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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE ESCASSEZ DE ÁGUA Luciano de Almeida Marvila Orientadora Prof. Mariana Rio de Janeiro 2009 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL filePalavras-chave: Educação ambiental, água – conservação, água – uso, Rio de Janeiro – distribuição da água, escassez

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

ESCASSEZ DE ÁGUA

Luciano de Almeida Marvila

Orientadora

Prof. Mariana

Rio de Janeiro

2009

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Page 2: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL filePalavras-chave: Educação ambiental, água – conservação, água – uso, Rio de Janeiro – distribuição da água, escassez

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

CRISE DA ESCASSEZ DE ÁGUA DOCE COM ENFOQUE NA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL, DESPERDÍCIO E NA DESINFORMAÇÃO,

NA POLUIÇÃO E NA DESIGUAL DISTRIBUIÇÃO EM UMA GRANDE

CAPITAL – RIO DE JANEIRO.

Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre –

Universidade Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em. EDUCAÇÃO

AMBIENTAL

Por: . Luciano de Almeida Marvila

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AGRADECIMENTOS

Aos meus Pais, Amigos e a todos que colaboraram para que este trabalho fosse

elaborado ......

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DEDICATÓRIA

Este trabalho é dedicado aos meus pais, irmão, amigos e sobrinhos....

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RESUMO

O presente estudo aborda um enfoque na escassez de água potável de uma grande capital, o

Rio de Janeiro, que favorece inúmeros transtornos com relação as diferenciações na sua

distribuição. Um dos principais objetivos do trabalho é demonstrar que as mudanças precisam

acontecer, alterando a forma como empresários, gestores públicos e a população brasileira

utilizam a água doce do Rio de Janeiro, induzindo um uso mais racional do recurso, para que

índices como os de desperdício e contaminação caiam e os de abastecimento, saneamento e

pureza, cresçam. Empresas, grupos particulares, Governo do Estado, entidades não-

governamentais, vem tentando encontrar maneiras e soluções que possam colaborar com o

meio ambiente. A Metodologia do trabalho foi com levantamento bibliográfico, com

conhecimento científico, que serviram de apoio para as avaliações.

Palavras-chave: Educação ambiental, água – conservação, água – uso, Rio de Janeiro – distribuição da água, escassez de água

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ABSTRACT The present study it approaches an approach in the drinking waters scarcity of a great capital,

in special Rio De Janeiro, that favors the upheavals with relation the differentiations in its

distribution. One of the main objectives of the work is to demonstrate that the changes need to

happen, modifying the form as public entrepreneurs, managers and the Brazilian population

uses the water candy of Rio De Janeiro, inducing a more rational use of the resource, so that

indices as of wastefulness and contamination falls and of supplying, sanitation and pureness,

they grow. Particular companies, groups, not-governmental Government of the State, entities,

come trying to find ways and solutions that can collaborate with the environment. The

Methodology of the work was with bibliographical survey, with scientific knowledge, that

had served of support for the evaluations.

Key-words:

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 8

2 ÁGUA: CONCEITOS E GENERALIDADES .................................. 19

3 A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA ........................................................... 20

3.1 Qualidade da água .................................................................................. 20

3.2 Qualidade biológica ................................................................................ 22

3.3 Qualidade química .................................................................................. 22

3.4 Qualidade física ...................................................................................... 23

3.5 Monitoramento das águas ....................................................................... 24

4 CLASSIFICAÇÃO DA ÁGUA ........................................................... 25

4.1 Classificação das águas doces, salobras e salinas do território nacional 25

4.2 Características ........................................................................................ 26

4.2.1 Critérios Básicos .................................................................................... 26

4.2.2 Classificação quanto à composição química .......................................... 27

4.2.3 Classificação quanto às características inerentes às fontes ................... 28

4.3 Necessidade ............................................................................................ 29

5 EFEITOS DACONTAMINAÇÃO DA ÁGUA – POLUIÇÃO 30

5.1 Tipos de poluição 31

5.1.1 Contaminação física 31

5.1.2 Contaminação química 31

5.1.3 Contaminação biótica 31

5.2 PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO 32

5.2.1 Intrução salina 32

5.2.2 Contaminação por produtos agrícolas 32

5.2.3 Contaminação por núcleos urbanos 32

5.2.4 Contaminação por atividades industriais 33

5.3 Outras fontes de contaminação 33

5.4 Programa de despoluição da Baía de Guanabara 34

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 35

REFERÊNCIAS 37

ANEXOS 39

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1 INTRODUÇÃO

A escassez de água potável é um dos principais problemas que afetam a capital do Rio de

Janeiro. O fator principal para a falta de água potável é a poluição, como este é realmente um

problema grave e que deveria dizer respeito a todos, o tema escolhido tem como foco

principal a reflexão e a compreensão sobre a importância da água para continuidade,

desenvolvimento e manutenção da sociedade.

A partir do mapeamento global é notório, que a escassez de água tem ampla

propagação nos continentes a um ritmo alarmante, especialmente em países

subdesenvolvidos, que, por sua vez, não tem a infra-estrutura para a obtenção de recursos, não

conseguindo a qualidade necessária para seu uso.

Este trabalho visa o destacar a importância vital da água na vida diária e o que é

fundamental para que se tenha consciência ecológica e ética quanto a não poluir,

ressaltando a seriedade do tratamento de esgotos sanitários e industriais na capital do Rio

de Janeiro, pois torna - se cada vez mais difícil obter-se água para consumo humano nas

residências, para consumo industrial, pecuária e agricultura.

A carência de água doce em algumas zonas do Rio de Janeiro não é devido a um

declínio na quantidade disponível deste elemento, mas a procura excessiva de água e a falta

de armazenamento, processamento e distribuição. Dado a grandeza dos problemas sociais, os

projetos de despoluição das águas são administrados pelo Estado.

Os resíduos que são eliminados são questão fundamental da poluição ambiental. A

economia no Rio de Janeiro está fundada sobre uma filosofia de resíduos. O controle da

poluição ambiental exige eficientes processos de fabricação e conversão de energia

consciente.

Meio ambiente é o lugar determinado ou percebido, onde os elementos naturais e

sociais estão em relações dinâmicas e em interação. Essas relações implicam

processos de criação cultural e tecnológica e processos históricos e sociais de

transformação do meio natural e construído. (REIGOTA, 1995, p. 14).

Mostra-se que os fenômenos não seguem uma linha direcional , são dispostos de forma

em um aglomerado, na qual o enfraquecimento de um único ponto pode abalar o sistema todo,

a complexidade permite uma nova maneira de se pensar a produção (inclusive na produção

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industrial para o acúmulo de capital): a sustentabilidade ou o desenvolvimento que “satisfaz

as necessidades sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazer as suas

próprias ” (ARAÚJO, 2008, p. 22). Assim, David Orr (2006, p. 11), chega a afirmar que “o

desequilíbrio dos ecossistemas reflete um desequilíbrio anterior da mente a crise ecológica é,

em todos os sentidos, uma crise da educação”.

A proposta então é a educação ambiental, mas não aquela promovida pela mídia, que

ensina a separar o lixo de acordo com a cor do balde, ou as ações escolares que incentivam o

plantio de árvores na semana do meio ambiente. Essa prática, ainda que importante,

assemelha-se às práticas de adestramento.

Este estudo ressalta a grande importância da educação ambiental em nosso país, com o

intuito de auxiliar a entender a crise ambiental no Brasil e em especial na capital do Rio de

Janeiro, que é cercada por mares e rios, e cooperar na construção de uma eco-cidadania.

Como uma das soluções para a educação ambiental, e consequentemente definir uma melhor

distribuição de água na capital carioca, sendo a definição que mais corresponde a este estudo

a de que:

Processo em que se busca despertar a preocupação dos indivíduos e comunidades

para questões ambientais, fornecendo informações e contribuindo para o

desenvolvimento de uma consciência crítica. Estímulo à adoção de hábitos e atitudes

que levem em conta as inter-relações humano-ambientes e as conseqüências de

ações individuais e coletivas sobre a melhoria da qualidade de vida. (Dicionário

Brasileiro de Ciências Ambientais)

A Educação Ambiental deve buscar valores que conduzam a uma convivência

harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta, auxiliando o

cidadão a analisar criticamente o princípio de formação do homem, que tem levado à

destruição inconseqüente dos recursos naturais e de várias espécies. É preciso considerar

que: a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e devem ser

utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a reciclagem como

processo vital, as demais espécies que existem no planeta merecem nosso respeito. Além

disso, a manutenção da biodiversidade é fundamental para a nossa sobrevivência e para que

haja uma melhor distribuição de água potável em nossa capital.

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É necessário planejar o uso e ocupação do solo nas áreas urbanas e rurais,

considerando que é necessário ter condições dignas de moradia, trabalho, transporte e lazer,

áreas destinadas à produção de alimentos e proteção dos recursos naturais.

Este tema é tão presente atualmente no mundo e tão ausente para pessoas que ainda

não despertaram para questões ambientais ou que não crêem que os recursos naturais estão

agonizados. A postura de dependência e da falta de responsabilidade da população decorre

principalmente da desinformação, da falta de consciência ambiental e de um déficit de

práticas comunitárias baseadas na participação e no envolvimento dos cidadãos, ao qual se

propõe uma nova cultura de direitos baseada na motivação e na co-participação da gestão

ambiental das cidades.

Atualmente, é comum a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica,

a devastação das florestas, a caça indiscriminada, além de muitas outras formas de

agressão ao meio ambiente.

Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do

homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de

desenvolvimento sustentável para a cidade do rio de Janeiro (processo que assegura uma

gestão responsável dos recursos nas áreas urbanas de forma a preservar os interesses das

gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a

compatibilidade de práticas econômicas e sua conservação, com reflexos positivos

evidentes junto à qualidade de vida de todos.

A educação ambiental, não pode cair no imediatismo, mas, sobremaneira, deve

ser incorporada de acordo com as realidades de cada região, com o

envolvimento da comunidade, que assegure a construção de uma sociedade

mais participativa e efetivamente cidadã. (SATO, 1999, p. 62)

A relação entre meio ambiente e educação para a população carioca assume um papel

cada vez mais desafiador, demandando a emergência de novos saberes para apreender

processos sociais que são complexos e riscos ambientais que influem profundamente em

nossa cidade e que vem se intensificando.

As políticas ambientais e os programas educacionais relacionados à conscientização

sobre a crise ambiental demandam cada vez mais novos enfoques integradores de uma

realidade contraditória e geradora de desigualdades que transcendem a mera aplicação dos

conhecimentos científicos e tecnológicos disponíveis.

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O desafio que se coloca é de formular uma educação ambiental que seja crítica e

inovadora, em dois níveis – formal e não-formal. Assim, a educação ambiental deve ser acima

de tudo um ato político voltado para a transformação social. O seu enfoque deve buscar uma

perspectiva de ação holística, universal que relaciona o homem, a natureza e o universo,

tomando como referência que os recursos naturais se esgotam e que o principal responsável

pela sua degradação é o homem.

“Formal é um processo institucionalizado que ocorre nas unidades de ensino”.

“Não-formal se caracteriza por sua realização fora da escola, envolvendo

flexibilidade de métodos e de conteúdos e um público alvo muito variável em suas

características (faixa etária, nível de escolaridade, nível de conhecimento da problemática

ambiental, etc.)”.

Este estudo abordará a forma de educação “não formal” e a preservação do meio

ambiente para a cidadania, em especial focando em nossa cidade, Rio de Janeiro,

delimitando as bases necessárias para que se foquem na melhor distribuição da água potável

no município carioca, dando ênfase à questão do desperdício da água e ao destino dos

resíduos, que hoje estão sem uma destinação salutar, o que provoca o escasseamento de

nossa água potável.

Os objetivos estão centrados nos seguintes aspectos: educar as comunidades, para um

futuro mais promissor que somente é possível através da Educação ambiental; despertar a

importância da preservação do meio ambiente, onde se mostra o lucro com o lixo; ressaltar

quanto ao desperdício da água e a importância e escassez da mesma; promover a mudança de

comportamento quanto à questão ambiental que é primordial para a preservação do meio

ambiente; conscientizar quanto à importância dos recursos naturais para um meio ambiente

mais equilibrado e resgatar a comunidade, através de educação ambiental para entrelaçar uns

com os outros ampliando a solidariedade e a vontade social para com os cidadãos.

O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água e talvez por

conta deste fato não dê a devida atenção a este bem econômico. O desperdício e a poluição de

nossas águas, nos mares e rios cariocas em específico, compõem um triste retrato que revela a

urgente necessidade de campanhas de educação ambiental que modifiquem a forma como a

sociedade tem tratado esta questão.

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A água, apesar de abundante, está mal distribuída no Rio de Janeiro como no território

brasileiro, quanto entre seus usuários e consumidores. De acordo com Christian Guy Caubet,

representante das ONGs no Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), apesar de o

Código de Águas prever a prioridade absoluta do uso da água para satisfazer as necessidades

humanas básicas, o maior consumo se dá na agricultura com 70% do volume total. Em

seguida estão os usos industriais com 20% e, por fim, os usos domésticos que não ultrapassam

8%. Somando-se este aspecto ao desperdício de água, à poluição dos mananciais e ao

crescimento desordenado dos grandes centros urbanos temos a equação que resulta nas atuais

crises de abastecimento.

O lixo também é uma questão importante e diz respeito a cada um de nós. Abordar a

problemática da produção e destinação do lixo no processo de educação é um desafio, cuja

solução passa pela compreensão do indivíduo como parte atuante no meio em que vive.

A educação ambiental deve ser vista como um processo de permanente aprendizagem

que valoriza as diversas formas de conhecimento e forma cidadãos com consciência local e

planetária.

A crise ambiental no mundo chegou a tal ponto que mesmo com a conferência das

nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em junho

de 1992 (ECO 92), quando foi divulgada ao mundo a situação ambiental do planeta, através

do tratado de Kyoto, assinado por vários países. Ainda assim a cada ano que passa, vem

aumentando os desertos e diminuindo as florestas, o nível do mar está subindo e o planeta

vem aquecendo cada vez mais, em decorrência deste aquecimento às geleiras estão derretendo

e a água potável está acabando tal situação acaba refletindo na de produção de grãos em todo

planeta, o que nos direciona para um verdadeiro caos.

A ganância e o egoísmo das nações crescem de tal maneira, que faz refletir as palavras

de Karl Marx quando disse:

“... os capitalistas estão cavando a própria sepultura”.

A questão ambiental é um tema primordial, por isso a busca por uma das soluções para

este problema é a educação ambiental que foi amparada pela legislação brasileira a partir do

ano de 1973 através do decreto 73.030 de 30 de outubro de 1973, e mais tarde amparada pela

constituição de 1988 que incube o poder público de “Promover a educação ambiental em

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todos os níveis de ensino e a conscientização pública para preservação do meio ambiente”.

(art. 225, item VI).

A educação para a cidadania representa a possibilidade de motivar e sensibilizar as

pessoas para que transforme as diversas formas de participação em potenciais caminhos de

dinamização da sociedade e de concretização de uma proposta de sociabilidade, baseada na

educação para a participação.

A solução está na educação para uma vida sustentável, definida por Capra (2006b, p.

14) como uma pedagogia que facilita a compreensão sistêmica da vida, “por ensinar os

princípios básicos da ecologia e, com eles, um profundo respeito pela natureza viva, por meio

de uma abordagem multidisciplinar baseada na experiência e na participação”.

Para alcançar a vida sustentável, Capra (2006) explica que se faz necessário diversas

mudanças de ponto de vista (basicamente a transição da simplicidade para a complexidade).

A crescente proliferação de ações destrutivas mostra que as mudanças que Capra

apresenta como necessárias para a sustentabilidade não acontecem sem uma intervenção

formal e estruturada; a referida intervenção, acreditamos, é a educação ambiental conforme

destaca Pelicioni (2000):

A educação ambiental deve, portanto, capacitar ao pleno exercício da cidadania

permitindo a formação de uma base conceitual suficientemente diversificada técnica

e culturalmente de modo a permitir que sejam superados os obstáculos à utilização

sustentável do meio. Para que isso ocorra, é preciso formar pessoas conscientes,

críticas, éticas, preparadas portanto, para enfrentar esse novo paradigma. A educação

ambiental nos níveis formais e informais tem procurado desempenhar esse difícil

papel resgatando valores como o respeito à vida e à natureza, entre outros, de forma

a tornar a sociedade mais justa e feliz. (PELICIONI, 2000. p. 21)

A educação ambiental também foi objeto de discussão, em 1992, na Conferência das

Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, sendo tratada

na Agenda 21 capítulo 36 que cuida da Promoção do Ensino, a Conscientização e do

Treinamento da seguinte maneira: “O ensino tem fundamental importância na promoção do

desenvolvimento sustentável e para aumentar a capacidade do povo para abordar questões de

meio ambiente e desenvolvimento”.

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O desenvolvimento, no aspecto ambiental, refere-se à necessidade de gerenciar

recursos naturais de um modo prudente, devido ao fato de que o bem estar humano depende

intimamente dos serviços ambientais. Segundo ARAÚJO (2008) ignorar os limites da

segurança ecológica implica elevar o risco de debilitar perspectivas de desenvolvimento à

longo prazo.

As discussões ambientais de cunho protetivo abraçam quase um século e, mesmo

assim, “o desequilíbrio ambiental torna-se cada vez mais grave”, explica Araújo (2008, p. 19).

A amplitude dessa gravidade prejudica nosso Planeta a ponto de prejudicar a nós mesmos, ao

privar-nos de água limpa, ar puro e de terra produtiva para o plantio e cultivo de alimentos.

Além do mais, todo esse desequilíbrio tem conseqüências de ordem holística, e os desastres

naturais atraem desastres como as guerras por causa de petróleo, água e/ou terra.

Uma das formas de se buscar justiça ambiental é através das ferramentas do direito

positivoi[10], sendo que especificamente no Brasil, há lei que dispõe sobre Educação

Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), trata-se da lei

9795/99 que postula no seu artigo 2º que: “A educação ambiental é um componente essencial

e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os

níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”, ou seja, aduz

que a Educação Ambiental deve estar presente nas práticas educacionais de forma transversa,

inclusive fora da formalidade das instituições de ensino.

A importância da promulgação da Lei é explicada por Fiorillo (2003):

A Política Nacional de Educação Ambiental veio a reforçar que o meio ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e indispensável à sadia

qualidade de vida, deve ser defendido e preservado pelo Poder Público e pela

coletividade (o que importa dizer que é um dever de todo, pessoas físicas e

jurídicas), por intermédio da construção de valores sociais, de conhecimentos,

habilidades e atitudes voltadas à preservação desse bem pela implementação da

educação ambiental. (FIORILLO, 2003, p. 42)

Considerando que dentre os princípios básicos da PNEA(Programa Nacional de

Educação Ambiental) se encontram “a concepção do meio ambiente (em sua totalidade),

considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio econômico e o cultural sob o

enfoque da sustentabilidade” (art. 4º., 2), e que dentre os seus objetivos fundamentais está “o

desenvolvimento de uma concepção integrada do meio ambiente em suas múltiplas e

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complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais,

econômicos, científicos, culturais e éticos” (art. 5º., 1) é possível a conclusão de que a eficaz

implementação dessa Política tende a construir um caminho propício para disseminação de

conhecimentos dirigidos à prática da almejada sustentabilidade ambiental, nos termos aqui

propostos.

Sendo inescusável a necessidade de se forjar uma consciência a respeito da

importância das questões ambientais para além dos meros folclores, no mínimo porque

implicam diretamente com a manutenção da vida planetária, não é difícil entender a

importância da educação ambiental enquanto direito das gentes na busca dos conhecimentos

indispensáveis ao seu próprio exercício, o qual – se perpassa pela escola formal,

especialmente de forma transversa – atinge a todos indistintamente.

A história da constituição da CEDAE é de suma importância para o trabalho pois

demonstra a trajetória de estruturação, trazendo os detalhamentos para a definição da

distribuição da água hoje no Rio de Janeiro, suas deficiências na distribuição e seus focos de

contaminação.

A empresa teve criação em 01 de agosto de 1975, mesmo apesar do Decreto-Lei nº.

39, de 24 de março de 1975, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro -

CEDAE é oriunda das Empresas de Águas e Esgotos dos Estados da Guanabara (CEDAG), da

Empresa de Saneamento da Guanabara (ESAG) e da Companhia de Saneamento do Estado do

Rio de Janeiro (SANERJ). A CEDAE passou a operar e manter a captação, tratamento,

adução, distribuição das redes de águas e coleta, transporte, tratamento e destino final dos

esgotos gerado dos municípios conveniados do Estado do Rio de Janeiro.

A estratégia aplicada em cada uma das três empresas teve que ser totalmente

reformulada. Na CEDAG as obras executadas até o final de 1974, dariam ao Estado da

Guanabara, hoje Município do Rio de Janeiro, tranqüilidade até o ano de 2000 na água de

abastecimento de água, mas o mesmo não ocorreria na área do antigo Estado do Rio de

Janeiro. Nas áreas de esgotos a ESAG colocou em operação o Emissário de Ipanema e havia

reformulado seu sistema de coleta e tratamento em sua área de operação. Na área da SANERJ,

quase tudo tinha que ser refeito, principalmente nos municípios que formavam a região

metropolitana do novo Estado. Na época, comentava-se que existiam quatro empresas ao

invés de uma: CEDAE, CEDAG, ESAG, SANERJ.

Com o surgimento de um único Estado, o do Rio de Janeiro, a ampliação do Sistema

Guandu, que resolveria a falta de água da Guanabara por um longo espaço de tempo, acabou

sendo aproveitada para atender aos municípios da Baixada Fluminense, de forma emergencial.

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A região estava em desenvolvimento, mas as suas fontes de suprimento de água eram

as do sistema de Acari, que tinha compromisso com o abastecimento de Guanabara. Além

disso a região não possuía nenhum sistema de coleta, transporte ou tratamento de esgoto.

Nesta época morreria uma criança a cada hora no Estado por falta de estrutura sanitária.

A CEDAE abastece atualmente uma população de mais de nove milhões de pessoas e

efetua esgotamento sanitário para uma população de mais de cinco milhões de pessoas,

considerando uma taxa de ocupação de 3,61 pessoas por domicilio. Tem um faturamento

mensal da ordem de aproximadamente R$ 125.000.000,00. Atende 65 dos 92 municípios do

Estado com abastecimento de água e 17, com rede de esgoto.

Mais uma vez, a sociedade reconheceu o trabalho de responsabilidade social realizado

pela CEDAE. De 2002 a 2004 o Instituto Brasil de Análises Sociais e Econômicas (IBASE),

concedeu à empresa o Selo Balanço Social Ibase/Betinho. Mais recentemente o Conselho

Regional de Contabilidade (CRC-RJ), distinguiu a CEDAE com o Certificado de Empresa

Cidadã, reconhecendo seu investimento no ser humano e pela divulgação de Balanços Sociais

de forma transparente, inclusive, no tocante às práticas contábeis.

Veio a fusão dos Estados e das três empresas, que faziam saneamento na área do novo

Estado do Rio de Janeiro. A partir daí houve uma liberação de 1,9 bilhões de cruzeiros

destinados a obras de água e esgotos em todo o Estado

Situação após a fusão

• DUQUE DE CAXIAS – Recebeu uma nova rede de águas e elevou a quantidade de

água ofertada de 100 para 350 litros por segundo;

• NILÓPOLIS – Passou a ser abastecido pelo Sistema de Lajes, liberando água para o

município de São João de Meriti que antes o abastecia;

• NITERÓI E SÃO GONÇALO – Ganharam aumento de oferta pelo sistema Imunana e

organização da malha distribuidora;

• MIGUEL PEREIRA – Teve construída sua Estação de Tratamento;

• MUNICÍPIOS DO INTERIOR (Bom Jesus do Itabapoana, Itaperuna, Miracema,

Santo Antonio de Pádua, Duas Barras, Campos dos Goytacazes, São Fidélis, Macaé,

Piraí, Teresópolis) – Tiveram suas redes de abastecimento modernizadas;

• REGIÃO DOS LAGOS – O trabalho começou do zero. A água da região era adquirida

da Álcalis, que vendia um volume de água para a SANERJ, que por sua vez tentava

distribuir para Cabo Frio e Araruama. Com a criação da CEDAE, foram construídas a

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Estação de Tratamento da Lagoa de Juturnaíba, as adutoras, troncos e redes de

distribuição com novas ligações.

Outro fato importantíssimo na fusão, foi a recuperação da rede de esgotos existentes.

Ao contrário do serviço de água, marcado por grandes obras no Rio de Janeiro necessárias ao

abastecimento da população que fazia parte do novo Estado, foram recuperadas as Estações

de Tratamento de Esgotos da Penha e de Niterói (em Icaraí). Esta já estava com suas obras

conclusas, mas estagnadas. A ESAG tinha acabado de colocar em operação o Emissário de

Ipanema.

No ano de 1982 foi efetuado um projeto piloto de saneamento da Baixada Fluminense,

Zona Oeste do Rio de Janeiro e São Gonçalo.

No ano de 1985, ficou pronto o Plano Diretor de Abastecimento de Água da Região

Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, com alcance até o ano de 2010.

Em 30 de junho de 1997, o Jornal do Comércio publicou um caderno denominado

“CEDAE – EMPRESA NOTÁVEL” – DOCUMENTO ESPECIAL -, documentando as

performances da CEDAE, enaltecendo o seu corpo técnico, premiando, em Sessão Solene do

Salão Elysée do Hotel Meridien, a CEDAE como NOTÁVEL do ano de 1997.

Em 2002, a empresa iniciou a revisão do Plano Diretor, visando sua atualização, Com

a fusão dos Estados Guanabara e do Rio de Janeiro, foi criada em 1º de agosto de 1975 a

Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE – que absorveu a companhia Estadual de

Águas da Guanabara – CEDAG, a Empresa de Saneamento da Guanabara – ESAG e a

Companhia de Saneamento do Rio de Janeiro – SANERJ.

Com a criação da CEDAE, os setores de água e esgotos, que ao longo de sua história

estiveram a maior parte do tempo separados, ficaram juntos para facilitar os objetivos do

Plano Nacional de Saneamento – PLANASA, através do qual o governo Federal, o Estado e

os Municípios reúnem recursos financeiros para solucionar seus problemas de saneamento

básico.

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2 ÁGUA: CONCEITOS E GENERALIDADES

A água é um dos mais fundamentais dos recursos naturais, e juntamente com o ar,

terra e energia é o quarto recurso básico que sustenta o desenvolvimento.

A importância da qualidade da água tem tido um desenvolvimento gradual e até finais

do século XIX não tinha sido reconhecida como uma fonte de muitas doenças infecciosas.

Hoje a importância tanto da quantidade e da qualidade da água é incontestável.

A água é um dos compostos mais abundantes na natureza e cobre aproximadamente

3/4 da superfície da terra. No entanto, vários fatores ao contrário do que possa parecer vários

fatores limitam a disponibilidade de água para uso humano. Mais de 97% do total de água da

terra está em oceanos e não estão disponíveis para qualquer tipo de finalidade. Os restantes

3%, acima dos 2% está na forma sólida, gelo, sendo inacessível.

Concluímos que a quantidade de água disponível e potável é fraca, e mais ainda a sua

distribuição no território Brasileiro e em especial na capital do Rio de Janeiro. A utilização

dos recursos naturais leva a um efeito sobre os ecossistemas de onde ela é usada. Sendo a

água um dos exemplos mais claros, uma maior oferta de água significa uma maior carga de

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águas residuais, pois se projeta o desenvolvimento sustentável, perquirindo a conservação dos

ecossistemas.

Consideramos que a influência humana sobre o ciclo de água de duas formas, através

de sua extração e posteriormente com a sua descarga de forma poluída, que se vislumbra

através das alterações na vegetação e na própria qualidade da água.

O Rio de Janeiro tem sido negligenciado durante anos e nós contribuímos para esta

omissão, sendo a industrialização e consequentemente a modernidade são alguns dos fatores

que contribuem para o descontrole no nosso ambiente.

3 A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA

Água é incolor, quase inodoro e insípido, que é essencial para a vida vegetal e animal,

sua fórmula é H2O, de modo que sua molécula contém um átomo de oxigênio e dois átomos

de hidrogênio. Em grandes quantidades, ela mantém a radiação vermelha, e por isso que aos

nossos olhos adquire uma cor azul.

Biologicamente sua função é essencial, pois é o meio pelo o qual a vida ocorre. Todos

os organismos vivos contêm água, que normalmente é o seu elemento mais abundante. No

homem o teor de água varia, normalmente é de 50 e 90 % do peso corporal total. Nas plantas

75 a 90% é água do seu peso total é de água, presentes em maior quantidade nas folhas do que

nos ramos que tem entre 5 e 10%. Em animais, o conteúdo é de metade dos 60 – 70% do peso

total do corpo. O corpo humano é água, na vida embrionária, sendo de 97%, nos recém-

nascidos é de 70% e em adultos fica entre 58 – 67%.

A água não é uniformemente distribuída ao longo de todo o corpo humano, alguns

órgãos e tecidos são mais pobres dela (dentes, ossos, tecido adiposo), enquanto outros contem

proporções elevadas (sangue, músculos, cérebro, etc.). Esse líquido é lançado constantemente,

de um compartimento par o outro do nosso corpo, de acordo com as Lei nº s da difusão e

osmose.

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As fontes de água potável são duas, como bebida e água ingerida com os alimentos,

que varia conforme a natureza dos alimentos, as condições climáticas e do nível de atividade

do indivíduo (água exógena) e da água que se forma no organismo por processos de oxidação,

que é de 300-400 cm3/dia (água endógena).

A eliminação da água ocorre através de vários canais, tais como rins, pele, pulmão e

nas fezes, mas sua regulação principal é através dos rins. Em média é eliminado por um

adulto diariamente 1,5 litros, pelos rins e 0,6 % pela pele. A privação da água pode provocar

uma intensa sede, secura da pele e membranas mucosas, febre, insuficiência cardíaca, renal e

casos severos como o coma e a morte.

3.1 Qualidade da água

A água é totalmente sensorial, você pode ver a cor, turbulência, sensação de sabor, cheiro e

temperatura (todas as características físicas). O sabor pode dar uma pista para substâncias

dissolvidas, como o zinco ou cloro, mas os usuários são completamente dependentes da

realização de testes laboratoriais e tratamento para o controle das características da água.

Alguns sabores e odores são detectados através de análise biológica, para que se tenha uma

água com um mínimo de segurança para a saúde.

No Rio de Janeiro A Gerência de Controle de Qualidade de Água – GCQ com sede à

Rua Dr. Otavio Kelly, 110 Tijuca – Rio de Janeiro é o Órgão da CEDAE responsável pelo

monitoramento e Controle de Qualidade da água produzida e distribuída na região

metropolitana do Rio de Janeiro.

A CEDAE atende rigorosamente os padrões de potabilidade estabelecidos pela

Portaria 518/04 do Ministério da Saúde, realizando o monitoramento da Água na rede de

distribuição e nos mananciais utilizados pelas Estações e Unidades de Tratamento. A GCQ

dispõe de uma força de trabalho de 222 colaboradores e uma frota de 18 veículos leves e

pesados, destacando-se o laboratório móvel para atendimentos rotineiros e emergenciais que

se façam necessários.

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A GCQ trabalha 24 horas por dia para garantir a qualidade da água produzida e

distribuída, para tanto, realiza coletas de amostras de água ao longo de toda a rede de

distribuição, onde são priorizados os locais de maior consumo, entre os quais, destacam-se

hospitais, shoppings e escolas. Mensalmente, são realizados aproximadamente 30.000

análises, entre parâmetros, Hidrobiológicas, Microbiológicos, Químicos e Físico-Químicos.

Ações de atendimento rápido e eficiente realizadas por equipes especializadas,

conjuntamente com os Distritos Regionais de Água e Esgoto, visam à resolução imediata das

anormalidades que possam advir na rede de distribuição da água.

Todo monitoramento realizado pela Gerência de Controle de Qualidade nos 26

Sistemas de Produção, 27 Mananciais e nos 15 mil quilômetros da Rede de Distribuição, são

encaminhados às Vigilâncias Sanitárias do Estado e Municípios da Região Metropolitana, que

são os órgãos fiscalizadores da qualidade da água distribuída pela CEDAE à população.

A CEDAE disponibiliza os resultados das análises da Água Tratada distribuída, na

conta de água enviada a seus clientes. Assim como no link Qualidade de Água e em planilhas

afixadas em nossa sede. Semestralmente são divulgados na Imprensa Oficial e em Jornais de

grande circulação, todas as Análises de água realizadas pela CEDAE.

3.2 Qualidade biológica

A água deve ser livre de microorganismos, como bactérias, protozoários, vermes e

vírus que pode causar danos a sua saúde e/ou provocar doenças graves para quem a consome

como o cólera, disenteria, hepatite e outros.

a) Cólera: Vibrio Cholerae

b) Febre tifóide: Salmonella Typhi – transmissão pela água e alimentos.

c) Desinteria bacilar: shigella dysenterae – transmissão fecal-oral, com um

intermediário.

d) Febre paratifóide: Salmonella paratyphi – Algumas fontes de transmissão são águas

e cisternas.

e) Tularemia: Pausteurella tularensis – água contaminada infectada por

microorganismos infecta seres humanos.

f) Giardíase: Giárdia lomblia

g) Amoeba disenteria (amebíase)

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h) Hepatite infecciosa: Filtrable vírus isolado, as epidemias podem ocorrer em água e

alimentos.

3.3 Qualidade química

A propriedade solvente da água é, em muitos aspectos, todos os elementos que estão

presentes no estado líquido. Os metais pesados, bem conhecidos por terem mais peso, para

serem assimilado pelo corpo do homem estão a causar graves conseqüências. Segue alguns

elementos que são tóxicos para o corpo humano.

Substâncias e Efeitos:

• Arsênio – Causa câncer de pele, em quantidade 12mg/1 em água potável.

• Barium – Estimula a musculatura.

• Cádmio – As doenças cardiovasculares e pressão arterial elevada, tais como o

cromo hexavalente, cancerígeno na inalação.

• Mercúrio – Anormalidades cromossômicas, danos nos rins e do sistema nervoso.

• Níquel – Câncer de Pulmão, danos cerebrais, renais e hepáticos.

3.4 Qualidade física

Os parâmetros físicos para a água no Rio de Janeiro, deveriam ser com as

características da água, quanto aos sentidos da visão, tato, gosto ou cheiro, sólidos suspensos,

turbidez, cor, sabor e cheiro e as temperaturas que se enquadram nesta categoria. Não há uma

regulamentação específica para limitar a quantidade de odores, cores e sabores. Tudo é

baseado na água potável, não deveria se conter impurezas que possam estimular os nossos

sentidos.

A qualidade das águas é representada por um conjunto de características, geralmente

mensuráveis, de natureza química, física e biológica. Sendo um recurso comum a todos, foi

necessário, para a proteção dos corpos d'água, instituir restrições legais de uso. Desse modo,

as características físicas e químicas da água devem ser mantidas dentro de certos limites, os

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quais são representados por padrões, valores orientadores da qualidade de água, dos

sedimentos e da biota (Resoluções Conama nº 357/2005, Conama nº 274, Conama nº.

344/2004, e Portaria N° 518, do Ministério da Saúde).

Os ecossistemas aquáticos incorporam, ao longo do tempo, substâncias provenientes

de causas naturais, sem nenhuma contribuição humana, em concentrações raramente elevadas

que, no entanto, podem afetar o comportamento químico da água e seus usos mais relevantes.

Entretanto, outras substâncias lançadas nos corpos d'água pela ação antrópica, em decorrência

da ocupação e do uso do solo, resultam em sérios problemas de qualidade de água, que

demandam investigações e investimentos para sua recuperação.

Os aspectos mais graves dos poluentes referem-se às substâncias potencialmente

tóxicas, oriundas de processos industriais.

Por outro lado, atualmente, observa-se ainda, a presença em ambientes eutrofizados,

ricos em matéria orgânica, de microalgas capazes de produzir toxinas com características

neurotóxicas e hepatotóxicas.

3.5 Monitoramento das águas

O monitoramento de qualidade das águas é um dos mais importantes instrumentos da

gestão ambiental. Ele consiste, basicamente, no acompanhamento sistemático dos aspectos

qualitativos das águas, visando a produção de informações e é destinado à comunidade

científica, ao público em geral e principalmente às diversas instâncias decisórias. Nesse

sentido, o monitoramento é um dos fatores determinantes no processo de gestão ambiental,

uma vez que propicia uma percepção sistemática e integrada da realidade ambiental.

No Estado do Rio de Janeiro, o monitoramento vem sendo realizado desde a década de

70, nos principais rios, reservatórios, lagoas costeiras, baías e praias. O monitoramento

consiste na coleta de amostras de água, sedimento, biota, que são enviadas para análises nos

Laboratórios do Inea os resultados recebem um tratamento estatístico e, a partir daí, são

elaborados diagnósticos específicos para cada corpo d'água.

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A escolha dos pontos de amostragem e dos parâmetros a serem analisados é feita em

função do corpo d'água, do uso benéfico de suas águas, da localização de atividades que

possam influenciar na sua qualidade, e da natureza das cargas poluidoras, tais como despejos

industriais, esgotos domésticos, águas de drenagem agrícola ou urbana.

4 CLASSIFICAÇÃO DA ÁGUA

De acordo com sua utilização não sendo água potável, a de beber é utilizada na

alimentação dos seres humanos, sendo de beber deve ser inodora, isto é nenhum sabor em si,

deve ser incolor, sem cor (transparente), ser insípida, ou seja não ter qualquer sabor e não

conter mais da metade de um grama por litro de sais minerais, não apresentando órgãos

biológicos patógenos.

4.1 Classificação das águas doces, salobras e salinas do território nacional

São classificadas, segundo seus usos preponderantes, em classes, as águas doces,

salobras e salinas do Território Nacional:

As águas doces: Classe Especial – águas destinadas: ao abastecimento doméstico sem prévia

ou com simples desinfecção e a preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.

Águas destinadas ao abastecimento doméstico após tratamento simplificado, a

proteção das comunidades aquáticas, a recreação de contato primário (natação, esqui

aquático e mergulho), a irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se

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desenvolvam rentes ao solo e que ingeridas cruas sem remoção de película;

à criação natural e/ou intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas à alimentação humana.

Águas destinadas: ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional,

irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas , forrageiras. e a dessedentação de animais.

Águas destinadas: a Navegação, a harmonia paisagística e aos usos menos exigentes.

Águas Salinas tem as águas destinadas à recreação de contrato primário, a proteção

das comunidades aquáticas e a criação natural e/ou intensiva e à alimentação humana

espécies destinadas à alimentação humana.

Águas destinadas: A navegação comercial, a harmonia paisagística e a recreação de

contato secundário;

As Águas destinadas: A recreação de contato primário, a proteção das comunidades

aquáticas, a criação natural ou menos intensiva (aqüicultura) de espécies destinadas a

alimentação humana.

As Águas Minerais: (Código de Águas Minerais) - São aquelas provenientes de fontes

naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou

propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que

lhes confiram uma ação medicamentosa.

As Águas Potáveis de Mesa: (Código de Águas Minerais) - São as águas de

composição normal, provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que

preencham tão somente as condições de potabilidade para a região.

Águas Purificadas Adicionadas de Sais: (Resolução 309/1999 - ANVISA). São

aquelas preparadas artificialmente a partir de qualquer captação, tratamento e adicionada de

sais de uso permitido, podendo ser gaseificada com dióxido de carbono de padrão alimentício.

Código de Águas Minerais usa o termo soluções salinas artificiais.

Vide anexo A

4.2 Características

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As características descritas abaixo tiveram como base de pesquisa o Código de Águas

Minerais - Decreto-lei 7.841 de 08/08/45, que rege as formas como poder-se-ão aproveitar as

águas minerais e potáveis.

4.2.1 Critérios Básicos:

I - Características Permanentes da água (composição química) - Ex.: Iodetada de Pádua,

Milneral, Salutaris, Calita, Fênix, Recanto das Águas, Pindó, Caxambu, Raposo, Soledade,

Havaí, São Lourenço, etc.

II - Características Inerentes às Fontes (gases e temperatura) - Ex.: As Lindóias, Serra dos

Órgãos, Passa Três, Poá, Termais de Caldas Novas (GO) e Poços de Caldas (MG), etc.

4.2.2 Classificação/ Quanto à Composição Química:

Oligomineral: quando apresentarem apenas uma ação medicamentosa (Ex.: não há no

momento - Comissão de Crenologia, temporariamente, desativada);

Radíferas: Substâncias radiotivas que lhes atribuam radioatividade permanente (Ex: não há -

não é determinado)

Alcalina Bicarbonatada: bicarbonato de sódio 0,200g/l. (EX.: Ijuí e Sarandi - RS);

Alcalino Terrosas: alcalinos terrosos 0,120g/l. (Ex.: Ouro Fino e Timbú - PR);

Alcalino terrosas Cálcicas: cálcio sob a forma de bicarbonato de cálcio 0,048g/l (Ex.: Calita -

RJ);

Alcalino Terrosas Magnesianas: magnésio sob a forma de bicarbonato de magnésio 0,030g/l

(Ex.: Lindágua - RO);

Sulfatadas: sultato de Na ou K ou Mg 0,100g/l;

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Sulforosas: sulfeto 0,001g/l (Ex.: Araxá - MG);

Nitradas: Nitrato de origem mineral 0,100g/l e tiver ação medicamentosa

Cloretadas: cloreto de sódio 0,500g/l e tiver ação medicamentosa;

Ferruginosas: ferro 0,500g/l (Ex.: Salutaris - RJ);

Radioativas: contiverem radônio em dissolução (Ex: não há - não é determinado);

Toriativas: torônio 2 unidades Mache/l. (Ex: não há - não é determinado)

Carbogasosas:gás carbônico livre dissolvido 0,200ml/l (Ex.: Caxambu, São Lourenço - MG;

Raposo, Soledade e Havaí - RJ);

Elemento Predominante: Elemento ou substância raros ou dignos de nota. Iodetada (Pádua -

RJ); Litinada (Milneral - RJ); Fluoretada (Fênix - RJ); Brometada (Serra do Segredo - RJ).

4.2.3 Classificação : Quanto às Características Inerentes às Fontes - (Apenas para as

águas minerais)

Quanto aos Gases:

Fracamente Radioativas: teor de radônio entre 5 e 10 unidades Mache por litro de gás

espontâneo (Ex.: Minalba Lindoya Genuína - SP, Passa Três - RJ);

Radioativas: teor de radônio entre 10 e 50 unidades Mache por litro de gás espontâneo (Ex.:

Diversas Lindóias, Poá, Shangri-lá - SP);

Fortemente Radioativa: teor de radônio superior a 50 unidades Mache por litro de gás

espontâneo (EX.: Araxá - MG);

Toriativas: torônio a 2 unidades Mache/l. (Ex: não há - não é determinado)

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Sulforosas: as que possuem na emergência desprendimento definido de gás sulfídrico (Ex.:

Araxá - MG);

Quanto a Temperatura:

Fontes Frias: temperatura inferior a 25ºC;

Fontes Hipotermais: temperatura entre 25 e 33ºC (Ex.: Serra dos Órgãos - RJ);

Fontes Mesotermais: temperatura entre 33 e 36ºC (Ex.: York - PI);

Fontes Isotermais: temperatura entre 36 e 38ºC;

Fontes Hipertermais: temperatura acima de 38ºC (Ex.: Thermas Antônio Carlos - Poços de

Caldas - MG; Caldas Novas - GO).

4.3 Necessidade

A água é um recurso renovável, esta renovação está sujeita a diversos processos naturais e

artificiais. Estes processos, como o maciço da evaporação podem ser “controlados” através de

reflorestamento, de armazenagem ou de recarga das águas subterrâneas. O paradoxo dos

recursos hídricos do mundo, generosamente abundantes, hoje nessa capital do Rio de Janeiro,

todavia não estamos alcançado o ponto da segurança social e o avanço tecnológico e levar a

água para todos os pontos do Rio de Janeiro economicamente.

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5 EFEITOS DACONTAMINAÇÃO DA ÁGUA – POLUIÇÃO

Alterações químicas, físicas ou biológicas são fenômenos ligados à contaminação da

água. A poluição que incorre em nossa água é conseqüência dos progressos, especialmente em

face do desenvolvimento industrial. Essa poluição das águas é considerada num grau de

contaminação do ar, solo, água como causador de efeitos adversos para a saúde de um número

representativo de pessoas durante um período que pode perdurar por um tempo não previsível.

A poluição age sobre o meio ambiente aquático no município do RJ, alterando o

delicado equilíbrio dos ecossistemas, agindo sobre os organismos vivos, produtores,

consumidores e decompositores, que interagem com a vida, não permitindo uma troca cíclica

de materiais. O homem continua com a contaminação presente, é difícil remover

contaminantes, desde o aparecimento do homem, começou-se com os despejos em resíduos e

lagos trazendo a deterioração desse bem.

O esgoto é um dos principais fontes de contaminação dos sistemas aquaviários, Eles

recebem a maior quantidade de contaminantes, que traz como conseqüência a diminuição da

quantidade de oxigênio, indispensável para a vida das plantas, que são a fonte de alimentos de

um grande número deles. A exploração do petróleo no mar contribui para essa destruição,

pois seus resíduos se estendem sobre a superfície, impedindo a oxigenação da água, a

passagem da luz solar, ao qual acaba por destruir todas as espécies marinhas.

O que faz os contaminantes serem perigosos é o processo que se desenvolve,

biologicamente, que consiste na contaminação dos pequenos organismos, com a ingestão dos

metais pesados, e posteriormente outros organismos maiores que se alimentam de esses

pequenos, seguindo uma cadeia alimentícia, que acaba por chegar ao homem, causando em

todos eles problemas em suas funções, nas suas atividades reprodutivas, inclusive, podendo

causar até a morte.

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A concentração da água se define com a presença de elementos e substâncias em

concentrações não desejadas, que podem afetar a saúde do homem.

Havendo necessidade de purificação, antes que essa água seja evacuada para os locais

designados. Os efluentes contaminados são todos aqueles que perderam a sua qualidade como

resultado de sua utilização em diferentes atividades, sendo uma água com alto teor de

contaminantes, que, por sua vez, irá contaminar os sistemas que abastecem o município, que

ainda não são contaminados. Apenas uma pequena parcela dessa evacuação é destinada as

redes de esgoto, daí o grande problema do Rio de Janeiro, que possui inúmeras redes

clandestinas que despejam os detritos nos sistemas naturais.

5.1 Tipos de poluição

São classificados de acordo com o fator ecológico, em que as mudanças afetam mais

de um fator.

5.1.1 Contaminação física

São todas as alterações que acontecem por fatores físicos, não precisam ser tóxicos,

mas sim modificar as características físicas da água e a biota aquática.

São os sólidos suspensos como a turbidez, cor, agente senso ativo e temperatura.

5.1.2 Contaminação química

Alterações da concentração dos efluentes da água, componentes químicos, que causam

níveis anormais para a mesma. Outros agentes são os Industriais, que agem como substâncias

estranhas no meio aquático, e influenciam os organismos aquáticos, e na qualidade da própria

água em geral.

São a salinidade, PH, substâncias tóxicas, oxigênio etc.

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5.1.3 Contaminação biótica

Os materiais biogênicos que mudam a disponibilidade dos nutrientes na água, e,

portanto o equilíbrio das espécies que poderiam sobreviver. Ocasionam-se o crescimento de

heterótrofas, espécies do ecossistema, que modifica as cadeias alimentares. O aumento

também da concentração de nutrientes também provoca o desenvolvimento das organizações

de produtores, que podem mudar o equilíbrio do ecossistema.

5.2 PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO

Os principais problemas da contaminação da água são os descritos abaixo

5.2.1 Intrusão salina

Que é a contaminação produzida por excesso de contato com as águas salinas de

origem marinha ou continental.

5.2.2 Contaminação por produtos agrícolas

Os biocidas são compostos químicos orgânicos sintéticos muito tóxicos, se aplicam em

forma líquida, Tanto os sintéticos como os naturais, em todas as suas variantes, contaminam

as águas subterrâneas e seus efeitos se estendem sobre amplas zonas. Atualmente há uma

tendência no aumento da utilização destes produtos numa agricultura intensiva.

5.2.3 Contaminação por núcleos urbanos

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Os núcleos urbanos provocam contaminação devido aos resíduos sólidos, que

provocam contaminação.

5.2.4 Contaminação por atividades industriais

As atividades industriais produzem uma grande variedade de matérias químicas,

orgânicas e inorgânicas (metais pesados), substâncias orgânicas naturais. Os metais pesados

são tóxicos inclusive em concentrações muito baixas. As substâncias orgânicas sintéticas

possuem um grau de toxidade variável, apresentando alta resistência a degradação. As

substâncias orgânicas naturais podem oferecer problemas devido à contaminação microbiana.

5.3 Outras fontes de contaminação

As águas usadas se compõem de material orgânico e inorgânico, gases como H2S e

mais uma grande porção de microorganismos vivos. Os restos fecais,contém outros produtos

que resultam ser muito perigosos para a saúde dos seres vivos e para a terra. Como exemplo,

temos os detergentes com alto teores de fosfato, pinturas, solventes, tintas, graxas, herbicidas,

inseticidas, óleo de motor, entre outros. Estes desperdícios são perigosos porque são difíceis

de remover das águas.

Muitas comunidades no grande Rio estão tomando consciência do que representa o

despejar produtos perigosos pelas águas. Por tais razões são constituídos séries de programas

de reciclagem e controle dos dejetos perigosos com toda a orientação a respeito.

O que podemos fazer para começar o processo de descontaminação?

Algumas medidas preventivas para controle dos dejetos poderiam ser aplicadas com um

controle melhor do que é despejado nos solos, definindo o que sejam perigosos e tóxicos,

fazendo bom uso do esgoto sanitário, consequentemente o tratamento das águas será menos

custoso e mais efetivo.

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Alguns programas estão sendo implementados para reduzir a incidência da poluição em

nossas águas na capital do RJ e consequentemente a escassez de água potável em nossos

reservatórios. A criação da CEDAE trouxe a solução para algumas pendências no sentido do

esgotamento sanitário e com a fusão dos Estados Guanabara e do Rio de Janeiro, foi criada

em 1º de agosto de 1975 a Companhia Estadual de Águas e Esgotos – CEDAE – que absorveu

a companhia Estadual de Águas da Guanabara – CEDAG, a Empresa de Saneamento da

Guanabara – ESAG e a Companhia de Saneamento do Rio de Janeiro – SANERJ.

Com a criação da CEDAE, os setores de água e esgotos, que ao longo de sua história

estiveram a maior parte do tempo separados, ficaram juntos para facilitar os objetivos do

Plano Nacional de Saneamento – PLANASA, através do qual o governo Federal, o Estado e

os Municípios reúnem recursos financeiros para solucionar seus problemas de saneamento

básico.

Vide Anexo B 5.4 Programa de despoluição da Baía de Guanabara

O Programa de Despoluição da Baía de Guanabara foi criado na década de 90 com a

finalidade de planejar e coordenar um conjunto de ações visando à despoluição das águas da

Baía de Guanabara.

Dentre estas ações, destacamos como principal; a Coleta, Transporte e Tratamento de Esgotos

das Bacias contribuintes localizadas no entorno da Baía.

Vale salientar ainda que, do início de 2007 ao início de 2009, foram concluídas algumas obras

que se encontravam a muito paralisadas.

Vide Anexo C.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Quando reciclamos determinados produtos, tais como o papel, o plástico e até a água

nós contribuímos na conservação do planeta. De toda a água que chega a nossas casas, uma

pequena fração é para beber, outra é usada para a lavagem, os banhos, a limpeza da casa e

afins.

Algumas atividades dirigiram à consciência dos consumidores da água que poderão

ser consideradas. Muitas campanhas foram emitidas para reduzir o consumo de água.

“As mudanças climáticas, desmatamento, crise de alimentos integram a cada vez

mais longa lista de problemas ambientais do planeta. Mas existe uma questão ligada

a todas as outras, essencial para cada um dos mais de seis bilhões de seres humanos:

Á ÁGUA. Sem ela, não há vida no planeta. Muito mais escassa do que se supunha,

disputada, desperdiçada, a água se tornou uma emergência ambiental. A água é

elemento-chave do clima; base da produção de alimentos. Nosso próprio corpo é

cerca de 70% água. E sem ela, morremos.” 1

A estas campanhas que sensibilizam, outras foram propagadas para limitar igualmente

o uso dos detergentes e dos outros produtos que contribuem à deterioração dos ecossistemas

aquáticos.

A água é o melhor presente que nos dá à natureza, conseqüentemente, nós devemos

usá-la da melhor maneira possível, racionalmente, nós devemos ser conscientes de como e de

quanto nós gastamos.

É nossa obrigação evitar o desperdício da água em nossa casa e na de nossos parentes. -

Nós não temos que deixar as torneiras abertas quando nos ensaboamos, escovamos os dentes

ou os lavamos a roupa. Nós precisamos saber se existem vazamentos, não permitir o

derramamento dos resíduos na água, não jogando agentes químicos domésticos no ralo. E nós

devemos sempre estar cientes que ao alterar a qualidade da água nós atentamos à vida do

homem e dos outros seres vivos que dela dependem.

Conclue - se que a quantidade de água disponível não é suficiente, e mais ainda também

sua distribuição no planeta e especificamente no Estado do Rio de Janeiro, em virtude da

poluição . A utilização dos recursos naturais leva a um efeito sobre os ecossistemas de onde

ela é usada. Sendo a água um dos exemplos mais claros, uma maior oferta de água significa

uma maior carga de águas residuais, pois se projeta o desenvolvimento sustentável,

perquirindo a conservação dos ecossistemas.

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REFERÊNCIAS

ANA (Agência Nacional de Água)

ARAÚJO, G. F. Estratégias de Sustentabilidade: aspectos científicos, sociais e legais: contexto global: visão comparativa. 1. ed. São Paulo: Editora Letras Jurídicas, 2008.

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BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e a educação. São Paulo: Cortez Editora, 2007. BONA, L.E. Educação ambiental para conscientizar pequenos cidadãos. Ecos: revista quadrimestral de saneamento ambiental, Porto Alegre, Prefeitura de Porto Alegre, -DMAE, v. 6, n. 15, p. 34-35, jul.1999. BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. Tradução de Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Editora Cultrix, 2006a. ________, F. Falando a linguagem da natureza: princípios da sustentabilidade. In: STONE, M. K.; BARLOW, Z. (orgs.) Alfabetização Ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. Tradução de Carmen Fischer. São Paulo: Cultrix, 2006b, p. 46-57. CARVALHO, I. Educação Ambiental: A formação do sujeito ecológico. 2ª Ed. São Paulo: Cortez, 2006. CEDAE – Companhia Estadual de Águas e Esgotos. DE PLÁCIDO, S. Vocabulário jurídico. Vols I e II. 8ª. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1984. DONAIRE, Denis. Gestão Ambiental na empresa. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1999. FIORILLO, C. A. P. Curso de direito ambiental brasileiro. 4ª. ed. ampl. São Paulo: Saraiva, 2003. FORTUNATO, I.; TORQUATO, I. B.; SILVA, M. C. R. S. da. Afetividade na educação pelo pensamento complexo. Varia Scientia, vol. 17, 2010 [no prelo]. FORTUNATO NETO, J.; FORTUNATO, I. Dicionário ambiental básico: um projeto para a educação ambiental. Revista Educação Ambiental em Ação, no. 30, ano VIII, 2010a. ______________________________________ A educação ambiental mediada pela avaliação ambiental estratégica (AAE). (mimeo) 2010b . FREITAS, M.; FLEURI, M. F. Conceito de complexidade: Uma contribuição para a formulação de princípios epistemológicos de uma educação intercultural, ambiental e para o desenvolvimento sustentável. Anais do 3º seminário internacional de Educação Intercultural, Movimentos Sociais e Sustentabilidade. Florianópolis, SC: UFSC, 2006. GEORGE, P. O meio ambiente. Tradução de Heloysa de Lima Dantas. Coleção Saber Atual. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1973. LOUREIRO, C.F.B. O movimento ambientalista e o pensamento crítico: uma abordagem política. Rio de Janeiro: Quarteto. 2003.

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MARTINEZ, P.H. História ambiental no Brasil: pesquisa e ensino (Coleção questões da nossa época). São Paulo: Cortez, 2006. MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Tradução de Eliane Lisboa. 3ª. ed. Porto Alegre: Sulina, 2007. ________. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Tradução de Catarina Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya; revisão técnica de Edgard de Assis Carvalho. 2 ª. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF : UNESCO, 2000. ORR, D. W. Prólogo. In: STONE, M. K.; BARLOW, Z. (orgs.) Alfabetização Ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. Tradução de Carmen Fischer. São Paulo: Cultrix, 2006, pp. 9 - 11. PELICIONI, M. C. F. Educação em saúde e educação ambiental estratégias de construção da escola promotora da saúde. Livre-Docência. Universidade de São Paulo, Faculdade de Saúde Pública, 2000. PLANALTO FEDERAL. Portal do Governo Federal do Brasil. Disponível em: http://planalto.gov.br REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social. São Paulo: Cortez, 1995. RUSCHEINSKY, A. Educação ambiental: Abordagens múltiplas. Porto alegre: Artmed, 2002. SANCHES, C. Evolução do pensamento ambientalista. Módulo V. 2008. Nota de aula.

SENADO FEDERAL. Portal Legislativo do Senado Federal do Brasil. Disponível em

http://senado.gov.br

ANEXO A - PADRÕES DE QUALIDADE/ POTABILIDADE - (AGÊNCIA

NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANV)

Resolução 36/90: Água Potável e Purificada Adicionada de Sais.

Define padrões para água utilizada no abastecimento. É utilizada para água mineral ou potável

de mesa apenas para definir o limite máximo permitido para substâncias não especificadas na

legislação específica.

Resolução 54/2000: Água Mineral e Potável de Mesa:

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Substância........................................................Limite máximo permitido (mg/l)

Antimônio..........................................................0,005

Arsênio..............................................................0,05 (arsênio total)

Bário..................................................................1

Borato ................................................................5 (boro)

Cádmio..............................................................0,003

Cromo................................................................0,05 (cromo total)

Cobre ................................................................1

Cianeto..............................................................0,07

Chumbo.............................................................0,01

Manganês..........................................................2

Mercúrio.............................................................0,001

Níquel ................................................................0,02

Nitrato..............................................................50

Nitrito.................................................................0,02

Selênio...............................................................0,05

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ANEXO B - CRONOLOGIA DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO RIO DE

JANEIRO

1850 – Criada pelo Governo Imperial a Junta Central de Higiene Pública, presidida pelo

Barão do Lavradio, Dr. José Pereira do Rego, destinada a melhorar as condições de drenagem

das ruas e das habitações da cidade do Rio de Janeiro;

1853 – Lei nº.719,de 28/09/1853. O Governo de d. Pedro II contrata o “Serviço de limpeza

das casas da cidade do Rio de Janeiro e do esgoto das águas pluviais, com João Frederico

Russel ou outro qualquer”;

1857- Contrato de 25/04/1857, aprovado pelo Decreto nº 1929, de 26/04/1857, assinado com

base na Lei nº acima por João Frederico Russel e Joaquim Pereira de Vianna de Lima Junior

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– ficaram os contratantes com o privilégio de esgotar as ruas e os prédios da área central da

cidade, com cerca de 4,24 km2 durante 90 anos consecutivos, terminando em 24/04/1947;

1857 – O Contrato de 1857 e posteriormente o de 1875 (4º e 5º Distritos) estabeleceram que a

City deveria utilizar máquinas a vapor como geradoras de força motriz para os equipamentos

de suas estações elevatórias e de tratamento;

1862 – 20 de fevereiro de 1862, formação da “The Rio de Janeiro City Improvements

Company Limited”, por Eduardo Gotto, em Londres, com capital inicial de 850.000 Libras,

dividido em 34.000 ações ordinárias de 25 Libras cada;

1863 – Maio de 1863 – transferido para a Companhia City o Contrato de Russel e Lima

Junior. Enquadrando-se nas condições da cláusula 27ª do Contrato de 1857.

1863 – Junho de 1863 – Iniciadas as obras do 3º Distrito Glória, 7 anos após a assinatura do

contrato de Russel e Lima Junior;

1864 – Fevereiro de 1864 – inaugurada a Estação Elevatória e de Tratamento do 3º Distrito,

para esgotar inicialmente 1.200 casas das 14.600 existentes na área do mesmo. A solenidade

de inauguração contou com a presença do próprio Imperador D. Pedro II e do seu Ministro de

Obras Públicas.

1864 – Entra em funcionamento o 2º Distrito (Gamboa);

1866 – Entra em funcionamento o 1º Distrito (Arsenal);

1866 – junho de 1866 – inaugurados oficialmente os 1º e 2º Distritos. Os 3 Distritos juntos

atenderam a uma população contribuinte de 180.000 habitantes, com 15.155 prédios

esgotados;

1871 – Funcionamento precário da rede, face a extrema falta d’água, segundo relatório da

City – motivo para instalação de tanques fluxíveis;

1876 – Iniciados os serviços de canalização de água para os prédios. Dois anos depois haviam

8000 prédios abastecidos;

1875 – 18 de dezembro de 1975 – Decreto nº 6069, outorga o 2º Contrato de Esgotos à City;

1878 – Esgotada a Tijuca até a rua Uruguai, Benfica e Triagem;

1890 - Decretos nºs 783 e 784 – assinado o 3º Contrato no Governo Republicano do

Marechal Deodoro da Fonseca, com o fim de esgotar os bairros de Jardim Botânico e Gávea,

parte do Andaraí, Engenho Novo e Engenho do Dentro;

1899 – Decreto nº 3540 – no governo de Campos Sales (1898/1902) – autoriza a City a

esgotar a Tijuca até a Usina, como acréscimo do 4º Distrito;

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1906 – Esgotamento do Leme, Copacabana e Ipanema (até a rua Farme de Amoedo) adotando

o “Sistema Separador Absoluto”. Os esgotos são conduzidos para Casa de Máquinas da rua

Francisco Sá e recalcados para o Leblon;

1910 – Esgotamento da Ilha de Paquetá;

1911 – Acordo com a City e o Governo Federal, para que a mesma receba em sua rede os

despejos industriais;

1912 – Esgotamento do Cais do Porto, entre o Arsenal de marinha e a Foz do Canal do

Mangue;

1913 – Adotado o Sistema Separador Absoluto;

1934 – Decreto nº 24532/34 – determina o esgotamento do Leblon, Ipanema, Lagoa Rodrigo

de Freitas e Urca a cargo da Inspetoria de Águas e Esgotos do Ministério da Educação e

Saúde, obedecendo ao Regulamento aprovado pelo Decreto nº 1053/1936. As obras forma

iniciadas em 1935 e concluídas em 1938, na administração do Serviço de Águas e Esgotos do

Distrito Federal, que substitui a Inspetoria;

1938 – Esgotamento da Urca e Penha Circular – concluído em 1940;

1940 – Construída a Estação de Tratamento de Esgotos da Penha;

1945 – Transformação do Serviço de Águas e Esgotos do Distrito Federal no Serviço Federal

de Águas e Esgotos do Ministério da Educação e Saúde;

1945 – Transferido os serviços para a antiga PDF, subordinados ao Departamento de águas e

esgotos da Secretaria Geral de Viação e Obras Públicas;

1947 – Terminado o Contrato da Companhia City. Seus serviços e pessoal foram

incorporados ao DAE, onde constituíram o Serviço de Esgotos abrangendo toda a área

esgotada da cidade;

1954 – O Decreto nº 12453/1954, extingue o Serviço de Esgotos e transfere seus encargos

para a 4ª Divisão do DAE;

1957 – Lei nº 899, de 28 de novembro de 1957 – criada a SURSAN, absorvendo o acervo e

os encargos de esgotos sanitários do DAE, passando-se para o Departamento de Esgotos

Sanitários – DES.

O DAA foi para a Secretaria Geral de Obras Públicas e o DES para a SURSAN;

1958 – Criada a Comissão de Planejamento dos Esgotos Sanitários – COPES – através de

convênio com o Ministério da Saúde, até 1969;

1965 – Decreto nº “N” 351/1965 – transforma o DES em Departamento de Saneamento, até

1972;

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1972 – Lei nº 2027/72 – Autoriza o governo do Estado a criar a Empresa de Saneamento da

Guanabara – ESAG – efetivada pelo Decreto nº “E” 5.793/72;

1974 – Lei Complementar nº 20/1974 determina a fusão dos estados da Guanabara e do

antigo Estado do Rio de Janeiro;

1975 – Conclusão das obras do Emissário Submarino de Ipanema (26 de setembro de 1975),

com 4.350 m de extensão com tubos de 2,40 m de diâmetro e comprimentos variáveis de 14m

e 50m;

1975 – Criada a CEDAE, como sociedade de economia mista, em 1º de agosto de 1975, com

base na autorização dada pelo Decreto-Lei nº 39, de 24 de março de 1975, absorvendo a

CEDAG, a ESAG e a SANERJ.

ANEXO C - SISTEMAS DE TRATAMENTO

- E.T.E. Alegria

Nível de Tratamento Secundário

Vazão projetada: 5000 l/s

Vazão em operação: 2500 l/s

População beneficiada: 1.500.000 Hab.

Bairros Beneficiados: Cajú, Cidade Universitária, São Cristóvão, Benfica, Grajaú, Vila

Isabel, Andaraí, Tijuca, Maracanã, Praça da Bandeira, Rio Comprido, Estácio, Cidade Nova,

Santo Cristo, Saúde, Gambôa, Centro, Mangueira e São Francisco Xavier.

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A ETE Alegria, com a inauguração da primeira fase de Tratamento Secundário, e com

os trechos dos troncos coletores que faltavam para a atual vazão instalada também

concluídos, chegamos ao patamar de 216 milhões de litros de esgotos tratados por dia, o que

se equivale ao volume de um Maracanãzinho.

Como resultado deste grande trabalho, já obtivemos uma melhora significativa na

qualidade das águas da Baia de Guanabara, na Região do Caju, na saída do Canal do Fundão,

segundo o monitoramento realizado pelo Instituto Estadual do Meio Ambiente (INEA), que

demonstrou que o número médio de coliformes fecais nas águas do Canal do Cunha, que entre

2000 e 2007 era da ordem de 160.000 coliformes por 100 ml. Para atuais 5.000 coliformes

por 100 ml após a inauguração da ETE.

Pavuna

Sistema de Tratamento

- ETE Pavuna

Nível de Tratamento Secundário

Vazão projetada: 1500 l/s

Tronco Coletor à executar: 96.909,75 metros

População beneficiada: 623.500 Hab.

Municípios beneficiados: Rio de Janeiro, Duque de Caxias e São João de Meriti

Sarapuí

Sistema de Tratamento

- ETE Sarapuí

Nível de Tratamento Secundário

Vazão projetada: 1500 l/s

Trecho Interceptor à executar: 2.735,34 metros

Tronco Coletor à executar: 709,3 metros

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População beneficiada: 580.000 Hab.

Municípios beneficiados: Belford Roxo, Nova Iguaçu, Mesquita, e áreas de São João de

Meriti.

As ETEs Pavuna e Sarapuí já se encontram concluídas com capacidade instalada de 1500 L/s

cada à nível de tratamento secundário.

A conclusão das obras de assentamento dos troncos coletores para estas 2(duas) ETEs estão

aguardando financiamento.

SÃO GONÇALO

Sistema de Tratamento

- ETE São Gonçalo

Nível de Tratamento Primário

Vazão projetada: 765 l/s

População beneficiada: 235.000 Hab.

Municípios beneficiados: São Gonçalo

As Estações de Tratamento de Esgoto da Penha, na Av. Brasil, e da Ilha do

Governador, no Tauá, foram ampliadas mediante novos equipamentos, capacitando a primeira

a tratar 1.600 l/s, de modo a beneficiar 576.000 habitantes e a segunda, com capacidade para

525 l/s, atende outros 240.000 habitantes.

Investimentos do PDBG

OBRAS

INVESTIMENTO

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

U$ 139.500215,47

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

U$ 157.241.332,24

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MACRODRENAGEM

U$ 11.071.956,78

RESÍDUOS SÓLIDOS

U$ 11.560.226,73

MAPEAMENTO DIGITAL

U$ 3.449.518,68

PROGRAMAS AMBIENTAIS COMPLEMENTARES

U$ 4.191.716,12

Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá

- PSBJ

O Governo do Estado do Rio de Janeiro, com recursos orçamentários próprios e

através do Fecam – Fundo Estadual de Conservação Ambiental, e por intermédio da Cedae,

está executando as obras do Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Recreio dos

Bandeirantes e Jacarepaguá (PSBJ). O Programa visa implantar sistemas completos de

esgotamento sanitário na Barra da Tijuca, em Jacarepaguá e no Recreio dos Bandeirantes.

O PSBJ está projetado para a macro situação de coleta, tratamento e destinação final

de 5,3 mil litros por segundo de esgoto sanitário, o que representa uma capacidade instalada

para atender o desenvolvimento urbano da região pelos próximos decênios.

As obras tiveram início em 10 de abril de 2001, tendo até a presente data o seguinte

desempenho econômico-financeiro:

ESTÁGIO ATUAL DAS OBRAS

A primeira fase do Programa está concluída e entrou em operação no dia 10 de abril de

2007, com a previsão de coletar 900 litros por segundo de esgoto, tendo como destinação final

o emissário submarino da Barra da Tijuca. O esgoto, antes de ser encaminhado ao emissário

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submarino, passa pelo tratamento primário, inaugurado em Julho de 2009, na Estação de

Tratamento da Barra da Tijuca.

O emissário submarino já está recebendo cerca de 1.200 litros de esgotos por segundo

produzidos pela população das localidades de Rio das Pedras, Jardim Clarice, Anil, Cidade

de Deus, Taquara, Freguesia e Praça Seca, em Jacarepaguá, e na Barra da Tijuca, dos

Condomínios Santa Mônica e Novo Leblon, Jardim Oceânico, Condomínios ao Norte do

canal de Marapendi e Condomínios ao Sul do canal de Marapendi.

Até o final de 2011 deverão ser coletados até 2.500 litros de esgoto por segundo,

quando as principais áreas da chamada Bacia de Jacarepaguá, que incluem os três bairros já

mencionados, estarão atendidas.

Programa engloba Estações Elevatórias de Esgoto, troncos coletores e redes coletoras,

específicas para cada bairro, assim como, uma Estação de Tratamento Primário e uma Estação

Elevatória Final com um Emissário terrestre e um Submarino, que transportarão todo o esgoto

tratado para alto mar a 5.000m da costa, a 45 metros de profundidade.

BARRA DA TIJUCA

ESCOPO DAS OBRAS:- Estação de Tratamento da Barra da Tijuca – ETE

A Estação de Tratamento de Esgotos da Barra da Tijuca foi construída para tratar 2,8

mil litros por segundo, tratamento preliminar e tratamento primário do esgoto recebido, com

capacidade de ampliação para tratamento de até 5,3 mil litros de esgoto por segundo.

Unidades da ETE Barra da Tijuca: Unidade de Decantação, Unidade de Desarenação,

Prédio de Apoio, Elevatória Final, Subestação Principal, Elevatória de Escuma, Sala de

Comando da Elevatória Final, Cabine de Medição, Desidratação e Secagem Térmica de Lodo,

Tratamento de Odor, Administração e Laboratório, Reservatório de água potável e Chaminé

de Equilíbrio. - Emissário Submarino da Barra da Tijuca

O Emissário Submarino da Barra da Tijuca é parte integrante do sistema de

esgotamento sanitário da região. Foi projetado para viabilizar a retirada dos esgotos

inicialmente lançados no sistema lagunar de Jacarepaguá.

O projeto foi embasado nos resultados de diversas campanhas de medição de

correntes, em Alto Mar, realizadas pela Cedae, que demonstram padrão paralelo à linha de

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costa, seja na direção oeste ou leste, favorecendo o descarte do emissário, sem causar risco à

zona de praia.

O Emissário Submarino é composto por duas tubulações, chamadas de primeira linha

e segunda linha, paralelas, em PEAD – polietileno de alta densidade, e 1.400 mm de diâmetro

interno, cada. A primeira linha, já operando, com 5 km de comprimento, chamada de

Emissário Principal, e a segunda com 514 metros, de Emissário Reserva, a ser

complementado quando o sistema estiver esgotando mais de três mil litros por segundo.

Nos primeiros 500 metros dos Emissários, 300 metros da Costa, correspondem à Zona

da Arrebentação e estão enterrados na areia e 200m começam a aflorar sobre a areia,

acompanhando a morfologia local. A partir deste ponto a tubulação é assentada no fundo do

mar, em três espaços de aproximadamente 1.500m de comprimento interligados por 03

carretéis de ajustes de 7m de extensão, com auxílio de blocos de concreto armado, pré-

moldados, fixos na tubulação por tirantes de aço. São 5 km de extensão mar adentro. No

trecho final de 500m, assentado à profundidade de 40m, encontram-se os difusores que

lançam os esgotos possibilitando grande mistura com a água do mar, reduzindo em 100 vezes

sua concentração inicial. A seguir, ao mesmo tempo em que essa mistura sofre os efeitos das

correntes e da turbulência do mar, ocorre o processo biológico de redução dos organismos

vivos, acelerado pela salinidade e insolação.

A CEDAE iniciou o monitoramento da qualidade das águas da região cinco horas

após o início da operação do emissário e continuará coletando amostras uma vez por semana

para informação à população. Este monitoramento segue os critérios do Conama (Conselho

Nacional do Meio Ambiente), e vem sendo orientado pelo Inea (Instituto Estadual do

Ambiente).Acompanhe no mapa abaixo os resultados do monitoramento da qualidade das

águas da praia da Barra da Tijuca.

- Obras Terrestres:

Compreende todo o sistema de coleta domiciliar do esgoto produzido, passando pelas

estações elevatórias, estação de tratamento e o encaminhamento final ao Emissário

Submarino da Barra da Tijuca.

A implantação das principais linhas de recalque, coletores troncos e emissários

terrestres serão executados utilizando tecnologia não destrutiva (túneis subterrâneos –

SHIELD, NATM), não afetando as principais vias de tráfego. Está previsto o seguinte volume

de serviços:

Coletores Tronco: 7.323m

Page 48: DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL filePalavras-chave: Educação ambiental, água – conservação, água – uso, Rio de Janeiro – distribuição da água, escassez

• Redes Coletoras: 49.745m

• Ligações Domiciliares: 3.206

• Linha de Recalque: 6.878m

• Emissário Terrestre: 2.073m

• Travessias Especiais: 09un

• Reforma de Estações Elevatórias: 04un

• Construção de Estações Elevatórias: 04un

• Construção da Caixa de Transição do emissário terrestre com o emissário submarino

ESTÁGIO ATUAL DAS OBRAS:

• Rede de Coletora - Foram assentados 13.648 m em tubulação de PVC;

• Coletor tronco – Foram assentados 8.658 m em tubulação de CA;

• Linha de Recalque – Foram assentados 6.368m em tubulação de PEAD;

• Ligações Domiciliares - Foram executadas 162 unidades;

• Emissário Terrestre – Foram assentados 1.052,14m em tubulação de Aço Carbono e 2

x 1021,30m (2 linhas cada uma com 1.021,30) em tubulação de PEAD – concluído;

• Travessias especiais – 09 unidades executadas.

• Estações Elevatórias – 04 elevatórias concluídas ( EE Marapendi, EE Santa Mônica,

EE Eugênio Macedo, EE Jardim Oceânico) e uma em andamento (EE Lagoa da

Tijuca*);

• Caixa de transição emissário terrestre/submarino – concluída;

• Emissário Submarino – concluído;

* obras em andamento

JACAREPAGUÁ

As obras têm por objetivo a complementação do Sistema de Esgotamento Sanitário de

Jacarepaguá, compreendendo a coleta e transporte do esgoto sanitário até a Estação Elevatória

de Jacarepaguá e posteriormente à Estação de Tratamento de Esgotos, localizada na Barra da

Tijuca, tendo destino final o Emissário Submarino.

ESCOPO DAS OBRAS:

O Projeto contempla a implantação das redes, coletores troncos e equipamentos especiais,

nos seguintes quantitativos:

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• Coletores Tronco: 12.034m

• Redes Coletoras: 139.256m

• Ligações Domiciliares: 16.162un

• Linha de Recalque: 12.879m

• Travessias Especiais: 15un

• Estações Elevatórias: 07un

ESTÁGIO ATUAL DAS OBRAS:

• Rede Coletora – Foram assentados 103.920m em tubulação de PVC;

• Ligações Domiciliares – Foram executadas 9.441 unidades;

• Coletor Tronco - Foram assentados 8.994m em tubulação de Concreto Armado;

• Linha de Recalque - Foram assentados 11.978m em tubulação de FºFº;

• Estação Elevatória – 03 elevatórias – *concluídas (EE de Jacarepaguá, EE Rio das

Pedras, EE Jardim Clarice); e 2 EEE em andamento * ( EEE Curicica I, EEE Curicica

II )

• Travessias Especiais – 11 travessias *concluídas;

• Execução de rede coletora de Esgoto com diâmentro de 150 mm na Taquara, e parte

de Pechincha e Freguesia * concluídas

• Execução de tronco coletor em 600 mm, na Av. Geremário Dantas, em NATM,

método não destrutivo*. Obra em andamento

RECREIO DOS BANDEIRANTES

Tem por objetivo a implantação do Sistema de coleta e transporte do esgoto sanitário do

Recreio dos Bandeirantes até a ETE Barra.

ESCOPO DAS OBRAS:

O Projeto contempla a implantação das redes, interceptores, coletores troncos (os

interceptores e trecho do tronco serão executados utilizando tecnologia não destrutiva -túneis

subterrâneos, não afetando as principais vias de tráfego) e equipamentos especiais, nos

seguintes quantitativos:

• Interceptores: 5.200,00m

• Coletor Tronco: 8.032,00m

• Redes Coletoras: 60.000,00m

• Ligações Domiciliares: 5.000un.

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• Linha de Recalque: 11.682,00m

• Estações Elevatórias: 04un.

ESTÁGIO ATUAL DAS OBRAS:

• Interceptores – Foram assentados 346,26m em tubulação de Concreto Armado;

• Rede Coletora – Foram assentados 1.402m em tubulação de PVC;

• Ligações Domiciliares – Foram executadas 30 unidades;

• Coletor Tronco - Foram assentados 1000 metros em tubulação em Concreto Armado;

de 600 mm de diâmetro, na Av. Baltazar da Silveira, estando em andamento, o

assentamento dos 1.035 metros finais*,

• Linha de Recalque – Foram assentados 7.900 metros em tubulação de PEAD; de 1000

mm de diâmetro, na Av. Baltazar da Silveira, estando em andamento, o assentamento

dos 100 metros finais, na Avenida das Américas*;

• Estações Elevatórias – Finalização da execução da estrutura em concreto da Elevatória

Final do Recreio dos Bandeirantes* e início da montagem dos equipamentos.

* obras em andamento

CRONOGRAMA DE OBRAS DO PSBJ

1. Conclusão do Tratamento Primário da ETE Barra da Tijuca:

Término: Fevereiro/2009. (Concluída no prazo)

2. Esgotamento da Sub-bacia Jardim Oceânico:

Término: Agosto/2008 (Concluído no prazo)

3. Esgotamento das Sub-bacias Marapendi Norte e Sul: Início: Outubro/2007

Término: Dezembro/2009 (concluído)

4. Construção da Estação Elevatória Curicica I: Início: Julho/2009

Término: Novembro/2010

5. Construção da Estação Elevatória Curicica II: Início: Julho/2009Término:

Novembro/2010

6. Construção da Elevatória Lagoa da Tijuca: Término: Março/2010

7. Construção da Estação Elevatória Taquara: Início: Maio/2010Término:

Dezembro/2010

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8. Construção da Estação Elevatória Eugênio Macedo: Término: Novembro/2008

(concluído no prazo). Construção da Estação Elevatória de Esgoto Recreio dos

Bandeirantes: Início: Janeiro/2009

Término: Março/ 2010

9. Assentamento de 8.000 metros de Linha de Recalque da EEE Recreio em

PEAD diâmetro 1.000 mm, na Av. das Américas: Início: janeiro/2008 Término:

dezembro/2009