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AudiologiaAudiologia

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AudiologiaAudiologia

• Definição de AudiologiaDefinição de Audiologia

• Anatmo-fisiologia da audiçãoAnatmo-fisiologia da audição

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Audiologia Audiologia Definição de AudiologiaDefinição de Audiologia

Segundo katz(1999)Segundo katz(1999)

“ “... a Audiologia é uma ciência nova. Surgiu logo após a ... a Audiologia é uma ciência nova. Surgiu logo após a segunda guerra mundial, vista da necessidade de reabilitar segunda guerra mundial, vista da necessidade de reabilitar os indivíduos lesados do pós guerra e torná-los novamente os indivíduos lesados do pós guerra e torná-los novamente produtivos para a sociedade “. produtivos para a sociedade “.

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AudiologiaAudiologia

Definição de AudiologiaDefinição de Audiologia

Audiologia ( citado por Bess e Humes in “ Fundamentos de Audiologia ( citado por Bess e Humes in “ Fundamentos de Audiologia, 1998).Audiologia, 1998).

Disciplina envolvida na:Disciplina envolvida na:

• Prevenção, identificação e avaliação dos distúrbios de Prevenção, identificação e avaliação dos distúrbios de audição.audição.

• Selecção e avaliação de aparelhos de amplificação auditiva.Selecção e avaliação de aparelhos de amplificação auditiva.• Habilitação/reabilitação de indivíduos com deficiência Habilitação/reabilitação de indivíduos com deficiência

auditiva.auditiva.• InvestigaçãoInvestigação• FormaçãoFormação

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AudiologiaAudiologia

Avaliação da AudiçãoAvaliação da Audição

Para avaliar a audição necessitamos, em primeira instancia, Para avaliar a audição necessitamos, em primeira instancia, de abordar a anatomia do ouvido, vamos estudar :de abordar a anatomia do ouvido, vamos estudar :

- Constituição do aparelho auditivo.Constituição do aparelho auditivo.

- Função do aparelho auditivo.Função do aparelho auditivo.

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AudiologiaAudiologia

Sistema AuditivoSistema Auditivo

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AudiologiaAudiologia

Visão esquemática do ouvido e suas principais Visão esquemática do ouvido e suas principais dependências.dependências.

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AudiologiaAudiologia

Sistema auditivoSistema auditivo

O aparelho auditivo está dividido em três partes:O aparelho auditivo está dividido em três partes:

Ouvido externoOuvido externo Ouvido médioOuvido médio Ouvido internoOuvido interno

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AudiologiaAudiologia

Sistema AuditivoSistema Auditivo

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AudiologiaAudiologia

Mecanismos da audiçãoMecanismos da audição

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1111

AudiologiaAudiologiaOuvido externoOuvido externo

O ouvido externo, compreendendo o pavilhão auricular e o O ouvido externo, compreendendo o pavilhão auricular e o canal auditivo externo (cae).canal auditivo externo (cae).

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AudiologiaAudiologia

Ouvido MédioOuvido Médio

O ouvido médio é uma cavidade óssea com 4 orifíciosO ouvido médio é uma cavidade óssea com 4 orifícios::

1.1. TímpanoTímpano2.2. Janela RedondaJanela Redonda3.3. Janela OvalJanela Oval4.4. Trompa de EustáquioTrompa de Eustáquio

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AudiologiaAudiologia

Ouvido MédioOuvido Médio

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AudiologiaAudiologia

Ouvido InternoOuvido Interno

Divide-se em 3 partes:Divide-se em 3 partes:

1.1. A cóclea.A cóclea.

2.2. O vestíbulo.O vestíbulo.

3.3. Os canais semicirculares.Os canais semicirculares.

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Ouvido InternoOuvido Interno

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Ouvido InternoOuvido Interno ( Órgão de Corti )( Órgão de Corti )

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AudiologiaAudiologia

Ouvido InternoOuvido Interno

Distribuição de frequênciasDistribuição de frequências

na cócleana cóclea

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AudiologiaAudiologia

Transmissão do SomTransmissão do Som

Função do ouvido externo:Função do ouvido externo:

O som exterior penetra pelo canal auditivo externo e é O som exterior penetra pelo canal auditivo externo e é conduzido até à membrana timpânica.conduzido até à membrana timpânica.

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AudiologiaAudiologia

Transmissão do SomTransmissão do Som

Função do ouvido médio:Função do ouvido médio:

As ondas sonoras chegam á membrana do tímpano e As ondas sonoras chegam á membrana do tímpano e provocam a sua vibração. Este movimento são transmitidos provocam a sua vibração. Este movimento são transmitidos á cadeia ossicular e a vibração do estribo coloca em á cadeia ossicular e a vibração do estribo coloca em movimento o líquido da cóclea ao nível do qual está ligado.movimento o líquido da cóclea ao nível do qual está ligado.

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AudiologiaAudiologia

Transmissão do SomTransmissão do Som

Função do ouvido médioFunção do ouvido médio

A trompa de Eustáquio está ligada ao ouvido médio e tem A trompa de Eustáquio está ligada ao ouvido médio e tem como função equalizador as pressões entre o ouvido médio como função equalizador as pressões entre o ouvido médio e o exterior. e o exterior.

Os ossículos funcionam como alavancas, agindo como Os ossículos funcionam como alavancas, agindo como amplificadores das vibrações da onda sonora.amplificadores das vibrações da onda sonora.

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AudiologiaAudiologia

Transmissão do SomTransmissão do Som

Função do ouvido médioFunção do ouvido médio

As ondas sonoras são colhidas pelo tímpano e amplificados As ondas sonoras são colhidas pelo tímpano e amplificados numa energia 22 vezes maior (devido à diferença de numa energia 22 vezes maior (devido à diferença de tamanho entre o tímpano e a janela oval).tamanho entre o tímpano e a janela oval).

Essa pressão é, então, suficiente para mover o líquido Essa pressão é, então, suficiente para mover o líquido coclear para frente e para trás.coclear para frente e para trás.

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AudiologiaAudiologia

Transmissão do SomTransmissão do Som

Função do ouvido médioFunção do ouvido médio

A cadeia ossicular está submetida à acção de dois músculos, A cadeia ossicular está submetida à acção de dois músculos, o estapédico (ou tensor do estribo) e o músculo tensor do o estapédico (ou tensor do estribo) e o músculo tensor do tímpano.tímpano.

A contracção de ambos afasta os ossículos do tímpano A contracção de ambos afasta os ossículos do tímpano (tencionando-o) e da janela oval, diminuindo a pressão (tencionando-o) e da janela oval, diminuindo a pressão sonora transferida para o ouvido médio.sonora transferida para o ouvido médio.

Sua função é a de proteger a cóclea de sons muito intensos. Sua função é a de proteger a cóclea de sons muito intensos.

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AudiologiaAudiologia

Transmissão do SomTransmissão do Som

Função do ouvido internoFunção do ouvido interno

A função da cóclea é de converter as ondas sonoras em A função da cóclea é de converter as ondas sonoras em impulsos eléctricos transmitido ao cérebro através do nervo impulsos eléctricos transmitido ao cérebro através do nervo auditivo, para ser de seguida interpretados.auditivo, para ser de seguida interpretados.

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AudiologiaAudiologia

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AudiologiaAudiologia

Características do somCaracterísticas do som

AcústicaAcústica

O som é uma sensação percebida pelo cérebro devido à O som é uma sensação percebida pelo cérebro devido à chegada de uma onda sonora no ouvido.chegada de uma onda sonora no ouvido.

A parte da física que estuda o som é a acústica.A parte da física que estuda o som é a acústica.

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AudiologiaAudiologia

Características do somCaracterísticas do som

AcústicaAcústica

O diapasão quando vibra produz variações sinusoidais da O diapasão quando vibra produz variações sinusoidais da pressão do ar designadas por tons puros (Gulik).pressão do ar designadas por tons puros (Gulik).

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Características do somCaracterísticas do som

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AudiologiaAudiologia

Avaliação da audiçãoAvaliação da audição

Testes com diapasõesTestes com diapasões

• Provavelmente é a técnica mais antiga utilizada para Provavelmente é a técnica mais antiga utilizada para diferenciar perdas auditivas de transmissão ( ouvido diferenciar perdas auditivas de transmissão ( ouvido externo e médio) de surdez sensorineural ( ouvido interno).externo e médio) de surdez sensorineural ( ouvido interno).

• Os testes acumétricos eram utilizados para determinar se o Os testes acumétricos eram utilizados para determinar se o paciente tinha audição normal em várias frequências e paciente tinha audição normal em várias frequências e comparar ambos os ouvidoscomparar ambos os ouvidos

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AudiologiaAudiologia

Avaliação da audiçãoAvaliação da audição

Testes com diapasõesTestes com diapasões

Permite despistar a patologia do ouvido médio através da Permite despistar a patologia do ouvido médio através da prova de Rinne e Weber:prova de Rinne e Weber:

Rinne (Diferença entre condução aérea e óssea)Rinne (Diferença entre condução aérea e óssea)

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AudiologiaAudiologia

Avaliação da audiçãoAvaliação da audição

Testes com diapasõesTestes com diapasões

Weber (Lateralização do som)Weber (Lateralização do som)

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Teste com diapasõesTeste com diapasões

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AudiologiaAudiologia

Teste com diapasõesTeste com diapasões

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Grafico wegelGrafico wegel

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AudiologiaAudiologia

Características do somCaracterísticas do som

Gráfico de WegelGráfico de Wegel

A sensibilidade do ouvido humano é maior na faixa de A sensibilidade do ouvido humano é maior na faixa de frequências de 2.000 Hz a 4.000 Hz.frequências de 2.000 Hz a 4.000 Hz.

As frequências conversacionais são de 500Hz a 2000Hz .As frequências conversacionais são de 500Hz a 2000Hz .

O ouvido humano ouve sons dos 20Hz aos 20000Hz.O ouvido humano ouve sons dos 20Hz aos 20000Hz.

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AudiologiaAudiologia

Avaliação da audiçãoAvaliação da audição

AudiometriaAudiometria

Segundo D. Le Poncin-Charachon, J.P.Monteil, P. Tran-ba-Segundo D. Le Poncin-Charachon, J.P.Monteil, P. Tran-ba-Huy (1993), a audiometria apenas se desenvolveu com o Huy (1993), a audiometria apenas se desenvolveu com o surgimento de técnicas electrónicas.surgimento de técnicas electrónicas.

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Avaliação da audiçãoAvaliação da audição

AudiometriaAudiometria

☼ A audiometria tonal ( via aérea e óssea) deve servir de A audiometria tonal ( via aérea e óssea) deve servir de base para a avaliação audiológica. base para a avaliação audiológica.

☼ O limiar de audição é o menor nível de intensidade no O limiar de audição é o menor nível de intensidade no qual o paciente irá responder á presença de um qual o paciente irá responder á presença de um estímulo sonoro específico, utilizando uma técnica estímulo sonoro específico, utilizando uma técnica específica. específica.

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Avaliação da audiçãoAvaliação da audição

AudiometriaAudiometria Segundo D. Le poncin-charachon, J.P.Monteil, P. Tran-ba-huy Segundo D. Le poncin-charachon, J.P.Monteil, P. Tran-ba-huy

(1993) o material necessário para a realização deste exame (1993) o material necessário para a realização deste exame é o seguinte:é o seguinte:

A cabine audiometrica A cabine audiometrica O audiometroO audiometro

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Cabine AudiométricaCabine Audiométrica

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AudiologiaAudiologia

AudiometroAudiometro

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AuscultadorAuscultador

(via aérea)(via aérea)

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Vibrador ósseoVibrador ósseo

(via óssea)(via óssea)

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Avaliação da audiçãoAvaliação da audição

Realização do exameRealização do exame

Os testes por via aérea são realizados por meio de Os testes por via aérea são realizados por meio de auscultadores.auscultadores.

Os testes por via óssea são realizados por meio de vibrador Os testes por via óssea são realizados por meio de vibrador ósseo.ósseo.

Os testes em campo livre são realizados por meio de por Os testes em campo livre são realizados por meio de por alto- falantes.alto- falantes.

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AudiologiaAudiologia

Avaliação da audiçãoAvaliação da audição

Realização do exameRealização do exame

Os símbolos convencionados para a anotação dos resultados Os símbolos convencionados para a anotação dos resultados são os seguintes:são os seguintes:

via aérea ouvido direito ( círculos ligados entre si ) via aérea ouvido direito ( círculos ligados entre si ) o-o-oo-o-o

via aérea ouvido esquerdo ( cruz ligado entre si) x-via aérea ouvido esquerdo ( cruz ligado entre si) x-x-xx-x

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Avaliação da audiçãoAvaliação da audição

Realização do exameRealização do exame

via óssea “parênteses” virados para o lado direito via óssea “parênteses” virados para o lado direito no ouvido direito ligados entre si por tracejado descontínuo no ouvido direito ligados entre si por tracejado descontínuo < - - < < - - <

via óssea “parênteses” virados para o lado via óssea “parênteses” virados para o lado esquerdo no ouvido esquerdo ligados entre si por tracejado esquerdo no ouvido esquerdo ligados entre si por tracejado descontínuo > - - >descontínuo > - - >

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Simbologia Internacional para audiometriaSimbologia Internacional para audiometria

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AudiologiaAudiologia

Marcação de resultados Marcação de resultados

O gráfico utilizado para a anotação dos resultados nas O gráfico utilizado para a anotação dos resultados nas pesquisas dos limiares tonais designa-se por pesquisas dos limiares tonais designa-se por AudiogramaAudiograma

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AudiologiaAudiologia

Audição NormalAudição Normal

Considera-se, em geral, que a audição normal corresponde à Considera-se, em geral, que a audição normal corresponde à habilidade para detecção de sons até 20 dB N.A (decibéis, habilidade para detecção de sons até 20 dB N.A (decibéis, nível de audição).nível de audição).

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AudiologiaAudiologia

HipoacusiaHipoacusia

Refere-se a uma redução na sensibilidades da audição, sem Refere-se a uma redução na sensibilidades da audição, sem qualquer alteração da qualidade de audição.qualquer alteração da qualidade de audição.

O que significa ser surdo?O que significa ser surdo?

• Numa perspectiva clínica, ser surdo significa apresentar Numa perspectiva clínica, ser surdo significa apresentar uma deficiência auditiva resultante de lesão no aparelho uma deficiência auditiva resultante de lesão no aparelho auditivo que se traduz na impossibilidade de ouvir ou na auditivo que se traduz na impossibilidade de ouvir ou na dificuldade em ouvir determinados sons.dificuldade em ouvir determinados sons.

• Existem perdas auditivas de carácter temporário e perdas Existem perdas auditivas de carácter temporário e perdas auditivas de carácter definitivo.auditivas de carácter definitivo.

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AudiologiaAudiologia

Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Quanto ao tipo de hipoacusia poderemos classifica-los em 3 Quanto ao tipo de hipoacusia poderemos classifica-los em 3 tipostipos::

1.1. Hipoacusia de transmissãoHipoacusia de transmissão

2.2. Hipoacusia de percepcão ou sensorineural Hipoacusia de percepcão ou sensorineural

3.3. Hipoacusia mistaHipoacusia mista

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Tipo de HipoacusiaTipo de Hipoacusia

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Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia de transmissão Hipoacusia de transmissão

Hipoacusia de transmissão, resulta sempre que existe um Hipoacusia de transmissão, resulta sempre que existe um bloqueio ao nível do ouvido externo (mais provavelmente bloqueio ao nível do ouvido externo (mais provavelmente no conduto auditivo externo) e/ou médio (ao nível do no conduto auditivo externo) e/ou médio (ao nível do tímpano, dos três ossículos ou trompa de Eustaquio). tímpano, dos três ossículos ou trompa de Eustaquio).

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Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia de transmissão Hipoacusia de transmissão

Curva aérea apresenta-se com uma perda auditiva Curva aérea apresenta-se com uma perda auditiva superior a 20dB que poderá atingir, de forma igual todas superior a 20dB que poderá atingir, de forma igual todas as frequências, ou a subir dos graves para os agudos.as frequências, ou a subir dos graves para os agudos.

A via óssea não é atingida e encontra-se dentro dos limites A via óssea não é atingida e encontra-se dentro dos limites da normalidade (até 20dB).da normalidade (até 20dB).

O gráfico é caracterizado por um afastamento entre as O gráfico é caracterizado por um afastamento entre as duas curvas, denominado “gap” ou “ Rinne audiométrico” e duas curvas, denominado “gap” ou “ Rinne audiométrico” e sendo superior a 10dB.sendo superior a 10dB.

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Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia de transmissão Hipoacusia de transmissão

( gráfico) ( gráfico)

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AudiologiaAudiologia

Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia de transmissão (Hipoacusia de transmissão (sistema tímpano – ossicular)sistema tímpano – ossicular)

Na ausência do sistema tímpano – ossicular, (perfuração Na ausência do sistema tímpano – ossicular, (perfuração do tímpano, danificação da cadeia ossicular,…) a do tímpano, danificação da cadeia ossicular,…) a perda de energia pode ser de aproximadamente de perda de energia pode ser de aproximadamente de 50 a 55dB. 50 a 55dB.

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AudiologiaAudiologia

Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia de transmissão Hipoacusia de transmissão ( trompa de Eustáquio)( trompa de Eustáquio)

Se a mucosa não for bem arejada irá secretar um líquido Se a mucosa não for bem arejada irá secretar um líquido sero – mucoso que poderá preencher a cavidade aérea sero – mucoso que poderá preencher a cavidade aérea do ouvido médio e dificultar a transmissão do som do ouvido médio e dificultar a transmissão do som através da cadeia tímpano -ossicular. através da cadeia tímpano -ossicular.

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AudiologiaAudiologia

Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia de Percepção ou sensorineural Hipoacusia de Percepção ou sensorineural

Hipoacusia sensorineural, resulta de uma deficiência a nível Hipoacusia sensorineural, resulta de uma deficiência a nível do ouvido interno ou das vias nervosas.do ouvido interno ou das vias nervosas.

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AudiologiaAudiologia

Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia de Percepção ou sensorineuralHipoacusia de Percepção ou sensorineural

As curvas aérea e óssea apresentam-se com perda (mais As curvas aérea e óssea apresentam-se com perda (mais

de 20dB) e encontram-se juntas com distância entre ambas de 20dB) e encontram-se juntas com distância entre ambas de aproximadamente 5dB/10dB.de aproximadamente 5dB/10dB.

Não existe Rinne audiométrico.Não existe Rinne audiométrico.

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AudiologiaAudiologia

Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia de Percepção ou Hipoacusia de Percepção ou sensorineural sensorineural ( gráfico)( gráfico)

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AudiologiaAudiologia

Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia mista Hipoacusia mista

Hipoacusia mista, resulta de uma deficiência auditiva de Hipoacusia mista, resulta de uma deficiência auditiva de transmissão associado a uma deficiência auditiva transmissão associado a uma deficiência auditiva sensorineural.sensorineural.

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AudiologiaAudiologia

Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia mista Hipoacusia mista

Curva aérea apresenta uma perda em todas as frequências, Curva aérea apresenta uma perda em todas as frequências, predominantemente sobre as frequências agudas.predominantemente sobre as frequências agudas.

A curva óssea apresenta uma perda, muitas vezes A curva óssea apresenta uma perda, muitas vezes prevalecendo normal nas frequências graves e estando prevalecendo normal nas frequências graves e estando apresentando maior perda nas frequências agudas. apresentando maior perda nas frequências agudas.

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AudiologiaAudiologia

Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia mistaHipoacusia mista

Há uma perda simultânea do aparelho de transmissão e do Há uma perda simultânea do aparelho de transmissão e do aparelho de percepção.aparelho de percepção.

O Rinne audiométrico encontra-se presente, existindo um O Rinne audiométrico encontra-se presente, existindo um afastamento entre a curva aérea e óssea pelo menos nos afastamento entre a curva aérea e óssea pelo menos nos sons graves. sons graves.

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AudiologiaAudiologia

Tipos de HipoacusiaTipos de Hipoacusia

Hipoacusia mistaHipoacusia mista

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AudiologiaAudiologia

Etiologia da HipoacusiaEtiologia da Hipoacusia

Hipoacusia de condução Hipoacusia Hipoacusia de condução Hipoacusia sensorineural sensorineural

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AudiologiaAudiologia

Etiologia da HipoacusiaEtiologia da Hipoacusia

Hipoacusia de condução Hipoacusia Hipoacusia de condução Hipoacusia

sensorineuralsensorineural

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Audiologia Audiologia

Características da hipoacusia de Características da hipoacusia de transmissãotransmissão

As causas mais prováveis que impedem a progressão do As causas mais prováveis que impedem a progressão do som do ouvido externo e médio para o ouvido interno som do ouvido externo e médio para o ouvido interno são:são:

- Rolhão de cerumen - Corpo estranho- Rolhão de cerumen - Corpo estranho - Otite - Perfuração do - Otite - Perfuração do

tímpanotímpano - Anomalia da cadeia ossicular -Traumatismo,... - Anomalia da cadeia ossicular -Traumatismo,...

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AudiologiaAudiologia

Características da hipoacusia de transmissãoCaracterísticas da hipoacusia de transmissão

A nível de vida social e profissional, pode criar certas A nível de vida social e profissional, pode criar certas limitações.limitações.

Este tipo de hipoacusia pode beneficiar de tratamento Este tipo de hipoacusia pode beneficiar de tratamento cirúrgica e medicamentoso.cirúrgica e medicamentoso.

No caso dos tratamentos não resultarem, poder-se-á No caso dos tratamentos não resultarem, poder-se-á eventualmente prescrever prótese auditiva.eventualmente prescrever prótese auditiva.

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6767

AudiologiaAudiologia

Características da hipoacusia sensorineuralCaracterísticas da hipoacusia sensorineural

O ouvido externo e médio não se encontram O ouvido externo e médio não se encontram comprometidos.comprometidos.

As hipoacusias sensorineurais são no geral definitivas e As hipoacusias sensorineurais são no geral definitivas e sem tratamento medicamentoso e cirúrgico (excepto sem tratamento medicamentoso e cirúrgico (excepto alguns casos).alguns casos).

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AudiologiaAudiologia

Características da hipoacusia sensorineuralCaracterísticas da hipoacusia sensorineural

As causas mais prováveis que impedem a progressão do som As causas mais prováveis que impedem a progressão do som no ouvido interno são:no ouvido interno são:

Traumatismo sonoro ou cranianos, certas doenças, Traumatismo sonoro ou cranianos, certas doenças, medicamentos ototoxicos, ...medicamentos ototoxicos, ...

Na sua maioria estas hipoacusias podem beneficiar de Na sua maioria estas hipoacusias podem beneficiar de ajuda com prótese auditiva. ajuda com prótese auditiva.

Na hipoacusia cujo benefícios da prótese auditiva é Na hipoacusia cujo benefícios da prótese auditiva é mínima, poderá ser recomendado o implante coclear.mínima, poderá ser recomendado o implante coclear.

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AudiologiaAudiologia

Surdez centralSurdez central

Este tipo de patologia ocorre quando há lesão das vias Este tipo de patologia ocorre quando há lesão das vias nervosas centrais ou do córtex cerebral encarregado da nervosas centrais ou do córtex cerebral encarregado da análise e interpretação do estímulo sonoro.análise e interpretação do estímulo sonoro.

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AudiologiaAudiologia

Graus de Hipoacusia Graus de Hipoacusia

Avaliação Audiologica segundo o BIAP*Avaliação Audiologica segundo o BIAP*

o Classifica-se a perda auditiva calculando a perda média nas Classifica-se a perda auditiva calculando a perda média nas frequência na via aérea de 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 4000Hz.frequência na via aérea de 500Hz, 1000Hz, 2000Hz e 4000Hz.

o Toda a perda auditiva não percebida é anotada a 120dB e o Toda a perda auditiva não percebida é anotada a 120dB e o resultado destas frequências é dividido por quatro.resultado destas frequências é dividido por quatro.

* * BIAP (bureau internacional de audio-phonologie).BIAP (bureau internacional de audio-phonologie).

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AudiologiaAudiologia

Graus de HipoacusiaGraus de Hipoacusia

Audição Normal Audição Normal A perda Tonal média não ultrapassa os 20dB.A perda Tonal média não ultrapassa os 20dB.

Deficiência Auditiva Ligeira Deficiência Auditiva Ligeira A perda Tonal está compreendida entre 21 e 40 dB.A perda Tonal está compreendida entre 21 e 40 dB.

Deficiência Auditiva Moderada Deficiência Auditiva Moderada A perda Tonal está compreendida entre 41 a 70dB.A perda Tonal está compreendida entre 41 a 70dB.

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AudiologiaAudiologia

Graus de Hipoacusia Graus de Hipoacusia

Deficiência Auditiva Severa Deficiência Auditiva Severa A perda Tonal está compreendida entre 71 e 90 dB. A perda Tonal está compreendida entre 71 e 90 dB.

Deficiência Auditiva ProfundaDeficiência Auditiva ProfundaA perda Tonal está compreendida entre 91 e 119 dBA perda Tonal está compreendida entre 91 e 119 dB

Deficiência Auditiva Total Deficiência Auditiva Total A perda Tonal média é de 120 dB (cofose).A perda Tonal média é de 120 dB (cofose).

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Tipo de patologias e respectivas curvas audiométricasTipo de patologias e respectivas curvas audiométricas

• Trauma acústico Trauma acústico • Produtos, Medicamento e Tratamentos ototóxicosProdutos, Medicamento e Tratamentos ototóxicos• OtoscleroseOtosclerose• Doença de MeniéreDoença de Meniére• PresbiacusiaPresbiacusia• Surdez súbita Surdez súbita • Neurinoma do acústico Neurinoma do acústico

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

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7575

AudiologiaAudiologia

RuídoRuído

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AudiologiaAudiologia

RuídoRuído

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7777

AudiologiaAudiologia

RuídoRuído

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7878

AudiologiaAudiologia

RuídoRuído

Descolagem de avião.Descolagem de avião.Passagem de carro de F1 junto Passagem de carro de F1 junto

aos aos espectadores.espectadores.Martelo pneumático.Martelo pneumático.Passagem de comboio numa Passagem de comboio numa

estação.estação.Alarme de viaturas.Alarme de viaturas.Walkman volume máximo.Walkman volume máximo.Chegada de um comboio à Chegada de um comboio à

estação.estação.Restaurante ruidoso.Restaurante ruidoso.rua animada.rua animada.janela sobre a rua.janela sobre a rua.EscritórioEscritóriosala de estar calmasala de estar calmaQuartoQuartoDesertoDesertoCâmara insonorizadaCâmara insonorizada

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

Os sintomas mais comuns de perda auditiva Os sintomas mais comuns de perda auditiva provocada por ruído ocupacional são:provocada por ruído ocupacional são:

ZumbidoZumbido Irritação com sons mais intensos Irritação com sons mais intensos Dificuldade de localização da fonte sonora Dificuldade de localização da fonte sonora Dificuldade de compreensão da falaDificuldade de compreensão da fala Nervosismo Nervosismo

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

A hipoacusia que advém da exposição ao ruído, situa-se ao A hipoacusia que advém da exposição ao ruído, situa-se ao nível do ouvido interno, não somente ao nível coclear, nível do ouvido interno, não somente ao nível coclear, mas também ao nível retrococlear. mas também ao nível retrococlear.

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8181

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

É associado, na sua maioria, á surdez profissional. É associado, na sua maioria, á surdez profissional. Vários factores favorecem a aparição deste tipo de hipoacusia:Vários factores favorecem a aparição deste tipo de hipoacusia:

A.A. Intensidade do somIntensidade do somB.B. Frequência do somFrequência do somC.C. Tempo de exposição ao som Tempo de exposição ao som

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8282

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

A -A - Intensidade do som Intensidade do som

Uma exposição prolongada a intensidades inferiores a Uma exposição prolongada a intensidades inferiores a 80dB, não revela sequelas dignas de preocupação.80dB, não revela sequelas dignas de preocupação.

O nível critico situa-se aos 90 dB. O nível critico situa-se aos 90 dB.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

Se a exposição a ruído contínuo for de 85 dB, a legislação Se a exposição a ruído contínuo for de 85 dB, a legislação determina uma jornada de trabalho de 8 horas. determina uma jornada de trabalho de 8 horas.

Para cada adição de 5 dB, a jornada de trabalho deverá ser Para cada adição de 5 dB, a jornada de trabalho deverá ser reduzida à metade. reduzida à metade.

((Por exemplo, se o trabalhador estiver exposto a 90 dB, deverá trabalhar Por exemplo, se o trabalhador estiver exposto a 90 dB, deverá trabalhar apenas 4 horas por dia. Mesmo assim, mantém-se a obrigatoriedade de apenas 4 horas por dia. Mesmo assim, mantém-se a obrigatoriedade de protecção do trabalhador.)protecção do trabalhador.)

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

B -B - Frequência do som Frequência do som

Ruídos agudos e descontínuos são particularmente Ruídos agudos e descontínuos são particularmente nocivos.nocivos.

Os ultra sons não aparentam ser lesivos ao ouvido. Os ultra sons não aparentam ser lesivos ao ouvido.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

C - C - Tempo de exposição ao som Tempo de exposição ao som

Quanto mais horas diárias de exposição ao ruído.Quanto mais horas diárias de exposição ao ruído.

Quantos mais anos de exposição ao ruído. Quantos mais anos de exposição ao ruído.

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8686

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

Factores individuaisFactores individuais

1.1. IdadeIdade

2.2. Lesões preexistentesLesões preexistentes

3.3. Susceptibilidade individual Susceptibilidade individual

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8787

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

11 - Factores individuais (Idade) - Factores individuais (Idade)

O ouvido é mais frágil após os 40 anos.O ouvido é mais frágil após os 40 anos.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

22 - Factores individuais (Lesões preexistentes) - Factores individuais (Lesões preexistentes)

• Uma hipoacusia de percepção, seja qual for a sua origem, Uma hipoacusia de percepção, seja qual for a sua origem, constitui um factor de risco suplementar.constitui um factor de risco suplementar.

• Uma hipoacusia de transmissão protege o ouvido interno.Uma hipoacusia de transmissão protege o ouvido interno.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

33 - Factores individuais (Susceptibilidade individual) - Factores individuais (Susceptibilidade individual)

Cada individuo tem uma resistência própria que pode ser Cada individuo tem uma resistência própria que pode ser maior ou menor que outro individuo sujeito às mesmas maior ou menor que outro individuo sujeito às mesmas condições.condições.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

A hipoacusia profissional é caracterizada por ser:A hipoacusia profissional é caracterizada por ser:

Hipoacusias de percepção bilateralHipoacusias de percepção bilateral

Na sua maioria simétricas.Na sua maioria simétricas.

Predominantemente nas frequências agudas.Predominantemente nas frequências agudas.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

A hipoacusia profissional é caracterizada por ser:A hipoacusia profissional é caracterizada por ser:

No inicio, atinge apenas a frequência dos 4kHz No inicio, atinge apenas a frequência dos 4kHz (escotoma).(escotoma).

Hipoacusia progressivaHipoacusia progressiva

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AudiologiaAudiologia

Traumatismo acústicoTraumatismo acústico

(Quatro fases(Quatro fases

de progressão)de progressão)

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Trauma acústicoTrauma acústico

A hipoacusia profissional pode ser atenuada se for feito a A hipoacusia profissional pode ser atenuada se for feito a prevenção:prevenção:

Redução da intensidade dos ruídos na fonte sonora.Redução da intensidade dos ruídos na fonte sonora. Isolamento dos locais de trabalho e máquinas.Isolamento dos locais de trabalho e máquinas. Protecção individual.Protecção individual. Exames de rotina.Exames de rotina.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Produtos químicos, Medicamento e Tratamentos ototóxicosProdutos químicos, Medicamento e Tratamentos ototóxicos

OtotoxicidadeOtotoxicidade

Existem um certo número de medicamentos e produtos Existem um certo número de medicamentos e produtos químicos que podem causar problemas funcionais e químicos que podem causar problemas funcionais e degeneração celular dos tecidos do ouvido interno.degeneração celular dos tecidos do ouvido interno.

Especialmente nos órgãos sensoriais e neurónios da cóclea e Especialmente nos órgãos sensoriais e neurónios da cóclea e aparelho vestibular, por isso são chamadas de drogas aparelho vestibular, por isso são chamadas de drogas ototóxicas.ototóxicas.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Produtos químicos, Medicamento e Tratamentos ototóxicosProdutos químicos, Medicamento e Tratamentos ototóxicos

Além do barulho das máquinas e dos equipamentos industriais Além do barulho das máquinas e dos equipamentos industriais existem, também, muitos produtos tóxicos para o ouvido. existem, também, muitos produtos tóxicos para o ouvido.

Solventes como, xileno, estireno, hexano e benzina e metais Solventes como, xileno, estireno, hexano e benzina e metais pesados como arsénico, mercúrio, manganês e chumbo pesados como arsénico, mercúrio, manganês e chumbo podem provocar perda auditiva.podem provocar perda auditiva.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Produtos químicos, Medicamento e Tratamentos ototóxicosProdutos químicos, Medicamento e Tratamentos ototóxicos

Estudos sugerem que a exposição a estes solventes tem Estudos sugerem que a exposição a estes solventes tem efeito tóxico no sistema auditivo, e todos eles afectam de efeito tóxico no sistema auditivo, e todos eles afectam de alguma forma o Sistema Nervoso Central. alguma forma o Sistema Nervoso Central.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Produtos químicos, Medicamento e Tratamentos ototóxicosProdutos químicos, Medicamento e Tratamentos ototóxicos

SintomasSintomas

Depressão do Sistema Nervoso CentralDepressão do Sistema Nervoso Central Falta de coordenaçãoFalta de coordenação Perda de memória,Perda de memória, Prejuízo na capacidade de concentraçãoPrejuízo na capacidade de concentração Dano no Sistema Nervoso Central e Periférico.Dano no Sistema Nervoso Central e Periférico.

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Audiologia Audiologia Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Produtos químicos, Medicamento e Tratamentos ototóxicosProdutos químicos, Medicamento e Tratamentos ototóxicos

Características da hipoacusia:Características da hipoacusia:

Hipoacusia sensorineural podendo ser uni ou bilateral.Hipoacusia sensorineural podendo ser uni ou bilateral. Dificuldade na percepção das palavras.Dificuldade na percepção das palavras. Problemas vestibulares, que afectam o equilíbrio.Problemas vestibulares, que afectam o equilíbrio.

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9999

AudiologiaAudiologia

Solventes/Quinino/ QuimioterapiaSolventes/Quinino/ Quimioterapia

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100100

Audiologia Audiologia

RadioterapiaRadioterapia

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101101

AudiologiaAudiologia

GentamicinaGentamicina

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102102

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

OtoscleroseOtosclerose

Hipoacusia caracterizada por uma perda auditiva bilateral do Hipoacusia caracterizada por uma perda auditiva bilateral do tipo de transmissão passando a mista e mais raramente de tipo de transmissão passando a mista e mais raramente de percepção.percepção.

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103103

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Otosclerose Otosclerose

CaracterísticasCaracterísticas

Hereditário na maioria dos casos.Hereditário na maioria dos casos.

Mais frequente nas mulheres do que nos homens.Mais frequente nas mulheres do que nos homens.

Mais raros nas crianças.Mais raros nas crianças.

Doença evolutivaDoença evolutiva

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104104

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto Otosclerose Otosclerose

CaracterísticasCaracterísticas

Primeiros sintomas na gravidez, agravamento na altura do Primeiros sintomas na gravidez, agravamento na altura do parto ou amamentação.parto ou amamentação.

Audição é melhor no ruído ( paracusia de Willis).Audição é melhor no ruído ( paracusia de Willis).

Fixação da platina do estribo. Fixação da platina do estribo.

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105105

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Otosclerose Otosclerose

TratamentoTratamento

A cirurgia (estapedectomia) é aconselhada.A cirurgia (estapedectomia) é aconselhada.

Resultados que muito bons em mais de 95% dos casos.Resultados que muito bons em mais de 95% dos casos.

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106106

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

OtoscleroseOtosclerose

TratamentoTratamento

Agravamento após a cirurgia é de 1 a 2%.Agravamento após a cirurgia é de 1 a 2%.

É contra indicado a cirurgia se o outro ouvido tiver uma É contra indicado a cirurgia se o outro ouvido tiver uma perda profunda a total.perda profunda a total.

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AudiologiaAudiologia

Otosclerose (Hipoacusia de transmissão pura, fase Otosclerose (Hipoacusia de transmissão pura, fase I )I )

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108108

AudiologiaAudiologia

Otosclerose (Hipoacusia com inicio de perda na via Otosclerose (Hipoacusia com inicio de perda na via óssea mais acentuada nos 2000hz, fase II).óssea mais acentuada nos 2000hz, fase II).

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AudiologiaAudiologia

Otosclerose (Hipoacusia mista, curva óssea a cair Otosclerose (Hipoacusia mista, curva óssea a cair nas frequências agudas, fase III).nas frequências agudas, fase III).

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AudiologiaAudiologia

Otosclerose (Hipoacusia mista severa, com perda Otosclerose (Hipoacusia mista severa, com perda predominantemente sensorineural, fase IV).predominantemente sensorineural, fase IV).

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Doença de MeniéreDoença de Meniére

CaracterísticasCaracterísticas

Atinge na sua maioria apenas um ouvidosAtinge na sua maioria apenas um ouvidos

Ambos ouvidos em 30% dos casosAmbos ouvidos em 30% dos casos

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112112

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Doença de MeniéreDoença de Meniére

CaracterísticasCaracterísticas

Geralmente um aparecimento no ouvido oposto com anos Geralmente um aparecimento no ouvido oposto com anos de desfasamento.de desfasamento.

Habitualmente surge em doentes jovens embora também Habitualmente surge em doentes jovens embora também possa surgir numa idade avançada.possa surgir numa idade avançada.

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113113

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Doença de MeniéreDoença de Meniére

Doença do ouvido interno em que as manifestações clínicas Doença do ouvido interno em que as manifestações clínicas tem características fundamentais.tem características fundamentais.

Tríada sintomatológica constituída por:Tríada sintomatológica constituída por:

A.A. VertigensVertigensB.B. AcufenosAcufenosC.C. Hipoacusia de percepção Hipoacusia de percepção

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114114

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Doença de MeniéreDoença de Meniére

AA – Vertigens – Vertigens

Vertigem rotatória violenta acompanhado de náuseas e por Vertigem rotatória violenta acompanhado de náuseas e por vezes de vómitos.vezes de vómitos.

O paciente é obrigado a deitar-se pois a vertigem está O paciente é obrigado a deitar-se pois a vertigem está associado ao desequilíbrio.associado ao desequilíbrio.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Doença de MeniéreDoença de Meniére

AA – Vertigens – Vertigens

Não se verifica perda dos sentidos.Não se verifica perda dos sentidos.

A crise pode durara minutos a horas, deixando o paciente A crise pode durara minutos a horas, deixando o paciente com “má disposição”durante dias.com “má disposição”durante dias.

Exame realizado durante a crise revela um importante Exame realizado durante a crise revela um importante nistagmo hz- rotatório. nistagmo hz- rotatório.

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116116

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Doença de MeniéreDoença de Meniére

BB – Acufenos – Acufenos

Acufeno localizado no ouvido doente.Acufeno localizado no ouvido doente.

Plenitude do ouvido “sensação de ouvido cheio”.Plenitude do ouvido “sensação de ouvido cheio”.

Estes sintomas acentuam-se antes e durante a crise. Estes sintomas acentuam-se antes e durante a crise.

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117117

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no Adulto Hipoacusia no Adulto

Doença de MeniéreDoença de Meniére

CC – Hipoacusia de percepção – Hipoacusia de percepção

Perda tonal com curva predominantemente horizontal, Perda tonal com curva predominantemente horizontal, sendo mais acentuado nas frequências graves no início sendo mais acentuado nas frequências graves no início da doença.da doença.

Com recrutamento.Com recrutamento. Na sua maioria, hipoacusia de grau moderado a severo Na sua maioria, hipoacusia de grau moderado a severo

(perda entre 60 a 80dB.) (perda entre 60 a 80dB.)

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118118

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Doença de MeniéreDoença de Meniére

CC – Hipoacusia de percepção – Hipoacusia de percepção

A evolução da doença pode ser de meses ou de anos.A evolução da doença pode ser de meses ou de anos.

Hipoacusia flutuante que ao longo dos anos pode se Hipoacusia flutuante que ao longo dos anos pode se transforma em hipoacusia progressiva e definitiva.transforma em hipoacusia progressiva e definitiva.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Doença de MeniéreDoença de Meniére

CC – Hipoacusia de percepção – Hipoacusia de percepção

Tratamento cirúrgico, descompressão do saco Tratamento cirúrgico, descompressão do saco endolinfático.endolinfático.

Tratamento medicamentoso.Tratamento medicamentoso. Aconselha-se a dieta pobre em sal, não fumar e beber Aconselha-se a dieta pobre em sal, não fumar e beber

bebidas alcoólicas. bebidas alcoólicas.

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120120

AudiologiaAudiologia

Doença de MeniéreDoença de Meniére

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121121

AudiologiaAudiologia

Doença de MeniéreDoença de Meniére

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122122

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

PresbiacusiaPresbiacusia

CaracterísticasCaracterísticas

• Hipoacusia de percepção, associado ao envelhecimento Hipoacusia de percepção, associado ao envelhecimento natural do ouvido.natural do ouvido.

• Hipoacusia que inicia por volta dos 40- 50 anos de idade.Hipoacusia que inicia por volta dos 40- 50 anos de idade.

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123123

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

PresbiacusiaPresbiacusia

Características:Características:

• Hipoacusia bilateral simétrico com perda inicial nos agudos.Hipoacusia bilateral simétrico com perda inicial nos agudos.

• Hipoacusia acompanhado de acufenos.Hipoacusia acompanhado de acufenos.

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124124

AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no Adulto Hipoacusia no Adulto

PresbiacusiaPresbiacusia

Principais queixas:Principais queixas:

• Ouve pior no ruídoOuve pior no ruído

• Ouve pior se houver vários interlocutoresOuve pior se houver vários interlocutores

• Não ouve a campainha, relógio, telefone,…Não ouve a campainha, relógio, telefone,…

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125125

AudiologiaAudiologia

PresbiacusiaPresbiacusia

((Quatro fasesQuatro fases

de progressão)de progressão)

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126126

Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

A hipoacusia súbita é caracterizada por ser:A hipoacusia súbita é caracterizada por ser:

Hipoacusia do tipo sensorineural.Hipoacusia do tipo sensorineural. Aparecimento busco.Aparecimento busco. Sem causa aparente. Sem causa aparente. Hipoacusia geralmente unilateral.Hipoacusia geralmente unilateral.

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127127

Audiologia Audiologia Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

Na surdez súbita são consideradas as perdas neurossensorias Na surdez súbita são consideradas as perdas neurossensorias de 30 dB ou mais, em 3 frequências audiométricas de 30 dB ou mais, em 3 frequências audiométricas contíguas, instaladas em prazo de até três dias. contíguas, instaladas em prazo de até três dias.

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128128

Audiologia Audiologia

Hipoacusia no Adulto Hipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

Na actualidade surdez súbita, não tem sido considerada como Na actualidade surdez súbita, não tem sido considerada como uma doença, mas sim como um sintoma, de várias uma doença, mas sim como um sintoma, de várias etiologias possíveis e na maioria dos casos nenhuma etiologias possíveis e na maioria dos casos nenhuma etiologia é tida como certa. etiologia é tida como certa.

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129129

Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

Para muitos autores, a etiologia é idiopática, sendo necessário Para muitos autores, a etiologia é idiopática, sendo necessário afastar as demais causas já conhecidas, sendo este um afastar as demais causas já conhecidas, sendo este um diagnóstico de exclusão.diagnóstico de exclusão.

Infelizmente uma causa específica só é determinada em Infelizmente uma causa específica só é determinada em aproximadamente 10% dos casos. aproximadamente 10% dos casos.

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130130

Audiologia Audiologia

Hipoacusia no Adulto Hipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

Etiologia:Etiologia:

• Viral Origem tumoral Viral Origem tumoral • Bacterianas Afecções neurológicas degenerativas Bacterianas Afecções neurológicas degenerativas • Auto- imunes Origem traumáticaAuto- imunes Origem traumática• Vasculares OtotóxicosVasculares Ototóxicos

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131131

Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

11 - Etiologia Viral - Etiologia Viral

Para alguns autores, ocupa o primeiro lugar em incidência.Para alguns autores, ocupa o primeiro lugar em incidência.

Pode fazer parte de uma virose sistémica, como é no caso da Pode fazer parte de uma virose sistémica, como é no caso da parotidite, do sarampo, da mononucleose, herpes zoster, parotidite, do sarampo, da mononucleose, herpes zoster, rubéola, ou mesmo gripe comum.rubéola, ou mesmo gripe comum.

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132132

Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

22 - Etiologia Bacteriana - Etiologia Bacteriana

A infecção bacteriana do labirinto a partir do ouvido médio são A infecção bacteriana do labirinto a partir do ouvido médio são excepcionais.excepcionais.

Geralmente é secundária à meningite bacteriana, Geralmente é secundária à meningite bacteriana, apresentando com maior frequência surdez bilateral. apresentando com maior frequência surdez bilateral.

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133133

Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

33 - Etiologia Auto- imunes - Etiologia Auto- imunes

As doenças auto-imunes da orelha interna, podem aparecer na As doenças auto-imunes da orelha interna, podem aparecer na forma de S.S. isolada ou associadas com doenças sistémicas forma de S.S. isolada ou associadas com doenças sistémicas auto-imunes como a síndrome de Cogan, artrite reumatóide, auto-imunes como a síndrome de Cogan, artrite reumatóide, poliarterite nodosa.poliarterite nodosa.

Geralmente resultam em disacusias bilateral de grande Geralmente resultam em disacusias bilateral de grande intensidade e com frequente diminuição da discriminação intensidade e com frequente diminuição da discriminação vocal. vocal.

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Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

44 - Factores vasculares - Factores vasculares

Pode ser devido a alterações da parede dos vasos ou alteração do Pode ser devido a alterações da parede dos vasos ou alteração do próprio sangue, sendo três mecanismos os mais importantes :próprio sangue, sendo três mecanismos os mais importantes :

HemorragiaHemorragia EspasmoEspasmo TromboseTrombose

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135135

Audiologia Audiologia Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

55 - Factores vasculares - Factores vasculares

Encontramos esta surdez em pacientes com afecções Encontramos esta surdez em pacientes com afecções cardiovasculares e hematológicas ( leucemias).cardiovasculares e hematológicas ( leucemias).

A trombose é certamente a origem da surdez no curso de A trombose é certamente a origem da surdez no curso de diabetes mellitus (DM), e no uso de contraceptivos orais, diabetes mellitus (DM), e no uso de contraceptivos orais, devido ao estado de hipercoagulabilidade. devido ao estado de hipercoagulabilidade.

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Audiologia Audiologia Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

6 6 - Origem tumoral. - Origem tumoral.

O neurinoma do acústico é mais uma das doenças que O neurinoma do acústico é mais uma das doenças que produzem surdez tipicamente progressiva.produzem surdez tipicamente progressiva.

O tumor origina-se, na sua grande maioria, da divisão superior O tumor origina-se, na sua grande maioria, da divisão superior do nervo vestibular, provocando S.S. através de do nervo vestibular, provocando S.S. através de compressão sobre a artéria labiríntica, que resulta em compressão sobre a artéria labiríntica, que resulta em diminuição ou diminuição no fluxo sanguíneo da cóclea.diminuição ou diminuição no fluxo sanguíneo da cóclea.

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Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

77 - Afecções neurológicas degenerativas. - Afecções neurológicas degenerativas.

Excepcionalmente, a surdez neurossensorial aguda pode ser a Excepcionalmente, a surdez neurossensorial aguda pode ser a primeira manifestação de esclerose múltipla e geralmente primeira manifestação de esclerose múltipla e geralmente é unilateral e progressiva. é unilateral e progressiva.

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Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

88 - Origem traumática - Origem traumática

Traumatismos cranianos Traumatismos cranianos Cirurgias otológicas. Cirurgias otológicas. BarotraumasBarotraumas Trauma sonoro agudoTrauma sonoro agudo ElectrocussãoElectrocussão

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Audiologia Audiologia Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

99 - Ototóxicos - Ototóxicos

Em geral dão quadros de surdez progressiva bilateral, porém Em geral dão quadros de surdez progressiva bilateral, porém podem em alguns casos originar quedas abruptas da podem em alguns casos originar quedas abruptas da audição bilateral ou unilateralmente. audição bilateral ou unilateralmente.

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Audiologia Audiologia Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

Tipo de Curva Audiométrica. Tipo de Curva Audiométrica.

O tipo de curva audiométrica encontrado nos pacientes com O tipo de curva audiométrica encontrado nos pacientes com surdez súbita também possui valor prognóstico.surdez súbita também possui valor prognóstico.

Rubin (1968) e Sheehy (1960) propõem agrupar os pacientes Rubin (1968) e Sheehy (1960) propõem agrupar os pacientes de acordo com a severidade e a configuração audiométrica de acordo com a severidade e a configuração audiométrica da perda auditiva: da perda auditiva:

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Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

Tipo de Curva Audiométrica. Tipo de Curva Audiométrica.

Tipo 1Tipo 1: o deficit encontra-se principalmente nas frequências mais baixas, : o deficit encontra-se principalmente nas frequências mais baixas, havendo elevação dos limiares de 2 a 8 kHz. havendo elevação dos limiares de 2 a 8 kHz.

Tipo 2Tipo 2: a perda é mais uniforme, havendo elevação mais severa dos limiares : a perda é mais uniforme, havendo elevação mais severa dos limiares tonais nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz. A perda aprofunda-se a tonais nas frequências de 500, 1000 e 2000 Hz. A perda aprofunda-se a partir de 3000 Hz.partir de 3000 Hz.

Tipo 3Tipo 3: existe perda total de audição e da discriminação vocal. : existe perda total de audição e da discriminação vocal.

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Audiologia Audiologia

Curva AudiométricaCurva Audiométrica Tipo 1 Tipo 1

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Audiologia Audiologia

Curva AudiométricaCurva Audiométrica Tipo 2 Tipo 2

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144144

AudiologiaAudiologia

Curva AudiométricaCurva Audiométrica Tipo 3 Tipo 3

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Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

As cofoses ou disacusias profundas têm pior prognóstico.As cofoses ou disacusias profundas têm pior prognóstico.

As curvas em plateau têm melhor prognóstico que as As curvas em plateau têm melhor prognóstico que as curvas descendentes.curvas descendentes.

As curvas em cúpula ou ascendentes recuperam As curvas em cúpula ou ascendentes recuperam parcialmente ou totalmente em 50% dos casos. parcialmente ou totalmente em 50% dos casos.

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Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

TratamentoTratamento

Tratamento terapia combinada, tentando atingir o maior número Tratamento terapia combinada, tentando atingir o maior número possível de etiologias prováveis.possível de etiologias prováveis.

Os tratamentos propostos visam em restabelecer a oxigenação do Os tratamentos propostos visam em restabelecer a oxigenação do órgão de Corti, seja por aumento do débito sanguíneo, seja por órgão de Corti, seja por aumento do débito sanguíneo, seja por aumento da concentração de O2 no sangue. aumento da concentração de O2 no sangue.

Grande número de hipoacusias súbitas recuperam Grande número de hipoacusias súbitas recuperam espontaneamente.espontaneamente.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Surdez súbitaSurdez súbita

TratamentoTratamento

Anti inflamatórios Anti inflamatórios Anti virais Anti virais Vasodilatação Arterial Vasodilatação Arterial AnticoagulantesAnticoagulantes Oxigénio Hiperbárico Oxigénio Hiperbárico

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Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Neurinoma do acústicoNeurinoma do acústico

São tumores do nervo auditivo conhecidos por diferentes nomes São tumores do nervo auditivo conhecidos por diferentes nomes como: schwanomas ou neurofibromas do acústico.como: schwanomas ou neurofibromas do acústico.

Segundo dados do HEI (House Ear Institute):Segundo dados do HEI (House Ear Institute):

- Eles constituem aproximadamente 6 % de todos os tumores - Eles constituem aproximadamente 6 % de todos os tumores cerebrais.cerebrais.

- Eles ocorrem em todas as raças e tem uma pequena - Eles ocorrem em todas as raças e tem uma pequena predilecção por mulherespredilecção por mulheres

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Neurinoma do acústicoNeurinoma do acústico

Os neurinomas do acústico são tumores benignos de Os neurinomas do acústico são tumores benignos de crescimentos fibrosos que se originam do nervo da audição crescimentos fibrosos que se originam do nervo da audição ou do equilíbrio. ou do equilíbrio.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Neurinoma do acústicoNeurinoma do acústico

• Os neurinomas do acústico, por não serem malignos não se Os neurinomas do acústico, por não serem malignos não se espalham no organismo (não criam metástases).espalham no organismo (não criam metástases).

• Eles começam no canal interno do ouvido e podem se Eles começam no canal interno do ouvido e podem se expandir até o cérebro.expandir até o cérebro.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Neurinoma do acústicoNeurinoma do acústico

• Os primeiros sintomas são normalmente relacionados com Os primeiros sintomas são normalmente relacionados com perda de audição, barulhos no ouvido (zumbidos) ou falta perda de audição, barulhos no ouvido (zumbidos) ou falta de equilíbrio.de equilíbrio.

• A maioria dos casos de neurinoma do acústico são A maioria dos casos de neurinoma do acústico são unilaterais e não são hereditários. unilaterais e não são hereditários.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Neurinoma do acústicoNeurinoma do acústico

• Em geral estes são tumores benignos com crescimento Em geral estes são tumores benignos com crescimento lento e que passam a apresentar problemas aos portadores lento e que passam a apresentar problemas aos portadores no momento que eles começam a comprimir o nervo. no momento que eles começam a comprimir o nervo.

• Com o aumento dos tumores o cérebro pode ser Com o aumento dos tumores o cérebro pode ser comprimido causando outros sintomas como: Enxaqueca e comprimido causando outros sintomas como: Enxaqueca e paralisia facial. paralisia facial.

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Audiologia Audiologia

Hipoacusia no AdultoHipoacusia no Adulto

Neurinoma do acústicoNeurinoma do acústico

TratamentoTratamento

Não cirúrgico (radioterapia,..)Não cirúrgico (radioterapia,..)

Cirúrgico Cirúrgico

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Audiologia Audiologia

Neurinoma do acústico

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AudiologiaAudiologia

Neurinoma do acústicoNeurinoma do acústico

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AudiologiaAudiologia

Neurinoma do acústicoNeurinoma do acústico

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AudiologiaAudiologia

Audiometria VocalAudiometria Vocal

Os sons mais importantes traduzidos pelo ouvido são os Os sons mais importantes traduzidos pelo ouvido são os que compõem os sons da fala.que compõem os sons da fala.

Os sons da fala são importantes porque a fala é o meio pelo Os sons da fala são importantes porque a fala é o meio pelo qual a comunicação baseada na linguagem é transmitida. qual a comunicação baseada na linguagem é transmitida.

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AudiologiaAudiologia

Audiometria VocalAudiometria Vocal

A audiometria vocal engloba tanto medidas de:A audiometria vocal engloba tanto medidas de:

SensibilidadeSensibilidade

AcuidadeAcuidade

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AudiologiaAudiologia

Audiometria VocalAudiometria Vocal

As medidas de As medidas de sensibilidadesensibilidade são as pesquisas dos são as pesquisas dos limiares, as quais são normalmente denominadas limiar de limiares, as quais são normalmente denominadas limiar de reconhecimento da fala e limiar de detecção da voz.reconhecimento da fala e limiar de detecção da voz.

As medidas de As medidas de acuidadeacuidade são medidas supra liminares que são medidas supra liminares que são normalmente denominadas de índice de são normalmente denominadas de índice de reconhecimento de fala.reconhecimento de fala.

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AudiologiaAudiologia

Audiometria VocalAudiometria Vocal

o A audiometria vocal avalia com materiais de fala (palavras), A audiometria vocal avalia com materiais de fala (palavras), tanto a inteligibilidade quanto o limiar de recepção de fala.tanto a inteligibilidade quanto o limiar de recepção de fala.

o O limiar de recepção de fala, também conhecido como SRT, O limiar de recepção de fala, também conhecido como SRT, do inglês: do inglês: speech reception thresholdspeech reception threshold, é a menor , é a menor intensidade que a pessoa pode entender palavras.intensidade que a pessoa pode entender palavras.

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AudiologiaAudiologia

Audiometria VocalAudiometria Vocal

o O índice de reconhecimento de fala ou de inteligibilidade de O índice de reconhecimento de fala ou de inteligibilidade de fala representa a percentagem de repetições correctas de fala representa a percentagem de repetições correctas de palavras em uma intensidade confortável. palavras em uma intensidade confortável.

o A tarefa de detecção das palavras é uma tarefa mais fácil A tarefa de detecção das palavras é uma tarefa mais fácil do que o reconhecimento das palavras e necessita de do que o reconhecimento das palavras e necessita de menos energia ( nível de pressão sonora).menos energia ( nível de pressão sonora).

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AudiologiaAudiologia

Audiometria VocalAudiometria Vocal

Duas das queixas mais comuns dos indivíduos que Duas das queixas mais comuns dos indivíduos que apresentam perda auditiva são:apresentam perda auditiva são:

““Eu consigo ouvir, mas não entendo”.Eu consigo ouvir, mas não entendo”.

““Eu não consigo compreender em ambientes Eu não consigo compreender em ambientes ruidosos”.ruidosos”.

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AudiologiaAudiologia

Audiometria VocalAudiometria Vocal

Ambas as queixas precisam ser avaliadas com materiais de Ambas as queixas precisam ser avaliadas com materiais de fala.fala.

Esses materiais podem ser gravados ou ditas em viva voz Esses materiais podem ser gravados ou ditas em viva voz com um microfone, sendo para isso necessário cabine com um microfone, sendo para isso necessário cabine audiométrica.audiométrica.

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AudiologiaAudiologia

Audiometria VocalAudiometria Vocal

ObjectivoObjectivo

Reconhecimento da fala.Reconhecimento da fala.

Diferenciar patologia retrococlear e coclear.Diferenciar patologia retrococlear e coclear.

Confirmação do limiar auditivo.Confirmação do limiar auditivo.

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AudiologiaAudiologia

Audiometria VocalAudiometria Vocal

Realização do testeRealização do teste

O audiologista apresenta ao paciente estímulosO audiologista apresenta ao paciente estímulos

( material fonético ) a várias intensidades diferentes e regista ( material fonético ) a várias intensidades diferentes e regista num gráfico próprio as respostas certas.num gráfico próprio as respostas certas.

A lista de espondeus são de 10 palavras por cada A lista de espondeus são de 10 palavras por cada intensidade.intensidade.

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AudiologiaAudiologia

Tipo de curvasTipo de curvas

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AudiologiaAudiologia

Curvas vocais ( Hipoacusia Transmissão)Curvas vocais ( Hipoacusia Transmissão)

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AudiologiaAudiologia

Curvas vocais ( Hipoacusia Coclear)Curvas vocais ( Hipoacusia Coclear)

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AudiologiaAudiologia

Curvas vocais (Hipoacusia retrococlear)Curvas vocais (Hipoacusia retrococlear)

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AudiologiaAudiologia

Audiograma vocalAudiograma vocal

Relação entre limiares da fala e limiares tonaisRelação entre limiares da fala e limiares tonais

▲ O limiar de inteligibilidade obtido através da audiometria Vocal O limiar de inteligibilidade obtido através da audiometria Vocal em relação à audiometria tonal, corresponde à média tonal das em relação à audiometria tonal, corresponde à média tonal das frequências 500, 1000 e 2000Hz.frequências 500, 1000 e 2000Hz.

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AudiologiaAudiologia

O Processamento Auditivo CentralO Processamento Auditivo Central

é desenvolvido nos primeiros anos de vida, portanto é a é desenvolvido nos primeiros anos de vida, portanto é a partir da experiência do mundo sonoro que aprendemos a partir da experiência do mundo sonoro que aprendemos a ouvir e a comunicar através da linguagemouvir e a comunicar através da linguagem

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Os indivíduos "normais" parecem utilizar, em sua Os indivíduos "normais" parecem utilizar, em sua linguagem, os dois processos: o verbal e o não verbal.linguagem, os dois processos: o verbal e o não verbal.

A surdez congénita e pré-verbal pode bloquear o A surdez congénita e pré-verbal pode bloquear o desenvolvimento da linguagem verbal, mas não impede o desenvolvimento da linguagem verbal, mas não impede o desenvolvimento dos processos não-verbais. desenvolvimento dos processos não-verbais.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

A fase de zero a cinco anos de idade é decisiva para a A fase de zero a cinco anos de idade é decisiva para a formação psíquica do ser humano, uma vez que ocorre o formação psíquica do ser humano, uma vez que ocorre o activamente das estruturas inatas genético - activamente das estruturas inatas genético - constitucionais da personalidade, e a falta do intercâmbio constitucionais da personalidade, e a falta do intercâmbio auditivo - verbal traz para o surdo prejuízos ao seu auditivo - verbal traz para o surdo prejuízos ao seu desenvolvimento. desenvolvimento.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Sinais de AlertaSinais de Alerta

Os sinais que nos podem levar a suspeitar de deficiência Os sinais que nos podem levar a suspeitar de deficiência auditiva são diversos, variando consoante a idade e a sua auditiva são diversos, variando consoante a idade e a sua gravidade.gravidade.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Sinais de AlertaSinais de Alerta

o Crianças dos 0 aos 6 mesesCrianças dos 0 aos 6 meses

o Crianças dos 6 meses ao anoCrianças dos 6 meses ao ano

o Crianças de 1 aos 3 anosCrianças de 1 aos 3 anos

o Crianças dos 3 aos 6 anosCrianças dos 3 aos 6 anos

o Crianças dos 6 aos 16 anosCrianças dos 6 aos 16 anos

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Sinais de AlertaSinais de Alerta

Crianças dos 0 aos 6 mesesCrianças dos 0 aos 6 meses

o Sono muito profundo, em ambiente muito ruidoso.Sono muito profundo, em ambiente muito ruidoso.

o Reacção nítida às vibrações e ausência de reacção aos Reacção nítida às vibrações e ausência de reacção aos sons. sons.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Sinais de AlertaSinais de Alerta

Crianças dos 6 meses ao anoCrianças dos 6 meses ao ano

o Palrar não modelado ou parar de palrar.Palrar não modelado ou parar de palrar.

o Ausência de reacções aos sons e ao nome (à linguagem oral).Ausência de reacções aos sons e ao nome (à linguagem oral).

o Começa a haver um comportamento muito agitado.Começa a haver um comportamento muito agitado.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Sinais de AlertaSinais de Alerta

Crianças de 1 aos 3 anosCrianças de 1 aos 3 anos

o Apresenta um atraso na linguagem, podendo chegar a não Apresenta um atraso na linguagem, podendo chegar a não pronunciar qualquer palavra após os 18 meses.pronunciar qualquer palavra após os 18 meses.

o Pode recorrer ao gesto para pedir o que quer.Pode recorrer ao gesto para pedir o que quer.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Sinais de AlertaSinais de Alerta

Crianças dos 3 aos 6 anosCrianças dos 3 aos 6 anos

o A linguagem é mal estruturada, havendo por vezes A linguagem é mal estruturada, havendo por vezes ausência desta, sendo o vocabulário reduzido e pouco ausência desta, sendo o vocabulário reduzido e pouco inteligível.inteligível.

o Fala muito alto.Fala muito alto.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Sinais de AlertaSinais de Alerta

Crianças dos 3 aos 6 anosCrianças dos 3 aos 6 anos

o Tem necessidade de ouvir a televisão muito alta.Tem necessidade de ouvir a televisão muito alta.

o Não responde de uma forma rápida quando a chamam.Não responde de uma forma rápida quando a chamam.

o Apresenta um comportamento distraído (pouco atento).Apresenta um comportamento distraído (pouco atento).

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Sinais de AlertaSinais de Alerta

Crianças dos 6 aos 16 anosCrianças dos 6 aos 16 anos

o Os mesmos sinais que dos 3 aos 6 anos.Os mesmos sinais que dos 3 aos 6 anos.

o Pode haver um baixo rendimento escolar. Pode haver um baixo rendimento escolar.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Estima-se que a prevalência da hipoacusia infantil seja:Estima-se que a prevalência da hipoacusia infantil seja:

1 a 3 em cada 1000 recém-nascidos, segundo Nortern & 1 a 3 em cada 1000 recém-nascidos, segundo Nortern & Hayes, 1994, estes valores poderão atingir até 6 recém-Hayes, 1994, estes valores poderão atingir até 6 recém-nascidos em cada 1000.nascidos em cada 1000.

2 a 4 por cada 100 crianças provenientes dos cuidados 2 a 4 por cada 100 crianças provenientes dos cuidados intensivos (Musiek, 2002)intensivos (Musiek, 2002)

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Etiologia da hipoacusia e a sua repercussão no Etiologia da hipoacusia e a sua repercussão no desenvolvimento da criançadesenvolvimento da criança

As causas da hipoacusia na criança podem ser divididas em As causas da hipoacusia na criança podem ser divididas em ::

Hereditárias (genéticas), responsáveis por 40 a 50% dos Hereditárias (genéticas), responsáveis por 40 a 50% dos casos de hipoacusia infantil severa e profunda.casos de hipoacusia infantil severa e profunda.

AdquiridasAdquiridas

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Hipoacusia de causa adquiridaHipoacusia de causa adquirida

Antecedentes pré-natalAntecedentes pré-natal (rubéola, toxoplasmose, (rubéola, toxoplasmose, citomegalovirus, herpes zoster, ototóxicos, diabetes,...)citomegalovirus, herpes zoster, ototóxicos, diabetes,...)

Antecedentes peri-natalAntecedentes peri-natal ( complicações durante o parto, ( complicações durante o parto, anóxia no momento do nascimento, prematuridade, lesão anóxia no momento do nascimento, prematuridade, lesão encefálica, meningite ou infecção).encefálica, meningite ou infecção).

Antecedentes pós-natalAntecedentes pós-natal (meningite, meningoencefalite, otite (meningite, meningoencefalite, otite média e as suas complicações, ototóxicos, traumatismos média e as suas complicações, ototóxicos, traumatismos cranianos, ...)cranianos, ...)

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Uma vez realizada o diagnóstico e segundo várias publicações Uma vez realizada o diagnóstico e segundo várias publicações de trabalhos realizados nos estados unidos e na Inglaterra, de trabalhos realizados nos estados unidos e na Inglaterra, provam que as crianças com deficiência auditiva, que provam que as crianças com deficiência auditiva, que iniciaram programas de iniciaram programas de reabilitação antes dos seis reabilitação antes dos seis meses de idademeses de idade atingem melhores níveis de linguagem do atingem melhores níveis de linguagem do que aquelas em que a intervenção foi mais tardia. que aquelas em que a intervenção foi mais tardia.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Estima-se que a surdez infantil seja uma patologia cuja Estima-se que a surdez infantil seja uma patologia cuja incidência é seguramente superior à outras doenças incidência é seguramente superior à outras doenças sujeitas a despiste neonatal sistemático (hipotiriodismo e sujeitas a despiste neonatal sistemático (hipotiriodismo e fenilcetonúria).fenilcetonúria).

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Com o desenvolvimento das novas tecnologias, nas unidades Com o desenvolvimento das novas tecnologias, nas unidades de terapia intensiva neonatal, a taxa de sobrevivência dos de terapia intensiva neonatal, a taxa de sobrevivência dos recém nascidos tem aumentado.recém nascidos tem aumentado.

Prematuros e crianças de termo de alto risco.Prematuros e crianças de termo de alto risco.

Recém-nascidos de baixo peso.Recém-nascidos de baixo peso.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Recém-nascidos de baixo peso Recém-nascidos de baixo peso

o As taxas de mortalidade peri-natal e neonatal de bebés de As taxas de mortalidade peri-natal e neonatal de bebés de baixo peso sofreu um declínio na metade da década de 70 baixo peso sofreu um declínio na metade da década de 70 (Shenai, 1992).(Shenai, 1992).

o A prevalência de distúrbios de desenvolvimento A prevalência de distúrbios de desenvolvimento neurológico entre bebés de baixo peso, está a diminuir com neurológico entre bebés de baixo peso, está a diminuir com o desenvolvimento U.C.I .o desenvolvimento U.C.I .

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Recém-nascidos de baixo peso Recém-nascidos de baixo peso

Recém-nascidos com baixo peso apresentam uma Recém-nascidos com baixo peso apresentam uma probabilidade aproximadamente três vezes superior em probabilidade aproximadamente três vezes superior em relação a recém-nascidos com peso superior a 1500gr, de relação a recém-nascidos com peso superior a 1500gr, de ter um desenvolvimento neurológico comprometido.ter um desenvolvimento neurológico comprometido.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Interesse clínico-pedagógico da etiologia da surdezInteresse clínico-pedagógico da etiologia da surdez

Determinadas etiologias têm um carácter evolutivo, de Determinadas etiologias têm um carácter evolutivo, de agravamento em muitos casosagravamento em muitos casos

Existe correlação entre a causa da surdez e a presença de Existe correlação entre a causa da surdez e a presença de recobro (rubéola, medicamentos ototóxicos,...).recobro (rubéola, medicamentos ototóxicos,...).

O recobro, provoca distorções sonoras que afectam os benefícios esperáveis O recobro, provoca distorções sonoras que afectam os benefícios esperáveis do uso da prótese auditiva.do uso da prótese auditiva.

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Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Interesse clínico-pedagógico da etiologia da surdezInteresse clínico-pedagógico da etiologia da surdez

Prevenção de complicações clínicas variadas (cardíacas, Prevenção de complicações clínicas variadas (cardíacas, oftalmológicas, metabólicas, ...), correlacionadas com a oftalmológicas, metabólicas, ...), correlacionadas com a causa da surdez, tal como acontece em alguns síndromas causa da surdez, tal como acontece em alguns síndromas de origem genética.de origem genética.

Possibilita o estudo estatístico da taxa de incidência das Possibilita o estudo estatístico da taxa de incidência das diferentes causas de surdez e apostar num diferentes causas de surdez e apostar num desenvolvimento de uma política sanitária preventiva.desenvolvimento de uma política sanitária preventiva.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Hipoacusia ao longo das décadasHipoacusia ao longo das décadas

Década de 70 – rubéola materna, incompatibilidade de rh.Década de 70 – rubéola materna, incompatibilidade de rh.

Década de 80- meningite tipo B por halmophilus influenzalDécada de 80- meningite tipo B por halmophilus influenzal

Década 90- hipertensão pulmonar persistente, hemorragias Década 90- hipertensão pulmonar persistente, hemorragias intra ventricular.intra ventricular.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Etiologia da surdezEtiologia da surdez

Ao longo das décadas ocorreram mudanças na etiologia da Ao longo das décadas ocorreram mudanças na etiologia da deficiência auditiva e na severidade da mesma. Vários deficiência auditiva e na severidade da mesma. Vários factores contribuíram no seu desenvolvimento:factores contribuíram no seu desenvolvimento:

Avanços no tratamento e conhecimentos de várias Avanços no tratamento e conhecimentos de várias patologias neonatal.patologias neonatal.

Mudanças no plano de vacinação contra doenças que Mudanças no plano de vacinação contra doenças que levavam a perdas auditivas sensorineurais de grau levavam a perdas auditivas sensorineurais de grau severa e profunda.severa e profunda.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Etiologia da surdezEtiologia da surdez

Mais conhecimentos sobre os efeitos colaterais de certos Mais conhecimentos sobre os efeitos colaterais de certos medicamentos (drogas ototóxicas como os medicamentos (drogas ototóxicas como os aminoglicosideos).aminoglicosideos).

Melhoras nos tratamentos médicos por fototerapia ou Melhoras nos tratamentos médicos por fototerapia ou transfusão de sangue nos bebés com hiperbilirubinemia.transfusão de sangue nos bebés com hiperbilirubinemia.

Aconselhamento à futura grávida.Aconselhamento à futura grávida.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Idade ideal para detecção da deficiência auditiva.Idade ideal para detecção da deficiência auditiva.

• Segundo a “ European Consensos Development Segundo a “ European Consensos Development Conference on Neonatal Hering Screnening”, Maio de 1998, Conference on Neonatal Hering Screnening”, Maio de 1998, em Milão, recomenda o rastreio de todos os recém-em Milão, recomenda o rastreio de todos os recém-nascidos.nascidos.

• Foi reconhecido que a reabilitação precoce dará aos Foi reconhecido que a reabilitação precoce dará aos cidadãos europeus mais oportunidade e melhor qualidade cidadãos europeus mais oportunidade e melhor qualidade de vida no próximo milénio. de vida no próximo milénio.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Princípios fundamentais no tratamento da criança deficiente Princípios fundamentais no tratamento da criança deficiente auditivaauditiva

A hipoacusia congénita e a adquirida na primeira infância A hipoacusia congénita e a adquirida na primeira infância tem consequências específicas.tem consequências específicas.

Interferência mais ou menos grava na aquisição e no Interferência mais ou menos grava na aquisição e no desenvolvimento da fala e da linguagem verbal.desenvolvimento da fala e da linguagem verbal.

O desenvolvimento harmonioso da criança depende em O desenvolvimento harmonioso da criança depende em grande parte de uma audição normal.grande parte de uma audição normal.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Consequências da hipoacusia na criançaConsequências da hipoacusia na criança

Podemos dividir as consequências em três grupos:Podemos dividir as consequências em três grupos:

Interferência com a aquisição e o desenvolvimento da fala Interferência com a aquisição e o desenvolvimento da fala e da linguagem verbal e da linguagem verbal

Prejuízo no desenvolvimento intelectualPrejuízo no desenvolvimento intelectual

Distúrbios no desenvolvimento psíquicoDistúrbios no desenvolvimento psíquico

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Classificação cronológica da hipoacusia Classificação cronológica da hipoacusia

O conhecimento do momento cronológico do O conhecimento do momento cronológico do aparecimento da hipoacusia é de grande importância.aparecimento da hipoacusia é de grande importância.

Permite perspectivar as possibilidades que a criança Permite perspectivar as possibilidades que a criança tem de adquirir e desenvolver a fala e a linguagem tem de adquirir e desenvolver a fala e a linguagem verbal o paciente.verbal o paciente.

Pode ser classificada de: pré-língual, peri-língual e pós- Pode ser classificada de: pré-língual, peri-língual e pós- língual.língual.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Interferências na linguagemInterferências na linguagem

A interferência na aquisição e no desenvolvimento da fala e A interferência na aquisição e no desenvolvimento da fala e linguagem verbal é tanto mais afectado:linguagem verbal é tanto mais afectado:

Quanto maior for o grau de hipoacusiaQuanto maior for o grau de hipoacusia

Quanto menor for a idade da criançaQuanto menor for a idade da criança

Quanto maior for a perda auditiva nas frequências Quanto maior for a perda auditiva nas frequências converssacionais converssacionais

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Prejuízos no desenvolvimento da criançaPrejuízos no desenvolvimento da criança

A gravidade e a extensão dos prejuízos provocados sobre o A gravidade e a extensão dos prejuízos provocados sobre o desenvolvimento linguístico, intelectual e psicológico da desenvolvimento linguístico, intelectual e psicológico da criança depende fundamentalmente:criança depende fundamentalmente:

Tipo de hipoacusiaTipo de hipoacusia Grau de hipoacusiaGrau de hipoacusia Idade de instalaçãoIdade de instalação Etiologia da hipoacusiaEtiologia da hipoacusia

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Tipo de hipoacusia e a sua repercussão no desenvolvimento Tipo de hipoacusia e a sua repercussão no desenvolvimento da criançada criança

Hipoacusia de transmissãoHipoacusia de transmissão

Hipoacusia de percepçãoHipoacusia de percepção

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Hipoacusia de transmissãoHipoacusia de transmissão

Provocado quase sempre por lesões adquiridas e algumas Provocado quase sempre por lesões adquiridas e algumas vezes por malformações congénitas.vezes por malformações congénitas.

Perdas auditivas ligeiras e médias. Perdas auditivas ligeiras e médias.

Limiar de percepção dos sons não ultrapassa os 60 dB.Limiar de percepção dos sons não ultrapassa os 60 dB.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Hipoacusia de transmissãoHipoacusia de transmissão

É curável na maioria dos casosÉ curável na maioria dos casos

Não constitui um factor impeditivo da aquisição espontânea Não constitui um factor impeditivo da aquisição espontânea da linguagem verbal, mesmo sendo persistente na primeira da linguagem verbal, mesmo sendo persistente na primeira infânciainfância

Provoca consideráveis atrasos no desenvolvimento da Provoca consideráveis atrasos no desenvolvimento da linguagemlinguagem

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Hipoacusia de percepçãoHipoacusia de percepção

Lesões sensorineurais quase sempre cocleares.Lesões sensorineurais quase sempre cocleares.

Associadas a lesões das vias e dos centros auditivos Associadas a lesões das vias e dos centros auditivos corticais.corticais.

Frequentemente congénitas e bilateral.Frequentemente congénitas e bilateral.

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AudiologiaAudiologia

Hipoacusia infantilHipoacusia infantil

Hipoacusia de percepçãoHipoacusia de percepção

Grande parte são de perdas severas a profundasGrande parte são de perdas severas a profundas

A sua presença primeira infância pode impedir a aquisição A sua presença primeira infância pode impedir a aquisição espontânea da capacidade de comunicação audio-oralespontânea da capacidade de comunicação audio-oral

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

A Audiologia infantil visa obter os níveis de audição de uma A Audiologia infantil visa obter os níveis de audição de uma determinada criança e o aproveitamento dos restos determinada criança e o aproveitamento dos restos auditivos na sua recuperação/habilitação. auditivos na sua recuperação/habilitação.

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

As crianças diferem do adulto principalmente porque seus As crianças diferem do adulto principalmente porque seus testes devem ser adaptados à idade cronológica, ao testes devem ser adaptados à idade cronológica, ao desenvolvimento psiconeurológico e ao nível de linguagem desenvolvimento psiconeurológico e ao nível de linguagem apresentados.apresentados.

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

A avaliação da criança é geralmente mais difícil do que a do A avaliação da criança é geralmente mais difícil do que a do adulto, pois a dispersão, a habilidade de atenção e adulto, pois a dispersão, a habilidade de atenção e memória e as dificuldades de comunicação dificultam o memória e as dificuldades de comunicação dificultam o estabelecimento do nível correcto da perda auditiva. estabelecimento do nível correcto da perda auditiva.

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Tipos de exames AudiometricosTipos de exames Audiometricos

Existem dois tipos de abordagens na Audiologia infantil. A Existem dois tipos de abordagens na Audiologia infantil. A primeira compõe-se dos testes ditos primeira compõe-se dos testes ditos subjectivossubjectivos e a e a segunda dos testes segunda dos testes objectivosobjectivos. .

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Exames SubjectivosExames Subjectivos

Os exames subjectivos são aqueles que dependem de respostas Os exames subjectivos são aqueles que dependem de respostas conscientes da criança.conscientes da criança.

Os exames subjectivos principais são: Audiometria Tonal, Audiometria Os exames subjectivos principais são: Audiometria Tonal, Audiometria por Peep-show, Audiometria por Block teste, Audiometria vocal.por Peep-show, Audiometria por Block teste, Audiometria vocal.

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Exames ObjectivosExames Objectivos

Os exames objectivos são realizados sem que haja Os exames objectivos são realizados sem que haja condicionamento ou respostas conscientes, sendo que o condicionamento ou respostas conscientes, sendo que o próprio aparelho nos fornece as respostas à estimulação próprio aparelho nos fornece as respostas à estimulação sonora.sonora.

Os exames objectivos mais importantes são: Os exames objectivos mais importantes são: Impedancimetria (Timpanometria e Reflexos), Otoemissões Impedancimetria (Timpanometria e Reflexos), Otoemissões acústicas, Potenciais evocados auditivos.acústicas, Potenciais evocados auditivos.

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Audiometria de Observação ComportamentalAudiometria de Observação Comportamental

Este teste utiliza-se sobretudo entre o nascimento e os 6 Este teste utiliza-se sobretudo entre o nascimento e os 6 meses de idade, consistindo numa estimulação em campo meses de idade, consistindo numa estimulação em campo livre através de um som ou ruído de grande intensidade livre através de um som ou ruído de grande intensidade cuja frequência é controlada pelo operador.cuja frequência é controlada pelo operador.

A resposta a procurar pode ser uma alteração do padrão de A resposta a procurar pode ser uma alteração do padrão de sono ou da expressão facial, bem como o despertar do sono ou da expressão facial, bem como o despertar do reflexo de Moro ou do reflexo cócleo-palpebral.reflexo de Moro ou do reflexo cócleo-palpebral.

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Audiometria de Observação ComportamentalAudiometria de Observação Comportamental Este grupo de testes, inclui a utilização de:Este grupo de testes, inclui a utilização de:

Reactometer ou audiometro pediátrico.Reactometer ou audiometro pediátrico.

Instrumentos musicais (sinos, maracas e tambor).Instrumentos musicais (sinos, maracas e tambor).

Brinquedos sonoros (caixas de Moatti)Brinquedos sonoros (caixas de Moatti)

Ruídos familiaresRuídos familiares

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Audiologia Audiologia

Audiometria de Observação ComportamentalAudiometria de Observação Comportamental

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AudiologiaAudiologia

Audiometria de Observação ComportamentalAudiometria de Observação Comportamental

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Audiometria de Observação ComportamentalAudiometria de Observação Comportamental

Classificação da hipoacusiaClassificação da hipoacusia

Perda auditiva de 90 a 120 dB (intensidade muito forte e Perda auditiva de 90 a 120 dB (intensidade muito forte e mais perto da cabeça)mais perto da cabeça)

Perda auditiva de 70 a 90 dB (intensidade forte e a uma Perda auditiva de 70 a 90 dB (intensidade forte e a uma distância de 50 cm da cabeça)distância de 50 cm da cabeça)

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Audiometria de Observação ComportamentalAudiometria de Observação Comportamental

Classificação da hipoacusiaClassificação da hipoacusia

Perda auditiva de 50 a 70 dB (intensidade média à distância Perda auditiva de 50 a 70 dB (intensidade média à distância de 1 metro da cabeça.de 1 metro da cabeça.

Perda auditiva de 30 a 50 dB (intensidade fraca e a uma Perda auditiva de 30 a 50 dB (intensidade fraca e a uma distância superior a 1 metro)distância superior a 1 metro)

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Audiometria dos 2 aos 5 anosAudiometria dos 2 aos 5 anos

As curvas tonais mais confiáveis, na criança de 2 a 5 anos, são As curvas tonais mais confiáveis, na criança de 2 a 5 anos, são obtidas através de técnicas de respostas condicionadas obtidas através de técnicas de respostas condicionadas denominadas Peep-show , Reflexo de Orientação denominadas Peep-show , Reflexo de Orientação Condicionada e Block Teste.Condicionada e Block Teste.

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Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Audiometria de Pesquisa de Reflexos de Orientação Audiometria de Pesquisa de Reflexos de Orientação Condicionado Condicionado (R.O.C.)(R.O.C.)

Estes testes, utilizam-se essencialmente entre os 6 meses e Estes testes, utilizam-se essencialmente entre os 6 meses e os 2 anos de idade.os 2 anos de idade.

Consistem no provocar do reflexo de orientação/ Consistem no provocar do reflexo de orientação/ investigação em que a criança procura o som com a investigação em que a criança procura o som com a cabeça.cabeça.

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220220

Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Audiometria de Pesquisa de Reflexos de Orientação Audiometria de Pesquisa de Reflexos de Orientação Condicionado Condicionado (R.O.C.)(R.O.C.)

Além do estímulo sonoro, é utilizado estímulos visuais, Além do estímulo sonoro, é utilizado estímulos visuais, incluindo luzes ou brinquedos em movimento, como reforço incluindo luzes ou brinquedos em movimento, como reforço para a resposta ao estímulo auditivo.para a resposta ao estímulo auditivo.

É pesquisado é primeiro lugar a audição em campo livre, É pesquisado é primeiro lugar a audição em campo livre, sempre que possível utiliza-se os auscultadores e vibrador sempre que possível utiliza-se os auscultadores e vibrador ósseo. ósseo.

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221221

Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Audiometria tonal com Block teste ou Audiometria tonal com Block teste ou Peep-showPeep-show

Trata-se de uma progressão natural após a audiometria de Trata-se de uma progressão natural após a audiometria de reforço visual, sendo importante nas crianças já habituadas reforço visual, sendo importante nas crianças já habituadas a esse teste e naquelas com idade superior a 3 anos.a esse teste e naquelas com idade superior a 3 anos.

Consiste na realização de uma tarefa simples, como o Consiste na realização de uma tarefa simples, como o colocar de um objecto num jogo, ou formar uma torre com colocar de um objecto num jogo, ou formar uma torre com cubos ( Block teste), após a percepção do estímulo auditivo, cubos ( Block teste), após a percepção do estímulo auditivo, ou carregar num botão e receber como recompensa uma ou carregar num botão e receber como recompensa uma imagem colorida (Peep-show).imagem colorida (Peep-show).

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222222

Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

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223223

Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

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224224

AudiologiaAudiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Teste de imagemTeste de imagem

Antes de iniciar o teste informamo-nos das imagens que a Antes de iniciar o teste informamo-nos das imagens que a criança conhece e respectivo nome que utiliza para a criança conhece e respectivo nome que utiliza para a identificar.identificar.

É pedido à criança para apontar a imagem certa, É pedido à criança para apontar a imagem certa,

correspondente ao vocábulo apresentado em viva voz ou correspondente ao vocábulo apresentado em viva voz ou através da cabine audiométrica. através da cabine audiométrica.

Este teste dá-nos uma noção aproximada da perda auditiva.Este teste dá-nos uma noção aproximada da perda auditiva.

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225225

AudiologiaAudiologia

Teste com imagensTeste com imagens

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226226

Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Audiometria em Cabine FechadaAudiometria em Cabine Fechada

Acima dos 5/6 anos de idade, além dos testes já citados, Acima dos 5/6 anos de idade, além dos testes já citados, podemos realizar a Audiometria Tonal e a Audiometria podemos realizar a Audiometria Tonal e a Audiometria Vocal.Vocal.

Para a realização deste tipo de teste são já necessários Para a realização deste tipo de teste são já necessários graus de maturação e de coordenação assinaláveis. graus de maturação e de coordenação assinaláveis.

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227227

Audiologia Audiologia

Audiologia infantilAudiologia infantil

Audiometria em Cabine FechadaAudiometria em Cabine Fechada

No que diz respeito à Audiometria Vocal, esta é mais fiável No que diz respeito à Audiometria Vocal, esta é mais fiável que a Tonal em crianças com idade inferior a 5 anos, que a Tonal em crianças com idade inferior a 5 anos, permitindo uma melhor exploração do nível global de permitindo uma melhor exploração do nível global de percepção e de discriminação da palavra. percepção e de discriminação da palavra.

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228228

AudiologiaAudiologiaImpedancimetriaImpedancimetria

Pelo facto de não ser possível avaliar a membrana timpânica e Pelo facto de não ser possível avaliar a membrana timpânica e os ossículos directamente, foi desenvolvido um método os ossículos directamente, foi desenvolvido um método indirecto baseado nas medidas da imitância acústica no indirecto baseado nas medidas da imitância acústica no meato acústico externo.meato acústico externo.

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229229

AudiologiaAudiologiaImpedancimetriaImpedancimetria

A imitância permite:A imitância permite:

Avaliar as condições do ouvido médio.Avaliar as condições do ouvido médio.

Avaliação global das vias auditivas.Avaliação global das vias auditivas.

É importante como complemento de avaliação auditiva.É importante como complemento de avaliação auditiva.

Fornece dados sobre o sistema tímpano - Fornece dados sobre o sistema tímpano - ossicular.ossicular.

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230230

AudiologiaAudiologiaImpedancimetriaImpedancimetria

A imitância acústica medida no meato externo é resultado dos A imitância acústica medida no meato externo é resultado dos efeitos combinados do volume de ar no canal e as efeitos combinados do volume de ar no canal e as características do ouvido médio. características do ouvido médio.

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231231

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

A Impedancimetria é um método objectivo de medição da A Impedancimetria é um método objectivo de medição da função do mecanismo auditivo periférico.função do mecanismo auditivo periférico.

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232232

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Na prática clínica diária as provas que fundamentalmente se Na prática clínica diária as provas que fundamentalmente se realizam são:realizam são:

A TimpanometriaA Timpanometria O estudo do reflexo estapédicoO estudo do reflexo estapédico O limiar do reflexo estapédicoO limiar do reflexo estapédico O estudo da fatiga do reflexoO estudo da fatiga do reflexo O estudo da função tubar O estudo da função tubar

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233233

AudiologiaAudiologiaImpedancimetriaImpedancimetria

A timpanometriaA timpanometria

A timpanometria és um teste objectivo que mediante o A timpanometria és um teste objectivo que mediante o aumento o diminuição da pressão no conduto auditivo aumento o diminuição da pressão no conduto auditivo externo, permite medir na membrana timpânica as externo, permite medir na membrana timpânica as mudanças do fluxo de energia através do ouvido médio. mudanças do fluxo de energia através do ouvido médio.

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234234

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Tipos de timpanogramasTipos de timpanogramas

Timpanograma de tipo ATimpanograma de tipo A Timpanograma de tipo A1 ou AsTimpanograma de tipo A1 ou As Timpanograma de tipo AdTimpanograma de tipo Ad

Timpanograma de tipo BTimpanograma de tipo B Timpanograma de tipo B1Timpanograma de tipo B1

Timpanograma de tipo CTimpanograma de tipo C Timpanograma de tipo DTimpanograma de tipo D Timpanograma de tipo ETimpanograma de tipo E

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235235

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo ATimpanograma de tipo A

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236236

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo ATimpanograma de tipo A

Morfologia normal com compliânce normal (0,3 até 1,6 Morfologia normal com compliânce normal (0,3 até 1,6 cm3. com uma media de 0,7 cm3) e centrado em 0 daPa cm3. com uma media de 0,7 cm3) e centrado em 0 daPa (normal de -100 a + 100, crianças até -150 daPa).(normal de -100 a + 100, crianças até -150 daPa).

Audição normal ou hipoacusia neurosenssorial. Audição normal ou hipoacusia neurosenssorial.

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237237

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo A1 ou AsTimpanograma de tipo A1 ou As

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238238

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo A1 ou AsTimpanograma de tipo A1 ou As

Morfologia normal com compliânce reduzida. Morfologia normal com compliânce reduzida.

Otosclerose ( hipoacusia de transmissão), curva sugestiva Otosclerose ( hipoacusia de transmissão), curva sugestiva de aumento de rigidez da cadeia ossicular.de aumento de rigidez da cadeia ossicular.

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239239

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo AdTimpanograma de tipo Ad

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240240

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaTimpanograma de tipo AdTimpanograma de tipo Ad

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241241

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo AdTimpanograma de tipo Ad

Morfologia normal com compliânce aumentada.Morfologia normal com compliânce aumentada.

Pode ser sinonimo de condições de diminuição de rigidez Pode ser sinonimo de condições de diminuição de rigidez do sistema tímpano - ossicular. do sistema tímpano - ossicular.

Sistema flexível.Sistema flexível.

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242242

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaTimpanograma de tipo BTimpanograma de tipo B

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243243

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaTimpanograma de tipo BTimpanograma de tipo B

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244244

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo BTimpanograma de tipo B

Curva típica de falta de mobilidade da membrana Curva típica de falta de mobilidade da membrana timpânica.timpânica.

Perfuração da membrana timpânica.Perfuração da membrana timpânica.

Sistema rígido. Sistema rígido.

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245245

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo BTimpanograma de tipo B

O volume equivalente do meato acústico externo O volume equivalente do meato acústico externo pode ser importante para a detecção de perfuração pode ser importante para a detecção de perfuração timpânica, ou para avaliar a eficiência dos tubos de timpânica, ou para avaliar a eficiência dos tubos de ventilação.ventilação.

Volume de ar com perfuração varia de 2,0 a 4,7 Volume de ar com perfuração varia de 2,0 a 4,7 cm3 em bebés e de 6,5 a 12,0 cm3 em adultos. cm3 em bebés e de 6,5 a 12,0 cm3 em adultos.

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AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo BTimpanograma de tipo B

Outra aplicação clínica útil do volume equivalente é Outra aplicação clínica útil do volume equivalente é monitorar a evolução da patologia do ouvido médio após a monitorar a evolução da patologia do ouvido médio após a inserção de tubos de ventilação.inserção de tubos de ventilação.

Um volume equivalente progressivamente maior após a Um volume equivalente progressivamente maior após a inserção de tubos é indicação recuperação de otite média. inserção de tubos é indicação recuperação de otite média. (volume equivalente a 3,0 cm3 ou mais) (volume equivalente a 3,0 cm3 ou mais)

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AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaTimpanograma de tipo B1Timpanograma de tipo B1

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AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaTimpanograma de tipo Timpanograma de tipo B1B1

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249249

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo B1Timpanograma de tipo B1

Curva de tipo semi-lunar.Curva de tipo semi-lunar.

A rigidez timpânica não é totalA rigidez timpânica não é total. .

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250250

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaTimpanograma de tipo CTimpanograma de tipo C

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251251

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo CTimpanograma de tipo C

O pico encontra-se situado em valores de pressões O pico encontra-se situado em valores de pressões negativas, com compliânce com parâmetros normais ou negativas, com compliânce com parâmetros normais ou reduzidas. reduzidas.

Típico de disfunção tubar (mau funcionamento da trompa Típico de disfunção tubar (mau funcionamento da trompa de Eustáquio).de Eustáquio).

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252252

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo CTimpanograma de tipo C

Em alguns pacientes, especialmente crianças, o acto de Em alguns pacientes, especialmente crianças, o acto de espirrar pode produzir grandes pressões negativas do espirrar pode produzir grandes pressões negativas do ouvido médio.ouvido médio.

Se a trompa de Eustáquio não abrir, a pressão negativa que Se a trompa de Eustáquio não abrir, a pressão negativa que se acumula no ouvido médio continua a aumentar, se acumula no ouvido médio continua a aumentar, resultando grandes pressões negativas que são resultando grandes pressões negativas que são frequentemente observados nas crianças.frequentemente observados nas crianças.

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253253

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaTimpanograma de tipo DTimpanograma de tipo D

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254254

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo DTimpanograma de tipo D

Morfologia em “W”, curva com duplo pico (distancia inter Morfologia em “W”, curva com duplo pico (distancia inter picos inferior a 100 daPa).picos inferior a 100 daPa).

Morfologia típica de interrupção da cadeia ossicular Morfologia típica de interrupção da cadeia ossicular

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255255

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaTimpanograma de tipo ETimpanograma de tipo E

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256256

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Timpanograma de tipo ETimpanograma de tipo E

Morfologia em “W”, curva com duplo pico (distancia inter Morfologia em “W”, curva com duplo pico (distancia inter picos superior a 100 daPa)picos superior a 100 daPa)

Morfologia típica de interrupção da cadeia ossicularMorfologia típica de interrupção da cadeia ossicular

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257257

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Reflexo acústicoReflexo acústico

Depois da realização do timpanograma, realiza-se o estudo do Depois da realização do timpanograma, realiza-se o estudo do reflexo acústico tanto por:reflexo acústico tanto por:

Via ipsilateral (nos sons de frequência 500 Hz, 1000 Hz, Via ipsilateral (nos sons de frequência 500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz, 4000 Hz.2000 Hz, 4000 Hz.

Via contralateral (auricular que se coloca no ouvido Via contralateral (auricular que se coloca no ouvido contrario ao que se introduz a sonda).contrario ao que se introduz a sonda).

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AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Reflexo acústicoReflexo acústico

As intensidades de estimulação iniciam-se a 75-80 dB HL e As intensidades de estimulação iniciam-se a 75-80 dB HL e vão aumentando em passos de 5 dB ou10 dB, também se vão aumentando em passos de 5 dB ou10 dB, também se podem realizar de forma automática.podem realizar de forma automática.

Os sons utilizados provocam uma excitação específica Os sons utilizados provocam uma excitação específica numa região do órgão de Corti. numa região do órgão de Corti.

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AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Reflexo acústicoReflexo acústico

O reflexo acústico é uma prova objectiva, em que após a O reflexo acústico é uma prova objectiva, em que após a chegada de estímulos sonoros de forte intensidade ao chegada de estímulos sonoros de forte intensidade ao ouvido, produzem-se contracções reflexas dos músculos do ouvido, produzem-se contracções reflexas dos músculos do ouvido médio, fixando o sistema tímpano - ossicular e ouvido médio, fixando o sistema tímpano - ossicular e evitando lesões vibratórias na transmissão sonora, evitando lesões vibratórias na transmissão sonora, incluindo na transmissão ao labirinto.incluindo na transmissão ao labirinto.

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AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

Reflexo acústicoReflexo acústico

O limiar do reflexo acústico do estribo desencadeia-se com O limiar do reflexo acústico do estribo desencadeia-se com diferente intensidades segundo as frequências, mas gera-diferente intensidades segundo as frequências, mas gera-se aos 70 dB ou mais acima do limiar da audição. se aos 70 dB ou mais acima do limiar da audição.

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AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaMorfologia do reflexo acústico (Morfologia do reflexo acústico (Morfologia Normal)Morfologia Normal)

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262262

AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaMorfologia do reflexo acústico Morfologia do reflexo acústico (Morfologia “on”, desvio (Morfologia “on”, desvio

positivo ao inicio do reflexo). positivo ao inicio do reflexo).

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AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaMorfologia do reflexo acústico Morfologia do reflexo acústico (Morfologia “on-off”, desvio (Morfologia “on-off”, desvio

positivo ao inicio e ao final do reflexo). positivo ao inicio e ao final do reflexo).

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AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetriaMorfologia do reflexo acústico Morfologia do reflexo acústico (Morfologia de reflexo ausente).(Morfologia de reflexo ausente).

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AudiologiaAudiologia

ImpedancimetriaImpedancimetria

NOTANOTA

A presença de timpanograma normal com reflexos acústicos A presença de timpanograma normal com reflexos acústicos presentes são forte indicadores da integridade do ouvido presentes são forte indicadores da integridade do ouvido médio e ausência de perda sensorial de grau severa ou médio e ausência de perda sensorial de grau severa ou profunda.profunda.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA) e Emissões otoacústicasCerebral (BERA) e Emissões otoacústicas

Tão importante quanto o teste do pezinho (detecção neonatal Tão importante quanto o teste do pezinho (detecção neonatal de Fenilcetonúria-PKU), a triagem auditiva neonatal de Fenilcetonúria-PKU), a triagem auditiva neonatal universal deveria fazer parte da rotina de todas as universal deveria fazer parte da rotina de todas as maternidades.maternidades.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA) e Emissões otoacústicasCerebral (BERA) e Emissões otoacústicas

A detecção precoce da deficiência auditiva ainda é a melhor A detecção precoce da deficiência auditiva ainda é a melhor maneira de garantirmos à criança com deficiência auditiva maneira de garantirmos à criança com deficiência auditiva a oportunidade de ter uma linguagem verbal mais próxima a oportunidade de ter uma linguagem verbal mais próxima da normalidade.da normalidade.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

Desde a primeira descrição dos Potenciais Evocados Auditivos Desde a primeira descrição dos Potenciais Evocados Auditivos em 1971 por Jewett e Williston o seu interesse em O.R.L. em 1971 por Jewett e Williston o seu interesse em O.R.L. tem sido crescente, sendo considerado por muitos o tem sido crescente, sendo considerado por muitos o método mais objectivo de avaliação auditiva no RN.método mais objectivo de avaliação auditiva no RN.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

Traduzem a actividade do nervo auditivo até ao tronco Traduzem a actividade do nervo auditivo até ao tronco cerebral em resposta a estímulos auditivos, que em cerebral em resposta a estímulos auditivos, que em situações de rastreio são habitualmente “clicks”, e cuja situações de rastreio são habitualmente “clicks”, e cuja resposta reflecte a activação neuronal síncrona da via resposta reflecte a activação neuronal síncrona da via auditiva. auditiva.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

Esta técnica permite a medida dos potenciais de acção nas Esta técnica permite a medida dos potenciais de acção nas sinapses pelas quais passa o estímulo sonoro, desde a sinapses pelas quais passa o estímulo sonoro, desde a cóclea até o colículo inferior e corpo geniculado, cóclea até o colículo inferior e corpo geniculado, imediatamente antes de chegar ao córtex cerebral auditivo.imediatamente antes de chegar ao córtex cerebral auditivo.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

A resposta surge habitualmente ao fim de 5 a 6 A resposta surge habitualmente ao fim de 5 a 6 milissegundos, manifestando-se sob a forma de uma série milissegundos, manifestando-se sob a forma de uma série de ondas.de ondas.

As respostas do tronco cerebral compõem um conjunto de As respostas do tronco cerebral compõem um conjunto de 7 potenciais de acção que ocorrem pela activação nos 7 potenciais de acção que ocorrem pela activação nos diversos núcleos e tratos da via auditiva.diversos núcleos e tratos da via auditiva.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

Os 5 primeiros potenciais de acção têm valor clínico, e os Os 5 primeiros potenciais de acção têm valor clínico, e os outros não.outros não.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

Onda I - Onda I - Cóclea e VIII parCóclea e VIII par

Onda II - Onda II - Núcleos coclearesNúcleos cocleares

Onda III - Onda III - Complexo olivar superiorComplexo olivar superior

Onda IV - Onda IV - Lemnisco lateralLemnisco lateral

Onda V - Onda V - Colliculo InferiorColliculo Inferior

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

A onda IA onda I tem origem no nervo auditivo e apresenta tem origem no nervo auditivo e apresenta latência de aproximadamente 1,4 a 1,7 milisegundos -ms latência de aproximadamente 1,4 a 1,7 milisegundos -ms

A onda IIA onda II, origina-se no Núcleo coclear (aproximadamente , origina-se no Núcleo coclear (aproximadamente 2,5 a 2,8 ms)2,5 a 2,8 ms)

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

A onda IIIA onda III, origina-se no complexo olivar superior , origina-se no complexo olivar superior (aproximadamente 3,5 a 3,9 ms).(aproximadamente 3,5 a 3,9 ms).

A onda lVA onda lV, origina-se no Lemnisco lateral. , origina-se no Lemnisco lateral. (aproximadamente 4,8 a 4,9). (aproximadamente 4,8 a 4,9).

A onda VA onda V , origina-se provavelmente no colículo inferior , origina-se provavelmente no colículo inferior (aproximadamente 5,5 a 5,6 ms). (aproximadamente 5,5 a 5,6 ms).

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)(BERA)

A onda VA onda V, a mais importante, permite a definição do limiar , a mais importante, permite a definição do limiar electrofisiológico, que consiste na intensidade mínima electrofisiológico, que consiste na intensidade mínima capaz de a desencadear.capaz de a desencadear.

Através desse valor faz-se então a extrapolação do limiar Através desse valor faz-se então a extrapolação do limiar audiométrico, que se situa cerca de 20 dB abaixo do audiométrico, que se situa cerca de 20 dB abaixo do primeiro. primeiro.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)(BERA)

Considera-se, para efeito de resultados, principalmente o Considera-se, para efeito de resultados, principalmente o formato e a latência da onda V devido à complexidade das formato e a latência da onda V devido à complexidade das outras ondas encontradas nesse exame e por ser aquela outras ondas encontradas nesse exame e por ser aquela melhor visualizada no osciloscópio.melhor visualizada no osciloscópio.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)(BERA)

É necessário termos consciência que os tempos de latência É necessário termos consciência que os tempos de latência e as amplitudes das ondas em crianças com menos de 18 e as amplitudes das ondas em crianças com menos de 18 meses variam com a idade, e assim a comparação deverá meses variam com a idade, e assim a comparação deverá ser feita de acordo com o escalão etário.ser feita de acordo com o escalão etário.

De facto, à medida que a idade aumenta a latência diminui De facto, à medida que a idade aumenta a latência diminui e a amplitude cresce.e a amplitude cresce.

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279279

AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

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280280

AudiologiaAudiologiaPotenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco

Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

Realização do exameRealização do exame

A técnica do exame consiste na utilização de uma unidade A técnica do exame consiste na utilização de uma unidade eletrofisiológica que capta as respostas eléctricas através eletrofisiológica que capta as respostas eléctricas através da colocação de eléctrodos na superfície (vértice e lobo da da colocação de eléctrodos na superfície (vértice e lobo da orelha). orelha).

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281281

AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

Realização do exameRealização do exame

Testa-se cada ouvido separadamente, com a emissão de Testa-se cada ouvido separadamente, com a emissão de clique inicialmente a 115 dB SPL e diminui-se essa clique inicialmente a 115 dB SPL e diminui-se essa intensidade até não se observar mais a onda V.intensidade até não se observar mais a onda V.

O momento em que esta onda desaparece é considerado O momento em que esta onda desaparece é considerado como o limiar auditivo do paciente.como o limiar auditivo do paciente.

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282282

AudiologiaAudiologiaPotenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco

Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

Pesquisa da integridade da via auditivaPesquisa da integridade da via auditiva

Para avaliar a integridadePara avaliar a integridade da via auditiva no tronco cerebral, da via auditiva no tronco cerebral, utiliza-se um som de intensidade alta e não variável, utiliza-se um som de intensidade alta e não variável, permitindo a identificação das ondas I,III e V.permitindo a identificação das ondas I,III e V.

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283283

AudiologiaAudiologiaPotenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco

Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

Pesquisa da integridade da via auditivaPesquisa da integridade da via auditiva

O estudo dos seus tempos de latência absoluta e dos O estudo dos seus tempos de latência absoluta e dos intervalos ( latência interpicos I -III, III -V e I -V), possibilitam intervalos ( latência interpicos I -III, III -V e I -V), possibilitam identificar possíveis alterações neste trajecto.identificar possíveis alterações neste trajecto.

Deve-se comparar ambos os ouvidos. Deve-se comparar ambos os ouvidos.

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284284

AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA) Cerebral (BERA)

Pesquisa da integridade da via auditivaPesquisa da integridade da via auditiva

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285285

AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA) Cerebral (BERA)

Pesquisa do limiar electrofisiológicoPesquisa do limiar electrofisiológico

Para a obtenção do limiar electrofisiológico, inicia-se o Para a obtenção do limiar electrofisiológico, inicia-se o exame com alta intensidade, decrescendo-a exame com alta intensidade, decrescendo-a progressivamente (20 em 20 dB)até o momento em que progressivamente (20 em 20 dB)até o momento em que não seja evidente a não seja evidente a onda Vonda V..

Então aumenta-se a intensidade em 10 até se obter o Então aumenta-se a intensidade em 10 até se obter o aparecimento da aparecimento da onda Vonda V ( limiar electrofisiológico). ( limiar electrofisiológico).

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286286

AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA) Cerebral (BERA)

Pesquisa do limiar electrofisiológicoPesquisa do limiar electrofisiológico

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287287

AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA) Cerebral (BERA)

Análise dos resultadosAnálise dos resultados

Hipoacusia de TransmissãoHipoacusia de Transmissão Hipoacusia sensorineuralHipoacusia sensorineural Hipoacusia mistaHipoacusia mista Hipoacusia sensorineural retrococlearHipoacusia sensorineural retrococlear

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288288

AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA) Cerebral (BERA)

Análise dos resultados Hipoacusia de TransmissãoAnálise dos resultados Hipoacusia de Transmissão

Alargamento global da latências de todas as ondasAlargamento global da latências de todas as ondas Latência I -V aumentadoLatência I -V aumentado Intervalo I -V normalIntervalo I -V normal Amplitude das ondas diminuídasAmplitude das ondas diminuídas Elevação do limiar objectivoElevação do limiar objectivo

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA) Cerebral (BERA)

Análise dos resultados Hipoacusia sensorineuralAnálise dos resultados Hipoacusia sensorineural

Ausência de alteração do formato das ondasAusência de alteração do formato das ondas Limiar objectivo tanto mais elevado quanto maior a queda Limiar objectivo tanto mais elevado quanto maior a queda

dos agudos.dos agudos. Ondas com menor latência e maior amplitudeOndas com menor latência e maior amplitude Intervalos I – V mais curtosIntervalos I – V mais curtos

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA) Cerebral (BERA)

Análise dos resultados Hipoacusia sensorineural retrococlearAnálise dos resultados Hipoacusia sensorineural retrococlear

As latências da onda I é normal As latências da onda I é normal

Por vezes ausência das ondas centrais.Por vezes ausência das ondas centrais.

Elevação das latências centrais.Elevação das latências centrais.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA) Cerebral (BERA)

Análise dos resultados Hipoacusia sensorineural coclearAnálise dos resultados Hipoacusia sensorineural coclear

Alargamento do IPL I – V. Alargamento do IPL I – V. Limiar fisiológico não concordante com o limiar psicofísico.Limiar fisiológico não concordante com o limiar psicofísico. Inversão da relação de amplitude I/V.Inversão da relação de amplitude I/V.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

VantagensVantagens

Os BERA apresentam algumas vantagens em relação aos Os BERA apresentam algumas vantagens em relação aos outros métodos de rastreio:outros métodos de rastreio:

São independentes da resposta voluntária.São independentes da resposta voluntária.

Não são invasivos.Não são invasivos.

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293293

AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

VantagensVantagens

Apresentam alta sensibilidadeApresentam alta sensibilidade

Possuem uma especificidade superior às Otoemissões, o Possuem uma especificidade superior às Otoemissões, o que lhes permite ter menor taxa de referências (3 a 5%) e que lhes permite ter menor taxa de referências (3 a 5%) e poucos falsos-positivos.poucos falsos-positivos.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

DesvantagensDesvantagens

Altos custosAltos custos

Gastos de tempoGastos de tempo

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295295

AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

DesvantagensDesvantagens

Necessidade de pessoal qualificadoNecessidade de pessoal qualificado

Capacidade de avaliação da resposta limitada a frequências Capacidade de avaliação da resposta limitada a frequências entre 1 a 4 kHz, com défice nas frequências agudas e entre 1 a 4 kHz, com défice nas frequências agudas e graves.graves.

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AudiologiaAudiologia

Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Cerebral (BERA)Cerebral (BERA)

Trata-se assim de um método pouco adequado como primeira Trata-se assim de um método pouco adequado como primeira linha no Rastreio Universal, sendo preferencialmente linha no Rastreio Universal, sendo preferencialmente utilizado em crianças de risco, nomeadamente nas utilizado em crianças de risco, nomeadamente nas internadas em UCIN, ou nas situações em que o rastreio por internadas em UCIN, ou nas situações em que o rastreio por outros métodos seja positivo.outros métodos seja positivo.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas

O registro das Emissões Otoacústicas (EOAS) é o mais novo O registro das Emissões Otoacústicas (EOAS) é o mais novo método para a detecção de alterações auditivas de origem método para a detecção de alterações auditivas de origem coclear. coclear.

As emissões otoacústicas oferecem ao clínico uma série de As emissões otoacústicas oferecem ao clínico uma série de vantagens como medida objectiva da habilidade periférica vantagens como medida objectiva da habilidade periférica da orelha em processar o som.da orelha em processar o som.

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AudiologiaAudiologiaEmissões otoacústicasEmissões otoacústicas

Ao contrário da triagem auditiva comportamental (em que o Ao contrário da triagem auditiva comportamental (em que o examinador depende da resposta da criança), o método é examinador depende da resposta da criança), o método é objectivo, rápido, não invasivo e pode ser realizado em objectivo, rápido, não invasivo e pode ser realizado em qualquer faixa etária, ressaltando-se sua aplicação em qualquer faixa etária, ressaltando-se sua aplicação em recém-nascidos.recém-nascidos.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas

A origem histórica das Otoemissões remonta ao ano de 1948, A origem histórica das Otoemissões remonta ao ano de 1948, data em Gold argumentou que a cóclea seria capaz de uma data em Gold argumentou que a cóclea seria capaz de uma grande selectividade de frequências através de grande selectividade de frequências através de mecanismos de feedback activo existentes com gasto mecanismos de feedback activo existentes com gasto energético mínimo.energético mínimo.

..

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300300

AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas

O recente descobrimento dos EOAs contribuiu O recente descobrimento dos EOAs contribuiu substancialmente para a formação de novo conceito sobre substancialmente para a formação de novo conceito sobre a função da cóclea, mostrando que esta não é só capaz de a função da cóclea, mostrando que esta não é só capaz de receber sons, mas também de produzir energia acústica receber sons, mas também de produzir energia acústica (Probst, 1990). (Probst, 1990).

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas

As emissões otoacústicas foram primeiramente observadas As emissões otoacústicas foram primeiramente observadas pelo inglês David Kemp, em 1978, o qual as definiu como pelo inglês David Kemp, em 1978, o qual as definiu como liberação de energia sonora originada na cóclea, que se liberação de energia sonora originada na cóclea, que se propaga pela orelha média, até alcançar o conduto auditivo propaga pela orelha média, até alcançar o conduto auditivo externo (Kemp et al.,1986). externo (Kemp et al.,1986).

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas

David Kemp pôde demonstrar que as EOAS estão presentes David Kemp pôde demonstrar que as EOAS estão presentes em todos os ouvidos funcionalmente normais e que deixam em todos os ouvidos funcionalmente normais e que deixam de ser detectadas quando os limiares tonais estiverem de ser detectadas quando os limiares tonais estiverem acima de 20-30 dB.acima de 20-30 dB.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas

Ao Otoemissões podem ser divididas em:Ao Otoemissões podem ser divididas em:

EspontâneasEspontâneas

EvocadasEvocadas

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304304

AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas Otoemissões EspontâneasOtoemissões Espontâneas

Surgem na ausência de estimulação, estão presentes em 60% Surgem na ausência de estimulação, estão presentes em 60% dos indivíduos normais, rondando a sua intensidade os 10 a dos indivíduos normais, rondando a sua intensidade os 10 a 20 dB e a sua frequência os 1 a 2 kHz. 20 dB e a sua frequência os 1 a 2 kHz.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas Otoemissões EvocadasOtoemissões Evocadas

Seguem-se à estimulação e incluem:Seguem-se à estimulação e incluem:

OEA Estímulo – FrequênciaOEA Estímulo – Frequência

OEA Evocadas TransitóriasOEA Evocadas Transitórias

OEA Produtos de DistorçãoOEA Produtos de Distorção

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Otoemissões Estímulo-FreqüênciaOtoemissões Estímulo-Freqüência

Resultam da estimulação com um som tonal contínuo de Resultam da estimulação com um som tonal contínuo de baixa intensidade.baixa intensidade.

A sua aceitação clínica é reduzida devido à necessidade A sua aceitação clínica é reduzida devido à necessidade de equipamento sofisticado para diferenciar o estímulo de equipamento sofisticado para diferenciar o estímulo da resposta, cujas frequências são muito próximas. da resposta, cujas frequências são muito próximas.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Otoemissões TransitóriasOtoemissões Transitórias,,

As primeiras descritas por Kemp, constituem o método As primeiras descritas por Kemp, constituem o método mais utilizado devido à sua fácil realização e à mais utilizado devido à sua fácil realização e à acessibilidade do “software” necessário.acessibilidade do “software” necessário.

Resultam da estimulação acústica transitória de toda a Resultam da estimulação acústica transitória de toda a cóclea através de um “click” emitido por um altifalante, cóclea através de um “click” emitido por um altifalante, sendo captadas por um microfone no canal auditivo sendo captadas por um microfone no canal auditivo externo.externo.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Otoemissões TransitóriasOtoemissões Transitórias,,

A sua avaliação está limitada a frequências abaixo dos 5 A sua avaliação está limitada a frequências abaixo dos 5 kHz.kHz.

A presença de uma resposta positiva sugere um limiar A presença de uma resposta positiva sugere um limiar auditivo inferior a 30 dB, sendo diversos os parâmetros auditivo inferior a 30 dB, sendo diversos os parâmetros utilizados conforme os autores.utilizados conforme os autores.

Trata-se de um excelente método de rastreio pois é rápido, Trata-se de um excelente método de rastreio pois é rápido, confiável, independente da cooperação e não invasivo.confiável, independente da cooperação e não invasivo.

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309309

AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Otoemissões de Produtos de DistorçãoOtoemissões de Produtos de Distorção

São consequência da estimulação coclear simultânea por dois São consequência da estimulação coclear simultânea por dois sons tonais puros com frequências aproximadas (F1 e F2), o sons tonais puros com frequências aproximadas (F1 e F2), o que resulta numa sobreposição do padrão de excitação da que resulta numa sobreposição do padrão de excitação da membrana basilar, em cuja região têm origem as membrana basilar, em cuja região têm origem as Otoemissões.Otoemissões.

O Produto de Distorção mais importante é o denominado Tom O Produto de Distorção mais importante é o denominado Tom de Diferença Cúbica, calculado pela fórmula 2F1-F2.de Diferença Cúbica, calculado pela fórmula 2F1-F2.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Otoemissões de Produtos de DistorçãoOtoemissões de Produtos de Distorção

Habitualmente a resposta positiva, atribuída quando a relação Habitualmente a resposta positiva, atribuída quando a relação sinal/ruído é superior a 6 dB em pelo menos 3 frequências, sinal/ruído é superior a 6 dB em pelo menos 3 frequências, encontra-se cerca de 50 a 60 dB abaixo da intensidade de encontra-se cerca de 50 a 60 dB abaixo da intensidade de F1.F1.

No entanto, é importante ter em conta que quer a intensidade No entanto, é importante ter em conta que quer a intensidade dos Produtos de Distorção quer o nível de ruído são mais dos Produtos de Distorção quer o nível de ruído são mais elevados nas crianças que nos adultos.elevados nas crianças que nos adultos.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Otoemissões de Produtos de DistorçãoOtoemissões de Produtos de Distorção

Tem como vantagens, em relação aos demais, ser menos Tem como vantagens, em relação aos demais, ser menos influenciável pelo ruído.influenciável pelo ruído.

Avaliação de frequências até aos 8 kHz, permitindo uma Avaliação de frequências até aos 8 kHz, permitindo uma precisão muito superior em termos de resolução de precisão muito superior em termos de resolução de frequências e de localização das lesões cocleares, frequências e de localização das lesões cocleares, (extremamente importante na escolha da prótese auditiva (extremamente importante na escolha da prótese auditiva mais adequada).mais adequada).

A sua grande desvantagem é o seu elevado custo.A sua grande desvantagem é o seu elevado custo.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

No que diz respeito aos aspectos práticos das Otoemissões em No que diz respeito aos aspectos práticos das Otoemissões em geral, estas devem ser sempre realizadas num ambiente o geral, estas devem ser sempre realizadas num ambiente o mais silencioso possível.mais silencioso possível.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Realização do exameRealização do exame

Segundo Kemp, os RN após as 24 horas constituem os Segundo Kemp, os RN após as 24 horas constituem os melhores sujeitos para a realização de OEA, na medida em melhores sujeitos para a realização de OEA, na medida em que já não é provável a presença de líquido amniótico nos que já não é provável a presença de líquido amniótico nos canais auditivos, são facilmente acessíveis ao rastreio, têm canais auditivos, são facilmente acessíveis ao rastreio, têm longos períodos de sono e estão relativamente livres de longos períodos de sono e estão relativamente livres de derrame do ouvido médio.derrame do ouvido médio.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Realização do exame na criança (Protocolo de Rastreio pré – Realização do exame na criança (Protocolo de Rastreio pré – natal)natal)

É importante certificar-se a integridade do ouvido médio.É importante certificar-se a integridade do ouvido médio.

Existe casos de audição normal com alterações Existe casos de audição normal com alterações timpanométricas, nos quais não foi possível obter as timpanométricas, nos quais não foi possível obter as emissões otoacústicas. emissões otoacústicas.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Realização do exame na criança (Protocolo de Rastreio pré – Realização do exame na criança (Protocolo de Rastreio pré – natal)natal)

1ª Fase 1ª Fase Otoemissões AcústicasOtoemissões Acústicas

se o bebé passa tem alta do Rastreio.se o bebé passa tem alta do Rastreio.

se o bebé falha passa para a 2ª Fase do Rastreiose o bebé falha passa para a 2ª Fase do Rastreio

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Realização do exame na criança (Protocolo de Rastreio pré – Realização do exame na criança (Protocolo de Rastreio pré – natal)natal)

2ª Fase 2ª Fase Otoemissões Acústicas + Potênciais Evocados Otoemissões Acústicas + Potênciais Evocados AuditivosAuditivos

se o bebé passa tem alta do Rastreiose o bebé passa tem alta do Rastreio se o bebé falha é referenciado para um serviço de se o bebé falha é referenciado para um serviço de

diagnóstico onde é efectuada uma avaliação, que visa o diagnóstico onde é efectuada uma avaliação, que visa o aconselhamento e a elaboração de um plano de acção aconselhamento e a elaboração de um plano de acção individual individual

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

VantagensVantagens

As vantagens das OEA em relação aos BERA incluem a As vantagens das OEA em relação aos BERA incluem a menor necessidade de preparação da criança, a sua maior menor necessidade de preparação da criança, a sua maior rapidez e a sua facilidade de interpretação.rapidez e a sua facilidade de interpretação.

Custos são aceitáveis.Custos são aceitáveis.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

VantagensVantagens

Testam todas as estruturas periféricas da audição.Testam todas as estruturas periféricas da audição.

Possuem uma sensibilidade extremamente elevada para Possuem uma sensibilidade extremamente elevada para limiares auditivos superiores a 30 dB.limiares auditivos superiores a 30 dB.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas

DesvantagensDesvantagens Susceptibilidade ao ruído, o facto de serem influenciadas Susceptibilidade ao ruído, o facto de serem influenciadas

por disfunção de outras estruturas que não a cóclea, como por disfunção de outras estruturas que não a cóclea, como o ouvido médio ou externo.o ouvido médio ou externo.

A possibilidade de não serem capazes de detectar algumas A possibilidade de não serem capazes de detectar algumas patologias retro-cocleares como a hipoacusia da patologias retro-cocleares como a hipoacusia da hiperbilirrubinemia e os neurinomas do acústico. hiperbilirrubinemia e os neurinomas do acústico.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

DesvantagensDesvantagens Baixa especificidade, o que provoca taxas de referência Baixa especificidade, o que provoca taxas de referência

para avaliação auditiva pós - rastreio de 10 a 20%. No para avaliação auditiva pós - rastreio de 10 a 20%. No entanto, esta situação pode ser minorada pela repetição do entanto, esta situação pode ser minorada pela repetição do teste, o que reduz as referências para 3 a 5%.teste, o que reduz as referências para 3 a 5%.

Não se registra OEP na presença de uma surdez de Não se registra OEP na presença de uma surdez de transmissão com limiar audiométrico médio de 20 a 25 dB.transmissão com limiar audiométrico médio de 20 a 25 dB.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

DesvantagensDesvantagens No neurinoma do acústico a OEP encontra-se alterada em No neurinoma do acústico a OEP encontra-se alterada em

75% dos pacientes.75% dos pacientes.

Na hidrops coclear (Sindrome de Meniére) as OEP e testes Na hidrops coclear (Sindrome de Meniére) as OEP e testes do glicerol podem provar de maneira objectiva a do glicerol podem provar de maneira objectiva a reversibilidade do hidrops labiríntico reversibilidade do hidrops labiríntico

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas

Utilização das emissões otoacústicas Utilização das emissões otoacústicas

História familiar de deficiência auditiva.História familiar de deficiência auditiva.

Infecção congénita peri - natal como toxoplasmose, Infecção congénita peri - natal como toxoplasmose, rubéola, sífilis, citomegalovírus, herpes.rubéola, sífilis, citomegalovírus, herpes.

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Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas Utilização das emissões otoacústicas Utilização das emissões otoacústicas

Malformação congénita de cabeça e pescoço.Malformação congénita de cabeça e pescoço.

Baixo peso ao nascer (<1500g).Baixo peso ao nascer (<1500g).

Hiperbilirrubinemia.Hiperbilirrubinemia.

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Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas

Utilização das emissões otoacústicas Utilização das emissões otoacústicas

Meningite bacteriana.Meningite bacteriana.

Asfixia severa com cianose durante o parto.Asfixia severa com cianose durante o parto.

Apgar de 0 a 3 ao nascimento.Apgar de 0 a 3 ao nascimento.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas

Utilização das emissões otoacústicas Utilização das emissões otoacústicas

Demora de 10 minutos pós-natal no estabelecimento de Demora de 10 minutos pós-natal no estabelecimento de respiração espontânea.respiração espontânea.

Hipotonia até 2 horas de idade.Hipotonia até 2 horas de idade.

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Emissões otoacústicasEmissões otoacústicas Utilização das emissões otoacústicas Utilização das emissões otoacústicas

Uso de drogas ototóxicas por mais de 3 dias.Uso de drogas ototóxicas por mais de 3 dias.

Internação em UTI neonatal pelo menos por 48 horas.Internação em UTI neonatal pelo menos por 48 horas.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Utilização das emissões otoacústicasUtilização das emissões otoacústicas

Pacientes difíceis de serem testados.Pacientes difíceis de serem testados.

Monitorização da saúde das células ciliadas externas em Monitorização da saúde das células ciliadas externas em pacientes expostos a drogas ototoxicas.pacientes expostos a drogas ototoxicas.

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Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Utilização das emissões otoacústicasUtilização das emissões otoacústicas

Monitorização da saúde das células ciliadas externas em Monitorização da saúde das células ciliadas externas em pacientes com patologia auditiva progressiva.pacientes com patologia auditiva progressiva.

Monitorização de pacientes com hipoacusia súbita Monitorização de pacientes com hipoacusia súbita idiopática.idiopática.

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AudiologiaAudiologia

Emissões otoacústicas Emissões otoacústicas

Utilização das emissões otoacústicasUtilização das emissões otoacústicas

O registro das EOAs oferece nova possibilidade para se O registro das EOAs oferece nova possibilidade para se estudar a fadiga e as alterações auditivas precoces, estudar a fadiga e as alterações auditivas precoces, evidenciando-se diminuição, ou mesmo, ausência de suas evidenciando-se diminuição, ou mesmo, ausência de suas respostas, conforme a duração e a intensidade da respostas, conforme a duração e a intensidade da exposição ao ruído (Koller et al., 1991).exposição ao ruído (Koller et al., 1991).

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Emissões otoacústicas de produto de Emissões otoacústicas de produto de distorção distorção (Adulto com audição normal)(Adulto com audição normal)

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AudiologiaAudiologia

Prótese auditivaPrótese auditiva

Alterações do processamento auditivoAlterações do processamento auditivo

Sabe-se que o processamento auditivo inicia-se a partir do Sabe-se que o processamento auditivo inicia-se a partir do nascimento da criança e se desenvolve através da nascimento da criança e se desenvolve através da experiência de estímulos sonoros de toda natureza.experiência de estímulos sonoros de toda natureza.

Essa experiência é única e individual. O perfeito Essa experiência é única e individual. O perfeito funcionamento do sistema auditivo, desde sua porção funcionamento do sistema auditivo, desde sua porção periférica, sensorial e neural, é condição essencial para que periférica, sensorial e neural, é condição essencial para que se desenvolva dentro de padrões normais.se desenvolva dentro de padrões normais.

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Prótese auditivaPrótese auditiva

Alterações do processamento auditivoAlterações do processamento auditivo

Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, o Segundo o Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, o termo termo próteseprótese é definido como "qualquer aparelho que é definido como "qualquer aparelho que auxilie ou aumente uma função natural".auxilie ou aumente uma função natural".

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Prótese auditivaPrótese auditiva

Alterações do processamento auditivoAlterações do processamento auditivo

Para que os efeitos da privação sensorial possam ser Para que os efeitos da privação sensorial possam ser minimizados e para que o indivíduo com perda auditiva minimizados e para que o indivíduo com perda auditiva possa ser integrado ou re- integrado na comunidade, possa ser integrado ou re- integrado na comunidade, passaremos a pensar nas passaremos a pensar nas Próteses AuditivasPróteses Auditivas..

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Prótese auditivaPrótese auditiva

Alterações do processamento auditivoAlterações do processamento auditivo

É claro que uma prótese não pode substituir um ouvido, É claro que uma prótese não pode substituir um ouvido, mas pode auxiliar muito pessoas que por algum motivo não mas pode auxiliar muito pessoas que por algum motivo não ouvem.ouvem.

É um dispositivo que tem por objectivo amplificar o som É um dispositivo que tem por objectivo amplificar o som para que este possa ser entendido por pessoas que para que este possa ser entendido por pessoas que apresentem dificuldades em ouvir.apresentem dificuldades em ouvir.

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Prótese auditivaPrótese auditiva

História dos Aparelhos auditivosHistória dos Aparelhos auditivos

Hoje convivem três tipos de próteses auditivas:Hoje convivem três tipos de próteses auditivas:

Próteses analógicasPróteses analógicas

Próteses digitalmente programáveisPróteses digitalmente programáveis

Próteses digitais. Próteses digitais.

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Prótese auditivaPrótese auditiva

Funcionamento da próteseFuncionamento da prótese

De uma maneira simplificada, podemos entender as próteses De uma maneira simplificada, podemos entender as próteses auditivas como um sistema que funciona da seguinte auditivas como um sistema que funciona da seguinte maneira:maneira:

Capta o som do meio ambienteCapta o som do meio ambiente Aumenta a intensidade do som captadoAumenta a intensidade do som captado Fornece, amplificado, o som ao usuário.Fornece, amplificado, o som ao usuário.

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Prótese auditivaPrótese auditiva

Componentes da próteseComponentes da prótese

Para que este processo aconteça torna-se necessário que a Para que este processo aconteça torna-se necessário que a prótese auditiva possua:prótese auditiva possua:

Um Um microfonemicrofone (que capta o som e o transforma em energia eléctrica). (que capta o som e o transforma em energia eléctrica).

Um Um amplificadoramplificador (que aumenta a intensidade do som). (que aumenta a intensidade do som).

Um Um receptorreceptor (que transforma o som novamente em energia acústica e o (que transforma o som novamente em energia acústica e o envia ao ouvido do usuário).envia ao ouvido do usuário).

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Tipos de prótesesTipos de próteses

Portáteis de caixa Prótese de óculosPortáteis de caixa Prótese de óculos

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Prótese auditivaPrótese auditiva

Tipos de prótesesTipos de próteses

Retro-auriculares (adaptadas atrás do pavilhão auricular)Retro-auriculares (adaptadas atrás do pavilhão auricular)

Intra-aurais (adaptadas dentro da concha e do meato Intra-aurais (adaptadas dentro da concha e do meato acústico externo).acústico externo).

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Tipos de prótesesTipos de próteses

Retro-auriculares Intra-auraisRetro-auriculares Intra-aurais

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Prótese auditiva Micro-canal (CIC)Prótese auditiva Micro-canal (CIC)

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Prótese auditiva Intra-canalPrótese auditiva Intra-canal

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Prótese auditiva Intra-auricularPrótese auditiva Intra-auricular

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Prótese auditiva Retro-auricularPrótese auditiva Retro-auricular

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Prótese auditivaPrótese auditiva

Queixas mais comuns que os pacientes frequentemente Queixas mais comuns que os pacientes frequentemente referemreferem

"ouço, mas não entendo o que me falam”"ouço, mas não entendo o que me falam”

"em local ruidoso não entendo o que as pessoas dizem “"em local ruidoso não entendo o que as pessoas dizem “

"entendo melhor o noticiário do que os filmes e as novelas" "entendo melhor o noticiário do que os filmes e as novelas"

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Prótese auditivaPrótese auditiva

Queixas mais comuns que os pacientes frequentemente Queixas mais comuns que os pacientes frequentemente referemreferem

"entendo melhor as vozes masculinas do que as femininas”"entendo melhor as vozes masculinas do que as femininas”

"ouço muito barulho dentro do ouvido que piora à noite"."ouço muito barulho dentro do ouvido que piora à noite".

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Implante coclearImplante coclear

Implante coclear ou prótese auditiva convencional?Implante coclear ou prótese auditiva convencional?

Dentre os procedimentos da colocação da prótese auditiva Dentre os procedimentos da colocação da prótese auditiva existem alguns de alta complexidade, que envolvem existem alguns de alta complexidade, que envolvem procedimentos cirúrgicos, como o implante coclear.procedimentos cirúrgicos, como o implante coclear.

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Implante coclearImplante coclear

Implante coclear ou prótese auditiva convencional?Implante coclear ou prótese auditiva convencional?

Este é um procedimento ainda de pesquisa médica e que deve Este é um procedimento ainda de pesquisa médica e que deve ser utilizado como último recurso com a criança com surdez ser utilizado como último recurso com a criança com surdez de aquisição pós-lingual, após terem-se esgotado as outras de aquisição pós-lingual, após terem-se esgotado as outras opções terapêuticas como o uso do aparelho auditivo de opções terapêuticas como o uso do aparelho auditivo de qualidade e com treino de terapia da fala consecutivo por qualidade e com treino de terapia da fala consecutivo por 12 meses.12 meses.

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Implante coclearImplante coclear

Implante coclear ou prótese auditiva convencional?Implante coclear ou prótese auditiva convencional?

Os progressos realizados nos últimos anos ao nível da saúde, Os progressos realizados nos últimos anos ao nível da saúde, sendo o implante um deles, permitiu restaurar em várias sendo o implante um deles, permitiu restaurar em várias crianças e adultos com hipoacusia profunda e total crianças e adultos com hipoacusia profunda e total bilateral, uma audição que jamais alcançaria com próteses bilateral, uma audição que jamais alcançaria com próteses auditivas convencionais. auditivas convencionais.

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AUDIOLOGIAAUDIOLOGIA

Implante coclearImplante coclear

O sistema do implante coclear é composto:O sistema do implante coclear é composto:

Uma parte externa, denominado de processadorUma parte externa, denominado de processador Uma parte interna, denominada de implante ou receptorUma parte interna, denominada de implante ou receptor

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AUDIOLOGIAAUDIOLOGIA

Implante coclearImplante coclear

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AUDIOLOGIAAUDIOLOGIA

Implante coclearImplante coclear

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AUDIOLOGIAAUDIOLOGIA

Implante coclearImplante coclear

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Implante coclearImplante coclear

Quando colocarQuando colocar

Seja na criança ou no adulto é importante que beneficie o Seja na criança ou no adulto é importante que beneficie o mais rapidamente possível do implante coclear.mais rapidamente possível do implante coclear.

Quanto maior for o tempo entre a perda auditiva e a Quanto maior for o tempo entre a perda auditiva e a adaptação, mais dificuldade vai ter em adaptar-se.adaptação, mais dificuldade vai ter em adaptar-se.

O cérebro perde a capacidade de ouvir, os sistemas O cérebro perde a capacidade de ouvir, os sistemas nervosos estão alterados e a reeducação será mais difícil.nervosos estão alterados e a reeducação será mais difícil.

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AUDIOLOGIAAUDIOLOGIA

Implante coclearImplante coclear

Quando colocarQuando colocar

Na criança é indispensável proceder a uma implantação o Na criança é indispensável proceder a uma implantação o mais cedo possível, pois na criança muito pequena privada mais cedo possível, pois na criança muito pequena privada de informação sonora, o seu cérebro atrofia-se. de informação sonora, o seu cérebro atrofia-se.

Nas pessoas atingidas de surdez antiga, adulto e Nas pessoas atingidas de surdez antiga, adulto e adolescente, os resultados obtidos são menos convincentes, adolescente, os resultados obtidos são menos convincentes, embora possam ainda tirar benefícios do implante coclear embora possam ainda tirar benefícios do implante coclear que não alcançaria com a prótese convencional. que não alcançaria com a prótese convencional.

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AudiologiaAudiologia

Implante coclearImplante coclear

Exames pré-operatóriosExames pré-operatórios

A equipe pluridisciplinar que realiza os exames pré- A equipe pluridisciplinar que realiza os exames pré- operatórios é constituída por várias especialidades:operatórios é constituída por várias especialidades:

Cirurgião de O.R.L.Cirurgião de O.R.L. Técnico de AudiologiaTécnico de Audiologia Terapeuta da FalaTerapeuta da Fala Psicólogo Psicólogo

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AudiologiaAudiologia

Implante coclearImplante coclear

Reeducação AuditivaReeducação Auditiva

Os resultados do implante coclear necessita de uma Os resultados do implante coclear necessita de uma reeducação auditiva com uma duração e dificuldade reeducação auditiva com uma duração e dificuldade variável, em função da etiologia da surdez de cada variável, em função da etiologia da surdez de cada paciente.paciente.

Será mais difícil na criança surda de nascença ou que ainda Será mais difícil na criança surda de nascença ou que ainda não adquiriu a linguagem.não adquiriu a linguagem.

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Implante coclearImplante coclear

Reeducação AuditivaReeducação Auditiva

No adulto com uma hipoacusia muito antiga.No adulto com uma hipoacusia muito antiga.

Será mais rápida no adulto com hipoacusia recente. Será mais rápida no adulto com hipoacusia recente.