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Boletim Informativo| Ano I | Edição 01 - Maio Celulares literalmente acessíveis para deficientes visuais Pag. 03 Maceió tem grande hotelaria adaptada Pag. 02 Acessibilidade em Porto Alegre Pag. 03 Pluna no Falta de acessibilidade Pag. 04 Cidadania em foco jornalCidadania.indd 1 24/05/2012 17:20:07

Jornal Cidadania em Foco

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Jornal acadêmico Cidadania em Foco

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Page 1: Jornal Cidadania em Foco

Boletim Informativo| Ano I | Edição 01 - Maio

Celulares literalmente acessíveis para

deficientes visuaisPag. 03

Maceió tem grande hotelaria adaptadaPag. 02

Acessibilidade em Porto AlegrePag. 03

Pluna no Falta de acessibilidadePag. 04

Cidadaniaem foco

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2 3Cidadania em foco ● DUO Mídia Cidadania em foco ● DUO Mídia

Jornal Cidadania em foco | MAIO 2012Jornal Cidadania em foco | MAIO 2012

ExpedienteO jornal Cidadania em foco é uma publicação mensal da agência DUO Mídia. O objetivo desse veículo é divulgar notícias sobre acessibilidade no Estado de Pernambuco, facilitando o acesso à informações desse gênero.

Coordenação editorialFulano de Tal

Projeto editorial DUO Mídiaduomidia.com.br

DiagramaçãoFulano

Tiragem1.000

Maceió (AL) tem a 5ª maior hotelaria adaptada do Brasil

A última pesquisa do “Instituto

Brasileiro de Geografia e Esta-

tística” (IBGE) apontou a cidade

de Maceió como a 5ª capital do país

mais bem preparada para receber o tu-

rista com necessidades especiais.

Seguindo um de seus valores que é o

investimento em sustentabilidade e res-

ponsabilidade social, o Hotel Ponta Ver-

de Maceió, empreendimento referência

em hospedagem modernizou e reestru-

turou áreas comuns, menus, e até mes-

mo alguns apartamentos para oferecer

total infraestrutura e serviços aos porta-

dores de necessidades especiais e pes-

soas com mobilidade reduzida.

Aos que prezam pelo conforto e bom

atendimento quando estão em viagem,

o hotel dispõe de rampas de acesso nas

áreas comuns como recepção e área

de lazer, portas com abertura maior

nos apartamentos, banheiros adapta-

dos com barras de segurança e ducha

móvel, além de cortinas substituindo os

tradicionais boxes de vidro, possibili-

tando mais mobilidade dos cadeiran-

tes.

Para os deficientes visuais, o Hotel Pon-

ta Verde Maceió, conta com cardápios

do restaurante, cardápio de Room Ser-

vice, Ficha de FNRH, diretório e toda

comunicação do apartamento e eleva-

dores com escritas em braille.

A área externa do hotel possui um se-

máforo sonoro para uma travessia

mais segura dos pedestres. Para o di-

retor comercial do empreendimento,

Maurinho Vasconcelos, os diferenciais

são de extrema importância, e como

não poderia ser diferente, o hotel preza

pela adequação e acomodação de to-

dos os hospedes.

“Não medimos esforços quando o as-

sunto é atender bem e com excelência,

estas medidas são essenciais para a

história de vida e sucesso do hotel que

está no mercado há mais de três déca-

das e se consagra como referencia na

capital alagoana”, diz.

Entre os Estados brasileiros , que se

destacam na acessibilidade, figuram:

São Paulo como a capital com mais uni-

dades habitacionais modificadas com

511, seguida do Rio de Janeiro com

272 unidades, Natal com 237 e Brasília

com 220. Pelo IBGE foram analisadas

27 capitais brasileiras ao longo do ano

de 2011.

Visite: www.revistaecotour.com.brFonte: Marcos Ravagnani

Porto Alegre terá Plano Diretor de Acessibilidade

Liminar garante oferta de celulares acessíveis aos deficientes visuais

Daqui a quatro meses, a Agên-

cia Nacional de Telecomunica-

ções (Anatel) terá de apresen-

tar um projeto que garanta a oferta de

aparelhos celulares acessíveis aos defi-

cientes visuais, isto é, com as operações

e as funções disponíveis no visor apre-

sentadas de forma sonora.

A obrigatoriedade obedece a uma limi-

nar expedida nesta sexta, 18, em res-

posta à ação civil pública do Ministério

Público Federal. “Para a maioria dos

usuários de telefone celular, as condi-

ções de acessibilidade podem parecer

irrelevantes, mas representam limites

intransponíveis para o exercício dos

direitos de uma parcela da população

que sofre com a deficiência visual”, diz

o Procurador Regional dos Direitos do

Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, au-

tor da ação.

Em maio de 2011, após receber recla-

mações que indicavam as dificuldades

na aquisição de celulares acessíveis aos

deficientes visuais, a procuradoria soli-

citou esclarecimentos à Anatel e foi in-

formada que muitos aparelhos possuem

o software “leitor de mensagens”. A pe-

dido do Ministério Público, a Associação

Brasileira de Assistência ao Deficiente

Visual (Laramara) analisou o software

e concluiu que ele não atende as ne-

cessidades das pessoas com deficiên-

cia visual, já que não possui recursos

que indiquem de forma sonora todas

operações disponíveis no visor.

Na ação, o procurador citou normas

internacionais - como a Convenção

Internacional sobre Direitos das Pes-

soas com Deficiência e a Convenção

Interarmericana para Eliminação

de Todas as Formas de Discrimina-

ção contra as Pessoas com Deficiên-

cia - e normas nacionais, como a Lei

10/098/00 e o decreto 5.296/04,

que garantem os direitos das pessoas

com deficiência visual à todas as for-

mas de comunicação.

Fonte:

Ocimara Balmant

ELDER OGLIARI - Agência Estado

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati

(PDT), sancionou hoje o Plano Dire-

tor de Acessibilidade. O projeto, elaborado

pelo Executivo em conjunto com entidades

representativas e com o Conselho Municipal

das Pessoas com Deficiência e aprovado por

unanimidade pela Câmara de Vereadores,

reúne a legislação vigente, identifica neces-

sidades de adequação de espaços e equipa-

mentos urbanos ao uso de deficientes e esta-

belece exigências para todas as construções

novas adotarem as regras da acessibilidade

universal.

Entre as medidas que serão tomadas jestão

a fiscalização e recuperação de calçadas e

a criação da comissão que estabelecerá um

conjunto de rotas acessíveis, caminhos total-

mente livre de obstáculos para deficientes.

Fortunati destacou que os ônibus que forem

incorporados à frota da capital gaúcha terão

de ter elevadores. Por enquanto, 180 calça-

das e 50 semáforos da região central estão

adequados à travessia de deficientes com

piso rebaixado e sinalização sonora.

Desenvolvimento de produtos de acessibilidade terão R$ 150 Milhões

A Financiadora de Estudos e Projetos

(Finep) aplicará R$ 150 milhões, até

2014, no financiamento da pesquisa e

desenvolvimento de tecnologias volta-

das à inclusão de pessoas com deficiên-

cia física ou intelectual. Desde 2004, fo-

ram investidos cerca de R$ 30 milhões

no setor, que resultaram em produtos

incorporados ao dia-a-dia, como uma

cadeira de rodas mais leve e piso podo-

tátil mais fácil de instalar.Ação faz parte do programa Viver Sem Limite

Semana de Exposição no Recife

De 28 de maio a 1º de junho, a Facul-

dade Unibratec, no Recife, irá realizar

a Expo Design 2012. O evento reúne

mostra de trabalhos acadêmicos, ofici-

nas e palestras. Mais informações aces-

se: facebook.com/expodesignunibratec

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4Cidadania em foco ● DUO Mídia

Jornal Cidadania em foco | MAIO 2012

Falta de acessibilidadeDespreparo da

tripulação da Pluna

Uso cadeira de rodas.

No dia 1.º/10,

viajei de Montevidéu,

Uruguai, para São Paulo

pela Pluna. Apesar de

ter de usar uma cadeira

de rodas fornecida pelo

aeroporto e apropriada

para uso interno em

aeronaves, o avião dessa

companhia é tão estreito

que ela encalhou já na segunda fila. Fui transferida para outra cadeira de rodas,

mas ela encalhou na terceira fila. Apesar das seis primeiras poltronas estarem

vazias, as aeromoças não permitiram que minha acompanhante e eu utilizássemos

os assentos porque não pagamos uma taxa extra. Somente após muita discussão

conseguimos sentar na primeira fila.

Resposta da Empresa por Ana Maria Morales Crespo / São PauloA Pluna Lineas Aereas Uruguayas lamenta a má impressão causada pela sua

equipe. Ressalta que as poltronas das fileiras 1 e 2 (front seat) não são as únicas

disponíveis para o atendimento às pessoas com necessidades especiais, idosos e

crianças desacompanhadas, mas podem ser solicitadas no balcão do aeroporto com

o pagamento da taxa correspondente. Diz que o relato foi enviado às gerências de

aeroportos e de operações para a reorientação da equipe.

A leitora comenta: É frustrante saber que a companhia aérea lamenta “a má impressão”,

mas não os transtornos que sofri. A Pluna respalda a conduta da tripulação que prefere

viajar com 6 poltronas vazias, mesmo quando há pessoas que, em virtude de suas

condições físicas, não podem ser acomodadas no meio do avião. A conduta correta

seria garantir o conforto e a segurança dos passageiros com necessidades especiais,

acomodando-os nos primeiros bancos, mesmo que fosse necessário ressarcir a taxa

extra já paga por passageiros, digamos, comuns.

Análise: Assim como o Brasil, o Uruguai é signatário da Convenção da ONU sobre os

Direitos das Pessoas com Deficiência e é um absurdo que uma companhia aérea aja

em desacordo com a convenção. A Pluna afirma que as poltronas das primeiras fileiras

não são as únicas disponíveis para pessoas com deficiência. Mas onde ficam as demais

poltronas acessíveis, se a cadeira de rodas da própria aeronave não passa pela terceira

fileira? Mais do que legislação, trata-se de uma questão de bom senso. Uma pessoa

tetraplégica precisa ser carregada e não tem condições de sentar numa segunda fileira.

Mara Gabrilli, psicóloga e deputada federal, é fundadora do Instituto Mara Gabrilli, que faz projetos de melhoria de vida das pessoas com deficiência

Facilitar as compras no supermercado

foi a temática escolhida pelos estudan-

tes Cinthia Souza, Fábio Menderson,

Gabriela Sérvulo e Victor Aldabalde, da

instituição de ensino superior Unibratec,

no Recife.

Os alunos do 5º período de Design

Gráfico desenvolveram um sistema que

permite beneficiar deficientes físicos no

supermercado. A ideia surgiu em decor-

rência da dificuldade que esse público

tem em transitar pelos corredores dos

supermercados, que em alguns casos

são estreitos, e no alcance de objetos

em lugares altos.

O sistema permite a realização de com-

pras sem a necessidade de transitar

pelo supermercado. Através de um to-

tem com tela touch screen (sensível ao

toque), situado na entrada do super-

mercado, o usuário poderá fazer suas

compras, navegando entre as telas do

sistema. Ao finalizar, um profissional da

loja é encarregado de recolher os pro-

dutos para a avaliação do cliente. Esse

poderá averiguar o estado dos produtos

perecíveis, frutas e verduras, por exem-

plo, antes de realizar o pagamento dos

ítens, que deve ser feito em caixa espe-

cial.

“A implantação desse sistema propor-cionará uma nova alternativa para ido-sos e deficientes, em um ambiente tão pouco empregado de acessibilidade, como os supermercados”, retrata Victor

Aldabalde. O sistema poderá ser visto

pelo público durante a segunda edição

da Expo Design, na faculdade de tecno-

logia Unibratec.

Supermercado acessível

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