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EDIÇÃO ESPECIAL DANIELLE WINITS DÁ À LUZ GUY, SEU FILHO COM JONATAS FARO Nasce uma rainha JULIANA PAES E OUTRAS PERSONALIDADES DECLARAM SEU AMOR ÀS MÃES No casamento que parou o mundo, dois bilhões de pessoas testemunham a nova duquesa de Cambridge conquistar o coração dos ingleses. A cobertura completa com comentários de especialistas: os noivos, os convidados, a moda e as festas 29/4/2011: O dia em que Kate Middleton se tornou um mito 9 7 7 1 5 1 6 8 2 0 0 0 0 8 0 6 0 0 ISSN 1516 -8204 R$ 9,90 9/MAI/2011 ANO 12 N° 608

ISTOÉ Gente (09/05/11)

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Edição 608 da Revista ISTOÉ Gente.

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EDIÇÃO ESPECIAL

DANIELLE WINITS DÁ À LUZ GUY, SEU

FILHO COM JONATAS FARO

Nasce uma rainha

JULIANA PAES E OUTRAS

PERSONALIDADES DECLARAM SEU AMOR ÀS MÃES

No casamento que parou o mundo, dois bilhões de pessoas testemunham a nova duquesa de Cambridge conquistar o coração dos ingleses. A cobertura completa com comentários de especialistas: os noivos, os convidados, a moda e as festas

29/4/2011: O dia em que Kate Middleton se tornou um mito

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Casamento Real

A cinderela...

Kate Middleton chega à Abadia de Westminster onde foi celebrada a cerimônia. A irmã, Pippa, ajuda a carregar a cauda do vestido de 2,70 m

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A cinderela...

Kate Middleton chega à Abadia de Westminster onde foi celebrada a cerimônia. A irmã, Pippa, ajuda a carregar a cauda do vestido de 2,70 m

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Roberto Cohen “Pode ter sido uma decepção para quem esperava brilhos e extravagâncias. A igreja não teve iluminação especial, as flores ficaram somente no altar. As árvores internas preencheram o espaço aéreo e ficou muito bonito. Surpreendeu e foi chique.”

Vic Meirelles “A ideia das árvores foi fantástica e chique. Fugiu ao que se esperava. Hoje as flores estão caríssimas, morrem e depois que acaba o casamento devem ser doadas, né? Não dá para gastar dinheiro à toa e não pensar no futuro do planeta.”

Costanza Pascolato “Achei brilhante. A Inglaterra é sem dúvida a monarquia que mais cuida das tradições e protocolos. Kate fez o papel dela. William também, que pode convidar chefes de Estado mesmo sendo o segundo na linha de sucessão. Por isso a cerimônia foi em uma abadia, não em uma catedral, como foi a do príncipe Charles.”

"NÃO TEM NADA DE FESTA DE REALIDADE Econto de fadas" realeza

Conto de fadas ou uma história de amor real? Existiria este dilema por trás da como-ção mundial em torno do casamento de William e Kate? Para o filósofo Renato Janine Ribeiro, professor de ética e filosofia política da USP, o casal pouco tem dos per-sonagens dos contos de fadas. “Eles são mais gente como a gente. Isso reduz a mística, mas a afeição por eles cresce. Não são mais prín-cipes encantados”, diz ele, autor do livro A Etiqueta no Antigo Regime. Como o casamento de William e Kate mexe com o imaginário popular?A monarquia inglesa é a mais conhecida do mundo: tudo o que acontece nela tem mais impacto. Outro ponto é que desde a rainha Vitória, ela é um exemplo de vida de família. Saiu da esfera política, no século 19, para entrar na moral. No entanto, separações como as dos filhos da rainha Elizabeth II deixaram traumas. Hoje, o fato de haver uma união de jovens que se amam e não um casamento arranjado, como foi o do príncipe Charles, causa grande impacto mundial.

Nasce uma rainha?No imaginário sim, mas sem data para ocu-par o trono, pois ninguém quer que a rai-nha Elizabeth morra ou renuncie. São sucessões. Nasce uma rainha não no senti-do de que ela deva substituir a rainha Elizabeth, mas quando chegar o momento Kate estará à altura. A esposa do príncipe Charles não vai ser rainha. Ela tem o título de duquesa mas ela não poderá ascender ao trono. Depois da rainha Elizabeth, a próxi-ma será Kate.

É o caráter de conto de fadas que mobiliza tantas pessoas? Conto de fadas foi o casamento de Diana. Ela e Charles mal se conheciam, ele gostava de outra, toda história que soubemos depois. Teria funcionado 100 anos atrás, mas não há 30 anos. Este casamento é entre duas pessoas que se conhecem há oito anos, têm vida sexu-al há bastante tempo. William conhece a família de Kate, é bem menos formal que o pai. Nesse sentido, não tem nada de conto de fadas e tem grandes chances de dar certo.

São “gente como a gente”?Tiveram uma trajetória mais parecida com as de pessoas normais, estiveram na univer-sidade. Isso reduz a mística, mas aumenta o acesso, a afeição por eles cresce. Não são mais príncipes encantados.

Há mais amor nessa história?Sim. Há bases mais sólidas. O casamento de Charles e Diana não estava ligado à visão moderna de amor. (Bela Megale)

O filósofo RENATO JANINE RIBEIRO desmistifica WILLIAM e KATE e diz que, no imaginário coletivo, nasce uma

rainha sem data para ocupar o trono

O cerimonialista ROBERTO COHEN, o arquiteto e decorador

VIC MEIRELLES e a consultora de moda COSTANZA PASCOLATO falam

sobre a cerimônia na Abadia de Westminster, onde foram usadas

cinco toneladas de folhagem e oito árvores, com custo

estimado em R$ 200 mil

O casal deixa o Palácio de Buckingham no dia

seguinte ao casamento. “Nasce uma rainha

porque quando chegar o momento, Kate estará à

altura”, diz Janine

A Abadia de Westminster foi decorada com oito árvores: seis bordos do campo e dois choupos brancos que ficarão no local para visitação até a sexta-feira 6; depois, voltam a ser replantadas no local de origem, Highgrove, residência do príncipe Charles em Gloucestershire

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Roberto Cohen “Pode ter sido uma decepção para quem esperava brilhos e extravagâncias. A igreja não teve iluminação especial, as flores ficaram somente no altar. As árvores internas preencheram o espaço aéreo e ficou muito bonito. Surpreendeu e foi chique.”

Vic Meirelles “A ideia das árvores foi fantástica e chique. Fugiu ao que se esperava. Hoje as flores estão caríssimas, morrem e depois que acaba o casamento devem ser doadas, né? Não dá para gastar dinheiro à toa e não pensar no futuro do planeta.”

Costanza Pascolato “Achei brilhante. A Inglaterra é sem dúvida a monarquia que mais cuida das tradições e protocolos. Kate fez o papel dela. William também, que pode convidar chefes de Estado mesmo sendo o segundo na linha de sucessão. Por isso a cerimônia foi em uma abadia, não em uma catedral, como foi a do príncipe Charles.”

"NÃO TEM NADA DE FESTA DE REALIDADE Econto de fadas" realeza

Conto de fadas ou uma história de amor real? Existiria este dilema por trás da como-ção mundial em torno do casamento de William e Kate? Para o filósofo Renato Janine Ribeiro, professor de ética e filosofia política da USP, o casal pouco tem dos per-sonagens dos contos de fadas. “Eles são mais gente como a gente. Isso reduz a mística, mas a afeição por eles cresce. Não são mais prín-cipes encantados”, diz ele, autor do livro A Etiqueta no Antigo Regime. Como o casamento de William e Kate mexe com o imaginário popular?A monarquia inglesa é a mais conhecida do mundo: tudo o que acontece nela tem mais impacto. Outro ponto é que desde a rainha Vitória, ela é um exemplo de vida de família. Saiu da esfera política, no século 19, para entrar na moral. No entanto, separações como as dos filhos da rainha Elizabeth II deixaram traumas. Hoje, o fato de haver uma união de jovens que se amam e não um casamento arranjado, como foi o do príncipe Charles, causa grande impacto mundial.

Nasce uma rainha?No imaginário sim, mas sem data para ocu-par o trono, pois ninguém quer que a rai-nha Elizabeth morra ou renuncie. São sucessões. Nasce uma rainha não no senti-do de que ela deva substituir a rainha Elizabeth, mas quando chegar o momento Kate estará à altura. A esposa do príncipe Charles não vai ser rainha. Ela tem o título de duquesa mas ela não poderá ascender ao trono. Depois da rainha Elizabeth, a próxi-ma será Kate.

É o caráter de conto de fadas que mobiliza tantas pessoas? Conto de fadas foi o casamento de Diana. Ela e Charles mal se conheciam, ele gostava de outra, toda história que soubemos depois. Teria funcionado 100 anos atrás, mas não há 30 anos. Este casamento é entre duas pessoas que se conhecem há oito anos, têm vida sexu-al há bastante tempo. William conhece a família de Kate, é bem menos formal que o pai. Nesse sentido, não tem nada de conto de fadas e tem grandes chances de dar certo.

São “gente como a gente”?Tiveram uma trajetória mais parecida com as de pessoas normais, estiveram na univer-sidade. Isso reduz a mística, mas aumenta o acesso, a afeição por eles cresce. Não são mais príncipes encantados.

Há mais amor nessa história?Sim. Há bases mais sólidas. O casamento de Charles e Diana não estava ligado à visão moderna de amor. (Bela Megale)

O filósofo RENATO JANINE RIBEIRO desmistifica WILLIAM e KATE e diz que, no imaginário coletivo, nasce uma

rainha sem data para ocupar o trono

O cerimonialista ROBERTO COHEN, o arquiteto e decorador

VIC MEIRELLES e a consultora de moda COSTANZA PASCOLATO falam

sobre a cerimônia na Abadia de Westminster, onde foram usadas

cinco toneladas de folhagem e oito árvores, com custo

estimado em R$ 200 mil

O casal deixa o Palácio de Buckingham no dia

seguinte ao casamento. “Nasce uma rainha

porque quando chegar o momento, Kate estará à

altura”, diz Janine

A Abadia de Westminster foi decorada com oito árvores: seis bordos do campo e dois choupos brancos que ficarão no local para visitação até a sexta-feira 6; depois, voltam a ser replantadas no local de origem, Highgrove, residência do príncipe Charles em Gloucestershire

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Casamento Real

“Nós Não dormimos por um minuto. Esperamos aqui por dois dias”, contou a britânica molly Thorne, 16 anos, usan-do vestido branco “à la Kate” comprado em brechó. sua amiga, também vestida a caráter, completou: “Agora estamos esperan-do pelo Harry”, brincou, ilustrando o clima de animação e euforia que tomou conta de Londres. As alegres britânicas se acotovelavam em meio a um milhão de pessoas para celebrar o momento histórico. Houve quem passou a noite fria da quinta-feira 28 em filas que iam do Palácio de Buckingham à Abadia de Westminster. outros acamparam. Foram mais de 500 barra-cas montadas. Espectadores mais dedicados pernoitaram dias em sacos de dormir, em barraca, para assegurar preciosos luga-res e a melhor visão do evento. A britânica Nigel Gould, de 70 anos, que veio do norte da inglaterra explicou o esquema: “se você sair para ir ao banheiro, tem que se certificar de que a sua barraca estará protegida. As pessoas pulam na sua frente se você nao estiver presente”, explicou ela.

Terry Hutt, de 75 anos, carpinteiro da cidade de Cambridge, acampou na frente da Abadia por cinco dias e se orgulha de contar que presenciou todos os casamentos da realeza, desde quando a rainha Elizabeth ii se casou com o duque de Edimburgo. “A família real é uma inspiração para mim”, disse ele. Claire Chiswell, de Gloucester (ao norte), levou o filho, e aposta no príncipe William. “Ele será o príncipe que pensa no povo. Kate faz as pessoas gostarem da família real de novo. Eu adorava a diana. Acompanho o William e o Harry. Você per-cebe que são bem parecidos com a mãe”, comentou ela. susan Plonnings, americana de Louisiana, defendeu Kate: “Não acho que ela vá tomar o lugar deixado por diana mas vai assumir um vácuo deixado na família real desde então. William merece felicidade e acho que ele encontrou isso na Kate”.

Segurança e protestosAmeaças de ataques terroristas não tiveram sucesso graças a

uma megaoperação policial reforçada que levou mais de cinco mil guardas às ruas. No total, foram 52 pessoas presas, entre elas, alguns poucos protestantes contra o casamento, e roubos isolados. “A polícia deveria respeitar nosso direito de protestar”, disse um jovem de 19 anos durante a prisão de sua colega, que estava vestida de zumbi. mas a boa vontade da maioria estava presente e contribuiu para o sucesso do evento. “Fiquei impres-sionada com a organização. Nos Estados Unidos nunca teria sido assim. Foi exemplar”, disse a professora americana michelle Josa, que chegou às oito da manhã. “o vestido dela foi meio antiquado, mas adorei a rainha usando amarelo.”

Havia gente de todo o mundo. A mexicana Anabel chegou às sete horas. “Adorei tudo apesar de não ser muito simpati-zante da monarquia”, disse. A australiana Katherin Lanyon, e sua filha Emma, elegantíssimas, vieram do outro lado do mundo somente para o casamento. “Foi maravilhoso. Nós assistimos de frente para o Palácio de Buckingham. Viemos só para isso. o vestido dela estava impecável, não?”, comen-tou. A moda Kate middleton era forte pelas ruas. meninas usavam vestidos claros e tiaras de princesa. “o sonho doura-do de toda menina é ser princesa”, comentou uma jovem britânica vestida de noiva, segurando um buquê de flores. Chapéus e perucas de todas as cores eram forte tendência. rostos pintados com a bandeira britânica e máscaras de William, de Kate e da rainha pipocavam na multidão.

Também havia muitos brasileiros. A estudante Beatriz Comandulli, de 22 anos, veio por dois dias e chegou às 6h30. “só assim para conseguir um bom lugar”, explicou. segredinho para melhorar sua visão: “Este binóculo de papel descartável, ajudou a acompanhar tudo. Você olha no espelhinho de baixo e consegue ver tudo por cima, mesmo com alguém na sua frente”. A família de Nancy Pavan, professora de são Paulo, veio passar dias em Londres especialmente para o casamento real. “A igreja é perfeita e a arquitetura é magnífica. A gente sempre vê tudo isso nos livros de história, mas presenciar ao vivo é surreal!”, comentou a paulista junto a um grupo de intercâmbio que vinha de maringá.

Na ruas, ambulantes vendiam todo tipo de lembrancinhas com o rosto do casal real. “Cinco bandeirinhas por um pound!”, gritava um vendedor já no fim da festa. Por toda a parte se via o rosto de Kate e William. A tradição das chamadas “street parties” também agitou as ruas. As raras festas de rua, que acontecem somente durante eventos nacionais, como os da família real, duraram o dia todo, em diferentes regiões de Londres. Gente visitou a maior delas em marylebone, no cen-tro de Londres. o evento era uma tradicional celebração entre pessoas de uma comunidade. mesas e cadeiras estavam do lado de fora enquanto comes e bebes eram servidos ao som de música ao vivo em ruas repletas de decoração. No Hyde Park foi montada uma estrutura parecida com um show de rock: telões, banheiros químicos, caixas eletrônicos e tendas que vendiam bebidas e fast-food. o piquenique real foi até a noite. A multidão encantada com William e Kate aproveitou o ótimo clima londrino (de 20 graus), que contrariou a previsão de chuva e céu nublado. o dia histórico transformou a capital em um moderno conto de fadas por um dia. m

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A MULTIDÃOencantadaA festa nas ruas de Londres para o casamento de William e Kate atraiu um milhão de pessoas ávidas para ver os noivos. Houve gente que dormiu em barracas para ver o casal de perto

"Kate faz as pessoas gostarem da família Real de novo. william será o príncipe que pensa no povo", disse, em plena festa, a britânica Claire Chiswell

Pedro Caiado, de Londres

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Casamento Real

“Nós Não dormimos por um minuto. Esperamos aqui por dois dias”, contou a britânica molly Thorne, 16 anos, usan-do vestido branco “à la Kate” comprado em brechó. sua amiga, também vestida a caráter, completou: “Agora estamos esperan-do pelo Harry”, brincou, ilustrando o clima de animação e euforia que tomou conta de Londres. As alegres britânicas se acotovelavam em meio a um milhão de pessoas para celebrar o momento histórico. Houve quem passou a noite fria da quinta-feira 28 em filas que iam do Palácio de Buckingham à Abadia de Westminster. outros acamparam. Foram mais de 500 barra-cas montadas. Espectadores mais dedicados pernoitaram dias em sacos de dormir, em barraca, para assegurar preciosos luga-res e a melhor visão do evento. A britânica Nigel Gould, de 70 anos, que veio do norte da inglaterra explicou o esquema: “se você sair para ir ao banheiro, tem que se certificar de que a sua barraca estará protegida. As pessoas pulam na sua frente se você nao estiver presente”, explicou ela.

Terry Hutt, de 75 anos, carpinteiro da cidade de Cambridge, acampou na frente da Abadia por cinco dias e se orgulha de contar que presenciou todos os casamentos da realeza, desde quando a rainha Elizabeth ii se casou com o duque de Edimburgo. “A família real é uma inspiração para mim”, disse ele. Claire Chiswell, de Gloucester (ao norte), levou o filho, e aposta no príncipe William. “Ele será o príncipe que pensa no povo. Kate faz as pessoas gostarem da família real de novo. Eu adorava a diana. Acompanho o William e o Harry. Você per-cebe que são bem parecidos com a mãe”, comentou ela. susan Plonnings, americana de Louisiana, defendeu Kate: “Não acho que ela vá tomar o lugar deixado por diana mas vai assumir um vácuo deixado na família real desde então. William merece felicidade e acho que ele encontrou isso na Kate”.

Segurança e protestosAmeaças de ataques terroristas não tiveram sucesso graças a

uma megaoperação policial reforçada que levou mais de cinco mil guardas às ruas. No total, foram 52 pessoas presas, entre elas, alguns poucos protestantes contra o casamento, e roubos isolados. “A polícia deveria respeitar nosso direito de protestar”, disse um jovem de 19 anos durante a prisão de sua colega, que estava vestida de zumbi. mas a boa vontade da maioria estava presente e contribuiu para o sucesso do evento. “Fiquei impres-sionada com a organização. Nos Estados Unidos nunca teria sido assim. Foi exemplar”, disse a professora americana michelle Josa, que chegou às oito da manhã. “o vestido dela foi meio antiquado, mas adorei a rainha usando amarelo.”

Havia gente de todo o mundo. A mexicana Anabel chegou às sete horas. “Adorei tudo apesar de não ser muito simpati-zante da monarquia”, disse. A australiana Katherin Lanyon, e sua filha Emma, elegantíssimas, vieram do outro lado do mundo somente para o casamento. “Foi maravilhoso. Nós assistimos de frente para o Palácio de Buckingham. Viemos só para isso. o vestido dela estava impecável, não?”, comen-tou. A moda Kate middleton era forte pelas ruas. meninas usavam vestidos claros e tiaras de princesa. “o sonho doura-do de toda menina é ser princesa”, comentou uma jovem britânica vestida de noiva, segurando um buquê de flores. Chapéus e perucas de todas as cores eram forte tendência. rostos pintados com a bandeira britânica e máscaras de William, de Kate e da rainha pipocavam na multidão.

Também havia muitos brasileiros. A estudante Beatriz Comandulli, de 22 anos, veio por dois dias e chegou às 6h30. “só assim para conseguir um bom lugar”, explicou. segredinho para melhorar sua visão: “Este binóculo de papel descartável, ajudou a acompanhar tudo. Você olha no espelhinho de baixo e consegue ver tudo por cima, mesmo com alguém na sua frente”. A família de Nancy Pavan, professora de são Paulo, veio passar dias em Londres especialmente para o casamento real. “A igreja é perfeita e a arquitetura é magnífica. A gente sempre vê tudo isso nos livros de história, mas presenciar ao vivo é surreal!”, comentou a paulista junto a um grupo de intercâmbio que vinha de maringá.

Na ruas, ambulantes vendiam todo tipo de lembrancinhas com o rosto do casal real. “Cinco bandeirinhas por um pound!”, gritava um vendedor já no fim da festa. Por toda a parte se via o rosto de Kate e William. A tradição das chamadas “street parties” também agitou as ruas. As raras festas de rua, que acontecem somente durante eventos nacionais, como os da família real, duraram o dia todo, em diferentes regiões de Londres. Gente visitou a maior delas em marylebone, no cen-tro de Londres. o evento era uma tradicional celebração entre pessoas de uma comunidade. mesas e cadeiras estavam do lado de fora enquanto comes e bebes eram servidos ao som de música ao vivo em ruas repletas de decoração. No Hyde Park foi montada uma estrutura parecida com um show de rock: telões, banheiros químicos, caixas eletrônicos e tendas que vendiam bebidas e fast-food. o piquenique real foi até a noite. A multidão encantada com William e Kate aproveitou o ótimo clima londrino (de 20 graus), que contrariou a previsão de chuva e céu nublado. o dia histórico transformou a capital em um moderno conto de fadas por um dia. m

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A MULTIDÃOencantadaA festa nas ruas de Londres para o casamento de William e Kate atraiu um milhão de pessoas ávidas para ver os noivos. Houve gente que dormiu em barracas para ver o casal de perto

"Kate faz as pessoas gostarem da família Real de novo. william será o príncipe que pensa no povo", disse, em plena festa, a britânica Claire Chiswell

Pedro Caiado, de Londres

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QUANDO OS PONTEIROS do relógio da torre do Big Ben marcaram 10 horas da manhã de sexta-feira – 6h em Brasília – a maioria dos 1.900 convidados já havia che-gado à Abadia de Westminster e ocupado seus lugares. Assistir à cerimônia in loco foi privilégio para poucos. Títulos nobres ou estadistas não significaram uma prerrogati-va para incorporar a lista. Além de nomes ligados às regras protocolares, como repre-sentantes de outras realezas, também fize-ram parte da lista amigos, esportistas, músi-cos e cineastas, principalmente, os que têm algum tipo de tendência à caridade.

David e Victoria Beckham, entre os pri-meiros a chegar, às 8h33 – 4h33 no Brasil – receberam o convite porque o jogador traba-lhou com William na campanha – malsuce-dida, aliás – para que a Inglaterra fosse sede da Copa do Mundo em 2018. O fotógrafo Mario Testino, responsável pela primeira imagem oficial do casal, o cantor Elton John, o ator Rowan Atkinson, o Mr. Bean, o nada-dor australiano Ian Thorpe, o cineasta Guy Ritchie e a cantora Joss Stone foram escolhi-dos por terem algum tipo de ligação, pessoal ou filantrópica, com os noivos. A consultora de moda Costanza Pascolato, os estilistas Lethicia Bronstein, Samuel Cirnansck e Sandra Barros, a joalheira Bibiana Paranhos e o cabeleireiro Marco Antônio de Biaggi comentam os looks dos convidados.

onvidadoscNobresAssistida por cerca de 2 bilhões de pessoas, a cerimônia foi acompanhada de perto por uma restrita lista feita pelos noivos, que priorizou a família, amigos e pessoas ligadas à filantropia

Costanza Pascolato “A rainha errou na cor. Parecia um pintassilgo e ficou estranho o contraste com tanto dourado da Abadia. O que ficou lindo foi o broche Love Knot, que era da avó dela, a rainha Mary. Gostei do vestido da Camilla, mas acho que depois do casamento com Charles, ela engordou uns 15 quilos.”

Lethicia Bronstein “O modelo de Carole é superbem cortado, com um chapéu bem interessante.”

Samuel Cirnansck “A mãe da noiva era a mais bonita de todas. Até lembrava a Carla Bruni. Adorei a cor também. A rainha tem o mesmo shape há 30 anos, que funciona nela. Também gostei da cor porque o amarelo mostrava que ela estava feliz.”

Sandro Barros: “Não gostei da Camilla. O look tinha um tecido muito bonito, mas muito mal costurado. Não tem técnica, parece que foi feito por uma costureira de bairro.”

Costanza Pascolato “Grávida é sempre complicado, mas gostei do corte do vestido. Victoria pode usar o que quiser porque é uma show-woman. Fiquei um pouco preocupada com aqueles saltos altíssimos. Já o David, estava bem-vestido, embora me parecesse estar desconfortável.”

Sandro Barros “Poderia ter escolhido uma cor mais clara. Por estar grávida, ela fez um look em que a atenção maior vai para a cabeça.”

Marco Antônio de Biaggi “Slick ponytail, rabo-de-cabelo sem um fio fora do lugar, e alto, o que deixa chique. E make preto, com famoso olho de gata, linda! E ele é um Deus grego, bronzeado, barba por fazer e o cabelo dele certamente demorou mais para ser feito que o dela.”

62 IstoÉGente 9/5/2011 – 608

David Beckham optou por um terno Ralph Lauren e uma cartola Philip Treacy. Victoria Beckham usou vestido azul-escuro de sua própria grife e sapatos Christian Louboutin. Na cabeça, chapéu Philip Treacy

Carole Middleton, mãe da noiva, vestiu look Catherine Walker e chapéu Jane Corbett. Elizabeth II usou vestido Angela Kelly. Camilla Parker Bowles escolheu modelo Anna Valentine e chapéu Philip Treacy

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Bruna Narcizo, Simone Blanes e Thais Botelho

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QUANDO OS PONTEIROS do relógio da torre do Big Ben marcaram 10 horas da manhã de sexta-feira – 6h em Brasília – a maioria dos 1.900 convidados já havia che-gado à Abadia de Westminster e ocupado seus lugares. Assistir à cerimônia in loco foi privilégio para poucos. Títulos nobres ou estadistas não significaram uma prerrogati-va para incorporar a lista. Além de nomes ligados às regras protocolares, como repre-sentantes de outras realezas, também fize-ram parte da lista amigos, esportistas, músi-cos e cineastas, principalmente, os que têm algum tipo de tendência à caridade.

David e Victoria Beckham, entre os pri-meiros a chegar, às 8h33 – 4h33 no Brasil – receberam o convite porque o jogador traba-lhou com William na campanha – malsuce-dida, aliás – para que a Inglaterra fosse sede da Copa do Mundo em 2018. O fotógrafo Mario Testino, responsável pela primeira imagem oficial do casal, o cantor Elton John, o ator Rowan Atkinson, o Mr. Bean, o nada-dor australiano Ian Thorpe, o cineasta Guy Ritchie e a cantora Joss Stone foram escolhi-dos por terem algum tipo de ligação, pessoal ou filantrópica, com os noivos. A consultora de moda Costanza Pascolato, os estilistas Lethicia Bronstein, Samuel Cirnansck e Sandra Barros, a joalheira Bibiana Paranhos e o cabeleireiro Marco Antônio de Biaggi comentam os looks dos convidados.

onvidadoscNobresAssistida por cerca de 2 bilhões de pessoas, a cerimônia foi acompanhada de perto por uma restrita lista feita pelos noivos, que priorizou a família, amigos e pessoas ligadas à filantropia

Costanza Pascolato “A rainha errou na cor. Parecia um pintassilgo e ficou estranho o contraste com tanto dourado da Abadia. O que ficou lindo foi o broche Love Knot, que era da avó dela, a rainha Mary. Gostei do vestido da Camilla, mas acho que depois do casamento com Charles, ela engordou uns 15 quilos.”

Lethicia Bronstein “O modelo de Carole é superbem cortado, com um chapéu bem interessante.”

Samuel Cirnansck “A mãe da noiva era a mais bonita de todas. Até lembrava a Carla Bruni. Adorei a cor também. A rainha tem o mesmo shape há 30 anos, que funciona nela. Também gostei da cor porque o amarelo mostrava que ela estava feliz.”

Sandro Barros: “Não gostei da Camilla. O look tinha um tecido muito bonito, mas muito mal costurado. Não tem técnica, parece que foi feito por uma costureira de bairro.”

Costanza Pascolato “Grávida é sempre complicado, mas gostei do corte do vestido. Victoria pode usar o que quiser porque é uma show-woman. Fiquei um pouco preocupada com aqueles saltos altíssimos. Já o David, estava bem-vestido, embora me parecesse estar desconfortável.”

Sandro Barros “Poderia ter escolhido uma cor mais clara. Por estar grávida, ela fez um look em que a atenção maior vai para a cabeça.”

Marco Antônio de Biaggi “Slick ponytail, rabo-de-cabelo sem um fio fora do lugar, e alto, o que deixa chique. E make preto, com famoso olho de gata, linda! E ele é um Deus grego, bronzeado, barba por fazer e o cabelo dele certamente demorou mais para ser feito que o dela.”

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David Beckham optou por um terno Ralph Lauren e uma cartola Philip Treacy. Victoria Beckham usou vestido azul-escuro de sua própria grife e sapatos Christian Louboutin. Na cabeça, chapéu Philip Treacy

Carole Middleton, mãe da noiva, vestiu look Catherine Walker e chapéu Jane Corbett. Elizabeth II usou vestido Angela Kelly. Camilla Parker Bowles escolheu modelo Anna Valentine e chapéu Philip Treacy

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Bruna Narcizo, Simone Blanes e Thais Botelho

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estivafMaratona

Bela Megalef Após o “sim”, William e Kate ganham almoço organizado pela rainha Elizabeth e jantar oferecido pelo príncipe Charles, que fez discurso de boas-vindas à nora. “Somos sortudos de ter Kate na nossa família”, declarou diante de seleta lista de convidados

Charles ofereceu um jantar para

300 convidados que teve as

músicas e os drinques

escolhidos pelo Príncipe Harry, irmão do noivo

Os quitutes preparados por 21 chefs de cozinha e o bolo decorado com rosas, para simbolizar a felicidade, flor-de-lis, a ternura, e hera, o matrimônio

O SOM DA HARPA da inglesa Claire Jones, no Palácio de Buckingham, deu início à mara-tona de mais de 12 horas de celebrações da união de William e Kate. Apenas 650 convi-dados participaram do almoço organizado pela rainha Elizabeth II. O príncipe Charles discursou em homenagem à duquesa de Cambridge. “Somos sortudos de ter Kate na nossa família”, declarou. O pai do noivo arran-cou risadas ao brincar com a calvície precoce do filho, dizendo que deveria ser hereditária. “Eles estavam explodindo de felicidade, atraí-dos magneticamente um pelo outro”, contou Millie Pilkington, uma das fotógrafas.

Depois do almoço, os recém-casados des-cansaram na Clarence House, onde moram Charles e Camilla. Eles retornaram ao Palácio para o jantar oferecido pelo pai de William, a terceira parte da celebração. A lista foi ainda mais enxuta, com 300 pessoas. O príncipe Harry trouxe o toque de animação à noite. Foi ele quem escolheu as músicas e os drin-ques. Seguindo o exemplo do pai, disse algu-mas palavras e brincou com a alta estatura da família Middleton. Nem o avô, Philipos (o duque de Edimburgo) foi poupado. Harry falou que ele parecia um anão comparado ao tamanho do salto da cunhada.

Passava das 3h da madrugada de sábado 30 quando os noivos foram dormir. Na manhã seguinte, embarcaram do jardim do Palácio em um helicóptero. O destino não foi divulgado, mas não era a lua de mel. O casal adiou a viagem, que ainda não tem data para acontecer. Um comunicado infor-mou que “William retornaria ao trabalho como piloto da Força Aérea Real depois de passar o fim de semana de maneira privada no Reino Unido”. Entretanto, especulações davam conta de que o casal poderia ter ido à Escócia, onde ambos possuem casa.JO

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Casamento Real

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estivafMaratona

Bela Megalef Após o “sim”, William e Kate ganham almoço organizado pela rainha Elizabeth e jantar oferecido pelo príncipe Charles, que fez discurso de boas-vindas à nora. “Somos sortudos de ter Kate na nossa família”, declarou diante de seleta lista de convidados

Charles ofereceu um jantar para

300 convidados que teve as

músicas e os drinques

escolhidos pelo Príncipe Harry, irmão do noivo

Os quitutes preparados por 21 chefs de cozinha e o bolo decorado com rosas, para simbolizar a felicidade, flor-de-lis, a ternura, e hera, o matrimônio

O SOM DA HARPA da inglesa Claire Jones, no Palácio de Buckingham, deu início à mara-tona de mais de 12 horas de celebrações da união de William e Kate. Apenas 650 convi-dados participaram do almoço organizado pela rainha Elizabeth II. O príncipe Charles discursou em homenagem à duquesa de Cambridge. “Somos sortudos de ter Kate na nossa família”, declarou. O pai do noivo arran-cou risadas ao brincar com a calvície precoce do filho, dizendo que deveria ser hereditária. “Eles estavam explodindo de felicidade, atraí-dos magneticamente um pelo outro”, contou Millie Pilkington, uma das fotógrafas.

Depois do almoço, os recém-casados des-cansaram na Clarence House, onde moram Charles e Camilla. Eles retornaram ao Palácio para o jantar oferecido pelo pai de William, a terceira parte da celebração. A lista foi ainda mais enxuta, com 300 pessoas. O príncipe Harry trouxe o toque de animação à noite. Foi ele quem escolheu as músicas e os drin-ques. Seguindo o exemplo do pai, disse algu-mas palavras e brincou com a alta estatura da família Middleton. Nem o avô, Philipos (o duque de Edimburgo) foi poupado. Harry falou que ele parecia um anão comparado ao tamanho do salto da cunhada.

Passava das 3h da madrugada de sábado 30 quando os noivos foram dormir. Na manhã seguinte, embarcaram do jardim do Palácio em um helicóptero. O destino não foi divulgado, mas não era a lua de mel. O casal adiou a viagem, que ainda não tem data para acontecer. Um comunicado infor-mou que “William retornaria ao trabalho como piloto da Força Aérea Real depois de passar o fim de semana de maneira privada no Reino Unido”. Entretanto, especulações davam conta de que o casal poderia ter ido à Escócia, onde ambos possuem casa.JO

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★★★★ MUITO BOM

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★★ REGULAR

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EM CURITIBA, NA ESTREIA nacional do novo show do Kid Abelha, Glitter de Principiante, um jornalista de-fendeu a ideia de que, se Paula Toller tivesse ficado feia com o passar dos anos, as apresentações do trio carioca não atrairiam tanto público. Paula Toller não concorda, claro. “Talento também embeleza”, diz a cantora à Gente em entrevista concedida por e-mail, único meio eleito atualmente pela artista para falar com a impren-sa. Inacreditavelmente bela aos 48 anos, Paula já tem o talento reconhecido por crítica e público. O roteiro cra-vejado de hits do show, que chega a São Paulo em 7 de maio e segue em turnê até o fim do ano, mostra por que essa cantora e compositora domina o idioma pop. É com esse domínio que ela cai novamente na estrada com o Kid Abelha, após o recesso de quatro anos do grupo. “O palco é fonte de juventude eterna”, diz.

Você retomou com sucesso sua carreira solo em 2007, com o lançamento de seu segundo disco. O que a motivou a se reunir com o Kid Abelha novamente?São duas experiências muito boas, cada uma com seus encantos. Muita gente começou a demonstrar saudade do Kid... e acabamos tendo saudade também!

Glitter de Principiante é o nome inusitado do show e de uma das inéditas compostas para essa volta. O que quis dizer com a letra e a razão de ela batizar o show?Queríamos tocar, celebrar nossa história com as pesso-as, e só depois ir para estúdio. Glitter é meu lema atual, quero brilhar, não quero tristeza. Nossa geração traba-lhou duro para conquistar a democracia e superar a crise da economia. Merecemos um pouco de glamour!

Mas já não havia glamour naquela época? Vocês também brilharam nos anos 80.Brilhamos sim, fazendo um som que se tornou parte da MPB, ficou popular em todas as classes. Hoje, saio de um show para uma empresa e sou cumprimentada

para cá... Na verdade, nós pegamos a estrada para escapar das reu-niões! A estrada cansa, mas, quando estou no palco é outra galá-xia, lá existe teletransporte e a fonte da juventude eterna.

Na estreia do show em Curitiba, um jornalista disse em con-versa na plateia que, se você tivesse “embarangado”, o grupo não continuaria com tanto sucesso. Concorda? Qual o peso de sua beleza no sucesso do Kid?No começo do Kid, eu me vestia e me comportava como um garoti-nho e estouramos do mesmo jeito. Já ganhei alguns prêmios que não foram de beleza, foram de cantora, grupo, disco. Hipótese fra-quíssima (risos). Talento também embeleza. O que faz para manter sua invejável beleza e forma física?Tenho uma disciplina de atleta, com algumas escapadinhas. E, além disso, para me apresentar num palco, preciso me sentir irresistível. Senão, não tem graça. Teme a proximidade dos 50 anos?As mulheres de hoje largaram a ideia de que depois dos 40 não se pode ser bela e sexy. Quero estar bem, saudável e bonita na medida do possível. Não persigo a juventude a qualquer custo... Só um: cus-to-benefício. Tem de haver um equilíbrio entre o que você faz para se manter jovem e o que você não faz para se manter lúcida!

Imagina-se daqui a alguns anos cantando letras adolescen-tes como “Educação Sentimental II”?Poderia escrever e cantar tranquilamente essas letras porque o lado teatral permite. Só não canto se não acreditar mais.

Como está seu filho Gabriel, “muso” inspirador de músicas de seus dois álbuns individuais?Gabriel (21 anos) segue o caminho dele, mas adora música e outras artes. Somos companheiros, mesmo com ele morando nos Estados Unidos. É o melhor “muso”, um filho muito amoroso. Qual a sua música mais bonita na sua opinião? E a que vai ficar na memória dos fãs?Talvez “Grand Hotel”. Uma música que eu não sei se eu, George Israel e Lui Farias conseguiríamos fazer novamente. Mas “Nada por mim” é a mais gravada: Marina Lima, Emílio Santiago, Renato Russo, Fátima Guedes, Leila Pinheiro, Raça Negra, Fafá de Belém, Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, Ney Matogrosso, Simone... Um timaço de vozes já cantou (o verso) “Não vá pensan-do que eu sou seu”. É esplêndido termos esse patrimônio de can-ções realmente populares. É um sonho realizado. Mauro Ferreira

“Quero brilhar, tristeza”

não quero

A cantora e compositora

volta a se apresentar

com o Kid Abelha,

afirma que sua beleza

não condiciona o

sucesso do grupo e ser

pop é misturar

sons e pessoas

Paula Toller

‘‘Nos anos 80, a banda escolhida para levar todas as bordoadas da crítica foi a única liderada por uma garota, que cantava letras que tinham versos como ‘Garotos fazem tudo igual e quase nunca chegam ao fim’”

pelos diretores e pelos funcionários da cozinha. Todos cantam juntos as músicas do Kid Abelha. Isso é o máximo, a essência da música pop. Misturar sons para misturar gente. O glamour a que eu me refiro é um sentimento geral de alegria por tudo que vive-mos e uma vontade de brindar com tudo que temos direito.

Sente que o Kid Abelha tem sido subestimado pela crítica por con-ta de ser uma banda pop, com numerosos sucessos radiofônicos? A crítica musical sempre cobra que o artista faça o oposto do que está fazendo. Já estou acostumada.

E isso não a incomoda? Sente-se pessoalmente atingida quan-do sai uma crítica negativa?Antes incomodava sim, porque era injusto. Nos anos 80, a banda es-colhida para levar todas as bordoadas da crítica foi coincidentemen-te a única liderada por uma garota, que cantava letras que tinham versos como “Garotos fazem tudo igual e quase nunca chegam ao fim”. Aos poucos, foram crescendo o reconhecimento e o respeito.

Um disco de inéditas está nos planos do trio para 2012?Essas coisas do business nós resolvemos deixar um pouco de lado, senão nunca conseguiríamos voltar: é contrato para lá, reunião

Kid Abelha no show da volta

em Curitiba

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EM CURITIBA, NA ESTREIA nacional do novo show do Kid Abelha, Glitter de Principiante, um jornalista de-fendeu a ideia de que, se Paula Toller tivesse ficado feia com o passar dos anos, as apresentações do trio carioca não atrairiam tanto público. Paula Toller não concorda, claro. “Talento também embeleza”, diz a cantora à Gente em entrevista concedida por e-mail, único meio eleito atualmente pela artista para falar com a impren-sa. Inacreditavelmente bela aos 48 anos, Paula já tem o talento reconhecido por crítica e público. O roteiro cra-vejado de hits do show, que chega a São Paulo em 7 de maio e segue em turnê até o fim do ano, mostra por que essa cantora e compositora domina o idioma pop. É com esse domínio que ela cai novamente na estrada com o Kid Abelha, após o recesso de quatro anos do grupo. “O palco é fonte de juventude eterna”, diz.

Você retomou com sucesso sua carreira solo em 2007, com o lançamento de seu segundo disco. O que a motivou a se reunir com o Kid Abelha novamente?São duas experiências muito boas, cada uma com seus encantos. Muita gente começou a demonstrar saudade do Kid... e acabamos tendo saudade também!

Glitter de Principiante é o nome inusitado do show e de uma das inéditas compostas para essa volta. O que quis dizer com a letra e a razão de ela batizar o show?Queríamos tocar, celebrar nossa história com as pesso-as, e só depois ir para estúdio. Glitter é meu lema atual, quero brilhar, não quero tristeza. Nossa geração traba-lhou duro para conquistar a democracia e superar a crise da economia. Merecemos um pouco de glamour!

Mas já não havia glamour naquela época? Vocês também brilharam nos anos 80.Brilhamos sim, fazendo um som que se tornou parte da MPB, ficou popular em todas as classes. Hoje, saio de um show para uma empresa e sou cumprimentada

para cá... Na verdade, nós pegamos a estrada para escapar das reu-niões! A estrada cansa, mas, quando estou no palco é outra galá-xia, lá existe teletransporte e a fonte da juventude eterna.

Na estreia do show em Curitiba, um jornalista disse em con-versa na plateia que, se você tivesse “embarangado”, o grupo não continuaria com tanto sucesso. Concorda? Qual o peso de sua beleza no sucesso do Kid?No começo do Kid, eu me vestia e me comportava como um garoti-nho e estouramos do mesmo jeito. Já ganhei alguns prêmios que não foram de beleza, foram de cantora, grupo, disco. Hipótese fra-quíssima (risos). Talento também embeleza. O que faz para manter sua invejável beleza e forma física?Tenho uma disciplina de atleta, com algumas escapadinhas. E, além disso, para me apresentar num palco, preciso me sentir irresistível. Senão, não tem graça. Teme a proximidade dos 50 anos?As mulheres de hoje largaram a ideia de que depois dos 40 não se pode ser bela e sexy. Quero estar bem, saudável e bonita na medida do possível. Não persigo a juventude a qualquer custo... Só um: cus-to-benefício. Tem de haver um equilíbrio entre o que você faz para se manter jovem e o que você não faz para se manter lúcida!

Imagina-se daqui a alguns anos cantando letras adolescen-tes como “Educação Sentimental II”?Poderia escrever e cantar tranquilamente essas letras porque o lado teatral permite. Só não canto se não acreditar mais.

Como está seu filho Gabriel, “muso” inspirador de músicas de seus dois álbuns individuais?Gabriel (21 anos) segue o caminho dele, mas adora música e outras artes. Somos companheiros, mesmo com ele morando nos Estados Unidos. É o melhor “muso”, um filho muito amoroso. Qual a sua música mais bonita na sua opinião? E a que vai ficar na memória dos fãs?Talvez “Grand Hotel”. Uma música que eu não sei se eu, George Israel e Lui Farias conseguiríamos fazer novamente. Mas “Nada por mim” é a mais gravada: Marina Lima, Emílio Santiago, Renato Russo, Fátima Guedes, Leila Pinheiro, Raça Negra, Fafá de Belém, Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, Ney Matogrosso, Simone... Um timaço de vozes já cantou (o verso) “Não vá pensan-do que eu sou seu”. É esplêndido termos esse patrimônio de can-ções realmente populares. É um sonho realizado. Mauro Ferreira

“Quero brilhar, tristeza”

não quero

A cantora e compositora

volta a se apresentar

com o Kid Abelha,

afirma que sua beleza

não condiciona o

sucesso do grupo e ser

pop é misturar

sons e pessoas

Paula Toller

‘‘Nos anos 80, a banda escolhida para levar todas as bordoadas da crítica foi a única liderada por uma garota, que cantava letras que tinham versos como ‘Garotos fazem tudo igual e quase nunca chegam ao fim’”

pelos diretores e pelos funcionários da cozinha. Todos cantam juntos as músicas do Kid Abelha. Isso é o máximo, a essência da música pop. Misturar sons para misturar gente. O glamour a que eu me refiro é um sentimento geral de alegria por tudo que vive-mos e uma vontade de brindar com tudo que temos direito.

Sente que o Kid Abelha tem sido subestimado pela crítica por con-ta de ser uma banda pop, com numerosos sucessos radiofônicos? A crítica musical sempre cobra que o artista faça o oposto do que está fazendo. Já estou acostumada.

E isso não a incomoda? Sente-se pessoalmente atingida quan-do sai uma crítica negativa?Antes incomodava sim, porque era injusto. Nos anos 80, a banda es-colhida para levar todas as bordoadas da crítica foi coincidentemen-te a única liderada por uma garota, que cantava letras que tinham versos como “Garotos fazem tudo igual e quase nunca chegam ao fim”. Aos poucos, foram crescendo o reconhecimento e o respeito.

Um disco de inéditas está nos planos do trio para 2012?Essas coisas do business nós resolvemos deixar um pouco de lado, senão nunca conseguiríamos voltar: é contrato para lá, reunião

Kid Abelha no show da volta

em Curitiba

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23

Sete minutoS não são suficientes para cruzar de carro um quarteirão da avenida Faria Lima na hora do rush, – em um dos corredores mais acessados de São Paulo –, mas foram capazes de fazer a calçada em frente ao shopping iguatemi enfrentar um congestionamento de pedestres na manhã da quinta-feira 28. nem a chuva que caía afastou a multidão que se aglomerou diante das vitri-nes da C&A durante os 420 segundos em que Gisele Bündchen bancou o manequim vivo da loja de departamentos.

ela chegou pouco depois das 10h e às 10h14 já ensaiava a troca de roupas, com as cortinas cerradas. Pela fresta, sorriu e ace-nou. A performance finalmente começou às 10h28, oito minutos depois do horário anunciado. Gisele apareceu na vitrine, que reproduzia um closet com espelho, banqui-nho e cabideiro, e exibiu dois looks da cole-ção que ela própria assina para a rede. Fez pose, brincou, mandou beijinhos e fez até um coração com as mãos para um fã que gritava. “ela é tudo na minha vida! meu coração está acelerado, estou tremendo”, dizia o garoto, que chegou ao local 1h30 antes da ação. terminada a exibição, a top se despediu, deixou a vitrine e saiu do shop-ping por uma porta de serviço.

Foto

s lu

cia

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ia

Tem top na vitrineForam apenas sete minutos, mas o suficiente para Gisele Bündchen parar o trânsito em uma das principais avenidas de são Paulo ao bancar o manequim vivo de uma loja de departamentos

Lançamento

A top causou tumulto com sua performance para a C&A: reflexo no espelho da vitrine mostra a aglomeração de fotógrafos e curiosos que pararam o shopping Iguatemi

Bruna Furlan

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Sete minutoS não são suficientes para cruzar de carro um quarteirão da avenida Faria Lima na hora do rush, – em um dos corredores mais acessados de São Paulo –, mas foram capazes de fazer a calçada em frente ao shopping iguatemi enfrentar um congestionamento de pedestres na manhã da quinta-feira 28. nem a chuva que caía afastou a multidão que se aglomerou diante das vitri-nes da C&A durante os 420 segundos em que Gisele Bündchen bancou o manequim vivo da loja de departamentos.

ela chegou pouco depois das 10h e às 10h14 já ensaiava a troca de roupas, com as cortinas cerradas. Pela fresta, sorriu e ace-nou. A performance finalmente começou às 10h28, oito minutos depois do horário anunciado. Gisele apareceu na vitrine, que reproduzia um closet com espelho, banqui-nho e cabideiro, e exibiu dois looks da cole-ção que ela própria assina para a rede. Fez pose, brincou, mandou beijinhos e fez até um coração com as mãos para um fã que gritava. “ela é tudo na minha vida! meu coração está acelerado, estou tremendo”, dizia o garoto, que chegou ao local 1h30 antes da ação. terminada a exibição, a top se despediu, deixou a vitrine e saiu do shop-ping por uma porta de serviço.

Foto

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Tem top na vitrineForam apenas sete minutos, mas o suficiente para Gisele Bündchen parar o trânsito em uma das principais avenidas de são Paulo ao bancar o manequim vivo de uma loja de departamentos

Lançamento

A top causou tumulto com sua performance para a C&A: reflexo no espelho da vitrine mostra a aglomeração de fotógrafos e curiosos que pararam o shopping Iguatemi

Bruna Furlan

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78 IstoÉGente 9/5/2011 – 608 00

Sociedade

Uma chUva fina caÍa sobre são PaUlo e os ter-mômetros marcavam 17° c na fria noite da quinta-feira 28. Termômetros em baixa, solidariedade em alta. no jantar pilo-tado pelo arquiteto felipe Diniz, para arrecadar fundos para a amfar – The foundation for aiDs research –, em seu château no Jardim europa, todas as mesas estavam ocupadas. cerca de 300 convidados que prestigiaram o evento, cada qual integrando mesas que custavam entre r$ 25 mil e r$ 100 mil, dependendo da localização, mais ou menos perto do palco. motivo? a atração musical da noite foi a cantora ame-ricana Jennifer hudson, vencedora do oscar de melhor atriz pelo filme Dream Girls (2007). o objetivo do jantar, enfim, era arrecadar r$ 1 milhão para a organização que há 25 anos é uma das mais importantes entidades sem fins lucrativos dedi-cada ao suporte de pesquisas da aids, prevenção ao hiv e apoio às políticas púbicas sobre o tema.

o congestionamento de beldades, claro, foi inevitável. Desfilando pelo red carpet desenrolado na entrada da casa, modelitos dos mais exclusivos. “estou usando esse vestido Givenchy. foi o próprio ricardo Tisci que escolheu. saiu direto das passarelas”, contou a top izabel Goulart. Quem também teve a honra de usar um vestido escolhido pelo estilista da marca foi alessandra ambrósio. “o francisco costa (da calvin Klein) mandou dez vestidos para eu escolher. experimentei todos e fiquei entre dois. acho que como eu sou top fica mais fácil deci-

black-tieA solidariedade usa

Bruna Narcizo

Tops, empresários e personalidades se reúnem em São Paulo para um jantar beneficente de gala, que arrecadou mais de R$ 1 milhão para financiar a luta contra a Aids

Jennifer Hudson canta para a plateia de vips e faz uma homenagem ao anfitrião, Felipe Diniz, (abaixo) que abriu o seu château para o jantar

Foto

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ivu

lga

çã

o

Claire Danes, convidada especial da noite, de vestido Calvin Klein

Alessandra Ambrósio e Francisco Costa, diretor criativo da Calvin Klein

Reynaldo Gianecchini e Sabrina Sato

Page 17: ISTOÉ Gente (09/05/11)

78 IstoÉGente 9/5/2011 – 608 00

Sociedade

Uma chUva fina caÍa sobre são PaUlo e os ter-mômetros marcavam 17° c na fria noite da quinta-feira 28. Termômetros em baixa, solidariedade em alta. no jantar pilo-tado pelo arquiteto felipe Diniz, para arrecadar fundos para a amfar – The foundation for aiDs research –, em seu château no Jardim europa, todas as mesas estavam ocupadas. cerca de 300 convidados que prestigiaram o evento, cada qual integrando mesas que custavam entre r$ 25 mil e r$ 100 mil, dependendo da localização, mais ou menos perto do palco. motivo? a atração musical da noite foi a cantora ame-ricana Jennifer hudson, vencedora do oscar de melhor atriz pelo filme Dream Girls (2007). o objetivo do jantar, enfim, era arrecadar r$ 1 milhão para a organização que há 25 anos é uma das mais importantes entidades sem fins lucrativos dedi-cada ao suporte de pesquisas da aids, prevenção ao hiv e apoio às políticas púbicas sobre o tema.

o congestionamento de beldades, claro, foi inevitável. Desfilando pelo red carpet desenrolado na entrada da casa, modelitos dos mais exclusivos. “estou usando esse vestido Givenchy. foi o próprio ricardo Tisci que escolheu. saiu direto das passarelas”, contou a top izabel Goulart. Quem também teve a honra de usar um vestido escolhido pelo estilista da marca foi alessandra ambrósio. “o francisco costa (da calvin Klein) mandou dez vestidos para eu escolher. experimentei todos e fiquei entre dois. acho que como eu sou top fica mais fácil deci-

black-tieA solidariedade usa

Bruna Narcizo

Tops, empresários e personalidades se reúnem em São Paulo para um jantar beneficente de gala, que arrecadou mais de R$ 1 milhão para financiar a luta contra a Aids

Jennifer Hudson canta para a plateia de vips e faz uma homenagem ao anfitrião, Felipe Diniz, (abaixo) que abriu o seu château para o jantar

Foto

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Claire Danes, convidada especial da noite, de vestido Calvin Klein

Alessandra Ambrósio e Francisco Costa, diretor criativo da Calvin Klein

Reynaldo Gianecchini e Sabrina Sato

Page 18: ISTOÉ Gente (09/05/11)

Três gerações “Há muito tempo minha mãe não me acompanhava num compromisso profissional. Em março, fui fazer meu primeiro trabalho depois do nascimento de Pedro. Ela decidiu ir para ajudar a cuidar dele. Este foi um registro de três gerações, feito depois de um dia cansativo de trabalho. Foi muito especial porque ali vivenciei a experiência de ser filha e mãe ao mesmo tempo. Mãe, queria te dizer que se eu conseguir ser para o Pedro a metade do que você é para mim, me sentirei a melhor mãe do mundo”

Homenagem

Mães...Gente pediu a Juliana Paes, Claudia leitte e outras personalidades que declarassem o seu amor as suas mamães. entre lembranças e recados carinhosos, mensagens repletas de muito amor e gratidão

Neste Dia das

Sopro do Espírito“O tempo que dura uma gestação é perfeito em todos os sentidos, principalmente para que nós, mulheres, comecemos a exercitar o famoso instinto materno, que eu costumo chamar de ‘sopro do Espírito’. Ele faz os receios se dissiparem, basta que nos mantenhamos sempre em paz para senti-lo. Davi, desde o ventre, mudou o rumo da minha vida. Mãe está mais perto de Deus, pois ama o próximo incondicionalmente. Para ser bem franca, amo mais Davi que a mim mesma”

Foto

TH

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O T

Eix

Eir

a /

Div

ulg

ãO

fotos Arquivo pessoal

Pedro, Juliana e regina Paes em março de 2011

Claudia na varanda da casa

dela, em Salvador, 72

horas após o nascimento de

Davi, em janeiro de 2009. ao seu

lado estava a mãe, dona ilna

Claudia Leitte e dona Ilna

Juliana Paes e Regina Paes

Page 19: ISTOÉ Gente (09/05/11)

Três gerações “Há muito tempo minha mãe não me acompanhava num compromisso profissional. Em março, fui fazer meu primeiro trabalho depois do nascimento de Pedro. Ela decidiu ir para ajudar a cuidar dele. Este foi um registro de três gerações, feito depois de um dia cansativo de trabalho. Foi muito especial porque ali vivenciei a experiência de ser filha e mãe ao mesmo tempo. Mãe, queria te dizer que se eu conseguir ser para o Pedro a metade do que você é para mim, me sentirei a melhor mãe do mundo”

Homenagem

Mães...Gente pediu a Juliana Paes, Claudia leitte e outras personalidades que declarassem o seu amor as suas mamães. entre lembranças e recados carinhosos, mensagens repletas de muito amor e gratidão

Neste Dia das

Sopro do Espírito“O tempo que dura uma gestação é perfeito em todos os sentidos, principalmente para que nós, mulheres, comecemos a exercitar o famoso instinto materno, que eu costumo chamar de ‘sopro do Espírito’. Ele faz os receios se dissiparem, basta que nos mantenhamos sempre em paz para senti-lo. Davi, desde o ventre, mudou o rumo da minha vida. Mãe está mais perto de Deus, pois ama o próximo incondicionalmente. Para ser bem franca, amo mais Davi que a mim mesma”

Foto

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fotos Arquivo pessoal

Pedro, Juliana e regina Paes em março de 2011

Claudia na varanda da casa

dela, em Salvador, 72

horas após o nascimento de

Davi, em janeiro de 2009. ao seu

lado estava a mãe, dona ilna

Claudia Leitte e dona Ilna

Juliana Paes e Regina Paes

Page 20: ISTOÉ Gente (09/05/11)

EDIÇÃO ESPECIAL

DANIELLE WINITS DÁ À LUZ GUY, SEU

FILHO COM JONATAS FARO

Nasce uma rainha

JULIANA PAES E OUTRAS

PERSONALIDADES DECLARAM SEU AMOR ÀS MÃES

No casamento que parou o mundo, dois bilhões de pessoas testemunham a nova duquesa de Cambridge conquistar o coração dos ingleses. A cobertura completa com comentários de especialistas: os noivos, os convidados, a moda e as festas

29/4/2011: O dia em que Kate Middleton se tornou um mito

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R$ 9,90

9/MAI/2011ANO 12N° 608

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