54
S CIENTOLOGY Fazer do Mundo um Lugar Melhor Fundada e desenvolvida por L. Ron Hubbard, Scientology é uma filosofia religiosa aplicada que oferece um caminho exacto através do qual qualquer um pode recuperar a verdade e simplicidade do seu eu espiritual. Scientology é constituída por axiomas específicos que definem as causas subjacentes e princípios da existência e uma vasta área de observações no campo das humanidades, um corpo filosófico que se aplica literalmente à totalidade da vida. Este vasto corpo de conhecimento teve como resultado duas aplicações da matéria: primeiro, uma tecnologia para o Homem aumentar a sua consciência espiritual e atingir a liberdade procurada por muitos ensinamentos filosóficos notáveis; e, segundo, um grande número de princípios fundamentais que os homens podem aplicar para melhorar as suas vidas. De facto, nesta segunda aplicação, Scientology oferece nada menos que métodos práticos para melhorar todos os aspectos da nossa existência – meios de criar novos modos de vida. E é disto que provém a matéria sobre a qual você vai ler. Compilado a partir dos escritos de L. Ron Hubbard, os dados aqui apresentados são apenas uma das ferramentas que se podem encontrar no Manual de Scientology. Guia abrangente, o manual contém numerosas aplicações de Scientology que podem ser utilizadas para melhorar muitas outras áreas da vida. Neste livro, os editores acrescentaram aos dados uma breve introdução, exercícios práticos e exemplos de aplicação bem-sucedida. Cursos para aumentar a compreensão e outros materiais para alargar os conhecimentos estão à sua disposição na sua igreja ou missão de Scientology mais próxima. Ender ços disponíveis no site www.scientology.org. e Em Scientology são descritos muitos fenómenos novos acerca do Homem e da vida e por isso é possível que encontre nestas páginas termos com que não está familiarizado. Estes são descritos quando aparecem pela primeira vez e no glossário no fim do livro. Scientology é para aplicar. É uma filosofia prática, uma coisa que se faz. Usando estes dados, pode alterar condições. Milhões de pessoas que querem fazer alguma coisa pelas condições que vêem à sua volta têm aplicado este conhecimento. Elas sabem que a vida pode ser melhorada. E sabem que Scientology funciona. Use o que ler nestas páginas para melhorar a si próprio e aos outros e também o saberá. IGREJA DE SCIENTOLOGY INTERNACIONAL

POR Comm Booklet on-line 10 1 08 1110 - f.edgesuite.netf.edgesuite.net/data/ · apresentados são apenas uma das ferramentas que se podem encontrar no Manual de Scientology. ... bem-sucedida

Embed Size (px)

Citation preview

SCIENTOLOGY Fazer do Mundo um Lugar Melhor

Fundada e desenvolvida por L. Ron Hubbard, Scientology é uma filosofiareligiosa aplicada que oferece um caminho exacto através do qual qualquer um pode recuperar a verdade e simplicidade do seu eu espiritual.

Scientology é constituída por axiomas específicos que definem as causassubjacentes e princípios da existência e uma vasta área de observações no campodas humanidades, um corpo filosófico que se aplica literalmente à totalidade da vida.

Este vasto corpo de conhecimento teve como resultado duas aplicações da matéria: primeiro, uma tecnologia para o Homem aumentar a sua consciênciaespiritual e atingir a liberdade procurada por muitos ensinamentos filosóficosnotáveis; e, segundo, um grande número de princípios fundamentais que oshomens podem aplicar para melhorar as suas vidas. De facto, nesta segundaaplicação, Scientology oferece nada menos que métodos práticos para melhorartodos os aspectos da nossa existência – meios de criar novos modos de vida. E é disto que provém a matéria sobre a qual você vai ler.

Compilado a partir dos escritos de L. Ron Hubbard, os dados aqui apresentados são apenas uma das ferramentas que se podem encontrar no Manualde Scientology. Guia abrangente, o manual contém numerosas aplicações deScientology que podem ser utilizadas para melhorar muitas outras áreas da vida.

Neste livro, os editores acrescentaram aos dados uma breve introdução,exercícios práticos e exemplos de aplicação bem-sucedida.

Cursos para aumentar a compreensão e outros materiais para alargar osconhecimentos estão à sua disposição na sua igreja ou missão de Scientology maispróxima. Ender ços disponíveis no site www.scientology.org.e

Em Scientology são descritos muitos fenómenos novos acerca do Homem e da vida e por isso é possível que encontre nestas páginas termos com que não estáfamiliarizado. Estes são descritos quando aparecem pela primeira vez e no glossário no fim do livro.

Scientology é para aplicar. É uma filosofia prática, uma coisa que se faz.Usando estes dados, pode alterar condições.

Milhões de pessoas que querem fazer alguma coisa pelas condições que vêemà sua volta têm aplicado este conhecimento. Elas sabem que a vida pode sermelhorada. E sabem que Scientology funciona.

Use o que ler nestas páginas para melhorar a si próprio e aos outros e tambémo saberá.

IGREJA DE SCIENTOLOGY INTERNACIONAL

L. Ron Hubbard escreveu: “Um homem está tão vivo quanto consiga comunicar.” E a comunicação é uma faceta da vida que ele explorou mesmo muito profundamente, acabando por escrever centenas de milhares de palavras sobre este tema vital. A capacidade de comunicar é essencial em qualquer área de relacionamento humano. Na verdade, em última análise, seja a que nível for, a comunicação é a única actividade que todas as pessoas partilham.

Os benefícios da comunicação eficaz são demasiado extensos para se enumerarem, pois facilitam todos os aspectos da vida, desde o pessoal até ao profissional. A capacidade para comunicar é vital para o sucesso em qualquer empreendimento.

Neste livro irá aprender em que consiste a boa comunicação e como reconhecer a má; quais são as partes constituintes da comunicação e como utilizá-las; e como mais comunicação, e não menos, proporciona ao indivíduo maior liberdade.

Também se incluem neste livro vários exercícios desenvolvidos pelo Sr. Hubbard, que melhoram o nível de comunicação de uma pessoa e têm uma grande aplicação prática na vida. Uma compreensão completa destes dados facultar-lhe-á as ferramentas que poderá usar para sempre. �

2

O QUE É A COMUNICAÇÃO?

C omo falar para que outra pessoa ouça e compreenda? Como

Estas são todas questões sobre a comunicação, que nunca antes foram analisadas ou explicadas.

ninguém foi capaz de dizer a ninguém como comunicar.

Antes de Scientology o tema da comunicação não recebeu nenhuma ênfase ou estudo. Qualquer atenção que lhe fosse dada era mecânica e pertencia ao campo da Engenharia. No entanto, todos os empreendimentos humanos dependem intimamente de um conhecimento completo dos verdadeiros

Para se dominar a comunicação tem que se compreendê-la.

Em Scientology, a comunicação foi definida – um acontecimento que levou a uma compreensão muito mais profunda da própria vida.

3

Não é novidade para as pessoas que a comunicação

fundamentos da comunicação.

é uma parte importante da vida, mas até agora nunca

escutar? Como saber se se foi ouvido e compreendido?

A comunicação é, na sua essência, a mudança de uma partícula de uma parte do espaço para outra parte do espaço. Uma partícula é a coisa a ser comunicada. Pode ser um objecto, uma mensagem escrita, uma palavra falada ou uma ideia. Na sua definição mais rudimentar comunicação é isto.

Esta visão simples da comunicação conduz à definição completa:

Comunicação é a consideração e a acção de impelir um impulso ou partícula desde o ponto de origem, através de uma distância, até ao ponto de recepção, com a intenção de criar no ponto de recepção uma duplicação e compreensão daquilo que emanou do ponto de origem.

Duplicação é o acto de reproduzir algo de forma exacta. Emanar significa “seguir para diante”.

A fórmula da comunicação é causa, distância, efeito, com intenção, atenção e duplicação com compreensão.

A definição e a fórmula da comunicação abrem as portas à compreensão deste tema. Dissecando a comunicação nas suas partes componentes, podemos visualizar a função de cada uma delas e assim compreender mais claramente o todo.

4

Qualquer comunicação envolve uma partícula que pode estar numa de quatro categorias: um objecto. . .

. . . uma mensagem escrita…

Basebo

. . . uma palavra falada… Basebol

. . . ou uma ideia.

5

l

INTENÇÃO DE QUE AQUILO QUE

FOI DITO SERÁ COMPREENDIDO

O Sr. Nunes vai vê-lo agora.

INTENÇÃO

ATENÇÃO

Ponto-fonte

Distância

R E C E P Ç Ã O

6

Qualquer comunicação bem-sucedida contém todos os elementos mostrados aqui. Qualquer fracasso em comunicar pode ser analisado em comparação com estes componentes para isolar o que é que correu mal.

DUPLICAÇÃO

ECOMPREENSÃO

Ponto-receptor

7

OS FACTORES DACOMUNICAÇÃO

Examinemos agora mais de perto os vários componentes da comunicação olhando para duas unidades de vida, uma delas a “A” e a outra a “B”. “A” e “B” são terminais – por terminal queremos dizer um ponto que recebe, transmite e envia comunicação.

Primeiro temos a intenção de “A”. Esta, em “B”, torna-se atenção e para que aconteça uma verdadeira comunicação tem que ocorrer uma duplicação em “B” daquilo que emanou de “A”.

É claro que para “A” emanar uma comunicação teve que dar originalmente atenção a “B”, e “B” teve que dar a esta comunicação alguma intenção de, pelo menos, ouvi-la e recebê-la, portanto temos tanto causa como efeito a terem intenção e atenção.

A BIntenção + Atenção

Intenção + Atenção

CAUSA EFEITO

Pois bem, existe outro factor que é muito importante. Este é o factor da duplicação. Podemos expressar isto como realidade ou podemos expressá-lo como acordo. O grau de acordo alcançado entre “A” e “B” neste ciclo de comunicação torna-se a realidade deles, e isto é duplicação alcançada mecanicamente. Por outras palavras, o grau de realidade alcançado neste ciclo de comunicação depende da quantidade de duplicação. “B”, como efeito, tem que duplicar num certo grau o que emanou de “A”, como causa, para que a primeira parte do ciclo tenha lugar.

8

A B

CAUSA EFEITO

Depois “A”, agora como efeito, tem que duplicar o que emanou de “B” para

Duplicação

que a comunicação seja concluída. Se isto for feito não haverá qualquer consequência negativa.

A B

EFEITO

Se esta duplicação não se der em “B” e depois em “A”, temos o que equivale

Duplicação

CAUSA

a um ciclo de acção incompleto. Se, por exemplo, “B” não duplicou minimamente o que emanou de “A”, a primeira parte do ciclo de comunicação não foi conseguida e poderá ocorrer muita aleatoriedade (movimento imprevisto), explicações e discussões. Depois, se “A” não tiver duplicado o que emanou de “B”, quando “B” era causa no segundo ciclo, haveria de novo um ciclo de comunicação incompleto com a consequente irrealidade. Naturalmente que se agora diminuíssemos a realidade, diminuiríamos a afinidade – sentimento de amor ou de afeição por algo ou alguém. Portanto, quando a duplicação está ausente vê-se a afinidade descer.

Um ciclo de comunicação completo resultará em grande afinidade: se desordenarmos qualquer destes factores teremos um ciclo de comunicação incompleto e teremos quer “A” quer “B”, ou ambos, à espera do fim do ciclo. Deste modo a comunicação torna-se nociva.

9

Um ciclo de comunicação incompleto gera aquilo a que se pode chamar fome de respostas. Um indivíduo que esteja à espera de um sinal que lhe diga que a sua comunicação foi recebida, fica propenso a aceitar qualquer influxo. Quando um indivíduo esteve um longo período de tempo, constantemente à espera de respostas que não chegaram, qualquer tipo de resposta vindas de qualquer lado serão atraídas para ele, por ele, numa tentativa de reparar a sua escassez de respostas.

Os de

A B

ciclos de comunicação incompletos provocam uma escassez

Resposta

PerguntaNão Resposta

Resposta Resposta

respostas. Não tem muita importância quais foram ou quais seriam as respostas, desde que se pareçam vagamente com o assunto em questão. Temimportância, sim, quando é dada uma resposta totalmente não procurada,como numa comunicação compulsiva ou obsessiva, ou quando não foi dada absolutamente nenhuma resposta.

A comunicação, em si, só é nociva quando a comunicação emanada da causa foi súbita e ilógica em relação ao ambiente. Aqui temos violações de atenção e intenção.

O factor de interesse também entra aqui, mas é de longe menos importante.No entanto, explica muito sobre o comportamento humano. “A” tem a intençãode interessar “B”. “B”, para que lhe falem, torna-se interessante.

CAUSA EFEITO

A B

10

Interessado Interessante

De forma semelhante “B”, quando emana uma comunicação, está interessadoe “A” é interessante.

Interessante Interessado

A B

EFEITO CAUSA

Aqui temos, como parte da fórmula de comunicação (mas uma parte menos importante), a alternância contínua entre estar interessado e ser interessante por parte de ambos os terminais “A” ou “B”. Causa está interessada, efeito é interessante.

É um facto de alguma importância maior, que a intenção de ser recebido, da parte de “A”, impõe a “A” a necessidade de ser duplicável.

CAUSA EFEITO

A BIntenção de ser recebido

Se “A” não puder ser duplicável de maneira alguma, então naturalmente a sua comunicação não será recebida em “B”, pois “B”, incapaz de duplicar “A”, não consegue receber a sua comunicação.

Como exemplo disto, digamos que “A” fala em chinês enquanto “B” só compreende francês. É necessário que “A” se faça duplicável falando francês com “B”, que só compreende francês. No caso de “A” falar uma língua e “B” outra, e não terem uma língua em comum, temos a possibilidade do factor mímica e ainda poderia ocorrer uma comunicação. Supondo que “A” tinha uma mão, ele poderia levantá-la. “B”, supondo que também tinha uma, poderia

11

levantá-la. Depois “B” poderia levantar a sua outra mão e “A” poderia também levantar a sua outra mão, e teríamos completado um ciclo de comunicação por mímica.

Basicamente todas as coisas são considerações. Consideramos que essas coisas são, e assim são. A ideia é sempre superior às mecânicas de energia, espaço, tempo e massa. Seria possível ter ideias sobre comunicação totalmente diferentes destas. Acontece, no entanto, que estas são as ideias da comunicação que são comuns neste universo e que são utilizadas pelas unidades de vida deste universo.

Neste ponto, temos o acordo básico sobre o tema da comunicação na fórmula da comunicação, tal como é dada aqui. Porque as ideias são superiores a isto, um ser pode ter, adicionalmente à fórmula da comunicação, uma ideia peculiar sobre como a comunicação deveria ser conduzida exactamente; e se esta não estiver acordada na generalidade pode-se ver decididamente numa situação de não comunicação.

Tomemos como exemplo um escritor modernista que insiste em que as três primeiras letras de cada palavra deveriam ser omitidas ou que nenhuma frase deveria ser completada. Ele não terá o acordo dos seus leitores.

Existe uma acção contínua de selecção natural, passe a expressão, que filtra as ideias estranhas ou peculiares acerca da comunicação. Para estarem em comunicação as pessoas aderem às regras básicas, como se dão aqui, e quando alguém tenta-se afastar demasiado excentricamente delas, as pessoas simplesmente não o duplicam e, assim, o resultado é ele ficar incomunicável.

Agora chegamos ao problema sobre o que uma unidade de vida tem que estar disposta a experimentar para poder comunicar. Primeiro que tudo o ponto de origem primário tem que estar disposto a ser duplicável. Tem que ser capaz de prestar pelo menos alguma atenção ao ponto de recepção. O ponto de recepção primário tem que estar disposto a duplicar, tem que estar disposto a receber e tem que estar disposto a tornar-se num ponto de origem para enviar de volta a comunicação ou uma resposta a ela. E o ponto de origem primário, por sua vez, tem que estar disposto a ser um ponto de recepção.

A B

12

Intenção de ser

CAUSA

Disposição para duplicar

EFEITO

duplicável

Como estamos a lidar basicamente com ideias e não com mecânicas, vemos, portanto, que deve existir um estado de espírito entre um ponto-causa e um ponto-efeito com o qual cada um esteja disposto a ser causa ou efeito por vontade própria, esteja disposto a duplicar por vontade própria, esteja disposto a ser duplicável por vontade própria, esteja disposto a mudar por vontade própria, esteja disposto a experimentar a distância entre os dois e, em resumo, disposto a comunicar.

Onde tivermos estas condições num indivíduo ou num grupo, teremos pessoas sãs.

CAUSA

A B

CAUSA EFEITO

Distância

EFEITO

Onde ocorra uma falta de disposição para enviar ou receber comunicações, onde as pessoas enviem comunicação compulsiva ou obsessivamente sem direcção e sem tentarem ser duplicáveis, onde os indivíduos ao receber comunicações ficam em silêncio e não acusam recepção nem respondem, temos factores de irracionalidade.

Algumas das condições que podem ocorrer numa linha de comunicação irracional são: um fracasso em ser duplicável antes de emanar uma comunicação, uma intenção contrária à de ser recebido, uma falta de disposição para receber ou duplicar uma comunicação, uma falta de disposição para experimentar distância, uma falta de disposição para mudar, uma falta de disposição para dar atenção, uma falta de disposição para expressar intenção, uma falta de disposição para acusar recepção e, em geral, uma falta de disposição para duplicar.

Alguém poderá achar que a solução para a comunicação é não comunicar. Alguém poderá dizer que se, para começar, não tivesse comunicado, não se teria metido em sarilhos. Talvez haja alguma verdade nisto, mas um homem está tão morto quanto não consiga comunicar. Está tão vivo quanto consiga comunicar.

13

COMUNICAÇÃO DE DUAS -VIAS

Um ciclo de comunicação e uma comunicação de duas-vias são de facto duas coisas diferentes. Se examinarmos de perto a anatomia da comunicação – a verdadeira estrutura e partes componentes – descobriremos que um ciclo de comunicação não é uma comunicação de duas-vias na sua totalidade.

Se examinar o Gráfico A seguinte verá um ciclo de comunicação:

G A

Quim'

RÁFICO

Quim

Zé'

Aqui temos o Zé como originador de uma comunicação. É o seu impulso primário. Este impulso é dirigido ao Quim. Vemos o Quim a recebê-lo, e depois vemos o Quim a originar uma resposta ou acusar a recepção como Quim', cujo acusar de recepção é enviado de volta ao Zé'. O Zé disse por exemplo: “Como estás?” O Quim recebeu isto e, depois, o Quim (tornando--se causa secundária) respondeu a isso como Quim' com um: “Estou bem, obrigado”, o qual chega até ao Zé' terminando assim o ciclo.

14

Agora aquilo a que chamamos comunicação de duas-vias pode suceder como no Gráfico B seguinte:

G B

Zé RÁFICO

Quim

Zé' Quim'

Aqui temos o Quim a originar uma comunicação. O Quim diz: “Como vão as coisas?” O Zé recebe isto e depois, como Zé' ou causa secundária, responde: “Vai-se andando”, resposta essa que recebe então acusar de recepção por parte do Quim' ao ser recebida.

Em ambos estes gráficos descobrimos que no Gráfico A o acusar de recepção da causa secundária foi expressado pelo Zé' como um aceno de cabeça ou um olhar de satisfação. E uma vez mais no Gráfico B o “Vai-se andando” do Zé' recebe de facto acusar de recepção pelo Quim' com um aceno de cabeça ou alguma expressão significando a recepção da comunicação.

Se tanto o Zé como o Quim fossem homens “sérios e calados” omitiriam alguma parte destes ciclos. A omissão mais flagrante e a que é mais

15

frequentemente entendida como “atraso de comunicação” seria o Zé no Gráfico A a dizer: “Como vais?” e o Quim ficar ali parado sem falar.

(Por “atraso de comunicação” queremos dizer o período de tempo decorrente entre o fazer uma pergunta e a resposta a essa pergunta específica dada pela pessoa a quem se fez a pergunta.)

Aqui temos o Zé a causar uma comunicação e o Quim' a falhar em continuar o ciclo. Não sabemos nem perguntámos e não estamos interessados em saber se o Quim, como ponto de recepção, chegou mesmo a ouvi-la ou não. Podemos supor que pelo menos estava presente e que o Zé falou suficientemente alto para ser ouvido e que a atenção do Quim estava algures nas redondezas do Zé. Agora em vez de continuar com o ciclo de comunicação, o Zé é deixado ali com um ciclo incompleto e nunca tem uma oportunidade de se tornar Zé'.

Existem várias maneiras de um ciclo de comunicação não poder ser completado e estas podem ser classificadas como:

1. O Zé falhar em emanar uma comunicação,

2. O Quim falhar em ouvir a comunicação,

3. O Quim' falhar em responder à comunicação recebida por ele, e

4. O Zé' falhar em acusar recepção, através de um sinal ou palavra, em como ouviu o Quim'.

Poderíamos atribuir várias razões a tudo isto, mas o nosso propósito aqui não é atribuir as razões de porque é que eles não completam um ciclo de comunicação. O nosso único propósito envolve-se com a não completação deste ciclo de comunicação.

Pois bem, como se vê no Gráfico A, digamos que temos no Zé uma pessoa que está compulsiva e continuamente a originar comunicações, quer tenha atenção de alguém ou não e quer estas comunicações tenham ou não que ver com qualquer situação existente apropriada. Descobrimos que o Zé tem tendência para encontrar-se, na sua comunicação, com um Quim desatento que não o escuta, e portanto um Quim' ausente que não lhe responde, e portanto, um Zé' ausente que nunca lhe acusa recepção.

16

Examinemos esta mesma situação no Gráfico B. Temos aqui no Quim uma originação de uma comunicação. Temos o mesmo Zé com um fluxo de saída compulsivo. O Quim diz: “Como estás?” e o ciclo não se completa porque o Zé está tão determinado em estar na sua própria linha compulsiva, que não se torna Zé' e nunca dá ao Quim uma oportunidade para se tornar Quim' e acusar recepção.

Tomemos agora outra situação. Vemos o Zé a originar comunicações e o Quim uma pessoa que nunca origina comunicações. O Zé não é necessariamente compulsivo ou obsessivo a originar comunicações, mas o Quim é inibido a originar comunicações. Vemos que o Zé e o Quim, ao trabalharem juntos, entram depois neste tipo de actividade: o Zé origina comunicação, o Quim ouve-a, torna-se Quim', responde a ela, e permite que o Zé tenha a oportunidade de se tornar Zé'. Isto desliza sobre rodas mas, mais tarde ou mais cedo, encravará num ciclo de duas-vias, o qual é violado porque o Quim nunca origina comunicação.

Um ciclo de comunicação de duas-vias funcionaria deste modo: o Zé, tendo originado uma comunicação e tendo-a completado, pode então esperar que o Quim origine uma comunicação para o Zé, completando assim o resto do ciclo de comunicação de duas-vias. O Quim origina uma comunicação, esta é ouvida pelo Zé, é respondida pelo Zé' e recebe acusar de recepção por parte do Quim'.

Assim, temos o ciclo normal de uma comunicação entre dois terminais, pois neste caso o Zé é um terminal e o Quim é um terminal e a comunicação pode ser vista a fluir entre dois terminais. Os ciclos dependem de o Zé originar comunicação, de o Quim ouvir a comunicação, de o Quim tornar-se Quim' e responder à comunicação, de o Zé' acusar recepção à comunicação, depois o Quim originar uma comunicação, o Zé ouvir a comunicação, o Zé' responder à comunicação e o Quim' acusar recepção à comunicação.

Se eles fizessem isto, independentemente daquilo de que estivessem a falar, nunca chegariam a discutir e acabariam por chegar a um acordo, mesmo que fossem hostis um em relação ao outro. As suas dificuldades e problemas seriam esclarecidos e teriam entre eles um relacionamento em boas condições.

Um ciclo de comunicação de duas-vias fracassa quando qualquer um dos terminais, cada um por sua vez, falha em originar comunicações. Descobrimos

17

que toda a sociedade tem grandes dificuldades nesta área. As pessoas estão tão habituadas a entretenimento “enlatado” e tão inibidas em originar comunicações por pais que não sabiam comunicar, pela educação e outras causas, que ficam num nível muito baixo quanto a originarem comunicações. É necessário originar comunicação para iniciar, de todo, uma comunicação.

Assim, encontramos pessoas a falar principalmente sobre coisas que lhes são impostas por causas exteriores. Vêem um acidente e discutem-no. Vêem um filme e discutem-no. Esperam que uma fonte exterior lhes dê um motivo para conversar. Mas tendo em conta o facto de ambos serem fracos a originar comunicação – o que também se pode entender como fraca imaginação – descobrimos que tais pessoas, dependentes de impulsos primários exteriores, são mais ou menos compulsivas ou inibidas em comunicação e assim a conversa desvia-se rápida e marcadamente e pode terminar em consideráveis animosidades (sentimentos hostis) ou conclusões erradas.

Suponhamos que a falta de impulso de causa primária ou original, por parte do Zé, o levou a uma comunicação obsessiva ou compulsiva; vemos que está tão ocupado com o fluxo de saída que nunca tem uma oportunidade de ouvir ninguém que fale com ele, e mesmo se ouvisse, não lhes responderia. O Quim, por outro lado, pode ser tão, tão, tão fraco como causa primária (o que quer dizer um nível baixo em originar comunicação) que nem sequer chega a tornar-se no Quim', ou se o fizer, nunca emitirá a sua própria opinião, desequilibrando assim cada vez mais o Zé numa comunicação cada vez mais compulsiva.

Como pode observar por estes gráficos, poderiam originar-se algumas situações novas. Seria uma questão de resposta obsessiva assim como de resposta inibitiva. Um indivíduo poderia passar o tempo todo a responder, a justificar ou a explicar – o que vai dar ao mesmo – nenhuma comunicação primária foi originada nele. Outro indivíduo, como o Zé' no Gráfico A ou o Quim' no Gráfico B, poderia passar o tempo todo a acusar recepção, mesmo

18

que nada chegasse até ele a que acusar recepção. As manifestações mais comuns e mais observadas são, no entanto, originação obsessiva e compulsiva, a aceitação de falta de resposta e de acusar de recepção à resposta. E nestes pontos podemos descobrir fluxos bloqueados.

Como o único crime neste universo parece ser comunicar, e como o único mérito de uma pessoa é comunicar, podemos perceber de imediato que é certo que o resultado seja um emaranhado de comunicação. O que devemos compreender – e com muito mais satisfação – é que agora pode ser resolvido.

Os fluxos ficam bloqueados neste ciclo de comunicação gémeo quando ocorre uma escassez em:

1. Originação de comunicação.

2. Recepção de comunicação.

3. Responder a uma comunicação dada.

4. Acusar recepção às respostas.

Assim pode-se ver que existem apenas quatro partes que podem tornar-se problemáticas tanto no Gráfico A como no Gráfico B, não importando o número de manifestações peculiares que possam ocorrer como resultado disso.

19

EXERCÍCIOS DE TREINO DE COMUNICAÇÃO

Agora que já descobriu as partes componentes da comunicação e a sua fórmula, como é que usa este conhecimento? Como é que põe em prática o que acabou de estudar sobre a fórmula da comunicação? Como é que aplica as leis da comunicação de uma forma tão fácil e natural que quase parecem parte de si? Como é que, na verdade, se torna eficaz na comunicação?

Em Scientology existem exercícios que permitem a qualquer pessoa melhorar o seu nível de destreza na comunicação. Um exercício é um método de aprendizagem ou treino no qual uma pessoa executa um procedimento uma vez e outra de modo a aperfeiçoar a sua destreza. Estes exercícios de

várias partes da fórmula da comunicação.

Os TRs foram originalmente desenvolvidos para treinar os praticantes de Scientology na aplicação técnica, pois é vital para esta actividade um nível elevado de perícia na comunicação. No entanto, ao exercitar cada parte da fórmula da comunicação com estes TRs, a capacidade de qualquer pessoa,

Ao fazer estes exercícios aprenderá como tornar a sua comunicação compreensível por outros e como compreender verdadeiramente o que lhe dizem, como ser aquilo a que se chama às vezes “um bom ouvinte”, como conduzir um ciclo de comunicação que está a ter com outra pessoa e como reconhecer e rectificar erros nos ciclos de comunicação dos outros.

Estas são habilidades de valor imensurável na vida do dia-a-dia. Não importa qual seja a sua ocupação ou em que tipos de actividades esteja envolvido, a capacidade para comunicar com facilidade segurança é essencial.

Os TRs não podem ser feitos por uma só pessoa; têm de ser feitos com a ajuda de alguém. A forma como são feitos é a seguinte, você emparceira-se com outra pessoa e fazem os exercícios juntos. Isto é feito numa base de turnos: quando você está a fazer o exercício, a outra pessoa ajuda-o a adquirir perícia nesse exercício. Depois troca-se e você ajuda a outra pessoa, enquanto ele ou ela faz o exercício. A acção de ajudar outra pessoa através do exercício chama-se treinar.

20

para dominar o ciclo de comunicação e assim com unicar m elhor com outros,pode ser imensamente melhorada.

comunicação chamados Rotinas de Treino ou TRs para abreviar lidam com as

Os exercícios dão instruções para os papéis de estudante e treinador.Quando você está a praticar o exercício é o estudante e a pessoa que está a ajudá-lo a fazê-lo é o treinador.

Não tem importância que você comece primeiro como estudante e o seu parceiro como treinador, ou vice-versa. Ambos fazem turnos sendo estudante e depois treinador para passarem cada um os exercícios. Ajudando-se mutuamente nos TRs, nesta base alternativa, vocês podem, ambos, aprender como usar completamente o ciclo de comunicação.

Assim, antes de começar a fazer os TRs, encontre outra pessoa para fazer os exercícios consigo, nesta base de turnos de estudante e treinador.

É muito importante que ambos, você e o seu parceiro, leiam e compreendam todos estes exercícios antes de os começarem a praticar. Existe também uma secção a seguir aos exercícios que explica como treinar alguém correctamente. Esta secção também deve ser completamente estudada e compreendida, antes do início dos exercícios, uma vez que treinar é um procedimento muito preciso. É vital que o treino seja adequadamente feito, de forma a alcançar os melhores ganhos possíveis dos TRs.

Cada um dos TRs tem um Número e um Nome, que são simples designações pelas quais nos referimos a eles.

No treino, os Comandos são as instruções verbais usadas ao começar, continuar e parar o exercício e as perguntas ou declarações usadas enquanto o TR é feito.

Cada exercício também estabelece a Posição em que você tem de se sentar.

A perícia particular de comunicação que se pretende alcançar em cada TR está expressa sob o seu Propósito.

A Ênfase do Treino dá as linhas principais em como esse exercício deve ser feito e dá os pontos importantes a sublinhar ou a enfatizar no treino.

O Fraseado está incluído em alguns dos exercícios para mostrar como os vários comandos ou perguntas são usados durante o procedimento. Em

21

Scientology, a palavra fraseado significa simplesmente o vocabulário especial de um exercício.

Quando feito de uma forma diligente e exactamente como está escrito, estes exercícios levam a uma comunicação bem-sucedida – para quem quer que seja.

Faça o seguinte:

1. Leia do princípio ao fim os exercícios nas páginas seguintes, assim como a secção intitulada Treino.

2. Encontre alguém como parceiro com quem trabalhar, para que se façam passar um ao outro pelos exercícios.

22

3. Faça com que o seu parceiro leia todos os exercícios do princípio ao fim e a secção sobre Treino.

4.

5.

23

Decida qual dos dois vai começar a treinar primeiro.

Depois comecem o primeiro TR!

Número: TR 0 Estar Aí

Nome: Estar Aí.

usa “É tudo” para terminar o exercício ou para apontar um erro ao estudante. Exemplo: O estudante adormece; o treinador diz: “É tudo. Adormeceste. Começa.”

Neste e em todos os exercícios, quando o estudante alcançou o propósito do exercício, o treinador diz: “Passe.”

algum é requerido. O treinador começa o exercício e mantém o estudante nele até que passe.

Posição: O estudante e o treinador sentam-se frente a frente a uma distância

Propósito: Treinar o estudante a estar aí confortavelmente. A ideia é levar o estudante a ser capaz de estar aí confortavelmente numa posição a um metro em frente de outra pessoa, estar aí e não fazer mais nada além de estar aí.

De forma a começar uma comunicação, você tem de estar num lugar a partir do qual possa comunicar. Se não está aí, nãoserá capaz de começar adequadamente uma comunicação. Estar aí é um requisito para uma boa comunicação; não há mais nenhuma complexidade nisso.

Os olhos do estudante estão fechados neste exercício para tornar mais fácil estar aí, como primeiro passo. Com os olhos fechados não se tem o requisito adicionado de ter de confrontar outra pessoa, mas pode simplesmente acostumar-se a estar aí relaxadamente.

24

confortável – cerca de um metro. O estudante tem os olhos fechados.

TR 0 ESTAR Aí

Embora exista na realidade muito pouco treino envolvido neste exercício,

Comandos: O treinador diz “Começa” para começar o exercício. O treinador

O estudante tem os olhos fechados. Não há conversa. Este é um exercício silencioso. Não há contracções musculares, movimentos, “sistemas” ou métodos utilizados ou qualquer coisa adicionada a estar aí. Fazer qualquer coisa com o corpo, ou forçar as costas contra a cadeira num esforço para estar “vivo”, são exemplos de sistemas ou métodos a serem usados em vez de simplesmente estar aí.

Normalmente uma pessoa verá escuridão ou uma área da sala quando tem os olhos fechados. Estar aí confortavelmente.

É tarefa do treinador manter o estudante “vivo” e a fazer o exercício.

Sente-se numa posição direita numa cadeira de costas direitas. Faça o exercício até que não haja a tendência ou o desejo para contorcer-se, contrair--se, mexer-se ou mudar de posição. Se algo se “ligar”, então continue o exercício até que esteja esgotado. Esgotado significa que o exercício foi continuado até que já não produz nenhuma reacção.

O estudante faz este exercício até que esteja completamente convencido, sem reservas, de que pode continuar sentado sossegada e confortavelmente por um período de tempo indefinido sem qualquer compulsão para contrair--se ou mexer-se ou ter de reprimir tais compulsões.

Quando ele pode estar aí confortavelmente e alcançou uma vitóriaimportante estável, o exercício é passado.

As pessoas habitualmente sentem muitas melhorias enquanto fazem TRs, tais como uma capacidade melhorada para confrontar e comunicar, percepções aumentadas, e por aí adiante. A estas chama-se vitórias, pois o estudante tem um desejo de melhorar as suas habilidades de comunicação e a sua consciência, e cada coisa conseguida no sentido de alcançar isso é em si uma vitória. Uma vitória importante estável significa que o estudante alcançou o ponto em que consegue fazer esse exercício e a sua capacidade e habilidade para fazê-lo é estável. Uma vitória importante estável é um ganho significativo e duradouro.

25

Ênfase do Treino: Estudante e treinador sentam-se em frente um do outro.

Número: TR 0 Confronto

Confronto é definido como ser capaz de fazer face. Quando dizemos que a pessoa está a confrontar, queremos dizer que ela está a fazer face sem se retrair ou evitar. A capacidade para confrontar é na realidade a capacidade de estar aí confortavelmente e percepcionar.

O treinador tem vários termos que usa. O primeiro destes é “Começa”, momento no qual se inicia o exercício. Cada vez que o estudante não mantiver a sua posição, ficar menos direito, fica inconsciente, contrair-se, começar a passear com os olhos, ou de outro modo exibir uma posição incorrecta, o treinador diz “Falha” e corrige a dificuldade. Depois diz “Começa” outra vez e o exercício continua. Quando o treinador deseje fazer comentários, ele diz “É tudo”, põe em ordem este ponto e depois diz outra vez “Começa”.

distância confortável – cerca de um metro. Olham um para o outro.

Propósito: Adquirir a habilidade de ser capaz de sentar-se sossegadamente e olhar para alguém sem tensão.

Este exercício é o seguinte nível de destreza a partir do TR 0 Estar Aí.Agora ele também tem de confrontar.

A comunicação não é na verdade possível na ausência de confronto. Alguma vez tentou falar com alguém que não olhava para si? Essa pessoa não estava a confrontá-lo. Falta de confronto é uma barreira à verdadeira comunicação.

Contracções nervosas, tensão, derivam todas de uma relutância em confrontar. Quando essa vontade é reparada, estas incapacidades tendem a desaparecer.

havendo conversa alguma ou esforço para ser interessante. Sentam-se a olhar um para o outro, sem dizerem nem fazerem nada durante algumas horas. O estudante não pode falar, estar irrequieto, dar risadinhas ou ficar envergonhado ou adormecer.

Descobrir-se-á que o estudante tende a confrontar com uma parte do corpo, em vez de simplesmente confrontar. Confrontar com uma parte do corpo pode

26

Nome: Confronto

Comandos: Treinador: “Começa”, “É tudo”, “Falha”.

Posição: O estudante e o treinador sentam-se frente a frente a uma

Ênfase do Treino: O estudante e o treinador sentam-se frente a frente, não

causar dor ou desconforto a essa parte do corpo. A solução é simplesmente confrontar e estar aí.

A regra básica é que qualquer coisa que o estudante tenha tensa é a coisa com a qual ele está a confrontar. Se os olhos do estudante começam a doer, ele está a confrontar com eles. Se o estômago começa a ficar protuberante e fica tenso, ele está a confrontar com o estômago. Se os seus ombros ou até mesmo a nuca ficar tensa, então ele está a confrontar com os ombros ou com a nuca.

então começaria a sessão do exercício de novo.

Um piscar de olhos não é uma falha em TR 0 e “sem pestanejar” não é um requisito. O treinador não deveria pôr qualquer atenção sobre se alguém está a pestanejar – só em se a pessoa está ou não a confrontar.

No entanto, olhos arregalados a olhar fixamente não é natural e significa que o estudante está a tentar confrontar com os olhos. Em tal caso os olhos do estudante vão ficar lacrimejantes, vermelhos e vão doer se ele continuar. Um estudante que está a ter problemas excessivos com os olhos deveria ser enviado de volta ao TR 0 Estar Aí e dominar este exercício antes de voltar de novo a tentar fazer o TR 0 Confronto.

ou método de confrontar senão estar

confrontar significa fazer alguma coisa. Toda a acção é acostumar o estudante a

outro estudante à distância de um metro sem ter que se desculpar ou mexer ou estar assustado ou envergonhado ou a defender-se.

Continue o exercício até que quaisquer contracções, retracções ou outras manifestações deixem de existir ou tenham de ser suprimidas (impedir

conhecer). Qualquer coisa que se ligue irá esgotar-se.

estudante não usa qualquer sistema TR 0 CONFRONTO

O estudante passa quando conseguir simplesmente estar aí e confrontar e tiver alcançado uma vitória importante estável.

27

estar aí confortavelmente diante de

que se vejam ou sejam dadas a

Tal como com o TR 0 Estar Aí, o

aí. O exercício está mal nomeado se

Um treinador especialista neste caso diria “É tudo”, corrigiria o estudante e

4

2

Número: TR 0 Provocação

O termo provocação significa descobrir certas acções, palavras, frases, maneirismos ou assuntos que fazem com que o estudante, que está a fazer o exercício fique distraído reagindo ao treinador.

3

1

4

2

E T T

E

E

E

TR 0 P Onde é que foste

buscar essa camisa horrível?

STUDANTE REINADOR

Falha. Riste-te. Começa.

REINADOR

Onde é que foste buscar essa

camisa horrível?

STUDANTE

STUDANTE

STUDANTE

ROVOCAÇÃO

28

Nome: Confrontar mediante Provocação

TREINADOR

por quebrar o seu confronto (2). Ela retoma o exercício e repete a frase que o fez

TREINADOR

Nas fotografias acima, o treinador descobre um botão no estudante (1) e dá-lhe falha

reagir (3), repetindo-a até que o estudante possa confrontá-la confortavelmente,

87

5 6

Descobrir-se-á que as pessoas têm certas coisas que fazem com que elas lhes reajam de algum modo. Em Scientology chamamos a isto um botão: um item, palavra, frase, assunto ou área que dá origem a resposta ou reacção num indivíduo.

Por exemplo, o treinador diz algo ao estudante como: “Tens umas orelhas grandes.” O estudante reage rindo-se descontroladamente. O treinador descobriu deste modo um botão no estudante. Isto é provocação.

Comandos: Treinador: “Começa”, “É tudo”, “Falha”.

87

5 6

E T E

HEI,

E T E T

T

que foste buscar essa

camisa horrível?!

STUDANTE REINADOR STUDANTE

TU!

STUDANTE REINADOR

Falha. Retra ste-te.

STUDANTE REINADOR

REINADOR

Quando isso acontece (7), ela dá falha ao estudante dizendo-lhe o porquê (8) e sem reagir (4, 5, 6). Ela continua a provocá-lo, tentando encontrar outro botão.

í

prossegue até esgotar o novo botão. 29

Ouve-me: Onde é

confortável – cerca de um metro.

e olhar para alguém sem tensão e sem ser desconcertado do exercício, distraído ou feito reagir de algum modo ao que a outra pessoa diz ou faz.

No exercício anterior, o estudante aprende como confrontar, com o treinador simplesmente sentado silenciosamente. No TR 0 Provocação a capacidade do estudante para confrontar é aumentada ainda mais e ele aprende a não ser desconcertado pelas acções do treinador.

Isto aumenta a capacidade para estar aí e entregar uma comunicação a outro, em qualquer situação social ou da vida, sem ser distraído por coisa alguma.

Por exemplo, alguma vez teve a experiência de falar para alguém e ficar com a língua presa ou agitado quando a outra pessoa começou a falar noutro

embora não quisesse? Este exercício pode aumentar a sua capacidade para ser mais causativo e estar em controlo em todos os aspectos da comunicação.

coisa ou fazer qualquer coisa excepto abandonar a cadeira. No entanto o

poderiam surgir na vida do dia-a-dia. O treinador não pode tocar o estudante.

que não produzam mais reacção. Quaisquer palavras que não sejam as de treino podem não receber resposta do estudante. Se o estudante responde, o treinador actua de imediato como treinador (e segue o fraseado acima).

treinador diga ou faça, e tenha alcançado uma vitória importante estável.

30

treinador tem de ser realista dando condições e circunstâncias reais que

Posição: Estudante e treinador sentam-se frente a frente, a uma distância

Propósito: Adquirir a habilidade de ser capaz de se sentar tranquilamente

Ênfase do Treino: Depois de o estudante ter passado o TR 0 Confronto e

simplesmente estar aí, recebe falha prontamente, juntamente com a razão.

poder estar simplesmente aí confortavelmente, a “provocação” pode começar.

Contracções, pestanejos, suspiros, estar inquieto, qualquer coisa para além de Qualquer coisa adicionada a estar aí, recebe prontamente falha do treinador.

assunto? Alguma vez reagiu descontroladamente a algo que alguém disse muito

Fraseado do Treinador: O estudante tosse. Treinador: “Falha! Tossiste.

Os botões do estudante podem ser encontrados e carregados duramente até

O estudante passa quando pode estar aí confortavelmente sem ser deitado

Fraseado como Objecto de Confronto: O treinador pode dizer qualquer

abaixo, ou distraído ou sem reagir de algum modo a qualquer coisa que o

Começa.” Este é todo o discurso padrão do treinador, enquanto treinador.

Número: TR 1

específica a um ouvinte e que esta seja compreendida.

Alguma vez viu alguém que simplesmente continua a falar sem sequer saber se as suas comunicações estão a ser recebidas? Fazer-se compreender é uma parte importante da fórmula da comunicação.

livro Alice no País das Maravilhas ao treinador. O estudante repete-a até o treinador estar satisfeito de que ela chegou até onde ele está.

cia confortável.

seu, para o treinador. Não pode ir do livro para o treinador. Deve soar natural

maneirismos e arte de falar em público) não tomam parte nisto. O volume pode tomar.

O treinador tem de ter recebido o comando (ou pergunta) claramen-

T E

TR1

Qualquer ideia que tome comosua é sua. Quando tira uma ideia deum livro, essa torna-se na sua ideia edepois, como sua ideia, transmite-a a outra pessoa. O exercício é treina-do desta forma. A comunicação não

“É um gato

REINADOR STUDANTE

cheshire.”

te e ter compreendido antes de dizer “Muito bem”.

O uso do livro Alice no País das Maravilhas não tem qualquer signifi-cado especial. Neste exercício di-zem-se coisas de um livro em vez de inventá-las.

31

Nome: Fazer Chegar a Sua Comunicação.

Propósito: Adquirir a habilidade de conseguir fazer chegar uma comunicação

Comandos: O estudante tira e lê uma frase (com “Ele disse” omitido) do

Posição: O estudante e o treinador sentam-se frente a frente a uma distân-

Ênfase do Treino: A comunicação vai do livro para o estudante e, como

e não artificial. A dicção (a forma de pronunciar as palavras) e a elocução (os

vai do livro para o treinador. Vai do livro para o estudante e depois o estudan-te, tomando-a a sua própria ideia, expressa-a ao treinador de modo a que chegue a este.

Sabemos de imediato que uma pessoa não pode comunicar quando não pode dar este primeiro passo básico de tomar uma ideia, tê-la e depois comunicá-la a outra pessoa.

Ao treinar queremos que o estudante encontre uma frase no livro Alice no País das Maravilhas e depois, pegando nessa como uma ideia sua, a comunique directamente ao treinador. Ele pode dizer a mesma frase uma e outra vez, se desejar, da forma que queira dizê-la, até que o treinador lhe diga que acha que a comunicação chegou.

É a intenção que comunica, não as palavras. Quando a intenção de comunicar com uma pessoa se transmite, a comunicação chegará.

A intenção tem comunicar e tem que fazê-lo numa unidade de tempo. Não é repetida desde a última vez que foi repetida. É nova, fresca, comunicada em tempo presente. Assim que uma comunicação é transmitida com sucesso, ele pode então encontrar outra comunicação e comunicar isso.

comando é recebido, ou diz “Falha” se a comunicação não é recebida. “Começa” não é utilizado de novo. “É tudo” é usado para terminar, para discussão ou para finalizar a acção. Se o exercício for interrompido para discussão, o treinador deve dizer “Começa” de novo antes de recomeçar.

O exercício só é passado quando o estudante pode dar uma comunicação naturalmente, sem esforço, artificialismo, acenos ou gestos, e quando o estudante possa fazê-lo fácil e descontraidamente.

32

Fraseado: O treinador diz “Começa”, diz “Bom”, sem um novo início se o

Número: TR 2

Um acusar de recepção é algo dito ou feito para informar outra pessoa de que a sua declaração ou acção foi notada, compreendida e recebida.

de acusar recepção total, completa e definitivamente a uma declaração,

forma, que a pessoa que o fez está con-tente com o facto de que esse foi com-pletamente recebido e compreendido e não sente necessidade de repeti-lo ou continuar.

O acusar de recepção é um factor de controlo no ciclo de comunicação. Isto é verdade para qualquer ciclo de comunicação em qualquer tipo de situação. A fórmula de controlo é começar, mudar e parar. Se conseguir começar algo, mudá-lo e depois pará--lo, está em controlo disso. Um acusar de recepção é uma “paragem”. Deste modo, se se acusar a recepção adequa-damente à comunicação de outros pode-se controlar a comunicação.

Se dissesse a alguém “continue” ou “continue a falar”, não estaria a acusar--lhe recepção. O acusar de recepção perfeito comunica somente isto: Ouvia tua comunicação. Assinala que a comunicação da pessoa para si foi recebida. Não é a palavra que termina um ciclo de comunicação, é a intenção que o faz.

Na verdade, na vida, é muito terapêutico para a pessoa saber que a sua comunicação foi recebida.

T

E

E

TR 2

T

“Sinto-me fraco.

REINADOR

STUDANTE

STUDANTE

REINADOR

de fiambre.” Dá-me uma sandes

33

Nome: Acusares de Recepção

Propósito: Adquirir a habilidade

observação ou comentário, de tal

Imediatamente.” “

“Ele disse” e o estudante acusa completamente a recepção. O estudante diz “Muito

à comunicação da pessoa – de tal maneira que realmente convença a pessoa que está ali sentada de que a ouviu. O treinador repete qualquer frase que sinta que não recebeu um verdadeiro acusar de recepção.

uma distância confortável.

que o treinador esteja convencido de que não há necessidade de repetir-se, de

O estudante faz isto tendo a intenção de que o ciclo de comunicação termine nesse ponto e termina-o aí. Qualquer coisa que o estudante faça para que isso aconteça é legítim desde que isso não desanime ou transtorne o treinador. O estudante acusa recepção ao treinador de forma apropriada à comunicação e convence-o que a recebeu.

a

Pergunta-se ao estudante de vez em quando o que é que foi dito. Reprime-se o acusar de recepção a mais ou a menos. A princípio deixa-se o estudante fazer qualquer coisa para transmitir o acusar de recepção, depois trata-se de o polir.

ciclo de comunicação, ou um encorajamento a outro para que continue, e que um acusar de recepção tem que ser apropriado à comunicação da pessoa. O estudante tem que perder o hábito de usar roboticamente “Muito bem”, “Obrigado” como as únicas maneiras de acusar a recepção.

Outro ponto deste exercício é ensinar além disso, que uma pessoa pode falhar em transmitir um acusar de recepção, pode falhar em parar uma pessoa com um acusar de recepção ou pode arrancar a cabeça de uma pessoa com um acusar de

sinta que houve um acusar de recepção não apropriado. O treinador repete a mesma frase sempre que dá uma “Falha”. “É tudo” pode ser utilizado para interromper para discussão ou para terminar o exercício. “Começa” deve ser usado quando o treino é retomado após um “É tudo”.

Este exercício só é passado quando o estudante pode acusar recepção total e completa e definitivamente a uma declaração, observação ou comentário, de tal forma que a pessoa que o fez está contente com o facto de que esse foi completamente recebido e compreendido e não sente necessidade de repeti-lo ou continuar.

34

recepção que é exagerado.

Comandos: O treinador lê frases de Alice no País das Maravilhas omitindo

bem”, “Óptimo”, “OK”, “Eu ouvi isso”, qualquer coisa desde que seja apropriada

Ensina-se que um acusar de recepção é uma paragem, não o começo de um novo

Fraseado: O treinador diz “Começa”, lê uma frase e diz “Falha” sempre que

Posição: O estudante e o treinador sentam-se frente a frente, separados por

Ênfase do Treino: O estudante tem que dar acusar de recepção de tal modo

que a sua comunicação foi recebida e compreendida, total e definitivamente.

Número: TR 2 ½

dando-lhe a sensação de que está a ser ouvida.

continuar a falar.

Não é invulgar comunicar com alguém que aparentemente acabou de falar mas na realidade não acabou de dizer o que pretendia. Como consequência,

cortar a sua comunicação. Em situações como esta você teria de estar atento e observar quando a pessoa tem mais a dizer e não deixar somente a comunicação fluir para o seu completo fim, mas encorajar a pessoa a continuar a falar para que ela possa, na realidade, completar a sua comunicação.

Pode, por exemplo, encontrar-se numa conversa com alguém e querer que essa pessoa continue a falar porque quer saber mais sobre o que está a dizer. O uso do meio acusar de recepção é um método que encoraja isto.

que requeiram meios acusares de recepção do estudante. O treinador repete qualquer linha em que sinta não ter recebido meio acusar de recepção.

distância confortável.

é um encorajamento para que uma pessoa continue a falar. Restrinja acusares de recepção excessivos, que impedem a pessoa de falar. Ensine-lhe ainda, que um meio acusar de recepção é uma maneira de manter a pessoa a falar, dando--lhe a sensação de que está a ser ouvida.

O estudante abana a cabeça ou dá meios acusares de recepção de forma a fazer com que o treinador continue a falar. O estudante não deve usar declarações directas tais como “prossegue” ou “continua” para alcançar o seu

35

Nome: Meio Acusar de Recepção

Um meio acusar de recepção é uma forma de manter a pessoa a falar

Propósito: Adquirir a habilidade para encorajar alguém que está a falar a

você poderia acusar-lhe a recepção antes de ela ter terminado e acabar por

Comandos: O treinador lê frases de Alice no País das Maravilhas omitindo“Ele disse” e o estudante dá meio acusar de recepção ao treinador de modo a

Posição: O estudante e o treinador sentam-se frente a frente, a uma

Ênfase do Treino: Ensinar ao estudante que um meio acusar de recepção

fazer com que ele continue a falar. O treinador deve fazer declarações parciais

propósito. Sorrir, abanar a cabeça e outros meios são utilizados. O treinador tem de sentir-se persuadido a continuar a falar.

Qualquer acusar de recepção positivo, que ponha fim ao fluxo de comunicação e qualquer falha em olhar ou agir de uma forma que convide o treinador a continuar a falar são reprovados e o exercício é novamente começado.

um de O

para

T

ET

j

T E E

36

frase e diz “Falha” sempre que sentir que houve meio acusar recepção incorrecto.

treinador repete a mesma frase cada vez que diz “Falha” até que o estudante dê um meio acusar de recepção apropriado. “É tudo” pode ser utilizado para interromper para discussão ou

terminar o exercício. Se o exercício é interrompido para discussão, o treinador deve dizer “Começa” antes de o retomar.

O exercício é passado quando o estudante está confiante de que pode fazer, à vontade, com que outra pessoa continue a falar.

REINADOR

STUDANTE REINADOR

“Na minha uventude eu

estudei direito. . .”

REINADOR

“Uhm, hum”

STUDANTE

“. . . e discuti cada caso com a

STUDANTE

TR 2 ½

minha mulher.”

Fraseado: O treinador diz “Começa”, lê uma

Número: TR 3

Alguma vez fez uma pergunta e não recebeu uma resposta? Isto pode ser perturbador pois o ciclo de comunicação está incompleto e é deixado suspenso.

Em situações sociais ou outras é importante ser capaz de fazer com que as suas perguntas sejam respondidas e completar ciclos de comunicação. Este exercício dá-lhe essa capacidade.

cia confortável.

ção em uma unidade de tempo, que acaba nessa altura. Impedir que o estu-dante entre em variações da pergunta.

O estudante recebe falha se falha em obter uma resposta à pergunta feita,

pelo treinador.

Q&A é a abreviatura de “Question and Answer” (“Pergunta e Resposta”). Significa não conseguir uma resposta à pergunta de uma pessoa, falhar em completar algo ou desviar-se de um curso de acção pretendido. Exemplo: Per-gunta: “Os pássaros voam?”, resposta: “Não gosto de pássaros”; Pergunta: “Porquê?”, resposta: “Porque são porcos.” Isto é Q&A – a pergunta original não foi respondida e foi deixada e a pessoa que fez a pergunta desviou-se. Po-deria dizer-se que ela fez “Q&A”.

Cada vez que uma pergunta é repetida ela existe, pura e teoricamente, no seu próprio momento de tempo e é dita, ela mesma, em tempo presente com a sua própria intenção.

Quando um estudante está a ser uma máquina, repetindo simplesmente uma pergunta uma vez e outra, não há aí intenção. Por isso, quando se está a repetir uma pergunta, ela tem de ser expressa em tempo presente, como ela própria, com a sua intenção. Se uma pergunta for sempre proferida em tempo presente poderia ser dita uma vez e outra sem qualquer problema. Se uma per-gunta é repetida uma vez e outra sem uma nova intenção torna-se árdua.

37

Nome: Obter uma Resposta a uma Pergunta.

Comandos: “Os peixes nadam?” ou “Os pássaros voam?”

exacta pergunta, apesar das distracções.Propósito: Adquirir a habilidade de obter uma resposta a uma única e

Posição: O estudante e o treinador sentam-se frente a frente a uma distân-

Ênfase do Treino: O estudante faz uma pergunta e dá-lhe acusar de recep-

se falha em repetir a pergunta exacta, se faz Q&A com as divagações criadas

O treinador não é obrigado a responder à pergunta do estudante, mas pode dar uma resposta de tipo comentário, que não responde realmente à questão, para fazer o estudante perder a compostura. Frequentemente o treinador deve res-ponder à pergunta feita pelo estudante. Exemplo:

Estudante: “Os peixes nadam?”

Treinador: “Sim.”

Estudante: “Muito Bem.”

De uma forma menos regular o treinador tenta levar o estudante a fazer Q&A ou a contrariá-lo. Por exemplo:

Estudante: “Os peixes nadam?”

Treinador: “Não estás com fome?”

Estudante: “Sim.”

Treinador: “Falha ” .

Quando o estudante não recebe uma resposta à pergunta tem que repetir a pergunta até obter uma resposta. Dá-se falha a qualquer coisa excepto à pergunta e ao acusar de recepção. Dá-se falha ao uso desnecessário da frase de repetição. Uma entrega deficiente da pergunta (i.e., falta de intenção) é reprovada. Dá-se falha a um acusar de recepção deficiente. Dá-se falha a um Q&A (como no exemplo). Dá-se falha à confusão ou transtorno do estudante. Dá-se falha ao estudante pela falta de pronunciar a pergunta seguinte sem um longo atraso de comunicação.

Dá-se falha a um acusar de recepção abrupto ou prematuro. Dá-se falha a uma falta de acusar de recepção (ou com um atraso de comunicação nítido). Quaisquer palavras do treinador excepto uma resposta à pergunta, “Começa”, “Falha”, “Muito Bem” ou “É tudo” não devem ter influência alguma no estudante, excepto levá-lo a fazer a pergunta novamente.

“Começa”, “Falha”, “Muito Bem” e “É tudo” não pode ser usado para desorientar ou enganar o estudante. Qualquer outra declaração pode. O treinador não deveria usar declarações introvertidas tais como “Dei-me conta. . .” As declarações “distractivas do treinador” devem todas dizer respeito ao estudante, não ao treinador, e devem ser concebidas para despistar o estudante e fazer com que ele perca o controlo ou o curso do que está a fazer.

38

Fraseado: O treinador usa “Começa” e “É tudo”, como nos TRs anteriores.

43

1 2

A tarefa do estudante é fazer o exercício prosseguir apesar de qualquer coisa, fazendo uso somente da pergunta e do acusar de recepção. Se o estudante fizer qualquer coisa além do acima, é uma falha e o treinador tem de dizê-lo.

Quando o estudante consegue ter a sua pergunta respondida, constantemente, apesar das distracções, ele passou o exercício.

?

?

43

?

1

?

2

ESTUDANTE

TR 3

“Os pássaros voam?”

TREINADOR TREINADOR ESTUDANTE

“O teu cabelo está

TREINADOR ESTUDANTE

“Os pássaros voam?”

TREINADOR ESTUDANTE

despenteado.”

“Obrigado.”

“Sim, voam.”

39

2

Número: TR 4

43

1

?

1

?

2TREINADOR ESTUDANTE

“A sala está demasiado

TR 4

“Os peixes nadam?”

TREINADOR ESTUDANTE

TREINADOR TREINADOR

“Compreendo. Vou ligar o ar

ESTUDANTEESTUDANTE

40

condicionado.”

“Que tal?”

“Bom. Os peixes nadam?”

quente.”

“Melhor, obrigado.”

Nome: Manejar Originações

si própria, às suas ideias, reacções ou dificuldades.

Definição: Tal como é usada neste exercício, a palavra originação significa algo dito voluntariamente ou feito inesperadamente por alguém em relação a

desorientado pelas originações de outro, e a manter boa comunicação pelo decorrer de uma originação.

Frequentemente as pessoas dizem as coisas mais espantosas e apanham-no

Quase todas as discussões que teve ocorreram porque não manejou uma originação. Se uma pessoa entra e diz que acabou de passar com a nota mais alta em toda a escola e você diz quão faminto está, vai dar por si numa discussão. Ela sente-se ignorada.

Manejar uma originação diz simplesmente à pessoa que você ouviu o que ela disse. Isto poderia ser considerado uma forma de acusar recepção, mas não é; é a fórmula da comunicação ao contrário. A pessoa para quem estava a falar é agora o ponto causa da comunicação e está a falar para si. Assim, agora você tem de manejar esta originação e uma vez mais retomar o seu papel como ponto causa para completar o ciclo de comunicação original.

“Os pássaros voam?” O treinador responde, mas de vez em quando faz comentários surpreendentes a partir de uma Folha de Originações preparada, fornecida na página 46. O estudante deve manejar as originações até à satisfação do treinador.

distância confortável.

coisas: 1) compreendê-la; 2) acusar-lhe a recepção; e 3) retornar a pessoa ao ciclo de comunicação original de modo a que seja completado. Se o treinador sentir brusquidão ou demasiado tempo consumido ou falta de compreensão, corrige o estudante para que o maneje melhor.

reacções ou dificuldades, nenhuma diz respeito ao estudante. Fora disso o

estudante é governado por: 1) clarificar e compreender a originação, 2) acusar recepção à originação, 3) repetir a pergunta. Qualquer outra coisa recebe falha.

Deve ensinar-se o estudante a evitar transtornos e a diferenciar entre um problema vital que diga respeito à pessoa e um simples esforço para distraí-lo.

41

Propósito: Ensinar o estudante a não ficar atrapalhado, assustado ou

completamente de surpresa.

Comandos: O estudante pergunta ao treinador “Os peixes nadam?” ou

Posição: O estudante e o treinador sentam-se frente a frente a uma

Ênfase do Treino: Ensina-se o estudante a ouvir a originação e a fazer três

Fraseado: Todas as originações dizem respeito ao treinador, às suas ideias,

restante fraseado é o mesmo que nas rotinas de treino anteriores. O fraseado do

São dadas falhas se o estudante fizer mais do que 1) compreender; 2) acusar recepção; 3) retornar a pessoa ao ciclo de comunicação original.

O treinador pode introduzir comentários relativos ao estudante, como no TR 3. As falhas do estudante em diferenciar entre estes comentários (tentando manejá-los) e as originações do treinador sobre o próprio é uma falha.

O estudante não persistir é sempre uma falha em qualquer TR, mas aqui ainda mais. O treinador não deve ler sempre da Folha de Originações para originar, podendo criar a sua própria originação, e nem sempre olhar para o estudante quando está prestes a fazer o comentário. Por originar quer dizer-se fazer uma declaração ou comentário referente ao estado do treinador ou às suas preocupações, atitudes, sentimentos, etc. Por comentário quer dizer-se uma declaração ou comentário só dirigido ao estudante ou à sala. As originações são manejadas, os comentários são ignorados pelo estudante. Exemplo:

Estudante: “Os pássaros voam?”

Treinador: “Sim.”

Estudante: “Obrigado.”

Estudante: “Os pássaros voam?”

Treinador: “Ontem fui pescar.”

Estudante: “Obrigado por me contares. Os pássaros voam?”

Treinador: “Sim, eles voam.”

Estudante: “Muito bem ” .

Quando o estudante pode manejar as originações com fluidez sem ficar assustado ou ser desorientado e pode manter boa comunicação durante uma originação, ele passou o exercício.

42

TREINARTreinar é em si uma tecnologia, uma parte vital do estudo de Scientology.

Deveria ser completamente compreendido, tanto por si como pelo seu parceiro, antes de começarem a exercitar qualquer um dos TRs.

Bom treino pode fazer a diferença entre passar através do exercício com excelentes resultados para um estudante ou não passar através do exercício de modo algum.

De forma a ajudá-lo a fazer o melhor que possivelmente possa no que respeita a ser treinador, irá encontrar abaixo alguma informação que irá dar--lhe assistência:

1. Treine com um propósito. Tenha como objectivo, quando estiver a treinar outra pessoa que o

estudante realize o exercício de treino correctamente; seja determinado em trabalhar para alcançar este objectivo. Como treinador, sempre que corrigir um estudante, nunca o faça sem razão ou sem propósito. Tenha o propósito em mente para que o estudante obtenha uma melhor compreensão do exercício de treino e para que o faça até ao máximo das suas capacidades.

2. Treine com realidade. Seja realista ao treinar. Quando dá uma originação a um estudante torne-a

realmente uma originação, não apenas algo que a folha diz que você deve dizer, tal como se o estudante a tivesse que manejar em condições ou circunstâncias reais. No entanto, isto não significa que você sinta realmente as coisas que está a dizer ao estudante, tal como quando lhe diz: “Dói-me a perna.” Isto não significa que a sua perna lhe deva doer, mas que deve dizê-lo de tal modo que chegue ao estudante que a sua perna lhe dói. Outro pormenor acerca disto, é que você não deve utilizar quaisquer experiências do seu passado para treinar. Seja criativo em tempo presente.

3. Treinar com uma intenção. Por detrás de todo o seu treino deve estar a intenção de que no final do

exercício o outro estudante esteja consciente de que está melhor no fim, do que estava no princípio. O estudante deve sentir que conseguiu realizar algo nesse exercício de treino, independentemente do pouco que tenha sido. É sua intenção, e deverá ser sempre enquanto treinador, que o estudante que está a treinar seja uma pessoa mais capaz e tenha uma maior compreensão daquilo em que está a ser treinado.

4. Ao treinar ocupe-se apenas de uma coisa de cada vez. Por exemplo, ao usar o TR 4, se o estudante alcançou o propósito básico

do TR 4, verifique os TRs anteriores, um de cada vez. Ele está a confrontá-lo? De cada vez que ele origina uma pergunta fá-lo como sendo sua e tem realmente intenção que você a receba? Os seus acusares de recepção terminam os ciclos de comunicação? Mas treine estas coisas, apenas uma de cada vez, nunca faça duas ou mais ao mesmo tempo. Assegure-se de que o estudante faz

43

correctamente cada uma das coisas que está a treinar, antes de passar ao passo seguinte. À medida que um estudante progride num exercício ou numa parte de um exercício, você, como treinador, deve requerer um padrão de destreza mais elevado. Isto não significa que você nunca deve “estar satisfeito”. Isto significa que uma pessoa pode sempre melhorar e no momento em que alcançar um certo nível de capacidade, trabalhe com o objectivo de alcançar um nível superior.

Se verificar que o estudante está a passar por um mau bocado num destes exercícios, a primeira coisa a fazer é fazer com que ele leia de novo o texto do exercício e descubra quaisquer palavras que não compreendeu completamente e procurá-las num dicionário. Se isto não resolve a situação verifique se é num dos exercícios anteriores que ele está atolado. Se descobrir ser este o caso deveria voltar atrás, ao exercício anterior em que ele está atolado, e fazê-lo passar através do exercício até receber um passe. Uma vez que tenha feito isso comece o exercício seguinte e faça esse até receber um passe e suba outra vez pelos mais recentes.

Como treinador você deve trabalhar sempre na direcção de um treino cada vez melhor e mais preciso. Nunca se permita, a si próprio, fazer um trabalho mal feito ao treinar, porque estará a prestar um mau serviço ao estudante que está a treinar e nós duvidamos que gostasse de receber o mesmo mau serviço quando está a ser um estudante.

Ao treinar nunca dê uma opinião, como tal, dê sempre as suas indicações como uma declaração directa, em vez de dizer “Eu penso que” ou “Bem, talvez seja deste modo”, etc.

Como treinador a sua principal responsabilidade é pelo exercício e pelos resultados obtidos pelo estudante.

De vez em quando um estudante começará a racionalizar e a justificar aquilo que está a fazer, se estiver a fazer algo de incorrecto. Ele vai dar-lhe as razões e os “porquês”. Falar acerca disto durante muito tempo, não permite alcançar grande coisa. A única coisa que permite alcançar os objectivos do TR e que esclarece as divergências, é fazer o exercício de treino. Chegará mais longe fazendo o exercício do que falando acerca dele.

Nos TRs, o treinador deve treinar com as indicações dadas na folha de treino em “Ênfase do Treino” e “Propósito”.

Estes exercícios, ocasionalmente, têm a tendência para perturbar o estudante. Existe a possibilidade de que durante um exercício um estudante possa ficar zangado ou perturbado. Se isto acontecer, o treinador deve ajudar o estudante a passar através da perturbação em vez de dar o exercício por terminado e deixar o estudante numa angústia. Em tal circunstância, deixar apenas o estudante ali sentado irá na realidade deixá-lo mais perturbado do que fazê-lo passar pelo exercício. A intenção do exercício é ensinar o estudante a comunicar e qualquer perturbação é meramente secundária e não toma lugar no exercício.

Existe uma pequena coisa, que a maior parte das pessoas se esquece de fazer, e que é dizer ao estudante quando ele conseguiu fazer bem o exercício,

44

ou quando fez um bom trabalho nalgum passo em particular. Para além de corrigir as incorrecções, existe também o elogio quando o exercício é bem feito.

Deve, definitivamente, dar falha ao estudante sempre que ele tentar algo que tenha que ver com “auto-treino” (quando o estudante tenta corrigir-se a si próprio). A razão para isto é que o estudante vai ter tendência para se introverter (olhar para dentro) e vai prestar demasiada atenção àquilo que está a fazer e como está a fazê-lo, em vez de simplesmente o fazer.

Como treinador mantenha a sua atenção no estudante e em como ele está a ir, e não fique tão interessado no que você mesmo está a fazer que negligencie o estudante e não esteja ciente da sua capacidade ou incapacidade para fazer o exercício correctamente. É fácil tornar-se “interessante” para um estudante, fazê-lo rir e portar-se um bocadinho mal. Mas o seu trabalho principal como treinador é ver quão bom ele se pode tornar em cada exercício de treino e é nisso que deveria ter a sua atenção; nisso e em quão bem ele está a ir.

O progresso do estudante é determinado em grande medida pela qualidade do treino. Bons resultados produzem pessoas melhores.

Quando o treino for compreendido por si e pelo seu parceiro vocês estão prontos para exercitar os TRs. Fazer estes exercícios exactamente como descrito é a chave para dominá-los com sucesso.

São necessárias horas e horas de prática nestes exercícios para aperfeiçoá--los, mas é tempo bem gasto. Cada um dos TRs é feito até que o estudante tenha alcançado o propósito do exercício e possa fazer esse TR.

Um estudante pode passar muitas horas em qualquer TR antes de alcançar um ponto em que realmente adquire a habilidade desse TR e a mantém. Isto é particularmente verdade no TR 0 Estar Aí, TR 0 Confronto e TR 0 Provocação.

Existe um TR que tem um tempo específico requerido para passar: no TR0 Confronto, o estudante tem de fazer o exercício até que tenha alcançado um ponto em que pode fazê-lo confortavelmente durante duas horas seguidas.

O treinador trabalha com o estudante num TR em particular até um ponto em que o estudante consiga uma maior capacidade para fazer bem o exercício. No entanto, é melhor passar pelos TRs várias vezes, desde o TR 0 Estar Aí ao TR 4 em sequência, tornando-se cada vez mais duro, do que ficar num para sempre, ou do que o treinador ser tão duro no início que o estudante entra em declínio.

Com treino duro mas justo, conduzido num gradiente adequado, o estudante irá completar estes TRs com certeza na sua capacidade para aplicar a fórmula da comunicação em qualquer situação que lhe possa ser exigida enfrentar.

Esta é uma das capacidades mais valiosas que alguma vez irá aprender.

45

Folha de Originações

Tenho uma dor no estômago.

A sala parece maior.

Sinto o corpo pesado.

Tive uma contracção na minha perna.

Sinto-me a afundar.

As cores da sala estão mais brilhantes.

Sinto a cabeça inclinada.

Sinto-me maravilhosamente.

Tenho uma terrível sensação de medo.

És a primeira pessoa que alguma vez me ouviu.

Só agora é que me apercebi de que tenho uma dor de cabeça há anos.

Isto é uma estupidez.

Sinto-me todo confundido.

Tenho uma dor aguda nas costas.

Sinto-me mais leve por qualquer razão.

Não te posso dizer.

Sinto-me terrivelmente – como se tivesse perdido alguma coisa, ou algodo género.

UAU! – Eu não sabia isso antes.

A sala parece estar a ficar mais escura.

Sinto-me terrivelmente tenso.

Sem dúvida que tens aqui um bonito gabinete.

Sinto-me bastante quente.

A propósito, ganhei aquele torneio de ténis ontem.

Sinto-me como se tivesse a cabeça comprimida.

46

Manejar Originações O treinador usa estas de vez em quando na Rotina de Treino Número 4

Continua...

Quando é que vais cortar o cabelo?

Sinto-me como se tivesse sido cercado de algum modo.

Quem vai ganhar a final da taça?

Esta cadeira é tão confortável que até podia dormir aqui.

Continuo a pensar naquele polícia que apitou para mim esta manhã.

Quanto tempo é que vamos ter que fazer isto?

Tenho picadas na cara.

Estou a ficar com sono.

Estou com fome.

Vamos almoçar.

De repente sinto-me tão cansado.

Está tudo a ficar enevoado.

Esta sala está a balançar?

Apercebi-me agora de quanto tenho estado errado toda a minha vida.

Sinto-me como se tivesse uma teia de aranha na cara.

Dói-me o joelho esquerdo.

Sinto-me tão leve.

Não está a ficar mais calor aqui?

Acabo de me recordar da primeira vez que fui nadar.

As minhas costas têm estado a doer-me assim há anos.

És casado?

Sinto-me tão só.

Sinto-me como se não pudesse falar.

Todo o meu corpo está a começar a estremecer.

Doem-me as costelas.

Parece que está tudo a escurecer.

Não te cansas de escutar alguém como eu?

47

COMUNICAÇÃO É VIDAA capacidade de uma pessoa para comunicar pode fazer a diferença entre

o sucesso ou o fracasso em todos os aspectos da vida. Você irá notar que aquelas pessoas que conhece que têm sucesso nas suas actividades, geralmente têm uma grande capacidade para comunicar; aquelas que não a têm não têm sucesso.

A comunicação não é só um modo de progredir na vida, é a essência da vida. É, numa percentagem milhares de vezes maior, o factor mais importante na compreensão da vida e em vivê-la com sucesso.

Nós reverenciamos instintivamente o grande artista, o pintor ou o músico, e a sociedade como um todo olha-os como seres pouco comuns. E são-no. Mas a compreensão e o uso hábil da comunicação não são só para o artista, são para toda a gente.

Ao examinar todo o assunto da comunicação, é provável que uma pessoa descubra, se olhar com um olhar penetrante, que existem poucas pessoas à sua volta que estão na realidade a comunicar, mas que existem muitas pessoas que pensam que estão a comunicar e que não o fazem.

Por vezes a aparência é a de que é melhor não comunicar do que comunicar, mas esse, de facto, nunca é o caso. A comunicação é o solvente para qualquer problema humano. Uma compreensão da própria comunicação não estava disponível antes de Scientology.

Um conhecimento completo da fórmula da comunicação e uma compreensão de como quaisquer dificuldades na sua aplicação podem ser reconhecidas e corrigidas, são ferramentas vitais para uma vida de sucesso. O conhecimento e os exercícios contidos neste livro irão colocar uma pessoa no caminho para o sucesso. Pode conseguir-se um nível de destreza profissional no Curso Hubbard de TRs Profissionais, nas Igrejas de Scientology. Aqui estão disponíveis supervisão hábil e informação completa sobre o assunto, para os que desejam aperfeiçoar a sua capacidade para comunicar.

Comunicação é vida.

Sem ela estamos mortos para todos.

Estamos vivos na medida em que conseguimos comunicar. �

48

EXERCÍCIOS PRÁTICOSAqui estão exercícios relacionados com a comunicação. Fazer estes exercícios vai ajudá-lo a aumentar a compreensão do conhecimento contido neste livro.

1 Olhe à sua volta e observe exemplos das diferentes partes da comunicação; note quais as partes que são usadas e as que não são usadas nas conversações que observa (incluindo a intenção, atenção, duplicação, compreensão, e se as pessoas envolvidas estão de facto a ser o ponto-fonte ou o ponto-receptor). Continue a observar as comunicações à sua volta até que possa facilmente identificar as várias partes da comunicação e identificar quaisquer partes que estejam ausentes ou não estejam a ser usadas correctamente.

2 Repare nos acusares de recepção em comunicação. Observe duas pessoas a falar e preste particular atenção ao uso do acusar de recepção por parte de cada pessoa. Repare também em qualquer falta de acusar de recepção. Que diferenças observa na comuni-cação quando o acusar de recepção está presente, comparativa-mente a quando não está presente?

Observe a comunicação de duas-vias entre duas pessoas. Repare 3 se a comunicação decorre suavemente ou não e observe os dife-rentes elementos da boa comunicação ou da sua ausência. Observe outros ciclos de comunicação de duas-vias, repetindo este mesmo exercício.

4 Faça cada um dos TRs. Trabalhe com outra pessoa como seu par-ceiro e faça os exercícios, começando com o TR 0 Estar Aí. Faça cada exercício exactamente como indicado no livro como uso correcto de treino, até que você e o seu parceiro completem ambos cada exercício até passar.

49

RESULTADOS DA APLICAÇÃO

O nível de sucesso de uma pessoa está directamente relacionado com o seu nível de comunicação. As pessoas que compre-endem o básico da boa comunicação fazem os outros à sua volta sentirem-se confortáveis, compreendidos e reconhe-cidos. Resumindo, eles fazem os outros sentirem-se valiosos e importantes.

As histórias em baixo dão testemunho do facto de a pessoa estar tão viva quanto pode comunicar e que a comunicação é o solvente universal.

Na Europa, uma mãe tinha grande dificuldade em comunicar com a sua filha de 16 anos. A sua relação tornou-se ainda mais tensa quando ela descobriu que a sua filha tinha andado a consumir drogas. Aqui está o que ela teve a dizer acerca de um curso de comunicação de Scientology

MELHORAMENTOS COM O TREINO

NA FÓRMULA DE COMUNICAÇÃO

44% 19% Mais Causativo

na Vida Grande

Melhoramento na Capacidade

para Comunicar

8%

Às pessoas que completaram treino

de Scientology em comunicação

foi-lhes pedido que descrevessem o seu ganho mais

significativo do curso.

Maior Capacidade para Enfrentar a Vida

em que elas participaram juntas como parte de um programa de abstinência de drogas:

“Este curso era apenas poucas horas por dia. Naquela altura a minha filha e eu na realidade não falávamos uma com a outra. Era quase só ‘olá e adeus’. O curso de comunicação não só nos ajudou a começar a comunicar outra vez, mas ensinou-nos algumas coisas muito valiosas acerca de comunicar com outra pessoa. Aprendemos a relaxar ao redor de outras pessoas, bem como a falar e escutar eficazmente, como confrontar os nossos problemas e os problemas em geral, e a não fugir. As coisas que aprend mos naquelas poucas horas vão eficar connosco para o resto da vida.”

Uma enfermeira voluntária na África do Sul, estava a andar de táxi com várias outras pessoas quando foram atacadas por um homem furioso empunhando uma faca. Naquele momento ela perguntou a si própria, “Que dados podia eu aplicar agora, que aprendi em Scientology nos seminários a que assisti?” Ela tinha aprendido sobre comunicação, e decidiu que tudo o que tinha de fazer era encarar o homem e a situação e usar as suas habilidades de comunicação. Ela então começou a falar calmamente para o homem, dizendo-lhe para não fazer nada de que se pudesse arrepender mais tarde, só por um pouco de dinheiro. Isto fez sentido para o criminoso e ele devolveu o dinheiro a toda a gente no táxi. Ela estava orgulhosa por ter conseguido manejar a situação usando as habilidades de comunicação que adquiriu nos seminários de Scientology.

Maior 7% Compreensão

10% 7% Capacidades Espirituais

Aumentadas

5%Várias Respostas Maior Estabilidade

Pessoal

50

jovem do Havai estava literalmente a olhar para um edifício alto para saltar dele. Afortunadamente não encontrou nenhum suficientemente alto, até um amigo o aconselhar a fazer um curso de comunicação em Scientology em vez de saltar. Ele decidiu e fez o curso, apesar de mal saber ler. Como ele colocou a situação:

“Eu passei de alguém que queria ser um prego, para alguém que é um martelo. Mudou totalmente a minha vida! Os meus amigos não conseguiam acreditar na minha mudança milagrosa ” .

Crescer como adolescente foi muito difícil para uma jovem de Los Angeles que não era capaz de comunicar com os seus pais como teria desejado. Ela declarou:

“Eu amava os meus pais, mas às vezes a minha comunicação não chegava até eles. Eu, claro, culpava-os por isso. Depois de aprender a fórmula da comunicação e aprender o que era a comunicação de duas--vias fiquei surpreendida ao descobrir que era bastante fácil comunicar com os meus pais. Agora podemos falar de quase tudo e há compreensão entre nós, o que não havia antes. O amor entre nós cresceu e eu gosto muito disso. Que diferença isto fez na minha vida. Obrigado Sr. Hubbard.”

Na cidade de Nova Iorque, uma rapariga que tinha acabado de conhecer a tecnologia de L. Ron Hubbard sobre comunicação, estava uma noite a caminhar para casa com o marido, quando de repente ouviram

o chiar dos travões e uma batida. Eles

atropelado por um carro conduzido por

que só por saber e usar a fórmula da

lhe foi possível manejar uma quantidade de confusão:

“O homem estava evidentemente em sofri-mento. O meu marido começou imediatamente a usar técnicas básicas de Scientology para ajudar o homem e disse-me para começar a pôr ordem na zona. Então eu pus o condutor bêbado e os outros quatro passageiros, desregrados e intoxicados, fora do carro e sob controlo. Nessa altura uma multidão de cerca de cinquenta pessoas tinha-se juntado e em dez minutos, usando o que tinha aprendido sobre comunicação, também os

fazerem. Eu disse a um deles o que tínhamos feito e então um outro polícia, que não tinha ouvido o nosso ciclo de comunicação, pediu--me para ficar atrás do separador. O polícia a quem eu tinha falado disse-lhe, ‘ela não,

condutor foi transferido para a prisão e

transportados para a esquadra da polícia

agradeceu-nos. O Sargento disse-nos que quem lhe dera que muitas mais pessoas fizessem o que nós fizemos. Isto funciona!”

51

rapidamente caminharam para a cena

comunicação e como controlar a situação,

do acidente – um homem tinha sido

um condutor bêbado. A mulher disse

e preenchemos relatórios como testemunhas e

foi ela quem fez o nosso trabalho!’ O

o homem atropelado estava muito melhor

o Departamento Policial de Nova Iorque

a caminho para o hospital. Nós fomos

não havia praticamente nada para eles tinha sob controlo. Quando a polícia apareceu

Estando extremamente deprimido, um

GLOSSÁRIO

52

acusar a recepção: dar (a alguém) um acusar derecepção. Ver também acusar de recepção nesteglossário.acusar de recepção: algo feito ou dito para informaroutro de que a sua declaração ou acção foi notada,compreendida e recebida.afinidade: o sentimento de amor ou agrado ou outraatitude emocional qualquer; o grau de gostar. A defi-nição básica de afinidade é a consideração dedistância, quer boa quer má.atraso de comunicação: o período de tempo que

tionada.botão: um item, palavra, frase, assunto ou área quecausa uma resposta ou reacção num indivíduo.ciclo de acção: a sequência que uma acção atraves-sa, na qual a acção é começada, continuada porquanto tempo for necessário e depois é completadaconforme planeado.

espaço entre dois indivíduos.confronto: fazer face sem vacilar ou evitar. Confrontaré na verdade a capacidade de estar ali confortavelmentee percepcionar.Dianética: tem origem nas palavras gregas dia que

Dianética é uma metodologia desenvolvida porL. Ron Hubbard, que pode ajudar a aliviar incómo-dos como, sensações e emoções indesejadas, medosirracionais, e doenças psicossomáticas. É descrita,mais correctamente, como o que a alma está a fazerao corpo por meio da mente.duplicação: a acção de reproduzir alguma coisaexactamente.exercício: um método de aprendizagem ou treinoem que uma pessoa realiza um procedimento uma eoutra vez de forma a aperfeiçoar essa habilidade.gradiente: uma aproximação gradual a algo, tomadapasso a passo, nível a nível, sendo cada passo ounível, em si próprio, facilmente vencido – para quefinalmente possam ser alcançadas com relativa facili-dade actividades bastante complicadas e difíceis. Otermo gradiente também se aplica a cada um dos pas-sos tomados em tal abordagem.provocação: encontrar certas acções, palavras, fra-ses, maneirismos ou assuntos que levem o estudanteque está a fazer o exercício a ficar distraído, reagindoao treinador. Provocação é feita pelo treinador emRotinas de Treino específicas. A palavra provocaçãoderiva do desporto espanhol e inglês de provocar que

significa lançar os cães sobre um touro acorrentado.Ver também Rotinas de Treino neste glossário.Q&A: abreviatura de Question and Answer (Pergun-ta e Resposta). Significa não obter uma resposta àpergunta que se fez, falhar em completar algo, oudesviar-se de uma linha de acção planeada. Exem-plo: “ pássaros ?” Resposta: “Não gosto depássaros.” Pergunta: “Porquê não?” Resposta: “Por-que eles estão sujos.” A pergunta original não foirespondida e foi abandonada e a pessoa que fez apergunta desviou-se – isto é Q&A. Poderia dizer-seque a pessoa que se desviou fez Q&A.realidade: a realidade é o acordo sobre as percep-ções e os dados no universo físico. Tudo o que

cordamos que é real. O acordo é a essência darealidade.

capacidade de comunicar. Ao fazer estes exercícios

outros pode ser marcadamente melhorada.

volvida por L. Ron Hubbard. É o estudo e manejodo espírito com relação a ele mesmo, universos eoutras formas de vida. A palavra Scientology provémdo latim scio, que significa “saber” e da palavra gregalogos, que significa “a palavra ou a forma exteriorpela qual o pensamento interior é expresso e torna-do conhecido”. Assim Scientology significa saberacerca do saber.tempo presente: o tempo que é agora e que se tornano passado quase tão rapidamente como é observa-do. É um termo aplicado livremente ao ambiente talcomo este existe agora.terminal: uma pessoa, ponto ou posição que possareceber, passar ou enviar uma comunicação.

Treino neste glossário.

Exemplos de ganhos seriam a pessoa melhorar asua capacidade de comunicar, experimentar umasensação aumentada de bem-estar ou ganhar maiscerteza acerca de alguma área da sua vida. Em Roti-nas de Treino, quando um estudante alcançou oponto em que ele pode fazer um exercício e a suahabilidade e capacidade para o fazer é estável, diz-seser um ganho importante estável, um ganho dura-douro. Ver também Rotinas de Treino nesteglossário.vitória importante estável: Ver vitória neste glossá-rio.

Rotinas de Treino:

a capacidade de qualquer pessoa comunicar com

podemos ter a certeza que é real, é aquilo que con-

vitória: o alcançar de qualquer melhoria desejada.

TR: abreviatura de Rotina de Treino. Ver Rotinas de

significa “através” e nous

comunicação: o intercâmbio de ideias através do

Scientology: uma filosofia religiosa aplicada desen-

decorre entre o fazer de uma pergunta e a respostadada a essa pergunta específica pela pessoa ques-

Os voam

pacitacícios de treino que ca-melhorar o seu nível de

xer

que significa “alma”.

epessoa dem uma

ACERCA DE L. RONHUBBARD

Nascido em Tilden, Nebraska, a 13 de Mar o de 1911, a sua rota de descoberta e dedicação para com

os seus semelhantes começou cedo. Aos dezanove anos de idade, já tinha viajado mais de quatrocentos mil quilómetros, estudando as culturas de Java, Japão, Índia e Filipinas.

Regressando aos Estados Unidos em 1929, Ron retomou a sua educação formal e estudou Matemática, Engenharia e o então recente campo da Física Nuclear: tudo isso lhe proporcionou ferramentas vitais para pesquisa continuada. Para financiar essa pesquisa, Ron embarcou numa carreira literárianoprincípiodosanos30edepressa se tornou num dos mais lidos autores de ficçãopopular. Ainda assim, nunca esquecen-do a sua meta primária, ele continuou a sua pesquisa principal através de extensas viagens e expedições.

Quando chegou a Segunda Guerra Mundial, ele entrou para a Marinha dos Estados Unidos como tenente (grau inferior) e serviu como comandante de corveta anti-submarina. Tendo ficado parcialmente cego e aleijado por causa de ferimentos recebidos em combate, foi-lhe diagnosticada incapacidade permanente em 1945. Através da aplicação das suas teorias sobre a mente, todavia, não só foi capaz de ajudar os seus companheiros de armas, como também de recuperar a sua própria saúde.

Depois de mais de cinco anos de pesquisa intensa, as descobertas de Ron foram apresentadas ao mundo em Dianética: O Poder da Mente sobre o Corpo . O primeiro manual popular sobre a mente humana expressamente escrito para o homem comum, Dianética anunciou uma nova era de esperança para a humanidade e uma nova fase da vida para o seu autor. Contudo, não cessou a sua pesquisa e, enquanto uma descoberta após outra eram cuidadosamente codificadas ao longo dos finais de 1951, nascia a filosofia religiosa aplicada de Scientology.

Porque Scientology explica toda a vida, não há aspecto da existência do Homem que a obra subsequente de L. Ron Hubbard não abordasse. Residindo ora nos Estados Unidos ora em Inglaterra, a sua pesquisa contínua trouxe soluções a doenças sociais, tais como padrões de educação em declínio e o abuso generalizado de drogas.

No total, as obras de L. Ron Hubbard sobre Scientology e Dianética perfazem quarenta milhões de palavras de palestras gravadas, livros e escritos. No conjunto, constituem o legado de uma vida inteira que terminou em 24 de Janeiro de 1986. No entanto, o falecimento de L. Ron Hubbard não constituiu de modo nenhum um fim: pois com cem milhões de livros seus em circulação e milhões de pessoas a aplicar diariamente as suas tecnologias de melhoramento, pode verdadeiramente dizer-se que o mundo ainda não tem melhor amigo. �

53

ç

NEW ERA Publications International ApS

Store Kongensgade 53, 1264 Copenhaga K, Dinamarca ISBN 87-7968-349-5

Impresso na Dinamarca

Uma Publicação de L. RON HUBBARD

®

54

© 2001 L. Ron Hubbard Library. Todos os Direitos Reservados. Qualquer cópia, tradução, duplicação,

importação ou distribuição, parcial ou total, não autorizada, por quaisquer meios incluindo cópia, armazenagem

ou transmissão electrónica, é uma violação de leis aplicáveis.y Centre, L. Ron Hubbard, Flag,

a Assinatura de L. Ron Hubbard, a Cruz de ientolog (arredondada) e a ruz de ientolog (apontada) são marcas registadas e de serviço, propriedade de Religious Technology Center e são usadas com a sua permissão. é uma

marca colectiva de associação que designa os membros das igrejas e missões de ientolog .

Scientology, Dianética, CelebritSc y

Sc y

Sc y

Scientologist

filiadas

C

NEW ERA é uma marca registada e de serviço na Dinamarca outr s países e é propriedade de

New Era Publications International ApS.Bridge Publications, Inc. é uma marca registada e de serviço na

Califórnia, propriedade de Bridge Publications, Inc.

e n o