Upload
lenise-parreira
View
502
Download
3
Embed Size (px)
Citation preview
Faculdade de Medicina de LisboaClínica Universitária de Doenças Infecciosas
Prof. Dr. Francisco Antunes
Assistente: Dr. Germano do Carmo
Discentes: Ana Margarida Moreira, Lara Lopes, Lénise Parreira, Mónica Carolina Faria, Nélia Cunha, Ruben Ferreira, Susana Castilho
AULA TEÓRICO-PRÁTICA13 de Janeiro de 2010
REVISÃO TEÓRICA
+?
STREPTOCOCCUS GRUPO D
• Primeira descrição do Streptococcus bovis em 1945• Cocos Gram+, Catalase-
• Infecções mais comuns• Bacteriémia ± endocardite
• Endocardite infecciosa ocorre praticamente apenas em indivíduos com idade > 50 anos
• Associação forte com patologia neoplásica gastrointestinal
Can J Cardiol (2003); 19(10):1139-1145eMedicine – S. Group D
Streptococcus grupo Dcocos Gram+, catalase-
Streptococcus grupo Dcocos Gram+, catalase-
S.bovisS.bovis+ Outros
S.bovis variante ou S.bovis IIS.bovis ou S.bovis I
S. gallolyticusS. gallolyticus subspécie subspécie
gallolyticusgallolyticus
S.bovis II/1 S.bovis II/2
S. gallolyticus S. gallolyticus subspécie subspécie
pasteurianuspasteurianusS. infantariusS. infantarius
Pathology (February 2009) 41(2), pp. 183–186Journal of Clinical Microbiology 47-2 (2009), 516
eMedicine – S. Group D
Bacteriémiade origem
hepatobiliar
Endocardite ± lesões do cólon
• Strep. grupo D presente em 5–16% das coproculturas de pessoas saudáveis
Pessoas Saudáveis
Association of Streptococcus bovis with carcinoma of the colonJournal of Clinical Microbiology 47-2 (2009), 516
World Journal of Surgical Oncology 2008, 6:49Anaerobe 15 (2009) 44–54
Eur J Microbiol Infect Dis (2002) 21:671-675The American Journal of Medicine (2005) 118, 1287.e17-1287.e24
Pathology (February 2009) 41(2), pp. 183–186
• Strep. grupo D presente em 5–16% das coproculturas de pessoas saudáveis
Pessoas Saudáveis
• Geralmente assintomáticas
• Não detectáveis pela pesquisa de sangue oculto nas fezes
Lesões pré-malignas
Association of Streptococcus bovis with carcinoma of the colonJournal of Clinical Microbiology 47-2 (2009), 516
World Journal of Surgical Oncology 2008, 6:49Anaerobe 15 (2009) 44–54
Eur J Microbiol Infect Dis (2002) 21:671-675The American Journal of Medicine (2005) 118, 1287.e17-1287.e24
Pathology (February 2009) 41(2), pp. 183–186
• Strep. grupo D presente em 5–16% das coproculturas de pessoas saudáveis
Pessoas Saudáveis
• Geralmente assintomáticas
• Não detectáveis pela pesquisa de sangue oculto nas fezes
Lesões pré-malignas
• Prevalência de Strep. grupo D em coproculturas de doentes com carcinoma do cólon significativamente aumentada
Carcinoma do cólon
Association of Streptococcus bovis with carcinoma of the colonJournal of Clinical Microbiology 47-2 (2009), 516
World Journal of Surgical Oncology 2008, 6:49Anaerobe 15 (2009) 44–54
Eur J Microbiol Infect Dis (2002) 21:671-675The American Journal of Medicine (2005) 118, 1287.e17-1287.e24
Pathology (February 2009) 41(2), pp. 183–186
Semelhante ao papel do H.pylori na carcinogénese
do estômago?
• Strep. grupo D presente em 5–16% das coproculturas de pessoas saudáveis
Pessoas Saudáveis
• Geralmente assintomáticas
• Não detectáveis pela pesquisa de sangue oculto nas fezes
Lesões pré-malignas
• Prevalência de Strep. grupo D em coproculturas de doentes com carcinoma do cólon significativamente aumentada
Carcinoma do cólon
Association of Streptococcus bovis with carcinoma of the colonJournal of Clinical Microbiology 47-2 (2009), 516
World Journal of Surgical Oncology 2008, 6:49Anaerobe 15 (2009) 44–54
Estudos laboratoriais em ratos evidenciaram
que alguns componentes da
parede celular podem aumentar a secreção
de citocinas e promover quimicamente a
carcinogénese em lesões carcinogénicas
pré-induzidas
Eur J Microbiol Infect Dis (2002) 21:671-675The American Journal of Medicine (2005) 118, 1287.e17-1287.e24
Pathology (February 2009) 41(2), pp. 183–186
Association of Streptococcus bovis with carcinoma of the colonJournal of Clinical Microbiology 47-2 (2009), 516
World Journal of Surgical Oncology 2008, 6:49Anaerobe 15 (2009) 44–54
Será a presença de Strep. grupo D um factor
causal?
Ou uma associação acidental?
Será a presença de Strep. grupo D um factor
causal?
Ou uma associação acidental?
Eur J Microbiol Infect Dis (2002) 21:671-675The American Journal of Medicine (2005) 118, 1287.e17-1287.e24
• Em caso de bacteriémia por Strep. grupo D,
• Mandatório realizar colonoscopia • especialmente S.gallolyticus subsp. gallolyticus -
biótipo I• Recomendam-se exames de colonoscopia de
seguimento de 2-4A depois da resolução da infecção
Num estudo prospectivo, 29 doentes com diagnóstico de bacteriémia por
Strep. grupo D e sem lesões colorrectais foram novamente avaliados 2A depois
Num estudo prospectivo, 29 doentes com diagnóstico de bacteriémia por
Strep. grupo D e sem lesões colorrectais foram novamente avaliados 2A depois
13 dos 29 doentes avaliadas apresentavam lesões pré-cancerosas
ou cancerosas
13 dos 29 doentes avaliadas apresentavam lesões pré-cancerosas
ou cancerosas
Eur J Microbiol Infect Dis (2002) 21:671-675The American Journal of Medicine (2005) 118, 1287.e17-1287.e24
ENDOCARDITE INFECCIOSA
• Inflamação do endocárdio, normalmente envolvendo as válvulas cardíacas
• Sem decréscimo da mortalidade ou da incidência nos últimos 30A
• Afecta mais os idosos sujeitos a procedimentos invasivos, com ou sem doença valvular conhecida
• Sobretudo sexo masculino
• Incidência de 3-10 episódios/ 100 000 pessoas-ano
• Alterações epidemiológicas, com aparecimento de novos factores predisponentes
• Próteses valvulares• Esclerose valvular degenerativa• Consumo de drogas injectáveis• Procedimentos médicos invasivos
European Heart Journal (2009) 30, 2369–2413eMedicine – Infective Endocarditis
Suspeitar de Endocardite Infecciosa Novo sopro cardíaco Fenómenos embólicos de origem desconhecida Sépsis de origem desconhecida (sobretudo
quando associada a agentes etiológicos de EI) Febre (sinal mais frequente de EI) associada a
• Factores predisponentes• Procedimento invasivo recente• ICC• Nova alteração da condução eléctrica cardíaca• Hemoculturas positvas para um agente típico de EI• Fenómenos embólicos ou vadculares• Sintomas neurológicos• Embolia ou infiltração pulmonar• Abcessos periféricos de causa desconhecida• Alterações do sedimento urinário
European Heart Journal (2009) 30, 2369–2413eMedicine – Infective Endocarditis
Critérios de Duke modificados• Diagnóstico de Endocardite Infecciosa
• Dois ou mais critérios major• Um critério major e três critérios minor• Cinco critérios major
Critérios de Duke modificados• Diagnóstico de Endocardite Infecciosa
• Dois ou mais critérios major• Um critério major e três critérios minor• Cinco critérios major
VegetaçãoVegetação
Lesão do EndotélioLesão do Endotélio
Micro- Organismos
Micro- Organismos
Fluxo Turbulento
Fluxo Turbulento EndotélioEndotélio
ImunocomplexosImunocomplexos
European Heart Journal (2009) 30, 2369–2413eMedicine – Infective Endocarditis
Livro do professor
Vegetação AssépticaVegetação AssépticaEndocardite Trombótica Asséptica
Fibrina e Plaquetas
Fibrina e Plaquetas
Adesão de agentes infecciosos
Adesão de agentes infecciosos
Fibrina e Plaquetas
Fibrina e Plaquetas
Endocardite Infecciosa
Bacteriémia
European Heart Journal (2009) 30, 2369–2413eMedicine – Infective Endocarditis
Maior atraso do diagnóstico desde o início dos sintomas Condições cardíacas predisponentes menos frequentes Sindrome constitucional presente em quase todos os
doentes Estado febril menos comum Envolvimento aórtico mais frequente
Maior atraso do diagnóstico desde o início dos sintomas Condições cardíacas predisponentes menos frequentes Sindrome constitucional presente em quase todos os
doentes Estado febril menos comum Envolvimento aórtico mais frequente
Can J Cardiol (2003); 19(10):1139-1145
Can J Cardiol (2003); 19(10):1139-1145Polytopic spondylodiscitis secondary to Streptocccus bovis endocarditis. Letter to the Editor
World Journal of Surgical Oncology 2008, 6:49Anaerobe 15 (2009) 44–54
European Heart Journal (2009) 30, 2369–2413
Can J Cardiol (2003); 19(10):1139-1145Polytopic spondylodiscitis secondary to Streptocccus bovis endocarditis. Letter to the Editor
World Journal of Surgical Oncology 2008, 6:49Anaerobe 15 (2009) 44–54
Porque existe uma associação tão forte entre colonização por Strep. grupo D e a
bacteriémia subsequente?
Porque existe uma associação tão forte entre colonização por Strep. grupo D e a
bacteriémia subsequente?
Surgical Neurology (2008) 69:121-125.
Sintomas precoces músculo-esqueléticos
Artralgias, Artrite, Lombalgia, MialgiaPor ocorrerem em população idosa, são geralmente
erradamente diagnosticados como patologia reumatológica ou articular
Lombalgia na endocardite infecciosa• 1/3 dos doentes com dx endocardite• Diminuição da amplitude dos movimentos• Rigidez na coluna• Sintomas semelhantes ao de uma hérnia discal lombar
•Irradiação ao Minf•Acentuado pela elevação do Minf e pela tosse
ESPONDILODISCITE
• Infecção de componentes extra-durais da coluna vertebral
• Manifesta-se mais frequentemente por osteomielite e/ou discite
• Afecta 2-7% dos doentes com osteomielite• Complicações: abcessos paraespinhais e epidurais
• Fisiopatologia: disseminação hematogénea, inoculação directa ou invasão por contiguidade
• As características piogénicas do agente etiológico parecem ser responsáveis pelo desenvolvimento da espondilodiscite e do absesso epidural secundário
• Todos os agentes isolados eram cocos Gram + (S. grupo D o mais frequente)
Condiciona EI subaguda e por isso a bacteriémia é mais prolongada no tempo?
• Mortalidade pode chegar aos 30%
• Hemoculturas são negativas em cerca de 50 % dos doentes• Biópsia intra-operatória ou com controlo imagiológico pode ser
alternativa
eMedicine – Spondilodiskitis
eMedicine – Spondilodiskitis
Nafcilina (penicilina sintética)
Gentamicina (aminoglicosídeo)+
Terapêutica ABempírica
3 a 4 semanas IV+
Per os, de acordo com a VS
S.Aureus (meticilino-resistente)
+Gram -
Surgical Neurology (2008) 69:121-125
**Eur J Microbiol Infect Dis (2002) 21:671-675Bacterial endocarditis revealed by infectious discitis
Na literatura,
n=∞?
15,2%**
n=4
Todos com queixas de dores na colunaDiagnóstico de espondilodiscite anterior ao de EI (Δ22,6d)Maior duração do tratamento e da hospitalização
Todos com queixas de dores na colunaDiagnóstico de espondilodiscite anterior ao de EI (Δ22,6d)Maior duração do tratamento e da hospitalização
A aparente raridade da espondilodiscite contrasta com a elevada frequência da dor
lombar nos doentes com endocardite
A aparente raridade da espondilodiscite contrasta com a elevada frequência da dor
lombar nos doentes com endocardite
eMedicine – Spondilodiskitis
Será que a dor na coluna pode ser explicada por uma
espondilodiscite “pouco evoluída” concomitante com a endocardite
infecciosa (aguda)?
Será que a dor na coluna pode ser explicada por uma
espondilodiscite “pouco evoluída” concomitante com a endocardite
infecciosa (aguda)?
… na maioria das vezes, a espondilodiscite surge pela
via hematogénea...
… na maioria das vezes, a espondilodiscite surge pela
via hematogénea...
Mecanismos explicativosÊmbolos bacterianos Disfunções imunitárias
Surgical Neurology (2008) 69:121-125.
Eur J Microbiol Infect Dis (2002) 21:671-675Bacterial endocarditis revealed by infectious discitis
CONCLUSÕES
Conclusões
Dor lombar Dor lombar endocardite infecciosa↔ endocardite infecciosa↔ Espondilodiscite – S. grupo D
Realizar ecocardiografiaecocardiografia Bacteriémia por S. grupo D
Patologia infecciosa da coluna vertebral por um agente etiológico frequente de endocardite infecciosa
Do conhecimento da genotipagem, poderia advir que a presença de anticorpos contra os antigénios conhecidos de S. grupo D, bem como os antigénios em si poderiam vir a ser utilizados como marcadores de carcinogénese colorrectalmarcadores de carcinogénese colorrectal
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia (1)
Pascaretti C, Legrand E, Laporte J, Fromont P, Masson C, Brégeon C, Audran M., Bacterial endocarditis revealed by infectious discitis, Rev Rhum Engl Ed. 1996 Feb;63(2):119-23.
Le Moal G, Roblot F, Paccalin M, Sosner P, Burucoa C, Roblot P, Becq-Giraudon B., Clinical and laboratory characteristics of infective endocarditis when associated with spondylodiscitis., Eur J Clin Microbiol Infect Dis. 2002 Sep;21(9):671-5. Epub 2002 Sep 10.
Cone LA, Hirschberg J, Lopez C, Kanna PK, Goldstein EJ, Kazi A, Gade-Andavolu R, Younes B., Infective endocarditis associated with spondylodiscitis and frequent secondary epidural abscess, Surg Neurol. 2008 Feb;69(2):121-5. Epub 2007 Aug 27.
LeClair, JD, Sponfilodiskitis: e-Medicine Radiology, July 25, 2008, http://emedicine.medscape.com/article/340211-overview
W. P. Butt, Re: Polytopic spondylodiskitis secondary toStreptococcus bovis endocarditis, Rheumatology 2000; 39: 813
González-Juanatey C, González-Gay MA, Llorca J, Testa A, Corredoira J, Vidán J, Mayo J, González-Juanatey JR., Infective endocarditis due to Streptococcus bovis in a series of nonaddict patients: clinical and morphological characteristics of 20 cases and review of the literature, Can J Cardiol. 2003 Sep;19(10):1139-45.
Brusch, JL, Infective Endocarditis: e-Medicine Infectious Diseases, Aug 23, 2009, http://emedicine.medscape.com/article/216650-overview
Task Force on the Prevention, Diagnosis, and Treatment of Infective Endocarditis of the European Society of Cardiology; European Society of Clinical Microbiology and Infectious Diseases; International Society of Chemotherapy for Infection and Cancer, Habib G, Hoen B, Tornos P, Thuny F, Prendergast B, Vilacosta I, Moreillon P, de Jesus Antunes M, Thilen U, Lekakis J, Lengyel M, Müller L, Naber CK, Nihoyannopoulos P, Moritz A, Zamorano JL; ESC Committee for Practice Guidelines, Vahanian A, Auricchio A,Bax J, Ceconi C, Dean V, Filippatos G, Funck-Brentano C, Hobbs R, Kearney P, McDonagh T, McGregor K, Popescu BA, Reiner Z, Sechtem U, Sirnes PA, Tendera M, Vardas P,Widimsky P., Guidelines on the prevention, diagnosis, and treatment of infective endocarditis (new version 2009): the Task Force on the Prevention, Diagnosis, and Treatment of Infective Endocarditis of the European Society of Cardiology (ESC), Eur Heart J. 2009 Oct;30(19):2369-413. Epub 2009 Aug 27.
Vaska, Vikram; Faoagali, Joan, Streptococcus bovis bacteraemia: identification within organism complex and association with endocarditis and colonic malignancy , Pathology (February 2009) 41(2), pp. 183–186
Cone LA, Hirschberg J, Lopez C, Kanna PK, Goldstein EJ, Kazi A, Gade-Andavolu R, Younes B., Infective endocarditis associated with spondylodiscitis and frequent secondary epidural abscess, Surg Neurol. 2008 Feb;69(2):121-5. Epub 2007 Aug 27.
Herrera P, Kwon YM, Ricke SC., Ecology and pathogenicity of gastrointestinal Streptococcus bovis, Anaerobe. 2009 Feb-Apr;15(1-2):44-54. Epub 2008 Dec 7.
Ferrari A, Botrugno I, Bombelli E, Dominioni T, Cavazzi E, Dionigi P., Colonoscopy is mandatory after Streptococcus bovis endocarditis: a lesson still not learned. Case report., World J Surg Oncol. 2008 May 12;6:49.
Boleij A, Schaeps RM, Tjalsma H., Association between Streptococcus bovis and colon cancer, J Clin Microbiol. 2009 February; 47(2): 516.doi: 10.1128/JCM.01755-08.
RS Klein, RA Recco, MT Catalano, SC Edberg, JI Casey, and NH Steigbigel, Association of Streptococcus bovis with carcinoma of the colon, NEJM Volume 297:800-802, October 13, 1977, Number 15
Downs, JW, Streptococcus Group D Infections: e-Medicine Infectious Diseases, Jan 23, 2009, http://emedicine.medscape.com/article/229209-overview
Bibliografia (2)
Cottle L, Riordan T., Infectious spondylodiscitis., J Infect. 2008 Jun;56(6):401-12. Epub 2008 Apr 28.
Ruiz A, Post JD, Ganz WI, Inflammatory and infectious processes of the cervical spine., Neuroimaging Clin N Am. 1995 Aug;5(3):401-25.
Smith AS, Blaser SI., MR of infectious and inflammatory diseases of the spine., Crit Rev Diagn Imaging. 1991;32(3):165-89.
Mann S, Schütze M, Sola S, Piek J., Nonspecific pyogenic spondylodiscitis: clinical manifestations, surgical treatment, and outcome in 24 patients., Neurosurg Focus. 2004 Dec 15;17(6):E3.
Lucio E, Adesokan A, Hadjipavlou AG, Crow WN, Adegboyega PA., Pyogenic spondylodiskitis: a radiologic/pathologic and culture correlation study., Arch Pathol Lab Med. 2000 May;124(5):712-6.
Cusmano F, Calabrese G, Bassi S, Branislav S, Bassi P., Radiologic diagnosis of spondylodiscitis: role of magnetic resonance, Radiol Med. 2000 Sep;100(3):112-9.
Friedman JA, Maher CO, Quast LM, McClelland RL, Ebersold MJ., Spontaneous disc space infections in adults, Surg Neurol. 2002 Feb;57(2):81-6.
M.Honan, G.White, G.Eisenberg, The American Journal of Medicine, Volume 100, Issue 1, Pages 85-89, Spontaneous infectious discitis in adults
Youmans, JR, Youmans Neurological Surgery, 4th Edition, Volume 5, Philadelphia, PA, USA, WB Saunders Company, 1996
Benzel, EC, Spine Surgery, 1st Edition, Volume 1, Philadelphia, PA, USA, Churchill Livingstone, 1999
Fauci, Braunwald, Kasper, Hauser, Longo, Jameson, Loscalzo, Harrison’s Principles of Internal Medicine, 17th Edition, Volume I, USA, The McGraw-Hill Companies, Inc., 2008
Antunes, F, Manual Sobre Doenças Infecciosas, 1a Edição, Lisboa, Portugal, Permanyer Portugal, 2003
Gilbert, DN, Sanford Guide to Antimicrobial Therapy, 39th Edition, Antimicrobial Therapy, April 2009
Antunes, F, Valadas, E, Os Casos Clínicos de Doenças Infecciosas, Volume 2, no 1 / 2007, Lisboa, Portugal, 2007