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Ano I Nº 34 Luís Eduardo Magalhães, 29 de outubro a 4 de novembro de 2011 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar em banca R$ 1,00 Leia as colunas de Sebastião Nery, Luciano Demetrius, Tizziana Oliveira e Rafael Dias A AGENDA DA CIDADE EST˘ NA P˘GINA 9 Tiragem desta edição 6.000 exemplares PÁGINA 7 O som (alto) que perturba a população Descaso do Estado ocorre até em creche AS DUAS MEDALHAS DE OURO DE LARISSA LARISSA Pereira Fagundes, estreante e revelação da natação de Luís Eduardo, conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos Abertos do Interior da Bahia. Página 15 ARMANDO ALMEIDA O que é diversão e atitude de afirmação para uma minoria é incômodo para a maioria da população. Págs. 3, 4 e 5 PMs acusam empresário de desacato; empresário acusa PMs de agressão. Pág. 13 Transgênicos são irreversíveis e estão chegando à segunda geração. Página 12

Oeste Semanal Edição 34

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Ano I Nº 34 Luís Eduardo Magalhães, 29 de outubro a 4 de novembro de 2011❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar em banca

R$ 1,00

❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

❏ A AGENDA DACIDADE EST˘NA P˘GINA 9

Tiragem desta edição

6.000e x e m p l a r e s

PÁGINA 7

O som (alto) que perturba a população

Descaso do Estado ocorre até em creche

A S D U A S M E D A L H A S D E O U R O D E L A R I S S A

LARISSA Pereira Fagundes, estreante e revelação da natação de Luís Eduardo, conquistou duas medalhas de ouro nos Jogos Abertos do Interior da Bahia. Página 15

ARM

ANDO

ALM

EIDA

O que é diversão e atitude de afirmação para uma minoria é incômodo para a maioria da população. Págs. 3, 4 e 5

❏ PMs acusam empresário de desacato;empresário acusa PMs de agressão. Pág. 13

❏ Transgênicos são irreversíveis e estãochegando à segunda geração. Página 12

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 20112

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore - (77) 9988-0114

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOGráfica F. CâmaraCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das

23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

P R E Z A D O L E I T O R

Sem salá rioFuncionários da empre sa ONG liga ram

para a reda ção infor man do que ainda estãocom salá rios atrasados. A empre sa exe cu taser vi ços de lim pe za de ruas da Cidade.

Parados por salá rios

Os poli ciais civis de Luís Eduardo para -ram na terça-feira, 25, e os do Judiciário sóaten de ram deman das urgen tes e rea li za çãode casa men tos, na quinta-feira, 27. Poraumen to de salários.

Obituário

Erenita Alves dos Santos, faleceu, aos 74anos, em Itaberaba, na quarta-feira, 26. Eramãe do presidente da Câmara Municipal,vereador Domingos Carlos Alves dos Santos,o Cabo Carlos.

Jornal do Leitor

Esclarecimento

O lei tor Matheus Cremonese infor ma, poremail, que os canos mos tra dos na foto ao lado,publi ca da na últi ma edi ção de Oeste Semanaljunto da maté ria Canal do Mimoso I em fasede pro je to, não são de esgo to do con do mí nioda rua Senhor do Bonfim, e ser vem “para reti -rar a água de chuva de den tro do con do mí nio,que fica inun da do quan do chove”.

Direitos desi guaisO site do Ministério Público Federal da Bahia (MPF/BA) infor mou que “dois exe cu ti vos,

que à época dos fatos ocu pa vam a pre si dên cia e a dire to ria finan cei ra de duas empre -sas do ramo petro quí mi co baia no, e o coor de na dor da tesou ra ria de uma reno ma da

empre sa petro quí mi ca de atua ção inter na cio nal são alvo de denún cia do Ministério PúblicoFederal na Bahia (MPF/BA) por eva são de divi sas”.

Os três, de acor do com o site, são acu sa dos de par ti ci par de uma sequên cia de ope ra ções decâm bio ile gais por meio de com pra e venda de títu los da dívi da públi ca norte-americana. Asope ra ções visa vam ao envio de dóla res para o exte rior, dri blan do as nor mas cam biaisbrasileiras. As remes sas ile gais soma ram US$ 4,9 milhões.

No pé da notí cia, o aviso: “Enquanto não hou ver deci são judi cial final, pre va le ce a pre sun -ção de ino cên cia, nos ter mos da Constituição Federal. Em fun ção disso, os nomes dos denun -cia dos foram pre ser va dos”.

Direitos que outros indi cia dos não têm, como o pre fei to de Jeremoabo (BA), João BatistaMelo de Carvalho, nomi nal men te cita do no site em notí cia de que foi denun cia do por frau darlici ta ção, em 2004, rela ti va a obras e ser vi ços de manu ten ção e refor ma em 14 esco las muni -ci pais, com recur sos do pro gra ma fede ral Fundef.

Giachini x FiorNa últi ma ses são da Câmara Municipal,

o verea dor Sidnei Giachini desan cou osecre tá rio de Segurança e Trânsito EderFior, sem citar seu nome. Giachini esta vafuri bun do com Fior por que este disse empro gra ma de rádio que a troca de par ti do porGiachini – o PRP pelo PP do pre fei toHumberto Santa Cruz - teria ocor ri do forado prazo.

Ao final, Giachini ganhou direi to de res -pon der a Fior no pro gra ma de AlaídioCastilho.

Luzes na ribal ta

O dele ga do Rivaldo Luz foi sacra men ta dotitu lar da Delegacia de Luís EduardoMagalhães.

E sua irmã, a advo ga da Daniele Luz, é anova pro cu ra do ra do Município.

A impo tên cia do som

A pro pó si to da maté ria sobre o som queinco mo da a Cidade, publi ca da nesta edi ção,Prezado Leitor con sul tou o Analista deBagé, velho conhe ci do, sobre o que leva umapes soa a ins ta lar apa re lha gem de som superpoten te no carro e estre me cer os que aza ra -da men te estão a sua volta.

“Bah, tchê! Coisa fácil de explicar. Quantomenor a potên cia sexual do viven te, maio resa potên cia e o volu me de seu som”.

Não é expli ca ção sim pló ria?, inda ga a coluna.“Pôs, se tu que res expli ca ção aca dê mi ca,

índio velho, fala com o Gotardo. Aqui, diag -nós ti co é como tra ta men to de pri mei ra con -sul ta – no joe lha ço, sem pro te ção de pele go”.

Prefeito bon do soO pre fei to Humberto Santa Cruz tem

bom coração. Já deve ria ter demi ti do pelomenos três secre tá rios – dois por incom pe -tên cia e um por ingra ti dão -, mas pre fe reespe rar que melho rem o desem pe nho e setor nem fiéis. 

Preço da morte

O Departamento Nacional deInfraestrutura de Transportes (Dnit)anun ciou a ins ta la ção de equi pa men tosde con tro le de velo ci da de em váriasrodo vias fede rais, três delas na Bahia. AsBRs 020 e 242 fica ram de fora.Controladores de velo ci da de redu zemem até 70% o núme ro de acidentes. Asmor tes nas duas BRs que cor tam LuísEduardo tal vez valham menos para aburo cra cia brasiliense.

Bola da vez

O minis tro do Esporte, Orlando Silva(PCdoB), foi expul so do gra ma do, depois dajoga da das ONGs.

Quieto no seu canto, Mário Negromonte,das Cidades, vai sendo esquecido.

Cara de cida de

O cen tro de Luís Eduardo terá apa rên ciade Cidade organizada. A Prefeitura abriulici ta ção para ins ta la ção de sinais e pin tu -ra de fai xas de trânsito. As rota tó rias desa -pa re ce rão e as cal ça das terão ram pas deacesso.

A tra je tó ria sucroal coo lei ra da famí liaFernandes, sobre no me tra di cio nal nosetor, está com os dias contados. Pelomenos no que depen der do ape ti te daRaízen. A joint ven tu re entre a Cosan e aShell pro me te arti lha ria pesa da para com -prar a usina Porto das Águas, em Chapadãodo Céu (GO), com capa ci da de de moa gemde 3,5 milhões de tone la das de cana-deaçú-car por safra. Quer tam bém ficar com asplan ta ções de cana da famí lia na região.Para Rubens Ometto, a aqui si ção é umaques tão de honra - embo ra a con cor rên ciacer ta men te pre fi ra usar o termo -prêmiode consolação-. No fim do ano pas sa do, aCosan fez uma ofer ta pelo con tro le daCerradinho, hol ding que, até então, reu niatodas as ope ra ções da famí lia Fernandes naárea sucroalcooleira. O clã, no entan to,recu sou a pro pos ta e esquar te jou seusativos. Vendeu as usi nas de Catanduva ePotirendaba, em São Paulo, para o chi nêsNoble Group e ficou com a plan ta de Goiás.Rubens Ometto jamais engo liu a perda donegócio. Na pri mei ra quin ze na de dezem -

bro, após se reu nir com inte gran tes dafamí lia Fernandes, o empre sá rio deu acom pra da Cerradinho como favas con-tadas. No entan to, o Noble Group atra ves -sou as nego cia ções e em ape nas dois diasfechou a com pra das usi nas de São Paulo.Não obs tan te ter per di do a melhor fatia daCerradinho, jus ta men te as plan tas pau lis -tas, a Raízen tem inte res se, sobre tu do, nasplan ta ções da famí lia em Goiás, ter ras comóti mos índi ces de produtividade.

Dow Chemical e Mitsui

Dow Chemical e Mitsui bus cam umausina sucroal coo lei ra para se asso ciar aopro je to de pro du zir plás ti co verde a par tirde cana-de-açúcar. A Tereos é candidata.

Cargill

A dire ção da Cargill no Brasil já dácomo certa uma nava lha da nos pla nos deinves ti men to da subsidiária. Trata-se deum refle xo das suces si vas que das nolucro glo bal do grupo.

Ometto se con ten tacom as sobrasda Cerradinho

Copyright Relatório Reservado, publi ca çãodiá ria espe cia li za da em insi de infor ma tionedi ta da pela Insight Comunicação.

www.relatorioreservado.com.br

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Mais jor nal do Leitor na pági na 14

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 2011 3C I D A D E

O som que per tur baO que não passa de uma ati tu de de lazer

e diver são para moto ris tas que ligam osom do carro em alto volu me é um tor -

men to para a maior parte da popu la ção deLuís Eduardo Magalhães. São inú me ras aspes soas que não con se guem dor mir com obaru lho ensu der ce dor ou sim ples men te nãocon se guem trabalhar. A maior prova disso é oplan tão do tele fo ne 190 da 5ª Companhia dePolícia Militar. O plan to nis ta que tra ba lhouna noite de sába do para domin go últi mosinfor mou que regis trou cerca de 30 cha ma dassoli ci tan do a pre sen ça de uma guar ni ção daPM em diver sos locais, para deter mi nar que osom fosse abai xa do ou desligado.

Os pró prios poli ciais sabem que pou casvezes adian ta aten der os chamados. Quemgosta de esta cio nar o carro em locais públi cos,como um posto de gaso li na ou uma praça,para ouvir com ami gos músi cas de gosto duvi -do so em alto volu me, tem lá seus truques. Ummem bro do grupo fica de vigia e avisa quan doa Polícia está chegando. Munido de con tro leremo to, abai xa a tampa tra sei ra do veí cu lo,onde geral men te está ins ta la do o equi pa men -to de som e dimi nui o volume. A polí cia passa,pára no local, repreen de, aler ta e vai embora.Mesmo que o som esti ves se liga do, os poli ciaisteriam um problema. A polí cia não dis põe dodeci be lí me tro, apa re lho para medir os deci -béis do som. Segundo infor ma ções obti daspela repor ta gem, ape nas a Secretaria de MeioAmbiente pos sui o aparelho.

A guar ni ção da Polícia vai embo ra e menosde um minu to depois, o som volta ao volu meexagerado. Isso acon te ce com mais fre quên cianos pos tos de gaso li na de toda a Cidade, nasruas do Centro e do Santa Cruz. Há uma lei,data da de 29 de março de 2011 e publi ca da noDiário Oficial da Prefeitura Municipal de LuísEduardo Magalhães em 4 de abril pas sa do, quedis põe sobre a obri ga to rie da de do uso de limi -ta do res de sons e ruí dos pro du zi dos por auto -mó veis ou imó veis de qual quer natureza.

Esta lei, de núme ro 484, não é cum pri danem na parte da fis ca li za ção nem na puni ti va,

já que são pre vis tas mul tas de até R$ 10 milpara os infratores. Outra lei, mais anti ga, a denúme ro 74, de 2001, espe ci fi ca o que pode ounão haver pena li da des maiores. Parte desta leifoi subs ti tuí da por regras da de núme ro 484.

Tormento em postos. Para pio rar, comorela ta do por fren tis tas e lojis tas que pre fe ri -ram não reve lar a iden ti da de para não sofre -rem repre sá lias, há outras irre gu la ri da desneste ato tão sim ples de ouvir músi cas em altovolume. “Uma vez, um carro esta cio nou noposto com uma crian ça de três anos dor min -do no banco tra sei ro e o som comen do solto,com o baga gei ro aber to”, con tou um fren tis ta,que des ta cou o fato de o carro per ten cer a umcasal com idade esti ma da em mais de 30 anos.

Para com ple tar, comer cian tes rela tam quehá casos em que meno res ficam beben do efazen do uma espé cie de dança com cono ta -ção eró ti ca, ou, no míni mo, sensual. Um lojis -ta disse que essas dan ças são sem pre comgar ra fas colo ca das no chão, como se o obje tofosse um órgão sexual masculino. “A meni navai rebo lan do e des cen do em dire ção à gar ra -fa e quem está perto fica rindo”.

Além disso, o lojis ta queixa-se de que ocon su mo é pra ti ca men te nulo. “Eles nãocom pram bebi da aqui. Trazem em iso por,com geli nho e tudo. Quando com pram aqui,vem sem pre um maior de idade com prar, enão é cerveja. É cigar ro ou bala”, disse.

Em um esta be le ci men to comer cial no SantaCruz, cujo dono pre fe riu não se iden ti fi car,houve uma oca sião em que os jovens pra ti ca -men te cer ca ram a loja com seus veí cu los,impe din do qual quer pes soa de se aproximar.“Eu não podia fazer nada. E a vizi nhan ça achaque eu ainda sou cúm pli ce desta turma”, disse.

O mesmo acon te ceu em um posto de gaso -li na no Centro. O dono do esta be le ci men todisse a Oeste Semanal que “jovens para ram ocarro à fren te das bom bas, impe din do qual -quer um de abas te cer e usan do a pista deapoio do posto para colo car as gar ra fas debebi das que com pra ram em outro local”.

Não são somen te os car ros tuna dos dosjovens que incomodam. Os car ros de pro pa -gan da tam bém, ainda que sejam afe ri dospelos apa re lhos da Secretaria de MeioAmbiente, segun do infor ma ções de fun cio -ná rios da Prefeitura. Uma cena pre sen cia dapela repor ta gem demons tra bem como háexa ge ro no som des ses carros. Em uma noitede quinta-feira, seis car ros esta vam esta cio -na dos à fren te do res tau ran te Sabor e Arte,na rua José Cardoso de Lima, no Centro.Passou um cami nhão fazen do pro pa gan da deuma festa que ia acon te cer na Cidade. Avibra ção do som era de tal ordem que dis pa -rou os alar mes de qua tro dos seis car ros esta -cio na dos em fren te ao restaurante. Os donosdos car ros tive ram que inter rom per a refei -ção para des li gar os alarmes. ➧

Diversão e ato de afir ma ção para uma mino ria, músi ca em altís si mo volu me inco mo da a maio riaRAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

KIRSTY PARGETER / WWW.PHOTAKI.COM

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 20114

A psi có lo ga Flávia Rizkalla enten de que amúsi ca tem um efei to rela xan te e abs tra to noser huma no, mas de forma mal uti li za datorna-se exa ta men te o oposto. “Música altaestressa. Aumenta a ten são do corpo e pro vo -ca mais ansie da de, o que leva ao con su mo debebi das alcoó li cas e até de dro gas”, disse aOeste Semanal. Ela des ta ca que ouvir somem volu me ele va do pode sig ni fi car que háuma série de con fli tos inter nos em quem fazuso deste artifício.

“Acredito que esta neces si da de de somestri den te é uma forma de preen cher algoque está fal tan do internamente. Diferencia-se, por exem plo, do hobby de ouvir som ele -va do, que deve ser enca ra do de forma nor-mal. Quando o volu me do som se torna exa -ge ra do, passa a ser uma forma de cha mar aaten ção sobre si. Lembro que tudo que é exa -ge ra do é pato ló gi co e neces si ta de tra ta men -to”, disse.

Uma forma inte res san te de abor dar aques tão, segun do a psi có lo ga, é o fato de queo pro ble ma de ouvir o som alto pode ter rela -ção dire ta com a pros pe ri da de eco nô mi ca deLuís Eduardo Magalhães e o efei to que issogera nos jovens. “Neste ponto, ter capa ci da dede ouvir som em alto volu me torna-se umafan ta sia em uma terra do faz-de-conta. LuísEduardo Magalhães passa a ser a terra do faz-de-conta. Faz-de-conta que se é feliz por quese escu ta músi ca elevada. Faz-de-conta quese tem dinhei ro por que se tem uma boa apa -re lha gem de som no carro. Faz-de-conta quese é bem suce di do por que se chama a aten çãopara si”, disse.

A afir ma ção da psi có lo ga bate com o fatode que, na Cidade, boa parte dos car ros equi -pa dos com pos san tes apa re lhos sono rosterem valor infe rior ao equi pa men to que car-regam. Ou seja, a apa re lha gem de som valemais que o pró prio carro.

Flávia Rizkalla lem bra que há outros pon -tos envol vi dos na ques tão do volu me do som.“Há gente que tem a cha ma da ado les cên ciatar dia, quan do ainda se acre di ta que é joveme não assu me a res pon sa bi li da de da vida.Outro ponto é a vaidade. Quando as pes soasexi bem uma boa apa re lha gem de som que -rem dizer assim: “tenho dinhei ro”. Isto éoutro ponto, mais deli ca do ainda - apa ren tarser aqui lo que não se é”, disse.

Sobre o con cei to de liber da de de expres -são, ale ga do pelos que fazem uso deste direi -to cons ti tu cio nal para escu ta rem som emalto volu me, Flávia Rizkalla comen ta que osmais jovens cos tu mam entende-lo como per -mis si vi da de, que não é a mesma coisa. “Nãohá liber da de quan do se há incon se quên cia,quan do não se pro je ta tudo que pode acon te -cer em fun ção de um ato”, disse.

Embora seja pro fis sio nal de uma esco laexis ten cia lis ta, dis tan te dos con cei tos ditosfreu dia nos, que quase sem pre deno tamcono ta ção sexual, Flávia Rizkalla, que é casa -da com o psi quia tra Alexandre Rizkalla, lem -bra que, para os mais jovens, no sig ni fi ca do

de per mis si vi da de há o sexo como ele men toadi cio nal, razão pela qual todos fazem dasmúsi cas um estí mu lo a mais para extra po la -rem os limites.

Flávia Rizkalla conta que ela mesma já foivíti ma de uma noite de “sons estri den tes” ede “auto-afirmação”. “Morava perto de umposto de gaso li na e não con se gui dor mir anoite toda. O baru lho era ensurdecedor.Levava a gente à loucura. Isso com eu dis tan -te do carro. Imagina quem esta va ali perto”,disse.

Questão social. No enten der da psi có lo gaLydia Maria Mendes Gonzalez, que aten deno bair ro do Flamengo, no Rio de janei ro, aques tão do som ele va do não é exclu si vi da dedas cida des menores. Isso acon te ce emvários locais do Brasil. “Aqui no Flamengo,no Rio, também. Festas na praça, na praia,com som ins ta la do por asso cia ções que nãores pei tam meu direi to de ter silên cio paradescansar. Uma lan cho ne te ins ta lou ummotor/exaus tor que faz um baru lho hor rí velembai xo da minha jane la e os donos fin gemque vão resol ver”.

De acor do com ela, o pro ble ma do som ele va -do está mais liga do a fato res sociais. “Muitoscom por ta men tos são mani fes ta ções de situa -ções bem cons cien tes, basea dos nas vivên ciassociais deste indivíduo. São rea ções ao que seviven cia, parte cons cien te e parte inconsciente.É enten di men to, entre os pro fis sio nais da áreada saúde, que vive mos em uma socie da de adoe-cedora. Os estí mu los cons tan tes sobre indi ví -duos que não têm con di ções de cor res pon der acer tos padrões de con su mo geram com por ta -men tos “rea ti vos”, disse. 

No seu enten di men to, a maio ria da popu -la ção jovem está expos ta a muita informação.“O que o jovem vê atual men te é que não háfigu ras públi cas decen tes; e que os que estãono poder ganham sempre. O que este jovempode fazer? Talvez gri tar, se exibir. Talvezisso seja uma forma de o jovem dizer queexis te para aque les que não os que rem ver,ver os ver da dei ros pro ble mas sociais queestão cada vez mais tendo que encarar. O queé ofe re ci do aos jovens? Conformismo? Qualé a força que o jovem pode mos trar? A sexua -li da de é a maior força. É uma forma de inco -

mo dar, mesmo sem ter muita cons ciên cia deque algo está erra do na posi ção em que foicolo ca do na pirâ mi de social”, disse.

Área determinada. Alguns fãs do som emalto volu me sabem que seu gosto inco mo damuita gente e defen dem a ado ção de uma áreaespe cial para que pos sam des fru tar do hobby,sem inco mo dar a vizinhança. Um des tes fãs éo pro fes sor de Educação Física e pre si den teda Associação da Juventude de Luís EduardoMagalhães (Ajulem), Pyerry Carddan, que vairepre sen tar o muni cí pio no CongressoEstadual da Juventude, em Salvador, queacon te ce neste final de semana. Ele enten deque gos tar de som ele va do não dá o direi to denin guém extrapolar. “É pre ci so ter limi te efiscalização. Sou favo rá vel à cria ção de umlugar espe cial para que os jovens escu temsom alto, como acon te cia anti ga men te na dis -pu ta de car ros tuna dos”, disse.

O pro fes sor de dança Wscicleiton deCastro é outro que defen de o direi to de ouvirmúsi ca no volu me que se dese ja, mas desdeque sejam res pei ta dos os direi tos dos outros.“É impor tan te que exis ta um local para ajuven tu de ouvir músi ca no volu me quequer”, disse o professor.

A pro fes so ra de nível fun da men tal JanaínaSantana Cequeira vai na mesma linha: “Asolu ção é criar um espa ço fecha do para queas pes soas escu tem som no volu me que dese -jam, espe cial men te os mais jovens”, disse.Com expe riên cia no trato com pré-adoles-centes, Janaína diz que nesta fase da vida osjovens estão pro cu ran do ser ven ce do res naspri mei ras com pe ti ções que apa re cem e umadelas é a de quem tem o melhor som, o me-lhor gosto musi cal, capaz de atrair mais aaten ção dos coleguinhas. “É como um pre pa -ro para uma dis pu ta maior quan do se che garà maturidade. Está erra do ouvir músi ca emsom ele va do, mas tem esta razão: o espí ri tocom pe ti ti vo do ser huma no”, disse.

Enquanto a repor ta gem de Oeste Semanalentre vis ta va os três pro fes so res, em fren te àPrefeitura, na Avenida Barreiras, por voltadas 11 horas de terça-feira, uma Veraneio,equi pa da com várias cai xas acús ti cas, cru zoua Rua Paraíba anun cian do pro mo ção de umsuper mer ca do da Cidade. A dis tân cia de

cerca de 250 metros da sede admi nis tra ti vanão foi sufi cien te para que a entre vis ta nãofosse interrompida.

Perto do Hospital. “Já foi pior”, dizemfun cio ná rios do cen tro de saúde Gileno de Sá,na Rua Paraíba, no Centro. De uma sala den -tro da uni da de médi ca, ouviu-se, por duasoca siões, o som do carro que anun cia va a pro -mo ção de um super mer ca do e uma festaneste final de semana. O certo mesmo, ali, noGileno, é que nin guém abai xa o som quan dopassa em fren te à mater ni da de, exce ção feitaàs mani fes ta ções reli gio sas, como a MarchaPara Jesus, quan do, na oca sião, o pas tor quecoman da va a festa suge riu que fos sem des li -ga das as cai xas acústicas.

A área, toma da por duas rota tó rias nasesqui nas, é um ponto certo de pro pa ga çãosono ra por car ros de pro pa gan da, e tam bémpor car ros par ti cu la res tunados.

A assis ten te admi nis tra ti va do cen tro desaúde Gileno de Sá, Deise Nunes, reco nhe ceque o pro ble ma exis te, mas diz que era bempior em outras ocasiões. “Melhorou muito nosúlti mos meses. Parece que o pes soal pas sou ares pei tar mais o local por ser uma área hos pi -ta lar”, disse. Perto dali, alguns bares como oKing’s Pub tive ram que inter rom per a apre -sen ta ção de shows ao vivo e de vídeos musi caispor esta rem pró xi mos a um hospital.

Uma senho ra que havia ido ao cen tro desaúde para tra tar da pres são, que esta va alta,con tou que na terça-feira, 25, “um moço”che gou ao cen tro de saúde ouvin do músi caser ta ne ja em alto volume. “Ele parou naporta do hos pi tal e dei xou uma senho ra comuma criança. Não teve a edu ca ção de des li garo som”, disse.

Moradora no Santa Cruz, ela con tou quehá cerca de 10 dias dois rapa zes, que moramna pro xi mi da de de sua resi dên cia, pro mo ve -ram uma festa de manei ra inusitada. “Todomundo fica va na calçada. O som vinha de doiscar ros para dos na porta. Tinha muita bebi dae aque la músi ca chata que não dei xa va nemeu nem minha neta dormir. Chamamos aPolícia, mas de nada adiantou. Fui dor mir nodomin go às qua tro horas da manhã”, disse,atri buin do boa parte do seu pro ble ma desaúde a estes aborrecimentos. ➧

A Cidade dofaz-de-conta

DANOS IRRE VER SÍ VEIS AOS OUVI DOSHá danos irre ver sí veis cau sa dos pelo som

elevado. Segundo infor ma ções daOrganização Mundial da Saúde (OMS),mesmo os ruí dos mode ra dos podem gerarimpac to na saúde. O otor ri no la rin go lo gis taRodrigo Pêgo, da comis são em polí ti ca públi -ca da Associação Brasileira deOtorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial(Aborl), diz, em arti go na Internet, que hádanos meno res até que podem afe tar o serhuma no no dia a dia “Quem é expos to notra ba lho a tele fo ne tocan do dire to e muitofala tó rio, por exem plo, chega ao fim do dia

mais can sa do e irri ta do do que os que tra ba -lham em locais mais silen cio sos”, explica.

No enten der de Pego, os sons podem terimpac tos maio res do que um sim ples incô-modo. Pego des ta ca que a pes soa podeficar agres si va, com con fu são men tal, insô -nia, estres sa da, com dor de cabe ça inten sa,difi cul da de de ere ção, mau humor, depres -são, gas tri te, úlce ra e prisão. O prin ci pallem bre te do espe cia lis ta é que as célu las doouvi do não se rege ne ram, por isso, valeestar aten to para evi tar a sur dez que é pro -gres si va e irreversível. “Quando a capa ci da -

de audi ti va vai dimi nuin do, a pes soa cos tu -ma aumen tar o volu me - o que se tornaainda mais pre ju di cial, em um cír cu lo vicio -so”.

Pesquisa feita por um ins ti tu to nosEstados Unidos lem bra que a c cada bati dasono ra, as célu las audi ti vas se contraem.Caso o som seja muito alto, as célu las sãodes truí das, cau san do dano irreversível.

Os fones de ouvi do, segun do espe cia lis -tas, quan do mal uti li za dos podem cau sardanos equi va len tes ao de quem escu tamúsi ca da manei ra comum.

C I D A D E

FLÁVIA RIZKALLA PYERRY CARDDAN WSCICLEITON DE CASTRO JANAÍNA SANTANA CEQUEIRA

RAUL MARQUESRAUL MARQUESARQUIVORAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 2011 5

Moradores das ime dia ções da AvenidaBarreiras recla ma ram que a Prefeitura, quedevia fis ca li zar o cum pri men to da lei, cedeespa ço para even tos que per tur bam o sos se -go de quem quer descansar. Um senhor quemora nas ime dia ções da Rua Roraima disseter sido inco mo da do a noite toda pelo som deuma boate arma da na praça em fren te à rua.

“A boate fun cio nou a noite toda e não dei -xou nin guém que mora aqui dormir. Isso éum absurdo. Há áreas livres na Cidade, commenos mora dias, que pode riam ser usa daspara diversão. Instalaram a boate aqui, nabeira da rodo via, em fren te à Prefeitura,para dar visi bi li da de”, disse o senhor, quenão quis se iden ti fi car por ser pres ta dor deser vi ços da Prefeitura.

Bem arti cu la do – e conhe ce dor da leimuni ci pal que regu la men ta a emis são desons – este senhor disse que a boate arma dana praça dá a enten der que é um tru que parabur lar a lei 484, de abril deste ano. “A lei proí -be a per tur ba ção da paz e do sos se go das pes -soas, mas faz a res sal va de que não incluem-se nes tes casos os even tos pro mo vi dos pelaPrefeitura. Por isso, a boate esca pa da lei.Isso está erra do”, reclamou.

Em outros tem pos, con tam os mora do resmais anti gos da Cidade, a Praça da Matriz erauti li za da como ponto de encon tro de jovens.Com os car ros reple tos de equi pa men to desom, eles ocu pa vam parte da praça para fazeruma ver da dei ra com pe ti ção de som. Quemmais sofreu com isso foi o pes soal da IgrejaNossa Senhora Aparecida. O padre EraldoBispo da Silva disse que aque la região já foibem pior. “Tínhamos pro ble mas aqui sem-pre. Com a ins ta la ção da praça de ali men ta -ção (a anti ga), dimi nuí ram um pouco os pro -ble mas”, disse padre Eraldo, que já tevevárias mis sas atra pa lha das por músi cas toca -das em volu me exa ge ra da men te elevado.

Atualmente, padre Eraldo enten de que opro ble ma possa ser resol vi do por segu ran çasparticulares. Segundo ele, as obras da novapraça de ali men ta ção, em cons tru ção naPraça da Matriz, devem dimi nuir ainda maiso pro ble ma do som alto, pois have rá menosespa ço para esta cio nar carros.

A regra é clara. O advo ga do MárioMachado Júnior, fã do agen te James Bond,dá a enten der que resol ver os pro ble mas dosom alto na cida de é quase uma mis sãoimpossível. “Tudo come ça na família. Umafamí lia bem orga ni za da e estru tu ra da, comdiá lo go entre pais e filhos, é a base da edu-cação. Sem isso, não há como resol ver os pro -ble mas”, disse.

Mário Machado lem bra que os pode resExecutivo e Legislativo de todas as esfe ras –muni ci pal, esta dual e fede ral – criam mui tasleis, mas não dão conta de cumpri-las. “Tem oEstatuto do Idoso, o da Criança e o doAdolescente, Lei Maria da Penha; exis temvárias leis para a admi nis tra ção man ter aordem, mas não há efe ti va fis ca li za ção por faltade apa re lha gem de esta dos e muni cí pios”.

Apreciador das músi cas dos Beatles, MárioMachado é mais um cida dão que repu dia oargu men to da liber da de de expres são comojus ti fi ca ti va para ligar o volu me do som docarro nos níveis mais altos. “Estão con fun -din do liber da de com liberalidade. Os meusdirei tos aca bam onde come çam os dos ou-tros. Muita gente tem difi cul da de em dis tin -guir esta dife ren ça”, disse.

Nem sem pre vale o que está escri to, ape sardo bor dão do comen ta ris ta de arbi tra gem daRede Globo de Televisão Armando Marques,ser mais cor re to: a regra é clara. Há lei sobreo con tro le sono ro na Cidade, a 484, de que

está de acor do com a legis la ção federal. A leiproí be a per tur ba ção com sons exces si vos eruí dos incô mo dos que ultra pas sem os limi -tes esta be le ci dos pelo muni cí pio, a par tir de60 deci béis, que equi va lem a uma con ver saem tom nor mal entre duas pessoas. Umpales tran te, por exem plo, tem tom de 70decibéis. E um trio elé tri co, cerca de 130decibéis.

Fiscalização e punição. Os arti gos 3º e 5ºda lei atri buem à fis ca li za ção e a apli ca ção desan ções aos secre tá rios de Meio Ambiente e deSegurança, Ordem Pública e Trânsito. Diz quecabe rá a uma Secretaria e/ou outra, deci dirqual san ção é mais ade qua da a uma situa ção,podendo-se apli car pena li da des cumulativas.

A secre tá ria de Meio Ambiente, FernandaAguiar, ao ser ques tio na da sobre o pro ble ma,disse a Oeste Semanal que se trata de um “casode polí cia”. Ao ser infor ma da que a lei atri buíapode res fis ca li za do res e puni ti vos tam bém aoMeio Ambiente, disse a Pre fei tu ra faz uso dodeci bi lí me tro para fis ca li zar os car ros de som eos bares da cidade. “Há um livro de pro to co loem que são regis tra das as vezes em que polí ciapre ci sou do apa re lho”, disse. A secre tá ria disseque as denún cias podem ser fei tas de segun daa sexta-feira, no horá rio comer cial, para o tele -fo ne 77-3628-3800.

A lei 484 faz algu mas res sal vas para even -tos muni ci pais, reli gio sos, car na va les cos epolí ti cos e intro duz uma novi da de que jamaisfoi implan ta da na Cidade: a ins ta la ção obri -ga tó ria de limi ta do res de sons e ruí dos em“car ros de som de qual quer natu re za; car rospar ti cu la res que pos suam equi pa men tos deampli fi ca ção do som ori gi nal; casas deshows, bares, boa tes e qual quer outra ati vi da -de que faça uti li za ção de som, sendo facul ta -ti vo às igre jas”. A lei res sal va, ainda, que“para libe ra ção e/ou reno va ção de alva rás elicen cia men tos é requi si to neces sá rio a ins -ta la ção do apa re lho” que limi ta o som.

Segundo infor ma ram alguns jovens ouvi -dos por Oeste Semanal, a afe ri ção dos car rosde som é feita de manei ra errada. Um jovemque esta va em um Chevette com mais de 30anos de fabri ca ção e com equi pa men to desom de cau sar inve ja a muita gente, ques tio -nou, de den tro do seu carro: “O meu som émíni mo perto da baru lhei ra pro du zi da porum carro de som de propaganda. Se não fize -ram a medi ção certa no carro de pro pa gan -da, por que vão me proi bir de ouvir músi cacomo eu gosto?”.

A lei, ela bo ra da pelo então verea dor EderFior, deter mi na que “o Poder Executivoregu la men ta rá por Decreto esta Lei no quecou ber, fican do auto ri za da a guar da muni ci -pal, com ordem do(a) Secretário(a)Segurança, Ordem Pública e Trânsito, seneces sá rio, com apoio das polí cias, exer ce -rem a fis ca li za ção do cum pri men to desta lei eapli car as pena li da des nela pre vis tas, apóshomo lo ga ção da refe ri da Secretaria”.

Na esfe ra fede ral, o arti go 54 da Lei deCrimes Ambientais (Lei 9605, de 1998), dizque é crime cau sar polui ção sono ra de qual -quer natu re za em níveis tais que resul tem ou

pos sam resul tar em danos à saúde huma na,ou que pro vo quem a mor tan da de de ani maisou a des trui ção sig ni fi ca ti va da flora”. O arti -go prevê pena de um a qua tro anos de reclu -são; se o crime for cul po so, a pena passa a serde seis meses a um ano de reclusão.

Há outras leis fede rais sobre o assun to,como a de Contravenções Penais, que em seu

arti go 42 prevê pri são para quem per tur bar osos se go ou tra ba lhos alheios com a emis sãode sons. De vez em quan do, as leis sãocumpridas. Na quinta-feira, às três horas damanhã, poli ciais mili ta res pren de ramTarcísio Teixeira Dourado, no Santa Cruz,por ouvir som em alto volu me em sua pica peS 10 placa LTN 2632. ■

A praça quevira boate

PADRE ERALDO BISPO DA SILVA DEISE NUNES FERNANDA AGUIAR MÁRIO MACHADO JÚNIOR

EFEITOS DO SOM SOBRE A SAÚDE90 deci béis ou nível inferior. A músi ca

afeta prin ci pal men te o lado psi co ló gi co, acal -man do, ale gran do e até excitando.

De 90 dB a 120 dB. Além dos efei tos psi -co ló gi cos, ocor rem tam bém pro ble mas fisio -ló gi cos, que podem ser tem po rá rios ou irre-versíveis. É con si de ra do insa lu bre o ambien teque têm som nesta faixa de intensidade.

Acima de 120 decibéis. O baru lho geraefei tos físi cos, entre os quais, dor aguda noouvi do, náu seas, perda de equi lí brio e até pro -ble ma da visão pro vo ca do pela vibra ção doglobo ocular.

Acima dos 140 decibéis. O tím pa nopode se romper.

Fonte: Sociedade dos Fonoaudiólogos

RAUL MARQUESARQUIVORAUL MARQUESRAUL MARQUES

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C I D A D E

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 20116 C I D A D E

A Igreja Luterana come mo -ra nesta segunda-feira, 31,494 anos da refor ma feita

por Martinho Lutero. No dia 31de outu bro de 1517, quan doLutero tinha 33 anos, ele afi xouna porta de Igreja, na cida de deWittenberg, na Alemanha, 95teses que seriam, basi ca men te, asus ten ta ção de todos os ali cer cesda Igreja Luterana no mundo.

A Igreja Luterana vai fazeruma come mo ra ção dis cre ta,mas pre pa ra a gran de festa dos500 anos da refor ma, que vai acon te cer em2017. “Dia 30, às 8h30, tere mos um cultocome mo ra ti vo, mas a igre ja já pre pa ra o selocome mo ra ti vo e outras ati vi da des para cele -brar os 500 anos”, disse o pastor.

Nascido em Eisleben, na Alemanha, em 10de novem bro de 1483, Martinho Lutero lutoucon tra o que cha ma va de “prá ti cas con de ná -veis” usa das pela Igreja. “Lutero pra ti ca men -te foi con tra o que cha ma mos de venda doper dão, as indul gên cias, que se sus ten ta vasob a ale ga ção de que a liber da de da puni ção

de Deus sobre o peca do pode ria ser com pra -da”, expli ca o pas tor NazarenoDegem, da Igreja Luterana daCongregação São Lucas, de LuísEduardo Magalhães. “Quanto àsal va ção, Marinho enfa ti za va suaposi ção em três pontos. O quesalva é a Escritura, a Graça deDeus e somen te a fé”, explicou.

No meio da sede da sua igre ja,no Mimoso I, Nazareno Degemlem bra que o mais impor tan te acome mo rar é a fé em Jesus Cristo,gran de causa que levou Lutero abata lhar pela mudan ça na formade enten der a Bíblia. “Quando

Martinho Lutero con fron tou o ven de dor deindul gên cias Johann Tetzel, em 1517, rece beuum pedi do do Papa Leão X para reti rar suasteses das porta da igreja. Resultado é que foiexco mun ga do e con de na do como um fora dalei pelo impe ra dor”, disse.

Martinho Lutero pra ti ca men te defi niu queseria exco mun ga do quan do res pon deu aoPapa. Quando inti ma do a reti rar suas teses daigre ja, ele disse: “Eu não me sub me to a leis aointer pre tar a pala vra de Deus”.

Em rela ção às indul gên cias, Lutero foi

ainda mais enfá ti co: “Se és um pre ga dor damise ri cór dia, não pre gues mise ri cór dia ima -gi ná ria, mas, sim, uma ver da dei ra”.

Lutero, segun do conta Degem, que ria cor -ri gir os cami nhos da Igreja, com ba ter prá ti -cas que condenava. “Igreja e Estado se mis -tu ra vam e faziam de todas as suas ati vi da desum ver da dei ro comér cio, no qual o subor noimperava. Lutero amava a igre ja, só que nãofoi com preen di do”, disse Degem. O pas tordes ta ca que o papel de Lutero para sua igre -ja é total men te diferente. “Vemos Luterocomo um ins tru men to de Deus que des per -tou o povo para uma volta ao ensi no bíblico.Para beber em água pura dire to da fonte:Jesus Cristo”, disse.

A inten ção do pas tor Nazareno Degem é

trans for mar a sede da Igreja , na Rua EspíritoSanto, que está em obras, em um gran de cen -tro de apoio social à comu ni da de de LuísEduardo Magalhães. “Queremos ampliar aação da Igreja, com a cria ção de uma áreapara alfa be ti za ção, ensi na men to, acolhimen-to. Queremos inte grar mais ainda a IgrejaLuterana à comu ni da de”, disse.

O pas tor lem bra que foi Martinho Lutero oper cus sor da popu la ri za ção da Bíblia. “Foi atra du ção da Bíblia feita por Lutero, para ou-tros idio mas que não o latim, que a tor nouaces sí vel ao mundo. Outro ponto impor tan teda refor ma rea li za da por Lutero foi o hábi tode can tar nas igrejas. Seus hinos influen cia -ram todas as igre jas do mundo a can ta remem seus cul tos e mis sas”, disse Degem.

Luteranos pre pa ramcome mo ra ção dos500 anos da ReformaDA REDA Ç‹O

PASTOR NAZARENO DEGEM: “Lutero foi con tra o que cha ma mos de venda do per dão”.

Melhorar a autoes ti ma dos ven de do res eaumen tar seu poten cial pro fis sio nal foi o obje -ti vo da pales tra pro fe ri da pelo pro fis sio nal deMarketing Maurício Góis, na terça-feira, 25,no audi tó rio do Hotel Saint Louis, em LuísEduardo Magalhães. “Vendedor é a pro fis sãomais impor tan te da cadeia pro du ti va, de umaloja, de uma empresa. Na vida, todo mundo évendedor. Qualquer pro fis são tra ba lha comven das”, disse, arran can do gar ga lha das dopúbli co, esti ma do em 200 pessoas.

Maurício Góis lem brou que os ven de do -res, de forma geral, são os pri mei ros a se des -va lo ri za rem, em vez de enten de rem aimpor tân cia do que fazem. Para o melhorenten di men to da pla téia, fez diver sas com -pa ra ções entre a arte de ven der e a forma decomportamento. “Há o ven de dor grávido.Que vive espe ran do (fez uma pausa)... diasmelhores. Diz que vai espe rar a crise pas sarpor que está che gan do a sua vez. Esquece-sede que depois de toda a crise pode vir algopior ainda”, disse.

Sobre a ques tão de quem se habi li ta a com -prar algo, Maurício Góis lem brou que todosos clien tes sofrem de qua tro “doen ças gra -ves”, com as quais os ven de do res têm quetomar cui da do; “pra zi te, cre dia ti te, des con -ti te e imediatite. “Todos os com pra do resque rem prazo para pagar, a melhor opção decré di to, o maior des con to pos sí vel e serematen di dos imediatamente. Isso tem que serenten di do por todo mundo que tra ba lha

com ven das”, disse.Na pales tra, pro mo vi da pelo Sebrae e pela

TV Oeste em par cei ra com a AssociaçãoComercial e Empresarial de Luís EduardoMagalhães (Acelem), Maurício Góis des ta -cou que o mais impor tan te na vida não é sero melhor. A seu ver, ganha sem pre quem foro primeiro. “Quantas vezes fica mos espe ran -do sob a des cul pa de que que ría mos fazer omelhor e aca ba mos não fazen do nada nemsendo reco nhe ci dos?”, questionou. “O queimpor ta é ser o primeiro. Não que este jacerto, mas é o pri mei ro que vai ganhar a

fama de melhor, mais inte li gen te, mais efi-ciente. De suces so”, disse.

Citou dois exem plos: Steve Jobs, cofun da -dor da Apple, e a dupla ser ta ne ja Chitãozinhoe Xororó.

“A dupla insis tiu em dizer que não gra va vamúsi ca cai pi ra, mas sertaneja. Por terem sidoos pri mei ros (levan tou a voz) a usa rem estetermo, ganha ram a fama e ven de ram tan tosdiscos. O mesmo pode se dizer de Steve Jobs,que que ria criar pro du tos sem pre pri mei roque o seu con cor ren te e não pro du tos melho -res”, disse.

NOTA DE COM PA RE CI MEN TO"A empre sa Intelier Comércio e Indústria Ltda, soli ci ta o com pa re ci men to do Sr. Luciano Soares de

Jesus , por ta dor da CTPS nº 4463214, Serie 0030-BA, no prazo de 48 horas, sob pena de carac te ri za -ção do aban do no de empre go pre vis to no arti go 482, letra "I". da CLT".

Marketingpara ele varas ven das

MARTINHO LUTERO

DA REDA Ç‹O

MAURÍCIO GÓIS: “Vendedor é a pro fis são mais impor tan te da cadeia pro du ti va”.

RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outubro a 4 de novembro de 2011 7

A CRE CHE aban do na da pelo Governo do Estado CRECHE em imó vel alu ga do pela Pre fei tu ra

O des ca so do Governo do Estado comLuís Eduardo Magalhães fez maisuma víti ma: o Pequeno Príncipe. O

prédio da cre che, que leva o nome do len dá -rio per so na gem do escri tor fran cês Antoinede Saint-Exupéry e fica na esqui na da RuaItabuna com a Rua Juazeiro, no Santa Cruz,está fecha do há mais de um ano, aban do na dopelo Poder Público, e corre o risco de desabar.Parte do teto de uma das salas já desabou. APrefeitura foi obrigada a alugar um imóvelem outro local, para que a cheche continu-asse funcionando.

As vigas colo ca das para dar sus ten ta ção aopré dio, no cen tro de um ter re no bem espa -ço so, com árvo res e até horta, estão des co -lan do da pare de e cor rem o risco de cair. Emalgu mas salas da cre che, há racha du ras eparte do forro de alu mí nio já caiu. O pré dioencontra-se leve men te tom ba do para aesquer da de quem o olha de fren te, comvários vidros quebrados. A única coisa queper ma ne ce intac ta, sem qual quer sinal dodes gas te, é a placa de inau gu ra ção, logo àesquer da de quem entra.

Quem vive na pele a rea li da de do des ca so éo vigia da Creche Pequeno Príncipe, o ala goa -no Francisco Bernardo dos Santos, nas ci doem União dos Palmares, que pra ti ca men temora no que res tou da creche. Franciscopassa os dias na gua ri ta e cui dan do da hortaque plan tou na late ral esquer da do prédio.“Cheguei a tra ba lhar aqui com a cre che fun-cionando. Eram mais de 180 crian ças quefica vam com as pro fes so ras”, disse, com sau -da de do tempo em que o pré dio real men tefuncionava.

Perguntado se alguém ainda visi ta va o pré -dio, Fran cisco dos Santos disse a Oeste Se -manal que “uma vez vie ram dois enge nhei rosdo Governo do Estado, fize ram fotos e foramembora. Mediram algu mas salas e maisnada”.

Francisco dos Santos con tou, a in da, que,recen te men te, a cre che rece beu a visi ta deum pro mo tor (pos si vel men te o de LuísEduardo Magalhães – o vigia não sabe onome) e de duas repre sen tan tes do ConselhoTutelar. “Eles vie ram aí. Visitaram o pré dio eforam embo ra”, disse.

Cenário triste.Alguém que quei ravisi tar a CrechePequeno Príncipenão pode ser alér gi -co a poeira. Nem termedo de desaba-mento. O pó e aterra estão em todosos ambientes. Nãohá uma parte dopré dio que este jalimpo. Nem mesmouma sala, inex pli ca -vel men te fecha da,que seria a cozi nha,segun do Franciscodos Santos. Asdemais salas estãoabertas.

Em todos os am -bi en tes há móveis eazu le jos que bra dos,bem como racha -duras. Uma sala em espe cial deixa o visi tan teemo ti vo mais triste. Repleta de car tei ras bempeque nas de colé gio, para crian ças de atécinco anos, a sala tem alguns enfei tes e dese -nhos infan tis pen du ra dos na parede.

O lado esquer do do pré dio pare ce o maisaba la do por pro ble mas estruturais. Nele,estão as duas vigas ins ta la das para evi tar aqueda do teto. As vigas já estão se afas tan dodas pare des, em dis tân cia de cerca de doiscentímetros.

Na penúl ti ma sala à esquer da, parte do tetodesa bou, o que prova que o pré dio, além dospro ble mas, vem sen tin do o abandono. “Eu sóouvi o barulho. Parecia que ia cair tudo”,disse o vigia Francisco, con tan do que no mo -mento esta va na guarita.

A parte exter na do pré dio, à qual o vigia temaces so - os por tões estão com ca dea dos, masFran cisco tem as cha ves - , está muito bem cui -da da, embo ra a tampa da caixa de esgo to este jaleve men te movi da, o que pode repre sen tar umpro ble ma para as crian ças que vie rem a seraten di das pela cre che, caso vol te a funcionar ali.

Ida a Salvador. A secre tá ria muni ci pal deEducação, Madalene Mariussi, reco nhe ce aimpor tân cia do espa ço para a edu ca çãoinfan til e para as creches. “O espa ço é muito

bom e inte res san te,tanto que envia mosa Verinha Stresser aSalvador para sabero que o Governo doEstado pre ten defazer daqui lo ali.Caso eles não refor -mem o pré dio, omuni cí pio de LuísEduardo Magalhãesquer admi nis trar oespa ço e colocá-lopara fun cio narnova men te”, disseMadalene.

Segundo a secre tá -ria, houve “uma doa -ção” do prédio, nãofor ma li za da entre aspar tes – Estado eMunicípio. DeSalvador, a diretorade ensino pedagógi-

co da Secretaria Municipal de Educação,Verinha Stresser informou que o Estado daBahia está levantando os dados para fazer acessão do terreno ao município. MadaleneMariussi, no entan to, lem bra que a Cidadetem qua tro cre ches em fun cio na men to –Santa Cruz, Jardim das Acácias, Mimoso I eMimoso II – e que terá mais qua tro cre ches atéo final do pró xi mo ano, sendo duas no MimosoII e outras duas no Jardim das Acácias.

Ainda sobre a cre che Pequeno Príncipe,Madalene Mariussi lem bra que a ins ti tui çãoestá em fun cio na men to em outro pré dio noSanta Cruz, alugado. “Não é o ideal, mas porenquan to está nos ser vin do”, disse, reco nhe -cen do, mais uma vez, o melhor espa ço do pré -dio que está com suas estru tu ras ameaçadas.

A ex-diretora da Creche Pequeno Príncipe,Ana Célia Alves, atual secre tá ria de Cultura eTurismo, lem bra per fei ta men te do últi mo diaem que a cre che fun cio nou: 13 de junho de 2010.“Demos férias cole ti vas até que o pré dio fosserefor ma do, mas isso não acon te ceu”, disse.

Lamento de mãe. Edneide Maria dasNeves mora em fren te à Creche PequenoPríncipe. Da varan da de sua casa dá paraver o prédio. Edneide está desem pre ga da elamen ta o fato de pré dio tão espa ço so

estar abandonado. “Era mais um lugarpara as crian ças fica rem enquan to a gentevai tra ba lhar”, disse a mãe, enquan toemba la va seu filho mais novo, de doisanos, no colo.

Edneide é mãe de três filhos e apro vei toupara recla mar que as cre ches da Cidade nãoaten dem crian ças com idade infe rior a qua troanos. “Isso é um absurdo. Morei em SantoAndré (na Grande São Paulo), onde as cre chesacei ta vam crian ças a par tir de um ano deidade”, disse. A secre tá ria de Educação,Madalene Mariussi, afir ma que isso não é ver-dade. “Pode ter havi do um erro de inter pre ta -ção desta senhora. As cre ches em Luís EduardoMagalhães acei tam crian ças a par tir dos doisanos de idade e até os qua tro anos, quan do acrian ça chega ao Jardim de Infância”, disse.

Este pro ble ma teve gran de influên cia navida da dona de casa. Edneide disse que o fatode não ter con se gui do vaga na cre che é umdos moti vos pelos quais vai ten tar a vida emoutra cidade. Ela ques tio nou diver sas vezes,enquan to emba la va o meni no, por que não sedá um jeito na cre che ao invés de pro mo ve -rem o que cha mou de “fes ti nhas nas ruas”.

Edneide não pode ler a placa de inau gu ra -ção que esta va na pare de inter na da creche.Lá, além dos nomes de quem par ti ci pou daobra, está regis tra da uma frase bíbli ca, doEvangelho de Mateus, onde o evan ge lis talem bra que tudo que for feito aos peque nos,será feito a ele. E também não valeu, paraquem cons truiu a cre che, a máxi ma doPequeno Príncipe: “Você é res pon sá vel portudo aqui lo que cati va”.

UMAS DAS racha du ras que leva ram à inter di ção

Descaso doEstado atéem cre che RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

MADALENE Mariussi, Edneide Maria das Neves e Francisco dos Santos

FOTOS DE RAUL MARQUES

C I D A D E

Os oitis da praça do Jardim Paraíso esta vam fron do sos, ape sar do tempo de estiagem. A che ga -da das chu vas aju da ria o cres ci men to e som bras como as das árvo res da esquer da, na mesmapraça, não demorariam. Mas eis que apa re ce fun cio ná rio da Prefeitura e tosa as jovens árvo res,

retar dan do seu desenvolvimento. O fun cio ná rio jus ti fi cou a poda como medi da con tra a pro li fe ra -ção de for mi gas e lagartas. Alguém da Prefeitura pode ria expli car qual a razão do esti lo de poda àglan de apli ca do às árvo res da Cidade.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 20118

NEM AS ˘RVO RES DA PRAÇA ESCA PAM

Começou a ter ra pla na gem do ter re no onde a Prefeitura cons trui rá esco la na qua dra entre asruas Jequié e Utinga, no cha ma do Buracão, no Santa Cruz. A esco la terá 16 salas de aula e pis ci -na semiolímpica. Ao lado da esco la, em segui da, será cons truí da a Praça do PAC, que terá cine -ma de 60 luga res, qua dra polies por ti va cober ta, pista de cami nha da, biblio te ca, tele cen tro, cen trode refe rên cia de assis tên cia social, salas mul tiu so, pista de skate, equi pa men tos de ginás ti ca, kitbási co espor ti vo e jogos de mesa.

ESCOLA NO BURAC‹O

V¸TIMAS DAS ENCHEN TES

Parceria da Prefeitura com o Grupo Imobiliário Alto dos Cerrados e Campos Elísios, as obras dapraça de ali men ta ção, em fren te à Igreja Matriz, seguem aceleradas. O calçamento começou a serfeito e as paredes dos quios ques estão sendo erguidas. Os quios ques serão 12, em três blo cosinterligados.

O pre fei to Humber to Santa Cruz e secre tá rios rece be ram na segunda-feira, 24, comis sãode víti mas das enchen tes do Mimoso I. Os mora do res pedi ram que, além da cons tru çãoem alve na ria do canal de dre na gem, a Prefeitura tam bém rea li ze obras de asfaltamento. Opre fei to expli cou que a verba de R$ 4,6 milhões que deve ser libe ra da pelo Ministério da

Integração Nacional só será sufi cien te para a obra do canal, e que o asfal ta men to viria emoutra etapa. As víti mas das enchen tes das chu vas do últi mo verão passam a receberauxílio-moradia da Prefeitura até que a obra do canal seja con cluí da e pos sam vol tar àscasas que tive ram que abandonar.

PRAÇA DE ALI MEN TA Ç‹O

C I D A D E

A C O N T E C E U

FOTOS DE HENRIQUE CABELO

RAUL MARQUES

HENRIQUE CABELO RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outubro a 4 de novembro de 2011 9

A G E N D A Informações para esta seção: oes te se ma [email protected]

Missas no Dia de Finados

A Igreja Católica marcou seis missas emmemória dos mortos para quarta-feira, 2, Dia deFinados. Às 7 horas, será celebrada a missa naCapela Mortuária, próxima ao cemitério da cidade.Às 9 horas, haverá missa no Jardim Paraíso, ondeestá sendo construída a igreja de São Franciscode Assis. Às 10 horas, será celebrada missa emRoda Velha; às 15 horas, no Novo Paraná. NaIgreja Nossa Senhora Aparecida (Matriz), a cele-bração está marcada para 19h30; e na Igreja deSão José, no Santa Cruz, para 20 horas.

Baladão Universitário

Na quarta-feira, 5, será realizado o II BaladãoUniversitário, que terá como atrações o cantorsertanejo Rafael Capri, de Goiânia, e a bandade forró Baião de 2. A partir das 23 horas, nosespaços Quatro Estações e Avenida Lounge, naBR 020/242. Ingressos antecipados a R$ 30.Informações pelos telefones (77) 9802.8660 e9911.9817

Vip Festival

No sábado, 19 de novembro, será realizado o 1ºVip Festival, com as bandas Surf Sessions,Outono’09 e Daros. No Avenida Lounge, na BR020/242, a partir das 23 horas. Ingressos a R$ 20(primeiro lote, 150 unidades) e R$ 25 (segundo lote,também com 150 unidades). Informações pelos

telefones (77) 9924,7887, com Mariano CristoPauletti e (77) 9952.7981, com Rogerio Honorio.

Feijoada do Lions

O Lions Club Mimoso do Oeste, de LuísEduardo Magalhães, promove no próximo sába-do, 5, sua tradicional feijoada. O evento benefi-ciente será realizado na sede do Lions, próximaao Hortifruti, com ingressos a R$ 20. Énecessário levar pratos e talhares.

Costelão com show

Os formandos da turma de Direito de 2012da Faculdade Arnaldo Horacio Ferreira (Faahf)promovem no feriado do próximo dia 15 denovembro, terça-feira, Costelão e Porco noRolete e show com Ganso, Dienyfer & Joel. NoCentro de Eventos Nossa Senhora Aparecida(Gruta), de 11h30 às 18 horas. Ingressos(somente antecipados) a R$ 20. Informaçõespelo telefone (77) 9196.4359.

Noite gaúcha

Na segunda-feira, 10, das 20h30 às 23h30,será realizada no restaurante Cupim Mania, aolado do centro de saúde Gileno de Sá, o even-to Noite gaúcha, com animação do conjuntoAlternativo, formado por Ganso, Marco e Roger.A fachada do restaurante foi reformada paramelhor atender o público em dia de chuva.

Prêmio Agrosul

Neste sábado, 29, serão entregues os

prêmios aos vencedores do 5º PrêmioAgrosul de Literatura 2011, concurso deredação que envolveu cerca de 1.600alunos dos oitavo e nono anos do ensinofundamental, de escolas públicas de LuísEduardo Magalhães e demais municípiosnos quais a empresa atua, na Bahia, moPiauí e no Tocantins. O evento será às 9horas, na sede da Agrosul, na AvenidaDioclécio Severino Ramos sem número, noTrevo da Br 020 – 242.

Terceira idade

O grupo de terceira idade Unidos dosGerais reúne-se neta quinta-feira, 3, às 13h30na sede do Centro de Eventos Nossa SenhoraAparecida (Gruta).

Lembrete

● Neste sábado, 29 de outubro, acontecenos espaços Quatro Estações e AvenidaLounge, na BR 020-242, o Alfa Show, comapresentações da cantora Fyama Dourado e dadupla Léo & Lian. A partir das 22h.Informações pelo telefone (77) 3628-6866.

● No próximo dia 15 de novembro, às 11horas, no Centro de Convenções NossaSenhora Aparecida, na Gruta, acontece ochurrasco da turma do oitavo período deDireito da Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira(FAAHF). O objetivo do evento é arrecadarrecursos para a formatura do grupo. Convitespelos telefones 77-91964259 e 77-99265554,com Júlia ou Raissa.

● A Pastoral da Juventude promove nestedomingo, 30, o 26º Dia Nacional da Juventude,no Centro de Eventos Nossa Senhora Aparecida(Gruta). O tema desta edição é o ProtagonismoFeminino, com debates sobre a participação damulher na sociedade atual. A partir das 7h30será feito o Arrastão da Juventude, com a saídados participantes do evento da Praça LuísEduardo Magalhães, em frente ao CentroAdministrativo da Prefeitura, em direção aoCentro de Eventos. Mais informações pelo tele-fone (77) 9981-0252.

● O Sindicato dos Produtores Rurais de LuísEduardo Magalhães promove três cursos emnovembro. Curso de NR10, com turmas entreos dias 7 e 11 e 21 e 25, das 14h às 21h,carga horária de 40 horas, com o instrutor JeanSilveira Martins; Curso de NR31, entre os dias7 e 11, das 14h às 21h, com a instrutora AnaPaula Brandão, carga horária de 40 horas;Curso de SESTR (Desobrigação deConstituição), entre 21 e 25 de novembro, das14h à 21h, com a instrutora Ana PaulaBrandão, carga horária de 40 horas. OSindicato fica na rua Sergipe, 985, Mimoso I.Informações pelos telefones (77) 3628-2777 /3628-3019.

● Nestes sábado, 29 e domingo, 30 de out-ubro, prossegue a festa de inauguração daCongregação da Igreja Deus no Brasil, iniciadanesta sexta-feira, 28. Haverá culto, sempre às19h30. Neste domingo, estudo bíblico, a partirdas 9h. O endereço é rua Pataxó, quadra 37,lote 12, em frente à torre, no Mimoso II.Informações pelo telefone (77) 9983-0828.

C I D A D E

INFORME PUBLICITÁRIO

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outubro a 4 de novembro de 2011Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outubro a 4 de novembro de 2011 1110

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 201112

Trans gê ni cos na 2… geraçãoDezesseis anos depois da soja transgênica, organismos geneticamente modificados prometem avanços

P assados mais de 30 anos da modi fi ca -ção da bac té ria Escherichia coli parapro du ção de insu li na e 16 anos do

anún cio da soja trans gê ni ca, o mer ca do e aciên cia ampliam o uso dos orga nis mos gene -ti ca men te modi fi ca do (OGMs) e ava liam queuma nova gera ção de trans gê ni cos estásurgindo.

A pro mes sa da enge nha ria gené ti ca é a deque a tec no lo gia aumen te o núme ro de vaci -nas, enri que ça os ali men tos e dimi nua oimpac to ambien tal no campo e nas cidades.Segundo a Sociedade Brasileira de Genética(SBG), com a trans ge nia é pos sí vel, por exem -plo, fabri car sabão com bac té rias gene ti ca -men te modi fi ca das e ter um pro du to menospoluen te que reti ra ape nas a gor du ra daroupa sem des gas tar o tecido.

Outro exem plo está na indús tria têx til queagora, com um algo dão gene ti ca men te modi -fi ca do, pode fabri car o jeans des bo ta do semuti li zar o ácido que pro vo ca va o efei to sto ne -was hing, mas con ta mi na va o meio ambiente.No Japão, cien tis tas estu dam a apli ca ção dosgenes das ara nhas rela ti vos à pro du ção deteias em bichos-da-seda, para que a indús triapossa fabri car meia-calça mais resis ten te emais flexível.

Conquistas como essas fazem da trans ge -nia “um pro ces so irre ver sí vel”, segun do o

pre si den te da Federação da Agricultura ePecuária de Goiás (Faeg), José MárioSchreiner. Ele ava lia que há uma deman dacres cen te nas lavou ras por OGMs, o que tempos si bi li ta do aumen to de renda dos produ-tores. Em sua opi nião, além do mer ca do, asocie da de se bene fi cia com a tecnologia.Segundo ele, a nova gera ção de ali men tostrans gê ni cos terá a adi ção de vita mi nas, saismine rais e ômega 3.

Barateamento. Marcio de Castro SilvaFilho, do Departamento de Genética daEscola Superior de Agricultura Luiz deQueiroz (Esalq) da Universidade de SãoPaulo (USP), con fir ma que esses pro du tosdevem che gar ao mer ca do até o final da déca-da. Ele acre di ta que o bara tea men to da tec -

no lo gia ali men ta o progresso. “Quem ima -gi na ria que hoje está se deter mi nan do asequên cia do geno ma de uma espé cie deplan ta com o custo na ordem de milha res dedóla res, sendo que há pou cos anos o custo erana casa de bilhões de dóla res?”.

O pes qui sa dor da Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuária (Embrapa) FranciscoAragão, um dos res pon sá veis pela pri mei rasemen te de fei jão trans gê ni co, acres cen taque “já há estu dos de bios se gu ran ça para odesen vol vi men to de espé cies de fei jão e desoja que neces si tam de menos água no cul ti -vo”. Segundo ele, tam bém está em desen vol -vi men to uma espé cie de alfa ce enri que ci dacom ácido fóli co, pres cri to pelos médi cospara o pré-natal para evi tar a anemia.

Além des ses pro du tos, o pre si den te da

Comissão Técnica Nacional de Bios -segurança (CTNBio), Edilson Paiva, lem braque já foram apro va dos na comis são o uso domicror ga nis mo que trans for ma a saca ro se dacana-de-açúcar em bio de sel e a alte ra çãogené ti ca do Aedes aegyp ti para que o seu des -cen den te não con si ga se reproduzir. Ele vis -lum bra que a nova gera ção de trans gê ni cosuti li za rá plan tas para pro du zir hor mô nio decres ci men to, fato res de coa gu la ção e até antí -ge nos con tra o câncer.

Ponta do iceberg.“Nós esta mos vendosomen te a ponta do iceberg. Nós vamos terque man ter a mente e o cora ção aber tos por -que vamos ter que mudar vários con cei tos etabus que nós temos”, diz Paiva.

Marcio de Castro Silva Filho, da Esalq, con -cor da e apon ta que “houve um notá vel avan -ço tanto na des co ber ta de novas infor ma ções,como tam bém no uso de ins tru men tos edesen vol vi men to de equi pa men tos que per -mi ti ram uma série de pos si bi li da des queeram ini ma gi ná veis em um cená rio de 20anos atrás”.

Segundo a CTNBio, 29 paí ses plan tamsemen tes trans gê ni cas em uma área acu mu -la da em 15 anos de 1 bilhão de hec ta res(maior que a China). No ano pas sa do, a áreaplan ta da em todo mundo foi 150 milhões dehectares. As lavou ras foram tra ba lha das por14,4 milhões de agri cul to res, nove de cada dezenvol vi dos eram agri cul to res familiares.

Vantagem da lavou ra de trans gê ni co está no mane joDe acor do com a con sul to ria Céleres, 82,7%

da soja cul ti va da no Brasil já são trans gê ni cas(dado de agos to). Na safra de milho colhi da noinver no deste ano (cha ma da safri nha, de feve -rei ro a junho) os trans gê ni cos che ga ram a80,4% da pro du ção; e o algo dão gene ti ca men -te modi fi ca do cor res pon de a 40%.

Segundo o agrô no mo Jorge Attie, ana lis tade bio tec no lo gia na Céleres, a ele va da acei ta -ção de orga nis mos gene ti ca men te modi fi ca -dos (OGMs) pelos pro du to res tem a ver coma eco no mia de gas tos e faci li da de de manejo.“O pro du tor enxer ga eco no mia de apli ca çõesem her bi ci das e inseticidas. Ele subs ti tui her -bi ci das por um só, o que faci li ta o mane jo”,por isso o agri cul tor bra si lei ro, “nunca res -trin giu a pro du ção do trans gê ni co”.

O pre si den te da Federação da Agriculturae Pecuária de Goiás (Faeg), José MárioSchreiner, con cor da e acres cen ta que “atrans ge nia é uma fer ra men ta para aumen tara pro du ção e para aumen tar o tama nho dasnos sas safras”. Segundo ele, o aumen to da

pro du ti vi da de no campo e a inclu são denovas áreas para plan tio depen dem da tec-nologia. “Temos que con si de rar que vamoster de ocu par áreas não tra di cio nal men teagri cul tá veis, áreas que tenham um índi ce dechu vas menor; áreas não agri cul tá veis,meno res, menos her bi ci das”.

Vantagens. Na opi nião de Marcio deCastro Silva Filho, do Departamento deGenética da Escola Superior de AgriculturaLuiz de Queiroz (Esalq) da Universidade deSão Paulo (USP), além do mane jo e da pro du -ti vi da de, os trans gê ni cos tra zem van ta genspara o meio ambiente. “Foram intro du zi dosnas plan tas genes que as tor nam tole ran tes amolé cu las de alguns her bi ci das de clas setoxi co ló gi ca menos agressiva. Você passa ausar her bi ci das que são menos agres si vos aomeio ambien te e ao homem”, explica.

O pre si den te da Comissão TécnicaNacional de Biossegurança (CTNBio),Edilson Paiva, con cor da com a avaliação.

“Quem pensa em meio ambien te e pro du çãode manei ra sus ten tá vel vê que não há pos si -bi li da de de não usar esse tipo de tec no lo gia”.

Apesar da gran de acei ta ção na lavou ra, ouso de OGMs não tem unanimidade. Para opes qui sa dor do Laboratório de EngenhariaEcológica da Universidade Estadual deCampinas (Unicamp) José Maria Ferraz, osris cos “não valem a pena” uma vez que ostrans gê ni cos podem “redu zir a diver si da dede ali men tos”. Além disso, “tenta se ven dervan ta gem que já exis te na natu re za”, disse,referindo-se às semen tes que podem serenri que ci das com nutrientes.

Gabriel Bianconi Fernandes, de uma orga -ni za ção não gover na men tal (ONG) espe cia li -za da em segu ran ça ali men tar AS-PTA –Agricultura Familiar e Agroecologia, faz corocom Ferraz e diz que a expan são das lavou rastrans gê ni cas tem a ver com estra té gias domercado. “As semen tes de trans gê ni cos sãofor ne ci das pelas mes mas empre sas for ne ce -do ras de semen tes convencionais. À medi da

que elas vão lan çan do as trans gê ni cas, vãotiran do as con ven cio nais do mer ca do”, disse,acres cen tan do que as semen tes gene ti ca -men te modi fi ca das são fei tas para resis tir aosagro tó xi cos fabri ca dos pelas empresas. “Asempre sa con se guem fazer venda casa da”,aponta.

Extensão. Polêmicas à parte, a pro je ção dacon sul to ria Céleres é a de que as lavou ras desoja gene ti ca men te modi fi ca da che guem a30,4 milhões de hec ta res na safra 2019/2020(hoje a exten são é 16,4 milhões de hec ta res). Aárea de milho pas sa rá no mesmo perío do de4,3 milhões de hec ta res para 13,3 milhões dehectares. O algo dão terá pro por cio nal men te amaior expan são: dos atuais 131 mil hec ta respara 2,1 milhões.

Atualmente, no Brasil, há cinco tipos desoja trans gê ni ca auto ri za dos comer cial men -te pela CTNBio, 18 tipos de milho, nove tiposde algo dão, um tipo de fei jão, além de 14 vaci -nas e um micro-organismo (leve du ra).

Gilberto CostaAgência Brasil

JOSÉ MÁRIO SCHREINER EDILSON PAIVA

AGÊNCIA BRASILMST.ORG.BR

A G R O N E G Ó C I O

Feijão brasileiro esvazia críticasA libe ra ção comer cial da semen te de fei jão,

do tipo cario qui nha, gene ti ca men te modi fi ca doe desen vol vi do pela Embrapa esva ziou o dis cur -so dos opo si to res dos trans gê ni cos, opina o pes -qui sa dor da esta tal Francisco Aragão. “Durantemui tos anos, as pes soas que são con tra essatec no lo gia sem pre dis se ram que é uma tec -no lo gia para gran des pro du to res, para com -mo di ties, e feita ape nas por empre sas multi-nacionais. O fei jão mos tra que não é isso, masuma tec no lo gia para os pro gra mas de melho -ra men to, até para sub sis tên cia”, disse.

O fei jão GM Embrapa 5.1 é resis ten te aovírus do mosai co dou ra do (trans mi ti do porum inse to popu lar men te conhe ci do comomosca-branca), prin ci pal praga que ataca acul tu ra no Brasil e na América do Sul.Segundo o pes qui sa dor, o orga nis mo gene ti -ca men te modi fi ca do (OGM) “terá reper cus -são mais forte entre os peque nos pro du to -res”, res pon sá veis por sete de cada dez grãosde fei jão pro du zi dos no Brasil e sem recur sospara fazer o con tro le quí mi co do vetor quetrans mi te o vírus.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outubro a 4 de novembro de 2011 13

Casa rou ba da duas vezes em 4 dias

O ven de dor Ivonaldo Silva não acre di ta vaque pode ria ter sua casa, no Mimoso I, rou ba -da pela segun da vez em ape nas qua tro dias.Tanto que, segun do disse a poli ciais daDelegacia de Polícia Civil de Luís EduardoMagalhães, teve sua casa arrom ba da enquan -to via ja va e não regis trou quei xa quan doretor nou da via gem, na quinta-feira, 20.

Ivonaldo con ser tou a fecha du ra e vol tou aviajar. Quando retor nou, no domin go, 23, per -ce beu que os ladrões haviam inva di do suaresi dên cia mais uma vez. Desta vez, forammais ousa dos: leva ram um cofre pra tea do, emchum bo, com peso esti ma do em 50 quilos.

No pri mei ro roubo, Ivonaldo ficou sem umnote book da marca Dell e um com pu ta dor Neo,na cor grafite. Na segun da oca sião, foram reti ra -dos da casa do ven de dor, na Rua São Francisco,o cofre e alguns obje tos pessoais. Dentro docofre, ele havia guar da do talões de che que, car -tões de cré di to e uma quan tia em dinheiro. Osrou bos, desta vez sim, foram registrados.

Suspeitos de assal topre sos com revól ver

Paulo César Silva de Souza, de 19 anos, foipreso junto com seu com par sa A.L.D.S., de 16anos, na Rua Xavante, no Mimoso II, por home-ns da 5ª Companhia da Polícia Militar, de LuísEduardo Magalhães. A pri são acon te ceu natarde de sexta-feira, 21. Os dois por ta vam revól -ver cali bre 32, com nume ra ção raspada. Elessão sus pei tos de pra ti car diver sos assal tos naCidade de moto, inclu si ve um no qual foi leva dauma gui tar ra e um celu lar de um tran seun te,tam bém na sexta-feira. A polí cia enca mi nhouos dois para a Delegacia da Polícia Civil.

Pedreiro arma doleva tiro da Polícia

Confusão ini cia da em um bar, no bair roMimoso II, na madru ga da de sába do, 21, paradomin go, 22, ter mi nou mal para o pedrei ro

Irenildo de Miranda Fausto, de 26 anos.Policiais mili ta res cha ma dos para aten der aocor rên cia encon tra ram Irenildo na RuaAlfredo Insense, antes de che ga rem ao bar.Irenildo esta va arma do e não obe de ceu àsordens de jogar a arma no chão e levan tar asmãos. Foi, então, alve ja do na perna direi tapelos poli ciais e lar gou a arma. Em segui da,foi enca mi nha do ao cen tro de saúde Gilenode Sá para ser medi ca do, con du zi do àDelegacia de Polícia e preso.

Pacotes de bis coi tocontinham maco nha

Pacotes de bis coi to cream crac kers, semmarca, envia dos aos pre sos da Delegacia dePolícia Civil de Luís Eduardo Magalhães, con ti -nham maco nha e apa re lhos celulares. Policiaisdes con fia ram dos paco tes, entre gues na visi tado últi mo sába do, 22, e ser ra ram o bis coi to,encon tran do a droga e os apa re lhos das mar casSamsung e LG. A maco nha esta va emba la daem saqui nhos, para pro te ção da umidade.Detetives infor ma ram não ser pos sí vel iden -ti fi car quem dei xou os paco tes de bis coi to,em razão de muita gente dei xar as saco laspara os pre ços “a mando de outras pes soas”.

Diante des tes pro ble mas, a polí cia vaiaumen tar a vigi lân cia com os ban di dos e asvisi tas deve rão ter mais medi das de segurança.

Encontrado mortoperto da Rodoviária

O corpo do anda ri lho conhe ci do pela alcu -nha de Jorge Gordinho foi encon tra do namanhã de sába do, 22. Homens da PolíciaMilitar esti ve ram no local, na ave ni daEnendino Alves da Paixão, ao lado do Posto 90,onde fun cio na a esta ção rodo viá ria da Cidade.

Segundo homens da polí cia civil, o nomever da dei ro do anda ri lho é Jorge Brito daSilva, con for me cons ta de bilhe te encon tra doem seu bolso.

A prin cí pio, segun do popu la res, a morte doanda ri lho não foi pro vo ca da por um ato cri -mi no so, já que o corpo não apre sen ta va sinaisde agres são ou de feri men to pro vo ca do porarma ou por luta corporal.

Servente é encon tra dona sar je ta, des maia do

O ser ven te de pedrei ro Ivanildo Linharesfoi encon tra do incons cien te, em grave esta -do de saúde, por poli ciais mili ta res no sába -do, 22, por volta das qua tro horas da manhã,com mar cas de agres são por todo o corpo.Ivanildo, encon tra do na Rua Ibitiba, foienca mi nha do ao Hospital do Oeste, emBarreiras.

Segundo o bole tim de ocor rên cia naDelegacia Policial, popu la res tes te mu nha -ram que viram Ivanildo caído, na sar je ta darua, com um homem e uma mulher, cada umsegu ran do um peda ço de pau, dando a enten -der que os dois teriam agre di do o ser ven te depedreiro. Também dis se ram que Ivanildotinha ido a uma seresta. Policiais daDelegacia inves ti gam o fato, mas tudo leva acrer que Ivanildo teria se envol vi do com algu -ma mulher na seresta.

Corsa de Posse éencon tra do bati do

O Corsa cinza, placa de Posse (GO) KEU5461, foi encon tra do pela manhã, aban do na -do, bati do em um poste, e com as duas por tastra sei ras aber tas, na Rua Ibitiba, no SantaCruz. O impac to foi tão forte que a lumi ná riado poste caiu sobre o canteiro.

Testemunhas infor ma ram que o aci den teocor reu por volta das qua tro horas da manhã.Dois homens dis se ram que os pas sa gei ros docarro eram três homens. Outro afir mou queape nas uma pes soa esta va no Corsa.

Testemunhas tam bém infor ma ram que,após a saída dos ocu pan tes do veí cu los, trêshomens abri ram o carro e reti ra ram o apa re -lho de som e alguns pertences. Guarnição daPolícia Militar este ve no local e pro vi den ciouo rebo que do carro.

Preso com semen tese trou xas de maco nha

O lavra dor Joaquim de Souza Nogueira, de30 anos, foi preso, quinta-feira, 27, no SantaCruz, com 26 peque nos paco tes de semen tede maco nha e duas trou xas da droga. O lavra -dor não se pro nun ciou e foi enca mi nha do porPMs à Delegacia de Luís Eduardo Magalhães,onde o fato foi registrado.

Roubados cabos e par tes de pivô

Foram rou ba dos da fazen da Sul AgroAgrícola Ltda 150 metros de cabo qua tro porqua tro e par tes de um pivô de irri ga ção nestedomin go, 23. O pro du to, rou ba do da fazen dano sába do, 23, foi ava lia do em R$ 1,8 mil. Oregis tro foi feito domin go, 24, na Delegaciade Polícia de Luís Eduardo Magalhães.

Crânio é roubado de cemitério

O administrador do Cemitério de LuísEduardo Magalhães registrou queixa doroubo de um crânio humano que aconteceu,segundo seu depoimento, na noite de terça,25, para quarta-feira, 26. De acordo comboletim de ocorrência na Delegacia de LuísEduardo Magalhães, um coveiro encontrou,na manhã de quarta-feira, 26, várias sepul-turas remexidas. Os portões estavam com oscadeados arrombados.

Ao revistar os túmulos, o coveiro deu pelafalta de um crânio em um dos corpos. Em umdos muros, pintado com spray de tinta azul,estava escrita uma frase com palavras de baixocalão em inglês. O ato de vilipêndio foi registra-do somente nesta quinta-feira, 27, às 14 horas.

O empresário Uziel Almeida da Silva foipreso no domingo, 23, às 19 horas, pordesacato. Uziel Almeida foi algemado

por policiais militares e levado à Delegacia.Segundo o boletim de ocorrência, Uziel teriadesacatado o sargento Leonel, da 5ªCompanhia, pelo telefone, ao discar 190 echamar a polícia para averiguar o caminhãode um amigo que teve o vidro frontal perfura-do à bala.

Segundo a versão dos policiais, oempresário ficou irritado de esperar pelaguarnição da PM e ligou novamente, chegan-do a ofender o sargento de plantão.Na delegacia de Luís Eduardo Magalhães, nodomingo, Uziel disse que havia sido espanca-do pelos PMs. O fato foi registrado e oempresário liberado.

Na segunda-feira, 24, Uziel retornou à del-egacia, onde registrou queixa contra os poli-ciais, especialmente o sargento Leonel, ale-gando que teria sido preso no domingo, leva-do à 5ª Companhia, espancado por policiais esó então encaminhado à Delegacia de Políciapara o registro do desacato, artigo 331 doCódigo Penal.

Na versão dos PMs, conforme o registro deocorrência feito no domingo, Uziel estava emuma festa com amigos antes de ser preso, naqual bebeu cerveja, e desacatou o sargentoLeonel, tendo também resistido à ordem deprisão.

Na versão de Uziel, registrada na segunda-feira, ele recebeu safanões e golpes na orelha,conhecidos como “telefones”, que afetaramsua audição.

A Delegacia de Luís Eduardo Magalhãesestá investigando os fatos.

Preso por desacato,empresário acusa PMs de espancamentoDA REDAÇ‹O

C I D A D E

Com apenas 15 dias defuncionamento, foi roubada aloja Tendência, da empresáriaGleice Antunes, na RuaParaná, no Centro de LuísEduardo Magalhães. Oroubo, pelo que presume alojista, foi da noite de domin-go, 23, para a manhã desegunda-feira, 24. A loja, demoda feminina e masculina,fica em local privilegiado naCidade: em frente à agênciado Bradesco, quase ao ladoda Policlínica e em uma dasáreas mais movimentadas daCidade, o que aumentou arevolta de Gleice Antunes.

- Tive uns R$ 20 mil deprejuízo, mas não foi só demercadorias. Fiquei semminha televisão de 32 pole-gadas, meu notebook, meumodem da Vivo e um frigobar. Como é quepode alguém retirar um frigobar de uma lojinhapequena como essa, com apenas uma porta devidro, e ninguém notar? Isso, em um pontocomo esse! – disse, revoltada, a empresária.

Ela conta que os ladrões ainda tiveram aousadia de deixar a ferramenta que usaram paraarrombar a porta da loja Tendência: uma turque-sa, chave de medida da boca ajustável, tal qualuma chave inglesa, de uso comum em encana-mentos, muito utilizada para rosquear canos.

Susto logo de manhã. A funcionária daloja Amanda Cristina Alves disse que ao chegar

para abrir a loja, às oito horas de segunda-feira,percebeu que o estabelecimento havia sidoarrombado. “Estava tudo revirado, com muitaspeças no chão”, disse a balconista.

Dos balcões da loja, que também vende bolsasfemininas com estampas de animais, foram levados,segundo boletim de ocorrência feito na Delegacia dePolícia Civil de Luís Eduardo Magalhães, 30 óculosmasculinos, 10 relógios masculinos e 20 pulseirasfemininas, todas imitando jóias. Também foi roubadoum celular da marca LG.

Perguntada se ia desistir do trabalho, GleiceAntunes afirmou que não, mas que fatos comoeste desanimam qualquer um.

Loja recém-inaugurada é roubada

FECHADURA da loja foi arrebentada

RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 201114

S E B A S T I Ã O N E R Y

Roosevelt2. – “A home na gem do norte-americano

ao bra si lei ro não foi mera cortesia. Era oreco nhe ci men to da polí ti ca eco nô mi ca deGetúlio, no bojo da Revolução de 30. Aquei ma de milhões de sacas de café, inves -tin do recur sos na garan tia do preço do pro -du to, foi res pon sá vel por ori gi nal polí ti caanti cí cli ca”.

3. - “E levou o Brasil a ser pio nei ro nasupe ra ção da gigan tes ca depres são em que omundo mergulhara. Eleito no iní cio da déca -da de 30, Roosevelt ado tou com êxito os fun -da men tos da anti cri se, lá como cá, da teo riado eco no mis ta inglês John MaynardKeynes. (O dis cur so de Roosevelt na ínte graestá na biblio te ca Franklin Roosevelt emNova York)”.

Keynes4. – “Só em 1936 o key ne sia nis mo teria

sua obra bási ca, “Teoria Geral do Emprego,do Juro e da Moeda”, publi ca da para o públi -co especializado. E se tor na ria o manual dainter ven ção macroe co nô mi ca para as cri sesna economia. Transformou-se em livro clás -si co, espraiando-se como pen sa men to ino -va dor no enfren ta men to do libe ra lis mo eco -nô mi co sem limi tes, ao demons trar que aseco no mias mer gu lham na uto pia”.

5. – “Ao longo do tempo, a teo ria key ne sia natem pre sen ça em toda a eco no mia mun dial,para enfren tar os efei tos noci vos dos cicloseco nô mi cos quan do se exau rem em crises. Airra cio na li da de gera da pelos agen tes eco nô -mi cos, des ta ca da men te o sis te ma finan cei ro,pro vo ca momen tos como a crise do “sub-

prime” de 2008 ou esta mun dial de agora .

Kirchner

Depois que Nestor Kirchner, elei to pre si -den te da Argentina em 2003, pôs de joe lhoso FMI e os ban quei ros espe cu la do res inter -na cio nais, obrigando-os a reco nhe ce remque a Argentina só devia 25% da sua “DividaExterna” (que ele pagou) e não paga ria,como não pagou, os 75% res tan tes, que eramjuros sobre juros, pura espe cu la ção, a gran deimpren sa alu ga da da America Latina, comoa do Brasil, criou um “sin di ca tão da chan ta -gem e da men ti ra”, cha ma do “Jornais dasAméricas”, porta-vozes dos ban quei ros, acu -san do a Argentina de haver dado “o calo te” eamea çan do esmaga-la.

Há oito anos a Argentina cres ce, comoeste ano, entre 8 e 10% (o Brasil, se Deusaju dar, che ga rá a 3%), saiu do bura co doMenem e dos ban quei ros e é uma das maisfor tes eco no mias do mundo. A ree lei çãoavas sa la do ra da pre si den te Cristina foifruto disso, deste vigor da eco no mia argen -ti na, com o desen vol vi men to e níveis sociaiscrescentes.

Certos jor nais e TVs bra si lei ros fica ramhis té ri cos dizen do que ela “sur fou na boafase inter na cio nal”. Por que os outros nãosur fa ram? Com os Estados Unidos e Europaem crise, é uma men ti ra des leal com osleitores. O santo foi outro. Não houve mila-gre. Há dez anos a Argentina inves te no paisos juros que não dá aos banqueiros. O Brasiltem divi da de 1 tri lhão e 800 bilhões e esteano paga 200 bilhões de juros à especulação.

„Clarin‰Até o jor nal “Clarin”, “O Globo” dos ban -

quei ros argen ti nos, foi obri ga do a recon-hecer. Em arti go, o eco no mis ta GuillermoOlivetto diz;

- “Era pos sí vel ver Perón na TV dizerque a con cep ção de seu pri mei ro man da topri mou por uma idéia base: “Governar édar tra ba lho”. Os Kirchner viram a reno -va da impor tân cia estra té gi ca de suaspalavras. Propuseram um mode lo sobmedi da para uma socie da de de “cidadãos-consumidores”. Deram às pes soas as trêscoi sas que lhes impor tam: pro du ção,empre go e consumo. Os votos vol tam adar-lhes razão.”

Orlando

Dias atrás, no dis cre to “Bistrô Ici”, res tau -ran te de Higienópolis, em São Paulo, o ex-ministro Orlando Silva almo ça va com oDiretor de Redação da “Folha”, OctavioFrias Filho. O jor na lis ta, reco nhe ci da men teagi ta do, esta va calmo. E vi o minis tro muitonervoso. Ele tinha razão.

O santo foi outroRIO - Na hora de via jar, ele disse : - “Despeço-me esta noite com gran de tristeza. Há algo, no entan to, que devo sem pre lem-

brar. Duas pes soas inven ta ram o New Deal: o pre si den te do Brasil e o pre si den te dosEstados Unidos”. Era 27 de novem bro de 1936 e quem fala va era o pre si den te dosEstados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, despedindo-se do pre si den te do Brasil, GetúlioVargas. Roosevelt fez a his tó ri ca cons ta ta ção, agora conhe ci da, 75 anos depois, gra ças à tesede dou to ra do de Flávio Limoncic, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, relem bra dapelo bri lhan te pro fes sor e ex-deputado do Paraná (MDB, PMDB e PSDB), Helio Duque:

1. - “O New Deal foi o pro gra ma de recu pe ra ção da eco no mia norte-americana, imple -men ta do entre 1933 e 1941 para com ba ter a crise de 1929, las trea do no inves ti men to esta talem obras públi cas e obje ti vo con tro le de pre ços e res pon sá vel pela ala van ca gem moder ni za -do ra do capi ta lis mo nos Estados Unidos, que leva ria, no pós-Guerra, a ser a prin ci pal eco no -mia mundial. E res pon sá vel pelos qua tro man da tos segui dos de Roosevelt”.

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

“O povo, a impren sa e espe cial men te os mem -bros do Ministério Público devem ficar de olho edenun ciar essas fra cas figu ras que não têmnenhu ma con di ção psi co ló gi ca para tal ativi-dade.

A tarde de 23 de outu bro de 2011 fica rá mar -ca da para sem pre na memó ria do empre sá riodo ramo de transportes. Naquele domin go,depois de enfren tar uma sema na pesa da de tra -ba lho, resol veu ficar em casa com seus ami gos efami lia res, fazen do um chur ras co, como é decostume. O empre sá rio preparava-se para ir aorio, num clube da cida de, haja vista o calor quefazia, quan do ao dirigir-se a um dos cami nhões,este de pro prie da de de um amigo, per ce beu queo mesmo esta va com os vidros per fu ra dos, apa -ren te men te, por um pro jé til de bala, quan doresol veu ligar para o 190, o núme ro que deve riaser vir para pro te ger a população. Ligou semsaber o que enfren ta ria pou cos minu tos depois.

A roti na da famí lia foi inter rom pi da quan doao ligar para o ser vi ço da Polícia Militar, forainfor ma do de que não pode ria ter seu pedi doaten di do, já que não havia víti ma, e os poli ciaisnão viriam ao local. O pesa de lo da famí lia, então,teve início. Após ter recu sa do o aten di men to àum cida dão que pedia o socor ro da polí cia, teve otele fo ne des li ga do, e nova men te retor nou a liga -

ção, agora já irri ta do com a situa ção, como qual -quer cida dão que paga seus impos tos (altís si mospor sinal) e que tem o direi to de ser aten di doquan do pre ci sa da polícia. Após o iní cio de umadis cus são com o aten den te do outro lado dalinha, rapi da men te che gou uma guar ni çãonuma via tu ra da Polícia Militar. Na ver são dafamí lia, o que se pas sou na hora seguin te foi umasequên cia de humi lha ção e dor.

Tratado como ban di do, o empre sá rio foi con -du zi do na via tu ra à 5ª CiaPM, e pen san do estarsendo leva do para regis trar a ocor rên cia do fatocom o cami nhão do cole ga, foi alge ma do, e apar tir dali foi agre di do e vio la do em sua dig ni -da de, além de ter sido sub me ti do a socos na facee nas cos tas, con for me depoi men to do mesmona delegacia. Foi, então, depois da ses são desocos e pon ta pés, con du zi do à uni da de da dele -ga cia de polí cia civil desta cidade. Autuado pordesa ca to à auto ri da de, por tele fo ne, con for meocor rên cia rela ta da pelo Soldado que o apre-sentou. Só não sabiam esses poli ciais, que esta -vam tra tan do com um homem de bem. Um paide famí lia que tra ba lha de sol a sol na boléia deum cami nhão para dar dig ni da de aos seus fi-lhos, à sua família. Um homem que aos 42 anoscolo cou pela pri mei ra vez os pés numa dele ga -cia, humi lha do, e para com ple tar com uma lesãono ouvi do esquer do, o que, segun do infor ma -ções médi cas, irá gerar a perda de pelo menos,80% da audi ção, senão totalmente.Simplesmente por que ele ligou pedin do a ajudada polí cia para fazer uma ocor rên cia de umsupos to dis pa ro de arma de fogo no cami nhãode um amigo.

O caso resul tou na aber tu ra de TCO pelaPolícia Civil e ação judi cial de repa ra ção de

danos movi da con tra o Estado já está sendomontada. E esse fato não é único. Muitas são asquei xas de agres são e abuso de auto ri da de, noentan to falta cora gem àque les que a sofrem, pormedo de repre sá lias daque les que, pela lei,deve ria proteger.  Não sabe mos quan tos são ospro ces sos de lesão cor po ral envol ven do mili ta -res em anda men to nas jus ti ças comum e mili-tar. Além disso, não sabe re mos nunca a ver da dereal dos fatos, uma vez que eles se pro te ge rãoentre eles. Mas o fato real é que houve umalesão do tím pa no de um cida dão de bem, face àsagres sões sofridas. Muitas denún cias são ouvi -das, mas não são registradas. Elas são refe ren tesà má qua li da de de aten di men to, abuso de auto -ri da de, agres são, entre outras.

É pre ci so obser var que há sub no ti fi ca ções, jáque mui tas trans gres sões não che gam ao conhe -ci men to da Ouvidoria, do Ministério Público eda pró pria Polícia Civil. No entan to, é pre ci soapu rar e punir o(s) mili tar(es) que esti ver(em)erra do(s). O repú dio ao abuso de auto ri da de élaten te, e pre ci sa ser com ba ti do com veemência.Ninguém tem carta bran ca do Estado paraespancar. A orga ni za ção Polícia Militar nãoprega isso. É fato que casos como esse cor res -pon dem à menor parte do efe ti vo das polí cias, oque mos tra que a maio ria é com pos ta pormulhe res e homens sérios. Mas esse peque noper cen tual com pro me te e des mo ra li za a polí ciae, con se quen te men te, o Estado, cau san do napopu la ção uma série de desconfianças. Essamino ria tem que ser afas ta da e punida.

A famí lia do empre sá rio ainda car re ga e vaicar re gar por muito tempo o trau ma de ter sidoviolada. Os filhos, vendo o pai, homem hones to,tra ba lha dor, com as rou pas ras ga das, sujas,

numa dele ga cia de polí cia, fica rão para sem prena memó ria daque les jovens que deve riamacre di tar que a polí cia está aqui para nos prote-ger. Mas o que viram e sen ti ram foi jus ta men teo contrário. Suportar a ver go nha de ter sidoexpos to junto à comu ni da de onde vive, aoempre sá rio, o tempo tra ta rá de curar, massupor tar a ver go nha de ter visto seus filhos,abra ça dos a ele na dele ga cia, isso nem o tempoirá curar. Foi uma coisa horrível. Não dá paraesquecer. Sequer o empre sá rio ofe re ceu algu marea ção, por que nem se sabia o que esta va acon-tecendo. Tomou tapas na cara, chu tes e socos,mas a pior dor é a moral. Ao con trá rio da dorfísi ca, ela não passa. É por isso que, atra vésdesta, vimos infor mar à impren sa e à popu la çãoem geral, sobre tais fatos, posto que este fla -gran te pro va vel men te rece be rá aten ção damídia, o que pode acar re tar cobran ça sobre osmesmos. Eu, Charlene Magalhães, advo ga daque repre sen ta o empre sá rio na ação judi cialcon tra o Estado, venho dizer:“Quando a polí ciaultra pas sa o seu poder de fis ca li zar e de apu rar area li da de dos ilí ci tos, ela extra po la seus limites.Não pode se con fun dir o poder da polí cia com oabuso de autoridade.”

Acrescente a esse texto a faci li da de de encon -trar esses “poli ças” e poder separá-los doshomens de bem que hon ram a farda que ves tem:da Polícia Militar do Brasil. É fací li mo notar apre sen ça deles:  “Se acham” e agem como sefos sem reis ou Deuses. Só fal tam colo car nafarda um rótu lo “auto ri da de”. E o mais inte res -san te disso tudo, é que a ocor rên cia da lesão noveí cu lo não foi regis tra da pela Polícia Militar.

Charlene Magalhães Andrade Monte,advogada.”

Jornal do Leitor

Denúncia de agres são

C I D A D E

JULIANA SILVA MATEUS, Georgio de Souza Oliveira, Nilson Andrade da Silva, Vinicius Antônio Capra, Armando Almeida, Fernando Augusto Cavalari e Mariana Silva Mateus cam peões no judô.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 2011 15

ARMANDO ALMEIDA

A nata ção foi o gran de des ta que na dele -ga ção de Luís Eduardo Magalhães quecom pa re ceu aos Jogos Abertos do

Interior do Estado da Bahia, em SimõesFilho, rea li za dos entre sexta-feira, 21, edomin go, 23. A equi pe con quis tou 12 meda -lhas, das quais duas de ouro na natação. Ojudô levou três meda lhas de prata. Judô,xadrez e vôlei de areia con quis ta ram setemeda lhas de bronze.

A nada do ra Larissa Pereira Fagundes ven -ceu as pro vas dos 50 e dos 100 metros, nadolivre, con quis tan do em defi ni ti vo o títu lo decam peã esta dual do inte rior, já que só have rácom pe ti ções agora de espor tes cole ti vos,para defi nir os vencedores. Luís Eduardo dis -pu ta rá as finais com as equi pes de voli bol

mas cu li no e femi ni no, e a de han de bol mas-culino. As finais acon te cem nos pró xi mosdias 12, 13 e 14 de novem bro, em Vitória daConquista.

A nada do ra Larissa Fagundes come mo roumuito a vitó ria, já que se recu pe ra va de pro -ble mas pro vo ca dos por uma hér nia de disco ede uma pro tru são dis cal, que é outro tipo dehér nia de disco. Larissa fez fisio te ra pia e foiaos Jogos Abertos pela pri mei ra vez, sendo amaior res pon sá vel por colo car a Cidade emsegun do lugar na colo ca ção geral da com-petição.

Outras medalhas. Doze dos 18 atle tas dequa tro das seis moda li da des que repre sen ta -ram a Cidade subi ram ao pódio dos JogosAbertos na zonal de Simões Neto, que tive -ram suas dis pu tas nas qua dras do Ginásio deEsportes do Sesi e da Prefeitura local. Apenas

o tênis de mesa e o atle tis mo não con quis ta -ram medalhas.

O judô domi nou a con quis ta das meda lhasde prata com Georgio de Souza Oliveira(meio-médio mas cu li no), Juliana SilvaMateus (meio-médio femi ni no) e MarianaSilva Mateus (pesa do femi ni no).

As sete meda lhas de bron ze foram ganhaspela dupla Claudio Balbino Júnior eFagundes Gomes Dourado (vôlei de areia);no judô, por Fernando Augusto Cavalari(médio), Nilson Andrade da Silva (ligei ro) e

Vinícius Antônio Capra (leve);  e no xadrez,por Cristiano Schwengber Marques, CarlosEduardo Oliveira e Márcio Rogério Pavão.

Na clas si fi ca ção geral, além do vice-campeonato da nata ção, o judô che gou emter cei ro lugar no femi ni no e em quin to, nomasculino.

Dentre as moda li da des cujos com pe ti do -res não subi ram ao pódio, no atle tis mo BrenoPereira Silva ficou em quar to lugar nos 400metros livre, a mesma colo ca ção de JoséAdelmo nos 500 metros e nos 1.500 metros.

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

Doze meda lhas nos Jogos Abertosdo Interior

FAGUNDES GOMES DOURADO E CLAUDIO BALBINO JÚNIOR

A pro fes so racam peã

Todo super-herói tem uma iden ti da desecreta. São fotó gra fos, como o Homem-Aranha, repór te res, como o Super-Homem,milio ná rios, como o Batman. É assim tam -bém com os atle tas anô ni mos que fazem agló ria de uma cida de nas com pe ti çõesesportivas. Ninguém diz, olhan do aque lapro fes so ra de edu ca ção físi ca que tra ba lhano Jardim das Acácias, cami nhan do emmeio ao pó e o resto da lama das chu vas queainda não secou, que ali está a atle ta denata ção que colo cou Luís EduardoMagalhães no alto do pódio nos JogosAbertos do Interior do Estado da Bahia.

Cabelos pre sos, livros debai xo do braço,

um cha vei ro na mão e ocan sa ço escon dem seumaior orgulho. Não o davitó ria na com pe ti ção, maso de ter supe ra do uma hér -nia e outro pro ble ma desaúde ape nas três diasantes de cair nas águas deuma pis ci na olímpica.“Tinha mui tas dores. Fuiao médi co, que me reco -men dou tra ta men to fisio -te rá pi co para evi tar acirur gia, que seria um pro -ce di men to muito inva si -vo”, conta Larisa Fagundes, lamen tan doque o médi co a tenha proi bi do de com pe tirem outra prova, uma de suas favo ri tas: a donado borboleta.

Goiana de nas ci men to e tor ce do ra doAtlético de Goiás, a leo ni na de 24 anos deidade disse que come çou a nadar aos trêsanos de idade. “Nadava e fazia balé. Mas aí otempo foi fican do curto e tive que optar”,disse a atle ta cam peã, que deu suas pri mei -

ras bra ça das pelo Sesi deGoiás.

Larissa tem um gran de fã.Isso fica explí ci to quan dofala do seu irmão, RodrigoFagundes. Foi ele que quan -do come çou a tam bém fazernata ção insis tiu para queLarissa não aban do nas se oesporte. “Hoje, meu irmãoestá casa do com uma meni -na que conhe ceu no ôni busem que via ja va para fazerpós-graduação”, con touorgulhosa.

Mantendo calma nas pala vras, LarissaFagundes, que tem 1,79 metros de altu ra,não escon de que duran te a ado les cên ciacar re ga va o trau ma de ter os ombros lar gos,como toda nadadora. Hoje, isso não impor -ta mais para ela.

Larissa sabe que boa parte de sua vitó riafoi con quis ta da gra ças a sua com plei ção físi-ca. “Eu trei no em uma pis ci na bem peque nana Academia Bella Forma, no Jardim

Paraíso”, infor mou a atleta.Perguntada sobre se ficou sur preen di da

pela colo ca ção obti da na dis pu ta, a pro fes -so ra de Educação Física disse que sim,“embo ra saiba que na dor a gente se supe -ra”. Larissa Fagundes lem bra que no últi modia 3, quan do foi à con sul ta com o médi co,nem podia ima gi nar que iria dis pu tar osJogos Abertos e leva ria a meda lha de ouro.“Em nenhum momen to me senti ameaça-da. Isso por que meu pai nunca cobra vameda lhas da gente quan do com pe tía mos(em alu são ao seu irmão)”, disse. Larissa sórecla mou do curto espa ço de tempo queteve entre a pri mei ra e a segun da prova.“Mal aca bou a pri mei ra prova, cha ma ram agente para nadar a outra prova. Nadei 150metros em menos de dez minu tos”, disse.

A atle ta cam peã baia na tem sonhos pro -fis sio nais, além do de for mar famí lia e tersuas pró prias coisas. Quer mon tar umaesco li nha de nata ção em Luís EduardoMagalhães para todas as clas ses sociais eensi nar nata ção, que é o que sabe fazer demelhor.

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

ARMANDO ALMEIDA

LARISSA FAGUNDES

HENRIQUE CABELO

E S P O R T E S

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 201116

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

O casa men to de Bia Muller e Fabio Martins será no pró xi mo sába do, 5 de novem bro, às20h, em Jales, inte rior de São Paulo, cida de dos pais da noiva. A ceri mô nia reli gio sa será rea -li za da na Igreja Matriz e a recep ção será no Clube do Ypê. O chá bar e lin ge rie acon te ceu nacasa de Cidinha, mãe do noivo, em Ribeirão Preto, no sába do, 15 de outubro. O blog do casa -men to é: biaefabio.zankyou.com Por que Luís Eduardo Magalhães? A con -

vi te de ami gos sulis tas e opor tu ni da dede trabalho. Saudade: Dos meus pais. Sonho: Que as pes soas se tor nem maissoli dá rias, e res pei tem a vida e a natureza. Inspiração: Deus. Por que sua pro fis são? Por amor. Filhos: Dois filhos maravilhosos. Lugar per fei to: Meu lar. Viagem ines que cí vel: Serra Gaúcha. Que luga res gos ta ria de conhe cer: PraiasNordestinas e alguns luga res fora doBrasil.Medo: Perder pes soas que amo. Comida pre fe ri da: Churrasco. Pessoa: Minha mãe. 

Como defi ni riasua per so na li da -de: Sistemática,bata lha do ra eobjetiva.  Arrependimento:Não tenho.Não Vive Sem:Família, paz, ale -gria e amigos. Tecnologia:Robótica nasaúde. Futuro: Família.Frase: Ser para depois ter. Luís Eduardo Magalhães pre ci sa de:Infraestrutura.

PING-PONGMARIA DE LOURDES KETTNER

Técnica em Radiologia

Na noite de terça-feira, 25, o Lions Clube Mimoso do Oeste – Luís Eduardo Magalhães rea -li zou em sua sede reu nião fes ti va de posse de seus novos inte gran tes: Rosa Maria Stahlke(que retor na ao clube), Miguel Toniazzo e sua espo sa Marinês Toniazzo. O Lions fez a doa çãode uma cadei ra de rodas para uma senho ra neces si ta da, que Rosa indicou. “Estou muito felizem vol tar a ser com pa nhei ra Leão; peque nas ações fazem a dife ren ça na vida das pes soas”,disse Rosa. As reu niões do Lions Clube ocor rem de 15 em 15 dias, nas terças-feiras à noite.Na foto, Rosa Maria Stahlke, Marinês Toniazzo e Miguel Toniazzo.

O Rotary Club de Luís Eduardo Magalhães pro mo veu no sába do, 22, no CTG Sinuelo doGerais, o “4° Jantar Dourado”. Os con vi da dos des fru ta ram de um exce len te tra di cio nal peixerechea do, feito sem pre nessa época do ano. Foram ven di dos ante ci pa da men te 350 con vi tes emais 50 no local. A pre si den te do Rotary Vanda Besem Sulzbach disse que parte do valor arre -ca da do com o jan tar será des ti na do ao Banco Ortopédico e parte à Fundação Rotária. No final dojan tar, foram lei loa dos 15 pei xes a R$ 100 cada. O can tor João Caetano foi quem ani mou o jan-tar. Na foto, Albertina Gemelli, Amarildo Gemelli, Airton Sossmeier e Micheli Sossmeier.

Enlace de Bia e Fábio

50 anos Na noite de sexta-feira, 21, a reven de do ra

Massey Ferguson de Luís Eduardo Magalhãesrece beu clien tes e cola bo ra do res para umchur ras co na sede da empre sa, no encer ra -men to das come mo ra ções dos seus 50 anos. Adupla Leo e Lian ani mou o jantar. Houve sor -teios de dife ren tes brin des entre os con vi da -dos, como minia tu ras de tra to res, cami se tas,reló gios, cha vei ros e gar ra fas térmicas. Ogeren te regio nal de ven das, Rubens Sandri deMoura, e o geren te da con ces sio ná ria,Adriano Chiarini, rece be ram os convidados.Moura infor mou que três novas lojas devemser inau gu ra das na região no pró xi mo ano.

Na China

Fabio Vasconcelos Barboza via jou com umgrupo de empre sá rios de São Paulo na sexta-feira, 14, para Frankfurt, Alemanha. Depois,seguiu para Xangai, na China, a negócios.

Ele retor nou na quinta-feira, 27.

Na Europa

As arqui te tas Ligiane Caroline Kuffel eNicéia Benvinda, e a irmã desta, NyveaMedeiros, via ja ram para a Europa, a turis -mo, na quarta-feira, 26. O rotei ro, orga ni za -do pela Trip Turismo, inclui França, Itália,Alemanha, Republica Tcheca e Espanha.Elas retor nam dia 12 de novembro.

No sul da Bahia

Leticia Dela Líbera e sua filha Laura via -ja ram para Vitória no domin go, 9. Elasforam visi tar a madri nha de Laura, que láreside. Depois disso, par ti ram paraEunápolis, onde moram os pais de Letícia, evisi ta ram Porto Seguro, o vila re jo de SantoAndré e Arraial D’Ajuda. Elas retor na ramquarta-feira, 19.

No Rio de JaneiroKatty Trentin via jou na quarta-feira, 19,

para o Rio de Janeiro, para par ti ci par do 39ºCongresso Brasileiro de Agências de Viagense Feira das Américas, dos dias 19 a 21.“Fechei algu mas par ce rias e apro vei tei parafazer um voo de asa delta e um tour de bikepela Orla do Rio, ini cia ti va muito baca na deuma ope ra do ra de turis mo sus ten tá vel”,disse Katty. Ela retor nou no domin go, 23.

Em Goiânia

Kau Amaral via jou na sexta-feira, 21, paraGoiânia. Ela foi visi tar ami gas e retor nou nasegunda-feira, 24.

Em Caldas Novas

O grupo da ter cei ra idade Unidos dosGerais foi cur tir as águas ter mais da Caldas

Novas, no Estado de Goiás. Os 43 inte gran -tes do grupo cur ti ram o pas seio e aguar damansio sa men te a pró xi ma via gem do Unidosdos Gerais.

RUBENS SANDRI DE MOURA E ADRIANOCHIARINI

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 2011 17E S P O R T E S

Arrancada pela lide ran ça4ª Etapa do Campeonato Regional de Arrancadas tem dis pu ta empa re lha da em três cate go rias

Q uatro das seis cate go rias doCampeonato Regional de Arrancadasestão com os líde res aten tos ao que

podem fazer em pista e de olho na atua çãodos con cor ren tes dire tos na luta pelo títu loda temporada.

Nestes sába do, 29, e domin go, 30, a ave ni daKiichiro Murata, no Jardim Imperial, volta aser palco do Arrancadão com a 4ª Etapa doCampeonato Regional de Arrancadas.

No sába do, a par tir das 14h, serão rea li za -dos os trei nos livres. No domin go, a par tir das9h, os com pe ti do res entram em ação para adis pu ta de mais seis categorias.

Quatro delas - Força Livre Traseira (FLT),Dianteira Super (DS), Standard (ST)) e ForçaLivre Dianteira (FLD) - são aque las em queos líde res terão de arran car bem para nãofica rem para trás.

Na Força Livre Traseira (FLT), JulianoTeles lide ra com 20 pon tos, mas sabe que vaipre ci sar de muito esfor ço para per ma ne cerna ponta, pois o segun do colo ca do, JonasCossul, está cola do com 15 pontos.

Na Dianteira Super (DS), outro duelo acirra-do. Rafael Caetano está em pri mei ro lugar, com40 pon tos, segui do por Marcelo Michel, com 30.

Na cate go ria Standard (ST), Tiago Laufferestá com 35 pon tos, segui do de perto porBruno Canavezzi, com 32.

Aldecir Mendes (Magrão) lide ra na ForçaLivre Dianteira (FLD) com 35 pontos.Encostado dele está Leandro Castilho, com32. “Agora quero ficar preo cu pa do ape nascom a apro xi ma ção do segun do colocado.Chega de fogo”, disse Aldecir.

A afir ma ção do pilo to faz sentido. Na etapaante rior, em setem bro, no lotea men toCampos Belos, em Roda Velha, ele levou umsusto após o incên dio que des truiu a suaSaveiro, que estrea va nas pistas. O inci den teofus cou a apre sen ta ção dos outros pilotos.Menos mal que foram ape nas danos materiais.

Em outras duas cate go rias – DianteiraOriginal (DO) e Traseira Super (TS) – os líde -res estão mais folgados.

César Freitas, com 50 pon tos, está bem àfren te do vice Leonel Camargo, com 24, naDianteira Original.

Na Traseira Super (TS) Diogo Freitas estátran qui lo na pri mei ra posi ção, com 50 pon-tos. Ele está bem dis tan te do prin ci pal con -cor ren te na clas si fi ca ção, Juliano Teles, quesoma 31 pontos.

Também serão fei tas arran ca das pela cate -go ria Original de Rua, que tem cará ter dedemonstração.

Organização. Para esta quar ta etapa, aexpec ta ti va dos orga ni za do res é que o even toatraia cerca de seis mil pes soas, nos dois diasde atividades. “Consideramos o públi co fixo.Se levar mos em con si de ra ção o públi co flu -tuan te, que ou assis te aos trei nos ou pres ti giaalgu mas bate rias da prova ofi cial, aí essenúme ro pode che gar a oito mil pes soas”, esti -ma um dos res pon sá veis pelo Arrancadão,Walmor Stresser. “As pro vas de auto cross,

kart cross e de arran ca das estão se fir man dono calen dá rio de Luís Eduardo por que jáganha ram a sim pa tia do públi co”, diz.

Walmor Stresser adian ta que o sis te ma desegu ran ça vai ser refor ça do para a quar taetapa e que have rá melho rias para o fluxo depes soas no entor no da pista. “Até o aces so aosboxes vai ganhar aten ção, para evi tar quepes soas sem liga ção ao even to per tur bemquem está tra ba lhan do”, diz.

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

GOL e Santana lar gam em prova rea li za da na ave ni da Kiichiro Murata

ARQUIVO

Com o sen ti do da pista inver ti do e sem apre sen ça de públi co - por que a cor ri da ser -viu de teste para a segu ran ça dos pilo tos -foi rea li za da no domin go, 23, a IV Etapa daCopa Bahia de Velocidade na Terra (kart -cross), no autó dro mo Júnior Poletto.André da Veiga ven ceu as duas bate rias e éo novo líder da competição.

Na pri mei ra bate ria, Júnior Closs lar gouna pole, mas foi ultra pas sa do por André daVeiga na meta de da prova. Vitor Closs lar gouem ter cei ro, e se man te ve assim até o final.Gauchinho foi o quar to e o pilo to ini cian teZigmar che gou em quinto. Augusto Montaniter mi nou a bate ria em sexto, segui do porAlexandre Maver e Eliomar (Mineiro).

Na  segun da bate ria, a lar ga da teve afamo sa inver são do grid (em rela ção aoresul ta do da pri mei ra bate ria). Ainda napri mei ra volta, os pilo tos Vitor Closs,Gauchinho e Francisco Jr se enros ca ram eper de ram posições. Quem se deu mal foiGauchinho, que teve a sus pen são dian tei raque bra da no aci den te, sain do da prova.Júnior Closs já lide ra va, quan do teve pro -ble mas no motor e foi obri ga do a aban do -nar a prova. O pilo to André da Veiga aca bouassu min do a ponta ao ultra pas sarAlexandre Maver, que ficou em segundo.Francisco Jr se recu pe rou e temi nou aprova em terceiro. Vitor Closs ficou emqua tro lugar, segui do por Zigmar. AugustoM. (Gutão) e Eliomar (Mineiro) tive rampro ble mas em seus car ros e tam bém aban -

do na ram a prova.

Acidente. Durante a toma da de tempo clas -si fi ca tó rio, que defi ne as posi ções de lar ga da dapri mei ra bate ria, houve um aci den te com o

pilo to Jr Marçal, que capo tou com seu carro aoatin gir um bar ran co em alta velocidade.Apesar do carro ter fica do bas tan te ava ria do, opilo to nada sofreu. Marcelo Kappes teve pro -ble mas no motor e tam bém ficou de fora.

DA REDA Ç‹O

Dos oito jogos de ida das oita vas de finaldo Campeonato Intermunicipal, no domin -go, 23, cinco deles ter mi na ram empa ta dos ecom o mesmo pla car (1 a 1). Das três sele -ções que saí ram vito rio sas, a melhor situa -ção é a de Valente, que der ro tou fora de casaa de Jequié por 3 a 1. No jogo de volta,Valente pode per der, em casa, por até umgol de diferença.

A sele ção de São Francisco tam bém lar goubem ao ven cer Itagibá, por 2 a 0, e tam bémpode per der por um gol de dife ren ça na par -ti da de volta. Porém, deci de sua clas si fi ca çãojogan do fora de casa, neste domin go, 30. JáItapetinga pre ci sa ape nas de um empa te

dian te da atual cam peã Porto Seguro, apósven cer o pri mei ro con fron to por 2 a 1.

OITAVAS DE FINALIpiaú 1 x 1 SantaluzCrisópolis 1 x 1 ValençaJequié 1 x 3 ValenteS. F. do Conde 2 x 0 ItagibáUbaitaba 1 x 1 IbicaraíItapetinga 2 x 1 Porto SeguroItamarajú 1 x 1 IrecêItororó 1 x 1 Coarací

CAMPEONATO INTERMUNICIPAL

Cinco empa tes no Intermunicipal

Kartcross: André daVeiga é o novo líder

BATIDAS entre dois Karts foto gra fa da pelo pilo to André da Veiga

ANDRÉ DA VEIGA

Serão dis pu ta dos nes tes sába do, 29, e domin -go, 30, os jogos da chave B da cate go ria femi ni nada Taça Fábio Lauck de Futsal, no Ginásio TerraAgrícola. Integram esta chave as equi pes de LuísEduardo Magalhães, do Ginásio Terra Agrícola edo Bambinos do Senhor, o Flamenguinho (deBarreiras) e a sele ção de Riachão das Neves.

Pela chave A já estão clas si fi ca das para assemi fi nais a sele ção de Bom Jesus da Lapa e

a equi pe do Santa Cruz (Luís EduardoMagalhães). Elas garan ti ram vaga nos jogosrea li za dos no sába do, 22, e no domin go, 23.

A pri mei ra roda da da chave B será entreTerra Agrícola e Flamenguinho, a par tir das9h de sábado. Às 10h, Bambinos do Senhorjoga com a sele ção de Riachão das Neves. Às14h, Riachão das Neves entra em qua dra paraenfren tar o Flamenguinho. Às 15h, acon te ceo encon tro entre as duas repre sen tan tes deLuís Eduardo, no jogo do Terra Agrícola con -tra Bambinos do Senhor.

No domin go, have rá o com ple men to dachave B, com os jogos da ter cei ra rodada. A par -tir das 11h, Terra Agrícola x Riachão das Neves;às 12h, Bambinos do Senhor x Flamenguinho.

Classificam-se as duas equi pes que con -quis ta rem o maior núme ro de pontos.

Taça Lauck temjogos da etapafemi ni na

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outubro a 4 de novembro de 201118

dantes que realizaram a prova na Cidade.

Marketing

Diego Lauck Mariano, Daniel Luiz Kuhn eRegis Vogt participaram na terça, 25, do IXSeminário Regional de Marketing, que acon-teceu no auditório do Hotel Saint Louis como tema – Transforme desafios em oportu-nidades. A palestra ficou por conta deMauricio Góis, graduado pela UniversidadeGama Filho do Rio de Janeiro. Houve aindaapresentação da dupla baiana de stand-upcomedy Os Donos do Riso, com o temaPecados Capitais do Atendimento ao Cliente.Os ingressos para o seminário custaram R$40 (meia entrada) e R$ 80 ( inteira).

SWU

Foram anunciadas na quarta, 26, emPaulínia (SP), as últimas atrações do festivalSWU (Starts With You). O rapper paulistanoEmicida se apresenta em 12 de novembro e ocantor paraibano Zé Ramalho toca no dia 13.Com mais de 70 atrações nacionais e interna-cionais, a segunda edição do festival aconteceem Paulínia com Kanye West, Hole, LynyrdSkynyrd, Sonic Youth, Snoop Dogg, BlackEyed Peas, Peter Gabriel, Faith No More,Megadeth e Damian Marley, entre outros.

The Big Bang Theory

Chegou ao Brasil, na terça-feira, 25, a quintatemporada da série The Big Bang Theory,um dos maiores sucessos da TV americanaatual. A popularidade das tramas queenvolvem dois amigos cientistas rendeu aoator Jim Parsons dois prêmios Emmy, oOscar da TV americana, por sua atuação comoSheldon, seu personagem no seriado. Na quin-ta temporada, que estreou em setembro nosEstados Unidos, Sheldon e seus amigos nerdscontinuam a discutir e a aprontar todas.

Aniversariantes

Isabella Lauck Silva comemorou aniver-sário na quarta, 19. A comemoração foimuito animada, na casa do avô RenatoLauck, no centro da Cidade, e contou com apresença de familiares e amigos.

● Maria Eduarda Laiola Mattioni comple-tou 6 aninhos na quinta, 20. Reuniu amigos

e familiares na sua residência para acomemoração.

● Bruna Ficagna comemorou aniversáriona quinta-feira, 27. Ela é sócia-proprietáriada loja de roupas íntimas Tempero doCorpo.

● Cléber Flizicoski comemorou aniver-sário na sexta, 28. Ele é proprietário doKing´s Pub e da Livraria Espaço Cultural.

● Aniversariantes em destaque da sem-ana: na segunda, 24, Liana Puton, SamyRanchel, Luís Felipe Saggin, Taciana Izabel,Ananda Caroline Possato, Jéssica Verri eDaiana Walker; na terça, 25, Rúbia Mello,William Takemoto, Daniel Miranda e DarciScherer Junior; na quarta, 26, GabrielaFistarol, Andréia Matta, Érica Gonçalves,Mariana Meister, Cintia Vieira e FilipeTurrer Puig; na quinta, 27, Solyanni Abreu,Audinny Dourado e Anne Ribeiro; na sexta,28, Roberta Naves. Neste sábado, 29,comemoram Iara Fausto Corte e KirnaAlmeida de Carvalho. Neste domingo, 30, é avez de Joctã Antunes do Nascimento, IgorBilinski, Djessyca Toniazzo e PatríciaGuerra.

Garota na chuvaA galera da Cidade que decidiu jantar na

Pizzaria Forno a Lenha no domingo, 17, teveuma surpresa. Lá estava Edinéia Macêdo, agarota brega que vem fazendo sucesso com acanção “Garota na chuva”, semanalmentereproduzida no programa Pânico na TV. Agalera não perdeu tempo e tietou a “garota”,com várias fotos e pedidos de autógrafos. Naocasião, foi feito até um vídeo, que já está noyoutube, com a coreografia da música.Edinéia estava em Luís Eduardo visitandosua prima Terezinha Bordin, dona da lojaArte na Rua. Lá, passou a segunda-feira, 18,dando mais autógrafos.

Arena Fest

Na sexta-feira, 21, e no sábado, 22, a baladaaconteceu na Arena Fest, montada na Praçada Prefeitura. A estrutura da boate era amesma da Tenda Mágica, montada narecente Lem Fest Folia. O evento era paradescontração após as provas do ArenaMotocross que aconteceram na Pista JoacirJr. A Arena foi umas das poucas opções deentretenimento na Cidade no fim de semana.

Carnaval em Barreiras

Aos foliões carnavalescos da região Oeste,aí vai um recado importante: O Pilek, umdos maiores blocos do carnaval de Barreiras,

anunciou que os abadás, camisetas que dãoacesso ao bloco e ao 1ª Dose, terão seu preçoreajustado na segunda-feira, 31. O preçoatual, para os cinco dias de folia, é de R$ 300.O pagamento pode ser dividido em quatrovezes no carnê ou em seis vezes no cartão.Uma boa para quem for passar o carnaval naregião, já que Barreiras está novamentevoltando à elite do carnaval baiano. Além doPilek, outros blocos de Barreiras se desta-cam, como o Kimarrei e o Allambick.

Enem 2011

Os candidatos que participaram dasprovas no fim de semana poderão ter umanoção de seu desempenho com os gabaritosdivulgados pelo Inep, mas a certeza sobre oresultado atingido só virá em janeiro, quan-do forem publicados os boletins individuais.Isso porque a metodologia utilizada noEnem para avaliar as habilidades de cadacandidato é complexa. Não depende apenasdo número de acertos e erros do estudante,como nos vestibulares tradicionais, mas donível de dificuldade de cada item. Umaquestão que teve baixo índice de acertos éconsiderada “difícil” e, portanto, tem maispeso na pontuação final. Aquelas que têmalto índice de acertos são classificadas como“fáceis” e contam menos pontos na notafinal do candidato. “A prova estava muitocansativa, não dava tempo de respondertodas as questões no tempo estipulado”,conta Naná Magalhães, uma dos vários estu-

MARIA EDUARDA LAIOLA MATTIONI EARIANE LAIOLA

NO PASSARELA BEER. Wagner Silva eTatiana Leite, na noite de sábado, 22, emque se apresentou a dupla Joao e Joaozinho.

EDINÉIA MACEDO E SUA FÃ JÉSSICAMORAIS

JOCTÃ ANTUNES ao lado de sua esposaFlaviana Ficagna

N a terça, 25, a luiseduardenseAndressa Fagundes (foto)disputou o Miss Brasil Latina

2012, no Teatro Boa Vista, emRecife, representando o Estado daBahia. Mas não foi dessa vez. Acompetição acabou sendo ganhapela representante do Amazonas,Karyne Medeiros, seguida pelasmisses de Paraná e Sergipe. As can-didatas ficaram hospedadas noRecife Praia Hotel, na Praia da BoaViagem. A vencedora disputará oMiss Latina Del Mundo, que acon-tece em maio de 2012.

GABRIELA FISTAROLISABELLA LAUCK SILVA

JÉSSICA VERRIRÚBIA MELLO

Não foidesta vez

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outu bro a 4 de novem bro de 2011 19

lucia no de me [email protected]

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

A s tei mo sas águas de outu bro for ça ram a Liga Desportiva de Luís Eduardo Magalhães(Ldlem) a adiar por duas vezes os con fron tos das semi fi nais do CampeonatoMunicipal Veterano de Futebol Society. Porém, na quarta-feira, 26, o pre si den te da

enti da de, Mário de Almeida de Souza, con fir mou que as par ti das MEC x Novo Paraná eAsmeg x Portelinha serão dis pu ta das inde pen den te men te das con di ções climáticas. MEC eNovo Paraná jogam neste sába do e Asmeg e Portelinha se enfren tam na segunda-feira, 3. Osdois jogos serão às 19h30, na praça Gerson Hoffmann.

Os jogos da dis pu ta pelo ter cei ro lugar e da deci são do títu lo serão no dia 5 de novembro.De acor do com a pri mei ra ver são da tabe la, a deci são e a dis pu ta pelo ter cei ro lugar seriamno dia 15 de outubro.

“As chu vas atra pa lha ram nosso cronograma. O ruim é que aque le espí ri to deci si vo dassemi fi nais foi se per den do por que nin guém mais sabia se iria jogar na data com bi na da”, disseMário de Souza. “Infelizmente, desde o iní cio da com pe ti ção tive mos que mudar datas dehorá rios por causa de outros compromissos. Então, não dá mais para adiar”, completou.

O pre si den te da Ldlem referiu-se aos jogos adia dos da pri mei ra roda da do cam peo na to, em20 de agos to, que pre ci sa ram ser trans fe ri dos por causa da sole ni da de de inau gu ra ção doGinásio de Esportes José Alberto Lauck.

Passada a afli ção pelas cons tan tes mudan ças de datas, as qua tro equi pes semi fi na lis tas vãoentrar em qua dra em busca de um lugar na deci são e, con se quen te men te, lutar pelo título.

O Asmeg tem a melhor cam pa nha entre os semi fi na lis tas do Campeonato MunicipalVeterano de Futebol Society. Em oito jogos, ven ceu seis vezes e empa tou outros dois, o que acolo ca na con di ção de única equi pe invic ta da competição.

Ilusão ou rea li da de?Luiz Carlos Fagundes, um dos homens

for tes (leia-se inves ti do res) das equi pes defut sal e de fute bol society do Asmeg garan te:o ex-atacante Jardel (Vasco, Grêmio e ospor tu gue ses Porto e Sporting, entre tan tosoutros clu bes) vai ves tir a cami sa da equi peama do ra ao menos na deci são doCampeonato Municipal de Veteranos.

Tudo acer ta do

Luiz Carlos Fagundes afir ma que faltaape nas defi nir o valor do segu ro com Jader.Ao menos a con ver sa com o joga dor acon te -ceu, quan do ele este ve em Luís EduardoMagalhães, em setem bro, para even to pro -mo vi do por tor ce do res gremistas.

Faz sen ti do

Em pas sa gem por Curitiba, este colu nis taescu tou de tor ce do res do Coritiba que “seria

bom per der para Avaí e Atlético-MG na retafinal do Brasileirão”. Detalhe: estas duas equi -pes são con cor ren tes dire tas do Atlético-PR,rival do Coritiba, na luta con tra o rebaixamento.

A maior golea da

Pela últi ma roda da da pri mei ra fase da cate go -ria adul ta da Taça Fábio Lauck, a equi pe doYoung Boys pre ci sa va empa tar dian te do Soluçãopara ir à segun da fase. Para garan tir a vaga, oYoung Boys apli cou a maior golea da da com pe ti -ção ao fazer 17 a 4 no adversário. Boa folga!

Armação anun cia da

O cole ga de reda ção Raul Marques des con fiaque, ape sar da CBF ter incluí do os clás si cosregio nais na últi ma roda da do CampeonatoBrasileiro, ainda assim have rá risco demanobras. Segundo ele, have rá cru za men to dequa tro equi pes pau lis tas e outras qua tro cario -cas, entre si, nas duas últi mas rodadas. Assim,diz o jor na lis ta, quem não esti ver com chan ces

BATE-BOLAPraticante do tênis há qua tro anos, o

cirurgião-dentista Alexandre MartinsSeixas inte gra a União dos TenistasBarreirenses (UTB), enti da de cria da emnovem bro de 2010 devi do ao cres ci men toda moda li da de na região Oeste. “O tênispra ti ca do aqui (na região Oeste) é o tênissocial, com obje ti vo de con fra ter ni za ção etotal men te amador. Mas a nossa região estábem ser vi da de pro fe so res e con tri bui parao ingres so e per ma nên cia do tenis ta”, afir-ma. Segundo ele, ainda há muito por fazerpara o tênis local fazer fren te a gran des cen -tros como Salvador, por exemplo. “ Com oaumen to do núme ro de tenis tas e qua draspode re mos ini ciar com pe ti ções de maiorporte, quem sabe um cir cui to regio nal”.

Como sur giu a UTB?A UTB sur giu a par tir de uma neces si da -

de de espa ço para a prá ti ca do tênis emBarreiras, uma vez que o núme ro de pra ti -can tes aumen tou muito nos últi mos anos.Um grupo de ami gos se uniu e cons truiuduas qua dras de sai bro que fize ram tantosuces so que este grupo aumen tou e hoje jáestá em cons tru ção a ter cei ra quadra.Contamos com a par ce ria do Clube doBanco do Nordeste, onde ficam loca li za -das as quadras.  

O tênis é uma moda li da de que já se fir -mou na região Oeste?

Sou rela ti va men te novo no espor te eacre di to que muito ainda pre ci sa ser feito.Estamos dando alguns pas sos impor tan tese o núme ro de inte res sa dos vem aumen -tan do de forma significativa.  

Existem tra ba lhos de cate go rias debase para a for ma ção de novos tenis tas?

A nossa região, pelo menos Barreiras eLuís Eduardo, está bem ser vi da de pro fes -so res e isso con tri bui muito para o ingres -so e per ma nên cia do tenista. Lembro queo tênis pra ti ca do aqui é o tênis social, comobje ti vo de con fra ter ni za ção e total men teamador. Uma boa base é fun da men talpara evi tar lesões ou vícios que podempre ju di car o praticante.  

Analisando no âmbi to esta dual, comoestá o tênis da região Oeste da Bahia?

Em rela ção a outras cida des ou regiões,per ce be mos pouco inves ti men to, pou costor neios, pou cos clubes. Mas vejo umpoten cial enorme. Quando che guei aqui, hácinco anos, jamais havia pega do numa

raque te, e como omeu caso exis temmui tos, que apósingres sa rem noespor te não con se -guem mais parar.Neste poten cial euacre di to, pois otênis é um espor tefascinante. 

O que faltapara o tênis evo -luir na regiãoOeste?

Investimentoem estrutura. Com o aumen to do núme rode tenis tas e qua dras pode re mos ini ciarcom pe ti ções de maior porte, quem sabeum cir cui to regio nal, com atle tas de todasas prin ci pais cidades. Etapas do cam peo -na to esta dual anual men te, por exem plo,seria mara vi lho so para o espor te e, con se -qüen te men te, para os praticantes.  

E o que já foi con quis ta do?Com a UTB já temos mais qua dras e

com isso pes soas que esta vam para das vol -ta ram a jogar. Realizamos com pe ti ções eprin ci pal men te faze mos novas amizades.O tênis está cres cen do e acho que esta éuma ten dên cia para os pró xi mos anos.

Quantas com pe ti ções a UTB já pro mo -veu em 2011?

Nós ini cia mos um cir cui to com o obje ti vode rea li zar qua tro eta pas por ano. Como ainau gu ra ção das qua dras ocor reu em julhodeste ano, foi rea li za da a pri mei ra etapa eesta mos na segun da que fecha o calen dá riode 2011. A par tir de novem bro pode re mosrea li zar algu mas com pe ti ções com o obje ti -vo de con fra ter ni zar os tenis tas, sem con tarponto para o ran king do circuito.

Barreiras e Luís Eduardo são refe rên -cias do tênis na região Oeste. Existemoutros muni cí pios que se des ta cam namoda li da de?

O Oeste é gran de e as dis tân cias geo -grá fi cas não nos per mi tem conhe cer todosos outros luga res onde se pra ti ca tênis naregião. Acredito que por serem muni cí piosde refe rên cia para a região Oeste,Barreiras e Luís Eduardo sejam tam bémrefe rên cia para o tênis. Mas eu tenho cer -te za que em outras cida des pró xi mas exis -tam pra ti can tes e bons tenistas.

ALEXANDRE MARTINS

ARQUIVO PESSOAL

Com ou sem chu vas

COM A PARTICIPAÇÃO de motociclistas campeões por Tocantins, Goiás e Bahia, foi realiza-da no sábado, 22, e no domingo, 23, a Segunda Etapa da Arena Motocross – Troféu RenatoMiranda, na pista Joacir Júnior, em Luís Eduardo Magalhães. Kiko Guedes, de Luís Eduardo,venceu na categoria Nacional B; Sirquei, de Anápolis, nas categorias Nacional A e Importada.

de ser cam peão ou de dis pu tar uma vaga naLibertadores, pode que rer estra gar a festa deum rival que ainda aspi re algo na competição.

Desabafo de Régis

“Atualmente estou à fren te da única repre -sen tan te da região Oeste no CampeonatoBaiano de Futsal, com o Agrovitta, e coman -do a equi pe do Corinthians, de Barreiras, quelide ra a Série B da Liga Barreirense. Será quesou tão ruim assim?”. O desa ba fo é do téc ni -co da sele ção de fute bol de Luís EduardoMagalhães e da equi pe de fut sal do Solução,Reginildo França, o Régis, que se diz per se -

gui do por crí ti cas ao seu trabalho.

Sem con di ções

A uma sema na do iní cio dos JogosAbertos, em Simões Filho, este colu nis taencontrou-se com os fun dis tas CléristonAlves e José Adelmo. Os atle tas aca ba vam desair de mais um trei no, na ina ca ba da pistado Centro de Tradições Gaúchas Unidos dosGerais. Segundo eles, o espa ço con ti nua domesmo jeito, sem nenhu ma melho ria nasobras da pista. “Treinamos à nossa manei -ra”, disse Adelmo. Ambos não con se gui ramsubir ao pódio em Simões Filho.

BRUNO POCA SOMBRA

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 29 de outubro a 4 de novembro de 201120

Quem moraaqui devevotar aqui.

Transfira seu título de eleitorpara Luís Eduardo Magalhães.

C o l a b o r a ç ã o d e O e s t e S e m a n a l à c a m p a n h a M o r a d o r e m L e m , E l e i t o r e m L e m .

LUIZ ALFREDO NASCIMENTO

17/09/19540000000000000000000

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

205

26/10/2011

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