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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 16 pág. 17 pág. 24 pág. 27 pág. 28 pág. 30 pág. 32 pág. 34 pág. 35 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > MOTORES > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 29 de junho a 5 de julho de 2012 Ano 11 N.º 537 1,00 Euro Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Nuno André Ferreira Publicidade Novo acordo ortográfico Fernando Carneiro, presidente da Câmara de Castro Daire, comentou o estado do concelho Fernando Carneiro, presidente da Câmara de Castro Daire, comentou o estado do concelho e as preocupações da população, durante e depois da visita do Presidente da República, Cavaco Silva e as preocupações da população, durante e depois da visita do Presidente da República, Cavaco Silva | págs. 6 e 7 Publicidade “Ao interior, tudo pode acontecer” Cursos Intensivos e de Conversação crianças e adultos Tel: 232 420 850 Publicidade

Jornal do Centro - Ed537

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Jornal do Centro - Ed537

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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02pág. 06pág. 08pág. 10pág. 14pág. 16pág. 17pág. 24pág. 27pág. 28pág. 30pág. 32pág. 34pág. 35

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> MOTORES> DESPORTO> EM FOCO> CULTURA> SAÚDE> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário29 de junhoa 5 de julho de 2012

Ano 11N.º 537

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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Novo acordo ortográfico

∑ Fernando Carneiro, presidente da Câmara de Castro Daire, comentou o estado do concelhoFernando Carneiro, presidente da Câmara de Castro Daire, comentou o estado do concelhoe as preocupações da população, durante e depois da visita do Presidente da República, Cavaco Silva e as preocupações da população, durante e depois da visita do Presidente da República, Cavaco Silva | págs. 6 e 7

Pub

licid

ade

“Ao interior,tudo pode acontecer”

Cursos Intensivos e

de Conversaçãocrianças e adultos

Tel: 232 420 850

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licid

ade

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praçapública

palavrasdeles

rSó o concelho de Viseu sairá benefi-ciado, porque o tri-bunal absorve todos os crimes de todas as comarcas restantes”

Fernando CarneiroPresidente da Câmara de Castro Daire, em entrevista

ao Jornal do Centro

r No seminário, aprende-se a rezar, a estudar e a jogar futebol”

Filipe PereiraPadre, organizador do torneio de futsal VII Clericus Cup

(Entrevista ao Jornal do Centro, nesta edição)

rSerá muito difícil voltar a exigir sacrifí-cios aos que já foram chamados a contribuir significativamente para a redução dos desiqui-líbrios económicos e financeiros”

Cavaco SilvaPresidente da República Portuguesa, em declarações durante a

visita ao concelho de Castro Daire, no passado dia 24

rO Dão Lafões, na proporção da região Centro, exporta mais do que importa, contri-buindo positivamente para a balança comer-cial portuguesa”

José CoutoPresidente da Direcção do CEC, em artigo de opinião no

Jornal do Centro

A Polónia pode ser uma excelente oportunidadePortugal atravessa momentos difí-

ceis, com forte redução da atividade económica, desemprego e falta de perspetivas. Tal como no séc . XV temos de procurar novos mundos para encontrar trabalho, novos mer-cados, outros países para superar as dificuldades.

Estou a escrever este artigo na Polónia, País que descobri há cerca de um ano atrás. No dia 25 de Junho de 2012 constituímos a nossa empre-sa na Polónia, sem grandes dificul-dades burocráticas. A Polónia é uma nação fortemente promissora paras as empresas Portuguesas por várias razões. Tem uma população jovem, altamente qualificada, com forte es-

pírito de sacrifício, que está à procura de novas oportunidades. A qualidade do ensino superior é muito elevada, gerando jovens com elevada com-petência e de grande talento. Tem uma localização central na Europa, com grande valor estratégico na en-trada nesses mercados. Tem uma le-gislação laboral adaptada aos dias de hoje, com a flexibilidade necessá-ria. Tem diversas necessidades por satisfazer, que são excelentes opor-tunidades. Tem uma atitude muito ativa na fixação do investimento es-trangeiro, tem uma população de 40 milhões de pessoas e tem uma taxa de crescimento que ronda os 5%. Por-tugal tem uma imagem positiva na

Polónia e não temos anticorpos his-tóricos. Quando se investe num novo País como a Polónia há que ter em atenção as diferenças culturais, com calma, sem modelos pré- estabele-cidos. Também neste aspeto os Por-tugueses têm uma habilidade única para adaptação a novas culturas, com grande humildade e proximidade. Apesar de muito bem preparados, os polacos não acreditam nas suas grandes capacidades, o que os torna parecidos com os portugueses. Uma vez entendida e superada a barreira cultural e da confiança são um povo muito acolhedor e simpático. Na nos-sa expansão para a Polónia tivemos o apoio muito forte do AICEP e em

particular da sua delegação em Var-sóvia, que foram fantásticos no apoio e ajudou muito a nossa entrada. Por todas estas razões estamos a investir na Polónia.

Temos de intensificar a nova fase dos descobrimentos Portugueses na procura das oportunidades que não temos no nosso País. As empresas Portuguesas são pequenas e com re-duzida capacidade financeira. Por isso têm de trabalhar em rede para avançar pelo mundo. Temos o dever de nos ajudarmos mutuamente com base em regras de lealdade, transpa-rência e profissionalismo. Com este testemunho transmito a minha expe-riência, esperando que seja útil.

Esta semana realizou-se na AIRV uma iniciativa de apresentação e divulgação aos agentes económi-cos de novas medidas no quadro de políticas ativas de revitalização, in-ternacionalização e financiamento das empresas e de combate ao de-semprego.

Acho particularmente interes-sante que este conjunto de eventos passe, desta vez, também pelo inte-rior e permita aos empresários da região Dão-Lafões, em pé de igual-dade com os demais, tomar conhe-cimento das novas medidas.

O Dão Lafões tem um peso re-lativamente reduzido na econo-mia Portuguesa, algo de idênti-co ao peso de Portugal na União Europeia, mas não é por isso que merece menor atenção.

Em abril deste ano o INE publi-cou a última atualização do Índice Global de Desenvolvimento Re-gional, que combina cerca de seis dezenas de indicadores para aferir o posicionamento das regiões em domínios como a Competitividade, Coesão, e Qualidade Ambiental. O Dão Lafões situa-se no penúltimo

grupo do pelotão, constituindo-se como um território menos com-petitivo e coeso do que o conjun-to do país mas com uma qualida-de ambiental superior à verificada ao nível nacional, traduzindo-se num índice global de desenvolvi-mento regional abaixo da média nacional.

Na região de Dão-Lafões, conta-mos com um pouco menos de 300 mil habitantes, e com um salário médio de 849 euros, 20% inferior à média nacional.

Alguns, mais distraídos, não têm reparado no abrandamento da di-nâmica e atratividade empresarial do Dão Lafões que tem vindo a di-minuir no número de empresas, apontando os últimos dados para cerca de 23 mil empresas. A sua di-mensão média é particularmente reduzida, 3 trabalhadores. De res-to, o peso das empresas com menos de 10 trabalhadores é ligeiramente maior que a média nacional. Em contrapartida, o volume de negó-cios médio, de 251 mil euros, repre-senta apenas 79% da média Por-tuguesa.

O Dão Lafões, na proporção da região Centro, exporta mais do que importa, contribuindo positi-vamente para a balança comercial portuguesa.

Importa no entanto assumir que poucas empresas, de grande di-mensão, exercem um peso nos indi-cadores que podem provocar uma verdadeira ilusão. O que na nossa opinião aumenta a responsabilida-de de intervenção destas empresas, enquanto indutores de promoção de atividade e geradores de consu-mos intermédios na região e no âm-bito da responsabilidade social.

A verdade é que a lém do abrandamento que desde há anos se vinha a manifestar na região, nos últimos tempos o Dão-Lafões tem, como o País, padecido das impac-tos da crise e do ajustamento eco-nómico, enfrentando um crescente encerramento de empresas, um de-semprego que sobe como nunca, e uma rarefação de crédito que está a impedir investimento, inviabilizar crescimento económico, atrofiar a capacidade exportadora e a des-truir a economia e o emprego.

É hoje vital que todos contribu-amos para vencer as dificuldades e inverter o ciclo de contração em que nos encontramos. Não pode-mos nem deixar cair os braços, nem acreditar em oásis...

Viseu tem um potencial claro, mas enfrenta riscos enormes, agra-vados pela crescente “inclinação do País” para o litoral.

Urge por isso juntar conhecimen-to, inovação e empreendedorismo a uma nova cultura regional de fo-mento da iniciativa e crescimento empresarial, a que nenhum agente se pode eximir.

Empresários e suas estruturas Associativas (em que nos incluí-mos), Autarcas e Dirigentes de Or-ganismos Públicos, Entidades do Sistema Científico e Tecnológico, têm que trabalha em conjunto, sem fatuidade, em prol de um bem co-mum, mais importante que os im-pactos mediáticos, eleitorais ou ou-tros de curto prazo, a atrativida-de, o crescimento económico e a sustentabilidade do território e das suas empresas, leia-se um futuro para novas gerações…

Futuro para novas gerações… Opinião

Opinião

José CoutoPresidente da Direcção do CEC

João CottaPresidente da Associação

Empresarial da Região de Viseu (AIRV)

Jornal do Centro29 | junho | 2012

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Costuma ir à biblioteca?(1 de julho, Dia Mundial das Bibliotecas)

Importa-se de

responder?

Não tenho por hábito frequentar a biblioteca da cidade, ape-sar de saber que possui manuais interessantes.

Não tenho o saudável hábito de ir à biblioteca. Felizmente tenho em casa muitos livros, que, à sua medida, substituem a biblioteca.

Já fui mais. É um espaço muito bom e bastante necessá-rio à nossa cidade. De resto, continuo a ter ligação com a BDteca, que é albergada lá pelo que, costumo lá ir ver os últimos livros que chegaram e acompanhar a organização da mesma.

Habitualmente não. Tenho muitos manuais em casa que são suficientes à minha investigação. Consulto a imprensa regio-nal e nacional diariamente via internet e alguns jornais faço questão de comprar.

Catarina RussaDesempregada

João MonteiroEngenheiro Civil

José CordeiroAnimador

Ana FonsecaAssistente Social

estrelas

Fernando RuasPresidente da

Câmara de Viseu

Com a inauguração do Percurso Sensações e o Percurso Histórico e Arbóreo do Bioparque de Carva-lhais, S. Pedro do Sul, dotou esta es-trutura de 17 hectares com mais atra-tivos para todos aqueles que aí bus-cam um turismo na natureza.

D. António CoutoBispo de Lamego

números

1097O número de objetos apre-

endidos no valor de milha-res de euros, durante a ope-ração da PSP de Viseu, que decorreu esta semana na feira semanal de Viseu.

Adriano AzevedoVice-presidente da Câmara

de São Pedro do Sul

Ao promover o Clericus Cup de-monstra uma visão de abertura e interação com os parócos da região e do país.

Pela segunda vez consecutiva, o estudo da DECO mostra que Viseu é a cidade com melhor qualidade de vida para se morar, ocupando o dé-cimo lugar a nível europeu.

Passa-se meses à espera do dia em que se terá tempo para fazer to-das as coisas; chega o dia e não se sabe o que fazer.

Não há nenhum dia em que cai-bam todas as coisas. E é essa per-cepção que imobiliza: “todas as coisas” terão que ser feitas em mais do que um dia, e assim se ar-rasta, atrasa, demora e – quando se ganha consciência de que não há nenhuma vida em que caibam todas as coisas – adia eternamente e esquece.

Por outro lado, pode também isso mover-nos…

O Carlos diz que “o tempo é o

bem mais escasso do mundo”. Eu acho que não é suficientemente es-casso. O tempo devia esgotar, de-saparecer, extinguir-se, ser sempre como quando parece que não exis-te: como ouvir o Marko Topchii e concluir que, de facto, o pasmo de arte é maior que tudo; ouvir o Ma-rko Topchii e saber que o mundo ainda se salva; ouvir o Marko Top-chii e lamentar que não estejam todos a ouvi-lo; ouvi-lo, acreditar nos homens todos... Ouvir o Ma-rko Topchii, e vê-lo agradecer, num ângulo recto entre pernas e tronco, no final, por termos matado o tem-po com ele.

Pionés/Punaise Matar o tempo

Margarida Assis Aluna da ESEN

Jornal do Centro29 | junho | 2012

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Este fim de Junho anda num de-saguiso.

Mas só em termos meteorológi-cos. O panorama político distrital quase estaria em silly season se não fora a vinda de Aníbal Cavaco Sil-va a Castro Daire. Uma autarquia socialista. Talvez para compensar o S. João da véspera com Rui Rio e o deslumbramento que foi o fogue-tório sobre o Douro.

Terá Fernando Carneiro entre-gue a carta a Garcia? Ou seja, con-frontado o presidente de todos os portugueses com as bizarrias de

Paula Teixeira da Cruz acerca do encerramento dos tribunais?

Para não “matar” a agenda, o XVº Congresso Federativo do PS decor-rerá no Caramulo no próximo fim-de-semana.

Cremos que se o CDS tem o can-didato autárquico para Viseu defi-nidíssimo, com Hélder Amaral sem sombras que o “obnubilem” (cito um político local de má memória e língua especiosa), o PSD anda a pescar em águas turvas. E se a truta consabida e mais saborosa se ajeita ao pêgo, não há isco, para já, que a

pendure no anzol… Excesso de corredores nesta ma-

ratona; todos da mesma equipa; mas com treinadores, estratégias e técnicas diferentes. Limarão ares-tas e assimetrias e no final, sapos engolidos, estarão todos muito uni-dos. Ou não…

O PS não está melhor. A vitória de Lúcia Silva e o seu apadrinha-mento/empenhamento por Miguel Ginestal põe em causa a candidatu-ra de Junqueiro (a vingança servi-da gelada…) e surgirá com um Cor-reia de Campos (?) que os viseenses

Editorial Tubarões e “jaquinzinhos”

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

Era ainda uma gaiata que mal andava a primeira vez que saltei uma fogueira de S. João, na minha rua ainda moravam muitas crian-ças, a maioria delas nem sapatos ti-nham, mas começávamos cedo o dia, era preciso ir ao monte buscar o rosmaninho e a vela-luz. Durante anos mantivemos a tradição, quan-to maior a fogueira maior a diver-são, as canções que entoávamos já não me lembro de todas, mas lem-bro-me que de tanto nos defumar-

mos o quarto mantinha o cheiro a rosmaninho durante dias, resul-tado da roupa largada a um canto. Se já muito gostava desta festa algo aconteceria em 1987 que nunca mais me faria esquecê-la, o irmão que in-sistentemente pedia aos meus pais nascia finalmente, e que dia mais belo para se nascer! Não se chamou João, e nem ninguém o queria, José era mais bonito e honrava o pai. O dia de S. João passou assim a ser dia de festa na rua e em casa também,

mas eu cresci, o irmão cresceu, e as crianças da nossa rua emigraram e agora já exibem sapatos de mar-ca, nunca mais cheirou a rosmano na minha rua… Nos últimos 15 anos, este dia era apenas o dia de anos do irmão, e o dia em que havia festa rija em Moimenta da Beira, mas parecia descaracterizada, lá íamos ao baila-rico ou ver um ou outro artista na berra, mas este ano imbuímo-nos de um espírito estranho e decidi-mos passar o fim-de-semana todo a

Os Santos ainda são Populares

DiretorPaulo Neto, C.P. n.º TE-261

[email protected]

Redação([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

[email protected]

Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

Tiago Virgílio Pereira, T.P. n.º 1574

[email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Diretora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedaçãoRua Santa Isabel, Lote 3 R/C EP 3500-680 Repeses, ViseuApartado 163Telefone 232 437 461

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Ediçãode Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado na ERC sobo nº 124 008SHI SGPS SA

GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Penso que a maior parte dos jo-vens não gosta de escrever, como também não aprecia muito ler. Es-tas competências caíram em desu-so perante o peso avassalador do áudio visual.

Ver e ouvir são competências pas-sivas. Mais passivas, pelo menos, do que as de escrever, falar e até ler.

Quantas vezes já não ouvimos: “ Olhas mas não vês nada!”. Ou “Falo mas não me ouves!”

O tempo de hoje é tão efémero quanto o tempo de ontem. Mas dá a ilusão de ser mais, porque tudo à nossa volta é muito mais rápi-do. Açoitados por esse despotis-mo temporal, o reduto psicológico,

esse “bunker”, constrói-se com o pragmatismo.

Há que ser prático, veloz e efi-ciente. Reagir em segundos, tomar decisões ao minuto, absorver infor-mações aos gigas ou teras, separar o essencial do acessório, cingirmo-nos à funcionalidade de uma exis-tência com regras híper exactas,

Eu penso, leio e escrevo. E você?

Opinião

Maria do Céu Sobral Geóloga

[email protected]

1. Espírito conservador: O que falta à di-reita local? Existe, em Viseu, uma direita culta, que não é autoritária na acção, reaccionária no pensamento ou saudosista da velha senhora. Uma direita que dispensa o pessimismo, os suspensórios ou as botas de combate. Uma direita que faz a simbiose entre o tradicional espírito conservador e moderno apreço pelos movimentos culturais vanguardistas. Uma direita que não é contra a mudança, apenas cautelosa quanto ao futuro e defensora da tra-dição. Uma direita que leu Montaigne, Burke, Hobbes, Oakshott, logo inábil para o soun-dbyte. Que advoga um conservadorismo pru-

dente, que sabe que o que se perde hoje difi-cilmente será reconquistado amanhã. Não foi assim com o comboio? Numa época em que o betão urbano deformou a paisagem; o centro histórico é abandonado e descaracterizado em favor de uma modernidade, muito kitsch, acessível entre neons do centro comercial; e do pavor à portugalidade, falta que esta direita se manifeste e mostre o que pensa sobre a ci-dade. A exemplo da esquerda-socialista, com o blogue Novos Horizontes, a direita cultural deve afirmar-se e produzir opinião sem com-plexos ou meias palavras. Será Hélder Amaral capaz de realizar este aggiornamento da direi-

ta culta, jovem e conservadora com a direita política que o CDS-PP representa? Conquistar este espaço é conquistar o futuro do conser-vadorismo local.

2. Cidade Museu: Na última edição deste jornal, em entrevista, a Secretária de Estado do Turismo afirmou: “ Não é preciso ter praia para ter turismo”. Retive esta frase não por ser uma revelação, mas por ser uma constata-ção óbvia, no entanto pouco ou mal entendi-da por quem assume responsabilidades nesta área. A ideia de cidade museu e cidade jardim é positiva, mas claramente insuficiente e algo

Direita, Turismo e Lazer

Opinião

Sofia [email protected]

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

maioritariamente ignoram e com quem, em geral, antipatizam.

Deste modo, o pessoal sobreposto ao colectivo, o PS perde a oportunidade de um melhor resultado e o antigo minis-tro da Saúde, abnegadamente imolado, regarante o lugar em Bruxelas que Jun-queiro traz debaixo de olho.

Na Europa-de-farrapos, Josef Acker-mann, presidente do Deutsche Bank, refere que os lucros deste banco em 2011 foram de 8.000 milhões de euros. Acrescente-se que este cavalheiro, além do sumptuário vencimento e mordo-mias, só teve uma bonificação pessoal

de 8 milhões de euros… Ou, a desgraça de uns feita fortuna de

outros. E se afinal a Alemanha que tan-to se tem queixado de ser vítima dos “ cardumes periféricos” for a baleia que abocanha os peixes pequenos?

“A maldade é comerem-se os homens uns aos outros, e os que a cometem são os maiores, que comem os pequenos (… ) e os muito grandes não só os comem um por um, senão os cardumes inteiros, e isto con-tinuadamente sem diferença de tempos, não só de dia, senão também de noite, às claras e às escuras…” (Pe. A. Vieira, Sermão de S. António aos Peixes)

foliar. Começamos pelas marchas, e não é que foram lindas?!? Não havia rapari-gas despidas (graças a Deus), mas havia muito manjerico, muita cor e animação, e até modernices, saias com luzes led e pequenos carros alegóricos com quei-madores improvisados de rosmaninho! Foi um fascínio, regámo-nos bem e pro-metemos voltar no dia a seguir, e assim foi. Em noite de baile abrilhantado por 2 grupos, via-se de tudo, novos e velhos, pimbas e intelectuais, a maralha estava lá toda, revi amigos que não via há anos,

ri com vontade e com muitos, e regámo-nos novamente. Pensei para mim mes-ma que as discotecas da moda estariam às moscas, pois tudo quanto era gente da minha geração e da do meu irmão ali an-dava, de copo na mão a cantar o hino de Moimenta da Beira e a fazer marchas e comboios com colegas com os quais até tiveram quezílias de adolescentes. Pare-cia tudo tomado por uma qualquer lou-cura beata e tudo esqueceram, só a folia imperava, foi absolutamente memorável. Na minha terra, Carregal, houve foguei-

ras em 3 “bairros”, e durante todo o fim-de-semana, só se cheirou a sardinha e rosmano, parecia por breves momentos que era outra vez uma gaiata, que a vida era simples e descomplicada, e que esse bicho papão de nome crise nem sequer existia. Já não havia felicidade assim há muito tempo, os “gadgets” da moda fica-ram esquecidos nos bolsos ou em casa e toda a gente abraçou o tradicional, e só me ocorre afirmar que os Santos conti-nuam populares e são de todos e para to-dos. Para o ano quero mais!

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

actuando no fio da navalha.Vivemos num mundo macro codifi-

cado. Ler é micro descodificá-lo. Es-crever é um acto activo/interventivo de expor, dissertar. Argumentar, ex-pressando ideias, convicções, pontos de vista que, grafados, se revestem de uma importância interventiva e durabilida-de grandiosa.

“Palavras… leva-as o vento!”, diz o povo.

A escrita testemunha, permanece, vincula a mensagem no tempo e para lá da memória/existência ligeira dos humanos.

Nesta era do hiperconsumismo ou talvez incomunicabilidade, o email e o sms triunfam sobre os outros meios.

Porquê? Porque são instantâneos, bre-ves, redutores em sintaxe, morfologia, ortografia, caligrafia e de uma semân-tica básica.

Pois é, vive-se o tempo da semânti-ca básica, em que o significado perde valor e ao desvalorizar-se despe as ati-tudes do impacto da sua realidade/tea-tralidade.

redutora. Com os lamentáveis atrasos de sempre, o museu Almeida Moreira adia a sua abertura, o Museu do Quartzo vive numa fase embrionária e com horários desajustados à procura. Por fim vemos o projecto do Centro de Artes prestes a ser asfaltado, logo a programação disponí-vel na cidade é esgotada numa tarde. O que mais temos para oferecer? História, património, cultura, lazer e centralidade geográfica. Em que temos de apostar? Na diversificação e qualidade da oferta e no reforço da exposição mediática ao pú-blico-alvo, aproveitando a parca oferta:

os interessantes Jardins Efémeros, feiras gastronómicas, a Feira de São Mateus, ro-teiros culturais (ainda desorganizados), turismo religioso (sem coordenação), congressos com promoção, etc... Como concretizar? Sendo um sector estratégi-co não pode mais a CMV andar a rebo-que do excelente trabalho da ARPT do Centro, porque as competências são de âmbitos distintos, embora complementa-res. O Vereador responsável deve pensar o turismo a médio prazo para, de forma consistente, criar riqueza e dinamizar uma rede entre todos os agentes (cultu-

rais, turísticos, associativos, desportivos), desenvolver um referencial de informa-ção (Time Out Viseu?) para divulgar e comunicar com mais dinâmica a oferta no contexto nacional. Viseu já não sonha com um futuro em betão armado!

3. Verão: Chega o Verão, os emigran-tes enchem as ruas, o corpo pede des-canso…altura para pôr a leitura em dia fica a dica: “O código dos Wooster” e “Época de acasalamento”. Estes dois livros, da autoria de P.G. Woodhouse, contam as aventuras de Bertie Woos-

ter, um cavalheiro de classe alta com bom coração, propenso para arranjar problemas, sempre acompanhado do mordomo Jeeves um “cavalheiro de ca-valheiros”. As histórias ocorrem num mundo louco de “tias de nariz empina-do”, “primos estouvados”, rapazes sem maneiras e raparigas inteligentes. Em época de crise, o humor “culto” é uma bênção.

Miguel FernandesPolitólogo

[email protected]

Jornal do Centro29 | junho | 2012

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abertura texto ∑ Tiago Virgílio Pereirafoto ∑ Nuno André Ferreira

À imagem do que tem acontecido um pou-co por todo o país, também na vila de Castro Daire o Presidente da República foi assobiado por populares. Contra o encerramento dos ser-viços no concelho, com cartazes a exigir que seja impedido o encerramento do Tribunal, um dos nove previstos para encerrar no dis-trito de Viseu, estavam, de um lado do recinto, cerca de meia centena de pessoas. Contra as portagens, encerramento dos serviços de saú-de e também do tribunal, outras tantas.

Em declarações, Cavaco Silva admitiu que “será muito difícil voltar a exigir sacrifícios aos que já foram chamados a contribuir significa-tivamente para a redução dos desequilíbrios económicos e financeiros. Só se eventualmen-te se pensar naqueles que, até ao momento, te-

nham sido poupados, de alguma forma, aos sa-crifícios que foram pedidos a muitos e muitos portugueses”, disse.

O Presidente da República admitiu que por ocasião da próxima revisão da troika será o momento indicado para se ter uma perceção mais correcta. “O senhor ministro das Finan-ças diz que vai ser possível. Mas estou con-vencido que na próxima revisão da troika, que ocorrerá no final do mês de agosto, e como é costume, se desenvolve um diálogo aprofun-dado com o Governo, irão analisar quais são as perspetivas, não apenas das receitas ficais, mas também das despesas, com uma visão mais alargada até ao fim do ano, porque, por vezes, ocorrem alguns desfasamentos de na-tureza temporal”.

Dezenas de pessoasvaiam o Chefe de Estado

Desde 2001 ∑ População há muito que reclamava a obra que

será mais do que palco da feira quizenal

Cavaco Silva inaugura Parque Urbano emCastro Daire

O presidente da República deslo-cou-se a Castro Daire, no passado dia, 24, para inaugurar o novo Parque Ur-bano da vila. A cerimónia estava pre-vista realizar-se no dia 1 de julho, mas a Seleção Nacional pode chegar à fi-nal do Europeu de Futebol e Cavaco Silva antecipou-se.

A obra (na foto), orçada em cerca de um milhão de euros e comparticipada em 85 por cento por fundos do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) era, desde 2001, reclamada pela população. “Nesse ano foi com-prado o terreno, pelo falecido presi-dente da autarquia, João Martins, e destinado para este efeito. Deixou-o com o nome de feira”, lembrou Fer-nando Carneiro, presidente da Câma-ra de Castro Daire. Onze anos passa-dos e as necessidades dos habitantes mudaram. Por isso, o Parque Urba-no foi projetado para acolher mais do que “apenas” a quinzenal feira. No desporto, o espaço será palco das cerimónias de abertura e encerra-

mento dos Jogos Desportivos, tam-bém a feira de atividades económi-cas e culturais do concelho, a “Mos-tra de Castro Daire” terá ali lugar e até as “Festas do Concelho”. Mas isso só para o ano. Também a “Festa das Colheitas” se irá realizar, em parte, na nova infraestrutura. Sem esque-cer a feira quinzenal, em último, mas o primeiro grande objetivo. “A nossa feira estava na Avenida onde passam automóveis ligeiros e pesados e não reunia as condições”, lembrou o pre-sidente. Foi “com agrado” que a popu-lação deu as boas-vindas ao Parque Urbano. “Fazia cá falta. O espaço da feira fica mais acolhedor e mais aces-sível”, disse Maria Augusta, enquanto comprava um bolo podre, típico para aqueles lados. “A feira é um espaço de encontro de gerações e de populações e há mimos por todo o lado”, comple-mentou o socialista.

“Está concluído um espaço que não é da vila mas sim do concelho e para todo o concelho”, concluiu.

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VISITA DO PRESIDENTE DAREPÚBLICA A CASTRO DAIRE | ABERTURA

Tem a palavra

Fernando Carneiro Presidente da Câmara Municipal de

Castro Daire

“Se S. Pedro do Sul mantém o

tribunal e Castro Daire não, só

pode ser por questões políticas”

∑ Presidente da Câmara Municipal de Castro Daire, eleito em

2009 nas listas do PS. Fernando Carneiro aproveitou a visita

de Cavaco Silva para transmitir os receios da população, vê

com tristeza a desertificação do interior e aposta num PS

unido e com ideias alternativas.

1. Referiu há dias que se o encerramento do tribunal for avante, mobilizará a população para cortar a A24. Esta decisão é para manter?

Nada disso. O que eu disse é que já reunimos duas vezes e que se a razão da nossa força não for vista em Lisboa, teremos de mudar de lugar, inclusive na A24. Mas cortar a estrada está fora de questão. Se a tivesse de cortar teria sido na altura da instalação dos pórticos. Eu sou uma pessoa calma e levo as coisas pelo diálogo.

2. Transmitiu as preocupações da população a Cavaco Silva? Apesar de ter sido um dia de festa, não pude deixar de manifestar-lhe a minha

preocupação e a das populações quanto ao encerramento dos serviços públicos. Quer o Tribunal quer o serviço local de Finanças. Falei-lhe ainda do fecho, con-sumado, das urgências das 00h00 às 8h00. Não me posso demitir deste papel em lugar algum ou à frente de quem quer que seja. Cavaco Silva comunga das mes-mas preocupações, porque o que conta é todo o Portugal. Ele está connosco e nós estamos com ele.

3. Em que fase está a questão do Tribunal? Inicialmente, cada concelho lutou individualmente mas agora não. As comuni-

dades intermunicipais e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (que está a liderar o processo) também se juntaram à causa. Fiquei desagrado com o facto de a senhora ministra da Justiça (Paula Teixeira da Cruz) não ter recebido os presidentes de câmara que, tal como eu, se deslocaram a Lisboa. Ainda assim, ao chefe de gabinete, ao juiz desembargador e a uma secretária, expliquei-lhe as minhas razões e disseram que iam fazer um novo estudo. Eu espero que este novo estudo não englobe só a manutenção do Tribunal de Castro Daire mas também os outros. (Ontem realizou-se mais uma ação de protesto junto do ministério da Jus-tiça, em Lisboa). O nosso Tribunal tem um juiz permanente e a senhora ministra disse que onde houvesse juiz permanente não era para encerrar... Só o concelho de Viseu sairá beneficiado, porque o Tribunal absorve todos os crimes de todas as comarcas restantes.

4. Este falta de serviços deixa Castro Daire e o interior do país ainda mais desertificado? Naturalmente. Nos dias de neve, no inverno, se forem preciso deslocar-se teste-

munhas a Lamego como vão fazer, como justificam a falta de comparência? Ini-cialmente estava previsto passarmos para S. Pedro do Sul e eu disse que não havia transportes públicos agora, no segundo estudo, dizem-me que é para Lamego, mas a falta de transportes públicos continua a ser um problema. Temos mais para Viseu e era muito mais fácil. Também digo que, se S. Pedro do Sul mantém o tribunal e Castro Daire não, só pode ser por questões políticas. Concelho por concelho são iguais, na orografia, na dificuldade nos transportes, nas vias municipais…tudo! Há pessoas que vivem em aldeias que distam 35 quilómetros da vila, e depois? O que irá acontecer ao meu comércio? Ao interior, tudo pode acontecer!

5. O que espera do XV Congresso Federativo do Partido Socialista de Viseu a realizar amanhã (dia 30), no Caramulo?

União da Distrital, todos em torno do Secretário-Geral e da Federação eleita. O PS precisa de estar unido apoiar as medidas que acha boas e dar sugestões alter-nativas para aquelas que não concorda, é preciso explicar isso ao povo. João Aze-vedo deu uma nova dinâmica à Federação e espero dele os maiores êxitos a nível político e do bem-estar das populações para todo o distrito.

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O que é a Direcção Regional das Florestas do Centro?A Direcção Regional das

Florestas do Centro (DRFC), com sede em Viseu, é uma das unidades Orgânicas des-concentradas que integra a estrutura nuclear da Au-toridade Florestal Nacional (AFN), de âmbito regional ao nível II da Nomenclatu-ra de Unidades Territoriais (NUTS), representa cer-ca de 26% (2.367.305 ha) de ocupação da área de Portu-gal Continental, abrangendo 77 Concelhos pertencentes a 6 Distritos, com cerca de 180.424 ha de área Pública Total, sendo que 148.179 ha

correspondem a área de Pe-rímetros Florestais e 32.245 ha a área de Matas Nacio-nais.

Qual a sua missão?Tem por missão promo-

ver o desenvolvimento sus-tentável dos recursos flores-tais e dos espaços associa-dos e, ainda, dos recursos cinegéticos, apícolas e aquí-colas das águas interiores e outros directamente asso-ciados à floresta e às activi-dades silvícolas, através do conhecimento da sua evo-lução e fruição, garantindo a sua proteção, conservação e gestão, promovendo os

equilíbrios intersectoriais, a responsabilização dos di-ferentes agentes e uma ade-quada organização dos es-paços florestais, assumin-do as funções de autoridade florestal.

Quais as atribuições do Di-rector Regional das Florestas do Centro?O Director Regional de

Florestas do Centro é res-ponsável pela aplicação de políticas para as fileiras flo-restais, bem como o desen-volvimento integrado do sector e das suas indústrias; na coordenação da gestão do património florestal do

entrevista ∑ Paulo Netofotos ∑ Nuno André Ferreira à conversa

Ao alcance da maioria das Escolas de Viseu, num percurso pedestre a poucas centenas de me-tros da maioria delas, está a Quinta do Soqueiro, hoje sede da Direcção Regional de Florestas do Centro. Junto ao Parque do Fontelo, numa área de 5,5 hectares, abre-se pedagogicamente ao público e às Escolas este espaço encantador, arborizado com mais de 30 espécies autóctones representativas da região e, agora também, propondo um mini zoo composto por diversas espécies cinegéticas apreendidas pelas entidades policiais no âmbito de processos de contra ordenação, fauna da qual a Autoridade Florestal Nacional é fiel depositária. Os Serviços Flo-restais, designação que não esquecemos, funcionaram em Viseu junto à antiga Estação da CP, tendo passado para a Quinta do Soqueiro desde a década de 50. Hoje, visitar este espaço é aceder, entre outros, às seguintes espécies cinegéticas: veado, gamo, javali, raposa, furão, perdiz-vermelha, faisão, pega rabuda, gralha, codorniz, pato-real, etc. Ou seja, para além do sossego e da fresca sombra, o visitante pode “receber” ao vivo uma aula de botânica e de zoologia. Para tal, foram requalificados espaços aprazíveis para a preservação e manutenção desta fauna, assim como identificados e catalogados os carvalhos, choupo, castanheiro, me-dronheiro, araucária, cedro-branco, sequoia, nogueira, cedros…etc., etc.O Jornal do Centro foi falar com o Director Regional das Florestas do Centro, Viriato Garcez, engenheiro florestal pela UTAD e vereador da câmara municipal de Vouzela desde 2009.

A fauna e a flora A fauna e a flora aqui tão perto…aqui tão perto…

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Quinta do Soqueiro:Quinta do Soqueiro:

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DRFC - QUINTA DO SOQUEIRO | À CONVERSA

Estado; na aplicação das po-líticas para a gestão das áre-as comunitárias; na regula-ção da gestão dos espaços florestais privados; no apoio ao associativismo e aos mo-delos de gestão sustentável em áreas privadas; na gestão do património edificado; é responsável pela aplicação de políticas cinegéticas, apí-colas, aquícolas das águas interiores e as relativas a ou-tros produtos e recursos da floresta; é responsável na promoção e coordenação dos planos de intervenção que visem a redução de im-pactes e a eliminação de efei-tos promovidos por agentes bióticos e na concretização das políticas de defesa da floresta contra incêndios.

A DGFC responde a qual tutela?Responde à Tutela da Au-

toridade Florestal Nacional, com sede em Lisboa, que por sua vez responde ao Ministério da Agricultura, mais concretamente à Se-cretaria de Estado das Flo-restas e do Desenvolvimen-to Rural.

Fale-nos deste espaço, a Quinta do Soqueiro.A Quinta do Soqueiro tem

aproximadamente 5,5 hecta-res de área maioritariamen-te florestal , onde podemos visualizar um bosquete com várias espécies arbóreas

Podemos chamar-lhe um pequeno paraíso, em termos de flora?Podemos. Eu costumo di-

zer que quem trabalha neste espaço são pessoas com sor-te. É um espaço aprazível, lú-dico, onde estamos em con-tacto permanente com um bom ambiente, um espaço de floresta que as pessoas podem visitar e usufruir.

Mas além da flora que já será, alguma, secular, temos agora também a fauna. Qual

fauna e de onde é oriunda?O que temos aqui transi-

toriamente e enquanto fi-éis depositários são espé-cies apreendidas, num es-paço condigno. Estão aqui até à decisão dos processos levantados. Espécies reco-lhidas em toda a região cen-tro e até algumas vindas de outros pontos do país, visto em Viseu termos estas ins-talações onde os podemos albergar, ao contrário de ou-tros colegas que não detêm esse espaço. Temos aqui ve-ado, gamo, javali, raposa, fu-rão, perdiz-vermelha, faisão, pega rabuda, gralha, codor-niz, pato-real, etc.

A alternativa, se este espaço não existisse, seria o abate das espécies apreendidas?Não. As espécies não po-

dem ser abatidas e se não houvesse este espaço haveria outros espalhados pelo país para as recolher. Temos, por exemplo, um espaço muito semelhante a este em Caste-lo Branco, na Idanha.

A Quinta do Soqueiro fica numa zona da cidade espa-cialmente privilegiada e tem o Agrupamento das Escolas do Viso, o Colégio da Via Sacra, o Agrupamento da Ribeira, a ESEN, a ESAM, etc. a meras centenas de metros. Os docentes têm a noção do conteúdo deste espaço, para aulas vivas, em termos de botânica e de zoologia?Sim, isso tem vindo a

acontecer e sempre que re-querido, disponibilizamos um guia para os condu-zir através dos 5,5 hectares disponibilizando informa-ção sobre as várias espécies arbóreas. Mesmo ao fim de semana as coisas podem acontecer. Ainda há relati-vamente pouco tempo hou-ve um peddy-paper ligado a uma Escola próxima, que decorreu num sábado, ten-do por aqui passado uma quantidade imensa de alu-

nos e professores. Eu estive aqui nos serviços e foi grati-ficante ver esta Quinta cheia de crianças. Isto tem vindo a acontecer. Nós sempre es-tivemos abertos à comuni-dade. A palavra tem vindo a passar e, para além de Viseu, ainda há dias cá esteve um autocarro com crianças de São Pedro do Sul. Funda-mental é a quantidade de es-pécies arbóreas. De seguida, vem a fauna aqui recolhida.

Acha que faz sentido deixar-mos um apelo às Escolas, aos professores, aos alunos para virem partilhar o que a Quinta do Soqueiro tem para oferecer?Quero agradecer ao Jor-

nal do Centro o ter mani-festado vontade de divulgar esta realidade e este espaço que é de toda a comunida-de e que, provavelmente, al-gumas pessoas ainda des-conhecem. Esta divulgação também contribuirá para isso e se até hoje tem pas-sado por aqui muita gente, muita mais passará no futu-ro. As pessoas passam nesta rua e não conseguem ter a noção, visualizar a riqueza natural que ela alberga, para além do edifício que é visto da entrada principal.

Quer concluir com uma men-sagem?Quero dizer que sempre

foi nossa vontade prestar um bom serviço às pessoas, aos utentes. Estou certo que, com a reestruturação de que vamos ser objecto, vai-nos tornar mais próximos, mais eficazes e é isso que me mo-tiva enquanto funcionário público, é fazer um melhor trabalho para os cidadãos e dar melhor resposta às suas solicitações. É esta a nossa grande preocupação. É esta a grande preocupação da tu-tela. É isto que nos move no nosso dia-a-dia: maior efi-cácia e maior proximidade ao cidadão.

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região

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Num sopé da Serra da Ara-da, na freguesia de Car-valhais, São Pedro do Sul, a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia local apresentam uma proposta que tem tanto de inovador como de aprazível para a sustentabilidade de um Tu-rismo da Natureza.Ouvimos Adriano Azeve-do, vice-presidente da au-tarquia e vice-presidente do Turismo Centro, que nos referiu: “O Bioparque é uma estrutura multifaceta-da que se enquadra no pro-duto turístico da Natureza. Aqui, há uma diversidade grande de subprodutos tais como, por exemplo o des-porto activo, rappel, esca-lada, slide e, noutros locais próximos, o canyoning no Rio Teixeira. De entre as estruturas presentes temos Parque de Campismo para um máximo de 500 pesso-as alojadas em tendas; es-paço para 100 caravanas; 5 bungalows de tipologia T1 e T2 para 4 e 6 pessoas, com preços a partir de 60 euros/ noite e a Casa da Montanha, uma antiga casa do guarda florestal completamente re-cuperada e equipada, para 8 pessoas, com preços de 125 euros/noite e a possibi-lidade de, no espaço fron-teiro resguardado e ao ar li-vre, montar tendas para as crianças acompanhantes. Além disso, temos uma ex-celente piscina que nasce da própria encosta da mon-tanha, com 500 m2, escor-regadoiros e uma paisagem deslumbrante. Este concei-

to não é sazonal, está aber-to todo o ano e está dotado, a partir da Primavera com o apoio humano de mais de 20 colaboradores, e du-rante o Inverno 6 pessoas garantem a manutenção e acolhimento. Além do re-ferido, há um campo de vo-leibol de praia, com areia, e o percurso pedestre à des-coberta da montanha que se insere num espaço de mais de 17 mil metros qua-drados. Aqui, além das es-pécies arbóreas existentes que superam as três deze-nas, com incidência de vá-rias espécies de carvalhos – geradores da toponímia da localidade, Carvalhais – há 3 moinhos recuperados e a moer, para a panificação gerida pelos herdeiros, há um fresco e umbroso par-que de merendas, 3 bares e esplanadas e um mini mer-cado. Acresce o Percurso Pedagógico das Sensações mais o Arbóreo Histórico. No primeiro e principal-mente visando um público escolar há uma gruta onde os passantes têm que iden-tificar sons da natureza e da fauna e desenhos de ani-mais e de flora, seguido de um caminhar descalço so-bre elementos naturais tais como a palha, a caruma, a areia, o carolo, a pinha, o seixo, a corcódoa, etc. Os cinco sentidos estão tam-bém ludicamente presentes com puzzles de reconstru-ção de tronco de carvalho, odores da natureza, exer-cícios tácteis de reconhe-cimento de objectos natu-

rais, etc. Acrescento-lhe que há sempre grupos organiza-dos, mais de 20 mil visitan-tes já por aqui passaram, fundamentalmente jovens, mas não só, pois a Inatel, na Primavera, promove o Tu-rismo Sénior, com mais de 200 pessoas por semana. A inovação, além da rique-za natural, reside também na sustentabilidade do pro-jecto, sem riquismos mas com a maior eficácia, pro-pondo equipamentos feitos com qualidade, boa vonta-de e em função das neces-sidades. Aqui, além do repouso, re-temperança e aventura ra-dical, prima a exaltação dos sentidos de cada ser huma-no e a pedagogia para to-dos, que aprendem vendo, tocando, cheirando, ouvin-do e saboreando aquilo que de mais puro e natural a ter-ra nos oferece.”Depois desta abalizada e sentida explicação por par-te de Adriano Azevedo e do presidente da junta de Freguesia, José Carlos Al-meida, restou-nos ainda o gratificante prazer de re-encontrar o Engº Quinte-la, que foi Governador Civil de Viseu e o percursor flo-restal desta “aventura”, há muitas décadas. Pela nossa parte, já reservámos lugar, pois facilmente se percebe que, aqui, há uma alterna-tiva para férias de bem-es-tar, aprazabilidade e plena fruição daquilo que a Na-tureza e o ser humano de melhor oferecem.

Contactos através dos nú-meros (+351) 232 708 038- Fax : (+351) 232 700 049 ou dos emails: www.freguesia-decarvalhais.net ; [email protected]. N 40º47.898 W8º07.735

Paulo Neto

O bem-estar e a Natureza num Parque com VidaO Bioparque de Carvalhais ∑ São Pedro do Sul

Paul

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REGIÃO | VISEU | CARREGAL DO SAL | MORTÁGUA | VOUZELA

O gosto adstringente dos vinhos

Opinião

O gosto amargo/ads-tringente existente em muitos alimentos é fre-quentemente modificado ou camuflado por todos nós. Poucas são as pes-soas que apreciam beber chá ou café sem a adição de açúcar, apenas para re-ferir algumas das bebidas mais consumidas. O gos-to amargo inerente a este tipo de bebidas tem ori-gem nos compostos alca-lóides e taninos aí exis-tentes.

Os compostos adstrin-gentes proporcionam uma sensação de secura e rugosidade à boca, em especial na língua. Este fenómeno decorre da desnaturação proteica ocorrida na saliva, con-duzindo a uma salivação mais abundante. Tal re-acção é fácil de constatar após a prova e posterior libertação do vinho nas designadas cuspideiras, levando à formação de pequenos filamentos de vinho libertados. Assim, quantos mais filamentos forem formados, maior é o seu nível de adstrin-gência. Neste momento, a língua perde viscosida-de, tornando-se endure-cida, sensação bastante perceptível aquando da sua passagem pelos den-tes e lábios.

No caso dos vinhos, o sabor eventualmente amargo encontra-se am-plamente associado à sua adstringência, a qual se nota com alguma facili-dade nos vinhos tintos e que tem origem nos seus compostos fenólicos. Es-tes compostos desempe-nham um papel funda-mental, uma vez que são os responsáveis pelas co-res vermelha, azul, violeta e púrpura, designados por antocianinas, bem como pela sua futura estrutura e evolução, os taninos.

Estas substâncias exis-tentes na uva encontram-se repartidas pela pelí-

cula dos bagos, grainhas e engaço em diferentes concentrações. No caso dos taninos, a sua origem pode ainda estar associa-da ao tipo de madeira uti-lizada para o estágio, uma vez que também aí são abundantes. No entanto, o seu nível de adstringência encontra-se condicionado ao tipo de madeira a uti-lizar, bem como à inten-sidade de tosta (queima) a que é sujeita a madeira, conferindo deste modo sensações distintas. A evolução destes compos-tos, com diferentes impac-tos na futura adstringên-cia dos vinhos durante a maturação, é distinta. Os responsáveis pela cor (an-ticianinas) vão aumentan-do a sua concentração ao longo deste período, os taninos com uma reper-cussão maior nesta carac-terística tendem a dimi-nuir, tornando-se menos notórios.

Na elaboração de um vinho tinto, e de um modo muito abstracto, o que se pretende é a extracção máxima dos compostos responsáveis pela cor e respectivos aromas, pro-curando dosear, se for esse o caso, a presença ex-cessiva de taninos, dado o seu cariz já referido.

No caso de terem já pro-vado vinhos novos com baixa graduação alcoó-lica, a sensação de ads-tringência é mais vinca-da e notória do que nos vinhos com graduações mais elevadas, uma vez que estes compostos provavelmente não atin-giram um nível de matu-ração ideal ou foram ex-traídos de modo exage-rado. A determinação da sua evolução ao longo da maturação, por processos expeditos, é fundamen-tal e revela-se um instru-mento de enorme valia na definição futura do tipo de vinho a produzir.

Boas provas

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

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Mortágua e Vouzela no distrito de Viseu vão ficar sem a ambulância do Ins-tituto Nacional de Emer-gência Médica (INEM). A decisão resulta da reorga-nização que está em curso em todo o país, implican-do algumas mudanças, embora o INEM já tenha confirmado que “o núme-ro de meios disponíveis não vai diminuir”.

E m M o r t á g u a e Vouzela, as unidades do INEM funcionavam du-rante o período noturno. Para o presidente da Câ-mara de Vouzela, Telmo Antunes (PSD) a decisão foi “consensual”, toma-da em reunião conjunta e “não vai afetar” o con-celho. De acordo com o

autarca, a ambulância “já estava para ser retirada desde o tempo do governo PS” porque tinha em mé-dia duas saídas por sema-na, o que representa uma atividade “muito baixa”. Telmo Antunes esclare-ce que o executivo “nun-ca achou que era neces-sária”, nem “nunca foi pe-dida, veio de S. Pedro do Sul para Vouzela, sem se perceber muito bem por-quê”.

O concelho de Vouzela dispõe de uma outra am-bulância afeta aos bom-beiros com uma saída em média de duas vezes por dia, considerada suficien-te para responder às ne-cessidades do concelho.

O Jornal do Centro ten-

tou o contacto com o pre-sidente da Câmara de Mortágua, mas tal não foi possível por se encontrar em gozo de férias.

Os deputados do PS questionaram o ministé-rio da Saúde, na segunda-feira, sobre as razões que levaram à desativação das ambulâncias nos dois con-celhos do distrito. Em re-querimento enviado à As-sembleia da República, as-sinado por Acácio Pinto, José Junqueiro, Elza Pais (eleitos por Viseu), Antó-nio Serrano e Manuel Pi-zarro, os socialistas que-rem saber se “o Ministério [da Saúde] tem em mãos algum estudo que preve-ja, com a desativação des-tas duas ambulâncias, a

manutenção dos tempos de chegada dos meios de suporte básico de vida às pessoas que deles venham a necessitar”.

Os deputados do PS perguntam ainda “como vai o Ministério pres-tar apoio às populações abrangidas por estes dois meios de suporte básico de vida”, alertando que os concelhos em causa “são do interior”, têm “acessi-bilidades difíceis”, “uma estrutura etária muito idosa” e centros de saúde que “não prestam serviço de atendimento perma-nente durante o período noturno”.

Emília Amaral

Mortágua e Vouzela sem ambulância do INEMReações ∑ Em Vouzela “nunca foi pedida”, segundo o presidente da Câmara

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“II FEIRA SOCIAL” EM CARREGAL DO SAL

O jardim da Câmara Municipal de Carregal do Sal vai receber a “II Feira Social”, promo-vida pela rede social, na sexta-feira, dia 6 de julho, entre as 10h00 e as 16h00. Durante este período, as Instituições Particulares de Solida-riedade Social (IPSS)vão colocar à disposi-ção diversos trabalhos manuais e produtos ali-mentares destinados a venda. A animação es-tará a cargo de várias instituições do conce-lho.

WORKSHOPDE REIKI

A Associação Reiki Sem Fronteiras pro-move em Viseu, este sábado, a partir das 9h00, o workshop “Es-cutando a Linguagem Esquecida do Corpo”.

A iniciativa pretende debater a matéria psi-cossomática, a ciência interdisciplinar que integra diversas espe-cialidades da medici-na e da psicologia.

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VISEU | ARMAMAR | REGIÃO

ACIDENTEArmamar. Um casal de namorados morreu, na noite de sexta-feira, dia 22, na sequência de um acidente, em Armamar. O automóvel em que se deslocavam despistou-se na Estrada Nacional 222 – que liga Régua a Pi-nhão – e caiu à foz do rio Temilobos (na zona onde se liga ao Douro). O car-ro ficou submerso, jun-to à margem. Foi rebo-cado pelos bombeiros e as vítimas retiradas do seu interior, já sem vida. Segundo o comandante Alberto Cochofel, o ra-paz e a rapariga - com 25 e 20 anos, respectiva-mente - terão estado a pescar e caído ao rio ao abandonar o local.

FERIDOSViseu. A queda de um ca-valo junto ao painel de azulejos, no Rossio, em Viseu, durante o desfile das Cavalhadas de Vil-demoinhos, no passado domingo, provocou nove feridos ligeiros. O aciden-te aconteceu numa altu-ra em que muitas pesso-as estavam a caminho de casa. O caso mais grave foi o de uma idosa que teve de ser tratada de-vido a um corte, de cer-ca de seis centímetros, numa das pernas. Todas as vítimas tiveram alta médica no mesmo dia do acidente, domingo.

ASSALTOViseu. Desconhecidos as-saltaram uma papelaria em Abraveses, na madru-gada de segunda-feira, dia 25, e furtaram o dinheiro da caixa registadora, di-versos artigos escolar e ta-baco. No local estiveram elementos da Brigada de Investigação Criminal da PSP de Viseu.

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A Câmara Municipal de Viseu acaba de inaugurar o novo espaço destinado à prática de desportos radi-cais e adaptados no parque desportivo do Fontelo.

O parque radical, orçado em meio milhão de euros veio dar resposta à falta de um equipamento desta natureza na cidade. Des-de outubro de 2009 que os praticantes ficaram sem o espaço que tinham no Par-que Aquilino Ribeiro, em consequência das obras de requalificação.

Durante a cerimónia de inauguração, o presiden-te da Câmara, Fernando Ruas, lembrou que o par-que radical era “uma pro-

messa muito antiga” que tinha sido feita aos jovens da cidade que praticam skate.

O recinto destaca-se por estar equipado para o desporto adaptado. Fi-

linto Carvalho, treina-dor do atleta paralímpico Fernando Ferreira, subli-nhou à agência Lusa a im-portância do polidespor-tivo adaptado, que permi-tirá a prática de desportos

como boccia, basquetebol em cadeira de rodas e fu-tebol para invisuais, entre outros.

“Vamos poder dar con-tinuidade ao trabalho que fazemos nas associações e ao ar livre. Permitirá tam-bém o convívio e a troca de experiências, porque vamos poder trabalhar em conjunto com outras pessoas, nomeadamente da terceira idade”, acres-centou.

Fernando Ruas acres-centou que são equipa-mentos como este que têm atraído as pessoas ao con-celho.

Emília Amaral

Viseu inaugura parque dedesportos radicais e adaptadosDestaque∑ Desporto paralímpico aplaude iniciativa

A A novo estrutura custou meio milhão de euros

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DR

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educação&formaçãoCAMPANHA “REUTILIZARPARA APRENDER”ARRANCA EM JULHO

A Durante o mês de julho, a Câmara Muni-cipal de Mangualde vai promover uma recolha de manuais escolares usados, integrada na campanha “Reutilizar para aprender”. A ini-ciativa pretende dar uma nova vida a es-tes livros, ajudando, ao mesmo tempo, as famí-lias mais carenciadas. Os manuais a reutilizar deverão ser entregues na Biblioteca Municipal de Mangualde.

Os principais obje-tivos desta campanha de solidariedade so-cial passam por reco-lher manuais escolares usados para posterior distribuição a famílias carenciadas do conce-lho; apoiar a comuni-dade, rentabilizando os rendimentos familia-res, e o meio ambien-te; incutir nos alunos, pais e professores, uma cultura de respeito pe-los livros, de partilha e reutilização e promover a igualdade de oportu-nidades no acesso aos recursos didático.

Só serão aceites ma-nuais que estejam em vigor no próximo ano letivo, completos em número de páginas, vo-lumes e em bom estado de conservação. As fa-mílias interessadas em receber estes manuais deverão inscrever-se na Biblioteca Municipal ou no sítio da internet: www.cmmangualde.pt, durante o mês de julho. A distribuição dos ma-nuais será feita durante o mês de setembro, me-diante a apresentação do comprovativo de ins-crição no projeto. TVP

O Campus Universitário do Piaget e o Parque do Fontelo vão receber crian-ças e jovens, dos 7 aos 17 anos, para uma semana desportiva, denominada “I Campus de Verão”.

Durante seis dias, os jovens participantes po-derão aperfeiçoar ou experimentar pela pri-meira vez modalidades como o futebol, futebol de praia, tiro com arco, hóquei, cortebol, basque-tebol, badminton e jogos de mesa. Adquirir uma atitude participativa e

hábitos de trabalho em equipa são os principais objetivos. A par dos be-nefícios do desporto na criatividade, inteligência e imaginação. Treinado-

res do clube de futebol espanhol Real Vallado-lid vão supervisionar as atividades.

Tiago Virgílio Pereira

Piaget promove semana desportiva“I Campus de Verão” ∑ Durante seis dias crianças e jovens

vão aperfeiçoar várias modalidades

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Mais de 400 alunos do Agrupamento de Escola de Silgueiros despediram-se do ano letivo em festa. A Es-cola EB 2,3 D. Luís de Loureiro recebeu alunos, docen-tes e encarregados de educação num lanche/convívio, ao final da tarde de sexta-feira, dia 22. Animações, gi-nástica, música e dança foram algumas das atividades. Américo Nunes, vice-presidente da Câmara de Viseu também esteve presente. “Esta festa já é uma tradição, é uma forma de criar cultura entre o Agrupamento e de reforçar os laços entre os intervenientes das várias escolas, aproximando-os”, concluiu Paulo França, di-retor do Agrupamento de Silgueiros. TVP

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economiaADDLAP E A SUA DINÂMICA NA ÁREA DO INVESTIMENTO

Estão abertas as can-didaturas, de 22 de Ju-nho a 24 de Agosto, no âmbito do Subpro-grama 3 do PRODER Abordagem LEADER.

Visa apoiar projec-tos de investimento para a promoção da qualidade de vida nas zonas rurais e diver-sificação de activida-des económicas. Com uma dotação f inan-ceira de 5 .294 .825 ,23 Euros, corresponde a uma despesa pública de 2.462.417,42 Euros.

Os projectos candi-datos devem inserir-se nas acções:

Diversif icação das actividades na explo-ração agrícola;

Criação e Desenvol-vimento de Micro em-presas;

Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer;

Conservação e Valo-rização do património rural;

S e r v iç o s B á s ic o s para a População Ru-ral.

Estas candidaturas são acessíveis a todas as entidades públicas, privadas e particula-res, desde que de acor-do com a tipologia de-finida nos normativos aplicáveis à aborda-gem LEADER.

Referentemente ao 1º av iso de concur-so fora m assinados a 4 de Maio 55 con-t ratos de f i n a nci a-mento num tota l de 6.936.129,02Euros. PN

Depois de meio século, a ASC é agora Ascendum

A José Laranjeira, gerente executivo ASC Veículos

A Auto Sueco Coimbra é agora Ascendum fruto de várias mudanças que ocorreram numa firma com 53 anos.

A empresa passou de uma sociedade de quo-tas para uma socieda-de anónima. Criou-se uma “holding” estra-tégica que gere cinco ‘sub-holdings’ disper-sas no mundo. E a sede social passou para Lis-boa. O nome Ascendum é composto por duas partes: o endum que re-presenta o céu (cres-cimento) e o ASC que são as iniciais de Auto Sueco Coimbra (ASC). “O nome Auto Sueco

Coimbra estava a perder força e aproveitámos este movimento de mo-dernização da empresa para fazermos as altera-ções”, explicou José La-ranjeira, gerente execu-tivo ASC Veículos.

A estratégia multi-marca que vigora há oito anos em Viseu tem corrido “dentro das ex-petativas”, apesar do ce-nário de crise. Contudo, o grupo Ascendum quer reforçar a atividade in-ternacional através da parceria com a Volvo Construction Equip-ment. No início do ano, o grupo entrou no Mé-xico e já está a analisar

os mercados da Europa de Leste e ainda inves-timentos adicionais nos Estados Unidos.

Apesar da mudança, o responsável explicou que a mesma irá ser fei-ta progressivamente. “Queremos implemen-tar esta alteração em duas fases, de maneira a que não prejudique e confunda o cliente”, ex-plicou José Laranjeira. Em Portugal, a empresa mantém as áreas de ne-gócio ligadas à venda de automóveis, camiões e máquinas, empregando 400 pessoas.

Tiago Virgílio Pereira

Mudança∑ Modernização da empresa na origem das

progressivas alterações

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Arrancou ontem, dia 28 e prolonga-se até domin-go, a quinta edição da Fei-ra do Mirtilo de Sever do Vouga. O certame, que no ano passado juntou per-to de 40 mil pessoas, é o maior evento de divul-gação e promoção de um fruto ainda pouco conhe-cido em Portugal.

A iniciativa, promovi-da pela Associação para a Gestão, Inovação e Mo-dernização do Centro Ur-bano de Sever do Vouga (AGIM), pretende festejar o “fruto da juventude”. A feira concentra-se no Par-que Urbano da vila, mas estende-se através de vi-sitas guiadas a plantações de mirtilo, degustações, workshops gastronómi-cos, artesanato, ativida-des desportivas e concer-tos.

“Uma das muitas ativi-dades preparadas é a visi-ta guiada a uma plantação de mirtilo. Outra das pro-postas é dar a conhecer as potencialidades deste fru-to”, adianta a organização em comunicado.

Atualmente, o concelho de Sever do Vouga apre-senta a maior área de pro-dução de mirtilo a nível nacional, com produções anuais em média de 100 toneladas. As boas condi-ções climáticas inerentes às características de mi-croclima da zona, os solos ácidos e ricos em maté-ria orgânica, contribuem para essa realidade.

Conhecido como “a baga que dá saúde”, o mir-tilo está no topo dos ali-mentos com maior teor de antioxidantes, a par de outras qualidades benéfi-cas à saúde.

Qualificação. Durante a inauguração do certa-me foi apresentado o selo de qualificação do “mirti-lo de Sever”, que está a ser implantado pela AGIM. Uma certificação volun-tária que visa qualificar os produtores de Sever do Vouga e diferenciar o mirtilo.

A feira tem atividades permanentes entre as 9h30 e a meia-noite. EA

Feira do mirtilo leva milhares a Sever do Vouga

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16 Jornal do Centro29 | junho | 2012

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Este suplemento é parte integrante da edição nº 537, de 29 de junho de 2012, do semanário Jornal do Centro. Não pode ser vendido separadamente.24O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO

MOTORES

Os veículos elétricos são atrativos, os europeus es-tão interessados, mas o preço continua a ser o principal entrave à consolidação das vendas.

É o que pode inferir-se de um estudo do Observató-rio Cetelem.

Atualmente, e face aos preços ainda praticados pelas principais marcas que fabricam automóveis elétricos, a atratividade por este tipo de veículo termina na hora em que ao consumidor é apresentado o preço.

Consideravelmente mais caros que os “irmãos” a gaso-lina e diesel, os elétricos, ou mesmo os híbridos, sentem alguma dificuldade em consolidar quotas de venda.

Segundo o estudo, em Portugal, 43% dos inquiridos

não está na disposição de pagar mais na compra de um veículo elétrico do que na compra de um térmico.

O estudo acrescenta ainda que os inquiridos que es-tão dispostos a fazer um esforço financeiro, não querem pagar mais do que 30% em relação ao veículo térmico. Ainda assim, entre os europeus, os britânicos (com 67%) são mais reticentes do que os portugueses a aderir a um automóvel elétrico se, para tal, tiverem de despender mais euros do que para aceder a um veículo com motor de combustão. De acordo com a edição 2012 deste estu-do, o consumidor europeu que não tem intenções de pa-gar mais por um veículo elétrico situa-se nos 49%, em média Gil Peres

Preço dos Preço dos elétricos elétricos

afasta afasta compradorescompradores

APLLE vai fornecer tecnologia “sem mãos” aos principais

construtores mundias

A empresa vai integrar o seu assistente de coman-do de voz Siri, tecnologia lançada com o iPhone 4S, em diversos modelos automóveis no prazo máximo de um ano. A Appel tem já acordo assinado com a Ge-neral Motors, Honda e Toyota para além do interesse de outras cinco marcas: Audi, BMW, Chrysler, Jaguar,

Land Rover e Mercedes-Benz.O Siri terá um interface com os automóveis denomi-

nado «Eyes Free» que permite que os condutores fa-çam chamadas telefónicas, ditem mensagens de texto ou solicitem instruções de navegação e outras funções com um simples toque de um botão no volante e sem

precisarem desviar os olhos da estrada.A Apple anunciou ainda um acordo com a TomTom

que vai permitir à marca californiana prescindir do ser-viço Google Maps passando a oferecer os seus próprios mapas e sistema de navegação nos seus dispositivos.

FORD promete modelos mais económicos

A norte americana Ford vai introduzir 15 novos mode-los e versões no mercado europeu durante este ano de 2012.

A marca promete modelos que serão líderes ao nível de consumo de combustível.

A par do lançamento de novas motorizações a gasolina e Diesel, metade dos novos modelos da Ford passarão a exibir a etiqueta «ECOnetic Technology», em que a prio-ridade é proporcionar uma das gamas mais completas do mercado em modelos com emissões de CO2 inferiores a 100 gramas por km.

Esse objetivo é atingido pela eficácia dos novos moto-res a gasolina EcoBoost, nomeadamente do bloco de 1.0 litros, recentemente nomeado «International Engine of the Year», que estará disponível em 9 modelos/versões dos 15 anunciados pela marca.

A oferta incluirá 6 novas versões do Fiesta (três Diesel, três a gasolina) e mais duas do Focus.

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18suplementoMOTORES 29 | junho | 2012

A Chevrolet aproveita o ve-rão e a onda de festivais de música para avançar com o conceito Rock N´Road.

“Música, emoção, Chevrolet”, é como a marca apresenta uma gama completa e de qualidade, em mode-los que têm tudo para agradar aos consumidores portugueses.Com este programa Rock’n’Road, “a Chevrolet marca a sua presença junto de dois dos mais importantes aspetos da vida dos jovens portu-gueses: a Música e os Festivais de verão”.Parceira ofi cial em alguns dos mais emblemáticos festivais de música de verão em Portugal,

A aposta passa, em particular, pelo lançamento da versão Aveo Rock’n’Road, carregadinha de extras que, como seria de esperar, têm tudo a ver com música, verão e praia.De série o Aveo Rock’n’Road oferece rádio multimédia com MP3, Bluetoo-th, USB, e comandos do rádio no vo-lante, um telemóvel Moche da TMN, badges exclusivos Rock’n’Road, barras de tejadilho aerodinâmicas Whispbar® e suportes para pran-chas, e ainda a oferta de passes du-plos e um kit festival com tenda, mo-chila, toalha e chapéu de sol, numa parceria com a TMN. O Aveo Rock N´Road está disponível em Viseu no concessionário Lemos & Irmão.

CHEVROLET AVEO Let´s Rock N´Road

OPEL INSIGNIA

O Opel Insignia é um automóvel que aposta numa aliança entre design e tecnologia.

Com uma aparência arrojada e robusta, estilo coupé qua-tro portas, destaca-se pelo design inovador, elegância e o re-curso a tecnologia pioneira que a marca promete como ca-paz de proporcionar “um controlo real combinado com o de-sempenho”. Visualmente, impressiona a silhueta acentuada numa carroçaria robusta e fluida. No interior, o Insignia tem todos os detalhes que lhe conferem elegância e caráter des-portivo, proporcionados por materiais de alta qualidade.

Nas motorizações, tem propulsores a gasolina e diesel ECOTEC® equipados com caixa de 6 velocidades. A gaso-lina, a gama começa pelo 1.4 litros com 140 cv, passa pelo 1.6 Turbo de 180 cv e estende-se até aos Turbo de 2.0 litros com 220 cv ou 250 cv. A Diesel, estão disponíveis versões 2.0 CDTI com 130 ou 160 cv, e ainda o sofisticado 2.0 BiTur-bo CDTI de 195 cv.

Divertido, audacioso, cheio de energia, bi-lugar prote-tor e confortável, o Renault Twizy dá início à revolução

100% elétrica, com um design total-mente inovador”. É desta forma que o construtor francês apresenta esta sua arrojada proposta para os ambientes urbanos.É uma espécie de quadriciclo total-mente elétrico e totalmente amigo do ambiente, já que não polui.Não é um carro para quem quer andar depressa, e muito menos ir para longe. Com os seus quatro cavalos de potên-cia (versão L6e) e uma autonomia de cerca de 120 quilómetros, acelera até aos 45 km/h. Na versão L7e, de 17 cv,

as acelerações são mais generosas e levam o Twizy até aos 80 km/h, mas com os inerentes custos de consumo de bateria que reduzem a autonomia para os 100 quilómetros.O Twizy tem 2,33 m de comprimento, uma carroçaria metálica com cobertu-ra em fi bra e plástico, teto panorâmico e espaço para duas pessoas, que se sentam em bancos posicionados em fi la indiana, sobre a bagageira com ca-pacidade até 55 litros.A recarga das baterias pode ser feita em tomadas de 110V ou 220V -- são necessárias três horas -- ou em car-regadores especiais de 440V em meia hora. Está disponível em Viseu no seu concessionário Litocar.

Renault Twizy Elétrico Urbano

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19suplementoMOTORES29 | junho | 2012

Está por meses, poucos, a che-gada ao merca-do português da

nova aposta Mercedes, no segmento dos auto-móveis compactos. É em setembro que chega o renovado Mercedes Classe A, um modelo que transmite uma sensação de elevada qualidade, re-sultado do seu design, e da adoção de materiais de alta qualidade.

O Classe A, terá como entrada de gama o 180 CDI de 1461 cc com 109 cv, com preços a partir dos 27.900 euros.

A nível de motorizações,

estará disponível com duas versões diesel – A 180 CDI de 109 cv e A 200 CDI de 136 cv (33.400 euros) -, e ainda uma a gasolina – o A250BlueE-FFICIENCY com 211 cv, com um preço base de 42.400 euros.

Todos os propulsores do Classe A estão equi-pados com função ECO start/stop de série, uma nova caixa manual de seis velocidades ou, em opção, de transmissão automática 7G-DCT de dupla embraiagem.

Este novo compac-to da marca germânica caracteriza-se ainda por

ser o único da sua clas-se que integra de série sistema de alerta de co-lisão com radar e “brake assist”, que diminui o ris-co de colisões traseiras. O sistema “collision pre-vention assist” alerta o condutor para eventuais obstáculos devidamen-te identifi cados e pre-parando a assistência de travagem para uma aplicação mais efi caz do travão.

O novo Classe A estará no mercado em setembro de 2012, sendo já possí-vel a sua encomenda em Viseu, no concessionário Mercedes, Finiclasse.

Novo Classe A em setembro

O construtor coreano Kia vai atualizar no fi nal do ano o SUV Sorento.

Estão previstas várias modifi cações nas óticas dianteiras, que vão passar a ter luz diurna com «leds», ainda nos para-choques e na grelha, além de passar a ter novos contornos nos faróis de ne-voeiro.

Na traseira, o desenho do para-choques também vai ser alterado, assim como o da porta de acesso à ampla bagageira.

No interior o Kia Sorento vai re-ceber novos materiais e os níveis de equipamento serão reforçados, incluindo teto panorâmico de maior dimensão (opcional).

O painel de instrumentos vai ser revisto e o écran de bordo na con-sola central também será novo.

A gama continuará a dispor dos blocos turbodiesel 2.0 CRDi de 150 cv e 2.2 CRDi de 197 cv, com a Kia a garantir que os consumos foram otimizados devido a ligeiras altera-ções introduzidas.

SORENTO “new look”MERCEDES KIA

SEAT @Mii

A Seat lançou uma versão especial limitada do Mii.

O @Mii está apenas dis-ponível para encomenda

através de uma zona específi ca do site da marca espanhola, por 13 375 euros.

Esta versão do citadino Seat, na variante de cinco portas e com o mo-tor 1.0 de 75 cavalos, vem com equi-pamento especial e apenas na cor exclusiva Azul Night.

Os detalhes desta edição limi-tada, baseada no Mii Style Chic,

incluem logótipos específi cos em branco e chave a condizer, jantes de liga leve brancas de 14 polegadas, retrovisores elétricos e aquecidos da mesma cor.

No interior, destacam-se os acaba-mentos em Candy White e os croma-dos, tal como um volante e manípulo de mudanças forrados em pele.

No equipamento, o @Mii vem com GPS de série, ligação Bluetooth, múltiplos airbags, ABS, ESP, sistema áudio com seis colunas e ar condi-cionado.

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20suplementoMOTORES 29 | junho | 2012

Depois de ter apresenta-do fotos detalhadas do completamente novo V40, a Volvo aproveitou

o salão Automóvel de Genebra para fazer a apresentação mundial do modelo.

O V40, que chega a Portugal lá mais para o fi nal do verão, tem tudo para ser mais uma aposta vencedo-ra do construtor sueco.

O V40 promete revolucionar muita coisa no importante segmento “C”.

Numa marca que tem na sua longa tradição de construtor as preocupações com a segurança, o V40 não desilude. Muito pelo con-trário. Destaca-se pelo airbag para peões. Uma novidade tecnológica que, segundo a marca, “no mo-mento do atropelamento, o capô abre e o airbag insufla antes do carro atingir a pessoa”. O cálcu-lo da distância e da hora certa de abertura é feito por meio de sen-sores de presença, que só dispa-ra o sistema em caso de colisão. O airbag protege o pedestre do capô, para-brisas e colunas dian-teiras, evitando a projeção do para cima do veículo.

Para completar o sistema de se-gurança, o V40 vem equipado com

o chamado “Full Auto Brake”, um sistema que trava o carro sozinho para evitar fortes impactos em obs-táculos e pessoas.

Outra tecnologia, aperfeiçoada e mostrada em Genebra, é o “City Sa-fety”, um sistema anti colisão que reduz ou mesmo evita impactos. Antes era acionado até 30 km/h, agora garante a segurança em velo-cidades até 50 km/h.

O V40 vem ainda equipado com um sistema que permite o estacio-namento, automático, num espaço com “vagas paralelas”, além de ou-tros equipamentos de segurança e comodidade.

Entre as opções de motor, vai dis-ponibilizar três a gasolina: o T3 de 150 cv, o T4 de 180 cv e o T5 de 254 cv.

Entre as opções a diesel, há o D2 de 115 cv, D3 de 140 cv e D4 de 177 cv.

A Volvo espera vender 90 mil unidades por ano do novo modelo e cerca de 85% das vendas deste volume será destinado ao público europeu.

A ASC Veículos, concessionário Volvo em Viseu, está já a comer-cializar o V40, em regime de pré-venda, com as primeiras unidades a serem entregues a partir de se-tembro.

VOLVO V40 em pré-venda

Segurança de topo

Novidade

Alfa Romeo prepara o 4C

A Alfa Romeo prepara o lançamento de um novo super-desportivo.

A aposta deverá pas-sar pelo 4C, modelo que deverá ser oficialmente apresentado no Salão Automóvel de Paris, em Setembro próximo.

Pelo que já se conhece, o Alfa Ro-meo 4C será um compacto de tra-

ção traseira, coupé equipado com motor turbo de 1.8 litros e capaz de debitar 300 cv.

Será produzido pela Maserati, na fábrica de Modena, apenas a partir de maio de 2013 (2500 unidades/ano), integrando importante ofensi-va da marca italiano num segmen-to que continua imune à crise nas vendas.

FIAT

NOVO 500 L chega no OUTONODepois de uma première em Ge-

nebra, Lisboa foi uma das cidades europeias que acolheu a apresenta-ção do Fiat 500 L.

Aproveitando as comemorações do Dia da República de Itália, a marca mostrou o modelo em Portugal.

O 500 L vai chegar ao mercado lá mais para o início do outono, mas a marca italiana aproveitou para o mos-trar com pompa e circunstância.

A versão “L” do 500 promete res-

ponder a necessidades familiares, associando a versatilidade de mono-volume ao de um pequeno SUV. Com uma estrutura monocelular de cinco lugares, este modelo dá continuida-de ao conceito cabin forward (cabine avançada), introduzido pela Fiat com o 600 Multipla.

O Fiat 500L estará disponível com uma gama de dois motores a gasolina (Twinair e 1.4 litros) e um turbodiesel (1.3 Multijet II).

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ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

A diversif icação da produção e a associação dos produtores como forma de obter dimen-são e responder às exi-gências do mercado na-cional e internacional, são duas das exigências para que o Douro tenha futuro como região agrí-cola.

Esta realidade foi re-

conhecida na terça-fei-ra, durante um almo-ço/debate dedicado ao tema “Jovens agriculto-res durienses: que fu-turo?”, com duas deze-nas de participantes, organizado pelo Hotel Lamego e o Porto Canal, em Lamego.

Uma das questões mais debatidas foi a da

comercialização da pro-dução da região, como o sublinhou Sandra Luís, da Associação de Pro-dutores Agrícolas do Vale do Douro (APAV), ao reconhecer ser “rela-tivamente fácil produ-zir qualidade” mas os problemas surgem “nas muitas dificuldades para a sua comercialização”.

A criação de coopera-tivas e de associações de produtores do Douro de produtos como o azei-te, frutos secos, cereja, compotas, doces ou ou-tros produtos “gourmet”, é uma resposta possível, como se pode concluir deste almoço/debate,

Emília Amaral/Lusa

Douro debatefuturo da agricultura Conclusão∑ Agricultores produzem qualidade, mas falta quantidade para chegar aos mercados

CCriação de cooperativas e de associações de produtores pode ser a resposta

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Os (maus) ventosde Espanha

Clareza no Pensamento

Nos últimos tempos não têm chegado de Espanha, de facto, bons ventos. A crise financei-ra e económica assume, também ali, dimensões preocupantes (potencia-das pelo peso que a eco-nomia espanhola tem no contexto europeu), tendo suscitado já me-didas de apoio (nome-adamente à banca) e fa-zendo adivinhar outras (mormente à Adminis-tração Pública, por força das crescentes dificul-dades, e corresponden-tes aumentos das taxas de juro suportadas, na colocação de dívida pú-blica). As políticas res-tritivas que se vêm dese-nhando, a par dos cres-centes sentimentos de insegurança e incerteza, refletem-se na atividade económica espanhola, mas também na de ou-tros países, particular-mente Portugal.

Com a situação de cri-se que atravessa, a pro-cura interna espanho-la ressente-se, caindo o consumo final (das Fa-mílias, das Instituições sem fins lucrativos e das Administrações Públi-cas) e o investimento (privado e público). Na-turalmente que esta que-da na procura espanhola penaliza a produção da-quele país, mas também a de outros países, por via da componente im-portada das mesmas.

Neste cenário não é d i f íc i l ad iv i n h a r as correspondentes consequências para a economia portuguesa. A Espanha é, de longe, o maior parceiro comer-cial de Portugal. Sendo o nosso maior fornecedor de mercadorias (em 2011, mais de 31% das nossas importações tinham ori-gem em Espanha) tam-bém é o nosso principal

cliente (destino). Em 2011 as exportações por-tuguesas para Espanha representaram cerca de 24,8% do total (em anos anteriores esse peso foi sistematicamente supe-rior a 25%). Repare-se que esta percentagem equivale praticamente ao peso das nossas ex-portações para o con-junto da Alemanha (se-gundo mercado de des-tino, com um peso de 13,6%) e França (tercei-ro mercado de destino, com um peso de 12%), e é também um valor próximo do peso global das exportações para fora do espaço da União Europeia (cerca de 26% do total). Percebe-se, também por estes nú-meros (embora não seja a única via de “depen-dência”), a nossa “expo-sição” ao ciclo económi-co espanhol.

Ora sabendo-se o pa-pel fundamental que o crescimento das expor-tações (e a redução das importações) tem tido, nos últimos tempos, na atenuação (ainda assim) da quebra da produção em Portugal, a previsí-vel queda das exporta-ções portuguesas para Espanha (como aconte-ceu já, aliás, nos primei-ros meses de 2012) vem complicar ainda mais as contas portuguesas.

Daí ser fundamental que Portugal seja capaz de reforçar a sua capaci-dade exportadora junto de espaços e mercados menos tradicionais (de-sejando-se também, na-turalmente, que a situa-ção económica dos nos-sos principais parceiros evolua favoravelmente). Como se percebe, e ao contrário do que sugere o ditado popular, com o “mal dos outros” já não “podemos bem”.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Joaquim SimõesDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

A IV Feira da Bôla de Lamego está a decorrer desde ontem, até do-mingo, na Avenida Dr. Alfredo de Sousa, que prolonga Santuário dos Remédios. Uma inicia-tiva da Câmara Muni-cipal e da A.E HTDOU-RO - Associação de Em-presários, que este ano reúne 14 produtores lo-cais.

O certame é a oportu-nidade para se saborear uma das iguarias mais típicas da culinária du-riense. Para a organiza-ção é igualmente “um ponto de encontro para os profissionais do se-

tor e para milhares de visitantes que gostam desta espec i a l id ade emblemática do conce-lho”.

“Uma das pré-finalis-tas das 7 maravilhas da gastronomia, a bôla de Lamego mantém esta cidade ligada ao mundo e é normal receberem-se encomendas dos qua-tro cantos”, acrescenta em comunicado.

À Fei ra da Bôla de Lamego, junta-se outro dos ex-libris da cidade, a Raposeira e a Confra-ria do Espumante, com o seu “espumante” ser-vido fresco. EA

Produtores levam bôla de Lamegoa feira anual

DR

22 Jornal do Centro29 | junho | 2012

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desporto

A Viseu volta a ter um final de etapa

74ª Volta a Portugal em Bicicleta

Viseu continua na Volta, Armamar é a novidadeArmamar ∑ Início 5ª Etapa Viseu ∑ Final 6ª Etapa

A 74.ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta volta a ter um final de etapa em Viseu. A novi-dade este ano é um iní-cio de etapa em Arma-mar.

A Volta a Portugal vai para a estrada entre 15 e 26 de Agosto com um to-tal de 10 etapas e 17 equi-pas em prova, nacionais e estrangeiras, embora nenhuma da Protour: O pelotão terá 17 equi-pas: Carmim-Prio-Ta-vira, Efapel-Glassdrive, LA-Antarte, Onda-Bo-avista, Selecção Nacio-nal/Liberty Seguros, Colombia-Coldeportes, Andalucía, Caja Rural, Saur-Sojasun, Unitedhe-althcare, Funvic-Pinda-monhangaba, Orbea, Burgos BH-Castilla y León, Itera-Katusha, Lokophinx, Team Boni-

tas e MTN Qhubeka.Começa com um pró-

logo em Castelo Bran-co, inclui duas chegadas em alta montanha, com as subidas à Senhora da Graça e à Torre e terá ainda um contra-relógio individual.

Pela região de Viseu a Volta tem então o iní-cio da quinta etapa em Armamar, no dia 20 e o final da sexta etapa em Viseu, a 21 de Agosto, que antecede o dia de descanso da edição des-te ano.

Em Armamar os ci-clistas partem rumo a Oliveira de Azemeis, no dia 20 de agosto, numa distância de 176,9 km.

Durante o percurso passam pelos concelho de Lamego, Tarouca e Castro Daire.

A Viseu a Volta che-

ga então a 21 de agosto, depois dos cilistas par-tirem de Aveiro.

Um perc u rso que pelo distrito passa por Mortágua, Serra do Ca-ramulo, em Tondela, São Pedro do Sul, fa-zendo depois um mini percurso em Viseu até à meta na Avenida da Eu-ropa.

Viseu receberá tam-bém a ‘Etapa da Volta’, como sempre em dia de descanso, proporcionan-do a toda a comunidade cicloturista a possibili-dade de efectuar uma experiência em tudo se-melhante à dos corredo-res profissionais.

A última etapa, a da consagração, leva os ci-clistas até Lisboa, no dia 26 de Agosto.

Gil Peres

PAD

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Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay A Volta a Portugal 2012

vai estar nas estradas da região. Armamar será o palco do início da 5.ª etapa e Viseu a chegada de 6.ª. Numa prova com muita tradição e paixão o Distrito marca presença. Armamar, Lamego, Cas-tro Daire, Mortágua, Vouzela, São Pedro do Sul e o fantástico palco que representa a Aveni-da Europa, em Viseu vão ver passar a Volta.

Cartão FairPlay A Casa do Povo de

Mangualde tem vindo a desenvolver um trabalho fantástico no desporto adaptado. Num tempo de enormes dificulda-des sociais e financei-ras é ainda mais relevan-te. O valor do desporto e da atividade física na pessoa com deficiência é mais que reconhecido pelos especialistas para uma boa integração so-cial. João Amaral pre-senciou as suas atletas, Cláudia Santos e Cátia Almeida sagrarem-se campeãs.

Cartão FairPlay O Mortágua ganhou 3

medalhas de prata nos Campeonatos Nacionais de Ciclismo de Estrada 2012. A equipa treinada pelo antigo profissio-nal Pedro Silva teve ex-celente comportamen-to e registe-se a proeza dos “amadores” Antó-nio Carvalho e António Barbio que fizeram fren-te a ciclistas de equipas profissionais. O Verão é tempo de ciclismo.

Visto

Ciclismo74ª Volta a Portugal

AtletismoCasa Povo Mangualde

CiclismoMortágua

Palácio do Gelo - Viseu

ABC de Nelas

Joaquim Amaral mais um ano

Joaquim Amaral foi reeleito para mais um mandato na presidência do ABC de Nelas.

O clube elegeu em As-sembleia Geral os no-vos órgãos sociais para 2012/2013.

Joaquim Amaral vai então continuar a lide-rar o clube como Presi-dente da Direcção, Jorge Alves mantém a presi-dência da Mesa da As-sembleia Geral e Jorge

Cardoso é quem agora encabeça o Conselho Fiscal.

Na mesma assembleia foi conferida posse aos novos órgãos sociais, pelo que o clube está já em condições de prepa-rar a nova época para as diversas competições em que está inscrito.

O ABC de Nelas vai este ano jogar na III Divisão Nacional de Futsal. GP

Gil

Pere

s

Nacionais de Ciclismo

Três medalhas para o Mortágua

Três medalhas de pra-ta para o Mortágua nos Campeonatos Nacionais de Ciclismo de Estrada, organizados pela Fede-ração Portuguesa de Ci-clismo, que decorreram em Pataias, no concelho de Alcobaça.

Na prova de Elites, a categoria de topo destes nacionais, António Car-valho, corredor amador do Mortágua conquistou a prata ao terminar em segundo, tendo apenas sido batido, ao sprint, por Manuel Cardoso, ciclista profissional da equipa espanhola Caja Rural.

Na categoria sub-23, entre 62 ciclistas à par-tida, António Barbio, do Mortágua, no seu pri-meiro ano como sénior, foi segundo, atrás de Pedro Paulinho da Li-berty Seguros que se sa-grou campeão nacional,

A equipa Mortágua, colocou cinco dos seus corredores nos 18 pri-meiros.

António Barbio repe-tiu a proeza no Contra-Relógio Individual no escalão de Sub-23, ten-do gasto mais 24 segun-dos que o novo campeão, Fábio Silvestre da Leo-pard. GP

Jornal do Centro29 | junho | 2012

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DESPORTO | MODALIDADES

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Campeonato Open de Ralis

João Leonardo sem sorte

A Felícia Kit Car com problemas de “juventude”

Não foi feliz a estreia do Skoda Felícia Kit car que a dupla viseense João Leo-nardo / Nuno Couto levou até Monção, prova de as-falto do campeonato Open de Ralis.

Apesar da expectativa com que o piloto aguarda-va a estreia, acabou por não conseguir fazer muitos qui-lómetros com o carro que acabou por ceder perante alguns problemas de “ju-ventude”, perfeitamente naturais num carro recém-montado e que o piloto mal teve oportunidade de con-

duzir em testes.Praticamente sem rodar

antes de Monção, o rali co-meçou logo com proble-mas para o viseense.

“Durante a manhã o car-ro embrulhava ligeiramen-te desde a ligação do 2º para o 3º troço, a anunciar já al-guns problemas na alimen-tação. Ao entrar no contro-lo do parque de assistência, o carro desligou-se e tive-mos que o empurrar, até que novamente voltou a trabalhar e tentámos so-lucionar na assistência. Na assistência o carro melho-

rou significativamente, e acreditávamos ter o proble-ma resolvido, quando após cerca de 800m e quando esperávamos a nossa vez de sair para a PEC, voltou a desligar-se com os mesmos “sintomas”, pelo que deci-dimos entregar a carta e abandonar o Rali”, lamen-tava o piloto no final.

Mas nem tudo foi mau pois, enquanto estava ope-racional, o Skoda mostrou ser um “carro potente” e deixa assim a João Leonar-do boas esperanças para o próximo rali. GP

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Futebol

Bruno Sousa afinal foi para Tondela

A Guarda redes tinha tudo acertado com o Académico

O guarda-redes Bruno Sousa é mais um refor-ço para o Tondela. É o regresso a Tondela de-pois de duas tempora-das a defender as bali-zas da Oliveirense. Bru-no Sousa havia jogado pelos tondelenses em 2009/2010.

Tem 31 anos e é assim mais uma opção de ba-liza para o técnico Vítor Paneira, juntando-se a Cláudio Ramos, Arman-do (ex- Mirandela) e João Botelho (ex-Operário).

Esta contratação de Bruno Sousa terá causa-do algum desconforto no Académico de Viseu já que o guarda-redes teria tudo acertado com os vi-seenses para ser reforço na nova época. O jogador teria acordado a vinda a Viseu para assinar du-rante o passado fim-de-semana, mas a assinatu-

ra terá sido adiada para o início da semana.

Acabou por vir na se-gunda, mas para assinar pelo Tondela.

Um telefonema dos responsáveis tondelen-ses terá sido suficiente para desbloquear a situ-ação.

O Académico ter-se-á agora voltado para al-gumas das alternativas que tinha em carteira e no que toca a guarda-re-des Nuno Ricardo, que alinhava no Pinhalvense, e que já jogou no Nelas e no Tondela, estará bem referenciado pelo clube viseense.

Certo é que um guar-da-redes será uma das prioridades na lista de reforços para a nova tem-porada.

No fecho desta edição ainda não havia luz ver-de no negócio. GP

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em focoJornal do Centro29 | junho | 2012 27

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Cavalhadas deVildemoinhosanimam a cidade

No domingo, dia 24, sairam à rua as Cavalhadas de Vildemoinhos. Mais de duas centenas de carros alegóricos percorreram as principais artérias da ci-dade de Viseu e animaram os milhares de miúdos e graúdos que foram ver o cortejo. O carro alegórico com a forma de um barco foi o grande vencedor des-ta 360ª edição.

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culturasD 18º cromo Viseupédia

A Projeto Património apresenta o 18º cromo Viseupé-dia, designado por “Revista Zut!”, amanhã, dia 30, na sede da Empório, pelas 15h00. O texto ficou a cargo de Nuno Gandara, a imagem é de António Gil.

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

A idade do gelo 4: deriva continental – A história des-te novo filme vai-se focar nova-mente em Diego, Sid e Manny que desta vez são separados dos seus amigos e familiares após uma inundação e têm que usar um iceberg como navio para re-encontrá-los.

Destaque Arcas da memória

Ainda as Cavalhadas de Vildemoinhos. As três voltas

dos mordomos à capelaNotável, mais uma vez,

foi este singular cortejo das Cavalhadas que, neste lu-minoso Domingo de Verão, por mercê de seu patrono, S. João Baptista, trouxe à cida-de um mar de gente que, de olhar deslumbrado, pôde re-ver essa saborosa estória mi-tificada pela memória dos homens que durante muito tempo não teve registo es-crito – a eterna história dos laboriosos moleiros que rei-vindicam, como seus pa-res, os campónios que cul-tivam a montante as hortas da Ribeira, a água escassa dos anos secos de Verão. Vaga memória, tardiamen-te reconstruída, fala de uma promessa, de um voto co-lectivo desse marginal po-vinho de moleiros feito a S. João Baptista, não o vizinho patrono dessa histórica Ca-pela de S. João Velho, ou da capela Nova à volta da qual se fazia procissão, mas o da Capela de S. João da Carrei-ra, uma légua, a montante, crentes que o milagre dali nasceria, que outras gra-ças ali haveriam de ter vis-to obrar ao Santo nas festi-vas idas de romeiros tabe-ladas no calendário como conta o Cura das Memó-rias Paroquiais em 1758. Ao Santo deveram direitos de partilha de águas e ei-los cumprindo o voto enquan-to o mundo for mundo – as três voltas que os Mordo-mos e o Alferes da Bandei-ra correm à volta da Capela

na mística manhã, poética e festiva, antes que o corso se desenrole na caminhada propícia que atravessa a ci-dade, as palmas chovendo sobre as canas armadas nos carros antigos, sobre a feé-rica construção das alego-rias novas que as máquinas movimentam, sobre os can-tos da gente e as danças que de longe nos vêm mostrar. E meu louvor desce sobre es-tes homens e mulheres que cumprem, dadivosos, a he-rança dos avós, que rompem, noite fora, muitas noites, en-tregues à inventiva constru-ção dos carros que depois se revelam como espelho dos mundos, o real, o da fanta-sia, que programam as ritu-alidades da festa votiva, do pinheiro que arde, cinzas de rosmaninho que se es-palham na orvalhada com a aragem da manhã. E o meu louvor desce sobremaneira sobre esta corajosa decisão de aquisição pela Associa-ção Cavalhadas de Vilde-moinhos, quer dizer, pelo povo, da mítica capelinha no sítio da Carreira há qui-nhentos anos, quase, reer-guida pelos devotos Senho-res de uma Quinta das mar-gens da cidade onde a fé e os milagres conduziam gente que de bem longe chegava pelo antigo caminho que a deslado corria.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Nos dias 6, 7 e 8 de ju-lho a vila de Penedono embarca, uma vez mais, numa viagem ao seu pas-sado, baú de memórias e feitos que o tempo e a his-tória quiseram perpetu-ar. Rezam os guardiões do tempo que no sumptuoso castelo de Penedono, teve berço o insigne “Magriço” herói medieval que graças aos seus feitos mereceu a imortalidade pela pena de Luís Vaz de Camões que o enalteceu no canto VI D’ os Lusíadas. Nascia assim o nome Magriço que ecoa em estádios e eventos in-ternacionais quando urge

congregar a nacionalida-de Portuguesa.

Assim, nestes dias, o rei-no de Penedono emerge das brumas da memória para exortar a memória do seu senhor, as ruas e vielas desta Vila engala-nam-se para acolher mais uma edição da Feira Me-dieval de Penedono, um evento mágico onde os vi-sitantes se tornam parte ativa do forjar da identi-dade e cultura. Aqui se as-siste a pelejas de taberna, duelos de honra, venda de escravos, assalto ao caste-lo, proclamação de direi-tos senhoriais e se merca

no mercado medieval.A Feira Medieval de Pe-

nedono carateriza-se pelo rigor histórico e fidelida-de na recriação da época que exorta. Assumindo-se como espaço de lazer por excelência esta iniciativa pretende ser também um evento lúdico onde, todos quantos visitam os domí-nios de Penedono podem redescobrir os traços, os feitos e os encantos que forjaram e moldaram não só a identidade destas gen-tes mas e, também de todo um povo de Portugal.

Tiago Virgílio Pereira

Feira Medieval de Penedono recria história da terra6,7 e 8 de julho∑ Visitantes tornam-se parte ativa da identidade local

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 30 de junho

Exposição de caricatu-

ras “Bonecos do Euro”,

de Ricardo Galvão.

∑ Até dia 30 de junho

Exposição “O Chapéu”, IV

Encontro de Ilustração.

∑ Até dia 30 de junho

Exposição de cerâmi-

ca artesanal e critativa

“Terra e Fogo”, de Ana

Reis.

MOIMENTA DA BEIRA

∑ Galeria municipal

Até dia 29 de junho

Exposição de pintura e

medalhística de Veiga

Luís.

LAMEGO

∑ Teatro Ribeiro Con-

ceição

Até dia 7 de julho

Exposição “Momentos

TRanÇa”, com os mo-

mentos de ensaios e es-

petáculos dos grupos

que têm formação de

dança.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 13h10, 15h55, 18h40, 21h30, 00h15*A branca de neve e o caçador(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 16h50, 19h10, 21h40, 24h00* Idade do gelo 4: deriva continental VP(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 17h30, 21h00, 23h50*Prometheus(M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h00, 18h20, 21h20, 00h10*LOL(M12) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h15, 19h30, 21h40, 00h35*À fria luz do dia(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 16h35, 18h50, 21h10, 23h30* Uma bela orgia à moda antiga(M16) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 11h00* (dom.), 14h00, 16h20, 18h40A idade do gelo 4: deriva continental VP(CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 21h00, 23h30*A idade do gelo 4: deriva continental VO(CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h10, 21h10,

00h00*

Street dance 2

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h40,

16h30, 19h00, 21h40,

00h20*

O que se espera enquanto

se está à espera

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50,

16h10, 18h35, 21h20, 23h50*

Um homem com sorte

(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 16h50, 19h20, 21h50, 00h30* Diário secreto de um caçador de vampiros(M16) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h30, 15h35, 17h40, 19h45, 22h00, 00h10*O Ditador(M12) (Digital)

Legenda: * sexta e sábado

DR

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culturas A APPACDM realiza hoje, pelas 20h00, um arraial popular nas instalações da instituição. Com sardi-nha assada, caldo verde, artesanato e muita música com a banda Nova Forma.

D Arraial popular na APPACDM

O pintor viseenseAlcí-dio Marques partiu em junho para Toronto, no Canadá, para promover e vender algumas das suas obras. “Há uns anos de-cidi partir para Toronto e fui muito bem recebi-do. Vendi as obras todas que levei para lá e agora resolvi voltar”, contou o artista ao Jornal do Cen-tro. Para Alcídio Marques, “em Viseu, há falta de es-

paços para autodidatas ex-porem as suas obras. É um meio pequeno que não dá valor aos artistas da terra por isso, muitos, como eu, têm de partir”, explicou.

Alcídio Marques tem al-guns quadros expostos no Hospital Pediátrico (Sick Kids), em Toronto. Para já, a viagem tem-se revela-do muito proveitosa, uma vez que as vendas estão a “correr bem”. TVP

Alcídio Marques expõe em Toronto

Destaque

Segundo um estudo de investigação levado a cabo por um professor da UTAD (Universida-de de Trás-os-Montes e Alto Douro), Alexandre Parafita, a tradição das noivas de S. António, algo que vem sendo associa-do à cidade de Lisboa, terá tido as suas origens mais remotas no conce-lho de Tabuaço, em ple-no Douro Vinhateiro. A conclusão resulta de re-colhas efectuadas pelo académico, recorrendo a uma lenda inserida no património imaterial des-ta região que vem sendo

organizado pelo Museu do Douro e de que é co-ordenador.

Segundo testemunhos recolhidos, terá sido nes-ta zona do país que a tra-dição se foi formando, correspondendo ao sen-tido de uma lenda onde se “narra os amores não cor-respondidos e obsessivos de uma rapariga pelo jo-vem que mais tarde viria a ser Santo António.” O pai da rapariga “para a livrar desta obsessão mandou degolar o jovem e fez es-petar a sua cabeça numa estaca, expondo-a na rua à vista de quem passava”,

mas “para espanto de to-dos”, ele apareceu noutro lugar a pregar.

Ainda, segundo o in-vestigador, esta paixão duradoura, faz de “San-to António, o patrono das paixões duradouras.”

O trabalho que vem sendo desenvolvido pelo referido Museu do Dou-ro tem como objetivo pre-servar estes “pedaços de memória”, evitando que se diluam no tempo.

Ramiro Figueiredo* com Lusa*Aluno da Escola Superior de Educação, em está-

gio no Jornal do Centro

A tradição dasnoivas de S. António pode ser beirãInvestigação UTAD∑ Origem terá sido em Tabuaço, no distrito de Viseu

Espetáculo solidário

O A Lexvis - Associa-ção Cultural, Despor-tiva Círculo Judicial de Viseu, em parceria com a Câmara Municipal de Vouzela, vai promover, no dia 6 de julho, a par-tir das 21h00, um even-to de angariação de fun-dos para alimentar cães e gatos abandonados. O evento musical, a re-alizar no Cine-Teatro de Vouzela, conta com a presença de dois gru-pos musicais ligados à justiça, criados no seio daquela associação, o “Band’habilus” e outro que envolve os filhos e familiares mais jovens dos diversos profissio-nais de justiça.

II Mostra de Dança em Lamego

O Teatro Ribeiro Con-ceição, em Lamego, re-cebe, de 28 de junho a 7 de julho, a II Mostra de Dança, denominada “Dança?”.

Hoje, o auditório do te-atro recebe “TRanÇa na Lusofonia”, a partir das 21h30. O bilhete custa 3,50 euros. Amanhã, dia 30, pelas 11h00, vai de-correr um workshop de dança contemporânea, às 15h00 o “dance paper”. “Estrangeiros”, de Né Barros, às 21h30. No do-mingo há “bailando no palco”, pelas 16h00.

Variedades

A programação de ve-rão da autarquia “Viseu Naturalmente” atinge este fim-de-semana um dos seus pontos altos. A par da Feira da Tradição Viva, que começa esta sexta-feira, no Parque Aquili-no Ribeiro, destaca-se o concerto de homenagem a Zeca Afonso, sábado, às 21h30, no Adro da Sé, com a Orquestra Filarmonia das Beiras, Vitorino, Ja-

nita Salomé e Dr. Carlos Tavares.

No domingo, 1 de ju-lho, às 21h30, o Conserva-tório Regional de Músi-ca Dr. José Azeredo Per-digão volta ao Adro da Sé para oferecer à cidade um grande concerto de encer-ramento do ano letivo.

Em palco vão estar per-to de 500 músicos entre alunos e professores da instituição. EA

“Viseu Naturalmente” em alta

Variedades

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DR

Artes

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saúde e bem-estar

A Associação de Solida-riedade Social Recreativa e Desportiva de Vila Chã de Sá, em Viseu, criou ses-sões de ginástica para as mães dos atletas do clube. Na sala multiusos, cedida pela Junta de Freguesia, enquanto os jovens trei-nam na “escolinha “ de fu-tebol, as mães que até ago-ra ficavam sentadas a ver o treino, são convidadas a participar numa sessão de ginástica, orientada por uma professora de educa-ção física.

Para a coletividade, foi a

forma encontrada de pro-mover o exercício físico nas mulheres, através de um serviço simples e gra-tuito, conseguido graças ao voluntariado de alguns técnicos.

A medida arrancou esta época desportiva. Nesta al-tura são já cerca de duas dezenas de mães a partici-par na iniciativa. A coleti-vidade já confirmou que as aulas de ginástica vão con-tinuar na próxima época.

A “escolinha”, criada em 2010 tem mais de 40 atletas nos diferentes escalões. EA

Associação cria aulas de ginástica para mães dos jogadores

A Câmara Municipal de Viseu vai criar um circui-to de manutenção “medi-calizado”, no Parque Li-near de Santiago, para os utilizadores efetuarem al-guns exames à sua condi-ção física.

O novo equipamento, orçado em 25 mil euros, começará a ser construído dentro de poucas semanas e deverá estar concluído no verão do próximo ano.

O parque medicalizado, anunciado pelo presiden-te, Fernando Ruas durante a inauguração do comple-

xo de desportos radicais e adaptados no Fontelo, será composto por duas componentes: uma exter-na, com circuito de ma-nutenção e outra ‘indoor’ (interior), onde ficarão os equipamentos e os técni-cos para o acompanha-mento. Aí, os utilizadores terão a possibilidade de fa-zer diversos testes, como verificar a função pros-tática, a acuidade visual, medir o perímetro abdo-minal, fazer a apalpação mamária, verificar o peso, entre outros.

Fernando Ruas adian-tou que o espaço da “pis-ta medicalizada vai ter acompanhamento técni-co devido ao rigor que os diversos testes exigem”.

Quanto ao espaço exte-rior, hoje um dos parques mais utilizados para as pessoas realizarem a tra-dicional caminhada diá-ria e onde existe um ‘giná-sio ao ar livre’ ficará para uso livre, sendo a sua uti-lização a normal para os circuitos de manutenção., esclareceu o autarca.

Recorde-se que a Câ-

mara Municipal iniciou em 2009 um processo de implementação de cir-cuitos de manutenção seniores, constituídos por vários equipamentos de exterior, destinados es-sencialmente à popula-ção sénior e que poderão funcionar como ‘ginásios ao ar livre’ com exercícios adaptados às característi-cas físicas deste segmento etário. Nesta altura exis-tem 10 circuitos espalha-dos pelo concelho.

Emília Amaral/Lusa

Viseu vai ter circuito de manutenção “medicalizado”

Componentes ∑ Circuito de manutenção exterior e espaço ‘indoor’ com

equipamentos e técnicos de saúde

A Equipamento de 35 mil euros vai ser construído no Parque Linear de Santiago APronto no verão de 2013

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SAÚDE

Tondela/Viseu ∑ Unidades hospitalares vão ter mais 56 profissionais de várias especialidades

Centro Hospitalar com resposta à falta de médicos

O Centro Hospitalar Viseu - Tondela (CHVT) vai abrir concurso para a colocação de 56 médicos para 27 especialidades.

De acordo com uma nota à imprensa, do Serviço de Relações Públicas e Comu-nicação (SRPC) do CHVT, a decisão resulta de um despacho do secretário de Estado da Saúde e pretende “ colmatar as necessidades médicas, relativas a dota-ções por estabelecimento e especialidade”.

Os 56 médicos, depois de decorrer o concurso para colmatar as vagas, vão tra-balhar nas duas unidades hospitalares que compõem o CHVT.

O recrutamento vai incidir sobre 27 especiali-dades. Entre elas são em maior número para a pe-diatria com mais quatro especialistas, seguida de anestesiologia, Cirurgia

Geral, ginecologia e obs-tetrícia, medicina interna, neurocirurgia, neurologia, oncologia médica, e Urolo-gia, com três novos médi-cos cada.

As especialidades de car-diologia, cirurgia plástica e reconstrutiva, dermatove-nereologia, gastrenterolo-gia, hematologia clínica, neurorradiologia, oftal-mologia, otorrinolaringo-logia, ortopedia e radiolo-

gia vão receber cada uma, dois novos especialistas. Com mais um médico vão ficar as especialidades de anatomia patológica, cirur-gia pediátrica, cirurgia vas-cular, imuno hematerapia, medicina física e reabilita-ção, nefrologia, pneumolo-gia e psiquiatria.

“O preenchimento des-tas vagas será uma mais-valia para o serviço que o Centro Hospitalar está

a prestar às populações, passando a garantir uma maior oferta e dando aos atos praticados um supe-rior grau de qualidade”, termina a nota.

O concurso para o pre-enchimento das vagas vai ser aberto em breve e, se-gundo o SRPC, a sua con-clusão depende da respos-ta por parte dos médicos.

Emília Amaral

A As vagas são em maior número para a pediatria

“MEGA CAMINHADA” PELA SAÚDE EM TONDELA

O Centro Municipal de Marcha e Corrida de Tondela, promove este do-mingo, dia 1 de julho, a “Mega caminhada”, com partida às 9h00, do Parque Urbano da cidade até à Eco-pista. O objetivo é incenti-var a população à prática regular de atividade física e desportiva, combatendo os hábitos de sedentarismo. A inicitiva, integrada no pro-grama municipal “Saúde em Dia” quer ainda contribuir para o aumento do número de praticantes de marcha e corrida de lazer em todo o concelho. EA

CONFERÊNCIA SAÚDE ORAL EM SÁTÃO

“Saúde Oral…Prevenir é Educar…” é o tema da conferência que vai de-correr este sábado, às 14h30 na Casa da Cultura de Sátão. A ideia é sensi-bilizar os pais, educado-res e população em geral para os hábitos de higie-ne oral.

“FÉRIAS COM CIÊNCIA” NA CATÓLICA

O departamento de ciên-cias da saúde da Universida-de Católica de Viseu promo-ve as “Férias com Ciência”, para jovens do 10º ao 12º ano de escolaridade, durante o mês de julho. As inscrições podem ser feitas pelo núme-ro de telefone 232428344 ou [email protected]

A importânica dos

nossos dentes (I)

Opinião

Pedro Carvalho GomesCMDV Supreme Smile

Os nossos den-tes são uma parte importante da nos-sa personalidade, além disso propor-c ion a m-nos qu a-l id a d e d e v id a e autoconfiança. Per-mitem-nos comer com prazer, rir des-preocupadamente, falar com clareza e oferecem-nos segu-rança no dia-a-dia, bem-estar e gosto pela vida.

M a s a v id a n ão passa pelos nossos dentes sem deixar marcas. Acontece com frequência que se perde um ou vá-rios dentes. As cau-sas podem ser doen-ças dos dentes ou da gengiva (por exem-plo, periodontite) ou ainda acidentes (des-porto, dia-a-dia).

A falta de dentes não é apenas uma questão estética mas também interfere com a funcionalida-de, limitando-nos de várias formas.

Por isso deve con-fiar no seu Médico Dentista/Higienis-ta oral . A visita ao Médico Dentista não deverá ser dolorosa e deverá ser regular! Estamos no ano de 2011 e foi percorrido um longo caminho no avanço tecno-lógico e nas condi-ções de conforto que são proporcionadas numa consulta de Medicina Dentária. Nos dias de hoje, já não deverá ter medo de ir ao Médico Den-tista. Pelo contrário, deverá ter consciên-cia que está a fazer algo de bom para a saúde ao controlar a sua saúde oral.

A Unidade de Saúde Fa-miliar (USF) Infante D. Henrique, em Viseu come-mora o quinto aniversário com um calendário de ati-vidades marcadas para os

dias 1 e 2 de julho.No domingo, desta-

ca-se a iniciativa “Um Ecossistema”, compos-ta por uma “caminha-da pelo Fontelo com um

biólogo” e ginástica ao ar livre. A concentra-ção está marcada para as 9h30 junto às insta-lações da USF. Na se-gunda-feira, as come-

morações do aniversá-rio começam às 16h00 com uma sessão de tes-temunhos de utentes, na USF. e prolongam-se até às 18h00. EA

USF celebra aniversário com caminhada

Arq

uivo

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ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANUEL COVELOwww.manuelcovelo-advogado.comEscritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505-639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710Email: [email protected]

MANGUALDEJOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Fol-ga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Observações www.chefchinarestaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Gre-lhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Fol-ga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecosto com Migas, Cabrito Acompanhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Obser-vações Jantares de Grupo.

GUIA DE RESTAURANTES

ADVOGADOS / DIVERSOSIMOBILIÁRIO

VENDE-SEAluga-se T3 com lareira, aquecimento, cozinha mobilada, sala comum, despensa, varanda, quartos com guarda-roupa embutido, fácil estacionamento, junto à escola Viriato, a 5 minutos do Continente.T. 96 808 37 42 Casa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54 T1+3 Centro Cidade c/110m2 área, lareira, arrumos, varandas, garagem. 75.000,00€T. 917 921 823T2 Dpx Centro Cidade c/180m2, cozi-nha mob. e equipada, lareira, arrumos. 103.000,00€T. 914 824 384T2 Repeses c/ aquec. central, cozinha equipada, arrumos, óptimo estado. 91.500,00€T. 969 090 018

Ligue 232 437 461e faça parte desta lista

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a refe-rência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro e a sua publicação.

EMPREGO

Ajudante de cozinha. Armamar - Ref. 587802522Motorista de veículos pesados-passageiro. Lamego - Ref. 587807575Serralheiro civil. Penedono - Ref. 587809454Eletricista. Tabuaço - Ref. 587810354Trabalhador agrícola. São João da Pesqueira - Ref. 587811591Cabeleireiro. Tabuaço - Ref. 587804534Cozinheiro. Penedono - Ref. 587805796

Escanção (chefe de vinhos, “Sommelier”). São João da Pesqueira - Ref. 587812011Instrutor de condução de veí-culos automóveis. Moimenta da Beira - Ref. 587812434Empregada doméstica - Casas particulares. Moimenta da Beira - Ref. 587813201Escriturário de apoio jurídico. São João da Pesqueira - Ref. 587814321Esteticista (visagista). Lamego - Ref. 587814813Empregado de mesa. Armamar - Ref. 587814939

Carpinteiro de LimposRef. 587770644 – tempo com-pleto – São Pedro do Sul

MotosserristaRef. 587811213 – tempo completo – Castro Daire

Motosserrista Ref. 587813331 – tempo com-pleto – Oliveira de Frades

Medidor OrçamentistaRef. 587815835 – tempo com-pleto – Oliveira de Frades

Jardineiro/ Cantoneiro de limpezaRef. 587816780 - Santa Comba DãoA tempo completo. Para a manutenção de espaços verdes. Preferência por pessoa com experiência de jardinagem e ou manejo de moto-roçadoura

CabeleireiroRef. 587816834 – TondelaA tempo completo. C/experiência e formação de ofi-cial de cabeleireiro.

Mecânico AutomóvelRef. 587818252- Tempo Completo - Viseu

Estéticista Ref.587812837 – Tempo Completo - Viseu

Ajudante CozinhaRef.587818246 - Tempo Completo - Viseu

Ajudante PadariaRef.587818243 - Tempo Completo - Mangualde

Costureira, Trabalho em SérieRef.587806475 - Tempo Completo – Viseu

Cortador de Carnes VerdesRef.587808780 - Tempo Completo - Viseu

PasteleiroRef.587808785 - Tempo Completo - Viseu

AdministrativoRef.587818844 - Tempo Completo - Viseu

Encarregado Construção CivilRef.587817462- Tempo Completo - Viseu

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 - 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SUL Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170

e-mail: [email protected]

CENTRO DE EMPREGO DE TONDELAPraceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320

e-mail: [email protected]

CENTRO DE EMPREGO DE VISEURua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460

e-mail: [email protected]

Jornal do Centro29 | junho | 201232

Page 33: Jornal do Centro - Ed537
Page 34: Jornal do Centro - Ed537

CLASSIFICADOS / NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

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Fundada no coração da indústria têxtil Sueca, somos hoje uma empresa de alta tecnologia, a trabalhar em conjunto com os maiores fabricantes de automóveis do mundo e com uma presença global, através de parcerias, na Europa, América do Sul e Ásia. Procurando responder às necessidades de mercado em constante mudança, expandir a nossa produção e inovar, procuramos:

Técnico de Informática (M/F)

Reportando directamente ao Director de Sistemas de Informação, o candidato será responsável pelo desenvolvimento/parametrização de um novo ERP para o grupo.

Requisitos:

Licenciatura nas áreas de Tecnlogias de Informação Experiência mínima de 2 anos na gestão e/ou implementação de ERP Conhecimentos e autonomia na vertente funcional e parametrização Sólidos conhecimentos de ferramentas MS Office Conhecimentos mínimos de infra-estruturas Espírito crítico, pró-activo e dinâmico Gosto pelo trabalho em equipa Domínio da Língua Inglesa (falada e escrita) Carta de condução Disponibilidade para viajar (essencialmente estrangeiro) Residente na zona Viseu/Nelas ou com disponibilidade para fixar residência nesta zona

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Integração imediata em equipa jovem e dinâmica Condições de remuneração compatíveis com a experiência demonstrada

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DestinatáriosJovens que possuam o 9º ano ou que tenham abandonado o Ensino Secundário

Articulação com o Sistema EscolarOs Cursos de Nível IV dão equivalência ao 12º ano e acesso ao Ensino Superior

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Escola Profissional de Torredeita Torredeita – Apartado 3 – 3511 – 903 Torredeita

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Programa Operacional Potencial Humano/Quadro de Referência Estratégico Nacional co-financiado pela União Europeia – Fundo Social Europeu e Governo Português

GOVERNO DA REPÚBLICA PORTUGUESA

NECROLOGIAAdriano Pereira, 82 anos, viúvo. Natural de Ribas, Pinheiro, Castro Daire e resi-dente em Cadafaz, Casal Bom, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 27 de junho, pelas 15.00 horas, para o ce-mitério de Reriz.

Agência MorgadoCastro Daire Tel. 232 107 358

Horácio Marques Martins, 72 anos, casa-do. Natural e residente em Póvoa de Cer-vães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 22 de junho, pelas 19.00 horas, para o cemitério de Póvoa de Cervães.

Álvaro Lopes, 88 anos, viúvo. Natural de Quintela de Azurara e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 24 de junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Quintela de Azurara.

Mar ia Helena Monte i ro Mar t ins Figueiredo, 46 anos, casada. Natural de Mangualde e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Maria Palmira Tavares, 51 anos, casa-da. Natural e residente em Mourão, Ar-cozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 24 de junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Ag. Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Maria Barbora dos Anjos Lopes, 89 anos, viúva. Natural de Cota, Viseu e residente em Pedrosas, Sátão. O funeral realizou-se no dia 27 de junho, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Sátão.

Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503

Zulmiro Rodrigues Martins, 67 anos, casado. Natural e residente em San-ta Cruz da Trapa, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 19 de junho, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa.

Fernando dos Santos Marques, 78 anos, casado. Natural de Vouzela e residente em Cachamuço, Carvalhais, São Pedro do Sul. O funeral realizou-se no dia 26 de junho, pelas 15.00 horas, para o ce-mitério de Carvalhais.

Ag. Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Carlos Manuel Assunção de Carvalho, 59 anos, casado. Natural de Covas do Douro, Sabrosa e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 18 de Maio, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Ag. Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Maria de Jesus, 89 anos, viúva. Natu-ral de Vilar do Monte, Calde e residen-te em Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de junho para o cemitério de Pó-voa de Calde. Maria do Carmo, 76 anos, casada. Na-tural e residente em Ribafeita, Viseu. O funeral realizou-se no dia 16 de junho para o cemitério de Ribafeita.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Maria dos Anjos Alves Rodrigues, 76 anos, solteira. Natural de Cepões e resi-dente na Fundação Mariana Seixas, em Ranhados, Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de junho, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Cepões.

Yangkang Ye, 54 anos, casado. Natural da China e residente em Viseu. O fune-ral realizou-se no dia 23 de junho, pelas 11.00 horas, para o crematório Oriental, Figueira da Foz.

José Pais Loureiro, 85 anos, solteiro. Na-tural de Silgueiros e residente no Viso Sul, em Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de junho, pelas 14.30 horas, para o cemitério novo de Ranhados.

Cesaltina Maria Guerreiro Madeira Elias Pinheiro, 66 anos, casada. Natu-ral de Loulé e residente em Santo Estê-vão, Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de junho, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 537 de 29.06.2012)

Joana Proença Agente de Execução

Cédula 5304

TRIBUNAL JUDICIAL DE Viseu

Processo: 322/12.8TBVIS - 2º Juízo Cível

Execução: Pagamento de Quantia Certa

Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Beira Douro, CRL

Executado: Nova Fábrica de Móveis Bom Sucesso, Lda e outros

Processo Interno: PE/9/2012

Anúncio Citação de ausente em parte incerta

(artº 244º e 248º do C. P. C.)

Objecto e fundamento da citação.

Nos termos e para os efeitos do disposto no art. 248º e ss. do Código Processo Civil e por ordem do

Mm.º Juiz, correm éditos de 30 dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio,

citando a ausente:

Nova Fábrica de Móveis Bom Sucesso, Lda, com última morada conhecida na Avenida

Comendador Augusto Pereira, s/n, 1ºB, freguesia e concelho de Sever do Vouga, para no prazo de 20*

(vinte) dias, decorrido que seja o dos éditos, para pagar ou para se opor à execução e, no mesmo

prazo, à penhora, que lhe foi movida pelo exequente acima referenciado, nos termos do nº 6 do artigo

812 e nº 1 do artigo 813º do Código Processo Cível.

O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição dos

citandos na Secretaria do Tribunal acima identificado.

Meios de Oposição

Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do processo, para se

opor à execução e/ou à penhora é obrigatória a constituição de Advogado.

Cominação em caso de Revelia

Caso não se oponha à execução e/ou à penhora no prazo supra indicado e não pague ao caucione a

quantia exequenda, seguem-se os termos do artigo 886º do C.P.C., sendo promovida a venda dos bens

penhorados para garantir o pagamento da quantia exequenda, acrescido de 5 %, nos termos do disposto

no nº 3 do artigo 821º do C.P.C.

Pagamento, despesas e honorários

Para efectuar o pagamento da quantia exequenda, e a taxa de justiça inicial no montante de

182.197,00€ e os honorários e despesas da Agente de Execução, que nesta data ascendem a

9.109,85€, poderá fazê-lo no escritório da signatária infra mencionado.

Com a realização da venda, os honorários irão sofrer agravamentos de acordo com a tabela publicada

em anexo à Portaria 331-B/2009 de 30 de Março.

*Este anúncio/edital encontra-se afixado na porta da última morada conhecida da citanda, na

respectiva Junta de Freguesia e no Tribunal Judicial da Comarca onde decorre a Execução.

Lamego, 18 de Junho de 2012

A Agente de Execução

Joana Proença

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 537 de 29.06.2012)

Jornal do Centro29 | junho | 201234

Page 35: Jornal do Centro - Ed537

clubedoleitor

A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR APOIOA ACERT É UMA ESTRUT

oficinas de verão · acert 2012

Em 2012 propomos fazer um pequeno espetáculo de teatro que será apresentado aos pais e amigos no último dia da oficina.

Nº de participantes: 6 a 12 criançasHorário: 9h - 17h30 (Almoço: 12h30 - 14h)

Preço por participante: 40 € + 5 € de Almoço (facultativo)Sócios da ACERT: 30 € + 5 € de Almoço (facultativo)

Formador Raquel Costa – (Serviço Educativo ACERT)

DATA EXTRA2 A 6 JULHO5 AOS 13 ANOS

Uma noite, noite de S. João com o halo das fogueiras a en-rubescer aqui e além o sobrecéu cor de pérola da aldeia, vieram pé ante pé tirar-me da cama. Com tanto jeito o fizeram, que só dei acordo que me levavam ao colo à entrada da mata.

Aquilino Ribeiro, in Cinco Réis de Gente.

O S. João é uma das mais importantes festividades cíclicas tradicionais que comporta modalidades vá-rias, específicas, conforme as regiões, nem sempre sen-do fácil explicar a complexi-dade dos ritos que acompa-nham a celebração do Santo cristão, tido, no geral, como patrocinador de amores, es-tejam tais ritos associados às fogueiras, às virtudes das ervas ou das águas que, por sua vez, se destinam a ablu-ções ou banhos santos, prá-ticas divinatórias e profilác-ticas, no geral relacionadas com a saúde, a felicidade, o enamoramento e o amor.

Uma das mais vulgares práticas é a das fogueiras, tais sejam as grandes fo-gueiras colectivas como o

“pinheiro” que arde em Vil-demoinhos, mais associa-do à alegria e ao bailarico ou dança de roda que acontece, ou as fogueiras mais “fami-liares”, no geral acesas rua a rua, nas aldeias, com plantas aro-máticas sem-

pre, bela-luz, rosmaninho, alecrim, destinadas a saltar sobre elas, considerado pro-filáctico o seu fumo, quando não propiciador de amores felizes. E o mesmo se diga dos defumadoiros domés-ticos, benéficos para os cor-pos de onde podiam afastar ou prevenir a sarna, o sa-rampo ou o mau-olhado e para as roupagens que sobre o fumo se passavam.

A água é também elemen-to recorrente na manhã de S. João, que ela é benta entre a meia-noite e o amanhecer e propícia nessas horas, seja a mesma olhada em si própria, seja mediada através do or-valho que reveste as erva-gens cheirosas. Pode beber-se, nessas horas, em todas as fontes, pode banhar-se nela o rosto, de manhã, ou molhar as mãos na orvalha-da sobre as ervas e passá-las pelo rosto, que assim rejuve-nesce e se aformoseia. De outra forma os banhos san-tos são profilácticos nessas horas, em determinados lu-gares e ao caso se diga que Botelho Pereira, cronista vi-seense, nos seus “Diálogos”, (1630), refere o costume dos banhos profilácticos que na noite de S. João aconteciam na margem do Rio Pavia, na Ribeira, ministrados pelas Mestras, mulheres de virtu-de que o autor toma por bru-xas e que um bispo houvera por proibir.

Associando a água esta-vam ainda as “maroteiras” ou travessuras, geralmente da responsabilidade dos ra-pazes que altas horas ope-ravam os roubos rituais da utensilagem doméstica, car-ros de bois por exemplo, va-sos de flores, e os colocavam

nos adros, junto ou dentro do tanque da

fonte onde seu s do -nos os de-veriam pro-

curar pela manhã, sendo

estes ou as donas, pais ou mães das rapa-

rigas prontas a casar, mais uma vez aqui rompendo a temática do casamento.

Práticas divinatórias aconteciam também nes-ta noite de privilégio e isso mais uma vez se relacionava

com a saúde ou o casamento. A frase de Aquilino atrás ci-tada remete para um episó-dio costumeiro na Beira – o da cura do “quebrado”, me-nino enfermo (herníades) que na noite de S. João de-veria ser passado pela aber-tura feita no tronco de um carvalho jovem, uma vez e outra, palavras de ensalmo ditas oportunamente por pais ou padrinhos. E termi-nado este acto era o tronco de carvalho ligado e se o mesmo se soldasse a cura da criança estaria certa. Era simultaneamente um ritu-al divinatório, como outros que aconteciam com os pa-pelinhos, cada um com seu nome, que as raparigas co-locavam sob o travesseiro, retirando um pela manhã, à sorte, nome que seria o do seu futuro noivo. Práticas di-vinatórias ainda realizam-se com trevos de quatro folhas, moedas atiradas ao fogo para encontrar na manhã, o bochecho de água sopra-do pela rapariga, a alcacho-fra queimada que, renascen-do sob a madrugada, revela que será eterno o amor do namorado. Já o manjerico, planta cheirosa de frequente uso, muitas vezes associan-do quadras de teor amoro-so, reveste antes carácter de presente, ainda que associa-do ao enamoramento.

É ainda na noite de S. João que as mourinhas das len-das vêm estender ao sol be-néfico os seus tesouros e é então que um cristão pode-rá colhê-los se acaso puder obedecer aos ditames cria-dos ou aos enigmas a deci-frar, o que nunca acontece.

Cavalhadas, e aqui perto acontecem, em Vildemoi-nhos, de outro modo em Teivas, mas é sempre em manhãs de S. João que estes tradicionais elementos fol-clóricos se realizam.

Uma sintaxe a decifrar nestes, como em tantos ou-tros ritos vindos do fundo do tempo, muitos filtrados e adaptados por uma cultu-ra de matriz cristã que não pôde aboli-los, um quadro cultural onde nossa iden-tidade se constrói e se de-fine. Para permanecer na vida, mais que dentro do museu.

DEscreva-nos para:Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 485 | 01 DE JULHO DE 2011

∑ Ecopista do Dão: um percurso feito a três.

∑ Reviver o passado em espaços com história na região de Viseu.

∑ “Viseu, foi a segunda cidade que mais cresceu no país”.

∑ “Nunca tive nenhum convite para atuar em Viseu” (Helena Sarmento)

∑ Conservatório leva 400 músicos ao Adro da Sé.

∑ Cavalhadas na rua e na novela.

∑ Parabéns Estação Agrária.

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> REGIÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> CLASSIFICADOS

> EMPREGO

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Paulo Neto

Semanário

01 de Julho de 2011

Sexta-feira

Ano 10

N.º 485

1,00 Euro

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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JORNAL DO CENTROParceiro de estudo inédito

na Imprensa Regional | página 2

A troika da EcopistaA troika da Ecopista*

** Carruagem ou grande Carruagem ou grande

trenó russo. Designação trenó russo. Designação

também atribuída à equipa também atribuída à equipa

do FMI instalado há algumas do FMI instalado há algumas

semanas em Portugal.semanas em Portugal.

Nome que o Jornal do Nome que o Jornal do

Centro dá ao grupo dos três Centro dá ao grupo dos três

presidentes das câmaras presidentes das câmaras

municipais de Viseu, municipais de Viseu, Tondela e Santa Comba Dão, Tondela e Santa Comba Dão,

os principais mentores da os principais mentores da

nova Ecopista do Dão.nova Ecopista do Dão.

S. João – A alegre festa do povo

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Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

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Jornal do Centro29 | junho | 2012 35

Page 36: Jornal do Centro - Ed537

JORNAL DO CENTRO29 | JUNHO | 2012Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 29 de junho, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 22 e mínima de 12ºC. Amanhã, 30 de junho, aguaceiros. Temperatura máxima de 20ºC e mínima de 13ºC. Domingo, 1 de julho, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 24ºC e mínima de 12ºC. Segunda, 2 de julho, céu limpo. Temperatura máxima de 29ºC e mínima de 12ºC.

tempo

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

Carlos Magno, o presidente da ERC, foi à SIC e caracterizou muito bem, e em poucas pala-vras, o que se passa nos nossos meios de co-municação social: «vivemos num país onde se proletarizaram os jornalistas e se profissiona-lizaram as fontes».

Isso é uma verdade visível a olho nu. Muitos jornalistas, com maior ou menor relutância, acabam por ter de trabalhar em assessoria de imprensa e/ou relações públicas. Esses jorna-listas, ao serem forçados pelas circunstâncias da vida a deixarem de ser jornalistas, passam logo a ser melhor pagos.

Uma parte deste trabalho fora das redacções é colocar conteúdos nos media através de ca-nais mais ou menos formais, outra parte é co-municar directamente com o público.

Milhões e milhões de euros de fundos públi-cos, nacionais e comunitários, têm sido e conti-nuam a ser, como se diz em politiquês, “execu-tados” com este tipo de “comunicação” — isto é, literalmente, têm sido “assassinados”.

São toneladas de publicações mais ou me-nos kitsch, em papel lustroso, sempre inicia-das com uma “mensagem do senhor presiden-te” e respectiva fotografia engravatada. Estas produções gráficas, nada baratas, valem zero já que as pessoas tendem a deitar logo aquilo para o lixo.

Já os vídeos institucionais — com os seus pla-nos vistosos, as suas “musiquinhas de elevador” e as suas vozes-off bem timbradas a debitarem textos delicodoces e cheios de lugares-comuns

— são excelentes para porem um auditório em estado zen.

Na última sexta-feira, um orgulhoso Gui-lherme Almeida, vereador da câmara de Viseu, mostrou um destes vídeos, um vídeo sem ficha técnica dedicado à mui nobre e bela cidade de Viseu. Logo a seguir, eu, talvez um tudo nada à bruta, pedi a palavra e chamei àquilo “piroso”.

Agora, mais a frio, diria que o vídeo não é completamente mau. Mas há maneiras mais úteis de aplicar o dinheiro público.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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Sexta, 29Tondela∑ Cerimónia de encerramento dos 14º Jogos desportivos do concelho de Tondela, às 21h30, no Parque Urbano da cidade.

Penalva do Castelo∑ Festa do Desporto e da Juventude, às 21h00, na Praça do Pelourinho.

Viseu∑ Reunião ordinária da Assembleia Municipal, às 15h00, no Solar dos Peixotos, com 13 pontos em apreciação no período da ordem do dia.

Sábado, 30Tondela∑ XI Congresso Federativo do PS Viseu, às 9h30, no Hotel Caramulo.

Domingo, 1 julhoCarregal do Sal∑ Projeto “Manta de Retalhos” do Movimento Democrático de Mulheres, às 15h00, na esplanada do bar Florida/centro comercial.

agenda∑Pirosices

Doze equipas e cerca de 150 padres e diáconos de 12 dioceses de Portugal (Viseu e Lamego incluídas) vão jogar o VII torneio de futsal “Clericus Cup”, em Lamego, segunda e terça-feira.

O objetivo principal desta iniciativa é o con-vívio dos sacerdotes de todo o país e a prática do desporto como forma de sair da rotina do dia-a-dia. Mas o padre Fili-pe Pereira, pároco de S. João da Pesqueira e, este ano, organizador do tor-neio nacional em Lamego, assume que se pretende igualmente desmitificar a ideia de que um padre não faz mais nada do que estar na Igreja: “No semi-nário, aprende-se a rezar, a estudar e a jogar futebol. As pessoas têm um pouco a mentalidade de que os sacerdotes não jogam fu-tebol, mas desde o semi-nário menor que os semi-naristas começam a jogar futebol e há sempre bons

jogadores e boas equipas de competição”.

O padre Filipe Pereira adianta que a realização do torneio nacional em lame-go é uma ação de promoção da diocese e da conhecida “cidade dos remédios”, já que estarão presentes par-ticipantes de norte a sul do continente e uma equipa da Madeira.

Quanto ao torneio, a de-correr em quatro pavi-lhões do concelho, o páro-co adianta que as expetati-vas “são sempre grandes, pela união, pelo convívio e pelo desporto, porque há sempre um pouco de com-petição saudável”, ao reco-

nhecer que existem “muito bons jogadores” de futsal, recordando que a nesta competição Portugal já foi campeão europeu.

O torneio arranca na se-gunda-feira, às 11h00 com a eucaristia na Capela do Se-minário de Lamego, presi-dida pelo Bispo D. António Couto. Às 14h30 começa a fase de grupos. Na terça-fei-ra, às 9h00, realizam-se os quartos de final do torneio e às 11h00, as meias finais. Para os dois dias está pre-parado um programa social de visitas e outros eventos na cidade de Lamego.

Emília Amaral

Lamego recebe padres portugueses em torneio de futsalNacional ∑ VII Clericus Cup junta cerca de 150 padres e diáconos

A Torneio decorre dias 2 e 3, em quatro pavilhões

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