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À conversa “Gostaria de ver o dr. Miguel Ginestal como candidato [à Federação]” página 7 Arlindo Cunha (ex-ministro da Agricultura) e Casimiro Gomes (empresário) confirmam candidaturas Publicidade Publicidade pág. 02 pág. 06 pág. 07 pág. 08 pág. 12 pág. 14 pág. 15 pág. 18 pág. 24 pág. 25 pág. 26 pág. 27 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > NEGÓCIOS > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 30 de Abril de 2010 Sexta-feira Ano 9 N.º 424 1,00 Euro (IVA 5% incluído) | página 5 Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Lúcia Silva, presidente da concelhia do PS Viseu Nova entidade do Dão tem dois candidatos S. Pedro do Sul Barragem de Ribeiradio ameaça laranja de Valadares página 9 Cardiologia do São Teotónio ganha Prémio Jovem Investigador O cardiologista Luís Ferreira dos Santos lidera a equipa que venceu com o trabalho “ECG e Diagnóstico de Síndrome de Brugada - Podemos ir além do padrão” Nuno Ferreira Suplemento Motores Especial Saúde & Bem-estar especial Saúde & Bem-estar Óculos de sol são muito mais que um acessório Saúde a quanto obrigas 19 especial S Óculos de s muito mais um acessór 15 O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO MOTORES “Ecológicos” “Ecológicos” ganham adeptos ganham adeptos Santa Comba Dão Agricultor descobre feto que estava a ser comido por cães página 11 Baby Basket Associação de Gumirães lança actividade desportiva para crianças dos 3 aos 5 anos página 8 8 Nuno Ferreira | página 18

Jornal do Centro - Ed424

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Jornal do Centro - Ed424

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À conversa“Gostaria de vero dr. Miguel Ginestal como candidato [à Federação]”

página 7

∑ Arlindo Cunha (ex-ministro da Agricultura) e Casimiro Gomes (empresário) confirmam candidaturas

Pub

licid

ade

Pub

licid

ade

pág. 02 pág. 06 pág. 07pág. 08pág. 12 pág. 14 pág. 15pág. 18 pág. 24pág. 25pág. 26pág. 27

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> NEGÓCIOS> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário30 de Abril de 2010Sexta-feiraAno 9N.º 4241,00 Euro(IVA 5% incluído)

| página 5

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Lúcia Silva,presidente da concelhia do PS Viseu

Nova entidadedo Dão tem dois candidatos

S. Pedro do SulBarragemde Ribeiradio ameaça laranja de Valadares

página 9

Cardiologia do SãoTeotónio ganha Prémio Jovem Investigador

∑ O cardiologista Luís Ferreira dos Santos lidera a equipa que venceu com o trabalho “ECG e Diagnóstico de Síndrome de Brugada - Podemos ir além do padrão”N

uno

Ferr

eira

SuplementoMotoresEspecial

Saúde & Bem-estarespecial Saúde & Bem-estar

textos ∑ Raquel Rodrigues

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Publicidade

Publicidade

Óculos de sol são muito mais queum acessório

Saúde a quanto obrigasCorpo e mente∑ Soluções à mão de semear

Muito mais do que um acessório de moda, os ócu-los de sol existem para pro-teger os nossos olhos dos perigosos raios solares, tan-to no Verão, como no Inver-no. Ao pensar em adquirir um par de óculos de sol exi-ja qualidade das suas lentes, que protejam a visão contra os raios UV.

Segundo João Soares, da Internacional Óptica, é aconselhável o uso deste tipo de protecção também em crianças “desde os pri-meiros meses de vida”, uma vez que os seus olhos são mais sensíveis aos raios so-lares.

Mas, a experiência dita que escolher óculos de sol perfeitos requer “uma com-pra presencial e de preferên-cia numa óptica”, aconselha Regina Novo, da Mundivi-são, onde terá à sua dispo-sição sugestões e conselhos especializados.

Na moda. A colecção

2010 previlegia modelos grandes, seguindo um estilo revivalista, adap-tado dos anos 60. Ao es-colher tenha sempre em conta que os modelos pequenos são os ideais para rostos pequenos e os modelos grandes os mais indicados para ros-tos grandes. O contras-te é obtido com o forma-to da armação, ou seja, as linhas direitas favo-recem rostos redondos e os óculos arredondados são perfeitos para rostos quadrados.

No que diz respeito a cores, escolha uma que fique bem com o seu tom de pele, sendo que a maior procura vai para os casta-nhos e verdes, uma vez que são as lentes casta-nhas aquelas que permi-tem uma melhor qualida-de de visão e de contraste entre a luminosidade e a escuridão.

Uma alimentação sau-dável e algum exercí-cio físico, nos tempos que correm, parecem já não ser suficientes para manter um sentimento de bem-estar. As solu-ções e opções são cada vez mais: fotodepilação, foto rejuvenescimen-to, massagens, lipo-as-piração. A lista é vasta, os preços cada vez mais acessíveis e os locais onde podemos encon-trar estas soluções pro-liferam e estão à mão de semear.

Se há alguns anos a preocupação com o cor-po era mais acentua-da nos meses de calor e uma obsessão femi-nina, agora as coisas já

não são da mesma for-ma. Os ginásios estão lotados todo o ano, os homens preocupam-se com o seu corpo, recor-rem à depilação e a solu-ções estéticas que os fa-zem sentir-se bem numa imagem que tem muita importância na socieda-de em que vivemos.

Mas não basta vestir a pele de um corpo saudá-vel. A mente é cada vez mais motivo de preocu-pação, mas as soluções são igualmente satisfa-tórias. Desde a mais tra-dicional psicologia, até ao reiki e outras terapias alternativas, opções são o que não falta para le-var a cabo a expressão latina “mente sã em cor-

po são”.Na s pág i n a s

que se seg uem tentamos dar-lhe a

con hecer, no distrito de Viseu, algumas dos locais onde po-derá encontrar solu-ções e conhecer al-guns tratamentos inovadores, que existem para sa-tisfazer uma ne-cessidade, cada vez maior, de saúde e bem-estar.

Jornal do Centro30 | Abril | 2010

19especial S

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Óculos de smuito mais um acessór

Muito mais do que um acessório de moda, os ócu-los de sol existem para pro-teger os nossos olhos dos perigosos raios solares, tan-to no Verão, como no Inver-no. Ao pensar em adquirir um par de óculos de sol exi-ja qualidade das suas lentes, que protejam a visão contra os raios UV.

Segundo João Soares, da Internacional Óptica, é aconselhável o uso deste tipo de protecção também em crianças “desde os pri-meiros meses de vida”, uma vez que os seus olhos são mais sensíveis aos raios so-lares.

Mas, a experiência dita que escolher óculos de sol perfeitos requer “uma com-pra presencial e de preferên-cia numa óptica”, aconselha Regina Novo, da Mundivi-são, onde terá à sua dispo-sição sugestões e conselhos especializados.

Na moda. A colecção

2010 granestilotado colhecontapequepara ros momais itos grte é obto da aas linhrecem os ócusão perquadra

No qucores, efique bede pele, procura nhos e vque são nhas aqutem umade de visentre a luescuridão

Jornal do Centro30 | Abril | 2010

Este suplemento é parte integrante da

edição nº 424, de 30 de Abril de 2010,

do semanário Jornal do Centro. Não

pode ser vendido separadamente.15

O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO

MOTORESPRÓXIMOS

LANÇAMENTO(DATAS PREVISTAS)

Alfa Romeo Giulietta

Abril Substitui 147

Fiat Punto Evo Abarth

Junho Versão desportiva

Fiat 500C Abarth

Julho Versão desportiva

Ford S-MAX/Galaxy

Abril Restyling

Honda CR-Z

MaioNovo desportivo

Opel CorsaAbril Restyling

Opel Meriva

Maio Nova geração

Peugeot RC-Z

MaioDesportivo

Peugeot ION

MaioEléctrico

Renault Mégane CC

Abril Descapotável

Renault Twingo CC

Maio Descapotável

Seat Ibiza ST

Junho Versão carrinha

Consciência ecológica,

ou simples preocupação

económica? Ou porque

não conciliar as duas. Os

veículos ecológicos chega-

ram, e estão para ficar.

Híbridos e eléctricos,

têm cada vez mais adep-

tos. Amantes fervorosos

da protecção do ambien-

te, têm nestas viaturas

claros argumentos a fa-

vor. Contra, no caso par-

ticular dos eléctricos, a

questão da autonomia,

bem inferior ao das viatu-

ras que usam combustível

convencional, além da rede

de postos de abastecimento

que está apenas a dar os pri-

meiros passos.

No futuro, com a aposta

que algumas marcas estão a

fazer neste tipo de viaturas,

e quando entrar em veloci-

dade de cruzeiro o desen-

volvimento tecnológico que

se prevê para estes carros,

certamente que será uma

opção cada vez mais em

conta. Com todas as vanta-

gens inerentes, principal-

mente porque dispensam o

oneroso encargo com com-

bustível.Apesar dos eléctricos co-

meçarem já a ter alguns mo-

delos no mercado, 2011 será

um ano que poderá marcar

uma viragem, com as prin-

cipais marcas a apontarem

essa data como a do lança-

mento de vários modelos.

Enquanto isso não suce-

de, são os híbridos quem

marca pontos. Apesar de

mais caros, a tendência tem

vindo a ser para um aproxi-

mar de preços, até porque

beneficiam de algum alívio

na carga fiscal.

O híbrido combina um

motor a gasóleo ou gasoli-

na com um outro eléctrico

que assegura o funciona-

mento da viatura em bai-

xos regimes, evitando o

dispendioso “pára-arran-

ca” dos circuitos citadinos

e das horas de ponta.

Os números de vendas

não enganam. As marcas

sabem isso, estão atentas

aos desejos do mercado, e

os modelos sucedem-se.

Os híbridos abriram a

porta, seguem-se os eléc-

tricos. Quanto tempo por-

derá demorar a total tran-

sição para este tipo de via-

turas é uma pergunta por

enquanto sem resposta,

mas o caminho já começou

a ser percorrido.

Gil Peres

“Ecológicos”

“Ecológicos”

ganham adeptosganham adeptos

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Santa Comba DãoAgricultor descobrefeto que estavaa ser comido por cães

página 11

Baby BasketAssociaçãode Gumirãeslançaactividadedesportiva para crianças dos 3 aos5 anos

página 88

Nun

o Fe

rrei

ra

| página 18

praçapública

palavrasdeles

r[Os casos de pedofilia na Igreja Católica] são uma chama de atenção para nós, [...] para darmos um testemunho cada vez mais purificado e mais responsável”

António Almeida Padre, director da Pastoral das Vocações da Diocese de Viseu

(Diário de Viseu, 23 de Abril)

rO insucesso pode ser o caminho para o sucesso. Temos de o ver como um capital de experiência

Almeida HenriquesDeputado do PSD por Viseu

(Jornal i, 23 de Abril)

rA valorização do papel do presidente da junta é uma conquista de Abril”

António MateusPresidente da Junta de Freguesia de Ranhados, Viseu

(Sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Viseu, comemorativa do 25 de Abril)

rSe não houver frutos da vossa deslocação (deputados), tal como os técnicos do Ministério da Agricultura, também vocês precisam de ser reciclados”

António Lopes RibeiroAgricultor de Santa Cruz da Trapa

(Visita à agricultura de montanha dos distritos de Viseu e Vila Real, S. Pedro do Sul, 26 de Abril)

Escolas Alves Martins e Emídio Navarro

Bilhete Postal

Pude constatar, em visita que os deputados do PS efectua-ram às escolas secundárias de Viseu (Emídio Navarro e Alves Martins), conjuntamente com os directores das escolas, repre-sentantes do Ministério da Edu-cação, Parque Escolar e empresa construtora: 1) a profundidade da intervenção; 2) a qualidade das obras.

Quanto à profundidade da in-tervenção, constata-se na gran-de remodelação e ampliação de todos os espaços, ao ponto de, interiormente, o edifício, se tor-nar praticamente irreconhecível pelas funcionalidades e pelo au-mento do número de salas.

Quanto à qualidade das obras, visualiza-se nos acabamentos, que pudemos já sentir na Alves

Martins, nas salas de aula, nos laboratórios, na biblioteca e de-mais espaços, com uma concep-ção e design modernos e funcio-nais.

Trata-se, pois, de um bom programa lançado pelo Gover-no (Modernização e requalifi-cação do parque escolar) que é bom para a educação, para a eco-nomia e para o emprego.

É com agrado que vemos a OCDE a tecer os maiores elo-gios a este programa e a desig-ná-lo, internacionalmente, como um caso de sucesso.

Errata. Por lapso de paginação, o artigo da semana passada saiu erradamente com o título “De-claração de voto”, quando na rea-lidade o artigo se intitulava “O In-quisidor”. As nossas desculpas.

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

Irremediavelmente pobres

Esta semana entrámos numa perigosíssima espi-ral no que diz respeito à classificação da dívida da Republica Portuguesa. Esta (triste) realidade não é de agora. Na noite do dia 19 de Dezembro de 2001, Antó-nio Guterres abandonava o cargo de Primeiro-ministro alegando não conseguir ge-rir “o pântano” que ele pró-prio criara. Seguiu-se um governo do PSD que, ape-sar do seu empenho, não teve tempo de resolver os graves problemas estrutu-rais, encontrados. Nos úl-timos 5 anos, a governação de ligeireza e facilitismo so-cialista piorou as coisas. Há um ano anunciava-se que

ainda estaria para nascer um primeiro-ministro que conseguisse um deficit de 3 por cento. Hoje já todos temos a certeza do nome de quem levou o país até à porta da falência. Mesmo que a situação estabilize, a nossa preocupação não ter-mina por estes dias. A par-tir de 2013 começam a cair os encargos assumidos pelo governo com as parcerias Publico/Privadas (conces-sões rodoviárias e ferrovi-árias por exemplo) para os quais não temos recursos para os pagar. A completa irresponsabilidade socia-lista não pode ser branque-ada, agora que vamos ficar, ainda, mais pobres.

É com agrado que vemos a OCDE a tecer os maiores elogios a este programa”

A completa irresponsabilidade

socialista não pode ser branqueada”

Jornal do Centro30 | Abril | 2010

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

E vão mais três

Uma equipa liderada pelo jovem médico, Luís Ferreira dos Santos, do serviço de Cardio-logia do Hospital S. Teotónio, em Viseu ganhou o Prémio Nacional Jovem Investigador, da Fun-dação Portuguesa de Cardiologia. A distinção deve-se ao trabalho de investigação “ECG e Diagnóstico de Síndrome de Brugada: Pode-mos ir além do Padrão”, que se completa com o acompanhamento de uma família em Penalva do Castelo, vítima desta doença rara.

Nuno Ferreira, a fotografar a partir de Viseu, alcançou o Prémio Internacional de Fotojorna-lismo Estação Imagem/Mora na categoria Am-biente, com uma reportagem sobre incêndios

em 2009 nos distritos de Viseu e Guarda. A empresa de Viseu especializada em pro-

dutos farmacêuticos Ribeiro, Simões e Fi-lhos venceu um prémio mundial por ter sido o distribuidor com melhor desempenho em termos de vendas, na Europa, Estados Uni-dos e Canadá.

Numa semana em que o país bateu no fun-do. Numa altura em que a desertificação das regiões do interior é uma realidade preocupante, numa altura em que os mé-dicos não querem trabalhar no interior, e numa altura em que as gerações mais novas assumem que têm de “fugir” para os grandes

centros, para o seu trabalho ser reconhecida, estes três prémios contrariam a teoria e pro-vam ao país que Portugal, além de Lisboa e Porto, não é só paisagem e que, nos restantes 16 distritos, há grandes profissionais e projec-tos de Excelência.

Todos sabemos que os responsáveis deste país andam mergulhados em outras preocu-pações, mas era bom que parassem e reflec-tissem sobre esta realidade. Quem sabe se este pode ser um dos caminhos a seguir: in-centivar e investir nestes e em outros gran-des profissionais espalhados pelo distrito, que optaram por ficar e vencer.

editorialF

Sente que os direitosdos trabalhadores estão ameaçados?

Importa-se de

responder?

A verdade é que, hoje em dia, existe um sentimento de medo, em parte devido à crise e às altas taxas de desem-prego, que leva a que as pessoas se acomodem e não rei-vindiquem os seus direitos. Os direitos dos trabalhadores são violados constantemente, com percas que significam muito para estes, sob o signo de dificuldades financeiras e ameaças de cortes de pessoal.

Cada vez mais sinto que os direitos já não são direitos, mas sim uma série de regras ou leis a seguir, as quais so-mos quase obrigados a aceitar. Vivemos num panorama nacional de mudanças profundas, o que dificulta de forma directa o trabalhador. No meu caso, trabalhei numa em-presa que foi à falência e até hoje não recebi indemnização, direito que eu deveria ter à partida. Portanto pergunto, o que são direitos?

Paulo SousaFormador de informática

José MarquesProfissional liberal

Em muitos casos os direitos dos trabalhadores não são cumpridos. Acabamos por fazer horas a mais apenas para vestir a camisola da empresa, às vezes com vontade outras apenas para manter o nosso posto de trabalho. Nos dias de hoje não nos podemos dar ao luxo de trabalhar apenas 40 horas semanais. Os ordenados são baixíssimos, mas temos de nos adaptar à realidade da crise económica.

Carolina LoureiroAssistente de administração

No relato bíblico já se dizia de forma premonitória: “O sa-lário dos trabalharores clama”. Não acredito em histórias, mas acho que cada vez mais se desrespeita o dever para com quem ajuda a ganhar fortunas desnecessárias.

João SilveiraFormador

estrelas

Alexandre Azevedo PintoEconomista

O médico Luís Ferreira dos San-tos, do Serviço de Cardiologia do Hospital de S. Teotónio de Viseu, lidera uma equipa de especialis-tas que ganhou o Prémio Jovem Investigador da Fundação Portu-guesa de Cardiologia. A investi-gação está a ser feita a uma nova afecção - o Síndrome de Brugada - numa extensa família de Penalva do Castelo.

Luís Ferreira dos Santos Médico, Viseu

números

5No primeiro trimestre de

2010 morreram cinco pesso-as nas estradas do distrito de Viseu. O número foi avançado pelo Conselho Coordenador da Segurança Rodoviário do distrito de Viseu. O número de vítimas mortais é igual ao mesmo período de 2009.

Nuno FerreiraFotojornalista

Ganhou o Prémio Internacional de Fotojornalismo Estação Ima-gem/Mora na categoria Ambiente com uma reportagem sobre o tema: Incêndio em 2009. Dos oito vence-dores, Nuno Ferreira, a fotografar a partir de Viseu é o único fotojor-nalista a trabalhar fora dos grandes centros, Lisboa e Porto, o que con-traria a tese de que é nas grandes re-dacções que se ganham prémios.

Anunciou esta semana o abando-no da candidatura de Fernando No-bre à presidência da república. Com a mesma força que mostrou ao assu-mir-se fazer parte do núcleo duro da candidatura, devia agora ter dado a conhecer as razões que o levaram à “desilusão” e a “deixar de acreditar”. As razões pessoais alegadas fazem parte de um discurso politicamente correcto já banalizado.

Emília [email protected]

Jornal do Centro30 | Abril | 2010

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

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Gil Peres, C.P. n.º 7571 [email protected]

José [email protected]

Raquel [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 ViseuTelefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

“Estórias”, ataques de carácter, suposições, diz que diz…tudo tem sido ferramenta para crispar os ânimos”

Regra geral, o dinheiro não tem pátria, mas para alguns a sua pá-tria é exactamente o dinheiro. Á luz desta realidade que a vida nos ensina é possível compreen-der como foi possível que o mun-do, globalmente, esteja a conhecer uma crise sem precedentes no úl-timo século.

A desregulação dos mercados, o lucro fácil, a especulação imo-biliária ou a deriva nas bolsas, onde se vendia “gato por lebre”, são factos que explicam a situação a que não deveríamos ter chegado. Dir-se-ia que ninguém esperava, mas os especialistas que na área da economia ou da ciência políti-ca tudo analisam, explicam e pre-vêem, não fizeram melhor e todos ficaram surpreendidos.

Com tudo isto - e apesar de tudo isto - parece que a lição não o foi ou então, tendo existido, não apro-veitou a muitos. É que, ao que pa-rece, entre nós, a campanha elei-toral parece não ter terminado em Outubro. Pelo contrário, reacen-

deu-se com acrescido frenesim e passou da esfera pública para as instituições públicas e órgãos de soberania.

E, então, em vez de um combate político aceso, com propostas al-ternativas, derivou-se par um ou-tro caminho que em nada acresce à robustez da democracia e ape-nas diminui o exercício da vida pública e a auto-estima de todo um povo. “Estórias”, ataques de carác-ter, suposições, diz que diz…tudo tem sido ferramenta para crispar os ânimos e desacreditar a von-tade…e acrescentar vaidade ao protagonismo saloio.

Isto do Expresso ter vindo di-zer que o Primeiro Ministro es-tava “ilibado” do caso Freeport sem nunca ter sido acusado de coisa nenhuma é um bom exem-plo. Confundiu-se um grupo de informação ou um canal de tele-visão com magistrados e tribunais e onde qualquer um pôde assumir um comportamento marginal sem qualquer incómodo pessoal e sem

qualquer escrúpulo.Tudo isto a propósito de, nesta

terça-feira, uma agência de “ra-ting” ter subtraído méritos à eco-nomia portuguesa pretendendo utilizar o país para um novo movi-mento especulativo que já atingiu a Grécia e que não vacila ao pôr na mira o Reino Unido, a Irlanda ou a Espanha…entre outros.

Sim, dá a impressão que nin-guém aprendeu, que ninguém per-cebe que o urgente é combater este ambiente especulativo e o retorno às vantagens do dinheiro fácil.

O Ministro das Finanças lan-çou um alerta imediato e forte. Há uma primeira resposta por parte do PSD. Pedro Passos Coelho vai encontrar-se com o Primeiro Mi-nistro. Á hora a que acabo de es-crever ainda não houve reunião, nem resultados, mas é uma atitu-de diferente e pode ser um bom sinal!

Um bom sinal… pode serOpinião

José JunqueiroSecretário de Estado

da Administração [email protected]

O Governo completa seis meses de mandato. São seis meses de fa-lhanços na solução dos problemas que o país tem, e não em problemas que o país não tem, nem precisa. É uma característica dos maus go-vernos. Não têm faltado governos que, em vez se concentrarem em resolver os problemas reais do país, resolvem apenas os de alguns inte-resses muito particulares. Vejamos: este governo começou o mandato empenhadíssimo em tratar do ca-samento dos homossexuais. A rea-lidade de hoje demonstra que esse não era o principal problema do País. Outro exemplo: a avaliação dos professores não será o princi-pal problema da educação, mas este governo conseguiu que em dois anos e meio assim fosse.

O País precisa de um novo Aero-porto, ou do TGV? Parece que não: este último equipamento é neces-sário para percorrer grandes dis-tâncias que o País não tem; quanto ao aeroporto, a pressão da procura diz-nos que o Aeroporto da Portela parece chegar para muitos e longos anos. Este é o governo que pare-ce “leiloar” a localização do novo Aeroporto, ou as linhas de TGV, demonstrando um especial jeito para arranjar sarilhos (ou para nos meter neles). O PS sabia, e o Eng. Sócrates sabia, porque o mundo in-teiro sabia, que o défice não era de

5,9%, como afirmou em campanha. Esse valor mais do que duplicou.

Estes seis meses têm sido um pe-sadelo, pelas dificuldades que sur-gem todos os dias e pela incapa-cidade demonstrada pelo gover-no em encontrar soluções. Alguns exemplos de um governo perito em arranjar problemas: as verbas do QREN, que podiam ser uma ajuda preciosa para as empresas. A meio do programa, (2007 a 2013), regista-se uma execução que evolui de 5% para 11%, quando deveriam estar executados 47%, e muito daque-le resultado é da responsabilidade dos municípios e não das empresas. Temos ainda o PRODER (programa para o desenvolvimento Rural): a execução em 2009 foi de 14%, e su-biu para 17% em 2010, quando devia estar igualmente em 47%. Ou seja, é dinheiro que devia estar a criar riqueza, a ajudar empresas e famí-lias que enfrentam todos os dias dificuldades, e que corremos sé-rios riscos de se perder por inércia do Governo.

O problema é que para fazer face às despesas diárias em bens de con-sumo, sempre mais caros (electri-cidade, mais 2,9%, água, mais 1,4%; energia, mais 12%; e transportes, mais 5,3%), muitos não têm sequer emprego - são já mais de 10%. E nem os estrangeiros escapam: dos 54.228, estão no desemprego 7,070.

Precisamos de rigor, coragem e justiça, características que falam a este governo. Rigor no “rendi-mento mínimo”, que teve um au-mento de 20,1% em relação a igual período de 2009, em muitos casos para quem não merece. Coragem para cortar na despesa corrente, em vez de nomear “boys”, como aconteceu recentemente no IEFP, avançar com rescisões por mútuo acordo na função pública. Justiça, num combate feroz às desigualda-des entre os prémios e ordenados dos quadros das empresas partici-padas pelo Estado.

O país pede o melhor de cada um de nós, mas exige que o Governo seja competente, e que se concen-tre nos seus verdadeiros proble-mas, que saiba propor, negociar e ouvir, ou seja precisamos de uma atitude “patriótica” da oposição e do governo.

Opinião

Seis meses de falhanços

Hélder AmaralDeputado CDS-PP

[email protected]

Este é o governo que parece “leiloar” a localização do novo Aeroporto, ou as linhas de TGV, demonstrando um especial jeito para arranjar sarilhos

4 Jornal do Centro30 | Abril | 2010

abertura textos ∑ José Lorenafotos ∑ Nuno Ferreira / Arquivo

Mudança ∑ Dão vai certificar vinhos sem a Bairrada. Centro está dividido

Dois candidatos paranova entidade certificadora

Há dois candidatos que se assumem para a direc-ção da nova entidade certi-ficadora de vinhos do Dão e Lafões, o resultado da divi-são, considerada indesejá-vel, entre as comissões vi-tivinícolas do Dão, Lafões, Beira Interior e da Bairrada - a região Centro vinícola do país.

O Jornal do Centro sabe que o antigo ministro da Agricultura de Cavaco Sil-va, Arlindo Cunha, é um dos candidatos ao cargo de direc-tor da nova entidade certifi-cadora do Dão, mesmo sem grandes ligações à região.

Arlindo Cunha, para além de ser um pequeno produ-tor do Dão, é actualmente o responsável máximo pela Escola de Estudos Avança-dos das Beiras. O Jornal do Centro tentou o contacto com o antigo governante, mas tal não foi possível por este se encontrar em activi-dades em Cabo Verde. Con-tudo, sabe-se que a ligação à

região fez com que seja um dos potenciais candidatos, já que tem certo o apoio do grupo Dão Sul, de Joaquim Coimbra e Carlos Lucas.

O outro candidato, desta vez confirmado, é Casimi-ro Gomes, responsável por uma empresa privada de comercialização e promo-ção de vinhos, fundador do grupo Dão Sul e actual pre-sidente do Conselho Geral da Comissão Vitivinícola Regional do Dão. Mesmo como responsável por uma empresa privada de promo-ção e comercialização de vinhos, Casimiro Gomes assume que se disponibili-zou a ser candidato.

“A minha presença no conselho geral da Comis-são Vitivinícola Regional do Dão não me impede de concorrer a dirigente da nova entidade certificado-ra”, sustenta. “Há processos directivos que estão bem mais adiantados e, como acontece no Alentejo, têm

dirigentes que pertencem ao sector”, diz.

Sem quase se acreditar num processo que deveria chegar a bom porto, condu-zido pelo anterior ministro da Agricultura, Jaime Silva, a unificação das comissões vitivinícolas portuguesas não teve resultado na re-gião Centro.

O Dão e a Bairrada. As duas regiões divergiram por questões de protagonismo regional e o actual minis-tro da Agricultura, Antó-nio Serrano decretou, qua-se de forma incompreen-sível, que o Dão se unisse a Lafões (uma sub-região vitivinícola de baixa pro-dução) e que a Beira Inte-rior se unisse à Bairrada e à pequena região das Terras de Sicó.

Em causa estava também outra sub-região que per-tencia aos vinhos regionais das Beiras: Távora-Varo-sa, a norte do distrito de

Viseu, e que, por desejo e satisfação, conseguiu ser afectada na nova região Douro.

De acordo com Casimiro Gomes, o Dão tem capaci-dade para produzir “o do-bro do que produz”. “Temos dos vinhos mais... gastronó-micos que se produzem em Portugal, ou seja, os vinhos que se combinam melhor com as gastronomias regio-nais”, diz.

Casimiro Gomes pro-mete que, como líder da nova entidade certificado-ra, “será possível aumentar em 30 por cento a coloca-ção de vinhos certificados no mercado”.

E a promessa estende-se a Lafões, uma sub-região quase desconhecida: “as pessoas queixam-se que Lafões está a desaparecer, mas estão desajustadas da realidade. É um bom produ-to para nichos de mercado e não para massas”, acres-centa.

A Casimiro Gomes e Arlindo Cunha querem dirigir a nova entidade certificadora do Dão e Lafões

Dão, umaregião adiada

Opinião

Depois de alguns anos, pensei que o que li era apenas uma reflexão de al-guém. Não queria acreditar que, mais uma vez, a Região Demarcada dos Vi-nhos do Dão iria marcar passo no con-texto vitivinícola nacional, sabe-se lá por quanto tempo mais!

É lamentável que, passados quase dois anos de tão conturbadas negociações e reuniões e de tantos artigos de opinião, não se tivesse chegado ao consenso que, do meu ponto de vista, era do agrado de toda a fileira, excepto das direcções das CVR que, esgrimindo argumentos que se prendem com bairrismos bacocos, dividindo para reinar, sob a batuta do ex-ministro da Agricultura, Jaime Sil-va, que andou num nítido “laissez fai-re laissez passer”, ora na Bairrada, ora no Dão.

Mas é à direcção da CVR do Dão que todos os agentes sediados nesta região têm que pedir responsabilidades do insucesso. Na minha terra diz-se que “candeia que vai à frente alumia duas vezes”, e eu questiono: porque é que a Direcção Executiva do Dão não teve o engenho de negociar primeiramente com a Beira Interior e constituir um lóbi que obrigasse a Bairrada a recuar? Até porque as relações entre a Beira Interior e o Dão eram, e segundo sei, continuam muito fortes, uma vez que todo o apoio ao controlo dos vinhos da Beira Interior é feito nos laboratórios da CVRD.

O mal está feito, o actual ministro fez tábua rasa do Dec.-Lei nº 212 /2004, implementado pelo PS.

Em todas as zonas do país vitiviní-cola houve acordo, excepto na região Centro porque a Bairrada e o Dão não se entenderam, qualquer uma destas regiões saiu enfraquecida, quer no con-texto nacional, quer no contexto inter-nacional.

O paradigma do Dão, como melhor vinho do mundo, já não existe, conti-nuamos a ser uma região adiada, onde se privilegia o pessoal, em detrimento do colectivo, onde as pessoas se preocu-pam mais com o vizinho do que com o concorrente externo.

Aproxima-se o acto eleitoral para a nova direcção. Pelo que sei, há dois con-correntes. Faço votos para que as pesso-as escolham, sem influência dos lóbis e de forma independente, a experiência de quem já foi deputado europeu e co-nhece, como ninguém, os corredores do Parlamento, o que poderá ser uma mais-valia para toda a fileira do Vinho desta grande região.

Carlos Alberto OliveiraProfessor , ex-presidente da

CVRD

Jornal do Centro30 | Abril | 20106

à conversa texto ∑ Pfotografia ∑ J

Entrevista ∑ AntónioFigueiredo e Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Esta conversa pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Lúcia Araújo e Silva, professora, tornou-se a primeira mu-lher a liderar a comissão política concelhia do PS Viseu. Foi eleita em Março em lista única. No ano passado encabeçou a lista socialista candidata à Junta de Freguesia de Coração de Jesus, onde já era membro da Assembleia de Freguesia. Perdeu para os PSD, mas diz que não baixa os braços e de-finiu com principal objectivo “unir o Partido Socialista”.

Foi eleita apenas com apenas oito cento dos 902 militantes inscritos. Sente-se legitimada para exercer o cargo?Sinto. A pouca adesão

é um facto, mas conside-ro que o número de pes-soas que votou me legiti-ma para poder exercer o cargo.

Mas Viseu, sede do distrito, acabou por ter a pior vota-ção das 24 concelhias.Temos de olhar para es-

tes resultados e pensar en-volver todos os militantes do Partido Socialista.

Na análise aos resultados, o líder da distrital, Jose Jun-queiro, referiu que a baixa votação na concelhia do PS Viseu era “o epílogo da fal-ta de trabalho nos últimos quatro anos” e acrescentou: “houve um grande apaga-

mento do partido no concelho e a

estrutu-ra está debilita-

da”. Sentiu essa falta de tra-

balho? Não posso dizer que

senti a falta de trabalho, as pessoas quando assu-mem estas estruturas dão o seu melhor.

É uma critica injusta a João Paulo Rebelo, antigo líder da concelhia?Não estou a dizer que é

uma crítica injusta, ape-nas quero dizer que o dr. João Paulo Rebelo esteve na concelhia durante qua-tro anos, certamente deu o seu melhor, fez aqui-lo que pôde e não vale a pena estarmos a arran-jar culpados porque estas coisas não se resolvem encontrando o culpado. Um dos meus objectivos é unir o Partido Socialista.

Na apresentação da sua candidatura, Jose Junqueiro revelou que, quando lhe foi dar conta da sua vontade de se candidatar, a alertou para o muito trabalho que tinha pela frente. Antes de avançar foi pedir autoriza-ção para se candidatar?Sendo o dr. Junqueiro o

presidente da Federação, acho que era meu dever político conversar com

o dr. Junqueiro e foi isso que fiz. Eu tinha esta in-tenção, manifestei-lha e o dr. Junqueiro foi muito claro comigo, mas é evi-dente que se tivesse outro candidato tinha toda a le-gitimidade de o apoiar.

Está preparada para lidar com a comparação que fazem alguns militantes de que José Junqueiro é como um eucalipto?Estou preparada para

trabalhar para o Partido Socialista em Viseu, e é isto que me move.

Nas últimas eleições autár-quicas foi candidata derro-tada à Junta de Freguesia de Coração de Jesus. A experi-ência política incentivou-a a concorrer à concelhia?Talvez, até porque o

primeiro desafio surgiu por parte daqueles que estiveram comigo na pré-campanha.

Que leitura fez da descida da votação do PS na Câmara de Viseu, que levou à perda de um vereador?Este era o último man-

dato do dr. Fernando Ruas e, portanto, os viseenses também o queriam brin-dar. Naquela semana das eleições começámo-nos a aperceber disso.

Quem perdeu as eleições autárquicas, João Paulo Rebelo (presidente da con-celhia), ou Miguel Ginestal (candidato em 2009)?Foi o Partido Socialis-

ta que não ganhou as elei-ções.

Como vai ser a sua relação com os dois vereadores do PS na Câmara de Viseu (João Cruz e Fernando Bexiga)?Temos uma estratégia

séria e responsável. En-tendemos que a política não se faz de actos isola-dos e solitários e quere-mos promover uma políti-ca de proximidade. É pre-ciso ouvir as pessoas. Se queremos atingir os nos-sos objectivos, temos de trabalhar em articulação.

As posições que a partir de agora tomarem são também as posições da concelhia ou apenas posições pessoais?Ainda não lhe posso

responder, mas teremos conversas para aferirmos o nosso trabalho, nem vejo as coisas de outra for-ma, é essa a minha postu-ra e penso que a postura de toda a equipa que está comigo.

Hoje, na vereação do PS já é o quinto elemento da lista a assumir o cargo, três vereadores já renun-ciaram (Miguel Ginestal, Conceição Matos e Simões de Almeida). O voto dos viseenses não está a ser desrespeitado?Penso que não. A po-

lítica completa-nos, mas um vereador tem o seu desempenho profissional e, por questões profissio-nais, tiveram que aban-donar [o cargo].

O PS tem feito a oposição necessária à maioria do PSD na autarquia de Viseu?Embora o Partido So-

cialista tenha feito algu-ma oposição, temos que fazer mais.

Como é que o PS justifica a ausência de Correia de Campos (cabeça de lista à Assembleia Municipal de Viseu) nas sessões da As-sembleia?(Pausa). Recon he -

ç o q u e t e m h a v i d o uma falha. São as tais condicionantes com as quais deparamos.

Acha que valia a pena o deputado europeu deixar o lugar para outro?Tem que ser ele a de-

cidir, depois de ouvir as estruturas. O professor Correia de Campos é uma mais valia, temos que ter isso em consideração.

Entende que os líderes concelhios do partido devem fazer mais que um mandato para consolidar o seu projecto?Claro.

Admite um segundo man-dato?Nestes projectos temos

que estar ao serviço do partido. Estou neste pro-jecto com esse mesmo sentido e tenho consci-ência que dois anos, é um tempo muito curto para o provar. A minha inten-

ção será fazer pelos me-nos dois mandatos.

Jose Junqueiro pode voltar a ser candidato à Câmara de Viseu?Não lhe posso respon-

der. O Partido Socialis-ta escolhe sempre o can-didato que quer dar uma entrega total aos viseen-ses.

Miguel Ginestal tem con-dições para voltar a ser candidato?Neste momento não

devo falar nisso.

Admite uma figura nacio-nal?Se o partido e a comis-

são política assim o en-tenderem…

Vai repetir a candidatura à Freguesia de Coração de Jesus?A vida dá muitas voltas,

mas se o partido assim o entender (pensa) … foi um grande desafio.

Quais são os pontos fortes e os pontos fracos dos mandatos de Fernando Ruas?Prefiro não me pronun-

ciar.

Depois do Verão vai ser escolhido o novo líder da distrital do PS Viseu. Quem vai apoiar? Ainda não sabemos

quais são os candidatos.

O presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo é um deles. Considera impor-tante que o líder distrital seja de Viseu?É uma viseense a falar.

Tem que ser um líder que vá na linha do meu prin-cípio de acção, alguém que se entregue ao par-tido.

Preferia Miguel Ginestal? O dr. Miguel Ginestal é

uma pessoa que tem dado um grande contributo ao partido, e não vejo por-que não. O não ter sido presidente de câmara, não inviabiliza que as-suma outras funções no partido. Gostaria de ver o dr. Miguel Ginestal como candidato, se essa for a decisão dele.

“Embora o PS tenha feito alguma oposição [na Câmara], temos que fazer mais”

Jornal do Centro30 | Abril | 2010

7

região

A Pais consideram projecto uma mais-valia face à falta de actividades desportivas em Viseu para miudos com menos de cinco anos

Baby Basket nasce em ViseuNuno Silva, professor

de Educação Física em Viseu com uma larga ex-periência no ensino pré-escolar, sentia que havia falta de oferta de activi-dades desportivas para crianças dos três aos cin-co anos. João Almas, Fá-tima Martins e mais um grupo de pais sentiam o mesmo. Assim nasceu o Baby Basket na Asso-ciação de Gumirães, em Fevereiro deste ano. Um projecto ainda pouco de-senvolvido no país.

A funcionar no Pavi-lhão do Inatel, em Viseu, às terças-feiras (18h30 e

19h30) e sábados (10h30 e 12h00), o Baby Basket tri-plicou o número de parti-cipantes em dois meses e são já nove os miúdos que se encontram em campo, onde se divertem e gas-tam energias, numa eu-foria descontrolada, du-rante hora e meia. “Op-tei pelo basquete porque é a actividade que existe para a idade da Rita. Ti-rando a natação, é com-plicado arranjar [em Viseu] actividades desti-nadas a crianças dos três aos cinco anos”, argu-menta Fátima Martins. Esta mãe de uma menina

de cinco anos acrescenta que a actividade permi-te ainda “praticar exercí-cio físico, conviver com crianças da idade dela e não estar fechada em casa”.

Os mesmos argumen-tos são usados por João Almas, que sente a fal-ta de actividade física para o Gustavo de três anos, além da natação: “É uma maneira engra-çada de não estar sem-pre fechado em casa, de gastar energia e cria re-gras. O basquete, tendo em conta a idade dele, em que não há grandes

diferenças de tempera-tura, é mais prático”.

O treinador, Nuno Sil-va explica que nesta fase a preocupação no treino “não se prende com as componentes técnicas”, estão “mais preocupados com o lado motor, como o equilíbrio e coordena-ção dos movimentos em que são muito débeis”. “O exercício mais bá-sico é caminhar sobre as linhas [do campo]”, exemplifica. A experiên-cia do professor, habitua-do a lidar com alunos do pré-escolar, leva o trei-nador a admitir que hoje

as crianças “têm muitas carências”sobretudo ao nível da coordenação dos membros por prati-carem pouco exercício físico. Ao mesmo tempo, considera que, ligar es-tes basquetebolistas de palmo e meio à modali-dade, é investir no futu-ro do basquetebol.

“Quem quiser juntar-se a nós só tem que apa-recer [no Pavilhão do Inatel] às terças e sába-dos, inscrever-se e expe-rimentar”, desafia.

Emília [email protected]

7dias

DETENÇÃOViseu. A PSP de Viseu deteve um homem de 23 anos, apanhado em fla-grante, na posse de 25 doses de heroína e duas doses de Haxixe. Ao de-tido foram ainda apre-endidos de 235 euros em dinheiro e um GPS que lhe terá sido entre-gue em troca de dro-ga. O detido já estava referenciado pela polí-cia, por estar ligado ao

tráfico de droga, e por falta de habilitação para conduzir.

APREENSÃOViseu. Um homem de 59 anos foi detido pela Nú-cleo de Investigação cri-minal da GNR de Viseu por posse de 2,5 quilos de pólvora negra com-pacta. Durante a opera-ção de detenção, a GNR encontrou ainda três

metros de cordão lento e 19 detonadores.

SUSPEITAViseu. Um cliente do Pa-lácio do Gelo, em Viseu estacionou o carro no parque -1 de estaciona-mento do centro comer-cial e deixou a viatura a trabalhar sem ninguém lá dentro. A situação causou algum pânico, o proprietário do auto-

móvel foi chamado pe-los altifalantes, mas não apareceu e a segurança do edifício, suspeitando de um carro armadilha-do chamou a polícia. A brigada de minas e ex-plosivos da PSP de Viseu passou a pente f ino o parque de estacionamen-to, mas uma hora depois estava tudo normaliza-do e concluiu-se que se tratou mesmo de um es-quecimento do automo-bilista.

CDS ELEGE NOVOS DIRIGENTES CONCELHIOS

Marina Valle, verea-dor da Educação e Ac-ção Social, na coligação PSD/CDS-PP da Câmara de Lamego é a presidente da comissão política do CDS. À corrida eleitoral concorreram duas listas, a segunda foi encabeçada por Jose dos Santos, pre-sidente da Junta da Pena-jóia.

A eleição da vereadora foi a primeira de um con-junto de actos eleitorais em vários concelhos. Em Tarouca foi eleita a advogada Arlete Ribei-ro e em Mangualde ou-tra mulher, a investiga-dora Elvira Ribeiro as-sume a liderança da concelhia. Para Penalva do Castelo foi escolhido o ex-vereador Luís Gon-çalves e em Mortágua foi reconduzido o vereador, Luís Filipe Valente.

Este f im-de-sema-na, realizam-se eleições na comissão política de Vouzela. Para a conce-lhia de Viseu, nesta altu-ra sem direcção depois da demissão de Francis-co Mendes da Silva, ainda não há candidato anun-ciado. EA

ABERTO CONCURSO PARA REABILITAR PONTES DO IP3

A Estrada de Portugal (EP) tem aberto até 26 de Maio o concurso público para a reabilitação e re-forço estrutural de cinco pontes do IP3.

As travessias têm sido apontadas pelos autarcas dos concelhos envolvi-dos como tendo proble-mas estruturais graves e por isso a necessitarem de obras urgentes de rea-bilitação para segurança dos automobilistas.

Em causa estão as pon-tes do Cunhedo, concelho de Penacova,a ponte de Mortágua e três pontes em Santa Comba Dão.

Segundo a EP, o valor do concurso é de 12 mi-lhões de euros. O prazo de execução da obra é de 720 dias.

Inovação∑ Associação de Gumirães cria actividade desportiva para crianças dos três aos cinco anos

Emíli

a A

mar

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Jornal do Centro30 | Abril | 20108

SÃO PEDRO DO SUL | REGIÃO

Valadares teme o fim da cultura de citrinos em microclimaIX Feira da Laranja∑ Produtores preocupados com a futura barragem de Ribeiradio

A anunciada construção da barragem de Ribeiradio, no rio Vouga e concelho de Oliveira de Frades, está a preocupar os produtores de citrinos de Valadares, no concelho de S. Pedro do Sul. De acordo com o presi-dente da Junta de Freguesia de Valadares, Pedro Soares, as alterações que poderão vir a verificar-se no clima da região podem mesmo criar obstáculos à realiza-ção da Feira da Laranja, que teve a 9ª edição no passado fim-de-semana.

De acordo com o autarca de Valadares, para além dos receios de aumento de humidade com a barra-gem, negativo para a pro-

dução de citrinos - tradicio-nal no microclima da zona - teme-se ainda que a falta de apoios a esta produção leve ao envelhecimento dos agricultores, não tornando atractiva a instalação de jo-vens e novos projectos.

Os actuais produtores de citrinos de Valadares, prin-cipalmente laranja, “ainda vão tendo formas de esco-ar os seus produtos em co-operativas ou clientes par-ticulares”.

Quanto aos receios da cosntrução da barragem, que terá cerca de seis qui-lómetros de margens na freguesia de Valadares, os técnicos do Ministério da Agricultura, aconselham

mais atenção aos produ-tores a utilização correc-ta de produtos para defesa de doenças. “Mas até nes-

se aspecto é preciso estu-dar bem a situação e apoiar os agricultores”, defende o presidente da Junta de Va-

ladares.

José Lorena

A A Feira da Laranja pode estar em risco em Valadares, S. Pedro do Sul

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ALEXANDRE PINTO ABANDONA FERNANDO NOBRE

“Saio com um senti-mento de grande desi-lusão. Deixei de acre-ditar nesta candida-tura”. Foi com este pa rá g ra fo , c u r to e sem mais explicações que Alexandre Aze-vedo Pinto anunciou, por email enviado às redacções, o seu afas-tamento da candidatu-ra presidencial de Fer-nando Nobres.

O econom i sta de Viseu, ligado à vida política desde a for-mação do Bloco de Es-querda, líder do Movi-mento de Cidadãos de Viseu e, mais recente-mente, um dos funda-dores da Nova Esquer-da f ica-se pelas “ra-zões pessoais”. EA

José

Lor

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Jornal do Centro30 | Abril | 2010 9

REGIÃO

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AR visitou ruralidadedo distrito de ViseuVisitas∑ Tondela, Lafões e norte do distrito

Os deputados da Comis-são Parlamentar de Agri-cultura, Desenvolvimen-to Rural e Pescas visita-ram esta semana a região de Lafões e alguns conce-lhos do norte do distrito de Viseu. O objectivo, segun-do Pedro Soares, deputado do Bloco de Esquerda e pre-sidente da comissão parla-mentar, foi o de contactar com o mundo rural e agrí-cola da região.

No primeiro dia da visita dos deputados, num encon-tro invulgar (pelo núme-ro de agricultores presente no cine-teatro de S Pedro do Sul) foi analisada a si-tuação dos pequenos agri-cultores. Várias foram as queixas e reclamações que

se ouviram, sobretudo de criadores de gado bovino e caprino e de investidores em unidades avícolas.

Em todos os casos, os produtores queixaram-se de que os investimentos não estão a ser orientados para o mercado nacional, de forma como lhes foi pro-metido.

Um dos produtores de gado, para além de se quei-xar da ausência de escoa-mento para a Vitela e Ca-brito de Lafões que pro-duz, lamentou a ausência de um matadouro e prome-teu que, tal como regressou a Portugal como emigran-te, está a pensar voltar para fora do país para reaver o que perdeu.

Já em Tondela, o depu-tado comunista, Manuel Tiago, tentou dar respos-tas às populações sobre o encerramento de fontená-rios públicos e ao “esqueci-

do” Centro Experimental de Reprodução de Ovinos, em Molelos.

José [email protected]

A Deputados da AR estiveram em S. Pedro do Sul

Os deputados eleitos pelo Partido Socialista pelo círculo eleitoral de Viseu visitaram esta se-mana dois dois principais estabelecimentos de En-sino Secundário da cida-de de Viseu que estão a ser intervencionados no âmbito de um programa nacional de requalifica-ção de escolas daquele nível.

Acácio Pinto liderou o grupo de deputados, que visitaram as esco-las secundárias de Alves Martins e Emídio Navar-ro, os estabelecimentos com Ensino Secundério que estão a ser alvo de profundas intervenções na cidade de Viseu. A re-qualificação e ampliação das duas escolas está or-çada em mais de 20 mi-lhões de euros e com ela

é pretendida uma am-pliação dos dois espaços, a par da modernização das suas estruturas.

Acácio Pinto declarou-se satisfeito com as obras em curso, informando que na terceira fase deste programa governamen-tal de remodelação de es-paços escolares (decorre a segunda actualmente) serão contemplados mais estabelecimentos de ensi-no no distrito de Viseu e na região Centro.

Só na Escola Secundá-ria de Alves Martins, o antigo liceu de Viseu, o número de turmas, após a requalificação, passará a ser de 60 (em vez das ac-tuais 50), uma capacida-de maior para receber os seus mais de 1.600 alunos e cerca de duas centenas de professores.

Deputados do PS garantem mais apoio a escolas

Jornal do Centro30 | Abril | 201010

VOUZELA | MANGUALDE | LAMEGO | SANTA COMBA DÃO | REGIÃO

Feto estava a ser comido por cãesDescoberta∑ O corpo de um bebé estava perto de Santa Comba Dão

Um agricultor encon-trou um feto abando-nado numa vinha, que estaria a ser comido por cães, na terça-fei-ra à noite, em Pinheiro de Ázere, concelho de Santa Comba Dão. “Eu ia a passar, apercebi-me que o cão estava a co-mer e, quando vi era um cadáver de um bebé que lá estava. Estava todo formado”, relata José Ferreira chocado com o caso.

O produtor de gado denunciou a situação à GNR, pouco depois das 21h45, que de imediato isolou o local e infor-

mou a Polícia Judiciá-ria (PJ). Muitos popu-lares acorreram ao lo-cal, chocados com uma situação que, diziam, “só envergonha o con-celho”.

À hora do fecho do Jornal do Centro (noi-te de quarta-feira) não eram conhecidos os re-sultados da autópsia que revelará se se tra-tou de um aborto ou de um crime de infan-ticídio. Fonte ligada ao processo admitiu que o feto teria perto de 35 centímetros e cerca de sete meses.

A G N R d e S a n t a

Comba Dão, na quarta-feira não avançava com eventuais suspeitos do autor do crime, mas o Jornal do Centro apu-rou que a linha de for-ça da investigação da PJ era uma mãe solteira de 25 anos, desempre-gada, com anteceden-tes por abandono de um filho aos três anos, e por alegada autoria de um aborto prematuro. A jovem terá sido leva-da na quarta-feira pela PJ para interrogatório e despistagem das provas periciais.

Emília Amaral/Rádio Noar

CÂMARA DE LAMEGO REABILITA VARIANTE DE CAMBRES

A Câmara Municipal de Lamego vai avançar com a reabilitação da Variante de Cambres, no sentido de repor a circulação rodovi-ária. A variante que liga as cidades de Lamego e Peso da Régua, está encerrada ao trânsito desde Feve-reiro, em consequência do deterioramento do pa-vimento e dos muros ad-jacentes, que levaram ao abatimento do piso.

O investimento total previsto na requalificação da extensão de 342 metros é de 230 mil euros.

“A intervenção munici-pal na Variante de Cam-bres dará um contributo decisivo para o ordena-mento do território e re-qualificação urbana des-ta vila, criando ainda as condições adequadas à melhoria da circulação, segurança e organização do tráfego automóvel”, considera o presidente da Câmara de Lamego, Fran-cisco Lopes. EA

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A Câmara Municipal de Vouzela lançou o Guia de Mobilização Contra a Po-breza e Exclusão Social “Desafio para Vouzela”. O projecto visa desenvol-ver acções que contribuam para a mudança de situa-ções de exclusão e margi-nalização social.

“Com este projecto, pre-tendemos envolver toda a comunidade, convidando-a a dar o seu contributo na construção de um concelho

mais humano, mais justo e solidário”, adianta a verea-dora, Eugénia Liz. O desa-fio é lançado às entidades públicas e privadas do con-celho. A apresentação de pré-candidaturas decorre até 31 de Maio. As acções vão decorrer durante este ano, terminado em Janeiro de 2011 com a Mostra Glo-bal de Projectos sociais e com a atribuição dos pré-mios de mérito “Vouzela + Social”. EA

“Desafios para a pobreza” em Vouzela

A Câmara Municipal de Mangualde vai avan-çar com quatro empreita-das consideradas “funda-mentais” para o melhora-mento da rede viária. O investimento global de 1,1 milhões de euros im-plica a reabilitação de

arruamentos no Bairro da Fontinha (112 mil euros), a pavimentação das ruas Manuel de Oliveira e Al-buquerque Faísca (53 mil euros), e a reabilitação da Estrada 1445 e ligação à estrada da Roda (442 mil euros).

Mangualde investe na rede viária

Jornal do Centro30 | Abril | 2010 11

negócios

Empresa de Viseu ganha prémio mundialPilbox award 2010∑ Ribeiro Simões e Filhos teve o melhor

desempenho em 2009

A empresa de Viseu Ribeiro Simões e Filhos, Lda recebeu o prémio “Pilbox award 2010” por ter sido o distribuidor mundial com melhor desempenho em termos de vendas, em 2009.

As PILBOX são cai-xas especialmente con-cebidas com comparti-mentos para separar e guardar as diversas do-ses de medicamentos a tomar durante o dia e/ou a semana. Tem repre-sentantes na Europa, Es-tados Unidos e Canadá. A Ribeiro Simões e Fi-lhos, Lda é representan-te exclusiva em Portugal desde 2002, destas cai-xas vendidas em qual-quer farmácia portugue-sa. Em 2009, o seu volu-me de vendas cresceu 48 por cento em relação a 2009. Para o director técnico da empresa, Rui Fernandes, este aumen-to deve-se “à crescente

aceitação que o instru-mento de adesão à tera-pêutica tem tido junto do consumidor final e dos profissionais de saúde”, nomeadamente, a forte utilização “em lares de idosos e centros de dia”.

O prémio foi entregue em Março, em Greno-ble, França. Rui Fernan-des, adianta que serve de “incentivo e é o re-conhecimento pelo tra-balho desenvolvido há mais de 30 anos”.

A especialista de pro-dutos farmacêuticos, acessórios, dermocos-mética, produtos natu-rais, suplementos ali-

mentares, ortopedia e veterinária, com ins-talações na Quinta da Carreira, foi criada em 1955, ligada à Farmácia Confiança (Rua Formo-sa). Mais tarde, passou a funcionar como distri-buidora e fabricante de produtos próprios para Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambi-que. A laborar há mais de 30 anos, a empresa emprega 13 pessoas. O volume de negócios de 2009 foi de um milhão e 300 mil euros.

Emília [email protected]

A O prémio foi entregue em Março, em França à especialista farmacêutica

Uma Estratégia - Desenvolvimento Sustentável - paraa Região de Viseu

Clareza no Pensamento

Nos tempos de Hoje, para pensarmos o Ama-nhã, reconhece-se que o desenvolvimento tem de ser necessariamente sus-tentável, assentando arti-culadamente e em subsi-diariedade em 3 pilares: a economia, o social e o am-biente.

Num Mundo do local para o global, as cidades/regiões devem assumir marcas diferenciadoras, conquistando elementos de competitividade. P.e. em Portugal, Coimbra é a cidade dos estudantes ou da saúde; Aveiro, das tele-comunicações; Braga, do software e, perfila-se, da nanotecnologia. E Viseu?

No contexto nacional, Viseu e o território en-volvente têm condições ímpares para assumir o paradigma do desenvol-vimento sustentável, im-pulsionador de uma dinâ-mica criadora de produti-vidade e riqueza.

A Região está geo-estra-tegicamente localizada, no Centro, entre o Mar e Espanha, cruzada por ro-dovias estruturantes e li-nha férrea (reforçada com a ferrovia de velocidade elevada?).

A cidade de Viseu, já hoje uma referência de Qualidade de Vida, é pólo potencialmente catalisa-dor de um território com mais de 200 mil habitan-tes, com alguns centros in-dustriais médios, gerado-res de valor acrescentado (p.e. Mangualde, Tondela ou Oliveira de Frades) e sem um passivo ambiental significativo.

“Rasgada” por bons re-cursos hídricos, a matriz territorial da Região é a floresta, uma das (ou a) re-giões com maior ocupa-ção florestal de Portugal.

A floresta e os inúme-ros produtos derivados podem constituir uma marca diferenciadora, um

cluster (Porter dixit), da Região que contribua de-cisivamente para o seu de-senvolvimento e também para revigorar esta fileira que tem perdido peso no PIB e nas exportações na-cionais.

Atente-se igualmente no interesse das activida-des económicas adjacen-tes ou imiscuídas com a floresta, como o turismo próximo da natureza ou as termas (vide a sua ex-pressiva relevância regio-nal).

A agricultura e a pecuá-ria da Região são tam-bém manancial de produ-tos endógenos diversos (muito imiscuídos na Na-tureza), como o Vinho do Dão, ou outros ainda por potencializar.

Incontestavelmente, as Energias Alternativas, um “grande” cluster a emer-gir, com a aura de “Ver-de”, encontra na Região de Viseu um território de excelência. Não só na pro-dução (onde está na linha da frente p.e. nas eólicas), mas igualmente em gran-des players industriais e de I&D empresarial. Di-rectamente derivadas da floresta, a Região é a pio-neira de centrais térmicas de biomassa (Mortágua), estando outras para ser implantadas a breve pra-zo (p.e. no concelho de Viseu).

A Região desfruta de um contexto singular para poder concertar os seus imensos capitais - histórico, cultural, cog-nitivo, social, económico e ambiental - intensifica-dos com contemporanei-dade, talento, criativida-de, inovação e tecnologia e, enfim, a “Atitude” (que tem escasseado?) de todos os actores, em prol de um desenvolvimento susten-tável, promovendo a dife-renciação para a competi-tividade dos territórios.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Pedro Baila AntunesDocente na Escola Superior de

Tecnologia de [email protected]

ERA ABRE LOJASEM MANGUALDE, CARREGAL E CINFÃES

A empresa imobiliária ERA vai três novas lo-jas no distrito de Viseu. Mangualde, Carregal do Sal e Cinfães são os concelhos contempla-dos com novos espaços, num pacote de 45 no-vas lojas, que o líder no mercado se prepara para abrir em todo o país, 27 delas previstas para as regiões Norte e Centro.

“A nossa estratégia de expansão cria maior pro-ximidade com o cliente, ao mesmo tempo que cria novas oportunida-des de emprego e capta novos empreendedores”, adianta o director geral da Era Portugal, Miguell Poisson. EA

VISEU CRESCE 5,1% EM UTILIZAÇÃO DE CARTÕES

O distrito de Viseu registou no ano passa-do um crescimento ab-soluto de 5,1 por cento na utilização de car-tões de pagamento, que corresponde a um total de 7,8 milhões de tran-sacções. A utilização dos cartões de crédito aumentou dois pontos percentuais.

Os resultados encon-tram-se num estudorealizado pela especialis-ta portuguesa de emissão e gestão de cartões de pa-gamento, UNICRE. De acordo com o estudo, o valor total da facturação em Viseu também au-mentou 2,1 por cento e ascendeu a 284 milhões de euros, mais seis mi-lhões que em 2008. No entanto, o valor médio por transação diminuiu 1,9 por cento.

O distrito de Viseu re-presenta 1,8 por cento da facturação nacional.

∑ Vários estudos clínicos evidenciam que as cai-xas distribuidoras de medicamentos são importan-tes auxiliares de memória, incorporam a medicação na rotina diária dos doentes, permitindo detectar o esquecimento das tomas e contribuem para uma melhor adesão à terapêutica.

Importante auxiliar de memória

12 Jornal do Centro30 | Abril | 2010

INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

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Visabeira equipa moradias nos Emirados Árabes UnidosAdjudicação∑ O projecto foi adjudicado por cerca de dois milhões de dólares

O Grupo Visabeira vai fornecer materiais de construção para um pro-jecto de 120 moradias em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. O projec-to, actualmente em cons-trução, foi adjudicado ao Grupo português por 1.950.000 dólares.

O projecto, que numa primeira fase vai forne-cer material para 98 vi-vendas, inclui pavimen-tos cerâmicos no valor de um milhão de dólares, e cozinhas MOB no valor de 950.000 dólares. Até ao final do projecto serão construídas e equipadas todas as 120 moradias.

O material cerâmi-co está em processo de

embarcação. A Visabei-ra prevê que as cozinhas MOB sejam produzidas em Julho, tendo já sido enviada uma cozinha para a casa modelo

Esta escolha da Visa-

beira para equipar casa nos Emirados Árabes Unidos vem no segui-mento de um outro pro-jecto, realizado no final do ano passado, em que foram fornecidas para

o mesmo cliente 196 co-zinhas, englobado no projecto denominado Shuweiat.

Emília [email protected]

A A encomenda é de material cerâmico e cozinhas MOB

JOSÉ COUTO ELEITO PRESIDENTE DO CEC

O empresário, José Cou-to é o novo presidente do Conselho Empresarial da Região Centro (CEC). A sua eleição em lista úni-ca decorreu na sexta-fei-ra, dia 23. O economista substitui o viseense Al-meida Henriques, que ocupa agora o cargo de presidente da assembleia geral do CEC.

Natural de Viseu, o eco-nomista, José Couto, a re-sidir na Figueira da Foz e com a sua actividade em-presarial espalhada pela Região Centro, destaca-se pelo trabalho desenvolvi-do nas empresas Micro-plásticos e Diaton - Cen-tro de Tomografia Com-putorizada. As principais linhas de acção do novo mandato estão centradas no “reforço da competiti-vidade empresarial e afir-mação regional”. EA

MOVELAR ABRE NO PRIMEIRO DE MAIO

A Movelar, feira de produtos de decoração e lazer para jardins abre as portas este sábado, dia 1 de Maio, no pavilhão Multiusos, em Viseu.

A mostra organizada pela Expovis decorre até dia 9. A par da apre-sentação das novidades pelos expositores, vão realizar-se várias ini-ciativas paralelas. Dia 3, a School House rea-liza um workshop sobre planeamento e organiza-ções de feiras e exposi-ções para micro e PME, a partir das 10h00. Dia 8, o departamento de engenharia de madei-ras, da Escola Superior de Tecnologia de Viseu promove o seminário “Engenharia de Madei-ras - Passado, presente e Futuro”.

Da programação cul-tural da Movelar desta-ca-se, entre 4 e 7, o ate-lier de pintura “Dá Cor à Tua Casa e ao teu jar-dim”. EA

Jornal do Centro30 | Abril | 2010 13

desportoVisto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay A subida do Silgueiros

à Divisão de Honra é um marco histórico para a po-pular freguesia do Con-celho de Viseu. Um feito ainda mais surpreendente ao olhar para onde anda-va este clube num passa-do não muito longínquo. Num Play off bastante dis-putado o Alvite também merece uma palavra de conforto pois foi um dig-no vencido. Parabéns ao Silgueiros.

Cartão FairPlay Primeiro finalista da

Taça Sócios de Mérito da AFV. Ao vencer em Para-da de Ester o Lusitano ga-rante a sua presença no Estádio do Fontelo e espe-ra agora para saber quem será o opositor. Esta Taça tem vindo a ganhar rele-vo no panorama distrital e começa a ser olhada como um prémio a presença no Fontelo. Dignificar cada vez mais as competições distritais é um futuro a considerar pela qualidade já existente no desporto re-gional.

Cartão FairPlay Começa a ser um hábito

o aparecimento de noticias da Secção de Natação do AVFC pelos excelentes re-sultados que alcança. Des-ta feita sagrou-se campeão de clubes de Aveiro. Um título que os academistas merecem pelo trabalho realizado durante anos e que este fim-de-semana no Fontelo teve o seu apogeu. De Parabéns.

Visto

Silgueiros

Lusitano Vildemoínhos

AVFC Natação

A Vitória frente ao Eléctrico mantém a esperança

II DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE Centro

Coração em Esmorize ouvidos em Tondela

Uma vitória em Esmoriz abre a porta da manutenção ao Académico de Viseu, mas poderá não ser sufi-ciente. O empate também pode deixar o Académico na II Divisão, enquanto a derrota não deixa o clube em situação confortável.

Contas feitas, à entrada para a última jornada do nacional de Futebol da II Divisão, série Centro, são vários os cenários que se colocam ao Académico, e onde os mais animadores passam quase obrigatoria-mente por pontuar em Es-moriz.

Depois da vitória, suada, no jogo com o Eléctrico, que manteve acesa a espe-rança, tudo se definirá ago-ra este domingo.

Um jogo onde se espera que o Académico jogue “em casa”, depois da direcção ter apelado à mobilização dos adeptos e disponibilizado transporte para quem qui-ser ir a Esmoriz.

Um Académico com a cabeça e o coração no Es-tádio da Barrinha, mas de ouvidos em Tondela. É nas mãos dos tondelen-ses que está a principal via para a manutenção do

Académico. Em caso de vitória academista em Es-moriz, e do Tondela sobre o Praiense, o Académico as-segura a 11ª posição, e a ma-nutenção automática.

Noutros cenários, em caso de não ir além do 12º lugar, entra nas complica-das contas de saber quem serão os dois piores entre as três zonas.

O Académico está de-pendente de terceiros, e até a vitória poderá não resol-ver. A conferir no final da tarde de domingo.

Gil Peres

Natação

Académico vence regional de clubes O Académico deViseu

sagrou-se Campeão Re-gional de Clubes, recon-quistando um título que lhe fugia há alguns anos.

Na competição, dis-putada no complexo de piscinas do Fontelo, em Viseu, o clube viseense terminou com 32 pontos de vantagem sobre o Ga-

litos de Aviero. Na terceira posição ter-

minou o Clube Desporti-vo Feirense.

O s n a d a d o r e s d o Académico conseguiram terminar na frente no primeiro dos dois dias de prova, segurando a van-tagem até aos 32 pontos com que terminaram na

frente dos aveirenses, ga-rantindo assim a conquis-ta do título.

Foi u m Ca mpeona-to bem disputado, com a equipa do Académico sempre com sinal mais na prova, acabando os nada-dores viseenses por por somar onze vitórias indi-viduais. GP

A A equipa que conquistou o título regional

Andebol

“Next 21” anima Resende e Mangualde

Á g u a s S a n t a s , Belenenses, Infesta e FC Porto disputam entre hoje, e o próximo domingo, a Zona 1 da II Fase - Grupo A do Next<21, campeona-to nacional de juniores em andebol.

Destas quatro equipas, apenas duas - o primeiro e segundo classificados - vão marcar presença na Fase Final do Next<21, que será de 28 a 30 de Maio,

em Lisboa. Todos os jogos vão ter

lugar no Pavilhão Mu-nicipal de Anreade, em Resende.

Em Mangualde joga-se para a Zona 2, onde competem mais quatro equipas: ABC de Braga, Sporting, Xico Andebol e São Bernardo.

Os jogos disputam-se no Pavilhão Municipal de Mangualde. GP

Futebol

Migueli é o novo treinador do Cinfães

Migueli, substituíu Vítor Moreira no Cinfães.

Adjunto de António Je-sus no Tondela, até ao iní-cio desta semana, Migueli aceitou o convite da direc-ção do Cinfães para substi-tuir Vítor Moreira, técnico que não aguentou a má série de resultados da equipa, e que deixam o Cinfães, nesta altura,em posição de desci-da aos distritais de Viseu.

No final da primeira fase,

Vitor Moreira já teria colo-cado o lugar à disposição, por não ter conseguido apu-rar o Cinfães para a fase de subida, mas os dirigentes do clube não aceitaram a saída do técnico.

Os maus resultados aca-baram agora por precipitar a saída. Com esta “chicotada”, o Cinfães procura nos jogos que ainda faltam, assegurar a manutenção na III Divisão Nacional. GPA Migueli

Fundamental ∑ Académico precisa vencer para não descer

Gil

Pere

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res

Jornal do Centro30 | Abril | 201014

Este suplemento é parte integrante da edição nº 424, de 30 de Abril de 2010, do semanário Jornal do Centro. Não pode ser vendido separadamente.15O MERCADO AUTOMÓVEL NO JORNAL DO CENTRO

MOTORESPRÓXIMOS

LANÇAMENTO(DATAS PREVISTAS)

Alfa Romeo GiuliettaAbril Substitui 147

Fiat Punto Evo AbarthJunho Versão desportiva

Fiat 500C AbarthJulho Versão desportiva

Ford S-MAX/GalaxyAbril Restyling

Honda CR-ZMaioNovo desportivo

Opel CorsaAbril Restyling

Opel MerivaMaio Nova geração

Peugeot RC-ZMaioDesportivo

Peugeot IONMaioEléctrico

Renault Mégane CCAbril Descapotável

Renault Twingo CCMaio Descapotável

Seat Ibiza STJunho Versão carrinha

Consciência ecológica, ou simples preocupação económica? Ou porque não conciliar as duas. Os veículos ecológicos chega-ram, e estão para ficar.

Híbridos e eléctricos, têm cada vez mais adep-tos. Amantes fervorosos da protecção do ambien-te, têm nestas viaturas claros argumentos a fa-vor. Contra, no caso par-ticular dos eléctricos, a questão da autonomia, bem inferior ao das viatu-ras que usam combustível convencional, além da rede de postos de abastecimento que está apenas a dar os pri-meiros passos.

No futuro, com a aposta que algumas marcas estão a fazer neste tipo de viaturas, e quando entrar em veloci-dade de cruzeiro o desen-volvimento tecnológico que se prevê para estes carros, certamente que será uma opção cada vez mais em conta. Com todas as vanta-gens inerentes, principal-mente porque dispensam o oneroso encargo com com-bustível.

Apesar dos eléctricos co-meçarem já a ter alguns mo-delos no mercado, 2011 será

um ano que poderá marcar uma viragem, com as prin-cipais marcas a apontarem essa data como a do lança-mento de vários modelos.

Enquanto isso não suce-de, são os híbridos quem marca pontos. Apesar de mais caros, a tendência tem vindo a ser para um aproxi-mar de preços, até porque beneficiam de algum alívio na carga fiscal.

O híbrido combina um motor a gasóleo ou gasoli-na com um outro eléctrico que assegura o funciona-mento da viatura em bai-xos regimes, evitando o dispendioso “pára-arran-ca” dos circuitos citadinos e das horas de ponta.

Os números de vendas não enganam. As marcas sabem isso, estão atentas aos desejos do mercado, e os modelos sucedem-se.

Os híbridos abriram a porta, seguem-se os eléc-tricos. Quanto tempo por-derá demorar a total tran-sição para este tipo de via-turas é uma pergunta por enquanto sem resposta, mas o caminho já começou a ser percorrido.

Gil Peres

“Ecológicos”“Ecológicos”ganham adeptosganham adeptos

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2suplementoMOTORES 30 | Abril | 2010

Chega em Maio, com um fi m-de-s e m a n a

portas abertas a nível na-cional, a 22 e 23, o novo Honda CR-Z, que também poderá ser apreciado no concessionário Socarvil, em Viseu.

Depois da estreia mun-dial que aconteceu no Salão Internacional de De-troit, o modelo chega ago-ra ao mercado europeu.

Trata-se de um cou-pé elegante, que combi-na as vantagens de uma motorização híbrida, a gasolina e electricidade, limpa e efi ciente. O CR-Z vem equipado com trans-missão manual de 6 velo-cidades, o que acontece pela primeira vez num au-tomóvel com motorização híbrida.

No exterior, os designers da Honda apostaram num capot de linha rebaixada e uma posição larga, dando ao automóvel uma aparên-cia confi ante e atlética.

Nas motorizações, des-taque para o 4 cilindros e 1.5 litros de cilindrada sendo uma novidade na Europa, que combinado o motor eléctrico de 14 Cv, oferece uma potência to-tal de 124 Cv e um valor de binário máximo igual ao Civic 1.8 litros.

Para maximizar as es-colhas e realçar as carac-terísticas de condução no dia a dia, o CR-Z está equipado com um Sistema de 3 Modos de Condu-ção, que permite alterar as respostas do acelerador, direcção, temporização das paragens automáti-cas ao ralenti, controlo da

climatização e o nível de assistência fornecido pelo sistema IMA.

Fora da cidade, para um maior prazer de condução, é possível colocar o veículo em modo SPORT, obtendo-se uma melhor resposta do acelerador, e aumentando o peso da direcção assis-tida eléctrica.

A versão do CR-Z, ex-clusiva para a Europa, está equipada com luzes diur-nas de presença de oito LEDs, o que acontece pela primeira vez num Honda.

O interior aposta num habitáculo focado no con-dutor com os mostradores em 3D. Todos os coman-dos utilizados mais fre-quentemente estão locali-zados perto das mãos do condutor permitindo uma total e permanente con-centração na condução.

HONDA CR - Z Híbrido Desportivo

A Seat já revelou p o r m e n o re s sobre a nova geração do

Alhambra, modelo que continuará a ser fabricado em Palmela, na Autoeuro-pa.

O novo monovolume tem um desenho idêntico ao das últimas propostas da marca espanhola e des-taca-se pelas dimensões mais generosas que apre-

senta, em relação ao seu antecessor. O comprimen-to cresceu 22cm para os 4,85metros e a largura foi aumentada em 9cm. Para além da confi guração de cinco lugares, com portas deslizantes que facilitam o acesso ao habitáculo, o Alhambra pode também ser adquirido nas versões de seis ou sete lugares.

Nas motorizações, ofe-rece os blocos TSI de 150

e de 200 cv, bem como, TDI de 140 e de 170 cv de potência. A marca destaca o 2.0 TDI de 140 cv, cujo consumo médio é próximo dos 5,5l/100km e as emis-sões de CO2 nos 143g/km.

O Seat Alhambra vem proposto em dois níveis de equipamento (Reference e Style) e as suas vendas estão marcadas lá mais para o fi nal do Verão.

No mercado há alguns meses, a nova Station

da geração Classe E vem confi rmando tudo o que dela se esperava.

A nova carrinha da Classe E combina um design único e caracterís-ticas líderes de seguran-ça, bem como um con-forto exemplar e elevada funcionalidade.

Não foi em vão que cerca de 100 mil leitores da conceituada revista

alemã Autobild, elege-ram o Mercedes Classe E como o carro com me-lhor design do Mundo, e a variante Station é um bom exemplo da inspi-ração dos engenheiros e projectistas da marca germânica.

Além do design inspi-rado, e inspirador, a Sta-tion conta com inovações para uma condução se-gura, como o sistema At-tention Assist, que dispõe de sensores que contro-lam constantemente mais

de 70 parâmetros dife-rentes, faróis adaptativos às condições de tráfego ou o sistema de travagem de emergência automáti-ca (activado na iminência de colisão).

O nível de consumo, e de emissão de partículas foi consideravelmente re-duzido. O melhor exem-plo é o E 250 CDI, com 204 cv de potência, e que apresenta um consumo de combustível de 5,7 l/100 km e 150 g/km de emissões de CO2.

Mercedes

Classe E StationSeat

Novo Alhambra chega no Verão

3suplementoMOTORES30 | Abril | 2010

sM

Chega em Maio ao mercado nacional o Duster, o novo SUV da Dacia, marca que agora é comercializada em

Viseu pelo concessionário Litocar.A Dacia, considerada a marca ‘low-

cost’ do Grupo Renault, disponibiliza em Portugal o Duster em versões 4x2 e 4x4, com uma motorização a gasolina e duas Diesel.

A versão a gasolina é proposta com um motor de 1.6 litros de 16V e 110 CV. Nos Diesel, a base é o conhecido 1.5 dCi com dois níveis de potência, de 85 e 110 CV. O nível de emissões mais baixo surge com o 1.5 dCi de 85 CV, emitindo 135g/km de C02.

Além do preço atraente, (as versões base a gasolina custam pouco mais que

15.600 euros) o Duster vem acompanha-do por uma garantia de três anos ou 100 mil quilómetros e muito equipamento.

A versão Confort inclui ar condicionado, banco do condutor e volante reguláveis em altura, faróis de nevoeiro, retrovisores exteriores em cromado acetinado e re-guláveis electricamente, vidros eléctricos nas quatro portas, jantes em liga leve de 16 polegadas, protecções dianteira e tra-seira, barras de tejadilho longitudinais e embaladeiras em cromado acetinado, a que se juntam os equipamentos de se-gurança como airbags para o condutor e passageiros, os airbags laterais dianteiros, o alerta de esquecimento dos cintos dian-teiros e os cintos de segurança traseiros com fi xações de três pontos e reguláveis em altura.

DACIA TEM CONCESSIONÁRIO EM VISEU

cEstá a chegar ao merca-do nacional o novo Giu-lietta, modelo com que a Alfa Romeo vai subs-

tituir o 147.O Giulietta é um modelo com-

pacto de cinco portas que recupera um nome lançado nos anos de 1950 pela casa de Arese. Foi apresenta-do em Março, na próxima edição do Salão de Genebra, e pretende relançar a marca italiana num dos segmentos mais importantes do mercado europeu: o C.

Na aparência, o Giulietta tem muito do MiTo, quer pelo design, quer pelas soluções que empre-ga. Não fossem os grupos ópticos distintos e os dois modelos quase podiam confundir-se, embora o ta-manho das carroçarias seja bem diferente.

O perfi l estilo coupé e a traseira robusta não deixam ninguém indife-rente.

Nos faróis, a Alfa Romeo adopta a tecnologia LED, dispondo os dian-teiros de uma função de iluminação

diurna. Tal como no MiTo, o Giulietta ofe-

rece um selector DNA, na base da consola central, que permite esco-lher os modos “Dynamic”, “Normal” e “All Weather”. Esta solução, pre-sente de série em todas as versões, permite modifi car os parâmetros de funcionamento do motor, da caixa, da direcção e do diferencial electró-nico (Q2), assim como intervém no modo de actuação do controlo de estabilidade (VDC).

O novo Alfa Romeo Giulietta conta com quatro motorizações, todas “turboalimentadas”, estando os modelos dotados de série com o sistema Start&Stop. Há duas ver-sões gasolina, assentes no bloco 1.4 com a versão TB a debitar 120 cv de potência, enquanto a versão 1.4 TB MultiAir tem 170 cv.

No diesel, o Giulietta vem com 1.6 JTDm de 105 cv; 2.0 JTDm de 170 cv).

A gama atingirá o seu expoente máximo através da elitista versão Quadrifoglio Verde, com 235 cv.

Alfa Romeo

Novo Giulietta vem substituir 147

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4suplementoMOTORES 30 | Abril | 2010

Linhas fortes, bem vincadas e um aspecto que não enga-

na. O RCZ, o Primeiro Peugeot que não tem números no nome do modelo, está a chegar a Portugal.

O RCZ foi criado para assinalar os 200 anos do construtor francês, e afirmar que um modelo pode ser bem despor-tivo e ao mesmo tempo capaz de baixas emissões de poluentes.

O carro é um coupé 2+2,

com apenas 1,36 metros de altura e com um spoi-ler traseiro regulável para ajudar na aerodinâmica, jantes de 18 ou 19 pole-gadas, e um “coração” que promete doses ele-vadas de adrenalina para o condutor. Certo é que a primeira impressão agra-dou. Apresentado no Sa-lão de Frankfurt, vendeu desde logo as 200 unida-des especiais de estreia.

Nas motorizações, o RCZ utiliza na sua opção de entrada o 1.6 THP, que gera 156 cavalos de potên-

cia e 24,5 kgfm de torque, sufi cientes para acelerar o modelo dos 0 aos 100 km/h em apenas 8 segun-dos, e levar o RCZ a uma velocidade máxima de 217 km/h, quando equipado com caixa manual.

Segundo a Peugeot o RCZ terá, no futuro, uma opção híbrida chamada Hybrid4.

O sistema eléctri-co, que funcionará em conjunto com o motor, disponibilizará 200 cv de potência com tracção às quatro rodas.

A Mazda Motores de Portugal re-alizou um Roa-dshow na Pou-

sada do Freixo, no passado dia 22 de Abril, para dar a conhecer alguns dos seus mais recentes modelos.

Uma visita guiada às propostas do construtor que permitiu aos convida-dos a experiência de sen-tir, na privilegiada posição de condutor, as emoções de ter nas mãos modelos como o MX5, na sua ver-são comemorativa de 20º aniversário, ainda do Ma-zda 2 Hi-Tech, do poderoso

Mazda 3 MPS, que com os seus 260 cavalos de potên-cia promete vir a ser uma opção de respeito num segmento com elevado número de seguidores em Portugal, além do SUV da marca, o CX-7.

Foram ainda dados a co-nhecer alguns dos números que fazem a realidade da marca em Portugal, onde a Mazda tem vindo a soli-difi car a sua presença, e o reforço da quota de mer-cado.

Em 2009, segundo nú-meros da marca, foram vendidos em Portugal 3702

exemplares, o que repre-sentou uma quebra de 28%, dentro dos valores do que representou a crise no mercado automóvel em Portugal.

Este ano, a Mazda está a recuperar nas vendas, destacando-se o Mazda 2 como o modelo mais ven-dido no primeiro trimestre, ultrapassando os 1700 exemplares, seguido de outros sucessos de vendas como os série 3 e série 6.

Com uma rede nacional que vai em 32 concessio-nários, a Mazda quer con-tinuar a crescer.

Mazda

Novos modelos apresentadosPeugeot

RZC, um desportivo com “raça”

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culturas

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h50, 16h50, 21h10, 23h50 (6ª e Sáb.)Amar... é Complicado!(M12)

Sessões diárias às 11h00 (Sáb. e Dom.), 14h00, 16h25, 18h50Como Treinares o Teu Dra-gão(M6) (Digital 3D)

Sessões diárias às 13h30, 15h40, 17h50, 21h00, 23h40 (6ª e Sáb.)Uma Noite Atribulada(M12)

Sessões diárias às 21h30, 00h10 (6ª e Sáb.)Confronto de Titãs(M12) (Digital3D)

Sessões diárias às 13h40, 16h10, 18h40, 21h20, 00h05 (6ª e Sáb.)Juntos ao Luar(M12)

Sessões diárias às 14h20, 17h00, 19h20, 21h50, 00h30 (6ª e Sáb.)Uma Outra Educação(M12)

Sessões diárias às 11h20 (Sáb. e Dom.), 14h30, 17h10, 21h40, 00h20 (6ª e Sáb.)Homem de Ferro 2(CB)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 11h10 (Sáb. e Dom.), 15h00, 17h15, 19h30, 21h50, 00h20 (6ª e Sáb.)Espião nas Horas Vagas(M12)

Sessões diárias às 14h00, 16h40, 19h10, 21h40, 00h00 (6ª e Sáb.)O Livro de Eli

(M16Q)

Sessões diárias às 14h20, 19h00, 22h00, 00h25 (6ª e Sáb.)Confronto de Titãs(M12)

Sessões diárias às 16h00, 21h30A Melodia do Adeus(M12)

Sessões diárias às 13h30, 15h45, 18h00, 21h00, 00h10 (6ª e Sáb.)O Mistério dos Exames Roubados

(M16)

Sessões diárias às 11h20 (Sáb. e Dom.), 16h45Como Treinares o Teu Dra-gão(M6) 3D

Sessões diárias às 13h40, 18h30, 00h15 (6ª e Sáb.)O Novo Super Herói(M16)

Sessões diárias às 11h00 (Sáb. e Dom.), 13h50, 16h35, 21h10, 23h50 (6ª e Sáb.)Homem de Ferro 2(CB)

Arcas da memóriaexposVISEU∑ Seminário MaiorAté dia 31 de JulhoExposição “Os Brilhos do Invisível. A Arte na realiza-ção sacerdotal”.

∑ IPJAté dia 30 de MaioExposição de fotografia “GJ: 10 anos de associati-vismo juvenil pela Inclu-são”.

OLIVEIRA DE FRADES∑ Museu MunicipalAté dia 3 de MaioExposição de fotografia “Vidas a Descobrir”.

SÁTÃO∑ Biblioteca MunicipalAté dia 19 de JunhoExposição de pintura, de João Lopes.

TONDELA∑ Galeria Novo Ciclo ACERTAté dia 29 de MaioExposição de escultura, de Isabel Cabral e Rodrigo Cabral.

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de MaioExposição de pintura “Ro-teiros”, de Aires dos San-tos.

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de MaioExposição de escultura “Pure Essential”, de Carlos Costa.

∑ Auditório MunicipalAté dia 30 de MaioExposição de artesanato “Bonecas de Trapos”, de Cristina Ferreira.

roteiro cinemas

O romance de Rosalinda e a

celebração de Maio

Estreia da semana

Homem de Ferro 2- O mundo já sabe que o inventor Tony Stark é o Ho-mem de Ferro. Pressionado pelo go-verno, imprensa e público para parti-lhar a sua tecnologia com os militares, Tony não divulga os segredos por trás da sua armadura, visto recear que a in-formação caia nas mãos erradas.

Destaque

Nasceu em Lamego em 1924. Aos dois anos foi para Moimenta daBeira, acom-panhando o pai que era professor. Chama-se Octá-vio Abrunhosa e apresen-tou recentemente o livro “Tempo de Travessuras” - a vivência de uma década em Moimenta da Beira.

Octávio Abrunhosa é advogado e, na família Abrunhosa, só o filho o suplantou em fama: Pedro Abrunhosa, o cantor do Porto, onde nasceu, após Octávio para lá ter ido em missão de vida.

O livro “Tempo de Tra-vessuras” conta, em 28 epi-sódios, o tempo de criança de Octávio Abrunhosa em Moimenta da Beira a partir da memória do autor e re-latos que lhe são contados.

O autor, que ainda pos-sui uma casa na vila de Moimenta da Beira, per-corre antigos costumes e tradições da região, bem como acontecimentos do

dia-a-dia da época - os anos 30 do século XX. Das zara-gatas sangrentas... à matan-ça do porco.

José Lorena

“Travessuras” de Abrunhosa em livro

Memórias∑ Otávio Abrunhosa, pai do cantor Pedro, descreve a infância Era por manhã de Maio / À fresca riba de

marQuando a Infanta

Rosalinda / Ali se esta-va a toucar.

A. Garrett, Roman-ceiro I

Almeida Garrett foi quem primeiro trouxe para a ribalta da edi-ção esse singular pa-trimónio imaterial dos romances ou riman-ces cantados pela gen-te do povo que os sabia de memória e os canta-va dia fora durante as jornadas de trabalho. Histórias quase sem-pre de infelizes amores em que se reviam, mui-tas vezes, as mulheres que os cantavam, amo-res proibidos, amorestraídos, amores não correspondidos. Sorte teve Gerinaldo, que sai-bamos e aquela pacien-te donzela que espe-rou sete anos antes que o seu amado voltasse das guerras de moiros ou de Castela.

Rosalinda não foi afortunada. Ela é uma infanta formosa de um certo reino de Espanha [Que é Rosalinda mais linda / Que a rosa…]

por seus pais destina-da a noivo do seu agra-do que não é do agrado dela. Manda-a El-Rei espiar. Por esse tempo andava acesa em terra e mar longa guerra entre cristãos e mourama.

Rosalinda ouviu con-tar das batalhas ganhas no mar por certo con-de-almirante, coman-dante de galés. Rosalin-da, enamorada, espera o dia em que voltem os marinheiros do mar. Rosalinda não cuida de quem a veio espiar.

Pouca sorte a de Rosa-linda acusada de amar nas frescas sombras da tarde, o seu almirante do mar. Não tem pieda-de o rei e manda os dois enforcar.

Nas covas, dentro da igreja onde os dois vão a enterrar, nascem dois caules que teimam um no outro se enlaçar por mais vezes que El-Rei os mande rente cortar.

Diz a lenda que uma escrava contou a his-tória à rainha. - Mal-dição!... Gritou, e caiu morta no chão.

Era por manhã de Maio(…) / As árvores e as flores, / Tudo se anda a namorar.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Dança, o IPJ de Viseu abre as suas portas hoje, a partir das 21h30, a um espectáculo de Bailado Moderno. Esta actividade, que conta com o apoio do IPJ, é organizado pela Escola de Ballet e Dança do INATEL.

D IPJ de Viseu comemora Dia Mundial da Dança

A Octávio Abrunhosa revive Moimenta da Beira

Jornal do Centro30 | Abril | 2010

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A localidade de Olivei-rinha, em Carregal do Sal, recebe durante o mês de Maio a quarta edição do festival de teatro “Palco para Dois ou Menos”.

Tal como nas edições anteriores, este ano o festival conta com vá-

rias estreias absolutas. Do seu cartaz faz parte a estreia nacional de “Pa-tológica (Confissões de uma mente confusa)”, deN o e m i S e r r a c i n i e Luciano Melchiona, a es-treia de “O quarto rei ou o rei no quarto”. A música

também estará presente neste festival, que conta com a presença da banda “Urtigas” e de vários dj’s.

O tema deste ano é o ab-surdo, a sua desconstru-ção e a invisibilidade com que se move e nos desper-ta sensações.

Carregal do Sal recebe teatro internacionalTeatro

DIA ADERENTE FNAC AO VIVOTIAGO BETTENCOURT & MANTHAEM FUGA∑ Sexta 30 Abril 16h00A Fnac Viseu convida Tiago

Bettencourt, um dos mais talentosos artistas nacionais, para a apresentação do novo álbum intitulado Em Fuga. A versatilidade criativa do músico é expressa num showcase exclusi-vo, desenhado para um formato íntimo assente na voz, no piano e na viola.

LANÇAMENTO DE LIVROA REVIVÊNCIA DOS SENTI-DOS ESTUDOS DE LITERATURA PORTUGUESAUM LIVRO DE DIONÍSIO VILA MAIOR

∑ Sexta 30 Abril 21h00 O A Revivência dos Sentidos, reúne um conjunto de estudos de Dionísio Vila Maior sobre Literatura Portuguesa. O autor, no seu exercício de crítica e releitura, dedica uma reflexão atenta a importantes obras e textos da literatura portuguesa. A atenção do autor recaiu sobre um amplo conjunto de matérias e autores que vão desde Baltasar Dias a Manuel Alegre, passando por Almeida Garrett, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros, entre outros.

agenda cultural fnac

O fotojornalista Nuno Ferreira, colaborador do Jornal do Centro (JC) ganhou o Prémio Inter-nacional de Fotojorna-lismo Estação Imagem/Mora na categoria Am-biente com uma repor-tagem sobre o tema: In-cêndio em 2009.

Nuno Ferreira, de 30 anos é freelancer desde 2005. Para além da cola-boração regular com o JC desde 2006, colabora com o jornal Correio da Manhã, a agência Lusa e a revista Invest (Lei-ria). Natural de Leiria, residente em Viseu, de-senvolve actualmente o seu trabalho em gran-de parte dos distritos da Região Centro.

Para Nuno Ferreira, o prémio “é o reconheci-mento do trabalho desen-volvido nos últimos anos, tendo em conta a própria qualidade do júri [inter-nacional, presidido por Ayperi Ecer, vice-presi-dente do Departamen-to de Fotografia da Reu-ters e que presidiu tam-bém à edição deste ano do World Press Photo]”. Satisfeito com a distinção admite que “não estava à espera” e concorreu qua-se por dever: “Achamos sempre que o trabalho dos outros é melhor que o nosso, mas concorri por-que é o único prémio que existe a nível nacional e entendo que todos nós fotojornalistas devíamos

concorrer”.O fotojornalista Paulo

Pimenta (Jornal Público) é o vencedor do Gran-de Prémio que se divi-dia em sete categorias. O mesmo teve este ano a primeira edição, promo-vido pela Estação Ima-gem, e pelo município de Mora. O concurso con-tou com a candidatura de 636 reportagens, que correspondem a mais de 5500 fotografias, de 190 fotógrafos.

O Grande Prémio tem o valor de 7500 euros. O vencedor de cada cate-goria recebe um prémio de 2500 euros.

Emília Amaral [email protected]

Nuno Ferreira ganha prémio internacional de fotojornalismo

Destaque

A Fotojornalista colabora com o Jornal do Centro, Correio da Manhã, Lusa e Invest desde 2006

O Convento de S. José, de S. Pedro do Sul, vai receber, este domingo pelas 17h00, um concerto sinfónico-coral, que conta com a presença da Sociedade Musical Filarmónica Harmonia, com o Grupo Coral de Abraveses e do Coral Lopes Morgado.

D Concerto sinfónico em S. Pedro do Sul

Categoria∑ Repórter vence na categoria Ambiente com “incêndio 2009”

Jornal do Centro30 | Abril | 2010

CULTURAS

viseu antigo“A inauguração do Centro Democrático” (II)

OPINIÃO

Humberto Liz

Do semanário “A Voz da Off icina” inicío a transcrição do relato do eventos ocorridos por causa da inauguração do “Centro Democrático” em 30 de Janeiro de 1905.

A inauguração do Centro Republicano

Devido ao facto de se ter antecipado a saída d’este numero do nosso jornal e ainda ao desejo de n’elle inserirmos o summario da Conferencia do sr. dou-tor Bernardino Machado acompanhado do seu re-trato que por ter chegado tarde não pôde ser publi-cado no número passado, assoberba-nos a abundân-cia de matéria e a escas-sez de espaço e de tempo, obrigando-nos a sermos extremamente resumidos para a magnitude d’esta festa que deve ter ficado gravada na memoria de todos os vizienses, como uma d’aquellas que mais nos honram aos nossos

próprios olhos e aos olhos dos nossos filhos.

São pois, simples notas colhidas muito de fugida, que aqui daremos aos nossos leitores, certos de que nos desculparão o mal alinhavado d’ellas e mesmo qualquer om-missão absolutamente in-voluntária.

A chegadaFoi imponentissima:

nem ainda os mais opti-mistas a imaginavam tão grandiosa, tanto á altu-ra, dentro do possível, do illustre visitante.

A’ meia noite de sabba-do já a gare da estação re-gorgitava de admirado-res e correligionários do doutor Bernardino Ma-chado, anciosos por po-derem ve-lo, festeja-lo, victorial-o, como elle tanto merece pelos pri-mores inexcedíveis do seu carácter e pelos bri-lhos immarcessiveis do seu talento.

Juntamente com os ca-valheiros que formam as commissões, muitos ou-

tros tinham ido a Santa Comba, antecipando as-sim a ineffavel satisfação de o cumprimentarem. A Figueiró havia ido tam-bém um numeroso gru-po de republicanos que ahi fizeram uma enthu-siastica manifestação ao sr. doutor Bernardino Machado. Ahi, porque em Vizeu, atenta a rigo-rosa prohibição da poli-cia, lhes fosse impossível dar largas aos seus senti-mentos, o enthusiasmo recresceu attingindo as proporções dum verda-deiro delyrio.

Por muito tempo hou-ve vivas ininterruptos ao doutor Bernardino Ma-chado, á Republica So-cial, á Revolução Social,

ao dr. Antonio José Al-meida, á Imprensa Demo-cratica, aos vultos mais em evidencia do Partido Republicano, á Liberda-de e á Patria, gritando-se numa febre que mais e mais augmentava: - Abai-xo a lei de 13 de Feverei-ro ! Abaixo a Monarchia! Viva a Republica!

A’ meia-noite e cin-coenta, mal o comboio apontou ás agulhas, toda a enorme multidão que se apinhava na gare, composta de indivíduos de todas as classes e ca-thegorias, entre os quaes em grande numero em-pregados de commercio e operários, rompeu, á uma, numa estridula sal-va de palmas acompa-

nhadas de vivas ao Dou-tor Bernardino Machado que só cessaram quando este, muito commovido, estando já o comboio pa-rado e tendo-se já apeado muitos passageiros, pe-diu da janela um momen-to d’attenção e no gran-de silencio que para logo se fez, em pouca palavras agradeceu, dando vivas á cidade de Vizeu, aos republicanos de Vizeu e aos operários de Vizeu: vivas que, enthusiastica-mente correspondidos, foram seguidos de no-vos vivas ao Doutor Ber-nardino Machado, dr. Joaquim Martins Teixei-ra de Carvalho, dr. João de Menezes, Heliodoro Salgado, dr. Antonio José

d’Almeida e outros ilus-tres republicanos.

Em seguida o sr. doutor Bernardino Machado pe-diu que, para obstar á in-tervenção da policia, dis-persassem, retirando em boa ordem.

A multidão retirou effectivamente, mas para abrir alas nos corredres da estação, sendo ainda por entre palmas e vi-vas que o dr. Bernardi-no Machado e quantos o acompanhavam atraves-saram para o largo onde grande numero de car-ros os aguardavam para os conduzirem ao Hotel Mabilia, situado na Rua da Prebenda.

(continua)

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Jornal do Centro30 | Abril | 2010

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Na sequênci a dos dois artigos anterior-m e n t e p u b l i c a d o s , c o n c l u í m o s h o j e a apresentação da pos-tura de reforço do Na-cionalismo Católico, corrente político-ide-ológica que então vin-gava no seio da Igreja e que constava da ac-ção rel igiosa do pri-meiro jornal diocesa-no de Viseu, A Folha (1901-1911).

Nu m nú mero que podemos considerar

ultra catól ico, o jor-na l defendeu que o mais importante era o Homem e não tan-to o prog re sso que e le a t i n g i a e que a Cruz era a sa lvação de tudo: «que nos im-porta os progressos, quando um f ilho nos morre? (. . .) A Cruz é a solução de todos os problemas que a phi-losophia social não é capaz de resolver. (...) A Cruz é a ideia, (. . .) é consolação, é espe-

rança». Ficava paten-te o elevado conteúdo católico nas declara-ções do jornal, estan-do a mensagem implí-cita no Nacionalismo Católico, uma vez que este também se funda-ra nas bases do Cris-tianismo.

Direccionando este p l a n o n u m a o u t r a perspectiva e seguin-do a mesma linha dos planos económico e social , esta vertente teve uma «quota-par-

te» de política, em es-pecial ao nível dos ca-sos que vamos, suma-riamente, referir aqui e que, de certa forma, ajudam a expl icar o difícil período porque vivia a Igreja Católica em Portuga l . Acom-panhando o panora-ma político português, a Igreja viu-se “a bra-ços” com a necessida-de de ripostar com as suas armas, conforme já f izemos referência anteriormente.

A Folha e o reforçodo Nacionalismo – III

A IMPRENSA EM VIZEU

Paulo Bruno [email protected]

saúdeRASTREIO DE CANCRO DA MAMA EM SANTA COMBA DÃO

Uma unidade móvel de mamografia do Nú-cleo Regional do Cen-tro da Liga Portugue-sa Contra o Cancro vai permanecer próximo do Centro de Saúde de San-ta Comba Dão durante todo o mês de Maio.

O serviço permite um exame mamográ-fico digital gratuito e estará disponível du-rante todo o dia de se-gunda a quinta-feira e às sextas, entre as 9 e as 13 horas.

Quanto às mulheres, inscritas no Centro de Saúde da cidade, serão convocadas por carta para fazer o referido rastreio. A iniciativa dirige-se às mulheres na faixa entre os 45 e os 69 anos, estando aber-ta a todas mulheres re-sidentes no concelho.

De acordo com os serviços de saúde, o exame mamográf ico deve ser repetido de dois em dois anos, por forma a garantir uma prevenção ef icaz da doença.

Uma equipa liderada pelo médico Luís Ferreira dos Santos, do Serviço de Cardiologia do Hospital de S. Teotónio, em Viseu, foi a vencedora do prémio nacional Jovem Investiga-dor, atribuído pela Fun-dação Portuguesa de Car-diologia. A distinção foi divulgada recentemente, durante o 31º Congresso Português de Cardiologia, que contou com uma for-te participação do referi-do serviço do hospital vi-seense.

A e q u i p a d e L u í s Ferreira dos Santos (a maioria dos médicos do Serviço de Cardiologia do Hospital de S. Teotónio) venceu o prémio com o trabalho “ECG e Diagnós-tico de Síndrome de Bru-gada: Podemos ir além do Padrão”.

Para além do apoio que a equipa teve do Conse-lho de Administração do Hospital de S. Teotónio, o trabalho de investiga-ção realizado e que levou a este prémio foi ainda

auxiliado por um conjun-to de parcerias existente com a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, os Hospitais da Universidade de Coimbra, a Faculdade de Medici-na do Porto e o Instituto Politécnico de Viseu.

O Síndrome de Bruga-da. Trata-se da doença que a equipa premiada de Luís Ferreira dos Santos está a estudar.

O trabalho essencial da equipa reside no acompa-

nhamento de uma famí-lia do distrito de Viseu, da zona de Penalva do Caste-lo, que, segundo os espe-cialistas, é descrita como a maior em Portugal, e talvez a maior a nível in-ternacional, composta por 170 pessoas poten-cialmente afectadas com o Síndrome de Brugada.

A afecção referida tem o citado nome uma vez que, em 1992, dois irmãos espa-nhóis a ela se dedicaram e publicaram relatos técni-cos. Num trabalho de apu-

rada investigação,Pedro e Josep Brugada, descreve-ram oito casos clínicos de doentes jovens, aparente-mente saudáveis em que se documentou o risco au-mentado de arritmias car-díacas graves e letais.

De acordo com os inves-tigadores, aqueles doentes “apresentavam alterações subtis e incompreensíveis no electrocardiograma e todos ele tinham morrido subitamente ou sido rea-nimados de paragem car-díaca”. JL

Equipa do S. Teotónio ganha prémio de investigação

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Jornal do Centro30 | Abril | 201018

especial Saúde & Bem-estar textos ∑ Raquel Rodrigues

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Óculos de sol são muito mais queum acessório

Saúde a quanto obrigasCorpo e mente∑ Soluções à mão de semear

Muito mais do que um acessório de moda, os ócu-los de sol existem para pro-teger os nossos olhos dos perigosos raios solares, tan-to no Verão, como no Inver-no. Ao pensar em adquirir um par de óculos de sol exi-ja qualidade das suas lentes, que protejam a visão contra os raios UV.

Segundo João Soares, da Internacional Óptica, é aconselhável o uso deste tipo de protecção também em crianças “desde os pri-meiros meses de vida”, uma vez que os seus olhos são mais sensíveis aos raios so-lares.

Mas, a experiência dita que escolher óculos de sol perfeitos requer “uma com-pra presencial e de preferên-cia numa óptica”, aconselha Regina Novo, da Mundivi-são, onde terá à sua dispo-sição sugestões e conselhos especializados.

Na moda. A colecção

2010 previlegia modelos grandes, seguindo um estilo revivalista, adap-tado dos anos 60. Ao es-colher tenha sempre em conta que os modelos pequenos são os ideais para rostos pequenos e os modelos grandes os mais indicados para ros-tos grandes. O contras-te é obtido com o forma-to da armação, ou seja, as linhas direitas favo-recem rostos redondos e os óculos arredondados são perfeitos para rostos quadrados.

No que diz respeito a cores, escolha uma que fique bem com o seu tom de pele, sendo que a maior procura vai para os casta-nhos e verdes, uma vez que são as lentes casta-nhas aquelas que permi-tem uma melhor qualida-de de visão e de contraste entre a luminosidade e a escuridão.

Uma alimentação sau-dável e algum exercí-cio físico, nos tempos que correm, parecem já não ser suficientes para manter um sentimento de bem-estar. As solu-ções e opções são cada vez mais: fotodepilação, foto rejuvenescimen-to, massagens, lipo-as-piração. A lista é vasta, os preços cada vez mais acessíveis e os locais onde podemos encon-trar estas soluções pro-liferam e estão à mão de semear.

Se há alguns anos a preocupação com o cor-po era mais acentua-da nos meses de calor e uma obsessão femi-nina, agora as coisas já

não são da mesma for-ma. Os ginásios estão lotados todo o ano, os homens preocupam-se com o seu corpo, recor-rem à depilação e a solu-ções estéticas que os fa-zem sentir-se bem numa imagem que tem muita importância na socieda-de em que vivemos.

Mas não basta vestir a pele de um corpo saudá-vel. A mente é cada vez mais motivo de preocu-pação, mas as soluções são igualmente satisfa-tórias. Desde a mais tra-dicional psicologia, até ao reiki e outras terapias alternativas, opções são o que não falta para le-var a cabo a expressão latina “mente sã em cor-

po são”.Na s pág i n a s

que se seg uem tentamos dar-lhe a

con hecer, no distrito de Viseu, algumas dos locais onde po-derá encontrar solu-ções e conhecer al-guns tratamentos inovadores, que existem para sa-tisfazer uma ne-cessidade, cada vez maior, de saúde e bem-estar.

Jornal do Centro30 | Abril | 2010 19

ESPECIAL | SAÚDE & BEM-ESTAR

“A importânciada prevenção na saúde oral”

Opinião

Análise dos problemas que se conseguem evitar com consultas de rotina nas quatro fases da vida.

Infância. É a idade em que estamos mais re-ceptivos a novas expe-riências e em que é fun-damental criar hábitos alimentares e de higie-ne que nos vão acompa-nhar pela vida fora.

É importante que o paciente seja cativado de forma a gostar de ir à consulta dentária. Po-demos dar conselhos alimentares, reduzindo o consumo de doces e promover uma boa hi-giene oral, evitando cá-ries de biberão e perda de dentes de leite, fun-damentais para uma boa alimentação, estética e preservação do espaço na arcada dentária, para que os dentes definiti-vos possam erupcionar com menos problemas.

É possível nesta idade estimular e direccionar o crescimento ósseo, po-dendo assim evitar uma cirurgia futura.

Bochechos de flúor e colocação de selantes são um meio de preven-ção muito eficaz.

Adolescência. Nesta

idade podem e devem reforçar-se os hábitos de higiene, agora já com compreensão e consci-ência.

Problemas de alimen-tação como a anorexia

e bulimia podem mui-tas vezes ser detectados a tempo pelo estado de erosão e fragilidade em que se apresenta o es-malte dentário.

Pa ra lela mente , os efeitos negativos do abuso de refrigeran-tes poderão ser mino-rados se identificados atempadamente.

É a idade ideal para a correcção da maior par-te das desordens orto-dônticas e onde a preva-lência da cárie dentária é maior.

Deve ser implemen-tada a utilização de fio ou fita dentária como medida de prevenção no controlo da placa bacte-riana.

Fase adulta. É a fase

em que se podem iden-tificar, travar ou tratar doenças periodontais de forma a evitar a perda de dentes.

Trata ndo doenças gengivais, podemos evi-tar doenças sistémicas, tais como: cardíacas; pulmonares; diabetes...

O stress de uma vida profissional cada vez mais exigente , leva-nos a expressar os pro-blemas oclusais, com consequentes desgas-tes, fractura de dentes e dores na articulação têmporo-mandibular. A colocação de goteiras de relaxamento ou ou-tras, pode ser indicada para ultrapassar esta

fase sem tantas compli-cações, assim como a substituição de dentes em falta.

É ainda o momento em que as desordens orto-dônticas cirúrgicas po-dem ser solucionadas.

Terceira idade. É a ida-

de em que a consulta de controlo é mais impor-tante.

É característico nes-ta fase da vida a xeros-tomia (diminuição da quantidade de saliva), o que vai provocar uma falha nas defesas imu-nológicas orais.

A utilização de próteses dentárias removíveis com as agressões e trau-matismos constantes na cavidade oral tem que ser controlada de perto, para que seja possível identi-ficar lesões patológicas em fase inicial, prevenin-do o aparecimento e de-senvolvimento de lesões cancerígenas com todas as suas implicações ne-fastas.

Destartarizações pe-riódicas e limpeza das próteses podem preve-nir a perda de dentes, promovendo uma boa alimentação e melhorar a estética.

Resumidamente: nas quatro fases da vida, a prevenção na saúde oral é importante para a saú-de em geral e contribui para uma vida mais sau-dável.

Miguel Moura GonçalvesEstomatologista e Director Clínico

do Centro VisagesAlba Moura Gonçalves

Médica Dentista – Departamento de Odontope-diatria do Centro Visages

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Distinguindo-se em Viseu pela qualidade dos serviços e pelo preço úni-co que pratica, 29 euros por sessão, a Depilstyle, na ci-dade há cerca de 6 meses, é um centro de prestação de serviços especializados de fotodepilação e foto re-juvenescimento unisexo re-correndo a equipamento de última tecnologia e a uma técnica profissional quali-ficada, que permite um tra-tamento seguro, indolor, eficaz e económico com resultados visíveis após a

primeira sessão.Segundo Sandra Pinhei-

ro, gerente, a Depilstyle é um conceito que se dis-tingue pela qualidade dos serviços que disponibiliza e pela satisfação dos clien-tes, que afirma “serem cada vez mais”, notando-se um aumento de procura destes tratamentos por parte do sexo masculino.

Disponibilizando solu-ções completas e adaptadas às necessidades específi-cas de mulheres e homens, numa primeira fase, é feita

uma consulta de diagnósti-co pela técnica. O número de sessões necessárias para o tratamento “depende do tipo de pêlo e pele”, men-ciona Sandra Pinheiro, que trabalha em conjunto com uma funcionária creden-ciada e com carteira profis-sional de massagista/este-ticista.

Depilstyle para ambos os sexos

Em Janeiro deste ano, Eli-sabete Fernandes e Alice Es-teves abriram um novo es-paço em Viseu com varia-das soluções de estética. A vontade de abrir um negócio próprio levou à abertura do Centro de Estética Reflexo Korporal.

Entre vários serviços, a Reflexo Korporal inclui inovadoras soluções de ex-tensões, permanente e tinta de pestanas, e aposta tam-bém em preços muito com-petitivos na fotodepilação, com valores a partir dos 10

euros. Para além das tradicionais

unhas de gel, este centro de estética possui um novo tipo de gel que não danifica nem enfraquece a unha natural, visto não precisar de lima-gem.

Uma novidade de Verão são as tatuagens corporais em purpurina, com dura-ção de aproximadamente 10 dias, que conferem brilho e beleza ao corpo.

Fotorejuvenescimento, tratamento do acne, mas-sagens, depilação, mani-

cure e pedicure são outros dos tratamentos que po-dem ser encontrados, bem como massagens terapêuti-cas, executadas por uma te-rapeuta especializada, alia-das a tratamentos anti-celu-líticos e drenagem linfática manual, com a certeza do profissionalismo e satisfa-ção nos resultados.

Soluções inovadoras na “Reflexo”

-Fotodepilação / Foto rejuvenescimento-Depilação / Tratamento do Acne

M i / P di / U h d G l- Manicure / Pedicure / Unhas de Gel- Extensão / Permanente / Tinta de Pestanas

Massagens: Relaxamento / Anti-celulítica / ReafirmanteMassagens Terapêuticas: Tui Na / Reflexologia Podal / Shiatsu / Com BambusMassagens Terapêuticas: Tui Na / Reflexologia Podal / Shiatsu / Com Bambus

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Tel: 925 610 740 | [email protected] | www.reflexokorporal.pt

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Jornal do Centro30 | Abril | 201020

À VENDA NA SUA FARMÁCIA

ESPECIAL | SAÚDE & BEM-ESTAR

Servisenior é o nome de uma empresa que em 2008 iniciou, em Viseu, um traba-lho de prestação de serviços de apoio a pessoas com mais de 50 anos.

Uma constante dificul-dade em encontrar e acon-selhar produtos às pessoas com quem trabalhavam e a procura de proporcionar uma melhor qualidade de vida possível aos séniores, levou os quatro sócios desta empresa a idealizar e desen-volver uma linha de suple-mentos alimentares, multi-vitamínicos, cremes e chás que dão resposta, de forma saudável, às principais ne-cessidades e problemas com que pessoas dentro desta fai-xa etária se deparam no seu dia-a-dia.

Os produtos são 100 por cento naturais e foram de-senvolvidos em parceria com um laboratório far-macêutico da região com o cumprimento de todas as regras e boas práticas de fa-brico.

Este trabalho de pesqui-

sa levou à criação de duas linhas de produtos distin-tas: a linha Maturidade, composta por suplemen-tos alimentares, multi-vi-tamínicos e cremes, e a linha Maturidade Sénior Tea, que engloba chás que ajudam a prevenir e a com-bater algumas das doenças que mais afectam os séniores.

Os produtos são, todos eles, reconhe-cidos e codifica-dos pelo INFAR-MED e podem, em primeira fase, ser encon-trados nas far-mácias, não só de Viseu, mas também da re-gião de Aveiro e Guarda , a preços compe-titivos e acessí-

veis.Ainda numa fase mui-

to precoce, uma vez que a comercialização destes produtos se iniciou há cer-ca de dois meses, os pla-nos dos quatro sócios são partir para uma expansão nacional, concentrando os seus esforços na coloca-

ção destes produtos no mercado e dando a conhecê-los não só junto de farmá-cias, mas também de lares e centros de dia, apostando num esforço cons-tante de pesquisa e desenvolvimen-to de produtos de excelência, com a maior qualidade e segurança, ga-rantindo a máxi-ma satisfação aos

seus clientes.

O Reikie as suas vantagens

Opinião

Nos tempos actuais o Reiki é cada vez mais fa-lado e visto como uma te-rapia alternativa comple-mentar à medicina tra-dicional. Uma tendência cada vez mais importante na sociedade, é que mais e mais pessoas estão des-cobrindo o valor da tera-pia natural. Recentes es-tudos indicam que as pes-soas se estão a afastar da medicina moderna, pro-curando técnicas alterna-tivas para os cuidados de saúde. Claramente existe uma mudança de pensa-mento que está ocorren-do em direcção à aceita-ção geral do tratamento médico alternativo.

O Reiki tem as suas ori-gens no Japão em meados do século XIX, por Mikão

Usui. No Japão chama-se a esta energia de Ki, e é um tipo de energia de vida que o corpo de qual-quer ser vivo produz, pro-veniente de diversas fon-tes como o ar, a água, os alimentos e o sol. Se por algum motivo, a pessoa “perde” a energia vital, o seu sistema se enfraquece ou se desequilibra, dando origem as doenças.

O Reiki pode ser apli-cado as nossas crianças, e consegue-se desta forma que estejam mais atentas na escola e mais calmas, evitando doses de medi-camentos para aquelas crianças ditas hiperacti-vas. Para adormecer, uma aplicação de quinze mi-nutos todas as noites, an-tes de se deitar, pode fa-

zer a diferença entre uma noite de insónia e uma noite bem dormida.

O Reiki pode ser apli-cado em todos os casos de emergência, perante uma situação de presta-ção de primeiros socorros ou ainda perante crises emocionais súbitas. Nes-te contexto o Reiki cons-titui uma terapia valiosa, que não é alternativa para um tratamento médico, mas que o complementa. Reiki pode ser aplicado também ao seu animal de estimação, ajudando-o a manter a saúde geral e a felicidade. Ferimentos es-pecíficos podem ser rapi-damente tratados e alivia-dos se colocar as mãos di-rectamente sobre o local afectado.

Sérgio SilveiraVice-presidente da Associação Portuguesa de Reiki Essencial

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Jornal do Centro30 | Abril | 201022

SAÚDE & BEM-ESTAR | ESPECIAL

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JS: especialistas em atendimento familiar “Na alimentação nada é proibido”

Padrão alimentar equilibrado∑ Conselhos de uma especialista

A chave para viver bem é, segundo a nutricionis-ta Inês Lacerda, saber es-colher os alimentos sau-dáveis para o dia-a-dia e deixar os menos saudá-veis para situações mais festivas.

Na realidade o nosso país, e a região em que vi-vemos, está repleto de tra-dições relacionadas com a alimentação. No entan-to “existe uma tendência na adopção de hábitos ali-mentares mais saudáveis”, releva a nutricionista, que defende que na alimenta-ção nada é proibido e tudo é permitido, mas com mo-deração.

Conselhos. Para Inês Lacerda não existe uma dieta tipo, uma vez que cada caso é um caso, mas um padrão alimentar equi-

librado pode ser adoptado por todos. Aconselha: “de-vemos repartir o nosso dia alimentar em várias e pe-quenas refeições” e alerta: “a moderação nas bebidas alcoólicas e a diminuição do uso de sal devem ser prioridade”.

De acordo com a nu-tricionista o pequeno-al-moço deve ser completo e não podem faltar nele o leite, pão e fruta.

A meio da manhã e da tarde deve optar-se pela ingestão de uma peça de fruta, um pedaço de pão, umas bolachas simples ou um iogurte.

O almoço e o jantar de-vem ser sempre iniciados por um prato de sopa de legumes e hortaliças, se-guido pelo prato princi-pal, onde se deve preferir o peixe à carne, varian-

do entre batatas, arroz e massa. Mas, “a salada ou hortícolas devem estar sempre presentes”, alerta Inês Lacerda.

A nunca esquecer é o consumo de água, que “deve ser bebida ao longo de todo o dia e em todos os dias do ano”, conclui.

A Salada ou hortícolas são essenciais na dieta

A JS Clínica Médica nas-ceu há 4 anos e, desde aí, tem-se distinguido em toda a região, pela gran-de variedade de especia-lidades que disponibiliza e por um atendimento de qualidade, que oferece so-luções para todos as faixas etárias, e um atendimento familiar e personalizado.

Três sócios gerentes es-tão à frente de uma clínica que oferece serviços em mais de 20 especialidade médicas, bem como análi-ses clínicas, tendo acordos protocolares com várias companhias de seguros e instituições públicas.

O serviço médico noc-turno é único na região e nasceu “da necessidade de

proporcionar aos clientes uma alternativa à urgência hospitalar”, revela Ana Sil-va, psicóloga e sócia da JS Clínica Médica.

Para além disso, e a pensar no bem-estar dos utentes, esta clínica iniciou um serviço de linha de ur-gência 24 horas, para onde é possível ligar em casos mais extremos, tendo a ga-rantia de atendimento por parte de um profissional de engermagem.

A médio prazo, segun-do Ana Silva, o objectivo é a expansão das instala-ções, bem como o lança-mento de um cartão de fidelização, que traga van-tagens e descontos a todos os utentes.

Jornal do Centro30 | Abril | 2010 23

CLASSIFICADOS

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Não tem. Morada Rua da Liberdade, nº 35, Falorca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vi-nhos Curral da Burra.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE O LARGO DA PREBENDAEspecialidades Pratos Tradicio-nais. Folga Segunda-feira. Mora-da Largo da Prebenda, 37/45, 3500-172 Viseu. Telefone 232 435 366 - 964 233 844. Observa-ções Aos domingos pratos tradi-cionais (Bacalhau Podre, Cabriti-nho Assado no Forno, etc...).

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Petiscos. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abrave-ses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pes-cada c/ Molho de Marisco, Cabri-to à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Se-gunda-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Telefone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observa-ções Parque; Serviço de Casa-mentos.

RESTAURANTE IBÉRICOEspecialidades Grelhados, France-sinhas, Bacalhau à Ibérico, Grelha-da Mista, Vários Petiscos. Folga Não tem. Morada Quinta de Dentro, Lote 79, R/C Dto., 3505-496 Rio de Loba, Viseu. Telefone 232 449 743 – 919 908 984. Observações Refeições económicas; Comida para fora.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 087 776. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

STAURANTE PRATO D’OUROEspecialidades Cozinha Regional Morada EN 2, 1189 Adiça 3460-321 Tondela Telefone 232 816 537. Ob-servações Refeições Económicas (2ª a 6ª feira), Refeições p/ fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Na-tas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domingo (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Morada Galerias Quinta do Marquês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Des-portivo Municipal e Piscinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observações Refei-ções económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Rua Miguel Bombarda, nº 37 – 1º Esq. Sala G, 3510-089 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

HERMÍNIO MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefone 232 426 917

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

ELISABETE MENDONÇAMorada Rua Nunes de carvalho, nº 39 – 1º, sala 3, 3500-163 Viseu Telefone 232 471 284 Fax 232 471 284 Email [email protected] DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

ÂNGELO MENDES MOURAMorada Av. Visconde Guedes Teixeira, 29 – 1º, 5100-073 Lamego Telefone 254 612 402

FERNANDO AMARALMorada Rua dos Bancos, 5100-115 Lamego Telefone 254 612 274/254 600 223 Fax 254 600 229

IMOBILIÁRIO

VENDE-SET2 Dpx c/ 2 frentes Póvoa Sobrinhos, áreas vivenda, garagem p/ 5 carros Prédio c/ 2 apartamentos, cozinha Eq., Marquise. Area total 280m2T. 918 820 867

Casa em Pedra em Oliveira do Hospital. Bom preço.T. 966 130 251

Moradia Geminada – A 5 min. do Centro Nova!. Com 2 quartos + 2 suites, roupei-ros embutidos, 2 wc´s completos, 2 wc´s privativos + 2 serviços, cozinha c/ copa e lareira. Aquecimento central e som ambiente. Garagem fechada e terreno com área de 1.050 m2. T. 926 340 312 ou 919 255 516

Jornal do Centro30 | Abril | 201024

CLASSIFICADOS

Moradia Banda – Zona de Gumirães Muito bom estado! C/ 4 quartos, 4 wc´s, 4 roupeiros embutidos, cozinha com móveis, despensa, 2 lareiras, pré-instalação de ar condicionado e painéis solares. Churrasqueira e forno. Garagem e quintal. 140.000,00€.T 964 160 608

Moradia Isolada – Pertinho da CidadeTipologia T3, 3 wc´s, roupeiros embu-tidos, escritório, cozinha equipada, despensa. Aquecimento central a gasóleo e a lenha, arrumos, lavandaria, garagem fechada p 4 carros, quintal com área de 800 m2. Bom preço.T. 926 340 312 ou 919 255 516.

Moradia p/ reconstrução – Zona de Fragosela. Moradia toda em pedra para recuperar, com área coberta de 150 m2 e área descoberta de 70 m2. 50.000,00€ T. 964 160 608

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ARRENDA-SEEscritório no centro da cidade, 275€ T. 232 098 416 / 960 050 949

2 Escritórios com Wc, 300€. T. 232 098 416 / 960 050 949

T2 Duplex. Centro da cidade. òptimo apartamento.T. 232 410 390

T3 Mobilado. Óptimo apartamento. 350,00€T. 232 410 390

Escritorios. Junto ao túnel. 250,00€T. 232 410 390

T2. Casinha reconstruida. Semi mobi-lada. 200,00€T. 232 410 390 Loja. 100 m2,2 frentes. Bem localizada.700,00€T. 962 376 769

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manhã, interior casas ou outro.T. 232 188 179

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com conhecimento de vendas

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Envie curriculum vitae paraJornal do Centro 421/01

A Fnac Viseu Recruta:(m/f)

Full-time

Responsável Departamento Comercial Produtos Técnicos Micro-Informática, TV/Vídeo, Hi-Fi, Fotografia, Laboratório

e

Responsável Departamento Comercial Produtos Editoriais Livros, Discos e Entretenimento (Jogos e Vídeo)

Reportando ao Director de Loja, terão como principais responsabilidades:

� Coordenar a actividade comercial do seu departamento, acompanhando os principais indicadores de actividade;

� Analisar os fluxos de mercadoria associados ao seu Departamento (encomendas, stocks, vendas, devoluções), assegurando a sua optimização de acordo com as necessidades da loja;

� Controlar e assegurar a qualidade de exposição dos produtos do departamento (sinalética, visibilidade, arrumação, cumprimento das regras), bem como a implementação de campanhas e acções comerciais em alinhamento com a estratégia da Direcção de Produto;

� Gerir e coordenar a equipa (comunicação, recrutamento, horários, férias, avaliação e desenvolvimento dos colaboradores), garantindo a prestação de um atendimento de excelência;

� Enquanto membro de direcção de loja, realizar tarefas inerentes à gestão da mesma (integração na escala de permanências, participação nas reuniões de Direcção).

PERFIL:

� Forte orientação para o Cliente e para os Resultados � Experiência anterior equivalente (preferencialmente em venda de

produtos técnicos e editoriais, respectivamente) � Experiência em gestão de equipas � Elevadas capacidades de comunicação, iniciativa, dinamismo,

organização, rigor e trabalho em equipa � Residência na zona de Viseu (factor preferencial).

Envie CV e carta de apresentação para: [email protected] , até ao dia 25 de Abril.

Jornal do Centro30 | Abril | 2010 25

NECROLOGIA | INSTITUCIONAIS

Carlos Abel Ferreira Amaral, 78 anos, casado. Natural de Gouveia e residente em Oliveirinha, Carregal do Sal. O fune-ral realizou-se no dia 24 de Abril, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Oliveira do Conde.

Humberto de Sousa Castanheira, 80 anos, casado. Natural e residente em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Cabanas de Viriato.

Maria Guilhermina dos Santos, 85 anos, viúva. Natural de Lageosa, Tondela e residente em Corujeiro, Tondela. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Lageosa.

Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

Maria Amélia Rodrigues, 91 anos, viúva. Natural e residente em Mesquitela, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 29 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Mesquitela. Agência Funerária PaisMangualde Tel. 232 617 097

Maria do Céu, 83 anos, casada. Natural e residente em Vilar Seco, Nelas. O funeral realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Vilar Seco.

António Dias, 85 anos, casado. Natural e residente em Pedra Cavaleira, Silgueiros. O

funeral realizou-se no dia 26 de Abril, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Santar.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

Aurio da Silva Esteves, 89 anos, casado. Natural e residente em Ribeiradio, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 23 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemité-rio de Ribeiradio.

Adelina do Carmo Ferreira, 88 anos, viúva. Natural e residente em S. Vicente de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 27 de Abril, pelas 11.00 horas, para o cemitério de S. Vicente de Lafões.

Ag. Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Manuel Rodrigues Teixeira, 77 anos, casado. Natural de Tarouca e residente em Gondomar. O funeral realizou-se no dia 22 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Esporões.

Maria Cândida Ferreira, 82 anos, viúva. Natural de Almofala, Castro Daire e resi-dente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 28 de Abril, pelas 18.30 horas, para o cemitério de Esporões.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Maria Augusta, 81 anos, viúva. Natural e residente em Couto de Baixo. O funeral

realizou-se no dia 25 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Carolina da Conceição Fernandes Correia, 95 anos, viúva. Natural e residente em Couto de Cima. O funeral realizou-se no dia 26 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério local.

Celestino Rodrigues, 92 anos, viúvo. Natural e residente em Vil de Souto. O funeral realizou-se no dia 26 de Abril, pelas 18.30 horas, para o cemitério local.

Alberto Rodrigues, 84 anos, casado. Natural e residente em Orgens. O funeral realizou-se no dia 28 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério local.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Olinda Augusta Dias Tavares, 86 anos, viúva. Natural de Estarreja e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 23 de Abril, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Estarreja.

Cristóvão Oliveira da Fonseca, 78 anos, casado. Natural de Abraveses e residente em Santiago. O funeral realizou-se no dia 23 de Abril, pelas 17.00 horas, para o cemi-tério de Santiago.

Emília do Nascimento, 101 anos, viúva. Natural de Povolide e residente em Nesperide. O funeral realizou-se no dia 23 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Povolide.

Dinis Augusto Morais, 83 anos, casado. Natural de Arcas, Castro Daire e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 24 de Abril, pelas 10.30 horas, para o cemité-rio de Abraveses.

Adélia de Jesus Correia, 79 anos, casada. Natural de Campo e residente em Pascoal. O funeral realizou-se no dia 26 de Abril, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Abraveses.

Zulmira da Silva, 87 anos, viúva. Natural de Vilar, Moimenta da Beira e residente na Fundação Mariana Seixas, em Viseu. O funeral realizou-se no dia 27 de Abril, pelas 9.00 horas, para o cemitério de Sandim, Moimenta da Beira.

Ilda Gomes Deato, 75 anos, viúva. Natural de Manhouce, S. Pedro do Sul e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 28 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemité-rio de Abraveses.

Maria da Graça Simões, 89 anos, viúva. Natural de Moledo e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 28 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Cela, Castro Daire.

César Esteves do Rego, 76 anos, viúvo. Natural de Orgens e residente em Canas de Santa Maria. O funeral realizou-se no dia 30 de Abril, pelas 18.00 horas, para o cemitério de Orgens.

Ag. Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

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Como anunciar

2 O cupão quadriculado deverá ser recortado e enviado em carta, ou entregue pes-soalmente, com os respectivos valores, iniciando-se a publicação na edição imediata-mente a seguir à sua recepção.

1 Escrever o anúncio no cupão quadriculado. Cada letra deve ocupar um só quadrado. Deixar um espaço livre entre cada palavra.

Texto do anúncio

TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA NIB 0010 0000 26654780001 86 (ANEXAR COMPROVATIVO)

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Nº CONT.MORADACOD.POSTAL TLF/TLM QUANTIA (€)VALE POSTAL Nº CHEQUE Nº

ALFA ROMEO 156 1.9 JTD, 140 cv, cx 6 vel., 2003, full extras. Faci-lidade de pagamento. Desde 250 €/mês s. entrada.T. 971 000 000

ALFA ROMEO 156 1.9 JTD, 140 cv, cx 6 vel., 2003, full extras. Fa-cilidade de pagamento. Desde 250 €/mês s. entrada.T. 971 000 000

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 424 de 30.04.2010)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 424 de 30.04.2010)

Cáritas Diocesana de Viseu

CÁRITAS DIOCESANA DE VISEU Rua Alexandre Herculano, 473-475-1º� 3510-039 VISEU � Telef. 232 420 340 � Fax 232 420 349Contribuinte nº 501 163 301 email: [email protected] site www.caritas.pt/viseu

AVISOPEDITÓRIO PÚBLICO DO DIA CÁRITAS 2010

Nos termos da alínea b)-nº 1, do art.º 3º do Dec.-Lei Nº 87/99, de 19 de Março, a Direcção da Cáritas Diocesana de Viseu, vem publicar, que o resultado do peditório público efectuado nos dias 04-05 e 06 de Março de 2010, devidamente autorizado pelo Exmo. Senhor Governador Civil de Viseu, foi de € 10.952.07 (dez mil novecentos cinquenta dois euros e sete cêntimos). Viseu, 22 de Abril de 2010 O Presidente da Direcção da Cáritas Diocesana de Viseu José Fernando Pereira Borges

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 424 de 30.04.2010)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 424 de 30.04.2010)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 424 de 30.04.2010)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 424 de 30.04.2010)

Jornal do Centro30 | Abril | 201026

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

Ainda Benjamim Gonçalves era adolescente e já um irmão o levava para S. Pedro do Sul para aprender a arte de sapateiro. Aos 39 anos é oficial da profissão e tem estabelecimento aberto há 16 no fim da rua do Arco, junto à feira semanal de Viseu.

Benjamim é natural e vive em Ave-lal, no concelho de Sátão. Faz a via-gem todos os dias entre casa e o local de trabalho. Com a ajuda pontual da esposa, Benjamim é hoje um dos sa-pateiros de Viseu.

Desde consertos rápidos a outros, mais complicados e de rebuscado sa-ber na arte de sapateiro, Benjamim Gonçalves faz todo o tipo de conser-tos em sapatos, malas e outros objec-tos de uso diário.

Sobre a profissão, Benjamim diz que “há muita concorrência actual-mente”. Contudo, por ser “chato” o nome de sapateiro, “poucos apare-cem a pedir emprego”, lamenta.

CANTINHODOANIMAL | ADOPÇÕES

Afinal…estamos mal!Os analistas financeiros “acredita-

dos”, contrariamente às previsões do Governo, estão a desferir sobre Portu-gal um ataque cerrado, influenciando negativamente o nosso futuro que, tudo indica, não vai ser fácil.

Nunca compreendi muito bem o optimismo do 1º Ministro, mas nun-ca estive de acordo que tivéssemos que “parar” o país, como defendia o PSD, para nos reabilitarmos. Com as dúvidas que resultam dos meus fracos conhecimentos de economia sempre considerei Portugal um país maravi-lhoso, com um Povo acolhedor, cora-joso, laborioso e sensato, “ingredien-

tes “ que nos permitem alimentar a esperança de “voltarmos a dar cartas ao mundo”, bastando para tal, em mi-nha opinião, que acordemos e deixe-mos de fazer de conta que a política não é nada connosco. A crise em que vivemos não é, nem pode ser consi-derada inultrapassável, residindo o problema na falta de coerência com que a atacámos, fazendo recair so-bre aqueles que pouco ou nada têm o “fardo” dela e deixando incólumes os “vampiros” que para ela contribu-íram. As medidas que o PEC contem-pla não vão âmago das questões que é necessário enfrentar, como são por

exemplo a corrupção, o despesismo, as fugas ao fisco e o sistema judicial, para só referir algumas.

Com o seu miserabilismo militan-te o PSD e o PP publicitaram pelos quatro cantos do mundo algumas das nossas debilidades, e, com o seu op-timismo pouco sustentado o PS es-queceu-se de “fazer os trabalhos de casa” e enveredou por caminhos que facilmente os analistas internacionais (especuladores em proveito próprio?) fizeram acreditar que não nos levam a bom porto, baixando drasticamente a confiança dos investidores…

Depois de ter contribuído para que

as “manchetes” em todo o mundo nos considerassem uns “inválidos”, o PSD pela voz do seu líder vem agora disponibilizar-se para ajudar a “sal-var” Portugal dizendo que estamos a ser “alvo de um ataque especulativo enorme”, e, como tal, é preciso mos-trar que as diferenças entre o PSD e o Governo não impedem o comba-te à crise. Espero que o Governo PS, que em algumas alturas me fez lem-brar o ministro da propaganda ira-quiano (salvaguardadas as devidas diferenças democráticas), consiga finalmente dizer ao senhor ministro das Finanças que os livros por onde

estudou e cujas “receitas” nos apli-cou, estão desactualizados e como tal deve demitir-se! (para ser ministro não basta parecer uma competente e boa pessoa; é preciso “mostrar bom serviço” e como se comprovou, o dele foi péssimo!)

Fico a “torcer” para que o PS des-cubra “medidas eficazes para reduzir significativamente a despesa pública que não sejam, ainda, mais penali-zantes para quem já está enterrado até ao pescoço e “obrigue” o Governo a cumpri-las.

Celso NetoCA

RTA

S D

A S

EMA

NA

FOTO-DENÚNCIA

Cadela com cerca de 2 meses. Entrou esta semana no Cantinho dos Animais e é de porte médio. Está desparasitada e a iniciar esquema de vacinação. Será estirilizada quando tiver 6 meses de idade.

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

A Rua das Couves. Em Várzea de Meruge, Seia, Ser-ra da Estrela, a população cansou-se de pedir ao pre-sidente da Junta que repa-rasse o piso de uma rua. Vai daí, decidiu plantar couves nos buracos... e agradecer ao presidente e ao seu padrinho em S. Bento. Nunca a frase “atirou com o carro para as couves” fez tanto sentido. Só no nosso pais, Com tanto di-nheiro que anda por aí!

Encontrada na zona de Jugueiros, esta cadela de porte médio, com cerca de 1 ano, estava com um arame enrolado á cintura há mais de 6 meses. Já foi operada para extrair o arame e merece uma casa onde tenha muito carinho.

O Nico é um macho com cerca de 2 anos, de porte pequeno. Está vacinado e desparasitado e é um cão extremamente meigo, ideal para viver num apartamento e para lidar com crianças.

CANTINHO DOS ANIMAIS ABANDONADOSDE VISEU • RIO DE LOBA • 232 449 934

GENTE DA NOSSA TERRA > Benjamim Gonçalves, 39 anos, sapateiro

João

Till

y

Jornal do Centro30 | Abril | 2010 27

JORNAL DO CENTRO30 | ABRIL | 2010Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 30 de Abril, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 10ºC. Amanhã, dia 14 de Maio, sol. Temperatura máxima de 17ºC e mínima de 9ºC. Domingo, dia 2 de Maio, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 9ºC. Segunda, dia 3 de Maio, sol. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 7ºC.

tempo: sol

Sexta, 30 Tondela∑ A Câmara Municipal inaugura o Centro Escolar de Tondela, às 11h30, numa cerimónia pública.

∑ A Escola Profi ssional de Tondela promove a conferência “Os Jovens e a Educação Financeira” com Mário Frota e um representante da DECO, às 21h00, no Auditório Municipal de Tondela.

Viseu∑ A delegação do IPJ promove o debate “Uma História de Lutas pela Valorização do Trabalho”,com Paulo Anacleto e Luís Lobo, às 21h30, na Galeria de Exposições do IPJ.

Lamego∑ O PSD elege a nova comissão política concelhia, com dois candidatos à corrida: Orlando Vitor e Graciema Gonçalves.

Sábado, 1 MaioMangualde∑ Encontro de Bicicletas Antigas, às 9h00, com início junto à sede da Junta de Freguesia da Cunha Alta.

agenda∑Dois para um

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

1. Os fins-de-semana de Inês de Medeiros em Paris patrocinados pelo erário público fo-ram objecto de um in-quérito do jornal Pú-blico. Quando votei, o resultado era o se-guinte: contra – 8713 votos (93,7%); a favor – 587 (6,3%).

De facto, o que a as-sembleia da repúbli-ca aprovou é desmo-ralizante. Perdeu-se o foco no interesse pú-blico. Como é eviden-te, o parlamento deve pagar viagens aos de-putados para irem ter com os seus eleitores, o parlamento não deve pagar viagens aos de-putados para irem ter com a sua família.

Todo este desgraça-do caso deu para per-ceber uma coisa: Jai-me Gama, o “peixe de águas profundas”, sente-se bem como número dois da re-pública e não ambi-ciona ser número um. Ao decidir desta for-ma enrodilhada, es-condido atrás de pa-receres jurídicos, Jai-me Gama já nem com Red Bull bate asas. Fica por ali.

Cavaco Silva está agora mais descansa-do do que estava em Dezembro em relação

à sua recandidatura. O umbigo de Manuel Alegre estende-lhe to-dos os dias o tapete vermelho. O PS está fora de jogo. O bloco em serviços mínimos.

O PCP, que tem sido humilhado em todas as eleições presidenciais, tem aqui a sua oportu-nidade. Com Manuel Carvalho da Silva, e uma campanha bem feita, os comunistas podem ultrapassar os 750 mil votos.

2 . Passos Coelho propõe um corte de 95 milhões de euros em estudos e consul-torias. Aplaudo. Se o corte for maior, aplau-do ainda mais. É pre-ciso pôr um travão à voracidade dos “An-tónios Vitorinos”, dos “Migueis Júdices” e de toda a “advocacia de negócios” que está a exaurir este país.

3. Há uma orienta-ção geral no estado: só quando saem dois funcionários públicos, pode entrar um.

Proponho o mes-mo para a burocracia: todo e qualquer servi-ço público só poderá exigir um novo acto burocrático quando tiver anulado dois.

http://twitter.com/olhodegato

Penedono recorda “Magriço” em Mercado

“Onde a Beira acaba e o Douro começa”, Penedo-no, no disttrito de Viseu diz-se berço de Álvaro Gonçalves Coutinho, o “Magriço”, distinguido pela valen-t ia , pe-los seus feitos e imortali-zado por Camões no canto VI dos “Lusíadas”. O Magri-ço terá deixado em Pe-nedono obra feita, a sua cultura e o seu espírito vencedor. Pelo menos os habitantes do concelho ainda hoje o reconhe-cem.

E ste l ado h i s tór i -co de Penedono vai es-tar exposto na primei-ra edição do Mercado Magriço, este sábado e domingo. A mostra gas-tronómica, artesanal e de pecuária, para além das componentes co-mercial e empresarial é um espaço vocacionado à promoção turístico-cultural. “O Mercado Magriço dá agora os pri-meiros passos, mas as-sume-se desde já como farol e guia para aque-les que venham a desco-brir Penedono”, adianta o presidente da Câma-ra de Penedono, Carlos Esteves. O autarca subli-

nha que o grande objec-tivo da mostra é “promo-ver as potencialidades gastronómicas e as ac-tividades artesanais

c o n c e l h i a s ” e acredita que “o

mesmo irá ge-ral feed backs muito posi-tivos para o

sector econó-mico e turís-

tico de Pene-

dono”.O

Mercado Magriço é inaugura-do às 12h00 de sábado, dia 1 e termi-na ao final de domingo. A par da exposi-ção, haverá al-moços gastro-nómicos, provas de vinho e espec-

táculos musicais.

Emília [email protected]

Novidade∑ Primeira mostra de promoção para atrair turistas

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