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Vitrine Lojista fevereiro 2014

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Revista da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS. Edição fevereiro 2014

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Índice

VERÃO 14Alta temperatura movimenta comércio gaúcho no início de 2014

CAPA

PERFILCDL São Leopoldo há 48 anos no berço da colonização alemã

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PELO RSLojistas de Campo Bom ganham benefícios junto à CDL

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GESTÃOComo escapar dos riscos da sazonalidade no comércio

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GERAL 8103ª Retail’s Big Show motiva empresários gaúchos no varejo digital

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Em meio ao crescimento expressivo do e-commerce, da expansão dos smart-phones e das redes sociais, o comércio varejista mundial validou, na NRF Big Show 2014, em Nova Iorque, entre os dias 12 e 15 de janeiro, que a loja física segue sendo muito importante na relação com os consumidores.

Esta foi a grande conclusão a que che-gamos durante a nossa estada na capi-tal mundial do varejo, acompanhando a missão empresarial que o SEBRAE/RS promoveu até a grande feira e conven-ção anual da National Retail’s Federa-tion americana. O grupo de 60 pessoas, entre lojistas e consultores da institu-ição, teve a oportunidade ímpar de cap-tar conhecimento, informações e novas ideias fundamentais para incrementar o comércio varejista gaúcho, especialmente as micro e pequenas empresas (MPEs) do segmento.

A maior lição que a NRF deixou para nós, lojistas, é a necessidade de focar em conceitos de hospitalidade. O consumidor, mesmo com as facilidades oferecidas pelo e-commerce, ainda precisa ter a interação com as marcas, o contato físico com os produtos e a experiência de ter feito uma compra convincente. São fatores que preenchem necessidades básicas do ser humano e que seguirão conduzindo as pessoas para as lojas físicas. Portanto, cabe aos empresários gaúchos assimilarem essa ideia e adaptá-la à sua re-alidade regional.

O setor do varejo tem de atentar para promover experiências imersivas no qual o consumidor sinta-se numa extensão da sua casa. Por mais simples que possa parecer, o consumidor precisa se sentir como se estivesse dentro do seu lar. Servi-lo bem é uma obrigação inadiável dos comerciantes.

Acompanhando a NRF há 11 anos, observo que em suas três últi-mas edições a feira discute a qualidade do atendimento no varejo. Verificamos que a busca do conhecimento sobre o que o cliente deseja é a chave do negócio. O lojista que tiver esse conhecimento se antecipará e atenderá com qualidade.

Outro tema abordado na NFR foi a boa utilização dos dados sobre os hábitos de consumo do cliente. Várias marcas apresentaram suas parcerias com empresas de tecnologia para captar e, princi-palmente, fazer a correta leitura dos dados comportamentais de seus consumidores com intuito de buscar a fidelização.

O uso correto dessa base de dados pode fazer a diferença para o crescimento das micro e pequenas empresas. A velocidade das transições entre o mercado varejista e o consumidor não permite mais espaço para improvisação. O setor deve tomar decisões levando em conta o desejo e a satisfação do cliente.

A presença dos empresários gaúchos em Nova Iorque foi funda-mental para a disseminação destes conceitos. Tenho a certeza de que eles irão repassar o que viram aqui e contribuir para o cresci-mento de suas comunidades e do setor varejista do Rio Grande do Sul, gerando mais emprego e renda.

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS

FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL

Rua Dr. Flores, 240 Cj 21 CEP 90020-120 | Porto Alegre-RS(51) [email protected]

PresidenteVitor Augusto Koch

1° Vice-Presidente Fernando Luis Palaoro

Vice-PresidenteFlávio Santo Dallasen

Vice-PresidenteMilton Araujo

1° Diretor SecretárioJorge Claudimir Prestes Lopes

2º Diretor SecretárioRemi Carasai

1º Diretor FinanceiroOlavo Aloisio Steffen

2º Diretor FinanceiroZenir Gross Kellermann

Presidente CDL Jovem RSMarcos Rogério Carbone

DIRETORIA EXECUTIVA

EdiçãoPlayPress Assessoria de Imprensa

Jornalista Responsável Marcelo MatusiakMTB: 10063

ImpressãoIdeograf

Tiragem1,3 mil exemplares

EXPEDIENTE

PresidenteDaltro Viega da Rocha

Titular André Passini

TitularVandenir Antonio Miotti

SuplenteWalter Roberto Nickhorn

SuplenteRenato Spultaro Corso

CONSELHO FISCAL

PresidenteAirton Vitalico Giordani

Titular Milton Gossler

TitularOsmar Anildo Kerschner

SuplenteGlodomar Guitel

CONSELHO DE ÉTICA

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Editorial

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Perfil

São Leopoldo vive um momento de forte expansão. Em relação ao comércio, vivenciamos o crescimento em todas as áreas da cidade. Novos bairros rapidamente abrigam estabelecimentos comerciais, oferecendo de maneira diversificada produtos aos consumidores. Ao mesmo tempo, se reforça o nosso setor em áreas mais tradicionais, como os bairros Scharlau, Campina, Rio Branco e Feitoria, regiões com cada vez maior oferta de produ-tos aos seus moradores. Nós, da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Leopoldo, estamos trabalhando arduamente para que todo o potencial da cidade seja bem aproveitado. Temos claro que o atendimento hoje é um ponto mais importante do que preço na definição de negócios e por isso há seis anos realizamos o Projeto Cliente Oculto e promovemos permanentemente cursos de ca-pacitação a nossas empresas associadas. O objetivo maior é ge-rar bem-estar aos leopoldenses, porque a melhora da qualidade de vida da nossa população é fundamental para o comércio.

Movimento Lojista

Fotos: Divulgação CD

L São Leopoldo

CDL São Leopoldo

Economia do municípioSão Leopoldo faz parte da Grande Porto Alegre, situ-

ando-se a 34 km da capital gaúcha através da rodovia BR-116. A cidade tem 220 mil habitantes e uma forte atividade econômica, contemplando atividade comercial intensa, que a cada dia se intensifica em diferentes bairros da cidade, crian-do novos polos varejistas importantes. Berço da colonização alemã no Brasil, São Leopoldo guarda esta herança, mas está igualmente sintonizada com o futuro. Isso se confirma pelas 57 empresas que integram o Tecnosinos. O local gera 2,5 mil empregos de alta remuneração e se configura como o melhor polo tecnológico da América Latina, que deverá crescer muito nos próximos anos, resultado de investimentos já confirma-dos.

”A Câmara de Dirigentes Lojistas de São

Leopoldo foi fundada em 3 de junho de 1965, com a denominação de Clube de Diretores Lojistas, passando mais tarde para Câmara de Dirigentes Lojistas. A CDL possui sede própria, localizada na rua Marquês do Herval, 643, na qual os associados podem contar com uma ótima estrutura para a realização de reuniões e eventos das suas empresas. A entidade par-ticipa de praticamente todos os eventos leo-poldenses, como parceira das boas iniciativas, apoiando o comércio local, desenvolvendo campanhas promocionais de vendas e dis-ponibilizando capacitação aos colaboradores as empresas.

História da CDL

Diretoria 2006-2014Olinto Menegon - PresidenteEgydio Zilles - Vice-Presidente AdministrativoGerson Luiz Arnold - Vice-Presidente FinanceiroGerson Luiz Arnold - Diretor de Serviços e ProdutosJosé Derdi Francisco - Diretor de EventosAlan Ribeiro da Silva - Diretor de Relacionamento com AssociadosLuiz Rogério Oliveira - Diretor de Relação com a ComunidadeRaul Viega Rocha - Diretor de PatrimônioCândido Inácio Forneck - Diretor para Assuntos JurídicosRogério Martins - Diretor de Marketing

Presidente da CDL São Leopoldo, Olinto Menegon

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QComércio

Magnani Materiais Elétricos

Município: Caxias do SulSegmento de atuação: Materiais Elétricos

e IluminaçãoEndereço: R. Pinheiro Machado, 2851,

Térreo Desde quando está presente no pro-

grama: 2011Selo de Certificação: Ouro

Por que adeririam ao QComércio?Porque é importante para uma empresa ter uma visão do a-tendimento e das melhorias nos processos. Nós acredi-tamos que a qualidade dos serviços prestados pela em-presa é o fundamental. O que nos diferencia é maneira como nos comportamos.

O que mudou após aderir ao QComércio?A mudança é gradativa. Conforme vamos crescendo den-tro do QComércio, principalmente no processo de análise do que acontece, criamos o processo e damos sequência. O profissionalismo também é crescente.

Como utilizam o Scopi?Utilizamos todas as ferramentas para agendamento, acompanhamento de processos, reuniões e gráficos.

Ravena Noivas

Por que adeririam ao QComércio?Participamos de uma palestra na CDL Novo Ham-burgo e achamos interessante a ferramenta Scopi. É importante investir na qualidade para ser reconhe-cido perante a comunidade. Obrigamo-nos a fazer o que propomos, assim realizamos a proposta no prazo.

O que mudou após aderir ao Q Comércio?O que realmente mudou é que fazemos tudo que planejamos. Não empurramos as ações previstas, pois a ferramenta (Scopi) vai avisando o prazo e va-mos correndo atrás.

Como utiliza o Scopi?Utilizamos principalmente para questões financei-ras.

Nome da empresa: Ravena NoivasMunicípio: Novo HamburgoSegmento de atuação: Aluguel de roupaEndereço: Rua Bartolomeu de Gusmão, 59 -

Bairro CanudosDesde quando está presente no programa:

2012Selo de certificação: Prata

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Pelo RS

Manifestação cobra cumprimento de promessas para rodovias da Serra GaúchaO primeiro ato da mobilização promovida pelas enti-dades ligadas a Associação das Entidades Represen-tativas da Classe Empresarial da Serra Gaúcha (CICS Serra) para cobrar ações efetivas para a melhoria das rodovias da região aconteceu em 17 de janeiro. A ação que integra a campanha “Chega de promessas – sem estradas a Serra para” foi realizada simultaneamente em seis cidades.

Os manifestos não chegaram a bloquear o trânsito. Apenas houve diminuição da velocidade dos veículos e a distribuição de panfletos com as reivindicações das entidades empresariais em Garibaldi, Bento Gon-çalves, Antônio Prado, Veranópolis, Farroupilha e Dois Lajeados. Os integrantes da ação vestiam camisetas com os símbolos da campanha, além de levarem fai-xas nos locais.

Em Garibaldi, coordenada pela CIC local, a iniciativa reuniu apoio de pessoas de diversas cidades da região no Trevo da Telasul. Nem mesmo o anúncio, realizado na terça-feira, pelo secretário estadual de Infraestru-tura e Logística, João Victor Domingues, de que será construído um viaduto na intersecção trouxe alguma mudanças nos ânimos dos presentes. Em torno de 25 mil veículos passam diariamente pelo local, que regis-tra frequentes acidentes, inclusive com mortes.

De acordo com o presidente da CIC de Garibaldi, César Ongaratto, a entidade juntamente com a CICS Serra, há anos, tem buscado o diálogo e soluções.

- Quando propomos um viaduto foi anunciado que a obra seria inviável financeiramente para o Estado. Então buscamos soluções alternativas, o que levou a sugestão de uma rótula no local. Mesmo assim, ape-sar de sempre haver a promessa de uma solução, nada de concreto foi realizado e as pessoas continuaram a morrer neste ponto - destacou.

- Nas diversas oportunidades em que nos reunimos com a Seinfra e com o Daer, a informação sempre foi de que a construção de uma elevada estava descarta-da em razão do valor. Por isso nos comprometemos em fazer um projeto para a construção do novo trevo. Ocorre que não nos comunicaram de que tinham to-mado a decisão de fazer a elevada. Nós aprovamos e agradecemos, mas agora vamos passar a exigir o cumprimento dessa nova promessa - completou o presidente da CICS Serra, Ademar Petry.

De acordo com informações do Daer, a remodelação do Trevo da Telasul prevê duas elevações: uma no sen-tido Bento – Farroupilha e outra no sentido Farroupi-lha – Porto Alegre. A proposta contempla a necessi-dade de construção de 560 metros de obras especiais (viadutos) e duplicação de pelo menos três quilôme-tros no entorno. O custo seria de R$ 35 milhões.

Placas instaladas nas rodovias também buscam infor-mar os usuários, lembrando da importância de inves-timentos, contando com o apoio da sociedade na luta por novos projetos para a região.

Demandas das onze entidades de classe que a CICs Serra representa- Recapeamento e terceira pista na RSC 470, na região do Rio das Antas.- Recapeamento e sinalização horizontal no perímetro urbano da BR 470, na altura de Nova Prata e Veranópolis.- Asfalto na RS 448 e RS 437, ligando Antônio Prado a Nova Roma do Sul e Vila Flores- Melhoria da camada asfáltica da RS 122 entre Antônio Prado e Caxias do Sul.- Melhorias e total asfaltamento na ERS 431, que liga Guaporé a Bento Gonçalves.- Sinalização e recapeamento da RSC 470 entre Carlos Barbosa e Montenegro.- Construção do novo Trevo entre a RSC 470 e a RSC 453 (Trevo da Telasul).- Duplicação das RSC 470 entre Bento e Barbosa e do Trevo da Telasul e da RSC 453 até Farroupilha.- Obras do trevo da RS 453 com a Avenida Santa Rita (acesso à cidade de Farroupilha)- Obras no trevo da RS 453 com a RS 122 (junto ao distrito industrial de Farroupilha).- Duplicação RSC-470 entre os Município de Carlos Barbosa, Garibaldi e Bento Gonçalves.

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Associado da CDL Campo Bom só tem benefícios

O Associado da CDL de Campo Bom recebe descon-tos na tabela de Planos de Saúde oferecidos pela Unimed Vale dos Sinos. O benefício se estende aos proprietários, colaboradores e dependentes. Basta agendar uma visita para conhecer as opções de plano e escolher aquela que melhor se encaixa com o per-fil do seu negócio. Para mais informações, entre em contato com a CDL pelo telefone 3597-1226 ou pelo e-mail [email protected]

Palestrantes confirmados para o 5º ConexsulO 5º Congresso de Executivos das Associações Empre-sariais do Extremo Sul, realizado pela Câmara de In-dústria e Comércio de Garibaldi, associada a FCDL-RS, vai contar com palestras de Luiz Otávio Nascimento e Marcos Piangers no dia 1º de agosto. As inscrições para o evento serão abertas em março.

O tema da fala de Nascimento será Gestão Eficaz em Tempo de Transição Política – como gerenciar sua ins-tituição em momentos de incertezas. O palestrante é engenheiro especializado em marketing pela Funda-ção Getúlio Vargas e mestre em administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua for-mação também inclui cursos em universidades inter-nacionais como University of Virginia, Babson College, de Boston, e École des Hautes Études Commerciales de Paris. Atualmente é professor de mestrados na Business School de São Paulo.

A palestra de Piangers terá como tema Uma Espiada no Futuro – tendências para mídias tradicionais e digi-tais. O responsável pela área digital da Rádio Atlântida

tem 11 anos de experiência em comunicação com o público jovem, em veículos RBS TV, Zero Hora e TV-Com. Piangers também já foi roteirista, blogueiro, vi-deomaker, ator, comediante e diretor de vídeos para internet em um canal com mais de 11 milhões de vi-sualizações.

Jaime N

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Geral

Turistas com hábitos de consumo parecidos com os dos gaúchos virão para a Copa O comércio gaúcho tem mais motivos para come-morar com as seleções sorteadas para jogar em Porto Alegre durante a Copa do Mundo de 2014. De forma geral, os países que virão a Porto Alegre serão um excelente atrativo para o turismo e comércio do Rio Grande do Sul. Torcedores da Argentina serão os mais numerosos na capital gaúcha, pela proximidade e pela paixão pelo futebol, tão intensa como a brasilei-ra. Isso pode significar milhares de turistas, de acordo com a FCDL-RS.

- Acreditamos que o número de visitantes argentinos pode chegar a cerca de 40 mil, especialmente che-gando pela via rodoviária, dispostos a torcer pela sua seleção e consumir - ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

A temporada de veraneio no Rio Grande do Sul será um termômetro para avaliar o potencial de consumo dos argentinos.

- Em princípio, o país está em crise e sua moeda está extremamente desvalorizada, o que fará com que pre-dominem compras de baixo custo. A oportunidade de vendas estará concentrada para os supermercados, restaurantes de baixo custo e bares noturnos - desta-ca o presidente da FCDL-RS.

Um fator que facilita as vendas para o púbico argen-tino é que alguns de seus principais hábitos de consu-mo são muito similares aos gaúchos: a erva-mate e a carne bovina fazem parte do dia-a-dia do país vizinho.

A Austrália, apesar de muito distante, também tem hábitos semelhantes aos dos moradores do Rio Grande do Sul. Os australianos consomem muita carne, especialmente bovina e de ovelha, e também muita cerveja. O maior país da Oceania concentra sua população, de elevado poder aquisitivo, nas regiões litorâneas.

- Isso fará com que maior potencial de consumo seja a moda praia e artigos para esportes marítimos, como

o surf. A tendência é que o turismo de australianos fique limitado a poucos milhares de visitantes, já que o futebol não é dos esportes mais populares naquele continente - explica o presidente da entidade vare-jista.

As seleções europeias, França e Holanda, deverão enviar ao Rio Grande do Sul pelo menos oito mil visi-tantes somados. Além de alimentação e hotelaria de ticket mais elevado, esse grupo de turistas tenderá a consumir mais artigos de vestuário, calçados e artigos de uso pessoal. O turismo cultural também deverá ser bastante requisitado por esses torcedores.

Argélia e Nigéria estão estreitamente ligadas à cul-tura árabe e tem a tradição de forte religiosidade. Os negócios que conseguirem aliar essa questão ao lazer associado à Copa do Mundo terão boas oportuni-dades, especialmente na hotelaria e alimentação.

- Com esses visitantes, os comerciantes precisam es-tar atentos às diferenças culturais. É importante, por exemplo, não colocar produtos suínos, que eles não consomem, próximos a outras carnes e lembrar que bebidas alcoólicas são proibidas para a maioria dos islâmicos - conclui Vitor.

A única seleção que não foi posi-tiva no sorteio das chaves da Copa do Mundo é a seleção de Honduras. Na avaliação da en-tidade, este país não deve somar um contingente de turistas rele-vante para Porto Alegre.

Marcelo Matusiak

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Vendas do comércio gaúcho aumentarão entre 7% e 8,5% em 2014O ano de 2014 será de crescimento para o comércio. Uma análise de diversos fatores leva a FCDL-RS a es-timar um aumento de 7% a 8,5% no consumo e alta de 5,5% a 7% no PIB. Entre os principais motivos para o otimismo do setor estão a perspectiva de uma boa safra agrícola e a situação cambial favorável para a exportação. Além disso, o desemprego deve conti-nuar com patamares reduzidos, aumentando a renda do trabalhador. A desvalorização do Real aumenta a competitividade da exportação estadual, o que gera oportunidades, especialmente, para as indústrias calçadista e moveleira. A alta dos preços de produtos importados também é favorável, pois melhora o con-sumo da produção interna de alimentos, bebidas e vestuário. Além desses fatores, é impossível não con-

siderar os benefícios que Copa do Mundo vai trazer para o comércio.

- O fato de Porto Alegre sediar um jogo da Argenti-na vai fazer com que o Rio Grande do Sul receba um fluxo inédito de turistas. O desafio será manter a visi-bilidade gaúcha para o mundo no futuro - destaca o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Apesar das boas previsões para 2014, alguns pontos podem gerar problemas para o comércio. A substitu-ição tributária e ICMS de fronteira interestadual são impasses ainda não resolvidos e que podem prejudi-car o desempenho dos pequenos estabelecimentos comerciais optantes pelo SIMPLES.

Marcelo Matusiak

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Geral

Empresários gaúchos aprendem mais sobre varejo digital na 103ª Retail’s Big Show

A 103ª Convenção da National Retail Federation (NRF), a Retail’s Big Show, aconteceu entre os dias 12 e 15 de janeiro em Nova York. A comitiva gaúcha participou do evento, que é considerado o maior do setor vare-jista no mundo, e realizou visitas técnicas a empresas. O grupo foi liderado pelo presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, e contou com 50 micros e pequenos empresários do estado.

Nos primeiros dias nos Estados Unidos, a comitiva do Rio Grande do Sul conheceu empresas como Macy’s, apontada como a maior loja de departamento do mundo; FAO Schwarz, a loja de brinquedos mais fa-mosa do mundo e Uniqlo, marca de vestuário consa-grada no continente asiático.

- As visitas foram muito produtivas, pois o grupo pode ter uma noção clara do modelo de gestão de varejis-tas de grande porte, e em todas as lojas observamos um posicionamento claro de mercado, com estraté-gias definidas e percebíveis por todos os envolvidos - comenta o presidente Vitor Augusto Koch.

O objetivo principal do evento foi a introdução de no-vos conceitos para o comércio na área de tecnologia.

A abertura do evento contou com a apresentação do fundador e CEO da rede mundial líder em desenvolvi-mento de shopping centers Caruso Affiliated, Rick Caruso. Ele falou sobre o varejo eletrônico, afirmando que deve ser visto como uma indispensável estraté-gia de vendas.

No segundo dia, o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush palestrou sobre o espírito de lide-rança em situações extremas. Ele reforçou a necessi-dade de ter o controle da situação e tomar decisões firmes, além da importância da escolha das pessoas na montagem de equipes. Os empresários gaúchos também assistiram a uma palestra da vice-presidente e analista principal da Forrester Research, Sucharita Mulpuru. Ela apresentou uma análise da perspectiva do varejo digital para 2014 a partir dos eventos sig-nificativos de 2013. No segmento do varejo, 20% das

vendas ocorreram através de dispositivos móveis en-quanto menos de US$ 1 milhão foram investidos na tecnologia. Para o presidente Vitor, essas informações vão ajudar os comerciantes a pensarem no futuro.

- Os lojistas devem observar o crescimento das novas matizes que trazem conforto e satisfação aos clientes, e, na medida do possível, utilizar isso em seus em-preendimentos - ressalta.

A avaliação da participação gaúcha na convenção foi positiva. Segundo o presidente da FCDL-RS, os em-presários devem passar adiante o conhecimento que adquiriram.

- A presença dos empresários em missões como essa é muito importante, pois eles irão fortalecer ainda mais o setor ao retornar para suas comunidades, visando o crescimento geral do comércio varejista e de serviços - enfatiza Vitor.

O grupo realizou um encontro de avaliação técnica para discutir os pontos que mais chamaram a aten-ção. Além disso, os lojistas refletiram sobre o que po-dem aplicar na sua região de atuação.

Divulgação SEBRA

E-RS

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Participação nos lucros e resultados da empresaA participação nos lucros e resultados das empresas é tema que, cada vez mais, merece atenção dos em-presários e dos trabalhadores.

O velho conceito da relação capital/trabalho, atual-mente, ganha outros contornos, sendo o corpo fun-cional de qualquer organização fundamental para o seu sucesso e desenvolvimento.

Neste contexto de valorização necessária que os em-pregados passaram a ter para as empresas, a partici-pação nos lucros e resultados ganha destaque como uma moderna e eficiente ferramenta de motivação e remuneração.

O instituto da participação nos lucros não é novo!

Desde a Constituição de 1946 já estava previsto no or-denamento jurídico pátrio, recebendo previsão, tam-bém, na Constituição de 1967, sem, contudo, possuir regulamentação.

A Constituição Federal de 1988 trouxe, em seu artigo 7º, inciso XI, novamente o tema, acrescentando a im-portante expressão “resultado”, que, sob a nossa ótica, permitiu a fixação de metas sem relação com o lucro, como, por exemplo, número de atendimentos, ven-das, serviços prestados, entre outras atividades rea-lizadas pelos funcionários.

O vácuo legislativo que deixou o instituto da partici-pação nos lucros hibernando foi sanado pela edição da Medida Provisória 794/94 que, depois de sucessi-vas reedições, foi convertida na Lei 10.101/2000, atual marco legal do tema no país.

A referida legislação desvincula o pagamento da par-ticipação nos lucros e nos resultados da remuneração e afasta a incidência da contribuição previdenciária, permitindo ao empregador remunerar seus emprega-

dos com significativa redução de custos tributários e de forma variável, de acordo com o lucro obtido ou o pelo alcance de metas físicas estipuladas.

São necessários, contudo, alguns cuidados para que a utilização do instituto não seja declarada ilegal, acar-retando a incorporação da parcela ao salário e a in-cidência da contribuição previdenciária.

Segundo a Lei 10.101/00 o pagamento poderá ocor-rer, no máximo, duas vezes ao ano e sua implantação deve se dar por meio de acordo, convenção coletiva ou por comissão escolhida pelas partes e integrada por membro do sindicado da categoria, devendo ser o programa, nesta última hipótese, arquivado junto a entidade sindical laboral. As metas fixadas também devem ser claras e objetivas.

Tomadas estas cautelas a empresa estará, como já afirmado, utilizando moderna e eficiente ferramenta de gestão que motiva e remunera a equipe de cola-boradores, com vantagem tributária, pela isenção da contribuição previdenciária.

Devem, pois, as empresas, tomar medidas visando à implantação deste eficaz instrumento de integração entre o capital e o trabalho, colocado à disposição pela legislação, que visa o aumento da produtividade e motivação do corpo funcional das organizações.

Espaço Jurídico

Rodrigo Dorneles, advogadoda Lamachia & Advogados Associados

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Entrevista

Grupo Herval: Diversificação em nome da qualidade

As origens estão ligadas a uma pequena madeireira que foi fundada no município de Dois Irmãos. Em mais de 50 anos de história, o que hoje é conhecido como Grupo Herval foi sempre sustentado na valorização de cola-boradores e de clientes, com a preocupação máxima na

entrega de produtos ou serviços de qualidade. A revista Vitrine Lojista conversou com o o responsável por esse empreendimento de sucesso, José Agnelo Seger, que revela algumas das receitas para o sucesso da marca no Rio Grande do Sul e no Brasil.

VITRINE LOJISTA - Quanto tem sido impor-tante a expansão de negócios para o Grupo Herval?

JOSÉ AGNELO SEGER - A empresa começou como uma pequena madeireira e um depósito de ma-terial de construção e foi agregando móveis e eletros. Partimos para indústria e começamos a fabricar espumas de poliuretano, laminados de látex, solados, peças técnicas, injetados, col-chões de mola, colchões de espuma, móveis de madeira, estofados e a linha de planejados. No varejo, atuamos com a Lojas Taqui, que vende material de construção, eletro, máquinas e fer-ramentas. A linha LF faz a distribuição de insu-mos, máquinas e ferramentas para indústria. Enfim, fomos diversificando e vimos que pre-cisávamos de uma financeira para nossos negó-cios e para nossos clientes.

VITRINE LOJISTA – Que fatores o senhor con-sidera fundamentais para o sucesso empre-sarial?

JOSÉ AGNELO SEGER - Um dos fatores de suces-so é a diversificação. Atuamos na indústria co-mércio e serviços. Quando temos uma crise num setor, o outro compensa. Temos uma siner-gia muito grande. Somos fornecedores industri-ais, trabalhamos com o público consumidor fi-nal e também em serviços financeiros no varejo. Hoje o varejo não é só uma operação mercantil, vende-mos uma série de serviços e isso vai com-pondo uma margem. Esse mix somado a muito

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Fotos: João Alves

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trabalho e dedicação de toda uma equipe pautada pelo respeito muito grande ao cliente é primordial. Focamos em um produto de qualidade e um bom serviço.

VITRINE LOJISTA – Qual a importância da parceria com a FCDL-RS para concessão de crédito ao micro empreen-de-dor?

JOSÉ AGNELO SEGER - Essa parceria promete bons frutos. Esta-mos em um estágio inicial e tendo um aprendizado importante. Falamos muito a linguagem do varejo e esperamos que isso seja um facilitador para que a gente tenha sucesso junto aos clientes lojistas por parte da financeira.

Ênfase na Qualidade

Com atuação na ênfase de melhorias apontadas pela empresa ou iniciativa de Colaboradores, são desenvolvidos projetos e atendimentos específicos a determinado desafio. Com foco na satisfação dos clientes internos e externos, o Grupo Herval implemen-tou seu Sistema de Gestão da Quali-dade na década de 90. Buscando o aperfeiçoamento de seus produtos e serviços, a empresa lançou o ISO Her-val e aderiu ao Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), passando a participar de seus pro-gramas e eventos. Desde fevereiro de 98, a empresa também mantém parceria com a Associação Gaúcha para a Qualidade (AGQ), participan-do de congressos, visitas técnicas e cursos.

Para solidificar essa ação na cultura da empresa e manter a busca da ex-celência, a empresa criou seu Comitê da Qualidade em março de 2000, im-plantando atividades de Programas de Melhorias (HERVALorizando), Grupo Zero, Sub-comitês da Quali-dade, promovendo forças-tarefas e diversas atividades onde houvesse o envolvimento dos colaboradores.

Com isso, o Grupo Herval torna-se parte de uma filosofia de admi-nistração participativa que ajuda a identificar, analisar e resolver situa-ções, melhorando a segurança e as condições de trabalho e a produ-tividade. O Programa HERVALori-zando, por exemplo, incentiva a participação e envolvimento de to-dos os funcionários, oportunizando o desenvolvimento da criatividade, iniciativa, inovação e potencial das pessoas que trabalham na empresa. O objetivo é fazer com que os cola-boradores participem com sugestões sobre processos, produtos e serviços de qualquer setor para a melhoria geral da empresa.

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Verão de Verdade

Porto Alegre registrou as temperaturas mais altas entre as capitais brasileiras e uma grande greve que prejudicou o varejo. Ainda assim, existem números positivos no comércio do Rio Grande do Sul?

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O trânsito de veranistas dá fôlego aos varejistas do lito-ral, enquanto prejudica os rendimentos das grandes cidades gaúchas. O verão atípico movimento a indús-tria de equipamentos de ar condicionado, mas lojas de Porto Alegre ficaram sem vendedores e fecharam as portas, em virtude da Greve dos Rodoviários. São os prós e contras de um verão fora do comum, com temperaturas que passam dos 40º C, que tornaram-se um empecilho aos consumidores que gostariam de ir às ruas.

Na capital dos gaúchos, a parada dos ônibus causou um prejuízo muito maior que o calor. A FCDL-RS es-tima que os danos chegaram a uma perda diária de 25% do faturamento dos lojistas. Nos dez primeiros dias de paralisação, isso significou aproximadamente R$ 95 milhões em vendas não realizadas.

Em média, janeiro e fevereiro são responsáveis por 7,4% e 6,9% das vendas do ano, respectivamente. Sendo assim, o faturamento esperado para o primeiro mês de 2014 era de R$ 37.453.760. Já em fevereiro a previsão era de um faturamento de R$ 38.664.860. Somados, os dois meses poderiam arrecadar R$ 380.593.130, mas em função da greve, a estimativa é que eles rendam R$ 285.444.847 para o comércio.

Ainda assim, como é tradicional, as lojas de eletrodo-mésticos comemoram as altas temperaturas desse verão. O clima tem feito muitas pessoas comprarem aparelhos de ar-condicionado e ventiladores. O ba-lanço parcial supera a expectativa inicial da FCDL-RS, que previa um aumento de 20% em relação ao verão do ano passado.

- O calor deste verão superou todas as expectativas. Além dos consumidores que não possuíam clima-

tizadores, as temperaturas tem sido severas ao ponto de motivar a troca por equipamentos mais potentes. Além disso, famílias aproveitam a oportunidade para instalar aparelhos em outros cômodos da casa – aponta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Por outro lado, o período de altas temperaturas do verão movimenta não apenas este segmento. Outros setores iniciam 2014 com vendas aquecidas, segundo a FCDL-RS.

Nos meses de janeiro e fevereiro o aumento do movi-mento no comércio gaúcho se concentra em segmen-tos evidentemente mais acionados em períodos de férias das famílias. Em princípio, parte das férias dos gaúchos é dedicada a pequenas reformas e conser-tos nas residências. O maior aumento médio de horas trabalhadas no varejo durante o veraneio fica por conta das lojas de material elétrico (29%), vidraçarias (28,8%), peças e acessórios eletroeletrônicos (18%) e lojas de tintas e material de pintura (14%).

Também no verão, o período de folga dos gaúchos é acompanhado por um sensível aumento da leitura e consequente consumo de produtos comercializados em livrarias, que apresenta a alta média de 14,6% das horas trabalhadas.

O aumento do movimento nas rodovias do Estado também repercute no emprego dos estabelecimen-tos que comercializam combustíveis. O aumento das horas trabalhadas neste setor é de 13,7%. Os mini-mercados tem alta de 13,2%, telefonia e comunicação apresentam 10,3% de aumento e açougues e peixa-rias também vem registrando alta de 8,7%, especial-mente nas praias do Litoral Norte.

Marcelo Matusiak

Verão de Verdade

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Efetivação

Tradicionalmente, os meses de maior concentração de contrata-ções do comércio gaúcho são setembro, outubro e novembro. De acordo com o Departamento de Pesquisa da FCDL-RS, apenas em 2013, os estabelecimentos comerciais abriram 18.115 vagas no es-tado, representando 58,7% de todos os empregados gerados no RS durante o período em questão. Dessas vagas, cerca de 13 mil devem ser transformadas em permanentes.

As demissões entre dezembro de 2012 e fevereiro de 2013 chega-ram a 4.073 postos, mas 72,5% das contratações tornaram-se efe-tivas. Enquanto Porto Alegre, Pelotas e Caxias aceleram demissões entre dezembro e janeiro, nesse mesmo período as cidades do veraneio gaúcho, como Capão da Canoa, Tramandaí, Imbé, Torres, Xangri-lá e Cidreira lideram o ranking estadual de contratações.

- Ainda temos dificuldades de se conseguir mão de obra qualifica-da. As lojas não conseguiram contratar o suficiente. Ainda sobram vagas que não preenchidas no litoral - atesta o 2º diretor financeiro da FCDL-RS, de Terra de Areia, Zenir Gross Kellerman.

São estimadas cerca de 7 mil contratações no litoral gaúcho. No final de fevereiro, aproximadamente 4,2 mil desses postos deverão ser eliminados com o final do veraneio. Em contrapartida, o mês de março deve ser marcado por novos empregos que passam a ser oferecidos nos demais municípios do estado.

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Quatro tendências do marketing digital para 2014

O ano de 2013 reforçou e transformou diver-sos aspectos impor-tantes para a cultura da internet brasileira: vimos mais pessoas aderindo à internet móvel, maior uso de mídias sociais – com destaque ao Facebook e ao YouTube – e mais compras pela internet. O cenário de 2014 de-verá intensificar esse cenário e trazer algu-mas coisas novas para o marketing digital, que vai precisar se

adaptar para não ficar atrás em 2015.

O YouTube foi sucesso no Brasil durante 2013, e com a Copa chegando nesse ano, a expectativa é que esse site de vídeos cresça ainda mais, com mais variedade de conteúdo. Já é realidade a criação de audiências enormes através dessa propriedade da Google, como foi o caso do recente Porta dos Fundos e de outros canais importantes. Canais de moda, maquiagem, humor e games viram forte aumento de audiência durante o ano passado e, em 2014, isso deve aumen-tar ainda mais, com talvez o surgimento de canais im-portantes voltados ao esporte. Está na hora também de empresas brasileiras se engajarem com força no YouTube, e conseguirem efetividade em construção de audiência como vários ex-anônimos conseguiram.

Em 2013 o e-commerce vendeu mais do que nunca, viu-se um crescimento ainda mais veloz nas compras a partir de smartphones e tablets. Em 2014 as ven-

das a partir de d i s p o s i t i v o s móveis vão se tornar rele-vantes, e as lo-jas online terão que se adaptar

com aplicativos ou web-sites competentes. A pa-lavra de ouro será “usa-bilidade”, que deverá vir acompanhada de qualifi-cação profissional e mais visão à área de arquite-tura da informação, ainda bastante negligenciada.

Uma pesquisa realizada pela F/Nazca identificou que a taxa de brasileiros que fez compra online nos últimos 12 meses se manteve tecnicamente estagnada desde o final de 2010, mas a penetração de dispositivos móveis cres-ceu muito de lá para cá, o que encoraja a melhoria da experiência do usuário para esse tipo de dispositivo.

Alguns profetas do marketing digital podem afirmar que o Facebook está com os dias contados no Brasil, mas os números não mentem. A mesma pesquisa referenciada anteriormente indicou que há sim uma parcela de usuários que pensam em sair da mídia so-cial, mas são muito poucos, e a maior fatia é de crian-ças – que migram para redes sociais menores, como o Instagram.

O termo “mídia programática” é novidade ainda para muitos dos profissionais de marketing digital, mas entrará para o cotidiano em 2014. Também conhe-cido como RTB (Real-Time Bidding), é um processo de compra de mídia em tempo real que beneficia veículos e anunciantes, onde o lance é dado com a finalidade de alcançar os melhores públicos com mais facilidade, permitindo também maior rentabilidade do Publisher através da melhor distribuição do in-ventário de mídia. Haverá entrada em massa de lojas virtuais brasileiras também ofertando inventário de mídia de maneira mais clara.

Mudanças consistentes estão a caminho em redes so-ciais e nas lojas online. É hora de rever as estratégias.

Alan Lupatini – estrategista de dados e professor de marketing digital

Tecnologia

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Gestão

Sazonalidade Planejamento pode evitar problemas Dúvida na hora de montar um empreendimento, a sazonalidade nas vendas pode atrapalhar um negó-cio com grande potencial de crescimento por falta de planejamento. Durante o verão, as lojas localizadas em cidades litorâneas aumentam o faturamento gra-ças ao grande contingente da população que com-pra enquanto veraneia. Porém, esses comerciantes precisam tomar alguns cuidados para sobreviver no restante do ano, de acordo com o gerente da Região Metropolitana do Sebrae-RS, André Martinelli Niem-czewski.

Inicialmente, o empresário deve realizar um bom planejamento para seu negócio, principalmente para este período de sazonalidade. Este planejamento deve incluir alguns itens fundamentais como:

Estudo da demanda do mercado e sua oscilação, es-tudo dos concorrentes e fornecedores;

Análise e definição dos produtos e/ou serviços a ser-em ofertados, do preço, das estratégias promocionais,

da estrutura de comercialização e da localização do negócio;

Análise e definição do layout ou arranjo físico, definição dos processos operacionais (como serão fei-tas as diversas atividades), verificar a necessidade de pessoal e a capacidade produtiva (indústria, comércio ou serviços) do negócio;

Realizar um planejamento financeiro incluindo o in-vestimento inicial (em equipamentos, móveis, obras, estoque e capital de giro), estimativa de faturamento, estimativa dos custos fixos e variáveis e apuração do resultado da operação com indicadores econômico-financeiros.

- Com este planejamento, o empresário conseguirá ter uma visão global de seu negócio e assim tomar de-cisões que possibilitem a continuidade, crescimento das vendas ou até o fechamento por período determi-nado - aponta André Niemczewski.

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Mas será que vale a pena abrir o estabelecimento nos momentos de baixa nas vendas? O gerente do Sebrae-RS lembra que o empresário deve analisar todos os fatores que acarretam na per-manência do negócio aberto. Se nos meses de pouco movimento o negócio obter um lucro mínimo, pode valer a pena. Mas, manter o negócio aberto somente para mostrar que ele existe pode até prejudicar a imagem da empresa. Existem negócios no litoral que permanecem abertos somente no verão. Alguns em-presários chegam a locar o espaço para o ano todo, pois com o lucro alcançado no verão, vale pena man-ter toda estrutura montada no inverno, mesmo sem atividade, pois quando retornar não precisará investir novamente em estrutura.

Para não ficar sem dinheiro no inverno, o empreen-dedor pode organizar algumas ações. Uma delas é planejar-se bem para o período do verão, onde ocorre um crescimento significativo em seu faturamento, cuidando para que o custo do negócio não afete gravemente o seu resultado. Outro conselho é não gastar proporcionalmente ao aumento da receita e realizar uma reserva financeira para manter o negó-cio aberto no período de poucas vendas ou fechá-lo. Uma alternativa é no período do inverno diversificar ou alterar o mix de produtos e serviços ofertados para manter um funcionamento que mantenha o negócio.

Para conseguir realizar esse planejamento com suces-so, é importante que o empresário tenha os controles financeiros e econômicos: movimento de caixa, con-trole bancário, controle de vendas, controles de es-toque, controle de contas a pagar, controle de contas a receber, controle das despesas, fluxo de caixa e apu-ração do resultado. Além disso, algumas informações sobre o andamento do negócio são tão importantes quanto os controles, como por exemplo: prazo médio de recebimento, prazo médio de pagamento, prazo médio de estoque e necessidade de capital de giro.

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Saúde

Câncer Preparo de alimentos pode ajudar na prevenção O “Congresso de Alimentação e Câncer do American Institute of Cancer Research”, realizado recentemente em Washington, teve entre seus destaques a aborda-gem do processamento e preparo de alimentos e sua influência no risco de câncer. Os médicos discutiram como aproveitar melhor as substâncias benéficas de alguns alimentos, especial-mente brócolis, tomate, alimentos com B- caroteno como cenoura e yogurtes, além da relação do câncer de intestino com as carnes vermelhas. O tema ainda traz muita controvérsia, mas uma das maiores estu-diosas do tema, Dra Amanda Cross, do Departamento de Epidemiologia do Imperial College London, apre-sentou os últimos estudos que levam a crer que o problema não seria somente a carne em si. É o mé-todo de preparo, que traz mais evidências de liberar substâncias nocivas. O preparo a altas temperaturas, principalmente quando grelhadas ou na forma de

churrasco, propicia a liberação de substâncias can-cerígenas, como as aminas heterocíclicas e os hidro-carbonos policíclicos aromáticos. Uma das sugestões apresentadas seria marinar a carne e cozinhar lenta-mente a baixas temperaturas. - A recomendação atual é consumir a carne mal pas-sada e variar o tipo de carne intercalando com peixe e frango, mas sem alarme ou proibição para o churrasco do fim de semana - afirma o proctologista Dr. Rafael Castilho Pinto, coordenador da Clínica de Proctologia do Mãe de Deus Center, presente no evento.

Segundo Castilho Pinto, este é um assunto muito con-troverso, principalmente se tratando de Rio Grande do Sul, onde Porto Alegre mantém a maior incidêndia de câncer de intestino entre todas as capitais brasilei-ras e um alto consumo de carne vermelha e churrasco.

- Brócolis: cozimento rápido em baixas temperaturas. Comer com outros vege-tais como rúcula, radite, mostarda. Uma das principais substâncias para a pro-teção de câncer encontradas em estudos em laboratório é o Sulforafano, abundan-te nos vegetais da familia das Crucíferas (brócolis, couve, repolho, couve-flor). Para melhor ser absorvido na digestão, o Sulforafano necessita de uma enzima que também está presente no Bróco-lis, a Mirosinase, pórem ela é facilmente destruida em altas temperarturas ou pelo cozimento prolongado. A mirosinase também é encontrada em altas concen-trações na rúcula, radite, e mostarda, po-tencializando a absorção do Sulforafano.

- Tomate: cozimento em forma de mo-lhos ou secos, principalmente quando associado a azeite de oliva para que au-mente a absorção de substâncias como o Licopeno. O Licopeno tem sido associado à prevenção de câncer e sua liberação para absorção é potencializada pelo co-zimento lento e prolongado como em molhos de tomate. A absorção também é potencializada na presença de azeite de oliva. - Carnes: marinar a carne e cozinhar lentamente a baixas temperaturas. Isto pode diminuir a liberação de substâncias como as aminas heterocíclicas e os hidro-carbonos policíclicos aromáticos consi-derados potencialmente cancerígenas.

Dicas de preparo dos alimentos

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Número de mortes por câncer de mama pode diminuir com realização frequente de examesUm relatório divulgado em dezembro pela Agência Internacional para a Pesquisa em Câncer aponta que número de mortes decorrentes do câncer de mama no mundo cresceu 14% entre 2008 e 2012. No Bra-sil, os índices de incidência e mortalidade da doença são maiores do que os mundiais. Foram 59,5 casos de câncer de mama para cada 100 mil habitantes, contra 43 casos por 100 mil habitantes no mundo. Para di-minuir esses índices é necessário ter um estilo de vida saudável e realizar exames periodicamente.

Em 2012, 522 mil mulheres morreram vítimas do Câncer de Mama, e cerca de 1,7 milhão foram diagnos-ticadas com o tumor. As chances de cura para aquelas que têm o diagnóstico precoce são até 90% maiores. Por isso é importante que sejam realizados exames que apontam a presença do tumor com frequência.

- É recomendada a realização da mamografia anual-mente a partir dos 40 anos de idade. Em pacientes de alto risco, como aquelas com parente de primeiro grau com histórico de câncer de mama antes da menopau-sa, este rastreamento pode iniciar mais cedo - destaca a médica da Clínica Mamorad, Fernanda Kraemer.

A mamografia é o exame para a detecção precoce do câncer de mama. Ela foi avaliada no passado em estudos que envolveram mais de 500 mil mulheres, e demonstraram a redução da mortalidade por causa da doença nas populações que são submetidas ao rastreamento rotineiro.

- Além da mamografia, pode ser realizada uma ul-trassonografia mamária como exame complemen-tar, pois ela pode auxiliar na detecção e avaliação de lesões, mas não deve ser utilizada como método iso-

lado para o diagnóstico precoce do câncer de mama - explica Fernanda.

A ressonância magnética é outro teste que pode au-xiliar na detecção da doença mamária. Não é indicada para todas as mulheres, somente em situações espe-cíficas, como pacientes com alto risco de desenvolver câncer de mama e também para a avaliação de im-plantes de silicone.

- Não existe maneira de evitar completamente a doença, mas existe uma maneira de minimizar o dano causado por ela. A mamografia é um exame rápido, e que em alguns segundos pode dar anos de vida às pacientes. É fundamental conhecer sua mama, e ao observar qualquer alteração, procurar um médico. Ele vai poder avaliar e indicar o exame diagnóstico adequado a cada caso - recomenda a médica da Ma-morad.

Para diminuir o risco de desenvolver o Câncer de Mama, deve-se adotar um estilo de vida saudável, com prática de atividade física, alimentação balanceada e manutenção do peso corporal adequado.

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celo

Mat

usia

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Moda

Moda é líder em anúncios na internetNa internet, os anúncios de roupas e acessórios estão em toda parte. Esses segmentos são os que mais têm investido em publicidade na web. Os produtos rela-cionados à moda são hoje os mais vendidos nas lo-jas online brasileiras. De acordo com reportagem do jornal Estadão, duas empresas de roupas e calçados - Dafiti e Netshoes – lideram o ranking de maiores a-nunciantes da internet, segundo dados da consultoria e-bit e da Comscore.

O investimento nesse tipo de propaganda online re-flete um crescimento do e-commerce no setores de vestuário, calçados e acessórios. Em 2010, a moda não fazia parte da lista dos cinco tipos de produtos mais vendidos online. Além disso, até o primeiro semestre de 2013, os eletrodomésticos eram os produtos mais vendidos pela internet, mas os artigos de moda con-seguiram superar esse segmento, de acordo com da-dos do e-bit.

A liderança das empresas de moda não se repete em anúncios em outras mídias. Segundo o Ibope, não há

nenhuma varejista ou marca de roupas e calçados no ranking dos 30 maiores anunciantes do país quando se considera a junção de todos os meios.

De modo geral, o consumo online cresceu em 2013. Segundo a revista Exame, o faturamento das vendas pela internet no ano passado foi cerca de R$ 28,5 bi-lhões. O valor é aproximadamente 25% maior do que o de 2012. De acordo com o presidente da consulto-ria e-bit, Pedro Guasti, em entrevista à Exame, o bom desempenho das vendas se deve aos consumidores entrantes. Ele afirma que em 2013, a internet recebeu cerca de 10 milhões de novos consumidores, 20% a mais do que em 2012.

Para 2014, a projeção da e-bit é que além de moda e acessórios, eletrônicos e televisores sejam destaques de venda online. Impulsionados pela Copa do Mun-do, materiais esportivos, como camisetas de seleções, também devem incrementar o consumo nas lojas vir-tuais.

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1. O que é SPC Decisor? O objetivo do SPC Decisor é beneficiar os usuários com a automatização dos processos de liberação do crédito e avaliação do risco. A partir das informações digitadas na entrada, o sistema calcula, compara ou busca outras informações em bases de dados externas, tarifadas ou não, de acordo com o que foi definido na configuração do SPC Decisor. Esta configuração é feita pelo SPC Brasil, bastando para isso que a empresa usuária informe a sua regra de liberação de crédito. O SPC Decisor serve para apoiar e estimular as vendas pelo crediário da loja, porque têm um menor custo em relação às vendas com cartão de crédito.

2. Quais os benefícios do SPC Decisor?

O SPC Decisor permite automatizar o pro-cesso de decisão de empresas de diversos segmentos, reduzindo tempo e custo. É di-recionado às áreas comercial, telemarketing,

recuperação e cobrança, financeira, logística, análise de crédito, entre outras.

3. Qual o prazo de permanência de registro de SPC e Cheque Lojista?

O prazo máximo para permanência das infor-mações de débito no SPC ou Cheque Lojista é de cinco anos (60 meses), contados da data de vencimento do registro ou da emissão do cheque.

4. Qual o prazo para disponibilização de registro?

O registro após a data de inclusão passa por um processo de 13 dias a qual chamamos de período de hibernação do registro. Neste período o registro fica oculto para visualiza-ção na consulta, sendo três dias para o pro-cesso de geração de carta e postagem da mesma e dez dias, para que o consumidor regularize sua situação.

Dúvidas

Agenda FCDL-RSPROGRAMA DATA LOCAL

Lançamento do Fornecer Municipal 17 de fevereiro Porto Alegre

Reunião TOP 20 19 de fevereiro Porto Alegre

Grupo de Desenvolvimento de Negócios SPC Brasil

21 de fevereiro São Paulo

45ª Convenção Estadual Lojista

14 e 15 de agosto Bento Gonçalves

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