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Apresentação de caso clínico (fictício) no seminário de integração do curso de medicina da UnP
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UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 20102
Ana Paula dos Reis Maia
Ana Paula Peres Martins
Arabella Barros de Melo
Kamilla Nayara da Silva Miranda
Larissa Alves Bezerra Borges
Lise Anne Guimaratildees Moreira
Maylee Beatriz Rego Chaves
Morgana Gurgel de O Cerqueira
Wylia Gurgel de Medeiros
UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 20102
Abdome Agudo
ldquoPaciente de 27 anos feminina relata que haacute 2 dias comeccedilou
com falta de apetite associada aacute dor abdominal tipo aperto
localizada na regiatildeo do epigaacutestrio Teve com 24 horas dos
sintomas vocircmitos o que a fizeram procurar o PS
Na avaliaccedilatildeo inicial apresentava TC 379c pulso 100bpm TA
100x60mmHg hipocorada(++4) postura antaacutelgica devido aacute
dor abdominal Anicteacuterica ausculta caacuterdio-pulmonar normais
Abdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso com dor
mais intensa na fossa iliacuteaca direita( ponto de Mc Burney) e
descompressatildeo brusca positiva Sentia tambeacutem dor ao palpar
o flanco esquerdo referida na fossa iliacuteaca direita Os ruiacutedos
hidroaeacutereos eram diminuiacutedos Toque retal e vaginal sem
anormalidades
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico atendente
decide por solicitar exames complementares e avaliaccedilatildeo do
cirurgiatildeo de sobreaviso
exames
hb 12 gdl
ht 34
Leucograma 12800mm3 80 segmentados 0 eosinoacutefilos
4 bastotildees
EAS piuacuteria ( 6campo)
bHCG negativo
USG de abdome difiacutecil visualizaccedilatildeo por excesso de gases
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica Este
afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome
O cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuterio
Como natildeo havia radiologista no horaacuterio (sexta-feira noturno)
a paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo
analgeacutesica e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele
momento com sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo
(80x50mmHg) Na palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direita
Encaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo
confirma abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A
famiacutelia decide processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio
meacutedico
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA
Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl
Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)
Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3
80 segmentados (55 ndash 65) segmentados
0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)
4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees
EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)
bHCG negativo -
USG de abdome difiacutecil
visualizaccedilatildeo par excesso de gases
-
Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento
biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo
Professor Ceacutesar Luis Reichert
Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)
Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)
EXAMES
ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de
aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel
associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente
com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias
DefiniccedilatildeoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml
5 a 10
Wylia
Gurg
el de M
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Wylia
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE
CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419
gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologia
ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo
Abdome Agudo
sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck
Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute
um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos
os processos patoloacutegicosrdquosup1
Localizaccedilatildeo anatocircmica
Natureza
progressatildeo da dor
Wylia
Gurg
el de M
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ClassificaccedilatildeoW
ylia
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Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Wylia
Gurg
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os
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
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os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic
le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
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M
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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G
M
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ira
Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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ses18072jpggtLis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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G
M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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M
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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M
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
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el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
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FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
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AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
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Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ana Paula dos Reis Maia
Ana Paula Peres Martins
Arabella Barros de Melo
Kamilla Nayara da Silva Miranda
Larissa Alves Bezerra Borges
Lise Anne Guimaratildees Moreira
Maylee Beatriz Rego Chaves
Morgana Gurgel de O Cerqueira
Wylia Gurgel de Medeiros
UNIVERSIDADE POTIGUAR - MEDICINA 20102
Abdome Agudo
ldquoPaciente de 27 anos feminina relata que haacute 2 dias comeccedilou
com falta de apetite associada aacute dor abdominal tipo aperto
localizada na regiatildeo do epigaacutestrio Teve com 24 horas dos
sintomas vocircmitos o que a fizeram procurar o PS
Na avaliaccedilatildeo inicial apresentava TC 379c pulso 100bpm TA
100x60mmHg hipocorada(++4) postura antaacutelgica devido aacute
dor abdominal Anicteacuterica ausculta caacuterdio-pulmonar normais
Abdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso com dor
mais intensa na fossa iliacuteaca direita( ponto de Mc Burney) e
descompressatildeo brusca positiva Sentia tambeacutem dor ao palpar
o flanco esquerdo referida na fossa iliacuteaca direita Os ruiacutedos
hidroaeacutereos eram diminuiacutedos Toque retal e vaginal sem
anormalidades
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico atendente
decide por solicitar exames complementares e avaliaccedilatildeo do
cirurgiatildeo de sobreaviso
exames
hb 12 gdl
ht 34
Leucograma 12800mm3 80 segmentados 0 eosinoacutefilos
4 bastotildees
EAS piuacuteria ( 6campo)
bHCG negativo
USG de abdome difiacutecil visualizaccedilatildeo por excesso de gases
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica Este
afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome
O cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuterio
Como natildeo havia radiologista no horaacuterio (sexta-feira noturno)
a paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo
analgeacutesica e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele
momento com sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo
(80x50mmHg) Na palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direita
Encaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo
confirma abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A
famiacutelia decide processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio
meacutedico
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA
Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl
Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)
Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3
80 segmentados (55 ndash 65) segmentados
0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)
4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees
EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)
bHCG negativo -
USG de abdome difiacutecil
visualizaccedilatildeo par excesso de gases
-
Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento
biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo
Professor Ceacutesar Luis Reichert
Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)
Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)
EXAMES
ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de
aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel
associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente
com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias
DefiniccedilatildeoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml
5 a 10
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE
CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419
gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologia
ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo
Abdome Agudo
sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck
Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute
um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos
os processos patoloacutegicosrdquosup1
Localizaccedilatildeo anatocircmica
Natureza
progressatildeo da dor
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
ClassificaccedilatildeoW
ylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic
le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
lthttpwwwehealthconnectioncomadamdocgraphicsimage
ses18072jpggtLis
e A
nne
G
M
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ira
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
nne
G
M
ore
ira
Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
nne
G
M
ore
ira
Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
nne
G
M
ore
ira
Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
nne
G
M
ore
ira
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
e A
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G
M
ore
ira
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
htt
p
ww
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
AC
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UG
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CH
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rsquoS
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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Nayara
S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
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Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
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22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
ldquoPaciente de 27 anos feminina relata que haacute 2 dias comeccedilou
com falta de apetite associada aacute dor abdominal tipo aperto
localizada na regiatildeo do epigaacutestrio Teve com 24 horas dos
sintomas vocircmitos o que a fizeram procurar o PS
Na avaliaccedilatildeo inicial apresentava TC 379c pulso 100bpm TA
100x60mmHg hipocorada(++4) postura antaacutelgica devido aacute
dor abdominal Anicteacuterica ausculta caacuterdio-pulmonar normais
Abdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso com dor
mais intensa na fossa iliacuteaca direita( ponto de Mc Burney) e
descompressatildeo brusca positiva Sentia tambeacutem dor ao palpar
o flanco esquerdo referida na fossa iliacuteaca direita Os ruiacutedos
hidroaeacutereos eram diminuiacutedos Toque retal e vaginal sem
anormalidades
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico atendente
decide por solicitar exames complementares e avaliaccedilatildeo do
cirurgiatildeo de sobreaviso
exames
hb 12 gdl
ht 34
Leucograma 12800mm3 80 segmentados 0 eosinoacutefilos
4 bastotildees
EAS piuacuteria ( 6campo)
bHCG negativo
USG de abdome difiacutecil visualizaccedilatildeo por excesso de gases
Caso CliacutenicoA
na P
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dos R
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Maia
Abdome Agudo
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica Este
afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome
O cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuterio
Como natildeo havia radiologista no horaacuterio (sexta-feira noturno)
a paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo
analgeacutesica e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele
momento com sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo
(80x50mmHg) Na palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direita
Encaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo
confirma abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A
famiacutelia decide processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio
meacutedico
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA
Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl
Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)
Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3
80 segmentados (55 ndash 65) segmentados
0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)
4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees
EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)
bHCG negativo -
USG de abdome difiacutecil
visualizaccedilatildeo par excesso de gases
-
Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento
biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo
Professor Ceacutesar Luis Reichert
Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)
Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)
EXAMES
ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de
aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel
associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente
com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias
DefiniccedilatildeoA
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Maia
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml
5 a 10
Wylia
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os
Wylia
Gurg
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE
CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419
gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologia
ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo
Abdome Agudo
sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck
Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute
um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos
os processos patoloacutegicosrdquosup1
Localizaccedilatildeo anatocircmica
Natureza
progressatildeo da dor
Wylia
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ClassificaccedilatildeoW
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Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
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Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic
le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
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G
M
ore
ira
Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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G
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
e A
nne
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M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
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M
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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M
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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G
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
AC
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
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el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
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ago de 2010
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Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
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22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
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22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
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2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
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Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
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Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
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Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico atendente
decide por solicitar exames complementares e avaliaccedilatildeo do
cirurgiatildeo de sobreaviso
exames
hb 12 gdl
ht 34
Leucograma 12800mm3 80 segmentados 0 eosinoacutefilos
4 bastotildees
EAS piuacuteria ( 6campo)
bHCG negativo
USG de abdome difiacutecil visualizaccedilatildeo por excesso de gases
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica Este
afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome
O cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuterio
Como natildeo havia radiologista no horaacuterio (sexta-feira noturno)
a paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo
analgeacutesica e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele
momento com sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo
(80x50mmHg) Na palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direita
Encaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo
confirma abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A
famiacutelia decide processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio
meacutedico
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA
Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl
Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)
Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3
80 segmentados (55 ndash 65) segmentados
0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)
4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees
EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)
bHCG negativo -
USG de abdome difiacutecil
visualizaccedilatildeo par excesso de gases
-
Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento
biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo
Professor Ceacutesar Luis Reichert
Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)
Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)
EXAMES
ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de
aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel
associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente
com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias
DefiniccedilatildeoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml
5 a 10
Wylia
Gurg
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os
Wylia
Gurg
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os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE
CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419
gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologia
ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo
Abdome Agudo
sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck
Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute
um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos
os processos patoloacutegicosrdquosup1
Localizaccedilatildeo anatocircmica
Natureza
progressatildeo da dor
Wylia
Gurg
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os
ClassificaccedilatildeoW
ylia
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Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Wylia
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os
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
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os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic
le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
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M
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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G
M
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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G
M
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
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G
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
AC
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
Fo
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
2 G
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ong2002 p 511 C
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
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ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica Este
afirma que deve ser feita uma tomografia de abdome
O cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuterio
Como natildeo havia radiologista no horaacuterio (sexta-feira noturno)
a paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo
analgeacutesica e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele
momento com sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo
(80x50mmHg) Na palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direita
Encaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo
confirma abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A
famiacutelia decide processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio
meacutedico
Caso CliacutenicoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA
Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl
Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)
Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3
80 segmentados (55 ndash 65) segmentados
0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)
4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees
EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)
bHCG negativo -
USG de abdome difiacutecil
visualizaccedilatildeo par excesso de gases
-
Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento
biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo
Professor Ceacutesar Luis Reichert
Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)
Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)
EXAMES
ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de
aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel
associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente
com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias
DefiniccedilatildeoA
na P
aula
dos R
eis
Maia
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml
5 a 10
Wylia
Gurg
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ed
eir
os
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE
CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419
gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologia
ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo
Abdome Agudo
sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck
Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute
um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos
os processos patoloacutegicosrdquosup1
Localizaccedilatildeo anatocircmica
Natureza
progressatildeo da dor
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
ClassificaccedilatildeoW
ylia
Gurg
el de M
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os
Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Wylia
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os
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
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el de M
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os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic
le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
e A
nne
G
M
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ira
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
lthttpwwwehealthconnectioncomadamdocgraphicsimage
ses18072jpggtLis
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G
M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
e A
nne
G
M
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ira
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
e A
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G
M
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
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G
M
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
nne
G
M
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ira
Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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G
M
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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M
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ira
Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
AC
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
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P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
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urg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
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_3pdfgt
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Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
VALORES DO CASO CLIacuteNICO VALORES DE REFEREcircNCIA
Hemoglobina 12gdl (12 ndash 16) gdl
Hematoacutecrito 34 (37 ndash 48)
Leucograma 12800 mmsup3 (4 ndash 10) milmmsup3
80 segmentados (55 ndash 65) segmentados
0 eosinoacutefilos (05 ndash 4)
4 bastotildees (0 ndash 5) bastotildees
EAS piuacuteria (6campo) ateacute (6campo)
bHCG negativo -
USG de abdome difiacutecil
visualizaccedilatildeo par excesso de gases
-
Retirado do artigo ldquoSociedade gauacutecha de aperfeiccediloamento
biomeacutedico e ciecircncias da sauacutederdquo
Professor Ceacutesar Luis Reichert
Poacutes-graduaccedilatildeo em geriatria (PUCRS)
Mestrando em Gerontologia Biomeacutedica (PUCRS)
EXAMES
ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de
aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel
associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente
com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias
DefiniccedilatildeoA
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Maia
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE
CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419
gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologia
ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo
Abdome Agudo
sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck
Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute
um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos
os processos patoloacutegicosrdquosup1
Localizaccedilatildeo anatocircmica
Natureza
progressatildeo da dor
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ClassificaccedilatildeoW
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Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
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Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
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Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic
le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
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os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
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1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
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os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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ira
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
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2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
ldquoDor na regiatildeo abdominal natildeo traumaacutetica de
aparecimento suacutebito e de intensidade variaacutevel
associada ou natildeo a outros sintomas Geralmente
com duraccedilatildeo de horas ateacute 4 dias
DefiniccedilatildeoA
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Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS DE
CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419
gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologia
ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo
Abdome Agudo
sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck
Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute
um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos
os processos patoloacutegicosrdquosup1
Localizaccedilatildeo anatocircmica
Natureza
progressatildeo da dor
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ClassificaccedilatildeoW
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Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
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Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic
le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
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os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
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os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
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os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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G
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
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Abdome agudo epidemiologiaAbdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaConceitosbsicoshtml
5 a 10
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Gurg
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Wylia
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el de M
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Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologia
ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo
Abdome Agudo
sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck
Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute
um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos
os processos patoloacutegicosrdquosup1
Localizaccedilatildeo anatocircmica
Natureza
progressatildeo da dor
Wylia
Gurg
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ClassificaccedilatildeoW
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Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Wylia
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Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
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os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
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Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
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os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
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M
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
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Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
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Scale
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-Hill
Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Wylia
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el de M
ed
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Abdome Agudo
Abdome agudo epidemiologia
ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo
Abdome Agudo
sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck
Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute
um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos
os processos patoloacutegicosrdquosup1
Localizaccedilatildeo anatocircmica
Natureza
progressatildeo da dor
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
ClassificaccedilatildeoW
ylia
Gurg
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os
Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Wylia
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os
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic
le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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nne
G
M
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ira
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
lthttpwwwehealthconnectioncomadamdocgraphicsimage
ses18072jpggtLis
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G
M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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G
M
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ira
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
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M
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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M
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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M
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
AC
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Abdome Agudo
Ana P
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ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
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Nayara
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Arthur C McCarty MD
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
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ldquoAbdome agudo classificaccedilatildeo
Abdome Agudo
sup1 FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre Werneck
Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
ldquoDeterminar a etiologia de um distuacuterbio abdominal agudo eacute
um dos problemas diagnoacutesticos mais difiacuteceis satildeo muitos
os processos patoloacutegicosrdquosup1
Localizaccedilatildeo anatocircmica
Natureza
progressatildeo da dor
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os
ClassificaccedilatildeoW
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os
Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Wylia
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os
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
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os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic
le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
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os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
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os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
e A
nne
G
M
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
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M
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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
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el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
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() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
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Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
ClassificaccedilatildeoW
ylia
Gurg
el de M
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os
Abdome Agudo
httpmedmapuffbrmapasabdome_agudo_fundamentos_para_cirurgiaInformaesvaliosasparaodiagnsticohtml
Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Wylia
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os
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
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eir
os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArtic
le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
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G
M
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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G
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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G
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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G
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
AC
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
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urg
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
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iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
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AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
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Abdome Agudo Obstrutivo
Abdome Agudo Perfurativo
Abdome Agudo Vascular
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Wylia
Gurg
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os
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
el de M
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eir
os
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E
CAUSAS DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
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le419gt Acesso em 25 ago 2010
Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
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os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
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M
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
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urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Abdome Agudo
Abdome agudo classificaccedilatildeo
Wylia
Gurg
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ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
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ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
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G
M
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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nne
G
M
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ira
Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
e A
nne
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M
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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G
M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
e A
nne
G
M
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ira
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
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M
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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M
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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G
M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
AC
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
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eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
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Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
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2 G
astr
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Scale
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ong2002 p 511 C
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-Hill
Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
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Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Distensatildeo abdominal
Parada da eliminaccedilatildeo de gases e fezes
Naacuteuseas e vocircmitos
Ausecircncia de febre
Ruiacutedos hidroaeacutereos intensos
DOR abdominal contiacutenua em coacutelica
2 - Causas
Obstruccedilatildeo piloacutericaheacuternia estrangulada bridas aacutescaris
corpos estranhos caacutelculo biliar volvo intussuscepccedilatildeo
Abdome Agudo ObstrutivoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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e A
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G
M
ore
ira
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
e A
nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
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nne
G
M
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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G
M
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ira
Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
nne
G
M
ore
ira
Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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nne
G
M
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ira
Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
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G
M
ore
ira
Lis
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nne
G
M
ore
ira
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
e A
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G
M
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
htt
p
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
AC
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UG
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CH
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
bella
Barr
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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Nayara
S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
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_3pdfgt
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ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
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Wylia
Gurg
el de M
ed
eir
os
1 - Sinais e sintomas
Pneumoperitoacutenio
Sinais de irritaccedilatildeo peritoneal
Atitude imovel
DOR lancinante intensa
em facadardquo
2 - Causas
Uacutelcera peacuteptica cacircncer gastrointestinal febre tifoacuteide
amebiacutease divertiacuteculos de coacutelons perfuraccedilatildeo do
apecircndice perfuraccedilatildeo da vesiacutecula biliar
Abdome Agudo PerfurativoAbdome Agudo
Wylia
Gurg
el de M
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eir
os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
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G
M
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ira
Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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nne
G
M
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ira
Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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M
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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M
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
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G
M
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
nne
G
M
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ira
Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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M
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
aula
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
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el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Wylia
Gurg
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ed
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os
1 - Sinais e sintomas
Eliminaccedilatildeo de liacutequido necroacutetico
DOR abdominal suacutebita e intensa
Histoacuteria de arteriopatias IAM AVC
2 - Causas
Trombose da arteacuteria mesenteacuterica torccedilatildeo do grande
omento torccedilatildeo do pediacuteculo de cisto ovariano
infarto esplecircnico
Abdome Agudo VascularAbdome Agudo
Lis
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M
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
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el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
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Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Lis
e A
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M
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Abdome Agudo
Abdome Agudo Hemorraacutegico
1 - Sinais e sintomas
Descompressatildeo brusca positiva
Irritaccedilatildeo peritoneal
Naacuteuseas e vocircmitos
Hipotensatildeo
Atraso menstrual (gravidez ectoacutepica)
Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
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M
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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
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el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
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urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
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AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
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ReferecircnciasAbdome Agudo
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
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_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
ldquoNa palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis causas
Gravidez Ectoacutepica
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Cisto ou torccedilatildeo do ovaacuterio
Lis
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G
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ira
Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
nne
G
M
ore
iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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G
M
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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G
M
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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G
M
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
AC
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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dic
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
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urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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illa
Nayara
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
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CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
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University of Louisville 1927
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
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Gravidez EctoacutepicaEpidemiologia
Gravidez
Tubaacuteria
703 a
994
Gravidez
Ovariana
1 a 3
Gravidez
AbdominalMuito rara
Disponiacutevel em
lthttpwwwscielobrpdframbv53n3a17v53n3pdfgt
Acesso em 22 de ago 2010 Disponiacutevel em
lthttpwwwportalsaofranciscocombralfagestantesgravidez-
nas-trompas-4phpgt
Acesso em 22 de ago 2010
Lis
e A
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iraAbdome Agudo Hemorraacutegico
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
Lis
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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Nayara
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
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_3pdfgt
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ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
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NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
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Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
Epidemiologia
Mais frequumlentes em homens em uma
proporccedilatildeo de 41
Mais de 50 dos pacientes apresentam
hipertensatildeo
Incidecircncia de 30 a 66 casos por 1000
habitantes
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Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
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P M
art
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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urg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
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el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
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ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo Hemorraacutegico
Ruptura de Aneurisma de Aorta Abdominal
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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urg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
1- Sinais e Sintomas
Dor abdominal repentina
Rigidez muscular
Naacuteuseas e vocircmitos
Sensibilidade aumentada agrave dor ou
palpaccedilatildeo
Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
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art
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
art
ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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ong2002 p 511 C
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Presented to the Innominate Society)
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo Inflamatoacuterio
ldquodor abdominal tipo aperto localizada na regiatildeo do
epigaacutestriordquo
ldquoAbdome encontrava-se sensiacutevel agrave palpaccedilatildeo tenso
com dor mais intensa na fossa iliacuteaca direitardquo
2 - Possiacuteveis Causas
Pancreatite Aguda
Colecistite Aguda
Diverticulite
Apendicite
Lis
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
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G
M
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ira
Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
e A
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G
M
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ira
Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
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ReferecircnciasAbdome Agudo
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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M
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Pancreatite AgudaEpidemiologia
Caacutelculos biliares e o alcoolismo satildeo
responsaacuteveis por quase 80 dos internamentos
hospitalares por pancreatite aguda
Pancreatite de origem alcooacutelica eacute seis vezes
mais frequumlente nos homens
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
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art
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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Nayara
S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
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ReferecircnciasAbdome Agudo
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Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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S M
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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Nayara
S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
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ReferecircnciasAbdome Agudo
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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
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em 26 de agosto de 2010
Colecistite Aguda
Epidemiologia
10 dos homens e 15 das mulheres com idades gt
a 55 anos apresentam caacutelculos biliares
Satildeo diagnosticados anualmente 1 milhatildeo de novos
casos
Mais de 500000 cirurgias satildeo realizadas
anualmente
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
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Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
aula
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
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P M
art
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Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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S M
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
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ReferecircnciasAbdome Agudo
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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
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em 26 de agosto de 2010
Diverticulite
Epidemiologia
Ocorre com frequumlecircncia semelhante em homens e
mulheres aumentando com a idade
Um terccedilo das pessoas com mais de 50 anos e
23 daquelas com mais de 80 anos tem
divertiacuteculos no coacutelon
Abdome Agudo InflamatoacuterioLis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
Disponiacutevel em
http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
Acesso em 24 de ago 2010
Disponiacutevel em wwwmedicinapediatricacombr
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
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P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
S M
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
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Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
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Lis
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Abdome Agudo Inflamatoacuterio
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http1bpblogspotcom_XFynFBqCznASZCabHxm8NIAAA
AAAAAIXs3KuBIbvTsVMs400diverticulitejpg
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Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
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art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
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ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
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casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
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pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
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Acesso em 25 ago 2010
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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
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lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
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lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
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AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
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2010
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
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Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
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Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo - CausasLis
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
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ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
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art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
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Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
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lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
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lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
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22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
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Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
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Apendicite Aguda
Apecircndice vermiforme eacute um oacutergatildeo de estrutura tubular alongada de aproximadamente 6 a 10 cm de comprimento
Origem na parede poacutestero ndash medial do ceco
NETTER
1 Anatomia
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
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el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
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urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
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() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
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ReferecircnciasAbdome Agudo
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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
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lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
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lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Mesoapecircndice -
confere mobilidade
Eacute o local onde
encontramos a arteacuteria
e veia apendiculares
ramos dos vasos
ileocecocoacutelicos
NETTER
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
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ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
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el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
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urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
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() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
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Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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22 ago 2010
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lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
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Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
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SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
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Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
Anterior peacutelvico ou preacute-
ileal
Posterior retrocecal
ascendente e ou suberoso
ou ainda retroileal
Variaccedilotildees na localizaccedilatildeo
da dor ocorrem na
dependecircncia da posiccedilatildeo
anatocircmica da ponta do
apecircndice
bull Localizaccedilotildees do apecircndiceSABISTON
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
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P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
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P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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Nayara
S M
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() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
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- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
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aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
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lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
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JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
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22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
aula
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ins
Apendicite Aguda
2 Fisiopatologia
A patogecircnese se
correlaciona primariamente
com a obstruccedilatildeo do luacutemen
apendicular
Causas mais comuns
- Hiperplasia dos
foliacuteculos linfoacuteides de origem
infecciosa (60 dos casos)
- Obstruccedilatildeo mecacircnica
a exemplo dos fecalitos (35
dos casos) ascaris baacuterio e
outros corpos estranhos e
tumores(carcinoacuteide o mais
comum)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
os d
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
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urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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Nayara
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
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- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
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Apendicite Aguda
Evoluccedilatildeo da Doenccedila
Obstruccedilatildeo do luacutemen apendicular (proliferaccedilatildeo bacteriana)
Aumento da pressatildeo intraluminal e a distensatildeo do apecircndice (comprometendo natildeo soacute o retorno venoso mas tambeacutem o suprimento arterial)
Isquemia podendo evoluir para necrose e perfuraccedilatildeo
A perfuraccedilatildeo do apecircndice gangrenado pode causar um abscesso localizado (periapendicular) ou ainda nos casos mais graves peritonite generalizada
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
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22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
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22 ago 2010
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
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Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
3- Quadro Cliacutenico
Inicia- se com um quadro de
anorexia
Dor abdominal (periapendicular)
Inapetecircncia
Naacuteuseas e vocircmitos
Alteraccedilatildeo do haacutebito intestinal
(constipaccedilatildeo ou diarreacuteia)
Febre baixa(inicial)
Dor localizada Ponto de Mc
Burney(Fossa iliacuteaca direita- devido
a inervaccedilatildeo do peritocircneo parietal)
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Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
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Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
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aula
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
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() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
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2010
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
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SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
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Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Alguns sinais importantes para detectar apendicite
Sinal de Blumberg
descompressatildeo
dolorosa da parede
abdominal indicando
irritaccedilatildeo peritoneal
Sinal de Rovsing dor
na fossa iliacuteaca direita
quando se comprime a
fossa iliacuteaca esquerda
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
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ReferecircnciasAbdome Agudo
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22 ago 2010
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lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
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ReferecircnciasAbdome Agudo
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humano um bioloacutegico Remnant No More )
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Arthur C McCarty MD
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Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
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Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
4- Epidemiologia
A apendicite eacute uma das principais causas de cirurgias abdominais na urgecircncia
Apresenta um predomiacutenio no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade entretanto encontra- se mais frequente na segunda e terceira deacutecadas de vida
Nos EUA chegam a 250000 casos ano
ACS SURGERY
Abdome Agudo
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ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
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art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
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P M
art
ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
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1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
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1543
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ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
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caso de apendicite
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1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
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1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
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1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
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1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
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urg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
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Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
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Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
5- Diagnoacutestico
Eacute predominantemente baseado na histoacuteria e no exame
fiacutesico e com auxiacutelio de exames complementares
Para a Apendicite Aguda a histoacuteria somada ao exame
tem uma acuraacutecia de cerca de 95 no diagnoacutestico
A Ultra- sonografia (US) tem limitaccedilotildees se houver
grande distensatildeo abdominal ou se o paciente for obeso
A Tomografia Computadorizada (TC) eacute um meacutetodo que
devido seu alto custo natildeo eacute justificado em todos os
pacientes
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
bella
Barr
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
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Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
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SVOAbdome Agudo
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
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Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
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Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
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registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
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Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
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Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
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Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
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Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
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ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
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Acesso em 25 ago 2010
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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
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SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Nos casos iniciais o tratamento consiste na intervenccedilatildeo
ciruacutergica e ressecccedilatildeo do apecircndice natildeo necessitando de
tratamento adjuvante respeitando ndashse o tempo necessaacuterio
para realizaccedilatildeo de exames (hemograma urina) miacutenimos
para uma cirurgia segura
Nos casos avanccedilados com necrose do apecircndice
peritonites perfuraccedilatildeo e abscessos eacute necessaacuterio o
tratamento com antibioacuteticos apoacutes a ressecccedilatildeo do apecircndice
Apendicite Aguda
6- Tratamento
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
bella
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Lorenz Heister
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
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() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
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es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
art
ins
Apendicite Aguda
Nas cirurgias abertas pode ser empregada a incisatildeo
transversa no quadrante inferior direito (Davis-
Rockey) ou obliacutequa(Mc Arthur ndash Mc Burney)
Cirurgia videolaparoscoacutepica
ACS SURGERYACS SURGERY
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
aula
P M
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Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
Fo
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dic
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
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Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
S M
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
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wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
ldquo
Abdome Agudo
Ana P
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P M
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ins
Apendicite Aguda
Voltando ao Caso Cliacutenico
ldquoPaciente inicia com falta de apetite associada a
dor abdominal na regiatildeo do epigaacutestrio com 24h
teve vocircmitos dor intensa na fossa iliacuteaca
direita(ponto de Mc Burney) e descompressatildeo
brusca positiva (Sinal de Blumberg) sentia dor ao
palpar o flanco esquerdo( Sinal de Rovsing)
evoluindo depois de 48 h para sinais difusos de
irritaccedilatildeo peritoneal e massa localizada na fossa
iliacuteaca direita (plastratildeo) A paciente vai a oacutebito e o
seu laudo confirma Abscesso periapendicular e
peritonite difusa graverdquo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
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apecircndice
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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Nayara
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
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lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
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ReferecircnciasAbdome Agudo
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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
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Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
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Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1492
Leonardo da Vinci desenha claramente o apecircndice
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Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197
May 1983 Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
ix20jpg
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
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Disponiacutevel em
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22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
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Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1521
Berengario da Carpi 1ordm a estudar o apecircndice
wwwmisurata-hospitalcom
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
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el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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Nayara
S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1530
Vido Vidios
1ordm a nomear o
oacutergatildeo como
apecircndice
Vermiforme
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
Andreas Versalius
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1543
Publicou em
ldquoDe Humani Corporis
Fabricardquo ilustraccedilotildees
detalhadas do corpo
humano dissecado
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
2 G
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testinal tr
acts
ofvarious
mam
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Scale
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ong2002 p 511 C
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McG
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
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Nayara
S M
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ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
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22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1717
1ordf boa descriccedilatildeo de um
caso de apendicite
aguda
Lorenz Heister
Fo
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NN
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pp
en
dic
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
Fo
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Abdome Agudo
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
ix20jpg
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
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Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
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2 G
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ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
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Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
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el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
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O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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Nayara
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
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Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
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Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
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es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1735
Realizou e descreveu a
1ordf Apendicectomia
Claudius Amyand
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Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
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Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
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Kard
ong2002 p 511 C
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McG
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
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ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
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FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
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The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1767
Descreveu um
apecircndice gangrenoso
John Hunter
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
ix20jpg
Abdome Agudo
Ara
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
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Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
2 G
astr
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testinal tr
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ofvarious
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Scale
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with
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from
Kard
ong2002 p 511 C
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-Hill
Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
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FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
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2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
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22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
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Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1812
Realizou uma autoacutepsia e
encontrou material
impactado no apecircndice
que se tornou
inflamado com
obstruccedilatildeo perfuraccedilatildeo e
peritonite
John Parkinson
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
ix20jpg
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
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astr
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Scale
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ong2002 p 511 C
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-Hill
Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
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lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
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MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
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DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
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Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1827
Observou que a infecccedilatildeo
abdominal resultava da
inflamaccedilatildeo do apecircndice
Sugeriu a remoccedilatildeo do
apecircndice inflamado antes
de estourar e causar
complicaccedilotildees seacutepticas
Franccedilois Melier
wwwartchivecom
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
ix20jpg
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
2 G
astr
oin
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acts
ofvarious
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F
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each
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Scale
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from
Kard
ong2002 p 511 C
opyr
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copy 2
002
McG
raw
-Hill
Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1886
Reginald Fitz
Trocou o termo ldquotifliterdquo ou
ldquoperitifliterdquo por apendicite
aguda
Recomendou seu tratamento
ciruacutergico precoce
Ulrich Kroumlnlein
Em Zurique publicou um
caso de apendicite
diagnosticada e tratada
com a exeacuterese do
apecircndice
Fonte Artigo ANNALS OF SURGERY Vol 197 May 1983
Nordm 05 Presidential Address
A History of Appendicitis
wwwvisuszchPublishingImageskroenlein_ugif
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
ix20jpg
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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e M
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
2 G
astr
oin
testinal tr
acts
ofvarious
mam
mals
F
or
each
specie
s th
esto
mach
is
show
natto
p th
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all
inte
stine
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ft th
ecaecum
and
asso
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(if
pre
sent)
in m
agenta
and
the
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testine
atbottom
right
Scale
diffe
rsbetw
een
specie
s R
epro
duced
with
modific
ations
from
Kard
ong2002 p 511 C
opyr
ight
copy 2
002
McG
raw
-Hill
Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
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O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
1889
Charles McBurney
Descreveu o ponto de maior sensibilidade e a incisatildeo obliacutequa com o afastamento da musculatura da parede anterolateral do abdome praticada em larga escala ateacute os dias atuais
wwwslrsurgeryorgimagesmcburneyjpg
httpinfomedyaleedusurgeryanatomyVisibl
eHumanLessonPlansSurfaceProjectionAppend
ix20jpg
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
2 G
astr
oin
testinal tr
acts
ofvarious
mam
mals
F
or
each
specie
s th
esto
mach
is
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p th
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all
inte
stine
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ft th
ecaecum
and
asso
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(if
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and
the
larg
ein
testine
atbottom
right
Scale
diffe
rsbetw
een
specie
s R
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duced
with
modific
ations
from
Kard
ong2002 p 511 C
opyr
ight
copy 2
002
McG
raw
-Hill
Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Caso Ceacutelebre de Apendicite
bull Rei Eduardo VII da
Inglaterra em 1901
bull Frederick Treves
drenou um grande
abscesso periapendicular
httpwwwsurgical-tutororgukdefault-
homehtmsurgeonstreveshtm~right
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
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Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
2 G
astr
oin
testinal tr
acts
ofvarious
mam
mals
F
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natto
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(if
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testine
atbottom
right
Scale
diffe
rsbetw
een
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s R
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with
modific
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from
Kard
ong2002 p 511 C
opyr
ight
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002
McG
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-Hill
Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
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Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
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Nayara
S M
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ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Meacutetodo ciruacutergico
1982 agrave 1990
bull 1ordf apendicectomia
laparoscoacutepica( realizada
por Semm na Alemanha)
bull 8 anos depois meacutetodo
videolaparoscoacutepico
wwwsantaluciacombrroboticaroboticahtmwwwnyhqorgdiwContentaspPageID=DIW001981
Abdome Agudo
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
2 G
astr
oin
testinal tr
acts
ofvarious
mam
mals
F
or
each
specie
s th
esto
mach
is
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all
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ft th
ecaecum
and
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(if
pre
sent)
in m
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larg
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testine
atbottom
right
Scale
diffe
rsbetw
een
specie
s R
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duced
with
modific
ations
from
Kard
ong2002 p 511 C
opyr
ight
copy 2
002
McG
raw
-Hill
Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Ara
bella
Barr
os d
e M
elo
Histoacuteria do Apecircndice e da Apendicite
Descoberta a Funccedilatildeo do
Apendice (2007)Universidade Duke nos
EUA divulgaram suas
pesquisas em 2007
Dr Marco Aureacutelio Santo
(cirurgiatildeo do aparelho
digestivo do Hospital das
Cliacutenicas em Satildeo Paulo)
Fig
ure
2 G
astr
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testinal tr
acts
ofvarious
mam
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F
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right
Scale
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een
specie
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with
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Kard
ong2002 p 511 C
opyr
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copy 2
002
McG
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Abdome Agudo
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
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Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
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Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
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el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
ldquoldquoO meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVOrdquo
Morg
ana G
urg
el
Obra do artista plaacutestico Paulo Camargo criada em 1997 (3x6 metros) que se encontra no saguatildeo
do preacutedio do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina de Ribeiratildeo Preto da USP
SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Morg
ana G
urg
el
Tem por finalidade esclarecer causa mortis em
casos de oacutebito por moleacutestia mal definida ou sem
assistecircncia meacutedica Dessa forma os casos de
morte natural sem que haja definiccedilatildeo de causa de
oacutebito satildeo encaminhados ao SVO para realizaccedilatildeo
de autoacutepsia Entre as atividades desenvolvidas
pelo Serviccedilo essa eacute a que melhor caracteriza a
prestaccedilatildeo de serviccedilo agrave comunidade
desempenhada pelo SVO
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVOAbdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Existem trecircs indicaccedilotildees claacutessicas previstas em lei para a necropsia
Morte violenta
Morte suspeita
Morte natural de indiviacuteduo natildeo identificado
Abdome Agudo
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Morg
ana G
urg
el
Serviccedilo de Verificaccedilatildeo de Oacutebitos - SVO
Os corpos satildeo encaminhados para
SVO mortes naturais- quando o meacutedico natildeo daacute o atestado de oacutebito por desconhecer a causa
IML todas as mortes violentas- todas as mortes acidentais- todas as mortes por afogamento e estrangulamento- todas as mortes produzidas por armas de fogo objetos cortantes queimaduras eletricidade- todos os homiciacutedios e suiciacutedios-todas as mortes de suspeitas de envenenamento
Abdome Agudo
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
TERRITORIALIZACcedilAtildeOM
org
ana G
urg
el
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
O prontuaacuterio meacutedico eacute um conjunto de documentos
padronizadosordenados e concisosdestinados ao
registro de todas as informaccedilotildees referentes aos
cuidados profissionais prestados ao paciente
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
Abdome Agudo
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Prontuaacuterio MeacutedicoK
am
illa
Nayara
S M
iranda
ITENS OBRIGATOacuteRIOS
Identificaccedilatildeo do paciente
Anamnese
Exame fiacutesico
Hipoacuteteses diagnoacutesticas
Diagnoacutestico definitivo
Tratamento efetuado
Abdome Agudo
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
ldquoProntuaacuterio Meacutedico
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
ldquo
() Eacute vedado ao meacutedico
Artigo 69 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Deixar de elaborar prontuaacuterio meacutedico para cada
paciente
Artigo 70 do Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Negar ao paciente acesso a seu prontuaacuterio
meacutedicoficha cliacutenica ou similarbem como deixar
de dar explicaccedilotildees necessaacuterias agrave sua
compreensatildeosalvo quando ocasionar riscos
para o paciente ou para terceirosrdquo
Abdome Agudo
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Kam
illa
Nayara
S M
iranda
O prontuaacuterio meacutedico de paciente falecido natildeo deve
ser liberado diretamente aos parentes O parecer do
CFM nordm610 reafirma que o direito do sigilo
garantido por lei ao paciente vivo tem efeito
projetado para aleacutem da morte
A liberaccedilatildeo do prontuaacuterio de paciente falecido soacute
deve ocorrer
Por decisatildeo judicial
Por requisiccedilatildeo dos Conselhos de Medicina
(Federal ou Regional)
Prontuaacuterio MeacutedicoAbdome Agudo
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Larissa B
org
es
- Aprovado na I Conferecircncia de Eacutetica Meacutedica em novembro
de 1987
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em
janeiro de 1988
- Revisto e aprovado na IV Conferecircncia Nacional de Eacutetica
Meacutedica
realizada em Satildeo Paulo em 29 de agosto de 2009
- Posto em vigor pelo Conselho Federal de Medicina em 13
de abril de 2010
(Resoluccedilatildeo CFM nordm 19312009)
Coacutedigo de Eacutetica MeacutedicaAbdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
-Reafirma a vocaccedilatildeo humanista da medicina
- O paciente natildeo eacute visto como um doente e sim na sua condiccedilatildeo
de ser humano
- Exaltaccedilatildeo ao humanismo participativo (ldquoo alvo de toda
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humanordquo ndash II Princiacutepio)
- Assume como referencial a filosofia dos direitos humanos
Abdome Agudo
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
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Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Larissa B
org
es
Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica
Princiacutepios fundamentais
- Inciso II
ldquoPrinciacutepio da atenccedilatildeo agrave sauacutederdquo - O alvo de toda a
atenccedilatildeo do meacutedico eacute a sauacutede do ser humano em
benefiacutecio da qual deveraacute agir com o maacuteximo de zelo e o
melhor de sua capacidade profissional
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoDiante da suspeita de abdome agudo o meacutedico
atendente decide por solicitar exames
complementares e avaliaccedilatildeo do cirurgiatildeo de
sobreavisordquo
(Princiacutepio Fundamental II ) O alvo de toda a atenccedilatildeo do meacutedico eacute a
sauacutede do ser humano em benefiacutecio da qual deveraacute agir com o
maacuteximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional
(Artigo 32 ) Eacute vedado ao meacutedico deixar de usar todos os meios
disponiacuteveis de diagnoacutestico e tratamento cientificamente
reconhecidos e a seu alcance em favor do paciente
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
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ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoCiente da suspeita cliacutenica o plantonista questiona com o
cirurgiatildeo por telefone o diagnoacutestico e a conduta ciruacutergica
Este afirma que deve ser feita uma tomografia de abdomerdquo
(Artigo 37) Eacute vedado ao meacutedico prescrever tratamento ou
outros procedimentos sem exame direto do paciente salvo
em casos de urgecircncia ou emergecircncia e impossibilidade
comprovada de realizaacute-lo devendo nesse caso fazecirc-lo
imediatamente apoacutes cessar o impedimento
Paraacutegrafo uacutenico O atendimento meacutedico a distacircncia
nos moldes da tele medicina ou de outro meacutetodo dar-se-aacute
sob regulamentaccedilatildeo do Conselho Federal de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
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ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
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Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
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(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
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_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
(Artigo 58) Eacute vedado ao meacutedico o exerciacutecio mercantilista da
Medicina
(Artigo 59) Eacute vedado ao meacutedico oferecer ou aceitar
remuneraccedilatildeo ou vantagens por paciente encaminhado ou
recebido bem como por atendimentos natildeo prestados
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
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ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrJORNALJornais2010marcopag7gt Acesso em
22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrregionalcrmscmanualparte3bhtmgt Acesso em
22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
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Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do CasoAbdome Agudo
Maylle
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aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
lthttpwwwfmrpuspbrrevista2007vol40n37_abdomen_agudopdfgt Acesso em 7 de
ago de 2010
ESTUDMEDCOMreg 2001 Siacutendromes Abdominais Agudas Disponiacutevel em
lthttpestudmedcomsapopttrabalhossindromes_abdominais_agudas_1htmgt
Acesso em 8 ago 2010
MENEGHELLI Ulysses G ELEMENTOS PARA O DIAGNOacuteSTICO DO ABDOcircMEN
AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
lthttpwwwreanimacaocombrbibliotecaa_20090803_02pdfgt Acesso em 18
ago 2010
FARIA Ana Lucia De et al (Org) ABDOME AGUDO SIacuteNDROMES E CAUSAS
DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
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Acesso em 25 ago 2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
FLOCH Martin H (et al) Gastroenterologia de Netter Traduccedilatildeo Alexandre
Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
lthttpwwwportalmedicoorgbrnovocodigoindexaspgt Acesso em 25 ago
2010
JORNAL MEDICINA Recomendado natildeo liberar prontuaacuterio de falecido
Disponiacutevel em
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22 ago 2010
CRMSC Manual de Orientaccedilatildeo Eacutetico e Disciplinar O prontuaacuterio meacutedico
Disponiacutevel em
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22 ago 2010
AGUIAR FARINA Prontuaacuterio Meacutedico Disponiacutevel em
lthttpwwwadvsaudecombrnoticiasphplocal=1ampnid=726gt Acesso em 22 ago
2010
ReferecircnciasAbdome Agudo
lthttpdiscovermagazinecom2008janfunction-of-appendix-explainedgt (Evolution Of
The Human Appendix A Biological Remnant No More Evoluccedilatildeo do apecircndice
humano um bioloacutegico Remnant No More )
lthttpwwwinnominatesocietycomArticlesHistory20of20Appendicitishtmgt
(History of Appendicitis Vermiformis Its diseases and treatment By
Arthur C McCarty MD
Professor of Medicine
University of Louisville 1927
Presented to the Innominate Society)
httpsuperabrilcombrsaudeserve-apendice-447828shtml
Artigo Apendicite Aguda Roberto G de Freitas Marcos B PitomboMaria Cristina
A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
lthttpwwwlampadauerjbrrevistahupeimagesrevistaAno8_JanJun2009artigo
_3pdfgt
wwwanswersingenesisorgtjv3i1appendixasp
ReferecircnciasAbdome Agudo
ReferecircnciasAbdome Agudo
BRUNICARDI F Charles (etal)
Schwartzrsquos Principles of SURGERY 8ordf edition 2004
NETTER Frank H Atlas de Anatomiacutea Humana 2A edicioacuten Editora Masson
SA Canada 1999
SOUBA (etal) ACS SURGERY Principles e Practice 6th edition 2007
SABISTON Textbook of Surgery The Biological Basis of Modern Surgical
Practice 17th edition Ed Elsevier Saunders 2004
REFEREcircNCIA DO RAIOS -X
Disponiacutevel em lthttpwwwmedstudentscombrcirurcirur6cirur6htmgt
Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
lthttpwwwauladeanatomiacomgeneralidadesquadranteshtmgt Acesso
em 26 de agosto de 2010
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoO cliacutenico descreve a conduta orientada no prontuaacuteriordquo
(Artigo 87) Eacute vedado ao meacutedico deixar de elaborar
prontuaacuterio legiacutevel para cada paciente
1ordm O prontuaacuterio deve conter os dados cliacutenicos
necessaacuterios para a boa conduccedilatildeo do caso sendo
preenchido em cada avaliaccedilatildeo em ordem cronoloacutegica
com data hora assinatura e nuacutemero de registro do
meacutedico no Conselho Regional de Medicina
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
fim do seu turno de trabalho
Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
abscesso periapendicular + peritonite difusa grave A famiacutelia decide
processar o hospital e pede coacutepia do prontuaacuterio meacutedico rdquo
Coacutedigo Civil Brasileiro ndash Artigo186
ldquoAquele que por accedilatildeo ou omissatildeo voluntaacuteria
negligecircncia ou imprudecircncia violar direito e
causar dano a outrem ainda que
exclusivamente moral comete ato iliacutecitordquo
Abdome Agudo
BRUNETTI Adriano SCARPELINI Sandro Abdocircmen Agudo Medicina Ribeiratildeo
Preto Simpoacutesio CIRURGIA DE URGEcircNCIA E TRAUMA 2007 40 (3) 348-67
julset Disponiacutevel em
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AGUDO Simpoacutesio URGEcircNCIAS E EMERGENCIAS DIGESTIVAS 2003 36 283-
293 abrdez julset Disponiacutevel em
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DE CIRURGIAS EM UM Disponiacutevel em
lthttpwwwufpebrrevistaenfermagemindexphprevistaarticleviewArticle419gt
Acesso em 25 ago 2010
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Werneck Paulo Ceacutesas Ramos Porto Mendes Artmed 2007 Porto Alegre
FRANCcedilA Genival Veloso de Comentaacuterios ao Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica 4ordf ed
Rio de Janeiro ndash RJ Editora Guanabara Koogan 2002
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA Coacutedigo de Eacutetica Meacutedica Disponiacutevel em
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2010
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Disponiacutevel em
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Disponiacutevel em
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Maylle
Ch
aves
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ldquoComo natildeo havia radiologista no horaacuterio ( sexta-feira noturno) a
paciente aguarda cerca de 48 horas com medicaccedilatildeo analgeacutesica
e antiemeacuteticos vindo a ser reavaliada naquele momento com
sonolecircncia taquidispneacuteia e hipotensatildeo( 80x50mmHg) Na
palpaccedilatildeo do abdome havia sinais difusos de irritaccedilatildeo peritoneal e
massa localizada na fossa iliacuteaca direitardquo
(Artigo 1) Eacute vedado ao meacutedico causar dano ao paciente
por accedilatildeo ou omissatildeo caracterizaacutevel como imperiacutecia
imprudecircncia ou negligecircncia
(Artigo 55) Deixar de informar ao substituto o quadro cliacutenico
dos pacientes sob sua responsabilidade ao ser substituiacutedo ao
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Abdome Agudo
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
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A Maya Paulo Roberto F Leal Junho 2009
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Acesso em 20 de agosto de 2010
Wecker Jonas Edison Aula de Anatomia Disponiacutevel em
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em 26 de agosto de 2010
Maylle
Ch
aves
Conduccedilatildeo Cliacutenica do Caso
ldquoEncaminhada ao centro ciruacutergico evolui com parada
cardiorrespiratoacuteria natildeo responsiva agraves manobras de reanimaccedilatildeo
O meacutedico decide encaminhar o corpo ao SVO cujo laudo confirma
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ago 2010
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