Upload
jornal-do-centro-viseu
View
238
Download
7
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Jornal do Centro - Ed607
Citation preview
Joaquim Borges Gouveia“O Politécnico tem que ser repensado novamente e muito urgentemente” pág. 8 e 9
Futebol FemininoAtletas viseensescom média de 10 golos por jogo em quatro jornadas pág. 13
RegiãoFim de semana de festa em Sátão e Penedono divulgam produtosda região pág. 9 e 16
Mic
aela
Cos
ta
Vis
eu20
01
Míscaros: O segredo desta iguaria está em conhecê-los | pág. 4
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.P
ub
lici
da
de
Pu
bli
cid
ad
e
S E M A N Á R I O D A REGIÃO DE VISEU
Pu
bli
cid
ad
e
7 a 13 de novembro de 2013 /// Ano 12 /// N.º 607 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// [email protected] /// 232 437 461 /// Diretor Pedro Santiago
Chegou a Chegou a época deles
Nuno André Ferreira (Arquivo)
7 • novembro • 2013praça pública
a abrir à conversa + região desporto culturas social classificados2
Editorial
Voltámos! Bem-vindos (as) ao novo JC. Após mui-ta reflexão, reuniões, avan-ços e retrocessos voltámos. Reformulámos o seu jornal, renovámos o layout, melho-rámos a estrutura, criámos um site digno de um jornal de referência!
Começar por agradecer a todas e a todos que fazem e fizeram parte da história deste semanário, o contri-buto de todos foi importan-te e não foi esquecido. Agra-decimento especial ao nosso último diretor, Paulo Neto, por toda a dedicação, com-promisso, iniciativa e “amor à camisola” que sempre de-monstrou ter connosco. Re-conhecemos a sua superior capacidade de trabalho, exi-gência para consigo e para com os outros, uma perso-nalidade impar da cidade de Viseu, mas por muitos incompreendido
Tempos de mudança…os tempos assim o exigem. Temos uma equipa jovem e dinâmica pronta a demons-trar o que vale, e é isso que vamos fazer. Vamos desper-tar e cativar o leitor, vamos trabalhar na linha em que o jornalismo e seu produto mais nobre, a notícia, estão associados com os princípios básicos de selecionar, apu-rar e difundir factos, ideias, acontecimentos e informa-ções com veracidade, exati-dão e clareza. Conferências, colóquios e outras iniciati-vas, serão desenvolvidas de forma sistemática, sempre com o intuito de dinamizar a região, os seus negócios e as suas gentes. Aparecemos mais fortes que nunca, con-tinuamos a marcar presença na rede EXPRESSO, e com a nossa nova plataforma www.jornaldcentro.pt , disponível muito brevemente, conta-mos atingir os 100 mil leito-res semanais entre a edição impressa e a on-line.
Iniciamos hoje um novo ciclo, um percurso ascen-dente e de crescente quali-dade, iremos crescer con-sigo e ser-lhe-emos sempre fiéis, proporcionando-lhe um jornalismo rigoroso e de excelência.
Ao longo desta “primeira” edição (edição 607) vai en-contrar mudanças a todos os níveis, mudanças que es-peramos serem do seu agra-do pois foi por si que mudá-mos.
Pedro SantiagoGerente
DiretorPedro [email protected]
Redação([email protected])Micaela Costa, C.P. n.º TP-1866 [email protected] Morgado, colaborador [email protected]
Departamento [email protected] [email protected] Paula Duarte [email protected]
Departamento GráficoMarcos [email protected]
Departamento MarketingPedro [email protected]
Tânia [email protected]
Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]
GrafismoMarcos [email protected]
ImpressãoCoraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 [email protected]
DistribuiçãoVasp
Tiragem média6.000 exemplares por edição
Sede e RedaçãoRua Dr. Álvaro Monteiro,lote 12, r/c | 3510-014Marzovelos - ViseuApartado 163Telefone 232 437 461
Internetwww.jornaldocentro.pt
PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERCsob o nº 124 008SHI SGPS SA
GerênciaPedro Santiago
SemanárioSai à quinta-feira
Membro de:
AssociaçãoPortuguesa de Imprensa
União Portuguesada Imprensa Regional
Importa-sede responder
? Penso que na atual conjuntura é difícil falar sobre o Dia Mundial da Poupança sem constatar que, efetivamente, hoje está cada vez mais difícil amealhar algum dinheiro no final do mês. Contudo, jul-go importante que se comemore esta data e se sensibilize as novas gerações para a necessidade deste gesto.
Jaime DuarteTorneiro Mecânico
O dia internacional da poupança é uma efemeridade provocatória nos dias de hoje, mas útil, cujas indicações e diretivas deviam ser-vir de guia ao próprio estado e à maioria das autarquias, situação que, penso, pouco se tem verificado no nosso país.
Isabel DiasTécnica Superior
O dia internacional da poupança apenas é útil, para nos sensibi-lizar para a racionalidade daquilo que deve ser uma boa e respon-sável gestão do orçamento familiar.
Sandra Dias Médica Dentista
31 de outubro - Dia Internacional da Poupança
Que lhe diz esta data?Estrelas
João MesquitaProfessor da Escola Agrária
de Viseu
D o c e n t e d e s c o -bre novo virus canino “norovirus” após um exaustivo estudo, con-cluindo que o virus tem uma elevada variabili-dade genética e anti-gé-nica dada a sua eleva-da taxa de mutação. Até esta descoberta nada se sabia sobre a existência destes virus em cães.
Instituto Politécnicode Viseu
IPV obteve o primei-ro lugar no entre to-dos os institutos poli-técnicos nacionais, no ranking “Ranking Web of Universities”, no que diz respeito à página web da instituição de ensino.
João AzevedoPresidente da Câmara Municipal
de Mangualde
A Feira dos Santos, realizada em Man-gualde no passado fim de semana, voltou a ser um grande sucesso e foi visitada por milha-res de pessoas.
Responda onlinewww.jornaldocentro.pt
Gosta do novo grafismo do Jornal do Centro?
Sim
Não
50Número da semana
Percentagem aproximada de crianças que aos seis anos já teve contacto com bebidas al-coólicas.
Há um ano
| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |
pág. 02
pág. 06
pág. 08
pág. 12
pág. 16
pág. 17
pág. 20
pág. 22
pág. 25
pág. 27
pág. 29
pág. 31
UM JORNAL COMPLETO> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> CLUBE DO LEITOR
S E M A N Á R I O D A
REGIÃO DE VISEU
DIRETORPaulo Neto
Semanário
9 a 15 de novembro 2012
Ano 11N.º 556
1,00 Euro
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
Nun
o A
ndré
Fer
reira
Novo acordo ortográfico
∑ Marques Neves, Diretor exec. do Agrupº CS Marques Neves, Diretor exec. do Agrupº CS
Dão-Lafões I, à conversa com o Jornal do CentroDão-Lafões I, à conversa com o Jornal do Centro
“A minha “A minha principal linha de principal linha de ação é o respeito ação é o respeito
pela pessoa”pela pessoa”
Pu
bli
cid
ad
e
|| p
ág
s. 8
, 9
e 1
0
Pu
bli
cid
ad
e
Pu
bli
cid
ad
e
Todas as semanas será lançada uma pergunta no nosso site, em que os
resultados serão apresentados nesta rúbrica em forma de gráfico.
Contamos com a sua colaboração e interatividade para esta nova secção.
Visite-nos e participe emwww.jornaldocentro.pt
Consulte os resultadosa esta pergunta na próxima edição.
A sua opinião é importante para nós.
Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jor-nal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, re-duzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.
7 • novembro • 2013praça públicaa abrir
à conversa + região desporto culturas social classificados4
MÍSCAROS
Iguaria ou armadilha?
Micaela Costa
O mês de outubro já lá vai e novembro começa a dar os primeiros passos. Se nestas contas não há que enganar, quando falamos em iguarias as dúvidas co-meçam a surgir. Confuso? Já vai perceber.
Os cogumelos são na gas-tronomia do que melhor combina com outubro e no-vembro e as dúvidas, essas, são na hora da apanha.
Conhecido por ser delicio-so, este petisco pode tornar-se um verdadeiro inimigo, mesmo letal, em particular para os mais distraídos, ou menos informados. E não é por falta de aviso, ou de in-formação disponível.
Em Portugal são mui-tos os que, de Norte a Sul, aproveitam as primeiras chuvas do outono para co-lher silarcas, míscaros, tortulhos, boletos, laran-jinhas e outros cogume-los silvestres comestíveis. Não só o gosto por este ali-mento silvestre leva à sua apanha, mas também o fa-tor económico fala por ve-zes mais alto. É que os co-gumelos silvestres são, em muitos casos, uma fonte de rendimento para as famí-lias nesta época do ano.
Na região de Viseu esta é uma prática recorrente. O concelho de Sátão é um bom exemplo disso. Dizem os entendidos ser uma zona de condições propícias ao
aparecimento deste tipo de cogumelos silvestres, em quantidade e em qualida-de, em especial os muito apreciados míscaros, sejam amarelos ou roxos. No ano passado na Feira do Mísca-ro (certame que a autarquia organiza há seis anos, e que se realiza de novo este fim de semana), transaciona-
ram-se cerca de cinco tone-ladas de míscaros, o equi-valente a cerca de 25 mil euros. Ao Jornal do Centro, Alexandre Vaz, presiden-te da autarquia, lembra que o peso do míscaro “na eco-nomia local é muito pouco. Mas para a economia de Sá-tão tem uma certa impor-tância, porque há pesso-
as que conseguem ter aqui mais um pecúlio para me-lhor ultrapassarem o ano”.
Os primeiros míscaros, pela grande procura, são sempre os mais caros. Há duas semanas , no merca-do, comprar um quilo de míscaros custava ao con-sumidor cerca de 40 euros. Depois, já em plena época de apanha, os preços vão baixando. Há uma semana o preço médio rondava já os 25 euros e esta semana já se comprava um quilo por 15 euros. A tendência é para baixar ainda mais, como explicou José Gui-lherme, um adepto desta iguaria, que todos os anos os procura no mercado da cidade de Viseu. “Já vi o preço baixar até aos cinco euros”, afirmou.
AlertaPorém, a atividade de re-
colha de cogumelos silves-tres, que tanto prazer pro-
porciona a todos os apre-ciadores, pode acarretar sérios riscos. Várias espé-cies consideradas tóxicas ou mortais produzem co-gumelos bastante seme-lhantes aos comestíveis e para quem não os sabe distinguir corretamen-te, recolher, e consumir, o cogumelo errado pode ser fatal.
Há um ano, por esta al-tura, uma família em Cas-tro Daire era internada de urgência no Serviço de Gasterenterologia do Cen-tro Hospitalar da Univer-sidade de Coimbra, depois de ter ingerido cogumelos silvestres venenosos. Em outubro, do ano passado, um outro casal, internado na Unidade de Cuidados Intensivos do Centro Hos-pitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) por eventual ingestão de cogumelos venenosos acabaria por morrer.
Se mal identificados os cogumelos silvestres comestíveis podem ser
perigosos. O melhor é jogar pelo seguro e adquiri-los junto de quem sabe
Centro de Informação Antivenenos
– CIAV
Em caso de intoxicação
••• Não se devem misturar espécies conhecidas com outras desconhecidas, pois caso haja uma venenosa esta poderá contaminar as outras.
••• Colher, preferencialmente, os cogumelos que te-nham atingido a maturidade e apresentem o “chapéu” aberto, por forma a garantir um período para a dispersão dos esporos. Os cogumelos demasiado jovens ou imaturos são mais difíceis de identificar e ainda não libertam os esporos, fundamentais para a propa-gação da espécie.
••• Evitar comer os cogumelos crus (há poucas espécies que podem ser consumidas cruas) ou mal cozinhados (grelhados) por serem mais indigestos e alguns serem tóxicos em cru.
••• Não deve consumir doses elevadas de cogumelos silvestres, nem em dias consecuti-vos, pois possuem substâncias de difícil digestão que, por vezes, provocam alergias e algu-mas espécies possuem substâncias que, por acumulação no organismo, se podem tornar tóxicas ou mesmo fatais.
••• Quando consumir cogumelos silvestres guarde pelo menos um exemplar de cada es-pécie consumida. Em caso de intoxicação, a amostra do cogumelo ingerido auxilia na as-sistência médica, para que possam atuar com mais rapidez e eficiência no tratamento de desintoxicação.
Fonte: “Manual de boas práticas de colheita e consumo de cogumelos silvestres”, da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Dicas
Nuno André Ferreira (arquivo)
Pu
bli
cid
ad
e
A Ass
Feder
pratica
de Se
O Min
de pro
Bolsa
A Bo
volunt
silvop
uma
cedên
Os ac
Terras
inform
prédio
dispon
propri
A refe
local,
sociação de D
ração Portugu
ar actos de ge
etembro.
nistério da Agr
oximidade jun
de Terras.
lsa de Terras
tariamente pe
pastoril, e visa
melhor identi
ncia.
ctos de gestão
s; prestação d
mação relativa
os; envio de in
nibilização na
etários; e apo
erida parceria
além da entid
ADD recon
Desenvolvim
uesa de Asso
estão operacio
ricultura e do
nto dos proprie
s aplica-se a
elos seus pro
facilitar o ace
ficação e pro
o contemplad
de informação
a à caracteriza
nformação à D
a Bolsa de Te
oiar a celebraç
a, liderada pe
dade responsá
nhecida para
mento do Dão
ciações de D
onal da Bolsa
Mar autorizou
etários e dem
aos prédios r
oprietários ou
esso à terra a
omoção da s
os no despac
o; promoção d
ação dos préd
Direcção-Gera
erras, após c
ção de contrat
ela federação
ável.
a actos de ges
, enquanto me
Desenvolvimen
a de Terras, de
u 225 entidade
mais interessad
rústicos e à
u seus repre
através da sua
sua oferta, pa
cho correspon
da comunicaçã
dios prestada
al de Agricultu
umprimento d
tos, em repres
Minha Terra,
stão da Bolsa
embro da par
nto Local, é u
e acordo com
es idóneas qu
dos, com vista
parte rústica
esentantes, co
a disponibiliza
ara arrendam
ndem à divulg
ão entre as pa
pelos propriet
ra e Desenvo
dos procedime
sentação da D
, agrega 29 a
a de Terras
ceria liderada
uma das entid
despacho n.º
ue se constitui
a à divulgação
dos prédios
om aptidão a
ção, quando n
ento, venda
ação e dinam
artes interessa
tários que dis
lvimento Regi
entos necess
DGADR.
associações d
a pela Minha T
dades autoriza
º 12109/2013,
irão como um
o e dinamizaç
mistos, integ
agrícola, flore
não seja utiliz
ou outros tip
mização da Bo
adas; verificaç
sponibilizem o
ional (DGADR
sários por par
de desenvolv
Terra –
adas a
, de 23
a rede
ção da
grados
estal e
zada, e
pos de
olsa de
ção da
s seus
R) para
rte dos
imento
Pu
bli
cid
ad
e
808 250 143
O Pai Natal vai tocar.E tu, vais cá estar?
u
P
4
Sábado, 16 Nov às 17h30 O Pai Natal vai chegar, com um musical
do Gui a acompanhar.
Mais informações em: facebook.com/forumviseu
A animação começa às 15h00 e podes contar com uma tarderepleta de surpresas inovadoras.
Não percas ainda todas as atividades de Natal na Oficinado Gui e brilha no Palco criado especialmente para ti.
7 • novembro • 2013praça pública a abrirà conversa
+ região desporto culturas social classificados6
Micaela Costa
Do ensino superior, às tecnologias, do empre-endedorismo, à adminis-tração de grandes empre-sas. Qual o denominador comum em todas estas atividades?Os alunos. Quanto mais
conhecimento lhes consigo transmitir, e que se trans-forma em valor acrescen-tado, maior garantia tenho de que a minha reforma vai ser paga. Não tenho dúvi-das que o conhecimento é o fator de competitividade mais avançado que existe. Uma sociedade com um co-nhecimento elevado é uma sociedade educada, que não cria problemas de susten-tabilidade e que é capaz de ser mais criativa, de desen-volver novos empregos com melhores salários e menos tempo de trabalho.
Deveria trabalhar-se me-nos tempo?Há muitas coisas que nós
não temos durante as ho-ras de trabalho. Essas ho-ras roubam-nos produtivi-dade, tiram-nos tempo de lazer e obrigam-nos a estar a funcionar mais horas do que devemos. Deixamos de ter tempo para nós e para a nossa gente. À medida que caminhamos para o fim da linha, se é que a linha tem fim, devemos transmitir aos outros os nossos co-nhecimentos. Eu transmi-to a minha experiência para que eles [alunos] não gas-tem tanto tempo para che-gar onde eu cheguei.
O que lhe falta fazer?Este ano tive finalmen-
te mais tempo para mim. E
com tempo livre tenho mais criatividade e posso fazer mais coisas. Há dois anos não tinha tempo para ir às empresas discutir possibi-lidade de estágios, de pro-jetos, de atividades novas, de criar redes entre empre-sas e alunos. E até amigos que não visitava consegui visitar. Defini que no ano 2013/2014 vou fazer 25 ini-ciativas, com 50 atividades, com 125 amigos. No fundo vou revisitar todos os pon-tos por onde passei, a que por um lado chamo mesa, e, por outro, apeadeiros de conhecimento.
Muitas vezes pensa-se se vale ou não a pena seguir os estudos. O que pensa sobre isso?Esse sentimento de valer
ou não valer a pena é algo que não pode, de forma al-guma, entrar na cabeça dos jovens. Se os jovens não se prepararem, amanhã vão ter empregos ainda piores do que os que têm hoje.
O segredo está no que se
escolhe para estudar?O segredo está na capaci-
dade de uma pessoa se rea-lizar profissionalmente, com muita vontade de vencer. Não no sentido de atrapalhar o outro, de derrubar o outro, mas de vencer no sentido de ser cada vez melhor profis-sional. Hoje há um modelo de funcionamento cada vez maior, e o linkedin e o face-book são exemplos disso. Se o facebook fosse um país, era o maior país do mun-do. Nestas plataformas as pessoas partilham de tudo, muitas vezes até assuntos que não têm valor nenhum, mas que há quem consiga dar-lhes um valor enorme. Um exemplo: há cinco anos ninguém falava que a culi-nária se podia transformar num negócio de tecnologia muito avançada, no entan-to, há muito mais tempo, e até temos um exemplo na região de Viseu, a Control-vet, a segurança alimentar sempre foi essencial e vital. O que quer dizer que houve quem percebe-se isso antes dos outros.
Foi para contribuir nesta partilha e troca de conhe-cimentos que se envol-veu na criação da Escola de Tecnologia e Gestão de Viseu?Por vezes nem pensamos
nas coisas. Pedem-nos e nós dizemos que sim! Na altu-ra emocionem-me com o projeto, achei-lhe piada, os outros não podiam porque não tinham tempo e eu aca-bei por ficar presidente do Conselho Científico. É ver-dade que tinha alguma ex-periência, até porque já ti-nha criado várias coisas do “zero”, como foi o caso do
Joaquim Bor-ges Gouveia, 63 anos. Engenhei-ro electrotécni-co de formação, atualmente pro-fessor catedráti-co na Universi-dade de Aveiro. Um dos funda-dores do INESC e da criação da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPV. Foi vice-presi-dente do Con-selho de Admi-nistração da Agência de Ino-vação, faz parte do Conselho de Administração da ABAP/BIO-CANT, BIOCANT Park em Canta-nhede e é mem-bro do Conse-lho de Adminis-tração da GALP Energia. Natu-ral do Porto e a residir em Gaia, tem um vasto co-nhecimento so-bre o ensino su-perior. O Jornal do Centro esteve à conversa com este homem dos “sete oficios”, no seu gabinente na Universidade de Aveiro, onde fa-lou sobre o que o faz feliz: os alu-nos e o conheci-mento.
“O conhecimento é o fator decompetitividade mais avançado
Joaquim Borges Gouveia
Pu
bli
cid
ad
e
Se os jovens não se prepararem, amanhã vão ter empregos ainda piores do que os que têm hoje”
7 • novembro • 2013 7à conversa
+ região desporto culturas social classificadospraça pública a abrir
que existe”
INESC (Instituto de Enge-nharia de Sistemas e Com-putadores do Porto). E achei que a Escola de Tecnologia e Gestão, também seria in-teressante.
Na altura, quais eram as expectativas na criação daquele projeto?Percebemos que havia
uma necessidade de estru-turar o conhecimento na re-
gião de Viseu. E uma escola de ensino superior de tecno-logia e gestão tinha a opor-tunidade de fazer crescer mais rapidamente o conhe-cimento do que outras. Do meu ponto de vista uma re-gião só se desenvolve quando percebe e consegue incluir, no seu desenvolvimento, a tecnologia. Se pensarmos, todas as regiões desenvol-vidas têm uma escola pode-
rosa e sobretudo na área da tecnologia, como o caso de Boston, Chicago ou Hous-ton. E desenvolver uma re-gião não é possível sem ter tecnologia. E tecnologia não é nada do outro mundo, é co-nhecimento organizado para produzir produtos ou servi-ços. A tecnologia obriga-nos a ligar a história da região, à geografia e a criação de valor nos clientes.
E neste momento, o que pensa do projeto que aju-dou a criar?Na minha opinião, pen-
so que o Politécnico tem que ser repensado novamente e muito urgentemente. Anali-sando qual é a procura con-creta na região, no território. É preciso perceber que um Politécnico tem uma visão regional, não é internacional, primeiro deve focalizar-se e tornar-se em algo que faça bem à região. E existem em-presas excelentes na região de Viseu.
O que é que na sua opinião poderia resultar no Poli-técnico?Pensar, por exemplo, por-
que é que o ovo e a Beiraovo se tornaram num expoente internacional, porque é que os vinhos do Dão são este su-cesso, porque é que as ma-deiras não são uma área a re-pensar? Porque é que Viseu não se torna no centro mais importante do país em ter-mos da proteção civil? Tudo isso é tecnologia, proteção ci-vil é conhecimento. Proteção civil é termos em Viseu um sítio onde aprender como se resolve uma derrocada, um acidente grave na autoestra-da, um incêndio, uma inun-dação. A verdade é que no país não temos uma estru-tura, não formamos pessoas neste sentido. Se alguém des-maiar à nossa frente na rua, não sabemos o que fazer.
E o distrito de Viseu foi bastante fustigada com os incêndios...E será sempre, porque
é uma zona que tem uma quantidade de biomassa sempre pronta para arder. No próximo ano basta cho-ver e estar calor para tudo voltar a ser possível, mesmo com os pinheiros ardidos, a biomassa vai crescer. Se re-pararmos, que máquinas é que temos para limpar os terrenos? Para transformar aquilo tudo em pellets, ou em material para ser usado em arrefecimento ou aque-cimento, ou até os excremen-tos dos aviários, que prolife-
ram na região de Viseu? Vi-seu tem que olhar para os seus problemas, quer na in-dústria, quer noutras áreas e tornar isso um potencial. O Politécnico tem que pensar como apoiar as várias em-presas.
Defende muito a rede de troca entre empresas e instituições de ensino. Acha que Viseu está a pôr isso em prática?Não sei. Não conheço a re-
alidade neste momento e só quem está no terreno pode falar sobre isso. Mas sei o que faço aqui [Universidade de Aveiro]. Eu vou muitas vezes “vender” alunos às empre-sas. Quantos professores fa-zem uma visita ao mercado? Aquilo que eu penso é que o meu curso será tanto melhor, quanto melhor for o emprego dos meus alunos. Os pais dos amigos dos meus alunos vão querer apostar no meu curso porque vão ter conhecimen-to que eles assim arranjam emprego. O emprego é a base central para uma pessoa es-tar a estudar. Porque se no fim não tiver emprego, en-tão não passa pela escola, vai logo trabalhar.
As autarquias também de-vem ter um papel nesta li-gação com as instituições de ensino?Sem dúvida. A autarquia
tem que ser o pivô disto tudo. A autarquia tem acesso a mi-lhares de pessoas, de conhe-cimentos e de ideias. Basta aproveitar isso e pôr toda a gente a pensar.
Olhando para o país, como encara o ensino superior?O ensino superior neste
momento tem um proble-ma: excesso de burocracia que se traduz na incapacida-de de se resolverem os pro-blemas de confiança entre as pessoas. E por causa des-sa falta de confiança escre-ve-se tudo em papéis, que depois são passados a pes-soas em quem também não se tem confiança. E anda-mos aqui a perder o nosso tempo, quando se deveria andar na procura, conceber e perceber a procura, enten-der como é que deveríamos colocar os alunos na procu-ra, saber o que ensinar para que os alunos tenham maior capacidade de influenciar na procura. Mas como anda tudo ocupado com outras coisas, não têm tempo. Já se percebeu que tudo o que é financiado pela oferta não vai a lado nenhum, o impor-tante é a procura, o interes-se do cliente do nosso aluno é o mais importante. Se não criarmos necessidade e qua-lidade do aluno na empresa, ninguém o vai querer.
Passados estes anos o que representa Viseu, para si?Olhando para trás, há 40
anos que faço coisas, Viseu é sem dúvida um dos apea-deiros de que falei. Este tal projeto que ando a prepa-rar e à qual chamei de “Es-tar na Univercidade”, com “c” de cidadania, tem mui-to a ver com o conceito de criação de ideias e da trans-formação da rede de conhe-cimentos numa rede de emoções. Primeiro vamos porque conhecemos, mas depois apaixonamo-nos pela região, pelas pessoas e pelos projetos. Depois de ter passado por lá,Viseu fi-cou um dos jardins da mi-nha casa.
Viseu tem que olhar para os seus problemas, quer na indústria, quer noutras áreas e tornar isso um potencial”
Pu
bli
cid
ad
e
7 • novembro • 2013praça pública a abrir à conversa+ região
desporto culturas social classificados8
JORNAL DO CENTRO
Mudámos a pensar em si!
“Não é o mais for-te que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adap-ta às mudanças”. Esta af irmação, atribuída a Leon C. Megginson, explica a atitude que o “novo” Jornal do Cen-tro (JC) pretende trans-mitir aos seus leitores e amigos.
A mudança, que anco-rada na força de querer fazer melhor e na con-tinua procura de con-quistar o mercado, é a palavra de ordem.
O grafismo, que hoje lhe apresentamos, é da autoria de um dos co-laboradores, o designer Marcos Rebelo, é um dos passos que o JC está a dar na conquista da tão necessária mudança.
O JC, um projeto com mais de 10 anos, que foi ao longo dos tempos ul-trapassando os altos e baixos do atribulado mundo da comunicação social regional quer, a partir de hoje, conquis-tar quem ainda não o conhece e manter a con-fiança de todos os que o têm acompanhado.
Começando pelo prin-cípio apelamos à con-tribuição de todos. Na secção “Praça Pública”, apresenta-se uma nova forma de dar o seu con-tributo, através da uti-lização das novas tec-nologias e de um dos meios mais “populares” dos dias de hoje, a inter-net. Todas as semanas colocamos uma ques-tão no nosso site (www.
jornaldocentro.pt) que será depois traduzida num gráfico. Alargar horizontes, chegar a to-dos os que nos leem é o grande objetivo.
Apresenta-se também uma nova secção “+ Re-gião” que passa a englo-bar temas como Econo-mia, Educação e Saúde. Nesta secção o distri-to de Viseu tem lugar e a informação é a priori-dade.
E como não poderia deixar de ser, o Despor-to e a Cultura continuam a ocupar o seu lugar.
Continuaremos a dar as estrelas e a dar voz a todos os que comunicam em prol da região de Vi-seu.
A última página, a que
chamámos de “e ain-da...”, vai continuar a as-segurar-lhe uma agenda diversificada e que deixe o leitor a par das várias atividades que ocorrem na região. E não ficou no esquecimento a informa-ção da meteorologia, até porque a mudança nos incube de comunicar ao leitor de tudo um pou-co, até porque não que-remos que saia de casa sem o guarda-chuva ou os óculos de sol!
Pa r a a lém d a e d i-ção em papel, também a página web está a so-frer uma restruturação para que do outro lado do mundo nos continue a ler à distância de um “clique”. A plataforma online vai continuar a informar e a ligar toda a família do Jornal do Centro.
A mudança está à vis-ta e queremos que to-dos os que nos acompa-nham sintam que este é um trabalho que é feito a pensar em si.
Novo grafismo, mais região, procura de informação,
interatividade, site moderno e atrativo, nova estrutura.
ÁLCOOL
Viseu
•••A PSP levou a cabo, no passado fim-de-semana, uma fiscali-zação rodoviária. Da ação resultaram sete detenções de cidadãos do sexo masculino, com idades compre-endidas entre os 29 e 54 anos de idade, por condução de veículo automóvel, com uma taxa de de alcoolemia entre 1,54 g/l e 2,23 g/l de alcool no sangue. E ainda de uma mulher e de um homem, por recusa em efetuar o teste de alcoolemia.
ACIDENTE
Vouzela
•••Uma jovem de 24 anos morreu na madru-gada do passado domin-go, na sequência de um acidente que ocorreu na estrada Nacional 16. O carro, onde a jovem Andreia Santos seguia com outros quatro ocupantes, despistou-se ao sair da rotunda, tendo embatido com violência num poste de iluminação. Andreia Santos, que seguia no banco traseiro, teve morte imediata. Com 24 anos, deixa uma filha pequena. Na via-tura seguiam outros jovens com idades com-preendidas entre os 19 e os 26 anos.
Dias
São Pedro do Sul promove “Desporto Sem Idade”
SAÚDE. A Câmara Mu-nicipal de S. Pedro do Sul promove, uma vez mais, o projeto “Desporto Sem Idade – Mais Desporto, Mais Saúde”. A iniciati-va, que tem como princi-pal objetivo “promover o desporto para a manuten-ção da saúde física, mental e social dos nossos muní-cipes Séniores”, como ex-plicou a autarquia em co-municado, está direciona-da para pessoas com idade igual ou superior a 55 anos. Uma parceria das juntas de freguesia, das Instituições Particulares de Solidarie-dade Social (IPSS) e outras coletividades do concelho.
Os interessados podem inscrever-se através do email [email protected]), nas IPSS ou nas Jun-tas de Freguesia aderen-tes. MC
Inscrições abertas para workshop de Imagem Digital
SANTA COMBA DÃO. A Expressart’ – Escola d’Artes tem abertas as ins-crições para o workshop de Imagem Digital que se en-contra a promover.
Centrado na edição de imagem este workshop, con-duzido por Pedro Cravinho, professor credenciado, terá a duração de um mês com duas sessões por semana que decorrem nas instala-ções da Escola d’Artes em horário a combinar com os interessados.
As inscrições já se encon-tram abertas e podem ser efetuadas através dos se-guintes contactos: 96 433 58 18 e [email protected]
Pu
bli
cid
ad
e
ECONOMIA
Fim-de-semana de Mercado Magriço
Micaela Costa
A Câmara Municipal de Penedono promove este fim-de-semana, de dia 8 a 10, mais uma edição do Mercado Magriço. Um evento que pretende “ser montra das potencialidades eco-nómicas concelhias” como explicou a autarquia em comunicado.O evento, que vai já na 4ª edi-ção, visa “promover o artesanato, a gastronomia, a pecuária e res-tantes atividades agrícola, comer-ciais e industriais, assimilando-as como catalisadores do tecido eco-
nómico concelhio”.Para António Esteves de Carva-lho, presidente da autarquia, o Mer-cado Magriço “não é mais do que o cumprir dos objetivos a que a Câma-ra Municipal cedo se propôs: “o de caminhar lado a lado com os produ-tores, com os empresários e artífi-ces deste concelho, na certeza de que juntos, a afirmação de Penedono, dos produtos e bens aí produzidos será uma realidade, e marcará presença assídua nos mercados nacionais e internacionais”.Para além do intercâmbio local e mostra comercial, faz ainda parte do programa vários momentos de ani-mação, com grupos locais. Sábado, dia 9, o Mercado Magriço recebe a presença o cantor português Lean-dro, pelas 22h00.
4ª edição volta a promover actividades do concelho de Penedono
O cantor Leandro anima a noite de sábado, no pavilhão gimnodesportivo municipal
7 Quinta-feira
Viseu
••• A Direção Re-gional de Agricultu-ra e Pescas do Centro vai promover pelas 14h00, no auditório do Instituto Politéc-nico de Viseu, um Seminário intitula-do “ Linhas de Cré-dito para a Agricul-tura e Pescas na Re-gião Centro”.
São Pedro do Sul
••• A Escola Se-cundária de São Pe-dro do Sul, promove a 7ª edição da Feira de Outuno. Duran-te todo o dia a esco-la abre portas para que todos possam adquirir produtos da região.
Viseu
••• O Instituto Por-tuguês do Desporto e Juventude (IPDJ) de Viseu – Direção Regional do Centro promove uma Ter-túlia subordinada ao tema “A Crise Demo-gráfica – emigração / natalidade / enve-lhecimento”, que de-corre na Galeria de Exposições, pelas 21h00.
Olho de Gato
Como lembram Tony Judt e Timothy Snyder em “Pen-sar o Século XX”, sem as al-mofadas sociais do welfare state (estado-providência) viveríamos num warfare state (estado-conflito). De uma maneira ou outra, as sociedades dão a mão aos excluídos, aos derrotados, aos que vão ficando de fora ou para trás — e os valores que impelem para isso vêm da religião, da ética e da de-cência. São práticas mais an-tigas do que julgamos, mui-to mais do que nos dizem os media e os políticos.Aqueles dois historiado-res lembram que a primeira “Lei dos Pobres” da Inglater-ra é de 1597. Essa lei deter-minava um apoio aos indi-gentes, pago através de ta-xas locais, assegurando-lhes subsistência sem os obrigar a trabalhar ou a entrar num albergue. Só em 1834, com a dita “Nova Lei dos Pobres”, se lhes impôs a obrigatorieda-de de trabalho para poderem receber apoio. Essa nova lei fechava os pobres na pobre-za — “tinham que primeiro esgotar os seus recursos an-tes de se tornarem elegíveis para a assistência” — e foi uma “uma mancha no rosto da sociedade inglesa”, con-forme explica Tony Judt. Em Portugal, só com a chegada de António Guter-res ao poder é que se conse-guiu instituir uma espécie de “lei dos pobres”, a que se chamou “rendimento míni-mo garantido”. E com o atra-so secular do costume.
Pobres
Joaquim Alexandre [email protected]/olhodegatojoaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
e ainda...para ir... S E M A N Á R I O D A REGIÃO DE VISEUDR
QuintaMáx. 14ºMin. 9º
SextaMáx. 14ºMin. 5º
SábadoMáx. 13ºMin. 4º
DomingoMáx. 15ºMin. 5º
Palavras“Os resultados da de-
legação de competên-cias nas juntas, me-diante a celebração de protocolos, têm sido francamente positivos, demonstrando que, em certas situações, exis-te uma atuação mais eficiente da sua par-te, por se encontrarem mais próximas dos ci-dadãos”
Francisco Lopes, presi-dente da Câmara Municipal de Lamego
7•novembro•2013
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
/JornaldoCentro
Rua Dr. Álvaro Monteiro, lote 12 r/c 3510-014 Viseu
[email protected]@jornaldocentro.ptwww.jornaldocentro.pt
/Jo
Deles
Pu
bli
cid
ad
e
28 • dezembro • 2013
13à conversa + região
desporto
culturas social classificados
praça pública a abrir
Acontecimentos rea-
brem discussão sobre a
não obrigatoriedade de
forças de segurança em
jogos de futebol.
Equipa com ambição
de terminar a época nos
lugares de topo da Divi-
são está sem treinador.
As atletas viseenses em
quatro jogos somam já 46
golos, uma média de mais
de 10 golos por jogo.
Incidentes
no Resende -
Mortágua
Unidão Desportiva
Sampedrense
Viseu 2001
Equipa de
Futebol Feminino
TAÇA DE PORTUGAL
Académico vai a
exame em Coimbra
Micaela Costa
Depois de ter derrotado
o Oriental, na terceira eli-
minatória, no desempata
por grandes penalidades
(3-5), o Académico de Vi-
seu vai agora a “exame”
em Coimbra. Os academistas defron-
tam, este domingo, pelas
15h00, um clube com his-
tória nesta competição.
Quando, há duas épocas
a Académica derrotou o
Sporting, por 1-0, no Es-
tádio Nacional, conquis-
tava o segundo troféu do
seu historial, 73 anos de-
pois de ter vencido a pri-
meira edição da histórica
competição, em 1939.
É o reeditar de um con-
fronto entre duas equipas
da zona Centro que já foi
também ele histórico, há
algumas décadas, quan-
do os viseenses jogavam
na I Divisão.
Supertaça
no Fontelo
FUTEBOL. Sábado, dia 9,
joga-se no Estádio Municipal
do Fontelo, em Viseu, a Su-
pertaça Masculina de futebol.
Frente-a-frente o campeão
distrital da época passada, o
Lusitano de Vildemoinhos, e
o detentor da Taça Sócios de
Mérito da Associação de Fu-
tebol de Viseu, o Castro Dai-
re. Os trambelos estão esta
época no Campeonato Na-
cional de Seniores, na série
D, sendo uma das revelações
da prova. Pela frente vão ter o
Castro Daire, uma das equi-
pas mais fortes da Divisão de
Honra, e candidato ao título
distrital. Está assim em pers-
pectiva um jogo que promete
ser de qualidade. MC
FUTEBOL FEMININO.
As atletas do Viseu 2001 con-
tinuam a vencer, e com go-
leadas, na série B, do Cam-
peonato de Promoção Fe-
minino.Depois de furar as malhas
do Fiães por 21 vezes, o Vi-
seu 2001 voltou a golear, no
passado fim-de-semana. Foi
em Gaia, frente ao Canelas,
com triunfo por 0-9.
Nos quatro jogos já reali-
zados as viseenses contabi-
lizam 46 golos, apenas um
sofrido, e ainda não pro-
varam o amargo sabor da
derrota.
Feitas as contas, a ponta-
ria afinada das viseenses faz
com que a média de golos
por jogo seja superior a 10.
O Viseu 2001, que entrou
em grande no campeonato,
lidera a tabela classificativa
com 12 pontos, seguido do
Pasteleira, com menos três.
Na cauda da classificação
está o Esmoriz ainda sem
pontuar. Na próxima jornada, que
decorre este fim-de-semana,
o Viseu 2001 vai folgar e re-
gressa à competição apenas
dia 17 de novembro, em casa,
frente ao Sousense. MC
Viseu 2001 de pontaria afinada
AUTOMÓVEIS. Foi no
passado dia 27, que o pe-
queno grande piloto de Oli-
veira de Frades inscreveu
o seu nome no “top 5” da
classificação da Taça de
Portugal de Karting, que
decorreu na pista Interna-
cional de Braga.Rodrigo Correia, com
apenas 9 anos, vai na sua
3ª época de competição,
e tem pela frente mais um
ano na Categoria Cadete. O
jovem piloto de Lafões ali-
nhou na final, que contou
com 13 pilotos. Partiu da
3ª linha da grelha, na 5ª
posição, e ao fim das qua-
tro primeiras voltas, Ro-
drigo Correia ocupava a
4ª posição, fazendo na 5ª
volta o seu melhor tempo
(1:04.230).O jovem piloto acabaria
por concluir a Final na 5ª
posição, a menos de 2 se-
gundos do vencedor. MC
Rodrigo Correia “no top 5” na Taça de Portugal
Academistas defrontam domingo,
dia 10, a Briosa, vencedor da Taça há
duas épocas atrás. Neste teste só um
pode passar aos oitavos-de-final
academicodeviseufc.com
Pu
bli
cid
ad
e
Tó Tá deixa SampedrenseFUTEBOL. António Pe-
reira (Tó Tá) deixou o co-
mando técnico da União
Desportiva Sampedrense.
O técnico viseense colo-
cou o seu lugar à disposi-
ção após a derrota, em casa,
com o Ferreira de Aves, o
que acabou poer ser aceite
pela direcção do clube de
Lafões.A Sampedrense é uma
equipa com ambição de ter-
minar a época nos lugares
de topo da Divisão de Hon-
ra de Viseu e os resultados
estavam longe de ser os
desejados. No fecho desta
edição, a direcção do clube
procurava substituto para
António Pereira. O regres-
so de Carlos Sousa era uma
das hipóteses mais fortes,
mas em cima da mesa es-
tavam ainda nomes como
Luís Almeida e Carlos Mar-
ques (Mourilhe). MC
Viseu2001
Cartão da Semana
28 • dezembro • 2013
praça pública a abrirà conversa + região
desportoculturas
socialclassificados
14
Micaela Costa
TEATRO. Entre o trágico
e o comico, situa-se a peça
“O Dia Antes”.
A narrativa, protagoni-
zada por dois mendigos
(papeis interpretados por
Isabel Feliciano e Fábio Ti-
mor), perdidos num qual-
quer espaço, representa a
indefinição de um objetivo,
de um desejo, que se con-
funde com a angústia e a
expectativa de um dia que
há-de vir.Duda e Creo, veêm-se
obrigando-os a viver o dia
antes como se fosse o úni-
co.Ao acordarem, ao som de
vozes de uma multidão, os
dois mendigos interrogam-
se se devem ou não segui-
las. “Vamos? Ficamos?”...
Olhando para o espaço
tudo lhes parece diferente.
E no desenrolar do tempo,
ora dramático, cómico, ou
poético, Creo e Duda vivem
as rotinas que há muito par-
tilham, intercalando as si-
tuações dramáticas com a
comicidade das situações
absurdas que os dois viven-
ciam sem um passado, sem
um futuro, apenas com um
presente.“O dia antes” é a terceira
parte da trilogia “Sonhos”,
que se iniciou com a peça
“Pelo sonho é que vamos”,
seguida de “Entre pare-
des”.As três produções inter-
ligam-se através da obra
literária de Raúl Brandão,
criando um universo onde
os sonhos individuais e co-
lectivos assumem todo o
processo criativo.
O texto, da peça que sobe
ao palco do Teatro Ribeiro
Conceição, sábado, dia 9,
pelas 21h30, é da autoria de
Fábio Timor e Raul Bran-
dão. A dramaturgia e ence-
nação está a cargo de Fábio
Timor e Glória de Sousa.
A peça tem a participação
especial de João Tuna e mú-
sica de Pedro Pires.
Duda e Creo vivem as rotinas que
há muito partilham
“O dia antes” em
Lamego Peça de
teatro retrata
a conversa de
dois mendigos.
Sábado, dia 9, no
Teatro Ribeiro
Conceição
“Efeitos
secundários”
na FNAC
FIL ME . E m i ly e
Martin são um jovem
casal nova-iorquino
a viver algumas difi-
culdades. Ela sofre de
perturbações de per-
sonalidade que a le-
vam a tentar o suicí-
dio. Preocupado, o ca-
sal recorre a Jonathan
Banks, um psiquiatra
de renome que lhe
prescreve Ablixa, um
medicamento experi-
mental para o trata-
mento de ansiedade.
Porém, os efeitos se-
cundários dessa nova
medicação vão trans-
formar a v ida dela
num pesadelo para o
qual serão arrastados
o seu marido Martin
e o próprio Banks. O
filme, de Steven So-
derbergh, é transmi-
tido hoje, dia 7, pelas
20h00. MC
Tributo
a Clifford
Brown
em Viseu
MÚSICA. A Escola
de Jazz do Porto apre-
senta algumas das
composições mais re-
presentativas do le-
gado musical de Cli-
fford Brown, com in-
terpretação ao vivo na
FNAC, pelos músicos
Agustin Castro no sa-
xofone tenor, Miguel
Pedrosa na guitarra,
Rui Martelo no contra-
baixo e Cecília Costa
na bateria, sábado, dia
7, pelas 17h00. MC
FNAC. Domingo, dia 11
pelas 11h30, a FNAC Viseu
promove a “Hora do con-
to”. A iniciativa pretende
desenvolver nas crianças
o gosto pela leitura e pelos
livros . “Quantos mundos
existem entre as páginas de um livro? Quantos ami-
gos podes fazer ao ler um
capítulo? “, estas são algu-
mas das perguntas que a
FNAC quer ver desvenda-
das melos mais pequenos,
através da descoberta de
histórias que os mais no-
vos nunca imaginaram se-
rem possíveis. MC
“Hora do conto” apela à leitura
A esperança é a úl-
tima a morrer! Creo
Podemos morrer
depois dela! Duda
Rostos na
fotografia
de Romana
EXPOSIÇÃO. Qua-
renta rostos, quaren-
ta olhares contempla-
tivos, mais ou menos
expressivos, mais ou
menos enérgicos, elo-
quentes, sentidos, fo-
tografados por Roma-
na Sá Gomes, 14 anos
de idade apenas, mas
uma paixão enorme e
intensa pela fotogra-
f ia. O resultado do
trabalho está expos-
to, até dia 28 de No-
vembro, na Galeria
Municipal Luís Veiga
Leitão, em Moimenta
da Beira.
A mostra vale pelas
emoções que trans-
m ite m o s o l h a r e s
‘apanhados’ pela ob-
jectiva de Romana.
Olhares de amigos e
de familiares que se
deixaram fotografar
por ela. São os “ros-
tos do meu mundo”,
revela Romana, que
nas tardes das quatro
quartas-feiras de No-
vembro, dias 6, 13, 20
e 27, estará na galeria
para sessões de foto-
grafia.
DR
Armamar
Salão nobre da
Câmara Municipal
••• Até dia 30 novem-
bro, exposição de foto-
grafia “Douro: Patri-
mónio Natural” de Di-
nis Cortes
Vila Nova de Paiva
Posto de Turismo
••• Durante o mês de
novembro, a exposição
Cestaria de Portugal de
Rosa Matos
Museu Rural
de Pendilhe
••• Durante o mês de
novembro a exposição
coletiva dos artesãos
do concelho de Vila
Nova de Paiva
Estreia da semana
ViseuForum ViseuGravidade
(M12) (2D)
Sessões diárias às 14h20, 16h40,
18h55, 21h10, 23h30*
Uma boa dose de sexo
(M16)
Sessões diárias às 13h50, 16h25,
19h10, 21h40, 00h15*
Thor: O mundo das trevas
(M12)
Sessões diárias às 13h30, 16h00,
18h40, 21h40, 00h15*
Justin e a espada coragem
(M6) (2D)
Sessões diárias às 14h30
A evocação
(M16)
Sessões diárias às 16h50, 19h20,
21h50, 00h30*
Aviões (M6) (2D)
Sessões diárias às 13h40, 15h50,
18h00
A gaiola dourada
(M12)
Sessões diárias às 22h00, 00h20*
Carrie(M16)
Sessões diárias às 14h00, 16h30,
21h30, 00h10*
Palácio do Gelo
Ender’s Game: O jogo final
João, Aderente
‘‘MAIS QUE UM CAFÉ, É UM PONTO
DE ENCONTRO COM A CULTURA.’’
10% DESCONTO.
NO FNAC CAFÉ.
PARA ADERENTES*. PA
Fnac. Impossível não aderir
Despedida de arromba(CB) Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50,
21h30, 00h20*
Plano de fuga
(M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h40, 16h20,
19h00, 21h40, 00h15*
Dá tempo ao tempo
(M12) Sessões diárias às 14h00, 16h45, 21h10,
23h45*
Capitão Phillips
(M12) (Digital)
Sessões diárias às 14h10, 17h30, 21h10,
00h10*
Gru: O mal disposto
(M6)
Sessões diárias às 11h10**
Thor: O mundo das trevas
(M12) (3D)
Sessões diárias às 14h30, 17h10, 21h20,
00h00*
Despedida de arromba
(M12) (Digital)
Sessões diárias às 13h50, 16h30, 19h10,
21h50, 00h30*
Legenda: *sexta e sábado; **exceto
sexta e sábado
Pu
bli
cid
ad
e
Joaquim Borges Gouveia“O Politécnico tem que ser repensado novamente e muito urgentemente” pág. 8 e 9
Futebol FemininoAtletas viseensescom média de 10 golos por jogo em quatro jornadas pág. 13
RegiãoFim de semana de festa em Sátão e Penedono divulgam produtos
da região pág. 9 e 16
Mic
aela
Cos
ta
Vis
eu20
01
Míscaros: O segredo desta iguaria está em conhecê-los | pág. 4
Distribuído com o Expresso. Venda interdita.
Pu
bli
cid
ad
e
Pu
bli
cid
ad
e
S E M A N Á R I O D A REGIÃO DE VISEU
Pu
bli
cid
ad
e
7 a 13 de novembro de 2013 /// Ano 12 /// N.º 607 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// [email protected] /// 232 437 461 /// Diretor Pedro Santiago
Chegou a Chegou a época deles
Nuno André Ferreira (Arquivo)
O distrito de Viseu tem lugar e a informação é a prioridade
7 • novembro • 2013 9à conversa+ região
desporto culturas social classificadospraça pública a abrir
ECONOMIA
Feira do Míscaro volta ao Sátão
Pedro Morgado
O município de Satão re-cebe no próximo domingo, dia 11, a VI edição da Fei-ra do Míscaro. Este certa-me terá lugar no Largo de S. Bernardo e marcará o en-cerramento da semana gas-tronómica, evento ao qual aderiram alguns restauran-tes do concelho de Sátão e em que irão ser confeciona-das especialidades gastro-nómicas onde o míscaro é o produto de eleição.
Em exposição irão estar muitos produtos regionais e o artesanato típico que de-finem a cultura e a identi-dade deste concelho do dis-trito de Viseu. A par disso, todos os que visitarem a VI edição da Feira do Míscaro poderão participar na de-liciosa prova de míscaros, do pão artesanal cozido no forno de lenha e nas provas de vinho do Dão.
Para além da vertente co-mercial que caracteriza esta feira, fazem parte do cartaz para este domingo a prova de BTT – “Maratona BTT, Rota do Míscaro 2012”, com início marcado para as 9h00, organizada pelo grupo “Galos do BTT” de Mioma em parceria com a Câmara Municipal, as atua-ções dos ranchos folclóricos
das freguesias de S. Miguel de Vila Boa e de Ferreira de Aves, dos grupos Rapo-tacho e Zaatam (Grupo de Recolha e Divulgação de Música Popular de Sátão) e a atuação da artista Ruth Marlene.
Entre os dias 7 e 11 de no-vembro, durante a sema-na gastronómica, os res-taurantes “Reis”, “Sabores da Quinta” e “Encontro dos Amigos”; em Lamas, freguesia de Ferreira de Aves, e os restaurantes “A Parreira” e “O Camponês” estarão de portas abertas para receber os turistas, os visitantes e todos os espe-cialistas na degustação de míscaros que pretendam provar estas especialidades gastronómicas da Capital do Míscaro.
CONCELHIA PS. Um mês depois do voto po-pular ter “assinado” mais uma vitória do Partido So-cial Democrata (PSD) nas eleições autárquicas em Viseu, Lúcia Silva, atual presidente da concelhia do Partido Socialista, anun-ciou que não vai avançar para a sua reeleição.
A decisão que terá sido tomada e comunicada pela própria ao seu se-cretariado, aponta como justificação que este é o momento de “dar oportu-nidade a outros para con-tinuarem” o que foi feito, mostrando a convicção da líder de que é necessário e “possível fazer ainda mais e melhor” para “fortalecer e consolidar o Partido So-cialista” em Viseu.
A saída de cena de Lúcia Silva, dois mandatos de-pois de ter assumido fun-ções à frente da concelhia de Viseu do Partido Socia-lista nos quais conseguiu que esta estrutura voltas-se “a ser a concelhia com mais militantes inscritos
no distrito”, não é comple-tamente inesperada, so-bretudo quando, salien-tou, “ é tempo de pensar o futuro”
“Houve coisas que não correram da melhor for-ma, nas quais falhámos em certos momentos. Mas foram dois mandatos in-tensos nos quais procurei fazer o que considerava melhor”, salientou Lúcia Silva.
“É tempo de pensar-mos no Partido e não em questões ou aproveita-mentos pessoais. É tem-po de trabalhar em prol de um partido onde há lu-gar para todos. É funda-mental debatermos mais, fazermos mais, mas tam-bém juntarmo-nos mais”, concluiu. PM
Lúcia Silva não se candidata
Sexta edição promove
especialidade gastronómica e vários produtos
da região
Viseu comemora 95º aniversáriodo armistício da I Guerra
CERIMÓNIA. O Núcleo de Viseu da Liga dos Com-batentes, sedeado em Viseu desde 1923, vai comemorar segunda-feira, dia 11, o 95º aniversário do armistício da I Grande Guerra.
As cerimónias decorrem no Largo Mouzinho de Al-buquerque, junto ao Monu-mento aos Mortos da Gran-de Guerra, onde uma Força do Regimento de Infanta-ria N14 prestará as honras militares, com a presença de entidades militares ci-vis e religiosas. Do progra-ma da cerimónia faz parte, pelas 10h30, uma missa de sufrágio pelos mortos em combate, com animação li-túrgica da Tuna da Univer-sidade Sénior de Mangual-de, na Igreja de Santo An-tónio- Largo Mouzinho de Albuquerque e pelas 11h00 a homenagem aos mortos em defesa da Pátria, com deposição de uma coroa de flores junto do Monumen-to aos Mortos da Grande Guerra. MC
ECONOMIA. Decorreu no passado dia 1, a inaugu-ração da mais recente aquisi-ção do Forum Viseu. O mun-do dos legos passa assim a estar mais próximo dos vise-enses com a chegada da loja LEGO ao espaço comercial, no corredor do Piso 2.
Para Catarina Mané, dire-tora geral do Forum Viseu, o mundo das peças de vários tamanhos e cores, que se po-
dem montar num número incalculável de combinações, é uma “mais-valia na oferta comercial direcionada para as crianças”.
“Nesta época Natalícia, a abertura desta loja propor-cionará aos mais pequenos diversas atividades e brin-cadeiras, com as exposições de legos e locais onde po-derão brincar e dar largas à sua imaginação. A LEGO
proporcionará, com certeza, momentos de diversão úni-cos para pais e filhos e, ao mesmo tempo, dinamizar o centro”, acrescentou.
A Loja LEGO é uma loja temporária, que integra o recente projeto “In Between Shopping” lançado pela Mul-ti Mall Management Portu-gal (MMM), que gere 16 cen-tros comerciais em Portugal, tais como o Almada Forum, o Forum Algarve, o Forum Aveiro, entre outros, cuja fi-nalidade é ajudar a lançar novas marcas e testar con-ceitos, usando locais comer-ciais disponíveis. MC
LEGO já chegouao Forum Viseu
DR
Nuno André Ferreira
Publicidade
7 • novembro • 2013praça pública a abrir à conversa+ região
desporto culturas social classificados10
VISEU
Vitor Simão apresenta candidatura à JS
Pedro Morgado
Foi com a certeza de que é este o “momento de in-cluir no vocabulário políti-co das juventudes partidá-rias valores como liberda-de e a igualdade” que Vitor Simão encerrou no passa-do sábado, dia 2, o anúncio oficial da sua candidatura a coordenador da concelhia de Viseu da Juventude So-cialista.
Durante a apresentação formal da candidatura, que teve lugar na sala “Fontelo” da Pousada de Viseu, cou-be ao jovem Henrique Sá Melo a responsabilidade de apresentar a moção orien-tadora do projeto.
“Precisamos de desafios, objetivos e oportunidades, precisamos de causas mo-bilizadoras, a moção que hoje apresentamos, reú-ne as nossas causas. Re-presenta o compromisso de luta e defesa de jovens Viseenses e do seu futuro, pelo qual nos bateremos”, assegurou.
Com a mesma convic-ção, a jovem socialista So-fia Lourenço foi mais lon-ge e teceu duras críticas à forma como, nos últimos anos, as juventudes parti-dárias têm ajudado a fazer política no concelho, mar-
cando o rumo que irá ser seguido pela candidatura de Vitor Simão.
“Não basta fazer política apenas porque sim, porque temos um amigo na lista, ou porque fica bem e nos dá um toque de intelectu-alidade fácil. É urgente fa-
zer política com objetivos e rumo. Política interven-tiva que participe na cons-trução da sociedade”, rei-terou.
Durante a sua interven-ção Vitor Simão destacou o desemprego jovem cres-cente no concelho como uma das preocupações centrais desta candidatu-ra e um “sinal preocupan-te” ao qual a Juventude So-cialista “está e estará sem-pre atenta”. Referindo-se à situação atual o candida-to disse mesmo que “nun-ca Viseu precisou tanto da Juventude Socialista como hoje” deixando uma inter-rogação no ar.
“De que vale ter a me-lhor cidade para se viver se é também nela que está uma das maiores taxas de desemprego jovem no dis-trito?”, questionou.
Candidato afirma ser
preciso desafios, objetivos e
oportunidades na luta e defesa dos
jovens viseenses e do seu futuro
ECONOMIA. A A On-dacentro foi galardoada com o prémio de “Melhor concessionário do ano” pela Honda Motor Euro-pe. A distinção deve-se ao facto de o concessionário ter cumprido “com distin-ção diversos procedimen-tos de funcionamento na área de Vendas”, explicam os responsáveis em comu-nicado.
Desde a sua criação, em 1992, a Ondacentro tem merecido a atenção da Honda, tendo sido já dis-tinguida durante quatro anos (2000, 2001, 2002 e
2007) com o galardão má-ximo de concessionário do ano. A Ondacentro reflec-te, assim, “a aplicação dos elevados padrões de rigor e qualidade recomendados pela marca nipónica”, pode ler-se.
A Ondacentro faz par-te do Grupo Litocar desde 2006. Atualmente é con-cessionário Honda para os distritos de Coimbra e Vi-seu e reparador autorizado para o distrito da Guarda, tendo sido recentemente nomeada reparador auto-rizado Honda para a região de Castelo Branco.
Ondacentro concessionário do ano
Pedro Morgado
DR
Pu
bli
cid
ad
e
Pu
bli
cid
ad
e
PREÇOS REDUZIDOS A 5 MINUTOS DE VISEUA25—SAÍDA 20
7 • novembro • 2013 11à conversa+ região
desporto culturas social classificadospraça pública a abrir
LAMEGO. A Cister-na de Lamego voltou a conhecer a luz dia com a missão de recuperar a me-mória de gerações que, no quotidiano, deram vida à cidade e à região de Lame-go. As imagens, sons, le-tras, vivências, tradições, estão desde sábado, dia 2, disponíveis ao público, num espaço que se assu-me agora como um Centro de Memória.
Localizada no bairro do Castelo, a Cisterna con-grega toda a sua força em torno do elemento água, ponto de encontro obriga-tório da cidade medieval. Segundo a autarquia, res-ponsável pelos trabalhos de reabilitação, e que con-tou com o apoio do Museu de Lamego, a ideia de re-abilitar o espaço preten-de “devolver o que ao lon-go dos séculos viu e ouviu, mas que encerrou no seu interior.
Ao entrar na cisterna,
o visitante mergulha no passado, onde múltiplas memórias são projetadas ininterruptamente nas pedras que, outrora, fo-ram apenas espetadoras. Uma sonoplastia associa-se ao espaço, recordando 800 anos de sons quoti-dianos: o sino, o galo, o pedreiro, o pregão, a pro-cissão, o choro e o riso.
Numa estrutura de me-tal, que se estende no inte-rior da cisterna, ganham vida doze caixas de luz, onde 22 fotografias, todas anónimas, recordam já o que o tempo esmoreceu. A Cisterna de Lamego pode ser visitada de terça a do-mingo, das 10h00 às 18h00. A entrada é livre. MC
Cisterna recupera memórias
Pu
bli
cid
ad
e
MORTÁGUA
Festa da Lampantana supera expectativas
Micaela Costa
“O número de doses ser-vidas ultrapassou larga-mente a de anos anteriores e atingiu mesmo um novo recorde, mas ainda vamos reunir com os restaurantes aderentes para fazer esse balanço final e ao mesmo tempo ouvir as suas opini-ões e sugestões. O que pu-demos testemunhar, a par com os comentários e opini-ões que fomos ouvindo, dei-xam-nos a convicção do su-cesso do evento”. Foi desta forma que José Júlio Norte demonstrou o seu agrado
pelo sucesso da quarta edi-ção do “Fim de semana da Lampantana”, que decorreu no passado fim de semana em Mortágua.
“Temos todas razões para estar satisfeitos, por-que é a promoção do con-celho que sai a ganhar”, concluiu.
O evento, que contou com
participação de dez restau-rantes que promoveram, durante três dias (1, 2 e 3), divulgou, mais uma vez, o prato típico de Mortágua.
O panorama era muito idêntico em quase todos os restaurantes, com salas cheias de clientes ao almo-ço e ao jantar. Segundo a autarquia a redução da du-
ração do evento de quatro para três dias, em conse-quência da eliminação do feriado de Dia de Todos dos Santos, “não teve influên-cia na adesão de público”, houve apenas “uma maior concentração na procura”.
José Júlio Norte conside-rou ainda que “o patamar que este evento já alcançou se deve sobretudo ao tra-balho, esforço e profissio-nalismo dos restaurantes aderentes, desde a qualida-de do prato até à excelência do serviço”, aos quais agra-deceu “o empenho e cari-nho com que abraçam esta iniciativa de promoção do concelho, recebendo com a tradicional hospitalidade beirã.
A acompanhar a igua-ria esteve o vinho produzi-do pela Sociedade Agrícola Boas Quintas, de Mortágua.
Evento bate record ao servir
2000 doses da iguaria
O vinho produzido pela Sociedade Agrícola Boas Quintas, de Mortágua, acompanhou a iguaria
DR
DR
7 • novembro • 2013praça pública a abrir à conversa+ região
desporto culturas social classificados12
EDUCAÇÃO
IPV em primeirono ranking da web
Pedro Morgado
O Instituto Politécni-co de Viseu divulgou, na passada semana, o resul-tado do “Ranking Web of Universities” publicado recentemente pelo Con-sejo Superior de Inves-tigaciones Cientificas (CSIC), no qual obteve o primeiro lugar entre to-dos os institutos politéc-nicos nacionais e se clas-sificou em 10º lugar geral
entre as 110 instituições de ensino superior por-tuguesas avaliadas.
De acordo com a tabe-la publicada, em termos mundiais o Instituto Po-litécnico de Viseu apare-ce em 1175º lugar entre as cerca de 21 mil instituições de ensino superior que in-tegram este estudo.
O topo é, como sempre, dominado pelas univer-sidades norte america-nas, com a universidade de Harvard, o Instituto de Tecnologia de Massa-chusetts e a universidade de Stanford nos três pri-meiros lugares.
Em Portugal, o pódio é ocupado pela Universi-
dade do Porto, pela Uni-versidade de Coimbra e pela Universidade Técni-ca de Lisboa que apare-cem, respetivamente, nas posições 103, 223 e 284 a nível mundial.
O “Ranking Web of Universities” (Ranking de Universidades na Web), publicado duas ve-zes por ano desde 2004, é um estudo levado a cabo por um grupo de inves-tigação pertencente ao Consejo Superior de In-vestigaciones Cientificas (CSIC), o maior organis-mo público de investiga-ção em Espanha, procu-ra ordenar em ranking, de acordo com a apresen-tação da metodologia do estudo, as páginas web de cerca de 21.000 institui-ções de ensino superior de todo o mundo.
Instituto Politécnico bem
classificado na avaliação
à qualidade dos sites das
instituições de ensino
ECONOMIA. Luís Ca-etano, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal do Centro (CCDRC), apresentou “As priorida-des de I&I para a Região Centro - A visão estratégi-ca da CCDRC” durante o seminário “Financiamento de I&I no horizonte 2020” que decorreu no passado dia 14 na universidade de Aveiro.
Neste evento, onde fo-ram salientadas algu-mas das áreas temáticas e respetivas oportunida-des de financiamento do Horizonte 2020, o maior instrumento Europeu de apoio à Investigação e Ino-vação com um orçamento global de 72 mil milhões de euros, Luís Caetano re-velou o empenho da Co-missão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal do Centro (CCDRC) na criação de sinergias e com-plementaridades com a es-
tratégia regional.“A participação coletiva
no projeto e implementa-ção da estratégia é funda-mental para garantir o su-cesso, incentivando todas as entidades e cidadãos a participar na construção do futuro coletivo na re-gião centro”, salientou Luís Caetano.
Uma maior eficiência na aplicação dos fundos e a intensificação de siner-gias entre as políticas eu-ropeias, nacionais e regio-nais bem como entre os investimentos públicos e privados, são hoje enten-didas como as principais prioridades no financia-mento dos investimentos a realizar pela Comunidade Europeia (CE) entre 2014 e 2020. PM
CCDRC revelou oportunidadesde financiamento
Arquivo
Arquivo
Pu
bli
cid
ad
e
7 • novembro • 2013 13à conversa + regiãodesporto
culturas social classificadospraça pública a abrir
Acontecimentos rea-brem discussão sobre a não obrigatoriedade de forças de segurança em jogos de futebol.
Equipa com ambição de terminar a época nos lugares de topo da Divi-são está sem treinador.
As atletas viseenses em quatro jogos somam já 46 golos, uma média de mais de 10 golos por jogo.
Incidentes no Resende - Mortágua
Unidão Desportiva Sampedrense
Viseu 2001Equipa de Futebol Feminino
TAÇA DE PORTUGAL
Académico vai a exame em Coimbra
Micaela Costa
Depois de ter derrotado o Oriental, na terceira eli-minatória, no desempata por grandes penalidades (3-5), o Académico de Vi-
seu vai agora a “exame” em Coimbra.
Os academistas defron-tam, este domingo, pelas 15h00, um clube com his-tória nesta competição. Quando, há duas épocas
a Académica derrotou o Sporting, por 1-0, no Es-tádio Nacional, conquis-tava o segundo troféu do seu historial, 73 anos de-pois de ter vencido a pri-meira edição da histórica competição, em 1939.
É o reeditar de um con-fronto entre duas equipas da zona Centro que já foi também ele histórico, há algumas décadas, quan-do os viseenses jogavam na I Divisão.
Supertaçano Fontelo
FUTEBOL. Sábado, dia 9, joga-se no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu, a Su-pertaça Masculina de futebol. Frente-a-frente o campeão distrital da época passada, o Lusitano de Vildemoinhos, e o detentor da Taça Sócios de Mérito da Associação de Fu-tebol de Viseu, o Castro Dai-re. Os trambelos estão esta época no Campeonato Na-cional de Seniores, na série D, sendo uma das revelações da prova. Pela frente vão ter o Castro Daire, uma das equi-pas mais fortes da Divisão de Honra, e candidato ao título distrital. Está assim em pers-pectiva um jogo que promete ser de qualidade. MC
FUTEBOL FEMININO. As atletas do Viseu 2001 con-tinuam a vencer, e com go-leadas, na série B, do Cam-peonato de Promoção Fe-minino.
Depois de furar as malhas do Fiães por 21 vezes, o Vi-seu 2001 voltou a golear, no passado fim-de-semana. Foi em Gaia, frente ao Canelas, com triunfo por 0-9.
Nos quatro jogos já reali-zados as viseenses contabi-lizam 46 golos, apenas um sofrido, e ainda não pro-varam o amargo sabor da derrota.
Feitas as contas, a ponta-ria afinada das viseenses faz com que a média de golos por jogo seja superior a 10.
O Viseu 2001, que entrou em grande no campeonato, lidera a tabela classificativa com 12 pontos, seguido do Pasteleira, com menos três. Na cauda da classificação está o Esmoriz ainda sem pontuar.
Na próxima jornada, que decorre este fim-de-semana, o Viseu 2001 vai folgar e re-gressa à competição apenas dia 17 de novembro, em casa, frente ao Sousense. MC
Viseu 2001 de pontaria afinada
AUTOMÓVEIS. Foi no passado dia 27, que o pe-queno grande piloto de Oli-veira de Frades inscreveu o seu nome no “top 5” da classificação da Taça de Portugal de Karting, que decorreu na pista Interna-cional de Braga.
Rodrigo Correia, com apenas 9 anos, vai na sua 3ª época de competição, e tem pela frente mais um ano na Categoria Cadete. O
jovem piloto de Lafões ali-nhou na final, que contou com 13 pilotos. Partiu da 3ª linha da grelha, na 5ª posição, e ao fim das qua-tro primeiras voltas, Ro-drigo Correia ocupava a 4ª posição, fazendo na 5ª volta o seu melhor tempo (1:04.230).
O jovem piloto acabaria por concluir a Final na 5ª posição, a menos de 2 se-gundos do vencedor. MC
Rodrigo Correia “no top 5” na Taça de Portugal
Academistas defrontam domingo, dia 10, a Briosa, vencedor da Taça há duas épocas atrás. Neste teste só um
pode passar aos oitavos-de-final
academicodeviseufc.com
Pu
bli
cid
ad
e
Tó Tá deixa SampedrenseFUTEBOL. António Pe-
reira (Tó Tá) deixou o co-mando técnico da União Desportiva Sampedrense.
O técnico viseense colo-cou o seu lugar à disposi-ção após a derrota, em casa, com o Ferreira de Aves, o que acabou poer ser aceite
pela direcção do clube de Lafões.
A Sampedrense é uma equipa com ambição de ter-minar a época nos lugares de topo da Divisão de Hon-ra de Viseu e os resultados estavam longe de ser os desejados. No fecho desta
edição, a direcção do clube procurava substituto para António Pereira. O regres-so de Carlos Sousa era uma das hipóteses mais fortes, mas em cima da mesa es-tavam ainda nomes como Luís Almeida e Carlos Mar-ques (Mourilhe). MC
Viseu2001
Cartão da Semana
7 • novembro • 2013praça pública a abrir à conversa + região desportoculturas
social classificados14
Micaela Costa
TEATRO. Entre o trágico e o comico, situa-se a peça “O Dia Antes”.
A narrativa, protagoni-zada por dois mendigos (papeis interpretados por Isabel Feliciano e Fábio Ti-mor), perdidos num qual-quer espaço, representa a indefinição de um objetivo, de um desejo, que se con-funde com a angústia e a expectativa de um dia que há-de vir.
Duda e Creo, veêm-se obrigando-os a viver o dia antes como se fosse o úni-co.
Ao acordarem, ao som de vozes de uma multidão, os dois mendigos interrogam-se se devem ou não segui-
las. “Vamos? Ficamos?”...Olhando para o espaço
tudo lhes parece diferente. E no desenrolar do tempo, ora dramático, cómico, ou poético, Creo e Duda vivem as rotinas que há muito par-tilham, intercalando as si-tuações dramáticas com a comicidade das situações absurdas que os dois viven-ciam sem um passado, sem um futuro, apenas com um presente.
“O dia antes” é a terceira parte da trilogia “Sonhos”, que se iniciou com a peça
“Pelo sonho é que vamos”, seguida de “Entre pare-des”.
As três produções inter-ligam-se através da obra literária de Raúl Brandão, criando um universo onde os sonhos individuais e co-lectivos assumem todo o processo criativo.
O texto, da peça que sobe ao palco do Teatro Ribeiro Conceição, sábado, dia 9, pelas 21h30, é da autoria de Fábio Timor e Raul Bran-dão. A dramaturgia e ence-nação está a cargo de Fábio Timor e Glória de Sousa.
A peça tem a participação especial de João Tuna e mú-sica de Pedro Pires.
Duda e Creo vivem as rotinas que há muito partilham
“O dia antes” em Lamego
Peça de teatro retrata a conversa de
dois mendigos. Sábado, dia 9, no
Teatro Ribeiro Conceição
“Efeitos secundários” na FNAC
FIL ME . E m i ly e Martin são um jovem casal nova-iorquino a viver algumas difi-culdades. Ela sofre de perturbações de per-sonalidade que a le-vam a tentar o suicí-dio. Preocupado, o ca-sal recorre a Jonathan Banks, um psiquiatra de renome que lhe prescreve Ablixa, um medicamento experi-mental para o trata-mento de ansiedade. Porém, os efeitos se-cundários dessa nova medicação vão trans-formar a v ida dela num pesadelo para o qual serão arrastados o seu marido Martin e o próprio Banks. O filme, de Steven So-derbergh, é transmi-tido hoje, dia 7, pelas 20h00. MC
Tributoa Clifford Brownem Viseu
MÚSICA. A Escola de Jazz do Porto apre-senta algumas das composições mais re-presentativas do le-gado musical de Cli-fford Brown, com in-terpretação ao vivo na FNAC, pelos músicos Agustin Castro no sa-xofone tenor, Miguel Pedrosa na guitarra, Rui Martelo no contra-baixo e Cecília Costa na bateria, sábado, dia 7, pelas 17h00. MC
FNAC. Domingo, dia 11 pelas 11h30, a FNAC Viseu promove a “Hora do con-to”. A iniciativa pretende desenvolver nas crianças o gosto pela leitura e pelos livros . “Quantos mundos existem entre as páginas
de um livro? Quantos ami-gos podes fazer ao ler um
capítulo? “, estas são algu-mas das perguntas que a FNAC quer ver desvenda-das melos mais pequenos, através da descoberta de histórias que os mais no-vos nunca imaginaram se-rem possíveis. MC
“Hora do conto” apela à leitura
A esperança é a úl-tima a morrer! Creo
Podemos morrer depois dela! Duda
Rostos na fotografiade Romana
EXPOSIÇÃO. Qua-renta rostos, quaren-ta olhares contempla-tivos, mais ou menos expressivos, mais ou menos enérgicos, elo-quentes, sentidos, fo-tografados por Roma-na Sá Gomes, 14 anos de idade apenas, mas uma paixão enorme e intensa pela fotogra-f ia. O resultado do trabalho está expos-to, até dia 28 de No-vembro, na Galeria Municipal Luís Veiga Leitão, em Moimenta da Beira.
A mostra vale pelas emoções que trans-m it e m o s o l h a r e s ‘apanhados’ pela ob-jectiva de Romana. Olhares de amigos e de familiares que se deixaram fotografar por ela. São os “ros-tos do meu mundo”, revela Romana, que nas tardes das quatro quartas-feiras de No-vembro, dias 6, 13, 20 e 27, estará na galeria para sessões de foto-grafia.
DR
Armamar
Salão nobre da Câmara Municipal
••• Até dia 30 novem-bro, exposição de foto-grafia “Douro: Patri-mónio Natural” de Di-nis Cortes
Vila Nova de Paiva
Posto de Turismo
••• Durante o mês de novembro, a exposição Cestaria de Portugal de Rosa Matos
Museu Ruralde Pendilhe
••• Durante o mês de novembro a exposição coletiva dos artesãos do concelho de Vila Nova de Paiva
Estreia da semana
ViseuForum ViseuGravidade(M12) (2D) Sessões diárias às 14h20, 16h40, 18h55, 21h10, 23h30*
Uma boa dose de sexo(M16) Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h10, 21h40, 00h15*
Thor: O mundo das trevas(M12) Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h40, 21h40, 00h15*
Justin e a espada coragem(M6) (2D) Sessões diárias às 14h30
A evocação(M16) Sessões diárias às 16h50, 19h20, 21h50, 00h30*
Aviões (M6) (2D) Sessões diárias às 13h40, 15h50, 18h00
A gaiola dourada(M12) Sessões diárias às 22h00, 00h20*
Carrie(M16) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 21h30, 00h10*
Palácio do GeloEnder’s Game: O jogo final
João, Aderente
‘‘MAIS QUE UM CAFÉ, É UM PONTODE ENCONTRO COM A CULTURA.’’
10% DESCONTO. NO FNAC CAFÉ.
PARA ADERENTES*. PA
Fnac. Impossível não aderir
Despedida de arromba
(CB) Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h20*
Plano de fuga(M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h40, 00h15*
Dá tempo ao tempo(M12) Sessões diárias às 14h00, 16h45, 21h10, 23h45*
Capitão Phillips(M12) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 17h30, 21h10, 00h10*
Gru: O mal disposto(M6) Sessões diárias às 11h10**
Thor: O mundo das trevas(M12) (3D) Sessões diárias às 14h30, 17h10, 21h20, 00h00*
Despedida de arromba(M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h30, 19h10, 21h50, 00h30*
Legenda: *sexta e sábado; **exceto sexta e sábado
Pu
bli
cid
ad
e
7 • novembro • 2013 15à conversa + região desporto culturas socialclassificados
praça pública a abrir
Saúde
Emprego
Admite-se Colaborador(a)Para espaço Restauração,
c/ experiência em mesa e bar.Autonomia e responsabilidade total.
Horário flexível,das 18h00 às 02h00
Contacto: 914 705 978
Vende-se ou Arrenda-se pavilhãoÁrea edifício:800 m2, terreno:2000 m2Localizado a:5 km de Viseu, 2 km da
A25, 5 km da A24 e IP3Espaço com:escritórios,armazém,sala de formação,sala de reunião,bar/refeitório.
Instalações com:rede informática,videovigilância,alarme e ar condicionado.
Contacto: 232 188 600 / 92 798 8577
Vende-se apartamento T3,com garagem privada, 2 WC’s, cozinha
mobilada e equipada.Zona do Viso 85.000€
966 178 157
EM CASO DE INTOXICAÇÃO
chamada local808 250 143
800 202 669ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO
SOS VOZ AMIGA
CHAMADA GRÁTIS
Imobiliário
ECONOMIA
Fim-de-semana de Mercado Magriço
Micaela Costa
A Câmara Municipal de Penedono promove este fim-de-semana, de dia 8 a 10, mais uma edição do Mercado Magriço. Um evento que pretende “ser montra das potencialidades eco-nómicas concelhias” como explicou a autarquia em comunicado.
O evento, que vai já na 4ª edi-ção, visa “promover o artesanato, a gastronomia, a pecuária e res-tantes atividades agrícola, comer-ciais e industriais, assimilando-as como catalisadores do tecido eco-
nómico concelhio”.Para António Esteves de Carva-
lho, presidente da autarquia, o Mer-cado Magriço “não é mais do que o cumprir dos objetivos a que a Câma-ra Municipal cedo se propôs: “o de caminhar lado a lado com os produ-tores, com os empresários e artífi-ces deste concelho, na certeza de que juntos, a afirmação de Penedono, dos produtos e bens aí produzidos será uma realidade, e marcará presença assídua nos mercados nacionais e internacionais”.
Para além do intercâmbio local e mostra comercial, faz ainda parte do programa vários momentos de ani-mação, com grupos locais. Sábado, dia 9, o Mercado Magriço recebe a presença o cantor português Lean-dro, pelas 22h00.
4ª edição volta a promover actividades do
concelho de Penedono
O cantor Leandro anima a noite de sábado, no pavilhão gimnodesportivo municipal
7 Quinta-feira
Viseu
••• A Direção Re-gional de Agricultu-ra e Pescas do Centro vai promover pelas 14h00, no auditório do Instituto Politéc-nico de Viseu, um Seminário intitula-do “ Linhas de Cré-dito para a Agricul-tura e Pescas na Re-gião Centro”.
São Pedro do Sul
••• A Escola Se-cundária de São Pe-dro do Sul, promove a 7ª edição da Feira de Outuno. Duran-te todo o dia a esco-la abre portas para que todos possam adquirir produtos da região.
Viseu
••• O Instituto Por-tuguês do Desporto e Juventude (IPDJ) de Viseu – Direção Regional do Centro promove uma Ter-túlia subordinada ao tema “A Crise Demo-gráfica – emigração / natalidade / enve-lhecimento”, que de-corre na Galeria de Exposições, pelas 21h00.
Olho de Gato
Como lembram Tony Judt e Timothy Snyder em “Pen-sar o Século XX”, sem as al-mofadas sociais do welfare state (estado-providência) viveríamos num warfare state (estado-conflito).
De uma maneira ou outra, as sociedades dão a mão aos excluídos, aos derrotados, aos que vão ficando de fora ou para trás — e os valores que impelem para isso vêm da religião, da ética e da de-cência. São práticas mais an-tigas do que julgamos, mui-to mais do que nos dizem os media e os políticos.
Aqueles dois historiado-res lembram que a primeira “Lei dos Pobres” da Inglater-ra é de 1597. Essa lei deter-minava um apoio aos indi-gentes, pago através de ta-xas locais, assegurando-lhes subsistência sem os obrigar a trabalhar ou a entrar num albergue.
Só em 1834, com a dita “Nova Lei dos Pobres”, se lhes impôs a obrigatorieda-de de trabalho para poderem receber apoio. Essa nova lei fechava os pobres na pobre-za — “tinham que primeiro esgotar os seus recursos an-tes de se tornarem elegíveis para a assistência” — e foi uma “uma mancha no rosto da sociedade inglesa”, con-forme explica Tony Judt.
Em Portugal, só com a chegada de António Guter-res ao poder é que se conse-guiu instituir uma espécie de “lei dos pobres”, a que se chamou “rendimento míni-mo garantido”. E com o atra-so secular do costume.
Pobres
Joaquim Alexandre [email protected]
twitter.com/olhodegatojoaquimalexandrerodrigues.blogspot.com
e ainda...para ir...
S E M A N Á R I O D A REGIÃO DE VISEU
DR
QuintaMáx. 14ºMin. 9º
SextaMáx. 14ºMin. 5º
SábadoMáx. 13ºMin. 4º
DomingoMáx. 15ºMin. 5º
Palavras
“Os resultados da de-legação de competên-cias nas juntas, me-diante a celebração de protocolos, têm sido francamente positivos, demonstrando que, em certas situações, exis-te uma atuação mais eficiente da sua par-te, por se encontrarem mais próximas dos ci-dadãos”
Francisco Lopes, presi-dente da Câmara Municipal de Lamego
7•novembro•2013
Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal
/JornaldoCentro
Rua Dr. Álvaro Monteiro, lote 12 r/c
3510-014 Viseu
www.jornaldocentro.pt
/Jo
Deles
Pu
bli
cid
ad
e