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Verdades que nos fazem ser Adventistas da Promessa

BÍBLICASLIÇÕES

4º TRIMESTRE • 2013 • Nº 305

REV ISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS B ÍBL ICAS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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2 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

• A Suficiência da Bíblia:“O que queremos dizer quando afirmamos que a Bíblia é suficiente?

Queremos dizer que a Bíblia é um guia adequado para todas as questões de fé e conduta. As Escrituras nos apresentam toda a verdade que precisamos para a vida e a espiritualidade. Ou como dizem as palavras da Confissão de Fé de Westminster, de 1647 d.C.: ‘Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vido do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela. À Escritura nada se acrescentará em tempo algum, nem por revelações do Espírito, nem por tradições dos homens’”. (MACARTHUR, John (ed.). Pense biblicamente!: recuperando a visão cristã de mundo. São Paulo: Hagnos, 2005, p.27).

• Credo bíblico:“Uma verdadeira visão cristã de mundo começa com a convicção de

que o próprio Deus falou nas Escrituras. Como cristãos, estamos compro-metidos com a Bíblia como sendo a infalível e soberana Palavra de Deus. cremos que ela é fiel e verdadeira de capa a capa, em cada i ou um til (cf. Mt 5.18). As Escrituras, portanto, são o modelo no qual devemos testar todas as outras declarações da verdade”. (Idem, p.25).

• Inspiração não-despersonaliza:“As artes criativas sempre foram um dos principais meios de auto-

-expressão humana. Estamos conscientes de que temos dentro de nós, algo que precisa vir à tona, e lutamos para dar-lhe vida. Para alguns o canal apropriado é a música ou a poesia; para outros, uma das artes vi-suais – desenho, pintura, ou fotografia, cerâmica, escultura, entalhe ou arquitetura, dança ou teatro. É interessante que, dessas manifestações artísticas, a cerâmica é a mais frequente na Bíblia – provavelmente por-que o oleiro era uma figura bem conhecida nas vilas da Palestina. (p. ex.:

15 DE OUTUBRO DE 2013

A suficiência da Bíblia

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Gn 2:7; Sl 8:3; Je 32:17)”. (STOTT, John R. W. A Bíblia: o livro para hoje. 2 ed. São Paulo: ABU, 2007, p.15).

• O Livro sem erros:“Como revelação de Jesus (Mt 5.17; Lc 24.27,44; Jo 5.39; Hb 10.7), a

Bíblia é normativa para toda a estrutura do pensamento cristão. A tarefa do pensador cristão, portanto, deve ser ‘levar cativo todo entendimento à obediência de Cristo’ (cf. 2 Co 10.5), de acordo com o que está revelado nas Sagradas Escrituras. Devemos pensar, bem como viver, de maneira cristocên-trica (Fp 1.21; Gl 2.20).” (GEISLER, Norman. Teologia Sistemática: vol. 1. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, pp.63-64).

• O Livro do cristianismo“Existe uma bem-difundida harmonia de pensamento no cristianismo so-

bre o lugar de importância especial da Bíblia no debate teológico e na devo-ção pessoal. Todas as principais confissões de fé protestantes enfatizam sua centralidade. A autoridade da Bíblia está ligada à ideia de ‘inspiração’ – de alguma maneira, suas palavras comunicam as palavras de Deus, as quais to-dos cristãos consideram ser de imensa importância para as questões da fé.” (MCGRATH, Alister. Teologia pura e simples: o lugar da mente na vida cristã. Viçosa: Ultimato, 2012, p.25).

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4 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

212 DE OUTUBRO DE 2013

• O Batismo no Espírito é para os salvos 1:“... todos os salvos são candidatos ao batismo com o Espírito Santo. Obser-

ve, contudo, que a salvação não é o batismo com o Espírito Santo; este deve seguir-se à salvação. Os discípulos do Senhor, juntamente com as mulheres – Maria e outras (At 1.13,14) – já eram salvos antes do dia do Pentecostes.” (GILBERTO, Antonio (ed.). Teologia Sistemática Pentecostal. 2 ed. Rio de Ja-neiro: CPAD, 2008, p.181).

• O Batismo no Espírito é para os salvos 2:“Em Atos 2.38,39, fica claro que o batismo com o Espírito Santo é des-

tinado a pessoas salvas, membros do corpo de Cristo. Retrocedendo um pouco na leitura, vemos a ênfase: ‘sobre meus servos e minhas servas’ (v.18). E Paulo perguntou aos varões de Éfeso: ‘Recebestes vós já o Espírito San-to quanto crestes?’ (At 19.2). numa demonstração de que o revestimento de poder é subsequente à experiência do novo nascimento. Por isso, Jesus salientou que o mundo não pode receber o Espírito de Deus (Jo 14.17).” (Idem, pp.181,182).

• Condições para o batismo no Espírito Santo:“Em todo o batismo há três condições para que esse ato se realize: um

candidato a ser batizado; um batizador do candidato; e um elemento ou meio em que o candidato vai ser imerso. No batismo de que estamos tratan-do – o batismo com o Espírito Santo –, o candidato é o crente; o batizador é o Senhor Jesus; e o elemento ou meio em que o candidato é imerso é o Espírito Santo.” (Idem, p.191).

• Sinais do batismo no Espírito:“Um esboço rápido mostra as várias maneiras pelas quais esta grande

experiência foi recebida na primeira igreja. Deus é um Deus de variedade infinita, e não devemos pensar que existe qualquer fórmula fixa pela qual o

O batismo no Espírito Santo

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Espírito seja recebido. 1. De repente, enquanto estavam sentados e esperan-do a sua chagada (At 2:1-4) 2.Instântanea e inesperada, enquanto ouviam um sermão (At 10:44-46) 3.Através da oração e da imposição da imposição das mãos dos apóstolos (At 8:14-17; 9:17; 19:6) 4.Através da oração e da fé pessoal do indivíduo que busca (Lc 11:9-13; Jo 7:37-39)”. (DUFFIELD, P.; CLEAVE, Nathaniel M. Van. Fundamentos da Teologia Pentecostal: volume 2. 2 ed. São Paulo: Quadrangular, 2000, pp.79-80).

• Após a salvação:“A experiência de batizado no Espírito é uma obra do Espírito distinta

daquela de regeneração (...). Em três de cinco circunstâncias (Samaria, Da-masco, Éfeso), pessoas que haviam tido uma experiência identificável com o Espírito já eram crentes. Em Cesaréia, aquela experiência foi simultânea a fé salvífica em Cristo. Em Jerusalém, aqueles que receberam-no já eram crentes em Cristo, muito embora seja difícil (ou mesmo desnecessário) determinar com absoluta precisão o momento em que nasceram de novo no sentido do Novo Testamento”. (PALMA, Anthony. O batismo no Espírito Santo e com fogo. 4 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.50).

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6 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

19 DE OUTUBRO DE 2013

3• O que é o batismo?:“A palavra ‘batismo’ simplesmente é uma transliteração da palavra grega

baptisma, cuja forma verbal é baptizo. O significado primário da palavra é ‘imersão’ ou ‘submersão’. Logo, o batismo literalmente é, no caso do batismo pela água, pôr debaixo da água”. (WILLIAMS, J. Rodman. Teologia sistemáti-ca: uma perspectiva pentecostal. São Paulo: Vida, 2011, p.935).

• Batismo, um sinal:“O batismo é um sinal da limpeza no perdão, do lavar na regeneração, de

ser sepultado com Cristo, e assim por diante. Agostinho define (...) como ‘um sinal visível de uma coisa sagrada’. O batismo é verdadeiramente um sinal vi-sível da graça sagrada e invisível de Deus em todos os aspectos da graça e da salvação. O batismo não produz o perdão dos pecados nem algo semelhante, mas aponta com firmeza nessa direção.” (Idem, p.937).

• Tradição batismal 1:“É possível que a prática da imersão esteja relacionada ao rito do batismo

do prosélito. Pouco antes do aparecimento de João Batista, surgiu no juda-ísmo a prática de não apenas exigir a circuncisão dos prosélitos gentios, mas também, por causa da impureza aos olhos dos judeus, sua imersão total na água. João Batista foi além do batismo do prosélito gentio porque também exigiu o batismo dos seguidores judeus.” (Idem, p.940).

• Tradição batismal 2:“Portanto, é bem provável que João tenha seguido a mesma prática de

imersão e que os discípulos de Jesus tenham feito o mesmo. Não há nenhu-ma sugestão na Bíblia de que a prática da imersão não tenha continuado em Atos e na igreja primitiva”. (WILLIAMS, J. Rodman. Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal. São Paulo: Vida, 2011, p.940).

O batismo nas águas

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• O reformador Zuínglio e o batismo:“Os sacramentos são dados como testemunho público da graça que está

previamente presente em todo indivíduo. Assim, o batismo é administrado na presença da igreja àquele que, antes de recebê-lo, confessou a religião de Cristo ou tem a palavra da promessa, pela qual se sabe que pertence à igreja. É por isso que, quando batizamos um adulto, perguntamos se ele crê. E apenas se ele responder ‘sim’ é que recebe o batismo. A fé, portanto, não é concedida pelo batismo, ela já estava presente antes de ele ser batizado”. (OLSON, Roger E. História da teologia cristã: 2 000 anos de tradição e refor-mas. São Paulo: Vida, 2001, p.415).

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8 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

26 DE OUTUBRO DE 2013

4• A Ceia é o partir do pão:“O partir do pão: A expressão remonta à reunião no cenáculo (...) [na ceia

com Jesus] (Mt 26.26). Algumas semanas depois, após a morte de Jesus, sua ressurreição e a vinda do Espírito Santo, umas 3 mil pessoas se entregaram ao Senhor e foram batizadas. Desse momento em diante, ‘se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações’ (At 2.42). ‘O partir do pão’ com toda a probabilidade significava a ceia do Senhor”. (WILLIAMS, J. Rodman. Teologia sistemática: uma perspectiva pentecostal. São Paulo: Vida, 2011, p.953).

• A Ceia é a ‘páscoa’ dos cristãos:“A páscoa cristã: Paulo escreve aos coríntios: ‘Cristo, nosso Cordeiro pas-

cal, foi sacrificado’ (1 Co 5.7), o que estabelece, com vívida simplicidade, que a ceia do Senhor – sendo Cristo o Cordeiro pascal – é a Páscoa cristã. Assim, a ceia do Senhor é a extensão e o cumprimento da Páscoa judaica. A estreita conexão de Jesus com a Páscoa é percebida no fato de que a ceia do Senhor foi basicamente uma refeição pascal [Lc 22.7,8].” (Idem, pp.954-955).

• Na mesa com Cristo:“A mesa do Senhor [lemos em 1Co 10.21], (...) [ no versículo], Paulo está

se referindo particularmente ao ato de sentar-se à mesa de um templo pa-gão, onde a comida foi sacrificada aos ídolos – logo, demônios –, para mais tarde se sentar e participar da mesa do Senhor. O Senhor é o anfitrião de sua ceia e convida seus seguidores a participar de sua mesa. A mesa do Senhor e a dos demônios não têm absolutamente nada em comum”. (Idem, p.955).

• Um resumo da ceia do Senhor:“... a) É um ato de obediência ao mandamento do Senhor Jesus. (1

Co 11:23,24). b) É um memorial à morte expiatória e ao sangue derra-mado de Jesus (1 Co 11:24; Lc 22:19). c) É uma proclamação, um ato de

A ceia do Senhor

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confissão, pela igreja, da fé na eficácia da obra expiatória de Cristo (...) (1 Co 11:26). d) É uma afirmação da expectativa da volta de Cristo para concluir sua obra redentora (...) (1 Co 11:26). e) É uma experiência de comunhão com o Senhor, na qual cada participante recebe pela fé a for-ça e a benção de sua ligação com o Salvador (...) (1 Co 10:16). f) É uma comunhão (koinonia) de crentes à mesa do Senhor e uma declaração da unidade do corpo de Cristo (1 Co 10:17)”. (DUFFIELD, P.; CLEAVE, Natha-niel M. Van. Fundamentos da Teologia Pentecostal: volume 2. 2 ed. São Paulo: Quadrangular, 2000, p.247).

• O reformador Zuínglio e a Ceia do Senhor:“Para Zuínglio, nós, os seres humanos, precisamos de palavras e ce-

rimônias como essas, que nos ajudem a lembrar da obra de Cristo e da nossa fé e a proclamá-las. Para Zuínglio, a ceia do Senhor é refeição me-morial na qual o corpo de Cristo na terra – a igreja – relembra a sua mor-te. O conceito zuingliano da ceia do Senhor tornou-se teoria geralmente aceita pelos anabatistas e, posteriormente, pelos batistas e outros pro-testantes independentes da Inglaterra e da América do Norte”. (OLSON, Roger E. História da teologia cristã: 2000 anos de tradição e reformas. São Paulo: Vida, 2001, pp.415,417).

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10 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

2 DE NOVEMBRO DE 2013

5• Receita da Bíblia:“Na Bíblia Sagrada temos uma lista de animais, aves, peixes e répteis

que servem como alimento e outra lista dos chamados imundos. Essa lista se repete duas vezes. Uma no Livro de Levítico, capítulo 11, outra no Livro de Deuteronômio, capítulo 14:1-21. As duas listas são bastantes parecidas, com pequenas diferenças. De maneira geral, elas têm o mes-mo objetivo, e uma – no caso a de Deuteronômio – reafirma a outra”. (Doutrina: sábado e abstinência. São Paulo: Gráfica e Editora A voz do Cenáculo, 2011, p.61).

• Abstinência e soberania:“Deus fez essa distinção [entre animais limpos e impuros] com base em sua

soberania, e ponto. O Deus da Bíblia, que possui santidade perfeita (Lv 11:44) e que detém soberania absoluta (Dt 14:2), alistou para o seu povo, também de forma soberana, ‘as carnes proibidas’ e ‘as carnes permitidas’ para o con-sumo (Lv 11.44).” (Idem, p.66).

• Abstinência e santidade:“Todo o livro de Levítico onde encontramos a instituição da dieta do

povo de Deus foi escrito com ‘o objetivo singular de convocar o povo de Deus para a santidade pessoal’. Todo o povo é conclamado a viver de um modo santo, que, com base em Levítico, é integral: envolve todos os as-pectos do comprometimento pessoal, familiar, social e inclusive aquilo que comemos.” (Idem, pp.67,68).

• Abstinência e santidade 2:“Veja que a Bíblia, sem rodeio algum, apresenta a santidade com o ra-

zão das leis alimentares: Eu sou o Senhor vosso Deus. Portanto, santificai--vos e sede santos (...). Sede santos, porque Eu sou santo (Lv 11:44). A san-tidade do povo de Deus é definida pela obediência a Ele, quem se alimenta

A dieta bíblica

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corretamente, isto é, de acordo com o que Ele soberanamente obedeceu, com certeza O agrada”. (Idem, p.69).

• Tradição alimentar:“Mesmo depois da ascensão de Jesus, os discípulos continuaram reconhe-

cendo a validade das leis alimentares, o que mostra que Cristo não as aboliu. Isso pode ser comprovado pela visão de Pedro em Atos capítulo 10 (...). Para aqueles que gostam de afirmar que Jesus aboliu as leis alimentares quando esteve entre nós, esta resposta de Pedro é no mínimo estranha [quando respondeu ao Senhor: ‘nunca comi nada imundo’]. Será que Jesus disse para todo mundo que não precisava mais seguir estas leis e esqueceu-se de avisar o líder da igreja?! Por que até este momento Pedro continuava abstinente? A resposta é clara: as leis continuam valendo”. (Idem, p.75).

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12 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

9 DE NOVEMBRO DE 2013

6• Orando pelos enfermos:“Quando os presbíteros chegam, eles devem orar (epi) aquele que está

doente. No grego bíblico, apenas aqui proseuchomai (façam oração) é segui-do por epi: isto pode indicar simplesmente posição física, mas pode também subentender que as mãos eram impostas sobre a pessoa doente (veja Mt 19.13). Esta oração deve ser acompanhada de ‘unção com óleo’ – provavel-mente na mesma hora da oração (...), mas também é possível que seja um ato preliminar à oração”. (MOO, Douglas J. Tiago: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1990, p.175,176).

• Só os presbíteros podem ungir!:“O papel específico dos ‘presbíteros’ como sendo daqueles que ‘ungem

com óleo’, sugere que Tiago acreditava que esse ato tem uma importância religiosa especial. Embora o óleo fosse muito usado para fins medicinais no mundo greco-romano (cf. Lc 10.32,33), referências à unção com óleo pre-sentes no Novo Testamento, ao lado de orações pelos enfermos (somente nesta passagem e em Mc 6.13), não indicam que esse ato tivesse o propó-sito de ser uma terapêutica medicinal. Provavelmente Tiago esteja dizendo que ungir com óleo tenha um simbolismo religioso, não sendo meramente um ponto de contato físico para a fé de alguém”. (ARRINGTON, French; STRONSTAD, Roger. Comentário bíblico pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1688).

• Unção tradicional:“Duas passagens no Novo Testamento abordam a questão da unção

com óleo. Marcos 6.13 reporta ao ministério de Cristo (...). Tiago 5.14 es-boça a prática da unção com óleo aos enfermos da igreja pelos presbíteros (...). Esse tema recebeu pouca atenção nos primórdios da igreja. Rituais para a unção de enfermos podem ser encontrados somente a partir do

A unção com óleo

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oitavo século”. (LOPES, Hernandes Dias. Tiago: transformando provas em triunfo. São Paulo: Hagnos, 2006, pp.126,127).

• O reformador Lutero e a cura divina:“Lutero, que negou o dom da cura para o seu tempo, viveu para ver seu

amigo Myconius ser milagrosamente levantado do leito de morte através de sua oração de fé. Quando Lutero ouviu que seu amigo Myconius estava morrendo, ele caiu de joelhos e orou: ‘Ó Senhor, meu Deus, não! Não to-mes agora o nosso irmão Myconius para Ti. Tua causa ainda precisa dele. Amém’”. (Idem, p.132).

• Deus responde a oração de Lutero:“Então Lutero levantou-se e escreveu: ‘Não há razão para temer, meu que-

rido Myconius, o Senhor não permitirá que você morra agora’. Essa carta levantou Myconius do leito da enfermidade de forma milagrosa. A oração de Lutero foi a oração da fé, a oração que pede sem jamais duvidar. Em 1545 Lutero escreveu instruções sobre a oração por enfermos, mostrando sua con-fiança no poder de Deus para curar”. (Idem, p.132,133).

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14 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

16 DE NOVEMBRO DE 2013

7• Prazer legal:“Paulo tinha prazer na lei de Deus. A expressão ‘homem interior’ poderia

ser traduzida por ‘do fundo do meu coração’. Emanando das profundezas de sua alma, Paulo tinha um grande amor pela lei de Deus. Seu homem interior, a parte que ‘se renova de dia em dia’ (2 Co 4.16) e está sendo fortalecida com poder, mediante o Espírito de Deus (Ef 3.16), ressoava com a lei de Deus”. (MACARTHUR, JOHN. O evangelho segundo os apóstolos: o papel da fé e das obras na vida crista. São José dos Campos: Fiel, 2011, pp.176-177).

• Uma vida justa:“Qual é a justiça para a qual os cristãos são chamados? É a justiça interna

e profunda do coração em que o Espírito Santo escreveu a Lei de Deus. É o novo fruto exibido na nova árvore, a nova vida brotando da nova nature-za. Não temos liberdade, portanto, para tentar esquivar-nos às exigências superiores da Lei nem nos desviar delas”. (DUDLEY, Timothy. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. São Paulo: Vida, 2006, pp.247-248).

• Lei cristã:“A Lei ainda é um compromisso para os cristãos? A resposta é: ‘Sim e

não’. ‘Não’, denotando que nossa aceitação diante de Deus não depende dela. Em sua morte, Cristo cumpriu totalmente as exigências da Lei, de forma que estamos libertos dela. Ela não tem mais nenhuma alegação sobre nós. ‘Sim’, significando que nossa nova vida é ainda uma escravidão. Nós ainda ‘servimos’. Ainda somos escravos, embora exonerados da Lei. Mas o motivo e os meios de nosso serviço foram alterados”. (Idem, p.248).

• Lei cristã 2:“Por que servimos? Não porque a Lei é nosso amo e devemos obe-

decer a ela, mas porque Cristo é nosso esposo e ele deseja que assim o

A atualidadeda lei

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façamos. Não porque a obediência à Lei leva à salvação, mas porque a salvação leva à obediência à Lei. A Lei diz: ‘Faça isso, e você viverá’. O Evangelho diz: ‘Você vive, portanto faça isso’. O motivo para a obediên-cia foi modificado”. (Idem).

• Livres para obedecer:“A liberdade cristã não é incoerente com a Lei, como também o amor

não o é. É verdade que os cristãos não estão ‘sob a Lei’, pois nossa sal-vação não depende da obediência à Lei. Isso, contudo, não nos libera da obrigação de guardar a Lei. A liberdade com a qual Deus nos fez livres não é a liberdade para quebrar a Lei, mas a liberdade para guarda-la”. (Idem, pp.248,249).

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16 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

23 DE NOVEMBRO DE 2013

8• A importância do sábado:“A santificação do dia do Senhor não se originou com a igreja nem atra-

vés de um gênio humano benevolente, mas na mente de Deus, o Criador, que o instituiu para o bem da sociedade humana. A não observância deste mandamento equivale a não observância de qualquer outra ordenança, como matar, adulterar, dizer falso testemunho ou cobiçar”. (REIFLER, Hans Ulrich. A ética dos dez mandamentos: um modelo de ética para os nossos dias. São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 87)

• O sábado no Novo Testamento:“Fazer o bem, salvar de um perigo, recuperar a vida, sarar o doen-

te e alimentar o jumento (Lc 13.15, 16) são equivalentes positivos do quarto mandamento no Novo Testamento. Assim, o sábado torna-se o verdadeiro dia de alívio para o jumento que se desprende da manjedoura para beber e libertação para a mulher que havia sido presa por Satanás durante dezoito anos. O caminho para o cumprimento do quarto man-damento não é o legalismo proposto pelo farisaísmo nem a libertinagem praticada pelo antinomismo, mas a fé que atua pelo amor (Gl 5.6), o ser nova criatura (Gl 6.15) e o guardar as ordenanças de Deus (I Cor 7.19)”. (Idem, pp. 91-92).

• Jesus e o sábado:“Jesus honrou e reconheceu o sábado, mas, ainda mais importante do que

isso, ele identificou-se como o Senhor do sábado. Como o Senhor do sábado, ele estabeleceu ter sido o sábado criado para o homem, não o homem para o sábado”. (Mohler Jr., R. Albert. Palavra do fogo: como ouvir a voz de Deus nos dez mandamentos. São Paulo: Cultura Cristã, 2010, p.68).

• Um mandamento universal e não apenas para Israel:“Geerhardus Vos afirmou que o mandamento está na própria criação,

O dia de descanso

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como evidenciado em Gn 2, e o sábado deve ser um padrão de lei moral para todos os povos, em todas as épocas e em todos os lugares – seis dias de trabalho, um dia de descanso”. (Idem, p.66).

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18 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

30 DE NOVEMBRO DE 2013

9• Três dias e três noites:“Ora, o Senhor diz que o Filho do homem [...] semelhantemente, ficará

no coração da terra, na sepultura, durante três dias e três noites. A lição central consiste em que, como Jonas fora tragado pelo monstro marinho, assim ele, Jesus, seria tragado pela terra; e como Jonas fora libertado de seu encarceramento, assim também o grande Antítipo de Jonas sairia da sepultura”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Ma-teus: vol. 2. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.45).

• Jesus e a Páscoa:“Há uma estreita relação de entre a antiga páscoa dos judeus e morte de

Jesus. [...] Jesus morreu por ocasião da celebração desta importante festa. A Páscoa era a primeira festa do calendário judaico. Acontecia no mês abibe ou Nisã (Dt 16:1). Era celebrada todo ano, no dia catorze do primeiro mês, ao entardecer (Lv 23:5). Fica bem evidente que, quando Jesus foi crucifica-do, a Páscoa oficial, ou seja, a de Jerusalém, ainda não havia acontecido [...] O dia chamado de “preparação da Páscoa” era o dia em que os cordeiros eram mortos [...] Portanto, em suma, podemos afirmar que Jesus foi cru-cificado na tarde do dia 14 de abibe”. (O doutrinal: nossa crença ponto a ponto. São Paulo: GEVC, 2012, pp.272,275).

• O dia da ressurreição:“No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Ma-

dalena e a outra Maria foram ver o sepulcro (Mt 28:1;cf.Mc 16:2; Lc 24:1-2; Jo 20:1). As expressões “no findar do sábado” e “ao entrar o primeiro dia da semana” devem ser bem entendidas. Revelam o momento em que as mulheres foram ver o sepulcro e não o momento da ressurreição de Jesus, pois, quando elas chegaram lá, ele não estava mais ali, ressuscitou

Os dias da morte e da ressurreição

de Jesus

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como havia dito (Mt 28:6). Jesus já havia ressuscitado, o que significa que isto aconteceu antes do “findar do sábado” e do “entrar do primeiro dia da semana” [...] ou seja, exatamente, um pouco antes do pôr-do-sol do sábado, conforme cremos”. (Idem, pp.279-280).

• Jesus ressuscitou num domingo?“O que nos dá mais certeza [de que Jesus ressuscitou no sábado, mas se

revelou a Maria Madalena somente no domingo] é o texto grego. Nele, há uma conjunção adversativa (...), entre as sentenças “Havendo Jesus ressus-citado” e “na madrugada do primeiro dia da semana, apareceu...”. Uma conjunção adversativa tem como função firmar uma divergência de sentido entre duas sentenças. Fica muito claro pelo texto grego que “a madrugada do primeiro dia da semana” diz respeito, não ao dia da ressurreição (que aconteceu no final do sábado), mas ao dia do aparecimento de Jesus a Maria Madalena. A conjunção adversativa entre as sentenças não deixa dú-vidas quanto a isso”. (Idem, p.280).

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20 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

7 DE DEZEMBRO DE 2013

10• Do que o homem é formado?:“[...] a natureza humana é uma unidade corpo+espírito, que recebe o

nome de alma: “Formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra (adamah, corpo) e soprou nele o fôlego da vida (ruah, espírito), e ele se tornou alma vivente (nepesh, alma)”, diz Gênesis (2:7). Creio que assim a Bíblia descreve o ser humano: corpo+espírito= alma”. (Kivtz, Ed René. O livro mais mal hu-morado da Bíblia: a acidez da vida e a sabedoria do Eclesiastes. São Paulo: Mundo Cristão, 2009, p. 64).

• Alma encarnada? Não!:“Wheeler Robinson diz que a ‘ideia hebraica de personalidade é um corpo

vivente e não uma alma encarnada. O hebraico não possui uma palavra para corpo: nunca se precisou dela, já que o corpo era o homem’. O ser humano é um composto unitário entre elemento material [corpo ou matéria] e outro, imaterial [o folego de vida soprado por Deus]”. (Idem).

• A ideia de uma “alma imortal”É grega e não cristã: “Muitos cristãos ocidentais – e muitos não cristãos

– acreditam que o cristianismo tem se deixado contaminar por uma versão amenizada do pensamento de Platão. Uma grande quantidade de hinos e poemas cristãos revela uma tendência ao gnosticismo. A espiritualidade ‘de passagem’ (como na canção espiritual que diz: ‘Este mundo não é meu lar/ eu estou apenas ‘de passagem’), embora tenha, é claro, algumas afinidades com o cristianismo clássico, estimula uma atitude gnóstica: o mundo criado é, na melhor das hipóteses, um lugar irrelevante, escuro, perverso e sombrio, onde as almas imortais, que existiam originalmente em uma esfera diferente, aguardam ansiosamente o momento de retornar a ela, tão logo isto lhes seja permitido”. (WRIGHT, N. T. Surpreendido pela esperança. Viçosa: Ultimato, 2009, p.106).

A mortalidadeda alma

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• A Bíblia não ensina que o ser humano possui uma “alma imortal”:“Há uma grande diferença entre a crença na ressurreição e a crença em

uma “alma imortal”. Os filósofos platônicos acreditavam que todos os seres humanos tinham um elemento imortal dentro deles, normalmente conheci-do como “alma”. No Novo testamento, no entanto, “imortalidade” é algo que somente Deus possui por natureza”. (Idem, p.177).

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22 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

14 DE DEZEMBRO DE 2013

11• O sono:“O sono é a cessação da atividade. Quando uma pessoa morre, acabam-

-se suas atividades. Não existe vida humana pós-morte, como já foi dito, a Bíblia enxerga o ser humano de forma integral. Este morre, portanto, em sua totalidade [não fica nenhuma alma vagando por aí no ar como um Gas-parzinho]. O ser humano não tem uma alma imortal, que continua existindo fora do seu corpo, depois do seu falecimento. Atualmente existe muita confusão com relação a este assunto”. (O doutrinal: nossa crença ponto a ponto. São Paulo: GEVC, 2012, p.266).

• Espírito desincorporado?“Na visão bíblica do estado dos mortos, não se admite o fato da existência

de alguém com um espírito desincorporado. Não existe vida humana extra-corpórea. Esse é o ensino da Bíblia [...] A pessoa que morre não faz mais pro-jetos, não pensa, não arquiteta; sua memória permanece no esquecimento. Ao dormir, torna-se inoperante, inativa. Fica assim, na sepultura, até o dia da ressurreição [Ec 9:5; Sl 146:4; Sl 6:5] Jesus disse que é dos sepulcros que os mortos ressurgirão (Jo 5:28)”. (Idem, p. 266).

• A morte de acordo com a Bíblia:“A morte dos crentes é, com frequência, comparada ao dormir [...] A ex-

pressão tem por base a terminologia do Antigo Testamento com referencia a morte (Gn 47.30; 2 Sm 7.12). A comparação que se faz da morte com o sono é especialmente apropriada ao subtender não somente repouso do trabalho, mas também o glorioso despertar que os crentes esperam [...]”. (HENDRIK-SEN, William. Comentário do Novo Testamento: 1 e 2 Tessalonicenses, Colos-senses e Filemon. São Paulo: Cultura Cristã, 2007, pp. 129-130).

O destino dos mortos

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• Amilenismo:“Os amilenistas não acreditam na literalidade deste período [o milênio].

Entendem-no como um longo período, sem número de anos determinado, que começou no início da Era Cristã e deverá estender-se até a volta de Jesus, e se refere à habitação de Cristo no coração dos crentes”. (O que cremos: nossas crenças ponto a ponto. Revista para estudos na Escola Bíblica das igrejas Adventistas da Promessa, 2010, p.98). [Nesta visão] “A igreja, então, é herdeira as promessas feitas à nação de Israel. Por necessidade, o cumprimento dessas profecias acontecerá num sentido espiritual e não lite-ral. Isso inclui a menção do milênio em Apocalipse 20”. (FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica, e apologética para o con-texto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007, p.1103).

• Pós-milenismo:“A escatologia pós-milenista, como o nome sugere, afirma que o milênio

ocorrerá antes da segunda vinda de Cristo. O reino de Deus simbolizado pelo milênio de apocalipse 20, será realizado por meio do sucesso da pregação do evangelho e das missões a todos os povos da terra. O evangelho será disseminado no mundo inteiro e a maior parte da raça humana será salva. Os princípios éticos da Escritura se tornarão a base da lei e da sociedade. A tecnologia e a base cristã da sociedade capacitarão a humanidade a resolver os problemas da pobreza, fome, crime etc. A natureza será restaurada, a po-luição vencida e a capacidade produtiva da terra será plenamente alcançada. Ninguém carecerá de alimentação, abrigo e roupa”. (Idem, p.1104).

• Pré-milenismo pré-tribulacionista ou dispensacional:“Foi desenvolvido na Inglaterra, em meados do século XIX [...] Essa teo-

logia tem sido promovida por muitos pregadores populares, entre eles, C. I. Scofield. Um das doutrinas que mais se destacam no dispensacionalismo é a ideia do arrebatamento pré-tribulacional da igreja [difundida como o rapto

1221 DE DEZEMBRO DE 2013

O milênio no céu

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24 Comentários Adicionais – 4º Trimestre de 2013

secreto da igreja]. Em linhas gerais, esta posição declara que Cristo virá para a sua igreja, depois ele virá com sua igreja. O primeiro estágio da vinda de Cristo é chamado de arrebatamento; o segundo é chamado de revelação, e a ênfase recai sobre a iminência do arrebatamento secreto da igreja, que ocorrerá antes da grande tribulação”. (Idem, pp. 1107-1109).

• O milênio para os promessistas:“Nós, porém, cremos que o milênio terá início com a segunda vinda

de Cristo e não será na terra, mas no céu. A Escritura não deixa dúvidas quanto ao tempo da primeira ressurreição. Ela acontecerá por ocasião da volta de Cristo (I Cor 15:33). É só a partir daí que os salvos começarão a reinar com Cristo (Ap 20:6). Primeiro, durante o milênio, no céu, e, depois disto, na terra (Ap 21:1-2), onde o próprio Deus morará com os salvos (Ap 21:3). Mil anos no céu é o tempo de paz e descanso que Deus reservou para aqueles que aceitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador e a ele permaneceram leais até o fim”. (Lições Bíblicas: revista para estudos na Escola Bíblica, n.293, 2010, p. 100).

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1328 DE DEZEMBRO DE 2013

O lugar das crianças no reino

• Crianças e o Reino:“As crianças podem e devem ser trazidas a Cristo. Na cultura grega e

judaica, as crianças não recebiam o valor devido, mas no Reino de Deus elas não apenas são escolhidas, mas também são tratadas como modelo para as demais que querem entrar”. (LOPES, Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. São Paulo: Hagnos, 2006, p.448).

• Jesus e as crianças:“Não é a primeira vez que Jesus demonstra amor as crianças. Ele diz que

quem recebe uma criança em seu nome é o mesmo que receber ele próprio (9:36, 37). Jesus afirma, de outro lado, que fazer uma criança tropeçar é uma atitude gravíssima (9.42). Agora, Jesus acolhe as crianças, toma-as em seus braços, ora por elas, impõe as mãos sobre elas e as abençoa”. (Idem, p. 450).

• Oração com ternura:“O Mestre toma a primeira criança em seus braços e coloca a sua mão na

cabeça do infante. Então, com ternura – ou fervor – ele a abençoa por meio de uma oração valiosa ao Pai, para que seu favor seja derramado sobre ela [...] Enquanto ele faz isto, o seu coração está cheio de compaixão e amor pelos pequeninos [...] Essa deve ter sido uma cena muito impressionante, confortadora e memorável”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Marcos. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 489).

• E quando as crianças crescerem?:“Que coisa maravilhosa é, quando os pais crentes podem dizer aos seus

filhos, que agora alcançaram a idade do entendimento: “Pense nisto, meu filho: quando você era apenas um bebezinho, Jesus o tomou em seus braços e o abençoou. Você já era alvo do seu amor, e ele tem estado com você desde então. E, agora, qual a sua resposta?”. (Idem).

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O Evangelho

Ele mudou a história. . O mundo viu a luz.

Sua história impactou o mundo A luz de Jesus.

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