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ANO IV • EDIÇÃO 93 • 12 DE MAIO DE 2014 SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS Servidores do Judiciário Federal em Minas reuniram-se na tarde da quarta-feira, 7, para ato público com paralisação em frente ao prédio dos Cartórios Eleitorais em Belo Horizonte. A atividade foi deliberada em assembleia realizada no último dia 30 de abril, e planejada para acontecer no mesmo dia do fim do prazo para o recadastramento eleitoral, que formou enormes fi- las em frente ao prédio. Abrindo os trabalhos, a coordenadora ge- ral do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes de Freitas apresentou a pauta de reivindicações da ca- tegoria e a Carta ao Eleitor, que foi entregue aos cidadãos na fila para o recadastramento para que estes entendessem as razões da mobilização. A coordenadora também chamou a atenção para o peri- go das carreiras exclusivas pro- postas pelos tribunais superio- res, cujos projetos continuam avançando e podem relegar os servidores das outras instâncias a trabalhadores “de segunda classe”. Ainda contra as carrei- ras exclusivas, vale lembrar que, na última semana, os presiden- tes dos cinco tribunais regio- nais federais do país assinaram dois ofícios conjuntos, encami- nhados ao presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, e ao presidente do STJ, ministro Félix Fischer, para demonstrar a importância da manutenção do mesmo plano de cargos e salá- rios para todos os servidores do Judiciário da União. Tão perigosa quanto as car- reiras exclusivas propostas pe- los tribunais superiores é a PEC 59/2013, também lembrada por Lúcia em sua fala – o texto cria o Estatuto do Judiciário e iguala os servidores das esferas federal e estadual do Judiciário a um mesmo patamar. “Queríamos que essa proposta fizesse os nossos colegas do estado tam- bém terem uma remuneração e benefícios melhores, mas sabe- mos que não é isso que o gover- no pretende”, criticou a sindica- lista. Os servidores que se mani- festaram no ato também refor- çaram a necessidade dos colegas aderirem à luta e fortalecerem a mobilização nacional, que já conta com vários estados em greve. A categoria está há oito anos sem aumento salarial e sendo vítima do crescente su- cateamento do Poder Judiciário – prova disso são a sobrecarga de trabalho e as condições ina- dequadas para a realização dos mesmos. Haja vista os próprios servidores do TRE, que se des- dobravam para garantir o aten- dimento de todos os eleitores naquela tarde. Também não fal- taram críticas à Copa do Mundo de futebol, na qual o governo federal vem investindo “rios de dinheiro” em detrimento de in- vestimentos em saúde, educa- ção, segurança e dos próprios servidores públicos federais, dos quais só se cortam direitos. Em ato e AGE, servidores deliberam por nova paralisação dia 20 de maio | MOBILIZAÇÃO EM MG | Reunidos em ato público e paralisação no último dia 7, manifestantes criticaram as propostas de carreiras exclusivas e o sucateamento do Judiciário. Ato do dia 20 ainda terá o local definido Janaina Rochido Veja, na página 4 desta edição, a respeito da mobilização dos servidores no interior de Minas Além de criticarem o sucateamento do Judiciário e o dinheiro gasto com a Copa do Mundo, servidores deliberaram, em assembleia, por novo ato e paralisação no dia 20 de maio 20 de maio tem novo ato público e paralisação Além do ato, também foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária para definir as próximas atividades da mobiliza- ção, dentro da Campanha Salarial 2014. Os presentes delibera- ram, por maioria, pela realização de nova atividade no dia 20 de maio. Ainda não há local definido para o ato e ele está condicio- nado às decisões da última Reunião Ampliada da Fenajufe, que foi realizada no último sábado, dia 10, em Brasília. Além da coordenadora geral Lúcia Maria Bernardes de Freitas, outros coordenadores do SITEMG também compareceram à atividade: Adriana Corrêa Valentino, também coordenadora ge- ral do Sindicato, e os coordenadores executivos José Francisco Rodrigues, Débora Melo Mansur e Fernando Soares Guei.

Jornal do SITRAEMG ed.93

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ANO IV • EDIÇÃO 93 • 12 DE MAIO DE 2014

SINDICATO DOS TRABALHADORES DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL NO ESTADO DE

MINAS GERAIS

Servidores do Judiciário Federal em Minas reuniram-se na tarde da quarta-feira, 7, para ato público com paralisação em frente ao prédio dos Cartórios Eleitorais em Belo Horizonte. A atividade foi deliberada em assembleia realizada no último dia 30 de abril, e planejada para acontecer no mesmo dia do fim do prazo para o recadastramento eleitoral, que formou enormes fi-las em frente ao prédio. Abrindo os trabalhos, a coordenadora ge-ral do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes de Freitas apresentou a pauta de reivindicações da ca-tegoria e a Carta ao Eleitor, que foi entregue aos cidadãos na fila para o recadastramento para que estes entendessem as razões da mobilização.

A coordenadora também chamou a atenção para o peri-go das carreiras exclusivas pro-postas pelos tribunais superio-res, cujos projetos continuam avançando e podem relegar os servidores das outras instâncias a trabalhadores “de segunda classe”. Ainda contra as carrei-ras exclusivas, vale lembrar que, na última semana, os presiden-tes dos cinco tribunais regio-nais federais do país assinaram dois ofícios conjuntos, encami-nhados ao presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, e ao presidente do STJ, ministro Félix Fischer, para demonstrar a

importância da manutenção do mesmo plano de cargos e salá-rios para todos os servidores do Judiciário da União.

Tão perigosa quanto as car-reiras exclusivas propostas pe-los tribunais superiores é a PEC 59/2013, também lembrada por Lúcia em sua fala – o texto cria o Estatuto do Judiciário e iguala os servidores das esferas federal e estadual do Judiciário a um mesmo patamar. “Queríamos que essa proposta fizesse os nossos colegas do estado tam-bém terem uma remuneração e benefícios melhores, mas sabe-mos que não é isso que o gover-no pretende”, criticou a sindica-lista.

Os servidores que se mani-festaram no ato também refor-çaram a necessidade dos colegas

aderirem à luta e fortalecerem a mobilização nacional, que já conta com vários estados em

greve. A categoria está há oito anos sem aumento salarial e sendo vítima do crescente su-cateamento do Poder Judiciário – prova disso são a sobrecarga de trabalho e as condições ina-dequadas para a realização dos mesmos. Haja vista os próprios servidores do TRE, que se des-dobravam para garantir o aten-dimento de todos os eleitores naquela tarde. Também não fal-taram críticas à Copa do Mundo de futebol, na qual o governo federal vem investindo “rios de dinheiro” em detrimento de in-vestimentos em saúde, educa-ção, segurança e dos próprios servidores públicos federais, dos quais só se cortam direitos.

Em ato e AGE, servidores deliberampor nova paralisação dia 20 de maio

| MobilizAção EM MG |

Reunidos em ato público e paralisação no último dia 7, manifestantes criticaram as propostas de carreiras exclusivas e o sucateamento do Judiciário. Ato do dia 20 ainda terá o local definido

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Veja, na página 4 desta edição, a respeito da mobilização dos servidores no interior de Minas

Além de criticarem o sucateamento do Judiciário e o dinheiro gasto com a Copa do Mundo, servidores deliberaram, em assembleia,

por novo ato e paralisação no dia 20 de maio

20 de maio tem novo ato público e paralisação

Além do ato, também foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária para definir as próximas atividades da mobiliza-ção, dentro da Campanha Salarial 2014. Os presentes delibera-ram, por maioria, pela realização de nova atividade no dia 20 de maio. Ainda não há local definido para o ato e ele está condicio-nado às decisões da última Reunião Ampliada da Fenajufe, que foi realizada no último sábado, dia 10, em Brasília.

Além da coordenadora geral Lúcia Maria Bernardes de Freitas, outros coordenadores do SITRAEMG também compareceram à atividade: Adriana Corrêa Valentino, também coordenadora ge-ral do Sindicato, e os coordenadores executivos José Francisco Rodrigues, Débora Melo Mansur e Fernando Soares Guetti.

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Política do “precariado”

EditoriAl

EXPEdiENtESITRAEMG - Sindicato dos

Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais

Rua Euclides da Cunha, 14 - Prado - Belo Horizonte - Minas Gerais - 30411-170(31) 4501-1500 ou 0800.283.4302www.sitraemg.org.br - @SITRAEMG

DIREToRIA ExEcuTIvA cooRDEnADoRES GERAIS

Adriana Valentino, Hebe-Del Kader Bicalho e Lúcia Maria Bernardes de Freitas

cooRDEnADoRES DE FInAnçASArtalide Lopes e José Francisco

Rodrigues

cooRDEnADoRES ExEcuTIvoS Carlos Humberto Rodrigues, Débora Melo Mansur, Fernando Guetti, Hélio Ferreira

Diogo e Osmar Souto

cooRDEnADoRES REGIonAISAldemar Simões, Eliézer Grangeiro, Iclemir Costa, Líliam Lyrio, Marisa

Campos e Raimundo Alves

EDIção E REPoRTAGEnSGenerosa Gonçalves - Mtb 13265

Gil Carlos Dias - Mtb 01759Janaina Rochido - Mtb 13878

PRoJETo GRáFIco/DIAGRAMAçãoFlávio Faustino

IMPRESSãoGráfica Silva Lara Ltda

TIRAGEM5.700 exemplares

ESPEcIFIcAçõESPapel Off-set 90g

| rA 01/2014 |

Nossa extensa pauta de rei-vindicações reflete exatamen-te a situação de penúria na qual mergulhamos e nos afun-damos a cada ano que passa, a cada novo governo. Fruto da perseguição sistemática ao servidor público ensaiada por Collor, abraçada com braços e mãos de ferro por FHC, que nos usurpou mais de seis de-zenas de direitos conquista-dos com muita luta ao longo de décadas, e potencializada pelo reinado do dito “Partido dos Trabalhadores”, que nos usou para chegar ao poder e depois nos traiu, inviabilizan-do nosso acesso a aposenta-doria digna.

Como toda a classe trabalha-dora brasileira, nós, servidores públicos, enfren-tamos uma po-lítica neoliberal cujo único obje-tivo é nos aniquilar. Afinal, ao neoliberalismo, não importa o serviço público. O Estado é utilizado apenas como instru-mento para a concentração de renda, para garantir a perpetu-ação, fomentação e segurança jurídica dos grandes grupos econômicos. Seus gestores se veem dispensados de oferecer serviços de qualidade à popu-lação.

Dentro dessa premissa, os governos neoliberais, além de retirar direitos, fecham as portas para qualquer tentati-va de conquistas do funcio-nalismo. Nada de reposição salarial. Data-base, jamais. Redução da jornada, nem pensar! Plano de carreira úni-co para todos os servidores

do Judiciário Federal? Não, isso não pode. Os que servem aos senhores da alta Corte são especiais e devem ser tratados como tais. E até as Cortes dos tritunais regionais já tentam fazer essa distinção. Ou seja: que se danem aqueles que servem diretamente à popu-lação.

E tomem metas, pressão, discriminações, assédio mo-ral. Nada de treinamento, qualificação. Se o servidor não der conta, se adoecer, não tem importância: terceiri-zem-se os serviços. Vão fazer greve? Vamos intimidá-los, ameaçando-os com cortes de

ponto, proces-sos administra-tivos, fixação de multas impagá-veis.

Na era do neoliberalismo, a política do “proletariado”,

contra a qual lutamos desde Karl Marx, transformou-se em política do “precariado”, alerta o sociólogo do traba-lho Rui Gomes Braga Neto, em entrevista ao jornal Brasil de Fato. Porém, em entrevis-ta ao mesmo jornal, o cien-tista social Ricardo Antunes também lamenta, mas nos anima: “Não é possível que a humanidade social que traba-lha veja a destruição de seus direitos e se renda. Ainda bem que estamos vendo que a temperatura das manifesta-ções sociais está aumentando continuamente”. Mais viva do que nunca a frase de Vandré: quem sabe faz a hora não es-pera acontecer. A reação vem da base. O Sindicato vai junto.

“Se o servidor não der conta, se adoecer, não tem importância:

terceirizem-se os serviços”

Servidores do trt decidem criar

comissão para rebater retirada de FCs

Em reunião no dia 29 de abril, no prédio do TRT da Rua Mato Grosso, em Belo Horizonte, ser-vidores da Casa decidiram formar uma comissão para construir um projeto alternativo à Resolução Administrativa 01/2014 do Tribunal. A medida dispõe so-bre reestruturação no quadro de pessoal do Tribunal e a prin-cipal preocupação dos servido-res é com a transformação de Funções Comissionadas para a 2ª Instância, em forma de CJs. A reunião foi mais uma das várias ações que o SITRAEMG vem tomando para reverter a situação e resguardar os servidores. Para conduzir os trabalhos naque-la tarde, estiveram presentes os coordenadores do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes de Freitas, Hebe-Del Kader Bicalho, Débora Melo Mansur e Hélio Ferreira Diogo.

Bastante participativos, os ser-vidores expuseram suas opiniões e criticaram a postura intransi-gente do Tribunal, que, em várias reuniões com o SITRAEMG, afirmou que não voltará atrás na implantação da RA. Segundo os debates na reunião, a participação em peso do servidor nas sessões do Pleno e do Órgão Especial do TRT também são de suma impor-tância – só assim o trabalhador pode acompanhar os assuntos que o atingem diretamente e pres-sionar por mudanças.

comissão para propor alternativaApós a apresentação e análise

de diversos dados compilados pe-los servidores, retirados da própria página da transparência da Justiça Trabalhista mineira, foi delibera-do pela instalação de uma comis-são que deverá construir um pro-jeto alternativo à RA 01/2014 e apresentá-lo ao Tribunal. Segundo os servidores, a comissão deverá ser formada por um representan-te de cada local: do SITRAEMG, de uma Vara do Trabalho da Capital, de uma VT do interior, do Apoio Administrativo, do Apoio Judiciário, do Foro Trabalhista da Capital, e de um Gabinete da 2ª Instância. Também foi sugerido que a comissão seja conectada à Assessoria Jurídica do SITRAEMG e que ela conte com um profissio-nal com conhecimento do orça-mento dos tribunais e estatística.

A comissão já está instalada, mas os interessados ainda podem se inscrever pelo e-mail [email protected] para participar – o objetivo, segundo os organizado-res, é envolver mais servidores no projeto. O calendário de ativida-des do grupo prevê uma assem-bleia com os diretores de base e os servidores das Varas Trabalhistas que enviaram manifestos ao SITRAEMG e a participação ma-ciça na próxima sessão do Órgão Especial do TRT, caso ela paute a RA 01/2014 ou outros temas de interesse dos servidores.

Os coordenadores sindicais Débora Mansur, Hélio Diogo, Lúcia Bernardes (de pé, a partir da esquerda) e Hebe-Del Kader (sentado, à frente) coordenaram

a reunião no TRT, na qual os servidores, mais uma vez, demonstraram sua insatisfação com a RA 01/2014

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Plano de saúde, jornada e compensação de horas foram temas de reunião

Em reunião de aposentados, apresentação da palestra “Viva melhor com seu dinheiro”

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Os coordenadores do SITRAEMG Adriana Corrêa Valentino, Lúcia Maria Bernardes de Freitas e Fernando Guetti se reuniram no último dia 8 com a administração do TRE-MG, que esteve representada pelo seu pre-sidente, desembargador Wander Paulo Marotta Moreira, pelo diretor-geral, Adriano Denardi Júnior, pela secretária de Gestão de Pessoas, Patrícia Montenegro, e pelo coordenador do setor de Compras e Licitação, Flavio Ribeiro Notini de Freitas. Na pauta da reunião, plano de saúde, jornada de trabalho e prazo para compensação do banco de horas.

Acerca do plano de saúde dos servidores da Casa, assistidos

pela Unimed estadual, os coorde-nadores do Sindicato destacaram a preocupação de muitos servi-dores de Minas Gerais que estão hoje lotados em outros estados. Estes receberam um comunica-do do TRE informando sobre o término do contrato firmado com a Unimed. O receio desses trabalhadores é de que caso haja mudança de prestadora de ser-viço ou no contrato com a atual, venham a ter prejuízos, uma vez que, removidos, utilizam o plano de saúde fora do estado da mesma forma em que os colegas lotados em Minas.

Sobre o assunto, o diretor--geral do TRE informou que está sendo solicitada a mesma propos-

ta de contrato que já vem sendo celebrada com a Unimed ao longo desses anos, de modo a manter a prestação de serviço da forma em que está. Denardi informou que está sendo avaliada a possibilida-de de prorrogação do atual plano para mais 12 meses, o que será de-cidido em breve junto à Unimed.

Sobre a jornada de trabalho dos servidores, sendo hoje de 6 horas/dia, os sindicalistas relata-ram o questionamento feito por servidores sobre a possibilida-de do retorno de 7 horas diárias mesmo fora de períodos eleito-rais. Marotta e Denardi informa-ram que o Tribunal não tem ne-nhum projeto para ampliação da jornada. Lembraram, ainda, que a Portaria 262/2012 do TRE, que trata o assunto, foi revogada pelo CNJ, mas como ainda não foi publicada a decisão, ela conti-nua em vigor, mantendo, portan-to, a jornada de 6 horas. Porém, segundo informou o diretor--geral, a manter-se a revogação da Portaria 262/2012 e prevale-cendo o entendimento emanado do CNJ durante o julgamento no dia 26/03/14, o TRE-MG deverá adotar apenas a normatização do TSE (Resolução 22.901/2008 e Portaria 102/2009) sobre a maté-

ria, que prevê jornada de 8 horas com intervalo de uma hora ou 7 horas ininterruptas, independen-temente do período eleitoral. Espera-se, portanto, a publicação da decisão do CNJ.

Para fechar a reunião, o último ponto abordado foi mais uma vez o pedido de não prescrição do prazo para compensação do ban-co de horas. Na avaliação dos sin-dicalistas, a limitação desse prazo é conflitante com a necessidade dos servidores, sobretudo em ano eleitoral e nos cartórios do inte-rior onde o número de servidores é menor. Por isso, os coordenado-res do SITRAEMG pediram no-vamente que o Tribunal estenda esse prazo. Foi proposto pelo co-ordenador Fernando Guetti que o TRE avalie a viabilidade de se adotar a mesma posição abarca-da pelo TRE de Goiás, mediante proposta do Sinjufego, que é a prescrição dessas horas no prazo de cinco anos, em analogia à pres-crição dos direitos trabalhistas. Nesse sentido, já foi encaminha-do ao TRE mineiro o ofício nú-mero 032/2014, de 30/04/2014, acerca dessa proposta. Os repre-sentantes do Tribunal ficaram de analisar o assunto e fazer um co-municado aos servidores.

A conversa foi realizada na sala de reunião da Presidência do TRE-MG. À direita, os coordenadores do SITRAEMG, e à esquerda, os representantes do TRE

Como de praxe, foi realizada na última sexta-feira de abril, dia 25, na sede do SITRAEMG, mais uma reunião mensal dos aposentados e pensionistas filiados à entidade. Em sua pauta, a palestra “Viva melhor com seu dinheiro” do consultor fi-nanceiro Erasmo Vieira, além da confraternização com os aniversa-riantes do mês de abril.

De forma bem descontraída, o palestrante Erasmo Vieira passou aos presentes sua experiência em li-dar com finanças e mostrou como as pessoas, inclusive e principalmente os aposentados, podem aumentar seus rendimentos e viver de forma mais saudável com suas receitas.

Vieira deu início à sua palestra questionando o que é necessário para uma vida de sucesso. Nas res-postas dos presentes, “amor”, “saú-

de”, “trabalho”, “viagens”, “dinhei-ro”, dentre outras. O palestrante informou que, além de tudo isso, é de fundamental importância que a “saúde financeira esteja em dia” para manter equilibradas as outras, como, a saúde física, a mental, a pro-fissional e a espiritual.

Para manter em dia a “saúde financeira”, Vieira deixou um ensi-namento, “avaliar muito bem o que comprar e verificar se é por prazer ou por necessidade” e, só depois de achada a resposta, tomar a decisão. Na oportunidade, o consultor disse que as pessoas têm muitas dificulda-des em planejar uma compra, pois é “fácil gastar dinheiro”, destaca. Apontou também que os aposen-tados são alvos fáceis dos bancos e, por isso, devem planejar melhor suas contas para não precisarem fa-

zer financiamentos/empréstimos, pois estes são verdadeiros “cupins” que corroem, mais que a inflação, o salário das pessoas.

Dez atitudes para se tornar uma pes-soa bem sucedida financeiramente: 1ª Valorizar cada moeda, 2ª Transformar so-nhos em objetivos, 3ª Anotar mensalmen-te todas as receitas e despesas, 4ª Assentar-se com a família e avaliar o que pode ser enxugado, 5ª Ter ob-jetivos que o motivem a dizer “não” para algumas coisas para conquistar sonhos, 6ª Avaliar sempre os dois tipos de gastos: o necessário e o de-sejo, 7ª Se desejo, avaliar se tenho

ou não o dinheiro, 8ª Evitar dívidas. Comprar sempre à vista, evitando o pagamento de juros, 9ª Elimine suas dívidas. Classifique-as e verifique qual delas tem a maior taxa de ju-ros, qual lhe causa maiores aborre-cimentos e qual delas pesa mais no orçamento mensal, 10ª Converse sempre com a família.

De pé, o palestrante Erasmo Vieira

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Mobilizações em Uberlândia e Manhuaçu

Paralisação de duas horas na Subseção da Justiça Federal de Manhuaçu

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Servidores do TRT de Uberlândia vestiram-se de preto para protestar

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No dia da paralisação de 24 ho-ras em Minas Gerais, 7 de maio, os servidores da Justiça Federal de Manhuaçu pararam as atividades no período das 14h às 16h, sem qual-quer atendimento às partes e aos advogados nesse período. Durante

a paralisação, eles se reuniram para discutir questões relativas ao mo-vimento, em defesa dos seguintes pontos da pauta de reivindicações da categoria: data-base, adicional de desempenho, recebimento de atrasados, remoção e plano de car-

reira em igualdade aos praticados pelo Executivo e pelo Legislativo em relação aos seus servidores. “Queremos isonomia, nada mais”, defenderam.

Em Uberlândia, os servidores da Justiça do Trabalho vestiram-se

de preto e se concentraram em fren-te ao Fórum Trabalhista local, onde discutiram a pauta de reivindicações da categoria e manifestaram os pro-testos contra o governo Dilma e o STF, ante o descaso de ambos e da má vontade em negociar.

Exame perfeitoPor Daniel Tofani Carvalho,

servidor da Justiça Federal/BH

Segundo Frei Betto, o hipo-condríaco morre de medo da vida saudável, mas, ao contrário do que se pensa, não quer mor-rer, pois só se cura quando mor-re. E, paradoxalmente, a morte é o sintoma mais óbvio de que ele tinha razão. Já reparou que todo defunto hipocondríaco carrega um sorrisinho de vitória nos lábios? Pode notar!

O hipocondríaco adora via-jar, só pra morrer de saudades de casa. Quando viaja, não se hospeda; se interna. Não se re-colhe para dormir, e sim para re-pousar. E, no dia seguinte, não se levanta; tem alta.

O sonho de todo hipocon-dríaco é ser socorrido por um daqueles helicópteros UTI que aparecem na televisão.

No telefone, faz voz de víti-ma. Cara a cara, suplica, silente, a compaixão alheia.

Trata médico como motoris-ta de táxi: “Tá livre?”.

Tem sempre uma unha en-cravada, uma afta ou uma irrita-

çãozinha na garganta. De praxe.E o mais incrível de tudo é

que ele é o único que, pelo som, consegue distinguir sirene de ambulância da de viatura poli-cial ou de bombeiro. Incrível!

Concordo com Frei Betto em tudo. O hipocondríaco é realmente um tipinho bem pe-culiar.

Toda vez que alguém me conta algum caso de hipocon-dríaco, lembro-me imediata-mente do Seu Jaribe, sogro do Gui. Seu Jaribe é um hipocon-dríaco de carteirinha, famoso lá pelas bandas de Manhuaçu. É tido e havido como o maior da região. Seus três grandes praze-res na vida são sua família, seu check up anual e Carnaval. Ele é sócio-fundador do bloco mais famoso de sua cidade - Filhos de Glande. Um carnavalesco de mão cheia.

No Carnaval de 2013, Seu Jaribe resolveu vir a Belo Horizonte visitar sua filha Nágila, casada com o Gui, e conhecer os dois blocos que bombavam por aqui na época: Trema Na Lingüiça e Me Atirei No Pau Do Gato. Vai ser criativo assim lá longe!

No instante em que Seu

Jaribe pisou na casa da filha, Gui estava ao telefone, tentando desmarcar um exame que havia agendado para o dia seguinte. Seu Jaribe, assim que escutou a conversa, intercedeu imediata-mente, cutucando o genro:

- Gui, não desmarca não! Deixa que eu vou no seu lugar! Nos dias de hoje, com a dificul-dade de agendar um exame, ain-da mais pelo convênio, não se pode perder uma oportunidade dessas! Por favor!

Gui, meio sem jeito, olhou para Nágila como quem diz: e aí?

Ela, com receio de desapon-tar o pai que a visitava depois de muito tempo:

- Gui, você conhece o papai, sabe como ele adora uma con-sulta. Deixe-o ir em seu lugar, vai!

E assim foi feito. No dia seguinte, quando Seu

Jaribe chegou ao consultório médico, local sagrado para todo hipocondríaco decente que se preze, deu de cara com a secre-tária. Ela o cumprimentou, pe-gando a carteirinha do convênio em suas mãos:

- Bom dia. Como vai o se-nhor?

Huuuummmm. O cumpri-mento dos sonhos de todo hi-pocondríaco! Pra eles, você não pode perguntar “Como vai?” e sim: “Melhorou?”. Mas ela, de-certo, não sabia disso. O estrago estava feito. Seu Jaribe destrin-chou todo seu arsenal de lamen-tações, a ladainha de sempre: dor aqui, dor acolá e coisa e tal. A secretária, coitada, condoída com o sofrimento relatado, deu a Seu Jaribe um sedativo bem forte e disse que ele ficaria um pouco grog, mas que iria resol-ver o problema das dores e até ajudá-lo no exame que faria em seguida.

Seu Jaribe acabou vendo a “Mangueira” entrar, em pleno carnaval.

Colonoscopia - Exame per-feito! – disse ele.

Se você é filiado(a) ao SITRAEMG e tem habilidade para escrever e contar casos, cau-sos, contos, histórias, mande-nos o seu texto, com sua autoriza-ção para publicarmos na coluna Casos & Causos do jornal do SITRAEMG. Os textos, de no máximo 1.500 caracteres, de-vem ser enviados para o e-mail comunicaçã[email protected].

CASoS & CAUSoS

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O SITRAEMG, representado pelos coordenadores Lúcia Maria Bernardes de Freitas, Débora Melo Mansur e José Francisco Rodrigues, foi recebido em 28 de abril pela corregedora do TRT-MG, desembargadora Denise Alves Horta, e pelo secretário da Corregedoria Eliel Negromonte Filho, para, mais uma vez, levar à administração do Tribunal os an-seios dos servidores lotados na 1ª Instância que se sentem pre-judicados com a recente aprova-ção da Resolução Administrativa 01/2014 daquele Órgão.

Nas reuniões com os represen-tantes do Tribunal, o Sindicato tem deixado claro que busca os interesses de todos os servidores, tanto os da 1ª Instância, como os da 2ª, e avalia que os direitos re-servados a estes devem ser trata-dos de forma igualitária. Como forma de evitar mal-estar entre os servidores da Casa, e já soli-citada nas outras reuniões, Lúcia Bernardes pediu à corregedora que o Sindicato e servidores pos-sam fazer parte das comissões do Tribunal que tratam de assuntos de interesse daqueles trabalha-dores. A desembargadora suge-riu aos servidores que, dentro

do possível, e nas matérias de maior interesse, estejam atentos às Sessões do Pleno e do Órgão Especial da Instituição. Quanto à não aplicação da RA 01, a cor-regedora disse que implantar a Resolução é questão que já foi decidida pelo Tribunal, sendo certo que o TRT não se afastou do cumprimento da lei.

Em seguida, Lúcia Bernardes questionou sobre a possibili-dade de devolução dos requi-sitados, a fim de minimizar os efeitos da RA. Eliel, o secretário da Corregedoria, informou que esta devolução está prevista na Resolução, porém, no momen-to esta ação é inviável porque o número de requisitados é grande em vários locais de trabalho, o que tornaria deficitária a execu-ção dos trabalhos nesses locais.

A coordenadora sindi-cal Débora Mansur destacou que as mudanças oriundas da Resolução trazem um descon-tentamento muito grande entre os servidores da 1ª Instância e, por isso, a dificuldade de aceitar tais mudanças, considerando, ainda, que toda a categoria está sem reposição salarial há anos.

Ainda sobre a RA 01 e de-

mais pleitos dos servidores, o Sindicato informa que vai reque-rer uma reunião com todos os membros da administração do Tribunal, durante um dos seus encontros, que acontecem às terças-feiras.

“Portaria da copa”Esse assunto também foi tra-

tado com a Corregedoria, con-siderando que alguns servidores têm questionado o Sindicato a respeito da cobrança de com-pensação na Copa. A Portaria 01/2014 estabelece que, nos dias de jogos da seleção brasi-leira, o expediente nos tribunais

será reduzido, de 7h as 12h30. Assim sendo, alguns servidores têm questionado a cobrança de compensação das horas por um fato que eles não podem evitar. A corregedora informou que a re-gulamentação foi adequada à do CNJ e espera que haja consenso nos locais de trabalho.

O Sindicato continua afir-mando que é injusta a cobrança de compensação por uma ação que não foi requerida e não oca-sionada pelos filiados. E que a Administração deveria, junto aos chefes imediatos, resolver a questão de modo a não prejudi-car mais os servidores.

| MAiS rA 01/2014 do trt |

SitrAEMG requer a participação do Sindicato e de servidores nas decisões

de interesse desses trabalhadores

Reunião com a corregedora do Tribunal é parte das providências para proteger os servidores que se sentem lesados com a aplicação da Resolução, que transforma FCs da 1ª Instância em CJs da 2ª Instância

A corregedora do TRT, desembargadora Denise Alves Horta (centro), e o secretário da Corregedoria, Eliel Negromonte Filho, com os coordenadores do

SITRAEMG José Francisco Rodrigues, Lúcia Bernardes e Débora Melo Mansur

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14| ElEiçõES SitrAEMG 2014 |

relembre aqui, a composição das chapas inscritas e conselheiros fiscais

para as eleições em 14 de maio

cHAPA 1 “Renova Sitraemg”

CoorDenADoreS GeRAiSAlexandre Magnus Melo Martins

(TRT/Juiz de Fora)

lgor Yagelovic(TRE/BH)

Alan da Costa Macedo( JF/Juiz de Fora)

CoorDenADoreS De FinAnÇASJoão Baptista Sellera Barbáro

(TRT/BH)

Célio lzidoro Rosa(TRT/BH)

CoorDenADoreS eXeCUtiVoS Etur Zehuri(TRT/BH)

Geraldo Correia da Cruz(TRT/BH)

Daniel de Oliveira(TRT/BH)

Nilson Jorge de Moraes(TRT/Juiz de Fora)

Evandro Antônio da Silva(TRT/BH)

Vilma Oliveira Lourenço(TRE/BH)

CoorDenADoreS reGionAiS Henrique Olegário Pacheco

(TRT/BH)

Dinali Santos de Souza(TRT/BH)

Lindolfo Alves de Carvalho Neto(TRE/Ponte Nova)

Sandro Luiz Pacheco(TRE/Ponte Nova)

Dirceu José dos Santos(TRT/BH)

Mário Alves ( JM/Juiz de Fora)

cHAPA 2 “construindo a unidade”

CoorDenADoreS GeRAiSHebe-Del Kader Batista Bicalho

( JF/BH)

José Francisco Rodrigues(TRT/BH)

Fernando Soares Guetti(TRE/Araguari)

CoorDenADoreS De FinAnÇASAgnaldo Pereira de Assis Costa

(TRT/Betim)

Welington Márcio Gonçalves( JF/BH)

CoorDenADoreS eXeCUtiVoSAlzira Auxiliadora Santos

(TRE/BH)

Artalide Lopes Cunha(TRT/BH)

Hélio Ferreira Diogo(TRT/BH)

Lincoln Ceotto Deslandes( JF/BH)

Nestor Santiago Santos( JF/BH)

Pablo Aragão Lima(TRE/Itabira)

CoorDenADoreS reGionAiSAldemar Rodrigues Simões

(TRT/Montes Claros)

Carlos Humberto Rodrigues( JF/Uberlândia)

Iclemir Costa da Fonseca(TRT/Teófilo Otoni)

Maria Marlene Soares(TRT/Juiz de Fora)

Marisa Campos Tomáz(TRT/João Monlevade)

Osmar Souto Ferreira(TRE/João Pinheiro)

cHAPA 3 “Servidor Participativo: a 3ª via”

CoorDenADoreS GeRAiSDébora Melo Mansur

(TRT/BH)

Fernando Neves Oliveira(TRE/BH)

Umbelina Miranda de Oliveira( JF/BH)

CoorDenADoreS De FinAnÇASLuiz Himer Campos

(TRT/BH)

Sebastião Edmar Silva - “Tião”(TRE/BH)

CoorDenADoreS eXeCUtiVoS Júlio César da Silva Araújo

(TRT/BH)

Leonardo Castro de Andrade - “Léo”(TRT/BH)

Alexandre Magno da Silva Araújo - “Xandão”( JF/BH)

Franklin Roosevelt Teixeira de Lima(TRE/BH)

Rosângela de Fátima Pereira(TRE/BH)

Geraldo Rogério Guimarães( JF/BH)

CoorDenADoreS reGionAiSRubens Pinheiro da Cruz - Rubinho

(TRT/BH)

Ivan Vilhena de Vasconcelos( JF/BH)

Maria Eugênia Costa Machado(TRT/BH)

Gilda Bandeira Falconi(TRE-BH)

Adimar Damasceno Breder – “Tuti”(TRT/Manhuaçu)

Eros Soares de Carvalho Júnior( JF/BH)

conSELHo FIScAL

1 - Ciro Bastos dos Anjos (TRE)

2 - Eliana Leocádia Borges ( JF)

3 - Alexandre Brandi Harry (TRE)

4 - Hélio Canguçu de Souza (TRT)

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Só Joaquim barbosa continua contra

Ao discursar na abertu-ra do encontro internacio-nal da Subcomissão para a América Latina da Comissão de Veneza, em Ouro Preto (MG), dia 5 de maio, o pre-sidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, voltou a reafirmar sua posição contrá-ria à efetivação da Emenda Constitucional nº 73/13, que determina a criação de quatro novos Tribunais Regionais Federais no país, entre os quais o TRF-7, que teria sede em Belo Horizonte e jurisdi-ção exclusivamente em Minas Gerais. Disse que apenas o Poder Judiciário pode propor mudanças em sua estrutura, e

como a Emenda foi propos-ta pelo Senado, sustenta que ela é inconstitucional. “Eu entendi assim. O pleno do Supremo Tribunal Federal vai decidir se assim entende”, re-forçou.

De autoria do ex-sena-dor mineiro Arlindo Porto, a Emenda foi aprovada no ano passado depois de tramitar por 11 anos no Congresso Nacional. Foi suspensa, ainda em 2013, com a liminar concedida por Barbosa à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.017, ajuizada no STF pela Associação Nacional de Procuradores Federais (Anpaf). A pró-

pria Procuradoria Geral da República se manifestou fa-vorável à medida. Em seu parecer sobre a ADI, o pro-curador-geral Rodrigo Janot expressou que a ausência de dotação orçamentária para despesas com pessoal não leva à declaração de incons-titucionalidade da norma, somente lhe impede a apli-cação no respectivo exercício financeiro, e que os “ajustes serão necessários, é certo, mas, como dito, trata-se de medidas próprias de órgãos administrativos que precisam adaptar-se à realidade mutan-te do serviço público”.

Luta dos mineirosNo caso específico do TRF

de Minas, sua criação é defen-dida por dezenas de entidades representativas da sociedade civil mineira, entre as quais o SITRAEMG, a Assojaf/MG, a OAB/MG e a Ajufemg, que lutaram exaustivamente para que a Emenda fosse aprova-da. Entendem ser um absurdo o estado, que é responsável por mais 60% dos processos em movimentação no TRF da 1ª Região, continuar in-tegrando um tribunal com-posto por 13 estados, mais o Distrito Federal.

“Não é possível continuar com essa estrutura em que vários estados compõem o Tribunal Regional Federal da Primeira Região, enquanto Minas contribui com mais de 60% do serviço”, opinou o pre-sidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembar-gador Joaquim Herculano Rodrigues, em depoimento ao jornal Estado de Minas. A criação do TRF mineiro “representa mais cidadania e maior jurisdição para o esta-do”, defendeu o presidente da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), de-sembargador Herbert José Almeida Carneiro. “Essa asso-ciação nem sequer tem legiti-midade para entrar com ADI. Associações só podem entrar com ADI em assuntos do in-teresse direto delas. Nesse caso, a criação dos tribunais em nada afeta a carreira dos procuradores. A maioria dos advogados da União é favorá-vel, na verdade”, esclareceu o vice-presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Ivanir César Ireno.

De qualquer forma, a ADI ainda será julgada pelo pleno do STF.

Ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF

Na marcha dos servido-res públicos federais em Brasília, no último dia 7, os participantes, depois de se deslocarem das ime-diações da catedral, con-centraram-se em frente ao prédio do Ministério do Planejamento, onde reali-zaram ato público. Falando em nome da Fenajufe, o coordenador geral Cledo Vieira criticou a intransi-gência do governo Dilma, que, a seu ver, teima em não negociar com os servidores,

e a demora do STF em jul-gar o direito do servidor à data-base. “É evidente que o ministro Teori Zavascki obedeceu a uma ordem do Palácio do Planalto ao pe-dir vista no julgamento do processo da data-base”, de-nunciou, enfatizando que, “se (o governo) não nego-ciar, o Judiciário vai parar”.

Diante da pressão, o se-cretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, recebeu uma

comissão representativa da Fasubra e do Sinasefe. Ele teria dito à comissão que não há margem para nego-ciar, no momento. Porém, pediu um prazo de até 15 dias para apresentar nova resposta sobre a possibili-dade ou não de haver algu-ma margem de negociação.

Na plenária dos SPFs re-alizada no período da tar-de, também com presença da Fenajufe, foi aprovada proposta de orientação às entidades para que forta-

leçam o processo de cons-trução da greve dos servi-dores públicos federais e definiu o seguinte calendá-rio: 15/05 – manifestações contra desocupações da Copa do Mundo e crimi-nalização dos movimentos; 20/05 – Reunião do Fórum das Entidades dos SPFs; 12/06 – Dia Nacional de luta contra os desmandos da Copa do Mundo (data da primeira partida da sele-ção brasileira).

15/05: dia Nacional de luta contra os desmandos da Copa do Mundo

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Teve início em 5 de maio e prossegue até o próximo dia 25, em Belo Horizonte, a primeira “Mostra Cidade”, uma ocupação artística de ruas e espaços cul-turais pela capital mineira. O evento traz uma intensa progra-mação que inclui, dentre outros, poesia; teatro; música; perfor-mance; oficinas e intervenção urbana.

De acordo com os artistas organizadores da Mostra, “a proposta tem como fundamen-

to a horizontalidade de fruição de arte e cultura na cidade. É uma ação coletiva de artistas e agentes culturais que se reúnem para gerir uma mostra sem cura-doria e, por conseguinte, sem julgamento de valor estético ou comercial da arte”. O trabalho para a realização da Mostra é realizado coletivamente, tendo como base metodológica uma produção compartilhada, expli-cam os artistas. Ainda de acordo com estes, a Mostra surge com o

desejo de pensar um novo tipo de acesso à arte.

A “Mostra Cidade” acontece paralelamente ao FIT (Festival Internacional de Teatro) e o período foi escolhido justamen-te para os eventos caminharem juntos, a fim de garantir maior circulação da cultura.

Mais informações e aces-so à programação do evento: [email protected] ou ht-tps://www.facebook.com/pages/Mostra-Cidade

diCA CUltUrAlMostra Cidade

Há 21 anos aposentada pelo TRT-MG, a advogada Geralda Lopes trabalha como voluntária no MDCMG - Movimento das Donas de Casa e Consumidores de Minas Gerais - como diretora jurídica no setor de relaciona-mento empregado/empregador doméstico, prestando orientação quanto ao cumprimento da lei da doméstica; rescisões contratuais e solução de conflitos daquela re-lação. Com satisfação e tempo li-vre, a advogada dedica duas horas e meia por dia a esse trabalho.

A advogada conta que o que a impulsionou a trabalhar como voluntária no MDCMG foi o tratamento recebido pelo TRT quando de sua aposentadoria, em

1993. “Quando me aposentei, o Tribunal ainda oferecia assessoria aos servidores que se aposenta-vam, a fim de que estes pudessem lidar melhor com o novo momen-to”, relembra a aposentada, citan-do alguns temas abordados na as-sessoria, como, nutrição, sono e finanças. “A partir daí, a vontade de me manter ocupada mesmo já no início da aposentadoria”, rela-ta, informando que ficou apenas um mês e meio de férias e, em se-guida, se integrou ao MDCMG, onde está até hoje.

Além do setor de relaciona-mento entre empregado/empre-gador doméstico, o Movimento oferece outros serviços, como, palestras; indicação de profis-

sionais (cadastrados no MDC); pesquisa de preços e Campanhas educativas, com destaque para di-reitos do consumidor; consumo consciente; preservação do meio ambiente; saúde e cidadania, to-dos completamente gratuitos. Ainda sobre o MDC, Geralda in-forma que, desde 2007, a entida-de tornou-se parceira do Estado.

Conheça melhor o MDCMG: Rua dos Guajajaras, 40, 24º an-dar - Centro, Belo Horizonte – Telefone: (31) 3274-1033 - www.mdcmg.com.br

Para participar, envie sua his-tória, acompanhada de uma foto, para o e-mail [email protected].

lAdo “b” do SErVidor

Mais de 20 anos de trabalho voluntário

nome:

Geralda Lopes de Oliveira

Cargo:

Aposentada do TRT-MG

Arquivo pessoal

Pela primeira vez em Belo Horizonte, de 5 a 25 de maio. Programação gratuita!

O auditório do SITRAEMG recebeu, na noite do último dia 8, a apresentação do show “Amigos do Coral”. O evento foi organizado pela desembargadora aposentada pelo TRT-MG Cleube de Freitas Pereira, que participa do Coral “Acordos e Acordes” do Tribunal, do qual também é membro a coor-

denadora do SITRAEMG Artalide Lopes Cunha. Os presen-tes foram agraciados com belas canções da Música Popular Brasileira, que contou com a participação dos músicos do TRT Zé Carlos Xavier, Célia Tavares Fialho, Diza Franco e convidados.

Show “Amigos do Coral” é apresentado no SitrAEMG

Músicos, organizadores e convidados... ... receberam o carinho e muitos aplausos da plateia

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