatildeo de acordo com as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho

Nacional de Educaccedilatildeo

Art 6ordm Os cursos e programas de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel

meacutedio e os cursos de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo quando es-

truturados e organizados em etapas com terminalidade incluiratildeo saiacutedas intermedi-

aacuterias que possibilitaratildeo a obtenccedilatildeo de certificados de qualificaccedilatildeo para o trabalho

apoacutes sua conclusatildeo com aproveitamento sect 1ordm Para fins do disposto no caput considera-se etapa com terminali-

dade a conclusatildeo intermediaacuteria de cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel

meacutedio ou de cursos de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo que carac-

terize uma qualificaccedilatildeo para o trabalho claramente definida e com identidade proacute-

pria sect 2ordm As etapas com terminalidade deveratildeo estar articuladas entre si

compondo os itineraacuterios formativos e os respectivos perfis profissionais de conclu-

satildeo

DECRETO Nordm 5154 - REGULAMENTA O sect 2ordm DO ART 36 E OS ARTS 39 A 41 DA LEI Nordm 9394 - LDB

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 7ordm Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e os

cursos de educaccedilatildeo profissional tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo conduzem agrave diplomaccedilatildeo

apoacutes sua conclusatildeo com aproveitamento Paraacutegrafo uacutenico Para a obtenccedilatildeo do diploma de teacutecnico de niacutevel meacutedio

o aluno deveraacute concluir seus estudos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacute-

dio e de ensino meacutedio

Art 8ordm Este Decreto entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 9ordm Revoga-se o Decreto no 2208 de 17 de abril de 1997

Brasiacutelia 23 de julho de 2004 183ordm da Independecircncia e

116ordm da Repuacuteblica

LUIZ INAacuteCIO LULA DA SILVA

FERNANDO HADDAD

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 3276 DE 6 DE DEZEMBRO DE 1999 - FORMACcedilAtildeO EM NIacuteVEL SUPERIOR PARA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

Decreto nordm 3276 de 6 de Dezem-

bro de 1999 - Dispotildee sobre a formaccedilatildeo em niacute-

vel superior de professores para atuar na edu-

caccedilatildeo baacutesica e daacute outras providecircncias (Artigo

62 LDB)

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA no

uso da atribuiccedilatildeo que lhe confere o art 84 in-

ciso VI da Constituiccedilatildeo e tendo em vista o dis-

posto nos arts 61 a 63 da Lei no 9394 de 20

de dezembro de 1996 decreta

Art 1ordm A formaccedilatildeo em niacutevel superior de professores para atuar na edu-

caccedilatildeo baacutesica observado o disposto nos arts 61 a 63 da Lei no 9394 de 20 de

dezembro de 1996 far-se-aacute conforme o disposto neste Decreto

Art 2ordm Os cursos de formaccedilatildeo de professores para a educaccedilatildeo baacutesica

seratildeo organizados de modo a atender aos seguintes requisitos

I - compatibilidade com a etapa da educaccedilatildeo baacutesica em que atuaratildeo os

graduados

II - possibilidade de complementaccedilatildeo de estudos de modo a permitir aos

graduados a atuaccedilatildeo em outra etapa da educaccedilatildeo baacutesica

III - formaccedilatildeo baacutesica comum com concepccedilatildeo curricular integrada de

modo a assegurar as especificidades do trabalho do professor na formaccedilatildeo para

atuaccedilatildeo multidisciplinar e em campos especiacuteficos do conhecimento

IV - articulaccedilatildeo entre os cursos de formaccedilatildeo inicial e os diferentes pro-

gramas e processos de formaccedilatildeo continuada

Art 3ordm A organizaccedilatildeo curricular dos cursos deveraacute permitir ao graduando

opccedilotildees que favoreccedilam a escolha da etapa da educaccedilatildeo baacutesica para a qual se habi-

litaraacute e a complementaccedilatildeo de estudos que viabilize sua habilitaccedilatildeo para outra etapa

da educaccedilatildeo baacutesica

sect 1ordm A formaccedilatildeo de professores deve incluir as habilitaccedilotildees para a atua-

ccedilatildeo multidisciplinar e em campos especiacuteficos do conhecimento

113

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 3276 DE 6 DE DEZEMBRO DE 1999 - FORMACcedilAtildeO EM NIacuteVEL SUPERIOR PARA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm A formaccedilatildeo em niacutevel superior de professores para a atuaccedilatildeo multi-

disciplinar destinada ao magisteacuterio na educaccedilatildeo infantil e nos anos iniciais do en-

sino fundamental far-se-aacute preferencialmente em cursos normais superiores(Re-

daccedilatildeo dada pelo Decreto nordm 3554 de 2000)

sect 3ordm Os cursos normais superiores deveratildeo necessariamente contemplar

aacutereas de conteuacutedo metodoloacutegico adequado agrave faixa etaacuteria dos alunos da educaccedilatildeo

infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental incluindo metodologias de alfa-

betizaccedilatildeo e aacutereas de conteuacutedo disciplinar qualquer que tenha sido a formaccedilatildeo preacute-

via do aluno no ensino meacutedio

sect 4ordm A formaccedilatildeo de professores para a atuaccedilatildeo em campos especiacuteficos

do conhecimento far-se-aacute em cursos de licenciatura podendo os habilitados atuar

no ensino da sua especialidade em qualquer etapa da educaccedilatildeo baacutesica

Art 4ordm Os cursos referidos no artigo anterior poderatildeo ser ministrados

I - por institutos superiores de educaccedilatildeo que deveratildeo constituir-se em

unidades acadecircmicas especiacuteficas

II - por universidades centros universitaacuterios e outras instituiccedilotildees de en-

sino superior para tanto legalmente credenciadas

sect 1ordm Os institutos superiores de educaccedilatildeo poderatildeo ser organizados dire-

tamente ou por transformaccedilatildeo de outras instituiccedilotildees de ensino superior ou de uni-

dades das universidades e dos centros universitaacuterios

sect 2ordm Qualquer que seja a vinculaccedilatildeo institucional os cursos de formaccedilatildeo

de professores para a educaccedilatildeo baacutesica deveratildeo assegurar estreita articulaccedilatildeo com

os sistemas de ensino essencial para a associaccedilatildeo teoria-praacutetica no processo de

formaccedilatildeo

Art 5ordm O Conselho Nacional de Educaccedilatildeo mediante proposta do Ministro

de Estado da Educaccedilatildeo definiraacute as diretrizes curriculares nacionais para a formaccedilatildeo

de professores da educaccedilatildeo baacutesica

sect 1ordm As diretrizes curriculares nacionais observaratildeo aleacutem do disposto

nos artigos anteriores as seguintes competecircncias a serem desenvolvidas pelos pro-

fessores que atuaratildeo na educaccedilatildeo baacutesica

I - comprometimento com os valores esteacuteticos poliacuteticos e eacuteti-

cos inspiradores da sociedade democraacutetica

II - compreensatildeo do papel social da escola

III - domiacutenio dos conteuacutedos a serem socializados de seus sig-

nificados em diferentes contextos e de sua articulaccedilatildeo interdisciplinar

IV - domiacutenio do conhecimento pedagoacutegico incluindo as novas

linguagens e tecnologias considerando os acircmbitos do ensino e da gestatildeo

de forma a promover a efetiva aprendizagem dos alunos

114

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

DECRETO Nordm 3276 DE 6 DE DEZEMBRO DE 1999 - FORMACcedilAtildeO EM NIacuteVEL SUPERIOR PARA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

V - conhecimento de processos de investigaccedilatildeo que possibili-

tem o aperfeiccediloamento da praacutetica pedagoacutegica

VI - gerenciamento do proacuteprio desenvolvimento profissional

sect 2ordm As diretrizes curriculares nacionais para formaccedilatildeo de professores

devem assegurar formaccedilatildeo baacutesica comum distribuiacuteda ao longo do curso atendidas

as diretrizes curriculares nacionais definidas para a educaccedilatildeo baacutesica e tendo como

referecircncia os paracircmetros curriculares nacionais sem prejuiacutezo de adaptaccedilotildees agraves pe-

culiaridades regionais estabelecidas pelos sistemas de ensino (Retificado no DO

de 8121999)

Art 6ordm Este Decreto entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Brasiacutelia 6 de dezembro de 1999 178ordm da Independecircncia e

111ordm da Repuacuteblica

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

PAULO RENATO SOUZA

115

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

LEI Nordm 9536 DE 11 DE DEZEMBRO DE 1997 - TRANSFEREcircNCIA EXOFFICIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Lei nordm 9536 de 11 de Dezembro de

1997- Regulamenta o Paraacutegrafo uacutenico do art

49 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996

O PRESIDENTE DA REPUacuteBLICA Faccedilo

saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei

Art 1ordm A transferecircncia exofficio a que se refere o Paraacutegrafo uacutenico do

art 49 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 seraacute efetivada entre institui-

ccedilotildees vinculadas a qualquer sistema de ensino em qualquer eacutepoca do ano e inde-

pendente da existecircncia de vaga quando se tratar de servidor puacuteblico federal civil

ou militar estudante ou seu dependente estudante se requerida em razatildeo de com-

provada remoccedilatildeo ou transferecircncia de ofiacutecio que acarrete mudanccedila de domiciacutelio

para o municiacutepio onde se situe a instituiccedilatildeo recebedora ou para localidade mais

proacutexima desta (Vide ADIN 3324-7)

Paraacutegrafo uacutenico A regra do caput natildeo se aplica quando o interessado

na transferecircncia se deslocar para assumir cargo efetivo em razatildeo de concurso puacute-

blico cargo comissionado ou funccedilatildeo de confianccedila

Art 2ordm Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Brasiacutelia 11 de dezembro de 1997 176ordm da Independecircncia e

109ordm da Repuacuteblica

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

PAULO RENATO SOUZA

LUIZ CARLOS BRESSER PEREIRA

CAPIacuteTULO II

PRONATEC

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 117

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Lei nordm 12513 de 26 de Outubro de

2011 - Institui o Programa Nacional de Acesso

ao Ensino Teacutecnico e Emprego (Pronatec) altera

as Leis no 7998 de 11 de janeiro de 1990 que

regula o Programa do Seguro-Desemprego o

Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao

Trabalhador (FAT) no 8212 de 24 de julho de

1991 que dispotildee sobre a organizaccedilatildeo da Segu-

ridade Social e institui Plano de Custeio

no 10260 de 12 de julho de 2001 que dispotildee

sobre o Fundo de Financiamento ao Estudante

do Ensino Superior e no 11129 de 30 de junho

de 2005 que institui o Programa Nacional de In-

clusatildeo de Jovens (ProJovem) e daacute outras pro-

videcircncias

A PRESIDENTA DA REPUacuteBLICA Faccedilo

saber que o Congresso Nacional decreta e eu

sanciono a seguinte Lei

Art 1ordm Eacute instituiacutedo o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e

Emprego (Pronatec) a ser executado pela Uniatildeo com a finalidade de ampliar a

oferta de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica por meio de programas projetos e

accedilotildees de assistecircncia teacutecnica e financeira

Paraacutegrafo uacutenico Satildeo objetivos do Pronatec

I - expandir interiorizar e democratizar a oferta de cursos de

educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio presencial e a distacircncia e de

cursos e programas de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo pro-

fissional

II - fomentar e apoiar a expansatildeo da rede fiacutesica de atendi-

mento da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

III - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino meacutedio

puacuteblico por meio da articulaccedilatildeo com a educaccedilatildeo profissional

IV - ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores

por meio do incremento da formaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo profissional

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 118

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

V - estimular a difusatildeo de recursos pedagoacutegicos para apoiar a

oferta de cursos de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

VI - estimular a articulaccedilatildeo entre a poliacutetica de educaccedilatildeo pro-

fissional e tecnoloacutegica e as poliacuteticas de geraccedilatildeo de trabalho emprego e

renda (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 2ordm O Pronatec atenderaacute prioritariamente

I - estudantes do ensino meacutedio da rede puacuteblica inclusive da educaccedilatildeo de

jovens e adultos

II - trabalhadores

III - beneficiaacuterios dos programas federais de transferecircncia de renda e

IV - estudante que tenha cursado o ensino meacutedio completo em escola da

rede puacuteblica ou em instituiccedilotildees privadas na condiccedilatildeo de bolsista integral nos termos

do regulamento

sect 1ordm Entre os trabalhadores a que se refere o inciso II incluem-se os

agricultores familiares silvicultores aquicultores extrativistas e pescadores

sect 2ordm Seraacute estimulada a participaccedilatildeo das pessoas com deficiecircncia nas

accedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica desenvolvidas no acircmbito do Pronatec

observadas as condiccedilotildees de acessibilidade e participaccedilatildeo plena no ambiente educa-

cional tais como adequaccedilatildeo de equipamentos de materiais pedagoacutegicos de curriacute-

culos e de estrutura fiacutesica

sect 3ordm As accedilotildees desenvolvidas no acircmbito do Pronatec contemplaratildeo a

participaccedilatildeo de povos indiacutegenas comunidades quilombolas e adolescentes e jovens

em cumprimento de medidas soacutecio educativas

sect 4ordm Seraacute estimulada a participaccedilatildeo de mulheres responsaacuteveis pela uni-

dade familiar beneficiaacuterias de programas federais de transferecircncia de renda nos

cursos oferecidos por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816

de 2013)

Art 3ordm O Pronatec cumpriraacute suas finalidades e objetivos em regime de

colaboraccedilatildeo entre a Uniatildeo os Estados o Distrito Federal e os Municiacutepios com a

participaccedilatildeo voluntaacuteria dos serviccedilos nacionais de aprendizagem de instituiccedilotildees pri-

vadas e puacuteblicas de ensino superior de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tec-

noloacutegica e de fundaccedilotildees puacuteblicas de direito privado precipuamente dedicadas agrave edu-

caccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica habilitadas nos termos desta Lei (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 119

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 4ordm O Pronatec seraacute desenvolvido por meio das seguintes accedilotildees

sem prejuiacutezo de outras

I - ampliaccedilatildeo de vagas e expansatildeo da rede federal de educaccedilatildeo profissi-

onal e tecnoloacutegica

II - fomento agrave ampliaccedilatildeo de vagas e agrave expansatildeo das redes estaduais de

educaccedilatildeo profissional

III - incentivo agrave ampliaccedilatildeo de vagas e agrave expansatildeo da rede fiacutesica de aten-

dimento dos serviccedilos nacionais de aprendizagem

IV - oferta de bolsa-formaccedilatildeo nas modalidades

a) Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante e

b) Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

V - financiamento da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

VI - fomento agrave expansatildeo da oferta de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de

niacutevel meacutedio na modalidade de educaccedilatildeo a distacircncia

VII - apoio teacutecnico voltado agrave execuccedilatildeo das accedilotildees desenvolvidas no acircmbito

do Programa

VIII - estiacutemulo agrave expansatildeo de oferta de vagas para as pessoas com de-

ficiecircncia inclusive com a articulaccedilatildeo dos Institutos Puacuteblicos Federais Estaduais e

Municipais de Educaccedilatildeo e

IX - articulaccedilatildeo com o Sistema Nacional de Emprego

X - articulaccedilatildeo com o Programa Nacional de Inclusatildeo de Jovens - PRO-

JOVEM nos termos da Lei no 11692 de 10 de junho de 2008 (Incluiacutedo pela Lei

nordm 12816 de 2013)

sect 1ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seraacute destinada aos beneficiaacuterios pre-

vistos no art 2ordm para cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio nas

formas concomitante integrada ou subsequente e para cursos de formaccedilatildeo de

professores em niacutevel meacutedio na modalidade normal nos termos definidos em ato do

Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12863 de 2013)

sect 2ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador seraacute destinada ao trabalhador e aos

beneficiaacuterios dos programas federais de transferecircncia de renda para cursos de for-

maccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional

sect 3ordm O Poder Executivo definiraacute os requisitos e criteacuterios de priorizaccedilatildeo

para concessatildeo das bolsas-formaccedilatildeo considerando-se capacidade de oferta iden-

tificaccedilatildeo da demanda niacutevel de escolaridade faixa etaacuteria existecircncia de deficiecircncia

entre outros observados os objetivos do programa

sect 4ordm O financiamento previsto no inciso V poderaacute ser contratado pelo

estudante em caraacuteter individual ou por empresa para custeio da formaccedilatildeo de

trabalhadores nos termos da Lei no 10260 de 12 de julho de 2001 nas instituiccedilotildees

habilitadas na forma do art 10 desta Lei

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 120

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 5ordm Para os fins desta Lei satildeo consideradas modalidades de educaccedilatildeo

profissional e tecnoloacutegica os cursos

I - de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional e

II - de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 12863 de 2013)

III - de formaccedilatildeo de professores em niacutevel meacutedio na modalidade nor-

mal (Incluiacutedo pela Lei nordm 12863 de 2013)

sect 1ordm Os cursos referidos no inciso I seratildeo relacionados pelo Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo devendo contar com carga horaacuteria miacutenima de 160 (cento e sessenta)

horas

sect 2ordm Os cursos referidos no inciso II submetem-se agraves diretrizes curricu-

lares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo bem como agraves demais

condiccedilotildees estabelecidas na legislaccedilatildeo aplicaacutevel devendo constar do Cataacutelogo Naci-

onal de Cursos Teacutecnicos organizado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

sect 3ordm (VETADO) (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 6ordm Para cumprir os objetivos do Pronatec a Uniatildeo eacute autorizada a

transferir recursos financeiros agraves instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

das redes puacuteblicas estaduais e municipais ou dos serviccedilos nacionais de aprendiza-

gem correspondentes aos valores das bolsas-formaccedilatildeo de que trata o inciso IV do

art 4ordm desta Lei

sect 1ordm As transferecircncias de recursos de que trata o caput dispensam a

realizaccedilatildeo de convecircnio acordo contrato ajuste ou instrumento congecircnere obser-

vada a obrigatoriedade de prestaccedilatildeo de contas da aplicaccedilatildeo dos recursos

sect 2ordm Do total dos recursos financeiros de que trata o caput deste artigo

um miacutenimo de 30 (trinta por cento) deveraacute ser destinado para as Regiotildees Norte

e Nordeste com a finalidade de ampliar a oferta de educaccedilatildeo profissional e tecno-

loacutegica

sect 3ordm O montante dos recursos a ser repassado para as bolsas-formaccedilatildeo

de que trata o caput corresponderaacute ao nuacutemero de vagas pactuadas por cada insti-

tuiccedilatildeo de ensino ofertante que seratildeo posteriormente confirmadas como matriacuteculas

em sistema eletrocircnico de informaccedilotildees da educaccedilatildeo profissional mantido pelo Minis-

teacuterio da Educaccedilatildeo observada a obrigatoriedade de devoluccedilatildeo de recursos em caso

de vagas natildeo ocupadas (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 4ordm Os valores das bolsas-formaccedilatildeo concedidas na forma prevista no ca-

put correspondem ao custo total do curso por estudante incluiacutedos as mensalidades

encargos educacionais e o eventual custeio de transporte e alimentaccedilatildeo ao benefi-

ciaacuterio vedada cobranccedila direta aos estudantes de taxas de matriacutecula custeio de

material didaacutetico ou qualquer outro valor pela prestaccedilatildeo do serviccedilo (Redaccedilatildeo dada

pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 121

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 5ordm O Poder Executivo disporaacute sobre o valor de cada bolsa-formaccedilatildeo

considerando-se entre outros os eixos tecnoloacutegicos a modalidade do curso a

carga horaacuteria e a complexidade da infraestrutura necessaacuteria para a oferta dos cur-

sos

sect 6ordm O Poder Executivo disporaacute sobre normas relativas ao atendimento

ao aluno agraves transferecircncias e agrave prestaccedilatildeo de contas dos recursos repassados no

acircmbito do Pronatec

sect 7ordm Qualquer pessoa fiacutesica ou juriacutedica poderaacute denunciar ao Ministeacuterio

da Educaccedilatildeo ao Tribunal de Contas da Uniatildeo e aos oacutergatildeos de controle interno do

Poder Executivo irregularidades identificadas na aplicaccedilatildeo dos recursos destinados

agrave execuccedilatildeo do Pronatec

Art 6ordm-A A execuccedilatildeo do Pronatec poderaacute ser realizada por meio da

concessatildeo das bolsas-formaccedilatildeo de que trata a aliacutenea a do inciso IV do caput do art

4ordm aos estudantes matriculados em instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de

educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio nas formas e modalidades definidas

em ato do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 1ordm Para fins do disposto no caput as instituiccedilotildees privadas de ensino

superior e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio deveratildeo (Incluiacutedo pela

Lei nordm 12816 de 2013)

I - aderir ao Pronatec com assinatura de termo de adesatildeo por

suas mantenedoras (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

II - habilitar-se perante o Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo

pela Lei nordm 12816 de 2013)

III - atender aos iacutendices de qualidade acadecircmica e a outros

requisitos estabelecidos em ato do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo e (In-

cluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

IV - garantir aos beneficiaacuterios de Bolsa-Formaccedilatildeo acesso a sua

infraestrutura educativa recreativa esportiva e cultural (Incluiacutedo pela

Lei nordm 12816 de 2013)

sect 2ordm A habilitaccedilatildeo de que trata o inciso II do sect 1o deste artigo no caso

da instituiccedilatildeo privada de ensino superior estaraacute condicionada ao atendimento dos

seguintes requisitos (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

I - atuaccedilatildeo em curso de graduaccedilatildeo em aacutereas de conhecimento

correlatas agrave do curso teacutecnico a ser ofertado ou aos eixos tecnoloacutegicos

previstos no cataacutelogo de que trata o sect 2o do art 5ordm (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

II - excelecircncia na oferta educativa comprovada por meio de

iacutendices satisfatoacuterios de qualidade nos termos estabelecidos em ato do

Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 122

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

III - promoccedilatildeo de condiccedilotildees de acessibilidade e de praacuteticas

educacionais inclusivas (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 3ordm A habilitaccedilatildeo de que trata o inciso II do sect 1o deste artigo no caso

da instituiccedilatildeo privada de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio estaraacute con-

dicionada ao resultado da sua avaliaccedilatildeo de acordo com criteacuterios e procedimentos

fixados em ato do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo observada a regulaccedilatildeo pelos

oacutergatildeos competentes do respectivo sistema de ensino (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816

de 2013)

sect 4ordm Para a habilitaccedilatildeo de que trata o inciso II do sect 1o deste artigo o

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo definiraacute eixos e cursos prioritaacuterios especialmente nas aacutereas

relacionadas aos processos de inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e agrave elevaccedilatildeo de produtividade

e competitividade da economia do Paiacutes (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 6ordm- B O valor da bolsa-formaccedilatildeo concedida na forma do art 6ordm-A

seraacute definido pelo Poder Executivo e seu pagamento seraacute realizado por matriacutecula

efetivada diretamente agraves mantenedoras das instituiccedilotildees privadas de ensino supe-

rior e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio mediante autorizaccedilatildeo do

estudante e comprovaccedilatildeo de sua matriacutecula e frequecircncia em sistema eletrocircnico de

informaccedilotildees da educaccedilatildeo profissional mantido pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (Inclu-

iacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 1ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo avaliaraacute a eficiecircncia eficaacutecia e efetividade

da aplicaccedilatildeo de recursos voltados agrave concessatildeo das bolsas-formaccedilatildeo na forma pre-

vista no caput do art 6ordm-A (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 2ordm As mantenedoras das instituiccedilotildees privadas de ensino superior e das

instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio disponibiliza-

ratildeo ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo as informaccedilotildees sobre os beneficiaacuterios da bolsa-for-

maccedilatildeo concedidas para fins da avaliaccedilatildeo de que trata o sect 1o nos termos da legis-

laccedilatildeo vigente observado o direito agrave intimidade e vida privada do cidadatildeo (Incluiacutedo

pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 6ordm- C A denuacutencia do termo de adesatildeo de que trata o inciso I do sect

1o do art 6ordm-A natildeo implicaraacute ocircnus para o poder puacuteblico nem prejuiacutezo para o estu-

dante beneficiaacuterio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante que gozaraacute do benefiacutecio concedido

ateacute a conclusatildeo do curso (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Paraacutegrafo uacutenico O descumprimento das obrigaccedilotildees assumidas no

termo de adesatildeo ao Pronatec sujeita as instituiccedilotildees privadas de ensino superior e

de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio agraves seguintes penalidades (Incluiacutedo

pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 123

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

I - impossibilidade de nova adesatildeo por ateacute 3 (trecircs) anos e no

caso de reincidecircncia impossibilidade permanente de adesatildeo sem preju-

iacutezo para os estudantes jaacute beneficiados e (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816

de 2013)

II - ressarcimento agrave Uniatildeo do valor corrigido das Bolsas-For-

maccedilatildeo Estudante concedidas indevidamente retroativamente agrave data da

infraccedilatildeo sem prejuiacutezo do previsto no inciso I (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

Art 6ordm-D As normas gerais de execuccedilatildeo do Pronatec por meio da con-

cessatildeo das bolsas-formaccedilatildeo de que trata a aliacutenea a do inciso IV do caput do art

4ordm aos estudantes matriculados em instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de

educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio seratildeo disciplinadas em ato do Ministro

de Estado da Educaccedilatildeo que deveraacute prever (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

I - normas relativas ao atendimento ao aluno(Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

II - obrigaccedilotildees dos estudantes e das instituiccedilotildees (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

III - regras para seleccedilatildeo de estudantes inclusive mediante a fixaccedilatildeo de

criteacuterios de renda e de adesatildeo das instituiccedilotildees mantenedoras (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

IV - forma e condiccedilotildees para a concessatildeo das bolsas comprovaccedilatildeo da

oferta pelas instituiccedilotildees e participaccedilatildeo dos estudantes nos cursos (Incluiacutedo pela Lei

nordm 12816 de 2013)

V - normas de transferecircncia de curso ou instituiccedilatildeo suspensatildeo temporaacute-

ria ou permanente da matriacutecula do estudante (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de

2013)

VI - exigecircncias de qualidade acadecircmica das instituiccedilotildees de ensino aferi-

das por sistema de avaliaccedilatildeo nacional e indicadores especiacuteficos da educaccedilatildeo profis-

sional observado o disposto no inciso III do sect 1o do art 6o-A (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

VII - mecanismo de monitoramento e acompanhamento das bolsas con-

cedidas pelas instituiccedilotildees do atendimento dos beneficiaacuterios em relaccedilatildeo ao seu de-

sempenho acadecircmico e outros requisitos e (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

VIII - normas de transparecircncia publicidade e divulgaccedilatildeo relativas agrave con-

cessatildeo das Bolsas-Formaccedilatildeo Estudante (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 124

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 7ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo diretamente ou por meio de suas en-

tidades vinculadas disponibilizaraacute recursos agraves instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional

e tecnoloacutegica da rede puacuteblica federal para permitir o atendimento aos alunos ma-

triculados em cada instituiccedilatildeo no acircmbito do Pronatec

Paraacutegrafo uacutenico Aplica-se ao caput o disposto nos sectsect 1o a 7o do art

6ordm no que couber

Art 8ordm O Pronatec poderaacute ainda ser executado com a participaccedilatildeo de

entidades privadas sem fins lucrativos devidamente habilitadas mediante a cele-

braccedilatildeo de convecircnio ou contrato observada a obrigatoriedade de prestaccedilatildeo de con-

tas da aplicaccedilatildeo dos recursos nos termos da legislaccedilatildeo vigente

Paraacutegrafo uacutenico O Poder Executivo definiraacute criteacuterios miacutenimos de qua-

lidade para que as entidades privadas a que se refere o caput possam receber

recursos financeiros do Pronatec

Art 9ordm Satildeo as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica das

redes puacuteblicas autorizadas a conceder bolsas aos profissionais envolvidos nas ativi-

dades do Pronatec

sect 1ordm Os servidores das redes puacuteblicas de educaccedilatildeo profissional cientiacutefica

e tecnoloacutegica poderatildeo perceber bolsas pela participaccedilatildeo nas atividades do Pronatec

desde que natildeo haja prejuiacutezo agrave sua carga horaacuteria regular e ao atendimento do plano

de metas de cada instituiccedilatildeo pactuado com seu mantenedor se for o caso

sect 2ordm Os valores e os criteacuterios para concessatildeo e manutenccedilatildeo das bolsas

seratildeo fixados pelo Poder Executivo

sect 3ordm As atividades exercidas pelos profissionais no acircmbito do Pronatec

natildeo caracterizam viacutenculo empregatiacutecio e os valores recebidos a tiacutetulo de bolsa natildeo

se incorporam para qualquer efeito ao vencimento salaacuterio remuneraccedilatildeo ou pro-

ventos recebidos

sect 4ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo poderaacute conceder bolsas de intercacircmbio a

profissionais vinculados a empresas de setores considerados estrateacutegicos pelo go-

verno brasileiro que colaborem em pesquisas desenvolvidas no acircmbito de institui-

ccedilotildees puacuteblicas de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica na forma do regulamento

Art 10 As unidades de ensino privadas inclusive as dos serviccedilos naci-

onais de aprendizagem ofertantes de cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou

qualificaccedilatildeo profissional e de cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio

que desejarem aderir ao Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior

(Fies) de que trata a Lei nordm 10260 de 12 de julho de 2001 deveratildeo cadastrar-se

em sistema eletrocircnico de informaccedilotildees da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica man-

tido pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e solicitar sua habilitaccedilatildeo

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 125

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo uacutenico A habilitaccedilatildeo da unidade de ensino dar-se-aacute de acordo

com criteacuterios fixados pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e natildeo dispensa a necessaacuteria re-

gulaccedilatildeo pelos oacutergatildeos competentes dos respectivos sistemas de ensino

Art 11 O Fundo de Financiamento de que trata a Lei nordm 10260 de 12

de julho de 2001 passa a se denominar Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)

Art 12 Os arts 1o e 6o da Lei no 10260 de 12 de julho de 2001

passam a vigorar com a seguinte redaccedilatildeo

ldquoArt 1ordm Eacute instituiacutedo nos termos desta Lei o Fundo de Financiamento

Estudantil (Fies) de natureza contaacutebil destinado agrave concessatildeo de financiamento a

estudantes regularmente matriculados em cursos superiores natildeo gratuitos e com

avaliaccedilatildeo positiva nos processos conduzidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo de acordo

com regulamentaccedilatildeo proacutepria

sect 1ordm O financiamento de que trata o caput poderaacute beneficiar estudantes

matriculados em cursos da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica bem como em pro-

gramas de mestrado e doutorado com avaliaccedilatildeo positiva desde que haja disponi-

bilidade de recursos

sect 7ordm A avaliaccedilatildeo das unidades de ensino de educaccedilatildeo profissional e tec-

noloacutegica para fins de adesatildeo ao Fies dar-se-aacute de acordo com criteacuterios de qualidade

e requisitos fixados pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeordquo (NR)

ldquoArt 6ordm

sect 1ordm Recebida a accedilatildeo de execuccedilatildeo e antes de receber os embargos o

juiz designaraacute audiecircncia preliminar de conciliaccedilatildeo a realizar-se no prazo de 15

(quinze) dias para a qual seratildeo as partes intimadas a comparecer podendo fazer-

se representar por procurador ou preposto com poderes para transigir

sect 2ordm Obtida a conciliaccedilatildeo seraacute reduzida a termo e homologada por sen-

tenccedila

sect 3ordm Natildeo efetuada a conciliaccedilatildeo teraacute prosseguimento o processo de exe-

cuccedilatildeordquo (NR)

Art 13 A Lei no 10260 de 12 de julho de 2001 passa a vigorar acres-

cida dos seguintes arts 5o-B 6o-C 6o-D e 6o-E

ldquoArt 5ordm-B O financiamento da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica po-

deraacute ser contratado pelo estudante em caraacuteter individual ou por empresa para

custeio da formaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica de trabalhadores

sect 1ordm Na modalidade denominada Fies-Empresa a empresa figuraraacute como

tomadora do financiamento responsabilizando-se integralmente pelos pagamentos

perante o Fies inclusive os juros incidentes ateacute o limite do valor contratado

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 126

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm No Fies-Empresa poderatildeo ser pagos com recursos do Fies exclusi-

vamente cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica

de niacutevel meacutedio

sect 3ordm A empresa tomadora do financiamento poderaacute ser garantida por

fundo de garantia de operaccedilotildees nos termos do inciso I do caput do art 7ordm da Lei

no 12087 de 11 de novembro de 2009

sect 4ordm Regulamento disporaacute sobre os requisitos condiccedilotildees e demais nor-

mas para contrataccedilatildeo do financiamento de que trata este artigordquo

ldquoArt 6ordm-C No prazo para embargos reconhecendo o creacutedito do exe-

quente e comprovando o depoacutesito de 10 (dez por cento) do valor em execuccedilatildeo

inclusive custas e honoraacuterios de advogado poderaacute o executado requerer que lhe

seja admitido pagar o restante em ateacute 12 (doze) parcelas mensais

sect 1ordm O valor de cada prestaccedilatildeo mensal por ocasiatildeo do pagamento seraacute

acrescido de juros equivalentes agrave taxa referencial do Sistema Especial de Liquidaccedilatildeo

e de Custoacutedia (Selic) para tiacutetulos federais acumulada mensalmente calculados a

partir do mecircs subsequente ao da consolidaccedilatildeo ateacute o mecircs anterior ao do pagamento

e de 1 (um por cento) relativamente ao mecircs em que o pagamento estiver sendo

efetuado

sect 2ordm Sendo a proposta deferida pelo juiz o exequente levantaraacute a quan-

tia depositada e seratildeo suspensos os atos executivos caso indeferida seguir-se-atildeo

os atos executivos mantido o depoacutesito

sect 3ordm O inadimplemento de qualquer das prestaccedilotildees implicaraacute de pleno

direito o vencimento das subsequentes e o prosseguimento do processo com o

imediato iniacutecio dos atos executivos imposta ao executado multa de 10 (dez por

cento) sobre o valor das prestaccedilotildees natildeo pagas e vedada a oposiccedilatildeo de embargosrdquo

ldquoArt 6ordm-D Nos casos de falecimento ou invalidez permanente do estu-

dante tomador do financiamento devidamente comprovados na forma da legisla-

ccedilatildeo pertinente o saldo devedor seraacute absorvido conjuntamente pelo Fies e pela ins-

tituiccedilatildeo de ensinordquo

ldquoArt 6ordm-E O percentual do saldo devedor de que tratam o caput do art

6ordm e o art 6ordm-D a ser absorvido pela instituiccedilatildeo de ensino seraacute equivalente ao

percentual do risco de financiamento assumido na forma do inciso VI do caput do

art 5ordm cabendo ao Fies a absorccedilatildeo do valor restanterdquo

Art 14 Os arts 3o 8o e 10 da Lei no 7998 de 11 de janeiro de 1990

passam a vigorar com seguinte redaccedilatildeo

ldquoArt 3ordm

sect 1ordm A Uniatildeo poderaacute condicionar o recebimento da assistecircncia financeira

do Programa de Seguro-Desemprego agrave comprovaccedilatildeo da matriacutecula e da frequecircncia

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 127

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

do trabalhador segurado em curso de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo

profissional com carga horaacuteria miacutenima de 160 (cento e sessenta) horas

sect 2ordm O Poder Executivo regulamentaraacute os criteacuterios e requisitos para a

concessatildeo da assistecircncia financeira do Programa de Seguro-Desemprego nos casos

previstos no sect 1ordm considerando a disponibilidade de bolsas-formaccedilatildeo no acircmbito do

Pronatec ou de vagas gratuitas na rede de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica para

o cumprimento da condicionalidade pelos respectivos beneficiaacuterios

sect 3ordm A oferta de bolsa para formaccedilatildeo dos trabalhadores de que trata este

artigo consideraraacute entre outros criteacuterios a capacidade de oferta a reincidecircncia no

recebimento do benefiacutecio o niacutevel de escolaridade e a faixa etaacuteria do trabalhadorrdquo

(NR)

ldquoArt 8ordm O benefiacutecio do seguro-desemprego seraacute cancelado

I - pela recusa por parte do trabalhador desempregado de outro emprego

condizente com sua qualificaccedilatildeo registrada ou declarada e com sua remuneraccedilatildeo

anterior

II - por comprovaccedilatildeo de falsidade na prestaccedilatildeo das informaccedilotildees neces-

saacuterias agrave habilitaccedilatildeo

III - por comprovaccedilatildeo de fraude visando agrave percepccedilatildeo indevida do bene-

fiacutecio do seguro-desemprego ou

IV - por morte do segurado

sect 1ordm Nos casos previstos nos incisos I a III deste artigo seraacute suspenso

por um periacuteodo de 2 (dois) anos ressalvado o prazo de carecircncia o direito do tra-

balhador agrave percepccedilatildeo do seguro-desemprego dobrando-se este periacuteodo em caso

de reincidecircncia

sect 2ordm O benefiacutecio poderaacute ser cancelado na hipoacutetese de o beneficiaacuterio dei-

xar de cumprir a condicionalidade de que trata o sect 1ordm do art 3ordm desta Lei na forma

do regulamentordquo (NR)

ldquoArt 10 Eacute instituiacutedo o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) vincu-

lado ao Ministeacuterio do Trabalho e Emprego destinado ao custeio do Programa de

Seguro-Desemprego ao pagamento do abono salarial e ao financiamento de pro-

gramas de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica e de desenvolvimento econocircmico

rdquo (NR)

Art 15 O art 28 da Lei no 8212 de 24 de julho de 1991 passa a

vigorar com as seguintes alteraccedilotildees

ldquoArt 28

sect 9ordm

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 128

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

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t) o valor relativo a plano educacional ou bolsa de estudo que vise agrave

educaccedilatildeo baacutesica de empregados e seus dependentes e desde que vinculada agraves

atividades desenvolvidas pela empresa agrave educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica de

empregados nos termos da Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996 e

1 natildeo seja utilizado em substituiccedilatildeo de parcela salarial e

2 o valor mensal do plano educacional ou bolsa de estudo considerado

individualmente natildeo ultrapasse 5 (cinco por cento) da remuneraccedilatildeo do segurado

a que se destina ou o valor correspondente a uma vez e meia o valor do limite

miacutenimo mensal do salaacuterio-de-contribuiccedilatildeo o que for maior

rdquo (NR)

Art 16 Os arts 15 e 16 da Lei no 11129 de 30 de junho de 2005

passam a vigorar com a seguinte redaccedilatildeo

ldquoArt 15 Eacute instituiacutedo o Programa de Bolsas para a Educaccedilatildeo pelo Tra-

balho destinado aos estudantes de educaccedilatildeo superior prioritariamente com idade

inferior a 29 (vinte e nove) anos e aos trabalhadores da aacuterea da sauacutede visando agrave

vivecircncia ao estaacutegio da aacuterea da sauacutede agrave educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacute-

dio ao aperfeiccediloamento e agrave especializaccedilatildeo em aacuterea profissional como estrateacutegias

para o provimento e a fixaccedilatildeo de profissionais em programas projetos accedilotildees e

atividades e em regiotildees prioritaacuterias para o Sistema Uacutenico de Sauacutede

rdquo (NR)

ldquoArt 16

V - Orientador de Serviccedilo e

VI - Trabalhador-Estudante

sect 4ordm As bolsas relativas agrave modalidade referida no inciso VI teratildeo seus

valores fixados pelo Ministeacuterio da Sauacutede respeitados os niacuteveis de escolaridade

miacutenima requeridardquo (NR)

Art 17 Eacute criado o Conselho Deliberativo de Formaccedilatildeo e Qualificaccedilatildeo

Profissional com a atribuiccedilatildeo de promover a articulaccedilatildeo e avaliaccedilatildeo dos programas

voltados agrave formaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo profissional no acircmbito da administraccedilatildeo puacuteblica

federal cuja composiccedilatildeo competecircncias e funcionamento seratildeo estabelecidos em

ato do Poder Executivo (Vide Decreto nordm 7855 de 2012)

Art 18 Compete ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo a habilitaccedilatildeo de instituiccedilotildees

para o desenvolvimento de atividades de educaccedilatildeo profissional realizadas com re-

cursos federais nos termos do regulamento (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12816 de

2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 129

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

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Art 19 As despesas com a execuccedilatildeo das accedilotildees do Pronatec correratildeo agrave

conta de dotaccedilatildeo orccedilamentaacuteria consignada anualmente aos respectivos oacutergatildeos e

entidades observados os limites de movimentaccedilatildeo empenho e pagamento da pro-

gramaccedilatildeo orccedilamentaacuteria e financeira anual

Art 20 Os serviccedilos nacionais de aprendizagem integram o sistema fe-

deral de ensino na condiccedilatildeo de mantenedores podendo criar instituiccedilotildees de educa-

ccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio de formaccedilatildeo inicial e continuada e de edu-

caccedilatildeo superior observada a competecircncia de regulaccedilatildeo supervisatildeo e avaliaccedilatildeo da

Uniatildeo nos termos dos incisos VIII e IX do art 9ordm da Lei nordm 9394 de 20 de dezem-

bro de 1996 e do inciso VI do art 6o-D desta Lei (Redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 12816

de 2013)

sect 1ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e de

formaccedilatildeo inicial e continuada dos serviccedilos nacionais de aprendizagem teratildeo auto-

nomia para criaccedilatildeo de cursos e programas de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

com autorizaccedilatildeo do oacutergatildeo colegiado superior do respectivo departamento regional

da entidade (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 2ordm A criaccedilatildeo de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior pelos serviccedilos naci-

onais de aprendizagem seraacute condicionada agrave aprovaccedilatildeo do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

por meio de processo de credenciamento (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 3ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior dos serviccedilos nacionais de

aprendizagem teratildeo autonomia para (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

I - criaccedilatildeo de cursos superiores de tecnologia na modalidade

presencial (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

II - alteraccedilatildeo do nuacutemero de vagas ofertadas nos cursos supe-

riores de tecnologia (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

III - criaccedilatildeo de unidades vinculadas nos termos de ato do

Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

IV - registro de diplomas (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

sect 4ordm O exerciacutecio das prerrogativas previstas no sect 3ordm dependeraacute de auto-

rizaccedilatildeo do oacutergatildeo colegiado superior do respectivo departamento regional da enti-

dade (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 20-A Os serviccedilos nacionais sociais teratildeo autonomia para criar uni-

dades de ensino para a oferta de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e

educaccedilatildeo de jovens e adultos integrada agrave educaccedilatildeo profissional desde que em ar-

ticulaccedilatildeo direta com os serviccedilos nacionais de aprendizagem observada a compe-

tecircncia de supervisatildeo e avaliaccedilatildeo dos Estados (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo 130

LEI Nordm 12513 DE 26 DE OUTUBRO DE 2011

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 20-B As instituiccedilotildees privadas de ensino superior habilitadas nos

termos do sect 2ordm do art 6ordm- A ficam autorizadas a criar e ofertar cursos teacutecnicos de

niacutevel meacutedio nas formas e modalidades definidas no regulamento resguardadas as

competecircncias de supervisatildeo e avaliaccedilatildeo da Uniatildeo previstas no inciso IX do caput

do art 9ordm da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 (Incluiacutedo pela Lei nordm

12816 de 2013)

sect 1ordm A supervisatildeo e a avaliaccedilatildeo dos cursos seratildeo realizadas em regime

de colaboraccedilatildeo com os oacutergatildeos competentes dos Estados e do Distrito Federal nos

termos estabelecidos em ato do Ministro de Estado da Educaccedilatildeo (Incluiacutedo pela Lei

nordm 12816 de 2013)

sect 2ordm A criaccedilatildeo de novos cursos deveraacute ser comunicada pelas instituiccedilotildees

de ensino superior aos oacutergatildeos competentes dos Estados que poderatildeo a qualquer

tempo pronunciar-se sobre eventual descumprimento de requisitos necessaacuterios

para a oferta dos cursos (Incluiacutedo pela Lei nordm 12816 de 2013)

Art 21 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Brasiacutelia 26 de outubro de 2011 190o da Independecircncia e

123o da Repuacuteblica

DILMA ROUSSEFF

GUIDO MANTEGA

FERNANDO HADDAD

CARLOS LUPI

MIRIAM BELCHIOR

TEREZA CAMPELLO

131

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 817 DE 13 DE AGOSTO DE 2015 ndash BOLSA FORMACcedilAtildeO PRONATEC

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Portaria nordm817 de 13 de Agosto de

2015(1) - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-For-

maccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de

Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec

de que trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro

de 2011 e daacute outras providecircncias

O MINISTRO DE ESTADO DA EDU-

CACcedilAtildeO no uso da atribuiccedilatildeo que lhe confere o

art 87 paraacutegrafo uacutenico inciso II da Constitui-

ccedilatildeo e considerando a Lei nordm 9394 de 20 de

dezembro de 1996 a Lei nordm 12513 de 26 de

outubro de 2011 o Decreto nordm 5154 de 23 de

julho de 2004 e as Diretrizes Curriculares Naci-

onais da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio resolve

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Ficam estabelecidas as normas para execuccedilatildeo da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec ins-

tituiacutedo pela Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011

Art 2ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo tem os seguintes objetivos

I - potencializar a capacidade de oferta de cursos das redes de educaccedilatildeo

profissional e tecnoloacutegica

II - formar profissionais para atender agraves demandas do setor produtivo e

do desenvolvimento socioeconocircmico e ambiental do Paiacutes

III - ampliar e diversificar as oportunidades educacionais e a oferta de

educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica gratuita no Paiacutes

1 () Republicada por ter saiacutedo no DOU nordm 155 de 1482015 Seccedilatildeo 1

paacutegina 13 com incorreccedilatildeo no original

132

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 817 DE 13 DE AGOSTO DE 2015 ndash BOLSA FORMACcedilAtildeO PRONATEC

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IV - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino meacutedio puacuteblico por

meio da articulaccedilatildeo com a educaccedilatildeo profissional

V - incentivar a elevaccedilatildeo de escolaridade

VI - integrar programas projetos e accedilotildees de formaccedilatildeo profissional e tec-

noloacutegica

VII - democratizar as formas de acesso agrave educaccedilatildeo profissional e tecno-

loacutegica e

VIII - estimular a articulaccedilatildeo entre a poliacutetica de educaccedilatildeo profissional e

tecnoloacutegica e as poliacuteticas de geraccedilatildeo de trabalho emprego e renda

Art 3ordm Os cursos ofertados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo seratildeo organi-

zados nas seguintes modalidades

I - Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

a) cursos teacutecnicos na forma concomitante para estudantes em

idade proacutepria

b) cursos teacutecnicos na forma concomitante ou integrada na

modalidade Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos - EJA

c) cursos teacutecnicos na forma subsequente para estudantes que

concluiacuteram o ensino meacutedio e

d) cursos de formaccedilatildeo de professores em niacutevel meacutedio na mo-

dalidade normal

II - Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

a) cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo pro-

fissional - doravante denominados cursos FIC

Paraacutegrafo uacutenico A Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador ofertaraacute cursos FIC

com carga horaacuteria miacutenima de cento e sessenta horas conforme previsto no art 5ordm

sect 1ordm da Lei nordm 12513 de 2011 e no Decreto nordm 5154 de 2004

Art 4ordm Os projetos pedagoacutegicos de cursos teacutecnicos presenciais poderatildeo

prever atividades natildeo presenciais ateacute vinte por cento da carga horaacuteria diaacuteria do

curso respeitados os miacutenimos previstos de duraccedilatildeo e carga horaacuteria total e desde

que haja suporte tecnoloacutegico e seja garantido o atendimento por docentes e tutores

conforme previsto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional

Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

Art 5ordm Seraacute permitida a realizaccedilatildeo de processos de reconhecimento e

certificaccedilatildeo de saberes integrados aos cursos ofertados por meio da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo considerando o previsto no art 41 da Lei nordm 9394 de 1996 na Portaria In-

133

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 817 DE 13 DE AGOSTO DE 2015 ndash BOLSA FORMACcedilAtildeO PRONATEC

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terministerial MECMTE nordm 05 de 25 de abril de 2014 que reorganiza a Rede Naci-

onal de Certificaccedilatildeo Profissional - Rede CERTIFIC e em orientaccedilotildees complementa-

res a serem expedidas pela Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica do

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo SETEC-MEC

Art 6ordm A SETEC-MEC incentivaraacute a oferta de cursos que utilizem estra-

teacutegias pedagoacutegicas inovadoras

Art 7ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo corresponde

I - ao custeio de todas as despesas relacionadas ao curso por estudante

incluindo eventual assistecircncia estudantil e os insumos necessaacuterios para a participa-

ccedilatildeo nos cursos no caso de cursos ofertados pelas instituiccedilotildees puacuteblicas e pelos Ser-

viccedilos Nacionais de Aprendizagem - SNA ou II - ao pagamento de bolsa de estudo

na forma de mensalidades no caso de cursos teacutecnicos subsequentes ofertados por

instituiccedilotildees privadas ou III - ao pagamento de bolsa de estudo na forma de men-

salidades no caso de cursos teacutecnicos concomitantes ofertados por instituiccedilotildees pri-

vadas de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio incluindo eventual assistecircn-

cia estudantil

sect 1ordm A assistecircncia estudantil prevista nos incisos I e III deveraacute ser pres-

tada aos beneficiaacuterios como auxiacutelio para alimentaccedilatildeo e transporte conforme pre-

visto no sect 4ordm da Lei nordm 12513 de 2011 considerando as necessidades de pessoas

com deficiecircncia e os casos especiacuteficos autorizados pela SETEC-MEC

sect 2ordm A assistecircncia estudantil prevista no inciso I aplica-se somente aos

cursos FIC e teacutecnicos presenciais nas formas concomitante e integrada em conso-

nacircncia com o sect 4ordm art 6ordm da Lei no 12513 de 2011

sect 3ordm Os insumos previstos no inciso I incluem materiais didaacuteticos mate-

riais escolares gerais e especiacuteficos e uniformes quando adotados pela instituiccedilatildeo

de ensino e por opccedilatildeo do ofertante seguro contra acidentes pessoais para os

beneficiaacuterios

sect 4ordm Para a participaccedilatildeo nos cursos as propostas de oferta de vagas de

instituiccedilotildees privadas devem considerar em seu valor os insumos necessaacuterios elen-

cados no paraacutegrafo anterior

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Seccedilatildeo I

Da Identificaccedilatildeo do Puacuteblico

Art 8ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo atenderaacute prioritariamente

I - aos estudantes do ensino meacutedio da rede puacuteblica inclusive da EJA

II - aos trabalhadores

III - aos beneficiaacuterios titulares e dependentes dos programas federais de

transferecircncia de renda entre outros que atenderem a criteacuterios previstos no acircmbito

do Plano Brasil sem Miseacuteria instituiacutedo por meio do Decreto nordm 7492 de 2 de junho

de 2011 e

IV - aos estudantes que tenham cursado o ensino meacutedio completo em

escola da rede puacuteblica ou em instituiccedilotildees privadas na condiccedilatildeo de bolsista integral

nos termos do regulamento

sect 1ordm Seraacute estimulada a participaccedilatildeo de pessoas com deficiecircncia povos

indiacutegenas comunidades quilombolas adolescentes e jovens em cumprimento de

medidas socioeducativas mulheres responsaacuteveis pela unidade familiar beneficiaacuterias

de programas federais de transferecircncia de renda e de trabalhadores beneficiaacuterios

do Programa Seguro-Desemprego considerados reincidentes nos termos do De-

creto nordm 7721 de 16 de abril de 2012

sect 2ordm As vagas que natildeo forem ocupadas pelos puacuteblicos prioritaacuterios pode-

ratildeo ser preenchidas por outros puacuteblicos respeitadas as previsotildees da presente Por-

taria

sect 3ordm Para fins desta Portaria consideram-se trabalhadores os emprega-

dos trabalhadores domeacutesticos trabalhadores natildeo remunerados trabalhadores por

conta proacutepria trabalhadores na construccedilatildeo para o proacuteprio uso ou para o proacuteprio

consumo de acordo com classificaccedilatildeo do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tiacutestica - IBGE independentemente de exercerem ou natildeo ocupaccedilatildeo remunerada ou

de estarem ou natildeo ocupados incluindo os agricultores familiares silvicultores aqui-

cultores extrativistas e pescadores

Art 9ordm Teratildeo direito a atendimento preferencial nos cursos ofertados por

meio da Bolsa-Formaccedilatildeo

I - os trabalhadores beneficiaacuterios do Programa Seguro-Desemprego em

cursos FIC conforme normas estabelecidas pelo Decreto no 7721 de 2012 e

II - as pessoas com deficiecircncia em cursos FIC e teacutecnicos concomitantes

Paraacutegrafo uacutenico Os parceiros ofertantes deveratildeo promover a acessibili-

dade agraves pessoas com deficiecircncia em conformidade com o Decreto nordm 5296 de 2

de dezembro de 2004 que regulamenta as Leis no 10048 de 8 de novembro de

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2000 e nordm 10098 de 19 de dezembro de 2000 bem como o Decreto nordm 6949 de

25 de agosto de 2009

Art 10 Eacute vedada a cobranccedila de quaisquer taxas mensalidades ou con-

tribuiccedilotildees relativas agrave prestaccedilatildeo do serviccedilo aos estudantes incluindo as taxas para

expediccedilatildeo e registro de diploma ou certificado e outras previstas para os demais

alunos da instituiccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Ficam excluiacutedas da vedaccedilatildeo de cobranccedila a solicitaccedilatildeo

de diploma ou certificado que necessite de recursos graacuteficos especiais ou a emissatildeo

de segunda via do documento

Art 11 Eacute vedado atribuir aos beneficiaacuterios a responsabilidade pela aqui-

siccedilatildeo ou a indicaccedilatildeo para aquisiccedilatildeo junto a terceiros de qualquer material didaacutetico

necessaacuterio para o curso seja por meio de auxiacutelio financeiro a ele repassado ou de

recursos proacuteprios

Art 12 Os cursos teacutecnicos ofertados por meio da Bolsa- Formaccedilatildeo de-

vem constar do Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos - CNCT e submetem-se agraves

diretrizes curriculares estaduais quando couber bem como agraves demais condiccedilotildees

estabelecidas em legislaccedilatildeo aplicaacutevel

Art 13 Os cursos FIC ofertados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo devem

constar do Guia Pronatec de Cursos FIC ou documento orientador equivalente edi-

tado pela SETEC-MEC e submetem-se agraves Diretrizes Curriculares Nacionais da Edu-

caccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio no que couber

Art 14 Para atender ao projeto pedagoacutegico do curso aprovado pelas

instacircncias competentes as instituiccedilotildees de ensino poderatildeo promover a oferta da

carga horaacuteria superior agrave prevista no CNCT e no Guia Pronatec de Cursos FIC com

o devido registro da carga horaacuteria total do curso no Sistema Nacional de Informa-

ccedilotildees de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica - Sistec sem financiamento da carga-

horaacuteria adicional por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 15 Os programas de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica implemen-

tados no acircmbito da Rede Federal de Educaccedilatildeo Profissional Cientiacutefica e Tecnoloacutegica

- EPCT e articulados agrave oferta de cursos FIC poderatildeo ser desenvolvidos por intermeacute-

dio da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme criteacuterios diretrizes e procedimentos definidos em

ato do Secretaacuterio de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica

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CAPIacuteTULO II

Seccedilatildeo I

Dos Agentes

Art 16 Satildeo agentes da Bolsa-Formaccedilatildeo

I - Ministeacuterio da Educaccedilatildeo por intermeacutedio

a) da SETEC-MEC e

b) da Diretoria de Tecnologia da Informaccedilatildeo do Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo - DTI-MEC

II - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educaccedilatildeo - FNDE

III - as instituiccedilotildees da Rede Federal de Educaccedilatildeo Profissional Cientiacutefica

e Tecnoloacutegica - Rede Federal de EPCT que firmarem Termo de Cooperaccedilatildeo como

parceiros ofertantes

IV - as instituiccedilotildees puacuteblicas das redes estaduais distrital e municipais

cujos oacutergatildeos gestores firmarem Termo de Adesatildeo como parceiros ofertantes

V - as Instituiccedilotildees de Ensino Superior - IES estaduais distrital e munici-

pais com cursos teacutecnicos previamente autorizados pelos respectivos Conselhos de

Educaccedilatildeo e que firmarem Termo de Adesatildeo como parceiros ofertantes

VI - as instituiccedilotildees dos SNA cujos oacutergatildeos gestores nacionais firmarem

Termo de Adesatildeo como parceiros ofertantes

VII - as IES privadas e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio

doravante denominadas instituiccedilotildees privadas devidamente habilitadas pelo MEC

cujas mantenedoras firmarem Termo de Adesatildeo como parceiros ofertantes

VIII - as fundaccedilotildees puacuteblicas inclusive as puacuteblicas de direito privado pre-

cipuamente dedicadas agrave educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica que firmarem Termo

de Adesatildeo como parceiros ofertantes

IX - os Ministeacuterios e outros oacutergatildeos da Administraccedilatildeo Puacuteblica Federal que

celebrarem Acordo de Cooperaccedilatildeo Teacutecnica como parceiros demandantes e

X - as secretarias estaduais e distrital de educaccedilatildeo e as Secretarias vin-

culadas ao MEC que firmarem Termo de Adesatildeo como parceiros demandantes

Seccedilatildeo II

Das Competecircncias

Art 17 Os agentes da Bolsa-Formaccedilatildeo deveratildeo cumprir as determina-

ccedilotildees estabelecidas na Lei nordm 12513 de 2011 e suas alteraccedilotildees nesta Portaria

nos atos regulamentares expedidos pelo MEC pela SETEC-MEC e pelo FNDE no

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Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e em outros documentos legais e infralegais

emitidos a respeito do Pronatec e da Bolsa-Formaccedilatildeo

Subseccedilatildeo I

Das Competecircncias do MEC

Art 18 Compete agrave SETEC-MEC I - planejar formular coordenar e ava-

liar as poliacuteticas relacionadas agrave oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo

II - regulamentar a oferta de cursos de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacute-

gica por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo por intermeacutedio do CNCT e do Guia Pronatec de

Cursos FIC ou documento orientador equivalente

III - cooperar com os parceiros demandantes de vagas apoiando sua

articulaccedilatildeo com os parceiros ofertantes

IV - apresentar requisitos e relatar inconformidades de sistemas agrave DTI-

MEC para garantir a atualizaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo do Sistec como instrumento de

gestatildeo da oferta e da execuccedilatildeo da Bolsa- Formaccedilatildeo

V - realizar o processo de pactuaccedilatildeo de vagas entre parceiros ofertantes

e demandantes e aprovar as vagas pactuadas mediante preacutevia homologaccedilatildeo

VI - acompanhar a efetivaccedilatildeo da oferta monitorar e avaliar o cumpri-

mento da pactuaccedilatildeo de vagas por parte dos parceiros ofertantes

VII - realizar periodicamente para efeito de acompanhamento e do caacutel-

culo de saldo financeiro a contabilizaccedilatildeo das matriacuteculas efetivadas pelos ofertantes

VIII - monitorar e avaliar a realizaccedilatildeo dos cursos

IX - monitorar a frequecircncia dos estudantes matriculados nos cursos ofer-

tados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo

X - aprovar os valores da Bolsa-Formaccedilatildeo para pagamento agraves institui-

ccedilotildees privadas

XI - calcular o montante de recursos financeiros a ser repassado a cada

parceiro ofertante das instituiccedilotildees puacuteblicas e dos SNA e dar publicidade aos valores

devidos

XII - solicitar ao FNDE a efetivaccedilatildeo do repasse de recursos agraves instituiccedilotildees

puacuteblicas e aos SNA indicando os valores a serem repassados a cada parceiro ofer-

tante

XIII - solicitar ao FNDE o pagamento das mensalidades dos beneficiaacuterios

matriculados e frequentes em cursos teacutecnicos ofertados por instituiccedilotildees privadas

mediante confirmaccedilatildeo de frequecircncia desses beneficiaacuterios

XIV - realizar a qualquer tempo procedimentos de supervisatildeo monito-

ramento e avaliaccedilatildeo das ofertas da Bolsa-Formaccedilatildeo das unidades de ensino ofer-

tantes e dos processos de seleccedilatildeo realizados pelos demandantes

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XV - prestar orientaccedilotildees aos parceiros ofertantes e demandantes bem

como ao FNDE

XVI - emitir parecer sobre os relatoacuterios de cumprimento de objeto da

execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo apresentados ao FNDE pelos parceiros ofertantes

XVII - dar publicidade aos atos relativos agrave Bolsa-Formaccedilatildeo por meio do

portal eletrocircnico do Pronatec incluindo os criteacuterios de pactuaccedilatildeo adotados e o ex-

trato do resultado de cada processo de pactuaccedilatildeo

XVIII - informar ao FNDE sobre ocorrecircncias que possam ter implicaccedilatildeo

na execuccedilatildeo financeira da Bolsa-Formaccedilatildeo

XIX - habilitar as instituiccedilotildees privadas como ofertantes da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo conforme Portaria MEC nordm 160 de 5 de marccedilo de 2013

XX - definir e divulgar as orientaccedilotildees sobre utilizaccedilatildeo das marcas do go-

verno federal e do Pronatec em peccedilas publicitaacuterias e de divulgaccedilatildeo em diferentes

meios e miacutedias inclusive quando das vedaccedilotildees do periacuteodo eleitoral

XXI - definir e publicar no portal eletrocircnico do Pronatec os modelos de

certificado e diploma dos cursos ofertados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXII - definir os requisitos de sistemas para gestatildeo da oferta e da exe-

cuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo a serem implementados pela DTIMEC

XXIII - informar agrave DTI-MEC sobre a existecircncia de inconformidades do

Sistec considerando as necessidades dos diferentes agentes da accedilatildeo

XXIV - expedir normas complementares para execuccedilatildeo das accedilotildees e

XXV - manter atualizado o Manual de Gestatildeo da Bolsa- Formaccedilatildeo

Art 19 Compete agrave DTI-MEC

I - desenvolver e manter atualizados e em pleno funcionamento os sis-

temas para gestatildeo da oferta e da execuccedilatildeo da Bolsa- Formaccedilatildeo especialmente o

Sistec conforme requisitos enviados pela SETEC-MEC e considerando as necessi-

dades dos diferentes perfis de acesso ao sistema

II - disponibilizar agrave SETEC-MEC e aos parceiros ofertantes e demandantes

ferramentas adequadas para extraccedilatildeo de dados geraccedilatildeo de relatoacuterios e acesso a

informaccedilotildees operacionais e gerenciais relativas ao planejamento e agrave execuccedilatildeo da

Bolsa-Formaccedilatildeo

III - garantir a consistecircncia dos dados e sistemas de suporte agrave oferta e agrave

execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo em articulaccedilatildeo com a SETEC-MEC e

IV - corrigir eventuais falhas ou inconformidades dos sistemas priori-

zando as demandas de maior impacto na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

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Subseccedilatildeo II

Das Competecircncias do FNDE

Art 20 Compete ao FNDE

I - expedir atos que disponham sobre o repasse de recursos financeiros

a prestaccedilatildeo de contas bem como o pagamento de mensalidades para execuccedilatildeo da

Bolsa-Formaccedilatildeo

II - realizar a partir de solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC a execuccedilatildeo financeira

da Bolsa-Formaccedilatildeo

III - efetuar na forma dos arts 3ordm e 6ordm caput e sect 1ordm da Lei no 12513

de 2011 a transferecircncia de recursos correspondentes aos valores da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo aos SNA e aos Estados Municiacutepios e ao Distrito Federal ou a instituiccedilotildees de

educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica da administraccedilatildeo indireta estadual distrital e

municipal sob solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC e de acordo com a regulamentaccedilatildeo em

vigor

IV - efetuar na forma do art 3ordm da Lei nordm 12513 de 2011 a descen-

tralizaccedilatildeo financeira de recursos correspondentes aos valores da Bolsa-Formaccedilatildeo

nas instituiccedilotildees da Rede Federal de EPCT sob solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC e de acordo

com a regulamentaccedilatildeo em vigor

V - proceder agrave abertura de conta corrente especiacutefica em agecircncia do Banco

do Brasil SA indicada pelo parceiro ofertante no caso de transferecircncias diretas de

recursos para as redes estaduais distrital e municipais de EPCT e para os SNA

VI - informar sobre as transferecircncias diretas de recursos da Bolsa-For-

maccedilatildeo por meio do portal eletrocircnico do FNDE

VII - receber e registrar a prestaccedilatildeo de contas dos recursos transferidos

agraves instituiccedilotildees estaduais distrital e municipais e aos SNA ofertantes efetuar a anaacute-

lise e emitir parecer de conformidade e financeira e encaminhaacute-la agrave SETEC-MEC

para que esta se manifeste acerca da consecuccedilatildeo do objeto e objetivos da Bolsa-

Formaccedilatildeo

VIII - efetivar o pagamento das mensalidades dos estudantes beneficiaacute-

rios da Bolsa-Formaccedilatildeo em cursos teacutecnicos ofertados por instituiccedilotildees privadas me-

diante solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC

IX - informar tempestivamente agrave SETEC-MEC sobre ocorrecircncias que

possam comprometer as normas fixadas para o desenvolvimento da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo e

X - prestar informaccedilotildees agrave SETEC-MEC sempre que solicitado

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Subseccedilatildeo III

Das Competecircncias dos Parceiros Demandantes

Art 21 Compete aos parceiros demandantes

I - designar oficialmente um coordenador das accedilotildees vinculadas agrave arti-

culaccedilatildeo e agrave implementaccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e enviar o ato de designaccedilatildeo agrave SE-

TEC-MEC

II - informar aos parceiros ofertantes sobre suas demandas especiacuteficas

de formaccedilatildeo profissional

III - divulgar a Bolsa-Formaccedilatildeo em seu acircmbito de atuaccedilatildeo e informar aos

potenciais beneficiaacuterios em conjunto com os parceiros ofertantes sobre as carac-

teriacutesticas os objetivos as aacutereas de atuaccedilatildeo e o perfil profissional de conclusatildeo dos

cursos ofertados

IV - realizar a mobilizaccedilatildeo e seleccedilatildeo de candidatos agrave Bolsa- Formaccedilatildeo em

seu acircmbito de atuaccedilatildeo respeitando o perfil de beneficiaacuterio exigido quando for o

caso a idade miacutenima os criteacuterios da escolaridade e demais preacute-requisitos dos cur-

sos conforme CNCT e Guia Pronatec de Cursos FIC ou documento orientador equi-

valente editado pela SETEC-MEC

V - realizar a preacute-matriacutecula dos beneficiaacuterios selecionados para a Bolsa-

Formaccedilatildeo em turmas registradas no Sistec em conformidade com as prioridades

previstas na Lei nordm 12513 de 2011 sendo a realizaccedilatildeo da preacute-matriacutecula atribuiccedilatildeo

exclusiva do parceiro demandante

VI - manter atualizada junto agrave SETEC-MEC a caracterizaccedilatildeo da demanda

incluindo a modalidade o perfil dos beneficiaacuterios os cursos a serem ofertados a

localizaccedilatildeo geograacutefica de oferta a quantidade de vagas e os criteacuterios e mecanismos

que seratildeo utilizados no processo de seleccedilatildeo

VII - realizar quando do processo de mobilizaccedilatildeo a verificaccedilatildeo da com-

patibilidade dos candidatos com o perfil de beneficiaacuterio exigido quando for o caso

VIII - estabelecer colaboraccedilatildeo com oacutergatildeos dos Estados Distrito Federal

e Municiacutepios e com organizaccedilotildees da sociedade civil para a mobilizaccedilatildeo seleccedilatildeo e

preacute-matriacutecula de beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo

IX - informar tempestivamente agrave SETEC-MEC e ao FNDE a ocorrecircncia

de qualquer anormalidade na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e o eventual natildeo ofere-

cimento por parte do parceiro ofertante das turmas registradas no Sistec

X - submeter-se agraves orientaccedilotildees para a execuccedilatildeo da Bolsa- Formaccedilatildeo di-

vulgadas pela SETEC-MEC e pelo FNDE inclusive aquelas relativas agraves condutas ve-

dadas em periacuteodos eleitorais

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XI - fornecer agrave SETEC-MEC e aos parceiros ofertantes lista atualizada dos

dados das unidades demandantes quando houver responsaacuteveis pela mobilizaccedilatildeo

seleccedilatildeo e preacute-matriacutecula dos beneficiaacuterios nos Estados Distrito Federal e Municiacutepios

XII - estimular a participaccedilatildeo das pessoas com deficiecircncia nos cursos

ofertados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo observadas as condiccedilotildees de acessibilidade

e participaccedilatildeo plena no ambiente educacional tais como adequaccedilatildeo de equipamen-

tos de materiais pedagoacutegicos de curriacuteculos e de estrutura fiacutesica e

XIII - definir suas modalidades de demanda em funccedilatildeo das caracteriacutesti-

cas do seu puacuteblico alvo da localizaccedilatildeo geograacutefica da sua demanda e do escopo dos

cursos voltados para a sua aacuterea de competecircncia bem como registraacute-las no Sistec

Subseccedilatildeo IV

Das Competecircncias dos Parceiros Ofertantes

Art 22 Compete aos parceiros ofertantes

I - designar o coordenador-geral da execuccedilatildeo de todas as accedilotildees vincula-

das agrave Bolsa-Formaccedilatildeo e enviar o ato de designaccedilatildeo agrave SETEC-MEC considerando

que o coordenador-geral deveraacute ser necessariamente

a) servidor puacuteblico no caso de instituiccedilotildees puacuteblicas

b) empregado da administraccedilatildeo de acircmbito nacional no caso

dos SNA ou c) empregado da administraccedilatildeo da mantenedora no caso

das instituiccedilotildees privadas

II - pactuar com os demandantes no caso das instituiccedilotildees puacuteblicas e dos

SNA a oferta de cursos da Bolsa-Formaccedilatildeo em conformidade com paracircmetros es-

tabelecidos pela SETEC-MEC

III - apresentar proposta de vagas visando ao atendimento das deman-

das observadas as condiccedilotildees operacionais e considerando o perfil dos beneficiaacuterios

os cursos ofertados e a localizaccedilatildeo geograacutefica da oferta e a quantidade de vagas

IV - registrar no Sistec as propostas de oferta de vagas conforme pro-

cedimentos estabelecidos a cada pactuaccedilatildeo ou edital especiacutefico identificando uni-

dade de ensino inclusive se remota ou polo de educaccedilatildeo a distacircncia carga-horaacuteria

prevista e quantidade de vagas

V - realizar a oferta de vagas homologadas pela SETECMEC

VI - elaborar o projeto pedagoacutegico do curso segundo as diretrizes curri-

culares nacionais da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica e os documentos de refe-

recircncia elaborados pelo MEC

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VII - ter o projeto pedagoacutegico do curso aprovado no oacutergatildeo competente

antes de ofertar as turmas considerando no caso das instituiccedilotildees privadas o dis-

posto no art 20-B da Lei nordm 12513 de 2011

VIII - adotar as providecircncias necessaacuterias para o registro do curso no

Conselho Profissional correspondente antes de iniciada a oferta no caso das pro-

fissotildees legalmente regulamentadas e fiscalizadas por oacutergatildeo proacuteprio

IX - tornar puacuteblico no portal eletrocircnico da instituiccedilatildeo projetos pedagoacute-

gicos planos de curso regimentos normas internas e demais documentos orienta-

dores dos cursos ofertados no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo

X - instruir as unidades de ensino vinculadas ou subordinadas caso haja

quanto agraves normas e procedimentos relativos agrave oferta de vagas para a Bolsa-Forma-

ccedilatildeo

XI - informar aos potenciais beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo em con-

junto com os parceiros demandantes sobre as caracteriacutesticas os objetivos as

aacutereas de atuaccedilatildeo e o perfil profissional de conclusatildeo dos cursos ofertados

XII - utilizar os recursos financeiros repassados pelo FNDE integralmente

no cumprimento da oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme previsto no Capiacutetulo VI

XIII - acompanhar no portal eletrocircnico do FNDE no caso das instituiccedilotildees

puacuteblicas e SNA os repasses efetuados de forma a garantir a utilizaccedilatildeo adequada

dos recursos creditados em seu favor

XIV - manter atualizados no Sistec os dados cadastrais das unidades de

ensino inclusive das unidades remotas e polos de educaccedilatildeo a distacircncia

XV - assegurar condiccedilotildees de infraestrutura fiacutesica tecnoloacutegica e de pes-

soal para desenvolvimento adequado dos cursos em todos os locais de oferta

XVI - cadastrar e manter atualizadas no Sistec todas as ofertas de tur-

mas e vagas em cursos por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo informando o local de reali-

zaccedilatildeo de cada turma

XVII - ofertar as turmas sem recorrer a outras instituiccedilotildees para efetivar

a oferta ou para realizar as atividades pedagoacutegicas e educacionais ou a gestatildeo aca-

decircmica de turmas da Bolsa-Formaccedilatildeo ressalvada a articulaccedilatildeo prevista no art 20-

A da Lei nordm 12513 de 2011

XVIII - garantir que todos os beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo assinem

no ato da matriacutecula Termo de Compromisso na forma estabelecida no Manual de

Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

XIX - realizar no ato da matriacutecula a verificaccedilatildeo da compatibilidade da

documentaccedilatildeo apresentada com o perfil e escolaridade miacutenima exigidos do benefi-

ciaacuterio

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XX - confirmar no Sistec as matriacuteculas de candidatos preacutematriculados

que atendam aos preacute-requisitos exigidos desde que a documentaccedilatildeo apresentada

no ato da matriacutecula seja suficiente respeitada a disponibilidade de vagas

XXI - manter arquivados na unidade de ensino ofertante do curso os

registros estudantis das turmas e dos beneficiaacuterios da Bolsa- Formaccedilatildeo inclusive

listas de presenccedila e termos de compromisso e comprovantes de matriacutecula assina-

dos em registro impresso ou digital em conformidade com criteacuterios e procedimen-

tos seguros pelo prazo miacutenimo de vinte anos apoacutes o encerramento dos cursos

disponibilizando a documentaccedilatildeo ao MEC e aos oacutergatildeos de controle interno e externo

e ao Ministeacuterio Puacuteblico sempre que solicitados

XXII - responsabilizar-se pela seguranccedila de todos os beneficiaacuterios da

Bolsa-Formaccedilatildeo prevenindo acidentes que possam ocorrer durante o desenvolvi-

mento das atividades do curso

XXIII - assegurar aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo acesso pleno agrave

infraestrutura educativa especialmente biblioteca e laboratoacuterios sem quaisquer

restriccedilotildees e quando houver recreativa esportiva ou de outra natureza existente

nas unidades ofertantes

XXIV - realizar a substituiccedilatildeo de beneficiaacuterio cuja matriacutecula foi cancelada

e registrar a nova matriacutecula no Sistec conforme procedimentos estabelecidos nesta

Portaria e em edital especiacutefico

XXV - realizar o controle da frequecircncia e do desempenho escolar dos

beneficiaacuterios

XXVI - realizar o registro mensal da frequecircncia e da situaccedilatildeo de cada

matriacutecula no Sistec

XXVII - notificar o estudante por meio do Sistec em caso de interrupccedilatildeo

de frequecircncia no curso

XXVIII - registrar no Sistec as situaccedilotildees de matriacutecula previstas no Ma-

nual de Gestatildeo de Bolsa-Formaccedilatildeo inclusive as justificativas relativas agrave movimen-

taccedilatildeo de estudantes

XXIX - informar no Sistec a situaccedilatildeo final das matriacuteculas dos estudantes

ao teacutermino dos cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXX - realizar a emissatildeo de certificados inclusive parciais e de diplomas

dos estudantes

XXXI - realizar o registro de diplomas no Sistec conforme as Diretrizes

Curriculares Nacionais da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

XXXII - realizar o acompanhamento pedagoacutegico dos beneficiaacuterios da

Bolsa-Formaccedilatildeo incluindo monitoramento de frequecircncia e desempenho escolar

XXXIII - prestar contas dos recursos financeiros recebidos para as accedilotildees

relativas agrave oferta de vagas por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme resoluccedilatildeo do

FNDE em vigor no caso das redes estaduais distrital e municipais e dos SNA

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XXXIV - informar formal e tempestivamente agrave SETECMEC e ao FNDE

ocorrecircncias que possam interferir na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXXV - permitir aos representantes do parceiro demandante do MEC do

FNDE e de qualquer oacutergatildeo ou entidade governamental de fiscalizaccedilatildeo monitora-

mento e controle o acesso agraves suas instalaccedilotildees agraves turmas e aos beneficiaacuterios da

Bolsa-Formaccedilatildeo bem como aos documentos relativos agrave execuccedilatildeo da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo prestando todo esclarecimento solicitado e

XXXVI - definir metodologia realizar e enviar agrave SETECMEC pesquisa de

avaliaccedilatildeo de egressos por mantenedora de 6 a 12 meses apoacutes a conclusatildeo dos

cursos

CAPIacuteTULO III

DA OFERTA DE CURSOS

Seccedilatildeo I

Da Organizaccedilatildeo da Oferta

Art 23 Os cursos e vagas a serem ofertados por meio da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo deveratildeo observar o disposto nesta Portaria e no Manual de Gestatildeo da Bolsa-

Formaccedilatildeo disponibilizado e mantido atualizado pela SETEC-MEC no portal eletrocirc-

nico do Pronatec - httppronatecmecgovbr

Art 24 Os cursos a serem ofertados poderatildeo compor itineraacuterios forma-

tivos que possibilitem o aproveitamento contiacutenuo e articulado dos estudos con-

forme previsto no Decreto nordm 5154 de 2004

sect 1ordm Os itineraacuterios formativos seratildeo organizados pelas instituiccedilotildees de en-

sino e deveratildeo ser registrados no Sistec conforme orientaccedilotildees complementares a

serem expedidas pela SETEC-MEC

sect 2ordm Para atender agraves especificidades de programas de aprendizagem pro-

fissional nos termos da legislaccedilatildeo em vigor os itineraacuterios formativos tambeacutem po-

deratildeo ser estruturados na forma de Itineraacuterios Formativos de Aprendizagem cuja

carga-horaacuteria miacutenima seraacute de quatrocentas horas

Art 25 Os cursos e vagas a serem pactuados seratildeo definidos

I - por meio de processo de pactuaccedilatildeo de vagas entre os parceiros de-

mandantes e ofertantes a ser organizado periodicamente pela SETEC-MEC no caso

dos cursos FIC e dos cursos teacutecnicos concomitantes e integrados incluindo os na

modalidade EJA ofertados pelas instituiccedilotildees puacuteblicas e SNA ou

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II - por meio de edital especiacutefico para proposta de oferta de vagas pelo

ofertante a ser aprovada pela SETEC-MEC no caso dos cursos teacutecnicos subsequen-

tes e concomitantes incluindo os na modalidade EJA ou

III - por meio de processo de pactuaccedilatildeo de vagas eou planos de trabalho

a serem apresentados pelas instituiccedilotildees e aprovados pela SETEC-MEC para cursos

ofertados por meio da Rede e-Tec Brasil cursos integrados a processos de reco-

nhecimento e certificaccedilatildeo de saberes e cursos de formaccedilatildeo de professores em niacutevel

meacutedio na modalidade normal ofertados pelas instituiccedilotildees puacuteblicas e SNA

sect 1ordm A pactuaccedilatildeo de vagas prevista no inciso I seraacute organizada por cursos

ou itineraacuterios formativos incluiacutedos os Itineraacuterios Formativos de Aprendizagem

sect 2ordm Os editais para proposta de oferta de vagas em cursos teacutecnicos

subsequentes previstos no inciso II obedeceratildeo ao disposto na Portaria MEC nordm 671

de 31 de julho de 2013

Art 26 A SETEC-MEC utilizaraacute criteacuterios relativos agrave priorizaccedilatildeo da oferta

nas aacutereas relacionadas aos processos de inovaccedilatildeo tecnoloacutegica e agrave elevaccedilatildeo de pro-

dutividade e competitividade da economia do Paiacutes conforme prevecirc o art 6ordm-A sect

4ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Art 27 A oferta de cursos por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo requer projeto

pedagoacutegico corpo teacutecnico e docente infraestrutura poliacuteticas acadecircmicas e criteacuterios

de atendimento que garantam qualidade conforme estabelecido nesta Portaria e

no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 1ordm Poderatildeo ser ofertados cursos em unidades remotas das instituiccedilotildees

ofertantes desde que garantido o previsto no caput

sect 2ordm Satildeo consideradas unidades remotas os locais utilizados pelos par-

ceiros ofertantes para a oferta de cursos que natildeo fazem parte da sua estrutura fiacutesica

permanente visando expandir interiorizar e democratizar a oferta de cursos de

educaccedilatildeo profissional observadas as condiccedilotildees de oferta estabelecidas nesta Por-

taria

sect 3ordm No caso de oferta de cursos em unidades remotas todas as ativi-

dades realizadas deveratildeo ser providas pela unidade ofertante sendo vedada a ter-

ceirizaccedilatildeo da oferta

Art 28 Os cursos FIC ofertados por intermeacutedio da Bolsa- Formaccedilatildeo se-

ratildeo destinados aos beneficiaacuterios com idade igual ou superior a quinze anos comple-

tos no ato da matriacutecula respeitadas eventuais exigecircncias legais

sect 1ordm Em consonacircncia com o sect 17 art 2ordm da Lei nordm 12817 de 5 de

junho de 2013 os beneficiaacuterios dos programas federais de transferecircncia de renda

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como Programa Bolsa Famiacutelia com idade a partir de quatorze anos poderatildeo ter

acesso a programas e cursos de educaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo profissionais

sect 2ordm Excepcionalmente nos cursos vinculados a Contrato de Aprendiza-

gem Profissional podem ser matriculados beneficiaacuterios com quatorze anos de idade

no ato da matriacutecula em conformidade com a Lei de Aprendizagem

Art 29 Os cursos teacutecnicos ofertados pela Bolsa-Formaccedilatildeo admitem cer-

tificaccedilatildeo intermediaacuteria

Paraacutegrafo uacutenico Uma certificaccedilatildeo intermediaacuteria oriunda da estrutura de

um curso teacutecnico deveraacute ser equivalente a um curso FIC ou a uma ocupaccedilatildeo pre-

vista na Classificaccedilatildeo Brasileira de Ocupaccedilotildees - CBO

Art 30 O estaacutegio curricular previsto no projeto pedagoacutegico do curso

deveraacute ser disponibilizado pela instituiccedilatildeo de ensino sem cobranccedila de valor adicional

para os estudantes

sect 1ordm O estaacutegio curricular conforme diretrizes estabelecidas no projeto

pedagoacutegico do curso desenvolvido no ambiente de trabalho deveraacute ter acompa-

nhamento efetivo pelo professor orientador da instituiccedilatildeo ofertante e por supervisor

da parte concedente observando o estabelecido pela Lei nordm 11788 de 25 de se-

tembro de 2008

Art 31 As turmas desenvolvidas por intermeacutedio da Bolsa- Formaccedilatildeo

deveratildeo ser compostas apenas por estudantes do mesmo curso da mesma forma

de oferta e modalidade de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

sect 1ordm Excepcionalmente estudantes de cursos teacutecnicos reprovados em

componente curricular etapa ou moacutedulo poderatildeo ser inseridos em turmas de dife-

rentes cursos ou forma de oferta desde que respeitada a equivalecircncia curricular

sect 2ordm A instituiccedilatildeo fica obrigada a prover gratuitamente e por uma uacutenica

vez as condiccedilotildees para que o estudante conclua o componente curricular etapa ou

moacutedulo no qual foi reprovado por meio de turma ofertada pela Bolsa-Formaccedilatildeo ou

por turma regular da instituiccedilatildeo sendo garantido o custeio pela Bolsa-Formaccedilatildeo da

continuidade nos demais componentes curriculares etapas ou moacutedulos do curso

respeitada a carga-horaacuteria inicialmente pactuada

sect 3ordm Os estudantes matriculados em componente curricular etapa ou

moacutedulo de curso teacutecnico por forccedila de reprovaccedilatildeo natildeo ensejaratildeo repasse adicional

de recursos

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Seccedilatildeo II

Do Processo de Pactuaccedilatildeo de Vagas

Art 32 A SETEC-MEC organizaraacute o processo de pactuaccedilatildeo de vagas

considerando a demanda por formaccedilatildeo profissional expressa pelos parceiros de-

mandantes respeitando a capacidade de cada parceiro ofertante

Art 33 A sociedade civil organizada e o setor produtivo seratildeo incenti-

vados a cooperar com a SETEC-MEC no que couber no planejamento desenvolvi-

mento e acompanhamento das accedilotildees da Bolsa- Formaccedilatildeo resultantes do processo

de pactuaccedilatildeo

Art 34 Poderatildeo participar do processo de pactuaccedilatildeo de vagas na con-

diccedilatildeo de ofertantes apenas as instituiccedilotildees puacuteblicas e os SNA

Art 35 O processo de pactuaccedilatildeo de vagas seraacute organizado a partir de

modalidades de demanda que seratildeo publicadas no portal eletrocircnico do Pronatec

Art 36 Os demandantes deveratildeo identificar o perfil e a forma de aten-

dimento do seu puacuteblico alvo a localizaccedilatildeo geograacutefica da sua demanda e os cursos

a serem ofertados sob a forma de modalidades de demanda

Art 37 A modalidade de demanda os cursos a serem ofertados a

carga-horaacuteria o local de oferta e a quantidade de vagas a serem ofertadas por

parceiro natildeo poderatildeo ser alterados apoacutes a aprovaccedilatildeo das vagas pela SETEC-MEC

sect 1ordm A pactuaccedilatildeo por itineraacuterios formativos resultaraacute em compromisso

de oferta de todos os cursos que os compotildeem

sect 2ordm Excepcionalmente durante a execuccedilatildeo da oferta de vagas e em

casos devidamente justificados os parceiros ofertantes poderatildeo solicitar repactua-

ccedilatildeo de vagas agrave SETEC-MEC que seraacute submetida agrave aprovaccedilatildeo dos parceiros deman-

dantes envolvidos desde que respeitado o limite total de horas-aluno pactuadas

sect 3ordm Excepcionalmente durante a execuccedilatildeo da oferta de vagas e em

casos devidamente justificados os parceiros ofertantes poderatildeo solicitar adita-

mento de pactuaccedilatildeo de vagas agrave SETEC-MEC o que implicaraacute na reduccedilatildeo ou ampli-

accedilatildeo da pactuaccedilatildeo de vagas previamente realizadas

Art 38 Para atender demandas de poliacuteticas puacuteblicas federais a SETEC-

MEC poderaacute a qualquer tempo promover pactuaccedilotildees de vagas entre demandantes

e ofertantes especiacuteficos

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Art 39 A SETEC-MEC daraacute publicidade aos criteacuterios adotados e ao ex-

trato do resultado de cada processo de pactuaccedilatildeo de vagas no portal eletrocircnico do

Pronatec

Seccedilatildeo III

Da Oferta de Cursos Teacutecnicos na Forma Concomitante

Art 40 Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio con-

comitantes ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo seratildeo destinados a estu-

dantes regularmente matriculados no ensino meacutedio a partir do segundo ano prio-

ritariamente em instituiccedilotildees da rede puacuteblica nos termos do art 36-C inciso II da

Lei nordm 9394 de 1996

Art 41 Para a elaboraccedilatildeo dos projetos pedagoacutegicos dos cursos teacutecnicos

concomitantes deveraacute ser estabelecido processo de discussatildeo e articulaccedilatildeo entre

as Secretarias Estaduais e Distrital de Educaccedilatildeo e os parceiros ofertantes

Seccedilatildeo IV

Da Oferta de Cursos na Modalidade EJA

Art 42 Os cursos na modalidade EJA ofertados por meio da Bolsa-For-

maccedilatildeo submetem-se agrave Lei nordm 9394 de 1996 ao Decreto no 5840 de 2006 agraves

Diretrizes Curriculares Nacionais para a EJA e a orientaccedilotildees complementares a se-

rem expedidas pela SETEC-MEC

Art 43 Os cursos teacutecnicos concomitantes na modalidade EJA seratildeo re-

alizados por meio de convecircnios de intercomplementaridade entre a instituiccedilatildeo de

educaccedilatildeo profissional e a de ensino meacutedio

sect 1ordm O projeto pedagoacutegico do curso deveraacute ser unificado e aprovado

pelos oacutergatildeos competentes da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo profissional e da instituiccedilatildeo

de ensino meacutedio

sect 2ordm Os registros de matriacutecula seratildeo realizados pelas instituiccedilotildees de en-

sino da educaccedilatildeo profissional e pela instituiccedilatildeo de ensino meacutedio

sect 3ordm A emissatildeo de certificados inclusive parciais e de diplomas dos es-

tudantes seraacute conjunta

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Art 44 Os convecircnios de intercomplementariedade previstos nesta se-

ccedilatildeo poderatildeo ser celebrados entre os ofertantes e escolas puacuteblicas das redes esta-

duais e municipais e adicionalmente no caso dos SNA com instituiccedilotildees dos Servi-

ccedilos Nacionais Sociais - SNS conforme previsto no art 36-C inciso II aliacutenea c

da Lei nordm 9394 de 1996

Art 45 Os cursos teacutecnicos ofertados pelos SNA em parceria com os SNS

seratildeo considerados como forma integrada e deveratildeo ter as seguintes caracteriacutesti-

cas

I - projeto pedagoacutegico aprovado na instituiccedilatildeo do SNA

II - registro de matriacutecula uacutenica da educaccedilatildeo profissional integrada agrave edu-

caccedilatildeo baacutesica feita pela instituiccedilatildeo do SNA e

III - diploma do curso teacutecnico de niacutevel meacutedio com validade de certificado

de ensino meacutedio expedido pela instituiccedilatildeo do SNA em parceria com a instituiccedilatildeo do

SNS

Art 46 Os cursos teacutecnicos na modalidade EJA deveratildeo ser ofertados em

turno e dias compatiacuteveis com o seu puacuteblico

Seccedilatildeo V

Da Oferta de Cursos na Modalidade a Distacircncia

Art 47 A Bolsa-Formaccedilatildeo poderaacute financiar cursos a distacircncia ofertados

pelas instituiccedilotildees que compotildeem a Rede e-Tec Brasil instituiacuteda pelo Decreto nordm

7589 de 26 de outubro de 2011

sect 1ordm A oferta de cursos na modalidade a distacircncia obedeceraacute no que

couber ao previsto nesta Portaria

sect 2ordm A SETEC-MEC disciplinaraacute por meio de Portaria especiacutefica e dos

Manuais de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e da Rede e- Tec Brasil orientaccedilotildees com-

plementares agrave oferta de cursos na modalidade a distacircncia

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CAPIacuteTULO IV

Seccedilatildeo I

Das Instituiccedilotildees Ofertantes

Art 48 Os cursos da Bolsa-Formaccedilatildeo poderatildeo ser ofertados pelas se-

guintes instituiccedilotildees

I - Instituiccedilotildees puacuteblicas e SNA no caso dos cursos FIC

II - Instituiccedilotildees puacuteblicas SNA e instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo profis-

sional teacutecnica de niacutevel meacutedio no caso dos cursos teacutecnicos concomitantes e teacutecnicos

integrados na modalidade EJA e

III - Instituiccedilotildees puacuteblicas SNA e instituiccedilotildees privadas no caso dos cursos

teacutecnicos subsequentes

Seccedilatildeo II

Da Participaccedilatildeo das Instituiccedilotildees Privadas

Art 49 A participaccedilatildeo das instituiccedilotildees privadas na Bolsa- Formaccedilatildeo dar-

se-aacute somente apoacutes a preacutevia habilitaccedilatildeo das unidades de ensino conforme previsto

na Portaria MEC nordm 160 de 2013 e suas alteraccedilotildees

Art 50 A participaccedilatildeo das instituiccedilotildees privadas na Bolsa- Formaccedilatildeo dar-

se-aacute somente para oferta de cursos teacutecnicos presenciais a serem ofertados obriga-

toriamente no mesmo endereccedilo da unidade de ensino ofertante do curso de gradu-

accedilatildeo correlato atendidas as condiccedilotildees estabelecidas nesta Portaria em edital es-

peciacutefico e em outras regulamentaccedilotildees que forem editadas pela SETEC-MEC

Art 51 A SETEC-MEC expediraacute editais especiacuteficos para apresentaccedilatildeo de

propostas de oferta de vagas pelas instituiccedilotildees a serem aprovadas pela SETEC-

MEC considerando a Portaria MEC no 671 de 2013 e em outras regulamentaccedilotildees

que forem editadas pela SETEC-MEC

Art 52 No caso das IES somente seraacute autorizada pela SETEC-MEC a

oferta de cursos de instituiccedilotildees que atenderem cumulativamente aos seguintes re-

quisitos

I - Conceito Preliminar de Curso - CPC ou Conceito de Curso - CC de

reconhecimento ou renovaccedilatildeo de reconhecimento o que for mais recente igual ou

superior a trecircs no curso de graduaccedilatildeo em aacuterea de conhecimento correlata ao curso

teacutecnico a ser ofertado

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II - Iacutendice Geral de Cursos - IGC ou Conceito Institucional - CI o que for

mais recente igual ou superior a trecircs

III - inexistecircncia de supervisatildeo institucional ativa e

IV - inexistecircncia de penalidade institucional nos dois anos anteriores ao

edital de oferta nos cursos de graduaccedilatildeo correlatos aos cursos teacutecnicos a serem

ofertados

sect 1ordm Os iacutendices de que trata este artigo satildeo avaliados e consolidados

pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacutesio Teixeira - Inep

no acircmbito do Sistema Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior - SINAES regu-

lamentado pela Lei no 10861 de 14 de abril de 2004

sect 2ordm A correlaccedilatildeo de que trata este artigo seraacute feita por meio de tabela

de mapeamento publicada em ato do Secretaacuterio de Educaccedilatildeo Profissional e Tecno-

loacutegica

sect 3ordm Teratildeo novas ofertas de cursos teacutecnicos suspensas as unidades de

ensino que em avaliaccedilotildees regulares do ensino superior deixarem de atender aos

incisos I a IV do presente artigo

CAPIacuteTULO V

Seccedilatildeo I

Do Preenchimento de Vagas

Art 53 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios para as vagas aprovadas pela SE-

TEC-MEC poderaacute ocorrer

I - a partir de processo seletivo realizado pelos demandantes para as

vagas aprovadas por meio de processo de pactuaccedilatildeo para cursos teacutecnicos e FIC

II - por processo seletivo organizado pelas Secretarias Estaduais e Dis-

trital de Educaccedilatildeo para cursos teacutecnicos concomitantes e integrados na modalidade

EJA

III - por processo seletivo unificado regido por edital especiacutefico para

cursos teacutecnicos subsequentes considerando o previsto na Portaria MEC nordm 671 de

2013 ou

IV - por meio de inscriccedilotildees on-line para as vagas remanescentes con-

forme procedimentos definidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo eou edital

especiacutefico

sect 1ordm Os criteacuterios e os mecanismos utilizados na seleccedilatildeo de beneficiaacuterios

prevista nos incisos I e II satildeo de inteira responsabilidade dos parceiros demandan-

tes e deveratildeo ser oficialmente informados agrave SETEC-MEC para divulgaccedilatildeo aos par-

ceiros ofertantes

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sect 2ordm Para a realizaccedilatildeo dos processos seletivos previstos no inciso II as

Secretarias Estaduais e Distrital de Educaccedilatildeo poderatildeo estabelecer parcerias com as

instituiccedilotildees de ensino ofertantes para que estas realizem a seleccedilatildeo de estudantes

sect 3ordm A SETEC-MEC poderaacute definir outras formas de seleccedilatildeo de benefici-

aacuterios para atendimento de casos especiacuteficos respeitados a publicidade e o atendi-

mento do puacuteblico prioritaacuterio do Pronatec

Art 54 Os estudantes matriculados em curso que componha itineraacuterios

formativos pactuados teratildeo garantida a matriacutecula nos demais cursos do itineraacuterio

obedecidos os prazos de matriacutecula previstos e as demais condiccedilotildees estabelecidas

nesta Portaria

Paraacutegrafo uacutenico No caso de vagas remanescentes nos cursos do itine-

raacuterio formativo a seleccedilatildeo dos estudantes obedeceraacute o previsto nesta Seccedilatildeo

Art 55 Todos os beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo estaratildeo regidos pelas

mesmas normas e regulamentos internos da instituiccedilatildeo desde que natildeo estejam em

desacordo com as normas do Pronatec e da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 56 Eacute vedada a recusa de matriacutecula de candidato selecionado para

a Bolsa-Formaccedilatildeo ressalvados os seguintes casos

I - quando a documentaccedilatildeo apresentada for insuficiente

II - quando natildeo houver vaga disponiacutevel

III - quando houver legislaccedilatildeo especiacutefica que o justifique

IV - quando os candidatos selecionados natildeo atenderem aos requisitos de

escolaridade previstos no CNCT e no Guia Pronatec de Cursos FIC ou em documento

orientador equivalente editado pela SETEC-MEC

V - quando os candidatos selecionados natildeo atenderem aos requisitos de

idade previstos nesta Portaria ou na legislaccedilatildeo aplicaacutevel

VI - quando natildeo houver compatibilidade curricular no caso de itineraacuterios

formativos ou

VII - quando houver cancelamento justificado de turma

Paraacutegrafo uacutenico A escolaridade miacutenima exigida para cursos FIC nos ter-

mos da Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 6 de 20 de setembro de 2012 condiciona-se agrave

capacidade de aproveitamento dos educandos e natildeo necessariamente aos corres-

pondentes niacuteveis de escolaridade podendo a instituiccedilatildeo de ensino aceitar autode-

claraccedilatildeo de compatibilidade

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Art 57 Eacute obrigatoacuterio que a instituiccedilatildeo de ensino registre a justificativa

da natildeo confirmaccedilatildeo de matriacutecula no Sistec de todos os preacute-matriculados ou inscritos

por meio de procedimento de inscriccedilatildeo on-line

Paraacutegrafo uacutenico A instituiccedilatildeo deveraacute entregar o comprovante do regis-

tro da justificativa impresso ao interessado nos casos em que ele compareccedila agrave

instituiccedilatildeo de ensino especialmente para as pessoas com deficiecircncia e beneficiaacuterios

do seguro-desemprego

Art 58 Caberaacute aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo o cumprimento dos

deveres previstos no Termo de Compromisso assinado no ato da matriacutecula

Art 59 Seraacute incentivada a participaccedilatildeo de beneficiaacuterios da Bolsa-For-

maccedilatildeo em programas de aprendizagem profissional nos termos do art 428 da

Consolidaccedilatildeo das Leis do Trabalho - CLT do Decreto nordm 5598 de 1ordm de dezembro

de 2005 e demais orientaccedilotildees expedidas pela SETEC-MEC

Paraacutegrafo uacutenico Apoacutes a matriacutecula o estudante poderaacute sinalizar inte-

resse em participar de programas de aprendizagem profissional

Art 60 Cada beneficiaacuterio teraacute direito a ateacute trecircs matriacuteculas ao ano em

cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 1ordm Dentre as matriacuteculas permitidas ao ano apenas uma poderaacute ser

realizada em curso teacutecnico

sect 2ordm Natildeo seratildeo admitidas aos beneficiaacuterios matriacuteculas simultacircneas em

cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 3ordm Aos beneficiaacuterios que jaacute possuam formaccedilatildeo inicial seraacute estimulada

a continuidade dos estudos em cursos que constituam um itineraacuterio formativo

Art 61 Eacute vedado a uma pessoa ocupar na condiccedilatildeo de estudante si-

multaneamente uma vaga em curso teacutecnico por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo e qual-

quer outra vaga gratuita em curso teacutecnico de niacutevel meacutedio ou em curso de gradua-

ccedilatildeo seja em instituiccedilatildeo puacuteblica ou por meio de programas financiados pela Uniatildeo

em todo o territoacuterio nacional sob pena de cancelamento da Bolsa-Formaccedilatildeo e das

previsotildees que constam da Lei nordm 12089 de 11 de novembro de 2009

Art 62 No caso de cursos teacutecnicos apoacutes o periacuteodo regular de matriacutecu-

las eacute permitida a mudanccedila de turma ou turno do estudante no mesmo curso e na

mesma instituiccedilatildeo de ensino desde que haja vagas disponiacuteveis

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sect 1ordm Eacute permitida a transferecircncia de matriacutecula para outra instituiccedilatildeo de

ensino somente dentro da mesma rede ofertante e desde que haja vagas disponiacute-

veis

Art 63 Natildeo haacute previsatildeo de transferecircncia de curso em cursos FIC exceto

nos casos de cancelamento da turma em que o estudante estava originalmente

matriculado

Art 64 Os parceiros ofertantes poderatildeo substituir beneficiaacuterios de cur-

sos presenciais por outros estudantes inscritos nos casos de cancelamento de

Bolsa-Formaccedilatildeo nas turmas com execuccedilatildeo igual ou inferior a vinte por cento

I - da carga-horaacuteria total do curso FIC ou

II - da carga-horaacuteria desenvolvida nos quatro primeiros meses do curso

teacutecnico

sect 1ordm Os procedimentos para a substituiccedilatildeo de estudante estatildeo estabele-

cidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 2ordm No caso de cursos ofertados por meio de edital especiacutefico poderaacute

haver regras distintas para cancelamento com procedimentos definidos em edital

Seccedilatildeo II

Do Processo de Inscriccedilatildeo On-line

Art 65 Poderatildeo ser realizadas matriacuteculas por meio de processo de ins-

criccedilatildeo on-line quando esgotado o prazo de matriacutecula de beneficiaacuterios preacute-matricu-

lados pelos parceiros demandantes ou prazo previsto em edital especiacutefico as vagas

natildeo forem ocupadas no caso das vagas decorrentes de processo de pactuaccedilatildeo de

vagas ou ofertadas por meio de edital especiacutefico respectivamente

Art 66 No ato da inscriccedilatildeo on-line o beneficiaacuterio receberaacute um compro-

vante de inscriccedilatildeo em que constaraacute o prazo em que ele deveraacute comparecer agrave insti-

tuiccedilatildeo de ensino para efetivar sua matriacutecula de posse da documentaccedilatildeo necessaacuteria

Art 67 No ato da matriacutecula os candidatos que efetuaram inscriccedilatildeo on-

line devem comprovar os preacute-requisitos para frequentar o curso e assinar o Termo

de Compromisso

Art 68 O Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo fixaraacute procedimentos

complementares relativos agrave matriacutecula de candidatos por meio de inscriccedilatildeo on-line

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Seccedilatildeo III

Do Registro e da Confirmaccedilatildeo de Frequecircncia

Art 69 As unidades de ensino deveratildeo registrar mensalmente no Sis-

tec a frequecircncia e a situaccedilatildeo de matriacutecula de todos os beneficiaacuterios da Bolsa-For-

maccedilatildeo

sect 1ordm O registro mensal deveraacute ser realizado

I - no caso de curso FIC ateacute o deacutecimo dia do mecircs subsequente

II - no caso de curso teacutecnico ateacute o vigeacutesimo dia do mecircs subsequente

Art 70 O registro de frequecircncia mensal pela instituiccedilatildeo eacute condiccedilatildeo in-

dispensaacutevel para a continuidade da liberaccedilatildeo do repasse de recursos

Art 71 O estudante deveraacute confirmar sua frequecircncia diretamente no

Sistec apoacutes o registro de frequecircncia pela instituiccedilatildeo ofertante por meio de senha

pessoal confidencial e intransferiacutevel com a seguinte periodicidade

I - No caso de cursos teacutecnicos ofertados por instituiccedilotildees puacuteblicas e por

SNA trimestralmente a cada trecircs registros de frequecircncia mensal efetuados pela

unidade de ensino ateacute o uacuteltimo dia do mecircs subsequente

II - No caso de cursos teacutecnicos ofertados por instituiccedilotildees privadas de

ensino mensalmente ateacute quinze dias apoacutes o registro de frequecircncia mensal efetu-

ado pela unidade de ensino e

III - No caso de cursos FIC ao final do curso no periacuteodo compreendido

entre o mecircs da data de teacutermino do curso e o mecircs subsequente ao seu teacutermino

sect 1ordm A confirmaccedilatildeo final de frequecircncia pelo estudante dar-seaacute a partir

do registro da situaccedilatildeo final pela instituiccedilatildeo de ensino diretamente no Sistec ateacute

trinta dias apoacutes a data limite do uacuteltimo registro mensal pela instituiccedilatildeo

sect 2ordm Em caso de abandono de curso pelo estudante a uacuteltima confirmaccedilatildeo

de frequecircncia dar-se-aacute apoacutes o registro da situaccedilatildeo de abandono pela instituiccedilatildeo de

ensino diretamente no Sistec ateacute 30 dias apoacutes a previsatildeo de teacutermino do curso

sect 3ordm No caso de municiacutepios localizados no meio rural em que natildeo houver

comprovadamente cobertura de internet ou outro meio de comunicaccedilatildeo que natildeo

permita a confirmaccedilatildeo de frequecircncia do estudante seraacute permitida a declaraccedilatildeo de

frequecircncia assinada pelo proacuteprio beneficiaacuterio devendo ser registrada no Sistec

pela instituiccedilatildeo ofertante considerados os mesmos periacuteodos previstos para as de-

mais instituiccedilotildees

sect 4ordm A confirmaccedilatildeo de frequecircncia pelo estudante seraacute iniciada a partir

de janeiro de 2016 incluindo matriacuteculas de cursos teacutecnicos que jaacute estejam em an-

damento

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Art 72 A realizaccedilatildeo da confirmaccedilatildeo final de frequecircncia do estudante

em curso jaacute realizado e ainda que ele natildeo o tenha concluiacutedo eacute condiccedilatildeo essencial

para nova matriacutecula na Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 73 Teraacute a Bolsa-Formaccedilatildeo cancelada o beneficiaacuterio de curso pre-

sencial que

I - ausentar-se nos cinco primeiros dias consecutivos de aula

II - tiver frequecircncia menor que cinquenta por cento ao completar vinte

por cento da carga-horaacuteria total do curso FIC

III - tiver frequecircncia menor que cinquenta por cento ao completar vinte

por cento da carga-horaacuteria integralizada nos quatro primeiros meses do curso teacutec-

nico

IV - for reprovado mais de uma vez por nota ou frequecircncia numa

mesma etapa ou moacutedulo do curso teacutecnico

V - tiver constatada a inidoneidade de documento apresentado ou a fal-

sidade de informaccedilatildeo prestada agrave instituiccedilatildeo de ensino ou ao MEC

VI - descumprir os deveres expressos no Termo de Compromisso assi-

nado no ato da matriacutecula

VII - solicitar por escrito o cancelamento da Bolsa-Formaccedilatildeo

VIII - natildeo realizar a confirmaccedilatildeo de frequecircncia por trecircs meses consecu-

tivos nos cursos ofertados por instituiccedilotildees privadas e

IX - demonstrar comportamento incompatiacutevel com as regras de conduta

estabelecidas pela instituiccedilatildeo de ensino

Seccedilatildeo IV

Do Aproveitamento de Estudos

Art 74 Poderatildeo ser aproveitados em cursos teacutecnicos ofertados por in-

termeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo inclusive no caso de transferecircncia de curso

I - conhecimentos adquiridos em etapas ou moacutedulos concluiacutedos em ou-

tros cursos teacutecnicos mediante apresentaccedilatildeo de diploma certificado ou histoacuterico

escolar ou por avaliaccedilatildeo dos conhecimentos quando a instituiccedilatildeo julgar necessaacuterio

observada a escolaridade miacutenima exigida e os criteacuterios estabelecidos pela instituiccedilatildeo

ofertante

II - conhecimentos adquiridos em cursos FIC mediante apresentaccedilatildeo de

certificados eou avaliaccedilatildeo de reconhecimento de saberes por aproveitamento de

estudos considerando os itineraacuterios formativos ofertados pela instituiccedilatildeo e

III - saberes e competecircncias reconhecidos em processos formais de cer-

tificaccedilatildeo profissional

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Art 75 Poderatildeo ser aproveitados em cursos FIC ofertados por intermeacute-

dio da Bolsa-Formaccedilatildeo

I - etapas ou moacutedulos concluiacutedos em cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio eou

em outros cursos FIC mediante anaacutelise de diploma certificado ou histoacuterico escolar

eou por avaliaccedilatildeo dos conhecimentos quando a instituiccedilatildeo julgar necessaacuterio ob-

servada a escolaridade miacutenima exigida e os criteacuterios estabelecidos pela instituiccedilatildeo

ofertante e

II - saberes e competecircncias reconhecidos em processos formais de cer-

tificaccedilatildeo profissional

Art 76 As solicitaccedilotildees de aproveitamento de estudos deveratildeo ser sub-

metidas agraves unidades de ensino que adotaratildeo criteacuterios proacuteprios em consonacircncia

com as orientaccedilotildees da SETEC-MEC

Art 77 A carga horaacuteria relativa ao aproveitamento de estudos deveraacute

ser registrada no Sistec e natildeo seraacute contabilizada para efeito de pagamento por meio

da Bolsa-Formaccedilatildeo

CAPIacuteTULO VI

DO PAGAMENTO DA BOLSA-FORMACcedilAtildeO

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Gerais

Art 78 O valor a ser pago pela Bolsa-Formaccedilatildeo deveraacute

I - ser definido pelo Poder Executivo e fixado por meio de Resoluccedilatildeo do

FNDE para os cursos ofertados por meio de processo de pactuaccedilatildeo de vagas

II - ser definido pelo Poder Executivo e fixado por meio de Resoluccedilatildeo do

FNDE para os cursos ofertados por meio de processo de pactuaccedilatildeo de vagas pela

Rede e-Tec Brasil e

III - ser proposto pelo ofertante e aprovado pela SETECMEC conforme

procedimentos definidos em edital especiacutefico

Art 79 Para efeito do caacutelculo do montante de recursos a serem repas-

sados as matriacuteculas em cada curso seratildeo convertidas em horas-aluno e seratildeo con-

siderados

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I - no caso dos cursos oriundos de processo de pactuaccedilatildeo de vagas o

valor da hora-aluno vigente na data do iniacutecio de cada turma conforme registro no

Sistec e

II - no caso dos cursos oriundos de seleccedilatildeo de proposta de oferta de

vagas por meio de edital especiacutefico o valor da hora-aluno aprovado pela SETEC-

MEC conforme registro no Sistec

sect 1ordm O total de horas-aluno de um curso ofertado por uma unidade de

ensino corresponde ao produto das matriacuteculas do curso pela sua carga-horaacuteria total

em horas de sessenta minutos

sect 2ordm Os estudantes matriculados em componente curricular etapa ou

moacutedulo de curso teacutecnico por forccedila de reprovaccedilatildeo natildeo ensejaratildeo repasse adicional

de recursos

sect 3ordm O registro de frequecircncia mensal pelas unidades de ensino eacute condi-

ccedilatildeo indispensaacutevel para a continuidade da liberaccedilatildeo do repasse de recursos con-

forme previsto no Capiacutetulo V Seccedilatildeo III

Art 80 Para os cursos teacutecnicos o pagamento da Bolsa- Formaccedilatildeo seraacute

realizado a partir da carga-horaacuteria miacutenima estabelecida no CNCT exceto para os

cursos ofertados na modalidade EJA

sect 1ordm Poderaacute haver repasse de recursos para ofertas com carga horaacuteria

ateacute vinte por cento aleacutem da carga horaacuteria miacutenima prevista no CNCT

sect 2ordm Nos casos dos cursos em que houver exigecircncia legal de realizaccedilatildeo

de estaacutegio curricular poderaacute haver repasse de recursos em ateacute vinte e cinco por

cento aleacutem da carga horaacuteria miacutenima do curso prevista no CNCT de forma natildeo cu-

mulativa com o disposto no sect 3ordm para financiamento do estaacutegio curricular obriga-

toacuterio

sect 3ordm Para os cursos ofertados por meio de Contrato de Aprendizagem

Profissional seratildeo financiadas por meio da Bolsa- Formaccedilatildeo as horas-aluno cor-

respondentes agrave carga horaacuteria desenvolvida pelos parceiros ofertantes natildeo sendo

contempladas as atividades praacuteticas realizadas nas empresas

sect 4ordm Os cursos previstos no sect 3ordm somente seratildeo pagos pela Bolsa-For-

maccedilatildeo quando ofertados pelas instituiccedilotildees puacuteblicas e pelos SNA para Contratos de

Aprendizagem Profissional firmados com a administraccedilatildeo puacuteblica ou com empresas

que natildeo contribuam compulsoriamente com o SNA

Art 81 Para os cursos FIC o pagamento da Bolsa-Formaccedilatildeo seraacute rea-

lizado a partir da carga horaacuteria miacutenima estabelecida no Guia Pronatec de Cursos

FIC

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Paraacutegrafo uacutenico Poderaacute haver repasse de recursos para ofertas com

carga horaacuteria ateacute vinte e cinco por cento aleacutem da cargahoraacuteria miacutenima prevista no

Guia Pronatec de Cursos FIC

Art 82 Para os cursos ofertados na modalidade EJA seraacute financiada

no maacuteximo a carga horaacuteria de duas mil e quatrocentas horas prevista no art 4ordm

do Decreto nordm 5840 de 2006

Art 83 O miacutenimo de trinta por cento dos recursos financeiros da Bolsa-

Formaccedilatildeo seraacute destinado para as Regiotildees Norte e Nordeste conforme prevecirc o art

6ordm sect 2ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Seccedilatildeo II

Do Pagamento para Instituiccedilotildees Puacuteblicas e dos SNA

Art 84 As instituiccedilotildees puacuteblicas e os SNA solicitaratildeo periodicamente agrave

SETEC-MEC o repasse de recursos evidenciando o valor a ser repassado e a carga-

horaacuteria realizada em funccedilatildeo das matriacuteculas e horas-aluno executadas e registradas

no Sistec

Art 85 O repasse de recursos financeiros seraacute executado pelo FNDE

periodicamente a partir de solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC em conformidade com as

resoluccedilotildees publicadas por aquela autarquia

Art 86 Os repasses de recursos financeiros corresponderatildeo ao total de

horas-aluno executadas no periacuteodo computadas exclusivamente as matriacuteculas re-

gistradas no Sistec em turmas efetivamente realizadas por meio da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo

Art 86-A O empenho e o repasse de recursos aos parceiros ofertantes

para atender a pactuaccedilatildeo especiacutefica prevista no art 38 desta Portaria poderatildeo ser

realizados previamente agrave execuccedilatildeo das horas-aluno a tiacutetulo de fomento observada

a programaccedilatildeo orccedilamentaacuteria e financeira do MEC (Incluiacutedo pela Portaria MEC nordm

1460 de 15 de dezembro de 2016)

sect 1ordm O empenho e o repasse de que trata o caput deste artigo seratildeo

calculados com base no nuacutemero de horas-aluno previstas em razatildeo do nuacutemero de

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vagas pactuadas ou a criteacuterio da SETEC-MEC com base no custo total do curso por

estudante (Incluiacutedo pela Portaria MEC nordm 1460 de 15 de dezembro de 2016)

sect 2ordm Eventual saldo de recursos verificado ao final do exerciacutecio na conta

corrente especiacutefica do parceiro ofertante decorrente do natildeo cumprimento ou do

cumprimento parcial da oferta pactuada aferido por intermeacutedio do Sistec poderaacute

ser reprogramado para o exerciacutecio subsequente ou devolvido de acordo com as

determinaccedilotildees legais e normativas do Programa (Incluiacutedo pela Portaria MEC no

1460 de 15 de dezembro de 2016)

sect 3ordm A reprogramaccedilatildeo referida no sect 2ordm deste artigo ficaraacute condicionada

a nova pactuaccedilatildeo com a mesma finalidade (Incluiacutedo pela Portaria MEC nordm 1460

de 15 de dezembro de 2016)

sect 4ordm Caberaacute agrave SETEC-MEC por meio de ato do dirigente maacuteximo da

Secretaria estabelecer e solicitar os valores a serem empenhados e transferidos agrave

conta de cada parceiro ofertante com a indicaccedilatildeo do tipo de pactuaccedilatildeo ao qual se

vincula a transferecircncia (Incluiacutedo pela Portaria MEC nordm 1460 de 15 de dezembro

de 2016)

Art 87 Somente seratildeo contabilizadas para efeito de repasse de re-

curso as matriacuteculas reconfirmadas pela unidade de ensino no Sistec

a) entre vinte e vinte e cinco por cento da integralizaccedilatildeo da carga-horaacuteria

total de curso FIC e

b) entre vinte e vinte e cinco por cento da integralizaccedilatildeo da carga-horaacuteria

dos quatro primeiros meses de curso teacutecnico

Art 88 O valor a ser repassado consideraraacute o Iacutendice Institucional de

Conclusatildeo - IC verificado semestralmente em cada unidade de ensino

sect 1ordm O IC consiste em indicador a ser obtido pela relaccedilatildeo entre os con-

cluintes e o total de matriacuteculas realizadas nas turmas considerando somente os

cursos ofertados por meio da Bolsa-Formaccedilatildeo cuja conclusatildeo tenha se dado no

semestre em questatildeo

sect 2ordm O IC seraacute calculado pela SETEC-MEC a partir do primeiro semestre

de 2016 considerando as turmas concluiacutedas a partir de 1ordm de janeiro daquele ano

Art 89 Seraacute assegurado o financiamento integral da cargahoraacuteria dos

cursos para unidades de ensino que alcanccedilarem iacutendice igual ou superior ao IC de

referecircncia que corresponde a oitenta e cinco por cento de concluintes

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Art 90 Para as instituiccedilotildees que natildeo alcanccedilarem o IC de referecircncia a

diferenccedila entre o IC obtido pela unidade de ensino e o iacutendice de oitenta e cinco por

cento seraacute convertida em horas-aluno e deveraacute ser compensada pela instituiccedilatildeo de

ensino

Paraacutegrafo uacutenico Para compensaccedilatildeo da carga-horaacuteria prevista no ca-

put a instituiccedilatildeo de ensino poderaacute optar entre

I - ofertar as horas-aluno devidas gratuitamente na pactuaccedilatildeo de vagas

seguinte agrave apuraccedilatildeo do IC ou

II - devolver os valores referentes agraves horas-aluno devidas ao FNDE

quando da prestaccedilatildeo de contas

Art 91 Eventuais diferenccedilas entre o valor repassado referente agraves vagas

pactuadas e o valor correspondente agraves matriacuteculas realizadas seratildeo compensadas no

exerciacutecio subsequente ao repasse ou devolvidas na forma prevista em Resoluccedilatildeo do

FNDE

Art 92 No caso de transferecircncia direta de recursos o parceiro ofertante

faraacute ateacute o dia 30 de abril de cada exerciacutecio a prestaccedilatildeo de contas dos recursos

creditados na conta corrente especiacutefica do parceiro ofertante entre o dia 1ordm de ja-

neiro e o dia 31 de dezembro do ano anterior para a execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

em conformidade com as normas estabelecidas em resoluccedilatildeo do FNDE

Seccedilatildeo III

Do Pagamento das Mensalidades para Instituiccedilotildees Privadas

Art 93 O valor da mensalidade abarcaraacute todos os encargos educacio-

nais cobrados aos estudantes natildeo bolsistas e consideraraacute todos os descontos regu-

lares e de caraacuteter coletivo oferecido pela instituiccedilatildeo inclusive aqueles concedidos

em virtude de pagamento pontual sendo vedada a cobranccedila de quaisquer taxas

relativas agrave prestaccedilatildeo do serviccedilo aos estudantes

Art 94 O pagamento dos valores seraacute realizado em parcelas pelo

FNDE a partir de solicitaccedilatildeo da SETEC-MEC diretamente agraves entidades mantenedo-

ras das instituiccedilotildees privadas

Art 95 O pagamento seraacute realizado mediante matriacutecula e somente apoacutes

a confirmaccedilatildeo da matriacutecula e frequecircncia de cada beneficiado informadas pela insti-

tuiccedilatildeo de ensino e validadas pelo estudante mensalmente com acesso ao Sistec

por meio de senha pessoal e intransferiacutevel

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Seccedilatildeo IV

Da Contrataccedilatildeo dos Profissionais

Art 96 A contrataccedilatildeo dos profissionais para atuar no acircmbito da Bolsa-

Formaccedilatildeo seraacute de competecircncia exclusiva das instituiccedilotildees ofertantes observadas as

exigecircncias legais e o previsto nesta Portaria

Art 97 As instituiccedilotildees puacuteblicas ofertantes poderatildeo conceder bolsas aos

profissionais envolvidos em atividades especiacuteficas da Bolsa- Formaccedilatildeo

sect 1ordm As atividades dos profissionais que atuam na Bolsa- Formaccedilatildeo nas

instituiccedilotildees puacuteblicas federais devem atender ao disposto em Resoluccedilatildeo do FNDE

sect 2ordm As atividades desempenhadas pelos profissionais que atuam na

Bolsa-Formaccedilatildeo nas redes estaduais distrital e municipais de EPCT seratildeo regula-

mentadas por ato do dirigente maacuteximo do oacutergatildeo gestor da educaccedilatildeo profissional e

tecnoloacutegica no acircmbito de cada esfera

CAPIacuteTULO VII

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 98 A fiscalizaccedilatildeo da utilizaccedilatildeo dos recursos repassados para exe-

cuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo eacute de competecircncia do MEC do FNDE do Tribunal de Con-

tas da Uniatildeo - TCU e do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal

mediante a realizaccedilatildeo de auditorias inspeccedilotildees e de anaacutelise dos processos que ori-

ginarem as prestaccedilotildees de contas observado o cronograma de acompanhamento

estabelecido pelos oacutergatildeos fiscalizadores

Art 99 Qualquer pessoa fiacutesica ou juriacutedica poderaacute denunciar ao MEC

ao TCU e aos oacutergatildeos de controle interno do Poder Executivo irregularidades iden-

tificadas na aplicaccedilatildeo dos recursos destinados agrave execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo con-

forme previsto no art 6ordm sect 7ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Art 100 As denuacutencias sobre irregularidades seratildeo objeto de apuraccedilatildeo

desde que contenham a identificaccedilatildeo o endereccedilo do denunciante e sejam formula-

das por escrito confirmadas que sejam autecircnticas e plausiacuteveis

Art 101 O Conselho Deliberativo do FNDE estabeleceraacute por meio de

resoluccedilotildees a normatizaccedilatildeo suplementar relativa agrave execuccedilatildeo financeira da Bolsa-

Formaccedilatildeo podendo fixar mediante proposta da SETEC-MEC os valores das bolsas

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auxiacutelios e mensalidades a serem repassados aos parceiros ofertantes para execuccedilatildeo

das accedilotildees bem como aos profissionais envolvidos no Pronatec que atuarem na Rede

Federal de EPCT e agrave prestaccedilatildeo de contas dos recursos transferidos diretamente agraves

redes estaduais distrital e municipais de ECPT e dos SNA

Art 102 O descumprimento injustificado das responsabilidades previs-

tas nesta Portaria poderaacute ensejar entre outras medidas

I - interrupccedilatildeo imediata de novas ofertas

II - descredenciamento das unidades de ensino para oferta de cursos por

intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

III - ressarcimento agrave Uniatildeo dos recursos cuja execuccedilatildeo for considerada

irregular

sect 1ordm A SETEC-MEC estabeleceraacute prazo para as instituiccedilotildees sanearem as

fragilidades identificadas mediante a celebraccedilatildeo de Protocolo de Compromisso en-

tre a instituiccedilatildeo e a SETEC-MEC observadas as normas estabelecidas na Lei nordm

10861 de 2004

sect 2ordm No caso das mantenedoras com diversas unidades de ensino vincu-

ladas a reincidecircncia no descumprimento das responsabilidades em suas unidades

de ensino ensejaraacute em descredenciamento da mantenedora

Art 103 Ficam revogadas as Portarias MEC nordm 168 de 7 de marccedilo de

2013 nordm 362 de 26 de abril de 2013 nordm 1007 de 9 de outubro de 2013 nordm 114

de 7 de fevereiro de 2014 nordm 991 de 25 de novembro de 2014 e suas alteraccedilotildees

e a nordm 562 de 25 de junho de 2013

Art 104 As matriacuteculas realizadas sob a eacutegide da Portaria MEC nordm 168

de 7 de marccedilo de 2013 e suas alteraccedilotildees natildeo se submeteratildeo agraves regras estabele-

cidas nesta Portaria

Art 105 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

MENDONCcedilA FILHO

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Portaria nordm 168 de 7 de Marccedilo de

2013 - Dispotildee sobre a oferta da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo no acircmbito do Programa Nacional de Acesso

ao Ensino Teacutecnico e Emprego - Pronatec de que

trata a Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011

e daacute outras providecircncias

O MINISTRO DE ESTADO DA EDU-

CACcedilAtildeO INTERINO no uso da atribuiccedilatildeo que

lhe foi conferida pelo art 87 paraacutegrafo uacutenico

II da Constituiccedilatildeo e pelos artigos 4o sectsect 1ordm e

2ordm 6ordm-A caput e 6ordm-D caput todos da Lei nordm

12513 de 26 de outubro de 2011 resolve

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Esta Portaria estabelece as normas pelas quais a accedilatildeo Bolsa-

Formaccedilatildeo seraacute executada no acircmbito do Pronatec nos termos da Lei nordm 12513 de

26 de outubro de 2011

Art 2ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo visa a potencializar a capacidade de oferta de

cursos das redes de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica para

I - ampliar e diversificar a oferta de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

gratuita no Paiacutes

II - integrar programas projetos e accedilotildees de formaccedilatildeo profissional e tec-

noloacutegica e

III - democratizar as formas de acesso agrave educaccedilatildeo profissional e tecno-

loacutegica para puacuteblicos diversos

Art 3ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo atenderaacute prioritariamente

I - estudantes do ensino meacutedio da rede puacuteblica inclusive da educaccedilatildeo de

jovens e adultos

II - trabalhadores inclusive agricultores familiares silvicultores aquicul-

tores extrativistas e pescadores

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III - beneficiaacuterios titulares e dependentes dos programas federais de

transferecircncia de renda entre outros que atenderem a criteacuterios especificados no acircm-

bito do Plano Brasil sem Miseacuteria

IV - pessoas com deficiecircncia

V - povos indiacutegenas comunidades quilombolas e outras comunidades

tradicionais

VI - adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas

VII - puacuteblicos prioritaacuterios dos programas do governo federal que se as-

sociem agrave Bolsa-Formaccedilatildeo e

VIII - estudantes que tenham cursado o ensino meacutedio completo em es-

cola da rede puacuteblica ou em instituiccedilotildees privadas na condiccedilatildeo de bolsista integral

sect 1ordm Para fins desta Portaria consideram-se trabalhadores os emprega-

dos trabalhadores domeacutesticos trabalhadores natildeo remunerados trabalhadores por

conta-proacutepria trabalhadores na construccedilatildeo para o proacuteprio uso ou para o proacuteprio

consumo de acordo com classificaccedilatildeo do Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-

tiacutestica (IBGE) independentemente de exercerem ou natildeo ocupaccedilatildeo remunerada ou

de estarem ou natildeo ocupados

sect 2ordm Para fins do inciso IV do art 2ordm da Lei nordm 12513 de 2011 do inciso

VIII deste artigo e do art 34 desta Portaria entende-se por ensino meacutedio completo

o ato de cursar e concluir todas as seacuteries do ensino meacutedio

sect 3ordm Os beneficiaacuterios de que trata o caput deste artigo caracterizam- se

como prioritaacuterios mas natildeo exclusivos podendo as vagas que permanecerem dis-

poniacuteveis serem ocupadas por outros puacuteblicos

sect 4ordm As pessoas com deficiecircncia teratildeo direito a atendimento preferencial

nas ofertas da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 5ordm Todos os ofertantes da Bolsa-Formaccedilatildeo deveratildeo promover a aces-

sibilidade agraves pessoas com deficiecircncia em conformidade com o Decreto nordm 5296

de 2 de dezembro de 2004 que regulamenta as Leis nos 10048 de 8 de novembro

de 2000 e 10098 de 19 de dezembro de 2000 bem como com o Decreto Legis-

lativo no 186 de 9 de julho de 2008 e o Decreto nordm 6949 de 25 de agosto de

2009 que ratificam a Convenccedilatildeo sobre os Direitos da Pessoa com DeficiecircnciaONU

Art 4ordm A Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica do Ministeacuterio

da Educaccedilatildeo (SETECMEC) poderaacute a qualquer tempo realizar procedimentos de

supervisatildeo monitoramento e avaliaccedilatildeo dos cursos e das unidades de ensino ofer-

tantes da Bolsa-Formaccedilatildeo

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CAPIacuteTULO II

DA ORGANIZACcedilAtildeO DA BOLSA-FORMACcedilAtildeO

Art 5ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo abrangeraacute as seguintes modalidades

I - Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante para oferta de cursos de educaccedilatildeo profis-

sional teacutecnica de niacutevel meacutedio doravante denominados cursos teacutecnicos e

II - Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador para oferta de cursos de formaccedilatildeo ini-

cial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional doravante denominados cursos FIC

sect 1ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seraacute desenvolvida por meio de cursos

de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio

I - na forma concomitante para estudantes em idade proacutepria

II - na forma concomitante ou integrada na modalidade edu-

caccedilatildeo de jovens e adultos e

III - na forma subsequente

sect 2ordm A Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante e a Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador po-

deratildeo ser concedidas em consonacircncia com o art 41 da Lei nordm 9394 de 20 de

dezembro de 1996 em processos de reconhecimento de saberes relativos a cursos

teacutecnicos de niacutevel meacutedio ou cursos FIC no acircmbito da Rede Nacional de Certificaccedilatildeo

Profissional

(Rede CERTIFIC) conforme diretrizes e procedimentos definidos em ato

do Secretaacuterio da SETECMEC

sect 3ordm Os programas de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica (EPT) desen-

volvidos no acircmbito da Rede Federal de EPT e articulados agrave oferta de cursos FIC

poderatildeo ser desenvolvidos por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador con-

forme criteacuterios diretrizes e procedimentos definidos em ato do Secretaacuterio da SE-

TECMEC

Art 6ordm No acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador seratildeo ofertados cur-

sos FIC com carga horaacuteria miacutenima de 160 horas conforme previsto no art 5ordm sect

1ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Art 7ordm Todos os cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo se-

ratildeo desenvolvidos obrigatoriamente na modalidade presencial

Art 8ordm Satildeo agentes de implementaccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

I - a SETECMEC

II - o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educaccedilatildeo (FNDE)

III - as instituiccedilotildees da Rede Federal de Educaccedilatildeo Profissional Cientiacutefica

e Tecnoloacutegica que firmarem Termo de Cooperaccedilatildeo como parceiros ofertantes da

Bolsa-Formaccedilatildeo

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IV - as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica das redes es-

taduais distrital e municipais cujos oacutergatildeos gestores firmarem Termo de Adesatildeo

como parceiros ofertantes da Bolsa-Formaccedilatildeo

V - as instituiccedilotildees dos serviccedilos nacionais de aprendizagem (SNA) cujos

oacutergatildeos gestores nacionais firmarem Termo de Adesatildeo como parceiros ofertantes da

Bolsa-Formaccedilatildeo

VI - as instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo profissional

e tecnoloacutegica doravante denominadas instituiccedilotildees privadas devidamente habilita-

das para a oferta de cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio na modalidade subsequente

cujas mantenedoras firmarem Termo de Adesatildeo como ofertantes

VII - as secretarias estaduais e distrital de educaccedilatildeo bem como Ministeacute-

rios e outros oacutergatildeos da Administraccedilatildeo Puacuteblica Federal que aderirem agrave Bolsa-Forma-

ccedilatildeo na condiccedilatildeo de demandantes

Art 9ordm No caso das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA os parceiros ofer-

tantes devem atuar em conjunto com os demandantes e com a SETECMEC no

planejamento desenvolvimento e acompanhamento das accedilotildees da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 10 As instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT que ofertarem vagas

no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo poderatildeo conceder bolsas aos profissionais envolvidos

em atividades especiacuteficas da Bolsa-Formaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico As atividades desempenhadas pelos profissionais que

atuaratildeo na Bolsa-Formaccedilatildeo nas redes estaduais distrital e municipais de EPT seratildeo

regulamentadas por ato do dirigente maacuteximo do oacutergatildeo gestor da educaccedilatildeo profis-

sional e tecnoloacutegica no acircmbito do Estado Distrito Federal ou Municiacutepio

Art 11 A oferta de cursos por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo em insti-

tuiccedilotildees privadas de ensino superior ou de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel

meacutedio somente poderaacute ocorrer mediante a preacutevia habilitaccedilatildeo das unidades de en-

sino das instituiccedilotildees e adesatildeo das respectivas mantenedoras

Paraacutegrafo uacutenico A habilitaccedilatildeo das unidades de ensino ofertantes e a

adesatildeo de mantenedoras se daraacute conforme Portaria MEC no 160 de 5 de marccedilo de

2013

Art 12 Os procedimentos e orientaccedilotildees para execuccedilatildeo da Bolsa-For-

maccedilatildeo seratildeo definidos por meio do Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo editado

na forma de Ato do Secretaacuterio da SETEC MEC

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CAPIacuteTULO III

DAS ATRIBUICcedilOtildeES DOS AGENTES DA BOLSA-FORMACcedilAtildeO

Art 13 Compete agrave SETECMEC

I - planejar formular coordenar e avaliar as poliacuteticas puacuteblicas de educa-

ccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica em geral e a oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo em especiacutefico

II - regulamentar a oferta de cursos de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacute-

gica no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo por intermeacutedio do Cataacutelogo Nacional de Cursos

Teacutecnicos (CNCT) e do Guia Pronatec de Cursos de Formaccedilatildeo Inicial e Continuada

(Guia Pronatec de Cursos FIC)

III - cooperar com os parceiros demandantes apoiando sua articulaccedilatildeo

com os parceiros ofertantes

IV - coordenar o desenvolvimento a atualizaccedilatildeo e a manutenccedilatildeo do Sis-

tema Nacional de Informaccedilotildees da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica (SISTEC)

como instrumento de gestatildeo da oferta e da execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

V - aprovar o compromisso estabelecido periodicamente entre parceiros

ofertantes e demandantes visando agrave oferta de vagas para a Bolsa-Formaccedilatildeo com-

promisso denominado pactuaccedilatildeo de vagas

VI - acompanhar a efetivaccedilatildeo da oferta das vagas pactuadas

VII - autorizar o ajuste perioacutedico da oferta de vagas pelos parceiros ofer-

tantes em conjunto com os demandantes por meio de repactuaccedilatildeo ou aditamento

de pactuaccedilatildeo de vagas

VIII - realizar periodicamente para efeito de acompanhamento e do caacutel-

culo de saldo financeiro a contabilizaccedilatildeo das matriacuteculas efetivadas pelos ofertantes

comparando-as com as vagas pactuadas

IX - monitorar e avaliar o cumprimento da pactuaccedilatildeo por parte dos par-

ceiros ofertantes

X - monitorar e avaliar a realizaccedilatildeo dos cursos

XI - monitorar a frequecircncia dos estudantes matriculados em cursos ofer-

tados no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo

XII - aprovar os valores da Bolsa-Formaccedilatildeo prevista no art67 para pa-

gamento agraves instituiccedilotildees privadas

XIII - calcular o montante de recursos financeiros a ser repassado a cada

parceiro ofertante das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA e dar publicidade a essas

informaccedilotildees

XIV - solicitar oficialmente ao FNDE a efetivaccedilatildeo do repasse de recursos

para a Bolsa-Formaccedilatildeo agraves redes puacuteblicas de EPT e aos SNA indicando os valores a

serem repassados a cada parceiro ofertante

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XV - solicitar ao FNDE o pagamento das mensalidades dos beneficiaacuterios

matriculados e frequentes em cursos teacutecnicos na forma subsequente ofertados por

instituiccedilotildees privadas mediante confirmaccedilatildeo de frequecircncia desses beneficiaacuterios

XVI - realizar procedimentos de supervisatildeo de processos de seleccedilatildeo rea-

lizados pelos demandantes no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo

XVII - prestar orientaccedilotildees aos parceiros ofertantes e demandantes bem

como ao FNDE

XVIII - emitir parecer sobre os relatoacuterios de prestaccedilatildeo de contas da exe-

cuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo apresentados ao FNDE pelas redes estaduais distrital e

municipais e pelos SNA do ponto de vista da consecuccedilatildeo do objeto e atingimento

dos objetivos

XIX - dar publicidade aos atos relativos agrave Bolsa-Formaccedilatildeo por meio do

Diaacuterio Oficial da Uniatildeo e da internet no portal eletrocircnico do MEC

XX - informar ao FNDE sobre ocorrecircncias que possam ter implicaccedilatildeo na

execuccedilatildeo financeira da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXI - habilitar as instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo

profissional e tecnoloacutegica como ofertantes da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme Portaria

MEC nordm 160 de 5 de marccedilo de 2013

XXII - expedir normas complementares para execuccedilatildeo das accedilotildees da

Bolsa-Formaccedilatildeo e publicar o Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 14 Compete ao FNDE

I - expedir atos para dispor sobre o repasse de recursos financeiros a

prestaccedilatildeo de contas bem como o pagamento de mensalidades para execuccedilatildeo da

Bolsa-Formaccedilatildeo

II - realizar a partir de solicitaccedilatildeo da SETECMEC a execuccedilatildeo financeira

da Bolsa-Formaccedilatildeo

III - efetuar na forma dos artigos 3o e 6o caput e sect 1ordm da Lei nordm 12513

de 2011 a transferecircncia de recursos correspondentes aos valores da Bolsa-Forma-

ccedilatildeo aos SNA e aos Estados Distrito Federal Municiacutepios ou respectivas instituiccedilotildees

de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica da Administraccedilatildeo indireta sob solicitaccedilatildeo da

SETECMEC e de acordo com a regulamentaccedilatildeo em vigor

IV - efetuar na forma do art 3o da Lei nordm 12513 de 2011 a descen-

tralizaccedilatildeo financeira de recursos correspondentes aos valores da Bolsa-Formaccedilatildeo

agraves instituiccedilotildees da Rede Federal de EPT sob solicitaccedilatildeo da SETECMEC e de acordo

com a regulamentaccedilatildeo em vigor

V - proceder agrave abertura de conta corrente especiacutefica em agecircncia do Banco

do Brasil SA indicada pelo parceiro ofertante no caso de transferecircncias diretas de

recursos para as redes estaduais distrital e municipais de EPT e para os SNA

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VI - fornecer informaccedilotildees sobre as transferecircncias diretas de recursos da

Bolsa-Formaccedilatildeo por meio do portal eletrocircnico do FNDE

VII - receber e registrar a prestaccedilatildeo de contas dos recursos transferidos

agraves redes estaduais distrital e municipais de EPT e aos SNA ofertantes efetuar a

anaacutelise de conformidade e financeira e encaminhaacute-la agrave SETECMEC para que esta

se manifeste acerca da consecuccedilatildeo do objeto e objetivos da Bolsa-Formaccedilatildeo

VIII - efetivar o pagamento das mensalidades dos estudantes beneficiaacute-

rios da Bolsa-Formaccedilatildeo em cursos teacutecnicos na forma subsequente ofertados por

instituiccedilotildees privadas mediante solicitaccedilatildeo da SETECMEC

IX - informar tempestivamente agrave SETECMEC sobre ocorrecircncias que pos-

sam comprometer as normas fixadas para o desenvolvimento da Bolsa-Formaccedilatildeo

e

X - prestar informaccedilotildees agrave SETECMEC sempre que solicitado

Art 15 Compete aos parceiros demandantes

I - preencher firmar e enviar agrave SETECMEC

a) o Termo de Compromisso em Adesatildeo no caso de secretaria

de educaccedilatildeo dos Estados e do Distrito Federal e

b) o Acordo de Cooperaccedilatildeo Teacutecnica no caso de oacutergatildeo da ad-

ministraccedilatildeo puacuteblica federal

II - designar oficialmente um coordenador das accedilotildees vinculadas agrave articu-

laccedilatildeo e agrave implementaccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e enviar o ato de designaccedilatildeo agrave SE-

TECMEC

III - informar os parceiros ofertantes sobre suas demandas especiacuteficas

de formaccedilatildeo profissional

IV - divulgar a Bolsa-Formaccedilatildeo em seu acircmbito de atuaccedilatildeo amplamente

e em conjunto com os parceiros ofertantes informando aos potenciais beneficiaacuterios

quanto aos objetivos e agraves caracteriacutesticas dos cursos a serem ofertados

V - coordenar a mobilizaccedilatildeo e seleccedilatildeo de candidatos agrave Bolsa-Formaccedilatildeo

em seu acircmbito de atuaccedilatildeo

VI - realizar a preacute-matriacutecula dos beneficiaacuterios selecionados para a Bolsa-

Formaccedilatildeo em turmas registradas no SISTEC em conformidade com as prioridades

previstas na Lei nordm 12513 de 2011 sendo a realizaccedilatildeo da preacute-matriacutecula atribuiccedilatildeo

exclusiva do parceiro demandante

VII - definir e informar agrave SETECMEC formalmente e antes de iniciar o

processo de preacute-matriacutecula no SISTEC a caracterizaccedilatildeo da demanda incluindo a

modalidade o perfil dos beneficiaacuterios os cursos a serem ofertados a localizaccedilatildeo

geograacutefica de oferta a quantidade de vagas e os criteacuterios e mecanismos que seratildeo

utilizados no processo de seleccedilatildeo

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VIII - realizar quando do processo de mobilizaccedilatildeo a verificaccedilatildeo da com-

patibilidade dos candidatos com o perfil de beneficiaacuterio exigido quando for o caso

IX - estabelecer colaboraccedilatildeo com oacutergatildeos dos Estados Distrito Federal e

Municiacutepios e com organizaccedilotildees da sociedade civil para a mobilizaccedilatildeo seleccedilatildeo e preacute-

matriacutecula de beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo

X - informar tempestivamente agrave SETECMEC e ao FNDE a ocorrecircncia de

qualquer anormalidade na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e o eventual natildeo ofereci-

mento por parte do parceiro ofertante das turmas registradas no SISTEC

XI - submeter-se agraves orientaccedilotildees para a execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo di-

vulgadas pela SETECMEC e pelo FNDE inclusive aquelas relativas agraves condutas ve-

dadas em periacuteodos eleitorais

XII - fornecer agrave SETECMEC lista atualizada dos dados das unidades de-

mandantes quando houver responsaacuteveis pela mobilizaccedilatildeo seleccedilatildeo e preacute-matriacutecula

dos beneficiaacuterios nos Estados Distrito Federal e Municiacutepios

XIII - estimular a participaccedilatildeo das pessoas com deficiecircncia nos cursos

ofertados no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo observadas as condiccedilotildees de acessibilidade

e participaccedilatildeo plena no ambiente educacional tais como adequaccedilatildeo de equipamen-

tos de materiais pedagoacutegicos de curriacuteculos e de estrutura fiacutesica

sect 1ordm Os parceiros demandantes devem atuar em conjunto com os ofer-

tantes e com a SETECMEC no planejamento desenvolvimento e acompanhamento

das accedilotildees da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 2ordm No caso do parceiro demandante ser uma Secretaria vinculada ao

proacuteprio Ministeacuterio da Educaccedilatildeo o Acordo de Cooperaccedilatildeo Teacutecnica previsto na aliacutenea

b do inciso I deste artigo seraacute substituiacutedo por ofiacutecio do Secretaacuterio no qual este se

compromete a cumprir suas responsabilidades como parceiro demandante

sect 3ordm As modalidades de demanda de que trata o inciso VII deste artigo

satildeo definidas em funccedilatildeo das caracteriacutesticas do puacuteblico a ser atendido e seratildeo esta-

belecidas no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 16 Compete aos parceiros ofertantes

I - preencher firmar e enviar agrave SETECMEC

a) o Termo de Adesatildeo como ofertante da Bolsa-Formaccedilatildeo de-

vidamente assinado no caso das redes estaduais distrital e municipais

dos SNA e das instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e

b) o Termo de Cooperaccedilatildeo acompanhado de plano de trabalho

para a oferta de vagas e cursos no acircmbito especiacutefico da Bolsa-Formaccedilatildeo

por meio de sistema especiacutefico e de acordo com as determinaccedilotildees de

resoluccedilatildeo especiacutefica do FNDE no caso das instituiccedilotildees da Rede Federal

de EPT

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II - designar o coordenador-geral da execuccedilatildeo de todas as accedilotildees vincu-

ladas agrave Bolsa-Formaccedilatildeo e enviar o ato de designaccedilatildeo agrave SETECMEC

III - cumprir as determinaccedilotildees estabelecidas na Lei nordm 12513 de 2011

nesta Portaria nos atos regulamentares expedidos pela SETECMEC e pelo FNDE

seguindo as orientaccedilotildees do Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

IV - pactuar com os demandantes em conformidade com paracircmetros

estabelecidos pela SETECMEC a oferta de cursos da Bolsa-Formaccedilatildeo no caso das

redes puacuteblicas de EPT e dos SNA

V - registrar no SISTEC os cursos a serem ofertados com as respectivas

cargas horaacuterias e quantidades de vagas em cada unidade de ensino incluindo-se

as unidades remotas

VI - atender agraves demandas por oferta de vagas observadas as condiccedilotildees

operacionais considerando o perfil dos beneficiaacuterios os cursos e a localizaccedilatildeo geo-

graacutefica da oferta e a quantidade de vagas

VII - realizar a oferta de cursos aprovada pela SETECMEC

VIII - elaborar o projeto pedagoacutegico do curso segundo as diretrizes cur-

riculares nacionais da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica e os documentos de re-

ferecircncia elaborados pelo MEC

IX - aprovar o projeto pedagoacutegico do curso no oacutergatildeo competente antes

de ofertar as turmas

X - instruir as unidades de ensino vinculadas ou subordinadas caso haja

quanto agraves normas e procedimentos relativos agrave oferta de vagas para a Bolsa-Forma-

ccedilatildeo

XI - informar aos potenciais beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo sobre as

caracteriacutesticas os objetivos as aacutereas de atuaccedilatildeo e o perfil profissional de conclusatildeo

dos cursos ofertados

XII - utilizar os recursos financeiros repassados pelo FNDE no cumpri-

mento integral da oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme previsto no art 60 no caso

das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA e no art 67 para as instituiccedilotildees privadas

XIII - acompanhar no portal eletrocircnico do FNDE no caso das redes puacute-

blicas de EPT e SNA os repasses de recursos efetuados de forma a garantir a

aplicaccedilatildeo tempestiva dos recursos creditados em seu favor

XIV - manter atualizados no SISTEC os dados cadastrais das unidades

de ensino inclusive das unidades remotas

XV - assegurar condiccedilotildees de infraestrutura fiacutesica e de pessoal para de-

senvolvimento adequado dos cursos em todos os locais de oferta

XVI - cadastrar no SISTEC todas as ofertas de turmas e vagas em cursos

no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo informando o local de realizaccedilatildeo de cada turma

XVII - ofertar as turmas por conta proacutepria sem recorrer a qualquer tipo

de terceirizaccedilatildeo da oferta das atividades pedagoacutegicas e educacionais ou da gestatildeo

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acadecircmica de turmas da Bolsa-Formaccedilatildeo ressalvada a articulaccedilatildeo prevista no art

20-A da Lei nordm 12513 de 2011

XVIII - garantir que todos os beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo assinem

no ato da matriacutecula Termo de Compromisso e Comprovante de Matriacutecula na forma

estabelecida no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

XIX - realizar no ato da matriacutecula de candidato inscrito pelo procedi-

mento de inscriccedilatildeo on-line e de beneficiaacuterio em curso teacutecnico na forma subsequente

a verificaccedilatildeo da compatibilidade da documentaccedilatildeo apresentada com o perfil exigido

do beneficiaacuterio em conformidade com as orientaccedilotildees expressas no Manual de Ges-

tatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

XX - manter arquivados na unidade de ensino ofertante do curso os

registros estudantis das turmas e dos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo - inclusive

listas de presenccedila e termos de compromisso e comprovantes de matriacutecula assinados

- em registro impresso ou digital em conformidade com criteacuterios e procedimentos

seguros pelo prazo miacutenimo de 20 anos apoacutes o encerramento dos cursos e dispo-

nibilizando a documentaccedilatildeo ao MEC e aos oacutergatildeos de controle interno e externo e ao

Ministeacuterio Puacuteblico sempre que solicitados

XXI - responsabilizar-se pela seguranccedila de todos os beneficiaacuterios da

Bolsa-Formaccedilatildeo prevenindo acidentes que possam ocorrer durante o desenvolvi-

mento das atividades do curso

XXII - assegurar aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo acesso pleno agrave in-

fraestrutura educativa recreativa esportiva ou de outra natureza das unidades

ofertantes especialmente bibliotecas laboratoacuterios de informaacutetica e quadras espor-

tivas sem quaisquer restriccedilotildees

XXIII - confirmar no SISTEC as matriacuteculas de candidatos preacute-matricula-

dos

XXIV - reconfirmar no SISTEC no caso das redes puacuteblicas de EPT e dos

SNA a matriacutecula dos estudantes apoacutes o desenvolvimento de 20 e antes de inte-

gralizar 25 da

a) carga horaacuteria total de curso FIC ou

b) carga horaacuteria dos quatro primeiros meses de curso teacutecnico

XXV - realizar a substituiccedilatildeo de beneficiaacuterio cuja matriacutecula foi cancelada

e registrar a nova matriacutecula no SISTEC conforme previsto no art 56 desta Portaria

XXVI - realizar o controle da frequecircncia e do desempenho escolar dos

beneficiaacuterios

XXVII - realizar o registro mensal da frequecircncia e da situaccedilatildeo de cada

matriacutecula no SISTEC ateacute o deacutecimo dia do mecircs subsequente no caso de curso FIC

ou ateacute o vigeacutesimo dia do mecircs subsequente no caso de curso teacutecnico salvo quando

houver exigecircncia especiacutefica apresentada pela SETECMEC

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XXVIII - notificar o estudante por meio do SISTEC em caso de interrup-

ccedilatildeo de frequecircncia no curso conforme procedimentos descritos no Manual de Gestatildeo

da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXIX - registrar e justificar no SISTEC os casos de

a) natildeo efetivaccedilatildeo de matriacutecula de beneficiaacuterio preacute-matriculado

por demandante

b) natildeo efetivaccedilatildeo de matriacutecula de candidato selecionado para

curso teacutecnico na forma subsequente

c) trancamento de matriacutecula pelo estudante

d) transferecircncia de turma ou curso pelo estudante ou

e) cancelamento de matriacutecula pelo estudante ou pela unidade

de ensino

XXX - informar no SISTEC a situaccedilatildeo final das matriacuteculas dos estudantes

ao teacutermino dos cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXXI - realizar a emissatildeo e o registro de certificados inclusive parciais

e de diplomas dos estudantes concluintes dos cursos ofertados por intermeacutedio da

Bolsa-Formaccedilatildeo observadas as regras especiacuteficas

XXXII - realizar o acompanhamento pedagoacutegico multiprofissional dos be-

neficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo incluindo monitoramento de frequecircncia e desempe-

nho escolar

XXXIII - prestar contas dos recursos financeiros recebidos para as accedilotildees

relativas agrave oferta de vagas no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo conforme resoluccedilatildeo do

FNDE em vigor no caso das redes estaduais distrital e municipais e dos SNA

XXXIV - informar formal e tempestivamente agrave SETECMEC e ao FNDE

ocorrecircncias que possam interferir na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

XXXV - submeter-se agraves orientaccedilotildees para execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

divulgadas pela SETECMEC e pelo FNDE inclusive aquelas relativas agraves condutas

vedadas em periacuteodos eleitorais e

XXXVI - permitir o acesso - agraves suas instalaccedilotildees agraves turmas e aos benefi-

ciaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo bem como aos documentos relativos agrave execuccedilatildeo da

Bolsa-Formaccedilatildeo - de representantes do parceiro demandante do MEC do FNDE e

de qualquer oacutergatildeo ou entidade governamental de fiscalizaccedilatildeo monitoramento e

controle prestando todo esclarecimento solicitado

sect 1ordm O coordenador-geral de que trata o inciso II do caput deveraacute ser

necessariamente

a) servidor puacuteblico no caso de rede puacuteblica de EPT

b) empregado da administraccedilatildeo de acircmbito nacional no caso

dos SNA ou

c) empregado da administraccedilatildeo da mantenedora no caso das

instituiccedilotildees privadas

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sect 2ordm O descumprimento injustificado ou por motivo natildeo aceito pelo

FNDE e pela SETEC das responsabilidades previstas neste artigo ensejaraacute as se-

guintes sanccedilotildees sem prejuiacutezo de outras normativamente previstas

a) descredenciamento das unidades de ensino para oferta de

cursos por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo e

b) ressarcimento agrave Uniatildeo dos recursos cuja execuccedilatildeo foi con-

siderada irregular

CAPIacuteTULO IV

DA BOLSA-FORMACcedilAtildeO ESTUDANTE

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Gerais

Art 17 Satildeo objetivos e caracteriacutesticas da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

I - formar profissionais para atender agraves demandas do setor produtivo e

do desenvolvimento socioeconocircmico e ambiental do Paiacutes

II - contribuir para a melhoria da qualidade do ensino meacutedio puacuteblico por

meio da articulaccedilatildeo com a educaccedilatildeo profissional e

III - ampliar e diversificar as oportunidades educacionais aos estudantes

por meio do incremento da formaccedilatildeo teacutecnica de niacutevel meacutedio

Art 18 Os cursos teacutecnicos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

Estudante nas diversas formas e modalidades submetem-se agrave Lei nordm 9394 de

1996 Seccedilotildees IV-A e V do Capiacutetulo II e Capiacutetulo III ao Decreto nordm 5154 de 23 de

julho de 2004 agraves Diretrizes Curriculares Nacionais da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica

de Niacutevel Meacutedio agraves diretrizes curriculares estaduais quando couber bem como agraves

demais condiccedilotildees estabelecidas em legislaccedilatildeo aplicaacutevel devendo constar do Cataacute-

logo Nacional de Cursos Teacutecnicos organizado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 19 Os cursos ofertados pela Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante admitem

certificaccedilatildeo intermediaacuteria

Paraacutegrafo uacutenico Uma certificaccedilatildeo intermediaacuteria deveraacute ser equivalente

a um curso FIC ou a uma ocupaccedilatildeo prevista na Classificaccedilatildeo Brasileira de Ocupaccedilotildees

(CBO)

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Art 20 Poderatildeo ser aproveitados em cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio

ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

I - conhecimentos adquiridos em etapas ou moacutedulos concluiacutedos em ou-

tros cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio mediante apresentaccedilatildeo de certificado ou histoacute-

rico escolar por aproveitamento de estudos

II - conhecimentos adquiridos em cursos FIC com escolaridade miacutenima

de ensino fundamental mediante avaliaccedilatildeo de reconhecimento de saberes

III - conhecimentos adquiridos em cursos FIC com escolaridade miacutenima

de ensino meacutedio mediante avaliaccedilatildeo de reconhecimento de saberes ou mediante

apresentaccedilatildeo do certificado por aproveitamento de estudos e

IV - saberes e competecircncias reconhecidos em processos formais de cer-

tificaccedilatildeo profissional

sect 1ordm Os cursos FIC de que tratam os incisos II e III do caput poderatildeo ser

desenvolvidos no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

sect 2ordm Nos casos de aproveitamento previstos nos incisos do caput o valor

a ser pago na Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seraacute reduzido proporcionalmente agrave carga

horaacuteria aproveitada por matriacutecula

sect 3ordm Os procedimentos decorrentes do disposto neste artigo seratildeo defi-

nidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

Seccedilatildeo II

Da Oferta de Cursos Teacutecnicos na Forma Concomitante ndash

para Estudantes em Idade Proacutepria

Art 21 Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio na

forma concomitante ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seratildeo

destinados a estudantes regularmente matriculados no ensino meacutedio em institui-

ccedilotildees da rede puacuteblica

Paraacutegrafo uacutenico Os estudantes deveratildeo estar obrigatoriamente matri-

culados no ensino meacutedio puacuteblico a fim de caracterizar a forma concomitante nos

termos do art 36-C inciso II da Lei nordm 9394 de 1996

Art 22 A oferta de cursos teacutecnicos na forma concomitante para estu-

dantes em idade proacutepria rege-se complementarmente ao disposto no art 18 desta

Portaria por orientaccedilotildees do Documento Referecircncia sobre Concomitacircncia no acircmbito

do Pronatec Bolsa-Formaccedilatildeo elaborado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Para a elaboraccedilatildeo dos projetos pedagoacutegicos dos cur-

sos deveraacute ser estabelecido processo de discussatildeo e articulaccedilatildeo entre demandantes

e ofertantes

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Art 23 Os cursos teacutecnicos na forma concomitante para estudantes em

idade proacutepria no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante somente poderatildeo ser ofer-

tados por instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA

Art 24 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas por instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e pelos SNA para cursos teacutecni-

cos na forma concomitante para estudantes em idade proacutepria seraacute de responsabi-

lidade dos parceiros demandantes conforme previsto no art 49 desta Portaria

Art 25 O pagamento da Bolsa-Formaccedilatildeo para oferta de cursos teacutecnicos

na forma concomitante pelas instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA para

estudantes em idade proacutepria seraacute realizado na forma prevista no Capiacutetulo VII desta

Portaria

sect 1ordm Para efeito da Bolsa-Formaccedilatildeo poderatildeo ser pagos na oferta de

cursos teacutecnicos na forma concomitante para estudantes em idade proacutepria ateacute 20

aleacutem da carga horaacuteria miacutenima dos cursos prevista no Cataacutelogo Nacional de Cursos

Teacutecnicos

sect 2ordm A carga horaacuteria excedente prevista no sect 1ordm deste artigo deveraacute

compor a carga horaacuteria total do curso registrada no respectivo projeto pedagoacutegico

Seccedilatildeo III

Da Oferta de Cursos Teacutecnicos na Modalidade de

Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

Art 26 Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio nas

formas integrada ou concomitante na modalidade de educaccedilatildeo de jovens e adultos

(EJA) ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seratildeo destinados aos

beneficiaacuterios com idade igual ou superior a 18 anos e que natildeo tenham concluiacutedo o

ensino meacutedio

Paraacutegrafo uacutenico Os cursos deveratildeo ser ofertados em turno e dias com-

patiacuteveis com o puacuteblico da EJA

Art 27 A oferta de cursos teacutecnicos nas formas concomitante ou inte-

grada na modalidade EJA rege-se complementarmente ao disposto no art 18

desta Portaria pelo Decreto nordm 5840 de 2006 e por orientaccedilotildees do Documento

Referecircncia Pronatec Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos elaborado pelo Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Para o desenvolvimento dos cursos referidos no caput

poderatildeo ser estabelecidos convecircnios de intercomplementaridade conforme previsto

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no art 36-C inciso II aliacutenea c da Lei nordm 9394 de 1996 entre os ofertantes e

escolas puacuteblicas das redes estaduais e municipais e adicionalmente no caso dos

SNA parcerias com instituiccedilotildees dos serviccedilos nacionais sociais (SNS)

Art 28 Os cursos teacutecnicos nas formas integrada ou concomitante na

modalidade EJA no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante somente poderatildeo ser

ofertados por instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA

Art 29 A carga horaacuteria total miacutenima dos cursos seraacute a definida no art

4o do Decreto nordm 5840 de 2006

sect 1ordm A duraccedilatildeo dos cursos teacutecnicos preservado o disposto no sect 2ordm seraacute

de no miacutenimo 400 horas por semestre

sect 2ordm Seraacute admitido o desenvolvimento de ateacute 20 da carga horaacuteria total

do curso por meio de atividades natildeo presenciais inclusive com apoio de tecnologias

educacionais

Art 30 A oferta de curso teacutecnico na forma concomitante na modalidade

EJA deve se adequar aos termos da aliacutenea c do inciso II do art 36-C da Lei nordm

9394 de 1996 com as seguintes caracteriacutesticas

I - execuccedilatildeo por convecircnio de intercomplementaridade entre a instituiccedilatildeo

de educaccedilatildeo profissional e a instituiccedilatildeo de ensino meacutedio

II - projeto pedagoacutegico unificado aprovado pelos respectivos oacutergatildeos

competentes da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo profissional e da instituiccedilatildeo de ensino meacute-

dio

III - registros de matriacutecula da educaccedilatildeo profissional e do ensino meacutedio

feitas pelas respectivas instituiccedilotildees de ensino

IV - certificaccedilatildeo conjunta entre a instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo profissional e

a de ensino meacutedio do Diploma do curso teacutecnico de niacutevel meacutedio com validade de

certificado de ensino meacutedio

Art 31 Os cursos teacutecnicos na modalidade EJA ofertados pelos SNA em

parceria com os SNS seratildeo considerados como forma integrada e deveratildeo ter as

seguintes caracteriacutesticas

I - projeto pedagoacutegico aprovado na instituiccedilatildeo do SNA

II - registro de matriacutecula uacutenica da educaccedilatildeo profissional integrada agrave edu-

caccedilatildeo baacutesica feita pela instituiccedilatildeo do SNA e

III - diploma do curso teacutecnico de niacutevel meacutedio com validade de certificado

de ensino meacutedio expedido pela instituiccedilatildeo do SNA em parceria com a instituiccedilatildeo do

SNS

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Art 32 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas para os cursos teacutecnicos nas formas integrada ou concomitante na moda-

lidade EJA seraacute de responsabilidade dos parceiros demandantes conforme previsto

no art 49 desta Portaria

Art 33 O pagamento da Bolsa-Formaccedilatildeo para oferta de cursos teacutecnicos

nas formas integrada ou concomitante na modalidade EJA seraacute realizado na forma

prevista no Capiacutetulo VII desta Portaria

sect 1ordm Na oferta de cursos teacutecnicos na modalidade EJA no acircmbito da Bolsa-

Formaccedilatildeo seraacute paga no maacuteximo a carga horaacuteria prevista no art 29 desta Portaria

excluiacuteda a carga horaacuteria destinada ao estaacutegio profissional supervisionado quando

houver

sect 2ordm As horas a serem pagas pela Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante para os

cursos na forma concomitante se referem agrave formaccedilatildeo profissional do teacutecnico de

niacutevel meacutedio

Seccedilatildeo IV

Da Oferta de Cursos Teacutecnicos na Forma Subsequente

Art 34 Os cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio na

forma subsequente ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seratildeo

destinados aos beneficiaacuterios portadores de certificado de conclusatildeo de ensino meacute-

dio prioritariamente agravequeles que tenham cursado o ensino meacutedio completo em es-

cola da rede puacuteblica ou em instituiccedilotildees privadas na condiccedilatildeo de bolsista integral

Art 35 Os cursos teacutecnicos na forma subsequente poderatildeo ser ofertados

por

I - instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA e

II - instituiccedilotildees privadas devidamente habilitadas pela SETECMEC para

ofertar esses cursos

Art 36 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas para os cursos teacutecnicos na forma subsequente seratildeo realizados conforme

previsto no art 50 desta Portaria

Art 37 O pagamento da Bolsa-Formaccedilatildeo para oferta de cursos teacutecnicos

na forma subsequente seraacute realizado

I - na forma prevista no Capiacutetulo VII desta Portaria para as instituiccedilotildees

das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA e

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II - na forma prevista no Capiacutetulo VIII desta Portaria para as instituiccedilotildees

privadas

sect 1ordm Para efeito da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante poderatildeo ser pagos na

oferta de cursos teacutecnicos na forma subsequente

a) ateacute 20 aleacutem da carga horaacuteria miacutenima dos cursos prevista

no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos para o pagamento previsto no

inciso I do caput deste artigo e

b) valores aprovados pela SETECMEC para custeio da bolsa

prevista no art 67 desta Portaria para o pagamento previsto no inciso

II do caput deste artigo

sect 2ordm A carga horaacuteria excedente prevista na aliacutenea a do sect 1ordm deste ar-

tigo deveraacute compor a carga horaacuteria total do curso registrada no respectivo projeto

pedagoacutegico

CAPIacuteTULO V

DA BOLSA-FORMACcedilAtildeO TRABALHADOR

Art 38 Satildeo objetivos e caracteriacutesticas da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

I - formar profissionais para atender agraves demandas do setor produtivo e

do desenvolvimento socioeconocircmico e ambiental do Paiacutes

II - ampliar as oportunidades educacionais por meio da educaccedilatildeo profis-

sional e tecnoloacutegica com a oferta de cursos de formaccedilatildeo profissional inicial e conti-

nuada

III - incentivar a elevaccedilatildeo de escolaridade e

IV - integrar accedilotildees entre oacutergatildeos e entidades da administraccedilatildeo puacuteblica

federal e entes federados para a ampliaccedilatildeo da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

Art 39 Os cursos FIC ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Tra-

balhador submetem-se agrave Lei nordm 9394 de 1996 Capiacutetulo III ao Decreto nordm 5154

de 2004 ao Decreto nordm 5840 de 2006 agraves Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos a orientaccedilotildees do Documento Referecircncia da Bolsa-

Formaccedilatildeo Trabalhador elaborado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo agraves Diretrizes Curri-

culares Nacionais da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio no que couber

bem como agraves demais condiccedilotildees estabelecidas em legislaccedilatildeo aplicaacutevel devendo

constar do Guia Pronatec de Cursos FIC editado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 40 Os cursos FIC ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Tra-

balhador seratildeo destinados aos beneficiaacuterios com idade igual ou superior a 15 anos

no ato da matriacutecula

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Paraacutegrafo uacutenico A escolaridade miacutenima para os cursos FIC estaacute esta-

belecida no Guia Pronatec de Cursos FIC

Art 41 Os cursos FIC da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador somente poderatildeo

ser ofertados por instituiccedilotildees das redes puacuteblicas de EPT e dos SNA

Paraacutegrafo uacutenico Para o desenvolvimento de cursos FIC articulados com

a Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos poderatildeo ser estabelecidas parcerias entre os ofer-

tantes e escolas puacuteblicas das redes estaduais e municipais e adicionalmente no

caso dos SNA com instituiccedilotildees dos SNS

Art 42 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas para os cursos FIC seratildeo de responsabilidade dos parceiros demandantes

conforme previsto no art 49 desta Portaria

Art 43 Poderatildeo ser aproveitados em cursos FIC ofertados por intermeacute-

dio da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

I - etapas ou moacutedulos concluiacutedos em cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio me-

diante apresentaccedilatildeo de certificado ou histoacuterico escolar por aproveitamento de es-

tudos

II - etapas ou moacutedulos concluiacutedos em outros cursos FIC observada a

escolaridade miacutenima estabelecida e

III - saberes e competecircncias reconhecidos em processos formais de cer-

tificaccedilatildeo profissional

sect 1ordm Os cursos FIC de que trata o inciso II deste artigo poderatildeo ser

desenvolvidos no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador

sect 2ordm Nos casos de aproveitamento previstos nos incisos do caput deste

artigo o valor a ser pago na Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador seraacute reduzido proporcio-

nalmente agrave carga horaacuteria aproveitada por matriacutecula

sect 3ordm Os procedimentos decorrentes deste artigo seratildeo definidos no Ma-

nual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

Art 44 O pagamento da Bolsa-Formaccedilatildeo Trabalhador para oferta de

cursos FIC seraacute realizado na forma prevista no Capiacutetulo VII desta Portaria

sect 1ordm Na oferta de cursos FIC poderatildeo ser pagos ateacute 50 aleacutem da carga

horaacuteria miacutenima dos cursos prevista no Guia Pronatec de Cursos FIC desde que

devidamente justificada

sect 2ordm A carga horaacuteria excedente prevista no sect 1ordm deste artigo deveraacute

compor a carga horaacuteria total do curso registrada no respectivo projeto pedagoacutegico

sect 3ordm Os cursos ofertados por meio de Contrato de Aprendizagem Profis-

sional previsto no art 428 da Consolidaccedilatildeo das Leis do Trabalho - CLT e no Decreto

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nordm 5598 de 2005 desde que constantes no Guia Pronatec de Cursos FIC e no

Cataacutelogo Nacional da Aprendizagem Profissional - CONAP poderatildeo ter pagamento

de ateacute 480 horas para as atividades realizadas nas instituiccedilotildees formadoras e regis-

tradas no respectivo projeto pedagoacutegico de curso

sect 4ordm Os cursos previstos no sect 3ordm somente seratildeo pagos pela Bolsa-For-

maccedilatildeo Trabalhador quando ofertados pelas redes puacuteblicas de EPT e pelos SNA para

Contratos de Aprendizagem Profissional firmados com a administraccedilatildeo puacuteblica ou

com empresas que natildeo contribuem compulsoriamente com o SNA ofertante

CAPIacuteTULO VI

DA OFERTA E DO PREENCHIMENTO DE VAGAS NA BOLSA-FORMACcedilAtildeO

Art 45 A oferta de cursos por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo se daraacute

em parceria com as redes puacuteblicas de EPT e os SNA e com instituiccedilotildees privadas

Art 46 A definiccedilatildeo de cursos e vagas a serem ofertados obedeceraacute aos

procedimentos definidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e deveraacute

I - ser pactuada com os parceiros demandantes no SISTEC no caso das

redes puacuteblicas e dos SNA observadas as modalidades de demanda previstas no sect

3ordm do art 15 desta Portaria e

II - ser proposta pelo ofertante e aprovado pela SETECMEC no caso das

instituiccedilotildees privadas

Paraacutegrafo uacutenico O processo de pactuaccedilatildeo de vagas previsto no inciso

I deste artigo seraacute organizado periodicamente pela SETECMEC

Art 47 A SETECMEC organizaraacute a oferta de cursos priorizando a de-

manda por formaccedilatildeo profissional e com base nas especificidades expressas pelos

parceiros demandantes respeitando a capacidade de cada parceiro ofertante e

considerando o que prevecirc o art 6ordm sect 2ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Art 48 A SETECMEC definiraacute criteacuterios e orientaccedilotildees relativos agrave priori-

zaccedilatildeo da oferta de cursos no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo nos termos do sect 4ordm do art

6ordm-A da Lei nordm 12513 de 2011

Art 49 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas para os cursos FIC e os cursos teacutecnicos nas formas concomitante e inte-

grada seratildeo realizados a partir de mobilizaccedilatildeo coordenada por cada demandante

para as vagas pactuadas com os ofertantes e aprovadas pela SETECMEC

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sect 1ordm O processo de seleccedilatildeo previsto no caput deste artigo eacute de inteira

responsabilidade dos demandantes

sect 2ordm Os criteacuterios e os mecanismos adotados na seleccedilatildeo de beneficiaacuterios

deveratildeo ser informados agrave SETECMEC e sempre que necessaacuterio atualizados

sect 3ordm A SETECMEC poderaacute realizar accedilatildeo de supervisatildeo quanto ao proce-

dimento de seleccedilatildeo realizado pelos parceiros demandantes

sect 4ordm As vagas remanescentes apoacutes a primeira chamada dos beneficiaacuterios

selecionados pelos demandantes deveratildeo ser preenchidas com base no procedi-

mento de inscriccedilatildeo on-line previsto no art 57 desta Portaria

Art 50 A seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas

ofertadas para os cursos teacutecnicos na forma subsequente independentemente da

instituiccedilatildeo ofertante seratildeo feitos por meio de processo de seleccedilatildeo unificada regido

por edital publicado pela SETECMEC e deveraacute considerar

I - a pactuaccedilatildeo de vagas entre parceiros ofertantes e demandantes do

Pronatec

II - a realizaccedilatildeo de processo de seleccedilatildeo unificada coordenado e desen-

volvido pela SETECMEC e

III - a utilizaccedilatildeo dos resultados do Exame Nacional do Ensino Meacutedio -

ENEM nos criteacuterios de classificaccedilatildeo e de seleccedilatildeo

sect 1ordm As vagas remanescentes do processo de seleccedilatildeo unificada poderatildeo

ser preenchidas

a) por meio de processos de seleccedilatildeo realizados pelas secreta-

rias estaduais e distrital de educaccedilatildeo quando previamente informado agrave

SETECMEC ou

b) com base no procedimento de inscriccedilatildeo on-line previsto no

art 57 desta Portaria

sect 2ordm Os processos de seleccedilatildeo previstos na aliacutenea a do sect 1ordm deste artigo

deveratildeo ser realizados conforme prazo e procedimentos estabelecidos no Manual

de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo e deveratildeo utilizar prioritariamente como criteacuterio de

classificaccedilatildeo os resultados do ENEM

Art 51 Eacute vedada a recusa de matriacutecula de candidato selecionado para

a Bolsa-Formaccedilatildeo ressalvados os seguintes casos

I - quando houver legislaccedilatildeo especiacutefica que o justifique

II - quando os candidatos selecionados natildeo atenderem aos requisitos de

escolaridade previstos no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos ou no Guia Pronatec

de Cursos FIC ou

III - quando houver cancelamento justificado de turma

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Art 52 Cada beneficiaacuterio teraacute direito a ateacute trecircs matriacuteculas ao ano em

cursos ofertados por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo sendo no maacuteximo uma em

curso teacutecnico

Art 53 Cada beneficiaacuterio teraacute direito a apenas uma matriacutecula ativa em

curso ofertado por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Entende-se por matriacutecula ativa aquela que estaacute vin-

culada a uma turma natildeo concluiacuteda de um curso ofertado por intermeacutedio da Bolsa-

Formaccedilatildeo e cuja situaccedilatildeo de matriacutecula no SISTEC estaacute definida como ativa

Art 54 As turmas desenvolvidas por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo de-

veratildeo ser compostas apenas por estudantes do mesmo curso forma e modalidade

de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

Art 55 Teraacute a matriacutecula cancelada o beneficiaacuterio da Bolsa-Formaccedilatildeo

que

I - ausentar-se nos cinco primeiros dias consecutivos de aula

II - tiver frequecircncia menor que 50 ao completar 20 da carga horaacuteria

total do curso FIC

III - tiver frequecircncia menor que 50 ao completar 20 da carga horaacuteria

integralizada nos quatro primeiros meses do curso teacutecnico

IV - for reprovado mais de uma vez por nota ou frequecircncia numa

mesma etapa do curso teacutecnico ou no curso FIC

V - tiver constatada a inidoneidade de documento apresentado ou a fal-

sidade de informaccedilatildeo prestada agrave instituiccedilatildeo de ensino ou ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

ou

VI - descumprir os deveres expressos no Termo de Compromisso assi-

nado no ato da matriacutecula

Art 56 Os parceiros ofertantes poderatildeo substituir beneficiaacuterios por ou-

tros estudantes nos casos de cancelamento de matriacutecula nas turmas com desen-

volvimento igual ou inferior a 20

I - da carga horaacuteria total do curso FIC ou

II - da carga horaacuteria integralizada nos quatro primeiros meses do curso

teacutecnico

Paraacutegrafo uacutenico Os procedimentos para a substituiccedilatildeo de estudante

estatildeo estabelecidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

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Art 57 Esgotado o prazo de primeira chamada para matriacutecula de can-

didatos preacute-matriculados pelos parceiros demandantes e uma vez natildeo preenchido

o total de vagas ofertadas para a turma os parceiros ofertantes poderatildeo ocupar as

vagas que permanecerem disponiacuteveis matriculando candidatos que efetuaram o

procedimento de inscriccedilatildeo on-line no siacutetio eletrocircnico do Pronatec desde que apre-

sentem perfil compatiacutevel com a Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 1ordm O parceiro ofertante poderaacute ocupar vagas remanescentes em tur-

mas da Bolsa-Formaccedilatildeo matriculando candidatos a partir da inscriccedilatildeo on-line que

integra o SISTEC

sect 2ordm O Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo fixaraacute os procedimentos

complementares relativos agrave matriacutecula de candidatos por meio de inscriccedilatildeo on-line

sect 3ordm No ato da matriacutecula os candidatos que efetuaram a inscriccedilatildeo on-

line devem comprovar os preacute-requisitos para frequentar o curso e assinar o Termo

de Compromisso

Art 58 Todos os alunos da instituiccedilatildeo de ensino inclusive os beneficiaacute-

rios da Bolsa-Formaccedilatildeo estaratildeo regidos pelas mesmas normas e regulamentos in-

ternos

Art 59 Caberaacute aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo o cumprimento dos

deveres previstos no Termo de Compromisso assinado no ato da matriacutecula e de-

nunciar eventuais irregularidades conforme previsto no art 73 desta Portaria

CAPIacuteTULO VII

DOS REPASSES DE RECURSOS CORRESPONDENTES Agrave BOLSA-

FORMACcedilAtildeO PARA INSTITUICcedilOtildeES DAS REDES PUacuteBLICAS E DOS

SERVICcedilOS NACIONAIS DE APRENDIZAGEM

Art 60 A Bolsa-Formaccedilatildeo para oferta de cursos FIC e de cursos teacutecnicos

nas redes puacuteblicas de EPT e nos SNA corresponde ao custo total do curso por estu-

dante conforme sect 4ordm do art 6ordm da Lei nordm 12513 de 2011 e ao custeio da assis-

tecircncia estudantil e dos insumos necessaacuterios para a participaccedilatildeo nos cursos da Bolsa-

Formaccedilatildeo e por opccedilatildeo do ofertante seguro contra acidentes pessoais para os be-

neficiaacuterios

sect 1ordm A assistecircncia estudantil de que trata o caput deste artigo deveraacute

ser prestada aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo de forma a subsidiar alimentaccedilatildeo

e transporte considerando necessidades especiacuteficas de pessoas com deficiecircncia

conforme orientaccedilotildees definidas no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

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sect 2ordm Os insumos de que trata o caput deste artigo incluem materiais

didaacuteticos materiais escolares gerais e especiacuteficos e uniformes quando adotados

pela instituiccedilatildeo ofertante

sect 3ordm O valor repassado aos ofertantes abrange o atendimento de todas

as despesas de custeio das vagas inclusive com os profissionais envolvidos nas

atividades da Bolsa-Formaccedilatildeo a assistecircncia estudantil a beneficiaacuterios descrita no

sect 1ordm deste artigo e aos insumos descritos no sect 2ordm deste artigo e por opccedilatildeo do

ofertante seguro contra acidentes pessoais para os beneficiaacuterios

sect 4ordm Eacute vedada a cobranccedila aos estudantes de quaisquer taxas mensali-

dades ou contribuiccedilotildees custeio de material didaacutetico ou qualquer outro valor pela

prestaccedilatildeo do serviccedilo

sect 5ordm Eacute vedado atribuir aos beneficiaacuterios da Bolsa-Formaccedilatildeo a responsa-

bilidade pela aquisiccedilatildeo ou a indicaccedilatildeo para aquisiccedilatildeo junto a terceiros de qualquer

material necessaacuterio para o curso seja por meio de auxiacutelio financeiro a ele repas-

sado seja por meio de recursos proacuteprios

Art 61 O montante dos recursos a ser repassado para as redes puacuteblicas

de EPT e os SNA anualmente no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante correspon-

deraacute no maacuteximo ao nuacutemero de vagas pactuadas por cada instituiccedilatildeo de ensino

ofertante

sect 1ordm As vagas pactuadas seratildeo convertidas em horas-aluno e confirma-

das pelas matriacuteculas registradas no SISTEC

sect 2ordm A hora-aluno corresponderaacute sempre agrave oferta de 60 minutos de aula

a um estudante

sect 3ordm O total de horas-aluno seraacute obtido multiplicando-se o nuacutemero de

vagas ofertadas e registradas no SISTEC pela carga horaacuteria de cada curso medida

em horas-aula

sect 4ordm A hora-aluno representa o custo meacutedio dos cursos nos diversos

eixos tecnoloacutegicos e modalidades da educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica conforme

sect 5ordm do art 6ordm da Lei nordm 12513 de 2011

sect 5ordm Cada novo repasse seraacute calculado tomando por base a comparaccedilatildeo

entre vagas pactuadas e matriacuteculas confirmadas em turmas ofertadas de acordo

com os registros no SISTEC

sect 6ordm A diferenccedila de horas-aluno entre o valor repassado referente agraves

vagas pactuadas e o valor correspondente agraves matriacuteculas confirmadas seraacute compen-

sada no exerciacutecio subsequente ao repasse ou devolvido na forma prevista em reso-

luccedilatildeo especiacutefica do FNDE

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Art 62 O valor a ser pago por hora-aluno para cada modalidade da

Bolsa-Formaccedilatildeo seraacute definido com base nos custos meacutedios da educaccedilatildeo profissio-

nal e tecnoloacutegica em seus diversos eixos tecnoloacutegicos e modalidades observados

os sectsect 2ordm e 5ordm do art 6ordm da Lei nordm 12513 de 2011

Art 63 O repasse de recursos financeiros correspondentes aos valores

relativos agrave oferta de vagas pelas redes puacuteblicas de EPT e pelos SNA no acircmbito da

Bolsa-Formaccedilatildeo nas modalidades Estudante e Trabalhador seraacute executado pelo

FNDE a partir de solicitaccedilatildeo da SETECMEC em conformidade com as resoluccedilotildees

publicadas por aquela autarquia

Art 64 O natildeo cumprimento da oferta das vagas pactuadas pelo parceiro

ofertante aferido pela comparaccedilatildeo entre a pactuaccedilatildeo e a confirmaccedilatildeo de matriacuteculas

no SISTEC acarretaraacute compensaccedilatildeo no montante a ser repassado na pactuaccedilatildeo

seguinte em valor correspondente agraves horas-aluno natildeo ofertadas

sect 1ordm Seratildeo computadas exclusivamente as matriacuteculas registradas no

SISTEC em turmas efetivamente realizadas no acircmbito da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 2ordm Os estudantes matriculados em reposiccedilatildeo seratildeo contabilizados no

caacutelculo das horas-aluno ofertadas

sect 3ordm Somente seratildeo contabilizadas no caacutelculo das horasaluno para efeito

de prestaccedilatildeo de contas as matriacuteculas reconfirmadas no SISTEC entre 20 e 25

da integralizaccedilatildeo da

a) carga horaacuteria total de curso FIC ou

b) carga horaacuteria dos quatro primeiros meses de curso teacutecnico

sect 4ordm Para efeito do caacutelculo do valor das horas-aluno ofertadas seraacute con-

siderado o valor da hora-aluno vigente na data do iniacutecio de cada turma conforme

registro no SISTEC

sect 5ordm As vagas natildeo utilizadas geraratildeo a obrigaccedilatildeo de devoluccedilatildeo de recur-

sos desde que natildeo tenha havido realizaccedilatildeo de matriacuteculas de forma a compensar o

saldo de horas-aluno existente

Art 65 No caso de transferecircncia direta de recursos o parceiro ofertante

faraacute ateacute o dia 30 de outubro de cada exerciacutecio a prestaccedilatildeo de contas dos recursos

repassados entre o dia 1o de janeiro e o dia 31 de dezembro do ano anterior para

a execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo em conformidade com as normas estabelecidas em

resoluccedilatildeo do FNDE

Art 66 A fiscalizaccedilatildeo da aplicaccedilatildeo dos recursos repassados para execu-

ccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo eacute de competecircncia da SETECMEC do FNDE do Tribunal de

188

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CASSIO CABRAL SANTOS

Contas da Uniatildeo e do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal me-

diante a realizaccedilatildeo de auditorias inspeccedilotildees e de anaacutelise dos processos que origina-

rem as prestaccedilotildees de contas observado o cronograma de acompanhamento esta-

belecido pelos oacutergatildeos fiscalizadores

CAPIacuteTULO VIII

DO PAGAMENTO DAS MENSALIDADES CORRESPONDENTES Agrave BOLSA-FOR-

MACcedilAtildeO ESTUDANTE PARA INSTITUICcedilOtildeES PRIVADAS

Art 67 A Bolsa-Formaccedilatildeo para oferta de cursos teacutecnicos na forma sub-

sequente pelas instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo profissional

teacutecnica de niacutevel meacutedio seraacute concedida na forma de bolsa de estudo integral e cor-

responderaacute ao pagamento de mensalidades

sect 1ordm O valor da mensalidade prevista no caput deste artigo incluiraacute os

encargos educacionais cobrados aos estudantes natildeo-bolsistas e consideraraacute todos

os descontos regulares e de caraacuteter coletivo oferecidos pela instituiccedilatildeo inclusive

aqueles concedidos em virtude de pagamento pontual

sect 2ordm O valor a ser pago por matriacutecula seraacute apresentado pelo ofertante e

aprovado pela SETECMEC conforme procedimentos definidos no Manual de Gestatildeo

da Bolsa-Formaccedilatildeo

sect 3ordm Natildeo haacute previsatildeo de recurso para assistecircncia estudantil na oferta de

cursos teacutecnicos na forma subsequente pelas instituiccedilotildees privadas

Art 68 As instituiccedilotildees privadas devidamente habilitadas poderatildeo ade-

rir ao Pronatec para a oferta de cursos teacutecnicos na forma subsequente por inter-

meacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante mediante assinatura de Termo de Adesatildeo pe-

las respectivas mantenedoras

Art 69 O pagamento dos valores seraacute realizado em parcelas pelo

FNDE a partir de solicitaccedilatildeo da SETECMEC diretamente agraves entidades mantenedo-

ras das instituiccedilotildees privadas mediante matriacutecula e registro mensal de frequecircncia

do beneficiaacuterio no SISTEC conforme regulamentaccedilatildeo do FNDE

Art 70 Em periodicidade definida no Termo de Compromisso assinado

no ato da matriacutecula o beneficiaacuterio da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante de instituiccedilatildeo pri-

vada deveraacute confirmar no SISTEC a permanecircncia da matriacutecula no curso como con-

diccedilatildeo para a continuidade da liberaccedilatildeo das parcelas para a instituiccedilatildeo de ensino

ofertante

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Paraacutegrafo uacutenico Em caso de natildeo confirmaccedilatildeo pelo beneficiaacuterio ou de

constataccedilatildeo de divergecircncia entre o registro de frequecircncia no SISTEC e a confirma-

ccedilatildeo do beneficiaacuterio o pagamento das parcelas seraacute suspenso ateacute que sejam apura-

das e sanadas as pendecircncias

Art 71 Somente seraacute autorizada pela SETECMEC a oferta de cursos na

Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante pelas instituiccedilotildees privadas de ensino superior habilitadas

e que apresentarem Conceito Preliminar de Curso (CPC) igual ou superior a 3 no

curso de graduaccedilatildeo em aacuterea de conhecimento correlata ao curso teacutecnico a ser ofer-

tado

sect 1ordm O iacutendice de que trata o caput deste artigo eacute avaliado e consolidado

pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacutesio Teixeira (Inep)

no acircmbito do Sistema Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior (SINAES) de

que trata a Lei nordm 10861 de 14 de abril de 2004

sect 2ordm A correlaccedilatildeo de que trata o caput deste artigo seraacute feita por meio

de tabela de mapeamento publicada em ato do Secretaacuterio da SETECMEC

sect 3ordm Teratildeo novas ofertas suspensas as unidades de ensino que natildeo apre-

sentarem CPC maior ou igual a 3 em curso de graduaccedilatildeo em aacuterea de conhecimento

correlata ao curso teacutecnico a ser ofertado

sect 4ordm A manutenccedilatildeo da bolsa pelo beneficiaacuterio observado o prazo maacute-

ximo para a conclusatildeo do curso teacutecnico dependeraacute do cumprimento de requisitos

de desempenho acadecircmico estabelecidos no Manual de Gestatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo

CAPIacuteTULO IX

DAS DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

Art 72 Para as turmas com iniacutecio no primeiro semestre letivo de 2013

o processo de seleccedilatildeo dos beneficiaacuterios e o preenchimento inicial das vagas oferta-

das para os cursos teacutecnicos na forma subsequente independentemente da institui-

ccedilatildeo ofertante deveraacute ser realizado pelas secretarias estaduais e distrital de educa-

ccedilatildeo e deveraacute utilizar como criteacuterio de classificaccedilatildeo os resultados do ENEM

sect 1ordm As vagas natildeo ocupadas por candidatos selecionados por meio do

processo de seleccedilatildeo descrito no caput deveratildeo ser preenchidas com base no proce-

dimento de inscriccedilatildeo on-line previsto no art 57 desta Portaria

sect 2ordm Os eventuais processos de seleccedilatildeo que tenham sido iniciados ante-

riormente agrave publicaccedilatildeo desta Portaria estaratildeo automaticamente reconhecidos

sect 3ordm Apoacutes a publicaccedilatildeo de edital da SETECMEC previsto no art 50 desta

Portaria somente teratildeo pagamento por intermeacutedio da Bolsa-Formaccedilatildeo os cursos e

turmas cujos estudantes forem selecionados por meio do edital

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CAPIacuteTULO X

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 73 Qualquer pessoa fiacutesica ou juriacutedica poderaacute denunciar irregulari-

dades identificadas na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo agrave SETEC MEC ao FNDE ao

Tribunal de Contas da Uniatildeo aos oacutergatildeos do Sistema de Controle Interno do Poder

Executivo ou ao Ministeacuterio Puacuteblico

sect 1ordm A denuacutencia apresentada agrave SETECMEC e ao FNDE deveraacute conter

minimamente

I - exposiccedilatildeo sumaacuteria do ato ou fato censuraacutevel que possibilite sua per-

feita determinaccedilatildeo inclusive a data do ocorrido

II - qualificaccedilatildeo do denunciado ou esclarecimentos pelos quais se possa

identificaacute-lo

III - identificaccedilatildeo do oacutergatildeo da administraccedilatildeo puacuteblica

sect 2ordm Quando a denuacutencia for apresentada por pessoa fiacutesica deveratildeo ser

fornecidos o nome legiacutevel o endereccedilo e coacutepia autenticada de documento que ateste

a sua identificaccedilatildeo

sect 3ordm Quando o denunciante for pessoa juriacutedica (partido poliacutetico associ-

accedilatildeo civil entidade sindical etc) deveraacute encaminhar coacutepia de documento que

ateste sua constituiccedilatildeo juriacutedica e fornecer aleacutem dos elementos referidos no sect 1ordm

deste artigo o endereccedilo da sede da representante

sect 4ordm Fica garantido o sigilo das informaccedilotildees previstas nos sectsect 2ordm e 3ordm do

caput deste artigo

Art 74 O Conselho Deliberativo do FNDE estabeleceraacute por meio de re-

soluccedilotildees a normatizaccedilatildeo suplementar relativa agrave execuccedilatildeo financeira da Bolsa-For-

maccedilatildeo podendo fixar mediante proposta da SETEC os valores das bolsas auxiacutelios

e mensalidades a serem transferidos aos parceiros-ofertantes para execuccedilatildeo das

accedilotildees bem como aos profissionais envolvidos no Pronatec que atuarem na rede

federal de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica (Redaccedilatildeo dada pela resoluccedilatildeo

3622013 - MEC)

Art 75 Fica revogada a Portaria MEC nordm 185 de 12 de marccedilo de 2012

Art 76 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

JOSEacute HENRIQUE PAIM FERNAND

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Portaria nordm 161 de 6 de Marccedilo de

2013 - Dispotildee sobre o Fundo de Financiamento

Estudantil na modalidade de educaccedilatildeo profissi-

onal e tecnoloacutegica

O MINISTRO DE ESTADO DA EDU-

CACcedilAtildeO INTERINO no uso da atribuiccedilatildeo que lhe

confere o art 87 paraacutegrafo uacutenico I e II da

Constituiccedilatildeo e considerando o disposto na Lei

nordm 10260 de 12 de julho de 2001 alterada pela

Lei nordm 12513 de 26 de outubro de 2011 re-

solve

CAPIacuteTULO I

DO FINANCIAMENTO DA EDUCACcedilAtildeO

PROFISSIONAL E TECNOLOacuteGICA

Art 1ordm O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) na modalidade de

educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica eacute destinado agrave concessatildeo de financiamento a

estudante em caraacuteter individual (FIES Teacutecnico) para o custeio da sua formaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio ou a empresa (FIES Empresa) para custeio da

formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional dos seus trabalhadores

Art 2ordm Para os fins desta Portaria consideram-se

I - Cursos de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica

a) cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio que

atendam agraves diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Na-

cional de Educaccedilatildeo bem como agraves demais condiccedilotildees estabelecidas na le-

gislaccedilatildeo aplicaacutevel e que constem do Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecni-

cos organizado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e

b) cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo pro-

fissional que contem com carga horaacuteria miacutenima de 160 (cento e ses-

senta) horas e que constem do Guia Pronatec de Cursos FIC elaborado

pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

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II - SISTEC Sistema Nacional de Informaccedilotildees da Educaccedilatildeo Profissional

e Tecnoloacutegica sistema eletrocircnico de gerenciamento de informaccedilotildees relativas agrave edu-

caccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

III - instituiccedilotildees de ensino privadas aquelas classificadas na categoria

administrativa privada conforme definiccedilatildeo do art 19 inciso II da Lei nordm 9394 de

20 de dezembro de 1996 nelas incluiacutedas as previstas no artigo 240 da Constituiccedilatildeo

Federal de 1988

IV - encargos educacionais parcela das mensalidades semestralidades

ou anuidades fixadas com base na Lei nordm 9870 de 23 de novembro de 1999 paga

agrave unidade de ensino e natildeo abrangida por bolsas de estudo parciais de qualquer

natureza sendo vedada a cobranccedila de qualquer taxa adicional

V - unidade de ensino cada localidade em que a instituiccedilatildeo de ensino

tem infraestrutura e autorizaccedilatildeo para ofertar cursos

VI - habilitaccedilatildeo processo que torna a unidade de ensino privada apta a

ofertar cursos no acircmbito do Pronatec mediante afericcedilatildeo de indicadores de quali-

dade

VII - adesatildeo processo de vinculaccedilatildeo da entidade mantenedora de insti-

tuiccedilatildeo de ensino privada ao Pronatec

VIII - SisFIES-Teacutecnico Sistema Informatizado do FIES na modalidade

de educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

IX - IPES instituiccedilotildees privadas de ensino superior

X - IPEPTNM instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de

niacutevel meacutedio

XI- FIES Teacutecnico financiamento concedido pelo Fundo de Financiamento

Estudantil (FIES) a estudante em caraacuteter individual para o custeio da sua formaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e

XII- FIES Empresa financiamento concedido pelo Fundo de Financia-

mento Estudantil (FIES) a empresa para custeio da formaccedilatildeo inicial e continuada

ou qualificaccedilatildeo profissional dos seus trabalhadores

Art 3ordm As unidades de ensino das instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo pro-

fissional e tecnoloacutegica incluindo as dos serviccedilos nacionais de aprendizagem das

instituiccedilotildees privadas de ensino superior e das instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio ofertantes de cursos de educaccedilatildeo profissional

teacutecnica de niacutevel meacutedio e de cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo

profissional deveratildeo estar regulamente registradas e habilitadas no SISTEC para os

fins desta Portaria

Paraacutegrafo uacutenico A habilitaccedilatildeo das instituiccedilotildees de ensino e a adesatildeo

das respectivas mantenedoras ao FIES na modalidade de educaccedilatildeo profissional e

tecnoloacutegica se daraacute conforme a Portaria MEC Nordm 160 de 5 de marccedilo de 2013

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Art 3ordm Eacute vedada a concessatildeo do financiamento de que trata esta Portaria

a cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e de cursos de formaccedilatildeo

inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional ministrados na modalidade de edu-

caccedilatildeo a distacircncia (EAD)

Art 4ordm Os procedimentos operacionais do FIES de que trata esta Portaria

seratildeo realizados eletronicamente por meio do SisFIESTeacutecnico mantido e gerenciado

pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educaccedilatildeo (FNDE) na condiccedilatildeo de

agente operador do FIES sob a supervisatildeo da Secretaria de Educaccedilatildeo Profissional

e Tecnoloacutegica (SETEC) do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo nos termos da Lei nordm 10260 de

2001

CAPIacuteTULO II

DA POLIacuteTICA DE OFERTA DE FINANCIAMENTO

Art 5ordm Satildeo passiacuteveis de financiamento pelo FIES modalidade de educa-

ccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica ateacute 100 (cem por cento) dos encargos educacionais

cobrados das empresas ou dos estudantes por parte das unidades de ensino man-

tidas pelas entidades mantenedoras devidamente cadastradas nos oacutergatildeos de edu-

caccedilatildeo competentes e que tenham realizado adesatildeo ao FIES

Paraacutegrafo uacutenico Para caacutelculo dos encargos educacionais a serem finan-

ciados pelo FIES deveratildeo ser deduzidos do valor da mensalidade semestralidade

ou anuidade informada em qualquer hipoacutetese todos os descontos regulares e de

caraacuteter coletivo oferecidos pela unidade de ensino inclusive os concedidos em vir-

tude da pontualidade no pagamento

Art 6ordm A concessatildeo de financiamento aos estudantes (FIES Teacutecnico) po-

deraacute ser fixada de acordo com a renda familiar mensal bruta per capita do estu-

dante na forma estabelecida pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 7ordm Os financiamentos com recursos do FIES seratildeo concedidos me-

diante oferecimento de garantias adequadas pela empresa pelo estudante financi-

ado ou pela mantenedora da unidade de ensino nos termos da Lei nordm 10260 de

2001 e demais normas que regulamentam o FIES

Art 8ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo poderaacute estabelecer criteacuterios adicionais

para a concessatildeo do financiamento de que trata esta Portaria

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Art 9ordm A concessatildeo de financiamento de que trata esta Portaria agraves em-

presas e aos estudantes ficaraacute limitada agrave disponibilidade orccedilamentaacuteria e financeira

do FIES

CAPIacuteTULO III

DO PAGAMENTO DOS ENCARGOS EDUCACIONAIS

Art 10 Os pagamentos dos encargos educacionais agraves mantenedoras de

unidades de ensino incluindo as dos serviccedilos nacionais de aprendizagem relativos

agraves operaccedilotildees de financiamento realizadas com recursos do FIES para os fins desta

Portaria seratildeo efetuados com Certificado Financeiro do Tesouro - Seacuterie E (CFT-E)

nos termos da Lei nordm 10260 de 2001

sect 1ordm O CFT-E somente poderaacute ser utilizado pela mantenedora para pa-

gamento de contribuiccedilotildees previdenciaacuterias e demais tributos administrados pela Se-

cretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) bem como para cobrir o risco dos finan-

ciamentos concedidos a estudantes em caraacuteter individual na forma do art 12 desta

Portaria e para recompra pelo agente operador do FIES nos termos da Lei nordm

10260 de 2001

sect 2ordm A recompra de que trata o sect1ordm deste artigo somente seraacute efetuada

pelo agente operador do FIES caso a mantenedora natildeo se encontre em deacutebito com

a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) nos termos da Lei nordm 10260 de

2001 e das demais normas que regulamentam o FIES

sect 3ordm O valor devido agrave mantenedora decorrente da recompra de que trata

o sect 1ordm deste artigo seraacute depositado em conta corrente aberta pelo agente operador

do FIES em nome da mantenedora

CAPIacuteTULO IV

DA PARTICIPACcedilAtildeO NO RISCO DO FINANCIAMENTO

Art 11 As mantenedoras de unidades de ensino incluindo as dos ser-

viccedilos nacionais de aprendizagem que aderirem ao FIES na modalidade de educa-

ccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica participaratildeo do risco do financiamento envolvendo o

FIES Teacutecnico como devedoras solidaacuterias nas condiccedilotildees e percentuais definidos nas

aliacuteneas b e c do inciso VI do artigo 5ordm da Lei nordm 10260 de 2001 e nas demais

normas que regulamentam o financiamento

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Art 12 A tiacutetulo de garantia do risco sobre os financiamentos concedidos

a partir da ediccedilatildeo desta Portaria a mantenedora ao aderir ao FIES autoriza o

agente operador a bloquear Certificados Financeiros do Tesouro - Seacuterie E (CFT-E)

de sua propriedade em quantidade equivalente agrave percentual assim definido

I - 1 (um por cento) sobre a quantidade de CFT-E emitidos para a

mantenedora que apresentar resultado maior do que 1 (um) em todos os iacutendices

de que trata o sect 1ordm do art 30 da Portaria MEC Nordm 160 de 2013

II - 2 (dois por cento) sobre a quantidade de CFT-E emitidos para a

mantenedora que apresentar resultado igual ou menor do que 1 (um) em qualquer

dos iacutendices de que trata o sect 1ordm do art 30 da Portaria MEC Nordm 160 de 2013

III - 3 (trecircs por cento) sobre a quantidade de CFT-E emitidos para a

mantenedora que apresentar resultado igual ou menor do que 1 (um) em todos os

iacutendices de que trata o sect 1ordm do art 30 da Portaria MEC Nordm 160 de 2013

sect 1ordm O agente operador procederaacute ao ajuste do percentual de certificados

a serem bloqueados para a mantenedora que tiver sua qualificaccedilatildeo econocircmico-fi-

nanceira alterada na forma prevista no sect 3ordm do art 30 da Portaria MEC Nordm 160 de

2013

sect 2ordm Os certificados bloqueados na forma deste artigo seratildeo desbloque-

ados pelo agente operador a partir da fase de amortizaccedilatildeo do contrato de financia-

mento nos meses de janeiro e julho de cada ano proporcionalmente ao saldo de-

vedor amortizado no semestre imediatamente anterior

sect 3ordm A garantia de que trata este artigo seraacute executada quando da ocor-

recircncia de inadimplecircncia do contrato de financiamento obrigando-se a mantene-

dora quando for o caso a pagar ao FIES o valor do risco que exceder a quantidade

de certificados bloqueados na forma a ser regulamentada observados os percen-

tuais estabelecidos no art 5ordm inciso VI da Lei nordm 10260 de 2001

CAPIacuteTULO V

DAS ATRIBUICcedilOtildeES

Art 13 Compete ao representante legal da mantenedora

I - indicar representante(s) de cada unidade de ensino ofertante vincu-

lada agrave mantenedora

II - autorizar acesso no SisFIES-Teacutecnico aos seguintes usuaacuterios

a) representante(s) da unidade de ensino ofertante e

b) representante(s) para efetuar o preenchimento da Guia da

Previdecircncia Social (GPS) e do Documento de Arrecadaccedilatildeo de Receitas

Federais (DARF) relativos aos valores das contribuiccedilotildees previdenciaacuterias

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e demais tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do

Brasil (RFB) a serem pagos com CFT-E se for o caso

III - registrar no SisFIES-Teacutecnico as informaccedilotildees e dados exigidos para

a adesatildeo da mantenedora ao FIES e inserir no Sistema os documentos obrigatoacuterios

e

IV - efetuar a adesatildeo ao FIES mediante utilizaccedilatildeo do certificado digital

de pessoa juriacutedica (e-CNPJ) reconhecido pela Secretaria da Receita Federal do Bra-

sil (RFB)

Paraacutegrafo uacutenico Ao aderir ao FIES o representante legal da mantene-

dora de unidade de ensino autoriza o agente operador a adotar todas as providecircn-

cias necessaacuterias agrave custoacutedia movimentaccedilatildeo desvinculaccedilatildeo e venda dos CFT-E de

sua propriedade

Art 14 Para todos os fins no acircmbito do FIES considera-se represen-

tante legal da mantenedora exclusivamente a pessoa fiacutesica responsaacutevel perante o

Cadastro Nacional de Pessoa Juriacutedica (CNPJ) na forma prevista na legislaccedilatildeo espe-

ciacutefica da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) cadastrado no respectivo

certificado digital de pessoa juriacutedica (e-CNPJ) qualificado e habilitado nos termos

da Instruccedilatildeo Normativa RFB nordm 1077 de 2010

Art 15 Compete ao representante da unidade de ensino ofertante vin-

culada agrave mantenedora

I - indicar o(s) representante(s) da unidade de ensino ofertante especiacute-

fico para cada local de oferta de cursos e

II - autorizar acesso no SisFIES-Teacutecnico ao(s) representante(s) da uni-

dade de ensino ofertante para cada local de oferta de cursos respeitada a compe-

tecircncia do representante legal da mantenedora

Art 16 Satildeo atribuiccedilotildees do representante da unidade de ensino em cada

local de oferta de cursos

I - tornar puacuteblicas as normas que disciplinam o FIES em todos os locais

de oferta de cursos da unidade de ensino

II - analisar e validar a pertinecircncia e a veracidade das informaccedilotildees pres-

tadas pelo estudante no moacutedulo de inscriccedilatildeo do Sis-FIES-Teacutecnico bem como da

documentaccedilatildeo por este apresentada para habilitaccedilatildeo ao financiamento estudantil

na forma da Lei nordm 10260 de 2001 e demais normas que regulamentam o FIES

III - emitir por meio do sistema Documento de Regularidade de Inscri-

ccedilatildeo (DRI) do estudante

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IV - avaliar a cada periacuteodo letivo o aproveitamento acadecircmico dos es-

tudantes financiados tendo em vista o desempenho necessaacuterio agrave continuidade do

financiamento

V - adotar as providecircncias necessaacuterias ao aditamento dos contratos de

financiamento quando for o caso mediante a emissatildeo por meio do sistema do

Documento de Regularidade adequado

VI - analisar e validar as informaccedilotildees prestadas pela empresa no moacutedulo

de elaboraccedilatildeo de subplanos de capacitaccedilatildeo do SisFIESTeacutecnico e

VII - cumprir a vedaccedilatildeo de cobranccedila de qualquer taxa adicional ao estu-

dante

sect 1ordm Os documentos referidos nos incisos III e V deste artigo deveratildeo

ser emitidos pelo representante da unidade de ensino e entregues em original ao

estudante

sect 2ordm O representante da unidade de ensino poderaacute adotar as medidas

necessaacuterias junto ao estudante para regularizar a ausecircncia ou desconformidade dos

documentos ou informaccedilotildees referidos no inciso II deste artigo

sect 3ordm Os atos formais emanados das unidades de ensino ofertantes em

especial aqueles de registro obrigatoacuterio no SisFIES-Teacutecnico deveratildeo ser mantidos

sob sua guarda pelo prazo de 05 (cinco) anos contados da data de encerramento

do contrato de financiamento

sect 4ordm Pelos atos praticados os representantes das unidades de ensino

poderatildeo responder administrativa civil e penalmente respondendo solidariamente

a unidade de ensino e a respectiva mantenedora nos termos da legislaccedilatildeo aplicaacutevel

CAPIacuteTULO VI

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 17 Em caso de erros ou da existecircncia de oacutebices operacionais por

parte da unidade de ensino do agente financeiro e dos gestores do FIES que re-

sulte na perda de prazo para validaccedilatildeo da inscriccedilatildeo contrataccedilatildeo e aditamento do

financiamento aceite de subplano de capacitaccedilatildeo como tambeacutem para adesatildeo ao

FIES o agente operador apoacutes o recebimento e avaliaccedilatildeo das justificativas apre-

sentadas pela parte interessada (estudante empresa agente financeiro ou mante-

nedora) deveraacute adotar as providecircncias necessaacuterias agrave prorrogaccedilatildeo dos respectivos

prazos observada a disponibilidade orccedilamentaacuteria do Fundo quando for o caso

sect 1ordm O disposto no caput deste artigo se aplica quando o agente operador

receber a justificativa do interessado em ateacute 180 (cento e oitenta) dias contados da

data de sua ocorrecircncia

198

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 161 DE 6 DE MARCcedilO DE 2013 - FIES - PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm O agente operador do FIES poderaacute estipular valores maacuteximos e

miacutenimos para financiamento ao estudante e agrave empresa mediante a implementaccedilatildeo

de mecanismos para essa finalidade no sistema informatizado do FIES (SisFIES-

Teacutecnico)

Art 18 Eacute vedado agraves unidades de ensino ofertantes participantes do FIES

exigirem pagamento da matriacutecula e das parcelas das mensalidades do estudante

que tenha concluiacutedo a sua inscriccedilatildeo no SisFIES-Teacutecnico

sect 1ordm Caso o contrato de financiamento pelo FIES natildeo seja formalizado

o estudante deveraacute realizar o pagamento da matriacutecula e das parcelas das mensali-

dades ficando isento do pagamento de juros e multa

sect 2ordm O estudante perderaacute o direito assegurado no caput deste artigo caso

natildeo formalize seu contrato junto ao agente financeiro dentro do prazo previsto na

legislaccedilatildeo do FIES ressalvado o disposto no art 18 desta Portaria

Art 19 Fica revogada a Portaria MEC nordm 270 de 29 de marccedilo de 2012

Art 20 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

JOSEacute HENRIQUE PAIM FERNANDES

199

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

Portaria nordm 160 de 5 de Marccedilo de

2013 - Dispotildee sobre a habilitaccedilatildeo das institui-

ccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e sobre a

adesatildeo das respectivas mantenedoras ao Pro-

grama Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e

Emprego - Pronatec e daacute outras providecircncias

O MINISTRO DE ESTADO DA EDU-

CACcedilAtildeO INTERINO no uso das atribuiccedilotildees que

lhe foram conferidas pelo art6ordm-A caput sectsect1ordm

3ordm e 4ordm e art 10 paraacutegrafo uacutenico da Lei nordm

12513 de 26 de outubro de 2011 resolve

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Para ofertar cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacute-

dio e cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou de qualificaccedilatildeo profissional no acircm-

bito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Teacutecnico e Emprego (Pronatec) as

instituiccedilotildees privadas de ensino superior e de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel

meacutedio deveratildeo ser previamente habilitadas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e suas

mantenedoras deveratildeo fazer a adesatildeo ao Programa conforme as normas estabele-

cidas nesta Portaria

Art 2ordm Para os fins desta Portaria consideram-se

I - Cursos de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica

a) cursos de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio que

atendam agraves diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Na-

cional de Educaccedilatildeo bem como agraves demais condiccedilotildees estabelecidas na le-

gislaccedilatildeo aplicaacutevel e que constem do Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecni-

cos organizado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e

200

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PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

b) cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo pro-

fissional que contem com carga horaacuteria miacutenima de 160 (cento e ses-

senta) horas e que constem do Guia Pronatec de Cursos FIC elaborado

pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

II - Unidade de ensino cada localidade em que a instituiccedilatildeo de ensino

tem infraestrutura e autorizaccedilatildeo para ofertar cursos

III - SISTEC Sistema Nacional de Informaccedilotildees da Educaccedilatildeo Profissional

e Tecnoloacutegica sistema eletrocircnico de gerenciamento de informaccedilotildees relativas agrave edu-

caccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica

IV - Sistema e-MEC sistema eletrocircnico de fluxo de trabalho e gerencia-

mento de informaccedilotildees relativas aos processos de regulaccedilatildeo avaliaccedilatildeo e supervisatildeo

da educaccedilatildeo superior

V - FIES Teacutecnico Fundo de Financiamento Estudantil na modalidade de

educaccedilatildeo profissional e tecnoloacutegica para concessatildeo de financiamento a empresas

e a estudante de que trata a Lei nordm 10260 de 12 de julho de 2001 alterada pela

Lei nordm 12513 de 2011

VI - SisFIES-Teacutecnico Sistema Informatizado do FIES Teacutecnico

VII - Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante modalidade da Bolsa-Formaccedilatildeo para

financiamento de cursos teacutecnicos no acircmbito do Pronatec em instituiccedilotildees privadas

de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio e de ensino superior

VIII - instituiccedilotildees de ensino privadas aquelas classificadas na categoria

administrativa privada conforme definiccedilatildeo do art 19 inciso II da Lei nordm 9394 de

20 de dezembro de 1996 nelas incluiacutedas as previstas no artigo 240 da Constituiccedilatildeo

Federal de 1988

IX - IPES instituiccedilotildees privadas de ensino superior

X - IPEPTNM instituiccedilotildees privadas de educaccedilatildeo profissional teacutecnica de

niacutevel meacutedio

XI - habilitaccedilatildeo processo que torna a unidade de ensino privada apta a

ofertar cursos no acircmbito do Pronatec mediante afericcedilatildeo de indicadores de quali-

dade e

XII - adesatildeo processo de vinculaccedilatildeo da entidade mantenedora de insti-

tuiccedilatildeo de ensino privada ao Pronatec

Art 3ordm A habilitaccedilatildeo eacute de responsabilidade da unidade de ensino ofer-

tante e a adesatildeo eacute de responsabilidade da entidade mantenedora da instituiccedilatildeo de

ensino

201

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO II

DA HABILITACcedilAtildeO DE UNIDADES DE ENSINO OFERTANTES

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Gerais

Art 4ordm A habilitaccedilatildeo de unidades de ensino consiste em coleta de infor-

maccedilotildees para anaacutelise institucional enquadramento em requisitos de qualidade defi-

nidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e quando necessaacuterio avaliaccedilatildeo in loco

sect 1ordm As avaliaccedilotildees in loco tecircm o objetivo de averiguar e complementar

as informaccedilotildees prestadas pela unidade de ensino relativas agraves condiccedilotildees necessaacute-

rias agrave habilitaccedilatildeo ao Pronatec

sect 2ordm As instituiccedilotildees de ensino superior e aquelas de que trata o art 20

da Lei nordm 12513 de 2011 ficam dispensadas da avaliaccedilatildeo in loco

sect 3ordm Para se submeter ao processo de habilitaccedilatildeo as unidades de ensino

deveratildeo formalizar a solicitaccedilatildeo diretamente no SISTEC

sect 4ordm Eacute condiccedilatildeo para a habilitaccedilatildeo que a unidade de ensino esteja ca-

dastrada e ativa no SISTEC e adicionalmente no caso de instituiccedilatildeo de ensino

superior no e-MEC

Art 5ordm A habilitaccedilatildeo das unidades de ensino compete agrave Secretaria de

Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica (SETEC) do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (MEC)

Art 6ordm As instituiccedilotildees privadas que tiverem unidades de ensino consi-

deradas habilitadas deveratildeo tomar as providecircncias para a adesatildeo de sua mantene-

dora junto ao Pronatec

sect 1ordm As mantenedoras teratildeo prazo de ateacute 90 (noventa) dias contados a

partir do resultado do pedido de habilitaccedilatildeo de unidades de ensino no SISTEC para

solicitar a adesatildeo ao Pronatec

sect 2ordm Apoacutes o prazo estabelecido no sect 1ordm deste artigo a habilitaccedilatildeo con-

cedida seraacute tornada sem efeito e seraacute necessaacuterio novo processo de habilitaccedilatildeo para

a solicitaccedilatildeo de adesatildeo

Art 7ordm A SETECMEC poderaacute realizar a qualquer tempo visitas de mo-

nitoramento e supervisatildeo agraves unidades de ensino habilitadas

Art 8ordm A habilitaccedilatildeo das unidades de ensino para a adesatildeo ao Pronatec

natildeo dispensaraacute a necessaacuteria regulaccedilatildeo pelos oacutergatildeos competentes dos respectivos

sistemas de ensino

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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Seccedilatildeo II

Da Habilitaccedilatildeo de Unidade de Ensino de Instituiccedilotildees

Privadas de Ensino Superior

Art 9ordm A habilitaccedilatildeo de unidades de ensino de instituiccedilatildeo privada de

ensino superior ao Pronatec estaraacute condicionada ao atendimento dos seguintes re-

quisitos

I - atuar em curso de graduaccedilatildeo em aacutereas de conhecimento correlatas a

do curso teacutecnico a ser ofertado ou aos eixos tecnoloacutegicos previstos no Cataacutelogo

Nacional de Cursos Teacutecnicos e

II - apresentar no Sistema Nacional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior

- SINAES de que trata a Lei nordm 10861 de 18 de fevereiro de 2004 mediante

avaliaccedilatildeo e caacutelculo pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacute-

sio Teixeira - Inep Iacutendice Geral de Cursos Avaliados da Instituiccedilatildeo (IGC) igual ou

superior a 3 (trecircs)

Paraacutegrafo uacutenico Para as IPES que natildeo possuem IGC estabelecido po-

deraacute ser utilizado em alternativa ao requisito explicitado no inciso II do caput deste

artigo a apresentaccedilatildeo de Conceito Preliminar de Curso (CPC) igual ou superior a 3

(trecircs) em curso de engenharia ou curso superior de tecnologia

Art 10 A habilitaccedilatildeo das unidades de ensino de IPES dar-se-aacute segundo

os seguintes procedimentos (Alterada portaria nordm 701 de 13 de Agosto de 2014)

I - as unidades de ensino deveratildeo estar com seus dados atualizados no

e-MEC

II - as instituiccedilotildees de ensino superior que atenderem aos requisitos do

Art 9ordm seratildeo consideradas habilitadas e poderatildeo solicitar a adesatildeo a qualquer mo-

mento conforme procedimentos explicitados no Capiacutetulo III

III - a SETECMEC realizaraacute a anaacutelise dos dados da IPES e da unidade de

ensino e verificaraacute a adequaccedilatildeo aos requisitos miacutenimos obrigatoacuterios estabelecidos

no art 9ordm desta Portaria com base nos dados do e-MEC e disponibilizaraacute o Termo

de Adesatildeo agrave accedilatildeo BolsaFormaccedilatildeo do Pronatec nos termos do art 25 e

IV - a unidade de ensino que natildeo atender aos requisitos para habilitaccedilatildeo

estabelecidos no art 9ordm desta Portaria seraacute impedida de realizar a adesatildeo (NR)

Art 11 Teratildeo a habilitaccedilatildeo suspensa a qualquer tempo as unidades de

ensino cuja IPES apresentar IGC menor ou igual a 2 (dois)

Paraacutegrafo uacutenico A suspensatildeo na habilitaccedilatildeo somente poderaacute ser re-

vertida com a anaacutelise de novo processo de habilitaccedilatildeo solicitado pela unidade de

ensino

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PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

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Art 12 Natildeo caberaacute pedido de reconsideraccedilatildeo quanto agrave suspensatildeo e ao

indeferimento da habilitaccedilatildeo

Seccedilatildeo III

Da Habilitaccedilatildeo de Unidades de Ensino de Instituiccedilotildees Privadas de

Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

Art 13 A habilitaccedilatildeo de unidade de ensino de instituiccedilatildeo privada de

educaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio ao Pronatec estaraacute condicionada ao

atendimento dos seguintes requisitos (Alterada portaria nordm 701 de 13 de Agosto

de 2014)

I - possuir os atos autorizativos vigentes de funcionamento da unidade

de ensino (emitidos pelo oacutergatildeo validador) e dos cursos teacutecnicos que deseja ofertar

II - ter ofertado cursos teacutecnicos nos dois anos anteriores ao ano em que

se estaacute solicitando a habilitaccedilatildeo e

a) possuir o nuacutemero total de estudantes ingressantes igual ou

superior a cem na unidade de ensino em cada um dos dois anos ante-

riores ao da solicitaccedilatildeo de habilitaccedilatildeo devidamente registrado no SISTEC

b) possuir o nuacutemero total de estudantes concluintes igual ou

superior a cinquenta na unidade de ensino em cada um dos dois anos

anteriores ao da solicitaccedilatildeo de habilitaccedilatildeo devidamente registrado no

SISTEC

III - ter ofertado ininterruptamente cursos teacutecnicos na unidade de en-

sino nos dez anos anteriores ao ano em que se estaacute solicitando a habilitaccedilatildeo caso

a unidade natildeo preencha os requisitos descritos nas aliacuteneas a e b do inciso II

IV - possuir cinquenta por cento do corpo docente com tempo de expe-

riecircncia na unidade de ensino igual ou superior a um ano

V - apresentar uma relaccedilatildeo igual ou superior a um metro quadrado por

estudante entre a aacuterea de cada sala de aula e o nuacutemero maacuteximo de carteiras ou de

estudantes dessa sala

VI - apresentar informaccedilotildees sobre laboratoacuterios especiacuteficos conforme

consta no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos

VII - apresentar informaccedilotildees referentes agraves condiccedilotildees de acesso para pes-

soas com deficiecircncias nos termos da legislaccedilatildeo vigente (Decreto nordm 5296 de 2 de

dezembro de 2004 Decreto nordm 6949 25 de agosto de 2009 e Portaria MEC nordm

168 de 7 de marccedilo de 2013) e

VIII - anexar fotos digitalizadas da entrada da escola e dos laboratoacuterios

existentes (NR)

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Art 14 As avaliaccedilotildees in loco das unidades de ensino seratildeo coordenadas

por comissatildeo de habilitaccedilatildeo constituiacuteda pela SETEC-MEC ou pela Rede Federal de

Educaccedilatildeo Profissional Cientiacutefica e Tecnoloacutegica (Rede Federal) (Alterada portaria nordm

701 de 13 de Agosto de 2014)

sect 1ordm A comissatildeo de habilitaccedilatildeo constituiacuteda pela Rede Federal de Educa-

ccedilatildeo Profissional Cientiacutefica e Tecnoloacutegica seraacute composta por no maacuteximo seis ser-

vidores da proacutepria Rede preferencialmente integrantes do Banco de Avaliadores

Especialistas em Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica para o Sistema de Monitora-

mento e Avaliaccedilatildeo de Programas da SETEC-MEC sendo um presidente e ateacute mais

cinco membros

sect 2ordm A comissatildeo de habilitaccedilatildeo seraacute responsaacutevel pela decisatildeo sobre a

habilitaccedilatildeo da unidade de ensino

sect 3ordm As avaliaccedilotildees in loco seratildeo realizadas por dois avaliadores inte-

grantes do Banco de Avaliadores Especialistas em Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacute-

gica para o Sistema de Monitoramento e Avaliaccedilatildeo de Programas da SETEC-MEC

sect 4ordm Os procedimentos e instrumentos a serem utilizados na visita de

avaliaccedilatildeo para habilitaccedilatildeo de unidade de ensino de instituiccedilatildeo privada de educaccedilatildeo

profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio ao Pronatec seratildeo definidos pela SETEC-MEC

sect 5ordm As unidades de ensino que solicitarem suas habilitaccedilotildees entre pri-

meiro de novembro do ano anterior ateacute 30 de abril receberatildeo a comissatildeo de avali-

accedilatildeo in loco ateacute 31 de dezembro As unidades de ensino que solicitarem a habilita-

ccedilatildeo no periacuteodo de 1ordm de maio ateacute 31 de outubro receberatildeo a comissatildeo de avaliaccedilatildeo

in loco ateacute 30 de junho do ano seguinte (NR)

Art 15 A habilitaccedilatildeo das unidades de ensino de IPEPTNM dar-se-aacute se-

gundo os seguintes procedimentos (Alterada portaria nordm 701 de 13 de Agosto de

2014)

I - a unidade de ensino solicitaraacute a habilitaccedilatildeo por meio do SISTEC pre-

enchendo formulaacuterio eletrocircnico no qual seratildeo solicitadas informaccedilotildees necessaacuterias

ao processo de habilitaccedilatildeo

II - a SETEC-MEC realizaraacute a anaacutelise preacutevia dos dados da unidade de

ensino e verificaraacute a adequaccedilatildeo aos requisitos miacutenimos obrigatoacuterios estabelecidos

no art 13 e decidiraacute pelo prosseguimento do processo de habilitaccedilatildeo ou pelo inde-

ferimento da solicitaccedilatildeo

III - a SETEC-MEC ou a Rede Federal constituiraacute comissatildeo de avaliaccedilatildeo

para realizar a avaliaccedilatildeo da unidade de ensino considerada apta para o prossegui-

mento no processo de habilitaccedilatildeo

IV - a unidade de ensino receberaacute a avaliaccedilatildeo in loco conforme agenda-

mento feito pela SETEC-MEC ou pela Rede Federal

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V - os dados coletados por meio do SISTEC e aqueles coletados in loco

pelos avaliadores seratildeo submetidos agrave respectiva comissatildeo de habilitaccedilatildeo que deli-

beraraacute sobre o resultado da avaliaccedilatildeo e VI - os resultados do processo de habilita-

ccedilatildeo seratildeo informados pela SETEC-MEC no SISTEC (NR)

Art 16 As unidades de ensino poderatildeo apresentar pedido de reconside-

raccedilatildeo das decisotildees de indeferimento por meio do SISTEC no prazo de 30 (trinta)

dias endereccedilado agrave comissatildeo de habilitaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Recebido o pedido de que trata o caput a comissatildeo

de habilitaccedilatildeo poderaacute

a) manter sua decisatildeo

b) rever sua decisatildeo ou

c) solicitar diligecircncias necessaacuterias para nova deliberaccedilatildeo

Art 17 O prazo de validade da habilitaccedilatildeo concedida agrave unidade de en-

sino de IPEPTNM privada seraacute de 2 (dois) anos a partir da data de publicaccedilatildeo da

habilitaccedilatildeo no SISTEC

sect 1ordm Caberaacute agraves unidades de ensino solicitar a renovaccedilatildeo da habilitaccedilatildeo

no periacuteodo entre 90 e 60 dias anteriores ao teacutermino do prazo de validade estabele-

cido no caput deste artigo

sect 2ordm A solicitaccedilatildeo feita no periacuteodo estabelecido no sect 1ordm deste artigo ga-

rantiraacute agrave unidade de ensino a manutenccedilatildeo de sua habilitaccedilatildeo ateacute que o processo de

renovaccedilatildeo de habilitaccedilatildeo seja concluiacutedo

sect 3ordm O resultado do processo de habilitaccedilatildeo e de renovaccedilatildeo de habilita-

ccedilatildeo seraacute informado no SISTEC em ateacute 60 dias apoacutes a avaliaccedilatildeo in loco

Art 18 As unidades de ensino de IPEPTNM que tiverem o pedido de

habilitaccedilatildeo indeferido somente poderatildeo ingressar com novo pedido um ano apoacutes a

publicaccedilatildeo da decisatildeo (NR)

Art 19 As unidades de ensino que passaram por processo de habilitaccedilatildeo

para o FIES-Teacutecnico ficaratildeo automaticamente habilitadas no acircmbito do Pronatec

natildeo cessando a obrigaccedilatildeo de que suas mantenedoras firmem termos de adesatildeo

especiacuteficos para cada iniciativa

Art 20 O procedimento descrito nos artigos 13 a 15 desta Portaria po-

deraacute a criteacuterio da SETECMEC ser utilizado para fins de avaliaccedilatildeo acreditaccedilatildeo

habilitaccedilatildeo e credenciamento de instituiccedilotildees cursos e programas de educaccedilatildeo pro-

fissional e tecnoloacutegica em instituiccedilotildees puacuteblicas e privadas resguardadas as espe-

cificidades e adequaccedilotildees necessaacuterias

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CAPIacuteTULO III

DA ADESAtildeO DAS MANTENEDORAS

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees gerais

Art 21 As mantenedoras de IPES e de IPEPTNM incluindo as dos ser-

viccedilos nacionais de aprendizagem cujas unidades de ensino desejarem participar

das iniciativas Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante e FIES Teacutecnico no acircmbito do Pronatec

deveratildeo firmar termos de adesatildeo especiacuteficos para essas finalidades

Paraacutegrafo uacutenico Para efetivaccedilatildeo da adesatildeo de que trata o caput as

mantenedoras deveratildeo possuir unidades de ensino devidamente registradas e ha-

bilitadas no SISTEC

Seccedilatildeo II

Da Adesatildeo agrave Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

Art 22 A adesatildeo agrave Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante seraacute realizada eletroni-

camente por meio do SISTEC pelo representante legal da mantenedora e contem-

plaraacute todas as unidades de ensino mantidas habilitadas nos termos desta Portaria

Art 23 Para aderir agrave Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante a mantenedora por

intermeacutedio de seu representante legal deveraacute registrar no SISTEC todas as infor-

maccedilotildees exigidas

Art 24 O Termo de Adesatildeo seraacute assinado digitalmente pelo represen-

tante legal da mantenedora mediante a utilizaccedilatildeo de certificado digital de pessoa

juriacutedica da mantenedora (e-CNPJ) emitido no acircmbito da Infraestrutura de Chaves

Puacuteblicas Brasileira (ICPBrasil) nos termos da Medida Provisoacuteria nordm 2200-2 de 24

de agosto de 2001 e da Instruccedilatildeo Normativa RFB nordm 1077 de 29 de outubro de

2010

sect 1ordm O titular do e-CNPJ eacute responsaacutevel por todos os atos praticados pe-

rante a Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante mediante a utilizaccedilatildeo do referido certificado e

sua correspondente chave privada devendo adotar as medidas necessaacuterias para

garantir a confidencialidade dessa chave e requerer imediatamente agrave autoridade

certificadora a revogaccedilatildeo de seu certificado em caso de comprometimento de sua

seguranccedila

sect 2ordm Eacute obrigatoacuterio o uso de senha para proteccedilatildeo da chave privativa do

titular e-CNPJ

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Art 25 Para efeitos da adesatildeo e participaccedilatildeo na Bolsa-Formaccedilatildeo Estu-

dante seratildeo consideradas as informaccedilotildees constantes do Cadastro de Instituiccedilotildees e

de Cursos de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e dos

cadastros da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Empresa Brasileira de

Correios e Teleacutegrafos

sect 1ordm A mantenedora se comprometeraacute a verificar a exatidatildeo das infor-

maccedilotildees registradas no SISTEC para fins da adesatildeo e se for o caso efetuar a devida

regularizaccedilatildeo

sect 2ordm O Termo de Adesatildeo somente estaraacute disponiacutevel para assinatura di-

gital da mantenedora depois de concluiacutedo o preenchimento de todas as informaccedilotildees

exigidas pelo sistema e realizada a inserccedilatildeo de todos os documentos no SISTEC na

forma e condiccedilotildees estabelecidas nesta Portaria

Art 26 A adesatildeo de entidade mantenedora agrave Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

teraacute prazo de validade indeterminado

Paraacutegrafo uacutenico A validade do Termo de Adesatildeo seraacute sobrestada pela

SETECMEC caso sejam identificadas irregularidades ou incorreccedilotildees no processo de

adesatildeo ao Pronatec e na execuccedilatildeo da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

Art 27 A mantenedora de unidade de ensino poderaacute ser desligada da

Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

I - pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo motivadamente ou

II - por solicitaccedilatildeo da mantenedora

sect 1ordm Nos casos de desligamento de que trata o caput deste artigo ficaratildeo

assegurados

a) a matriacutecula ao estudante que tenha sido selecionado antes

do desligamento da mantenedora

b) a continuidade do curso ao estudante que tenha efetivado

matriacutecula antes do desligamento da mantenedora e

c) o pagamento das mensalidades da Bolsa-Formaccedilatildeo Estu-

dante correspondentes agraves matriacuteculas ativas

sect 2ordm A denuacutencia do termo de adesatildeo por iniciativa da mantenedora da

instituiccedilatildeo privada natildeo implicaraacute ocircnus para o Poder Puacuteblico nem prejuiacutezo para o

estudante beneficiado pela Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante que gozaraacute do benefiacutecio con-

cedido ateacute a conclusatildeo do curso respeitadas as normas internas da instituiccedilatildeo

inclusive disciplinares

Art 28 A constataccedilatildeo de descumprimento pela mantenedora das obri-

gaccedilotildees assumidas no termo de adesatildeo agrave Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante bem como das

demais normas que regem o Programa a sujeitaraacute agraves seguintes penalidades

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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I - suspensatildeo de participaccedilatildeo das unidades de ensino vinculadas por ateacute

3 (trecircs) processos de seleccedilatildeo consecutivos na oferta da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

e

II - ressarcimento agrave Uniatildeo das parcelas da Bolsa-Formaccedilatildeo Estudante

indevidamente cobradas retroativamente agrave data da infraccedilatildeo sem prejuiacutezo do pre-

visto no inciso I deste artigo

Seccedilatildeo III

Da Adesatildeo ao FIES Teacutecnico

Art 29 A adesatildeo ao FIES Teacutecnico seraacute realizada eletronicamente por

meio do SisFIES-Teacutecnico mantido e gerenciado pelo Fundo Nacional de Desenvol-

vimento da Educaccedilatildeo (FNDE) na condiccedilatildeo de agente operador do FIES sob a su-

pervisatildeo da SETECMEC nos termos da Lei nordm 10260 de 2001

Paraacutegrafo uacutenico A adesatildeo ao FIES Teacutecnico seraacute realizada pelo repre-

sentante legal da mantenedora e contemplaraacute todas as unidades de ensino ofertan-

tes mantidas devidamente habilitadas

Art 30 Para aderir ao FIES Teacutecnico a mantenedora por intermeacutedio de

seu representante legal deveraacute disponibilizar no Sis-FIES-Teacutecnico todas as infor-

maccedilotildees exigidas inclusive os dados financeiros e inserir no sistema o Balanccedilo Pa-

trimonial e o Demonstrativo de Resultado do Exerciacutecio (DRE) referentes ao uacuteltimo

exerciacutecio social encerrado

sect 1ordm O Balanccedilo Patrimonial e o DRE previstos no caput deste artigo ser-

viratildeo de base para o caacutelculo dos iacutendices de qualificaccedilatildeo econocircmico-financeira da

mantenedora a serem apurados mediante aplicaccedilatildeo das seguintes equaccedilotildees

a) Liquidez Geral (LG) = (Ativo Circulante + Realizaacutevel a Longo

Prazo) (Passivo Circulante + Exigiacutevel a Longo Prazo)

b) Liquidez Corrente (LC) = (Ativo Circulante) (Passivo Cir-

culante)

c) Solvecircncia Geral (SG) = (Ativo Total) (Passivo Circulante +

Exigiacutevel a Longo Prazo)

sect 2ordm As informaccedilotildees prestadas pelo representante legal relativas aos

dados financeiros para fins de qualificaccedilatildeo econocircmico financeira da mantenedora

deveratildeo ser extraiacutedas dos documentos a que se refere o caput deste artigo

sect 3ordm Os dados financeiros o Balanccedilo Patrimonial e o DRE de que trata

o caput deste artigo referentes ao uacuteltimo exerciacutecio social encerrado deveratildeo ser

atualizados no SisFIES-Teacutecnico ateacute o dia 30 de junho de cada ano sob pena de

suspensatildeo da adesatildeo ao FIES

209

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 31 O Termo de Adesatildeo seraacute assinado digitalmente pelo represen-

tante legal da mantenedora mediante a utilizaccedilatildeo de e-CNPJ emitido no acircmbito da

ICPBrasil nos termos da Medida Provisoacuteria nordm 2200-2 de 24 de agosto de 2001 e

da Instruccedilatildeo Normativa RFB nordm 1077 de 29 de outubro de 2010

sect 1ordm O titular e-CNPJ eacute responsaacutevel por todos os atos praticados perante

o FIES mediante a utilizaccedilatildeo do referido certificado e sua correspondente chave

privada devendo adotar as medidas necessaacuterias para garantir a confidencialidade

dessa chave e requerer imediatamente agrave autoridade certificadora a revogaccedilatildeo de

seu certificado em caso de comprometimento de sua seguranccedila

sect 2ordm Eacute obrigatoacuterio o uso de senha para proteccedilatildeo da chave privativa do

titular do e-CNPJ

Art 32 Para efeitos da adesatildeo e participaccedilatildeo no FIES seratildeo considera-

das as informaccedilotildees constantes do Cadastro de Instituiccedilotildees e de Cursos de Educaccedilatildeo

Profissional e Tecnoloacutegica e do e-MEC do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e dos cadastros

da Secretaria da Receita Federal do Brasil e da Empresa Brasileira de Correios e

Teleacutegrafos

sect 1ordm A mantenedora se comprometeraacute a verificar a regularidade das in-

formaccedilotildees disponibilizadas no SisFIES-Teacutecnico para fins da adesatildeo da inscriccedilatildeo dos

estudantes e do financiamento das empresas e se for o caso efetuar a sua regu-

larizaccedilatildeo

sect 2ordm O Termo de Adesatildeo somente estaraacute disponiacutevel para assinatura di-

gital da mantenedora depois de concluiacutedo o preenchimento de todas as informaccedilotildees

exigidas pelo sistema e realizada a inserccedilatildeo de todos os documentos no SisFIES-

Teacutecnico na forma e condiccedilotildees estabelecidas nesta Portaria e demais normas que

regulamentam o FIES

Art 33 A adesatildeo de entidade mantenedora ao FIES teraacute prazo de vali-

dade indeterminado

Paraacutegrafo uacutenico A validade do Termo de Adesatildeo seraacute sobrestada pelo

agente operador caso sejam identificadas irregularidades ou incorreccedilotildees na adesatildeo

ao FIES

Art 34 O representante legal responsaacutevel pela adesatildeo da mantenedora

ao FIES Teacutecnico que permitir ou inserir informaccedilotildees documentos ou declaraccedilatildeo

falsa ou diversa da requisitada pelo sistema seraacute responsabilizado administrativa

civil e penalmente na forma da legislaccedilatildeo aplicaacutevel

210

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 35 Havendo indiacutecios de descumprimento das obrigaccedilotildees assumidas

no Termo de Adesatildeo bem como das demais normas que regulamentam o FIES

Teacutecnico seraacute instaurado processo administrativo para aferir a responsabilidade da

mantenedora e da unidade de ensino mantida aplicando-se se for o caso as pe-

nalidades previstas no sect 5ordm do art 4ordm da Lei nordm 10260 de 2001

Art 36 O processo administrativo de que trata o art 35 desta Portaria

seraacute regido no que couber pela Lei nordm 9784 de 29 de janeiro de 1999 assegurado

o contraditoacuterio e a ampla defesa

sect 1ordm Instruiacutedo o processo a conclusatildeo ficaraacute a cargo do Secretaacuterio de

Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica que deveraacute

a) aplicar as penalidades cabiacuteveis ou

b) determinar o arquivamento do processo

sect 2ordm A decisatildeo que impuser a impossibilidade de adesatildeo ao FIES Teacutecnico

prevista no inciso I do sect 5ordm do art 4ordm da Lei nordm 10260 de 2001 deveraacute estabelecer

o tempo de duraccedilatildeo dessa penalidade e durante esse periacuteodo natildeo poderatildeo ser

concedidos novos financiamentos sem prejuiacutezo para os estudantes jaacute financiados

sect 3ordm Para efeito da aplicaccedilatildeo da penalidade prevista no inciso I do sect 5ordm

do art 4ordm da Lei nordm 10260 de 2001 considera-se processo seletivo o periacuteodo de

um semestre

sect 4ordm Para efeito da aplicaccedilatildeo da penalidade de ressarcimento prevista

no inciso II do sect 5ordm do art 4ordm da Lei nordm 10260 de 2001 o agente operador efetuaraacute

o caacutelculo dos valores devidos e estabeleceraacute em ato proacuteprio os paracircmetros de

custo de referecircncia para cada um dos procedimentos de correccedilatildeo dos saldos e fluxos

financeiros

sect 5ordm Da decisatildeo que concluir pela aplicaccedilatildeo de penalidade caberaacute recurso

ao Ministro de Estado da Educaccedilatildeo no prazo de 15 (quinze) dias contados a partir

da data de recebimento da notificaccedilatildeo

sect 6ordm Nos casos previstos no sect 2ordm deste artigo ficaraacute assegurado agrave em-

presa e ao estudante financiado pelo FIES a continuidade do financiamento nas

condiccedilotildees do contrato firmado

Art 37 A mantenedora de unidade de ensino poderaacute ser desligada do

FIES

I - pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo motivadamente ou

II - por solicitaccedilatildeo da mantenedora

Paraacutegrafo uacutenico Nos casos de desligamento do FIES previstos nos in-

cisos I e II deste artigo ficaratildeo assegurados

a) a continuidade do financiamento por meio do FIES Teacutecnico

nas condiccedilotildees do contrato firmado ao estudante jaacute financiado

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

PORTARIA Nordm 160 DE 5 DE MARCcedilO DE 2013 - HABILITACcedilAtildeO PRONATEC

CASSIO CABRAL SANTOS

b) o direito a contratar o financiamento por meio do FIES ao

estudante que tenha concluiacutedo sua inscriccedilatildeo antes da efetivaccedilatildeo do des-

ligamento da mantenedora e

c) a continuidade dos cursos financiados por meio do FIES Em-

presa nas condiccedilotildees contratadas pelas empresas em data anterior agrave efe-

tivaccedilatildeo do desligamento da mantenedora

CAPIacuteTULO IV

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 38 Fica revogada a Portaria MEC nordm 1807 de 27 de dezembro de

2011

Art 39 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

JOSEacute HENRIQUE PAIM FERNANDES

CAPIacuteTULO III

Conselho Nacional de

Educaccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3 DE 22 DE JUNHO DE 2016 ndash CES - REVALIDACcedilAtildeO DE DIPLOMAS DE CURSOS DE GRADUACcedilAtildeO DO EXTERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR

Resoluccedilatildeo nordm 3 de 22 de Junho de

2016 (2) - Dispotildee sobre normas referentes agrave

revalidaccedilatildeo de diplomas de cursos de graduaccedilatildeo

e ao reconhecimento de diplomas de poacutes-gradu-

accedilatildeo stricto sensu (mestrado e doutorado) ex-

pedidos por estabelecimentos estrangeiros de

ensino superior

O PRESIDENTE DA CAcircMARA DE

EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR DO CONSELHO NA-

CIONAL DE EDUCACcedilAtildeO no uso de suas atri-

buiccedilotildees legais e tendo em vista o disposto nos

arts 8ordm sect 1ordm 9ordm incisos VII e VIII e 48 sectsect 2ordm

e 3ordm da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de

1996 e no Parecer CNECES nordm 3092015 ho-

mologado por Despacho do Senhor Ministro de

Estado da Educaccedilatildeo publicado no DOU de 9 de

maio de 2016 resolve

CAPIacuteTULO I

DA REVALIDACcedilAtildeO E DO RECONHECIMENTO

Art 1ordm Os diplomas de cursos de graduaccedilatildeo e de poacutes-graduaccedilatildeo stricto

sensu (mestrado e doutorado) expedidos por instituiccedilotildees estrangeiras de educaccedilatildeo

superior e pesquisa legalmente constituiacutedas para esse fim em seus paiacuteses de ori-

gem poderatildeo ser declarados equivalentes aos concedidos no Brasil e haacutebeis para

os fins previstos em lei mediante processo de revalidaccedilatildeo ou reconhecimento res-

pectivamente por instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior brasileira nos termos da pre-

sente Resoluccedilatildeo

2 ()Resoluccedilatildeo CNECES 32016 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 23 de junho de

2016 Seccedilatildeo 1 paacutegs 9-10

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3 DE 22 DE JUNHO DE 2016 ndash CES - REVALIDACcedilAtildeO DE DIPLOMAS DE CURSOS DE GRADUACcedilAtildeO DO EXTERIOR

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Os processos de revalidaccedilatildeo e de reconhecimento de-

vem ser fundamentados em anaacutelise relativa ao meacuterito e agraves condiccedilotildees acadecircmicas

do programa efetivamente cursado pelo(a) interessado(a) levando em considera-

ccedilatildeo diferenccedilas existentes entre as formas de funcionamento dos sistemas educaci-

onais das instituiccedilotildees e dos cursos em paiacuteses distintos

Art 2ordm A presente Resoluccedilatildeo tem abrangecircncia nacional conforme o dis-

posto no art 48 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996

Paraacutegrafo uacutenico Para todos os fins o cumprimento do caput deveraacute ob-

servar quando for o caso o disposto no sect 1ordm do art 8ordm e nos incisos VII e VIII do

art 9ordm da Lei nordm 9394 de 1996

CAPIacuteTULO II

DOS DIPLOMAS DE GRADUACcedilAtildeO

Art 3ordm Os diplomas de graduaccedilatildeo obtidos no exterior poderatildeo ser reva-

lidados por universidades puacuteblicas brasileiras regularmente credenciadas criadas

e mantidas pelo poder puacuteblico que tenham curso reconhecido do mesmo niacutevel e

aacuterea ou equivalente

Art 4ordm Os procedimentos relativos agraves orientaccedilotildees gerais de tramitaccedilatildeo

dos processos de solicitaccedilatildeo de revalidaccedilatildeo de diplomas de graduaccedilatildeo estrangeiros

seratildeo estabelecidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (MEC) por meio da Secretaria de

Educaccedilatildeo Superior (SESu) cabendo agraves universidades puacuteblicas a organizaccedilatildeo e a

publicaccedilatildeo de normas especiacuteficas()

Resoluccedilatildeo CNECES 32016 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 23 de junho

de 2016 Seccedilatildeo 1 paacutegs 9-10

sect 1ordm Os procedimentos de que trata o caput seratildeo adotados por todas as

universidades puacuteblicas brasileiras

sect 2ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo informaraacute agraves universidades dos procedi-

mentos de que trata o caput em ateacute 180 (cento e oitenta) dias apoacutes a publicaccedilatildeo

da presente Resoluccedilatildeo

sect 3ordm As universidades divulgaratildeo suas normas internas tornando-as dis-

poniacuteveis aos(agraves) interessados(as) de acordo com o disposto no caput em ateacute 90

(noventa) dias do recebimento das informaccedilotildees do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

sect 4ordm O processo de revalidaccedilatildeo de diplomas de cursos superiores obtidos

no exterior deveraacute ser admitido a qualquer data pela universidade puacuteblica e conclu-

iacutedo no prazo maacuteximo de ateacute 180 (cento e oitenta) dias a contar da data do protocolo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3 DE 22 DE JUNHO DE 2016 ndash CES - REVALIDACcedilAtildeO DE DIPLOMAS DE CURSOS DE GRADUACcedilAtildeO DO EXTERIOR

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

na universidade puacuteblica responsaacutevel pelo processo ou registro eletrocircnico equiva-

lente

sect 5ordm Em natildeo havendo observacircncia do disposto no paraacutegrafo anterior

deveratildeo ser aplicadas as penalidades conforme o caso do processo administrativo

agrave instacircncia revalidadora da universidade por oacutergatildeo superior da proacutepria universidade

puacuteblica ou quando for o caso por oacutergatildeos de controle da atividade puacuteblica e de

supervisatildeo da educaccedilatildeo superior brasileira

Art 5ordm Ficam vedadas solicitaccedilotildees iguais e concomitantes de revalidaccedilatildeo

para mais de uma universidade puacuteblica revalidadora

Art 6ordm O processo de revalidaccedilatildeo dar-se-aacute com a avaliaccedilatildeo global das

condiccedilotildees acadecircmicas de funcionamento do curso de origem e das condiccedilotildees insti-

tucionais de sua oferta

sect 1ordm A avaliaccedilatildeo deveraacute se ater agraves informaccedilotildees apresentadas pelo(a)

requerente no processo especialmente quanto agrave organizaccedilatildeo curricular ao perfil

do corpo docente agraves formas de progressatildeo conclusatildeo e avaliaccedilatildeo de desempenho

do estudante

sect 2ordm O processo de avaliaccedilatildeo deveraacute inclusive considerar cursos es-

trangeiros com caracteriacutesticas curriculares ou de organizaccedilatildeo acadecircmica distintas

daquelas dos cursos da mesma aacuterea existente na universidade puacuteblica revalidadora

sect 3ordm Para o cumprimento do disposto no paraacutegrafo anterior a universi-

dade puacuteblica revalidadora poderaacute organizar comitecircs de avaliaccedilatildeo com professores

externos ao corpo docente institucional que possuam perfil acadecircmico adequado agrave

avaliaccedilatildeo do processo especiacutefico

sect 4ordm No caso de processos de revalidaccedilatildeo de cursos superiores de tec-

nologia a universidade puacuteblica revalidadora poderaacute solicitar a participaccedilatildeo de do-

centes e especialistas dos Institutos Federais de Educaccedilatildeo Ciecircncia e Tecnologia

Art 7ordm Os(As) candidatos(as) deveratildeo apresentar quando do protocolo

do requerimento de revalidaccedilatildeo os seguintes documentos

I - coacutepia do diploma devidamente registrado pela instituiccedilatildeo estrangeira

responsaacutevel pela diplomaccedilatildeo de acordo com a legislaccedilatildeo vigente no paiacutes de origem

e autenticado por autoridade consular competente

II - coacutepia do histoacuterico escolar registrado pela instituiccedilatildeo estrangeira res-

ponsaacutevel pela diplomaccedilatildeo e autenticado por autoridade consular competente con-

tendo as disciplinas ou atividades cursadas e aproveitadas em relaccedilatildeo aos resulta-

dos das avaliaccedilotildees e frequecircncia bem como a tipificaccedilatildeo e o aproveitamento de

estaacutegio e outras atividades de pesquisa e extensatildeo classificadas como obrigatoacuterias

e natildeo obrigatoacuterias

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III - projeto pedagoacutegico ou organizaccedilatildeo curricular do curso indicando os

conteuacutedos ou as ementas das disciplinas e as atividades relativas agrave pesquisa e ex-

tensatildeo bem como o processo de integralizaccedilatildeo do curso autenticado pela institui-

ccedilatildeo estrangeira responsaacutevel pela diplomaccedilatildeo

IV - nominata e titulaccedilatildeo do corpo docente vinculado agraves disciplinas cur-

sadas pelo(a) requerente autenticadas pela instituiccedilatildeo estrangeira responsaacutevel

pela diplomaccedilatildeo

V - informaccedilotildees institucionais quando disponiacuteveis relativas ao acervo da

biblioteca e laboratoacuterios planos de desenvolvimento institucional e planejamento

relatoacuterios de avaliaccedilatildeo e desempenho internos ou externos poliacuteticas e estrateacutegias

educacionais de ensino extensatildeo e pesquisa autenticados pela instituiccedilatildeo estran-

geira responsaacutevel pela diplomaccedilatildeo e

VI - reportagens artigos ou documentos indicativos da reputaccedilatildeo da

qualidade e dos serviccedilos prestados pelo curso e pela instituiccedilatildeo quando disponiacuteveis

e a criteacuterio do(a) requerente

sect 1ordm O tempo de validade da documentaccedilatildeo acadecircmica de que trata este

artigo deveraacute ser o mesmo adotado pela legislaccedilatildeo brasileira

sect 2ordm O diploma quando revalidado deveraacute adotar a nomenclatura origi-

nal do grau obtido pelo(a) requerente devendo constar em apostilamento proacuteprio

quando couber grau afim utilizado no Brasil correspondente ao grau original reva-

lidado

sect 3ordm A universidade puacuteblica revalidadora poderaacute solicitar informaccedilotildees

complementares acerca das condiccedilotildees de oferta do curso para subsidiar a avaliaccedilatildeo

de que trata o caput

sect 4ordm Caberaacute agrave universidade puacuteblica revalidadora solicitar ao(agrave) reque-

rente quando julgar necessaacuterio a traduccedilatildeo da documentaccedilatildeo prevista no caput

sect 5ordm O disposto no paraacutegrafo anterior natildeo se aplica agraves liacutenguas francas

utilizadas no ambiente de formaccedilatildeo acadecircmica e de produccedilatildeo de conhecimento uni-

versitaacuterio tais como o inglecircs o francecircs e o espanhol

Art 8ordm O processo de que trata o artigo anterior poderaacute ser substituiacutedo

ou complementado pela aplicaccedilatildeo de provas ou exames abrangentes ao conjunto

de conhecimentos conteuacutedos e habilidades relativo ao curso completo ou dedicado

agrave etapa ou periacuteodo do curso ou ainda agrave disciplina especiacutefica ou atividade(s) aca-

decircmica(s) obrigatoacuteria(s)

sect 1ordm As provas e os exames a que se refere o caput deveratildeo ser minis-

trados em portuguecircs organizados e aplicados pela universidade puacuteblica revalida-

dora salvo nos casos em que a legislaccedilatildeo indicar a organizaccedilatildeo direta por oacutergatildeos

do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm Caberaacute agrave universidade puacuteblica revalidadora justificar a necessidade

de aplicaccedilatildeo do disposto no caput

sect 3ordm Refugiados estrangeiros no Brasil que natildeo estejam de posse da

documentaccedilatildeo requerida para a revalidaccedilatildeo nos termos desta Resoluccedilatildeo migran-

tes indocumentados e outros casos justificados e instruiacutedos por legislaccedilatildeo ou norma

especiacutefica poderatildeo ser submetidos agrave prova de conhecimentos conteuacutedos e habili-

dades relativas ao curso completo como forma exclusiva de avaliaccedilatildeo destinada ao

processo de revalidaccedilatildeo

sect 4ordm Quando os resultados da anaacutelise documental bem como os de exa-

mes e provas demonstrarem o preenchimento parcial das condiccedilotildees exigidas para

revalidaccedilatildeo poderaacute o(a) requerente por indicaccedilatildeo da universidade puacuteblica revali-

dadora realizar estudos complementares sob a forma de matriacutecula regular em dis-

ciplinas do curso a ser revalidado

sect 5ordm Os estudos a que se refere o paraacutegrafo anterior deveratildeo ser reali-

zados sob a responsabilidade da universidade puacuteblica revalidadora que deveraacute se

ater nesse caso ao aproveitamento das disciplinas a serem cursadas registrando-

as adequadamente na documentaccedilatildeo do(a) requerente

sect 6ordm Para o cumprimento do disposto no sect 4ordm a universidade puacuteblica

revalidadora deveraacute eleger cursos proacuteprios

sect 7ordm Em qualquer caso para o cumprimento do disposto no paraacutegrafo

anterior os cursos de graduaccedilatildeo deveratildeo estar em funcionamento regular no acircm-

bito da legislaccedilatildeo educacional brasileira e demonstrar desempenho positivo nas

avaliaccedilotildees realizadas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo e pelos respectivos sistemas es-

taduais de ensino

Art 9ordm No caso da natildeo revalidaccedilatildeo do diploma estrangeiro a universi-

dade puacuteblica revalidadora deveraacute indicar se houve aproveitamento parcial do curso

revalidando as disciplinas ou atividades julgadas suficientes de forma a permitir o

processo de futuro aproveitamento de estudos ao(agrave) interessado(a) no que couber

Paraacutegrafo uacutenico Os processos seletivos de transferecircncia de estudantes

estrangeiros portadores de histoacuterico escolar ou de diploma estrangeiro quando

organizados pelas instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior brasileiras deveratildeo no que diz

respeito ao aproveitamento de estudos observar o disposto nesta Resoluccedilatildeo

Art 10 Caberaacute ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo em articulaccedilatildeo com as uni-

versidades puacuteblicas revalidadoras por meio de instruccedilatildeo proacutepria tornar disponiacuteveis

agraves universidades puacuteblicas informaccedilotildees relevantes quando houver agrave instruccedilatildeo dos

processos de revalidaccedilatildeo de diplomas tais como

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I - relaccedilatildeo de instituiccedilotildees e cursos que integram acordo de cooperaccedilatildeo

internacional com a participaccedilatildeo de oacutergatildeos puacuteblicos brasileiros detalhando os ter-

mos do acordo a existecircncia ou natildeo de avaliaccedilatildeo de meacuterito dos cursos indicados e

quando for o caso o correspondente resultado

II - relaccedilatildeo de instituiccedilotildees e cursos estrangeiros que praticaram irregu-

laridades de forma direta ou indireta no Brasil caracterizando a irregularidade e

III - relaccedilatildeo de cursos estrangeiros submetidos ao processo de revalida-

ccedilatildeo de diplomas no Brasil nos uacuteltimos 10 (dez) anos e seu resultado

Paraacutegrafo uacutenico As informaccedilotildees quando existentes deveratildeo ser organi-

zadas e tornadas acessiacuteveis por meio de procedimentos e mecanismos proacuteprios de-

finidos e gerenciados pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 11 Cursos estrangeiros cujos diplomas jaacute tenham sido objeto de

revalidaccedilatildeo nos uacuteltimos 10 (dez) anos receberatildeo tramitaccedilatildeo simplificada

sect 1ordm A tramitaccedilatildeo simplificada deveraacute se ater exclusivamente agrave verifi-

caccedilatildeo da documentaccedilatildeo comprobatoacuteria da diplomaccedilatildeo no curso especificada no art

7ordm observado o disposto no art 4ordm desta Resoluccedilatildeo prescindindo de anaacutelise apro-

fundada ou processo avaliativo especiacutefico

sect 2ordm Caberaacute agrave universidade puacuteblica revalidadora ao constatar a situaccedilatildeo

de que trata o caput encerrar o processo de revalidaccedilatildeo em ateacute 60 (sessenta) dias

contados a partir da data do protocolo do pedido de revalidaccedilatildeo

Art 12 Diplomados(as) em cursos de instituiccedilotildees estrangeiras que te-

nham obtido resultado positivo no acircmbito da avaliaccedilatildeo do Sistema de Acreditaccedilatildeo

Regional de Cursos de Graduaccedilatildeo do MERCOSUL (ARCU-SUL) teratildeo a tramitaccedilatildeo de

revalidaccedilatildeo idecircntica ao disposto no art 11 desta Resoluccedilatildeo

Art 13 Estudantes em cursos estrangeiros que obtenham certificados

ou diplomas por meio do Programa Ciecircncias sem Fronteiras teratildeo seus diplomas

eou estudos revalidados conforme o disposto no art 11 desta Resoluccedilatildeo

Art 14 Cursos estrangeiros indicados ou admitidos em acordos de coo-

peraccedilatildeo internacional firmados por organismo brasileiro que natildeo tenham sido sub-

metidos a processo preacutevio de avaliaccedilatildeo por oacutergatildeo puacuteblico competente ou que em

caso de avaliaccedilatildeo tenham obtido resultado negativo seguiratildeo tramitaccedilatildeo normal

natildeo sendo submetidos ao disposto no art 11 desta Resoluccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 15 No caso de a revalidaccedilatildeo de diploma ser denegada pela univer-

sidade puacuteblica revalidadora superadas todas as instacircncias de recurso da instituiccedilatildeo

educacional o(a) requerente teraacute direito a apenas uma nova solicitaccedilatildeo em outra

universidade puacuteblica

sect 1ordm Caberaacute ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo tornar disponiacutevel por meio de

mecanismos proacuteprios ao(agrave) candidato(a) informaccedilotildees quanto ao perfil de oferta

de cursos superiores das universidades puacuteblicas revalidadoras

sect 2ordm Esgotadas as duas possibilidades de acolhimento do pedido de re-

validaccedilatildeo caberaacute recurso exclusivamente justificado em erro de fato ou de direito

agrave Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

sect 3ordm No caso de acatamento do recurso por parte do Conselho Nacional

de Educaccedilatildeo o processo de revalidaccedilatildeo seraacute devolvido agrave universidade revalidadora

para nova instruccedilatildeo processual e correccedilatildeo quando for o caso do erro identificado

Art 16 Concluiacutedo o processo de revalidaccedilatildeo o diploma revalidado seraacute

apostilado e seu termo de apostila assinado pelo dirigente da universidade puacuteblica

revalidadora observando-se no que mais couber a legislaccedilatildeo brasileira

Paraacutegrafo uacutenico A universidade puacuteblica revalidadora manteraacute registro

em livro proacuteprio dos diplomas apostilados

CAPIacuteTULO III

DOS DIPLOMAS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO STRICTO SENSU

Art 17 Os diplomas de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu (mes-

trado e doutorado) expedidos por universidades estrangeiras soacute poderatildeo ser re-

conhecidos por universidades brasileiras regularmente credenciadas que possuam

cursos de poacutes-graduaccedilatildeo avaliados autorizados e reconhecidos no acircmbito do Sis-

tema Nacional de Poacutes-Graduaccedilatildeo (SNPG) na mesma aacuterea de conhecimento em

niacutevel equivalente ou superior

sect 1ordm Os procedimentos relativos agraves orientaccedilotildees gerais e comuns de tra-

mitaccedilatildeo dos processos de solicitaccedilatildeo de reconhecimento de diplomas de mestrado

e doutorado estrangeiros seratildeo estabelecidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo por meio

da Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (Capes) cabendo

agraves universidades a organizaccedilatildeo e publicaccedilatildeo de normas especiacuteficas

sect 2ordm Os procedimentos de que trata o paraacutegrafo anterior deveratildeo ser

adotados por todas as universidades brasileiras

sect 3ordm A Capes deveraacute informar as universidades dos procedimentos de

que trata o sect 1ordm em no maacuteximo 180 (cento e oitenta) dias da publicaccedilatildeo da presente

Resoluccedilatildeo

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220

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 4ordm O processo de reconhecimento de diplomas obtidos no exterior de-

veraacute ser admitido a qualquer data e concluiacutedo no prazo maacuteximo de 180 (cento e

oitenta) dias a contar da data do recebimento do protocolo na universidade res-

ponsaacutevel pelo processo ou de registro eletrocircnico equivalente

sect 5ordm No caso da natildeo observacircncia do disposto no paraacutegrafo anterior de-

veratildeo ser aplicadas as penalidades conforme o caso do processo administrativo agrave

instacircncia reconhecedora da universidade por oacutergatildeo superior da proacutepria universi-

dade ou quando for o caso por oacutergatildeos de controle da atividade puacuteblica e de su-

pervisatildeo da educaccedilatildeo superior brasileira

sect 6ordm Ficam vedadas solicitaccedilotildees de reconhecimento iguais e concomitan-

tes para mais de uma universidade

Art 18 O processo de reconhecimento dar-se-aacute a partir da avaliaccedilatildeo de

meacuterito das condiccedilotildees de organizaccedilatildeo acadecircmica do curso e quando for o caso do

desempenho global da instituiccedilatildeo ofertante especialmente na atividade de pes-

quisa

sect 1ordm O processo de avaliaccedilatildeo deveraacute considerar as caracteriacutesticas do

curso estrangeiro tais como a organizaccedilatildeo institucional da pesquisa acadecircmica no

acircmbito da poacutes -graduaccedilatildeo stricto sensu a forma de avaliaccedilatildeo do(a) candidato(a)

para integralizaccedilatildeo do curso e o processo de orientaccedilatildeo e defesa da tese ou disser-

taccedilatildeo

sect 2ordm O processo de avaliaccedilatildeo deveraacute considerar diplomas resultantes de

cursos com caracteriacutesticas curriculares e de organizaccedilatildeo de pesquisa distintas dos

programas e cursos stricto sensu ofertados pela universidade responsaacutevel pelo re-

conhecimento

sect 3ordm Para o cumprimento do disposto no paraacutegrafo anterior a universi-

dade poderaacute a seu criteacuterio organizar comitecircs de avaliaccedilatildeo com a participaccedilatildeo de

professores e pesquisadores externos ao corpo docente institucional que possuam

perfil acadecircmico-cientiacutefico adequado agrave avaliaccedilatildeo do processo especiacutefico

sect 4ordm O(A) requerente do reconhecimento de diploma estrangeiro deveraacute

atender agraves solicitaccedilotildees de informaccedilatildeo da universidade reconhecedora aleacutem da

apresentaccedilatildeo dos seguintes documentos

I - cadastro contendo os dados pessoais e quando for o caso informa-

ccedilotildees acerca de vinculaccedilatildeo institucional que mantenha no Brasil

II - coacutepia do diploma devidamente registrado pela instituiccedilatildeo responsaacutevel

pela diplomaccedilatildeo de acordo com a legislaccedilatildeo vigente no paiacutes de origem e autenti-

cado por autoridade consular competente

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III - exemplar da tese ou dissertaccedilatildeo com registro de aprovaccedilatildeo da banca

examinadora autenticada pela instituiccedilatildeo de origem e por autoridade consular com-

petente com coacutepia em arquivo digital em formato compatiacutevel acompanhada dos

seguintes documentos

a) ata ou documento oficial da instituiccedilatildeo de origem contendo a data da

defesa o tiacutetulo do trabalho a sua aprovaccedilatildeo e conceitos outorgados devidamente

autenticados por autoridade consular competente e

b) nomes dos participantes da banca examinadora e do(a) orientador(a)

acompanhados dos respectivos curriacuteculos resumidos com indicaccedilatildeo de site con-

tendo os curriacuteculos completos

IV - coacutepia do histoacuterico escolar autenticado pela instituiccedilatildeo estrangeira

responsaacutevel pela diplomaccedilatildeo e pela autoridade consular competente descrevendo

as disciplinas ou atividades cursadas com os respectivos periacuteodos e carga horaacuteria

total indicando a frequecircncia e o resultado das avaliaccedilotildees em cada disciplina

V - descriccedilatildeo resumida das atividades de pesquisa realizadas e coacutepia im-

pressa ou em endereccedilo eletrocircnico dos trabalhos cientiacuteficos decorrentes da disserta-

ccedilatildeo ou tese publicados eou apresentados em congressos ou reuniotildees acadecircmico-

cientiacuteficas indicando a(s) autoria(s) o nome do perioacutedico e a data da publicaccedilatildeo

e

VI - resultados da avaliaccedilatildeo externa do curso ou programa de poacutes-gra-

duaccedilatildeo da instituiccedilatildeo quando houver e tiver sido realizada por instituiccedilotildees puacuteblicas

ou devidamente acreditadas no paiacutes de origem e outras informaccedilotildees existentes

acerca da reputaccedilatildeo do programa indicadas em documentos relatoacuterios ou reporta-

gens

sect 5ordm Caberaacute agrave universidade responsaacutevel pela anaacutelise de reconhecimento

solicitar quando julgar necessaacuterio ao(agrave) requerente a traduccedilatildeo da documentaccedilatildeo

prevista no sect 4ordm

sect 6ordm O disposto no paraacutegrafo anterior natildeo se aplica agraves liacutenguas francas

utilizadas no ambiente de trabalho da pesquisa institucional tais como o inglecircs o

francecircs e o espanhol

sect 7ordm O tempo de validade da documentaccedilatildeo acadecircmica a que se refere

o sect 4ordm seraacute o mesmo adotado pela legislaccedilatildeo brasileira

sect 8ordm O reconhecimento do diploma quando ocorrer deveraacute preservar a

nomenclatura do tiacutetulo do diploma original

sect 9ordm A universidade responsaacutevel pelo reconhecimento deveraacute apostilar o

diploma reconhecendo como equivalente a mestrado ou a doutorado e quando for

o caso constar a correspondecircncia entre o tiacutetulo original com a nomenclatura ado-

tada no Brasil

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 19 Caberaacute agrave Capes em articulaccedilatildeo com as universidades respon-

saacuteveis pelo reconhecimento de diplomas estrangeiros tornar disponiacuteveis para to-

dos os interessadosinformaccedilotildees relevantes quando houver aos processos de re-

conhecimento de diplomas de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu tais como

I - relaccedilatildeo anual de programas de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu do Sis-

tema Nacional de Poacutes-Graduaccedilatildeo (SNPG) avaliados e recomendados pela Capes

II - relaccedilatildeo de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu que integram

acordo de cooperaccedilatildeo internacional com a participaccedilatildeo da Capes detalhando os

termos do acordo e a justificativa e

III - relaccedilatildeo de cursos ou programas de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu es-

trangeiros que tiveram diplomas jaacute submetidos ao processo de reconhecimento no

Brasil nos uacuteltimos 10 (dez) anos e seu resultado

Paraacutegrafo uacutenico As informaccedilotildees referidas no caput quando existentes

deveratildeo ser organizadas e tornadas acessiacuteveis por meio de procedimentos e meca-

nismos proacuteprios definidos e gerenciados pela Capes

Art 20 Cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu estrangeiros cujos di-

plomas tenham sido objeto de reconhecimento nos uacuteltimos 10 (dez) anos recebe-

ratildeo da universidade responsaacutevel pelo reconhecimento do diploma tramitaccedilatildeo sim-

plificada

sect 1ordm A tramitaccedilatildeo simplificada de que trata o caput deveraacute se ater ex-

clusivamente ao exame da documentaccedilatildeo comprobatoacuteria da diplomaccedilatildeo nos cursos

especificados no caput prescindindo de anaacutelise aprofundada ou processo avaliativo

especiacutefico

sect 2ordm Caberaacute agrave universidade avaliadora do reconhecimento ao receber e

constatar a informaccedilatildeo de que trata o caput encerrar o processo de reconhecimento

em ateacute 90 (noventa) dias contados a partir da data do protocolo do(a) interes-

sado(a)

Art 21 Todos(as) os(as) diplomados(as) em cursos estrangeiros que

tenham recebido estudantes com bolsa concedida por agecircncia governamental bra-

sileira teratildeo a tramitaccedilatildeo da solicitaccedilatildeo de reconhecimento idecircntica ao disposto no

art 20 desta Resoluccedilatildeo

Art 22 Participantes do Programa Ciecircncias sem Fronteiras teratildeo seus

diplomas e estudos reconhecidos de acordo com o disposto no art 20 desta Reso-

luccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 23 Cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu estrangeiros indicados

ou admitidos em acordos de cooperaccedilatildeo internacional que natildeo tenham sido subme-

tidos a processo de avaliaccedilatildeo por organismo puacuteblico brasileiro ou que em caso de

avaliaccedilatildeo tenham recebido resultado negativo seguiratildeo tramitaccedilatildeo normal natildeo

sendo submetidos ao disposto no art 20 desta Resoluccedilatildeo

Art 24 No caso de a solicitaccedilatildeo de reconhecimento de diploma ser de-

negada pela universidade avaliadora do reconhecimento o(a) interessado(a) su-

peradas todas as instacircncias de recurso da instituiccedilatildeo educacional teraacute direito a

apenas uma nova solicitaccedilatildeo em outra universidade

sect 1ordm Caberaacute agrave Capes tornar disponiacuteveis por meio de mecanismos proacute-

prios ao(agrave) interessado(a) a relaccedilatildeo e informaccedilotildees dos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo

stricto sensu nas universidades brasileiras

sect 2ordm Esgotadas as possibilidades de acolhimento do pedido de reconhe-

cimento caberaacute recurso exclusivamente justificado em erro de fato ou de direito

agrave Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

sect 3ordm No caso de acatamento do recurso por parte do Conselho Nacional

de Educaccedilatildeo o processo seraacute devolvido agrave universidade responsaacutevel pelo reconhe-

cimento para nova instruccedilatildeo processual e correccedilatildeo quando for o caso do erro

identificado no prazo maacuteximo de 60 (sessenta) dias

CAPIacuteTULO IV

DAS DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

Art 25 Os procedimentos de que trata esta Resoluccedilatildeo deveratildeo ser ado-

tados por todas as universidades brasileiras no prazo de 120 (cento e vinte) dias a

contar da data de sua publicaccedilatildeo

Art 26 Portadores de diplomas de cursos de graduaccedilatildeo obtidos no ex-

terior que por ventura natildeo identifiquem curso similar ou equivalente em universi-

dades devidamente credenciadas e habilitadas nos termos desta Resoluccedilatildeo deve-

ratildeo solicitar a informaccedilatildeo referente agrave universidade para revalidaccedilatildeo junto agrave Secre-

taria de Educaccedilatildeo Superior do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

Art 27 Portadores de diplomas de cursos estrangeiros de poacutes-gradua-

ccedilatildeo stricto sensu poderatildeo identificar a informaccedilatildeo referente agrave universidade apta ao

reconhecimento no Sistema Nacional de Poacutes-Graduaccedilatildeo da Coordenaccedilatildeo de Aper-

feiccediloamento de Pessoal de Niacutevel Superior (Capes)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 28 Processos de revalidaccedilatildeo e de reconhecimento jaacute protocolados

em universidades deveratildeo ser finalizados em no maacuteximo 90 (noventa) dias a

partir da data de publicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo

Art 29 O disposto nesta Resoluccedilatildeo deveraacute ser integralmente observado

pelas universidades que receberam protocolos de solicitaccedilatildeo de revalidaccedilatildeo ou re-

conhecimento com anterioridade de 60 (sessenta) dias da data de sua publicaccedilatildeo

Art 30 Interessados(as) que tenham processo de revalidaccedilatildeo ou reco-

nhecimento em andamento poderatildeo optar por novo Protocolo nos termos desta

Resoluccedilatildeo em ateacute 30 dias apoacutes sua publicaccedilatildeo

Art 31 Os casos omissos nesta Resoluccedilatildeo seratildeo dirimidos pela Cacircmara

de Educaccedilatildeo Superior do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

Art 32 Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

revogados o art 4ordm da Resoluccedilatildeo CNECES nordm 12001 e as Resoluccedilotildees CNECES

nordm 12002 82007 62009 e 72009 e demais disposiccedilotildees em contraacuterio

ERASTO FORTES MENDONCcedilA

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 11 de Marccedilo de

2016 (3) - Estabelece Diretrizes e Normas Na-

cionais para a Oferta de Programas e Cursos de

Educaccedilatildeo Superior na Modalidade a Distacircncia

O PRESIDENTE DA CAcircMARA DE

EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR DO CONSELHO NA-

CIONAL DE EDUCACcedilAtildeO tendo em vista o dis-

posto na Constituiccedilatildeo da Repuacuteblica Federativa

do Brasil no sect 1ordm do art 9ordm e no art 80 da

Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 no sect

2ordm do art de novembro de 1995 na Lei nordm

10861 de 14 de abril de 2004 na Lei nordm

12871 de 2 de outubro de 2013 na Lei nordm

13005 de 25 de junho de 2014 no Decreto nordm

5622 de 19 de dezembro de 2005 no Decreto

nordm 5773 de 9 de maio de 2006 no Decreto nordm

6303 de 12 de dezembro de 2007 no Decreto

nordm 5800 de 8 junho de 2006 e tendo em vista

o Parecer CNECES nordm 5642015 homologado

por Despacho do Senhor Ministro de Estado da

Educaccedilatildeo publicado no DOU de 1032016 re-

solve

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Ficam instituiacutedas por meio da presente Resoluccedilatildeo as Diretrizes

e Normas Nacionais para a oferta de Programas e Cursos de Educaccedilatildeo Superior na

Modalidade a Distacircncia (EaD) base para as poliacuteticas e processos de avaliaccedilatildeo e de

() Resoluccedilatildeo CNECES 12016 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 14 de marccedilo de 2016 Seccedilatildeo 1 paacutegs 23-24

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

regulaccedilatildeo dos cursos e das Instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Superior (IES) nos acircmbito dos

sistemas de educaccedilatildeo

Art 2ordm Para os fins desta Resoluccedilatildeo a educaccedilatildeo a distacircncia eacute caracte-

rizada como modalidade educacional na qual a mediaccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica nos

processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilizaccedilatildeo de meios e tecnologias

de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo com pessoal qualificado poliacuteticas de acesso acom-

panhamento e avaliaccedilatildeo compatiacuteveis entre outros de modo que se propicie ainda

maior articulaccedilatildeo e efetiva global a subjetividade e a participaccedilatildeo democraacutetica nos

processos de ensino e aprendizagem em rede envolvendo estudantes e profissio-

nais da educaccedilatildeo (professores tutores e gestores) que desenvolvem atividades

educativas em lugares eou tempos diversos

sect 1ordm A modalidade educacional definida no caput deve compor a poliacutetica

institucional das IES constando do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

do Projeto Pedagoacutegico Institucional (PPI) e dos Projetos Pedagoacutegicos dos Cursos

(PPC) ofertados nessa modalidade respeitando para esse fim o atendimento agraves

poliacuteticas educacionais vigentes agraves Diretrizes Curriculares Nacionais ao Sistema Na-

cional de Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior (Sinaes) e aos padrotildees e referenciais de

qualidade estabelecidos pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo(MEC) em articulaccedilatildeo com os

comitecircs de especialistas e com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-

cionais Aniacutesio Teixeira (Inep)

sect 2ordm Os cursos superiores na modalidade EaD devem cumprir rigoro-

samenteessas Diretrizes e Normas e as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos

de graduaccedilatildeo

sect 3ordm Os documentos institucionais e acadecircmicos constantes do sect 1ordm

devem respeitadas as respectivas particularidades conter descriccedilatildeo detalhada de

I - contextualizaccedilatildeo da IES conforme instrumento de avaliaccedilatildeo perti-

nente ao ato

II - contextualizaccedilatildeo do curso conforme instrumento de avaliaccedilatildeo perti-

nente ao ato

III - estrutura e organizaccedilatildeo curricular bem como metodologia das ati-

vidades acadecircmicas e de avaliaccedilatildeo de cada curso

IV - perfil educacional dos profissionais da educaccedilatildeo (professor gestor e

tutor) teacutecnicos perfil do egresso tanto da instituiccedilatildeo como dos respectivos cursos

ofertados na modalidade a distacircncia

V - modelos tecnoloacutegicos e digitais materializados em ambiente virtual

multimiacutedia interativo adotados pela IES em consonacircncia com os referenciais de

qualidade da EaD e respectivas Diretrizes e Normas Nacionais de forma que favo-

reccedilam ainda maior articulaccedilatildeo e efetiva interaccedilatildeo e complementariedade entre a

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

presencialidade e a virtualidade subjetividade e a participaccedilatildeo democraacutetica nos pro-

cessos ensino e aprendizagem

VI - infraestrutura fiacutesica e tecnoloacutegica e recursos humanos dos polos de

EaD em territoacuterio nacional e no exterior tecnologias e seus indicadores

VII - abrangecircncia das atividades de ensino extensatildeo e pesquisa e

VIII - relato institucional e relatoacuterios de autoavaliaccedilatildeo

sect 4ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior bem como os oacutergatildeos e as

entidades da Administraccedilatildeo Puacuteblica direta e indireta que financiem ou fomentem a

educaccedilatildeo superior a distacircncia devem assegurar a criaccedilatildeo a disponibilizaccedilatildeo o uso

e a gestatildeo de tecnologias e recursos educacionais abertos por meio de licenccedilas

livres que facilitem o uso a revisatildeo a traduccedilatildeo a adaptaccedilatildeo a recombinaccedilatildeo a

distribuiccedilatildeo e o compartilhamento gratuito pelo cidadatildeo resguardados os direitos

autorais pertinentes

CAPIacuteTULO II

DO MATERIAL DIDAacuteTICO AVALIACcedilAtildeO E

ACOMPANHAMENTO DA APRENDIZAGEM

Art 3ordm As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior que atuam na modalidade

EaDrespeitando a legislaccedilatildeo em vigor e as presentes Diretrizes e Normas Nacionais

respondem pela organizaccedilatildeo acadecircmica execuccedilatildeo e gestatildeo de seus cursos pela

definiccedilatildeo dos curriacuteculos metodologias e elaboraccedilatildeo de material didaacutetico pela ori-

entaccedilatildeo acadecircmica dos processos pedagoacutegicos pelos sistemas de acompanha-

mento e da avaliaccedilatildeo da aprendizagem assim como pela formaccedilatildeo e gestatildeo dos

profissionais da educaccedilatildeo (professor gestor e tutor) teacutecnicos em sua sede e polos

de EaD

sect 1ordm As tecnologias as metodologias e os recursos educacionais ma-

terializados em ambiente virtual multimiacutedia interativo inclusive materiais didaacuteticos

bem como os sistemas de acompanhamento e de avaliaccedilatildeo de aprendizagem satildeo

elementos constitutivos dos cursos superiores na modalidade EaD sendo obrigatoacute-

ria sua previsatildeo e detalhamento nos documentos institucionais e acadecircmicos cons-

tantes do sect 1ordm do art 2ordm respeitadas as condiccedilotildees materiais instaladas na sede

e no(s) polo(s) de EaD

sect 2ordm Cabe agrave IES credenciada assegurar a todos os estudantes matricu-

lados corpo docente tutor e gestor o acesso agraves tecnologias e aos recursos educa-

cionais do curso respeitadas as condiccedilotildees de acessibilidade definidas na legislaccedilatildeo

pertinente

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm Os sistemas de acompanhamento e avaliaccedilatildeo da aprendizagem

devem ser contiacutenuos e efetivos visando a propiciar a partir da garantia de condi-

ccedilotildees adequadas o desenvolvimento e a autonomia do estudante no processo de

ensino e aprendizagem

sect 4ordm Respeitados os respectivos projetos institucionais e pedagoacutegicos

as tecnologias as metodologias e os recursos educacionais para a educaccedilatildeo a dis-

tacircncia devem favorecer a integraccedilatildeo de diferentes miacutedias suportes e linguagens

bem como a interaccedilatildeo entre muacuteltiplos atores em sua concepccedilatildeo produccedilatildeo e disse-

minaccedilatildeo

sect 5ordm A definiccedilatildeo do uso das tecnologias pretendidas e adotadas pela

IES (internet raacutedio transmissotildees via sateacutelite entre outros) deve estar em conso-

nacircncia com a realidade da sede e do(s) polo(s) de EaD

sect 6ordm Em atendimento agrave Dimensatildeo 3 (trecircs) do Sistema Nacional de

Avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior (Sinaes) tanto a sede como o(s) polo(s) devem

demonstrar responsabilidade social e comprometimento com o desenvolvimento re-

gional e com o atendimento agraves Diretrizes Curriculares Nacionais na oferta de ensino

pesquisa e extensatildeo

CAPIacuteTULO III

DA SEDE E DOS POLOS NA MODALIDADE

DE EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

Art 4ordm A sede da IES como locus da poliacutetica institucional responde

acadecircmica e financeiramente pela organizaccedilatildeo do conjunto de accedilotildees e atividades

da gestatildeo poliacuteticopedagoacutegica e administrativa de programas e cursos na modali-

dade a distacircncia

Paraacutegrafo uacutenico O Inep deveraacute por ocasiatildeo da realizaccedilatildeo da avaliaccedilatildeo

in loco discriminar a avaliaccedilatildeo da sede de acordo com o disposto no caput bem

como dos polos de apoio presencial

Art 5ordm Polo de EaD eacute a unidade acadecircmica e operacional descentrali-

zada instalada no territoacuterio nacional ou no exterior para efetivar apoio poliacutetico -

pedagoacutegico tecnoloacutegico e administrativo agraves atividades educativas dos cursos e pro-

gramas ofertados a distacircncia sendo responsabilidade da IES credenciada para EaD

constituindo-se desse modoem prolongamento orgacircnico e funcional da Instituiccedilatildeo

no acircmbito local

sect 1ordm Os polos de EaD em territoacuterio nacional e no exterior devem dispor

de recursos humanos e infraestrutura fiacutesica e tecnoloacutegica compatiacuteveis com a missatildeo

institucional da IES apoio pedagoacutegico tecnoloacutegico e administrativo agraves atividades

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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229

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

educativas observando o PDI PPI as Diretrizes Curriculares Nacionais e o PPC na

modalidade EaD em consonacircncia com a legislaccedilatildeo vigente

sect 2ordm Os polos de EaD de instituiccedilotildees credenciadas em territoacuterio nacio-

nal e no exterior observado o PPC dos cursos que ofertam podem ter organizaccedilatildeo

proacutepria e diferenciada de acordo com suas especificidades desde que definida e

justificada nos documentos institucionais e acadecircmicos constantes do sect 2ordm do

art 2ordm de forma que se considere as condiccedilotildees regionais de infraestrutura em

informaccedilatildeo e conhecimento (IC) expressos em ambiente virtual multimiacutedia intera-

tivo com efetivo acompanhamento pedagoacutegico

sect 3ordm A distinccedilatildeo entre polos de que trata o paraacutegrafo anterior seraacute

especialmente considerada a partir dos modelos tecnoloacutegicos e digitais adotados

pela IES destinados ao aprendizado e descritos no PDI e PPI compreendendo niacuteveis

diferenciados de atividades virtual ou eletrocircnica aplicados aos processos de ensino

e aprendizagem tipificaccedilatildeo e natureza do acervo da biblioteca e dos equipamentos

dos laboratoacuterios conteuacutedo pedagoacutegico materiais didaacutetico e de apoio e interativi-

dade entre professores tutores e discentes

Art 6ordm Os polos de EaD poderatildeo abrigar atividades de ensino pesquisa

e extensatildeo de acordo com o PDI e PPI de cada IES com os programas e agendas

institucionais de pesquisa e extensatildeo e com o PPC de cada curso

Art 7ordm A educaccedilatildeo a distacircncia poderaacute ser ofertada em regime de cola-

boraccedilatildeo nas seguintes hipoacuteteses ressalvadas as peculiaridades do Sistema UAB

instituiacutedo pelo Decreto nordm 5800 de 2006

I - em regime de parceria entre IES credenciada para EaD e outras pes-

soas juriacutedicas preferencialmente em instalaccedilotildees de IES

II - em regime de compartilhamento de polos de EaD por duas ou mais

IES credenciadas para EaD

sect 1ordm Em quaisquer dos regimes do caput a IES credenciada para EaD

eacute responsaacutevel pelos cursos por ela ministrados

sect 2ordm Eacute vedada agrave pessoa juriacutedica parceira inclusive IES natildeo credenciada

para EaD a praacutetica de atos acadecircmicos referentes ao objeto da parceria

sect 3ordm Devem ser resguardados os respectivos papeis funcionais de cada

parceria sendo obrigaccedilatildeo da IES credenciada a responsabilidade contratual do do-

cente do tutor bem como a responsabilidade pelo material didaacutetico e pela expedi-

ccedilatildeo das titulaccedilotildees conferidas

sect 4ordm A colaboraccedilatildeo de que trata o caput deveraacute ser formalizada em

documento proacuteprio que seraacute submetido ao processo de avaliaccedilatildeo e regulaccedilatildeo do

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230

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Ministeacuterio da Educaccedilatildeo(MEC) devendo ainda estabelecer as obrigaccedilotildees das enti-

dades parceiras (IES) atendendo ao disposto no PDI e PPI de cada IES credenciada

para a modalidade de educaccedilatildeo a distacircncia

sect 5ordm Ficam vedados convecircnios parcerias ou qualquer outro mecanismo

congecircnere firmado entre IES credenciada para a modalidade EaD e IES natildeo creden-

ciada para a oferta de cursos regulares nesta modalidade para fins exclusivos de

certificaccedilatildeo

sect 6ordm Em caso de encerramento do compartilhamento ou da parceria a

IES credenciada para a modalidade a distacircncia deveraacute comunicar ao MEC no prazo

maacuteximo de 60 (sessenta) dias enviando documentaccedilatildeo com o detalhamento das

responsabilidades das partes bem como a documentaccedilatildeo de nova parceria se for

o caso comprovando estarem garantidos os criteacuterios de qualidade e assegurados

os direitos de todos os estudantes matriculados

sect 7ordm Os polos de EaD em territoacuterio nacional e no exterior faratildeo uso

dos mesmos instrumentos para seu credenciamento e recredenciamento conside-

rando o processo de avaliaccedilatildeo das dimensotildees bem como a documentaccedilatildeo formal

em atendimento ao Sinaes instituiacutedo pela Lei nordm 10861 de 2004

CAPIacuteTULO IV

DOS PROFISSIONAIS DA EDUCACcedilAtildeO

Art 8ordm Os profissionais da educaccedilatildeo que atuarem na EaD devem ter

formaccedilatildeo condizente com a legislaccedilatildeo em vigor e preparaccedilatildeo especiacutefica para atuar

nessa modalidade educacional

sect 1ordm Entende-se como corpo docente da instituiccedilatildeo na modalidade

EaD todo profissional a ela vinculado que atue como autor de materiais didaacuteticos

coordenador de curso professor responsaacutevel por disciplina e outras funccedilotildees que

envolvam o conhecimento de conteuacutedo avaliaccedilatildeo estrateacutegias didaacuteticas organiza-

ccedilatildeo metodoloacutegica interaccedilatildeo e mediaccedilatildeo pedagoacutegica junto aos estudantes descri-

tas no PDI PPI e PPC

sect 2ordm Entende-se por tutor da instituiccedilatildeo na modalidade EaD todo pro-

fissional de niacutevel superior a ela vinculado que atue na aacuterea de conhecimento de

sua formaccedilatildeo como suporte agraves atividades dos docentes e mediaccedilatildeo pedagoacutegica

junto a estudantes na modalidade de EaD

sect 3ordm A poliacutetica de pessoal de cada IES definiraacute os elementos descritivos

dos quadros profissionais que possui no que concerne agrave caracterizaccedilatildeo limites de

atuaccedilatildeo regime de trabalho atribuiccedilotildees carga horaacuteria salaacuterio consolidado em

plano de carreira homologado entre outros necessaacuterios ao desenvolvimento aca-

decircmico na modalidade EaD de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor respeitadas as

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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231

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

prerrogativas de autonomia universitaacuteria e ressalvadas as peculiaridades do Sis-

tema UAB instituiacutedo pelo Decreto nordm 5800 de 2006

CAPIacuteTULO V

DOS PROCESSOS DE AVALIACcedilAtildeO E REGULACcedilAtildeO

DA EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

Art 9ordm A modalidade EaD eacute indissociaacutevel do desenvolvimento instituci-

onal e deveraacute em conformidade com a legislaccedilatildeo vigente ser prevista planejada

e integrada ao projeto institucional da IES bem como considerada nos processos

de credenciamento e recredenciamento institucional compondo as dimensotildees e iacuten-

dices de desempenho da IES aleacutem de estar sujeita agrave avaliaccedilatildeo institucional externa

para esse fim

sect 1ordm O disposto no caput abrange tanto as atividades na sede quanto

os projetos de criaccedilatildeo de polos de EaD e consequentemente as atividades neles

realizadas

sect 2ordm Os polos de EaD deveratildeo ser avaliados no acircmbito do credencia-

mento e recredenciamento institucional

sect 3ordm Para todos os efeitos a expansatildeo de cursos e polos EaD deveraacute

estar subordinada e obedecer aos termos especiacuteficos e gerais do PDI da IES a ser

homologado no ato de credenciamento eou recredenciamento da IES dispensada

a autorizaccedilatildeo de cursos para instituiccedilotildees que gozem de autonomia exceto para os

cursos referidos no art 28 sect 2ordm do Decreto nordm 5773 de 2006 na forma da

legislaccedilatildeo

sect 4ordm A expansatildeo de polos e cursos na modalidade EaD deveraacute subme-

ter-se ao processo de credenciamento recredenciamento e aditamento de creden-

ciamento de polos de EaD em consonacircncia com a legislaccedilatildeo vigente e com o dis-

posto nesta Resoluccedilatildeo dispensada a autorizaccedilatildeo de cursos para instituiccedilotildees que

gozem de autonomia exceto para os cursos referidos no art 28 sect 2ordm do Decreto

nordm 5773 de 2006 na forma da legislaccedilatildeo

Art 10 Para fins de avaliaccedilatildeo as IES que optarem pelo credenciamento

simultacircneo nas modalidades presencial e a distacircncia deveratildeo formular de maneira

integrada o PDI o PPI e os outros documentos institucionais conforme o disposto

nesta Resoluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Para fins de regulaccedilatildeo o credenciamento na modali-

dade EaD dar-se-aacute se aprovado de forma subsequente e articulada com o creden-

ciamento institucionalda IES

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

232

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 11 Em qualquer caso o recredenciamento institucional deveraacute

abranger todas as atividades programas e accedilotildees da IES inclusive os relacionados

agrave modalidade EaD quando houver

Paraacutegrafo uacutenico O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo deveraacute organizar o processo

avaliativo e regulatoacuterio das etapas de credenciamento e recredenciamento de modo

que se preserve a unidade do projeto institucional da IES na forma desta Resolu-

ccedilatildeo

Art 12 O credenciamento de instituiccedilotildees para oferta de cursos e pro-

gramas stricto sensu na modalidade a distacircncia sujeitar-se-aacute a estas Diretrizes e

agrave competecircncia normativa complementar da Coordenaccedilatildeo de Aperfeiccediloamento de

Pessoal de Niacutevel Superior (Capes) e agrave expediccedilatildeo de ato autorizativo especiacutefico

Art 13 As instituiccedilotildees credenciadas com projetos institucionais que in-

tegrem a modalidade EaD bem como o recredenciamento de instituiccedilotildees com pro-

jetos institucionais que contenham essa modalidade deveratildeo alcanccedilar no miacutenimo

conceito igual ou superior a 3 (trecircs) em todas as dimensotildees avaliadas atingindo

consequentemente no miacutenimo o conceito CI 3

Seccedilatildeo I

Da autorizaccedilatildeo do reconhecimento e da renovaccedilatildeo de reconhecimento de

curso na modalidade de educaccedilatildeo a distacircncia

Art 14 A oferta de cursos superiores na modalidade EaD quando dos

processos de credenciamento e recredenciamento institucional das IES sujeitar-se-

aacute a pedido de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento dis-

pensada a autorizaccedilatildeo para instituiccedilotildees que gozem de autonomia exceto para os

cursos referidos no art 28 sect 2ordm do Decreto nordm 5773 de 2006 na forma da

legislaccedilatildeo

sect 1ordm As IES deveratildeo estabelecer em seu PDIPPI a previsatildeo detalhada

de aacutereas cursos e programas de educaccedilatildeo a distacircncia em ampla articulaccedilatildeo com

as ofertas presenciais ficando vedada a autorizaccedilatildeo de cursos natildeo constantes do

projeto institucional das IES respeitadas as IES que gozem de autonomia univer-

sitaacuteria nos termos da legislaccedilatildeo

sect 2ordm Os cursos e programas ofertados na modalidade EaD seratildeo ava-

liados nos processos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconheci-

mento

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento de cursos superiores na modalidade EaD de instituiccedilotildees integrantes do

sistema federal devem tramitar perante os oacutergatildeos proacuteprios do MEC

sect 4ordm Os cursos superiores na modalidade EaD ainda que anaacutelogos aos

cursos superiores presenciais ofertados pela IES seratildeo submetidos a processos dis-

tintos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento

sect 5ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento de cursos na modalidade EaD deveratildeo cumprir os requisitos pertinentes

aos demais cursos superiores informando em formulaacuterio eletrocircnico do sistema e-

MEC o projeto pedagoacutegico os professores os tutores os gestores e outras exigecircn-

cias legais para o ato regulatoacuterio

Art 15 Nos pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de

reconhecimento de cursos na modalidade EaD deveratildeo constar aleacutem dos requisi-

tos pertinentes aos demais cursos superiores as formas de interatividade a apro-

priaccedilatildeo e o uso das tecnologias de informaccedilatildeo e comunicaccedilatildeo e multimiacutedias funda-

mentais ao desenvolvimento pedagoacutegico do curso

Paraacutegrafo uacutenico O processo de que trata o caput seraacute conduzido pelo

MEC cabendo ao Inep agrave Conaes e ao CNE o desenvolvimento de instrumento ava-

liativo proacuteprio para essa finalidade

Seccedilatildeo II

Do processo de credenciamento e recredenciamento de IES

para a modalidade EaD

Art 16 O pedido de credenciamento para EaD s eraacute instruiacutedo de forma

que se comprove a existecircncia de estrutura fiacutesica tecnoloacutegica e de recursos humanos

adequados e suficientes agrave oferta da educaccedilatildeo superior a distacircncia conforme os

requisitos fixados pelo Decreto nordm 5622 de 2005 e pelos padrotildees e paracircmetros

de qualidade proacuteprios com os seguintes documentos

I - ato autorizativo de credenciamento para educaccedilatildeo superior

II - formulaacuterio eletrocircnico de PDI no qual deveratildeo ser informados os polos

de EaD de apoio presencial acompanhados dos elementos necessaacuterios agrave compro-

vaccedilatildeo de estrutura fiacutesica tecnoloacutegica e de recursos humanos adequados e suficien-

tes agrave oferta de cursos na modalidade a distacircncia conforme os requisitos fixados

pelo Decreto nordm 5622 de 2005 e pelos referenciais de qualidade proacuteprios

sect 1ordm As instituiccedilotildees integrantes do sistema federal de educaccedilatildeo cre-

denciadas ou recredenciadas no e-MEC poderatildeo ser dispensadas de apresentaccedilatildeo

do documento referido no inciso I

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm O pedido de credenciamento para EaD deve ser acompanhado do

pedido de autorizaccedilatildeo de pelo menos 1 (um) curso superior nesta modalidade

educacional

Seccedilatildeo III

Dos aditamentos ao ato de credenciamento e

recredenciamento institucional

Art 17 O pedido de novos polos de EaD pode tramitar como processo

de aditamento ao ato de credenciamento

Paraacutegrafo uacutenico O processo de aditamento ao ato de credenciamento

de polo de EaD quando da revisatildeo do PDI poderaacute ocorrer apoacutes 2 (dois) anos a

partir do uacuteltimo ato de credenciamento ou recredenciamento institucional instruiacutedo

com todos os documentos pertinentes

Art 18 Devem tramitar como aditamento ao ato de autorizaccedilatildeo reco-

nhecimento ou renovaccedilatildeo de reconhecimento os seguintes pedidos

I - aumento de vagas observados os sectsect 3ordm e 4ordm

II - alteraccedilatildeo da denominaccedilatildeo de curso

III - mudanccedila de endereccedilo do polo ou de abrangecircncia de oferta do curso

IV - ampliaccedilatildeo da oferta de cursos a distacircncia em polos de EaD creden-

ciados

V - desativaccedilatildeo voluntaacuteria do curso

sect 1ordm As hipoacuteteses dos incisos I II IV e V seratildeo processadas mediante

anaacutelise documental ressalvada a necessidade de avaliaccedilatildeo in loco apontada pela

secretaria competente apoacutes a apreciaccedilatildeo dos documentos

sect 2ordm A hipoacutetese do inciso III depende de avaliaccedilatildeo in loco pelo Inep

ressalvada a alteraccedilatildeo para endereccedilo que jaacute possua ato autorizativo expedido cons-

tante do Cadastro eMEC a ser verificado em anaacutelise documental

sect 3ordm O aditamento para mudanccedila de endereccedilo do polo poderaacute ser de-

ferido mediante anaacutelise documental independentemente de avaliaccedilatildeo in loco con-

forme sect 2ordm a juiacutezo do oacutergatildeo competente na hipoacutetese de endereccedilos associados ao

mesmo agrupador entendido como endereccedilo principal de um campus ou unidade

educacional registrado no Cadastro eMEC

sect 4ordm O aumento de vagas em cursos oferecidos por instituiccedilotildees autocirc-

nomas devidamente aprovado pelo oacutergatildeo superior da IES compatiacutevel com a capa-

cidade institucional e do polo com suporte tecnoloacutegico e atendendo as exigecircncias

do meio nos termos do art 53 IV da Lei nordm 9394 de 1996 natildeo depende de

aditamento devendo ser informado ao oacutergatildeo competente do MEC

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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235

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Seccedilatildeo IV

Do Credenciamento Especial para Oferta

de Poacutes-Graduaccedilatildeo Lato Sensu a Distacircncia

Art 19 As instituiccedilotildees que obtiverem credenciamento especial para a

oferta de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu poderatildeo requerer credenciamento

especiacutefico para EaD observadas as disposiccedilotildees desta Resoluccedilatildeo aleacutem das normas

que regem os cursos de especializaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Ficam ressalvadas as peculiaridades da formaccedilatildeo de

profissionais do Sistema Uacutenico de Sauacutede (SUS) por meio da rede UNA-SUS institu-

iacuteda pela Lei nordm 12871 de 2013

Art 20 O credenciamento para EaD que tenha por base curso de poacutes-

graduaccedilatildeo lato sensu ficaraacute limitado a esse niacutevel educacional

Paraacutegrafo uacutenico A ampliaccedilatildeo da abrangecircncia acadecircmica do ato auto-

rizativo referido no caput para atuaccedilatildeo da IES na modalidade EaD em niacutevel de

graduaccedilatildeo dependeraacute de pedido de aditamento instruiacutedo com pedido de autoriza-

ccedilatildeo de pelo menos 1 (um) curso de graduaccedilatildeo na modalidade a distacircncia

Seccedilatildeo V

Do Credenciamento de Instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Superior e da Autoriza-

ccedilatildeo do Reconhecimento e da Renovaccedilatildeo de Reconhecimento de Cursos de

Graduaccedilatildeo de Instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Superior Integrantes dos SISTE-

MAS Estaduais para Oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia

Art 21 Os pedidos de credenciamento para EaD de instituiccedilotildees de edu-

caccedilatildeo superior que integram os sistemas estaduais e do Distrito Federal seratildeo ins-

truiacutedos com a comprovaccedilatildeo do ato de credenciamento pelo sistema competente

aleacutem de documentos e informaccedilotildees previstos no art 16

Art 22 A oferta de curso na modalidade a distacircncia por instituiccedilotildees

integrantes dos sistemas estaduais e do Distrito Federal sujeitar-se-aacute ao credenci-

amento preacutevio da IES pelo MEC que se processaraacute na forma desta Resoluccedilatildeo

acompanhado do p edido de autorizaccedilatildeo de pelo menos 1 (um) curso na modali-

dade EaD perante o sistema federal cujos elementos subsidiaratildeo a decisatildeo do MEC

sobre o pedido de credenciamento

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236

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 23 Os pedidos de autorizaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de re-

conhecimento de cursos superiores na modalidade a distacircncia de instituiccedilotildees in-

tegrantes dos sistemas estaduais e do Distrito Federal nos termos do art 17 I e

II da Lei nordm 9394 de 1996 devem tramitar perante os oacutergatildeos estaduais e do

Distrito Federal competentes aos quais caberaacute a respectiva supervisatildeo

Art 24 Os cursos das instituiccedilotildees integrantes dos sistemas estaduais e

do Distrito Federal cujas atividades presenciais obrigatoacuterias forem realizadas em

polos de EaD localizados fora da unidade da federaccedilatildeo estaratildeo sujeitos a autori-

zaccedilatildeo reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento e supervisatildeo pelas autori-

dades do sistema federal de educaccedilatildeo

CAPIacuteTULO VI

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 25 O credenciamento para oferta de cursos na modalidade a dis-

tacircncia deveraacute ser requerido por instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior credenciada ou

em processo de credenciamento no sistema federal ou nos sistemas estaduais e do

Distrito Federal conforme art 80 da Lei nordm 9394 de 1996 e art 9ordm do Decreto

nordm 5622 de 2005

sect 1ordm O processo de criaccedilatildeo de novos cursos e programas na modali-

dade EaDem consonacircncia com o PDI deveraacute observar a legislaccedilatildeo vigente

sect 2ordm O pedido de credenciamento para EaD observaraacute no que couber

as disposiccedilotildees processuais que regem o pedido de credenciamento

sect 3ordm O recredenciamento para EaD tramitaraacute em conjunto com o pedido

de recredenciamento de instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior

Art 26 O ato de credenciamento para EaD consideraraacute como abran-

gecircncia geograacutefica para atuaccedilatildeo da instituiccedilatildeo de educaccedilatildeo superior a sede da ins-

tituiccedilatildeo acrescida dos polos de EaD

sect 1ordm As atividades presenciais obrigatoacuterias compreendendo avaliaccedilatildeo

acadecircmica defesa de trabalhos ou praacutetica em laboratoacuterio conforme o art 1ordm sect

1ordm do Decreto nordm 5622 de 2005 seratildeo realizadas na sede da instituiccedilatildeo ou nos

polos de EaD credenciados admitindo-se convecircnios para a realizaccedilatildeo dos estaacutegios

supervisionados em conformidade com a legislaccedilatildeo vigente

sect 2ordm Caso a sede da instituiccedilatildeo venha a ser utilizada para a realizaccedilatildeo

da parte presencial dos cursos a distacircncia essa deveraacute submeter-se a avaliaccedilatildeo in

loco observados os referenciais de qualidade os mesmos exigidos dos polos de

EaD

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm As atividades presenciais obrigatoacuterias dos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo

lato sensu a distacircncia deveratildeo observar a legislaccedilatildeo vigente

Art 27 O processo de credenciamento e recredenciamento institucional

e suas decorrecircncias para educaccedilatildeo superior na modalidade a distacircncia respeitaraacute

as especificidades do Sistema UAB instituiacutedo pelo Decreto nordm 5800 de 2006

Art 28 As IES credenciadas na modalidade EaD que comprovem alta

qualificaccedilatildeo para o ensino e a pesquisa e que tenham obtido conceitos positivos

superiores aos miacutenimos satisfatoacuterios estabelecidos pela legislaccedilatildeo vigente pode-

ratildeo com base em instrumento normativo proacuteprio do MEC expandir cursos e polos

de EaD de acordo com o previsto no PDI submetendo o processo de expansatildeo agrave

avaliaccedilatildeo institucional quando do seu recredenciamento

Art 29 Os processos em tramitaccedilatildeo ateacute a data de publicaccedilatildeo desta

Resoluccedilatildeo poderatildeo ser concluiacutedos segundo as normas e regras vigentes em vigor

no ato do seu protocolo

sect 1ordm As IES que desejarem adequar os processos indicados no caput

poderatildeo fazecirc-lo observando regras e procedimentos a serem estabelecidos por oacuter-

gatildeo competente

sect 2ordm As IES jaacute credenciadas que reformulem seu projeto na modalidade

EaD nos limites de sua autonomia universitaacuteria poderatildeo justificaacute-lo quando do

processo de recredenciamento institucional observada a legislaccedilatildeo vigente e os

termos desta Resoluccedilatildeo

Art 30 Caberaacute ao Inep em articulaccedilatildeo com a Secretaria de Regulaccedilatildeo

e Supervisatildeo da Educaccedilatildeo Superior (SERES) a Secretaria de Educaccedilatildeo Superior

(SESu) a Conaes a Capes e o CNE no prazo de 120 (cento e vinte) dias a partir

da data de publicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo

I - a organizaccedilatildeo de padrotildees e paracircmetros de qualidade destinados agrave

modalidade de educaccedilatildeo a distacircncia na perspectiva institucional prevista nesta Re-

soluccedilatildeo

II - a definiccedilatildeo de instrumento de avaliaccedilatildeo externa para fins de creden-

ciamento e recredenciamento institucional autorizaccedilatildeo e reconhecimento de cursos

superiores na modalidade a distacircncia

III - o estabelecimento de processo avaliativo dos(as) estudantes em

formaccedilatildeo e concluintes em cursos superiores na modalidade a distacircncia

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CES - DIRETRIZES PARA O CREDENCIAMENTO DOS CURSOS SUPERIORES A DISTANCIA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 31 As eventuais omissotildees presentes na presente Resoluccedilatildeo seratildeo

objeto de deliberaccedilatildeo da Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior do Conselho Nacional de

Educaccedilatildeo (CESCNE)

Art 32 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo e ficam

revogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

ERASTO FORTES MENDONCcedilA

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

Resoluccedilatildeo nordm 1 de 2 de Fevereiro

de 2016(4) - Define Diretrizes Operacionais

Nacionais para o credenciamento institucional e

a oferta de cursos e programas de Ensino Meacutedio

de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos nas etapas

do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio na

modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia em regime de

colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino

O PRESIDENTE DA CAcircMARA DE

EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA DO CONSELHO NACIO-

NAL DE EDUCACcedilAtildeO em conformidade com o

disposto nas aliacuteneas ldquoardquo e ldquocrdquo do sect 1ordm do art 9ordm

da Lei nordm 402461 com a redaccedilatildeo dada pela Lei

nordm 913195 no art 211 da Constituiccedilatildeo Fede-

ral nos arts 8ordm e 80 da Lei 939496 no De-

creto nordm 56222005 com a redaccedilatildeo dada pelo

Decreto ndeg 63032007 e com fundamento no

Parecer CNECEB nordm 132015 homologado por

Despacho do Ministro da Educaccedilatildeo publicado no

DOU 28 janeiro de 2016 resolve

Art 1ordm A presente Resoluccedilatildeo define Diretrizes Operacionais Nacionais

para regulamentar a oferta de cursos e programas de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo

Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos (EJA) nos

niacuteveis do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio na modalidade de Educaccedilatildeo a

Distacircncia (EAD) em regime de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino

()Resoluccedilatildeo CNECEB 12016 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 3 de fevereiro de 2016 Seccedilatildeo 1 p 6

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

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240

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm A modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia eacute aqui entendida como uma

forma de desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem mediado por tec-

nologias que permitem a atuaccedilatildeo direta do professor e do aluno em ambientes

fiacutesicos diferentes em consonacircncia com o disposto no art 80 da Lei nordm 939496 e

com o Decreto nordm 56222005

sect 2ordm Para tanto exige-se que haja uma preacutevia e rigorosa avaliaccedilatildeo por

parte dos oacutergatildeos proacuteprios do sistema de ensino da Unidade da Federaccedilatildeo de origem

sobre os recursos tecnoloacutegicos disponibilizados pela instituiccedilatildeo de ensino que estaacute

pleiteando essa expansatildeo considerando a multiplicidade de plataformas meios e

miacutedias como do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) transmissatildeo de aulas via

sateacutelite internet videoaulas MOOCS telefonia celular redes sociais aplicativos

mobile learning TV digital raacutedio impresso e outros que compotildeem o arsenal de

Tecnologias da Informaccedilatildeo e Comunicaccedilatildeo (TIC) que podem ser apropriadas e ade-

quadas a diferentes modelos e formatos de mediaccedilatildeo pedagoacutegica a fim de garantir

que a mesma atenda plenamente a nova localidade em que pretende atuar sendo

capaz de viabilizar a transmissatildeo e mediaccedilatildeo de conteuacutedos pelos meios compatiacuteveis

com a realidade da regiatildeo pretendida

sect 3ordm As Diretrizes Operacionais Nacionais para o funcionamento dos cur-

sos e programas referidos no caput deste artigo guardam plena isonomia com as

correspondentes Diretrizes Curriculares Nacionais definidas para os cursos presen-

ciais atendidas agraves especificidades exigidas para aquela modalidade de ensino

sect 4ordm A presente Resoluccedilatildeo considera que de acordo com os arts 16 e

17 da LDB e os arts 20 20-A e 20-B da Lei nordm 125132011 na redaccedilatildeo dada pela

Lei nordm 128162013 no acircmbito da oferta da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica e

da Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

a) o sistema federal de ensino eacute composto por instituiccedilotildees da

rede federal de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica dos Serviccedilos Nacio-

nais de Aprendizagem (SNA) e das Instituiccedilotildees de Ensino Superior (IES)

puacuteblicas federais

b) os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal satildeo

compostos por escolas teacutecnicas privadas e IES puacuteblicas estaduais distri-

tais e municipais

c) as escolas teacutecnicas privadas mantidas por IES privadas po-

deratildeo ofertar cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio nas localidades em que a

IES mantenha cursos de graduaccedilatildeo em aacutereas de conhecimento correlatas

agrave do curso teacutecnico a ser ofertado desde que sejam devidamente habili-

tadas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo para a oferta de programas educacio-

nais no acircmbito do PRONATEC bem como apresentem excelecircncia na accedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

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241

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

educativa ofertada e comprovada no acircmbito do Sistema Nacional de Ava-

liaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Superior e demonstre condiccedilotildees de acessibilidade e

de praacuteticas educacionais inclusivas

d) a supervisatildeo e a avaliaccedilatildeo dos cursos de Educaccedilatildeo Profissi-

onal Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio executadas por escolas teacutecnicas privadas

mantidas por IES privadas nos termos da aliacutenea anterior ficaratildeo a cargo

dos sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal em regime de

colaboraccedilatildeo com a Uniatildeo

Art 2ordm As instituiccedilotildees educacionais vinculadas ao sistema federal de en-

sino devem se orientar pelas seguintes Diretrizes Operacionais Nacionais

I - Oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) no acircmbito da proacutepria Unidade

da Federaccedilatildeo

a) o credenciamento institucional para atuar na modalidade de Educaccedilatildeo

a Distacircncia de competecircncia original dos oacutergatildeos proacuteprios do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

seraacute exercido pelos conselhos superiores dos Institutos Federais de Educaccedilatildeo Ci-

ecircncia e Tecnologia ou similares bem como pelos Conselhos Regionais dos Serviccedilos

Nacionais de Aprendizagem conforme o caso exercendo funccedilatildeo delegada do Mi-

nisteacuterio da Educaccedilatildeo

b) no acircmbito do sistema federal de ensino a autorizaccedilatildeo de funciona-

mento de cursos na modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia em relaccedilatildeo agrave rede federal

de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica seraacute concedida nos termos do art 2ordm da

Lei nordm 118922008 sempre pelos respectivos Conselhos Superiores das Institui-

ccedilotildees Educacionais da rede federal de ensino e em relaccedilatildeo aos Serviccedilos Nacionais

de Aprendizagem pelos seus Conselhos Regionais nos termos do art 20 da Lei nordm

125132011 na redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 128162013

c) No caso das IES privadas (universidades centros universitaacuterios e fa-

culdades) as devidas autorizaccedilotildees de funcionamento seratildeo concedidas pelos oacutergatildeos

proacuteprios do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo nos termos do disposto no artigo anterior obe-

decidas as normas legais definidas pelo sect 1ordm e pelo sect 2ordm do art 20-B da Lei nordm

125132011 na redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 128162013 nos seguintes termos

1 Apenas poderatildeo ser habilitadas perante o Ministeacuterio da Educaccedilatildeo nos

termos do art 6ordm-A da Lei nordm 125132011 na redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

128162013 as IES que atenderem aos iacutendices de qualidade acadecircmica e a outros

requisitos estabelecidos em ato do Ministro da Educaccedilatildeo condicionado ao atendi-

mento dos requisitos estabelecidos

2 A supervisatildeo e a avaliaccedilatildeo dos cursos seratildeo realizadas em regime de

colaboraccedilatildeo com os oacutergatildeos competentes dos Estados e do Distrito Federal nos ter-

mos estabelecidos em atos especiacuteficos do Ministro da Educaccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

CASSIO CABRAL SANTOS

242

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

3 A criaccedilatildeo de novos cursos deveraacute ser comunicada previamente pelas

referidas IES aos oacutergatildeos competentes dos Estados e do Distrito Federal que pode-

ratildeo a qualquer tempo pronunciar-se sobre eventual descumprimento dos requisi-

tos necessaacuterios para a oferta dos cursos

II - Oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) fora da Unidade da Federaccedilatildeo

de origem no acircmbito do sistema federal de ensino

a) se em instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas ou em unidades de ensino pro-

fissional dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem a abertura desses polos de apoio

presencial seraacute autorizada pelo respectivo oacutergatildeo colegiado superior da instituiccedilatildeo

de Educaccedilatildeo Profissional vinculada agrave rede federal de ensino ou dos Serviccedilos Nacio-

nais de Aprendizagem conforme o caso devendo esta autorizaccedilatildeo para fins de

supervisatildeo educacional ser imediatamente comunicada ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

e no caso dos Serviccedilos Nacionais de Aprendizagem aos respectivos Departamentos

Nacionais bem como ao correspondente Conselho de Educaccedilatildeo dos Estados e do

Distrito Federal para conhecimento

b) se em instituiccedilotildees de ensino privadas a abertura de polos de apoio

presencial deveraacute ser autorizada pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo receptor res-

ponsaacutevel pela supervisatildeo educacional desses polos em regime de colaboraccedilatildeo com

o sistema federal de ensino caso a instituiccedilatildeo educacional que eacute vinculada ao sis-

tema federal de ensino jaacute conte com cursos devidamente implantados na Unidade

da Federaccedilatildeo de origem do credenciamento podendo oferecer esses cursos desde

que nas mesmas condiccedilotildees teacutecnicas e tecnoloacutegicas de funcionamento em que foi

aprovada

Art 3ordm As instituiccedilotildees de ensino privadas vinculadas aos sistemas de

ensino dos Estados e do Distrito Federal devem se orientar pelas seguintes Diretri-

zes Operacionais Nacionais

I - Oferta da Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) no acircmbito da proacutepria Unidade

da Federaccedilatildeo

a) atenderaacute ao disposto nas normas emitidas pelo oacutergatildeo normativo do

respectivo sistema de ensino

b) o credenciamento da sede da instituiccedilatildeo educacional para atuar na

modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) e a correspondente autorizaccedilatildeo de fun-

cionamento de cursos e programas seraacute concedido pelo respectivo Conselho Esta-

dual de Educaccedilatildeo e teratildeo validade plena para atuaccedilatildeo no acircmbito da proacutepria Unidade

da Federaccedilatildeo

c) para atuaccedilatildeo no acircmbito da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacute-

dio essa autorizaccedilatildeo de funcionamento deveraacute se restringir apenas aos cursos in-

cluiacutedos no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos de Niacutevel Meacutedio administrado e

divulgado pelo MEC

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

CASSIO CABRAL SANTOS

243

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

II - Oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) fora do acircmbito da Unidade da

Federaccedilatildeo

a) para se beneficiar do regime de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de en-

sino eacute condiccedilatildeo preacutevia essencial que a instituiccedilatildeo educacional jaacute se encontre cre-

denciada para atuar na Educaccedilatildeo a Distacircncia por parte do sistema de ensino ao

qual estaacute jurisdicionada nos termos das respectivas Diretrizes Nacionais e jaacute conte

com cursos devidamente autorizados ou reconhecidos pelo Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo da Unidade da Federaccedilatildeo de origem do credenciamento

b) a instituiccedilatildeo educacional devidamente credenciada para atuar na mo-

dalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) pelo sistema de ensino ao qual estaacute juris-

dicionada caso esteja interessada em expandir a sua atuaccedilatildeo com polos de apoio

presencial fora da sua Unidade da Federaccedilatildeo poderaacute habilitar-se para essa oferta

de cursos e programas de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos (EJA) nas etapas do Ensino Fundamental

e do Ensino Meacutedio com os mesmos cursos jaacute ofertados na Unidade da Federaccedilatildeo

de origem nas mesmas condiccedilotildees teacutecnicas e tecnoloacutegicas de funcionamento em

que foi aprovada mediante articulaccedilatildeo com os Conselhos de Educaccedilatildeo receptores

nas demais Unidades da Federaccedilatildeo

c) o Conselho Estadual de Educaccedilatildeo que credenciar uma instituiccedilatildeo edu-

cacional para atuar no acircmbito da Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) e autorizar o funcio-

namento de cursos nessa modalidade de ensino para a oferta nas demais Unidades

da Federaccedilatildeo caso esta alternativa esteja prevista no seu projeto pedagoacutegico de-

veraacute comunicar o seu ato normativo aos demais

Conselhos de Educaccedilatildeo encaminhando tambeacutem a avaliaccedilatildeo teacutecnica e

tecnoloacutegica de sua proposta institucional que comprove as condiccedilotildees da instituiccedilatildeo

educacional para atuar com qualidade em polos de apoio presencial fora de sua

Unidade da Federaccedilatildeo

d) o Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de origem deveraacute encaminhar aos

demais Conselhos Estaduais de Educaccedilatildeo coacutepias dos respectivos atos de credenci-

amento institucional e de autorizaccedilatildeo de funcionamento de cursos bem como a

avaliaccedilatildeo teacutecnica e tecnoloacutegica relativa agrave instituiccedilatildeo de ensino caracterizando as

condiccedilotildees de funcionamento dos seus polos de apoio presencial e encaminhar tam-

beacutem os criteacuterios estabelecidos pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de origem para

a oferta de cursos e programas de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) como indicaccedilatildeo ao

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo e demais oacutergatildeos do sistema de ensino receptor para

a verificaccedilatildeo das condiccedilotildees de atuaccedilatildeo e dos recursos teacutecnicos e tecnoloacutegicos dis-

ponibilizados nos polos de apoio presencial

e) a instituiccedilatildeo educacional de posse do ato de autorizaccedilatildeo para abertura

de polo de apoio presencial nas demais Unidades da Federaccedilatildeo deveraacute comunicar

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CASSIO CABRAL SANTOS

244

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

ao respectivo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Unidade da Federaccedilatildeo onde pre-

tende atuar os locais de funcionamento dos respectivos polos caracterizados como

unidade operacional de apoio presencial vinculada agrave sede da instituiccedilatildeo utilizada

para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagoacutegicas e administrati-

vas para fins de fiscalizaccedilatildeo e supervisatildeo a comeccedilar pela visita in loco realizada

pelo oacutergatildeo proacuteprio do sistema de ensino receptor objetivando a expediccedilatildeo do ato

de autorizaccedilatildeo de funcionamento dos polos no menor prazo possiacutevel em regime

de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino

f) para a atuaccedilatildeo fora da Unidade da Federaccedilatildeo de origem eacute necessaacuterio

que os polos de apoio presencial sejam devidamente vistoriados com base em cri-

teacuterios estabelecidos para a oferta desses cursos e programas de Educaccedilatildeo a Dis-

tacircncia (EAD) pelos oacutergatildeos dos sistemas de ensino de origem e receptor para veri-

ficaccedilatildeo das condiccedilotildees de instalaccedilatildeo e funcionamento dos polos em regime de co-

laboraccedilatildeo entre o Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de origem e o receptor para fins

da exigida supervisatildeo educacional

g) para a realizaccedilatildeo das visitas in loco em cumprimento agraves necessaacuterias

vistorias nos polos de apoio presencial determinadas pelas aliacuteneas ldquoerdquo e ldquofrdquo deste

inciso os sistemas de ensino dos Estados poderatildeo se articular com os correspon-

dentes sistemas municipais aplicando o regime de colaboraccedilatildeo entre os Estados e

seus Municiacutepios

h) identificada e comprovada a existecircncia de irregularidade no funciona-

mento de polo de apoio presencial situado fora da Unidade da Federaccedilatildeo de origem

a mesma deveraacute ser imediatamente comunicada pelos oacutergatildeos proacuteprios do sistema

de ensino receptor agrave in stituiccedilatildeo educacional e ao respectivo Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo de origem para que a irregularidade seja corrigida em no maacuteximo 60

(sessenta) dias a fim de natildeo prejudicar os alunos com a oferta irregular de cursos

devendo ser suspensas imediatamente as novas matriacuteculas

i) caso a irregularidade apontada natildeo seja corrigida no prazo estipulado

de 60 (sessenta) dias ou devidamente justificada pela instituiccedilatildeo educacional ao

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de origem e ao receptor em no maacuteximo 30 (trinta)

dias contados do recebimento da notificaccedilatildeo o polo de apoio presencial seraacute ime-

diatamente fechado encerrando suas atividades devendo a instituiccedilatildeo educacional

encaminhar todos os alunos matriculados para outro estabelecimento de ensino de-

vidamente regularizado para fins de continuidade e conclusatildeo de estudos sob sua

inteira responsabilidade natildeo importando em nenhum prejuiacutezo para os educandos

suspendendo-se em definitivo novas matriacuteculas

j) para a autorizaccedilatildeo de funcionamento de cursos e programas de Edu-

caccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio eacute essencial que a instituiccedilatildeo educacional

comprove efetivas condiccedilotildees de praacutetica profissional no polo de apoio presencial

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

CASSIO CABRAL SANTOS

245

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

bem como crie reais condiccedilotildees mediante acordos de cooperaccedilatildeo teacutecnica com insti-

tuiccedilotildees ofertantes de campos de estaacutegio profissional supervisionado quando for o

caso para o desenvolvimento das correspondentes atividades praacuteticas exigidas

k) caberaacute agrave sede administrativa da instituiccedilatildeo educacional credenciada

expedir sob sua inteira responsabilidade histoacutericos escolares declaraccedilotildees de con-

clusatildeo de etapas e modalidades de ensino certificados e diplomas com as especifi-

caccedilotildees cabiacuteveis observadas a legislaccedilatildeo e as normas vigentes e no caso da Edu-

caccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacuted io serem devidamente inseridos no Sistema

Nacional de Informaccedilotildees da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica (SISTEC) ou simi-

lar administrado pelo MEC indicando sempre o endereccedilo do local onde o formando

concluiu o curso e os respectivos atos autorizativos nas Unidades da Federaccedilatildeo de

origem e de destino

Art 4deg As instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas vinculadas aos sistemas esta-

duais de ensino devem se orientar por estas Diretrizes Operacionais Nacionais

I - A oferta de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos (EJA) nas etapas de Ensino Fundamental

e de Ensino Meacutedio na modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) se daraacute priori-

tariamente no acircmbito do proacuteprio sistema estadual de ensino nos seguintes termos

a) atenderaacute ao disposto nas normas definidas pelo respectivo Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo

b) o credenciamento original da instituiccedilatildeo de ensino para atuar na mo-

dalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) e a autorizaccedilatildeo de funcionamento de cursos

e programas seratildeo concedidos pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo e teratildeo validade

para atuar apenas na sua Unidade da Federaccedilatildeo

II - Eventual proposta para oferta de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) por

parte de instituiccedilotildees puacuteblicas vinculadas ao sistema estadual de ensino fora do

acircmbito da Unidade da Federaccedilatildeo de origem depende de preacutevia e expressa autori-

zaccedilatildeo do correspondente Conselho Estadual de Educaccedilatildeo receptor

Art 5ordm A idade miacutenima para ingresso em cursos de Educaccedilatildeo de Jovens

e Adultos (EJA) ou de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio na modalidade

de Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) deveraacute ser a mesma exigida como preacute-requisito

para esses cursos desenvolvidos presencialmente de acordo com as Diretrizes Cur-

riculares Nacionais e normas complementares definidas pelo Conselho Nacional de

Educaccedilatildeo

Art 6deg Para dar visibilidade e divulgaccedilatildeo ao regime de colaboraccedilatildeo entre

os sistemas de ensino seraacute utilizado o SISTEC de conformidade com o art 8ordm do

Decreto nordm 56222005 que contaraacute com informaccedilotildees atualizadas das instituiccedilotildees

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

CASSIO CABRAL SANTOS

246

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

credenciadas seus cursos autorizados alunos matriculados e concluintes por curso

e programa com indicaccedilatildeo dos respectivos polos de apoio presencial devidamente

supervisionados em regime de colaboraccedilatildeo entre os sistemas de ensino

Art 7deg As instituiccedilotildees educacionais devem diligenciar para garantir o

pleno aproveitamento de estudos realizados tanto em cursos presenciais quanto

em cursos a distacircncia devidamente autorizados e ofertados por instituiccedilotildees educa-

cionais credenciadas conforme disciplinado pela legislaccedilatildeo educacional vigente

Art 8ordm Instituiccedilotildees educacionais que ofereccedilam cursos de Ensino Meacutedio

de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio presencial ou a distacircncia

devidamente autorizados pelos oacutergatildeos proacuteprios do sistema de ensino para atuar

nessas duas modalidades educacionais devem contar com planos de curso cujos

objetivos caracteriacutesticas e organizaccedilatildeo curricular sejam similares e atendam ple-

namente agraves Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de

Educaccedilatildeo podendo garantir processos de aproveitamento de estudos que permitam

aos seus alunos o tracircnsito de uma para outra modalidade educacional para fins de

continuidade e de conclusatildeo de estudos

Art 9ordm Os cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio oferecidos na modalidade de

Educaccedilatildeo a Distacircncia (EAD) estabeleceratildeo em seus respectivos projetos pedagoacutegi-

cos os percentuais miacutenimos de atividades presenciais necessaacuterios para o cumpri-

mento da formaccedilatildeo teacutecnica pretendida devendo para tanto comprovar previa-

mente a garantia de reais condiccedilotildees de praacutetica profissional e de desenvolvimento

de estaacutegio profissional supervisionado quando for o caso mediante celebraccedilatildeo de

acordos ou termos de cooperaccedilatildeo teacutecnica e tecnoloacutegica com outras organizaccedilotildees

Art 10 As instituiccedilotildees educacionais que ofertem cursos e programas de

Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio e de Educaccedilatildeo de

Jovens e Adultos (EJA) nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio de-

vem comprovar em seus ambientes virtuais de aprendizagem ou em sua plata-

forma tecnoloacutegica plenas condiccedilotildees de atendimento agraves necessidades de aprendiza-

gem de seus alunos garantindo atenccedilatildeo especial agrave logiacutestica d esta forma de oferta

educacional priorizando o acervo bibliograacutefico virtual sobre o acervo fiacutesico

Art 11 Os cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio correspondentes a profissotildees

regulamentadas por legislaccedilatildeo e normas especiacuteficas devem necessariamente levar

em consideraccedilatildeo nos seus planos de curso as atribuiccedilotildees funcionais legalmente

definidas

RESOLUCcedilAtildeO 012016 - CEB - DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A OFERTA DE CURSO DE EDUCACcedilAtildeO BASICA

CASSIO CABRAL SANTOS

247

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 12 O cumprimento destas Diretrizes Operacionais para a oferta de

cursos e programas de Ensino Meacutedio de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio e de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos (EJA) na modalidade de Educaccedilatildeo a

Distacircncia (EAD) em regime de colaboraccedilatildeo entre as diferentes Unidades da Fede-

raccedilatildeo seraacute obrigatoacuterio a partir de 90 (noventa) dias contados da data de homolo-

gaccedilatildeo deste Parecer

Art 13 Considera-se o periacuteodo de 120 (cento e vinte) dias contados da

data de homologaccedilatildeo deste Parecer como periacuteodo de transiccedilatildeo para regularizar

eventuais casos pendentes que se fizerem necessaacuterios para fins de adequaccedilatildeo agraves

normas da presente Resoluccedilatildeo e implantar efetivamente o regime de colaboraccedilatildeo

em relaccedilatildeo agrave oferta e supervisatildeo de programas de Educaccedilatildeo a Distacircncia no acircmbito

da Educaccedilatildeo Baacutesica em especial no Ensino Meacutedio na Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

e na Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

Art 14 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revo-

gadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

LUIZ ROBERTO ALVES

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2014 ndash CES - CURSOS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

248

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR

Resoluccedilatildeo nordm 2 de 12 de Fevereiro

de 2014 (5) - Institui o cadastro nacional de

oferta de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu

(especializaccedilatildeo) das instituiccedilotildees credenciadas

no Sistema Federal de Ensino

O PRESIDENTE DA CAcircMARA DE

EDUCACcedilAtildeO SUPERIOR DO CONSELHO NA-

CIONAL DE EDUCACcedilAtildeO no uso de suas atri-

buiccedilotildees legais com fundamento no art 9ordm sect 2ordm

aliacutenea ldquohrdquo da Lei nordm 4024 de 20 de dezembro

de 1961 com a redaccedilatildeo dada pela Lei nordm 9131

de 24 de novembro de 1995 tendo em vista o

art 9ordm VII da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro

de 1996 e considerando o que consta do Pare-

cer CNECES nordm 2662013 homologado por

Despacho do Senhor Ministro de Estado da Edu-

caccedilatildeo publicado no DOU em 3112014 re-

solve

Art 1ordm Fica instituiacutedo o cadastro nacional de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo

lato sensu (especializaccedilatildeo) oferecidos nas modalidades presencial e a distacircncia por

instituiccedilotildees credenciadas no Sistema Federal de Ensino

Paraacutegrafo uacutenico Faratildeo parte do cadastro referido no caput pelo me-

nos as seguintes informaccedilotildees sobre cada curso oferecido a partir do ano de 2012

I - tiacutetulo

II - carga horaacuteria

III - modalidade da oferta presencial ou a distacircncia

IV - periodicidade da oferta (regular ou eventual)

5 ()Resoluccedilatildeo CNECES 22014 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 13 de fevereiro

de 2014 ndash Seccedilatildeo 1 ndash p 41

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2014 ndash CES - CURSOS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

249

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

V - local de oferta

VI - nuacutemero de vagas

VII - nome do coordenador

VIII - nuacutemero de egressos

IX - dados sobre o corpo docente

Art 2ordm Caberaacute agrave Secretaria de Regulaccedilatildeo e Supervisatildeo da Educaccedilatildeo Su-

perior do Ministeacuterio da Educaccedilatildeo (SERESMEC)

I - tomar as providecircncias necessaacuterias para adaptaccedilatildeo do sistema e-MEC

para recepcionar informaccedilotildees relativas ao cadastro nacional nos termos do Art 1ordm

II - estabelecer prazo para cumprimento pelas instituiccedilotildees de educaccedilatildeo

superior das exigecircncias impostas pela presente Resoluccedilatildeo bem como a sistemaacutetica

de atualizaccedilatildeo e coleta futura de dados

III - baixar orientaccedilotildees complementares agrave presente Resoluccedilatildeo para ori-

entar operacionalmente as instituiccedilotildees de educaccedilatildeo superior quanto agrave inscriccedilatildeo de

seus cursos no cadastro nacional referido no Art 1ordm

Art 3ordm Findo o prazo estabelecido pela SERESMEC para o cadastra-

mento dos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo) seratildeo consideradas

irregulares todas as ofertas natildeo inscritas no cadastro nacional referido no Art 1ordm

Art 4ordm Recomenda-se ao Ministeacuterio da Educaccedilatildeo que inclua a coleta de

dados acerca da oferta dos cursos de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especializaccedilatildeo)

pelas instituiccedilotildees credenciadas no Sistema Federal de Ensino no acircmbito do Censo

da Educaccedilatildeo Superior

Art 5ordm Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo re-

vogandose as disposiccedilotildees contraacuterias

GILBERTO GONCcedilALVES GARCIA

RESOLUCcedilAtildeO 062012 - CNECEB - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL TEacuteCNICA

CASSIO CABRAL SANTOS

250

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

MINISTEacuteRIO DA EDUCACcedilAtildeO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCACcedilAtildeO

CAcircMARA DE EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

Resoluccedilatildeo nordm 6 de 20 de Setembro

de 2012(6) - Define Diretrizes Curriculares Na-

cionais para a Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de

Niacutevel Meacutedio

O PRESIDENTE DA CAcircMARA DE

EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA DO CONSELHO NACIO-

NAL DE EDUCACcedilAtildeO de conformidade com o

disposto na aliacutenea ldquocrdquo do sect 1ordm do art 9ordm da Lei

nordm 402461 com a redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

913195 nos artigos 36-A 36-B e 36-C 36-D

37 39 40 41 e 42 da Lei 939496 e com fun-

damento no Parecer CNECEB nordm 112012 ho-

mologado por Despacho do Ministro de Estado

da Educaccedilatildeo de 31 de agosto de 2012 publicado

no DOU de 4 de setembro de 2012 resolve

TIacuteTULO I

DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

CAPIacuteTULO I

OBJETO E FINALIDADE

Art 1ordm A presente Resoluccedilatildeo define as Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

Paraacutegrafo uacutenico Para os fins desta Resoluccedilatildeo entende-se por Diretriz

o conjunto articulado de princiacutepios e criteacuterios a serem observados pelos sistemas

de ensino e pelas instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas e privadas na organizaccedilatildeo e no

6 ()Resoluccedilatildeo CNECEB 62012 Diaacuterio Oficial da Uniatildeo Brasiacutelia 21de setembro de

2012 Seccedilatildeo 1 p 22

RESOLUCcedilAtildeO 062012 - CNECEB - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL TEacuteCNICA

CASSIO CABRAL SANTOS

251

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

planejamento desenvolvimento e avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de

Niacutevel Meacutedio inclusive fazendo uso da certificaccedilatildeo profissional de cursos

Art 2ordm A Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica nos termos da Lei nordm

939496 (LDB) alterada pela Lei nordm 117412008 abrange os cursos de

I - formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo profissional

II - Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

III - Educaccedilatildeo Profissional Tecnoloacutegica de graduaccedilatildeo e de poacutes-gradua-

ccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica

aleacutem de seus cursos regulares ofereceratildeo cursos de formaccedilatildeo inicial e continuada

ou qualificaccedilatildeo profissional para o trabalho entre os quais estatildeo incluiacutedos os cursos

especiais abertos agrave comunidade condicionando-se a matriacutecula agrave capacidade de

aproveitamento dos educandos e natildeo necessariamente aos correspondentes niacuteveis

de escolaridade

Art 3ordm A Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio eacute desenvolvida

nas formas articulada e subsequente ao Ensino Meacutedio podendo a primeira ser in-

tegrada ou concomitante a essa etapa da Educaccedilatildeo Baacutesica

sect 1ordm A Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio possibilita a avalia-

ccedilatildeo o reconhecimento e a certificaccedilatildeo para prosseguimento ou conclusatildeo de estu-

dos

sect 2ordm Os cursos e programas de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio satildeo organizados por eixos tecnoloacutegicos possibilitando itineraacuterios formativos

flexiacuteveis diversificados e atualizados segundo interesses dos sujeitos e possibili-

dades das instituiccedilotildees educacionais observadas as normas do respectivo sistema

de ensino para a modalidade de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

sect 3ordm Entende-se por itineraacuterio formativo o conjunto das etapas que com-

potildeem a organizaccedilatildeo da oferta da Educaccedilatildeo Profissional pela instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo

Profissional e Tecnoloacutegica no acircmbito de um determinado eixo tecnoloacutegico possibi-

litando contiacutenuo e articulado aproveitamento de estudos e de experiecircncias profissi-

onais devidamente certificadas por instituiccedilotildees educacionais legalizadas

sect 4ordm O itineraacuterio formativo contempla a sequecircncia das possibilidades ar-

ticulaacuteveis da oferta de cursos de Educaccedilatildeo Profissional programado a partir de es-

tudos quanto aos itineraacuterios de profissionalizaccedilatildeo no mundo do trabalho agrave estrutura

socio-ocupacional e aos fundamentos cientiacutefico-tecnoloacutegicos dos processos produ-

tivos de bens ou serviccedilos o qual orienta e configura uma trajetoacuteria educacional

consistente

sect 5ordm As bases para o planejamento de cursos e programas de Educaccedilatildeo

Profissional segundo itineraacuterios formativos por parte das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Profissional e Tecnoloacutegica satildeo os Cataacutelogos Nacionais de Cursos mantidos pelos

oacutergatildeos proacuteprios do MEC e a Classificaccedilatildeo Brasileira de Ocupaccedilotildees (CBO)

Art 4ordm A Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio no cumprimento

dos objetivos da educaccedilatildeo nacional articula-se com o Ensino Meacutedio e suas diferen-

tes modalidades incluindo a Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos (EJA) e com as dimen-

sotildees do trabalho da tecnologia da ciecircncia e da cultura

Paraacutegrafo uacutenico A Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos deve articular-se

preferencialmente com a Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica propiciando simul-

taneamente a qualificaccedilatildeo profissional e a elevaccedilatildeo dos niacuteveis de escolaridade dos

trabalhadores

Art 5ordm Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio tecircm

por finalidade proporcionar ao estudante conhecimentos saberes e competecircncias

profissionais necessaacuterios ao exerciacutecio profissional e da cidadania com base nos fun-

damentos cientiacutefico-tecnoloacutegicos socio-histoacutericos e culturais

CAPIacuteTULO II

PRINCIacutePIOS NORTEADORES

Art 6ordm Satildeo princiacutepios da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

I - relaccedilatildeo e articulaccedilatildeo entre a formaccedilatildeo desenvolvida no Ensino Meacutedio

e a preparaccedilatildeo para o exerciacutecio das profissotildees teacutecnicas visando agrave formaccedilatildeo integral

do estudante

II - respeito aos valores esteacuteticos poliacuteticos e eacuteticos da educaccedilatildeo nacional

na perspectiva do desenvolvimento para a vida social e profissional

III - trabalho assumido como princiacutepio educativo tendo sua integraccedilatildeo

com a ciecircncia a tecnologia e a cultura como base da proposta poliacutetico-pedagoacutegica

e do desenvolvimento curricular

IV - articulaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Baacutesica com a Educaccedilatildeo Profissional e Tec-

noloacutegica na perspectiva da integraccedilatildeo entre saberes especiacuteficos para a produccedilatildeo

do conhecimento e a intervenccedilatildeo social assumindo a pesquisa como princiacutepio pe-

dagoacutegico

V - indissociabilidade entre educaccedilatildeo e praacutetica social considerando-se a

historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem

VI - indissociabilidade entre teoria e praacutetica no processo de ensino-apren-

dizagem

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

VII - interdisciplinaridade assegurada no curriacuteculo e na praacutetica pedagoacute-

gica visando agrave superaccedilatildeo da fragmentaccedilatildeo de conhecimentos e de segmentaccedilatildeo

da organizaccedilatildeo curricular

VIII - contextualizaccedilatildeo flexibilidade e interdisciplinaridade na utilizaccedilatildeo

de estrateacutegias educacionais favoraacuteveis agrave compreensatildeo de significados e agrave integraccedilatildeo

entre a teoria e a vivecircncia da praacutetica profissional envolvendo as muacuteltiplas dimen-

sotildees do eixo tecnoloacutegico do curso e das ciecircncias e tecnologias a ele vinculadas

IX - articulaccedilatildeo com o desenvolvimento socioeconocircmico-ambiental dos

territoacuterios onde os cursos ocorrem devendo observar os arranjos socioprodutivos

e suas demandas locais tanto no meio urbano quanto no campo

X - reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades considerando entre

outras as pessoas com deficiecircncia transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades as pessoas em regime de acolhimento ou internaccedilatildeo e em regime de

privaccedilatildeo de liberdade

XI - reconhecimento das identidades de gecircnero e eacutetnico-raciais assim

como dos povos indiacutegenas quilombolas e populaccedilotildees do campo

XII - reconhecimento das diversidades das formas de produccedilatildeo dos pro-

cessos de trabalho e das culturas a eles subjacentes as quais estabelecem novos

paradigmas

XIII - autonomia da instituiccedilatildeo educacional na concepccedilatildeo elaboraccedilatildeo

execuccedilatildeo avaliaccedilatildeo e revisatildeo do seu projeto poliacutetico-pedagoacutegico construiacutedo como

instrumento de trabalho da comunidade escolar respeitadas a legislaccedilatildeo e normas

educacionais estas Diretrizes Curriculares Nacionais e outras complementares de

cada sistema de ensino

XIV - flexibilidade na construccedilatildeo de itineraacuterios formativos diversificados

e atualizados segundo interesses dos sujeitos e possibilidades das instituiccedilotildees edu-

cacionais nos termos dos respectivos projetos poliacutetico-pedagoacutegicos

XV - identidade dos perfis profissionais de conclusatildeo de curso que con-

templem conhecimentos competecircncias e saberes profissionais requeridos pela na-

tureza do trabalho pelo desenvolvimento tecnoloacutegico e pelas demandas sociais

econocircmicas e ambientais

XVI - fortalecimento do regime de colaboraccedilatildeo entre os entes federados

incluindo por exemplo os arranjos de desenvolvimento da educaccedilatildeo visando agrave

melhoria dos indicadores educacionais dos territoacuterios em que os cursos e programas

de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio forem realizados

XVII - respeito ao princiacutepio constitucional e legal do pluralismo de ideias

e de concepccedilotildees pedagoacutegicas

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

TIacuteTULO II

ORGANIZACcedilAtildeO E PLANEJAMENTO

CAPIacuteTULO I

FORMAS DE OFERTA

Art 7ordm A Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio eacute desenvolvida

nas formas articulada e subsequente ao Ensino Meacutedio

I - a articulada por sua vez eacute desenvolvida nas seguintes formas

a) integrada ofertada somente a quem jaacute tenha concluiacutedo o

Ensino Fundamental com matriacutecula uacutenica na mesma instituiccedilatildeo de modo

a conduzir o estudante agrave habilitaccedilatildeo profissional teacutecnica de niacutevel meacutedio

ao mesmo tempo em que conclue a uacuteltima etapa da Educaccedilatildeo Baacutesica

b) concomitante ofertada a quem ingressa no Ensino Meacutedio

ou jaacute o esteja cursando efetuando-se matriacuteculas distintas para cada

curso aproveitando oportunidades educacionais disponiacuteveis seja em

unidades de ensino da mesma instituiccedilatildeo ou em distintas instituiccedilotildees de

ensino

c) concomitante na forma uma vez que eacute desenvolvida simul-

taneamente em distintas instituiccedilotildees educacionais mas integrada no

conteuacutedo mediante a accedilatildeo de convecircnio ou acordo de intercomplemen-

taridade para a execuccedilatildeo de projeto pedagoacutegico unificado

II - a subsequente desenvolvida em cursos destinados exclusivamente

a quem jaacute tenha concluiacutedo o Ensino Meacutedio

Art 8ordm Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio podem

ser desenvolvidos nas formas articulada integrada na mesma instituiccedilatildeo de ensino

ou articulada concomitante em instituiccedilotildees de ensino distintas mas com projeto

pedagoacutegico unificado mediante convecircnios ou acordos de intercomplementaridade

visando ao planejamento e ao desenvolvimento desse projeto pedagoacutegico unificado

na forma integrada

sect 1ordm Os cursos assim desenvolvidos com projetos pedagoacutegicos unifica-

dos devem visar simultaneamente aos objetivos da Educaccedilatildeo Baacutesica e especifica-

mente do Ensino Meacutedio e tambeacutem da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica aten-

dendo tanto a estas Diretrizes quanto agraves Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Meacutedio assim como agraves Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Edu-

caccedilatildeo Baacutesica e agraves diretrizes complementares definidas pelos respectivos sistemas

de ensino

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255

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm Estes cursos devem atender agraves diretrizes e normas nacionais defi-

nidas para a modalidade especiacutefica tais como Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos Edu-

caccedilatildeo do Campo Educaccedilatildeo Escolar Indiacutegena Educaccedilatildeo Escolar Quilombola educa-

ccedilatildeo de pessoas em regime de acolhimento ou internaccedilatildeo e em regime de privaccedilatildeo

de liberdade Educaccedilatildeo Especial e Educaccedilatildeo a Distacircncia

Art 9ordm Na oferta de cursos na forma subsequente caso o diagnoacutestico

avaliativo evidencie necessidade devem ser introduzidos conhecimentos e habili-

dades inerentes agrave Educaccedilatildeo Baacutesica para complementaccedilatildeo e atualizaccedilatildeo de estudos

em consonacircncia com o respectivo eixo tecnoloacutegico garantindo o perfil profissional

de conclusatildeo

Art 10 A oferta de curso de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

em instituiccedilotildees puacuteblicas e privadas em quaisquer das formas deve ser precedida

da devida autorizaccedilatildeo pelo oacutergatildeo competente do respectivo sistema de ensino

Art 11 A oferta da Educaccedilatildeo Profissional para os que natildeo concluiacuteram o

Ensino Meacutedio pode se dar sob a forma de articulaccedilatildeo integrada com a Educaccedilatildeo de

Jovens e Adultos

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees de ensino devem estimular a continui-

dade dos estudos dos que natildeo estejam cursando o Ensino Meacutedio e alertar os estu-

dantes de que a certificaccedilatildeo do Ensino Meacutedio eacute condiccedilatildeo necessaacuteria para a obtenccedilatildeo

do diploma de teacutecnico

CAPIacuteTULO II

ORGANIZACcedilAtildeO CURRICULAR

Art 12 Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio satildeo

organizados por eixos tecnoloacutegicos constantes do Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutec-

nicos instituiacutedo e organizado pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo ou em uma ou mais ocu-

paccedilotildees da Classificaccedilatildeo Brasileira de Ocupaccedilotildees (CBO)

Art 13 A estruturaccedilatildeo dos cursos da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de

Niacutevel Meacutedio orientada pela concepccedilatildeo de eixo tecnoloacutegico implica considerar

I - a matriz tecnoloacutegica contemplando meacutetodos teacutecnicas ferramentas e

outros elementos das tecnologias relativas aos cursos

II - o nuacutecleo politeacutecnico comum correspondente a cada eixo tecnoloacutegico

em que se situa o curso que compreende os fundamentos cientiacuteficos sociais or-

ganizacionais econocircmicos poliacuteticos culturais ambientais esteacuteticos e eacuteticos que

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alicerccedilam as tecnologias e a contextualizaccedilatildeo do mesmo no sistema de produccedilatildeo

social

III - os conhecimentos e as habilidades nas aacutereas de linguagens e coacutedi-

gos ciecircncias humanas matemaacutetica e ciecircncias da natureza vinculados agrave Educaccedilatildeo

Baacutesica deveratildeo permear o curriacuteculo dos cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio de acordo

com as especificidades dos mesmos como elementos essenciais para a formaccedilatildeo e

o desenvolvimento profissional do cidadatildeo

IV - a pertinecircncia a coerecircncia a coesatildeo e a consistecircncia de conteuacutedos

articulados do ponto de vista do trabalho assumido como princiacutepio educativo con-

templando as necessaacuterias bases conceituais e metodoloacutegicas

V - a atualizaccedilatildeo permanente dos cursos e curriacuteculos estruturados em

ampla base de dados pesquisas e outras fontes de informaccedilatildeo pertinentes

Art 14 Os curriacuteculos dos cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de

Niacutevel Meacutedio devem proporcionar aos estudantes

I - diaacutelogo com diversos campos do trabalho da ciecircncia da tecnologia e

da cultura como referecircncias fundamentais de sua formaccedilatildeo

II - elementos para compreender e discutir as relaccedilotildees sociais de produ-

ccedilatildeo e de trabalho bem como as especificidades histoacutericas nas sociedades contem-

poracircneas

III - recursos para exercer sua profissatildeo com competecircncia idoneidade

intelectual e tecnoloacutegica autonomia e responsabilidade orientados por princiacutepios

eacuteticos esteacuteticos e poliacuteticos bem como compromissos com a construccedilatildeo de uma

sociedade democraacutetica

IV - domiacutenio intelectual das tecnologias pertinentes ao eixo tecnoloacutegico

do curso de modo a permitir progressivo desenvolvimento profissional e capacidade

de construir novos conhecimentos e desenvolver novas competecircncias profissionais

com autonomia intelectual

V - instrumentais de cada habilitaccedilatildeo por meio da vivecircncia de diferentes

situaccedilotildees praacuteticas de estudo e de trabalho

VI - fundamentos de empreendedorismo cooperativismo tecnologia da

informaccedilatildeo legislaccedilatildeo trabalhista eacutetica profissional gestatildeo ambiental seguranccedila

do trabalho gestatildeo da inovaccedilatildeo e iniciaccedilatildeo cientiacutefica gestatildeo de pessoas e gestatildeo

da qualidade social e ambiental do trabalho

Art 15 O curriacuteculo consubstanciado no plano de curso e com base no

princiacutepio do pluralismo de ideias e concepccedilotildees pedagoacutegicas eacute prerrogativa e res-

ponsabilidade de cada instituiccedilatildeo educacional nos termos de seu projeto poliacutetico-

pedagoacutegico observada a legislaccedilatildeo e o disposto nestas Diretrizes e no Cataacutelogo

Nacional de Cursos Teacutecnicos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 16 As instituiccedilotildees de ensino devem formular coletiva e participati-

vamente nos termos dos arts 12 13 14 e 15 da LDB seus projetos poliacutetico-

pedagoacutegicos e planos de curso

Art 17 O planejamento curricular fundamenta-se no compromisso eacutetico

da instituiccedilatildeo educacional em relaccedilatildeo agrave concretizaccedilatildeo do perfil profissional de con-

clusatildeo do curso o qual eacute definido pela explicitaccedilatildeo dos conhecimentos saberes e

competecircncias profissionais e pessoais tanto aquelas que caracterizam a preparaccedilatildeo

baacutesica para o trabalho quanto as comuns para o respectivo eixo tecnoloacutegico bem

como as especiacuteficas de cada habilitaccedilatildeo profissional e das etapas de qualificaccedilatildeo e

de especializaccedilatildeo profissional teacutecnica que compotildeem o correspondente itineraacuterio for-

mativo

Paraacutegrafo uacutenico Quando se tratar de profissotildees regulamentadas o

perfil profissional de conclusatildeo deve considerar e contemplar as atribuiccedilotildees funcio-

nais previstas na legislaccedilatildeo especiacutefica referente ao exerciacutecio profissional fiscalizado

Art 18 Satildeo criteacuterios para o planejamento e a organizaccedilatildeo de cursos de

Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio

I - atendimento agraves demandas socioeconocircmico-ambientais dos cidadatildeos e

do mundo do trabalho em termos de compromisso eacutetico para com os estudantes e

a sociedade

II - conciliaccedilatildeo das demandas identificadas com a vocaccedilatildeo e a capacidade

da instituiccedilatildeo ou rede de ensino em termos de reais condiccedilotildees de viabilizaccedilatildeo da

proposta pedagoacutegica

III - possibilidade de organizaccedilatildeo curricular segundo itineraacuterios formati-

vos de acordo com os correspondentes eixos tecnoloacutegicos em funccedilatildeo da estrutura

soacutecio-ocupacional e tecnoloacutegica consonantes com poliacuteticas puacuteblicas indutoras e ar-

ranjos socioprodutivos e culturais locais

IV - identificaccedilatildeo de perfil profissional de conclusatildeo proacuteprio para cada

curso que objetive garantir o pleno desenvolvimento de conhecimentos saberes e

competecircncias profissionais e pessoais requeridas pela natureza do trabalho se-

gundo o respectivo eixo tecnoloacutegico em funccedilatildeo da estrutura soacutecio-ocupacional e

tecnoloacutegica e em condiccedilotildees de responder de forma original e criativa aos constan-

tes desafios da vida cidadatilde e profissional

Art 19 O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo manteraacute atualizado o Cataacutelogo Nacio-

nal de Cursos Teacutecnicos organizado por eixos tecnoloacutegicos para subsidiar as insti-

tuiccedilotildees educacionais na elaboraccedilatildeo dos perfis profissionais de conclusatildeo bem como

na organizaccedilatildeo e no planejamento dos cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio e correspon-

dentes qualificaccedilotildees profissionais e especializaccedilotildees teacutecnicas de niacutevel meacutedio

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sect 1ordm A atualizaccedilatildeo regular do Cataacutelogo deve ser realizada de forma par-

ticipativa em regime de colaboraccedilatildeo com as redes instituiccedilotildees e oacutergatildeos especifi-

camente voltados para a Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica representados pela

Comissatildeo Executiva Nacional do Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos de Niacutevel Meacute-

dio (CONAC) ou similar

sect 2ordm Satildeo permitidos cursos experimentais natildeo constantes do Cataacutelogo

devidamente aprovados pelo oacutergatildeo proacuteprio de cada sistema de ensino os quais

seratildeo submetidos anualmente agrave CONAC ou similar para validaccedilatildeo ou natildeo com

prazo maacuteximo de validade de 3 (trecircs) anos contados da data de autorizaccedilatildeo dos

mesmos

Art 20 Os planos de curso coerentes com os respectivos projetos po-

liacutetico pedagoacutegicos satildeo submetidos agrave aprovaccedilatildeo dos oacutergatildeos competentes dos cor-

respondentes Sistemas de Ensino contendo obrigatoriamente no miacutenimo

I - identificaccedilatildeo do curso

II - justificativa e objetivos

III - requisitos e formas de acesso

IV - perfil profissional de conclusatildeo

V - organizaccedilatildeo curricular

VI - criteacuterios de aproveitamento de conhecimentos e experiecircncias ante-

riores

VII - criteacuterios e procedimentos de avaliaccedilatildeo

VIII - biblioteca instalaccedilotildees e equipamentos

IX - perfil do pessoal docente e teacutecnico

X - certificados e diplomas a serem emitidos

sect 1ordm A organizaccedilatildeo curricular deve explicitar

I - componentes curriculares de cada etapa com a indicaccedilatildeo da respec-

tiva bibliografia baacutesica e complementar

II - orientaccedilotildees metodoloacutegicas

III - praacutetica profissional intriacutenseca ao curriacuteculo desenvolvida nos ambi-

entes de aprendizagem

IV - estaacutegio profissional supervisionado em termos de praacutetica profissio-

nal em situaccedilatildeo real de trabalho assumido como ato educativo da instituiccedilatildeo edu-

cacional quando previsto

sect 2ordm As instituiccedilotildees educacionais devem comprovar a existecircncia das ne-

cessaacuterias instalaccedilotildees e equipamentos na mesma instituiccedilatildeo ou em instituiccedilatildeo dis-

tinta cedida por terceiros com viabilidade de uso devidamente comprovada

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Art 21 A praacutetica profissional prevista na organizaccedilatildeo curricular do

curso deve estar continuamente relacionada aos seus fundamentos cientiacuteficos e

tecnoloacutegicos orientada pela pesquisa como princiacutepio pedagoacutegico que possibilita ao

educando enfrentar o desafio do desenvolvimento da aprendizagem permanente

integra as cargas horaacuterias miacutenimas de cada habilitaccedilatildeo profissional de teacutecnico e

correspondentes etapas de qualificaccedilatildeo e de especializaccedilatildeo profissional teacutecnica de

niacutevel meacutedio

sect 1ordm A praacutetica na Educaccedilatildeo Profissional compreende diferentes situaccedilotildees

de vivecircncia aprendizagem e trabalho como experimentos e atividades especiacuteficas

em ambientes especiais tais como laboratoacuterios oficinas empresas pedagoacutegicas

ateliecircs e outros bem como investigaccedilatildeo sobre atividades profissionais projetos de

pesquisa eou intervenccedilatildeo visitas teacutecnicas simulaccedilotildees observaccedilotildees e outras

sect 2ordm A praacutetica profissional supervisionada caracterizada como praacutetica

profissional em situaccedilatildeo real de trabalho configura-se como atividade de estaacutegio

profissional supervisionado assumido como ato educativo da instituiccedilatildeo educacio-

nal

sect 3ordm O estaacutegio profissional supervisionado quando necessaacuterio em funccedilatildeo

da natureza do itineraacuterio formativo ou exigido pela natureza da ocupaccedilatildeo pode ser

incluiacutedo no plano de curso como obrigatoacuterio ou voluntaacuterio sendo realizado em em-

presas e outras organizaccedilotildees puacuteblicas e privadas agrave luz da Lei nordm 117882008 e

conforme Diretrizes especiacuteficas editadas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

sect 4ordm O plano de realizaccedilatildeo do estaacutegio profissional supervisionado deve

ser explicitado na organizaccedilatildeo curricular e no plano de curso uma vez que eacute ato

educativo de responsabilidade da instituiccedilatildeo educacional conforme previsto no in-

ciso V do art 20 desta Resoluccedilatildeo

sect 5ordm A carga horaacuteria destinada agrave realizaccedilatildeo de atividades de estaacutegio pro-

fissional supervisionado deve ser adicionada agrave carga horaacuteria miacutenima estabelecida

pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo ou prevista no Cataacutelogo Nacional de Cursos

Teacutecnicos para a duraccedilatildeo do respectivo curso teacutecnico de niacutevel meacutedio ou correspon-

dente qualificaccedilatildeo ou especializaccedilatildeo profissional

Art 22 A organizaccedilatildeo curricular dos cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio deve

considerar os seguintes passos no seu planejamento

I - adequaccedilatildeo e coerecircncia do curso com o projeto poliacutetico-pedagoacutegico e

com o regimento da instituiccedilatildeo de ensino

II - adequaccedilatildeo agrave vocaccedilatildeo regional e agraves tecnologias e avanccedilos dos setores

produtivos pertinentes

III - definiccedilatildeo do perfil profissional de conclusatildeo do curso projetado na

identificaccedilatildeo do itineraacuterio formativo planejado pela instituiccedilatildeo educacional com

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

base nos itineraacuterios de profissionalizaccedilatildeo claramente identificados no mundo do tra-

balho indicando as efetivas possibilidades de contiacutenuo e articulado aproveitamento

de estudos

IV - identificaccedilatildeo de conhecimentos saberes e competecircncias pessoais e

profissionais definidoras do perfil profissional de conclusatildeo proposto para o curso

V - organizaccedilatildeo curricular flexiacutevel por disciplinas ou componentes curri-

culares projetos nuacutecleos temaacuteticos ou outros criteacuterios ou formas de organizaccedilatildeo

desde que compatiacuteveis com os princiacutepios da interdisciplinaridade da contextualiza-

ccedilatildeo e da integraccedilatildeo entre teoria e praacutetica no processo de ensino e aprendizagem

VI - definiccedilatildeo de criteacuterios e procedimentos de avaliaccedilatildeo da aprendiza-

gem

VII - identificaccedilatildeo das reais condiccedilotildees teacutecnicas tecnoloacutegicas fiacutesicas fi-

nanceiras e de pessoal habilitado para implantar o curso proposto

VIII - elaboraccedilatildeo do plano de curso a ser submetido agrave aprovaccedilatildeo dos

oacutergatildeos competentes do respectivo sistema de ensino

IX - inserccedilatildeo dos dados do plano de curso de Educaccedilatildeo Profissional Teacutec-

nica de Niacutevel Meacutedio aprovado pelo respectivo sistema de ensino no cadastro do

Sistema Nacional de Informaccedilotildees da Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica (SISTEC)

mantido pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo para fins de validade nacional dos certificados

e diplomas emitidos

X - avaliaccedilatildeo da execuccedilatildeo do respectivo plano de curso

sect 1ordm A autorizaccedilatildeo de curso estaacute condicionada ao atendimento de aspi-

raccedilotildees e interesses dos cidadatildeos e da sociedade e agraves especificidades e demandas

socioeconocircmico-ambientais

sect 2ordm Eacute obrigatoacuteria a inserccedilatildeo do nuacutemero do cadastro do SISTEC nos

diplomas e certificados dos concluintes de curso teacutecnico de niacutevel meacutedio ou corres-

pondentes qualificaccedilotildees e especializaccedilotildees teacutecnicas de niacutevel meacutedio para que os mes-

mos tenham validade nacional para fins de exerciacutecio profissional

Art 23 O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo no acircmbito do SISTEC organiza e di-

vulga o Cadastro Nacional de Instituiccedilotildees de Ensino que ofertam Educaccedilatildeo Profissi-

onal e Tecnoloacutegica cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio bem

como de estudantes matriculados e certificados ou diplomados

Paraacutegrafo uacutenico A inclusatildeo de dados no SISTEC natildeo desobriga a insti-

tuiccedilatildeo educacional de prestar as devidas informaccedilotildees ao censo escolar do Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aniacutesio Teixeira (INEP) para fins de

estatiacutesticos e de exigecircncia legal tal como o caacutelculo do Fundo de Manutenccedilatildeo e

Desenvolvimento da Educaccedilatildeo Baacutesica e de Valorizaccedilatildeo dos Profissionais da Educa-

ccedilatildeo (FUNDEB)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 24 Na perspectiva de educaccedilatildeo continuada para o desenvolvimento

pessoal e do itineraacuterio formativo de profissionais teacutecnicos e de graduados em aacutereas

correlatas e para o atendimento de demandas especiacuteficas do mundo do trabalho

podem ser organizados cursos de Especializaccedilatildeo Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio vinculados

pelo menos a uma habilitaccedilatildeo profissional do mesmo eixo tecnoloacutegico

Paraacutegrafo uacutenico A instituiccedilatildeo ofertante de curso de Especializaccedilatildeo Teacutec-

nica de Niacutevel Meacutedio deve ter em sua oferta regular curso de Educaccedilatildeo Profissional

Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio correspondente ou no respectivo eixo tecnoloacutegico relacio-

nado estreitamente com o perfil profissional de conclusatildeo da especializaccedilatildeo

Art 25 Demandas de atualizaccedilatildeo e de aperfeiccediloamento de profissionais

podem ser atendidas por cursos ou programas de livre oferta desenvolvidos inclu-

sive no mundo do trabalho os quais podem vir a ter aproveitamento em curso de

Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio mediante avaliaccedilatildeo reconhecimento

e certificaccedilatildeo por parte de instituiccedilatildeo que mantenha este curso desde que estejam

de acordo com estas Diretrizes Curriculares Nacionais e previstas nos Cataacutelogos

Nacionais de Cursos instituiacutedos e organizados pelo MEC

CAPIacuteTULO III

DURACcedilAtildeO DOS CURSOS

Art 26 A carga horaacuteria miacutenima de cada curso de Educaccedilatildeo Profissional

Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio eacute indicada no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos segundo

cada habilitaccedilatildeo profissional

Paraacutegrafo uacutenico Respeitados os miacutenimos previstos de duraccedilatildeo e carga

horaacuteria total o plano de curso teacutecnico de niacutevel meacutedio pode prever atividades natildeo

presenciais ateacute 20 (vinte por cento) da carga horaacuteria diaacuteria do curso desde que

haja suporte tecnoloacutegico e seja garantido o atendimento por docentes e tutores

Art 27 Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio na

forma articulada com o Ensino Meacutedio integrada ou concomitante em instituiccedilotildees de

ensino distintas com projeto pedagoacutegico unificado tecircm as cargas horaacuterias totais de

no miacutenimo 3000 3100 ou 3200 horas conforme o nuacutemero de horas para as

respectivas habilitaccedilotildees profissionais indicadas no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutec-

nicos seja de 800 1000 ou 1200 horas

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 28 Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio na

forma articulada integrada com o Ensino Meacutedio na modalidade de Educaccedilatildeo de Jo-

vens e Adultos tecircm a carga horaacuteria miacutenima total de 2400 horas devendo assegu-

rar cumulativamente o miacutenimo de 1200 horas para a formaccedilatildeo no Ensino Meacutedio

acrescidas de 1200 horas destinadas agrave formaccedilatildeo profissional do teacutecnico de niacutevel

meacutedio

Paraacutegrafo uacutenico Nos cursos do Programa Nacional de Integraccedilatildeo da

Educaccedilatildeo Profissional com a Educaccedilatildeo Baacutesica na Modalidade de Educaccedilatildeo de Jo-

vens e Adultos (PROEJA) exige-se a seguinte duraccedilatildeo

I - miacutenimo geral de 2400 horas

II - pode ser computado no total de duraccedilatildeo o tempo que venha a ser

destinado agrave realizaccedilatildeo de estaacutegio profissional supervisionado eou dedicado a tra-

balho de conclusatildeo de curso ou similar nas seguintes proporccedilotildees

a) nas habilitaccedilotildees com 800 horas podem ser computadas ateacute

400 horas

b) nas habilitaccedilotildees com 1000 horas podem ser computadas

ateacute 200 horas

III - no caso de habilitaccedilatildeo profissional de 1200 horas as atividades de

estaacutegio devem ser necessariamente adicionadas ao miacutenimo de 2400 horas

Art 29 Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio ofe-

recidos nas formas subsequente e articulada concomitante aproveitando as opor-

tunidades educacionais disponiacuteveis portanto sem projeto pedagoacutegico unificado de-

vem respeitar as cargas horaacuterias miacutenimas de 800 1000 ou 1200 horas conforme

indicadas para as respectivas habilitaccedilotildees profissionais no Cataacutelogo Nacional de

Cursos Teacutecnicos instituiacutedo e mantido pelo MEC

Art 30 A carga horaacuteria miacutenima para cada etapa com terminalidade de

qualificaccedilatildeo profissional teacutecnica prevista em um itineraacuterio formativo de curso teacutecnico

de niacutevel meacutedio eacute de 20 (vinte por cento) da carga horaacuteria miacutenima indicada para

a respectiva habilitaccedilatildeo profissional no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos insti-

tuiacutedo e mantido pelo MEC

Art 31 A carga horaacuteria miacutenima dos cursos de especializaccedilatildeo teacutecnica de

niacutevel meacutedio eacute de 25 (vinte e cinco por cento) da carga horaacuteria miacutenima indicada

no Cataacutelogo Nacional de Cursos Teacutecnicos para a habilitaccedilatildeo profissional a que se

vincula

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263

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 32 A carga horaacuteria destinada a estaacutegio profissional supervisionado

quando previsto em plano de curso em quaisquer das formas de oferta do curso

teacutecnico de niacutevel meacutedio deveraacute ser adicionada agrave carga horaacuteria miacutenima estabelecida

para a respectiva habilitaccedilatildeo profissional

Art 33 Os cursos teacutecnicos de niacutevel meacutedio oferecidos na modalidade de

Educaccedilatildeo a Distacircncia no acircmbito da aacuterea profissional da Sauacutede devem cumprir no

miacutenimo 50 (cinquenta por cento) de carga horaacuteria presencial sendo que no caso

dos demais eixos tecnoloacutegicos seraacute exigido um miacutenimo de 20 (vinte por cento)

de carga horaacuteria presencial nos termos das normas especiacuteficas definidas em cada

sistema de ensino

sect 1ordm Em polo presencial ou em estruturas de laboratoacuterios moacuteveis devem

estar previstas atividades praacuteticas de acordo com o perfil profissional proposto sem

prejuiacutezo da formaccedilatildeo exigida nos cursos presenciais

sect 2ordm A atividade de estaacutegio profissional supervisionado quando exigida

em razatildeo da natureza tecnoloacutegica e do perfil profissional do curso teraacute a carga

horaacuteria destinada ao mesmo no respectivo plano de curso sempre acrescida ao

percentual exigido para ser cumprido com carga horaacuteria presencial

TIacuteTULO III

AVALIACcedilAtildeO APROVEITAMENTO E CERTIFICACcedilAtildeO

CAPIacuteTULO I

AVALIACcedilAtildeO E APROVEITAMENTO

Art 34 A avaliaccedilatildeo da aprendizagem dos estudantes visa agrave sua pro-

gressatildeo para o alcance do perfil profissional de conclusatildeo sendo contiacutenua e cumu-

lativa com prevalecircncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos bem como

dos resultados ao longo do processo sobre os de eventuais provas finais

Art 35 A avaliaccedilatildeo da aprendizagem utilizada para fins de validaccedilatildeo e

aproveitamento de saberes profissionais desenvolvidos em experiecircncias de trabalho

ou de estudos formais e natildeo formais deve ser propiciada pelos sistemas de ensino

como uma forma de valorizaccedilatildeo da experiecircncia extraescolar dos educandos obje-

tivando a continuidade de estudos segundo itineraacuterios formativos coerentes com os

histoacutericos profissionais dos cidadatildeos

sect 1ordm Os sistemas de ensino devem elaborar diretrizes metodoloacutegicas

para avaliaccedilatildeo e validaccedilatildeo dos saberes profissionais desenvolvidos pelos estudantes

em seu itineraacuterio profissional e de vida para fins de prosseguimento de estudos ou

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

de reconhecimento dos saberes avaliados e validados para fins de certificaccedilatildeo pro-

fissional de acordo com o correspondente perfil profissional de conclusatildeo do res-

pectivo curso teacutecnico de niacutevel meacutedio

sect 2ordm Os sistemas de ensino devem respeitadas as condiccedilotildees de cada

instituiccedilatildeo educacional oferecer oportunidades de complementaccedilatildeo de estudos vi-

sando a suprir eventuais insuficiecircncias formativas constatadas na avaliaccedilatildeo

Art 36 Para prosseguimento de estudos a instituiccedilatildeo de ensino pode

promover o aproveitamento de conhecimentos e experiecircncias anteriores do estu-

dante desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusatildeo

da respectiva qualificaccedilatildeo ou habilitaccedilatildeo profissional que tenham sido desenvolvi-

dos

I - em qualificaccedilotildees profissionais e etapas ou moacutedulos de niacutevel teacutecnico

regularmente concluiacutedos em outros cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio

II - em cursos destinados agrave formaccedilatildeo inicial e continuada ou qualificaccedilatildeo

profissional de no miacutenimo 160 horas de duraccedilatildeo mediante avaliaccedilatildeo do estu-

dante

III - em outros cursos de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica inclusive

no trabalho por outros meios informais ou ateacute mesmo em cursos superiores de

graduaccedilatildeo mediante avaliaccedilatildeo do estudante

IV - por reconhecimento em processos formais de certificaccedilatildeo profissio-

nal realizado em instituiccedilatildeo devidamente credenciada pelo oacutergatildeo normativo do res-

pectivo sistema de ensino ou no acircmbito de sistemas nacionais de certificaccedilatildeo pro-

fissional

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265

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO II

CERTIFICACcedilAtildeO

Art 37 A avaliaccedilatildeo e certificaccedilatildeo para fins de exerciacutecio profissional

somente poderatildeo ser realizadas por instituiccedilatildeo educacional devidamente credenci-

ada que apresente em sua oferta o curso de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel

Meacutedio correspondente previamente autorizado

sect 1ordm A criteacuterio do oacutergatildeo normativo do respectivo sistema de ensino ins-

tituiccedilotildees de ensino que natildeo tenham o correspondente curso de Educaccedilatildeo Profissio-

nal Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio mas ofertem cursos inscritos no mesmo eixo tecnoloacute-

gico cuja formaccedilatildeo tenha estreita relaccedilatildeo com o perfil profissional de conclusatildeo a

ser certificado podem realizar os processos previstos no caput deste artigo

sect 2ordm A certificaccedilatildeo profissional abrange a avaliaccedilatildeo do itineraacuterio profis-

sional e de vida do estudante visando ao seu aproveitamento para prosseguimento

de estudos ou ao reconhecimento para fins de certificaccedilatildeo para exerciacutecio profissio-

nal de estudos natildeo formais e experiecircncia no trabalho bem como de orientaccedilatildeo

para continuidade de estudos segundo itineraacuterios formativos coerentes com os his-

toacutericos profissionais dos cidadatildeos para valorizaccedilatildeo da experiecircncia extraescolar

sect 3ordm O Conselho Nacional de Educaccedilatildeo elaboraraacute diretrizes para a certi-

ficaccedilatildeo profissional

sect 4ordm O Ministeacuterio da Educaccedilatildeo por meio da Rede Nacional de Certificaccedilatildeo

Profissional e Formaccedilatildeo Inicial e Continuada (Rede CERTIFIC) elaboraraacute padrotildees

nacionais de certificaccedilatildeo profissional para serem utilizados obrigatoriamente pelas

instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica do sistema federal de ensino e

das redes puacuteblicas estaduais quando em processos de certificaccedilatildeo

sect 5ordm As instituiccedilotildees educacionais poderatildeo aderir agrave Rede CERTIFIC e se

acreditadas poderatildeo realizar reconhecimento para fins de certificaccedilatildeo para exerciacute-

cio profissional de acordo com o respectivo perfil profissional de conclusatildeo do

curso

sect 6ordm As instituiccedilotildees que possuam metodologias de certificaccedilatildeo profissio-

nal poderatildeo utilizaacute-las nos processos de certificaccedilatildeo desde que autorizadas pelos

oacutergatildeos normativos dos sistemas de ensino ateacute a elaboraccedilatildeo das diretrizes para a

certificaccedilatildeo profissional

Art 38 Cabe agraves instituiccedilotildees educacionais expedir e registrar sob sua

responsabilidade os diplomas de teacutecnico de niacutevel meacutedio sempre que seus dados

estejam inseridos no SISTEC a quem caberaacute atribuir um coacutedigo autenticador do

referido registro para fins de validade nacional dos diplomas emitidos e registrados

sect 1ordm A instituiccedilatildeo de ensino responsaacutevel pela certificaccedilatildeo que completa

o itineraacuterio formativo do teacutecnico de niacutevel meacutedio expediraacute o correspondente diploma

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

de teacutecnico de niacutevel meacutedio observado o requisito essencial de conclusatildeo do Ensino

Meacutedio

sect 2ordm Os diplomas de teacutecnico de niacutevel meacutedio devem explicitar o corres-

pondente tiacutetulo de teacutecnico na respectiva habilitaccedilatildeo profissional indicando o eixo

tecnoloacutegico ao qual se vincula

sect 3ordm Ao concluinte de etapa com terminalidade que caracterize efetiva

qualificaccedilatildeo profissional teacutecnica para o exerciacutecio no mundo do trabalho e que pos-

sibilite a construccedilatildeo de itineraacuterio formativo eacute conferido certificado de qualificaccedilatildeo

profissional teacutecnica no qual deve ser explicitado o tiacutetulo da ocupaccedilatildeo certificada

sect 4ordm Aos detentores de diploma de curso teacutecnico que concluiacuterem com

aproveitamento os cursos de especializaccedilatildeo teacutecnica de niacutevel meacutedio eacute conferido cer-

tificado de especializaccedilatildeo teacutecnica de niacutevel meacutedio no qual deve ser explicitado o

tiacutetulo da ocupaccedilatildeo certificada

sect 5ordm Os histoacutericos escolares que acompanham os certificados e diplomas

devem explicitar os componentes curriculares cursados de acordo com o corres-

pondente perfil profissional de conclusatildeo explicitando as respectivas cargas horaacute-

rias frequecircncias e aproveitamento dos concluintes

sect 6ordm A revalidaccedilatildeo de certificados de cursos teacutecnicos realizados no exte-

rior eacute de competecircncia das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica inte-

grantes do sistema federal de ensino e pelas instituiccedilotildees puacuteblicas credenciadas pelo

oacutergatildeo normativo do respectivo sistema de ensino conforme suas disponibilidades

de pessoal docente qualificado nos eixos tecnoloacutegicos pertinentes

CAPIacuteTULO III

AVALIACcedilAtildeO DA EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL

TEacuteCNICA DE NIacuteVEL MEacuteDIO

Art 39 Na formulaccedilatildeo e no desenvolvimento de poliacutetica puacuteblica para a

Educaccedilatildeo Profissional e Tecnoloacutegica o Ministeacuterio da Educaccedilatildeo em regime de cola-

boraccedilatildeo com os Conselhos Nacional e Estaduais de Educaccedilatildeo e demais oacutergatildeos dos

respectivos sistemas de ensino promoveraacute periodicamente a avaliaccedilatildeo da Educa-

ccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio garantida a divulgaccedilatildeo dos resultados com

a finalidade de

I - promover maior articulaccedilatildeo entre as demandas socioeconocircmico-am-

bientais e a oferta de cursos do ponto de vista qualitativo e quantitativo

II - promover a expansatildeo de sua oferta em cada eixo tecnoloacutegico

III - promover a melhoria da qualidade pedagoacutegica e efetividade social

com ecircnfase no acesso na permanecircncia e no ecircxito no percurso formativo e na in-

serccedilatildeo socio profissional

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

IV - zelar pelo cumprimento das responsabilidades sociais das institui-

ccedilotildees mediante valorizaccedilatildeo de sua missatildeo afirmaccedilatildeo da autonomia e da identidade

institucional atendimento agraves demandas socioeconocircmico-ambientais promoccedilatildeo dos

valores democraacuteticos e respeito agrave diferenccedila e agrave diversidade

TIacuteTULO IV

FORMACcedilAtildeO DOCENTE

Art 40 A formaccedilatildeo inicial para a docecircncia na Educaccedilatildeo Profissional Teacutec-

nica de Niacutevel Meacutedio realiza-se em cursos de graduaccedilatildeo e programas de licenciatura

ou outras formas em consonacircncia com a legislaccedilatildeo e com normas especiacuteficas defi-

nidas pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

sect 1ordm Os sistemas de ensino devem viabilizar a formaccedilatildeo a que se refere

o caput deste artigo podendo ser organizada em cooperaccedilatildeo com o Ministeacuterio da

Educaccedilatildeo e instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Superior

sect 2ordm Aos professores graduados natildeo licenciados em efetivo exerciacutecio na

profissatildeo docente ou aprovados em concurso puacuteblico eacute assegurado o direito de

participar ou ter reconhecidos seus saberes profissionais em processos destinados

agrave formaccedilatildeo pedagoacutegica ou agrave certificaccedilatildeo da experiecircncia docente podendo ser con-

siderado equivalente agraves licenciaturas

I - excepcionalmente na forma de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu

de caraacuteter pedagoacutegico sendo o trabalho de conclusatildeo de curso prefe-

rencialmente projeto de intervenccedilatildeo relativo agrave praacutetica docente

II - excepcionalmente na forma de reconhecimento total ou

parcial dos saberes profissionais de docentes com mais de 10 (dez) anos

de efetivo exerciacutecio como professores da Educaccedilatildeo Profissional no acircm-

bito da Rede CERTIFIC

III - na forma de uma segunda licenciatura diversa da sua

graduaccedilatildeo original a qual o habilitaraacute ao exerciacutecio docente

sect 3ordm O prazo para o cumprimento da excepcionalidade prevista nos inci-

sos I e II do sect 2ordm deste artigo para a formaccedilatildeo pedagoacutegica dos docentes em efetivo

exerciacutecio da profissatildeo encerrar-se-aacute no ano de 2020

sect 4ordm A formaccedilatildeo inicial natildeo esgota as possibilidades de qualificaccedilatildeo pro-

fissional e desenvolvimento dos professores da Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de

Niacutevel Meacutedio cabendo aos sistemas e agraves instituiccedilotildees de ensino a organizaccedilatildeo e via-

bilizaccedilatildeo de accedilotildees destinadas agrave formaccedilatildeo continuada de professores

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

TIacuteTULO V

DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 41 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educaccedilatildeo Profissional

Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio satildeo obrigatoacuterias a partir do iniacutecio do ano de 2013

sect 1ordm Os sistemas e instituiccedilotildees de ensino que tenham condiccedilotildees de im-

plantar as Diretrizes Curriculares Nacionais poderatildeo fazecirc-lo imediatamente

sect 2ordm Fica ressalvado aos alunos matriculados no periacuteodo de transiccedilatildeo o

direito de conclusatildeo de cursos organizados com base na Resoluccedilatildeo CNECEB nordm

499 atualizada pela Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 12005 e regulamentaccedilotildees subse-

quentes

Art 42 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revo-

gadas as disposiccedilotildees em contraacuterio em especial as disposiccedilotildees da Resoluccedilatildeo

CNECEB nordm 499 e da Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 12005

RAIMUNDO MOACIR MENDES FEITOSA

CAPIacuteTULO IV

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da

Paraiacuteba - Funcionamento

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1722005 - REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO ESTADUAL DE EDUCACcedilAtildeO DA PARAIBA

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 1722005 - Aprova o

regimento interno do Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das atribuiccedilotildees

que lhe satildeo conferidas pelo art 3ordm da Lei nordm

7653 de 06 de setembro de 2004 resolve

Art 1ordm Fica aprovado o Regimento Interno do Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo da Paraiacuteba ndash CEEPB o qual passa a fazer parte integrante desta Resoluccedilatildeo

Art 2ordm Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo apoacutes

aprovaccedilatildeo por decreto do Chefe do Poder Executivo Estadual

Art3ordm Revoga-se a Resoluccedilatildeo nordm 221 de 14 de novembro de 1996

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 28

de julho de 2005

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

271

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

REGIMENTO INTERNO

CAPIacuteTULO I

DA NATUREZA E FINALIDADES

Art 1ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba criado pela Lei

Estadual nordm 2847 de 06 de junho de 1962 reformulado pela Lei Estadual nordm

4872 de 13 de outubro de 1986 e modificado pela Lei Estadual nordm 7653 de 06

de setembro de 2004 eacute um oacutergatildeo colegiado integrante do Sistema Estadual de

Ensino com atribuiccedilatildeo normativa deliberativa propositiva e consultiva de forma

a assegurar a participaccedilatildeo da sociedade no aperfeiccediloamento da educaccedilatildeo no Estado

da Paraiacuteba

Art 2ordm Satildeo finalidades preciacutepuas do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

I ndash elaborar em primeira instacircncia o Plano Estadual de Educaccedilatildeo a ser

aprovado pelo Poder Legislativo em consonacircncia com o Plano Nacional de Educa-

ccedilatildeo assim como realizar o acompanhamento e a avaliaccedilatildeo de sua execuccedilatildeo

II ndash colaborar com a Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura no diagnoacutestico de

problemas relativos agrave educaccedilatildeo no acircmbito estadual

III ndash estabelecer medidas para aperfeiccediloar o Sistema Estadual de Ensino

especialmente no que diz respeito agrave integraccedilatildeo dos seus diferentes niacuteveis etapas e

modalidades

IV ndash fixar normas complementares agrave legislaccedilatildeo do ensino estadual

V ndash elaborar evitando multiplicidade e pulverizaccedilatildeo de mateacuterias as di-

retrizes curriculares adequadas agraves especificidades regionais

VI ndash estabelecer os mecanismos de participaccedilatildeo da comunidade escolar

e da sociedade na elaboraccedilatildeo do Plano Estadual de Educaccedilatildeo e das diretrizes edu-

cacionais em geral

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

272

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO II

DA SEDE FORO E JURISDICcedilAtildeO

Art 3ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo tem sede e foro na capital e

jurisdiccedilatildeo em todo o Estado da Paraiacuteba

CAPIacuteTULO III

DA COMPOSICcedilAtildeO E DO MANDATO

Art 4ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo eacute constituiacutedo por 16 (dezes-

seis) membros nomeados pelo Chefe do Poder Executivo dentre pessoas de notoacute-

rio saber e experiecircncia em mateacuteria de educaccedilatildeo representantes de entidades que

desenvolvem atividades educacionais incluindo profissionais do magisteacuterio oficial e

privado

sect 1ordm Na composiccedilatildeo do Conselho seratildeo contempladas entre outrasas

seguintes representaccedilotildees

I ndash do poder puacuteblico indicada pelo Chefe do Poder Executivo

II ndash das instituiccedilotildees educativas em todos os niacuteveis de ensino

indicada pela respectiva entidade

III ndash dos sindicatos e associaccedilotildees de profissionais da educa-

ccedilatildeo indicada por seus oacutergatildeos de representaccedilatildeo

IV ndash de entidades civis e organizaccedilotildees comunitaacuterias que de-

senvolvam atividades educativas indicada pela respectiva instituiccedilatildeo

V ndash do corpo discente indicada por suas entidades de repre-

sentaccedilatildeo dentre alunos maiores de dezoito anos

sect 2ordm O mandato do Conselheiro seraacute de 03 (trecircs) anos permitida apenas

uma reconduccedilatildeo consecutiva

sect 3ordm A funccedilatildeo de Conselheiro eacute considerada de relevante interesse puacute-

blico e seu exerciacutecio tem prioridade sobre o de cargos puacuteblicos de que sejam titu-

lares os Conselheiros

sect 4ordm Ouvido o Conselho Pleno poderaacute ser concedida licenccedila a Conse-

lheiro por prazo natildeo superior a 06 (seis) meses vedada a renovaccedilatildeo

sect 5ordm O Conselheiro afastado na hipoacutetese do paraacutegrafo anterior poderaacute

interromper o periacuteodo de licenccedila comunicando ao Plenaacuterio os motivos da interrup-

ccedilatildeo reassumindo suas funccedilotildees

Art 5ordm No caso de vacacircncia antes de findo o mandato a nomeaccedilatildeo do

substituto seraacute feita para completar o mandato do substituiacutedo

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

273

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 6ordm Seraacute considerado extinto antes do teacutermino o mandato do Con-

selheiro nos seguintes casos

I ndash morte

II ndash renuacutencia

III ndash ausecircncia injustificada a mais de cinco sessotildees consecutivas

IV ndash contumaacutecia na retenccedilatildeo de processos aleacutem dos prazos regimentais

V ndash mudanccedila de domiciacutelio para fora do Estado

Paraacutegrafo uacutenico Em qualquer das hipoacuteteses previstas neste artigo o

Presidente do Conselho oficiaraacute o Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura do Estado para

as devidas providecircncias

Art 7ordm O Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura eacute considerado presidente

honoraacuterio do Conselho devendo presidir as sessotildees plenaacuterias a que comparecer

sem direito a voto

CAPIacuteTULO IV

DOS DIREITOS E DEVERES DOS CONSELHEIROS

Art 8ordm Satildeo direitos do Conselheiro

I ndash participar dos debates e votar nas mateacuterias de caraacuteter deliberativo

II ndash sugerir mateacuterias para debate nas Cacircmaras ou no Plenaacuterio

III ndash propor questotildees de ordem as quais seratildeo submetidas ao plenaacuterio

IV ndash pedir vista do processo em discussatildeo

V ndash pedir retirada da pauta do processo do qual seja relator

VI ndash apresentar proposiccedilotildees e requerimentos diversos

Paraacutegrafo uacutenico Nas hipoacuteteses dos incisos IV e V o Conselheiro obriga-

se a devolver o processo acompanhado do voto ou parecer na reuniatildeo ordinaacuteria

subsequumlente

Art 9ordm Satildeo deveres do Conselheiro

I - cumprir e fazer cumprir este Regimento

II ndash relatar os processos que lhe forem distribuiacutedos no prazo estabele-

cido

III ndash auxiliar o Presidente do CEE quando solicitado

IV ndash tratar com respeito e urbanidade os colegas e as pessoas convida-

das

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

274

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 10 Os Conselheiros faratildeo jus ao recebimento de uma gratificaccedilatildeo

fixada por decreto do Chefe do Poder Executivo Estadual por sessatildeo da Cacircmara e

do Plenaacuterio a que efetivamente comparecerem ateacute o limite de 08 (oito) por mecircs

sect 1ordm O Conselheiro que tenha de ausentar-se ou que se encontre im-

possibilitado de comparecer agrave reuniatildeo deveraacute comunicar a ausecircncia ao Presidente

do CEE para fins de justificaccedilatildeo

sect 2ordm Nas hipoacuteteses de ausecircncia mesmo quando justificada o Conse-

lheiro natildeo faraacute jus agrave gratificaccedilatildeo exceto quando estiver em missatildeo oficial repre-

sentando o Conselho

CAPIacuteTULO V

DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO

Art 11 O Conselho compotildee-se dos seguintes oacutergatildeos

I ndash Conselho Pleno

II ndash Presidecircncia

III ndash Cacircmaras

IV ndash Secretaria Executiva

Seccedilatildeo I

Do Conselho Pleno

Art 12 O Conselho Pleno eacute constituiacutedo pela totalidade dos Conselheiros

e tem as seguintes atribuiccedilotildees aleacutem de outras que lhe possam ser conferidas

I ndash fixar diretrizes para o desenvolvimento da educaccedilatildeo no Estado ob-

servados os limites e paracircmetros estabelecidos na legislaccedilatildeo superior

II ndash apreciar para fins de homologaccedilatildeo todas as mateacuterias de natureza

deliberativa aprovadas pelas Cacircmaras

III ndash estabelecer normas sobre

a) autorizaccedilatildeo e reconhecimento de cursos em seus vaacuterios

niacuteveis etapas e modalidades quando sua oferta for de responsabilidade

de estabelecimentos de ensino integrantes do Sistema Estadual

b) diretrizes de inclusatildeo de pessoas portadoras de deficiecircncia

c) criteacuterios para transferecircncia de alunos aproveitamento

convalidaccedilatildeo revalidaccedilatildeo e equivalecircncia de estudos bem como certifi-

caccedilatildeo de competecircncia

d) oferta de cursos de educaccedilatildeo de jovens e adultos e reali-

zaccedilatildeo de exames supletivos

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

275

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

e) curso de educaccedilatildeo profissional

f) credenciamento de faculdades e institutos de niacutevel superior

mantidos pelo Estado ou por municiacutepios

g) regimes de progressatildeo e aceleraccedilatildeo de estudos classifica-

ccedilatildeo e reclassificaccedilatildeo de alunos

h) educaccedilatildeo indiacutegena educaccedilatildeo agrave distacircncia e ensino religi-

oso

IV ndash emitir parecer sobre mateacuterias de sua competecircncia a requerimento

da Presidecircncia ou de suas Cacircmaras de oacutergatildeos da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura

ou de qualquer entidade interessada

V ndash promover estudos e debates sobre temas educacionais e divulgar os

resultados quando puderem contribuir para a melhoria da qualidade de ensino

VI ndash julgar os recursos interpostos contra decisotildees das Cacircmaras e os

pedidos de revisatildeo de suas decisotildees

VII ndash eleger o Presidente e o Vice Presidente do Conselho de acordo com

a forma estabelecida neste Regimento

VIII ndash deliberar sobre o pedido de exoneraccedilatildeo de Conselheiro nos casos

previstos nos incisos III a V do art 6ordm deste Regimento

IX ndash promover sindicacircncia por meio de comissotildees especiais em estabe-

lecimentos de ensino do sistema estadual das redes puacuteblica e privada sempre que

julgar conveniente com o objetivo de verificar o fiel cumprimento das normas deste

Conselho e do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

X ndash alterar o Regimento Interno submetendo as alteraccedilotildees ao Chefe do

Poder Executivo

XI ndash acompanhar a execuccedilatildeo do Plano Estadual de Educaccedilatildeo propondo

medidas para sua efetiva implementaccedilatildeo

XII ndash deliberar sobre os vetos do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura res-

peitados os prazos e condiccedilotildees estabelecidos na Lei nordm 765304 e neste Regi-

mento

XIII ndash aprovar o regimento escolar e as matrizes curriculares das escolas

integrantes do Sistema Estadual de Ensino bem como suas alteraccedilotildees

XIV ndashexercer outras atribuiccedilotildees que sejam de sua competecircncia

Art 13 Dependem de homologaccedilatildeo do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura

as deliberaccedilotildees do Conselho que tenham conteuacutedo normativo ressalvadas as ma-

teacuterias de economia interna

sect 1ordm O prazo para homologaccedilatildeo que poderaacute ser total ou parcial seraacute de

10 (dez) dias contado da data de recebimento da mateacuteria

sect 2ordm Decorrido este prazo sem que o Conselho tenha sido notificado de

veto considerar-se-atildeo homologadas as deliberaccedilotildees

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

276

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 3ordm Em caso de veto o Conselho teraacute 10 (dez) dias contados da noti-

ficaccedilatildeo para se manifestar soacute podendo rejeitaacute-lo por maioria de dois terccedilos dos

seus membros prevalecendo nessa hipoacutetese a deliberaccedilatildeo do Conselho

sect 4ordm Esgotado este prazo o silecircncio do Conselho implicaraacute o acolhimento

do veto

sect 5ordm Os prazos estabelecidos nos paraacutegrafos anteriores natildeo correratildeo du-

rante o periacuteodo de recesso do Conselho bem como durante aquele em que a ma-

teacuteria estiver em diligecircncia a pedido do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura

Seccedilatildeo II

Da Presidecircncia

Art 14 A Presidecircncia oacutergatildeo diretor do Conselho eacute exercida pelo Presi-

dente e nas suas faltas e impedimentos pelo Vice-Presidente

Paraacutegrafo uacutenico Interrompendo-se o mandato do Presidente assume

o cargo o Vice-Presidente pelo restante do mandato

Art 15 O presidente e o Vice-Presidente seratildeo eleitos em votaccedilatildeo se-

creta para mandato de dois anos permitida a reeleiccedilatildeo por mais um periacuteodo

sect 1ordm A eleiccedilatildeo ocorreraacute ateacute trinta dias antes do encerramento dos man-

datos sendo eleitos os candidatos que obtiverem a maioria absoluta dos votos dos

membros do Conselho

sect 2ordm Natildeo se verificando a hipoacutetese prevista no paraacutegrafo anterior far-

se-aacute o segundo escrutiacutenio considerando-se eleitos os candidatos que obtiverem a

maioria simples de votos para cada cargo

sect 3ordm Persistindo o empate seratildeo realizados tantos escrutiacutenios quantos

forem necessaacuterios

sect 4ordm A posse do Presidente e do Vice-Presidente ocorreraacute na primeira

reuniatildeo do Conselho apoacutes o encerramento dos mandatos anteriores em sessatildeo

presidida pelo Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura ou por seu representante legal

sect 5ordm Verificando-se as ausecircncias do Presidente e do Vice-Presidente res-

ponderaacute eventualmente pela Presidecircncia o Conselheiro mais antigo ou havendo

coincidecircncia de tempo o mais idoso

Art 16 Compete ao Presidente

I ndash representar o Conselho em solenidades e atos oficiais podendo dele-

gar essa atribuiccedilatildeo ao Vice-Presidente ou a outro Conselheiro

II ndash presidir as reuniotildees do Conselho Pleno

III ndash distribuir tarefas e constituir comissotildees ouvido o plenaacuterio

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

277

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

IV ndash comunicar se for o caso ao Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura deci-

sotildees do Conselho para as providecircncias cabiacuteveis

V ndash submeter ao Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura as resoluccedilotildees que

dependam de sua homologaccedilatildeo

VI ndash assinar atos e documentos pertinentes ao Conselho

VII ndash preservar e manter a ordem dos serviccedilos e a disciplina do Conselho

VIII ndash superintender as atividades da Secretaria Executiva

IX ndash despachar o expediente do Conselho dando publicidade aos atos e

decisotildees cuja divulgaccedilatildeo seja necessaacuteria

Xndash designar funcionaacuterios para secretariar as reuniotildees de Cacircmara e seus

substitutos

XI ndash manter correspondecircncia em nome do Conselho

XII ndash designar ouvido o plenaacuterio comissatildeo de conselheiros para durante

o recesso resolver assuntos urgentes

XIII ndash diligenciar para que sejam cumpridos os prazos de anaacutelise dos

processos tanto nas Cacircmaras e no Conselho Pleno quanto na Assessoria Teacutecnica

XIV ndash elaborar o plano semestral de atividades do Conselho

XV ndash elaborar o relatoacuterio anual das atividades do Conselho

XVI ndash desenvolver gestotildees junto ao Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura no

sentido de viabilizar publicaccedilotildees de textos legais e outros

XVII - exercer outras atribuiccedilotildees que lhe sejam conferidas em lei ou ine-

rentes ao cargo

Art 17 Compete ao Vice-Presidente

I ndash substituir o Presidente em suas ausecircncias e impedimentos e sucedecirc-

lo no caso de vaga para completar o mandato

II ndash auxiliar o Presidente sempre que por ele convocado e assessoraacute-lo

nos assuntos de sua competecircncia

III ndash prestar colaboraccedilatildeo e assistecircncia ao Conselho respeitada a compe-

tecircncia especiacutefica de cada oacutergatildeo

IV ndash representar o Presidente em eventos e solenidades quando este

natildeo puder comparecer

Art 18 Funcionaratildeo como oacutergatildeos de assessoramento da Presidecircncia do

Conselho comissotildees permanentes e temporaacuterias

Paraacutegrafo uacutenico Haveraacute apenas duas comissotildees permanentes Comis-

satildeo de Legislaccedilatildeo e Comissatildeo de Planejamento

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

278

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 19 Compete agrave Comissatildeo de Legislaccedilatildeo

I ndash pronunciar-se sobre mateacuterias educacionais a pedido do Presidente

II ndash assessorar o Presidente nas respostas aos pedidos de esclarecimento

acerca das decisotildees do Conselho ou de mateacuterias de sua competecircncia

III ndash rever a legislaccedilatildeo do Conselho propondo sua atualizaccedilatildeo ou se for

o caso sua revogaccedilatildeo

IV ndash acompanhar a aplicabilidade das normas do Conselho propondo se

for o caso alteraccedilotildees para sua maior eficaacutecia

Art 20 Compete agrave Comissatildeo de Planejamento

I ndash propor temas para estudos e debates pelo Conselho ou em parceria

com outras entidades apresentando suas diretrizes e objetivos

II ndash assessorar o Presidente na elaboraccedilatildeo do plano semestral de ativi-

dades do Conselho

III ndash sugerir procedimentos e estrateacutegias visando a uma melhor atuaccedilatildeo

do Conselho no desempenho de suas funccedilotildees

IV ndash apresentar relatoacuterios semestrais ao Presidente do Conselho para

subsidiar a elaboraccedilatildeo do relatoacuterio anual

Paraacutegrafo uacutenico Os membros das comissotildees permanentes integradas

por trecircs Conselheiros teratildeo mandato de um ano permitida uma reconduccedilatildeo esco-

lhendo-se entre eles o presidente e o relator

Art 21 As comissotildees temporaacuterias seratildeo constituiacutedas conforme exigir a

mateacuteria ou a questatildeo suscitada competindo-lhes

I ndash apurar denuacutencias desde que escritas contra estabelecimentos de

ensino integrantes do Sistema Estadual

II ndash representar o Conselho em solenidades e eventos

III ndash examinar mateacuteria considerada relevante exceto as de competecircncia

das comissotildees permanentes

IV ndash cumprir outras missotildees por delegaccedilatildeo do Presidente

Paraacutegrafo uacutenico Na hipoacutetese do inciso I a comissatildeo teraacute o prazo maacute-

ximo de 30 (trinta) dias para apresentar seu relatoacuterio

Seccedilatildeo III

Das Cacircmaras

Art 22 As Cacircmaras satildeo oacutergatildeos deliberativos de primeira instacircncia do

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo exercendo as atribuiccedilotildees que lhes satildeo conferidas

neste Regimento

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

279

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm As mateacuterias de caraacuteter deliberativo aprovadas pelas Cacircmaras deve-

ratildeo ser submetidas no mesmo dia ao Plenaacuterio do CEE para apreciaccedilatildeo e decisatildeo

final

sect 2ordm Sendo denegatoacuteria a decisatildeo das Cacircmaras o interessado seraacute co-

municado para querendo impetrar recurso junto ao Plenaacuterio na forma estabele-

cida neste Regimento

Art 23 O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo eacute integrado por duas Cacircma-

ras

I - Cacircmara de Educaccedilatildeo Infantil e Ensino Fundamental - CEIEF

II ndash Cacircmara de Ensino Meacutedio Educaccedilatildeo Profissional e Ensino Superior ndash

CEMES

sect 1ordm A designaccedilatildeo do Conselheiro para integrar uma das Cacircmaras eacute ato

do Chefe do Poder Executivo conforme constar na Portaria de nomeaccedilatildeo

sect 2ordm Eacute vedado o remanejamento interno de Conselheiros entre as Cacircma-

ras

sect 3ordm Em caso de vacacircncia ou extinccedilatildeo antecipada de mandato o Presi-

dente do CEE requereraacute ao Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura a nomeaccedilatildeo do subs-

tituto indicando a Cacircmara

Art 24 Satildeo competecircncias comuns das duas Cacircmaras

I ndash apreciar as mateacuterias que lhes sejam submetidas deliberando sobre

elas

II ndash responder agraves consultas ou pedidos de esclarecimentos sobre mateacuteria

de sua competecircncia encaminhando o texto ao plenaacuterio para conhecimento ou se

for o caso para deliberaccedilatildeo

III ndash opinar sobre questotildees que envolvam interpretaccedilatildeo doutrinaacuteria da

legislaccedilatildeo de ensino em mateacuterias de sua competecircncia procedendo na forma do

inciso anterior

IV ndash realizar estudos e debates sobre temas educacionais por iniciativa

proacutepria ou a pedido do Plenaacuterio

V ndash promover diligecircncias para a instruccedilatildeo dos processos ou para atender

determinaccedilatildeo do Plenaacuterio

VI ndash propor medidas e encaminhamentos visando agrave melhoria dos traba-

lhos do Conselho

VII ndash pronunciar-se sobre a pauta de suas reuniotildees podendo priorizar

ou suspender a anaacutelise de mateacuteria

VIII ndash eleger seu respectivo Presidente e Vice-Presidente na forma pre-

vista neste Regimento

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

280

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

IX ndash sugerir nomes dentre os seus integrantes para representar o Con-

selho ou compor comissotildees

sect 1ordm A eleiccedilatildeo a que se refere o inciso VIII seraacute para mandato de um

ano permitida a reeleiccedilatildeo para mandato consecutivo

sect 2ordm Na ausecircncia do Presidente e do Vice-Presidente responderaacute pela

Cacircmara o Conselheiro com mais tempo no Conselho ou havendo coincidecircncia o

mais idoso

Art 25 Compete agrave Cacircmara de Educaccedilatildeo Infantil e Ensino Fundamental

I ndash apreciar de modo geral as mateacuterias que tratam

a) da educaccedilatildeo infantil

b) do ensino fundamental

II ndash deliberar em primeira instacircncia sobre as seguintes mateacuterias

a) autorizaccedilatildeo para o funcionamento da educaccedilatildeo infantil e

do ensino fundamental nas suas diversas modalidades

b) renovaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo para o funcionamento da educa-

ccedilatildeo infantil

c) reconhecimento do ensino fundamental ou se for o caso

a renovaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo

d) autorizaccedilatildeo para a oferta de exames supletivos no niacutevel de

ensino fundamental

e) equivalecircncia revalidaccedilatildeo e convalidaccedilatildeo de estudos no niacute-

vel de ensino fundamental

f) alteraccedilatildeo no regimento escolar e na matriz curricular das

escolas de ensino fundamental

III ndash apreciar outras mateacuterias na esfera de sua competecircncia

Art 26 Compete agrave Cacircmara de Ensino Meacutedio Educaccedilatildeo Profissional e

Ensino Superior

I ndash apreciar de modo geral as mateacuterias que tratam

a) do ensino meacutedio

b) da educaccedilatildeo profissional

c) do ensino superior

II ndash deliberar em primeira instacircncia sobre as seguintes mateacuterias

a) autorizaccedilatildeo para o funcionamento do ensino meacutedio nas

suas vaacuterias modalidades e de cursos de educaccedilatildeo profissional

b) anaacutelise dos planos de curso da educaccedilatildeo profissional

c) credenciamento de instituiccedilotildees estaduais ou municipais

para o oferecimento do ensino superior

d) reconhecimento do ensino meacutedio ou se for o caso reno-

vaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo e dos cursos de educaccedilatildeo profissional

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

281

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

e) autorizaccedilatildeo para a oferta de exames supletivos no niacutevel de

ensino meacutedio

f) equivalecircncia revalidaccedilatildeo e convalidaccedilatildeo de estudos no

acircmbito do ensino meacutedio

g) aproveitamento de estudos

h) alteraccedilatildeo no regimento escolar e na matriz curricular das

escolas que oferecem ensino meacutedio e educaccedilatildeo profissional

i) credenciamento de instituiccedilotildees para a ofertada educaccedilatildeo agrave

distacircncia nos niacuteveis de ensino meacutedio e superior bem como na modali-

dade de educaccedilatildeo profissional

III ndash apreciar outras mateacuterias na esfera de sua competecircncia

Paraacutegrafo uacutenico Quando o processo tratar simultaneamente de ma-

teacuterias concernentes agrave educaccedilatildeo infantil ao ensino fundamental e ao ensino meacutedio

ou aos dois uacuteltimos a competecircncia para apreciaccedilatildeo seraacute da Cacircmara de Ensino Meacute-

dio Educaccedilatildeo Profissional e Ensino Superior

Art 27 As Cacircmaras reuacutenem-se uma vez por semana no mesmo horaacuterio

e em sessatildeo anterior agrave do Conselho Pleno vedada a convocaccedilatildeo de reuniatildeo extra-

ordinaacuteria

sect 1ordm O horaacuterio de reuniatildeo das Cacircmaras seraacute estabelecido pelo Presidente

do Conselho ouvido o plenaacuterio

sect 2ordm No horaacuterio previsto a reuniatildeo seraacute aberta e prosseguiraacute mesmo

sem a presenccedila de quorum

sect 3ordm A apreciaccedilatildeo da ata e de mateacuterias de caraacuteter deliberativo depende

da presenccedila da maioria absoluta dos membros da respectiva Cacircmara

Art 28 As mateacuterias da pauta das reuniotildees da Cacircmara obedeceratildeo agrave

seguinte ordem

I ndash leitura e apreciaccedilatildeo da ata da reuniatildeo anterior

II ndash comunicaccedilotildees do Presidente e dos demais Conselheiros

III ndash apreciaccedilatildeo dos processos com parecer conclusivo

IV ndash esclarecimentos sobre processos em diligecircncia a criteacuterio do relator

V ndash anaacutelise preacutevia das minutas de resoluccedilotildees normativas

VI - estudo sobre pareceres e resoluccedilotildees do Conselho Nacional de Edu-

caccedilatildeo

VII ndash outras mateacuterias de interesse da Cacircmara

Paraacutegrafo uacutenico A ordem das mateacuterias poderaacute ser alterada caso se

verifique a inexistecircncia de quorum ou por decisatildeo da Cacircmara

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

282

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 29 Os relatores seratildeo designados de acordo com a ordem de dis-

tribuiccedilatildeo previamente estabelecida podendo eventualmente a sequecircncia ser alte-

rada por decisatildeo da Cacircmara ou em razatildeo da ausecircncia justificada de Conselheiro por

prazo superior a quinze dias

Art 30 Cada Cacircmara tem um Secretaacuterio designado pelo Presidente do

Conselho cabendo-lhe as seguintes atribuiccedilotildees

I ndash redigir as atas das Reuniotildees da Cacircmara

II ndash acompanhar os processos em tramitaccedilatildeo na Cacircmara

III ndash encaminhar diligecircncias bem como acompanhar o cumprimento dos

prazos estabelecidos

IV ndash prestar orientaccedilotildees sobre as diligecircncias requeridas no acircmbito da

respectiva Cacircmara

V ndash conferir e juntar ao processo documentos solicitados pelo relator

VI ndash redigir as resoluccedilotildees no acircmbito da respectiva Cacircmara

VII ndash encaminhar ao Secretaacuterio Executivo os processos cujas decisotildees

sejam denegatoacuterias para fins de notificaccedilatildeo da parte interessada

VIII ndash desempenhar outras tarefas que lhe sejam solicitadas pelo Presi-

dente da Cacircmara ou pelo Secretaacuterio Executivo

Art 31 Das reuniotildees das Cacircmaras lavrar-se-atildeo atas que seratildeo assina-

das pelo Secretaacuterio pelo Presidente e pelos demais membros presentes

Art 32 As sessotildees das Cacircmaras devem observar no que couber a

mesma sistemaacutetica e os mesmos criteacuterios adotados para as do Conselho Pleno

Seccedilatildeo IV

Da Secretaria Executiva

Art 33 A Secretaria Executiva dirigida por um Secretaacuterio Executivo

nomeado em comissatildeo por ato do Chefe do Poder Executivo eacute o setor responsaacutevel

pelos serviccedilos teacutecnico-administrativos do Conselho

Art 34 Subordinam-se agrave Secretaria Executiva

I ndash a Assessoria Teacutecnica

II ndash os serviccedilos administrativos

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

283

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 35 Compete ao Secretaacuterio Executivo

I ndash dirigir coordenar orientar e supervisionar as atividades teacutecnicas e

administrativas do Conselho

II ndash verificar os processos e de acordo com a sua finalidade encaminhaacute-

los ao Presidente do Conselho agraves Cacircmaras ou agrave Assessoria Teacutecnica

III ndash organizar para aprovaccedilatildeo do Presidente a pauta das reuniotildees do

Conselho Pleno

IV ndash tomar as providecircncias administrativas necessaacuterias agrave instalaccedilatildeo das

reuniotildees do Conselho Pleno e das Cacircmaras

V ndash lavrar e assinar as atas das reuniotildees do Conselho Pleno

VI ndash assistir o Presidente durante as reuniotildees plenaacuterias e sempre que

necessaacuterio assessoraacute-lo na fixaccedilatildeo de diretrizes administrativas e nos assuntos de

sua competecircncia

VII ndash adotar ou propor medidas que objetivem o aperfeiccediloamento da As-

sessoria Teacutecnica e dos serviccedilos administrativos

VIII ndash decidir ou opinar sobre assuntos de sua competecircncia

IX ndash efetuar ou promover diligecircncias inerentes agraves suas funccedilotildees

X ndash alocar os servidores em exerciacutecio no CEE e promover a adequada

distribuiccedilatildeo dos trabalhos

XI ndash auxiliar o Presidente na elaboraccedilatildeo do relatoacuterio anual de atividades

do Conselho

XII ndash organizar as decisotildees do Conselho que devam ser submetidas agrave

homologaccedilatildeo do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura

XIII ndash providenciar a publicaccedilatildeo dos atos do Conselho quando for o caso

XIV ndash notificar o interessado no caso de decisatildeo denegatoacuteria do seu pe-

dido por uma das Cacircmaras informando-o sobre seu direito de recorrer

XV - desenvolver outras atividades correlatas que lhe sejam atribuiacutedas

pelo Presidente do Conselho

Subseccedilatildeo I

Da Assessoria Teacutecnica

Art 36 A Assessoria Teacutecnica eacute oacutergatildeo diretamente subordinado agrave Secre-

taria Executiva

Art 37 Compotildeem a Assessoria Teacutecnica quatro assessores com forma-

ccedilatildeo superior preferencialmente em cursos de licenciatura nomeados mediante

proposta do Presidente do Conselho

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

284

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 38 Compete agrave Assessoria Teacutecnica

I ndash realizar estudos e levantamentos relacionados com as competecircncias

do Conselho

II ndash analisar os processos que lhe satildeo submetidos verificando se estatildeo

devidamente instruiacutedos emitindo despacho analiacutetico

III ndash prestar as orientaccedilotildees necessaacuterias no caso de diligecircncia solicitada

no acircmbito da Assessoria Teacutecnica

IV ndash fornecer esclarecimentos agraves Cacircmaras e ao Plenaacuterio sobre a instruccedilatildeo

de processos quando convocada

V ndash exercer outras atribuiccedilotildees inerentes agrave funccedilatildeo

Subseccedilatildeo II

Dos Serviccedilos Administrativos

Art 39 Satildeo dois os setores responsaacuteveis pelos serviccedilos administrativos

I ndash Setor de Atividades Auxiliares

II ndash Setor de Protocolo e Arquivo

Art 40 Ao Setor de Atividades Auxiliares compete

I ndash manter o controle da movimentaccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de bens patrimoniais

que estejam sob a responsabilidade do Conselho

II ndash adotar providecircncias administrativas de apoio agrave realizaccedilatildeo das reuni-

otildees do Plenaacuterio do Conselho e das Cacircmaras

III ndash exercer atividades relativas agrave digitaccedilatildeo e reprografia de documentos

do interesse do Conselho

IV ndash zelar pela manutenccedilatildeo preventiva e corretiva dos moacuteveis equipa-

mentos e instalaccedilotildees do Conselho

V ndash exercer outras atribuiccedilotildees inerentes ao setor

Art 41 Ao Setor de Protocolo e Arquivo compete

I ndash fornecer aos interessados informaccedilotildees referentes agrave instruccedilatildeo dos pro-

cessos

II - receber e conferir os documentos encaminhados ao Conselho e pro-

ceder agrave abertura dos processos

III ndash atender pedidos de informaccedilotildees sobre a tramitaccedilatildeo de processos

IV - expedir a correspondecircncia

V ndash providenciar o arquivamento de processos e de outros documentos

VI ndash zelar pela organizaccedilatildeo e seguranccedila do material arquivado

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

285

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

VII ndash adotar medidas visando agrave guarda e ao empreacutestimo do material bi-

bliograacutefico de propriedade do Conselho

VIII ndash exercer outras atribuiccedilotildees inerentes ao setor

CAPIacuteTULO VI

DAS SESSOtildeES DO CONSELHO PLENO

Seccedilatildeo I

Das Disposiccedilotildees Preliminares

Art 42 O Conselho Pleno reunir-se-aacute ordinariamente uma vez por se-

mana e extraordinariamente quando convocado pelo Presidente pelo Secretaacuterio

da Educaccedilatildeo e Cultura ou pela maioria absoluta de seus membros

sect 1ordm O dia e o horaacuterio das sessotildees ordinaacuterias seratildeo fixados por delibera-

ccedilatildeo do Conselho Pleno

sect 2ordm As sessotildees extraordinaacuterias seratildeo convocadas com pelo menos dois

dias uacuteteis de antecedecircncia e nelas soacute seratildeo discutidas e votadas as mateacuterias que

justificaram sua convocaccedilatildeo

sect 3ordm Estando presente o Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura presidiraacute as

sessotildees do Conselho Pleno

sect 4ordm As reuniotildees do Conselho Pleno seratildeo puacuteblicas e ressalvados os

casos de forccedila maior realizar-se-atildeo no espaccedilo a ele reservado

sect 5ordm Das sessotildees lavrar-se-atildeo atas a serem assinadas pelo Secretaacuterio

pelo Presidente e pelos demais Conselheiros presentes

Art 43 As sessotildees plenaacuterias teratildeo duraccedilatildeo de duas horas podendo ser

prorrogadas caso a mateacuteria jaacute esteja em discussatildeo

Art 44 O Conselho poderaacute realizar sessotildees solenes por convocaccedilatildeo do

Presidente do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura ou ainda por proposta de Conse-

lheiro aprovada pelo plenaacuterio

Paraacutegrafo uacutenico As reuniotildees solenes seratildeo realizadas para outorga de

medalha homenagem a autoridades com reconhecido serviccedilo prestado agrave educaccedilatildeo

ou em virtude de outros eventos que justifiquem sua convocaccedilatildeo

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

286

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Seccedilatildeo II

Do Procedimento das Sessotildees

Art 45 No horaacuterio previsto o Presidente declararaacute aberta a sessatildeo

sect 1ordm Mesmo que natildeo haja quorum a sessatildeo prosseguiraacute com a leitura

do expediente e as comunicaccedilotildees de praxe

sect 2ordm Se concluiacutedas as mateacuterias de que trata o paraacutegrafo anterior per-

manecer a falta de quoacuterum o Presidente encerraraacute a sessatildeo ou sugeriraacute a anaacutelise

de alguma mateacuteria educacional sem caraacuteter deliberativo

sect 3ordm As mateacuterias de caraacuteter deliberativo somente poderatildeo ser apreciadas

e votadas caso esteja presente a maioria absoluta dos Conselheiros

Art 46 Na hipoacutetese de reuniatildeo extraordinaacuteria natildeo havendo nuacutemero

legal na abertura da sessatildeo o Presidente aguardaraacute trinta minutos e se persistir a

falta de quoacuterum a reuniatildeo seraacute encerrada lavrando-se ata declaratoacuteria que seraacute

assinada pelos Conselheiros presentes

Art 47 Durante as sessotildees soacute poderatildeo usar da palavra os Conselheiros

o Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura as autoridades visitantes e as pessoasconvida-

das

Paraacutegrafo uacutenico Excepcionalmente a pedido do Presidente o plenaacuterio

poderaacute permitir a concessatildeo da palavra agrave parte interessada na mateacuteria em discus-

satildeo pelo tempo maacuteximo de dez minutos

Art 48 As mateacuterias das sessotildees ordinaacuterias obedeceratildeo agrave seguinte se-

quecircncia

I ndash leitura e apreciaccedilatildeo da ata da reuniatildeo anterior

II ndash leitura do expediente

III ndash comunicaccedilotildees da Presidecircncia

IV ndash comunicaccedilotildees dos Conselheiros

V ndash anaacutelise e homologaccedilatildeo das mateacuterias aprovadas nas Cacircmaras

VI ndash resenhas das Cacircmaras sobre assuntos diversos

VII ndash apreciaccedilatildeo de outras mateacuterias de caraacuteter deliberativo

VIII ndash apreciaccedilatildeo de recursos e de pedidos de revisatildeo das decisotildees do

Conselho Pleno

IX ndash apreciaccedilatildeo das minutas de resoluccedilatildeo de caraacuteter normativo

X ndash comunicaccedilatildeo de pessoas convidadas ou estudos de temas educacio-

nais

Paraacutegrafo uacutenico Na hipoacutetese do inciso IX os Conselheiros receberatildeo

previamente coacutepia do texto com a mateacuteria a ser apreciada

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

287

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 49 A ordem das mateacuterias na pauta das reuniotildees ordinaacuterias poderaacute

ser alterada nas seguintes hipoacuteteses

I ndash a pedido do Presidente desde que justificado

II ndash com a presenccedila do Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura

III ndash com a presenccedila de outras autoridades

IV - em outras situaccedilotildees a criteacuterio do plenaacuterio

Art 50 A pedido do Presidente ouvido o plenaacuterio mateacuterias constantes

da pauta poderatildeo ser transferidas para a reuniatildeo subsequente

Paraacutegrafo uacutenico Dependendo da relevacircncia e urgecircncia da mateacuteria re-

tirada de pauta o Presidente poderaacute convocar reuniatildeo extraordinaacuteria para deliberar

exclusivamente sobre ela

Art 51 No caso de mateacuteria relevante e urgente poderaacute o Presidente

ouvidoo plenaacuterio incluiacute-la na pauta da reuniatildeo que estiver em curso

Paraacutegrafo uacutenico Verificando-se a hipoacutetese prevista no caput deste ar-

tigo a mateacuteria seraacute discutida diretamente dispensada a relatoria

Art 52 Caso a mateacuteria em discussatildeo seja de interesse do Presidente

dirigiraacute a sessatildeo o Vice-Presidente na hipoacutetese de ser este tambeacutem parte interes-

sada proceder-se-aacute na forma prevista no sect 5ordm do art 15

Art 53 Apoacutes a leitura do expediente e as comunicaccedilotildees verificando a

existecircncia de quoacuterum o Presidente daraacute iniacutecio agrave discussatildeo das mateacuterias de caraacuteter

deliberativo

Art 54 A discussatildeo teraacute iniacutecio pelas mateacuterias oriundas das Cacircmaras

para fins de homologaccedilatildeo

sect 1ordm Nesse caso o Presidente da Cacircmara funcionaraacute como relator e faraacute

um resumo de cada mateacuteria aprovada indicando obrigatoriamente a parte inte-

ressada o nome do relator e o assunto deliberado

sect 2ordm Caso a mateacuteria decidida na Cacircmara seja complexa ou cuja aprova-

ccedilatildeo natildeo tenha sido consensual a proacutepria Cacircmara poderaacute requerer que seja desta-

cada na pauta procedendo-se na forma do art 57

Art 55 Tratando-se de mateacuteria a ser discutida diretamente no plenaacuterio

o Presidente do Conselho designaraacute relator de sua livre escolha desde que natildeo

seja direta ou indiretamente parte interessada

sect 1ordm No caso de recurso ou de pedido de revisatildeo diferente relator seraacute

designado devendo emitir seu parecer na reuniatildeo subsequente

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

288

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm Nas demais hipoacuteteses o prazo maacuteximo para a leitura do parecer no

plenaacuterio seraacute de quinze dias a contar da data do recebimento do processo

Art 56 Apoacutes anunciar a mateacuteria a ser discutida o Presidente concederaacute

a palavra ao relator

Paraacutegrafo uacutenico Durante a leitura do parecer o relator natildeo poderaacute ser

interrompido para conceder apartes ou dar explicaccedilotildees

Art 57 Concluiacuteda a leitura do parecer o Presidente colocaraacute a mateacuteria

em discussatildeo devendo o Conselheiro intervir apenas quando a palavra lhe for con-

cedida de acordo com a ordem de solicitaccedilatildeo

sect 1ordm A ordem de inscriccedilatildeo natildeo se aplica ao Conselheiro relator que sem-

pre teraacute preferecircncia na discussatildeo da mateacuteria

sect 2ordm Ao fazer uso da palavra o Conselheiro natildeo poderaacute desviar-se da

mateacuteria em discussatildeo falar sobre mateacuteria vencida ou ultrapassar o tempo que lhe

foi concedido se for o caso

sect 3ordm Natildeo havendo relator colocada a mateacuteria em discussatildeo a palavra

seraacute concedida aos Conselheiros na ordem de inscriccedilatildeo

Art 58 Os Conselheiros podem intervir nos debates para

I ndash falar sobre a mateacuteria em discussatildeo e apresentar emendas

II ndash pedir esclarecimentos ao relator ou ao Presidente

III ndash requerer apartes

IV - levantar questatildeo de ordem

V ndash propor ao Presidente formas de encaminhamento de votaccedilatildeo

Art 59 Eacute facultado ao Conselheiro que estiver usando da palavra con-

ceder apartes

sect 1ordm O aparte quando permitido deveraacute ser breve e objetivo

sect 2ordm Natildeo seratildeo concedidos apartes apoacutes o encerramento da intervenccedilatildeo

do Conselheiro que estava com a palavra

Art 60 Eacute facultado a qualquer Conselheiro solicitar vista da mateacuteria em

discussatildeo

sect 1ordm Havendo pedido de vista o Presidente retiraraacute o processo de pauta

entregando-o ao Conselheiro acompanhado do parecer

sect 2ordm O Conselheiro que requereu vista obriga-se a devolver o processo

acompanhado do seu voto na reuniatildeo subsequente

sect 3ordm Natildeo seraacute concedido mais de um pedido de vista do mesmo processo

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

289

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 4ordm Caso o pedido de vista ocorra em reuniatildeo extraordinaacuteria o Presi-

dente convocaraacute outra com a brevidade possiacutevel para deliberaccedilatildeo da mateacuteria

Art 61 Em casos excepcionais e de forma justificada o Presidente po-

deraacute limitar previamente o tempo de intervenccedilatildeo dos Conselheiros inscritos para

falarem sobre a mateacuteria exceto o do relator

Art 62 Natildeo havendo mais Conselheiros inscritos o Presidente encerraraacute

a discussatildeo da mateacuteria e passaraacute ao regime de votaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Anunciada a votaccedilatildeo da mateacuteria admitir-se-atildeo ape-

nas pedidos de esclarecimentos sobre a forma como ocorreraacute

Seccedilatildeo III

Da Votaccedilatildeo e do Criteacuterio de Aprovaccedilatildeo

Art 63 Salvo disposiccedilatildeo em contraacuterio neste Regimento as deliberaccedilotildees

seratildeo tomadas por maioria simples presente a maioria absoluta dos Conselheiros

sect 1ordm Dependeratildeo do voto da maioria absoluta dos membros do Conselho

as deliberaccedilotildees que versarem sobre

I ndash alteraccedilatildeo deste Regimento

II ndash eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente em primeiro

escrutiacutenio

III ndash proposta de exoneraccedilatildeo de Conselheiro nos casos pre-

vistos nos incisos III a V do art 6ordm deste Regimento

IV ndash proposta de destituiccedilatildeo do Presidente ou do Vice-Presi-

dente

sect 2ordm Nos termos do sect 3ordm do art 4ordm da Lei nordm 765304 os vetos do

Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura agraves decisotildees do Conselho somente poderatildeo ser

rejeitados por maioria de dois terccedilos dos votos

Art 64 Dependendo da natureza da mateacuteria a ser deliberada seratildeo

adotados os seguintes processos de votaccedilatildeo

I ndash comum

II ndash nominal

III ndash por escrutiacutenio secreto

Art 65 Ressalvados os casos previstos neste Regimento e se o Conselho

natildeo aprovar outra forma o processo de votaccedilatildeo seraacute o comum

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

290

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm No processo comum o Presidente solicitaraacute que os Conselheiros

favoraacuteveis agrave proposta em votaccedilatildeo permaneccedilam sentados e os contraacuterios se mani-

festem levantando a matildeo

sect 2ordm Se algum Conselheiro tiver duacutevida quanto ao resultado proclamado

pediraacute ao Presidente imediata verificaccedilatildeo que seraacute realizada pelo processo nominal

Art 66 Na votaccedilatildeo nominal os Conselheiros agrave medida que forem sendo

chamados diratildeo sim ou natildeo agrave mateacuteria em votaccedilatildeo

Art 67 Nos processos de votaccedilatildeo comum ou nominal eacute facultado ao

Conselheiro abster-se de votar devendo ser registrado aleacutem dos votos favoraacuteveis

e contraacuterios o total de abstenccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico Eacute igualmente facultado ao Conselheiro fazer decla-

raccedilatildeo de voto por escrito para o devido registro em ata

Art 68 Nos processos de votaccedilatildeo comum ou nominal verificando-se

empate o Presidente ou seu substituto legal daraacute o voto de qualidade

Art 69 Na votaccedilatildeo por escrutiacutenio secreto apoacutes os esclarecimentos de

praxe seratildeo distribuiacutedas ceacutedulas aos Conselheiros nas quais assinalaratildeo sua opccedilatildeo

facultado o voto nulo ou em branco

Art 70 A votaccedilatildeo por escrutiacutenio secreto seraacute adotada para deliberaccedilatildeo

das seguintes mateacuterias

I ndash eleiccedilatildeo do Presidente e do Vice-Presidente

II ndash proposta de exoneraccedilatildeo de Conselheiro nos casos previstos neste

Regimento

III ndash proposta de destituiccedilatildeo do Presidente ou do Vice-Presidente

IV ndash apreciaccedilatildeo de veto emitido pelo Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cultura

Paraacutegrafo uacutenico A pedido do Presidente ouvido o plenaacuterio o processo

por escrutiacutenio secreto poderaacute ser adotado para a votaccedilatildeo de outras mateacuterias natildeo

previstas neste artigo

Art 71 As mateacuterias seratildeo votadas em seu conjunto salvo os pedidos

de votaccedilatildeo em destaque e ainda quando o exigir a proacutepria natureza do tema em

discussatildeo

Art 72 Na votaccedilatildeo teraacute preferecircncia o parecer do relator se rejeitado

seraacute votada a proposta substitutiva

sect 1ordm A proposta substitutiva deveraacute ser formulada por escrito

REGIMENTO INTERNO

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm Havendo mais de uma proposta substitutiva caso a anterior natildeo

seja aprovada obedecer-se-aacute na votaccedilatildeo agrave ordem em que foram apresentadas

sect 3ordm Cabe ao autor da proposta vencedora redigir o voto o qual substi-

tuiraacute o parecer rejeitado

sect 4ordm Tratando-se de mateacuteria complexa o voto poderaacute ser lido na sessatildeo

seguinte apenas para conhecimento do plenaacuterio

CAPIacuteTULO VII

DOS PARECERES E DAS RESOLUCcedilOtildeES

Art 73 Os pareceres emitidos nas Cacircmaras ou diretamente no Conselho

Pleno seratildeo escritos e compor-se-atildeo das seguintes partes

I ndash o histoacuterico ou relatoacuterio sobre a mateacuteria contida no processo

II ndash a fundamentaccedilatildeo que tomaraacute por base a legislaccedilatildeo e se couber a

jurisprudecircncia firmada no Conselho

III ndash o voto do relator

sect 1ordm Na conclusatildeo do seu parecer o relator deveraacute ser claro e objetivo

em sua proposiccedilatildeo

sect 2ordm Eacute vedada a apresentaccedilatildeo de pareceres alternativos podendo en-

tretanto o relator dividir a conclusatildeo do seu parecer em duas ou mais partes

sect 3ordm Os pareceres tecircm numeraccedilatildeo proacutepria renovada anualmente de-

vendo ser datados e assinados pelo relator

Art 74 As deliberaccedilotildees do Conselho Pleno que tenham caraacuteter norma-

tivo ou ainda as que aprovem ou deneguem requerimentos objeto de processos

revestem-se da forma de resoluccedilatildeo

sect 1ordm As demais deliberaccedilotildees devem ser obrigatoriamente registradas

em ata para fins de memoacuteria do Conselho

sect 2ordm As resoluccedilotildees satildeo numeradas por ordem cronoloacutegica renovada anu-

almente datadas e assinadas pelo Presidente do Conselho ou seu substituto legal

e pelo relator ou se for o caso pela comissatildeo de relatoria

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

292

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO VIII

DO RECURSO E DA REVISAtildeO

Seccedilatildeo I

Do recurso

Art 75 A interposiccedilatildeo de recurso eacute direito conferido exclusivamente agrave

parte que se julgou prejudicada com decisatildeo tomada em primeira instacircncia por

uma das Cacircmaras

Art 76 Quando a decisatildeo da Cacircmara for denegatoacuteria o signataacuterio do

requerimento objeto do processo seraacute comunicado pela Secretaria Executiva do

Conselho para tomar ciecircncia

sect 1ordm A ciecircncia da decisatildeo seraacute firmada por escrito pelo signataacuterio do

requerimento ou por pessoa expressamente autorizada anotando-se a data

sect 2ordm A parte interessada teraacute o prazo de quinze dias a contar da data

da ciecircncia para querendo interpor recurso junto ao Conselho Pleno

sect 3ordm O requerimento seraacute assinado pela parte interessada ou por seu

representante legal devidamente habilitado acompanhado das razotildees do recurso

Art 77 Recebido o recurso seraacute este apoacutes autuado e juntado ao pro-

cesso principal encaminhado ao Presidente do Conselho para as devidas providecircn-

cias

sect 1ordm Atendidas as exigecircncias previstas no art 76 e seus paraacutegrafos o

processo seraacute distribuiacutedo procedendo-se na forma estabelecida neste Regimento

sect 2ordm Caso natildeo tenha sido interposto recurso dentro do prazo legal o

processo com a decisatildeo da Cacircmara seraacute encaminhado ao Conselho Pleno para

fins de homologaccedilatildeo

Seccedilatildeo II

Da Revisatildeo

Art 78 Havendo indiacutecio de ocorrecircncia de erro material ou formal na

decisatildeo do Conselho Pleno qualquer Conselheiro eacute parte legitimada para ingressar

com pedido de revisatildeo

sect 1ordm O prazo para protocolizar-se o pedido de revisatildeo na Secretaria Exe-

cutiva do Conselho seraacute de oito dias a contar da data da reuniatildeo que decidiu a

mateacuteria

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293

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm O pedido de revisatildeo deveraacute estar devidamente fundamentado e soacute

seraacute admitido se for subscrito por pelo menos um terccedilo dos Conselheiros

Art 79 Recebido o pedido de revisatildeo seraacute este apoacutes autuado e juntado

ao processo principal encaminhado ao Presidente do Conselho para distribuiccedilatildeo

procedendo-se na forma estabelecida neste Regimento

Paraacutegrafo uacutenico Seratildeo sobrestados todos os encaminhamentos refe-

rentes agrave decisatildeo contestada ateacute decisatildeo final do Conselho Pleno sobre o pedido de

revisatildeo

CAPIacuteTULO IX

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 80 No periacuteodo de 20 de dezembro a 20 de janeiro as Cacircmaras e o

Conselho Pleno estaratildeo em recesso

sect 1ordm Durante o periacuteodo de recesso o Conselho Pleno poderaacute ser convo-

cado extraordinariamente pelo Presidente ou pelo Secretaacuterio da Educaccedilatildeo e Cul-

tura

sect 2ordm Durante o recesso funcionaraacute uma comissatildeo especial a quem com-

pete encaminhar ou solucionar mateacuterias urgentes

sect 3ordm Tratando-se de mateacuteria de caraacuteter deliberativo a comissatildeo decidiraacute

ad referendum do Conselho Pleno devendo a decisatildeo ser apreciada na primeira

sessatildeo apoacutes o recesso

sect 4ordm A comissatildeo especial seraacute composta por trecircs membros preferenci-

almente pelos Presidentes do Conselho e das Cacircmaras

Art 81 A qualquer tempo o Conselho poderaacute rever e ateacute revogar suas

decisotildees na hipoacutetese de descumprimento de suas normas ou da legislaccedilatildeo de en-

sino em geral

sect 1ordm Nesse caso o Conselho deliberaraacute com base em relatoacuterio apresen-

tado por comissatildeo especial designada para esse fim

sect 2ordm Recebido o relatoacuterio o Presidente do Conselho encaminharaacute coacutepia

agrave parte interessada para ciecircncia e querendo apresentar defesa

sect 3ordm O prazo para apresentar defesa eacute de 15 (quinze) dias a contar do

recebimento do relatoacuterio

sect 4ordm Esgotado esse prazo abrir-se-aacute processo a ser submetido ao Con-

selho Pleno

REGIMENTO INTERNO

CASSIO CABRAL SANTOS

294

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 82 Cada Conselheiro receberaacute uma ceacutedula de identidade funcional

a qual seraacute devolvida na Secretaria Executiva do Conselho apoacutes o encerramento

do mandato

Art 83 O Presidente do Conselho diligenciaraacute junto ao Secretaacuterio da

Educaccedilatildeo e Cultura com vista ao fornecimento de transporte para o deslocamento

dos Conselheiros residentes fora da regiatildeo metropolitana da capital

Art 84 Mateacuterias natildeo previstas neste Regimento seratildeo decididas pelo

Conselho Pleno exigindo-se o voto da maioria absoluta de seus membros

Paraacutegrafo uacutenico Este Regimento poderaacute ser reformado a qualquer

tempo observadas as exigecircncias legais

Art 85 Este Regimento entraraacute em vigor na data de publicaccedilatildeo do

decreto do Chefe do Poder Executivo que o homologar revogando-se o Regimento

anterior

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 28

de julho de 2005

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

CAPIacuteTULO V

Resoluccedilotildees do Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 2842016 - Institui di-

retrizes estaduais para a educaccedilatildeo especial na

educaccedilatildeo baacutesica revoga a resoluccedilatildeo CEEPB nordm

2852003 e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das atribuiccedilotildees

que lhe satildeo conferidas pelo artigo 10 da Lei Fe-

deral nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 e

pela Lei Estadual nordm 4872 de 13 de outubro de

1986 resolve

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm A presente Resoluccedilatildeo institui as Diretrizes Estaduais para a edu-

caccedilatildeo de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais

Art 2ordm Por Educaccedilatildeo Especial modalidade da educaccedilatildeo escolar en-

tende-se um processo educacional definido numa proposta pedagoacutegica que asse-

gure recursos e serviccedilos educacionais especiais organizados institucionalmente

para apoiar complementar suplementar e em alguns casos substituir os serviccedilos

educacionais comuns de modo a garantir a educaccedilatildeo escolar e promover o desen-

volvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades edu-

cacionais especiais em todas as etapas e modalidades da Educaccedilatildeo Baacutesica

Art 3ordm A Educaccedilatildeo Especial deveraacute atuar

I ndash em relaccedilatildeo agraves pessoas com deficiecircncia no sentido de prevenir com-

pensar ou minimizar os efeitos negativos das deficiecircncias

II ndash em relaccedilatildeo ao superdotado no sentido de explorar e harmonizar o

seu desempenho excepcionalmente superior

Art 4ordm Como modalidade da Educaccedilatildeo Baacutesica a Educaccedilatildeo Especial con-

sideraraacute as situaccedilotildees singulares os perfis dos estudantes as caracteriacutesticas biopsi-

cossociais dos alunos e suas faixas etaacuterias e se pautaraacute em princiacutepios eacuteticos poliacuteti-

cos e esteacuteticos de modo a assegurar

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

I ndash a dignidade humana e a observacircncia do direito de cada aluno de

realizar seus projetos de estudos de trabalho e de inserccedilatildeo na vida social

II ndash a busca da identidade proacutepria de cada educando o reconhecimento

e a valorizaccedilatildeo das suas diferenccedilas e potencialidades bem como de suas necessi-

dades educacionais especiais no processo de ensino e aprendizagem como base

para a constituiccedilatildeo e ampliaccedilatildeo de valores atitudes conhecimentos habilidades e

competecircncias

III ndash o desenvolvimento para o exerciacutecio da cidadania da capacidade de

participaccedilatildeo social poliacutetica e econocircmica e sua ampliaccedilatildeo mediante o cumprimento

de seus deveres e o usufruto de seus direitos

IV - a inclusatildeo

V - a integraccedilatildeo nos ambientes familiar e social

VI - o desenvolvimento pessoal da autondashaceitaccedilatildeo e da auto-estima

VII - o caraacuteter preventivo e as oportunidades de diagnoacutestico precoce

capazes de reduzir ou evitar a accedilatildeo de estiacutemulos negativos ao desenvolvimento e agrave

integraccedilatildeo

VIII - a caracterizaccedilatildeo dos indiviacuteduos por equipe multiprofissional cons-

tituiacuteda por especialistas

CAPIacuteTULO II

DO SISTEMA DE ENSINO

Art 5ordm O Sistema de Ensino da Paraiacuteba deve matricular todos os alunos

cabendo agraves escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com deficiecircn-

cia assegurando as condiccedilotildees necessaacuterias para uma educaccedilatildeo de qualidade para

todos

sect 1ordm O Sistema de Ensino da Paraiacuteba deve envidar todos os esforccedilos

para conhecer a demanda real de atendimento a alunos com deficiecircncia

sect 2ordm Mediante a criaccedilatildeo de sistemas de informaccedilatildeo especiacutefico e o esta-

belecimento de interface com os oacutergatildeos governamentais responsaacuteveis pelo censo

escolar e pelo censo demograacutefico deveratildeo ser levantadas as informaccedilotildees necessaacute-

rias para atender a todas as variaacuteveis seraacute garantir a qualidade do processo forma-

tivo desses alunos em regime de colaboraccedilatildeo com os entes federados

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO III

DA FUNAD

Art 6ordm O Sistema Puacuteblico Estadual de Ensino da Paraiacuteba tem na Funda-

ccedilatildeo Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiecircncia ndash FUNAD recursos hu-

manos materiais e financeiros para viabilizar e dar sustentaccedilatildeo ao processo de

construccedilatildeo da educaccedilatildeo inclusiva

Art 7ordm Compete agrave FUNAD para o atendimento desta Resoluccedilatildeo geren-

ciar planejar coordenar e promover o desenvolvimento da Educaccedilatildeo Especial em

todo o territoacuterio estadual em consonacircncia com a SEESPMEC e SEE-PB

Art 8ordm A FUNAD prestaraacute serviccedilos especializados de natureza meacutedica

psicossocial e pedagoacutegica a pessoas com deficiecircncia cabendo-lhe ainda a organi-

zaccedilatildeo de programas de estimulaccedilatildeo precoce especialmente destinados a creches e

agrave Educaccedilatildeo Infantil

sect 1ordm O encaminhamento do educando para atendimento especial na rede

puacuteblica do Estado eacute de competecircncia da FUNAD como oacutergatildeo integrante da SEC

sect 2ordm Seratildeo de responsabilidade da FUNAD com a participaccedilatildeo dos oacutergatildeos

executores o desenvolvimento a avaliaccedilatildeo e controle dos programas de atendi-

mento educacional a portadores de necessidades educativas especiais

CAPIacuteTULO IV

DAS CATEGORIAS E TIPOS DE DEFICIEcircNCIA

Art 9ordm Consideram-se educandos com deficiecircncia os que durante o

processo educacional apresentarem

I ndash dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitaccedilotildees no processo

de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares

compreendidas em dois grupos

1 aquelas natildeo vinculadas a uma causa orgacircnica especiacutefica

2 aquelas relacionadas a condiccedilotildees disfunccedilotildees limitaccedilotildees

ou deficiecircncias

II ndash dificuldades de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo diferenciadas dos demais

alunos demandando a utilizaccedilatildeo de linguagens e coacutedigos aplicaacuteveis

III ndash altas habilidadessuperdotaccedilatildeo ou grande facilidade de aprendiza-

gem que os levem a dominar rapidamente conceitos procedimentos e atitudes

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 10 Satildeo considerados clientela da Educaccedilatildeo Especial

I - as pessoas com deficiecircncia de diversas aacutereas e tipos que apresentem

condiccedilotildees pessoais necessaacuterias agrave sua aceitaccedilatildeo como beneficiaacuterio do sistema de

ensino na modalidade regular supletiva ou especializada

II ndash as pessoas com altas habilidades

III ndash as pessoas com deficiecircncia fiacutesica ou psiacutequica persistente gerando

desvios dos padrotildees meacutedios sem prejudicar o alcance da meta miacutenima de reabili-

taccedilatildeo

IV - as pessoas com deficiecircncia cuja gravidade da patologia impossibilite

o alcance da meta miacutenima de reabilitaccedilatildeo necessitando por isso de assistecircncia

especializada

V - as pessoas com deficiecircncia jaacute incorporados ao mercado de trabalho

que na condiccedilatildeo de educandos necessitarem de atendimento especial

Paraacutegrafo uacutenico Define-se como meta miacutenima de reabilitaccedilatildeo a capa-

cidade de atingir independecircncia parcial ou total para o exerciacutecio de atividades da

vida diaacuteria ou beneficiar-se dos recursos da Educaccedilatildeo Especial de que resulte niacutevel

aceitaacutevel de recuperaccedilatildeo ou de integraccedilatildeo social

CAPIacuteTULO V

DO ATENDIMENTO

Art 11 O atendimento educacional especial seraacute organizado para as

seguintes categorias e tipos de deficiecircncias

I - na aacuterea das deficiecircncias sensoriais

a) surdos alunos que apresentam perda de audiccedilatildeo em grau que im-

peccedila a percepccedilatildeo da voz humana necessitando de meacutetodos e recursos didaacuteticos e

equipamentos especiais para aquisiccedilatildeo correccedilatildeo e desenvolvimento da fala e da

linguagem

b) parcialmente surdos alunos que embora com perda de audiccedilatildeo pos-

sam perceber a voz humana apresentando dificuldades de compreensatildeo da men-

sagem e da expressatildeo oral necessitando de meacutetodos recursos didaacuteticos e equipa-

mentos especiais para correccedilatildeo e desenvolvimento da fala e da linguagem

1 cegos alunos que apresentam perda total ou resiacuteduo

miacutenimo de visatildeo necessitando do meacutetodo Braille como meio de leitura e

escrita ou de outros meacutetodos recursos didaacuteticos e equipamentos espe-

ciais para sua educaccedilatildeo

2 portadores de baixa visatildeo alunos que possuem resiacute-

duos visuais em grau que lhes permita ler textos impressos a tinta desde

que se empreguem recursos didaacuteticos e equipamentos especiais para sua

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

educaccedilatildeo excluindo as deficiecircncias facilmente corrigidas pelo uso ade-

quado de lentes

II - na aacuterea de deficiecircncias fiacutesicas para os portadores de alteraccedilotildees mus-

culares ortopeacutedicas articulares e neuroloacutegicas com limitaccedilotildees de sua capacidade

de locomoccedilatildeo postura ou uso das matildeos ou falta de vigor vitalidade ou agilidade

que comprometam significativamente o rendimento escolar necessitando por isso

de meacutetodos recursos didaacuteticos e equipamentos especiais para sua educaccedilatildeo

III - na aacuterea das deficiecircncias mentais pessoas que apresentem desem-

penho intelectual geral abaixo da meacutedia oriundo do periacuteodo de desenvolvimento

associado a inadequaccedilotildees no comportamento e adaptaccedilatildeo social

IV - na aacuterea das deficiecircncias sociais para os portadores de problemas de

conduta com distuacuterbios de causa psicopatoloacutegica central ou de psicomotricidade

V - a aacuterea das deficiecircncias muacuteltiplas para pessoas que tecircm duas ou mais

deficiecircncias primaacuterias com comprometimentos que acarretam atrasos no desenvol-

vimento global e na capacidade adaptativa necessitando de meacutetodos recursos e

equipamentos diferenciados e especiais para sua educaccedilatildeo

VI ndash altas habilidadessuperdotados ou talentosos alunos que necessi-

tem de atendimento educacional adequado por apresentarem notaacutevel desempenho

ou elevada potencialidade nos seguintes aspectos isolados ou combinados

1 capacidade intelectual

2 aptidatildeo acadecircmica

3 pensamento criador capacidade de lideranccedila

4 talento especial para artes

5 habilidade psicomotora

Art 12 O educando superdotado seraacute atendido em escola comum onde

receberaacute tratamento especial

sect 1ordm O tratamento especial de que trata este artigo visaraacute agrave formaccedilatildeo

harmoniosa da personalidade do superdotado natildeo se restringindo apenas agrave pre-

ocupaccedilatildeo com o desenvolvimento dos talentos que ele possui

sect 2ordm Para complementaccedilatildeo da assistecircncia em classes comuns e visando

aos seus interesses especiacuteficos bem como a um enriquecimento e aprofundamento

curricular o superdotado e o talentoso poderatildeo ser atendidos em centros educaci-

onais e interescolares

Art 13 A FUNAD manteraacute cadastro dos educandos superdotados rece-

bendo dos respectivos Orientadores Educacionais relatoacuterio de acompanhamento

desses alunos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 14 De conformidade com as peculiaridades da escola e do edu-

cando o tratamento especial do superdotado poderaacute abranger de forma isolada ou

combinada aceleraccedilatildeo de escolaridade enriquecimento de curriacuteculo ou outros re-

cursos que a praacutetica pedagoacutegica aconselhe

sect 1ordm A aceleraccedilatildeo da escolaridade somente poderaacute ocorrer quando o

aluno demonstrar desempenho acentuadamente superior ao normal na maior parte

dos conteuacutedos curriculares sendo conveniente pelo menos ateacute os 14 anos sua

convivecircncia com colegas de sua idade

sect 2ordm Para atender agrave aptidatildeo especiacutefica do aluno superdotado a escola

poderaacute sem prejuiacutezo dos estudos regulares do aluno

I ndash oferecer oportunidade de aprofundamento de estudos na proacutepria es-

cola

II ndash articular-se com instituiccedilotildees especializadas para oferecimento de es-

tudos complementares conforme a aacuterea

III ndash adotar no Ensino Meacutedio o aproveitamento de determinada ordem

de estudos gerais

sect 3ordm O educando superdotado poderaacute ser incentivado a exercer na es-

cola funccedilotildees de monitoria

sect 4ordm A adoccedilatildeo das medidas previstas nos paraacutegrafos 1ordm e 2ordm deste artigo

dependeraacute de autorizaccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo ouvida a FUNAD

sect 5ordm Em qualquer das situaccedilotildees previstas nos paraacutegrafos anteriores o

aluno deveraacute ter acompanhamento de especialistas em educaccedilatildeo

CAPIacuteTULO VI

DO ATENDIMENTO

Art 15 O atendimento em Educaccedilatildeo Especial seraacute prestado

I ndash em estabelecimento de ensino regular visando ao processo de apren-

dizagem escolar e adaptaccedilatildeo social

II ndash em cursos e exames supletivos adaptados para as pessoas com

deficiecircncia que apresentem condiccedilotildees baacutesicas para se beneficiarem das diversas

modalidades desse tipo de ensino

III ndash em instituiccedilatildeo especializada para as pessoas com deficiecircncia que

natildeo possam receber atendimento educacional adequado em estabelecimento de en-

sino regular ou supletivo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 16 O atendimento no ensino regular ou supletivo poderaacute ser feito

em classes comuns ou classes especiais oferecido em diferentes modalidades

sect 1ordm Seratildeo incluiacutedos em classe comum de ensino os alunos com defici-

ecircncia a fim de desenvolver atividades curriculares programadas com niacutevel de apro-

veitamento satisfatoacuterio compatiacutevel com suas possibilidades

sect 2ordm Seratildeo encaminhados agraves classes de recursos multifuncionais os alu-

nos com deficiecircncia em situaccedilotildees especializadas de atendimento no contraturno

sect 3ordm Para as pessoas com deficiecircncia atendidos em escolas comuns ou

em classes especiais seraacute oferecido na medida do possiacutevel e sempre que necessaacute-

rio atendimento complementar individual ou em grupo sob orientaccedilatildeo de profes-

sor especializado em salas de recursos devidamente instaladas e equipadas

sect 4ordm Sempre que houver possibilidade para atendimento aos alunos com

deficiecircncia o professor de classe comum deveraacute receber orientaccedilatildeo de professor

consultor e dispor de recursos didaacuteticos e materiais especializados

sect 5ordm As classes especiais deveratildeo ser orientadas por professor especia-

lizado e contar com instalaccedilotildees e equipamentos adequados ao desenvolvimento da

atividade de curriacuteculo adaptados agrave aacuterea de deficiecircncia

Art 17 Aos alunos com deficiecircncia que por residirem em comunidades

carentes de pessoal docente especializado ou estiverem temporaacuteria ou definitiva-

mente impossibilitados de frequumlentar escolas deveraacute ser oferecido atendimento

especial individual ou de grupo por professor ou equipe itinerante

Art 18 Para os alunos com deficiecircncia que natildeo possam prosseguir seus

estudos ateacute o Ensino Meacutedio deveraacute ser ofertada modalidade de ensino profissiona-

lizante adaptada agraves suas condiccedilotildees especiais

Art 19 O atendimento educacional em instituiccedilotildees especializadas visaraacute

a

I ndash habilitar a pessoa com deficiecircncia para integraccedilatildeo no sistema regular

de ensino

II ndash complementar o atendimento prestado no ensino regular por meio

do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e da Sala de Recursos Multifunci-

onais (SRM)

III ndash propiciar atendimento educativo continuado incluindo a formaccedilatildeo

profissional que assegura ingresso no trabalho protegido ou competitivo para aque-

les cujas condiccedilotildees pessoais impeccedilam sua integraccedilatildeo no sistema de ensino

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 20 As pessoas com deficiecircncia sempre que possiacutevel seratildeo subme-

tidas a diagnoacutestico muacuteltiplo atraveacutes de avaliaccedilatildeo fiacutesica mental social psicoloacutegica

e educacional realizada por profissionais habilitados para garantir ao educando o

adequado atendimento agraves suas necessidades com vista a estabelecer prognoacutesticos

e programas terapecircuticos e escolares

sect 1ordm Como diagnoacutestico entende-se o conjunto de medidas que levem ao

aconselhamento da educaccedilatildeo especial com base na avaliaccedilatildeo visando ao atendi-

mento de programaccedilatildeo preventiva ou terapecircutica

sect 2ordm Esse diagnoacutestico de necessidades deveraacute ser feito por equipe mul-

tiprofissional especializada que ofereccedila garantia de rigor cientiacutefico e adequabilidade

sect 3ordm O diagnoacutestico deveraacute ser feito em serviccedilos especializados quando

natildeo os houver aproveitar-se-atildeo os recursos de natureza meacutedico psicossocial e

educacional oferecidos pela comunidade devendo ser concluiacutedo por oacutergatildeos especi-

alizados (FUNAD)

sect 4ordm Sempre que necessaacuterio a FUNAD ou em parceria deve oferecer

meios para a realizaccedilatildeo do diagnoacutestico previsto neste artigo e o consequumlente enca-

minhamento do interessado agrave Educaccedilatildeo Especial

sect 5ordm A escola deveraacute encaminhar a exames especializados o aluno que

por sua inadaptaccedilatildeo ao curriacuteculo e a meacutetodos da classe comum revele sinais evi-

dentes de necessidades especiais

Art 21 A assistecircncia prestada agraves pessoas com deficiecircncia compreende

o diagnoacutestico o atendimento em programas educacionais preventivos e terapecircuti-

cos e a adoccedilatildeo de medidas garantidoras de um elevado padratildeo de qualidade no

atendimento nas condiccedilotildees teacutecnicas e nos recursos a serem utilizados

sect 1ordm Considera-se programa preventivo o desenvolvimento de accedilotildees in-

tegradas voltadas para a reduccedilatildeo dos riscos exoacutegenos ou endoacutegenos que se apre-

sentam como causas associadas ou condicionantes de necessidades especiais

sect 20 Dentre os programas preventivos devem ser destacados os de di-

vulgaccedilatildeo de conhecimentos sobre paracircmetros normais do desenvolvimento infantil

e a estimulaccedilatildeo precoce

sect 3ordm Entende-se como programaccedilatildeo terapecircutica o desenvolvimento de

accedilotildees integradas de natureza biopsicossocial incluindo a utilizaccedilatildeo de recursos

complementares com vista agrave habilitaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo e inclusatildeo do aluno especial

agrave comunidade

sect 4ordm Constituem recursos complementares as proacuteteses as oacuterteses os

medicamentos e outros auxiacutelios considerados indispensaacuteveis ao ecircxito da programa-

ccedilatildeo os quais deveratildeo ser utilizados como instrumentos de tratamento e natildeo apenas

como um fim em si mesmos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 22 Seraacute de responsabilidade dos serviccedilos de sauacutede

I ndash a assistecircncia as pessoas com deficiecircncia que exijam recursos de na-

tureza meacutedica

II ndash o encaminhamento agrave assistecircncia especializada as pessoas com defi-

ciecircncia classificados como portadores de patologia a ser tratada em instituiccedilatildeo qua-

lificada

Art 23 Para a identificaccedilatildeo das necessidades especiais dos alunos e a

tomada de decisotildees quanto ao atendimento necessaacuterio a escola deve realizar com

assessoramento teacutecnico da FUNAD avaliaccedilatildeo do aluno no processo de ensino-

aprendizagem contando para tal com

I ndash a experiecircncia de seu corpo docente e especialistas em educaccedilatildeo

II ndash os setores responsaacuteveis pela educaccedilatildeo especial do Sistema Puacuteblico

Estadual de Ensino

III ndash a colaboraccedilatildeo da famiacutelia e a cooperaccedilatildeo dos serviccedilos de sauacutede

assistecircncia social trabalho justiccedila e esporte bem como do Ministeacuterio Puacuteblico

quando necessaacuterio

Art 24 O atendimento especializado a educandos com deficiecircncia sem-

pre que necessaacuterio seraacute multidisciplinar abrangendo conforme o caso diferentes

serviccedilos

Art 25 Soacute poderatildeo ser atendidos em regime especial de ensino os alu-

nos com deficiecircncia caracterizados como tal por profissionais especializados

sect 1ordm O atendimento escolar aos alunos beneficiaacuterios da Educaccedilatildeo Espe-

cial teraacute iniacutecio na Educaccedilatildeo Infantil nas creches e preacute-escolas assegurando-lhes os

serviccedilos de Educaccedilatildeo Especial sempre que se evidencie mediante avaliaccedilatildeo e inte-

raccedilatildeo com a famiacutelia e a comunidade a necessidade de atendimento educacional

especializado

sect 2ordm Natildeo seratildeo estipulados limites de idade para fins de EE cabendo a

cada instituiccedilatildeo determinar as faixas etaacuterias dos alunos se for o caso

sect 3ordm A Educaccedilatildeo Especial permeia todos os niacuteveis de educaccedilatildeo e deveraacute

ser contiacutenua de acordo com a necessidade do educando

Art 26 Quando o desenvolvimento do educando assim o permitir a

instituiccedilatildeo escolar destinada agrave Educaccedilatildeo Especial deve lhe proporcionar iniciaccedilatildeo

para o trabalho em oficina pedagoacutegica

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 27 Os alunos que apresentem com deficiecircncia seratildeo encaminhados

pelo diretor da escola para a forma de atendimento mais adequada considerados

pelo menos os seguintes elementos

I ndash prontuaacuterio individual com informaccedilotildees sobre a vida escolar pregressa

II ndash resultados de avaliaccedilatildeo soacutecio-psicopedagoacutegica e meacutedica no

caso de alunos deficientes intelectuais auditivos fiacutesicos visuais e muacuteltiplos

Paraacutegrafo uacutenico Reavaliaccedilatildeo perioacutedica poderaacute indicar nova orientaccedilatildeo

para cada caso inclusive o retorno ao ensino regular

Art 28 O atendimento escolar aos alunos deficientes seraacute desenvolvido

em classe comum classe especial de escola comum escola especial cliacutenica-escola

ou salas de recursos multifuncionais requerendo-se para tanto professores espe-

cializados e instalaccedilotildees adequadas

Art 29 A classe comum deveraacute receber educando com deficiecircncia con-

siderando a necessidade de que haja preparo do professor

sect 1ordm Os educandos com deficiecircncia que frequentam classe comum rece-

beratildeo sob forma individual ou coletiva um apoio psicopedagoacutegico para comple-

mentaccedilatildeo do seu atendimento educativo no Atendimento Educacional Especializado

- AEE

sect 2ordm O atendimento especial em classes comuns de unidades de ensino

regular far-se-aacute com programaccedilatildeo diversificada desenvolvida pelo professor da

classe comum sob a orientaccedilatildeo de teacutecnicos especializados merecendo especial

atenccedilatildeo os casos de classes de Educaccedilatildeo Infantil

sect 3ordm O atendimento em salas de recursos multifuncionais de unidade de

ensino regular seraacute individual ou em grupo como apoio ao atendimento em classes

comuns e estaraacute sob a responsabilidade de professor especializado

Art 30 Os alunos com deficiecircncia teratildeo assegurada a continuidade de

sua educaccedilatildeo de acordo com suas potencialidades

Art 31 A terminalidade da educaccedilatildeo escolar com deficiecircncia seraacute atin-

gida no momento em que de acordo com suas condiccedilotildees especiais o educando

estiver apto a uma atividade produtiva

Paraacutegrafo uacutenico Para os alunos que apresentem deficiecircncias graves

as escolas especiais cliacutenicas-escola e as famiacutelias estabeleceratildeo os limites da per-

manecircncia e assistecircncia escolar

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 32 A iniciaccedilatildeo para o trabalho em relaccedilatildeo ao educando com defici-

ecircncia deveraacute ser desenvolvida

I ndash na escola que o aluno frequumlenta mediante atividades acrescidas ao

curriacuteculo adotado

II ndash em oficinas de artes nas escolas de Ensino Fundamental com cur-

riacuteculo adaptado

III ndash em oficinas pedagoacutegicas criadas como estabelecimentos autocircnomos

ou como parte de uma escola especial mediante utilizaccedilatildeo de curriacuteculos especiacuteficos

IV ndash na FUNAD atraveacutes da Coordenadoria de Profissionalizaccedilatildeo e Produ-

ccedilatildeo

CAPIacuteTULO VII

DAS INSTITUICcedilOtildeES E SERVICcedilOS DE EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL INCLUSIVA

Art 33 Para efeito do que dispotildee esta Resoluccedilatildeo consideram-se insti-

tuiccedilotildees escolares de Educaccedilatildeo Especial Inclusiva aquelas que orientam o ensino e

a aprendizagem atendendo agraves peculiaridades de necessidades especiais de sua cli-

entela mediante processos e curriacuteculos apropriados

Art 34 Para atendimento das diferentes aacutereas tipos e graus de defici-

ecircncias o Sistema Estadual de Ensino incentivaraacute a Educaccedilatildeo Especial em

I - classes comuns com o apoio de professores especializados

II - salas de recursos

III - escolas especializadas

IV - classes anexas a hospitais e cliacutenicas

V - oficinas protegidas

Art 35 A Educaccedilatildeo Especial Inclusiva em todas as suas modalidades

poderaacute ser oferecida nos estabelecimentos de ensino regular do sistema estadual

ou em estabelecimento de ensino especiacutefico observadas as normas legais em vigor

sect 1ordm Consideram-se estabelecimentos especiacuteficos os centros experimen-

tais meacutedico-pedagoacutegicos e profissionais as cliacutenicas e centros de habilitaccedilatildeo e rea-

bilitaccedilatildeo bem como outros com modalidades de atendimento integrado

sect 2ordm Nos estabelecimentos de ensino regular a Educaccedilatildeo Especial far-

se-aacute mediante professor itinerante classes especiais e salas de recursos adequados

ao tipo e ao grau de deficiecircncia dos alunos

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sect 3ordm Quando a matriacutecula for inferior a quatro alunos estes deveratildeo ser

encaminhados para salas de recurso multifuncionais de escolas vizinhas nos de-

mais casos os estabelecimentos deveratildeo dispor de salas de recursos multifuncionais

e classes devidamente equipadas

Art 36 A escola especial inclusiva destina-se a prestar atendimento

educacional as pessoas com deficiecircncias graves com acompanhamento perma-

nente de especialistas

Art 37 A cliacutenica-escola destina-se ao atendimento de pessoas com siacuten-

dromes que se encontrem impossibilitados de frequumlentar qualquer outro tipo de

instituiccedilatildeo escolar por exigirem aleacutem de tratamento educativo especial controle

permanente de especialistas na aacuterea da sauacutede

Art 38 Os estabelecimentos especializados em Educaccedilatildeo Especial de-

veratildeo encaminhar seus alunos para atendimentos de acordo com as suas necessi-

dades

Art 39 As instituiccedilotildees de educaccedilatildeo especial para que possam atingir

plenamente suas finalidades podem firmar convecircnios de assistecircncia e cooperaccedilatildeo

com entidades puacuteblicas e particulares

Art 40 Eacute facultado aos estabelecimentos de ensino adotarem intercom-

plementaridade com estabelecimentos especializados ou instituiccedilotildees

CAPIacuteTULO VIII

DAS ESCOLAS DA REDE REGULAR DE ENSINO

Seccedilatildeo I

Das Classes Comuns

Art 41 As escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na

organizaccedilatildeo de suas classes regulares

I ndash professores das classes regulares e da Educaccedilatildeo Especial capacitados

e especializados respectivamente para o atendimento agraves necessidades educacio-

nais dos alunos

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II ndash distribuiccedilatildeo dos alunos com deficiecircncia pelas vaacuterias classes do ano

escolar em que forem classificados de modo que essas classes comuns se benefi-

ciem das diferenccedilas e ampliem positivamente as experiecircncias de todos os alunos

dentro do princiacutepio de educar para a diversidade

III ndash flexibilizaccedilotildees e adaptaccedilotildees curriculares que considerem o signifi-

cado praacutetico e instrumental dos conteuacutedos baacutesicos metodologias de ensino e re-

cursos didaacuteticos diferenciados e processos de avaliaccedilatildeo adequados ao desenvolvi-

mento dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais em conso-

nacircncia com o projeto pedagoacutegico da escola respeitada a frequumlecircncia obrigatoacuteria

IV ndash serviccedilos de apoio pedagoacutegico especializado realizado mediante

a) atuaccedilatildeo colaborativa de professores especializados em

Educaccedilatildeo Especial

b) atuaccedilatildeo de professores-inteacuterpretes das linguagens e

coacutedigos aplicaacuteveis

c) atuaccedilatildeo de professores e outros profissionais itineran-

tes intra e interinstitucionalmente

d) disponibilizaccedilatildeo de outros meios necessaacuterios agrave apren-

dizagem agrave locomoccedilatildeo e agrave comunicaccedilatildeo

V ndash serviccedilos de apoio pedagoacutegico especializado em salas de recursos

multifuncionais nas quais o professor especializado em Educaccedilatildeo Especial realize a

complementaccedilatildeo ou suplementaccedilatildeo curricular utilizando procedimentos equipa-

mentos e materiais especiacuteficos

VI ndash condiccedilotildees para reflexatildeo e elaboraccedilatildeo teoacuterica da educaccedilatildeo inclusiva

com protagonismo dos professores articulando experiecircncia e conhecimento com as

necessidadespossibilidades surgidas na relaccedilatildeo pedagoacutegica inclusive por meio de

colaboraccedilatildeo com instituiccedilotildees de ensino superior e de pesquisa

VII ndash sustentabilidade do processo inclusivo mediante aprendizagem co-

operativa em sala de aula trabalho de equipe na escola e constituiccedilatildeo de redes de

apoio com a participaccedilatildeo da famiacutelia no processo educativo bem como de outros

agentes e recursos da comunidade

VIII ndash temporalidade flexiacutevel do ano letivo para atender agraves necessidades

educacionais de alunos com deficiecircncia mental ou com graves deficiecircncias muacutelti-

plas de forma que possam concluir em tempo mais amplo o curriacuteculo previsto para

a seacuterie ou etapa escolar principalmente nos anos finais do Ensino Fundamental

conforme estabelecido por normas dos sistemas de ensino procurando-se evitar

grande defasagem idadeseacuterie

IX ndash atividades que favoreccedilam ao aluno que apresente altas habilidades

superdotaccedilotildees e talentosos o aprofundamento e enriquecimento de aspectos cur-

riculares mediante desafios suplementares nas classes comuns em sala de recur-

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sos multifuncionais ou em outros espaccedilos definidos pelos sistemas de ensino inclu-

sive para conclusatildeo em menor tempo da seacuterie ou etapa escolar nos termos do

art 24 V ldquocrdquo da Lei nordm 939496

Seccedilatildeo II

Das Escolas Especiais

Art 42 Os alunos que apresentem deficiecircncias e requeiram atenccedilatildeo in-

dividualizada nas atividades da vida autocircnoma e social recursos e apoios intensos

e contiacutenuos bem como adaptaccedilotildees curriculares tatildeo significativas que a escola co-

mum natildeo consiga prover podem ser atendidos em caraacuteter extraordinaacuterio em es-

colas especiais puacuteblicas ou privadas atendimento esse complementado sempre

que necessaacuterio e de maneira articulada por serviccedilos das aacutereas de sauacutede trabalho

e assistecircncia social no acircmbito do Atendimento Educacional Especializado

sect 1ordm As escolas especiais puacuteblicas e privadas devem cumprir as exigecircn-

cias legais similares agraves de qualquer escola quanto ao seu processo de credencia-

mento e autorizaccedilatildeo de funcionamento de cursos e posterior reconhecimento

sect 2ordm Nas escolas especiais os curriacuteculos devem ajustar-se agraves condiccedilotildees

do educando e ao disposto no Tiacutetulo II da LDBEN

sect 3ordm A partir do desenvolvimento apresentado pelo aluno a equipe pe-

dagoacutegica da escola e a famiacutelia devem decidir conjuntamente quanto agrave transferecircn-

cia do aluno para escola da rede regular de ensino com base em avaliaccedilatildeo peda-

goacutegica e na indicaccedilatildeo por parte do setor responsaacutevel pela educaccedilatildeo especial do

Sistema Puacuteblico Estadual de Ensino de escolas regulares em condiccedilatildeo de realizar

seu atendimento educacional

sect 4ordm Avaliaccedilatildeo diferenciada deve ser processual

Seccedilatildeo III

Do Atendimento Extra-Escolar

Art 43 Os Sistemas de Ensino Estadual e Municipais mediante accedilatildeo

integrada com os sistemas de sauacutede devem organizar o atendimento educacional

especializado a alunos impossibilitados de frequumlentar as aulas em razatildeo de trata-

mento de sauacutede que implique internaccedilatildeo hospitalar atendimento ambulatorial ou

permanecircncia prolongada em domiciacutelio

sect 1ordm As classes hospitalares e o atendimento em ambiente domiciliar

devem dar continuidade ao processo de desenvolvimento e ao processo de apren-

dizagem de alunos matriculados em escolas da Educaccedilatildeo Baacutesica contribuindo para

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

seu retorno e reintegraccedilatildeo ao grupo escolar e desenvolver curriacuteculo flexibilizado

com crianccedilas jovens e adultos natildeo matriculados no sistema educacional local fa-

cilitando seu posterior acesso agrave escola regular

sect 2ordm Nos casos de que trata este artigo a certificaccedilatildeo de frequumlecircncia deve

ser realizada com base no relatoacuterio elaborado pelo professor especializado que

atende ao aluno

CAPIacuteTULO IX

DAS INSTITUICcedilOtildeES DE EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL

Art 44 Para efeito do que dispotildee esta Resoluccedilatildeo consideram-se insti-

tuiccedilotildees escolares de educaccedilatildeo especial aquelas que orientam o ensino e a aprendi-

zagem atendendo agraves peculiaridades de deficiecircncias de sua clientela mediante pro-

cessos e curriacuteculos apropriados

Seccedilatildeo I

Do Atendimento Educacional Especializado

Art 45 As classes de recursos multifuncionais criadas em estabeleci-

mentos de ensino regular devem atender a alunos cujo tipo ou grau de deficiecircncia

aconselhe atendimento especializado natildeo podendo ultrapassar a doze alunos

Art 46 O objetivo das classes de recursos multifuncionais eacute proporcio-

nar aos alunos nelas matriculados atividades diversificadas que lhes propiciem o

desenvolvimento integral

Art 47 As classes de recursos multifuncionais devem atender a alunos

com deficiecircncia intelectual visual ou auditiva com deficiecircncia muacuteltipla ou ainda

com outras situaccedilotildees que recomendem o ensino especializado

sect 1ordm A composiccedilatildeo das classes de recursos multifuncionais far-se-aacute com

alunos independentemente da faixa etaacuteria considerando-se aleacutem dos aspectos

psicopedagoacutegicos suas condiccedilotildees de desenvolvimento fiacutesico

sect 2ordm O aluno deve permanecer nas classes de recursos multifuncionais

durante o tempo necessaacuterio agrave sua educaccedilatildeo ou reabilitaccedilatildeo

sect 3ordm Ultrapassado pelo aluno o limite de idade para a permanecircncia em

classe especial a SEC deveraacute encaminhaacute-lo a programas especializados

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 4ordm Tendo em vista sua integraccedilatildeo social e escolar os alunos devem

ser levados a realizar o maior nuacutemero possiacutevel de atividades em conjunto com os

alunos das classes comuns

Art 48 Os professores responsaacuteveis por classes de recursos multifunci-

onais devem manter relatoacuterio descritivo e atualizado da participaccedilatildeo dos respectivos

alunos nas atividades desenvolvidas

Art 49 O aluno liberado ou transferido das classes de recursos multi-

funcionais receberaacute da escola documento comprobatoacuterio das atividades desenvolvi-

das observando-se o disposto nesta Resoluccedilatildeo

Seccedilatildeo II

Das Salas de Recursos Multifuncionais

Art 50 As salas de recursos multifuncionais criadas em estabelecimen-

tos do ensino regular tecircm a funccedilatildeo de dar atendimento a alunos com necessidades

educativas especiais que apresentem dificuldades no processo de aprendizagem

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento nas salas de recursos multifuncionais

natildeo isenta o aluno da frequumlecircncia agrave classe regular da escola onde estiver matricu-

lado

Art 51 O encaminhamento dos alunos a salas de recursos deve ser

avaliado pelo professor da classe comum pela equipe teacutecnica da escola e pelo pro-

fessor da sala de recursos

Art 52 O atendimento na sala de recursos deve ser realizado em horaacuterio

oposto ao do ensino regular

sect 1ordm O atendimento seraacute realizado em sessotildees com duraccedilatildeo de 60 mi-

nutos duas vezes por semana

sect 2ordm O atendimento deve ser realizado em sessotildees com no maacuteximo 06

(seis) alunos agrupados por dificuldades comuns ou individuais caso se faccedila ne-

cessaacuterio

Art 53 O aluno deve frequumlentar a sala de recursos durante o tempo

que for necessaacuterio seguindo programa elaborado conjuntamente pelo seu professor

da classe regular pela equipe teacutecnica da escola e assessoramento da equipe teacutecnica

da FUNAD

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O atendimento do aluno na sala de recursos multifun-

cionais implica o acompanhamento e o estudo do caso pelos profissionais citados

neste artigo

Art 54 O professor da sala de recursos deve comprovar a formaccedilatildeo

miacutenima exigida por lei

Art 55 Nas salas de recursos deve ser mantido registro individual das

atividades dos alunos que a frequumlentarem mas os dados natildeo devem constar da

pasta individual do aluno na escola regular

CAPIacuteTULO X

DA AUTORIZACcedilAtildeO E DO RECONHECIMENTO DOS ESTABELECIMENTOS

Art 56 A criaccedilatildeo de estabelecimentos especiacuteficos de Educaccedilatildeo Especial

Inclusiva bem como dos serviccedilos educacionais por entidades puacuteblicas ou privadas

dependeraacute de preacutevia autorizaccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo requerida nos

termos desta Resoluccedilatildeo

Art 57 A autorizaccedilatildeo seraacute concedida com validade para dois anos apoacutes

os quais desde que atendidas todas as normas e mediante laudo oferecido pela

FUNAD poderaacute ser concedido o reconhecimento pelo CEE

Art 58 Cabe agrave SEC por meio da Gerecircncia Executiva de Acompanha-

mento agrave Gestatildeo Escolar - GEAGE devidamente assessorada pela FUNAD efetuar a

verificaccedilatildeo preacutevia para fins de autorizaccedilatildeo do funcionamento de estabelecimentos

que se proponham a promover a educaccedilatildeo especial bem como fiscalizaacute-los de

acordo com as normas baixadas por este Conselho

Paraacutegrafo uacutenico A verificaccedilatildeo de que trata este artigo levaraacute em conta

I ndash a qualificaccedilatildeo especiacutefica do corpo docente

II ndash a adequaccedilatildeo das instalaccedilotildees e dos equipamentos necessaacuterios agraves

atividades e aos serviccedilos a que se destinam

Art 59 Os pedidos de autorizaccedilatildeo deveratildeo ser instruiacutedos com os se-

guintes documentos

I ndash requerimento firmado pelo proprietaacuterio do estabelecimento ou seu

representante legal devidamente habilitado acompanhado de documento compro-

batoacuterio de identificaccedilatildeo

II ndash original do comprovante de pagamento da taxa de verificaccedilatildeo preacutevia

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III ndash fotocoacutepia do documento que conteacutem o ato constitutivo da entidade

mantenedora ou sociedade de prestaccedilatildeo de serviccedilos ou firma individual devida-

mente registrado no oacutergatildeo competente

IV ndash termo de responsabilidade firmado pelo proprietaacuterio do estabeleci-

mento ou seu representante legal devidamente habilitado registrado em Cartoacuterio

de Tiacutetulos e Documentos referente agrave capacidade financeira para manutenccedilatildeo da

instituiccedilatildeo

V ndash termo de responsabilidade firmado pelo proprietaacuterio do estabeleci-

mento ou seu representante legal devidamente habilitado registrado em Cartoacuterio

de Tiacutetulos e Documentos referente agraves condiccedilotildees de seguranccedila e higiene bem como

agrave definiccedilatildeo de uso do imoacutevel

VI ndash planta baixa do imoacutevel firmada pelo proprietaacuterio do estabelecimento

ou seu representante legal devidamente habilitado demonstrando a adequaccedilatildeo das

instalaccedilotildees fiacutesicas aos cursos e serviccedilos a serem oferecidos

VII ndash laudo teacutecnico emitido por profissional habilitado para tal fim ates-

tando as condiccedilotildees de seguranccedila do imoacutevel

VIII ndash descriccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas referentes ao nuacutemero de salas de

aula e respectivas aacutereas laboratoacuterios biblioteca paacutetios ginaacutesio sanitaacuterios e outras

condiccedilotildees de infra-estrutura

IX ndash prova de condiccedilotildees legais de ocupaccedilatildeo do imoacutevel mediante certidatildeo

de posse termo de cessatildeo contrato de locaccedilatildeo ou documento equivalente

X ndash listagem dos equipamentos e do material didaacutetico indispensaacuteveis e

adequados ao funcionamento da escola e no caso de ensino profissionalizante e

normal de niacutevel meacutedio compatiacuteveis com o serviccedilo oferecido

XI ndash duas vias do projeto do regimento escolar elaborado agrave luz da legis-

laccedilatildeo em vigor contendo os dados de identificaccedilatildeo organizaccedilatildeo administrativo-

pedagoacutegica e regime disciplinar tendo em vista as peculiaridades da aacuterea de defi-

ciecircncia a ser atendida

XII ndash matrizes curriculares dos cursos a serem oferecidos e anexadas ao

projeto do regimento escolar

XIII ndash ementaacuterio das disciplinas

XIV ndash proposta pedagoacutegica elaborada de acordo com os artigos 12 e 13

da Lei nordm 939496 e com as orientaccedilotildees do CEE

XV ndash prova de qualificaccedilatildeo do diretor e do secretaacuterio do estabelecimento

de ensino mediante fotocoacutepias dos respectivos registros ou de autorizaccedilatildeo precaacuteria

expedida pela Inspetoria Teacutecnica de Ensino ndash ITE da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cul-

tura

XVI ndash fotocoacutepia do diploma de licenciatura do coordenador pedagoacutegico

do estabelecimento

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

XVII ndash relaccedilatildeo nominal do corpo docente acompanhada da comprovaccedilatildeo

da habilitaccedilatildeo de cada professor para o exerciacutecio do magisteacuterio mediante a apre-

sentaccedilatildeo de fotocoacutepia do diploma de habilitaccedilatildeo especiacutefica em niacutevel de licenciatura

ou documento equivalente e quando for o caso comprovaccedilatildeo de habilitaccedilatildeo obtida

em curso de niacutevel meacutedio na modalidade normal

sect 1ordm Em relaccedilatildeo ao que dispotildeem os incisos V e VI deste artigo deveratildeo

ser observados os paracircmetros pertinentes a construccedilotildees destinadas a escolas da

educaccedilatildeo baacutesica

sect 2ordm Na falta de professores legalmente habilitados seraacute permitido o

exerciacutecio do magisteacuterio mediante autorizaccedilatildeo precaacuteria concedida pela ITE com pa-

recer preacutevio da FUNAD observados os prazos constantes no art 87 sect 4ordm da LDB

e no art 9ordm sect 2ordm da Lei nordm 942496

sect 3ordm O portador de certificado de conclusatildeo de curso de licenciatura ou

de habilitaccedilatildeo especiacutefica para o magisteacuterio expedido por instituiccedilatildeo autorizada mas

ainda natildeo reconhecida poderaacute obter a autorizaccedilatildeo precaacuteria de que trata o paraacutegrafo

anterior

sect 4ordm Depois de aprovado o texto do regimento escolar este seraacute rubri-

cado pelo Conselheiro relator carimbado pela Secretaria Executiva do CEE e enca-

minhado ao estabelecimento de ensino

sect 5ordm O pedido de reconhecimento ou de sua renovaccedilatildeo deveraacute ser ins-

truiacutedo com os documentos referidos nos incisos I II IX X XIV XV XVI e XVII

deste artigo aleacutem da coacutepia da Resoluccedilatildeo que autorizou o funcionamento do curso

ou do serviccedilo

sect 6ordm Na hipoacutetese de reforma do imoacutevel deveraacute ser encaminhada planta

baixa atualizada

Art 60 Aleacutem da documentaccedilatildeo constante do artigo anterior deveratildeo

ser atendidas as seguintes exigecircncias

I ndash instalaccedilotildees satisfatoacuterias em termos de iluminaccedilatildeo e areaccedilatildeo natural

e artificial de acordo com os requisitos de higiene

II ndash salas de aulas com medidas que possibilitem aacuterea miacutenima de trecircs

metros quadrados por aluno acrescidas de dois metros quadrados para a banca

do professor

III ndash instalaccedilotildees sanitaacuterias observadas as seguintes proporccedilotildees

a) bebedouro e lavatoacuterios na proporccedilatildeo de 1 para cada 10 alu-

nos e banheiros na proporccedilatildeo de 5 para cada turma de Educaccedilatildeo Fiacutesica

de 10 alunos

b) bacias sanitaacuterias na proporccedilatildeo de 1 para cada 10 alunos

podendo um terccedilo ser substituiacutedo por mictoacuterios individuais ou coletivos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

IV ndash aacuterea contiacutenua de Educaccedilatildeo Fiacutesica de cem metros quadrados e ma-

terial de acordo com as especificaccedilotildees da SEC ndash CODEF aacuterea coberta para recreio

de 50 m2 no miacutenimo

V ndash existecircncia de serviccedilos teacutecnicos de acordo com o tipo de atendimento

Art 61 O Sistema Estadual de Ensino nos termos da Lei nordm

100982000 e da Lei nordm 101722001 deve assegurar a acessibilidade aos alunos

que apresentem necessidades educacionais especiais mediante a eliminaccedilatildeo de

barreiras arquitetocircnicas urbaniacutesticas na edificaccedilatildeo ndash incluindo instalaccedilotildees equipa-

mentos e mobiliaacuterio ndash e nos transportes escolares bem como de barreiras nas co-

municaccedilotildees provendo as escolas dos recursos humanos e materiais necessaacuterios

Paraacutegrafo uacutenico Para atender aos padrotildees miacutenimos estabelecidos com

respeito agraves necessidades especiais dos alunos deve ser realizada a adaptaccedilatildeo das

escolas existentes e condicionada a autorizaccedilatildeo de construccedilatildeo e funcionamento de

novas escolas ao preenchimento dos requisitos de infra-estrutura definidos

Art 62 A sala para instalaccedilatildeo de classe para deficientes intelectuais

deveraacute ter pelo menos trinta metros quadrados de aacuterea e ser equipada com mesas

e cadeiras individuais para alunos e o mobiliaacuterio e equipamento necessaacuterio Agrave

guarda e utilizaccedilatildeo dos materiais pedagoacutegicos indispensaacuteveis ao desenvolvimento

das atividades didaacutetico-pedagoacutegicas

Art 63 A sala para instalaccedilatildeo de classe para deficientes auditivos de-

veraacute ter pelo menos trinta metros quadrados de aacuterea e ser provida com tomadas

eleacutetricas para utilizaccedilatildeo de equipamento audiovisual com mesas cadeiras e o mo-

biliaacuterio necessaacuterio agrave guarda e utilizaccedilatildeo de equipamento

Art 64 A sala de recursos para deficientes visuais teraacute pelo menos

trinta metros quadrados de aacuterea a ser provida com tomadas eleacutetricas para utilizaccedilatildeo

de equipamentos com mesas cadeiras em nuacutemero suficiente e o mobiliaacuterio neces-

saacuterio agrave guarda e utilizaccedilatildeo de equipamento permanente

Paraacutegrafo uacutenico O equipamento de que trata este artigo seraacute consti-

tuiacutedo de no miacutenimo

I ndash lupas de leituras de tipos diferentes

II ndash focos de iluminaccedilatildeo de mesa dirigiacuteveis

III ndash regletes e punccedilatildeo para escrita Braille

IV ndash fita meacutetrica e ldquosorobatilderdquo adaptados para cegos

V ndash cubariacutetimo

VI ndash bengala dobraacutevel de alumiacutenio

VII ndash jogos de encaixe e de soacutelidos geomeacutetricos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

VIII ndash maacutequina de datilografar Braille

IX ndash material transcrito em Braille

X ndash maacutequina de datilografar comum

XI ndash computador com programa de voz

Art 65 A criaccedilatildeo de classes especiais para deficientes fiacutesicos soacute poderaacute

ser solicitada para escolas que possuam ou tenham condiccedilotildees de possuir os ser-

viccedilos terapecircuticos auxiliares imprescindiacuteveis ao atendimento educacional dos alunos

e que apresentem as seguintes condiccedilotildees que caracterizam uma unidade de classes

especiais

I ndash instalaccedilotildees apropriadas para abrigar as salas de aula e os serviccedilos

terapecircuticos auxiliares ou seja fisioterapia terapia ocupacional fonoaudiologia e

sala de entrevistas

II ndash pessoal teacutecnico para execuccedilatildeo dos serviccedilos terapecircuticos auxiliares

III ndash equipamento miacutenimo necessaacuterio agraves atividades educacionais e agraves dos

serviccedilos terapecircuticos auxiliares

IV ndash transporte especial para os alunos a serem atendidos do lar agrave escola

e vice-versa em veiacuteculo com espaccedilo para transporte de cadeiras de roda

CAPIacuteTULO XI

DO PESSOAL

Art 66 O corpo de especialistas e de docentes das instituiccedilotildees de Edu-

caccedilatildeo Especial Inclusiva deve ser integrado por pessoas com a formaccedilatildeo miacutenima

estabelecida em lei e com habilidade especiacutefica obtida em curso de niacutevel superior

Art 67 As atividades de Educaccedilatildeo Especial devem ser ministradas por

professores com a formaccedilatildeo miacutenima estabelecida em lei ou com habilitaccedilatildeo espe-

ciacutefica para a Educaccedilatildeo Especial obtida em curso regular de niacutevel superior

sect 1ordm O professor de classe comum que atender a pessoas com deficiecircncia

deveraacute receber orientaccedilatildeo da equipe teacutecnica da FUNAD

sect 2ordm Satildeo considerados professores capacitados para atuar em classes

comuns com alunos que apresentam deficiecircncias aqueles que comprovem que em

sua formaccedilatildeo de niacutevel meacutedio ou superior foram incluiacutedos conteuacutedos sobre Educaccedilatildeo

Especial adequados ao desenvolvimento de competecircncias e valores para

I ndash perceber as deficiecircncias dos alunos e valorizar a educaccedilatildeo inclusiva

II ndash flexibilizar a accedilatildeo pedagoacutegica nas diferentes aacutereas de conhecimento

de modo adequado agraves necessidades especiais de aprendizagem

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III ndash avaliar continuamente a eficaacutecia do processo educativo para o

atendimento das deficiecircncias

IV ndash atuar em equipe inclusive com professores especializados em edu-

caccedilatildeo especial

sect 3ordm Satildeo considerados professores especializados em Educaccedilatildeo Especial

aqueles que desenvolveram competecircncias para identificar as necessidades especiais

para definir implementar liderar e apoiar a implementaccedilatildeo de estrateacutegias de fle-

xibilizaccedilatildeo adaptaccedilatildeo curricular procedimentos didaacuteticos pedagoacutegicos e praacuteticas

alternativas adequadas ao atendimento das mesmas bem como trabalhar em

equipe assistindo o professor de classe comum nas praacuteticas que satildeo necessaacuterias

para promover a inclusatildeo dos alunos com necessidades educativas especiais

sect 4ordm Os professores especializados em Educaccedilatildeo Especial deveratildeo com-

provar

I ndash formaccedilatildeo em cursos de licenciatura em Educaccedilatildeo Especial ou em uma

de suas aacutereas preferencialmente de modo concomitante e associado agrave licenciatura

para Educaccedilatildeo Infantil ou para os anos iniciais do Ensino Fundamental

II ndash complementaccedilatildeo de estudos ou poacutes-graduaccedilatildeo em aacutereas especiacuteficas

da Educaccedilatildeo Especial posterior agrave licenciatura nas diferentes aacutereas de conheci-

mento para atuaccedilatildeo nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio

sect 5ordm Enquanto a oferta de professor habilitado em niacutevel superior natildeo for

suficiente para atender agraves necessidades da Educaccedilatildeo Especial poderatildeo ser aceitos

em caraacuteter precaacuterio professores com especializaccedilatildeo em niacutevel de Ensino Meacutedio ou

professores de ensino regular com dois anos de experiecircncia de magisteacuterio e que

estejam cursando Pedagogia ou Psicologia

sect 6ordm Aos professores que jaacute estatildeo exercendo o magisteacuterio devem ser

oferecidas oportunidades de formaccedilatildeo continuada inclusive em niacutevel de especiali-

zaccedilatildeo pelas instacircncias educacionais do Estados e dos Municiacutepios

Art 68 Em consonacircncia com os princiacutepios da educaccedilatildeo inclusiva as

escolas da rede regular de educaccedilatildeo profissional puacuteblicas e privadas devem aten-

der alunos que apresentem deficiecircncia mediante a promoccedilatildeo das condiccedilotildees de

acessibilidade a capacitaccedilatildeo de recursos humanos a flexibilizaccedilatildeo e adaptaccedilatildeo do

curriacuteculo e o encaminhamento para o trabalho contando para tal com a colabora-

ccedilatildeo dos setores responsaacuteveis pela Educaccedilatildeo Especial do Sistema Estadual de En-

sino

sect 1ordm As escolas de Educaccedilatildeo Profissional podem formar parcerias com

escolas de Educaccedilatildeo Especial puacuteblicas ou privadas tanto para construir competecircn-

cias necessaacuterias agrave inclusatildeo em seus cursos quanto para prestar assistecircncia teacutecnica

e convalidar cursos profissionalizantes realizados por essas escolas de Educaccedilatildeo

Especial

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm As escolas da rede de Educaccedilatildeo Profissional podem avaliar e certi-

ficar competecircncias laborais de pessoas com deficiecircncia natildeo matriculadas em seus

cursos encaminhando-as a partir desses procedimentos para o mercado de tra-

balho

Art 69 O diretor de estabelecimento de ensino que ofereccedila exclusiva-

mente educaccedilatildeo especial aleacutem da habilitaccedilatildeo miacutenima prevista em lei deve com-

provar experiecircncia na aacuterea

Art 70 Aleacutem do corpo docente especializado a instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo

Especial contaraacute com psicoacutelogo assistente social supervisor orientador educacio-

nal e ainda que mediante convecircnio com meacutedico e demais profissionais necessaacuterios

agrave clientela atendida

Art 71 O pessoal de apoio necessaacuterio aos estabelecimentos de educa-

ccedilatildeo especial deveraacute receber treinamento especiacutefico relativo ao tipo de aluno com o

qual trabalharaacute

Art 72 Visando a atender agrave necessidade de formaccedilatildeo de pessoal espe-

cializado para a Educaccedilatildeo Especial o Sistema Estadual de Ensino desenvolveraacute pro-

gramas especiacuteficos de capacitaccedilatildeo atualizaccedilatildeo e aperfeiccediloamento para especialis-

tas teacutecnicos e professores

CAPIacuteTULO XII

DAS DIRETRIZES CURRIacuteCULOS PROGRAMAS E REGIMENTOS

Art 73 As diretrizes curriculares nacionais de todas as etapas e moda-

lidades da Educaccedilatildeo Baacutesica estendem-se agrave Educaccedilatildeo Especial Inclusiva assim como

estas Diretrizes Estaduais para a Educaccedilatildeo Especial estendem-se para todas as eta-

pas e modalidades da Educaccedilatildeo Baacutesica

Art 74 No processo de implantaccedilatildeo destas Diretrizes pelo Sistema Es-

tadual de Ensino caberaacute agrave Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura da Paraiacuteba a este CEE

e agraves instacircncias educacionais dos Municiacutepios em regime de colaboraccedilatildeo o estabe-

lecimento de referenciais normas complementares e poliacuteticas educacionais

Art 75 A organizaccedilatildeo e a operacionalizaccedilatildeo dos curriacuteculos escolares satildeo

de competecircncia e responsabilidade dos estabelecimentos de ensino devendo cons-

tar de seus projetos pedagoacutegicos as disposiccedilotildees necessaacuterias para o atendimento agraves

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

necessidades educacionais especiais de alunos respeitadas aleacutem das diretrizes cur-

riculares nacionais de todas as etapas e modalidades da Educaccedilatildeo Baacutesica as nor-

mas emanadas do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Art 76 Eacute facultado agraves instituiccedilotildees de ensino esgotadas as possibilida-

des indicadas nos arts 24 e 26 da LDBEN propiciar ao aluno com grave deficiecircncia

intelectual ou muacuteltipla que natildeo apresentar resultados de escolarizaccedilatildeo previstos no

inciso I do art 32 da mesma lei terminalidade especiacutefica do Ensino Fundamental

por meio da certificaccedilatildeo de conclusatildeo de escolaridade com histoacuterico escolar que

apresente de forma descritiva as competecircncias desenvolvidas pelo educando bem

como o encaminhamento devido para a Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos e para a

Educaccedilatildeo Profissional

Art 77 Na elaboraccedilatildeo dos curriacuteculos e programas de educaccedilatildeo especial

procurar-se-aacute atender ao disposto em lei e em normas oriundas do CNE e CEE

adaptando-se agraves peculiaridades da instituiccedilatildeo e de cada deficiecircncia em planos cur-

riculares a serem aprovados por este Conselho

Art 78 Na estruturaccedilatildeo dos curriacuteculos para a Educaccedilatildeo Especial seratildeo

observadas basicamente as seguintes normas

I ndash mateacuterias da Base Nacional Comum acrescidas dos conteuacutedos previs-

tos nos arts 26 27 e 31 da LDBEN complementada por uma base diversificada

exigida inclusive pelas caracteriacutesticas do aluno

II ndash disciplinas em que sejam incluiacutedos conteuacutedos e atividades que de-

senvolvam a autoconfianccedila e a integraccedilatildeo social e familiar da clientela a que se

destina

III ndash dosagem e sequumlecircncia dos conteuacutedos com o objetivo de adequaccedilatildeo

ao ritmo proacuteprio do aluno e agrave especificidade do atendimento

IV ndash criteacuterio de acompanhamento e avaliaccedilatildeo que possibilitem avanccedilos

progressivos sem a obrigatoriedade de regime seriado

Art 79 A ordenaccedilatildeo curricular e suas sequumlecircncias devem ser adequadas

aos diversos tipos de deficiecircncia por niacuteveis de escolaridade e com a adoccedilatildeo de

criteacuterios que permitam avanccedilos progressivos de cada aluno pela conjugaccedilatildeo de to-

dos os elementos que assegurem o desenvolvimento das potencialidades do edu-

cando

Paraacutegrafo uacutenico A rede oficial de ensino poderaacute optar por normas re-

gimentais gerais para os seus estabelecimentos que ministrem Educaccedilatildeo Especial

devendo as mesmas ser submetidas agrave apreciaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo deste Conselho

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 80 Deve ser assegurada no processo educativo de alunos que

apresentem dificuldades de comunicaccedilatildeo e sinalizaccedilatildeo diferenciadas dos demais

educandos a acessibilidade aos conteuacutedos curriculares mediante a utilizaccedilatildeo de

linguagens e coacutedigos aplicaacuteveis como o sistema Braille e a liacutengua de sinais sem

prejuiacutezo do aprendizado da liacutengua portuguesa facultando-lhes e agraves suas famiacutelias

a opccedilatildeo pela abordagem pedagoacutegica que julgarem adequada ouvidos os profissio-

nais especializados em cada caso

Art 81 Os regimentos das instituiccedilotildees escolares de Educaccedilatildeo Especial

aleacutem de respeitarem as normas do CEE deveratildeo adequar-se no que couber agraves

caracteriacutesticas do estabelecimento

CAPIacuteTULO XIII

DOS REGISTROS ESCOLARES

Art 82 Os registros escolares das instituiccedilotildees que ministram Educaccedilatildeo

Especial observadas as finalidades e normas gerais do Sistema Estadual de Ensino

seratildeo adaptados agraves caracteriacutesticas dessa modalidade educacional

Art 83 O registro da vida escolar do educando com deficiecircncia deve ser

feito em documento proacuteprio que indique suas condiccedilotildees biopsicossociais segundo

regulamentaccedilatildeo a ser baixada pela SECITE

Art 84 Os estabelecimentos de ensino regular expediratildeo certificados

correspondentes ao niacutevel de aprendizagem alcanccedilada pelo aluno com deficiecircncia

sect 1ordm No registro da vida escolar do aluno com deficiecircncia far-se-aacute cor-

respondecircncia com o ensino regular

sect 2ordm No caso de expediccedilatildeo de certificados correspondentes agrave conclusatildeo

do Ensino Fundamental ou Meacutedio atender-se-aacute ao disposto na legislaccedilatildeo especiacutefica

sect 3ordm O aluno que receber treinamento profissionalizante e desde que

considerado apto receberaacute certificado de qualificaccedilatildeo

CAPIacuteTULO XIV

DO SUPORTE TEacuteCNICO E FINANCEIRO

Art 85 Visando agrave expansatildeo e agrave melhoria do atendimento aos alunos

com deficiecircncia a SEC numa accedilatildeo intercomplementar de seus oacutergatildeos especiacuteficos

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

forneceraacute apoio teacutecnico e financeiro de natureza complementar agraves instituiccedilotildees es-

pecializadas puacuteblicas e particulares que prestam assistecircncia meacutedica psicossocial

e educacional aos alunos com deficiecircncia mediante parecer teacutecnico da FUNAD

Paraacutegrafo uacutenico O apoio teacutecnico e financeiro de que trata este artigo

objetivaraacute tambeacutem o desenvolvimento das atividades de supervisatildeo e controle

ligadas ao atendimento da pessoa com deficiecircncia

Art 86 A assistecircncia teacutecnica da SEC seraacute prestada principalmente nas

seguintes aacutereas

I ndash treinamento de recursos humanos especializados compreendendo

dentre outros o professor de classe comum o professor especializado e equipes

teacutecnicas da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura

II ndash elaboraccedilatildeo e aquisiccedilatildeo de material escolar e didaacutetico bem como

equipamentos educacionais especializados

III ndash adaptaccedilatildeo experimentaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo de propostas curriculares

IV ndash adaptaccedilatildeo ampliaccedilatildeo e construccedilatildeo de unidades de atendimentos

educacional especializado compreendendo dentre outros salas de recursos multi-

funcionais classes especiais e oficinas pedagoacutegicas

Art 87 Para se habilitarem a firmar convecircnios ou contratos as entida-

des que atuam na aacuterea deveratildeo atender agraves seguintes exigecircncias teacutecnicas

I ndash contar com equipe interprofissional capaz de desenvolver trabalho

integrado visando ao atendimento global no qual se incluem avaliaccedilotildees do aluno

com deficiecircncia e formulaccedilatildeo da programaccedilatildeo terapecircutica execuccedilatildeo do programa

reavaliaccedilatildeo desligamento ou terminalidade bem como a prescriccedilatildeo dos auxiacutelios

complementares e providecircncias necessaacuterias agrave sua concessatildeo na forma das instru-

ccedilotildees vigentes

II ndash dispor de aacuterea instalaccedilotildees e equipamentos adequados ao atendi-

mento e agrave natureza da clientela

III ndash manter elevado padratildeo teacutecnico mediante especializaccedilatildeo aperfeiccedilo-

amento e reciclagem do seu pessoal e manutenccedilatildeo da qualidade de seu equipa-

mento mediante permanente modernizaccedilatildeo

Art 88 A SEC promoveraacute a anaacutelise e a definiccedilatildeo dos criteacuterios para a

concessatildeo de auxiacutelio financeiro agraves instituiccedilotildees especializadas

Art 89 Os programas de atendimento a pessoas com deficiecircncia finan-

ciados pela SEC seratildeo objeto de inspeccedilatildeo supervisatildeo e controle permanente atra-

veacutes da FUNAD observada a legislaccedilatildeo em vigor

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O sistema de supervisatildeo e controle visaraacute agrave avaliaccedilatildeo

dos programas e projetos custos e prioridades bem como agrave orientaccedilatildeo teacutecnica agraves

entidades conveniadas ou contratadas

Art 90 A SECFUNAD com a colaboraccedilatildeo de instituiccedilotildees puacuteblicas ou

particulares incentivaraacute a implantaccedilatildeo e implementaccedilatildeo de oficinas com o objetivo

de proporcionar atividade remunerada aos alunos com deficiecircncia principalmente

aos procedentes de escolas e classes especiais

Art 91 A SEC FUNAD incentivaraacute a produccedilatildeo de material didaacutetico ade-

quado ao ensino dos diversos tipos de necessidades educativas especiais

CAPIacuteTULO XV

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 92 A supervisatildeo e a inspeccedilatildeo de instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Especial

das salas de recursos multifuncionais seratildeo feitas respeitadas as caracteriacutesticas

proacuteprias de acordo com as normas e as disposiccedilotildees emanadas do CEE e da SECFU-

NAD

Art 93 Na aplicaccedilatildeo dos princiacutepios de gratuidade e obrigatoriedade es-

colar as instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Especial levaratildeo em conta as caracteriacutesticas indi-

viduais da clientela podendo o ensino ser prolongado ateacute o limite real da educabi-

lidade de cada aluno

Art 94 A cobranccedila de anuidade escolar em estabelecimentos particula-

res de Educaccedilatildeo Especial bem como de taxas deve atender agraves normas da legisla-

ccedilatildeo proacutepria

Art 95 As instituiccedilotildees que atendem educandos superdotados ou defici-

entes ficam impedidas de utilizaacute-los em campanhas publicitaacuterias das quais resulte

constrangimento ao aluno

Paraacutegrafo uacutenico Em qualquer caso o aluno somente poderaacute participar

de ato publicitaacuterio com autorizaccedilatildeo expressa dos pais ou responsaacuteveis

Art 96 Recomenda-se agraves escolas e aos sistemas de ensino a constitui-

ccedilatildeo de parcerias com instituiccedilotildees de ensino superior para a realizaccedilatildeo de pesquisas

e estudos relativos ao processo de ensino-aprendizagem de alunos com deficiecircncia

visando ao aperfeiccediloamento desse processo educativo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2842016 ndash EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL NA EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA

CASSIO CABRAL SANTOS

323

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 97 Caberaacute agrave SEC estabelecer referenciais normas complementares

e poliacuteticas educacionais bem como baixar os atos regulamentares que se fizerem

necessaacuterios agrave aplicaccedilatildeo do disposto nesta Resoluccedilatildeo

Art 98 No processo de implantaccedilatildeo destas Diretrizes pelo Sistema Es-

tadual de Ensino caberaacute agrave Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura da Paraiacuteba a este CEE

e agraves instacircncias educacionais dos Municiacutepios em regime de colaboraccedilatildeo o estabe-

lecimento de referenciais normas complementares e poliacuteticas educacionais

Art 99 A implementaccedilatildeo das presentes Diretrizes Estaduais para a Edu-

caccedilatildeo Especial na Educaccedilatildeo Baacutesica seraacute obrigatoacuteria a partir de 2004 sendo facul-

tativa no periacuteodo de transiccedilatildeo compreendido entre a publicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo e

o dia 31 de dezembro de 2019

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees que atualmente se dedicam agrave Educaccedilatildeo

Especial devem adequar-se no que couber agrave presente Resoluccedilatildeo observado o

prazo estipulado neste artigo

Art 100 Os casos omissos ou controversos na presente Resoluccedilatildeo seratildeo

resolvidos pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Art 101 Esta Resoluccedilatildeo revoga a Resoluccedilatildeo CEE nordm 2852003 bem

como as demais disposiccedilotildees em contraacuterio e entra em vigor na data de sua publi-

caccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 29 de se-tembro de 2016

JANINE MARTA COELHO RODRIGUES

Presidente

FLAVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Relator

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

324

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 0302016 - Estabelece

normas para a educaccedilatildeo de jovens e adultos -

EJA no sistema estadual de ensino revoga a

resoluccedilatildeo CEEPB nordm 2292002 e daacute outras pro-

videcircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE

EDUCACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA ndash CEEPB no uso

das atribuiccedilotildees que lhe satildeo conferidas pelo ar-

tigo 10 da Lei Federal nordm 9394 de 20 de de-

zembro de 1996 pela Lei Estadual nordm 4872 de

13 de outubro de 1986 e pela Resoluccedilatildeo

CNECEB nordm32010 de 16 de junho de 2010

analisando os termos do Parecer nordm 0002015

deste Conselho e

CONSIDERANDO que cabe aos sistemas de ensino ofertar a educaccedilatildeo

de jovens e adultos como uma poliacutetica puacuteblica de Estado e natildeo somente de governo

de forma a reconhecer e a garantir o direito fundamental agrave educaccedilatildeo aos jovens e

adultos que natildeo tiveram oportunidade de acesso e de permanecircncia na idade proacute-

pria

CONSIDERANDO ainda que a EJA deve ser assumida com foco na gestatildeo

democraacutetica contemplando a diversidade de sujeitos aprendizes proporcionando a conjugaccedilatildeo de

poliacuteticas puacuteblicas setoriais e fortalecendo a vocaccedilatildeo como instrumento para a educaccedilatildeo ao longo da

vida

CONSIDERANDO por fim a necessidade de atualizar as normas de EJA

do Sistema Estadual de Ensino da Paraiacuteba como forma inclusive de ampliar as

oportunidades de acesso aos cursos e exames

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

325

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLVE

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm A Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos ndash EJA no Sistema de Ensino da

Paraiacuteba seraacute ofertada com a finalidade e a extensatildeo estabelecidas nos artigos 37 e

38 da Lei Federal nordm 9394 de dezembro de 1996 que Estabelece as Diretrizes e

Bases da Educaccedilatildeo Nacional ndash LDB e suas atualizaccedilotildees nos termos das Resoluccedilotildees

CNECEB nordm12000 de 5 de junho de 2000 e CNECEB nordm 32010 de 16 de junho

de 2010 e de acordo com as normas fixadas na presente Resoluccedilatildeo

Art 2ordm A EJA se constitui em modalidade especiacutefica da educaccedilatildeo baacutesica

e visa prover a escolarizaccedilatildeo ou a continuidade de estudos agravequele (as) que natildeo

puderam ter acesso ao Ensino Fundamental e ao Ensino Meacutedio na idade proacutepria

Paraacutegrafo uacutenico A EJA deveraacute levar em consideraccedilatildeo agraves condiccedilotildees so-

ciais e econocircmicas o perfil cultural e os conhecimentos dos(as) estudantes com

vistas ao Exerciacutecio da cidadania agrave formaccedilatildeo para o mundo do trabalho e ao longo

da vida conforme os princiacutepios estabelecidos no art 3ordm da Lei nordm 939496 (LDB)

Art 3ordm A rede puacuteblica de ensino da Paraiacuteba deveraacute garantir gratuita-

mente aos (agraves) jovens e aos adultos que natildeo puderam efetuar os estudos na idade

proacutepria oportunidades educacionais adequadas consideradas as caracteriacutesticas

destes (as) alunos (as) suas peculiaridades seus interesses e as condiccedilotildees de vida

e de trabalho mediante cursos e exames de certificaccedilatildeo

CAPIacuteTULO II

DOS CURSOS

Seccedilatildeo I

Da Estrutura e do Funcionamento

Art 4ordm Os cursos de EJA deveratildeo ser ofertados pelo poder puacuteblico e

facultativamente por instituiccedilotildees privadas de ensino a fim de facilitar o acesso e a

permanecircncia dos (as) estudantes desde que autorizados nos termos desta Resolu-

ccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

326

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 5ordm A oferta do Ensino Fundamental e Meacutedio para jovens e adultos

deve ocorrer nos turnos diurno ou noturno de modo a atender as demandas espe-

ciacuteficas garantindo padrotildees de qualidade mediante a comprovaccedilatildeo de existecircncia de

estrutura fiacutesica e de recursos didaacuteticos de equipamentos e de corpo docente habi-

litado em conformidade com as normas deste Conselho

Art 6ordm A oferta de EJA pelas escolas seraacute condicionada agrave presenccedila ou agrave

inclusatildeo dessa modalidade de ensino nos respectivos regimentos escolares e proje-

tos poliacutetico-pedagoacutegicos

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees privadas interessadas em ofertar cur-

sos na modalidade de EJA previstos no caput deste artigo deveratildeo solicitar auto-

rizaccedilatildeo ao CEEPB atendendo-se agraves condiccedilotildees legais e de infraestrutura para o

adequado funcionamento do curso proposto

Art 7ordm Os cursos da EJA teratildeo duraccedilatildeo e regime escolar ajustados agraves

suas finalidades e ao perfil dos (as) alunos (as) a que se destinam observando as

orientaccedilotildees legais podendo ser organizados sob as formas presencial semipresen-

cial e a distacircncia (EAD)

Art 8ordm Os cursos de EJA dos Ensinos Fundamental e Meacutedio com avali-

accedilatildeo no processo seratildeo ministrados em regime presencial e estruturados em ciclos

para atender ao tempo de duraccedilatildeo e agrave carga horaacuteria definida nas matrizes curricu-

lares de cada segmento e com exigecircncia da frequecircncia conforme se estabelece

I ndash Ciclo da alfabetizaccedilatildeo (Ler entender e fazer) ndash seraacute ofertado por meio

de programas e parcerias com carga horaacuteria miacutenima de 320 (trezentas e vinte)

horas e duraccedilatildeo miacutenima de 8 (oito) meses

II - Primeiro segmento do Ensino Fundamental - seraacute ofertado em 2

(dois) anos letivos por meio do ciclo I e do ciclo II totalizando uma carga horaacuteria

miacutenima de 1230 (mil duzentas e trinta) horas nos dois ciclos

III - Segundo segmento do Ensino Fundamental - seraacute ofertado em 2

(dois) anos letivos por meio do ciclo III e do ciclo IV totalizando uma carga horaacuteria

miacutenima de 1660 (mil seiscentos e sessenta) horas nos dois ciclos

IV - Ensino Meacutedio -seraacute ofertado em 2 (dois) anos letivos por meio do

ciclo V e do ciclo VI totalizando uma carga horaacuteria miacutenima de 1660 (mil seiscentos

e sessenta) horas nos dois ciclos considerando

a) no ciclo V seratildeo trabalhados conteuacutedos correspondentes

aos conhecimentos do primeiro e do segundo ano

b) no ciclo VI seratildeo trabalhados conteuacutedos corresponden-

tes aos conhecimentos do terceiro ano e aprofundamento dos conteuacutedos

trabalhados no ciclo V

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

327

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 1ordm O curso previsto no inciso I e II destinam-se aos (agraves) candidatos

(as) que tenham 15 (quinze) anos ou mais completos ateacute a data da matriacutecula

sect 2ordm O curso previsto no inciso III destina-se aos (agraves) candidatos (as)

que tenham 16 (dezesseis) anos completos ateacute a data da matriacutecula

sect 3ordm O curso referido no inciso V destina-se aos (agraves) candidatos (as)

que tenham no miacutenimo 18 (dezoito) anos completos ateacute a data da matriacutecula

sect 4ordm A transferecircncia de aluno de curso regular para curso de EJA se faraacute

somente ao final do ano letivo conforme o regime adotado pela instituiccedilatildeo de en-

sino de origem salvo necessidade devidamente comprovada agrave instituiccedilatildeo e obser-

vados os criteacuterios estabelecidos neste artigo

Art 9ordm Na oferta semipresencial e a distacircncia seratildeo observadas as mes-

mas exigecircncias da forma presencial exceto quanto agrave frequecircncia que nesses casos

observaraacute os criteacuterios especiacuteficos definidos pela SEEPB

sect 1ordm A avaliaccedilatildeo da aprendizagem para fins de certificaccedilatildeo seraacute sempre

realizada por meio de exames aplicados de forma presencial

sect 2ordm A certificaccedilatildeo de EJA do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio

teraacute validade nacional

Art 10 Nos cursos seratildeo admitidos aproveitamentos de estudos anteri-

ores realizados no ensino regular ou em cursos equivalentes desde que compro-

vados por documento oficial

Paraacutegrafo uacutenico Para o ingresso na EJA seraacute observado o disposto no

Art 24 da LDB aliacutenea 2 letra lsquocrsquo que trata da avaliaccedilatildeo realizada pela escola para

definir o grau de desenvolvimento e a experiecircncia do (a) candidato (a) e permitir a

sua matriacutecula no ciclo ou etapa adequada conforme regulamentaccedilatildeo do respectivo

sistema de ensino independente de escolarizaccedilatildeo anterior

Seccedilatildeo II

Da Autorizaccedilatildeo para Funcionamento e do Reconhecimento dos Cursos

Art 11 O decreto de criaccedilatildeo de estabelecimento estadual ou municipal

confere a devida autorizaccedilatildeo para o funcionamento dos cursos de EJA desde que

atendido o disposto nesta Resoluccedilatildeo no que lhe eacute aplicaacutevel especialmente no to-

cante agraves instalaccedilotildees fiacutesicas e ao corpo docente

Paraacutegrafo uacutenico A autorizaccedilatildeo de que trata o presente artigo teraacute

validade de 3 (trecircs) anos

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art12 A solicitaccedilatildeo para oferta de curso de EJA pelas instituiccedilotildees pri-

vadas deveraacute ser encaminhada para anaacutelise e parecer da SEEPB e posteriormente

ao CEEPB para apreciaccedilatildeo final e autorizaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico A solicitaccedilatildeo de que trata o presente artigo deveraacute

ser instruiacuteda com os seguintes documentos

I - requerimento assinado pelo (a) diretor (a) da escola conforme modelo

fornecido pelo SEEPB

II - original do comprovante de pagamento do valor correspondente agrave inspe-

ccedilatildeo preacutevia dispensado para as escolas da rede puacuteblica

III - coacutepia da resoluccedilatildeo que concedeu o reconhecimento da etapa de ensino

regular oferecido pela escola conforme o caso

IV - demonstraccedilatildeo da existecircncia de instalaccedilotildees fiacutesicas adequadas ao curso

V - listagem dos equipamentos e do material didaacutetico adequados agrave natureza

e aos objetivos do curso

VI - coacutepia do regimento escolar

VII - relaccedilatildeo nominal dos (as) docentes acompanhada da comprovaccedilatildeo

de habilitaccedilatildeo de cada professor(a) para o exerciacutecio do magisteacuterio ou se for o caso de

autorizaccedilatildeo precaacuteria fornecida pela Gerecircncia Executiva de Acompanhamento agrave Ges-

tatildeo Escolar - GEAGE

VIII - projeto especiacutefico de criaccedilatildeo do curso no qual deveratildeo constar os

seguintes itens

a) natureza objetivos e regime de duraccedilatildeo do curso

b) requisitos para matriacutecula

c) nuacutemero maacuteximo de alunos (as) por turma

d) descriccedilatildeo do processo didaacutetico- pedagoacutegico

e) componentes curriculares com a respectiva carga horaacuteria

f) processo de verificaccedilatildeo do rendimento escolar e apuraccedilatildeo de

assiduidade

g) processamento da escrituraccedilatildeo escolar

IX - projeto poliacutetico pedagoacutegico (PPP)

Art 13 O reconhecimento dos cursos para o Ensino Fundamental e o

Ensino Meacutedio de EJA bem como a renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos ofertados

nas escolas puacuteblicas estaduais e escolas privadas satildeo de competecircncia do CEEPB

devendo ser solicitados com antecedecircncia miacutenima de 90 (noventa) dias da data

limite da vigecircncia da autorizaccedilatildeo instruiacutedos com os documentos elencados nos in-

cisos I II IV V e VII do Paraacutegrafo uacutenico do Art12 da presente Resoluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O reconhecimento e a renovaccedilatildeo de que trata o pre-

sente artigo teratildeo validade de 6 (seis) anos

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 14 Seraacute declarado irregular o curso que iniciar as atividades sem o

cumprimento do disposto nos artigos 11 12 e 13 da presente Resoluccedilatildeo

Seccedilatildeo III

Das Matriacuteculas

Art 15 No ato da matriacutecula o (a) candidato(a) deveraacute preencher e

assinar a ficha individual conforme modelo fornecido pela SEEPB entregar uma

foto 3 x 4 recente bem como a fotocoacutepia da Identidade e do CPF

Paraacutegrafo uacutenico Poderatildeo ser exigidos outros documentos complemen-

tares sempre que houver qualquer duacutevida quanto aos dados e informaccedilotildees cons-

tantes dos documentos especificados no caput deste artigo

Art 16 No ato da matriacutecula a escola deveraacute seguir as normas e orien-

taccedilotildees estabelecidas pela SEEPB

sect 1ordm No caso de matriacutecula de jovens e adultos itinerantes poderaacute ser

usada a auto declaraccedilatildeo conforme a Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 03 de 16 de maio de

2012

CAPIacuteTULO III

DOS EXAMES

Seccedilatildeo I

Dos Requisitos para Oferta e Realizaccedilatildeo

Art 17 A oferta de exames de EJA eacute de competecircncia exclusiva do poder

puacuteblico estadual na forma disposta nesta Resoluccedilatildeo devendo ser assegurada de

forma gratuita

Art 18 - Os exames de certificaccedilatildeo de EJA do Ensino Fundamental e

Meacutedio seratildeo oferecidos nas escolas puacuteblicas estaduais previamente indicadas pela

SEEPB a candidatos que natildeo tiveram oportunidade de estudos na idade proacutepria e

que necessitem da conclusatildeo dessas etapas de ensino para elevaccedilatildeo da escolari-

dade ou para continuidade dos estudos

sect 1ordm Nos exames de certificaccedilatildeo poderatildeo ser aproveitados os estudos

de aacutereas de conhecimento concluiacutedas com ecircxito em exames anteriores comprova-

dos por atestado de proficiecircncia com papel timbrado assinatura e carimbo do(a)

responsaacutevel do oacutergatildeo emissor

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

sect 2ordm Conforme disposto no sect 1ordm do art 8ordm da Resoluccedilatildeo do CNECEB nordm

3 de 15 de junho de 2010 o direito dos (as) menores emancipados(as) para os

atos da vida civil natildeo se aplica agrave prestaccedilatildeo de exames supletivos

sect 3ordm Caberaacute agrave SEEPB divulgar anualmente a relaccedilatildeo das escolas puacuteblicas

aptas a realizarem os exames de certificaccedilatildeo dos Ensinos Fundamental e Meacutedio

considerando os criteacuterios de infraestrutura e de pessoal

Art 19 A SEEPB poderaacute ofertar anualmente 2 (dois) exames de EJA

contemplando todas as aacutereas de conhecimento do Ensino Fundamental e Meacutedio em

bloco e 4 (quatro) exames anuais contemplando as aacutereas isoladas para favorecer

o(a) candidato(a) com pendecircncias de aprovaccedilatildeo com oportunidades para integrali-

zar essa aprovaccedilatildeo em todas as aacutereas de conhecimento objeto da certificaccedilatildeo

Art 20 Os exames de certificaccedilatildeo de EJA seratildeo elaborados considerando

a Base Nacional Comum fixada pelo Conselho Nacional de Educaccedilatildeo ndash CNE os

conhecimentos as habilidades e as competecircncias adquiridos pelos (as) educandos

(as) em cursos formais natildeo concluiacutedos por meios informais ou em programas pre-

paratoacuterios de livre oferta sendo realizados por aacutereas de conhecimento a saber

I - Aacutereas de conhecimento do Ensino Fundamental

a) Linguagens e Coacutedigos

Liacutengua Portuguesa

Liacutengua Estrangeira (Inglecircs)

Artes

Redaccedilatildeo

b) Ciecircncias Humanas

Histoacuteria

Geografia

c) Ciecircncias da Natureza

Ciecircncias

d) Matemaacutetica

Matemaacutetica

II - Aacutereas de conhecimento do Ensino Meacutedio

a) Linguagens e Coacutedigos

Liacutengua Portuguesa

Literatura Brasileira

Liacutengua Estrangeira (Inglecircs ou Espanhol)

Artes

Redaccedilatildeo

b) Ciecircncias da Natureza

Biologia

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Fiacutesica

Quiacutemica

c) Matemaacutetica

Matemaacutetica

d) Ciecircncias Humanas

Geografia

Histoacuteria

Sociologia

Filosofia

Art 21 Seraacute considerado aprovado nos exames de certificaccedilatildeo de EJA

do Ensino Fundamental ou Meacutedio o(a) candidato(a) que obtiver nota igual ou su-

perior a 50 (cinco) por aacuterea de conhecimento inclusive na redaccedilatildeo

Art 22 Compete agraves escolas puacuteblicas estaduais previamente definidas

conforme disposto no sect 3ordm do Art 18 da presente Resoluccedilatildeo a expediccedilatildeo do certi-

ficado de conclusatildeo ou do atestado de proficiecircncia nas aacutereas de conhecimento em

que os (as) candidatos (as) foram aprovados (as)

Seccedilatildeo II

Das Inscriccedilotildees para os Exames de Certificaccedilatildeo de EJA

Art 23 Os (as) candidatos (as) poderatildeo inscrever-se para os exames

de certificaccedilatildeoem todas as aacutereas de conhecimento ou em aacutereas que correspondam

aos seus interesses em consonacircncia com o Art 19 da presente Resoluccedilatildeo devendo

optar pelo exame eletrocircnico organizado por meacutedia digital ou escrito (impresso)

Paraacutegrafo uacutenico Apoacutes a realizaccedilatildeo da inscriccedilatildeo seraacute expedido o res-

pectivo comprovante

Art 24 As inscriccedilotildees seratildeo mantidas de forma permanente no endereccedilo

eletrocircnico da paacutegina principal da SEEPBonde tambeacutem seratildeo disponibilizadas as

normas e as instruccedilotildees para o agendamento e a realizaccedilatildeo dos exames de certifi-

caccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Seccedilatildeo III

Da elaboraccedilatildeo e da realizaccedilatildeo dos exames

Art 25 Na elaboraccedilatildeo dos exames de certificaccedilatildeo deveratildeo ser conside-

rados os seguintes aspectos

I - as questotildees deveratildeo apresentar complexidade variaacutevel compatiacutevel

com a etapa de ensino objeto da avaliaccedilatildeo

II - os exames deveratildeo identificar as competecircncias e habilidades do(a)

candidato(a) por cada aacuterea de conhecimento

Art 26 Na forma eletrocircnica os exames seratildeo gerados a partir do banco

de questotildees disponibilizado agraves escolas puacuteblicas estaduais credenciadas pela SEEPB

para essa finalidade no dia anterior agrave realizaccedilatildeo dos exames

Art 27 Os exames de certificaccedilatildeo poderatildeo ser realizados nos turnos

diurno ou noturno de acordo com a disponibilidade e o agendamento do(a) candi-

dato(a) no ato da inscriccedilatildeo

Seccedilatildeo IV

Da Expediccedilatildeo do Certificado de Conclusatildeo ou do Atestado de Proficiecircncia

Art28 Para efeito do que dispotildee o Art 22 desta Resoluccedilatildeo o atestado

de proficiecircncia por aacuterea de conhecimento seraacute expedido pela escola puacuteblica estadual

onde o (a) candidato (a) prestou o exame

Art 29 O certificado de conclusatildeo de curso para o(a) candidato(a) que

realizou exames em diferentes escolas estaduais deveraacute ser solicitado agrave uacuteltima uni-

dade educacional em que ele (a) prestou o exame

Art 30 Eacute atribuiccedilatildeo da GEEJA a emissatildeo dos certificados de conclusatildeo

dos cursos de que trata a presente Resoluccedilatildeo bem como da Declaraccedilatildeo de Profici-

ecircncia dos Exames Nacionais de Certificaccedilatildeo de Competecircncia de Jovens e Adultos

(ENCCEJA) e do Exame Nacional de Ensino Meacutedio (ENEM)

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO IV

EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL INTEGRADA Agrave EDUCACcedilAtildeO BAacuteSICA NA MODA-

LIDADE DE EJA DA ESTRUTURA E DO FUNCIONAMENTO

Art 31 A educaccedilatildeo profissional na modalidade de EJA no Ensino Fun-

damental deveraacute articular o curriacuteculo com a qualificaccedilatildeo e no Ensino Meacutedio com

o Ensino Teacutecnico Profissionalizante observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais

da Educaccedilatildeo Baacutesica e nos termos dos Arts 39 a 41 da Lei nordm 939496 (LDB) e

do Decreto nordm 5840 de 13 de julho de 2006 Art 1ordm sect 1ordm incisos I e II

Art 32 Nos termos do Decreto nordm 36033 de 14 de julho de 2015 o

programa integrado da Educaccedilatildeo Profissional agrave educaccedilatildeo baacutesica na modalidade de

EJA no acircmbito da rede estadual de ensino ndash EJATEC ndashPB seraacute gerenciado pela

Gerecircncia Executiva da Educaccedilatildeo Profissional ndash GEEP

Art 33 Os cursos de educaccedilatildeo profissional na modalidade de EJA arti-

culados ao Ensino Fundamental e Meacutedio destinam-se agrave formaccedilatildeo inicial e continu-

ada de trabalhadores (as) devendo contemplar uma carga horaacuteria miacutenima de 1400

(mil e quatrocentas horas) assegurando-se cumulativamente

I ndash a destinaccedilatildeo de no miacutenimo 1200 (mil e duzentas horas) para a

formaccedilatildeo geral

II ndash a destinaccedilatildeo de no miacutenimo 200 (duzentas horas) para a formaccedilatildeo

profissional

Art 34 Os cursos de Educaccedilatildeo Profissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio na

modalidade de EJA realizados de forma integrada deveratildeo contemplar uma carga

horaacuteria miacutenima de acordo com cada matriz curricular em consonacircncia com o Cataacute-

logo Nacional de Cursos Teacutecnicos (CNCT) assegurando-se cumulativamente con-

forme estabelecem as Resoluccedilotildees CNECEB nordm042005 e CNECEB nordm 042010 ob-

servando

I ndash a destinaccedilatildeo de no miacutenimo 1200 (mil e duzentas horas) para a

formaccedilatildeo geral

II ndash a carga horaacuteria miacutenima estabelecida para a respectiva habilitaccedilatildeo

teacutecnica em observacircncia agraves diretrizes curriculares nacionais e demais atos normati-

vos do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo e do CEEPB para a Educaccedilatildeo Profissional

Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio para o Ensino Fundamental para o Ensino Meacutedio e para a

Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

Paraacutegrafo uacutenico A carga horaacuteria dos cursos ofertados na Educaccedilatildeo Pro-

fissional Teacutecnica de Niacutevel Meacutedio articulado com a EJA deveraacute constar no Projeto

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Pedagoacutegico da escola e estaacute em consonacircncia com o Cataacutelogo Nacional de Cursos

Teacutecnicos (CNCT) de forma que venha atender a demanda local

Art 35 A expediccedilatildeo de certificados e diplomas seraacute de responsabilidade

das escolas que ofertam os cursos sob a supervisatildeo da Gerecircncia Executiva da Edu-

caccedilatildeo Profissional ndash GEEP

Paraacutegrafo uacutenico Para obtenccedilatildeo do diploma de teacutecnico de niacutevel meacutedio

articulado com a EJA o(a) aluno(a) deveraacute cumprir a carga horaacuteria miacutenima exigida

da formaccedilatildeo geral e da habilitaccedilatildeo na respectiva aacuterea profissional

CAPIacuteTULO V

EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS PARA A POPULACcedilAtildeO TRABALHADORA

DA AacuteREA URBANA ITINERANTE E DO CAMPO

Art 36 Na oferta de EJA para a populaccedilatildeo trabalhadora da aacuterea urbana

itinerante e do campo o sistema de ensino promoveraacute as devidas adaptaccedilotildees agraves

peculiaridades da vida dos (as) estudantes e de cada regiatildeo considerando as se-

guintes especificidades

I - conteuacutedos e metodologias apropriados agraves reais necessidades e aos

interesses dos (as) estudantes

II ndash organizaccedilatildeo escolar proacutepria incluindo a adequaccedilatildeo do calendaacuterio

escolar agraves fases do ciclo sazonal agraves condiccedilotildees climaacuteticas da regiatildeo e ao periacuteodo de

itineracircncia

III ndash adequaccedilatildeo agrave natureza do trabalho no campo

IV - adequaccedilatildeo agraves particularidades dos (as) estudantes itinerantes ga-

rantindo a liberdade de consciecircncia e de crenccedila

Paraacutegrafo uacutenico Consideram-se jovens em situaccedilatildeo de itineracircncia

aqueles pertencentes a grupos sociais que vivem em tal condiccedilatildeo por motivos cul-

turais poliacuteticos econocircmicos de sauacutede tais como ciganos indiacutegenas povos nocirc-

mades trabalhadores itinerantes acampados circenses artistas eou trabalhado-

res de parques de diversatildeo de teatro mambembe dentre outros

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

335

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

CAPIacuteTULO VI

EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOSNAS UNIDADES PRISIONAIS

Art 37 As accedilotildees de educaccedilatildeo em contexto de privaccedilatildeo de liberdade

conforme Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 2 de 19 de maio 2010 alicerccediladas na legislaccedilatildeo

educacional vigente no Paiacutes na Lei de Execuccedilatildeo Penal e nos tratados internacionais

firmados pelo Brasil no acircmbito das poliacuteticas de direitos humanos e privaccedilatildeo de li-

berdade deveratildeo atender agraves especificidades dos diferentes niacuteveis e modalidades de

educaccedilatildeo e de ensino sendo extensivas aos presos provisoacuterios condenados egres-

sos do sistema prisional e agravequeles que cumprem medidas de seguranccedila

Art 38 Eacute atribuiccedilatildeo da SEEPB a oferta da EJA nosestabelecimentos

penaisem articulaccedilatildeo com a Secretaria de Administraccedilatildeo Penitenciaacuteria do Estado

obedecendo agraves seguintes orientaccedilotildees

I ndash a oferta seraacute financiada com as fontes de recursos puacuteblicos vinculados

agrave manutenccedilatildeo e desenvolvimento do ensino entre os quais o Fundo de Manutenccedilatildeo

e Desenvolvimento da Educaccedilatildeo Baacutesica e de Valorizaccedilatildeo dos Profissionais da Edu-

caccedilatildeo (FUNDEB) destinados agrave modalidade de educaccedilatildeo de jovens e adultos e de

forma complementar com outras fontes estaduais e federais

II ndash estaraacute associada agraves accedilotildees complementares de cultura esporte in-

clusatildeo digital educaccedilatildeo profissional fomento agrave leitura e a programas de implanta-

ccedilatildeo recuperaccedilatildeo e manutenccedilatildeo de bibliotecas destinadas ao atendimento agrave popu-

laccedilatildeo privada de liberdade inclusive agraves accedilotildees de valorizaccedilatildeo dos profissionais que

trabalham nesses espaccedilos

III ndash promoveraacute o envolvimento da comunidade e dos familiares dos in-

diviacuteduos em situaccedilatildeo de privaccedilatildeo de liberdade e preveraacute atendimento diferenciado

de acordo com as especificidades de cada medida eou regime prisional conside-

rando as necessidades de inclusatildeo e acessibilidade bem como as peculiaridades de

gecircnero raccedila e etnia credo idade e condiccedilatildeo social da populaccedilatildeo atendida

IVndash desenvolveraacute poliacuteticas de elevaccedilatildeo de escolaridade associada agrave qua-

lificaccedilatildeo profissional articulando-as tambeacutem de maneira intersetorial a poliacuteticas

e programas destinados a jovens e adultos

V ndash contemplaraacute o atendimento em todos os turnos

VI ndash seraacute organizada de modo a atender agraves peculiaridades de tempo

espaccedilo e rotatividade da populaccedilatildeo carceraacuteria levando em consideraccedilatildeo a flexibili-

dade prevista no art 23 da Lei nordm 939496 (LDB)

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

336

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 39 Os(as) docentes que atuam nas unidades prisionais deveratildeo ter

a carga horaacuteria preenchida nas proacuteprias unidades penais contemplando o tempo

em sala de aula e o tempo dedicado agraves atividades pedagoacutegicas complementares

executadas pormeio de projetos pedagoacutegicos que contemplem inclusive o estiacutemulo

agrave leitura

Art 40 A SEEPB levaraacute em consideraccedilatildeo as especificidades da educa-

ccedilatildeo em espaccedilos de privaccedilatildeo de liberdade estimulando as novas estrateacutegias meto-

dologias e tecnologias educacionais bem como a produccedilatildeo de materiais didaacuteticos e

a possibilidade de implementaccedilatildeo de programas educativos na modalidade Educa-

ccedilatildeo a Distacircncia (EAD)

Art 41 A educaccedilatildeo no contexto prisional deveraacute promover parcerias

com diferentes esferas e aacutereas de governo bem como com universidades institui-

ccedilotildees de educaccedilatildeo profissional e organizaccedilotildees da sociedade civil com vistas agrave for-

mulaccedilatildeo execuccedilatildeo monitoramento e avaliaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de educaccedilatildeo

de jovens e adultos em situaccedilatildeo de privaccedilatildeo de liberdade

Art 42 Cabe agrave SEEPB por meio das escolas previamente credenciadas

efetuar a matriacutecula dos (as) alunos (as) privados (as) de liberdade e atuar na pers-

pectiva de contemplar um curriacuteculo que atenda agraves necessidades da formaccedilatildeo hu-

mana articulada com o mundo do trabalho

Art 43 As inscriccedilotildees para os exames de certificaccedilatildeo dos (as) candidatos

(as) privados(as) de liberdade do sistema penitenciaacuterio ou das instituiccedilotildees de me-

didas socioeducativas deveratildeo ser realizadas de forma convencional em formulaacute-

rios proacuteprios fornecidos pela GEEJA ou GEEP quando associada agrave Educaccedilatildeo Profis-

sional

Art 44 Os exames para os (as) candidatos (as) privados(as) de liber-

dade do sistema penitenciaacuterio e para os(as) estudantes das instituiccedilotildees socioedu-

cativas seratildeo realizados no formato convencional escrito e impresso

Art 45 A aplicaccedilatildeo dos exames nas unidades prisionais seraacute realizada

pelos(as) professores(as) em horaacuterio diverso das aulas sob a inspeccedilatildeo da GEAGE

Art 46 Nas unidades socioeducativas os exames seratildeo aplicados pe-

los(as) professores(as) e deveratildeo fazer parte da carga horaacuteria como uma accedilatildeo pe-

dagoacutegica da unidade sob a inspeccedilatildeo da GEEJA ou GEEP quando associada agrave Edu-

caccedilatildeo Profissional

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0302016 - EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CASSIO CABRAL SANTOS

337

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 47 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revo-

gada a Resoluccedilatildeo CEE nordm 2292002 bem como as demais disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 21 de

janeiro de 2016

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Relator

JANINE MARTA COELHO RODRIGUES

PresidenteRelatora

MARIA DE FAacuteTIMA ROCHA QUIRINO

Relatora

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802015 - AUTORIZACcedilAtildeO DE CURSOS EM ESCOLAS OFICIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

338

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 0802015 - Estabelece

normas complementares ao que dispotildee o art 5ordm

da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autori-

zaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais

O CONSELHO ESTADUAL DE

EDUCACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atri-

buiccedilotildees legais com o objetivo de estabelecer

normas complementares agrave Resoluccedilatildeo nordm

3402001

CONSIDERANDO a aprovaccedilatildeo da Lei nordm 13005 de 25 de junho de

2014 que estabelece o Plano Nacional de Educaccedilatildeo - PNE

CONSIDERANDO que os Estados os municiacutepios e o Distrito Federal de-

vem realinhar ou elaborar os seus respectivos Planos de Educaccedilatildeo em consonacircncia

com as metas e estrateacutegias no PNE

CONSIDERANDO ainda que o PNE foi alicerccedilado no regime de colabo-

raccedilatildeo entre os entes federados e que necessariamente com vistas agrave consecuccedilatildeo

das suas metas e estrateacutegias pressupotildee a reorganizaccedilatildeo ou o reordenamento dos

Sistemas de Ensino

CONSIDERANDO por fim que os processos de renovaccedilatildeo de autoriza-

ccedilatildeo de reconhecimento e de renovaccedilatildeo de reconhecimento pelos oacutergatildeos normati-

vos tambeacutem dependeratildeo dos novos arranjos decorrentes do reordenamento dos

Sistemas de Ensino

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802015 - AUTORIZACcedilAtildeO DE CURSOS EM ESCOLAS OFICIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

339

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLVE

Art 1ordm - As escolas que integram a rede puacuteblica oficial possuidoras de

ato de autorizaccedilatildeo ou de reconhecimento de cursos com vigecircncia vencida deveratildeo

proceder agrave regularizaccedilatildeo junto ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba ndash

CEEPB ateacute 31 de dezembro de 2017

Art2ordm - A responsabilidade pela estruturaccedilatildeo do Processo relativo ao

pedido de renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de reconhecimento ou de renovaccedilatildeo de reco-

nhecimento junto ao CEEPB seraacute do (a) Gerente Regional de Ensino com a efetiva

participaccedilatildeo do Diretor (a) da escola e da comunidade escolar na perspectiva da

gestatildeo democraacutetica

Art3ordm - O Secretaacuterio de Estado da Educaccedilatildeo constituiraacute tempestiva-

mente comissatildeo especial para assessorar supervisionar e monitorar as accedilotildees pre-

vistas nos artigos 1ordm e 2ordm desta Resoluccedilatildeo devendo estabelecer penalidades admi-

nistrativas e disciplinares agravequeles que deixarem de cumprir suas atribuiccedilotildees e res-

ponsabilidades no encaminhamento dos processos no tempo haacutebil

Art 4ordm - Caberaacute a Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo apresentar ao

CEEPB no prazo maacuteximo de 06 (seis) meses a contar da data de publicaccedilatildeo desta

Resoluccedilatildeo um Planejamento Institucional estabelecendo metas estrateacutegias e pra-

zos para o enfrentamento e a superaccedilatildeo das histoacutericas dificuldades com vistas agrave

formalizaccedilatildeo dos pedidos de renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de reconhecimento ou de

renovaccedilatildeo de reconhecimento pelas escolas puacuteblicas oficiais

Paraacutegrafo uacutenico ndash o Planejamento Institucional de que trata o caput

deste artigo deveraacute considerar entre outros aspectos as condiccedilotildees de infra-estru-

tura fiacutesica de acessibilidade para pessoas com deficiecircncia ou com mobilidade redu-

zida e a composiccedilatildeo do corpo docente das escolas da rede oficial considerando que

estes itens natildeo satildeo de competecircncia resolutiva nem das Gerecircncias Regionais de En-

sino e n em das Direccedilotildees das escolas isoladamente

Art5ordm - As escolas puacuteblicas oficiais que natildeo obedecerem ao prazo esta-

belecido na presente Resoluccedilatildeo seratildeo declaradas irregulares de acordo com o

Art37 da Resoluccedilatildeo 3402001

Art 6ordm - Durante o prazo de vigecircncia desta Resoluccedilatildeo e em caraacuteter ex-

cepcional ficam as escolas puacuteblicas oficiais autorizadas a expedirem os diversos

documentos escolares inclusive declaraccedilotildees certificados e diplomas que teratildeo va-

lidade para os fins a que se destinam

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802015 - AUTORIZACcedilAtildeO DE CURSOS EM ESCOLAS OFICIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

340

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 7ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua aprovaccedilatildeo re-

vogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 26

de marccedilo de 2015

JANINE MARTA COELHO RODRIGUES

Presidente ndash CEEPB

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente da Comissatildeo de Legislaccedilatildeo e Normas

Relator

341

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0412014 - PROGRAMA PRIMEIROS SABERES DA INFAcircNCIA - PPSI

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0412014 - Dispotildee so-

bre a estruturaccedilatildeo do ldquoprograma primeiros sa-

beres da infacircncia ndash PPSIrdquo no acircmbito do sistema

estadual de ensino da paraiacuteba e a organizaccedilatildeo

escolar em ciclos nos anos iniciais do ensino

fundamental

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das suas atribui-

ccedilotildees legais e

CONSIDERANDO o disposto no Art 208 da Constituiccedilatildeo Federal de

1988

CONSIDERANDO o estabelecido no Art 23 da Lei nordm 9394 de 20 de

dezembro de 1996 que dispotildee sobre as Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo Nacional

(LDB)

CONSIDERANDO o disposto no Parecer CNECEB nordm 42008 na Reso-

luccedilatildeo CNECEB nordm 72010 com fundamento no Parecer CNECEB nordm 112010 que

fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove)

anos

CONSIDERANDO ainda a necessidade da Secretaria de Estado da Edu-

caccedilatildeo da Paraiacuteba de reestruturar sua proposta curricular por meio de Ciclos nos

anos iniciais do Ensino Fundamental rompendo com a estrutura seriada visando agrave

democratizaccedilatildeo do ensino por meio do acesso e da permanecircncia do aluno na escola

bem como da melhoria no desempenho escolar

CONSIDERANDO por fim o conteuacutedo disposto no Parecer nordm 0332014

de 27 de fevereiro de 2014 da lavra dos Conselheiros Flaacutevio Romero Guimaratildees e

Maria de Faacutetima Rocha Quirino

342

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0412014 - PROGRAMA PRIMEIROS SABERES DA INFAcircNCIA - PPSI

CASSIO CABRAL SANTOS

RESOLVE

Art 1ordm - Estruturar os anos iniciais do Ensino Fundamental em 2 (dois

ciclos) a saber

I - Ciclo da Alfabetizaccedilatildeo e Letramento correspondente aos 1ordm 2ordm e 3ordm

anos do Ensino Fundamental

II - Ciclo Complementar correspondente aos 4ordm e 5ordm anos do Ensino

Fundamental

Art 2ordm - O processo avaliativo alicerccedilado no Projeto Pedagoacutegico do ldquoPro-

grama Primeiro Saberes da Infacircncia ndash PPSIrdquo levaraacute em consideraccedilatildeo a progressatildeo

continuada com retenccedilatildeo apenas no ano final de cada ciclo visando garantir a

oferta de amplas e variadas oportunidades de sistematizaccedilatildeo e aprofundamento das

aprendizagens baacutesicas imprescindiacuteveis para o prosseguimento de estudos

Paraacutegrafo Uacutenico ndash O processo avaliativo de que trata o caput deste

artigo assumiraacute o caraacuteter processual formativo participativo cumulativo e diag-

noacutestico com ecircnfase dos qualitativos da aprendizagem em detrimento dos quanti-

tativos

Art 3ordm - As escolas integrantes da rede privada e das redes municipais

que integrem o Sistema Estadual de Ensino poderatildeo adotar a organizaccedilatildeo dos anos

iniciais do Ensino Fundamental em Ciclos conforme disposto nesta Resoluccedilatildeo de-

vendo para tanto adequar os seus respectivos Projetos Pedagoacutegicos e Regimentos

bem como submeter agrave mudanccedila agrave apreciaccedilatildeo e agrave aprovaccedilatildeo do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

Art 4ordm - A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publica-

ccedilatildeo revogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 27 de

fevereiro de 2014

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente Relator

MARIA DE FAacuteTIMA ROCHA QUIRINO

343

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0412014 - PROGRAMA PRIMEIROS SABERES DA INFAcircNCIA - PPSI

CASSIO CABRAL SANTOS

Relatora

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0242014 - CURSOS PRESENCIAIS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

344

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 0242014 ndash Normatiza

o credenciamento de escolas superiores puacuteblicas

(escolas de governo) ao sistema de ensino do

estado da paraiacuteba para a oferta de cursos pre-

senciais de poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (especia-

lizaccedilatildeo)

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e tendo em vista o disposto nos artigos 8ordm

10 incisos IV e V 44 inciso III da Lei nordm 9394

de 20 de dezembro de 1996 na Resoluccedilatildeo

CESCNE nordm 01 08 de setembro de 2007 e na

Resoluccedilatildeo CESCNE nordm 07 de 08 de setembro

de 2011

CONSIDERANDO que o Decreto nordm 5707 de 23 de fevereiro de 2006

institui a Poliacutetica e as Diretrizes para o desenvolvimento de pessoal da administra-

ccedilatildeo puacuteblica federal direta autaacuterquica e fundacional numa perspectiva de formaccedilatildeo

continuada por meio das denominadas Escolas de Governo

CONSIDERANDO que o Art 2ordm da Resoluccedilatildeo nordm 7 de 8 de setembro de

2011 da Cacircmara de Educaccedilatildeo Superior do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo permite

a oferta de cursos de Especializaccedilatildeo na modalidade de Poacutes-Graduaccedilatildeo lato sensu

por meio das Escolas de Governo criadas e mantidas pelo Poder Puacuteblico desde que

devidamente credenciadas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo

CONSIDERANDO que natildeo existe na Paraiacuteba nenhuma norma que regu-

lamente a mateacuteria no acircmbito do Sistema Estadual de Ensino e que tanto o Decreto

nordm 5707 de 23 de fevereiro de 2006 quanto a Resoluccedilatildeo CESCNE nordm 012007 e

a Resoluccedilatildeo CESCNE nordm 072011 podem subsidiar a estruturaccedilatildeo da norma ine-

xistente a partir da aplicaccedilatildeo da legislaccedilatildeo federal por analogia ao nosso caso

concreto

CONSIDERANDO ainda que a mateacuteria estaacute devidamente normatizada

por diversos Conselhos Estaduais de Educaccedilatildeo do Paiacutes a exemplo do Conselho Es-

tadual do Cearaacute (Resoluccedilatildeo nordm 424 de 11 de junho de 2008) do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo de Roraima (Resoluccedilatildeo nordm 1098 de 19 de dezembro de 2012) do

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0242014 - CURSOS PRESENCIAIS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

345

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de Pernambuco (Resoluccedilatildeo nordm 01 de 02 de junho

de 2003) do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo Rio de Janeiro (Deliberaccedilatildeo nordm 328

de 08 de maio de 2012) e do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo de Sergipe (Resoluccedilatildeo

nordm 02 de 19 de junho de 2012) cujos conteuacutedos e premissas serviram de base agrave

elaboraccedilatildeo deste parecer e da minuta de resoluccedilatildeo dele decorrente

CONSIDERANDO por fim o pedido de credenciamento formulado ao

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba em 01 de novembro de 2013 pela Di-

retoria da Escola Superior da Magistratura da Paraiacuteba ndash ESMA (Processo nordm

0034149-32013) cuja tramitaccedilatildeo tem sido inviabilizada em face da inexistecircncia

de norma proacutepria

RESOLVE

Art 1ordm - Esta Resoluccedilatildeo estabelece as condiccedilotildees de credenciamento de

Escolas Superiores Puacuteblicas (Escolas de Governo) ao Sistema Estadual de Ensino da

Paraiacuteba para a oferta de Cursos de Poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (Especializaccedilatildeo) pre-

senciais exclusivamente na aacuterea de conhecimento de sua atuaccedilatildeo e no endereccedilo

da sede ou em polos avanccedilados no Estado da Paraiacuteba previamente definidas no

ato do credenciamento visando agrave formaccedilatildeo continuada de profissionais graduados

Art 2ordm - O credenciamento de que trata o artigo anterior seraacute concedido

agraves Escolas de Governo que atendam aos seguintes requisitos

I - sejam criadas mantidas e administradas pelo poder puacuteblico estadual

ou municipal

II ndash apresentem no estatuto eou no regimento o enfoque relativo agrave

formaccedilatildeo continuada dos profissionais graduados

III ndash tenham no miacutenimo cinquumlenta por cento do corpo docente formado

por profissionais com titulaccedilatildeo de mestre ou doutor obtida em curso devidamente

reconhecido

IV ndash tenham na estrutura administrativa oacutergatildeo deliberativo proacuteprio

para a execuccedilatildeo dos Cursos de Poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (Especializaccedilatildeo) objeto

da presente resoluccedilatildeo

V ndash comprovem a capacidade financeira administrativa e de infraestru-

tura para a execuccedilatildeo dos cursos pretendidos

Art 3ordm - Na solicitaccedilatildeo de credenciamento junto ao Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo deveraacute constar

I ndash Ofiacutecio firmado pelo representante legal da Escola de Governo deta-

lhando o pedido

II ndash Projeto de Desenvolvimento Institucional ndash PDI que contemple no

miacutenimo os seguintes itens

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0242014 - CURSOS PRESENCIAIS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

346

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

a) Histoacuterico resumido da Escola de Governo requerente com

a denominaccedilatildeo e a coacutepia dos atos legais da sua constituiccedilatildeo juriacutedica o

endereccedilo da sede eou dos poacutelos se for o caso os cursos pretendidos

missatildeo metas estrateacutegias e objetivos institucionais

b) Estatuto eou regimento da escola

c) Relaccedilatildeo de cursos a serem imediatamente ofertados (cada

projeto pedagoacutegico de curso (PPC) deve ser apresentado junto com o

PDI)

d) Descriccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas laboratoacuterios de informaacute-

tica com acesso agraves redes de informaccedilatildeo e de acervo bibliograacutefico por

aacuterea de conhecimento de preferecircncia com sistema de gerenciamento e

outros recursos materiais de apoio agraves atividades propostas

e) Caracterizaccedilatildeo do corpo docente mediante compromisso

firmado individualmente pelos professores indicados nos projetos pe-

dagoacutegicos dos cursos e os respectivos atos de designaccedilatildeo pelo represen-

tante legal da escola requerente

f) Descriccedilatildeo do corpo docente com nuacutemero e percentual de

especialistas mestres e doutores comprovando- se a titulaccedilatildeo por meio

de coacutepias dos diplomas ou de documento provisoacuterio a exemplo de certi-

datildeo de conclusatildeo do curso

g) Indicaccedilatildeo do coordenador (a) (s) acadecircmico-pedagoacutegico e

administrativo de cada curso proposto

Art 4ordm - Os cursos de Poacutes-graduaccedilatildeo lato sensu (Especializaccedilatildeo) devem

ter duraccedilatildeo miacutenima de 360 (trezentos e sessenta) horas nestas natildeo se computando

o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistecircncia docente e o reservado

obrigatoriamente para a elaboraccedilatildeo individual de monografia ou trabalho de con-

clusatildeo de curso

Paraacutegrafo uacutenico A Escola de Governo poderaacute instituir a defesa puacuteblica

da monografia ou do trabalho de conclusatildeo do curso estabelecendo este requisito

no Projeto Pedagoacutegico do Curso (PPC)

Art 5ordm - Os certificados de conclusatildeo dos cursos de Poacutes-graduaccedilatildeo lato

sensu (Especializaccedilatildeo) seratildeo expedidos pela proacutepria Escola de Governo que os ofer-

tou nos termos da legislaccedilatildeo pertinente

Art 6ordm - A cada 2 (dois) anos a Escola de Governo encaminharaacute ao

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba relatoacuterio circunstanciado sobre as ati-

vidades de ensino pesquisa e extensatildeo desenvolvidas no periacuteodo que seraacute conso-

lidado por ocasiatildeo do pedido de recredenciamento

Paraacutegrafo uacutenico Os relatoacuterios de que trata o caput deste artigo seratildeo

considerados requisitos essenciais na avaliaccedilatildeo com vistas ao recredenciamento da

Escola de Governo e agrave oferta de novos cursos

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0242014 - CURSOS PRESENCIAIS DE POacuteS-GRADUACcedilAtildeO LATO SENSU

CASSIO CABRAL SANTOS

347

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 7ordm - A Presidecircncia do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

deveraacute constituir uma Comissatildeo de Inspeccedilatildeo composta por 03 (trecircs) Conselheiros

para no prazo de trinta dias verificar in loco as condiccedilotildees de oferta e de funcio-

namento da Escola de Governo inclusive nos poacutelos avanccedilados se for o caso

Art 8ordm - Concluiacuteda a anaacutelise a Comissatildeo de Inspeccedilatildeo elaboraraacute no

prazo maacuteximo de 30 (trinta) dias um relatoacuterio circunstanciado que serviraacute de sub-

siacutedio agrave apreciaccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba com vistas ao

credenciamento

sect 1ordm Caberaacute agrave Cacircmara de Ensino Meacutedio Educaccedilatildeo Profissional e Ensino

Superior - CEMES analisar o pedido apreciando o parecer do Conselheiro desig-

nado para relatar o processo

sect 2ordm Sendo favoraacutevel agrave manifestaccedilatildeo da CEMES o respectivo parecer

seraacute submetido agrave apreciaccedilatildeo e homologaccedilatildeo pelo Pleno do Conselho

Art 9ordm - O credenciamento de que trata a presente resoluccedilatildeo seraacute pelo

prazo maacuteximo de 04 (quatro) anos

Art 10 - Findo o prazo previsto no artigo anterior a Escola de Governo

se for o caso encaminharaacute pedido de recredenciamento e de oferta de novos cursos

atendendo aos criteacuterios dispostos na presente resoluccedilatildeo

Art 11 - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo re-

vogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 06

de fevereiro de 2014

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

PresidenteRelator

348

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2352013 - CRIACcedilAtildeO DA OUVIDORIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2352013 - Cria a ou-

vidoria como instacircncia integrante do Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba e daacute

outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA ndash CEEPB no uso de

suas atribuiccedilotildees legais e conforme disposto no

Paraacutegrafo Uacutenico do Art 84 do seu Regimento In-

terno

Publicada no DO 111213

CONSIDERANDO que a Constituiccedilatildeo Federal de 1988 estabelece em seu

Artigo 37 os princiacutepios norteadores para prestaccedilatildeo dos Serviccedilos Puacuteblicos entre os

quais a Moralidade a Publicidade e a Eficiecircncia na prestaccedilatildeo dos Serviccedilos Puacuteblicos

CONSIDERANDO que a violaccedilatildeo de tais princiacutepios compromete a atuaccedilatildeo

da administraccedilatildeo puacuteblica

CONSIDERANDO que a proacutepria Constituiccedilatildeo Federal prevecirc a accedilatildeo de oacuter-

gatildeos de atendimento agraves reclamaccedilotildees relativas agraves prestaccedilotildees dos serviccedilos puacuteblicos

CONSIDERANDO ainda que a criaccedilatildeo das Ouvidorias nas diversas esfe-

ras da Administraccedilatildeo Puacuteblica e inclusive nos trecircs Poderes da Uniatildeo tem se colo-

cado como uma proposta que visa natildeo somente a melhoria da qualidade dos servi-

ccedilos prestados mais sobretudo o resgate da cidadania a efetivaccedilatildeo da transparecircn-

cia puacuteblica e do controle social

CONSIDERANDO por fim que a Ouvidoria eacute uma instacircncia mediadora

sem caraacuteter administrativo e eficaz na busca de soluccedilotildees de conflitos extrajudiciais

349

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2352013 - CRIACcedilAtildeO DA OUVIDORIA

CASSIO CABRAL SANTOS

RESOLVE

Art 1ordm - Criar a Ouvidoria como instacircncia que integra o Conselho Esta-

dual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba ndash CEEPB com o objetivo de mediar a relaccedilatildeo com o

usuaacuterio possibilitando a expressatildeo de sua opiniatildeo por meio de denuacutencias recla-

maccedilotildees solicitaccedilotildees sugestotildees criacuteticas e elogios sobre a prestaccedilatildeo dos serviccedilos

puacuteblicos visando garantir os seus direitos

Art 2ordm - A ouvidoria seraacute exercida por um Conselheiro que natildeo ocupe

cargo no Oacutergatildeo Diretor do CEEPB

Paraacutegrafo Uacutenico O Ouvidor seraacute eleito por seus pares em votaccedilatildeo di-

reta para um mandato de 02 (dois) anos

Art 3ordm - A Presidecircncia do CEEPB deveraacute designar um servidor do quadro

efetivo com formaccedilatildeo superior para atuar como Assessor da Ouvidoria

Art 4ordm - Para favorecer uma atuaccedilatildeo mais aacutegil e uma melhor difusatildeo

das suas accedilotildees a Ouvidoria seraacute operacionalizada por meio do acesso virtual em

link especiacutefico na paacutegina oficial do CEEPB

Paraacutegrafo Uacutenico ndash Caberaacute agrave Ouvidoria emitir informaccedilatildeo inicial sobre

as diversas demandas no prazo maacuteximo de 15 (quinze) dias a contar da data do

acesso virtual pelo usuaacuterio

Art 5ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 24 de

outubro de 2013

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente do CEEPB

Presidente da Comissatildeo de Legislaccedilatildeo e Normas

Relator

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2202013 - RELATOacuteRIOS A PROFISSIONAIS PARA SUBSIDIAR PARECERES

CASSIO CABRAL SANTOS

350

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 2202013 - Estabelece

procedimentos quanto agrave solicitaccedilatildeo de relatoacuterios

a profissionais vinculados a conselhos de classe

a instituiccedilotildees puacuteblicas de ensino superior a ins-

tituiccedilotildees sem fins lucrativos e outras para sub-

sidiar tecnicamente pareceres no Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO no uso de suas atribuiccedilotildees legais

Publicada no DO 12112013

CONSIDERANDO que alguns processos de autorizaccedilatildeo reconhecimento

ou renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos dada a alta especialidade e as exigecircn-

cias teacutecnicas carece de informaccedilotildees que natildeo podem ser supridas apenas com a

anaacutelise especiacutefica do ConselheiroRelator

CONSIDERANDO que a precisatildeo quanto agraves informaccedilotildees teacutecnicas a

exemplo de instalaccedilotildees fiacutesicas equipamentos e acervos bibliograacuteficos satildeo itens

fundamentais para garantir a qualidade do curso proposto

CONSIDERANDO ainda que os Conselhos de Classe as Universidades

e demais instituiccedilotildees relacionadas com o curso proposto possuem em seus qua-

dros pessoal altamente qualificado que pode emitir laudo teacutecnico esclarecendo

aspectos fundamentais agrave anaacutelise dos processos que tramitam no CEEPB

CONSIDERANDO por fim os termos do Parecer nordm 1722013 de 03 de

outubro de 2013 do Conselheiro Caacutessio Cabral Santos

RESOLVE

Art 1ordm - O ConselheiroRelator poderaacute solicitar relatoacuterio teacutecnico a espe-

cialista vinculado aos Conselhos de Classe agraves Universidades e demais instituiccedilotildees

relacionadas com o curso proposto com vistas a subsidiar tecnicamente o seu

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2202013 - RELATOacuteRIOS A PROFISSIONAIS PARA SUBSIDIAR PARECERES

CASSIO CABRAL SANTOS

351

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

parecer notadamente no que se refere aos aspectos fiacutesico-estruturais de equipa-

mentos e acervo bibliograacutefico

Art 2ordm - O profissional responsaacutevel pelo relatoacuterio ficaraacute autorizado se

for o caso a realizar inspeccedilatildeo teacutecnica agrave instituiccedilatildeo proponente do curso notada-

mente sobre as condiccedilotildees das salas de aula dos laboratoacuterios bem como sobre o

acervo bibliograacutefico os materiais e equipamentos necessaacuterios agrave oferta do curso

Art3ordm - Como resultado da inspeccedilatildeo prevista no Art2ordm o profissional

responsaacutevel pelo relato deveraacute emitir relatoacuterio teacutecnico de natureza consultiva

atestando as condiccedilotildees de oferta do curso

Art 4ordm - O profissional responsaacutevel teraacute um prazo maacuteximo de 30 dias a

partir do recebimento do ofiacutecio do Presidente do CEEPB para o envio do relatoacuterio

teacutecnico podendo este prazo ser dilatado pelo CEEPB mediante proposta do Con-

selheiroRelator

Art 5ordm - A atuaccedilatildeo do profissional responsaacutevel natildeo seraacute remunerada a

qualquer tiacutetulo sendo considerada de excepcional interesse puacuteblico

Art 6ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo re-

vogando a Resoluccedilatildeo CEEPB nordm 0422008

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 03

de outubro de 2013

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente do CEEPB

Presidente da Comissatildeo de Legislaccedilatildeo e Normas

CASSIO CABRAL SANTOS

Relator

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1732013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENCCEJA

CASSIO CABRAL SANTOS

352

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 1732013 - Dispotildee so-

bre a certificaccedilatildeo de conclusatildeo do ensino funda-

mental e sobre a declaraccedilatildeo de proficiecircncia de

participantes do exame nacional para certifica-

ccedilatildeo de competecircncias de jovens e adultos (en-

cceja) a serem emitidas pela Secretaria de Es-

tado da Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e com fundamento no Parecer nordm

1362013 exarado no Processo nordm 0019864-

12013 oriundo do Plenaacuterio aprovado em Ses-

satildeo Plenaacuteria realizada nesta data

Publicada no DO 121013

CONSIDERANDO o estabelecido no Edital Nordm 1 de 10 de janeiro de

2013 de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacio-

nais Aniacutesio Teixeira (INEP) regulamentando o Exame Nacional para Certificaccedilatildeo de

Competecircncias de Jovens e Adultos (ENCCEJA) em 2013

CONSIDERANDO o disposto no Termo de Adesatildeo da Secretaria de Es-

tado da Educaccedilatildeo ao processo de certificaccedilatildeo dos participantes do Exame Nacional

para Certificaccedilatildeo de Competecircncias de Jovens e Adultos (ENCCEJA)

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentaccedilatildeo da Certificaccedilatildeo e da

Declaraccedilatildeo de Proficiecircncia a serem emitidas aos participantes do ENCCEJA

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1732013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENCCEJA

CASSIO CABRAL SANTOS

353

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLVE

Art 1ordm - Fica designada a Gerecircncia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e

Adultos ndash GEEJA oacutergatildeo integrante da Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

para emitir a Certificaccedilatildeo de conclusatildeo do Ensino Fundamental bem como a Decla-

raccedilatildeo de Proficiecircncia dos participantes do ENCCEJA habilitados

Art 2ordm - Para solicitaccedilatildeo da Certificaccedilatildeo ou da Declaraccedilatildeo de Proficiecircn-

cia o participante do ENCCEJA deveraacute formalizar pedido direcionado agrave GEEJA apre-

sentando os seguintes documentos

I ndash requerimento dirigido ao Gerente Executivo da GEEJA devidamente

assinado oficializando seu pedido e autorizando o uso dos resultados obtidos no

ENCCEJA

II ndash coacutepia da carteira de identidade do estudante

III ndash coacutepia do CPF do estudante

IV ndash coacutepia do Boletim Individual de Resultados do ENCCEJA

V ndash coacutepia do comprovante de residecircncia

Art 3ordm - Satildeo condiccedilotildees para obtenccedilatildeo da Certificaccedilatildeo

I ndash ter no miacutenimo 15 (quinze) anos de idade completos na data da

realizaccedilatildeo da primeira prova do Exame

II - atingir o miacutenimo de 100 (cem) pontos em cada uma das aacutereas de

conhecimento do ENCCEJA

III -obter nota igual ou superior a 50 (cinco) pontos na prova de reda-

ccedilatildeo

IV - apresentar Boletim Individual de Resultados do ENCCEJA

Art 4ordm - Satildeo condiccedilotildees para obtenccedilatildeo da Declaraccedilatildeo de Proficiecircncia

I ndash ter no miacutenimo 15 (quinze) anos de idade completos na data da

realizaccedilatildeo da primeira prova do Exame

II - atingir o miacutenimo de 100 (cem) pontos na aacuterea de conhecimento do

ENCCEJA objeto da Declaraccedilatildeo

III - obter nota igual ou superior a 50 (cinco) pontos na prova de reda-

ccedilatildeo quando se tratar da aacuterea de Liacutengua Portuguesa Liacutengua Estrangeira Moderna

Artes e Educaccedilatildeo Fiacutesica

IV - apresentar a Declaraccedilatildeo de eliminaccedilatildeo de Componentes Curricula-

res

Art 5ordm - Ficam aprovados os modelos de Certificaccedilatildeo ndash Anexo I - e de

Declaraccedilatildeo de Proficiecircncia ndash Anexo II

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1732013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENCCEJA

CASSIO CABRAL SANTOS

354

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 6ordm - A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 05 de setembro

de 2013

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente

MARIA DE FAacuteTIMA ROCHA QUIRINO

Relatora

TEREZINHA ALVES FERNANDES

Relatora

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1732013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENCCEJA

CASSIO CABRAL SANTOS

355

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

GOVERNO DA PARAIacuteBA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACcedilAtildeO

GEREcircNCIA EXECUTIVA DE EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

CERTIFICADO

Certificamos que __________________________________________

RG Nordm _______________ Estado _______ inscrito no Cadastro de Pessoas Fiacutesicas

do Ministeacuterio da Fazenda ndash CPFMF sob Nordm __________________________ concluiu

no ano de _______ o Ensino Fundamental por meio do Exame Nacional para Cer-

tificaccedilatildeo de Competecircncias de Jovens e Adultos ndash ENCCEJA nos termos do Artigo 38

sect 1ordm Inciso I da Lei 9394 de 23 de dezembro de 1996 e da Portaria Ministerial Nordm

3415 de 21 de outubro de 2004 com direito a prosseguimento de estudos e con-

forme disposto na Resoluccedilatildeo nordm173 de 05 de setembro de 2013 do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

Aacuterea de ConhecimentoCompo-nente Curricular

Data do Exame Nota Resultado

Liacutengua Portuguesa Liacutengua Es-trangeira Moderna

Artes e Educaccedilatildeo Fiacutesica

Redaccedilatildeo

Histoacuteria e Geografia

Matemaacutetica

Ciecircncias Naturais

Joatildeo Pessoa __ de ______________ de_________

________________________________________________

Gerente da GEEJA

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1732013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ENCCEJA

CASSIO CABRAL SANTOS

356

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

GOVERNO DA PARAIacuteBA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACcedilAtildeO

GEREcircNCIA EXECUTIVA DE EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

DECLARACcedilAtildeO DE PROFICIEcircNCIA

Declaramos que ____________________________________________

RG Nordm _______________ Estado _______ inscrito no Cadastro de Pessoas Fiacutesicas

do Ministeacuterio da Fazenda ndash CPFMF sob Nordm __________________________ realizou

no ano de _______ o Ensino Fundamental por meio do Exame Nacional para Cer-

tificaccedilatildeo de Competecircncias de Jovens e Adultos ndash ENCCEJA nos termos do Artigo 38

sect 1ordm Inciso I da Lei 9394 de 23 de dezembro de 1996 e da Portaria Ministerial Nordm

3415 de 21 de outubro de 2004 obtendo aprovaccedilatildeo nos seguintes componentes

curriculares e conforme disposto na Resoluccedilatildeo nordm173 de 05 de setembro de 2013 do

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba

Aacuterea de ConhecimentoComponente Curricular

Data do Exame Nota Resultado

Liacutengua Portuguesa Liacutengua Estran-geira Moderna

Artes e Educaccedilatildeo Fiacutesica

Redaccedilatildeo

Histoacuteria e Geografia

Matemaacutetica

Ciecircncias Naturais

Joatildeo Pessoa __ de ______________ de_________

________________________________________________

Gerente da GEEJA

357

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802013 - CRIACcedilAtildeO DOS CENTROS DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (CAE)

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0802013 - Regula-

menta a criaccedilatildeo dos centros de atendimento es-

pecializado (cae) no acircmbito do Sistema Estadual

de Ensino do Estado da Paraiacuteba

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIBA ndash CEEPB no uso das

suas atribuiccedilotildees legais e em consonacircncia com a

decisatildeo tomada em reuniatildeo ordinaacuteria realizada

em 11042013 e em atendimento ao disposto

no Decreto da Presidecircncia da Repuacuteblica sob nordm

76112011 pela Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 4 de

2 de outubro de 2009 pela Nota Teacutecnica SEESP

nordm 9 de 9 de abril de 2010 e Nota Teacutecnica SEESP

nordm 11 de 7 de maio de 2010 que estabelecem as

Diretrizes Operacionais nacionais para a criaccedilatildeo

dos Centros de Atendimento Especializado

(CAE)

Publicada no DO 04052013

CONSIDERANDO que cabe ao Poder Puacuteblico assegurar agraves pessoas com

deficiecircncia o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os niacuteveis

CONSIDERANDO que os sistemas de ensino devem garantir o acesso

ao ensino regular e a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos

com deficiecircncia transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidadessuper-

dotaccedilatildeo

CONSIDERANDO ainda que este atendimento educacional especiali-

zado compreende o conjunto de atividades e recursos pedagoacutegicos e de acessibili-

dade organizados institucionalmente e prestado de forma complementar ou suple-

mentar agrave formaccedilatildeo dos alunos-puacuteblico alvo da educaccedilatildeo especial matriculados no

ensino regular

358

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802013 - CRIACcedilAtildeO DOS CENTROS DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (CAE)

CASSIO CABRAL SANTOS

CONSIDERANDO por fim que o atendimento educacional especializado

deve ser ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de atendi-

mento educacional especializados

RESOLVE

Art 1ordm - O atendimento educacional especializado poderaacute ser realizado

em Centro de Atendimento Especializado (CAE) puacuteblico ou de instituiccedilatildeo de caraacuteter

comunitaacuterio confessional ou filantroacutepico sem fins lucrativos devidamente conve-

niado com a Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo conforme disposto no Art 5ordm da

Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 42009

sect 1ordm Caberaacute agrave instituiccedilatildeo proponente prever a oferta desse atendimento

no Projeto Pedagoacutegico (PP) que seraacute submetido previamente agrave aprovaccedilatildeo da Se-

cretaria de Estado da Educaccedilatildeo para fins de efetivaccedilatildeo do convecircnio disposto no

caput deste artigo

sect 2ordm A efetivaccedilatildeo de convecircnio dependeraacute da anaacutelise e parecer da Secre-

taria de Estado da Educaccedilatildeo de acordo com as demandas da rede de ensino aten-

dendo as proposiccedilotildees pedagoacutegicas fundamentais na concepccedilatildeo da educaccedilatildeo inclu-

siva conforme disposto na Poliacutetica Nacional de Educaccedilatildeo Especial na Perspectiva

da Educaccedilatildeo Inclusiva (2008)

sect 3ordm O PP poderaacute prever a oferta desse atendimento aos alunos de es-

colas urbanas do campo indiacutegenas e quilombolas de acordo com a faixa etaacuteria as

etapas e as modalidades de ensino ofertadas de formas presencial eou agrave distacircncia

Art 2ordm - O CAE realizaraacute a oferta do Atendimento Educacional Especia-

lizado ndash AEE de forma natildeo substitutiva agrave escolarizaccedilatildeo dos alunos-puacuteblico alvo da

educaccedilatildeo especial no contraturno do ensino regular garantindo-se a organizaccedilatildeo

e a disponibilizaccedilatildeo de recursos e serviccedilos pedagoacutegicos e de acessibilidade para o

atendimento agraves necessidades educacionais especiacuteficas dos alunos matriculados uti-

lizando as tecnologias assistivas e promovendo a autonomia e a participaccedilatildeo dos

alunos

Art 3ordm - O CAE deveraacute estabelecer a interface com as escolas do ensino

regular notadamente com os gestores e professores da sala de aula comum pro-

movendo os apoios necessaacuterios que favoreccedilam a participaccedilatildeo e a aprendizagem dos

alunos em igualdade e condiccedilotildees com os demais alunos

359

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802013 - CRIACcedilAtildeO DOS CENTROS DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (CAE)

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 4ordm - O CAE efetivaraacute a matriacutecula no AEE dos alunos-puacuteblico alvo da

educaccedilatildeo especial regularmente matriculados na educaccedilatildeo baacutesica conforme dis-

posto na aliacutenea ldquodrdquo do Paraacutegrafo Uacutenico do Art 8ordm da Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 42009

Paraacutegrafo Uacutenico Nos termos da legislaccedilatildeo em vigor e para fins de apli-

caccedilatildeo da presente Resoluccedilatildeo a oferta do atendimento educacional especializado

seraacute garantida aos alunos com deficiecircncia transtornos globais do desenvolvimento

e altas habilidadessuperdotaccedilatildeo

Art 5ordm - O CAE deveraacute ser constituiacutedo por uma equipe multiprofissional

composta por professores com formaccedilatildeo especiacutefica em Educaccedilatildeo Especial por pro-

fissionais da sauacutede e da assistecircncia social bem como por outros profissionais habi-

litados ao atendimento dos alunos-puacuteblico alvo da educaccedilatildeo especial

sect 1ordm A modalidade e o nuacutemero de atendimentos no CAE deveratildeo ser

compatiacuteveis com os recursos humanos existentes e com as condiccedilotildees de acessibili-

dade fiacutesica e pedagoacutegica de que dispotildeem

sect 2ordm Os criteacuterios para criaccedilatildeo dos CAE atenderatildeo as Normas Teacutecnicas

em vigor

Art 6ordm - O CAE poderaacute estabelecer outras parcerias institucionais sem

prejuiacutezo do convecircnio com a Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo com vistas ao aten-

dimento mais eficiente dos alunos matriculados no AEE

Art 7ordm - Para atuaccedilatildeo como CAE a instituiccedilatildeo proponente deveraacute for-

malizar solicitaccedilatildeo ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo para a autorizaccedilatildeo de funci-

onamento

Art 8ordm - Para autorizaccedilatildeo de funcionamento dos CAE a instituiccedilatildeo pro-

ponente deve no ato da inscriccedilatildeo no CEE apresentar os documentos constantes

no anexo da presente Resoluccedilatildeo

Art 9ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo re-

vogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio inclusive as previstas na Resoluccedilatildeo nordm

2852003 do CEEPB

Joatildeo Pessoa 11 de abril de 2013

JOSEacute FRANCISCO DE MELO NETO

Presidente do CEE

360

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0802013 - CRIACcedilAtildeO DOS CENTROS DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO (CAE)

CASSIO CABRAL SANTOS

JANINE MARTA COELHO RODRIGUES

Relatora

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Presidente da comissatildeo de legislaccedilatildeo - CEE

ANEXO DA RESOLUCcedilAtildeO CEE Nordm 0802013

CENTRO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Para a instruccedilatildeo de processo de autorizaccedilatildeo do funcionamento do Centro

de Atendimento Educacional Especializado satildeo necessaacuterios

a) ofiacutecio da Entidade Mantenedora solicitando o credenciamento e a au-

torizaccedilatildeo para o funcionamento do Centro

b) justificativa do pedido subscrita pelo representante da Entidade Man-

tenedora

c) coacutepia dos atos legais do Centro - no caso de escola privada - anexar

Ata da Mantenedora de criaccedilatildeo do Centro

d) Alvaraacute de Licenccedila para localizaccedilatildeo de atividade especiacutefica emitido

pela Prefeitura Municipal

e) Alvaraacute de Prevenccedilatildeo e Proteccedilatildeo Contra Incecircndio ou Laudo Teacutecnico de

Prevenccedilatildeo de Incecircndio expedido por profissional habilitado

f) Alvaraacute emitido pela Secretaria da Sauacutede - Vigilacircncia Sanitaacuteria

g) fotografias de aspectos internos e externos de todas as dependecircncias

do Centro incluindo a aacuterea de convivecircncia

h) relaccedilatildeo de mobiliaacuterio equipamentos e materiais didaacuteticos

i) informaccedilatildeo do Oacutergatildeo Regional de Educaccedilatildeo da SEE sobre a titulaccedilatildeo

eou habilitaccedilatildeo dos profissionais especializados que atuaratildeo no Centro

j) duas vias do Regimento Interno do Centro

k) coacutepia do Projeto Pedagoacutegico do Centro

l) relatoacuterio descritivo da Comissatildeo Verificadora do Oacutergatildeo Regional de

Educaccedilatildeo contemplando todos os aspectos fiacutesicos do Centro compatibilizando o

projeto pedagoacutegico do Centro com a suficiecircncia dos recursos didaacuteticos e pedagoacutegi-

cos

m) comprovante de propriedade do(s) imoacutevel(eis) ou de direito de uso

n) planta(s) teacutecnica(s) podendo ser croqui(s) do(s) preacutedio(s)

o) quadro demonstrativo das salas-ambiente das salas para os serviccedilos

teacutecnicos administrativos especializados e pedagoacutegicos e das dependecircncias higiecirc-

nico-sanitaacuterias

361

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE ALUNOS DO ENSINO MEacuteDIO ATRAVEacuteS DO ENEM

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0052013 - Estabelece

normas para certificaccedilatildeo de alunos do ensino

meacutedio atraveacutes do ENEM

O PRESIDENTE DO CONSELHO ES-

TADUAL DE EDUCACcedilAtildeO no uso de suas atri-

buiccedilotildees legais e tendo em vista o disposto nos

artigos 37 e 38 da Lei 939496 - Lei de Diretri-

zes e Bases da Educaccedilatildeo Nacional ao Parecer

CNECEB nordm 192005 na Portaria MEC INEP nordm

8072010 na Portaria 144 de 24 de maio de

2012 e no Parecer CEE 0052013 resolve

Publicada no DO 170413)

Art 1ordm A Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo certificaraacute os participantes

do Exame Nacional de Ensino Meacutedio - ENEM - no Estado da Paraiacuteba desde que

preencham os seguintes requisitos

I - ter 18 (dezoito) anos completos ateacute a data da realizaccedilatildeo da primeira

prova do ENEM

II - ter atingido o miacutenimo de 450 pontos em cada uma das aacutereas de

conhecimento do ENEM

III - ter atingido o miacutenimo de 500 pontos na redaccedilatildeo

Paraacutegrafo primeiro- O interessado em obter declaraccedilatildeo parcial de pro-

ficiecircncia deveraacute ter 18 anos completos ateacute a data da realizaccedilatildeo da primeira prova

do ENEM e atingir o miacutenimo de 450 pontos na aacuterea de conhecimento

Paraacutegrafo segundo- Para declaraccedilatildeo parcial de proficiecircncia nas aacutereas

de linguagem coacutedigos e suas tecnologias o interessado deveraacute atingir o miacutenimo de

450 (quatrocentos e cinquenta) pontos na prova objetiva e o miacutenimo de 500 (qui-

nhentos) pontos na prova de redaccedilatildeo

Art 2ordm Fica designada a Gerecircncia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e

Adultos ndash GEEJA no acircmbito da Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo para proceder a

certificaccedilatildeo aos interessados

Paraacutegrafo primeiro- Para a execuccedilatildeo do disposto no caput deste artigo

a Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Escolar - GEAGE a Gerecircncia

362

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE ALUNOS DO ENSINO MEacuteDIO ATRAVEacuteS DO ENEM

CASSIO CABRAL SANTOS

de Tecnologia da Informaccedilatildeo a Subgerecircncia de Estatiacutestica e a Gerecircncia do Pro-

grama de Avaliaccedilatildeo deveratildeo subsidiar os trabalhos da GEEJA

Art 3ordm Para fins de certificaccedilatildeo ou de declaraccedilatildeo de proficiecircncia aos

interessados a GEEJA teraacute um prazo 30 (trinta) dias apoacutes o recebimento das notas

e dados cadastrais disponibilizados pelo INEP por intermeacutedio do siacutetio eletrocircnico

httpsistemaeneminepgovbrenemsolicitacao

Art 4ordm A declaraccedilatildeo de proficiecircncia a partir dos resultados do ENEM

poderaacute ser considerada para aproveitamento de estudos de aacutereas ou componentes

curriculares em exames supletivos

Art 5ordm Para solicitaccedilatildeo da certificaccedilatildeo ou da declaraccedilatildeo de proficiecircncia

os interessados deveratildeo dirigir-se agrave GEEJA apresentando os seguintes documen-

tos

I - requerimento dirigido ao Gerente Executivo da GEEJA devidamente

assinado oficializando seu pedido e autorizando a utilizaccedilatildeo dos resultados obtidos

no ENEM

II - carteira de identidade

III - coacutepias do boletim individual de resultados expedido pelo INEP

Art 6ordm Fica aprovado o modelo de certificado de conclusatildeo do ensino

meacutedio no anexo I e o modelo de declaraccedilatildeo parcial de proficiecircncia

Art 7ordm Fica revogada a Resoluccedilatildeo CEEPB nordm 0262011

Art 8ordm A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 24 de ja-

neiro de 2013

JOSEacute FRANCISCO DE MELO NETO

Presidente

CASSIO CABRAL SANTOS

Relator

363

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE ALUNOS DO ENSINO MEacuteDIO ATRAVEacuteS DO ENEM

CASSIO CABRAL SANTOS

ANEXO I ndash RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013

Governo da Paraiacuteba

Gerencia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

CERTIFICADO DE CONCLUSAtildeO DO ENSINO MEacuteDIO

A Gerecircncia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultosndash GEEJA nos ter-

mos do disposto nos artigos 36 e 38 sect 1ordm II da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro

de 1996 na Portaria Normativa MEC nordm 10 de 23 de maio de 2012 na Portaria

INEP nordm 144 de 24 de maio de 2012 e na Resoluccedilatildeo do Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo Nordm0052013 considerando os resultados obtidos no Exame Nacional do En-

sino Meacutedio bem como o cumprimento dos demais requisitos legais CERTIFICA que

___________[nome]______________ inscrito no Cadastro de Pessoas Fiacutesicas do

Ministeacuterio da Fazenda - CPFMF sob o nordm ____________________ concluiu o En-

sino Meacutedio e estaacute habilitado para o prosseguimento de seus estudos

__________________ ____ de __________ de ____

_________________________ _________________________

[aluno] GEEJA

364

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013 - CERTIFICACcedilAtildeO DE ALUNOS DO ENSINO MEacuteDIO ATRAVEacuteS DO ENEM

CASSIO CABRAL SANTOS

ANEXO II - RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0052013

Governo da Paraiacuteba

Gerencia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

DECLARACcedilAtildeO PARCIAL DE PROFICIEcircNCIA

A Gerencia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos tendo em vista o

disposto nos artigos 36 e 38 sect 1ordm II da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996

na Portaria Normativa MEC nordm 10 de 23 de maio de 2012 na Portaria INEP nordm 144

de 24 de maio de 2012 na Resoluccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo Nordm

0052013 considerando os resultados obtidos no Exame Nacional do Ensino Meacutedio

bem como o cumprimento dos demais requisitos legais DECLARA para os devidos

fins que _________ [nome do candidato]____________ inscrito no Cadastro de

Pessoas Fiacutesicas do Ministeacuterio da Fazenda - CPFMF sob o nordm ___________ realizou

as provas do Exame Nacional do Ensino Meacutedio e obteve os seguintes resultados

Aacutereas de Conhecimento Resultado

Linguagens Coacutedigos e suas Tecnologias (componentes

curricularesdisciplinas Liacutengua Portuguesa Liacutengua Es-

trangeira Moderna Artes Educaccedilatildeo Fiacutesica e Redaccedilatildeo)

[Aprovado (a) Re-

provado(a)]

Matemaacutetica e suas Tecnologias [Aprovado (a) Re-

provado(a)]

Ciecircncias Humanas e suas Tecnologias (componentes

curricularesdisciplinas Histoacuteria Geografia Filosofia

Sociologia)

[Aprovado (a) Re-

provado(a)]

Ciecircncias da Natureza e suas Tecnologias (componentes

curricularesdisciplinas Fiacutesica Quiacutemica Biologia)

[Aprovado (a) Re-

provado(a)]

__________________ ____ de __________ de ____

_________________________ _________________________

[aluno] GEEJA

365

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2092011 - EQUIVALEcircNCIA DE ESTUDOS E REVALIDACcedilAtildeO DE CERTIFICADOS OU DIPLOMAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2092011 - Fixa nor-

mas e procedimentos para equivalecircncia de es-

tudos e revalidaccedilatildeo de certificados ou diplomas

expedidos no exterior no niacutevel da educaccedilatildeo baacute-

sica (ensino fundamental ensino meacutedio e edu-

caccedilatildeo profissional)

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees legais e em consonacircncia com a decisatildeo to-

mada em sua reuniatildeo ordinaacuteria realizada em 15

de setembro de 2011 resolve

Publicada no DO 19102011

Art 1ordm Para a declaraccedilatildeo de Equivalecircncia de estudos realizados no ex-

terior com vista agrave matriacutecula na seacuterieano correspondente do Ensino Fundamental

ou Meacutedio no Sistema Estadual de Ensino proceder-se-aacute agrave anaacutelise dos histoacutericos

escolares contendo as disciplinas do curriacuteculo do ensino brasileiro e o do paiacutes es-

trangeiro

Art 2ordm Declarar-se-aacute a Equivalecircncia quando os estudos realizados no

exterior com aprovaccedilatildeo tenham semelhanccedila com as aacutereas de conhecimento ou

disciplinas da base nacional comum estabelecida na Lei nordm 939496 embora com

nomenclatura diversa

Art 3ordm Para que seja declarada a Equivalecircncia de estudos o aluno de-

veraacute ter cursado no exterior em cada ano ou semestre letivo pelo menos

I ndash no niacutevel ou etapa equivalente ao Ensino Fundamental uma liacutengua

estrangeira moderna matemaacutetica um componente curricular na aacuterea de ciecircncias

humanas e um na aacuterea de ciecircncias da natureza

II ndash no niacutevel ou etapa equivalente ao Ensino Meacutedio uma liacutengua estran-

geira moderna matemaacutetica um componente curricular na aacuterea de ciecircncias huma-

nas ou a literatura da respectiva liacutengua estrangeira e dois componentes curriculares

na aacuterea de ciecircncias da natureza

366

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2092011 - EQUIVALEcircNCIA DE ESTUDOS E REVALIDACcedilAtildeO DE CERTIFICADOS OU DIPLOMAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 4ordm Verificando-se pela anaacutelise dos histoacutericos escolares que a Equi-

valecircncia entre disciplinas natildeo eacute total exigir-se-aacute do aluno a suplementaccedilatildeo ou

complementaccedilatildeo de estudos

sect 1ordm Exigir-se-aacute a suplementaccedilatildeo de estudos quando algumas discipli-

nas elencadas nos incisos I e II do artigo anterior natildeo constarem do histoacuterico da

escola estrangeira

sect 2ordm A complementaccedilatildeo de estudos deveraacute ser oferecida pela escola

quando esta verificar que o aluno apresenta dificuldades em alguns conteuacutedos cur-

riculares

Art 5ordm O aluno que suspender seus estudos no Brasil e tiver continuado

em escola no exterior por pelo menos um semestre letivo seraacute reintegrado no

semestre ou na seacuterie que iria cursar normalmente se natildeo houvesse se afastado

desde que tenha cumprido com aproveitamento componentes curriculares de que

trata o artigo 3ordm desta Resoluccedilatildeo

Art 6ordm Para que se proceda ao exame de Equivalecircncia de estudos o

interessado pessoalmente ou por procurador legalmente habilitado se maior ou

atraveacutes de um de seus pais ou responsaacutevel se menor encaminharaacute requerimento

ao Presidente do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo acompanhado da seguinte docu-

mentaccedilatildeo

I ndash histoacuterico escolar das seacuteries cursadas no Brasil se for o caso

II ndash ficha individual referente agrave seacuterie que estava cursando se for o caso

III ndash histoacuterico escolar emitido pela escola estrangeira com visto do Con-

sulado Brasileiro no paiacutes onde os estudos foram realizados ou aposiccedilatildeo do visto no

Brasil por Autoridade Diplomaacutetica competente do outro paiacutes

IV ndash traduccedilatildeo do Histoacuterico Escolar ou documento equivalente feita por

tradutor oficial

V ndash coacutepia da Carteira de Identidade do aluno ou documento equivalente

VI ndash original do documento de procuraccedilatildeo se for o caso

VII ndash documento comprobatoacuterio no caso de responsaacutevel por menor

Art 7ordm Preenchidos os requisitos estabelecidos nos artigos 3ordm e 6ordm o

Conselho Estadual de Educaccedilatildeo declararaacute por resoluccedilatildeo a Equivalecircncia de estudos

indicando a seacuterie em que o aluno poderaacute ser matriculado bem como se for o caso

as disciplinas para fins de suplementaccedilatildeo de estudos

Art 8ordm O estabelecimento de ensino que matricular o aluno vindo do

exterior deveraacute manter na pasta individual do aluno coacutepia da resoluccedilatildeo do Conse-

lho Estadual de Educaccedilatildeo que declarou a equivalecircncia de estudos para fins legais

367

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2092011 - EQUIVALEcircNCIA DE ESTUDOS E REVALIDACcedilAtildeO DE CERTIFICADOS OU DIPLOMAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 9ordm O requerimento de Revalidaccedilatildeo de certificado expedido no exte-

rior deveraacute ser protocolado junto ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo acompanhado

dos documentos constantes no artigo 6ordm desta Resoluccedilatildeo e do respectivo certifi-

cado devidamente traduzido e visado

Paraacutegrafo uacutenico Atendidos os requisitos estabelecidos no caput deste

artigo seraacute confirmada a Revalidaccedilatildeo do certificado por meio de Resoluccedilatildeo que

deveraacute acompanhar a vida escolar do aluno

Art 10 O requerimento de Revalidaccedilatildeo de diploma de Curso de Educa-

ccedilatildeo Profissional Teacutecnica de niacutevel meacutedio expedido no exterior deveraacute ser protoco-

lado junto ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo acompanhado dos documentos cons-

tantes no artigo 6ordm desta Resoluccedilatildeo e do respectivo certificado devidamente tra-

duzido e visado

sect 1ordm O CEE indicaraacute o estabelecimento de ensino que ministre o referido

curso ou similar devidamente reconhecido

sect 2ordm Caberaacute agrave escola indicada constituir uma Comissatildeo especialmente

designada para analisar o pedido

sect 3ordm Em casos excepcionais os componentes da Comissatildeo de que trata

o paraacutegrafo anterior poderatildeo ser de outros estabelecimentos que tenham a quali-

ficaccedilatildeo compatiacutevel com a aacuterea de conhecimento e com niacutevel do tiacutetulo a ser revali-

dado

Art 11 A Comissatildeo de que trata o artigo anterior deveraacute examinar

prioritariamente os seguintes aspectos

I ndash afinidade de aacuterea entre o curso realizado no exterior e o oferecido

pela instituiccedilatildeo revalidante

II ndash correspondecircncia do curso realizado no exterior com o que eacute oferecido

na instituiccedilatildeo indicada pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Art 12 Na hipoacutetese de surgirem duacutevidas sobre a real Equivalecircncia dos

estudos realizados no exterior aos correspondentes nacionais poderaacute a Comissatildeo

determinar que o candidato seja submetido a exames e provas destinados agrave carac-

terizaccedilatildeo dessa Equivalecircncia a serem prestados em Liacutengua Portuguesa

Art 13 Em qualquer caso exigir-se-aacute que o candidato tenha cumprido

os requisitos miacutenimos estabelecidos para os cursos correspondentes no Sistema

Estadual de Ensino

Art 14 A escola deveraacute pronunciar-se sobre o pedido de Revalidaccedilatildeo

do diploma no prazo maacuteximo de 90 dias da data de recepccedilatildeo do mesmo fazendo

368

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2092011 - EQUIVALEcircNCIA DE ESTUDOS E REVALIDACcedilAtildeO DE CERTIFICADOS OU DIPLOMAS

CASSIO CABRAL SANTOS

o devido registro ou devolvendo a solicitaccedilatildeo ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

com a justificativa cabiacutevel

Art 15 Os estudos de niacutevel Fundamental e Meacutedio natildeo teacutecnicos realiza-

dos na Argentina Paraguai Uruguai Boliacutevia e Chile deveratildeo observar o que dispotildee

o Decreto Federal 6729 de 12 de janeiro de 2009

Art 16 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Revoga-se a Resoluccedilatildeo nordm 1962005

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 15

de setembro de 2011

JOSEacute FRANCISCO DE MELO NETO

Presidente

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Vice-Presidente

MARIA DE FAacuteTIMA ROCHA QUIRINO

Relatora

TEREZINHA ALVES FERNANDES

Relatora

369

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1182011 - Dispotildee so-

bre a educaccedilatildeo a distacircncia no acircmbito do sistema

estadual de ensino da Paraiacuteba

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIBA - CEEPB no uso das

suas atribuiccedilotildees legais e tendo em vista o que

dispotildeem os arts 8ordm sect 2ordm 10 incisos IV e V e

80 sect3ordm da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de

1996 e no Decreto nordm 5622 de 19 de dezembro

de 2005 resolve

Publicada no DO 12062011

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 1ordm Para a oferta de cursos a distacircncia as instituiccedilotildees de ensino

deveratildeo observar a legislaccedilatildeo vigente especialmente o Decreto Federal nordm

56222005 as diretrizes curriculares nacionais e as diretrizes operacionais ema-

nadas do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo para os respectivos niacuteveis e modalidades

educacionais bem como o estabelecido nesta Resoluccedilatildeo

Art 2ordm Para fins desta Resoluccedilatildeo caracteriza-se a Educaccedilatildeo a Distacircncia

como uma modalidade educacional em que o processo de ensino e aprendizagem

ocorre com a mediaccedilatildeo docente e de recursos didaacuteticos sistematicamente organi-

zados apresentados em diferentes suportes tecnoloacutegicos de informaccedilatildeo e comuni-

caccedilatildeo utilizados isoladamente ou combinados dispensados os requisitos de fre-

quecircncia obrigatoacuteria vigentes para a Educaccedilatildeo Presencial e cujas atividades educa-

tivas se efetivam em lugares ou tempos diversos

Art 3ordm Os cursos de Educaccedilatildeo a Distacircncia devem apresentar as seguin-

tes caracteriacutesticas fundamentais

I - flexibilidade de organizaccedilatildeo curricular considerando tempo espaccedilo e

interatividade condizentes com as condiccedilotildees de aprendizagem dos alunos

370

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

II - organizaccedilatildeo sistemaacutetica dos recursos metodoloacutegicos e teacutecnicos uti-

lizados no processo de ensino e aprendizagem

III - interatividade sob diferentes formas entre os agentes do processo

de ensino e aprendizagem

IV - acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem por meio

de professores e tutores previamente selecionados para tal finalidade

Art 4ordm Na oferta de cursos na modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia de-

veratildeo ser garantidos momentos presenciais obrigatoacuterios para

I ndash avaliaccedilatildeo de estudantes

II ndash realizaccedilatildeo de atividades relacionadas com o laboratoacuterio de ensino

quando for o caso

III ndash realizaccedilatildeo de estaacutegios obrigatoacuterios

IV ndash apresentaccedilatildeo de trabalho monograacutefico de conclusatildeo de curso

quando previstos na legislaccedilatildeo pertinente

Paraacutegrafo uacutenico ndash Para os momentos presenciais previstos nos incisos

II e III a frequecircncia miacutenima exigida deve ser de 75 das horas destinadas a cada

uma dessas atividades

Art 5ordm Compete ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo credenciar as ins-

tituiccedilotildees para oferta de cursos a distacircncia no niacutevel baacutesico nos limites territoriais do

Estado nas modalidades de educaccedilatildeo de jovens e adultos educaccedilatildeo especial e

educaccedilatildeo profissional bem como autorizar reconhecer e renovar o reconhecimento

dos cursos das instituiccedilotildees integrantes do Sistema Estadual de Ensino

CAPIacuteTULO II

DOS ATOS AUTORIZATIVOS

Seccedilatildeo I

Do Credenciamento

Art 6ordm Credenciamento eacute o ato administrativo que habilita a instituiccedilatildeo

de ensino para atuar na modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia

Art 7ordm O credenciamento para a oferta de cursos na modalidade a dis-

tacircncia somente poderaacute ser requerido por instituiccedilotildees de educaccedilatildeo baacutesica puacuteblicas

ou privadas que ofereccedilam os respectivos cursos na modalidade presencial devida-

mente reconhecidos

371

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 8ordm O pedido de credenciamento da instituiccedilatildeo para ofertar Educaccedilatildeo

a Distacircncia deve vir acompanhado de pedido de autorizaccedilatildeo de pelo menos um

curso nessa modalidade

Art 9ordm O ato de credenciamento de instituiccedilatildeo de ensino para oferta de

cursos na modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia consideraraacute como abrangecircncia geograacute-

fica para fim de realizaccedilatildeo das atividades presenciais obrigatoacuterias a sede da insti-

tuiccedilatildeo e os respectivos polos de apoio presencial

sect 1ordm Sede da instituiccedilatildeo local onde eacute oferecido o curso presencial eacute a

unidade responsaacutevel pela organizaccedilatildeo administrativa e pedagoacutegica inclusive pela

expediccedilatildeo de histoacutericos certificados e diplomas pelos recursos humanos pelas ins-

talaccedilotildees fiacutesicas e infraestrutura tecnoloacutegica dos cursos a serem ofertados na moda-

lidade Educaccedilatildeo a Distacircncia

sect 2ordm Polo de apoio presencial eacute a unidade operacional com localizaccedilatildeo

definida para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagoacutegicas e ad-

ministrativas relativas a cursos ofertados na modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia (Re-

definido)

sect 3ordm No ato de credenciamento da instituiccedilatildeo de ensino devem constar

os polos de apoio presencial que integraratildeo sua estrutura com a demonstraccedilatildeo de

suficiecircncia da estrutura fiacutesica tecnoloacutegica e de recursos humanos

sect 4ordm A solicitaccedilatildeo para credenciamento de novos polos deveraacute conter os

documentos explicitados no Art 10 inciso II aliacuteneas e f g h i j k e l da presente

Resoluccedilatildeo

Art 10 O pedido de credenciamento da instituiccedilatildeo para a oferta de Edu-

caccedilatildeo a Distacircncia junto ao CEEPB deveraacute ser apresentado com a seguinte docu-

mentaccedilatildeo

I - da mantenedora

a) atos constitutivos devidamente registrados no oacutergatildeo com-

petente que atestem a existecircncia e capacidade juriacutedica da instituiccedilatildeo

na forma da legislaccedilatildeo civil

b) comprovante de inscriccedilatildeo no Cadastro Nacional de Pessoas

Juriacutedicas do Ministeacuterio da Fazenda - CNPJMF

c) comprovante de inscriccedilatildeo no cadastro de contribuinte mu-

nicipal

d) certidotildees negativas de deacutebitos perante as Fazendas Fede-

ral Estadual e Municipal

e) certidotildees de regularidade relativa agrave Seguridade Social e ao

Fundo de Garantia do Tempo de Serviccedilo - FGTS

372

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

f) termo de responsabilidade firmado pelo representante le-

gal registrado em Cartoacuterio de Tiacutetulos e Documentos referente agrave capaci-

dade financeira para manutenccedilatildeo do estabelecimento de ensino e de seus

cursos

g) termo de responsabilidade firmado pelo representante le-

gal registrado em Cartoacuterio de Tiacutetulos e Documentos referente agraves condi-

ccedilotildees de higiene e seguranccedila do imoacutevel

II - da instituiccedilatildeo de ensino

a) plano de desenvolvimento escolar onde devem constar

os seguintes eixos temaacuteticos

1 perfil institucional contemplando o histoacuterico da institui-

ccedilatildeo referecircncias aos cursos autorizados e reconhecidos sua

missatildeo diretrizes pedagoacutegicas que orientem suas accedilotildees ob-

jetivos e metas e aacuterea de atuaccedilatildeo com referecircncia aos cursos

que pretende ofertar

2 gestatildeo escolar envolvendo a estrutura organizacional a

composiccedilatildeo do quadro de recursos humanos e a poliacutetica de

atendimento aos estudantes

3 organizaccedilatildeo didaacutetico-pedagoacutegica com estabelecimento

de criteacuterios gerais sobre o perfil de egressos dos cursos sele-

ccedilatildeo de conteuacutedos processos de avaliaccedilatildeo estaacutegios presenci-

ais poliacuteticas de Educaccedilatildeo Inclusiva forma de ingresso regime

de matriacutecula

4 infraestrutura incluindo descriccedilatildeo geral do imoacutevel com

seus equipamentos materiais didaacuteticos e recursos tecnoloacutegi-

cos

5 avaliaccedilatildeo e acompanhamento das accedilotildees escolares com

o estabelecimento de formas de participaccedilatildeo da comunidade

escolar e de instrumentos a serem utilizados

b) regimento escolar

c) identificaccedilatildeo dos integrantes do corpo teacutecnico e do admi-

nistrativo com suas respectivas qualificaccedilotildees de acordo com a legislaccedilatildeo

em vigor

d) resoluccedilotildees do CEEPB anteriormente recebidas

e) comprovante de recolhimento da taxa de verificaccedilatildeo preacute-

via da sede e dos polos de apoio presencial

f) planta baixa das instalaccedilotildees inclusive atendendo agraves nor-

mas de acessibilidade para pessoas deficientes ou com dificuldade de

locomoccedilatildeo

g) alvaraacute de funcionamento emitido pela Prefeitura Municipal

h) certificado emitido pelo Corpo de Bombeiros

i) descriccedilatildeo detalhada das instalaccedilotildees fiacutesicas da sede e dos

polos de apoio presencial acompanhada da demonstraccedilatildeo documental

de capacidade de infraestrutura tecnoloacutegica de suporte e atendimento

aos estudantes e professores

373

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

j) prova de condiccedilotildees legais de ocupaccedilatildeo das instalaccedilotildees da

sede e dos polos por meio de certidatildeo de posse termo de cessatildeo con-

trato de locaccedilatildeo ou documento equivalente

k) descritivo da existecircncia de biblioteca adequada com rela-

ccedilatildeo de tiacutetulos inclusive com acervo eletrocircnico remoto e acesso por meio

de redes de comunicaccedilatildeo e sistemas de informaccedilatildeo com regime de fun-

cionamento e atendimento adequados aos estudantes de Educaccedilatildeo a Dis-

tacircncia incluindo tecnologias assistidas quando for o caso

l) laudo teacutecnico emitido por profissional para tal fim ates-

tando as condiccedilotildees de seguranccedila das condiccedilotildees fiacutesicas da sede e dos

polos

Art 11 O credenciamento seraacute precedido de anaacutelise documental pela

Assessoria do CEEPB e de verificaccedilatildeo preacutevia das condiccedilotildees de estrutura e funcio-

namento da sede da instituiccedilatildeo de ensino e dos polos de apoio presencial por Co-

missatildeo Verificadora

Paraacutegrafo uacutenico A Comissatildeo Verificadora seraacute composta por um re-

presentante da Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Escolar - GE-

AGE da Gerecircncia Executiva de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos - GEEJA da Gerecircncia

Executiva de Ensino Meacutedio e Educaccedilatildeo Profissional - GEMEP e da Fundaccedilatildeo Centro

Integrado de Apoio ao Portador de Deficiecircncia - FUNAD conforme a natureza do

curso

Art 12 O credenciamento da instituiccedilatildeo de ensino para oferta de curso

na modalidade Educaccedilatildeo a Distacircncia seraacute concedido pelo prazo de ateacute 5 (cinco)

anos

Seccedilatildeo II

Da Renovaccedilatildeo de Credenciamento

Art 13 A instituiccedilatildeo credenciada pelo CEEPB deveraacute solicitar a renova-

ccedilatildeo do credenciamento apoacutes decorridos dois terccedilos do prazo fixado no ato inicial

de credenciamento e ateacute 180 dias antes do teacutermino do prazo fixado pelo artigo 12

Art 14 O processo de renovaccedilatildeo de credenciamento deveraacute ser instru-

iacutedo com os documentos mencionados no art 10 desta Resoluccedilatildeo devidamente

atualizados

Art 15 A renovaccedilatildeo de credenciamento seraacute concedida pelo prazo de

ateacute 5 (cinco) anos tendo como referecircncia o que dispotildee o art11 desta Resoluccedilatildeo

374

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Seccedilatildeo III

Do Descredenciamento

Art 16 O descredenciamento eacute a revogaccedilatildeo pelo CEEPB do ato admi-

nistrativo que habilitou a instituiccedilatildeo de ensino para atuar na modalidade de Educa-

ccedilatildeo a Distacircncia

Art 17 A instituiccedilatildeo de ensino poderaacute ser descredenciada a qualquer

tempo se

I - do acompanhamento e avaliaccedilatildeo realizados pelo CEEPB resultar

comprovaccedilatildeo de irregularidades de qualquer ordem deficiecircncias ou descumpri-

mento das condiccedilotildees originalmente estabelecidas

II - de denuacutencias devidamente comprovadas pelo CEEPB

Art 18 O CEEPB determinaraacute em ato proacuteprio observando o contradi-

toacuterio e a ampla defesa diligecircncias e se for o caso processo administrativo de ave-

riguaccedilatildeo

Art 19 Do ato de descredenciamento caberaacute pedido de reconsideraccedilatildeo

ao plenaacuterio do CEEPB a ser protocolado no prazo de 15 (quinze) dias a contar da

ciecircncia pela parte interessada

Art 20 Mantido pelo plenaacuterio do CEEPB o ato de descredenciamento

ficam sem efeito os atos de autorizaccedilatildeoreconhecimento de cursos da instituiccedilatildeo

Art 21 A instituiccedilatildeo descredenciada somente poderaacute encaminhar novo

processo de credenciamento apoacutes decorrido 1 (um) ano da data de publicaccedilatildeo do

ato de descredenciamento

375

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Seccedilatildeo IV

Da Autorizaccedilatildeo para oferta de Cursos

Art 22 Autorizaccedilatildeo eacute o ato do Conselho Estadual da Educaccedilatildeo que per-

mite agrave instituiccedilatildeo de ensino devidamente credenciada desenvolver cursos de

Educaccedilatildeo a Distacircncia nas modalidades previstas na presente Resoluccedilatildeo

Art 23 A solicitaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de curso a distacircncia deveraacute ser pro-

tocolada no CEEPB com antecedecircncia de 180 (cento e oitenta) dias no miacutenimo

da data prevista para o iniacutecio do curso

sect 1ordm As atividades do curso somente poderatildeo ser iniciadas apoacutes a publi-

caccedilatildeo do ato autorizativo no Diaacuterio Oficial do Estado

sect 2ordm O curso autorizado deveraacute ser iniciado no prazo de ateacute 12 (doze)

meses contados a partir da data da publicaccedilatildeo do respectivo ato autorizativo

sect 3ordm A autorizaccedilatildeo tornar-se-aacute sem efeito caso o iniacutecio da oferta do

curso natildeo ocorra no prazo referido no paraacutegrafo segundo

sect 4ordm Caso a instituiccedilatildeo inicie as atividades do curso antes da publicaccedilatildeo

de ato da autorizaccedilatildeo o pedido seraacute de pronto denegado

Art 24 A instituiccedilatildeo que solicitar autorizaccedilatildeo de mais de um curso na

modalidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia deveraacute fazecirc-lo em processos distintos devi-

damente instruiacutedos

Art 25 A autorizaccedilatildeo de cursos de Educaccedilatildeo a Distacircncia seraacute concedida

mediante verificaccedilatildeo preacutevia da sede e dos polos segundo o que dispotildeem o art 11

e os demais requisitos estabelecidos na presente Resoluccedilatildeo

Art 26 A autorizaccedilatildeo para funcionamento de curso na modalidade a

distacircncia seraacute concedida pelo prazo de 02 (dois) anos

Art 27 O processo de autorizaccedilatildeo deveraacute ser instruiacutedo com a seguinte

documentaccedilatildeo

I ndash resoluccedilatildeo que credenciou a instituiccedilatildeo para oferta de curso na moda-

lidade a distacircncia

II ndash plano do curso para o qual eacute solicitada a autorizaccedilatildeo elaborado con-

forme dispositivos legais pertinentes agrave respectiva modalidade destacando ainda

a) justificativa e objetivo do curso

b) explicitaccedilatildeo da concepccedilatildeo pedagoacutegica com apresentaccedilatildeo

dos respectivos curriacuteculos

c) puacuteblico a que se destina com definiccedilatildeo de vagas por

poacutelo

d) carga horaacuteria e duraccedilatildeo do curso

e) matriz curricular ementaacuterios e programas das discipli-

nas com respectiva bibliografia

376

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

f) descriccedilatildeo das atividades presenciais obrigatoacuterias tais

como estaacutegios curriculares e atividades em laboratoacuterios cientiacuteficos

quando for o caso bem como do sistema de controle de frequecircncia dos

estudantes nessas atividades

g) relaccedilatildeo de professores tutores e equipe multidisciplinar

com a respectiva qualificaccedilatildeo atribuiccedilatildeo carga horaacuteria dedicada ao

curso suacutemula do ldquocurriacuteculumvitaerdquo acompanhada de coacutepia da maior ti-

tulaccedilatildeo

h) tabela demonstrativa da relaccedilatildeo professor tutoraluno

i) poliacutetica de capacitaccedilatildeo e atualizaccedilatildeo permanente dos

profissionais contratados

j) apresentaccedilatildeo do guia de estudo guia de curso e guia do

aluno

k) descriccedilatildeo do material didaacutetico para o curso de Educaccedilatildeo

a Distacircncia constituiacuteda de impressos CD-rom paacuteginas da web e outros

que atendam agraves diferentes loacutegicas de concepccedilatildeo produccedilatildeo linguagem

estudo e controle incluindo tecnologias assistidas quando for o caso

l) cronograma completo do curso evidenciando a previsatildeo

de momentos presenciais planejados para o curso locais e datas de pro-

vas e datas limites para matriacutecula recuperaccedilatildeo e outras atividades

m) descriccedilatildeo da forma de apoio logiacutestico ao tutor e ao aluno

n) sistema de avaliaccedilatildeo do estudante prevendo avaliaccedilotildees

presenciais e avaliaccedilatildeo a distacircncia

o) indicaccedilatildeo das formas de comunicaccedilatildeo por meio de im-

presso aacuteudio digital e viacutedeo

p) descriccedilatildeo dos criteacuterios de aproveitamento de estudos

Art 28 O guia de estudo deveraacute conter o conteuacutedo programaacutetico ativi-

dades textos e leituras complementares e deveraacute ser apresentado por ocasiatildeo do

pedido de autorizaccedilatildeo do curso

Art 29 O guia de curso impresso e em formato digital deveraacute

I - orientar o aluno quanto agraves caracteriacutesticas da Educaccedilatildeo a Distacircncia e

quanto agraves normas de estudo a serem adotadas durante o curso

II - conter informaccedilotildees gerais sobre o curso

III - indicar as formas de interaccedilatildeo com professores tutores e demais

alunos

IV - apresentar o sistema de acompanhamento avaliaccedilatildeo e todas as de-

mais orientaccedilotildees relativas ao processo educacional

V - conter o cronograma completo do curso evidenciando a previsatildeo de

momentos presenciais planejados locais e datas de provas e datas limites para

matriacutecula recuperaccedilatildeo e outras atividades

377

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 30 O guia do aluno impresso e em formato digital evidenciaraacute

I - as caracteriacutesticas do processo de ensino e aprendizagem especiacuteficos

por disciplinas moacutedulo ou unidade

II - a equipe de docentes responsaacutevel pela disciplina moacutedulo ou unidade

III - o cronograma para o sistema de acompanhamento e avaliaccedilatildeo da

disciplina moacutedulo ou unidade

IV - as competecircncias cognitivas habilidades e atitudes que o aluno de-

veraacute alcanccedilar ao fim de cada disciplina moacutedulo unidade oferecendo-lhe oportuni-

dades sistemaacuteticas de auto-avaliaccedilatildeo

V - os materiais que seratildeo colocados agrave disposiccedilatildeo do aluno

VI - os direitos e deveres dos alunos junto agrave instituiccedilatildeo

Seccedilatildeo V

Do Reconhecimento e da Renovaccedilatildeo do Reconhecimento

Art 31 Reconhecimento eacute o ato atraveacutes do qual o Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo confirma a autorizaccedilatildeo para o funcionamento dos cursos de que trata esta

Resoluccedilatildeo

Art 32 O pedido de reconhecimento do curso ao Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo na modalidade agrave distacircncia deveraacute ser solicitado apoacutes decorridos 75 do

tempo miacutenimo determinado para sua conclusatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Para cumprir a exigecircncia estabelecida no caput deste

artigo o estabelecimento de ensino deveraacute anexar documento que comprove o pe-

riacuteodo de duraccedilatildeo do curso e a carga horaacuteria jaacute cumprida

Art 33 Somente os estabelecimentos que tiverem cursos reconhecidos

nos termos da presente resoluccedilatildeo poderatildeo expedir diploma de habilitaccedilatildeo profissi-

onal

Art 34 O reconhecimento e a renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos

na modalidade agrave distacircncia teratildeo validade de 04 (quatro) anos

Art 35 O pedido de reconhecimento ou da sua renovaccedilatildeo deveraacute ser

instruiacutedo de acordo com os seguintes documentos

I ndash resoluccedilatildeo que credenciou a instituiccedilatildeo

II ndash resoluccedilatildeo que autorizou o curso para o caso do seu reconhecimento

III ndash resoluccedilatildeo de reconhecimento quando se tratar de sua renovaccedilatildeo

378

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

IV ndash comprovante de pagamento do valor relativo agrave verificaccedilatildeo preacutevia da

sede e dos polos de apoio presencial

V ndash laudo teacutecnico emitido por profissional habilitado para tal fim ates-

tando as condiccedilotildees de seguranccedila da sede e dos polos

VI ndash alteraccedilotildees no plano de curso e regimento escolar caso tenham ocor-

rido

Art 36 O reconhecimento e a renovaccedilatildeo de reconhecimento na moda-

lidade de Educaccedilatildeo a Distacircncia seratildeo concedidos mediante verificaccedilatildeo preacutevia da

sede e dos polos segundo o que dispotildeem o art 11 e os demais requisitos estabe-

lecidos na presente Resoluccedilatildeo

CAPIacuteTULO III

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 37 Para os casos de Transferecircncia de Mantenedora a nova mante-

nedora deveraacute apresentar a documentaccedilatildeo citada no Art 10 inciso I

Art 38 A instituiccedilatildeo que oferecer cursos na modalidade a distacircncia de-

veraacute fazer constar em todos os seus documentos institucionais bem como em ma-

teriais de divulgaccedilatildeo referecircncia aos correspondentes atos de credenciamento au-

torizaccedilatildeo e reconhecimento de seus cursos

Art 39 O CEEPB manteraacute sistema de informaccedilatildeo aberto ao puacuteblico com

os dados de

I - credenciamento e renovaccedilatildeo de credenciamento institucional

II - autorizaccedilatildeo de cursos agrave distacircncia

III - reconhecimento e renovaccedilatildeo de reconhecimento de cursos distacircncia

Art 40 As modificaccedilotildees que ocorrerem apoacutes o ato autorizativo de cur-

sos relativas agrave mantenedora agrave instituiccedilatildeo a itens do plano de curso ou a qualquer

outro elemento constante na documentaccedilatildeo que integra os processos referentes ao

credenciamento ou agrave autorizaccedilatildeo de cursos deveratildeo ser remetidas ao Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo e processadas na forma de aditamento ao ato autorizativo

original

379

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1182011 - EDUCACcedilAtildeO A DISTAcircNCIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 41 A presente Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publica-

ccedilatildeo no Diaacuterio Oficial do Estado revogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 28 de

abril de 2011

TEREZINHA ALVES FERNANDES

Presidente em exerciacutecio

CASSIO CABRAL SANTOS

Relator

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0522011 - SISTEMAS MUNICIPAIS DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

380

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 0522011 - Dispotildee so-

bre procedimentos a serem aplicados aos pro-

cessos encaminhados ao conselho estadual de

educaccedilatildeo que tratarem de assuntos de compe-

tecircncia dos sistemas municipais de ensino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees legais resolve

Publicada no DO 07042011

CONSIDERANDO o regime de colaboraccedilatildeo entre os entes federados

preconizado pelo Art 211 da Constituiccedilatildeo Federal e pelos artigos 5ordm sect 1ordm e 9ordm

inciso IV da Lei Nordm 939496 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo

Nacional (LDB)

CONSIDERANDO que cada municiacutepio pode instituir sistema de ensino

autocircnomo de acordo com o disposto no Art 8ordm sect2ordm com competecircncia inclusive

para autorizar credenciar e supervisionar os estabelecimentos que integram seu

sistema conforme estabelecido no Art 11 inciso IV da LDB

CONSIDERANDO que integram os sistemas municipais as instituiccedilotildees

do Ensino Fundamental Meacutedio e de Educaccedilatildeo Infantil mantidas pelo Poder Puacuteblico

Municipal aleacutem das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil criadas e mantidas pela inici-

ativa privada conforme previsto no Art 18 incisos I e II da LDB

CONSIDERANDO ainda o que dispotildeem os Pareceres 262004 e

402006 da Cacircmara de Educaccedilatildeo Baacutesica do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo (CNE)

CONSIDERANDO por fim a necessidade de fortalecimento dos siste-

mas municipais de ensino como estrateacutegia inclusive de externalidade do processo

de descentralizaccedilatildeo condiccedilatildeo imprescindiacutevel para a construccedilatildeo de uma educaccedilatildeo

baacutesica sistecircmica e consistente

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0522011 - SISTEMAS MUNICIPAIS DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

381

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLVE

Art 1ordm - As instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil de Ensino Fundamental e

de Ensino Meacutedio mantidas pelo Poder Puacuteblico municipal bem como aquelas de ca-

tegoria privada que ofertarem exclusivamente a etapa da Educaccedilatildeo Infantil que

demandarem o CEEPB para fins de autorizaccedilatildeo eou reconhecimento deveratildeo ser

orientadas no sentido de protocolarem os processos nos respectivos Conselhos Mu-

nicipais de Educaccedilatildeo que estejam em pleno funcionamento e que integrem Sistemas

Municipais de Ensino proacuteprio 1egalmente constituiacutedos

Paraacutegrafo uacutenico - As instituiccedilotildees privadas que oferecem aleacutem da Edu-

caccedilatildeo Infantil outra(s) etapa(s) da Educaccedilatildeo Baacutesica integram o Sistema Estadual

de Ensino natildeo se aplicando a elas as orientaccedilotildees previstas no caput deste artigo

Art 2ordm - Caberaacute ao CEEPB manter atualizado um banco de dados sobre

os municiacutepios do Estado da Paraiacuteba que possuam Sistemas Municipais de Ensino

autocircnomos com Conselhos Municipais de Educaccedilatildeo em pleno funcionamento para

fins de orientaccedilatildeo das instituiccedilotildees requerentes de autorizaccedilatildeo eou reconhecimento

de cursos

Art 3ordm - O CEEPB poderaacute quando solicitado colaborar com os Conse-

lhos Municipais de Educaccedilatildeo no sentido de subsidiar orientar e fornecer os instru-

mentos inerentes aos procedimentos formais dos processos com vistas ao pleno

exerciacutecio de sua funccedilatildeo normativa

Art 4ordm - Esta resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua aprovaccedilatildeo revo-

gadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 03 de

marccedilo de 2011

ANTONIO GUEDES RANGEL JUNIOR

Vice-Presidente no Exerciacutecio da Presidecircncia do CEE

FLAacuteVIO ROMERO GUIMARAtildeES

Relator

382

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1982010 - Regula-

menta as diretrizes curriculares para a educaccedilatildeo

das relaccedilotildees eacutetnico-raciais e o ensino da ldquohistoacute-

ria e cultura afro-brasileira e africanardquo e da ldquohis-

toacuteria e cultura indiacutegenardquo no sistema estadual de

ensino

Publicada no DO 21092010

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DO ESTADO DA PARAIacuteBA no uso de

suas atribuiccedilotildees e considerando

- a Declaraccedilatildeo Universal sobre Diversi-

dade Cultural aprovada pela UNESCO em no-

vembro de 2001

- a Convenccedilatildeo sobre a Proteccedilatildeo e Pro-

moccedilatildeo da Diversidade das Expressotildees Culturais

celebrada pela 33ordf reuniatildeo da Conferecircncia Geral

da Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas em 20 de

outubro de 2005 e cujo texto foi aprovado pelo

Brasil atraveacutes do Decreto Legislativo nordm

4852006 (DOU de 221206 p 14 Col 01) e

ratificado em 18 de marccedilo de 2007

- a Declaraccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas sobre

os Direitos dos Povos Indiacutegenas aprovada pela

107ordf Sessatildeo Plenaacuteria a 13 de setembro de

2007

- a Constituiccedilatildeo Brasileira de 1988 Ar-

tigos 3ordm e 5ordm

383

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

- a Lei 93941996 - LDB -Diretrizes e

Bases da Educaccedilatildeo Nacional de 20 de dezembro

de 1996

- a Lei 101722001 que institui o Plano

Nacional de Educaccedilatildeo

- a Lei 106392003 que altera a Lei nordm

9394 de 20 de dezembro de 1996 para incluir

no curriacuteculo oficial da Rede de Ensino a obriga-

toriedade da temaacutetica Histoacuteria e Cultura Afro-

Brasileira e daacute outras providecircncias

- a Lei 116452008 de 10 de marccedilo

de 2008 que altera a Lei 939494 de 20 de

dezembro de 1996 modificada pela Lei 10639

de 9 de janeiro de 2003 para incluir no curriacuteculo

oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da

temaacutetica ldquoHistoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e In-

diacutegenardquo

- a Decreto 7037 de 21 de dezembro

de 2009 que institui o Programa Nacional de Di-

reitos Humanos (PNDH-3)

- o Plano Nacional de Educaccedilatildeo em Di-

reitos Humanos ndash 2007

- a Lei 8043 de 30 de junho de 2006

que institui o Plano Estadual de Educaccedilatildeo item

9 Educaccedilatildeo Indiacutegena

- a Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 399 de 10

de novembro de 1999 que fixa as Diretrizes Na-

cionais para o funcionamento das Escolas Indiacute-

genas

- a resoluccedilatildeo nordm 1 de 17 de junho de

2004 do Conselho Nacional de Educaccedilatildeo que

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais e para o

384

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Ensino de Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e

Africana com base no Parecer CNECP 32004

- a Resoluccedilatildeo nordm 2072003 do Conse-

lho Estadual de Educaccedilatildeo do Estado da Paraiacuteba

que fixa as normas para organizaccedilatildeo estrutura

e funcionamento das Escolas Indiacutegenas

- os Paracircmetros Curriculares Nacionais

primeiro e segundo ciclos ndash MEC1997

- os Paracircmetros Curriculares Nacionais

terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental

- MEC1998

- o Referencial Curricular Nacional para

as Escolas Indiacutegenas (RCNEI) ndash MEC1998

- os Paracircmetros Curriculares Nacionais

para o Ensino Meacutedio ndash MEC2000

- o Plano das Diretrizes Curriculares

para a Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais ndash

MEC2009

- a necessidade de os sistemas educa-

cionais adotarem concepccedilotildees de educaccedilatildeo com-

patiacuteveis com as atuais mudanccedilas paradigmaacuteti-

cas do conhecimento no sentido de contemplar

nos projetos poliacutetico-pedagoacutegicos e nos curriacutecu-

los os princiacutepios da diversidade e do pluralismo

cultural da sociedade brasileira com especial

atenccedilatildeo para os grupos eacutetnicos negros e indiacutege-

nas promovendo a reparaccedilatildeo da histoacuterica se-

gregaccedilatildeo de suas memoacuterias de suas histoacuterias e

de suas culturas nos sistemas educacionais

385

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

RESOLVE

Art 1ordm Esta Resoluccedilatildeo regulamenta as Diretrizes Curriculares para a

Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais e o ensino da Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira

e Africana e da Histoacuteria e Cultura Indiacutegena para o sistema estadual de ensino da

Paraiacuteba

Art 2ordmA Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-Raciais e a Histoacuteria e Cultura

Afro-Brasileira e Africana e da Cultura e Histoacuteria Indiacutegena satildeo constitutivas da Edu-

caccedilatildeo em Direitos Humanos nos marcos do Estado Democraacutetico de Direito e se

assentam nos princiacutepios da diversidade e do pluralismo cultural como pressupostos

do reconhecimento e respeito agrave dignidade da pessoa humana e agrave sua identidade

cultural bem como da igualdade de valorizaccedilatildeo das vaacuterias culturas que compotildeem

a formaccedilatildeo social brasileira

Art 3ordm O ensino de Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e Africana e da

Histoacuteria e Cultura Indiacutegena eacute obrigatoacuterio no estado da Paraiacuteba abrangendo os es-

tabelecimentos de Educaccedilatildeo Infantil Ensino Fundamental e Meacutedio puacuteblicos e pri-

vados incluindo todas as modalidades de ensino

Art 4ordm A Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais e o estudo de Histoacuteria e

Cultura Afro-Brasileira e Africana e da Histoacuteria e Cultura Indiacutegena seratildeo desenvol-

vidas por meio de conteuacutedos competecircncias valores e atitudes compatiacuteveis a se-

rem estabelecidos pelas instituiccedilotildees de ensino com a participaccedilatildeo de seus vaacuterios

segmentos e com o apoio e supervisatildeo do sistema estadual de ensino entidades

mantenedoras e coordenaccedilotildees pedagoacutegicas atendidas as indicaccedilotildees recomenda-

ccedilotildees e diretrizes explicitadas no Parecer CNECP 0032004 e no Parecer CEE

Nordm1492010 que fundamenta esta Resoluccedilatildeo

Art 5ordm Os conteuacutedos de Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e Africana a

que se refere o artigo 4ordm desta Resoluccedilatildeo devem abranger as diversas dimensotildees

histoacuterico-culturais da formaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira a partir desse grupo eacutetnico-

racial

I o estudo da histoacuteria da Aacutefrica e dos africanos

II as lutas dos negros por sua liberdade e melhores condiccedilotildees de vida

contra estigmas preconceitos discriminaccedilotildees e racismo

III as diversas culturas afro-brasileiras

IV a sua participaccedilatildeo contribuiccedilotildees e valorizaccedilatildeo na formaccedilatildeo e con-

figuraccedilatildeo da sociedade brasileira em seus muacuteltiplos aspectos (sociais econocircmicos

poliacuteticos culturais religiosos)

386

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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CASSIO CABRAL SANTOS

Art 6ordm Os conteuacutedos de Histoacuteria e Cultura Indiacutegena a que se refere o

artigo 4ordm desta Resoluccedilatildeo devem abranger as diversas dimensotildees histoacuterico-culturais

da formaccedilatildeo da populaccedilatildeo brasileira a partir desse grupo eacutetnico

I a histoacuteria dos povos indiacutegenas

II as suas lutas por liberdade e melhores condiccedilotildees de vida contra

estigmas preconceitos discriminaccedilotildees e racismo

III as diversas culturas indiacutegenas

IV a sua participaccedilatildeo contribuiccedilotildees e valorizaccedilatildeo na formaccedilatildeo da so-

ciedade brasileira em seus muacuteltiplos aspectos (sociais econocircmicos poliacuteticos cul-

turais religiosos)

Art 7ordm Os conteuacutedos programaacuteticos de Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira

e Africana e de Histoacuteria e Cultura Indiacutegena se caracterizam pela transversalidade e

segundo esta perspectiva deveratildeo ser ministrados no acircmbito de todo o curriacuteculo

escolar

sect 1ordm A Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciais deveraacute constar como refe-

rencial no Projeto Poliacutetico-Pedagoacutegico das Escolas

sect 2ordm As escolas deveratildeo especificar as temaacuteticas gerais estabelecidas

nos artigos 5ordm e 6ordm e o disposto no caput deste artigo para os seus respectivos

contextos locais contemplando as singularidades dos povos e culturas afro-brasi-

leiros e indiacutegenas na formaccedilatildeo e configuraccedilatildeo da sociedade paraibana

Art 8ordm Para a implementaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo a Secretaria de Estado

da Educaccedilatildeo e Cultura em articulaccedilatildeo com o Foacuterum Estadual de Educaccedilatildeo e Diver-

sidade Eacutetnico-racial no acircmbito da Gerecircncia Operacional de Integraccedilatildeo Escola-Co-

munidade estabeleceraacute programas e accedilotildees pertinentes com especial prioridade

para a capacitaccedilatildeo de docentes e a produccedilatildeo e difusatildeo de materiais didaacuteticos que

contemplem sobretudo as especificidades histoacuterico-culturais dos negros (as) e dos

(as) indiacutegenas na Paraiacuteba

Paraacutegrafo uacutenicoPara fins do disposto no caput deste artigo a referida

Gerecircncia e o Foacuterum poderatildeo estabelecer canais de comunicaccedilatildeo e diaacutelogo com gru-

pos do Movimento Negro e do Movimento Indiacutegena grupos culturais negros e indiacute-

genas Instituiccedilotildees de Ensino Superior formadoras de professores (as) nuacutecleos de

estudos e pesquisas das culturas negras e indiacutegenas visando subsiacutedios e troca de

experiecircncias para planos institucionais planos pedagoacutegicos e projetos de ensino

387

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 9ordm A Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cultura e as mantenedo-

ras nos seus respectivos acircmbitos de atuaccedilatildeo deveratildeo oferecer suporte financeiro

e material para prover os estabelecimentos escolares professores e alunos de ma-

terial bibliograacutefico e outros recursos didaacuteticos necessaacuterios agrave efetivaccedilatildeo da Histoacuteria

e Cultura Afro-Brasileira e Africana e da Histoacuteria e Cultura Indiacutegena

Paraacutegrafo uacutenico Compete agrave Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cul-

tura orientar e supervisionar a elaboraccedilatildeo e ediccedilatildeo de livros e outros materiais

didaacuteticos em atendimento ao disposto no Parecer CNECP 0032004

Art 10 Compete agrave Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cultura tomar

providecircncias com vistas a garantir o direito de alunos(as) negros(as) e indiacutegenas

assim como a todos os demais alunos frequumlentarem estabelecimentos de ensino

de qualidade dotados de instalaccedilotildees recursos didaacuteticos e equipamentos adequa-

dos bem como corpo docente devidamente capacitado e comprometido com a edu-

caccedilatildeo de negros(as) e natildeo negros(as) em uma cultura de respeito agrave diversidade

cultural

Art 11 Para o cumprimento da presente Resoluccedilatildeo a Secretaria de

Estado da Educaccedilatildeo e Cultura em articulaccedilatildeo com a Subsecretaria de Cultura de-

veraacute formular e implementar accedilotildees visando inserir a temaacutetica do patrimocircnio histoacute-

rico-cultural afro-brasileiro e indiacutegena da Paraiacuteba nos processos educacionais das

escolas de ensino fundamental e do ensino meacutedio da rede estadual

Art 12 Os Referenciais Curriculares do Ensino Fundamental e do Ensino

Meacutedio do sistema estadual de ensino deveratildeo incluir obrigatoriamente as temaacute-

ticas referentes agrave Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e Africana e agrave Histoacuteria e Cultura

Indiacutegena configuradas nos Arts 5ordm e 6ordm desta Resoluccedilatildeo

Art 13 A Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cultura deveraacute incluir

anualmente nas Normas e Orientaccedilotildees para o funcionamento das Escolas da Rede

Estadual de Ensino referecircncias ao estudo da Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e

Africana e da Histoacuteria e Cultura Indiacutegena

Art 14 O calendaacuterio escolar incluiraacute o dia 20 de novembro como lsquoDia

Nacional da Consciecircncia Negra que deveraacute ser abordado como um evento refle-

xivo articulado com os conteuacutedos programaacuteticos de Histoacuteria e Cultura Afro-Brasi-

leira e Africana previstos no Art 5ordm desta Resoluccedilatildeo de modo a desenvolver junto

aos educandos(as) e agrave comunidade escolar envolvente atitudes de reconhecimento

e valorizaccedilatildeo da importacircncia dos(as) negros(as) na formaccedilatildeo social brasileira e pa-

raibana e de respeito a suas culturas

388

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 15 O ldquoDia do Iacutendiordquo - 19 de abril jaacute estabelecido no calendaacuterio

escolar deveraacute ser abordado como um evento reflexivo articulado com os conteuacute-

dos programaacuteticos de Histoacuteria e Cultura Indiacutegena previstos no Art 6ordm desta Reso-

luccedilatildeo devendo desenvolver junto aos educandos (as) e agrave comunidade escolar en-

volvente atitudes de reconhecimento e valorizaccedilatildeo da importacircncia dos (as) indiacutege-

nas na formaccedilatildeo social brasileira e paraibana e de respeito a suas culturas

Art 16 Os Programas de Formaccedilatildeo Continuada para Professores (as)

da Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cultura deveratildeo formular e desenvolver

accedilotildees de capacitaccedilatildeo que incluam metodologias adequadas ao desenvolvimento dos

conteuacutedos previstos nas Leis 106392003 e 116452008 na Resoluccedilatildeo CNE nordm 1

de 17 de junho de 2004 nos artigos 5ordm e 6 ordm desta Resoluccedilatildeo bem como nas

demais diretrizes sobre Educaccedilatildeo das Relaccedilotildees Eacutetnico-raciaise ensino da Histoacuteria e

Cultura Afro-Brasileira e Africana e da Histoacuteria e Cultura Indiacutegena emanadas do

Conselho Nacional de Educaccedilatildeo

Art 17 As Coordenaccedilotildees Pedagoacutegicas no acircmbito das escolas deveratildeo

promover aprofundamento de estudos e accedilotildees no sentido de inclusatildeo no Projeto

Poliacutetico-Pedagoacutegico e nos programas das disciplinas de unidades de estudo e pro-

jetos referentes aos conteuacutedos curriculares dispostos nos artigos 5ordm e 6ordm desta Re-

soluccedilatildeo

Art 18 Os Conselhos Escolares como parte de suas atribuiccedilotildees deve-

ratildeo dar encaminhamento e buscar soluccedilotildees para situaccedilotildees de discriminaccedilatildeo nestas

se incluindo accedilotildees educativas para o reconhecimento valorizaccedilatildeo e respeito da di-

versidade cultural

Paraacutegrafo uacutenico Casos comprovadamente caracterizados de racismo

deveratildeo ser tratados como crimes imprescritiacuteveis e inafianccedilaacuteveis de acordo com o

Art 5ordm XLII da Constituiccedilatildeo Federal de 1988

Art 19 A Secretaria de Estado da Educaccedilatildeo e Cultura promoveraacute ampla

divulgaccedilatildeo do Parecer CNECP 0032004 e desta Resoluccedilatildeo em atividades perioacutedi-

cas com a participaccedilatildeo das escolas das redes puacuteblica e privada para fins de acom-

panhamento avaliaccedilatildeo e divulgaccedilatildeo do processo de implementaccedilatildeo da Educaccedilatildeo

das Relaccedilotildees Eacutetnico-Raciais da Histoacuteria e Cultura Afro-Brasileira e Africana e da

Histoacuteria e Cultura Indiacutegena no estado da Paraiacuteba

Paraacutegrafo uacutenico Compete agrave Gerecircncia Operacional de Integraccedilatildeo Es-

cola-Comunidade em articulaccedilatildeo com o Foacuterum Estadual de Educaccedilatildeo e Diversidade

Eacutetnico-Racial sistematizar os resultados das avaliaccedilotildees mencionadas no caput

389

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1982010 - DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCACcedilAtildeO DAS RELACcedilOtildeES EacuteTNICO-RACIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

deste artigo que seratildeo encaminhados de forma detalhada ao Ministeacuterio da Edu-

caccedilatildeo agrave Secretaria Especial de Promoccedilatildeo da Igualdade Racial ao Conselho Nacional

de Educaccedilatildeo e aos respectivos Conselhos Estadual e Municipais de Educaccedilatildeo para

fins das providecircncias que forem requeridas

Art 20 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 21 - Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

01 de junho de 2010

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

MARIA DE FAacuteTIMA ROCHA QUIRINO

Relatora

ROSA MARIA GODOY SILVEIRA

Relatora

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1872009 - FUNCIONAMENTO IRREGULAR DE CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

390

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 1872009 - Estabelece

normas complementares ao que dispotildee o art37

da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata de funcio-

namento irregular de cursos em escolas do sis-

tema estadual de ensino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees legais com o objetivo de regulamentar o

que estabelece a resoluccedilatildeo nordm 3402001 re-

solve

Publicada no DO 03022010 e Republicada em 25022010

Art 1ordm - Compete ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em relaccedilatildeo aos

cursos que estejam sem a devida autorizaccedilatildeo ou agravequeles cujo prazo de autorizaccedilatildeo

ou reconhecimento jaacute tenha sido expirado

I - Declarar a ilegalidade do curso atraveacutes de Resoluccedilatildeo publicada no

Diaacuterio Oficial e amplamente divulgada na imprensa

II - Proibir a matriacutecula de novos alunos a partir do dia da publicaccedilatildeo

desta Resoluccedilatildeo

III ndash Denunciar ao Ministeacuterio Puacuteblico Estadual a ilegalidade em que es-

teja incorrendo a Escola para aplicaccedilatildeo das medidas judiciais cabiacuteveis particular-

mente daquelas que se referem agrave indenizaccedilatildeo de danos financeiros e morais dos

quais sejam viacutetimas os alunos e seus familiares

IV ndash Determinar a GEAGE a suspensatildeo da carteira de Diretor de Escola

pelo prazo de trecircs anos

Art 2ordm - Declarada a ilegalidade do curso eacute da competecircncia da Gerecircncia

Executiva de Acompanhamento de Gestatildeo Escolar estabelecer e adotar em cada

situaccedilatildeo os procedimentos necessaacuterios para evitar prejuiacutezo acadecircmico aos alunos

irregularmente matriculados

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1872009 - FUNCIONAMENTO IRREGULAR DE CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

391

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art 3ordm - As escolas que estejam funcionando sem autorizaccedilatildeo do CEE

mas cujos Processos tenham sido protocolados ateacute a data da publicaccedilatildeo da presente

Resoluccedilatildeo excepcionalmente poderatildeo continuar em funcionamentonatildeo permitida

todavia a matriacutecula de novos alunos ateacute a conclusatildeo do processo

Art4ordm - As escolas que estejam funcionando sem que tenha solicitada

a devida autorizaccedilatildeo ou a renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo ou o reconhecimento dos cursos

ao CEE poderatildeo protocolar no prazo de 60 dias o referido pedido natildeo permitida

todavia a matriacutecula de novos alunos ateacute a conclusatildeo do processo

Art5ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revo-

gadas a Resoluccedilatildeo Nordm 582008 o art45 da Resoluccedilatildeo 3402001 e as demaisdispo-

siccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 10 de

dezembro de 2009

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

JOSEacute JACKSON CARNEIRO DE CARVALHO

Relator

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1862009 - AUTORIZACcedilAtildeO DE CURSOS EM ESCOLAS OFICIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

392

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 1862009 - Estabelece

normas complementares ao que dispotildee o art5ordm

da resoluccedilatildeo nordm 3402001 que trata da autori-

zaccedilatildeo de cursos em escolas oficiais

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees legais com o objetivo de regulamentar o

que estabelece a resoluccedilatildeo nordm 3402001 re-

solve

Publicada no DO 03022010

Art 1ordm- Os estabelecimentos da rede puacuteblica oficial que satildeo possuidores

de ato de autorizaccedilatildeo ou de reconhecimento de cursos com vigecircncia vencida de-

veratildeo proceder agrave sua regularizaccedilatildeo perante o CEE ateacute o dia 30 de novembro de

2010

Art 2ordm - A responsabilidade pela preparaccedilatildeo do Processo relativo ao

pedido de renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo ou de reconhecimento seraacute do Gerente Regio-

nal de Ensino com a participaccedilatildeo efetiva do Diretor (a) da escola

Art 3ordm - O Secretaacuterio de Educaccedilatildeo e Cultura constituiraacute tempestiva-

mente Comissatildeo Especial para acompanhar e controlar em niacutevel estadual o que

dispotildeem os artigos 1ordm e 2ordm da presente Resoluccedilatildeo devendo estabelecer penalidade

administrativa e disciplinar adequada agravequeles que deixarem de cumprir suas res-

ponsabilidades no encaminhamento de todo o Processo

Art4ordm - Os estabelecimentos de ensino que natildeo obedecerem aos prazos

definidos na presente Resoluccedilatildeo seratildeo declarados irregulares de acordo com o que

estabelece o art 37 da Resoluccedilatildeo Nordm 3402001

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1862009 - AUTORIZACcedilAtildeO DE CURSOS EM ESCOLAS OFICIAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

393

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Art5ordm - Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo revo-

gados o art46 da Resoluccedilatildeo Nordm3402001 e as demais disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 10 de

dezembro de 2009

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

JOSEacute JACKSON CARNEIRO DE CARVALHO

Relator

394

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0362009 - INCLUSAtildeO DAS DISCIPLINAS FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0362009 - Dispotildee so-

bre a inclusatildeo das disciplinas filosofia e sociolo-

gia na matriz curricular da educaccedilatildeo de jovens

e adultos no ensino meacutedio nas instituiccedilotildees de

ensino que integram o sistema estadual de en-

sino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIBA no uso das suas atribui-

ccedilotildees legais e tendo em vista a Lei Federal nordm

11684 de 02062008 resolve

Publicada no DO 15042009

Art 1ordm As instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas e privadas integrantes do Sis-

tema Estadual de Ensino que ofertam o Ensino Meacutedio na Modalidade de Educaccedilatildeo

de Jovens e Adultos por meio de Cursos ou Exames Supletivos devem incluir

obrigatoriamente as disciplinas Filosofia e Sociologia em sua matriz curricular

Art 2ordm Todas as instituiccedilotildees de ensino integrantes do Sistema Estadual

de Ensino que jaacute ofertam a modalidade de ensino de Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos

deveratildeo encaminhar ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo para aprovaccedilatildeo as altera-

ccedilotildees efetuadas na sua matriz curricular decorrentes da implantaccedilatildeo das disciplinas

Filosofia e Sociologia

Art 3ordm A partir da vigecircncia desta Resoluccedilatildeo soacute seratildeo analisados proces-

sos que tratem da oferta da Educaccedilatildeo de Jovens e Adultos que contemplem o dis-

posto nesta Resoluccedilatildeo

Art 4ordm Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

395

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0362009 - INCLUSAtildeO DAS DISCIPLINAS FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 5ordm Revoga-se o sect 2ordm do Art 34 da Resoluccedilatildeo 2292002

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 12 de

fevereiro de 2009

FEacuteLIX DE CARVALHO

Presidente

396

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1472008 - EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA NAS ESCOLAS PUacuteBLICAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1472008 - Regula-

menta a oferta da educaccedilatildeo religiosa nas esco-

las puacuteblicas do ensino fundamental do estado da

Paraiacuteba e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees legais e em consonacircncia com o disposto

no art 210 sect 1ordm da Constituiccedilatildeo Federal art

207 sect 1ordm inciso IV da Constituiccedilatildeo Estadual

art 33 da Lei nordm 9394 de 20 de dezembro de

1996 ndash Lei de Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo

Nacional com a nova redaccedilatildeo dada pela Lei nordm

9475 de 22 de julho de 1997Pareceres nordm

0597 1297 e 9799do Conselho Nacional de

Educaccedilatildeo Resoluccedilatildeo 0298 da Cacircmara de Edu-

caccedilatildeo BaacutesicaCNE e por decisatildeo do Conselho

Estadual da Paraiacuteba resolve

Publicada no DO15072008

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm A educaccedilatildeo religiosa de oferta obrigatoacuteria nas escolas puacuteblicas

de ensino fundamental e matriacutecula facultativa para o alunoeacute parte integrante da

formaccedilatildeo baacutesica do ser humano como pessoa e cidadatildeo constituindo aacuterea de co-

nhecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental

Paraacutegrafo uacutenico A educaccedilatildeo religiosa deveraacute constar do projeto poliacute-

tico pedagoacutegico das escolas

Art 2ordm A educaccedilatildeo religiosa tem caraacuteter inter-religioso distinto da ca-

tequese tanto nos seus objetivos como no seu conteuacutedo buscando assegurar o

respeito e toleracircncia agrave diversidade cultural-religiosa do Brasil vedadas quaisquer

formas de proselitismo

Paraacutegrafo uacutenico Natildeo seraacute admitido nas escolas puacuteblicas qualquer tipo

de preconceito ou manifestaccedilatildeo em desacordo com o direito individual do educando

e de suas famiacutelias de professarem um credo religioso ou mesmo o de natildeo profes-

sarem nenhum preservando- se o direito subjetivo de consciecircncia

397

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1472008 - EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA NAS ESCOLAS PUacuteBLICAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 3ordm O objeto da educaccedilatildeo religiosa eacute a compreensatildeo do fenocircmeno

religioso presente nas diversas culturas e sistematizado em tradiccedilotildees religiosas

devendo pautar- se nos seguintes princiacutepios

I -concepccedilatildeo interdisciplinar do conhecimento na estruturaccedilatildeo curricular

e na avaliaccedilatildeo

II- contextualizaccedilatildeo do conhecimento que leve em consideraccedilatildeo a rela-

ccedilatildeo essencial entre informaccedilatildeo e realidade

III- aprendizado da dignidade humana proacutepria e do outro

IV- convivecircncia solidaacuteria mediante diaacutelogo ecumecircnico e inter-religioso

respeitando as diferenccedilas e mantendo compromisso moral e eacutetico

V- reconhecimento de que o fenocircmeno religioso eacute um dado da cultura e

da identidade de grupos sociais cujo conhecimento deve promover o sentido da

toleracircncia e do conviacutevio respeitoso com o diferente

Art 4ordm A educaccedilatildeo religiosa tem como objetivos

I - proporcionar na educaccedilatildeo escolar oportunidade para que o educando

descubra o sentido mais profundo da existecircncia

II - oferecer ao educando a possibilidade de perceber a transcendecircncia

da sua existecircncia e de como isso confere nova dimensatildeo ao seu ser

III - analisar o papel das tradiccedilotildees religiosas na estruturaccedilatildeo e manuten-

ccedilatildeo das diferentes culturas e manifestaccedilotildees soacutecio-culturais

IV - refletir o sentido da atitude moral como consequumlecircncia do fenocircmeno

religioso e expressatildeo da consciecircncia e da resposta pessoal e comunitaacuteria do ser

humano

V - subsidiar o aluno na compreensatildeo do fenocircmeno religioso presente

nas diversas culturas e sistematizado por todas as tradiccedilotildees religiosas

VI - articular o conhecimento religioso com os demais conhecimentos que

integram a formaccedilatildeo do cidadatildeo

VII - orientar para uma formaccedilatildeo harmonizadora dos aspectos somaacuteti-

cos emocionais e espirituais do educando

Art 5ordm O sistema estadual de ensino ouviraacute entidade civil constituiacuteda

pelas diferentes denominaccedilotildees religiosas para a definiccedilatildeo dos conteuacutedos da Edu-

caccedilatildeo Religiosa respeitando o que dispotildee esta Resoluccedilatildeo

398

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1472008 - EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA NAS ESCOLAS PUacuteBLICAS

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO II

DA OFERTA CONTEUacuteDOS E AVALIACcedilAtildeO

Art 6ordm A educaccedilatildeo religiosa seraacute ofertada no horaacuterio normal das escolas

puacuteblicas de ensino fundamental acrescida ao miacutenimo de 800 (oitocentas) horas

anuais previstas na Lei nordm 939496

Art 7ordm Os conteuacutedos da educaccedilatildeo religiosa quando ofertados nos anos

iniciais (1ordm ao 5ordm ano) do ensino fundamental seratildeo trabalhados sob a forma de

temas transversais

Art 8ordm Os conteuacutedos da educaccedilatildeo religiosa quando ofertados nos anos

finais (6ordm ao 9ordm ano) do ensino fundamental seratildeo trabalhados conforme a compo-

siccedilatildeo da matriz curricular

Art 9ordm O componente da educaccedilatildeo religiosa nos anos finais do ensino

fundamental poderaacute ser ministrado sob a forma de aulas convencionais ou moacutedu-

los seminaacuterios palestras oficinas projetos e accedilotildees similares

Art 10 Os conteuacutedos da educaccedilatildeo religiosa referidos nos artigos 7ordm e

8ordm seratildeo fixados pela escola de acordo com seu projeto poliacutetico-pedagoacutegico ob-

servadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental os Paracirc-

metros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso e outros paracircmetros curriculares

especiacuteficos estabelecidos pelas Secretarias de Educaccedilatildeo Estadual e Municipais

Paraacutegrafo uacutenico As metodologias e materiais didaacutetico-pedagoacutegicos

para a educaccedilatildeo religiosa deveratildeo estar adequados agraves diretrizes e paracircmetros re-

feridos no caput deste artigo

Art 11 A carga horaacuteria semanal do componente curricular educaccedilatildeo

religiosa nos anos finais do ensino fundamental seraacute estabelecida de acordo com

o planejamento da Escola

Art 12 A organizaccedilatildeo das classes para as aulas de educaccedilatildeo religiosa

nos anos finais do ensino fundamental obedeceraacute preferentemente aos mesmos

criteacuterios utilizados para as demais disciplinas

Paraacutegrafo uacutenico Seraacute admitida a organizaccedilatildeo de classes com a reuniatildeo

de vaacuterias turmas de um mesmo ano obedecidos os criteacuterios relativos ao nuacutemero

maacuteximo de alunos por classe e a capacidade fiacutesica das salas de aula

Art 13 A avaliaccedilatildeo do educando no componente curricular educaccedilatildeo

religiosa natildeo constituiraacute objeto para fins de promoccedilatildeo por ano periacuteodo etapa ciclo

ou equivalente sendo dispensada a recuperaccedilatildeo

399

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1472008 - EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA NAS ESCOLAS PUacuteBLICAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 14 A Escola no ato de matriacutecula quando for o caso deveraacute infor-

mar ao educando se maior de idade ou a seus pais ou responsaacuteveis quando me-

nor a oferta do componente curricular educaccedilatildeo religiosa e os respectivos conte-

uacutedos bem como a faculdade de matricular- se no mesmo

Art 15 A opccedilatildeo do aluno em relaccedilatildeo agrave educaccedilatildeo religiosa soacute se efeti-

varaacute mediante a sua manifestaccedilatildeo expressa se maior de idade ou dos seus pais

ou responsaacuteveis legais quando menor atraveacutes de documento no ato da matriacutecula

que deve ser registrado em sua ficha individual e em seu histoacuterico escolar

Paraacutegrafo uacutenico Uma vez inscrito o aluno soacute poderaacute se desligar por ma-

nifestaccedilatildeo formal sua ou do responsaacutevel

CAPIacuteTULO III

DA HABILITACcedilAtildeO E ADMISSAtildeO DE DOCENTES

Art 16 Considera-se habilitado para o exerciacutecio do magisteacuterio da edu-

caccedilatildeo religiosa nos anos iniciais do ensino fundamental

I - o graduado em Curso Normal Superior

II - o graduado em Curso de Pedagogia com habilitaccedilatildeo para o magis-

teacuterio dos anos iniciais

III - o portador de diploma obtido em Curso de Niacutevel Meacutedio - modalidade

Normal ou equivalente

Art 17 Considera-se habilitado para o exerciacutecio do magisteacuterio da edu-

caccedilatildeo religiosa nos anos finais do ensino fundamental o portador de no miacutenimo

diploma de licenciatura ou bacharelado em Ciecircncias da Religiatildeo ou Educaccedilatildeo Reli-

giosa Escolar Histoacuteria Filosofia Ciecircncias Sociais Pedagogia e Psicologia

Paraacutegrafo uacutenico A titulaccedilatildeo referida no caput deste artigo deveraacute ser

obtida por agecircncias formadoras devidamente autorizadas e credenciadas

Art 18 Observados os requisitos constantes nos artigos 17 e 18 desta

Resoluccedilatildeo as Secretarias de Educaccedilatildeo Estadual e Municipais poderatildeo estabelecer

criteacuterios adicionais para a distribuiccedilatildeo de turmas de educaccedilatildeo religiosa nos estabe-

lecimentos escolares

Art 19 Em caso de admissatildeo por concurso ou admissatildeo temporaacuteria

de novos professores de educaccedilatildeo religiosa para o ensino fundamental deveratildeo ser

observados os mesmos requisitos de titulaccedilatildeo constantes nos art 17 e 18 desta

Resoluccedilatildeo

Art 20 As aulas de educaccedilatildeo religiosa seratildeo remuneradas de acordo

com a legislaccedilatildeo que rege as demais disciplinas

400

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1472008 - EDUCACcedilAtildeO RELIGIOSA NAS ESCOLAS PUacuteBLICAS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 21 As Secretarias de Educaccedilatildeo Estadual e Municipais estimularatildeo

e promoveratildeo cursos de formaccedilatildeo com carga horaacuteria natildeo inferior a 180 h (cento e

oitenta horas)

Art 22 Na formulaccedilatildeo execuccedilatildeo e avaliaccedilatildeo de poliacuteticas de qualificaccedilatildeo

de recursos humanos para a educaccedilatildeo religiosa as Secretarias de Educaccedilatildeo Esta-

dual e Municipais ouviratildeo entidades civis bem como as agecircncias formadoras devi-

damente autorizadas e credenciadas

CAPIacuteTULO IV

DAS DISPOSICcedilOtildeES FINAIS

Art 23 Esta Resoluccedilatildeo se aplica aos estabelecimentos escolares puacutebli-

cos estaduais e tambeacutem aos estabelecimentos puacuteblicos municipais de ensino fun-

damental quando o respectivo municiacutepio natildeo houver constituiacutedo o sistema proacuteprio

de ensino

Art 24 Os casos omissos seratildeo resolvidos pelo Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo

Art 25 A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 26 Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 05 de

junho de 2008

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

GISELDA FREIRE DINIZ

Relatora

401

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1012008 - AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA AO EXERCIacuteCIO DO MAGISTEacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1012008 - Estabelece

competecircncia e fixa normas para a concessatildeo de

autorizaccedilatildeo temporaacuteria ao exerciacutecio do magisteacute-

rio no ensino fundamental e no ensino meacutedio

nas unidades de ensino que compotildeem o sistema

estadual de ensino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO no uso de suas atribuiccedilotildees legais

tendo em vista a necessidade de estabelecer cri-

teacuterios para a concessatildeo de autorizaccedilatildeo tempo-

raacuteria ao exerciacutecio do magisteacuterio no ensino fun-

damental e no ensino meacutedio e em conformidade

com decisatildeo do plenaacuterio em reuniatildeo realizada

em 08 de maio de 2008 resolve

Publicada no DO 01072008 e Republicada em 18102008

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm A Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Escolar ndash

GEAGE eacute o oacutergatildeo competente no acircmbito da Secretaria Estadual de Educaccedilatildeo para

conceder autorizaccedilotildees temporaacuterias ao exerciacutecio do magisteacuterio no ensino fundamen-

tal e no ensino meacutedio inclusive na modalidade normal

Paraacutegrafo uacutenico No desempenho dessa competecircncia a GEAGE deveraacute

observar os criteacuterios e limites estabelecidos na presente Resoluccedilatildeo natildeo concedendo

autorizaccedilotildees fora das hipoacuteteses nela previstas

Art 2ordm Conceder-se-aacute autorizaccedilatildeo temporaacuteria para o exerciacutecio do ma-

gisteacuterio verificando-se que a regiatildeo onde se situa a unidade de ensino natildeo dispotildee

de professores habilitados em nuacutemero suficiente

sect 1ordm Natildeo seraacute admitida a concessatildeo de autorizaccedilatildeo temporaacuteria nas se-

guintes hipoacuteteses

I ndash para o ensino de liacutengua portuguesa

402

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1012008 - AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA AO EXERCIacuteCIO DO MAGISTEacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

II ndash para o ensino de didaacutetica e outras disciplinas de natureza pedagoacutegica

do ensino meacutedio na modalidade normal

III ndash para as demais disciplinas caso os estabelecimentos de ensino se

situem em um raio de distacircncia natildeo superior a cinquenta quilocircmetros de uma cidade

onde seja oferecido um curso de licenciatura com habilitaccedilatildeo na respectiva disci-

plina

sect 2ordm Para o cumprimento do inciso III deste artigo a GEAGE deveraacute

organizar um cataacutelogo com as cidades da Paraiacuteba onde existam cursos de licencia-

tura e suas habilitaccedilotildees incluindo tambeacutem as cidades limiacutetrofes dos Estados do

Cearaacute Pernambuco e Rio Grande do Norte

Art 3ordm Por sua natureza de transitoriedade as autorizaccedilotildees temporaacuterias

seratildeo concedidas pelo periacuteodo de dois anos permitida uma uacutenica renovaccedilatildeo por

igual periacuteodo para o mesmo professor na mesma disciplina e no mesmo estabele-

cimento de ensino

sect 1ordm A autorizaccedilatildeo seraacute concedida individualmente para cada professor

e para o ensino de apenas uma disciplina exclusivamente na unidade de ensino

que a requerer

sect 2ordm No documento de autorizaccedilatildeo ou de sua renovaccedilatildeo deveratildeo constar

o nome do professor o nome da escola o nome da disciplina e o prazo de validade

da autorizaccedilatildeo

Art 4ordm Observadas as vedaccedilotildees estabelecidas no sect 1ordm do art 2ordm cada

unidade de ensino poderaacute ter em seu corpo docente no maacuteximo 25 de profes-

sores com autorizaccedilatildeo temporaacuteria para o exerciacutecio do magisteacuterio

Art 5ordm Para a concessatildeo das autorizaccedilotildees temporaacuterias o responsaacutevel

legal pelo estabelecimento de ensino deveraacute encaminhar requerimento agrave GEAGE

informando para que niacutevel de ensino estaacute solicitando a autorizaccedilatildeo e o nome com-

pleto da escola anexando

I ndash coacutepia de documento de identidade do profissional indicado

II ndash comprovaccedilatildeo de atendimento a um dos requisitos estabelecidos no

art 6ordm desta Resoluccedilatildeo para a disciplina cuja autorizaccedilatildeo temporaacuteria estaacute sendo

solicitada

III ndash declaraccedilatildeo firmada pelo responsaacutevel legal informando o nuacutemero de

professores que atuam no ensino fundamental e no ensino meacutedio para fins de cum-

primento do percentual estabelecido no art 4ordm

IV ndash na relaccedilatildeo a que se refere o inciso anterior deveratildeo constar o nuacute-

mero de professores licenciados e o nuacutemero de professores com autorizaccedilatildeo tem-

poraacuteria se for o caso

403

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1012008 - AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA AO EXERCIacuteCIO DO MAGISTEacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 1ordm O requerimento com a documentaccedilatildeo exigida deveraacute ser protoco-

lado na GEAGE ateacute trinta dias antes do iniacutecio da atividade docente do professor

indicado

sect 2ordm Verificando-se que estatildeo preenchidas as exigecircncias legais seraacute ex-

pedido o documento de autorizaccedilatildeo temporaacuteria para a ministraccedilatildeo da disciplina

indicada no requerimento

CAPIacuteTULO II

DOS REQUISITOS PARA A CONCESSAtildeO DA AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA

Art 6ordm Para a concessatildeo da autorizaccedilatildeo temporaacuteria ao exerciacutecio do ma-

gisteacuterio em qualquer das disciplinas abaixo relacionadas deve ser observado um

dos requisitos de qualificaccedilatildeo na ordem em que estatildeo estabelecidos

I ndash para o ensino de Histoacuteria portador de diploma de licenciatura ou de

bacharelado em Geografia ou aluno do curso de licenciatura ou de bacharelado em

Histoacuteria com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

II ndash para o ensino de Geografia portador de diploma de licenciatura ou

de bacharelado em Histoacuteria ou aluno do curso de licenciatura ou de bacharelado

em Geografia com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

III ndash para o ensino de Matemaacutetica portador de diploma do curso de li-

cenciatura ou de bacharelado em Fiacutesica portador de diploma do curso de Engenha-

ria Civil ou aluno do curso de licenciatura ou de bacharelado em Matemaacutetica com

pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

IV ndash para o ensino de Fiacutesica portador de diploma de licenciatura ou de

bacharelado em Matemaacutetica ou Quiacutemica portador de diploma do curso de Enge-

nharia Mecacircnica ou Eleacutetrica ou aluno do curso de licenciatura ou de bacharelado

em Fiacutesica com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

V ndash para o ensino de Quiacutemica portador de diploma de licenciatura ou

bacharelado em Fiacutesica portador de diploma do curso de Farmaacutecia ou Engenharia

Quiacutemica ou aluno do curso de licenciatura ou bacharelado em Quiacutemica com pelo

menos 50 da carga horaacuteria integralizada

VI ndash para o ensino de Ciecircncias portador de diploma de bacharelado em

Biologia portador de diploma do curso de Enfermagem Medicina Odontologia ou

Fisioterapia o aluno do curso de licenciatura em Ciecircncias Naturais com pelo menos

50 da carga horaacuteria integralizada

VII ndash para o ensino de Biologia portador de diploma de licenciatura em

Ciecircncias Naturais portador de diploma do curso de Enfermagem Medicina Odon-

tologia ou Fisioterapia o aluno do curso de licenciatura em Biologia ou Ciecircncias

Naturais com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

404

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1012008 - AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA AO EXERCIacuteCIO DO MAGISTEacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

VIII ndash para o ensino de Filosofia portador de diploma de bacharelado em

Filosofia licenciado com poacutes-graduaccedilatildeo ou aperfeiccediloamento em Filosofia com

carga horaacuteria miacutenima de 240 horas ou aluno do curso de licenciatura em Filosofia

com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

IX ndash para o ensino de Sociologia portador de diploma de bacharelado

em Sociologia de bacharelado ou de licenciatura em Ciecircncias Sociais licenciado

com poacutes-graduaccedilatildeo ou aperfeiccediloamento em Sociologia com carga horaacuteria miacutenima

de 240 horas ou aluno do curso de licenciatura em Sociologia com pelo menos

50 da carga horaacuteria integralizada

X ndash para o ensino de liacutengua estrangeira aluno do curso de licenciatura

em Letras na habilitaccedilatildeo respectiva com pelo menos 50 da carga horaacuteria inte-

gralizada ou portador de certificado de conclusatildeo de curso na liacutengua estrangeira

respectiva

XI ndash para o ensino de Arte portador de diploma de bacharelado em qual-

quer curso no campo das artes portador de certificado de conclusatildeo de curso de

aperfeiccediloamento em qualquer aacuterea artiacutestica com pelo menos 180 horas ou aluno

de licenciatura em Arte com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada

XII ndash para o ensino de Educaccedilatildeo Fiacutesica aluno do curso de licenciatura

em Educaccedilatildeo Fiacutesica com pelo menos 50 da carga horaacuteria integralizada ou por-

tador de certificado de conclusatildeo de curso de aperfeiccediloamento em Educaccedilatildeo Fiacutesica

com pelo menos 180 horas

CAPIacuteTULO III

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 7ordm A Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Escolar ndash

GEAGE e seus Nuacutecleos Regionais deveratildeo fazer inspeccedilatildeo permanente para averiguar

a qualificaccedilatildeo do corpo docente das unidades de ensino que compotildeem o sistema

estadual de ensino notificando o CEE sobre eventuais irregularidades sem prejuiacutezo

de outras providecircncias

Art 8ordm A observacircncia dos limites e requisitos estabelecidos nesta Reso-

luccedilatildeo agrave concessatildeo de autorizaccedilatildeo temporaacuteria eacute condiccedilatildeo para a autorizaccedilatildeo de fun-

cionamento bem como para o reconhecimento ou renovaccedilatildeo do reconhecimento de

cursos nos niacuteveis de ensino fundamental e meacutedio

Art 9ordm As autorizaccedilotildees precaacuterias jaacute concedidas permaneceratildeo em vigor

ateacute esgotar-se o prazo de sua validade

405

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1012008 - AUTORIZACcedilAtildeO TEMPORAacuteRIA AO EXERCIacuteCIO DO MAGISTEacuteRIO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 10 Os casos especiais natildeo previstos nesta Resoluccedilatildeo deveratildeo ser

submetidos ao CEE para deliberaccedilatildeo

Art 11 Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 12 Revoga-se a Resoluccedilatildeo nordm 18084 bem como o Paraacutegrafo

uacutenico do art 5ordm e seus incisos e o Paraacutegrafo uacutenico do art 6ordm e seus incisos

todos da Resoluccedilatildeo nordm 2772007

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 08

de maio de 2008

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

FELIX DE CARVALHO

Relator

406

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0202008 - RECREDENCIAMENTO DE UNIVERSIDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0202008 - Dispotildee so-

bre o recredenciamento da Universidade Esta-

dual da Paraiacuteba e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO no exerciacutecio de suas atribuiccedilotildees e com

fundamento no que dispotildeem o art 212 da Cons-

tituiccedilatildeo do Estado e o inciso IV do art 10 da Lei

Federal nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996

resolve

Publicada no DO 13032008

Art 1ordm O recredenciamento da Universidade Estadual da Paraiacuteba seraacute

requerido ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo mediante processo instruiacutedo conforme

a presente Resoluccedilatildeo

Art 2ordm O pedido de recredenciamento deveraacute ser encaminhado ao Pre-

sidente do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo ateacute seis meses antes de esgotar o prazo

do recredenciamento anterior acompanhado da seguinte documentaccedilatildeo

I ndashidentificaccedilatildeo da instituiccedilatildeo nome localizaccedilatildeo e ato do uacuteltimo recre-

denciamento

II ndash localizaccedilatildeo dos campi com seus respectivos cursos

III ndash estatuto e regimento geral

IV ndash relatoacuterio sumarizado das principais atividades referentes ao periacuteodo

V ndash elenco dos cursos de graduaccedilatildeo autorizados e reconhecidos com in-

dicaccedilatildeo do nuacutemero de vagas oferecidas no processo seletivo relaccedilatildeo do nuacutemero de

candidatos por vaga e por curso nuacutemero de alunos matriculados por curso por

turno e nuacutemero de alunos que concluiacuteram

VI ndash descriccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas laboratoacuterios e bibliotecas

VII ndash relaccedilatildeo de equipamentos acervo bibliograacutefico (livros e perioacutedicos

especializados) por aacuterea de conhecimento e outros recursos materiais de apoio ao

ensino agrave pesquisa e agraves atividades de extensatildeo e administrativas especialmente no

que diz respeito ao equipamento de informaacutetica e acesso a redes de informaccedilatildeo

VIII ndash descriccedilatildeo do corpo docente com nuacutemero e percentual de gradua-

dos especialistas mestres e doutores especificando as instituiccedilotildees concedentes da

407

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0202008 - RECREDENCIAMENTO DE UNIVERSIDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

titulaccedilatildeo e aacuterea de concentraccedilatildeo vinculaccedilatildeo do docente por disciplina regime de

trabalho e classe da carreira docente

IX ndash descriccedilatildeo do corpo teacutecnico-administrativo com forma de admissatildeo

titulaccedilatildeo e respectiva carga horaacuteria

X ndash demonstrativo das atividades de pesquisa atraveacutes da produccedilatildeo cien-

tiacutefica tecnoloacutegica cultural e artiacutestica da instituiccedilatildeo incluindo participaccedilatildeo de do-

centes e alunos tais como publicaccedilotildees em livros revistas especializadas anais de

congressos patentes registradas e projetos realizados ou em desenvolvimento

XI ndash demonstrativo das atividades de extensatildeo realizadas e dos projetos

em desenvolvimento

XII ndash relaccedilatildeo de cursos de poacutes-graduaccedilatildeo stricto sensu e lato sensu com

nuacutemero de vagas oferecidas nuacutemero de matriacuteculas e nuacutemero de concluintes

XIII ndash resultados obtidos nas avaliaccedilotildees internas e externas

Paraacutegrafo uacutenico As informaccedilotildees relativas aos incisos II V X XI XII

e XIII deveratildeo abranger o periacuteodo em apreciaccedilatildeo

Art 3ordm O pedido de recredenciamento deveraacute ser acompanhado do Plano

de Desenvolvimento Institucional contendo pelo menos os seguintes itens

I ndash metas e objetivos da instituiccedilatildeo

II ndash definiccedilatildeo da poliacutetica de capacitaccedilatildeo e programas de qualificaccedilatildeo e

formaccedilatildeo continuada do corpo docente e teacutecnico-administrativo

III ndash definiccedilatildeo de aacutereas prioritaacuterias para o desenvolvimento do ensino de

graduaccedilatildeo poacutes-graduaccedilatildeo da pesquisa e da extensatildeo

IV ndash formas de fomento e incentivo ao desenvolvimento do ensino pes-

quisa e extensatildeo

V ndash expansatildeo e melhoria da infra-estrutura fiacutesica e didaacutetico-pedagoacutegica

VI ndash perfil dos profissionais que pretende formar

Art 4ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo constituiraacute uma Comissatildeo de

Verificaccedilatildeo que apreciaraacute inloco as condiccedilotildees de funcionamento e as potencialida-

des da instituiccedilatildeo

sect 1ordm A Comissatildeo de Verificaccedilatildeo elaboraraacute um relatoacuterio circunstanciado

sobre as condiccedilotildees de funcionamento da Universidade no prazo estabelecido pela

portaria de designaccedilatildeo

sect 2ordm Recebido o relatoacuterio seraacute designado relator que nos termos regi-

mentais elaboraraacute parecer conclusivo

Art5ordm Preenchidas todas as exigecircncias estabelecidas nesta Resoluccedilatildeo o

recredenciamento seraacute concedido pelo periacuteodo de oito anos

408

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0202008 - RECREDENCIAMENTO DE UNIVERSIDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

Art6ordm Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art7ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 31 de

janeiro de 2008

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

NOEMIA LEITAtildeO MADUREIRA

Relatora

409

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3492007 - INCLUSAtildeO DAS DISCIPLINAS SOCIOLOGIA E FILOSOFIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 3492007 - Aprova al-

teraccedilatildeo na matriz curricular do ensino meacutedio das

escolas estaduais da Paraiacuteba com a inclusatildeo das

disciplinas sociologia e filosofia

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e com fundamento exarado no Processo Nordm

0017449-72007 aprovado em Sessatildeo Plenaacuteria

realizada nesta data resolve

Publicada no DO 30122007

Art 1ordm Aprovar alteraccedilatildeo na Matriz Curricular do Ensino Meacutedio das Es-

colas Estaduais da Paraiacuteba com a inclusatildeo das disciplinas Sociologia e Filosofia

Art 2ordm A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 3ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 20 de

dezembro de 2007

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

410

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2982007 - ACESSIBILIDADE

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2982007 - Institui

normas complementares agrave aplicaccedilatildeo da legisla-

ccedilatildeo que trata da acessibilidade das pessoas por-

tadoras de deficiecircncia ou com mobilidade redu-

zida agraves instalaccedilotildees fiacutesicas dos estabelecimentos

de ensino das redes puacuteblica e privada que com-

potildeem o sistema estadual de ensino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO no uso de suas atribuiccedilotildees legais

tendo em vista a necessidade de implantaccedilatildeo

das normas contidas na Lei Federal nordm

100982000 e no Decreto Federal nordm

52962004 bem como das disposiccedilotildees da Lei

Estadual nordm 80432006 (Plano Estadual de

Educaccedilatildeo) em consonacircncia com a decisatildeo de

sua reuniatildeo plenaacuteria realizada em 08 de no-

vembro de 2007 resolve

Publicada no DO 06122007

Art 1ordm As normas desta Resoluccedilatildeo aplicam-se a todos os estabeleci-

mentos de ensino das redes puacuteblica e privada que compotildeem o sistema estadual de

ensino independentemente dos niacuteveis ou etapas de ensino e das modalidades dos

cursos oferecidos

Art2ordm Todos os estabelecimentos de ensino indicados no artigo anterior

deveratildeo proporcionar agraves pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida os pa-

drotildees miacutenimos de infraestrutura relativos agrave acessibilidade conforme disposto na

legislaccedilatildeo especiacutefica e de conformidade com as normas teacutecnicas da Associaccedilatildeo Bra-

sileira de Normas Teacutecnicas ndash ABNT (Redaccedilatildeo dada pela Resoluccedilatildeo 0372013)

Art 3ordm A Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Escolar ndash

GEAGE durante os seus trabalhos de inspeccedilatildeo nas instalaccedilotildees fiacutesicas dos estabele-

cimentos de ensino que compotildeem o sistema estadual de ensino deveraacute observar o

411

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2982007 - ACESSIBILIDADE

CASSIO CABRAL SANTOS

cumprimento das exigecircncias contidas nesta Resoluccedilatildeo fazendo os devidos registros

em seu relatoacuterio de inspeccedilatildeo

Art4ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo natildeo autorizaraacute a oferta de cur-

sos nem concederaacute o reconhecimento de cursos jaacute autorizados em estabelecimen-

tos de ensino que natildeo comprovarem formalmente o cumprimento das exigecircncias

de acessibilidade para pessoas deficientes ou com mobilidade reduzida conforme

disposto no Art 2ordm da presente Resoluccedilatildeo

sect1ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo poderaacute mediante a apresentaccedilatildeo

de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o estabelecimento de

ensino requerente e o Ministeacuterio Puacuteblico expedir uma Resoluccedilatildeo em caraacuteter excep-

cional correspondente ao prazo concedido no citado TAC para que a unidade edu-

cacional promova as devidas adequaccedilotildees fiacutesico-estruturais com vistas ao cumpri-

mento dos requisitos de acessibilidade de que trata a presente Resoluccedilatildeo

sect2ordm Findo o prazo concedido em caraacuteter excepcional o estabelecimento

de ensino deveraacute requerer ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo a devida autorizaccedilatildeo

ou reconhecimento conforme o caso apresentando comprovaccedilatildeo formal do cum-

primento dos termos do TAC

sect3ordm Caberaacute agrave Gerecircncia Executiva de Acompanhamento da Gestatildeo Esco-

lar ndash GEAGE realizar a devida inspeccedilatildeo teacutecnica a fim de verificar o cumprimento

dos requisitos legais de acessibilidade pela unidade educacional conforme estabe-

lecido no TAC consolidando as informaccedilotildees em relatoacuterio teacutecnico consubstanciado

a ser enviado ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Redaccedilatildeo dada pela Resoluccedilatildeo 0372013

Art 5ordm Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 08

de novembro de 2007

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

412

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2772007 - INCLUSAtildeO OBRIGATOacuteRIA DAS DISCIPLINAS FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2772007 - Dispotildee so-

bre a inclusatildeo obrigatoacuteria das disciplinas filoso-

fia e sociologia na matriz curricular do ensino

meacutedio nas instituiccedilotildees de ensino que integram

o sistema estadual de ensino

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees tendo em vista o Parecer Nordm 38 CNECEB

de 07072006 que dispotildee sobre a inclusatildeo

obrigatoacuteria das disciplinas Filosofia e Sociologia

no curriacuteculo do Ensino Meacutedio e a Resoluccedilatildeo Nordm

04 CNECEB de 16082006 que altera as Di-

retrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Meacutedio resolve

Publicada no DO10112007

Art 1ordm As instituiccedilotildees de ensino puacuteblicas e privadas integrantes do Sis-

tema Estadual de Ensino que ofertam o Ensino Meacutedio em qualquer modalidade

devem incluir obrigatoriamente as disciplinas Filosofia e Sociologia na matriz cur-

ricular do Ensino Meacutedio a partir do iniacutecio do ano letivo de 2008

Art 2ordm As disciplinas de que trata esta Resoluccedilatildeo deveratildeo integrar a

Base Nacional Comum

Art 3ordm As unidades escolares deveratildeo encaminhar ao Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo para aprovaccedilatildeo as alteraccedilotildees efetuadas no projeto pedagoacutegico no

regimento escolar e na matriz curricular decorrentes da implantaccedilatildeo das disciplinas

Filosofia e Sociologia

Art 4ordm A seleccedilatildeo dos conteuacutedos de ensino de Filosofia e Sociologia de-

veraacute levar em consideraccedilatildeo as Orientaccedilotildees Curriculares Nacionais para o Ensino

Meacutedio propostas pelo Ministeacuterio da Educaccedilatildeo em 2006

413

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2772007 - INCLUSAtildeO OBRIGATOacuteRIA DAS DISCIPLINAS FILOSOFIA E SOCIOLOGIA

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 5ordm Para o exerciacutecio da docecircncia de Filosofia exigir-se-aacute a Licencia-

tura em Filosofia

Art 6ordm Para o exerciacutecio da docecircncia de Sociologia exigir-se-aacute a Licenci-

atura em Sociologia ou Licenciatura em Ciecircncias Sociais

Art 7ordm Ateacute 2012 todos os professores que ministram Filosofia e Socio-

logia deveratildeo estar devidamente habilitados

Art 8ordm As situaccedilotildees excepcionais natildeo contempladas por esta Resoluccedilatildeo

seratildeo resolvidas pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

Art 9ordm A presente Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 18 de

outubro de 2007

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

414

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0862007 - RECONHECIMENTO E A RENOVACcedilAtildeO DO RECONHECIMENTO DE CURSO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 0862007 - Dispotildee so-

bre o reconhecimento e a renovaccedilatildeo do reco-

nhecimento de curso de niacutevel superior de insti-

tuiccedilotildees puacuteblicas do sistema estadual de ensino

e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no exerciacutecio de suas fun-

ccedilotildees e com fundamento no que dispotildeem o art

212 da Constituiccedilatildeo do Estado e o inciso IV do

art 10 da Lei Federal nordm 9394 de 20 de de-

zembro de 1996 resolve

Publicada no DO 17062007

Art 1ordm O reconhecimento de curso de niacutevel superior de instituiccedilotildees puacute-

blicas do Sistema Estadual de Ensino seraacute requerido ao Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo da Paraiacuteba pelos representantes das instituiccedilotildees estaduais ou municipais

mediante processo individual e instruiacutedo conforme a presente Resoluccedilatildeo

sect 1ordm O pedido de reconhecimento referido no caputdeste artigo deveraacute

ser encaminhado ao Presidente do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo imediatamente

apoacutes transcorridos 50 da integralizaccedilatildeo curricular

sect 2ordm O requerimento deveraacute ser acompanhado da documentaccedilatildeo com as

seguintes informaccedilotildees

I - identificaccedilatildeo da instituiccedilatildeo nome localizaccedilatildeo ato de cria-

ccedilatildeo pelo poder puacuteblico e de credenciamento

II - regimento da instituiccedilatildeo

III - descriccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas destinadas agrave realizaccedilatildeo

das atividades do curso incluindo salas de aulas laboratoacuterios e outros

ambientes e equipamentos integrados ao desenvolvimento do curso

IV - descriccedilatildeo da biblioteca quanto agrave sua organizaccedilatildeo regime

de funcionamento e modernizaccedilatildeo dos meios de atendimento perioacutedicos

especializados assinaturas correntes outras modalidades de acervo re-

lativas ao curso relaccedilatildeo de tiacutetulos e nuacutemero de exemplares

415

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0862007 - RECONHECIMENTO E A RENOVACcedilAtildeO DO RECONHECIMENTO DE CURSO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

V - descriccedilatildeo dos recursos de informaacutetica nuacutemero de compu-

tadores disponiacuteveis para o curso e formas de acesso a redes de informa-

ccedilatildeo

VI - resultado da avaliaccedilatildeo interna realizada pela instituiccedilatildeo

VII - ato de autorizaccedilatildeo do curso

VIII - projeto pedagoacutegico do curso

IX - curriacuteculo vigente do curso

X - ementaacuterio das disciplinas e indicaccedilatildeo da bibliografia baacutesica

XI - regulamentaccedilatildeo das atividades de estaacutegio curricular

XII - programas institucionais de pesquisa e atividades de ex-

tensatildeo relacionados ao curso

XIII - relaccedilatildeo do corpo docente indicando titulaccedilatildeo aacuterea de

conhecimento instituiccedilatildeo concedente dessa titulaccedilatildeo e disciplinas lecio-

nadas

XIV - distribuiccedilatildeo numeacuterica e percentual do corpo docente por

titulaccedilatildeo e regime de trabalho

XV - formas de ingresso nuacutemero de vagas relaccedilatildeo candidato

vaga regime escolar adotado turnos de funcionamento e nuacutemero de

alunos por turma

XVI - quadro demonstrativo sobre abandono trancamento de

matriacutecula repetecircncia reprovaccedilatildeo e aprovaccedilatildeo dos alunos

Art 2ordm O Conselho Estadual de Educaccedilatildeo da Paraiacuteba a partir do reque-

rimento constituiraacute uma Comissatildeo de Verificaccedilatildeo conforme criteacuterios estabelecidos

em resoluccedilatildeo especiacutefica que apreciaraacute in loco as condiccedilotildees de funcionamento do

curso

sect 1ordm A Comissatildeo de Verificaccedilatildeo elaboraraacute um relatoacuterio circunstanciado

sobre as condiccedilotildees de oferta do curso no prazo estabelecido pela portaria de de-

signaccedilatildeo devendo conter os seguintes itens

I ndash aspecto legal

II ndash estrutura fiacutesica

III ndash equipamento e material didaacutetico

IV ndash biblioteca

V ndash corpo docente

VI ndash regime didaacutetico

VII ndash escrituraccedilatildeo escolar

VIII- estrutura acadecircmica

IX ndash outras consideraccedilotildees julgadas pertinentes

416

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 0862007 - RECONHECIMENTO E A RENOVACcedilAtildeO DO RECONHECIMENTO DE CURSO SUPERIOR

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm Recebido o relatoacuterio seraacute designado relator que nos termos regi-

mentais elaboraraacute parecer conclusivo

Art 3ordm O pedido de renovaccedilatildeo do reconhecimento de curso seguiraacute os

mesmos procedimentos referidos no caput do art 1ordm desta Resoluccedilatildeo

sect 1ordm A renovaccedilatildeo do reconhecimento deveraacute ser solicitada ateacute 180 dias

antes da extinccedilatildeo do prazo de validade do reconhecimento

sect 2ordm O requerimento para renovaccedilatildeo do reconhecimento de curso deveraacute

ser instruiacutedo com o ato de reconhecimento anterior acompanhado dos documentos

listados nos incisos I VI VIII IX XV e XVI do sect 2ordm do art 1ordm

sect 3ordm Aplica-se agrave renovaccedilatildeo do reconhecimento de curso o disposto no

art 2ordm e seus paraacutegrafos

Art 4ordm O reconhecimento de curso ou a sua renovaccedilatildeo constitui requisito

essencial agrave outorga de diploma pela Instituiccedilatildeo concedente

Art5ordm O reconhecimento de curso ou sua renovaccedilatildeo seraacute concedido por

um periacuteodo de seis anos

Art6ordm Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art7ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 19 de abril de

2007

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

NOEMIA LEITAtildeO MADUREIRA

Relatora

417

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402006 - AMPLIACcedilAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA NOVE ANOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 3402006 - Estabelece

novos criteacuterios para ampliaccedilatildeo do ensino funda-

mental para nove anos no Sistema de Ensino

do Estado da Paraiacuteba

Publicada no DO 27122006

Art 1ordm O Ensino Fundamental com duraccedilatildeo de nove anos e matriacutecula a

partir dos seis anos de idade completos ou a completar ateacute 31 de marccedilo do ano em

que ocorrer a matriacutecula conforme data de corte definida pela Resoluccedilatildeo CNECEB

nordm 6 de 20 de outubro de 2010 teraacute a seguinte organizaccedilatildeo e nomenclatura

ETAPA DE ENSINO FAIXA ETAacuteRIA DURACcedilAtildeO

Ensino Fundamental De 6 aos 14 anos de idade 9 anos

Anos iniciais De 6 a 10 anos de idade 5 anos

Anos finais De 11 a 14 anos de idade 4 anos

(Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo 2252011)

Paraacutegrafo uacutenico - A ampliaccedilatildeo do Ensino Fundamental implica o redi-

mensionamento da 1ordf etapa da Educaccedilatildeo Baacutesica - a Educaccedilatildeo Infantil - que adotaraacute

a seguinte organizaccedilatildeo e nomenclatura

ETAPA DE ENSINO FAIXA ETAacuteRIA DURACcedilAtildeO

Educaccedilatildeo Infantil De zero aos 5 anos de idade 5 anos

Creche De zero aos 3 anos de idade 3 anos

Preacute-Escola De 4 aos 5 anos de idade 2 anos

(Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo 2252011)

Art 2ordm As instituiccedilotildees pertencentes ao Sistema de Ensino do Estado da

Paraiacuteba podem adotar a organizaccedilatildeo do Ensino fundamental em anos seacuteries ou em

ciclos

Art 3ordm A implementaccedilatildeo do ensino fundamental com duraccedilatildeo de nove

anos deveraacute ocorrer ateacute o ano 2010 devendo ser providenciadas a infra-estrutura

418

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402006 - AMPLIACcedilAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA NOVE ANOS

CASSIO CABRAL SANTOS

fiacutesica adequada as condiccedilotildees pedagoacutegicas e de recursos humanos habilitados para

esta oferta

Art 4ordm A implementaccedilatildeo poderaacute ocorrer imediatamente devendo nesse

caso ser estabelecida a equivalecircncia entre o sistema de oito anos e o de nove anos

de duraccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico A implementaccedilatildeo da antecipaccedilatildeo da escolaridade a

partir dos seis anos de idade deveraacute se efetivar obrigatoriamente associada agrave re-

organizaccedilatildeo do ensino fundamental de nove anos

Art 5ordm A implementaccedilatildeo do ensino fundamental com duraccedilatildeo de nove

anos exige a elaboraccedilatildeo de uma nova proposta pedagoacutegica e um novo regimento

escolar que considerem

I ndash a ampliaccedilatildeo da duraccedilatildeo do ensino fundamental como um processo

que altera significativamente a educaccedilatildeo baacutesica

II ndash especial atenccedilatildeo ao iniacutecio do ensino fundamental quanto agrave necessi-

dade de adequaccedilatildeo agraves especificidades pedagoacutegica fiacutesica motora emocional inte-

lectual e social das crianccedilas de seis anos nos termos dispostos nesta Resoluccedilatildeo

III ndash mecanismos de posicionamento de alunos transferidos e reposicio-

namento de alunos reprovados no ensino fundamental com duraccedilatildeo de oito anos

IV ndash mecanismos para a superaccedilatildeo da evasatildeo e da repetecircncia na pers-

pectiva da garantia da efetiva aprendizagem escolar

V -a legislaccedilatildeo vigente observando entre outras as Diretrizes Curricu-

lares da Educaccedilatildeo Infantil e do Ensino Fundamental emanadas do Conselho Nacio-

nal de Educaccedilatildeo sobretudo no que se refere agraves competecircncias habilidades e atitu-

des a serem desenvolvidas

Art 6ordm Satildeo objetivos do primeiro ano do ensino fundamental com dura-

ccedilatildeo de nove anos

I ndash inserir as crianccedilas com seis anos de idade na escolarizaccedilatildeo obrigatoacuteria

do ensino fundamental

II ndash promover uma praacutetica educativa de forma luacutedica voltada para o edu-

car e o cuidar integrando os aspectos fiacutesicos emocionais cognitivos linguumliacutesticos e

sociais

III ndash contribuir para a aprendizagem das crianccedilas na educaccedilatildeo baacutesica

prioritariamente na apropriaccedilatildeo da linguagem oral e escrita e da matemaacutetica

Art 7ordm Para atuar nos anos iniciais do Ensino Fundamental com duraccedilatildeo

de nove anos o professor deveraacute ser habilitado preferencialmente licenciado em

Pedagogia ou Curso Normal Superior admitida a formaccedilatildeo miacutenima em niacutevel meacutedio

419

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402006 - AMPLIACcedilAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA NOVE ANOS

CASSIO CABRAL SANTOS

na modalidade Normal conforme Parecer CNECEB nordm 42008 (Redaccedilatildeo alterada

pela resoluccedilatildeo 2252011)

Art 8ordm A sala de aula destinada ao primeiro ano deveraacute ter espaccedilo fiacutesico

com dimensotildees natildeo inferiores a 150m2 por crianccedila mobiliaacuterio e equipamentos ade-

quados e ambiente alfabetizador contendo livros de literatura infantil jogos e ou-

tros materiais pedagoacutegicos

Art 9ordm Cada turma do primeiro ano deveraacute ter no maacuteximo vinte e cinco

alunos

Art 10 A proposta curricular do primeiro ano do ensino fundamental

teraacute como princiacutepio contribuir para o desenvolvimento integral da crianccedila respei-

tando-a valorizando-a e propiciando intervenccedilotildees pedagoacutegicas adequadas ao seu

processo de construccedilatildeo de conhecimentos no acircmbito do processo de alfabetizaccedilatildeo

e da formaccedilatildeo de valores e atitudes fundamentais para a vida pessoal e para a

convivecircncia social

Art 11 As instituiccedilotildees integrantes do sistema de ensino do Estado da

Paraiacuteba deveratildeo assegurar a formaccedilatildeo continuada e o acompanhamento pedagoacutegico

aos educadores que atuam no primeiro ano do ensino fundamental com nove anos

de duraccedilatildeo

Art 12A avaliaccedilatildeo da aprendizagem compreenderaacute o acompanhamento

sistemaacutetico do desenvolvimento da crianccedila de seis anos fazendo-se os devidos re-

gistros no Diaacuterio de Classe tendo como base os objetivos estabelecidos

Paraacutegrafo uacutenico A avaliaccedilatildeo seraacute contiacutenua participativa formativa e

diagnoacutestica tendo como objetivo verificar o desempenho do aluno e assegurar a

sua aprendizagem

Art 13 O primeiro ano do ensino fundamental com duraccedilatildeo de nove

anos atenderaacute agraves regras comuns da educaccedilatildeo baacutesica constantes no art 24 da LDB

inclusive no tocante agrave carga horaacuteria miacutenima anual de oitocentas horas distribuiacutedas

em duzentos dias letivos e ao controle da frequecircncia escolar

Art 14 Teratildeo direito agrave matriacutecula no 1ordm ano do Ensino Fundamental as

crianccedilas com seis anos completos ou a completar ateacute 31 de marccedilo do ano em que

ocorrer a matriacutecula (Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo 2252011)

420

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402006 - AMPLIACcedilAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA NOVE ANOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo Uacutenico - O aluno com sete anos completos ou mais que tenha

ou natildeo frequumlentado a Preacute-Escola deveraacute ser matriculado no primeiro ano conforme

Parecer CNECEB nordm 72007(Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo 2252011)

Art 15 Os municiacutepios que integram o sistema ensino do Estado da Pa-

raiacuteba deveratildeo apresentar ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo ateacute outubro do ano

anterior ao da implementaccedilatildeo regimento escolar e proposta pedagoacutegica com a nova

estrutura curricular

Art 16 Os estabelecimentos educacionais da rede privada de ensino

deveratildeo apresentar ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo ateacute outubro do ano anterior

ao da implementaccedilatildeo regimento escolar e proposta pedagoacutegica com a nova estru-

tura curricular

Art 17 As instituiccedilotildees de ensino que tenham implantado o ensino fun-

damental de nove anos em 2006 e as que a implantarem em 2007 excepcional-

mente enviaratildeo ateacute 30 de abril de 2007 as alteraccedilotildees ao Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo

Art 18 A rede estadual de ensino deve prosseguir com a implementaccedilatildeo

do ensino fundamental com duraccedilatildeo de nove anos devendo encaminhar ao Conse-

lho Estadual de Educaccedilatildeo regimento escolar e proposta pedagoacutegica com a nova

estrutura curricular

Art 19 Nos documentos escolares deveratildeo constar as ocorrecircncias cur-

riculares vivenciadas pelo aluno em seu percurso formativo mediante registro in-

dicativo dos atos normativos que tenham amparado a regularidade de seu processo

de escolarizaccedilatildeo

Art 20 A autorizaccedilatildeo de funcionamento para o ensino fundamental a

partir do ano de 2007 deveraacute ser solicitada ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo para

o ensino fundamental de nove anos de duraccedilatildeo mantendo-se as demais regras

estabelecidas na Resoluccedilatildeo CEE-PB 3402001

Art 21 Excepcionalmente no ano de 2007 as unidades de educaccedilatildeo

infantil que jaacute possuem autorizaccedilatildeo de funcionamento poderatildeo atender agraves crianccedilas

com seis anos de idade no primeiro ano do ensino fundamental desde que faccedilam

as necessaacuterias adequaccedilotildees curriculares

421

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402006 - AMPLIACcedilAtildeO DO ENSINO FUNDAMENTAL PARA NOVE ANOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 22 A educaccedilatildeo especial a educaccedilatildeo baacutesica para as escolas do

campo e a educaccedilatildeo escolar indiacutegena deveratildeo se adequar no que couber ao dis-

posto nesta Resoluccedilatildeo

Art 23 Fica revogada a partir da data de publicaccedilatildeo dessa Resoluccedilatildeo

a Resoluccedilatildeo CEE-PB 0612005

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 20 de dezembro

de 2006

SEBASTIAtildeO GUIMARAtildeES VIEIRA

Presidente

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

422

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Resoluccedilatildeo nordm 2072003 - Fixa nor-

mas para a organizaccedilatildeo estrutura e funciona-

mento das escolas indiacutegenas

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das atribuiccedilotildees

que lhe satildeo conferidas pelo artigo 10 da Lei Fe-

deral nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 e

pela Lei Estadual nordm 4872 de 13 de outubro

de 1986 e considerando os termos do Parecer

Nordm 2752003 resolve

Publicada no DO22112003

Art 1ordm Fica instituiacuteda no sistema de ensino do Estado da Paraiacuteba a

categoria de Escola Indiacutegena como o estabelecimento adequado agrave concretizaccedilatildeo da

Educaccedilatildeo Indiacutegena considerado como unidade proacutepria autocircnoma e especiacutefica no

seu sistema educacional bem como dotado de normas e ordenamento juriacutedico proacute-

prios respeitada a legislaccedilatildeo vigente

Art 2ordm A Educaccedilatildeo Escolar Indiacutegena se configura como biliacutengue e inter-

cultural e tem por escopo valorizar plenamente a cultura indiacutegena especialmente

do Estado da Paraiacuteba reafirmando suas identidades eacutetnicas sua liacutengua e seus co-

nhecimentos bem como assegurar agraves comunidades indiacutegenas o acesso aos conhe-

cimentos da sociedade nacional abrangente e das sociedades natildeo- iacutendias

Art 3ordm Satildeo considerados requisitos baacutesicos para a organizaccedilatildeo a estru-

tura e o funcionamento da Escola Indiacutegena

I ndash sua localizaccedilatildeo em terras tradicionalmente ocupadas por comunida-

des indiacutegenas ainda que tais terras se estendam por territoacuterios de diversos muni-

ciacutepios contiacuteguos

II ndash exclusividade de atendimento agraves comunidades indiacutegenas

III ndash ensino ministrado nas liacutenguas maternas das comunidades atendi-

das como uma das formas de preservaccedilatildeo da realidade sociolinguumliacutestica do povo

indiacutegena

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

423

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

IV ndash organizaccedilatildeo escolar proacutepria observadas as normas legais

sect 1ordm Para efeito do disposto neste artigo de acordo com o art 231 e

seu sect 1ordm da Constituiccedilatildeo Federal de 1988 satildeo consideradas terras tradicionalmente

ocupadas pelos iacutendios aquelas por eles habitadas em caraacuteter permanente as utili-

zadas para suas atividades produtivas as imprescindiacuteveis agrave preservaccedilatildeo dos recur-

sos ambientais necessaacuterios a seu bem- estar e as necessaacuterias a sua reproduccedilatildeo

fiacutesica e cultural segundo seus usos costumes e tradiccedilotildees

sect 2ordm A Escola Indiacutegena seraacute criada em atendimento agrave reivindicaccedilatildeo ou

por iniciativa da comunidade interessada ou com a anuecircncia da mesma respeita-

das suas formas de representaccedilatildeo

sect 3ordm Em casos excepcionais a Escola Indiacutegena atenderaacute secundaria-

mente a populaccedilatildeo natildeo indiacutegena desde que esta se submeta agraves condiccedilotildees deaten-

dimento da clientela indiacutegena

Art 4ordm A definiccedilatildeo do modelo de organizaccedilatildeo e gestatildeo da Escola Indiacute-

gena aleacutem da participaccedilatildeo da comunidade indiacutegena deveraacute levar em consideraccedilatildeo

I - suas estruturas sociais

II - suas praacuteticas socioculturais e religiosas

III - sua especificidade sociolinguiacutestica

IV - suas formas de produccedilatildeo de conhecimento processos e meacutetodos

proacuteprios de ensino-aprendizagem

V - suas atividades econocircmicas

VI ndash a necessidade de edificaccedilatildeo de escola que atenda aos interesses das

comunidades indiacutegenas

VII - o uso de materiais didaacutetico-pedagoacutegicos produzidos de acordo com

o contexto sociocultural da comunidade indiacutegena

Art 5ordm Para o desenvolvimento de suas atividades a Escola Indiacutegena

deveraacute formular projeto pedagoacutegico e regimento proacuteprios por escola ou aldeia ou

comunidade considerando

I ndash as Diretrizes Curriculares Nacionais referentes a cada etapa da Edu-

caccedilatildeo Baacutesica

II ndash o Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indiacutegenas

III ndash as especificidades de cada escola aldeia ou comunidade de acordo

com o art 4ordm desta Resoluccedilatildeo

IV ndash as realidades sociolinguiacutesticas

V ndash os conteuacutedos curriculares especificamente indiacutegenas e os seus modos

de construccedilatildeo do saber e da cultura

VI ndash a participaccedilatildeo da aldeia ou comunidade indiacutegena e suas organiza-

ccedilotildees

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

424

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico A organizaccedilatildeo das praacuteticas escolares consideraraacute as

peculiaridades econocircmicas sociais culturais e religiosas da cultura indiacutegena

Art 6ordm O Regimento Escolardeveraacute contemplar

I ndash a fundamentaccedilatildeo legal do projeto pedagoacutegico

II ndash a normatizaccedilatildeo da organizaccedilatildeo administrativa pedagoacutegica e disci-

plinar da Escola Indiacutegena

III ndash as relaccedilotildees entre os diversos segmentos da comunidade escolar

interna e externa

Art 7ordm Na denominaccedilatildeo da Escola Indiacutegena ouvida a comunidade indiacute-

gena natildeo seraacute necessaacuterio constar o nome das etapas da Educaccedilatildeo Baacutesica que o

estabelecimento oferece

Paraacutegrafo uacutenico Havendo alteraccedilatildeo na denominaccedilatildeo da Escola Indiacute-

gena a nova denominaccedilatildeo deveraacute ser comunicada ao Conselho Estadual de Educa-

ccedilatildeo acompanhada de coacutepia do respectivo ato de mudanccedila de nomenclatura

Art 8ordm O espaccedilo fiacutesico da Escola Indiacutegena deveraacute ser planejado e edifi-

cado de acordo com a legislaccedilatildeo vigente sobre edificaccedilotildees escolares respeitadas

no que couber as peculiaridades da Escola Indiacutegena e de sua comunidade de inser-

ccedilatildeo

Art 9ordm O funcionamento da instituiccedilatildeo de ensino e das atividades rela-

tivas agraves etapas da Educaccedilatildeo Baacutesica da Escola Indiacutegena dependeraacute de atos oficiais

assim caracterizados

I ndash criaccedilatildeo formalizaccedilatildeo da existecircncia de uma Escola Indiacutegena pelo Po-

der Puacuteblico em atendimento agrave reivindicaccedilatildeo ou por iniciativa da comunidade inte-

ressada ou anuecircncia da mesma respeitadas suas formas de representaccedilatildeo

II ndash autorizaccedilatildeo permissatildeo para o iniacutecio de funcionamento das atividades

de uma ou mais etapas da Educaccedilatildeo Baacutesica concedida pelo Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo

III ndash reconhecimento confirmaccedilatildeo da autorizaccedilatildeo para funcionamento

das atividades de uma ou mais etapas da Educaccedilatildeo Baacutesica concedida pelo Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo

Art 10 A autorizaccedilatildeo de funcionamento de cada etapa da Educaccedilatildeo Baacute-

sica da Escola Indiacutegena seraacute apreciada mediante formalizaccedilatildeo de pedido ao Conse-

lho Estadual de Educaccedilatildeo em processo instruiacutedo com a seguinte documentaccedilatildeo

I ndash requerimento dirigido agrave Presidecircncia do Conselho Estadual de Educa-

ccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

425

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

II ndash coacutepia do ato legal de criaccedilatildeo da Escola Indiacutegena

III ndash coacutepia do Regimento Escolar e da matriz curricular

IV ndash coacutepia do projeto pedagoacutegico

V ndash relaccedilatildeo nominal do corpo docente bem como do corpo teacutecnico-ad-

ministrativo com a indicaccedilatildeo dos professores iacutendios e natildeo-iacutendios acompanhada da

respectiva titulaccedilatildeo para a aacuterea de atuaccedilatildeo

sect1ordm Excepcionalmente considerando-se as peculiaridades da Escola In-

diacutegena a formalizaccedilatildeo do projeto pedagoacutegico e do Regimento Escolar poderaacute ser

estruturada ao longo do primeiro ano de funcionamento do estabelecimento escolar

sect2ordm Qualquer alteraccedilatildeo regimental posterior agrave concessatildeo de autoriza-

ccedilatildeo deveraacute ser encaminhada agrave apreciaccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

sect3ordm Ao processo a que se refere o caput deste artigo deveraacute ser anexado

relatoacuterio circunstanciado emitido pela Inspetoria Teacutecnica de Ensino em que cons-

tem o exame do cumprimento das normas legais sobre a Escola Indiacutegena e infor-

maccedilotildees sobre

I - ato de criaccedilatildeo espeacutecie nuacutemero data e publicaccedilatildeo

II - localizaccedilatildeo da escola

III - identificaccedilatildeo dos dirigentes do estabelecimento

IV - condiccedilotildees do espaccedilo fiacutesico

V - mobiliaacuterio materiais didaacutetico- pedagoacutegicos recursos au-

diovisuais equipamentos tecnoloacutegicos acervo bibliograacutefico e outros ma-

teriais compatiacuteveis com o projeto pedagoacutegico do estabelecimento

VI - formas de escrituraccedilatildeo escolar e de organizaccedilatildeo dos ar-

quivos

VII - recursos humanos disponiacuteveis descritos em relaccedilotildees

nominais apresentadas no processo

VIII - compatibilizaccedilatildeo do Regimento Escolar com o projeto

pedagoacutegico

Art 11 A autorizaccedilatildeo de funcionamento de cada etapa da Educaccedilatildeo Baacute-

sica seraacute por trecircs anos

Paraacutegrafo uacutenico O reconhecimento deveraacute ser solicitado ateacute 180

(cento e oitenta) dias antes do teacutermino do prazo da autorizaccedilatildeo

Art 12 A Escola Indiacutegena teraacute um sistema proacuteprio de avaliaccedilatildeo siste-

maacutetica e contiacutenua de suas condiccedilotildees estruturais pedagoacutegicas e administrativas

para assegurar a qualidade de ensino ofertado

sect 1ordm A avaliaccedilatildeo institucional referida no caput deste artigo abrangeraacute

duas dimensotildees

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

426

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

I ndash interna ou auto- avaliaccedilatildeo organizada e implementada

pela proacutepria escola envolvendo todos os seus segmentos observados os

criteacuterios previstos nesta Resoluccedilatildeo

II ndash externa organizada e implementada pela Secretaria da

Educaccedilatildeo e Cultura do Estado observado o disposto nesta Resoluccedilatildeo

sect 2ordm A avaliaccedilatildeo interna e externa deveraacute incidir sobre a execuccedilatildeo do

projeto pedagoacutegico da Escola especialmente nos seguintes aspectos

I ndash o efetivo cumprimento da legislaccedilatildeo educacional

II ndash a adequaccedilatildeo do espaccedilo fiacutesico instalaccedilotildees e equipamentos

agrave modalidade de Educaccedilatildeo Indiacutegena

III ndash as praacuteticas pedagoacutegicas articuladas com as experiecircncias

indiacutegenas

IV ndash a adequaccedilatildeo dos materiais didaacutetico- pedagoacutegicos

V ndash a formaccedilatildeo inicial e continuada de gestores escolares pro-

fessores e funcionaacuterios

VI ndash o desempenho escolar dos alunos em consonacircncia com

os objetivos e competecircncias propostos e desenvolvidos

VII ndash a organizaccedilatildeo da escrituraccedilatildeo e do arquivo escolar

VIII ndash outros aspectos julgados relevantes pela comunidade

indiacutegena e pela SEC

sect 3ordm - Os resultados da avaliaccedilatildeo institucional deveratildeo ser consolidados

em relatoacuterios que propiciaratildeo anaacutelise e reflexatildeo criacutetica para novos encaminhamen-

tos administrativos e pedagoacutegicos bem como serviratildeo de base documental para

processo de reconhecimento ou de renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo

Art 13 A atividade docente na Escola Indiacutegena seraacute exercida priorita-

riamente por professores indiacutegenas oriundos da respectiva etnia que deveratildeo ter

formaccedilatildeo especiacutefica para esta modalidade de ensino

Art 14 O Sistema Estadual de Ensino em regime de colaboraccedilatildeo com

a Uniatildeo o Estado e os Municiacutepios e em parceria com as agecircncias formadoras deveraacute

formular e implementar uma poliacutetica especiacutefica para a formaccedilatildeo inicial e continuada

de professores indiacutegenas

sect1ordm Os projetos pedagoacutegicos para a formaccedilatildeo de professores de escolas

indiacutegenas seratildeo orientados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais pertinentes e te-

ratildeo especificidade proacutepria a uma educaccedilatildeo biliacutengue e intercultural com ecircnfase nos

conhecimentos sobre

I ndash o patrimocircnio cultural da populaccedilatildeo atendida

II ndash as experiecircncias jaacute acumuladas sobre construccedilatildeo de edu-

caccedilatildeo diferenciada especialmente as relativas agrave Educaccedilatildeo Indiacutegena

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

427

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III ndash os processos escolares de ensino-aprendizagem

IV ndash os processos de alfabetizaccedilatildeo

V ndash os processos de capacitaccedilatildeo para o ensino biliacutengue

VI ndash a construccedilatildeo coletiva de saberes escolares

VII ndash o desenvolvimento e avaliaccedilatildeo de curriacuteculos programas

e projetos pedagoacutegicos

VIII ndash as metodologias adequadas de ensino e pesquisa

IX ndash os processos de produccedilatildeo e utilizaccedilatildeo de materiais didaacute-

tico-pedagoacutegicos

sect2ordm Seraacute garantida aos professores indiacutegenas a sua formaccedilatildeo em ser-

viccedilo e quando for o caso concomitantemente com a sua proacutepria escolarizaccedilatildeo

sect3ordm A poliacutetica de formaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo de professores indiacutegenas re-

ferida no caput deste artigo deveraacute incluir e combinar de acordo com as necessi-

dades os diversos niacuteveis e modalidades formativas de professores a saber niacuteveis

meacutedio e superior e modalidades de educaccedilatildeo profissional e educaccedilatildeo agrave distacircncia

sect4ordm A formaccedilatildeo de professores indiacutegenas em niacutevel universitaacuterio tanto

inicial quanto continuada deveraacute estar a cargo de instituiccedilotildees de ensino superior

credenciadas em especial as mais proacuteximas das populaccedilotildees indiacutegenas integrantes

ou natildeo do Sistema Estadual de Ensino

sect5ordm A capacitaccedilatildeo a que se refere o caput deste artigo deveraacute contem-

plar tambeacutem o pessoal de apoio da Escola Indiacutegena

Art 15 Para fins do que dispotildee o artigo 13 seraacute constituiacutedo no acircmbito

do Sistema Estadual de Ensino o magisteacuterio indiacutegena com a criaccedilatildeo do professor

indiacutegena como categoria especiacutefica

sect1ordm Os professores indiacutegenas seratildeo admitidos mediante concurso puacute-

blico especiacutefico de provas e tiacutetulos consideradas as peculiaridades linguiacutesticas e

culturais da Educaccedilatildeo Indiacutegena

sect2ordm Aos professores indiacutegenas seratildeo assegurados os mesmos direitos

atribuiacutedos aos demais docentes do sistema de ensino a que estiverem vinculados

com niacuteveis de remuneraccedilatildeo correspondentes a sua qualificaccedilatildeo profissional

Art 16 A Educaccedilatildeo Indiacutegena seraacute implementada no Sistema Estadual

de Ensino em regime de colaboraccedilatildeo nos planos institucional administrativo pe-

dagoacutegico organizacional e financeiro competindo ao Estado no acircmbito de sua atu-

accedilatildeo

I - a formulaccedilatildeo implantaccedilatildeo gestatildeo e avaliaccedilatildeo de poliacuteticas puacuteblicas de

Educaccedilatildeo Indiacutegena

II - a oferta e execuccedilatildeo da educaccedilatildeo escolar indiacutegena diretamente atra-

veacutes da rede estadual de ensino ou indiretamente em parceria com os municiacutepios

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

428

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

III - a regulamentaccedilatildeo administrativa das escolas indiacutegenas do Estado

IV - a provisatildeo agraves escolas indiacutegenas de recursos humanos materiais e

financeiros para o seu pleno funcionamento

V - a regulamentaccedilatildeo da profissionalizaccedilatildeo do magisteacuterio indiacutegena

VI - a promoccedilatildeo da formaccedilatildeo inicial e continuada de professores indiacutege-

nas

VII - a elaboraccedilatildeo e publicaccedilatildeo sistemaacutetica de material didaacutetico especiacute-

fico e diferenciado para uso nas escolas indiacutegenas

VIII - a negociaccedilatildeo de formas de colaboraccedilatildeo com a Uniatildeo observadas

as competecircncias desta uacuteltima fixadas pelo art 79 da Lei nordm 939496 ndash LDB e pelo

art 9ordm da Resoluccedilatildeo CEBCNE nordm 31999 ndash Diretrizes Curriculares Nacionais para o

funcionamento das escolas indiacutegenas

Art 17 Compete aos municiacutepios a oferta da educaccedilatildeo escolar indiacutegena

em regime de colaboraccedilatildeo com o Estado mediante instrumento juriacutedico pertinente

desde que cada municiacutepio interessado nesta modalidade tenha constituiacutedo um sis-

tema de ensino proacuteprio disponha de condiccedilotildees teacutecnicas e financeiras adequadas e

conte com a anuecircncia da(s) respectiva(s) comunidade(s) indiacutegena(s)

Paraacutegrafo uacutenico As escolas mantidas por municiacutepios que oferecem

educaccedilatildeo agrave populaccedilatildeo indiacutegena mas natildeo satisfazem as exigecircncias do caput deste

artigo passaratildeo agrave responsabilidade do Estado ouvida(s) a(s) comunidade(s) inte-

ressada(s)

Art 18 O planejamento da educaccedilatildeo escolar indiacutegena deveraacute contar

com a participaccedilatildeo de representantes de professores indiacutegenas de organizaccedilotildees

indiacutegenas e de apoio agraves comunidades indiacutegenas de oacutergatildeos governamentais e de

agecircncias formadoras

Paraacutegrafo uacutenico O planejamento formulaccedilatildeo gestatildeo e avaliaccedilatildeo de

poliacuteticas puacuteblicas de Educaccedilatildeo Indiacutegena no sistema estadual de ensino seratildeo de

competecircncia da Comissatildeo Estadual de Educaccedilatildeo Indiacutegena em articulaccedilatildeo com os

demais setores pertinentes da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura do Estado

Art 19 As poliacuteticas de Educaccedilatildeo Indiacutegena devem incluir tambeacutem accedilotildees

no sentido de informar e formar a sociedade natildeo-iacutendia a respeito das sociedades

indiacutegenas visando agrave compreensatildeo e ao respeito agrave diversidade sociocultural e agrave

construccedilatildeo de sociabilidades fraternas

Art 20 Aplicam-se agraves escolas indiacutegenas os recursos destinados ao fi-

nanciamento puacuteblico da educaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico As necessidades especiacuteficas das escolas indiacutegenas se-

ratildeo contempladas por custeios diferenciados na alocaccedilatildeo de recursos a que se re-

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2072003 - ESCOLAS INDIacuteGENAS

CASSIO CABRAL SANTOS

429

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

ferem os artigos 2ordm e 13 da Lei nordm 939496 conforme o disposto no art 11 Pa-

raacutegrafo uacutenico da Resoluccedilatildeo CEBCNE nordm 399 ndash Diretrizes Nacionais para o funci-

onamento das escolas indiacutegenas

Art 21 O desempenho insatisfatoacuterio da Escola Indiacutegena ou o eventual

descumprimento das normas desta Resoluccedilatildeo acarretaraacute a tomada pela SEC das

providecircncias cabiacuteveis pela Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura do Estado

Paraacutegrafo uacutenico Em caso de encerramento das atividades da Escola

Indiacutegena os arquivos documentais do estabelecimento deveratildeo ser encaminhados

ao oacutergatildeo competente da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cultura ao qual competiraacute a

guarda e a expediccedilatildeo de documentos referentes ao estabelecimento

Art 22 Os casos omissos referentes agrave mateacuteria objeto desta Resoluccedilatildeo

seratildeo resolvidos pelo

I ndash Conselho Estadual de Educaccedilatildeo quando a mateacuteria for de competecircncia

do Estado ouvida a Comissatildeo Estadual de Educaccedilatildeo Indiacutegena

II ndash Conselho de Educaccedilatildeo do municiacutepio que ofertar Educaccedilatildeo Indiacutegena

em mateacuteria de sua competecircncia observadas as atribuiccedilotildees do Estado bem como o

que dispotildee o artigo 18 desta Resoluccedilatildeo

Art 23Esta Resoluccedilatildeo entra em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 24 Ficam revogadas as disposiccedilotildees em contraacuterio

Joatildeo Pessoa 17 de julho de 2003

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Presidente do CEEPB

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Vice-Presidente do CEEPB

ROSA MARIA GODOY SILVEIRA

Relatora

430

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 3402001 - Fixa nor-

mas para autorizaccedilatildeo de funcionamento e de re-

conhecimento dos cursos oferecidos pelas esco-

las do Sistema Estadual de Ensino e daacute outras

providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das atribuiccedilotildees

que lhe satildeo conferidas pelo artigo 10 da Lei Fe-

deral nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996

pela Lei Estadual nordm 4872 de 13 de outubro de

1986 e com base nos termos do Parecer nordm

5712001 aprovado em plenaacuterio em

18102001 resolve

Publicada no DO 05012002 Republicada 23022002

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm O funcionamento do Ensino Fundamental do Ensino Meacutedio in-

clusive na modalidade Normal e da Educaccedilatildeo Profissional oferecidos pelos estabe-

lecimentos escolares oficiais e privados do Sistema Estadual de Ensino depende de

autorizaccedilatildeo e posterior reconhecimento pelo Conselho Estadual de Educaccedilatildeo - CEE

nos termos da presente Resoluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Os municiacutepios que possuem o respectivo sistema de

ensino reger-se-atildeo por norma proacutepria para efeito de credenciamento e supervisatildeo

de seus estabelecimentos educacionais e autorizaccedilatildeo dos cursos por estes ofereci-

dos e para efeito de autorizaccedilatildeo de cursos de Educaccedilatildeo Infantil oferecidos pela

iniciativa privada

Art 2ordm Os atos de autorizaccedilatildeo para funcionamento ou de reconheci-

mento de cursos seratildeo formalizados pelo CEE mediante Resoluccedilatildeo que explicitaraacute

conforme o caso as seacuteries etapas niacuteveis e ciclos de ensino as habilitaccedilotildees e qua-

lificaccedilotildees profissionais oferecidas e a respectiva vigecircncia

431

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo uacutenico Poderatildeo receber autorizaccedilatildeo para funcionamento ou

reconhecimento conforme o caso os cursos que funcionarem em estabelecimentos

que demonstrarem possuir as condiccedilotildees fiacutesicas e pedagoacutegicas exigidas para a oferta

do ensino proposto

Art 3ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo e de reconhecimento deveratildeo ser di-

rigidos agrave Presidecircncia do CEE apresentados em formulaacuterio proacuteprio e acompanhados

dos documentos exigidos

CAPIacuteTULO II

DA AUTORIZACcedilAtildeO PARA FUNCIONAMENTO DO ENSINO

FUNDAMENTAL E DO ENSINO MEacuteDIO

Art 4ordm A autorizaccedilatildeo para o funcionamento dos cursos a que se refere

esta Resoluccedilatildeo eacute o ato atraveacutes do qual o CEE concede permissatildeo para o estabele-

cimento iniciar as atividades relativas agrave sua oferta

Seccedilatildeo I

Da Autorizaccedilatildeo para Cursos em Escolas Oficiais

Art 5ordm O decreto de criaccedilatildeo de estabelecimento estadual ou municipal

importa na autorizaccedilatildeo para o funcionamento de seus cursos desde que atendido

o disposto nesta Resoluccedilatildeo no que lhe eacute aplicaacutevel particularmente no tocante agraves

instalaccedilotildees fiacutesicas e ao corpo docente

Paraacutegrafo uacutenico A autorizaccedilatildeo decorrente do decreto de criaccedilatildeo teraacute a

validade de trecircs anos

Seccedilatildeo II

Da Autorizaccedilatildeo para Cursos em Estabelecimentos de

Ensino da Rede Privada

Art 6ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo para funcionamento dos cursos em

estabelecimentos da rede privada deveratildeo ser instruiacutedos com os documentos exigi-

dos nos incisos I a XVII do art 17 desta Resoluccedilatildeo

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 7ordm A autorizaccedilatildeo para funcionamento inicial atendidas as exigecircncias

desta Resoluccedilatildeo seraacute concedida por um periacuteodo de 3 (trecircs) anos ressalvados os

cursos profissionalizantes

Seccedilatildeo III

Da Autorizaccedilatildeo para Cursos em Estabelecimentos de

Ensino da mesma Mantenedora

Art 8ordm Seraacute considerada nova unidade qualquer escola que vier a ser

criada pela mantenedora oferecendo o ensino de todas as seacuteries niacuteveis de escola-

ridade etapas ciclos modalidades de ensino ou habilitaccedilatildeo e qualificaccedilatildeo profissi-

onal objeto de ato anterior de autorizaccedilatildeo ou reconhecimento devendo ser obser-

vados os requisitos do artigo 6ordm ao se processar o pedido de autorizaccedilatildeo para

funcionamento

Paraacutegrafo uacutenico Na situaccedilatildeo prevista no caput deste artigo os respon-

saacuteveis pela rede escolar deveratildeo diligenciar no sentido de prover cada unidade de

coacutepia do respectivo regimento

Art 9ordm Natildeo seraacute considerada nova unidade o funcionamento em outro

local de parte das seacuteries niacuteveis etapas ciclos modalidades de ensino ou habilita-

ccedilotildees profissionais objeto de ato anterior de autorizaccedilatildeo ou reconhecimento sendo

entretanto exigidos para tramitaccedilatildeo do pleito junto ao CEE os documentos men-

cionados nos incisos I II III IV V VI VII VIII e XV do art 17 desta Resoluccedilatildeo

sect 1ordm O pedido para funcionamento em novo local pode ser requerido

concomitantemente ao de autorizaccedilatildeo ou reconhecimento dos cursos mantidos

pela escola matriz ou a posteriori podendo ser distinto o nuacutemero de seacuteries niacuteveis

etapas ciclos modalidades de ensino ou habilitaccedilotildees profissionais e o calendaacuterio

de atividades

sect 2ordm Os registros da vida escolar do aluno na escola considerada exten-

satildeo ou sucursal ficam sob a responsabilidade da escola matriz que a administra e a

coordena pedagogicamente

sect 3ordm Os estabelecimentos de ensino cujo regimento tenha sido aprovado

pelo CEE contemplando ofertas de outros cursos para implantaccedilatildeo a posteriori

quando oferececirc-los deveratildeo encaminhar os artigos que tratam da mateacuteria para

anaacutelise bem como citaccedilatildeo da Resoluccedilatildeo que aprovou os cursos anteriores

433

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Seccedilatildeo IV

Da Autorizaccedilatildeo para Oferta de Novos Serviccedilos Educacionais

Art 10 No caso de solicitaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo para funcionamento de

novos cursos deveraacute a mantenedora do estabelecimento de ensino formalizar pe-

dido a ser instruiacutedo com os documentos mencionados nos incisos de I a XVII do

artigo 17 desta Resoluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico O estabelecimento que implantar novas seacuteries niacuteveis

etapas ciclos modalidades de ensino ou nova habilitaccedilatildeo profissional manteraacute obri-

gatoriamente a mesma denominaccedilatildeo ressalvada a nomenclatura que caracterize

sua nova oferta de ensino

Art 11 Antes de expirar o prazo de autorizaccedilatildeo o responsaacutevel pelo

estabelecimento deveraacute solicitar ao CEE nos termos desta Resoluccedilatildeo o seu reco-

nhecimento ou se natildeo preenchidas as condiccedilotildees para tanto a renovaccedilatildeo da auto-

rizaccedilatildeo de seu funcionamento por mais 3 (trecircs) anos em caraacuteter excepcional res-

salvados os cursos profissionalizantes

Paraacutegrafo uacutenico Ao formular o pedido de renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de

que trata este artigo o representante legal do estabelecimento deveraacute apresentar

os documentos constantes dos incisos I II III IV VII X XII XIII XIV XV XVI e

XVII do artigo 17 desta Resoluccedilatildeo

Art 12 Sob nenhuma hipoacutetese deveraacute o estabelecimento escolar iniciar

as suas atividades sem que a resoluccedilatildeo autorizatoacuteria respectiva seja publicada no

Diaacuterio Oficial do Estado

sect 1ordm O natildeo cumprimento deste dispositivo poderaacute levar o estabeleci-

mento a ter suspensas suas atividades ateacute que a situaccedilatildeo seja regularizada

sect 2ordm O CEE teraacute o prazo de 90 (noventa) dias uacuteteis a contar da data de

entrada do pedido do interessado para publicar a referida Resoluccedilatildeo desde que o

processo esteja devidamente instruiacutedo

CAPIacuteTULO III

DO RECONHECIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL

E DO ENSINO MEacuteDIO

Art 13 Reconhecimento eacute o ato atraveacutes do qual o Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo confirma a autorizaccedilatildeo para funcionamento dos cursos de que trata esta

Resoluccedilatildeo

434

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo uacutenico Somente os estabelecimentos reconhecidos nos ter-

mos da presente Resoluccedilatildeo poderatildeo expedir diploma

Art 14 Satisfeitas as condiccedilotildees previstas na presente Resoluccedilatildeo o re-

conhecimento ou a sua renovaccedilatildeo seraacute concedido pelo prazo de 6 (seis) anos

sect 1ordm Natildeo se incluem nesta hipoacutetese os cursos profissionalizantes por

terem prazos especiais

sect 2 Mesmo apoacutes o reconhecimento os estabelecimentos de ensino per-

maneceratildeo obrigados a quando solicitados comprovar que suas condiccedilotildees de fun-

cionamento se mantecircm adequadas

Art 15 Excepcionalmente atendendo proposta fundamentada do rela-

tor o CEE poderaacute conceder reconhecimento de cursos por prazo inferior a 6 (seis)

anos ministrados em estabelecimentos que embora natildeo atendendo a todas as

condiccedilotildees exigidas apresentem deficiecircncias passiacuteveis de correccedilatildeo em espaccedilo de

tempo determinado pelo Conselho

Art 16 Ateacute 180 (cento e oitenta) dias antes de concluiacutedo o prazo con-

cedido para o reconhecimento em caraacuteter excepcional deveraacute ser encaminhado

novo pedido de reconhecimento

CAPIacuteTULO IV

DA DOCUMENTACcedilAtildeO

Art 17 Os pedidos de autorizaccedilatildeo deveratildeo ser instruiacutedos com os se-

guintes documentos

I - requerimento firmado pelo proprietaacuterio do estabelecimento ou seu

representante legal devidamente habilitado acompanhado de documento compro-

batoacuterio de identificaccedilatildeo

II - original do comprovante de pagamento da taxa de verificaccedilatildeo preacutevia

III - fotocoacutepia do documento que conteacutem o ato constitutivo da entidade

mantenedora ou sociedade de prestaccedilatildeo de serviccedilos ou firma individual devida-

mente registrado no oacutergatildeo competente

IV - termo de responsabilidade firmado pelo proprietaacuterio do estabeleci-

mento ou seu representante legal devidamente habilitado registrado em Cartoacuterio

de Tiacutetulos e Documentos referente agrave capacidade financeira para manutenccedilatildeo do

estabelecimento de ensino e dos cursos a serem oferecidos

V - termo de responsabilidade firmado pelo proprietaacuterio do estabeleci-

mento ou seu representante legal devidamente habilitado registrado em Cartoacuterio

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

de Tiacutetulos e Documentos referente agraves condiccedilotildees de seguranccedila de higiene e agrave de-

finiccedilatildeo de uso do imoacutevel

VI - planta baixa do imoacutevel firmada pelo proprietaacuterio do estabelecimento

ou seu representante legal devidamente habilitado demonstrando a adequaccedilatildeo das

instalaccedilotildees fiacutesicas aos cursos a serem oferecidos

VII - laudo teacutecnico emitido por profissional habilitado para tal fim ates-

tando as condiccedilotildees de seguranccedila do imoacutevel

VIII - descriccedilatildeo das instalaccedilotildees fiacutesicas referentes ao nuacutemero de salas de

aula e respectivas aacutereas laboratoacuterios biblioteca paacutetios ginaacutesio sanitaacuterios e outras

condiccedilotildees de infra-estrutura

IX - prova de condiccedilotildees legais de ocupaccedilatildeo do imoacutevel atraveacutes de certidatildeo

de posse termo de cessatildeo contrato de locaccedilatildeo ou documento equivalente

X - listagem dos equipamentos e do material didaacutetico indispensaacuteveis e

adequados ao funcionamento da escola e no caso de ensino profissionalizante e

normal de niacutevel meacutedio compatiacuteveis com o curso oferecido

XI - duas vias do projeto do regimento escolar elaborado agrave luz da legis-

laccedilatildeo em vigor contendo os dados de identificaccedilatildeo organizaccedilatildeo administrativo-

pedagoacutegica e regime disciplinar

XII - matrizes curriculares dos cursos a serem oferecidos anexadas ao

projeto do regimento escolar

XIII - ementaacuterio das disciplinas

XIV - proposta pedagoacutegica elaborada de acordo com os artigos 12 e 13

da Lei nordm 939496 e com as orientaccedilotildees do CEE

XV - prova de qualificaccedilatildeo do diretor e do secretaacuterio do estabelecimento

de ensino mediante fotocoacutepias dos respectivos registros ou de autorizaccedilatildeo precaacuteria

expedida pela Inspetoria Teacutecnica de Ensino ndash ITE da Secretaria da Educaccedilatildeo e Cul-

tura

XVI - fotocoacutepia do diploma de licenciatura do coordenador pedagoacutegico do

estabelecimento

XVII - relaccedilatildeo nominal do corpo docente acompanhada da comprovaccedilatildeo

da habilitaccedilatildeo de cada professor para o exerciacutecio do magisteacuterio mediante a apre-

sentaccedilatildeo de fotocoacutepia do diploma de habilitaccedilatildeo especiacutefica em niacutevel de licenciatura

ou documento equivalente e quando for o caso comprovaccedilatildeo de habilitaccedilatildeo obtida

em curso de niacutevel meacutedio na modalidade normal

XVIII ndash Nuacutemero de Identificaccedilatildeo Cadastral ndash NIC ndash gerado no ato de

protocolar o Plano de Curso via sistema informatizado em caso de Curso de Edu-

caccedilatildeo Profissional de niacutevel teacutecnicordquo (Acrescido pela Resoluccedilatildeo 2372003)

436

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 1ordm Em relaccedilatildeo ao que dispotildeem os incisos V e VI deste artigo deveratildeo

ser observados os paracircmetros pertinentes a construccedilotildees destinadas a escolas da

educaccedilatildeo baacutesica conforme o disposto no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

sect 2ordm Na falta de professores legalmente habilitados seraacute permitido o

exerciacutecio do magisteacuterio mediante autorizaccedilatildeo precaacuteria concedida pela ITE obser-

vados os prazos constantes no art 87 sect 4ordm da LDB e no art 9ordm sect 2ordm da Lei nordm

942496

sect 3ordm O portador de certificado de conclusatildeo de curso de licenciatura ou

de habilitaccedilatildeo especiacutefica para o magisteacuterio expedido por instituiccedilatildeo autorizada mas

ainda natildeo reconhecida poderaacute obter a autorizaccedilatildeo precaacuteria de que trata o paraacutegrafo

anterior

sect 4ordm Depois de aprovado o texto do regimento escolar este seraacute rubri-

cado pelo Conselheiro relator carimbado pela Secretaria Executiva do CEE e enca-

minhado ao estabelecimento de ensino

Art 18 O pedido de reconhecimento ou de sua renovaccedilatildeo deveraacute ser

instruiacutedo com os documentos referidos nos incisos I II IX X XIV XV XVI e XVII

do artigo anterior aleacutem da coacutepia da Resoluccedilatildeo que autorizou o funcionamento do

curso

Paraacutegrafo uacutenico Na hipoacutetese de reforma do imoacutevel deveraacute ser enca-

minhada planta baixa atualizada

CAPIacuteTULO V

DOS PARAcircMETROS RELATIVOS AOS ESPACcedilOS FIacuteSICOS

Art 19 Os estabelecimentos que solicitarem autorizaccedilatildeo para funciona-

mento ou reconhecimento de cursos deveratildeo observar os seguintes paracircmetros em

relaccedilatildeo ao espaccedilo fiacutesico

I - aacuterea uacutetil por aluno em cada sala de aula de 120 m2

II - aacuterea uacutetil de recreaccedilatildeo de 4 m2 por aluno

III - condiccedilotildees favoraacuteveis de iluminaccedilatildeo natural e artificial de areja-

mento e hidro-sanitaacuterias

IV - quantidade de sanitaacuterios destinados a alunos alunas e corpo do-

cente reservando-se quanto ao corpo discente01 (um) para cada grupo de ateacute 30

(trinta) alunos por sexo e 0l (um) para o pessoal docente e administrativo

Paraacutegrafo uacutenico A distribuiccedilatildeo do contingente de alunos nos estabele-

cimentos obedeceraacute aos seguintes limites de matriacutecula conforme os niacuteveis de en-

sino

437

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

I - Ensino Fundamental

a 1ordf e 2ordf seacuteries ateacute 35 alunos

b 3ordf e 4ordf seacuteries ateacute 40 alunos

c 5ordf agrave 8ordf seacuteries ateacute 50 alunos

II - Ensino Meacutedio nas 1ordf 2a e 3ordf seacuteries ateacute 50 alunos

III - Educaccedilatildeo Profissional ateacute 50 alunos

IV - Ensino Meacutedio na modalidade normal ateacute 50 alunos

CAPIacuteTULO VI

DA TRAMITACcedilAtildeO DOS PROCESSOS

Art 20 O processo referente a pedidos de autorizaccedilatildeo para funciona-

mento de reconhecimento ou de renovaccedilatildeo do reconhecimento somente poderaacute

ser protocolado no CEE se forem apresentados todos os documentos exigidos por

esta Resoluccedilatildeo conforme o caso

sect 1ordm Uma vez protocolado o processo de que trata este artigo seraacute en-

caminhado agrave Secretaria Executiva para efeito de distribuiccedilatildeo

sect 2ordm Apoacutes receber o processo a Secretaria Executiva no prazo de 05

(cinco) dias uacuteteis providenciaraacute sua remessa agrave Assessoria Teacutecnica do Conselho

para anaacutelise e emissatildeo de relatoacuterio

sect 3ordm O assessor teacutecnico designado na forma do paraacutegrafo anterior dis-

poraacute de 30 (trinta) dias uacuteteis a partir do recebimento para emitir relatoacuterio conclu-

sivo ou solicitar diligecircncia

sect 4ordm O prazo de que trata o paraacutegrafo anterior poderaacute ser ampliado por

ateacute 8 (oito) dias uacuteteis mediante solicitaccedilatildeo fundamentada do assessor teacutecnico agrave

Secretaria Executiva do Conselho

sect 5ordm O processo baixado em diligecircncia deveraacute conter informaccedilotildees claras

e completas sobre o motivo ou motivos do despacho de modo a permitir agrave parte o

pleno cumprimento das providecircncias requeridas

Art 21 Sendo considerado devidamente instruiacutedo pela Assessoria Teacutec-

nica o processo seraacute remetido agrave Inspetoria Teacutecnica de Ensino para inspeccedilatildeo preacutevia

e emissatildeo do relatoacuterio

Paraacutegrafo uacutenico A Inspetoria Teacutecnica de Ensino teraacute o prazo de 20

(vinte) dias uacuteteis para cumprir as providecircncias contidas no caput deste artigo apoacutes

o que devolveraacute o processo agrave Secretaria Executiva do CEE que o encaminharaacute agrave

respectiva Cacircmara no prazo de 48 (quarenta e oito) horas

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 22 Designado o relator este teraacute o prazo de 15 (quinze) dias uacuteteis

para emitir o seu parecer ressalvadas as hipoacuteteses de diligecircncia

Paraacutegrafo uacutenico A Secretaacuteria Executiva do CEE tomaraacute as providecircncias

no sentido de que o interessado receba por via postal o inteiro teor da diligecircncia

requerida

Art23 Caso o processo baixado em diligecircncia natildeo receba dentro do

prazo de 30 (trinta) dias por culpa da parte a complementaccedilatildeo ou o esclarecimento

requerido seraacute arquivado e providenciada comunicaccedilatildeo pela Secretaria Executiva

do Conselho ao interessado

sect 1ordm Em casos excepcionais ou que mereccedilam tratamento diferenciado o

relator poderaacute estender o prazo para cumprimento de diligecircncia

sect 2ordm Os processos arquivados na forma prevista no caput deste artigo

natildeo poderatildeo ser desarquivados para retorno agrave tramitaccedilatildeo

CAPIacuteTULO VII

DOS DEVERES ADICIONAIS DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

Art24 Os estabelecimentos de ensino estatildeo ainda obrigados a

I - mencionar em qualquer documento expedido inclusive em carnecircs de

mensalidade escolar o nuacutemero da Resoluccedilatildeo referente agrave autorizaccedilatildeo ou ao reco-

nhecimento

II - afixar na respectiva secretaria em local de faacutecil visualizaccedilatildeo coacutepia

do Diaacuterio Oficial que publicou a Resoluccedilatildeo de que trata o inciso anterior ou docu-

mento que a ela fizer referecircncia expressa

III - fazer constar nos histoacutericos escolares guias de transferecircncia diplo-

mas e relatoacuterios de atividades o nuacutemero da Resoluccedilatildeo que autoriza ou reconhece

os cursos

Art 25 O representante legal do estabelecimento de ensino mesmo

quando o curso ministrado estiver autorizado ou reconhecido deveraacute dirigir-se agrave

Presidecircncia do CEE para

I - solicitar autorizaccedilatildeo nos casos de alteraccedilatildeo do quadro curricular e

mudanccedila de dispositivos do regimento ou do regimento como um todo

II - solicitar homologaccedilatildeo em caso de transferecircncia de entidade mante-

nedora

III - informar mudanccedila de denominaccedilatildeo

IV - informar alteraccedilotildees ocorridas na estrutura fiacutesica da escola que digam

respeito agraves suas atividades didaacutetico-pedagoacutegicas para fins de inspeccedilatildeo pela ITE

439

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

V - comunicar mudanccedila de diretor coordenador pedagoacutegico ou de secre-

taacuterio

VI - comunicar mudanccedilas de localizaccedilatildeo anexando os documentos exi-

gidos nos incisos IV V VI VII e VIII do artigo 17

CAPIacuteTULO VIII

DA CESSACcedilAtildeO DE ATIVIDADES

Art 26 O pedido de encerramento ou cessaccedilatildeo parcial de atividades

escolares dos cursos deveraacute ser encaminhado ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

pelo representante legal do estabelecimento com a antecedecircncia miacutenima de 6

(seis) meses

sect 1ordm O pedido de encerramento deveraacute estar acompanhado de funda-

mentada exposiccedilatildeo de motivos plano de encerramento de atividades e de compro-

vaccedilatildeo de que os alunos ou seus representantes legais foram notificados a respeito

do fato

sect 2ordm O encerramento das atividades escolares seraacute acompanhado pela

ITE que teraacute a guarda da documentaccedilatildeo que constituir o acervo escolar e a res-

ponsabilidade de expediccedilatildeo de documentos quando solicitada por quem de direito

Art 27 Quando o encerramento das atividades de estabelecimento de

ensino ocorrer por iniciativa do CEE com fundamento nas peccedilas processuais ouvi-

das as partes interessadas e respeitado o direito de ampla defesa nos termos da

legislaccedilatildeo vigente a Presidecircncia do Colegiado daraacute conhecimento da decisatildeo ao

Ministeacuterio Puacuteblico mediante ofiacutecioagrave comunidade escolar e ao puacuteblico em geral

atraveacutes de oacutergatildeos da imprensa cabendo agrave ITE as providecircncias contidas no sect 2ordm do

artigo anterior

CAPIacuteTULO IX

DA TRANSFEREcircNCIA DE ENTIDADE MANTENEDORA

Art 28 No caso de transferecircncia de entidade mantenedora seratildeo exi-

gidos os seguintes documentos

I - declaraccedilatildeo do novo responsaacutevel pela entidade de que estaacute ciente da

situaccedilatildeo do funcionamento administrativo pedagoacutegico da escola

II - natildeo inclusatildeo na nova entidade de qualquer pessoa que tenha per-

tencido agrave entidade mantenedora de estabelecimento encerrado nos termos do artigo

27 desta Resoluccedilatildeo

440

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

III - fotocoacutepia do contrato ou de documento equivalente referente agrave

transaccedilatildeo devidamente registrado em Cartoacuterio de Tiacutetulos e Documentos

IV - termo de responsabilidade assinado pelo representante legal da

mantenedora devidamente registrado em Cartoacuterio de Tiacutetulos e Documentos refe-

rente agrave capacidade financeira para manutenccedilatildeo do estabelecimento de ensino e da

habilitaccedilatildeo ou curso a ser oferecido e agraves condiccedilotildees de seguranccedila de higiene e de-

finiccedilatildeo de uso do imoacutevel

Paraacutegrafo uacutenico A Resoluccedilatildeo do CEE que homologar a transferecircncia

manteraacute para a escola os atos de autorizaccedilatildeo ou reconhecimento anteriormente

expedidos

CAPIacuteTULO X

DA AUTORIZACcedilAtildeO PARA FUNCIONAMENTO E RECONHECIMENTO

DE CURSOS DE NIacuteVEL MEacuteDIO NA MODALIDADE NORMAL

Art 29 Os cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal observaratildeo os

termos da presente Resoluccedilatildeo e as Diretrizes Curriculares Nacionais de que trata a

Resoluccedilatildeo nordm 2 de 19 de abril de 1999 da Cacircmara de Educaccedilatildeo Baacutesica do Conselho

Nacional de Educaccedilatildeo

Art 30 O pedido de autorizaccedilatildeo para funcionamento ou de reconheci-

mento de cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal deveraacute ser instruiacutedo com os

documentos exigidos no artigo 17 desta Resoluccedilatildeo bem como descriccedilatildeo detalhada

de todo o processo de realizaccedilatildeo acompanhamento e avaliaccedilatildeo do estaacutegio curricu-

lar supervisionado

CAPIacuteTULO XI

DA AUTORIZACcedilAtildeO PARA FUNCIONAMENTO E PARA RECONHECIMENTO DE

CURSOS DE EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL DE NIacuteVEL TEacuteCNICO

Art 31 Os projetos de cursos de Educaccedilatildeo Profissional em niacutevel teacutec-

nico observaratildeo os termos da presente Resoluccedilatildeo e as diretrizes curriculares de

que trata a Resoluccedilatildeo CEBCNE n 0499 de 26111999

Art 32 O pedido de autorizaccedilatildeo para funcionamento de novos cursos

ou habilitaccedilotildees de cursos jaacute oferecidos em estabelecimentos de ensino autorizado

ou reconhecido pelo CEE e que estejam com as respectivas resoluccedilotildees atualizadas

441

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

deveraacute ser acompanhado dos documentos constantes dos incisos I II VIII X XII

XIII e XVII do artigo 17 desta Resoluccedilatildeo e tais alteraccedilotildees regimentais pertinentes

Art 33 A autorizaccedilatildeo para funcionamento inicial de curso ou de nova

habilitaccedilatildeo atendidas as exigecircncias desta Resoluccedilatildeo seraacute concedida por um periacute-

odo de 02 (dois) anos e o reconhecimento ou a renovaccedilatildeo do reconhecimento seraacute

concedida por um periacuteodo de 04 (quatro) anos (Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo

2372003)

sect 1ordm 90 (noventa) dias antes da conclusatildeo do prazo mencionado no caput

deste artigo o responsaacutevel pelo estabelecimento deveraacute solicitar ao CEE o reconhe-

cimento do curso ou se natildeo preenchidas as condiccedilotildees para tanto a renovaccedilatildeo da

autorizaccedilatildeo de seu funcionamento em caraacuteter excepcional

sect 2ordm A renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de que trata o paraacutegrafo anterior so-

mente seraacute concedida uma vez e por periacuteodo natildeo superior a 01 (um) ano

sect 3ordm Ao formular o pedido de reconhecimento ou renovaccedilatildeo de autoriza-

ccedilatildeo de que trata o sect 1ordm o estabelecimento deveraacute apresentar os documentos cons-

tantes dos incisos I II IV V XIV XV e XVI do artigo 17 desta Resoluccedilatildeo

Art 34 As instituiccedilotildees de ensino autorizadas a ministrar curso teacutecnico

e auxiliar teacutecnico deveratildeo dirigir o pedido de reconhecimento do curso ao CEE apoacutes

decorridos 75 (setenta e cinco por cento) do tempo miacutenimo estipulado para con-

clusatildeo dos estudos pela primeira turma a ser certificada

Paraacutegrafo uacutenico Para cumprir a exigecircncia estabelecida no caput deste

artigo o estabelecimento de ensino deveraacute anexar documento que comprove o pe-

riacuteodo de duraccedilatildeo do curso e a carga horaacuteria jaacute cumprida

Art 35 Somente os estabelecimentos que tiverem cursos reconhecidos

nos termos da presente Resoluccedilatildeo poderatildeo expedir diploma de habilitaccedilatildeo profis-

sional

442

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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CAPIacuteTULO XII

DA PARTICIPACcedilAtildeO DA ITE

Art 36 Todos os processos de autorizaccedilatildeo de funcionamento e renova-

ccedilatildeo de autorizaccedilatildeo de reconhecimento e de renovaccedilatildeo de reconhecimento de mu-

danccedila de sede de oferta de novos serviccedilos educacionais e de funcionamento de

extensatildeo ou sucursal seratildeo submetidos agrave inspetoria Teacutecnica de Ensino ndash ITE para

que providencie verificaccedilatildeo in loco nos termos desta Resoluccedilatildeo

sect 1ordm Nos casos previstos no caput deste artigo uma comissatildeo de verifi-

caccedilatildeo composta de dois membros a ser constituiacuteda pela ITE apresentaraacute no prazo

de 20 (vinte) dias uacuteteis a contar de sua constituiccedilatildeo relatoacuterio de verificaccedilatildeo das

condiccedilotildees de funcionamento dos cursos oferecidos pelo estabelecimento de ensino

para anaacutelise e deliberaccedilatildeo do CEE

sect 2ordm Conforme a especificidade do caso o relatoacuterio de verificaccedilatildeo deveraacute

contemplar

I - para autorizaccedilatildeo de funcionamento as exigecircncias estabe-

lecidas nos incisos V VI VIII e XV do artigo 17 bem como no capiacutetulo V

desta resoluccedilatildeo

II - para renovaccedilatildeo de autorizaccedilatildeo

a) a aplicaccedilatildeo da proposta pedagoacutegica do estabelecimento

b) a regularidade do controle de registros escolares existentes

na secretaria

c) a funcionalidade do arquivo escolar

d) as inovaccedilotildees introduzidas apoacutes a autorizaccedilatildeo inicial

e) as exigecircncias estabelecidas nos incisos V VI VIII e XV do

artigo 17 bem como no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

III - para autorizaccedilatildeo de oferta de novos serviccedilos educacio-

nais

a) a aplicaccedilatildeo da proposta pedagoacutegica da escola

b) a regularidade do controle de registros escolares existentes

na secretaria

c) a regularidade do arquivo escolar

d) as inovaccedilotildees introduzidas apoacutes a autorizaccedilatildeo inicial

e) as exigecircncias estabelecidas nos incisos V VI VIII e XV do

artigo 17 bem como no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

IV - para autorizaccedilatildeo de nova unidade em rede de escolas

a) as exigecircncias estabelecidas nos incisos V VI VIII e XV do

artigo 17 bem como no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

443

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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V - para autorizaccedilatildeo de estabelecimento sucursal de rede de

escolas

a) a aplicaccedilatildeo da proposta pedagoacutegica da escola

b) a regularidade do controle de registros escolares existentes

na secretaria

c) a funcionalidade do arquivo escolar

d) coacutepia do regimento comum agrave rede

e) as exigecircncias estabelecidas nos incisos V VI VIII e XV do

artigo 17 bem como no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

VI - para reconhecimento ou sua renovaccedilatildeo

a) a aplicaccedilatildeo da proposta pedagoacutegica da escola

b) a regularidade do controle de registros escolares existentes

na secretaria

c) a funcionalidade do arquivo escolar

d) as inovaccedilotildees introduzidas apoacutes a autorizaccedilatildeo ou quando

for o caso apoacutes o reconhecimento imediatamente anterior

e) as exigecircncias estabelecidas nos incisos V VI VIII e XV do

artigo 17 bem como no capiacutetulo V desta Resoluccedilatildeo

CAPIacuteTULO XIII

DO FUNCIONAMENTO IRREGULAR DE CURSO

Art 37 Eacute irregular o funcionamento do curso que inicie suas atividades

sem a preacutevia autorizaccedilatildeo do CEE ou aquele cujo prazo de autorizaccedilatildeo ou reconhe-

cimento jaacute tenha expirado

sect 1ordm As situaccedilotildees previstas no caput deste artigo constituiratildeo razatildeo su-

ficiente para que o CEE aplique as penalidades cabiacuteveis nos termos de norma per-

tinente a ser baixada pelo Colegiado determinando se for o caso o encerramento

do curso considerado irregular

sect 2ordm Os atos realizados e a documentaccedilatildeo expedida pelo estabelecimento

que se enquadre nas situaccedilotildees previstas no caput deste artigo natildeo daratildeo direito a

prosseguimento de estudos em niacutevel ulterior ou quando for o caso a registro pro-

fissional

sect 3ordm Os prejuiacutezos que vierem a ser causados aos alunos em razatildeo da

irregularidade de funcionamento do curso seratildeo da exclusiva responsabilidade civil

e penal dos responsaacuteveis legais pelo estabelecimento

444

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CAPIacuteTULO XIV

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS

Art 38 Os cursos livres natildeo seratildeo objeto de apreciaccedilatildeo pelo CEE

Paraacutegrafo uacutenico Entende-se por cursos livres aqueles cujas atividades

didaacutetico-pedagoacutegicas natildeo conduzem agrave aquisiccedilatildeo de direitos relativos ao exerciacutecio

profissional ao prosseguimento de estudos ou ao registro de diploma ou certificado

junto aos oacutergatildeos de fiscalizaccedilatildeo educacional e profissional

Art 39 Caberaacute ao CEE reconhecer os cursos oferecidos por estabeleci-

mentos da rede municipal que ofereccedilam o ensino fundamental e meacutedio podendo

sua competecircncia abranger o funcionamento do sistema de ensino como um todo

na circunstacircncia prevista no Paraacutegrafo uacutenico do artigo 11 da Lei 939496

Art 40 Ficam aprovados os modelos de documentos anexos a esta Re-

soluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico As instituiccedilotildees de ensino que se dirigirem ao CEE para

solicitar autorizaccedilatildeo de funcionamento ou reconhecimento de cursos deveratildeo utili-

zar os modelos de que trata o caput deste artigo

Art 41 Seratildeo objeto de resoluccedilotildees especiacuteficas do CEE a autorizaccedilatildeo e

o reconhecimento dos cursos de Educaccedilatildeo Especial de Educaccedilatildeo Indiacutegena e de

Educaccedilatildeo a Distacircncia

Art 42 A escola que solicitar na mesma ocasiatildeo autorizaccedilatildeo ou reco-

nhecimento para mais de um curso recolheraacute uma uacutenica taxa para a inspeccedilatildeo preacute-

via

Art 43 O CEE publicaraacute anualmente no Diaacuterio Oficial do Estado a re-

laccedilatildeo das escolas regularizadas

CAPIacuteTULO XV

DAS DISPOSICcedilOtildeES TRANSITOacuteRIAS

Art 44 Os estabelecimentos que possuam cursos reconhecidos defini-

tivamente ou natildeo deveratildeo dentro de 180 (cento e oitenta) dias a partir da vigecircn-

cia desta Resoluccedilatildeo encaminhar novos projetos de reconhecimento para apreciaccedilatildeo

pelo CEE

445

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 3402001 - AUTORIZACcedilAtildeO DE FUNCIONAMENTO E DE RECONHECIMENTO DOS CURSOS

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 44-A Os estabelecimentos que oferecem cursos de Educaccedilatildeo Pro-

fissional de niacutevel teacutecnico que natildeo estejam com seus Planos inseridos no Cadastro

Nacional de Cursos Teacutecnicos ndash CNCT deveratildeo solicitar a aprovaccedilatildeo desses Planos

ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da

publicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo devendo para isto encaminhar o respectivo Nuacutemero de

Identificaccedilatildeo Cadastral ndash NIC (Acrescido pela resoluccedilatildeo 2372003)

Art 47 As disposiccedilotildees desta Resoluccedilatildeo somente se aplicam aos proces-

sos que ingressarem no CEE apoacutes a data de sua publicaccedilatildeo

Art 48 A autorizaccedilatildeo para funcionamento da Educaccedilatildeo Infantil seraacute

concedida pelo prazo de 3 (trecircs) anos devendo o responsaacutevel pelo estabelecimento

solicitar renovaccedilatildeo ateacute 90 (noventa) dias antes de expirar o prazo de autorizaccedilatildeo

ou de renovaccedilatildeo

Art 49 Revogam-se as Resoluccedilotildees CEE nordm 9391 6692 6196

14597 18998 e 14500 bem como as demais disposiccedilotildees em contraacuterio

Art 50 Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo Sala

das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Presidente

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Vice-Presidente

MARIA CACILDA MARQUES DESOUSAREcircGO

Relatora

446

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2892000 - INTEGRACcedilAtildeO ENTRE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2892000 - Disciplina

a integraccedilatildeo entre estabelecimentos de ensino

na rede puacuteblica do sistema estadual de ensino

e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e com fundamento no Parecer Nordm 46600

exarado no Processo Nordm 20900 oriundo da Cacirc-

mara de Planejamento Legislaccedilatildeo e Normas

aprovado em Sessatildeo Plenaacuteria realizada nesta

data

Considerando a necessidade de melhor

disciplinar o funcionamento de escolas puacuteblicas

pertencentes ao Sistema Estadual de Ensino re-

solve

Publicada no DO30012001

Art 1ordm As escolas puacuteblicas que ministram a Educaccedilatildeo Infantil as seacuteries

iniciais do Ensino Fundamental poderatildeo funcionar integradas a outros estabeleci-

mentos de ensino

Art 2ordm Entende-se por escolas integradas aquelas que funcionam sem

corpo administrativo proacuteprio sob a responsabilidade administrativa e coordenaccedilatildeo

pedagoacutegica de outra escola puacuteblica

Art 3ordm A integraccedilatildeo entre escolas ocorreraacute mediante ato administrativo

do titular da pasta respectiva e deveraacute ser comunicada ao Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo

Art 4ordm Todos os registros da vida escolar dos estabelecimentos integra-

dos deveratildeo permanecer sob a responsabilidade da escola que os administra e co-

ordena pedagogicamente

447

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2892000 - INTEGRACcedilAtildeO ENTRE ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 5ordm A forma da organizaccedilatildeo escolar dos estabelecimentos integrados

poderaacute ser distinta da estabelecida pela escola por ela responsaacutevel

Art 6ordm A presente Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor a partir da data de sua

publicaccedilatildeo

Art 7ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 14 de dezembro

de 2000

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Presidente

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Vice-Presidente

MANOEL GOMES FERNANDES

Relator

448

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2542000 - Dispotildee so-

bre a educaccedilatildeo infantil no sistema de ensino do

estado da Paraiacuteba

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees conferidas pelo artigo 10 da Lei Federal nordm

9394 de 20 de dezembro de 1996 e pela Lei

Estadual nordm 4872 de 13 de outubro de 1986

bem como atendendo ao disposto do Parecer nordm

022 de 17 de dezembro de 1998 da Cacircmara de

Educaccedilatildeo Baacutesica do Conselho Nacional de Edu-

caccedilatildeo resolve

Publicada no DO 22122000

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art1ordm A Educaccedilatildeo Infantil primeira etapa da educaccedilatildeo baacutesica constitui

direito da crianccedila de zero a seis anos de idade a que o Estado e a famiacutelia tecircm o

dever de atender

Art 2ordm A Educaccedilatildeo Infantil poderaacute ser ministrada em escolas isoladas

ou integradas a outros estabelecimentos de ensino e seraacute oferecida

I - em creches para crianccedilas de zero a trecircs anos de idade

II - em preacute-escolas para crianccedilas de quatro a seis anos de idade

Art 3ordm As escolas das redes puacuteblica e privada deveratildeo se organizar para

o atendimento agrave Educaccedilatildeo Infantil construindo em seu interior salas e ambientes

apropriados ou fazendo adequaccedilatildeo de ambientes que jaacute existam observando os

preceitos desta Resoluccedilatildeo

sect 1ordm A forma de organizaccedilatildeo a funcionalidade e as accedilotildees pedagoacutegicas

para o atendimento agrave Educaccedilatildeo Infantil deveratildeo ser explicitadas na Proposta Peda-

goacutegica da Escola e no seu Regimento

449

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm A forma de atendimento agrave Educaccedilatildeo Infantil poderaacute ser feita em

regime integral ou parcial devendo a escola se instituir para esse atendimento

sect 3ordm Entendem-se por instituiccedilatildeo privada de Educaccedilatildeo Infantil as enqua-

dradas nas categorias de particulares comunitaacuterias confessionais ou filantroacutepicas

conforme a Lei nordm 939496

Art 4ordm A rede puacuteblica que integra o sistema de ensino da Paraiacuteba ofere-

ceraacute gratuitamente agraves crianccedilas com necessidades especiais oportunidades educa-

cionais apropriadas preferencialmente na rede regular de creches e preacute-escolas

respeitando o direito ao atendimento adequando agraves suas diferentes necessidades

Paraacutegrafo uacutenico Para que possam atuar nas classes que atenderem

alunos com necessidades especiais os seus professores deveratildeo ter capacitaccedilatildeo

especiacutefica na aacuterea da deficiecircncia recebendo acompanhamento didaacutetico-pedagoacutegico

do oacutergatildeo competente

Art 5ordm A autorizaccedilatildeo para funcionamento da Educaccedilatildeo Infantil para cri-

anccedilas de zero a seis anos de idade oferecida por instituiccedilotildees puacuteblica ou privada seraacute

regulamentada pelas normas contidas nesta Resoluccedilatildeo

CAPIacuteTULO II

DOS FINS E OBJETIVOS

Art 6ordm A Educaccedilatildeo Infantil tem como finalidade o desenvolvimento in-

tegral da crianccedila em seus aspectos fiacutesico psicoloacutegico intelectual e social comple-

mentando a accedilatildeo da famiacutelia e da comunidade

Art 7ordm A Educaccedilatildeo Infantil tem como objetivos proporcionar condiccedilotildees

adequadas para promover o bem-estar da crianccedila seu desenvolvimento fiacutesico mo-

tor emocional intelectual moral e social a ampliaccedilatildeo de suas experiecircncias bem

como estimular o interesse da crianccedila pelo conhecimento do ser humano da natu-

reza e da sociedade

Paraacutegrafo uacutenico Dadas as particularidades do desenvolvimento da cri-

anccedila de zero a seis anos de idade a Educaccedilatildeo Infantil cumpre duas funccedilotildees indis-

pensaacuteveis cuidar e educar

450

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RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

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CAPIacuteTULO III

DA CRIACcedilAtildeO E AUTORIZACcedilAtildeO PARA FUNCIONAMENTO

DAS INSTITUICOtildeES

Art 8ordm O ato de criaccedilatildeo de instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil na rede

puacuteblica de ensino estadual ou municipal se efetiva por decreto do respectivo chefe

do Poder Executivo (Alterada pela resoluccedilatildeo 0702006)

Art 9ordm Tratando-se de escolas da rede privada de ensino e de escolas

puacuteblicas natildeo criadas por decreto a autorizaccedilatildeo para o funcionamento da Educaccedilatildeo

Infantil depende de aprovaccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo (Alterada pela

resoluccedilatildeo 0702006)

Art 10 Os pedidos de autorizaccedilatildeo para funcionamento da Educaccedilatildeo In-

fantil nas instituiccedilotildees da rede privada de ensino deveratildeo ser instruiacutedos com os

documentos relacionados nos incisos I a XI e XIV a XVII do art 17 da Resoluccedilatildeo nordm

3402001 (Alterada pela resoluccedilatildeo 0702006)

Paraacutegrafo uacutenico No caso de instituiccedilotildees puacuteblicas os pedidos deveratildeo

ser instruiacutedos com os documentos relacionados nos incisos I VI VII VIII IX X

XI XIV XV XVI e XVII do art 17 da citada Resoluccedilatildeo (Alterada pela resoluccedilatildeo

0702006)

Art 11 A autorizaccedilatildeo inicial para o funcionamento da Educaccedilatildeo Infantil

seraacute de trecircs anos inclusive para instituiccedilotildees puacuteblicas autorizadas por ato do chefe

do Poder Executivo se diferente prazo natildeo estabelecer o decreto (Alterada pela

resoluccedilatildeo 0702006)

Art 12 Antes de expirar o prazo da autorizaccedilatildeo inicial o responsaacutevel

legal pelo estabelecimento de ensino deveraacute encaminhar pedido de renovaccedilatildeo de

autorizaccedilatildeo acompanhado dos documentos previstos nos incisos I II VIII X XV

XVI e XVII do art 17 da Resoluccedilatildeo nordm 3402001 exceto o inciso II no caso de

escolas puacuteblicas (Alterada pela resoluccedilatildeo 702006)

Paraacutegrafo uacutenico Estando o processo devidamente instruiacutedo a renova-

ccedilatildeo da autorizaccedilatildeo dar-se-aacute pelo prazo de seis anos

Art 13 As instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil integrantes da rede privada

de ensino que venham a ser desativadas em caraacuteter temporaacuterio ou definitivo de-

veratildeo dar conhecimento aos pais dos alunos ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo e

451

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

agrave Inspetoria Teacutecnica de Ensino no prazo de no miacutenimo seis meses de antecedecircn-

cia explicando por escrito os motivos da suspensatildeo ou do encerramento de suas

atividades (Alterada pela resoluccedilatildeo 0702006)

CAPIacuteTULO IV

DA PROPOSTA PEDAGOacuteGICA

Art 14 A Proposta Pedagoacutegica para a Educaccedilatildeo Infantil deveraacute ser

construiacuteda coletivamente com a equipe pedagoacutegica docentes pais direccedilatildeo repre-

sentantes da comunidade e representantes dos pais tendo como ponto de partida

os princiacutepios baacutesicos norteadores assim explicitados nas poliacuteticas puacuteblicas nacio-

nais como

I - princiacutepios eacuteticos de autonomia da responsabilidade da solidariedade

e do respeito ao bem comum

II - princiacutepios poliacuteticos dos direitos e deveres de cidadania do exerciacutecio

da criatividade e do respeito agrave ordem democraacutetica

III - princiacutepios esteacuteticos da sensibilidade da criatividade da ludicidade

da qualidade e da diversidade de manifestaccedilotildees artiacutesticas e culturais

sect 1ordm A Proposta Pedagoacutegica para a Educaccedilatildeo Infantil deve constituir-se

de um corpo de conhecimento cientiacutefico que orientaraacute a praacutetica dos executores no

processo de sua accedilatildeo educativa

sect 2ordm A Proposta Pedagoacutegica deve estar fundamentada numa concepccedilatildeo

de crianccedila como pessoa como cidadatildeo como sujeito ativo da construccedilatildeo do seu

conhecimento e como sujeito social e histoacuterico construtor e transformador da rea-

lidade

sect 3ordm Na elaboraccedilatildeo e execuccedilatildeo da Proposta Pedagoacutegica seraacute assegurado

o respeito aos princiacutepios do pluralismo de ideacuteias e de concepccedilotildees pedagoacutegicas

Art 15 A Proposta Pedagoacutegica definiraacute as prioridades de accedilatildeo e o com-

promisso poliacutetico da coletividade voltados para a organizaccedilatildeo da aprendizagem re-

criando a realidade frente aos direitos das crianccedilas e de suas famiacutelias

Art 16 A Proposta Pedagoacutegica elaborada conforme determina o artigo

14 deveraacute conter ainda

I - identificaccedilatildeo da instituiccedilatildeo

II - objetivos gerais e especiacuteficos

III - fundamentos gerais histoacutericos filosoacuteficos e teoacutericos como base da

Proposta

452

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

IV - marco referencial - concepccedilatildeo de crianccedila desenvolvimento infantil

e aprendizagem

V - organizaccedilatildeo curricular

VI - espaccedilo fiacutesico - organizaccedilatildeo e regime de funcionamento

VII - recursos humanos - habilitaccedilatildeo cargos funccedilatildeo e niacuteveis de escola-

ridade

VIII - articulaccedilatildeo da instituiccedilatildeo com a famiacutelia e a comunidade

IX - diagnoacutestico da comunidade a ser atendida

X - definiccedilatildeo do cotidiano de trabalho da instituiccedilatildeo tendo como pers-

pectiva a participaccedilatildeo efetiva dos alunos e professores de forma cooperativa e so-

lidaacuteria por meio de vivecircncias pedagoacutegicas concretas contextualizadas e significati-

vas

XI - definiccedilatildeo do processo de planejamento geral da instituiccedilatildeo envol-

vendo sujeitos setores e os serviccedilos existentes no acircmbito do processo de ensino-

aprendizagem

XIII - explicitaccedilatildeo do processo de articulaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Infantil com o

ensino fundamental

Art 17 A Proposta Pedagoacutegica da instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo Infantil tra-

taraacute da forma de organizaccedilatildeo dos alunos

sect 1ordm Recomenda-se para cada grupo a seguinte organizaccedilatildeo conside-

rando a relaccedilatildeo professor x aluno

a) crianccedila de 0 a 1 ano - seis crianccedilasum professor

b) crianccedila de 1 a 2 anos - oito crianccedilasum professor

c) crianccedila de 2 a 3 anos - doze a quinze crianccedilasum profes-

sor

d) crianccedila de 4 a 6 anos - vinte a vinte e cinco crianccedilas um

professor

sect 2ordm As classes com alunos portadores de necessidades especiais deve-

ratildeo ser ministradas por dois professores tendo um deles preparaccedilatildeo adequada para

esse atendimento

Art 18 O regime de funcionamento das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil

atenderaacute agraves necessidades da comunidade podendo ser ininterrupto

Art 19 O curriacuteculo da Educaccedilatildeo Infantil deveraacute assegurar o atendimento

aos princiacutepios e finalidades desta etapa da Educaccedilatildeo baacutesica

Art 20 A avaliaccedilatildeo da Educaccedilatildeo Infantil seraacute realizada por meio do

acompanhamento e registro do desenvolvimento da crianccedila tendo como base os

objetivos estabelecidos na Proposta Pedagoacutegica para essa etapa da educaccedilatildeo

453

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo uacutenico Na Educaccedilatildeo Infantil a avaliaccedilatildeo natildeo teraacute objetivo

de promoccedilatildeo mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental

Art 21 A instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo Infantil deveraacute trabalhar em parceria

com instituiccedilotildees que ofereccedilam atendimento agrave crianccedila conforme preconiza o Esta-

tuto da Crianccedila e do Adolescente no seu capiacutetulo IV arts 53 e 54 inciso IV e VII

CAPIacuteTULO V

DOS RECURSOS HUMANOS

Art 22 A direccedilatildeo da instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo Infantil seraacute exercida por

profissional formado em curso de licenciatura plena em Pedagogia ou em niacuteveis de

poacutes-graduaccedilatildeo em Educaccedilatildeo admitindo-se como formaccedilatildeo miacutenima a oferecida em

niacutevel meacutedio na modalidade normal ateacute que se disponha de profissionais capacita-

dos em niacutevel superior

Art 23 Para trabalhar na Educaccedilatildeo Infantil o docente deveraacute ser for-

mado em niacutevel superior em curso de licenciatura em pedagogia admitida como

formaccedilatildeo miacutenima a oferecida em niacutevel meacutedio na modalidade normal

CAPIacuteTULO VI

DO ESPACcedilO DAS INSTITUICcedilOtildeES E DOS EQUIPAMENTOS

Art 25 A Proposta Pedagoacutegica definiraacute as propriedades de accedilatildeo e o

compromisso poliacutetico da coletividade voltados para a organizaccedilatildeo da aprendizagem

recriando a realidade frente aos direitos das crianccedilas e de suas famiacutelias

Art 26 Os espaccedilos seratildeo organizados em conformidade com a proposta

pedagoacutegica da instituiccedilatildeo visando a favorecer o desenvolvimento das crianccedilas de

zero a seis anos respeitadas as suas necessidades

Art 27 As instituiccedilotildees educacionais ou de ensino fundamental poderatildeo

se adequar organizando espaccedilos que favoreccedilam ao atendimento agraves crianccedilas de

zero a seis anos

Paraacutegrafo uacutenico Em se tratando de turmas de Educaccedilatildeo Infantil em

escolas poderatildeo ser criados espaccedilos de uso exclusivo para as crianccedilas de zero a

seis anos sendo compartilhados com os demais niacuteveis de ensino desde que a ocu-

paccedilatildeo se decirc em horaacuterio diferenciado respeitando-se os paracircmetros da Proposta

Pedagoacutegica no caso da Educaccedilatildeo Infantil

454

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 28 Para uso de imoacutevel destinado agrave Educaccedilatildeo Infantil deveratildeo ser

comprovadas condiccedilotildees adequadas de localizaccedilatildeo acesso seguranccedila salubridade

saneamento e higiene de conformidade com a legislaccedilatildeo que rege a mateacuteria

Art 29 Os espaccedilos de uso para Educaccedilatildeo infantil deveratildeo conter uma

estrutura baacutesica de atendimento agraves caracteriacutesticas da Educaccedilatildeo Infantil no que

concerne a

I - espaccedilo para recepccedilatildeo

II - salas para professores e para os serviccedilos de apoio e administrativo

III - salas para atividades das crianccedilas com boa ventilaccedilatildeo e iluminaccedilatildeo

visatildeo para o ambiente externo com mobiliaacuterio e equipamentos adequados

IV - refeitoacuterio instalaccedilotildees e equipamentos para o preparo de alimentos

que atendam agraves exigecircncias de nutriccedilatildeo sauacutede higiene e seguranccedila no caso de

oferecimento de alimentaccedilatildeo

V - instalaccedilotildees sanitaacuterias de no miacutenimo trecircs sanitaacuterios para uso das cri-

anccedilas e dos adultos sendo os destinados agraves crianccedilas mobiliados com louccedilas ade-

quadas agrave idade de atendimento

VI - berccedilaacuterio se for o caso provido de berccedilos individuais aacuterea livre para

movimentaccedilatildeo das crianccedilas locais para amamentaccedilatildeo e para higienizaccedilatildeo com

balcatildeo e pia e espaccedilo para banho de sol das crianccedilas

VII - aacuterea coberta para atividades fiacutesicas compatiacutevel com a capacidade

de atendimento por turno da instituiccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico A aacuterea coberta miacutenima para as salas de atividades

das crianccedilas deve ser de 1 50msup2 por crianccedila

Art 30 As aacutereas ao ar livre deveratildeo possibilitar as atividades de ex-

pressatildeo fiacutesica artiacutestica e de lazer

CAPIacuteTULO VII

DA INSPECcedilAtildeO

Art 31 A inspeccedilatildeo eacute o ato no qual o profissional faz o acompanhamento

do processo de ensino-aprendizagem concernente a autorizaccedilatildeo planejamento

curriacuteculo avaliaccedilatildeo observacircncia da legislaccedilatildeo de ensino bem como as decisotildees do

CEE velando ainda pela observacircncia do desenvolvimento da praacutetica pedagoacutegica

que acontece no acircmbito das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil em coerecircncia com

sua Proposta Pedagoacutegica

455

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 32 Cabe aos oacutergatildeos especiacuteficos do sistema de ensino definir e

implementar accedilotildees e procedimentos metodoloacutegicos para acompanhamento e avali-

accedilatildeo das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil na perspectiva de aprimorar a qualidade

do processo educativo

Art 33 Agrave inspeccedilatildeo compete acompanhar e avaliar ainda

I - o cumprimento da legislaccedilatildeo pertinente agrave Educaccedilatildeo Infantil

II - a execuccedilatildeo da Proposta Pedagoacutegica

III - as condiccedilotildees de matriacutecula e permanecircncia das crianccedilas na creche

preacute-escola ou centro de Educaccedilatildeo Infantil

IV - a qualidade dos serviccedilos prestados considerando os referenciais

contidos na Proposta Pedagoacutegica da instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo Infantil e o disposto na

legislaccedilatildeo vigente

VI - a documentaccedilatildeo existente o arquivo e a atualizaccedilatildeo dos registros

VII - a oferta e execuccedilatildeo de programas suplementares de material didaacute-

tico transporte alimentaccedilatildeo e assistecircncia agrave sauacutede nas instituiccedilotildees mantidas pelo

poder puacuteblico

VIII - a interaccedilatildeo da instituiccedilatildeo de Educaccedilatildeo Infantil com a famiacutelia e a

comunidade

Art 34 Agrave inspeccedilatildeo com base no acompanhamento in loco das ativi-

dades administrativas e pedagoacutegicas caberaacute propor agraves autoridades responsaacuteveis

pela Educaccedilatildeo Infantil o cancelamento do ato de autorizaccedilatildeo quando forem com-

provadas irregularidades que comprometam a funcionalidade da instituiccedilatildeo

CAPIacuteTULO VIII

DISPOSICcedilOtildeES FINAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 35 As instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil em funcionamento perten-

centes agraves redes puacuteblica e privada na data da publicaccedilatildeo desta Resoluccedilatildeo deveratildeo

integrar-se ao sistema de ensinoconforme o artigo 89 da Lei 939496

sect 1ordm Os oacutergatildeos do Estado responsaacuteveis pelo sistema de ensino incenti-

varatildeo a integraccedilatildeo das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil ao sistema

sect 2ordm A integraccedilatildeo das instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil seraacute acompa-

nhada pela inspeccedilatildeo de ensino que encaminharaacute ao CEE relatoacuterio

sect 3ordm Quando a instituiccedilatildeo natildeo atender agraves normas do CEE o interessado

encaminharaacute justificativa ao Conselho indicando plano de adequaccedilatildeo da instituiccedilatildeo

agraves normas legais cabendo ao CEE conceder ou natildeo novo prazo para integraccedilatildeo da

entidade ao sistema

456

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2542000 - EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 36 Na falta de profissional com a formaccedilatildeo exigida no art 23

desta Resoluccedilatildeo seratildeo admitidos para as instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil profis-

sionais que tenham autorizaccedilatildeo dos oacutergatildeos proacuteprios do sistema estadual de ensino

desde que comprovem experiecircncia de no miacutenimo dois anos em Educaccedilatildeo Infantil

Art 37 A Secretaria de Educaccedilatildeo do Estado viabilizaraacute o acesso dos

profissionais natildeo portadores de Licenciatura Plena e que integram as classes de

Educaccedilatildeo Infantil aos programas de capacitaccedilatildeo docente em parceria com as uni-

versidades para que no fim da Deacutecada da Educaccedilatildeo - 23 de dezembro de 2003 -

estes profissionais estejam habilitados em niacutevel superior para atuarem nas insti-

tuiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil

Paraacutegrafo uacutenico Os mantenedores de instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil

que tenham nos seus quadros professores leigos deveratildeo tomar providecircncias no

sentido de viabilizar a complementaccedilatildeo da escolaridade em caraacuteter emergencial

com vistas agrave obtenccedilatildeo da habilitaccedilatildeo em niacutevel meacutedio

Art 38 Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data da sua publicaccedilatildeo

Art 39 Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 30 de novem-

bro de 2000

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Presidente

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Vice-PresidenteRelator

457

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2352000 - CURSOS DE NIacuteVEL MEacuteDIO NA MODALIDADE NORMAL

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 2352000 - Estabelece

normas para adequaccedilatildeo do funcionamento de

cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e considerando o disposto no Parecer

CNECEB nordm 0199 e na Resoluccedilatildeo CNECEB nordm

0299 de 190499 resolve

Publicada no DO 21112000

Art 1ordm Os cursos de educaccedilatildeo de niacutevel meacutedio na modalidade normal

somente poderatildeo iniciar o seu funcionamento apoacutes receberem autorizaccedilatildeo do Con-

selho Estadual de Educaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Os cursos de niacutevel meacutedio na modalidade normal

para receberem autorizaccedilatildeo para funcionamento a partir de 2001 deveratildeo estar

organizados de acordo com a legislaccedilatildeo em vigor especialmente com o Parecer

CNECEB nordm 0199 e a Resoluccedilatildeo CNECEB nordm 0299 que tratam das diretrizes

curriculares nacionais para a formaccedilatildeo de docentes em niacutevel meacutedio na modalidade

normal

Art 2ordm Fica assegurado o direito de concluiacuterem seus estudos aos alunos

que iniciaram o curso normal de niacutevel meacutedio autorizado pelo Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo a funcionar ateacute o ano 2000 com o curriacuteculo e a carga horaacuteria estabele-

cidos pela legislaccedilatildeo anterior agraves diretrizes curriculares nacionais para essa modali-

dade

Art 3ordm As escolas que oferecem Curso Normal em Niacutevel Meacutedio deveratildeo

(Redaccedilatildeo alterada pela resoluccedilatildeo 26300)

I - apresentar ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo ateacute o dia 02 de julho

de 2001 para apreciaccedilatildeo a proposta pedagoacutegica da escola relativa ao Curso Nor-

mal em Niacutevel Meacutedio bem como a respectiva organizaccedilatildeo curricular de quatro anos

a ser cumprida no miacutenimo de 3200 horas observando o disposto na Resoluccedilatildeo

CNE CEB nordm 2 de 19041999

458

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 2352000 - CURSOS DE NIacuteVEL MEacuteDIO NA MODALIDADE NORMAL

CASSIO CABRAL SANTOS

II ndash observar a duraccedilatildeo de quatro anos adotando a estrutura curricular

aprovada pelo CEE para esta seacuterie se matricularem em 2001 novos alunos na 1ordf

seacuterie do Curso Normal

Art 4ordm Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 5ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio especialmente a Reso-

luccedilatildeo CEE 1982000

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo 16 de novembro

de 2000

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Presidente

IVERALDO LUCENA DA COSTA

Vice-Presidente

VERA LUacuteCIA LINS CAVALCANTI DE MELO

Relatora

459

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1242000 - REGIMENTO INTERNO DAS ESCOLAS ESTADUAIS

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1242000 - Aprova o

regimento interno das escolas estaduais oficiais

e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e com fundamento no Parecer Nordm 27600

exarado no Processo Nordm 341400 oriundo da

Cacircmara de Planejamento Legislaccedilatildeo e Normas

aprovado em Sessatildeo Plenaacuteria realizada nesta

data resolve

Publicada no DO 30062000 Republicada 09072000

Art 1ordm Aprovar o Regimento Interno das Escolas Estaduais Oficiais

sect 1ordm Respeitada a autonomia da escola esta pode adotaacute-lo na sua iacuten-

tegra adaptaacute-lo agrave sua realidade ou elaborar seu proacuteprio regimento

sect 2ordm Em qualquer das hipoacuteteses a escola deveraacute encaminhar o seu re-

gimento para apreciaccedilatildeo por parte do CEE

Art 2ordm A presente Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor a partir da data de sua

publicaccedilatildeo

Art 3ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 08de junho de

2000

MARIA CACILDA MARQUES DE SOUSA REcircGO

Presidente e Relatora

SEVERINO ELIAS SOBRINHO

Vice-Presidente

460

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1881998 - Estabelece

normas complementares para o Sistema Esta-

dual de Ensino em atendimento agraves disposiccedilotildees

da Lei n ordm 9394 de 20121996 sobre Classifi-

caccedilatildeo e Reclassificaccedilatildeo de Alunos Regimes de

Progressatildeo Aceleraccedilatildeo de Estudos Avanccedilos nos

Cursos e nas Seacuteries Recuperaccedilatildeo e Tratamento

Especial e daacute outras providecircncias

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso das atribuiccedilotildees

que lhe satildeo conferidas pelo artigo 10 da Lei Fe-

deral nordm 9394 de 20 de dezembro de 1996 que

estabelece as diretrizes e normas da educaccedilatildeo

nacional ndash LDB pela Lei Estadual nordm 4872 de

13 de outubro de 1986 e com base nos termos

do Parecer nordm 278 98 resolve

Publicada no DO 29011999

CAPIacuteTULO I

DAS DISPOSICcedilOtildeES PRELIMINARES

Art 1ordm As instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil de Ensino Fundamental e de

Ensino Meacutedio sob jurisdiccedilatildeo do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo - CEE obedeceratildeo

agraves disposiccedilotildees da Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996 agraves normas federais dela

decorrentes e no que couber agrave legislaccedilatildeo complementar baixada por este Colegi-

ado para o Sistema Estadual de Ensino

Art 2ordm As normas estabelecidas pelo CEE continuam vigentes em tudo

o que natildeo contrariarem a Lei 939496

Paraacutegrafo uacutenico Ateacute ulterior deliberaccedilatildeo continuam em vigor com ex-

ceccedilatildeo daquilo que colidir com a legislaccedilatildeo atual com as normas do sistema estadual

de ensino e com as disposiccedilotildees da presente Resoluccedilatildeo os regimentos escolares as

propostas pedagoacutegicas a grade curricular e os planejamentos didaacuteticos anterior-

mente aprovados pelo CEE

461

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 3ordm Os pedidos de autorizaccedilatildeo para funcionamento de renovaccedilatildeo de

autorizaccedilatildeo bem como de reconhecimento de estabelecimentos de ensino e cursos

que derem entrada no protocolo do CEE deveratildeo ser instruiacutedos de acordo com a

legislaccedilatildeo federal em vigor com as disposiccedilotildees da Resoluccedilatildeo 14597 e da presente

Resoluccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Os processos em tramitaccedilatildeo no Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo instruiacutedos conforme os princiacutepios legais anteriores agrave Lei 939496 seratildeo

baixados em diligecircncia para o procedimento das adaptaccedilotildees no que couber agraves

disposiccedilotildees da Resoluccedilatildeo 14597 e desta Resoluccedilatildeo

CAPIacuteTULO II

DO CALENDAacuteRIO ESCOLAR

Art 4ordm O calendaacuterio escolar dos estabelecimentos de Ensino Fundamen-

tal e de Ensino Meacutedio teraacute o miacutenimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar

excluiacutedo o tempo reservado aos exames finais quando houver

Paraacutegrafo uacutenico Embora as instituiccedilotildees de Educaccedilatildeo Infantil natildeo este-

jam obrigadas ao cumprimento do disposto no caput deste artigo recomenda-se

que o seu calendaacuterio acompanhe a duraccedilatildeo do Ensino Fundamental e do Ensino

Meacutedio

Art 5ordm A administraccedilatildeo da rede puacuteblica de ensino e os estabelecimentos

de ensino da rede privada deveratildeo apresentar agrave Inspetoria Teacutecnica de Ensino da

Secretaria de Educaccedilatildeo e Cultura para apreciaccedilatildeo os seus calendaacuterios escolares

ateacute noventa dias antes do iniacutecio do periacuteodo letivo

Art 6ordm O calendaacuterio escolar explicitaraacute no miacutenimo os periacuteodos letivos

os de feacuterias e os de recesso bem como o periacuteodo de exames finais quando houver

Paraacutegrafo uacutenico Os estabelecimentos de ensino deveratildeo promover as

adaptaccedilotildees necessaacuterias agraves peculiaridades de cada regiatildeo especialmente no que se

refere agrave adequaccedilatildeo do calendaacuterio escolar agraves fases do ciclo agriacutecola agraves condiccedilotildees

climaacuteticas e agrave natureza do trabalho rural

462

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO III

DA CARGA HORAacuteRIA

Art 7ordm Para a Educaccedilatildeo Baacutesica nos niacuteveis fundamental e meacutedio a carga

horaacuteria miacutenima anual eacute de oitocentas horas distribuiacutedas por um miacutenimo de duzen-

tos dias de efetivo trabalho escolar

sect 1ordm Os cursos organizados por periacuteodos semestrais teratildeo no miacutenimo

cem dias letivos e carga horaacuteria miacutenima de quatrocentas horas

sect 2ordm A jornada escolar no Ensino Fundamental seraacute de pelo menos qua-

tro horas diaacuterias de efetivo trabalho escolar excluiacutedo o periacuteodo reservado para as

atividades de recreaccedilatildeo

sect 3ordm Os cursos noturnos poderatildeo ser organizados com carga horaacuteria di-

aacuteria inferior a quatro horas devendo entretanto ser estendidos os respectivos pe-

riacuteodos letivos para cumprimento anual da duraccedilatildeo prevista no cuput deste artigo

sect 4ordm O termo hora refere-se ao periacuteodo de sessenta minutos

sect 5ordm No cocircmputo das horas de que trata este artigo natildeo poderatildeo ser

incluiacutedos

I - o tempo reservado aos exames finais quando houver

II - o periacuteodo reservado para estudos de recuperaccedilatildeo

Art 8ordm O estabelecimento de ensino definiraacute a duraccedilatildeo da hora-aula ou

moacutedulo-aula desde que atendida a carga horaacuteria miacutenima de quatro horas diaacuterias

de efetivo trabalho escolar

Paraacutegrafo uacutenico A hora-aula respeitado o cumprimento do miacutenimo

exigido de horas de atividades poderaacute ter a duraccedilatildeo de sessenta minutos ou natildeo

de acordo com o tempo definido pelo estabelecimento de ensino para atendimento

agraves necessidades do aluno agrave natureza da mateacuteria e agrave metodologia do ensino

Art 9ordm Incluem-se no total de dias letivos e horas de efetivo trabalho

escolar os componentes curriculares obrigatoacuterios bem como toda e qualquer pro-

gramaccedilatildeo curricular da instituiccedilatildeo de ensino com frequumlecircncia exigiacutevel e efetiva ori-

entaccedilatildeo dos professores

Art 10 Ateacute a aprovaccedilatildeo de normas complementares do CEE referentes

a curriacuteculos o cumprimento do total de oitocentas horas poderaacute ocorrer a criteacuterio

do estabelecimento de ensino com o aumento das cargas horaacuterias dos diversos

componentes curriculares ou com o desenvolvimento de atividades pedagoacutegicas

com exigecircncia de frequumlecircncia e acompanhamento docente

463

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

CAPIacuteTULO IV

DA EDUCACcedilAtildeO INFANTIL

Art 11 As instituiccedilotildees de ensino que ofereccedilam a Educaccedilatildeo Infantil no

sistema estadual de ensino obedeceratildeo agraves normas especiacuteficas do Conselho Estadual

de Educaccedilatildeo e onde houver do respectivo Conselho Municipal de Educaccedilatildeo

CAPIacuteTULO V

DO ENSINO FUNDAMENTAL

Art 12 O Ensino Fundamental com duraccedilatildeo miacutenima de oito anos leti-

vos seraacute destinado agraves crianccedilas e adolescentes a partir dos sete anos de idade

podendo o Estado e os Municiacutepios facultativamente matriculaacute-las a partir dos seis

anos com base no que dispotildeem o art 87 sect 3ordm inciso I da LDB

Art 13 As unidades de ensino poderatildeo matricular na 1ordf seacuterie do Ensino

Fundamental os educandos com idade inferior a sete anos desde que assim o re-

comende o desenvolvimento psicopedagoacutegico da crianccedila a ser avaliado pela equipe

teacutecnica da escola observado em relaccedilatildeo ao Estado e Municiacutepios o que dispotildee o

art 87 sect 3ordm da LDB

CAPIacuteTULO VI

DO ENSINO MEacuteDIO

Art 14 O Ensino Meacutedio etapa final da Educaccedilatildeo Baacutesica com duraccedilatildeo

miacutenima de trecircs anos visa agrave formaccedilatildeo geral do educando e quando esta for aten-

dida poderaacute preparaacute-lo para o exerciacutecio de profissotildees teacutecnicas nos termos do art

36 sect 2ordm da LDB

CAPIacuteTULO VII

DA EDUCACcedilAtildeO DE JOVENS E ADULTOS

Art 15 A educaccedilatildeo de jovens e adultos seraacute proporcionada agravequeles que

natildeo tiveram acesso ou natildeo concluiacuteram os estudos referentes ao Ensino Fundamental

ou ao Ensino Meacutedio na idade proacutepria

Art 16 Observadas as diretrizes da LDB quanto agrave idade miacutenima de 15

e 18 anos respectivamente para conclusatildeo do Ensino Fundamental e do Ensino

464

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Meacutedio a educaccedilatildeo de jovens e adultos proporcionada sob a forma de cursos ou

exames reger-se-aacute nos termos do Parecer 0197 do CNE pelas atuais normas do

CEE ateacute que sejam elaboradas novas disposiccedilotildees para o sistema estadual de en-

sino

CAPIacuteTULO VIII

DA EDUCACcedilAtildeO PROFISSIONAL

Art 17 Os cursos e habilitaccedilotildees profissionais implantados sob a vigecircn-

cia da legislaccedilatildeo anterior continuam em vigor ateacute ulterior deliberaccedilatildeo devendo

ser acrescido agraves suas cargas horaacuterias o nuacutemero de horas decorrentes do aumento

de dias letivos estabelecido pela Lei 939496

Paraacutegrafo uacutenico Neste caso ao organizarem a parte diversificada de

seus curriacuteculos de conformidade com a habilitaccedilatildeo profissional adotada os estabe-

lecimentos deveratildeo observar as disposiccedilotildees do Parecer CFE 4572 no tocante ao

miacutenimo exigido

CAPIacuteTULO IX

DA EDUCACcedilAtildeO ESPECIAL

Art 18 A educaccedilatildeo especial seraacute oferecida preferencialmente na rede

regular de ensino a educandos portadores de necessidades especiais

Paraacutegrafo uacutenico Ante a peculiaridade dessa modalidade de ensino

cabe ao Conselho Estadual de Educaccedilatildeo elaborar normas que viabilizem a sua im-

plementaccedilatildeo nas redes puacuteblica e particular considerando as diretrizes dos artigos

58 a 60 da LDB

CAPIacuteTULO X

DO ENSINO RELIGIOSO

Art 19 O ensino religioso de matriacutecula facultativa constitui disciplina

dos horaacuterios normais das escolas puacuteblicas de Ensino Fundamental

Paraacutegrafo uacutenico Em face de seu caraacuteter facultativo as horas reserva-

das para o ensino religioso natildeo podem ser computadas entre as oitocentas horas

de atividades anuais nos termos do Parecer 1297 do CNE

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CAPIacuteTULO XI

DA EDUCACcedilAtildeO FIacuteSICA

Art 20 A educaccedilatildeo fiacutesica quando oferecida no turno da noite pelos

estabelecimentos de Ensino Fundamental e Meacutedio eacute opcional para o aluno

Paraacutegrafo uacutenico Na hipoacutetese de que trata o caput deste artigo as

horas reservadas para essa praacutetica natildeo podem ser computadas entre as oitocentas

horas de atividades anuais nos termos do Parecer 0597 do CNE

CAPIacuteTULO XII

DA DENOMINACcedilAtildeO UTILIZADA PELOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

Art 21 Os pedidos de autorizaccedilatildeo para funcionamento de renovaccedilatildeo

de autorizaccedilatildeo bem como de reconhecimento de estabelecimentos da Educaccedilatildeo

Baacutesica ao serem instruiacutedos deveratildeo apresentar sua denominaccedilatildeo adequada agrave ter-

minologia da legislaccedilatildeo vigente devendo os demais estabelecimentos tomar essa

providecircncia agrave medida que procederem agrave mudanccedila de seu regimento

CAPIacuteTULO XIII

DA ORGANIZACcedilAtildeO ESCOLAR

Art 22 Os estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Meacutedio

poderatildeo organizar-se em seacuteries anuais periacuteodos semestrais ciclos alternacircncia re-

gular de periacuteodos de estudo grupos natildeo-seriados com base na idade na compe-

tecircncia e em outros criteacuterios ou por forma diversa de organizaccedilatildeo sempre que o

interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar no grau de desenvol-

vimento do aluno

sect 1ordm Entende-se por ciclo o tempo de duraccedilatildeo da fase ou etapa de orga-

nizaccedilatildeo do ensino definido pela proposta pedagoacutegica da escola pressupondo a pro-

gressatildeo continuada de estudos conforme o disposto no art 35 sect 2ordm desta Reso-

luccedilatildeo

sect 2ordm A organizaccedilatildeo em ciclos consiste no agrupamento de alunos com

base na idade e ou no niacutevel de desenvolvimento do aluno

sect 3ordm Entende-se por alternacircncia regular de periacuteodos de estudo a organi-

zaccedilatildeo do ensino em etapas presenciais na escola e em outras desenvolvidas em

ambientes externos ao educandaacuterio de forma sequumlencial

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sect 4ordm Os momentos de aprendizagem em ambientes externos agrave escola

deveratildeo ser orientados e supervisionados por professor encarregado do registro de

frequumlecircncia e da avaliaccedilatildeo do aluno

sect 5ordm O regime de alternacircncia somente poderaacute ser aplicado a situaccedilotildees

em que haacute possibilidade de incorporaccedilatildeo e valorizaccedilatildeo da experiecircncia extra- esco-

lar combinada com estudos realizados na escola

sect 6ordm A escola que adotar qualquer forma de organizaccedilatildeo de que trata o

caput deste artigo deveraacute apresentar ao CEE para fins de aprovaccedilatildeo justificativa

pedagoacutegica pertinente

Art 23 Os estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Meacutedio

poderatildeo organizar classes ou turmas com alunos de seacuteries distintas e niacuteveis equi-

valentes de adiantamento na mateacuteria para o ensino de liacutengua estrangeira artes

educaccedilatildeo fiacutesica ou outros componentes curriculares

Art 24 As unidades escolares poderatildeo oferecer o Ensino Fundamental

eou o Ensino Meacutedio atraveacutes de moacutedulos alternados atendidas a frequumlecircncia miacutenima

e a carga horaacuteria exigida para a integralizaccedilatildeo de cada seacuterie ou periacuteodo

Art 25 Observados os dispositivos da Lei 939496 os estabelecimen-

tos de ensino poderatildeo implantar experiecircncias pedagoacutegicas visando agrave otimizaccedilatildeo do

processo de ensinondashaprendizagem

Paraacutegrafo uacutenico As experiecircncias de que trata o caput deste artigode-

veratildeo ser submetidas agrave aprovaccedilatildeo preacutevia do CEE sob a forma de projeto pedagoacute-

gico no qual constaratildeo justificativa objetivo procedimentos criteacuterios de avaliaccedilatildeo

recursos humanos e materiais e alteraccedilotildees regimentais se for o caso

CAPIacuteTULO XIV

DA CLASSIFICACcedilAtildeO E RECLASSIFICACcedilAtildeO DE ALUNOS

Art 26 Classificaccedilatildeo eacute o posicionamento do aluno ou do candidato em

etapa organizada sob a forma de seacuterie anual periacuteodo semestral ciclo periacuteodo de

estudo grupo natildeo-seriado ou outra forma adotada pela escola

Art 27 A classificaccedilatildeo no Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio exceto

na primeira seacuterie do Ensino Fundamental poderaacute ser feita

I - por promoccedilatildeo para alunos que cursaram o Ensino Fundamental ou

Ensino Meacutedio com aproveitamento na seacuterie ou em outra forma de organizaccedilatildeo

adotada pela escola

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II - por transferecircncia para candidatos procedentes de outras escolas

mediante apreciaccedilatildeo do histoacuterico escolar em que se registre o aproveitamento nos

conteuacutedos da base nacional comum do curriacuteculo

III - por avaliaccedilatildeo independentemente de escolarizaccedilatildeo anterior medi-

ante exame de classificaccedilatildeo feito pela instituiccedilatildeo de ensino para situar o candidato

na seacuterie ou em outra forma de organizaccedilatildeo adotada pela escola adequada ao seu

grau de desenvolvimento e experiecircncia

Paraacutegrafo uacutenico Poderatildeo ser submetidos a exame de classificaccedilatildeo

previsto no inciso III deste artigo os candidatos que natildeo possuiacuterem documentaccedilatildeo

comprobatoacuteria para ingresso no Ensino Fundamental ou no Ensino Meacutedio em qual-

quer modalidade

Art 28 O Regimento Escolar definiraacute normas especiacuteficas para o exame

de classificaccedilatildeo a serem detalhadas anualmente em edital proacuteprio

Paraacutegrafo uacutenico O exame de que trata este artigo seraacute realizado uma

vez por ano em data anterior ao periacuteodo de matriacutecula da unidade escolar

Art 29 Reclassificaccedilatildeo do aluno eacute o seu reposicionamento em seacuterie

ciclo periacuteodo ou em outra forma de organizaccedilatildeo adotada pela escola diferente

daquela indicada em seu histoacuterico escolar

Art 30 Os estabelecimentos de ensino poderatildeo reclassificar o aluno na

seacuterie ciclo periacuteodo ou em outra forma de organizaccedilatildeo adequada mediante pro-

cesso de avaliaccedilatildeo procedido por comissatildeo examinadora constituiacuteda pela proacutepria

escola para esse fim designada com observacircncia das normas gerais pertinentes agrave

mateacuteria

sect 1ordm Somente poderatildeo ser beneficiaacuterios da reclassificaccedilatildeo alunos em si-

tuaccedilatildeo de defasagem idade - seacuterie que apresentem rendimento escolar superior ao

exigido na seacuterie ou em outra forma de organizaccedilatildeo adotada pela escola em que

estaacute matriculado ou naquela em que pretende ingressar

sect 2ordm O estabelecimento de ensino natildeo poderaacute reclassificar o aluno em

seacuterie inferior agravequela em que tiver sido classificado anteriormente

sect 3ordm Natildeo poderaacute ser reclassificado em seacuterie posterior o aluno que no

ano antecedente houver sido reprovado

sect 4ordm A reclassificaccedilatildeo seraacute realizada ateacute 20 (vinte) dias letivos apoacutes o

iniacutecio das atividades letivas da unidade escolar

Art 31 O processo de reclassificaccedilatildeo de alunos seraacute disciplinado pelo

estabelecimento de ensino no seu Regimento Escolar que seraacute apreciado pelo Con-

selho Estadual de Educaccedilatildeo

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Art 32 Os exames de classificaccedilatildeo ou de reclassificaccedilatildeo somente po-

deratildeo ser aplicados por estabelecimento de ensino autorizado pelo Conselho Esta-

dual de Educaccedilatildeo

Art 33 No exame de classificaccedilatildeo ou de reclassificaccedilatildeo deveratildeo ser

considerados conhecimentos de conteuacutedos que compotildeem a base nacional comum

do curriacuteculo referentes agrave seacuterie ou a outra forma de organizaccedilatildeo adotada pela es-

cola anterior agravequela em que eacute pretendida a matriacutecula

Art 34 Para a realizaccedilatildeo dos exames referidos no artigo anterior a

equipe teacutecnico-pedagoacutegica do estabelecimento de ensino com o apoio dos profes-

sores da aacuterea de conhecimento correspondente elaboraraacute os instrumentos neces-

saacuterios cuja aplicaccedilatildeo deveraacute ser acompanhada por profissional do magisteacuterio indi-

cado pelo Grupo de Inspeccedilatildeo da Regiatildeo de Ensino ou pela Inspetoria Teacutecnica de

Ensino

sect 1ordm A criteacuterio da comissatildeo examinadora constituiacuteda pela escola pode-

ratildeo ser aproveitados para efeito da classificaccedilatildeo ou da reclassificaccedilatildeo estudos con-

cluiacutedos com ecircxito pelo aluno devidamente comprovados

sect 2ordm Concluiacutedos os exames a escola procederaacute agrave classificaccedilatildeo ou agrave re-

classificaccedilatildeo do aluno na seacuterie ou em outra forma de organizaccedilatildeo adotada para a

qual tenha demonstrado preparo e efetivaraacute sua matriacutecula no proacuteprio estabeleci-

mento de ensino

sect 3ordm As provas atas ou outros documentos que comprovem a classifica-

ccedilatildeo ou reclassificaccedilatildeo do aluno deveratildeo ficar arquivados na sua pasta individual

sect 4ordm O histoacuterico escolar do aluno deveraacute conter obrigatoriamente infor-

maccedilotildees sobre o processo de classificaccedilatildeo ou de reclassificaccedilatildeo a que ele tenha se

submetido com as notas ou menccedilotildees obtidas nos exames para tal fim

CAPIacuteTULO XV

DOS REGIMES DE PROGRESSAtildeO

Art 35 No Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio poderatildeo ser admiti-

dos os seguintes tipos de progressatildeo

I ndash progressatildeo regular

II ndash progressatildeo continuada

III ndash progressatildeo parcial

sect 1ordm Progressatildeo regular eacute o procedimento utilizado pela escola que per-

mite a promoccedilatildeo do aluno de uma seacuterie para a outra de forma sequumlencial

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sect 2ordm A progressatildeo continuada eacute o procedimento utilizado pela unidade

escolar que possibilita ao aluno avanccedilos sucessivos sem interrupccedilotildees ou reprova-

ccedilotildees nas seacuteries ciclos fases periacuteodos semestrais alternacircncia regular de periacuteodos

de estudo grupos de estudo natildeo-seriados ou forma diversa de organizaccedilatildeo

sect 3ordm Os estabelecimentos que utilizam a progressatildeo regular por seacuterie

podem adotar no Ensino Fundamental e no Ensino Meacutedio o regime de progressatildeo

continuada sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o reco-

mendar e sem prejuiacutezo da avaliaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem

sect 4ordm Entende-se por progressatildeo parcial aquela em que o aluno passa a

cursar a seacuterie seguinte mesmo natildeo tendo sido aprovado em todos os componentes

curriculares da seacuterie anterior

Art 36 Os estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Meacutedio

que adotem a progressatildeo regular por seacuterie poderatildeo admitir formas de progressatildeo

parcial desde que seja preservada a sequumlecircncia do curriacuteculo

Paraacutegrafo uacutenico As formas de progressatildeo parcial de que trata o caput

deste artigo deveratildeo estar previstas e detalhadas em todos os seus aspectos no

Regimento da Escola

Art 37 O aluno beneficiado com a progressatildeo parcial deve cursar em

turno diverso os componentes curriculares em que ficar dependente de aprovaccedilatildeo

Art 38 O aluno beneficiado com o regime da progressatildeo parcial poderaacute

acumular no mesmo periacuteodo letivo a criteacuterio da escola ateacute quatro dependecircncias

em componentes curriculares da seacuterie anterior

Paraacutegrafo uacutenico Poderaacute ser matriculado na 1ordf seacuterie do Ensino Meacutedio o

aluno que depender de aprovaccedilatildeo em ateacute dois componentes curriculares da uacuteltima

seacuterie do Ensino Fundamental desde que a matriacutecula ocorra em escola que ministre

o Ensino Fundamental e adote a progressatildeo parcial

Art 39 As unidades escolares deveratildeo oferecer metodologias diversifi-

cadas de trabalho aos alunos beneficiados com o regime de progressatildeo parcial

Art 40 O aluno reprovado em ateacute dois componentes curriculares cur-

sados em regime de dependecircncia seraacute submetido a estudos suplementares durante

o recesso escolar com carga horaacuteria natildeo inferior a 30 (trinta) horas-aula por com-

ponente

Paraacutegrafo uacutenico Caso seja mais uma vez reprovado em um desses

componentes ou nos dois o aluno natildeo seraacute promovido para a seacuterie subsequumlente

devendo repeti-los no periacuteodo letivo regular

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Art 41No histoacuterico escolar de aluno que tiver sido aprovado em com-

ponente curricular em que estava dependente deveraacute (atildeo) constar a(s) disciplina(s)

e respectiva(s) nota(s) no local destinado agrave observaccedilatildeo (Redaccedilatildeo dada pela reso-

luccedilatildeo 0452007)

Art 42 O aluno transferido que ficou na dependecircncia de aprovaccedilatildeo em

algum componente curricular na escola de origem deveraacute cursaacute-lo na escola de

destino desde que o referido componente integre o curriacuteculo do estabelecimento

que o receber e que este adote o regime de progressatildeo parcial

CAPIacuteTULO XVI

DA AVALIACcedilAtildeO

Art 43 A avaliaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem de responsa-

bilidade da escola seraacute realizada de forma contiacutenua cumulativa e sistemaacutetica com

prevalecircncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao

longo do periacuteodo sobre as eventuais provas finais

Art 44 A avaliaccedilatildeo do processo de ensino-aprendizagem tem por obje-

tivos

I - diagnosticar a situaccedilatildeo real da aprendizagem do aluno e registrar

seus progressos e suas deficiecircncias

II - possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem

III - orientar o aluno quanto aos esforccedilos necessaacuterios para superar suas

dificuldades

IV - fundamentar as decisotildees do Conselho de Classe ou oacutergatildeo seme-

lhante quanto agrave necessidade de procedimentos paralelos ou intensivos de reforccedilo

e de recuperaccedilatildeo de aprendizagem de classificaccedilatildeo e de reclassificaccedilatildeo de alunos

V - orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conte-

uacutedos curriculares

Art 45 Caberaacute a cada escola definir em seu regimento a sistemaacutetica de

avaliaccedilatildeo de rendimento do aluno incluindo a escala de notas adotada para expres-

sar os resultados em todos os niacuteveis cursos e modalidades de ensino

sect 1ordm Os registros das avaliaccedilotildees seratildeo realizados atraveacutes de siacutenteses

bimestrais e finais em cada disciplina e deveratildeo identificar os alunos com rendi-

mento satisfatoacuterio qualquer que seja a escala de avaliaccedilatildeo adotada pela escola

sect 2ordm As unidades escolares deveratildeo prever no calendaacuterio escolar reu-

niotildees bimestrais dos conselhos de classe ou assemelhados dos professores alunos

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e pais para conhecimento anaacutelise dos procedimentos de ensino adotados e resul-

tados de aprendizagem alcanccedilados

Art 46 A avaliaccedilatildeo do aproveitamento far-se-aacute com atribuiccedilatildeo de notas

a cada exerciacutecio escolar realizado envolvendo testes objetivos tarefas escritas eou

orais trabalhos em grupo eou individuais aleacutem de outros instrumentos que se

fizerem oportunos necessaacuterios e possiacuteveis

Paraacutegrafo uacutenico Os instrumentos de avaliaccedilatildeo necessariamente ade-

quados agrave natureza da mateacuteria e a seu tratamento metodoloacutegico deveratildeo ser ela-

borados pelo professor de acordo com a orientaccedilatildeo pedagoacutegica da escola

Art 47 No caacutelculo de qualquer meacutedia a primeira casa decimal seraacute

sempre arredondada para mais quando a segunda casa decimal for igual ou supe-

rior a 5 (cinco) e desprezada quando esta for inferior a 5 (cinco)

Art 48 A Secretaria da escola faraacute o cocircmputo das notas de cada disci-

plina ou atividade correspondentes aos quatro bimestres calculando a meacutedia e sin-

tetizando os resultados nos termos aprovado ou reprovado

sect 1ordm Seraacute considerado aprovado em cada componente curricular o aluno

que alcanccedilar no miacutenimo a meacutedia aritmeacutetica para tanto estabelecida no Regimento

Escolar como resultado dos quatro bimestres

sect 2ordm O aluno que natildeo alcanccedilar a meacutedia aritmeacutetica miacutenima estabelecida

regimentalmente submeter-se-aacute agrave prova final no componente curricular respectivo

sect 3ordm A prova final de que trata o paraacutegrafo anterior versaraacute sobre os

conteuacutedos programaacuteticos em que o aluno tenha demonstrado deficiecircncias e seraacute

realizada apoacutes estudos de recuperaccedilatildeo proporcionados apoacutes o teacutermino do ano letivo

sect 4ordm Sendo submetido agrave prova final seraacute considerado aprovado o aluno

que obtiver no miacutenimo no componente curricular a meacutedia estabelecida no Regi-

mento

sect 5ordm A meacutedia final eacute obtida atraveacutes da meacutedia ponderada entre os resul-

tados da meacutedia aritmeacutetica dos 4 (quatro) bimestres e a nota da prova final

sect 6ordm O caacutelculo da meacutedia ponderada far-se-aacute atribuindo-se peso 6 (seis)

agrave meacutedia aritmeacutetica das notas dos 4 (quatro) bimestres e peso 4 (quatro) agrave nota da

prova final

7ordm O aluno que natildeo atingir a meacutedia ponderada de que trata o paraacutegrafo

anterior estaraacute reprovado

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CAPIacuteTULO XVII

DA ACELERACcedilAtildeO DE ESTUDOS

Art 49 As escolas poderatildeo oferecer a seus alunos com atraso escolar a

possibilidade de aceleraccedilatildeo de estudos desde que o processo esteja previsto regi-

mentalmente e integre a Proposta Pedagoacutegica da escola

Art 50 Entende-se por atraso escolar a defasagem entre idade e seacuterie

Paraacutegrafo uacutenico Caracteriza-se o atraso escolar pela defasagem

idadeseacuterie sempre que a diferenccedila de idade do aluno na respectiva seacuterie for igual

ou superior a dois anos em relaccedilatildeo agrave idade prevista em lei

Art 51 A recuperaccedilatildeo do atraso escolar pode ocorrer tanto no Ensino

Fundamental quanto no Ensino Meacutedio

Art 52 A aceleraccedilatildeo de estudos para alunos com atraso escolar dar-se-

aacute mediante o avanccedilo nas seacuteries a partir de conteuacutedos curriculares baacutesicos e funda-

mentais predeterminados por seacuterie

Art 53 O aluno beneficiado com o regime de aceleraccedilatildeo de estudos

deveraacute fazecirc-lo em turno diverso daquele em que estiver regulamente matriculado

Paraacutegrafo uacutenico Os estudos visando agrave superaccedilatildeo do atraso escolar

poderatildeo ser feitos fora da escola a que pertencer o aluno

Art 54 A verificaccedilatildeo da aprendizagem que vise agrave superaccedilatildeo do atraso

escolar deveraacute ser requerida agrave escola pelo aluno ou por seus pais ou responsaacuteveis

no caso de menor de idade

Art 55 A verificaccedilatildeo da aprendizagem dos alunos beneficiados pelo dis-

posto nesta Resoluccedilatildeo deveraacute ser acompanhada pela Inspetoria Teacutecnica de Ensino

ndash ITE

Paraacutegrafo uacutenico Para aprovaccedilatildeo em cada componente curricular de-

veraacute ser exigida a nota miacutenima estabelecida no Regimento da escola

Art 56 Se um aluno requerer na mesma ocasiatildeo verificaccedilatildeo da apren-

dizagem em mais de um componente curricular deveraacute ser elaborado pela direccedilatildeo

da escola um calendaacuterio de exames que contemple no maacuteximo duas verificaccedilotildees

por dia

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Paraacutegrafo uacutenico Para efeito do que dispotildee o presente artigo a verifi-

caccedilatildeo da aprendizagem em uma mesma ocasiatildeo seraacute feita no maacuteximo em me-

tade dos componentes curriculares da seacuterie posterior agravequela em que se encontrar

o aluno

Art 57 Somente seraacute promovido agrave seacuterie seguinte agravequela objeto da ace-

leraccedilatildeo de estudos o aluno aprovado na seacuterie cursada normalmente

CAPIacuteTULO XVIII

DOS AVANCcedilOS NOS CURSOS E NAS SEacuteRIES

Art 58 Entende-se por avanccedilo nas seacuteries o processo segundo qual o

aluno habilita-se a cursar no mesmo periacuteodo letivo a seacuterie seguinte agravequela em que

se encontra regularmente matriculado passando a frequumlentar apenas a seacuterie para

a qual avanccedilou

Paraacutegrafo uacutenico - O avanccedilo de que trata este artigo seraacute admitido tanto

no Ensino Fundamental quanto no Ensino Meacutedio para o aluno que natildeo se encontra

em defasagem idadeseacuterie e ocorreraacute mediante verificaccedilatildeo da aprendizagem

Art 59 Entende-se por avanccedilo nos cursos o processo segundo o qual o

aluno habilita-se a cursar a 1ordf seacuterie do Ensino Meacutedio no mesmo periacuteodo letivo em

que se encontra matriculado na 8ordf seacuterie do Ensino Fundamental passando a fre-

quumlentar apenas a seacuterie para a qual avanccedilou

Art 60 As escolas poderatildeo oferecer a seus alunos regularmente matri-

culados a possibilidade de avanccedilo nos cursos e nas seacuteries desde que tenham sido

aprovados com meacutedia global miacutenima 80 (oito) na seacuterie imediatamente anterior

agravequela em que se encontram matriculados objeto do avanccedilo

Paraacutegrafo uacutenico Somente poderatildeo oferecer a seus alunos o benefiacutecio

de que trata a presente Resoluccedilatildeo as escolas que o tenham previsto em seu Regi-

mento

Art 61 O avanccedilo natildeo poderaacute ocorrer em mais de uma seacuterie por periacuteodo

letivo

Art 62 O pedido do benefiacutecio de avanccedilo em curso ou em seacuterie deveraacute

ser feito agrave escola pelo aluno ou por seus pais ou responsaacuteveis no caso de menor

de idade por iniciativa destes ou por sugestatildeo da proacutepria escola

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Art 63 A verificaccedilatildeo da aprendizagem necessaacuteria para que se constate

a possibilidade de avanccedilo deveraacute ser acompanhada pela Inspetoria Teacutecnica de En-

sino ndash ITE

sect 1ordm O conteuacutedo curricular objeto da verificaccedilatildeo deveraacute ser aquele pre-

visto para os componentes da seacuterie que o aluno estiver cursando

sect 2ordm Para aprovaccedilatildeo em cada componente curricular deveraacute ser exigida

a nota miacutenima estabelecida no Regimento da escola

sect 3ordm O aluno soacute poderaacute avanccedilar na seacuterie ou no curso caso seja aprovado

em todos os componentes curriculares

Art 64 O aluno aprovado para a seacuterie seguinte utilizando-se do insti-

tuto da progressatildeo parcial natildeo poderaacute requerer avanccedilos de estudos nessa seacuterie

Art 65 O aluno repetente natildeo seraacute beneficiado com avanccedilos de estu-

dos em relaccedilatildeo agrave seacuterie em que natildeo obteve aprovaccedilatildeo

Art 66 O avanccedilo poderaacute ser solicitado ateacute a primeira metade do ano ou

periacuteodo letivo

CAPIacuteTULO XIX

DA RECUPERACcedilAtildeO

Art 67 A recuperaccedilatildeo eacute um processo inerente ao desenvolvimento da

aprendizagem que visa a corrigir as deficiecircncias nela evidenciadas

Paraacutegrafo uacutenico Os estudos de recuperaccedilatildeo ao longo do ano letivo

teratildeo caraacuteter contiacutenuo desenvolvendo-se simultaneamente agrave programaccedilatildeo normal

de atividades a fim de possibilitar ao aluno e ao professor removerem as dificulda-

des surgidas no decorrer do processo de ensino-aprendizagem

Art 68 Entendem-se os estudos de recuperaccedilatildeo como processos didaacute-

tico-pedagoacutegicos continuados em que os estabelecimentos de ensino propiciam a

seus discentes com baixo rendimento escolar a oportunidade de suprir as defici-

ecircncias evidenciadas pelos instrumentos de verificaccedilatildeo para o alcance dos objetivos

estabelecidos curricular e programaticamente

Paraacutegrafo uacutenico A recuperaccedilatildeo enquanto processo deveraacute ser contiacute-

nua natildeo podendo ser realizada com caraacuteter episoacutedico de simples oportunidade de

o aluno se submeter a nova verificaccedilatildeo de aprendizagem

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Art 69 O planejamento dos estudos de recuperaccedilatildeo deve prever para

seu ecircxito a provisatildeo de meios pela escola a adoccedilatildeo de estrateacutegias pelos professo-

res e a co-participaccedilatildeo dos alunos e pais ou responsaacuteveis

sect 1ordm Aos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Meacutedio seratildeo ofere-

cidos estudos de recuperaccedilatildeo de forma contiacutenua no decorrer de cada bimestre

sect 2ordm A verificaccedilatildeo de aprendizagem a ser feita apoacutes os estudos de re-

cuperaccedilatildeo em um componente curricular deveraacute ocorrer no miacutenimo dez dias de-

pois da divulgaccedilatildeo do resultado da verificaccedilatildeo anterior

sect 3ordm Os estudos de recuperaccedilatildeo deveratildeo preferencialmente ser ofere-

cidos em turno diverso daquele em que o aluno frequumlenta regularmente o estabe-

lecimento de ensino

Art 70 Os regimentos escolares determinaratildeo os procedimentos de

atribuiccedilatildeo de notas a serem adotados para os alunos submetidos a estudos de re-

cuperaccedilatildeo

Paraacutegrafo uacutenico Se o resultado alcanccedilado pelo aluno nos procedimen-

tos de que trata este artigo for inferior agraves notas anteriormente obtidas persistiratildeo

as notas jaacute existentes

Art 71 A escola poderaacute oferecer nos termos do seu regimento depois

de concluiacutedo o ano ou periacuteodo letivo outras oportunidades de aprendizagem e de

sua verificaccedilatildeo aos alunos que permanecerem com dificuldades

Art 72 Os estudos de recuperaccedilatildeo teratildeo por finalidade possibilitar me-

diante o trabalho conjunto de professor e alunos a revisatildeo de conhecimentos cor-

reccedilatildeo apreensatildeo aprofundamento e fixaccedilatildeo dos conteuacutedos trabalhados

Paraacutegrafo uacutenico Os estudos de recuperaccedilatildeo de que trata o caput deste

artigo far-se-atildeo sob a forma de trabalho pessoal orientaccedilatildeo e acompanhamento de

estudos mediante contatos individualizados ou em pequenos grupos realizados

atraveacutes de tarefas pesquisas trabalhos ou outras atividades adequadas

Art 73 Submeter-se-atildeo aos estudos de recuperaccedilatildeo os alunos que apoacutes

cada exerciacutecio de avaliaccedilatildeo apresentarem resultados inferiores agrave nota miacutenima es-

tabelecida no Regimento para aprovaccedilatildeo

Art 74 Agraves avaliaccedilotildees dos estudos de recuperaccedilatildeo seratildeo atribuiacutedas notas

para efeito de caacutelculo de meacutedia do bimestre

sect 1ordm Em nenhuma hipoacutetese poder-se-aacute calcular como nota bimestral de

um componente curricular meacutedia obtida entre a nota regular do bimestre e a nota

dos estudos de recuperaccedilatildeo

476

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

sect 2ordm Para o componente curricular deveraacute prevalecer a nota mais alta

entre a nota regular do bimestre e a nota dos estudos de recuperaccedilatildeo

CAPIacuteTULO XX

DA FREQUEcircNCIA E DA COMPENSACcedilAtildeO DE AUSEcircNCIAS

Art 75 Na Educaccedilatildeo Baacutesica nos niacuteveis fundamental e meacutedio seraacute exi-

gida do aluno para aprovaccedilatildeo a frequecircncia miacutenima de 75 do total da carga ho-

raacuteria do periacuteodo letivo

Art 76 A escola deveraacute fazer o controle sistemaacutetico da frequecircncia do

aluno agraves atividades escolares e informar aos pais ou responsaacuteveis os casos de alu-

nos faltosos e as respectivas consequecircncias

Art 77 Os criteacuterios e procedimentos para controle da frequecircncia e para

a compensaccedilatildeo de ausecircncias seratildeo disciplinados nos regimentos escolares

Art 78 Fica facultado agraves escolas incluir nos seus Regimentos normas

sobre a compensaccedilatildeo de ausecircncias desde que esta compensaccedilatildeo seja programada

orientada e registrada pelo professor da disciplina com a finalidade de sanar difi-

culdades de aprendizagem decorrentes de frequecircncia irregular

Art 79 A direccedilatildeo das escolas para atendimento de sua funccedilatildeo social

deveraacute informar ao Ministeacuterio Puacuteblico e ao Conselho Tutelar da Infacircncia e da Ado-

lescecircncia a situaccedilatildeo de alunos faltosos

CAPIacuteTULO XXI

DOS DOCUMENTOS ESCOLARES

Art 80 Compete aos estabelecimentos de ensino expedir histoacutericos es-

colares declaraccedilatildeo de conclusatildeo de seacuterie diplomas certificados de cursos com as

especificaccedilotildees cabiacuteveis

Paraacutegrafo uacutenico Essa competecircncia eacute atribuiacuteda no Sistema Estadual de

Ensino tanto aos estabelecimentos de ensino reconhecidos quanto aos que funci-

onem em regime de autorizaccedilatildeo de funcionamento

477

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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CASSIO CABRAL SANTOS

Art 81 Em qualquer hipoacutetese os documentos soacute teratildeo validade legal

para todos os efeitos se expedidos por estabelecimentos devidamente autorizados

ou reconhecidos na forma prevista na Resoluccedilatildeo CEE nordm 14597

Paraacutegrafo uacutenico Esgotado o prazo da autorizaccedilatildeo de funcionamento

fixado no respectivo ato natildeo mais poderaacute o estabelecimento expedir a documenta-

ccedilatildeo relativa agrave vida escolar do aluno salvo na hipoacutetese de jaacute o haver requerido em

tempo haacutebil

Art 82 Os casos omissos ou duvidosos seratildeo submetidos ao Conselho

Estadual de Educaccedilatildeo

Art 83 Dos documentos escolares mencionados no caput do art 80

devem constar as seguintes especificaccedilotildees

I - histoacuterico escolar e fichas individuais de aproveitamento escolar que

contenham as seguintes informaccedilotildees

a) nome e endereccedilo completos do estabelecimento de ensino

b) nome da entidade mantenedora

c) nuacutemero e data do ato de autorizaccedilatildeo ou do reconhecimento

do curso

d) nome e identificaccedilatildeo completa do aluno

e) relaccedilatildeo das disciplinas das atividades seacuteries ciclo ou

etapa com a carga horaacuteria e aproveitamento do aluno

f)frequumlecircncia obtida pelo aluno no total geral das horas letivas

registrada tambeacutem em percentual

g) nome do diretor e do secretaacuterio que expedirem o docu-

mento

II - nas declaraccedilotildees de conclusatildeo de seacuterie ou ciclo a escola que as expedir

deve registrar se o aluno concluiu a seacuterie ou fase anterior

III - nos diplomas e nos certificados deve constar aleacutem do especificado nas

aliacuteneas ldquoardquo ldquobrdquo ldquocrdquo e ldquodrdquo do inciso I deste artigo a fundamentaccedilatildeo legal do curso

concluiacutedo

Art 84 A unidade escolar deve registrar em livro proacuteprio numerado e

sem rasuras a expediccedilatildeo dos documentos acima referidos

Art 85 Os documentos escolares expedidos natildeo devem conter rasura e

devem ser assinados pelo diretor e pelo secretaacuterio da unidade escolar atribuiccedilatildeo

indelegaacutevel a outrem

478

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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CASSIO CABRAL SANTOS

Art 86 O registro das ocorrecircncias peculiares agrave vida escolar do aluno

deveraacute constar nos espaccedilos destinado agraves observaccedilotildees

Paraacutegrafo uacutenico Entende-se como ocorrecircncias peculiares a matriacutecula

com dependecircncia reclassificaccedilatildeo validaccedilatildeo de estudos regularizaccedilatildeo da vida es-

colar dispensa de frequumlecircncia de acordo com a legislaccedilatildeo vigente adaptaccedilotildees mu-

danccedilas de regime semestral para anual e vice-versa desenvolvimento de experi-

ecircncias pedagoacutegicas e outros dados que o estabelecimento julgar necessaacuterios ob-

servado entretanto o disposto no art 41 desta Resoluccedilatildeo

CAPIacuteTULO XXII

DO TRATAMENTO ESPECIAL

Art 87 Satildeo considerados merecedores de tratamento especial em ter-

mos de trabalhos de avaliaccedilatildeo e recuperaccedilatildeo os alunos portadores de afecccedilotildees

congecircnitas ou adquiridas infecccedilotildees traumatismos ou outras condiccedilotildees moacuterbidas

determinados distuacuterbios agudos ou adquiridos caracterizados por

I - incapacidade fiacutesica relativa incompatiacutevel com a frequumlecircncia aos traba-

lhos escolares desde que se verifique a conservaccedilatildeo das condiccedilotildees intelectuais e

emocionais necessaacuterias para o prosseguimento da atividade escolar em novos mol-

des

II - ocorrecircncia isolada ou esporaacutedica

III - duraccedilatildeo que natildeo ultrapasse o maacuteximo ainda admissiacutevel em cada

caso para a continuidade do processo pedagoacutegico de aprendizado atendendo a que

tais caracteriacutesticas se verificam entre outros em caso de siacutendromes hemorraacutegicas

como a hemofilia asma cardite pericardite afecccedilotildees osteoarticulares submetidas

a correccedilotildees ortopeacutedicas nefropatias agudas ou subagudas afecccedilotildees reumaacuteticas e

outras a criteacuterio meacutedico

Paraacutegrafo uacutenico Atribuir-se-atildeo a esses estudantes como compensa-

ccedilatildeo de ausecircncia agraves aulas exerciacutecios domiciliares com acompanhamento da escola

compatiacuteveis com seu estado de sauacutede e as possibilidades do estabelecimento

Art 88 O regime de exceccedilatildeo estabelecido no artigo anterior dependeraacute

de laudo meacutedico

Art 89 A partir do oitavo mecircs de gestaccedilatildeo e durante trecircs meses a

estudante ficaraacute assistida pelo regime de exerciacutecios domiciliares instituiacutedo pelo De-

creto-Lei nordm 1044 de 21 de outubro de 1969 podendo credenciar representantes

para recebecirc-los eou devolvecirc-los durante tal periacuteodo

479

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 90 Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante

atestado meacutedico poderaacute ser aumentado o periacuteodo de repouso antes e depois do

parto

Paraacutegrafo uacutenico Fica assegurado a estudantes em estado de gravidez

de que trata o caput deste artigo o direito agrave prestaccedilatildeo dos exames finais

Art 91 Seraacute de competecircncia do diretor do estabelecimento a autoriza-

ccedilatildeo do regime de exceccedilatildeo

CAPIacuteTULO XXIII

DA TRANSFEREcircNCIA

Art 92 A transferecircncia de aluno de um para outro estabelecimento far-

se-aacute pela base nacional comum fixada legalmente e quando for o caso pelos miacute-

nimos estabelecidos para habilitaccedilotildees profissionais

Art 93 A transferecircncia poderaacute ocorrer em qualquer fase do ano letivo

quando subsistam razotildees que a justifiquem a criteacuterio da administraccedilatildeo da escola

ou em grau de recurso da Inspetoria Teacutecnica de Ensino

sect 1ordm Preferencialmente a transferecircncia se processaraacute depois de comple-

tada a avaliaccedilatildeo de aprendizagem escolar referente ao ano ou semestres letivos

sect 2ordm A escola de origem natildeo poderaacute negar a transferecircncia ocorrendo

qualquer das seguintes hipoacuteteses

I - mudanccedila de residecircncia do aluno ou seu responsaacutevel para

outra cidade ou local distante do estabelecimento

II - problemas de sauacutede devidamente comprovados

III - necessidade de mudanccedila de regime ou horaacuterio escolar

IV - motivos de ordem econocircmica

V - incompatibilidade disciplinar

Art 94 Ao funcionaacuterio estudante e que for removido ou transferido seraacute

concedida transferecircncia para estabelecimento congecircnere no local de sede da nova

reparticcedilatildeo ou serviccedilo a qualquer eacutepoca e independentemente de existecircncia de

vaga

Paraacutegrafo uacutenico Essa concessatildeo eacute extensiva

I - agraves pessoas da famiacutelia do funcionaacuterio removido ou transfe-

rido cuja subsistecircncia esteja a seu cargo

II - aos estudantes que exerccedilam atividade profissional que

lhes assegure a subsistecircncia proacutepria ou da famiacutelia

480

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

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CASSIO CABRAL SANTOS

Art 95 O aluno dependendo de estudos de recuperaccedilatildeo deveraacute com-

pletaacute-los no estabelecimento de origem somente sendo permitida sua transferecircncia

depois de concluiacuteda a recuperaccedilatildeo

sect 1ordm Natildeo seraacute permitida a transferecircncia do aluno dependente de recupe-

raccedilatildeo para estabelecimento da mesma localidade

sect 2ordm Em caso de mudanccedila de domiciacutelio do aluno seus responsaacuteveis

comprovada a impossibilidade de permanecer o aluno no estabelecimento onde

deva cumprir atividades de recuperaccedilatildeo sua transferecircncia poderaacute ser concedida a

criteacuterio da Inspetoria Teacutecnica de Ensino

Art 96 A guia de transferecircncia eacute o documento haacutebil para a matriacutecula de

aluno no estabelecimento de destino

sect 1ordm Durante o ano letivo os estabelecimentos de ensino tecircm o prazo

de 72 horas para expedir os papeacuteis de transferecircncia normalmente requeridos

sect 2ordm Quando se tratar de transferecircncia solicitada apoacutes a conclusatildeo de

seacuterie ou curso teraacute o estabelecimento prazo maacuteximo de 10 dias uacuteteis

sect 3ordm Natildeo seraacute permitido cobrar qualquer taxa pela expediccedilatildeo da 1ordf via

dos papeacuteis de transferecircncia

Art 97 Ocorrendo a transferecircncia depois de concluiacutedo o ano letivo da

guia de transferecircncia constaraacute o seguinte

I - histoacuterico escolar contendo os dados pessoais do aluno e as notas ou

menccedilotildees por ele obtidas na seacuterie ou seacuteries cursadas

II - ficha de educaccedilatildeo fiacutesica quando for o caso

III - atestado de conduta

IV - programas e cargas horaacuterias quando se tratar de aluno do Ensino

Meacutedio

sect 1ordm Em nenhuma hipoacutetese far-se-aacute a conversatildeo de notas ou conceitos

sect2ordm Se a escola emitente da guia de transferecircncia adotar o criteacuterio de

atribuiccedilatildeo de conceitos fica obrigada a esclarecer seus conceitos quando eles natildeo

expressem uma escala de valores declarando quais os de aprovaccedilatildeo

Art 98 No caso de transferecircncia durante o ano letivo aleacutem dos docu-

mentos referidos no artigo anterior deveraacute a escola informar a programaccedilatildeo jaacute

desenvolvida pelo aluno nos diversos componentes curriculares as respectivas car-

gas horaacuterias e o percentual de frequumlecircncia obtido

Art 99 Tratando-se de aluno transferido para outra localidade e de-

pendendo de recuperaccedilatildeo a escola evidenciaraacute as deficiecircncias do aluno para que

se processe a recuperaccedilatildeo na escola de destino

481

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 100 A avaliaccedilatildeo do aluno transferido no decorrer do ano letivo far-

se-aacute no estabelecimento de destino segundo suas normas considerando-se como

acabada a avaliaccedilatildeo procedida na escola de origem exceto no caso de recuperaccedilatildeo

declarada na transferecircncia

Art 101 Do formulaacuterio de transferecircncia constaratildeo obrigatoriamente

I - nuacutemero da Resoluccedilatildeo que autorizou o funcionamento ou lhe concedeu

reconhecimento

II - endereccedilo do estabelecimento

III - nuacutemero de registros ou autorizaccedilotildees referentes ao diretor e ao se-

cretaacuterio

Paraacutegrafo uacutenico Natildeo produziraacute nenhum efeito guia de transferecircncia

expedida com viacutecios ou rasuras

Art 102 Ao receber o aluno transferido de outro sistemas de ensino o

estabelecimento exigiraacute que seu histoacuterico esteja visado pelo oacutergatildeo competente de

cada sistema e caso isso natildeo ocorra teraacute o estabelecimento o prazo de 60 dias

para diligenciar no sentido de obter o necessaacuterio visto

CAPIacuteTULO XXIV

DAS DISPOSICcedilOtildeES GERAIS E TRANSITOacuteRIAS

Art 103 Quaisquer alteraccedilotildees introduzidas nos regimentos escolares soacute

passaratildeo a vigorar no periacuteodo letivo subsequente ao de sua aprovaccedilatildeo salvo os

dispositivos auto-aplicaacuteveis da LDB

Art 104 Os estabelecimentos de ensino autorizados ou reconhecidos

deveratildeo adaptar seus regimentos escolares e elaborar as respectivas propostas pe-

dagoacutegicas conforme disposiccedilotildees da Lei 939496 e normas complementares apre-

sentando-os para exame e aprovaccedilatildeo pelo CEE ateacute 31 de outubro de 1999

Art 105 As creches e preacute-escolas jaacute existentes ou as que venham a

ser criadas deveratildeo integrar-se ao respectivo sistema de ensino ateacute 20 de dezem-

bro de 1999 nos termos do art89 da Lei 939496

Art 106 O estabelecimento de ensino com turmas iniciantes em 1998

de cursos autorizados a funcionar pela legislaccedilatildeo anterior agrave Lei 939496 assegu-

raraacute aos alunos o direito de concluiacuterem o curso pelo regime ateacute entatildeo vigente

482

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1881998 - ESTABELECE NORMAS COMPLEMENTARES PARA O SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

CASSIO CABRAL SANTOS

Paraacutegrafo uacutenico Os alunos beneficiados pelo que dispotildee o caput deste

artigo que natildeo obtiverem aprovaccedilatildeo em 1998 frequentaratildeo em 1999 o curso sob

o regime da Lei 939496 garantidas as necessaacuterias adaptaccedilotildees e aproveitamento

de estudos

Art 107 O CEE adaptaraacute oportunamente outras normas educacionais

e de ensino agraves disposiccedilotildees da Lei de Diretrizes e Bases da Educaccedilatildeo Nacional

Art 108 Casos especiais natildeo contemplados na presente Resoluccedilatildeo

bem como os casos omissos deveratildeo ser submetidos ao Conselho Estadual de Edu-

caccedilatildeo para anaacutelise e deliberaccedilatildeo

Art 109 Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 110 Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 03 de dezem-

bro de 1998

MARIA CACILDA MARQUES DE SOUSA REcircGO

Presidente

ANTOcircNIO DE SOUZA SOBRINHO

Vice-presidente Relator

483

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1521997 - DISPOtildeE SOBRE O CREDENCIAMENTO DE FACULDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

Resoluccedilatildeo nordm 1521997 - Dispotildee so-

bre o credenciamento de faculdades integradas

faculdades institutos superiores ou escolas su-

periores de car aacuteter puacuteblico estadual ou muni-

cipal

O CONSELHO ESTADUAL DE EDU-

CACcedilAtildeO DA PARAIacuteBA no uso de suas atribui-

ccedilotildees e com fundamento no Parecer Nordm 16897

exarado no Processo Nordm 21897 oriundo da Cacirc-

mara de Planejamento Legislaccedilatildeo e Normas

aprovado em Sessatildeo Plenaacuteria realizada nesta

data que considera o disposto na Lei Nordm 9394

de 20 de dezembro de 1996 no Decreto Nordm

2207 de 15 de abril de 1997 e na Portaria Mi-

nisterial Nordm 640 de 13 de maio de 1997 e con-

siderando ainda a necessidade de definir os

procedimentos para o credenciamento de novas

instituiccedilotildees de ensino superior resolve

Publicada no DO 19111997

Art 1ordm Para obter o credenciamento como faculdades integradas facul-

dades instituto superior ou escola superior o respectivo representante legal dirigiraacute

suas solicitaccedilotildees sob forma de projeto ao presidente do Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo observando o disposto no Decreto Nordm 2207 de 15 de abril de 1997

sect 1ordm Do projeto de que trata o caput deste artigo deveratildeo constar obri-

gatoriamente o elenco de cursos solicitados pela instituiccedilatildeo

sect 2ordm O Credenciamento das instituiccedilotildees de ensino superior de que trata

o caput deste artigo se daraacute com o ato legal de autorizaccedilatildeo do funcionamento de

seus cursos

Art 2ordm Do projeto aludido no artigo anterior deveratildeo constar as infor-

maccedilotildees e dados referentes agrave instituiccedilatildeo proposta e a cada curso solicitado contem-

plados pelo menos os seguintes toacutepicos

I - Da mantenedora - pessoa juriacutedica

a) coacutepia de ato constitutivo e estatuto em vigor devidamente

publicados no Diaacuterio Oficial do Estado e coacutepia dos documentos de eleiccedilatildeo

de seus administradores

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LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1521997 - DISPOtildeE SOBRE O CREDENCIAMENTO DE FACULDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

b) prova de inscriccedilatildeo no Cadastro Geral de Contribuintes

(CGC) prova de inscriccedilatildeo no cadastro de contribuintes estadual e muni-

cipal se houver relativo agrave sede da mantenedora pertinente a seu ramo

de atividade

c) prova de regularidade para com a Fazenda Federal Estadual

ou Municipal da Sede da mantenedora ou outra equivalente na forma

da lei

d) prova de regularidade relativa agrave Seguridade Social e ao

Fundo de Garantia por Tempo de Serviccedilo (FGTS)

e) demonstraccedilatildeo de patrimocircnio e capacidade financeira proacute-

pria para manter instituiccedilotildees de ensino

f) experiecircncia e qualificaccedilatildeo profissional dos dirigentes

II - Da instituiccedilatildeo de ensino

a) denominaccedilatildeo e informaccedilotildees de identificaccedilatildeo da instituiccedilatildeo

b) planejamento econocircmico-financeiro do processo de implan-

taccedilatildeo da instituiccedilatildeo e de cada curso proposto com indicaccedilatildeo das fontes

de receita e principais elementos de despesa

c) siacutentese dos curriacutecula vitae dos dirigentes indicando sua ex-

periecircncia na aacuterea educacional

d) coacutepia do projeto de regimento interno da instituiccedilatildeo

e) caracterizaccedilatildeo da infra-estrutura a ser utilizada

f) plano de organizaccedilatildeo e cronograma de implantaccedilatildeo da ins-

tituiccedilatildeo

g) formas de participaccedilatildeo do corpo docente nas atividades de

direccedilatildeo da instituiccedilatildeo

III - Do projeto para cada curso proposto

a) concepccedilatildeo finalidades e objetivos

b) curriacuteculo pleno proposto com ementaacuterio das disciplinas e

indicaccedilatildeo de bibliografia baacutesica

c) indicaccedilatildeo do responsaacutevel pela implantaccedilatildeo do curso com a

respectiva qualificaccedilatildeo profissional e acadecircmica

d) perfil dos profissionais que pretende formar

e) perfil pretendido do corpo docente contendo referecircncias ao

nuacutemero agrave qualificaccedilatildeo aacuterea de conhecimento experiecircncia profissional

requerida vinculaccedilatildeo dos docentes com as aacutereas de conhecimento pro-

postas

f) previsatildeo do regime de trabalho do plano de carreira e de

remuneraccedilatildeo do corpo docente

g) regime escolar vagas anuais turnos de funcionamento e

dimensatildeo das turmas

h) periacuteodo miacutenimo e maacuteximo de integralizaccedilatildeo do curso

f) descriccedilatildeo dos seguintes iacutetens

485

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1521997 - DISPOtildeE SOBRE O CREDENCIAMENTO DE FACULDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

1 biblioteca sua organizaccedilatildeo acervo de livros perioacutedicos es-

pecializados recursos e meios informatizados aacuterea fiacutesica de expansatildeo

formas de utilizaccedilatildeo

2 edificaccedilotildees e instalaccedilotildees a serem utilizadas para o funcio-

namento do curso proposto incluindo conjunto de plantas plano de ex-

pansatildeo fiacutesica e descriccedilatildeo das serventias

3 laboratoacuterios e demais equipamentos a serem utilizados no

curso proposto destacando o nuacutemero de computadores agrave disposiccedilatildeo do

curso e as formas de acesso a redes de informaccedilatildeo

Paraacutegrafo Uacutenico Cada curso proposto deveraacute ser apresentado separa-

damente em anexo ao projeto da instituiccedilatildeo

Art 3ordm Os projetos de que trata esta Resoluccedilatildeo poderatildeo ser submetidos

a qualquer eacutepoca a partir do dia 30 de agosto de 1997

Art 4ordm O projeto seraacute numa primeira etapa analisado para verificaccedilatildeo

de sua adequaccedilatildeo teacutecnica e sua conformidade agrave legislaccedilatildeo aplicaacutevel e ao disposto

nesta Resoluccedilatildeo

sect 1ordm A anaacutelise de que trata o caput deste artigo seraacute realizada por uma

Comissatildeo Teacutecnica composta de trecircs professores com experiecircncia em magisteacuterio

superior sendo pelo menos um deles membro do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo

designado pela Presidecircncia do CEE que deveraacute verificar ldquoin locordquo as condiccedilotildees de

funcionamento da instituiccedilatildeo interessada e incluiraacute avaliaccedilatildeo de meacuterito por parte

dessa comissatildeordquo

sect 2ordm No caso de cursos de Direito Medicina Odontologia e Psicologia

deveratildeo ser considerados os prazos necessaacuterios para a manifestaccedilatildeo respectiva-

mente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil ou do Conselho

Nacional de Sauacutede

Art 5ordm O natildeo atendimento dos requisitos legais ou teacutecnicos implicaraacute no

envio do projeto agrave Cacircmara de Ensino Meacutedio e Superior do Conselho Estadual de

Educaccedilatildeo com a indicaccedilatildeo de indeferimento

Art 6ordm O atendimento dos requisitos legais e teacutecnicos implicaraacute na emis-

satildeo de Parecer perante a Cacircmara de que trata o artigo anterior que se aprovado

acarretaraacute a remessa do Processo agrave SESU-MEC para a sua tramitaccedilatildeo ulterior em

niacutevel federal

486

LEGISLACcedilAtildeO EDUCACIONAL DA PARAIacuteBA ndash 4ordf Ediccedilatildeo

RESOLUCcedilAtildeO Nordm 1521997 - DISPOtildeE SOBRE O CREDENCIAMENTO DE FACULDADES

CASSIO CABRAL SANTOS

Art 7ordm Ocorrendo a homologaccedilatildeo do pedido pelo poder puacuteblico federal

seratildeo expedidos os atos de credenciamento da instituiccedilatildeo e de autorizaccedilatildeo de seus

cursos nos termos da legislaccedilatildeo vigente os quais se constituiratildeo em requisito preacute-

vio indispensaacutevel para o funcionamento da instituiccedilatildeo e realizaccedilatildeo de processo se-

letivo para preenchimento das vagas iniciais dos cursos autorizados

Art 8ordm A instituiccedilatildeo e os cursos autorizados deveratildeo entrar em funcio-

namento no prazo de ateacute doze meses contados da publicaccedilatildeo do ato de credenci-

amento da instituiccedilatildeo findo o qual este ficaraacute automaticamente cancelado ficando

vedada neste periacuteodo a transferecircncia dos cursos e da instituiccedilatildeo para outra enti-

dade mantenedora

Art 9ordm A instituiccedilatildeo e os cursos de que trata esta Resoluccedilatildeo seratildeo cre-

denciados e autorizados a funcionar em municiacutepio determinado especificado no

projeto e indicado expressadamente no ato de autorizaccedilatildeo vedada a sua transfe-

recircncia para outro municiacutepio

Paraacutegrafo Uacutenico No caso especiacutefico dos cursos da aacuterea de sauacutede e do

curso de Direito seraacute observado o disposto nos Arts 10 e 11 do Decreto Nordm 2207

de 15 de abril de 1997

Art 10 Esta Resoluccedilatildeo entraraacute em vigor na data de sua publicaccedilatildeo

Art 11ordm Revogam-se as disposiccedilotildees em contraacuterio

Sala das Sessotildees do Conselho Estadual de Educaccedilatildeo em 18 de setem-

bro de 1997

MARIA CACILDA MARQUES DE SOUSA REcircGO

(Presidente)

ANTOcircNIO DE SOUZA SOBRINHO

(Vice-PresidenteRelator)

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