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Graça Pinto “Considero que [a actividade do município] não é transparente quanto baste” Candidata do BE à Câmara de Viseu páginas 8 e 9 pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 12 pág. 14 pág. 18 pág. 22 pág. 24 pág. 27 pág. 31 pág. 33 pág. 35 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > VISEU > FEIRA S. MATEUS > REGIÃO > ELEIÇÕES > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > TV > SAÚDE > EMPREGO |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| Publicidade Tlf.:232 483 669 Gumirães - Viseu www.pinhobrinca.net Creche e Jardim Infantil pág. 31 pág. 33 pág. 35 > TV > SAÚDE > EMPREGO |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDona Ma Ma Ma a a a a a a a a a a Ma a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a ri ri ri ri ri ri i i ri i i r ri i i i r r r r ri ri ri i ri i i r r r r r r ri i ri ri ri r r r r r ri ri ri r r r r r r r r r r r r r r ri r r r r ri ri ri i a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a G Gr Gr G Gr Gr Gr Gr Gr G Gr Gr Gr G Gr Gr Gr G Gr Gr Gr Gr Gr G Gr Gr Gr r G Gr G Gr Gr G G G G G G Gr G G G G Gr r Gr G G G G G G G G Gr Gr Gr G G G G G G G G G G G G Gr Gr Gr G G G G G G G G G G G Gr G G G G G G G G G G G G G G G G Gr Gr G G G G G Gr G G G G Gr G G G G Gr G G G Gr r r G Gr a a ac a a a a ac ac c c ac ac ac ac ac a a ac ac a a a ac c c a a a a ac c ac ac ac a ac ac a ac ac ac ac a ac ac ac a ac ac ac ac ac ac a a a ac ac a a i i i i in in in in in in in in in i n in in in i n in in in i i n n n n n n nda da d da da da da da da d da d d da da d da da da a da da da da da da da a a a a a da da daTo To To To To To To To To To To T To o To To To T To T To To To o T To To To To To To To To o To o o o o o o o o o o o T T T To o To o o To To To o T o T To orr rr rr r rr rr rr rr rr rr rr r rr r r rr r r r r r rr r rr r rr r r r r r r r rr rr r r rr rr r rr rr rre es es es es e es s s es e es s s e es s s s es e e es s s es s s s s e es s s s s s e e es e es es es s es s s es s s s s V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V as a a as a as as as as as s s s a as a as as a as as a a as as as as as s s as s s s as s as s s s s a a a as as as as s s s s a as s s s s s s s s as s s as s s s s s s s as as s s as s as s s as c c c c co c c co co co o o o o c co co co co co co co c c c co co o c co co co co c c c co c c co co c co o c c c co co co co co o o o o o o co c co o o o c co o o o o o c co o o o o o co co c co o o o o o o co o o o o o o o o o co o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o co co o o o o o c co o o o c c co o o o c co o o co o o c c c c co nc nc n nc n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n nc nc n n n n n nc n n n nc n n nc n n n n nc n n n nc n nc n n nc n nc c c el el el e el el el e el e e e e e e e e e el el l l os o ,Lt10,r/c.3500-187Viseu·redaccao@jornaldocentro.pt·www.j ornaldocentro.pt | T Tlf.:232 48 83 669 G Gumirães - Viseu www.p pinhobrinc ca.net SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTORA Emília Amaral Semanário 04 de Setembro de 2009 Sexta-feira Ano 7 N.º 390 0,75 Euro (IVA 5% incluído) Publicidade Publicidade Especial Regresso às Aulas Praga rara está a infectar milhares de carvalhos da Região Dão Lafões Chama-se Pulgão, o bicho que se instala nos carvalhos. O insecto come as folhas das árvores e atrasa o crescimento. As entidades assumem não ter plano para combater a praga descoberta em Agosto. Viseu Fundação Visabeira nasce com inauguração de duas creches página 10 Tondela Finalistas da Escola Profissional criam ATL de Verão para 80 crianças página 14 11 de Setembro Orquestra Aeminium estreia-se em Viseu na Gala do Jornal do Centro página 27 especial Regresso às aulas A lição número um vai começar… Nuno Ferreira Ana Filipa Rodrigues | páginas 6 e 7

Jornal do Centro - Ed390

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Page 1: Jornal do Centro - Ed390

Graça Pinto“Considero que [a actividadedo município] não é transparente quanto baste”

Candidata do BE à Câmara de Viseupáginas 8 e 9

pág. 02

pág. 06

pág. 08

pág. 10

pág. 12

pág. 14

pág. 18

pág. 22

pág. 24

pág. 27

pág. 31

pág. 33

pág. 35

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

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> À CONVERSA

> VISEU

> FEIRA S. MATEUS

> REGIÃO

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| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

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S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORAEmília Amaral

Semanário04 de Setembro de 2009Sexta-feiraAno 7N.º 3900,75 Euro(IVA 5% incluído)

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EspecialRegresso às Aulas

Praga rara está

a infectar milhares

de carvalhos da

Região Dão Lafões

∑ Chama-se Pulgão, o bicho que se instala nos carvalhos. O insecto come as folhas das árvores e atrasa o crescimento. As entidades assumem não ter plano para combater a praga descoberta em Agosto.

ViseuFundação Visabeira nasce cominauguraçãode duas creches

página 10

TondelaFinalistas da Escola Profissional criamATL de Verãopara 80 crianças

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11 de SetembroOrquestra Aeminium estreia-se em Viseuna Gala do Jornaldo Centro

página 27

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Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

texto ∑ Tiago Virgílio Pereiraespecial Regresso às aulas

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Chegamos a Setembro o

que significa o aproximar

a passos largos do final das

denominadas “férias gran-

des”. Milhares de crianças pre-

param-se para entrar no

novo ano lectivo, e se para

umas este desafio vai ser

vivido pela primeira, para

outras é tempo de voltar a

uma rotina “normal”. Isto

significa que as manhãs de

sono prolongado e com pou-

ca agitação irão passar a ser

tema da aula passada, agora

é tempo de “recarregar ba-

terias”, pois a lição número

um vai começar.

…o psicólogo Manuel Pe-

reira é convidado. O início

do ano escolar está intima-

mente relacionado com os

receios que os demais dis-

centes sentem. Os encarre-

gados de educação vivem

igualmente esses receios,

contudo têm um papel fun-

damental neste combate.

Segundo Manuel Paulo Pe-

reira, psicólogo da Escola

Secundária de Emídio Na-

varro, “no momento da en-

trada no 1º ciclo, os princi-

pais receios expressos pe-

los pais prendem-se com as

questões relacionadas com

a adaptação a um novo con-

texto, caracterizado por no-

vas exigências, responsabi-

lidades, experiências e rela-

cionamentos. Estes receios

situam-se, fundamental-

mente, em duas dimensões:

por um lado a maturidade

emocional (relacionada com

a componente afectiva dos

processos mentais), que per-

mita responder com eficácia

não apenas aos novos desa-

fios, mas também aos obstá-

culos e contrariedades; por

outro lado, a questão relacio-

nada com a dimensão cogni-

tiva, isto é, com as funções

mentais necessárias a um

processo de aprendizagem

de sucesso. Para além des-

tes receios, surgem também

preocupações mais específi-

cas, nomeadamente relacio-

nadas com as questões es-

truturais e organizacionais

das escolas, com os métodos

pedagógicos, horários…Na entrada para o 2º Ci-

clo (6º ano de escolaridade),

as preocupações dos pais si-

tuam-se, mais uma vez, nas

dificuldades associadas à

adaptação a novos factores

contextuais, na possibilida-

de de separação dos colegas,

na mudança, percepcionada

como violenta, de um siste-

ma de monodocência para

uma realidade de plurido-

cência no 2º Ciclo, embora

a introdução das Ac-tividades de Enrique-cimento Curricular (AEC) tenham contri-buído para m i -t i g a r signifi-cati-

vamente esta questão”. Sendo assim, os pais de-

vem adoptar medidas para

combater esses medos até

porque, “a entrada no 1º ciclo

é uma inevitabilidade, não

um fatalismo. A separação

que daqui decorre constitui-

se como uma etapa no

ciclo de vida da família e deve

ser abor-dada

com confiança e sem he-

sitações para que os filhos

as abordem, também, com

segurança e determinação.

Fundamentalmente, é im-

portante que se transmita

uma imagem positiva da es-

cola, destacando-se o facto

de ser um espaço-tempo de

relação com novos colegas

e adultos significativos, um

local onde se aprende e des-

cobre mil e uma coisas no-vas, um l o c a l o n d e se pode,

também, partilhar o que já

sabemos, onde se brinca,

joga.Poderá preparar-se o iní-

cio do ano lectivo com uma

passagem pela rua da esco-

la, se possível visitá-la, trans-

formar a compra do mate-

rial escolar numa aventura,

acompanhar as crianças no

dia de recepção e conhecer

o professor.Posteriormente, é impor-

tante estar atento a possíveis

sintomas de má adaptação

tais como dificuldades de

atenção e concentração, di-

ficuldades em adormecer,

pesadelos.O êxito da adaptação de-

pende, também, da relação

que se estabelece entre os

pais e a escola, pelo que in-

teressa criar e manter uma

comunicação frequente

com a escola, participar ac-

tivamente nas actividades

e iniciativas desenvolvidas

no contexto escolar, trocar

informações com os outros

pais.

As principais falhas pren-

dem-se com a diabolização

da escola, isto é, com a cria-

ção de representações nega-

tivas traduzidas em expres-

sões como “na escola, vais

ver como elas te mordem”,

desenvolvendo-se senti-

mentos de aversão e de an-

gústia face à mudança que,

assim, se aproxima amea-

çadora”.Em jeito de conclusão,

Manuel Paulo Pereira, des-

taca a importância das Ac-

tividades de Enriquecimen-

to Curricular (AEC). Para

o psicólogo, “estas consti-

tuem um complemen-to válido no desen-volvimento integral

dos alunos, propor-cionando uma maior

especificidade e di-versidade de activi-

dades. Da experiência

que recolhi ao longo de 3 anos em que me encontrei destaca-do em escolas do 1º ciclo da cidade de Coimbra, destaco: o valor educativo des-tas actividades; a ins-tituição de espaços formais que permi-

tem a cooperação e a articu-

lação entre os professor titu-

lares de turma e os professo-

res responsáveis pelas AEC;

a inclusão das AEC no Pla-

no Anual de Actividades do

Agrupamento (o que acen-

tua o objectivo de comple-

mentaridade de actividades

e a sua integração na cultura

organizacional e curricular

do Agrupamento); a preocu-

pação com a avaliação das

competências desenvolvi-

das pelos alunos nas AEC,

traduzida na elaboração de

fichas de avaliação constru-

ídas para esse efeito; a ela-

boração de fichas de auto-

avaliação e de avaliação das

actividades por parte dos

alunos como um dos me-

canismos auto-reguladores

das actividades; o reforço da

componente lúdica e desen-

volvimento da criatividade

dos alunos; a mais-valia re-

presentada pela participa-

ção dos docentes das AEC

nas actividades da Escola”,

conclui.

A lição número um vai começar…Preparação ∑ Encarregados de educação têm papel fulcral no sucesso dos educandos

a introdução das Ac-tividades de Enrique-cimento Curricular(AEC) tenham contri-buído para m i -t i g a r signifi-cati-

ciclo de vida dafamília e deve

ser abor-dada

relação com novos colegas

e adultos significativos, um

local onde se aprende e des-

cobre mil l lllll l eeeeeeeeeeeeeeeeeeeee eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee eeeeeeeeee eeeeeeeeeee umuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu a coisas no-vas, um l o c a l o n d e se pode,

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J04 | Setembro | 2009

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| páginas 6 e 7

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praçapública2 Jornal do Centro

04 | Setembro | 2009

palavrasdelesr Não sei se há investigação [aos fogos] o que sei é que a nós bombeiros nunca ninguém veio ter connosco a perguntar o que é que pensa, o que é que acha?”

António Vasco LimaComandante dos Bombeiros Voluntários de Tarouca

(Rádio Noar, 2 de Setembro)

Não tardará que abra em Várzea, freguesia de Calde, um Museu Etnográfico que recebe a concreta e simbólica denominação de CASA DE LAVOURA E OFICINA DO LINHO. Casa de La-voura porque o seu espaço físico e o espaço de memória coincidem com o concreto espaço de uma tradicional casa de lavrador – a sua mate-rialidade e o quadro de imaginário indissociá-vel. Oficina do linho porque na aldeia, de cujas vivências o Museu será expressão e registo, o cultivo do linho está activo, bem como uma de-zena e meia de teares iguais, no género, ao tear que a dona da antiga casa de lavoura possuía na sala que ficava ao lado da cozinha.

À entrada, o carro de bois será objecto emblemático. Aquela ogiva do seu padrão ti-pológico, tabuões resistentes como as cambas e o miúlo do seu rodado que ao longo do tempo se reforçou de ferragens, é bem exemplo dessa conquista dos caminhos, do domínio da terra, do suor dos homens, da franca ajuda dessas pa-chorrentas e pacientes juntas de vacas que con-vivem, quase, na mesma morada, com os hábitos da família a que pertencem. Não raro acontecia que a camponesa chorava quando as via partir, numa feira qualquer, para outro destino. E o cha-mamento de Formosa, de Morena ou de Princesa que o lavrador lhes dava na hora de jungir soa-

va como o chamamento dos filhos nas madru-gadas de trabalho. Lenhas, pedraria de casa, de eira, de borda de caminho, estrumes, carradas de milho, dornas de vindima, madeirame, bar-ris de resina, tudo se carregou naquele estrado que às vezes se protegia com o vergame de uma sebe tecida com esmero nos dias de inverno com a terra ainda em pousio.

Há quem já só tenha por memória o cha-mamento das vacas, soando, no caminho e a sonoridade do eixo a chiar sobre as treitoiras, tão mavioso quanto o canto do passaredo ao vir o mês de Março e essa alegria de voltar a fazer ninhos.

Várzea. Calde: um carro de bois como memória no museu

r Enquanto economista considerava os arquitectos um custo”

Fernando RuasPresidente da Câmara Municipal de Viseu

(Assinatura do protocolo de cedência da Sinagoga,31 de Agosto)

r Foi um mandato de gestão de stress em termos políticos [na Câmara de Mangualde]”

António Pais SilvaEx-vereador da Câmara Municipal de Mangualde

(Resposta ao abandono do cargo de vereador, Rádio Noar, 2 de Setembro

Muito se tem escrito a cerca desta construção e muitas teorias são ex-postas como sendo prováveis para a existência deste monumento, mas to-das muito incipientes.

Todavia esquecem-se que o nome e a lenda têm algo de verdadeiro que muitas vezes reflecte crenças popula-res que passam oralmente de geração em geração.

Como dizia um grande sábio: “a ver-dade muitas vezes esconde-se à frente dos nossos olhos, mas teimamos em não vê-la.”

Dizem alguns historiadores que a construção seja um acampamento mi-litar romano, outros que é uma cons-trução muçulmana. Podemos pergun-tar qual das duas teorias é a mais ve-rídica e disparatada. Nos países onde os romanos estiveram não existe nada semelhante, enquanto nos países mu-çulmanos também não temos nada idêntico, logo concluímos que não fo-ram estas duas culturas que a cons-truíram.

A arquitectura da Cava de Viriato tem uma característica muito pecu-liar, obedecendo os vértices aos pon-tos cardiais e tem como forma geo-métrica um octógono construído em camadas de terra.

Construções semelhantes a esta

existem na Irlanda (ditches enclosu-res) onde os romanos e os muçulma-nos nunca estiveram. Muitas destas muralhas em forma geométrica têm características semelhantes à Cava de Viriato, possuem um fosso e são cons-truídas em terra.

Julga-se hoje através de investiga-ções feitas, que é uma arquitectura votiva a ritual pré ou proto-histórico de recintos de fosso e lomba com fi-nalidade geodésico. A sua configura-ção parece remeter para uma eventual orientação que regia radialmente uma eventual imposição de um octapolo. Julga-se que tal uniformização pos-suía um valor de medida calandarial ou cálculos calandariais regidos pela orientação dos astros em determinada época do ano. Ora para os povos pré-romanos o fenómeno do equinócio obedecia a um conceito matemático o qual estudava os movimentos im-pressos no eixo da rotação da Terra pela Lua e o Sol. A orientação da luz do sol que se ergue a leste dá-nos um ponto cardeal com o seu próprio raio energético. O conjunto destes raios convergem para um ponto central, ponto no qual o eixo do mundo, unin-do o zénite e o nadir. [...]

António AlmeidaAmarante

Registos

Fernando José Ribas de SousaJuiz de Direito – Jubilado

Arcas da memória

Alberto Correia

Antropólogo

r Estamos a eliminar riscos no crescimento das crianças [...]”

Vieira da SilvaMinistro do Trabalho e da Solidariedade Social

(Cerimónia de inauguração de duas creches da Fundação Visabeira, Diário de Notícias, 1 de Setembro)

Opinião

A propósito da Cava de Viriato

Abordamos, de seguida, a função dos Juízes e o seu exer-cício.

Como órgãos de soberania, decidem os casos que lhes são propostos, com total indepen-dência, conforme as provas que lhes são facultadas, (algu-mas obtidas por sua iniciati-va), antes e durante o julga-mento, atendendo aos ditames da sua consciência e ao res-peito pela lei. É na convergên-cia de todas estas intervenções, que surge a figura do advoga-do, imprescindível coadjutor na realização da Justiça.

Como todas as profissões, incluindo a dos Juízes, há bons, suficientes e medíocres advo-gados. A classificação depende das suas qualidades de traba-lho e do amor à sua nobre pro-fissão. Esta, pode, hoje, consi-derar-se mercantilizada, quan-do o advogado busca, acima de tudo, uma alta remuneração, às vezes por meios menos re-comendáveis. Por isso, perdeu

o prestígio de que gozava anti-gamente.

A mais forte acusação que inpede sobre os Tribunais é a morosidade da Justiça. Duran-te três décadas a trabalhar no foro pensamos que as causas permanecem inamovíveis, sem embargo de, na última década, ser notório o aumen-to do recurso aos Tribunais.

Salvo o devido respeito, pensamos ter autoridade su-ficiente para opinar sobre essa morosidade e as suas razões estruturais.

Quanto à jurisdição crimi-nal, no que concerne à peque-na criminalidade, podemos afirmar que os processos tra-mitam com normal celerida-de, que só depende da duração da respectiva instrução.

Já no que respeita à crimina-lidade económica e financeira ou de cariz violento, a investi-gação é, naturalmente, difícil, complexa e morosa. Os órgãos de informação mediatizam-na, “ad nausea”, o processamento arrasta-se por meses e anos, a que não é alheia a interferên-cia dos advogados, atravessan-do sucessivos requerimentos,

muitas vezes com o fim úni-co de retardar o andamento do processo, que a lei não pro-íbe, mas obriga a novos des-pachos judiciais, idas e vindas aos Tribunais, tempo que se traduz em crescentes hono-rários. Porém, é na jurisdição cível que a morosidade mais se faz sentir, quer nas acções declarativas, quer nas execu-tivas, quer nos processos de inventário, de falência ou de regulação de poder paternal. Aqui, há uma tramitação exa-gerada, que o legislador, atra-vés de uma revisão profunda e actualizada do Código do Pro-cesso Civil, feita por uma co-missão constituída por pro-fessores universitários, Juízes das três Instâncias e escrivães de Direito, todos devidamen-te credenciados pela compe-tência, sabedoria e boa práti-ca profissional, bem poderia diminuir para a pretendida ob-tenção de celeridade e eficácia processuais.

(No último número, onde está escrito, nos regis-

tos de cariz autoritário, deve ler-se, nos regimes

de cariz autoritário).

A Justiça II

Page 3: Jornal do Centro - Ed390

Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

3OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

editorialF

Foto da semana

A estranha(a)normalidade do Futebol

Este fim-de-semana regressam os campeonatos nacionais da II e III Divi-sões. Entre os competidores há seis equi-pas de Viseu: Académico e Tondela na II, Mangualde, Cinfães, Nelas e Penalva na III.

Mais uma época e nada de novo. Por cá, mesmo sem se falar das multi-milio-nárias transferências do Real Madrid, ou dos muitos milhões que os “grandes” do futebol português continuam a gas-tar em reforços, os orçamentos dos clu-bes da região vão aumentando, se não na generalidade, pelo menos em muitos clubes. É esta estranha (a)normalidade que continua a marcar o futebol que, tei-mosamente, continua em contra-ciclo do resto da realidade sócio-económica do país. Em tempo de crise, e quando é

sabido da incapacidade da esmagadora maioria das colectividades em gerar re-ceitas que possam manter os avultados orçamentos que continuam a ser feitos, sobram poucas dúvidas de onde vem o principal investimento: dos cofres das autarquias.

O futebol, não é de hoje, vive muito do erário público, do maior ou menos de-safogo da tesouraria da autarquia e da maior ou menor paixão do seu respon-sável para com o desporto rei.

Afastada a questão meramente economicista, sobra a paixão do adepto, muitas vezes cega e surda, apenas foca-da na vontade de ver o seu clube chegar às vitórias, seja a que preço for. É essa paixão, por vezes a raiar o irracional, que faz com que alguns dirigentes con-

tinuem a gastar o que na maioria dos ca-sos não têm.

Ao longo dos próximos meses, deseja-se que falar de futebol seja falar da equi-pa que joga melhor ou pior, da bola que bateu na barra e não entrou, deste ou daquele lance mais ou menos polémico, das opções técnico-tácticas, do sistema do losango, do 4-3-3, da eficácia nas tran-sições e na circulação da bola, do corte das linhas de passe e do preenchimento dos espaços, e outros “chavões” e “pala-vrões” tão habituais entre quem segue, discute e comenta. Tudo menos salários em atraso, penhoras, arresto de bens, jo-gadores a passar fome e outras realida-des com que fomos confrontados na últi-ma temporada. Que os sinais do passado recente tenham servido de lição.

Espero que a equipa alcance os objectivos que o treina-dor e o presidente propõem. Vou a todos, os jogos e vejo o Académico como um grande clube a nivel nacional na II Divisão B e estou optimista, agora, é importante que o clu-be esteja sempre com expectativas elevadas.

Os dirigentes do Académico colocaram a fasquia um pouco elevada para esta época. Assumir a disputa dos pri-meiros lugares, se possível a subida é um erro. O clube vem de uma reestruturação e precisa de ganhar raízes, para de-pois poder dar o passo seguinte. O plantel parece-me algo desequilibrado, houve jogadores que saíram com qualidade superior aos que foram contratados.

José Luis AraújoJornalista

João Paulo CorreiaTreinador de Futebol

O que espera do Académico de Viseuna próxima época?

Importa-se de

responder?

Espero que o Académico tenha uma época tranquila, na qual cimente bem a sua posição no campeonato. Espe-ro que o clube consiga a curto médico prazo atingir a se-gunda liga. Ou seja, que tenha um campeonato tranquilo mas sempre com o objectivo de lutar pela subida. Sei que não é fácil.

José LealEx-Jogador da Selecção Nacional

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Durante uma semana os incêndios não deram tréguas aos bombeiros e às populações. Viseu é o segundo distri-to do país com mais fogos florestais. Os concelhos de Cinfães, Tarouca e Mangualde foram os mais castigados com as chamas, nos últimos dias. Na lista dos grandes incêndios do ano, da Autoridade Florestal Nacional, encon-tra-se o incêndio de Mesquitela.

Page 4: Jornal do Centro - Ed390

4 Jornal do Centro04 | Setembro | 2009PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Festival de Astronomia repete-se em Vila Nova de Paivahá um ano

O NOVAE - Festival de Astronomia de Vila Nova de Paiva repete-se pelo quatro ano consecutivo nos dias 18, 19 e 20, e este ano junta-se a todas as ac-tividades do Ano Internacional para celebrar a Astronomia.

“À semelhança de outras edições, o NOVAE2009 apresenta a ciência de forma acessível a todos, procurando ir ao encontro de todos os interessa-dos em Astronomia, usando para isso oradores de excepção que em simul-tâneo estão na linha da frente da in-

vestigação científica”, lê-se no site do festival.

Os trabalhos começam com uma pa-lestra abrangente na área específica da Astronomia e uma outra dedicada a uma área fronteira da ciência. Se-gue-se um corpo de conferências especializadas nos dias seguintes e uma palestra pública de índole mais geral no sábado à noite. Em simultâneo haverá de novo quatro oficinas distin-tas, exposições permanentes, café as-tronómico e observação.

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORAEmília Amaral

Semanário5 de Setembro de 2008Sexta-feiraAno 7N.º 3380,75 Euro(IVA 5% incluído)

pág. 02

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> VISEU

> REGIÃO

> NEGÓCIOS

> FEIRA S. MATEUS

> DESPORTO

> CULTURAS

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Ministério Público investiga origem de ossadas encontradas no antigo hospital de Viseu

EN 226Pai e filho de Moimenta da Beira morrem em colisão página 15

Motor Festival20 mil visitantes esperados durante os três dias no Caramulo página 21

Oferta BilhetesO Jornal do Centro oferece bilhetes para o Festival Anozero e para o 6º Torneio de Futsal Cacimbo/Feira de S. Mateus. Para ganhar basta ligar 232 437 461

ViseuCentro de Saúde III recebe segundaunidade familiar página 32

∑ Novo comandante da PSPde Viseu, Victor Rodrigues, à conversa com o Jornal do Centro / Rádio Noar

“A criminalidadeestá controladaem Viseu”

“A criminalidadeestá controladaem Viseu”

| página 12

| páginas 10 e 11

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ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO

SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO, EDIÇÃO 338 DE 5

DE SETEMBRO DE 2008 E NÃO PODE SER VENDIDO

SEPARADAMENTE.

SuplementoFutebol 2008/2009

DirectoraEmília Amaral C.P. n.º 3955 [email protected]

Redacção ([email protected])

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Sofia Simões (estagiária)

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Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

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ImpressãoImpréjornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa

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Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 ViseuTelefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10% do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves e João [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Catarina Fonseca e Catarina [email protected]

Departamento de Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção) e Magda [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Gestão de AssinaturasSusana Santos (Coordenação) e Maria [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação)[email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

as

Diversas são as empresas que se têm dedicado à formação em empreendedorismo (uma delas é a GestEntrepreneur que tem diversas publi-cações, como o “Guia do Facilitador (Formação de Formadores e Facilitadores em Empreende-dorsimo)” de 2007), baseadas, algumas delas, num dos mais conhecidos modelos de forma-ção, nestas áreas, como é o modelo da CG In-ternational.

Este modelo é suportado por 15 anos de ex-periência no desenvolvimento da educação em empreendedorismo, em diversas partes do mun-do, é orientado para a acção e aplica-se ao desen-volvimento pessoal e profissional. Considera o empreendedor como tendo uma aprendizagem e um desenvolvimento cíclico. Centra-se no desenvolvimento da pessoa e nas caracterís-ticas necessárias para ser empreendedor. No fundo, as pessoas são formadas para poderem explorar ao máximo as suas potencialidades e com isso poderem ganhar muito dinheiro e fi-carem ricas.

Os consultores da CGI têm uma experiência acumulada em trabalhos efectuados em mais de 65 países e estiveram directa ou indirectamen-te envolvidos na formação de 500 000 jovens empreendedores. Aliás, muito recentemente foirealizada uma formação no Instituto Politécnico de Viseu, para docentes de várias Instituições de Ensino Superior, baseada neste modelo da CGI.

Neste modelo o ciclo de desenvolvimento do empreendedor divide-se em 5 fases: aspiração (quero ser empreendedor), geração de ideias (preciso de uma ideia), identificação de opor-tunidades (há uma oportunidade nessa ideia?), planeamento e início. Claro que, nem todas as pessoas conseguem, mesmo com estas forma-ções, explorarem as suas potencialidades e os factores podem ser os mais variados. Até por-que se fôssemos levar à letra a literatura teórica sobre as características dos empreendedores, quem as conseguisse reunir todas seria um su-per homem ou uma super mulher. E aqui reme-te-se para a velha questão, ou seja, os empreen-dedores nascem ou constroem-se.

Os modos de gerar ideias tem a ver com: co-piar, combinar, resolver problemas, fazer algo melhor, utilizar tempos de lazer, estruturar ca-pacidades, reciclar, viajar e procurar ideias, re-flexão em grupo, falar e escutar, elaborar lista-gens, encontrar alternativas, melhorar alguma coisa, sonhar acordado, etc. Diria que conseguir gerar boas ideias é uma arte, para a qual é ne-

cessário reunir um conjunto de factores propi-ciadores.

O modelo da CGI refere, entre outros, dois mé-todos de gerar ideias, o SCAMPER e o do Walt Disney.

O método SCAMPER, cujo nome são iniciais do que deve estar associado à geração de ideias, ou seja, Substituir, Combinar, Adaptar, Modifi-car, Pôr outras utilizações, Eliminar e Reverter.

O método do Walt Disney divide-se em três fa-ses: a primeira é a fase do Sonhador (é a fase do Brainstorming em que nenhuma ideia é má), a se-gunda é a fase do Designer (é em que se faz uma selecção de algumas ideias) e a última é a fase do Detalhe (em que se escolhe a melhor ideia).

Geralmente os empreendedores aprendem passando pelas seguintes fases: orientação/coa-ching, ajuda de pares, experiência, conhecimen-to e planeamento. O coaching é uma prática de orientação que começa a ser muito utilizada nas empresas e até há quem a utiliza para a sua vida pessoal. No fundo é um tutor, devidamente trei-nado, que orienta as pessoas pessoal e/ou pro-fissionalmente. Os empreendedores têm de ter qualidades pessoais, atitude, competências e in-formação. Depois a base do empreendedorismo é a acção. Como tal, um empreendedor deve ser decidido, deve ter em atenção que existem mui-tos factores à sua volta que o irão destabilizar e depois deve actuar (levar a cabo uma acção, mesmo sem ter toda a informação).

As técnicas de ensino/aprendizagem do mo-delo da CGI assentam, essencialmente, nas acti-vidades práticas, no trabalho em pequenos gru-pos, torna os participantes donos do processo de aprendizagem, sendo eles próprios os líde-res e minimiza o tempo de ensino tradicional em que o formador ministra os conceitos teó-ricos. É curioso que se analisarmos a legislação do Processo de Bolonha muito do que tem sido dito sobre o modelo da CGI acaba por, aqui e ali, ser encontrado nessa documentação. Em que se procura centrar a formação ao nível do ensino superior europeu no estudante e nas competên-cias que ele deve adquirir, mudando-se o para-digma da formação para os conteúdos para a formação para as competências.

Em suma, nos tempos que decorrem, muito derivado da evolução das economias mundiais e da conjuntura actual, quem for capaz de ex-plorar, de forma optimizada, as suas capacida-des e tomar as decisões certas na altura devida, arrisca-se a ser uma pessoa de sucesso.

Opinião

Empreendedorismo:modelos de formação

Vitor MartinhoProfessor Adjunto

da Escola Superior Agrária de Viseu

as pessoas são formadas para poderem explo-rar ao máxi-mo as suas potencialidades e com isso poderem ganhar muito dinheiro e fica-rem ricas”.

Page 5: Jornal do Centro - Ed390

Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

5OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelasnúmeros

Antonio Pais Silva Vereador da

Câmara Municipal de Mangualde337

No maior incêndio do ano no distrito de Viseu, registado a 17 de Julho, em Mesquitela, no concelho de Mangualde arde-ram 337 hectares. O fogo flores-tal está na lista dos maiores in-cêndios nacionais.

Depois de uma pré-época que pro-metia, o Académico de Viseu “espa-lhou-se” ao comprido no primeiro jogo a sério. A eliminação precoce da Taça de Portugal, a jogar em casa, frente a uma equipa de um escalão inferior. O técnico apostou numa equipa renovada e perdeu a aposta.

Luís AlmeidaTreinador do

Académico de Viseu

Agostinho RibeiroDirector do Museu de

Lamego

A renúncia ao mandato de vereador a um mês das eleições autárquicas não foi a melhor atitude, quando a incompati-bilidade com o actual Presidente da Câ-mara de Mangualde não é de agora e as dificuldades em se manter no executivo são conhecidas há muito tempo e assu-midas pelo próprio autarca, desde que deixou de ser vice-presidente eleito pelo PSD e passou a independente.

O Museu de Lamego foi recentemente dotado de uma Divisão de Documenta-ção Fotográfica (DDF) do Instituto dos Museu e da Conservação. Um impor-tante equipamento para descentrali-zar o estudo de obras e para valorizar a cultura no interior de Portugal. Com este pólo, o Museu de Lamego passa a ser um centro de investigação de refe-rência.

Com taxas de juro tão baixas, como devo aplicar o meu dinhei-ro? Nos últimos meses as taxas de juro têm vindo a descer de forma muito acentuada. Boas notícias para quem está a pagar prestações de créditos contraí-dos, mas menos agradáveis para quem tem ou pensa vir a aplicar alguns euros. Os clássicos depó-sitos a prazo, para onde muitos portugueses voltaram a canali-zar as suas poupanças nos últi-mos tempos devido aos receios provocados pela crise financei-ra que assolou o mundo, são ac-tualmente remunerados a ta-xas de juro quase simbólicas, em muitos casos, abaixo de 1% ao ano. Há alternativas?...

Depende do montante dis-ponível, do perfil de risco do in-vestidor e do horizonte tempo-ral definido. Haverá tanto mais alternativas quanto mais ele-vado for o montante disponí-vel para investir, mais tolerante ao risco for o investidor e maior for o prazo durante o qual está disposto a abdicar do seu capi-tal. Um investidor com elevado montante disponível, que aceite a possibilidade de perder algum do dinheiro investido e não te-nha preocupações de liquidez (ou seja, de poder dispor do di-nheiro em qualquer momento), tem uma escolha muito maior do que um investidor com ca-racterísticas opostas.

Admitamos um investidor com montante disponível relati-

vamente baixo, aversão ao risco e preferência por liquidez. Para alguém com este perfil, as possi-bilidades reduzem-se significa-tivamente. Vejamos três:

Depósitos a prazo. Como dis-semos, estão actualmente a ser remunerados a taxas de juro simbólicas, muito próximas de 1% ao ano (encontram-se taxas ligeiramente melhores, mas para situações especiais: novos clientes, novos montantes, pra-zos relativamente longos, mon-tantes muito elevados, banca online...).

Certificados de Aforro. Já foi um produto muito apreciado. Porém, o seu regime legal foi alterado há alguns meses, tendo ficado menos interessantes do que eram em diversos aspectos, entre os quais a remuneração proporcionada. Por exemplo, novas subscrições efectuadas em Agosto são remuneradas à taxa líquida de 0,8% ao ano e as efectuadas em Setembro sê-lo-ão a uma taxa ainda inferior... Continuam a ter o atractivo de proporcionarem um prémio de permanência, mas para o obter, lá se vai a liquidez.

Fundos de Tesouraria. Podem ser uma boa alternativa aos dois produtos anteriores. Apresen-tam elevada liquidez e baixo ris-co. Quanto à remuneração, sen-do verdade que não é garantida, alguns destes fundos têm apre-sentado de forma consistente retornos superiores a muitos de-pósitos a prazo (e, acentue-se, com maior liquidez).

E que tal amortizar dívida?... Na verdade, nas condições ac-tuais, esta é provavelmente, de

um ponto de vista estritamente financeiro, a decisão mais ra-cional. Quem tiver um ou mais créditos (quem não tem, hoje em dia?...) está certamente a pa-gar uma taxa de juro mais eleva-da (nalguns casos, muito mais elevada) do que aquela de que pode beneficiar se aplicar (sem risco) o seu dinheiro. Daí que valha a pena ponderar se não deverá canalizar essas disponi-bilidades para amortizar dívida e, dessa forma, poupar em juros mais (ou mesmo muito mais) do que poderia receber se aplicasse essa quantia num dos produtos atrás referidos.

Com um exemplo percebe-se melhor...

Imaginemos o seguinte ce-nário: indivíduo que pode dis-por neste momento de 1.000 euros, tendo dois créditos ac-tivos: um à habitação, sobre o qual está a pagar juros à taxa anual de 3%, faltando 20 anos para o seu término e outro, ao consumo, à taxa anual de 17%, faltando 3 anos para o seu tér-mino. Se este indivíduo apli-car os 1.000 euros durante 1 ano num produto de baixo risco, mesmo admitindo que consegue a taxa de juro anual efectiva líquida de 1,5%, rece-berá de juros, no final do ano, 15 euros. No entanto, se optar por efectuar, hoje, uma amorti-zação extraordinária num dos seus créditos, terá poupado, no final de um ano (em juros) 30 euros no crédito à habitação ou 150 euros no crédito ao con-sumo. Compensador, mesmo que a pessoa tenha de suportar alguns encargos (actualmen-te limitados por via de legisla-ção recentemente aprovada). Como diria alguém, é só fazer as contas...

Clareza no Pensamento(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Como devo aplicar o meu dinheiro?

Rogério MatiasDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

Exposição “Arte, Poder e Religião nos Tempos Medievais”

A exposição tem-porária que se en-contra patente ao pú-blico no Museu Grão Vasco é uma iniciati-va da Câmara Muni-cipal de Viseu, reali-zada no âmbito das Comemorações dos 900 anos do Nasci-mento de D. Afon-

so Henriques. Para a sua organização o município estabeleceu parcerias com o Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu e com o Museu Grão Vasco.

Na definição do sentido geral da exposi-ção procurámos colocar em evidência as três vertentes que se nos afiguram como estruturantes do período da formação de Portugal e essenciais à compreensão das características da história e da identidade nacional: a arte, o poder e a religião. São três aspectos que nas suas realizações e evolução estabeleceram relações de pro-ximidade e de influência, que fundamen-tam esta abordagem numa perspectiva de conjunto.

Conscientes da complexidade e dos multifacetados aspectos que a temática suscita, difíceis de revelar num número restrito de objectos, e dos limites impos-tos pelo espaço da exposição, idealizámos uma narrativa expositiva necessariamen-te generalista, composta por quatro nú-cleos, que não se apresentam intencio-nalmente demarcados em absoluto por possibilitarem uma leitura transversal, onde cada objecto se assume, de forma re-presentativa, como a expressão material de uma época, de um contexto histórico e de uma produção artística. Os núcleos – Entre cristãos e muçulmanos / Celebrar e venerar / Escultura devocional / Sacrali-zação do espaço e do tempo – protagoni-zam algumas das multiformes linhas de força dos tempos medievais e são o pre-texto para provocar no público o interes-se e a reflexão pela nossa história e pelo nosso património.

Ainda que a herança artística do períodomedieval que subsistiu até aos nossos dias seja limitada quando comparada com a

de outros períodos da arte portuguesa, as opções eram múltiplas, as obras de arte seleccionadas poderiam ser outras e mesmo as apresentadas possibilitariam a construção de outras narrativas expositi-vas. A arte, enquanto expressão estética do pensar, do sentir e do viver de uma so-ciedade num determinado período histó-rico tem a potencialidade de abrir cami-nho a uma diversidade de abordagens e de desafios interpretativos. Às peças que são expressivas do pensamento e da esté-tica medieval associámos outras, de épo-cas posteriores, que iconograficamente evocam acontecimentos e figuras parti-cularmente significantes desse período histórico e exemplificam os legados que se perpetuaram ao longo dos séculos.

Na selecção das obras as considerações de natureza estética e o protagonismo de algumas peças da época medieval, so-bejamente conhecidas e emblemáticas, foram condicionados pela preferência assumida por exemplares directa ou in-directamente relacionados com a Região Centro, pelas suas virtualidades em pos-sibilitarem com alguma exemplaridade aceder à interpretação e ao conhecimento da produção artística desta área geográfi-ca e à compreensão do seu significado na relação com o contexto histórico. Porém, para algumas abordagens foi imprescin-dível o recurso a peças de outras regiões do país, como aconteceu com o núcleo islâmico, composto por peças provenien-tes do Campo Arqueológico de Mértola.

Trata-se de uma ocasião única para ex-por peças que até aqui nunca integraram qualquer narrativa expositiva, reunidas com um número significativo de obras emblemáticas da produção artística na-cional, particularmente medieval, mui-tas das quais integram as exposições per-manentes de museus portugueses e nes-te projecto são incorporadas numa linha discursiva necessariamente diferente.

O número elevado de visitantes que até ao momento viram esta exposição (cer-ca de 3800 em duas semanas) e o acolhi-mento que tem tido certificam que vale a pena investir em projectos culturais desta importância, especificamente orientados para o património artístico.

A identidade de Portugalem construção

Maria de Fátima Eusébio

Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu

Page 6: Jornal do Centro - Ed390

abertura6 Jornal do Centro

04 | Setembro | 2009

texto e fotos ∑ Ana Filipa Rodrigues

Doença ∑ Pulgão do Carvalho está atingir espaços em

“Nunca vi uma coi-sa como esta”, refe-

re Maria da Con-ceição, agriculto-ra, surpreendida com a tonalida-de castanha, ou-tonal que, desde o início de Agos-to, tem vestido

os carvalhos dos concelhos da zona

de Dão-Lafões. “O Outono chegou mais

cedo”, acrescentam ou-tros agricultores.Tem sido com algum es-

panto e dúvida que os agricul-tores reagem perante o desa-

parecimento do verde intenso dos carvalhos-alvarinho, espécie

autóctone e emblemática do distri-to de Viseu. Desde o início de Agosto, as copas

desta espécie começaram a secar e a apresentar folhas reduzidas ao es-queleto das nervuras. Nos bosques, a folhagem castanha dá a ideia de que um Outono prematuro se apoderou

destas árvores. Contudo, o que afectou o car-valho alvarinho não foi uma

antecipação de estações mas sim uma praga de Haltica

ampelophaga Guérin, vulgarmente designada por pulgão. “Trata-se de um insecto que vai comendo a folhagem, alimenta-se da clorofila e deixa o es-queleto das folhas. A árvore assume um aspecto castanho, porque só fica os nervos da folha”, explica o enge-nheiro Márcio Pereira, do Gabinete Técnico Florestal da autarquia de Oli-veira de Frades, uma das primeiras a alertar para o problema.

“Demos conta do problema através da observação da paisagem. Em Oli-veira de Frades, os carvalhos é uma es-pécie abundante. E depois porque hou-ve várias pessoas a virem-nos questio-nar sobre o que estava a acontecer”, explica o engenheiro.

No concelho de Oliveira de Fra-des, as freguesias situadas próximo de Vouzela e São Pedro do Sul, são as mais afectadas.

Pouco ainda se sabe sobre esta pra-ga. De acordo com um artigo de Pedro Bingre, publicado no site da Confagri o pulgão do carvalho aparece quan-do “encontra boas condições biofísi-cas”, como “invernos pouco húmidos e muita insolação”. “Atravessa uma ex-plosão demográfica e, para alimentar as suas imensas cortes, chega a devo-rar mais de 95 por cento da folhagem das árvores, deixando-as incapazes de fotossintetizar e de respirar devi-

Ao contrário de Espanha, Portugal ainda não dispõe de medidas concretas para tra-var a infecção dos carvalhos

com Haltica.A Associação de De-senvolvimento Rural de Lafões (ADRL) procurou junto do Programa de De-

senvolvimento Rural (PRODER) financiamen-

to para iniciar um projec-to contra a praga do pulgão.

“Infelizmente, o PRODER só dá financiamento para projec-

tos relacionados com o Nemáto-do. Mais do que o Nemátodo, que já

tem financiamento por parte de ou-tros organismos este programa devia ser mais flexível para abranger pragas

recentes”, defende Nuno Rodrigues da ADRL

O engenheiro acredita que se devia investir na investigação. “É importan-te arranjar respostas, perceber o que despoletou esta situação”, afirma.

De acordo com Nuno Rodrigues, a praga do pulgão também afecta as vi-nhas, mas já é combatido com os pro-cessos normais de cuida da vinha. “Na floresta é mais complicado, porque a própria floresta não está preparada para que esta praga seja combatida. Os carvalhos nascem de forma natu-ral, não são cultivados e tratados”, ex-plica.

A Autoridade Florestal Nacional da Zona Centro está a acompanhar a si-tuação. O engenheiro Sérgio Correia afirma que a única coisa possível de se fazer é “a limpeza debaixo das Carva-

Como combater a

Praga de atinge carvalhos

Page 7: Jornal do Centro - Ed390

Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

7FLORESTA | ABERTURA

26ªFeira

Internacional de Agropecuária

de Castilha e León

21ªExposição

Internacional de Gado

Puro

SETEMBRO

mblemáticos como a Cava de Viriato e o Fontelo em Viseu

damente”, pode ler-se no artigo.

Segundo o engenheiro do Gabinete Técnico Flo-restal de Oliveira de Fra-des, o pulgão ao instalar-se nos carvalhos não os mata, mas “deixa-os debilita-dos”. O que acontece é que o pulgão ao comer as folhas e a clorofila, vai impedir o crescimento das árvores. Um carvalho infectado irá voltar a rebentar na próxi-ma primavera”, refere sa-lientando que o facto de fi-car enfraquecida “permite que outro tipo de doenças infecte a espécie”

O engenheiro da Asso-ciação de Desenvolvimen-to Rural de Lafões, Nuno Rodrigues, admite que se trata de uma praga com di-mensões inéditas em Por-tugal. “Esta é uma praga muito pouco conhecida. Têm surgido alguns focos dispersos e restritos a áre-as muito limitadas. Nada como este ano”, afirma.

S e g u n d o N u n o Rodrigues, “os carvalhos de todos os concelhos da

região Dão Lafões estão a ser fortemente atacados”. “Não temos valores con-cretos, mas na paisagem nota-se já um grande im-pacto”.

Também em Viseu, espa-ços emblemáticos como o Fontelo e a Cava de Viriato estão a ser atingidos por esta praga.

Contudo, o responsá-vel pela inspecção de pra-gas da Autoridade Flores-tal Nacional de Coimbra, Sérgio Correia, afirma que não há razão para alarme. Não é algo para já que seja preocupante”, frisa. O en-genheiro afirma que a pra-ga “não apresenta prejuízo económico”.

Em Portugal, os técnicos ainda não possuem muita informação sobre a pra-ga do pulgão. Na Galiza, a praga foi considerada um “exemplo de perturbação ecológica fomentada pelas alterações climáticas”. Des-de a década de 90, a “pul-giña do carballo” (como é identificada em Espanha) tem o estatuto de praga flo-

restal, estando os serviços florestais incumbidos de combatê-la.

Também este ano, os jor-nais espanhóis dão conta de um novo surto na Gali-za. De acordo com a agên-cia EFE, “em 2008 os técni-cos florestais detectaram uma proliferação deste in-secto em algumas zonas”, porém “este ano foi aprova-do [na Galiza] uma ordem de declaração de zonas de existência de Haltica para que seja aplicado um trata-mento químico”.

Os carvalhos são uma espécie emblemática da paisagem da região centro. São árvores muito impor-tantes na defesa da flores-ta contra incêndios, uma vez que funcionam como barreira natural à propa-gação de incêndios devido à sua fraca combustibilida-de. Uma caracteristica que pode ter sido comprometi-da pela praga dos pulgões, visto que as folhas seca-ram e tornaram as copas das árvores bastante infla-mável.

praga do Pulgão do Carvalho?lhas”. “A limpeza vai retirar as condições propícias para alimentação, protecção e acasalamento da espécie”.

Perante as informações de que dispõe, o técnico florestal afirma que o pul-gão do carvalho não se irá propagar ao resto do país, defendendo que a praga apenas atinge os carvalhos-alvarinho.

Opinião contrária tem Nuno Rodrigues. Segundo o engenheiro outras espé-cies de carvalhos estão já a ser afectadas. “Não se per-cebe porque a praga se ini-ciou aqui no distrito e quais são as dimensões que irá atingir”.

dimensões inéditas de Dão Lafões

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Page 8: Jornal do Centro - Ed390

r A intervenção na reabilitação

está muito aquém do que vem

sido anunciado há anos”

Em 2005 foi cabeça de lista pelo Bloco de Es-querda (BE) à Assembleia Municipal de Viseu e con-seguiu que o partido, pela primeira vez, elegesse um deputado para aquele órgão autárquico. Duran-te quatro anos assegurou uma intervenção activa na Assembleia, mas confessa-se cansada de debater. Agora, encabeça a lista do BE à Câmara de Viseu e promete transfe-rir muitos dossiers para a autarquia caso conquiste um lugar de vereadora.Com esta conversa re-gressam as entrevistas conjuntas da Rádio Noar e do Jornal do Centro. Nesta segunda série de conversas será dada prioridade aos candidatos à Câmara Municipal de Viseu, pela ordem em que anunciaram as res-pectivas candidaturas.

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entrevista ∑ António FigueiredoEdição ∑ Emília Amaralfotografia ∑ Nuno Ferreira

à conversa 8 Jornal do Centro

04 | Setembro | 2009

Já fez as contas sobre o núme-ro de eleitos que conseguiria o Bloco de Esquerda (BE) se no concelho de Viseu mantivesse a votação das europeias de Junho?Nós teríamos, e pensa-

mos ter, a possibilidade de eleger um vereador e au-mentar a nossa representa-ção na Assembleia Munici-pal. Fizemos as contas por alto, salvaguardando a dis-tância existente entre dois tipos de eleições e as varia-ções decorrentes da absten-ção.

Não tem a expectativa de que os resultados das eleições europeias tenham um reflexo imediato nas autárquicas?Temos a ideia de que os

resultados vão reflectir-se também nas autárquicas. O Bloco de Esquerda está a au-mentar a sua representação a nível nacional e local, te-

mos ideia de que o trabalho feito a nível da intervenção autárquica, nomeadamen-te na Assembleia Munici-pal, foi um trabalho sério, que respondemos ao nos-so programa eleitoral, que cumprimos o que tínhamos prometido aos eleitores e obviamente alimentamos expectativas optimistas.

Se o BE ficar longe dos resulta-dos conseguidos nas eleições europeias, é uma derrota de Graça Marques Pinto e de Carlos Vieira? Eu penso que fulanizar

os resultados não será to-talmente correcto. Obvia-mente que é importante o trabalho que fazemos no terreno e as nossas caracte-rísticas pessoais, mas quer a derrota, quer a vitória será sobretudo colectiva. Na al-tura certa, com toda a ho-nestidade pessoal e política,

terei que considerar o meu contributo, quer para uma derrota, quer para uma vitó-ria, mas não vou fulanizar, o que está em jogo são as nos-sas propostas.

A lista do BE pode ser definida como a lista do “vira o disco e toca o mesmo”, ou seja, passados quatro anos, os ca-beças de lista apenas trocam lugares. É falta de quê?Acho que, se houve um

trabalho positivo, não deve ser negado nem esquecido. A nossa intervenção, o tra-balho que fiz ao longo des-tes quatro anos na Assem-bleia Municipal, como re-presentante do Bloco, foi positivo e não se deve fazer tábua rasa do que é positi-vo.

Então devia manter-se na Assembleia Municipal?Eu penso que deve dar-

se oportunidade a outras pessoas que também têm intervenção muito impor-tante na cidade, como é o Carlos Vieira, é uma figu-ra incontornável na cidade, que tem feito um trabalho importante.

Estava cansada dos debates da Assembleia?Essa era a parte menos

positiva e que me desagra-dou. Era um tipo de deba-tes com ataques pessoais, passando por cima de ques-tões que preocupam os mu-nícipes. Mas foi uma expe-riência muito gratificante e o não me candidatar outra vez à Assembleia não é si-nónimo de cansaço. Enten-di que essa experiência po-dia ser frutuosa numa can-didatura à Câmara.

Vai levar para a Câmara pro-postas que fez na Assembleia

e não foram aprovadas?Há questões que fizeram

parte do nosso programa eleitoral e que não estão ul-trapassadas, como a concep-ção que se tem de cidade, de ordenamento, as opções em termos da política social, em termos da mobilidade, da política para a juventu-de, da educação, da cultura. Todas essas propostas pres-supõem grandes opções es-tratégicas para o concelho e são propostas que retoma-remos onde quer que seja.

O BE vai concorrer em 11 das 34 freguesias (mais uma que em 2005), apoia uma can-didatura independente em Rio de Loba. O partido tem dificuldade em se instalar nas freguesias rurais?Há algumas dificuldades

no terreno de avançar com candidaturas. Isso tem a ver com fenómenos que não se

“Pensamos ter, a possibilidade de eleger um vereador”

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rAs autarquias estão um bocado

dependentes de impostos que se

prendem com a construção civil”

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Esta conversa pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00 e ainda emwww.jornaldocentro.pt

9Jornal do Centro04 | Setembro | 2009 GRAÇA PINTO | À CONVERSA

prendem só com o Bloco mas com realidades sócio culturais e políticas que condicionam muito o dar a cara. Esse é um fenómeno que persiste, nomeadamen-te, num concelho que tem um governo autárquico bastante autocrático e em que há, por vezes, em rela-ção a partidos de oposição, alguma dificuldade em dar a cara.

Como se muda essa tendên-cia? Era acabar com a depen-

dência excessiva das jun-tas de freguesia em termos orçamentais. Enquanto os orçamentos não discrimi-narem as verbas para as freguesias em função dos projectos que elas apresen-tam, de forma muito clara e transparente, os autarcas eleitos nas freguesias esta-rão sempre dependentes do estender de mão. E se

há a ideia de que o vence-dor é de determinada cor ou o mesmo, isto a propó-sito do mesmo presidente de câmara, é legítimo que haja algum receio de pode-rem ser criados obstáculos à realização de obra, em função dessas migalhas que possam ser distribu-ídas.

Quando apresentou as listas disse: “é possível romper o ciclo de velhas políticas, do favorecimento de grandes empresas e combater o défice democrático no concelho”. Quais são as grandes empre-sas de que falava?Nós sabemos que as

urbanizações desmedi-das, as grandes superfí-cies comerciais na peri-feria à custa do abandono das freguesias limítrofes e da desertificação no cen-tro histórico, não aconte-cem por acaso. Alguém faz

licenciamentos e alguém terá co-responsabilidade por essa realidade e essa co-responsabilidade tem que ser assumida. O licencia-mento é muito visível que é excessivo e tem levado a um crescimento descontí-nuo da cidade e insusten-tável. O dr. Ruas costuma dizer que não tem respon-sabilidades nisso, mas a câ-mara tem uma palavra a di-zer em questões de licen-ciamento.

E por isso pode falar-se em favorecimento?De alguma forma é favo-

recimento. Nós sabemos que as autarquias estão um bocado dependentes de impostos que se pren-dem com a construção civil e faz com que os governos autárquicos tenham a ten-tação de ceder a interesses de betão, isso não é uma novidade, nem é apanágio só da autarquia de Viseu.

Segundo os dados que apresenta, Viseu tem quatro mil fogos construídos sem aluguer e sem compradores. A Câmara devia cancelar os licenciamentos para cons-trução?Devia apostar fortemen-

te na reabilitação urbana e criar uma bolsa de ar-rendamento a custos con-trolados, que iria resolver dois grandes problemas: a desertificação da zona his-tória e o problema social de pessoas carenciadas e de jovens à procura da pri-meira habitação, nomea-damente jovens estudan-tes que no centro da cidade iriam animar aquela zona, iriam contribuir para a di-minuição da insegurança e para resolver um pouco o problema do pequeno co-mércio.

A Câmara de Viseu já vai en-tregar as primeiras casas?Não é sinónimo de uma

estratégia a longo prazo.

A Câmara não pode chegar ao centro histórico e comprar as casas todas.Há outras formas. Pen-

samos é que o facto de se anunciar em vésperas de eleições a entrega de ca-sas, não significa que tenha havido um grande inves-timento (pensa). Depois, a intervenção na reabilita-ção está muito aquém do que vem sido anunciado há anos.

O que pensa do funicular?É um processo ambicio-

sa que enche o olho como se costuma dizer e, se ca-lhar, tem sentido nessa óptima, agora está a criar problemas a quem vive na zona, problemas de segu-rança que não estão resol-vidos e não nos parece que vá resolver os problemas de desertificação.

Mas levará mais gente ao centro histórico.Se resolverem os proble-

mas de estacionamento. Ainda não está claro que as pessoas tenham formas de chegar ao funicular, com possibilidades de estacio-namento próximo. São muitas questões que estão ainda por ver. Haveria ou-tras soluções que não so-mente o funicular. O pro-jecto nasceu mal, de forma atabalhoada, vamos ver no futuro…

No seu programa fala em alar-gamento das vias pedonais e mistas com prioridade aos piões. Defende mais ruas sem trânsito na cidade?A ideia é mais uma al-

teração de hábitos gradu-

al. Não é uma solução de se interditar o trânsito aos automóveis, são ruas com prioridade aos piões, o que leva, com o tempo, a que os próprios automobilistas ve-nham a optar por não fre-quentar tanto essas ruas, porque o peão tem priori-dade absoluta.

Quem vai pagar os transpor-tes públicos gratuitos dentro da cidade que defende?Penso que o governo lo-

cal tem obrigações para com a qualidade de vida dos cidadãos. Poderá re-presentar custos a curto prazo, mas, a médio prazo, será um investimento com potencialidades no desen-volvimento da cidade.

As pessoas não andam de autocarro por causa do preço do bilhete?É uma pescadinha de

rabo na boca. As pesso-as têm hábitos dos quais é difícil libertarem-se, mas também não têm alternati-vas que respondam às suas necessidades. Quem viver nas freguesias, à noite, não tem transportes e durante o dia são insuficientes para dar resposta às necessida-des das pessoas. Isso não é um incentivo.

“É preciso por cobro ao trânsito caótica na cidade”. A expressão é da Graça Pinto. É uma frase de campanha?Não me parece. Quem

utiliza algumas avenidas, em algumas horas do dia ou em certos dias da sema-na, tem muitas dificulda-des em circular e se for um pião pior ainda.

Vai insistir na criação da uni-versidade pública em Viseu, durante a campanha?Sim, porque tem havi-

do alguma demissão rela-tivamente a este projecto, quando se apoiam projec-tos da treta, que surgem de entidades privadas, mas que pretendem passar como projectos que não são nem privados nem pú-blicos e que não dão res-posta à questão de fundo.

Está a referir-se ao projecto da universidade empresa-rial?Exactamente, e que teve

o apoio do dr. Ruas. Não sei se é coincidência, certo é que a questão da universi-dade pública deixou de ser abordada com tanta ênfa-se. Há que não confundir as águas. Consideramos que o IPV deve ser trans-formado em universidade politécnica.

Defende muito a participação do cidadão. Considera a acti-vidade do município opaca?Considero que não é

transparente quanto bas-te. Há que reconhecer al-gum progresso a nível de informação, mas nem sem-pre é tão ampla quanto de-veria ser.

Qual vai ser o slogan de cam-panha?Não sei se se trata de um

slogan. Entendemos que esta cidade, em muitos as-pectos, é uma cidade apre-sentada a preto e branco. A cidade e o concelho pre-cisam de mais colorido, de mais vida, de mais cidada-nia e de mais resposta às necessidades das pesso-as. É uma cidade onde há obra, como costuma dizer o dr. Ruas, mas, muitas ve-zes, é obra de fachada. De-fendemos a criação de um gabinete de crise que vá ao encontro das necessidades das pessoas.

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viseu10 Jornal do Centro

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D Estágios da PSPQuatro dezenas de jovens estão em Viseu a terminar o curso de formação da Polícia de Segurança Pública. Os futuros polícias estão a realizar um estágio de duas semanas na cidade de Viseu. Acompa-nham os agentes do comando de Viseu nas ruas da cidade, passando também por bairros sociais.

Visabeira inicia actividade de Fundação sem fins lucrativosServiços∑ Fundação inaugurou duas creches na cidade de Viseu

A Fundação Visabei-ra inaugurou, no dia 31, duas creches na cida-de de Viseu. Trata-se de um investimento su-perior a 1,9 milhões de euros que permitirá ao concelho ficar com uma taxa de cobertura acima dos 50 por cento.

As duas unidades, si-tuadas na Vilabeira e na Quinta do Bosque, têm capacidade para acolher 132 crianças em idade de creche e 150 em idade de jardim-de-infância.

As novas infra-es-truturas representam a primeira acção da Fun-dação Visabeira cria-da há cerca de um ano. Trata-se de uma funda-ção sem fins lucrativos que tem como objectivo a promoção social nas áreas da infância, ju-ventude, terceira idade, invalidez e reabilitação. Segundo o presidente da Fundação, Leopol-do Camarinha, as duas creches constituem “a face vísivel do projec-to social da Fundação”. “Houve uma preocupa-

ção de conceber edifí-cios de raiz, inseridos numa zona tranquila e dotados de elevados pa-drões de qualidade”, su-blinhou Leopoldo Ca-marinha.

Apesar de se tratar de um projecto aberto à po-pulação em geral, o pre-sidente da Fundação re-fere que o projecto irá “dar apoio à grande fa-mília Visabeira, que hoje já conta com mais de seis

mil colaboradores”.A inauguração das

duas creches contou com a presença do mi-nistro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva. “É uma iniciativa muito bem-vinda, que no caso con-creto do distrito e do concelho de Viseu, que vem dar um contributo muito relevante para uma elevação da taxa de cobertura na área da

primeira infância”, afir-mou. De acordo com Vieira da Sila, o conce-lho de Viseu vai ficar com uma resposta su-perior a 50 por cento.

As novas infra-estru-turas da Fundação Vi-sabeira contaram com a comparticipação finan-ceira de 366 mil euros do PARES.

Ana Filipa [email protected]

O edifício da antiga Pa-pelaria Dias, identificado como tendo sido sinago-ga da comunidade judai-ca em Viseu nos séculos XV e XVI, vai acolher o Núcleo de Arquitectos da Região de Viseu (NARV). A autarquia, que recente-mente adquiriu o imóvel, cedeu o espaço à NARV pelo período de um ano, enquanto não se realizam as obras de recuperação do edifício. A antiga sina-goga será transformada, pela autarquia, num nú-cleo sobre a cultura judai-ca em Viseu.

A cedência de instala-ções ocorreu depois de o NARV ter enviado à au-tarquia uma carta a so-licitar o espaço da anti-ga sinagoga antes de esta ser recuperada. “O nos-so objectivo era ter uma sede visível, que fosse mais do que um endere-ço postal”, refere o presi-dente do NARV, Keil do Amaral.

Segundo o arquitec-to o centro histórico foi sempre a primeira opção. “Gostariamos de prestar um serviço à cidade”, su-blinha.

A sede do NARV irá funcionar como “uma montra” que irá mostrar ao público “o que de me-lhor, no âmbito da arqui-tectura, se faz em Viseu e na região”.

Keil do Amaral acredi-ta que a sede pode cons-tituir um atractivo e uma valorização do centro

histórico.O autarca de Viseu, Fer-

nando Ruas, mostrou-se surpreendido com o “ar-ranjo” do espaço levado a cabo pelo NARV. “Daqui-lo que eu já vi, houve um trabalho de gente muito especializada”.

De acordo com Fernan-do Ruas, a entrega tem-porária do espaço inse-re-se num “pacto de me-didas” que pretendem revitalizar o centros his-tórico. Aos jornalistas, o autarca sublinhou que a instalação do Narv no centro de viseu “é mais uma forma de dar vida aquele espaço” e de co-meçar a habituar as pes-soas desde já a desloca-rem-se à sinagoga.

Desafio. O presidente da Câmara de Viseu desa-fiou, durante a cerimónia de assinatura de assinatu-ra do protocolo, a Socieda-de de Reabilitação Urbana - Viseu Novo a entregar ao NARV um dos próximos imóveis que vai adquirir. “A autarquia vai adquirir em breve mais dois espa-ços também no coração da cidade. Em vez de darmos uma ajuda com a cedên-cia temporária,podemos pensar na cedência defi-nitiva. O trabalho que pro-põem fazer merece isto”, defende.

A sede do NARV esco-lheu como primeira ex-posição uma mostra de trabalhos do arquitecto José Forjaz.AFR

Sinagoga cedida a Núcleode Arquitectos

A Edifícios foram construidos na Quinta do Bosque e em Repeses

Cerca de 39 por cento dos municípes de Viseu estão insatisfeitos com o sistema de abastecimento de água público do conce-lho de Viseu. A conclusão é da Associação Portugue-

sa para a Defesa dos Con-sumidores (DECO) que analisou a satisfação dos clientes para com os ser-viços públicos essenciais, como o gás, água e electri-cidade.

De acordo com a DECO, apenas 19 por cento dos viseenses se mostra mui-to satisfeito com o sistema municipal de abastecimen-to de água, enquanto 54 por cento dos clientes estão muito insatisfeitos com a fiabilidade do serviço.

Também o preço e os processos de pagamento

merecem nota negativa. Cerca de 62 por cento dos viseenses diz-se muito des-contente.

1 0 p o r c e n t o d o s viseenses teve problemas com o serviço nos últimos 12 meses.

Segundo a Deco, o des-contentamento em relação ao abastecimento de água é generalizado por todo o país, principalmente quan-do o tema é a qualidade e preço do fornecimento de água.

Também em relação ao abastecimento de gás na-

tural, é a empresa Beira-gás (que serve seis conce-lhos do distrito, incluindo Viseu) que lidera em ter-mos de problemas. 21 por cento dos consumidores mostra-se muito insatis-feita em relação à qualida-de do serviço e 40 por cen-to está muito descontente em relação ao preço e pa-gamento. Nos últimos 12 meses pelo menos um em cada cinco clientes da Bei-ragás deparou-se com pro-blemas, sobretudo falhas técnicas ou facturas incor-rectas. AFR

Viseenses insatisfeitos com sistema público de abastecimento de água

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especial FEIRA DE S. MATEUS 2009

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04 DE SETEMBRO22h00 - Espectáculo com Rui Fontelas, cantor de

música ligeira portuguesa

05 DE SETEMBRO22h00 - Buraka Som Sistema

Entrada na Feira a partir das 14 horas - 2,50€

06 DE SETEMBRO17h00 - Festival Nacional de Folclore

21h30 - Actuação de Bandas Filarmónicas

Entrada na Feira a partir das 14 horas - 2,50€

07 DE SETEMBRO22h00 - Música Popular, com Rancho Folclórico

Verde-Gaio de Lordosa e Rancho Folclórico de

Calde

08 DE SETEMBRO22h00 - Música Popular com Grupo de Cantares

Teletuna do Clube Portugal Telecom da Secção local

de Viseu

09 DE SETEMBRO22h00 - Tuna e Grupo de Guitarras e Canto

Académico da Universidade Sénior de Viseu

10 DE SETEMBRO22h00 - Noite de Fado, com Mara Simões Pedro

Programa TRADIÇÕESDA MUSICA FILARMONICA EM DOMINGO FRANCO

O Centro Cultural Distrital de Viseu e a Expovis promovem, na Feira de São Mateus, no dia 6, o tradicional Domingo Franco, um programa dedicado às “Tradições da Música Filarmónica e Folclore Nacional”. O programa conta com a participa-ção de seis bandas fi-larmónicas e cinco ran-chos folclóricos.

A iniciativa tem início às 15h00, com um des-file dos grupos partici-pantes, desde o Rossio até à Feira.

A organização preten-de “dar ênfase ao traba-lho desempenhado pe-los representantes da cultura popular no de-senvolvimento da nossa Cultura Tradicional ao mesmo tempo que dão mostra do seu poten-cial artístico ao servi-ço de toda a comunida-de, sobretudo os jovens que cada vez mais par-ticipam na constituição destes agrupamentos”.

Participam nesta ac-ção Ranchos Folcló-r icos de A r m a m a r, Portalegre, Miranda do Douro, Famalicão e Mira. As Filarmóni-cas são do concelho de Vouzela, Carregal do Sal, Viseu e Mangualde.AFR

Como já vem sendo tra-dição ao longo de vários anos, o Centro de Recru-tamento de Viseu está presente na Feira de S. Mateus, num espaço do Pavilhão Multiusos, em representação do Exérci-to Português.

Desde a abertura da Fei-ra estão presentes as diver-sas Forças que compõem o Exército. Até ao momento já marcaram presença no Pavilhão Multiusos os Pá-ra-Quedistas, Comandos e Operações Especiais. A Brigada Mecanizada es-tará a partir de hoje a fazer a divulgação, e a Brigada de Intervenção marcará presença de 11 a 21 de Se-tembro.

Segundo o Tenente-co-

ronel Rui Esteves, o objec-tivo desta acção é “dar a conhecer aos visitantes a nova imagem do Exército Português”, assim como “transmitir ao público-al-vo as perspectivas do ser-viço militar e cativar os jo-vens a integrar a vida mili-tar”. “A presença na Feira de S. Mateus é uma mais valia, que permite dar às pessoas uma ideia do ser-viço militar”, explica o mi-litar.

A crise financeira que o país atravessa, tem leva-do cada vez mais jovens a optar pelo serviço militar voluntário. O Centro de Recrutamento de Viseu obteve este ano 430 can-didaturas, um número aci-ma da média das candida-

turas dos anos anteriores. “O Exército tenta ofe-

recer o que mais nenhu-ma empresa hoje em dia consegue oferecer. É uma possibilidade para um iní-cio de vida mais estável”, explica o Tenente-coro-nel Rui Esteves. Um sol-dado consegue obter um vencimento de 580 euros mensais, com alimenta-ção e alojamentos gratui-tos, uma vez que vive no Quartel.

“Uma oportunidade que não se deve desper-diçar” mas que segundo o militar “muitos jovens não aproveitam porque não têm espírito de sacri-fício”.

Sofia Simões

Incentivo à vida militar na Feira de S. MateusRecrutamento ∑ A presença na Feira é uma “mais valia”

A Centro de recrutamento dá a conhecer vida militar na Feira de S. Mateus

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14 Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

região D Financiamento aprovadoO Plano de Gestão e Salvaguarda do Vale do Bestança irá ser financia-do por fundos comunitários. Considerado projecto âncora na Estra-tégia de Eficiência Colectiva do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos, o Plano de Gestão e Salvaguarda do Vale do Bestança será financiado com cerca de 543 mil euros.

PLANO DE CONTINGÊNCIA APROVADO EM OLIVEIRA DE FRADES

O Município de Oli-veira de Frades apro-vou o Plano de Con-tingência para a Gri-pe A. O plano define vários procedimentos a adoptar por todos os colaboradores de for-ma a evitar o contá-gio. A autarquia de-fine assim um plano de limpeza e desin-festacção de todas as instalações da Câma-ra, em especial nos locais onde se verifi-ca um maior fluxo de pessoas.

INAUGURADO LAR DE IDOSOS EM PENALVADO CASTELO

O Ministro do Tra-balho e da Solidarie-dade Social, Vieira da Silva, inaugurou o lar de idosos “Os Melros - Associação Cultu-ral Social Recreativa e Desportiva de Ger-mil”, em Penalva do Castelo. Trata-se de uma infra-estrutura moderna, confortável e funcional que terá uma capacidade para 30 utentes, apoiado fi-nanceiramente pelo PA R E S I (4 2 9 . 8 9 5 euros).

CANDIDATURASAO FINANCIAMENTODE PROJECTOSEM CINFÃES

Até 25 de Setembro, decorre o período de apresentação de can-didaturas a financia-mento do Programa de Desenvolvimento Rural através da coo-perativa Dólmen. Po-derão apresentar pro-jectos as freguesias de Cinfães, Moimenta, Oliveira do Douro, Santiago de Piães, São Cristóvão de Noguei-ra, Souselo e Tarou-quela.

Grupo de ex-alunos cria ATL para as fériasInstalações ∑ A Escola Profissional de Tondela cedeu o espaço

Quatro ex-alunos de animação sociocultural, em representação da As-sociação Regional de Ani-madores Socioculturais de Tondela, lançaram-se na aventura de criarem o seu próprio emprego e desenvolveram um ATL para as férias de Verão nas instalações da Esco-la Profissional de Tondela (EPT).

Joana Gomes, Bruno Santos, Joana Costa e Luís Araújo são os coordena-dores do ATL que após o fim de curso, e depois de criarem a associação jun-tamente com o professor Rui Fonte, decidiram pôr em prática um pouco dos conhecimentos que o cur-so lhes proporcionou.

A criação do novo ATL foi uma mais valia para os pais que vivem no conce-lho de Tondela. A inicia-tiva dos jovens alunos re-tirou a preocupação de muitos pais que não sa-biam onde deixar os seus filhos nos meses de férias ou que não tinham possi-bilidades financeiras de

os colocar nos poucos es-paços de tempos livres da região.

O novo ATL entrou em funcionamento a 1 de Ju-lho e estará aberto até 10 de Setembro. O período de funcionamento mais alargado do que a maio-ria dos espaços de tem-pos livros e a mensalida-de no valor de 40 euros, veio colmatar muitas da necessidades dos pais nes-ta época do ano. Contudo, a idade dos jovens coorde-nadores foi um motivo de receio e de incerteza por parte dos pais. “Inicial-mente os pais ficaram sur-preendidos e com receio de deixarem os filhos com ex-alunos da EPT, mas fa-lámos com eles e por fim correu tudo bem”, conta Joana Gomes, responsável pelo ATL e também presi-dente da Associação Re-gional de Animadores So-cioculturais de Tondela.

A escola profissional cedeu as instalações e deu todo o apoio para a concretização do projec-to. A escolha do local para

o ATL “foi decidido à par-tida, uma vez que o ATL é uma actividade da asso-ciação e a associação nas-ceu da escola”. De acordo com o director da EPT, João Carlos Figueiredo, a iniciativa foi “uma forma de a escola assumir a sua responsabilidade e pro-porcionar aos ex-alunos transformar o conheci-mento em formação”. O director garante que a associação tem feito um “excelente trabalho” e tem dado “excelente resposta social”.

Ao todo, já passaram pelo ATL cerca de 80 crianças com idades com-preendidas entre os dois e os 12 anos. Para os jo-vens coordenadores, “os objectivos foram mais que superados”. Satisfei-ta, Joana Gomes, garante que enquanto estiver na presidência da associação “a iniciativa é para se pro-longar até 2011 e para se re-petir nas férias de Natal e da Páscoa”.

Sofia Simões

7dias

FURTOSDURANTECASAMENTO EM MANGUALDE

Durante a cerimónia de um casamento reali-zado na Igreja de Nossa Senhora do Castelo, em Mangualde, três viatu-ras dos convidados fo-ram assaltadas, na tarde de sábado, 29 de Agosto. Os assaltantes aproveita-ram o facto de o local ser ermo e um pouco afasta-do da vila, para arrombar a fechadura das viaturas e furtar diversos objec-tos pessoais: equipamen-tos GPS, cartões, che-ques bancários, dinheiro e jóias.

TIROTEIO NUM CAFÉEM VISEU

Um homem de 34 anos encontra-se em estado grave depois de ter sido alvejado nas duas pernas, na sequência de um tiro-teio num café, em Viseu. O incidente ocorreu na madrugada de sábado, 29 de Agosto, após dois indi-víduos se terem envolvi-do numa acesa discussão, na casa de alterne Baby-

lónia. Um dos funcioná-rios envolveu-se na dis-cussão e os dois homens encontraram-no mais tarde num café, efectu-ando vários disparos que acabaram por atingir um indivíduo.

ASSALTOA POSTO DE COMBUSTÍVEL EM VOUZELA

O posto de combustível de Paços de Vilharigues, concelho de Vouzela foi assaltado. Os ladrões ar-rombaram o cofre da em-presa com a ajuda de uma marreta e roubaram cer-ca de três mil euros e che-ques no valor de mais de dois mil euros. De acordo com as autoridades, os cri-minosos esperaram pela saída da filha de um dos sócios e de outro funcio-nário, o que aconteceu por volta da 1h30. Através das imagens do sistema de ví-deo-vigilância é possível ver três vultos encapuza-dos que forçaram a entra-da nas instalações através da casa-de-banho. Os pro-prietários acreditam que possa haver mais pesso-as envolvidas no crime. O caso está entregue à Polí-cia Judiciária

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A Alunos e monitores numa das diversas actividades que realizaram

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16 Jornal do Centro04 | Setembro | 2009REGIÃO

Novo sistema abastece cinco municípiosInauguração ∑ Sistema de abastecimento do Planalto Beirão finalizado 10 anos depois

O Sistema Integrado de Abastecimento de Água da Região do Planalto Beirão, inaugurado no dia 28 de Agosto, vai servir cerca de 90 mil habitantes dos con-celhos de Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba Dão e Tondela.

O novo sistema de abas-tecimento de água, situa-do na freguesia de Mostei-ro de Fráguas, concelho de Tondela teve um custo de aproximadamente 40 mi-lhões de euros.

Pa ra o auta rca de Tondela, Carlos Marta, os cinco concelhos envolvi-dos no projecto “andaram à frente de todos os ou-tros”. “Se não o tivessem feito, acontecia como está a acontecer com outros, a serem obrigados a aderir ao sistema das Águas de Portugal, com muito mais custos para as popula-

ções”, frisou o autarca du-rante a cerimónia de inau-guração.

Carlos Marta sublinhou que as novas infra-estrutu-ras representam “um dos maiores investimentos dos últimos anos” na re-gião. O autarca reconhece porém que “o desenvolvi-mento deste investimento estruturante não foi uma tarefa fácil”.

A construção do Siste-ma de Água da Região do Planalto Beirão foi inicia-da em 1999 tendo sido ape-nas terminado em 2009. “Foi um projecto que pas-sou por várias vicissitudes, sobretudo pelo facto de se ter iniciado sem qualquer garantia de apoio, quer dos governantes, quer dos fun-dos de coesão, o que levou num determinado mo-mento a uma paragem de todo o processo de cons-

trução”, afirmou Carlos Marta salientando que os municípios não tiveram qualquer apoio financei-ro por parte da adminis-tração.

Do sistema fazem par-te várias infra-estrutu-ras construídas de raíz,nomeadamente o Açude da Levadinha no Rio Di-nha, a conduta de deriva-ção do açude-barragem, a

Barragem do Paúl, a Esta-ção elevatória de albufeira, a Estação de Tratamento de Água Potável e o Siste-ma Adutor.

A Barragem do Paúl, também inaugurada na sexta-feira passada, tem uma capacidade que ron-da os 2,4 milhões de me-tros cúbicos.

Ana Filipa Rodrigues

A Autarcas visitaram a Estação de Tratamento de Água

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Um incêndio na Serra de Santa Helena, em Tarouca, destruiu mais de 400 hecta-res. O autarca de Tarouca, Mário Ferreira, afirma que o incêndio consumiu “o maior património natural do con-celho”.

“A serra tinha uma pano-râmica única no país, por isso dizíamos que Tarouca era o vale encantado. Pelo menos durante os próximos 20 anos não vamos poder voltar a dizer isso”, lamenta Mário Ferreira.

O fogo teve início a meia da tarde de segunda-feira, dia 31 de Agosto, e chegou a mobilizar mais de 200 bom-

beiros, tendo ficado circuns-crito perto das 3h30 do dia 1.

O autarca de Tarouca acredita que o fogo teve mão criminosa. “Estes crimino-sos deviam penintenciar-se a eles próprios. Agarrarem-se a um pinheiro, destes cha-muscados, e sacrificarem-se a eles próprios”, refere.

Viseu está no topo da ta-bela dos distritos onde se registaram mais fogos flo-restais. De acordo com os dados da Autoridade Nacio-nal para a Protecção Civil, a área ardida no distrito é já o dobro de área ardida no ano passado.

Fogo destróipatrimónio natural de Tarouca

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18 Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

eleições A Comissão Política Concelhia de Viseu do PSD acusa em comunicado o candidato do PS à Câmara, Miguel Ginestal de andar a enganar os viseenses e dá como exemplo o Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI). O presidente da concelhia, Manuel Teodósio adianta que a culpa é do Governo pelo atraso na publicação da portaria, que permitirá as desejadas actualizações. O PSD de Viseu diz ainda estranhar o “silêncio” do PS à volta de “obras estruturantes” com a universidade pública e a auto-estrada Viseu – Coimbra.

D PSD contra Miguel Ginestal

Socialistas criticam PSD de ter candidatos “pára-quedistas”Apresentação ∑ PS apresentou a lista que vai concorrer por Viseu às eleições legislativas

Sem nunca ser citado o nome, o cabeça de lista do PSD por Viseu às elei-ções legislativas, José Luís Arnaut foi o alvo a atingir, na noite de segunda-feira, durante a apresentação da lista socialista pelo distri-to. Fernando Gonçalves, mandatário para a juven-tude chamou-lhe “lista do PSD encabeçada por pá-ra-quedistas do distrito” e José Junqueiro arrematou: “ Não precisámos de ir pe-dir ninguém emprestado ao distrito do lado para po-dermos afirmar os interes-ses do distrito. Nenhum de nós é um deputado mágico que aparece no dia das elei-ções e desaparece no dia seguinte”.

Com discursos à es-querda ainda de António Borges (presidente da Co-missão de Honra) e de Elza Pais (número três da lista por Viseu), voltados para promessas de políticas so-ciais, justiça social e igual-dade para todos, a líder so-cial-democrata, Manuela Ferreira Leite foi outro alvo da noite. O autarca de Resende recuou no tempo para criticar a candidata. “Lembro-me muito bem o que foram os últimos go-vernos de direita da dra. Manuela Ferreira Leite, não digo que seja uma fi-gura gelada, mas conge-

lou as transferências para as autarquias e teve de-cisões drásticas para re-solver os problemas das autarquias”.

Sobrou para o cabeça de lista do PS, José Junqueiro a apresentação das propos-tas para os próximos qua-tro anos para o distrito de Viseu. Lembrou o regresso de Paulo Simões (mandatá-rio distrital), citou Manuel Maria Carrilho (deputado por Viseu em 2005), des-tacou o trabalho do depu-tado e agora candidato à Câmara de Viseu Miguel Ginestal, defendeu José Sócrates, criticou os parti-dos à esquerda e à direita e prometeu como prioridade mais oportunidades de em-prego, mais investimento público, mais desenvolvi-mento económico regional

e mais equipamentos que possam melhorar o acesso aos cuidados de saúde.

Junqueiro ainda garan-tiu a construção da nova auto-estrada entre Viseu e Coimbra, alternativa ao IP3, depois de polémica à volta da anulação da obra: “O mais intolerável é a frie-za do PSD que não a quer fazer em nome da eco-nomia. Essa estrada será feita. Os candidatos a de-putados do PSD lá estive-ram em baixo a baterem palmas, quando Manuela Ferreira Leite disse fim a este investimento. E con-tinuaram a bater palmas quando foi anunciado fim do projecto e de um sonho que coloca o comboio em Viseu”.

Emília Amaral

Tem a palavra

Teresa Póvoas Candidata por Viseu às eleições legislativas, pelo

Partido Nacional Renovador

“É um enorme desafio lutarcontra ‘os golias’”

∑ Tem 52 anos, é natural de Viseu e acrescenta “da Rua Direita”. Viveu em Mangualde até optar por Lisboa para estudar na Faculdade de Letras. Hoje é tradutora do Ministério da Economia a desempanhar funções na divisão de formação da ASAE.

1. Quem é Teresa Póvoas? A Teresa Póvoas é uma portuguesa, preocupada,

tal como tantas outras, com o futuro dos filhos.

2. O que a liga a Viseu? Tudo. A minha família, os meus amigos, a minha

história.... O meu marido é de S. Pedro do Sul e os meus dois filhos nasceram na Casa de Saúde de S. Mateus.

3. Porque aceitou este desafio? Fui durante mais de 30 anos militante e dirigen-

te do PPM [Partido Popular Monárquico]. Resol-vi mudar de partido, porque acho que o PNR tem projectos mais ousados e uma maior preocupação com a situação actual do nosso país.

4. Concorrer por um distrito em que as opções políticas pra-ticamente se dividem entre PS e PSD é uma dificuldade ou um desafio?

As opções do país inteiro, têm sido quase na sua totalidade PS e PSD. Está à vista onde isso nos tem levado. É uma dificuldade levar as pessoas a abrir os olhos e a acreditarem num partido pequeno, mas também um desafio lutar contra “os golias”.

5. Quais são os pontos fortes e os fracos do distrit0? Viseu é das cidade mais bonitas do nosso país. Tem

todas as condições para ser uma atracção turísti-ca mundial. Com a “crise”, o distrito tem perdido algumas indústrias e consequentemente muitos postos de trabalho.

6. Em que é que o distrito de Viseu devia mudar? Está a perder a capacidade de fixar as camadas

mais jovens. Será urgente cativar novos empre-sários, aumentar as actividades culturais e até desportivas. Outra grande preocupação que te-nho é a segurança. A minha cidade era tão pacata, mas agora dá-me notícias arrepiantes.

7. Que temas vai abordar durante a campanha? Vou tentar que as pessoas entendam que, pratica-

mente desde a Revolução de 74, o nosso país ou é governado pelo PS ou pelo PSD e já é altura de mu-dar. Sempre com orgulho em ser português, temos que defender o que é nosso e meter mãos à obra, para que os nossos filhos sejam mais felizes do que nós fomos, na nossa Terra.

Emília Amaral

A José Junqueiro é o cabeça de lista composta por 13 elementos

Fernando Gonçalves

Mandatário Distrital para a Juventude

Paulo SimõesMandatário distrital

António Borges

Presidente da Comissão de Honra

Adelino AidoDirector de Campanha

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Já tinha anunciado pu-blicamente a sua candi-datura, mas foi na ma-nhã de sábado que o candidato do CDS-PP à Câmara de Viseu, Fran-cisco Mendes da Silva se mostrou à cidade com uma campanha de ou-tdoors espalhados pela cidade.

O candidato prepara-se para arrancar com a campanha eleitoral esta

sexta-feira, dia 11. So-bre o slogan “Uma nova geração de políticas”, Mendes da Silva vai co-meçar pela Feira de S. Mateus ao lançar um documento com “Dez medidas para a Feira de S. Mateus”. O documen-to ficará depois disponí-vel online através do site do candidato que deverá ser actividado tambem este fim-de-semana. EA

Mendes da Silva lança ideias para a feira

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texto ∑ Tiago Virgílio Pereira

especial Regresso às aulas

Tal como num ginásio se desenvolve o corpo,

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Chegamos a Setembro o que significa o aproximar a passos largos do final das denominadas “férias gran-des”.

Milhares de crianças pre-param-se para entrar no novo ano lectivo, e se para umas este desafio vai ser vivido pela primeira, para outras é tempo de voltar a uma rotina “normal”. Isto significa que as manhãs de sono prolongado e com pou-ca agitação irão passar a ser tema da aula passada, agora é tempo de “recarregar ba-terias”, pois a lição número um vai começar.

…o psicólogo Manuel Pe-reira é convidado. O início do ano escolar está intima-mente relacionado com os receios que os demais dis-centes sentem. Os encarre-gados de educação vivem igualmente esses receios, contudo têm um papel fun-damental neste combate. Segundo Manuel Paulo Pe-reira, psicólogo da Escola Secundária de Emídio Na-varro, “no momento da en-trada no 1º ciclo, os princi-

pais receios expressos pe-los pais prendem-se com as questões relacionadas com a adaptação a um novo con-texto, caracterizado por no-vas exigências, responsabi-lidades, experiências e rela-cionamentos. Estes receios situam-se, fundamental-mente, em duas dimensões: por um lado a maturidade emocional (relacionada com a componente afectiva dos processos mentais), que per-mita responder com eficácia não apenas aos novos desa-fios, mas também aos obstá-culos e contrariedades; por outro lado, a questão relacio-nada com a dimensão cogni-tiva, isto é, com as funções mentais necessárias a um processo de aprendizagem de sucesso. Para além des-tes receios, surgem também preocupações mais específi-cas, nomeadamente relacio-nadas com as questões es-truturais e organizacionais das escolas, com os métodos pedagógicos, horários…

Na entrada para o 2º Ci-clo (6º ano de escolaridade), as preocupações dos pais si-tuam-se, mais uma vez, nas

dificuldades associadas à adaptação a novos factores contextuais, na possibilida-de de separação dos colegas, na mudança, percepcionada como violenta, de um siste-ma de monodocência para uma realidade de plurido-cência no 2º Ciclo, embora a introdução das Ac-tividades de Enrique-cimento Curricular (AEC) tenham contri-buído para m i -t i g a r signifi-cati-

vamente esta questão”. Sendo assim, os pais de-

vem adoptar medidas para combater esses medos até porque, “a entrada no 1º ciclo é uma inevitabilidade, não um fatalismo. A separação que daqui decorre constitui-

se como uma etapa no ciclo de vida da família e deve

ser abor-dada

com confiança e sem he-sitações para que os filhos as abordem, também, com segurança e determinação. Fundamentalmente, é im-portante que se transmita uma imagem positiva da es-cola, destacando-se o facto de ser um espaço-tempo de relação com novos colegas e adultos significativos, um local onde se aprende e des-cobre mil e uma coisas no-

vas, um l o c a l o n d e

se pode,

também, partilhar o que já sabemos, onde se brinca, joga.

Poderá preparar-se o iní-cio do ano lectivo com uma passagem pela rua da esco-la, se possível visitá-la, trans-formar a compra do mate-rial escolar numa aventura, acompanhar as crianças no dia de recepção e conhecer o professor.

Posteriormente, é impor-tante estar atento a possíveis sintomas de má adaptação tais como dificuldades de atenção e concentração, di-ficuldades em adormecer, pesadelos.

O êxito da adaptação de-pende, também, da relação que se estabelece entre os pais e a escola, pelo que in-teressa criar e manter uma comunicação frequente com a escola, participar ac-tivamente nas actividades e iniciativas desenvolvidas no contexto escolar, trocar informações com os outros pais.

As principais falhas pren-dem-se com a diabolização da escola, isto é, com a cria-ção de representações nega-tivas traduzidas em expres-sões como “na escola, vais ver como elas te mordem”, desenvolvendo-se senti-mentos de aversão e de an-gústia face à mudança que, assim, se aproxima amea-çadora”.

Em jeito de conclusão, Manuel Paulo Pereira, des-taca a importância das Ac-tividades de Enriquecimen-to Curricular (AEC). Para

o psicólogo, “estas consti-tuem um complemen-to válido no desen-volvimento integral dos alunos, propor-cionando uma maior especificidade e di-versidade de activi-

dades. Da experiência que recolhi ao longo

de 3 anos em que me encontrei destaca-do em escolas do 1º ciclo da cidade de Coimbra, destaco: o valor educativo des-tas actividades; a ins-tituição de espaços formais que permi-

tem a cooperação e a articu-lação entre os professor titu-lares de turma e os professo-res responsáveis pelas AEC; a inclusão das AEC no Pla-no Anual de Actividades do Agrupamento (o que acen-tua o objectivo de comple-mentaridade de actividades e a sua integração na cultura organizacional e curricular do Agrupamento); a preocu-pação com a avaliação das competências desenvolvi-das pelos alunos nas AEC, traduzida na elaboração de fichas de avaliação constru-ídas para esse efeito; a ela-boração de fichas de auto-avaliação e de avaliação das actividades por parte dos alunos como um dos me-canismos auto-reguladores das actividades; o reforço da componente lúdica e desen-volvimento da criatividade dos alunos; a mais-valia re-presentada pela participa-ção dos docentes das AEC nas actividades da Escola”, conclui.

A lição número um vai começar…Preparação ∑ Encarregados de educação têm papel fulcral no sucesso dos educandos

a introdução das Ac-tividades de Enrique-cimento Curricular (AEC) tenham contri-buídopara m i -t i g a rsignifi-cati-

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ser abor-dada

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Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

21REGRESSO ÀS AULAS | ESPECIAL

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Prognósticos parao ano lectivo 2009/2010

Opinião

O ano lectivo 2009/2010 está a começar e algu-mas dúvidas instalam-se, principalmente quando a criança vai para a es-cola pela primeira vez. É necessário prepará-la para a mudança e valori-zar a situação, partilhan-do a novidade com fami-liares e amigos. Depois a escola terá o seu papel determinante na recep-ção e integração dos alu-nos.

As expectativas relati-vamente a este ano lecti-vo são imensas, pois há a implementação dos No-vos Programas da Ma-temática, a possibilida-de de serem utilizados os computadores “ Ma-galhães” nas salas de au-las bem como a utiliza-ção, em algumas escolas, de quadros interactivos, que serão uma mais valia para professores e alunos

e claro a gripe A. Esta é, sem dúvida, a questão mais preocupante, uma vez que devem estar as-seguradas, em todas as escolas, as condições bá-sicas de prevenção: se-cadores da mãos ou toa-lhas descartáveis, sabão e criação de espaços de isolamento.

Para os pais é a habitu-al azáfama das compras dos livros, cadernos, lá-pis,… o melhor é fazer uma lista de tudo o que irá necessitar. É a mu-dança das rotinas, pois é importante ir estabe-lecendo uma hora para dormir, aos poucos, antes do início das aulas para habituar a criança a um novo ritmo.

É habitual as crian-ças levarem para a esco-la lancheiras com doces, bolos ou snacks. Estas guloseimas devem ser

substituídas por lanches saudáveis, como sandes caseiras e peças de fru-ta, pois a educação ali-mentar começa nestas idades.

É importante salientar o papel da família no de-senvolvimento das capa-cidades intelectuais e hu-manas dos mais peque-nos. Não só a escola tem essa função, cabe tam-bém aos pais ensinarem os seus filhos a observa-rem o mundo em que vi-vem e darem-lhes bons exemplos., como o hábi-to de leitura. Está prova-do que as crianças cujos pais habitualmente lêem têm mais apetência e gos-to pelos livros. Daqui re-sulta o desenvolvimento da imaginação, a facilida-de na leitura, interpreta-ção de textos e escrita.

Bom ano escolar!

Cláudia PereiraDocente do 1º Ciclo do Ensino Básico

As crianças estão mais sus-ceptíveis de contrair o vírus que os adultos?Nas escolas o risco é

acrescido, na medida em que as crianças têm contac-tos mais próximos do que os adultos. (abraços, por exemplo). É claro que com a abertura das escolas, e o progressivo arrefecimento do tempo, o número de ca-sos aumente.

Em caso de suspeita de Gripe A, o que fazer?As indicações que su-

giro são para miúdos e graúdos. Em primeiro lu-gar ligar para o número 808 24 24 24. Se este ser-viço não estiver disponí-vel, contactar o médico de família ou a Unidade de Saúde Familiar. Se os sin-tomas corresponderem, de facto, a gripe A, as pes-

soas devem dirigir-se ao Serviço de Atendimento à Gripe (SAG), a funcionar no Centro de Saúde 3, em Jugueiros. As pessoas que apresentem sintomas de gripe A, nunca se dirijam ao Centro de Saúde, sob pena de não serem aten-didas, uma vez que po-dem estar a colocar outros utentes em risco. É funda-mental a colaboração da população.

O que deve fazer uma crian-ça que sinta os indícios, na escola? A criança deve contactar

os responsáveis da escola e cumprir todas as indica-ções que lhe forem dadas. As escolas vão estar pre-paradas com mecanismos para o isolamento rápido daqueles que sentirem sin-tomas.

Quais as formas de evitar o contágio?

Os aglomerados de pes-soas e os sítios fechados são de evitar. O vírus não entra pela pele, apenas pela boca, nariz ou olhos. A necessidade de lavar as mãos frequentemente, é para não transportarmos o vírus das mãos para a boca, por exemplo.

As mochilas pesadas são prejudiciais para a saúde das crianças?O mal não está nas mo-

chilas, mas sim na quanti-dade heterogénea de qui-los que as crianças trans-portam. Ainda assim, no sentido de minimizar as dores, as crianças devem evitar transportar tanto peso, ou então optar por usar mochilas com ro-das.

conversas

“Em primeiro lugar ligar o número 808 24 24 24”

Lopes PiresDirector da Unidade de Saúde

Familiar Infante D. Henrique

O regresso às aulas está próximo, e com isso as salas de aulas vão voltar a encher-se de crianças, os contactos vão intensificar-se, numa altura em que a gripe A preocupa cada vez mais. O Jornal do Centro veio descobrir os risco e os mo-dos de prevenção, e ainda respostas a outras questões.

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22 Jornal do Centro

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negócios D Feira Gastronómica do Caracol na Pizzaria Beira RioNa Pizzaria Beira Rio, em Viseu continua a decorrer a Feira Gastronómica do Caracol. Belmiro Domingues, promotor da iniciativa promete deliciar os apreciadores com omolete de caracol, sopa da caracol, feijoada de caracol, fondu de caracol, caracol à D. Nuno Alva-res Pereira, entre outros pratos. O promotor da iniciativa percorre o país há vários anos.

AGRILOJAABRE EM VISEU NOVA LOJA

A empresa portugue-sa de retalho especia-lizado, Agriloja, que opera essencialmente na área da agricultura e pecuária, inaugura uma loja em Viseu, este sá-bado, dia 5, às 11h00.

O novo espaço, que f ica na Avenida dos Namorados, em Or-gens, surge em Viseu num contexto de ex-pansão da empresa. A Agriloja está há 10 anos no mercado com o sua actividade concentrada na nona Oeste e Centro do país.

TURISTAS VÃOÀ VINDIMAEM PÓVOA DÃO

Durante o mês de Se-tembro, quem optar por passar uns dias tran-quilos na Aldeia de Pó-voa Dão, em Silgueiros, Viseu, tem a oportuni-dade de participar no processo tradicional das vindimas. A cada parti-cipante é cedido um bal-de e uma tesoura, para a colheita das uvas à mão, podendo acompanhar todos os momentos do processo.

A ideia é da equipa responsável pela aldeia de turismo rural, com mais de sete séculos de existência, recuperada pelo Grupo Catarino. A aldeia faz parte de uma das freguesias que me-lhor conta a história do Dão e continua a ser das grandes produtoras do vinho da região.

Aos participantes nesta iniciativa de aju-dar às vindimas é dada a oportunidade de co-nhecerem e provarem a gastronomia da região. Do pacote de ofertas há também a possibilida-de de realizarem o per-curso pedestre com-posto por quatro trilhos com seis quilómetros, onde podem apreciar a biodiversidade da re-gião, desde os carvalhos centenários, aos melros de água, raposas javalis e lontras. EA

Fluvina de Caldas de Aregos inauguradaObjectivo ∑ Tornar o Douro mais apelativo

A Rostos de satisfação, após a inauguração da infraestrutura

Resende tem agora o segundo maior cais do Douro com a entrada em funcionamento da nova Fluvina de Caldas de Aregos. A inaugura-ção decorreu no dia 26 e contou com a presença da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.

O investimento de cerca de três milhões de euros, suportado pelo município de Resende e pelo Instituto Portuárioe dos Transportes Ma-rítimos (IPTM), tem ca-pacidade para 80 embar-cações, dois terraplenos, rampa de alagem, guin-cho, pontões flutuantes e com um posto de abas-tecimento fluvio – rodo-viário. “Só pelo facto de

possuir abastecimento de combustíveis é por si só um grande feito, faz toda a diferença no Douro navegável”, refe-re Ana Paula Vitorino.

A secretária de Esta-do aplaudiu o bom en-tendimento entre a ad-ministração local e a ad-ministração regional, e destacou a importância da nova infraestrutura. “Este projecto vai criar mais empregos a nível local, e melhorar a qua-lidade de vida das popu-lações”, destacou.

Ana Vitorino acres-centou que “os trans-portes e as vias de co-municação são con-dições essenciais no desenvolvimento eco-nómico e social”.

O presidente da Câ-m a ra Mu n ic ipa l de R e s e n d e , A n t ó n i o Borges, era, natural-mente, um homem feliz. Para o autarca a Fluvi-na de Caldas de Aregos, “trata-se de uma infra-estrutura de grande im-portância para o conce-lho, para o Douro e para Resende”.

O autarca destacou ainda o empenho dos governantes e usou os dados disponíveis para criticar quem pôs em causa o investimento: “de todos os lugares que a fluvina dispõe, apenas dois se encontram va-gos”.

Tiago Virgílio Pereira [email protected]

A Ficton - Feira Indus-trial e Comercial do con-celho de Tondela decor-re de 11 a 16 de Setembro, organizada pela Câmara Municipal e repete a proe-za de se juntar às festas da cidade que incluem a cele-bração do Feriado Munici-pal (16 de Setembro).

“Ano após ano a ganhar projecção e cada vez mais visitantes”, como adianta o presidente da Câmara de Tondela, Carlos Marta, na apresentação do even-to, a feira vai ter 88 stands, onde estarão representa-das “algumas das princi-pais empresas da região sediadas no concelho”.

Sendo Tondela um dos concelhos mais industria-lizados dos 24 que compõe o distrito de Viseu, Carlos Marta assume “a força e a riqueza que [estas empre-sas] trazem à feira”, o que “demonstra solidarieda-de e sobretudo uma pre-sença de qualidade que dará uma grande projec-

ção”, reforça o autarca. “Procuramos que nestas festas possamos ter as nos-sas empresas comerciais e industriais”, sublinha.

A Ficton, considerada a “grande montra” das acti-vidades económicas e so-ciais de Tondela e de toda a região envolvente, desta-ca-se ainda pelo programa cultural. Este ano, integra novamente a Feira de Ar-tesanato que inclui as ar-tes e Ofícios tradicionais e o artesanato contempo-râneo. A Feira das Fregue-sias é outras das iniciativas programadas e divulga os aspectos mais relevantes de cada freguesia. A Feira do Frango propõe-se des-tacar uma das actividades mais significativas para a economia do concelho.

Junta-se a este progra-ma cultural a tradicional festa anual de Tondela. Para este ano, a autarquia reserva a inauguração do Museu Terra de Besteiros e um reportório musical com espectáculos de ar-tistas como a fadista Ma-riza, os Deolinda e Marco Paulo, conjugados com ar-tistas e conjuntos musicais locais.

A Ficton é inaugurada dia 11 pelo presidente do Turismo Centro de Por-tugal, Pedro Machado. EA/CLS

Ficton de Tondela abre com “programa excepcional”

O empresário do sector dos vinhos Alfredo Cruz, conhecido por “Samar-reiro”, de Lageosa do Dão, Tondela foi condenado a uma pena de prisão efec-tiva de cinco anos. O Tri-bunal de Viseu condenou ainda os seus irmãos, José e António Cruz a quatro anos de pena efectiva.

Os factos remontam à data de 1995 e 1999, altu-ra em que os três irmãos eram sócios.

A firma Cruz e Compa-nhia, a maior exportado-ra portuguesa de vinho

a granel, foi condenada a 240 dias de multa à taxa diária de mil euros.

Em 2006, a Autoridade para a Segurança Alimen-tar e Económica (ASAE) tinha apreendido 26 mi-lhões de litros de vinho de mesa em depósitos da em-presa, por falta de docu-mentação de suporte legal para tal quantidade.

O empresário inicial-mente ficou em prisão domiciliária, mas actual-mente encontra-se com Termo de Identidade e Re-sidência. EA

“Samarreiro” condenado

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24 Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

desporto D Viseu Futsal começa a jogar em casaO Viseu Futsal 2001 começa o campeonato em casa frente à recém-promovida equipa da cidade de Guimarães, os Piratas de Creixomil. Na 3ª jornada recebe o principal candidato à subida, o Módicus. Outros jogos aguardados com interesse serão a recepção ao Rio Ave e ao Boavista na 5ª e 7ª jornada respectivamente.

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Servido o aperitivo que foi a Taça de Portugal, “in-digesto” para Académico de Viseu e Penalva, viram-se agora as atenções para o arranque dos campeonatos da II e III Divisões.

Na II Divisão, numa série com 16 equipas, Académico e Tondela partem com am-bição, mas sem qualquer obsessão por uma eventu-al subida de divisão. Andar entre os da frente e, o mais rápido possível assegurar a manutenção, é o objec-

tivo. Certo é que são dois plan-

téis renovados os que apre-sentam para esta tempora-da. Normal por isso a ex-pectativa que criam junto dos adeptos. Mas este será, seguramente, um campe-onato muito competitivo, onde só os melhor prepa-rados poderão aspirar ao sucesso.

Na III Divisão, são se-melhantes as aspirações e ambições das quatro equi-pas da região. Manuten-

ção é palavra de ordem. O Penalva, este ano despro-movido à III Divisão, pro-cura uma estabilidade des-portiva e directiva que a descida de alguma forma terá abalado. O Cinfães, que na última época ainda disputou o grupo de subi-da, renovou profundamen-te o seu plantel. Nada que o clube não tenha já habi-tuado os seus adeptos nas últimas épocas pelo que, e pela capacidade que tem demonstrado em formar

conjuntos fortes, há algu-ma expectativa quanto ao que a equipa poderá ren-der.

Quanto ao Mangualde, no ano do regresso aos na-cionais, a esperança de uma época tranquila, na procu-ra de uma manutenção que possa chegar o mais rápido possível.

Já o Nelas, pelos condi-cionalismos financeiros que são por demais conhe-cidos, será sempre a grande incógnita das equipas de

Viseu. Já surpreendeu ao eliminar o Anadia da Taça de Portugal, mas foi um jogo que também deixou a nu algumas limitações.

O plantel é curto e tem alguns jogadores clara-mente jovens e inexpe-rientes embora, como de-monstrou contra o Anadia, a forma como por vezes se encaram os jogos, ajuda a camuflar algumas lacunas de um plantel de futebol.

Gil Peres

Nacionais de futebol abrem a nova época

Gil

Pere

s

II DIVISÃO NACIONALZona Centro

1ª jornada - (06/09/09) - 17h00

Tourizense - Marinhense

União Serra - Académico Viseu

Esmoriz - Pampilhosa

Eléctrico - Monsanto

Vitória Pico - Praiense

Tondela - Arouca

Sertanense - Operário

Oliveira Bairro - Mafra

II Divisão B∑ Académico de Viseu e Tondela III Divisão ∑ Cinfães, Mangualde, Penalva e Nelas

III DIVISÃO NACIONALSerie C

1ª jornada - (06/09/09) - 17h00

Avanca - Fiães

Candal - Cesarense

Oliveira Douro - Sanjoanense

Milheiroense - Coimbrões

Sp. Mêda - Penalva Castelo

Cinfães - S.J. Ver

III DIVISÃO NACIONALSérie D

1ª jornada - (06/09/09) - 17h00

Vigor Moçidade - B. C. Branco

Tocha - Sourense

Anadia - Sp. Pombal

Mangualde - Gândara

Alcains - Fornos Algodres

Penamacorense - Nelas

JOGOS SÃO ÀS 17H00

Ainda em pleno horário de Verão, a Federação Portu-guesa de Futebol marcou para as 17h00 o início das partidas no arranque dos campeonatos das II e III divisões. Depois de no passado fim-de-semana ter marcado os jogos da Taça de Portugal, para as 16h00, com temperaturas próxi-mas dos 40 graus, jogar às 17h00 será bem mais agra-dável para os jogadores.

A Augusto continua titular na Baliza do Académico de Viseu

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25FUTEBOL | DESPORTO

R. Alexandre Lucena e Vale, nº 55 Palácio do Gelo, Piso 0 - Lj 3

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Primeira eliminatória, as duas primeiras bai-xas. Académico de Viseu e Penalva não resistiram aos seus adversários e disseram adeus, de for-ma precoce, à edição des-ta temporada da Taça de Portugal, em futebol.

De nada valeu o factor casa.

Se no caso do Penalva do Castelo a eliminação (0-2) aconteceu frente a um adversário de escalão superior, o Merelinense, formação do distrito de Braga, já o Académico de Viseu foi eliminado (0-2) frente a uma equipa a quem até já havia ganho na pré-época, o Benfica de Castelo Branco, forma-ção que este ano compete na série D da III Divisão.

No Fontelo, ficaram as-sim goradas algumas ex-pectativas quanto ao po-

tencial do Académico de Viseu para esta nova tem-porada, onde vai jogar na II Divisão. Luís Almeida fez actuar muitas das ca-ras novas este ano contra-tadas para a equipa. Foi, no entanto, um Académico que se mostrou incapaz de mandar no jogo. Inse-guro a defender, compli-cado a construir, e com-pletamente inofensivo na frente. Depois das boas indicações da pré-época, a equipa falhou no primei-ro teste a sério.

Quanto mais não seja, que a derrota sirva para que a equipa “regresse à Terra”, depois de não ter perdido nenhum jogo na fase de preparação.

Em frente para a segun-da ronda (o sorteio foi on-tem realizado e em tem-po útil desta edição ain-da não era conhecido),

seguiram Tondela, Nelas e Cinfães, que se juntam ao Mangualde que havia ficado isento na primeira eliminatória.

Tondela que venceu em casa (2-0) o Amaran-te. Um bom resultado e a confirmação de uma equipa que promete, prin-cipalmente no seu reduto, ser muito difícil de bater. Destaque também para o Cinfães, que foi a Pom-bal vencer o Sporting lo-cal (0-2), deixando boas indicações para a nova época.

A maior proeza, no en-tanto, terá acontecido em Nelas. Uma equipa nova, com vários jogado-res juniores, bateu o pé a um candidato à subida à II Divisão como é o Anadia. Vitória (4-3) que teve tan-to de suada como de me-recida. GP

Futebol

Nelas impedidode inscrever jogadoresO Sport Lisboa e Nelas foi

impedido de inscrever no-vos jogadores. A decisão é do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol e foi tomada na reunião da passada semana. O impedimento vigora des-de 28 de Agosto e prende-se com dívidas a Landing.

A Comissão Arbitral Pari-tária deu razão ao ex-jogador

do Nelas e condenou o clu-be ao pagamento de deter-minadas quantias. Enquan-to não saldar essa dívida, o Nelas está impedido de inscrever novos jogadores ou renovar os contratos já existentes embora, ao que apurámos, a situação esteja já a ser resolvida por parte da direcção, à semelhança do que aconteceu com pro-

cessos recentes e cujo impe-dimento entretanto foi já le-vantado por parte da federa-ção, como aconteceu com as dívidas a Gilmar e com um outro processo que envolvia custos com pagamentos de multas à federação.

No fecho desta edição ainda não era conhecida nova decisão oficial sobre o assunto. GP

Futebol

Académico e Penalva fora da Taça de Portugal

Page 26: Jornal do Centro - Ed390

26 Jornal do Centro04 | Setembro | 2009DESPORTO | AUTOMOBILISMO

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A Potentes máquinas marcam presença no Caramulo

O Caramulo Motorfes-tival regressa este fim-de-semana para a sua quarta edição.

A organização, a cargo do Museu do Caramulo, espera mais de 20 mil pes-soas ao longo dos três dias do evento, em particular no sábado e domingo, dias de realização da Rampa do Caramulo, pontuável para o Campeonato de Portugal de Montanha e da Rampa do Caramulo Histórica.

Organizada pelo Targa Clube, a Rampa do Cara-mulo, a comemorar os seus 30 anos, conta com três de-zenas de carros em com-

petição.Entre os inscritos, des-

taque para dois potentes Porsche GT2 que compe-tem entre os Categoria 1, ou para os oito concorrentes na categoria 2, com máqui-nas capazes de atingir ve-locidades muito superio-res aos 200 km s e que são sempre garantia de grande espectáculo, em especial para quem gosta de des-porto automóvel.

A Rampa do Caramulo conta ainda com mais uma prova da Graduates Cup, onde estão inscritos nove concorrentes, todos com modelos Caterham.

Sábado pela manhã, há os habituais treinos livres e treinos cronometrados, es-tando as subidas para clas-sificação agendadas para o início da tarde.

No domingo é a vez da Rampa Histórica, que con-ta com 59 carros inscritos, desde o mais antigo, um MG TC de 1946, ao recente Ginetta G20 de 2008, numa lista que inclui ainda vários Ferrari, Porsche, Lotus, Ja-guar, Alfa Romeo, entre muitos outros modelos que foram fazendo a história do desporto automóvel de ve-locidade ao longo das últi-mas décadas.

Campeonato Open de Ralis

Dupla de Viseu faz a estreia no Rali de Murça

Caramulo Motorfestival

Promessa de espectáulo na Rampa do Caramulo

A Pedro Vaz e Fabrício Lopes

Fabrício Lopes e Pedro Vaz preparam a estreia no Campeonato Open de Ralis com uma presença no Rali de Murça, que se vai disputar no próximo dia 12 e Setembro.

É a primeira vez des-ta dupla em ralis do Na-cional, apesar de algu-ma experiência que am-bos já têm ao nível do desporto motorizado. Fabrício Lopes, que vai pilotar um Peugeot 206 GTi de Grupo A, pre-parado nas oficinas da Automotor Sport, em Viseu, tem no seu cur-rículo desportivo um tí-

tulo de Campeão Nacio-nal, mas em duas rodas. Em 1999, foi campeão de Enduro. Não é no entan-to um novato em ralis, contando com algumas participações em provas regionais.

Quanto a Pedro Vaz, que vai navegar Fabrí-cio Lopes, tem também experiência a “cantar” notas, pelo que a dupla está confiante que po-derá fazer “três bons ra-lis”, os que têm previstos disputar ainda esta tem-porada.

Para a estreia em Mur-ça, assumem que “o ob-

jectivo é terminar, e fa-zer o melhor possível”. Apesar de não entrarem nas contas dos Peugeot que disputam o Desafio Modelstand, “porque nesta altura da tempora-da já não fazia sentido”, como lembra Pedro Vaz, a dupla viseense não es-conde que “será curio-so depois comparar an-damentos com os outros Peugeot”.

Quanto ao futuro, Fa-brício Lopes adianta que “este ano será uma pri-meira experiência que depois poderá ser repe-tida no próximo ano”.

Gil

Pere

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Gil

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Page 27: Jornal do Centro - Ed390

culturas

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁ-FICAC PHOTO MAGAZINE∑ DIA 30 | Sab | 21H30Disponível em Portugal desde Setembro de 2008, a publicação C International Photo Magazine é uma revista bianual, que promove o debate e a criatividade na fotografia contemporânea. Para marcar o seu lançamen-to, a Fnac apresenta uma exposição colectiva, de 14 fotógrafos de todo o mundo, incluindo do português Duarte Amaral Netto.

APRESENTAÇÃO1ª MARATONA FOTOGRÁ-FICA FNAC VISEUATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS A VENCEDORES∑ DIA 5 | Sab |17H00A 1ª Maratona Fotográfica Fnac Viseu realizou-se nesta cidade nos dias 8 e 9 de Agos-to. Durante 24 horas mais de 20 participantes fotografa-ram Viseu. Entre os trabalhos entregues serão premiados três vencedores avaliados por

um júri colectivo que conta entre outros membros com o fotojornalista Nuno Ferreira.

EM CONCERTOTHE 401“SONGS OF SOLOMON”∑ DIA 5 | SÁB |21h30Com membros de descen-dência portuguesa, esta banda tem conquistado fãs do outro lado do Atlântico, desde que lançou em Abril deste ano o seu album Songs of Solomon. Agora em digressão pela Europa são falados pelos seus excelen-tes covers. Em crescente popularidade estão os vídeos no youtube desta banda que tiveram cerca de 100.000 visitas nos dois primeiros dias.

EM CONCERTOMAZE OF STARS∑ DIA 6 | DOM |17h00Melodias e arranjos simples, interpretadas por uma voz frágil e emotiva, caracteri-zam este conjunto de can-ções despretensiosas sobre a condição neurótica do ho-mem moderno, incapaz de resolver de forma optimista a sua relação com o mundo e os outros. Esta apresentação assume uma formato acús-tico e simplificado de alguns temas do álbum.

agenda cultural fnac

roteiro cinemas VISEU

FORUM VISEU (LUSOMUN-DO)Sessões diárias às 11h05 (Dom.), 13h10, 15h20, 17h30Idade do Gelo – Despertar dos Dinossauros M4

Sessões diárias às 13h30, 15h50, 18h10, 21h45, 00h05 (6ª e Sab.)

As Minhas Adoráveis Ex-Namoradas (M12))Sessões diárias às 11h15 (Dom.), 13h50, 16h10, 18h30, 21h00, 23h20 (6ª e Sab.)UP – Altamente! M4 (Dob)

Sessões diárias às 19h50, 22h15, 00h40 (6ª e Sab.)Duplo Amor M12

Sessões diárias às 22h00,

00h20 (6ª e Sab.)4 Copas (M16)

Sessões diárias às 11h45 (Dom.), 14h50, 17h15, 19h40Hanna Montana – O Filme M6 (Dob)

Sessões diárias às 14h30, 17h40, 21h15, 00h25 (6ª e Sab.)Sacanas Sem Lei (M16Q)

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 14h10, 16h35, 19h00, 21h30, 23h55 (6ª e Sab.)17 Anos, Outra Vez!

PALÁCIO DO GELO (LUSO-MUNDO)Sessões diárias às 14h20, 16h45, 19h05, 21h15, 23h25 (6ª e Sab.)ABC da Sedução M12

Sessões diárias às13h30, 16h10, 18h55, 21h35, 00h20 (6ª e Sab.)Assalto ao Metro 1 2 3

Sessões diárias às 11h10 (Dom.), 14h40, 17h05, 19h30, 22h10, 00h35 (6ª e Sab.)A Proposta M12

Sessões diárias às 14h00, 17h20, 21h00, 00h15 (6ª e Sab.)

Sacanas Sem Lei

Sessões diárias às 11h00 (Dom.), 13h10, 15h20, 17h35, 19h50, 22h00, 00h10 (6ª e Sab.)UP – Altamente! M4 (Dob)

Sessões diárias às 13h45, 16h30, 19h15, 22h30GI Joe: O Ataque dos Co-bra M12

D Exposição no CaramuloO Museu do Caramulo apresenta, até dia 25 de Outubro, a exposição “Automóveis Portugue-ses”. A mostra exibe 14 automóveis exemplos dos momentos áureos da engenharia automó-vel em Portugal.

Destaque expos

O Museu de Lamego con-ta com um pólo da Divisão de Documentação Foto-gráfica (DDF) do Instituto dos Museus e da Conser-vação. Este pólo garante a salvaguarda, a gestão e a actualização do arquivo fo-tográfico dos bens cultu-rais móveis e integrados.

A DDF é responsável por realizar o inventário da documentação fotográfi-ca existente bem como di-vulgar esse espólio. Uma amostra significativa, mais de trinta mil imagens, do trabalho que a DDF tem le-vado a cabo pode ser con-sultada através da platafor-ma electrónica MATRIZ-PIX.

A escolha do Museu de Lamego para a instalação um pólo da Divisão de Do-cumentação Fotográfica prendeu-se com o facto de a “cidade de Lamego cons-tituir um ponto nevrál-gico dada a sua situaçãogeográfica”. O pólo da DDF surgiu através de uma par-ceria com a Universidade Católica Portuguesa.

Com esta nova aquisi-ção, o Museu de Lamego passa também a constituir-se como um centro de in-vestigação, visto que o pólo dispõe de todo o equipa-mento técnico e científico de exame e estudo de obras de arte. Nomeadamente, uma instalação raio-X, um sistema de reflectografia e Infra-vermelhos, Fluores-cência e Ultravioleta. De

acordo com o coordenador do projecto, José Pessoa, o Museu está apto a efectuar todos os exames contem-porâneos do que é um es-tudo sério de uma obra de arte.

A DDF de Lamego efec-tuou o levantamento radio-gráfico das cinco tábuas remanescentes do pintor Grão Vasco.

João Pessoa é doutoran-do em História de Arte pela Universidade de Coimbra

e é responsável técnico do Arquivo Nacional de Foto-grafia da Divisão de Docu-mentação Fotográfica a ní-vel nacional. Tem comissa-riado diversas exposições. Actualmente apresenta duas mostras individuais: “Luzes de Pedra – Fotogra-fia ao Serviço das Obras de Arte I” e “Terra, Mãos e Fogo – Fotografia ao Servi-ço da Obra de Arte II”.

Ana Filipa Rodrigues

Museu de Lamego recebe pólo de Divisão de Documentação Fotográfica

CARREGAL DO SAL∑ Museu Municipal Até 29 de SetembroExposição de Pintura de Rosa Macedo

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório MunicipalAté 10 de SetembroExposição Sem título da autoria de Guilherme Andrade

∑ Auditório MunicipalAté 10 de SetembroExposição “Nas Asas de Um Sonho”, da autoria de Fernando Salvador

LAMEGO∑ Museu de LamegoAté dia 18 de OutubroExposição “Luzes de Pe-dra - A fotografia ao servi-ço das obras de arte I”

∑ Museu Diocesano de LamegoAté dia 10 de OutubroExposição de Pintura de Fernanda Aguiar

TONDELA∑ Museu do CaramuloAté dia 25 de OutubroExposição “Automóveis Portugueses”

∑ Galeria Novo Ciclo ACERTAté dia 25 de SetembroExposição colectiva “Acto-res Urbanos”, da autoria do projecto “IC-Zero”

∑ Restaurante Novo Ci-clo ACERTAté dia 30 de SetembroExposição “Desenhos de Crianças Moçambicanas”

livros

“VIAGEM AO FUNDO DO CORAÇÃO”

∑ A obra de Júlia

Santiago vai ser

apresentada dia

26 de Setembro,

pelas 16h00, no

Auditório do Ins-

tituto Português

da Juventude,

em Viseu.

Inovação∑ Museu passa a ser centro de investigação

A Museu de Lamego

∑ Até dia 18 de Outubro, o Museu e Lamego expõe “Luzes de Pedra – A Fotografia ao Serviço das Obras de Arte. A exposição dá a conhecer, através da foto-grafia, os melhores modelos em pedra que o homem criou. A mostra resulta do trabalho desenvolvido por José Pessoa de há 36 anos até à actualidade. Em comu-nicado do Museu de Lamego, José Pessoa afirma que as peças apresentadas estão “normalmente mergulha-das nas trevas, mesmo quando expostas à claridade do dia”. “Contemplamos então extasiados as marcas dos instrumentos, quase assistimos à génese do objecto criado, pressentimos o encontro com o autor, através da sua mensagem”.

Exposição itenerante

Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

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Page 28: Jornal do Centro - Ed390

Chamam-se Orquestra Aeminium e pretendem dar a conhecer os jovens músicos profissionais da Região Centro. O grupo fundado em 2006 por 26 elementos actua pela pri-meira vez em Viseu, no dia 11 de Setembro, noTeatro Viriato.

“Somos uma orquestra com um colorido dife-rente”, explica o respon-sável pela orquestra, Rui Lúcio, “tal como as or-questras clássicas temos uma secção de cordas e uma de sopros a que as-sociamos uma secção rít-mica, com piano, baixo, guitarra eléctrica e bate-ria”. Segundo Rui Lúcio, a Orquestra Aeminium assemelha-se às antigas bandas dos festivais da Rádio Televisão Portu-

guesa.O grupo tem como ob-

jectivo a divulgação e promoção da cultura, através da produção de espectáculos musicais temáticos.

O seu primeiro projec-to centra-se na divulga-ção dos grandes temas da música ligeira portu-guesa. Um projecto que irão dar a conhecer du-rante a Gala do Jornal do Centro.

Temas como “Oração”, interpretado por António Calvário; “Desfolhada”, por Simone de Oliveira; “Ele e Ela” por Madalena Iglésias, entre outros, são o ponto de partida para o espectáculo.

Esta formação já teve oportunidade de se apre-sentar ao público em vá-

rias salas do país, tais como o Casino Figueira, o Teatro Académico de Gil Vicente e o Teatro Mu-nicipal da Guarda, onde obteve imensos aplausos e elogios pela sua presta-ção.

Rui Silva lamenta que as grandes salas do país

não apostem neste tipo de espectáculos. “Não é mui-to fácil colocar este tipo de espectáculos na rua, nem todas as salas estão preparadas e não temos apoio”, refere o respon-sável.

A Orquestra Aeminium está a preparar para 2010

um espectáculo “mais cé-nico”, com a participação dos músicos e a projecção de imagens associadas às músicas, à época em que foram editadas e aos com-positores e cantores.

Ana Filipa [email protected]

Orquestra Aeminium apresenta na Gala do Jornal do Centro os grandes temas da música ligeira

Destaque

ViseuBar da AcademiaMúsica ambienteBar PuroEspaço tranquilo para uma boa conversa entre amigos. Jazz clássico e contemporâ-neo. Marzovelos - ViseuEça de Queirós BarMúsica ambiente,promoções, festas, petiscos.

Factor CBar dançante, aberto das 23h00 às 04h00. Música Pop-Rock e música alternativa na noite de ViseuHangar, ClubSextas, Ladies Night.Quartas, Noites Academicas MaioneseMúsica ambienteFast-food - Snooker

NB Club DiscotecaSexta, 11 de Setembro - Whi-te Star - Pedro Tabuada. Aberto 3ªs, 5ªs, 6ªs e Sába-dos das 21h00 às 06h00. Obviamente BarMúsica e bom ambienteaté às 04h00.Palha D’açoSexta, 4 de Setembro -

Festa da Neve. DJ X-Teas. Aberto todos os dias até às 04h00.ReitoriaCafé-bar, música ambien-te, jogos. 2ª a 6ª das 12h00 às 03h00 e Sábados e Domingos das 20h00 às 03h00Ritual Celta BarMúsica ambiente• Variedade de Cervejas

WinebarMúsica ambiente, aberto até às 02h00, ecrã gigante e jo-gos. Francesinhas e outros pratos. Largo da Prebenda, Junto à antiga GNR - Viseu19xBar esplanada, música am-biente. Aberto 6ªs e Sábados e vésp. deferiado. 21h00 às 04h00.

Para aderirligue para o

Jornal do Centro:232 437 461

roteiro bares&discotecas

Variedades

Cinfãesconstróinovabiblioteca

Cerca de milhão e meio de euros é quan-to vai custar a nova biblioteca municipal de Cinfães. A obra de construção está em fase de concurso pú-blico. Actualmente a biblioteca do conce-lho está instalada na Casa da Cultura . As novas infra-estruturas serão edificadas jun-to ao Auditório Mu-nicipal, nas Quintas da Fervença e Aido. O projecto contempla sec-ções para adultos e ou-tras para crianças, sala polivalente, área de ani-mação, sala do conto e zonas de empréstimo, de consulta local e de periódicos e zonas de documentos áudio, ví-deo e multimédia.

D Salão de Banda DesenhadaO XVI Salão Internacional de Banda Desenhada de Viseu decorre de 13 a 26 de Setembro, na Biblioteca Municipal, Museu Grão Vasco, IPJ, Fórum Viseu e Lugar do Capitão. O evento conta com um ciclo de cinema, uma feira do livro, lançamentos editoriais e espectáculos de teatro.

D Curso de ConcertinaAs inscrições para o curso de concertina, promovido pela Fundação Inatel de Cinfães, encontram-se abertas até dia 25 de Setembro. O curso terá a duração de 60 horas. As inscrições deverão ser efectuadas através do email: [email protected] ou através do telefone 210027150

D Escola de Dança em ViseuA Loja Ponto JÁ do IPJ Viseu promove, em parceria com a Escola Alidanças uma escola de dança. A partir do mês de Setembro, a Escola de Dança vai entrar em funcionamento, na Galeria de Exposi-ções do IPJ, com diversas modalidades.

Espectáculo∑ Grupo actua pela primeira vez em Viseu

A 11ª edição do Con-curso e Festival Interna-cional de Guitarra Clás-sica de Sernancelhe vai desenvolver Masterclas-ses para guitarristas de nível médio e superior, músicos profissionais e professores de música. O concurso decorre de 10 a 12 de Setembro, no Auditório Municipal.

O evento, que se rea-liza desde 1999, no mês de Setembro, já desta-cou guitarristas oriun-dos da Austrália, Fran-

ça, Rússia , Polónia ,Suécia e Japão. O con-curso está organizado em três eliminatórias, abertas ao público. A fi-nal do concurso decorre no dia 12, às 16h30.

Paralelamente ao con-curso, realiza-se o fes-tival no Auditório Mu-nicipal, com a partici-pação de músicos do Brasil, Austrália e Por-tugal. O festival tem iní-cio no dia 11, pelas 21h30, com a actuação de Fábio Zanon. No dia 12, é a vez

de subir ao palco a Or-questra Filarmonia das Beiras, Aliéksey Vianna e Harold Gretton.

Para a autarquia, o evento cultural “pre-tende proporcionar ao público a oportunidade de desfrutar de inter-pretações musicais de qualidade, sempre em condições de gratuitida-de, sem ter necessidade de acorrer aos grandes centros”. Os grandes objectivos é “ incenti-var o aparecimento de

novos valores mu sic a i s”, “rentabilizar os espaços e divulgar o concelho de Ser n a nce -lhe”. AFR

Masterclasses no Concurso e Festival de Guitarra ClássicaTeatro

“Desenhos de Crianças Moçambicanas” é o títu-lo da exposição que será inaugurada, no dia 5, pe-las 18h00, no Restaurante Novo Ciclo ACERT, em Tondela.

Os desenhos expostos são da autoria de crian-ças da Escola de Ma-lhangalene, de Mapu-to. Foram feitos quando Maputo era ainda Lou-renço Marques. Os tra-balhos foram encontra-dos a caminho do lixo por dois cooperantes da

AMI, Lira e Pitum Keil do Amaral em 1982.

Os temas animalistas que os dominam, bem como a sua fascinan-te composição de cores, parecem evocar as artes tradicionais puras, como por exemplo a dos aborí-genes australianos.

Os desenhos expostos foram disponibilizados à AMI e o produto da sua venda reverterá na inte-gra a favor das campa-nhas levadas a cabo em Moçanbique.

AMI inaugura exposição em Tondela

Teatro

A Grupo é composto por 26 elementos

vos valores s ic a i s”,

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ncelho der n a nce -”. AFR

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28 Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

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Prosseguimos o teor iniciado no artigo anterior sobre o tema «Caridade» – en-quadrado na «questão social» e que foi analisado pelo primeiro jornal diocesa-no de Viseu, A Folha (1901-1911). A propó-sito deste assunto, o periódico noticiava

– em Setembro de 1904 – a apresentação do 1.º Congresso Português de Benefi-cência que se iria realizar, na Misericór-dia do Porto, entre 25 e 27 de Janeiro do próximo ano. Já em Fevereiro, A Folha lançava-se na análise do mesmo, mos-trando-se triste e algo desapontada pelo «(...) pequeno interesse que despertou no país. (...) A maior parte das instituições de caridade não concorreram nem tive-ram ali representação. Alheiadas do in-tuito que presidira á convocação do con-gresso, (...) abstiveram-se de tomar parte n’ ella, retrahindo-se com indifferença, como se rejeitassem antecipadamente o estudo em comum das questões de bene-ficencia ou toda e qualquer acção collec-tiva». Perante tal falhanço, A Folha logo tratou de avançar com uma razão para o sucedido: «(...) faltou uma verdadeira propaganda, capaz de mover os ânimos e interessar na obra...».

Só em Janeiro de 1906 é que o tema «Caridade» voltou a ser noticiado, inte-grado num assunto que fundamentava a sua acção: a miséria humana. Era por causa desta que a Caridade existia, pela sua extraordinária acção social. Esta foi uma matéria que apenas recuperou a honra de editorial no primeiro trimes-tre de 1909, com três editoriais assina-dos por Martha, personalidade que assi-nou muitos artigos de fundo sobre estas temáticas sociais, sempre com uma in-tensa dose de energia e moralidade face ao assunto focado. Nele se dizia que «(...) A caridade christã comprendia-se inteira n’ isto: – fazer bem, não só á alma, mas t[a]mbem ao corpo para salvar a alma».

A Folha e a «Caridade»

II

A IMPRENSA EM VIZEU

Paulo Bruno [email protected]

VIZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

viseu antigoD. Beatriz Pinheiro de Lemos (IX)

OPINIÃO

Na “Escola Libe-ral João de Deus”, fundada pelas Se-

nhoras Liberais de Viseu, foi utilizado como método de ensi-no o inventado pelo grande poe-ta, publicado no livro “Cartilha Maternal”. Como hoje a carti-lha está quase desconhecida, transcrevo em que consistia o revolucionário método.

Cartilha MaternalMétodo de leitura inventado

pelo grande poeta português João de Deus. È um método ra-cional que se baseia na língua viva e cuja 1ª edição apareceu em 1876.

João de Deus, impressionado com o que havia de irracional e de ilógico nos velhos e rotinei-ros processos de soletração e de silabação, propôs-se liber-tar o espírito das crianças por-tuguesas daquela violência que ele considerava “uma amputa-ção moral contrária à nature-za”. Assim, em vez de começar o ensino pelos alfabetos ou por intermináveis silabários – com-binações de letras que, na sua maior parte, nada significam e nada revelam ao espírito de quem procura aprender – João de Deus seguiu caminho mui-to diferente. Considerando a palavra inteira como unidade da frase, é a formação de pala-vras vivas e correntes que ele se propõe ensinar, logo de prin-cípio. Começa por apresentar as vogais, que, como é sabi-do, representam vozes, sem as quais não pode haver palavra falada. Conhecidas as vogais, a que o autor da Cartilha Ma-ternal, chama a alma da escri-ta e da leitura, e conhecidas as

vozes que esses sinais repre-sentam, é possível e até é fácil ler palavras formadas por essas vozes. Colocado assim o espí-rito infantil em contacto com a palavra escrita, que é lida sem esforço, antes espontaneamen-te, esse espírito ilumina-se, o interesse desperta, o entusias-mo brota e traz consigo o de-sejo de aprender mais. E isto é importantíssimo.

“O meio de aprender a ler, di-zia João de Deus, não pode ser essencialmente diferente do método encantador pelo qual as mães nos ensinam a falar, que é falando, ensinando-nos palavras vivas, que entretêm o espírito, e não letras e sílabas mortas…”.

Conhecidos os valores das invogais e associando a esses valores os das vogais, o princi-piante lê palavras inteiras, logo desde as primeiras lições, com surpresa sua e com satisfação não só dele mas também de quem ensina. Como a sílaba, por si só, nada significa, embo-ra seja parte do todo que é a pa-lavra, o autor da Cartilha Ma-ternal não quis seguir o cami-nho trilhado por outros autores da sua época. Repeliu, portan-to, a lenga-lenga do enfadonho silabário e da soletração absur-da, cuja soma era tão diferente das parcelas, constituindo por isso um quase martírio para quem aprendia.

Importa, porém dar a conhe-cer graficamente a sílaba, não isolada mas como elemento dum todo conhecido – a pala-vra, sem, todavia, desmembrar esta. Para o conseguir, o autor inventou um curioso proces-so que consiste em empregar

dois tipos de letra de igual ta-manho, diferentes no aspecto: um é liso, vulgar; o outro que é lavrado, constituido por finos traços paralelos. Estes dois ti-pos são empregados alternada-mente de sílaba para sílaba.

O método de leitura de João de Deus, cujo mérito real se evidenciou desde logo, foi rece-bido com entusiasmo e propa-gou-se rapidamente pelo país. As câmaras municipais, a cujo cargo estava a instrução por virtude da lei descentralizado-ra de 2 de Maio de 1878, resolve-ram, em grande número, adop-tá-lo em suas escolas, depois de terem subsidiado professores que vieram a Lisboa aprender e praticar o método com o seu autor, habilitando-se assim a ensiná-lo aos seus colegas do continente. E não só as câma-ras do continente assim proce-deram, mas também algumas das ilhas adjacentes. Na ilha de S. Tomé foi também adoptada a Cartilha Maternal, assim como várias agremiações particula-res, estabelecimentos de bene-ficência, internatos, etc., e até no Brasil, onde, por sinal foram publicadas algumas contrafac-ções da obra. Algumas Juntas Gerais do Distrito evidencia-ram também o seu interesse pela Cartilha Maternal.

Em 1882 foi fundada em Lis-boa uma associação com o fim de ensinar a ler, escrever e contar pelo método de João de Deus – a “Associação das Es-colas Móveis”, que desenvol-veu acção notável, mantendo numerosas missões por esse país além. Os relatórios e ac-tas enviados de toda a parte ao autor eram concordes em afir-

mar e demonstrar a eficácia do ensino da leitura pela Cartilha Maternal. Este assinalado êxi-to não agradou aos autores de outros métodos e daí derivou persistente campanha con-tra o método de João de Deus. Este, respondendo a quantas acusações lhe dirigiram, mos-trou-se polemista de respeito, o que surpreendeu todos aque-les que o julgavam um apático e um contemplativo apenas. É notável o poder da sua argu-mentação em resposta à críti-ca dos detractores do seu mé-todo; com ela justifica plena-mente os seus pontos de vista e o fundamento dos seus pro-cessos. (…)

in “Grande Enciclopédia Portuguesa-Brasileira” – volu-

me VI, pág. 48.

NOTAA “Associação das Escolas

Móveis pelo método de João de Deus” foi fundada pelo destaca-do republicano, comerciante e benemérito Casimiro Freire.

Nasceu em Pedrógão Peque-no - Sertã, em 8 de Outubro de 1843 e faleceu em Lisboa em 20 de Outubro de 1918. Encontra-se sepultado na sua terra natal.

Humberto Liz

A Casimiro Freire

Des

enho

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ónio

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neiro

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31Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

CO

NFI

SSÕ

ES

vida & tv “Percebi que podemos envelhecer de uma forma muito nobre e bonita”.

Mila Ferreirasobre o que as mudanças de idade trouxeram à sua vida, in revista “Caras”

No plano amoroso algumas contrariedades e até mesmo desilusões são previsíveis. Tente não misturar problemas económicos e familiares. A companhia de amigos será benéfi ca sempre que não se sinta bem. Esta é uma semana de lutas mas é também de ganhos.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoSentir-se-á mais seguro a nível sentimental. Sobretudo o elemento feminino terá um brilho especial. Pode tentar atitudes ousadas. A sema-na é positiva embora os resultados nem sempre surjam na medida dos seus esforços. Iniciativas pessoais serão bem sucedidas.

Muita da sua força e estímulo serão encontradas no plano sentimental, sector de que não poderá queixar-se. Evite dispersar-se nos amores e pode até dizer-se que acontecimentos sociais lhe tra-rão problemas. Pode contar com oscilações em termos profi ssionais.

Terá de lutar para conseguir defender sentimen-tos e relacionamentos. Seja prudente e procure contornar situações ao invés de enfrentá-las directamente. Parece estar muito seguro no pla-no profi ssional onde os seus conhecimentos e performances serão notados e bem apreciados.

Semana com alguma perturbação mas contenha as emoções e tente manter-se fi el a compromis-sos e pessoas. Poderá ser colocada no seu cami-nho uma alternativa interessante à sua situação. Semana de êxitos e de melhorias profi ssionais. Está protegida a vida fi nanceira.

Terá capacidade para superar casos de infeli-cidade ou incompreensão através do diálogo é uma grande facilidade em levar os outros a concordarem consigo. O sector profi ssional é o que está menos protegido podendo estar sujeito a interferências que não lhe agradam.

Não terá grande paciência para rotinas ou situ-ações que já há algum tempo não lhe agradam. A semana comporta emoções fortes e hesitações sobre melhores condutas. Melhorias nas rela-ções profi ssionais. Possibilidade de atingir agora uma posição invejável.

É uma semana oportuna para novos relaciona-mentos desde que não partam de si as iniciativas; retribua sentimentos. Poderá assumir relações que se pautavam por algum secretismo. O triun-fo profi ssional e mesmo o económico está prati-camente assegurado.

Uma ligação sentimental tendencialmente re-cente ajudá-lo-á a superar algumas dúvidas ou problemas de índole afectiva ou de outras or-dens. Não deve apoiar ou fomentar mudanças; deve seguir os caminhos em curso; não tenha medo de enfrentar seja quem for.

Será muito difícil manter a harmonia nas rela-ções mas não é de todo impossível. Tenha bas-tante cuidado para não ferir susceptibilidade daquele que ama. O plano profi ssional é o mais favorecido, ou seja, aquele em que saberá com o que conta e que terá mais resultados.

Necessitará de tomar decisões muito pondera-das; não conte apenas com o coração mas não seja igualmente materialista em exclusivo. Esta semana é de movimentações ainda que não deva correr grandes riscos. Todas as iniciativas deve-rão ser maduramente calculadas.

Tenha a maior prudência nos novos relaciona-mentos, não avance depressa demais. Faça esco-lhas ou tome decisões pelo seguro. As relações profi ssionais poderão assumir contornos pouco nítidos pelo que deve estar muito atento a por-menores. As fi nanças não estão bem.

joker3 . 7 0 1 . 4 2 5

totobola

1. Naval - Porto

2. Braga - Belenenses

3. Leixões - Rio Ave

4. P. Ferreira - Guimarães

5. U. Leiria - Marítimo

6. Estoril - Varzim *

7. Gil Vicente - Sp. Covilhã

8. Trofense - Aves

9. Chaves - Portimonense

10. AC Milan - Inter

11. Roma - Juventus

12. Manchester Utd. - Arsenal

13. Valência - Sevilha

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Super 14. Académica - Sporting 0 : M * Jogos de Reserva 1 Penafiel - Carregado(Liga de Honra) substitui o jogo nº 6

sorte

toto loto2

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

| | | | | |24 27 28 29 32 36 6

toto loto1

| | | | | |19 22 27 40 41 44 36

milhõeseuro

| | | | | |8 36 37 41 49 5 7

Concurso nº 35/2009Caça e Pesca

Sábado, dia 415:00 Capturas de Pesca15:30 Cañamero: História e Tradição Cinegética16:00 Pesca no Vale de Aosta16:30 Aventuras de Pesca17:00 Bons Reflexos17:30 Gestão de Perdizes18:00 Canadá Agreste T.2 Ep.418:30 Jara e Sedal T.3 Ep.10 21:00 Rolas Cartagenas21:30 Setters, Bracos e Codornizes22:00 Canadá Agreste T.2 Ep.222:30 Nas Vinhas de Liegos23:00 Os Dentes de Hakaui00:00 O Epagneul BretonDomingo, dia 515:00 Canadá Agreste T.2 Ep.315:30 Cenas de Caça Maior16:00 Com a Cana por Espanha16:30 À Pesca17:00 Na Linha do Litoral: Vinho do Porto e Viana do Castelo17:30 Atuns no Atlântico Andaluz18:00 Crónicas de Walker’s Cay T.1 Ep.118:30 Canto da Seda21:00 Espiando o Jaguar22:00 Os Pescadores de Sundarbans23:00 Da Berreia à Montaria23:30 Corrico NocturnoHollywood

Sexta-feira, dia 421:30 Sarilhos com... as Gémeas23:10 Identidade Desconhecida01:15 A Cidade dos AnjosSábado, dia 514:30 Parque Jurássico17:00 Identidade Desconhecida21:30 Catwoman23:15 Uma História Simples01:05 Amigos e VizinhosDomingo, dia 614:30 Miami Vice16:40 A Flecha e a Rosa18:30 Catwoman22:00 Amor Sem FronteirasSport TV1 - Transmissões Directas

Sexta-Feira, Dia 418:00 Informação - Fórum Sport TVSábado, Dia 511:00 Rugby - Torneio 3 Nações (Austrália X África Do Sul)17:30 Futebol - Particular (Inglaterra X Eslovénia)20:00 Futebol - Particular (França X Roménia)23:30 Futebol - FIFA 2010 (Paraguai X Bolívia)01:30 Futebol - FIFA 2010 (Argentina X Brasil)Segunda-Feira, Dia 718:00 Informação - Fórum Sport TVQuarta-Feira, Dia 918:00 Informação - Fórum Sport TV20:00 Futebol - FIFA 2010 (Inglaterra X Croácia)00:00 Futebol - FIFA 2010 (Paraguai X Argentina)02:00 Futebol - FIFA 2010 (Brasil X Chile)Sport TV2 - Transmissões Directas

Sexta-Feira, Dia 420:00 Golfe - PGA Tour (The Deutsche Bank Championship)Sábado, Dia 519:00 Futebol - Particular (Hungria X Suécia)21:00 Golfe - PGA Tour (The Deutsche Bank Championship)21:30 Futebol - Camp. Mundo FIFA 2010 (Peru X Uruguai)22:20 Golfe - PGA Tour (The Deutsche Bank Championship)01:00 Basq. - WNBA (Minnesota Lynx X Seattle Storm)Domingo, Dia 607:40 Motociclismo (Moto Gp São Marino Warm Up)10:00 Motociclismo (Moto Gp São Marino - 125cc E 250cc)13:00 Motociclismo (Moto Gp São Marino - Corrida)20:00 Golfe - PGA Tour (The Deutsche Bank Championship)Segunda-Feira, Dia 719:00 Golfe - PGA Tour (The Deutsche Bank Championship)Quarta-Feira, Dia 917:30 Futebol - FIFA 2010 (Malta X Suécia)20:00 Futebol - FIFA 2010 (Sérvia X França)22:00 Futebol - FIFA 2010 (Uruguai X Colômbia)Quinta-Feira, Dia 1020:00 Golfe - PGA Tour (BMW Championship)Sport TV3 - Transmissões Directas

Sexta-Feira, Dia 411:40 Motociclismo (Moto Gp São Marino - Treinos Livres)Sábado, Dia 508:00 Motociclismo (Moto Gp São Marino - Treinos Livres)12:00 Motociclismo (Moto Gp São Marino - T. Qualificação)Domingo, Dia 613:00 Automobilismo Velocidade - DTM (Brands Hatch)15:00 Motociclismo - Supermoto (Gp Europa - 1ª E 2ª Corrida)00:30 Automobilismo - Náscar (Pep Boys Auto 500, Atlanta)

cabo

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

2 4 63 7 6 9

88 1 4 5

5 4 3 6 9 8 1 79 3 5 7

38 1 4 7

9 1 5

HORIZONTAIS: 1 - Tem limites. 2 - Ferreira, candidata. Quando se atinge deixa de o ser. 3 - Rela tivo ao Japão. Basta!. 4 - Ouve-se nas touradas. Branqueiam fontes. 5 - Em ple na cena. Absorver, tratando-se de pó. 6 - Tomar uma refeição tardia. Não trazem nada de novo. 7 - Rezo ou discur so. Cobrem feridas. 8 - Fazem-se depois do almoço. Prefi xo de ar. 9 - Naufragou depois de embater num iceberg. Risos em linguagem cibernética. 10 - Monu mento da literatura escandinava. Fu giu de um labirinto a voar. 11 - …como um pêro. Têm mote.

VERTICAIS: 1 - É festejado 50 dias depois da Páscoa. 2 - Genro de Maomé. Ninfa. 3 - Tarzan utilizava-o como meio de locomoção. Va le italiano que faz fronteira com a Suíça e a França. 4 - Separar. Fim da meta. 5 - Gil navegador. Morada de cão. 6 - O Gol fo da Guerra. 7 - Repete-se segundo uma ordem determinada. Cabelos brancos. 8 - Não volta. Tem espinhos. Bronzeava Cleópatra. 9 - As pontas do ara me. No ar, são fantasias. 10 - Ligar, Anel. 11 - Fileiras. Indissociável de Tris tão.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

9 8 62 8 6

5 3 27 5 8

4 9 21 5 9

6 7 94 3 7

Soluções

HORIZONTAIS 1 - paciência. 2 - Elisa; ideal. 3 - nipónico; ta. 4 - olé; cãs. 5 - en; aspirar. 6 - cear; ecos. 7 - oro; crostas. 8 - sestas; aero. 9 - Titanic; lol. 10 - Eda; Ícaro. 11 - sã; glosas.

VERTICAIS 1 - Pentecos tes. 2 - Ali; Nereida, 3 - cipó; Aosta. 4 - iso lar; ta. 5 - Eanes; canil. 6 - pérsico. 7 - cíclico; cãs. 8 - ido; rosa; Rã. 9 - ae; castelos. 10 - atar; aro. 11 - alas; Isolda.

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Page 32: Jornal do Centro - Ed390

guia de restaurantesMais em www.jornaldocentro.pt

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Grelha, Ba-calhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Tele-fone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Posta de Vi-tela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refeição 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Telefone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Baca-lhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domingo. Preço médio refeição 13 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Mora-da Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Ob-servações Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Fol-ga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Travassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições económicas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Pei-xes Frescos, Grelhados no Carvão. Fol-ga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefo-ne 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Bacalhau c/ Natas, Grelhados, Frango de Churras-co. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Manteiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Al-deias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reser-vas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, Francesinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Mo-rada Estrada da Ramalhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE O LARGO DA PREBENDAEspecialidades Pratos Tradicionais. Folga Segunda-feira. Morada Largo da Prebenda, 37/45, 3500-172 Viseu. Telefone 232 435 366 - 964 233 844. Observações Aos domingos pratos tra-dicionais (Bacalhau Podre, Cabritinho Assado no Forno, etc...).

DELJONATA RESTAURANTEEspecialidades Terra Mar, Sinfonia Quente ou Fria, Mariscos, Sapateira, Lagosta, Grelhados, Combinado do Mar. Folga Terça-feira. Morada Edifício D. João I, Lote 364 R/C, Loja 7, Letra E, 3510-076 Viseu Telefone 232 411 500. Observações Comida para fora.

PIZZERIA VENEZAEspecialidades Pizzas, Lasanha, Ham-búrgueres, Francesinhas, Esparguete à Bolonhesa, Carnes e Peixes variados. Folga Não tem. Morada EN 2, nº 205, Abraveses, 3510-197 Viseu. Telefone 232 459 943 – 938 741 189. Observações Comida para fora, Fácil estacionamento.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Car-nes. Folga Segunda-feira. Morada Ave-nida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económi-co ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Baca-lhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Ja-vali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Mo-rada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Re-servas para grupos e outros eventos.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasileira, Ma-riscos, Peixe Fresco. Folga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardoverdegaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Fi-letes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabide-la, Perdiz c/ Castanhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Telefone 232 459 325. Observa-ções Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

O SOEIRINHOEspecialidades Bacalhau c/ Marisco, Picanha c/ Alecrim, Lulas à Baiana, Enguias, Cozido à Portuguesa. Folga Sábado. Preço médio refeição 10 euros. Morada Estrada Principal de Vi-lela, Lote 3, S. João de Lourosa. Telefo-ne 232 429 054. Observações Sábados reservados a grupos pré-marcados. www.osoeirinho.com

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabri-to na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompa-nhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domin-go e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Varia-dos, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacio-namento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económicos de Carne e Peixe. Folga Domingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefo-ne 232 428 837 – 232 184 900.

QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Peixe e Carne. Folga Domingo. Morada Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefone 232 461 790 Observa-ções Aberto até às 2h00.

TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churras-queira na Sala, (Ao Domingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bap-tizados e outros eventos) e Domingos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

A PÚCARA – RESTAURANTEEspecialidades Lombinhos de Tamboril c/ Presunto, Bacalhau Gratinado c/ quei-jo na Púcara, Lombinhos de Porco Preto c/ Cogumelos Silvestres. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Quinta do Ca-tavejo, Lote 44, Mundão, 3505-582 Viseu. Telefone 232 429 174. Observações Ementas executiva ao almoço p/ 12,50€ /pessoa. Ementas especiais p/ grupos.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicional, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Tele-fone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Marisquei-ras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, baptizados, convívios, grupos.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bifes, Pi-tas, Petiscos. Folga Não tem. Preço mé-dio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cidadão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio re-feição Desde 2,50 euros. Mora-da Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observa-ções www.greensrestaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vitela p/ duas pessoas 800g Pura Alcatra, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Ver-de, Batata a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Tele-fone 232 422 085. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refeição 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pescada c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

RESTAURANTE IBÉRICOEspecialidades Grelhados, Francesi-nhas, Bacalhau à Ibérico, Grelhada Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Te-lefone 232 449 743 – 919 908 984. Ob-servações Refeições económicas; Comi-da para fora.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasileira. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefone 232 422 232. Ob-servações Casamentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Observações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE SOLAR DE PASCOALEspecialidades Rodízio à Brasileira, Espetada de Picanha, Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Estrada Nacional 16, Recta de Pascoal, 3515-828 Viseu. Te-lefone 232 459 511 – 969 651 322. Ob-servações Salão para banquetes; Almo-ço comercial (2ª a sábado) – 7,50 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pi-nhões, Catalana de Peixe e Carne, Car-nes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

MANGUALDERESTAURANTE MODERNOEspecialidades Cabrito Assado à Serra-na, Rojões à Mangualde. Folga Sábado e Domingo à noite. Preço médio refeição 15 euros. Morada Largo Dr. Couto, nº 85, 3530 Mangualde. Telefone 232 622 941 – 963 460 290. Observações Mais de uma dúzia de Quintas na Região onde se podem fazer festas.

OS GALITOSEspecialidades Bacalhau à Galitos, Fei-joada de Marisco, Picanha à Brasileira, Arroz de Tamboril c/ Gambas. Folga Não tem. Morada Rua 25 de Abril, nº 91 (Junto às Escolas Primárias), 3530-140 Mangualde. Telefone 232 612 950. Ob-servações Serviços de Casamentos, Baptizados, Aniversários, Grupos.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabide-la de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço médio por refeição 10 euros. Morada San-gemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradicional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Mora-da Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira, 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oce-anos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de En-contro. Folga Sábado. Morada Avenida do Salgueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Refeições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portuguesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Morada Avenida da Igreja, nº 989, Canas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Te-lefone 232 842 135. Observações Refei-ções económicas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tira-misú. Folga Domingo (Dezembro a Ju-nho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refeições eco-nómicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelha-dos c/ Arroz de Feijão, Vitela à Manhou-ce (Domingos e Feriados), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miúdos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço mé-dio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefo-ne 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Grelhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Marisco, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabidela de Galo. Folga Não tem. Morada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Observações Casamentos, Bap-tizados, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Baca-lhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observa-ções Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Ba-calhau à Lagareiro, Cabrito à Padeiro, Entrecosto Vinha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio re-feição 15 euros. Morada Quinta do Castelo, Zona Industrial de Nelas, 3520-095 Nelas. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Ba-calhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefone 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Ca-briteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Jantares de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Folga 2ª Feira. Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Casa da Bica - Touça - Paços de Vi-lharigues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Bapti-zado. www.eiradabica.com

A página semanal “Guia de Restaurantes” é uma montra útil da variedade dos restaurantes da região, convidando os leitores a descobrirem sabores e iguarias em ambientes variados. Para a inclusão de novos restaurantes neste guia, pode contactar através do número de telefone 232 437 461.

32 Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

Page 33: Jornal do Centro - Ed390

Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

33

saúde Uma frequência cardíaca abaixo das 70 pulsações por minu-to pode reduzir em 42 por cento o número de ataques car-díacos em doentes com angina. A conclusão foi revelada no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia.

D Cardiologia

EMPRESA COMERCIALIZA FILTROS NASAIS CONTRA GRIPE A

A Empresa Bionatu-ra, situada em Viseu, é a representante exclu-siva para Portugal de filtros nasais que per-mitem a prevenção da gripe.

O responsável pela empresa em Viseu , Paulo Almeida, garan-te que os filtros nasais são mais confortáveis do que as máscaras. “Têm uma auto-ef i-ciência de f i ltragem das particulas do ar, contêm agentes anti-bacterianos. São mais confortáveis do que as máscaras, que nos im-pedem de comunicar e de nos alimentarmos”, explica. Segundo Pau-lo Almeida os f iltros são facilmente inseri-dos nas narinas. Os fil-tros irão estar à venda dentro de três semanas nos supermercados e na sede da Bionatura.

LIGA DOS BOMBEIROS DISTRIBUI KITS CONTRA GRIPE A

A Liga dos Bombei-ros Portugueses (LBP) está a distribuir 30 mil kits de protecção con-tra a Gripe A. A LBPga-rante que também irá colaborar com as Re-giões Autónomas da Madeira e Açores. Os equipamentos serão su-portados pela Autorida-de Nacional de Protec-ção Civil. A LBP está a distribuir os kits pelos comandos distritais de operações de socorro (CDOS).

O compromisso de distribuição dos equipa-mentos, reivindicados pela LBP, tinha sido as-sumido pelo Ministério da Saúde e pela ANPC em reunião realizada entre a ministra Ana Jorge, os representantes da LBP, a ANPC, a Di-recção-Geral de Saúde, o INEM e a Cruz Ver-melha Portuguesa.

Novo fármaco pode evitar quatro mil AVCEstudo ∑ Medicamento vai ser aprovado em 2010

A Substância traz mais qualidade de vida aos doentes com fibrilhação auricular

Doentes com fibrilha-ção auricular vão pas-sar a dispôr de um novo fármaco que pode evi-tar quatro mil Aciden-tes Vasculares Cerebral (AVC) por ano.

Em Portugal, há cem mil doentes com fibri-lhação auricular, a forma mais comum de arritmia e que é reponsável por cerca de cinco mil AVC todos os anos.

O medicamento mais utilizado prevenia ape-nas 66 por cento dos AVC neste tipo de do-entes. Contudo, só 25 por cento estava devida-mente controlados. Os especialistas garantem que com o novo fárma-co apenas uma minoria ficará de fora.

O novo medicamen-to deverá ser aprovado para o mercado europeu

em 2010.Os primeiros resulta-

dos foram apresentados esta semana no Congres-so da Sociedade Europeia de Cardiologia e publi-cados no New England Journal of Medicine.

A fibrilhação auricular é a arritmia cardíaca que vai afectar 25 por cento da população ao longo da sua vida. Esta pertur-bação impede que o san-gue seja bombeado e está associada à formação de coágulos porque o san-gue estagna.

O investigador prin-cipal do estudo sobre o novo fármaco, Stuart Connoly, afirma que o objectivo principal era encontrar um remédio com bons resultados em termos de segurança e eficácia, mas que não obrigasse a monitoriza-

ção regular. A molécula que era utilizada na pre-venção dos AVC, Varfa-rina, era a solução mais eficaz até agora. Porém, as doses tinham de ser constantemente ajusta-das.

A monitorização tinha como objectivo verificar o nível de coagulação do sangue. Se a coagulação for excessiva formam-se trombos, mas se o remé-dio for excessivo o do-ente pode ter hemorra-gias.

De acordo com o estu-do, que envolveu mais de 18 mil doentes de 44 paí-ses, com a nova substân-cia, a ocorrência de AVC ou embolias sistémicas diminui oito por cento com a dose mais redu-zida de 110 mg do novo produto e 34 por cento com a dose de 150 mg.

Em caso de pandemia da Gripe A, os enfer-meiros podem faltar nos hospitais. Isto porque, os enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com duplo vínculo à Li-nha Saúde 24 podem ter que interromper o servi-ço público no hospital e trabalhar a tempo inteiro no call center.

O alerta foi feito pelo director-geral da Saú-de, Francisco George, ao grupo de trabalho da Co-missão Parlamentar que acompanha a Gripe A.

O director informou que o reforço pode ser

feito desde que não pre-judique serviços essen-ciais. Segundo o director, os enfermeiros que tra-balham nas unidades de Cuidados Intensivos ou Queimados não podem abandonar os serviços para ir prestar um traba-lho a tempo inteiro na Li-nha Saúde 24.

Os médicos reformados e dispensados das Ur-gências, por terem atin-gido os 50 anos, podem vir a reforçar os serviços de atendimento à gripe. Uma medida que está a ser encarada com agrado pela Ordem dos Médicos e dos sindicatos.

Medidas. Os doentes que se recusem a usar máscaras nas unidades de saúde após o diagnós-tico de Gripe A, podem ser detidos e incorrerem numa pena de um a oito anos de prisão.

Enfermeiros podem faltarnos hospitais

O tabaco pode provo-var a morte de seis mi-lhões de pessoas em to-dos o mundo no próxi-mo ano. A conclusão é da Sociedade Americana de Cancro.

Em Portugal, os últi-mos dados apontam para cerca de 12 mil mortes por ano.

O novo mapa do tabaco apresentado pelos espe-cialistas norte-america-nos estima que o consu-mo de cigarros vai pro-vocar sete milhões de mortes em 2020 e oito

milhões em 2030. Da-dos que para o responsá-vel pela Sociedade Por-tuguesa de Oncologia (SPO), Ricardo Luz, não são alarmistas, mas sim dados concretos sobre o impacto do tabaco na saúde.

Os cigarros são a pri-meira causa prevenível de cancro.

Em Portugal, cerca de 11 por cento dos fuma-dores desenvolvem can-cro do pulmão. No total, as estatísticas apontam para que 20 por cento da população seja fumado-ra.

Mas o cancro não é a única causa de morte dos fumadores. Também as doenças cardiovasculares e pulmonares também são tidas em conta no es-tudo mundial.

Tabaco mata seis milhões em 2010

Page 34: Jornal do Centro - Ed390

34 Jornal do Centro04 | Setembro | 2009SAÚDE

Veja todas as farmácias de serviço do distrito de Viseu

em www.jornaldocentro.pt

F A R M Á C I A S

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

chamada local808 250 143

800 202 669ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

SOS VOZ AMIGA

CHAMADA GRÁTIS

Dia 4/ Setembro – 6ª Feira

Canas de Senhorim Farmácia Pelourinho 232 671 210; Carregal do Sal

Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia

232 382 235; Lamego Farmácia Parente 254 612 764; Mangualde Farmácia

Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584

143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia A. Pais 231

944 214; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do

Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254

877 253; Santa Comba Dão Farmácia Monteiro 232 891 238; São Pedro

do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Carvalho 232 985 295;

Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Gama 232 435 680,

Av. Emídio Navarro, 94

Dia 5/Setembro – Sábado

Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal

Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia

232 382 235; Lamego Farmácia Cardoso 254 646 261; Mangualde Farmácia

Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584

143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia Faure 231

944 241; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do

Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254

877 253; Santa Comba Dão Farmácia Monteiro 232 891 238; São Pedro

do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028;

Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Confi ança 232 480

340, Rua Formosa, 10

Dia 6/Setembro – Domingo

Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal

Farmácia Moderna 232 968 101; Castro Daire Farmácia da Misericórdia

232 382 235; Lamego Farmácia Avenida 254 609 030; Mangualde Farmácia

Albuquerque 232 611 952; Moimenta da Beira Farmácia Ferreira 254 584

143; Mortágua Farmácia Gonçalves 231 922 223; Nelas Farmácia Faure 231

944 241; Oliveira de Frades Farmácia Oliveirense 231 761 128; Penalva do

Castelo Farmácia Silveira 232 641 362; Resende Farmácia da Avenida 254

877 253; Santa Comba Dão Farmácia Monteiro 232 891 238; São Pedro

do Sul Farmácia Dias 232 711 213; Sátão Farmácia Andrade 232 982 028;

Tondela Farmácia Moura 232 822 237; Viseu Farmácia Silva Oliveira 232

440 525, Gumirães

Dia 7/Setembro – 2ª Feira

Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal

Farmácia Rodrigues 232 968 203; Castro Daire Farmácia Moderna 232

382 112; Lamego Farmácia Santos Monteiro 254 609 900; Mangualde

Farmácia Feliz 232 622 238; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582

154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944

241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo

Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870

150; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do

Sul Farmácia da Misericórdia Santo António 232 611 952; Sátão Farmácia

Andrade 232 982 028; Tondela Farmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia

Marques 232 424 341, Av. Alberto Sampaio, 22

Dia 8/Setembro – 3ª Feira

Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal

Farmácia Rodrigues 232 968 203; Castro Daire Farmácia Moderna 232 382

112; Lamego Farmácia Senhora dos Remédios 254 612 968; Mangualde

Farmácia Feliz 232 622 238; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582

154; Mortágua Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944

241; Oliveira de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo

Farmácia Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870

150; Santa Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do

Sul Farmácia da Misericórdia Santo António 232 611 952; Sátão Farmácia

Andrade 232 982 028; Tondela FFarmácia Horta 232 822 304; Viseu

Farmácia Medicinal 232 436 642, Rua Direita 243

Dia 9/Setembro – 4ª Feira

Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal

Farmácia Rodrigues 232 968 203; Castro Daire Farmácia Moderna 232 382

112; Lamego Farmácia Parente 254 612 764; Mangualde Farmácia Feliz 232

622 238; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua

Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira

de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia

Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa

Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia da

Misericórdia Santo António 232 611 952; Sátão Farmácia Andrade 232 982

028; Tondela FFarmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia Viriato 232 415

137, Av. da Bélgica, 21

Dia 10/Setembro – 5ª Feira

Canas de Senhorim Farmácia Monteiro 232 671 220; Carregal do Sal

Farmácia Rodrigues 232 968 203; Castro Daire Farmácia Moderna 232 382

112; Lamego Farmácia Cardoso 254 646 261; Mangualde Farmácia Feliz 232

622 238; Moimenta da Beira Farmácia Moderna 254 582 154; Mortágua

Farmácia Abreu 231 922 185; Nelas Farmácia Faure 231 944 241; Oliveira

de Frades Farmácia Pessoa 231 781 118; Penalva do Castelo Farmácia

Claro 232 641 251; Resende Farmácia Lemos de Freitas 254 870 150; Santa

Comba Dão Farmácia Carrilho 232 881 867; São Pedro do Sul Farmácia

da Misericórdia Santo António 232 611 952; Sátão Farmácia Andrade 232

982 028; Tondela FFarmácia Horta 232 822 304; Viseu Farmácia Oliveira

232 423 665, Rua Formosa, 32

Page 35: Jornal do Centro - Ed390

Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

35

emprego & formaçãoEMPREGO

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Cozinheiro com experiência em cozinha tradicional e internacional oferece-se para hotel ou restau-rante. Zona de Viseu ou arredores.T. 934 965 462

Faço qualquer tipo de trabalho doméstico (horas) – Zona de Viseu.T. 918 179 972

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Licenciada em Educação Social, procura emprego na sua área.T. 934 388 310

Part-time para casa particular, cuidar de crianças, ajudante de cozinha em regime diurno, lavandaria/passar a ferro.T. 963 861 485

Tomo conta de crianças e ido-sos ao domicílio, tenho formação profissional na área.T. 962412767

Procuro trabalho Administrativo (contabilidade, serviço de bancos, cobranças, etc…).T. 914 569 620

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Jovem de 29 anos procura trabalho como doméstica ou ajudante de cozinha, na zona de Viseu,T. 967 269 099

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Oferece-se senhora para fazer limpeza a particulares.T. 967 896 592

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Faço limpezas, região de Viseu, brasileira c/ referências (2ª a sábado – Manhãs).T. 232 108 031

Procuro trabalho como empre-gada interna p/ tratar de senhora doente, ou para limpezas.T. 936 388 122

Senhora c/ carta de condução e referências, ½ idade, procura trabalho de manhã, interior casas ou outro.T. 232 188 179

Procuro trabalho na área administrativa (Part-time ou Full-time).T. 966 756 847

Jovem licen. em C. Social pro-cura trabalho nas áreas de Rádio; Publicidade; Marketing; Relações Públicas; Informática e Área Comercial.T. 961 136 971

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ENCONTRO NACIONAL DE PROFESSORESDE FILOSOFIA

A Escola Superior de Tecnologia de Viseu aco-lhe, nos dias 4 e 5, o séti-mo Encontro Nacional de Professores de Filo-sofia. O evento é organi-zado pela Sociedade Por-tuguesa de Filosofia em colaboração com a Es-cola Secundária Alves Martins. O encontro tem como objectivo facultar o intercâmbio de ideias e de práticas quer do ponto de vista da filosofia, enquan-to disciplina académica quer do ponto de vista di-dáctico-pedagógico. As comunicações e sessões práticas serão apresen-tadas e organizadas por investigadores, docentes universitários e docentes do ensino secundário, no âmbito do tema “Filosofia e Religião”. A edição des-te ano conta com a parti-cipação de Richard Swin-burne, de Oxford.

Curso de Pós-graduação em Imprensa Regional

2009/2010

DESTINATÁRIOS » proprietários, directores, editores e jornalistas de órgãos de comunicação social regional;

profi ssionais da comunicação social em geral; licenciados ou bacharéis em Comunicação e áreas afi ns.

HORÁRIO » Sextas-feiras: 18h00-22h30 / Sábados: 9h30-13h00

LOCAL DE FUNCIONAMENTO » Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

DURAÇÃO » dois semestres

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO » disciplinas ligadas à Gestão, ao Marketing e às Tecnologias de Informação

e Comunicação; seminários de análise da realidade dos media regionais.

PROPINA » 1.400,00 euros

Informações e inscrições: 239 859979/65 • � saa@� .uc.pt

Inscrições2.ª fase: 14 a 18

de Setembro

Entidades promotoras:

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Page 36: Jornal do Centro - Ed390

36 Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

emprego & formação

Há instituições do distri-to de Viseu a queixarem-se que o investimento do programa PARES devia ter sido maior, principal-mente em grandes pro-jectos. Que comentário lhe merece esta afirma-ção?Nós tivemos consci-

ência das dificuldades de algumas, tivemos até uma decisão de adicio-nar a algumas candida-turas um valor maior de 10 por cento. Mas o apoio público foi um dos critérios que era conhecido à partida e as instituições candida-tavam-se com base na-quilo que consideravam que tinham condições de concretizar.

Qual foi a prioridade?A primeira priorida-

de foi para creche. Nós tínhamos uma taxa de cobertura de capaci-dade de resposta em creche, que se situava abaixo dos valores con-siderados adequados a nível internacional. O objectivo era atingir até 2010, coisa que aconte-ceu, por exemplo, no distrito de Viseu ultra-passou até o montante europeu que foi fixado para 2010.

Qual é a taxa de cobertura actualmente no distrito de Viseu?No final do PARES,

passamos de uma taxa de cobertura de 21 por cento para 38 , 5 por cento. E o concelho de Viseu, capital de distri-to, como na generalidade dos casos, tem uma taxa de cobertura de mais de 50 por cento. Não pode-mos dizer que a partir daqui não são necessá-rios mais investimen-tos. É sempre necessário mais algum investimen-to de correcção. As pes-soas podem pensar que a taxa de cobertura devia ser de 100 por cento, mas não faz sentido porque a decisão das famílias de meter as crianças nas creches não é uma de-cisão de ter que colocar as crianças quando elas nascem, primeiro por-que existe um períodode licença parental e de-pois, porque muitas fa-mílias optam por colo-car as crianças só por um ano ou ano e meio e preferem outro tipo de soluções. Isto faz com que uma taxa superior a 35 por cento seja uma taxa que, por vezes, co-meça a ter dificuldades de ter permanente ocu-pação.

A cobertura em Viseu parece-lhe portanto su-ficiente?A Un ião Eu ropeia

apontou esse dado e não o terá feito de forma ir-reflectida. A nossa expe-riência prática também nos mostra isso. Agora, acontece é que em con-

celhos que são pólos de atracção do ponto de vista do emprego, a pro-cura é maior. Isso acon-tece em Lisboa, acon-tece no Porto e aconte-ce em Viseu e, por isso mesmo a taxa de cober-tura nesses concelhos é sempre superior e é bom que o seja.

Dos projectos apoiados, houve algum que o mar-cou de forma especial?Não escondo que os

equipamentos destina-dos à área da deficiên-cia são momentos mui-to marcantes, porque a sua necessidade social é muito forte e por isso

sensibiliza muito quem assiste à alegria que re-presenta um equipa-mento social para uma comunidade dessas . Mas o programa é gra-tificante e o balanço é muito positivo.

Sandra Feirra /Edição Emília Amaral

“Tenho indicação que a Citroën tem condições de futuro” O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, esteve em Viseu na segunda-feira, dia 31 de Agos-to para inaugu-rar mais três equipamentos apoiados fi-nanceiramente pelo Programa de Alargamen-to da Rede de Equipamentos Sociais (PA-RES). Vieira da Silva anuncia que Viseu au-mentou a rede de cobertura de creches de 21 por cento para 38,5 por cento.

A “No final do PARES, Viseu passa de uma taxa de cobertura de 21 por cento para 38, 5 por cento [em creches]”

Quando olha para um ano com mais 150 mil desem-pregados que no mesmo período de 2008, com lida com esses dados?Obviamente como uma

consequência de um perío-do muito difícil que esta-mos a viver. Felizmente começam a surgir sinais de recuperação, mas vive-mos um ano como já não se vivia desde o tempo da Segunda Guerra [Mun-dial], grande parte das pessoas nunca viveram nada parecido.

Admite um aproveitamen-to da crise por parte de algumas empresas?Admito que tenha ha-

vido, agora, também não julgo que seja útil pen-sarmos que a crise resul-ta dos aproveitamentos, porque se o fizermos es-tamos a fragilizar-nos na resposta à crise. Estamos a passar uma ideia que é: se não houvesse meia dú-zia de malandros, tudo corria bem e não é ver-dade.

Mas pode ter havido alguns

“malandros” que se apro-veitaram da crise.Admito que sim, mas

que existiu, existiu e exis-te.

Os sindicatos queixam-se da falta de fiscalização.A inspecção actua mais

hoje que no ano passado ou há dois anos. Também gostaria que houvesse mais recursos, mas nós fizemos o maior aumento de recursos na fiscaliza-ção da área do trabalho.

Também admite lay off

ilegais?Não tenho essa infor-

mação. Os lay off foram uma realidade, bem me-nor que em outros países e estão a decrescer signi-ficativamente.

Tem alguma indicação da suspensão do lay off da Citroën de Mangualde?Não. Tenho indica-

ção que a empresa tem condições de futuro e o temor que existia da sustentabilidade da em-presa é hoje muito me-nor.

Nun

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Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

37

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Page 38: Jornal do Centro - Ed390

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CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 NelasT. 232 949 994 Fax 232 944 456E-mail: [email protected]

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 NelasT. 232 949 994 Fax 232 944 456

E-mail: [email protected] ÂNGELO MENDES MOURA

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necrologiaJosé da Silva, 89 anos, casado. Natural e Residente em S. Salvador. O funeral realizou-se no dia 26 de Agosto, pelas 18:00 horas, para o cemitério de S. Salvador.

Edmundo Fernandes de Campos, 85 anos, casado. Natural de Orgens e residente em Figueiró. O funeral realizou-se no dia 03 de Setembro, pelas 18:00 horas, para o cemitério S. Cipriano.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Maria José do Carmo, 73 anos, solteira. Natural e residente em Coura. O funeral realizou-se no dia 01 de Setembro, pelas 18:00 horas, para o cemitério de Santa Bárbara.

Idalina dos Santos, 68 anos, viúva. Natural e residente de Aldeias. O funeral realizou-se no dia 02 de Setembro, pelas 18:00 horas, para o cemitério de Aldeias.

Agência Funerária IgrejaArmamar Tel. 254 855 231

Isabel Duarte Paiva, 75 anos, casada. Natural e residente em Parada de Ester. O funeral realizou-se no dia 26 de Agosto, pelas 10:00 horas, para o cemitério de Parada de Ester.

Piedade Almeida Rocha, 84 anos, viúva. Natural e residente em Alba. O funeral realizou-se no dia 29 de Agosto, pelas 18:00 horas, para o cemitério de Alba.

Maria da Luz Silva, 68 anos, casada. Natural e residente em Póvoa de Montemuro. O funeral realizou-se no dia 31 de Agosto, pelas 10:00 horas, para o cemitério de Montemuro.

António Ferreira de Oliveira, 81 anos, casado. Natural e residen-te no Mosteiro do Presépio. O funeral realizou-se no dia 01 de Setembro, pelas 18:00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, LdaCastro Daire Tel. 232 382 238

António Duarte, 70 anos, casado. Natural e residente em Arri-fana, Cabril. O funeral realizou-se no dia 30 de Agosto, pelas 16:00 horas, para o cemitério Cabril.

José de Almeida, 88 anos, viúvo. Natural e residente em Alba. O funeral realizou-se no dia 31 de Agosto, pelas 16:00 horas, para o cemitério Alba.

José de Almeida Pais, 79 anos, casado. Natural de Bordonhos e residente em Parada de Ester. O funeral realizou-se no dia 02 de Setembro, pelas 16:00 horas, para o cemitério de Parada de Ester.

Agência Funerária MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Manuel de Albuquerque, 79 anos, viúvo. Natural de Castelo de Penalva e residente em Pejes. O funeral realizou-se no dia 31 de Agosto, pelas 16:00 horas, para o cemitério de Castelo de Penalva.

Mário Vieira, 77 anos, viúvo. Natural de Tarouca e residente em Ínsua. O funeral realizou-se no dia 02 de Setembro, pelas 18:00 horas, para o cemitério de Penalva do Castelo.

Agência Funerária Cruz e CostaPenalva do Castelo Tel. 232 642 582

António Pereira de Almeida, 37 anos, casado. Natural de Serra-zes e residente no Pedregal. O funeral realizou-se no dia 27 de Agosto, pelas 17:30 horas, para o cemitério de Serrazes.

Agência Funerária Loureiro de LafõesS. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

António Martins, 74 anos, viúvo. Natural de Tarouca e residente no Teixelo. O funeral realizou-se no dia 01 de Setembro, pelas 18:15 horas, para o cemitério de Teixelo.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Bernardino Lopes Correia, 83 anos, viúvo. Natural e residente de Benfeitas. O funeral realizou-se no dia 28 de Agosto, pelas 18:45 horas, para o cemitério de Benfeitas.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, LdaOliveira de Frades Tel. 232 761 252

Manuel Augusto de Figueiredo, 85 anos, casado. Natural e residente de S. Miguel de Vila Boa. O funeral realizou-se no dia 02 de Setembro, pelas 18:00 horas, para o cemitério de S. Miguel de Vila Boa.

Alcinda Coelho do Amaral, 83 anos, viúva. Natural de Santos Evos e residente em Povolide. O funeral realizou-se no dia 02 de Setembro, pelas 18:00 horas, para o cemitério de S. Pedro de France.

Berta Antónia de Sousa Bonito Mouzinho, 84 anos, viúva. Natural e residente em Montemor o Novo. O funeral realizou-se no dia 01 de Setembro, pelas 16:30 horas, para o cemitério de Montemor o Novo.

José Pereira da Silva, 85 anos, casado. Natural de Vouzela e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 30 de Agosto, pelas 16:30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Eduardo de Almeida Leitão, 54 anos. Natural de Ribafeita e residente em Oliveira do Bairro. O funeral realizou-se no dia 29 de Agosto, pelas 15:30 horas, para o cemitério de Ribafeita.

Manuel de Almeida Figueiredo, 80 anos, casado. Natural de Mundão e residente em Bigas. O funeral realizou-se no dia 29 de Agosto, pelas 09:30 horas, para o cemitério de Lordosa.

Amando Marcelino Rodrigues, 81 anos, casado. Natural de Ribafeita residente em Travassós de Cima. O funeral realizou-se no dia 28 de Agosto, pelas 17:00 horas, para o cemitério de Ribafeita.

Agência Funerária Decorativa Viseense, LdaViseu Tel. 232 423 131

Jornal do Centro04 | Setembro | 2009

O cavaleiro tauromáquico retirado José João Zoio faleceu ao princípio da noite de segunda-feira, em Cascais. José João Zoio regressava a casa depois de ter estado com amigos, sentiu-se mal ao volante do seu automóvel, estacionou, pediu ajuda para chamar socorro e entrou em casa, onde viria a falecer antes de chegar a ambu-lância, adiantou a fonte. O cavaleiro sucumbiu a uma paragem cardíaca.

D Morreu o cavaleiro José João Zoio

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 390 de 04.09.2009)

Page 40: Jornal do Centro - Ed390

JORNAL DO CENTRO04 | SETEMBRO | 2009Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 4 de Setembro, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 16ºC. Amanhã, dia 5 de Setembro, sol. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 16ºC. Domingo, dia 6 de Setembro, sol. Temperatura máxi-ma de 27ºC e mínima de 17ºC. Segunda, dia 7 de Setembro, sol. Temperatura máxima de 27ºC e mínima de 17ºC.

tempo: sol

Sexta 4 SetembroViseu∑ 7º Encontro Nacional de Professores de Filosofi a, na Escola Superior de Tecnologia. A iniciativa decorre durante dois dias.

Sábado 5Mangualde∑ 1º Encontro Ibérico sobre minas de urânio, na Biblioteca Municipal, entre as 9h30 e as 17h30. Uma iniciativa da Associação das Zonas Uraníferas.

Nelas∑ Lançamento da primeira pedra do centro educativo de Nelas, às 11h00, junto ao Parque Infantil do Areal.

Domingo 6Santa Comba Dão∑ Inauguração do recinto desportivo da Freguesia de Couto do Mosteiro, em Outeiro.

Viseu∑ Caminhada na Rota de Corvos, Santos-Êvos, a partir das 10h30.

Quinta 10Sernancelhe∑ Início do 11º Festival Internacional de Guitarra Clássica, às 21h30, no Auditório Municipal, com Roland Dyens (França). O evento prolonga-se até domingo.

agenda∑Personhagens

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. Em Agosto, publiquei aqui uns Ele e Ela que justi-ficam o velho “precautório”: naquelas histórias qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

Preciso de ser ainda mais explícito: embora em Viseu haja muitos quebra-cora-ções, não é verdade que me estivesse a referir a alguém em concreto ao ter criado a personagem Chico, no Ele e Ela de 21 de Agosto.

Portanto, por favor, não me perguntem mais quem é o Chico.

2. No último sábado, no lançamento do romance “A Revolução de António e Oriana”, de Joaquim Sar-mento, houve intervenções de qualidade. Numa delas, José Mário Ferreira de Al-meida, presidente da assem-bleia municipal, disse que via rostos de Lamego em quase todas as personagens do romance.

Ao ouvir aquilo, pensei logo:

«Pronto! O Sarmento está ainda mais ensarilhado que eu. Eu é só o Chico. Ele tem um romance cheio de cria-turas a cirandarem e a faze-rem cócegas aos lamecen-ses…»

Sorri e esperei. Sábio, Joaquim Sarmento,

na intervenção final, vincou bem vincado que as perso-nagens do romance tinham saído em exclusivo da sua imaginação e do seu sonho. Portanto, aquelas persona-gens são só o que se espera que sejam: personhagens.

3. Setembro e Outubro são meses de eleições. Há que olhar para “o que se passa” e, infelizmente, “o que se pas-sa” não anda bom de ver.

Vemos partidos ricos num país pobre, partidos que vão gastar 13 milhões de euros nas legislativas e 78 milhões nas autárquicas. Ao todo 91 milhões de euros. “Ostenta-ção pornográfica” chamou-lhe Henrique Monteiro, o di-rector do Expresso.

Já aqui o escrevi – as eleições legislativas e autárquicas deviam ser no mesmo dia. Poupava-se tempo e dinheiro. E evitava-se muita abstenção.

Nelas convida à prova do vinho do DãoEvento ∑ A tradicional Feira do vinho decorre este fim-de-semana

Todos os anos por esta altura a Praça do Municí-pio, em Nelas é decorada ao pormenor para rece-ber um dos maiores even-tos dedicados ao vinho do Dão. A XVIII Feira do Vi-nho do Dão arranca esta sexta-feira, dia 4 e prolon-ga-se até domingo, numa organização da Câmara Municipal.

Durante três dias, 40 produtores do Dão apre-sentam os seus vinhos aos visitantes. A autar-quia acrescenta em co-municado que o objecti-vo é manter “um contac-to fácil e directo entre os protagonistas do vinho e os consumidores”. Do programa destaca-se a participação do conheci-do escanção Manuel Mo-reira, para orientar duas provas temáticas de vi-nhos.

Defio às crianças. Sen-do a feira de vinhos, gas-

tronomia, concertos e desporto, a mostra vai dispôr de um espaço de exposição dos produtos regionais. Do lado da gastronomia, a equipa do mediático chefe de cozinha Chakall volta a promover sessões de co-zinha ao vivo, lançando este ano a novidade da cozinha infantil, com o objectivo de alertar as crianças para “os bene-fícios de fazerem uma alimentação saudável, de forma divertida e in-teractiva”, destaca a au-tarquia.

A XVIII Feira do Vi-nho do Dão inclui três concer tos com R ão Kyao (dia 4), Pedro Mi-guéis (dia 5) e Vozes da Rádio (dia 6). Ao longo dos três dias há espa-ços de animação infan-til, arruadas, espectácu-los de malabarismo com fogo, e várias activida-des desportivas.

Motorfestival arrastaoutras actividades ao CaramuloA 4ª edição do Caramulo Motor Festival, marcada para os dias 4, 5 e 6 (ler pormenores em Des-porto) leva até à serra um conjunto de activi-

dades lúdicas e turísticas a decorrer em paralelo à prova deste fim-de-semana. O IV Rally His-tórico Luso-Caramulo, o passeio Salamanca-Ca-

ramulo e o Passeio His-tórico Viseu-Caramulo, são alguns dos eventos paralelos. Os visitantes têm também acesso a uma pista de karts, à

feira do Automobilismo, a espectáculos musicais e um conjunto de outras acções e que justificam uma subida ao Cara-mulo.

A A XVIII Feira do Vinho é inaugurada hoje, às 17h00

http://twitter.com/olhodegato

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