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NEGÓCIOS VAREJO Momento econômico causa queda das vendas varejistas Ato público contra aumento de impostos une empresários e trabalhadores Convenção Estadual Lojista PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | SETEMBRO 2015 Oportunidades que driblam incertezas

Vitrine Lojista setembro 2015

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Revista da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul

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Page 1: Vitrine Lojista setembro 2015

NEGÓCIOS

VAREJO

Momento econômico causa queda das vendas

varejistas

Ato público contra aumento de impostos une empresários e

trabalhadores

Convenção Estadual Lojista

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL | SETEMBRO 2015

Oportunidades que driblam incertezas

Convenção Convenção Estadual LojistaOportunidades que driblam incertezas Oportunidades que driblam incertezas

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Negócios

Varejo

Capa

Empresários e trabalhadores realizaram

ato público contra aumento de impostos

Momento econômico causa queda das vendas varejistas

46ª Convenção Estadual Lojista leva a Qualidade no Comércio a 1.500 parti cipantes em Caxias do Sul

NegóciosMomento Momento econômico econômico causa queda das causa queda das vendas varejistasvendas varejistas

ÍNDICE

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No dia 22/09/2015, ocorreu um evento lamentável na história do Rio Grande do Sul. Gostaríamos de esquecer, mas não podemos. No dia 22/09/2015, o Poder Executivo e o Legislativo Gaúcho deixaram claro que estão divorciados de seu povo. No dia 22/09/2015, a maioria dos deputados estaduais decidiu aprovar a proposta do governo de aumentar o ICMS a partir do ano que vem.

No dia 22/09/2015, com intenção de prorrogar a agonia de um setor público estadual desestruturado e sem sustentabilidade, o Governo Estadual e os parlamentares decidi-ram pelo confisco de milhares de reais de cada família gaúcha, que atualmente já enfrenta os desafios da queda de renda por conta da desaceleração da economia.

No dia 22/09/2015, a classe política gaúcha foi ovacionada pela população do sul de Santa Cata-rina. Com impostos ainda mais al-tos do que o praticado no estado

vizinho, os consumidores do norte do Rio Grande do Sul não hesitarão em cruzar a fronteira estadual para fazer compras. Os catarinenses cer-tamente serão gratos pela renda e emprego que estamos proporcio-nando a eles, especialmente em um período histórico no qual tanto precisamos melhorar nossos in-dicadores sociais e econômicos.

No dia 22/09/2015, os parlamen-tares gaúchos decidiram pela con-tinuidade da estagnação da eco-nomia do Rio Grande do Sul. Com impostos mais altos. Ao invés de recebermos investimentos, estamos perdendo investidores, o que não é nenhuma novidade no nosso pas-sado recente.

No dia 22/09/2015, teríamos mais uma vez a propriedade de entoar os versos de nosso hino Rio-gran-dense: “Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra”. A pena é que as façanhas do dia 22 de setembro de 2015 não são de causar orgulho, mas de vergonha.

Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS

Rua Dr. Flores, 240 Cj 21 CEP 90020-120 | Porto Alegre-RS(51) [email protected]

PresidenteVitor Augusto Koch

1° Vice-Presidente Fernando Luis Palaoro

Vice-PresidenteJorge Claudimir Prestes Lopes

Vice-PresidenteDavenir Darci Dreher

Vice-PresidenteCladimir Coppini

1° Diretor SecretárioMarcos Rogério Carbone

2º Diretor SecretárioPedro Jacó Schneider

1º Diretor FinanceiroMoacir Paulo Lodi

2º Diretor FinanceiroAff onso Flávio Angst

DIRETORIA EXECUTIVA

Edição Vitrine LojistaPlayPress Assessoria de Imprensa

Jornalista Responsável Marcelo MatusiakMTB: 10063

ImpressãoImpressos Portão

Tiragem3 mil exemplares

PresidenteDaltro Viega da Rocha

Titular André Passini

TitularVandenir Antonio Miotti

SuplenteWalter Roberto Nickhorn

SuplenteRenato Spultaro Corso

CONSELHO FISCAL

PresidenteAirton Vitalico Giordani

Titular Milton Gossler

TitularOsmar Anildo Kerschner

SuplenteGlodomar Guitel

CONSELHO DE ÉTICA

EDITORIAL

Page 5: Vitrine Lojista setembro 2015

VAREJOPERFIL CDL Q COMÉRCIO PELO RS GERAL

Pelo RSPrograma Q Comércio mobiliza empresas pelo RS

GeralCrise econômica refl ete em empregos e vendas no varejo gaúcho

5setembro 2015 - Vitrine Lojista

Page 6: Vitrine Lojista setembro 2015

Voltada sempre para o sucesso dos empresários gramadenses a CDL criou serviços que beneficiam os lojistas e seus colaboradores. A entidade oferece treinamentos do sistema SPC, atendimento ao clien-te, vendas, treinamento de gestores e palestras motivacionais, com o apoio do Sebrae/RS. A CDL Gramado se destaca pelo alto nível de con-fiança junto a comunidade e órgãos públicos, possibilitando melhores soluções para os problemas de nossa cidade.Tailor Hermann, presidente da CDL Gramado

A forte mentalidade em-preendedora da população gramadense é uma das carac-terísticas da cidade. Isso ajuda a fazer a diferença na hora de movimentar a economia local, que é marcada por períodos de sazonalidade.

Economia

CDL Gramado

Presidente: Tailor Hermann2º Presidente Itamara Bertulucci Ramm1º Financeiro: Marcelo Décio Broilo2º Financeiro: Rafael Davi Kleinkauf1º Secretário: Humberto Benvenutti2º Secretário: Éder Mapelli3º Secretário: Xisto Pierre Bertoluci

Gestão 2015/2017

A CDLA CDL Gramado foi fundada em 05 de agosto de 1988 e mantém-se fiel ao objetivo de prestar serviços de qualidade auxiliando os empresários do comércio e prestadores de serviços. Dentro da comunidade, a CDL possui forte parceria com o poder público municipal, entidades rep-resentativas e instituições que tratam de ações sociais. Atualmente, congrega 200 associados do comércio, indústria e prestação de serviços, ofertando aos seus clientes diversos produtos, serviços e convênios.

O turismo é o principal fator de desen-volvimento de Gramado. Por isso, foram criados vários empreendimentos e even-tos que buscam aumentar a visitação e a permanência de turistas na cidade. Isso aumentou muito a receita do município, considerado um dos mais empreende-dores desta área no Brasil.

Turismo

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apoio do Sebrae/RS. A CDL Gramado se destaca pelo alto nível de con-apoio do Sebrae/RS. A CDL Gramado se destaca pelo alto nível de con-fiança junto a comunidade e órgãos públicos, possibilitando melhores

“fiança junto a comunidade e órgãos públicos, possibilitando melhores fiança junto a comunidade e órgãos públicos, possibilitando melhores

Divulgação

PERFIL

6 Vitrine Lojista - setembro 2015

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Segmento de atuação: Supermercado

Endereço:Rua Theobaldo Schorr, 445

No Q Comércio desde:Desde 2014

Certificada no selo:Bronze

Supermercado Razia Frederico Westphalen

Q COMÉRCIO

7setembro 2015 - Vitrine Lojista

Por que aderiram ao Q Comércio?

O Q Comércio é uma programa fantástico para ajudar a melhorar e qualificar a gestão das empresas. Como presidente da CDL de Frederico Westphalen, tive a oportunidade de alinhar com o presidente da FCDL-RS, Vi-tor Augusto Koch, a realização da iniciativa em nossa cidade. O Supermercado Razia não poderia deixar de participar deste grande projeto.

Por que dar ênfase à qualidade?

A qualidade, tanto no atendimento quanto nos produtos oferecidos, é o que faz a dife-rença dentro do universo da competitividade.

Quais as modificações aconteceram após a adesão ao Q Comércio?

Passamos a nos organizar melhor e o Scopi nos possibilitou analisar os números de uma forma mais eficiente. Apenas com algumas informações conseguimos reduzir despesas que oneravam muito a empresa.

Como utiliza o SCOPI?

Mensalmente. No início de cada mês fazemos nossos fechamentos e alimentamos o siste-ma com os dados obtidos para melhorar o planejamento.

Responsável Q Comércio na empresaJuliano Razia del Paulo

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A Diferpan, localizada no município de Ca-choeirinha, trabalha no segmento de materiais de construção. Distribui um mix de aproximada-mente 10 mil produtos. Entre os destaques está a marca própria, a Dtools, com foco no varejo dos materiais de construção. A empresa foi fundada em 1987 e hoje trabalha nos mercados do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná.

De acordo com o gerente Administrativo e Fi-nanceiro da Diferpan, Michael Cunha, o espírito empreendedor sempre esteve presente na em-presa. Mudanças de sede, desenvolvimento de marca própria, implantações de ferramentas de última geração e ampliações constantes marcam seus 28 anos de existência. Não foi por acaso que a empresa alcançou o sucesso. A fórmula adotada é simples: trabalho, comprometimento e respeito.

A matriz em Cachoeirinha abriga modernas instalações em uma área com mais de 32.000m², representando maior capacidade para atender aos clientes com a mesma excelência. O foco empresarial da empresa baseia-se na distri-

buição de produtos nas categorias de ferragens, ferramentas, material hidráulico, elétrico, tintas e impermeabilizantes.

Uma das maiores dificuldades pela qual a empresa passou, foi em 2005, quando ocorreu a mudança de sistema de logística. A Diferpan ficou mais de um mês sem conseguir faturar. A dificuldade só foi superada devido ao grande comprometimento da equipe de colaboradores e pela parceria de respeito e admiração mutua existente entre a empresa e seus clientes.

Para os próximos anos, a empresa prevê algu-mas dificuldades, em função da atual conjuntura econômica do país e em especial no estado do Rio Grande do Sul, onde a Diferpan concentra boa parte de suas operações. Apesar dos per-calços, o grupo está otimista quanto ao seu fu-turo, acreditando que o momento é importante para ajustar e melhorar as operações e serviços. A perspectiva é tão otimista que a Diferpan aca-bou de adquirir novos caminhões para melhorar e aumentar, ainda mais, a frequência de entre-gas para seus clientes.

Diferpan Distribuidora

Divulgação Diferpan

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ESPAÇO EMPREENDEDOR

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A capacidade de mobilização e engajamento do setor lojista bento-gonçalvense rendou re-conhecimento especial durante a 46ª Conven-ção Estadual Lojista, promovida pela FCDL-RS, em agosto, na cidade de Caxias do Sul. Com a maior comitiva presente no encontro, a CDL-BG recebeu premiação de destaque, outorgada pela organização.

A menção destaca o compromisso dos pro-fissionais do segmento em investir e aproveitar as oportunidades de qualificação e acesso à in-formação, contribuindo para alcançar níveis de crescente excelência nos serviços prestados ao público.

- O comércio deve estar preparado para enfrentar os desafios de um cenário mercad-ológico cada vez mais competitivo. A participa-ção expressiva do setor de Bento Gonçalves no evento demonstra o interesse em se aperfeiçoar, buscando caminhos para garantir o desenvolvi-mento de seus negócios - destaca Marcos Car-bone, presidente da CDL-BG e coordenador da Convenção Estadual Lojista.

Os lojistas e representantes de CDLs do es-tado presentes no evento conseguiram enxer-gar um cenário mais favorável e com ideias para buscar maneiras de driblar o receio com a insta-bilidade econômica.

CDL Bento Gonçalves recebe prêmio na Convenção Estadual Lojista

PELO RS

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Palmeira das Missões lidera ranking de novas adesões ao Q Comércio

Setembro é mês de Liquida Tchê Campo Bom

PELO RS

Palmeira das Missões lidera ranking Palmeira das Missões lidera ranking

Setembro é mês de Liquida Setembro é mês de Liquida

O município de Palmeira das Missões, localizado no Norte do estado, foi o destaque em número de novos participantes no programa Q Comér-cio. A cidade agregou 11 novas empresas que participam do programa destinado a qualificar a gestão e a intenção para o ano que vem é repetir esse número. Uma das fórmulas adotadas pela CDL foi trabalhar na conscientização dos asso-ciados para importância de qualificar a gestão.

- Procuramos conscientizar os empresários da importância do micro e pequeno empresário estar preparado para enfrentar o cenário econômico atual e para isso é fundamental que se tenham boas ferramentas. O Q Comércio pro-porciona isso aos lojistas. Fizemos visitas às em-presas e pudemos perceber a importância desse trabalho - afirmou o presidente da CDL Palmeira das Missões, Walter Roberto Nickhorn.

Além de Palmeira das Missões, também foram

destaques positivos a CDL São Leopoldo, CDL Uruguaiana e CDL Estância Velha e Ivoti. As in-scrições encerraram no dia 14 de agosto e total-izaram 185 novos participantes no Rio Grande do Sul. O programa já beneficiou 954 empresas oferecendo 700 horas de treinamento e 800 horas de consultoria. Foram entregues 912 prê-mios nas categorias Ouro, Prata e Bronze para 562 empresas ao longo dos 4 ciclos

A solenidade de premiação 2015 está prevista para o dia 8 de dezembro no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

Entre os diferenciais oferecidos estão a capaci-tação presencial de 4 semanas; software on line de planejamento estratégico (Scopi) e geren-ciamento de projetos, processos e indicadores; consultoria presencial de 6 meses e diagnóstico e avaliação presencial de gestão.

Promovido pela CDL Campo Bom para comem-orar o Dia do Cliente (15/09), a campanha en-tende que o cliente é a única razão de ser da existência de todos os produtos e serviços, das empresas, das profissões e de todos os postos de trabalho do mundo. Desta forma, a entidade faz a homenagem.

O Liquida Tchê especial mês do cliente ocorre entre 1º e 30 de setembro com promoções nas lojas participantes. As empresas parceiras são Intercapital Seguros, Yázigi Campo Bom, Clean Net Campo Bom, Ótica Carmo, Jane Modas,

Mania D’ Mulher, Arte Básica, Óp-tica Bella Vista, Thati Comple-mentos e Confecções Arco Íris.

As promoções e ações diferenciadas das empresas parceiras podem ser conferi-das no site da CDL Campo Bom - www.cdlcam-pobom.com.br. São iniciativas como descontos nas compras, descontos progressivos, sorteio de vales presentes, distribuição de brindes e muito mais.

10 Vitrine Lojista - setembro 2015

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Com o objetivo de qualificar o comércio no Rio Grande do Sul, a FCDL-RS está promoven-do, ao longo do mês de setembro e no início de outubro, treinamentos do programa Q Co-mércio em diferentes cidades do estado. O pro-grama, criado pela entidade, conta com apoio do SEBRAE/RS e visa capacitar, instrumentalizar e reconhecer o comércio que adotar o modelo de gestão da qualidade, com base nos critérios da excelência da FNQ (Fundação Nacional da Qualidade). Neste ano, são 185 os novos em-preendimentos que se agregaram ao programa. Os encontros ocorrem até o dia 2 de outubro, em 20 cidades gaúchas.

- O Q Comércio, é sem dúvida, uma das inicia-tivas mais destacadas que a FCDL-RS coloca em prática. As aulas práticas, o uso do software de gestão (Scopi), o diagnóstico e as consultorias permitem que o empresário e seus colabora-dores ampliem seus conhecimentos nas técnicas de gestão, além da melhora na lucratividade do negócio, a melhora do nível da qualidade dos serviços prestados e o aumento da participação no mercado e nível de competitividade - aponta o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

O dirigente lembra que, em quatro anos de atividades, o Q Comércio já beneficiou cerca de

Capacitações do Q Comércio mobilizam empresas do RS

Q Comércio já benefi ciou cerca de 1.000 empresas oferecendo 700 horas de treinamento e 800 horas de consultoria

PELO RS

11setembro 2015 - Vitrine Lojista

1.000 empresas oferecendo 700 horas de trein-amento e 800 horas de consultoria.

O consultor do SEBRAE/RS, Júlio César Bas-tola Norte, é responsável pelo treinamento das empresas em Porto Alegre, nas terças-feiras, e em Novo Hamburgo, nas quintas-feiras. Para ele, o Q Comércio é uma iniciativa extremamente valiosa, pois permite que as empresas possam caminhar rumo ao controle total da gestão, com organização e planejamento.

- Para tanto, é fundamental que os empreen-dimentos utilizem o Scopi, pois essa é uma ótima forma de manter o trabalho organizado e atual-izado. O empresário deve estar sempre disposto a manter dados e números atualizados, para ob-ter a excelência do negócio - ressalta Júlio César.

Os empresários Décio e Silvana Braga, dire-tores da Escola de Educação Infantil Voando Alto Ltda, de Porto Alegre, destacam a importância de participar do Q Comércio, especialmente pelo avanço que representa utilizar ferramen-tas de gestão da qualidade na administração do empreendimento.

- Trabalhamos com o desenvolvimento e cres-cimento integral da criança em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social com-plementando a ação da família e comunidade. Então, também podemos trabalhar o desen-volvimento e o crescimento da nossa empresa para atingirmos o objetivo de nos tornarmos um ponto referencial nessa área - salientam Décio e Silvana.

Os municípios onde estão ocorrendo as ca-pacitações do Programa Q Comércio são os seguintes: Porto Alegre, Uruguaiana, Jacutinga, Caxias do Sul (com duas turmas) São Leop-oldo, Santa Cruz do Sul, Ijuí, Santa Rosa, Novo Hamburgo, Rio Grande, Lajeado, Pelotas, Passo Fundo, Palmeira das Missões, Alegrete, Santo Antônio da Patrulha, Ibirubá, Santa Maria, Cara-zinho e Agudo.

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Os indicadores de emprego no comércio gaúcho registraram, no mês de julho, a extinção de 3.628 postos de trabalho no setor em todo o Rio Grande do Sul. O levantamento realizado pelo Departamento de Pesquisas da FCDL-RS, mostra que mesmo sendo sazonal o recuo da empregabilidade lojista em julho, está clara a existência de aceleração negativa do indicador, o que é reflexo direto da redução de atividade da indústria, serviços e construção civil.

Para o presidente da FCDL-RS, Vitor Augus-to Koch, o fenômeno negativo da extinção de postos de trabalho no comércio está fortemente vinculado a adoção, pelo Governo Federal, de medidas que contrariam a boa prática de con-sumo, como o aumento dos juros e dos preços da energia e combustíveis, que reduzem a capa-cidade de compra.

- As notícias insistentes estão sendo nocivas às pessoas e aos setores produtivos. A popula-ção se contamina e retrai o consumo, inclusive de itens que atendem às suas necessidades. Urge a adoção de medidas anticíclicas para combater esse contexto. O aperto tributário e dos juros é consequência direta do desequilíbrio das contas públicas federais. É preciso, rapidamente, encon-trar formas menos danosas de resolver tal prob-lema. E não é com a ampliação do desemprego que iremos combater o atual estágio recessivo do país - aponta Vitor Augusto Koch.

O dirigente alerta que os lojistas gaúchos pre-cisam seguir se precavendo com a mudança dos hábitos de consumo da população. Para Koch, é importante que a classe empresarial varejista concentre esforços na construção de estratégias e planejem suas empresas visando à fidelização do cliente, mecanismo que considera o mais efi-ciente para enfrentar a atual crise econômica.

- Precisamos construir alternativas de forma conjunta, envolvendo os fornecedores nas ne-gociações, porque eles também estão passando por dificuldades - ressalta.

Período registrou a extinção de 3.628 postos de trabalho no varejo em todo Rio Grande do Sul

12 Vitrine Lojista - setembro 2015

GERAL

Saldo negativo na geração de empregos no mês de julho

Mar

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usia

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O levantamento realizado pela FCDL-RS mostra que dos 38 gêneros do comércio vare-jista gaúcho, apenas dois (produtos farmacêuti-cos e artigos de óptica) registraram aumento do número de postos de trabalho em julho, diante de 35 segmentos em queda e um neutro.

O que chama a atenção é que a concentra-ção de dispensas segue ocorrendo em lojas cu-jas vendas são estruturalmente impactadas pelo crédito, como veículos, móveis, eletrodomésti-cos e vestuário.

A FCDL-RS acredita que a partir de setem-bro os indicadores de emprego comecem a melhorar, por conta do início das preparações das festas de final de ano e percepção de que o consumidor está começando a assimilar o efeito psicológico do contexto de crise e buscará nor-malizar suas compras.

Se no comércio varejista os dados de julho não foram bons, em termos gerais, o emprego no Rio Grande do Sul apresentou, no mês, um saldo bastante negativo, com a extinção de 17.818 vagas de empregos com carteira assina-da, o que coloca o estado com a terceira queda mais expressiva do Brasil, atrás de São Paulo e Rio de Janeiro, de acordo com dados do Ca-dastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

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GERAL

FCDL-RS lamenta a aprovação do aumento do ICMS e teme danos para o varejo gaúcho

Césa

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O aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ), proposto pelo Executivo Estadual e aprovado pelos deputados estaduais no dia 22 de setembro, durante longa sessão na Assembleia Legislativa do Estado, é avaliado pela FCDL-RS como uma medida ruim para a sociedade gaúcha. O presidente da enti-dade, Vitor Augusto Koch, acompanhou a vota-ção no plenário e lamenta que o legislativo não tenha sido sensível aos apelos contra a elevação de tributos.

- Reiteramos a nossa contrariedade ao aumen-to do ICMS, pois entendemos que esse fato vai atingir diretamente o orçamento das famí-lias gaúchas, retirando o poder de consumo, e, consequentemente, fomentando o ciclo reces-sivo que já se percebe no estado. Medidas que elevam tributos causam prejuízos sérios para o setor varejista do estado e nós, que defendemos a classe lojista, não podemos entender que a velha prática de aumentar impostos quando o governo não consegue se autogerir volte a ser validada - ressalta Koch.

Para o presidente da FCDL-RS, o Estado poderia implementar melhorias na sua gestão que ren-deriam uma redução de custeio e amenizariam a crise financeira. Além disso, estudo realizado pela entidade mostra que as famílias de baixa renda serão profundamente afetadas com o au-mento da alíquota básica do ICMS de 17% para 18%, além do aumento de 25% para 30% do im-posto sobre gasolina, álcool, telecomunicações e energia elétrica.

Um dos dados da pesquisa mostra que o ICMS passará a corresponder a quase dois meses dos recursos destinados ao consumo das famílias entre 1 e 6 salários mínimos. O estudo pre-tendeu identificar a influência de tal aumento da carga fiscal sobre a sociedade gaúcha. De acordo com esses parâmetros e considerando uma pessoa com consumo mensal líquido de R$

Presidente Vitor Augusto Koch diz que a medida irá aumentar o ciclo recessivo que já se percebe no estado

2.000,00, chegou-se a uma alta 9,36% no gasto com ICMS. Esta pessoa irá gastar ao final de um ano R$ 3.723,02 unicamente com o tributo em questão.

- Esta é mais uma comprovação de que, além de tecnicamente equivocado, o aumento do ICMS aprovado pela assembleia é socialmente incon-veniente. Em razão de que na medida em que penaliza os segmentos populacionais de mais baixa renda, em um período de queda do nível de emprego e, consequentemente fragilização da renda familiar de grande parte dos gaúchos - destaca Vitor Augusto Koch.

Na visão da FCDL-RS, o momento atual não per-mite que os gaúchos sejam onerados com ele-vação de impostos, pois a sociedade não pode arcar com erros que geraram a crise financeira no estado. Além disso, esse fato vai, certamente, gerar mais inflação e aumentar os índices de de-semprego, agravando o atual momento ruim da economia do Rio Grande do Sul.

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GERAL

O varejo do Rio Grande do Sul esteve presen-te no ato “Agora Chega de Imposto!”, realizado no dia 27 de agosto, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Porto Alegre.

O evento mostrou a forte mobilização e a certeza de que empresários e trabalhadores não aguentam mais a prática de elevar impos-tos. Líderes de diversas entidades empresariais condenaram a elevação de impostos como saída encontrada pelo governo para superar a crise financeira. O presidente da FCDL-RS, Vitor Au-gusto Koch, alertou para importância da mani-festação.

- Nos últimos meses assistimos várias mani-festações públicas clamando pelo fim da cor-rupção e outras bandeiras. Mas está claro que também um dos grandes flagelos são os im-postos elevados e que não param de subir. Este ato não é oposição ao Governo Estadual legiti-mamente posto e que tem uma difícil tarefa de construir uma organização de fato na gestão do Rio Grande do Sul, mas sim um repúdio às ve-

FCDL-RS participou de ato realizado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/RS) no Centro de Porto Alegre

Aumento de impostos une empresários e trabalhadores

lhas formas de resolver problemas de caixa com o repasse da conta para a população - declarou.

A mobilização contou com a participação de diversas entidades empresariais e sindicais. Entre os que se manifestaram estiveram o presidente da OAB/RS, Marcelo Machado Bertoluci; o vice presidente da Fiergs, Claudio Afonso Amoretti Bier; o presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do sul (Ajuris), Eugênio Couto Terra; o presidente da CUT/RS, Claudir Antônio Nes-polo; o presidente da Força Sindical, Marcelo Avencurt Furtado e o presidente do Creci, Flávio Koch, entre outros.

- Vivemos neste momento um simbolismo profundo em nosso estado. Esse ato marca a história porque não queremos mais conviver com situações absolutamente simplórias de ad-ministração. Aumento da carga tributária é uma solução simples demais, vindo de alguém que esperamos muito, que são nossos gestores. Vi-vemos uma crise ética sem precedentes, mas é também política e econômica. Portanto temos

14 Vitrine Lojista - setembro 2015

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GERALCoordenador do movimento “Agora chega de Imposto!” e vice-presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia

2° Diretor Secretário da FCDL-RS, Pedro Jacó Schneider, participou do ato junto aos representantes da CDL Estância Velha / Ivoti

Representantes da CDL São Leopoldo, Campo Bom e Sapiranga participaram do ato público

15setembro 2015 - Vitrine Lojista

que buscar soluções de gestão - afirmou o coor-denador do movimento e vice-presidente nacio-nal da OAB, Claudio Lamachia.

O manifesto assinado pelo participantes do ato “Agora Chega de Imposto” foi entregue ao Governo do Estado e aos deputados estaduais gaúchos.

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Tradicionalismo oportuniza bons negócios para o varejo

Neste mês, o sentimento de amor ao Rio Grande do Sul é ainda mais forte com as comemorações da Semana Farroupilha e do 20 de setembro. Esse fator faz a FCDL-RS, lembrar aos lojistas que a data é uma excelente opor-tunidade não apenas para reforçar a venda de produtos ligados ao tradicionalismo gaúcho, mas, também, de fidelizar clientes e fortalecer o relacionamento com o consumidor.

Para o presidente da entidade, Vitor Augusto Koch, a Semana Farroupilha é um momento de grande significado para todos os gaúchos. Isso ajuda a elevar a estima da população, ao mesmo tempo em que pode propiciar o impulso nas vendas.

- Vivemos, hoje, um período em que a fé nas nossas tradições e nos valores arraigados que o gaúcho possui, pode representar a recupera-ção do nosso estado. Quando falamos em au-mentar as vendas nesta data tão representativa, lembramos que mesmo lojas que não trabalham com artigos como pilchas, bombachas, cuias ou outros artigos que simbolizam o Rio Grande do Sul podem se beneficiar desse espírito - lembra Koch.

O dirigente ressalta que a FCDL-RS recomen-da 6 passos para o empresário obter êxito em datas especiais: definir público alvo a ser aten-dido; definir o mix de produtos / serviços que será ofertado; desenvolver as pessoas que tra-balharão/atenderão; criar promoções e motivos;

GERAL

16 Vitrine Lojista - setembro 2015

FCDL-RS lembra que a celebração da data maior do Estado pode impulsionar as vendas

Marcelo Matusiak

organizar o ponto de venda e divulgar as ações comerciais que ele está fazendo.

A vitrine da loja é outro item que merece aten-ção e destaque. Se o estabelecimento não tem relação com itens comuns da cultura do gaúcho, podem ser estabelecidas cores que associem à bandeira do Rio Grande do Sul ou serem coloca-das chamadas para as promoções relacionadas à data.

- Na vitrine a ideia é não poluir, ou seja, não encher muito de informação o que não seria a-dequado. Além disso, fidelizar o cliente é impor-tante e as datas ajudam a isso. É possível mandar um email, ligar ou enviar mensagens saudando o cliente e apresentando as oportunidades de compras para ele - completa o presidente da FCDL-RS.

Um erro considerado comum nessa época é também não avaliar corretamente a expectativa do cliente. Um brinde muito simples, concedido na compra de um item muito caro, pode reverter negativamente na imagem da empresa.

Entre as dicas que a entidade oferece aos lo-jistas gaúchas com foco na Semana Farroupilha, está a criação de motivos e promoções onde os benefícios podem ser produtos gauchescos, como cuia, bombacha e erva-mate. Também é possível usar o motivo Revolução Farroupilha para promover algo e realizar parcerias para atrair clientes.

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esde os cuidados mais simples na loja até tomadas de decisão na gestão dos negócios, a excelência deve estar presente. Esse foi o espírito da 46° Convenção Estadual Lojista, promovida pela FCDL-RS. O evento tornou-se referência para o comércio gaúcho e do sul do país, reunindo mais de 1.500 pessoas nos pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS).

Redação: Mariana da Rosa e Marcelo MatusiakFotos: Alencar Turella

Obstinação para fortalecer o varejo gaúcho

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CAPA

17setembro 2015 - Vitrine Lojista

Page 18: Vitrine Lojista setembro 2015

CAPA

Abertura do 46º Seminário Estadual de SPC

Enquanto alguns empreendedores falam em crise e dificuldades, no sentido oposto há cami-nhos que passam pela criatividade, novas tecno-logias e qualificação profissional. Os elementos foram apontados por especialistas nas palestras da 46° edição da Convenção Estadual Lojista, realizada em Caxias do Sul (RS) como indispen-sáveis para buscar a tão desejada oportunidade no cenário de crise.

O evento realizado nos Pavilhões da Festa da Uva, voltado a dirigentes lojistas e lojistas, teve início no dia 13 de agosto e encerrou no dia 14 com sucesso de público. Foram mais de 1.500 pessoas que acompanharam com atenção ca-ses de sucesso e exemplos de motivação para o mundo dos negócios.

Para o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, a 46° Convenção Estadual Lojista foi muito importante para que os lojistas entendam de que jeito o momento da economia brasileira pode afetar nos negócios de cada setor.

- O momento da economia deixa muitas pes-soas nervosas. Temos que ter em mente que já passamos por crises muito piores em outros mo-mentos. A crise de hoje é muito mais política do que econômica. As palestras foram importantes para que o lojista veja que existe um mundo de oportunidades, mesmo quando abrimos o jornal

e as notícias são negativas – enfatizou Vitor Au-gusto Koch.

Foram dois dias de debates que envolveram política economia e excelência no comércio e que deixaram satisfeito o coordenador da Con-venção Estadual Lojista, Marcos Carbone.

- Fala-se muito da dificuldade na economia, mas quem buscar qualificação e treinamento para sua empresa e para sua equipe vai se desta-car. Destaco alguns momentos marcantes como a homenagem às CDLs de São Leopoldo e Ca-xias do Sul que completaram 50 anos. Também fica marcada para história uma visão tão quali-ficada do cenário econômico e político que os palestrantes trouxeram. Além disso, a inovação e tecnologia foram muito presentes. Vamos já começar a planejar a 47a edição da Convenção Estadual Lojista - disse.

Seminário SPC

Novas ideias para fortalecer a atuação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDLs) e impul-sionar os serviços de proteção ao crédito foram destaques na 46ª edição do Seminário Estadual de SPC. A coordenadora da Assessoria Técnica Estadual do Serviço de Proteção ao Crédito, Raquel Scheid, lembrou que os presentes no Seminário do SPC estão mais preparados para

18 Vitrine Lojista - setembro 2015

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Presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch participou da abertura da 46º Seminário Estadual de SPC

encarar instabilidades econômicas do que quem não pôde participar.

- Nós compartilhamos e adquirimos conhe-cimento sobre as melhores práticas de gestão para entidades e buscamos aproveitar todas as oportunidades que o mercado está nos ofe-recendo. O Seminário é o maior encontro de entidades usuárias do SPC do Rio Grande do Sul. Este ano ainda contou com a participação de Santa Catarina e Paraná, o que nos deixou muito contentes. A troca de experiências nos faz perceber o quanto é essencial estar unido para fortalecer nosso setor – disse.

No primeiro painel, intitulado de “Bases O-peradoras da Região Sul do Brasil”, foram apre-sentados casos de sucesso em gestão, comercial e capacitação da FCDL-RS, da Federação das Câ-maras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina

– FCDL-SC e da Federação das Associações Co-merciais do Estado do Paraná – FACIAP.

- A capacidade de recuperação de crédito tem sido muito importante. Em dívidas com atraso de até 13 dias, é possível recuperar em torno de 35%, em menos de um mês. Em 60 dias, o índice é superior a 60%. Isso acontece porque as ope-rações estão muito ligadas aos bancos. Nossa informação é compartilhada na Serasa e os ban-cos vão consultar e enxergar as nossas informa-ções - relatou o superintendente da FCDL-RS, Leonardo Neira.

Maior FCDL do Brasil em número de associa-dos, a entidade de Santa Catarina está vinculada a 70% das cidades catarinenses. O sucesso, se-gundo o gerente geral da FCDL-SC, Ademir Rus-chel, é resultado da força do associativismo e do trabalho intenso da entidade.

- Estamos vinculados e associados a 207 CDL em Santa Catarina, dos 295 municípios do es-tado. Ou seja, representamos aproximadamente 70% do varejo catarinense. Temos um sistema próprio, além do SPC Brasil, que é um diferen-cial dentro da federação. Em Santa Catarina, as cidades são próximas e o conceito do associa-tivismo é muito forte – relatou Ademir Ruschel.

Com 252 entidades vinculadas e representan-do o varejo do Paraná, o diretor financeiro da Federação das Associações Comerciais do Esta-do do Paraná – FACIAP, Edson Araújo Filho, falou sobre a estabilidade dos dados de inadimplência do estado paranaense.

- Apesar do momento difícil para todos os setores, percebemos que algumas regiões con-seguem avançar nos negócios. Por isso, é ne-cessário observar a concorrência. Sempre há o que melhorar. No Paraná, a intenção de compra e credito hoje está estável em comparação ao ano passado. No primeiro semestre foi difícil, mas agora estamos melhorando - revelou Edson Araújo Filho.

O segundo painel, “Segmentação de Mercado, Argumentação Consultiva, Tecnologia da Infor-mação, Produtos e Marketing”, trouxe detalhes sobre produtos e serviços oferecidos. A gerente de marketing do SPC Brasil, Katya Bertolozzi, fa-lou sobre a importância da comunicação no dia-a-dia e nas relações entre as entidades.

CAPA

19setembro 2015 - Vitrine Lojista

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Abertura oficial da Convenção Lojista

Autoridades e líderes do segmento parti-lharam vivências e expectativas para o varejo na solenidade de abertura da Convenção Estadual Lojista. O coordenador da edição de 2015, Mar-cos Carbone, destacou a necessidade de o co-mércio estar preparado cada dia mais, para en-frentar o cenário econômico e político atual.

- Muitos acreditam que estamos fadados a sofrer com a crise, mas não devemos ficar de braços cruzados diante das oportunidades que o momento oferece. Acreditamos que as empre-sas que investem em qualificação no desenvolvi-mento, como investimentos no Q Comércio, por exemplo, vão passar pela crise mais facilmente. Não esqueçam que depois da tempestade, vem a bonança - afirmou Carbone.

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, saudou a realização de mais uma Convenção Es-tadual Lojista que virou uma tradição e impor-tante momento de encontro de líderes de CDLs, gestores e lojistas. O empreendedor falou sobre o momento da economia brasileira e pediu para o varejo gaúcho não esmorecer.

- Alguns dizem que estamos na maior crise que o Brasil já viu. Estes são esquecidos ou não viveram uma inflação de 80%, com os depósitos

acumulando mercadoria e as pessoas cada dia mais pobres. Nós temos duas opções: ou nos aliarmos aos difusores do caos; ou podemos re-agir. Que bom que vamos reagir. Só podemos fazer isto com planejamento e com organização - discursou Koch.

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojis-tas de Santa Catarina – FCDL-SC foi citada como referência pelo trabalho desenvolvido com o SPC. O presidente da entidade, Ivan Tauffer, des-tacou a importância do encontro como forma de manter unido o movimento lojista.

- É preciso sempre lembrar que grande parte da população de Santa Catarina é descendente de famílias gaúchas. Foram muitas gerações de trabalhadores e empreendedores que levanta-ram suas culturas e seus hábitos para o estado catarinense. Nossos estados são irmãos nas cau-sas e nos ideais. Em comum, queremos uma na-ção que valorize o trabalho e a dignidade. His-toricamente as duas entidades tem trabalhado juntas em busca de um movimento lojista mais forte - declarou Tauffer.

A cidade de Caxias do Sul recebeu a Conven-ção Estadual Lojista com imensa satisfação. O município havia sediado o encontro pela última vez em 2006.

CAPA

Abertura ofi cial da 46º Convenção Estadual Lojista

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- Queremos dar as boas vindas a todos que estão em nossa cidade para este grandioso evento. É uma oportunidade ímpar para avaliar o cenário econômico. Nossa palavra não é de re-ceio, mas de esperança no trabalho para reverter o momento de instabilidade - afirmou o prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho.

O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, re-conheceu a importância do trabalho desenvolvi-do pelo movimento lojista no Rio Grande do Sul e destacou a importância do encontro para que os lojistas aprendam mais a cada dia. Segundo ele, o conhecimento faz com que as pessoas se-jam ainda melhores.

O ano de 2015 marca também a comemora-ção dos 50 anos da Câmara de Dirigentes Lojis-tas (CDL) de Caxias do Sul.

- Desde sua fundação a CDL desempenhou papel fundamental na organização dos propósi-tos da classe. Foi decisiva em momentos críti-cos na economia e esteve sempre junto criando soluções, apontando caminhos e iluminando decisões com a luz da razão, do consenso e da união – disse a presidente da CDL Caxias do Sul, Analice Carrer.

Encontro de CDLs Jovem

As dinâmicas de grupo, os debates e as risa-das eram perceptíveis antes mesmo de entrar na sala onde ocorria o encontro de CDLs Jovem, realizado durante a 46ª Convenção Estadual Lo-jista. Com a participação de aproximadamente 40 empreendedores de sete municípios, o even-to demonstrou a importância da participação dos jovens para o desenvolvimento do varejo gaúcho.

O presidente da CDL Jovem da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS – FCDL-RS, Marcos Jacoby, comemorou a grande procura para a participação no encontro. Segundo ele, as dinâmicas de grupo fizeram com que o ambi-ente ficasse descontraído e com uma linguagem simples de entender assuntos sérios.

- Foi um prazer receber os integrantes de CDLs Jovem. Trabalhamos uma dinâmica de gru-po diferente porque acreditamos que o jovem precisa estar envolvido com a sociedade, mas de uma forma mais leve. Por isso, optamos por esse modelo com tópicos de cenários atuais, inova-ção no varejo que precisa desse fortalecimento. Desde o início do ano a CDL Jovem intensifica encontros e fortalece o papel do departamento. Estou muito satisfeito pelo número grande de participantes e engajamentos dos jovens. Todos compartilham ideias entre as cidades e atuam de forma conjunta criando mais força em cada uma das atividades – relatou Marcos Jacoby.

A CDL Jovem de Sapiranga participou do encontro das CDLs Jovem. O departamento foi criado na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sapiranga no início de 2015 e já colhe frutos do trabalho que está sendo desenvolvido.

- Houve uma troca de experiências muito boa entre as cidades e regiões. Observamos que cada região foca em um tipo de ação ao mesmo tempo que trabalhamos um alinhamento com o que está sendo feito nacionalmente. O formato do trabalho, mais descontraído, foi muito bom porque em CDL Jovem ser mais eclético se torna importante para o interesse do grande grupo - afirmou o presidente da CDL Jovem Sapiranga, Matheus Hermann.

A maioria dos departamentos de CDL Jovem, atualmente, estão localizados na região da Serra.

CAPA

21setembro 2015 - Vitrine Lojista

Presidente da CDL Caxias do Sul, Analice Carrer, na abertura da 46º Convenção Estadual Lojista

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A única representante do Vale dos Sinos é Sapi-ranga, o que torna possível planos de expansão.

- É nosso primeiro ano de trabalho e acredita-mos que nossa participação aqui é um fomento para que cidades próximas de Sapiranga se sin-tam estimuladas a também abrir uma CDL Jo-vem. Sempre é bom lembrar que são formados novos líderes e nossa diretoria vê a importância disso – lembrou.

Bastante animada com o encontro, a presi-dente da CDL Jovem de São Sebastião do Caí, Ana Thaís Ledur destacou o compartilhamento de experiências como diferencial para o encon-tro, pois conheceu pessoas de todo estado.

- O encontro foi muito bom. Conseguimos interagir com diversas CDLs Jovem que não conhecíamos, além da diretoria da CDL Jovem mesmo. Foi muito gratificante ter contato com pessoas que recém entraram e também com aqueles jovens que estão há mais tempo – afir-mou Ana Thaís Ledur.

Para ela, manter o diálogo com outras enti-dades varejistas possibilita uma visão mais am-pla das necessidades de todos. A jovem em-preendedora já pensa em ações para colocar em prática na sua cidade.

A matemática que resolve os problemas do varejo

Estudos mostram que 42% dos problemas das empresas estão diretamente ligados à falta de planejamento ou da ausência de objetivos definidos. Outros 30% das dificuldades ocorrem em virtude da ignorância e da falta de preparo para os desafios. Já problemas com ambientes e condições físicas de trabalho ficam com 14%. A dúvida da maioria dos empreendedores é: como solucionar todos os problemas que aparecem no dia-a-dia e tomar as melhores decisões? A res-posta do Doutor em Administração de Empre-sas, consultor e expert em treinamento empre-sarial, Jerônimo Lima, é puramente matemática.

Segundo o palestrante da 46ª Convenção Estadual Lojista, as empresas necessitam de controle total da gestão, com organização e planejamento. Assim, qualquer problema pode ser solucionado a partir da matemática que a organização apresenta no papel. Porém, isso só é possível se os números forem reais e atualiza-dos com frequência e exatidão. Um dos exem-plos citados pelo especialista foi o software de gestão utilizado no programa Q Comércio, da FCDL-RS, o Scopi.

- Nenhum empreendedor sabe como está sua empresa se não conseguir atualizar dados,

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46º Convenção Estadual Lojista contou com o Encontro das CDLs Jovem

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Doutor em Administração de Empresas, consultor e expert em treinamento empresarial, Jerônimo Lima

Outra abordagem trazida por Lima foram as principais atitudes que um bom líder precisa ter para conquistar a excelência tão almejada.

- Ser visionário: ter visão no futuro. Pensar mais que simplesmente a curto prazo. Lima afirmou que algumas empresas não têm planeja-mento para um ano ou dois. Assim, cada vez menos este empresário vai ter tempo para pensar e solucionar problema e cada vez mais crise.

- Ser formador de equipe: escolher quais funcionários “sobem” o ôni-bus e quais funcionários ficam pelo caminho. Para conseguir uma boa equipe, o empresário tem que ser bom formador de equipe. O pales-trante que essa é uma competência que tem que aprender.

- Ser tomador de decisões: não é difícil tomar uma decisão correta, desde que esta seja embasada em números. As opiniões dos em-preendedores precisam estar vinculadas à matemática. Se tomar de-cisão sem matemática, é possível que tome a decisão errada. Lima relatou que, se não tem uma planilha no Excel, por exemplo, não con-segue visualizar todo contexto.

- Ser símbolo vivo: é essencial dar exemplo. Ninguém vai dar bom exemplo se não for bom profissional. Pessoas boas contratam pes-soas boas. Não pode ter uma lacuna entre a ação e a palavra. Se não administro minha vida, como vou administrar uma empresa?

números e aprender a observar as tabelas gera-das pela sua empresa. Eu vi que o Q Comércio utiliza o Scopi, uma ótima forma de manter o trabalho organizado e atualizado. Entretanto, o empresário não pode ter preguiça para manter estes dados em dia. Isso é o que faz a diferença. Isso que traz a excelência do trabalho – afirmou.

Intitulada de “Gestão pela Qualidade”, a pa-lestra de Jerônimo Lima mostrou aos lojistas presentes a importância da rotina para obter excelência. Ele destacou que é preciso ser bom para atrair bons funcionários. A excelência só é alcançada com a repetição de um trabalho ex-celente.

- Com capacitação e com métodos, consegui-mos aprender quais são as melhores formas de abordagem aos clientes. Essa é a diferença entre o amador e o profissional. Tenho que escutar as pessoas, os clientes, os concorrentes. A partir disso, construo a melhor forma de abordagem. Assim, alcançamos a excelência no atendimento – relatou.

O palestrante aconselhou os presentes a ob-servar seus hábitos e buscar uma vida com mais simplicidade de atitudes, de opiniões. Assim, é mais fácil trabalhar a gestão de forma simpli-ficada. Entender quais são as prioridades e o que realmente importa. Depois disso, o próximo passo é se desfazer de objetos e objetivos me-nos importantes.

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Diretor executivo da Croasonho, Eduardo Silva

Revelamos o segredo da Croasonho! Mas só do sucesso, não dos croissants

Com apenas seis anos de existência, a rede de alimentação Croasonho prevê faturamento de aproximadamente R$ 100 milhões em 2015. Há quatro anos, não ultrapassava a marca dos R$ 13 milhões. . A receita do sucesso do empreen-dimento não é um segredo. O único segredo da empresa é a receita dos croissants, elaborados pelo casal de surfistas André e Regina.

A história da Croasonho começou com a re-ceita secreta da Regina, que começou a vender seus croissants recheados nos verões de Atlân-tida, RS. Com sucesso, o casal ampliou o negócio para outras praias. Porém, sem uma qualificação empreendedora, a loja não evoluiu para algo maior que isso. Foi quando a dupla de amigos Eduardo Silva e Gustavo Susin passaram suas férias no litoral de Santa Catarina e conheceram a Croassonho, ainda com dois “S”, em Jurerê. A paixão foi imediata e a dupla começou a pensar como abrir uma filial do restaurante em Caxias do Sul, RS, terra natal deles.

- Eu e o Gustavo queríamos abrir uma fran-quia em Caxias do Sul. Pesquisamos franquias de alimentos que deram certo na cidade e percebe-mos que todas eram multinacionais. Então, exis-tiam muitas barreiras para vencer. Começamos a pensar em qual segmento seguiríamos e desco-brimos a Croassonho, com dois “S”, nas férias. A loja durou apenas uma temporada por lá. Con-versamos com o André e a Regina. Em junho de

2009, abrimos a loja no centro da cidade – afir-mou Eduardo Silva, que palestrou durante a 46ª Convenção Estadual Lojista.

A intenção inicial da dupla de empreende-dores era vender aproximadamente 3.000 crois-sants por mês. O planejamento começou errado. Só no primeiro dia, foram vendidos mais de 500 produtos. Com este início surpreendente e ani-mador, Eduardo e Gustavo perceberam que ti-nham um grande potencial em suas mãos.

-Depois do sucesso da loja no centro de Ca-xias do Sul, ficamos até preocupados, pois pes-soas de todos os cantos do país começaram a procurar o André e a Regina para abrir outras franquias. Então em setembro, alguns meses após a abertura da primeira loja, viramos só-cios deles. Abrimos a empresa e viramos fran-queadores – revelou.

A primeira franquia foi aberta em Farroupilha, RS. Um ao e meio depois, já eram 15 lojas.

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Conheça a Croasonho

- 67 lojas em 14 estados- Previsão de seis inaugurações em 2015- Acordo de até 13 novas lojas no Brasil por ano - Cinco milhões de croasonhos serão consumidos em 2015- Fábricas em Caxias do Sul e em Porto Alegre- Produtos são dobrados manualmente, garantindo a qualidade- Quatro milhões de clientes em 2015- Mais de 1.000 colaboradores diretos- Faturamento de R$ 100 milhões em toda rede

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Jean Philippe Rosier, da Perestroika, falou sobre a importância da adaptação para mudanças

- Fomos estudar sobre as franquias do Brasil. Queríamos entender todos os casos. Assim, fo-mos minimizando problemas que as outras em-presas passaram. Subimos um degrau de cada vez. Uma franquia com cinco lojas tem uma de-manda, enquanto uma rede de 2º lojas precisa de outra postura. Estamos em constante apren-

dizado – destacou.

O empreendedor lembrou aos presentes que não se pode deixar que as oportunidades es-capem. O lojista tem que ter atitude e não ter medo de errar. Sem os erros, segundo ele, não conseguimos chegar onde queremos.

Adaptação é a palavra de ordem para so-breviver às mudanças

Quando a palestra de Jean Philippe Rosier ini-ciou durante a 46ª Convenção Estadual Lojista, a grande maioria dos presentes provavelmente não conhecia sua empresa, suas ideias ou seus métodos de trabalho. Ao final da explanação, os lojistas e representantes de CDLs se mostraram encantados com o jeito simples e diferente de transmitir informação de qualidade. Jean é dire-tor da Escola Criativa Perestroika. É também em-presário, professor e consultor.

O palestrante falou sobre como os empreen-dedores precisam estar em constante qualifica-ção para observar as mudanças que ocorrem no mundo. Só assim, conseguirá realizar transfor-mações dentro da própria empresa.

- Dizer que o mundo mudou já virou clichê. Nós, que nascemos antes dos anos 1990, fomos educados numa lógica industrial. Mas a forma de ver as coisas está mudando. Vivemos uma nova revolução e um exemplo clássico é a briga dos taxistas com o aplicativo Uber – destacou.

Segundo ele, muitos conceitos estão mudan-do e as empresas precisam se adaptar a isso.

- O conceito de família já não é o mesmo de alguns anos atrás. O conceito de carreira e sucesso profissional está diferente também. Será que queremos trabalho ou emprego? Tem tan-tas pessoas que fazem duas coisas ao mesmo tempo. O modelo a ser seguido antes era da Revolução Industrial. O que vemos hoje são em-

Crescer sempre com planejamento e uma boa execução. Toda empresa precisa se preocupar com a parte estratégica. O aconselhado é que o operacional seja feito todos os dias para a empresa não perder o rumo. Isso faz a diferençadiretor executivo da Croasonho, Eduardo Silva

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presas baseadas em novos modelos. Temos que estar predispostos a nos adaptar ao que está vindo, ao invés de brigar contra. A onda que vem é maior que tudo isso – salientou.

Uma das informações que impressionou quem estava na palestra foi o dado, apresen-tado por Jean, das empresas do futuro. Estudos revelam que 75% das empresas que estarão en-tre as 500 maiores organizações em 2020, ainda não existem.

- Esse dado choca mesmo. Falamos em suces-so, mas até quando a empresa faz sucesso? Um caso bem conhecido é do BlackBerry. Era líder em telefones celulares até 2007. Porém, hoje, com a entrada do iPhone, a empresa quase evaporou. Eles não souberam se adaptar à tecnologia que a Apple estava lançando – afirmou.

Jean Philippe Rosier alertou aos empresários para que observem as mudanças da sociedade.

- Vários fatos nos mostram uma mudança na postura da população e esses fatos estão interligados. Eles têm algo em comum, que é o propósito. Todas as histórias de pessoas que se unem para alguma colaboração seguem esta

linha de pensamento. Podemos não concor-dar com o propósito, mas devemos entender e aceitar que ele existe – ressaltou.

Uma das principais lições da palestra é que os empreendedores precisam entender quais são seus propósitos, que vão muito além de escolher qual a missão, razão e os valores da organização. Estes princípios precisam estar enraizados e vivi-dos a cada dia pelos colaboradores.

Crise: como iniciou e para onde vamos?

O assunto da crise política e econômica está na pauta de qualquer veículo de comunicação, presente na conversa de bar, no bate papo do jantar e em todos os lugares. Tão importante quanto ouvir as diversas explicações para esse

Mas o que é, afinal, a Perestroika?

- É uma escola livre de atividades criativas. Desenvolve cursos nas mais diversas áreas para quem busca conhecimento de uma forma dife-rente. Somos livres, divertidos e colaborativos. Temos, por exemplo, cursos de empreendedorismo criativo e cursos sobre a vida e inspira-ção. Entre nossos diferenciais, trazemos profissionais renomados de todos os lugares do mundo. Mas somos mais do que isso também.

26 Vitrine Lojista - setembro 2015

46ª Convenção Estadual Lojista reuniu 1500 pessoas nos Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul

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cenário é saber quais os rumos o país deve se-guir para sair disso. A provocação foi trazida pela jornalista do Grupo RBS em Brasília, Carolina Ba-hia.

- O objetivo foi explicar o que está acontecen-do, por que chegamos na atual situação e para onde vamos porque é um momento de insegu-rança de toda sociedade. O curioso é que parece que o Brasil nunca havia passado por uma crisa antes. Já passamos por situações bem recentes com o Fernando Henrique, Lula e agora Dilma. Neste contexto houve uma opção equivocada do Governo que gastou, infinitamente, mais do que arrecada e vivemos isso no Brasil e no Rio Grande do Sul, também. Isso tudo coloca a eco-nomia numa situação muito difícil porque agora é preciso um ajuste fiscal e parar de investir em áreas importantes - afirmou.

Uma diferença apontada pela palestrante em relação à crises do passado é que se em outros momentos o foco era apenas econômico, dessa vez a instabilidade política é muito impactante. As diversas ações da Operação Lava Jato acabam

fragilizando todos os partidos e, naturalmente, atinge o da presidente da República. Essa con-juntura resulta em uma instabilidade e gera mui-ta dúvida a respeito do futuro.

- Para onde nós vamos é que devemos refletir porque da mesma maneira que o Brasil saiu de outras crises, terá que sair desta também fazen-do o dever de casa que passa por vários fatores.

Fazer o dever de casa é fundamental. A socie-dade precisa entender que o Estado tem limite no seu orçamento. O orçamento não pode ser um poço sem fundo para várias categorias. É preciso colocar a economia nos eixos. Na política é importante uma reorganização que passa por um cenário que ninguém sabe o que vai acon-tecer com a Operação Lava Jato e quais serão os próximos passos e se isso não vai desestruturar tudo que temos. Todos trabalham com hipó-teses muito diversas que vão desde renúncia, Impeachment até a continuidade da presidente Dilma no cargo até 2018, mesmo enfraquecida. O mais importante de tudo, acredito, é a estabi-lidade. Respeitar as regras do jogo e as normas existentes. Se isso for garantido, será possível sair da crise - completou Carolina.

O importante seria que a sociedade pressionasse para que fossem levadas adiante as reformas estruturantes. São aquelas que o RS e Brasil precisam para que na próxima crise a gente não precise de aumento de impostosjornalistaCarolina Bahia

jornalista Carolina Bahia falou sobre momento econômico brasileiro

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Para qualquer empresário, uma palavra traz sempre preocupação: impostos. A medida é sempre a mais fácil a ser tomada pelos gover-nos quando o caixa está apertado e é preciso cobrir os gastos da máquina pública. Na visão da jornalista Carolina Bahia isso acaba prejudicando o setor produtivo e o Brasil já paga uma carga tributária muito elevada que é superior a 35% do PIB. Embora tenha um desgaste muito grande, porque ninguém aguenta mais pagar uma carga tão elevada em tributos, ela aposta que a equa-ção é a mais imediata e dificilmente vai se con-seguir sair disso no curto prazo.

Planejamento estratégico é a chave para abrir portas no varejo

Considerado um dos cinco melhores pa-lestrantes do Brasil, o economista Carlos Hilsdorf foi mais uma atração da 46ª Convenção Estadual Lojista. Em sua palestra, ele falou sobre a neces-sidade de obter conhecimento para abrir novas empresas. O planejamento estratégico, segundo ele, é essencial para avaliar o mercado e perce-ber quais são as chances de o negócio dar certo na prática.

- Não existe empreendedorismo sem plane-jamento. Para iniciar um negócio, é importante fazer plano de negócios e um planejamento es-tratégico, para então encarar o mercado. Se não der certo na teoria, não vai dar certo na prática. Se quebrou na teoria, vai quebrar mais rápido ainda no mercado – avaliou.

De acordo com economista, o cenário de de-semprego atual não deve fazer com que as pes-soas abram novos negócios sem conhecimento.

- O empreendedorismo é uma competên-cia, não nasce do dia para a noite, não basta eu me encontrar em uma situação ruim e criar meu próprio negócio. Isso requer conhecimento do ramo e do setor, networking, apoio, conhe-cimento. O Sebrar sempre lembra que não se empreende por desespero. Estamos em uma era que o conhecimento faz total diferença em qual-quer setor – destacou.

Hildorf lembrou que já se empreendeu muito no mundo sem conhecimento, apenas no tato. Porém, não podemos imaginar que vamos ini-ciar um negócio e virar empreendedores natos.

Quando abre um negócio, se vira empresário. Para ser empreendedor precisa ir atrás de capacitação. economistaCarlos Hilsdorf

CAPA

28 Vitrine Lojista - setembro 2015

Planejamento estratégico foi tema trazido pelo economista Carlos Hilsdorf ao evento

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29setembro 2015 - Vitrine Lojista

em imagens

Convenção ocorreu entre os dias 13 e 14 de agosto

Presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch

Coordenador da 46ªConvenção Estadual Lojista, Marcos Carbone

em imagens

Público visita expositores durante o evento

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30 Vitrine Lojista - setembro 2015

Exposição dos 50 anos da CDL Caxias do Sul

Confraternização durante a abertura ofi cial do evento

Participantes da Convenção aproveitam para fazer network

Seminário SPC contou com bate-papo

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31setembro 2015 - Vitrine Lojista

Grande público prestigiou o segundo dia de evento

Profi ssionais trocaram experiências durante almoço

Grupo Girotondo animou almoço do segundo dia

Encontro do varejo gaúcho ocorreu nos Pavilhões da Festa da Uva

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32 Vitrine Lojista - setembro 2015

Homenagens aos palestrantes

Presidentes de CDLs empossados ofi cialmente durante o evento

Presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, entrega homenagem pelos 50 anos das CDLs São Leopoldo (e) e Caxias do Sul (d)

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NEGÓCIOSECONOMIAJURÍDICO AGENDA

ECONOMIAMomento econômico causm queda das vendas varejistas

JURÍDICOContrato e sua aplicação nas negociações empresariais

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A liberdade de contratar é guiada pela supremacia do bem-estar social e pela função social do contrato. Em regra, prevalece a vontade dos contratantes, baseada no princípio da autonomia privada, no sentido de que às partes é garantido o poder de manifestação con-forme a sua própria vontade.

Todavia, tal manifestação de vontade, nas relações privadas, encontra limites na intervenção que o Estado realiza para garantir os princípios da coletividade. Um exemplo deste dirigismo é a função social do contrato, exposta no artigo 421, do Código Civil.

Em relação às contratações empresariais há inúmeros fatores a se considerar, principalmente porque o direito empresarial possui concepções próprias que não são aplicáveis às demais espécies contratuais.

Uma das razões é justamente porque os contratos em-presariais são celebrados entre partes que possuem idêntico conhecimento técnico da questão, qual seja, a atividade empresária.

Há princípios que são aplicados tanto às contratações civis como às celebradas entre empresários, entre eles o da função social do contrato, o qual, porém, deve ser aplicado não em sua plenitude, mas levando-se em consideração os costumes empresariais.

Presume-se que os contratos empresariais são travados entre iguais, não se podendo falar, portanto, que uma parte seja mais fraca ou vulnerável que a outra, devendo prevalecer a autonomia da vontade das partes e a força obrigatórias das contratações.

Então, como já dito, em que pese a especificidade dos contratos empresariais, há princípios básicos que são atinentes a todas as espécies contratuais, entre eles o da boa-fé objetiva e da função social do contrato, pre-vistos nos artigos 421 e 422, do Código Civil, os quais são plenamente aplicáveis aos negócios jurídicos entre empresários, com as respectivas adaptações visando a-tender às particularidades destes.

Embora a função social do contrato limite a liberdade de contratar, nos contratos celebrados entre empresári-os esta liberdade é ampliada, porém restrita a objeto que não ofenda terceiros.

O Superior Tribunal de Justiça, com brilhantismo, vem decidindo disputas judiciais em contratos empresariais, fazendo a devida diferenciação com contratações civis, limitando a aplicação dos preceitos do Código Civil à análise de cada caso concreto, sob pena de unificar in-devidamente as duas espécies distintas de contratos.

A função social do contrato e sua aplicação nas negociações

empresariais

Mariana Galvan Denardiadvogada especialista em Direito Empresarial do Lamachia Advogados Associados

JURÍDICO

34 Vitrine Lojista - setembro 2015

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Economia

Uma grande mistura de fatores e números impulsiona a retração econômica do Brasil. E gera dificuldades em todos os setores, incluin-do o comércio varejista do Rio Grande do Sul. O consultor de economia da FCDL-RS, Eduardo Starosta, diz que a junção desses ingredientes eleva o custo do dinheiro para consumidores e empresários, fazendo cair o nível de emprego no país e no estado, reforçando o processo de queda das vendas varejistas.

Para o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, o que era desaceleração de crescimento até o ano passado, se transformou em queda efetiva do número de postos de trabalho a partir do início de 2015.

- Em julho, por exemplo, verifica-se que, nos últimos doze meses, um saldo de quase 900 mil vagas de emprego deixou de existir no país. No Rio Grande do Sul, a perda em 12 meses ficou próxima a 54 mil empregos, o que corresponde a 6% do total nacional - destaca Koch.

Um fator que chama a atenção é que as pessoas não ficaram sem reação diante desse quadro. Ao mesmo tempo em que o Rio Grande do Sul perdia 54 mil postos de trabalho, foram registradas ao redor de 30 mil novas microem-presas individuais (MEIs) no Estado.

- Esse último dado nos permite fazer uma conta interessante: subtraindo o número de va-gas fechadas no mercado de trabalho gaúcho no decorrer de 2015 pelo aumento do número de MEIs temos uma desocupação líquida de 24 mil pessoas, o que corresponde a cerca de 0,77% do total da força de trabalho do Estado no fecha-mento de 2014. Considerando o dado original de queda do emprego (54 mil), o percentual fica em 1,74%, o que quer dizer que 98,26% dos em-pregos existentes no final do ano passado con-tinuaram existindo até julho – ressalta Eduardo Starosta.

Vendas do varejo gaúcho

Julho de 2015 representou o décimo mês con-secutivo de queda das vendas do varejo gaúcho. Na avaliação da FCDL-RS, a postura conservado-ra dos consumidores é influenciada por juros do rotativo do cartão de crédito na ordem de 372% ao ano, e do cheque especial que alcançam, em média, 216%.

O fator que mais preocupa a entidade neste momento é que julho apresentou retração em praticamente todas as atividades do comércio. Exceção à regra é o setor de estabelecimentos farmacêuticos, que registrou crescimento de 1,77% na comercialização de produtos.

Difi culdades econômicas causam queda das vendas durante 2015

Segmento que inclui livros, jornais e papelaria registrou redução de 5,96% na comercialização dos artigos

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Economia

Proprietária da Farmácia do Povo, em Cace-qui, Leila Silveira destaca que as vendas de medicamentos se mantêm estáveis em seu es-tabelecimento, ressaltando que os indicadores poderiam ser melhores.

- Para o atual momento econômico do país e do estado, as vendas até que estão satisfatórias – diz.

O setor de materiais de construção, porém, aponta queda robusta de 11,32% na compara-ção de julho deste ano com o mesmo mês de 2014. A atividade do ramo vem registrando grandes oscilações entre crescimento e quedas mensais no decorrer de 2015.

Sócio-diretor da Madeireira Tarumã, de Vi-amão, Valter João da Cunha aponta o aumento dos preços praticados pelos fornecedores como um grande fator para auferir indicadores negati-vos em suas vendas.

- Não conseguimos evitar o repasse dos au-mentos aos produtos que vendemos e isso causa queda nas vendas, pois a população não acompanha a elevação dos preços na compara-ção com sua renda familiar – fala Valter.

Setores enfrentam retração nas vendas

O ramo de veículos e acessórios é um dos que enfrenta maiores dificuldades na comercial-ização. O setor registra reduções significativas de vendas, sendo que a queda, em julho, foi de 21,97%, fechando o décimo mês consecutivo de retração.

O quadro apresentado reflete predominante-mente o comércio de carros novos. Em contra-posição a redução de vendas destes modelos, o mercado de automóveis usados e de autopeças está prosperando. A busca por produtos mais baratos e a opção pela manutenção dos veículos antigos embasam esse comportamento.

Um setor que registra queda de vendas, mas ainda se constitui no segundo gênero mais prós-pero do varejo gaúcho é o de artigos de uso pessoal. Em julho, apurou-se uma redução de 4,37% na comercialização, na comparação com o mesmo mês de 2014. Já em 2015, o segmento registra três meses de crescimento, outros três de queda das vendas e um com estabilidade.

O segmento de informática, material de es-critório e comunicações, por sua vez, contabi-lizou em julho o quarto mês consecutivo de queda de vendas. A retração de 8,66% foi a mais intensa de 2015 e pode ser explicada con-junturalmente pela retração do uso do crédito e alta de preços de vários produtos do ramo, em função das recentes desvalorizações do real.

Mais um segmento que enfrenta queda de vendas nos últimos meses é o que inclui liv-ros, jornais e papelaria. Em julho, registrou-se redução de 5,96% na comercialização dos arti-gos. A retração do setor não é novidade, já ocor-rendo há alguns anos por conta da mudança do perfil do mercado.

A diretora comercial da Livraria e Papelaria Goris, de Gravataí, Danielle Pisoni, lembra que muitos dos produtos que comercializa em sua

Segmento de informática, material de escritório e comunicações contabilizou em julho o quarto mês consecutivo de queda de vendas com retração de 8,66%

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Startup Stock Photos

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Economia

loja são importados e tiveram seus preços au-mentados por causa da elevação do dólar. Se-gundo Danielle, ocorreu uma redução de 30% no valor do ticket médio comercializado, pois os clientes seguem comprando, mas buscam arti-gos de preços mais básicos.

As lojas gaúchas que comercializam móveis e eletrodomésticos registraram queda de 16,03% nas vendas do mês de julho, na comparação com igual período de 2014. Assim, fecharam o oitavo mês consecutivo de retração. Além dos problemas referentes ao crédito, o ramo é af-etado pela diminuição de atividade do mercado imobiliário, também em baixa no atual contexto conjuntural.

O varejo de vestuário e calçados também enfrenta queda de vendas. Em julho, totalizou redução de 15,23% na relação com a base com-parativa. A inviabilização do crédito dos bancos e operadoras de cartão e o inverno com temper-aturas acima do esperado frustraram expectati-vas de vendas mais expressivas.

Os super e hipermercados também contabi-lizam quedas nas vendas desde fevereiro. Os percentuais, entretanto, são mais moderados do que os outros segmentos. Em julho, a retração foi de 4,7%. Além de trabalharem com maior in-tensidade com vendas à vista e crediário próprio, os empresários do setor estão sendo hábeis em adaptar rapidamente as lojas à realidade do mercado, dando destaque a gêneros alimentí-cios de menor ticket médio.

Em meio a série de notícias negativas, uma boa nova dá esperança de fortalecimento da economia do Rio Grande do Sul. O Beltrame Su-permercados, de Santa Maria, pretende abrir, em 2016, uma nova filial, com previsão de gerar 150 novos empregos no município. Segundo um dos sócios do Beltrame, Raymundo Beltrame Neto, a nova filial tem previsão de abertura para o 2º semestre de 2016.

A queda nas vendas também atinge o comér-cio de combustíveis e lubrificantes. Em julho, o setor registrou redução de 11,36% na comer-cialização de produtos. Apesar deste percentual impressionar, de uma maneira geral, o setor está trabalhando em patamares similares a 2014.

A sócia-proprietária do Posto da Figueira, em Viamão, Juliana da Silva Fracasso, aponta que

realmente ocorreu uma redução de consumo na litragem adquirida por cada cliente, mas o ticket médio, em torno de R$ 50,00 vem se mantendo.

Perspectivas para os próximos meses

O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, lembra que o momento atual não permite vis-lumbrar melhorias da atual crise fiscal e política abrangendo o governo federal.

- Entendemos que a melhor saída para os lojis-tas é buscar alternativas de vendas cuja dinâmica independa das variáveis macroeconômicas con-troladas pelo setor público – diz Koch.

O dirigente aponta alguns aspectos impor-tantes para estimular o varejo gaúcho. O primeiro deles é que, apesar da queda do nível de em-prego, mais de 98% dos trabalhadores contabili-zados no final de 2014 continuam em atividade. Outro fato é que com ou sem recessão o nível de empregabilidade no Rio Grande do Sul sempre aumenta entre setembro e dezembro. Em 2015 não será diferente, o que deve alavancar a mel-horia das vendas no último quadrimestre.

A inviabilização de crédito dos bancos e operadoras de cartão e o inverno com temperaturas acima do esperado auxiliaram a queda de vendas no setor de vestuário com redução de 15,23%

Jeff

She

ldon

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II Fórum Nacional do Comércio

27 e 28 de outubro

Distrito Federal

Mérito Lojista da FCDL-RS

3 de dezembro

Porto Alegre

Evento Premiação Qcomércio

8 de dezembro

Porto Alegre

MOVIMENTO COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO.ESSE NEGÓCIO TAMBÉM É SEU.PARTICIPE DA SEMANA DE CAPACITAÇÃOE PREPARE-SE PARA VENDER MAIS.Para valorizar as micro e pequenas empresas, lançamos o Movimento Compre do Pequeno Negócio.

E para ajudar o empreendedor a não perder nenhuma oportunidade neste novo momento, o SEBRAE/RS

preparou a Semana de Capacitação. Uma programação diferenciada com atendimento especial

e atividades gratuitas de 21 a 26 de setembro, nas seguintes cidades e endereços:

• Região Centro – Santa Maria: Praça Saldanha Marinho

• Região Fronteira Oeste – Uruguaiana: Rua XV de Novembro (em frente à Prefeitura)

• Região Metropolitana – Porto Alegre: Largo Glênio Peres

• Região Sul – Rio Grande: Largo Doutor Pio

• Região do Sinos – Novo Hamburgo: Praça do Imigrante

• Região Planalto – Passo Fundo: Praça da Mãe (Av. Brasil)

Faça parte deste Movimento. Cadastre-se no site compredopequeno.com.br

Para informações, ligue 0800 570 0800 ou procure a unidade do SEBRAE/RS mais próxima de você.

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21 a 26 de setembroSEMANA DE CAPACITAÇÃO

AGENDA

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MOVIMENTO COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO.ESSE NEGÓCIO TAMBÉM É SEU.PARTICIPE DA SEMANA DE CAPACITAÇÃOE PREPARE-SE PARA VENDER MAIS.Para valorizar as micro e pequenas empresas, lançamos o Movimento Compre do Pequeno Negócio.

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21 a 26 de setembroSEMANA DE CAPACITAÇÃO

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