Obras autorizadas pelo Dnit incluem rotatórias, passarelas e redutores de velocidade. Página 9

Prefeitura construirá pistas em trecho da BR

UM ASSASSINATO A CADAOITO DIAS NA CIDADE

Ano II Nº 67 Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012❑ ❑

Oeste AC

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TA

SEMANAL

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Tiragem desta edição

6.500e x e m p l a r e s

❑ Vexame ambiental, artigo de Xico Graziano, na pág. 8

❑ O avanço do agronegócionos próximos dez anos. Pág. 4

Royalties: Monsanto perde no STJPÁGINA 6

Corregedor ouve queixas sobre JudiciárioPÁGINA 3

NA ASSINATURA de convênio para obras na BR, o prefeito Humberto Santa Cruz, o diretor-geral do Dnit, general Jorge Ernesto Pinto Praxe, e o deputado João Leão.

PÁGINA 18

LIDIANE SOARES/DNIT

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 20122

P R E Z A D O L E I T O R

V oltou a entrar boi na linha da Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Não bas tas sem osatra sos nas obras, em decor rên cia de mudan ça de tra je to por razões ambien tais e dedemo ra nos pro ces sos de desa pro pria ção, a cons tru ção do Porto Sul, em Ilhéus, fim da

linha, tam bém deve rá sofrer adiamento. As obras do porto já haviam saído dos tri lhos porcausa de mudan ça em sua localização. Antes pre vis to para as pro xi mi da des da LagoaEncantada, no muni cí pio de Ilhéus, por pres são de ambien ta lis tas e de ricos donos de casasde vera neio, foi trans fe ri do para a loca li da de de Aritaguá.

Agora, o Ministério Público Federal (MPF) ini ciou inves ti ga ção de sus pei ta de plá gio nosestu dos ambien tais apre sen ta dos para as obras do porto, infor ma a asses so ria de impren sado órgão.

Segundo repre sen ta ção feita à Procuradoria da República em Ilhéus, a empre sa Hydros,que assi na o estu do de impac to ambien tal e o rela tó rio de impac to ambien tal (Eia/Rima) doempreen di men to, pla giou arti go publi ca do em revis ta cien tí fi ca no ano de 2007.

A repre sen ta ção feita ao MPF indi ca que o Eia/Rima do Porto Sul pla giou pará gra fosintei ros do arti go sem o devi do cré di to, como se fos sem estu dos de impac to ambien taisatuais e espe cí fi cos do empreendimento. Os denun cian tes infor ma ram, ainda, que dadospre sen tes em tabe las do arti go ori gi nal foram alte ra dos, apa ren te men te, de manei ra alea tó -ria e grosseira.

Contestação.Nota assi na da pelo coor de na dor de Infraestrutura da Casa Civil do Estadoda Bahia, Eracy Pereira, defen de a qua li fi ca ção da equi pe que fez o rela tó rio, de “alto valoraca dê mi co e cien tí fi co”, segun do notí cia publi ca da pelo jor nal Correio da Bahia.

De acor do com a nota, todos os con sul to res que fize ram parte dos estu dos ambien tais têm“res pon sa bi li da de téc ni ca afe ri da nos órgãos de clas se e nas ins ti tui ções aca dê mi cas”.

De acor do com o Correio da Bahia, os tre chos que teriam sido pla gia dos estão em estu dodo Instituto de Conhecimento (Icon), que pres tou con sul to ria no projeto. O coor de na dor doIcon é José Amorim Reis Filho, bió lo go gra dua do pela Universidade Católica de Salvador,pes qui sa dor do Núcleo de Fisiologia de Peixes Esturianos da Universidade Federal da Bahia(Ufba).

De acor do com a nota, o estu do cita expli ci ta men te os tex tos que foram uti li za dos comofonte. Trechos cita dos que esta vam sem aspas e sem refe rên cia já foram cor ri gi dos apósorien ta ção do Ibama, diz o Correio da Bahia. 

Investigação.Diante dos docu men tos apre sen ta dos na denún cia, o MPF soli ci tou aoInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a veri fi -ca ção do pos sí vel plá gio e a ado ção de providências. O MPF ofi ciou, ainda, à Polícia Federal,requi si tan do a aber tu ra de inqué ri to poli cial para inves ti gar o ilícito.

Segundo a Lei 9.605/98, é ile gal “ela bo rar ou apre sen tar, no licen cia men to, con ces são flo -res tal ou qual quer outro pro ce di men to admi nis tra ti vo, estu do, laudo ou rela tó rio ambien taltotal ou par cial men te falso ou enga no so, inclu si ve por omis são” (art. 69-A). Caso o ilí ci toseja com pro va do, os res pon sá veis podem ser acio na dos judi cial men te e con de na dos à penade reclu são de três a seis anos e multa.

Suspeita de plágio nos estudosambientais do Porto Sul

Presidência, Thomas Traumann.Segundo Traumann, Mendes Ribeiro

Filho deu opinião pessoal sobre as negoci-ações, que não reflete o posicionamentooficial do governo”.

Ministro desautorizado pede o boné aténa Bolívia. E nem precisa que o pito sejapresidencial. Em 2006, o ministro dosHidrocarbonetos e Energia, Andrés SolízRada, mandou o poder às favas quando foidesautorizado pelo vice-presidente ÁlvaroGarcía Linera.

No Brasil, o apego ao poder é bem dife-rente.

Recuperação parcial

Análise do Banco do Brasil indica que osprejuízos da safra 2011/12, em razão deproblemas climáticos, poderão ser parcial-mente compensados na próxima safra.Notícia publicada pelo jornal ValorEconômico ressalta que, mesmo positivas,as margens dos produtores devem ficarabaixo das médias dos dois últimos ciclos,por causa da alta dos custos, problemasmeteorológicos e queda de preço dascommodities.

Dilma e o etanol

No momento em que o Brasil sedia aConferência das Nações Unidas sobreDesenvolvimento Sustentável (Rio+20), apresidente Dilma Rousseff defendeu o usomais intenso de fontes de energia re-nováveis. Ao participar da solenidade deentrega de selo de qualidade a empresasdo setor sucroalcooleiro que respeitam osdi-reitos dos trabalhadores, no Palácio doPlanalto, na quinta-feira, 14, Dilma citouque 45% da matriz energética do Brasilvêm de fontes renováveis, enquanto amédia internacional é 11%. E defendeu oetanol brasileiro, diz notícia da AgênciaBrasil, do Governo.

“O Brasil hoje tem uma matrizenergética das mais renováveis do mundoporque tem na sua composição, princi-palmente na matriz de combustível, oetanol. É bom que a gente sempre lembreque o mais difícil, no que se refere à ener-gia renovável, é a substituição, comple-mentação ou criação de novas tecnologiasna matriz de combustível. É ela que expli-ca por que maior parte do mundo temuma matriz tão concentrada em fontesfósseis”, disse a presidente, informaainda a Agência Brasil.

É um morde e assopra. A presidentedefende o etanol enquanto o Governo de-sonera a gasolina, de fonte fóssil. Leia artigode Xico Graziano, na página 8. ■

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PUBLI CI DA DEJuliana Cadore Filipe Garcia

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IMPRES SÃOImprima Editora & GráficaCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6.500 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

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LTDA, a par tir das 23 horas das sextas-feiras e quan -do do iní cio da dis tri bui ção das edi ções, na Rua JorgeAmado, 1.327 – Jardim Paraíso – Luís Eduardo Maga -lhães, a par tir das 7 horas da manhã dos sábados.

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Hora das convençõesO PP marcou para o próximo dia 29 a con-

venção para homologação da candidatura àreeleição do prefeito Humberto Santa Cruz.O PDT de Oziel Oliveira deve realizar a suano dia 28 ou 29. A Terceira Via ainda nãodefiniu data. Só ressalta que o PMDB e oDEM estão firmes com a dupla Juarez deSouza-Jaime Cappellesso.

No Brasil é diferente

O ministro da Agricultura, Mendes

Ribeiro Filho, foi desautorizado pela presi-dente Dilma Rousseff e ficou quietinho emseu canto da Esplanada dos Ministérios. Arepreensão foi divulgada pela AgênciaBrasil, fornecedora de notícias do Governo.

Diz a notícia: “Depois de declarar que oGoverno vai negociar as emendas à medidaprovisória (MP) que trata do novo CódigoFlorestal, o ministro da Agricultura,Mendes Ribeiro Filho, foi desautorizadopela Presidência da República a falar sobreo tema.

“O ministro não está autorizado a falarsobre negociações envolvendo o CódigoFlorestal”, afirmou o porta-voz da

A canadense Agrium chegou aoBrasil com apetite pantagruélico. Apósa compra da Utilfertil, misturadora deadubos de Itapetininga (SP), avançasobre a Heringer, uma das últimasfabricantes de fertilizantes nacionaisde maior porte ainda não fisgada porum grande grupo. Consultada, aAgrium não se manifestou até ofechamento da edição. Já a Heringerinformou que não comenta “especu-lações de mercado”.

CNA

Katia Abreu é mulher de mil e umhectares. A senadora e presidente daConfederação Nacional daAgricultura (CNA) estaria negocian-do com investidores europeus a cri-ação de uma empresa de agribusinessfocada na Região Amazônica. Por viasoblíquas, a porção empresária deKatia Abreu vai ajudar um bocado naimagem da senadora. A ideia é vincu-lar todos os projetos a contrapartidasambientais. Procurada por meio daassessoria da CNA, Katia Abreu nãose pronunciou sobre a informação.

Suco de vento

O Grupo Tavares de Melo, dono,entre outros negócios, dos sucosMaguary, procura sócios para con-struir usinas eólicas no Nordeste.Consultado, o grupo não quis se pro-nunciar.

Sangue e fel

A convivência entre Olacyr deMoraes e sua filha, Ana Claudia, aze-dou de vez. Ele está tentando retomaro comando da Usinas Itamarati edefenestrar a sucessora. Enquantoisso, a dívida da empresa se aproximados R$ 2 bilhões. Procurada, aItamarati não se pronunciou.

Fertilizantes

www.relatorioreservado.com.br

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012 3

„O Judiciário só fun cio na (em LuísEduardo Magalhães) por que aPrefeitura não deixa fechar”. A

afir ma ção é do corregedor-geral dasComarcas do Interior, do Tribunal daJustiça da Bahia (TJ-BA), desem bar ga dorAntonio Pessoa Cardoso, que veio a LuísEduardo na terça-feira, 12, para ouvir acomu ni da de jurí di ca local sobre o fun cio na -men to do Judiciário no município. Ele disseque o Judiciário na Bahia fun cio na muitopre ca ria men te, mas que nunca viu, em todasas cida des por que pas sou, algo pare ci do como que ocor re em Luís Eduardo, onde oFórum só fun cio na por que a Prefeitura pagao alu guel do pré dio em que está ins ta la do,bem como os salá rios de 22 pes soas, em geralestu dan tes de Direito, que auxi liam nos tra -ba lhos judiciais. Na Comarca de LuísEduardo, há ape nas dois juí zes e dois fun cio -ná rios do TJ-BA: um ofi cial de Justiça e umescre ven te, este na Vara Cível.

O desem bar ga dor Antonio Cardoso disseque se a Comarca da cida de fun cio na comdois juí zes e dois ser vi do res “não pode mosnos espan tar com mais nada” e acres cen touque se o Conselho Nacional de Justiça (CNJ)tomas se conhe ci men to do que ocor re emLuís Eduardo “fecha va muita coisa por aqui”.De acor do com ele, “do jeito que (o Judiciárioem Luís Eduardo) está, não pode con ti nuar”.

O desem bar ga dor expli cou que não com -pe te à Corregedoria – e sim à pre si dên cia doTribunal de Justiça - rea li zar con cur so públi -co, mas disse que vai se empe nhar para queseja feito um con cur so emer gen cial paraante ci par a con tra ta ção de pes soal para LuísEduardo, bem como para “tra zer fun cio ná -rios de outras comar cas inter me diá rias paracá”. “Minha visi ta a Luís Eduardo me ale gra,por mais para do xal que seja, por que voumudar muita coisa por aqui”, acrescentou.Outra medi da urgen te aven ta da pelo desem -bar ga dor foi colo car um juiz para aju dar osdois que atuam em Luís Eduardo, um na VaraCriminal e outro na Vara Cível. Esse juiz viriaduas a três vezes por sema na a Luís Eduardo,em cará ter infor mal (sem a titu la ri da de dejuiz-auxiliar da Comarca).

O desem bar ga dor veio a Luís Eduardoacom pa nha do do juiz-auxiliar da Corre -

gedoria da 2ª Região (Barreiras) e coor de na -dor dos Cartórios e Serventias Extrajudiciaisdo Inte rior da Bahia, José Carlos Rodrigues doNascimento. Durante uma hora, ele ouviu asquei xas da comu ni da de jurí di ca local na salado júri do Fórum, com pon do uma mesa emque esta vam tam bém os juí zes Claudemir daSilva Pereira (da Vara Criminal) e PedroRogério Castro Godinho (da Vara Cível) e ospro mo to res Ícaro Tavares Cardoso de Oliveirae Sávio Henrique Damasceno Moreira, alémdo major Camilo Uzêda, coman dan te da CipeCerrado, e da asses so ra do juiz José CarlosNascimento, Elizângela Ga ma, que fazia ano-tações em um laptop.

Pela comu ni da de jurí di calocal fala ram o advo ga doMárcio Rogério de Souza; opre si den te do Clube dosAdvogados de Luís EduardoMagalhães (Calem), GilvanAntunes de Almeida, e a re-presentante da sub se ção localda Ordem dos Advogados doBrasil (OAB), LucianaMachado Kappes. A pre si -den te da sub se ção da OAB,Valdete Stresser, jus ti fi cou aausên cia, por moti vo deviagem.

Todos rela ta ram a pre ca -rie da de do fun cio na men to daJustiça em Luís EduardoMagalhães, con si de ran doimpor tan tís si ma a vinda dodesem bar ga dor à Cidade,para conhe cer os pro ble masin loco. O pre si den te doCalem fez uma expla na çãosobre nego cia ções em anda -men to junto à Prefeitura, àCâmara Municipal, o Gover -no do Estado e o pró prioTribunal de Justiça da Bahiapara a cons tru ção de umFórum pró prio em LuísEduardo Magalhães, em ter -re no de 9 mil metros qua dra -dos já cedi do pela Prefeitura,no Centro Admi nistrativo. Opró xi mo passo, infor mou,será uma reu nião no TJ-BApara orçar o valor da cons tru -ção do Fórum. “Não vamos

fazer nada com blin dex; vamos fazer algo fun -cio nal, em módu los”, disse.

O advo ga do Márcio de Souza des ta cou aatua ção da socie da de civil orga ni za da, muitoforte em Luís Eduardo Magalhães, e tam bémempe nha da na cons tru ção do Fórum. Ambospedi ram a nomea ção de fun cio ná rios e demais juí zes para Luís Eduardo, que, na qua li -da de de Comarca inter me diá ria, teria de con -tar com cinco juí zes, e não ape nas com dois,como ocor re atualmente.

Após ouvir os rela tos, o cor re ge dor An -

tonio Cardoso pro me teu se enga jar na lutapela cons tru ção do Fórum da Cidade, estan -do certo de que ele será cons truí do por con -tar com a união das diver sas esfe ras degover no e da socie da de civil orga ni za da,uma vez que o TJ-BA não dis põe de recur sospara rea li zar a obra sozinho. Ponderou, noentan to, que o mais neces sá rio, de ime dia to,para Luís Eduardo Magalhães, é a con tra ta -ção de funcionários. Ele assi na lou que “nãoadian ta um juiz escre ver ‘cite-se´ em umpro ces so, se não há fun cio ná rio para tal”. ■

Corregedor do TJvê pre ca rie da dedo Judiciário local

NA REU NIÃO NO FÓRUM, José Carlos do Nascimento, Antonio Pessoa Cardoso, Claudemir da Silva Pereira , Pedro Rogério Castro Godinho, Ícaro de Oliveira, Sávio Damasceno ...

JO‹O PENI DODa Oeste Comunicação

J U S T I Ç A

... e major Camilo Uzêda....Márcio de Souza...... Gilvan Antunes ...

ARQUIVO PESSOAL

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 20124 A G R O N E G Ó C I O

Projeções para o agronegócio até 2022Ministério prevê alta de 21,1% na produção de grãos, com aumento de só 9% na área plantada

D aqui a dez anos, o Brasil deve rá estarpro du zin do 21,1% a mais de grãos(con si de ran do arroz, fei jão, milho,

soja em grão e trigo) em uma área ape nas 9%maior que a atual. A pre vi são é do estu do“Brasil – Projeções do Agronegócio de2011/12 a 2021/22”, ela bo ra do peloMinistério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento, em par ce ria com a EmpresaBrasileira de Pesquisa Agro pecuária (Em -brapa). Isso, de acor do com o Ministério,demons tra que o Brasil é um dos pou cos paí -ses do mundo que pode ampliar a pro du çãode ali men tos com ganhos de pro du ti vi da de,pre ser van do os recur sos naturais.

O estu do prevê que entre 2012 e 2022 apro du ção des tes cinco grãos deve rá pas sardas atuais 153,3 milhões de tone la das para185,6 milhões. O acrés ci mo é de 32,3 milhõesde tone la das, ou de 21,1%. Por sua vez, a áreaplan ta da com essas cul tu ras deve ter expan-são de 9%. Aumentariam ape nas as áreasplan ta das com soja (de 24,266 para 29,087milhões de hec ta res) e milho (de 13,782 para14,381 milhões de hec ta res). A área de arrozcai ria de 2,757 para 1,934 milhões de hec ta -res; a de fei jão, de 3,836 para 3,677 milhões dehec ta res; e a de trigo, de 2,256 para 2,017 mi-lhões de hectares.

“Essa pro je ção mos tra um exem plo típi -co de cres ci men to com base na pro du ti vi -da de”, jus ti fi cou o coor de na dor daAssessoria de Gestão Estratégica do Mapa,José Garcia Gasques. O minis té rio con si de -ra fator impor tan te para o aumen to de 32,3milhões de tone la das des ses cinco grãos emape nas dez anos o uso da pes qui sa e tec no -lo gia no campo.

Já a área total plan ta da com todas as lavou -ras deve pas sar de 64,9 milhões de hec ta res em2011/12 para 71,9 milhões em 2021/22, comacrés ci mo de 11%, ou 7 milhões de hectares.Essa expan são está con cen tra da em soja, commais 4,8 milhões de hec ta res, e em cana deaçú car, com mais 1,9 milhão (de 9,060 para10,911 milhões de hec ta res). A expan são daárea de soja virá com a incor po ra ção de áreasnovas e tam bém com a ocu pa ção de áreas uti -li za das atual men te por outras lavouras. Omilho deve ter uma expan são de área de 599mil hectares. E o algo dão, de ape nas 100 milhec ta res (de 867 mil para 967 mil hec ta res). Asdemais lavou ras ana li sa das mantêm-se pra ti -ca men te sem alte ra ção ou per dem área, aexem plo do arroz, do fei jão e do trigo.

Da acor do com o estu do, Mato Grosso devecon ti nuar lide ran do a expan são da pro du çãode soja e milho no país com aumen tos supe -rio res a 20%. A região deno mi na da Matopiba

(Maranhão, Tocantins, Piauíe Bahia) deve rá apre sen taraumen to ele va do da pro du -ção de grãos e de área. As pro -je ções são de que essa região,que hoje pro duz 15,585 mi-lhões de tone la das de grãos,deve rá pro du zir 19,921 mi-lhões em 2021/22 (aumen tode 27,6%). A área plan ta dadeve pas sar dos 6,627 mi-lhões de hec ta res atuais para7,711 milhões de hec ta res(aumen to de 16%).

O estu do des ta ca que as áreas que vêmsendo ocu pa das nes ses esta dos têm algu mascarac te rís ti cas essen ciais para a agri cul tu ramoderna. São pla nas e exten sas, com solos

poten cial men te pro du ti vos,dis po ni bi li da de de água, eclima pro pí cio, com dias lon -gos e com ele va da inten si da -de de sol. A limi ta ção maior,no entan to, são as pre cá riascon di ções de logís ti ca, espe -cial men te trans por te ter res -tre, por tuá rio, comu ni ca çãoe, em algu mas áreas, ausên ciade ser vi ços financeiros.

O estu do, que tam bém usainfor ma ções do Depar ta men -

to de Agricultura dos Es tados Unidos (USDA),con clui que, na safra 2021/22, o Brasil deveman ter a lide ran ça atual nas expor ta ções decafé e açúcar. Também será líder mun dial nasexpor ta ções de soja em grão, com 43,1% do

total, e nas expor ta ções de carne de fran go,com 43,5% do total, à fren te dos EstadosUnidos, que fica rão na segun da posi ção, compar ti ci pa ção de 31,6% na soja e de 33,4% emcarne de frango. O Brasil será res pon sá vel,ainda, por 23,2% do comér cio mun dial decarne bovi na e de 10,4% do de milho.

Apesar do forte aumen to pre vis to para asexpor ta ções nos pró xi mos anos, o mer ca dointer no con ti nua rá sendo um impor tan tefator de crescimento. Em 2021/22, 56% dapro du ção de soja e 84% da de milho devemser con su mi das no mer ca do interno.“Haverá, assim, uma dupla pres são sobre oaumen to da pro du ção nacio nal, em razão docres ci men to do mer ca do inter no e das expor -ta ções”, des ta ca o estudo.

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PROJEÇÃO DE PRODUÇÃO BRASIL 2011/12 A 2021/22

Algodão pluma Mil t 2.155 1.563 1.543 2.309 2.504 1.912 1.892 2.658 2.853 2.261 2.241 3,3Arroz Mil t 13.208 13.602 13.717 13.931 14.110 14.302 14.489 14.677 14.866 15.054 15.242 1,4Feijão Mil t 3.630 3.585 3.785 3.788 3.783 3.880 3.923 3.945 4.007 4.056 4.093 1,3Milho Mil t 59.651 60.026 61.543 62.492 63.690 64.787 65.922 67.044 68.171 69.295 70.421 1,7Soja Grão Mil t 71.100 72.949 74.632 76.451 78.228 80.006 81.789 83.570 85.351 87.132 88.913 2,3Soja Farelo Mil t 28.731 29.195 29.732 30.300 30.878 31.461 32.045 32.630 33.215 33.800 34.385 1,8Soja Óleo Mil t 7.426 7.605 7.776 7.932 8.089 8.242 8.396 8.549 8.702 8.854 9.007 1,9Trigo Mil t 5.680 5.943 5.991 6.138 6.239 6.361 6.474 6.591 6.706 6.822 6.937 1,9Carne Frango Mil t 13.028 14.315 15.043 15.031 16.322 17.046 17.038 18.325 19.053 19.041 20.332 4,2Carne Bovina Mil t 8.947 9.973 10.523 10.714 11.202 11.338 11.143 11.203 11.457 11.551 11.834 2,1Carne Suína Mil t 3.334 3.405 3.490 3.573 3.644 3.711 3.778 3.850 3.923 3.995 4.067 2,0Café Milhões sc 50 55 55 60 59 65 65 71 71 4,4Açúcar Mil t 38.653 39.055 40.133 43.010 43.604 44.105 44.953 46.722 47.322 47.874 48.603 2,4Mandioca Mil t 26.269 25.752 25.164 24.862 24.919 25.194 25.488 25.670 25.715 25.681 25.642 0,0Batata Inglesa Mil t 145 142 141 141 141 139 137 136 136 136 134 -0,7Laranja Mil t 19.332 20.045 20.273 20.783 21.130 21.572 21.959 22.377 22.777 23.188 23.593 1,9Leite Milhões litros 32.539 33.261 33.950 34.620 35.285 35.947 36.608 37.268 37.929 38.589 39.250 1,9Fumo Mil t 976 999 1.053 1.076 1.140 1.090 1.108 1.125 1.128 1.146 1.145 1,5Cana de Açúcar Mil t 607.852 589.432 632.772 694.144 750.765 771.434 764.288 745.788 741.144 758.562 793.206 2,7Cacau Mil t 249 247 252 263 272 278 281 286 293 301 308 2,3Uva Mil t 1.451 1.506 1.525 1.563 1.591 1.624 1.654 1.686 1.717 1.749 1.780 2,0Maçã Mil t 1.366 1.411 1.455 1.500 1.544 1.589 1.633 1.678 1.722 1.767 1.811 2,9Banana Mil t 661 664 667 669 672 675 678 681 684 687 689 0,4Papel Mil t 10.242 10.425 10.711 10.941 11.202 11.445 11.698 11.946 12.197 12.446 12.696 2,2Celulose Mil t 14.487 15.030 15.396 15.763 16.213 16.640 17.054 17.488 17.924 18.355 18.790 2,6

Produto Unidade 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19 2019/20 2020/21 2021/22 Tx cresc. %aa

Fonte: AGE/Mapa e SGE/Embrapa Nota : Cana de açúcar - refere-se à cana destinada à produção de açúcar, álcool e outros fins como forrageiras, cachaças, etc.

PROJEÇÕES DE ÁREA PLANTADA BRASIL 2011/12 A 2021/22

Algodão pluma Mil ha 867 861 1.237 968 901 1.138 1.012 938 1.080 1.029 967 0,82Arroz Mil ha 2.757 2.669 2.589 2.507 2.425 2.343 2.261 2.179 2.097 2.016 1.934 -3,46Feijão Mil ha 3.836 3.746 3.846 3.802 3.745 3.767 3.750 3.717 3.712 3.699 3.677 -0,37Milho Mil ha 13.782 13.823 13.912 13.954 14.023 14.079 14.141 14.200 14.260 14.320 14.381 0,43Soja Grão Mil ha 24.266 24.455 24.966 25.601 26.164 26.635 27.090 27.575 28.083 28.590 29.087 1,90Trigo Mil ha 2.256 2.179 2.185 2.153 2.139 2.116 2.097 2.077 2.057 2.037 2.017 -1,00Café Mil ha 1.955 1.948 1.853 1.846 1.750 1.743 1.647 1.640 1.544 1.537 1.442 -2,97Mandioca ( * ) Mil ha 1.783 1.779 1.757 1.748 1.744 1.737 1.727 1.718 1.711 1.703 1.694 -0,50Batata Inglesa ( * ) Mil ha 3.744 3.809 3.960 3.968 4.016 4.110 4.158 4.210 4.282 4.341 4.398 1,57Laranja ( * ) Mil ha 795 802 811 820 829 837 846 855 863 872 881 1,04Fumo ( * ) Mil ha 462 467 471 476 481 487 492 497 502 507 512 1,05Cana de Açúcar ( * ) Mil ha 9.060 9.211 9.388 9.574 9.763 9.954 10.145 10.337 10.528 10.720 10.911 1,90Cacau ( * ) Mil ha 680 690 700 709 719 729 739 748 758 768 778 1,35Uva ( * ) Mil ha 83 84 85 87 88 89 90 91 92 93 94 1,25Maçã ( * ) Mil ha 39 40 41 42 43 43 44 45 46 47 47 1,92Banana ( * ) Mil ha 532 523 510 521 519 520 520 520 521 521 522 -0,04

Produto Unidade 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19 2019/20 2020/21 2021/22 Tx cresc. %aa

Fonte: AGE/Mapa e SGE/Embrapa* Área colhidaNota : Cana de açúcar - refere-se à cana destinada à produção de açúcar, álcool e outros fins como forrageiras, cachaças, etc.

JO‹O PENIDODa Oeste Comunicação

Aumento deárea estará

concentrado nasoja, com mais4,8 milhões dehectares, e na

cana de açúcar.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012 5C I D A D E

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 20126 A G R O N E G Ó C I O

Conclusão da página 4Abaixo, um resumo das previsões do

Ministério da Agricultura para os cincogrãos citados e o algodão.

Soja. As estimativas para a soja grãoindicam uma produção de 88,913 milhõesde toneladas em 2021/22. Essa projeção é17,8 milhões de toneladas maior do que as70,100 milhões de toneladas que o Brasildeve produzir na safra 2011/12. ODepartamento de Agricultura dosEstados Unidos estima uma necessidadede importações mundiais de 30 milhõesde toneladas. Ao mesmo tempo, projetaaumento de apenas 10 milhões detoneladas para a safra local e 8 milhões detoneladas para exportação. O restanteviria do Brasil e Argentina e de outrospaíses da América do Sul. O Brasil teria deaumentar a produção entre 20 e 22 mi-lhões de toneladas. A taxa de crescimentoanual prevista para a produção é de 2,3%no período da projeção. Essa taxa estáacima da taxa mundial para os próximosdez anos estimada pelo Fapri (Food andAgricultural Policy Research Institue), de0,84% ao ano. Historicamente a produçãobra sileira de soja tem crescido a uma taxaanual de 5,8%. O consumo doméstico desoja em grão deverá crescer a uma taxaanual de 1,9% e atingir 49,6 milhões detoneladas em 2022, ou 55,8% da pro-dução. Deve haver um consumo adicionalde soja em relação a 2011/12 da ordem de8,8 milhões de toneladas.

Algodão. As projeções para o algodãoem pluma indicam produção de 2,155 mi-lhões de toneladas em 2011/12 e de 2,241milhões de toneladas em 2021/22. Essaexpansão corresponde a uma taxa decrescimento de 3,3% ao ano durante osdez anos da projeção. O consumo noBrasil deve crescer a uma taxa anual de1,4%, alcançando 1,1 milhão de toneladasem 2021/22. Com relação às exportações,o estudo projeta crescimento de 4,8% ao

ano nos próximos anos. A área plantadadeve ter aumento de 0,8% ao ano nos dezanos da projeç.

Milho. As projeções de produção demilho no Brasil indicam um aumento de16,3 milhões de toneladas entre as safras2011/12 e 2021/22. Em 2021/22 a produçãodeverá situar-se em 70,4 milhões detoneladas, e o consumo em 58,8 milhões.Para atender esse consumo o País deveráter um excedente da ordem de 11,4 milhõesde toneladas para exportações e formaçãode estoques. Neste caso, as exportaçõesteriam que situar-se no seu nível inferior,que deverá ser de 3,0 milhões de toneladas.Para atender ao montante projetado daexportação de milho em 2021/22, de 14,2milhões de toneladas, a produção teria quese aproximar mais de seu limite superior,que é maior do que 70,4 milhões detoneladas. Enquanto a produção de milhoestá projetada para crescer 1,7% ao ano nospróximos 10 anos, a área plantada deveráaumentar 0,4% ao ano.

Arroz. As projeções de produção e con-sumo de arroz mostram uma situaçãoapertada entre essas duas variáveis,havendo necessidade de importações dearroz nos próximos anos. A produção pro-jetada para 2021/22 é de 15,242 milhõesde toneladas, equivalente a um cresci-mento anual de 1,4% em dez anos, alta de15,4% sobre as 13,208 milhões detoneladas da safra 2011/12. Esse acrésci-mo deverá ocorrer especialmente pormeio do arroz irrigado, já que o arroz deterras secas tem reduzido sua expansãodevido à menor incorporação de novasterras em áreas de fronteira agrícola. Ocaso mais típico é o de Mato Grosso, cujaprodução vem se reduzindo acentuada-mente devido ao menor cultivo de va-riedades de sequeiro. O consumo de arrozdeverá crescer pouco abaixo da produção.Está estabilizado no intervalo de 12,5 a 14milhões de toneladas por ano.

Café. As projeções são de que a pro-dução passará das 50 milhões de sacas naatual safra para 71 milhões em 2019/20(não há previsões daí até a safra 2021/22),com taxa de crescimento de 4,4% ao ano.A área ocupada pelo café cairia a um ritmode 2,87% ao ano, passando de 3,836 para3,677 milhões de hectares.

Projeçõespara oagronegócio...

Os preços das terras brasileiras destinadas àprodução agropecuária continuarão registran-do altas acentuadas, em movimento sustentadopelas cotações ainda elevadas das commoditiesagrícolas no mercado global. O prognóstico é daconsultoria Informa Economics FNP, informamatéria de Anna Beatriz Thieme publicada noJornal do Commercio do Rio de Janeiro na últi-ma segunda-feira, 11.

Estudo feito pela consultoria mostra que,do bimestre maio/junho de 2011 ao bimestremarço/abril deste ano, os preços das terrasbrasileiras destinadas à produção agro -pecuária subiram, em média, cerca de 16%. Amaior valorização foi observada na regiãoCentro-Oeste, onde os preços subiram acimada média acional e registraram crescimentode 19%. Já nos últimos 36 meses, encerradosno bimestre março/abril deste ano, o saltonos preços foi de 50%, na média brasileira. OCentro-Oeste também ficou na dianteira,com valorização de 57% no período.

Ainda segundo a matéria publicada pelo Jor -nal do Commercio, apesar das turbulências ge-radas pela crise financeira internacional, omercado imobiliário rural do País seguirá emten dência de valorização, a exemplo do que jávinha ocorrendo em anos anteriores. Contribuipara este prognóstico o interesse cada vezmaior de investidores que, para diversificaremsuas carteiras de investimentos, buscam ossolos brasileiros como ativos mais seguros, emmeio a um ambiente externo ainda bastanteincerto.

A gerente-técnica da Informa EconomicsFNP, Nádia Alcântara, disse ao Jornal doCommercio que a valorização das terrasbrasileiras, que teve seu movimento de altaainda mais acentuado nos últimos dois ou trêsanos, continua seguindo a mesma lógica deanos anteriores. “Os preços das commoditiesagrícolas, em geral, abriram o ano em pata-mares bem elevados”, disse. Ela destacou,especialmente, o caso da soja, cuja safra desteano foi impactada por uma forte estiagem quecastigou as lavouras da região Sul do País, além

da produção argentina, devido à incidência dofenômeno La Niña nestas regiões.

Há ainda, segundo a gerente, as incertezasdo atual cenário global, que ajudam a con-tribuir para o movimento de alta nos preçosdas terras brasileiras destinados à atividade.“O que temos observado é que, influenciadospela crise no mercado mundial, alguns investi-dores acabam buscando as terras brasileirascomo um ativo, na procura pela diversificaçãoda suas carteiras de investimento. São investi-dores brasileiros, de grupos que se formaminternamente no País, e investidoresestrangeiros, que associam-se a estes gruposde forma a poder investir neste ramo. É outromovimento que também ajuda a causar certoaquecimento neste mercado de terras”, disse.

Na avaliação da gerente, este prognósticoestá longe de ser alte-rado, pelo menos a curtoprazo. “Acredito que o cenário mantenha-sebem semelhante a este no curto prazo, pelomenos no horizonte dos próximos dois anos, anão ser que aconteça um choque mundial dedemanda ou oferta muito grande”, diz.

Segundo Nádia Alcântara, em caso depiora do ambiente pessimista da economiamundial, impactos disso poderiam ser gera-dos sobre a demanda pelas commodities, oque se traduziria negativamente sobre ospreços. “O que temos visto, contudo, é umamanutenção dos preços sustentados, apesarda crise mundial que se configurou”, disse.

O gerente lembrou que as turbulências estãobasicamente na Europa, onde o padrão de con-sumo já era antes elevado. “Quando olhamospara a China, porém, apesar da desaceleraçãoregistrada em sua economia, há um intensoprocesso de urbanização, o que significa maispessoas indo para a cidade e, portanto, umapressão maior no consumo de alimentos”,explicou. Segundo Nádia Alcântara , pode atéhaver arrefecimento nas cotações de com-modities ligadas à infraestrutura, como ominério de ferro, por exemplo. Já quanto àdemanda por alimentos, ela avalia que seguiráem patamares elevados, sustentando os preçosdas commodities e, consequentemente, os dasterras destinadas à atividade.

Preço de terras emtendência de altaDA REDAÇ‹O

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deci -diu que a ação cole ti va movi da por sin di ca tosrurais do Rio Grande do Sul con tra a cobran -ça de royal ties pelo uso de semen tes trans gê -

ni cas de soja com a tec no lo gia RoundupReady, da mul ti na cio nal Monsanto, teráalcan ce nacional. O jul ga men to teve iní cioem dezem bro de 2011, quan do a minis traNancy Andrighi, rela to ra do caso, pro fe riuvoto reco nhe cen do a legi ti mi da de das enti -da des de clas se para pro por a ação na Justiça

gaú cha, e foi reto ma do na terça-feira,12.Em nota, a Monsanto infor ma que “essa

deci são do STJ em nada alte ra o méri to daques tão, pois ape nas esta be le ce a abran gên -cia nacio nal de futu ra deci são de méri to daação que ainda tra mi ta no Tribunal deJustiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS)”. Aempre sa infor ma ainda que, “enquan to duraro anda men to da ação e não hou ver uma deci -são defi ni ti va da Justiça sobre o méri to, o sis -te ma de cobran ça de royal ties pelo uso datec no lo gia Roundup Ready da Monsantocon ti nua rá fun cio nan do nor mal men te combase nas garan tias legais estabelecidas.”

De acor do com o STJ, os valo res envol vi dosna ação che gam a R$ 15 bilhões. Para a minis -tra Nancy Andrighi, é impor tan te que a efi cá -cia da deci são seja ampla, incluin do os pro -du to res de soja de todo o país. A posi ção foisegui da de forma unâ ni me pelos minis trosda Terceira Turma do STJ.

“Não é pos sí vel con ce ber tute la jurí di caque isen te ape nas os pro du to res do RioGrande do Sul do paga men to de royal tiespela uti li za ção de soja trans gê ni ca”, ava liou arela to ra, de acor do com nota do STJ.Segundo ela, a isen ção de ape nas um grupode pro du to res cau sa ria dese qui lí brio no mer -ca do ata ca dis ta de soja.

A Roudup Ready é uma semen te de sojaresis ten te a her bi ci das à base de gli fo sa to,resul tan do em aumen to de produtividade.Para pro te ger a paten te da Roudup Ready, aMonsanto criou um sis te ma de cobran ça dospro du to res, ini cia do na safra 2003/04,basea do em royal ties, no qual os soji cul to resrepas sam dire ta men te à mul ti na cio nal 2%do preço da soja trans gê ni ca adquirida.

A Monsanto alega que o paga men to deroyal ties é a forma pela qual a empre sa “éremu ne ra da pelos inves ti men tos rea li za dospara o desen vol vi men to da tec no lo gia parasoja”. Segundo ela, o sis te ma de cobran çafomen ta novos inves ti men tos, per mi te o lan -ça men to de novas tec no lo gias no Brasil egaran te que “o valor gera do por esses pro du -tos seja com par ti lha do com agri cul to res,semen tei ros, mul ti pli ca do res, cerea lis tas eexpor ta do res, entre outros”.

Os sin di ca tos dos pro du to res pedem que aques tão deixe de ser ana li sa da pela Lei dePatentes e passe para a Lei de Cultivares.Dessa forma, seria per mi ti da a reser va desemen tes para replan tio e venda de pro du toscomo ali men to, inde pen den te men te do paga -men to de taxas à Monsanto. Além disso, ospeque nos pro du to res pode riam mul ti pli car assemen tes trans gê ni cas para doa ção e troca. ■

Royalties da soja:Monsanto perde no STJDanilo MacedoDa Agência Brasil

jaumat.const@hotmail.com

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012 7

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 20128

Q ue Código Florestal, nada. O gran -de fias co bra si lei ro na Rio+20 seescon de no etanol. O país que ensi -

nou ao mundo como tro car a gaso li na fós -sil pelo álcool reno vá vel enga ta mar cha réna uti li za ção do com bus tí vel limpo. Umvexa me ambiental.

Pode-se com pro var facil men te esseretro ces so na bioenergia. Em 2011, o con su -mo dos com bus tí veis deri va dos de petró leo- gaso li na prin ci pal men te - cres ceu 19%,enquan to o uso do eta nol nos veí cu los des -pen cou 29%. Não pre ci sa dizer mais nada.Anda na con tra mão da his tó ria a matrizener gé ti ca dos trans por tes no Brasil.

Aconteceu que os con su mi do res rea gi -ram ao dese qui lí brio de pre ços a favor dagasolina. Duas razões bási cas expli cam amudan ça do mercado. Primeiro, o gover nofede ral tem redu zi do o encar go daContribuição de Intervenção no DomínioEconômico (Cide) sobre a gaso li na, taxaque nos últi mos anos recuou de 14% para2,6%. Em con se quên cia, aca ba ram pra ti -ca men te equi pa ra dos os cus tos tri bu tá riosde ambos os combustíveis. Uma polí ti camoder na de sus ten ta bi li da de, como bus -ca da em todo o mundo, pro ce de ria ao con -trá rio, ou seja, redu zi ria a carga tri bu tá riasobre o bio com bus tí vel, não sobre o deri -va do de petróleo.

Trata-se, obvia men te, de uma deci sãopolí ti ca, arca da pelo gover no fede ral desde2002. Com a redu ção da refe ri da taxa, aPetrobrás, que nor mal men te deve ria terele va do o preço dos deri va dos de petró leopara man ter sua com pe ti ti vi da de glo bal, se

com pen sa pela perda de ren ta bi li da de reco -lhen do menos impos to ao governo. Tudodissimulado. Conta paga pela sociedade.

Em segun do lugar, a gaso li na bara tasegu ra, obvia men te, o preço do eta nol nabomba, rou ban do mar gem dos produ-tores. Pouco lucra ti va, a ati vi da de alcoo lei -ra vê sua matéria-prima sedire cio nar para a fabri ca -ção de açú car, movi men toque se obser va há tem posnas usinas. Bastante ren -tá vel no mer ca do inter na -cio nal, o açú car esti mu la apauta das exportações.Resultado: a ofer ta de eta -nol se retrai, ten den do aele var seu preço no postode com bus tí vel, espan tan -do a freguesia. Elementar.

O Brasil pro du ziu cercade 28 bilhões de litros deeta nol nesta últi ma safra(2010/2011). Nos EUA ovolu me já ultra pas sou 50bilhões de litros. Incrível. Opaís que inven tou oProálcool, obti do a par tirda cana-de-açúcar, estátoman do poei ra dos grin -gos, que des ti nam 40% desua safra de milho para afer men ta ção alcoólica. Mais ainda. A neces -si da de de manu ten ção de esto ques con fiá -veis come çou a exi gir volu mo sas impor ta -ções de etanol. Sabem de quem? Dos norte-americanos, claro. No ano pas sa do, o Brasilcom prou acima de 1,1 bilhão de litros de eta -

nol dos EUA. Acredite se quiser.Não é à toa que paira desi lu são no setor

sucroalcooleiro. Estimulados pela agen dada eco no mia verde, nos trans por tes via bi -li za da defi ni ti va men te com a gera ção dosmoto res flex fuel, iné di tos e for tes gru pos,nacio nais e mul ti na cio nais, entra ram na

atividade. Anunciarampla nos for mi dá veis que,após qua tro anos, mica -ram, rou ban do o fôle go dopar que alcooleiro. Notíciaruim chega dos canaviais.E quem pensa que é cho ro -rô de usi nei ro se enga nafeio. Corretores garan temque 20% das usi nas doCentro-Sul estão à venda.Sem comprador. As cha -ma das green fields, novasplan tas a serem cons truí -das, em vários Estados,fica ram no papel. O poucodina mis mo exis ten teadvém da amplia ção emoder ni za ção de fábri casjá instaladas. Passos de tar -ta ru ga no etanol.

Milhares de estu dio sos,ambien ta lis tas e jor na lis -tas se encon tram naRio+20. O gover no bra si -

lei ro fará ginás ti ca para jus ti fi car o inex-plicável. Enquanto as nações se debru çampara encon trar solu ções capa zes de esver -dear sua (suja) matriz ener gé ti ca, por aquise des per di ça uma opor tu ni da de de ouro,retro ce den do no uso do com bus tí vel re-

novável.Os pro du to res de cana-de-açúcar e os

usi nei ros de eta nol, por sua vez, lan ça rampor aqui o Movimento Mais Etanol, que -ren do influen ciar a mídia e sen si bi li zar ogover no para sua agenda. Eles se pro põema dobrar de tama nho até 2020 - o que, ade -mais, gera ria 350 mil empre gos dire tos -,mas pre ci sam via bi li zar uma estra té gia depolí ti ca públi ca que devol va ao eta nol acom pe ti ti vi da de rou ba da pelo con tro le dospre ços da gasolina. Basta, de cara, redu zir acarga tri bu tá ria sobre o biocombustível.

Gasolina bara ta e eta nol caro aca bamcrian do um cír cu lo vicio so con tra o meioambien te, pre ju di can do a saúde pública.Segundo a Agência de Proteção Ambientalnorte-americana (EPA, na sigla em inglês),o eta nol deri va do da cana-de-açúcar podeaju dar a redu zir até 91% o efei to estu fa daTerra, quan do com pa ra do com as emis -sões advin das da quei ma de gasolina. Mas,curio sa men te, o ambien ta lis mo poucabola dá para essa tra gé dia da polui çãourbana. O foco de sua fer re nha atua ção,con for me se veri fi cou na ques tão do novoCódigo Florestal, mira no assun to da bio-diversidade. Contra o desmatamento.

A into le rân cia dos ambien ta lis tas agri deos agri cul to res, como se do campo par tis setodo o mal con tra a natureza. Citadinos,eles pou pam as des gra ças eco ló gi cas pro -vo ca das pela urba ni za ção, a come çar pelosesca pa men tos veiculares. Novos estí mu -los públi cos ao setor auto mo bi lís ti co favo -re ce ram agora as montadoras. Nenhumcom pro mis so ambien tal se firmou. Poucoimpor ta, tris te men te, aos radi cais verdes.

Tal mio pia do movi men to ambien tal,infe liz men te, aju da o gover no a escon der,na Rio+20, o retro ces so na agen da doetanol. Seria inte res san te, aliás, como sub -pro du to da reu nião, dis cu tir para ondecami nha o ambien ta lis mo brasileiro.

A incrí vel capa ci da de fotos sin té ti ca doBrasil garan te enor me van ta gem na pro -du ção de bio com bus tí vel, ener gia reno vá -vel mis tu ra da com gera ção de empregos.Desprezá-la sig ni fi ca mal tra tar o eta nol,um filho da Pátria.

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X I C O G R A Z I A N OAgrônomo. Foi secretário de Agricultura esecretário do Meio Ambiente do Estado deSão Paulo. Email: xicograziano@terra.com.br

Gasolinabarata e

etanol caroacabam

criando umcírculo

vicioso contrao meio

ambiente,prejudicando

a saúdepública.

As expor ta ções do agro ne gó cio atin gi ram acifra recor de de US$ 10,26 bilhões em maiodeste ano. Antes, o maior valor foi regis tra doem agos to de 2011, com US$ 9,84 bilhões. O

resul ta do expres si vo repre sen tou uma ele va -ção de 21,2% em rela ção a maio do ano passado.As impor ta ções de pro du tos do agro ne gó cio,por outro lado, tive ram dimi nui ção de 14,1%,com regis tros de US$ 1,34 bilhão em aqui si çõesdo exterior. O saldo comer cial dos pro du tos doagro ne gó cio ficou em US$ 8,92 bilhões.

Nos últi mos doze meses, o comér cio do agro -ne gó cio bra si lei ro para o exte rior teve expan sãode 17,9%, alcan çan do US$ 97,4 bilhões. Asimpor ta ções che ga ram a US$ 17,4 bilhões entrejunho de 2011 e maio de 2012, com ele va ção de13,9%. A forte ele va ção das ven das exter naspro pi ciou um saldo comer cial de US$ 80 bi-lhões no período. De junho de 2011 a maio de2012, o com ple xo soja (grão, fare lo e óleo)

con ti nua sendo o prin ci pal setor expor ta dor,com alta de 41% (de US$ 19,3 bilhões para US$27,2 bilhões). O com ple xo sucroal coo lei roficou na segun da posi ção, com US$ 15,9 bi-lhões (+13,2%). Os outros três prin ci pais seto -res foram car nes (US$ 15,9 bilhões; +9%), pro -du tos flo res tais (US$ 9,4 bilhões; -1%) e café(US$ 8,2 bilhões +14,3%). Esses cinco prin ci -pais seto res tive ram expan são de par ti ci pa çãono total das expor ta ções de 78,2% para 78,6%.

O com ple xo soja, prin ci pal res pon sá velpela ele va ção das ven das no acu mu la do em12 meses, teve ele va ção das ven das em US$7,9 bilhões, o que repre sen tou 53,4% doincre men to de US$ 14,8 bilhões no valor totalexportado. Outros seto res tam bém de ram

impor tan te con tri bui ção, como o com ple xosucroal coo lei ro, com ele va ção de US$ 1,8 bi-lhão; as car nes, com mais US$ 1,3 bilhão e ocafé, com mais US$ 1 bilhão.

A China con ti nua apre sen tan do o maiordina mis mo nas importações do agro ne gó ciobrasileiro. Nos últi mos doze meses, ampliouas impor ta ções em 59,7%, expan din do a suapar ti ci pa ção de 14,4% para 19,6%. Caso seagre guem às com pras da China as aqui si çõesda região espe cial admi nis tra ti va de HongKong (2,2%) e as aqui si ções da pro vín cia chi -ne sa de Taiwan (1,3%), o país atin giu a par ti -ci pa ção de 23,1% no total das aquisições. Essepercentual é pró xi mo em tama nho da fatia daUnião Europeia, de 24,1%. ■

Recorde naexportação doagronegócio Da Agência Brasil

A G R O N E G Ó C I O

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012 9

PASSEIO CICL¸STICO. O Passeio Ciclístico Paz no Trânsito, promovido peloRotary Club de Luís Eduardo Magalhães, foi realizado no sábado, 9. A saída foi em frente àpraça Luís Eduardo Magalhães, no Centro. O passeio seguiu até a Câmara Municipal, deonde os participantes retornaram ao ponto de partida após 50 minutos. Segundo a organi-zação do evento, cerca de 550 pessoas participaram da atividade. Ao final do passeio houvesorteio de brindes entre os participantes e show musical. A Es cola Mu nici pal JoséCardoso de Lima recebeu um data show por ter o maior número de alunos no passeio. Oestudante Ítalo Henrique da Silva Barros, do 8º ano, também da Escola José Cardoso deLima, foi premiado com uma bolsa integral de estudos na Escola de Idiomas CCAA. Nototal, foram vendidas 650 camisetas, que valiam como inscrição ao passeio. O valor serárevertido para o Banco Ortopédico para a compra de ca dei ra de rodas. ■

REPRODUÇÃO DE PROJETO

LUCIANO DEMETRIUS

C I D A D E

NO MAPA, como ficará o trecho da BR entre a Avenida Salvador e o Hotel Solar, com duas pistas em cada sentido, com redutores de velocidade e passarelas em frente à Rua MatoGrosso e à Rodoviária. Os redutores terão rampa de subida e descida, com faixa de pedestres, com 2,5 metros de largura. Nas extremidades do trecho serão construídas duasrotatórias: uma em frente à Avenida Salvador, que terá mão única em cada uma das pistas, e outra em frente ao Hotel Solar.

Novas pistas para aliviar BRPrefeitura construirá também passarelas, rotatórias e redutores de velocidade em trecho de maior trânsito

A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhãescons trui rá pis tas para le las, junto à atual,em tre cho de maior movi men to da BR

020/242, con si de ra do o gar ga lo do trân si to daCidade. Convênio assi na do pelo pre fei toHumberto Santa Cruz com o diretor-geral doDepartamento Nacional de Infraestrutura deTransportes (Dnit), gene ral Jorge Ernesto Pinto

Fraxe, auto ri za a Prefeitura a admi nis trar atédois qui lô me tros da rodovia. O depu ta dofede ral João Leão par ti ci pou da reu nião, queacon te ceu na quarta-feira, 13, em Brasília.

As novas pis tas serão cons truí das junto aoleito prin ci pal da BR, ini cial men te entre aaltu ra da Avenida Salvador e do Hotel Solar.Nas extre mi da des do tre cho de qua tro pis tasserão cons truí das rotatórias.

O pro je to da Prefeitura prevê ainda a

cons tru ção de duas pas sa re las sobre a BR –uma em fren te à Rua Mato Grosso e a outraem fren te à rodoviária. O pre fei to disse aOeste Semanal que a obra será feita com apar ti ci pa ção de empre sas da Cidade, pormeio de Parceria Público-Privada (PPP). Notre cho com novas pis tas serão cons truí dastam bém três redutores de velocidade, compassagem para pedestres.

O pre fei to disse que o pro je to das obras foi

leva do ao Dnit como solu ção emer gen cial paramelho ria do trân si to de veí cu los e de pedes -tres enquan to a dupli ca ção de todo o tre chourba no da BR não é realizada. “Além de faci li -tar o trân si to de veí cu los na área de maiorfluxo da Cidade, dare mos mais segu ran ça aospedes tres com as pas sa re las que serão cons -truí das”, disse Humberto Santa Cruz.

O pre fei to infor mou ainda que as obrasdevem come çar nos pró xi mos dias.

DA REDAÇ‹O

Até o final do mês estão programadas váriasinaugurações na Cidade. A principal inaugu-ração será a da Escola Modelo, na próximaquinta-feira, 21, no loteamento Conquista, nobairro Santa Cruz. A Escola Municipal ModeloDom Ricardo Josef Weberberger atenderáquase mil alunos da pré-escola ao 5º ano doensino fundamental. A escola terá uma áreatotal construída de 3.767,64 m2. O prefeitoHumberto Santa Cruz, que inaugurará a esco-la, entende que esta escola deve ser um marcono sistema de educação da Cidade.

A Escola Modelo terá 14 salas de aula, cadauma com cerca de 40 m2, pátio de recreaçãocoberto, piscina semiolímpica comarquibancada, campo de futebol society ilu-minado, quadras de vôlei de areia, vestiários,cozinha, banheiros, salas de informática euma ampla área administrativa.

Na nova unidade de ensino deverão estudartodos os alunos que estavam matriculados emanexos das escolas municipais Aldori LuizTolazzi, Irani Leite Matutino Santos, além dequatro turmas da Amélio Gatto. Segundo infor-mações da Prefeitura, serão 14 turmas no perío-

do da manhã, que terão 385 alunos, e 14 turmasno período na parte da tarde, com 430 alunos.

Ponto cidadão. Na terça-feira, 26 de junho,será a vez da inauguração formal do PontoCidadão, o prédio anexo ao Centro Admi nis tra -tivo da Prefeitura. O local já está em funciona-mento. A obra permitiu reunir todas as secre-tarias municipais em um só ponto, à exceção daSecretaria de Infraestrutura, e colocar à dis-posição pontos de atendimento para tirar do-cumentos como carteira de trabalho e de iden-tidade e até ponto de alistamento militar. Tam -bém estará funcionando no local um pontodo Detran.

Na quinta-feira, 28, será inaugurada aCreche Escola do Jardim das Oliveiras. Estaobra faz parte, assim como a Escola modelo,do projeto da construção de mais sete escolase seis creches na Cidade, já em andamento.As obras serão entregues assim que concluí-das. As últimas ficarão prontas até 2014.

O prefeito Humberto Santa Cruz tambémdeverá inaugurar praças, postos de saúde eáreas de esporte até o final deste mês.

Prefeito entregará obras

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 201210 C I D A D E

C erca de oito mil pes soas assis ti ram àapre sen ta ção da Esquadrilha daFumaça na tarde de domin go, 10, sobre

o novo aero por to de Luís EduardoMagalhães, que durou 38 minutos. A esti ma -ti va de públi co é da orga ni za ção doAerocentro Brasil, even to que, além da apre -sen ta ção da Esquadrilha da Fumaça, con toucom a rea li za ção do Encontro Nacional deUltraleves e expo si ção e feira de aero na ves,entre os dias 7 e 9 de junho. Sete aviõesEmbraer T-27 Tucano da Esquadrilha daFumaça, nume ra dos de um a sete e pin ta doscom as cores da ban dei ra bra si lei ra, fize ramacro ba cias como o loo ping em 360º, ton neau,cora ção, para fu so, split, cru za men to duplo,break, espe lhão, bomba e bolotas.

Horas antes da apre sen ta ção, o públi co jábus ca va o melhor lugar para se aco mo dar eassis tir ao espetáculo. As aero na ves che ga -ram à cida de por volta das 10h (cerca de seishoras antes do horá rio pre vis to para o espe -tá cu lo). Algumas pes soas con se gui ram auto -ri za ção para posar ao lado dos ofi ciais daForça Aérea Brasileira (FAB) tendo ao fundouma das oito aero na ves que vie ram à Cidade(uma delas não par ti ci pou da apre sen ta çãoda Esquadrilha da Fumaça).

Por volta das 15h, che ga ram ao novo aero -por to o pre fei to Humberto Santa Cruz e asecre tá ria Municipal de Saúde Maira deAndrada Santa Cruz. Por volta das 15h30, foia vez do depu ta do fede ral Oziel Oliveira e davice-prefeita Katerine Rios.

Por volta das 15h50, o locu tor do sis te ma desom con tra ta do pela orga ni za ção do even topre ci sou soli ci tar ao públi co que não jogas seobje tos ao chão, prin ci pal men te peda ços depapel e plás ti cos, pois estes, com a ação dovento, cor riam o risco de parar na pista doaero por to, o que retar da ria o iní cio da apre-sentação.

Às 15h55, os pilo tos tenen te coro nelWagner de Almeida ESTE VES (líder, aviãonúme ro 1), capi tão MAR CE LO Oliveira daSilva (ala direi ta, avião núme ro 2), capi tãoMurilo Nagibb de Oliveira BOERY (alaesquer da, avião núme ro 3), capi tão IramarRENÓ Faria (fer ro lho, avião núme ro 4), capi -tão Fabrício CAR VA LHO (ala esquer daexter na, avião núme ro 5), major ALE XAN -DRE de Carvalho Ribeiro (ala direi ta, aviãonúme ro 6) e capi tão Marcelo FRAN KLINRodrigues (solo, avião núme ro 7) che ga ram àpista em dire ção às aeronaves. A deco la gemacon te ceu às 16h18.

Espetáculo. Apesar de toda a estru tu ramon ta da pela orga ni za ção do even to, não foipos sí vel con ter a eufo ria do públi co queinva diu duas áreas res tri tas de aces so à pista.Foi neces sá ria nova inter ven ção do sis te made som para con tro lar aque les que, além deque rer assis tir a apre sen ta ção do melhorângu lo, inva di ram um dos espa ços res tri tospara tirar fotos dos aviões em movi men to oufil mar os melho res momen -tos da apresentação.

Já nas pri mei ras acro ba cias,o públi co vibrou com a perí ciados pilo tos da Esquadrilha daFumaça. No sem blan te, sejade crian ças ou adul tos, obser-vava-se o encan to com cadauma acrobacias. As mano brasque mais impres sio na vam,che gan do a cau sar risos ner -vo sos na pla téia, eram osrasan tes pró xi mos ao localdes ti na do ao público.Manobras que incluíam o cru -za men to de aero na ves, dandoa impres são de que iriam se cho car no céu,arran ca ram aplau sos entu sias ma dos do públi-co. Outra mano bra bas tan te aplau di da era ovôo em for ma ção com os aviões de cabe ça parabaixo. A últi ma mano bra, quan do os aviõesdese nha ram um cora ção no céu de LuísEduardo, tam bém foi bas tan te aplaudida.

Com quase 30 minu tos de apre sen ta ção, opúbli co olha va de um lado para o outro docéu, tão logo as aero na ves sumiam entre asnuvens. A ideia era adi vi nhar de qual dire çãocome ça ria a nova acrobacia. Um locu tor,capi tão da Aeronáutica, nar ra va cada umadelas, avi san do o públi co para olhar para adirei ta ou a esquerda. A maio ria dos espec ta -do res – prin ci pal men te quem esta va pos ta dopró xi mo da grade que sepa ra va o públi co dapista - preocupava-se em ter o melhor posi -cio na men to para tirar fotos ou filmar.

A recep cio nis ta Yallen Taciane BarbosaGomes era uma das que pra ti ca men te acom -pa nhou a apre sen ta ção pelo visor de seu apa -re lho celular. “Estou assis tin do tudo, mascom a preo cu pa ção de tirar boas fotos”, disseela, que esta va em com pa nhia da sogra.

Perguntada se tinha noção de quan tas ima -gens havia cli ca do, ela abriu um sor ri so e res -pon deu: “Muitas, não tenho a míni ma ideiade quantas. Isso só vou saber ao che gar emcasa e con tar cada uma”.

O espe tá cu lo foi con si de ra do pelo mecâ ni -co auto mo ti vo Alexsandro de Oliveira Lima amelhor opção de lazer de Luís EduardoMagalhães nos últi mos qua tro anos, tempoem que resi de na Cidade. Natural de MundoNovo, Aleksandro acom pa nhou a apre sen ta -ção com o filho Carlos Eduardo e a espo saGeiza dos Santos Silva, que segu ra va no colo afilha Stephanie. Ele esta va sem pre mos tran -do ao casal de filhos o posi cio na men to decada avião. “Sensacional. É o melhor even to

que vi em Luís Eduardodesde que che guei aqui. É apri mei ra vez que assis to auma apre sen ta ção daEsquadrilha da Fumaça aovivo. Se eu já gos ta va dela(Esquadrilha da Fumaça)quan do assis tia as apre sen ta -ções pela tele vi são, o quedizer agora, bem de perto”,disse. “Engraçado é quemesmo saben do que tudo ébem orga ni za do, bem trei na -do pelos pilo tos, eu leva vaum susto aqui embai xo quan -do os aviões se cruzavam. Eu

pen sa va que eles iriam bater”, disse.Assim que o espe tá cu lo ter mi nou, os pilo -

tos par ti ci pa ram de ses são de autó gra fos e defotos com os espec ta do res nas depen dên ciasdo novo aeroporto. Entre uma foto e outra, ocapi tão Marcelo con ver sou com areportagem. “Em todas as cida des que visi ta -mos, sem pre par ti ci pa mos deste con ta to com

o público. O reco nhe ci men to deles é o quemove nosso tra ba lho”, afirmou. O pilo to rea -li zou em Luís Eduardo a sua apre sen ta ção denúme ro 130, em três anos na Esquadrilha daFumaça. “O públi co daqui é bem recep ti vo edemons trou que conhe ce a his tó ria daEsquadrilha da Fumaça”, disse o capi tão, quetam bém se mos trou sur pre so com o ele va donúme ro de espectadores.

Por volta das 15h30, meia hora antes dohorá rio mar ca do para a apre sen ta ção, a BR020/242 apre sen ta va con ges tio na men to,tama nho era o núme ro de veí cu los que sediri gia para o novo aero por to, loca li za doem fren te ao com ple xo da Bahia FarmShow. Às 15h45, só se conseguia esta cio nara cerca de dois qui lô me tros da entra da doaero por to, obri gan do as pes soas a cami -nhar por cerca de 20 minutos.

Números. Segundo a orga ni za ção do even -to, entre os dias 7 e 9, cerca de 5 mil pes soaspor dia foram ao novo aero por to de LuísEduardo Magalhães. A empre sa Aero Centro,fabri can te de aviões espor ti vos e exe cu ti vos,de Barreiras, ven deu cinco aero na ves nostrês dias de feira. O total comer cia li za do foide US$ 1,5 mihão. Apesar de nem todas asempre sas que par ti ci pa ram do even to teremdivul ga do os núme ros de sua par ti ci pa ção, ocoman dan te Kléber Rebouças Rangel, res -pon sá vel pela orga ni za ção da AeroCentroBrasil, afir ma que o volu me comer cia li za dopelos expo si to res supe rou as expectativas. “Aempre sa Gulf Coast, por exem plo, encer rousua par ti ci pa ção no even to já no segun do dia,pois já tinha ven di do todo o seu esto que”,disse, referindo-se à empre sa de Goiânia, quecomer cia li za equi pa men tos e apa re lhos paraaero na ves. ■

Oito mil no show daEsquadrilha da FumaçaLUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

OS PILOTOS Atrás, major Alexandre, capitão Carvalho, tenente-coronel Esteves e capitãoFranklin. Agachados, os capitães Marcelo, Renó e Boery.

‘Eu levava umsusto quando os

aviões secruzavam.

Pensava que elesiriam bater’,

disse espectador.

LUCIANO DEMETRIUS

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012 11

OS AVIÕES T-27 TUCANO da Esquadrilha da Fumaça em demonstração sobre o novo aeroporto de Luís Eduardo Magalhães, na tarde de domingo, 10 de junho.

Secretária Maira Santa Cruz e prefeito Humberto Santa Cruz O CASAL Alexsandro e Geiza e os filhos Carlos e Stéphanie YALLE Taciane Barbosa

FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS

C I D A D E

JOÃO PENIDO

A sede da Igreja O Brasil Para Cristo, naAvenida JK, no Centro, rece beu cen te -nas de pes soas no even to “2012, o ano

da mul ti pli ca ção”. Na noite de quinta-feira, ocan tor Davi Sacer se apre sen tou duran te maisde duas horas. Cercado de pas to res e mis sio -ná rios de outras igre jas Brasil Para Cristo,além de líde res reli gio sos de igre jas evan gé li -cas de outras deno mi na ções, o orga ni za dor doeven to, pas tor Flávio Rodrigues Torres, esta vamuito satis fei to com a par ti ci pa ção do público.“Para uma quinta-feira, meio de sema na, oresul ta do foi excelente. É disso que a Cidadeprecisa. De fes tas de lou vor a Deus”, disse.

As pala vras do pas tor foram refe ren da das pe -la atua ção do can tor Davi Sacer, que esti mu la va,o tempo todo, a par ti ci pa ção do público. Ele

con se guiu pren der a aten ção de todos, que dan -ça vam e lou va vam a Deus ao som das canções.Em deter mi na do momen to, Davi Sacer pediuque todos des sem as mãos a quem esti ves se dolado. “Se não conhe ce, per gun te quem é. Ele éum irmão seu. Vamos lou var jun tos, em cor ren -te ao nosso Deus, ao Deus de todos nós”.

O grupo de músi cos que acom pa nhou ocan tor era for ma do por um gui tar ris ta, umbai xis ta e um bate ris ta, e dis pu nha de um apa -ra to de luzes e efei tos espe ciais que deram umtoque dife ren te à apre sen ta ção do levita.

O pas tor Flávio Rodrigues, a toda hora, era so -

li ci ta do a rece ber os con vi da dos que subiam aopalco, entre os quais esta vam os pré-candidatosa pre fei to e vice-prefeito de Luís EduardoMagalhães pelo grupo deno mi na do TerceiraVia, Juarez de Souza e Jaime Cappellesso.

“Está sendo uma gran de festa para nossaLuís Eduardo Magalhães”, disse o pas tor,lem bran do que a ideia de fazer um even tosur giu como forma de “agra de cer a Deuspor ter mos supe ra do todas as adver si da dese con se guir mos cres cer com nosso tra ba -lho aqui na Cidade”.

Um dos gran des momen tos da noite de

quinta-feira, 15, foi quan do o can tor DaviSacer colo cou todo o públi co para inte ra gircom a músi ca, seguin do para a fren te, paraos lados e para trás.

O even to pros se gui ria nesta sexta-feira, 15,com a apre sen ta ção do can tor Nani Azevedo,que gra vou seu pri mei ro CD em 1982 e já ga-nhou prê mios de melhor can tor e des ta que doano entre os can to res evangélicos. No entan to, amãe do can tor mor reu na noite de quinta-feira,14. Os orga ni za do res ten ta vam trans fe rir aspas sa gens aéreas do can tor para este sába do, 16,quan do ele se com pro me teu a fazer o show. ■

Dia de louvorna IgrejaÂO BrasilPara CristoÊ DA REDAÇ‹O

FIÉIS lotam a igreja O Brasil Para Cristo para assistir ao show de canções de louvor de Davi Sacer, no evento “2012, o ano da multiplicação”.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 201212

V E ¸ C U L O S

AFiat atua li zou o soft wa re de geren cia -men to de seu câm bio auto ma ti za do,Dualogic, que ganhou o sobre no me

Plus. O pri mei ro a rece ber a novi da de é oBravo 2013, tabe la do a par tir de R$ 55.600,no caso da ver são Essence; R$ 60.600 para aSporting, iné di ta no mode lo; e R$ 62.140 naAbsolute. Todas têm motor 1.8 16V fle xí velde até 132 cv com etanol.

Com as atua li za ções, a caixa manualrobo ti za da de cinco mar chas faz as tro casde modo mais suave ins tan ta nea men te, oque melho rou a res pos ta nas reto ma das develocidades. Na ver são ante rior, ao pisar nopedal do ace le ra dor com força, o câm biopri mei ro subia uma mar cha para depoisdes cer duas.

Mesmo com as melho rias, os tran cos nasmudan ças con ti nuam per cep tí veis prin ci -pal men te em altas rotações. Segundo odire tor de enge nha ria da mon ta do ra,Claudio Demaria, esses tran cos só seriameli mi na dos com a ado ção de dupla embrea -gem, mas essa solu ção iria enca re cerdemais o carro. Ele diz que em breve atrans mis são Dualogic Plus será ofe re ci dapara outros mode los da Fiat.

Dos des ta ques da trans mis são, desen vol -

vi da pela Magneti Marelli, está o "cree ping"(termo em inglês para "enga ti nhar" ou"avan ço lento"). Esse sis te ma per mi te que omoto ris ta mano bre o carro em piso planoou em subi das de até 8% sem pre ci sar pisarno acelerador.

Basta tirar o pé do freio para que o BravoDualogic Plus passe a se movi men tar len ta -men te, uti li zan do até 3,5 mkgf de tor que domotor. Esta força é capaz de mover o hatch aaté 7,5 km/h, de acor do com dados da Fiat.

As duas novas ver sões, Sporting (R$

58.140) e Sporting Dualogic Plus tra zemcomo exclu si vi da de teto solar, defle tor tra -sei ro, rodas de 17" e sus pen são espor ti va,igual à da con fi gu ra ção T-Jet. Outro dife -ren cial são as cos tu ras dos ban cos e os itensde deco ra ções na pin tu ra da carroceria.

PLUS: O NOVO SOBRE NO ME DO BRAVO DUALOGIC

BRAVO DUALOGIC PLUS

FICHA TÉC NI CA

Preço suge ri do R$ 55.600Motor 1.8, 4 cil, 16V, fle xí velPotência (cv*) 132 a 5.250 rpmTorque (mkgf*) 18,9 a 4.500 rpm Câmbio Automatizado, 5 mar chasVelocidade máxi ma* 193 km/h0 a 100 km/h* 9,9 segun dosPneus e rodas 205/55R 16

PRÓSAGI LI DA DECom atua li za ção do sis te ma, não é pre ci so pisar no

ace le ra dor no trân si to lento e para manobrar. E as reto -ma das fica ram mais rápidas.

CON TRASTRAN COSApesar da melho ra em bai xas rota ções, sola van cos nas

pas sa gens ainda incomodam. Principalmente nas tro cascom o motor giran do alto.

*DADOS COM ETA NOL; FONTE: FIAT

BRAVO ESSEN CE DUA LO GIC PLUS

MARCELO FENERICH/AE

O novo Tiguan, queche ga rá em 2014, vaimudar até a base. OVol k s wagen pas sa rá auti li zar a matriz modu -lar trans ver sal (MQB,na sigla em ale mão),que estreou no Audi A3.

O dese nho é basea -do no do Cross Coupé,que a VW mos trou noSalão de Tóquio doano pas sa do e que foiapre sen ta do como o"futu ro dos SUVs" dacompanhia. O carroterá a mis são deesquen tar a briga como Land Rover Range Rover Evoque.

Apesar de ser 12,5 cen tí me tros menor queo Tiguan atual (são 4,34 metros de com pri -men to), o Cross Coupé tem 2,6 cen tí me trosa mais no entre-eixos.

Estima-se que o carro pode rá, ao con trá riodo que ocor re hoje, ter outras opções de car -ro ce ria, incluin do uma com maior entre-eixos, vol ta da prin ci pal men te ao mer ca do

norteamericano. Haveria outra com linhasmais para cupês e duas portas.

Será nova tam bém a ofer ta de moto res ecâm bios para o Tiguan, que trará as pró xi masfamí lias a die sel EA288 e a gaso li na EA211Poderá haver uma opção híbri da (diesel-elétrica), inclu si ve, como o Cross Coupé.Nesse caso a potên cia com bi na da dos moto -res chega a 306 cv. (AE)

O aper to na ofer ta de cré di to vem pro du zin -do impac to nega ti vo no mer ca do de motoci-cletas. De janei ro a maio, a indús tria regis trouper das de 13,1% em ven das no ata ca do e 9,7%na pro du ção, ante o mesmo perío do de 2011,segun do dados da Abraciclo, enti da de quereúne a maior parte das fabri can tes do setor.

A pro du ção de maio, embo ra tenha sido17,9% supe rior à de abril, recuou 15,5% emrela ção ao mesmo mês do ano anterior. Abaixa só não foi maior por causa das expor ta -ções, que cres ce ram 16% ante abril e 52,2%em rela ção às de maio de 2011.

As ven das ao con su mi dor tam bém caíram.Em maio, foram empla ca das 149.871 uni da -des, ante 171.681 no mesmo mês de 2011. AAbraciclo, que pro je ta va cres ci men to de 5%das ven das em 2012, acena com risco deestag na ção ou retração.

Na con tra mão do setor, a BMW MotorradBrasil cres ceu 80% no pri mei ro qua dri mes -tre de 2012, ante o mesmo perío do do anopas sa do e somou 2.403 emplacamentos. Ameta é ven der 6 mil uni da des até dezem bro,o que fará do Brasil seu quin to mer ca doglobal. (AE)

As ven das de car ros novos não andammuito bem e os impor ta dos sofrem com a altado IPI e do dólar, mas, mesmo assim, a enxur -ra da de novos mode los pres tes a che gar àslojas não tem data para acabar. Ainda bem.

Os pró xi mos da lista são o flu mi nen seCitroën C3 e o fran cês Peugeot 308 CC - emagosto. O pri mei ro inau gu ra uma nova fase parao com pac to após nove anos sem mudanças.

Além do visual mais moder no, o hatchtrará motor 1.6 16V EC5 igual ao do Peugeot308, que gera 122 cv com eta nol e dis pen sa otan que auxi liar de gaso li na para a par ti da afrio. O motor 1.4 de até 82 cv com eta nol dalinha atual tam bém deve rá ser man ti do nasver sões mais bara tas do carro.

Já o Peugeot chama aten ção pelo esti lo,como é praxe nas linhas de con ver sí veis da

marca. O 308 CC tem teto retrá til e o motor éo já man ja do 1.6 THP turbo a gaso li na quedesen vol ve potên cia de 165 cv e tor que de24,5 mkgf. O câm bio é auto má ti co sequen cialde seis marchas.

Para feve rei ro do pró xi mo ano está con fir -ma da a che ga da da nova gera ção do HyundaiSanta Fé. O mode lo sul-coreano, que foiapre sen ta do ao públi co duran te o Salão deNova York (EUA), em abril, traz a nova lin -gua gem visual da marca e se des ta ca pelaslinhas moder nas fluidas.

As novi da des são as ver sões Sport, paracinco pes soas, e LWB, de sete lugares. Viráao Brasil com motor 2.0 GDI, com turbo einje ção dire ta de gaso li na, que gera 264 cv.O câm bio será o mesmo auto má ti co de seismarchas. (AE)

NOVOS MODE LOS DA CITROEN EPEUGEOT NAS LOJAS EM AGOS TO

VENDAS DE MOTOS CAEM 13,1%

VW TERÁ NOVO TIGUAN EM 2014

0 TIGUAN, da Volkswagen.

DIVULGAÇÃO/AE

WWW.VW.COM.BR

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012 13

T E C N O L O G I A

M ichel Piestun é vice-presidente da área detelecomunicações da

Samsung. Por telefone, ele falousobre o lançamento do Galaxy SIII.

- Como estão as vendas donovo produto?

- O aparelho está sendo bemrecebido por toda parte. Sãonove milhões de pré-encomen-das em todo o mundo. Sobre oBrasil, não posso divulgarnúmeros exatos, mas baseado neles já dá paraprever que o aparelho será o líder na faixaacima dos R$ 1.000.

- Algumas redes de varejo já dão o produtocomo esgotado. A demanda foi subestimadaou é intencional?

- No começo, vai faltar mesmo. Faz parte docomeço de entrega de qualquer produto, adistribuição começa menor e vai crescendo.

- Não há 4G na versão brasileira do smart-phone. Vai ter depois quando essa rede esti-ver ativa no País?

- Depois, sim. Quando existir mercado noBrasil, teremos uma versão LTE (4G) do Galaxy

S III. Queria aproveitar para lem-brar que o 3G do nosso aparelhotem uma taxa de transferência dedados maior que a do concorrente.São 21 Mbps contra 14.

- O sistema de reconhecimentode voz, o S-Voice, ainda não falaportuguês. Quando chega a ver-são local?

- Ainda não está habilitado.Não é uma tarefa simples, poisnão basta passar pelo GoogleTradutor, estamos falando de umsistema com inteligência artifi-cial. A única coisa que posso

dizer é que a versão do S-Voice para por-tuguês brasileiro chega no segundo semestre.Mas não posso dizer dia nem mês.

- E quando teremos disponível por aqui ocarregador sem fio?

- Em julho. Gostaria de explicar que ele ésem fio, mas não é "Wi-Fi". O modo comofunciona é assim: você coloca o Galaxy S IIIsobre uma base que fica ligada na tomada.

- Como funcionará o video hub?- É uma central com 4.000 filmes, a maior

parte lançada nos últimos quatro anos. Vocêpode comprar ou alugar e conectar com atécinco dispositivos. Em julho chega o music hub.

"GALAXY S III ESTÁ SENDO BEMRECEBIDO", DIZ MICHEL PIESTUN

GALAXY S III

CAMILO ROCHA/AE

MIchel Piestun

SAMSUNG.COM

FACEBOOK.COM

V A R I E D A D E S

A Apple rea li zou na segunda-feira, 11, suacon fe rên cia anual de desen vol ve do res(WWDC). Uma por ção de novi da des eraespe ra da e os rumo res cor re ram solto, sendoque os mais oti mis tas cogi ta vam até um novoiPhone. Não che gou a tanto. Ainda assim, nãofal ta ram inovações.

A con fe rên cia come çou com o CEO Tim Cookno palco ofe re cen do núme ros para impres sio -nar: 400 milhões de con tas na AppStore ("elatem o maior núme ro de con tas com car tão decré di to da inter net") e mais de 650 mil apps naloja vir tual, 225 mil só para iPad.

MAC BOOK AIR E PRO. A pri mei ra gran denovi da de rela cio na da a pro du to veio com aslinhas de MacBook Air e MacBook Pro. Sobreos pri mei ros, Cook apro vei tou para espe tar osultra books, cla ra men te ins pi ra dos no note -book fino da Apple. "É um pro du to pio nei ro etodo o mundo está ten tan do copiá-lo, mas des -co bri ram que não é tão fácil".

Os novos MacBooks Air terão chip dual-coreIntel i5, com poder de pro ces sa men to poden doche gar a 2 Ghz e o arma ze na men to a 512 GBem flash. Ambos serão com pa tí veis com USB2.0 e 3.0. A nova gera ção de USB foi anun cia dacomo sendo até dez vezes mais rápi da que aver são anterior. Já o pro ces sa men to grá fi codos novos Air pro me te ser 60% mais veloz.

O novo Macbook Air de 13 pole ga das seráven di do nos Estados Unidos de US$ 1.199 atéUS$ 1.499, con for me a configuração. O mode -lo de 11 pole ga das fica entre US$ 999 e US$1.099.

Depois, foi a vez da pró xi ma gera ção dosMacBook Pro ser apresentada. O lap top daApple agora tem tela com tec no lo gia Retina,com reso lu ção de tela qua tro vezes maior (220ppi) que a gera ção anterior. Apps terão de seratua li za dos para fun cio na rem no novo display.São dois tama nhos de MacBook Pro: 13 pole ga -das (preço nos EUA entre US$ 1.199 e US$ 1.499)e 15 pole ga das (entre US$ 1.799 e US$ 2.199).

A memó ria de arma ze na men to vem emduas opções: 512 e 768 GB. Sobre o últi monúme ro, Philip W. Schiller, vice-presidentemun dial de mar ke ting da empre sa, disse:"Falta um quar to para che gar no terabyte. Istoé incrí vel". O pro ces sa men to é via chip dequa tro núcleos com até 2,7 GHz de processa-mento. A bate ria terá sete horas de duração.

MOUN TAIN LION. Depois do hard wa re, osoftware. O anún cio seguin te foi a nova ver -são do sis te ma ope ra cio nal, o Mountain Lion.Custará US$ 20 nos EUA e esta rá dis po ní velna App Store a par tir do mês que vem.

A inte ra ti vi da de dele com outro dis po si ti -vos ficou maior. "Tudo fica mais inte gra dopelo iCloud", diz Craig Federighi, o vice-pre-sidente de soft wa re da empresa. O OS para oslap tops é ins pi ra do no sis te ma ope ra cio nalpara os apa re lhos móveis, o iOS.

A fun ção dita do, pre sen te no iPhone e noiPad chega aos Macs também. O usuá rio falae o apa re lho escre ve em qual quer apli ca ti vo,inclu si ve no Word da Microsoft. Atenção:não é a Siri no Mac, que é uma assis ten te devoz "inte li gen te", e sim uma fun ção de ditado.

Mais núme ros: 66 milhões de usuá rios deMac, o tri plo de usuá rios de cinco anos atrás.40% deles usam a últi ma ver são do sis te maope ra cio nal, o Lion. São 26 milhões de cópiasven di das de Lion.

SAFA RI E AIR PLAY. Em segui da, é a hora demos trar um nova ver são do Safari, brow serda Apple. De cara, dá para ver ins pi ra ção nocon cor ren te Chrome, do Google, como, porexem plo, na uni fi can do bus cas, his tó ri co dousuá rio e bookmarks. O browser tam bémganha sin cro ni za ção com diver sos disposi-tivos. Ele con ti nua seu his tó ri co de nave ga -ção em apa re lhos dife ren tes

Atualização no AirPlay, inter fa ce que per -mi te inte gra ção entre dis po si ti vos Apple:"AirPlay Mirroring" mos tra tudo o que estána tela do Mac na TV (uma pre pa ra ção para aTV da Apple?) sem a neces si da de de cabosHDMI, é tudo sem fio. O Mac tam bém ganhanovas fun ções espe cí fi cas para a China:dicio ná rio e adap ta ção para fun ções de texto.

iOS 6 E SIRI. Na sequên cia, a pró xi ma gran -de novi da de: o iOS 6, nova edi ção do sis te maope ra cio nal móvel da Apple, com 200 novosrecursos. Scott Forstall, exe cu ti vo da Appleres pon sá vel pelo iOS, dá núme ros sobre osoft wa re: 75% das pes soas estão satis fei tascom o iOS, enquan to "ape nas" 50% estão como Android. Segundo Forstall, essa pre fe rên ciase deve ao fato de a Apple anun ciar uma novaver são do iOS anualmente.

Forstall mos trou novi da des na assis ten te devoz Siri, que agora esta rá dis po ní vel para o novoiPad. O exe cu ti vo con tou tam bém que o apli ca -ti vo "andou estu dan do". Para demons trar, elefaz per gun tas sobre esta tís ti cas de espor te aoapli ca ti vo, que res pon de tudo. Depois, pedepara ver uma lista de fil mes com ScarlettJohansson. A par tir dessa infor ma ção, pode-sever onde os fil mes estão pas san do e com praringres so, tudo sem usar as mãos. Outra novi da -de é que a Siri "apren deu" a abrir apli ca ti vos.

Mas a novi da de mais impres sio nan te rela -cio na da à Siri é sua inte gra ção com o carro,cha ma da "Eyes Free" ("olhos livres"). Atravésde uma par ce ria com mon ta do ras (BMW, GM,Mercedes, Land Rover, Jaguar, Audi, Toyota,Chrysler e Honda), Siri pode rá ser incor po ra -da ao volan te do automóvel. Com isso, o moto -ris ta pode rá saber os melho res cami nhos,fugir do trân si to e achar o res tau ran te chi nêsda região sem pre ci sar olhar para o lado.

Tudo isso inte gra do com outro anún cioimpor tan te do dia: o novo apli ca ti vo demapas. Ele traz ins tru ções deta lha das decami nho a la GPS, infor ma ções sobre o trân -si to, loca li za ção de negó cios comer ciais(mais de 100 milhões cadas tra dos já), vista desaté li te em 3D que mos tra pré dios, topo gra -fia e pon tos importantes. A Apple não vaidesen vol ver um apli ca ti vo de trân si to paracada cida de e sim usar desen vol ve do res ter -cei ros, que pode rão inte grar os apps quecons truí rem ao sis te ma de mapas.

O iOS 6 será bem mais inte gra do com oFacebook. Usuários pode rão pos tar fotos evídeos dire ta men te para suas con tas na redesocial, sem pre ci sar de aplicativo. Atua lizaçõesde sta tus pode rão ser envia das via Siri.

O FaceTime, apli ca ti vo para cha ma das emvídeo que só fun cio na va via Wi-Fi, agora tam -bém pode rá ser usado em cha ma das de celu-lar. Também está dis po ní vel em HD a par tirde agora. Outro novo recur so é o "Do NotDisturb" ("não per tur be") que silen cia noti fi -ca ções, cha ma das e avi sos de men sa gensquan do o usuá rio não quer ser incomodado.

Todas as ver sões pos te rio res ao iPhone3GS, ao iPad 2 e ao iPod Touch de quar tagera ção serão com pa tí veis com o iOS 6.

AS NOVIDADES DA CONFERÊNCIA DA APPLECARLA PERALVA/AE

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 201214

IGOR GIANNASI

T E L E V I S ‹ O

Oator cario ca Marcello Antony, de 47anos, cole cio na uma série de per so na -gens polê mi cos na TV. E acre di ta que,

com eles, aju dou a abrir espa ço para dis cus -sões sobre temas menos pala tá veis, comodepen dên cia de dro gas, na tele dra ma tur giabrasileira. Sem neu ras com a vai da de,agora, ele está care ca para viver o perso-nagem-título de Macbeth, clás si co deWilliam Shakespeare, no Teatro Vivo, emSão Paulo, com dire ção de Gabriel Villela.

Ex-marido da atriz Mônica Torres, comquem tem dois filhos ado ti vos, Antonyatual men te é casa do com a esti lis taCarolina Hollinger Villar, com quem teve opri mei ro filho bio ló gi co, Lorenzo, de 8meses. À repor ta gem, o ator falou sobre oiní cio da car rei ra, filhos e a von ta de deviver ape nas de cinema.

- Você acha que, para um ator estar com -ple to, ele deve fazer um Shakespeare?

- Eu não tinha essa noção. Quem me trou -xe à tona nesse sen ti do foi o pró prioGabriel (Villela), quan do fiz "Vestido deNoiva", do Nelson Rodrigues. Ele me cha -mou num canto e falou que eu deve riaenfren tar um clássico. Falei: ‘Porra, é ver -da de, então me convida’. Há quase um ano,ele fez o con vi te oficial. Só agora que sintoreal men te essa dimen são para um atorinter pre tar um per so na gem clás si co numapeça tam bém clássica.

- Você ini ciou sua car rei ra no tea tromesmo, não é?

- No tea tro mesmo. Foi na CAL, na Casadas Artes de Laranjeiras, uma esco la de tea -tro no Rio. Cheguei a fazer dois anos lá edepois saí para fazer parte do grupo doAderbal Freire-Filho, que, na época, tinhaum grupo cha ma do Centro de Demolição eConstrução do Espetáculo, onde fiz váriaspeças.

- Você tinha quan tos anos?- Eu tinha na época 28, 29 anos.

- Como sur giu essa von ta de?- Surgiu por acaso. Eu tinha aban do na do

a facul da de de Comunicação Social por nãoter con di ções de pagá-la e aí fiquei umtempo per di do, sem saber o que fazer.Comecei a estu dar astro lo gia por contaprópria. Passei a ler uns livros, fazer ummapa, vi que leva va jeito, me inte res sei epro cu rei uma facul da de de Astrologia. Ela

exis tia e era em Laranjeiras. Fui lá e o preçoera igual ao da facul da de que fazia. Comoeu mora va em Niterói e tinha ami gos quefaziam tea tro na CAL - e essa facul da de eraperto de lá - liguei para um amigo que faziaaula lá para me espe rar e eu pegar caro napara vol tar para Niterói. Quando che gueilá, esta vam abrin do um curso pro fis sio na li -zan te para ator e com um preço que eu ado -ra ria ter encon tra do na facul da de deAstrologia. E me matriculei.

- Você é mís ti co?- Sou, acho que a mis ti ci da de está em

volta da gente. Acredito numa vida alémdesta aqui. Acho que a gente está aqui real -men te para apren der, para crescer.

- Mas você faz mapa astral?- Não, não faço mapa astral. Gosto de ler

coi sas, eso te ris mo, misticismo. Gosto des -ses assun tos, como bom aquariano.

- Qual o papel mais sig ni fi ca ti vo da suacar rei ra?

- Sempre vejo como o próximo. Porque éuma pro fis são em que você ama du re cemuito a cada trabalho. Então, você sem prevai tra zen do uma coisa a mais, uma baga -gem a mais. Posso dizer que hoje é oMacbeth, que estou fazendo.

- Como foi sua infân cia?- Foi uma infân cia normal. Meu pai é fun -

cio ná rio públi co apo sen ta do e minha mãe,dona de casa. Sou o mais velho de trêsirmãos. Sempre estu da mos em colé gio defreira. Uma vida nor mal de clas se médiabaixa.

- Em Niterói mesmo?- Sou cario ca, cria do no bair ro do Catete,

no Flamengo. Com 13 anos, mudei paraNiterói, onde fiquei até os 28. Então,Niterói tem uma par ce la sig ni fi ca ti va naminha for ma ção como homem. Meus gran -des ami gos são de lá, perdi a vir gin da de lá,me fiz homem lá, tenho uma liga ção muitoforte com Niterói.

- Você teve de ras par a cabe ça para inter -pre tar Macbeth. Como fica a ques tão da vai -da de?

- Quando vim para o pro ces so de ensaio,meu cabe lo esta va bem gran de, no ombro.Mas quan do Gabriel me viu, disse que eraexa ta men te o oposto. O cabe lo gran de me

dava um ar mais român ti co do que de cruel-dade. Então, ele já tinha essa pro pos ta deser care ca para dar crue za e crueldade. Paramim, não tem problema. O cabe lo cres cedepois. Já fiz outros tra ba lhos, tanto emcine ma, quan to em tele vi são, em que tivede ras par o cabelo. E, para um per so na gemcomo esse, mereceu.

- Cinema é algo que você gos ta ria de fazermais?

- Eu ado ra ria viver de cine ma, mas é umacoisa impossível. Adoraria poder fazer doisfil mes por ano e viver disso, seria meusonho. Mas sei que isso não é pos sí vel e soufeliz assim mesmo.

- Você tem algum pro je to?- Não. Para cine ma, rece bo pou cos con-

vites.

- E na TV, algu ma coisa em vista?- Não, por enquan to, não. Acabei

"Passione", já tem quase dois anos queestou fora do ar e, por enquan to nada, estouquietinho. E não foi por impo si ção minha,eu não pedi um tempo para fazer a peça.Aconteceu naturalmente. Como eu nãoesta va sendo cha ma do para nada, apro vei -tei e toquei isso aqui.

- Você já fez alguns papéis polê mi cos emnove las, como em "Torre de Babel" (1998)...

- Isso, o Guilherme Toledo, o depen den tequímico.

- E mesmo o...- O Gerson Gouveia, de "Passione"

(2010).

- Você acha que a socie da de está aber ta adis cu tir esses temas liga dos a eles? No casodo per so na gem de "Torre de Babel", ele aca -bou sendo explo di do junto com o shopping.

- É, mas se for olhar para trás, vou ver que

eu, junto com oSilvio (de Abreu,autor), dei o pon ta -pé na his tó ria daTV, por que nuncatinha sido abor da -da a depen dên ciaquí mi ca da manei -ra como foi. Mas sevocê for ver, emsegui da, dois anosdepois, teve "OClone", com aDébora Falabella,que fazia umadepen den te e foicon sa gra da, por -que se abriu umaporta lá atrás.Também, em "Pa -ssione", o te maabor da do era mui -to mais cas cu do doque foi revelado.Ele teve de ser des -via do no meio docaminho. Achoque, pa ra algu mascoi sas, a socie da dereal men te não estápron ta, mas temque se dar um pon -ta pé ini cial para lána fren te ir matu -ran do as ideias.

- Por falar emSilvio de Abreu,

qual a impor tân cia dele na sua car rei ra?- Importantíssimo. Tive opor tu ni da de de

fazer três ‘novelaças’ dele: "Torre de Babel","Belíssima" e "Passione". São os auto resque cha mam os ato res para fazer os papéise ele me cha mou para fazer per so na gensque iam dar ruído. Não ia ser qual quer umque acei ta ria fazer.

- Tem algum autor com quem você gos ta -ria de tra ba lhar?

- Trabalhei com a maio ria dos auto res edire to res da Globo. Acho que só não tra ba -lhei com o João Emanoel (Carneiro) e aGloria Perez. Mas um autor com quem euado ra ria poder fazer mais tra ba lhos, que,para mim, é um autor divi no, é o BeneditoRuy Barbosa. É de uma poe sia e de umapro fun di da de absur das na televisão. Fiz"Rei do Gado" e "Terra Nostra" com ele.

- Se seus filhos qui ses sem seguir a car rei rade ator, você os apoia ria?

- Eu apoia ria se sen tis se que é uma coisado cora ção deles, da von ta de deles, e se sen -tis se que eles teriam voca ção e talen to paraa coisa. Assim, com cer te za, iria incentivar.

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MARCELLO ANTONY

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IVA OLIVEIRA

D E S T A Q U E S D A T VSÁBA DO, 16/06

BAND ESTREIA O PRO GRA MA "DEU OLÉ!"

A par tir deste sába do, às 14h15, FelipeAndreoli, Denílson e Paloma Toccicoman dam o "Deu Olé!", novo pro gra -

ma de espor tes da Band. Além de tra tar defute bol, a atra ção vai cobrir todos os espor -tes e tem como pro pos ta tra zer infor ma çãoespor ti va com humor e descontração.

RAUL GIL RECE BE CÉSARMENOT TI E FABIA NO

A dupla César Menotti e Fabiano par ti ci -pa neste sába do do qua dro "CriançasCuriosas", do "Programa Raul Gil". Os can -to res res pon dem aos peque nos Yasmin,Nicole, Vitinho, Milena, Kaik e Manu.Entre outras per gun tas, as crian ças que remsaber qual a músi ca que eles mais gos tamde cantar. Ao final do qua dro, os ser ta ne josapre sen tam os hits "Se Fosse Eu" e"Ciumenta". O pro gra ma vai ao ar no SBT,às 14h15.

‘BABA DO NOVO’ APRE SEN TANOVA VOCA LIS TA

O "Caldeirão do Huck", da Rede Globo,será ani ma do pelo axé do grupo BabadoNovo. Estreando na tele vi são e na banda, a

nova voca lis ta Mari Antunes canta suces -sos e apre sen ta o hit "Namorar". O pro gra -ma coman da do por Luciano Huck vai ao aràs 16h05.

DOMIN GO, 17/06

ROGÉ RIA NO PRO GRA MA "OS CARAS DE PAU"

No epi só dio de"Os Caras de Pau",da Rede Globo,Pedrão (MarciusMelhem) deci deapre sen tar seuspais ao patriar ca dafamí lia da namo ra -da (Karina Dohme)e pede a ajuda deJorginho (LeandroHassum) para con -ven cer a mãe acom pa re cer à reu -nião. Quem apa re -ce, no entan to, é opai de Pedrão,Astolfo (Rogéria), um artis ta de uma casade shows na França. A atra ção vai ao ar às13h10.

SEGUNDA-FEIRA, 18/06

ZECA CAMAR GO APRE SEN TAÚLTI MO "REVI VA ESPE CIAL"

O jor na lis ta Zeca Camargo volta ao

coman do do "Reviva Especial" para fechara tem po ra da de cinco edi ções em come mo -ra ção aos dois anos do canal Viva. Zeca tem,agora, a com pa nhia do humo ris ta MarciusMelhem, do dire tor Maurício Farias, daauto ra Maria Carmen Barbosa e do atorDiogo Vilela. O pro gra ma, que vai ao ar às23h15 no Viva, ana li sa a his tó ria do humorno Brasil.

TERÇA-FEIRA, 19/06

AMOR É TEMA DO "ALTER NA TI VA SAÚDE" NO GNT

O Dia dos Namorados já pas sou, mas oamor ainda está no ar no "AlternativaSaúde", do GNT. O pro gra ma, que vai ao aràs 19h30, mos tra como o amor pode trans -for mar a vida das pes soas e influen ciar asaúde. Patricya Travassos rece be a antro -pó lo ga Mirian Goldenberg e o neu ro cien -tis ta Jorge Moll Neto para falar sobre oassunto.

QUARTA-FEIRA, 20/06

DOCU MEN TÁ RIO CONTAHIS TÓ RIA DA FILHA DE CHER

O Discovery Channel exibe às 21h o docu -men tá rio "Chaz Bono: Mudança de Sexo".Este docu men tá rio conta a his tó ria datrans for ma ção de Chastity Bono, a filha dacan to ra Cher, que se trans for mou em umhomem, e a busca de uma iden ti da de quecon su miu meta de de sua vida.

QUINTA-FEIRA, 21/06

NOVA TEM PO RA DA DE "PRE SOS NA COZI NHA"

A segun da tem po ra da do drama culi ná rio"Presos na Cozinha" estreia no truTV nestaquin ta, às 21h. A série traz novas cria çõesno car dá pio de uma equi pe for ma da por ex-assaltantes de banco, ladrões e pre sos con -de na dos por peque nos delitos. Nesta tem -po ra da, o reco nhe ci do chef Marc Thuet esua espo sa Biana Zorich repe ti rão o feito deseu pri mei ro res tau ran te de pre sos emToronto, mas, desta vez, em Vancouver.

SEXTA-FEIRA, 22/06

ZÉ DO CAI XÃO ENTRE VIS TAA ATRIZ MARIA PAULA

No pro gra ma "OEstranho Mundo deZé do Caixão", exi bi doà 0h no Canal Bra sil,Zé do Caixão en tre vis -ta a atriz Maria Paula.Ela fala sobre a infân -cia vivi da em um colé -gio exclu si vo pa ra me -ni nas, a ado les cên cia"punk" e re bel de, a -lém da recen te ex pe ri -ên cia com a ma ço na -ria, refor çan do suacons tan te bus ca pelaespiritualida de.

MARIA PAULA

LEANDRO HASSUM

EX-ATLETAS FAZEM SIMULADO NA RECORD

Ex-atletas contratados como comen-taristas esportivos da Record, como MagicPaula e Fernando Scherer, estão passandopor simulações das transmissão dos JogosOlímpicos de Londres, na sede da emissora.Eles assistem a vídeos de competições etreinam como devem interagir com os nar-radores, como se estivessem ao vivo.

CEARÁ SEM SILVIO

Ceará, do "Pânico na Band", ainda nãorecebeu a notificação judicial que oproíbe de imitar Silvio Santos, porém, foiorientado pela direção artística da emis-sora a não retomar o personagem. "Eutambém o imitava em eventos e shows. Euacatei, respeitei. Fiquei triste porquesempre fiz como uma homenagem", disse

o humorista à coluna.

FICOU REVOLTADA

Após a entrevista de Juliana Paes sobreo remake de "Gabriela", no Fantástico, noúltimo domingo, Sonia Braga, estrela daprimeira versão, reclamou no Facebookpor não ter sido citada. "Ou foi incom-petência ou, pior, falta de respeito mesmoe pura má-fé".

UM QUÊ DE RANCOR

Na declaração, Sonia Braga diz acreditarque a omissão de seu nome pode ter sidoretaliação. "Talvez porque não tenhaaceitado trabalhar de graça para eles nadivulgação, em Portugal, de "Dancin' Days".Em troca, preferiram me apagar da históriada tevê."

SEM FRESCURA

A ex-panicat Juju Salimeni, contratada apeso de ouro no "Legendários", costuma

comer no bandejão da Record, na BarraFunda. A loira frequenta o mesmorefeitório que os funcionários da emissorae já se sentou perto dos anões de "O Melhordo Brasil".

SEM FRESCURA 2

O humorista Rafinha Bastos, produtorexecutivo do "Saturday Night Live", tam-bém come no restaurante dos fun-cionários quando dá expediente naRedeTV!. O gaúcho espera pacientementeque os outros se sirvam e faz questão denão furar a fila.

ASSUNTO SUPERADO

O novelista Lauro César Muniz conver-sou com Luiza Tomé depois que ela recla-mou do pouco destaque em "Máscaras"(Record). "Dei explicações a ela: concentreias ações na trama policial, e ela pertence aum núcleo que ainda não se envolveu naação."

CALOURO SOFRERonald Rios, o

último integrantecontratado pelo"CQC" (Band)depois da baixa deDanilo Gentili, é oúnico que nãoaparece nas fotosno site do humorís-tico. Apesar de terreportagens emdestaque, ele nãoestá na montagemda equipe no topoda home.

GANHANDO EM DÓLAR

As atrizes Ingrid Guimarães e MariaPaula foram a Nova York para filmar "DePernas pro Ar 2", previsto para estrear noscinemas em dezembro, em que Alice eMarcela abrem uma filial da loja SexDelíciapor lá.

AE

N O T A S

DIVULGAÇÃO

RONALD RIOS

TWITTER.COM/RONALDRIOS

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V A R I E D A D E S

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 201216

MUDANÇA DE GÊMEOSPARA CÂNCER INDI CAHORA DE TRA BA LHARSEN TI MEN TO

Semana que tran si ta entre a mudan ça deener gia de Gêmeos para Câncer. Basicamentepode mos dizer que o enfo que sai do nossocorpo men tal e vai para o nosso corpo emo-cional. Hora de tra ba lhar os sentimentos.

Áries (20/03-19/04)Tudo aqui lo que você pro gra mou na sua

mente, neste exato momen to pre ci sa ganhar oapoio das suas emoções. Avalie o que estáreal men te de acor do com o que você pla ne joue siga em frente.

Touro (20/04-20/05)Nos últi mos dias houve um fluxo gran de de

pen sa men tos e de toma da de decisões. Você

pre ci sou ganhar fôle go para continuar. Sigaem fren te, tal vez o ritmo este ja dimi nui do, maso que impor ta é prosseguir.

Gêmeos (21/05-20/06)Você que natu ral men te tem uma ten dên cia a

racio na li zar os seus sen ti men tos, apro vei te esteperío do para somen te senti-los. A par tir daí,mui tos insights pode rão sur gir e uma com -preen são maior do que o cerca será alcançada.

Câncer (21/06-22/07)O fato é que o famo so infer no astral a que

mui tos se refe rem, sim ples men te indi ca umapas sa gem de um ciclo para outro e nós natu -ral men te e incons cien te men te resis ti mos àsmudanças. Sabendo disso, sim ples men te flua eprepare-se para o novo.

Leão (23/07-22/08)Por mais que o amigo leo ni no resis ta a esta

ver da de, é fato que mui tas vezes ele pre ci sa deum impul so extra para agir. É muito pro vá velque agora você rea li ze sonhos do come ço doano que já havia até dei xa do de lado.

Virgem (23/08-22/09)Considerando que o setor emo cio nal é um

ter re no um pouco estra nho para o vir gi nia no,foque os pró xi mos dias em trans mu tar anti gospadrões emo cio nais que não lhe tra zem felici-dade. Seja posi ti va men te analítico.

Libra (23/09-22/10)Toda vez que ten ta mos mos trar segu ran ça

em situa ções onde pre ci sa mos mesmo é deaten ção e cora ção, ten de mos a agir com agres -si vi da de e distanciamento. Algumas situa çõesestão lhe mos tran do exa ta men te isso. Mude.

Escorpião (23/10-21/11)Parece que final men te você entrou nos tri lhos

do Universo e está colhen do mui tos fru tos desemen tes que foram plan ta das há muito tempoatrás. A gra ti dão é uma lição que sem pre vale apena ser apren di da e você está indo muitobem.

Sagitário (22/11-21/12)Naturalmente aven tu rei ros e aman tes da

liber da de, os sagi ta ria nos, neste momen to,

pode riam olhar mais para as pes soas pró xi mase ava liar se elas estão ali nha das com essesvalo res, hones ti da de con si go mesmo e com opró xi mo é amor.

Capricórnio (22/12-20/01)Em um ano de tan tas trans for ma ções e reno -

va ção de valo res, é natu ral você que rer seagar rar a algu mas coisas. Porém, a vida nãoestá lhe dando essa esco lha e quan to maisvocê ten tar segu rar, mais as coi sas escor re rãoentre os seus dedos.

Aquário (21/01-18/02)Viver momen to de apren di za do pode ser uma

expe riên cia bem apro pria da para você. Asinfluên cias são gran des para que você viva nofutu ro, onde as coi sas estão por acontecer. Maselas ainda vão acon te cer e serão fruto do hoje.

Peixes( 19/02-19/03)Você entra em um ter re no conhe ci do para

você, que é o ter re no das emoções. Avalie atéque ponto está se sen tin do satis fei to com o queestá viven do e se algo pre ci sa ser transmutado.

PATRYCIA TORRES/AE

H O R Ł S C O P O D E 1 8 A 2 5 / 6

V A R I E D A D E S / C I D A D E

A G E N D A Informações para esta seção: oes te se ma nal@diariodooeste.com.br

São João do Santa CruzSerá realizado entre 22 e 24 de junho mais

uma edição do São João do Santa Cruz, aolado da Feira Municipal, sempre a partir das19h. Na sexta-feira, 22, shows com as ban-das Itome Xote, Back Stage e Sintonia doForró. No sábado, 23, apresentação das ban-das Rastapé, de São Paulo, Forró Só PraXamegar e Forró BR 20. No domingo, 24,sobem ao palco Farol de Fusca, EspalhaBrasa e Forró Brother.

Dia de Campo

Fundação Bahia, Abapa, Emater Algodão eFundeagro pro mo vem no sába do, 30, a par tirdas 7h30, o Dia de Campo do Algodão, noCPTO/ Fundação Bahia. Na 1ª esta ção,Apresentação das Novas Cultivares daFundação Bahia; na 2ª esta ção, Resistência deErvas Daninhas e Herbicidas na Cultura doAlgodão; na 3ª esta ção, Ações Para o Controledo Bicudo no Oeste da Bahia/Experiências eExpectativas para a Próxima Safra; na 4ª esta -ção, Pragas e Doenças – Prevenção Para oFuturo. Após as pales tras téc ni cas das esta -ções, serão rea li za das as pales tras nos standsdas empresas. No stand da Syngenta,Nematóides na Cultura do Algodoeiro; no standda Bayer CropScience, Qualidade de Fibra; nostand da AEAB e Agrolem, Balcão deConsultas. Mais infor ma ções pelos tele fo nes(77) 3628-4804 ou 8825-6083

Baile no CTG

Será realizado no sábado, 30 de junho, apartir das 22h, o 12º Baile da Saudade, no CTGUnidos dos Gerais. Mais informações pelo tele-fone (77) 9918-8431.

Festa juni na

Será rea li za do neste sába do, 16, a par tir das20h, o Arraía do Espia Brasa, no Espetinho doGaúcho (rua Pará, 95, Centro). Apresentaçãoda dupla João Pedro e Júnior e das ban dasFuzuê e Farol de Fusca. Mais infor ma ções pelotele fo ne (77) 3628-1591.

Arraiá do Independente

Será realizado neste sábado, 16, a partir das19h, o 3º Arraiá do Bairro Independente, pro-movido pela Amabi (Associação dos Moradorese Amigos do Bairro Independente). O eventoserá na rua Itabuna, em frente ao Posto deSaúde Oswaldo Cruz, com apresentação dequadrilha de São João e barracas com produ-tos típicos da festa.

Cursos

A Tecnótika pro mo ve cur sos de pin tu ra emteci dos, pat chowrk, cro chê, macra mê, pontocruz, bor da do em fitas e fuxico. Mais infor -ma ções pelo tele fo ne (77) 3628-1041. A lojafica na rua Clériston Andrade esqui na com

rua Pará, 923, Centro.

Direito Eleitoral

Estão aber tas as ins cri ções para o Curso deDireito Eleitoral Para as Eleições Municipais de2012, pro mo vi do pelo Complexo Damásio deJesus, na Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira(Faahf). O curso será rea li za do entre 2 e 25 dejulho, às segun das e quartas-feiras, das 19h30às 22h30. Mais infor ma ções pelo tele fo ne (77)3628-9900.

Especialização na Faahf

A Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira estácom as ins cri ções aber tas para os cur sos deespe cia li za ção em meto do lo gia do EnsinoSuperior e Manejo da Fertilidade do Solo doCerrado com iní cio em agosto. Além disso,pro mo ve a par tir de 6 de julho o curso deexten são em polí ti cas públicas. Mais infor ma -ções pelo tele fo ne (77) 3628-9900 ou pelo e-mail coordenacao.fgv@faahf.edu.br

Lembrete

● O Conseg/LEM pro mo ve neste sába do, 16,o Jantar dos Namorados Além-Mar, às 20h, noBuffet Olavo Nascimento, no Jardim Paraíso.Cardápio da culi ná ria por tu gue sa e apre sen ta -ção de uma banda típi ca de músi ca portugue-sa. Convite indi vi dual a R$ 100. Mais infor ma -ções pelo tele fo ne (77) 9971-6201.

● Será rea li za da no dia 14 de julho a ParanáFest, no Clube Aliança, no Novo Paraná, às22h, com grupo Alternativo e a dupla Lucas &Fernando.

● Será rea li za do neste sába do, 16, o Dia D,mobi li za ção nacio nal para a vaci na ção, nospos tos de vaci na ção, das 8h às 17h, e na zonarural, das 8h às 12h. O Dia D inte gra o pro gra -ma da Campanha Nacional de Vacinação con traa Poliomielite, que irá até o dia 6 de julho.

● A Igreja Luterana Congregação São Lucaspro mo ve neste domin go, 17, no Centro deEventos Nossa Senhora Aparecida (Gruta), apar tir das 11h, o IV Porco à Paraguaia.

● Será rea li za do na sexta-feira, 22, às 19horas, na Toca do Urubu, o “Festival CristãoQuem é louco por músi ca não pre ci sa de dro -gas”, que tem por obje ti vo arre ca dar fun dospara a gra va ção de CD da banda gos pelMinistério Tribolado. Haverá apre sen ta çõesdas ban das Akza e Ministério Tribolado e dePaulo Paim, voca lis ta da banda bra si lien seOutono 09.

● Será rea li za da no sába do, 23, a FestaJunina da Igreja São Francisco de Assis, noJardim Paraíso. Às 19h, santa missa, segui dapelas fes ti vi da des (comi das típi cas, dança dequa dri lhas, pes ca ria e brin que dos). Mais infor -ma ções pelo tele fo ne (77) 3639-0652.

● A Associação Baiana dos Produtores deAlgodão (Abapa) pro mo ve na sexta-feira, 29,no Espaço de Eventos Quatro Estações, noitede pales tras com Michael Hans JoergRueckriem (espe cia lis ta em qua li da de do algo -dão) e Carlos Alberto Sardenberg, (jor na lis ta ecomen ta ris ta eco nô mi co). Mais infor ma çõespelos fones (77) 3628.4804 ou 8825-6083.

● Dia 13 de julho, em come mo ra ção ao DiaInternacional do Rock, a banda Nipous, deBrasília (DF), se apre sen ta na Toca do Urubu(ave ni da Salvador com José Cardoso de Lima),a par tir das 20h, com show em tri bu to à bandaFoo Fighters. Caipirinha livre até às 22h. Maisinfor ma ções pelo tele fo ne (77) 9924-7887.

Vagas no Sine/Luís Eduardo

O SineBahia infor ma as vagas dis po ní veis em LuísEduardo Magalhães: ven de do res inter nos (du asvagas); ven de do res pra cis tas (qua tro); tra ba lha do resrurais (30); moto ris tas habi li ta ção D (três); moto ris -tas habi li ta ção E (três); piz zaio lo (uma); aju dan tes depiz zaio lo (duas); aten den te de tele mar ke ting (uma);tra to ris tas (15); vigia (uma); mani cu re (uma); cabe lei -rei ra (uma); esto quis ta (u ma); bal co nis tas de far má -cia (três); ser vi ços gerais/mas cu li no (três); téc ni coem segu ran ça do tra ba lho (uma); ope ra do res de cal -dei ra (duas); domés ti ca (uma); cozi nhei ro (uma);office-boy (uma); ope ra dor de caixa (uma); tor nei romecâ ni co (uma); sol da dor (duas); den tis tas (duas);auxi lia res de con sul tó rio den tá rio (duas) ■

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012 17

S E B A S T I Ã O N E R Y

Bittencourt– Ontem, li nos jor nais que a polí cia

havia proi bi do este comício. Liguei para ogover na dor Juscelino, ele me disse queeram ordens fede rais, do Rio. Confessoque tive dúvidas. Mas, à noite, ouvi o povome dizen do:

– Vai, Lúcio, vai! Vai!E Lúcio foi. Deu um passo à fren te e caiu

esbor ra cha do no chão, embai xo do cami-nhão. Ainda ten tei segurá-lo pela ponta dopale tó, não deu tempo. Nosso que ri do pro -fes sor desabou. Acabou o comício.

No dia seguin te, no palá cio, Juscelinodava gar ga lha das:

– Eu bem que disse a ele: – “Não vai,Lúcio! Não vai”!

A Petrobras nas ceu da luta de milha res deLúcios Bittencourt, bra si lei ros de todos osEstados, con tra a resis tên cia feroz dosEstados Unidos e suas mati lhas colo ni za -das, que ten ta vam impe dir o come ço daexplo ra ção e dei xar o petró leo inex plo ra do,como uma reser va estratégica.

No seu segun do gover no, Getúlio Vargasfoi obri ga do a man dar para o Congresso opro je to crian do a Petrobras, a prin cí pio semo mono pó lio esta tal, depois com ele. Hoje,60 anos depois, a Petrobras é patri mô nio eorgu lho do povo brasileiro. Mas está maisuma vez amea ça da:

Números1.- Os pre ços das ações das empre sas guar -

dam simi la ri da de com o preço do bar ril depetró leo no mer ca do internacional. Em 2007,o preço do bar ril do petró leo “Brent”, atin giu130 dólares. Na época, uma ação da Petrobrasera cota da a R$ 57. Já a gigan te mul ti na cio nalExxon valia R$ 85; a Chevron tinha cota çãode R$ 93 e a Shell era cota da a R$ 84.

2- Em junho de 2012, o petró leo “Brent”tem cota ção de 98 dóla res o barril. As açõesda Exxon são cota das nas bol sas de valo resem valor uni tá rio de R$ 77. A Chevron valeR$ 96. A Shell tem cota ção de R$ 61. Já aPetrobrás tem a “ridí cu la” cota ção de R$ 19.

3.– A super capi ta li za ção da empre sa em2010, quan do o gover no ele vou sua par ti ci -pa ção acio ná ria, atra vés da emis são de títu -los públi cos cau cio na dos pelo BNDES, fun -da men ta dos nos recur sos futu ros gera dospelo petró leo do pré-sal, têm par ce la na bru -tal des va lo ri za ção das ações.

Prejuízos

4. – Mas a prin ci pal razão, dano sa aosinte res ses nacio nais e aos seus milha res deacio nis tas, origina-se na sub mis são daPetrobras aos gover nos Lula e/Dilma, queveta ram o rea jus te dos pre ços dos com-bustíveis. A gaso li na há seis anos tem o

preço congelado. Por impo si ção gover na -men tal dei xou de acom pa nhar a tra je tó riade preço inter na cio nal na sua remune-ração. Subsidiando o con su mo, dema go gi -ca men te, dos deri va dos de petró leo paracom ba ter a inflação.

5– Ao impe dir a atua li za ção dos pre ços dasua pro du ção a Petrobrás vem des truin do oseu valor de mer ca do, por impo si ção de suadire to ria que pode ser res pon sa bi li za da porges tão temerária. Gerando inse gu ran ça parao futu ro pela redu ção do fatu ra men to, acu -mu lan do pre juí zo de vários bilhões de reais,redu zin do a sua lucratividade.

6- E pior: exa ta men te quan do pre ci saapli car recur sos na esca la de bilhões dedóla res para a explo ra ção do pré-sal. A des -va lo ri za ção das suas ações, afe tan do o seupatri mô nio, só tem um único res pon sá vel: ogover no brasileiro. Autêntico crime de lesapátria que deve ria mere cer aten ção doMinistério Público Federal, em nome dosacio nis tas brasileiros.

Petrobras amea ça daRIO – A cam pa nha do “O Petróleo É Nosso” esta va no auge, em 1953. Em Belo Horizonte,

enti da des estu dan tis, lide ran ças sin di cais, orga ni za ções de jor na lis tas e inte lec tuais pre pa -ra mos um comí cio para a Praça da Estação e con vi da mos os parlamentares. A polí cia proi -biu, ale gan do que era uma cam pa nha e um comí cio de comunistas.

Nenhum depu ta do fede ral apareceu. Apenas alguns esta duais, na praça cheia, cer ca da pelapolícia. Lá na fren te, ser vin do de palan que, puse mos um cami nhão vazio, sem as late rais, eum microfone. De repen te, chega o depu ta do fede ral do PTB e já can di da to a sena dor no anoseguinte.

Lúcio Bittencourt, alto, magro, terno claro, bigo di nho preto, vai dire to para o caminhão.Fomos juntos. Com ele, a polí cia não teve cora gem de barrar-nos. Alguns de nós falamos. Eucon tei a his to ria, desde que o petró leo apa re ceu na Bahia. Lúcio pegou o micro fo ne e come çou:

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

Foi inaugurada, segunda-feira, 11, a lojaLaust Presente e Decorações, na RuaParaíba, no Centro de Luís EduardoMagalhães. A ideia das empresárias JessicaLauck e Elaine Stresser Lauck foi montaruma loja diferente no ramo, que pudesseoferecer produtos sofisticados, de bom gostoe com estilo. “Antes de abrirmos a loja, fomosàs feiras do setor de decorações em São Paulopara escolhermos os produtos da loja”, disseJessica Lauck, que resolveu trocar sua car-

reira na área de recursos humanos daMauricéa pelo próprio negócio. ElaineStresser também está empolgada com a novaloja. “Estamos confiantes no sucesso daLaust, que tem objetos bem diferentes paraquem desejar dar um presente para uma pes-soa especial”, disse. Entre os objetos maiscomprados, até agora, estão as luminárias equadros de grande originalidade. Laust, onome da loja, é a junção dos sobrenomes dasempresárias; lau, de Lauck, e st, de Stresser.

Caminhões descarregavam mercadoriasnas futuras instalações das Lojas Ame -ricanas, na Rua Pernambuco, na quinta-feira, 14. A empresa marcou a inauguraçãopara o próximo dia 29 de junho, mas faráum coquetel na véspera, no dia 28, segundoinformou o gerente da loja, KlaytonWanderson. Segundo o gerente, a nova filialda empresa de varejo terá, inicialmente, 25empregados, nas mais diferentes funções.“Será uma loja padrão da empresa, com a

mesma qualidade que todas oferecem”,disse Klayton. Entre as primeiras mercado-rias a serem descarregadas estavambebidas, livros, CDs, churrasqueiras e algu-mas peças de roupa. Além do grupo dehomens que descarregava as mercadorias,outro grupo trabalhava na montagem dasprateleiras e nos acertos finais. SegundoKlayton Wanderson, a empresa já estátreinando quem irá trabalhar na loja, emBarreiras. ■

NOVA LOJA DE PRESENTES E DECORAǛES LOJAS AMERICANAS PREPARA INAUGURANjO

C I D A D E

FOTOS DE RAUL MARQUES

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 201218

Um homi cí dio a cada 8 diasCidade já conta 19 viti mas da vio lên cia este ano; Santa Cruz, bair ro mais popu lo so, lide ra esta tís ti ca

E m pouco menos de seismeses, Luís EduardoMagalhães regis tra um

índi ce assus ta dor de homi cí dios,com 19 ocor rên cias em 163 dias(entre 1º de janei ro e 11 de junho,data do últi mo). O núme ro equi -va le a uma média de pouco maisde um assas si na to a cada oitodias (8,57) ou, para sim pli fi car,quase um caso por semana.

Somente neste mês, entre osdias 1º e 11, houve qua tro homi -cí dios na Cidade. De sába do pas -sa do, 9, a esta sexta-feira, 15, duaspes soas foram assas si na das emLuís Eduardo. Na madru ga da desába do, 9, Regian LimaNascimento, 26 anos, foi encon tra do mortocom gol pes de faca no peito, pes co ço e cos tasna rua Santana, pró xi mo à Casas Baiana, nobair ro Santa Cruz. Na segunda-feira, 11,Maicon Pereira de Oliveira, 26, mor reu noHospital do Oeste, em Barreiras, sem resis tiraos seis tiros que levou na tarde de domin go,10. Segundo tes te mu nhas, dois homens emuma moto Honda se apro xi ma ram do rapazenquan to ele cami nha va pela Rua doChapéu, tam bém no Santa Cruz, o bair romais popu lo so da Cidade. Foi lá que acon te -ce ram 13 dos 19 homi cí dios regis tra dos naCidade, ou 68,42% dos casos.

Os demais casos ocor re ram no setorindus trial, onde os cor pos de dois jovensforam encon tra dos em 30 de maio. Centro,Jardim das Acácias, Mimoso I e VeredaTropical tive ram um homi cí dio cada.

Os jovens entre 18 e 29 anos são as maio resvíti mas dos assas si na tos, com dez casos(52,63%). Na faixa etá ria entre 30 e 45 anosforam qua tro ocorrências. Outras duas víti -mas foram um menor (16 anos) e uma mu-lher, de 46 anos. A idade de outras três pes -soas é desconhecida.

A maio ria das mor tes acon te ceu por armade fogo: foram 11 (57,9%). Sete pes soas forammor tas a gol pes de faca (36,84%) e uma, apau la das (5,26%).

Março, maio e junho são os meses commaior núme ro de homi cí dios, com qua troocor rên cias cada. Em janei ro e feve rei roacon te ce ram três homicídios. Em abril foiregis tra do ape nas um assassinato.

Das 19 pes soas assas si na das, 18 (94,7%) sãohomens e ape nas uma (5,3%) é do sexo femi-nino. O crime con tra a única mulher do grupofoi o pri mei ro homi cí dio do ano, e acon te ceunas pri mei ras horas de 2012, duran te os fes -te jos do réveil lon, na Praça Sérgio AlvimMotta, no Centro. A víti ma foi a cata do ra depro du tos reci clá veis Maria do Carmo deLima, 46 anos, morta a facadas. O assas si nocome teu o crime duran te os fes te jos de anonovo, em meio à mul ti dão, e não foi visto porninguém. Populares repa ra ram ape nas quan -do a mulher caiu ao chão, ensanguentada. Naoca sião, ape nas a guar da muni ci pal fazia asegu ran ça do evento.

Aumento. O núme ro de homi cí dios sur -preen de em com pa ra ção com o do mesmoperío do de 2011, quan do acon te ce ram 14assas si na tos (aumen to de 35,71%), segun dodados da 5ª Companhia da Polícia Militar.Nos núme ros ofi ciais de assas si na tos aolongo de um ano, há dife ren ça entre os da

Polícia Civil e os da Polícia Militar, uma vezque a Civil con si de ra os cri mes na área rural,em regiões de Barreiras perto da divi sa comLuís Eduardo Magalhães. Segundo a PM, emtodo o ano de 2010, acon te ce ram 17 homi cí -dios na Cidade. A Polícia Civil con ta bi li za 24.Em 2011, Luís Eduardo dobrou o núme ro demor tes por homi cí dio, segun do a PM, regis -tran do 34 casos. Já pelos dados da PolíciaCivil, os casos aumen ta ram em 50% (pas san -do de 24 para 36).

Para o coman dan te da 5ª Companhia daPolícia Militar, capi tão Cristiano Gama, aforma como os cri mes acon te ce ram em 2011indi ca que eles têm liga ção com acer to decon tas na par ti lha de rou bos e trá fi co de dro-gas. “Não tive mos nenhum caso de latrocínio.A dívi da por dro gas ou a rixa em fun ção depro ble mas anti gos entre agres sor e víti ma oudis cor dân cia em par ti lha de rou bos são asprin ci pais cau sas dos assas si na tos”, disse.Segundo o capi tão Gama, o trá fi co de dro gasé o vetor da maio ria dos cri mes e delitos. “Asdro gas esti mu lam o roubo, o furto e o homicí-dio. É um crime que pro vo ca outros cri mes”.

A faci li da de de obter as dro gas e ter infor -ma ções sobre elas foge ao con tro le dos pais,segun do o psi quia tra Alexandre Rizkalla. “Afamí lia hoje é bom bar dea da pelo fácil aces sodos seus filhos ao mundo das dro gas e do con-sumismo. Se levar mos à luz da psi quia tria,nos con fron ta com os mais varia dos trans tor -nos de per so na li da de e con du ta”, afirma.

Apesar de ter na 5ª Cia. daPolícia Militar um efe ti vo40% abai xo do ideal, seja pararea li zar um tra ba lho de pre -ven ção, seja para aten di men -to às ocor rên cias, o capi tãoGama cri ti ca a demo ra napuni ção aos auto res dosassassinatos. “Em um dos ca -sos, o res pon sá vel pelo homi -cí dio foi morto por vin gan çapelo crime come ti do ante-riormente. Ou seja, a demo rana puni ção ao cri mi no so per -mi tiu que hou ves se jus ti çafeita com as pró prias mãos”,disse.

O capi tão Gama apon ta dois fato res para acres cen te onda de homi cí dios na Cidade. “Opri mei ro é a sen sa ção de impunidade. O cri -mi no so sabe que difi cil men te irá ficar presopor muito tempo. O segun do é a bana li za çãoda vida. Mata-se por qual quer moti vo”.

Para o psi quia tra Alexandre Rizkalla, oshomi cí dios estão liga dos à inver são de va-

lores. “A ques tão da impu ni da de, do baixonível cul tu ral, da dis tri bui ção desi gual derenda e a impu ni da de agra vam o qua dro nosen ti do de uma vida dire cio na da aos bonscos tu mes”, afirma.

Na opi nião do capi tão Cristiano Gama, oqua dro visto em Luís Eduardo Magalhães éum refle xo do que acon te ce no país.“Chegamos a um esta do de coi sas em quetodos têm que com preen der que o Brasilatin giu um está gio insus ten tá vel de violên-cia. E Luís Eduardo não foge à regra”.

Ações. O capi tão Gama cita o exem plo deNova York (EUA) para com ba ter à violência.“A cida de a me ri ca na era umas das mais vio -len tas do mundo e, em pouco tempo, gra ças aum pro je to de tole rân cia zero, com ope ra -ções que resul ta vam na pri são desde ospeque nos até os maio res cri mi no sos, foi pos -sí vel redu zir os índi ces de vio lên cia”.

O com ba te aos homi cí dios, de acor do como capi tão Gama, passa por medi das pre ven ti -vas às dro gas e por leis que não favo re çam oscriminosos. “A polí cia cum pre seu papel, queé o de pren der e controlar. O Estado pre ci satam bém fazer a sua parte, que é a de punir”.

A omis são do Estado con tri bui para oscres cen tes índi ces de vio lên cia, segun do opsi quia tra Alexandre Rizkalla. “O empe nhogover na men tal com polí ti cas de saúde públi -ca, pre ven ti va e edu ca cio nal resul ta ria emum avan ço à melho ria dos jovens e adultos. O

que falta é com pro me ti men -to e bom senso. A pre ven çãoestá na edu ca ção”, diz.

O coman dan te da 5ªCompanhia da PolíciaMilitar lem bra que em 2011,com a trans fe rên cia de ummenor res pon sá vel porarrom ba men tos na Cidade,dimi nuí ram os índi ces destetipo de crime. “Este é umexem plo de que a puni çãoresolve. Os arrom ba men tosdimi nuí ram con si de ra vel -men te de lá para cá”, afirma.O capi tão Gama refere-se à

sen ten ça do juiz titu lar da Comarca de LuísEduardo Magalhães, Claudemir da SilvaPereira, em julho de 2011, que con de nou omenor J. S., de 17 anos, a cum prir pena espe -cial por um ano na Casa de Atendimento aoMenor (CAM), em Salvador.

Segundo o capi tão Gama, pelo menos 80%dos homi cí dios estão elucidados. Ele con fir -ma o núme ro por tra ba lhar em con jun to com

a Delegacia de Polícia de LuísEduardo Magalhães. No entan to,para não atra pa lhar as inves ti ga -ções, o nome dos auto res dos cri -mes não são anun cia dos pelaspolí cias Civil e Militar. Até omomen to, dois cri mi no sos estãopre sos na Delegacia de LuísEduardo Magalhães e um dosassas si nos mor reu – tam bém porassas si na to - qua tro meses apóscome ter o crime.

Segundo o coman dan te da 5ªCia, o fato de as inves ti ga çõesterem sido con cluí dos não impli -ca que os acu sa dos este jam pre-sos. “Foram apu ra das todas asevi dên cias de cada crime echegou-se à con clu são de quemseriam os autores. É ape nas umaparte dos tra ba lhos”, disse.

Os homi cí dios

Janeiro● Na madru ga da do dia 1º, a cata do ra de

pro du tos reci clá veis Maria do Carmo deLima, 46 anos, é morta por um des co nhe ci doa faca das (uma nas cos tas e outra em um dospés) na praça da Matriz,no Centro.

● No dia 2, Uilton Jesus da Costa, 19 anos,é encon tra do morto com sinais de per fu ra çãoà bala no peito, pes co ço e nuca, na ave ni daAyrton Senna, no Santa Cruz.

● No dia 21, Jairlan Antonio Silva de Souza,de 18 anos, é encon tra do morto por popu la -res com três tiros – na coxa direi ta, abdô mene testa - na rua Itabuna, no Santa Cruz. Oautor do homi cí dio, Rodrigo Alves dosSantos, o “Rudia”, seria atin gi do a tiros no dia16 de março. Ele mor reu no Hospital doOeste, em Barreiras, em 18 de maio.

Fevereiro● No dia 4, Jefferson Miranda Rocha, 20

anos, foi encon tra do por mora do res da regiãocom per fu ra ções de arma bran ca no olhoesquer do e nas cos tas, na rua Ipê, no Jardimdas Acácias.

● No dia 6, Leandro Pereira Alves, 27 anos,é encon tra do morto por popu la res na ruaIbitiba, no Santa Cruz. Ele foi morto apauladas.

● No dia 9, Cícero Bruno da Silva, 16, foiencon tra do por mora do res da região compelo menos 15 per fu ra ções nas cos tas, per nase tórax, na rua Santana, no Santa Cruz.

● No dia 15, Samuel Souza de Andrade, 31anos, foi morto com um tiro nas cos tas emum bar na esqui na das ruas Irecê comAmérica Dourada, no Santa Cruz. Segundofre quen ta do res do bar, um homem ati rouqua tro vezes, mas ape nas um dos dis pa rosacer tou Samuel de Andrade.

Março● Na madru ga da do dia 12, Almeida

Gonçalves de Souza, 34 anos, foi morto com umtiro no pes co ço por uma arma cali bre 12, na ruaEnedino Alves da Paixão, no Santa Cruz. Oautor do crime, o moto ta xis ta Carlito AntonioCarneiro, 55 anos, foi iden ti fi ca do e preso.

Conclusão na pági na 19 ➧

Comandante daPM e psiquiatra

dizem que oaumento da

violência decorrede impunidade eomisão do Estado

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

CAPI TÃO Cristiano Gama PSI QUIA TRA Alexandre Rizkalla

ARQUIVO/RAUL MARQUESLUCIANO DEMETRIUS

C I D A D E

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012 19

Um homicídio...Conclusão da pági na 18

horas mais tarde por poli ciais civis. Ele con -fes sou o assas si na to e disse que o crime tevemoti va ção pas sio nal, por sua espo sa man terum rela cio na men to extra con ju gal comAlmeida de Souza.

● No dia 20, o aju dan te de pedrei ro Jarbasde Souza Santos mor reu esfa quea do naAvenida Ayrton Senna, pró xi mo à FeiraMunicipal, no Santa Cruz.

● No dia 23, Ailton da Rocha Almeida, oGuga, foi assas si na do com oito tiros em fren -te a um bar, na rua Rio Grande do Norte, noMimoso I. Dois homens em uma moto CG150 a encos ta ram pró xi ma do meio-fio e, emsegui da, dis pa ra ram várias tiros con traAilton Almeida. Ele havia sofri do ten ta ti vade homi cí dio cinco dias antes.

Abril● Na sexta-feira, 20, Murilo da Rocha

Hermes foi assas si na do com gol pes de faca,no Bar da Edna, na rua América Dourada, noSanta Cruz. Dois homens che ga ram em umamoto e o caro na foi em dire ção a Murilo, queesta va sen ta do a uma das mesas, e desferiu-lhe várias facadas. No dia seguin te, o auxi liarde ser vi ços gerais Reginaldo José Vilença, 21anos, foi preso e con fes sou a auto ria do crime.Ele ale gou que horas antes de assas si narMurilo Hermes os dois haviam discutido.

Maio● No domin go, 13, o aju dan te de pedrei ro

Rodrigo Alves dos Santos, de 18 anos, mor reuno Hospital do Oeste, em Barreiras, por nãoresis tir ao feri men to do tiro que levou em 16de março, em Luís Eduardo Magalhães.

● Na quarta-feira, 23, o moto ta xis ta Lou -rival Alves Grinaldo, 30 anos, foi morto comtrês tiros (um no pes co ço e dois na cabe ça),em fren te ao posto de saúde, no VeredaTropical. O autor dos dis pa ros foi o caro na damoto que teria feito uma embos ca da, passan-do-se por um passageiro.

● No final da tarde de quarta-feira, 30,foram encon tra dos os cor pos de RamonOliveira Pereira dos Santos, 18 anos, e deRobério Santana do Nascimento, 19, na mar -gem direi ta da BR 242, no sen ti do LuísEduardo Magalhães-Taguatinga (TO).

Junho● No domin go, 3, Raimundo Pereira dos San -

tos, 34 anos, foi assas si na do com um tiro nascos tas na rua Alagoinhas, no Santa Cruz. Ele foiatin gi do por um homem em uma bici cle ta e,após ser alve ja do, entrou em um bar para pedirsocor ro, mas não resis tiu ao ferimento.

● Na terça-feira, 5, Vinícius da Silva, 22anos, foi assas si na do com dois tiros (um nacabe ça e outro nas cos tas) na rua Central, pró -xi mo à Panificadora da Baiana, no Santa Cruz.Apesar da movi men ta ção no local, nin guémpas sou infor ma ções do crime aos policiais.

● No sába do, 9, Regian Lima Nascimento,26 anos, foi encon tra do morto por popu la rescom três gol pes de faca (no peito, no pes co çoe nas cos tas) na rua Santana, pró xi mo a CasasBaiana, no Santa Cruz.

● Na segunda-feira, 11, o Hospital do Oestecon fir mou a morte de Maicon Pereira deOliveira, 26 anos. Ele foi atin gi do por seis tirosna tarde de domin go, 10, no Santa Cruz.Segundo rela to de tes te mu nhas, dois homensem uma moto Honda se apro xi ma ram dorapaz, enquan to ele cami nha va pela rua Morrodo Chapéu, e o caro na efe tuou os dis pa ros.

Dirigentes da AMMO não comparecem ao MPO verea dor Alaídio Castilho, na con di ção de pre si den te da

AMMO (Associação dos Moradores do Mimoso do Oeste), e o vice-presidente da enti da de, Teófilo Jerônimo Penno da Silva Motta,não com pa re ce ram ao Fórum de Luís Eduardo Magalhães parapres tar depoi men to ao pro mo tor de Justiça Sávio HenriqueDamasceno Moreira na tarde de quarta-feira, 13.

O advo ga do Elenildo Lenon Nunes, que defen de os dois dire to resda AMMO das denún cias de irre gu la ri da des, enviou jus ti fi ca ti va aopro mo tor Sávio Moreira, ale gan do que esta ria em Salvador paracum prir uma sus ten ta ção oral no Tribunal de Justiça.

O pro mo tor, porém, disse não com preen der a ausên cia deAlaídio Castilho e de Teófilo Motta, uma vez que a ida deles aoFórum não depen de ria da pre sen ça do advogado. “Eu iria maisescutá-los do que fazer perguntas. Era a opor tu ni da de que ambostinham de dar a ver são deles dos fatos acer ca das denún cias naRádio Mundial e na AMMO”, afirmou.

O pro mo tor expli cou que o encon tro foi soli ci ta do pelo advo ga doElenildo Lenon, uma vez que seus clien tes mostraram-se indig na doscom o que fora publi ca do na impren sa, no final de maio, a res pei to davisi ta à emis so ra e à sede da enti da de feita por Sávio Moreira e por doismem bros da Comissão Pela Humanização e Regularização da AMMO.“A ideia desta reu nião era de um termo de decla ra ções para ouvir a ver -são deles (Alaídio e Teófilo). Era o momen to de colher infor ma ções

para que o pro ces so pudes se evo luir”, disse o pro mo tor de Justiça.Uma nova data deve ser mar ca da pelo Ministério Público para

ouvir a ver são dos inte gran tes da dire to ria da AMMO. O pro mo torde Justiça enten de que a pre sen ça do pre si den te e do vice-presi-dente con tri bui ria para dar anda men to ao pro ces so elei to ral daentidade. “É pre ci so bus car uma forma razoá vel para que a maio riados asso cia dos tenha direi to a voto e tam bém a com por chapa naspró xi mas elei ções da AMMO. De acor do com levan ta men to feitoaté aqui, as últi mas elei ções foram divul ga das de forma ile gal e épre ci so cor ri gir isso”, disse.

Visita.No dia 23 de maio, o pro mo tor de Justiça visi tou as sedesda Rádio Mundial e da AMMO, acom pa nha do por dois mem bros daComissão Pela Humanização e Regularização da AMMO, LourdesSchwengber e Greice Kelli Fontata Klein. O obje ti vo da visi ta foiapu rar denún cias de irre gu la ri da des na admi nis tra ção da emis so rae da enti da de fei tas por um grupo de sócios da entidade. Na oca sião,o verea dor Alaídio Castilho não esta va pre sen te, devi do a via gem aBarreiras. Os fun cio ná rios Antonio Leite dos Anjos e FabianaSantos Sena rela ta ram ao pro mo tor que Alaídio Castilho é o atualpre si den te da AMMO. Segundo Fabiana Santos, a Rádio Mundialper ten ce à entidade. Já Antonio dos Anjos afir mou que a emis so raé de pro prie da de de Alaídio Castilho.

Três pessoas – dois motociclistas e um aju-dante de motorista – morreram em três aci-dentes de trânsito nas BRs 020 e 242 ocorri-dos em Luís Eduardo Magalhães no últimofim de semana. O primeiro acidente ocorreuna noite de sexta-feira, 8, na BR 242, no setorindustrial, nas proximidades do aeroporto,causando a morte do ajudante de motoristaEdsonino Gabriel Santos de Jesus, 30 anos.Por volta das 23h30, o motorista do FordCargo placa KGY 8751, José Anísio CássioCosta Neto, 18, perdeu o controle ao derraparna pista e invadir uma propriedade ao lado doacostamento. Edsonino teve o corpo esmaga-do pelo caminhão após ter sido lançado parafora do veículo. O motorista e um outro pas-sageiro, cuja identidade não foi revelada, so-freram ferimentos leves e foram encamin-hados para a Unidade de Pronto Atendimento.

O segundo acidente ocorreu por volta das19h30 de sábado, 9, na BR 020/242, nas pro-ximidades da Fazenda Agronol. O motoci-clista Ciro Oliveira do Nascimento, 43 anos,que seguia no sentido Barreiras, morreu apósbater com sua moto Honda CG 125 FAN, placaJRV 0006, na roda de um caminhão que ten-tava ultrapassar, o Scania placa HBJ 7500,carregado de soja e dirigido por AndersonLuís Lourini Dadalt, 32. Ao perceber que oFiat Strada placa DWG 6573, conduzido porBenedito Afonso da Silva, 49, vinha na direçãocontrária, Ciro tentou retornar ao seu lado dapista, mas não conseguiu voltar a tempo ebateu em uma das rodas do caminhão. Omotociclista acabou atropelado pelo Scania emorreu na hora. Com o impacto da batida, amoto chocou-se com o Fiat Strada. Segundo omotorista do caminhão, tudo aconteceu rapi-damente. “Quando vi, a moto já havia batidono Fiat e só ouvi o barulho que vinha dasrodas do caminhão”, disse Anderson Dadalt.A rodovia ficou interditada por cerca de umahora para que a Polícia Civil realizasse a perí-cia no local do acidente.

No terceiro acidente, ocorrido por volta das21 horas de domingo, 10, na BR 020, a vítimafoi o mecânico Fredson da Silva Santos, de 36

anos. Ele conduzia a moto Honda CG 125,placa JQE 0128, no sentido Roda Velha, e,segundo relato de testemunhas a policiaisrodoviários, dobrou repentinamente à esquer-da, nas proximidades do Posto 020, semsinalizar, sendo atropelado por um Fox que

vinha na direção contrária, dirigido porAlmiro Pereira dos Santos, também de 36anos, que tentou frear mas não conseguiu evi-tar o choque. Fredson foi socorrido e encami-nhado para a Unidade de Pronto Atendimento(UPA), mas não resistiu aos ferimentos. ■

Três mortosem trêsacidentes

C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 201220

Valença, Salvador, Barreiras, Luís Eduardoe Jequié. “Feriado maravilhoso, lugar lindo,companhias agradáveis e comida muitosaborosa, tudo perfeito”, disse Morgana. Ostrês fizeram passeios de barco pela ilha eretornaram no domingo, 10.

Casamento e batizado

Aconteceu na sexta-feira, 15, o casamentode Pedro Lucas Junior e Ana Paula Alves. Acerimônia religiosa foi realizada na IgrejaNossa Senhora Aparecida (matriz), às 17h30.Os noivos aproveitaram a cerimônia e bati-zaram o filho Miguel Alves Lucas, de seismeses. Eles receberam os familiares eamigos em sua residência.

A cegonha chegou

Cintia Fernandes e Jorge Alberto Balinestão sorrindo à toa com a chagada de VictorHugo Fernandes Balin, que nasceu na quar-ta-feira, 13. O parto aconteceu no HospitalSão Camilo, em Luís Eduardo. Vitor Hugonasceu às 7h20 com 3,9 quilos e 50 cm. Asamigas Bruna Almeida Rolemberg e DanieliOselame Prestes estão radiantes.

Cruze rosa

No domingo, 10, aconteceu no EspaçoCristal, às 19h, um coquetel em homenagema Leila Ferreira Rodrigues, diretora de ven-das independente da marca de cosméticosMary Kay, que foi a ganhadora do primeirocarro Cruze de cor rosa entregue no Estadoda Bahia no âmbito do programa “TroféuSobre Rodas”, que premia líderes de vendas.O evento contou com a presença de clientese consultoras da Mary Kay. Leila é vendedo-ra há três anos e meio e tem paixão pelosprodutos. Com apenas três meses naempresa, Leila recebeu seu primeiroprêmio; após seis meses, tornou-se diretorade vendas e ganhou uma viagem paraComandatuba (BA). “Sigo uma filosofiamuito importante: faça aos outros o quegostaria que fizessem a você. Sendo assim,tudo na nossa vida flui e podemos realizartodos os nossos sonhos”, disse Leila.

Nova clínica

A clínica Viva Bem Massoterapia e Estéticaatenderá na Rua Rondônia, 561, no Centro,próximo à loja Doce Café. A clínica é dirigida

pelo massoterapeuta Arthur Konemann e fazavaliação postural gratuita. Na clínica tam-bém serão vendidos alimentos naturais.

Aniversariantes

Monica Lisboa, Paula Luciana Lorentz eWagner Leão comemoraram seus aniver-sários na quarta-feira, 13. Leonardo Casali eClaudinei Bonissoni, na quinta-feira, 14.Greice Kelli e Sirlei Savegnago comemoramneste sábado, 16. ■

tiz zia nao li vei ra@diariodooeste.com.br

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Por que LuísEduardoMagalhães?Por ofereceroportunidadesde crescimentoprofissional.Na sua vida,quais foram aschegadas maisfelizes? O nasci-mento dosmeus 2 filhos ea vinda da minha enteada...inesquecível.Qual foi o lugar mais interessante aoqual foi em 2011? Férias com a famíliaem Porto Seguro.Qual o grande feito da sua vida? Terconhecido o Fábio, meu marido, e comele ter conquistado tudo o que temos.Com que personagem de cinema se iden-tifica? Acho que nenhum...Como você se vê em dez anos? Uma“quarentona” (risos) Inspiração: Minha família.Um dia especial: Dia em que conhecimeu marido, 4 de outubro de 2000.Saudade: Dos familiares que estãolonge, mãe, pai, meu irmão.Sonho: Ter os filhos bem encaminhadospara a vida.Filhos: Tudo para mim. Amor ver-dadeiro e incondicional.Livro: Água para elefantes - Autor: SaraGruen.Filme: Toy Story 1, 2 e 3 - Adoro dese-nho animado.Quais lugares gostaria de conhecer: Omeu Brasil...Fernando de Noronha.Medo: Perder alguém que amo.Comida preferida: Churrasco do meumarido.Pessoa: Minha mãe.Arrependimento: Nenhum.Não Vive Sem: Minha família.Tecnologia: Necessária para o nosso diaa dia.Futuro: A Deus pertence, um mundomelhor.Frase: “Humildade não te faz melhorque ninguém, mas te faz diferente demuitos”.Luís Eduardo Magalhães precisa de:Mais opções de lazer.

PING-PONGANA PAULA SEVERO BARBOZA

Empresária

Pelos EUA, de motorhome

J acob Lauck e sua esposa Tere; Leandro Lauck e o filho mais velho, Jacob, de 12 anos;Boris Makowich, sua esposa Micheline e o filho Boris, de três anos e seis meses, viajarampara os Estados Unidos na quinta-feira, 7. Eles estão fazendo turismo a bordo de um

motorhome (veículo que carrega uma casa equipada com móveis e eletrodomésticos). NosEUA há mais de 16 mil campings com estrutura para receber trailers e motorhomes. O inícioda viagem foi na Califórnia, no sábado, 9. Eles ficaram hospedados no Yosemite Pines Resorte visitaram o Parque Nacional de Yosemite, localizado nas montanhas da Serra Nevada. Oparque, que tem 1.300 quilômetros em trilhas para passeios de pedestres e 560 quilômetrosde estradas, recebe cerca de 3 milhões de visitantes por ano. É reconhecido internacional-mente pelos seus desfiladeiros de granito, cascatas, lagos e bosques. De lá, o grupo seguiuviagem por várias cidades do País.

LEANDRO Lauck e o filho Jacob BORIS e Micheline Makowich

MORGANA Bruschi e Rafael Closs LEILA FERREIRA RODRIGUES com o Cruze rosa.

Em Morro de São PauloRafael Closs, agricultor, a namorada

Morgana Bruschi, professora de educaçãofísica, e Regis Barboza, professor de tênis,viajaram na quarta-feira, 6, para Morro deSão Paulo, na ilha de Tinharé, que fica na

Costa do Dendê, na Bahia, mais precisa-mente a 60 Km ao sul de Salvador. Rafael eRegis participaram da “Copa Morro de SãoPaulo de Tênis e Beach Tennis”, que acon-teceu na sexta-feira, 8 e no sábado, 9, noResort Villa dos Corais. Participaram atle-tas de Porto Seguro, Ilhéus, Itabuna,

GREICE KELLI

JACOB LAUCK

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012 21

Judocas da Cidade no pódioÚnica repre sen tan te do Oeste, Judô Master/CMO con quis ta três meda lhas no Circuito Baiano

G iovana Silva Mateus (cate go ria sub-13/pesa do), Juliana Silva Mateus (sub-17/médio) e Augusto Ramos Campos

de Sousa (sênior/meio-médio), da equi peJudô Master/CMO, che ga ram ao pódio noCircuito Baiano – 3ª Etapa, dis pu ta do noGinásio do Sesi, em Simões Filho, regiãometro po li ta na de Salvador, no sába do, 9. Emsuas res pec ti vas cate go rias, as duas atle tasfica ram com o ter cei ro lugar, enquan toAugusto con quis tou a segun da colocação. Nototal, sete atle tas inte gra ram a dele ga çãoluiseduardense.

Para o trei na dor Armando Almeida, ape sarde não ter con quis ta do o pri mei ro lugar, oresul ta do foi acima do pre vis to, uma vez queseu grupo foi o único repre sen tan te da regiãoOeste. “Enfrentamos as melho res equi pes daBahia. Portanto, ter três atle tas subin do aopódio em uma com pe ti ção de âmbi to esta -dual é positivo. É a pri mei ra vez que enfren -ta mos atle tas de regiões do Estado que têmtra di ção na moda li da de”, afirmou.

Na sua ava lia ção, Salvador, Simões Filho,Lauro de Freitas e Ribeira do Pombal são asmaio res refe rên cias do judô baiano. Ribeirado Pombal des per ta a aten ção devi do ao pro -je to desen vol vi do com os estu dan tes locais naprá ti ca do judô. “É um exem plo que pre ci sa

ser segui do por outras cida des baia nas, prin -ci pal men te por estar mais dis tan te da capital.As outras cida des que têm tra di ção no espor -te estão mais pró xi mas da capi tal”, disse.

Para o trei na dor, a região Oeste care ce demelho res equi pes e de pre pa ro para difun dire fazer evo luir o esporte. “Existem bons pro -fis sio nais na região, mas é pre ci so pro gre dir,par ti ci par de outras com pe ti ções que vãoalém do nosso redu to”.

As irmãs Juliana Mateus, 16 anos, e GiovanaMateus, 12, come ça ram na moda li da de háqua tro anos, em sua cida de natal, Santo Inácio,no Noroeste do Paraná. Após dois anos dis tan -tes dos tata mes, retor na ram ao judô há umano. Para elas, che gar ao pódio em uma com -pe ti ção esta dual supe ra as con quis tas obti dasem dis pu tas regionais. “Por mais que você nãocon quis te o pri mei ro lugar, ao menos che gouao pódio, ficou entre os melho res, em um cam -peo na to em que esta vam os melho res repre -sen tan tes do Estado”, diz Juliana.

As duas irmãs come ça ram a pra ti car amoda li da de influen cia das pela irmã maisvelha, que já era judoca. “Víamos nossa irmãpar ti ci pan do de com pe ti ções e aca ba mosinfluen cia das por ela. O judô foi o nossoúnico esporte. Ele busca a comu nhão, inte graas pes soas que o pra ti cam”, afir ma Giovana.

Já Augusto de Souza, 27 anos, que está háqua tro anos na moda li da de, disse que umarepor ta gem em um pro gra ma espor ti vo o

moti vou a pra ti car o judô. “Eu gos ta va de boxee capoei ra, mas ao assis tir a uma maté ria noGlobo Esporte, duran te a Olimpíada de 2008,em Pequim, em que eram mos tra dos os fun -da men tos do judô e tam bém um pro je tosocial desen vol vi do com a prá ti ca da moda li -da de, me emo cio nei e pas sei a praticá-lo”, diz.

Ele conta que o judô con tri buiu paramelho rar seu comportamento. “Eu eraexplo si vo, sem pre acha va que tinha razão emtudo e não gos ta va que me contrariassem.Depois que pas sei a pra ti car o judô, mudei,

estou mais calmo e com preen si vo”. Agora, para ficar mais ani ma do, ele quer

par ti ci par de com pe ti ções de âmbi tonacional. “Aí sim eu vou ficar bem maiscalmo, prin ci pal men te se con quis tar títu los”,disse em tom de brincadeira.

Armando Almeida anun cia que a equi peJudô Master/CMO vai par ti ci par de outraseta pas do Circuito Baiano, a par tir do segun -do semes tre, cuja pon tua ção no ran king clas -si fi ca rá os melho res atle tas para oCampeonato Brasileiro.

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

AUGUSTO de Souza, Armando Almeida, Juliana Mateus e Giovana Mateus.

LUCIANO DEMETRIUS

Agromac (chave A), Acadêmicos (E),Jacobina e Peniel (G) e Toque Final (I) garan -ti ram clas si fi ca ção à segun da fase da Série Bdo Campeonato Municipal de FutebolAmador na roda da dis pu ta da no sába do, 9, eno domin go, 10. As cinco equi pes juntam-se aMaclaren e RG, que já haviam garan ti do vagana pró xi ma fase da competição.

No sába do, o Acadêmicos con quis tou a clas si -fi ca ção ao empa tar com Xique-Xique por 0 a 0,no Campo do Santa Cruz. Líder da chave E, comqua tro pon tos, o Acadêmicos só pode ser alcan -ça do por Xique-Xique (um ponto). Vila Realainda não somou nenhum ponto. A últi ma vagada chave será dis pu ta da por Xique-Xique e VilaReal em con fron to dire to, neste domin go, 17.

Pela chave F, com gol de Toya, o Oliveirasder ro tou o Vasco por 1 a 0, no campo do Jardimdas Acácias. O resul ta do embo lou a clas si fi ca -

ção na chave que agora tem Vasco e Oliveirasdivi din do a lide ran ça, com três pon tos cada, eo Águia Negra sem nenhum ponto . Na últi maroda da, neste domin go, 17, jogam Oliveiras eÁguia Negra. Em caso de empa te ou vitó ria deOliveiras, classificam-se Oliveiras e Vasco. Se oÁguia Negra ven cer, as três equi pes da chavefica rão empa ta das com três pon tos e as duasvagas serão defi ni das no saldo de gols.

No domin go, pela chave G, no Santa Cruz,pela manhã, o Jacobina der ro tou Mimoso IIIpor 3 a 2 (dois gols de Adailton e um deRodrigo para o Jacobina; dois de Marcelo parao Mimoso III) e, além de con se guir sua vaga àsegun da fase, bene fi cou o Peniel, que nementrou em campo na rodada. Isso por queMimoso III já encer rou sua par ti ci pa ção e nãocon quis tou nenhum ponto. Já Peniel eJacobina, ambas com três pon tos, vão dis pu taro pri mei ro lugar do grupo na ter cei ra e últi maroda da da pri mei ra fase, neste domin go, 17.

Pela chave H, no Jardim das Acácias, Seleme Udinese empa ta ram por 2 a 2 (João eAlexandre, para o Selem; Theocles e Wenisonpara a Udinese). Esta chave é a mais inde fi ni dada com pe ti ção, com as três equi pes com chan -ces de classificação. Udinese é líder com doispon tos, segui da por Selem e Ajax, com um.

À tarde, pela chave A, no Jardim das Acácias,a Agromac classificou-se ao empa tar por 4 a 4com o Guarani (três gols de Danilo e um de Elci -ran, para a Agromac; dois de Uésley, um de Es -lândio e outro de Cristiano a favor do Guarani).

No Santa Cruz, pela chave I, o Toque Finalfoi a quin ta equi pe a se clas si fi car na roda daao empa tar por 2 a 2 com o Palmeirinha(Tássio e Valdeque, para o Toque Final;Arthur e Fernando para o Palmeirinha).

Próxima rodada. A Série B pros se gue nes -tes sába do, 16, e domin go, 17, com mais seis par-tidas. No sába do, pela chave C , Marabá x Rio deOndas, no Campo do Santa Cruz, às 16h; pelachave B, Cruz Azul x Santa Cruz, no Campo doJardim das Acácias, às 16h. No domin go, 17, às

8h, pela chave D, RG x MEC, no Santa Cruz, epela chave E Vila Real x Xique-Xique, noJardim das Acácias. Às 16h, pela chave F, ÁguiaNegra x Oliveiras, no Jardim das Acácias, e pelachave G, Peniel x Jacobina, no Santa Cruz. ■

Mais cincoclas si fi ca dosna Série B

A deci são da Copa Interclubes do AlémSão Francisco (Ciasf ) terá fren te a fren te umdos melho res ata ques da com pe ti ção(Juventus, 21 gols) e a equi pe com maiornúme ro de empa tes (Morada da Lua, com

cinco resul ta dos iguais em dez jogos dis pu -ta dos). As duas equi pes se enfren tam nestedomin go, 17, às 17h, no Estádio GeraldoPereria (Geraldão) em Barreiras, para o pri -mei ro jogo da final da competição. O jogo devolta será no dia 1º de julho, às 15 horas, nocampo da Bunge.

O Juventus tem, ainda, a segun da melhorcam pa nha de toda Copa Interclubes (19pon tos), atrás ape nas de Rosário (20), o quea colo ca como favo ri ta ao títu lo. A Morada daLua está em quarto lugar, com 14 pontos. Ofavo ri tis mo do Juventus, segun do o téc ni coJeder de Oliveira, ter mi na no papel. O argu -men to do trei na dor faz sen ti do, pois nos dois

jogos entre as duas fina lis tas, pela ter cei rafase, acon te ce ram dois empa tes (1 a 1, emBarreiras, e 0 a 0, em Luís EduardoMagalhães).

“O cam peo na to é muito equilibrado. Ofato de uma equi pe ter melhor cam pa nhaleva mais em conta os resul ta dos da pri mei -ra fase. Depois disso, houve con fron tos dire -tos que deci di ram a clas si fi ca ção à outrafase em jogos disputados. Muitas vezes, nadis pu ta por pênal tis, como foi o caso doJuventus, que nessa deci são per deu para oMorada da Lua”, diz ao lem brar da der ro tapara o adver sá rio, na ter cei ra fase. Assim, oJuventus foi às semi fi nais somen te por ter a

melhor cam pa nha entre as equi pes der ro ta -das na ter cei ra fase. “Agora, na final, a me-lhor cam pa nha ape nas indi ca quem vaijogar a segun da par ti da em casa”.

Jéder de Oliveira con si de ra o Morada daLua um dos times com melhor pre pa ro físi coda com pe ti ção, o que o torna um dos adver sá -rios mais difí ceis da Interclubes. “É a únicaequi pe que dis põe de um bom tra ba lho emestru tu ra físi ca e que pos sui o pró prio cen trode treinamento. A equi pe tem um meio-campo efi cien te e um ata que rápido”. Quantoà equi pe titu lar, o téc ni co do Juventussomen te vai anun ciar o time minu tos antesdo jogo. “O mis té rio api men ta a deci são”.

Juventus fazprimeiro jogoda decisão

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 201222

rafael dias@diariodooeste.com.br

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

visi ta aos ami gos de longa data é WilliansPaterno, ou “Pig”, como é conhe ci do pelosamigos. Willians passa uns dias na Cidadecom sua espo sa Ana Rachel. O casal resi deem São Paulo.

Visita III

Paulo Victor Paim tam bém visi tou LuísEduardo no últi mo final de semana. O voca -lis ta da banda Outono’09, de Brasília, veio àCidade rever ami gos e espe cial men te para afesta Celebrate, que acon te ceu no sába do, 9.

Ensaio aber to

A banda lui se duar den se The Drunk´s rea -li zou no domin go, 10, um ensaio aber to paraos amigos. A banda de rock, que vol tou àativa nesse ano, orga ni zou o even to parareu nir os novos inte gran tes com os da anti -ga for ma ção, em uma gran de confraterniza-ção. Com as músi cas da anti ga for ma ção e danova, e ape sar de todas as impro vi sa ções,con se gui ram alcan çar o objetivo. Outrosmúsi cos pre sen tes deram uma “palhi nha”.

Congresso de soja

Simone Draghetti par ti ci pou do VICongresso Brasileiro de Soja (CBSoja), queacon te ceu em Cuiabá, de segunda-feira,11, aquinta-feira, 14, no Centro de Eventos doPantanal. Com públi co supe rior a duas milpes soas par ti ci pan do do even to, o tema cen tralfoi “Soja: fator de inte gra ção nacio nal e desen -vol vi men to sus ten tá vel”. O con gres so reu niupro du to res, téc ni cos, pes qui sa do res, estu dan -tes e pro fis sio nais de todas as regiões do país.

Celebrate

No sába do, 9, acon te ceu a Celebrate HouseParty, na Toca do Urubu. O even to, limi ta doa 300 pes soas, encheu a casa. As atra ções danoite eram os DJs Bryan De Jongh, deBrasília, e MarsCiano, de Luís Eduardo.Houve ainda apre sen ta ção do Live Vocal deStéphanie De Jongh, de São Paulo. A dica detraje era a cor bran ca, para dei xar a festamais interativa. Foi mais uma boa festa naToca do Urubu, que vem ganhan do espa ço naárea de entre te ni men to para os jovens.  

¸dolos 2012

O jovem can tor da Cidade João Pedro par ti -

Arraiá do CondomínioN o sába do, 9, acon te ceu o 1° Arraiá do Condomínio, na casa de Ravy Kuskosky e Thaís

Millena, na Avenida Tancredo Neves, no Florais Léa. Em um clima de muita har mo -nia entre os pre sen tes, a maio ria com tra jes típi cos, a fes tan ça foi um sucesso. Com

muita comi da típi ca da época e forró, o even to aden trou a madrugada.

NO ARRAIÁ DO CONDOMÍNIO. Thaís Milena, Juliana Oliveira, Kallyany Perian, Nadine Borges,Teresa Araújo e Magá Kelm (frente)...

ci pou no sába do, 9, da pri mei ra fase das audi -ções do Ídolos 2012, que acon te ceu em Sal va -dor. Os con cor ren tes baia nos foram ouvi dospe los jura dos do rea lity show musi cal no está -dio Manuel Barradas (Barradão). O trio de ava -lia do res desta nova tem po ra da do pro gra ma éfor ma do pela can to ra Fafá de Belém, pelo can -tor Supla e pelo pro du tor musi cal Marco Ca -mar go. Na sele ti va tam bém esta va pre sen te onovo apre sen ta dor do pro gra ma, Marcos Mion.Os sele cio na dos irão para a pró xi ma fa se, emSão Paulo. A estreia do pro gra ma está pro gra -ma da para o segun do semes tre deste ano. Apró xi ma sele ti va será em Goiânia, no pró xi mosába do, 23. Jovens entre 15 e 30 anos podempar ticipar. O prê mio será de R$ 500 mil.

Aniversariantes

Os ani ver sa rian tes da sema na foram: nasegunda-feira, 11, Daniel Taffarel, DimasDuarte, Milena Deluchi, Carol Sampaio,Vinicius Orestes e Jamile Cross; na terça, 12,Simone Souza,Nilda Reges eCamilla Tadiotto;na quar ta, 13, LoranTondatto, JessycaOmena, Ilza CastroSilva, MayaraFreire, Anton Roose Marco AntonioJatai; na quin ta, 14,Shirley Alves eDiego Barbosa; nasexta, 15, AdrianaDöwich, Liz Sandra,Mariana Yamashitae José CarlosFabiane Giareta. Neste sába do, 16, come mo -ram Priscila Akemi Morimoto, MirianPiccolo da Silva, Wendy Delgado da Cunha,Alisson Danielli, Pati Lupinacci e MarcellaAlbuquerque. No domin go, 17, é a vez deSolange Gomes e Mariana Enéias. ■

Forró da FaahfNa quarta-feira, 6, vés pe ra de feria do de

Corpus Christi, acon te ceu a Festa Junina daFaculdade Arnaldo Horácio Ferreira (FAAHF)e do Centro Educacional Maria CardosoFerreira (CEMAC). Reunindo um públi co deapro xi ma da men te cinco mil pes soas, segun doinfor ma ções da ins ti tui ção, o even to acon te -ceu no novo esta cio na men to da facul da de, queconta com uma estru tu ra físi ca de 18 mil met-ros qua dra dos, e foi inau gu ra do no dia dafesta. Três ban das - Baião de 2, Forró Miúdoda Mulestha e Colher de Pau – ani ma ram opúbli co até às 5h da manhã. Além das atra çõesmusi cais, o São João da FAAHF e CEMAC

con tou com gas tro no mia e apre sen ta ções cul -tu rais típi cas das fes tas juninas.

Visita I

Rafael Maximiliano Ferreira este ve na Cida -de para rever fami lia res e amigos. O ex-mora -dor da Cidade resi de hoje no Rio de Janeiro, on -de recen te men te se for mou em Engenharia Pe -trolífera. Rafael retor nou ao Rio na segun da, 11.

Visita II

Quem tam bém retor na à Cidade para uma

JESSYCA OMENA

PRISCILA MORIMOTOMARI YAMASHITA

FESTA Junina da Faahf teve apresentações de danças típicas CANTOR João Pedro no Barradão.CELEBRATE. Diego Souto, Priscila Feistauer, Paulo Paim, Lucas Manfrim,Neto Broges e Hamily Oliver.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de junho de 2012 23

lucia no de me trius@diariodooeste.com.br

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

A pista Júnior Poletto será palco da segun da etapa das fór mu las Tubular (Autocross) eTurismo e da quar ta etapa da Mini-Tubular (Kartcross) neste domin go, 17, a par tir das8h. Neste sába do, a par tir das 14h, acon te cem os trei nos clas si fi ca tó rios, no mesmo local.

Segundo a comis são orga ni za do ra das pro vas, a Autocross terá a par ti ci pa ção de dez pilo -tos e a Kartcross, de 18. Já a Turismo terá a pre sen ça de oito participantes.

Na últi ma edi ção, em 1º de abril, o ven ce dor da pri mei ra etapa da Autocross foi CésarFreitas (ele ven ceu a pri mei ra bate ria, enquan to Willian Cancelier foi o melhor da segun da).Na Kartcross, Claudio Marçal ven ceu a pri mei ra e Marcelo Kappes, a segun da bateria.Júnior Closs teve melhor desem pe nho na pon tua ção geral da ter cei ra etapa. Na pri mei raetapa da Turismo, Juliano Teles ven ceu as duas baterias.

Na clas si fi ca ção geral, na Autocross o líder é César Freitas (40 pon tos), segui do porWillian Cancelier (37); Diogo Freitas (36); Kenni Henke (23); Kleber Taji (22) e RodrigoFerreira (18).

Na Kartcross, Júnior Closs lide ra com 49 pon tos; segui do por Eliomar Basílio (Mineiro),com 37; Vitor Closs (36); Alexandre Maver e Iradir Júnior (33); Júnior Marçal (28); VitorCarvalho (20); Francisco Júnior e André da Veiga (18); Marcelo Kappes (17); Gutão Montani(12); Vitor Canassa e Zigmar Gotz (9); Altair Galego e Marcelo Primo (8); Alan Bordin (5) eLuís Kasuya (3).

Na Turismo, o líder é Juliano Teles, com 50 pontos. Depois apa re cem empa ta dosSérgio Hanauer e Sidnei Muller, com 33; em quar to, Marcos Lúcio (12) e, em quin to,Marcelo Fraga (zero).

Arbitragem da deci sãoO pri mei ro jogo da final da Copa

Interclubes entre Morada da Lua e Juventusneste domin go, 17, terá arbi tra gem deWalmor Joaquim da Silva, de Santa Maria daVitória. A par ti da, com iní cio às 17h, noEstádio Geraldão, em Barreiras, terá como

assis ten tes João Batista Lima de Assunção(São Félix do Coribe) e Júlio Silva Neto(Correntina). Genivaldo Santos do AmorDivino (Barreiras) será o quar to árbitro.

Indignado

Durante reunião do Selem na quinta-feira,14, o técnico da seleção de Luís Eduardo,Sebastião Silva, quebrou o protocolo e cobroua colaboração das equipes locais. “A seleçãoestá treinando, mas tem jogador se ‘escon-dendo’. Não buscaremos ninguém em casa”.

Jogos do Interior

A Superintendência dos Desportos daBahia (Sudesb) con fir mou para os dias 31 deagos to, 1º e 2 de setem bro a rea li za ção deZonal dos Jogos do Interior em LuísEduardo Magalhães. A etapa, que seria dis -

BATE-BOLAJosé Daniel de Farias, téc ni co do

Marabá, uma das mais novas equi pes deLuís Eduardo Magalhães, não poupa crí ti -cas quan do o assun to é o qua dro atual dofute bol ama dor na Cidade. Para ele, alémda falta de apoio da Secretaria Municipalde Esportes e Lazer, há favo re ci men to depou cos clu bes locais. “Algumas equi pesrece bem verba da Prefeitura Municipalpara via jar e para se hos pe dar em hotéis,enquan to a maio ria pre ci sa bus car patro cí -nio”, diz. Sua equi pe mudou de nome em2012 após car re gar por qua tro anos o nomede Vereda Tropical, por causa do bair ro emque está sediada. O Marabá estreia na SérieB do Campeonato Municipal de FutebolAmador neste sába do, 16, dian te do Rio deOndas. “Vamos entrar no cam peo na to paraganhar não ape nas uma das qua tro vagas àSérie A do ano que vem, mas para con quis -tar o títu lo”.

Por que o Vereda Tropical, após qua troanos de exis tên cia, mudou de nome?

Foi um pedi do do novo patro ci na dor, oGrupo Marabá. A prin ci pal con di ção parafechar mos o con tra to era a mudan ça denome.

Quais os inves ti men tos do patro ci na -dor?

A equi pe rece be verba para pagar ins cri -ções nas com pe ti ções que dis pu ta, além deter todo o uni for me cedi do pelo patroci-nador.

O Marabá já par ti ci pou, em 2012, deuma com pe ti ção no Futebol Society (CopaJC). Quais as pers pec ti vas para o fute bolde campo?

Vamos levar como estí mu lo à Série B obom resul ta do na Copa JC Society, quan -do che ga mos em quar to lugar. Para umaequi pe nova, que enfren tou as melho resequi pes da Cidade, o desem pe nho é con si -de ra do bom.

O Marabá está entre as favo ri tas a umadas qua tro vagas para o aces so à Série Ade 2013?

Sim. Nós vamos lutar não só para subir,mas tam bém pelo título.

O qua dro do Marabá é de 25 atletas.Destes, quan tos vie ram de outras cida des?

Seis joga do res são de fora de Luís

Eduardo: o golei -ro Roni, o meia-atacante Fabrícioe o ponta-esquer-da José Carlos,que vie ram deAlagoas, e o meiaRoni , o lateral-direito Martins eo cen troa van teMateus, estes deoutras cida des dointe rior da Bahia.

Como é man teruma equi pe defute bol ama dor em Luís Eduardo?

É difícil. É pre ci so ter apoio de algumpatro ci na dor, por que falta apoio daSecretaria de Esportes, que somen te auxi -lia as cha ma das equi pes “gran des” comoJuventus, Portelinha e Vento em Popa.São cedi dos uni for mes, via gens e até hos -pe dam em hotel para algu mas equi pesquan do vão jogar fora da Cidade. Temequi pe que já rece beu verba de R$ 6 mil,R$ 7 mil. E os cam peo na tos pro mo vi dospela Liga são “muito deva gar”. Precisamser mais orga ni za dos, prin ci pal men te emrela ção a cam pos e arbitragens. É tam bémpre ci so que deem valor a todas as equi pes,que não esco lham as que serão apoiadas.

Por que, ape sar do gran de núme ro deequi pe ins cri tas nas com pe ti ções locais, opúbli co não vai aos cam pos assis tir aosjogos, em Luís Eduardo?

Não vai quem não tem torcida. O téc ni -co do Juventus, Jéder de Oliveira, recla -mou em entre vis ta que na Cidade boaparte do públi co local vai para tor cer con-tra. Não tem o que reclamar. O que exis te érivalidade. Eu vou tor cer somen te pelomeu time e pela sele ção de Luís EduardoMagalhães. Fora isso, eu torço con tra, sim!O pro ble ma é que o pes soal do Juventus seacha acima de tudo e de todos. O Marabátem sua tor ci da própria. Tanto é que naCopa JC Society nossa tor ci da foi pre mia -da como a mais ani ma da da competição.Quem quer apoio da tor ci da pre ci sa estarmais aber to ao públi co, e não ima gi nar queestá em um grupo fechado.

JOSÉ DANIEL

LUCIANO DEMETRIUS

Máquinas na pista

COR RI DA EM GOIÁS. José Adelmo Batista Lobo e Cleriston Alves Dourado con quis ta ram osegun do e o pri mei ro lugar, res pec ti va men te, na cate go ria G (30 a 34 anos), da 2ª CorridaContra as Drogas de Novo Gama (GO). A prova, dis pu ta da no feria do de Corpus Christi, 7 dejunho, teve exten são de 7 km. O cam peão Cleriston Dourado fez o tempo de 17 minu tos e 40segun dos; o vice Adelmo Batista cum priu a prova em 18 minu tos e 17 segundos.

pu ta da entre 15 e 17 de junho, foi adia da emfun ção do res tri to núme ro de inscritos.

Tênis

O tenista luiseduardense Cícero AdsonQuesado foi campeão da 3ª e 4ª Classes da IICopa Celtins de Tênis, disputada entre 6 e10 de junho, no Tênis Clube de Palmas (TO).Participaram da competição atletas deTocantins, Goiás e Bahia. Cícero Quesado foio único baiano a conquistar títulos.

Torneio em Barreiras

A equi pe femi ni na de fut sal do GinásioTerra Agrícola par ti ci pa nes tes sába do, 16,e domin go, 17, do Torneio de Integração

Regional de Futsal Feminino (Tirffem), naqua dra do Colégio Sagrado Coração deJesus, em Barreiras. Também dis pu tam acom pe ti ção as sele ções de Ibotirama,Poções, Santa Maria da Vitória e as equi pesSensação de Javi (Muquém de SãoFrancisco) e as bar rei ren ses Arsenal,Flamenguinho, Real Vila e Barcelona.

Apagão

Os refle to res do Estádio Vila Belmiro seapa ga ram no segun do tempo do jogo pelassemi fi nais da Libertadores entre Santos eCorinthians na quarta-feira, 13. Acidentesacon te cem, mas no país que vai sediar a pró -xi ma Copa do Mundo deve ria haver maisaten ção, prin ci pal men te em jogo de âmbi tocontinental. ■

LUCIANO DEMETRIUS

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