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NEGÓCIOS Fraudes causam prejuízos financeiros e morais a empresa VAREJO STJ define questão sobre o SPC em Santa Rosa Ousadia e dedicação nos negócios PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | FEVEREIRO 2015 Alcides Debus Fundador da Rabusch conta sobre o início da empresa, capacitações e planos para o futuro da marca

Vitrine Lojista fevereiro 2015

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Revista da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul

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Page 1: Vitrine Lojista fevereiro 2015

NEGÓCIOSFraudes causam prejuízos fi nanceiros e morais a empresa

VAREJOSTJ defi ne questão sobre o SPC em Santa Rosa

Ousadia e dedicação nos negócios

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | FEVEREIRO 2015

Alcides Debus

Fundador da Rabusch conta sobre o início da empresa, capacitações e planos para o futuro da marca

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Negócios

Varejo

Capa

Capacitação de CDLs no sistema SPC

Fraudes causam prejuízos fi nanceiros e morais a empresa

Entrevista exclusiva com o diretor-presidente e fundador da Rabusch, Alcides Debus

Índice

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Depois de duas décadas a inflação está voltando a figurar dentre as prin-cipais preocupações do dia-a-dia dos empresários.

Não se trata apenas do IPCA de 1,24% - a maior inflação mensal desde 2003, mas o fato de a alta dos preços estar se acelerando desde outubro úl-timo.

É muito preocupante que alguns dos principais itens que vem impul-sionando o IPCA impactam nos cus-tos das empresas de forma não tão percebível, indiretamente, uma vez que estão fora do escopo direto do produto a ser vendido.

Por exemplo, a energia elétrica subiu 8,27% em janeiro e os transpor-tes 1,83%. Já para fevereiro, o salário mínimo regional do Rio Grande do Sul passa a vigorar com alta de 16% e os combustíveis devem registrar aumen-to de pelo menos 7%.

Esse é o efeito da política de eleva-ção de juros e impostos sobre um con-texto econômico brasileiro de dificul-dades para o setor privado manter sua atividade.

A questão não é politizar, porém, seria irresponsável de nossa parte orientar os colegas lojistas a buscar aumentos de produtividade no curtís-simo prazo para compensar o cresci-mento dos custos pela inflação.

O fato é que o eventual descuido de tais variáveis pode significar prejuízo operacional, o que é perigosamente danoso para as empresas, especial-mente diante dos juros mais altos do mundo.

Não há alternativa responsável nos dias de hoje a não ser prestar atenção na estrutura de custos empresariais e repassar ao menos parte dos impac-tos para o preço.

Tal contexto gera o que os econo-mistas chamam de estagflação, ou seja, estagnação econômica com alta da inflação, o que é o pior dos mun-dos para as atividades produtivas de um país. No entanto, as alternativas práticas para o setor privado se esgo-taram.

O combate à atual situação só pode partir de políticas públicas de gestão e contenção de gastos, além da re-versão dos recentes equívocos de ele-vação de impostos, juros e preços pú-blicos.

Isto, é uma exigência de quem paga impostos, produz, gera empregos, renda e sustentabilidade econômica ao Brasil.

Nossa sugestão é para aqueles que tem o poder da caneta, ajam ou apei-em!

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS

Rua Dr. Flores, 240 Cj 21 CEP 90020-120 | Porto Alegre-RS(51) [email protected]

PresidenteVitor Augusto Koch

1° Vice-Presidente Fernando Luis Palaoro

Vice-PresidenteJorge Claudimir Prestes Lopes

Vice-PresidenteDavenir Darci Dreher

Vice-PresidenteCladimir Coppini

1° Diretor SecretárioMarcos Rogério Carbone

2º Diretor SecretárioPedro Jacó Schneider

1º Diretor FinanceiroMoacir Paulo Lodi

2º Diretor FinanceiroAffonso Flávio Angst

DIRETORIA EXECUTIVA

Edição Vitrine LojistaPlayPress Assessoria de Imprensa

Jornalista Responsável Marcelo MatusiakMTB: 10063

ImpressãoIdeograf

Tiragem2 mil exemplares

PresidenteDaltro Viega da Rocha

Titular André Passini

TitularVandenir Antonio Miotti

SuplenteWalter Roberto Nickhorn

SuplenteRenato Spultaro Corso

CONSELHO FISCAL

PresidenteAirton Vitalico Giordani

Titular Milton Gossler

TitularOsmar Anildo Kerschner

SuplenteGlodomar Guitel

CONSELHO DE ÉTICA

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VAREJOPERFIL CDL Q COMÉRCIO PELO RS GERAL

Pelo RSFCDL-RS premia CDLs por mérito de desempenho de gestão

GeralFeriados de 2015 podem comprometer o desempenho do comércio do ano

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Perfi l

CDL de Alpestre busca sempre a qualificação dos associados através de cursos, procurando orientar o lojista e manter os as-sociados bem atualizados. A CDL oferece a troca de conhecimento entre associados e também ser-viços do SPC“ CDL de Alpestre busca sempre “ CDL de Alpestre busca sempre CDL de Alpestre busca sempre a qualificação dos associados “a qualificação dos associados a qualificação dos associados através de cursos, procurando “através de cursos, procurando através de cursos, procurando

oferece a troca de conhecimento

oferece a troca de conhecimento oferece a troca de conhecimento entre associados e também ser-

entre associados e também ser-entre associados e também ser-

Alpestre conta com o Lago Foz do Chapecó, onde são feitos passeios cul-turais. A cidade tem a Igreja Santa Lucia que está localizada no Ponto Estremo Norte do Rio Grande do Sul.

Turismo

CDL Alpestre

Presidente: Luiz Carlos KunzVice presidente: Gean Fairo RibeiroPrimeiro tesoureiro: Gilmar NoronhaPrimeira secretaria: Fernanda Luiza dos SantosSegundo Secretario: Cristiano Joao de CostasDiretor do SPC: Ariosto Meotti

Gestão 2014/2015

A CDL A CDL de Alpestre foi fundada em 13 de dezembro de 1996 com 15 sócios e hoje conta com 42. Tínhamos várias dificul-dades, mas ao passar dos anos amadurecemos a entidade. O varejo hoje representa 75% do valor adicionado do município.

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EconomiaA cidade de Alpestre possui uma área de 324Km² com a população de 7.752 ha-bitantes sendo que 40% são da cidade e 60% do interior. A base da economia é a agricultura e conta também com a hidrelétrica Foz do Chapecó que é uma das maiores do Sul do Brasil.

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Q Comércio

Por que aderiram ao Q Comércio?

O que nos chamou atenção foi a oportuni-dade de receber assessorias e acompanha-mento que possibilitasse esclarecer dúvidas e melhorar efetivamente nossa forma de gestão, principalmente planejamento finan-ceiro.

Por que dar ênfase à Qualidade?

Acreditamos que sem qualidade nos produ-tos, gestão e atendimento, a empresa não se diferencia no mercado. Queremos ser uma empresa diferenciada no mercado que atu-amos.

O que tem mudado após a adesão aoQ Comércio?

Através do Scopi passamos a monitorar e planejar as ações e colocar em prática. Obser-vamos os resultados para monitorar e assim corrigimos e mudamos recursos para melho-rar a gestão, isto auxilia a tomada de decisão. Passamos a ter mais segurança nas ações ao nos planejarmos. Toda empresa precisa ter objetivos e planejamento para alcançá-los.

Responsável pelo ProgramaQ Comércio na empresa:

Carlos Eduardo de Césaro

Segmento de atuação: Comercio de artigos típicos regionais

Endereço:Rua General Osório, 872 / 32.Shopping Pelotasa

No Q Comércio desde:2012

Certificada no selo:Ouro

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Gaúcho e PrendaPelotas

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Pelo RS

A CDL de Rolante e Riozinho empossou a nova diretoria no dia 22 de janeiro. O novo presidente da entidade, Paulo Roberto Garcia, estará à frente dos lojistas da cidade até o ano de 2016. O representante da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS na cerimônia de posse foi o Diretor Distrital Mauro Rogério da Silva.

Nova diretoria da CDL Rolante e RiozinhoPresidente: Paulo Roberto GarciaVice-presidente: Carla Daiana Lindol SchoenardieDiretores Financeiro: Marcos Aurélio Schmidt e

Edson Eder Reichert

Secretários: Cesar Rodrigo Petry e Cleria Teresinha de Fraga

Diretor para assuntos de sociais, culturais e even-tos: Vanderlei Barbieri

Diretor do SPC e outros serviços: Luiz Henrique da Silva

Conselho Fiscal: Michael Fernando dos Reis, Edu-ardo Timmenn e Breno Isidoro Wolke

Suplentes Conselho Fiscal: Fernando Alves Fer-reira, Ana Betina Schierhold Franck e Flavio Cesar Becker

CDL de Rolante e Riozinho empossa nova diretoria

A CDL de São Sebastião do Caí empossou a nova diretoria no dia 27 de janeiro. A nova presidente da entidade é Renata Schaffer, que estará à frente dos lojistas da cidade até 2016. O representante da Fed-eração das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS na cerimônia de posse foi o superintendente Leonardo Neira. A cerimônia de posse ocorreu no Salão de Eventos Kauffmann, lo-calizado na Rua Andrade Neves, n° 444, e contou com a presença de aproximadamente 100 pessoas. A cerimônia contou com a presença do prefeito de São Sebastião do Caí, Darci José Lauermann e da diretoria da CDL Novo Hamburgo.

Diretoria da CDL de São Sebastião do CaíPresidente – Renata Schaffer1º Vice presidente – Cassius Schiavini2º Vice presidente – Rosano Adam GoulartDiretora Secretaria – Suzeli SteffenDiretora Financeira – Imara CalsingDiretor Financeiro – Valmor FlachDiretor de Comunicações e Desenvolvimento –

Renato KleinConselho Fiscal – Olavo Steffen, Iara Capuá e

Raquel van GrolSuplentes – Astor Dries e Noemia Kranz

Varejo de São Sebastião do Caí empossa nova diretoria

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Pelo RS

Anúncio FCDL 20x13,25cm_Outubro_V02.pdf 1 09/10/14 16:06

O novo presidente da CDL Carazinho, Leandro Rheinheimer, assumiu o cargo no dia 02 de janeiro. A posse ocorreu em evento realizado do Salão de eventos da entidade, que também contou com a en-trega das premiações aos sorteados da campanha Natal Alegria 2014. Leandro destaca que a CDL per-manecerá defendendo as demandas dos lojistas. “A diretoria permanece em grande parte. Além da posse, nós também temos a entrega de prêmios, o que é uma felicidade para nós. Os objetivos da nossa gestão são manter as tradicionais campanhas e incrementá-las, além de defender os interesses da classe lojista. Eu destaco que o associativismo,

ou seja, a busca em conjunto por soluções encurta caminhos”, afirma. O presidente também aponta que a CDL manterá sua contribuição em demandas da comunidade juntamente com as demais entidades.

Na oportunidade, Helena Mombelli, Natalício Va-rera, Nerci Dias de Oliveira e Ani Ulrich receberam as premiações do Natal Alegria 2014.

- Coloquei 15 cupons para concorrer nessa cam-panha, não esperava ser premiada, nunca ganhei nada em sorteios. É uma felicidade - comemora Ani, que foi a ganhadora do carro ônix, zero km.

Leandro Rheinheimer assume a presidência da CDL Carazinho

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Pelo RS

Os lojistas de Santa Rosa e de todo o Estado estão alegres e mais tranquilos com a possibilidade de re-torno das atividades do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) no município de Santa Rosa.

Por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS), confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o convênio firmado em 2011 entre a FCDL-RS e a CDL Santa Rosa, que permitia a operação do SPC através da CDL no município de Santa Rosa, foi validado. Por conta disso, a CDL será notificada para que, em 15 dias, restabeleça as ativi-dades do SPC na cidade.

Desde 2011, a CDL Santa Rosa questionava na Justiça a validade do convênio assinado pelo

presidente da entidade e a FCDL-RS, razão

pela qual decidiu, de forma unilateral, retirar-se do sistema SPC, desfiliando-se da FCDL-RS e passando a ser distribuidor de outro serviço, não enquadrado no sistema federativo do movimento lojista gaúcho. Isto trouxe inúmeros problemas aos lojistas locais que foram obrigados a ter suas informações proces-sadas em outra empresa totalmente desconhecida e sem referência no mercado.

Com a decisão passada em julgado, a CDL Santa Rosa será notificada para retornar com suas opera-ções ao SPC, incluindo as informações dos lojistas para o serviço, no modelo associativo e cooperativo consagrado no sistema CDL. Sob a pena em caso de descumprimento do contrato (já validado pelo Ju-diciário), sujeitar-se as sanções previstas no mesmo.

Lojistas comemoram decisão do STJ sobre o SPC em Santa Rosa

A campanha SuperAção CDL visa reconhecer e recompensar as entidades pelos resultados obtidos nos objetivos de expansão definidos pelo Conselho Nacional, Conselho Estadual do Serviço de Proteção ao Crédito e FCDL-RS. As 30 melhores entidades no ranking de desempenho do SuperAção recebem os prêmios de acordo com sua classificação.

– O objetivo é recompensar o esforço e a dedica-ção das entidades afiliadas a FCDL-RS e usuárias do SPC, pelos seus desempenhos alcançados durante o ano. Queremos aproximar ainda mais as CDLs da FCDL-RS e valorizar as conquistas de cada afiliada – ressalta o superintendente da FCDL-RS, Leonardo Neira.

As entidades participantes recebem, mensal-

mente, seu desempenho calculado sobre os obje-tivos mensais alcançados e o resultado acumulado junto do ranking com todas as entidades. Os critéri-os de desempenho definidos pelo Conselho Nacio-nal e Estadual do SPC e pela FCDL-RS são captação de associados, consultas ao SPC, registros, certifica-ção digital e número lojistas aderentes ao programa Q Comércio. Os pontos serão computados de ja-neiro a novembro de 2015. O resultado final será anunciado em dezembro.

Ao final da campanha de incentivo, serão entre-gues motos , televisores, e tablets para as entidades e seus executivos que obtiverem a melhor perfor-mance. A participação no SuperAção é automática e não necessita de inscrição.

FCDL-RS premia CDLs por mérito de desempenho de gestão

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Depois de um ano com poucos feriados cain-do nos dias úteis da semana, o calendário de 2015 mostra 11 feriados nacionais. Os comer-ciantes já começam a pensar nos dias em que fi-carão fechados. De acordo com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, os dias parados podem compro-meter as vendas, fazendo com que o crescimen-to esperado seja 1,5% inferior.

- Em 2015, o Brasil terá 11 feriados nacionais. Dez deles cairão em dias úteis e vários deles de-verão ser anexados ao final de semana. Apesar de beneficiar o turismo, tal incidência de fe-riados acaba comprometendo negativamente o varejo - afirma o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Inserindo neste contexto os feriados estaduais e municipais, os brasileiros terão pelo menos 13 dias úteis sem trabalho, o que significa cerca de 50% de um mês, descontando-se os domingos. A FCDL-RS ressalta que os feriados vão reduzir 4,2% do tempo aberto das lojas no decorrer do ano.

Apesar do cenário de preocupação, o varejo deve ainda ter resultados positivos, segundo a FCDL-RS em 2015. Um dos fatores que ajudam o comércio é a manutenção de índices de em-prego. A entidade projeta o crescimento do PIB entre 0,8% e 2% e um crescimento do consumo entre 1,5% e 2,8% das vendas no varejo. Caso não houvesse os feriados, o crescimento poderia ser superior a 3%.

Feriados podem comprometer vendas do comércio em 2015

Pesquisa da FCDL-RS mostra que os feriados podem baixar as vendas no varejo

Marcelo Matusiak

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Geral

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LOJA ONLINE

LOJA MOBILE300 LOJAS TELENTREGA

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Com o objetivo de capacitar e atualizar as CDLs do estado, a FCDL-RS realizou no dia 14 de janeiro, Ciclo de Treinamento do SPC Brasil. A qualificação foi coordenada pela equipe de suporte do SPC no Rio Grande do Sul e minis-trada por Yuri Witczak e Carla Andreia Kerber, da FCDL-RS.

- O treinamento ocorreu em duas etapas. Na primeira, falamos sobre os produtos do SPC Bra-sil. A segunda parte do treinamento falou sobre os serviços que o SPC Brasil dispõe para as en-tidades varejistas. Foi um dia com capacitação intensa e satisfatória para os colaboradores e executivos que participaram - destaca Yuri Witc-zak.

O programa conta com orientações sobre

Capacitação mostra benefícios do SPC Brasil para lojistas

Ciclo de treinamentos promovido pela FCDL-RS contou com a presença de executivos e colaboradores de diversas CDLs

Marcelo Matusiak

o regulamento de SPC, o Sistema SPC Brasil e informações de Faturamento. Gestor executivo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Novo Hamburgo, Jôni Franck, participou do Ciclo de Treinamentos. Ele ressalta a qualidade do con-teúdo abordado.

- Algumas pessoas enxergam o SPC Brasil como um fato negativo e uma ferramenta ruim. O treinamento mostrou que existem muitas van-tagens na ferramenta e explicou os principais usos para os lojistas - afirma Jôni Franck.

A próxima edição da capacitação será em março, ainda sem data definida. Outras informa-ções podem ser obtidas através do telefone (51) 3213.1777.

Geral

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Diretor-presidente e fundador da Rabusch, Alcides Debus, fala sobre o início da empresa, dos planos de expansão e da necessidade de estudar e manter a cabeça aberta para as novidades.

Redação e fotos: Mariana da Rosa

Rabusch: exemplo de trabalho, dedicação e capacitação constantes

Capa

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Aos 59 anos de idade, Alcides Debus é uma prova de que apenas trabalho e dedicação não são suficientes para alcançar o sucesso pleno. O diretor-presidente e fundador da marca Rabusch destaca que, nos últimos 29 anos, sua vida tem sido aprender, reaprender e estudar. O segredo para crescer de maneira consistente e constan-te é manter a empresa aberta às novidades e à qualificação.

De maneira simples, a Rabusch começou a acontecer para um casal de bancários em 1986. Concursados da Caixa Econômica Federal e do Banrisul, respectivamente, Alcides Debus e Loiva Regina Debus compraram uma pequena loja de um amigo na Rua Coronel Genuíno, n° 270, em Porto Alegre. A esposa saiu do banco e trabalha-va em tempo integral no novo empreendimento. Enquanto isto, o marido seguia como concursa-do e sustentando a família.

- A Loiva trabalhava na loja e eu continuei no banco. Fizemos um acordo: não mexeríamos no dinheiro da loja por dois anos. Assim, sustentei nossa família com meu salário do banco. Após este período, saí da Caixa e entrei de vez para a Rabusch, para não sair mais – explica Alcides Debus.

O objetivo da loja, no início, era apenas com-plementar a renda do casal. O Brasil, conta Al-cides, vivia com uma inflação fora de controle. O casal tinha medo de não conseguir susten-tar a família com os salários de bancários. Porém, a construção da empresa serviu para satisfazer o anseio de empreendedor do marido.

- Sempre tive o desejo de ter um negócio próprio. Eu era pi-careta, comprava gado no Rio Grande do Sul e vendia em São Paulo, entre outras atividades para complementar a renda – sa-lienta.

Para crescer e desenvolver a marca, Alcides Debus sempre apostou em qualificação e ca-pacitação.

- É um trabalho contínuo. Nós nunca dei-

xamos de aprender alguma coisa. A empresa cresce assim: com trabalho, dedicação e estudo. O segredo é esse. Eu continuo sendo um apren-diz e busco novas alternativas e novas tecnolo-gias que sejam úteis para a Rabusch – garante.

Em 2003, com 17 anos de loja consolidada em diversos seg-mentos, Alcides Debus, formado em Administração de Empresas há alguns anos, decidiu voltar à escola. Fez um MBA na ESPM-Sul até 2005. Os dois anos de estu-dos são considerados um marco na história da empresa, que se transformou no que é hoje: uma marca forte e reconhecida.

- O MBA me abriu muitos hori-zontes. Aprendi a ler o microam-biente da Rabusch. Depois desta

capacitação, percebi que a loja poderia ser muito maior. Ela ganhou um direcionamento correto e um reposicionamento de mercado. Hoje, somos uma marca forte graças ao MBA aplicado no dia a dia da empresa – lembra Alcides.

Capa

Alcides e Loiva trocaram a vida de bancários pela vida de empreendedores

Fizemos um acordo: não mexeríamos no dinheiro da loja por dois anos

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Antes da mudança radical que a loja sofreu, a Rabusch vendia moda feminina, mas sem definição de público. Também não existia comu-nicação corporativa. As mudanças começaram pela logomarca da empresa. A família Debus contratou uma consultoria interna de Nova York. Criaram a marca e escolheram deixar as lojas com espaços maiores. Algumas pesquisas foram realizadas antes de definir o posicionamento.

- Abrimos mão de uma faixa de clientes que estava fiel ao nosso nome, mas a mudança foi muito positiva. Começamos a apostar em jovens executivas, mulheres que trabalham fora e que-rem estar sempre bem vestidas, mas com prati-cidade e sem perder a essência jovem de ser. Depois disto, a empresa quadruplicou – ressalta Alcides Debus.

O amadurecimento da empresa e dos pro-prietários ocorreu aos poucos. Uma das ações realizadas foi a iniciação como palestrante. Al-cides começou a dar pequenas palestras em escolas para compartilhar seu conhecimento e pegar experiência em conversa e argumentação, tornando-se um líder articulado e cada vez mais carismático.

- Um conselho que eu sempre dou para quem quer alcançar sucesso é buscar ler muito, partici-par de eventos, acompanhar seminários. Sempre buscar novas experiências e novos desafios to-dos os dias – afirma.

Para construir o posicionamento da Rabusch, Alcides Debus salienta que foi preciso encontrar um perfil na nova mulher brasileira. O poder das esposas, mães e namoradas está cada vez mais indiscutível, segundo o empresário. O homem precisa das mulheres para tomar quase todas as decisões dentro de casa, no trabalho, na escola e em todas as redes de relacionamento.

- Nossa campanha atual da Rabusch diz que elas estão no comando. As mulheres estão cada vez mais ativas e o poder delas é indiscutível, a mulher está decidindo tudo, em casa, no tra-balho, na escola. Nas faculdades e graduações brasileira, já são mais alunos no sexo feminino – revela.

Para finalizar cada coleção de roupas, a Ra-busch constrói um mundo da mulher que eles

querem retratar. Entre as questões que precisam ser respondidas estão: onde esta mulher mora? Quais são as aspirações dela? O que ela gosta de fazer?

- Construímos o universo que esta mulher vive e sonha. Aí, passamos a desenvolver os produtos para ela. Temos que ter uma leitura do mundo dela, para que ela faça a conexão dos nossos produtos com a rotina diária – revela.

A jovem executiva brasileira quer estar na moda, mas também quer uma moda versátil, que passe a credibilidade necessária de um cargo importante, mas mesclando roupas e acessórios modernos. O nome da empresa tem um significado especial e foi construído cuidan-

Rabusch é uma das marcas líderes no varejo de moda no Rio Grande do Sul

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do de detalhes da família. O nome é a junção de “Ra”, Deus Sol do antigo Egito, o “bus” aparece por causa do sobrenome da família Debus. Já o “ch” é um sufixo da língua alemã.

Uma das líderes em moda no Rio Grande do Sul, a Rabusch só está atrás de marcas antigas como Zara e C&A no estado, que vendem rou-pas para homens e mulheres. Entre as lojas que trabalham apenas no segmento de roupas femi-ninas, é a principal marca das gaúchas. Aprovei-tando a veia empreendedora de Alcides e o po-tencial imensurável da rede de lojas, a empresa está consolidando, aos poucos, quatro canais bem definidos para atrair ainda mais clientes.

Uma das ações para desenvolver o nome Ra-busch em todo país é a abertura da marca para franquias, o que ocorreu em 2012. Hoje, existem 24 lojas próprias e 20 franquias em diversos es-tados brasileiros, como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Norte.

- Estamos crescendo mais e fazendo gestão de marca e de produto. A rede de franquias faz com que mais pessoas conheçam nosso nome – destaca.

Outro canal de trabalho é a própria marca Ra-busch de produtos, chamado de canal multimar-cas. A empresa começou a revender suas linhas exclusivas em outras lojas. Segundo Alcides, os lojistas do interior aceitaram a marca muito bem.

- Fomos muito bem recebidos pelos lojistas, que querem nossos produtos em suas lojas. Eles

pedem cartazes, banners, adesivos que mostrem que eles estão vendendo produtos Rabusch. Da-qui a pouco, vamos começar a vender, também, nosso mobiliário padrão para os lojistas – revela.

Este canal já vende a marca Rabusch em aproximadamente 40 lojas em todo Rio Grande do Sul, mas regiões da Serra, Planalto, Missões e na Campanha. A perspectiva de faturamento deste canal de vendas em 2015 é de R$ 6 mi-lhões.

O terceiro canal da Rabusch é o e-commerce. O site de vendas ainda está fora do ar, mas a volta já tem data marcada: junho de 2015.

- Estamos trocando de softwares para o site de vendas da Rabusch. A partir de junho, todas as lojas terão sistema integrado. Com isto, va-mos vender no site o que tivermos de estoque garantido nas lojas e no centro de distribuição. Isto fará nossas vendas aumentarem – afirma Al-cides Debus.

O primeiro e mais importante canal de ven-das da Rabusch é a loja física. As 24 filiais são

Rá, deus sol do Antigo Egito inspirou o nome da marca

“” Estamos trocando de softwares para o site de vendas da Rabusch. A partir de junho, todas as lojas terão sistema integrado.

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Família Debus trabalha unida em diferentes setores da Rabusch

cuidadas de forma ainda mais carinhosa pelos proprietários. Alcides ressalta que a preocupa-ção é atender bem e com agilidade e educação aos clientes.

- Nunca podemos deixar a vaidade ser maior que o negócio. A procura pela marca Rabusch é grande, mas temos que caminhar com calma, sem pressa, para crescer de maneira consistente. Queremos expandir ainda mais, mas sem pressa – salienta.

Sobre os planos de expansão da empresa, o momento da economia brasileira faz as perspec-tivas ficarem cautelosas.

- Eu não vejo que a economia esteja tão mal, mas a pressão da imprensa acaba freando e pu-xando o consumidor para o lado mais racional, que gaste menos. A moda precisa de impulso. A gente não tem no roupeiro só o que a gente precisa – garante.

Em 2015, serão abertas dez novas lojas fran-queadas. Com o planejamento estratégico sendo montado, Debus ainda não sabe avaliar quanto vai faturar ao longo do ano em todos os canais de venda. Porém, revela que o ano de 2014 apresentou aumento de 18,7% no fatura-mento, em comparação com 2013.

Para manter o padrão das lojas filiadas, as

franquias passam por treinamentos e são moni-toradas. Hoje, a Rabusch conta com aproxima-damente 300 funcionários próprios, além das franquias e das empresas que fazem as roupas.

- Somos uma das empresas que mais investe em funcionários. Temos o setor de Recursos Humanos bem desenvolvido. Nossa estrutura é bem montada e oferecemos muitos cursos e qualificações – afirma.

Alcides Debus explica que os produtos da em-presa têm três origens. Uma parte, cerca de um terço, das roupas são desenvolvidas no prédio de administração da Rabusch. Ali, são realiza-dos desenhos e cortes das peças. A costura das roupas é terceirizada em atelier credenciado. Outra parte dos produtos são roupas importa-das. Uma outra parte de produtos são nacionais.

Depois de muitos anos dividindo as tarefas de liderança com a esposa, Debus incluiu as filhas no processo de administração da Rabusch. A Ká-tia é gerente de franquias, enquanto a Karem é gerente do Marketing. Já a Karolina trabalha no setor financeiro.

Para entrar no mundo das jovens executivas da Rabusch, basta entrar em uma das 44 lojas em todo Brasil. Também é possível conhecer mais da história de Alcides e Loiva Regina Debus no site www.rabusch.com.br.

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NEGÓCIOSJURÍDICO AGENDAMODA

GESTÃOFraudes causam prejuízos fi nanceiros e morais a empresas

SAÚDETelemedicina chega a Torres e agiliza a prestação de assistência

SAÚDEGESTÃO

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Fraudes causam prejuízos fi nanceiros e morais a empresas

Fraudes nas empresas são mais comuns do que muitos imaginam. As formas de golpes são variadas, podendo ocorrer tanto internamente na empresa como também em suas relações co-merciais com fornecedores e clientes.

Desafiando o senso comum, as fraudes po-

dem acontecer em qualquer tipo empresa, in-dependentemente do tamanho da organização, sendo até mais corriqueiras nas de pequeno porte, já que nestas, o nível de proximidade en-tre funcionários e gerência é bem elevado, o que potencializa as chances de ocorrência.

Internamente, a vulnerabilidade de controles

internos aliado à falta de processos bem alinha-dos são cenários propícios para que funcionári-os mal intencionados encontrem oportunidades para cometer fraudes, dentre as mais comuns estão cheques forjados, relatórios de despesas adulterados, notas fiscais frias de fornecedores, entre outros golpes.

Ter controles internos mais rigorosos e pro-

cessos bem alinhados ajudam a minimizar a possibilidade de fraudes, mas existem outras práticas simples que as empresas podem adotar com o intuito de diminuir essa exposição.

Um tipo de fraude comum no mundo em-

presarial e que causa sérios transtornos para as empresas, são aquelas ocasionadas por clientes ou fornecedores que forjam ou adulteram docu-mentação para fazer compras e solicitar créditos com o intuito de não efetuar o pagamento ou entregar o que foi negociado. Nesses casos não basta apenas obter informações sobre a empre-sa, mas é fundamental ter a certeza de que os

dados passados por ela são realmente verídicos. - Confirmar se o CNPJ informado está mesmo

relacionado com o endereço ou o telefone de contato, fazer consultas de ocorrência de pro-testos, cheques sem fundos ou registros em bureaux de créditos, como o SPC Brasil, por exemplo, dá mais segurança ao contratante e minimiza a possibilidade de fechar o negócio com uma empresa fraudulenta - argumenta Sil-via Cravo, Gerente de Produtos e Inteligência de Mercado do SPC Brasil.

Outro ponto que muitas vezes não é consid-

erado por quem está fechando o contrato é ob-ter informações sobre o proprietário da empre-sa, como porcentual de participação no quadro societário ou se possuem participações em out-ras companhias.

Solução simples e prática

Para facilitar esse trabalho de análise, o SPC Brasil disponibiliza aos seus Associados o produ-to Top Jurídico, que através da inserção do CNPJ oferece informações como consultas realizadas por empresas, registros no SPC de dívidas venci-das e não pagas, protestos e ações em nome da empresa, quadro de sócios de administradores, além de outros dados que auxiliam e facilitam o trabalho da empresa contratante na análise do seu futuro fornecedor ou cliente, dando mais se-gurança no fechamento do negócio.

Os especialistas do SPC Brasil explicam que

esse tipo de consulta é fundamental, porque além de dar mais segurança para o fechamento da negociação, minimizando a possibilidade de fraudes, ele gera economia no processo de con-cessão de crédito e fechamento com fornece-dores, pois o serviço é simples, fácil de consultar e constantemente atualizado.

Para saber mais ou adquirir esse e outros produtos e serviços, o empresário interessado deve se associar ao SPC Brasil por meio de al-guma Entidade, em uma Câmara de Dirigentes Lojistas ou na FCDL-RS.

Gestão

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Saúde

Torres conta com programa de telemedicina através do Sistema de Saúde Mãe de Deus

Torres, uma das praias mais movimentadas do Litoral gaúcho, acaba de ter um upgrade na assistência à saúde com a instalação de uma es-tação de telemedicina no Hospital Nossa Sen-hora dos Navegantes, integrante do Sistema de Saúde Mãe de Deus (SSMD). O novo sistema facilita e agiliza o atendimento de casos mais complexos ao permitir consultorias remotas em tempo real entre médicos de diferentes espe-cialidades, interligando a rede de assistência e evitando deslocamentos de pacientes.

A implantação do Programa Telemedicina

no SSMD iniciou-se em novembro com trein-amento e cadastro de equipes médicas e de enfermagem para utilização dos consoles, num total de cerca de 35 profissionais. Atualmente há três estações instaladas, uma na emergência do

Hospital Mãe de Deus, outra na sala de estabi-lização do Mãe de Deus Center e uma terceira na emergência do Hospital Nossa Senhora dos Navegantes (HNSN), em Torres, o hospital da rede mais distante da central. “Podemos levar consultoria especializada para áreas de baixa e média complexidade”, afirma o coordenador do Programa Telemedicina SSMD, dr Luciano Eifler.

Nos três locais estão os “robôs”, consoles com

equipamentos móveis dotados de telas de com-putador, câmeras de alta resolução, eletrocar-diograma e oximetria bluetooth permitindo, por exemplo, que o médico envie os sinais vitais de um ponto a outro e receba dados em tempo real (telemetria), agilizando diagnósticos e tomada de decisões. As estações, que podem ser facil-mente deslocadas, também dispõem de este-

Uma das três estações já está no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes para compartilhar informações e imagens à distância em tempo real

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Divulgação SSMD

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Projeto iniciou no hospital Mãe de Deus em preparação para a Copa do Mundo

toscópio e dermatoscópio e têm um sistema de conexão wi-fi com autonomia de quatro horas.

Com essas facilidades tecnológicas, a dis-

cussão de casos clínicos mais complexos pode ser feita remotamente 24h/dia entre profission-ais de diferentes especialidades e onde eles esti-verem. Em relação a Torres, o diretor técnico do HNSN, dr Marcelo Fagundes, considera que “é um avanço que irá permitir a discussão de casos mais complexos sem necessidade de transfer-ência de pacientes”, citando a neurologia como uma das áreas beneficiadas.

Mobilidade O serviço de telemedicina comporta também

aplicativos para conexão com diferentes plata-formas como aparelhos de celular, com ganhos de mobilidade e permitindo que o médico mes-mo distante das estações possa remotamente fazer acompanhamento de um caso. As soluções adotadas são fornecidas pela norte-americana Medweb, uma das maiores empresas mundiais do setor há 23 anos no mercado e que tem entre seus clientes de telemedicina as Forças Armadas dos EUA e as universidades de Miami e da Cal-ifórnia.

O tema telemedicina ganhou destaque no

SSMD ainda na fase de preparativos para Copa do Mundo, quando o Hospital Mãe de Deus foi um dos escolhidos como referência para atendi-mento durante os jogos em Porto Alegre. A ex-periência foi bem-sucedida com a implantação de uma central de telemedicina com médicos treinados para apoio a toda a rede de Emergên-cia do Hospital. Houve três atendimentos duran-te os jogos no Beira-Rio e 30 atendimentos na sala de triagem.

Vantagens da estação - Integração da rede assistencial- Agilidade no diagnóstico e tratamento- Diminuição de custos operacionais- Compartilhamento de informações entre

profissionais de saúde em tempo real- Melhor gerenciamento de pacientes crôni-

cos- Redução do tempo e de custo em desloca-

mentos entre hospitais e clínicas

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Jurídico

A sociedade limitada foi incluída no Di-reito Brasileiro pelo Decreto n. 3.708/19 e, eivado de im-perfeições, seus artigos renderam inúmeras discussões. A atenção especial às sociedades limitadas veio com o Novo Código Civil/2002, cuja modalidade tem grande aceitação no meio empresarial por trazer ga-rantia aos sócios contra os efeitos patrimoniais e pela forma simples de constituição (art. 1.052 e seguintes, com aplicação complementar da Lei das Sociedades Anônimas).

Como se sabe, a sociedade limitada tem o capital social dividido em cotas pertencentes a cada sócio, os quais tem a sua responsabilidade limitada ao valor das mes-mas, mas todos respondem pela integralização do capi-tal social solidariamente. E as atividades são desempen-hadas por um administrador, que pode ser sócio ou não sócio, a fim de que a sociedade atinja os objetivos a que se propõe (art. 1.060, do Código Civil).

Via de regra, o administrador não tem responsabilidade pessoal pelas dívidas que contrair em nome da socie-dade e em razão dos atos de gestão empresarial. A ex-ceção à regra é em casos de atuação do administrador com dolo ou culpa, mesmo que dentro de suas funções, com violação à lei ou ao contrato social. Basta descum-prir o dever legal e existir ligação entre a sua conduta ilícita e o resultado.

Eis exemplos de responsabilização do administrador por seus atos de gestão: uso indevido da razão social, conflito de interesses, desvio de finalidade, confusão patrimonial.

Os Tribunais de Justiça e o Superior Tribunal de Justiça têm tomado o cuidado em verificar qual o ato prati-cado pelo administrador e se este o foi em razão da sua clássica atuação de gestão da sociedade, ou se o foi desviando da sua função (com dolo ou culpa), ou ainda utilizando da personalidade jurídica da empresa para burlar credores/fraudar obrigações, caso em que deve ser aplicado o instituto da desconsideração da person-alidade jurídica (art. 50, do Código Civil).

Presente o abuso da personalidade jurídica, deve o jul-gador desconsiderar a pessoa jurídica, atingindo o pat-rimônio pessoal do administrador, que deve responder pessoalmente pelos prejuízos que causou com seu ato ilegal/irregular.

Assim é que revela-se de grande importância a análise de cada ato do administrador, sob pena de incorreta-mente atribuir-se a ele uma responsabilidade que deve ser aplicada à sociedade limitada, por atos próprios de gestão.

Responsabilidade civil do administrador da sociedade limitada

Mariana Galvan Denardiadvogada especialista em Direito Empresarial da Lamachia Advogados Associados

A sociedade limitada foi incluída no Di- A sociedade limitada foi incluída no Di-reito Brasileiro pelo Decreto n. 3.708/19 e, eivado de im-reito Brasileiro pelo Decreto n. 3.708/19 e, eivado de im-perfeições, seus artigos renderam inúmeras discussões.perfeições, seus artigos renderam inúmeras discussões. A atenção especial às sociedades limitadas veio A atenção especial às sociedades limitadas veio com o Novo Código Civil/2002, cuja modalidade tem com o Novo Código Civil/2002, cuja modalidade tem grande aceitação no meio empresarial por trazer ga-grande aceitação no meio empresarial por trazer ga-rantia aos sócios contra os efeitos patrimoniais e pela rantia aos sócios contra os efeitos patrimoniais e pela forma simples de constituição (art. 1.052 e seguintes, forma simples de constituição (art. 1.052 e seguintes, com aplicação complementar da Lei das Sociedades com aplicação complementar da Lei das Sociedades Anônimas).Anônimas).

Como se sabe, a sociedade limitada tem o capital social Como se sabe, a sociedade limitada tem o capital social dividido em cotas pertencentes a cada sócio, os quais dividido em cotas pertencentes a cada sócio, os quais tem a sua responsabilidade limitada ao valor das mes-tem a sua responsabilidade limitada ao valor das mes-mas, mas todos respondem pela integralização do capi-mas, mas todos respondem pela integralização do capi-tal social solidariamente. E as atividades são desempen-tal social solidariamente. E as atividades são desempen-hadas por um administrador, que pode ser sócio ou não hadas por um administrador, que pode ser sócio ou não sócio, a fim de que a sociedade atinja os objetivos a que sócio, a fim de que a sociedade atinja os objetivos a que se propõe (art. 1.060, do Código Civil). se propõe (art. 1.060, do Código Civil).

Via de regra, o administrador não tem responsabilidade Via de regra, o administrador não tem responsabilidade pessoal pelas dívidas que contrair em nome da socie-pessoal pelas dívidas que contrair em nome da socie-dade e em razão dos atos de gestão empresarial. A ex-dade e em razão dos atos de gestão empresarial. A ex-ceção à regra é em casos de atuação do administrador ceção à regra é em casos de atuação do administrador com dolo ou culpa, mesmo que dentro de suas funções, com dolo ou culpa, mesmo que dentro de suas funções, com violação à lei ou ao contrato social. Basta descum-com violação à lei ou ao contrato social. Basta descum-prir o dever legal e existir ligação entre a sua conduta prir o dever legal e existir ligação entre a sua conduta ilícita e o resultado.ilícita e o resultado.

Eis exemplos de responsabilização do administrador Eis exemplos de responsabilização do administrador por seus atos de gestão: uso indevido da razão social, por seus atos de gestão: uso indevido da razão social, conflito de interesses, desvio de finalidade, confusão conflito de interesses, desvio de finalidade, confusão patrimonial.patrimonial.

Os Tribunais de Justiça e o Superior Tribunal de Justiça Os Tribunais de Justiça e o Superior Tribunal de Justiça têm tomado o cuidado em verificar qual o ato prati-têm tomado o cuidado em verificar qual o ato prati-cado pelo administrador e se este o foi em razão da cado pelo administrador e se este o foi em razão da sua clássica atuação de gestão da sociedade, ou se o foi sua clássica atuação de gestão da sociedade, ou se o foi desviando da sua função (com dolo ou culpa), ou ainda desviando da sua função (com dolo ou culpa), ou ainda utilizando da personalidade jurídica da empresa para utilizando da personalidade jurídica da empresa para burlar credores/fraudar obrigações, caso em que deve burlar credores/fraudar obrigações, caso em que deve ser aplicado o instituto da desconsideração da person-ser aplicado o instituto da desconsideração da person-alidade jurídica (art. 50, do Código Civil).alidade jurídica (art. 50, do Código Civil).

Presente o abuso da personalidade jurídica, deve o jul-Presente o abuso da personalidade jurídica, deve o jul-gador desconsiderar a pessoa jurídica, atingindo o pat-gador desconsiderar a pessoa jurídica, atingindo o pat-rimônio pessoal do administrador, que deve responder rimônio pessoal do administrador, que deve responder pessoalmente pelos prejuízos que causou com seu ato pessoalmente pelos prejuízos que causou com seu ato ilegal/irregular.ilegal/irregular.

Assim é que revela-se de grande importância a análise Assim é que revela-se de grande importância a análise de cada ato do administrador, sob pena de incorreta-de cada ato do administrador, sob pena de incorreta-mente atribuir-se a ele uma responsabilidade que deve mente atribuir-se a ele uma responsabilidade que deve ser aplicada à sociedade limitada, por atos próprios de ser aplicada à sociedade limitada, por atos próprios de gestão.gestão.

Responsabilidade civil do Responsabilidade civil do administrador da sociedade administrador da sociedade limitadalimitada

Mariana Galvan DenardiMariana Galvan Denardiadvogada especialista em Direito Empresarial advogada especialista em Direito Empresarial da Lamachia Advogados Associadosda Lamachia Advogados Associados

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Agenda

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Mérito Lojistada FCDL-RS

3 de dezembro

Porto Alegre

Posse festiva diretoria CDL Carazinho

20 de março

Carazinho

7ª Convenção Regional de Vacaria

22 de março

Vacaria

46ª Convenção Estadual Lojista

13 e 14 de agosto

Caxias do Sul

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