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Informativo interno nº 112 novembro de 2012 Universidade Federal do ABC Dia de celebrar o fim do começo O último 6 de novembro foi um grande dia na vida de Anaí Almeida. Nessa data, ela se formou, aos 24 anos, no Bacharelado em Ciência & Tecnologia da UFABC depois de ter ingressado na Universidade em 2007. Junto com ela, outros 153 estudantes também colaram grau em 14 cursos entre bacharelados, licenciaturas e engenharias no teatro do Cenforpe. Anaí credita parte de seu sucesso profissional à formação na UFABC, onde pretende cursar Engenharia de Energia como área de formação específica. “Aqui temos uma grande variedade de disciplinas que abordam fontes alternativas de energia”, explica ela, que estagia há um ano em uma empresa portuguesa do setor elétrico. Também formando do BC&T, Alex Machado da Silva destaca a valorização de atividades relacionadas à pesquisa como um dos instrumentos criados pela Universidade para transmitir conteúdo aos alunos. “Não fiz minha iniciação científica na UFABC – conduzi meu projeto no Inpe -, mas há várias disciplinas voltadas para pesquisa que dão uma ampla base teórica para a gente”, contou Alex. A cerimônia Dessa vez a cerimônia esteve ainda mais focada nos alunos, os grandes astros da noite. Foram limadas repetições desnecessárias das falas do mestre de cerimônias e o que se viu foi uma cerimônia dinâmica, necessária para não estender demais a formatura e não entediar o público que lotou o Cenforpe. O reitor Helio Waldman brincou com o fato de a Universidade estar em crescimento contínuo. “Essa foi a maior formatura, o que não é novidade, já que anterior havia sido a maior e a próxima muito provavelmente será maior ainda”, disse, para ressaltar que a cerimônia não entrega ao mercado nem aos próximos desafios acadêmicos um profissional pronto. “Apesar de a cerimônia chamar formatura, estamos celebrando o começo”, explicou o reitor. Como lembrou Waldman, o termo que designa formatura nos Estados Unidos (commencement) significa começo ao pé da letra. Ou seja, Anaí e seus 153 colegas celebraram no último dia 6 o fim do começo de uma parte de suas trajetórias acadêmicas e o começo do enfrentamento de novos desafios acadêmicos.

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Informativo interno • nº 112 • novembro de 2012

Universidade Federal do ABC

Dia de celebrar o fim do começoO último 6 de novembro foi um grande dia na

vida de Anaí Almeida. Nessa data, ela se formou, aos 24 anos, no Bacharelado em Ciência & Tecnologia da UFABC depois de ter ingressado na Universidade em 2007. Junto com ela, outros 153 estudantes também colaram grau em 14 cursos entre bacharelados, licenciaturas e engenharias no teatro do Cenforpe.

Anaí credita parte de seu sucesso profissional à formação na UFABC, onde pretende cursar Engenharia de Energia como área de formação específica. “Aqui temos uma grande variedade de disciplinas que abordam fontes alternativas de energia”, explica ela, que estagia há um ano em uma empresa portuguesa do setor elétrico.

Também formando do BC&T, Alex Machado da Silva destaca a valorização de atividades relacionadas à pesquisa como um dos instrumentos criados pela Universidade para transmitir conteúdo aos alunos. “Não fiz minha iniciação científica na UFABC – conduzi meu projeto no Inpe -, mas há várias disciplinas voltadas para pesquisa que dão uma ampla base teórica para a gente”, contou Alex.

A cerimôniaDessa vez a cerimônia esteve ainda mais focada nos alunos, os

grandes astros da noite. Foram limadas repetições desnecessárias das falas do mestre de cerimônias e o que se viu foi uma cerimônia dinâmica, necessária para não estender demais a formatura e não entediar o público que lotou o Cenforpe.

O reitor Helio Waldman brincou com o fato de a Universidade estar em crescimento contínuo. “Essa foi a maior

formatura, o que não é novidade, já que anterior havia sido a maior e a próxima muito provavelmente será maior ainda”, disse, para ressaltar que a cerimônia não entrega ao mercado nem aos próximos desafios

acadêmicos um profissional pronto. “Apesar de a cerimônia chamar formatura, estamos

celebrando o começo”, explicou o reitor. Como lembrou Waldman, o termo que designa formatura nos

Estados Unidos (commencement) significa começo ao pé da letra. Ou seja, Anaí e seus 153 colegas celebraram no último dia 6 o fim do começo de uma parte de suas trajetórias acadêmicas e o começo do enfrentamento de novos desafios acadêmicos.

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Olá Pessoal,

Nas últimas edições

tratamos sobre o controle

interno. Hoje, vamos falar um

pouquinho sobre o Sistema de Controle

Interno (SCI).Nossa Consti-

tuição estabelece o dever do gestor público de prestar contas. Você sabe quem exerce essa fiscalização? É o nosso Congresso Nacional em Brasília, exercendo o controle externo, com a ajuda do Tribunal de Contas da União (TCU). Já, o controle interno, no caso do Poder Executivo, é realizado pela Controladoria-Geral da União (CGU) com o auxílio das auditorias internas de cada órgão.

E quais são os objetivos desses órgãos? Eles seguem normas internacionais sobre controle interno aplicado ao setor público, por meio de um processo integrado do qual participam a direção e os servidores, objetivando a execução ordenada, ética, econômica, eficiente e eficaz das atividades de acordo com as leis e regulamentos.

Na próxima edição falare-mos da atuação da Auditoria Interna da UFABC no sistema de controle. Até a próxima!

Auditorito

Agora é a vez do SCI

O CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) realiza, no primeiro semestre de 2013, o 10º Censo do Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil (DGP), que retrata as atividades desenvolvidas nas instituições do país.

Por conta disso, pesquisadores, técnicos e estudantes cadastrados na plataforma Lattes devem atualizar seus currículos antes do recenseamento. Alguns participantes, principalmente os técnicos que possuem apenas cadastro na ferramenta, devem disponibilizar também o Currículo Lattes.

Além de contribuir na coleta de dados para o próximo Censo, a atualização dos currículos colabora no desenvolvimento de um novo sistema do CNPq, que deve ser oferecido no início de 2013, em comemoração aos 20 anos do acompanhamento censitário das atividades de pesquisa no Brasil.

O novo sistema é fruto dos trabalhos da Comissão de Avaliação do DGP e foi desenvolvido com base em críticas e sugestões enviadas ao Diretório, que desde então procura soluções para os problemas técnicos e conceituais apontados pela comunidade científica.

Entre as novidades do sistema está um novo módulo para colaboradores estrangeiros e que guardará o histórico de todos os participantes. A Produção CT&I também passará por mudanças, sendo que o líder do grupo poderá selecionar, entre as produções dos integrantes, aquelas que são específicas do seu grupo.

Por conta destas alterações, o módulo dos técnicos será reformulado e equiparado ao de pesquisadores e estudantes, possibilitando o cadastro de informações como CPF e o Currículo Lattes completo.

Os pesquisadores e alunos da UFABC que desejam fazer parte do Censo 2013 devem atualizar o Currículo Lattes pelo site do CNPq: http://lattes.cnpq.br/. Essa atualização do Currículo Lattes é essencial, em particular, para todos os docentes credenciados em um curso de pós-graduação.

Pesquisadores devem atualizar o Currículo Lattes

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Ronalde Lima entusiasmou-se quando viu no Comunicare uma matéria sobre alunos que divulgavam voluntariamente a UFABC em escolas de Ensino Médio. A consequência da decisão de ele mesmo se tornar também um voluntário de trabalhos semelhantes foi o seu projeto de divulgar a Universidade nas escolas das cercanias de Itapira, sua cidade natal.

Assim como Ronalde e os estudantes da matéria que motivou o seu projeto, outros servidores e muitos alunos também vêm participando ativamente do trabalho voluntário de apresentar a Universidade a candidatos a uma vaga no Ensino Superior público.

“Na minha região, mais de 90% dos alunos desconhecem a Universidade. Para eles, alunos de escola pública, cursar a faculdade em uma instituição como a UFABC é um sonho muito distante”, disse Ronalde.

Aluno e servidor da UFABC, ele aproveita as palestras também para dar dicas que evitem que os aspirantes a seu futuro colega cometam os mesmos erros cometidos por ele. Na primeira vez que foi aprovado na UFABC, em 2010, deixou para procurar casa na região do ABC tarde demais, encontrando opções muito além das possibilidades do seu bolso. “Naquela época, a associação das repúblicas era muito nova. Hoje, além das articulações pelo Facebook, há um site de vagas em apartamentos e repúblicas na proximidade dos câmpus” (www.morarufabc.com.br).

Conhecendo a UFABCNão são apenas os estudantes de escolas em cidades relativamente

distantes do ABC, como Mogi Guaçu e Santo Antônio de Posse, que não conheciam a Universidade. “Alunos de escolas da periferia de São Bernardo também não sabiam da existência da Universidade. Esse quadro muda em escolas com perfil de classe média”, explica Leonardo Asencio, outro voluntário que também estuda e trabalha na UFABC.

Segundo Ronalde, boa parte do grupo de 90% de alunos que desconheciam a UFABC manifestou o desejo de ingressar na Universidade ao fim da palestra – ao todo, cerca de 1.000 estudantes assistiram às apresentações de Ronalde. Ele aproveitou a oportunidade também para explicar detalhes do Enem e Sisu, deixando implícito que o sonho de se ver matriculado em uma universidade de ponta está cada vez mais próximo.

Se o potencial aluno não vai à Universidade, a Universidade...

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Expediente: ProduçãoAssessoria de Comunicação e Imprensa Edição, Redação e Revisão:Alessandra de Castilho • Denilson R. de Oliveira - MTb: 54421 • Maria Eunice R. do Nascimento • Mariana Almeida Lopes •Vanessa do CarmoEditoração: Edna Atsué Watanabe • Isabel B L Franca • Leandro F Lima • Sandra Felix Santos

Caracterizado pela presença anormal de glicose no sangue, o diabetes acomete cerca de 22 milhões de pessoas no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem 171 milhões de pessoas com a doença no mundo. Caso não seja tratada, ela leva a complicações como ataque cardíaco, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas de visão, entre outros.

Existem dois tipos de diabetes, o tipo 1 e o tipo 2. No primeiro caso, as células do sistema imunológico destroem as células produtoras de insulina. Os portadores desse tipo da doença precisam de aplicações diárias de insulina para controlar a doença, que, em geral, surge na infância ou adolescência.

No tipo 2, embora os portadores da doença apresentem produção normal de insulina, os tecidos do corpo resistem à ação desse hormônio, o que impede a absorção da glicose pelo organismo.

O portador do diabetes deve ser tratado por um especialista na doença, o que não ocorre em muitos casos. O tratamento mais efetivo combina a medicação com dieta e exercícios. Como os níveis de glicose variam diariamente, o diabético deve medir a glicemia sempre que possível, impedindo oscilações súbitas. Fonte: www.saudeesportiva.com.br

www.wikipedia.org

Os efeitos amargos do açúcar

UFABC oferece transporte para palestra de Miguel Nicolelis

Com todas as vagas preenchidas em menos de duas

semanas, os servidores e alunos que se inscreveram

para assistir a palestra “Muito Além do Nosso Eu”, do

neurocientista Miguel Nicolelis, poderão contar com transporte da

Universidade.

No dia do evento, a UFABC disponibilizará quatro ônibus até o

Centro de Formação dos Profissionais da Educação (Cenforpe),

onde acontecerá a apresentação. As vagas nos ônibus são

limitadas e serão preenchidas de acordo com a ordem de

inscrição dos interessados no transporte.

Portanto fique atento: Se você fez sua inscrição para a palestra,

receberá um e-mail (no endereço cadastrado) com o link para o

formulário de solicitação do transporte. Este formulário será

aberto para as inscrições no dia 22 de novembro, às 12h.

O transporte será realizado nos dois câmpus da UFABC. Em Santo

André, três ônibus estarão disponíveis e, em São Bernardo, um

ônibus levará os participantes até o local.

A palestra será apresentada no dia 3 de dezembro, das

14 às 17h, no auditório do Cenforpe, em São Bernardo do

Campo. No dia do evento, os organizadores realizarão coleta

de 1 kg de alimento não perecível para ser doado a bancos de

alimento da região.