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10-11-2011 1 Introdução à Contabilidade Rui Costa Facto Patrimonial: toda a operação ou acontecimento que imprime qualquer variação na composição e/ ou no valor do património. - Permutativos – Aqueles que apenas alteram a composição do património [não alteram o valor do património (Situação Líquida)]; Introdução à Contabilidade Rui Costa (cont.) - Modificativos – Aqueles que alteram tanto a composição como o valor do património (Situação Líquida);

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Facto Patrimonial: toda a operação ou acontecimento que

imprime qualquer variação na composição e/ ou no valor do

património.

- Permutativos – Aqueles que apenas alteram a

composição do património [não alteram o valor do

património (Situação Líquida)];

Introdução à Contabilidade Rui Costa

(cont.)

- Modificativos – Aqueles que alteram tanto a

composição como o valor do património (Situação

Líquida);

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Objectivo Principal da Lucro Resultado

Empresa Prejuízo da

Nulo empresa

Este resultado é a comparação entre um conjunto de

rendimentos e um conjunto de gastos, reflectido na

Demonstração de Resultados.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Demonstração de Resultados:

Tem por finalidade apurar os resultados económicos (lucro

ou prejuízo) obtidos em cada exercício pela empresa,

através da comparação entre os rendimentos e os gastos.

Apresenta os resultados das operações de uma empresa

durante um determinado período. É um elemento de

avaliação económica.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Demonstração de Resultados

Gastos Rendimentos-C.M.V.M.C -Vendas-Forn.Serv. Externos -Prestações Serviços-Impostos -Variação da Produção-Gastos com pessoal -Trab.Próp.Entidade-Perdas por imparidade -Rendim.Suplementares-Gastos de Dep. Amort. -Sub.ExploraçãoAcumuladas -Outros Rend.Ganhos-Provisões -Reversões-Gastos Perdas Finan. -juros, Div. O.R.Similares

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Contas de Gastos:

Recolhem as diminuições no património líquido da entidade

provenientes da actividade da empresa.

- Podem diferenciar-se em:

Gastos – diminuições do valor do património líquido de

uma entidade num dado período de tempo originadas por

consumos voluntários, associados a actividades da

mesma, de carácter ordinário.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Perdas- diminuições do património líquido de uma

entidade, associadas a actividades da mesma, que

representam consumos de carácter extraordinário.

Geram diminuições na situação líquida

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Contas de Rendimentos:

Recolhem os aumentos do património líquido da entidade

derivados da sua actividade.

- Podem diferenciar-se em:

Réditos – aumentos do valor do património líquido de uma

entidade num dado período de tempo em consequência da

sua actividade, e associados às actividades de carácter

ordinário da mesma.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Ganhos- aumentos do valor do património líquido de uma

entidade em consequência da sua actividade e associados

às actividades de carácter extraordinário da mesma.

Geram aumentos da situação líquida

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Resultado

-Forma de Cálculo:

•RLE = Rendimentos – Gastos

-Características:

•É de natureza económica, evidenciando a utilização

de recursos reais.

•Permite conhecer a estrutura de custos incorridos

numa determinada actividade.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Resultado s:

Rendimentos > Gastos = > Resultado > 0, = Lucro

Rendimentos < Gastos = > Resultado < 0, = Prejuízo

Rendimentos = Gastos = > Resultado = 0, = Nulo

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Gastos :

-Custo das Mercadorias Vendidas

-Fornecimentos Serv. Externos

-Gastos com o pessoal Pagamentos

-Gastos Financeiros

-Depreciações e Amortizações

-Provisões

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Réditos :

-Vendas

-Prestações de Serviços

-Rendimentos Suplementares Recebimentos

-Subsídios à Exploração

-Rendimentos Financeiros

-Variação da Produção

-Trab. Para a PP Entidade

-Reversões

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Contas de Gastos por Natureza :

-Custo das Mercadorias Vendidas e Mat. Consumidas

-Fornecimentos Serviços Externos

-Impostos

-Gastos com o pessoal

-Outros gastos e perdas

-Gastos de depreciações e amortizações

-Provisões do período

-Gastos e perdas de financiamento

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Contas de Rendimentos por Natureza :

-Vendas

-Prestações de Serviços

-Rendimentos Suplementares

-Outros Rendimentos e Ganhos

-Rendimentos e Ganhos de Financiamento

-Subsídios à Exploração

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Na contabilidade os movimentos contabilísticos a débito ou

a crédito são efectuados em contas:

A Conta: Conjunto de elementos patrimoniais, com

características e natureza comum, expresso em

unidades de valor.

A conta constitui a base de toda a escrituração, dado que é

a partir dela que se desenvolve todo o trabalho

contabilístico.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Partes constitutivas da conta

Título (denominação própria):

É a expressão por que se designa a conta. Deve ser

escolhido de tal forma que revele imediatamente a

natureza dos elementos que a compõem, isto é, nos dê a

conhecer o seu conteúdo.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Partes constitutivas da conta

Título (cont.):

Tem como finalidade identificar a conta e distingui-la de

todas as outras, pelo que será fixo e imutável. Deve ser

claro no que respeita à característica comum dos

elementos a que diz respeito.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Valor - Extensão

- Corresponde ao valor apresentado pela conta, expresso

em unidades monetárias:

- Deve ser fiável – deve corresponder à extensão

dos elementos que abrange.

- É o elemento variável da conta , dado que os

elementos patrimoniais estão sujeitos a variações

em resultado das operações.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

(cont.)

A extensão de uma conta corresponde ao seu saldo, á

diferença entre o débito e o seu crédito.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Requisitos da conta

-Homogeneidade

• Uma conta deve incluir apenas os elementos que

possuam as mesmas características. Todos os

elementos da conta devem ter uma característica

comum (ex: o dinheiro em cofre não pode estar

registado em fornecedores)

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Requisitos da conta (Cont.)

-Integralidade

• Uma conta deve incluir todos os elementos que

gozam da característica comum por ela definida,

bem como as suas variações (ex: a conta de

fornecedores deve englobar as dividas a pagar

resultantes do fornecimento de bens e serviços

correntes)

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Requisitos da conta (cont.)

Em suma, a conta deve ser “homogénea” e “integral”

dado que só poderá admitir movimentos com a respectiva

classe de valores, não excluindo qualquer deles.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Representação gráfica

A conta, apresenta-se normalmente na forma de um T.

Deve (Débito) D Título da conta Haver (Crédito) H

Lado esquerdo Lado direito

-Variações aumentativas/ -Variações diminutivas/

diminutivas aumentativas

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Representação gráfica (cont.)

Os valores registados no débito denominam-se débitos e

os registados no crédito denominam-se créditos.

-Debitar uma conta significa inscrever uma certa quantia

no lado do débito (lado esquerdo);

- Creditar uma conta é efectuar o registo dum valor no lado

do crédito (lado direito).

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Representação gráfica (cont.)

A diferença entre o débito e o crédito de uma conta, no

momento considerado, chama-se saldo dessa conta.

Ao balancear uma conta, ou seja, ao comparar o seu débito

com o seu crédito, três hipóteses podem acontecer:

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Representação gráfica (cont.)

D > C, o saldo diz-se devedor (Sd)

D = C, o saldo diz-se nulo (So)

D > C, o saldo diz-se credor (Sc)

Uma vez determinado o saldo, este adiciona-se ao lado

cuja soma for de menor valor, obtendo-se assim uma

igualdade entre os dois lados da conta.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Representação gráfica (cont.)

Atendendo às três hipóteses consideradas anteriormente,

teremos:

D > C, Sd donde: D = C + Sd

D = C, So donde: D = C

D > C, Sc donde: D + Sc = C

Uma conta sem saldo, quando D = C, diz-se saldada.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Representação gráfica (cont.)

O saldo da conta corresponde à sua extensão, ou valor,

num determinado momento.

Fechar uma conta corresponde a somar as colunas dos

valores do débito e do crédito – depois de as saldar

previamente – sublinhando com dois traços (trancando)

cada soma.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Representação gráfica (cont.)

Reabrir uma conta é inscrever o saldo na coluna do débito

se na conta fechada o mesmo era devedor; ou inscrever o

saldo na coluna do crédito, se na conta fechada o mesmo

era credor.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas

-Contas simples, elementares ou divisionárias

(analíticas) - As que agrupam elementos com

características muito comuns e específicas e, portanto, não

comportam maior divisão;

-Contas complexas, colectivas ou gerais (sintéticas ) –

As que agrupam contas simples ou elementares, ou que

nelas se subdividem.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas (cont.)

Conta Sintética Contas Analíticas

Depósitos à ordem Banco ABanco BBanco C

Clientes PedroJoãoMaria

Fornecedores Carlos Silva, LdaRodoviva, LdaSerena, Lda

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas (cont.)

As contas que são subdivisões de outras, chamam-se

subcontas ou contas divisionárias.

As contas dizem-se do 1º, 2º, 3º,…nésimo grau, conforme

sejam subdivisões de outras ou, inversamente, integrem

subdivisões.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas (cont.)

Partindo de uma conta colectiva, que se diz do 1º grau, as

suas subdivisões imediatas serão respectivamente do 2º,

3º,… nésimo grau.

1º grau

2º grau

3º grau

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas (cont.)

Contas Colectivas Contas Divisionárias

1º Grau 2º Grau 3º Grau

Depósitos à ordem Banco A Conta ABC Banco BBanco C

Clientes Nacionais J.FagundesEstrangeiros …….

Mercadorias …….VentoinhasMáquinas de Lavar

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas (cont.)

As contas podem ser:

Contas de balanço:

-De activo

-De passivo

-Mistas (podem ser representadas no activo e no passivo)

-De capital próprio

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas (cont.)

Contas de demonstração de resultados:

-Gastos

-Rendimentos

-Resultados

Contas de controlo:

-De compras

-De regularizações

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas (cont.)

a) Contas do Activo :

Caixa; Depósitos à ordem; Investimentos financeiros de

curto prazo; Clientes c/c; Empréstimos concedidos; Outros

devedores; Mercadorias; Investimentos financeiros; Activos

fixos tangíveis; Activos intangíveis.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas (cont.)

b) Contas do Passivo :

Fornecedores c/c; Fornecedores – Titulos a pagar;

Financiamentos obtidos; Estado e outros entes públicos;

Outros credores; provisões.

c) Contas de Capital Próprio :

Capital; Reservas; Resultados.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas (cont.)

d) Contas de Gastos por natureza:

Custo das mercadorias vendidas; Fornecimentos e serviços

externos; Gastos com o pessoal; Gastos de depreciação e

amortização.

e) Contas de rendimentos por natureza:

Vendas; Prestações de serviços.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Classificação das contas (cont.)

f) Contas de redução de valores activos:

Depreciações e amortizações acumuladas; Imparidades

acumuladas.

g) Contas de diferimentos:

Gastos a reconhecer; Rendimentos a reconhecer.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Caracterização:

As primeiras contabilidades conhecidas, as do Séc.XIII,

comportavam somente as contas de devedores, credores e

banqueiros, ou seja, contas de “pessoas”.

O método de registo contabilístico adoptado ficou então

conhecido por método das partidas simples ou unigrafia.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Caracterização (cont.):

A unigrafia , consistia na inscrição em cada conta

(pessoal) dos movimentos que lhe respeitam, sem qualquer

interligação com inscrições feitas noutras contas.

O desenvolvimento histórico da técnica contabilística

conduziu à adopção de contas de coisas e de factos, que

leva à adopção do método das partidas dobradas ou

digrafia.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

O Método Digráfico

O método digráfico ou das partidas dobradas, baseia-se

no princípio de que, todo o débito numa conta origina o

crédito noutra ou noutras e vice-versa, isto é, cada facto

patrimonial determina um registo em duas ou mais contas,

por forma a que ao valor de cada débito (ou débitos)

corresponda sempre um crédito (ou créditos) de igual valor.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

O Método Digráfico (cont.)

- Facto contabilístico – Todo o facto que provoque

variação de duas ou mais contas integrantes do balanço.

- Contabilizar – determinado facto é determinar quais as

contas cuja extensão variou em virtude desse facto e

registar depois essas variações nos respectivos quadros

gráficos.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Regras de movimentação de contas:

Contas do Activo:

-Debitam-se pelos saldos iniciais e pelos aumentos.

-Creditam-se pelas diminuições e pelo encerramento de

contas.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Regras de movimentação de contas(cont.):

Contas do Passivo:

-Creditam-se pelos saldos iniciais e pelos aumentos.

-Debitam-se pelas diminuições e pelo encerramento de

contas.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Regras de movimentação de contas (cont.):

Contas da Situação Líquida (Capital Próprio):

-Creditam-se pelos saldos iniciais e pelos aumentos.

-Debitam-se pelas diminuições e pelo encerramento de

contas.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Regras de movimentação de contas (cont.):

Contas de Rendimentos:

-Creditam-se pelo reconhecimento dos rendimentos e

ganhos (aumentos).

-Debitam-se pelas diminuições e pela transferência de

saldos para apuramento de resultados.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Regras de movimentação de contas(cont.):

Contas de Gastos:

-Debitam-se pelo reconhecimento dos gastos e perdas

(aumentos).

-Creditam-se pelas diminuições e pelas transferências de

saldos para apuramento de resultados.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Em síntese, podemos dizer que no sistema de partidas

dobradas:

-A um débito (ou débitos) corresponde sempre um crédito

(ou créditos) de igual montante;

-A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos;

-A soma dos saldos devedores é igual à soma dos saldos

credores.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

-A contabilização de qualquer facto patrimonial obedece

necessariamente a uma das quatro fórmulas digráficas

seguintes:

-Uma só conta debitada e uma só conta creditada;

-Uma só conta debitada e várias contas creditadas;

-Várias contas debitadas e uma só conta creditada;

-Várias contas debitadas e várias contas creditadas.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Exemplo:

Registar nas respectivas contas, obedecendo ao princípio das partidas dobradas, as

operações correspondentes aos factos patrimoniais seguintes:

1- Compra, a crédito, de diversas mercadorias 10.000,00 €

2- Pagamento ao fornecedor F 30.000,00 €

3- Venda, a prazo, ao cliente J.T. de mercadorias diversas 35.000,00 €

4- O cliente J.T. paga metade da sua dívida 17.500,00 €

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Resolução:

D Compras H D Fornecedores c/c H

10.000 € 10.000 €

Operação (1)

D Fornecedores c/c H D Caixa H

30.000 € 30.000 €

Operação (2)

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Resolução:

D Clientes c/c H D Vendas H

35.000 € 35.000 €

Operação (3)

D Caixa H D Clientes c/c H

17.500 € 17.500 €

Operação (4)

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Noção:

Os lançamentos (designação contabilística dos registos

das operações), são efectuados nas respectivas contas e

correspondem ao assento ou notação de qualquer

operação que altere a composição ou o valor do

património.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Documentos:

O suporte dos lançamentos são os documentos.

Os documentos são a base de todo o registo contabilístico,

sem os quais o mesmo não se poderá processar. Aliás as

empresas estão sujeitas a incorrerem em sanções se

procederem ao registo de factos não devidamente

documentados.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Documentos (cont.):

Os documentos podem distinguir-se em:

-Documentos de movimento interno – são aqueles que

sendo elaborados no seio da empresa se destinam

exclusivamente ao uso interno (folhas de férias, notas de

lançamento, etc.).

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Documentos (cont.):

-Documentos de movimento externo – são os que

provêm ou se destinam ao exterior (facturas, letras,

recibos, notas de débito, etc.)

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Espécies de lançamentos

Os lançamentos devem ter os seguintes elementos:

a) Data

b) Título , que é a indicação da(s) conta(s) a debitar e da(s)

conta(s) a creditar;

c) Descrição ou histórico , que consiste na explicação

sucinta do facto patrimonial que dá origem ao lançamento;

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

d) Importância ou montante ou valor, que é a expressão

monetária correspondente às variações provocadas nas

contas.

Em regra, apenas no Diário se encontram todos estes

elementos.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

1) Classificação segundo o nº de contas movimentada s

No método digráfico, todo o facto patrimonial dá origem à

variação de duas ou mais contas, de tal modo que a um

débito (débitos), corresponde sempre um crédito (créditos)

de igual valor.

A contabilização de qualquer operação obedece

forçosamente, a uma das seguintes quatro fórmulas

digráficas:

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

1ª Fórmula – um débito = um crédito

2ª Fórmula – um débito = vários créditos

3ª Fórmula – vários débitos = um crédito

4ª Fórmula – vários débitos = vários créditos

Aos lançamentos da primeira fórmula dá-se o nome de

lançamentos simples. Os das demais fórmulas dizem-se

lançamentos complexos ou compostos.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

2) Classificação segundo a natureza dos movimentos

- Lançamentos de Abertura: Respeitam ao registo dos

valores iniciais das contas no início da actividade ou de

cada exercício económico;

- Lançamentos Correntes: Respeitam ao registo das

operações realizadas e dos acontecimentos ocorridos

durante cada exercício económico;

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

- Lançamentos de Estorno: Têm por finalidade rectificar

as omissões, duplicações e erros cometidos nos

lançamentos efectuados;

- Lançamentos de Regularização: Visam rectificar o saldo

das contas que não correspondam à realidade;

normalmente, efectuam-se no fim de cada exercício

económico antes de se proceder ao apuramento de

resultados e à elaboração do balanço;

Introdução à Contabilidade Rui Costa

- Lançamentos de Transferência ou de Apuramento de

Resultados: Têm por finalidade transferir os saldos das

contas de gastos e de rendimentos para as contas de

resultados, permitindo a posterior determinação dos

resultados da empresa/ entidade;

- Lançamentos de Encerramento ou fecho: São

efectuados depois do apuramento de resultados e da

elaboração do balanço e permitem fechar as contas que

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

apresentam saldos (devedores ou credores);

- Lançamentos de reabertura: Registam, no início de

cada exercício económico, os valores iniciais das contas

(saldos finais das contas no exercício anterior).

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Actividade económica

Utilizadores

Análise-Captação-Identificação

Quantificação-Medição-Valorização

Registo

Agregação-Elaboraçãoda informação

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Análise dos dados:

Extrair a informação constante dos suportes documentais

que acompanham normalmente as transacções efectuadas

pela entidade (facturas, notas de débito, escrituras, contas

bancárias, etc.).

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Quantificação:

Identificados os fluxos, será necessário proceder à sua

medição e valorização em unidades monetárias para

homogeneizar as magnitudes e expressá-las em termos

económicos (critérios alternativos de valorização: preço

custo histórico; preço de venda ou de realização; preço de

mercado ou reposição, ect.).

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Registo:

Após a identificação e valorizados os fluxos gerados pelas

transacções, há que proceder à sua inscrição nos livros de

registo.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Agregação:

Consiste na obtenção dos documentos síntese através dos

quais se comunica a informação económica – financeira

aos utilizadores.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Diário Razão Balancete Balanço

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Escrituração:

As operações realizadas pelas empresas, que modifiquem

ou possam vir a modificar o seu património, devem ser

escrituradas no âmbito de um processo – processo de

escrituração ou processo contabilístico.

Os registos dos factos patrimoniais são suportados em

mapas normalizados, informatizados, com características e

formalidades distintas, mas relacionadas entre si.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Diário:

O Diário é um mapa que serve para escriturar, dia a dia,

por ordem cronológica, em assento separado, cada um dos

actos que modifiquem ou possam vir a modificar a

composição ou o valor do património da empresa,

assinalando:

- A data;

- A descrição sumária;

Introdução à Contabilidade Rui Costa

-As contas movimentadas a débito e a crédito e os

respectivos valores.

Quanto à organização podemos optar por utilizar um único

diário – geral – ou diversos diários – que neste caso se

designam de diários divisionários (Ex: de bancos, compras,

caixa, etc.)

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Razão:

O Razão servirá para transcrever o movimento de todas as

operações do Diário, ordenadas a débito e a crédito, em

relação a cada uma das respectivas contas, para se

conhecer o estado e a situação de qualquer delas, sem

necessidade de recorrer ao exame de todos os

lançamentos feitos no diário.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Sendo assim, o razão é um registo sistemático , é o

registo das contas.

Consoante o grau das contas classificamos o razão em

razão geral – contas do 1º Grau e razões auxiliares –

contas do 2º Grau e seguintes.

Haverá um razão auxiliar para cada conta colectiva.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Estornos

Sendo a escrituração comercial um meio de prova em caso

de litígio, não deverá necessariamente apresentar

irregularidades. De acordo com o artº 39 do Código

Comercial se houver cometido erro ou omissão em

qualquer assento será ressalvado por meio de estorno.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

O estorno é então um lançamento destinado a anular ou a

rectificar outro, ou a preencher uma lacuna.

Os estornos podem ser motivados por:

-Omissão de lançamento;

-Duplicação de lançamento;

-Inversão de contas (debitar a conta que se devia ter

creditado e/ ou vice-versa);

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

-Substituição de contas (debitar e/ ou creditar contas

diferentes das que se deviam ter debitado e/ ou creditado);

-Alteração de quantias (lançar uma importância diferente

da variação de facto ocorrido na conta).

Os estornos podem ser feitos no Diário ou no Razão.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Balancete:

Utilizando-se o método digráfico, toda a operação é

simultaneamente lançada a débito de uma conta(s) e a

crédito de outra(s); e para se verificar a igualdade dos

débitos e dos créditos de todas as contas depois do registo

das respectivas variações, utiliza-se um dispositivo

chamado balancete.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

O Balancete é um quadro recapitulativo de todas as contas

do Razão, onde consta a soma do débito e do crédito de

cada conta e os respectivos saldos (devedores ou

credores).

Fólio Contas Débitos Créditos Saldos

Devedores Credores

D C Sd Sc

Total

Introdução à Contabilidade Rui Costa

O Balancete é, pois, um mapa que “espelha” o movimento

acumulado e o saldo por cada conta movimentada num

determinado período de tempo. A soma dos seus débitos é

igual à soma dos seus créditos.

Existem vários tipos de balancetes, consoante o grau de

pormenor evidenciado:

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

-Balancete do Razão Geral : São balancetes que

apresentam somente as contas de 1º grau.

-Balancetes Analíticos: Apresentam as contas e

subcontas, podendo ser de vários graus.

-Balancetes Auxiliares: Correspondem ao

desenvolvimento de uma conta ou contas e suas

subcontas.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Durante o exercício económico, são elaborados

periodicamente balancetes, geralmente todos os meses,

com várias finalidades:

-Balancetes de Verificação:

Aqueles que se elaboram periodicamente (em regra

mensalmente) e têm como objectivo verificar se todos os

lançamentos no Diário foram devidamente passados ao

Razão;

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

-Balancetes Rectificados ou de Inventário:

Aqueles que se elaboram após a passagem ao Razão dos

lançamentos de regularização de contas.

-Balancetes Finais ou de Encerramento:

Aqueles que se elaboram após a passagem ao Razão dos

lançamentos de apuramento dos resultados.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Com base no balancete final ou de encerramento ,

elabora-se o balanço de fim de exercício .

Em conclusão pode-se dizer que a diferença entre o

balanço e o balancete final reside no facto de este

compreender não só os saldos, como também as

acumulações a débito e a crédito das contas, enquanto que

aquele se compõe apenas de saldos.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Objectivo:

O objectivo das demonstrações financeiras é o de

proporcionar informação acerca da posição financeira, do

desempenho e das alterações na posição financeira de

uma entidade que seja útil a um vasto leque de utentes na

tomada de decisões económicas.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

A informação acerca da posição financeira é

principalmente proporcionada num balanço , ao passo que

a informação acerca do desempenho é principalmente

dada numa demonstração de resultados . A informação

acerca das alterações na posição financeira é

proporcionada na demonstração dos fluxos de caixa .

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Entre os utentes das demonstrações financeiras destacam-

se os seguintes, de acordo com as suas necessidades de

informação:

a)Investidores – os fornecedores de capital de risco e os

seus consultores necessitam de informação para os ajudar

a determinar se devem comprar, deter ou vender, por

exemplo, acções e obrigações. Os accionistas estão

também interessados em informação que lhes facilite

Introdução à Contabilidade Rui Costa

determinar a capacidade da entidade pagar dividendos;

b)Empregados – Os empregados e os seus grupos

representativos estão interessados na informação acerca

da estabilidade e da lucratividade dos seus empregadores.

Estão também interessados na informação que os habilite

a avaliar a capacidade da entidade proporcionar

remuneração, benefícios de reforma e oportunidades de

emprego.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

c)Mutuantes – Os mutuantes estão interessados em

informação que lhes permita determinar se os seus

empréstimos , e os juros que a eles respeitam, serão pagos

quando vencidos;

d)Fornecedores e outros credores comerciais – Os

fornecedores e outros credores estão interessados em

informação que lhes permita determinar se as quantias que

lhe são devidas serão pagas no vencimento;

Introdução à Contabilidade Rui Costa

e)Clientes – Os clientes têm interesse em informação

acerca da continuação de uma entidade, especialmente

quando dela estão dependentes. É o que se passa

relativamente a empresas que fornecem determinados

bens e serviços. Por exemplo nas áreas dos transportes,

comunicações, abastecimento de água, electricidade, etc…

f)Governo e seus departamentos – O Governo e os seus

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

departamentos estão interessados na alocação de recursos

e, por isso, nas actividades das entidades. Também exigem

informação a fim de regularem as actividades das

entidades, determinar as políticas de tributação e como

base para estatísticas do rendimento nacional e outras

semelhantes;

g)Público – As entidades afectam o público de diversos

modos. Por exemplo, podem dar uma contribuição

Introdução à Contabilidade Rui Costa

substancial à economia local de muitas maneiras incluindo

o número de pessoas que empregam e patrocinar comércio

dos fornecedores locais. As demonstrações financeiras

podem ajudar o público ao proporcionar informação acerca

das tendências e desenvolvimentos recentes na

prosperidade da entidade e leque das suas actividades.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Elementos das Demonstrações Financeiras :

As demonstrações financeiras retratam os efeitos

financeiros das transacções e de outros acontecimentos ao

agrupá-los em grandes classes de acordo com as suas

características económicas.

Estas grandes classes são constituídas pelos elementos

das D.F., definidas do seguinte modo:

Introdução à Contabilidade Rui Costa

a)Activo – É um recurso controlado pela entidade como

resultado de acontecimentos passados e do qual se espera

que fluam para a entidade benefícios económicos futuros;

b)Passivo – É uma obrigação presente da entidade

proveniente de acontecimentos passados, da liquidação da

qual se espera que resulte um exfluxo de recursos da

entidade incorporando benefícios económicos;

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

c)Capital Próprio – É o interesse residual nos activos da

entidade depois de deduzir todos os passivos;

d)Rendimentos – São aumentos nos benefícios

económicos durante o período contabilístico na forma de

influxos ou aumentos de activos ou diminuições de

passivos que resultem em aumentos no capital próprio, que

não sejam os relacionados com as contribuições dos

participantes no capital próprio.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

e)Gastos – São diminuições nos benefícios económicos

durante o período contabilístico na forma de exfluxos ou

deperecimento de activos ou na incorrência de passivos

que resultem em diminuições no capital próprio, que não

sejam as relacionadas com distribuições aos participantes

no capital próprio.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Balanço:

A finalidade subjacente à elaboração de um balanço é

proporcionar informação acerca da posição financeira da

empresa/ entidade que é afectada pelos recursos

económicos que ela controla, pela sua estrutura financeira,

pela sua liquidez e solvência, e pela sua capacidade de se

adaptar às alterações no ambiente que opera.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Portanto, num qualquer balanço é possível encontrar

informação cuja utilidade é explicitada como segue:

a) A informação acerca dos recursos económicos

controlados pela entidade e a sua capacidade no passado

para modificar estes recursos é útil na predição da

capacidade da entidade para gerar no futuro caixa e

equivalentes de caixa;

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

b) A informação acerca da estrutura financeira é útil na

predição de futuras necessidades de empréstimos e de

como os lucros futuros e fluxos de caixa serão distribuídos

entre os que têm interesses na entidade; é também útil ao

predizer que sucesso a entidade provavelmente terá em

conseguir fundos adicionais;

c) A informação acerca da liquidez e solvência é útil na

predição da capacidade da entidade para satisfazer

Introdução à Contabilidade Rui Costa

os seus compromissos financeiros à medida que se

vencerem. A liquidez refere-se à disponibilidade de caixa

no futuro próximo depois de ter em conta os compromissos

financeiros durante este período. A solvência refere-se à

disponibilidade de caixa durante prazo mais longo para

satisfazer os compromissos financeiros à medida que se

vençam.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Um Balanço é assim, um quadro alfanumérico que contém

informação, reportada a determinada data, acerca dos

recursos utilizados e da forma como estão a ser

financiados (por terceiros e pelos titulares da empresa).

A informação alfabética refere-se, por regra, a itens que

agregam várias rubricas previstas no código das contas, ao

passo que a informação numérica respeita a duas datas

homólogas para permitir comparar as quantias que lhes

correspondem.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Na face do balanço uma empresa/ entidade deve

apresentar activos correntes e não correntes, e passivos

correntes e não correntes.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Activo Corrente e Activo não Corrente:

Um activo deve ser classificado como corrente quando

satisfizer qualquer dos seguintes critérios (NCRF 1. 14):

a) Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja

vendido ou consumido, no decurso normal do ciclo

operacional (NCRF 1. 16) da entidade;

Introdução à Contabilidade Rui Costa

b) Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser

negociado;

c) Espera-se que seja realizado num período até doze

meses após a data do balanço;

d) É caixa ou equivalente de caixa, a menos que lhe seja

limitada a troca ou uso para liquidar um passivo durante

pelo menos doze meses após a data do balanço.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Todos os outros activos que não satisfaçam os critérios

anteriormente apresentados devem ser classificados como

não correntes, isto é, os activos não correntes são

definidos pela negativa relativamente aos activos correntes.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Passivo Corrente, Passivo não Corrente e Capital

Próprio:

Um passivo deve ser classificado como corrente quando

satisfizer qualquer dos seguintes critérios (NCRF 1. 17):

a) Se espere que seja liquidado durante o ciclo

operacional normal da entidade;

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

b) Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser

negociado;

c) Deva ser liquidado num período até doze meses após a

data do balanço;

d) A entidade não tem um direito incondicional de diferir a

liquidação do passivo durante pelo menos doze meses

após a data do balanço.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

A classificação de passivo não corrente é feita pela

negativa relativamente aos passivos correntes.

Os activos e passivos não devem ser compensados ,

excepto quando tal for exigido ou permitido por uma NCFR;

a compensação, prejudica a capacidade dos utentes em

compreender as transacções, outros acontecimentos e

condições que tenham ocorrido e de avaliar os futuros

fluxos de caixa da entidade.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

No balanço, a presentação dos elementos constitutivos do

activo é feita por ordem crescente de liquidez (dos menos

líquidos para os mais líquidos, sendo certo que o dinheiro

em caixa ou depositado em bancos, é o expoente máximo

da liquidez).

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Por outro lado, no activo não se apresentam verbas a

deduzir, ou seja, os recursos são apresentados em termos

do seu valor líquido, pelo que as deduções não aprecem

evidenciadas, como é o caso das:

a) Depreciações e amortizações acumuladas;

b) Deduções de obsolescência nos inventários;

c) Deduções de dívidas de cobrança duvidosa nas contas a

receber.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Os elementos constitutivos do capital próprio e do passivo

(2º membro do balanço) são apresentados por ordem

crescente de exigibilidade (dos menos exigíveis para os

mais exigíveis, sendo certo que o capital realizado é menos

exigível do que as contas a pagar).

Introdução à Contabilidade Rui Costa

A informação respeitante ao desempenho de uma

entidade é proporcionada pela demonstração de

resultados , que é útil a fim de avaliar a performance e em

particular a sua lucratividade; é necessária a fim de se

conhecer e determinar as alterações potenciais nos

recursos económicos que seja provável que ela controle no

futuro.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

A informação respeitante ao desempenho é útil na

predição da capacidade da entidade gerar fluxos de caixa a

partir dos seus recursos básicos existentes. È também útil

na formação de juízos de valor acerca da eficácia com que

a entidade pode empregar recursos adicionais.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

A Demonstração de Resultados é um quadro

alfanumérico que contém informação, reportada a um

determinado período, acerca dos rendimentos que a

entidade gera e dos gastos que lhes estão associados.

A informação alfabética refere-se, por regra, a itens que

agregam várias rubricas previstas no código das contas, ao

passo que a informação numérica respeita a dois períodos

homólogos para permitir comparar as quantias que lhes

correspondem.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Os rendimentos e gastos não devem ser compensados,

excepto quando tal for exigido ou permitido por uma NCRF.

Os factores que contribuem positiva e negativamente para

o resultado líquido podem ser explicitados em duas

perspectivas diferentes:

-Um coloca o enfoque nas naturezas dos gastos;

-O outro coloca nas funções empresariais.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

O primeiro serve de suporte à demonstração de

resultados por natureza;

O segundo serve de suporte à demonstração de

resultados por funções.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Desde meados da década de 90 do século passado que a

tendência vem sendo no sentido do abandono dos

processos de registo manuais ou mesmo mecânicos ou

electromecânicos, com adopção generalizada de

processos informatizados.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

A comprovada necessidade de tratamento de grande

volume de dados que visam proporcionar informação fiável,

e em tempo útil, para a tomada de decisões a diversos

níveis, conjugada com os avanços conseguidos no domínio

da informática, revolucionaram todos os processos

clássicos de escrituração, subalternizando os respectivos

fundamentos teóricos.

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

O suporte de todo o processo contabilístico, são os

documentos referentes às operações realizadas pelas

empresas e demais entidades. Estas operações têm por

base as transacções efectivamente realizadas (as

compras, as vendas, o processamento das remunerações,

o aluguer de viaturas, etc.), bem como a determinados

Introdução à Contabilidade Rui Costa

factos que, ainda não correspondem a transacções

efectivas, mas que possam afectar ou vir afectar a situação

financeira ou os resultados presentes ou futuros.

A contabilidade consiste no registo, por ordem cronológica,

dessas situações em suportes próprios, por forma a que se

elaborem relatórios com vista à prestação de informação

aos seus múltiplos utentes (stakeholders).

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

Operações e Factos

Classificar e Processar

Actualizar Contas

Elaborar Relatórios

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Recorrendo às modernas tecnologias de informação, a

maioria destes procedimentos podem ser automatizados

(classificação automática das vendas, das compras, das

operações de caixa, das compras de bens para o

investimento, etc.), pelo que o grande esforço dos

responsáveis da contabilidade se tem centrado na

concepção e organização do sistema contabilístico, na

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

ligação com os restantes subsistemas de informação

(gestão comercial, gestão de compras, da tesouraria, do

pessoal, etc.) e, em particular, garantir que as contas

reflictam uma imagem fiem e verdadeira da situação

financeira da empresa e dos resultados da sua actividade.

Introdução à Contabilidade Rui Costa

Algumas vantagens da contabilidade informatizada:

-Aumento da produtividade;

-Melhoria da qualidade dos serviços (impressão

electrónica);

-Maior estímulo para os profissionais da área (facilidade de

alimentar os sistemas com informações precisas);

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Introdução à Contabilidade Rui Costa

-Facilidade para a leitura prévia dos relatórios;

-Atendimento às exigências dos órgãos quanto ao

cumprimento de prazos;

-Facilidade de acesso às informações da empresa;

-Maior segurança das informações;

-Elaboração de cópias de segurança;

-Etc.