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VAREJO Bancada gaúcha na Câmara dos Deputados se reúne com a FCDL-RS NEGÓCIOS Recuperação de crédito em queda de 2,30% no primeiro trimestre Crescer a partir da adversidade PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | MAIO 2015 Estudo e aperfeiçoamento na Qualidade deram vida nova à loja Paty’s de Santa Clara do Sul

Vitrine lojista maio 2015

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Revista da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul

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Page 1: Vitrine lojista maio 2015

VAREJOBancada gaúcha na Câmara dos Deputados se reúne com a FCDL-RS

NEGÓCIOSRecuperação de crédito em queda de 2,30% no primeiro trimestre

Crescer a partir da adversidade

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | MAIO 2015

Estudo e aperfeiçoamento na Qualidade deram vida nova à loja Paty’s de Santa Clara do Sul

Page 2: Vitrine lojista maio 2015

Negócios

Varejo

Capa

RS gera 12 mil vagas de emprego

em março

Recuperação de crédito fecha o primeiro trimestre em queda de 2,30%

Loja Paty’s, de Santa Clara do Sul, se desenvolve com Qualidade e superação

ÍNDICE

Page 3: Vitrine lojista maio 2015

O número divulgado no dia 8 de abril, que mostra a alta do IPCA em março, de 1,33%, confirma a expectativa da FCDL-RS de que o primeiro trimestre de 2015 iria fechar com preocupante aceleração de preços.

Nesse período de três meses, a inflação acumulada do ano chegou a 3,83%, o que projetado para a totalidade do ano chega a 16,22%. Tal percentual é realmente alar-mante e está fora do eixo de previsão anual do Banco Central (6,5%) e mesmo da per-cepção das principais agências de análise econômica que acreditam em uma inflação de 8% em 2015.

Em nosso entendimento a perspectiva de uma inflação de dois dígitos para o ano só vai ser evitada na medida em que a alta dos preços seja estancada a partir de abril. Como observamos desde o início do ano os vilões inflacionários foram os serviços públicos.

Em março não foi diferente com a alta de 22,08% na energia elétrica, que atingiu não só o consumidor como todo o setor produtivo.

Este item é muito expressivo nos custos empresariais, especialmente da indústria e tenderá a refletir em ondas secundárias de altas de preços a partir de abril pelo re-

passe pelo menos parcial do elevado custo energético aos produtos finais em geral.

Isso significará na prática para o Em-preendedor, além de uma conta de luz mais elevada, o aumento dos preços dos fornecedores.

Insistimos na tese de que as medidas econômicas atuais para combater a infla-ção são ineficazes. Poderia até ser tolerá-vel aumentar juros ou impostos quando o consumo está crescendo exageradamente. E este não é o caso da atualidade, quando as vendas do varejo estão em célere que-da.

A Entidade representativa dos Comer-ciantes Gaúchos insiste na defesa dos se-guintes pontos para solucionar o problema inflacionário:

1.Reversão da tendência dos juros bási-cos em direção a redução;

2.Revisão para baixo dos últimos au-mentos de preços públicos, especialmente dos combustíveis dadas à queda do preço do petróleo no mercado internacional;

3.Programa emergencial de corte dos gastos públicos, para eliminar o déficit da União, que é a real causa da inflação atual.

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS

Rua Dr. Flores, 240 Cj 21 CEP 90020-120 | Porto Alegre-RS(51) [email protected]

PresidenteVitor Augusto Koch

1° Vice-Presidente Fernando Luis Palaoro

Vice-PresidenteJorge Claudimir Prestes Lopes

Vice-PresidenteDavenir Darci Dreher

Vice-PresidenteCladimir Coppini

1° Diretor SecretárioMarcos Rogério Carbone

2º Diretor SecretárioPedro Jacó Schneider

1º Diretor FinanceiroMoacir Paulo Lodi

2º Diretor FinanceiroAffonso Flávio Angst

DIRETORIA EXECUTIVA

Edição Vitrine LojistaPlayPress Assessoria de Imprensa

Jornalista Responsável Marcelo MatusiakMTB: 10063

ImpressãoIdeograf

Tiragem3 mil exemplares

PresidenteDaltro Viega da Rocha

Titular André Passini

TitularVandenir Antonio Miotti

SuplenteWalter Roberto Nickhorn

SuplenteRenato Spultaro Corso

CONSELHO FISCAL

PresidenteAirton Vitalico Giordani

Titular Milton Gossler

TitularOsmar Anildo Kerschner

SuplenteGlodomar Guitel

CONSELHO DE ÉTICA

EDITORIAL

Page 4: Vitrine lojista maio 2015

VAREJOPERFIL CDL Q COMÉRCIO PELO RS GERAL

Pelo RSEmpreendedores de Bento Gonçalves são homenageados no Prêmio Mérito Lojista

GeralFCDL-RS apresenta reivindicações do comércio à bancada gaúcha da Câmara dos Deputados

4 Vitrine Lojista - maio 2015

Page 5: Vitrine lojista maio 2015

O movimento lojista caracteriza-se por um perfil de empreende-dor que, a cada ano, reinventa-se para fidelizar e ampliar a cartela de clientes. A CDL Bento Gonçalves é referência para o comércio local no lançamento de campanhas, defesa dos direitos do lojista e participação nos conselhos comunitários. Marcos Carbone, presidente da CDL Bento Gonçalves

Intitulada “Capital Brasileira do vinho”, Bento Gonçalves foi povoada por europeus, em es-pecial por italianos, que chegaram na região a partir de 1875. Dos imigrantes italianos, o povo herdou a força do trabalho, o otimismo, a per-severança e o gosto pela preservação de bens materiais e imateriais. Estes valores, presentes até hoje, se refletem nos dados como o PIB de R$ 3.150.736.00, que faz da cidade um dos mais importantes pólos industriais e turísticos do Rio Grande do Sul. No setor da indústria, destaque para os ramos moveleiro, metalúrgico e vinícola.

Economia

CDL Bento Gonçalves

Marcos Carbone, presidenteJoel Antonio Razera Da Silva, 1º Vice-PresidenteGustavo Cecon, 2º Vice-PresidenteAri Fachinetto, 1º Diretor FinanceiroBruna Boch Osmarin, 2º Diretor FinanceiroAndréia Zucchi, 1º SecretárioCristiane Milani, Diretora Assuntos de Comunicação e Eventos

Gestão 2013/2015

A CDLA CDL foi fundada em 12 de agosto de 1969, com o nome de Clube de Diretores Lojistas de Bento Gon-çalves. A instituição nasceu com o propósito de tornar o comércio da cidade mais forte, unido e organizado. A ideia, que partiu de um pequeno grupo de empresários, foi ganhando adesão do comércio local. Com o crescen-te desenvolvimento da cidade, a instituição passou a ser cada vez mais representativa na defesa dos interesses do setor e também referência na implantação de novos programas para aprimoramento e desenvolvimento de gestão dos negócios. Com isso, a busca pela qualifica-ção do trabalho passou a ser uma bandeira permanente através dos programas Q Comércio e Projeto Desen-volver. A estrutura interna da CDL BG está em perma-nente processo de melhoria, com o objetivo de melhor atender as necessidades dos associados. Em quase meio século de atividades, a CDL BG tem hoje uma credibili-dade junto aos lojistas, pelas gestões com visão de fu-turo, sérias e comprometidas.

Com fomento constante do poder público junto ao poder privado, o turismo tem se destacado nacio- nalmente. O feito tornou Bento Gon-çalves um conceituado destino eno-turístico brasileiro, recebendo mais de um milhão de turistas ao ano. O município é, também, um dos três Destinos Indutores de Turismo do Es-tado, junto a Porto Alegre e Gramado. O título se deve a completa e diversi-ficada estrutura do setor no município que, entre suas belezas, conta com cerca de 70% do território do Vale dos Vinhedos.

Turismo

PERFIL

“O movimento lojista caracteriza-se por um perfil de empreende-“O movimento lojista caracteriza-se por um perfil de empreende-O movimento lojista caracteriza-se por um perfil de empreende-dor que, a cada ano, reinventa-se para fidelizar e ampliar a cartela de “dor que, a cada ano, reinventa-se para fidelizar e ampliar a cartela de dor que, a cada ano, reinventa-se para fidelizar e ampliar a cartela de clientes. A CDL Bento Gonçalves é referência para o comércio local no “clientes. A CDL Bento Gonçalves é referência para o comércio local no clientes. A CDL Bento Gonçalves é referência para o comércio local no

CDL Bento Gonçalves

“CDL Bento GonçalvesCDL Bento Gonçalves

clientes. A CDL Bento Gonçalves é referência para o comércio local no

clientes. A CDL Bento Gonçalves é referência para o comércio local no clientes. A CDL Bento Gonçalves é referência para o comércio local no lançamento de campanhas, defesa dos direitos do lojista e participação

lançamento de campanhas, defesa dos direitos do lojista e participação lançamento de campanhas, defesa dos direitos do lojista e participação G

ustavo Bottega

Page 6: Vitrine lojista maio 2015

Por que aderiram ao Q Comércio?

Aderimos ao programa com o único intuito de nos qualificarmos.

Por que dar ênfase à qualidade?

Para buscar, através de controles de quali-dade, uma maior satisfação e fidelidade de nossos clientes, pois a fidelização está dire-tamente ligada ao sucesso e lucratividade da empresa. .

O que tem mudado após a adesão aoQ Comércio?

Reafirmamos o nosso compromisso em servir bem os clientes. Ao meu ver este é o verda-deiro objetivo a ser entendido e buscado.

Como utiliza o SCOPI?

Utilizo para o controle de indicadores e me-tas diárias e também para o planejamento dos cinco anos futuros.

Responsável pelo ProgramaQ Comércio na empresa:

Bruno Alves

Segmento de atuação: Segurança Eletrônica

Endereço:Av. Militar 2274, Bairro Jardim América.

No Q Comércio desde:2012

Certificada no selo:Ouro

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ALTERNATIVA ELETRÔNICAVACARIA

Vitrine Lojista - maio 2015

Q COMÉRCIO

Page 7: Vitrine lojista maio 2015

Sob os h o l o f o t e s

do Mérito Lo-jista 2014, os

segmentos do comércio e serviços

mostraram alguns dos mais expressivos

exemplos de talento e empreendedorismo na

gestão de negócios em Bento Gonçalves. A premia-

ção, realizada pela CDL de Ben-to Gonçalves, revelou os vence-

dores de sua 16ª edição em abril deste ano, durante um jantar festivo

no hotel Dall’Onder, que reuniu cerca de 270 convidados. O presidente da FCDL-

RS, Vitor Augusto Koch, representou a enti-dade na cerimônia.

- O Mérito Lojista é uma ação que valoriza os exemplos positivos que temos no nosso estado. Bento Gonçalves é uma cidade turística e com o comércio organizado e comprometido. Com sua nova formatação, a premiação traz uma impor-tante contribuição para os empresários de Ben-to Gonçalves. Mostra os casos de sucesso que podem servir como inspiração para a evolução coletiva de nosso segmento - destaca.

Foram premiados, neste ano, na categoria Jovem Empreendedor, Fernanda Picinini Lu-chese, da Flor da Serra. Na categoria Serviços, Valdomiro Cruzetta, da Bento Refeições. Na ca-tegoria Comércio, Jamirton Benazzi, da Vizia Óp-tica foi o vencedor. Houve, também, a entrega do Mérito Social para a Liga de Combate ao Câncer, de Bento Gonçalves - modalidade apre-sentada como novidade desta edição para valo-rizar àqueles que contribuem para a promoção do desenvolvimento social na comunidade.

- Ao propor que cada associado contasse sua história e identificasse os motivos pelos quais a empresa seria merecedora de reconhecimento, o Mérito Lojista de Bento incentivou a busca pela melhoria contínua nos negócios, a expan-são das atividades, a qualificação das equipes e a excelência dos serviços que oferecemos. As empresas vencedoras estão de parabéns pelo trabalho realizado - avalia o presidente da CDL de Bento Gonçalves e 1º diretor secretário da FCDL-RS, Marcos Carbone.

Mais de 60 empresas disputaram a premia-ção, compartilhando experiências e projetos de sucesso implementados em suas empresas, o que revela o potencial empreendedor e talento criativo dos profissionais.

Mérito Lojista homenageia

profi ssionais empreendedores

de Bento Gonçalves

PELO RS

criativo dos profissionais. criativo dos profissionais.

Divulgação CDL Bento Gonçalves

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Anúncio FCDL 20x13,25cm_Outubro_V02.pdf 1 09/10/14 16:06

A tradicional Feira de Saldos do Comércio, realizada pela CDL de Igrejinha e Três Coroas fez com que estoques de verão ganhassem as prateleiras no dia 12 de abril. o evento oportuni-zou que o público encontrasse roupas, calçados e acessórios a partir de R$ 10,00. Ao todo, par-ticiparam do evento, vinte e dois lojistas.

- Além dos estoques de verão, alguns em-presários trouxeram também itens de inverno, ampliando o leque de atrações ao público. As pessoas já chegaram por aqui procurando peças para o frio - comenta Regina Meimhart da loja Lureca.

Kelen Krischna, proprietária da Autêntica Moda Íntima, que participa da feira há 3 anos, de-stacou também a presença de pú-blico de outras cidades da região neste domingo - As pessoas querem comprar itens bons e a excelentes preços - avalia.

A CDL realiza a Feira de Saldos do Comércio duas vezes por ano para liberar os estoques dos lojistas aos finais das estações. Igrejinha e Três Coroas vão realizar juntas a próxima edição da feira em 23 de agosto, no Pavilhão da Oktober e Rua Coberta, respectivamente.

Feira da CDL Igrejinha/Três Coroas movimenta comércio

Kelen Krischna, proprietária Kelen Krischna, proprietária da Autêntica Moda Íntima, que da Autêntica Moda Íntima, que

Kelen Krischna, proprietária Kelen Krischna, proprietária da Autêntica Moda Íntima, que

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participa da feira há 3 anos, de-participa da feira há 3 anos, de-stacou também a presença de pú-stacou também a presença de pú-blico de outras cidades da região blico de outras cidades da região neste domingo - As pessoas querem neste domingo - As pessoas querem comprar itens bons e a excelentes preços comprar itens bons e a excelentes preços

PELO RS

Rua Coberta, respectivamente. Rua Coberta, respectivamente.

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Anúncio FCDL 20x13,25cm_Outubro_V02.pdf 1 09/10/14 16:06

RS gera 12 mil empregos em março

PELO RS

Apesar do Rio

Grande do Sul ter re-

gistrado cres-cimento de 12.240

empregos no mês de março, os dados foram pio-

res do que o contabilizado em igual período do ano passado. Segundo o Departa-mento de Pesquisas da Federação das Câma-ras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, em março de 2014, 13.708 postos de trabalho foram criadas. Isso representa uma queda na positividade de 10,7%. Mesmo assim, o resultado pode ser considerado satisfatório em decorrência da divulgação de indicadores negativos que acompanham atualmente a eco-nomia gaúcha e brasileira.

O setor de mercadorias em geral, com pre-dominância de produtos alimentícios em hiper-mercados e supermercados foi o que mais em-pregou no gênero lojista do varejo gaúcho, em março de 2015. Foram 1.404 empregos. A área de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário apareceu na segunda colocação, com 205 novos postos de trabalho. Já o setor de vestuário e acessórios teve retração de 258 vagas. A área de venda de livros, jornais, revistas e papelaria reduziu 152 empregos e o de comér-cio a varejo e por atacado de veículos automo-tores apresentou diminuição de 141 postos.

- Não são indicadores excelentes, porque mostram um período que a economia se recu-pera menos do que deveria. Porém, estamos vendo que, diante do pessimismo que existia o cenário não é tão ruim assim. Os dados mostram que a intensidade da suposta crise não é tão grande quanto se imaginava. A notícia posi-tiva é que em março se gerou mais emprego

do que se demitiu. Convém lembrar que a cada ano há uma mudança na estrutura populacio-nal e a disponibilidade de mão de obra diminui muito. A população gaúcha está envelhecendo e a entrada de pessoas no mercado de trabalho é cada vez menos intensa o que torna difícil a contratação pelo comércio - avalia o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Outro dado favorável é que março deste ano apresentou um saldo positivo de 1.216 va-gas ante queda de 189 postos de trabalho no mesmo mês de 2014. Parte desse crescimento é atribuído à demanda reprimida do varejo por trabalhadores qualificados, o que está sendo parcialmente preenchido pela queda da empre-gabilidade em outros setores da economia.

O setor de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios em hipermercados e supermercados foi o que mais empregou no gênero lojista do varejo gaúcho

12.24012.2401.404

205129

09maio 2015 - Vitrine Lojista

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Os dados de inflação divulgados no início de abril deixam o comércio alerta. De acordo com o Departamento de Pesquisas da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, o varejo gaúcho já começa a sen-

tir os efeitos da alta da inflação e precisa estar preparado para esse novo cenário econômico.

- Quando os preços sobem, como aconteceu com a gasolina e com a energia elétrica, as pes-soas ficam mais conservadoras para consumir. Assim, os comerciantes terão que tomar mais cuidado na gestão, por causa da elevação dos custos. Os preços no varejo subiram nos últi-mos meses e é preciso estar cauteloso - afirma o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Os produtos ficam mais caros para o consumi-dor final devido ao aumento no gasto de toda cadeia produtiva, que acaba compensando. O número divulgado no dia 8 de abril, que mostra a alta do IPCA em março, de 1,33%, confirma a expectativa da FCDL-RS de que o primeiro tri-mestre de 2015 iria fechar com preocupante aceleração de preços.

Nesse período de três meses, a inflação acu-mulada do ano chegou a 3,83%, o que projeta-do para a totalidade do ano chega a 16,22%. A FCDL-RS acredita que tal percentual é alarmante e está fora do eixo de previsão anual do Banco Central (6,5%) e mesmo da percepção das prin-cipais agências de análise econômica que acre-ditam em uma inflação de 8% em 2015.

- Em nosso entendimento a perspectiva de uma inflação de dois dígitos para o ano só vai ser evitada na medida em que a alta dos preços seja estancada a partir de abril. Como observa-mos desde o início do ano os vilões inflacioná-rios foram os serviços públicos - afirma Vitor Augusto Koch.

Este item é muito expressivo nos custos em-presariais, especialmente da indústria e tenderá a refletir em ondas secundárias de altas de preços a partir de abril pelo repasse pelo menos parcial do elevado custo energético aos produtos finais em geral. Isso significará na prática para o em-preendedor, além de uma conta de luz mais ele-vada, o aumento dos preços dos fornecedores.

Varejo gaúcho em alerta para conter impactos da infl ação

GERAL

Rodrigo Am

orim

Page 11: Vitrine lojista maio 2015

O inverno é um dos períodos de maior venda contínua no comércio durante o ano. De acordo com a FCDL-RS, para aproveitar os dias frios, os lojistas precisam organizar estoques, preparar campanhas e promoções para atrair mais clien-tes. Mesmo com a instabilidade econômica do país, a tendência para 2015 é de crescimento das vendas no comércio.

- Normalmente é a estação do ano em que os lojistas podem trabalhar para aumentar as vendas de sua loja. O crescimento do consumo neste período é histórico, iniciando em mar-ço até o mês de julho, quando atinge o ápice. Mesmo com o momento instável da economia,

Organização é a chave para alavancar as vendas no inverno

Estoques, campanhas e promoções são importantes para atrair clientes nos dias frios do ano

Marcelo M

atusiak

é preciso que os empreendedores criem manei-ras de atrair o cliente - ressalta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Outra dica da entidade é aproveitar as datas comemorativas deste período do ano e pro-gramar promoções e campanhas. O Dia dos Namorados e o dos Pais, por exemplo, aconte-cem em períodos de muito frio no sul.

- O ideal é trabalhar com campanhas para estas datas que remetam ao pensamento de se aquecer no inverno, faz com que os produtos desta estação tenham uma boa aceitação. É pre-ciso também cuidar o período de liquidação dos produtos de inverno. A liquidação deve acon-tecer ainda no frio. Promoções de produtos quando o clima já estiver mais quente, não fun-cionam, pois o consumidor está voltado para às compras de verão - revela Vitor Augusto Koch.

Segundo a gerente Setorial do Comércio e Serviços do Sebrae/RS, Viviane Silva, muitos empreendedores não realizam um bom plane-jamento de compras com seus fornecedores, o que acaba prejudicando os resultados.

- Muitas vezes o consumidor busca produtos de inverno e quando chega nas lojas, o estoque já acabou. Por outro lado, quando o lojista com-pra além da necessidade, precisa trabalhar forte-mente com liquidação, afim de evitar que seus estoques permaneçam parados, reduzindo sua margem e consequentemente a lucratividade da empresa. É preciso ter organização - salienta Viviane Silva.

O Sebrae/RS lembra que, para evitar estes erros de estoque, o lojista precisa trabalhar de forma antecipada às compras, comprando seus produtos na medida das vendas. É preciso fazer uma análise antecipada: Neste ano o inverno será muito frio? Quais produtos de inverno o cli-ente busca mais? Se faltar produtos, o fornece-dor terá condições de entrega rápida?

11maio 2015 - Vitrine Lojista

GERAL

dor terá condições de entrega rápida?dor terá condições de entrega rápida?

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12 Vitrine Lojista - maio 2015

GERAL

Em um encontro histórico pela grande par-ticipação de parlamentares da bancada federal gaúcha o varejo do Rio Grande do Sul apresen-tou as principais reivindicações do setor que precisa urgentemente ser atendido para con-tinuar promovendo riqueza e renda para o esta-do. Estiveram presentes os deputados federais: Alceu Moreira, Elvino Bohn Gass, Carlos Gomes, Vilson Covatti Filho, Giovani Cherini, José Foga-ça, Jerônimo Goergen, Luiz Carlos Busato, Mau-ro Pereira (suplente de Márcio Biolchi), Nelson Marchezan Junior e Pompeo de Mattos.

Entre os assuntos predominantes na reunião-almoço na sede da FCDL-RS estiveram Reforma

Tributária, Reforma Política, ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho, construção e mel-horia de aeroportos regionais, Substituição Tributária, Reforma Administrativa e o projeto de Terceirização.

- Pela primeira vez na história tivemos o priv-ilégio de trazer a bancada federal aqui na en-tidade para discutir temas que inibem o desen-volvimento do Rio Grande do Sul. A presença dos parlamentares federais gaúchos na FCDL-RS é uma oportunidade para os cerca de 105 mil estabelecimentos varejista do Rio Grande do Sul, na medida em que a voz do comércio passa a ser ouvida com força inédita junto aos nossos rep-

Reivindicações do comércio são apresentadas pela FCDL-RS à deputados federais gaúchos

Encontro realizado na sede da FCDL-RS contou com a presença de 11 parlamentares

Marcelo Matusiak

Page 13: Vitrine lojista maio 2015

GERAL

resentantes no Congresso Nacional. Temos que ser insistentes e trabalhar na Reforma Admin-istrativa do país. Precisamos valorizar aqueles que geram renda e riqueza e que promovem o trabalho. Só existem os impostos quando há produção - afirmou o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

A ideia de alterar o calendário de feriados nacionais, foi um dos mais importantes assun-tos defendidos pela entidade. A ideia é reeditar iniciativa implementada na segunda metade da década de 80, quando os feriados nacionais que ocorriam em dias da semana eram automatica-mente transferidos para a segunda-feira, com exceção do Natal e Confraternização Univer-sal. Com isso, se evitaria o custo de desmobi-lização do comércio e quebra de sequência de produção na indústria, evitando-se importantes prejuízos ao setor produtivo. Os trabalhadores do comércio, beneficiados com os feriados teri-am a garantia da oportunidade de encadear os dias de descanso extraordinários com o final de semana, o que também é uma evidente ação de

fomento ao turismo.

- São aproximadamente R$ 800 milhões que deixam de ser faturados com os feriados pro-longados, em uma receita que acaba migrando para outros setores ou para outros estados - completou Koch.

O coordenador da bancada gaúcha, depu-tado Giovani Cherini, ressaltou a necessidade de apoio do setor empresarial em projetos que são de interesse para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul e propôs, a partir do encontro desta segunda-feira (13/04) a criação de uma comissão de apoio das entidades representati-vas do Rio Grande do Sul.

- Somos agentes públicos e precisamos ou-vir a voz da população. Por isso, a importância desse encontro. Mudar de opinião não é feio, o problema é não ter opinião. Não adianta ter as entidades longe de nós. Pelo menos uma vez por mês queremos fazer uma reunião com esse grupo de apoio para ter uma assessoria diferen-ciada - disse Cherini.

Um documento oficial foi entregue a cada um dos parlamentares presentes mostrando a convicção dos lojistas de que o atual momento político e econômico brasileiro exige mudanças nas relações socioeconômicas no país.

Outra pauta apresentada pelo varejo foi a ne-cessidade da redução dos encargos da dívida do RS junto à União. A FCDL-RS defende a urgente aprovação - sem vetos do executivo federal - do Projeto Lei que retira a necessidade de regula-mentação da Lei que muda o indexador atrelado às dívidas de estados e

municípios.

Reforma Tributária

Desde o início do Plano Real, em 1994, a carga tributária brasileira aumentou de 23,5% para quase 42% em 2014. Essa transferência da renda gerada pela sociedade para o custeio da máquina pública é considerada pelos lojistas como um dos principais gargalos que detém um crescimento mais vigoroso da economia do país. Equivocadamente, as recentes medidas do gov-erno federal de recuperação de seu equilíbrio fiscal concentraram-se no aumento ainda maior

Coordenador da bancada gaúcha, Giovani Cherini

13maio 2015 - Vitrine Lojista

Marcelo M

atusiak

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14 Vitrine Lojista - maio 2015

GERAL

da oneração tributária sobre a sociedade, o que reforçará as restrições à multiplicação da base econômica. Essa dinâmica de sucessivas altas de impostos precisa ser encerrada e revertida na visão da FCDL-RS que defende medidas como:

- Redução gradativa da carga fiscal através de sistema de freio da arrecadação pública, que não poderá superar 50% do crescimento real do PIB até se obter uma relação de 23% entre ar-recadação e PIB;

- Diminuição severa do número de impostos, eliminando-se sobreposições tributárias (por ex-emplo, a bitributação);

- O imposto sobre o consumo deverá privile-giar o Estado de destino da mercadoria, sendo vedado qualquer mecanismo de substituição tributária que

venha a distorcer as condições de competi-tividade dos pequenos negócios, especialmente do varejo;

Reforma Administrativa da União, Estados e Município

Os recorrentes casos de mal uso dos recursos públicos, bem como de desvios fazem, lamen-tavelmente, parte da história de nosso país. En-tretanto, é inegável que o avanço da democracia e seus mecanismos de controle está surtindo efeito favorável na identificação de tais “maus feitos”. Outro progresso perceptível sobre a questão está na sociedade brasileira, que vem mostrando saudável intolerância em relação ao desperdício do dinheiro público. Afinal, trata-se de recursos retirados dos contribuintes através de crescente carga fiscal.

A FCDL-RS entende que essa intolerância deva ser urgentemente reparada por ações firmes do poder público, sob o risco de adentrarmos em uma real crise política e de governabilidade em dimensões bem mais graves do que o quadro atualmente percebido.

Para tanto, a FCDL-RS entende que faz-se ne-cessária a reforma administrativa, baseada em três pilares fundamentais:

- Implantação de sistemas de gestão em to-das as repartições públicas, focadas em melho-

ria da qualidade e produtividade dos serviços prestados à sociedade, incluindo nesse escopo importante processo de desburocratização e fa-cilitação de rotinas administrativas;

- Eficiência no desenvolvimento, implantação e gestão de projetos;

- Foco na economicidade dos gastos públi-cos, em sintonia com a urgente necessidade de redução da carga fiscal;

- Total transparência na receita e despesa pública, possibilitando a qualquer cidadão audi-tar a destinação do dinheiro confiado pela so-ciedade aos gestores da União, estados e mu-nicípio.

Evolução da Legislação Trabalhista

A rápida elevação da taxa de desemprego do Brasil nos últimos meses resgata um dos mais sérios problemas estruturais do país, qual seja, o forte engessamento das relações capital-trabal-ho. A FCDL-RS defendeu que o conceito da CLT (década de 1930) surgiu em um período históri-co no qual a sociedade brasileira ainda estava nos primórdios da sua organização. Ao longo das últimas oito décadas, porém, o avanço das relações sociais, alavancado principalmente pela democratização das informações de mercado, deixou para trás - afora algumas exceções - a figura do trabalhador frágil e sem poder de ne-gociação dos seus interesses.

Por outro lado, a antiga legislação trabalhista, com o intuito de proteger o empregado, acaba provocando uma postura mais conservadora dos empresários em abrir novos postos de trab-alho, dado o elevado custo das demissões, além da alta carga fiscal incidente sobre os salários que em muitos casos correspondem a mais de 50% do custo total com funcionários.

Encontro contou com participação de deputados federais, empresários, diretores da FCDL-RS e presidentes de CDLs

Mar

celo

Mat

usia

k

Page 15: Vitrine lojista maio 2015

m 1993, o espírito empreendedor de Illoni Terezinha Herrmann a levou a abrir, no município de Cruzeiro do Sul, na região do Vale do Taquari, uma pequena loja de vestuário, chamada Paty’s. Situada na zona rural de Cruzeiro do Sul, o empreendimento passou por percalços naturais que uma loja familiar enfrenta, ainda mais atendendo em um local isolado, com poucos moradores, e sem ter telefone.

Redação: César MoraesFotos: Divulgação Paty’s

PATY’S: um exemplo de dedicação e Qualidade

15maio 2015 - Vitrine Lojista

CAPA

E

Page 16: Vitrine lojista maio 2015

Tatiani Beatriz Herrmann, filha de Illoni e só-cia da irmã Patrícia na gestão da Paty’s, fala com orgulho da trajetória da mãe.

– Nossa mãe foi a grande inspiração para que eu, Patrícia e nosso irmão Samuel Herrmann, da SH Design, nos tornássemos empreendedores. Ela começou a costurar com 12 anos de idade, fundou a loja, e, ainda, mantinha um salão de beleza e cuidava dos três filhos pequenos. É um exemplo de mulher forte, batalhadora, que en-frentou diversos obstáculos sempre com grande obstinação e coragem – ressalta.

As dificuldades que a Paty’s apresentava há quase duas décadas, acabaram servindo de combustível para transformar a loja em um case de sucesso do varejo brasileiro. A dedicação da família, a busca incessante pela qualificação fez com que o empreendimento seja, hoje, referên-cia nas melhores práticas de gestão e qualidade,

além de agregar valor à venda de vestuário por meio de serviços de consultoria em moda.

Mas o caminho para conquistar o sucesso foi árduo. No começo da trajetória da Paty’s a famí-lia aprendia, aos poucos, como fazer o negócio acontecer. Mas, sem conhecimentos em gestão, as possibilidades de sucesso foram se esgotan-do.

– Em 1999, quase fechamos a loja, e isso foi um marco. Desisti da faculdade de Nutrição que tinha começado a fazer e mudei para Gestão de Micro e Pequenas Empresas. Tudo o que apren-dia na faculdade colocava em prática na loja - comenta Tatiani.

A empresária destaca, também, os valores recebidos dos pais, como a responsabilidade, a honestidade e a credibilidade mantidas nos 22 anos de história da Paty’s.

Fachada da loja Paty’s em Santa Clara do Sul

CAPA

16 Vitrine Lojista - maio 2015

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– Batalhamos muito para realizar nossos so-nhos e a fé e o estímulo para a união da família que minha mãe demonstrou foram fundamen-tais para isso – aponta Tatiani.

Expansão

Tatiani conta que sua decisão de colocar em prática na gestão da loja os conceitos que apren-dia na universidade ajudaram a melhorar os negócios. Melhorou, mas não resolveu. O foco do aprendizado passou a ser cursos e pro-gramas de qualificação.

- Comecei a me especializar em Gestão da Qualidade, conheci novos métodos de gestão, fizemos cursos de Qualidade Total e fomos me-lhorando processos internos e estruturando a loja - lembra.

A partir de 2006 as muitas horas de estudo e prática, não só de Tatiani, mas também da mãe Illoni e da irmã Patrícia, fizeram a Paty’s alçar seu vôo para o sucesso. Ao longo de 10 anos e par-ticipação em mais de 200 cursos, o desenvolvi-mento de práticas de gerenciamento bem estru-turadas deu fôlego à loja e permitiu a mudança, em 2010, para a vizinha cidade de Santa Clara do Sul. Com um diferencial bem claro e valorizado pelas clientes, no caso o serviço de consultoria, a

Paty’s foi a primeira loja da região a implementar uma consultoria de moda no PDV.

- Orientamos as clientes a se vestir corre-tamente de acordo com o estilo, tipo físico, ocasiões e com a personalidade. Não é sim-plesmente vestir uma roupa, é proporcionar au-toestima e autoconfiança - afirma Tatiani.

-Quando abrimos as portas em Santa Clara do Sul, muitas pessoas nos elogiaram falando que era como ter uma loja de Porto Alegre próxima a eles. Mas isto só foi possível porque tivemos que aprender com as dificuldades que enfrentamos com a primeira unidade, que funcionou como um laboratório. Essa experiência nos permitiu crescer e buscar novas formas de chamar a aten-ção dos clientes - resume Tatiani.

Para a empresária, a qualidade do atendimen-to e a atenção ao cliente têm feito toda a dife-rença. O diferencial da consultoria de moda, por sinal, tem gerado novas oportunidades de negó-cios, com projetos de treinamento para outros lojistas e empresas da região, como palestras, cursos e workshops.

- De alguma forma, despertamos o interesse na qualificação da equipe de vendas do setor de vestuário - diz.

Entre os planos futuros para a Paty’s, estão a criação de uma loja virtual, o desenvolvimento de um totem para oferecer autoatendimento na consultoria de moda, e, até mesmo, um possível investimento em franquias.

Recentemente foi criada a Selfy Consultoria de Moda & Imagem, que oferece mais de dez soluções em imagem pessoal, além das palestras, treinamentos e workshops para empresas.

Reconhecimento

A forma como a Paty’s buscou atrair clientes para evitar a falência, a evolução contínua de seu foco no bem atender e as ações de aumento da qualidade dos serviços e processos, a consagrou, em março deste ano, como a grande vencedora, em nível nacional, da categoria Comércio do Prêmio de Competitividade para Micro e Peque-nas Empresas (MPE Brasil), ciclo 2014. A distin-ção é uma iniciativa do Sebrae, Movimento Bra-sil Competitivo e Gerdau, com apoio técnico da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ).

Tatiani recebe troféu da categoria Comércio do Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas

17maio 2015 - Vitrine Lojista

CAPA

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- Foi um dos momentos mais importantes da minha vida receber esta premiação, em função da minha história de gestão na loja. Sempre tra-balhei com isso na minha vida profissional e ser reconhecida desta forma é muito gratificante – enfatiza Tatiani Herrmann.

Conforme a empresária, o reconhecimento também é resultado das especializações que teve no ramo acadêmico sobre gestão de quali-dade e de micro e pequenas empresas.

- Tudo que eu aprendi coloquei em prática. O que fizemos com dedicação sempre traz bons resultados, e o reconhecimento é um deles – aponta.

Para se ter uma ideia do quanto a conquista da Paty’s é expressiva, basta observar os números do Prêmio MPE ciclo 2014. Foram cerca de 51 mil empresas candidatas em todo o país, sendo que o setor do Comércio, do qual a loja gaúcha foi a grande vencedora, respondeu por quase 50% do total, com 25.335 inscritos.

Pois é assim que a loja instalada na pequena Santa Clara do Sul, com seus pouco mais de 6 mil habitantes virou o jogo e realizou o sonho de sua fundadora, Illoni Herrmann, e de suas filhas Tatiani e Patrícia. A Paty’s provou que a dissemi-nação da gestão da Qualidade é fundamental para crescer e ter um negócio forte e sustentável.

CAPA

Illoni Herrmann, fundadora da Loja Paty’s e mãe da Tatiani e Patrícia, criou uma família empreendedora

Equipe da Loja Pay’s no Prêmio MPE

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19maio 2015 - Vitrine Lojista

CAPA

As irmãs Tatiani (e) e Patrícia (d) administram a loja Paty’s criada pela mãe

Selfy Consultoria de Moda & Imagem foi criada pelas irmãs Herrmann para dar workshops e treinamentos

Illoni Hermann (de azul) e a família empreendedora com Patrícia Herrmann (e), Tatiani Herrmann e Samuel Herrmann

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NEGÓCIOSSAÚDE AGENDAMODA

SAÚDEGoverno do RS fortalece ações contra a Dengue

TECNOLOGIAVenda de música digital supera a fí sica pela primeira vez

TECNOLOGIAGESTÃO

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GESTÃO

A piora do cenário macroeconômico reflete-se cada vez mais na vida financeira dos con-sumidores. No primeiro trimestre deste ano, o número de pessoas que quitaram suas dívidas diminuiu 2,30%, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do indicador de recuperação de crédito do SPC Brasil e da CNDL.

O indicador mostra ainda que a situação não é diferente na comparação com fevereiro deste ano: o número apresentado no banco de da-dos ao qual o SPC Brasil tem acesso no mês de março trouxe uma queda de 5,27%. Em janeiro e fevereiro, o mesmo indicador mensal registrou baixas de 5,15% e 2,69% respectivamente.

Recuperação de crédito fecha o primeiro trimestre em queda

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Para o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, além da crescente inflação e da alta da taxa de juros no país, o consumidor tem sentido tam-bém os efeitos do menor crescimento da massa salarial e do aperto fiscal, que contribuem para a piora no cenário da recuperação de crédito.

A economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, avalia que o atual cenário econômico brasileiro ainda pode demorar a melhorar. “Essa piora recorrente mostra que 2015 é um ano reativo, ou seja, é o momento de o consumidor fazer reservas financeiras, adotar a educação fi-nanceira preventiva e buscar sempre pelo paga-mento à vista”, alerta a economista.

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Um relatório divulgado pela Federação Inter-nacional da Indústria Fonográfica (IFPI, sigla em inglês) mostra que, pela primeira vez, a venda de música digital igualou a física em nível mundial. Os dados foram apresentados no dia 14 de abril, em Londres.

De acordo com a entidade, as vendas de música digital aumentaram 6,9%, que totalizam US$ 6,850 bilhões. A venda física com CD e vi-nil representam ganho de US$ 6,820 bilhões. A venda de música digital na América Latina cres-ceu 32% em 2014, com um faturamento total de US$ 247 milhões. A região representou 4% do mercado mundial da música, em 2014.

Mesmo com o crescimento da venda de músi-ca digital, a indústria fonográfica como um todo faturou 0,4% a menos que 2013, totalizando US$ 14,970 bilhões. Entre downloads e players de música, o streaming representou, em 2014, 23% do faturamento de música digital, com US$ 1,6 bilhões.

A virada da música digital

Venda de música digital igualou a física em nível mundial pela primeira vez

Além da divulgação do relatório, a entidade apresentou medidas para melhorar os números indústria. Entre elas está a especificação de data para lançamentos musicais. A partir de julho de 2015, a sexta-feira será data mundial de novi-dades na fonografia mundial. Até então, cada país poderia determinar as datas por conta própria.

Entre os dados apresentados no relatório es-tão os artistas e álbuns de maior sucesso em 2014. O disco mais vendido de 2014 foi a trilha sonora do filme “Frozen: Uma Aventura Congel-ante” que conta com o sucesso “Let It Go” e ven-deu 10 milhões de cópia. Apesar do sucesso da música do filme, “Happy” de Pharrel Williams, foi o single mais vendido com 13,9 milhões de có-pias. Entre os cantores, Taylor Swift foi a artista mais popular de 2014 sendo líder de downloads, streamings e vendas físicas pelo mundo.

O relatório da IFPI pode ser lido na íntegra pelo site da entidade, http://www.ifpi.org.

Kaboompics

22 Vitrine Lojista - maio 2015

TECNOLOGIA

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SAÚDE

Governo reforça ações de combate à dengue no RS

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) reforça a importância do combate à dengue no estado. Neste ano, o Rio Grande do Sul já teve 456 ca-sos autóctones da doença, quando a doença é contraída dentro do Estado. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) começa a definir ações para o combate ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. O trabalho inclui a utilização de equipamentos de pulverização de inseticida costais e uma máquina acoplada a uma camionete (conhecida como fumacê) para o borrifamento do composto químico nas áreas

Mosquito Aedes aegypti é vetor de doenças graves como a dengue, a febre amarela e a chicungunha e, por isso, o controle das suas populações é considerado assunto de saúde pública

onde foram identificados os casos. Equipamen-tos de proteção individual, como máscaras e aventais, também são utilizados para proteção.

As regiões mais preocupantes são o norte o noroeste do Estado. A Região Noroeste soma 334 casos autóctones de dengue distribuídos principalmente em Caibaté (229 casos), Santo Ângelo (55 casos) e Panambi (38). A região Norte conta com 95 casos autóctones, principalmente, nas cidades de Erval Seco e Novo Tiradentes.

maio 2015 - Vitrine Lojista

Secretaria de Saúde de Não Me Toque

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24 Vitrine Lojista - março 2015

SAÚDE

As forças-tarefa da Secretaria têm como meta melhorar sensivelmente as medidas de combate à dengue, procurando a diminuição dos poten-ciais recipientes para o desenvolvimento das larvas do inseto e, consequentemente, os ca-sos da doença. Além das medidas que as auto-ridades realizam, a população também tem pa-pel importante de prevenção. Alguns cuidados simples podem ser tomados por todos em suas residências e pátios para evitar o acúmulo de água parada, que é onde o inseto se reproduz.

Com a chegada da época de chuvas, a pre-venção contra acúmulo de água se torna mais importante. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) alerta aos pais sobre pro-cedimentos a serem tomados para diminuir esse acúmulo nos locais onde as crianças mais tran-sitam: o pátio de casa e a escolinha. O pediatra e presidente do Comitê de Infectologia da SPRS, Fabrizio Motta, atenta para as seguintes medi-das.

- A melhor forma diminuir o risco de contrair essa doença é eliminando recipientes que con-têm água parada, como por exemplo: pneus, prato de vasos, piscinas sem tratamentos, bal-des, garrafas e caixas de águas abertas. As cri-anças que estão mais vulneráveis ao contágio da dengue são aquelas que já tiveram a doença anteriormente - orienta Fabrizio.

A pediatra e membro da SPRS, Lúcia Diehl da Silva, chama atenção a um detalhe até então desconhecido pelos pais, mas de suma im-portância para manter a salvo os pequenos.

- O mosquito transmissor da dengue não voa muito alto, e por isso, ele pica principalmente as pernas. Indicamos colocar repelente em todo o corpo priorizando a região das pernas. A partir dos seis meses já pode ser utilizado repelente na criança. O uso frequente de calças compri-das também é indicado e, além disso, a vistoria que se mantêm em casa contra a água parada também deve ser monitorada nas escolinhas - explica Lúcia.

Os principais sintomas da doença, entre cri-anças e adultos são febre alta, dor atrás dos ol-hos, eritema (manchas vermelhas pelo corpo), dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. As principais recomendações para precaução da dengue são:

- Tampar caixas d’água, tonéis e latões;- Guardar garrafas vazias viradas para baixo;- Guardar pneus sob abrigos;- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia;- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, tol-dos e marquises;- Manter piscinas tratadas o ano inteiro;

Água parada em tonéis, latões e pneus são alguns dos maiores focos para proliferação de dengue

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Page 25: Vitrine lojista maio 2015

Cabelos brancos podem ser uma dor de ca-beça para muitos homens e mulheres. Porém, assumir os tons clarinhos está cada vez mais na moda, sem que isto signifique andar com as ma-deixas desarrumadas. A hair stylist do centro de beleza Visual Hair Design, Juli Anne de Bem en-sina truques e mostra como deixar os tons com mais vitalidade.

- Para quem quer esconder os fios brancos, uma boa tática é fazer mechas nos cabelos. Além de ser uma técnica que não interfere de uma for-ma global da estrutura do fio, a cliente não fica escrava do cabelo e do aparecimento rápido dos fios brancos - revela Juli Anne de Bem.

A profissional da beleza ressalta que é ne-cessário realizar um diagnóstico dos fios antes

Hair stylist fala sobre os cuidados e tratamentos ideais para quem quer assumir os tons grisalhos

Marcia Fasoli

MODA

Dicas para assumir e cuidar dos fi os brancos

de qualquer química, para decidir qual é a mel-hor técnica e evitar os danos nos cabelos. Sobre a manutenção dos fios com tintura, Juli Anne destaca que o tempo de repintura depende de cada cliente.

- Depende muito do ritmo de crescimento de cada cliente. Também tem a questão da cor que ela aplica. Nos tons mais escuros, a frequência de manutenção tende a ser maior - afirma.

Assim como nos fios pigmentados, os fios brancos também precisam de cuidados constan-tes, depois da pintura, já que ele é um fio normal que apenas não apresenta melanina. Por ele ser um pouco mais poroso, ele pode ser mais rígido, por isso uma boa sugestão são os rituais de nu-trição e emoliência. Para quem quer assumir as

25maio 2015 - Vitrine Lojista

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Page 26: Vitrine lojista maio 2015

Marcio Madeira

Tom amarelado, comum nos cabelos descoloridos, também podem afetar os tons grisalhos naturais

madeixas branquinhas, é importante observar alguns cuidados especiais.

- Os cuidados são os mesmos, mas a paciên-cia é fundamental, pois o cabelo não cresce rá-pido. Se optar pela descoloração, poderá trazer um dano maior para os cabelos, então o melhor a fazer é ter paciência para deixar a raiz crescer e ir cortando as pontas ainda com coloração - garante.

O tom amarelado, comum nos cabelos descol-oridos, também podem afetar os tons grisalhos naturais. Segundo Juli Anne de Bem, isto ocorre principalmente à falta de alguns nutrientes e a

exposição dos fios. O melhor a se fazer é uma to-nalização de mechas, em um tom mais frio que neutralize esse amarelado, seguido de um trata-mento adequado para garantir a durabilidade da cor e a saúde dos fios. O uso de um shampoo Silver, ou desamarelador, também ajuda, mas só poderá ser usado uma vez por semana, por ser muito adstringente.

A profissional lembra que algumas pessoas ficam com os cabelos azuis ou roxos. Isso acon-tece devido ao excesso de produtos desamare-ladores, já que o violeta neutraliza o amarelo. Quanto menos amarelo for o cabelo, e mais branco, o pigmento violeta prevalece.

TaniaVdB

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27

2º Seminário de Empreendedorismo Sustentável

27 e 28 de maio

Farroupilha

Treinamento SPC e Comercial

23 de junho

Porto Alegre

46ª Convenção Estadual Lojista

13 e 14 de agosto

Caxias do Sul

Posse nova diretoria CDL São Marcos

28 de maio

São Marcos

Evento Premiação Qcomércio

17 de novembro

Porto Alegre

Mérito Lojistada FCDL-RS

3 de dezembro

Porto Alegre

maio 2015 - Vitrine Lojista

AGENDAMarcio Madeira

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AGENDA 2015: Pelotas - 18/05 Caxias do Sul - 27/05Santa Maria - 21/05 Passo Fundo – 28/05Novo Hamburgo - 25/05 Porto Alegre – 21/07

Luciana Stein7 Tendências para o Futuro (agora)

Adriana Galli VelhoStorytelling

Carlos IdiartGamifi cação

Tallis GomesCase Easy Taxi

Caroline BuckerDesign Thinking

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