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Ano I Nº 43 Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezembro de 2011 a 6 de janeiro de 2012 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar em banca R$ 1,00 Leia as colunas de Sebastião Nery, Luciano Demetrius, Tizziana Oliveira e Rafael Dias Cartórios e falta de vontade política. Página 2 Tiragem desta edição 6.000 exemplares Trip prepara pouso em Barreiras Câmara teve ano produtivo, avalia Cabo Carlos. Pág. 6 Comércio mantém otimismo para 2012. Páginas 8 e 9 Trecho Ilhéus-Caetité só ficará pronto em 2014 e trilhos no Oeste da Bahia ficam para o final de 2015. Páginas 3 e 4 ALBERTO COUTINHO/AGECOM LICENCIAMENTO demorado do Ibama e desapropriações retardam obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Novo atraso nas obras da ferrovia PÁGINA 7

Oeste Semanal Edição 43

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Ano I Nº 43 Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezembro de 2011 a 6 de janeiro de 2012❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar em banca

R$ 1,00

❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

❏ Cartórios efalta de vontadepolítica. Página 2

Tiragem desta edição

6.000e x e m p l a r e s

Trip prepara pouso em Barreiras

Câmara teve ano produtivo, avalia Cabo Carlos. Pág. 6

Comércio mantém otimismo para 2012. Páginas 8 e 9

Trecho Ilhéus-Caetité só ficará pronto em 2014 e trilhos no Oeste da Bahia ficam para o final de 2015. Páginas 3 e 4ALBERTO COUTINHO/AGECOM

LICENCIAMENTO demorado do Ibama e desapropriações retardam obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste.

Novo atraso nasobras da ferrovia

PÁGINA 7

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 20122

P R E Z A D O L E I T O R

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore - (77) 9988-0114

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOCâmara GráficaCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das

23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

res, mas de qual quer empre sá rio ou tra ba -lha dor, no campo e na cidade. Enormes sãoas incer te zas para 2012. Nada indi ca, porexem plo, que os chi ne ses man te rão os cres -cen tes volu mes adqui ri dos de soja. NaEuropa, obvia men te, os mer ca dos exi gen tesesta rão bem mais fechados. Os cré di tosinter na cio nais recuaram. Por aí vai.

- o ano novo está chegando. A agri cul tu rabra si lei ra, com cer te za, con ti nua rá neleseguin do sua tra je tó ria vito rio sa, coroa daem 2011 com um pico de suces so;

- um dia, pois a espe ran ça nunca morre, a

socie da de intei ra des co bri rá esta van ta gem,a moder ni da de da roça. E pas sa rá a tra tar oagri cul tor nacio nal com o res pei to que, aforaamar ga rem pelo pas sa do, mere cem os cons -tru to res do futuro. Feliz ano-novo!

Por que parou?

A Prefeitura anun ciou, come çou e parou areti ra da de rota tó rias do Centro, parte dopro je to de sina li za ção de trânsito.

Parou por quê?

Sistêmica da ausên cia“Enxugar, mas sem abrir mão do investi-

mento. Cortar os exces sos e rea pli car aeco no mia gera da em melho ria cons tan tedo ser vi ço públi co, com o obje ti vo maiorde levar até o cida dão um aten di men to deexcelência. Esses prin cí pios têm nor tea doa atua ção da Secretaria da Administração(Saeb), que a cada nova etapa regis traavan ços na cons tru ção de um ser vi çopúbli co mais moder no e atuante. O tra ba -lho ini cia do em 2007 tinha o desa fio derom per com uma cul tu ra pro ce di men tal ecome çar uma atua ção mais sis tê mi ca, pau -ta da pelo sanea men to de vícios e pelamoder ni za ção administrativa. É nessesen ti do que a Saeb tem desem pe nha do seupapel como órgão sis tê mi co, res pon sá velpor defi nir e dis se mi nar as dire tri zes doExecutivo esta dual”.

O texto acima é da Assessoria deImprensa do Governo do Estado, sobremudan ças na admi nis tra ção públi ca quedevem estar ocor ren do na Bahia deSalvador. Aqui em Luís Eduardo, a sis te -má ti ca é a da ausên cia do Estado e de seusrepresentantes.

O pico do suces so

Xico Graziano, ex-secretário de MeioAmbiente do Governo de São Paulo na ges tãoJosé Serra, des ta ca em arti go publi ca do naterça-feira, 27, em O Estado de S. Paulo:

- para a turma do campo, 2011 pode tersido o melhor ano da his tó ria agrí co larecen te do País. Deixará sau da des;

- enquan to a indús tria e o comér cio recua -ram no Produto Interno Bruto (PIB) do ter -cei ro tri mes tre de 2011, a agro pe cuá ria cres -ceu 3,2%. No acu mu la do do ano, tudo indi caum salto de 6% no PIB rural;

- no inte rior prin ci pal men te, quan do aroça vai bem, ela movi men ta toda a cida de:o comér cio vende mais, o empre go se aque -ce, as pes soas ficam mais feli zes;

- na balan ça comer cial, as expor ta ções doagro ne gó cio tam bém surpreendem. As ven -das ao estran gei ro se situam num pata mar25% acima do ano pas sa do;

- mere ce cutu car: sem o capiau do inte -rior, vive ria pior o baca na da metró po le;

- essa ani ma ção extraor di ná ria na agri -cul tu ra em 2011 se deve a várias causas. Naver da de, ela cul mi na um ciclo trie nal desuces so na pro du ção e, mais impor tan te, narenda do pro du tor rural, cau sa do prin ci pal -men te pelo aque ci men to dos pre ços inter -na cio nais das commodities. O cho que dedeman da, puxa do pela urba ni za ção daChina, coin ci diu com pro ble mas cli má ti cosna ofer ta mun dial de grãos e car nes, ele van -do os pata ma res de preços. Nem a valo ri za -ção do real ante o dólar, e tam pou co as tre -men das defi ciên cias na logís ti ca (estra dasesbu ra ca das, fer ro vias one ro sas, por tosvaga ro sos), impe diu boa mar gem de ren ta -bi li da de na agro pe cuá ria nacio nal;

- os tem pos de crise na eco no mia mun dialandam tiran do o sono não só dos agri cul to -

Um dos maio res impor ta do res de pro -du tos agrí co las bra si lei ros, os chi ne sesque rem não ape nas a soja, mas tam bém asterras. Que o diga a Chongqing HuapontPharm, um dos prin ci pais gru pos asiá ti cosda área de agribusiness. A com pra de umapar ti ci pa ção no capi tal da CCAB Agro,braço de insu mos agrí co las da hol dingCCAB Participações, foi ape nas a pri mei raenxadada. A empre sa está nego cian do aaqui si ção de pro prie da des agrí co las no Sule no Centro-Oeste, nota da men te áreasprós pe ras na pro du ção de cereais.

O inves ti men to faz parte de um amplopro je to integrado. Em outro front, os chi -ne ses pre ten dem tam bém cons truir umafábri ca de defen si vos agrí co las no país,esti ma da em US$ 200 milhões. A plan taindus trial deve rá ser ins ta la da em SãoPaulo ou em Minas Gerais. O empreen di -men to será toca do pela sub si diá riaNutrichem, uma das maio res expor ta do -ras de agro quí mi cos da China. AChongqing Huapont Pharm pla ne ja aindamon tar uma estru tu ra pró pria de logís ti -ca vol ta da à expor ta ção de pro du tos agrí -co las para o mer ca do asiático.

Embrapa de bolso

Antonio Anastasia saiu em busca depar cei ros pri va dos para a Epamig, espé -cie de Embrapa de bolso con tro la da pelogover no mineiro. A Bayer já teria sidoprocurada.

Porto soli dão

A Cargill está pro cu ran do um sócio paraum de seus mais con tur ba dos negó cios noBrasil: o ter mi nal por tuá rio de Santarém(PA). A com pa nhia pre ci sa inje tar R$ 60milhões para con cluir a cons tru ção doempreendimento. Seria bom resol verantes dois pro ble mas que afu gen tam qual -quer can di da to a sócio: as pen dên ciasambien tais do pro je to e o áspe ro rela cio -na men to com o gover na dor Simão Jatene.

Risotto

A Josapar - dona da marca de arroz TioJoão, líder do mer ca do bra si lei ro - vai par tirpara a com pra de ati vos no setor. Um dos pra -tos pre fe ri dos é a Arroz Tio Jorge, de Goiás,que fatu ra cerca de R$ 500 milhões por ano.

Bolacha fis cal

Não foram ape nas dis cor dân cias emrela ção ao preço que leva ram Ivens DiasBranco a desis tir da com pra da fabri can tede bis coi tos Marilan. Segundo infor ma -ções fil tra das junto à M. Dias Branco, oempre sá rio teria se depa ra do com algunsfare los tri bu tá rios difí ceis de engolir.Bunge, Pepsico e Campbell con ti nuam nopáreo. Mas, coin ci dên cia ou não, exi gi ramda Marilan novas infor ma ções refe ren tesà área fiscal.

Chineses semeiamsua lavou rano Brasil

Copyright Relatório Reservado, publi ca -ção diá ria espe cia li za da em insi de infor ma -tion edi ta da pela Insight Comunicação.

www.relatorioreservado.com.br

Cartórios e falta de vonta de polí ti caT aipas do Tocantins, distrito de Dianópolis, pouco mais de dois mil habitantes, tem cartório

de títulos e documentos. Dianópolis, comarca, pouco mais de 20 mil habitantes, dispõe dedois cartório de títulos e documentos. Luís Eduardo Magalhães, 63 mil habitantes, depende

de filial e de filas intermináveis de cartório de Barreiras, em apenas dois dias da semana.Como o Governo do Estado, o Tribunal de Justiça precisa colocar de vez Luís Eduardo

Magalhães no mapa da Bahia e tomar providências para a criação de cartórios na Comarca.Segundo o advogado Mário Machado, o atraso na implantação do processo de privatizaçãodos cartórios na Bahia não justifica a caótica situação. Bastaria o tribunal criar cartóriospelos padrões antigos.

“Questão de vontade político-administrativa”, diz o advogado.No Tocantins, cartórios só fecharam nas sexta-feiras anteriores ao Natal e ao Ano Novo.

Na Bahia, bateram a porta no nariz do freguez por 20 dias. - - -

Dianópolis tem Instituto do Menor. Luís Eduardo Magalhães só tem casa de passagem porque oConselho Comunitário de Apoio à Segurança Pública de Luís Eduardo Magalhães (Conseg) alugoucasa para alojamento de menores infratores. Ninguém sabe em que gaveta o Governo do Estadoescondeu o projeto de ampliação e reforma da delegacia de Polícia da Cidade. A obra será bancadapelo Conseg. Basta a assinatura de convênio que Luís Eduardo espera desde maio passado. 

Salvador precisa descobrir, de uma vez por todas, que a Bahia também é aqui.

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezembro de 2011 a 6 de janeiro de 2012 3

Novo atraso na ferroviaPrevisão da Valec, agora, é de que trens chegarão ao Oeste baiano somente no final de 2015

A s obras da Ferrovia de IntegraçãoOeste-Leste (Fiol) sofre ram novoatraso. Agora, a pre vi são da Valec

Engenharia, Construções e Ferrovias, esta -tal encar re ga da da cons tru ção, é de que opri mei ro gran de tre cho da Fiol, entre Ilhéuse Caetité, com 537 qui lô me tros, este ja con -cluí do em mea dos de 2014 (e não mais emmea dos de 2013). Já o segun do gran de tre -cho, com 485 qui lô me tros, entre Caetité e oOeste Baiano (a fer ro via passa ao sul deBarreiras e Luís Eduardo e a Oeste de SãoDesidério), deve estar con cluí do somente nofinal de 2015 (e não mais no final de 2014).

As infor ma ções foram dadas pelo supe rin -ten den te de Construções da Valec, NevilleBarbosa, em entre vis ta à TV Seplan, canal daSecretaria de Planejamento do Estado daBahia no youtube. Ele atri bui os atra sos prin -ci pal men te a dois fato res: difi cul da des nolicen cia men to ambien tal por parte do Ibama,que já levou à mudan ça de loca li za ção do com -ple xo Porto Sul, onde ter mi na rá a fer ro via, edifi cul da des tam bém nas desapropriações.

- Temos ainda algu mas difi cul da des naques tão ambien tal, que hoje exige um cui da -do enorme. O Ibama é um órgão extre ma -men te rigo ro so nas suas ava lia ções – disse

Desapropriações. O supe rin ten den te da

Valec disse que fazer desa pro pria ções aolongo dos 1.023 qui lô me tros dos dois pri mei -ros gran des tre chos da fer ro via (de Ilhéus aoOeste baia no) é sem pre um desa fio muitodifícil.

- Teremos cerca de 3.500 uni da des desa -pro pria das, seja de gran des fazen das seja deassen ta dos nas mar gens dos rios. É um pro -ces so lento, de negociação. A Valec é umaempre sa do Governo e tem res pon sa bi li da desocial. O obje ti vo é sem pre dei xar o expro -

pria do em con di ção no míni mo igual a queele tinha, de pre fe rên cia melhor - disse.

Neville Barbosa res sal tou que a Valec dáaten ção muito gran de a essa questão. “A Valecevita sem pre judi cia li zar a ques tão e está sem -pre aber ta a negociações. Esse é um pro ces soque tem ainda nos tra zi do difi cul da des”.

- Problemas nós temos todos os dias. Umaobra desse porte, por melhor que você desen -vol va o pro je to, este tem que ser ade qua do aolongo de sua exe cu ção pela com ple xi da de e

pe lo impac to que representa. É (matar) umleão por dia e dei xar outro amar ra do para odia se guin te – disse.

Neville Barbosa infor mou que o ter cei rogran de tre cho da Fiol, entre o Oeste baia no eFigueirópolis, no Tocantis, onde a Fiol seliga rá à Ferrovia Norte-Sul, ainda está emfase de estu do do pro je to, sem pre vi são parainí cio ou tér mi no das obras.

Demanda. As difi cul da des, porém, nãodesa ni mam o supe rin ten den te da Valec.

- A Bahia tem hoje 1.500 qui lô me tros deferrovias. Estamos con cluin do mil, pra ti ca -men te dupli can do o tama nho da malha fer-roviária. Mil qui lô me tros é o pri mei ro desa -fio que temos de ven cer para depois ajus tar ores tan te - disse.

Neville Barbosa enfa ti zou que a Fiol é umafer ro via extre ma men te viá vel, já exis tin dodeman da pelos ser vi ços que prestará. “Hojevários empreen de do res pro cu ram a Valec nosen ti do de se cre den ciar para no futu ro usar afer ro via”.

Benefícos. O supe rin ten den te da Valecdes ta cou que a Fiol trará inú me ros bene fí -cios para o Estado e o País. “A Fiol, jun ta men -te com o com ple xo Porto Sul, repre sen ta ráuma mudan ça radi cal na Bahia. O refle xo nodesen vol vi men to eco nô mi co e na gera ção deempre go e renda será extraor di ná rio”. ➧

DA REDAÇ‹O

E S T A D O

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NEVILLE BARBOSA: “Estamos praticamente duplicando a malha ferroviária da Bahia”

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 20124

A Bahia, lem brou Neville Barbosa, temuma con cen tra ção eco nô mi ca muito gran dena região metro po li ta na de Salvador. “O com -ple xo ferrovia-porto vai pro por cio nar a opor -tu ni da de de desen vol vi men to de novo póloseco nô mi cos, de novos pólos de edu ca ção, defor ma ção de mão-de-obra, de novos negó-cios. Comparo (o com ple xo ferrovia-porto)com o que repre sen tou o pólo petro quí mi cohá 30 e pou cos anos”.

O supe rin ten den te da Valec des ta cou que aFiol pas sa rá por três macro re giões baia nas ,atra ves san do três bio mas (zona da mata,semiá ri do e cer ra do), o que é muito sig ni fi ca -ti vo, até por que os gran des cor re do res detrans por te da Bahia e do Nordeste – e demodo geral do Brasil – con ver gem para oSudeste.

- Esse novo com ple xo ferrovia-porto vaicriar uma alter na ti va no sen ti do Oeste-Leste.Isso é impor tan te do ponto de vista logís ti codo Estado e do País, pois vai pro por cio nar aopor tu ni da de da Bahia par ti ci par e ser com -pe ti ti va no escoa men to de toda a pro du çãodo Brasil Central – disse.

Neville Barbosa acres cen tou que quan do aFiol esti ver con cluí da come ça rá a opor tu ni -

da de de recu pe ra ção da região cacauei ra;have rá ainda a opor tu ni da de de se rea li zarnegó cios na região do semi-árido; e o Oesteda Bahia terá opor tu ni da de muito gran de decres cer ainda mais.

Em alguns muni cí pios have rá pla ta for maslogís ti cas, que são uni da des gera do ras ourece be do ras de cargas. “A fer ro via é retroali-mentada. Tem uma área de influên cia de até200 qui lô me tros de seu eixo. Por exem plo,uma das cida des com voca ção para ter umpátio inter mo dal é Jequié, que está à mar -gem do maior cor re dor rodo viá rio da Bahia, aBR 116. Mas isso não quer dizer que a fer ro viavai bene fi ciar só Jequié.Vitória da Conquista, queestá a 150 qui lô me tros, sen ti -rá um refle xo enor me da Fiol,da mesma forma queItabuna. Embora a fer ro vianão passe por Itabuna, essemuni cí pio será dire ta men te -be ne fi cia do por ela”, disseNeville Barbosa.

Região Oeste. Outrosmuni cí pios que serão for te -men te bene fi cia dos pela Fiolsão Brumado, Caetité,Guananbi e Bom Jesus daLapa. Na região Oeste, São Desidério, LuísEduardo Magalhães, Correntina e Barreirasserão dire ta men te influen cia dos pela fer ro -via e pode rão regis trar cres ci men to aindamaior. “Hoje o Oeste da Bahia explo ra ape -nas cerca de 25% de seu poten cial, exa ta men -te por falta de uma logís ti ca ade qua da”, afir -

mou Neville Barbosa.De acor do com ele, os baia nos sofrem em

rela ção à logística. “Não temos fer ro vias, aexis ten te hoje é secu lar e não tem com pe ti ti -vi da de; e nos sos por tos estão atra sa dos emrela ção a outros”, assinalou.

Isto, no entan to, vai mudar com o com ple -xo ferrovia-porto. “Teremos um gran de portogra ne lei ro com gran de pro fun di da de, comcapa ci da de para rece ber navios de gran deporte, e uma fer ro via competitiva. Isso vaimudar efe ti va men te a fei ção da Bahia”,destacou.

Equívoco. Neville Barbosa,que tra ba lha há 40 anos emfer ro vias, acha que o Brasilcome teu um gran de equí vo coem não ter moder ni za do asfer ro vias existentes. “Nãoque a rodo via não seja impor-tante. A fer ro via e a rodo viase complementam. Ninguémcom pe te com a rodo via emtrans por te por até 300quilômetros. Mas num paísde dimen sões con ti nen taiscomo o Brasil, e que depen demuito da expor ta ção de com -mo di ties agrí co las e mine -

rais, com o trans por te de gran des volu mes agran des dis tân cia, é indis pen sá vel ter umafer ro via efi cien te para que o país seja com pe -ti ti vo”, disse.

O supe rin ten den te da Valec citou comoexem plo o que ocor re com a soja. “O Brasilpro duz soja na por tei ra da fazen da a um

preço 50% mais bara to do que os EstadosUnidos, mas quan do a soja chega ao porto elaestá 30% mais cara”.

Jóia da corôa. O supe rin ten den te daValec des ta cou que já foram cria dos 2 milempre gos dire tos no tre cho Ilhéus-Caetité, oúnico que está em obras. No pico da cons tru -ção, os empre gos che ga rão a 10 mil,

- As cida des da região onde estão sendoexe cu ta das as obras já sen tem o movi men tono comér cio crescer. A fer ro via já gera opor -tu ni da de de novos negó cios que aten dam àexpec ta ti va de deman da por parte das pes -soas que estão sendo agre ga das às obras –disse.

De acor do com ele, a Fiol repre sen ta muitomais que o inves ti men to de R$ 4,2 bilhõesque está sendo feito no tre cho entre Ilhéus eo Oeste baiano.

- Hoje a Valec tra ba lha na cons tru ção dequa tro ferrovias. Está con cluin do a Norte-Sul e cons truin do a cha ma da Extensão Sul daNorte-Sul, que liga a região de Brasília a SãoPaulo (vai de Ouro Verde, em Goiás, a Estrelad´Oeste, em SP, num total de 680 km), bemcomo a Ferrovia de Integração Centro Oeste(Fico) e a Fiol. Dessas qua tro, a Fiol é a jóia dacoroa. É a obra mais impor tan te da Valec por -que é a única das fer ro vias que terá um portoliga do dire ta men te a ela – disse.

As demais fer ro vias em cons tru ção, paraaces sa rem um porto, pre ci sa rão entrar emoutras fer ro vias, seja a Estrada de FerroCarajás, ao norte, seja a da América LatinaLogística, ao sul, seja a Ferrovia Centro-Atlântica. ■

E S T A D O

Novos póloseconômicosserão criados

OBRAS da Ferrovia de Integração Oeste-Leste no canteiro de Brumado. Hoje, 2 mil pessoas estão trabalhando no primeiro grande trecho, de 537 quilômetros, entre Ilhéus e Caetité

Hoje a regiãoOeste da Bahiaexplora apenas

25% de seupotencial, por

falta de logísti-ca adequada

ALBERTO COUTNHO/ AGE COM

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 2012 5

O gover no da Bahia, por meio daSecretaria da Fazenda (Sefaz), par ce -lou o reco lhi men to do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS) refe ren te às ven das de dezembro. Oscomer cian tes vare jis tas ins cri tos noCadastro de Contribuintes do ICMS podempagar o impos to em até três par ce las iguais econ se cu ti vas, entre os meses de janei ro emarço de 2012. A medi da foi divul ga da pelaSefaz, atra vés do decre to nº 13.549, publi ca -do no dia 23 deste mês no Diário Oficial doEstado.

Segundo o secre tá rio da Fazenda, CarlosMartins, a Sefaz está sem pre aten ta a essetipo de situa ção, com o intui to de criar con di -ções ao mer ca do local e esti mu lar ainda maisas vendas. “Medidas como essa são impor -tan tes para a eco no mia como um todo, poispos si bi li tam maior fôle go finan cei ro aoempre sá rio e, con se quen te men te, pre çosmais com pe ti ti vos para o consumidor. Porconta disso, a eco no mia é esti mu la da, novospos tos de tra ba lho são cria dos e a arre ca da -ção do ICMS é for ta le ci da”.

Este ano, o setor de comér cio arre ca dou,até novem bro, R$ 4,4 bilhões, con tra R$ 4,1bilhões de 2010, repre sen tan do um cres ci -men to de 7,24%. O des ta que do setor foi o

seg men to vare jis ta, com um mon tan te de R$2,4 bilhões e cres ci men to de 12,63%.

Para poder usu fruir do par ce la men to, bemcomo emi tir os res pec ti vos docu men tos dearre ca da ção via inter net, o con tri buin te deveaces sar o site da Sefaz. O paga men to das par -ce las está pre vis to para 9 de janei ro, 9 defeve rei ro e 9 de março.

O par ce la men to alcan ça tam bém o reco -lhi men to da ante ci pa ção tri bu tá ria pro pria -men te dita, rela ti va às aqui si ções inte res ta -duais de mer ca do rias efe tua das duran te estemês, que pode ser feito em três par ce las men -sais, iguais e con se cu ti vas, com datas de ven -ci men to em 25 de janei ro, 27 de feve rei ro e26 de março.

Não estão con tem pla das com o par ce la -men to as empre sas optan tes pelo SimplesNacional, exce to no que se refe re às ope ra -ções sujei tas ao paga men to por ante ci pa çãotri bu tá ria, e as que exer cem as seguin tes ati -vi da des: comér cio a vare jo de auto mó veis,moto ci cle tas e moto ne tas, comér cio por ata -ca do de cami nhões novos e usa dos, rebo quese semir re bo ques novos e usa dos, ôni bus emicro-ônibus novos e usa dos, inter me diá -rios de veí cu los auto mo to res, hiper mer ca dose super mer ca dos, além dos con tri buin tesque duran te a rea li za ção da cam pa nha deven das fize rem ope ra ções sem a emis são dores pec ti vo docu men to fiscal.

Da Assessoria de Imprensa do Governo da Bahia

E S T A D O

ICMS de dezem bro pode ser divi di do

A implan ta ção da Rede Nacional para aSimplificação do Registro e da Legalizaçãode Empresas e Negócios (Redesim) nosmuni cí pios baia nos come ça a tomar corpo,se espa lhan do por várias regiões do estado. Arede já fun cio na em Jequié e está sendoimplan ta da em mais dez cidades. A pers pec -ti va é de que mais de 50 muni cí pios este jamliga dos ao sis te ma até o final do pró xi mo ano.

O tra ba lho de campo junto às pre fei tu ras– desen vol vi do pela Secretaria daIndústria, Comércio e Mineração (Sicm) epela Junta Comercial da Bahia (Juceb) –come çou em agos to deste ano. Como resul -ta do, um muni cí pio (Jequié) ins ta lou o sis -te ma, dez se encon tram em fase de implan -ta ção e mais de 40 estão a cami nho da rede.

A Redesim está em fase de implan ta çãonos muni cí pios de Alagoinhas, Cruz dasAlmas, Eunápolis, Feira de Santana, Laurode Freitas, Luís Eduardo Magalhães, PortoSeguro, Santo Antônio de Jesus, Serrinha eVitória da Conquista, sendo que em Feirade Santana come ça a fun cio nar no iní ciode feve rei ro de 2012.

Composta por órgãos fede rais, esta duais emuni ci pais que este jam dire ta e/ou indi re -ta men te liga dos aos regis tros de empre sas, a

Redesim é um sis te ma cria do pelo gover nofede ral para agi li zar os pro ce di men tos deins cri ção, fecha men to, alte ra ção e lega li za -ção de empre sas nas jun tas comerciais.Hoje, o tempo para o regis tro de uma empre -sa chega a 150 dias. Pela Redesim, todo o pro -ces so dura um mês, com a maio ria dos aten -di men tos sendo feita via internet.

“O pro ces so de aber tu ra, fecha men to,alte ra ção e lega li za ção de empre sas tendea ser total men te inte gra do em um únicoambien te vir tual já a par tir de 2012”, disseo coor de na dor de Comércio e AssuntosTributários da Sicm, Francisco Nobre.Segundo ele, a Redesim vai faci li tar a vidatanto dos empreendedores quanto dosmuni cí pios. “As pre fei tu ras pas sam a tertrans pa rên cia e rapi dez na lega li za ção dasempre sas, obten do ainda um incre men to naarre ca da ção com a eli mi na ção de empre sasfan tas mas”.

Tudo junto. Por meio da Redesim, oempreen de dor se comu ni ca em um ambien -te onde todos os órgãos esta rão inter li ga dos:jun tas comer ciais, car tó rios de regis tro deempre sas, admi nis tra ção tri bu tá ria fede ral eesta dual, meio ambien te, órgão de regu la çãoe con tro le, den tre outros. “O empre sá rio quefizer o cadas tro na Juceb, uma das por tas deentra da para a rede, passa a ter aces so a todosos ser vi ços dis po ní veis na inter net, atra vés doRegin”, afir mou o pre si den te da Juceb, CarlosHenrique Martins. Criado pela empre sapau lis ta Prosolution, o Registro MercantilIntegrado (Regin) é a fer ra men ta de aces soà Redesim. O sis te ma já é uti li za do nosestados de Santa Catarina, Espírito Santoe Rio de Janeiro.

Abertura e lega li za ção de empre saspela inter net

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 20126

2011 foi bom para a CâmaraForam vota dos 103 pro je tos de lei, dos quais 37 envia dos pelo Executivo e 66 do Legislativo

„F oi um bom ano para o PoderLegislativo de Luís EduardoMagalhães”, disse a Oeste

Semanal o pre si den te da Câmara deVereadores de Luís Eduardo Magalhães,Domingos Carlos Alves dos Santos, o CaboCarlos. A frase pode gerar a falsa impres sãode que 2011 foi um ano fácil para o pre si den teda casa. Não foi. Cabo Carlos disse que 2011foi um ano mais calmo do que 2010, embo raexis tis sem pro ble mas que o fize ram, porvezes, ter que mos trar sua liderança.

“Problemas exis tem em qual quer lugar.Aqui não foi diferente. Ainda mais tendo quecon tro lar ques tões inter nas que pode riamgerar maio res complicações. Graças a Deustudo deu certo”, disse o verea dor do PMDB.Cabo Carlos enten de que 2012 será um anomais com pli ca do para quem coman da a casa.Ele terá que admi nis trar os inte res ses polí ti -cos de cada um dos nove verea do res atuaiscom a ver da dei ra mis são da Câmara: fazerleis e fis ca li zar o Executivo.

Cabo Carlos orgulha-se do fato de os verea -do res terem par ti ci pa do como poder mode -ra dor junto a diver sas cate go rias pro fis sio -nais, entre os quais a de pro fes so res e moto-taxistas. “Se exis te um momen to de quetenho orgu lho como par la men tar foi nanego cia ção dos salá rios dos professores.Fomos ao pre fei to, à secre tá ria de edu ca ção ea todos os luga res que tínha mos que ir parainter me diar o mere ci do repas se de ver bas àcate go ria”, disse.

Em rela ção os moto ta xis tas, Cabo Carloslem brou que houve gran de movi men ta çãoduran te a vota ção de pro je to de lei que regu -la men ta a profissão. O ple ná rio ficou lota dopor causa de um arti go da lei que podia gerara inter pre ta ção de que os moto ta xis tas nãopode riam trans por tar passageiros. A Câmaravetou o artigo.

Transparência. Cabo Carlos disse quequal quer coisa dita, feita, fala da ou vei cu la daem seu gabi ne te pode ser fil ma da, foto gra fa -da e editada. “A trans pa rên cia é essen cialpara uma boa administração. A Câmara temmelho ra do muito neste ponto”, disse, refor -çan do que o obje ti vo é apro xi mar cada vezmais os verea do res do povo. “Esta dis tân cianão pode exis tir”, disse.

Uma das medi das anun cia das por CaboCarlos que devem ser ado ta das em 2012 paraapro xi mar a casa dos elei to res é rea li zar asses sões ordi ná rias dos verea do res em váriosluga res, ao que cha mou de CâmaraItinerante. “O regu la men to da casa nos per -mi te isso. Fazermos reu niões em bair ros dis -

tan tes aqui da Câmara, para que a popu la çãode toda a Cidade possa par ti ci par”, disse, nãoescon den do sua ale gria em poder desen vol -ver esta ideia. Um des ses locais, exem pli fi -cou, é a Escola Ottomar Schwengber, noSanta Cruz.

Em 2011, a Câmara de Luís EduardoMagalhães votou 37 pro je tos de lei do PoderExecutivo e 66 do Poder Legislativo, numtotal de 103 projetos. Foram rea li za das, nosalão prin ci pal da casa, cinco audiên ciaspúblicas. Os verea do res fize ram 258 indi ca -ções em 35 ses sões ordi ná rias, seis ses sõesextraor di ná rias e qua tro ses sões solenes.“Houve três indi ca ções de cida dãos lui s-eduar den ses, duas moções, qua tro reque ri -men tos e sete pro je tos de reso lu ção”, disse opre si den te da Câmara, res sal tan do que asses sões, de uma forma geral, foram calmas.“Não se pode evi tar cer tos estre me ci men tosentre os vereadores. Pensar dife ren te fazparte da mis são polí ti ca”, disse.

Administração. Outro ponto do qual CaboCarlos orgulha-se é de ter equi pa do e apa re -lha do a Câmara, bem como capa ci ta do osfuncionários. “Os fun cio ná rios fize ramvários cur sos em Salvador, Fortaleza e emBrasília. Principalmente em Salvador. Isso émuito importante. O fun cio ná rio se sentevalo ri za do e pron to para ves tir a cami sa deonde tra ba lha”, disse.

Entre os cur sos rea li za dos pelos pro fis sio -nais estão o de BR Office Writer,Comunicação Integrada com o Legislativo,Introdução à Lei de Responsabilidade Fiscal,Gestão de Folha de Pagamento no ServiçoPúblico, Licitações e Contratos e prin cí piosbási cos de Gestão e Auditoria.

Entre as vitó rias alcan ça das em 2011, des -ta ca das por Cabo Carlos, uma foi a de poderter equi pa do a casa com car ros e com pu ta do -res, além de apa re lhos de ar con di cio na dopara diver sas salas.

Cabo Carlos não quis com pa rar sua admi -nis tra ção com a ante rior, de Éder Fior. Só fezques tão de dei xar claro que basta com pa rar oque era a Câmara com o que ela é agora.

Cabo Carlos des ta cou que das pró xi maselei ções, em outu bro de 2012, sai rão 15 verea -do res que assu mi rão o man da to em janei rode 2013. A nova legis la ção elei to ral esta be le -ceu 24 fai xas popu la cio nais (antes havia ape -nas três); cida des com popu la ção entre 50mil e 80 mil habi tan tes, como é o caso de LuísEduardo Magalhães, pode rão ter, facul ta ti va -men te, até 15 vereadores. Questionado sobrese o maior núme ro de verea do res seria posi ti -vo para a polí ti ca local, o pre si den te daCâmara res pon deu afirmativamente. “A plu -ra li da de é muito importante. É vital para ademo cra cia”, disse.

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

CABO CARLOS: 2012 será um ano mais complicado, por conta das eleições

ARQUIVO/RAUL MARQUES

C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 2012 7C I D A D E / E S T A D O

A TRIP pre ten de ope rar a linha Brasília-Barreiras-Salvador com o ATR.

FOTOS TRIP

PROMOÇÃOARGAMASSA,

PORCELANATO INTERNAPRECON R$ 17,00 O SACO

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A G E N D A

Shows e quei made fogos mar camentra da de 2012

A che ga da de 2012 será de muita festana Praça Sérgio Alvim Motta, no Centro.Neste sába do, 31, show com a Banda LookHere, a par tir das 21h. À meia-noite, umaquei ma de fogos marca a vira da de ano,segui da pela apre sen ta ção do can tor AlanMarquezini. O even to é gra tui to

Circuito de verão

Durante três finais de sema na de janei ro,ban das regio nais e nacio nais esta rão entreas atra ções do Circuito de Verão 2012. Nodia 13, show com a dupla Carlos e Jader;no dia 21, apre sen ta ção da House 4Excellence, com a pri mei ra bala da em 3 Dda Bahia; no dia 28, show com a bandaCangaia de Jegue. Nas três noi tes, asapre sen ta ções come çam às 22h30. NoQuatro Estações Avenida, na rua JuscelinoKubitschek, 3706. Mais infor ma ções pelotele fo ne (77) 3628-6866.

Lembrete

● Será rea li za do nesta sexta-feira, 30, osor teio do pri mei ro carro 0 km daCampanha Natal Show de Prêmios, pro mo -vi do pela Associação Comercial eEmpresarial de Luís Eduardo Magalhães(Acelem). O even to será na praça da IgrejaMatriz, a par tir das 20h.

● Neste sába do, 31, have rá três mis sasno muni cí pio: às 7h30, na Matriz, noCentro; às 19 h, no espa ço em obras dafutu ra Igreja de São Francisco de Assis, noJardim Paraíso; e às 20h30, no Santa Cruz.

No domin go, 1º de janei ro, serão cele -bra das mais cinco mis sas: às 7 h e às 18h, na Igreja Matriz; às 9h30, na Igreja doJardim das Acácias; às 19h30, na comu ni -da de do Divino Espírito Santo; e, nomesmo horá rio, na Igreja de São José, noSanta Cruz.

● Grande jan tar e baile fecham o ano noCentro de Tradições Gaúchas Sinuelo dosGerais, em Luís Eduardo Magalhães , nestesába do, 31. A par tir das 21 h será ser vi dojan tar; o baile come ça às 23 h, com ani ma -ção do Conjunto Panamérica, de SantaRosa (RS). Segundo os orga ni za do res, nãoserá neces sá rio levar talheres. O ingres sopara o jan tar custa R$ 30 e a mesa, R$ 40.Reservas podem ser fei tas pelos tele fo nes3628.1154 e 9971.9191.

A Trip Linhas Aéreas sóaguar da auto ri za ção daAgência Nacional de

Aviação Civil (Anac) paraincluir Barreiras em suasrotas de vôos. A che ga da daTrip põe fim ao mono pó lio daPassaredo, única com pa nhiacomer cial que opera naque leaeroporto. Guichê loca li za doao lado do da Passaredo, noaero por to de Barreiras, já tema logo mar ca da Trip. A rotaBrasília- Barreiras–Salvadorterá voos diá rios, no perío doda tarde, com a aero na ve ATR, fabri ca da pelocon sór cio ítalo-francês Aérospatiale-Aeritalia, em Toulouse (França). Uma fonte daadmi nis tra ção do aero por to de Barreiras dissea Oeste Semanal que os vôos da Trip devemcome çar em fevereiro.

“Há algum tempo temos ava lia do opoten cial  do aero por to esta dual deBarreiras, que serve à prin ci pal zona agrí co lado nor des te brasileiro. Estamos cer tos deque a cone xão da cida de aos mais de 80 des ti -nos da Trip irá con tri buir para ampliar odesen vol vi men to de toda a região” disse aOeste Semanal Evaristo Mascarenhas, dire -tor de mar ke ting e ven das da Trip.

A maior regional. Com mais de 13 anos deati vi da de, a Trip é hoje a maior com pa nhiaaérea regio nal do Brasil e tam bém daAmérica do Sul. Com 50 aero na ves que ope -ram em 87 cida des do País, é con tro la dapelos gru pos Caprioli e Águia Branca, amboscom tra di ção em trans por te de passageiros.A Trip tem como um de seus inves ti do res anorte-americana Skywest Inc., maiorempre sa de trans por te aéreo regio nal domundo, que pos sui 20% de par ti ci pa ção nocapi tal da companhia. Em 2010, a Trip regis -trou fatu ra men to bruto de R$ 747 milhões.

A qua li da de de seus ser vi ços, pro ces sos epro du tos ren de ram em 2011 impor tan tes

títu los, entre eles,‘Melhor CompanhiaAérea regio nal daAmérica do Sul’, pes qui -sa inter na cio nal daSkytrax com mais de 18milhões de con su mi do -res de 100 dife ren tesnacionalidades. Foiainda, a pri mei ra entreas aéreas em‘ G o v e r n a n ç aCorporativa’, pela IstoéDinheiro. A revis ta debordo ‘Voe’, foi pre mia -da como o melhor veí -cu lo cus to mi za do do

Brasil pela revis ta Propaganda.

Controladores. O grupo Águia Branca,fun da do em 1946 é hoje um dos maio res con -

glo me ra dos de trans por te do país. Com sedeno Espírito Santo e fatu ra men to supe rior aR$ 2 bilhões por ano, o grupo atua em todo opaís nos ser vi ços de trans por te de pas sa gei -ros, comér cio e loca ção de veí cu los elogística.      

O grupo Caprioli teve iní cio no ano de1926, com a cria ção da Viação Caprioli, ope -ran do na linha Campinas-Capivari.

Posteriormente, nas ceu a Viação Lira,foca da no trans por te urbano. Alguns anosdepois, a agên cia Caprioli Turismo ini ciouas ati vi da des, para aten der o mer ca do denegó cios e turis mo de Campinas e região. Noano de 1998 a Trip Linhas Aéreas come çou aope ra ção com foco no trans por te aéreoregional.

Com 36 anos de his tó ria, a SkyWest Inc. é ahol ding deten to ra das empre sas SkyWestAirlines e Atlantic Southeast Airlines (ASA),que soma das ope ram 442 aviões.

É a prin ci pal ali men ta do ra da DeltaAirlines e da United Airlines, crian do “hubs”em várias regiões dos Estados Unidos, pas -san do a aten der às neces si da des tam bém dosusuá rios de peque nas e médias localidades.Atua hoje em 230 cida des entre EstadosUnidos, Canadá e México, com seus cen trosde cone xão espa lha dos por todo ter ri tó rionorte-americano.

Trip pre pa rapouso em BarreirasDA REDA Ç‹O

EVARISTO MASCARENHAS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 20128

U m setor que não pode recla mar de 2011 éo comércio. Pelo menos, é o que garan -tem os lojistas. Em todas as datas fes ti -

vas – com exce ção, para alguns, do Dia dosNamorados – as ven das supe ra ram as expecta-tivas. Tanto para quem já esta va com lojas aber -tas como para quem apro vei tou a natu ralexplo são de con su mo do final de ano. Aliás,foram as lojas recém aber tas as que mais fatu -ra ram em 2011. Algumas se viram obri ga das arever os esto ques e tive ram que tri pli car asencomendas. Na média, os comer cian tes da

Cidade esti mam expan são de 15% nas ven dasde 2011, o que, des con ta da a infla ção, dariacres ci men to real médio de 7,5%.

No entan to, se a expe riên cia adqui ri da aindaé só de suces so, os mais expe rien tes aler tampara os pró xi mos meses, nos quais a Cidadeestá mais vazia e as pes soas estão mais cau te lo -sas na hora de comprar. Tudo em fun ção dasdes pe sas acu mu la das no final do ano e das via -gens de férias. Muita gente, além de gas tar compre sen tes, faz uma via gem para o lito ral ou parao Sul. E a máxi ma vale para 2012, res pei ta das asdevi das pro por ções: dia de muito é vés pe ra depouco. Ou seja, um perío do de for tes ven dassem pre pre ce de o de pou cos negócios.

Primeiros passos. A comer cian te AnaPaula Barboza, geren te e sócia do Armazémdo Jeans, era só ale gria às vés pe ras de Natal.O bal cão da sua loja, inau gu ra da no dia 8 denovem bro pas sa do, esta va lota do de clien tese algu mas pra te lei ras esta vam vazias. As ven -das supe ra ram as expec ta ti vas da comer cian -te, que já mos tra va ansie da de pela mer ca do -ria que che ga ria na ante vés pe ra de Natal.

“Graças a Deus, desde que a loja foi inau gu -ra da as ven das supe ra ram em mais de 20%nos sas pre vi sões”, disse Ana Paula, enquan tosuper vi sio na va sua equipe. Cliente faziamfila para serem aten di dos e fila para pagar,fato não muito comum nas lojas da Cidade.

Exibindo o slo gan da loja em sua cami se ta– “Eu vou de jeans, e você?” -, Ana Paula dissenão acre di tar em queda nas ven das em 2012.Ao contrário. “O inves ti men to feito aqui estácompensando. Acredito que possa haver umapeque na redu ção das ven das em janei ro emrela ção ao Natal, mas não deve ser nadademais com pa ra do ao que esta mos pro je tan -do, que é cres cer”, disse a sócia do Armazémdo Jeans, que já pensa em abrir uma filial emBarreiras em 2012.

Ana Paula está con fian te que possa expan dirsua área de atua ção – venda de jeans – alian dodois pon tos que atraem todos os consumi-dores. “Temos vários tipos de jeans, pelos pre -ços mais bai xos, e isso é que o clien te quer”,disse. Perguntada se tinha cal ças com núme -ros espe ciais – muito gran des ou peque nos -, acomer cian te res pon deu afir ma ti va men te edisse orgu lho sa: “Nosso obje ti vo é aten der amaior quan ti da de pos sí vel de clien tes”.

Aroma de expansão. Se tem um setor quesente na pele – ou melhor, no caixa – os efei -tos de qual quer queda ou aumen to nas ven -das é o de perfumes. Se há alguém que temmuito para come mo rar em 2011 é a ven de do -ra da Racco Perfumaria, Silvania Santos. Paraela, o ano foi gra ti fi can te por que come çoucom pou cas ven das e foi cres cen do gradati-vamente. “2011 teve iní cio morno, dando a

impres são que nada aconteceria. Ou melhor,que as ven das não teriam crescimento. Foiexa ta men te o opos to que se viu”, disse.

Silvania, que tra ba lha com dois tipos deven das – as fei tas dire ta men te no bal cão e asfei tas pelas repre sen tan tes da empre sa, esti -ma que o cres ci men to em fatu ra men to em2011 tenha atin gi do 30%. “Jamais, em março,até abril, acre di tá va mos que isso pudes seacontecer. Foi fan tás ti co”, disse.

Para Silvania Santos, dois fato res ser vi ramde mola pro pul so ra para a ala van ca gem dosnegó cios em 2011: a divul ga ção feita pelaRacco e o tra ba lho das representantes.Diante deste qua dro animador, SilvaniaSantos já cogita de alçar voos maio res juntocom a equi pe da empresa. “Nossa meta édobrar as ven das em 2012. Com muita publi -ci da de, cam pa nhas e tra ba lho”, disse.

De olho no mercado. Comerciante anti goe expe rien te na Cidade, Jorge Lima Santos,dono da Óptica da Fábrica, é outro que ficoufeliz em 2011. Não foi só o seu ramo quecresceu. No seu enten di men to, o comér cioem 2011 foi muito bem. “Tivemos um anobom, com expan são de vários setores. As ven -das aqui na ótica aumen ta ram cerca de 15%em rela ção a 2010”, disse.

Atento à expan são das lojas e das ati vi da -des comer ciais em Luís Eduardo Magalhães ena Bahia, Jorge Santos conta que abriu doisnovos empreen di men tos ainda em 2011.Uma nova loja na Cidade, a Carmitim, e outraótica em Bom Jesus da Lapa. “Acho que possofalar com con sis tên cia sobre vendas. Eu nãotra ba lho com crediário. Só com car tão, que éuma venda segura. E este ano as ven das comcar tões de débi to e cré di to cres ce ram nasminhas lojas (óti cas)”, disse.

Apesar do carro-chefe de suas lojas seremócu los, arma ções e len tes, Jorge disse queaumen tou tam bém a deman da por reló gios eaces só rios, tanto que, em 2012, está nos pla -nos do empre sá rio abrir outras duas lojas:uma em Guanambi e outra em Barreiras. ➧

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

ARMA ZÉM DO JEANS. Inaugurada no dia 8 de novem bro, a loja, que vende jeans a pre ços bara tos, regis trou movi men to acima do esperado. As ven das supe ra ram em 20% as pre vi sões da empre sa

EXTRA VIO DE DOCU MEN TOS FIS CAISA empre sa Transportes Gerson Ltda, CNPJ 79.226.643/0001-08, ins cri ta no muni cí pio sob onº 1249, comu ni ca o extra vio da NF nº 651 à 850, série “A”, de pres ta ção de ser vi ço, sendoque a nota fis cal esta va em branco.

Agradeço a par ti ci pa -ção dos luí se duar den -ses nas ati vi da des da

Câmara Municipal ao longode 2011. Os deba tes envol ven docida dãos e legis la do res tor namas deci sões legis la ti vas maisdemo crá ti cas e pos si bi li tam acria ção de leis que dêem àCidade mais desen vol vi men to,melhor qua li da de de vida econ vi vên cia harmônica.

Espero que essa par ti ci pa çãose repi ta em 2012 para quetenha mos mais um ano debom tra ba lho legislativo.

Desejo a todos um AnoNovo prós pe ro e reple to derealizações.

Com o abra ço fra ter no doverea dor Domingo CarlosAlves dos Santos, pre si den teda Câmara Municipal.

2011, o ano quenão será esque ci dopelo comér cio

C I D A D E

RAUL MARQUES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 2012 9

A vete ri ná ria Taissa Juliane quase nãocon se guia dar entre vis ta ao Oeste Semanalem sua loja, inau gu ra da há ape nas seis mesesem Luís Eduardo. A todo momen to, umclien te a abor da va na Planeta Pet inte res sa -do em saber quan to cus ta va deter mi na dotipo de tosa ou algum pro du to veterinário.

A agora empre sá ria era só alegria. Disseque seu empreen di men to havia ultra pas -sa do as expec ta ti vas nes tes seis meses defuncionamento. Tanto na área de ser vi çoscomo na venda de produtos. “A Cidadecres ceu e muita gente, além da famí lia, ouaté pela dis tân cia dos fami lia res, adota umani mal e cuida dele como se fosse um filho.Acreditar nisso ren deu bons fru tos”, disseTaissa Juliane.

Segundo Taissa Juliane, seu empreen di -men to supe rou fol ga da men te as suas pro je -ções, fazen do com que ela dire cio nas se ou-tros ser vi ços para melhor aten der a clien-tela. “Um dos seto res que mais vemganhan do neces si da de de pro du tos e ser vi -ços na Cidade é o de aquários. Muita genteliga para pedir um novo sis te ma de fil-tragem. Enfim, a lim pe za do aquá rio”, disse.

Taissa tem pla nos de expan dir suas áreasde atua ção para 2012, mas pri mei ro quercati var a clien te la alcan ça da, tanto quecolo cou à dis po si ção dos lui se duar den sesum hotel para animais. “Muita gente apro -vei ta janei ro para viajar. Oferecemos hos -pe da gem para os ani mais de esti ma ção”,disse, con tan do que 15 dife ren tes cães jáesta vam hos pe da dos na empresa.

Informática. Os arti gos da área de tec no -lo gia dei xa ram de ser um aces só rio; pas sa -ram a ser uma necessidade. Com esta frase,Raphael Modica, dono da Standbyte, defi -niu o que foi o ano para sua empresa.“Nossa esti ma ti va de cres ci men to é de 10%em 2011. Temos obti dos bons resul ta dosdesde que muda mos para nossa novasede”, disse.

Luís Eduardo, no enten der de RaphaelModica, é um mer ca do promissor. Semprecom os pés no chão, o empre sá rio enten deque o cres ci men to da Cidade, tanto nasáreas empre sa rial como popu la cio nal, iráaumen tar o núme ro de equi pa men tos ven -di dos aos clien tes e abrir mer ca do para suaempresa. “Esperamos cres cer mais 10% em2012”, disse.

Concorrência e expansão. O geren te dasLojas Economia, Marco Antonio Fernandes,fez uma inte res san te obser va ção sobre aexpan são comer cial da Cidade. “Este ano de2011 foi mar ca do pela entra da de algu masempre sas gran des na área de fran quia emLuís Eduardo Magalhães, como a Subway e aBR Mania. O setor comer cial cres ceu com aaber tu ra de lojas, algu mas até com o nossoper fil (de médio para gran de porte). Crescer

Comércio estáoti mis ta emrela ção a 2012

em um tempo assim, quan do a con cor rên ciaaumen ta, é sinal de que você tra ba lhou certo eque ainda há espa ço para cres cer mais”, disse,come mo ran do a expan são das ven das daempre sa, na faixa de 20%, em rela ção a 2010.

Marco Antonio fez este comen tá rio logoapós lem brar que várias lojas de rou pas emóveis, a exem plo daque la em que tra ba -lha, terem aca ba do de desem bar car naCidade, como a Avenida. “Tudo isso nosobri gou a mudar um pouco o por fó lio depro du tos que ofe re ce mos, mas tive mosêxito”, disse.

Para 2012, o geren te das lojas Economialem bra que os sinais são extre ma men tepositivos. “A agri cul tu ra é abola da vez. Teremos expan -são na ati vi da de, na região,que come ça a apre sen tarinves ti men tos em ser vi ços,em redes. Qualquer dia des -tes desem bar ca aqui umagran de rede de varejo. Etodos vão tra ba lhar bas tan -te para man ter o espa ço quecon quis ta ram”, disse.

A vinda de mais lojas não émal vista por Marco An -tonio. Para ele, estas lojas sóman têm os com pra do res daCidade em Luís EduardoMagalhães, evi tan do um dos maio res con -cor ren tes que têm: a Internet. “Outro dia fizuma venda aqui expli can do para o con su mi -dor que a empre sa em que ele com pra pelaInternet não entre ga na hora, não ofe re ce odes con to à vista, não mos tra o produto. Elepre fe riu com prar com a gente, mas isso éimpor tan te para defi nir a forma de atuar emuma Cidade de tama nha expan são comoLuís Eduardo Magalhães”, disse.

Hering. Nem tão oti mis ta assim esta va ageren te da Hering Style, Aline Miranda. Noseu enten di men to, embo ra reco nhe ces se ademan da mais forte no Natal, o ano de

2010 foi melhor do que 2011. “Estamos ven -den do mais neste Natal, mas isso não ésinal de que 2011 foi um ano maravilhoso. Aimpres são que tenho é que em 2010 as coi -sas foram melho res, mas ainda não tenhonúmeros. É só uma opi nião”, disse.

No seu enten di men to, o que houve em2011 e que deve ter feito com que todos te-nham esta impres são de mais ven das foi ofato de que a maior parte das pes soas pre fe -riu pagar em dinhei ro suas con tas, dei xan -do de lado o car tão de crédito. “O dinhei ro émuito impor tan te para o comerciante.Qualquer venda no car tão paga juros etaxas. Venda a dinhei ro é entra da dire ta de

capi tal na empresa. Sob esteponto de vista, 2011 foimuito melhor”, disse Aline.

No País. As ven das docomér cio vare jis ta bra si lei roaumen ta ram 6,7% de janei roa outu bro de 2011, na com pa -ra ção com igual perío do de2010. Nos últi mos 12 mesester mi na dos em outu bro, oíndi ce acu mu la do ficou posi -ti vo em 7,3%. Os dados são doInstituto Brasileiro deGeografia e Estatísticas(IBGE).

Em outu bro, com pa ra do a setem bro, a taxalivre de influên cias sazo nais ficou estável. Emsetem bro, o setor havia regis tra do alta de 0,5%ante agos to, con si de ran do os dados revisados.

Já em rela ção a outu bro de 2010, as ven dasdo vare jo avan ça ram 4,3%, regis tran do o piorresul ta do desde 2005 nesse confronto.  “Éum refle xo da desa ce le ra ção do ritmo decres ci men to da eco no mia”, disse o pes qui sa -dor do órgão Reinaldo Pereira.

O comér cio vare jis ta amplia do - queinclui os seg men tos de veí cu los e mate rialde cons tru ção - avan çou, acu mu lan do doano, até outu bro, alta de 7,3% e, em 12meses, de 8,8%. ■

MARCO ANTONIO FERNANDES ANA PAULA BARBOZA SILVANIA SANTOS

TAISSA JULIANE RAPHAEL MODICA ALINE MIRANDA

JORGE LIMA SANTOS

FOTOS DE RAUL MARQUES

C I D A D E

“Qualquer diadesses

desembarcaaqui uma granderede de varejo”,diz o gerente daLojas Economia

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezembro 2011 a 6 de janeiro de 201210

S E B A S T I Ã O N E R Y

O coronelHenrique Alves, “coronel” de Ilhéus, com-

padre de João Mangabeira, saltou emSalvador em 1922, de um navio da NavegaçãoBaiana, com seu terno branco de palha deseda, sapato de duas cores, bengala e chapéupanamá. Havia um comício da oposição, emfrente ao café Pirangi, na Cidade Baixa.Houve um corre-corre, pisaram no pé do“coronel”. Ele agarrou o homem pelo braço:

– Meu amiguinho, estou chegando deviagem, não venho vendendo valentia nemcomprando covardia. Da próxima vez olheonde anda meu pé.

Lá e cá

O “coronel” Pedro Longo, líder políticode Itacaré, não aguentou mais serperseguido por Ataíde Setúbal, aliado deJuracy. Foi a Salvador, pediu audiência noPalácio Rio Branco, conversou com ointerventor.

Uma hora depois, saía de lá com suabarba branca, bengala, chapéu panamá,encontra, na Rua Chile, João Mangabeira,chefe da oposição:

– Mas até você, Pedro Longo, já aderiu aesse tenentinho cearense?

– Chefe, não se incomode. Estou lá, masestou cá.

O prefeito

Ariston Cardoso, prefeito de Ilhéus, foium dos delegados da Arena baiana àeleição de Geisel, pelo colégio Eleitoral“biônico”, em 73. Voltou todo feliz, con-tando as venturas e aventuras de umeleitor presidencial.

Armando Oliveira, dos melhores textos daimprensa baiana, tinha sua coluna no “Diárioda Tarde de Ilhéus”. Escreveu a odisséia deAriston: – O prefeito Ariston Cardoso chegoude Brasília de mãos inchadas de tantoaplaudir tamanho civismo.

Em lugar de um “v” saiu um “n” . Em vezde “civismo”, “cinismo”.

Os irmãos

Jorge Medauar, baiano, poeta, romancista,publicitário, era diretor da sucursal doGlobo em São Paulo. Jorge Medauar, baiano,advogado, deputado, candidato a prefeito deIlhéus, chefe da Casa Civil do governadorRoberto Santos, Secretário de Justiça doEstado, morava em Salvador.

Toca o telefone em casa de JorgeMedauar, o poeta :

– Alô, é o Dr. Medauar? Dr. Medauar, estoulendo na “Folha” que o senhor acaba de sernomeado Secretário de Justiça da Bahia. Estoutelefonando para lhe dar os parabéns. Aqui emcasa estamos todos muito felizes. Minha filhagosta muito de seus livros. São poemas lindos.“Histórias de Água Preta” é um livro maravi-lhoso, dr. Dr. Medauar! Estamos perdendo osenhor mas a Bahia vai ganhar muito.

– Obrigado, mas há um engano. O JorgeMedauar que foi nomeado Secretário deJustiça na Bahia não sou eu não: é meuprimo, faz política lá.

– Ah, quer dizer que o senhor não é osecretário? E bateu o telefone.

Sá Barreto

Terra de Gabriela, a menina-gazela, e deJoão Mangabeira e Adonias Filho, Ilhéustambém é a cidade de Raimundo SáBarreto, o saudoso “senador”, que publicousuas memórias: “Notas de um Tabelião”.

É meio século de política. Quando estouroua Revolução de 30, o tenente José Anselmo,mulato, alto, tocador de clarineta, boêmio,semi- analfabeto, comandante do Tiro deGuerra, primeira autoridade militar de

Ilhéus, entendeu que era sua hora. Prendeu oprefeito, genro do coronel Mário Pessoa,prendeu o coronel, prendeu meia cidade.Achou pouco. Criou o “Estado do Sul daBahia”. E declarou-se governador. Foi preso.

Em 1950, João Mangabeira disputou aPresidência da República pelo PSB (PartidoSocialista Brasileiro), contra Getúlio Vargase o brigadeiro Eduardo Gomes. Em Ilhéus,tinha sido o grande advogado e líder políticodos anos 30, o “Dr. Mundinho” do romance“Gabriela”. As urnas abriram, a decepção:120 votos. Ninguem é profeta em sua terra.Só ela, Gabriela.

Férias

Como todo ano, janeiro é férias. E,tambem como todo ano, férias é Nordeste:Bahia, Alagoas, Pernambuco, Ceará, infini-tas praias espraiadas com quentes águasverde-azul. Até fevereiro, que eu volto.

Na terra de GabrielaILHÉUS (BA) – Em 1934, Juracy Magalhães, interventor, mandava e desmandava na

Bahia. J.J.Seabra, Otávio Mangabeira e outros lançaram o “Movimento Autonomista” com oslogan: “A Bahia ainda é a Bahia”. João Mangabeira veio a Ilhéus fazer comício contraJuracy. Gileno Amado, primo de Jorge e irmão de Gilberto, Genolino, os irmãos Amado,preparou uma vaia para Mangabeira. Começou a falar, a vaia urrou. Mangabeira reagiu:

– Essa canalha assalariada de Juracy …Virou tiroteio. Demóstenes Berbert de Castro, líder dos estudantes contra Juracy, tentou

entrar embaixo de um carro, mas já encontrou lá, acoitado, Carlos Pereira Filho. O “coronel”Henrique Alves, chefe político, foi à casa de Gileno:

– O que acontecer ao dr. João Mangabeira, acontece com você.Mangabeira falou em paz.

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis ta político. Foicomen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta da Folha de S. Paulo eda Tribuna da Imprensa, cor res pon den te de jor nais bra si lei ros emMoscou, Praga e Varsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dosanos 70, fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bém verea dorem Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahia e depu ta do fede -ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foi ainda adido cul tu ral doBrasil na França e na Itália.

Quem o conhe ce pela pri mei ra vez logo seencanta. Com um olhar apai xo nan te e osem blan te cheio de vida, Albert Henrique deSouza, 4 anos, era uma ins pi ra ção para todosos pro fis sio nais da UTI Pediátrica doHospital do Oeste, uni da de da Secretaria daSaúde do Estado (Sesab), admi nis tra do pelasObras Sociais Irmã Dulce (OSID).

A his tó ria, mar ca da por qua tro anos deluta pela vida, ganhou um novo capí tu lo noNatal. Por inter mé dio da Sesab, Albert rece -beu um res pi ra dor mecâ ni co e retor nou

para casa, loca li za da no muni cí pio de SantaRita de Cássia, a 166 qui lô me tros deBarreiras. Sua mãe pas sou por um trei na -men to para ofe re cer os cui da dos neces sá riose a famí lia con ta rá com o supor te de pro fis -sio nais do Hospital do Oeste e do HospitalEurídice Santana.

O garo to vivia desde os oito meses de idadena uni da de hos pi ta lar em fun ção de umaatro fia mus cu lar espi nhal, conhe ci da comosín dro me de Werdnig Hoffmann, doen çarara que obri ga o pacien te a uti li zar umaven ti la ção mecâ ni ca para con se guir respi-rar. A maior difi cul da de enfren ta da pelos

pro fis sio nais para rea li zar a trans fe rên ciaera a dis tân cia da resi dên cia da crian ça parao hospital.

Para a mãe de Albert, a pro fes so ra IdáliaPereira Lisboa de Souza, a volta do filho aocon ví vio fami liar é a ver da dei ra con cre ti za -ção de um sonho. “Queria muito que meufilho ficas se mais perto de toda a família. Écomo se ele esti ves se nas cen do nova men te”.

Desde o inter na men to de Albert ela fez dohos pi tal sua segun da moradia.

Por resi dir em outra cida de, foi pre ci soabrir mão de tudo, até mesmo do con ta tocom a famí lia para ficar ao lado de seu filhoquerido. “Foram qua tro anos de muita difi -cul da de, mas nunca desisti. Agradeço à equi -pe do Hospital do Oeste, que se tor nou minhasegun da famí lia, por ter aju da do meu filho”.

Garoto volta para casa após quatro anos no Hospital do OesteDa Assessoria de Imprensa do Governo da Bahia

JOÃO MANGABEIRA JURACY MAGALHÃES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 2012 11

O s pro prie tá rios de cerca de 5 milhõesde imó veis rurais de todo o Paíspodem fazer o Cadastro Ambiental

Rural (CAR) e ade rir ao Programa MaisAmbiente pela internet. Basta preen cher ofor mu lá rio ele trô ni co no sitehttp://www.maisambiente.gov.br.

O Cadastro Ambiental Rural é a porta deentra da para o Programa Mais Ambiente,que apoia rá a regu la ri za ção ambien tal comvários bene fí cios para os pro du to res rurais. OCadastro garan te ao agri cul tor que esti verem situa ção irre gu lar com a legis la çãoambien tal novos pra zos e meios para resol -ver suas pendências. Ele esta rá livre de res tri -ções de aces so ao cré di to rural e à comer cia li -za ção de sua produção.

Para os agri cul to res fami lia res, assen ta dosda Reforma Agrária, Quilombolas eComunidades Tradicionais, o cadas tro nãoterá custos. O peque no pro du tor terá, ainda,assis tên cia téc ni ca, edu ca ção ambien tal,capa ci ta ção e apoio para implan tar vivei ros,crian do as con di ções para recu pe rar áreasdegradadas.

Suspensão de multas.Outro bene fí cio doMais Ambiente é a pos si bi li da de de sus pen -são da cobran ça de mul tas apli ca das peloIbama, com base no Decreto 7.029/2009. Elaspode rão ser con ver ti das em recu pe ra ção dodano ambiental.

Com base nas infor ma ções pres ta das noCadastro Ambiental Rural, os órgãosambien tais vão orien tar os agri cul to res sobreas medi das neces sá rias para recu pe rar Áreasde Preservação Permanente (APPs) e deReserva Legal (RL), quan do for o caso.

Prazo de adesão. O prazo de ade são aoPrograma ter mi na em 11 de dezem bro de2012. O pro du tor rural que não aver bou suareser va legal ainda e não ade rir ao MaisAmbiente está sujei to a ser noti fi ca do peloIbama. Nesse caso, terá 180 dias para pro cu -rar o órgão ambien tal e abrir o seu pro ces sode regularização.

Os pro du to res que não tive rem aces so àrede de com pu ta do res terão, em breve,apoio do Governo federal. Será cria da, empar ce ria com esta dos, muni cí pios, sin di ca -tos rurais, coo pe ra ti vas, asso cia ções depro du to res e repre sen ta ções dos movi men -tos sociais uma rede para ajudá-los a secadastrarem.

Em sua pri mei ra fase o cadas tro édeclaratório. Depois da aná li se e apro va çãodos dados for ne ci dos pelos pro du to res, seráassi na do um termo de compromisso. Nele, opro du tor se com pro me te a man ter, con ser -var e recu pe rar suas áreas de pre ser va çãoper ma nen te e de reser va legal.

A expec ta ti va é de que o Mais Ambientepro mo va a recom po si ção de 23 milhões dehec ta res de matas cilia res, topos e encos tasde mor ros, além de reser vas legais.

Código florestal. Quem ade rir aoPrograma Mais Ambiente agora não terá pre -juí zo com pos sí veis alte ra ções no CódigoFlorestal, em vota ção no Congresso

Nacional. Alterações apro va das serão pro -ces sa das pelo órgão ambien tal, que efe tua ráos ajustes. Passam a valer as regras que vie -rem a ser estabelecidas.

Cadastro ambien talrural pode ser feito pela inter netDa Assessoria de Imprensa do Ibama

Nos últi mos onze anos, o Ibama rece beupaga men to de ape nas uma multa porpolui ção por petró leo, segun do levan ta -men to feito pelo órgão espe cial men te parao jor nal Folha de S. Paulo.

Entre 2001 e 2011, foram lavra dos 93autos de infra ção por vaza men tos de óleode várias dimensões. O valor total das mul -tas apli ca das foi de R$ 57,3 milhões. Aúnica multa paga foi de R$ 200 mil.

O levan ta men to não incluiu a autua çãode R$ 50 milhões apli ca da à Petrobras pelovaza men to na Baía da Guanabara, em 1999- que foi paga -, nem a de R$ 50 milhõesapli ca da à Chevron pelo vaza men to nocampo de Frade, da qual a empre sa foraape nas noti fi ca da até o momen to da com -pi la ção dos dados.

De acor do com a Folha, os dados dãoindi ca ção da baixa res pon sa bi li za ção dosetor de petró leo e gás e da difi cul da de doórgão ambien tal fede ral em arre ca dar efe -ti va men te o que é cobrado. Segundo disseao jor nal pau lis ta o pre si den te do Ibama,Curt Trennepohl, isso acon te ce por que asempre sas mul ta das cos tu mam recor rerjudicialmente. “Em ter mos legais eu nãotenho o que fazer”, afir mou Trennepohl àFolha.

Dos autos de infra ção lavra dos e nãoreco lhi dos pelo Ibama, 84 (90%) estão emfases diver sas de recur so ou no prazo regu -la men tar; qua tro (4,3%) foram depo si ta -dos em juízo, em ações que ainda cor rem, eoutros qua tro estão na Justiça.

Todas as mul tas foram apli ca das a

empre sas do grupo Petrobras, que domi nao setor. Segundo Trennepohl, a Petrobrastam bém leva “várias mul tas” por outrasinfra ções que não vaza men to e tem sem -pre a prá ti ca de recor rer à Justiça.

Uma exce ção foi o vaza men to na Baía daGuanabara, em 1999, o pior da his tó ria doBrasil, que des truiu man gue zais e arra soua pesca na região. A empre sa pagou a multaà vista, com desconto. O per cen tual de1,07% de mul tas pagas em rela ção aosautos de infra ção lavra dos para o setor depetró leo é até alto se com pa ra da à arre ca -da ção geral do órgão ambiental.

Segundo aná li se do Tribunal de Contasda União (TCU), entre 17 órgãos e agên ciasregu la do ras, o Ibama é a ins ti tui ção fede ralque menos arre ca dou mul tas admi nis tra -ti vas nos últi mos três anos - somen te 0,3%do que foi cobra do foi pago. E isso ape sarde o ins ti tu to ter o valor mais ele va do demul tas admi nis tra ti vas apli ca das: R$ 10,5bilhões des de 2001, segun do ainda a Folha.

Na Noruega. Na Noruega, país que temas regras mais rígi das do mundo para pre -ven ção e con ten ção de vaza men tos no mar,polui ção é lite ral men te caso de polícia.”É apolí cia que deci de sobre as penas”, disse àFolha Espen Larsen, porta-voz da Agênciade Clima e Poluição, o Ibama norueguês.

As mul tas lá são pagas, porém não sãomuito mais sal ga das do que no Brasil. Umdos pio res aci den tes da his tó ria do país,um vaza men to de gás numa pla ta for ma em2004, gerou multa de US$ 12 milhões.

Em 11 anos Ibama só rece beu umamulta por vaza men to de óleo

A G R O N E G Ó C I O / C I D A D E

Oeste Semanal tem abran gên cia de cir cu la ção inédita. Mais da meta de da Cidade, com maior poder de com pra, rece be ojor nal todos os sábados. O jor nal é entre gue em 5.550 dos 10.427 ende re ços comer ciais e resi den ciais de Luís Eduardo. É o único jor nal que vocêvê cir cu lar e lê por que tem o melhor conteúdo. Por isso, é a melhor mídia para seu anúncio. ● 3628-0686

O Tribunal de Contas dos Municípios daBahia (TCM/BA) mul tou o pre fei toHumberto Santa Cruz em R$ 2 mil, porrein ci dên cia nas rea li za ções de des pe sascom via gens sem a apre sen ta ção dos moti -vos de forma dis cri mi na da; aber tu ra de cré -di to suple men tar sem pré via auto ri za çãolegis la ti va; rea li za ções de hos pe da gens deforma inde vi da;  des pe sas rea li za das com

ter cei ros sem a apre sen ta ção dos bene fi cia -dos; aten di men to das regras esta be le ci daspela Resolução TCM 1.282/09, devi do àausên cia das rela ções de pro ces sos lici ta tó -rios, ausên cia da rela ção de obras e ser vi çosde enge nha ria rea li za das e em anda men to;ausên cia da rela ção dos gas tos efe tua doscom noti ciá rio, pro pa gan da ou pro mo ção;apre sen ta ção de inven tá rio de bens móveiscom infor ma ções desa tua li za das; e pre ca -rie da de no fun cio na men to do con tro le

interno. As ocor rên cias se refe rem às con -tas do exer cí cio de 2010.

Em nota dis tri buí da nesta quinta-feira,29, a Prefeitura de Luís Eduardo diz que vairecor rer da deci são do TCM.

“A Prefeitura Municipal de Luís EduardoMagalhães já está toman do as pro vi dên -cias cabí veis para resol ver as ques tões refe -ren tes à deci são do Tribunal de Contas dosMunicípios, rela ti vas ao exer cí cio fis cal de2010. Lembrando que da deci são do TCM

cabe recur so e que todas as res sal vas levan -ta das na aná li se das con tas 2010 são pas sí -veis de resolução. Temos cer te za que, com opedi do de recon si de ra ção e os docu men tosane xa dos, o TCM irá rever sua posi ção”, diza nota. 

Em junho de 2011 o pre fei to HumbertoSanta Cruz já havia sido mul ta do pelo TCMem R$ 5 mil, por rea li za ção de obras emer -gen ciais de recuperação e recapeamentoasfáltico sem licitação.

Prefeito é mul ta do pelo TCM; Prefeitura vai recor rer

O melhor veí cu lopara seu anún cio

DA REDA Ç‹O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezembro de 2011 a 6 de janeiro de 201212

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Férias no mar

Em Foz do IguaçuA administradora Carina Maehler viajou

para Foz do Iguaçu na segunda-feira, 19. Carinafoi passear e visitar familiares que lá residem.

Em Canavieiras

O casal Patrícia Vidal e Antônio Schossler ea filha Maria Antônia viajaram na quinta-feira,22, para Canavieiras, no litoral sul da Bahia,onde passaram o Natal e passarão a virada doano. Eles retornam no dia 3 de janeiro.

Em São Paulo

Bia Müller e o marido Fábio Martins via-jaram para Jales (SP), na terça-feira, 20. Elesforam passar as festas de final de ano na

cidade natal de Bia. Depois aproveitam paravisitar a mãe de Fábio, que reside emRibeirão Preto, onde passam a virada do ano.

● Suzana Akama viajou na quinta-feira,22, para a capital paulista. Ela foi passarférias e visitar o irmão Celso, que lá reside.

Em Porto Seguro

Os amigos Diezica Oliveira, Maria LuízaCunha, Monique Pizzato, Éditon Almeida,Thiago Simon Fernandes e Tamires Vieiraviajaram na terça-feira, 27, para PortoSeguro. De lá, vão a Salvador e Costa doSauipe. Eles retornam no dia 16 de janeiro.

Em Maceió

Os amigos Luciane Barrém, Jessyca Omena,

Felipe Leão, Rayla Griebler e Caio Guirão via-jaram na quarta-feira, 28, para Maceió. Elesirão passar a virada do ano no RéveillonEnchanté Celebration 2012, festa tradicionalna capital alagoana, cuja principal atração é aBanda Eva. Eles retornam dia 8 de janeiro.

Kamila e Lucas

Kamila Oliveira e Lucas Costa casaram-seno sábado, 17. A cerimônia religiosa foi real-izada no Hotel Solar Rio de Pedras. Após acerimônia, o casal recepcionou os convida-dos no mesmo local. O casal tem uma filhade dois anos, que se chama Alice.

Aniversariantes

Sara Costa de Souza Giotti recebeu ami-gos e familiares em sua casa na segunda-feira, 26, para comemorar seu aniversário.Sara é casada com Leandro Giotti. Nomesmo dia, o casal comemorou aniversáriode casamento.

● Emanuelli Beatris completou 9 anos naquinta-feira, 22. Os pais Ivanete e AmilsonGromann deram uma festa em casa paraamigos e familiares. “Sentimos muito orgul-ho de termos uma filha tão amável, meiga eestudiosa. Que Deus a abençoe e continueguiando seus passos”, disse a mãe Ivanete.

● Samuel Carvalho dos Santos completa 7anos neste domingo, 1º de janeiro. Samuel éfilho de Zeilson Pereira dos Santos e TádinaValéria de Carvalho Santos.

● Katerine Rios e Roberlane Da SilvaBrito comemoram na quarta-feira, 28. IltonWalker comemora neste sábado, 31. FábioOliveira, no domingo, 1º de janeiro.

Dicas para o Réveillon

O ano novo está chegando e com ele vem acorreria dos preparativos para festas. Amaquiagem para o réveillon deve ser alegree despojada, contendo o estilo natural quevaloriza principalmente a região dos olhos,não esquecendo de deixar a pele perfeita euniforme. Nos olhos pode-se optar por corescomo dourado, prata, branco, cinza, azul elilás metálico. Já para a boca as dicas sãovermelho, rosa e nude, entre outras, usandosempre o lápis de boca antes de passar obatom e o gloss labial. A dica é apostar emuma produção mais feminina e romântica,deixando a ousadia por conta dos modelitos.

IVANETE GROMANN E EMANUELLI BEATRIS KATERINE RIOS SARA GIOTTISAMUEL CARVALHO DOS SANTOSKAMILA OLIVEIRA E LUCAS COSTA

A arquiteta Ligiane Caroline Kuffel e o namorado Alexandre Maver viajaram na sexta-feira, 23, para o Rio de Janeiro. Eles embarcaram em cruzeiro marítimo que saiu doRio de Janeiro no sábado, 24, rumo a Búzios, Vitória, Salvador e Maceió. Eles retor-

nam depois do réveillon.

Hobby:Artesanatos,cai xi nhas, bor -da dos e crochê.Mania: Tenhomuitas. Umadelas: quan dofalo algo quesupo nho serimpor tan te,não gosto derepetir. Defeito:Perfec -cionismo.Estilo: Ocasional.Comida pre fe ri da: Tortei de abó bo raao molho de frango. Melhor inves ti men to: Estudar arquite-tura.Coleciono: Já cole cio nei figu ri nhas debala, cane tas colo ri das e até cha vei rosna mochi la, hoje me con ten to com umacoisa de cada vez (risos).Não dou, não vendo, não empres to:Minha mãe zi nha Clair!Bebida: Água gela da, schwep pes citrus evodka com sprite. Adora: Projetar.Odeia: Falsidade e mentira.Filme: Harry Potter e o Senhor dosAnéis.Livro: Leio muito, inde pen den te dogênero.Lugar: Estar na fazen da com minhafamília.Por que sua pro fis são: Descobri que aarqui te tu ra me completa. Programa de TV: Jornais, mas nãogosto muito de assis tir televisão.Dia ou noite: Dia.Sol ou chuva: Sol. Fé: Em Deus, sempre.Tecnologia: Necessária para o meu dia adia, espe cial men te na minha profissão.Amor: Meu mari do Jefferson.Ultima via gem: Beto Carrero, SC.Luís Eduardo Magalhães pre ci sa de:Muita coisa, mas acre di to que esta mosno cami nho certo.

PING-PONGDAYANNE BORTOLOZZO

Arquiteta e Urbanista

LIGIANE Caroline Kuffel e Alexandre Maver

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 2012 13C I D A D E / E S P O R T E S

BATE-BOLAQual o balan ço neste pri -mei ro ano de ati vi da desda Secretaria?Diante dos índi ces deapro va ção, cons ta ta dos empes qui sa popu lar rea li za dapela pre fei tu ra, acre di toque o balan ço foi ple na -men te posi ti vo e comresul ta dos iné di tos noespor te de nossa cidade.Quais as difi cul da des quea Secretaria enfren tou porser o pri mei ro ano deatua ção?A nossa prin ci pal difi cul da de foi esta be le cer umcalen dá rio des por ti vo que abran ges se todas asmoda li da des e mon ta gem de sele ções em alto nívelpara repre sen tar o município.Quais as moda li da des que exi gi ram mais daSecretaria?Todas as moda li da des foram igual men te aten di dasem suas pecu lia ri da des, opor tu ni zan do a par ti ci pa -ção de todas em even tos den tro e fora do municí-pio.Há um pla ne ja men to para o calen dá rio de 2012?Com o exer cí cio des por ti vo de 2011 foi sendo ela -bo ra do e ajus ta do o calen dá rio de 2012, deven doser estu da dos calen dá rios para le los com a comu ni -da de, com a fina li da de de não acon te ce rem cho -ques que reti rem atle tas das com pe ti ções ofi ciaisdo município.As equi pes de moda li da des tais como vôlei, bas -que te e han de bol se quei xam da carên cia de adver -sá rios na região. A Secretaria pode ame ni zar estalacu na rea li zan do par ce ria com secre ta rias deespor tes de outros muni cí pios da região Oestepara pro mo ver tor neios?Realmente nos sas equi pes encon tra ram gran de difi -cul da de para rea li zar jogos com um nível mais ele va do,onde foi pre ci so via jar para outras regiões da Bahiapara este fim. Como foi o caso dos Jogos Abertos doInterior. Infelizmente nem todas as cida des de nossaregião estão inves tin do no espor te como a nossa, o quedifi cul ta adver sá rios de nível, mas esta mos tra ba lhan -do tam bém com tor neios inter nos para aumen tar oren di men to das equipes. Existe um hábi to no Brasil em recor rer ao poderpúbli co, prin ci pal men te no espor te ama dor, embusca de apoio e patrocínios. Quais as alter na ti -vas para mudar esse qua dro?A nossa cida de por ini cia ti va do Prefeito HumbertoSanta Cruz já come mo ra a implan ta ção da Lei deIncentivo ao Esporte, onde a ini cia ti va pri va da pode rápar ti ci par desse momen to evo lu ti vo e ao mesmotempo edu ca ti vo, no que se refe re a des ti nar recur sospara via bi li zar pro je tos espor ti vos no município. O que falta para o espor te local firmar-se no cená -rio esta dual?Acredito que as moda li da des cole ti vas e indi vi duaisderam seus pri mei ros pas sos para a con quis ta deespa ços a nível esta dual, já que não con tá va mossequer com um giná sio públi co em nosso município.Diante do inves ti men to em novos espa ços des por ti -vos com total infraes tru tu ra e qua dras cober tas,como é o caso das novas pra ças e está dio muni ci pal,acre di ta mos na evo lu ção plena dos pro je tos espor ti -vos em nossa cida de para o ano de 2012. Luís Eduardo está em con di ções de abri gar even -tos de gran de porte? Existem pla nos para sediaralgum deles?Diante da cons tru ção de nosso Ginásio já sedia moseste ano de 2011 um even to de gran de porte que foio MMA no dia 17 de dezembro. Já exis tem pro pos -tas de uma Zonal Oeste dos Jogos Abertos doInterior, com a par ti ci pa ção de todas as moda li da -des des por ti vas para 2012. Uma equi pe de reno menacio nal para abri lhan tar a inau gu ra ção do está diomuni ci pal e várias pro pos tas de enti da des pri va -das, como é ocaso dos Jogos Municipais do SESI2012. Tudo isso vem refle tir o com pro mis so denossa ges tão com espor te e com uma melhor qua li -da de de vida para o nosso povo.

VALTAIR FONTANA

LUCIANO DEMETRIUS

Carro é incen dia dono Santa Cruz

Natalina de Jesus Pereira teve o carroincen dia do, na sexta-feira, 23, às 19horas, na Rua Central, no Santa Cruz.Segundo cons ta do depoi men to pres ta -do pela víti ma na Delegacia de LuísEduardo Magalhães, um homem enca -pu za do entrou na casa da víti ma, que -brou o vidro dian tei ro esquer do doPalio prata, placa de Luís Eduardo JQT8319, e come çou a der ra mar gaso li na noveículo. Enquanto o carro pega va fogo, oenca pu za do disse a Natalina que seuespo so cor ria risco de vida. Sobroupouco do carro, que Natalina paga va emparcelas. Não há pis tas sobre o sus pei to,que fugiu do local em uma bicicleta.

Casa pega fogo noJardim das Acácias

A gar ço ne te Jeane de Souza che gouem casa, por volta das 8h30 desta terça-feira, 27, e deparou-se com seu imó vel naRua Ipê, no Jardim das Acácias, pegan dofogo. O incên dio, segun do o bole tim deocor rên cia poli cial regis tra do naDelegacia de Luís Eduardo Magalhães,teria ocor ri do por causa das pre cá rias

con di ções da rede elé tri ca da casa. Jeaneper deu vários docu men tos, entre osquais sua car tei ra de identidade.

Perseguição cine ma to grá fi ca

O moto ris ta da car re ta bran ça damarca Volvo, placa HQR 8338, FranciscoPereira Ferreira, fugiu em dis pa ra dapela BR 242 quan do rece beu ordens deparar de uma guar ni ção da PolíciaMilitar. Na fuga, der ru bou um poste daCoelba e foi obri ga do a parar em razãoda ava ria do veículo. Antes, foram acio -na das duas guar ni ções que o per se gui -ram pela rodo via, toda esburacada. Tudoisso, em plena noite de Natal.

Assim que foi deti do, Francisco foileva do para fazer o teste de teor alcoó li -co no san gue e ficou cons ta ta do que osníveis esta vam acima do permitido.Francisco foi deti do e aguar da deci sãoda fian ça, caso seja deter mi na da pelodelegado.

Um fun cio ná rio da Coelba este ve naDelegacia de Luís Eduardo Magalhães,onde Francisco encontra-se preso,que ren do se infor mar sobre como vaiacio nar o cami nho nei ro pelos danosmate riais cau sa dos à pres ta do ra de

ser vi ços de energia.

Preso por roubo na noite de Natal

Em plena noite nata li na, JaelsonOliveira da Silva foi preso por agre dire ten tar rou bar Derivaldo da SilvaSantos. Jaelson, segun do rela to detes te mu nhas teria inva di do a casa deDerivaldo às 21h30 de sába do, 24. Umdeta lhe rela ta do pelo poli cial de plan -tão da dele ga cia é que o ladrão era umvelho conhe ci do de Derivaldo.

Exatamente por isso, con tou opoli cial, Jaelson teria agre di do

Derivaldo for te men te para evi tar que avíti ma o delatasse. É que Derivaldoacor dou exa ta men te no momen to emque Joelson rou ba va sua car tei ra, naqual havia R$ 700. Percebendo a con -fu são, popu la res par ti ram em per se -gui ção a Jaelson, que foi preso porpoli ciais mili ta res, com a car tei ra eparte do dinheiro.

Na dele ga cia, Jaelson Oliveira da Silvadisse sen tir for tes dores no peito. Foi leva -do ao cen tro de saúde Gileno de Sá, ondefoi exa mi na do por uma médica. O acu sa -do de roubo recusou-se a tomar o medi ca -men to, con for me cons ta dos autos.

Jovens dis pu tamÂrachaÊ e são pre sos

Os estu dan tes Rodrigo GlicérioSantos e Diego Dantas Almeida, de 19anos, foram fla gra dos por uma via tu rada Polícia Militar no momen to emque dis pu ta vam um ‘racha’ na madru -ga da de quinta-feira, 30. Cada um dosdois con du zia um veí cu lo Gol em altavelo ci da de na rua São Francisco, noMimoso I, quan do foram sur preen di -dos pelos policiais.

Ao serem abor da dos, os jovens admi ti -ram que não tinham car tei ra de habili-tação. Levados à Delegacia de Polícia, osestu dan tes pres ta ram depoi men to edepois foram liberados. Os car ros, porém,fica ram reti dos no pátio da delegacia.

Segundo um dos PMs que aten deu aocor rên cia, é comum a prá ti ca de‘rachas’ nesta época do ano em LuísEduardo Magalhães. O poli cial afir mouque jovens tiram pro vei to da Cidadeestar com o trân si to abai xo do fluxonor mal, duran te o perío do das férias deverão, para pro mo ver ‘rachas’.

Furtados R$ 37 milem defen si vos

Por volta das 6 horas da manhã destaterça-feira, 27, des co nhe ci dos fur ta ramda fazen da Paraíso das Águas, na zonarural da Cidade, mais de R$ 37 mil emdefen si vos agrícolas. Segundo o regis trona dele ga cia, foram leva dos 72 litros dodefen si vo Belt, cujo valor esti ma do é deR$ 25,3 mil, e 120 litros do defen si voFox, no valor de R$ 12,5 mil. Não há pis -tas sobre os ladrões.

Ladrões só levam reló gio da Coelba

Paulo Santos da Silva che gou emcasa, na ante vés pe ra do Natal, e per ce -beu que havia sido furtado. Foi leva dode sua resi dên cia, na Rua MinasGerais, no Centro de Luís EduardoMagalhães, ape nas o reló gio de ener -gia da Coelba. Paulo Silva regis trouquei xa na Delegacia Policial de LuísEduardo Magalhães.

Tentativa de homi cí dio em assen ta men to

E m plena vés pe ra de Natal, PaulinoFerreira, de 35 anos, ten tou matar,com uma faca da, sua com pa nhei ra

Luciana dos Santos Barbosa, na Vila 2 doassen ta men to Rio de Ondas. Paulino,segun do cons ta do bole tim de ocor rên -cia na Delegacia Policial de LuísEduardo Magalhães, ten tou atin girLuciana pró xi mo ao cora ção, mas, porsorte, Luciana con se guiu des viar e a facaatin giu o lado esquer do do peito, pró xi -mo ao braço.

Populares ouvi ram os gri tos e foramsocor rer Luciana. Em segui da, par ti ramno encal ço de Paulino, que se escon deuem meio a uma lagoa, den tro da água. APolícia Militar foi acio na da e cer cou alagoa pren den do Paulino Ferreira.

Ao fazer a ocor rên cia da ten ta ti va deassas si na to, foi cons ta ta do que Paulinojá tinha pas sa gem pela dele ga cia porcri mes parecidos. Luciana rece beusocor ro médi co no cen tro de saúdeGileno de Sá e foi libe ra da em seguida.Paulino Ferreira con ti nua preso.

DA REDA Ç‹O

A c o m p a n h e d i a r i a m e n t e o n o t i c i á r i o p o l i c i a l d a C i d a d e n o s i t e

D i a r i o d o O e s t e . c o m . b r

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 201214

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Em Fortaleza

Daniela Griebler tam bém deixa LuísEduardo para pas sar o réveil lon em melhorlocal. A cida de que ela e sua famí lia esco lhe -ram foi Fortaleza.

Em São Paulo

Paulo H. Sibin Jalaska passa as férias noEstado de São Paulo. Aproveitando a pas sa -gem pela cida de de São Jõao da Boa Vista,não per deu a opor tu ni da de e visi tou o casalde ami gos Dirceu Montani Filho e JulianaMenarim Montani.

● Fábio de Brito Vieira foi outro que arru -mou as malas e par tiu para o Estado de SãoPaulo. Ele pas sou o Natal em Franca, comfamiliares. Para o réveil lon já está tudoplanejado. Vai encon trar ami gos emMaresias, no lito ral paulista.

No Paraná

Andressa Paloschi Pinheiro via jou para oParaná, rumo às cida des de São Matheus doSul e Palmeira. Ela visi ta fami lia res queresi dem nas duas cidades.

Aniversários

Aniversariantes em des ta que na sema na:na segun da, 26, Thainara Oliveira, CarolinaPacheco, Kasthiony Trentin e FabricioFumagalli; na terça, 27, Adriano Van Riel,Natália Sobral e Juninho Wobeto; na quar ta,28, Patricia Rosa Ingle, Kemoly Spinello,Thamilin Nakamura, Maria Luiza, SimoneFerreira Mone, Keila Machado, AnaxágorasCouto, Mainara Iazuski e Marleide Meuer;na quin ta, 29, Bruna Junqueira e AlineMonique; na sexta, 30, Karen SosterMedeiros e Gabi Marques. Neste sába do, 31,é a vez de Natalia Sulzbach, Bruno Casali,Mariely Brites, Carol Luiza, Marcos Felipe eEduarda Cruz. E no domin go, pri mei ro diado ano, come mo ram Thauana Amanda,Fábio Oliveira e Kryss Leal.

Aprovados pela OAB

Durval Mello pas sou um natal angus tia do,ansio so pelo resul ta do da segun da fase do

Exame Nacional daOrdem dosAdvogados doBrasil (OAB). Mascom cer te za vaipas sar o réveil lonfestejando. Nasegun da, 26, oresul ta do saiu nainter net, e a festaesta va formada.Durval foi apro va -do na pri mei ra vezque fez a prova. Eleainda está ter mi -nan do o curso deDireito na PUC-GO, em Goiânia,mas já está com umpeso a menos paracon cluir o últi mosemes tre do curso ecome çar exer cer apro fis são naCidade, à qualretor na na meta dede 2012.  

● TuannyOssuchi tam bémfoi apro va da noExame da OAB. A estu dan te da Faahf é maisuma advo ga da for ma da na Cidade.

● Luiz Fernando Bosa é mais um dosapro va dos no Exame da OAB. Passou na pri -mei ra vez em que fez a prova. Recém for ma -do pela Universidade Salgado de Oliveira –Universo, de Goiânia, ele retor na à cida dedepois de morar cinco anos na capi talgoiana.

Primeira colo ca daAos pou cos a lista de apro va dos nos ves ti -

bu la res vai aumentando. Na sema na quepas sou quem come mo rou a apro va ção foiMariana Magerl. Ela foi a pri mei ra colo ca dano ves ti bu lar para o curso de Farmácia, naUniversidade Estadual do Oeste do Paraná(Unioeste).

Noivado

O dia 24 de dezem bro, vés pe ra de natal,fica rá mar ca do para o casal RangelHonório e Marciele Bruna Stark. Eles apro -vei ta ram a reu nião de suas famí lias para aceia de natal e ofi cia li za ram o noivado. Adata do casa men to será mar ca da após otér mi no da casa própria.

Em Ilhéus

Mainara Iazuski via jou na terça-feira, 27,para Ilhéus, no lito ral baia no, para pas sar oréveil lon com os pais. 

Em Olivença

Luiz Gustavo e Marco Antonio Ariati tam -bém ruma ram para o litoral. A cida de esco -lhi da por eles e seus pais foi Olivença, loca li -

za da a 15 qui lô me tros de Ilhéus. LuizGustavo curte o res tan te das férias nolitoral. Ele cursa agro no mia naUniversidade Federal do Tocantins (UFT).As aulas serão rei ni cia das nos pri mei ros diasde janei ro, devi do à greve dos fun cio ná riosda uni ver si da de no meta de do ano.

Na praia de Subaúma

Tiago Thomaz Cazuni Padilha passa oréveil lon longe da Cidade. O local esco lhi dofoi a Praia de Subaúma, uma das mais famo -sas da costa dos Coqueiros. Ela está loca li za -da na Linha Verde, apro xi ma da men te 120qui lô me tros a nor des te de Salvador.

Em Alto Paraíso

Guilherme e Glauco Poyer arru ma ram asmalas e embar ca ram para a cida de de AltoParaíso de Goiás, loca li za da na Chapada dosVeadeiros, na quarta-feira, 28. Vão apro vei -tar as férias para pas sar o réveil lon naque lacidade. 

No Balneário Camboriú

Marcelo Favaro deixa a cida de para pas saro réveil lon em Balneário Camboriú. A via -gem come çou na terça-feira, 27.

A caba de se for mar em medi ci naa minei ra Joana Frare (foto).Ela enche de orgu lho os pais

José Gilberto Frare e Valéria AlmeidaVieira. Joana resi diu em LuísEduardo e formou-se no ensi nomédio no CMO, turma de 2003. Emsegui da, mudou-se para Uberaba pararea li zar o sonho de cur sar medi ci na,sendo apro va da na UniversidadeFederal do Triângulo Mineiro. A for -ma tu ra de Joana será nos dias 12, 13 e14 de janei ro de 2012, em Uberaba. Afamí lia aguar da ansio sa os dias defesta que virão.

LUIZ FERNANDO BOSA e o sobri nho Luiz Henrique

TUANNY OSSUCHI

DURVAL MELO

Sonhorea li za do

ADRIANO VAN RIELALINE MONIQUE MARLEIDE MEURER KASTHIONY TRENTINCAROLINA PACHECORANGEL Honório e Marciele Bruna Stark

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 31 de dezem bro de 2011 a 6 de janei ro de 2012 15

lucia no de me [email protected]

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

A pelidado iro ni ca men te de “milio ná rio” pelos adver sá rios, o Agrovitta mos trou emqua dra o valor de suas aqui si ções na pri mei ra tem po ra da em ati vi da de no futsal. Aoder ro tar por 7 a 6 o Santa Cruz, na noite de terça-feira, 27, no Ginásio de Esportes

José Alberto Lauck, a equi pe caçu la levan tou o títu lo da I Super Copa de Futsal. No jogo pre -li mi nar, o Milk Shake ficou com o ter cei ro lugar da com pe ti ção ao ven cer o Juventus nospênal tis (após empa te por 5 a 5).

Para o geren te de fute bol Reginildo França (Régis), o títu lo foi uma res pos ta aos que colo -ca vam em xeque a exis tên cia do Agrovitta. “Muitos adver sá rios duvi da vam da per ma nên ciado Agrovitta no fut sal local. Chegaram a dizer que não pas sa ría mos do pri mei ro ano, que em2012 a equi pe já seria desmanchada. Contrariamos a expec ta ti va ruim de quem des con fioudo Agrovitta e con quis ta mos o pri mei ro títu lo em menos de três meses de atua ção”, disse.

A cami nha da rumo ao títu lo come çou desa ni ma do ra para o Agrovitta, que na pri mei raroda da per deu para a Udinese por 7 a 3. Na segun da roda da, o empa te por 2 a 2 com oJuventus dei xou a equi pe do téc ni co Régis com a única opção de ven cer seus dois últi moscompromissos. E assim acon te ceu com vitó rias sobre Roma e Boca Juniors, ambas pelo pla -car de 7 a 2.

Na segun da fase, o Agrovitta fez uma pré via da deci são com o Santa Cruz no empa te por 4a 4 e der ro tou o Roma por 9 a 3. Nas semi fi nais, eli mi nou o Juventus por 8 a 5 para che gar àfinal con tra os santacruzenses.

Em oito jogos, o Agrovitta ven ceu cinco, empa tou dois e per deu um. Marcou 47 gols esofreu 31. O melhor ata que da com pe ti ção foi o do vice-campeão Santa Cruz, com 55 gols. Ojoga dor Nem foi o arti lhei ro da I Super Copa (22 gols). O golei ro menos vaza do foi Sula, doAgrovitta, com 31 gols.

Ninguém pre viu!Algum baba lo ri xá, car to man te, taró lo go ou

qual quer outro “pro fis sio nal das adivi-nhações” afir mou que o Vasco seria cam peãoda Copa do Brasil, ape sar do mau come ço noCampeonato Carioca, no iní cio de 2011? Ouque o Corinthians, mesmo eli mi na do pre co ce -men te da fase pre li mi nar da Libertadores,con quis ta ria o Campeonato Brasileiro? Que o

Santos, entre altos e bai xos na pri mei ra fase daLibertadores, seria cam peão desta com pe ti -ção? Que Brasil e Argentina pro ta go ni za riamum fias co na Copa América, ao passo queParaguai e Uruguai deci di riam o títu lo – queficou com a sele ção celes te – e que a Venezuelache ga ria entre os qua tro melho res? QueSebastian Vettel seria o mais jovem bicam -peão da Fórmula 1? E que a sele ção mas cu li nade bas que te do Brasil retor na ria a umaOlimpíada após 16 anos? Não, nenhum!

Os Melhores do Ano

A esco lha é fruto do tra ba lho obser va do poresta colu na ao longo de 2011. É o reco nhe ci -men to a quem se des ta cou duran te o ano nasmoda li da des espor ti vas em Luís EduardoMagalhães. Cada um em sua devi da função.

Atletas e pilotos. No fute bol, Miltinho eRadinho (Agrovitta), Zaroi e Patricio(Vento em Popa), Alan, Weder e Nem(Santa Cruz); no fut sal, Garrinchinha

Super Agrovitta(equi pe femi ni na do Terra Agrícola); nanata ção, Larissa Fagundes (duas meda lhasde ouro nos Jogos Abertos do Interior, emSimões Filho); na capoei ra, AlcioneBarbosa de Oliveira, o Bola, bicam peão bra -si lei ro na cate go ria meio-pesado; no muaythai, Lindemberg Lira (cam peão bra si lei ropeso pesa do); no auto mo bi lis mo, os pilo tosDiogo Freitas (cam peão no auto cross earran ca dão), André da Veiga (kart cross) eos cam peões em suas cate go rias, no arran -ca dão, Bruno Cavalezzi, Cesar Freitas,Rafael Caetano e Leandro Castilho.

Dirigentes. Walmor Stresser, pro mo torde even tos auto mo bi lís ti cos; Mário deAlmeida de Souza, pre si den te da LigaDesportiva de Luís Eduardo Magalhães;Armando Almeida (artes mar ciais);Dionísio Tremura, pre si den te da Sodesf(Sociedade Desportiva São Francisco); eWilma e Orlando Ferreira, admi nis tra do -res do Ginásio Terra Agrícola.

Técnicos. No fute bol, Jeder Oliveira(Juventus), pelos seis títu los em uma sótem po ra da, Rosimar Grinaldo (SantaCruz), por ter inter rom pi do a série ven ce -do ra do Juventus na III Taça Fábio Lauck eReginildo França (Agrovitta), que con quis -tou a I Super Copa de Futsal no pri mei roano de atua ção da equi pe; Vinícius Vieira deAndrade (sele ção mas cu li na de han de bol),pela rees tru tu ra ção da moda li da de; ClaudioBalbino Júnior (sele ção mas cu li na devôlei), pela cons tan te par ti ci pa ção da equi -pe em com pe ti ções ao longo do ano; o pro -fes sor e tenis ta Régis Barboza, que esti mu -lou a par ti ci pa ção de atle tas locais emdiver sas com pe ti ções, prin ci pal men te forade Luís Eduardo Magalhães (com a con -quis ta de títu los).

Bola Fora

Para a vio lên cia pro ta go ni za da por atle tasde fut sal femi ni no duran te a Copa da Soja, emabril, no Ginásio Terra Agrícola; para as desis -tên cias de Bom Jesus da Lapa (dis pu ta do ter -cei ro lugar da pri mei ra edi ção femi ni na daTaça Fábio Lauck de Futsal, em novem bro) edo Vento em Popa (ainda na pri mei ra fase daI Super Copa de Futsal, em dezem bro, quan -do era dona da melhor cam pa nha da com pe -

ti ção); para a equi pe do Florais Léa, que nãocom pa re ceu para atuar dian te do Santa Cruz,pela últi ma roda da de gru pos do SeletivoAmador, em maio, e pre ju di cou o adver sá rio,que foi eli mi na do da com pe ti ção; para odesen ten di men to entre as atle tas e a comis -são téc ni ca da sele ção femi ni na de vôlei deLuís Eduardo Magalhães, duran te a fase finaldos Jogos Abertos do Interior, em Vitória daConquista, em outu bro; para as agres sõesver bal e físi ca ao árbi tro José HernandesBatista pelo golei ro Zaroi, o téc ni co Elmo deOliveira (Vento em Popa) e o auxiliar-técnicoAilton “Macumba” (Santa Cruz) após jogoentre as duas equi pes pela I Super Copa deFutsal, em dezem bro; para a pífia par ti ci pa -ção da sele ção de fute bol de Luís EduardoMagalhães no Campeonato Intermunicipal,do qual foi eli mi na da pre co ce men te; e para asina ca ba das obras do está dio Municipal deLuís Eduardo Magalhães.

Perspectivas

O Seletivo Amador será pela pri mei ra vezcom pos to por duas divisões. Na prin ci pal, as12 melho res clas si fi ca das na edi ção de 2011.Na segun da, além das 12 pio res colo ca dasneste ano, have rá espa ço para novas equi pesque se inscreverem. Ainda no fute bol, aexpec ta ti va é quan to ao novo trei na dor dasele ção de Luís Eduardo. O nome já foi defi -ni do, mas ainda é guar da do a sete cha vestanto pela Ldlem como pela SecretariaMunicipal de Esportes e Lazer. No vôlei,com a saída de Claudio Balbino Júnior,especulou-se que have ria um trei na dor paracada cate go ria (mas cu li na e femi ni na).Porém, é quase certo que ape nas um pro fis -sio nal vá assu mir as duas equipes. No bas -que te, é aguar da da a rea li za ção de uma com -pe ti ção inter na com a par ti ci pa ção de equi -pes mon ta das nas esco las públi cas e par ti cu -la res, que ser vi riam de base para a con vo ca -ção da sele ção local. No han de bol, são espe -ra dos amis to sos com equi pes de outras cida -des do inte rior da Bahia. No auto mo bi lis mo,com a divi são da orga ni za ção para oCampeonato de Arrancadas e para as eta pasdo auto cross e kart cross, é forte a pos si bi li -da de da rea li za ção de ao menos uma provanacio nal na região.

De olhos bem aber tos

Para a con clu são das obras do EstádioMunicipal, para a cons tru ção de um autó dro -mo e para a pro mes sa de uma pis ci na semi-olímpica e de um com ple xo com qua draspolies por ti vas na Cidade. Para o pla ne ja -men to da sele ção de fute bol de Luís Eduardoe que haja cola bo ra ção dos diri gen tes dosclu bes locais em ceder seus atletas. Para amelhor divul ga ção dos even tos espor ti voslocais de forma a atrair públi co aos jogos rea -li za dos na Cidade. Para a Lei de Incentivo aoEsporte de forma a que saia do papel e resul -te em apoio do empre sa ria do local aos des -por tis tas de Luís Eduardo Magalhães. Noâmbi to mun dial, é bom pres tar aten ção naorga ni za ção dos Jogos Olímpicos deLondres, que ser vi rão de espe lho para o Rio2016, e nas obras para a Copa do Mundo de2014, que andam a pas sos de tartaruga.

Bate-bola está na pági na 13

ATRÁS: Facha (téc ni co), Sula, Edilton, Xandi, Elton e Júnior (auxiliar-técnico); AO CEN TRO: Gilson, Klebinho, Marquinhos, Gilmar, Thiago eRafael; À FREN TE: Régis (geren te de fute bol), Gil e Radinho.

HEN RI QUE CABE LO

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