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Ed 39 Mar/Abr 2014

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Você vê p r imei ro aqu i

13 a 15 de Maio de 2014 • Florianópolis • SC • Brasil

Av. Antonio Gazzola 1001, 8º andar • Itu • SP • BrasilFone.: (11) 2118.3133 / (11) 4013.1277 E-mail: [email protected] • Site: www.avesui.comR E F E R Ê N C I A E I N O V A Ç Ã O

Além de ser um evento completo, a AveSui é uma vitrine de

negócios que está em constante evolução e traz para seu

público-alvo todas as novidades, oportunidades de novas

parcerias, investimentos, pesquisas, discussões de mercado

e atualização técnica e científica para profissionais do setor.

O MAIOR PONTO DE ENCONTRO DO SETOR AVÍCOLA E SUINÍCOLA DA AMÉRICA LATINA! VEJA ALGUMAS VANTAGENS EXCLUSIVAS PARA

QUEM EXPÕE NA AVESUI:

SUA EMPRESA TEM INÚMERAS POSSIBILIDADESPARA FICAR EM EVIDÊNCIA NA AVESUI:

v Feira de Negóciosv Painel Conjuntural de Mercadov Seminários Técnicos em Aves e Suínos: Nutrição e Ambiênciav Workshop de Controladores e Sensores em Galpões v Trabalhos Científicosv Granja Modelo com as Últimas Inovações Tecnológicasv Pavilhões Internacionaisv III Painel de Biomassa e Bioenergiav III Painel de Reciclagem Animal v Prêmio Jovem Pesquisador e Profissionalv Palestras traduzidas para Português e Espanhol

4 GARANTIA DE PÚBLICO E BONS NEGÓCIOS4 2 MERCADOS EM UM SÓ LUGAR4 GRANDE DESTAQUE PARA SUA MARCA4 INFRA-ESTRUTURA - HOTÉIS E SERVIÇOS4 FÁCIL ACESSO AÉREO E RODOVIÁRIO4 REALIZADA NA MAIOR REGIÃO PRODUTORA E EXPORTA- DORA DE CARNE DE AVES E SUÍNOS BRASILEIRA

4 STANDS NO PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES4 PATRICÍNIO DA FEIRA4 PATROCÍNIO DOS SEMINÁRIOS4 PRÊMIO CATEGORIA PROFISSIONAL INOVAÇÕES E PESQUISA4 SALAS PARA PALESTRAS COMERCIAIS4 GRANJA MODELO

Organização, informações e reservas:Organização do Seminárioe Prêmio Jovem Pesquisador e Profissional:

Saiba mais:

Em sua ultima edição em 2013, a AveSui movimen-

tou 400 milhões em negócios e atraiu um publico de

17,8 mil visitantes e foi eleita mais uma vez, por

expositores e visitantes como o grande ponto de

encontro do setor em toda America Latina.

Manual de Identidade Visual

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Você vê p r imei ro aqu i

13 a 15 de Maio de 2014 • Florianópolis • SC • Brasil

Av. Antonio Gazzola 1001, 8º andar • Itu • SP • BrasilFone.: (11) 2118.3133 / (11) 4013.1277 E-mail: [email protected] • Site: www.avesui.comR E F E R Ê N C I A E I N O V A Ç Ã O

Além de ser um evento completo, a AveSui é uma vitrine de

negócios que está em constante evolução e traz para seu

público-alvo todas as novidades, oportunidades de novas

parcerias, investimentos, pesquisas, discussões de mercado

e atualização técnica e científica para profissionais do setor.

O MAIOR PONTO DE ENCONTRO DO SETOR AVÍCOLA E SUINÍCOLA DA AMÉRICA LATINA! VEJA ALGUMAS VANTAGENS EXCLUSIVAS PARA

QUEM EXPÕE NA AVESUI:

SUA EMPRESA TEM INÚMERAS POSSIBILIDADESPARA FICAR EM EVIDÊNCIA NA AVESUI:

v Feira de Negóciosv Painel Conjuntural de Mercadov Seminários Técnicos em Aves e Suínos: Nutrição e Ambiênciav Workshop de Controladores e Sensores em Galpões v Trabalhos Científicosv Granja Modelo com as Últimas Inovações Tecnológicasv Pavilhões Internacionaisv III Painel de Biomassa e Bioenergiav III Painel de Reciclagem Animal v Prêmio Jovem Pesquisador e Profissionalv Palestras traduzidas para Português e Espanhol

4 GARANTIA DE PÚBLICO E BONS NEGÓCIOS4 2 MERCADOS EM UM SÓ LUGAR4 GRANDE DESTAQUE PARA SUA MARCA4 INFRA-ESTRUTURA - HOTÉIS E SERVIÇOS4 FÁCIL ACESSO AÉREO E RODOVIÁRIO4 REALIZADA NA MAIOR REGIÃO PRODUTORA E EXPORTA- DORA DE CARNE DE AVES E SUÍNOS BRASILEIRA

4 STANDS NO PAVILHÃO DE EXPOSIÇÕES4 PATRICÍNIO DA FEIRA4 PATROCÍNIO DOS SEMINÁRIOS4 PRÊMIO CATEGORIA PROFISSIONAL INOVAÇÕES E PESQUISA4 SALAS PARA PALESTRAS COMERCIAIS4 GRANJA MODELO

Organização, informações e reservas:Organização do Seminárioe Prêmio Jovem Pesquisador e Profissional:

Saiba mais:

Em sua ultima edição em 2013, a AveSui movimen-

tou 400 milhões em negócios e atraiu um publico de

17,8 mil visitantes e foi eleita mais uma vez, por

expositores e visitantes como o grande ponto de

encontro do setor em toda America Latina.

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Diretoria

Presidente:Domingos MartinsVice-presidente:Alfredo KaeferSecretário: Claudemir Bongiorno Tesoureiro:João Roberto Welter Diretores efetivos: Roberto Kaefer e Guilherme dos SantosDiretores suplentes:Sidnei Bottazzari, Ciliomar Tortola, Ademar Rissi, Dilvo Grolli, Roberto Pecoits e Valter PitolConselheiros fiscais efetivos:Paulo Cesar Cordeiro, Célio Martins Filho e Pedro Henrique de Oliveira Conselheiros fiscais suplentes:Evaldo Ulinski, Paulo Karakida e Marcos BatistaDelegados representantes efetivos:Domingos Martins e Osvaldo Ferreira JuniorDelegados representantes suplentes:Claudio de Oliveira e Rogério Gonçalves

Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná

Av. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304 Curitiba/PR - CEP: 80.530-901Tel.: 41 3224-8737 | sindiavipar.com.br [email protected]

Ed. nº 39 - Mar/Abr 2014

As matérias desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citadas as fontes.

A qualidade da carne de frango brasileira é a melhor do mundo. Isso nin-

guém contesta. E o Programa de Compartimentação da Avicultura Brasileira vem

para reforçar essa certeza.

A medida complementa o programa de regionalização – que o Sindiavipar

tanto batalhou pela implantação junto às autoridades governamentais e às indús-

trias – e reflete o vanguardismo de nossa produção avícola. Por isso, a matéria

de capa desta edição, que você encontra a partir da página 24, dedica-se a expli-

car os benefícios que o programa trará para o nosso setor, garantindo a estabili-

dade econômica da indústria avícola brasileira e reforçando seu caráter sanitário

exemplar para o mundo todo.

Mas alguns detalhes precisam ser ajustados para que nossa indústria

continue em ritmo ascendente, como o gargalo logístico brasileiro, que deverá ser

um dos principais desafios para o agronegócio este ano. Confira mais sobre essa

questão nas páginas 32 a 35. E vale mencionar, também, a repercussão gerada

pela medida do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que

permitiu o uso da frase “sem hormônios, conforme estabelece legislação brasi-

leira” nas embalagens dos produtos nacionais.

O Sindiavipar reforça que é impor-

tante que empresas, sindicatos e órgãos regu-

ladores do setor avícola se esforcem para cor-

rigir essa desinformação junto ao público.

Só assim poderemos eliminar qual-

quer possibilidade de dúvida sobre a nossa

maior certeza: a de que produzimos a melhor

carne de frango do mundo. E sem hormônios.Se você tem alguma sugestão, crítica, dúvida ou deseja anunciar na revista Avicultura do Paraná, escreva para nós:[email protected].

Conquistas e desafios

Fale conosco

Domingos MartinsPresidente do Sindiavipar

Editorial

Expediente

Produção:

Centro de Comunicação

centrodecomunicacao.com.br

Jornalista responsável:

Guilherme Vieira (MTB-PR: 1794)

Editora-chefe:

Cecilia Gibson (MTB-PR: 6472)

Colaboração:

Allan Oliveira, Bruna Robassa,

Camila da Luz,

Giórgia Gschwendtner,

Mariana Macedo e Rafael Neves.

Design e diagramação:

Cleber Brito

Marketing:

Mônica Fukuoka

Impressão:

Maxi Gráfica

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Espaço Sindiavipar.............................06

Canal aberto.........................................07

Radar...................................................08

Ciência................................................... 09

Agenda..................................................10

Observatório........................................10

Eventos.................................................12

Sindiavipar...........................................14

Capacitação..........................................15

Entrevista..............................................16

Oportunidades ....................................18

Artigo técnico......................................20

Economia.............................22

Capa..................................... 24

Fiep........................................................28

Ubabef...................................................30

Logística..............................32

Mercado................................................36

Negócios...............................................38

Associados............................................40

Saúde do trabalhador........................42

Notas e registros.................................44

Estatísticas...........................................46

Mito ou verdade?.................47

Receita...................................................48

CoMPArTIMEnTAçãoO Programa de Compartimentação

da Avicultura Brasileira é conside-

rado uma conquista histórica pelo

setor. A medida fortalecerá a indús-

tria com iniciativas ainda mais rígi-

das que deverão ser seguidas em

todas as etapas produtivas.

FrAngo FAz bEM PArA A PELE?Diversos pontos positivos e benefí-

cios no consumo de frango têm sido

constatados por meio de estudos

científicos, e uma das avaliações é

que a carne da ave faz bem para a

pele humana. Descubra como na

página 45.

24 Capa

47 Mito ou verdade?

CoPAEntidades preparam ações para a Copa do

Mundo Brasil Fifa 2014 com o objetivo de

aumentar o consumo interno da carne de

frango. O evento está sendo visto como

uma ótima oportunidade para mostrar

a qualidade do produto brasileiro para

estrangeiros.

22 Economia

DESAFIo Os problemas logísticos brasileiros confi-

guraram-se como o principal gargalo para

o agronegócio em 2014, que atualmente

vive um paradoxo sem pé nem cabeça:

quanto mais cresce, mais dificuldades

enfrenta. Confira o que está sendo feito

para superar as pedras pelo caminho.

32 Logística

SeçõesFo

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6 | sindiavipar.com.br

Espaço Sindiavipar

JAnEIro

boas expectativasO ano iniciou para o setor avícola com otimismo e boas notícias. Desde o começo de janeiro o sindicato tem trabalhado com

diversas ações como cursos, reuniões, feiras e avaliações sobre assuntos que permeiam a avicultura paranaense para buscar cada vez

mais tecnologia, e produtividade.

Alguns eventos, como a participação no Show Rural, também foram importantes para ter uma espécie de termômetro de 2014

e saber quais são as prioridades que o setor tem para continuar crescendo. Foi realizado contato com a BRF para estudos das dificulda-

des de entrega de produtos nas cidades.

Confira as principais ações do Sindiavipar durante os meses de janeiro e fevereiro:

13/01: Atualmente a equipe do Sindiavipar está em contato com a médica veterinária Carla Maiolino, pro-

fessora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), para articular a realização de um congresso com o tema “bem-

estar animal”.

A previsão é que o congresso seja realizado em agosto deste ano, na sede da Federação das Indústrias do

Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba. O encontro aconteceu também no dia 13 de janeiro.

13/01: Uma das primeiras ações do ano ocorreu quando o diretor executivo Icaro Fiechter, do Sindiavipar,

se encontrou com a médica veterinária Dione Francisco, da Agroqualitá, para realizar avaliações e acertos para o

curso “Garantia analítica na avicultura”, que será coordenado pela profissional.

O curso será realizado no dia 25 de março, das 8h45 às 15h45, durante a Tecno Food Brazil - Feira Inter-

nacional de Proteína Animal, que acontecerá entre os dias 25 e 27 de março no Expotrade Convention Center em

Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

O curso tem o objetivo de, frente aos requerimentos analíticos impostos pelos países compradores e tam-

bém pelo mercado interno, capacitar o corpo técnico das empresas avícolas para que possam se aprofundar nesses

assuntos. O assunto é de interesse de gerentes, responsáveis técnicos e responsáveis pela equipe de qualidade

das indústrias avícolas, tanto na produção quanto no processamento, além de médicos veterinários que atuam no

segmento.

As inscrições devem ser feitas pelo site eventioz.com.br/e/garantia-analitica-na-aviculturacampo-proces-

sament/registrations/new. Associados do Sindiavipar e da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) podem fazer o

curso sem qualquer custo.

bem estar animal

garantia analítica na avicultura

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7sindiavipar.com.br |

Espaço Sindiavipar

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Canal aberto

PlanejamentosCom o fim do prazo para a entrega

do plano de Logística Reversa, sindicatos e

indústrias agora darão continuidade às ações

necessárias para a implementação do plano

nas plantas industriais, o que deverá tornar a

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

enfim uma realidade.

A obrigação de estruturar e execu-

tar uma cadeia de logística reversa deve ser

encarada não apenas como uma exigência,

mas como uma medida para utilizarmos sus-

tentavelmente os recursos naturais de nos-

so planeta.

É uma atitude de consciência. Por

isso é bastante importante que a indústria

avícola faça sua parte e dê o exemplo. Isso é

essencial para consolidarmos cada vez mais

o fato de o Brasil ser o país que produz a me-

lhor carne de frango do mundo, e de maneira

exemplarmente sustentável.

Paralelamente, as negociações

pela Convenção Coletiva de Trabalho do se-

tor ocorreram de forma positiva para todos os

lados. Conseguimos negociar valores justos,

que mantiveram o equilíbrio competitivo da

indústria, ao mesmo tempo em que propor-

cionam salários melhores para os trabalha-

dores do setor avícola.

O Sindiavipar mostra assim que

está à disposição de todas as engrenagens

deste grande motor do crescimento brasilei-

ro, que é a avicultura paranaense e brasileira.

Icaro FIechterDiretor executivo do [email protected]

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FEVErEIro

24/02: O diretor executivo Icaro Fiechter, do

Sindiavipar, se reuniu com o deputado estadual Rasca Ro-

drigues (PV), com o assessor técnico e veterinário da Or-

ganização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Alexan-

dre Monteiro, e com o médico veterinário da Agência de

Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) Cassiano Kahlow

para realizar avaliações sobre o projeto de lei 02/2014 do

deputado Rasca Rodrigues. O projeto prevê normas para

instalação de exaustores em aviários no Paraná. Foi dis-

cutido, durante a reunião, a pertinência do projeto de lei,

já que, de acordo com o Icaro Fiechter, não há nenhuma

pesquisa que comprove a necessidade de trocar os exaus-

tores nos aviários. A discussão ainda será realizada em

audiências futuras com membros do setor avícola.

Exaustores em aviários

Page 8: Ed 39 Mar/Abr 2014

radar

Fotos: César Machado

www.agrostoCk.CoM.br

UMa Foto perfeita CaUsa UMa ótima impressão

o melhor e mais completo banco de imagens do agronegócio.suínos, aves, bovinos, culturas, alimentos, carnes, maquinário, etc.

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Desde 2007 a revista Avicultura do Paraná é uma publicação que

busca informar todas as pessoas envolvidas na cadeia avícola – desde tra-

balhadores até estudantes e outras pessoas interessadas no agronegócio

paranaense. Já são quase 40 edições recheadas de notícias, entrevistas e

informações que ajudam a fortalecer ainda mais a avicultura no estado.

Na edição de março/abril de 2008 destacava as medidas dos

Portos de Antonina e Paranaguá para o escoamento da produção de

carnes paranaense. Atualmente, o porto está recebendo o maior in-

vestimento de sua história, com R$ 400 milhões em obras que pre-

tendem melhorar o serviço e o atendimento deste importante ponto

de exportação do estado.

E você também pode ter acesso a todo esse material. Basta aces-

sar sindiavipar.com.br/revista para conhecer todas as edições da publica-

ção. Não perca tempo, acesse já!

o que foi notícia

Page 9: Ed 39 Mar/Abr 2014

Sinais respiratórios, digestivos e

nervosos podem ajudar a identificar um

caso de doença de Newcastle, enfermidade

infecciosa aguda que apresenta rápida difu-

são e é altamente contagiosa. O vírus infecta

uma grande variedade de aves domésticas e

selvagens e pode causar mortalidade eleva-

da. O nome deriva da descrição realizada em

1927, na cidade de Newcastle, na Inglaterra.

A doença de Newcastle já foi des-

crita nos principais países produtores de

aves do mundo, inclusive no Brasil. Ela pode

atingir aves de diferentes idades e prevalece

em galinhas e perus. A presença do vírus cau-

sador, Rubulavirus, já foi descrita em mais

de 200 espécies de animais, especialmente

nas aves. No entanto, algumas espécies não

apresentam sinais clínicos ou são igualmen-

te suscetíveis. O pato, por exemplo, pode

albergar o vírus sem apresentar a doença.

No homem, o vírus da doença de Newcastle

pode causar conjuntivite e, por este motivo,

a enfermidade é citada como zoonose.

A presença do vírus pode ser iden-

tificada em secreções do trato respiratório e

no conteúdo intestinal de aves contamina-

das. Aerossol, água, alimento, cama, veícu-

los, equipamentos aves e animais selvagens

contaminados e o trânsito de aves doentes e

mortas favorecem a disseminação e a trans-

missão do vírus. Nos lotes, a forma mais co-

mum de contágio é o uso de equipamentos

e veículos contaminados, além do homem.

Quando aves adultas, em idade reprodutiva,

são infectadas pode ocorrer produção de

ovos contaminados, porém na maioria das

vezes há mortalidade embrionária. Quando

alguns embriões contaminados eclodem,

pode ocorrer disseminação horizontal do ví-

rus. Quando a ave é infectada, o vírus invade

o trato respiratório e digestivo, onde causa

uma infecção generalizada. Apesar de aves

de todas as idades estarem susceptíveis ao

vírus da doença de Newcastle, os lotes de

pintos jovens infectados com amostras ve-

logênicas apresentam maior mortalidade do

que aves adultas.

A manifestação e a gravidade dos

sinais clínicos variam de acordo com o esta-

do imune da ave, e depende também do pa-

tótipo envolvido. Os patotipos lentogênicos

podem infectar aves sem induzir qualquer

tipo de manifestação clínica, especialmente

em aves adultas. Já as aves jovens geralmen-

te apresentam alguns sinais respiratórios de

tosse e espirro, que podem desaparecer em

menos de uma semana, porém quando há

complicação secundária o quadro pode se

agravar e levar à morte. Os patotipos meso-

gênicos normalmente causam dificuldade

respiratória, espirros e tosses. Sinais nervo-

sos podem estar ou não presentes. Nas aves

adultas, pode haver queda na produção de

ovos. A mortalidade geralmente é baixa. Já

os patotipos velogênicos induzem uma ma-

nifestação clínica mais severa e, nos casos

mais graves, pode ocorrer morte abrupta. Os

sintomas mais observados são: depressão,

incoordenação motora e torcicolo devido ao

comprometimento do sistema nervoso.

O diagnóstico da doença pode ser

presuntivo, feito com base no histórico do

lote, sinais clínicos, lesões e provas soroló-

gicas. O diagnóstico definitivo é realizado

por meio do isolamento e determinação do

patotipo do vírus. A identificação do vírus é

feita normalmente com o teste de inibição

da hemaglutinação usando anti-soros espe-

cíficos. O vírus também pode ser identifica-

do pela neutralização viral, anticorpos poli-

clonais e monoclonais, imunofluorescência

e pela prova de PCR.

Não há tratamento efetivo para a

doença da Newcastle, contudo o uso de an-

tibiótico de largo espectro pode auxiliar na

redução de contaminantes secundários, que

podem agravar a condição da ave. Propor-

cionar um ambiente confortável e de bom

manejo pode minimizar as consequências

do surto. Quando ocorrem surtos de patoti-

pos de alta virulência o ideal é controlar por

erradicação, o que não justifica, portanto,

medicar.

Doença de newcastleA enfermidade é altamente contagiosa e pode causarmortalidade elevada

Fonte: Manual de Doenças de Aves,

Alberto Back

Ciência

9sindiavipar.com.br |

Fotos: César Machado

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Quer divulgar seu evento aqui? Entre em contato conosco pelo e-mail

[email protected] ou ligue (41) 3224-8737.

Data: 18 a 20 de junho Local: La Habana - Cubarealização: Federação de Aves da América Central e do CaribeE-mail: [email protected] Informações: 537-2045-956Site: aviculturacuba.com

XXIII Congresso Centro-Americanoe do Caribe de Avicultura 2014

Agenda

Data: 28 de abril a 2 de maio Local: Ribeirão Preto - SP realização: Abag, Abimaq e AndaE-mail: [email protected]ções: (11) 3017-6807Site: agrishow.com.br

Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação

Data: 8 a 10 de abrilLocal: Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, Chapecó – SCrealização: NucleovetE-mail: [email protected] Site: nucleovet.com.br

XV Simpósio brasil Sul de Avicultura e VI Poultry Fair

Data: 13 a 15 de maio Local: Florianópolis (SC) realização: Gessulli AgribusinessE-mail: [email protected] Informações: (11) 2118-3133Site: avesui.com

AveSui 2014

As duas empresas líderes no setor avícola, BRF e JBS, res-

pondem por 69,6% dos cerca de 3,892 milhões de toneladas de

carne de frango exportadas pelo Brasil em 2013, de acordo com

dados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).

Levando em consideração as dez principais empresas ex-

portadoras (Aurora, Tyson, C. Vale, Copacol, Kaefer, Cooperativa

Lar, Big Frango e GTFoods, além das duas citadas anteriormente),

as outras oito dentro do rol respondem por 15% do volume de

exportação, enquanto as demais (aproximadamente 15 empresas,

de acordo com a relação disponível no site da Ubabef) responde-

ram pelos 15,4% restantes. Os dados representam também a con-

solidação do Paraná como o maior estado produtor e exportador

de carne de frango.

Líderes na exportação

A produção da indús-

tria cresceu 1,2% em 2013,

de acordo com o Instituto

Brasileiro de Geografia e Es-

tatística (IBGE). O resultado

é melhor do que o de 2012,

quando o setor registrou re-

tração de 2,5%. O desem-

penho da indústria no ano

passado se aproximou das

previsões de analistas, que

esperavam um crescimento

pouco superior a 1%.

Em 2013, os setores com as altas mais expressivas foram

os de veículos (7,2%), refino de petróleo e álcool (7,3%) e máqui-

nas e equipamentos (6,1%). Já as quedas de destaque ficaram com

edição e impressão (10,2%), farmacêutica (9,7%) e indústria extra-

tiva (-4,1%).

Para 2014, analistas esperam ainda um ano difícil para o

setor e com baixo crescimento diante de juros ainda em expansão

e crédito escasso para o consumo. Há ainda o receio de piora do

mercado de trabalho.

Produção industrial

Page 11: Ed 39 Mar/Abr 2014

11sindiavipar.com.br |

observatório

Novamente a carne de frango se destacou como a

proteína animal mais consumida no Brasil. De acordo com es-

tatísticas divulgadas pela União Brasileira de Avicultura (Uba-

bef), o consumo de carne de frango no país foi de quase 42

quilos por habitante em 2013. No ano passado foram produ-

zidas 12,3 milhões de toneladas da carne, sendo que cerca de

dois terços da produção, o equivalente a cerca de 8,4 milhões,

foram destinadas ao mercado interno.

Já para a exportação foram destinadas quase 4 mi-

lhões de toneladas, consolidando o Brasil como o maior ex-

portador mundial de frango, fornecendo o produto para mais

de 150 mercados. Só o Oriente Médio encomendou quase

1,5 milhão de toneladas no último ano. Os maiores

mercados compradores em 2013 foram Arábia

Saudita, União Europeia, Japão, Hong

Kong, Emirados Árabes

Unidos e China.

Destaque na alimentação A processadora de carnes norte americana Ty-

son Foods encerrou o 1º trimestre fiscal, em 28 de

dezembro, com um crescimento de 47% no lucro. O

valor registrado foi de US$ 254 milhões (US$ 0,72 por

ação), acima dos US$ 173 milhões (US$ 0,48 por ação)

de igual período do ano anterior. O sucesso foi puxa-

do pela boa performance do segmento de alimentos

preparados, que registrou vendas 7,9% maiores, de

US$ 907 milhões.

A receita total da empresa foi de US$ 8,76

bilhões no trimestre, representando um aumento de

4,7% na comparação anual. A área de carne de frango

teve receita 2% maior com crescimento das vendas

no exterior, enquanto que o segmento de carne suína

avançou 4,5%.

A Tyson está com suas operações focadas

principalmente na China, com o lançamento de novos

produtos e melhora na área de alimentos preparados.

Nos últimos 12 meses, a empresa norte-americana

adquiriu empresas de alimentos nos estados de Utah

e Califórnia, nos Estados Unidos.

Lucro da Tyson Foods

Cinco estados agrícolas dos

Estados Unidos estão juntos na tenta-

tiva de invalidar uma lei do estado da

Califórnia que impõe padrões mais ri-

gorosos de bem-estar animal a granjas

produtoras de ovos. Procuradores-ge-

rais de Nebraska, Kentucky, Oklahoma

e Alabama, além do governador de

Iowa, se juntaram à ação movida no

mês passado pelo procurador-geral do

Missouri. Esses Estados alegam que a

lei da Califórnia excede seus limites e

custaria milhões de dólares a produ-

tores de outros Estados norte-ameri-

canos. A lei, que foi aprovada em 2010

e entra em vigor em 2015, exige que

produtores californianos e de outros

Estados que queiram vender ovos na

Califórnia providenciem gaiolas mais

espaçosas para as galinhas poedei-

ras. A Califórnia é o maior mercado de

ovos dos Estados Unidos.

Pressão americana

Page 12: Ed 39 Mar/Abr 2014

12 | sindiavipar.com.br

Cascavel novamente foi sede do

Show Rural Coopavel, feira do agronegó-

cio que atraiu 210.144 visitantes, núme-

ro que bateu recorde de todas as edições

anteriores. O evento, que surgiu em

1988 e já está na sua 26ª edição, aconte-

ceu entre os dias 3 e 7 de fevereiro.

O Show Rural Coopavel funcio-

na como uma espécie de vitrine tecnoló-

gica de produtos e serviços, além de ser

um importante termômetro do setor, já

que promove um dos primeiros encon-

tros do ano entre trabalhadores rurais,

estudantes, entidades e empresas das

áreas de biotecnologia, genética, máqui-

nas e equipamentos.

“O Show Rural Coopavel foi ex-

celente, com grandes tecnologias para o

aumento de produtividade para o pro-

dutor. Nos próximos anos teremos res-

postas em produtividade na agricultura

em média de 5% ao ano. A consciência

do produtor do uso das novas tecno-

logias foi demonstrada pelo número

recorde de visitantes que ultrapassou

a marca de 210 mil pessoas em apenas

uma semana. O bom momento do agro-

negócio foi confirmado pelo volume de

negócios que atingiu R$ 1,8 bilhão de

reais em máquinas e equipamentos”,

afirma o diretor presidente da Coopavel,

Dilvo Grolli.

O saldo final do evento foi po-

sitivo para visitantes e expositores, que

puderam realizar inúmeros negócios ao

longo dos cinco dias de feira.

Este ano o número de autori-

dades foi mais representativo de todos

os eventos dos últimos anos. Ministros,

governadores de vários estados, sena-

dores, deputados federais, deputados

estaduais, prefeitos, secretários de esta-

do, vereadores e secretários municipais

de várias cidades do Brasil participaram

do evento, além de representantes de

entidades de classes representativas e

sindicatos.

Presidentes, vice-presidentes

Show rural CoopavelEvento bateu recorde de visitantes em 2014

Evento

Page 13: Ed 39 Mar/Abr 2014

13sindiavipar.com.br |

e diretores das maiores multinacionais,

das entidades bancárias marcaram pre-

sença no Show Rural Coopavel. Essas

pessoas influenciam o agronegócio bra-

sileiro e mundial e tiveram a oportunida-

de de ver a força da tecnologia da agri-

cultura no Brasil, apresentada pelas 440

empresas que participaram dos cinco

dias do evento.

númerosO volume de negócios realizados

durante o Show Rural Coopavel ultrapas-

sou a marca de R$ 1,6 bilhão do ano ante-

rior. Grandes negócios foram realizados

durante a feira no setor de equipamen-

tos, implementos, máquinas agrícolas,

caminhões e automóveis. As empresas de

sementes, fertilizantes e genética animal

devem realizar excelentes negócios que

iniciaram durante o evento, ao longo des-

te ano. O total de movimentação durante

a 26ª edição do Show Rural Coopavel foi

de R$ 1,8 bilhão.

Mais de 5 mil experimentos e

250 apresentações técnicas puderam ser

feitas ao longo dos cinco dias de Show

Rural. Além disso, os visitantes puderam

conferir as novas tecnologias de 440

expositores que mostraram ao público

seus produtos e inovações.

Estima-se que durante o Show

Rural houve uma média de 15 a 20 mil

refeições servidas por dia entre o res-

taurante, localizado próximo a entrada

principal do parque, estandes e a área de

lanches.

Entre a preparação do espaço,

abertura do Show Rural, serviços e en-

cerramento foram gerados 840 empre-

gos diretos pela Coopavel.

EstruturaUm dos destaques do evento é a

estrutura especialmente preparada para

receber o grande volume de público e

proporcionar conforto a todos. Durante

a etapa de montagem do espaço a coor-

denação do evento estimou que mais de

4 mil trabalhadores foram envolvidos nas

atividades.

O trabalho intenso na monta-

gem dos estandes do Parque Tecnológi-

co do Show Rural resultou em 5 mil me-

tros de pavimentos cobertas ao longo

de dez ruas, 58 bebedouros espalhados

em 36 pontos de água fresca, potável

e gratuita, várias áreas de descanso e

mais um banheiro construído na parte

agropecuária do parque, somando-se

aos 12 já existentes.

Outra novidade na estrutura

foi a ampliação do pátio de máquinas,

uma medida que foi tomada após a so-

licitação das empresas participantes,

trazendo mais espaço para a apresen-

tação de produtos e serviços. O esta-

cionamento com 7 mil vagas gratuitas e

os quatro portais de entrada que foram

modificados também trouxeram mais

conforto aos visitantes.

PaisagismoUma característica marcante

para quem compareceu ao Show Rural Co-

opavel neste ano, e também nos anos an-

teriores, é o espaço de flores e paisagis-

mo. Em 2014, a novidade foram as rosas

de diversas cores distribuídas em vários

jardins no evento, além de ser o destaque

da entrada principal do parque.

Foram cerca de 2.600 mudas de

rosas, 350 mil mudas de flores e plantas

entre anuais e perenes e 15 espécies de

flores.

ProgramaçãoOs cinco dias de Show Rural ti-

veram uma extensa programação que

discutiu o agronegócio em suas diversas

vertentes. Tecnologias ligadas à agricul-

tura, suinocultura, avicultura, educação

rural, integração entre lavoura e pecuária,

pecuária de corte e de leite, ovinocultura,

piscicultura e meio ambiente entraram na

pauta do evento.

Para 2015, a Coopavel espera

continuar superando as expectativas e ser-

vindo de ponto de encontro para o setor.

Força da aviculturaOs visitantes que trabalham

com a avicultura puderam aproveitar

para conhecer as novidades de equi-

pamentos para melhorar e garantir

alta produtividade. Climatização,

equipamento NIPLE, água de bebida,

forno para aquecimento, automação,

quadro e comando elétrico, equipa-

mento de segurança e de controle de

queda da energia, foram os destaques

na área de avicultura na 26ª edição do

Show Rural Coopavel. Um destaque

especial para um expositor de forno

para aquecimento, que em dois dias

de feira vendeu o equivalente para

pagar os investimentos que teve para

expor durante todo o evento.

O Sindiavipar também este-

ve presente para prestigiar o Show

Rural. No estande do sindicato era

possível receber uma edição da re-

vista Avicultura do Paraná, além de

outros folders com informações so-

bre a avicultura paranaense.

Evento

Page 14: Ed 39 Mar/Abr 2014

14 | sindiavipar.com.br

Você acredita que comer man-

ga com leite faz mal? Esse mito já dei-

xou de fazer sentido para a maioria de

nós, mas as raízes dele foram muito

bem identificadas: no Brasil Colônia,

especialmente no Nordeste, os senho-

res de engenho espalhavam a lenda

para evitar que os escravos consumis-

sem o leite das fazendas, abundantes

de mangueiras frondosas.

Esse exemplo mostra como

uma ideia sem embasamento pode ga-

nhar força no imaginário popular. Em

dezembro do ano passado, o Ministério

da Agricultura, Pecuária e Abasteci-

mento (Mapa) autorizou as empresas

do setor avícola a utilizarem, nos ró-

tulos de seus produtos, a mensagem

“sem uso de hormônio, como estabele-

ce a legislação brasileira”. A regra em

questão é a Instrução Normativa nº 17,

de 18 de junho de 2004.

Em teoria, esse aviso nem pre-

cisaria ser colocado nas embalagens.

Nenhum frango criado no Brasil leva

hormônios. Mas a difusão de ideias

enganosas é mais séria do que pare-

ce. Uma pesquisa encomendada pela

União Brasileira de Avicultura (Uba-

bef), em março de 2012, apontou que

72% da população brasileira acredi-

ta que hormônios sejam utilizados na

criação de aves.

Não há dado sólido que apoie

esse ponto de vista. Experimente fa-

zer uma pesquisa sobre frangos com

hormônios em um site de buscas na in-

ternet, e muito provavelmente não vai

achar sequer um artigo ou pesquisa sé-

ria que sustente essa denúncia.

O mito existe, em grande parte,

porque o frango atualmente se desen-

volve em ritmo muito mais acelerado do

que há algumas décadas. As aves hoje

crescem em um terço do tempo que le-

vavam nos anos 50, e consumindo ape-

nas um terço da quantidade de alimen-

to. Essa evolução trouxe a suspeita de

injeção de hormônios.

O frango cresce mais rapida-

mente por ingerir uma dieta calculada

minuciosamente para satisfazer sua

demanda corporal. Além disso, décadas

de seleção genética e evolução no tra-

tamento melhoraram o ritmo de ganho

de peso do animal. Não há nada de es-

tranho nisso, todos os ramos da agrope-

cuária e da indústria tiveram técnicas

aperfeiçoadas ao longo do tempo.

Além de se tratar de uma práti-

ca proibida, fiscalizada rigorosamente

pelo Controle de Resíduos e Contami-

nantes (PNCRC), do Mapa, a literatura

científica jamais comprovou a eficácia

dessa utilização. Até hoje, nenhuma

vantagem convincente deste método

foi comprovada.

Vale ressaltar, também, que os

hormônios teriam de ser injetados indi-

vidualmente em cada animal. E periodi-

camente: a liberação precisaria ser feita

em doses frequentes que simulassem

um processo natural. Tendo em con-

ta que o país cria mais de 6 bilhões de

frangos por ano, o procedimento é ob-

viamente inviável.

A carne de frango brasileira é

a mais consumida do mundo há uma

década. Desde que assumimos a lide-

rança no ranking de exportações, em

2004, mantivemos o posto. Em 2013,

segundo a Ubabef, foram vendidas

3,87 milhões de toneladas de frango

para o mercado externo. Se houvesse

uma única informação confiável sobre

a existência de hormônios no frango

brasileiro, nossa reputação com o con-

sumidor internacional já teria sido aba-

lada há muito tempo.

É fundamental, dessa forma,

que as empresas, sindicatos e órgãos re-

guladores do setor avícola se esforcem

para corrigir esta desinformação junto

ao público. E pedimos à população bra-

sileira, de forma geral, que procurem se

informar o máximo possível. Para que

um dia, talvez, a ideia de que frangos se

criam com hormônios tenha tanto crédi-

to quanto a velha história de que tomar

leite com manga dá dor de barriga.

nunca houve hormônio

Sindiavipar

Page 15: Ed 39 Mar/Abr 2014

15sindiavipar.com.br |

Capacitação

PatrocínioVocê pode disseminar sua

marca para todo o setor avícola sen-

do patrocinador do III Workshop

Sindiavipar. Para mais informações,

entre em contato pelo e-mail marke-

[email protected].

O Sindicato das Indústrias de

Produtos Avícolas do Estado do Paraná

(Sindiavipar) já planeja o III Workshop

Sindiavipar, que será realizado em

agosto, em Foz do Iguaçu (PR).

Em sua terceira edição, o

evento pretende dar continuidade

à capacitação e à promoção do de-

senvolvimento do setor avícola, com

palestras sobre mercado, sanidade,

bem-estar e nutrição animal.

O sindicato está aberto a su-

gestões dos associados para nomes de

conferencistas e temas de palestras.

Envie sua sugestão pelo e-mail sindia-

[email protected].

III Workshop SindiaviparSindiavipar prepara 3ª edição do evento para agosto em Foz do Iguaçu

**

III WorkshopSindiavipar

Avicultura de corte

do Paraná para o mundo

Page 16: Ed 39 Mar/Abr 2014

16 | sindiavipar.com.br

Um novo desafioPesquisa da UFRGS aponta sobre infecção aviária ainda pouco conhecida no Brasil

Entrevista

A avicultura brasileira saltou da

condição de subsistência para ser reco-

nhecida como uma das mais desenvol-

vidas e competitivas da economia glo-

bal. Isso em apenas três décadas. Essa

evolução consolidou a característica de

vanguarda da indústria avícola nacio-

nal, que se desenvolveu e continua a

crescer em conjunto a pesquisas cientí-

ficas e preocupações sustentáveis.

Nesse contexto, o trabalho so-

bre infecções aviárias por Salmonella

spp. e Campylobacter spp., desenvolvi-

do pelo médico veterinário, doutorando

em Ciências Veterinárias com ênfase em

Sanidade Avícola na Faculdade de Vete-

rinária da Universidade Federal do

Rio Grande do Sul (UFRGS), Gus-

tavo Perdoncini, sob orienta-

ção do médico veterinário,

PhD e professor de Medici-

na de Aves da Faculdade de

Veterinária da UFRGS, Vla-

dimir Pinheiro do Nasci-

mento, reforça a atenção

à qualidade microbioló-

gica da carne de frango

brasileira, uma vez que

ainda são escassos, no

Brasil, dados sobre a

ocorrência e dissemi-

nação, principalmente

de Campylobacter, na

cadeia avícola.

Nesta entrevis-

ta à revista Avicultura do

Paraná, os pesquisadores

contam um pouco sobre esse desafio

sanitário para o setor e apontam algu-

mas medidas para o avicultor se prote-

ger dos riscos dessa infecção.

o que são e como agem as Sal-monella spp. e Campylobacter spp.?

Salmonella spp. e Campylobac-

ter spp. são bactérias que estão entre os

agentes mais frequentes relatados em

casos de infecções alimentares. Apesar

de haver uma grande diversidade de

fontes que o homem pode se contami-

nar, produtos avícolas costumam estar

entre os mais importantes veículos de

transmissão desses organismos.

Essas bactérias estão presen-

tes no trato gastrointestinal das aves e

quando padrões higiênicos sanitários

não são realizados adequadamente,

tanto nas granjas como nas indústrias,

há possibilidade de contaminação cru-

zada dos alimentos que serão consumi-

dos.

Quais os sintomas podem ser percebidos pelo avicultor?

Lotes infectados por salmo-

nelas não paratíficas (S. Gallinarum

e S. Pullorum) apresentam aves com

quadro clínico de sonolência, fracas

e sem apetite. Aves jovens contami-

nadas por S. Pullorum podem apre-

sentar fezes de cor branca com em-

pastamento da cloaca.

É possível observar em

aves adultas redução da postura e

redução da fertilidade e eclodibi-

lidade dos ovos. Na fase adulta é

possível observar queda no con-

Page 17: Ed 39 Mar/Abr 2014

sumo, penas arrepiadas, anorexia, apa-

tia, cabeça pálida asas caídas e cloaca

suja (diarreia), além de alta mortalidade

em quadros que S. Gallinarum esteja

envolvida. Pericardite, hepatite, lesões

miliares branco-acinzentados no fígado

e miocárdio, além de enterite catarral

ou hemorrágica nos intestinos são al-

guns dos sinais clínicos encontrados.

Geralmente as salmonelas pa-

ratíficas (S. Enteritidis) apresentam si-

nais clínicos semelhantes as salmonelas

não paratíficas em aves jovens. É possí-

vel observar empastamento de cloaca

em todas as idades, diarreia, sonolência,

penas arrepiadas, anorexia e alto núme-

ro de ovos bicados e não eclodidos.

Diferentemente das salmo-

nelas, aves contaminadas por Cam-

pylobacter spp. não apresentam sinais

clínicos. Pode ser observada diarreia

quando as aves estão muito debilitadas

e há infecção concomitante por essa

bactéria.

E como se dá a contaminação? Um grande número de fatores

corrobora para o risco de colonização e

disseminação de Campylobacter e Sal-

monella nas granjas.

Histórico de contaminação de

lotes anteriores, água sem tratamento

adequado, presença de roedores, inse-

tos, animais domésticos, problemas de

biosseguridade e outros meios de intro-

dução ou manutenção da contaminação

são considerados pontos que devem ser

destacados.

A contaminação de pintos de

um dia através da transmissão vertical

é relatada para Salmonella, entretanto

não há evidência para Campylobacter.

Existem alguns relatos que

indicam que raramente lotes serão

contaminados por Campylobacter em

condições normais de produção antes

de duas semanas de idade, porém tra-

balhos preventivos que reduzam ou

eliminem a contaminação devem ser

empregados diariamente.

Como é possível reduzir ou eli-minar a contaminação?

O primeiro passo que deve ser

dado é voltado a questões de biossegu-

rança. Higienização e desinfecção das

instalações, controle de acesso, progra-

ma de manejo de vacinação adequado

à região aonde a granja esta instalada,

controle de vetores, roedores e aves,

além da educação continuada para os

colaboradores devem ser passos cons-

tantes.

O emprego de aditivos que

proporcionam a redução da colonização

da flora patogênica são estratégias que

podem ser empregadas para reduzir a

concentração bacteriana no trato gas-

trointestinal possuindo efeito seme-

lhante aos antimicrobianos.

Um controle bem conduzido na

granja e logística de transporte basea-

da em resultados de avaliações micro-

biológicas, realizadas durante o ciclo de

criação das aves, possibilita redução de

lotes positivos que chegam às plantas

de abate.

Qual sua avaliação sobre os índices de sanidade da avicultura brasileira?

Conforme os da-

dos estatísticos brasilei-

ros de produção de aves,

nas últimas três décadas,

a avicultura brasileira tem

apresentado altos índices

de crescimento. Seu bem

principal, o frango, conquistou os mais

exigentes mercados, levando o País a

posição de terceiro produtor mundial e

líder em exportação.

Atualmente, a carne de fran-

go nacional chega a mais de 150 paí-

ses. A obtenção deste status não teria

sido possível sem a ocorrência de uma

grande melhoria dos fatores sanidade e

qualidade, que contribuíram para aper-

feiçoar a produtividade no setor.

O Brasil buscou modernização

e empregou instrumentos como o ma-

nejo adequado do aviário, sanidade, ali-

mentação balanceada, melhoramento

genético e produção integrada, contri-

buições fundamentais para a excelên-

cia técnica em todas as etapas da cadeia

produtiva, resultando em índices de

sanidade que atendem às demandas de

todo o mundo.

Entrevista

Page 18: Ed 39 Mar/Abr 2014

18 | sindiavipar.com.br

MoDerNIZaÇÃo Programa oferece R$ 1 bilhão para

modernização do agronegócio

Foto

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a/A

EN

oportunidades

Investimento para o futuroInovagro disponibiliza R$ 1 bilhão para a modernização do agronegócio brasileiro

Todo homem do campo sabe

bem que para colher é preciso antes

plantar. Da mesma forma, a realização

de novos investimentos é essencial

para que a avicultura continue em seu

ritmo forte de crescimento, colhendo os

frutos do presente e plantando aqueles

que serão colhidos no futuro.

Com esse objetivo, o Ministério

da Agricultura, Pecuária e Abastecimen-

to (Mapa) está disponibilizando R$ 1

bilhão numa linha de investimento por

meio do Banco Nacional do Desenvol-

vimento Econômico e Social (BNDES),

que pode ser acessada com o Programa

de Incentivo à Inovação Tecnológica na

Produção Agropecuária (Inovagro). O

público-alvo são os produtores e coo-

perativas rurais de produção interessa-

dos em melhorar a competitividade de

suas propriedades agroindustriais.

De acordo com o secretário de

Política Agrícola do Mapa, Neri Geller,

em entrevista à revista Avicultura do

Paraná, o Inovagro é uma forma de mos-

trar que o Mapa está se mexendo para

atender aos anseios do setor. “O Inova-

gro denota o esforço do governo fede-

ral para a modernização da avicultura

no Brasil”, afirma.

O programa oferece taxas de

juros de 3,5% ao ano em um prazo de

até 10 anos para pagamento, com ca-

rência de até três anos. Além disso, per-

mite o financiamento do valor integral

do projeto caso atenda aos requisitos

estabelecidos pelo Conselho Monetário

Nacional (CMN).

A meta principal do Inovagro

é apoiar a aplicação dos recursos ne-

cessários à incorporação de inovação

tecnológica nas propriedades rurais,

especialmente naquelas que produzem

carne de frango ou suína.

Com essa capitalização, o Mapa

espera colher o aumento da produtivi-

dade no campo, bem como a adoção de

boas práticas agropecuárias e de gestão

da propriedade e a inserção competiti-

va dos produtores nos diferentes mer-

cados consumidores.

Ainda de acordo com informa-

ções do Mapa, o Inovagro passou a cons-

tar no sistema operacional de crédito

rural do Banco do Brasil desde o início

do ano, instituição que possui cerca de

70% dos recursos do programa para

Page 19: Ed 39 Mar/Abr 2014

oportunidades

aplicação. E segundo o BNDES, os ban-

cos públicos, privados, cooperativos e

cooperativas de crédito como o BRDE,

Bradesco, Bancoob, Bansicred e Cresol

também já estão operando o Inovagro

com os recursos da entidade de fomen-

to. “Isso reflete ótimas perspectivas de

aplicação a partir do ano corrente”, ana-

lisa Geller.

O produtor interessado deve se

dirigir a uma das instituições financeiras

credenciadas, que pode instruí-lo sobre

a documentação necessária, analisar a

possibilidade de concessão do crédito e

negociar as garantias. Após a aprovação

pelo banco, a operação é encaminhada

para homologação e posterior liberação

dos recursos públicos pelo BNDES. Mais

informações podem ser consultadas pelo

site bndes.gov.br.

• Máquinas e equipamentos para automação e adequação de instalações nos

segmentos de avicultura, suinocultura e pecuária de leite;

• Programas de computadores para gestão, monitoramento ou automação;

• Consultorias para a formação e capacitação técnica e gerencial das atividades

produtivas implementadas na propriedade rural;

• Aquisição de material genético (sêmen, embriões e oócitos), provenientes

de doadores com certificado de registro e avaliação de desempenho ou, alter-

nativamente para pecuária de corte, o certificado especial de identificação de

produção-CEIP;

• Itens ou produtos desenvolvidos no âmbito do Programa de Inovação Tecno-

lógica (Inova-Empresa);

• Assistência técnica necessária para a elaboração, implantação, acompanha-

mento e execução do projeto, limitada a 4% do valor total do financiamento;

• Custeio associado ao projeto de investimento e aquisição de matrizes e repro-

dutores, com certificado de registro genealógico, emitido por associações de

criadores autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

(Mapa), e avaliação de desempenho.

Confira quais itens são financiáveis por meio do Inovagro

Page 20: Ed 39 Mar/Abr 2014

20 | sindiavipar.com.br

Artigo técnico

A avicultura nacional tem se

utilizado timidamente da denominada

Lei do Bem (11.196/05). O instrumento

permite, de forma automática, a utili-

zação de incentivos fiscais pelas pes-

soas jurídicas que realizem pesquisa e

desenvolvimento de inovação tecno-

lógica. Tais investimentos poderão ser

realizados para a concepção de novos

produtos e desenvolvimento de proces-

sos de fabricação que agreguem funcio-

nalidades ou características ao produto,

ou ainda em processo com melhorias

incrementais e efetivo ganho de quali-

dade ou produtividade e maior compe-

titividade no mercado.

Na avicultura temos algumas

atividades que poderão ser enquadra-

das no conceito de inovação tecnológica

para fins do benefício fiscal: Desenvol-

vimento de novos cortes para atender

um mercado consumidor específico, me-

lhorias no processo de produção que

resultem em maior produtividade e/ou

redução de custos, desenvolvimento de

novas matérias primas para a fabricação

de rações, melhoramento genético das

aves, novas formas de manejo das aves,

dentre outras.

A utilização do benefício fiscal

não demanda autorização prévia da Re-

ceita Federal ou do Ministério da Ciência

e Tecnologia e Inovação, e o projeto de

pesquisa não precisa contemplar o de-

senvolvimento de produto ou processo

novos para o mercado, bastando apenas

que seja inovador para a empresa que o

desenvolveu.

Dentre os benefícios fiscais des-

tacam-se: a dedução, na apuração do Im-

posto de Renda devido, dos dispêndios

com P&D, inclusive aqueles com institui-

ções de pesquisa, universidades ou in-

ventores independentes; a exclusão, na

determinação do lucro real para cálculo

do IRPJ e da base de cálculo da CSLL, do

valor correspondente a até 60% da soma

dos dispêndios efetuados com P&D. Este

percentual poderá atingir 70% em fun-

ção do acréscimo de até 5% no número

de empregados que forem contratados

exclusivamente para atividades de P&D;

e 80%, no caso deste aumento ser supe-

rior a 5%.

Além disto, poderá haver tam-

bém uma exclusão de 20% do total dos

dispêndios efetuados em P&D objeto de

patente concedida ou cultivar registra-

do, redução de 50% de IPI na compra de

equipamentos destinados a P&D, depre-

ciação imediata dos equipamentos com-

prados para P&D, amortização acelerada

dos dispêndios para aquisição de bens

intangíveis para P&D e redução a zero

da alíquota do imposto de renda retido

na fonte nas remessas efetuadas para o

exterior destinadas ao registro e manu-

tenção de marcas, patentes e cultivares.

Destaca-se que são incentiva-

dos apenas os dispêndios pagos a pes-

soas físicas ou jurídicas residentes no

país, e sua utilização é condicionada à

comprovação da regularidade da pessoa

jurídica e a contabilização dos dispên-

dios com Pesquisa e Desenvolvimento

em conta contábil específica.

Para utilização do benefício de

forma adequada é essencial à sintonia

entre as áreas contábil, fiscal e de pes-

quisa e desenvolvimento, de modo a

facilitar a identificação os projetos e a

comprovação dos respectivos dispên-

dios, conforme determinado pelo MCTI.

Estes investimentos podem ser

financiados pela Finep - Agência Bra-

sileira da Inovação. Dentre as linhas de

financiamento, destacam-se o Programa

Finep Inova Brasil, aplicável às empre-

sas com faturamento acima de R$ 16

milhões ano, com projetos de financia-

mento acima de R$ 10 milhões, prazo

para pagamento em até 120 meses, com

até 36 meses de carência e taxas fixas a

partir de 3,5% ao ano e o Programa Ino-

vacred, às empresas com faturamento de

até 90 milhões ano, com projetos de fi-

nanciamentos de R$ 700 mil à R$ 10 mi-

lhões, prazo para pagamento em até 96

meses, sendo até 24 meses de carência,

com atualização com base na TJLP (atual-

mente 5% ao ano).

Em síntese, os incentivos fiscais

e as linhas de financiamento destinados

às empresas que executam atividades

de pesquisa e desenvolvimento repre-

sentam um grande avanço para o País. A

avicultura brasileira pode e deve utilizar

mais estes benefícios.

Lei do bem na AviculturaPor Mara Gauna

a avicultura brasileira pode e deve utilizar

mais estes benefíciosMara gauna

Page 21: Ed 39 Mar/Abr 2014

Agora suas avesmetem o bico noque é bom paraos seus resultados.

A tecnologia Ourofino acaba de chegar à avicultura. O aditivo melhorador de desempenho

Enragold, à base de enramicina, atua na manutenção da microbiota intestinal, possibilitando

maior volume de nutrientes disponíveis às aves, maior ganho de peso e melhora da

conversão alimentar. Com Enragold, seus resultados valem ouro.

Aditivo nutricional paraa engorda de resultados.

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Page 22: Ed 39 Mar/Abr 2014

22 | sindiavipar.com.br

Por mais bem treinados que

estejam os goleiros comandados pela

seleção de Luiz Felipe Scolari, a torci-

da da indústria avícola é que a Copa do

Mundo Fifa Brasil 2014 aumente o nú-

mero de frangos para o país.

Caso a projeção do Instituto

Brasileiro de Turismo (Embratur) pro-

ve-se correta, o evento deverá injetar

R$ 25,2 bilhões na economia brasileira

este ano.

Um número que especula o

montante a ser gasto pelos turistas:

são esperados três milhões de viajan-

tes nacionais e 600 mil estrangeiros –

o dobro dos que foram à última edição

da Copa, realizada em 2010 na África

do Sul.

A oportunidade gera uma

grande expectativa para os mais va-

riados setores da economia e repre-

senta um prato cheio para a avicultura

brasileira. “Milhares de estrangeiros

estarão no país em busca de hotelaria,

Page 23: Ed 39 Mar/Abr 2014

23sindiavipar.com.br |

Economia

o evento deverá injetar r$ 25,2

bilhões na economia brasileira este ano

entretenimento e, principalmente, ali-

mentação. Nesse contexto, como uma

carne com altíssima aceitação – e sem

qualquer restrição de cunho cultural

e religioso –, a carne de frango deverá

ser beneficiada com o aumento do con-

sumo no mercado interno”, analisa o di-

retor de mercados da União Brasileira

de Avicultura (Ubabef), Ricardo Santin.

Para isso, a entidade, em par-

ceria com a Agência Brasileira de Pro-

moção de Exportações e Investimentos

(Apex-Brasil), da Associação Brasileira

das Indústrias Exportadoras de Carne

(Abiec) e da Associação Brasileira da

Indústria Produtora e Exportadora de

Carne Suína (Abipecs), realizará ações

de valorização à imagem da qualidade

das carnes produzidas no Brasil, com

destaque para o frango – no caso da

Ubabef – tendo como públicos-alvo os

brasileiros e estrangeiros.

“A principal ação no âmbito

do mercado externo será o trabalho da

imagem do setor junto aos jornalistas

estrangeiros. Quanto ao mercado in-

terno, realizaremos ações de incentivo

de consumo através das redes sociais”,

detalha Santin.

“O Brasil vai estar no centro

das atenções da mídia mundial. For-

madores de opinião em vários merca-

dos estarão aqui. É um momento ímpar

para reforçarmos nossa imagem como

um grande player do mercado global

de proteínas”, ressalta Antônio Camar-

delli, presidente da Abiec.

A avaliação é semelhante à

do presidente da Abipecs, Rui Vargas.

“Poucas são as oportunidades com po-

tencial tão valioso para a promoção de

nossos produtos e geração de divisas

para o país quanto uma Copa do Mun-

do. A união das forças das entidades

trará um resultado ainda melhor para o

Brasil”, enfatiza.

Além da demanda ocasio-

nada pela Copa 2014, o projeto da

Apex-Brasil trará ao Brasil 2.300 con-

vidados estrangeiros, selecionados

de acordo com seu relacionamento

comercial entre compradores, investi-

dores e formadores de opinião, o que

possibilita uma estratégia tática para

a prospecção de novos negócios para

a exportação avícola.

“Ao mesmo tempo, trata-se de

um evento para fomentar novos negó-

cios em exportações. Pretendemos re-

alizar ações coordenadas para angariar

novos clientes para a carne de frango

brasileira”, reforça Santin.

Satisfação De acordo com dados divulga-

dos pelo Ministério do Turismo, o even-

to tem tudo para ser uma partida de

sucesso. Mesmo com as manifestações

políticas ocorridas em junho do ano

passado, a pesquisa de satisfação feita

pelo órgão governamental com turistas

estrangeiros durante a Copa das Confe-

derações 2013, realizada em Belo Hori-

zonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de

Janeiro e Salvador, apontou resultados

bastante otimistas.

Os serviços de transporte pri-

vado foram aprovados por 83% dos

turistas entrevistados, enquanto que

78% responderam positivamente so-

bre a limpeza das ruas e 71% para a

segurança pública. Ainda, a qualidade

dos estádios foi aprovada por 95% dos

visitantes. Algumas reclamações, no

entanto, foram em relação ao transpor-

te público e aos serviços de internet e

telefonia.

Page 24: Ed 39 Mar/Abr 2014

24 | sindiavipar.com.br

Compartimentaçãoé avaliada pela oIEExpectativa é que Programa de Compartimentação da Avicultura brasileira seja aprovado até o final deste primeiro semestre

Capa

24 | sindiavipar.com.br

Page 25: Ed 39 Mar/Abr 2014

25sindiavipar.com.br |

Compartimentaçãoé avaliada pela oIE

Capa

A avicultura mundial foi

pega de surpresa no começo des-

te ano com os casos de influenza

aviária em alguns países da Ásia,

principalmente a China. As notícias

repercutiram ao redor do globo,

impactaram a economia mundial

e apenas reforçaram uma certeza

bastante conhecida: a necessidade

de garantir ainda mais segurança

sanitária para a produção de carnes.

O temor foi de que os focos

iniciais de contaminação pudessem

repetir o caso que marcou a primei-

ra década deste século, quando o

continente asiático sofreu com uma

epidemia de influenza aviária, com

surtos na China, Vietnã, Camboja,

Malásia e Tailândia.

À época, a situação ocasio-

nou a morte de dezenas de pessoas,

prejuízos financeiros, sociais e fez

com que a Organização das Nações

Unidas para Alimentação e Agricul-

tura (FAO) e a Organização Interna-

cional de Saúde Animal (OIE) aler-

tassem para o perigo de uma crise

de proporções globais.

É justamente nesse senti-

do que o Brasil está se preparando

para ser uma referência mundial ,

com o Programa de Compartimen-

tação da Avicultura Brasileira, con-

siderado pelo setor como uma con-

quista histórica.

Pioneirismo “A proposta de comparti-

mentação da avicultura foi lançada

pela OIE em 2008. Brasil e Tailân-

dia se propuseram a criar projetos-

-piloto. Nosso país foi o primeiro

a concluir os trabalhos, nos fins de

dezembro passado”, afirma o dire-

tor de produção e técnico científi-

co da União Brasileira de Avicultura

(Ubabef), Ariel Antonio Mendes.

“O trabalho foi efetivamen-

te possível depois que a OIE concei-

tuou o programa como uma medida

de biossegurança”, explica o dire-

tor de Saúde Animal do Ministério

da Agricultura, Pecuária e Abasteci-

mento (Mapa) e presidente regional

da OIE, Guilherme Marques.

O Programa de Comparti-

mentação da Produção Avícola Bra-

sileira é uma das mais importantes

ações focadas no fortalecimento

sanitário da avicultura mundial dos

últimos anos, por isso sua impor-

tância histórica.

A ação foi idealizada pela

OIE e teve no setor avícola brasi-

leiro sua primeira iniciativa, sob

coordenação do Mapa e da Ubabef.

O programa de compartimentação

regulamenta normas de segurança

que deverão ser seguidas por toda

a indústria avícola.

As normatizações assumem

o caráter de uma espécie de “blin-

dagem” para o setor, funcionando

como uma medida de biosseguran-

ça adicional tomada com base em

regimes técnicos, evitando que

eventuais incidentes ou ocorrên-

cias de enfermidades possam se es-

palhar pelo país. O programa con-

siste na estruturação da produção

em compartimentos, que mapeiam

e isolam plantas e estruturas pro-

dutoras de granjas. “Compartimen-

to não é um conceito geográfico

e, sim, de etapas de produção da

empresa – avós, matrizes, pintos,

fábrica de ração, incubatório, aba-

tedouro”, reitera Mendes.

Com a divisão da produção

em compartimentos da produção,

a reação a eventos epidemiológi-

cos será mais rápida e de mais fá-

cil controle, reduzindo os impactos

econômicos gerados e dando maior

segurança sanitária à cadeia pro-

dutiva. Isso garante o status sani-

tário da produção avícola nacional ,

a f im de evitar interrupções no co-

mércio internacional do setor aví-

cola brasileiro.

“Não há nenhuma expecta-

tiva que a compartimentação ten-

da, por si só, a abrir novos merca-

dos, mas principalmente a manter

e consolidar os mercados já aber-

tos mesmo na ocorrência de algum

episódio de enfermidade no terri-

tório estadual ou nacional”, escla-

rece Marques.

O trabalho visa especial-

mente o combate a possíveis in-

fecções de influenza aviária e a

doença de Newcastle. Consequen-

temente, outros patógenos serão

mais facilmente controláveis por

meio desse sistema.

“a compartimentação é uma medida de

biossegurança adicional que reflete

o vanguardismo de nossa produção

avícolaDomingos Martins

Page 26: Ed 39 Mar/Abr 2014

26 | sindiavipar.com.br

Complementação Para o presidente do Sindica-

to das Indústrias de Produtos Avíco-

las do Estado do Paraná (Sindiavipar),

Domingos Martins, a compartimen-

tação da avicultura brasileira é um

desejo que existe “desde sempre”,

sendo um trabalho complementar à

regionalização e confirmatório da

excelência da produção de carne de

frango do Brasil.

“A compartimentação é uma

forma de cuidar da nossa casa. Uma

medida de biossegurança adicional

que reflete o vanguardismo de nossa

produção avícola. É como comparar

um carro com freio ABS a outro sem

essa tecnologia: os dois freiam, mas

você sabe que está muito mais segu-

ro em um carro com ABS”, pontua.

O programa de comparti-

mentação é necessário ao sistema de

regionalização porque um comple-

menta o outro. De acordo com a OIE,

apenas a regionalização não seria

suficiente para garantir a segurança

da avicultura nacional, entre outras

particularidades por conta das aves

migratórias. Por isso, o sistema de

compartimentação fará uso da base

já existente do programa de regiona-

lização, que também é governamen-

tal.

A estrutura, os treinamentos,

a capacitação técnica de mão de obra

e outros trabalhos já realizados po-

derão ser resgatados durante

a implantação do progra-

ma. Em suma, a compar-

timentação é um seguro

adicional para a avicul-

tura brasileira, capaz de

garantir uma estabilidade

econômica por muitos anos

a seguir.

“Quando falamos

em biossegurança, falamos

em investimento. Em estrutu-

ra física, inclusive. Isso tem um

custo, obviamente. Mas é preciso

entender que esse custo é de

fato um investimento, que

pode, inclusive, propor-

cionar um futuro es-

tável para as empre-

sas”, reforça o diretor

de produção e técnico científico da

Ubabef.

Desenvolvimento O relatório final de implan-

tação do programa foi entregue ao

diretor-geral da OIE, Bernard Vallat,

em Foz do Iguaçu (PR), em dezembro

do ano passado.

“O processo funciona por

etapas. E agora nós acabamos de su-

perar a etapa de finalização do proje-

to. O resultado foi um estudo muito

claro, técnico e didático, chancelado

pela OIE. A instituição apenas solici-

tou algumas informações adicionais,

o que é bastante natural que aconte-

Page 27: Ed 39 Mar/Abr 2014

27sindiavipar.com.br |

a próxima etapa é estabelecer uma

Instrução Normativa que determinará as

regras do jogo de uma forma muito

transparenteguilherme Marques

Capa

ça”, afirma o diretor de Saúde Animal

do Mapa e presidente regional da OIE,

Guilherme Marques. A expectativa é

que compartimentação seja aprovada

pela OIE até o final do primeiro se-

mestre de 2014.

“A próxima etapa é estabele-

cer uma Instrução Normativa (IN) que

determinará as regras do jogo de uma

forma muito transparente junto ao

setor privado brasileiro e que desen-

cadeará as ações em nível de campo

para dar início à aplicação de fato, por

parte da indústria, do que está preco-

nizado no projeto de compartimenta-

ção”, reforça Marques.

A opinião é compartilhada

por Ariel Antonio Mendes, da Ubabef.

“Esperamos que, uma vez que a IN

seja publicada, haja plena adesão por

parte de toda a cadeia produtiva, es-

pecialmente a exportadora”, diz. Para

as indústrias, as principais mudanças

serão sentidas na necessidade de me-

lhorar cada vez mais os processos de

auditoria, demonstrando os proce-

dimentos realizados que garantam a

plena execução do programa de com-

partimentação.

“Será mais sensível um maior

controle sobre a biosseguridade, dan-

do a empresa total segurança sobre

o processo produtivo. O controle se

dá com base na identificação e acom-

panhamento dos fatores de risco em

cada etapa da produção. No caso de

pintos, por exemplo, leva-se em conta

sua origem, a ração, vacinas, medica-

mentos, água, instalações, cama avi-

ária e transporte para o abatedouro”

reforça Mendes.

Embora o programa tenha

sido desenvolvido especificamente

para a avicultura, seu pioneirismo já

está sendo compartilhado para ou-

tros âmbitos do agronegócio. “O pro-

jeto é de compartimentação da avi-

cultura, com bases e conhecimento

técnico voltado estritamente para o

setor. Entretanto, existe a possibili-

dade de expandi-lo, também, para o

setor de suínos e gado de leite. Em

Santa Catarina, por exemplo, já estão

trabalhando com esse objetivo, em

suínos”, conta Mendes.

Dessa forma, o Programa de

Compartimentação da Avicultura Bra-

sileira é mais uma prova da qualidade

produtiva da avicultura nacional, que

entra para a história enquanto pro-

grama e faz história como garantia da

qualidade produtiva de alimentos do

Brasil para o mundo.

27sindiavipar.com.br |

Page 28: Ed 39 Mar/Abr 2014

28 | sindiavipar.com.br

Fiep

O mínimo regional no Paraná va-

ria entre R$ 882 e R$ 1.018, o maior do

país. Agora, o governo do estado es-

tuda um novo reajuste, que pode

deixar o mínimo regional até

40,6% maior que o mínimo na-

cional, que é R$ 724.

Representantes do se-

tor produtivo – Federação das

Indústrias do Paraná (Fiep),

Federação da Agricultura

do Estado do Pa-

raná (Faep) e Federa-

ção do Comércio do Paraná (Feco-

mércio) – querem manter a discussão

do possível reajuste sobre indicadores

técnicos do Departamento Intersindical

de Estatística e Estudos Socioeconômicos

(Dieese), Instituto Paranaense de Desen-

volvimento Econômico e Social (Ipardes) e

do setor produtivo, que levem em conta a

produtividade.

Além do estado do Paraná, ape-

nas São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande

do Sul e Santa Catarina possuem salários

mínimos próprios – e com valores bastan-

te inferiores aos pagos no Paraná. Enquan-

to a indústria paranaense paga um piso de

R$ 949, em São Paulo – principal polo in-

dustrial do país – o valor pago é de R$ 765.

Há algumas questões que preo-

cupam os industriais quando se discute a

adoção do mínimo regional em negocia-

ções. “O mercado funciona bem quando é

autorregulável. Quando há um instrumen-

to regulador, criado para estipular padrões

rígidos e pouco flexíveis, há distorções e

prejuízos para toda a sociedade”, lembra o

empresário Carlos Walter, coordenador do

Conselho Temático de Relações do Traba-

lho da Fiep e representante da Federação

das Indústrias na comissão tripartite, que

discute o reajuste do mínimo. “O salário

é um dos custos que mais têm se eleva-

do. Nos dois últimos anos, nosso mínimo

sofreu aumento real acima de 10%, sem

considerar o INPC. O mercado não conse-

gue absorver esse custo”, avalia o empre-

sário, preocupado.

O economista da Federação

das Indústrias do Paraná (Fiep), Mauri-

lio Schmitt, completa o raciocínio, lem-

brando que na economia, para cada ação,

há uma reação em cadeia. “Se a carga tri-

butária, os elevados custos de infraestru-

tura e logística, a baixa qualificação da

mão de obra e os juros reais acima dos pa-

drões universais não tivessem sido trans-

feridos para a indústria, o setor comporta-

ria aumentos de salário acima dos ganhos

de produtividade. Nesta visão em cadeia,

os reflexos mais graves são percebidos na

perda de competitividade da indústria e

no aumento da inflação”, conclui Schmitt.

LegislaçãoA lei 17.135, de 01/05/2012, de-

fine em seu artigo quarto que a política

de valorização dos pisos salariais a se-

rem fixados a partir de 2014 será objeto

de negociação tripartite entre as centrais

sindicais, federações patronais, com a par-

ticipação do governo do Estado e acompa-

nhamento do Ministério Público do Traba-

lho e Superintendência Regional do MTE.

O parágrafo único do mesmo

artigo diz que a atualização deverá ser

subsidiada por estudos técnicos do Ob-

servatório do Trabalho em proposta a

ser encaminhada ao Conselho Estadual

do Trabalho.

Mínimo regional do ParanáAumento de custo sem melhorar produtividade

28 | sindiavipar.com.br

Page 29: Ed 39 Mar/Abr 2014

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Novo

Alguns dos nossos espositores:

Page 30: Ed 39 Mar/Abr 2014

30 | sindiavipar.com.br

Avicultura em 2014

Ubabef

Mesmo com ligeira queda no vo-

lume das exportações, a avicultura bra-

sileira manteve seu papel determinante

no resultado das exportações do agro-

negócio brasileiro, com 8,6% dos US$

99,97 bilhões divulgados pelo Ministé-

rio da Agricultura.

Os números divulgados pela

União Brasileira de Avicultura (Ubabef)

indicam que houve perda de 1,5% em

relação a 2012 no volume das expor-

tações totais do setor (carne de frango,

peru, patos e marrecos, ovos, material

genético, pintos e ovos férteis), que

totalizaram 4,07 milhões de toneladas

em 2013.

A receita, no entanto, obteve

uma alta de 2,3%, atingindo US$ 8,55

bilhões. O bom desempenho dos embar-

ques de carne de frango e material ge-

nético garantiu o resultado positivo das

receitas de exportações.

A produção de carne de frango,

que totalizou, em 2013, 12,3 milhões de

toneladas, teve queda de 2,6% em rela-

ção ao mesmo período do ano anterior,

sendo que dois terços da produção (cer-

ca de 8,4 milhões) foram destinados ao

mercado interno. Um consumo per capi-

ta de quase 42 quilos por habitante em

2013 - a proteína animal mais consumida

no país.

Os embarques de carne de fran-

go totalizaram 3,89 milhões de tonela-

das em 2013, com uma queda de 0,7%

em relação ao ano passado. Já na receita,

houve crescimento de 3,4%, com US$

7,97 bilhões.

Se em 2013 houve queda em

diversos segmentos da avicultura, para

2014 são esperados bons resultados na

produção e exportações.

Para carne de frango, por exem-

plo, cálculos da Ubabef preveem um

crescimento entre 3% e 4%, com volu-

me próximo a 12,7 milhões de toneladas

– o que é considerado adequado à de-

manda do mercado em 2014.

Com relação às exportações,

espera-se para o próximo ano um cres-

cimento entre 2% e 2,5% sobre os volu-

mes embarcados de 2013, pois acredita-

mos na retomada das exportações para

a China nos padrões de 2012, com o re-

torno da habilitação de mais três plantas,

totalizando 24 unidades exportadoras

para o mercado chinês.

Acreditamos que se houver to-

tal empenho do Governo na agilização

da abertura de mercados importantes,

como Paquistão, Mianmar e Nigéria, e na

negociação da redução de tarifas para a

Índia, o crescimento das exportações po-

derá chegar a 5% em 2014.

Entre as ações planejadas

para ampliar as exportações, também

constam iniciativas em parceria com a

Agência Brasileira de Promoção de Ex-

portações e Investimentos (Apex-Brasil)

e ações planejadas durante a Copa do

Mundo. Continuaremos a trabalhar para

o fortalecimento da marca Brazilian Chi-

cken em mercados estratégicos como o

Japão, assim como em feiras internacio-

nais, sempre com o objetivo de fomentar

novos negócios.

O segmento de ovos deve cres-

cer cerca de 8%, com a produção de 37

bilhões de unidades em 2014, e espera-

-se superar os níveis de 2012 nas expor-

tações com o reestabelecimento dos

embarques para Angola. Também há

expectativa com relação à abertura do

mercado europeu após a conclusão do

PNCRC do setor de postura.

A expectativa para este ano é

positiva, principalmente porque estudos

da Embratur relativos à Copa do Mundo

Fifa Brasil 2014 indicam a vinda de mais

de 500 mil turistas estrangeiros, que te-

rão gastos diversos, especialmente em

hotelaria e alimentação. Neste cenário, a

carne de frango deverá ser beneficiada.

Essa perspectiva aponta que o

mercado externo terá que disputar com

o mercado nacional. O importante é que

continuaremos o trabalho para que o

frango brasileiro se mantenha no topo

do ranking mundial.

Page 31: Ed 39 Mar/Abr 2014
Page 32: Ed 39 Mar/Abr 2014

32 | sindiavipar.com.br

Se o poeta Carlos Drummond de

Andrade tivesse sido empresário rural,

no caminho haveria muito mais que uma

simples pedra. A falta de opções para es-

coar a produção, além dos buracos, bu-

rocracias e os constantes congestiona-

mentos e atrasos nas estradas e portos

do Brasil configuraram-se como o princi-

pal gargalo do agronegócio nacional.

E com as projeções que estimam

produções recordes para 2014, um dos

motores do crescimento brasileiro pare-

ce estar prestes a ser forçado a pisar no

freio: quanto mais o setor cresce, mais

dificuldades enfrenta.

“Do final do governo militar

ao começo dos anos 2000, a priorida-

de dos governantes foi a estabilização

da economia brasileira para controlar

a inflação, e consequentemente houve

pouco investimento em infraestrutura

logística. Atualmente pagamos o pre-

ço dessa herança”, analisa o doutor em

Logística pela Universidade Laval, do

Canadá, e coordenador do curso de MBA

de Gerência de Sistemas Logísticos da

Universidade Federal do Paraná (UFPR),

José Eduardo Pécora Junior.

De acordo com dados do pró-

prio Ministério dos Transportes, o Brasil

é país que menos investe em infraestru-

tura entre os integrantes do Bric, com

um patamar inferior a 1% do Produto

Interno Bruto (PIB), contra uma média

de 4% a 6% de Rússia, Índia e China: na-

ções que, assim como a nossa, também

apresentam dimensão continental.

Outro problema latente é a

dependência brasileira da malha rodo-

viária, que, além de ser um dos meios

mais caro de transporte, muitas vezes

também se apresenta mal conservada

ou congestionada. Cerca de 60% do que

é produzido no país precisa enfrentar as

rodovias federais ou estaduais para che-

gar ao seu destino.

Em seguida, a ferrovia repre-

senta apenas 25% da matriz de trans-

portes brasileira, e a aquavia meros

13%. O restante é transportado via du-

toviários ou por vias aéreas. “Tudo isso

resulta no que costumamos de chamar

de Custo Brasil. O que é o Custo Brasil?

É o custo da nossa ineficiência nos trans-

portes. A soja brasileira sai mais cara da-

qui, portanto menos competitiva”, pon-

tua Pécora Junior.

A analogia tem razão de ser:

o custo logístico do Brasil equivale a

quase 20% do PIB, enquanto países eu-

ropeus e da América do Norte estão na

faixa de 10% a 12%. Dentro desses nú-

meros, 30% são resultantes dos gastos

com transportes, ou R$ 250 bilhões por

ano. Valores que acabam sendo repas-

sados para o consumidor final por meio

dos preços dos produtos.

“O Brasil tem, por exemplo, um

potencial hidroviário muito grande, o

que pode resultar numa queda de cus-

to astronômica”, reforça Pécora Junior.

O investimento em novos corredores

de transporte é importante não apenas

para o aumento da capacidade compe-

titiva do país, como também de sua ma-

triz sustentável.

Fora os custos mais baratos, os

transportes ferroviários e hidroviários

têm menor emissão de gases poluentes

na atmosfera, assim como maior efici-

ência energética: é um frete vantajoso

para todas as partes.

Carga pesadaCusto do gargalo logístico brasileiro é um dos principais desafios do agronegócio para 2014

Page 33: Ed 39 Mar/Abr 2014

33sindiavipar.com.br |

Logística

Soluções Diante desse cenário que fica

na fila de espera, o Plano Nacional de

Logística Integrada (PNLI) tem potencial

para ser a luz no fim do túnel de que o

país tanto precisa. “O Plano Nacional de

Logística Integrada é um planejamento

muito bom. E um de seus grandes méri-

tos é que pretende balancear a matriz de

transporte do país, ou seja, tornar o Brasil

menos dependente de sua malha rodovi-

ária”, explica o professor doutor da UFPR.

Atualmente com parte dos in-

vestimentos dentro do escopo do Progra-

ma de Aceleração do Crescimento (PAC),

o PNLI é uma proposta que por sua vez re-

úne dois planos já existentes: o Plano Na-

cional de Logística de Transportes (PNLT),

em desenvolvimento pelo Ministério dos

Transportes desde 2006, e o Plano Nacio-

nal de Logística Portuária (PNLP).

O objetivo principal é a siste-

matização dos investimentos em portos,

rodovias, ferrovias e hidrovias até 2030

com base em um estudo que investigou

necessidades dos 110 principais produtos

da economia brasileira, representantes de

90% da produção de riqueza do país.

Para isso, o PNLI segue três

principais estratégias: a superação

dos limites estruturais da infraes-

trutura de transportes, o aumento de

sua cobertura geográfica e a certifi-

cação de que a aplicação dos

esforços resulte numa catalisação do de-

senvolvimento nacional. Fatores que são

fundamentados em dois princípios bas-

tante claros: o resgate do planejamento

e dos investimentos.

O plano ainda configura-se

como uma solução para o Estado brasi-

leiro, e não de governo. Isto é: deverá

continuar a ser seguido independente do

governante que esteja no poder ou de in-

teresses partidários.

O grande entrave é que muitas

das ações constantes nos planos e que

farão os transportes brasileiros voltarem

aos trilhos ainda nem saíram do papel,

demoram em engatar a marcha ou sim-

plesmente foram excluídas. A evidente

demora fez com que o governo federal

lançasse em 2012 o Programa de Inves-

timento em Logística (PIL), com foco nas

concessões da infraestrutura pública à

iniciativa privada.

Em parceria com o empresaria-

do, a meta é acelerar grandes projetos,

como os onze mil quilômetros propos-

tos para o aumento da malha ferroviária

brasileira e a implantação do trem de alta

velocidade (TAV) que deverá ligar Campi-

nas, Rio de Janeiro e São Paulo.

Para efeito de análise, no entan-

to, o PIL já exclui projetos constantes no

próprio PNLT, como o TAV que ligaria Curi-

tiba a São Paulo e trechos referentes a

outras cidades. Pécora Junior afirma que

os projetos são bons para tornar o Brasil

competitivo em um espaço de tempo de

10 a 15 anos, mas reitera que “é extre-

mamente necessário que a execução seja

feita com o rigor com o qual os planos fo-

ram concebidos”.

Já a visão defendida pela Asso-

ciação Brasileira de Logística (Abralog)

desenha um horizonte menos otimista.

“Parece que temos uma linha de ataque

aos problemas, mas a estratégia não está

bem clara. Entendemos que falta um ali-

nhamento e priorização das ações. Veja

que os processos de concessão que já fo-

ram prometidos há mais de um ano ainda

não se efetivaram”, afirma o vice-presi-

dente de marketing da

instituição e professor

da Fundação Getúlio

Vargas (FGV), Edson

Carillo.

Page 34: Ed 39 Mar/Abr 2014

34 | sindiavipar.com.br

cUSto BraSIL Malha rodoviária, um dos meios mais caros de transporte, é predominante no país

os portos do Paraná Principais destinos para o

escoamento de cargas do estado,

os portos de Paranaguá e Antonina

receberam R$ 193 milhões de in-

vestimentos em obras e projetos em

2013 e contam com mais R$ 54,2

milhões atualmente em processo

licitatório, cifras que representam,

segundo a Administração dos Portos

de Paranaguá e Antonina (Appa) “os

maiores [investimentos] da história

dos portos paranaenses e dão aos

terminais condições de alcançar a

excelência em gestão e nível de ser-

viço adequado para oferecer a todos

os usuários”.

O montante é de fato o maior

gasto em um único ano nos portos do

estado, mas está 38% abaixo dos

previsto pela própria Appa, na or-

dem de R$ 400 milhões em investi-

mentos. O principal motivo para o

atraso foi a mudança das regras nos

funcionamentos dos portos públicos

pelo governo federal.

Com a nova Lei dos Portos,

que passou a viger desde maio do

último ano, o maior projeto previsto

para os portos paranaenses, a draga-

gem de aprofundamento do Canal da

Galheta, orçada em R$ 146 milhões,

ficou parado na fila de projetos da

Secretaria Especial de Portos (SEP)

do Ministério dos Transportes.

“Infelizmente não podemos

nos enganar. As ações - ou falta de-

las - não contribuem para uma visão

positiva para os próximos anos, pelo

contrário, com a possibilidade de ex-

pansão da economia, a tendência é

de ainda ficar pior para os próximos

anos”, reitera Carillo.

Nessa linha de raciocínio, e

a julgar pelo crescimento da indús-

tria avícola de 2013 e as expectati-

vas de 2014, assim como para outros

setores do agronegócio brasileiro,

será preciso vencer muito mais que

uma simples pedra no caminho para

manter o embalo.

Page 35: Ed 39 Mar/Abr 2014
Page 36: Ed 39 Mar/Abr 2014

36 | sindiavipar.com.br

A Central Frimesa, sediada em

Medianeira (Oeste do Paraná), encer-

rou o ano de 2013 colocando mais de

240 produtos industrializados no vare-

jo. É a carne de porco e seus derivados,

como apresuntados, defumados, fatia-

dos e empanados, e também leite em

pó, leite condensado, doce de leite e

creme de leite, entre outros.

Quem olha para a empresa, com

sua vocação para suínos e laticínios,

pode não imaginar que a companhia é

formada por cooperativas notórias em

outro ramo: a avicultura. Com exceção

da Primato, todas as outras (Copacol,

Copagril, C.Vale e Lar) têm tradição no

abatimento de aves, embora também

trabalhem em outros setores.

O caso da Frimesa é um exem-

plo a ser seguido, segundo especialis-

tas, por outras empresas que desejam

se industrializar. “As cooperativas têm

atuação na avicultura, mas nenhuma

possui grandes fábricas de leite e su-

ínos. Juntas, elas ganharam escala e

fortaleceram a marca”, avalia o gerente

técnico da Organização das Cooperati-

vas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra.

A prioridade da empresa em

beneficiar a matéria-prima antes de

entregar ao consumidor é traduzida em

números. Os 240 alimentos industria-

lizados representam 65% da linha de

produtos, que conta com mais de 370

itens. “O nosso foco é dar valor agre-

gado onde for possível. Nem tudo que

vem de um porco, por exemplo, pode

ser industrializado, mas esta é a base

do nosso crescimento”, conta o diretor

presidente da Frimesa, Valter Vanzella.

Por onde crescerAs cooperativas paranaenses,

segundo a Ocepar, investiram R$ 2,1

bilhões em 2013, mais de R$ 800 mi-

lhões do que no ano anterior. Do vo-

lume total, 55% foram colocados em

agroindustrialização (o restante dos

recursos foi para armazenagem). Para

2014, a projeção é que o valor se man-

tenha estável ou tenha leve aumento.

“Temos visto que a tendência

deste ano é que haja mais investimen-

to em unidades armazenadoras e em

logística, mas a industrialização deve

continuar a ser impulsionada”, aponta

Turra. Para o gerente técnico, o merca-

do sinaliza que produtos elaborados

no ramo alimentício, de origem ani-

mal, ainda têm grande espaço para se

expandir.

“Os consumidores têm deman-

dado tudo o que é lançado de novida-

des em produtos processados. A chave

é facilitar a vida de quem compra”, re-

comenda o gerente técnico. No caso da

avicultura, devem levar vantagem os

produtores que passarem a entregar o

frango já desossado e temperado, por

exemplo.

O mercado interno deve absor-

ver a maior fatia dos produtos proces-

sados. De acordo com Turra, cooperati-

vas que se especializam em exportação

para clientes como a China, que compra

quase tudo em matéria-prima, ainda

devem passar as próximas décadas

tendo as commodities como base dos

negócios. Caso contrário, segundo ele,

a concorrência deve acabar forçando

os produtores a se industrializar para

manter a competitividade.

os novos passos daagroindústriaInteresse em agregar valor à matéria prima representa boa promessa de crescimento

Mercado

Page 37: Ed 39 Mar/Abr 2014

37sindiavipar.com.br |

Agroindústria familiarAs regiões Oeste e Sudoeste

do Paraná, além da Região Metropo-

litana de Curitiba (RMC), têm forte

tradição na produção de frutas e hor-

taliças. Embora cada vez mais agricul-

tores optem por entregar um item já

beneficiado à mesa do consumidor, o

processo de aprimoramento é lento.

“Não se transforma um produ-

tor de matéria prima em industrial do

dia para a noite. O Estado está incen-

tivando devagarinho o crescimento do

setor”, explica o coordenador do Pro-

jeto Agroindústria Familiar do Paraná,

do Instituto Paranaense de Assistên-

cia Técnica e Extensão Rural (Emater-

-PR), João Nishi de Souza.

De acordo com Nishi, muitos

dos pequenos agricultores ainda en-

caram o beneficiamento apenas como

uma renda adicional, feita a partir dos

excedentes das safras. Boa parte das

geleias, queijos, conservas, pães, io-

gurtes e bolos, entre outros gêneros,

ainda são feitos apenas para evitar

perdas e dar sobrevida aos produtos.

Mas essa mentalidade tende

a mudar, segundo o técnico. “Itens or-

gânicos e coloniais são exemplos de

um setor que tem uma potencialidade

fantástica para crescer no comércio.

Mercado não é problema. Se produ-

zir, vai ter quem comprar”, garante.

No início de 2014, a Emater informou

prestar assistência a 1,3 mil pequenas

agroindústrias de estrutura familiar.

Há 15 anos, o governo do es-

tado organiza a Feira Sabores do Pa-

raná. No último ano, mais de 160 ex-

positores foram ao Centro de Eventos

do Parque Barigui, na capital, mostrar

frutos da pequena agroindústria pa-

ranaense. “Só na região de Curitiba,

por exemplo, são mais de 3 milhões

de consumidores. É uma demanda

ávida pelas novidades do segmento”,

aponta Nishi.

Page 38: Ed 39 Mar/Abr 2014

38 | sindiavipar.com.br

O Brasil é o maior exportador

mundial de frango Halal, produzido con-

forme os princípios do Islã, mas ainda

deixa a desejar no atendimento da pró-

pria demanda interna. Com vistas para

mudar essa realidade, a Agroqualitá pre-

para para breve a realização do workshop

Oportunidades do Mercado Halal.

“Estamos falando de um merca-

do que gira em torno de 1 milhão de con-

sumidores em potencial: esse é o número

de muçulmanos que vivem no país e não

encontram opções no mercado da carne

de frango para consumir”, explica a dire-

tora da empresa e responsável pela orga-

nização do evento, Dione Kamila Francis-

co.

Ela enfatiza ainda a pluralidade

multiétnica do Brasil, característica que

ajuda a compreender a importância do

respeito às religiões de outras culturas.

“Temos uma possibilidade de atendimen-

to ao Halal como poucos países têm, já

que nossa pluralidade nos permite en-

tender melhor a seriedade com o qual os

produtos Halal devem ser produzidos”,

explica.

O evento tem o objetivo de es-

treitar o relacionamento entre as empre-

sas produtoras e as certificadoras islâmi-

cas, que fiscalizam e supervisionam os

produtos destinados aos consumidores

muçulmanos. “Será um ponto de encon-

tro entre todos os interessados nos be-

nefícios que essa demanda pode trazer”,

pontua Dione. Atualmente, a Arábia Sau-

dita é a maior compradora da produção

de carne de frango brasileira, o que indica

a expertise do país na produção do frango

Halal.

De acordo com Dione, quando

o consumidor muçulmano no Brasil vai

ao mercado fazer compras, não encon-

tra nas embalagens das carnes nenhuma

identificação que especifique se aquele

frango foi produzido conforme as deter-

minações do Halal. “Muitos muçulmanos

procuram desesperadamente as certifica-

doras islâmicas para saber se tem algum

jeito de saber quais frangos são Halal ou

não”, afirma Dione.

De acordo com informações da

Central Islâmica Brasileira de Alimentos

Halal (Cibal Halal), a empresa recebe o

conceito Halal ao comprovar que abate

os animais com humanismo e respeito

segundo a Sharia, em um sistema que

conversa com as evoluções de instâncias

regulatórias, como a Agência Nacional de

Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério

da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

(Mapa) para proporcionar segurança ali-

mentar aos compradores dos alimentos.

o abate Halal Segundo a Cibal Halal, o abate

de animais pela lei islâmica deve ser feito

de forma rápida para que o animal não so-

fra. A entidade afirma haver provas cien-

tíficas de que com a degola do sistema

Halal o sangue do animal não chega ao

cérebro, o que causa a morte instantânea

e elimina a liberação de toxinas que pos-

Um milhão de oportunidadesBrasil é especialista na exportação Halal, mas peca no atendimento à demanda interna

negócios

Page 39: Ed 39 Mar/Abr 2014

sam contaminar a carne.

A área de abate de uma planta

que produz frangos ou bovinos deve es-

tar voltada para a cidade de Meca, na Ará-

bia Saudita, considerada sagrada pelos

muçulmanos. O responsável pelo abate,

chamado degolador ou sangrador, deve

necessariamente ser muçulmano.

A frase “Bismillah Allahu Akbar”,

que significa “Em nome de Deus, Deus

é maior”, tem de ser invocada imediata-

mente antes do abate. O corte deve ser

feito no formato de meia-lua para atin-

gir traqueia, esôfago, as artérias e a veia

jugular com o intuito de garantir a morte

rápida e indolor e o sangramento do ani-

mal deve ser espontâneo e completo. No

caso da produção avícola, a ave abatida

somente poderá passar para o processo

de escaldagem após confirmação da mor-

te pelo abate ‘Halal’.

As linhas de processamento

dos produtos Halal também devem ser

exclusivas, assim como as câmaras frias

para armazenamento do frango e o seu

transporte em contêineres separados.

Tudo isso para atender a regra que está

no Alcorão, o livro sagrado do Islã, que

diz: “Estão-vos vedado: a carniça, o san-

gue, a carne de suíno e tudo o que tenha

sido sacrificado com a invocação de outro

nome que não seja Deus”.

Um milhão de oportunidades

negócios

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Page 40: Ed 39 Mar/Abr 2014

Uma das maiores companhias

de alimentos do mundo, a BRF é igual-

mente grande na seriedade com que

trata a sustentabilidade: a empresa foi

classificada como uma das 100 mais

sustentáveis do mundo no ranking

Global 100 Most Sustainable Corpora-

tions in the World, da Corporate Kni-

ght, durante o último Fórum Econômi-

co Mundial, realizado em janeiro em

Davos, na Suíça.

Além disso, a companhia tam-

bém é listada no Índice de Sustenta-

bilidade (ISE) da BM&FBovespa, no

Emerging Markets do Dow Jones Sus-

tainability Index e no Global Com-

pact 100 Index do Pacto Global da

Organizações das Nações Unidas

(ONU). Conquistas que estão lon-

ge de serem meras coincidências.

“A BRF acredita que,

mais do que preservar o

meio ambiente ou ge-

rar empregos, deve

atuar de forma dife-

renciada no merca-

do e trabalhar dia-

riamente com base

em um conjunto de

diretrizes, práticas

e ações que visem a

resultados simultâ-

neos nos aspectos

econômico -f inan-

ceiros, ambientais

e sociais”, afirma a

gerente executiva de

sustentabilidade da

BRF, Luciana Ueda.

A compa-

nhia é proprietária

de marcas como Ba-

tavo, Elegê, Perdigão, Qualy, Sadia,

emprega cerca de 120 mil pessoas,

conta com 60 fábricas, mais de 3,3 mil

produtos no portfólio e exporta para

mais de 120 países. No Paraná, a BRF

tem quatro abatedouros avícolas, res-

ponsáveis por um dos maiores volu-

mes de produção de carne de frango

da empresa.

O Paraná é considerado um

estado muito importante para os ne-

gócios da BRF. A parceria da empresa

com os integrados tem gerado riqueza

no campo e na cidade, além de contri-

buir para a qualidade de vida de seus

colaboradores diretos e indiretos, de

modo sustentável.

Na questão avícola, a empre-

sa conta com práticas que visam à re-

dução de impactos no meio ambiente

e ao bem-estar animal. O manejo am-

bientalmente responsável dos resídu-

os gerados no processo da criação dos

animais é enquadrado dentro de um

programa da companhia voltado espe-

cificamente para logística reversa de

resíduos e descartes de produtos de

serviço animal.

A companhia ainda realiza in-

vestimentos em tecnologia para apri-

morar o bem-estar animal. Um exemplo

é a construção de aviários no modelo

Dark House, o que possibilita aumento

do número de aves criadas, redução do

tempo de engorda, a melhora do bem-

-estar animal propriamente dita e re-

dução nas emissões de gases de efeito

estufa nas camas aviárias.

Uma gigante verdeBRF é referência mundial em sustentabilidade

Associados

Page 41: Ed 39 Mar/Abr 2014

41sindiavipar.com.br |

Quais práticas a empresa têm adotado em prol da sustentabilidade?

A BRF desenvolve programas

e iniciativas com metas e indicadores

a serem alcançadas em seu plano es-

tratégico. A companhia assumiu, por

exemplo, o compromisso voluntário de

reduzir em 10% a intensidade das emis-

sões (escopo 1) de Gases de Efeito Estu-

fa até 2015, e, conta com um Programa

de Mudanças Climáticas que contempla

a elaboração de inventário de emissões

(escopo 1 e 2) verificado por terceira

parte e iniciativas que visam à redução

e mitigação de emissões da BRF.

A empresa também tem o ob-

jetivo de buscar uma matriz energéti-

ca cada vez mais renovável. Em 2011 a

companhia criou o Programa de Exce-

lência Energética que tem em seu esco-

po o planejamento de gestão da energia

de curto e longo prazo, a condução da

execução dos planos de melhoria contí-

nua de cada unidade, o monitoramento

dos resultados e aperfeiçoamento do

sistema de gestão de energia. Atual-

mente 97% da energia direta da BRF é

de origem renovável.

A companhia devolve para o

meio ambiente, com qualidade igual e/

ou superior, mais de 90% dos 61 mi-

lhões de m³ de água captados anual-

mente.

A BRF também desenvolve

ações junto aos seus fornecedores de

forma a reforçar o pilar “Alavancar a

sustentabilidade na cadeia de valor”.

Por meio do Programa de Monitoramen-

to da Cadeia, a BRF seleciona seus for-

necedores com base em critérios sociais

e ambientais e consulta regularmente à

lista suja do trabalho escravo e à lista de

áreas embargadas pelo Ibama.

A companhia possui diretrizes

específicas para gestão de resíduos em

suas unidades produtivas. Atualmente,

essas diretrizes estão implantadas em

100% das unidades de carnes e serão

estendidas para as unidades de lácteos.

A meta é reduzir em 2% (peso) o total de

resíduos gerados.

Além disso, os fornecedores

são submetidos a questionários de au-

toavaliação e recebem o Código de Con-

duta para Fornecedores BRF, cujo maior

objetivo é reafirmar o compromisso com

a gestão responsável e a sustentabili-

dade, incluindo comportamento ético,

temas socioambientais relevantes e pa-

drões mínimos a serem seguidos.

Como conciliar tais práticas com as necessidades financeiras da companhia?

Embora ainda exista certa difi-

culdade para tangibilizar os resultados

do ponto de vista financeiro, é crescente

o número de demandas de públicos es-

tratégicos para o negócio da companhia

(investidores e clientes do mercado in-

terno e externo, por exemplo) com rela-

ção a temas relacionados à sustentabili-

dade, tais como adaptação às mudanças

climáticas, uso de água e gestão da ca-

deia de fornecedores, por exemplo.

A integração da sustentabili-

dade com a estratégia da companhia

tem forte papel no desenvolvimento

de um programa de gestão de riscos

cada vez mais robusto e que permeie

toda a cadeia de valor da companhia,

minimizando os impactos da mesma

com relação à comunidade e ao meio

ambiente e, reduzindo o risco de ima-

gem e reputação da BRF.

Quais medidas uma pequena ou média empresa pode começar a adotar para tornar-se mais sustentável?

O primeiro passo é identificar

os impactos que o negócio pode gerar

ao meio ambiente e/ou à comunidade

onde está localizado. Mais do que prá-

ticas sustentáveis pontuais, a empresa

deve buscar inserir o tema sustentabi-

lidade como parte da estratégia de seu

negócio, de forma que permeie todas

as áreas do mesmo.

Com uma gestão para susten-

tabilidade estruturada de forma trans-

versal à empresa, é possível identificar

pontos de melhoria, elaborar planos

de ação efetivos e criar uma cultu-

ra para sustentabilidade intrínseca a

todo negócio.

Entrevista com Luciana Ueda, gerente executiva de sustentabilidade da brF

Associados

Page 42: Ed 39 Mar/Abr 2014

A sede da União Brasileira de Avi-

cultura (Ubabef), em São Paulo, foi palco

de um encontro entre o diretor de Produ-

ção e Técnico-Científico da Ubabef, Ariel

Antônio Mendes, o presidente da Câmara

de Sustentabilidade e Relações Laborais

da entidade, Ricardo Gouvêa, uma equipe

do Serviço Social da Indústria (Sesi) e, ain-

da, representantes de frigoríficos, das áre-

as de recursos humanos, segurança, saúde

e qualidade de vida do trabalhador.

No encontro, que ocorreu no dia

21 de janeiro, a equipe do Sesi apresentou

uma proposta da entidade com diagnósti-

cos sobre o trabalho dentro da indústria

frigorífica, que abrange toda a área de se-

gurança, saúde do trabalho, qualidade de

vida, ergonomia e fatores psicossociais.

O programa de gerenciamento

contempla serviços e sugestões de pro-

gramas baseados na Norma Regulamen-

tadora 36, publicada pelo Ministério do

Trabalho em abril de 2013, com o objetivo

de estabelecer requisitos para a avalia-

ção, controle e monitoramento dos riscos

existentes nas atividades desenvolvidas

na indústria de abate e processamento de

carnes e derivados.

“Tudo começou com as discus-

sões nacionais para a criação da NR36.

A Ubabef e o Sistema Indústria CNI- Sesi

participaram ativamente do processo e

viu surgir a demanda por serviços técni-

cos capazes de responder aos desafios

do setor frigorífico. O programa de ge-

renciamento da NR36 é resultante do

encontro ocorrido com criação da Norma

Regulamentadora 36 – Segurança e Saú-

de no Trabalho em Empresas de Abate e

Processamento de Carnes e Derivados”

explica Ademir Vicente da Silva, gerente

de Qualidade de Vida do SESI do Paraná.

O programa é uma síntese das

principais medidas listadas nos 16 requi-

sitos na NR36, que integra-se com outras

normas já existentes, como NR07, NR09,

NR12, NR15, NR17, NR33 e NR35.

O programa de gerenciamento é

uma tentativa de transformar as propos-

tas da NR36 em realidade, para melhorar

a qualidade de vida dos trabalhadores

e a busca pela prevenção e redução dos

acidentes durante o trabalho e doenças

ocupacionais. Ele é dividido em dois eixos

estratégicos, de acordo com Vicente, um

voltado para o estilo de vida do trabalha-

dor e outro para o ambiente de trabalho.

O primeiro eixo consiste em ava-

liar o estilo de vida do trabalhador, como a

prática de atividades físicas, alimentação

saudável, doenças crônicas, aspectos psi-

cossociais, entre outros. Já o segundo tem

foco especialmente no ambiente empre-

sarial, e para isso a ferramenta utilizada é

o checklist NR36, uma forma encontrada

para avaliar se a empresa preenche os re-

quisitos da Norma Regulamentadora.

“Com isto, a empresa terá infor-

Proposta do Sesi busca aumentar saúde e qualidade de vida

Segurança nos frigoríficos

Saúde do trabalhador

Page 43: Ed 39 Mar/Abr 2014

43sindiavipar.com.br |

mações suficientes para planejamento

de ações de mitigação dos riscos no am-

biente de trabalho e ações de melhoria da

qualidade de vida do trabalhador. É pre-

ciso destacar que as empresas do setor já

possuem muitas ações de segurança, saú-

de e qualidade de vida, mas a NR36 traz

como principal desafio aos nossos empre-

sários realizar a gestão integrada em SST,

ergonomia e meio ambiente” completa o

gerente.

A base conceitual utilizada para

o programa é o “Ambientes de trabalho

saudáveis: Um modelo para ação”, na qual

a Organização Mundial da Saúde (OMS) ex-

põe uma proposta de ação abrangente que

contempla quatro pilares: ambiente físico

do trabalho, recursos para a saúde pessoal,

envolvimento da empresa na comunidade

e ambiente psicossocial do trabalho.

A metodologia de trabalho pro-

posta busca principalmente a prevenção

e tem caráter interdisciplinar, envolvendo

questões de cunho comportamental, de

saúde ocupacional, de ergonomia apli-

cada e do controle e monitoramento do

meio ambiente de trabalho pela seguran-

ça no trabalho.

Colocando em prática As mudanças propostas pelo

programa de gerenciamento serão im-

plantadas por meio da adoção de medidas

que objetivam a prevenção e a redução de

acidentes no trabalho, com a adequação e

organização dos postos de trabalho, ado-

ção de pausas, gerenciamento de riscos,

sugestão de adequação de máquinas e

equipamentos, disponibilização de equi-

pamentos de proteção individual e coleti-

va adequados, rodízios de atividades, im-

plantação de programas e procedimentos

de segurança, a capacitação das lideran-

ças para segurança e saúde ocupacional,

entre outros.

A NR36 permite que as empresas

tratem a saúde, segurança e ergonomia de

seus funcionários no nível estratégico.

“Os temas que já integravam a pauta des-

tas empresas tendem agora a consolidar-

-se como um valor para estas organiza-

ções” afirma Vicente, que acredita que as

empresas que adotarem as diretrizes do

programa de gerenciamento devem, em

médio prazo, se tornar referência para ou-

tras organizações.

A implementação está sendo

feita de forma gradual, com acordos de

prazos para a introdução total dos requi-

sitos, mas os frigoríficos já colocaram em

prática a mudança de rotina. Para itens

que demandam intervenções estruturais

de mobiliários e equipamentos de acordo

com o artigo 3º, por exemplo, foi estipula-

do um prazo de 12 meses. Já itens que de-

mandam alterações nas instalações físicas

da empresa, como reformas ou obras, pos-

suem o prazo de 24 meses.

A colocação de um assento para

cada quatro trabalhadores deve ser re-

alizada em até nove meses e, em vinte e

quatro meses, deve haver um assento para

cada três trabalhadores.

De acordo com Vicente, com

os diagnósticos feitos pelo programa de

gerenciamento será possível priorizar

ações de acordo com a aplicabilidade,

gravidade e grau de emergência. “A nor-

ma é auditável a qualquer momento por

órgãos fiscalizadores e o benefício da

gestão a partir da NR36 será percebido

pelo trabalhador na medida em que os

requisitos são atendidos em sua integra-

lidade” salienta o gerente.

Mais do que obrigação O programa de gerenciamento

não é apenas uma questão legal, já que

afeta a imagem da empresa e a qualida-

de de vida dos trabalhadores. “Pessoas

saudáveis trabalhando em ambientes

seguros se afastam menos e podem res-

ponder com aumento de produtividade.

A NR36 marca um novo ciclo de desen-

volvimento do setor frigorífico” come-

mora Vicente. O que, em curto prazo,

pode parecer um problema para as em-

presas, em médio e longo prazo os novos

sistemas de trabalho devem trazer retor-

no sobre os investimentos.

Saúde do trabalhador

base conceitualO programa de gerenciamen-

to utiliza como metodologia o modelo

de “Ambientes de trabalho saudáveis:

Um modelo para ação”, da Organização

Mundial da Saúde (OMS).

Page 44: Ed 39 Mar/Abr 2014

44 | sindiavipar.com.br

notas e registros

Quem busca uma opção para au-

tomatizar a climatização de seus aviários

pode se interessar pelos sistemas comple-

tos de controle para equipamentos de cli-

matização e aviários tradicionais da Altem,

que inclui controlador eletrônico, painel

elétrico, máquinas de cortinado e instala-

ção elétrica completa.

Os controladores são de fácil uso

e completos, sendo possível escolher a

temperatura desejada para que o contro-

lador acione sempre que necessário má-

quinas de cortinado, ventiladores, bombas

de nebulização e aquecimento. Com isso,

torna-se possível um controle efetivo das

condições no aviário 24 horas por dia,

melhorando a ambiência e diminuindo a

exigência de mão-de-obra na criação. Para

mais informações acesse o site da marca,

altem.com.br.

Climatização de aviários

Empresas e entidades nacio-

nais e internacionais ligadas ao setor

alimentício têm cada vez mais volta-

do suas atenções para a Internatio-

nal FoodTec Brasil 2014 (IFTB), feira

programada para acontecer de 5 a 7

de agosto, em Curitiba, Paraná.

Dedicada principalmente

aos setores de carnes, suínos, aves

e embalagens, a IFTB estreia no país

trazendo na bagagem o conceito glo-

bal de feiras de negócios das promo-

toras Koelnmesse e Hannover Fairs

Sulamérica. No site oficial do evento

foodtecbrasil.com.br é possível sa-

ber mais detalhes.

International FoodTec 2014

O antibiótico Gentrin Injetá-

vel, da Ourofino Agronegócio, é a apos-

ta da fabricante como complemento

de vacinas administradas in ovo. O uso

do produto contribui para a proteção

dos embriões contra possíveis infec-

ções bacterianas, como a salmonela.

“Os diferenciais do Gentrin são a se-

gurança, a qualidade e, principalmen-

te, a certeza de que haja a

aplicação da gentamicina

em quantidade correta”,

afirma Amilton Silva,

diretor da Linha de

Aves e Suínos da Ou-

rofino. A técnica da

vacinação in ovo, de

origem norte-ameri-

cana, é utilizada atualmente por mais

de 80% dos incubatórios brasileiros

como forma de prevenção contra a do-

ença de Marek nos pintos, neoplasia

viral caracterizada pela presença de

tumores.

A eficácia da aplicação do

Gentrin Injetável diluído nas vacinas

é comprovada por granjas e especia-

listas em avicultura. “A

aceitação do produ-

to é muito grande,

já que seu uso con-

tribui para melhora

significativa na eclo-

são e para o desen-

volvimento das aves”,

completa Amilton.

gentrin Injetável é apostada Ourofino

Page 45: Ed 39 Mar/Abr 2014

45sindiavipar.com.br |

notas e registros

Um novo produto da Almathi

oferece uma solução de economia e

reaproveitamento de energia para

a água descartada do chiller. Nor-

malmente, a água gelada que sai do

chiller é descartada diretamente

para o tratamento de efluentes. Po-

rém com o EcoSkid Almathi Regene-

rador essa energia é utilizada para

resfriar a água potável que entra-

rá no chiller, reduzindo o consumo

da sala de máquinas e atendendo à

portaria n° 210, de 10 de novembro

de 1998. Saiba mais em www.alma-

thi.com.br

Solução econômica

De 3 a 7 de fevereiro , a

Quimt ia par t ic ipou do evento

Show Rural Coopavel , real izado

em Cascavel (PR) . Com um gru -

po de coordenadores técnicos e

comerc iais a empresa mos trou

sua l inha de produtos em es-

t ande local izado no pav i l hão de

suínos .

Um dos produtos é a ra -

ção Nuv is t ar t Mater, que por

meio de sua composição com

altos níveis de l ac tose, pl asma

e proteína l ác tea garantem o

pleno atendimento das neces-

s idades dos lei tões na fase de

maternidade e pós desmame.

Para mais informações sobre os

produtos da Quimt ia acesse o

s i te quimt ia .com .

Quimtia no Show rural

Durante os dias 13 e 15

de maio de 2014, Florianópolis

(SC) receberá o XIII Seminário

Técnico Científ ico de Aves e

Suínos, que faz parte da pro-

gramação da AveSui - Feira da

Indústria Latino Americana de

Aves e Suínos.

Buscando maior integra-

ção da indústria com o meio aca-

dêmico e empresarial , o evento

também contará com a apresen-

tação de trabalhos científicos

para divulgação das pesquisas

selecionadas (apresentação oral

e pôster) entre os que se inscre-

verem. Trata-se da segunda edi-

ção da premiação, que introduziu

neste ano o inédito “Prêmio Jo-

vem Pesquisador e Profissional”

- nova categoria que contempla

profissionais e empresários atu-

antes diretamente com empresas

inseridas no mercado de aves e

suínos através de suas inovações

e pesquisas - e manteve as cinco

áreas disponíveis para inscrição

dos trabalhos. São elas: Ambiên-

cia, Sanidade, Manejo, Nutrição/

Aves e Nutrição/Suínos.

Os cinco melhores tra-

balhos selecionados pelo Comi-

tê Cientifico em cada segmento

receberão o “Premio Instituto

Oswaldo Gessulli” que pelo se-

gundo ano, dá nome e incentivo

à premiação. Para mais informa-

ções acesse avesui.com.

nova categoria

Este ano, o Avisulat 2014 –

4ª Edição acontecerá no moderno

Centro de Eventos da FIERGS em Por-

to Alegre/RS, onde será disponibili-

zado aos visitantes e congressistas

as melhores condições logísticas e

de hospedagem.

As entidades promotoras

da 4ª Edição do Avisulat, além de

instituições comprometidas com o

desenvolvimento dos setores, estão

empenhadas em realizar um grande

evento, que reforce a importância

dos setores envolvidos para econo-

mia brasileira e para garantia e de-

senvolvimento da sustentabilidade

que emana destes segmentos.

Para os interessados em ex-

por ou participar como visitantes,

expositores ou congressistas no Avi-

sulat 2014, basta acessarem o site

avisulat.com.br ou contatar pelo

telefone (51) 3228-8844 ou pelo e-

-mail [email protected]

4° Avisulat reforça desenvolvimento do setor

Page 46: Ed 39 Mar/Abr 2014

46 | sindiavipar.com.br

Par

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ões,

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sin

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.br

Estatísticas

Participação do Paraná no volume das exportações do brasil / kg

Fevereiro30,82%

Paraná 89.310.606

Brasil 289.762.411

Acumulado31,10%

Paraná 183.349.480

Brasil 589.527.340

pAr

An

ápA

rA

FrA

ng

o

kg US$Jan 1.506.760 3.215.731Fev 1.536.660 2.537.104

Acumulado 3.043.420 5.752.835

EXPo

rTA

çã

oEX

PorT

ão

kg US$Jan 94.038.874 164.849.770Fev 89.310.606 159.158.071

Acumulado 183.349.480 324.007.841

Jan 124.366.449 132.438.907Fev 111.941.517 126.088.474

Acumulado 236.307.966 258.527.381

Jan 702.691 677.443Fev 655.878 616.075

Acumulado 1.358.569 1.293.518

Fo

nte

: S

ind

iav

ipa

r/S

ece

Participação do Paraná no volume das exportações do brasil / kg

Fevereiro21,57%

Paraná 1.536.660

Brasil 7.121.916

Acumulado22,77%

Paraná 3.043.420

Brasil 13.362.600

Fo

nte

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dia

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Se

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2013

2013

2014

2014

PEr

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Page 47: Ed 39 Mar/Abr 2014

47sindiavipar.com.br |

Mito ou verdade

Diversos pontos positivos e bene-

fícios no consumo de frango têm sido cons-

tatados por meio de estudos científicos que

procuram avaliar as suas propriedades nu-

tricionais e efeitos positivos na saúde. Entre

as constatações está a de que o frango pos-

sui grande variedade de vitaminas, entre

elas as do complexo B, que são importantes

para a saúde da pele, cabelos e unhas.

Segundo explica a nutricionista

Mariana Leonardi, as vitaminas do comple-

xo B são responsáveis por diversas reações

metabólicas do corpo, importantes para o

metabolismo celular e processos energéti-

cos. Entre elas estão as vitaminas B2,

B3, B6 e a B12.

“Também em sua com-

posição apresenta alguns minerais

importantes como ferro, fósforo, zinco,

magnésio e cromo, os quais promovem

fortalecimento e mantém o equilíbrio or-

gânico”, explica. O zinco, aliás, é outro nu-

triente importante na saúde da pele, por ser

responsável por sua recuperação e regene-

ração, relevante também no processo de

cicatrização, além de ajudar na manutenção

de uma pele saudável.

Além disso, as proteínas presen-

tes na carne do frango, quando digeridas

em aminoácidos, também ajudam na for-

mação do material genético, DNA e RNA e

até nos músculos.

“O frango é fonte de aminoácidos

essenciais, aqueles que o nosso organismo

não é capaz de sintetizar, mas é necessá-

rio para o seu funcionamento”, destaca

a nutricionista. Além de todos esses be-

nefícios, a carne de ave apresenta menor

quantidade de gordura satu-

rada e digestão mais fácil do que as carnes

vermelhas.

Consumo recomendado Ainda de acordo com a nutricio-

nista Mariana Leonardi, o ideal para manter

a saúde da pele é ter uma alimentação equi-

librada, contendo vários alimentos, como

frutas, frutas cítricas, vegetais, proteínas

magras, castanhas e água que ajuda na hi-

dratação da pele.

A quantidade recomendada para

consumo diário de frango é em torno de

120 a 150 gramas por dia, podendo variar

o consumo de acordo com idade, peso e o

estado nutricional da pessoa.

“O ideal são os cortes do peito,

porque as quantidades de gordura saturada

e colesterol presentes são menores com-

parados aos outros cortes, como coxa e so-

brecoxa. O preparo ideal é assado, grelhado

ou ao molho, desde que mais natural, leve

a base de temperos naturais”, aconselha.

Também é recomendável evitar frituras e o

consumo do frango com pele.

“Para deixar o prato mais nutritivo

e enriquecer o paladar, o ideal é usar tem-

peros naturais como manjericão, cebolinha,

salsinha, cebola, alho e pimenta. Tempere

a ave com vinho ou vinagre, conforme sua

preferência”, orienta.

Frango faz bem para a pele?Vitaminas do complexo B ajudam na saúde da pele, cabelos e unhas

Page 48: Ed 39 Mar/Abr 2014

48 | sindiavipar.com.br48 | sindiavipar.com.br

Arroz à braga

• 1 Kg de Sobrecoxas

de Frango

• 100 g de bacon

picado

• 200 g de linguiça

picada

• 200 g de paio picado

• 2 xícaras de arroz

• 1 repolho picado em

tiras

• Limão (suco)

• Ovos cozidos picados

• Queijo ralado

• Ervilha (opcional)

• Tomates picados

• Cebola picada

• Alho picado

• Manteiga

• Azeite de oliva

• Colorau a gosto

• Tempero verde a

gosto

• Sal a gosto

IngrEDIEnTES

ReceitaReceita

1. Tempere as sobrecoxas de frango com o alho picado, o suco de limão e o sal a gosto. 2. Deixe-as marinar durante 4 horas. 3. Em seguida, refogue as sobrecoxas de frango na manteiga e elimine todo o óleo que ficar na panela. Reserve-as. 4. Faça um molho com o azeite de oliva, o bacon, o alho, a cebola e os tomates picados. Se desejar bata os ingredientes no liquidificador. 5. Coloque o molho em uma panela, adicione o repolho e deixe cozinhar por 15 minutos. 6. Adicione no molho o paio e a linguiça picados, deixe cozinhar durante 30 minutos. 7. Acrescente ao molho colorau a gosto e as sobrecoxas de frango reservadas. 8. Adicione o arroz e acrescente água fervendo para cozinhar. 9. Coloque sal a gosto e deixe cozinhar o arroz até que esteja “al dente”. 10. Sirva com queijo ralado, tempero verde a gosto, ovos picados e ervilha, se desejar.

MoDo DE FAzEr

48 | sindiavipar.com.br

Tempo de preparo: 40min

Rendimento: 4 pessoas

Fonte:Livro “Delícias das Carnes Brancas”, de Nilson Olivo

Page 49: Ed 39 Mar/Abr 2014

Frango Sabor Caipira

SIP 0003-A | SISBIIvaiporã - frangocaipiraivaipora.com.br

PArAnÁReferência em produção, exportação e sanidade avícola

Avícola Pato Branco Pato Branco - avicolapb.com.br

Granja RealPato Branco - granjareal.com.br

Marco AviculturaTamarana

Cooperaves - Coop. Regional de Avicultores

SIF 1860Paraíso do Norte

Abatedouro Coroaves

Agrícola Jandelle

Agroindustrial Parati

Agroindustrial Parati

Maringá - coroaves.com.br

Rolândia - bigfrango.com.br

Rondon - agroparati.com.br

SIF 2137

SIF 1215

SIF 3925

SIF 2010Umuarama - agroparati.com.br

Avícola Felipe

SIF 1880Paranavaí - misterfrango.com.br

Avenorte Avícola Cianorte

SIF 4232Cianorte - guibon.com.br

Avebom

SIF 2677Jaguapitã - avebom.com.br

Agrogen

SIF 3170Itapejara do Oeste - agrogen.com.br

Diplomata Industrial e Comercial

SIF 2539Capanema - diplomata.com

Frango DM

SIF 270Arapongas - frangoagosto.com.br

Frango Seva

SIF 2212Pato Branco - frangoseva.com.br

Frangos Pioneiro

SIF 1372Joaquim Távora - frangospioneiro.com.br

Gonçalves & Tortola

SIF 4166Maringá - frangoscancao.com.br

Jaguafrangos

SIF 2913Jaguapitã - jaguafrangos.com.br

Granjeiro Alimentos

SIF 4087Rolândia - frangogranjeiro.com.br

Coopavel Cooperativa Agroindustrial

SIF 3887Cascavel - coopavel.com.br

Seara Marfrig Group

SIF 530Lapa – seara.com.br

BRF - Brasil Foods S.A.

SIF 716Toledo - brf-br.com

Tyson do Brasil

SIF 2694C. Mourão - tyson.com.br

SIF 88

Unifrango AgroindustrialMaringá - unifrango.com

SIF 603

Unitá - Cooperativa CentralUbiratã - unitacentral.com.br

SIF 1876

Agroindustrial São JoséSanta Fé - agroindustrialsaojose.com.br

Avícola CarminattiSanto Antônio do Sudoeste - avicolacarminatti.com.br

Globoaves AgroavícolaCascavel - globoaves.com.br

Gralha Azul AvícolaFrancisco Beltrão - gaa.com.br

Granja Econômica Avícola Carambeí - granjaeconomica.com.br

Pluma AgroavícolaDois Vizinhos - plumaagroavicola.com.br

Seara Marfrig Group

SIF 2227Jacarezinho - seara.com.br

Kaefer Agroindustrial (Globoaves)

SIF 1672Cascavel - globoaves.com.br

BRF - Brasil Foods S.A.

SIF 1985Dois Vizinhos - brf-br.com

BRF - Brasil Foods S.A.

SIF 2518Francisco Beltrão - brf-br.com

BRF - Brasil Foods S.A.

SIF 8096Carambeí - brf-br.com

AbATEDoUroS

InCUbATÓrIoS

exportação geral

Habilitações:

exportação para UEexportação para ChinaAbate Halal

sindiavipar.com.br

SIF 7777Santo Inácio – brfrango.com.brBR Frango

C. Vale Cooperativa Agroindustrial

SIF 3300Palotina - cvale.com.br

SIF 664

Cocari Cooperativa AgroindustrialMandaguari - cocari.com.br

Coop. Agroindustrial Lar

SIF 4444Medianeira - lar.ind.br

Copacol Coop. Agroindustrial Consolata

SIF 516Cafelândia - copacol.com.br

Coop. Agroindustrial Copagril

SIF 797Mal. Cândido Rondon - copagril.com.br

Page 50: Ed 39 Mar/Abr 2014

25, E DE MARÇO DE 201426 2714h Às 21h | EXPOTRADE CONVENTION CENTER | Curitiba - PR

Faça parte da TECNO FOOD BRAZIL 2014

e ajude a construir um ícone nacional e internacional

no ramo de Feiras de Proteína Animal.

24 HORAS DE FEIRA

36 HORAS DE CONHECIMENTO

SEMINÁRIO INTERNACIONAL / / CURSOS INTENSIVOS WORKSHOPS

A TFB 2014 em parceria com o Centro de Tecnologia de Carnes (CTC), uma das

unidades de pesquisa do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) irão promover a

EDUCAÇÃO e o CONHECIMENTO, nos dias 26 e 27 de março de 2014, através da

realização do Seminário Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovações para a

Indústria de Carnes. Além disso, durante todo o evento, teremos CURSOS

INTENSIVOS e WORKSHOPS que irão ocorrer no PÁTIO DO

CONHECIMENTO DA TFB 2014 a fim de levar novas técnicas e tecnologias para as

indústrias do país, com o apoio das principais Instituições de Pesquisa, Associações e

Sindicatos do setor.

Centro de Tecnologia de Carnes

g5P R OMO T R A D E

Realização e Organização:

Apoio Institucional:

Mídia Oficial:Montadora Oficial:Agência de Turismo Oficial: Hotel Oficial: Cia Aérea Oficial:Cia Aérea Oficial:

facebook.com/tecnofoodbraziltecnofoodbrazil.com.br

ENTRE EM CONTATO COM NOSSA EQUIPE COMERCIAL E GARANTA SEU ESPAÇO:

(41) 3669.8412 | (11) 5505.2170 | (11) 99970.1584 | (11) 98224.4355 | (55) 9923.0372

CREDENCIAMENTO E INSCRIÇÕES

Para participar da TECNO FOOD BRAZIL 2014 basta se cadastrar -

gratuitamente - pelo site:

Inscrições e maiores informações para o SEMINÁRIO

INTERNACIONAL, deverão ser feitas pelo site: .

www.tecnofoodbrazil.com.br

www.ital.sp.gov.br

Feira Internacional de Prote�na Animal

Centro de Tecnologia de Carnes

Comitê Científico:

Associação Brasileira de Frigoríficos

Apoio Governamental:

Page 51: Ed 39 Mar/Abr 2014

25, E DE MARÇO DE 201426 2714h Às 21h | EXPOTRADE CONVENTION CENTER | Curitiba - PR

Faça parte da TECNO FOOD BRAZIL 2014

e ajude a construir um ícone nacional e internacional

no ramo de Feiras de Proteína Animal.

24 HORAS DE FEIRA

36 HORAS DE CONHECIMENTO

SEMINÁRIO INTERNACIONAL / / CURSOS INTENSIVOS WORKSHOPS

A TFB 2014 em parceria com o Centro de Tecnologia de Carnes (CTC), uma das

unidades de pesquisa do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) irão promover a

EDUCAÇÃO e o CONHECIMENTO, nos dias 26 e 27 de março de 2014, através da

realização do Seminário Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovações para a

Indústria de Carnes. Além disso, durante todo o evento, teremos CURSOS

INTENSIVOS e WORKSHOPS que irão ocorrer no PÁTIO DO

CONHECIMENTO DA TFB 2014 a fim de levar novas técnicas e tecnologias para as

indústrias do país, com o apoio das principais Instituições de Pesquisa, Associações e

Sindicatos do setor.

Centro de Tecnologia de Carnes

g5P R OMO T R A D E

Realização e Organização:

Apoio Institucional:

Mídia Oficial:Montadora Oficial:Agência de Turismo Oficial: Hotel Oficial: Cia Aérea Oficial:Cia Aérea Oficial:

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ENTRE EM CONTATO COM NOSSA EQUIPE COMERCIAL E GARANTA SEU ESPAÇO:

(41) 3669.8412 | (11) 5505.2170 | (11) 99970.1584 | (11) 98224.4355 | (55) 9923.0372

CREDENCIAMENTO E INSCRIÇÕES

Para participar da TECNO FOOD BRAZIL 2014 basta se cadastrar -

gratuitamente - pelo site:

Inscrições e maiores informações para o SEMINÁRIO

INTERNACIONAL, deverão ser feitas pelo site: .

www.tecnofoodbrazil.com.br

www.ital.sp.gov.br

Feira Internacional de Prote�na Animal

Centro de Tecnologia de Carnes

Comitê Científico:

Associação Brasileira de Frigoríficos

Apoio Governamental:

25, E DE MARÇO DE 201426 2714h Às 21h | EXPOTRADE CONVENTION CENTER | Curitiba - PR

Faça parte da TECNO FOOD BRAZIL 2014

e ajude a construir um ícone nacional e internacional

no ramo de Feiras de Proteína Animal.

24 HORAS DE FEIRA

36 HORAS DE CONHECIMENTO

SEMINÁRIO INTERNACIONAL / / CURSOS INTENSIVOS WORKSHOPS

A TFB 2014 em parceria com o Centro de Tecnologia de Carnes (CTC), uma das

unidades de pesquisa do Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL) irão promover a

EDUCAÇÃO e o CONHECIMENTO, nos dias 26 e 27 de março de 2014, através da

realização do Seminário Internacional de Ciência, Tecnologia e Inovações para a

Indústria de Carnes. Além disso, durante todo o evento, teremos CURSOS

INTENSIVOS e WORKSHOPS que irão ocorrer no PÁTIO DO

CONHECIMENTO DA TFB 2014 a fim de levar novas técnicas e tecnologias para as

indústrias do país, com o apoio das principais Instituições de Pesquisa, Associações e

Sindicatos do setor.

Centro de Tecnologia de Carnes

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Realização e Organização:

Apoio Institucional:

Mídia Oficial:Montadora Oficial:Agência de Turismo Oficial: Hotel Oficial: Cia Aérea Oficial:Cia Aérea Oficial:

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(41) 3669.8412 | (11) 5505.2170 | (11) 99970.1584 | (11) 98224.4355 | (55) 9923.0372

CREDENCIAMENTO E INSCRIÇÕES

Para participar da TECNO FOOD BRAZIL 2014 basta se cadastrar -

gratuitamente - pelo site:

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Centro de Tecnologia de Carnes

Comitê Científico:

Associação Brasileira de Frigoríficos

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