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Joaquim Borges Gouveia O Politécnico tem que ser repensado novamente e muito urgentemente” pág. 8 e 9 Futebol Feminino Atletas viseenses com média de 10 golos por jogo em quatro jornadas pág. 13 Região Fim de semana de festa em Sátão e Penedono divulgam produtos da região pág. 9 e 16 Micaela Costa Viseu2001 Míscaros: O segredo desta iguaria está em conhecê-los | pág. 4 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Publicidade Publicidade SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU Publicidade 7 a 13 de novembro de 2013 /// Ano 12 /// N.º 607 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// [email protected] /// 232 437 461 /// Diretor Pedro Santiago Chegou a Chegou a época deles Nuno André Ferreira (Arquivo)

Jornal do centro ed607

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Jornal do Centro - Ed607

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Page 1: Jornal do centro ed607

Joaquim Borges Gouveia“O Politécnico tem que ser repensado novamente e muito urgentemente” pág. 8 e 9

Futebol FemininoAtletas viseensescom média de 10 golos por jogo em quatro jornadas pág. 13

RegiãoFim de semana de festa em Sátão e Penedono divulgam produtosda região pág. 9 e 16

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7 a 13 de novembro de 2013 /// Ano 12 /// N.º 607 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// [email protected] /// 232 437 461 /// Diretor Pedro Santiago

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Nuno André Ferreira (Arquivo)

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7 • novembro • 2013praça pública

a abrir à conversa + região desporto culturas social classificados2

Editorial

Voltámos! Bem-vindos (as) ao novo JC. Após mui-ta reflexão, reuniões, avan-ços e retrocessos voltámos. Reformulámos o seu jornal, renovámos o layout, melho-rámos a estrutura, criámos um site digno de um jornal de referência!

Começar por agradecer a todas e a todos que fazem e fizeram parte da história deste semanário, o contri-buto de todos foi importan-te e não foi esquecido. Agra-decimento especial ao nosso último diretor, Paulo Neto, por toda a dedicação, com-promisso, iniciativa e “amor à camisola” que sempre de-monstrou ter connosco. Re-conhecemos a sua superior capacidade de trabalho, exi-gência para consigo e para com os outros, uma perso-nalidade impar da cidade de Viseu, mas por muitos incompreendido

Tempos de mudança…os tempos assim o exigem. Temos uma equipa jovem e dinâmica pronta a demons-trar o que vale, e é isso que vamos fazer. Vamos desper-tar e cativar o leitor, vamos trabalhar na linha em que o jornalismo e seu produto mais nobre, a notícia, estão associados com os princípios básicos de selecionar, apu-rar e difundir factos, ideias, acontecimentos e informa-ções com veracidade, exati-dão e clareza. Conferências, colóquios e outras iniciati-vas, serão desenvolvidas de forma sistemática, sempre com o intuito de dinamizar a região, os seus negócios e as suas gentes. Aparecemos mais fortes que nunca, con-tinuamos a marcar presença na rede EXPRESSO, e com a nossa nova plataforma www.jornaldcentro.pt , disponível muito brevemente, conta-mos atingir os 100 mil leito-res semanais entre a edição impressa e a on-line.

Iniciamos hoje um novo ciclo, um percurso ascen-dente e de crescente quali-dade, iremos crescer con-sigo e ser-lhe-emos sempre fiéis, proporcionando-lhe um jornalismo rigoroso e de excelência.

Ao longo desta “primeira” edição (edição 607) vai en-contrar mudanças a todos os níveis, mudanças que es-peramos serem do seu agra-do pois foi por si que mudá-mos.

Pedro SantiagoGerente

[email protected]

DiretorPedro [email protected]

Redação([email protected])Micaela Costa, C.P. n.º TP-1866 [email protected] Morgado, colaborador [email protected]

Departamento [email protected] [email protected] Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Departamento MarketingPedro [email protected]

Tânia [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

GrafismoMarcos [email protected]

ImpressãoCoraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 [email protected]

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedaçãoRua Dr. Álvaro Monteiro,lote 12, r/c | 3510-014Marzovelos - ViseuApartado 163Telefone 232 437 461

[email protected]

Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERCsob o nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

SemanárioSai à quinta-feira

Membro de:

AssociaçãoPortuguesa de Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Importa-sede responder

? Penso que na atual conjuntura é difícil falar sobre o Dia Mundial da Poupança sem constatar que, efetivamente, hoje está cada vez mais difícil amealhar algum dinheiro no final do mês. Contudo, jul-go importante que se comemore esta data e se sensibilize as novas gerações para a necessidade deste gesto.

Jaime DuarteTorneiro Mecânico

O dia internacional da poupança é uma efemeridade provocatória nos dias de hoje, mas útil, cujas indicações e diretivas deviam ser-vir de guia ao próprio estado e à maioria das autarquias, situação que, penso, pouco se tem verificado no nosso país.

Isabel DiasTécnica Superior

O dia internacional da poupança apenas é útil, para nos sensibi-lizar para a racionalidade daquilo que deve ser uma boa e respon-sável gestão do orçamento familiar.

Sandra Dias Médica Dentista

31 de outubro - Dia Internacional da Poupança

Que lhe diz esta data?Estrelas

João MesquitaProfessor da Escola Agrária

de Viseu

D o c e n t e d e s c o -bre novo virus canino “norovirus” após um exaustivo estudo, con-cluindo que o virus tem uma elevada variabili-dade genética e anti-gé-nica dada a sua eleva-da taxa de mutação. Até esta descoberta nada se sabia sobre a existência destes virus em cães.

Instituto Politécnicode Viseu

IPV obteve o primei-ro lugar no entre to-dos os institutos poli-técnicos nacionais, no ranking “Ranking Web of Universities”, no que diz respeito à página web da instituição de ensino.

João AzevedoPresidente da Câmara Municipal

de Mangualde

A Feira dos Santos, realizada em Man-gualde no passado fim de semana, voltou a ser um grande sucesso e foi visitada por milha-res de pessoas.

Responda onlinewww.jornaldocentro.pt

Gosta do novo grafismo do Jornal do Centro?

Sim

Não

50Número da semana

Percentagem aproximada de crianças que aos seis anos já teve contacto com bebidas al-coólicas.

Há um ano

| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

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pág. 29

pág. 31

UM JORNAL COMPLETO> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário

9 a 15 de novembro 2012

Ano 11N.º 556

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Nun

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ndré

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Novo acordo ortográfico

∑ Marques Neves, Diretor exec. do Agrupº CS Marques Neves, Diretor exec. do Agrupº CS

Dão-Lafões I, à conversa com o Jornal do CentroDão-Lafões I, à conversa com o Jornal do Centro

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Todas as semanas será lançada uma pergunta no nosso site, em que os

resultados serão apresentados nesta rúbrica em forma de gráfico.

Contamos com a sua colaboração e interatividade para esta nova secção.

Visite-nos e participe emwww.jornaldocentro.pt

Consulte os resultadosa esta pergunta na próxima edição.

A sua opinião é importante para nós.

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jor-nal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, re-duzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

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7 • novembro • 2013praça públicaa abrir

à conversa + região desporto culturas social classificados4

MÍSCAROS

Iguaria ou armadilha?

Micaela Costa

O mês de outubro já lá vai e novembro começa a dar os primeiros passos. Se nestas contas não há que enganar, quando falamos em iguarias as dúvidas co-meçam a surgir. Confuso? Já vai perceber.

Os cogumelos são na gas-tronomia do que melhor combina com outubro e no-vembro e as dúvidas, essas, são na hora da apanha.

Conhecido por ser delicio-so, este petisco pode tornar-se um verdadeiro inimigo, mesmo letal, em particular para os mais distraídos, ou menos informados. E não é por falta de aviso, ou de in-formação disponível.

Em Portugal são mui-tos os que, de Norte a Sul, aproveitam as primeiras chuvas do outono para co-lher silarcas, míscaros, tortulhos, boletos, laran-jinhas e outros cogume-los silvestres comestíveis. Não só o gosto por este ali-mento silvestre leva à sua apanha, mas também o fa-tor económico fala por ve-zes mais alto. É que os co-gumelos silvestres são, em muitos casos, uma fonte de rendimento para as famí-lias nesta época do ano.

Na região de Viseu esta é uma prática recorrente. O concelho de Sátão é um bom exemplo disso. Dizem os entendidos ser uma zona de condições propícias ao

aparecimento deste tipo de cogumelos silvestres, em quantidade e em qualida-de, em especial os muito apreciados míscaros, sejam amarelos ou roxos. No ano passado na Feira do Mísca-ro (certame que a autarquia organiza há seis anos, e que se realiza de novo este fim de semana), transaciona-

ram-se cerca de cinco tone-ladas de míscaros, o equi-valente a cerca de 25 mil euros. Ao Jornal do Centro, Alexandre Vaz, presiden-te da autarquia, lembra que o peso do míscaro “na eco-nomia local é muito pouco. Mas para a economia de Sá-tão tem uma certa impor-tância, porque há pesso-

as que conseguem ter aqui mais um pecúlio para me-lhor ultrapassarem o ano”.

Os primeiros míscaros, pela grande procura, são sempre os mais caros. Há duas semanas , no merca-do, comprar um quilo de míscaros custava ao con-sumidor cerca de 40 euros. Depois, já em plena época de apanha, os preços vão baixando. Há uma semana o preço médio rondava já os 25 euros e esta semana já se comprava um quilo por 15 euros. A tendência é para baixar ainda mais, como explicou José Gui-lherme, um adepto desta iguaria, que todos os anos os procura no mercado da cidade de Viseu. “Já vi o preço baixar até aos cinco euros”, afirmou.

AlertaPorém, a atividade de re-

colha de cogumelos silves-tres, que tanto prazer pro-

porciona a todos os apre-ciadores, pode acarretar sérios riscos. Várias espé-cies consideradas tóxicas ou mortais produzem co-gumelos bastante seme-lhantes aos comestíveis e para quem não os sabe distinguir corretamen-te, recolher, e consumir, o cogumelo errado pode ser fatal.

Há um ano, por esta al-tura, uma família em Cas-tro Daire era internada de urgência no Serviço de Gasterenterologia do Cen-tro Hospitalar da Univer-sidade de Coimbra, depois de ter ingerido cogumelos silvestres venenosos. Em outubro, do ano passado, um outro casal, internado na Unidade de Cuidados Intensivos do Centro Hos-pitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) por eventual ingestão de cogumelos venenosos acabaria por morrer.

Se mal identificados os cogumelos silvestres comestíveis podem ser

perigosos. O melhor é jogar pelo seguro e adquiri-los junto de quem sabe

Centro de Informação Antivenenos

– CIAV

Em caso de intoxicação

••• Não se devem misturar espécies conhecidas com outras desconhecidas, pois caso haja uma venenosa esta poderá contaminar as outras.

••• Colher, preferencialmente, os cogumelos que te-nham atingido a maturidade e apresentem o “chapéu” aberto, por forma a garantir um período para a dispersão dos esporos. Os cogumelos demasiado jovens ou imaturos são mais difíceis de identificar e ainda não libertam os esporos, fundamentais para a propa-gação da espécie.

••• Evitar comer os cogumelos crus (há poucas espécies que podem ser consumidas cruas) ou mal cozinhados (grelhados) por serem mais indigestos e alguns serem tóxicos em cru.

••• Não deve consumir doses elevadas de cogumelos silvestres, nem em dias consecuti-vos, pois possuem substâncias de difícil digestão que, por vezes, provocam alergias e algu-mas espécies possuem substâncias que, por acumulação no organismo, se podem tornar tóxicas ou mesmo fatais.

••• Quando consumir cogumelos silvestres guarde pelo menos um exemplar de cada es-pécie consumida. Em caso de intoxicação, a amostra do cogumelo ingerido auxilia na as-sistência médica, para que possam atuar com mais rapidez e eficiência no tratamento de desintoxicação.

Fonte: “Manual de boas práticas de colheita e consumo de cogumelos silvestres”, da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Dicas

Nuno André Ferreira (arquivo)

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O Pai Natal vai tocar.E tu, vais cá estar?

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Sábado, 16 Nov às 17h30 O Pai Natal vai chegar, com um musical

do Gui a acompanhar.

Mais informações em: facebook.com/forumviseu

A animação começa às 15h00 e podes contar com uma tarderepleta de surpresas inovadoras.

Não percas ainda todas as atividades de Natal na Oficinado Gui e brilha no Palco criado especialmente para ti.

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7 • novembro • 2013praça pública a abrirà conversa

+ região desporto culturas social classificados6

Micaela Costa

Do ensino superior, às tecnologias, do empre-endedorismo, à adminis-tração de grandes empre-sas. Qual o denominador comum em todas estas atividades?Os alunos. Quanto mais

conhecimento lhes consigo transmitir, e que se trans-forma em valor acrescen-tado, maior garantia tenho de que a minha reforma vai ser paga. Não tenho dúvi-das que o conhecimento é o fator de competitividade mais avançado que existe. Uma sociedade com um co-nhecimento elevado é uma sociedade educada, que não cria problemas de susten-tabilidade e que é capaz de ser mais criativa, de desen-volver novos empregos com melhores salários e menos tempo de trabalho.

Deveria trabalhar-se me-nos tempo?Há muitas coisas que nós

não temos durante as ho-ras de trabalho. Essas ho-ras roubam-nos produtivi-dade, tiram-nos tempo de lazer e obrigam-nos a estar a funcionar mais horas do que devemos. Deixamos de ter tempo para nós e para a nossa gente. À medida que caminhamos para o fim da linha, se é que a linha tem fim, devemos transmitir aos outros os nossos co-nhecimentos. Eu transmi-to a minha experiência para que eles [alunos] não gas-tem tanto tempo para che-gar onde eu cheguei.

O que lhe falta fazer?Este ano tive finalmen-

te mais tempo para mim. E

com tempo livre tenho mais criatividade e posso fazer mais coisas. Há dois anos não tinha tempo para ir às empresas discutir possibi-lidade de estágios, de pro-jetos, de atividades novas, de criar redes entre empre-sas e alunos. E até amigos que não visitava consegui visitar. Defini que no ano 2013/2014 vou fazer 25 ini-ciativas, com 50 atividades, com 125 amigos. No fundo vou revisitar todos os pon-tos por onde passei, a que por um lado chamo mesa, e, por outro, apeadeiros de conhecimento.

Muitas vezes pensa-se se vale ou não a pena seguir os estudos. O que pensa sobre isso?Esse sentimento de valer

ou não valer a pena é algo que não pode, de forma al-guma, entrar na cabeça dos jovens. Se os jovens não se prepararem, amanhã vão ter empregos ainda piores do que os que têm hoje.

O segredo está no que se

escolhe para estudar?O segredo está na capaci-

dade de uma pessoa se rea-lizar profissionalmente, com muita vontade de vencer. Não no sentido de atrapalhar o outro, de derrubar o outro, mas de vencer no sentido de ser cada vez melhor profis-sional. Hoje há um modelo de funcionamento cada vez maior, e o linkedin e o face-book são exemplos disso. Se o facebook fosse um país, era o maior país do mun-do. Nestas plataformas as pessoas partilham de tudo, muitas vezes até assuntos que não têm valor nenhum, mas que há quem consiga dar-lhes um valor enorme. Um exemplo: há cinco anos ninguém falava que a culi-nária se podia transformar num negócio de tecnologia muito avançada, no entan-to, há muito mais tempo, e até temos um exemplo na região de Viseu, a Control-vet, a segurança alimentar sempre foi essencial e vital. O que quer dizer que houve quem percebe-se isso antes dos outros.

Foi para contribuir nesta partilha e troca de conhe-cimentos que se envol-veu na criação da Escola de Tecnologia e Gestão de Viseu?Por vezes nem pensamos

nas coisas. Pedem-nos e nós dizemos que sim! Na altu-ra emocionem-me com o projeto, achei-lhe piada, os outros não podiam porque não tinham tempo e eu aca-bei por ficar presidente do Conselho Científico. É ver-dade que tinha alguma ex-periência, até porque já ti-nha criado várias coisas do “zero”, como foi o caso do

Joaquim Bor-ges Gouveia, 63 anos. Engenhei-ro electrotécni-co de formação, atualmente pro-fessor catedráti-co na Universi-dade de Aveiro. Um dos funda-dores do INESC e da criação da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPV. Foi vice-presi-dente do Con-selho de Admi-nistração da Agência de Ino-vação, faz parte do Conselho de Administração da ABAP/BIO-CANT, BIOCANT Park em Canta-nhede e é mem-bro do Conse-lho de Adminis-tração da GALP Energia. Natu-ral do Porto e a residir em Gaia, tem um vasto co-nhecimento so-bre o ensino su-perior. O Jornal do Centro esteve à conversa com este homem dos “sete oficios”, no seu gabinente na Universidade de Aveiro, onde fa-lou sobre o que o faz feliz: os alu-nos e o conheci-mento.

“O conhecimento é o fator decompetitividade mais avançado

Joaquim Borges Gouveia

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Se os jovens não se prepararem, amanhã vão ter empregos ainda piores do que os que têm hoje”

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7 • novembro • 2013 7à conversa

+ região desporto culturas social classificadospraça pública a abrir

que existe”

INESC (Instituto de Enge-nharia de Sistemas e Com-putadores do Porto). E achei que a Escola de Tecnologia e Gestão, também seria in-teressante.

Na altura, quais eram as expectativas na criação daquele projeto?Percebemos que havia

uma necessidade de estru-turar o conhecimento na re-

gião de Viseu. E uma escola de ensino superior de tecno-logia e gestão tinha a opor-tunidade de fazer crescer mais rapidamente o conhe-cimento do que outras. Do meu ponto de vista uma re-gião só se desenvolve quando percebe e consegue incluir, no seu desenvolvimento, a tecnologia. Se pensarmos, todas as regiões desenvol-vidas têm uma escola pode-

rosa e sobretudo na área da tecnologia, como o caso de Boston, Chicago ou Hous-ton. E desenvolver uma re-gião não é possível sem ter tecnologia. E tecnologia não é nada do outro mundo, é co-nhecimento organizado para produzir produtos ou servi-ços. A tecnologia obriga-nos a ligar a história da região, à geografia e a criação de valor nos clientes.

E neste momento, o que pensa do projeto que aju-dou a criar?Na minha opinião, pen-

so que o Politécnico tem que ser repensado novamente e muito urgentemente. Anali-sando qual é a procura con-creta na região, no território. É preciso perceber que um Politécnico tem uma visão regional, não é internacional, primeiro deve focalizar-se e tornar-se em algo que faça bem à região. E existem em-presas excelentes na região de Viseu.

O que é que na sua opinião poderia resultar no Poli-técnico?Pensar, por exemplo, por-

que é que o ovo e a Beiraovo se tornaram num expoente internacional, porque é que os vinhos do Dão são este su-cesso, porque é que as ma-deiras não são uma área a re-pensar? Porque é que Viseu não se torna no centro mais importante do país em ter-mos da proteção civil? Tudo isso é tecnologia, proteção ci-vil é conhecimento. Proteção civil é termos em Viseu um sítio onde aprender como se resolve uma derrocada, um acidente grave na autoestra-da, um incêndio, uma inun-dação. A verdade é que no país não temos uma estru-tura, não formamos pessoas neste sentido. Se alguém des-maiar à nossa frente na rua, não sabemos o que fazer.

E o distrito de Viseu foi bastante fustigada com os incêndios...E será sempre, porque

é uma zona que tem uma quantidade de biomassa sempre pronta para arder. No próximo ano basta cho-ver e estar calor para tudo voltar a ser possível, mesmo com os pinheiros ardidos, a biomassa vai crescer. Se re-pararmos, que máquinas é que temos para limpar os terrenos? Para transformar aquilo tudo em pellets, ou em material para ser usado em arrefecimento ou aque-cimento, ou até os excremen-tos dos aviários, que prolife-

ram na região de Viseu? Vi-seu tem que olhar para os seus problemas, quer na in-dústria, quer noutras áreas e tornar isso um potencial. O Politécnico tem que pensar como apoiar as várias em-presas.

Defende muito a rede de troca entre empresas e instituições de ensino. Acha que Viseu está a pôr isso em prática?Não sei. Não conheço a re-

alidade neste momento e só quem está no terreno pode falar sobre isso. Mas sei o que faço aqui [Universidade de Aveiro]. Eu vou muitas vezes “vender” alunos às empre-sas. Quantos professores fa-zem uma visita ao mercado? Aquilo que eu penso é que o meu curso será tanto melhor, quanto melhor for o emprego dos meus alunos. Os pais dos amigos dos meus alunos vão querer apostar no meu curso porque vão ter conhecimen-to que eles assim arranjam emprego. O emprego é a base central para uma pessoa es-tar a estudar. Porque se no fim não tiver emprego, en-tão não passa pela escola, vai logo trabalhar.

As autarquias também de-vem ter um papel nesta li-gação com as instituições de ensino?Sem dúvida. A autarquia

tem que ser o pivô disto tudo. A autarquia tem acesso a mi-lhares de pessoas, de conhe-cimentos e de ideias. Basta aproveitar isso e pôr toda a gente a pensar.

Olhando para o país, como encara o ensino superior?O ensino superior neste

momento tem um proble-ma: excesso de burocracia que se traduz na incapacida-de de se resolverem os pro-blemas de confiança entre as pessoas. E por causa des-sa falta de confiança escre-ve-se tudo em papéis, que depois são passados a pes-soas em quem também não se tem confiança. E anda-mos aqui a perder o nosso tempo, quando se deveria andar na procura, conceber e perceber a procura, enten-der como é que deveríamos colocar os alunos na procu-ra, saber o que ensinar para que os alunos tenham maior capacidade de influenciar na procura. Mas como anda tudo ocupado com outras coisas, não têm tempo. Já se percebeu que tudo o que é financiado pela oferta não vai a lado nenhum, o impor-tante é a procura, o interes-se do cliente do nosso aluno é o mais importante. Se não criarmos necessidade e qua-lidade do aluno na empresa, ninguém o vai querer.

Passados estes anos o que representa Viseu, para si?Olhando para trás, há 40

anos que faço coisas, Viseu é sem dúvida um dos apea-deiros de que falei. Este tal projeto que ando a prepa-rar e à qual chamei de “Es-tar na Univercidade”, com “c” de cidadania, tem mui-to a ver com o conceito de criação de ideias e da trans-formação da rede de conhe-cimentos numa rede de emoções. Primeiro vamos porque conhecemos, mas depois apaixonamo-nos pela região, pelas pessoas e pelos projetos. Depois de ter passado por lá,Viseu fi-cou um dos jardins da mi-nha casa.

Viseu tem que olhar para os seus problemas, quer na indústria, quer noutras áreas e tornar isso um potencial”

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7 • novembro • 2013praça pública a abrir à conversa+ região

desporto culturas social classificados8

JORNAL DO CENTRO

Mudámos a pensar em si!

“Não é o mais for-te que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adap-ta às mudanças”. Esta af irmação, atribuída a Leon C. Megginson, explica a atitude que o “novo” Jornal do Cen-tro (JC) pretende trans-mitir aos seus leitores e amigos.

A mudança, que anco-rada na força de querer fazer melhor e na con-tinua procura de con-quistar o mercado, é a palavra de ordem.

O grafismo, que hoje lhe apresentamos, é da autoria de um dos co-laboradores, o designer Marcos Rebelo, é um dos passos que o JC está a dar na conquista da tão necessária mudança.

O JC, um projeto com mais de 10 anos, que foi ao longo dos tempos ul-trapassando os altos e baixos do atribulado mundo da comunicação social regional quer, a partir de hoje, conquis-tar quem ainda não o conhece e manter a con-fiança de todos os que o têm acompanhado.

Começando pelo prin-cípio apelamos à con-tribuição de todos. Na secção “Praça Pública”, apresenta-se uma nova forma de dar o seu con-tributo, através da uti-lização das novas tec-nologias e de um dos meios mais “populares” dos dias de hoje, a inter-net. Todas as semanas colocamos uma ques-tão no nosso site (www.

jornaldocentro.pt) que será depois traduzida num gráfico. Alargar horizontes, chegar a to-dos os que nos leem é o grande objetivo.

Apresenta-se também uma nova secção “+ Re-gião” que passa a englo-bar temas como Econo-mia, Educação e Saúde. Nesta secção o distri-to de Viseu tem lugar e a informação é a priori-dade.

E como não poderia deixar de ser, o Despor-to e a Cultura continuam a ocupar o seu lugar.

Continuaremos a dar as estrelas e a dar voz a todos os que comunicam em prol da região de Vi-seu.

A última página, a que

chamámos de “e ain-da...”, vai continuar a as-segurar-lhe uma agenda diversificada e que deixe o leitor a par das várias atividades que ocorrem na região. E não ficou no esquecimento a informa-ção da meteorologia, até porque a mudança nos incube de comunicar ao leitor de tudo um pou-co, até porque não que-remos que saia de casa sem o guarda-chuva ou os óculos de sol!

Pa r a a lém d a e d i-ção em papel, também a página web está a so-frer uma restruturação para que do outro lado do mundo nos continue a ler à distância de um “clique”. A plataforma online vai continuar a informar e a ligar toda a família do Jornal do Centro.

A mudança está à vis-ta e queremos que to-dos os que nos acompa-nham sintam que este é um trabalho que é feito a pensar em si.

Novo grafismo, mais região, procura de informação,

interatividade, site moderno e atrativo, nova estrutura.

ÁLCOOL

Viseu

•••A PSP levou a cabo, no passado fim-de-semana, uma fiscali-zação rodoviária. Da ação resultaram sete detenções de cidadãos do sexo masculino, com idades compre-endidas entre os 29 e 54 anos de idade, por condução de veículo automóvel, com uma taxa de de alcoolemia entre 1,54 g/l e 2,23 g/l de alcool no sangue. E ainda de uma mulher e de um homem, por recusa em efetuar o teste de alcoolemia.

ACIDENTE

Vouzela

•••Uma jovem de 24 anos morreu na madru-gada do passado domin-go, na sequência de um acidente que ocorreu na estrada Nacional 16. O carro, onde a jovem Andreia Santos seguia com outros quatro ocupantes, despistou-se ao sair da rotunda, tendo embatido com violência num poste de iluminação. Andreia Santos, que seguia no banco traseiro, teve morte imediata. Com 24 anos, deixa uma filha pequena. Na via-tura seguiam outros jovens com idades com-preendidas entre os 19 e os 26 anos.

Dias

São Pedro do Sul promove “Desporto Sem Idade”

SAÚDE. A Câmara Mu-nicipal de S. Pedro do Sul promove, uma vez mais, o projeto “Desporto Sem Idade – Mais Desporto, Mais Saúde”. A iniciati-va, que tem como princi-pal objetivo “promover o desporto para a manuten-ção da saúde física, mental e social dos nossos muní-cipes Séniores”, como ex-plicou a autarquia em co-municado, está direciona-da para pessoas com idade igual ou superior a 55 anos. Uma parceria das juntas de freguesia, das Instituições Particulares de Solidarie-dade Social (IPSS) e outras coletividades do concelho.

Os interessados podem inscrever-se através do email [email protected]), nas IPSS ou nas Jun-tas de Freguesia aderen-tes. MC

Inscrições abertas para workshop de Imagem Digital

SANTA COMBA DÃO. A Expressart’ – Escola d’Artes tem abertas as ins-crições para o workshop de Imagem Digital que se en-contra a promover.

Centrado na edição de imagem este workshop, con-duzido por Pedro Cravinho, professor credenciado, terá a duração de um mês com duas sessões por semana que decorrem nas instala-ções da Escola d’Artes em horário a combinar com os interessados.

As inscrições já se encon-tram abertas e podem ser efetuadas através dos se-guintes contactos: 96 433 58 18 e [email protected]

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ECONOMIA

Fim-de-semana de Mercado Magriço

Micaela Costa

A Câmara Municipal de Penedono promove este fim-de-semana, de dia 8 a 10, mais uma edição do Mercado Magriço. Um evento que pretende “ser montra das potencialidades eco-nómicas concelhias” como explicou a autarquia em comunicado.O evento, que vai já na 4ª edi-ção, visa “promover o artesanato, a gastronomia, a pecuária e res-tantes atividades agrícola, comer-ciais e industriais, assimilando-as como catalisadores do tecido eco-

nómico concelhio”.Para António Esteves de Carva-lho, presidente da autarquia, o Mer-cado Magriço “não é mais do que o cumprir dos objetivos a que a Câma-ra Municipal cedo se propôs: “o de caminhar lado a lado com os produ-tores, com os empresários e artífi-ces deste concelho, na certeza de que juntos, a afirmação de Penedono, dos produtos e bens aí produzidos será uma realidade, e marcará presença assídua nos mercados nacionais e internacionais”.Para além do intercâmbio local e mostra comercial, faz ainda parte do programa vários momentos de ani-mação, com grupos locais. Sábado, dia 9, o Mercado Magriço recebe a presença o cantor português Lean-dro, pelas 22h00.

4ª edição volta a promover actividades do concelho de Penedono

O cantor Leandro anima a noite de sábado, no pavilhão gimnodesportivo municipal

7 Quinta-feira

Viseu

••• A Direção Re-gional de Agricultu-ra e Pescas do Centro vai promover pelas 14h00, no auditório do Instituto Politéc-nico de Viseu, um Seminário intitula-do “ Linhas de Cré-dito para a Agricul-tura e Pescas na Re-gião Centro”.

São Pedro do Sul

••• A Escola Se-cundária de São Pe-dro do Sul, promove a 7ª edição da Feira de Outuno. Duran-te todo o dia a esco-la abre portas para que todos possam adquirir produtos da região.

Viseu

••• O Instituto Por-tuguês do Desporto e Juventude (IPDJ) de Viseu – Direção Regional do Centro promove uma Ter-túlia subordinada ao tema “A Crise Demo-gráfica – emigração / natalidade / enve-lhecimento”, que de-corre na Galeria de Exposições, pelas 21h00.

Olho de Gato

Como lembram Tony Judt e Timothy Snyder em “Pen-sar o Século XX”, sem as al-mofadas sociais do welfare state (estado-providência) viveríamos num warfare state (estado-conflito). De uma maneira ou outra, as sociedades dão a mão aos excluídos, aos derrotados, aos que vão ficando de fora ou para trás — e os valores que impelem para isso vêm da religião, da ética e da de-cência. São práticas mais an-tigas do que julgamos, mui-to mais do que nos dizem os media e os políticos.Aqueles dois historiado-res lembram que a primeira “Lei dos Pobres” da Inglater-ra é de 1597. Essa lei deter-minava um apoio aos indi-gentes, pago através de ta-xas locais, assegurando-lhes subsistência sem os obrigar a trabalhar ou a entrar num albergue. Só em 1834, com a dita “Nova Lei dos Pobres”, se lhes impôs a obrigatorieda-de de trabalho para poderem receber apoio. Essa nova lei fechava os pobres na pobre-za — “tinham que primeiro esgotar os seus recursos an-tes de se tornarem elegíveis para a assistência” — e foi uma “uma mancha no rosto da sociedade inglesa”, con-forme explica Tony Judt. Em Portugal, só com a chegada de António Guter-res ao poder é que se conse-guiu instituir uma espécie de “lei dos pobres”, a que se chamou “rendimento míni-mo garantido”. E com o atra-so secular do costume.

Pobres

Joaquim Alexandre [email protected]/olhodegatojoaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

e ainda...para ir... S E M A N Á R I O D A REGIÃO DE VISEUDR

QuintaMáx. 14ºMin. 9º

SextaMáx. 14ºMin. 5º

SábadoMáx. 13ºMin. 4º

DomingoMáx. 15ºMin. 5º

Palavras“Os resultados da de-

legação de competên-cias nas juntas, me-diante a celebração de protocolos, têm sido francamente positivos, demonstrando que, em certas situações, exis-te uma atuação mais eficiente da sua par-te, por se encontrarem mais próximas dos ci-dadãos”

Francisco Lopes, presi-dente da Câmara Municipal de Lamego

7•novembro•2013

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

/JornaldoCentro

Rua Dr. Álvaro Monteiro, lote 12 r/c 3510-014 Viseu

[email protected]@jornaldocentro.ptwww.jornaldocentro.pt

/Jo

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28 • dezembro • 2013

13à conversa + região

desporto

culturas social classificados

praça pública a abrir

Acontecimentos rea-

brem discussão sobre a

não obrigatoriedade de

forças de segurança em

jogos de futebol.

Equipa com ambição

de terminar a época nos

lugares de topo da Divi-

são está sem treinador.

As atletas viseenses em

quatro jogos somam já 46

golos, uma média de mais

de 10 golos por jogo.

Incidentes

no Resende -

Mortágua

Unidão Desportiva

Sampedrense

Viseu 2001

Equipa de

Futebol Feminino

TAÇA DE PORTUGAL

Académico vai a

exame em Coimbra

Micaela Costa

Depois de ter derrotado

o Oriental, na terceira eli-

minatória, no desempata

por grandes penalidades

(3-5), o Académico de Vi-

seu vai agora a “exame”

em Coimbra. Os academistas defron-

tam, este domingo, pelas

15h00, um clube com his-

tória nesta competição.

Quando, há duas épocas

a Académica derrotou o

Sporting, por 1-0, no Es-

tádio Nacional, conquis-

tava o segundo troféu do

seu historial, 73 anos de-

pois de ter vencido a pri-

meira edição da histórica

competição, em 1939.

É o reeditar de um con-

fronto entre duas equipas

da zona Centro que já foi

também ele histórico, há

algumas décadas, quan-

do os viseenses jogavam

na I Divisão.

Supertaça

no Fontelo

FUTEBOL. Sábado, dia 9,

joga-se no Estádio Municipal

do Fontelo, em Viseu, a Su-

pertaça Masculina de futebol.

Frente-a-frente o campeão

distrital da época passada, o

Lusitano de Vildemoinhos, e

o detentor da Taça Sócios de

Mérito da Associação de Fu-

tebol de Viseu, o Castro Dai-

re. Os trambelos estão esta

época no Campeonato Na-

cional de Seniores, na série

D, sendo uma das revelações

da prova. Pela frente vão ter o

Castro Daire, uma das equi-

pas mais fortes da Divisão de

Honra, e candidato ao título

distrital. Está assim em pers-

pectiva um jogo que promete

ser de qualidade. MC

FUTEBOL FEMININO.

As atletas do Viseu 2001 con-

tinuam a vencer, e com go-

leadas, na série B, do Cam-

peonato de Promoção Fe-

minino.Depois de furar as malhas

do Fiães por 21 vezes, o Vi-

seu 2001 voltou a golear, no

passado fim-de-semana. Foi

em Gaia, frente ao Canelas,

com triunfo por 0-9.

Nos quatro jogos já reali-

zados as viseenses contabi-

lizam 46 golos, apenas um

sofrido, e ainda não pro-

varam o amargo sabor da

derrota.

Feitas as contas, a ponta-

ria afinada das viseenses faz

com que a média de golos

por jogo seja superior a 10.

O Viseu 2001, que entrou

em grande no campeonato,

lidera a tabela classificativa

com 12 pontos, seguido do

Pasteleira, com menos três.

Na cauda da classificação

está o Esmoriz ainda sem

pontuar. Na próxima jornada, que

decorre este fim-de-semana,

o Viseu 2001 vai folgar e re-

gressa à competição apenas

dia 17 de novembro, em casa,

frente ao Sousense. MC

Viseu 2001 de pontaria afinada

AUTOMÓVEIS. Foi no

passado dia 27, que o pe-

queno grande piloto de Oli-

veira de Frades inscreveu

o seu nome no “top 5” da

classificação da Taça de

Portugal de Karting, que

decorreu na pista Interna-

cional de Braga.Rodrigo Correia, com

apenas 9 anos, vai na sua

3ª época de competição,

e tem pela frente mais um

ano na Categoria Cadete. O

jovem piloto de Lafões ali-

nhou na final, que contou

com 13 pilotos. Partiu da

3ª linha da grelha, na 5ª

posição, e ao fim das qua-

tro primeiras voltas, Ro-

drigo Correia ocupava a

4ª posição, fazendo na 5ª

volta o seu melhor tempo

(1:04.230).O jovem piloto acabaria

por concluir a Final na 5ª

posição, a menos de 2 se-

gundos do vencedor. MC

Rodrigo Correia “no top 5” na Taça de Portugal

Academistas defrontam domingo,

dia 10, a Briosa, vencedor da Taça há

duas épocas atrás. Neste teste só um

pode passar aos oitavos-de-final

academicodeviseufc.com

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e

Tó Tá deixa SampedrenseFUTEBOL. António Pe-

reira (Tó Tá) deixou o co-

mando técnico da União

Desportiva Sampedrense.

O técnico viseense colo-

cou o seu lugar à disposi-

ção após a derrota, em casa,

com o Ferreira de Aves, o

que acabou poer ser aceite

pela direcção do clube de

Lafões.A Sampedrense é uma

equipa com ambição de ter-

minar a época nos lugares

de topo da Divisão de Hon-

ra de Viseu e os resultados

estavam longe de ser os

desejados. No fecho desta

edição, a direcção do clube

procurava substituto para

António Pereira. O regres-

so de Carlos Sousa era uma

das hipóteses mais fortes,

mas em cima da mesa es-

tavam ainda nomes como

Luís Almeida e Carlos Mar-

ques (Mourilhe). MC

Viseu2001

Cartão da Semana

28 • dezembro • 2013

praça pública a abrirà conversa + região

desportoculturas

socialclassificados

14

Micaela Costa

TEATRO. Entre o trágico

e o comico, situa-se a peça

“O Dia Antes”.

A narrativa, protagoni-

zada por dois mendigos

(papeis interpretados por

Isabel Feliciano e Fábio Ti-

mor), perdidos num qual-

quer espaço, representa a

indefinição de um objetivo,

de um desejo, que se con-

funde com a angústia e a

expectativa de um dia que

há-de vir.Duda e Creo, veêm-se

obrigando-os a viver o dia

antes como se fosse o úni-

co.Ao acordarem, ao som de

vozes de uma multidão, os

dois mendigos interrogam-

se se devem ou não segui-

las. “Vamos? Ficamos?”...

Olhando para o espaço

tudo lhes parece diferente.

E no desenrolar do tempo,

ora dramático, cómico, ou

poético, Creo e Duda vivem

as rotinas que há muito par-

tilham, intercalando as si-

tuações dramáticas com a

comicidade das situações

absurdas que os dois viven-

ciam sem um passado, sem

um futuro, apenas com um

presente.“O dia antes” é a terceira

parte da trilogia “Sonhos”,

que se iniciou com a peça

“Pelo sonho é que vamos”,

seguida de “Entre pare-

des”.As três produções inter-

ligam-se através da obra

literária de Raúl Brandão,

criando um universo onde

os sonhos individuais e co-

lectivos assumem todo o

processo criativo.

O texto, da peça que sobe

ao palco do Teatro Ribeiro

Conceição, sábado, dia 9,

pelas 21h30, é da autoria de

Fábio Timor e Raul Bran-

dão. A dramaturgia e ence-

nação está a cargo de Fábio

Timor e Glória de Sousa.

A peça tem a participação

especial de João Tuna e mú-

sica de Pedro Pires.

Duda e Creo vivem as rotinas que

há muito partilham

“O dia antes” em

Lamego Peça de

teatro retrata

a conversa de

dois mendigos.

Sábado, dia 9, no

Teatro Ribeiro

Conceição

“Efeitos

secundários”

na FNAC

FIL ME . E m i ly e

Martin são um jovem

casal nova-iorquino

a viver algumas difi-

culdades. Ela sofre de

perturbações de per-

sonalidade que a le-

vam a tentar o suicí-

dio. Preocupado, o ca-

sal recorre a Jonathan

Banks, um psiquiatra

de renome que lhe

prescreve Ablixa, um

medicamento experi-

mental para o trata-

mento de ansiedade.

Porém, os efeitos se-

cundários dessa nova

medicação vão trans-

formar a v ida dela

num pesadelo para o

qual serão arrastados

o seu marido Martin

e o próprio Banks. O

filme, de Steven So-

derbergh, é transmi-

tido hoje, dia 7, pelas

20h00. MC

Tributo

a Clifford

Brown

em Viseu

MÚSICA. A Escola

de Jazz do Porto apre-

senta algumas das

composições mais re-

presentativas do le-

gado musical de Cli-

fford Brown, com in-

terpretação ao vivo na

FNAC, pelos músicos

Agustin Castro no sa-

xofone tenor, Miguel

Pedrosa na guitarra,

Rui Martelo no contra-

baixo e Cecília Costa

na bateria, sábado, dia

7, pelas 17h00. MC

FNAC. Domingo, dia 11

pelas 11h30, a FNAC Viseu

promove a “Hora do con-

to”. A iniciativa pretende

desenvolver nas crianças

o gosto pela leitura e pelos

livros . “Quantos mundos

existem entre as páginas de um livro? Quantos ami-

gos podes fazer ao ler um

capítulo? “, estas são algu-

mas das perguntas que a

FNAC quer ver desvenda-

das melos mais pequenos,

através da descoberta de

histórias que os mais no-

vos nunca imaginaram se-

rem possíveis. MC

“Hora do conto” apela à leitura

A esperança é a úl-

tima a morrer! Creo

Podemos morrer

depois dela! Duda

Rostos na

fotografia

de Romana

EXPOSIÇÃO. Qua-

renta rostos, quaren-

ta olhares contempla-

tivos, mais ou menos

expressivos, mais ou

menos enérgicos, elo-

quentes, sentidos, fo-

tografados por Roma-

na Sá Gomes, 14 anos

de idade apenas, mas

uma paixão enorme e

intensa pela fotogra-

f ia. O resultado do

trabalho está expos-

to, até dia 28 de No-

vembro, na Galeria

Municipal Luís Veiga

Leitão, em Moimenta

da Beira.

A mostra vale pelas

emoções que trans-

m ite m o s o l h a r e s

‘apanhados’ pela ob-

jectiva de Romana.

Olhares de amigos e

de familiares que se

deixaram fotografar

por ela. São os “ros-

tos do meu mundo”,

revela Romana, que

nas tardes das quatro

quartas-feiras de No-

vembro, dias 6, 13, 20

e 27, estará na galeria

para sessões de foto-

grafia.

DR

Armamar

Salão nobre da

Câmara Municipal

••• Até dia 30 novem-

bro, exposição de foto-

grafia “Douro: Patri-

mónio Natural” de Di-

nis Cortes

Vila Nova de Paiva

Posto de Turismo

••• Durante o mês de

novembro, a exposição

Cestaria de Portugal de

Rosa Matos

Museu Rural

de Pendilhe

••• Durante o mês de

novembro a exposição

coletiva dos artesãos

do concelho de Vila

Nova de Paiva

Estreia da semana

ViseuForum ViseuGravidade

(M12) (2D)

Sessões diárias às 14h20, 16h40,

18h55, 21h10, 23h30*

Uma boa dose de sexo

(M16)

Sessões diárias às 13h50, 16h25,

19h10, 21h40, 00h15*

Thor: O mundo das trevas

(M12)

Sessões diárias às 13h30, 16h00,

18h40, 21h40, 00h15*

Justin e a espada coragem

(M6) (2D)

Sessões diárias às 14h30

A evocação

(M16)

Sessões diárias às 16h50, 19h20,

21h50, 00h30*

Aviões (M6) (2D)

Sessões diárias às 13h40, 15h50,

18h00

A gaiola dourada

(M12)

Sessões diárias às 22h00, 00h20*

Carrie(M16)

Sessões diárias às 14h00, 16h30,

21h30, 00h10*

Palácio do Gelo

Ender’s Game: O jogo final

João, Aderente

‘‘MAIS QUE UM CAFÉ, É UM PONTO

DE ENCONTRO COM A CULTURA.’’

10% DESCONTO.

NO FNAC CAFÉ.

PARA ADERENTES*. PA

Fnac. Impossível não aderir

Despedida de arromba(CB) Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50,

21h30, 00h20*

Plano de fuga

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h20,

19h00, 21h40, 00h15*

Dá tempo ao tempo

(M12) Sessões diárias às 14h00, 16h45, 21h10,

23h45*

Capitão Phillips

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 17h30, 21h10,

00h10*

Gru: O mal disposto

(M6)

Sessões diárias às 11h10**

Thor: O mundo das trevas

(M12) (3D)

Sessões diárias às 14h30, 17h10, 21h20,

00h00*

Despedida de arromba

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h30, 19h10,

21h50, 00h30*

Legenda: *sexta e sábado; **exceto

sexta e sábado

Pu

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Joaquim Borges Gouveia“O Politécnico tem que ser repensado novamente e muito urgentemente” pág. 8 e 9

Futebol FemininoAtletas viseensescom média de 10 golos por jogo em quatro jornadas pág. 13

RegiãoFim de semana de festa em Sátão e Penedono divulgam produtos

da região pág. 9 e 16

Mic

aela

Cos

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Vis

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01

Míscaros: O segredo desta iguaria está em conhecê-los | pág. 4

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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S E M A N Á R I O D A REGIÃO DE VISEU

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7 a 13 de novembro de 2013 /// Ano 12 /// N.º 607 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// [email protected] /// 232 437 461 /// Diretor Pedro Santiago

Chegou a Chegou a época deles

Nuno André Ferreira (Arquivo)

O distrito de Viseu tem lugar e a informação é a prioridade

Page 9: Jornal do centro ed607

7 • novembro • 2013 9à conversa+ região

desporto culturas social classificadospraça pública a abrir

ECONOMIA

Feira do Míscaro volta ao Sátão

Pedro Morgado

O município de Satão re-cebe no próximo domingo, dia 11, a VI edição da Fei-ra do Míscaro. Este certa-me terá lugar no Largo de S. Bernardo e marcará o en-cerramento da semana gas-tronómica, evento ao qual aderiram alguns restauran-tes do concelho de Sátão e em que irão ser confeciona-das especialidades gastro-nómicas onde o míscaro é o produto de eleição.

Em exposição irão estar muitos produtos regionais e o artesanato típico que de-finem a cultura e a identi-dade deste concelho do dis-trito de Viseu. A par disso, todos os que visitarem a VI edição da Feira do Míscaro poderão participar na de-liciosa prova de míscaros, do pão artesanal cozido no forno de lenha e nas provas de vinho do Dão.

Para além da vertente co-mercial que caracteriza esta feira, fazem parte do cartaz para este domingo a prova de BTT – “Maratona BTT, Rota do Míscaro 2012”, com início marcado para as 9h00, organizada pelo grupo “Galos do BTT” de Mioma em parceria com a Câmara Municipal, as atua-ções dos ranchos folclóricos

das freguesias de S. Miguel de Vila Boa e de Ferreira de Aves, dos grupos Rapo-tacho e Zaatam (Grupo de Recolha e Divulgação de Música Popular de Sátão) e a atuação da artista Ruth Marlene.

Entre os dias 7 e 11 de no-vembro, durante a sema-na gastronómica, os res-taurantes “Reis”, “Sabores da Quinta” e “Encontro dos Amigos”; em Lamas, freguesia de Ferreira de Aves, e os restaurantes “A Parreira” e “O Camponês” estarão de portas abertas para receber os turistas, os visitantes e todos os espe-cialistas na degustação de míscaros que pretendam provar estas especialidades gastronómicas da Capital do Míscaro.

CONCELHIA PS. Um mês depois do voto po-pular ter “assinado” mais uma vitória do Partido So-cial Democrata (PSD) nas eleições autárquicas em Viseu, Lúcia Silva, atual presidente da concelhia do Partido Socialista, anun-ciou que não vai avançar para a sua reeleição.

A decisão que terá sido tomada e comunicada pela própria ao seu se-cretariado, aponta como justificação que este é o momento de “dar oportu-nidade a outros para con-tinuarem” o que foi feito, mostrando a convicção da líder de que é necessário e “possível fazer ainda mais e melhor” para “fortalecer e consolidar o Partido So-cialista” em Viseu.

A saída de cena de Lúcia Silva, dois mandatos de-pois de ter assumido fun-ções à frente da concelhia de Viseu do Partido Socia-lista nos quais conseguiu que esta estrutura voltas-se “a ser a concelhia com mais militantes inscritos

no distrito”, não é comple-tamente inesperada, so-bretudo quando, salien-tou, “ é tempo de pensar o futuro”

“Houve coisas que não correram da melhor for-ma, nas quais falhámos em certos momentos. Mas foram dois mandatos in-tensos nos quais procurei fazer o que considerava melhor”, salientou Lúcia Silva.

“É tempo de pensar-mos no Partido e não em questões ou aproveita-mentos pessoais. É tem-po de trabalhar em prol de um partido onde há lu-gar para todos. É funda-mental debatermos mais, fazermos mais, mas tam-bém juntarmo-nos mais”, concluiu. PM

Lúcia Silva não se candidata

Sexta edição promove

especialidade gastronómica e vários produtos

da região

Viseu comemora 95º aniversáriodo armistício da I Guerra

CERIMÓNIA. O Núcleo de Viseu da Liga dos Com-batentes, sedeado em Viseu desde 1923, vai comemorar segunda-feira, dia 11, o 95º aniversário do armistício da I Grande Guerra.

As cerimónias decorrem no Largo Mouzinho de Al-buquerque, junto ao Monu-mento aos Mortos da Gran-de Guerra, onde uma Força do Regimento de Infanta-ria N14 prestará as honras militares, com a presença de entidades militares ci-vis e religiosas. Do progra-ma da cerimónia faz parte, pelas 10h30, uma missa de sufrágio pelos mortos em combate, com animação li-túrgica da Tuna da Univer-sidade Sénior de Mangual-de, na Igreja de Santo An-tónio- Largo Mouzinho de Albuquerque e pelas 11h00 a homenagem aos mortos em defesa da Pátria, com deposição de uma coroa de flores junto do Monumen-to aos Mortos da Grande Guerra. MC

ECONOMIA. Decorreu no passado dia 1, a inaugu-ração da mais recente aquisi-ção do Forum Viseu. O mun-do dos legos passa assim a estar mais próximo dos vise-enses com a chegada da loja LEGO ao espaço comercial, no corredor do Piso 2.

Para Catarina Mané, dire-tora geral do Forum Viseu, o mundo das peças de vários tamanhos e cores, que se po-

dem montar num número incalculável de combinações, é uma “mais-valia na oferta comercial direcionada para as crianças”.

“Nesta época Natalícia, a abertura desta loja propor-cionará aos mais pequenos diversas atividades e brin-cadeiras, com as exposições de legos e locais onde po-derão brincar e dar largas à sua imaginação. A LEGO

proporcionará, com certeza, momentos de diversão úni-cos para pais e filhos e, ao mesmo tempo, dinamizar o centro”, acrescentou.

A Loja LEGO é uma loja temporária, que integra o recente projeto “In Between Shopping” lançado pela Mul-ti Mall Management Portu-gal (MMM), que gere 16 cen-tros comerciais em Portugal, tais como o Almada Forum, o Forum Algarve, o Forum Aveiro, entre outros, cuja fi-nalidade é ajudar a lançar novas marcas e testar con-ceitos, usando locais comer-ciais disponíveis. MC

LEGO já chegouao Forum Viseu

DR

Nuno André Ferreira

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7 • novembro • 2013praça pública a abrir à conversa+ região

desporto culturas social classificados10

VISEU

Vitor Simão apresenta candidatura à JS

Pedro Morgado

Foi com a certeza de que é este o “momento de in-cluir no vocabulário políti-co das juventudes partidá-rias valores como liberda-de e a igualdade” que Vitor Simão encerrou no passa-do sábado, dia 2, o anúncio oficial da sua candidatura a coordenador da concelhia de Viseu da Juventude So-cialista.

Durante a apresentação formal da candidatura, que teve lugar na sala “Fontelo” da Pousada de Viseu, cou-be ao jovem Henrique Sá Melo a responsabilidade de apresentar a moção orien-tadora do projeto.

“Precisamos de desafios, objetivos e oportunidades, precisamos de causas mo-bilizadoras, a moção que hoje apresentamos, reú-ne as nossas causas. Re-presenta o compromisso de luta e defesa de jovens Viseenses e do seu futuro, pelo qual nos bateremos”, assegurou.

Com a mesma convic-ção, a jovem socialista So-fia Lourenço foi mais lon-ge e teceu duras críticas à forma como, nos últimos anos, as juventudes parti-dárias têm ajudado a fazer política no concelho, mar-

cando o rumo que irá ser seguido pela candidatura de Vitor Simão.

“Não basta fazer política apenas porque sim, porque temos um amigo na lista, ou porque fica bem e nos dá um toque de intelectu-alidade fácil. É urgente fa-

zer política com objetivos e rumo. Política interven-tiva que participe na cons-trução da sociedade”, rei-terou.

Durante a sua interven-ção Vitor Simão destacou o desemprego jovem cres-cente no concelho como uma das preocupações centrais desta candidatu-ra e um “sinal preocupan-te” ao qual a Juventude So-cialista “está e estará sem-pre atenta”. Referindo-se à situação atual o candida-to disse mesmo que “nun-ca Viseu precisou tanto da Juventude Socialista como hoje” deixando uma inter-rogação no ar.

“De que vale ter a me-lhor cidade para se viver se é também nela que está uma das maiores taxas de desemprego jovem no dis-trito?”, questionou.

Candidato afirma ser

preciso desafios, objetivos e

oportunidades na luta e defesa dos

jovens viseenses e do seu futuro

ECONOMIA. A A On-dacentro foi galardoada com o prémio de “Melhor concessionário do ano” pela Honda Motor Euro-pe. A distinção deve-se ao facto de o concessionário ter cumprido “com distin-ção diversos procedimen-tos de funcionamento na área de Vendas”, explicam os responsáveis em comu-nicado.

Desde a sua criação, em 1992, a Ondacentro tem merecido a atenção da Honda, tendo sido já dis-tinguida durante quatro anos (2000, 2001, 2002 e

2007) com o galardão má-ximo de concessionário do ano. A Ondacentro reflec-te, assim, “a aplicação dos elevados padrões de rigor e qualidade recomendados pela marca nipónica”, pode ler-se.

A Ondacentro faz par-te do Grupo Litocar desde 2006. Atualmente é con-cessionário Honda para os distritos de Coimbra e Vi-seu e reparador autorizado para o distrito da Guarda, tendo sido recentemente nomeada reparador auto-rizado Honda para a região de Castelo Branco.

Ondacentro concessionário do ano

Pedro Morgado

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PREÇOS REDUZIDOS A 5 MINUTOS DE VISEUA25—SAÍDA 20

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7 • novembro • 2013 11à conversa+ região

desporto culturas social classificadospraça pública a abrir

LAMEGO. A Cister-na de Lamego voltou a conhecer a luz dia com a missão de recuperar a me-mória de gerações que, no quotidiano, deram vida à cidade e à região de Lame-go. As imagens, sons, le-tras, vivências, tradições, estão desde sábado, dia 2, disponíveis ao público, num espaço que se assu-me agora como um Centro de Memória.

Localizada no bairro do Castelo, a Cisterna con-grega toda a sua força em torno do elemento água, ponto de encontro obriga-tório da cidade medieval. Segundo a autarquia, res-ponsável pelos trabalhos de reabilitação, e que con-tou com o apoio do Museu de Lamego, a ideia de re-abilitar o espaço preten-de “devolver o que ao lon-go dos séculos viu e ouviu, mas que encerrou no seu interior.

Ao entrar na cisterna,

o visitante mergulha no passado, onde múltiplas memórias são projetadas ininterruptamente nas pedras que, outrora, fo-ram apenas espetadoras. Uma sonoplastia associa-se ao espaço, recordando 800 anos de sons quoti-dianos: o sino, o galo, o pedreiro, o pregão, a pro-cissão, o choro e o riso.

Numa estrutura de me-tal, que se estende no inte-rior da cisterna, ganham vida doze caixas de luz, onde 22 fotografias, todas anónimas, recordam já o que o tempo esmoreceu. A Cisterna de Lamego pode ser visitada de terça a do-mingo, das 10h00 às 18h00. A entrada é livre. MC

Cisterna recupera memórias

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MORTÁGUA

Festa da Lampantana supera expectativas

Micaela Costa

“O número de doses ser-vidas ultrapassou larga-mente a de anos anteriores e atingiu mesmo um novo recorde, mas ainda vamos reunir com os restaurantes aderentes para fazer esse balanço final e ao mesmo tempo ouvir as suas opini-ões e sugestões. O que pu-demos testemunhar, a par com os comentários e opini-ões que fomos ouvindo, dei-xam-nos a convicção do su-cesso do evento”. Foi desta forma que José Júlio Norte demonstrou o seu agrado

pelo sucesso da quarta edi-ção do “Fim de semana da Lampantana”, que decorreu no passado fim de semana em Mortágua.

“Temos todas razões para estar satisfeitos, por-que é a promoção do con-celho que sai a ganhar”, concluiu.

O evento, que contou com

participação de dez restau-rantes que promoveram, durante três dias (1, 2 e 3), divulgou, mais uma vez, o prato típico de Mortágua.

O panorama era muito idêntico em quase todos os restaurantes, com salas cheias de clientes ao almo-ço e ao jantar. Segundo a autarquia a redução da du-

ração do evento de quatro para três dias, em conse-quência da eliminação do feriado de Dia de Todos dos Santos, “não teve influên-cia na adesão de público”, houve apenas “uma maior concentração na procura”.

José Júlio Norte conside-rou ainda que “o patamar que este evento já alcançou se deve sobretudo ao tra-balho, esforço e profissio-nalismo dos restaurantes aderentes, desde a qualida-de do prato até à excelência do serviço”, aos quais agra-deceu “o empenho e cari-nho com que abraçam esta iniciativa de promoção do concelho, recebendo com a tradicional hospitalidade beirã.

A acompanhar a igua-ria esteve o vinho produzi-do pela Sociedade Agrícola Boas Quintas, de Mortágua.

Evento bate record ao servir

2000 doses da iguaria

O vinho produzido pela Sociedade Agrícola Boas Quintas, de Mortágua, acompanhou a iguaria

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7 • novembro • 2013praça pública a abrir à conversa+ região

desporto culturas social classificados12

EDUCAÇÃO

IPV em primeirono ranking da web

Pedro Morgado

O Instituto Politécni-co de Viseu divulgou, na passada semana, o resul-tado do “Ranking Web of Universities” publicado recentemente pelo Con-sejo Superior de Inves-tigaciones Cientificas (CSIC), no qual obteve o primeiro lugar entre to-dos os institutos politéc-nicos nacionais e se clas-sificou em 10º lugar geral

entre as 110 instituições de ensino superior por-tuguesas avaliadas.

De acordo com a tabe-la publicada, em termos mundiais o Instituto Po-litécnico de Viseu apare-ce em 1175º lugar entre as cerca de 21 mil instituições de ensino superior que in-tegram este estudo.

O topo é, como sempre, dominado pelas univer-sidades norte america-nas, com a universidade de Harvard, o Instituto de Tecnologia de Massa-chusetts e a universidade de Stanford nos três pri-meiros lugares.

Em Portugal, o pódio é ocupado pela Universi-

dade do Porto, pela Uni-versidade de Coimbra e pela Universidade Técni-ca de Lisboa que apare-cem, respetivamente, nas posições 103, 223 e 284 a nível mundial.

O “Ranking Web of Universities” (Ranking de Universidades na Web), publicado duas ve-zes por ano desde 2004, é um estudo levado a cabo por um grupo de inves-tigação pertencente ao Consejo Superior de In-vestigaciones Cientificas (CSIC), o maior organis-mo público de investiga-ção em Espanha, procu-ra ordenar em ranking, de acordo com a apresen-tação da metodologia do estudo, as páginas web de cerca de 21.000 institui-ções de ensino superior de todo o mundo.

Instituto Politécnico bem

classificado na avaliação

à qualidade dos sites das

instituições de ensino

ECONOMIA. Luís Ca-etano, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal do Centro (CCDRC), apresentou “As priorida-des de I&I para a Região Centro - A visão estratégi-ca da CCDRC” durante o seminário “Financiamento de I&I no horizonte 2020” que decorreu no passado dia 14 na universidade de Aveiro.

Neste evento, onde fo-ram salientadas algu-mas das áreas temáticas e respetivas oportunida-des de financiamento do Horizonte 2020, o maior instrumento Europeu de apoio à Investigação e Ino-vação com um orçamento global de 72 mil milhões de euros, Luís Caetano re-velou o empenho da Co-missão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal do Centro (CCDRC) na criação de sinergias e com-plementaridades com a es-

tratégia regional.“A participação coletiva

no projeto e implementa-ção da estratégia é funda-mental para garantir o su-cesso, incentivando todas as entidades e cidadãos a participar na construção do futuro coletivo na re-gião centro”, salientou Luís Caetano.

Uma maior eficiência na aplicação dos fundos e a intensificação de siner-gias entre as políticas eu-ropeias, nacionais e regio-nais bem como entre os investimentos públicos e privados, são hoje enten-didas como as principais prioridades no financia-mento dos investimentos a realizar pela Comunidade Europeia (CE) entre 2014 e 2020. PM

CCDRC revelou oportunidadesde financiamento

Arquivo

Arquivo

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7 • novembro • 2013 13à conversa + regiãodesporto

culturas social classificadospraça pública a abrir

Acontecimentos rea-brem discussão sobre a não obrigatoriedade de forças de segurança em jogos de futebol.

Equipa com ambição de terminar a época nos lugares de topo da Divi-são está sem treinador.

As atletas viseenses em quatro jogos somam já 46 golos, uma média de mais de 10 golos por jogo.

Incidentes no Resende - Mortágua

Unidão Desportiva Sampedrense

Viseu 2001Equipa de Futebol Feminino

TAÇA DE PORTUGAL

Académico vai a exame em Coimbra

Micaela Costa

Depois de ter derrotado o Oriental, na terceira eli-minatória, no desempata por grandes penalidades (3-5), o Académico de Vi-

seu vai agora a “exame” em Coimbra.

Os academistas defron-tam, este domingo, pelas 15h00, um clube com his-tória nesta competição. Quando, há duas épocas

a Académica derrotou o Sporting, por 1-0, no Es-tádio Nacional, conquis-tava o segundo troféu do seu historial, 73 anos de-pois de ter vencido a pri-meira edição da histórica competição, em 1939.

É o reeditar de um con-fronto entre duas equipas da zona Centro que já foi também ele histórico, há algumas décadas, quan-do os viseenses jogavam na I Divisão.

Supertaçano Fontelo

FUTEBOL. Sábado, dia 9, joga-se no Estádio Municipal do Fontelo, em Viseu, a Su-pertaça Masculina de futebol. Frente-a-frente o campeão distrital da época passada, o Lusitano de Vildemoinhos, e o detentor da Taça Sócios de Mérito da Associação de Fu-tebol de Viseu, o Castro Dai-re. Os trambelos estão esta época no Campeonato Na-cional de Seniores, na série D, sendo uma das revelações da prova. Pela frente vão ter o Castro Daire, uma das equi-pas mais fortes da Divisão de Honra, e candidato ao título distrital. Está assim em pers-pectiva um jogo que promete ser de qualidade. MC

FUTEBOL FEMININO. As atletas do Viseu 2001 con-tinuam a vencer, e com go-leadas, na série B, do Cam-peonato de Promoção Fe-minino.

Depois de furar as malhas do Fiães por 21 vezes, o Vi-seu 2001 voltou a golear, no passado fim-de-semana. Foi em Gaia, frente ao Canelas, com triunfo por 0-9.

Nos quatro jogos já reali-zados as viseenses contabi-lizam 46 golos, apenas um sofrido, e ainda não pro-varam o amargo sabor da derrota.

Feitas as contas, a ponta-ria afinada das viseenses faz com que a média de golos por jogo seja superior a 10.

O Viseu 2001, que entrou em grande no campeonato, lidera a tabela classificativa com 12 pontos, seguido do Pasteleira, com menos três. Na cauda da classificação está o Esmoriz ainda sem pontuar.

Na próxima jornada, que decorre este fim-de-semana, o Viseu 2001 vai folgar e re-gressa à competição apenas dia 17 de novembro, em casa, frente ao Sousense. MC

Viseu 2001 de pontaria afinada

AUTOMÓVEIS. Foi no passado dia 27, que o pe-queno grande piloto de Oli-veira de Frades inscreveu o seu nome no “top 5” da classificação da Taça de Portugal de Karting, que decorreu na pista Interna-cional de Braga.

Rodrigo Correia, com apenas 9 anos, vai na sua 3ª época de competição, e tem pela frente mais um ano na Categoria Cadete. O

jovem piloto de Lafões ali-nhou na final, que contou com 13 pilotos. Partiu da 3ª linha da grelha, na 5ª posição, e ao fim das qua-tro primeiras voltas, Ro-drigo Correia ocupava a 4ª posição, fazendo na 5ª volta o seu melhor tempo (1:04.230).

O jovem piloto acabaria por concluir a Final na 5ª posição, a menos de 2 se-gundos do vencedor. MC

Rodrigo Correia “no top 5” na Taça de Portugal

Academistas defrontam domingo, dia 10, a Briosa, vencedor da Taça há duas épocas atrás. Neste teste só um

pode passar aos oitavos-de-final

academicodeviseufc.com

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Tó Tá deixa SampedrenseFUTEBOL. António Pe-

reira (Tó Tá) deixou o co-mando técnico da União Desportiva Sampedrense.

O técnico viseense colo-cou o seu lugar à disposi-ção após a derrota, em casa, com o Ferreira de Aves, o que acabou poer ser aceite

pela direcção do clube de Lafões.

A Sampedrense é uma equipa com ambição de ter-minar a época nos lugares de topo da Divisão de Hon-ra de Viseu e os resultados estavam longe de ser os desejados. No fecho desta

edição, a direcção do clube procurava substituto para António Pereira. O regres-so de Carlos Sousa era uma das hipóteses mais fortes, mas em cima da mesa es-tavam ainda nomes como Luís Almeida e Carlos Mar-ques (Mourilhe). MC

Viseu2001

Cartão da Semana

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7 • novembro • 2013praça pública a abrir à conversa + região desportoculturas

social classificados14

Micaela Costa

TEATRO. Entre o trágico e o comico, situa-se a peça “O Dia Antes”.

A narrativa, protagoni-zada por dois mendigos (papeis interpretados por Isabel Feliciano e Fábio Ti-mor), perdidos num qual-quer espaço, representa a indefinição de um objetivo, de um desejo, que se con-funde com a angústia e a expectativa de um dia que há-de vir.

Duda e Creo, veêm-se obrigando-os a viver o dia antes como se fosse o úni-co.

Ao acordarem, ao som de vozes de uma multidão, os dois mendigos interrogam-se se devem ou não segui-

las. “Vamos? Ficamos?”...Olhando para o espaço

tudo lhes parece diferente. E no desenrolar do tempo, ora dramático, cómico, ou poético, Creo e Duda vivem as rotinas que há muito par-tilham, intercalando as si-tuações dramáticas com a comicidade das situações absurdas que os dois viven-ciam sem um passado, sem um futuro, apenas com um presente.

“O dia antes” é a terceira parte da trilogia “Sonhos”, que se iniciou com a peça

“Pelo sonho é que vamos”, seguida de “Entre pare-des”.

As três produções inter-ligam-se através da obra literária de Raúl Brandão, criando um universo onde os sonhos individuais e co-lectivos assumem todo o processo criativo.

O texto, da peça que sobe ao palco do Teatro Ribeiro Conceição, sábado, dia 9, pelas 21h30, é da autoria de Fábio Timor e Raul Bran-dão. A dramaturgia e ence-nação está a cargo de Fábio Timor e Glória de Sousa.

A peça tem a participação especial de João Tuna e mú-sica de Pedro Pires.

Duda e Creo vivem as rotinas que há muito partilham

“O dia antes” em Lamego

Peça de teatro retrata a conversa de

dois mendigos. Sábado, dia 9, no

Teatro Ribeiro Conceição

“Efeitos secundários” na FNAC

FIL ME . E m i ly e Martin são um jovem casal nova-iorquino a viver algumas difi-culdades. Ela sofre de perturbações de per-sonalidade que a le-vam a tentar o suicí-dio. Preocupado, o ca-sal recorre a Jonathan Banks, um psiquiatra de renome que lhe prescreve Ablixa, um medicamento experi-mental para o trata-mento de ansiedade. Porém, os efeitos se-cundários dessa nova medicação vão trans-formar a v ida dela num pesadelo para o qual serão arrastados o seu marido Martin e o próprio Banks. O filme, de Steven So-derbergh, é transmi-tido hoje, dia 7, pelas 20h00. MC

Tributoa Clifford Brownem Viseu

MÚSICA. A Escola de Jazz do Porto apre-senta algumas das composições mais re-presentativas do le-gado musical de Cli-fford Brown, com in-terpretação ao vivo na FNAC, pelos músicos Agustin Castro no sa-xofone tenor, Miguel Pedrosa na guitarra, Rui Martelo no contra-baixo e Cecília Costa na bateria, sábado, dia 7, pelas 17h00. MC

FNAC. Domingo, dia 11 pelas 11h30, a FNAC Viseu promove a “Hora do con-to”. A iniciativa pretende desenvolver nas crianças o gosto pela leitura e pelos livros . “Quantos mundos existem entre as páginas

de um livro? Quantos ami-gos podes fazer ao ler um

capítulo? “, estas são algu-mas das perguntas que a FNAC quer ver desvenda-das melos mais pequenos, através da descoberta de histórias que os mais no-vos nunca imaginaram se-rem possíveis. MC

“Hora do conto” apela à leitura

A esperança é a úl-tima a morrer! Creo

Podemos morrer depois dela! Duda

Rostos na fotografiade Romana

EXPOSIÇÃO. Qua-renta rostos, quaren-ta olhares contempla-tivos, mais ou menos expressivos, mais ou menos enérgicos, elo-quentes, sentidos, fo-tografados por Roma-na Sá Gomes, 14 anos de idade apenas, mas uma paixão enorme e intensa pela fotogra-f ia. O resultado do trabalho está expos-to, até dia 28 de No-vembro, na Galeria Municipal Luís Veiga Leitão, em Moimenta da Beira.

A mostra vale pelas emoções que trans-m it e m o s o l h a r e s ‘apanhados’ pela ob-jectiva de Romana. Olhares de amigos e de familiares que se deixaram fotografar por ela. São os “ros-tos do meu mundo”, revela Romana, que nas tardes das quatro quartas-feiras de No-vembro, dias 6, 13, 20 e 27, estará na galeria para sessões de foto-grafia.

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Armamar

Salão nobre da Câmara Municipal

••• Até dia 30 novem-bro, exposição de foto-grafia “Douro: Patri-mónio Natural” de Di-nis Cortes

Vila Nova de Paiva

Posto de Turismo

••• Durante o mês de novembro, a exposição Cestaria de Portugal de Rosa Matos

Museu Ruralde Pendilhe

••• Durante o mês de novembro a exposição coletiva dos artesãos do concelho de Vila Nova de Paiva

Estreia da semana

ViseuForum ViseuGravidade(M12) (2D) Sessões diárias às 14h20, 16h40, 18h55, 21h10, 23h30*

Uma boa dose de sexo(M16) Sessões diárias às 13h50, 16h25, 19h10, 21h40, 00h15*

Thor: O mundo das trevas(M12) Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h40, 21h40, 00h15*

Justin e a espada coragem(M6) (2D) Sessões diárias às 14h30

A evocação(M16) Sessões diárias às 16h50, 19h20, 21h50, 00h30*

Aviões (M6) (2D) Sessões diárias às 13h40, 15h50, 18h00

A gaiola dourada(M12) Sessões diárias às 22h00, 00h20*

Carrie(M16) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 21h30, 00h10*

Palácio do GeloEnder’s Game: O jogo final

João, Aderente

‘‘MAIS QUE UM CAFÉ, É UM PONTODE ENCONTRO COM A CULTURA.’’

10% DESCONTO. NO FNAC CAFÉ.

PARA ADERENTES*. PA

Fnac. Impossível não aderir

Despedida de arromba

(CB) Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h20*

Plano de fuga(M12) (Digital) Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h00, 21h40, 00h15*

Dá tempo ao tempo(M12) Sessões diárias às 14h00, 16h45, 21h10, 23h45*

Capitão Phillips(M12) (Digital) Sessões diárias às 14h10, 17h30, 21h10, 00h10*

Gru: O mal disposto(M6) Sessões diárias às 11h10**

Thor: O mundo das trevas(M12) (3D) Sessões diárias às 14h30, 17h10, 21h20, 00h00*

Despedida de arromba(M12) (Digital) Sessões diárias às 13h50, 16h30, 19h10, 21h50, 00h30*

Legenda: *sexta e sábado; **exceto sexta e sábado

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Page 15: Jornal do centro ed607

7 • novembro • 2013 15à conversa + região desporto culturas socialclassificados

praça pública a abrir

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Page 16: Jornal do centro ed607

ECONOMIA

Fim-de-semana de Mercado Magriço

Micaela Costa

A Câmara Municipal de Penedono promove este fim-de-semana, de dia 8 a 10, mais uma edição do Mercado Magriço. Um evento que pretende “ser montra das potencialidades eco-nómicas concelhias” como explicou a autarquia em comunicado.

O evento, que vai já na 4ª edi-ção, visa “promover o artesanato, a gastronomia, a pecuária e res-tantes atividades agrícola, comer-ciais e industriais, assimilando-as como catalisadores do tecido eco-

nómico concelhio”.Para António Esteves de Carva-

lho, presidente da autarquia, o Mer-cado Magriço “não é mais do que o cumprir dos objetivos a que a Câma-ra Municipal cedo se propôs: “o de caminhar lado a lado com os produ-tores, com os empresários e artífi-ces deste concelho, na certeza de que juntos, a afirmação de Penedono, dos produtos e bens aí produzidos será uma realidade, e marcará presença assídua nos mercados nacionais e internacionais”.

Para além do intercâmbio local e mostra comercial, faz ainda parte do programa vários momentos de ani-mação, com grupos locais. Sábado, dia 9, o Mercado Magriço recebe a presença o cantor português Lean-dro, pelas 22h00.

4ª edição volta a promover actividades do

concelho de Penedono

O cantor Leandro anima a noite de sábado, no pavilhão gimnodesportivo municipal

7 Quinta-feira

Viseu

••• A Direção Re-gional de Agricultu-ra e Pescas do Centro vai promover pelas 14h00, no auditório do Instituto Politéc-nico de Viseu, um Seminário intitula-do “ Linhas de Cré-dito para a Agricul-tura e Pescas na Re-gião Centro”.

São Pedro do Sul

••• A Escola Se-cundária de São Pe-dro do Sul, promove a 7ª edição da Feira de Outuno. Duran-te todo o dia a esco-la abre portas para que todos possam adquirir produtos da região.

Viseu

••• O Instituto Por-tuguês do Desporto e Juventude (IPDJ) de Viseu – Direção Regional do Centro promove uma Ter-túlia subordinada ao tema “A Crise Demo-gráfica – emigração / natalidade / enve-lhecimento”, que de-corre na Galeria de Exposições, pelas 21h00.

Olho de Gato

Como lembram Tony Judt e Timothy Snyder em “Pen-sar o Século XX”, sem as al-mofadas sociais do welfare state (estado-providência) viveríamos num warfare state (estado-conflito).

De uma maneira ou outra, as sociedades dão a mão aos excluídos, aos derrotados, aos que vão ficando de fora ou para trás — e os valores que impelem para isso vêm da religião, da ética e da de-cência. São práticas mais an-tigas do que julgamos, mui-to mais do que nos dizem os media e os políticos.

Aqueles dois historiado-res lembram que a primeira “Lei dos Pobres” da Inglater-ra é de 1597. Essa lei deter-minava um apoio aos indi-gentes, pago através de ta-xas locais, assegurando-lhes subsistência sem os obrigar a trabalhar ou a entrar num albergue.

Só em 1834, com a dita “Nova Lei dos Pobres”, se lhes impôs a obrigatorieda-de de trabalho para poderem receber apoio. Essa nova lei fechava os pobres na pobre-za — “tinham que primeiro esgotar os seus recursos an-tes de se tornarem elegíveis para a assistência” — e foi uma “uma mancha no rosto da sociedade inglesa”, con-forme explica Tony Judt.

Em Portugal, só com a chegada de António Guter-res ao poder é que se conse-guiu instituir uma espécie de “lei dos pobres”, a que se chamou “rendimento míni-mo garantido”. E com o atra-so secular do costume.

Pobres

Joaquim Alexandre [email protected]

twitter.com/olhodegatojoaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

e ainda...para ir...

S E M A N Á R I O D A REGIÃO DE VISEU

DR

QuintaMáx. 14ºMin. 9º

SextaMáx. 14ºMin. 5º

SábadoMáx. 13ºMin. 4º

DomingoMáx. 15ºMin. 5º

Palavras

“Os resultados da de-legação de competên-cias nas juntas, me-diante a celebração de protocolos, têm sido francamente positivos, demonstrando que, em certas situações, exis-te uma atuação mais eficiente da sua par-te, por se encontrarem mais próximas dos ci-dadãos”

Francisco Lopes, presi-dente da Câmara Municipal de Lamego

7•novembro•2013

Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

/JornaldoCentro

Rua Dr. Álvaro Monteiro, lote 12 r/c

3510-014 Viseu

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