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pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 17 pág. 18 pág. 20 pág. 24 pág. 25 pág. 26 pág. 27 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURAS > SAÚDE > RESTAURANTES > CLASSIFICADOS > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR |Telefone:232437461·Fax:232431225·BairroS.JoãodaCarreira,RuaDonaMariaGracindaTorresVasconcelos,Lt10,r/c.3500-187Viseu·[email protected]·www.jornaldocentro.pt| SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRECTOR Pedro Costa Semanário 11 de Março de 2011 Sexta-feira Ano 9 N.º 469 1,00 Euro Publicidade Publicidade Suplemento Jardins&Piscinas Distribuído com o Expresso. Venda interdita. À conversa Delegado regional do INE, José Gouveia fala sobre a operação Censos 2011, a decorrer desde segunda-feira páginas 8 e 9 “Geração à rasca” sai à rua em Viseu Protesto marcado para sábado, às 15h00 no Rossio Manifestantes contestam trabalho precário e desemprego Instituto Politécnico lança todos os anos mais de 1000 jovens para o mercado de trabalho Culturas Deolinda é grande atracção na XVII Semana Académica de Viseu página 19 Novela da TVI gravada em Viseu “O acordo foi de tal maneira estudado, que chegámos ao pormenor de preservar até a pronúncia” (Fernando Ruas) página 12 Sugestões para o dia do pai Lamego Novo hospital vai apostar na prestação de serviços em ambulatório página 20 Mangualde Citroën aumenta produção e pondera recrutar mais trabalhadores página 14 | página 9 s suplemento Jardins & Piscinas Nuno Ferreira Nuno Ferreira Arquivo | página 6

Jornal do Centro - Ed469

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Jornal do Centro - Ed469

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURAS> SAÚDE> RESTAURANTES> CLASSIFICADOS> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTORPedro Costa

Semanário11 de Março de 2011Sexta-feiraAno 9N.º 4691,00 Euro

Pub

licid

ade

Pub

licid

ade

Suplemento Jardins&Piscinas

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

À conversaDelegado regional do INE,José Gouveia fala sobrea operação Censos 2011,a decorrer desde segunda-feira

páginas 8 e 9

“Geração à rasca” sai à rua em Viseu

∑ Protesto marcado para sábado, às 15h00 no Rossio

∑ Manifestantes contestam trabalho precário e desemprego

∑ Instituto Politécnico lança todos os anos mais de 1000 jovens para o mercado de trabalho

CulturasDeolinda é grandeatracção na XVII Semana Académica de Viseu

página 19

Novela da TVI gravada em Viseu“O acordo foi de tal maneiraestudado, que chegámosao pormenor de preservar atéa pronúncia” (Fernando Ruas)

página 12

Sugestões para o dia do pai

LamegoNovo hospital vaiapostar na prestação deserviços em ambulatório

página 20

MangualdeCitroën aumenta produção e pondera recrutarmais trabalhadores

página 14| página 9

s suplementoJardins&Piscinas

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO

SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 469 DE 11 DE MARÇO DE 2011

E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

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praçapública

palavrasdeles

rAcreditamos que o Dão vai ter um lugar de destaque no futuro”

Casimiro GomesPresidente da Lusovini

(Apresentação do novo vinho “Flor de Viseu”, 3 de Março)

rNa bossa do camelo acabaremos por ter dupla portagem. Vamos ter portagem na auto-estrada, a somar a uma grande portagem que são as multas ”

Fernando RuasPresidente da Cãmara Municipal de Viseu

(Conferência de imprensa, 4 de Março)

rA Rede de Cuidados Continuados é uma marca de qualidade do Governo Sócrates”

João AzevedoPresidente da Federação de Viseu do PS

(Discurso de Apresentação da moção de José Sócrates)

rA Parque Escolar é um emaranhado de escândalos”

Carlos Vieira e Castro(Diário de Viseu, 7 de Março)

Ainda a questãodas portagens

Bilhete Postal

Acácio PintoDeputado do PS

[email protected]

João Carlos FigueiredoDeputado do [email protected]

À rasca os colocaram, revoltados os terão

Portugal vive momentos de verdadeira emergência social, sendo a situação do desempre-go jovem talvez o mais dramá-tico. Perante a gravidade da si-tuação, José Sócrates refugia-se na crise internacional e omite graves falhas da sua governa-ção. Anda pelo país em campa-nha, na pele de Secretário-ge-ral a “vender ilusões” apresen-tando um manifesto, salvo erro, intitulado “oportunidades para todos”. Mais oportunidades pro-movidas por estes governantes?! Não. As que eles conseguiram já são demais: mais desemprego, mais dívidas e mais deficit.

O novo mandato de Cavaco Silva poderá constituir-se como ponto de partida para um novo rumo do País. Não tenho espe-

rança que ele demita o Gover-no (embora gostasse, confesso). Durante a campanha eleitoral demonstrou ser o timoneiro cer-to para ajudar os portugueses a ultrapassar este período negro. Os Portugueses elegeram-no na esperança de o verem tomar atitudes concretas, objectivas e consequentes. A revolta vivida na sociedade vai-se encarregar do resto.

Em democracia os governantes são o reflexo dos valores que de-fendem. Os valores e princípios deste governo ficámos a conhe-cê-los, em Viseu, com a expul-são de jovens a pontapé. Ainda bem que os Socialistas praticam a tolerância, agora só precisam de ter sentido de humor…para aguentar o que aí vem.

As portagens avançaram e irão acontecer a partir de meados de Abril, por imposição negocial do PSD”

Não deixa de ser curiosa a po-sição que alguns elementos do PSD têm vindo a tomar relativa-mente às portagens.

Como bem se sabe na sequên-cia das negociações para apro-vação do Orçamento de Estado para 2011, o PSD exigiu que se in-troduzissem portagens, pois os sociais-democratas eram favo-ráveis ao princípio do utilizador-pagador. O Governo e o PS eram contra, pois entendiam que en-quanto não houvesse desenvolvi-mento socioeconómico dos terri-tórios e não houvesse alternativas tal não deveria acontecer.

Conclusão, as portagens avan-çaram e irão acontecer a partir de meados de Abril, nas auto-estradas que atravessam Viseu, por imposição negocial do PSD.

O que se espera agora é que es-ses elementos do PSD que se fartam de apresentar moções e mais moções e que tanto gostam de ter dois discursos, o alfacinha e o beirão, sejam consequentes com a exigência de falar verdade aos viseenses.

Eu, pela minha parte, tenho-o dito, sou contra, porém esta-rei na linha do compromisso as-sumido por respeito para com a negociação inter-partidária que permitiu a aprovação do Orça-mento de Estado para 2011 e que votei na AR.

Seria mais cómodo assumir outro papel? Porventura, mas não o farei. O juízo, esse deixo-o para aqueles que sempre julgam os comportamentos em demo-cracia: o povo.

Os valores e princípios

deste governo

ficámos a conhecê-

los, em Viseu, com a expulsão de jovens a

pontapé”

Estou a escrever esta crónica na quarta-feira, o doutor Cava-co Silva acaba de tomar posse para o seu segundo mandato como Presidente da Repúbli-ca. As críticas à governação são muitas, o seu discurso é duro para com o governo do engenheiro José Sócrates. Ca-vaco Silva tem razão na crítica, mas não tem legitimidade para o fazer, porque tal como José Sócrates ambos fazem parte do problema e não serão par-te da solução. Ambos são co-responsáveis pelo buraco em que nos colocaram. Ambos são co-responsáveis pelo nível de irresponsabilidade política a que chegámos. A tensão, an-

tes latente agora explícita, entre o Governo e a Presidência irá necessariamente dar origem a uma crise política que acabará por desencadear uma dissolu-ção do parlamento e a convo-cação de eleições. Parece cla-ro que tal irá acontecer, só não se sabe muito bem quando, até porque o argumento estabili-dade política não pode ser a panaceia para justificar a con-tinuação do agravamento da situação económica e social do país, em cada dia que passa.

É evidente a agitação do PSD porque anseia recuperar o po-der tentando, estrategicamen-te, cavalgar no descontenta-mento dos cidadãos em todos

os sectores. Convém lembrar que também aqui a culpa não pode nem deve morrer sol-teira. O PSD é co-responsá-vel desta situação dramática a que chegámos, por muito que possa afirmar o contrário, as políticas desastrosas que con-duziram este país a este grave problema, foram também ini-ciadas, continuadas e recente-mente validadas por ele, com a mediação do senhor Presiden-te da República.

De tudo isto percebe-se que as tensões sociais que se estão a gerar no país, à beira da rup-tura, sejam enormes, com o ce-nário internacional também a não ajudar. Os sinais são mui-

to preocupantes: Os preços do barril de petróleo nos merca-dos externos, fruto da agita-ção na Líbia e no mundo ára-be em geral, atingem recordes nunca vistos; o Banco Central Europeu prepara-se para au-mentar no próximo mês as ta-xas de juro de referência, com implicações directas nos juros pagos pelas nossas famílias, entre outros, no crédito à ha-bitação - antecipa-se que estes poderão duplicar até ao final do ano; o gravíssimo proble-ma do desemprego não con-segue estar controlado; a taxa de financiamento externo da dívida portuguesa não para de bater novos recordes, sen-

do completamente insustentá-vel e irresponsável os valores a que o Estado português está hoje a colocar dívida no exte-rior - nenhum país consegue gerar riqueza tão grande, em tão pouco tempo, para pagar estas taxas de juro para o seu financiamento.

Considero por tudo isto legí-timo o Protesto que no próxi-mo dia 12 de Março uma Gera-ção vai realizar em todo país. Há motivos para protestar no sentido de se poderem encon-trar outros caminhos necessa-riamente com outros protago-nistas e onde o papel dos Cida-dãos e da Cidadania possa sair reforçado.

Opinião A crise política segue dentro de momentos …

Alexandre Azevedo PintoEconomista

[email protected]

Jornal do Centro11 | Março | 2011

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Quais são as suas expectativas para o novo mandato do Presidente da República?

Importa-se de

responder?

Não tendo sido Cavaco Silva o meu candidato, penso que será mais interventivo, mas deixará que o Governo governe.

Alfredo Mendes Reformado

Nenhumas! Mais do mesmo. Vivemos tempos difíceis e sem políticos novos com perspectivas diferentes vamos ficar ainda pior...

Cláudia SoaresProfissional de seguros

estrelas

José RochaPresidente da Federação

Académica de Viseu

O ministro da Administração In-terna, Rui Pereira validou na sexta-feira o Contrato Local Segurança (CLS) de Mangualde. É o primeiro CLS a ser criado no distrito com ele-mentos da GNR, que promete actu-ar em duas áreas fundamentais do concelho, junto das escolas e na zona industrial.

Peugeot Citroën(PSA) de Mangualde

números

2000Cerca de 2000 pastéis de

Vouzelaforam servidos na re-cepção da tomada de posse do Presidente da República, Cava-co Silva, na quarta-feira, dia 9. “O município de Vouzela pre-tende divulgar aquele que é considerado o ex-libris da gas-tronomia local às mais altas fi-guras do Estado português”, adiantou o presidente da au-tarquia de Vouzela.

João AzevedoPresidente da Câmara

Municipal de Mangualde

A Peugeot Citroën (PSA) de Mangualde anunciou um aumen-to de 50 por cento da produção de veículos nos primeiros dois meses deste ano. O ritmo acelerado da em-presa a laborar em contraciclo com a crise no país, pode permitir ainda recrutar mais pessoas em Abril.

A XVII Semana Académica de Viseu marcada para 3 a 8 de Abril destaca-se à partida pelo car-taz apresentado esta semana. Os Deolinda e uma das maiores bandas portuguesas de sempre, os UHF, são cabeça de cartaz de um progra-ma que leva ao pavilhão Multiusos outras grupos de renome na músi-ca nacional.

Expectativas... nenhumas! Vai continuar a ser antipático e cheio de razão. Vai continuar a esquecer-se que foi primei-roministro durante 10 anos que nada fez para alterar a orga-nização do estado. Vai continuar a empurrar a culpa de tudo para o presente, quando é no passado, mesmo antes dele, que os problemas começaram... Vai ser mais do mesmo.

Armando Ferreira Professor

Ando tão desapontada que já me é difícil acreditar que alguém, dos que conheço, tire este país do buracão em que se encontra. Acredito mesmo que venham aí mais medi-das de austeridade. Se o Presidente da República nos vai “salvar”? Não sei. O que sei é que ele pode fazer algo se quiser.

Lena Silva Professora

Jornal do Centro11 | Março | 2011

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

DirectorPedro Costa C.P. n.º 1464 [email protected]

Redacção ([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

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Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Directora: Catarina [email protected]

Ana Paula Duarte [email protected]

Departamento GráficoMarcos [email protected]

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

DistribuiçãoVasp

Tiragem média6.000 exemplares por edição

Sede e RedacçãoBairro de S. João da CarreiraRua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lote 10 r/c3500-187 Viseu • Apartado 163Telefone 232 437 461Fax 232 431 225

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Internetwww.jornaldocentro.pt

PropriedadeO Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Detentores de mais de 10 por cento do Capital:Sojormedia SGPS, SADepósito Legal Nº 44 731 - 91Título registado no ICS sob o nº 100 512

GerênciaFrancisco Rebelo dos Santos, Ângela Gil e Pedro Costa

Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção), Catarina Branquinho, Celeste Pereira, Gabriela Alves, João Machado Patrícia [email protected]

Departamento de MarketingPatrícia Duarte (Direcção), Susana Santos (Coor-denação), Catarina Fonseca e Catarina Silva [email protected]

Departamento de Recursos HumanosNuno Silva (Direcção) e Sónia [email protected]

Departamento de Sistemas de InformaçãoTiago Fidalgo (Direcção) e Hugo [email protected]

Unidade de ProjectosLúcia Silva (Direcção) e Joana Baptista (Coordenação) [email protected]

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesapara o Controlo de Tiragem

Associação Portuguesa de Imprensa

União Portuguesa da Imprensa Regional

Uma das ten-dências sociais que caracteriza, hoje em dia, o comportamento humano deno-mina-se por casulismo ou cocooning e tra-duz-se no facto de as pessoas, cada vez mais, permanecerem nas suas casas”

Clareza no pensamento

De pouco adianta produ-zir excelente informação se ela for incom-preensível para a maioria dos seus desti-natários”

Nada é permanente,salvo a mudança.

HERÁCLITO

Diariamente ouvimos falar em agres-sões, assaltos, crimes violentos e ho-micídios inesperados. Começam a ser raras as pessoas que não passaram por uma experiência deste tipo ou que não conheçam alguém que já tenha passa-do por uma situação destas. Tais factos fazem-nos repensar constantemente a nossa segurança e, talvez sem estar-mos muito conscientes desse facto, co-meçamos naturalmente a passar mais tempo nas nossas casas para nos pro-tegermos. Se juntarmos a esses factos a crise e o desenvolvimento tecnológi-co, traduzido em internet mais rápida, centenas de canais televisivos, cente-nas de filmes disponíveis online, o de-senvolvimento das redes sociais e uma infinidade de outros aspectos… talvez estejam reunidas as condições para nos sentirmos verdadeiramente bem nas nossas casas sem termos de sair para nos distrairmos.

Todas estas mudanças ao nível so-cial fazem certamente com que as empresas tenham de repensar os seus negócios de forma a ir de encontro a esta nova realidade. No entanto, a reacção das empresas a estas altera-

ções sociais faz-me relembrar a se-guinte história: um dia, um bezerro precisou de atravessar uma floresta para voltar para o seu pasto. Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas. No dia seguinte, um cão que passava por ali usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois de tanto uso, a trilha acabou por ficar um caminho onde os pobres animais carregavam com cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distân-cia que poderia ser feita numa hora, caso a trilha não tivesse sido aberta pelo bezerro. Muitos anos passaram e o caminho tornou-se a rua princi-pal de uma vila e, posteriormente, a avenida principal de uma cidade, pas-sando a transitar diariamente nessa via milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro há muito tempo atrás.

Esta história serve para alertar para o facto de que muitas empresas conti-nuam a seguir o mesmo caminho que percorrem há dezenas de anos e não re-pararam que precisam de alterá-lo em função das novas tendências sociais. A verdade é que o comportamento do ser humano foi sofrendo, com o passar dos tempos, alterações radicais e as marcas

que quiserem sobreviver no mercado devem estar atentas e ajustar-se a to-das essas mudanças. Como já foi ante-riormente referido, uma das tendências sociais que caracteriza, hoje em dia, o comportamento humano denomina-se por casulismo ou cocooning e tra-duz-se no facto de as pessoas, cada vez mais, permanecerem nas suas casas, seja por motivos de insegurança, insta-bilidade emocional ou até por simples comodismo.

Mas, apesar de muitas empresas continuarem a percorrer sempre o mesmo caminho, a verdade é que muitas marcas já repensaram o seu negócio e começam a seguir cami-nhos nunca antes percorridos. Não é por acaso que surgem em Portugal as colecções de roupa designadas de homelover ou a súbita tendência para workshops de decoração, compra de máquinas de café ou pequenos bar-ris de cerveja para poder beber um fino em casa. Nesse sentido, alguns negócios foram repensados e come-çam a disponibilizar aos clientes a possibilidade de compras online e de serviços e entregas ao domicílio. A verdade é que aos poucos começam a estar reunidas as condições para vermos com outros olhos a expressão lar, doce lar.

Lar, doce larFORDOC

Nos últimos tempos tem sido pro-duzida muita legislação que obriga os bancos a proporcionar mais informa-ção ao cliente bancário. Mas… quem a compreende de facto?

Legislação recente tem vindo a im-por aos bancos a disponibilização, em papel e na Internet, de alguns docu-mentos que pretendem dar aos clientes mais informação sobre produtos e ser-viços bancários. É o caso, por exemplo (mas não só), das “Fichas de Informa-ção Normalizada” (FIN), quer para de-pósitos, quer para empréstimos. Estes documentos contêm um conjunto de informações inquestionavelmente im-portantes. Produzi-los e mantê-los ac-tualizados representa um custo acresci-do para os bancos que, evidentemente, repercutem sobre os seus clientes. Mas qual é a sua real utilidade? Na minha opinião, não muita. Desde logo, por-que poucos consumidores bancários os lêem; depois, porque destes, apenas uma parte os compreende. É o conheci-do problema da enorme iliteracia finan-ceira dos portugueses. De pouco adian-ta produzir excelente informação se ela

for incompreensível para a maioria dos seus destinatários. O custo associado é real, o benefício duvidoso.

Em Portugal legisla-se demais (e nem sempre bem). Melhor aposta seria edu-car os cidadãos. No caso concreto da educação financeira, isso devia come-çar logo no ensino básico e atravessar todo o percurso escolar das crianças e jovens, até ao ensino superior. Aqui, de-veria ser oferecida, pelo menos como opção, em todos os cursos. Não é exa-gero.

Há dias soube-se que os exames fei-tos no âmbito do PISA, um programa internacional que avalia o desempenho escolar de jovens de 15 anos em literacia de leitura, matemática e científica, vão passar a testar também os conhecimen-tos dos alunos em matérias de finan-ças pessoais. Isso acontecerá a partir de 2013, inicialmente em apenas 19 dos habituais 65 países. Portugal não está incluído neste grupo inicial.

Na sua página na Internet, a OCDE considera que ajudar os mais novos a compreender as questões financeiras é importante, até porque têm maior pro-babilidade de vir a enfrentar maiores

riscos financeiros na vida adulta do que aconteceu com os seus pais.

Entre nós, temos assistido nos últi-mos anos a algumas iniciativas, quase sempre voluntaristas, com vista à pro-moção da literacia financeira. No início deste ano, o Conselho Nacional de Su-pervisores Financeiros (Banco de Por-tugal, CMVM e Instituto de Seguros de Portugal) aprovou a proposta de um Plano Nacional de Formação Financei-ra que enviou ao Ministro de Estado e das Finanças. Vamos esperar pelos de-senvolvimentos. Há dois anos a ASFAC - Associação de Instituições de Crédito Especializado propôs ao Ministério da Educação a criação de uma nova dis-ciplina de educação financeira logo a partir do ensino básico (http://clareza-nopensamento.blogspot.com/2009/03/educacao-financeira.html) e até agora, nada… Esta iliteracia financeira genera-lizada interessa a quem, afinal?

Nota: no blogue Clareza no Pensa-mento (http://www.clarezanopensa-mento.blogspot.com/) este artigo será disponibilizado com ligações directas às páginas web mais relevantes nele referidas.

Deveres de informação da banca e literacia financeira

Rogério [email protected]

ErrataPor lapso o Jornal do Centro

escreveu que o autor da moção aprovada por unanimidade na Assembleia Municipal de Viseu

a reivindicar a construção da au-to-estrada Viseu/Coimbra foi o deputado do PSD, Manuel Teo-dósio quando o autor da mesma

foi o presidente da Assembleia, Almeida Henriques (PSD). Aos leitores e aos avisados as nossas desculpas.

Cristela BairradaAssociação Nacional

de Jovens Formadores e Docentes

4 Jornal do Centro11 | Março | 2011

abertura textos ∑ Emília Amaral / Tiago Virgílio Pereirafotografia ∑ Nuno Ferreira

“Queremos que parem para pensar connosco”Protesto∑ A manifestação da “geração à rasca” vai acontecer também no Rossio de Viseu

Viseu faz parte das 10 cidades portuguesas que vão aderir ao protesto “apartidário, laico e pací-fico” da “geração à rasca”, marcado para este sába-do, dia 12.

O movimento preten-de juntar pessoas que vi-vem situações laborais e sociais precárias ou estão descontentes com a actual situação política e econó-mica do país.

O número de licencia-dos desempregados ou com vínculo de trabalho precário mais do que du-plicou na última década. Os jovens portugueses têm vivido este dilema em silêncio. Mas a pres-são da crise e o acumular de episódios conta e, ins-pirados na letra da canção dos Deolinda - “Parva que eu sou” - organizaram-se num protesto que prome-te levar milhares à rua: O protesto da “geração à ras-ca”.

Paulo Agante e Kátia Outeiro, licenciados em Comunicação Social, na-turais de Viseu, dizem já ter sentido na pele os falsos recibos verdes, os contratos a prazo e os es-tágios não remunerados. Resolveram “agarrar” a ideia nacional, numa al-tura em que já “traziam na cabeça a hipótese de um dia se manifestarem”. Poucos dias depois, o grupo era já de 20 jovens que se juntavam nas reu-niões abertas para orga-nizar a manifestação de Viseu.

Sem discurso ensaiado e num gesto completamente amador, estes jovens mos-tram-se “revoltados”, mas, ao mesmo tempo, com ân-sia de querer fazer algu-ma coisa para inverter a situação. “Neste momento tenho propostas de traba-lho para ir para Lisboa ou Porto em que me dão 300 a 500 euros a trabalhar na

minha área. É frustrante”, exemplifica Kátia Outei-ro.

“Não estamos contra o Governo, nem contra ne-nhum partido em parti-cular, apenas queremos alertar para estas situa-ções e levar o tema a deba-te. Queremos que parem para pensar connosco, Acrescenta Paulo Agante, ao lamentar que esteve a trabalhar numa rádio du-rante três meses e não lhe pagaram o ordenado.

O dia seguinte. O que pode mudar com o protes-to da “geração à rasca”? É a

questão que se coloca, no momento. E, apesar das tentativas de desvalorizar os protestos, muitos acre-ditam que algo pode mu-dar.

Paulo Agante admite que “alguma coisa vai mu-dar”, mas, ainda na ressa-ca do episódio de segun-da-feira durante o jantar do PS onde se encontra-va José Sócrates (ver cai-xa ao lado), mostra-se “re-ticente”.

“Passou a mensagem que queremos protagonismo e não é isso, queremos ape-nas levar o tema a debate”, termina.

A Jovens da “geração à rasca” interrompem discurso de José Sócrates em Viseu

10Membros do movimento da “geração à rasca”, de Viseu, interromperam o discurso do secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates. En-traram no salão da Expocenter, de megafone na mão, e reivindicaram ser ouvidos. Entregaram duas máscaras, uma rosa e outra laranja, exi-gindo que Sócrates decida as políticas correctas para o país. Acabaram expulsos. Queixam-se de ter sofrido agressões.

20.000 Desempregados no distrito de Viseu. Os dados apurados são relativos ao dia 31 de Dezembro de 2010 e comunicados pela União Geral de Traba-lhadores (UGT), de Viseu.

8000É o número de desempregados no distrito de Viseu, com menos de 35 anos de idade. Os dados apurados são relativos ao dia 31 de Dezembro de 2010 e comunicados pela União Geral de Traba-lhadores (UGT), de Viseu.

1010É o número de alunos que, no ano transacto, con-cluiram a licenciatura no Instituto Politécnico de Viseu.

115Jovens terminaram o ano passado a licenciatura em Enfermagem, pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Viseu. Este foi o cur-so com mais saídas, em Viseu.

95%Dos enfermeiros recém-licenciados, conseguiu emprego na área, até 1 ano após a conclusão do curso. Confirma fonte da direcção do IPV.

36Diplomados em Comunicação Social. Dado re-lativo ao ano de 2009.

∑ O protesto em Viseu está marcado para as 15hoo, no Rossio, à mesma hora das restantes manifestações que irão acontecer no país. “Vamos começar o debate no pró-prio dia da manifestação, não vamos adiar mais”, afirma Paulo Agante, explicando que vai haver um microfone aberto. A cada participante é pedido que se faça acompa-nhar de uma folha A4 onde devem escrever um proble-ma e uma solução.

Programa

Jornal do Centro11 | Março | 20116

O que são os Censos?Caracterizar quantos so-

mos. Quem somos. Onde vivemos e como vivemos. Toda a operação gira em torno destas quatro per-guntas. Pretendemos reco-lher dados para obtermos respostas a elas.

O que é que se pergunta?Tentamos fazer um con-

junto alargado de questões para que nos possamos ca-racterizar objectivamente em termos de população, os agregados e as famílias que temos, como é que elas vi-vem e em que condições vi-vem em termos de parque habitacional.

Os inquéritos têm mais per-guntas sobre a sociedade ou são questões pessoais?Estão repartidos em seis

questionários diferentes e cada um tem um objectivo directo. Temos um questio-

nário onde inquirimos as condições do edifício em si, onde perguntamos condi-ções do agregado familiar, do alojamento familiar e do alojamento colectivo. De-pois, entramos no campo das famílias e, de um modo geral, tentamos perceber as relações estruturais da fa-mília para, por sua vez, che-garmos a questionários in-dividuais.

Existem questões de intimi-dade? Não. Chegamos a ques-

tões de grau de parentes-co. Perceber se moro com o meu pai ou não. Não se vai muito além disto. Onde podemos chegar é saber quantas divisões tem o agregado familiar e, dentro das divisões, perguntamos quais as de convivência.

É possível a partir daqui fazer-se um retrato do parque

habitacional?Faz-se por absoluto. Não

estamos muito preocupa-dos com a cozinha, mas per-guntamos claramente se a habitação está ligada a um sistema de recolha de resí-duos sólidos. Há uma carac-terização objectiva do par-que habitacional que não tem que passar obrigatoria-mente por perguntas tão in-cisivas.

As perguntas são as mesmas da década passada ou há gran-des novidades?São idênticas. Há algumas

questões que se ajustam ao modo da sociedade que te-mos, mas a estrutura prin-cipal mantém-se, até porque há necessidade de comparar a evolução nesta década.

As pessoas podem recusar-se a responder a questões espe-cíficas?Não. A operação tem uma

lei específica e a resposta é obrigatória por lei.

É crime não responder?É crime. Depende do

comportamento, mas em última instância pode ser considerado crime recusar a resposta.

O que pode fazer o inquiridor quando um cidadão se recu-sa?Tem abertura para cha-

mar as autoridades, mas to-dos os nossos colaboradores estão instruídos para que as coisas decorram da melhor forma possível, apoiados num conjunto de técnicas de abordagem de modo a que consigam estabelecer relações de confiança e de empatia

Mas pode ser aberto um pro-cesso judicial?Em última instância sim.

É importante as pessoas perceberem que é obrigatório responder aos inquéritos?É importante perceberem

que é obrigatório, mas tam-

bém perceberem que é uma operação perfeitamente se-gura, onde todos os colabo-radores estão obrigados a um sigilo profissional. O ob-jectivo da operação estatís-tica é conseguirmos a nível de cada território não deixar ficar nenhum agregado fa-miliar, nem nenhuma pes-soa, por inquirir.

Se o cidadão se recusar a responder a uma só pergunta inviabiliza o inquérito?Inviabiliza. Há uma per-

gunta que é facultativa (re-ligião), todas as outras têm que ter uma resposta obri-gatória e uma só resposta. Se as pessoas tiverem algu-ma dificuldade podem ver sempre na pessoa do recen-seador a ajuda no esclare-cimento.

E se, quando o recenseador voltar, o inquérito estiver em branco?Aí, o recenseador terá a

postura de colaborar e in-quirir directamente as pes-soas em causa para que pos-sa obter a resposta.

Como é a pessoa que vai bater à porta dos cidadãos?São pessoas instruídas.

Cada recenseador passou por vários dias de formação neste sentido. O que preten-demos é que cada recensea-dor seja uma pessoa proacti-va e perspicaz capaz de rea-gir sempre da melhor forma ao que lhe vai surgir no dia-a-dia.

E que cautelas devem ter as pessoas quando alguém bater a dizer que é um técnico dos Censos? Numa altura destas vão surgir burlões.Eu diria que, quando bate-

rem à porta, as pessoas têm o dever de pedir a identifica-ção ao recenseador, não é só ver se têm o cartão (e o cole-te), é certificar-se se estão a falar com um técnico certi-ficado para a operação.

As pessoas podem pedir apoio a outras entidades?À junta de freguesia que é

a identidade local que tem a identificação de todos os re-censeadores. E podem fazê-lo directamente com a GNR

Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 11h00. Versão integral em www.jornaldocentro.pt

Entrevista ∑ Emília AmaralFotografia ∑ Nuno Ferreira à conversa Semanalmente, “À Conversa” resulta de um trabalho conjunto do

Jornal do Centro e da Rádio Noar. Pode ser ouvida na íntegra na Rádio Noar, esta sexta-feira, às 11hoo e às 19h00, e domingo, às 12h00. Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

“Estamos preocupados em que esta

fotografia seja muito nítida”

José Gouveia é o delegado regional do Instituto Nacional de Estatística (INE). Na semana em que arrancaram os Censos 2011, a décima quinta operação no país, o responsável pelo recenseamento geral da população e da habitação que se efectua no primeiro ano de cada década, coordena uma equipa de mais de duas mil pessoas a trabalharem de porta em porta, na região de Viseu.

Jornal do Centro11 | Março | 2011

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JOSÉ GOUVEIA | À CONVERSA

para o dia do PAIpara o dia do PAI

Sugestões

Sugestões

e PSP que têm essa lista ac-tualizada de modo a darem uma resposta no momen-to se estamos a falar com um recenseador certifica-do pelo INE para a operação dos Censos.

Que sinais são importantes as pessoas terem em conta quando abrem a porta?A forma de abordagem, o

tipo de material. Estamos a falar de inquéritos impres-sos em papel de qualidade a cores que nunca serão sus-ceptíveis de serem cópias, e perceber que a operação dos censos é uma opera-ção alargada que se apoia em seis inquéritos, não têm que ficar todos porque cada caso é um caso (depende do número de pessoas do agre-gado). Se formos abordados por alguém que até traz um papel bonito, mas é um pa-pel, é sinónimo que alguma coisa não está bem. E nun-ca em momento algum o operador pode apresentar um custo, pedir algum pa-gamento, ou seja o que for. Depois, o recenseador não tem obrigatoriamente de entrar a porta.

Uma eventual insistência deve fazer desconfiar as pessoas?É um sinal de alerta.

A maioria dos recenseadores requisitados é jovem?São jovens.

Estes dados vão ser cruzados entre diversos organismos, como autarquias, Finanças, etc.?Não. Estes dados são pu-

ramente estatísticos e têm como fim último a defini-ção de políticas regionais

e locais em termos de pla-neamento e de investimen-tos futuros. As pessoas são identificadas pelo primeiro e ultimo nome. Em nenhum momento lhe é pedido um documento de identifica-ção, pelo que não há possi-bilidade de cruzamento [de dados]. Pretendemos retra-tar quanto somos e como so-mos, onde vivemos e como vivemos, não vamos além disso.

É importante, por exemplo, para uma autarquia, para saber se o concelho vai necessitar de mais escolas?Exactamente.

A resposta pela internet é a novidade desta operação?É a primeira vez que acon-

tece em Portugal. Esta res-posta via net pode aconte-cer de 21 a 27 de Março, po-dendo-se estender até 10 de Abril. Mas todas as respos-tas aos Censos têm como re-ferência dia 21 de Março, é o momento em que vamos retirar a radiografia ao país em termos de pessoas, do movimento das pessoas e das características do par-que habitacional.

O que é permitido responder via internet?Há um conjunto alarga-

do de questionários em que uma parte é da responsabi-lidade do recenseador - es-ses são sempre em papel – há a parte dos questionários das famílias e dos indivídu-os que podem ser respondi-dos via net, caso perfaçam as condições estabelecidos.

E quais são essas condições?Quando tivermos um

alojamento partilhado por mais que uma família já não se pode responder via net. Todos os alojamentos colec-tivos nesta operação estatís-tica não podem responder via net. É possível quando dentro do alojamento fami-liar apenas reside uma fa-mília.

Quando é que os cidadãos podem decidir como respon-der, se pela internet ou se em papel?Até 10 de Abril, o último

dia possível de poderem en-viar via net. No momento de distribuição dos inquéritos, sempre que a família possa responder via net fica com um envelope com códigos, que guarda até à data final do prazo para responder. O questionário da net é muito simples, com a possibilida-de de se poder gravar passo a passo. Queria ainda dizer que se as pessoas não tive-rem internet em casa, po-dem deslocar-se às juntas de freguesia onde têm um local próprio preparado para esta tarefa dos Censos.

Quando é que o país começa a ter conhecimento dos resulta-dos dos Censos 2011?No mês de Junho a nível

nacional teremos resulta-dos preliminares. Não há um calendário para os pri-meiros, o que há é uma lei-tura transversal de toda a população.

O retrato actualizado concreto só mesmo em 2012?Há a expectativa para que

no quarto trimestre do ano possamos ter esses resulta-dos. Estamos preocupados em que esta fotografia seja muito nítida e devidamente tratado para termos a me-lhor caracterização possível da nossa sociedade.

Versão integral e versão áudio em www.jornaldocentro.pt

Calendário: Três fases: 7 a 20 de Março, distribuição dos questionários porta a porta. E, paralelamente, caracterização do edifício. De 21 a 27 de Março, procura das res-postas via net.28 de Março a 24 de Abril, a recolha das respostas em papel.

Foram requisi-tadas mais de 2000 pessoas na região de Viseu. No concelho de Viseu, estão a trabalhar no ter-reno 157 recen-seadores e 40 coordenadores.

Linha nacional gratuita:Todos os cida-dãos podem usar o número de telefone gratuito 800 22 2011, para qualquer escla-recimento ou apoio. Está fun-cional das 9h00 às 20h00.

Jornal do Centro11 | Março | 2011

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região

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Câmara de Viseu assina contra as portagensDecisão∑ O executivo subscreveu petição na última reunião

A Câmara Municipal de Viseu aprovou por unani-midade a petição contra as portagens na A25, A24 e A23, enviada à autarquia pela Comissão de Utentes.

Era um desafio há mui-to lançado pelo porta-voz da Comissão de Utentes, Francisco Almeida. Os seis vereadores do PSD, os dois vereadores do PS e o presi-dente, Fernando Ruas subs-creveram o documento na última reunião do execu-tivo, num gesto contra a implementação de porta-gens nesta vias até agora sem custos para o utiliza-dor.

“Vamos ter portagens através de um sistema in-

justo. O Governo voltou a não cumprir uma promes-sa, que era de só aplicar portagens quando os mu-nicípios atingissem a média nacional em termos de de-senvolvimento. Isto não se verifica nem de perto nem de longe. O Governo está a incumprir, uma vez mais, com aquilo que prometeu”, considerou o presidente da Câmara de Viseu, Fernan-do Ruas, ao anunciar aos jornalistas que foi contacta-do pelo secretário de Esta-do das Obras públicas a dar conhecimento sobre “onde iam ser colocados os pórti-cos na A25 e na A24”.

Para o autarca, a intro-dução de portagens pecam

ainda por as vias não terem alternativas: “Um cidadão que more em Viseu e traba-lhe em Mangualde, ou vi-ce-versa, paga todos os dias portagens. A mesma coi-sa para quem trabalha em Vouzela. Isto é empurrar os automobilistas para uma estrada que é a EN16, que não corresponde de modo nenhum às necessidades, mesmo como via urbana”.

Fernando Ruas alertou ainda para o facto de o tro-ço do IP5 na zona urbana de Viseu poder ficar sobrecar-regado de trânsito “para fu-gir às portagens”.

Emília [email protected]

A Fernando Ruas diz que o sistema é “injusto” e vai ter “consequências”

“OS VERDES” LEVA DESCARGAS NOVOUGA AO GOVERNO

O Partido Ecologista “Os Verdes” vai levar o caso das descargas di-rectas de efluentes no rio Vouga, na zona das Termas de S. Pedro do Sul, ao Ministério do Ambiente.

O problema chegou ao partido através de denúncias da popula-ção local.

O dirigente nacio-nal do partido, Miguel Martins esteve na sex-ta-feira nas Termas de S. Pedro do Sul, para se inteirar directamente do problema.

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA EM MOIMENTA

A final distrital do Concurso Nacional de Leitura 2010/2011 vair e a l i z a r - s e e m Moimenta da Beira, no início de Abril.

O evento, que deve-rá juntar mais de duas centenas de estudantes que frequentam o en-sino secundário e o 3º ciclo do ensino básico em escolas do distrito de Viseu, é uma inicia-tiva do Plano Nacional de Leitura em articu-lação com a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, a Rede das Bibliotecas Escolares e a RTP.

No próximo dia 19 e 20 de Março, continua mais uma fase de cas-tings para apurar as bel-dades de Viseu, que per-seguem o sonho de se tornar a próxima Miss Mundo.

No primeiro casting foram 20 a tentar a sua sorte. Para este, a or-ganização espera mais adesão das jovens com idades compreendidas entre os 16 e os 26 anos, uma vez que tem apos-tado muito na divulga-ção do evento.

N e s t a f a s e , a s candidatas apresentam-se com as roupas à sua escolha. São tiradas vá-rias fotografias, em di-versas poses, para pos-terior análise da orga-nização.

Ser bela é condição fundamental, mas não única. Segundo a or-

ganização de Viseu, “ a base do evento Miss Mundo Portugal é a so-lidariedade social”. No acto da inscrição, as jo-vens devem entregar duas embalagens de bens não deterioráveis (arroz, óleo, leite, mas-sa, enlatados), que serão entregues a instituições de solidariedade social.

A Miss Mundo Por-tuga l Viseu , e lege -rá um mínimo de três candidatas para a repre-sentar o distrito a nível nacional. Posteriormen-te vai ser eleita uma re-presentante de Portugal para o concurso da Miss Mundo 2011.

A organização está a fazer esforços no senti-do de “estender” os cas-tings a outros concelhos do distrito. “Queremos chegar a toda a gente”, é o motivo. TVP

Miss MundoPortugal comcastings em Viseu

A Jovem persegue o sonho de se tornar miss mundo

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Jornal do Centro11 | Março | 201110

REGIÃO | MANGUALDE | CINFÃES | VISEU

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APREENSÃOMangualde. Equipa de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR de Mangualde apreendeu 14 javalis que estavam a ser procriados em cati-veiro sem autorização para tal, na freguesia de Contenças de Baixo, concelho de Mangualde, na sexta-feira, dia 4. Du-rante a operação leva-da a cabo no âmbito da missão geral do Servi-ço Protecção Natureza e Ambiente, foi identi-f icado o seu detentor, um homem de 46 anos, que “procedia à procria-ção de três javalis adul-tos e onze crias sem ser possuidor do necessário alvará e posterior ven-da à população por en-comenda”, adianta o Co-mandante Territorial de Viseu da GNR em comu-nicado. “Todos os ani-mais controlados, foram apreendidos e entregues ao seu proprietário que os recebeu como fiel de-positário. O indivíduo foi notificado e sensibi-lizado do preceito legal violado pela sua condu-ta e da sanção aplicável”, acrescenta a GNR.

DETENÇÃOViseu. A GNR deteve dois homens suspeitos de vá-rios assaltos a residências nos concelhos de Viseu, S. Pedro do Sul e Vouzela. De acordo com informa-ção da GNR, os dois jo-vens, de 17 e 23 anos, fo-ram alvo de uma perse-guição por parte de uma patrulha da GNR por o carro em que seguiam circular com excesso de velocidade. Ao serem interceptados despista-ram-se e a GNR acabou por concluir que se trata-

vam de dos dois suspeitos e que tinham acabado de assaltar uma habitação em S. Pedro do Sul. Os detidos assaltaram sete residências de onde fur-taram televisores, peças em ouro, moedas de co-lecção e outros objectos de valor, agora nas mãos da GNR. Os jovens são naturais de Viseu e Tá-bua.

FERIDOSernancelhe. Um homem ficou ferido com gravi-dade quando foi atingido pela queda de um pinhei-ro que estava a cortar. O acidente ocorreu na tar-de do Dia de Carnaval, em Ferreirim, concelho de Sernancelhe. A vítima foi transportada para os Hospitais da Universida-de de Coimbra.

QUEIMADACinfães. Uma mulher de 70 anos sofreu queima-duras no corpo, quando procedia a uma queima, na localidade de Souse-lo, concelho de Cinfães. A idosa foi transportada para o Centro Hospita-lar Tâmega e Sousa em Penafiel.

OPERAÇÃODistrito. A Operação Carnaval 2011 da GNR, no distrito de Viseu registou 29 acidentes dos quais re-sultaram um ferido gra-ve e seis feridos ligeiros.Estes números apontam para uma diminuição da sinistralidade relativa-mente ao mesmo período do ano passado. A opera-ção arrancou às zero ho-ras de sexta-feira, dia 4 e terminou à meia-noite de terça-feira dia 8.

7dias

Contrato Local de Segurança assinado em MangualdePrioridades∑ Zona industrial e escolar são as mais abrangidas

O Ministro da Admi-nistração Interna, Rui Pereira deslocou-se a Mangualde para proce-der à assinatura do Con-trato Local de Seguran-ça (CLS) daquele conce-lho.

Os objectivos deste contrato passam pela re-dução dos índices de cri-minalidade e de violên-cia juvenil, prevenção de comportamentos de ris-co nas escolas e nas áre-as envolventes, reforço do policiamento e promo-ção de um ambiente in-dustrial com riscos mini-mizados. Estas medidas prendem-se com o facto de Mangualde ter um dos

maiores agrupamentos es-colares do país, e porque a zona industrial é vis-ta como uma das princi-pais fontes de riqueza da

região e com muita pro-cura por parte de investi-dores privados. O CLS de Mangualde é o primeiro no distrito de Viseu a en-

volver a Guarda Nacional Republicana.

A cerimónia ocorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal de Mangualde e contou com a presença do presidente da autar-quia, João Azevedo e do Governador Civil do Dis-trito de Viseu, Miguel Gi-nestal.

Rui Pereira, destacou a segurança como “uma responsabilidade parti-lhada” em que todos os cidadãos são chamados a intervir, tornando-a “um bem de todos e para to-dos”.

Tiago Virgílio [email protected]

A Ministro da Administração Interna assina contrato

APOSTA NAVALORIZAÇÃO AMBIENTAL

A Câmara Municipal de Tondela, algumas Juntas de Freguesia e a Associa-ção de Freguesias da Serra do Caramulo, establece-ram um projecto que visa a promoção ambiental dos espaços florestais.

A execução de faixas de gestão de combustíveis e a construção de pontos de água, valorizando os recursos naturais e o tu-rismo, são outros dos ob-jectivos.

A autarquia pretende potenciar e diversificar o contributo ambiental das galerias ripícolas do con-celho e criar no terreno uma infra-estrutura eco-lógica de importância es-tratégica para a valoriza-ção ambiental, com uma gestão sustentável, pro-movida pelo município em parceria com os pro-prietários. Carlos Marta, presidente da autarquia de Tondela elogiou as diferentes candidaturas que permitem “preservar o ambiente no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas e sobre-tudo do ambiente”. TVP

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Jornal do Centro11 | Março | 201112

VISEU | REGIÃO

Próxima Telenovelada TVI gravada em ViseuCalendário∑ As filmagens arrancam este mês. Este fim-de-semana decorrem castings

Viseu vai servir de pal-co à nova telenovela da TVI, que começa a ser gravada já este mês de Março. A confirmação do que em Janeiro era ainda uma negociação, foi dada na última reunião do exe-cutivo de Viseu pelo pre-sidente, Fernando Ruas.

A poucos dias da as-sinatura do protocolo, o autarca adiantou que pe-sou na decisão um con-junto de condições que agradaram ao executi-vo: “O facto de ser uma telenovela moderna que pode aproveitar qualquer cenário existente. Pode-mos ir incluindo os nos-sos equipamentos para

fazerem parte do enredo da novela”, concretizou Fernando Ruas, especi-ficando que “um jovem (personagem) que prati-que atletismo pode fazê-lo na Ecopista, um ele-mento que pratique golfe pode fazê-lo no Campo de Golfe [Montebel0], ou uma pessoa que se queira divertir pode estar pre-sente nas Cavalhadas de Vildemoinhos, ou a as-sistir às marchas popu-lares”.

Para o presidente trata-se de um acontecimento “muito importante” para dar a conhecer a cidade ao país, sobretudo o seu lado cultural, mas não só:

“O acordo foi de tal ma-neira estudado que che-gámos ao pormenor de preservar até a pronún-cia”.

A nova aposta da Câ-mara de Viseu custa 45 mil euros. Para Fernando Ruas é um investimento

publicitário que “fica ex-tremamente barato”, mas o autarca explica que a autarquia já conseguiu patrocínios de outros or-ganismos locais.

Emília [email protected]

A Novela vai aproveitar equipamentos da cidade

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Perto de duas mil crianças das escolas do 1º ciclo do ensino básico e do pré-escolar do concelho de Viseu deram cor e alegria às ruas da cidade, durante o tradi-cional desfile de Carnaval. A fruta ganhou nos disfar-ces, mas outros temas entraram no cortejo deste ano, como forma de sensibilizar os miúdos e os graúdos para praticarem uma alimentação saudável, defende-rem a floresta evitando os incêndios, melhorar a con-dução nas estradas da região... não tendo faltado a his-tória e as tradições do concelho. Após a concentração no Adro da Sé, os alunos seguiram em desfile até ao Rossio onde foram recebidos pelo presidente da autar-quia, Fernando Ruas.“É um acontecimento notável. É um gosto ver tanta criança no concelho” comentou o presidente do executivo.

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Jornal do Centro11 | Março | 2011 13

economiaCitroën de Mangualdeem contraciclo com a criseTrabalho ∑ Empresa admite contratar mais 50 trabalhadores em Abril

A Peugeot Citroën (PSA) de Mangualde aumentou em 50 por cento a produção deveículos nos primeiros dois meses deste ano e equaciona recrutar mais pessoas em Abril.

Segundo o seu direc-tor, Elísio Oliveira em Ja-neiro e Fevereiro de 2011, comparativamente aos mesmos meses de 2010, a produção foi superior em 50 por cento.

Este aumento prende-se com o facto de o ano de 2011 ter começado já com três turnos a fun-

cionar, quando em pe-ríodo homólogo de 2010 estavam a trabalhar só

duas equipas. Em No-vembro de 2010, come-çaram a trabalhar mais

300 pessoas na Citroen, e o quadro aumentou de 900 para 1200 trabalha-dores, ficando com mais um turno.

El ísio Ol iveira ad-mit iu que está a ser equacionada a possibili-dade de, em Abril, pode-rem vir a ser recrutadas mais 50 pessoas para dar resposta ao desenvolvi-mento pleno do veículo novo.

Nos dois primeiros meses do ano, a empresa de Mangualde fez mais de 10900 Peugeot Part-ner e Citroen Berlingo.

A A produção em Janeiro foi superior a 2010 em 50%

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EM TABUAÇO COMBINAM-SE VINHOS VELHOS E AZEITES NOVOS

Em Tabuaço termina domingo, dia 13 o “I Show Taste” de vinhos velhos e os azeites novos do Dou-ro e de Trás-os-Montes. O certame inédito quiz fazer dos dois produtos endóge-nos uma “combinação per-feita”, de forma a potenciar a actividade turística na re-gião.

A iniciativa conta com actividades variadas, mas domingo,promete encher as ruas de Tabuaço. Tudo começa com um desfile de carros descapotáveis tão antigos como alguns vinhos velhos, já que a participação está vedada a veículos com menos de 50 anos. A inicia-tiva completa-se com motas antigas e side-Cars.

Enquanto se aquecem os motores, na vila acende-se a fogueira em frente à Câma-ra Municipal, para preparar um show-cooking de gas-tronomia tradicional. En-tre as 11h30 e as 14h00, a or-ganização oferece petiscos próprios do Entrudo, na sua maioria confeccionados em potes de ferro. EA

Empreendedorismo em Viseu

Clareza no Pensamento

O empreendedoris-mo está na moda. Va-riadas são as iniciati-vas promovidas por entidades diversas, tendentes a estimu-lar a criação do pró-prio emprego ou em-presa. Por estarem na ordem do dia, parece-me oportuno desta-car duas importantes acções na região de Viseu:

1 . O I n s t i t u t o Politécnico de Viseu, acaba de lançar no seu seio a 8ª edição do Po-liempreende. Trata-se de um concurso de ideias de negócio pro-movido por todas as instituições de ensino politécnico do país (a que recentemente ade-riu o Macao Polytec-nhic Institute). É des-tinado, especialmen-te, aos estudantes e diplomados do ensino politécnico, poden-do participar docen-tes ou outras pessoas, desde que integrando equipas constituídas, maioritariamente, por alunos e/ou diploma-dos.

É um projecto que tem ganho enorme no-toriedade pelos resul-tados já alcançados e que, a nível nacional, significam a criação de 38 empresas, o re-gisto de 68 patentes e 64 projectos empresa-riais em fase de cons-tituição.

2. Em resultado de

u m a i n i c i a t i v a d a AIRV – Associação Empresaria l da Re-gião de Viseu a que se a ssoc ia ra m , em parceria, o Instituto Politécnico de Viseu e os bancos Millennium BCP e BES, acaba de ser criado um siste-ma de acesso ao mi-crocrédito, destinado a financiar pequenos projectos de negócio promovidos por pes-soas que, embora não tenham acesso ao cré-dito bancário normal (estudantes, desem-pregados, imigrantes, etc.), apresentem uma boa ideia de negócio, possuam competên-cias adequadas e re-velem capacidade de iniciativa.

O montante máximo de financiamento si-tua-se entre os 12 500 e 15 000 euros/pro-jecto, com prazo até 48 meses e possibili-dade de um período de carência de 6 me-ses. Para além disso, beneficiarão ainda de acompanhamento es-pecializado e elabora-ção gratuita do plano de negócios.

Com estas inicia-t ivas , bem a nda r ia o grupo Deolinda se acrescentasse uma úl-tima estrofe à sua re-cente canção:

Porque isto está mal e vai continuar

Que parva que eu sou se não aproveitar!

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Samuel BarrosDocente do Instituto Politécnico de Viseu

[email protected]

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14 Jornal do Centro11 | Março | 2011

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suplementoJardins&Piscinas

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 469 DE 11 DE MARÇO DE 2011E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

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SUPLEMENTO JARDINS&PISCINAS Jornal do Centro11 | Março | 2011

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Muito carinho, cuidado e atenção são os ingredientes essenciais para se man-ter um jardim viçoso e sempre aprazível ao olhar. Que o digam Gina e Rogério Coelho, residentes em Gumirães, Viseu.

Da janela de casa beneficiam de uma vista privilegiada para a cidade, mas é na calma do espaço verde que circunda parte da casa que os seus olhos se pren-dem. Compraram a moradia há quase oito anos, depois de alguns a viver num apartamento, e não imaginavam passar a idade da reforma entre relva e flores. Actualmente, já não concebem a vida de outro modo.

“Estamos mais à vontade e seria im-pensável irmos outra vez para um apar-tamento”, defende o casal, que tem como companhia uma cadela que adoptaram do Cantinho de Animais Abandonados.

As espécies foram escolhidas a dedo e são várias. Magnólias, camélias, cedros, estrelícias, roseiras, hortências, tulipas e rododendros compõem a paisagem na-tural, mas a menina dos olhos de Gina Coelho é a laranjeira, sobretudo quando, como acontece nesta época, os frutos estão no seu máximo esplendor.

Mas a tarefa mais árdua cabe ao mari-do, Rogério, que paciente e regularmen-te corta a relva, onde se ergue altiva a palmeira.

A despesa e o trabalho são muitos, so-bretudo depois do Inverno, altura em que

as culturas estão mais ou menos paradas e é apenas necessário curar e podar. A chegada da Primavera é também sinóni-mo de plantações: lá vêm as begónias, as coroas de rei e os amores-perfeitos. No Verão, a grande preocupação é que não falte águas às plantas, pelo que o casal dispõe de um furo e de rega au-tomática.

TerapiaEmbora a opinião dos dois seja sobe-

rana, quando têm alguma dúvida recor-rem aos especialistas, tal como pedem ajuda aos familiares e amigos para cui-darem de tudo quando estão ausentes. É que se a cadela pode acompanhá-los para todo o lado, o mesmo já não acon-tece com o jardim, as plantas e os peri-quitos que criam com muito afecto.

“Um jardim é uma prisão, temos de ter sempre muita atenção e cuidado, mas a verdade é que compensa”, defende Gina Coelho, que não esconde o orgulho no jardim. Outro dos aspectos realçados pelo marido é o facto de cultivarem tam-bém salsa, que depois utilizam na con-fecção dos pratos do dia-a-dia.

Mas o grande segredo fica reserva-do para o fim. É que, para o casal, o jar-dim acaba por funcionar como uma te-rapia: distrai, desanuvia o espírito e aju-da a passar o tempo. “Vale bem a pena”, concluem.

Um jardim regado com amor

Uma varanda cheia de cor

Adora plantas mas não tem terreno onde possa dar largas à imaginação? Não desespere! A solução pode estar dentro de sua casa e basta ter uma pe-quena varanda para desfru-tar do bem-estar associado à cultura de flores pois, face aos jardins, os espaços de dimensões mais reduzidas requerem apenas uma dose acrescida de gestão.

O segredo é fazer da va-randa um prolongamento da habitação, apostando em elementos como se-

jam a verticalidade e sus-pensão. Use o mesmo tipo de pavimento no interior da casa e no exterior e recor-ra a plantas com texturas e cores semelhantes à deco-ração do interior. A ligação entre os dois espaços vai ser apelativa.

A privacidade também está assegurada, quer atra-vés da utilização de bambus em vaso, como do uso de trepadeiras, que permitem criar paredes verdes muito facilmente.

Mobiliário desmontável e almofadas vão dar o am-biente de requinte que pro-cura, enquanto as flores de maior porte ou suspensas podem criar espaços de sombra para os dias de maior calor.

Depois é tudo uma ques-tão de imaginação. Escolha vasos diferentes, disponha-os por cores, mas misture tons para dar um aspecto mais descontraído. Não po-dem faltar ainda os elemen-tos decorativos, como pe-quenas pedras, esculturas e cata-ventos.

≥ Primula (Primulace-ae) – pode ser uma excelen-te sugestão para o interior de sua casa. Luz: Requerem luz forte, inclusivamente sol di-recto. Temperatura: Con-servam-se melhor entre 10 e 13ºC. Rega: Abundante, mas o vaso nunca deve ficar dentro de água. Adubação: Durante todo o período de floração use um vulgar adu-bo líquido de duas em duas semanas.

≥ Jacinto (Hyacinthus orientalis) – adquire uma flo-ração muito vistosa e aromá-tica. Luz: Semi-sombra, sol. Temperatura: Conserve em climas amenos. Rega: Regar com frequência mas com pouca água para evi-tar que os bolbos apodre-çam. Adubação: Aplicar um pouco de adubo para plantas com flor ou para bol-bosas durante a época de floração.

≥ Amor-Perfeito Mis-tura (Viola tricolor)- distingue-se pelas várias tonalidades (azul, vermelho, violeta, bran-co, amarelo, etc). Luz: Sol, meia-sombra ou sombra. Temperatura: Temperado, temperado-quente, resisten-te ao frio. Rega: Regular, não encharcar o terreno. Adu-bação: Durante o início do crescimento e floração.

As nossas sugestões

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Jornal do Centro11 | Março | 2011 SUPLEMENTO JARDINS&PISCINAS

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Como surgiu o seu gosto pela área dos jar-dins?Creio que ainda em crian-

ça. Logo no 9º ano optei pela área da Agro-pecuária, por-que foi sempre uma activida-

de que me interessou, nome-adamente pelas valências da agricultura, natureza e jardins. Toda a minha vida enquan-to estudante e profissional foi sempre ligada ao sector.

Quais são os princí-pios que considera es-senciais na constru-ção de projectos de jardins?Tudo depende do que os

clientes pretendem, porque o jardim pode ter várias fun-ções: estética ou como se fosse um prolongamento da casa.

Mas creio que a base deve ser o equilíbrio. A ideia é não artificializar muito a natureza e deixar os elementos cres-cerem livremente, mas sem esquecer a sua funcionali-dade.

Assegurar que é respei-tado o meio ambiente, que não são consumidos muitos recursos e optar por plantas bem adaptadas ao nosso cli-

ma e região são outros dos vectores importantes.

Quando elaboram os projectos, seguem as tendências ou im-primem-lhe um gosto pessoal?Se calhar imprimimos

sempre um gosto pessoal e a experiência da empresa. De qualquer forma, a última palavra é sempre do dono da obra. Mas penso que se segue sempre uma tendên-cia, pois as pessoas tentam adaptar o que vêem e gos-tam à sua situação. Também neste sector, podemos dizer, segue-se uma certa ‘moda’.

Isto no campo particular, mas a Urze Jardins acaba por ter um grande volume de negócios com a construção de jardins públicos, em cen-tros comerciais, bombas de gasolina e junto às lojas.

De que forma os jar-dins podem contribuir

para a qualidade de vida das pessoas?Sendo o jardim uma imita-

ção da natureza e tendo em conta o facto de as pesso-as viverem num meio onde esta não predomina, acaba por ser um espaço onde po-dem conviver com espaços verdes. Assim, melhora quer a habitação em si, como o meio onde as pessoas vi-vem.

Qual foi o trabalho que mais o marcou até hoje?Todos me marcam, uns

pela dimensão, outros por determinados pormenores inovadores; mas não consi-go apontar apenas um.

Quais os próximos desafios da Urze?A área das piscinas tem

sido uma das que tenho se-

guido atentamente. Mas não no sentido tradicional.

No centro da Europa já há uma percentagem grande deste tipo de piscinas mais naturais, mas em Portugal começam agora a dar os primeiros passos: as bio-piscinas ou piscinas ecoló-gicas.

A grande novidade é que o tratamento da água é feito através das próprias plan-tas, sem adição de cloro ou de outros produtos quími-cos para manter a sua qua-lidade.

É uma actividade nova que estou a estudar mas que me parece ser o futuro do sec-tor das piscinas. Estamos a falar de uma poupança sig-nificativa, quer para o cliente, quer ao nível do ambiente e em termos de manutenção e energia eléctrica. Depois há ainda a questão estética, pois será uma solução mais natural e menos agressiva para o meio.

Equilíbrio e respeito pelo meio ambiente são fundamentais para os jardins

O planeamento e construção de jar-dins e a restauração paisagística são as áreas de actuação da Urze Jardins, que se propõe a um novo de-safio: a investigação e desenvolvimento de piscinas naturais, onde a manutenção é executada pelas plan-tas. Estes são alguns dos temas para a conversa que tivemos com Miguel Almeida, engenheiro técnico florestal e sócio-ge-rente da empresa

Ter uma casa com pis-cina é o sonho de qual-quer pessoa. Mas antes de a escolher e instalar há alguns aspectos que não pode esquecer.

Em primeiro lugar, e ten-do em conta os materiais escolhidos, veja se o solo é adequado para instalar a piscina. De seguida, con-centre-se na habitação e no terreno circundante, de modo a optar pela que melhor se enquadra na decoração da casa.

Impor tante é também ver se pretende utilizar a piscina apenas no Verão ou durante todo o ano. Neste último caso, a me-lhor solução será optar por uma estrutura coberta com aquecimento ou com cobertura telescópica. Se o objectivo for usá-la ape-nas na época de maior calor, é possível que lhe seja mais útil uma simples piscina externa ou uma piscina desmontável.

A ver tente económi-

ca tem de ser levada em conta. E, neste ponto, é preciso pensar nas des-pesas associadas à cons-trução e instalação, bem como nos valores da ma-nutenção, mesmo no In-verno. Bombas, filtros e materiais para limpeza e desinfecção da água são alguns dos aspectos a ter em conta. Não se esque-ça da questão da segu-rança e dos acessos, so-bretudo se tiver crianças em casa!

Depois de considera-dos todos os itens ante-riores é hora de desfrutar do seu novo investimento.

É que as vantagens de ter uma piscina própria tam-bém são muitas: já não vai ter de sair de casa para ir

à praia ou a estâncias pú-blicas; pode ficar descan-sado com a qualidade da água onde está a nadar e, provavelmente, até vai poupar nas idas ao giná-sio, pois este é um bom aliado para a prática de exercício físico regular.

Mas não é tudo. Além de um espaço de diver-são, a piscina represen-ta uma mais-valia para a sua habitação e valoriza-a, caso algum dia decida coloca-la à venda.

Piscinas são mais-valia para as habitações

SUPLEMENTO JARDINS&PISCINAS Jornal do Centro11 | Março | 2011

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Existe uma lacuna na formação de profissionais para a área do meio ambiente. O alerta é lança-do por Vítor Martinho, presiden-te da Escola Superior Agrária de Viseu, onde há dois anos está a ser leccionado o Curso de Ecolo-gia e Paisagismo.

Apesar de, segundo o respon-sável, a procura por parte dos alu-nos estar a ser boa, há ainda um

caminho importante a fazer. “Já se sentia a necessidade de uma especialização desta área, mas continua a fazer falta”, defende, alertando para o facto de o curso estar relacionado com valências como o meio ambiente e monito-rização de jardins.

Con fo r me de fende V í to r Martinho, trata-se de um sector muito importante, nomeadamen-

te para as autarquias, e no qual ainda não havia “um curso tão es-pecífico”.

A verdade é que a proposta co-meça a dar os seus frutos, nomea-damente com a assinatura de protocolos com câmaras muni-cipais, como a de Viseu e Cas-tro Daire. Estas parcerias possi-bilitam aos alunos uma vertente formativa mais prática, através da

realização de estágios, de par-cerias em investigação e de um aprofundamento de conhecimen-tos na área da experimentação.

No caso da autarquia de Viseu, o número de pedidos de colabo-ração tem crescido nos últimos dois anos e tem permitido aos fre-quentadores do curso analisarem, por exemplo, a resistência de es-pécies existentes no município.

Escola Superior Agrária defende apostana formação de profissionais para o sector

v Vítor Martinho, presidente da Escola Superior Agrária de Viseu

Plantas que fazem bemDesde os tempos mais re-

motos que podemos encon-trar o uso de plantas com fins curativos descrito em tratados de medicina.

Os coentros, por exemplo, além de combinarem na per-feição com pratos doces e sal-gados, reduzem a sensação de enfar tamento se bebidos após as refeições. O louro é igualmente conhecido pelas suas maravilhas na cozinha, mas a verdade é que contri-bui para melhorar o sistema imunitário.

O manjer icão dá cor e sa-bor a pizas e massas. O que muitos não sabem é que acal-ma e relaxa. Para usufruir dos seus benefícios basta tomar antes de dormir uma cháve-na de chá.

O rosmaninho e o alecr im são conhecidos pelo seu sa-bor aromático mas as suas propriedades são mais alar-gadas. Graças aos seus po-deres analgésicos, antiespas-módicos e antibacterianos é um bom aliado, por exemplo, no alívio de intestinos irritadi-ços.

A er va-cidre i ra, de nome

científico Melissa Officinalis, é um excelente calmante, alivia inf lamações e dores e pode ajudar na recuperação de de-pressões nervosas. As insó-nias, dores estomacais, cóli-cas, aftas e infecções na boca podem ter os dias contados, com a ajuda do chá de camo-mila. Esta flor tem proprieda-des anti-inflamatórias e é um óptimo al iado para l impar a pele do rosto.

Nativa da Europa e Ásia oci-dental, desde o século VIII a.C. que as malvas eram conheci-das e utilizadas tanto na culi-nária como em fins terapêu-ticos. Úlceras gástr icas, la-ringite, bronquites, infecções urinárias e tosse são alguns dos problemas que ajuda a tratar.

A alfazema é um bom soní-fero natural, se bebida em for-ma de infusão pouco concen-trada.

O Dente - de – Leão é parti-cularmente rico em vitaminas, minerais, proteínas, inulina e pectina. É um aliado podero-so para combater os proble-mas do fígado, além de pos-suir propriedades diuréticas.

HortiRelva apresenta soluções para relvado sustentável

Verdejante e saudável… é assim que vai ter o seu rel-vado com as propostas da Hor tiRelva, sediada em Oli-veira de Barreiros, Viseu.

Embora estes espaços re-que i ram manutenção cu i-dadosa e constante, a em-presa, que também comer-cial iza plantas, máquinas e sistemas de rega, apresen-ta uma solução que i rá di-minu i r as suas preocupa-ções: a relva Zoysia tenuifo-lia. Popularmente conhecida como grama-coreana, gra-ma-mascarenha, grama-ve-ludo ou grama japonesa é da família Poaceae.

A Zoysia tenuifolia tem fo-lhas f inas e pont iagudas e pode ser adquir ida em for-ma de tapete para reduz i r o trabalho inerente à plan-tação.

Mas os pontos posi t ivos não se f icam por aqui. Esta espécie supor ta bem o sol directo e situações de som-bra, tendo capacidade de

boa adaptação a diferentes t ipos de so los. Ou t ro as-pecto impor tante é o fac-to de poder ser usado em re l vados res i denc i a i s ou despor t i vos, decorações exóticas, telhados, paredes ver ticais, terraços e grelhas de enrelvamento.

Como tem um crescimento muito lento e as suas neces-sidades hídricas são reduzi-das vai ter menos trabalho a manter o seu relvado em óptimas condições, além de a poupança ser maior.

Depois é só seguir a lgu-mas d icas da Hor t iRe l va, que entre os seus serviços disponibi l iza a inda lagos e piscinas e soluções de en-genharia natural.

Cor te a relva quando esta est iver seca, para ev i ta r a agregação, e fixe a altura do cor te até cinco centímetros para ocultar melhor as apa-ras e sombrear as sementes de er vas daninhas. Manter as lâminas do cor ta-relvas

bem af inadas e fer t i l i za r o relvado no final da Primave-ra e Outono com um adubo de longa duração, são ou-tras das recomendações.

As ferramentas são essen-ciais para que o seu esforço produza efei to. Por vezes, é preferível fazer um investimen-to maior do que estar sem-pre a mudar os equipamentos porque estes se deterioram.

A te s o u r a d e p o d a , p o r exemplo, é per fe i ta para os ramos pequenos. Para obter um cor te franco o ramo deve ser posicionado o mais pos-

sível no inter ior e não sobre a ponta do instrumento. Mas caso tenha de cor tar ramos maiores já vai precisar de uma serra.

Para a relva ou grama será necessár ia uma tesoura es-pecífica ou mesmo um corta-relva, que pode ser eléctr ico ou a combustível.

Boas luvas, regadores au-tomát icos, uma mangue i ra

com supor te que evite furos e equipamentos que reúnam várias ferramentas numa são outras das opções que deve considerar.

Feita a escolha não se es-queça de manter as peças em bom estado de conserva-ção. Uma das melhores téc-nicas para que não se estra-guem é o uso constante. O atr ito com a terra nos instru-

mentos de aço, por exemplo, desgasta a camada de ferru-gem provocada pela ox ida-ção, o que conser va as pe-ças por mais tempo. Não se esqueça também de as lubri-f icar com óleo próprio.

M u i to s e q u i p a m e n to s – como a enxada ou o ancinho – possuem cabos de madei-ra, que devem ser enverniza-dos mas não molhados. Já as

ferramentas em inox e cabos de plást ico devem ser lava-das com água e sabão.

Quando achar que as pe-ças que tem em casa já não cumprem a sua função e só at rapa lham, se ca lha r es tá na hora de as renovar. Para isso, mantenha-se a par das últ imas novidades do sector e faça a escolha mais acer-tada.

Ferramentas são essenciais para o sucesso

ECONOMIA | NEGÓCIOS

A o u r i v e s a r i a d e Viseu “Petra” acaba de lançar uma campanha promocional dedicada ao romance, com a apre-sentação de “jóias úni-cas”. Para tal escolheu o ambiente das pousa-das de Portugal. Depois do Palácio do Freixo, no Porto, a ourivesaria escolheu a Pousada de Viseu para realizar mais um evento, dias 2 e 3 de Abril.

Com esta campanha, a empresa pretende pro-porcionar, sobretudo aos noivos que preparam o seu casamento, a esco-lha das alianças e outras jóias únicas “num am-biente tranquilo e de re-quinte”

“Teremos também um espaço de degustação e

animação para que pos-sam desfrutar de um momento único”, acres-centa a organização em comunicado.

A campanha permi-te ainda a quem “com-

prar as alianças duran-te o evento” levar “como oferta uma jóia de noiva, à sua escolha nas colec-ções dos designers So-fia Tregueira, Caroline Borges e Losango”.

Petra Ourivesaria lançacampanha dedicadaao romance nas Pousadas

∑ O PSD de Mangualde anunciou em comunicado que “exige explicações sobre a parceria público-pri-vada para a construção da piscina de água salgada em Mangualde”, por suscitar “as maiores dúvidas aos ve-readores e comissão política” do partido.

O PSD de Mangualde reivindica “que seja inaugurado um período de discussão pública em torno do projecto e do contrato” e que seja efectuado “um estudo de via-bilidade económica que apure as vantagens tangíveis para o concelho”.

PSD quer explicações

�CANDIDATURAS�ABERTAS�

1º�AVISO�DE�CONCURSO���2011��

De�14�de�Março�até�às�17:30h�de�13�de�Maio�de�2011��

SUBPROGRAMA�3�–�DINAMIZAÇÃO�DAS�ZONAS�RURAIS�

Medida�3.2���“MELHORIA�DA�QUALIDADE�DE�VIDA”�

� Acção�3.2.1.���“Conservação�e�Valorização�do�Património�Rural”� �

� Acção�3.2.2.���“Serviços�Básicos�Para�a�População�Rural”�

Consulte� o� Aviso� de� Abertura� do� Concurso� em�www.add.pt�ou�em�www.proder.pt�

�� � � � � Rua�D.�Manuel�I,�Lote�2,�Cave�–�3550�–�147�Penalva�do�Castelo�

Telefone�–�232642632�

� A�EUROPA�INVESTE�NAS�ZONAS�RURAIS�

“Flor do Dão” alia-se ao queijo da SerraNovidade ∑ Lusovini quer recuperar grandes vinhos dos anos 60

“É um vinho gastronó-mico que combina bem com cozinha típica do Dão, mas também com a cozi-nha de autor”. A enóloga, Sónia Martins definiu des-ta forma o “Flor de Viseu”. O novo vinho do Dão, do Grupo Lusovini teve a sua primeira apresentação no Solar do Vinho do Dão, em Viseu na quinta-feira, dia 3.

Com este vinho, a Luso-vini pretende “recuperar a tradição dos grandes vi-nhos do Dão da década de 60”, com uma forte apos-ta “na valorização do Dão e de todos os seus valores endógenos”. Nesse sentido, à marca do vinho, aliou-se um outro “grande produ-to da região”, o queijo Ser-ra da Estrela. “Marcamos assim uma nova etapa na afirmação dos produtos por cá produzidos, em que a modernidade pretende valorizar o passado”, justi-ficou o responsável da Lu-sovini, Casimiro Gomes. Para o responsável “a ima-gem de marca do Dão fica hoje, muitas vezes, com di-mensões mínimas que a lei permite”, algo que é neces-sário contrariar.

“Flor de Viseu” Dão D.O.C. Tinto 2009 é um vinho conseguido com

castas touriga nacional, alfrocheiro e tinta Roriz, rubi profundo com aroma intenso e complexo a fru-tos vermelhos com nuan-ces florais. Nas notas de prova é distinguido como sendo um “vinho fresco com um final longo e per-sistente”.

“Este vinho procura ir ao encontro de todos aqueles que num copo querem sa-borear a imensidão de sa-

bores que a região do Dão proporciona. A flor que en-contramos no rótulo sim-boliza a flor de cardo, uti-lizada como coagulante do afamado queijo da Serra da Estrela”, descreve a equi-pa enológica responsável pelo novo vinho, Sónia Martins, Pedro Dourado e Carlos Moura.

Emília [email protected]

A Novo vinho “Flor do Dão” lançado no Solar do Dão

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15Jornal do Centro11 | Março | 2011

desporto

A Empate sem golos no Estádio João Cardoso

Futebol - II Divisão Nacional Série Centro

Tondela abana, mas não caiVantagem mais curta∑ Empate com Coimbrões deixa concorrência mais perto

A oito jornadas do final do campeonato, o Tondela tem a liderança em risco.

Após o empate, sem go-los, com o Coimbrões, os tondelenses têm apenas dois pontos de vantagem sobre o Padroense.

Contas feitas, e com 24 pontos ainda em jogo, tudo pode acontecer, com o Tondela a ter que resistir à perseguição de Padroen-se, Boavista, Coimbrões, Sertanense e até do pró-prio Gondomar, adversá-

rio este domingo dos ton-delenses, que ocupa a sex-ta posição, a oito pontos.

O empate com o Coim-brões penalizou mais uma vez a ineficácia na concretização. Não foi por falta de oportunidades que o Tondela não ganhou, frente a um adversário que mostrou qualidade.

Na primeira parte o Tondela foi uma equi-pa com dificuldades para sair a jogar. Fernando Ferreira, lesionado – tem

para três semanas – muita falta fez. Emiliano Tê não tem a mesma capacida-de de construção de jogo. Com Gomes distante da sua melhor forma, e com Márcio Sousa sem conse-guir “pegar” na equipa o Coimbrões foi conseguin-do suster o ímpeto dos da casa.

Na segunda parte o Tondela foi melhor, criou várias situações claras de golo, mas acabou por não marcar.

Agora é pensar nos dois jogos que se seguem e que serão, seguramente, deci-sivos para as contas finais. Vencer em Gondomar e depois receber o Padro-ense para repor uma mar-gem de segurança na fren-te, poderão fazer toda a di-ferença nas contas finais. Para o Tondela, chegaram os momentos mais decisi-vos da época.

Gil [email protected]

À entrada para a última jornada da fase regular na III Divisão Nacional , ape-nas o Académico de Viseu, na série D, ainda não tem definida a série em que vai jogar na fase final: subida ou manutenção.

As contas são simples de fazer. O Académico de Viseu, se quiser estar no grupo dos seis da frente - os que jogam a subida e ga-

rantem automaticamente a manutenção - não pode perder na Marinha Gran-de. Frente ao adversário di-recto, ao Académico basta o empate. Se a equipa qui-ser aspirar a mais ainda neste campeonato, os três pontos serão importante para as contas da segunda fase, onde todas as equi-pas começam com metade dos pontos acumulados na

fase regular (na divisão por dois, há arredondamento para cima em caso de re-sultado decimal).

Com a manutenção asse-gurada, e com aspirações de subida, estão Cinfães e Penalva, principalmente os cinfaneses.

Sampedrense e Oliveira de Frades estão “condena-dos” a lutar pela manuten-ção. GP

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlayA Selecção Nacional

Feminina de Sevens vai disputar em Peniche, dia 13 de Março, alguns jogos de treino contra a Selec-ção Suíça de Sevens que irá estagiar em Portu-gal entre os dias 12 e 19. Uma das convocadas de Portugal é Filipa Duarte, mais conhecida no rugby viseense por “Farreca”. A convocatória da joga-dora do Rugby Clube de Viseu é assim um estí-mulo para uma modali-dade que precisa de mais jogadoras em Viseu.

Cartão FairPlay A presença nos seis

primeiros da série C da III Divisão é um ob-jectivo conseguido em Penalva. Com este fei-to, a manutenção, gran-de objectivo da época, está consumada. Ago-ra, na fase final, tudo pode acontecer. Mais o Cinfães, mas também o Penalva, podem sonhar com a II Divisão.

Cartão Amarelo Ao fim de uma longa

série de jornadas na li-derança, o Tondela tem o primeiro lugar em ris-co na série Centro da II Divisão Nacional. A equipa tem pela fren-te dois jogos que pode-rão ser decisivos para as contas finais. O jogo em Gondomar e a recep-ção ao Padroense, são a “prova dos nove” para os comandados de Fili-pe Moreira.

Visto

Rugby

Filipa DuarteRC Viseu

Futebol

Cinfãese PenalvaCastelo

Futebol

Tondela

Gil

Pere

s

Gil

Pere

s

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

II DIVISÃO NACIONAL SÉRIE CENTRO

23ª jornada - 13 Mar - 15h00

União Serra - Pampilhosa

Esmoriz - Cesarense

Eléctrico - Sp. Espinho

Padroense - Aliados Lordelo

Gondomar - Tondela

Coimbrões - Tourizense

Sertanense - Anadia

Sp. Pombal - Boavista

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE C

22ª jornada - 13 Jan - 15h00

Bustelo - Avanca

Cinfães - Fiães

Sampedrense - Alpendorada

S. J. Ver - Oliv. Frades

L. Lourosa - Alba

Aguiar Beira - P. Castelo

III DIVISÃO NACIONAL SÉRIE D

22ª jornada - 13 Mar - 15h00

Monsanto - Sourense

Atl. Riachense - Oliv. Bairro

Tocha - Nogueirense

Marinhense - Ac. Viseu

Vigor Mocidade - Gândara

B.C. Branco - Águias Moradal

22ª jornada - 13 Mar - 15h00

Alvite - Santacomba

Viseu Benfica - Nelas

Paivense - Sp. Lamego

Canas Senhorim - Carvalhais

Molelos - Sátão

Lusitano - GD Parara

Tarouquense - Abraveses

Lamelas - Silgueiros

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL VISEUDIVISÃO HONRA

A Penalva e Cinfães vão disputar a subida

Futebol

Cinfães e Penalva sim, Académico talvez

Jornal do Centro11 | Março | 2011

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culturasD Chá do Contos

O conto dramatizado “A Odisseia do Povo do Bairro das Nuvens”, vai ser apresentado, amanhã, pelas 21h00, no Espaço Humanizarte, localizado no Bairro da Balsa.

VISEUFORUM VISEU (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 13h40, 16h20, 19h10, 21h50, 00h30* Indomável (M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 15h00, 17h40, 21h30, 00h20*Splice - Mutante(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h20 (Só Dom. e 3ª), 14h00, 16h30, 19h00Rango VP(CB) (Digital)Sessões diárias às 21h40, 00h10*Rango VO

(CB) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Só Dom. e 3ª), 13h30, 16h00Entrelaçados VP(M4Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h10, 17h00, 21h00, 23h50* Blue Valentine - Só Tu e Eu(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h20, 21h20, 00h00*The Fighter(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 18h30, 21h10,

23h40*O Turista(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELO (LUSOMUNDO)Sessões diárias às 14h20, 16h50, 19h20, 22h00, 00h30#Cisne Negro(M16Q) (Digital)

Sessões diárias às 11h30 (Só Dom. e 3ª), 13h15, 15h20, 17h25, 19h30Zé Colmeia VP(CB) (Digital 3D)

Sessões diárias às 21h30, 00h00#

Sanctum(M12) (Digital 3D)

Sessões diárias às 11h10 (Só Dom. e

3ª), 14h40, 17h10, 21h15, 23h45#

Sexo Sem Compromisso(M12) (Digital)

Sessões diárias às 11h00 (Só Dom. e

3ª), 13h30, 16h00, 18h30

Rango VP(CB) (Digital)

Sessões diárias às 21h00, 23h30

Rango VO(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h35,

19h10, 21h50, 00h25#

O Dilema(M12)(Digital 3D)

Sessões diárias às 13h45, 16h20

19h00, 21h40, 00h20#

O Discurso do Rei(M12Q) (Digital)

Legenda: * Sexta e Sábado

# Sexta, Sábado e Segunda

Arcas da memóriaexposTONDELA

∑Acert

Até dia 22 de Março

Exposição “Em Nenhum

Lugar”, de André Silva.

OLIVEIRA DO HOSPITAL

∑ Casa Museu da Funda-

ção D. Maria Emília Vas-

concelos Cabral

Até dia 31 de Março

Exposição “SOU Manuel

Cid Teles”.

MANGUALDE

∑ Biblioteca Municipal

Até dia 31 de Março

Exposição de pintura do

autor mangualdense R.

Neves.

SANTA COMBA DÃO

∑ Biblioteca Municipal

Até dia 11 de Março

Exposição dedicada ao Dia

Internacional da Língua

Materna.

LAMEGO

∑ Museu de Lamego

Até dia 3 de Abril

Exposição de escultura de

João Ferreira.

∑ Teatro Ribeiro Conceição

Até dia 17 de Março

Exposição “ReutilizAR-

TE”, por alunos do colégio

Imaculada Conceição.

roteiro cinemas

As pulseiras de Irina

Destaque

Lembro-me de muitas histórias que me conta-ram ali na Várzea, termos de Calde e de Viseu. His-tórias de raparigas que hoje são mães de família ou são avós, eram peque-nas ainda, mal saídas da aprendizagem das pri-meiras letras e lá iam pas-toreando os pequenos re-banhos da família, apren-dendo a fiar linho e os mil cuidados da lavoura que tinham princípio com as lavras da primavera e as sementeiras de Abril e lá iam com as mondas e a colheita das ervagens do mês de Maio, as cei-fas pelo S. João e as desfo-lhadas em Setembro que era já tempo de vindimas. No meio era o tempo de maçar o linho e de o tas-car à sombra das carva-lhas. E havia a resina dos pinheiros e as andanças demoradas entre a som-bra quente dos pinhais, a sede morta nas fontes dos caminhos, as latas de Folha de Flandres pesan-do à cabeça entre a ma-drugada e o pôr-do-sol. E as magras moedas ao findar da semana. E a vin-da do ourives ao terreiro nos domingos de verão, a cor do ouro refulgindo sobre os cartões negros do baú de lata esverdea-

do, e as contas compra-das uma a uma, a conta certa demorava a perfa-zer para a volta do pes-coço onde depois se pen-durava um retrato, uma cruzinha ou a medalha piedosa, a conta certa demorava a perfazer até prender num pulso es-treito de menina. Nesse tempo em que ninguém sabia ainda que havia o nome de Irina.

As mulheres da Vár-zea que hoje são mães ou já avós ainda colocam ao pescoço, pelo menos ao domingo, o seu colar. E se tivermos tempo de ouvir elas contam-nos a história que tem dentro cada conta. E não é que hoje elas contam aquelas histórias a sorrir?!...Tra-zem na saudade a sombra quente dos pinheiros, o remanso das tardes que passavam com os gados, o cheiro do mosto carre-gado entre a adega e o la-gar. E se tivermos tempo de ouvir elas cantam-nos canções pela tarde fora e mostram-nos as contas do colar e da pulseira que um dia há-de passar para a neta pequenina. E pou-co importa que a pulseira de Maria ao lado da pul-seira de Irina mais não valha que dez reis.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

O Teatro Ribeiro Con-ceição, em Lamego, re-cebe amanhã o fadista Pedro Moutinho, a par-tir das 21h30.

O e s p e c t á c u l o d e Pedro Moutinho é uma viagem através dos fa-dos, pelo íntimo recorte da sua alma e pelos pon-tos de excepção dos três discos que o afirmaram no panorama da música

portuguesa e do fado em particular.

Durante o espectácu-lo, Pedro Moutinho vai,decerto, brindar o pú-blico com os seus maio-res êxitos: “Lisboa Mora Aqui”, “Copo de Sol” e “Colchetes d’Oiro”.

Ainda assim, muitos estão à espera da pers-pectiva singular do can-tor, de uma voz que a

crítica considera não ter parado de crescer, em in-teligência e em experi-ência.

O melhor de Pedro Moutinho em palco, é si-nónimo de uma das mais carismáticas vozes do fado nacional da actua-lidade.

Tiago Virgílio [email protected]

Pedro Moutinho em LamegoEspectáculo ∑ Fadista vai brindar plateia com os seus êxitos musicais

Jornal do Centro11 | Março | 2011

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CULTURASO Teatro Viriato e o Museu Grão Vasco retomam, pela terceira vez, as Visitas Dançadas. Assim, amanhã, pelas 16h00, a coreó-grafa Aurélie Gandit convida o público a reler as obras da colecção do Museu Grão Vasco, através da percepção do olhar.

D Visitas Dançadas

Amanhã, a partir das 21h45 e Domingo pe-las 16h00, a Acert, em Tondela, recebe a peça de teatro e música, “So-pros”.

Após a estreia em Ou-tubro de 2010, regressa um espectáculo que em-bala com palavras em-brulhadas em canções.

Um espectáculo de

César Prata e Sandra Santos.

Embalados pelas me-lodias e pelas palavras, um músico e uma actriz (re)vivem o universo das personagens que in-terpretam. Misturam o sopro de vida e o sopro da morte, abrindo o baú das recordações.

Começam por falar

das recordações mais re-centes e caminham para as mais antigas, quando eram ainda crianças. Da velhice alegre e cheia de tagarelice, vão recu-ando até ao namoro, às danças apaixonadas, às brincadeiras da infân-cia. Falam, em suma, do universo poético da vida. TVP

“Sopros” na Acert

Destaque

UHF, Quim Roscas e Zé Estacionâcio, Quim Barreiros, Sandra Pe-reira, Expensive Soul e Deolinda, são os cabeças de cartaz da XVII edição da Semana Académica de Viseu. O evento vai realizar-se no Pavilhão Multiusos, começa no dia três de Abril e pro-longa-se até dia oito.

A banda rock UHF, formada no final dos anos 70, abre a semana dedicada aos discentes de Viseu. “O cartaz está recheado de grandes no-mes nacionais e vai di-

vertir os estudantes”, disse José Rocha, presi-dente da Federação Aca-démica de Viseu (FAV), em conferência de im-prensa.

Sandra Pereira, vence-dora da última edição do programa “Ídolos”, ac-tua na quarta-feira, dia seis. “Achamos por bem apadrinhar uma filha da casa”, disse José Rocha.

No último dia, sexta-feira, dia 8 de Abril, ha-bitualmente dedicado aos Dj s, vão actuar os Deolinda. “Procuramos satisfazer os pedidos da

comunidade estudantil e por isso optamos pelos Deolinda”, explica. Este vai ser o dia mais caro da semana. O preço do bilhete ascende aos dez euros para estudantes e 12,5 euros para não estu-dantes. O bilhete geral da semana académica custa 27,5 euros.

A XVII Semana Aca-démica de Viseu cus-ta 90 mil euros. Mais 30 mil euros que a Semana do Caloiro.

Tiago Virgílio [email protected]

Semana Académica de Viseu já tem cartazDe 3 a 8 de Abril∑ Aposta recai em bandas nacionais consagradas

A Deolinda é a grande atracção da festa dedicada aos estudantes

Aulas de dança latina e africanaJá se encontram aber-

tas as inscrições para as aulas de danças latinas e africanas. O objectivo é divulgar a música latina e africana no concelho de Santa Comba Dão.

Promovidas pela Ex-pressart’ - Escola d’Artes do Município de San-ta Comba Dão, as au-las pretendem ser mais uma actividade cultu-ral e recreativa diferen-

te e dinâmica aberta a todos aqueles que quei-ram participar.

As aulas funcionarão aos Sábados nas insta-lações da Escola d’Artes, pelas 21h00. TVP

Workshop

A Pousada de Viseu propõe um workshop d e C o z i n h a B e i r ã , amanhã, pelas 11h00.

O preço é de 45 euros por pessoa, com almo-ço incluído. Aprender a confeccionar del í-cias regionais, como os pastéis de Tentú-

gal, o tradicional ba-c a l h au a s s ado com batatas a murro ou o

cabrito assado, são al-gumas das propostas deste workshop. TVP

Aprender a confeccionar Cozinha Beirã

Teatro

Dança

Leonor Barata orienta dança criativaNos próximos dias

1 7 e 1 8 de M a rço , oTe a t r o V i r i a to , e m Viseu, promove uma oficina de dança cria-tiva, sob orientação de Leonor Barata.

Depois de visitar o universo criativo e his-tórico do coreógrafo La-ban, Leonor Barata con-tinua a explorar a impor-tância do lado masculino na construção da dança contemporânea.

A intérprete revisita o mundo coreográfico de Merce Cunningham. Para este coreógrafo, a dança apresenta-se como um movimento natural resultante da força do acaso e não do encadeamento lógico.

Durante a oficina, os participantes são de-safiados a experimen-tar a noção de acaso, as suas consequências a nível de movimento e a

compreender o papel de Merce nas vanguardas artísticas da altura.

Com este trabalho, a intérprete Leonor Bara-ta pretende promover o desenvolvimento inte-lectual e criativo dos jo-vens com recurso à his-tória da dança do sécu-lo XX.

O público-alvo desta oficina são os alunos do ensino secundário, o lo-cal a sala de aula.

Oficinas

Jornal do Centro11 | Março | 2011

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saúdeLIGA PORTUGUESA CONTRA O CANCRO LANÇA CAMPANHA

A Liga Por tug uesa Contra o Cancro (LPCC) promove uma campanha de divulgação a todos os contribuintes que quei-ram apoiar a institui-ção, através da declara-ção de Imposto sobre o Rendimento das Pesso-as Singulares (IRS), en-tregando 0,5 por do total do valor anual dos ren-dimentos à instituição.

Com o mote “Quer ajudar muito sem pagar nada?”, a LPCC suge-re aos interessados que coloquem o número de contribuinte da LPCC, 500 967 768, no quadro 9 do anexo H, na sua de-claração de IRS.

O montante recebi-do pela Liga através das declarações de IRS con-tribui para o apoio ao doente oncológico, de-senvolvimento de pro-gra mas de educação para a saúde, diagnós-tico precoce do cancro e a investigação cientí-fica em oncologia. A Lei 16/2001 (artigo 32 nº4 e 6) regulamenta estes actos de solidariedade, através da consignação do imposto já liquidado pelo contribuinte.

A LPCC reconhece que neste acto de res-ponsabi l idade socia l “ainda existe um desco-nhecimento das regras por parte dos contri-buintes, o que faz com que anualmente os mon-tantes cedidos pelo Es-tado às associações no âmbito da consignação do Imposto não sejam os desejáveis”.

Implantesdentários (IV)

Opinião

Pedro Carvalho GomesMédico dentista

Clinica Médica Dentária de Viseu

Quais são as fa-ses deste tratamen-to?

Primeiro, o im-plante dentário é colocado na estru-tura óssea. Trata-se de um procedimen-to indolor realizado sob anestesia local. Depois durante um período mínimo de 6 a 8 semanas, o im-plante e a estrutu-ra óssea interagem entre si de modo a formarem uma união íntima que é indispensável para o sucesso deste tra-tamento. Durante este período, so-bretudo por moti-vos estéticos, uma coroa provisória poderá ser coloca-da sobre o implante dentário. Finalmen-te realiza-se uma coroa dentária de-finitiva. Após a sua colocação o perío-do de habituação é muito pequeno ou inexistente, devol-vendo de uma for-ma natura l a ca-pacidade de falar, mastigar e de sor-rir.

Primeiro-ministro visita novo hospital de LamegoInovação∑ A unidade assenta no reforço da prestação de serviços em ambulatório

O primeiro-ministro, José Sócrates, e a ministra da Saúde, Ana Jorge, visi-taram no sábado as obras de construção do novo hospital de Lamego, que será inaugurado ainda du-rante este ano.

Durante a sua interven-ção após uma visita às obras, José Sócrates frisou que o SNS “é o serviço pú-blico que garante a todos os portugueses a ambição de serem iguais no acesso ao tratamento, iguais no acesso ao combate à dor e ao sofrimento”, dando como exemplo o hospital de Lamego, onde vão ser aplicadas “as mais moder-

nas técnicas de organiza-ção” e “o melhor da ciên-cia médica” vai estar dis-ponível.

“Vai estar disponível para quem? Para os ricos? Não, vai estar disponível para todos. E isso só com o SNS”, acrescentou.

O novo Hospital de Lamego vai servir 375 mil habitantes da área do Cen-tro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e estará preparado para assegurar a prestação de cuidados a cerca de cem mil habitantes dos dez concelhos do Douro Sul. A nova unidade começou a ser construída no Verão

de 2009 e a sua conclusão está prevista para Setem-bro deste ano.

O primeiro-ministro congratulou-se por, de-pois de 40 anos, se ter passado “das palavras à acção” no que respeita à construção do hospital de Lamego.

O novo hospital terá um conceito inovador, assen-te no reforço da prestação de serviços em ambulató-rio, com o objectivo de re-duzir o impacto do inter-namento na vida dos do-entes e das suas famílias. Em vez do internamento tradicional, terá uma uni-dade de cuidados conti-

nuados de convalescen-ça, com capacidade para 30 camas.

A ministra da Saúde, Ana Jorge, considerou que a “unidade de inter-namento de convalescen-ça” terá vantagens para quem precisa de “cuida-dos diferenciados do pon-to de vista da tecnologia”, só possíveis quando estão concentrados.

Orçado em mais de 41 milhões de euros, a nova unidade permitirá “res-ponder a cerca de 70 a 80 por cento das necessida-des em saúde da popula-ção, as mais frequentes”, assegurou a ministra.

A As obras do novo Hospital de Lamego deverão ficar concluídas em setembro deste ano

DR

Jornal do Centro11 | Março | 201120

SAÚDE

F. Nogueira MartinsMédico Especialista

Obstetrícia e Ginecologia

NOVAS INSTALAÇÕESQuinta do Seminário Lt. 10

Marcações: 232 426 021

Projecto “Saúde em Dia” mantém-se em TondelaProtocolo ∑ A Câmara de Tondela assina protocolos com 40 institutições, este sábado

A Câmara Municipal de Tondela assina este sába-do, dia 12, protocolos com 41 entidades do concelho (associações e juntas de freguesia) que garantem a continuidade do pro-jecto “Saúde em Dia”, de combate ao sedentarismo no concelho.

Lançado em 2008, o “Saúde em Dia” é con-siderado pela autarquia dos projectos mais im-portantes sobretudo pelo efeito que tem nas populações.

Este ano, mais de 20 monitores vão distri-buir-se pelas 40 ins-tituições e dinamizar duas sessões de ginásti-ca por semana em cada instituição. Também em Campo de Besteitos, os aderentes podem parti-cipar na sessão semanal de hidroginástica.

Ao todo a autarquia com este projecto pos-sibilita a cerca de 2000 pessoas de Tondela usu-fruírem de exercício fí-

sico orientado três ve-zes por semana. Um in-vestimento anual de 50 mil euros.

“O projecto permi-te d i n a m i z a r espa-ços associativos locais, rentabilizar infra-estru-

turas desportivas e pro-mover emprego já que vamos ter 22 monitores, jovens qualif icados”, justifica o vereador do Desporto na Câmara de Tondela, António Di-nis.

Este ano foram apro-vados 61 projectos de 40 entidades. A assinatu-ra dos protocolos está marcada para as 18h45, no f inal do II Fórum Associativo que vai de-correr ao longo do dia.

A “Saúde em Dia”, de combate ao sedentarismo, abrange 2000 pessoas

A Associação Ser Vida, através do projecto “Cír-culos de Crescimento” realiza uma sessão de “yoga do riso”, esta sex-ta-feira, dia 11, às 22h00, no Ginásio-Fitness Clu-be La Palestra, na Quin-ta de Santo Estevão, em Viseu.

A partir da velha má-xima “Porque rir é o me-lhor da vida”, a sessão é aberta a qualquer pessoa tendo para tal que fazer a sua inscrição através do número de telefone 966 754 382.

O Yoga do riso é uma actividade realizada em grupo, na qual se parti-lha a alegria de “garga-lhar”. Destina-se a todas as pessoas de todas as idades e, embora não se possa considerar como terapia, é frequentemen-te encarada como uma actividade potencial-mente terapêutica.

Esta prática foi desen-volvida em 1995 pelo médico indiano de clí-nica geral, Madan Ka-taria, que se apercebeu, através da observação dos seus utentes, de que o riso favorecia e ace-lerava os processos de recuperação do orga-nismo.

A Associação ser Vida revela que Os benefícios do Yoga do Riso são di-versos. A nível fisiológi-co, esta prática aumen-ta o nível de oxigenação no organismo, favorece a libertação de endorfi-nas, melhora a capaci-dade respiratória e car-diovascular, e fortalece o sistema imunitário. Já a nível psicológico, con-tribui para consolidar a auto estima, combater a ansiedade e prevenir es-tados depressivos. São de valorizar ainda os be-nefícios sociais.

Yoga do riso chega a Viseu

Clínica VITAL DENT – Viseu Rua Dr. Azeredo Perdigão, Bloco 6-A – R/C Dtº - Viseu

Informa-se que vamos estar encerrados para obras de 18 de Março a 03 de Abril.

Os contactos telefónicos de marcação e esclarecimentos estarão disponíveis (mesmo durante as obras)

967531001 – 232415315 – 232436288

Reabrimos no dia 4 de Abril com novo nome, nova imagem, novos equipamentos, novos meios auxiliares de diagnóstico, mas com a mesma equipa médica e profissional.

Queremos servir melhor todos os que nos procuram e confiam em nós.

Arq

uivo

Jornal do Centro11 | Março | 2011 21

SAÚDE

Acabe com as mãos e pés frios de forma natural!O extracto de planta que faz o sangue fluir

Opinião

Inês VeigaFarmacêutica

Uma das descober-tas mais interessantes dos últimos tempos é o ginkgo biloba, um ex-tracto de planta que di-lata os vasos sanguíne-os e ajuda o aporte de oxigénio e nutrientes a todas as partes do cor-po.

Quando se fazem pala-vras cruzadas, o cérebro trabalha a grande velo-cidade para encontrar as respostas certas. As ta-refas de concentração e ref lexão requerem um enorme fornecimento de sangue ao cérebro, dado que o sangue transporta o oxigénio e os nutrien-tes necessários às célu-las cerebrais. O músculo também está dependen-te de sangue, oxigénio e nutrientes, bem como qualquer outra função do nosso corpo. À me-dida que se envelhece, o fornecimento de sangue fica mais lento devido à formação gradual de pla-cas no interior dos vasos sanguíneos. Tal afecta geralmente a memória, e a concentração torna-se também cada vez mais difícil. Os pés e as mãos podem arrefecer e mui-tas das funções do corpo ficam mais lentas. A boa notícia é que este pro-blema pode ser resolvi-do através da adminis-tração de um extracto de planta designado ginkgo biloba.

Como funciona? O que contêm as folhas que tem a capacidade de melho-rar a circulação? O se-gredo está nos flavona-glicósidos e nas terpe-no-lactonas, que são as substâncias activas (fla-vonóides) com diversos efeitos biológicos. De um modo simples, o ginkgo biloba dilata (expande) os vasos sanguíneos, fa-cilitando a passagem do sangue. O ginkgo biloba apresenta um outro efei-to importante – torna o sangue menos viscoso. Tal facilita a circulação do sangue.

Mãos e pés mais quen-tes. Investigadores de-monstraram que ginkgo biloba melhora o forne-cimento de sangue às extremidades, tais como os pés e as mãos. A uti-lização de termografia, uma técnica particular de imagem que mostra as diferenças de tempe-ratura com cores diver-sas, permitiu aos inves-tigadores demonstrar como as zonas frias se tornam quentes após a utilização de suplemen-tos de ginkgo biloba. Por outras palavras, o acrés-cimo de fornecimento de sangue aumenta a tem-peratura nos dedos das mãos e pés.

Combate à demência. Outra área que se mostra promissora é a preven-

ção de problemas como a Doença de Alzheimer. Estudos demonstram como pessoas em esta-dos iniciais desta doença podem atrasar o desen-rolar da doença. Deste modo, são capazes de se manter num estado ini-cial de doença, quando se esperaria que depen-dessem completamen-te de terceiros. Assim, ginkgo biloba ajuda no bem-estar físico e mental e parece ser um meio ex-tremamente útil na ma-nutenção da saúde, es-pecialmente durante o envelhecimento. Actual-mente, não existem me-dicamentos capazes de igualar ginkgo biloba no que se refere à melhoria dos problemas circulató-rios. Por este motivo, este suplemento é único.

Melhora a memória e a concentração. Agora, se considerar o facto de que apenas o cérebro huma-no utiliza cerca de 20% do oxigénio consumido, não será difícil imaginar como ginkgo biloba pode melhorar o desempenho mental. As pessoas mais velhas que tomam este extracto apercebem-se de que conseguem lem-brar-se mais facilmen-te de pormenores e que têm maior facilidade de concentração, mas exis-tem outros benefícios as-sociados à utilização de ginkgo biloba. O ginkgo biloba contribui também para o alívio de outros problemas relaciona-dos com a má circulação como tonturas, zumbi-dos nos ouvidos e pernas pesadas.

Como escolher um bom produto? Existem vários suplementos disponí-veis nas farmácias que ajudam a melhorar a cir-culação sanguínea. Es-tes podem parecer iguais mas estarem muito lon-ge em termos de qualida-de e eficácia. É por isso essencial ter em conta a matéria-prima utilizada.

Tal foi claramente de-monstrado no estudo Inglês publicado há al-guns anos. Comparando 18 marcas de ginkgo bi-loba disponíveis comer-cialmente, os cientistas encontraram diferenças enormes quando compa-raram a actividade do ex-tracto e o efeito protec-tor. Alguns dos produ-tos que declaravam um elevado conteúdo em ex-tracto de ginkgo biloba eram praticamente ine-ficazes. O suplemento que surgiu no topo da lis-ta dos melhores foi Bio-Activo Biloba Forte, da Pharma Nord. A matéria prima utilizada neste su-plemento foi considera-da a melhor matéria-pri-ma do mercado - a mais eficaz, de melhor ab-sorção e de melhor qua-lidade. Apresenta tam-bém a particularidade de cada comprimido conter a dose diária necessária para um efeito óptimo (100mg por dia). Apenas um comprimido por dia contribui para uma cir-culação sanguínea sau-dável.

Fonte: J Altern Complement Med. 2003 Oct;9(5):625-9.

BioActivo Biloba Forte é um suplemento alimentar com ginkgo biloba que recebeu várias distinções.

Melhora a circulação sanguínea, o funcionamento das funções e do bem estar físico geral.

Jornal do Centro11 | Março | 201122

SAÚDE

Cinquenta estudos pu-blicados na revista do Co-légio norte-americano de Cardiologia revelam que a dieta mediterrânica é a mais saudável para o co-ração e para controlar colesterol, triglicéridos, pressão arterial e glico-se.

Os peritos responsáveis pelo estudo, Panagio-takos e Christina-Maria

Kastorini definem a die-ta mediterrânica como correspondendo a um padrão alimentar que in-clui uma dose diária de fruta, verdura, cereais in-tegrais e lacticínios com pouca gordura, além de um consumo semanal de peixe, aves, frutos secos e legumes, com um con-sumo relativamente bai-xo de carne vermelha e

moderado de álcool, nor-malmente às refeições. Também está incluído no

padrão alimentar, o con-sumo elevado de azeito-nas e azeite.

Estudo conclui que a dieta mediterrânica é a mais saudável para o coração

Tratamos-lhe da Saúde...Todos os dias!Apresente os seus serviços aos nossos leitores

232 437 461232 437 461

Jornal do Centro11 | Março | 2011 23

CLASSIFICADOS

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O PERDIGUEIROEspecialidades Peixes Grelhados e ao Sal, Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Assado à Padeiro. Folga Sábado. Morada Quinta do Galo, Lote B R/C Direito, 3500 Viseu. Telefone 232 461 805.Observa-ções Aceita Multibanco.

RESTAURANTE PICANHA REALEspecialidades Rodízio de Picanha. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira, Lote 1 R/C, Tra-vassós de Cima, 3500-187 Viseu Telefone 232 186 386/7 - 917 038 215. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

RESTAURANTE MAJOALEspecialidades Arroz de Pato, Ba-calhau c/ Natas, Grelhados, Fran-go de Churrasco. Folga Segunda-feira. Morada Avenida Capitão Silva Pereira, 3500-208 Viseu. Telefone: 232 431 891 - 964 043 709.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Man-teiga, Arroz de Carqueja, Cabrito Assado à Pastor, Rojões c/ Morce-la como fazem nas Aldeias, Feijo-cas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 15 euros. Mora-da Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observa-ções Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes. Folga Segunda-feira. Mo-rada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefo-ne 232 429 181 – 965 446 688. Observações Menu económico ao almoço – 4,90 euros.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quar-ta-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Tele-fone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco. RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”. PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabr i to na Brasa, Po lvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Brasa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Tele-fone 232 449 600. Observações Vinhos da Região e outros; Aberto até às 02.00 horas.COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos. Folga Terça-feira. Preço médio refeição 8,50 euros. Morada Quinta da Rama-lhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Telefone 232 184 637 - 962 723 772. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), fácil estacionamento, acesso gratuito à internet.RESTAURANTE D. INÊSEspecialidades Pratos económi-cos de Carne e Peixe. Folga Do-mingo. Preço médio refeição 5 euros. Morada Rua Serpa Pinto, nº 54, 3500 Viseu Telefone 232 428 837 – 232 184 900. QUINTA DO GALO CERVEJARIASEspecialidades Grelhados de Pei-xe e Carne. Folga Domingo. Mora-da Quinta do Galo, Lt3 | Bairro Stª Eugénia, Lt21, Viseu. Telefo-ne 232 461 790 Observações Aberto até às 2h00. O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771. RESTAURANTE BELOS COMERES (ROYAL)Especialidades Restaurantes Ma-risqueiras. Folga Não tem. Morada Cabanões; Rua da Paz, nº 1, 3500 Viseu; Santiago. Telefone 232 460 712 – 232 468 448 – 967 223 234. Observações Casamentos, bapti-zados, convívios, grupos.TELHEIRO DO MILÉNIOQUINTA FONTINHA DA PEDRAEspecialidades Grelhados c/ Churrasqueira na Sala, (Ao Do-mingo) Cabrito e Aba Assada em Forno de Lenha. Folga Sábados (excepto para casamentos, bapti-zados e outros eventos) e Domin-gos à noite. Morada Rua Principal, nº 49, Moure de Madalena, 3515-016 Viseu. Telefone 232 452 955 – 965 148 341.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Medalhão de Vite-la p/ duas pessoas 800g Pura Al-catra, Bacalhau à Casa, Massa c/ Bacalhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanha-mentos: Migas, Feijão Verde, Bata-ta a Murro. Folga Sábado à Noite e Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobre-mesa ou café – 6 euros.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

RESTAURANTE A COCHEIRAEspecialidades Bacalhau Roto, Medalões c/ Arroz de Carqueija. Folga Domingo à noite. Morada Rua do Gonçalinho, 84, 3500-001 Viseu. Telefone 232 437 571. Ob-servações Refeições económicas ao almoço durante a semana.

RESTAURANTE O LEAL CONSSELHEIROChefe de Cozinha Zagallo. Folga Domingo à noite e Segunda-feira. Morada Quinta do Catavejo Lt. 44 Mundão, 3505-582 Viseu. Telefo-ne 232 185 071. Observações 6ª a Domingo - Menu de degustação | 2ª a 5ª - Preço Fixo por pessoa.

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

RESTAURANTE PONTO DE ENCONTROEspecialidades Grelhada Mista do Oceanos, Grelhada à Ponto de Encontro, Bacalhau c/ Natas, Bife à Ponto de Encontro. Folga Sábado. Morada Avenida do Sal-gueiral, nº 3, Fojo, Molelos, 3460-211 Tondela. Telefone 232 812 867. Observações Casamentos, Baptizados e outros eventos; Re-feições económicas (Almoço – 2ª a 6ª feira) – 5 e 6 euros.

RESTAURANTE SANTA MARIAEspecialidades Cozido à Portu-guesa, Picanha, Borrego Estufado, Bacalhau Santa Maria. Folga Quarta-Feira. Preço médio por refeição Desde 6,50 euros. Mora-da Avenida da Igreja, nº 989, Ca-nas de Santa Maria, 3460-012 Tondela. Telefone 232 842 135. Observações Refeições económi-cas c/ tudo incluído – 6,50 euros; Refeições p/ fora – 5,50 euros.

RESTAURANTE S. BARNABÉEspecialidades Chanfanas, Comi-da Italiana, Cozinha Tradicional, Arroz de Polvo c/ Gambas Morada Rua dos Bombeiros Voluntários, nº80 - 3460-572 Tondela Telemó-vel 969 723 146. Observações Comida para fora.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE QUINTA DO MARQUÊSEspecialidades Bacalhau c/ Natas, Rojões à Beirão, Vitela à Lafões, Tiramisú. Folga Domin-go (Dezembro a Junho). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Galerias Quinta do Mar-quês, 2º Piso, Fracção Z (junto ao Pav. Desportivo Municipal e Pis-cinas), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 723 815. Observa-ções Refeições económicas (2ª a 6ª feira).

RESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio por refeição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Telefone 232 711 106 – 964 135 709.

SANTA COMBA DÃO RESTAURANTE TÍPICO O PEDROEspecialidades Mariscos, Gre-lhados e Pratos Regionais. Paelha, Camarão À Pedro, Arroz de Maris-co, Bacalhau Zé Pipo, Carne Porco Alentejana, Naco, Cabrito, Cabi-dela de Galo. Folga Não tem. Mo-rada Rua Principal, nº 11 A, 3440-465 São João de Areias. Telefone 232 891 577 – 964 262 750. Ob-servações Casamentos, Baptiza-dos, Grupos; Espaço Verde.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Fol-ga Sábado (excepto Verão). Pre-ço médio por refeição 10 euros. Morada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Observações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

RESTAURANTE EIRA DA BICAEspecialidades Vitela e Cabrito Assado no Forno e Grelhado. Fol-ga 2ª Feira. Preço médio refei-ção 15 euros. Morada Casa da Bica - Touça - Paços de Vilhari-gues - Vouzela. Telefone 232 771 343. Observações Casamentos e Baptizado. www.eiradabica.com

FÁTIMARESTAURANTE SANTA RITAEspecialidades Bacalhau Espiri-tual, Bacalhau com camarão, Bacalhau Nove Ilhas, Bife de Atum, Alcatra, Linguiça do Pico, Secretos Porco Preto, Vitela. Fol-ga Quarta-feira. Preço médio refeição 10 euros. Morada R. Rainha Santa Isabel, em frente ao Hotel Cinquentenário, 2495 Fáti-ma. Telefone 249 098 041 / 919 822 288 Observações http://santarita.no.comunidades.net; Aceita grupos, com a apresenta-ção do Jornal do Centro 5% des-conto no total da factura.

ADVOGADOS

VISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

CATARINA DE AZEVEDOMorada Largo General Humberto Delgado, nº 1 – 3º Dto. Sala D, 3500-139 Viseu Telefone 232 435 465 Fax 232 435 465 Telemóvel 917 914 134 Email [email protected]

CARLA MARIA BERNARDESMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 39 – 2º Dto., 3510-024 Viseu Telefone 232 431 005

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295JOÃO MARTINSMorada Rua D. A ntón io A lves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Travessa da Balsa, nº 21 3510-051 Viseu Telefone 232 432 209 Fax 232 432 208 Email [email protected]

ANTÓNIO M. MENDESMorada Rua Chão de Mestre, nº 48, 1º Dto., 3500-113 Viseu Telefone 232 100 626 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

MARQUES GARCIA Morada Av. Dr. António José de Almeida, nº 218 – C.C.S. Mateus, 4º, sala 15, 3514-504 Viseu Telefone 232 426 830 Fax 232 426 830 Email [email protected]

FILIPE FIGUEIREDOMorada Rua Conselheiro Afonso de Melo, nº 31 – 5º, sala 502, 3510-024 Viseu Telefone 232 441 235 Telemóvel 964 868 473 Email [email protected]

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]ÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANGUALDEJOSÉ MIGUEL MARQUESMorada Rua 1º de Maio, nº 12 – 1º Dto., 3530-139 Mangualde Telefone 232 611 251 Fax 232 105 107 Telemóvel 966 762 816 Email [email protected]

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

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Jornal do Centro11 | Março | 201124

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T3 Junto ao Palácio do Gelo c/120m2, apartamento todo mobilado e equipado. 350,00€T. 969 090 018

Loja c/105m2, 4 montras, boa exposi-ção solar, 2 frentes. 280,00€T. 917 921 823

T0 Novo, Cidade, cozinha mob. e equi-pada, terraço c/20m2. 300,00€T. 917 921 823

T3 Abraveses, todo mobilado e equi-pado, boa exposição solar. 300,00€T. 914 824 384

T2 Jtº. Cidade, cozinha mob. e equi-pada, churrasqueira, arrumos e garagem. 300,00€T. 969 090 018

T3 A 2 min. da Cidade, coz. mob. e equi-pada, arrumos e garagem. 310,00€ T. 917 921 823

Loja Jtº. à cidade, 100m2 área coberta, 2 montras, 3 frentes, 3 gabinetes, A/condicionado. 300,00 €T. 914 824 384

CLASSIFICADOSJornal do Centro11 | Março | 2011 25

NECROLOGIA / INSTITUCIONAIS

Vitória Helena de Loureiro, 93 anos, viúva. Natural de Beijós, Carregal do Sal e residente em Oeiras. O funeral realizou-se no dia 7 de Março, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Beijós.

Daniel Maria Coelho de Moura, 82 anos, casado. Natural e resi-dente em Beijós, Carregal do Sal. O funeral realizou-se no dia 7 de Março, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Beijós.

José Marques de Lemos Branco, 81 anos, casado. Natural de Lageosa, Tondela e residente em Sangemil, Lageosa, Tondela. O funeral realizou-se no dia 10 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Lageosa.

Agência Funerária São BrásCarregal do Sal Tel. 232 671 415

António Manuel Duarte Cardoso, 63 anos, casado. Natural e resi-dente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 5 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Lucídio de Almeida Dantes, 79 anos, casado. Natural de Vale de Matos, Castro Daire e residente em Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 7 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Castro Daire.

Agência Funerária Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Maria Ester, 85 anos, viúva. Natural e residente em Santo Amaro de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de Março, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Maria Augusta Jesus Martins, 70 anos, casada. Natural e resi-dente em Aldeia Nova, Mangualde. O funeral realizou-se no dia

8 de Março, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Santiago de Cassurães.

João da Silva Almeida, 70 anos, casado. Natural de Germil, Penalva do Castelo e residente em Lavandeira, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 10 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

César Lopes da Silva, 81 anos, viúvo. Natural e residente em Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 4 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias.

Bernardino dos Santos Ferreira, 78 anos, viúvo. Natural e residente em Covelas, Serrazes, S. Pedro do Sul. O funeral reali-zou-se no dia 5 de Março, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Serrazes.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Maria Helena Rodrigues, 78 anos, viúva. Natural e residente em Vila Nova, Santa Cruz da Trapa. O funeral realizou-se no dia 2 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Santa Cruz da Trapa.

Maria da Natividade Martins, 84 anos, viúva. Natural de Bodiosa e residente em Paço, Queirã. O funeral realizou-se no dia 10 de Março, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Queirã.

Agência Funerária Loureiro de Lafões, Lda.S. Pedro do Sul Tel. 232 711 927

Fernando Miranda Simões, 76 anos. Natural de S. Martinho do Bispo, Coimbra e residente em Orgens. O funeral realizou-se no dia 4 de Março, pelas 8.00 horas, para o cemitério de S. João da Madeira.

Maria de Jesus Silva do Amaral, 93 anos, viúva. Natural de Povolide e residente em Nesperide. O funeral realizou-se no dia 4 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Povolide.

Aurélio dos Santos Barreiros, 99 anos, viúvo. Natural de Castanheira, Guarda e residente na Residência D. Leonor, em Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Março, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Castanheira.

Guilherma Máxima Gonzalez Bonito e Silva, 85 anos, casada. Natural de Espanha e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 8 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Lúcia Maria de Jesus Monteiro, 50 anos, solteira. Natural de Lamego e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 9 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Maria Alcina de Oliveira, 74 anos, viúva. Natural de Castro Daire e residente em Travassós de Cima. O funeral realizou-se no dia 9 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério velho de Rio de Loba.

Aida Balula da Cunha, 74 anos, casada. Natural de Lordosa e residente em Ranhados. O funeral realizou-se no dia 10 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério velho de Ranhados. Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 469 de 11.03.2011)

Jornal do Centro11 | Março | 201126

clubedoleitorJornal do Centro - Clube do Leitor, Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu. Ou então use o email: [email protected] cartas, fotos ou artigos remetidos a esta secção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir iden-tificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selec-cionar e eventualmente reduzir os originais. Não se devolvem os originais dos textos, nem fotos.

DEscreva-nos para:

É no número oito, da Avenida João de Melo, em Vouzela, que Teresa Castanhei-ra, pasteleira mais antiga da vila, faz os pastéis de Vozela há 63 anos.

Desde que os fabrica, só fornece para o café “Central”, situado no coração da vila. “Sempre foi assim, comecei a ven-der para lá e continuei, não forneço para mais lado nenhum”, conta. Teresa Casta-nheira não sabe quantos pastéis fabrica, até porque, “as condições climatéricas in-terferem muito com a confecção do pas-tel”, explica.

A arte passou de geração em geração. A filha, o genro e o neto são agora os paste-leiros de serviço. Ainda assim, a jovem de 91 anos teme que o fabrico dos pastéis de Vouzele acabe. “Eu gostava que continu-asse, mas a mocidade agora quer empre-go, não quer trabalho”, desabafou.

O Jornal do Centro quis saber a recei-ta dos pastéis de Vouzela. Teresa Casta-nheira contou. À filha, porque ao sema-nário disse que o segredo é a alma do ne-gócio. TVP

O que faltou na feira das energias renováveis?A última edição da feira das energias

renováveis teve lugar no passado mês de Fevereiro e reuniu, mais uma vez, uma série de empresas da região ac-tivas no sector das tecnologias “ver-des”. Esta iniciativa liderada pela AIRV (Associação Empresarial da região de Viseu) visa dinamizar o cluster das re-nováveis na região e consolidar a posi-ção de Viseu a nível nacional.

Apesar da variedade de tecnologias energéticas presentes no certame, não podemos deixar de notar a ausência de projectos ligados às redes inteligen-tes, as quais são consideradas por mui-tos especialistas a grande “revolução” energética da década.

As redes inteligentes correspondem a uma designação genérica para uma sé-

rie de inovações no mercado eléctrico, nomeadamente: os contadores inteli-gentes que melhoram a adequação das tarifas aos perfis de consumo e promo-vem a utilização racional da electrici-dade; as novas redes de distribuição que tornam possível a integração de meios de microgeração renovável, per-mitindo ao consumidor vender ener-gia “verde” à rede; e a infra-estrutura necessária ao abastecimento dos veí-culos eléctricos.

Os benefícios da implementação das “smart grids” são sobretudo sentidos a nível local, advindos da utilização de uma rede de distribuição de electrici-dade melhorada que permite uma qua-lidade de serviço superior, assim como a criação de postos de trabalho na ins-

talação, gestão e manutenção de uma rede energética mais descentralizada.

A importância das redes inteligen-tes pode ser avaliada pelo número crescente de projectos envolvendo grandes empresas e países por todo o mundo. Em Itália, um projecto de difusão em massa de contadores de última geração encontra-se em fase avançada de execução. O ministé-rio da energia americano solicitou ao Congresso um aumento substan-cial do orçamento do departamento de distribuição de electricidade e de segurança da rede, passando dos 164 milhões de dólares em 2010 para 238 milhões em 2012. Recentemente, o Conselho Europeu veio confirmar a decisão da Comissão Europeia de in-

cluir as “smart grids” no conjunto de projectos prioritários da Europa.

Em todo o mundo, actores públicos e privados olham com interesse para o desenvolvimento das redes inteligen-tes porque acreditam que este merca-do tem um grande potencial. Numa entrevista recente, o líder da divisão das “smart grids” da Siemens avaliou o mercado mundial das redes inteligen-tes em 100 biliões de dólares no período de cinco anos entre 2010 e 2014. Sendo assim, fica a questão: estarão as nossas empresas a passar ao lado de uma gran-de transformação industrial?

Nuno BentoProfessor convidado na Faculdade de Economia do Porto e investigador no IIASA

em Laxenburgo, Áustria

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FOTO DA SEMANA

Os combustíveis sofre-ram novo aumento esta se-mana. Este ano as petrolí-feras já subiram os preços dos combustíveis várias vezes. No início do ano, segundo dados da Direc-ção Geral de Energia e Ge-ologia (DGEG), um litro de gasolina custava em mé-dia 1,295 euros, enquanto o litro do gasóleo valia 1,057 euros. Hoje a gasolina cus-ta mais 9,4 cêntimos por litro e o gasóleo vale mais 12,7 cêntimos que na pri-meira semana de 2010. Posto isto, o abastecimen-to de combustível nas bo-mas “low cost” também disparou.

HÁ UM ANO

Nins

GENTE DA NOSSA TERRA > TERESA CASTANHEIRA, PASTELEIRA, 91 ANOS

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

“Limpar Portugal”

“Não é a internet que

vai limpar no dia, têm

que ser as pessoas”

Visita de Basílio Horta

Fábrica da Peugeot Citroën

de Mangualde vai expandir-se

para a EN 16 | página 14

Prémio D. Afonso Henriques

Concorrentes queixam-se do atraso

da Câmara de Viseu

na divulgação dos vencedores | página 8

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

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S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

12 de Março de 2010

Sexta-feira

Ano 8

N.º 417

1,00 Euro

(IVA 5% incluído)

Luís Amaral, coordenador distrital

∑ Autarca Francisco Lopes entrega galardão durante audiência rara concedida pelo presidente da Comissão Europeia

Especial Vá

às comprasvá às compras Rua FormosaRua Formosa: um misto de tradição e património

Melhorias ∑ Uma das artérias centrais da cidade de Viseu mantém o carisma de outros tempos, apostando na actualização constanteNo coração de Viseu,

a Rua Formosa é uma das principais e mais cen-trais artérias da cidade de Viseu.

Ligando a Praça do Rossio ao Largo de Santa Cristina, a Rua Formosa é uma via pedonal que sobre-vive essencialmente do co-mércio tradicional, conju-gando espaços mais tradi-cionais com a modernidade de lojas de rua, que vão re-sistindo à crise económica.

Marcada pela presença, incontornável, do Mercado 2 de Maio, idealizado pelo Arquitecto Siza Vieira, na Rua Formosa é também possível conviver com edi-fícios históricos, tendo sido descoberta, em Março de 2004, um troço de muralha e um torreão semi-circular romanos, que entretanto fo-ram musealizados, criando um museu ao ar livre, reve-lando-se, a partir do solo, numa enorme placa de vi-dro assente numa estrutu-ra metálica.

O edifício do Banco de Portugal é, também, uma imponente presença da rua, pela sua arquitectura e grandiosidade. Inaugu-rada em Viseu no ano de 1986 a Casa da Sorte cen-traliza na Rua Formosa apostas e apostadores dos jogos da Santa Casa da Mi-sericórdia, e convive lado-a-lado com a modernidade, da Livraria Pretexto, por exemplo. A Transformada numa via pedonal, pela Rua Formosa passam, diariamente, milhares de pessoas

∑ Pastelaria Horta. Inaugu-rada em 1873, a Pastelaria Hor-ta serve até hoje especialidades de doçaria regional, como cas-tanhas de ovos e pastéis de fei-jão. Distinguida e reconhecida em Viseu por ter recebido os no-mes mais sonantes da nossa pra-ça, como Aquilino Ribeiro que quase diariamente lhe fazia uma visita, a Pastelaria Horta foi a pri-meira em Viseu a importar a re-ceita do bolo-rei, que logo se tor-nou um sucesso de vendas.

Loja Tavares. A vender pronto-a-vestir desde 1954, a Loja Tavares situa-se nas conhecidas Quatro Esquinas e distingue-se por ven-der roupa de qualidade, para um público-alvo com um poder de compra médio e médio-alto, num ambiente moderno e recentemen-te remodelado. Para além da loja original, o grupo Tavares detém em Viseu um conjunto de quatro lojas, empregando 16 pessoas, que têm acompanhado e sabido con-tornar a crise económica.

“Agostinhos”. A Papelaria Domingos, Agostinho e Filhos, conhecida em Viseu pelo nome de “Agostinhos” nasceu, na Rua Formosa há 78 anos e ainda hoje se mantém naquela artéria, em-bora em instalações diferentes das originais. Até há cerca de 15 anos, com o aparecimento de uma empresa especializada em distribuição de publicações jor-nalísticas, a papelaria “Agosti-nhos” era a única em Viseu que desenvolvia esse trabalho, fa-

zendo chegar diariamente jor-nais nacionais e regionais a vá-rios cafés, cervejarias e pastela-rias de Viseu. Hoje em dia, com a facilidade de acesso à infor-mação, os “Agostinhos” conti-nuam a disponibilizar todas as publicações nacionais e algu-mas estrangeiras, bem como ar-tigos de papelaria, livraria e os jogos da Santa Casa da Miseri-córdia, tendo já entregue vários primeiros prémios da Lotaria de Natal e do Totobola.

Presenças de peso na Rua Formosa

Publicidade P bli id d

texto ∑ Raquel Rodrigues

Jornal do Centro12 | Março | 2010

12

Eleições no PSD

Distrital e cinco concelhias

vão a votos no dia da

escolha do líderpágina 5

Visita à região

Americanos

preparam-se para

importar vinho do Dãopágina 14

Durão Barroso já tem chave de Lamego | página 10

A partir deste sábado o

Jornal do Centro, agora a

cores, passa também a ser

distribuído com o semanário

Expresso, em todos os pontos

de venda do distrito de Viseu

Nan

y C

abra

l

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

| páginas 6

página 3

| Telefone: 2322222 22222222 222 222222222222222222222222222222222 222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222222 4343434434343434344343434343434343443434444333333344344344443433343333343444443443444333333343334444343434344443433433343343334444444444443433333333343434444344443444444444434343343333333343444443434434444434343433433333434444444444344444443433333333444444344444334333434434444443333334434343444433343443444444444434334344343444444443334344434444434444443333444443434343334434444443443344444344444433334444444433333444333333344444444433333344444444333344444443433444344444344444334443334444333333377777 777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777777461 ·· FaFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF x

EDIÇÃO 417 | 12 DE MARÇO DE 2010

∑ O secretário de Estado da Administração Local, josé

Junqueiro anunciava a expansão da Unidade de produ-

ção da Citroën para a Estrada Nacional 16, deixando a

via de existir. Acompanhado do presidente do AICEP,

Basílio Horta, Junqueiro adiantava que a obra estaria

concluida até ao final do ano (2010). Nesta altura as

obras ainda não arrancaram.

∑ Mota Faria era eleito presidente da Comissão Política

Distrital do PSD, em lista única, e passou a liderar o par-

tido no distrito de Viseu, ao substituir José Cesário.

∑ O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso

recebia a chave de Lamego, durante uma audiência de

uma comitiva do concelho a Bruxelas, da qual fazia par-

te o presidente da autarquia, Francisco Lopes.

∑ Viseu recebia a 3ª Acção Nacional de Formação de

Andebol em Cadeira de Rodas, integrada no projecto

“Andebol 4 All”. Uma iniciativa que juntou 80 atletas.

Jornal do Centro11 | Março | 2011 27

As comemorações do Dia da Unidade do Regimento de Infantaria número 14 (RI 14), em Viseu, começam com música. A Banda Mi-litar do Porto e o Orfeão de Viseu, sobem, hoje, ao pal-co do Teatro Viriato, a par-tir das 21h00.

Amanhã, o dia é re-servado ao regimento de “Portas abertas”. “Preten-demos criar uma grande interacção com a popula-ção, mostrar o que fazemos e como fazemos”, disse o comandante do regimento, Coronel Cunha Porto, em conferência de imprensa.

O VIII encontro de pin-

tura, que vai ter lugar no RI14, ocorre nos dias 12 e 13. No dia 13 vai realizar-se uma prova de atletismo, de-nominada “Viriatos 2011”, integrada nas provas de atletismo de Viseu.

De 16 a 27 de Março, está patente uma exposição, no Palácio do Gelo, alusi-va aos “50 anos do início da Guerra do Ultramar”. As fotografias foram ce-didas por diversas enti-dades, a título de exem-plo poderá observar-se o armamento utilizado na-quela altura.

No dia 16, a partir das 15h00, a Aula Magna do

Instituto Politécnico de Viseu (IPV) vai receber uma palestra sobre a “his-tória do RI 14 e a presença militar em Viseu”.

A celebração eucaristica está marcada para o dia 17, na capela do regimento.

A semana de activida-des encerra no dia 18 com as, já habituais, cerimónias militares na parada e em Viseu. O objectivo é “Levar e transmitir a alegria do dia da unidade para toda a ci-dade de Viseu”, concluiu o Coronel Cunha Porto.

Tiago Virgílio [email protected]

JORNAL DO CENTRO11 | MARÇO | 2011Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 11 de Março, algumas nuvens com possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 13ºC e mínima de 4ºC. Amanhã, dia 12 de Março, algumas nuvens. Tem-peratura máxima de 15ºC e mínima de 1ºC. Domingo, dia 13 de Março, possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 12ºC e mínima de 1ºC. Segunda, dia 14 de Março, aguaceiros. Temperatura máxima de 11ºC e mínima de 7ºC.

tempo: nublado

Sexta, 11Viseu∑ Conferência “A Importância da Sociedade do Conhecimento e da Informação na vida das Instituições”, com Jaime Quesado, promovida pela Concelhia de Viseu do PSD, às 18h00, na Pousada de Viseu.

Sátão∑ Seminário “Que Mão Embala o Berço?”, promovido pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, às 16h30, no Cineteatro Municipal.

Sábado, 12Tondela∑ II Fórum Associativo do Concelho, sobre “desporto, saúde e qualidade de vida”, às 14h30.

Domingo, 13Castro Daire∑ Abertura da VI Semana Florestal de Castro Daire, em defesa da fl oresta.

agenda∑ Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

Fazer turismo * E m 2 0 0 9 , o m i n i st ro

Manuel Pinho criou, no ins-tituto público Turismo de Portugal, o “FIEAE — Fun-do Imobiliário Especial de Apoio às Empresas”.

Mais tarde, naquele prodigioso ano, o ministro demitiu-se por ter posto os dois dedos na testa, em pleno redondel parlamentar, para combinar uma ida a Barrancos com Bernardino Soares. Pi-nho saiu mas os fundos do FIEAE continuaram. A pingar.

Duas jornalistas do Sol, Graça Rosendo e Tânia Ferreira, acabam de apurar que aqueles dinheiros do turismo pingaram na Ambar - Ideias no Papel, na Brindauto - Peças e Acessórios Automóveis, na Lavandaria Pizarro e em vários etcéteras pareci-dos. Ah!, e aquela massa pingou também na Pifer-tubos - Indústria e Comércio de Tubos.

Fazer turismo é uma felicidade mesmo que o destino seja tubos. É que os dinheiros públicos tan-to “fazem turismo” como “fazem tubismo”, como explicou ao Olho de Gato um leitor no twitter.

E se te mandarem deitara um poço, pá? *

José Sócrates, na Guarda, disse que as portagens na A23, A24 e A25 são por culpa do PSD.

Ele, Sócrates, não queria fazer tal maldade.O que ele vai fazer foi o que o PSD o mandou fazer.Pedro Passos Coelho mandou. José Sócrates obe-

deceu.Afinal quem é o primeiro-ministro de Portugal?

Geração à rasca *

Infiltrar uma reunião de um partido e interrom-per um discurso a golpes de megafone não é com-portamento aplaudível, nem em segunda-feira de carnaval.

É verdade que os partidos estão fechados, esclero-sados, mas os partidos são necessários.

E se os partidos que temos não se emendarem são precisos outros.

Mas não há democracia sem partidos. E só a demo-cracia nos pode acender uma luz neste negrume.

* Textos adaptados do blogue Olho de Gato para aqui.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

Propostas ∑ Semana recheada de música, pintura e exercício

Comemorações do RI 14 começam hoje

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Pavilhão Municipal de Moimenta da Beira cheio que nem um ovo de um público entusiasta para assistir à vitória de Portugal sobre a Ucrânia por 28 – 16. O jogo era da fase de apuramento para o Europeu de Andebol de 2012, na Sérvia. Foi a primeira vitória de Por-tugal, depois de uma derrota e um empate, e que relança a equipa Nacional na luta pelo apuramento.

foto legenda

R. Dr. António José de Almeida, nº 52 R/C3510-042 Viseu (em frente à Segurança Social)

Gil

Pere

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