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À conversa “Não há promoção dos produtos portugueses nas embaixadas” António Neves, vice-presidente da APRDÃO | página 8 Opinião “A comédia à Portuguesa” João Pedro Antas de Barros escreve sobre presidenciais | página 3 Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 09 pág. 14 pág. 15 pág. 16 pág. 18 pág. 20 pág. 21 pág. 22 pág. 23 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 21 de Janeiro de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 462 1,00 Euro Presidenciais: Manuel Alegre e Cavaco Silva pelas ruas de Viseu Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Negócios Loja de Viseu disponibiliza moda em segunda mão página 14 | página 9 O Jornal do Centro dá a conhecer o trabalho da instituição para lá das campanhas | página 6 Nos bastidores do Banco Alimentar Raquel Rodrigues Publicidade Publicidade Nuno Ferreira

Jornal do Centro - Ed462

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Page 1: Jornal do Centro - Ed462

À conversa“Não há promoçãodos produtosportuguesesnas embaixadas”

António Neves, vice-presidenteda APRDÃO | página 8

Opinião“A comédiaà Portuguesa”

João Pedro Antas de Barros escreve sobre presidenciais | página 3

Pub

licid

ade

pág. 02 pág. 06 pág. 08pág. 09pág. 14pág. 15 pág. 16 pág. 18pág. 20 pág. 21pág. 22pág. 23

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário21 de Janeiro de 2011Sexta-feiraAno 9N.º 4621,00 Euro

Presidenciais: Manuel Alegree Cavaco Silva pelas ruas de Viseu

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

NegóciosLoja de Viseu disponibiliza modaem segunda mão

página 14

| página 9

∑ O Jornal do Centro dá a conhecer o trabalho da instituição para lá das campanhas | página 6

Nos bastidores do Banco Alimentar

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praçapública

palavrasdeles

r8,8 por cento de corte no Orçamento de Estado para a Cultura corresponder a 23 por cento de corte a estruturas como a ACERT é uma situação inacreditável”

José Rui MartinsDirector artístico da ACERT(Rádio Noar, 18 de Janeiro)

rO Viseu Benfica não pode estar exposto a uma atitude de um atleta que não sabe controlar-se dentro do campo”

José FigueiredoDirigente do Viseu e Benfica

(Episódio em que um atleta dos juvenis do Viseu e Benfica agrediu o árbito no jogo de domingo com o Lusitano de

Vildemoinhos, Diário de Viseu, 18 de Janeiro)

rQueremos mais uma vez pedir o nosso direito da liberdade de escolha da escola para os nossos filhos que melhor se adapte aos nossos valores e às nossas necessidades”

Rosana MarottiPresidente da Associaçãi de pais do Colégio da Via Sacra

(Rádio Noar, 19 de Janeiro)

rO acesso actualmente ao Museu Arte de Sacra [de Viseu] é completamente impossivel para pessoas com mobilidade condicionada”

Fátima EusébioResponsável pelo Departamento dos Bens Culturais da

Diocese de Viseu(Rádio Noar, 17 de Janeiro)

Um candidatosilencioso

Bilhete Postal

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Foram-se os anéise cortam-nos os dedos

Quando Cavaco Silva era Primeiro-Ministro a avalia-ção do Governo era aferi-da pela taxa de crescimento que imprimia ao país. Hoje a sobrevivência do Gover-no rege-se pela taxa de juro a que está a vender o país. É muito triste mas é a rea-lidade. Temos um Primei-ro-Ministro que anda pelo Oriente, qual caixeiro via-jante, onde numa mão leva a mala das dividas que ge-rou no país, enquanto a ou-tra se mantém estendida à procura de alguns trocados que aliviem a nossa agonia financeira. Festejar o “su-cesso” do leilão da dívida é, no mínimo, preocupante. Ao ritmo a que o Governo a

está a leiloar, o futuro (bem próximo) será negro. É mais uma cavadela na sepultura para onde nos estão a arras-tar. Se pensarmos que a in-flação foi limitada a 2% por parte do BCE, o nosso país terá de crescer a 5% ao ano para amortizar, sem ter de alienar património, as suas dívidas. Se tivermos presen-te que na última década o crescimento foi nulo (em-bora com despesas desme-suradas) percebemos o “su-cesso” desta estratégia.

PS: Apoio incondicio-nalmente Cavaco Silva nas eleições deste Domingo. Por muitas e boas razões, incluindo as apresentadas por Correia de Campos.

E o silêncio nunca eliminou o ADN dos genes de negócios manhosos”

A revista Visão colocou as se-guintes perguntas a um candida-to presidencial:

«- Pode o senhor Presidente da República confirmar que adqui-riu a propriedade do atual lote 18 da Urbanização da Coelha (Ses-marias, Albufeira) à empresa Constralmada?

- Essa transação foi feita através de uma permuta de terrenos?

- Por que valores foram avalia-dos os terrenos que adquiriu, e os que cedeu?

- Recorda-se do ano em que foi feita a escritura pública desta transação?

- Tinha conhecimento que a referida empresa, a Constralma-da, era detida pela Opi-92, em-presa de que era acionista o Dr. Fernando Fantasia?

- Quem lhe propôs a permu-ta?

- Recorda-se do cartório nota-rial onde foi firmada a escritura pública desta transação?»

Não respondeu.Por que será que ficou em si-

lêncio? Será que ele acha que o povo português não tem direito a ter respostas?

Será que ele acha que a demo-cracia é um sistema político opa-co? Ou ainda não acertou o seu relógio com a transparência de-mocrática?

O tempo dos pais incógnitos já passou. E o silêncio nunca elimi-nou o ADN dos genes de negó-cios manhosos.

Eu, por mim, prefiro um Pre-sidente que cultive a palavra em vez do silêncio!

Ao ritmo a que o

Governo a está a

leiloar, o futuro (bem

próximo) será negro”

O candidato do PPD e do CDS, Aníbal Cavaco Silva anda com um grave problema de saúde. Só pode. São tantas e tão frequentes (nalguns casos até várias vezes ao dia) as manifestações de falta de memória que o caso chega a ser preocupante. A não ser assim então a questão é mais grave e es-taríamos perante algo que se aproxima da menti-ra compulsiva…

Recordemos.O candidato Cavaco Silva vem defender uma

nova política para os nossos recursos marítimos, um ministério do mar, as nossas pescas. Mas o 1º ministro Cavaco Silva (ou terá sido um clone?) de 6 de Novembro de 1985 a 28 de Outubro de 1995 destruiu sistematicamente as nossas frotas pes-queiras e de transporte marítimo.

O candidato diz-se defensor do transporte fer-roviário. Mas o 1º ministro desactivou várias li-nhas ferroviárias deste país, em particular no

interior.O candidato está contra a pobreza. Mas o 1º

ministro foi um dos que, durante dez anos, mais contribuiu para o aumento da pobreza no nosso país.

O candidato Cavaco Silva diz que nada tem a ver com a redução dos salários da Administração Pú-blica para 2011 (e anos seguintes). Mas o Presidente da República Cavaco Silva incentivou e promoveu a aprovação dos PEC1, PEC2 e PEC3, bem como do Orçamento do Estado para 2011.

O candidato não se lembra a quem e a quanto comprou as acções da Sociedade Lusa de Negó-cios (SLN). Nem a quem e a quanto as vendeu. Como não se recorda da escritura de uma casa. Mas o Presidente da República bateu todos os re-cordes promulgando em apenas quatro (!!!) dias a nacionalização dos prejuízos do BPN, deixando de fora os lucros dos accionistas da SLN.

O candidato Cavaco Silva, defende o direito à in-dignação e as manifestações de pais, professores e estudantes em defesa do ensino privado. Mas o 1º ministro Cavaco Silva enviou a polícia de inter-venção, várias vezes, para reprimir os estudantes, os trabalhadores, os agricultores, as populações que mais não faziam que defender os seus direi-tos e as suas justas reivindicações. Quem não se recorda do buzinão da Ponte 25 de Abril? Ou da manifestação de polícias a ser reprimida por ou-tros polícias?

Por essas e por outras é que no próximo domin-go, dia 23, vou votar em Francisco Lopes. O úni-co candidato que não tem responsabilidades ou quaisquer compromissos com as políticas que es-tão na base da actual situação. O único candidato que protagoniza uma ruptura com a destruição da produção nacional, a exploração dos trabalhado-res, a abdicação nacional, as injustiças sociais.

Opinião Candidato desmemoriado

António [email protected]

Jornal do Centro21 | Janeiro | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O confrangedor espectáculo das eleições presidenciais a que temos vindo a assistir tem tido o mérito de nos mostrar, até à náu-sea, a triste realidade da actual cultura portuguesa. Globalmen-te tem constituído o mais pobre e acabado exemplo do que não deveria ser o confronto político entre candidatos ao importante cargo de Presidente da República desta quase milenária Nação.

A cada aparição em público, em horas nobres dos noticiários nacionais, entram-nos pela casa dentro os candidatos para, de um modo geral, mostrarem a pobreza do discurso e a mediocridade dos argumentos po-líticos. Em verdade vos digo que nem sequer, infelizmente, podem ser considerados argumentos mas apenas um arra-zoado de palavras, muitas vezes sem qualquer nexo, mesmo político, com profundo afastamento do carácter que deve-riam demonstrar possuir. Valores e princípios têm estado

praticamente arredados desta campanha presidencial. A sua postura no terreno faz lembrar, a cada passo das suas afirmações, os dois últimos versos dos Lusíadas, donde ressalta um dos vocábulos que melhor representa a idios-sincrasia portuguesa:

De sorte que Alexandre em vós se veja Sem à dita de Aquiles ter enveja.Trazem-nos à lembrança as palavras de Campos Júnior

em a Minha Pátria: as tonanterias de estúrdias e brigas de rapazes da chamada “Turma de Revoltados”.

Torna-se absolutamente inacreditável ouvir personagens por quem fomos tendo alguma consideração ao longo dos anos fazer queixinhas, como se estivéssemos em presença de meninos da “ Turma dos Revoltados”que disputam entre si a Presidência da República.

E como é triste ver um Ministro com formação académica mas sem um pingo de decência cívica, falar em salivar, a pro-pósito da existência de candidatos ditos da direita, a lembrar o condicionamento dos reflexos do cão de Pavlov!

Muitas das afirmações destes candidatos ficariam bem no anedotário atribuído ao ministério do Marquês de Pombal e

referidas por Camilo Castelo Branco: (…) o crime , acoberta-do nas dobras do manto impostor da mentira(…) e da capa hipócrita da virtude.

A piedosa reflexão sobre estas eleições, a três ou quatro dias do seu termo e face à profundidade do seu niilismo re-conhecido faz-me lembrar esse Dante Alighieri imortal que na sua Divina Comédia (lv.lº) na Descida ao Inferno escre-veu dois versos que bem sintetizam o ambiente que se vive em Portugal nestas eleições:

Da nossa vida em meio de jornadaAchei-me numa selva tenebrosa

São já passados mais de oito dias mergulhados nes-ta selva política sem que se vislumbre um processo de personalização válido, a não ser o ressurgimento de um conjunto de fazedores de utopias e arquitectos do nada a ten-der para o completo vazio. O povo português pode não ter a cultura que para ele ambicionamos mas tem com certeza a sabedoria suficiente para, em horas difíceis com as quais nos confrontamos, escolher o candidato que lhe pode dar a estabilidade por que anseia e já conhece.

Mais inferno nem Dante o aconselharia.

A Comédia à Portuguesa - “A selva tenebrosa”

O que achou da campanha eleitoralpara as eleições presidenciais?

Importa-se de

responder?

Sem assunto relativo à campanha em si, sem conteúdo pro-gramático, sem objectivos directos, superficial…

Rui PedrinhoConsultou imobiliário

Simplesmente degradante. À imagem do nosso País. Troca de acusações, muita roupa suja a lavar e de essen-cial nada. Continuamos a cair alegremente, e, à semelhan-ça do bonequinho de madeira, os narizes de quem manda continuam a crescer.

Paulo MedeirosArtista Plástico

estrelas

José Rui Martins Director artístico da ACERT

Depois de ter sido dissolvida a administração da Termalistur, a empresa municipal que gere as Termas de S. Pedro do Sul, o presidente da autarquia, nomeou uma nova administração sem o lugar de administrador executi-vo, mas os estatutos não o permi-tiam. Agora, vai ter que propor al-teração dos estatutos, para voltar a nomear a administração. Uma confusão.

Margarida Domingos Nadadora do Académico

de Viseu

números

2.oooA Festa do Brincar reuniu

mais de 2000 crianças no pa-vilhão Multiusos, em Viseu. Ao longo de todo o dia de sexta-feira as crianças, na sua maioria das escolas do concelho, tiveram a oportu-nidade de participar numa maratona de brincadeiras com insuf láveis, pinturas faciais e muita animação.

António Carlos Figueiredo Presidente da Câmara Municipal de S. Pedro

do Sul

Ganhou o prémio de nadadora mais valiosa na V Taça Cidade de Torres Novas, realizado no sábado. Um reconhecimento justo depois de ter vencido três provas, num tor-neio ganho pela equipa de natação do Académico de Viseu, onde esti-veram presentes clubes portugue-ses de prestígio. O segundo classi-ficado foi a equipa do Benfica e em terceira posição ficou o Náutico de Coimbra.

Mesmo com um corte de 23 por cento no orçamento anual do Minis-tério da Cultura, a Associação Cul-tural e Recreativa de Tondela apre-sentou-se esta semana com uma pro-gramação diga para comemorar 35 anos de trabalho intenso a partir de Tondela para todo o mundo. Rodrigo Leão, JP Simões e a estreia interna-cional da peça “Salomé” são alguns dos espectáculos programados para o primeiro trimestre do ano.

João Pedro Antas de [email protected]

Com excepção do exemplo, da postura e conteúdo da men-sagem de Fernando Nobre e a coerência de discurso de Fran-cisco Lopes acho que a campanha foi lastimável. Para quem tem uma carreira contributiva longa, família e ordenados baixos, já não suporta os autocarros pagos com o nosso di-nheiro para levar “o povo” ver um “senhor” falar a troco de almoços e jantares para encher ecrãs de televisão, enquanto nós pagamos as crises.

Joao MagalhãesTécnico superior da Administração

Pública

Esta campanha não teve nem a dignidade, nem a dinâ-mica de campanhas do passado. A campanha foi como a “guerra do Raul Solnado”. De manhã atacavam com uma bala - BPN, para depois puxar o cordão e voltar a atacar com a mesma bala. Só Cavaco nos últimos dias tem apro-fundado os grandes problemas nacionais.

Paula TelesTécnica superior de Turismo e

Património

Opinião

Jornal do Centro21 | Janeiro | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

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Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Raquel Rodrigues, C.P. n.º TP-1402

[email protected]

Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

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Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

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Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Tudo resvalou quando o candidato da Direita, Cavaco Silva, exprimiu um nervosismo inaudito depois de confrontado com o caso BPN”

Termina hoje a campanha eleito-ral. Não vai deixar saudades e liber-ta uma lição.

Não vai deixar saudades, porque pouco se afirmou sobre as atribui-ções e competências do Presidente da República e da sua magistratura de influência, numa base de coope-ração institucional, no respeito pelo papel da cada um dos órgãos de so-berania, na separação de poderes, na isenção, na congregação de vontades e numa pedagogia da tolerância.

Tudo resvalou quando o candida-to da Direita, Cavaco Silva, exprimiu um nervosismo inaudito depois de confrontado com o caso BPN, um banco fundado por muitos dos seus ex ministros e secretários de esta-do e outros companheiros de via-gem ao longo das suas vidas pública e privada.

A SIC, Expresso e Visão, do gru-po Balsemão, bem como o Público de Belmiro de Azevedo, deram à es-tampa casos que começam no BPN e

terminam, pelo menos por enquanto, nos seus vizinhos SLN - Sociedade Lusa de Negócios - dos loteamentos comuns no Algarve, até uma escri-tura mágica, tipo “existiu e desapa-receu”.

Decidiu não “dar troco” aos jor-nalistas e dizer que só iria ler os jor-nais depois do dia 23. Portanto, qual deus “ex-machina”, não se sentiu na obrigação de responder aos simples mortais, os tais que não tendo ainda “nascido duas vezes” para serem tão sérios como ele não preenchem os “mínimos” para uma resposta.

Liberta uma lição de vida, porque “O Homem e Sua Circunstância”: como filosofou Ortega Y Gasset” ajuda a interpretar e compreender o comportamento bipolar de Cava-co Silva.

A circunstância inesperada em que se viu envolvido e da qual, ina-bilmente, procurou sair atirando-se à actual gestão do BPN, deu a co-nhecer não um avô meigo, pleno de

tradições familiares e de solidarie-dade para com uma esposa que ape-nas usufrui de uma reforma de 800 euros mensais, bem abaixo das suas três acumuladas que somam mais de nove mil.

Pelo contrário, apresentou-se como um homem acossado, repen-tinamente ameaçador, intranquilo, que não hesitou em apoucar Por-tugal para apoucar os seus adver-sários.

Procurou substituir-se ao Gover-no, declarando a intenção de criar ministérios, ditando a maneira de governar, definindo as opções que julga prioritárias, e substituir-se mesmo à oposição, incentivando todos os descontentes a atacarem o Executivo que, confessadamente, quer demitir.

É esta opção que nos é colocada: votar numa referência de estabili-dade e tolerância, numa voz de es-perança e de futuro ou, afinal, votar num homem de facção.

Votar num homem de facção

Opinião

José JunqueiroSecretário de Estado

da Administração [email protected]

O que será pior na crise actual: a crise propriamente dita, ou a falta de confiança nos políticos? Seja o que for, a crise parece que veio para ficar, e é com estes políticos que va-mos ter que a enfrentar. Bem sei que a confiança dos portugueses nos políticos vive um momento crítico, mas não foi sempre assim. A maior curiosidade nas eleições do próxi-mo fim-de-semana não é quem vai ganhar as eleições, porque será se-guramente Cavaco Silva, desde logo porque é de facto o único candidato digno desse nome. Para quem não gosta de campanhas, o melhor é ir votar, e votar Cavaco Silva: assim poupa tempo e dinheiro, resolve-se de vez. As dúvidas destas eleições resumem-se a saber o valor da abs-tenção, não tanto pelos candidatos e pela eleição em si mesma, mas por-que a confiança do eleitorado nos partidos já teve melhores dias: qua-se 77% não se revê nos partidos, e considera que estes se movem por interesses da clientela, e não no in-teresse do País.

Regista-se, por isso, um núme-ro crescente de movimentos tidos como da sociedade civil, indepen-dentes, mesmo que sejam liderados por independentes deste ou daque-le partido - o que, convenhamos não passa de uma ilusão de independên-

cia. Vejam-se algumas candidatu-ras autárquicas, ou a última candi-datura de Manuel Alegre, ou Hele-na Roseta. Supostamente, trata-se de movimentos alimentados pela dita sociedade civil, liderados por “independentes” do PS. Resultado: ambos acabaram onde nunca saí-ram - no PS. Não podemos ilibar os partidos, hoje organizações fecha-das sobre si próprias, sem capacida-de de captar os mais capazes, e por isso incapazes de gerar militâncias dinâmicas. Mas não devemos ilibar a dita “sociedade civil” informada e consciente: para uma postura mais responsável e exigente, é mais fácil criticar, queixar-se e atirar culpas para o lado em vez de participar, ajudar a mudar. No limite, utilizar o voto com arma da mudança, dia 23, é mais uma oportunidade. Ele-geremos o Presidente de todos os portugueses, e seria bom que todos sentissem que ao eleger Cavaco Sil-va estão a assumi-lo como o seu Pre-sidente, deixando neste a respon-sabilidade de não defraudar a con-fiança e o capital de esperança nele depositadas.

Nunca como agora a eleição do Presidente da República foi tão im-portante. A somar ao descrédito dos partidos políticos e dos políticos em geral, temos um governo em eleva-

do estado de decomposição, sem que haja de forma clara uma alter-nativa válida. As circunstâncias são difíceis, mas claras. Sabemos o que fazer. O caminho é o das pedras; pode até ser o do faquir, mas pode ser feito. O País já viveu momentos piores, de onde saiu bem e refor-çado - embora o grau de exigência do povo português seja hoje maior. Por outro lado, a quota parte das culpas próprias é também maior: interesses adquiridos, grupos de pressão, “amiguismo”, falta de éti-ca, e uma incapacidade de gastar na medida do que é capaz de pro-duzir. É urgente combater a ideia que a política se baseia na indife-rença da maioria. Um País peque-no como o nosso gera relações de proximidade entre os seus dirigen-tes, afectando a sua capacidade de criar roturas. Gera ainda uma co-municação social em circuito fe-chado: não são só as mesmas notí-cias, são quase sempre os mesmos comentadores e analistas. Resta-nos, por isso, uma sociedade aten-ta, exigente e participativa, que precisa de um Presidente da Re-pública conhecido e conhecedor do povo e dos problemas. Esse é, sem dúvida, Cavaco Silva. Por isso, nem tudo está perdido. E a solução passa por ir votar.

Opinião

A solução é votar

Hélder AmaralDeputado CDS-PP

[email protected]

As circunstâncias são difíceis, mas claras. Sabemos o que fazer. O caminho é o das pedras; pode até ser o do faquir, mas pode ser feito”

4 Jornal do Centro21 | Janeiro | 2011

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abertura texto e fotos ∑ Raquel Rodrigues

62Instituições do distrito apoiadas pelo BA

4.000Pessoas que beneficiam da

ajuda da instituição

110Toneladas de alimentos

recolhidos na campanha

de Novembro de 2010

600Voluntários presentes no armazém do BA

na última campanha

21Concelhos abrangidos na

campanha de Novembro

Bastidores ∑ Conheça o trabalho da instituição para lá das campanhas anuais

No dia 16 de Março de 2009 nasceu em Viseu o Banco Alimentar Contra a Fome (BA) pelas mãos da ainda hoje presiden-te da direcção Catarina Sobral, que em conjunto com cerca de 60 volun-tários quiseram levar a cabo a missão de “garan-tir o fim do desperdício de bens alimentares”.

Sendo uma instituição sem fins lucrativos, o BA de Viseu sobrevive das doações e da boa vonta-de de pessoas que, a título gratuito, dão o seu tempo em prol das associações e das famílias carenciadas espalhadas um pouco por todo o distrito, num to-tal de 62 instituições e quatro mil pessoas aju-dadas.

As duas campanhas anuais, que acontecem em Maio e em Novem-bro, garantem o armaze-namento de grande parte dos alimentos que duran-te o resto do ano assegu-ram a entrega às institui-ções inscritas. “Na última campanha [Novembro de 2010] passaram pelo ar-

mazém cerca de 600 vo-luntários”, conta Catarina Sobral que faz um balan-ço muito positivo da ini-ciativa. “Recolhemos 110 toneladas”, lembra a res-ponsável.

Mas o trabalho do BA não se fica pelas campa-nhas. Depois de tudo ar-rumado e devidamente organizado Graça Cos-ta, administrativa e única funcionária do armazém de Viseu, coordena o seu trabalho mensalmente, de forma a garantir a re-colha dos alimentos por parte das 62 instituições. “Elas vêm uma vez por mês, em data e hora mar-cados previamente e são responsáveis por garan-tir o transporte dos bens

que lhes cedemos”, conta a funcionária.

A segunda e terceiras semanas de cada mês são dedicadas à separa-ção dos alimentos que cada associação vai le-var e, para isso, o BA conta com a ajuda de vo-luntários. Paulo Torres é engenheiro agrónomo e conta que conheceu o banco através de fami-liares. Depois, foi a von-tade de dar o seu tem-po em prol de “uma boa causa” que o levou a es-tar presente no armazém de forma regular. “Prefi-ro vir nestas alturas mais calmas, porque duran-te as campanhas nunca há falta de voluntários”, afirma.

Associação para a Aju-da Solidária de Viseu. Responsável por gerar as poucas receitas do BA, - utilizadas para dar resposta às despe-sas diárias da institui-ção, como a electrici-dade e os consumíveis informáticos - a As-sociação para a Aju-da Solidária de Viseu foi criada em paralelo e tem, neste momen-to, 151 associados, en-tre empresas e parti-culares.

A quota anual é de 12 euros para particula-res e 30 para empresas, sendo a jóia de inscri-ção de 20 euros para os particulares e de 100 para empresas.

Empresasde Viseuajudaram no arranque

∑ A AIRV é a proprietária do armazém onde funcio-na o BA de Viseu. O espaço, com cerca de 700 metros quadrados, foi cedido pela associação empresarial e equipado com doações de outras empresas. Todas as divisórias, caixilharias, janelas, computadores e a única fotocopiadora existente são fruto do contacto entre o BA e empresas sediadas na região de Viseu. Já as secre-tárias, mesas e cadeiras foram trazidos gratuitamente do “Banco de Bens Doados” de Lisboa.

Um dia com... o Banco Alimentar Contra a Fome

Jornal do Centro21 | Janeiro | 20116

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O que é a APRDÃO?Nasceu sobretudo a par-

tir de um projecto que está a ser levado a cabo pelo sociólogo, José Gomes Ferreira, sócio da associa-ção, um trabalho de cam-pos destinado à edição de um livro sobre “Património do Vinho e da Vinha da Re-gião do Dão”. Dos diversos contactos que a equipa fez no terreno, notou-se que há uma falha na promoção da região no seu todo. Então, um grupo mais restrito de-cidiu que estava na altura de formar uma associação sem fins lucrativos que se dedicasse à promoção da região no seu todo.

Todos os sócios que foram entrando manifestam essa tal carência?Sim, sobretudo quem está

ligado aos sectores do tu-rismo e da promoção do vi-nho.

A APRDÃO vai publicar o trabalho?Depois do trabalho feito

vamos arranjar apoios para publicar [o estudo].

Qual é a maior preocupação dos agentes ligados ao turis-mo na região do Dão?Temos pólos de interes-

se, mas não há um projecto

conjunto que chame os tu-ristas para a região.

A criação da entidade regional Turismo Centro de Portugal, que levou à separação do Dão e da Serra da Estrela compli-cou a promoção?Pelas conversas que te-

nho tido com algumas pes-soas ligadas ao turismo, elas sentem essa dificuldade so-bretudo a Sul da região, por-que é uma zona intermédia, nem é bem serra da Estrela, nem é bem Dão.

A região devia ter um or-ganismo específico para o turismo?Mesmo que não fosse

um organismo próprio, de-via haver qualquer coisa vocacionada.

Existem pacotes específicos para os turistas sobre o Dão?Não conhecemos ne-

nhum. É um dos problemas da região.

A APRDÃO tem outros objec-tivos de promoção da região para além do vinho?Queremos promover a

região no seu todo. A base será o vinho, que é a prin-cipal economia da região, mas, através dos vinhos, mostrar o resto que existe.

O vinho é uma alavanca importante na promoção da

região do Dão?Sim e deve ser cada vez

mais aproveitada.

No vosso plano de actividades está a criação de uma rota do vinho do Dão. Já existe uma, qual é a diferença?Queremos fazer pres-

são sobre as entidades re-gionais, para ver se a rota dos vinhos do Dão é de fac-to uma rota. Ela está criada, mas uma rota requer que as quintas, ou quem adere, estejam sempre abertas, e temos muito produtor na região que não tem dispo-nibilidade para ter sempre a quinta disponível. Uma das apostas é fazermos, paralelamente a essa rota, uma rota dos associados da APRDÃO em que se prepa-ra um programa numa épo-ca determinada e aí sim, os sócios estão abertos às visi-tas, englobando além do vi-nho, o restante património da região.

Há outros produtos na região que querem promover e dina-mizar?Para já o queijo e, aos pou-

cos, vamos tentando conhe-cer outros produtos da re-gião para os promover.

Qual é a vossa ideia para o anunciado con-gresso gastro-

nómico para a região do Dão?A ser realizado será no fi-

nal do ano e pretende en-volver as diversas confra-rias que há na região, e que são muitas.

Ao avançarem com os jan-tares temáticos não temem estar a invadir o espaço das confrarias?Pensamos que não. Além

de promoverem um deter-minado produto, os jantares temáticos serão um espaço para cativar sócios.

Concorda com a crítica de que há muita gente a promover a região do Dão, mas se promo-ve pouco.Sim. As promoções são

dispersas, devia haver uma linha orientadora, que não se faça num lado o vinho, no outro lado mel, e que tudo se fique por aquela feira local.

C a d a u m q u e r p r o t a -gonismo?Poderá ser. Sobretudo ao

nível dos municípios exis-te isso.

A Feira do Vinho de Nelas é suficiente para promover o vinho na região?Cria se calhar um impulso.

O que falta?Talvez o espaço, para se

dar uma dimensão como a de outras feiras, a do Alentejo, por exemplo, que tem um cariz mais profis-sional.

A APRDÃO acarinhava uma feira de maior envergadura que envolvesse todos os mu-nicípios do Dão?Seria um caminho a se-

guir, talvez até vantajoso para lhe dar uma dimensão mesmo internacional.

Que outros projectos fazem parte do vosso plano de acti-vidades?Vamos arrancar ago-

ra no início do ano com workshops.

Em Março do ano passado promoveram a conferência “A Região do Dão e a Diplomacia Económica – Apoios, Promo-ção e Produção”. Quais foram as conclusões do encontro?O estudo [tema da confe-

rência] foi feito pelo econo-mista dr. José Albuquerque, nosso associado. Tratou-se

de um inquérito às embaixadas por-

tugueses, se conheciam o vinho do Dão, se o davam a conhecer e o que faziam para promover o vinho do Dão. O principal resulta-do é que não há promoção dos produtos portugueses por parte das embaixadas. Já não falamos só do vinho do Dão, as embaixadas não têm produtos nacionais, in-clusive alguns responde-ram que, se lhe enviásse-mos o vinho, mostravam-mo com todo o gosto.

O que falta fazer?Terá de haver um canal

diplomático para promover os produtos.

O que necessita a região do Dão para dar o salto na pro-moção?Teria de haver uma me-

lhor comunicação e uma influência de todas as en-tidades da região, do turis-mo aos vinhos, tinham que tentar arranjar um projec-to conjunto que fizesse dar o salto. Dou o exemplo do Douro.

Dá muitas vezes o exemplo do Douro. Gostava de ter no Dão o mesmo projecto traçado para essa região?Não. Gostava de ter

exemplos parecidos com o Douro.

Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ António Figueiredo, Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

Natural de Santar, Nelas,

António Neves ajudou a

fundar a Associação para

a Promoção da Região

do Dão (APRDÃO), em

Junho de 2009 e hoje é

o elemento mais antigo

na direcção ao assumir a

vice-presidência. Um ano e

meio depois, a instituição,

com sede em Nelas, está

numa nova fase da sua

vida, depois de ter elegido

os novos corpos sociais

para o biénio 2011/2012. A

APRDÃO tem um novo

plano de actividades de

promoção da região.

“Não há um projecto conjunto que chame os turistas para a região do Dão”

Jornal do Centro21 | Janeiro | 2011

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região“Aqui é a terra deleCavaco Silva ∑ O dia de quarta-feira entre lamego e Viseu

Cavaco Silva reuniu no dia de campanha presi-dencial em Viseu, o pre-sidente do PSD, Pedro Passos Coelho, o autarca Fernando Ruas, o depu-tado José Luís Arnault, o presidente da câmara de Sintra, Fernando Seara, além de autarcas locais e muito “povo”, palavra que o autarca muitas ve-zes tem pronunciado e o povo gosta. “Aqui é a ter-ra dele” entoava um gru-po de apioantes eufóri-cos.

Cavaco desceu a Rua Formosa sempre muito aplaudido e, já no final da arruada, encontrou um grupo de alunos, pais e professores do ensino

particular a manifesta-rem-se contra as altera-ções nos contratos de fi-nanciamento.

No jantar comício no Multiusos, que terminou um dia que arrancou em Lamego, o candidato teve

em Viseu o maior jantar da campanha, com cer-ca de 3000 participan-tes. Cavaco voltou a pe-dir uma vitória à primei-ra volta.

Emília Amaral

A Perto de 300 alunos do ensino particular de Viseu foram ao encontro de Cavaco Silva

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

Se Manuel Alegre ti-vesse chegado à hora marcada a Viseu, na tar-de de sexta-feira, dia 14, podia dizer-se que a re-cepção no Rossio era fra-ca. Mas, uma hora depois, o passeio do candidato à presidência da República pelas ruas da cidade, com-pôs-se, ao ponto de o can-didato concluir em Viseu que a “onda” de apoio está a crescer.

Manuel Alegre aprovei-tou o velho chavão de que Viseu é o “cavaquistão” conquistado no tempo das vitórias absolutas do PSD no distrito, para acrescen-tar: “Isto não é Cavaquis-tão nenhum, é uma terra democrática onde há lu-gar para todos”.

Mais tarde, durante um comício na Aula Magna do Instituto Politécnico de Viseu, o candidato apoia-do pelo PS e pelo Bloco

de Esquerda (BE) insis-tiu ser um “homem livre” que “participou em todas as batalhas da liberdade” e voltou a acusar o adver-sário, Cavaco Silva.

Durante a sessão esti-veram ao lado de Manuel Alegre, o secretário de

Estado da Administra-ção Local José Junquei-ro, o deputado do BE, João Semedo, e o presi-dente da Federação de Viseu do PS, João Azeve-do, num auditório que en-cheu para ouvir o candi-dato. EA

“Isto não é Cavaquistão nenhum”

A Manuel Alegre recebido nas ruas de Viseu

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REGIÃO | S. PEDRO DO SUL | VISEU

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Viseu vai ter mais cin-co equipas de Sapadores F l o r e s t a i s (S F ) e m Mangualde, Moimenta da Beira, Sátão, Sernancelhe e Tarouca, passando o dis-trito a dispor de 29 equi-pas em 22 dos 24 munici-pios. Apenas Armamar e Resende não dispõem des-te serviço.

A decisão “estratégica” do Ministério da Agricul-tura surge integrada num

projecto de investimen-to de 1,1 milhões de euros, através do Fundo Flores-tal Permanente, destina-do à constituição de 20 no-vas equipas de SF em todo o país, “tendo em conta a importância estratégica do desempenho das equi-pas na protecção da flores-ta”, lê-se num comunica-do do Ministério da Agri-cultura e acrescenta “As novas equipas localizam-

se em territórios de mui-to elevado e elevado ris-co de incêndio florestal, em 15 distritos”, entre eles Viseu.

As equipas de SF são constituídas por cinco tra-balhadores especializados no exercício de activida-des preventiva, como sen-sibilização, limpeza de po-voamentos, realização de fogos controlados, entre outras.

Cinco novas equipas de sapadores florestais para Viseu

Confusão na TermalisturAlteração ∑ Empresa que gere as Termas de S. Pedro do Sul está sem Conselho de Administração

A Câmara Municipal de S. Pedro do Sul vai propor, esta sexta-feira, em reunião de executivo, uma altera-ção aos estatutos da Terma-listur, a empresa municipal que gere as termas. Com esta alteração, a autarquia pretende acabar com a figu-ra de administrador delega-do que obriga ao exercício do cargo a tempo inteiro.

A questão é levada a reu-nião de câmara depois de uma semana de confusões na administração da Ter-malistur. Por proposta do presidente da autarquia, António Carlos Figueiredo, foi dissolvido o Conselho de Administração da empresa, com o propósito de sepa-rar as componentes política e operacional da empresa. No mesmo dia, o executivo nomeou uma nova equipa para gerir a empresa mu-nicipal composta pelos ve-

readores do PSD, Adriano Azevedo, José Sousa e Ro-gério Duarte, em que ne-nhum deles ficaria a tempo inteiro na administração.

Esta nomeação foi consi-derada “ilegal” pela oposi-ção socialista na autarquia e, acabou por se confirmar que tal decisão viola um ar-tigo dos estatutos que obri-ga o administrador delega-do a assumir funções de ex-clusividade.

A n t ó n i o C a r l o s Figueiredo adiantou ao Jor-nal do Centro que vai ser necessário proceder à alte-ração dos estatutos. Uma alteração decidida hoje em reunião do executivo, mas que será aprovada em As-sembleia Municipal só em Fevereiro. “Até lá a a admi-nistração dissolvida man-tém-se em gestão”, explicou António Carlos.

Para a oposição socialista

o episódio “é a confirma-ção da suspeita de que toda a gestão da Termalistur é feita à vista, não há plane-amento, não há estrutura, vão gerindo as coisas à me-dida que se apercebem das asneiras que vão fazendo”, adiantou Daniel Martins, deputado do PS na Assem-bleia Municipal de S. Pedro do Sul em declarações à Rá-dio Noar. Os socialistas, in-sistem que “se deve apostar numa gestão profissional”, ao mesmo tempo que ques-tionam a forma e custos da Termalistur.

Também o Grupo Muni-cipal do Bloco de Esquerda (BE) tinha vindo a alertar nos últimos meses para um “mau estar na administração” e “os maus resultados financeiros da Termalistur”.

Emília [email protected]

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A Nomeação da nova administração da Termalistur violava estatuos

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7dias

REGIÃO | VISEU | OLIVEIRA DE FRADES | VOUZELA | SANTA COMBA DÃO

Bar nocturno selado em Oliveira de FradesDesmantelamento ∑ SEF descobre associação criminosa

A Detido alegado gestor do estabelecimento, colaboradora e duas mulheres ilegais

O Serviço de Estran-geiros e Fronteiras (SEF) desmantelou uma asso-ciação criminosa suspeita de auxílio à imigração ile-gal, angariação de mão de obra ilegal e lenocínio, que operava sobretudo junto de países da América La-tina.

A operação foi efetua-da na sequência de uma investigação desenvolvi-da pelo SEF, tendo sido encerrado e selado o esta-

belecimento de diversão nocturna que o suspeito alegadamente geria em Oliveira de Frades.

Durante a operação fo-ram detidos o principal suspeito, um português com residência na zona de Tondela que tinha um mandado de detenção, e a sua colaboradora na ges-tão do estabelecimento, por posse ilegal de arma de fogo. Foram detidas duas mulheres estrangeiras por

permanência irregular em território nacional, uma das quais com violação de interdição de entrada, por já ter sido expulsa pelo Es-tado português.

De acordo com o SEF, o estabelecimento de diver-são noturna já tinha sido fiscalizado várias vezes por diversos órgãos da po-lícia criminal, o que resul-tou em contra-ordenações elevadas e na detenção de cidadãos estrangeiros.

CRECHE INVESTIGADA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO

As acusações de ale-gados maus tratos na creche e jardim-de-in-fância Pinhôbrinca, em Viseu, vão ser investi-gadas pelo Ministério Público, informou atra-vés de comunicado o director da Segurança Social de Viseu (SSV), Manuel João Dias.

D e a c ordo c om o mesmo comunicado, “no início do mês foi apresentada verbal-mente pela mãe de uma criança, na Segurança Social, uma queixa re-lativa ao funcionamen-to [do infantário], que alegava ser deficien-te”.

A S S V a c r e s c e n -ta que, entre 7 e 13 de Janeiro, “foi realiza-da pela Segurança So-cial uma avaliação ao estabelecimento”, ten-do sido possível apurar “em termos gerais, que o edifício cumpre todas as normas em vigor”.

A denúncia terá leva-do vários pais a toma-rem a decisão de reti-rar os filhos do estabe-lecimento. Outros paissaíram em defesa da instituição.

A proprietária do in-fantário disse aos jor-nalistas que “o assun-to será tratado em local próprio”. EAPublicidade

BURLASViseu. Na passada quar-ta-feira duas idosas, uma residente em Casal de Mundão, Viseu, e outra na localidade de Nandu-fe, em Tondela, foram ví-timas de burla. As duas mulheres foram aborda-das junto às suas habita-ções, tendo a primeira, de 88 anos, ficado sem 600 euros. Já a mulher residente em Nandufe foi vítima de violência por parte dos supostos bur-lões, que tentaram, sem sucesso, impedi-la de en-trar em sua casa depois de perceber que estava a ser abordada por cri-minosos.

FISCALIZAÇÃO Santa Comba Dão. Na noite de segunda-feira, dia 17, a GNR de Santa Comba Dão levou a cabo uma operação de fisca-lização rodoviária . A “Operação Babilónia” re-sultou na fiscalização de 78 condutores, com es-pecial incidência no con-sumo de álcool e estupe-facientes, utilização de cinto de segurança, si-nalização e iluminação e condução sem habili-tação legal. As autorida-des realizaram 75 testes de álcool, dos quais re-sultaram quatro exces-sos e, ainda, a elaboração de oito autos de contra-ordenação.

ROUBOViseu. A GNR está a in-vestigar uma tentativa de assalto que ocorreu na madrugada de ter-

ça-feira, dia 18. Dois la-drões terão arromba-do uma porta do posto de combustível situa-do na recta do Caçador, em Viseu, na tentativa de roubarem a máquina multibanco que estaria no interior do estabele-cimento, mas fugiram quando o alarme come-çou a tocar.

DETIDOSVouzela. A GNR dete-ve no passado sábado, dia 15, dois indivíduos por tentativa de assal-to. Os dois ladrões, um homem e uma mulher, foram apanhados em f lagrante delito quan-do se preparavam para carregar cabos de co-bre que tinham cortado de dentro de um arma-zém em Monte do Cava-lo, Vouzela.

BUSCASViseu. O Núcleo de In-vest igação Crimina l da GNR de Mangualde deteve, na passada se-gunda-feira, dois indi-víduos , um homem e uma mulher, por tráfi-co de estupefacientes. As detenções resulta-ram de buscas domici-liárias em Viseu, onde as autoridades apreen-deram também 300 gra-mas de haxixe, duas fa-cas , dois telemóveis , dois computadores e dinheiro. Na sequência da mesma operação, a GNR deteve um homem em Moimenta da Beira por posse ilegal de uma arma de defesa.

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VISEU | REGIÃO

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“Não dá vontade de entrar naquela escola”Emídio Navarro ∑ Comunidade escolar culpabiliza Parque Escolar pela situação vivida

“A Parque Escolar, em-presa pública responsá-vel pelas obras, já reco-nheceu que há proble-mas, mas garantiu que os mesmos serão solucio-nados num curto espa-ço de tempo. Nesta fase, é importante não drama-tizarmos a situação mas não podemos desobrigar a Parque Escolar a cum-prir as suas obrigações”. Foi num tom apaziguador que Jerónimo Costa, pre-sidente do conselho ge-ral da Escola Secundária Emídio Navarro de Viseu comentou a recente situa-ção vivida por toda a co-munidade escolar.

A escola está a sofrer obras de requalificação desde 2009, abrangidas pelo Programa de Mo-dernização da Parque

Escolar. A primeira fase do projecto já foi conclui-da, tendo surgido alguns atrasos e contratempos na execução da segunda fase da obra. O descon-tentamento tem sido ma-nifestado pelos alunos, pais e professores. Ki-lian Pingent, presiden-te da Associação de Es-tudantes vai mais longe: “Não dá vontade de en-trar naquela escola”.

Esta e outras reclama-ções surgem no reatar das aulas do segundo pe-ríodo escolar. “As salas estavam cheias de lixo e cobertas de pó de cimen-to, os professores tiveram que limpar as secretárias com um pano, faltavam os projectores e o aque-cimento não estava a fun-cionar, inclusive deitava

ar frio ao invés de quen-te”, descreve o aluno, acrescentando que “havia também problemas ao ní-vel da segurança, com os extintores ainda dentro das caixas”.

Perante esta situação, os estudantes admitem avançar com um protes-to no dia da instituição, 24 de Janeiro.

Para Kilian Pingent, a Parque Escolar, é a gran-de culpada desta situa-ção: “há muitas coisas que não foram feitas cor-rectamente, nomeada-mente nas estruturas”. O aluno culpabiliza igual-mente a direcção da esco-la: “Tenho conhecimen-to que na Alves Martins (outra escola secundária recuperada na cidade) a direcção andou sempre

em cima da Parque Esco-lar, no nosso caso houve um tempo que não tive-mos um director oficial, e isso prejudicou”.

Para o presidente da Associação de Pais, José Paiva “o importante é que haja aulas”, ainda assim não esconde que as obras se têm estendido há de-masiado tempo e critica a falta de humanização do espaço. “Não tem havido por parte da Parque Es-colar um cuidado na pla-nificação da obra, mos-trando agora mais aber-tura para dialogar devido à pressão feita pelo con-selho geral”. José Paiva acha “inadmissível” que as condições mínimas não sejam asseguradas.

Tiago Virgílio Pereira A Alunos admitem protesto segunda-feira,dia da escola

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negócios

Loja de Viseu vende moda em segunda mãoTrapizonga ∑ Conceito trazido para Viseu em Novembro de 2010

A Nas lojas é possível comprar roupas de marca a preços acessíveis

Inaugurada em Viseu em Novembro do ano passado, a loja Trapizon-ga, localizada no cen-tro da cidade, apresen-ta um conceito de ven-da de roupa de marca reciclada.

Segundo Marta Costa, responsável pela marca em Portugal e detentora de oito lojas, a ideia da abertura deste concei-to vem na sequência da conjuntura de crise eco-nómica a que o mundo assiste neste momento, investindo na boa ima-gem das lojas de forma a cativar atenção dos po-tenciais compradores.

“Este é um mercado em crescimento”, conta a responsável, que não tem dúvidas em afirmar que

se assiste a uma crescen-te “mudança de atitude e de mentalidade” no que diz respeito à compra de roupa em segunda mão.

As peças compradas vêm dos Estados Uni-dos e de vários países do norte da Europa, pas-sando todas elas por um processo de desinfecção, explica Marta Costa. É roupa que resulta de res-tos de stocks de várias lojas de marca ou, então, são peças pouco usadas resultantes, por exem-plo, de passagens de mo-delos ou de sessões foto-gráficas.

Paulo Neves adqui-riu os direitos em Viseu da marca Trapizonga e abriu a sua loja na Rua D. José da Cruz Moreira

Pinto. Com todas as adaptações, esta loja re-presentou um investi-mento superior a 25 mil euros e vende roupa de homem e senhora.

“Conheci o conceito através de uma reporta-gem televisiva”, recorda Paulo Neves, que deci-diu trazê-lo para Viseu. “Despertou-me a atenção o conceito de reutilização de roupa e a possibilida-de de todos puderem ter roupa de marca a preços mais acessíveis”.

Na loja de Viseu é pos-sível encontrar marcas como Levis 501, Boss e Tommy a preços que vão desde os 15 euros.

Raquel [email protected]

LITOCAR BI REPRESENTA NISSAN

A empresa concessio-nária da marca Nissan do Grupo Litocar tem uma nova denominação social desde o primeiro dia de Janeiro de 2011.Em comunicado, a em-presa esclarece que “a denominada Auto Jar-dim Automóveis sofreu um profundo processo de reestruturação” desde a entrada da Litocar no seu capital social, “que culmina agora com a alteração do nome para Litocar BI- Comércio Au-tomóvel, SA”.Segundo a Litocar, “esta alteração permite enqua-drar a empresa na lógica de grupo e a utilização da imagem Litocar alargada à marca Nissan.Actualmente o Grupo Litocar está presente em oito cidades, represen-tando quatro marcas: Renault, Dacia, Honda e Nissan, para além da sua marca própria de usados, - Usados 100% - com um volume de facturação superior a 70 milhões de euros e mais de 170 colaboradores.

EDP INVESTE 500 MIL EUROS EM MOIMENTA DA BEIRAA EDP Distribuição levou a efeito, em 2010, um con-junto de obras visando a melhoria da qualidade do serviço prestada aos seus clientes residentes no Concelho de Moimenta da Beira.Constituindo um inves-timento total de cerca de meio milhão de euros, estas obras, agora ter-minadas, passaram pela construção de novas li-nhas e pela substituição de linhas em fim de vida. Segundo a EDP, no total foram substituídos cerca de sete quilómetros de linha de média tensão, suportados em 42 novos apoios e foram instala-dos dois novos órgãos telecomandados.

Atenção às TAEG’s

Clareza no Pensamento

A vivência de mais uma quadra natalícia e de “pas-sagem” de ano, com certe-za que deverá ter levado alguns de nós a não resis-tir à tentação de efectuar compras com recurso ao crédito. Pois bem, se foi esse o seu caso, atenção à TAEG (Taxa Anual de Encargos Efectiva Global) praticada!

Quais as razões de es-tarmos atentos?

O D e c re to -L e i n .º 133/2009, de 2 de Junho, determinou a fixação de taxas máximas que as ins-tituições devem respeitar nos novos contratos de crédito por ele abrangi-dos, estando este regime de taxas máximas a vi-gorar desde 1 de Janeiro de 2010. Este Decreto-Lei define, no seu artigo 28º, as taxas máximas como sendo as médias, acres-cidas de um terço, das TAEG’s praticadas pelas instituições de crédito no trimestre anterior, nos di-ferentes tipos de contra-tos. Também, no âmbito do mesmo Decreto-Lei, foi atribuída ao Banco de Portugal a responsabili-dade pela identificação dos tipos de contrato de crédito relevantes para a determinação das respec-tivas taxas máximas e a sua divulgação ao públi-co, numa base trimestral.

Quais são os tipos de crédito relevantes e as respectivas TAEG’s má-ximas?

Os tipos de crédito re-levantes e as respecti-vas TAEG’s máximas a vigorar para o 1º trimes-tre de 2011 são os seguin-tes: Crédito Pessoal, com finalidade de educação, saúde e energias renová-veis e locação financei-ra de equipamentos (com TAEG máxima de 5,8%); Outros Créditos Pesso-ais (com 19,2%); Crédito Automóvel através de lo-

cação financeira ou ALD (para veículos novos, 7,7% e para veículos usa-dos, 9,1%); Crédito Au-tomóvel com reserva de reserva de propriedade e outros (para veículos no-vos, 11,4% e para veícu-los usados, 15,0%); e car-tões de crédito, linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades de descoberto (33,2%). (Nota: no blogue http://clarezanopensamento.blogspot.com poderá en-contrar este artigo com um quadro com os valo-res das TAEG’s máximas desde o momento da en-trada em vigor deste re-gime até ao momento ac-tual).

Estará este regime de taxas máximas a ser res-peitado pelas instituições financeiras?

O Banco de Portugal analisou, de acordo com a Síntese Intercalar de Actividades de Super-visão Comportamental (publicada em 15 de No-vembro de 2010, referen-te às actividades desen-volvidas no período de Ja-neiro a Agosto de 2010), 676 contratos de crédito com indícios de irregula-ridades, tendo chegado à conclusão que em 63 des-ses contratos, envolven-do 13 instituições finan-ceiras, as TAEG’s tinham efectivamente ultrapassa-do as taxas máximas apli-cáveis.

Em suma…Se contratou um crédi-

to desta natureza nos úl-timos tempos, certifique-se de que a TAEG pratica-da não ultrapassa a TAEG máxima para o trimestre. Se for superior, faça a sua queixa no portal do clien-te bancário (http://clien-tebancario.bportugal.pt), exija a aplicação da taxa máxima para o período e a devolução do que pagou em excesso.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Ilídio SilvaDocente na Escola Superior de

Tecnologia de [email protected]

14 Jornal do Centro21 | Janeiro | 2011

Page 15: Jornal do Centro - Ed462

desporto

A Um jogo muito fraco em Oliveira de Frades onde o Alba venceu com justiça

III Divisão - Série C

A jogar assim é difícilDerrota∑ Oliveira de Frades perde em casa e começa a complicar as contas

“Luz vermelha” no Oli-veira de Frades.

A derrota em casa com o Alba (0-2), então último classificado na série C da III Divisão, veio colocar a nu algumas das deficiências da equipa.

Um jogo demasiado fra-co dos homens do Oliveira de Frades, frente a um ad-versário que apesar de não ter grandes argumentos foi sempre melhor no sintético do Municipal.

A recente mudança de técnico e o retoque no plantel não estão a produ-zir os efeitos desejados.

Numa altura em que é fundamental amealhar pontos para encarar a se-gunda fase com perspecti-vas de manutenção - na se-gunda fase os pontos da pri-meira dividem por dois - o Oliveira de Frades começa a ver os concorrentes direc-tos cavarem alguma distân-cia, que depois poderá tor-

nar-se difícil de recuperar.A seis jogos do final da

fase regular, e com 18 pon-tos em jogo, o Oliveira de Frades está na 12ª, e última posição, e a quatro pontos do 9º classificado.

Não é uma diferença ir-recuperável, mas é funda-mental a equipa encarar os jogos que faltam com um espírito diferente do exibi-do contra o Alba.

No topo, o Cinfães soma e segue. Dá toda a ideia que

é este ano que a formação do Norte quer mesmo ma-terializar a subida que vem “ameaçando” nos últimos anos.

Sampedrense e Penalva, as outras formações do dis-trito que jogam na série C, vão-se preocupando, para já, em conseguir a presença no grupo dos seis da frente, o tal que garante de imedia-to a permanência e permite lutar pela subida.

Gil Peres

Pequenos detalhes se-paravam, no fecho des-ta edição, a contratação de Aguinaldo Veiga por parte de um clube da II Divisão grega.

O acordo entre gre-gos e tondelenses estava praticamente fechado, faltando apenas ultra-passar pequenas ques-tões burocráticas, e exa-

mes médicos ao jogador, para que o avançado, que esta época chegou ao Tondela, e que na úl-tima temporada alinhou no Tourizense, assinas-se pelo clube grego.

Sem ser titular indis-cutível nas opções de Filipe Moreira, e por-que se apresentou como um negócio interessan-

te para os tondelenses, a saída de Aguinaldo foi pacífica.

Nesta a ltura , não é ainda certo que pos-sa entrar alguém para preencher a vaga que se abre no plantel, em-bora tudo possa ainda acontecer até ao fecho do mercado de transfe-rências. GP

Futebol - Tondela

Aguinaldo transferido para a Grécia

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayO futsal distrital está

com excelentes resulta-dos no nacional. O Viseu Futsal venceu e mantém um excelente 3.º lugar. A equipa de Rui Almeida não desiste de lutar pela ambi-cionada subida. As equipas do ABC de Nelas e AJAB Tabuaço estão a fazer um campeonato, na 3.ª divisão, muito positivo. Segundo e terceiro, respectivamen-te, estão na luta pela subi-da de divisão. O futsal dis-trital a ganhar novo fôlego e aumenta o interesse pela modalidade. Força.

Cartão FairPLay Foi a surpresa da jorna-

da ao vencerem em casa do líder por 5-0. Inespera-do resultado que se justifi-ca pela excelente exibição da equipa de Tarouca. O Viseu e Benfica continua a liderar o campeonato da Divisão de Honra da AFV o que valoriza ainda mais a vitória dos tarouquenses que pode, e deve, relançar a equipa para novas vitórias de forma a sair da zona de despromoção. O futebol é isto mesmo.

Cartão FairPlay Doze golos em dois jo-

gos em casa é sempre um feito assinalável. O Fontelo foi inspirador para a equipa de Paulo Gomes. Indepen-dente do adversário, os jo-gos começam todos a zero e só com o desenrolar da partida se consegue saber o rumo que este toma. Não há jogos fáceis antes de se iniciarem. Só o respeito pelos adversários permite estes resultados. Parabéns pela veia goleadora.

Visto

FutsalViseu

Futebol

Tarouquense

Futebol

AcadémicViseu

Gil

Pere

s

Gil

Pere

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AGENDA FIM-DE-SEMANAII DIVISÃO NACIONAL

SÉRIE CENTRO

16ª jornada - 22 Jan - 15h00

Padroense - GondomarEléctrico - CoimbrõesEsmoriz - SertanensePampilhosa - Sp. PombalCesarense - BoavistaSp. Espinho - AnadiaAliados Lordelo - TourizenseTondela - União Serra

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

15ª jornada - 22 Jan - 15h00

Aguia da Beira - Oliveira FradesAlba - AlpendoradaPenalva Castelo - FiãesL. Lourosa - AvancaS. J. Ver - BusteloSampedrense - Cinfães

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D

15ª jornada - 22 Jan - 15h00B. C. Branco - Ac. ViseuGândara - NogueirenseÁguias Moradal - Oliv. BairroVigor Mocidade - SourenseMarinhense - MonsantoTocha - Atl. Riachense

Jogos em atraso22 Jan - 15h00

Sp. Lamego - SL NelasAlvite - Canas Senhorim

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEUDIVISÃO HONRA

16ª jornada - 22 Jan - 15h00

Escola FC - MurtoenseLeixões - 1º DezembroCadima - BoavistaVilaverdense - Clube AlbergariaFut. Benfica - Oliveirense

CAMPEONATO NACIONALFEMININO

A Aguinaldo

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culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h20, 16h00, 18h40, 21h20, 00h00* A Última Estação (M12) (Digital)

Sessões diárias às 18h00, 21h10, 00h10*Tron: O Legado(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h00, 16h10,

18h30, 21h30, 23h50*As Viagens de Gulliver(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 15h00Entrelaçados VP(M4Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h00, 21h40, 00h15*Os Miúdos Estão Bem!(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h10,

16h50, 19h20, 21h50, 00h20*Não Há Família do Pior!(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 22h00, 00h30*O Turista(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h00, 16h30, 19h10, 21h40, 00h10*

O Turista (M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h30, 21h30, 00h20* Hereafter - Outra Vida(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Dom.), 13h40, 15h50, 18h00, 21h10, 23h40*As Viagens de Gulliver(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 15h00, 17h20, 19h40, 22h00, 00h30*

Não Há Família Pior!(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h40, 21h20, 23h50*Skyline(M12)(Digital)Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h50, 17h00, 21h00, 00h00*Tron: O Legado(M12) (Digital 3D)

Legenda:* Sexta e Sábado

Arcas da memóriaexposVISEU

∑ Câmara Municipal

Até dia 4 de Fevereiro

Exposição de desenho de

Cristina Amorim.

MANGUALDE

∑Biblioteca Municipal

Até dia 22 de Janeiro

Exposição “Arquitectos

em Exposição 02”.

TONDELA

∑ Museu Municipal

Até dia 6 de Março

Exposição “O cilindro é o

elmo”, de Manuel da Sil-

va Vaz.

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Até dia 30 de Janeiro

Exposição “(Trans)aparên-

cias”.

∑Até 30 de Janeiro

Exposição “Envolvências

e Sentimento”, de Pedro

Ferreira.

∑ Até 30 de Janeiro

Exposição “Arte em Esta-

nho”, de Fernando Gomes

LAMEGO

∑ Museu de Lamego

Até 30 de Janeiro

Exposição “Fotografias do

Douro”, do concurso “O

Alto Douro Vinhateiro”.

roteiro cinemas

A lenda do “Castanheiro do Ouro”

Estreia da semana

As Viagens de Gulliver– Nesta versão do conto clássico de Jonathan Swift, Lemuel Gulli-ver é um escritor que, para im-pressionar o editor de viagens-do jornal para o qual trabalha, se aventura em águas desconheci-das, num barco com destino ao Triângulo das Bermudas.

Destaque

Não longe da cidade de Tarouca que hoje é capi-tal desse território de que o escritor bíblico falaria como se nele corresse lei-te e mel e ao qual, em jei-to de Terra da Promissão deram o título de Vale En-cantado, há uma povoação de alegre casario margi-nando a estrada que re-cebeu o nome curioso de Castanheiro do Ouro.

Ninguém sabe a razão daquele nome, nem sequer a gente mais velha do lu-gar, nem o texto de um qualquer cronista faz dele menção em pergaminho.

Corre o nome de geração em geração e é fácil imagi-nar que vem do tempo da Mourama que foi por ali senhora dos lugares, basta a gente lembrar-se, ali ao lado, de Ardínia.

Diz a lenda, as lendas são sempre textos dou-rados pelo tempo, que os cristãos se tornaram um dia dominadores destes lugares e que os mouros retiraram à pressa para Sul levando consigo as ri-quezas de que eram pos-sessores. Mas houve um, cujo nome não sabemos, era mercador e não pôde carregar todo o ouro e pe-draria que juntou. E acon-teceu que, antes de fugir, escondeu na toca aberta de um velho castanheiro, talvez onde o pica-pau fi-zera ninho, uma grande bola de ouro. Talvez um dia pudesse ali voltar para

a levar. Assim terá pensa-do o mouro.

O mouro desterrado para o Sul nunca mais pôde vol-tar àquele lugar.

O castanheiro, esse cres-ceu. Tinha já mil anos e dava ainda rasas de casta-nhas.

E foi quando um pas-tor se aproveitou do tron-co esburacado para nele descansar numa tarde de calor, que lá achou a bola de ouro deixada há muito tempo pelo mouro.

Não sabia aquele pastor que a bola de ouro tinha encanto como os brincos e as pulseiras das mouri-nhas que ficaram encanta-das nos outeiros. Nenhuma voz se ouviu para o avisar. E quando o pastor tomou a bola de ouro em suas mãos logo ela em fumo se tor-nou.

Nunca mais foi o mes-mo aquele pastor. Vezes sem conta o pastor conta-va aquela história e, para fazer crer sua verdade, apontava a mancha negra no tronco esburacado do velho castanheiro. E tan-ta vez contou o pastor a sua história que o povo do lugar acreditou e deu por nome à sua terra, o nome que para sempre lhe ficou e é ainda, Castanheiro do Ouro.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Amanhã, o Cine-Teatro de Sátão apresenta a comédia “Ponha aqui o seu dentinho”. O filme tem inicio às 21h00, a entrada custa três euros.

D “Ponha aqui o seu Dentinho”

A programação para o primeiro trimestre do ano de 2011, do Novo Ciclo Acert, em Tondela, já é co-nhecida.

A temporada abre ama-nhã, dia 22, com o concerto de JP Simões, acompanha-do pelos músicos e os cria-dores da “Cor da Língua”, da Acert. “Trata-se de um nome incontornável da nova música portuguesa”, enaltece o director, José Rui. Este é o primeiro con-certo especial promovido pela Acert, no âmbito do seu 35º aniversário.

Rodrigo Leão, “um nome que dispensa apresenta-ção” e mostra “mais um si-nal dos grandes espectácu-los no âmbito dos 35 anos”, vai subir, pela primeira vez, ao palco da Acert no dia 19 de Fevereiro.

No que ao teatro diz res-peito, a peça “Salomé” re-presenta uma estreia inter-nacional que empresta uma visão contemporânea e um clássico da dramaturgia universal, pelo Centro Dra-mático Galego. O espectá-culo está marcado para o dia 26 do corrente mês.

José Rui referiu duas ini-ciativas a realizar em cada trimestre: “Acertar na Mu-

che”, que visa elevar o co-nhecimento dos associados em actividade ludico-cul-tural, bem como o conhe-cimento do concelho. E a “Noite dos Abraços”, que irá destinguir personalidades. Felisberto Figueiredo vai ser o primeiro a ser distin-guido “pela sua trajectória de afinidades com a Acert e pela forma com que semeou amizades com tunas e asso-ciações, através da música e do teatro”.

Cortes orçamentais.

José Rui lamentou o corte de 23 por cento por parte da Direcção Geral das Artes sobre a Acert que conside-ra ser “ um ponto de refe-rência da cultura nacional”.

O director acrescenta que “devia ter-se uma atenção especial pelas especificida-des de estruturas desta na-tureza”. Desconsolado, José Rui fez questão de referir as vastas áreas de negócio que a associação movimenta e que se reflete na economia da região.

A Associação Cultural e Recreativa de Tondela vai receber menos 90 mil euros em comparação com o ano transacto. Ape-sar deste corte, o director garante que “nenhum ele-mento da equipa da Acert vai ser despedido”.O orça-mento global da Acert ron-da os 850 mil euros.

Tiago Virgílio Pereira

JP Simões abretemporada na Acert Trimestre∑ Rodrigo Leão e a peça de teatro “Salomé” são outras das atracções

A Directores da Acert apresentam programação para 2011 e lamentam cortes orçamentais

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CULTURAS

Literatura TeatroConcerto Workshop

Recupere o seu emprego

Amanhã vai ter lu-gar na Fnac, em Viseu, o workshop “Recupere o seu emprego”, a partir das 17h00.

A Talenter, empresa que promove o workshop, tem como área operacio-nal a gestão de talentos. Neste âmbito, o objecti-vo é valorizar competên-cias pessoais e profissio-nais, ensinar a redigir a carta de apresentação e a elaborar o Curriculum Vitae, potenciando as-sim a eficácia da procu-ra de emprego. Apren-der como preparar a sua entrevista de selec-ção e como devem cor-rer os primeiros dias de trabalho são outras das temáticas a abordar.

Hoje, na Escola Secun-dária Felismina Alcânta-ra, em Mangualde, vai ter lugar o workshop “Como fazer uma Comunicação eficaz de Valores”.

A partir das 17h30 e até às 20h30, Cristina Vaz de Almeida, consultora de co-municação, aborda ques-tões relativas à comunica-ção: qual a relação entre os valores e a comunicação, como comunicar eficaz-mente, qual o perfil de um bom comunicador e como se comunica internamente e externamente de forma eficaz. “Como fazer uma Comunicação eficaz de Valores”, conta com a me-

diação de Rosabela Afon-so e Eugénia Passada, da Associação Cultura, Co-nhecimento, Igualdade de Género (ACCIG) e tem como principais destina-tários professores, profis-sionais que lidam com o

público, jornalistas e to-das as pessoas interessa-das na temática. Com um limite máximo de 20 par-ticipantes, vão ser abor-dadas questões da comu-nicação verbal e não ver-bal e técnicas directivas e

não directivas aplicadas a exercícios práticos.

No final da iniciativa se-rão atribuídos certificados de participação.

Tiago Virgílio [email protected]

“Como fazer umaComunicação eficaz de Valores”

Workshop ∑ Jornalistas e professores são os principais destinatários

Destaque

A Iniciativa decorre da parceria entre a autarquia e a ACCIG

O Cine Clube de Viseu apresenta o filme “Dos homens e dos deu-ses”, de Xavier Beauvois, inserido num ciclo dedicado ao cinema europeu, intitulado “Europa 2011”. O filme tem sessão marcada para terça-feira, dia 25 de Janeiro, no Instituto Português da Juventude.

D “Dos Homens e dos Deuses”

“Estrada Fora”A Fnac, em Viseu,

recebe,hoje, a partir das 21h00, o lança-mento do livro “Estra-da Fora”, de Francisco Sande e Castro.

“ E s t rad a Fora” é uma compilação de a r t igos publ icados nos semanários “O Independente” e “Ex-presso”, no f inal da década de 80 e prin-cípios de 90, com pre-fácio de Miguel Este-ves Cardoso. Retrata a mentalidade dos por-tugueses ao volante, inclui uma secção de artigos sobre algumas corridas e um capítu-lo sobre viagens feitas pelo autor.

O Auditório Municipal Carlos Paredes, em Vila Nova de Paiva, recebe a peça de teatro intitulada “Frei Luís de Sousa”, na Casa dos Afectos - As-sociação de Intervenção Cultural, no dia 26 de Ja-neiro, quarta-feira, a partir das 14h00.

Frei Luís de Sousa é um texto cimeiro da Literatu-ra Dramática Portuguesa e constitui uma peça de referência e aprendiza-gem, para o desenvolvi-mento íntimo das capaci-dades artísticas e huma-nas de qualquer actor. As personagens assumem-se como metáforas sociais e políticas de um Portu-

gal sempre adiado, onde os mitos se substituem à vida, traçando-lhe o rumo. O mundo velho e o mun-do novo, o mundo visível e o mundo inteligível: D. João de Portugal e Maria. O povo, coro de todas as tragédias: Telmo. A igreja, símbolo do poder: Frei Jor-ge. O activista culto e em-preendedor sempre der-rotado: Manuel de Sousa. E o desejo do novo repri-mido pelos velhos valores: Madalena. Este é um es-pectáculo de actores, com a opção estética do preto e branco com algumas rotu-ras de cor a marcar os mo-mentos mais íntimos das personagens. TVP

“Frei Luís de Sousa”

Constantin Sandu visita LamegoA m a n h ã , o Te at ro Ribeiro Conceição, em Lamego, recebe a música de Constanti Sandu, a partir das 21h30.A arte interpretativa de Constantin Sandu desenvolveu-se sob a influência dos seusmestres romenos, Sonia Ratescu, ConstantinNitu e, posteriormente, Constantin Ionescu-Vovu no Conservatório Superior de Música “C. Porumbescu” de Bucareste, e de várias outras individualidades marcantes: Sequeira C o s t a , D i m i t r i Bashkirov, Helena Sá e Costa e Tânia Achot.A s u a d i s t i n t a personalidade artística alia o rigor e o respeito pelo texto musical a uma sensibilidade poética e a uma imaginação sonora cativantes. A entrada custa cinco euros.

“Do Douro ao Nilo”

Vai ser inaugura-da, hoje, no Museu de Lamego, a exposi-ção de fotografia “Do Douro ao Nilo”, da au-toria de Diane Loui-se.

As fotograf ias de descoberta começam à porta de casa. Des-de o gato que esprei-ta na folhagem, sobe aos montes e espraia-se pelos socalcos que amparam o Douro. Até ao Mediterrâneo, onde percorrendo os mercados do Cairo, levanta o olhar para as grandes pirâmides, e capta os pormeno-res e as perspectivas que nos fazem pensar História.

Do Douro ao Nilo, Diane, através de uma grande sensibilidade, poder narrativo e ta-lento formal, é capaz de nos fazer viajar com ela.

Variedades

Atendendo ao sucesso e à procura deste projec-to, o Teatro Viriato re-toma, pela terceira vez, Visitas Dançadas, uma criação da coreógrafa francesa Aurélie Gandit.

Esta iniciativa convida o público a reler as obras da colecção do Museu Grão Vasco através da percepção do olhar, do movimento e do humor.

Nesta visita coreogra-fada, propõe-se uma di-ferente abordagem à obra de arte, ligada ao conhe-cimento e às emoções,

que questiona a habitual leitura dos espaços mu-seológicos e que possi-bilita reflectir a relação com o público no contex-to dos museus.

Durante o percurso, a intérprete Leonor Bara-ta comenta os quadros e esculturas das salas ex-positivas do Museu con-duzindo o público numa viagem emotiva.

As primeiras Visitas Dançadas estão marca-das para amanhã, a par-tir das 16h00, no Museu Grão Vasco, em Viseu.

Visitas dançadas

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Recupere

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Page 18: Jornal do Centro - Ed462

saúdeCarlos Marta debate com ministra da Saúde futuro do hospital localPreocupações ∑ Autarca de Tondela recebido em clima de grande abertura

O presidente da Câma-ra de Tondela reuniu na quarta-feira, dia 19, com a ministra da Saúde, Ana Jor-ge e com os vários grupos parlamentares na Assem-bleia da República. Em cima da mesa estiveram as pre-ocupações já manifestadas pelo autarca social-demo-crata sobre os eventuais pre-juízos causados ao Hospi-tal Cândido Figueiredo com fusão das unidades de Viseu e Tondela no Centro Hospi-talar Tondela - Viseu.

“A senhora ministra foi muito sensata e vamos vol-tar a conversar sobre este assunto”, adiantou Carlos Marta. No entanto, o autarca não trouxe de Lis-boa a convicção de que po-

derá haver um recuo na de-cisão de criar o centro hos-pitalar: “Não ficámos com essa ideia, dialogámos, re-flectimos, o que até ago-ra não tinha acontecido, apresentámos modelos al-ternativos, no sentido de [Ana Jorge] perceber e es-tudar, e depois voltar a fa-lar connosco, sem nenhum compromisso da sua par-te”.

O autarca levou preo-cupações como a possibi-lidade de se poderem per-der valências e autonomia. Dos encontros com os gru-pos parlamentares, Carlos Marta considerou que “to-dos tiveram uma opinião muito franca e aberto nesta matéria”.

Em Dezembro, foi apro-vado em Conselho de Mi-nistros um decreto-lei que criou o centro hospitalar Tondela – Viseu, juntan-do o Hospital Cândido de Figueiredo e o Hospital de S. Teotónio.

Em conferência de im-

prensa, Carlos Marta já ti-nha considerado a decisão de criar o centro hospitalar Tondela -Viseu “exclusiva-mente política” e “não está assente em pressupostos de natureza técnica”.

Emília Amaral

A Santa Casa da Mise-ricórdia de Seia abriu na segunda-feira, dia 17 uma Unidade de Cuidados Con-tinuados de Média e Longa Duração (UCCMLD).

O novo equipamento tem capacidade para aco-lher 44 utentes, 14 de média duração e reabilitação e 30 utentes de longa duração e manutenção. A unidade presta cuidados clínicos de reabilitação e apoio psicos-social, por situação clínica decorrente de recuperação de um processo agudo ou descompensação de pro-cesso patológico crónico, a pessoas com perda transi-tória de autonomia poten-cialmente recuperável. O internamento, previsível, é superior a 30 dias e in-ferior a 90 dias consecuti-vos. A valência de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração e Manu-tenção tem como objectivo prestar apoio a doentes com processos crónicos, que não

podem ser prestados nos domicílios. A previsibilida-de de internamento é supe-rior a 90 dias consecutivos. A UCCMLD poderá ainda proporcionar internamento a doentes com dificuldades de apoio familiar.

Localizada junto ao Lar Senhora da Misericórdia, a UCCMLD representa um investimento de cerca de 3,2 milhões de euros financia-dos em 750 mil euros atra-vés do Programa Modelar.

Com a abertura da Uni-dade de Cuidados Conti-nuados Integrados, o con-celho de Seia passa a dis-por de vários serviços na área dos cuidados continu-ados a doentes. A Miseri-córdia e o Hospital de Seia disponibilizam uma Unida-de de Média Duração e Re-abilitação, uma Unidade de Longa Duração e Manuten-ção, uma Unidade de Dia e Promoção de Autonomia e uma Unidade de Recupera-ção Global.

Misericórdia de Seia abre CuidadosContinuados

A Perda de valências e de autonomia são preocupações

FRANCISCO CORTEZ VAZMÉDICO ESPECIALISTA

GINECOLOGIA-OBSTETRÍCIADOENÇAS DA MAMA

COLPOSCOPIAMESTRADO EM PATOLOGIA MAMÁRIA(Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona)

CHEFE DE SERVIÇOHOSPITAL S. TEOTÓNIO - VISEU

Consultas: Segunda a Quinta a partir das 14 horasConsultório: Rua D. António Alves Martins, 40-4ºE

3500-078 - Viseu • Tel/Fax: 232 441 127

800 202 669ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

SOS VOZ AMIGA

CHAMADA GRÁTIS

Emíli

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SAÚDE

CUBA ANUNCIA VACINA CONTRACANCRO DO PULMÃO

Após 15 anos de pesqui-sa, Cuba acaba de paten-tear a CIMAVAX-EF, a va-cina contra o cancro do pulmão. A boa nova signi-fica que dentro em breve, o cancro do pulmão po-derá deixar de ser o mais letal de todos os tipos e entrar para a lista das do-enças crónicas.

A descoberta foi anun-ciada por Gisela Gonzá-lez, responsável pelo pro-jecto que desenvolveu a vacina. De acordo com a investigadora, a vacina foi desenvolvida a par-tir de “uma proteína que todos temos, e explicou que, o organismo tolera “aquilo que é seu” e reage contra “o estranho”, ten-do sido preciso elaborar uma vacina que produzis-se anticorpos contra essa proteína, que já é própria do organismo.

O objectivo da vacina é transformar o cancro do pulmão numa doença cró-nica controlável. Mais de mil pacientes já estão a re-ceber o novo tratamento.

MISSÕES HUMANITÁRIAS ISENTAS DAS NOVAS TAXAS DE VACINAS

Quem viajar para o es-trangeiro em missões hu-manitárias, de coopera-ção ou religiosas, não vai pagar as novas taxas das vacinas internacionais.

É uma excepção às no-vas regras ditadas pelo Decreto-lei que define que todos os outros via-jantes, vão ter de pagar entre 50 a 100 euros pe-las vacinas contra a febre amarela, febre tifóide, rai-va, meningite tetravalente e encefalite japonesa, que até aqui, tinham um valor simbólico.

A ministra da Saúde ex-plicou que a actualização serve para defender um Serviço Nacional de Saú-de tendencialmente gra-tuito e justificou o au-mento das vacinas in-ternacionais como uma actualização que segue o exemplo do que se passa noutros países europeus, como a Inglaterra, França ou Espanha.

Nova máquina contra o cancroda mama lançada por portuguesesInovação ∑ ClearPEM Sonic promete acabar com o desconforte e ineficácia das mamografias

Um Consórcio europeu liderado por portugueses lançou uma nova máqui-na que pode revolucionar a prevenção e detecção do cancro da mama. Trata-se de uma máquina inovadora a nível mundial, que acaba com a ineficácia e o descon-forto das mamografias, se-gundo escreve o jornal Ex-presso “foi concebida por um consórcio internacional liderado por investigadores

portugueses e os primeiros dois protótipos já estão ins-talados na Universidade de Coimbra e no Hospital Uni-versitário de Marselha”.

A ClearPEM Sonic, inte-gra pela primeira vez as tec-nologias PET (tomografia por emissão de positrões, isto é, exame imagiológi-co de medicina nuclear) e de ultrassons (ecografia), o que “permite detectar tu-mores com apenas um mi-

límetro ou dois milímetros, que estão numa fase inicial, quando o PET clássico não visualiza tumores com me-nos de 10 milimetros e tem uma sensibilidade 10 vezes menor”.

O Consórcio Clear-PEM é, além do INEGI, constitu-ído pelo LIP, PET Consor-tium, Crystal Clear Colla-boration, CERN, IPO-Porto, TagusParque, IBEB, IBILI, INOV e INESC-ID. A ClearPEM-Sonic é um scanner baseado

em tecnologia PET

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CLASSIFICADOS

RESTAURANTESVISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

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VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]ÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]ÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

Jornal do Centro21 | Janeiro | 201120

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Jornal do Centro21 | Janeiro | 2011 21

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INSTITUCIONAIS | NECROLOGIA

Arminda Marques, 82 anos, casada. Natural e residente em Moreira, Nelas. O funeral rea-lizou-se no dia 17 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemi-tério de Moreira.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

António José Garcia Fonseca, 61 anos, casado. Natural da República do Congo e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 9.30 horas, para o cemitério do Prado do Repouso, no Porto.

Ângelo Rodr igues Ferreira, 65 anos, v iúvo. Natural de Abraveses e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 14 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Abraveses.

António Carlos do Amara l Lopes Ferreira, 71 anos, casado. Natural de Viseu e residente em Repeses. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria Natália, 83 anos, viúva. Natural de Canas de Senhorim e residente em Cavernães. O funeral realizou-se no dia 15 de Janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Cavernães.

Carlos de Sousa, 85 anos, v iúvo. Natura l de Sátão e residente em S. Salvador. O funeral realizou-se no dia 16 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de S. Salvador.

José Marques Gonçalves, 67 anos, casado. Natural de Povolide e residente em Vila Corça. O funeral realizou-se no dia 18 de Janeiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Povolide.

Cordália de Jesus Marques Raimundo, 78 anos, casada. Natural e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 19 de Janeiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério local.

Ag. Fun. Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

(Jornal do Centro - N.º 462 de 21.01.2011)

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(Jornal do Centro - N.º 462 de 21.01.2011)

2.ª Publicação

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(Jornal do Centro - N.º 462 de 21.01.2011)

1.ª Publicação

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Jornal do Centro21 | Janeiro | 201122

Page 23: Jornal do Centro - Ed462

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

“A natureza pariu-me para pintar”. É com es-tas palavras que Alcídio Marques explica a voca-ção que desde cedo viu crescer dentro dele: “em criança improvisava telas a partir de caixas de sa-patos e pintava com o que tinha à mão”, lembra.

Das várias figuras públicas que já retratou o pintor de Viseu destaca Mário Soares, Álvaro Cunhal, Otelo Saraiva de Carvalho e Cavaco Sil-va, este último por encomenda da autarquia de Lamego, quadro que em breve será entregue a Cavaco Silva em cerimónia oficial em Lisboa.

Vencedor de vários prémios, Alcídio Marques destaca uma exposição que levou em 2008 ao Ca-nadá e na qual vendeu as 15 telas que levou para mostra. Em 2006 o pintor foi, ainda, o autor do cartaz da Feira de S. Mateus.

Adepto da imaginação enquanto instrumen-to de trabalho, Alcídio Marques inicia sempre os seus quadros com a tela no chão. “Sigo o que é proibido, aquilo a que os críticos apelidam de errado”, conta o pintor que vende os seus qua-dros a preços “baratos, mas caros para a bolsa da grande maioria dos portugueses”. Apesar disso, afirma ser possível viver-se da arte em Portugal, embora seja “uma vida muito sofredora”.

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Prendam-nos!Percorro quase todos os dias a Estrada

Nacional (EN) 229, que liga Viseu a Sátão e pergunto a mim mesmo como é que os ditos engenheiros e outros especialistas que fazem estupidezes daquelas nunca são penalizados.

Numa segundo reflexão, também me questiono se teriam sido forças políticas mais altas a levantarem-se e os engenhei-ros tiveram que fazer como está, mesmo que esteja tudo mal feito.

A Estrada Nacional 229 sempre foi uma via perigosa. A Estrada Nacional 229 sem-pre foi uma estrada que fez escrever muitas notícias nos jornais pelo número elevado de acidentes. A Estrada Nacional 229 so-freu obras de melhoramento há menos de

um ano, mas continua perigosa, continua a ser propícia a acidentes pela quantidade de pontos negros que tem, se calhar até mais agora, continua a ter traços contínuos em exagero, só que, calaram-se as vozes que em tempos se levantaram contra a estrada e os utentes frequentadores habituais da-quela via nunca mais têm direito a uma es-trada alternativa.

Se matamos somos julgados, se rouba-mos, vamos a julgamento, se estacionamos mal somos multados, se pagamos impostos por isto e por aquilo, porque é que nunca mais se penaliza quem traça estradas tão mal como esta EN 229? E prendam-nos!

Jaime C.AR

TIG

O D

A S

EMA

NA

FOTO DA SEMANA

Com cerca de oito meses, esta cadela é de porte médio. Está vacinada, desparasitada e vacinada. É muito meiga.

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Depois de 30 anos à espera da construção do novo quartel para a corporação de Bombeiros Voluntários de Viseu, esta imagem tem um significa-do acrescido.

A nova casa dos bombei-ros está pronta e os aces-sos finalmente desbloque-ados. Dia 20 de Fevereiro vai ser inaugurado o tão esperado equipamento que se situa na Freguesia de Rio de Lôba, paralelo ao IP5.

Fêmea, com cerca de um ano. É de porte pequeno e está desparasitada e vacinada. Será esterilizada muito em breve.

Fêmea, com cerca de dois meses. É de porte médio, arraçada de caniche. Está vacinada e desparasitada. Será esterilizada aos sete/ oito meses.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

GENTE DA NOSSA TERRA > ALCÍDIO MARQUES, 49 ANOS, PINTOR

Jornal do Centro21 | Janeiro | 2011 23

Page 24: Jornal do Centro - Ed462

JORNAL DO CENTRO21 | JANEIRO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 21 de Janeiro, céu parcialmente nublado. Temperatura máxima de 8ºC e mínima de 0ºC. Amanhã, dia 22 de Janeiro, céu parcialmente nublado. Tempe-ratura máxima de 7ºC e mínima de -3ºC. Domingo, dia 23 de Janeiro, céu limpo. Temperatura máxima de 6ºC e mínima de -3ºC. Segunda, dia 24 de Janeiro, céu limpo. Temperatura máxima de 7ºC e mínima de -5ºC.

tempo: pouco nublado

Sábado, 22Tondela∑ Concerto especial dos 35 anos da ACERT, às 21h45, no Auditório 1, com JS Simões e a participação especial de “A Cor da Língua” do Trigo Limpo.

Viseu∑Visitas Dançadas ao Museu Grão Vasco, às 16h00. uma criação da coreógrafa francesa Aurélie Gandit que convida o público a reler as obras da colecção do Museu Grão Vasco através da percepção do olhar, do movimento e do humor.

Mangualde∑Workshop “Como fazer uma comunicação efi caz de valores”, às 17h30 na Escola Secundária Felismina Alcântara.

Domingo, 23Sátão∑ Sarau de apresentação do roteiro turístico de Sátão, às 21h00, no Cine-teatro Municipal. Os turistas e visitantes vão ter um novo roteiro turístico com os monumentos, percursos e gastronomia.

agenda∑Presidenciais

(#2)

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. Estão aí as eleições presidenciais.

Este tormento come-çou há um ano, em Janei-ro de 2010, pelas mãos do poeta Alegre e do tele-evangelista Louçã, mais tarde acolitados por Carlos César, o tal que subtraiu os “seus” fun-cionários aos sacrifícios do PEC3.

Esse trio impôs a va-cuidade alegre e tornou impossível o apareci-mento de um candidato com espessura, um can-didato moderado e sen-sato capaz de fazer his-tória, isto é, capaz de im-pedir a reeleição do pior presidente desta nossa terceira república.

Pelo que fez nos últi-mos cinco anos, Cava-co Silva não merecia ter a vida assim tão facilita-da.

Para o tormento ser maior, toda a campanha foi feita com as candida-turas a deitarem trampa para a frente da ventoi-nha, trampa que depois, evidentemente, se espa-lhou em todas as direc-ções.

O blogue Olho de Gato, no sábado, ironizou:

Esgotado o assunto “acções do BPN”, pro-põe-se este tema para

a segunda semana da campanha: «o cava-co provoca o cancro do pulmão!»

A segunda semana de campanha, infelizmen-te, não foi menos infecta. Pelo menos até à altura em que estou a escrever esta crónica (quarta-feira de manhã).

Resta assinalar o que de positivo aconteceu:

— foi bom Cavaco Sil-va ter decidido não usar outdoors. Recorde-se: em 2009, os partidos gastaram 29 milhões de euros dos nossos impos-tos em outdoors. Tem que se aplaudir o que aconteceu agora e de-sejar que este exemplo de contenção se repita em futuras eleições.

— o candidato Fernan-do Nobre, um homem bom, não participou em campanhas sujas. Ao menos ele.

2. O resgate grego, em Maio, foi de 110 mil milhões de euros. O ir-landês, em Novembro, foi de 85 mil milhões. Esta semana o The Te-legraph avançou um número para o bailout português: 80 mil mi-lhões. Vai ser em Feve-reiro?

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

A Jornalistas e investidores provam vinho do Dão na próxima semana

O vinho do Dão “Quin-ta de Cabriz tinto 2008” foi distinguido na pri-meira edição de 2011 da revista norte-americana “Wine Spectator”.

O vinho, produzido pela Dão Sul / Global Wi-nes, é elogiado na publi-cação pela sua “boa es-trutura e músculo”, sendo ainda considerado “dis-tinto, com um fascínio muito selvagem”.

Para Arlindo Cunha, presidente da Comissão Vitivínicola Regional do Dão (CVRD), este realce dado a um vinho produ-zido na região é “mais um sinal claro do potencial dos vinhos do Dão”, refe-rindo que esta distinção, tal como outras obtidas

recentemente em todo o mundo, possa reflectir-se no “aumento das expor-tações”.

Prova colectiva de vi-nhos. Tendo como base a estratégia de promo-ção dos Vinhos do Dão em mercados externos, a CVRD recebe entre a próxima segunda e quar-ta-feira (dias 24 e 26 de Ja-neiro), um grupo de jor-nalistas e importadores vindos dos Estados Uni-dos da América.

Após o jantar de boas-vindas, que tem lugar no dia 24, a comitivia norte-americana faz na manhã de 25 de Janeiro uma pro-va colectiva de vinhos, que tem lugar no Solar do

Vinho do Dão, em Viseu.No final da prova, e ten-

do por base a degustação dos vinhos, os jornalistas e importadores serão os responsáveis pela selec-ção de quintas e adegas a visitar na tarde de terça-feira e na manhã de quar-ta, dia 26.

S e g u n d o A r l i n d o Cunha, este “exercício” vai permitir à comitiva norte-americana ter “con-tacto com aquilo que mais diferenciador julgam que o Dão tem”, contribuindo, desta forma para abrir “no-vas oportunidades de pro-moção e negócio em mer-cados internacionais”.

Raquel [email protected]

Distinção∑ Quinta de Cabriz elogiado por publicação dos EUA

Comitiva americana visita região do Dão

R. Dr. António José de Almeida, nº 52 R/C3510-042 Viseu (em frente à Segurança Social)

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