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Fique por Dentro Fique por Dentro -- Aconteceu no IEMG I Aconteceu no IEMG I -- Premiação da XVI OBA Premiação da XVI OBA
I E M G I E M G I E M G --- P I B I D FP I B I D FP I B I D FÍ S I C AÍ S I C AÍ S I C A --- U F M G U F M G U F M G
14 DE AGOSTO DE 2013 ANO: 001 - EDIÇÃO: 003 CONTATO: [email protected]
FFFÍSICAÍSICAÍSICA EMEMEM FFFOCOOCOOCO
NESTA EDIÇÃO: 003
Aconteceu no IEMG II - Ciclo de Palestras para a Feira de Ciências
2
Tirinhas de Física 2
Física e Cotidiano 3
Ciência e Tecnologia 3
Oh, Professor? Fala Alu-
no! 4
Físico desta Edição 4
Uma Tarde Inesquecível
com a Professora Beatriz 5
Sugestão de Estudo 6
Imagens da Física 7
Desafio para os Alunos 8
Referência Bibliográfica 8
Colaboradores - Física em Foco - Ano: 001 - Edi-ção: 003
8
No dia 24 de Junho aconteceu a premiação interna da XVIª Olimpíada Brasileira de As-
tronomia e Astronáutica no IEMG. O evento promovido anualmente pela Sociedade As-tronômica Brasileira, a Agência Espacial Brasileira e a Eletrobrás Furnas, conta com a par-ceria do Instituto de Educação de Minas Gerais. A equipe do PIBID-Física-IEMG (supervisores e bolsistas) organizaram e executaram este evento no mês de Maio.
Os estudantes Ankang Jin (3º B), Lorena Mendes Peixoto (1º H) e Jessica Oliveira Andra-de (3º E), 1º, 2º e 3º colocados, respectivamente, receberam suas medalhas e certificados das mãos dos professores Alfonso Chíncaro, Daniela Freitas e da supervisora Ângela Ma-chado.
Olá galera! Nesta edição, temos inúmeras novida-
des que merecem a atenção de todos os interessa-dos. Já nesta terceira edição, temos uma coluna especial para homenagear a surpreendente a profes-sora Beatriz Alvarenga, temos a premiação dos alu-nos da XVIª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica no IEMG e as palestras apresentadas pelos professores Ivan Pontelo (Colégio Logosófico de BH) e Breno Henrique (Bolsista do PIBID-Física-IEMG) que orientaram os participantes da Feira de Ciências que ocorrerá no mês de Setembro.
Da esquerda para a direita: Lorena Mendes, Jessica Oli-veira e Ankang Jin. Parabéns aos nossos campeões!
Nossos agradecimentos a to-dos os estudantes que partici-param deste evento. Espera-mos que esta ação tenha con-tribuído difundindo um ens-ino/conhecimento relevante a formação da cultura de nossos estudantes.
Espero que gostem das novidades desta edição!
Tirinhas de FísicaTirinhas de Física
PÁGINA 2 FÍSICA EM FOCO
Aconteceu no IEMG II Aconteceu no IEMG II -- Ciclo de Palestras para a Feira de CiênciasCiclo de Palestras para a Feira de Ciências
Os professores Ivan Pontelo (Colégio Logosófico de BH) e
Breno Henrique ( Bolsista do PIBID-Física-IEMG) ofertaram palestras no final do mês de Junho para os estudantes do 1º e 3º anos do Ensino Médio que irão participar da Feira de Ciências no mês de Setembro.
O objetivo das palestras foi o de fornecer subsídios aos estudan-tes no que se refere a questão da organização/execução da feira. Para tanto foram tratados muitos assuntos: Como escolher um tema?, Como justificá-lo?, Que problema deve ser resolvido? Como defino meu objetivo do projeto? Também foi mencionada a importância do caderno de registros (diário de bordo) como um instrumento que mostra o percurso dos encontros e pesqui-sas que o grupo tenha a desenvolvido.
O professor Breno Henrique durante uma de suas pales-tras para os estudantes do 3º ano do turno da manhã.
O transporte por levitação magnética (maglev, da sigla em
inglês) é um sistema de transporte moderno que sustenta, guia e impele veículos, especialmente trens, por meio da ação de uma força magnética. Há dois tipos básicos de sistemas:
EMS, sigla de electromagnetic suspension (suspensão magné-tica), que se baseia na utilização da força magnética atrati-va de um imã abaixo de uma guia para suspender o trem. É o caso dos trens desenvolvidos principalmente na Ale-manha.
EDS, sigla de electrodynamic suspension (suspensão eletrôni-ca), que se baseia na utilização da força repulsiva entre os dois campos magnéticos para empurrar o trem além da guia. Os trens desenvolvidos no Japão utilizam esse siste-ma e, para muitos pesquisadores, são os mais eficazes.
Física e Cotidiano Física e Cotidiano -- O que são Estrelas Cadentes?O que são Estrelas Cadentes?
PÁGINA 3 ANO: 001 - EDIÇÃO: 003
Ciência e Tecnologia Ciência e Tecnologia -- Maglev Maglev
Os trens ultrarrápidos desse tipo, movem-se por meio de um sistema de imãs supercondutores que fazem o veículo ‘‘levitar’’ em uma espécie de canaleta de concreto. Nela não há contato nem com o solo nem com as paredes da ca-naleta, evitando, assim, o atrito e as perdas de energia me-cânica. Um revolucionário motor impele o trem a velocidades nun-ca antes alcançadas por seus irmãos de rodas. As perdas por fricção interna nesse motor também não existem, pois ele não possui rotores ou partes móveis, o que torna mínima a necessidade de manutenção. A fonte de energia elétrica é externa ao veículo, de modo que ele não precisa carregar pesadas baterias para rodar. O recorde atual de velocidade foi estabelecido em 2 de de-zembro de 2003, na linha de testes localizada na cidade de Yamanashi, no Japão, ocasião em que uma composição com três vagões alcançou a velocidade de 581 km/h. Essa linha de testes de 48 km de extensão fará parte da ligação Tóquio- Osaka, a ser finalizada por volta de 2027.
Maglev com Suspensão Magnética (EMS). Ilustração da interação entre os ímãs do trem e os irmãs lo-calizados nos trilhos.
Isto acontece a uma altura de aproximada-mente 50km da superfície e dura apenas alguns segundos. Os meteoritos chegam a uma velocidade de 250.000 km/h e, de-pendendo de seu tamanho e estrutura, podem tanto se desintegrar por completo durante a viajem quanto atingir a superfí-cie da Terra, podendo causar estragos em residências, plantações e veículos.
As estrelas cadentes são fenômenos
luminosos causados por corpos sólidos vindos do espaço. Ao entrar em contato com a atmosfera terrestre, eles se incan-descem devido ao atrito e ionizam o ar, formando aquele rastro de luz. Em noi-tes escuras, sem nuvens e sem a "polução luminosa" da cidade, é possível observar em torno de dez estrelas ca-dentes por hora, algumas até com o ruí-do estrondoso de um trovão distante.
Faça logo um pedido, ou aquela pedrinha vinda do espaço irá se desintegrar !
Por que ouvido humano é capaz de distin-guir a mesma nota tocada por um piano e uma clarineta?
Não temos problemas em distinguir entre o
som de um piano e o som de uma clarineta, para a mesma nota. Cada um desses sons tem uma característica sonora que difere um tim-bre, ou qualidade. A maioria dos sons musi-cais é formada pela superposição de muitos sons com frequências diferentes. Esses vários sons são chamados de componentes de fre-quência, ou simplesmente componentes. A frequência fundamental determina a altura da nota. Aquelas componentes de frequência que são múltiplas inteiras da frequência fun-damental são chamadas de harmônicos. Um tom com frequência duas vezes maior do que a frequência fundamental é o segundo harmô-nico, um tom com três vezes a frequência fundamental é o terceiro harmônico e assim por diante. É a variedade das componentes de frequência que dão a uma nota musical seu timbre carac-terístico. Então, se tocamos o C (Dó) central do piano, produzimos um tom fundamental com uma altura de 262 hertz e também uma mistura de componentes de frequência com duas, três, quatro, cinco vezes, e assim por diante, a frequência do C central. O número de componentes de frequência, e o volume de som de cada uma delas, determinam o timbre do som associado ao piano.
Oh, Professor? Fala Aluno!Oh, Professor? Fala Aluno!
Físico desta Edição Físico desta Edição
PÁGINA 4 FÍSICA EM FOCO
FALA ALUNO ! QUAL A SUA PERGUNTA ?
William Thomson (Lord Kelvin)
Os sons de praticamente todos os instrumen-tos musicais consistem do som fundamental e de suas componentes de frequência.
Tons puros, aqueles que possuem apenas uma única frequência, podem ser produzidos ele-tronicamente. Os sintetizadores eletrônicos produzem tons puros e também misturas des-tes, numa vasta variedade de dons musicais.
O timbre de um som é determinado pela pre-sença e pela intensidade relativa das várias componentes. O som produzido por certa nota do piano e aquele produzido por uma clarineta, ambos de mesma altura, têm tim-bres diferentes, que ouvido reconhece por serem diferentes aas componentes que os for-mam. Um par de notas de mesma altura, mas com timbres diferentes, ou possuem compo-nentes diferentes ou então apresentam dife-renças nas intensidades relativas de suas com-
Engenheiro, matemático e físico inglês, cujos
trabalhos contribuíram enormemente para o de-senvolvimento científico do século passado. Foi um dos responsáveis pelo lançamento do primei-ro cabo submarino através do oceano Atlântico, tendo sido sagrado cavaleiro pela Rainha Vitória. Publicou mais de 600 trabalhos em diversos campos da ciência salientando-se, entre eles, a criação da escala absoluta de temperatura.
Modelo de Kelvin da Terra com precessão. O globo, apoiando no centro de gravidade, mostra a precessão dos equinócios pela haste rolando e pressionando contra o anel limitador.
Timbre de um oboé e um clarinete, ambos tocan-do a mesma nota. Adiante, o som resultante dos dois instrumentos sendo tocados juntos.
Imagem de um instrumen-to de corda (Guitarra).
PÁGINA 5 ANO: 001 - EDIÇÃO: 003
A equipe do PIBID-Física-UFMG composta de supervisores
e os bolsistas do IEMG, Estadual Central, Três Poderes e COLTEC, junto com o coordenador Orlando Aguiar, estive-ram no escritório da professora Beatriz Alvarenga Álvares, na tarde do dia 24 de Maio, para um animado encontro com a professora de Física de todos nós.
Localizado na rua Ponte Nova, no bairro Floresta (próximo ao Colégio Batista) em Belo Horizonte, o escritório da profes-sora Beatriz é um ambiente destinado a estudantes e professo-res da educação básica e superior, que procuram sugestões para serem utilizadas em sala de aula. No local a professora Ilustra diversos conceitos da Física com ajuda de brinquedos adquiridos em suas passagens pelos museus de Ciências ou comprados pela internet. Existe também uma pequena biblio-teca para consulta ou empréstimo de livros e revistas na área do ensino de Física.
Uma Tarde Inesquecível com a Professora Beatriz Alvarenga Uma Tarde Inesquecível com a Professora Beatriz Alvarenga
Supervisores, bolsistas e o coordenador do PIBID-Física-UFMG em uma foto para a posteridade.
Mineira de Santa Maria de Itabira, Beatriz mudou-se para Belo Horizonte aos 10 anos de idade juntamente com seus 11 irmãos, em busca de escolas que lhes oferecessem me-lhores condições de ensino. Formou-se em Engenharia Civil pela UFMG, pois na época não existia o curso superi-or em Física. Em 1968, foi uma das pessoas responsáveis pela criação do Departamento de Física dentro do Instituto de Ciências Exatas da UFMG.
Em parceria com o colega Antônio Máximo, ela é autora de um best-seller entre os livros didáticos brasileiros: Física – Ensino Médio, obra em três volumes, publica-do atualmente pela editora Scipione. Em circulação a mais de 40 anos, o livro é adotado como apoio didático no I-EMG e em diversas escolas públicas e privadas de todo o país.
Obrigado, querida professora, pelos tantos anos dedi-cados ao ensino da Física! Seu legado permanecerá vivo, sempre que acreditarmos que, com estudo e dedicação, ainda é possível ofertar um ensino signifi-cativo sem torná-lo enfadonho.
Bancada com brinquedos que são utilizados para ilustrar diversos conceitos da Física.
Beatriz Alvarenga, no auge de seus 90 anos, resplandece alegria e disposição!
Deseja conhecer mais a ciência?
Caso você possua muitos questio-
namentos sobre a física, química ou a biologia, venha para o portal de ensino de ciências: o Ciência à Mão. O portal Ciência à Mão é um pro-jeto desenvolvido pela Universida-de do Estado de São Paulo (USP) que disponibiliza textos, propostas de atividade, revistas de ensino de ciências, artigos científicos voltados para o ensino, simuladores, aposti-las para estudo, livros digitalizados, vídeos didáticos e documentários.
Imagem da pagina inicial do Portal Ciência á Mão.
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Não fique aí parado, venha navegar no portal Ciência à Mão! Acesse o endereço eletrônico:
http://www.cienciamao.usp.br/index.php
Sugestão de Estudo Sugestão de Estudo
Página do livro “Aplicações do Ele-tromagnetismo”, disponibilizado pelo Portal Ciência à Mão.
Página de um artigo de física ensi-nando a confeccionar um telescópio, sendo disponibilizado pelo Portal Ciência à Mão.
O portal oferece arquivos no formato PDF de algumas das principais revistas preocupadas em ofertar conhecimento científico.
Para os amantes de ficção cientifica o Portal Ciência à Mão também possui interessante acervo de obras literárias voltadas para este gênero.
Imagens da Física Imagens da Física
PÁGINA 7 FÍSICA EM FOCO
Imagem que registra o fenômeno de Aurora Boreal na Escandinávia. Fonte: (http://www.melhoresdestinos.com.br/avaliacao-norwegian.html).
Convergência dos lasers azul, verde, vermelho e amarelo originando a luz branca. Fonte: (http://nanopatentsandinnovations.blogspot.com.br/2011/10/diode-laser-to-challenge-leds-high.html).
Edição anterior deixamos o seguinte desafio para que você leitor participasse:
Como desamassar uma bolinha de pingue-pongue?
Primeiro, coloca-se certa quantidade de água para ferver. Depois, coloca-se a bolinha na água, e ela, então voltará ao normal. A razão é a seguinte: A energia cinética das moléculas do gás contido na bolinha aumenta ao absorver calor da água. Isso faz com que a pressão interna da bolinha aumente, empurran-do a parede da bolinha de dentro para fora e restaurando o seu formato original. Para a próxima edição:
Porque a água mantida em recipientes de barro fica fresca? Os alunos interessados em responder a pergunta deverão enviar a reposta para o e-mail do jornal ([email protected]).
Desafio para os Alunos Desafio para os Alunos
Referência BibliográficaReferência Bibliográfica Seção: Ciência e Tecnologia
SANT’ANNA, Blaidi; MARTINI, Gloria; Reis, Hugo; WALTER, Spinelli. Conexões com a Física: Volume 3. 1.ed. São Paulo: Moderna, 2010. 199 p.
Seção: Físico desta Edição
MÁXIMO, Antonio; ALVARENGA, Beatriz. Física Ensino Médio: Volume 2. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2009. 400 p.
Seção: Física e Cotidiano
CAVALCANTE, Kléber. O que são Estrelas Cadentes? BRASIL ESCOLA. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/fisica/o-que-sao-estrelas-cadentes.htm>. Acesso em: 02 de julho de 2013.
Seção: Oh, Professor? Fala Aluno !
HEWITT, Paul. Física Conceitual. 9.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. 685 p.
Física em Foco Física em Foco -- Ano: 001 Ano: 001 -- Edição: 003Edição: 003 Equipe Física em Foco:
Diretor Administrativo: Alfonso Chíncaro
Diretor de Redação: Leonardo Caetano
Diretor de Circulação: Guilherme Nazareth
Redação: Alfonso Chíncaro Bernuy, Breno Pinheiro, Gui-lherme Nazareth, Leonardo Caetano, Ludilan Marzano e Tiago Rodrigues.
Revisão: Breno Pinheiro
PIBID - Física - IEMG - UFMG:
Coordenador PIBID-Física: Orlando Aguiar
Professores: Alfonso Chíncaro, Daniela Freitas,
Tiago Rodrigues, Guilherme Nazareth, Ludilan Marzano, Leonardo Caetano e Breno Pinheiro
Diretor: Orivaldo Diogo
Vice-diretores: Silvana Gonçalves e Alexandra Morais
Supervisores: Ângela Machado, Norma Lúcia e Maria Cristina
Imagem de várias bolinhas de pingue- pongue.
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