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Cartório de notas volta a funcionar em 15 dias Prefeitura inicia asfaltamento de 14 km de ruas no Santa Cruz Pronta desde novembro do ano passado, estação de tratamento de esgoto da Cidade ainda não tem data para entrar em operação. Página 10 Rede de esgoto está empacada na Embasa Ano II Nº 61 Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar R$ 1,00 Tiragem desta edição 6.000 exemplares PÁGINA 12 PÁGINA 11 DEJETOS recolhidos na Cidade pelos caminhões limpa-fossas são depositados em lagoa da estação de tratamento, que ainda não entrou em operação. FOTO VESPA CINEMA, PÁGINA 13 Camila Pitanga é proativa para fugir da lamúria MÚSICA, PÁG. 19 A vez das bandas de Curitiba VEÍCULOS, PÁGINA 16 Nova categoria nas pistas de corrida do País Luís Eduardo tem o primeiro time profissional de futebol. Pág. 22 Perdas e ganhos da safra 2011/2012. Pág. 4

Oeste Semanal Edição 61

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Page 1: Oeste Semanal Edição 61

Cartório de notas volta a funcionar em 15 dias

Prefeitura inicia asfaltamento de 14 km de ruas no Santa Cruz

Pronta desde novembro do ano passado, estação de tratamento deesgoto da Cidade ainda não tem data para entrar em operação. Página 10

Rede de esgoto estáempacada na Embasa

Ano II Nº 61 Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar

R$ 1,00

Tiragem desta edição

6.000e x e m p l a r e s

PÁGINA 12

PÁGINA 11

DEJETOS recolhidos na Cidade pelos caminhões limpa-fossas são depositados em lagoa da estação de tratamento, que ainda não entrou em operação.

FOTO VESPA

CINEMA, PÁGINA 13

Camila Pitanga é proativa parafugir da lamúria

MÚSICA, PÁG. 19

A vez dasbandasde Curitiba

VEÍCULOS, PÁGINA 16

Nova categorianas pistas de corrida do País

Luís Eduardo tem o primeiro timeprofissional de futebol. Pág. 22

Perdas e ganhos dasafra 2011/2012. Pág. 4

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 20122

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, Luciano Deme -trius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias, SebastiãoNery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo (fotó gra fo edia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore - (77) 9988-0114 Walmor Stresser - (77) 9953-8224

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOCâmara GráficaCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Imprima Editora & Gráfica

LTDA, a par tir das 23 horas das sextas-feiras e quan -do do iní cio da dis tri bui ção das edi ções, na Rua JorgeAmado, 1.327 – Jardim Paraíso – Luís Eduardo Maga -lhães, a par tir das 7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

P R E Z A D O L E I T O R

„É inad mis sí vel que o Brasil, quetem um dos sis te mas finan cei -ros mais sóli dos e lucra ti vos,

con ti nue com um dos juros mais altos domundo. Esses valo res não podem con ti -nuar tão altos. O Brasil de hoje não jus ti -fi ca isso. Os ban cos não podem con ti nuarcobran do os mes mos juros para empre -sas e para o con su mi dor, enquan to a taxabási ca Selic cai, a eco no mia se man témestá vel e a maio ria esma ga do ra dos bra si -lei ros honra com pres te za e hones ti da deos seus com pro mis sos”, afir mou a pre si -den te Dilma Rousseff na segunda-feira,30, no dis cur so alu si vo ao Dia doTrabalho.

Para a pre si den te, com a queda da taxabási ca de juros e a infla ção está vel, os ban -cos pri va dos estão sem argu men to paraexpli car a manu ten ção dos altos juroscobra dos dos clientes.

“O setor finan cei ro, por tan to, não temcomo expli car essa lógi ca per ver sa aosbrasileiros. A Selic baixa, a infla ção per ma -ne ce está vel, mas os juros do che que espe -cial, das pres ta ções ou do car tão de cré di tonão dimi nuem”.

A pre si den te espe ra con tar com a pres -são dos clien tes, sobre os bancos.  “É bom,tam bém,  que você con su mi dor faça pre -va le cer os seus direi tos esco lhen do asempre sas que lhe ofe re çam melho res con -di ções”, disse.

Dilma Rousseff espe ra que os ban cospri va dos sigam os mes mos pas sos dos ban -cos públi cos, que redu zi ram as taxas daslinhas de cré di to vol ta das ao con su mo e doche que especial.

“A Caixa Econômica Federal e o Bancodo Brasil esco lhe ram o cami nho do bomexem plo e da sau dá vel con cor rên cia demer ca do, pro van do que é pos sí vel bai xaros juros cobra dos dos seus clien tes ememprés ti mos, car tões, che que espe cial,inclu si ve no cré di to con sig na do”.

De acor do com a pre si den ta, somen tequan do os juros nacio nais che ga rem aopata mar das taxas inter na cio nais, a eco no -mia bra si lei ra será ple na men te com pe ti ti -va, sau dá vel e moderna.

- - -Não se tem notí cia na his tó ria do País de

ata que tão duro e dire to ao sis te ma finan -cei ro pri va do na voz de um pre si den te daRepública. Os gover nos sem pre reza ram aladai nha da banca pri va da e adu ba ramseus ganhos escandalosos. Os gover nossem pre se ras te ja ram e bei ja ram os pés docha ma do mercado.

A pre si den te Dilma, como já fize ra seuminis tro da Fazenda, Guido Mantega, diasatrás, levantou-se.

Parece até que pre si den te e minis troanda ram lendo o dra ma tur go ale mãoBertolt Brecht, para quem  “melhor doque rou bar um banco é fun dar um”.

Dilma ataca bancos Terceira Via lança pré-candidaturas no dia 11

A Terceira Via lan ça rá pré-candidaturas apre fei to e a vice no pró xi mo dia 11, às 19horas, na Gruta. Juarez de Souza enca be ça achapa, tendo Jaime Cappellesso como vice.

O encon tro terá a pre sen ça de caci ques dapolí ti ca baia na, entre eles Geddel e LúcioVieira Lima, César Borges e AntonioImbassahy.

PRTB fora

O PRTB está mesmo fora da Terceira Via.Bandeou-se para Oziel Alves de Oliveira. Talcomo ocor reu com o PMDB, o coman doesta dual do par ti do inter veio no dire tó riolocal e nomeou comis são pro vi só ria, reti -ran do diri gen tes liga dos ao empre sá rioVanderley Ferreira. O empre sá rio já haviasina li za do a ami gos a saída da Terceira Via.

A comis são pro vi só ria do PRTB é pre si di -da agora por Maisa Barbosa de Jesus, liga daa Oziel. Desbancou Maicon Souza Santos,liga do a Vanderley Ferreira.

Dnit chan ce la ile ga li da de

O abor ta men to da operação-limpeza dospai néis publi ci tá rios ins ta la dos ile gal men -te na faixa de domí nio da União, no perí -me tro urba no de Luís Eduardo Magalhães,embu te fato mais grave que a sim ples sus -pen são, pelo Departamento Nacional deInfraestrutura de Transportes (Dnit), apedi do de políticos. Põe órgão do gover nofede ral, o Dnit, como pro te tor de negó ciosile gais, a explo ra ção publi ci tá ria em áreade uso exclu si vo da União.

Na quarta-feira, 25, quan do a PolíciaRodoviária Federal coman da va ope ra çãode reti ra da de pla cas de madei ra e de gran -des pai néis da faixa de domí nio, veio aordem de Salvador, de sus pen são ime dia tada operação. Somente pla cas que esta vampró xi mas ao chão haviam sido recolhidas.As gran des estru tu ras fica ram intactas. Amaio ria dos gran des pai néis é da empre saCarloman, de Barreiras, liga da ao esta men -to regio nal do Partido Progressista (PP).

Fonte que con he ce deta lhes das tra ta ti -vas que leva ram à sus pen são infor mou aeste Prezado Leitor que o Dnit sus pen deua reti ra da do entu lho às mar gens da BR atéa rea li za ção da Bahia Farm Show, para quea Carloman não perca os con tra tos publi -ci tá rios já fechados. É o aval ofi cial aoganho de dinhei ro de forma irre gu lar

Caso para o Ministério Público Federal,que tem repre sen ta ção aqui perto, emBarreiras. ■

Três dias depois do duro dis cur so dapre si den te Dilma con tra os ban cos, oGoverno mexeu no ren di men to da cader -ne ta de pou pan ça, um dos entra ves para aqueda dos juros. Não foi calote. As con tas edepó si tos do esto que de pou pan ça exis ten -te até a quinta-feira, 3, não terão a remu -ne ra ção alterada. Continuam com a cor re -ção pela Taxa Referencial (TR) e jurosanuais de 6,17%. Novas con tas e novosdepó si tos, no entan to, terão ganhos meno -res a par tir do momen to em que o Comitêde Política Monetária do Banco Centralredu zir a Selic, a taxa bási ca de juros, para8,5% ou menos.

Enquanto o Copom não redu zir a Selic,que hoje está em 9% ao ano, mesmo osnovos depó si tos con ti nua rão com a remu -ne ra ção anti ga da poupança. Quando ataxa bási ca cair a 8,5% - é quase certo queisso ocor ra na reu nião do Copom do finaldo mês -, as novas pou pan ças pas sa rão a

ter cor re ção de 70% da Selic, mais a varia -ção da Taxa Referencial. Os 70% da Selicsubs ti tuem o ganho de 6,17%, que só ficapara as anti gas aplicações. Quanto mais aSelic cair, menor será o ganho para asnovas poupanças.

Pelos cál cu los da equi pe eco nô mi ca doGoverno, quan do a Selic cair para 8,5%,um depó si to da nova pou pan ça terá cor re -ção de 6,2% ao ano – em vez dos 6,17% atu-ais -, além da TR. Quando cair para 8%, oren di men to será de 5,6%. Se redu zi da para6%, os novos depó si tos ou con tas con tasterão cor re ção de 4,2%.

A mexi da é jus ti fi ca da pelo Governocom o argu men to de que, com a queda daSelic, os apli ca do res em títu los do Tesouromigram para a pou pan ça, com remu ne ra -ção maior. Isso cria difi cul da des para arola gem da dívi da inter na e é um dos fato -res que impe dem a queda do custo dodinhei ro na eco no mia.

E mexe na poupança

Parafraseando aquele velho slogan daBayer, se é Brasil, é bom. O país tornou-seestrela de primeira grandeza no planejamen-to estratégico dos alemães. O grupo vaiinflar significativamente o volume de inves-timentos no mercado brasileiro. De acordocom uma fonte ligada à Bayer no Brasil, amudança deve ser referendada pelo boardaté junho. Dentro da empresa, fala-se emum aporte de aproximadamente R$ 800milhões nos próximos três anos. É pratica-mente o dobro do valor fixado no orçamen-to inicial, anunciado no ano passado. Sóneste ano, a expectativa interna é que acifra passe dos R$ 200 milhões. A parcelamais expressiva dos recursos será destina-da à divisão de agribusiness, a BayerCropScience. Neste caso, está previsto oaumento da produção de defensivos agríco-las e sementes e a ampliação daspesquisas. Consultada pelo RR, a Bayernegou o aumento dos investimentos.

No entanto, a fonte do RR garante que oacréscimo virá e é motivado, sobretudo,pelo desempenho da Bayer no Brasil. O fatu-ramento atingiu a marca de R$ 4,3 bilhões,aumento de 11% em relação a 2010. Esteíndice representou quase o triplo do cresci-mento da receita mundial do grupo, queficou em torno de 4%. Nos últimos doisanos, a participação da subsidiária nas ven-das globais da Bayer cresceu um ponto per-centual, chegando a quase 5%. A meninados olhos dos alemães no mercadobrasileiro é justamente a divisãoCropScience, responsável por mais de 50%do faturamento da empresa. No ano passa-do, o crescimento da unidade - 15% -superou o da filial como um todo. De acordocom informações filtradas junto à própriaBayer, a empresa trabalha com uma estima-tiva de 20% de aumento para este ano.

Marfrig A venda de ativos voltou à ordem do dia

no Marfrig. A empresa estuda cortar maisum pedaço da sua própria picanha paraabater a dívida, superior a R$ 8 bilhões.

Bayer adubainvestimentosno Brasil

www.relatorioreservado.com.br

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 3

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 20124 A G R O N E G Ó C I O

Perdas e ganhos na safraVolume de grãos no Oeste baiano deve subir 7,4%, mas valor da produção deve cair 0,40%

A pesar da estiagem que atin giu for te -men te algu mas micror re giões, a pro -du ção de grãos no Oeste da  Bahia

(incluin do a da safri nha de inver no) na atualsafra deve rá atin gir 7,3 milhões de tone la das,7,4% a mais que a da safra 2010/11, que jáhavia sido recor de, de acor do com o 3º levan -ta men to rea li za do pela Associação deAgricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Noentan to, o Valor Bruto da Produção devedimi nuir 0,40%, pas san do de R$ 6,062 bi-lhões na safra ante rior para R$ 6,038 bilhõesnesta safra – uma perda de R$ 24 milhões.

A ligeira queda esti ma da no valor de pro -du ção deve-se a acen tua das varia ções de pre -ços agrí co las ocor ri das da safra pas sa da paraa deste ano, prin ci pal men te nos do algo dão edo milho. A arro ba do algo dão em pluma, queregis tra ra preço médio de R$ 123,20 em abrilde 2011, foi cota do em igual mês deste ano,em Luís Eduardo Magalhães, a R$ 55,52,queda de 54,93%. O milho tam bém apre sen -tou queda de um ano para outro: saiu de R$54,04 para R$ 26,87 a saca, baixa de 21,06%.Já a soja apre sen tou alta de 23,94% no perío -do de um ano. Do preço médio de R$ 40,89em abril do ano pas sa do che gou a R$ 50,68em abril últi mo, com valo ri za ção de 23,94%.Isso expli ca por que o valor da soja deve rá cairmenos (- 4%) do que a pro du ção (-10%) nestasafra, segun do o levan ta men to da Aiba.

O aumen to no volu me da pro du ção quaseacom pa nhou o cres ci men to da área plan ta da,que nesta safra deve ter che ga do o 2,035 mi-lhões de hec ta res, aumen to de 10% em rela -ção à safra ante rior (1,855 milhões de hec ta -res), de acor do com o levan ta men to da Aiba.

Em volu me, a atual safra deve ser salva pelomilho, cuja pro du ção deve cres cer 51%, ou 763mil tone la das (de 1,496 milhão na safra ante rior

para 2,259 milhões detone la das nesta safra),com pen san do as per -das esti ma das na pro -du ção de soja, de 376mil tone la das (de3,696 milhões na safraante rior para 3,320milhões nesta safra), ede algo dão, de 96 miltone la das (de 1,501milhão na safra ante -rior para 1,405 milhãona safra atual).

O aumen to novolu me de pro du ção do milho decor re do cres -ci men to de 59% na área plan ta da, que deve terpas sa do de 153 mil hec ta res na safra pas sa dapara 243 mil hec ta res na atual safra. E isto ape -sar de uma menor pro du ti vi da de (de 163 para155 sacas por hec ta re, segun do o levan ta men -to da Aiba). O aumen to de 763 mil tone la dasna pro du ção do milho com pen sa rá as per dasesti ma das para a pro du ção de soja (- 10%, ou376 mil tone la das) e de algo dão (- 6%, ou 96mil tone la das). O café em pro du ção tam bémteve aumen to per cen tual expres si vo, de 20%,pas san do de 28.347 para 34.144 toneladas. Osdemais grãos tive ram queda no volu me depro du ção: a de soja caiu 10%; a de algo dão, 6%;a de arroz 62%; e a de semen tes de capim, 25%.

Entre as três prin ci pais com mo di ties pro -du zi das na região, o milho, des ta ca a Aiba, foi aque menos sen tiu os efei tos da estia gem, pois amaior parte das lavou ras con se guiu fechar ociclo pro du ti vo antes do agra va men to da situ-ação. A pro du ti vi da de média do milho estáesti ma da em 155 sacas por hec ta re, 3% acimada expec ta ti va dos 1º e 2º levan ta men tos,porém 5% abai xo da regis tra da na safra2010/11, de 163 sacas por hectare.

“Com todo o pro ble ma cli má ti co, algo quenão se via desde a safra 2001/ 2002, ain da tere -

mos um bom resul ta -do geral na região,com soja per den doem pro du ti vi da de14%, o mi lho, 5% e oalgo dão 10%. E é pre -ci so que se diga queestes nú me ros sãocom pa ra dos à safraante rior, que teverecor de de pro du ti vi -da de nas três cul-turas. Isso de mons traque a apli ca ção de altatec no lo gia na agri cul -

tu ra é um gran de miti ga dor de risco cli má ti co”,diz o pre si den te da Aiba, Walter Horita.

Para o dire tor do Conselho Técnico daAiba, Antônio Grespan, pode-se con cluirque, nesta safra, o pro du tor que fez rota çãode cul tu ra foi recompensado. “Em que pese omaior risco cli má ti co que a cul tu ra do milhoapre sen ta, quan do a estia gem come çou aslavou ras esta vam com seu poten cial de pro -du ção consolidado. A diver si fi ca ção namatriz pro du ti va deu mais uma prova de suaeficácia. O pro du tor pre ci sa ter opções paraesta bi li zar suas recei tas, tanto dian te de frus -tra ções cli má ti cas, como das flu tua ções dopre ços das commodities. A rota ção con tri buitanto para a sus ten ta bi li da de ambien talcomo para a eco nô mi ca”, disse Grespan.

Estiagem. A Aiba des ta ca que as aqui si çõesdos insu mos e trans por te para as fazen das, opre pa ro dos solos e plan tios foram rea li za dosem con di ções normais. Já no mês de janei ropas sa do, a pre ci pi ta ção média plu vio mé tri cafoi infe rior à média his tó ri ca, e, a par tir defeve rei ro, lon gos vera ni cos foram registra-dos. Chuvas espar sas e loca li za das foramregis tra das com maior inten si da de pró xi moà serra, redu zin do de inten si da de à medi da

que se afas tavam dela. De acor do com a Aiba, a seca afe tou muito

o semiá ri do, e, tam bém, os muni cí pios pró xi -mos às zonas de tran si ção, como Baianópolis,Cocos, Correntina e Jaborandi, onde asmédias de pro du ção da soja fica ram entre 20e 30 sacas por hectare. Em áreas novas, de pri -mei ro e segun do cul ti vo, onde o per fil do soloainda é fraco, as per das ultra pas sa ram 80%.

A pre ci pi ta ção média acu mu la da no perío -do chu vo so da safra 2010/11 foi de 1.578 mm.De janei ro a abril de 2011, a pre ci pi ta çãomédia foi de 876 mm. Já na safra 2011/12, apre ci pi ta ção média acu mu la da no perío dochu vo so foi de 1.000 mm, e, nos meses dejanei ro a abril, de ape nas 426 mm, redu ção de52%.

A soja foi a cul tu ra mais afe ta da pela faltade chuvas. Os vera ni cos foram supe rio res a30 dias em algu mas loca li da des, e ocor re ramno perío do crí ti co do ciclo pro du ti vo da olea -gi no sa, oca sio nan do redu ção sen sí vel dopoten cial pro du ti vo das lavouras. Porém,houve regiões em que as pre ci pi ta ções foramfavo rá veis ao desen vol vi men to das lavou ras,com boas médias de produtividade. Nasáreas novas de lavou ra, foram regis tra das asmaio res per das, resul ta do da con ver gên ciade vera ni cos seve ros em áreas novas, commenor poten cial produtivo. Nos muni cí piosde Baianópolis, Cocos, Correntina eJaborandi, a pro du ção caiu em média 50%.

O algo dão tam bém foi afe ta do pelaestiagem na região. Os vera ni cos che ga ram amais de 30 dias em algu mas loca li da des,como nas micror re giões de Jaborandi eCocos, oca sio nan do redu ção sen sí vel dopoten cial pro du ti vo das lavou ras. Porém,houve regiões em que as pre ci pi ta ções foramboas para o desen vol vi men to das lavou ras,com expec ta ti va de boas médias de pro du ti -vi da de, a exem plo das micror re giões dePlacas e Coaceral. ■

MATRIZ AGRÍCOLA DO CERRADO BAIANO - 3º ESTIMATIVA DA SAFRA 2011/12Safra 2010-11 Safra 2011-12 Variações (%)

CUL TU RAS Área (ha) Produtividade Produção (t) VBP (Milhões em R$) Área (ha) Produtividade Produção (t) VBP(milhões em R$) Área Prod VBP1º Safra / Safra Verão

2º Safra / Safra Inverno

SOJA (sc) 1.100.000 56,0 3.696.000 2.464,00 1.150.000 48,1 3.320.970 2.357,89 5 (10) 4ALGO DÃO (@ / Capulho) 370.845 270,0 1.501.922 2.526,28 385.532 243,0 1.405.264 2.218,26 4 6 (12)MILHO (sc) 153.000 163,0 1.496.340 598,50 243.000 155,0 2.259.900 790,97 59 51 61CAFÉ em pro du ção (sc) 11.523 41,0 28.347 193,90 13.234 43,0 34.144 205,00 15 20 6CAFÉ (for ma ção e reno va ção) 3.253 - - - 2.298 - - - (29) - -ARROZ (sc) 11.000 43,0 28.380 11,80 6.000 30,0 10.800 6,19 (45) (62) (48)FEI JÃO VIGNA (sc) sequei ro 1º safra 15.000 45,0 40.500 67,50 3.000 12,0 2.160 13,50 - - -CAPIM - Prod. Sementes (kg) 40.000 450,0 18.000 63,00 30.000 450,0 13.500 47,25 (25) (25) (25)SORGO (sc) 13.000 30,0 23.400 5,00 - - - - - - -OUTRAS CUL TU RAS* 138.024 - - 133,00 100.526 - - 133,00 (27) - -TOTAL 1º SAFRA (A) 1.855.645 - 6.832.889 6.062,98 1 .933.590 - 7.051.418 5.772,05 4 3 (5)

FEI JÃO (sc)] - Irrigado - - - - 12.000 45,0 32.400 54,00 - - -FEI JÃO VIGNA (sc) - Sequeiro - - - - 45.000 12,0 32.400 54,00 - - -SORGO (sc) - Sequeiro - - - - 13.000 19,0 14.820 5,00 - - -MILHO (sc) - Irrigado - - - - 7.500 155,0 69.750 27,00 - - -MILHO SEMEN TE (sc) - Irrigado - - - - 2.000 165,0 6.600 8,71 - - -OUTRAS CUL TU RAS ANUAIS IRRI GA DAS - - - - 22.297 100,0 133.782 117,60 - - -TOTAL 2º SAFRA (B) - - - - 101.797 - 289.752 266,31 - - -

ALGO DÃO (@ / capu lho) 32.165 130,0 62.722 31.086 35,0 16.320 (3) (74)Região Sudoeste (Guanambi e Vale do Iuiu)

* Eucalipto (48.500 ha), frutas, pastagens e pousioNotas:Rendimento Algodão:Pluma: 97,2 @/ha; Rendimento 40%, Produção total: 562.106 tonsCaroço: Rendimento 52%; Produção total: 730.737 tonsProdução Café:Produção de café em sacas de 60kg (2010/11) = 472.928 sc

Produção de café em sacas de 60kg (2011/12) = 569.089 scDados de produção de lavouras de cerrado, não inclui áreas de agricultura fami-liar do Vale.Alteração meto do ló gi ca:A partir da Safra 2011/12 o levantamento do Conselho Técnico da Aiba trará deforma discriminada os cultivos de 1º Safra e 2º Safra, sendo que a área total da1º Safra representa o total de área aberta para agricultura no cerrado. As culturas

de 2º Safra são sobrepostas nas áreas de cultivo da 1º Safra.Área de irri ga ção esti ma da em 90.000 haComposição: 20.000 ha cul tu ras per ma nen tes (fru tas, café, pasto)70.000 ha cul tu ras anuais plan tio 1º safra - Colheita até feve rei ro12.000 ha Feijão Carioquinha - colhei ta até agos to9.500 ha Milho (incluin do semen te) - colhei ta até agos to26.203 ha Algodão (está com pu ta do como 1º safra) - colhei ta até agos to

22.297 ha outras cul tu ras - colhei ta até agos toObs.: Áreas de irri ga ção sujei tas a gran des alte ra ções, depen den do do com por -ta men to do mercado.

Fonte: Aiba, Abapa, Abacafé, Aeab, Banco do Brasil, Banco HSBC, Bunge,Cargill, Desenbahia, Fundação BA, Ibge, Sindicato Produtores Rurais Barreiras,Sindicato Produtores Rurais Lem e Aprosoja-BA. Elaboração: Aiba - abril/2012

TOTAL GERAL (A+B) 1.855.645 - 6.832.889 6.062,98 2.035.387 - 7.341.170 6.038,36 10 7 (0)

WALTER HORITA: resultado geral foi bom.

JO‹O PENIDODa Oeste Comunicação

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 5

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COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE DE GESSO AGRÍCOLA E CALCÁRIO.TRANSPORTE DE ALGODÃO E SOJA.

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Silobag Ipesa - Peças originais - Implementos agrícolas em geral77 3628-4780 - 3628-9605 - 3639-0189

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TRANSPORTES

Perspectivas do agronegócio Fiesp prevê aumento de 29,1% na produção de grãos (exceto café) entre as safras 2010/11 e 2021/22

A pro du ção de grãos (algo dão, arroz,ceva da, fei jão, milho, soja e trigo) devepas sar de 161,6 milhões em 2010/2011

para 208,6 milhões de tone la das em2021/2022, aumen to de 29,1%. Para a soja,em rela ção à safra 2010/2011, projeta-se paraos pró xi mos 11 anos um cres ci men to de 21,6milhões de tone la das na pro du ção e de 13,8milhões de tone la das nas exportações. A pro -du ção de algo dão em pluma deve rá cres cer304,4 mil tone la das, pas san do a 2,3 milhõesde tone la das em 2021/22. Para o milho, esti-ma-se um cres ci men to da pro du ção de 22,2milhões de tone la das, para 79,7 milhões detone la das em 2021/2022.

As esti ma ti vas são da Federação dasIndústrias do Estado de São Paulo (Fiesp),que lan çou na quarta-feira, 2, o “OutlookBrasil - Projeções para o Agronegócio”, o maisamplo estu do já rea li za do pela enti da de sobreo setor, desta vez em par ce ria com o Institutode Estudos do Comércio e NegociaçõesInternacionais (Icone). O estu do está foca doem dez gran des cadeias (algo dão, arroz, cana,trigo, fei jão, milho, soja, carne bovi na, carnede fran go e carne suína) e ana li sa seus impac -tos no seg men to de fer ti li zan tes, na infraes -tru tu ra de trans por te, na lógi ca do uso daterra e na eco no mia nacional.

A pre vi são para a área plan ta da de grãos(safras de inver no e verão soma das) é de queaumen ta rá em 9,9 milhões de hec ta res, pas -san do de 48,7 milhões em 2010/2011 para 58,5milhões de hec ta res em 2021/2022. Grãos,cana-de-açúcar e pas ta gens devem ocu par234,8 milhões de hec ta res em 2022, aumen tode 4,4 milhões de hec ta res entre 2011 e 2022.

O estu do traz pro je ções de ofer ta e deman -da (esto ques, con su mo domés ti co, pro du çãoe expor ta ções) e uso da terra no Brasil para operío do de 2011 a 2022, para os seguin tespro du tos agroin dus triais: algo dão, arroz,cana-de-açúcar (açú car e eta nol), ceva da, fei -jão, milho, soja (grão, fare lo e óleo), trigo, car -nes (bovi na, de fran go e suína) e ovos.

Os resul ta dos apre sen ta dos baseiam-se emum con jun to de pro je ções de variá veismacroe co nô mi cas, sobre tu do o cres ci men todo PIB bra si lei ro e mun dial, taxa de câm bio,taxa de infla ção e pre ços do petróleo. Em rela -ção ao câm bio, o cená rio con si de ra do foi deapre cia ção do real peran te o dólar, o que come -çou a mudar em abril pas sa do, quan do o dólarsubiu 4,42%, vol tan do ao pata mar de R$ 1,90.

As pro je ções indi cam que as cadeias agroin -dus triais ava lia das segui rão a ten dên cia decres ci men to obser va da ao longo da déca da de2000 e que o Brasil con ti nua rá ele van do suainser ção inter na cio nal naque les seto res em

que é tra di cio nal exportador. Porém, a pro du -ção e as expor ta ções bra si lei ras cres ce rão aum ritmo infe rior ao obser va do nos últi mosdez anos, com exce ção da pro du ção de carnebovina. Além disso, o Brasil obser va rá umaredu ção de 63% no ritmo de incor po ra ção denovas áreas para a agropecuária. Entre 2002 -2011, foram incor po ra dos 1.212 mil ha/ano.No perío do pro je ta do 2012-2022, serãoneces sá rios 443 mil ha/ano.

Abaixo, um resu mo das pre vi sões fei taspela Fiesp, por produto.

Soja. O estu do pro je ta para 2021/2022uma pro du ção de soja de 96,9 milhões detone la das, 29% maior que a obser va da em2010/2011, de forma a aten der à expan são dademan da do mer ca do exter no e do con su mointerno. Esse aumen to tam bém decor re doincre men to da área plan ta da e dos ganhos depro du ti vi da de esti ma dos, que seguem a ten -

dên cia de cres ci men to obser va da no passado.Para as expor ta ções, o estu do da Fiesp con si -

de ra as pro je ções de comér cio inter na cio nal doFood and Agricutural Policy Research Institute,da Universidade de Iowa (Fapri-ISU 2011),segun do as quais deve rão atin gir em 2022 apro -xi ma da men te 46 milhões de tone la das, repre -sen tan do 41% do comér cio mun dial de soja.

Além do cres ci men to na pro du ção e naexpor ta ção, o estu do prevê que a área de sojacres ce rá em 5,3 milhões de hec ta res de2010/2011 a 2021/2022, aumen to de 1,8% aoano nesse período. A pro du ção de fare lo desoja deve rá cres cer em 7 milhões de tone la das,atin gin do 34,8 milhões de tone la das, puxa daprin ci pal men te pelo aumen to das expor ta -ções líqui das em 4 milhões de toneladas. Apro du ção de óleo de soja deve se expan dir em1,7 milhão de tone la das, cres ci men to infe riorao aumen to no con su mo de bio die sel, o quedeve rá redu zir as expor ta ções líqui das em 606

mil tone la das em 2022, em rela ção a 2011. As pro je ções para o mer ca do de soja estão

rela cio na das ao aumen to do con su mo do mer -ca do exter no e da expan são da deman dadoméstica. Nos últi mos dez anos, as expor ta -ções repre sen ta ram, em média, 42% do total dapro du ção bra si lei ra de soja. Segundo levan ta -men to da Conab, em 2011 essa pro por ção foi de43%, com volu me expor ta do de 32,4 milhõesde tone la das, 11% maior que o do ano anterior.Esse aumen to, assi na la o estu do da Fiesp, éresul ta do da deman da chi ne sa, que deve con ti -nuar aquecida. Segundo pro je ções do FAPRI-ISU (2011), as impor ta ções chi ne sas, que repre -sen tam atual men te 67% das expor ta ções bra -si lei ras de soja em grão, aumen ta rão em 33%(em volu me) entre 2010/2011 e 2021/2022.

O estu do assi na la que o con su mo domés ti -co de soja, que repre sen ta 55% da pro du çãototal, é 90% des ti na do à indús tria de fare lo eóleo, e que a quan ti da de de soja esma ga dadepen de da rela ção entre o valor do grão e deseus sub pro du tos, óleo e farelo. Assim, quan -do os pre ços do fare lo e do óleo pon de ra dospor seus coe fi cien tes téc ni cos (0,76 do preçodo fare lo e 0,19 do óleo) são mais favo rá veisdo que os do grão, o esma ga men to tende a sermaior. Além disso, o esma ga men to da sojadepen de, prin ci pal men te, da deman da porfare lo des ti na da à fabri ca ção de ração animal.Entre 2001/2002 e 2010/2011, a quan ti da deesma ga da de soja aumen tou 41%, pas san dode 25,8 milhões para 36,5 milhões detoneladas. Esse cres ci men to foi com pa tí velcom o aumen to obser va do no con su mo defare lo para ração, que foi de 12,8 milhões detone la das em 2010/2011, 77% supe rior aoobser va do em 2001/2002.

Milho. Para o milho, além do cres ci men toda pro du ção de 22,2 milhões de tone la das para79,7 milhões de tone la das em 2021/2022, apre vi são é de que a área plan ta da deve rá cres -cer 2,3 milhões de hec ta res devi do aos for tesganhos espe ra dos em pro du ti vi da de (de 20%,entre 2010/2011 e 2021/2022).

O con su mo domés ti co de milho pro je ta dopara 2021/2022 é de 68,8 milhões de tone la -das, ou seja, 42% supe rior ao obser va do em2010/2011, resul ta do da expan são nos seto resde aves, suí nos e bovinos. Já as expor ta çõeslíqui das, que atual men te repre sen tam 14,9%do total da pro du ção de milho no Brasil,devem atin gir 11 milhões de tone la das em2021/2022, repre sen tan do 13,7% da pro du -ção total. Essa queda na par ti ci pa ção dasexpor ta ções em rela ção à pro du ção total éexpli ca da pelo aumen to da deman da inter nades ti na da à fabri ca ção de ração ani mal, queem 2021/2022 deve rá ser de 58,8 milhões detone la das, o que repre sen ta 73,8% da pro du -ção total de milho. ➧

LAVOURA DE MILHO: produção deve chegar a 79,7 milhões de toneladas na safra 2011/22.

JO‹O PENIDODa Oeste Comunicação

A G R O N E G Ó C I O

PROJEÇÕES PARA A SAFRA 2021/2022

Algodão (pluma) 2,0 2,3 15,1% 1,41,3 -7,8% 1,4 1,8 24,8%Arroz (em casca) 13,6 14,1 3,6% 2,8 2,7 -5,9% 4,8 5,3 10,1%Feijão 3,8 4,7 24,9% 4,0 4,1 2,6% 0,9 1,1 21,8%

Feijão 1ª safra 2,4 2,6 7,7% 2,9 2,8 -1,3% 0,8 0,9 9,1%Feijão 2ª safra 1,4 2,1 54,9% 1,1 1,3 12,3% 1,2 1,7 38,0%

Milho 57,5 79,7 38,6% 13,8 16,1 16,3% 4,2 5,0 19,2%Milho 1ª safra 35,9 48,3 34,5% 7,9 9,1 15,4% 4,5 5,3 16,6%Milho 2ª safra 21,6 31,4 45,5% 5,9 7,0 17,5% 3,6 4,5 23,8%

Soja 75,3 96,9 28,6% 24,2 29,5 22,0% 3,1 3,3 5,4%Farelo de soja 27,8 34,8 25,0% - - - - - -Óleo de soja 7,1 8,7 23,7% - - - - - -

Trigo 5,9 6,9 17,0%, 2,1 2,5 14,4% 2,7 2,8 2,3%Grãos* 161,6 208,6 29,1% 39,2 45,4 15,9% 4,1 4,6 11,4%Cana-de-açúcar** 717,5 1.111,9 55,0% 9,2 13,1 43,1% 78,3 84,8 8,3%Açucar** 38,1 49,5 30,0% - - - - - -Etanol** 27,6 56,2 103,4% - - - - - -

Produto Produção (milhões de t) Área Plantada (milhões de ha) Produtividade (t/ha)2010/11 2021/22 Var.% 2010/11 2021/22 Var.% 2010/11 2021/22 Var.%

Fonte: outlookbrasil * Grãos: inclui soja, milho (todas as safras), algodão (base pluma), arroz (base casca), feijão (todas as safras), trigo e cevada.Para o cálculo da área plantada considerou-se as lavouras de 1ª safra. ** safras 2010/11 e 2022/23.

ARQUIVO PEDRO CALLEGARI

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Regionalmente, o cres ci men to da pro du çãototal de milho será mais sig ni fi ca ti vo noCentro-Oeste Cerrado. O estu do prevê queentre 2010/2011 e 2021/2022 have rá umaumen to de 9,2 milhões de tone la das nestaregião. Dessa forma, sua par ti ci pa ção em rela -ção à pro du ção nacio nal pas sa rá de 25,4% em2010/2011 para 29,9% em 2021/2022.

Esse cres ci men to, assi na la a Fiesp, é expli -ca do pelo aumen to da pro du ção da safri nhanessa região. A área plan ta da deve rá atin gir16,6 milhões de hec ta res em 2021/2022, parauma pro du ti vi da de de 5,1 t/ha, soma da a umapro du ção da pri mei ra safra de 7,2 milhões detone la das, com pro du ti vi da de de 8,6 t/ha -11,5% supe rior à regis tra da em 2010/2011 e62,9% maior do que a média nacio nal nasafra de 2021/2022, de 5,3 t/ha.

A expan são do milho safri nha no Centro-Oeste Cerrado, assi na la o estu do, é impul sio -na da pelo cres ci men to da soja nessa região,que entre 2010/2011 e 2021/2022 será de 1,9milhões de hectares. Já no Sul, prin ci palregião pro du to ra de milho do País e atual -men te res pon sá vel por 37,5% da pro du çãonacio nal, o aumen to pro je ta do para2021/2022, de 6,9 milhões de tone la das emrela ção a 2010/2011, é expli ca do prin ci pal -men te por uma expan são de 37,7% na pro du -ção de segun da safra. O incre men to de pro -du ção pro je ta do para a Região Sul é menorque o pro je ta do para outras regiões, como oCentro-Oeste Cerrado, resul tan do dessamanei ra na queda da par ti ci pa ção da RegiãoSul na pro du ção total bra si lei ra, para 35,7%.

Algodão. Apesar de pre ver aumen to na pro -du ção de algo dão (em pluma) de 304,4 miltone la das até 2022, o estu do esti ma que have -rá peque na redu ção na área plan ta da, de 109mil hectares. O aumen to na pro du ção, semaumen to na área, será pos sí vel, de acor do como estu do, devi do a cres cen tes aumen tos napro du ti vi da de, de 25% em rela ção à pro du ti vi -da de média obser va da em 2010/2011, de 1,44tone la da de pluma por hectare. A pro du ti vi da -de deve che gar a 1,80 tone la da por hectare.

O estu do prevê ainda que, de uma pro du -ção de 2,3 milhões de tone la das de algo dãoem pluma em 2021/2022, 59% serão des ti na -dos ao con su mo domés ti co e que as expor ta -ções deve rão alcan çar 950 mil toneladas.Segundo a Fiesp, o aumen to da pro du çãopro je ta do para 2021/2022 será sufi cien tepara aten der ao cres ci men to da deman dadomés ti ca e das expor ta ções, que, com pa ra -das ao volu me de 2010/11 cres ce rão, res pec ti -va men te, em 410 e 319 mil toneladas.

O aumen to das expor ta ções bra si lei ras de al -go dão em pluma está atre la do à ele va ção dademan da inter na cio nal, prin ci pal men te da Chi -na. O estu do da Fiesp cita esti ma ti vas do FAPRI-ISU (2010), segun do as quais as impor ta çõeschi ne sas de algo dão em pluma atin gi rão 3,7 mi-lhões em 2019/2020, aumen to de 45% com rela -ção às expor ta ções obser va das em 2010/2011.

As pro je ções para 2021/2022 indi cam que aexpan são da pro du ção será mais sig ni fi ca ti vanas regiões tra di cio nais de cul ti vo do algo dão,o Centro-Oeste Cerrado e o NordesteCerrado. Entre 2010/2011 e 2021/2022, é esti -ma do um cres ci men to na pro du ção de plumanes sas regiões de 187,4 mil e 106 mil tone la -das, ou seja, 17% e 15%, respectivamente.

Arroz e feijão. As pro je ções para os pro -du tos da cesta bási ca, como o arroz e o fei jão,são conservadoras. A pro du ção de arrozdeve rá cres cer em 492 mil tone la das até

2021/2022. Na safra 2010/2011 houve umaumen to recor de na pro du ção de arroz de 2milhões de tone la das em rela ção à safraante rior, o que não se obser va para a safra2011/2012 devi do à seca na Região Sul e àredu ção na área plantada.

A pro du ção de fei jão deve rá cres cer em 938mil tone la das para aten der ao cres ci men to dademan da doméstica. Em rela ção à área plan -ta da, espera-se que gran de parte do aumen toda pro du ção das duas cul tu ras ocor ra em ga-nhos de pro du ti vi da de por hec ta re, haven doaté redu ção em área, como no caso do arroz.

Trigo e cevada. As pro je ções para as lavou -ras nas quais o Brasil é impor ta dor, como trigoe ceva da, indi cam que a pro du ção não deve rácres cer como obser va do nas últi mas safras.Isso é expli ca do prin ci pal men te pelos ris cosde pro du ção, limi ta ção regio nal de pro du ção ecom pe ti ção com outras lavou ras de inver no,tal como a segun da safra de milho. Esperam-seimpor ta ções ao redor de 3,9 milhões e 0,5 mi-lhão de tone la das de trigo e ceva da, respectiva-mente. A impor ta ção total de trigo, no entan to,será redu zi da em 18% em 2021/2022 em rela -ção a 2010/2011, seguin do a ten dên cia obser -va da no passado.

Açúcar e etanol. Maiores expor ta ções deaçú car e eta nol e maior con su mo domés ti -co de eta nol leva rão a uma expan são dacana-de-açúcar. Espera-se até 2022 umcres ci men to de 3,9 milhões de hec ta res naárea plan ta da e de 394 milhões de tone la -das na pro du ção de cana, tota li zan do 13,1milhões de hec ta res e 1,112 bilhão de tone -la das (cres ci men to de 43% em área e 55%em pro du ção até 2022). Projetam-seexpor ta ções de açú car de 34,3 milhões detone la das e pro du ção total de 49,5 milhõesde tone la das em 2022, repre sen tan do umcres ci men to de 25% e 30%, res pec ti va men -te, entre 2011 e 2022.

A pro du ção de eta nol deve rá expandir-seem 28,5 bilhões de litros (56,2 bilhões depro du ção total em 2022), enquan to sãopro je ta das expor ta ções de 10,2 bilhões delitros ( já con si de ran do a aber tu ra do mer -ca do nos Estados Unidos). O con su modomés ti co de eta nol tam bém con ti nua rácres cen do, che gan do a 45,8 bilhões de litros(20,3 bilhões a mais do que em 2011), devi-do ao cres ci men to da par ti ci pa ção dos veí -cu los flex fuel na frota bra si lei ra, de 42%para 81%, entre 2011 e 2022.

Carne. As expor ta ções de carne de fran -go, bovi na e suína apre sen ta rão incre men -tos sig ni fi ca ti vos, embo ra, no caso do fran -go e da carne bovi na, a taxas meno res doque o obser va do nos anos ante rio res (de2002 a 2011). Projetam-se expor ta ções de5,9 milhões de tone la das de carne de fran -go, 2,7 milhões de tone la das de carne bovi -na e 700,2 mil tone la das de carne suína em2022 (cres ci men to de 46%, 87% e 28%, res -pec ti va men te). O Brasil con ti nua rá sendoum gran de for ne ce dor de car nes no mer ca -do inter na cio nal, mantendo-se como omaior expor ta dor de car nes de fran go ebovi na e dis pu tan do o ter cei ro lugar emcarne suína com o Canadá. Espera-se que apro du ção das car nes de fran go, bovi na esuína, seja de 16,8 milhões, 12 milhões e 4,1milhões de tone la das em 2022, res pec ti va -men te, tota li zan do 32,9 milhões detoneladas. No Brasil, entre 2011 e 2022, ocon su mo per capi ta de carne de fran godeve rá cres cer de 46,5 para 50,7 kg/ano. Nacarne bovi na, pas sa rá de 42,6 para 43,2kg/ano. Já na carne suína o con su mo cres -ce rá de 14,2 para 15,7 kg/ano.

Pecuária. A pro du ti vi da de da pecuá riacon ti nua rá em crescimento. O estu do pro je taaumen to no des fru te, indi can do que a idadede abate de ani mais bovi nos per ma ne ce rá

caindo. A taxa de lota ção tam bém con ti nua ráem ritmo cres cen te, apon tan do que a pecuá -ria pros se gui rá libe ran do terra para lavou rasnas regiões aptas à pro du ção agrícola.Considerando o Brasil como um todo, o estu -do prevê que a área de pas ta gem total dimi -nui rá 5,4 milhões de hec ta res entre 2011 e2022. Em rela ção ao uso da terra, as lavou ras

ana li sa das no estu do (incluin do ape nas assafras de verão de milho e fei jão e sem incluiras lavou ras de inver no) deve rão ocu par 58,5milhões de hec ta res em 2022 e as pas ta gens176,3 milhões de hectares. A deman da adi cio -nal por terra para as lavou ras e pas ta gensserá de 4,4 milhões de hec ta res, se com pa ra -do ao esto que de terra uti li za do em 2011. ■

Produtividade25% maiorno algodão

OFERTA DE SOJA

OFERTA E DEMANDA DE ALGODÃO (PLUMA)

OFERTA DE MILHO

A G R O N E G Ó C I O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 20128

Vitória dos índios no STFPor 7 votos a 1, ministros decidem que fazendeiros terão de deixar terra indígena no sul da Bahia

M ais de 30 fazen dei ros e empre sasagro pe cuá rias terão que deso cu paruma área indí ge na de 54 mil hec ta res

no sul da Bahia. A deci são foi toma da na quar-ta-feira, 2, pelo Supremo Tribunal Federal(STF). Por 7 votos a 1, os minis tros enten de -ram que os títu los são nulos por que estãoden tro de uma reser va demar ca da em 1930.

A ação Cível Originária (ACO) 312 foi ajui -za da há quase três déca das pela FundaçãoNacional do Índio (Funai), que pre ten diagaran tir aos índios pata xós hã-hã-hães odirei to à posse e ao usu fru to exclu si vo daterra Caramuru-Paraguassu. A reser va ficanos muni cí pios de Camacan, Pau-Brasil eItaju do Colônia, no sul da Bahia.

O assun to não esta va na pauta de quarta-feira, mas foi incluí do a pedi do da minis traCármen Lúcia. Ela ale gou que a situa ção nolocal é grave, já que os índios estão ocu pan doo ter re no à força e já houve morte e agres -sões devi do ao conflito.

A pri mei ra deci são sobre o assun to foitoma da em 2008, quan do o rela tor do caso,minis tro Eros Grau, deu limi nar favo rá velaos indígenas. No entan to, a exe cu ção dessadeci são pro vi só ria nunca aconteceu.

O caso foi a ple ná rio alguns meses depois, eapós o voto de Grau, o minis tro MenezesDireito pediu vista para ana li sar melhor oprocesso. Ele mor reu logo em segui da e seusubs ti tu to, Antonio Dias Toffoli, se decla rouimpe di do de par ti ci par do jul ga men to por terocu pa do o cargo de advogado-geral da União.

O jul ga men to foi reto ma do na quarta-feiracom o voto de Cármen Lúcia. Assim comoGrau, ela enten deu que os títu los emi ti dosden tro da reser va eram nulos. No entan to,des car tou pedi do da Funai para deso cu pa çãode áreas fora da reser va – segun do o órgão,estu dos antro po ló gi cos mos tram que o ter re -no tam bém era ocu pa do por indígenas.

Apesar de garan ti rem o direi to aos indí ge -nas, os minis tros não defi ni ram como seráfeita a deso cu pa ção e dei xa ram o assun to acargo do minis tro Luiz Fux, que subs ti tuiuEros Grau quan do este se aposentou.

A ques tão dos índios pata xó hã-hã-hães foipa no de fundo para o assas si na to do índio Gal -dino Jesus dos Santos, quei ma do em Brasíliapor jovens de clas se média em 1997. Ele foi acapi tal com uma comi ti va para tra tar das ter ras

indí ge nas com o Ministério Público Federal.

Como vota ram os minis tros

Da Assessoria de Imprensa do STF

Acompanharam o enten di men to do rela torEros Grau e vota ram a favor dos índios asminis tras Cármen Lúcia Antunes Rocha eRosa Weber e os minis tros Joaquim Barbosa,Cezar Peluso, Celso de Mello e Ayres Britto. Aminis tra Cármen Lúcia disse que o rela tor jul -gou a ação da Funai total men te pro ce den te,mas, na prá ti ca, tam bém se limi tou a anu lar ostítu los de pro prie da de com gle bas loca li za dasden tro da área da reser va indígena. “No final,vamos che gar à mesma con clu são”, disse, aoexpli car que o pedi do da Funai incluía pro prie -da des loca li za das fora da terra indígena.

A minis tra Rosa Weber acom pa nhou, na es -sên cia, o voto do rela tor, mas votou pela impro -ce dên cia da ação em rela ção aos títu los que fa -zem parte da área não inte gran te da terra indí-gena. Tais pro prie da des foram excluí das por an -tro pó lo go desig na do pelo minis tro Nelson Jo -bim (apo sen ta do), quan do rela tor da ACO, paraefe tuar um levan ta men to sobre a real exten sãoda área indígena. Isso por que suas pro prie da desfica ram fora da área a ser rein te gra da para ocu -pa ção pelos índios. No mesmo sen ti do se pro -nun ciou o minis tro Joaquim Barbosa.

Na sequên cia, o minis tro Cezar Pelusovotou pela pro ce dên cia par cial da ação paradecla rar nulos todos os títu los de pro prie da -des cujas gle bas se situem den tro da áreaindí ge na Caramuru-Catarina Paraguassu.Ele escla re ceu que a pro ce dên cia par cial

deve-se ao fato de jul gar impro ce den te a açãoem rela ção aos réus cujos títu los têm porobje to gle bas situa das fora da reser va indíge-na.“Em con se quên cia, julgo care ce do res dasrecon ven ções os réus cujos títu los têm gle bassitua das fora da área da reser va indí ge na,por que, para afir ma ção da vali dez de seu títu -lo peran te a causa peten di (causa de pedir),basta a impro ce dên cia da deman da, por quese decla ra que a Funai não tem direi to deanu lar o seu títu lo”, disse o ministro.

Em seu voto, o deca no do STF, minis troCelso de Mello, afir mou que as perí ciasantro po ló gi ca, agro nô mi ca e topo grá fi careve lam que a área efe ti va men te dis pu ta datem sido habi ta da pela etnia pata xó, queman tém uma rela ção espe cial com as ter rasda Reserva Indígena Caramuru-CatarinaParaguassu. O minis tro con si de rou que adiás po ra (dis per são) ocor ri da tem pos atrásna região não com pro me teu a iden ti da deindí ge na, tendo em vista que os pata xós seman ti ve ram na região, “cons cien tes da vin -cu la ção his tó ri ca com o seu pró prio ter ri tó -rio”. Celso de Mello salien tou que nin guémpode se tor nar dono de ter ras ocu pa das poríndios, que per ten cem à União e, como tais,não podem ser negociadas. Ele lem brou que aConstituição Federal não prevê paga men tode inde ni za ções aos even tuais ocu pan tesdes sas áreas, ape nas o res sar ci men to pelasben fei to rias fei tas de boa-fé. O deca no tam -bém se refe riu ainda à neces si da de de obser -vân cia do dis pos to na Convenção 169 daOrganização Internacional do Trabalho(OIT), docu men to inter na cio nal mais recen -te sobre o tema, da qual o Brasil é sig na tá rio,que pre ser va os direi tos de gru pos tri bais e os

pro te ge con tra remo ções involuntárias.Ao acom pa nhar o voto do rela tor, o pre si den -

te do STF, minis tro Ayres Britto, res sal tou que,para o índio, a terra não é um bem mer can til,pas sí vel de transação. “Para os índios, a terra éum totem hori zon tal, é um espí ri to pro te tor, éum ente com o qual ele man tém uma rela çãoum bi li cal”. O ministro-presidente lem brouque, não por outro moti vo, a Constituição Fe -deral proí be a remo ção de índios, permitindo-aexcep cio nal men te median te auto ri za ção doCongresso Nacional e em cará ter temporário.

Divergência. O minis tro Marco Aurélio foio único a diver gir sobre o pedi do for mu la do naAção Cível Originária (ACO) 312. O minis trovotou pela impro ce dên cia da ação e pela vali -da de dos títu los de pro prie da de con ce di dos naárea pelo gover no da Bahia. Com isso, con tra -riou os votos ante rior men te pro fe ri dos no jul -ga men to, todos eles pela pro ce dên cia da ação epela impro ce dên cia das recon ven ções for mu -la das no pro ces so pelos não índios ocu pan tesde áreas situa das den tro da reser va indí ge na,demar ca da em 1938 pelo então Serviço deProteção aos Índios (SPI, desde 1967 suce di dopela Funai), mas não homo lo ga da como tal.

O minis tro Marco Aurélio disse que a ACO,pro to co la da no STF em 30 de novem bro de1982, foi ajui za da sob vigên cia daConstituição Federal de 1967, na reda ção quelhe foi dada pela Emenda Constitucional1/79. E, de acor do com ele, o pedi do con ti dona ação não preen che o pres su pos to bási cocon ti do no arti go 186 da Carta de 1967, que éo de ela ser habi ta da por indígenas. Dispunhaaque le arti go que “é asse gu ra da aos sil ví co lasa posse per ma nen te das ter ras que habi tam ereco nhe ci do o seu direi to ao usu fru to exclu -si vo dos recur sos natu rais e de todas as uti li -da des nelas exis ten tes”.

Segundo o minis tro, entre tan to, na épocado ajui za men to da ação (1982), a área recla -ma da para os índios pela Funai só era inter -mi ten te men te – não de forma per ma nen te– ocu pa da por índios, mas sim por nãoíndios. Ele se repor tou, nessa afir ma ção, arela tó rio de antro pó lo go incum bi do de veri -fi car a área, sua ocu pa ção e defi nir sua loca -li za ção exata e em quais muni cí pios baia nosse situavam. De acor do com tal rela tó rio, aocon trá rio do que decla ra va a ação ini cial daFunai, a área dita indí ge na não se espa lha vapor sete muni cí pios, mas ocu pa va ape naspar tes de três deles. ■

DÉBORA ZAMPIERDa Agência Brasil

ÍNDIOS PATA XÓS hã-hã-hães ganharam a posse e usu fru to exclusivo de 54 mil hectares.

REPRODUÇÃO TV JUSTIÇA

A G R O N E G Ó C I O

Novo espaço Doce Café. Mais amplo, aconchegante e sofisticado.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 9

A Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária (Embrapa), vin cu la daao Ministério da Agricultura, lan çou

na 19ª edi ção da Agrishow – feira de tec no lo -gia agrí co la rea li za da em Ribeirão Preto desegunda-feira, 30 de abril a esta sexta-feira, 4– o Wiltmeter, apa re lho que indi ca, assimcomo a pres são san guí nea nas pes soas, o graude saúde das plan tas e seu com por ta men tofren te às variá veis de clima, solo, tem pe ra tu -ra, uni da de de ar e dis po ni bi li da de de água.

O apa re lho para medi ção da tur ges cên cia defolho sas foi desen vol vi do pela EmbrapaInstrumentação (São Carlos – SP) e já dis põede marca regis tra da, inclu si ve com paten teinternacional. Foi trans fe ri do para a MarconiEquipamentos e Calibração para Laboratórios,empre sa de Piracicaba (SP), para desen vol vi -men to, indus tria li za ção e comercialização.Funcionários da empre sa esti ve ram na feirapara for ne cer mais deta lhes sobre o aparelho.

A Embrapa apre sen tou, ainda, diver sasfer ra men tas de apoio para a Agricultura dePrecisão (AP) que podem aju dar o pro du tor ageren ciar e empre gar a téc ni ca de forma maisracio nal, redu zin do custo com apli ca ção dedefen si vos agrícolas. Entre elas estão:

Crop Circle - per mi te visua li zar a cor daplan ta e com isso será pos sí vel saber se elaestá com defi ciên cia ou não de nutrien tes;

Condutividade elé tri ca do solo - um ele tro -do foi intro du zi do nas amos tras de solospara que o visi tan te pudes se obser var ascarac te rís ti cas de cada um;

Sensor para Manejo de irri ga ção - o sen soré conhe ci do como Tensiômetro de Diedro. Osen sor mede a ten são, ou seja, a força comque a água está reti da no solo;

Implementos agrí co las – Foram apre sen ta -dos dois imple men tos agrí co las, um pul ve ri za dore um apli ca dor de calcário. Foi pos sí vel ver, emtempo real, as ima gens nos pai néis no momen toem que esses imple men tos foram conectados.Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP).

TAG Ativo - Sistema de ras trea bi li da de parabovinos. É um dis po si ti vo inte li gen te paraarma ze na men to e trans por te de dados deiden ti fi ca ção ani mal por radio fre quên cia(simi lar ao uti li za do nos pedá gios “Sem Parar”nas rodo vias), que con tri bui para a ras trea bi li -da de do ani mal, do nas ci men to ao abate.

Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos – SP).Tomatec - Tomate agroe co lo gi ca men te cul-

tivado. O sis te ma envol ve o tra ba lho de con -ser va ção de solo e água com a intro du ção doplan tio dire to do toma te napalhada. O Tomatec pro duzum toma te limpo, resis ten te ede exce len te apa rên cia, comselo de qua li da de e ras trea bi -li da de, o que pro por cio na aopro du tor rece ber melhorpreço pelo seu produto.

Fertilizante orga no mi ne -ral - gra nu la do obti do a par -tir de com pos to de resí duosde cama de frango.Misturando e com bi nan domine rais e a maté ria orgâ ni -ca, o fer ti li zan te melho ra aassi mi la ção dos nutrien tespela plan ta, evita a con ta mi na ção dos solos eda água por exces so de ele men tos quí mi cos eres ta be le ce as con di ções vitais do solo.Embrapa Solos (Rio de Janeiro - RJ).

Uso de rochas na agri cul tu ra (Pó de Rocha) -Pesquisas ava liam o poten cial de dife ren tesrochas bra si lei ras como fon tes de nutrien tespara a agri cul tu ra em subs ti tui ção a pro du tosquímicos. O pro je to inclui pros pec ção e ava lia -ção de rochas que estão expos tas na super fí cieou que são rejei tos da ati vi da de mineradora.

Fixação Biológica de Nitrogênio -  A fixa çãobio ló gi ca de nitro gê nio con sis te na redu ção do

nitro gê nio atmos fé ri co (N2) a amô nio (NH4+)pelas bac té rias diazotróficas. A bac té ria dogêne ro Rhizobium atua como uma espé cie deadubo natural. Este pro ces so é de gran deimpor tân cia eco nô mi ca, pois o nitro gê nio é umdos fato res limi tan tes para o desen vol vi men tode plan tas de inte res se comercial. EmbrapaCerrados (Planaltina – DF).

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta(ILPF) - Os sis te -mas ILPF têmcomo obje ti vomaxi mi zar a uti li za -ção dos ciclos bio ló -gi cos das plan tas,ani mais, e seus res -pec ti vos resí duos,assim como efei tosresi duais de cor re ti -vos e nutrientes.Além do aumen toda efi ciên cia do usode máqui nas,imple men tos, con -tro le de pra gas edoen ças, mão deobra e gera ção derenda. Para a pecuá -ria, o ILPF alia do aprá ti cas con ser va -cio nis tas como o

Sistema Plantio Direto (SPD) é uma impor tan -te alter na ti va eco nô mi ca e sus ten tá vel pararecu pe rar á reas de pas ta gens degradadas. Em -bra pa Gado de Corte (Campo Gran de – MS).

Sistema Agri tem po - per mi -te o aces so, pela inter net, àsinfor ma ções meteo ro ló gi cas eagro me teo ro ló gi cas de diver -sos mu ni cí pios bra si lei ros;  

Infoteca-e - reúne e per mi -te aces so on-line ao acer vodigi tal de infor ma ções sobretec no lo gias pro du zi das pelaempre sa;

Software Invernada - fer ra -men ta para pla ne ja men to dapro du ção de bovi nos decorte, dis po ní vel para down -load na inter net;

Sistema Planeja - é paraauxi liar o pla ne ja men to e acom pa nha men tode ati vi da des agrí co las em cada muni cí piobra si lei ro;

Sisla - reúne um con jun to de infor ma çõesespe cia li za das, dis po ní veis na inter net e comaces so gra tui to, para que con sul to res eempreen de do res pos sam ela bo rar pedi dosde licen ça ambiental. Embrapa InformáticaAgropecuária (Campinas – SP).

WebGIS – base de dados car to grá fi cos cominter fa ce inte ra ti va dis po ní vel pela internet.Embrapa Monitoramento por Satélite(Campinas – SP).

Pesquisas. Na área Nova DinâmicaAgrishow foram apre sen ta dos os prin ci paisresul ta dos de pes qui sas com varie da des de fei -jão comum, pimen tas diver sas, hor ta li ças, fru -tí fe ras, for ra gei ras uti li za das na IntegraçãoLavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), asso cia -das às cul tu ras de milho, sorgo, soja e fei jão,seja para pro du ção ani mal ou como plan tas decober tu ra para o Sistema Plantio Direto.

Inoculante rizo bia no para feijão-caupi –Produzido com uma bac té ria resis ten te aaltas tem pe ra tu ras e a defi ciên cia de água, éde baixo custo e aces sí vel ao peque no agricul-tor. Uma dose de ino cu lan te, por exem plo,pode ser uti li za da em 50 qui los de semen tesde fei jão, sufi cien te para plan tar um hectare.

Xaxim Agroecológico - Desenvolvido pormeio da tec no lo gia de enrai za men to vege tala par tir das raí zes de milheto. O xaxim agroe -co ló gi co apre sen ta capa ci da de de reten çãode água e de for ne ci men to de nutrien tessimi la res ao xaxim tra di cio nal, o que per mi teo bom desen vol vi men to das plantas.

Pimenta pican te BRS Seriema - Além demuito aro má ti ca, esta cul ti var apre sen ta boapro du ti vi da de e fru tos peque nos, pró priospara o pro ces sa men to em conservas.

Pimenta BRS Moema - Possui alta pro du ti -vi da de, uni for mi da de de plan tas e fru tos semardu me, ou seja, sem picân cia ou pungência.

Pimenta BRS Mari - É uma pimen ta(Capsicum bac ca tum var. pen du lum) do tipodedo-de-moça, que apre sen ta alta pro du ti vi da -de e exce len te uni for mi da de de plan tas e frutos.

Cenoura BRS Planalto - Cultivar para plan tiono verão, pos sui resis tên cia à queima-das -fol-has, nema tói des e ainda tole rân cia ao flo res ci -men to, o que per mi te maior perío do de plantio.

Berinjela Ciça - O híbri do Ciça é indi ca dopara plan tio duran te todo ano, desde que nãoocor ram geadas. O fruto apre sen ta colo ra çãoroxa escu ra bri lhan te, com for ma to oblon goalon ga do e peso médio de 350g e a colhei taocor re cerca de 60 dias após o transplantio.

Forrageira BRS Piatã - adap ta da a solos demédia e alta fer ti li da de das zonas tro pi caisbrasileiras. É con si de ra da uma boa alter na ti -va para integração-lavoura-pecuária-floresta,por sua fácil des se ca ção e cres ci men to ini cialmais lento que os capins xaraés e marandu.

Feijão BRS Esplendor - Cultivar do grupopreto, indi ca da para cul ti vo em São Paulo,Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Sul nasafra das águas; em Tocantins na safra deinver no; em Mato Grosso do Sul e Rondôniana safra da seca; em Mato Grosso nas safrasdo “inver no” e da seca; em Santa Catarina eno Paraná na safra das águas e da seca; e emGoiás nas safras das águas, seca e inverno.

Soja BRS 284 - Tem altu ra média de 94 cm naRegião Sul e 83 cm na Região Central, tipo decres ci men to inde ter mi na do, boa resis tên cia aoaca ma men to e às doen ças can cro da haste,man cha olho-de-rã e podri dão parda da haste.

Embrapa mostratecnologias

Estatal apresenta naAgrishow osprincipais

resultados deuma série de

pesquisas

O WILTMETER indica o grau de saúde das plantas.

Da Redação, com informações da Embrapa

A G R O N E G Ó C I O

EMBRAPA

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 201210

Esgoto empaca na EmbasaRede está pronta desde novembro, mas nada foi feito pela Embasa de lá para cá

O sis te ma de esgo ta men to sani tá rio deLuís Eduardo Magalhães está pron todesde novem bro do ano passado. A

rede de cap ta ção de esgo to, ins ta la da pelaCompanhia de Desenvolvimento do Vale doSão Francisco e do Parnaíba (Codevasf ) econs truí da pela empre sa GAE, foi entre gueem 30 de novem bro de 2011 à Embasa,segun do infor ma ções das duas companhias.Desde desta data, não há qual quer sinal deque a rede de esgo tos da Cidade vá fun cio nar,de que os canos colo ca dos nas ruas serão liga -dos às resi dên cias e às empre sas e de que oesgo to per cor re rá parte dos 187 qui lô me trosde exten são da rede, em uma obra orça da emmais de R$ 30 milhões.

Segundo apu rou Oeste Semanal, o fun cio -na men to da rede empa cou na buro cra cia daEmbasa, que fez algu mas exi gên cias paracome çar a ope rar o sistema. A Embasa detec -tou que as lagoas de decan ta ção não esta vamequi pa das segun do seus padrões. Decidiu,então, rea li zar lici ta ção para a ins ta la ção deequi pa men tos, o que não acon te ceu até agora.

Fontes da Codevasf e da GAE afir mam quetais des cul pas não procedem. “Todas as adap -ta ções exi gi das pela Embasa foram cum pri -das ou então pagas pelas empre sas que rea li -za ram a obra para que os pra zos fos semrespeitados. Seguimos as nor mas téc ni cassuge ri das pela pró pria Embasa. Sei que atéhoje, tudo está fun cio nan do pro vi so ria men te,com o esgo to reti ra do pelos cami nhões limpa-fossa sendo joga do dire ta men te na lagoa dedecan ta ção”, disse um enge nhei ro daCodevasf, que pre fe riu não se identificar.

Contacta pela reportagem, a Embasa, res -pon sá vel pela liga ção da rede, infor mou quesomen te em dezem bro foi fecha do acor doentre a Embasa e a Codevasf para o rece bi -men to da obra, e que fez algu mas res sal vasem rela ção às obras exe cu ta das, espe cial -men te rela cio na das à lim pe za da rede, aosequi pa men tos de segu ran ça e aos cha ma dosPVs – Poços de Visita -, as tam pas de buei ros,cujo núme ro de peças dani fi ca dos seria supe -rior a 100.

As ressalvas foram con tes ta das por ope rá -rios e enge nhei ros da GAE e da Codevasf.“Quando entre ga mos o pro je to em novem -bro do ano pas sa do esta va tudo limpo. As exi -gên cias que eles (Embasa) dizem ser téc ni casinexistem. Faltou é a Embasa assu mir a obraexe cu ta da”, disse a fonte da Codevasf.

O pro ble ma da lim pe za agora se agra va, noenten der do enge nhei ro, por que não houve auti li za ção ime dia ta das ele va tó rias e da tubu -la ção já limpa. “Evidentemente, se você nãocolo ca a água, nem o esgo to, para cor rer, apoei ra se acu mu la e nunca vai estar 100%. Erapre ci so uti li zar logo assim que ter mi na mos alim pe za”, disse o enge nhei ro, lem bran do quedevem exis tir maio res pro ble mas agora pararecu pe rar a qua li da de ini cial da obra.

Ou seja, segun do o enge nhei ro, o atra so pôsa per der todo o ser vi ço de lim pe za de rede feitono bair ro Jardim Paraíso, que seria o pri mei roa ser aten di do pelo ser vi ço de reco lhi men to etra ta men to de esgoto. “Com as chu vas, a redevol tou a ser obs truí da por terra leva da pelaenxurrada. Nova lim pe za terá que ser rea li za -da antes da liga ção das cana li za ções das resi -dên cias e pon tos comer ciais com a rede decole ta”, disse. Na oca sião, a lim pe za tam bémesta va sendo feita no Centro e no Santa Cruz.

A ques tão dos pon tos de aces so tam bém écon tes ta da por quem tra ba lhou nas obras fei -tas pela GAE e pela Codevasf. “Não houvemanu ten ção das tam pas da rede de esgoto. Porparte de ninguém. Nem da Embasa nem daPrefeitura. Há diver sas tam pas de esgo to aber -tas pela cida de; algu mas até des truí das outapa das por terra, cas ca lho ou asfalto. Como éque pode uma Prefeitura cobrir com asfal to outerra uma tampa de aces so à rede sani tá ria daCidade?”, ques tio nou o enge nhei ro, lem bran -do que em mui tas ruas a admi nis tra ção muni -ci pal pas sou a máqui na de patro lar sem sequerter o cui da do de pro te ger as tampas.

“Há ainda um outro problema. Os equi pa -men tos das ele va tó rias estão sob vigi lân cia emoni to ra men to das rea li za do ras da obra porserem caros. Custam mais de R$ 2 milhões epodem ser dani fi ca dos por ações de vân da losou mesmo rou ba dos”, disse o engenheiro.

Versão da Embasa. Em e-mail envia do àreda ção do Oeste Semanal nesta sexta-feira, aEmbasa infor mou que o con vê nio de coo pe ra -ção entre a Codevasf e a Embasa só foi assi na -do no dia 5 de dezem bro de2011 e não em 30 de novem -bro pas sa do, e que o con vê nioesta be le ce o repas se de recur -so para com ple men ta ção dosis te ma de esgo ta men to sani -tá rio, para que este apre sen teas con di ções ideais para aoperação. “No caso de LuisEduardo Magalhães, foi iden -ti fi ca da a neces si da de de repa -ros e/ou implan ta ção de algu -mas estru tu ras como: defle to -res dos Dafas, dos talu des naslagoas de poli men to, recu pe -ra ção de 100 poços de visi tas, além de estru tu -ras obri ga tó rias para a segu ran ça do tra ba lho”.

A Embasa tam bém cita um repas se de ver -bas acer ta do com as rea li za do ras do projeto.“Conforme acer ta do no con vê nio, a Embasaespe ra o repas se de cerca de R$ 337,5 mil pelaCodevasf, com a con tra par ti da de R$ 37,5 mil,tota li zan do R$375 mil, para exe cu ção dasinter ven ções neces sá rias para ini ciar a ope -ra ção do sistema. O sistema de Luís Eduardopos sui atual men te 4,76 mil liga ções e vaiaten der uma popu la ção de apro xi ma da men -te 25 mil habi tan tes”.

Lagoas de decantação. As lagoas dedecan ta ção ficam a cerca de 10 qui lô me trosdo Centro da cida de, a 4,7 qui lô me tros do km876 da BR 020-242. Já estão pron tas para fun -cio nar, jun ta men te com todo o equi pa men toneces sá rio para tratamento. Os DigestoresAnaeróbicos de Fluxo Ascendente (Dafas),que tam bém encontram-se na lista de equi pa -men tos pre pa ra dos para entrar em ope ra ção,estão desligados. Os Dafas puri fi cam a águaem per cen tual pró xi mo a 99%. Com isso, oscami nhões limpa-fossas estão jogan do resí -duos dire ta men te nas lagoas, que deve riamrece ber o esgo to já tra ta do pelos Dafas. Ochei ro no local beira o insu por tá vel, segun doos pró prios ope ra do res de caminhões.

Neste ponto, as fon tes da Codevasf e da GAEdefen dem a Embasa, mas aler tam que há umperi go a médio prazo. “Neste momen to ini cial,não há risco de con ta mi na ção do len çol freá ti codo bioma com a joga da dos deje tos onde estão aslagoas de tra ta men to, mas quan do o nível che -gar a um deter mi na do ponto pode afe tar, sim, emuito, o meio ambien te”, disse o engenheiro.

Consultados infor mal men te pela repor ta -

gem de Oeste Semanal, fun cio ná rios do postoda Embasa em Luís Eduardo Magalhãesinfor ma ram que para pro vi den cia rem ocome ço da liga ção da rede de esgo to pre ci samde auto ri za ção da Prefeitura. Porém, segun -do quem tra ba lha no setor, a Prefeitura nãotem qual quer inge rên cia sobre o assunto.

A única par ti ci pa ção da Prefeitura no assun -to, segun do as fon tes da Codevasf e da Gae, foium cos tu rar um acer to pro vi só rio com aEmbasa e a Codevasf, para des pe jo dos resí -duos nas lagoas de decan ta ção, antes mesmoda entre ga da obra à Embasa. Esta acer to entreas três par tes já ser viu de álibi para a admi nis -tra ção muni ci pal em ação movi da peloMinistério Público Estadual, que cul mi nou napri são do dono e fun cio ná rios de uma empre -sa de lim pe za de fossas.

O sistema. O sis te ma de tra ta men to deesgo to que deve ria estar fun cio nan do em LuísEduardo tem 94% de efi ciên cia na eli mi na çãode bac té rias e 99,99% na de coli for mes fecais,per cen tuais bem acima aos 60% deter mi na -dos pela Demanda Biológica de Oxigênio

(DBO) na Resolução 430 doConselho Nacional do MeioAmbiente (Conama), doMinistério do MeioAmbiente.  A DBO é o pontomais difí cil a ser alcan ça do empro ces so de tra ta men to deesgo to.

O pri mei ro passo em rela -ção ao esgo to que che gar àesta ção de tra ta men to serápas sar por uma grade e poruma caixa de areia que têm afun ção de reti rar as impu re -zas sóli das da água. Depois, o

esgo to é lan ça do, por meio de bom bas, nosrea to res que ficam a cerca de 100 metros daele va tó ria loca li za da em fren te às lagoas dedecantação.

Logo em segui da, o esgo to é bom bea dopara os Dafas, nas quais as bac té rias tra ba -lham na con ver são de maté ria orgâ ni ca emmeta no e amônia. As bac té rias apro vei tam ocha ma do lodo para alimentarem-se de boaparte das subs tân cias que sujam as águas.

O esgo to é envia do para a pri mei ra lagoa,cha ma da de facul ta ti va, onde ocor re o 2ºpro ces so de tratamento. É esta lagoa queestá sendo usada para o des pe jo dos deje tosreco lhi dos pelos cami nhões limpa-fossa.

Nesta lagoa, o pro ces so anae ró bio seinverte. A luz solar bate nas microal gas quese for mam na super fí cie, que na fotos sín te -se, pro du zem oxi gê nio, o que leva as bac té -rias a con su mi rem mais maté rias orgânicas.O tra ta men to do esgo to passa então, à ter cei -ra fase, no cha ma do lago de matu ra ção, ondeter mi na o processo. ■

RAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

ABANDONO DE EMPREGOA empresa MARCACINI RODRIGUES PRODU-

TOS ALIMENTÍCIOS LTDA, inscrita no CNPJ13.022.163/0001-17 com sede na Rua Paraná,539 - Sala 1, em Luís Eduardo Magalhães, solici-ta o comparecimento ao trabalho de ROSEANE DESOUSA SILVA, portadora da CTPS nº 2282963série 002-0 BA. no prazo de 5 (cinco) dias, sobpena de caracterização de abandono de emprego,previsto no artigo 482, letra "I" da CLT.

Embasa diz queespera repassede R$ 375 milda Codevasf

para iniciar aoperação do

sistema

C I D A D E

Page 11: Oeste Semanal Edição 61

C omeçaram nesta sexta-feira, 4, as obrasde asfal ta men to, dre na gem e cons tru -ção de cal ça das das ruas dos bair ros

Santa Cruz e Conquista. Equipe de ope rá riosda CTA Engenharia, empre sa res pon sá velpelas obras, deu iní cio ao asfal ta men to da ruaSerra Dourada, no Santa Cruz, no tre cho de540 metros entre as ruas Ibitiba e Ilhéus, soba super vi são do pre fei to Humberto Santa

Cruz. A rua, além de asfal to, ganha rá cal ça dade 1,5 metro, meio-fio e sar je ta, bem comodrenagem. Cerca de 14 qui lô me tros de viasserão asfal ta dos nos dois bair ros, com recur -sos do Fundo Nacional de Habitação deInteresse Social (FNHIS).

O pre fei to Humberto Santa Cruz disse que arecu pe ra ção das ruas na região é uma das prin -ci pais metas de seu governo. “É pre ci so melho -rar o Santa Cruz e o Conquista. Esperamoster mi nar as obras até outu bro”, disse, enquan -to con ver sa va com mora do res da rua Serra

Dourada. Operários espa lha vam a lama asfál -ti ca que era jor ra da por uma máquina.

O enge nhei ro da CTA Marcos AlbertoCarvalho da Silva expli cou que serão asfal ta -das com recur sos do FHNIS as ruas SerraDourada, Teixeira de Freitas, Juazeiro,Alagoinha, Morro do Chapéu, Cafarnaum,Jacobina, tre chos da Ibitiba e da Irecê, todoscom preen di dos entre as ruas João Dourado eJequié. Também serão asfal ta das as ruasItabuna, Piritiba e Candeias, além da ruas 8,9, 10, 13, 14,15, 16 e 17, no bair ro Conquista.“Hoje vamos iso lar a terra do asfal to com estapri mei ra camada. Serão neces sá rios de três aqua tro dias para secar. Depois vamos colo cara brita e as outras cama das”, disse.

O pre fei to Humberto Santa Cruz, na qua li -da de de enge nhei ro, fez um apelo aos mora -do res da região. “Quando virem uma ruasendo asfal ta da evi tem pas sar por ela. Sãoneces sá rias, no míni mo, 48 horas para que oasfal to se solidifique. Qualquer carro, moto ebici cle ta que passe pode dani fi car o tra ba lhoque está sendo feito”, disse.

Moradores. O cabe lei rei ro João Moura,dono do Salão Chic Ele e Ela, no tre cho asfal -ta do, disse que a obra foi uma bên ção doscéus. “Isso ajuda muito a gente que tra ba lhano meio desta terra toda. A rua asfal ta da vaiaju dar muito a aumen tar a clien te la”, disse.João con tou que tem muito tra ba lho paraman ter o salão limpo, seja em época de chuvaou de seca. “Quando não há muita lama, apoei ra cobre espe lhos e tudo mais. Adorei oasfal ta men to”, disse.

Na casa quase ao lado, três mulhe res sofri-am para ten tar lim par toda a poeira.Lavavam a casa e notava-se, pela água queescor ria pelo por tão de entra da, a quan ti da dede poei ra que entra na resi dên cia nesteperío do de pouca chuva.

Uma das mais ani ma das com o asfal ta men toera a dona de casa Eliane Ramos, nem tantopelo asfal ta men to, mas pela saúde dos filhos.“Tenho um filho de 11 meses que vive com pro -ble mas res pi ra tó rios em fun ção da poei ra daque levan ta do chão quan do passa um carro ouum caminhão. Espero que isso acabe”, disse. ■

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 11

Começam obras dedre na gem e asfal tono Santa Cruz RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

PREFEITO Humberto Santa Cruz supervisiona as obras de asfaltamento na Rua Serra Dourada ao lado do engenheiro da CTA Marcos Alberto Carvalho da Silva.

C I D A D E

RAUL MARQUES

SEG & MED - EXCELÊNCIA EM SAÚDETRABALHO SEGURANÇA SAÚDE

A SEG & MED é um cen tro espe cia li za do na saúde do trabalhador. Possui quadro de profissionais capacitados com ple to para ofe re cer comqua li da de o aten di men to em Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho.

A SEG & MED atua nas seguin tes áreas:

● Medicina do Trabalho: Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, Elaboração de PCMSO, emis são de Laudo Técnico para defi ni ção de nexo cau sal de doen ça ocu pa cio nal para fins jurí di cos● Exames Complementares: Audiometria, Espirometria, Exames Laboratoriais, Acui da de Visual● Engenharia de Segurança do Trabalho: PPRA, APR, PEA, CIPA, SIPAT, PGSSMTR, Consultoria em Segurança do Trabalho, Perícia

Trabalhista como Assistente Técnico● Enfermagem do Trabalho: Supervisão, Atividades edu ca ti vas rela cio na das à saúde do tra ba lha dor, Curso de Socorrista

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 201212 C I D A D E

E m no máxi mo 15 dias, o car tó rio de notasesta rá de volta a Luís EduardoMagalhães. Em novas ins ta la ções, com

muito mais espa ço do que ante rior men te,quan do fun cio na va no Fórum da Cidade, ocar tó rio abri rá de segun da a sexta-feira, emvez de ape nas duas vezes por semana. O car -tó rio esta rá loca li za do na sede da PrefeituraMunicipal, no espa ço onde fun cio na va aSecretaria de Cultura.

A deci são foi toma da em reu nião entre opre fei to Humberto Santa Cruz; a pro cu ra do -ra geral do Município, Danielle Almeida Luz;e o sub ta be lião do car tó rio que parou de fun -cio nar na Cidade há pouco mais de 40 dias,Jaider Silva Santos. Na reu nião, foi anun cia -do tam bém, pelo sub tabe lião, que a Cidadedeve rá rece ber, em pouco mais de um mês,um car tó rio de pro tes to de títu los quedemons trou inte res se em instalar-se em LuísEduardo Magalhães.

O juiz cor re ge dor auxi liar das comar cas dointe rior do Tribunal de Justiça da Bahia, JoséCarlos Nascimento, falou ao tele fo ne comJaider Santos e o pre fei to Humberto SantaCruz para acer tar os deta lhes de con vê nioque será fir ma do com este propósito.Segundo o pre fei to, a Cidade pre ci sa va resol -ver este pro ble ma e vol tar a ter um ser vi ço

car to rá rio de acor do com o seu desenvolvi-mento.

“É uma vitó ria da sociedade. Não é de umaparte só. Todos que riam o car tó rio na Cidade.A Ordem dos Advogados do Brasil da Cidadepre pa ra va um mani fes to com a assi na tu ra demais de 50 entidades. O Clube dos Advogadosde Luís Eduardo Magalhães (Calem) bus ca vasolu ções para o problema. A pró priaAssociação dos Agricultores e Irrigantes daBahia (Aiba) este ve com o cor re ge dor parabus car solução. Todos podem se con si de rarvito rio sos”, disse Humberto Santa Cruz.

Jaider Santos mos tra va preo cu pa ção com oenvio de equi pa men tos para que possa come çara trabalhar. “Precisamos de dois com pu ta do res,uma impres so ra, tele fo nes e móveis. Por mim, ocar tó rio come ça va a fun cio nar já na segunda-feira”, disse Jaider, cujo car tó rio aten dia mais de150 pes soas por dia, nas duas vezes por sema naem que fun cio na va na Cidade. “No meu car tó -rio, tínha mos mais de cinco mil assina-turaspara reco nhe ci men to de firma. Este núme ro,agora, deve aumen tar”, disse Jaider. |Ele mar -cou reu nião com o juiz Claudemir da SilvaPereira para acer tar os últi mos deta lhes parareco lher os livros e, se pos sí vel, os móveis queeram usa dos na sala minús cu la do Fórum, jáocu pa da, agora, por um jui za do especial.

Caráter provisório. O car tó rio fun cio na ráem cará ter emer gen cial até a aber tu ra de con -

cur so públi co para tabelião. Como os car tó riosforam pri va ti za dos, agora só pode haver tabe -lião concursado. “Em ano elei to ral, nes tescasos, há um perío do em que não podem serea li zar concursos. Por isso, acre di to que só apar tir de novem bro deve-se pen sar na aber tu -ra de um con cur so públi co para o cargo”, disseJáider, cujo car tó rio fazia mais de três mil au-tenticações de docu men tos por mês.

A pre si den te da sub se ção da Ordem dosAdvogados do Brasil de Luís EduardoMagalhães, Valdete Stresser, já havia aler ta -do para este pro ble ma na sema na retrasada.“Não há tempo hábil para a rea li za ção deconcurso. Em ano elei to ral, como 2012, nãopode haver con tra ta ção, três meses antes etrês meses depois das elei ções”.

Mesmo assim, Jaider , com nove anos deLuís Eduardo Magalhães, lem bra que umacida de com 70 mil habi tan tes não pode ficar àmercê dos ser vi ços car to riais em outrascomar cas, ou em outros Estados. A pro cu ra -

do ra Danielle Luz lem brou que os cus tos car -to riais tive ram rea jus te, mas as tari fas cobra -das na Bahia são infe rio res, por exem plo, àscobra das em Tocantins.

O novo espaço. O pre fei to, a pro cu ra do ra eJaider Santos visi ta ram o novo espa ço do car -tó rio na Prefeitura e já faziam planos. O sub -ta be lião, acos tu ma do a tra ba lhar em umasala minús cu la como a da Forum, cujo tama -nho não devia ultra pas sar 20 metros qua dra -dos, ficou ani maa do com que viu.

A prin cí pio, a ideia é a de que a entra da docar tó rio seja feita pelo anexo, já que bem emfren te onde era a sala da secre tá ria deCultura há uma liga ção entre o pré dio e ogalpão. O pre fei to fez algu mas suges tões àpro mo to ra e ao sub ta be lião, entre as quais ade divi dir o espa ço com o car tó rio de pro tes -to de títu los e evi tar que even tuais filas atra -pa lhem a livre cir cu la ção pelos cor re do res doCentro Administrativo Municipal.

Cartório de notas naCidade, em 15 dias

DANIELLE Almeida Luz, Humberto Santa Cruz e Jaider Silva Santos.

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

Preso após fur tarcasa no Centro

Fabrício Silva dos Santos, 21 anos, foi presona noite de domin go, 29, logo após ter fur ta dodinhei ro de uma casa no Centro. Por volta das20h, o estu dan te Antônio Miguel Ramos deSousa, 21, che gou a sua casa, na rua Paraná,em com pa nhia de um amigo e per ce beu queum estra nho saía do ter re no do imóvel.Apesar de notar a pre sen ça do homem,Antônio de Sousa não des con fiou do des co -nhe ci do, pois há duas resi dên cias no lote emque mora. “O meu vizi nho é uma pes soa quesem pre aten de e ajuda pedintes. Eu pen seique o homem que esta va sain do do ter re nofosse alguém que tives se pedi do algum auxí -lio”. Porém, ao entrar na sua casa, o estu dan teper ce beu que a car tei ra de seu pai esta va joga -

da ao chão e sem dinheiro. “Meus pais esta -vam em casa, mas nos cômo dos que ficam naparte dos fun dos, dis tan te da sala, que fica naparte da frente. Estranhei a car tei ra toda revi -ra da e per gun tei ao meu pai se ele havia mexi -do nela. Quando ele tam bém estra nhou adesor dem, des con fiei que o estra nho pode riater inva di do a minha casa”, disse.

Imediatamente, Antônio de Sousa e oamigo per se gui ram o des co nhe ci do e oalcan ça ram no pátio do Posto Porto Brasil, naBR 020-242. “Quando encon tra mos ohomem, ele bri ga va com uma mulher. Assimque cha mei a aten ção deles, a mulher cor reuem dire ção à BR e eu e meu amigo con se gui -mos domi nar o homem”, afirmou. Fabríciodos Santos negou ter inva di do a casa e disseque a res pon sá vel pelo arrom ba men to seria amulher. A Polícia Militar foi acio na da e levouFabrício dos Santos à Delegacia. O acu sa dodisse que havia bri ga do com a mulher por

Duas mulhe res sofremsequestro-relâmpago

Olívia Quitéria, 22 anos, e sua amiga, a cor -re to ra de imó veis Katiuça Oliveira de Almeida,22, sofre ram sequestro-relâmpago na noite desába do, 28, em fren te ao Posto Ursa, na BR020/242. Por volta das 22h, dois homens - umdeles arma do com uma arma que, segun doelas, seria um pis to la - abor da ram as duasquan do a cami nho ne te em que esta vam, a S-10 preta placa NVU 5670, parou no acos ta -men to da rodo via para entrar em uma rua quedá aces so ao bair ro Jardim das Acácias.

Os des co nhe ci dos esta vam em uma motoCB 300 e um deles mos trou a arma que esta -va por baixo de sua camisa. O caro na des ceuda moto ci cle ta, entrou no carro e assu miu a

direção. Ele garan tiu às duas mulhe res quenão iria fazer nada con tra elas e que somen teque ria a cami nho ne te para car re gar 15 cai xasde vene no que esta riam em uma fazen da,cujo valor seria supe rior ao da S-10.

A cami nho ne te foi segui da pelo outro ban -di do, que con du zia a moto, até nas pro xi mi -da des da balan ça de carga, nas pro xi mi da desda Cachoeira do Acaba a Vida, onde Olívia eKatiúça foram abandonadas. Além da cami -nho ne te, tam bém foram leva dos dois apa re -lhos celu la res, R$ 500, docu men tos pes soaisdas duas mulhe res e o docu men to do carro,que esta va em nome de Sérgio Rodrigues daLuz, namo ra do de Olívia.

não con cor dar com o furto. “Eu não fiz nada,sou trabalhador. Quem entrou na casa foiaque la mulher que eu não sei nem o nome”,argumentou. Com Fabrício dos Santos foramencon tra dos R$ 125, leva dos da car tei ra dacasa de Antônio de Sousa. Com três pas sa -gens pela polí cia, Fabrício dos Santos vai res -pon der por furto.

Restaurante assal ta dono Mimoso I

Dois homens - um deles arma do com revól -ver cali bre 38 - assal ta ram o Espetinho doGoiano, no Mimoso I, na noite de quinta-feira,3. Segundo o pro prie tá rio do res tau ran te,Marcos da Costa Noronha, os ladrões inva di -ram o esta be le ci men to, que fica na Rua SãoFrancisco, por volta das 23h40. Não havia clien -tes no momen to do assal to, o que faci li tou aação dos bandidos. Foram rou ba dos dois apa re -lhos de tele fo ne celu lar e R$ 120. Os assal tan tes,que são more nos e de esta tu ra media na, fugi -ram em um Fiat Uno bran co de duas portas.

Duas moto ci cle tassão fur ta das

O mon ta dor de ele trô ni cos Ângelo dos Anjosteve sua moto leva da por um des co nhe ci do quelhe ofe re ceu ajuda, após um aci den te, noFlorais Léa, na noite de domin go, 29. O moto ci -clis ta disse que por volta das 20h30 caiu de suamoto Honda Biss ver me lha placa NZT 6354 narua Cândido Portinari. Um homem, tam bémem uma moto ci cle ta, parou para pres tar socor-ro. O des co nhe ci do disse que iria ligar para seufilho, para que este levas se sua moto, e que leva -ria Ângelo em casa, na moto acidentada.Porém, logo após ser dei xa do em casa, Ângeloper ce beu que sua moto havia sido leva da pelohomem que lhe ofe re ce ra ajuda. “Dois ami gos

meus foram em busca dos des co nhe ci dos, masnão os encon tra ram pela região pró xi ma àminha casa”, disse Ângelo.

● O mecâ ni co Paulo César Ferreira dosSantos teve sua moto fur ta da de den tro docon do mí nio em que mora, na rua dosPequizeiros, no Jardim das Acácias, tam bémna noite de domin go, 29. Segundo ele, porvolta das 20h30, ele foi che car se a moto ci cle taHonda Biss 100 preta placa JMO 5316 esta vabem esta cio na da e não a encon trou no local.“Quinze minu tos antes, eu vi minha moto aolado da minha casa. Fui lá para ver se esta vasegu ra e me assus tei quan do não a via mais”,disse. Policiais mili ta res rea li za ram bus caspela região, mas não encon tra ram a moto.

Andarilho morre atro pe la do em posto

Um anda ri lho mor reu atro pe la do na noitede segunda-feira, 30, no pátio do Posto 90,anexo à Rodoviária de Luís EduardoMagalhães. Segundo a Polícia Civil, por voltadas 19h30 uma car re ta esta cio nou paraabas te cer e, ao sair, pas sou por cima dodesconhecido. Policiais que esti ve ram nolocal do aci den te para rea li zar a perí cia acre -di tam que o atro pe la do deve ria estarembria ga do e encos tou ao lado de uma dasrodas do cami nhão, sem per ce ber o risco quecorria. Ao se movi men tar, a car re ta arras touo des co nhe ci do por cerca de 50 metros.Populares dis se ram que ten ta ram avi sar omoto ris ta da car re ta, mas ele seguiu rumo àBR 020/242, no sen ti do Barreiras. O mora -dor de rua não por ta va docu men tos, tra ja vaber mu da verde e apa ren ta va ter entre 35 e40 anos. Funcionários do posto dis se ramque ele era conhe ci do na região e viva daajuda de fre quen ta do res e donos de esta be -le ci men tos comer ciais pró xi mos àrodoviária. ■

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 13

C I N E M A

A atriz cario ca Camila Pitanga, de 34anos, vive seu gran de momen to nocine ma com a per so na gem Lavínia, em

“Eu Receberia as Piores Notícias dos seusLindos Lábios”, dos dire to res Beto Brant eRenato Ciasca, em car taz nos cinemas.Envolvida em um triân gu lo amo ro so com ofotó gra fo Cauby (Gustavo Machado) e o pas -tor Ernani (Zecarlos Machado), no inte riordo Pará, a mul ti fa ce ta da Lavínia exi giu daatriz um pro fun do tra ba lho de pes qui sa -esfor ço recom pen sa do e cuja inten si da de daentre ga dela na inter pre ta ção é per cep tí velna tela. As fil ma gens come ça ram logo apósCamila ter se tor na do mãe de Antônia, quecom ple ta 4 anos em maio, fruto do rela cio na -men to com o ex-marido, o dire tor de arteClaudio Amaral Peixoto. Ela falou à repor ta -gem sobre a pre pa ra ção para o papel, mater -ni da de e seu pai, o atorAntonio Pitanga.

- O que mais cha mou suaaten ção em rela ção à per so na -gem Lavínia para que rer inter-pretá-la?

- A com ple xi da de dela, essamulher de mil fases e de mui -tas crises. Essa pos si bi li da dede mos trar uma ver sa ti li da dedo meu trabalho. Mas, maisdo que isso tudo, é que real -men te me entu sias mei comaque la história. Eu me emo cio nei de ver da decom os per so na gens, não só com a Lavínia.

- Como foi o pro ces so para com por sua per-sonagem. Que tipo de pes qui sa fez?

- Costumo tra ba lhar mesmo, me pre pa rarfazen do pes qui sa de campo, depen den do douni ver so em que a per so na gem anda. No caso,a Lavínia tem o mundo das dro gas, da lou cu ra,do Pará. Fui lá no Pinel (hos pi tal psi quiá tri co),con ver sei com psi quia tras, entre vis tei pacien -tes, fiz um pro ces so de observação. Vim paraSão Paulo e fiz aula de butô com a Emilie Sugai,por que achei que isso pode ria me dar outrosele men tos cor po rais para che gar a esses esta -dos mais críticos. Agreguei tudo o que podiafazer para poder tocar no uni ver so da Lavínia.

- Você che gou tam bém a con ver sar com aatriz Sonia Braga. Pediu algu ma orien ta çãopara ela?

- Dentro dessa minha pes qui sa, um dos fil -mes que eu já tinha visto, mas vi de novo, foi o“Eu Te Amo”, do (Arnaldo) Jabor, com ela.

Era um filme em que, além do tra ta men toque foi dado às cenas de sexo, o que mais meins ti gou mesmo foi que tinha uma per so na -gem muito vigorosa. Fiquei curio sa sobrecomo eles tinham lida do com a impro vi sa ção,com uma cria ção cole ti va da cena, daí ligueipara ela. Foi um papo lindo, maravilhoso. Oque ficou foi um cari nho gran de dela comigo.

- Você tra ba lhou com seu pai no filme. Comoé a rela ção entre vocês na pro fis são? Vocêscon ver sam sobre tra ba lho?

- A gente con ver sa sobre a vida e vida é tra ba -lho, tra ba lho é vida. Ele é uma refe rên cia lumi -no sa na minha vida e foi uma emo ção enor meestar ali, con tra ce nan do com ele. Meu pai temuma his tó ria no cine ma, é inegável. Porque arela ção que ele tem com o cine ma foi de for ma -ção de base da iden ti da de dele. O nome Antonio

Pitanga se fez por meio do cine -ma - ele é Antonio Sampaio. Ocine ma tem uma impor tân ciana nossa famí lia muito grande.Minha mãe (a atriz VeraManhães) tam bém fez filmes.

- Falando de famí lia, vocêtinha aca ba do de ser mãequan do come çou a filmar. Issomuda muita coisa na vida deuma mulher?

- Muda, prin ci pal men te arela ção com o tempo. O tempo não é só daCamila. A Antônia depen de de mim. Lá nofilme, eu ofe re ci um tempo para mim, para estarcon cen tra da, dedi ca da a esse tra ba lho Damesma forma, nesse final de ano, dei xei de fazeroutros tra ba lhos, por que que ria estar com ela.Assim como teve momen tos em que eu crieialgu mas pre mis sas para estar tra ba lhan do eestar com ela. Sazonalmente, esse equi lí brio secolo ca num local dife ren te e a rique za vem daímesmo. Acho que a crian ça dá a opor tu ni da dede a gente rever quem a gente é. E isso é sau dá -vel para uma atriz, para uma pessoa.

- Você está esca la da para a pró xi ma nove ladas 6, que subs ti tui rá Amor, Eterno Amor. Jáestá se pre pa ran do para a per so na gem?

- Já estou com os capítulos. Vou come çar aentrar (na his tó ria) para poder fazer essemer gu lho no novo trabalho.

- É um tra ba lho de época, certo? Deve terbas tan te mate rial para se pesquisar.

- Com certeza. Já li, por exem plo, um livro

do João do Rio, em que ele fala dos anos 20,como o Rio de Janeiro se estru tu ra, os bair -ros, os luga res, as profissões. Mas, enfim, estámuito no iní cio ainda.

- A per so na gem é pro ta go nis ta? - É.

- Atores negros têm mais difi cul da de de con -se guir algum tipo de papel? Você sente algu madis cri mi na ção em rela ção a tra ba lhos paraesses ato res?

- Se eu sinto?

- Não, eu digo de modo geral.- E por que a gente esta ria falan do nisso?

- Porque você é uma atriz que é negra e con -se gue se destacar. Outro dia vi um comen tá riono Twitter que, na nove la das 9, AvenidaBrasil, todas as empre ga das são negras e pare -ce uma volta aos anos 70.

- Não sei, acho que a gente está viven do umatransição. Acho que a Taís Araújo está aí, temo Lázaro (Ramos). Enfim, acho que as opor tu -ni da des estão se abrin do, sim. Tem muitoainda para avan çar, mas gosto do dis cur soproa ti vo, sabe? Senão a gente fica na lamú ria,na indignação. Mais do que da indig na ção, souda ação. Então, estou aí, estou trabalhando.Tem uma turma tam bém baca na se forman-do. Acho que o mer ca do está se pro fis sio na li -zan do cada vez mais, enten den do que o negro

tam bém é mer ca do, e tendo espa ço para isso.

- Você foi cota da para fazer o papel deGabriela (no rema ke da nove la Gabriela, quedeve estrear na Globo em junho)...

- Teve espe cu la ção em ter mos de jornal.Nunca nin guém falou.

- Não teve nenhu ma coisa con cre ta, então?- Não, não teve não.

- Mas é um papel que inte res sa ria?- Ah, que inde li ca do isso. Tem uma atriz já

fazen do, está tudo certo, como tinha de ser.Acho que a Juliana (Paes) vai fazer bem pracaram ba, estou botan do toda ener gia boa.Ela foi mãe agora recen te também. Umacole ga querida. Foi uma esco lha e estou aí nabên ção, só lou van do a escolha.

- Você ini ciou a car rei ra muito cedo. Comofoi isso para você?

- Mas não peguei (a fase de) criança. Fuiuma crian ça livre, solta, sem trabalhar. Naminha ado les cên cia, sim, já esta va divi di dacom uma coisa mais pro fis sio nal de trabalho.E eu real men te não esco lhi, não era uma pro -fis são, ‘ah, quero ser atriz’. Com meu pai ator,fui cha ma da para fazer alguns trabalhos.Sabe quan do você vê e está no rio? E che gouuma hora em que fui para a facul da de, fui cui -dan do da minha for ma ção, das esco lhas detrabalho. Aí, sim, virou uma escolha.

Camila Pitanga em cena do filme “Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios”.

CAMILA PITANGA É PROATIVA PARAFUGIR DA LAMÚRIA

SONYPICTURES.COM.BR/DIVULGAÇÃOIGOR GIANNASI/AE

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TRIÂNGULO AMOROSO

Dirigido por Beto Brant e Renato Ciasca, “EuReceberia as Piores Notícias dos Seus LindosLábios” é baseado no livro homônimo do paulistaMarçal Aquino, jornalista, escritor e roteirista,que trabalhou como revisor, repórter e redatornos jornais O Estado de S.Paulo e Jornal da Tardee hoje atua como free-lancer. Marçal Aquinoassina o roteiro junto com os diretores, os quaisjá haviam feito outro filme baseado em um deseus livros: Os Matadores, de 1997.

“Eu Receberia...” conta a história de um triânguloamoroso entre o fotógrafo Cauby (GustavoMachado), a ex-garota de programa Lavínia (CamilaPitanga) e o pastor Ernani (Zé Carlos Machado) noPará, onde uma população ribeirinha assiste ao des-matamento da floresta. A trama não linear vai e vemno tempo para mostrar como Ernani tira Lavínia daprostituição e como, já casados, os dois agem emdefesa da comunidade na Amazônia.

No livro, lançado em 2005, o fotógrafo Cauby,

no momento em que começa a narrar os fatos,está convalescendo de um trauma numa pensãobarata, numa cidade do interior do Pará prestes aser palco de uma nova corrida do ouro. Sua voz éimpregnada da experiência de quem aprendeutodas as regras de sobrevivência no submundo -mas não é do ambiente hostil ao seu redor que eleestá falando, e sim de Lavínia, a misteriosa esedutora mulher de Ernani.

A trajetória do fotógrafo, dado a premonições ea um humor desencantado, vai sendo explicadapor meio de pistas: a história de Chang, fotógrafomorto num escândalo de pedofilia; o mistério deViktor Laurence, jornalista local que prepara umavingança silenciosa; e a vida de Ernani, que tirouLavínia da prostituição e das drogas no passado.

O filme elimina personagens secundários dolivro para se concentrar no triângulo amoroso. Asúnicas cenas que não envolvem as relações do triosão aquelas com a presença do jornalista Viktor(Gero Camilo) - mesmo assim, seus insightsservem para iluminar o que acontece no triângulo.

DA REDAÇ‹O

‘Gosto dodiscurso proativo.Se não, a gentefica na lamúria.

Sou mais da ação’

V A R I E D A D E S

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 201216

V E ¸ C U L O S

DA AGÊN CIA ESTA DO

O Brasil ganhou uma categoria de automo-bilismo com elementos do CampeonatoMundial de Endurance - provas de longa

duração -, do qual faz parte a 24 Horas de Le

Mans. Trata-se da Top Series, que estreou nosábado, no circuito de rua montado em SãoPaulo para receber a etapa nacional da Indy.

Entre as semelhanças com o Mundial estão orodízio de pilotos - no mínimo dois e no máxi-mo quatro por carro - e a divisão em duas cate-

gorias, com subgrupos. Isso permite variedadede modelos na pista, de protótipos a superes-portivos de rua em versões preparadas.

A Top 1 é para carros de série e protótiposcom motor acima de 2 litros. Fazem partedesse grupo superesportivos como Mercedes-Benz SLS, Porsche 911, Lamborghini Gallardo- vencedor da etapa de abertura, com a duplaXandy e Xandynho Negrão - e Ferrari 458Italia. Eles têm de estar enquadrados nas cate-gorias GT2 e GT3 da Federação Internacionalde Automóvel (FIA). A Top 2 é para carrospreparados e protótipos com motores de até2.0, sem sobrealimentação.

Os esportivos de rua podem receber alte-

rações mecânicas apenas nos freios e na sus-pensão. Os pneus têm de ser todos da marcaescolhida pelo promotor do evento. São obri-gatórios equipamentos de iluminação, comoluzes refletivas traseiras.

Por dentro, é retirado todo o supérfluo doscarros de rua, para diminuir o peso. Na cate-goria Top 1, os carros devem ter em comum otanque de 100 litros e na Top 2, de 80 litros.

Diferentemente do Mundial, em que as pro -vas têm seis, 12 ou 24 horas, as do Top Series sãode três horas ou 500 km - a etapa de aberturateve duas horas por causa da programação aper-tada da Indy. A temporada tem seis corridas e apróxima será em Curitiba, no dia 10 de junho.

A NOVA CATEGORIADE AUTOMOBILISMO

DA AGÊN CIA ESTA DO

Assim como a Audi, que pre pa ra o Q4 paraenfren tar com mais força o Land Rover RangeRover Evoque, a BMW tam bém desen vol ve suares pos ta ao inglês. Será o X4, cuja pro je ção foiela bo ra da pela agên cia Carparazzi, com baseem infor ma ções de fon tes liga das à fabricante.

Com códi go inter no de pro du ção F26, éuma espé cie de “ver são espor ti va” do X3

(assim como o X6 para o X5), com o qual com -par ti lha rá a base. Estima-se que seu com pri -men to deve rá ser igual ao do jipe, 4,65 metros.

O X4 será pro du zi do ao lado dos “irmãos”,na fábri ca de Spartanburg, nos EUA, e chegaao mer ca do em 2014.

O X4 tam bém her da rá do X3 o trem de força- moto res a gaso li na (de qua tro e seis cilin dros,com turbo e potên cia na faixa dos 200 cv acerca de 300 cv) e a die sel, câm bio manual de

seis mar chas e auto má -ti ca de oito e tra ção tra -sei ra ou integral.

De série ele trará sis -te mas como start&stop,que des li ga o motorquan do se está para doem semá fo ros, porexem plo, recu pe ra çãoda ener gia de fre na gem,auxí lio para saída emram pas e nave ga ção viasaté li te com recur soque ava lia o trân si to eindi ca rotas “livres”.Uma ver são assi na dapela M, divi são de pre pa ra ção da BMW, deve rátra zer um seis-cilindros em linha com cerca de

350 cv - o que seria novi da de nessa li nha, pois oX3 nunca teve opção “enve ne na da”.

BMW X4 SERÁ MAIS UMRIVAL PARA O EVOQUE

O BRASIL ganhou uma categoria de automobilismo com elementos do Campeonato Mundial de Endurance - provas de longa duração, como a 24 Horas de Le Mans. Trata-se da Top Series,que estreou no sábado, no circuito de rua montado em São Paulo para receber a etapa nacional da Indy.

O X4 da BMW chega ao mercado brasileiro em 2014.

DIVULGAÇÃO/AE

AUTOMOTORBLOG.COM

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 17

V E ¸ C U L O S

DA AGÊN CIA ESTA DO

No início do segundo semestre a Audi co me -ça a vender no País o A1 Quattro, versão especialdo hatch limitada a 333 unidades. O preço domodelo deverá ficar na faixa de R$ 165 mil.

Essa versão tem tração nas quatro rodas,câmbio manual de seis marchas e motor qua-tro-cilindros de 2 litros turbo com potênciade 256 cv. Com ele, o hatch acelera de 0 a 100km/h em 5,7 segundos, conforme a Audi.

A velocidade máxima, ainda de acordocom a fábrica, é de 245 km/h. Sua suspensãotambém é diferente da que equipa a versão 14. A carroceria tem cor única e exclusiva dasérie especial, branca metálica.

AUDI A1 QUATTRO NO BRASIL

DA AGÊN CIA ESTA DO

A s linhas Toyota Hilux e SW4 estão commotor a diesel e câmbio automáticonovos. O quatro-cilindros 3.0 16V rece-

beu modificações para adequar-se à legislaçãode emissões de poluentes e ficou mais potente.São agora 171 cv, ganho de 8 cv sobre o anteri-or, mas distante do oferecido na concorrência.Em comparação, a nova Chevrolet S10 tem180 cv, mesma potência da VW Amarok. ANissan Frontier é a mais forte, com 190 cv. Apró-xima Ford Ranger deverá ter 200 cv.

A outra opção a diesel da Hilux, o quatro-cilindros 2.5 de 102 cv, deixa de ser oferecida.

O câmbio automático passa a ter cincomarchas. O antigo tinha apenas quatro. E éoferecido em uma nova versão inter-mediária, a SR 4x4, que antes trazia apenas acaixa manual de cinco velocidades. Essaopção também é oferecida para a SW4.

Outra novidade é a oferta nas versões adiesel de sistema de navegação integrado aopainel com tela sensível ao toque.

Fim de linha. Na Citroën, chega ao fim aprodução da minivan Xsara Picasso. Feitadesde 2010 apenas no País (na fábrica dePorto Real, RJ), a Picasso teve mais de 100mil unidades fabricadas.

HILUX MAIS POTENTE

TOYOTA HILUX: motor a diesel mais potente e câmbio automático novo, com cinco marchas.

O AUDI A1 QUATTRO terá preço na faixa de R$ 165 mil, com venda limitada a 333 unidades.

HTTP://WWW.TOYOTA.COM.BR

DIVULGAÇÃO/AE

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 201218

IVA OLIVEIRA/AE

D E S T A Q U E S D A T V

SÁBA DO, 05/05

"QUINTAL DACULTURA" PASSAA EXIBIR "VILASÉSAMO"

O programa"Quintal daCultura" vem comuma novidade apartir deste sába-do. A edição do fimde semana incor-pora o "VilaSésamo" em suasequência deatrações infantis. Acriançada vai seaventurar no uni-verso dos números,letras, sons, cores elivros. O público infantil pode conferir aatração a partir de 8h, na TV Cultura.

DOMINGO, 06/05

"CAMINHOS" EXPLORA TRILHAS DE RESERVA

O trajeto de jovens pela FlorestaAmazônica marca o episódio deste domingoda série "Caminhos", no SescTV. O episódio

"Memória e Leite", gravado no Acre, conta ahistória de um casal de seringueiros quepercorre diariamente um longo caminhoentre as trilhas da Reserva Chico Mendes. Oprograma é exibido às 19h.

NOVA TEMPORADA DE "CAFÉ FILOSÓFICO"

Em nova temporada, o programa "CaféFilosófico", da Cultura, traz novos temas econvidados. Tradicional espaço de pen-sadores das mais diversas áreas do conhe-cimento, a edição inédita traz Luiz FelipePondé apresentando o tema "As Sombrasdo Humano". A atração é exibida às 22h.

SEGUNDA-FEIRA, 07/05

GNT ESTREIA A SÉRIE "CHUVA DE ARROZ"

Nervosismo, alegria, ansiedade e expec-tativas são os sentimentos presentes nashistórias dos episódios da série "Chuva deArroz", que estreia no GNT nesta segunda-feira, às 21h. Para os noivos e suas famílias odia do casamento é uma data para ser eter-namente lembrada, e o seriado mostraráhistórias dos preparativos e do dia maisfeliz de muitos casais.

SANDY RECEBE MARIA FLOR NO "SUPERBONITA"

O último programa "SuperBonita"

comandado porSandy, no GNT,recebe a atrizMaria Flor. Aatração, que vai aoar às 22h, mostraSandy conversandocom Maria Florsobre as "mulheresmignon". A atrizconta que não vêproblemas em serbaixinha e quealguns cortes decabelo valorizam aaltura e manutenção do corpo.

TERÇA-FEIRA, 08/05

CANAL BRASIL EXIBE FESTIVAL SONORIDADES

O Festival Sonoridades reuniu as me-lhores novidades da música brasileira e oCanal Brasil exibe nesta terça-feira, às 10h,o primeiro trecho da festa, com o cantorSeu Jorge e o grupo Almaz. As atraçõesrevisitam sucessos e apresentam com-posições próprias.

QUARTA-FEIRA, 09/05

ESTRELA DA BROADWAY PARTICIPA DE "SMASH"

O Universal Channel exibe quarta-feira,às 23h, o sétimo episódio inédito daprimeira temporada de "Smash", que conta

com a participação especial da estrela demusicais da Broadway Bernadette Peters. Aatriz interpretará a mãe de Ivy (MeganHilty), uma atriz e cantora famosa, e serálevada para um dos ensaios, causando sur-presa aos produtores e elenco.

QUINTA-FEIRA, 10/05

NOVO EPISÓDIO DE "COMOFUNCIONA O UNIVERSO"

No programa "Como Funciona o Universo"desta quinta-feira, o Discovery Channeldesvenda os mistérios das estrelas. Com anarração do físico e astrônomo MarceloGleiser, o programa mostra como o universocriou as estrelas e elas deram origem a todasas outras coisas. Elas mudaram o universocriando novas gerações de estrelas, planetase, finalmente, os elementos fundamentais davida. A atração é exibida às 21h.

SEXTA-FEIRA, 11/05

TCM HOMENAGEIA ATRIZ QUE COMPLETARIA 105 ANOS

Para o TCM, maio é um mês históricopara o cinema. Três atores da era de ouro deHollywood estariam completando 105 anose para homenagear, a emissora exibe umasérie de especiais com filmes deles. Paracomeçar, nesta sexta-feira a homenageadaserá Katharine Hepburn. Os filmes "Levadada Breca", "Núpcias de Escândalo" e"Adivinhe Quem Vem Para Jantar" serãoexibidos a partir de 13h.

"AQUI, NÃO TEMNINGUÉM VETADO"

Prestes a completar um ano à frente doJornal da Record News, Heródoto Barbeiro seprepara para ancorar a atração ao vivo deLondres, durante os Jogos Olímpicos. O apre-sentador, que estreou o "Brasil em Discussão",contou à coluna que não sofre limitações paraescolher os temas debatidos na atração.

Por pertencer a uma empresa ligada a umgrupo religioso, você tem menos liberdade notrabalho?

HERÓDOTO - Já recebi o João PedroStédile (integrante do Movimento SemTerra) e políticos envolvidos em escândalos.Falamos de todas as religiões. Não tem nadanem ninguém vetado nos meus programas.

Houve rumores de que a Record Newssairia do ar por causa da baixa audiência. Éverdade?

HERÓDOTO - Fiquei sabendo dissoatravés de uma publicação. Isso não é ver-dade, não existe essa conversa aqui.

MTV REFAZ QUADRO Tatá Werneck levou uma brincadeira que

fazia na Twittcam para o "Trolalá", novoprograma da MTV, que estreia na próximasegunda-feira, às 19h, ao lado de PaulinhoSerra. Na atração, a humorista passarátrotes por telefone, assim como fazia emtransmissão na internet, em que costumavaacordar famosos de madrugada, chamando-os para gravar comerciais. No ar de segunda

a sexta-feira, a nova atração será exibida aovivo em dois dias da semana.

GALISTEU REBATE Depois de

Alexandre Corrêa,marido de AnaHickmann, criticarAdriane Galisteu no"Pânico" de domin-go - que explorou abriga das duas -, aloira da Band reba-teu o comentário doempresário no"Muito+" de segun-da-feira. Em abril,Galisteu havia ditoque "um filho vaimelhorar muito o jeito dela" e quase foi víti-ma de um processo pelo comentário.

NADA DE BEBÊEm meio à polêmica com Adriane

Galisteu, Ana Hickmann posou para arevista "Estilo" de maio e disse que se can-sou de ser pressionada para ter filhos. "Élógico que desejo ser mãe. Mas optei porpriorizar a carreira", revelou a apresenta-dora do "Tudo É Possível" (Record).

ASTRID EM NOVO HORÁRIOApresentado por Astrid Fontenelle, o

"Chegadas e Partidas", do GNT, cuja novatemporada começa sexta-feira, será exibidoem novo horário, às 22h.

IVETE DIVIDE OPINIÕESAtores veteranos têm mostrado indig-

nação pelo fato de Ivete Sangalo ter sidoescalada para o remake de "Gabriela". Elesdizem que a cantora está tirando espaço doscolegas. A cantora, porém, já mostrou bomdesempenho ao atuar em "As Brasileiras".

JEITINHO BRASILEIRONo "Zorra Total" deste sábado, Caike

Luna, a índia Tapioca, prestará uma home-nagegem a Madonna e dançará "Like aVirgin" no vagão feminino do "Metrô ZorraBrasil", que na versão em português virou"Só com Vagem".

AMOR À DISTÂNCIALetícia Wiermann, a filha de José Luiz

Datena que se mudou para o Brasil para serapresentadora do "Repaginada", da MixTV, contou que tem um namorado nosEUA, onde morava, mas que o amado vem àSão Paulo com frequência para matar asaudade.

À VONTADE NA REDEAs fotos do ensaio sensual de Renata

Freitas, repórter do TV Fama, da RedeTV!,entraram no ar no site FaceGirl.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 19

AS ENER GIAS DOSASTROS FOR MAMA INDI VI DUA LI DA DE

Cada Astro, pla ne ta, con cen tra um tipo deener gia e são essas ener gias que for mam a indi -vi dua li da de de cada ser, de acor do com o mo -men to do seu nascimento. Portanto, Astro logianão se baseia em adi vi nha ções mas sim cons ta -ta ções de fatos que se apre sen tam de acor docom o momen to ana li sa do, poden do ser ummomen to indi vi dual ou até mesmo um mo -men to cole ti vo, que é o que retra ta mos aqui.

Áries (20/03-19/04)Novas opor tu ni da des e novo ânimo para

o ariano. Não que os aria nos sejam pes soasque pre ci sem de algo para se ani mar, poissão auto motivados. Porém, como gos tamde desa fios, esse momen to lhes pro por cio -nam um novo bri lho no olhar; agar re asopor tu ni da des e bri lhe!

Touro (20/04-20/05)Realizar, rea li zar, realizar. Nesse

momen to você é uma peça chave no seumeio e atra vés de você mui tas coi saspodem acontecer. Você está sendo ummeio pelo qual seus sonhos e o de outraspes soas se tor nam realidade. Invista nissoe come mo re logo mais à frente.

Gêmeos (21/05-20/06)O céu favo re ce o seu dom natu ral de comu -

ni ca ção e atra vés dela novos elos são criados.Você sabe bem usar a fala a seu favor e, espe -ci fi ca men te, nesse perío do ela é sua gran dealiada. Clareza, obje ti vi da de e ver da de sãocom po nen tes for tes para esses dias.

Câncer (21/06-22/07)No meio de tan tas pos si bi li da des, com cer -

te za você vai encon trar o que está procurando.Esteja aten to, seja diplo má ti co, una os pon tosque estão dis per sos e o suces so é garantido. Háalgum tempo você está espe ran do um upgra dee ele está em vias de acontecer.

Leão (23/07-22/08)Quando o cora ção do leo ni no se abre para

algo, coi sas incrí veis acontecem. Você estáper ce ben do o poten cial a sua volta? Ou vocêestá dando aten ção a coi sas que já fazem partedo pas sa do? Ousadia e foco são ingre dien tesextre ma men te neces sá rios neste momento.

Virgem (23/08-22/09)Os vir gi nia nos tem uma enor me habi li da de

em pra ti car a per fei ção em tudo que fazem. Éche ga da a hora de você guiar pes soas pelo mes -mo cami nho, pas sar o bas tão deste aprendiza-do. Marte favo re ce a sua comu ni ca ção e libe raeste setor que as vezes trava você. Aproveite!

Libra (23/09-22/10)Amadurecimento é uma ques tão impres -

cin dí vel para os librianos. No caso, esta mosfalan do de ama du re ci men to de ideias e decomportamentos. Você é muito res pon sá velmas as vezes enros ca em coi sas que não têma menor importância. Saiba sepa rar o joio do

trigo den tro de você e seja feliz.

Escorpião (23/10-21/11)Ficar vol tan do ao pas sa do em situa ções cujo

apren di za do já foi rea li za do gera um gasto deener gia que você não pre ci sa ter. Use seusdons para criar o seu futu ro e mais ainda, paraviver 100% do seu pre sen te momento.

Sagitário (22/11-21/12)É pos sí vel que uma gran de mudan ça

inter na tenha acon te ci do ou este ja em viasde acontecer. Você está con ce ben do umnovo mode lo pes soal, uma nova forma deatuar. Conceitos filo só fi cos ganham forçaquan do uti li za dos na vida prá ti ca e me pare -ce que é isso que a vida está lhe pro pon do.

Capricórnio (22/12-20/01)A vida tem sido bas tan te inten sa para o

capri cor nia no nestes últi mos meses e vaicon ti nuar assim, uma meta mor fo se gigan te

acon te cen do dia a dia. A dica é você con cen -trar a ten são que está no ar e direcioná-lapara aqui lo que você quer construir.Fazendo isso, o suces so é garantido.

Aquário (21/01-18/02)Preste aten ção no limi te dos seus dias,

das suas horas, do seu corpo, da sua mente.É claro que você tem uma visão pri vi le gia -da do que o futu ro lhe reser va, mas paraisso, seus pés pre ci sam estar muito sóli dosno presente. Caso con trá rio, tudo serácomo um sonho, uma hora acaba.

Peixes( 19/02-19/03)Amigo pis cia no, sua sen si bi li da de é muito

gran de e neste momen to, onde alguns aspec tosda sua vida estão em certo con fli to, outras por -tas estão se abrindo. Será que você está vendo?Ou será que você está jogan do a mesma ener -gia em tudo e dei xan do pas sar mui tas coi sasboas? Reflita.

PATRYCIA TORRES/AE

PEDRO ANTUNES/AE

H O R Ł S C O P O D E 0 7 / 0 5 A 1 4 / 0 5

M Ð S I C A

A VEZ DASBAN DAS DECURITIBAD o fim de maio ao iní cio de junho do ano

pas sa do, o clipe da fofa “Oração”, d’ABanda Mais Bonita da Cidade, teve

cerca de cinco milhões de aces sos no YouTube.De repen te, os ouvi dos mais aten tos e curio sosse dire cio na ram para Curitiba, e nunca maisdei xa ram o cená rio musi cal local pas sar des-percebido. Depois de expor tar ban das comoFlex Mais, LAP e CW7, donas de um ado les -cen te hard co re pas teu ri za do, a cida de pas sou acha mar a aten ção por um movi men to eclé ti coque come ça a extra va sar as fron tei ras, e ga-nhar os pal cos e pra te lei ras paulistanas.

Como no movi men to antro po fá gi co da déca -da de 20, que ins pi rou os Tropicalistas, gru poscuri ti ba nos abo ca nham as ten dên cias do exte -rior (do País e do pró prio Estado) e as ree la bo -ram na forma de canção. Não por acaso, a cenainde pen den te curi ti ba na é tão plural. “A varie -da de apon ta para mui tos gêne ros diferentes. Édifí cil dizer que Curitiba toca um tipo de somou outro”, ava lia Rodrigo Lemos, gui tar ris ta d’ABanda Mais Bonita da Cidade.

Lemos, Uyara Torrente (vocal), Vinicius Nisi(tecla dos), Diego Plaça (baixo) e Luis Bour -sheidt são a sín te se dessa pluralidade. A trupefoi cria da com o intui to de ser uma banda intér -pre te, para dar espa ço para novos composi-tores. A famo sa “Oração” - e suas duas estro fes

- é de auto ria do bra si lien se LéoFressato. “Somos o exem plo dessaesqui zo fre nia”, brin ca o guitar-rista. Com a repen ti na fama, ogrupo lan çou seu disco de estreia,com seu pró prio nome, tam bémno ano pas sa do, gra ças à ini cia ti vade finan cia men to cole ti vo no siteCatarse.Me.

A cola bo ra ção dos fãs aju dou aerguer o cená rio curitibano.Outros dois gru pos, o Nuvens eUh La La!, pude ram via bi li zar osálbuns “Fome de Vida” e “VolumeDez”, respectivamente. “Comesse dinhei ro, con se gui mos pagara festa de lan ça men to do álbum”,conta Andreza Michel, baixo e vozda roquei rís si ma Uh La La!, for -ma da por qua tro mulhe res e umhomem. “Temos meni nas boni ti -nhas, mas somos bem rock’n’roll”,completa.

A his tó ria da Nuvens é intrin -se ca men te liga da com a d’A Banda. RaphaelMoraes, voz e gui tar ra e prin ci pal com po si -tor do grupo, antes, era bai xis ta da Poléxia.Quem lide ra va o grupo era o já cita doRodrigo Lemos. “Ficamos qua tro anostocan do juntos. Nos for ma mos musi cal men -te jun tos”, diz Moraes. “Eu sen tia neces si da -de de ter uma voz mais ativa nas ideias decom po si ções e arranjos.”

Moraes dei xou a Poléxia em 2007 e, logo,fun dou o Nuvens. “Queria me des co brir e defi -nir como artis ta”, diz ele. O grupo acaba de lan -çar o segun do álbum com arran jos gran dio sos,com até três gui tar ras psi co dé li cas ao mesmotempo, acom pa nha dos pelas letras ins ti gan tesde Moraes. O nome, “Fome de Vida”, expli ci ta

o sen ti men to deles neste 2012. Este mês, elesinte gra rão o line up do fes ti val Lupaluna, tam -bém na capi tal paranaense.

O cená rio de Curitiba agora busca expan diro ter ri tó rio de atuação. E a inter net é a saída,como garan te Rosanne Machado, da Rosieand Me. As demos da banda, que apos ta numfolk melan có li co com toa das de country rocke letras em inglês, caí ram na rede em 2008.Com o recém-lançado disco “Arrow of MyWays” debai xo do braço, a curi ti ba na de 22anos foi cha ma da para tocar no fes ti val SouthBy Southwest, ou SXSW, meca das novas ban -das inde pen den tes, rea li za do no Texas, emmarço. A turnê ame ri ca na incluiu dez shows.

Também por causa da inter net, a mole ca da

do Homemade Blockbuster foi des co ber ta porRafael Ramos, pro du tor e chefe do seloVigilante, o braço indie da Deck, em 2010. Comum rock de pista ele tri zan te, eles pre ten demlan çar um álbum de estreia ainda este ano.“Vejo dois gran des gêne ros de ban das emCuritiba: as mais fofas, como A Banda MaisBonita da Cidade, e outras de rock dan çan te,como o Copacabana Club (banda curi ti ba naque estou rou em 2007 com o hit “Just Do It”)”,diz o gui tar ris ta Lucas Chan, colo can do suabanda, a Homemade, nessa segun da categoria.

Rock fofo, agres si vo, psi co dé li co, tris te oudançante. Unido, ape sar de este ti ca men tetão dife ren te, o cená rio de Curitiba pre pa rasua rui do sa invasão.

A BANDA MAIS BONITA DA CIDADE: 5 milhões de acessos no YouTube em poucos dias.

REPRODUÇÃO DE VÍDEO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 201220

S E B A S T I Ã O N E R Y

Maria AntonietaEm fren te ao palá cio, dois pré dios: um era

a estre ba ria do rei, o outro a estre ba ria darainha. Lá fica vam seus cava los e éguas. Opovo, longe. Versailles era o “châ teau” ondeo rei e a rai nha pas sa vam fins de sema na eférias, e, quan do come çou a revo lu ção, seescon diam da fúria do povo.

Nas pri ma ve ras, um sol enver go nha dochega e vai logo embora. As tar des ficamcober tas por uma bruma fria que descesobre as árvo res secas. As folhas vão cain -do deva gar, como nobres e ton tas lágri -mas douradas.

Hoje há ala me das ene voa das, de faróis ace -sos e turis tas encapotados. Só fal tam mesmo,ali nos salões, quar tos, pátios e cor re do resimen sos, eles, os reis e seus nobres de rou pas

com pli ca das e cabe los encaracolados.

Robespièrre

Isso aqui é uma Universidade do poder.Ninguém, por mais pode ro so, é divi no eeterno. Quem der ru bou o rei tam bém pen -sou que era.

Robespièrre, 30 anos, furio so à fren te dasmul ti dões, proclamou-se “Pontífice do SerSupremo”, ves tiu uma bata longa, cin ti lan te,pôs um bar re te fri gio de car deal e des fi louem Paris à fren te de todos. Nas mãos, rosas eespi gas, como em um “gala-gay”. E de 24 deoutu bro de 1793 a 27 de junho de 1794, oitomeses, Robespièrre cor tou a cabe ça, na gui -lho ti na, de 2.596 pessoas. No inte rior, outrotanto. Até que cor ta ram a dele também.

BolívarEngano pen sar que só nas tira nias nas cem

tiranos. Também nas democracias. O gregoSófocles, 500 anos antes de Cristo, avi sou noÉdipo que “o tira no nasce do ven tre da inso -lên cia e não sai pela pró pria von ta de”.

O russo Dostoievski, que sofreu a tira nianos gri lhões da “Casa dos Mortos”, sua pri -são na Sibéria que esti ve visi tan do, ensi nouque “a tira nia a tal ponto se dila ta que acabaviran do doen ça”.

Herói da uni da de sula me ri ca na, Bolívaravi sou: -“Nada tão peri go so como dei xaralguém no poder por muito tempo. O povoacostuma-se a obe de cer e ele a man dar, deonde se ori gi nam a usur pa ção e a tira nia”.

Sarkozy

Há cinco anos, Nikolas Sarkozy, filho te dadirei ta fran ce sa, der ro tou a can di da ta dopar ti do Socialista Segolene Royal. Um deseus argu men tos é que François Mitterrandhavia fica do 14 anos, dois man da tos de seteanos, no poder, e que a demo cra cia pre fe reou exige alternância.

Cinco anos pre si den te, Sarkozy se deses pe -ra, nesta vés pe ra do segun do turno (domin -go), por que as pes qui sas dão a FrançoisHollande 55%, 54% ou 53%, enquan to elenão passa de 45%, 46% ou 47%.

A França sabe por que Sarkozy ficou

inde fen sá vel, inelegível.

Mitterrand

Em 1965, o gene ral De Gaulle dei xou ogover no com 54% de apro va ção (35% dedesa pro va ção). Em 1998, FrançoisMitterrand ter mi nou seu gover no com 54%de apro va ção (e 33% de desa pro va ção). Em2002, Jacques Chirac saiu com 47% de apro -va ção (e 48% de desa pro va ção).

Até Giscard d’Estaing dei xou o gover nocom 40% de apro va ção (e 46% de desa pro -va ção). Agora Sarkozy, depois de cinco anosde gover no, tem ape nas 36% de apro va ção (e64% de desa pro va ção). Que moral tem paraque rer con ti nuar no gover no, quan do doister ços o que rem fora?

Mais vezes, nesta sema na, Sarkozy esper -neou, para ten tar sal var o pescoço. No comí -cio de 1º de maio e no gran de deba te finalcom François Hollande, ele dei xou claro quenão tem nível para coman dar a França.

O pes co ço de SarkozyPARIS – Aqui de cima, Maria Antonieta disse que se o povo não tinha pão que comes se

brioche. Também não havia brioche. Comeram o reino dela, o pes co ço dela, do mari do dela,da famí lia dela. Só res tou o rei sobre seu cava lo, na fren te do palácio. E a névoa des man chan -do a tarde e com pon do a noite, como o tempo que des man chou a eter ni da de deles.

Já lá se vão mais de 50 anos, quan do volto a Paris venho a Versailles. Aqui tudocomeçou. Aqui a revo lu ção fran ce sa fez com san gue o parto da democracia. O mundo devemuito ao pes co ço da bela Antonieta. Do alto des sas jane las que vêem o infi ni to sobre jar dinsdese nha dos e lagos man sos, bos ques de pé e cam pos dei ta dos, Luis XVI e Maria Antonietajamais ima gi na ram que tudo ia se aca bar levan do seus impe riais pescoços.

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

A G E N D A Informações para esta seção: oes te se ma [email protected]

Vacina con tra a gripeO Dia D para a vaci na ção con tra a gripe será neste sába do,

5, data de iní cio da Campanha Nacional de Vacinação con tra aInfluenza (até 25 de maio). Os aten di men tos serão fei tos naPoliclínica Municipal (Centro) e nas uni da des de saúde OscarDoerne, Oswaldo cruz, Moacir Marchesan, Mimoso I, LuísGustavo Rosa, Jardim das Acácias e Buriti, das 8h às 17h. Naárea rural o aten di men to será no Novo Paraná e em todas asvilas do Assentamento Rio de Ondas, das 8h às 12h. Serão vaci -na das crian ças de seis meses a dois anos, ges tan tes em qual -quer perío do da gra vi dez e ido sos acima de 60 anos. É reco -men dá vel a apre sen ta ção da car tei ra de vacinação.

Doce CaféA Doce Café inaugura sua nova loja na esquina das ruas

Rondônia com Rui Barbosa, Centro, na quarta-feira, 9, a partirdas 13h30. O horário de funcionamento será das 13h30 às20h30 (segunda a sexta-feira) e das 14h às 20h30 (sábados).Mais informações pelo telefone (77) 3628-4714.

Nova data

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)alte rou a data do curso Gestão Visual de Lojas, de 24 a 27 deabril para 8 a 11 de maio, das 19h às 22h45, na sede da enti da -de (rua Paraíba, s/nº, Centro). Conteúdo do pro gra ma: impor tân -cia visual da loja; con cei to de vitri ne; téc ni cas de expo si ção depro du tos na loja; pro ces so de mon ta gem da vitri ne; pla ne ja men -to do visual da loja. Mais infor ma ções pelos tele fo nes (77)3628-2790/3628-3353 e 3611-3013.

Campanha con tra afto saProssegue até o dia 31 de maio a Campanha Contra a Febre

Aftosa, com vaci na ção de todos os ani mais dos rebanhos. Oscria do res que não vaci na rem e não decla ra rem a vaci na çãoesta rão sujei tos à multa e não pode rão movi men tar seu rebanho.Mais infor ma ções com a Agência de Defesa Agropecuária daBahia (ADAB) pelo tele fo ne (77) 3628-5117.

CursosA Click Soluções Tecnologia, em par ce ria com a Unitri

Cursos, está com ins cri ções aber tas para os cur sos de infor má -ti ca bási ca e avan ça da, aten den te de far má cia, mon ta gem emanu ten ção de micro, auxi liar admi nis tra ti vo e finan cei ro, ins ta -la ções elé tri cas, secre ta ria do, ope ra dor de cai xas e inglês. Maisinfor ma ções pelo tele fo ne (77) 3628-3448.

CircoA dupla de palha ços Patati e Patatá esta rá nes tes sába do, 5,

e domin go, 6, no Janke Circus, no Parque de ExposiçõesGeraldo Rocha, em Barreiras, com apre sen ta ções em três ses -sões (às 16h, 18h e 20h30). O Janke Circus esta rá em LuísEduardo Magalhães nos dias 18, 19 e 20 de maio, em local ehorá rios a definir. Mais infor ma ções pelo tele fo ne (77) 9145-2655.

LembreteSerá rea li za do neste sába do, 5, às 22h, o XVI Baile do Chopp,

no Clube Aliança, no Novo Paraná. Animação da OrquestraContinental, de Itapiranga (SC). Mais infor ma ções pelo tele fo ne(77) 3688-1101.

● Será rea li za do no domin go, 6 de maio, o 8º Costelão deLuís Eduardo Magalhães, no Centro de Eventos Nossa SenhoraAparecida (Gruta), a par tir das 11h. Mesas e con vi tes à vendano dia do evento.

● A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de LuísEduardo Magalhães (Apae/LEM) con vo ca os asso cia dos e con -tri buin tes para a Assembleia Geral Extraordinária a ser rea li za dana segunda-feira, 7, às 18h, na sede da enti da de (rua Ceará,181, qua dra G, Centro). Na pauta, pro pos ta da refor ma e homo -lo ga ção do esta tu to da APAE/LEM para ade qua ção ao padrãopro pos to pela Federação Nacional das APAEs. Mais infor ma çõespelo tele fo ne (77) 3628-0474.

● Será rea li za da no dia 12 de maio, a par tir das 23h, aOrganic Fest, no Avenida Quatro Estações (ave ni da Juscelino

Kubitschek, 3740). Apresentação dos DJx Alex, MarquinhosEspinosa, Kamila Lopes e Lethal (este de Brasília). Mais infor -ma ções pelos tele fo nes (77) 3628-4988 e 9996-6655.

● Boas prá ti cas para uso efi cien te de fer ti li zan tes (BPUFs) éo tema do III Simpósio Regional IPNI Brasil, nos dias 15 e 16 demaio, Hotel Saint Louis (rua Juscelino Kubitschek, 976, JardimParaíso). No dia 15, aber tu ra às 9h e, a par tir das 9h30, pales tra“Aspectos gerais sobre boas prá ti cas para uso efi cien te de fer ti li -zan tes”, com Luís Prochonow e Valter Casarin, da IPNI Brasil; às11h, pales tra “Conceitos e dinâ mi ca de nutrien tes no sis te masolo-planta visan do BPUFs”, com Luís Prochow e Valter Casarin;às 14h, “Manejo da aci dez do solo como fun da men to paraBPUFs”, com Eduardo Caires, da Universidade Estadual de PontaGrossa (UEPG); às 16h, “Sistema de pro du ção e efi ciên cia agro -nô mi ca de fer ti li zan tes”, com Rogério Soratto, da UniversidadePaulista (Unesp), de Botucatu (SP); no dia 16, às 8h,“Otimização na apli ca ção de fer ti li zan tes e cor re ti vos agrí co las”,com Pedro Luz, da USP; às 10h, “BPUFs para soja, com VolneiPauletti, da Universidade Federal do Paraná (UFPR); às 11h,“Informações sobre BPUFs para soja na Bahia”, com CelitoMissio, da Aprosem/BA; às 11h30, deba te sobre soja; às 13h45,“BPUFs para milho”, com Antônio Fancelli, da USP; às 14h45,“Informações sobre BPUFs para milho na Bahia”; às 15h15,deba te sobre o milho; às 16h15, “BPUFs para algo dão”, comLeandro Zancanaro, da Fundação MT; às 17h15, “Informaçõessobre BPUFs para algo dão na Bahia”, com Pedro Brugnera, daCírculo Verde Consultoria; às 17h45, deba te sobre algodão. Maisinfor ma ções e ins cri ções pelos tele fo nes (19) 3433-3254 e3422-9812, pelos e-mails ela vo ren [email protected] e rfiu [email protected] pelo site www.ipni.org.br.

● Será rea li za da nos dias 18, 19 e 20 de maio a II GrandeVaquejada, no Parque Universo, em Formosa do Rio Preto.Prêmios de R$ 45 mil (cate go ria pro fis sio nal) e R$ 5 mil (cate -go ria ama do ra). Shows com Tok + e Toinho e Cia, no dia 18;Espora de Prata e Sela Vaqueira, dia 19; apre sen ta ção de ban dasregio nais, no dia 20. Mais infor ma ções pelos tele fo nes (77)9988-0983 e 9971-6492.

● Será rea li za do em 19 de maio o “Dia com Deus”, pro mo vi -do pela Igreja Assembleia de Deus de Luís Eduardo Magalhães,na Escola Municipal Aldori Luiz Tolazzi, no Santa Cruz, das 9h às21h30. Durante o even to serão rea li za das ati vi da des de gin ca na

e lou vo res pelos jovens participantes. Mais infor ma ções pelotele fo ne (77) 3628-1988.

● No dia 19 de maio será rea li za do o Bailão CountrySertanejo, a par tir das 22h30, no CTG Sinuelo dos Gerais, noMimoso I. Apresentação da dupla Paulo César e Juliano e dabanda Lord Company. Mais infor ma ções pelos tele fo nes (77)3628-2443 e 9950-8087.

● O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas deLuís Eduardo Magalhães (Sebrae/LEM) pro mo ve entre 15 demaio e 24 de agos to o pro gra ma “Sebrae Mais – GestãoFinanceira: Curso e Consultoria”. No dia 15 de maio, encon tro deini cia ção, das 8h30 às 18h; de 16 a 18 de maio, entre vis tasindi vi duais (duas horas por empre sa); dia 28 de junho, encon trointer me diá rio I, das 8h30 às 12h; dias 28 e 29 de junho, aten di -men to per so na li za do (uma hora por empre sa); dia 26 de julho,pre sen cial inter me diá rio II, das 8h30 às 12h30; dias 26 e 27 dejulho, aten di men to per so na li za do II (uma hora por empre sa); dia24 de agos to, encon tro final, das 8h30 às 12h30. Entre 14 e 18de maio acon te ce o curso “Compras gover na men tais, comoven der para a admi nis tra ção públi ca sem risco”, das 19h às22h. Os cur sos serão rea li za dos na sede do Sebrae (ruaParaíba, s/nº, Centro). Mais infor ma ções pelos tele fo nes (77)3628-2790/3628-3353 e 3611-3013.

● Será rea li za do em 25 de maio, o 7º Encontro Técnico depes qui sa e desen vol vi men to de Sistema de Plantio Direto (SPD)e Integração Lavoura e Pecuária (ILP), na Fazenda São Miguel,em Roda Velha, São Desidério.

● Acadêmicos do 5º perío do de Engenharia de Produção daFaculdade Arnaldo Horácio Ferreira (Faahf) rea li za rão em 1º dejunho, o II Simpósio de Engenharia de Produção (Simep). Oeven to é aber to ao públi co e será rea li za do no audi tó rio da Faahfa par tir das 19h30, com a pre sen ça do Astronauta BrasileiroMarcos Pontes. O tema desta segun da edi ção será “Tecnologiano Mundo”. Informações e ingres sos pelo fone (77) 3628 -9900 com a coor de na ção do Curso de Engenharia.

● No dia 25 de maio será rea li za da, a par tir das 23h, aSaideira Universitária, no Estação Gê. Show com a dupla JoãoPedro e Júnior e ani ma ção do DJ Adriano. Mais infor ma çõespelos tele fo nes (77) 9802-8660 e 9997-7114.

C I D A D E

Page 21: Oeste Semanal Edição 61

SELEÇÃO FEMININA DE VÔLEI. Em pé: Fabiele, Silvia, Leandro (treinador), Bruna, Marina,Daniela, Tainá e Andréia. Agachados: Kaique, Bell e Kelli.

SELEÇÃO MUSCULINA DE VÕLEI. Em pé: Kanu, Daniela (treinadora) e Alex. Agachados: Juninho,Claiton e Leandro. Sentados: Celio, Carioquinha, Jeferson, Fagundes, Shebba e Claudio.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 21E S P O R T E S

Vôlei duas vezes campeão Seleções masculina e feminina de Luís Eduardo Magalhães vencem torneio em Xique-Xique

A viagem até a região do Vale São Franciscovaleu a pena para as seleções masculina efeminina de vôlei de Luís EduardoMagalhães. As duas equipes conquistaram,em suas respectivas modalidades, o título doI Jogos Regionais de Vôlei, disputado emXique-Xique, nos dias 28 e 29 abril.

Na categoria feminina, as luiseduardensesforam impecáveis a ponto de não perder ne-nhum set, nos três jogos disputados. Naprimeira partida, vitória diante da seleção dePresidente Dutra por 2 a 0 (parciais de 25-11e 25-7). O segundo adversário foi o time da

casa e, mesmo com a pressão da torcida deXique-Xique, as atletas de Luís Eduardomantiveram o desempenho da estreia evenceram sem dificuldades, com parciais de25-4 e 25-2). Na decisão, novo encontro coma seleção de Presidente Dutra e o placar serepetiu, a favor das jogadoras comandadaspelo técnico Welinton Leandro Pessoa, comparciais de 25-16 e 25-13.

A seleção masculina enfrentou três adver-sários na primeira fase e a mesma rival,Ibititá, nas semifinais e na decisão. Naestreia, vitória contra a seleção de Barra, por2 a 0 (25-21 e 25-17). A segunda vitória acon-teceu diante da equipe B de Xique-Xique,também por 2 a 0 (25-10 e 25-10). O terceiroadversário dos luiseduardenses foi a seleçãoprincipal de Xique-Xique, que chegou aassustar. Após vencer o primeiro – e bem dis-putado – set, por 25 a 20, a seleção de LuísEduardo Magalhães perdeu o segundo, por25 a 23. No terceiro e decisivo set, os luis-eduardenses recuperaram a vantagem iniciale derrotaram os anfitriões por 15 a 7.

Nas semifinais, a seleção comandada pelatécnica Daniele de Sena Oliveira enfrentouIbititá e perdeu o primeiro set, por 25 a 21. Areação aconteceu nos dois sets seguintes, comvitória por 25 a 16 e 25 a 13. Na decisão, nova-mente Ibititá no caminho da seleção de Luís

Eduardo, que desta vez definiu a competiçãoem dois sets, com parciais de 25 a 21 e 25 a 12.

Além da conquista do título da competição, aatuação fora da região Oeste, segundo a técnicaDaniele Oliveira, foi útil aos seus atletas, levan-do-se em conta a qualidade dos adversários.“Foram duas conquistas: uma, a do título. Aoutra, do aprimoramento do grupo que enfren-tou equipes de bom nível técnico”, afirmou. Naavaliação da treinadora, a seleção de Xique-Xique A foi a adversária mais qualificada. “Éuma equipe forte, com jogadores de bompreparo físico e de qualidade técnica”, disse.

Daniele Oliveira disse ter se surpreendidocom a superação dos jogadores em quadra, emXique-Xique, após a perda do título, uma se-mana antes, no I Torneio da Amizade, disputa-do em Luís Eduardo Magalhães. “O grupoestava desmotivado por não ter ganho o títulode uma competição em sua casa. Foi uma sem-ana complicada para nós, durante os treina-mentos, pois o desânimo era visível. Coube anós, da comissão técnica, tentar estimular osatletas para encararem o desafio de jogar emXique-Xique”, disse. “Para nossa surpresa, aequipe soube se superar, enfrentando adver-sários bem mais fortes, que estão treinando hámuito mais tempo do que nós. É diante dessasuperação que você percebe a evolução daequipe. Os atletas comprovaram que sabem

ultrapassar seus limites”.As duas seleções retornam aos treinos

focando a disputa do zonal dos Jogos Abertosdo Interior, a ser disputado em Luís EduardoMagalhães, de 15 a 17 de junho. ■

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A seleção masculina de basquete de LuísEduardo Magalhães entra em quadra às 18hdeste sábado, 5, para enfrentar a equipe doJussama, de Barreiras, pelo returno doCampeonato Barreirense de Basquete.Antes, jogam Devassos (Barreiras) x SãoDesidério (15h) e Fasb x Robe Bele (16h30).As três partidas serão disputadas na quadrado Colégio Enigma, em Barreiras.

A seleção luiseduardense tem três metasno jogo deste sábado: buscar a reabilitaçãoapós a derrota para a Devassos, por 44 a 35,no sábado, 28 de abril; recuperar a liderança(que agora é dividida por Devassos eJussama); e devolver a derrota, no primeiroturno, para Jussama (que venceu por 32 a 30,em 31 de março).

Nos outros jogos da última rodada, nosábado, 28, Robe Bele venceu a Fasb por 41 a37 e Jussama ganhou por WO de SãoDesidério, que não compareceu para jogar.

O técnico da seleção de Luís Eduardo,Pyerry Carddan, lamenta a perda da lide-rança devido às derrotas por poucos pontosde diferença. “Bastou um descuido para per-dermos duas posições. O jogo deste sábadoservirá para reconquistarmos o topo databela de classificação”, afirmou. ■

Começa o 2À turnodo Barreirense de basquete

Page 22: Oeste Semanal Edição 61

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 201222 E S P O R T E S

Nasce o 1À time profissional O Selem (Sociedade Esportiva Luís Eduardo Magalhães) foi criado no dia 3 de maio

A noite de 3 de maio de 2012 vai entrarpara a his tó ria do espor te em LuísEduardo Magalhães. Reunidos nas

depen dên cias do Espaço Bar e Bola FutebolSociety, no Centro, mem bros da pri mei ra dire -to ria da Sociedade Esportiva Luís EduardoMagalhães (Selem) ofi cia li za ram a cria ção dopri mei ro time de fute bol do município. “É opri mei ro capí tu lo dessa nova his tó ria do fute -bol lui se duar den se, que entra em uma novafase, vol ta da para o pro fis sio na lis mo”, fri sou otéc ni co da sele ção de fute bol de Luís Eduardo,Sebastião Alves da Silva, que assu me a pre si -dên cia da equi pe caçu la do fute bol baiano.

O encon tro que mar cou o nas ci men to doSelem foi ante ce di do de uma reu nião, no dia25 de abril, com inte gran tes da dire to ria e,tam bém, entu sias tas da for ma ção do clube.“Antes, esco lhe mos o pre si den te, pelo votodire to, defi ni mos a mas co te (lobo-guará), ascores e suge ri mos novos nomes para inte grara dire to ria”, afir mou o pre si den te da LigaDesportiva de Luís Eduardo Magalhães(LDLEM), Mário de Almeida de Souza, indi -ca do para ocu par a vice-presidência do Selem.

Na reu nião de quinta-feira, 3, SebastiãoSilva abriu os tra ba lhos fazen do uma retros -pec ti va do encon tro ante rior e deta lhan do arazão do con vi te aos outros dire to res escolhi-dos. “Os cri té rios foram conhe ci men to eexpe riên cia no espor te e o poten cial ava lia dopara a fun ção que o futu ro dire tor iráassumir. Ninguém foi indi ca do por acaso”.

Sebastião Silva lem brou suas duas pas sa -gens como atle ta por equi pes do fute bol baia -no – Fluminense, de Feira de Santana, eAtlético, de Alagoinhas, nos anos 70 – parailus trar sua expe riên cia pelo Estado.“Conheço, prin ci pal men te, o fute bol pra ti ca -do no inte rior da Bahia. Muita coisa mudounes tes 30 anos, mas as carac te rís ti cas cul tu -rais, a forma de diri gir uma equi pe do inte riore, prin ci pal men te, as difi cul da des enfren ta -das com as finan ças res tri tas, se repe tem”.

O lobo-guará é a mas co te do Selem. A esco -lha foi feita após pes qui sa com outros qua troani mais típi cos da região. “Uma das regiõesdo lobo-guará é o Cerrado”, disse JoséRoberto Morano Júnior, dire tor de mar ke -

ting do Selem.O Selem será tri co lor (azul, ver me lho e

bran co), as mes mas cores das ban dei ras doEstado da Bahia e de Luís EduardoMagalhães. “Para não ser con fun di do com otime do Bahia, com o tempo ire mos ado tarape nas o ver me lho e o azul, que terão des ta -que no uni for me”, adian ta Sebastião Silva.

Planejamento. O Selem terá como equi pesde base, a prin cí pio, as sele ções sub-20 eprin ci pal de Luís Eduardo Magalhães. Aequi pe garan tiu pre sen ça na Série B doCampeonato Municipal (ama dor) de 2012,como forma de cons ti tuir a base para o timeprincipal. O iní cio no ama do ris mo é umaalter na ti va, segun do o pre si den te, ao clubeque ainda não tem equi pes de juniores.

Durante 2012, os depar ta men tos de fute -bol ama dor e pro fis sio nal vão acom pa nhar,prin ci pal men te, o Campeonato Baiano daSérie B, que come çou em abril. O pro pó si to,segun do um dos diri gen tes, Jeder de Oliveira(fute bol pro fis sio nal), será o de ava liar atle tasque atuam nas equi pes par ti ci pan tes da com -pe ti ção e veri fi car as difi cul da des que oSelem pode evi tar, em 2013.

O pla ne ja men to prevê a par ti ci pa ção doSelem na Seletiva para a Série B, no iní cio dopró xi mo ano, em busca de uma vaga à Série Bdo Baiano. “Em nosso pro je to está a nossapar ti ci pa ção na Série A, em 2014, coin ci din -do com a Copa do Mundo no Brasil”, salien -

tou Sebastião Silva.O pla ne ja men to do Selem envol ve, ainda, a

busca por uma vaga na Série D, doCampeonato Brasileiro, em 2014, e outra naCopa do Brasil, para 2015. Vagas estas queseriam obti das a par tir de uma boa posi çãono Campeonato Baiano de 2014.

Para ala van car o pla ne ja men to, o Selem iráem busca de apoio de empre sá rios locais e depatrocinadores. Outro tra ba lho em busca derecur sos será o de atrair sócios, em um tra ba -lho a ser desen vol vi do a médio e longo pra-zos. “Antes, pre ci sa mos fir mar a marca Selemna Cidade”, des ta cou Valtair Fontana, vice-

presidente do Conselho Deliberativo.O depar ta men to de mar ke ting ante ci pou,

na reu nião, ações a serem desen vol vi das nabusca de recursos. A prin ci pal item é o uso damarca dos patro ci na do res no uniforme.

O Selem, segun do Sebastião Silva, nasce comas carac te rís ti cas das equi pes fun da das por tra -ba lha do res comuns. “É um clube de ope rá -rios”, brin cou, logo após posar para a foto ofi-cial. “Todos estão aqui da manei ra como vie -ram de seus locais de tra ba lho”. Agora, os ope -rá rios irão cons truir a his tó ria do pri mei rotime de fute bol pro fis sio nal de Luís EduardoMagalhães. ■

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

DIRETORIA DO SELEM. José Morano Júnior, Pyerry Carddan, Jeder de Oliveira, Armando de Almeida, Reginildo França, Aires dos Santos,Mário de Souza, Israel Duque, Lucivaldo da Silva, Jerrão (atleta), Alexandre (atleta), Renato Brächer e Valtair Fontana. À frente: Sebastião Alvesda Silva e Adailson Lima.

A DIRETORIA DO SELEMDiretoria executivaSebastião Alves da Silva (presidente)Mário de Almeida de Souza (vice-presidente)Armando Martins de Almeida (1º secretário)Marcos Silva (2º secretário)André Leopoldo Santos Araújo (1º tesoureiro)Adir Santana dos Santos (2º tesoureiro)DiretoresJeder de Oliveira (futebol profissional)Renato Brächer (vice de futebol profissional)Pyerry Carddan (futebol amador)Israel Duque de Miranda (vice de futebol amador)Reginildo França dos Santos (gerente de futebol profis-sional)Jozelilton Brandão (supervisor de futebol profissional)

Lucivaldo Menezes da Silva (diretor de patrimônio)Genivaldo Rodrigues da Silva (vice de patrimônio)Marco Aurélio Chibraque (diretor jurídico)Aires Fernandes dos Santos (diretor de eventos)Rosimar de Oliveira (vice de eventos)José Roberto Morano Júnior (diretor de marketing)Douglas Batista (vice de imprensa)Conselho DeliberativoJair Ribas (presidente)Valtair Carlos Fontana (vice)Conselho DeliberativoRocha Agnaldo TimóteoEdvaldo Menezes da SilvaNilton Alves da SilvaJaime de Oliveira

Quem mora aquideve votar aqui.

Transfira seu título de eleitor para Luís Eduardo Magalhães. O prazo se encerra no próximo dia 9

C o l a b o r a ç ã o d e O e s t e S e m a n a l à c a m p a n h a M o r a d o r e m L e m , E l e i t o r e m L e m .

LUIZ ALFREDO NASCIMENTO

17/09/19540000000000000000

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

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26/10/2011

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DIVULGAÇÃO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 23

Peixe, campeão e referênciaEquipe de Brasília conquista I Copa Interclubes e serve como parâmetro para futsal local

A equi pe do Peixe Futsal, de Brasília(DF), con fir mou o favo ri tis mo e con -quis tou o títu lo da I Copa

Interestadual de Futsal, no domin go, 29, aoder ro tar o Vento em Popa/Janjar, de LuísEduardo Magalhães, por 5 a 2. A com pe ti ção,dis pu ta da entre os dias 27 e 29 de abril, teve apar ti ci pa ção de oito equi pes - além das duasfina lis tas, esti ve ram em qua dra as lui se duar -den ses Juventus/Olcatrans/Terra Agrícola,Santa Cruz e Agrovitta; Falcão12/Quartetto/Durax, de Palmas/TO; Ibar, deBrumado; e Feras do Futebol, de Barreiras.

O car tão de visi tas dos bra si lien ses foiapre sen ta do logo na estreia, quan do esma -gou o Juventus/Olcatrans/Terra Agrícolapor 13 a 4, na aber tu ra da com pe ti ção, nasexta-feira, 27. O Papão de títu los de LuísEduardo Magalhães che gou a sur preen der aoabrir 2 a 0 com gols de Edson aos 3min15sege Maico, aos 6min17seg. A par tir daí, o Peixedes lan chou e virou com Marlon e Felipinho(2); Popeye, Munim e Cezinha. O pas seiocon ti nuou no segun do tempo com Marlon,Budião e Munim, que esti ca ram a van ta gempara 10 a 2. O Juventus só viria a mar car aos17min, nova men te com Maico. O Peixeampliou com Popeye, enquan to Edson dimi -nuiu para 11 a 4. Os bra si lien ses, porém, aindative ram fôle go para fazer mais dois gols comJonathan e Budião e fechar o pla car em 13 a 4.

No segun do jogo, no sába do, 28, o Peixepode ria per der até por oito gols de dife ren çaque, mesmo assim, esta ria classificado. Mas oque se viu foi, pra ti ca men te, uma repe ti çãoda noite ante rior e mais uma golea da, destavez por 13 a 3. Marlon (3); Felipinho, Popeyee Cezinha(2); Leandrinho, Cássio, Eliakim eMunim mar ca ram para o Peixe; Maico, Pabloe Joctan, para o Juventus.

Na semi fi nal, o Peixe levou um susto no pri -mei ro tempo da par ti da dian te do Santa Cruz,na manhã de domin go, 29. A equi pe lui se -duar den se – que havia eli mi na do a Feras doFutebol – foi para o inter va lo com van ta gemde 4 a 1. Vanderson (2), Danilo e Marcos mar -ca ram para o Santa Cruz; Marlon fez o únicogol do Peixe. No segun do tempo, a equi pe doDistrito Federal tirou pro vei to do bom pre pa -ro físi co e pres sio nou o Santa Cruz, quedemons tra va ter esgo ta do todo o seu ímpe tonos pri mei ros 25 minutos. Ao natu ral, pelaordem, Cezinha, Marlon, Felipe Mariano,Jonathan, Marlon e Johnatan vira ram para 7a 4. A dois minu tos do final, Nem dimi nuiu efechou o pla car em 7 a 5 para o Peixe.

Na deci são, mais um time de Luís Eduardona tra je tó ria do Peixe (e mais um a per derpara os bra si lien ses). O Vento em Popa/Janjar– que havia dei xa do para trás Falcão 12 e Ibar– entrou em qua dra fazen do uso de suas limi-tações. Consciente, o téc ni co Alexsandro dosSantos evi tou expor sua equipe. Forte na mar -ca ção, o Vento em Popa che gou a levar peri goao gol do adversário. Mas foi o Peixe que abriu

o mar ca dor com Cezinha, aos 12min20seg. Ares pos ta do Vento em Popa/Janjar veio 35depois, com Tarço Henrique. Munim dei xou oPeixe mais uma vez em van ta gem, aos18min40seg. No segun do tempo, logo aos 40segun dos, Marcos Pedro empa tou nova-mente. A par tir daí, o Peixe garan tiu o títu locom Felipinho (9min18seg), Budião (16min) eMunim (20 min).

Aprendizado. Se por um lado os bra si lien sesleva ram o títu lo, por outro dei xa ram uma con -tri bui ção aos des por tis tas locais. Devido ao fut -sal apre sen ta do e da orga ni za ção de uma equi pepro fis sio nal, a pre sen ça do Peixe consagrou-se,sem dúvi da, como um divi sor de águas damoda li da de em Luís Eduardo Magalhães. “Ocon vi te ao Peixe, prin ci pal men te, foi para mos -trar aos téc ni cos e atle tas do fut sal da Cidadeparte da estru tu ra de uma equi pe pro fis sio nalde fut sal”, disse Reginildo França, um dos orga -ni za do res do evento. “A vinda de um time que seinves te em con di cio na men to físi co e no con tro -le da ali men ta ção dos joga do res, mos tra aosdes por tis tas da Cidade que é pos sí vel apos tar no

espor te de manei ra pro fis sio nal”, salien tou opre si den te da Liga Desportiva de Luís EduardoMagalhães (LDLEM), Mário Almeida de Souza.

Apesar dos elo gios vol ta dos à equi pe querecen te men te par ti ci pou da XVII Superligade Futsal, em Joinvile, e ficou em quar to lugar,o super vi sor Vanderlei Castanho afir mou quepara o Peixe a expe riên cia em Luís EduardoMagalhães tam bém ser viu como laboratório.“Por se tra ta rem de adver sá rios con si de ra dosama do res, o nível dos atle tas é elevado. Nocaso do Santa Cruz e do Vento em Popa eu viestas equi pes com poten cial que equi va le aode mui tos adver sá rios que enfren ta mos emcom pe ti ções no Distrito Federal”, afirmou.

Para o téc ni co Sérgio Adriano Gomes,par ti ci par da Copa Interestadual servecomo vitri ne para o atle ta que pouco atuoupela equi pe em com pe ti ções oficiais. “Ojoga dor pre ci sa do ambien te de jogo, daarqui ban ca da lota da, da pres são da tor ci daadversária. Assim, aos pou cos, ele vai seentro san do com o clima de uma com pe ti çãoa par tir dos tor neios de dura ção rápi dacomo este (Copa Interclubes)”, disse.

EM PÉ: Sérgio Adriano (técnico), Carlão (preparador físico), Campos da Hora (massagista), Marlon, Felipe, Eliakim, Budião, Filipin,T alles,Castanho (supervisor de esporte) e Gilson (supervisor da base). Agachados: Muni, Popay, Joe, Cesinha, Cassio, Leandrinho e Carlão(treinador de goleiros).

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

Após golear a Galvani por 9 a 0, na aber -tu ra da ter cei ra roda da da Copa JCSociety, no domin go, 29 de abril, o SantaCruz pas sou a lide rar a chave B da com-petição. A equi pe laran ja foi bene fi cia dapela der ro ta do Juventus/FábioMontagens para o Milk Shake da Praça,por 2 a 1. Com este resul ta do, o Santa Cruzassu me a ponta com sete pon tos, con traseis de Milk Shake e Juventus. YoungBoys/Terra Agrícola, está em quar to, comqua tro pon tos, após der ro tar o lan ter naRed Bull, um ponto, por 4 a 2. O quin tolugar é da Galvani, com três pontos.

Pela chave A, ape sar da der ro ta por 6 a 5para o Vento em Popa, o Marabá mantém-se na lide ran ça, com seis pon tos, gra ças aoempa te por 1 a 1 entre Asmeg e Roma, seuscon cor ren tes diretos. No outro jogo dachave A tam bém houve empa te, entreRetífica Câmara/Ajax e Agrovitta por 2 a2. Marabá está em pri mei ro, com seis pon -tos, segui do por Asmeg (cinco), Roma eVento em Popa (qua tro), Agrovitta (três) eRetífica Câmara (um).

A pri mei ra fase da Copa JC Society serácon cluí da nes tes sába do, 5, e domin go, 6, naqua dra do JC Society. No sába do, Agrovitta xMarabá (16h); Milk Shake x Red Bull (17h);Roma x Retífica Câmara (18h); Galvani xYoung Boys/Terra Agrícola (19h); Asmeg xVento em Popa (20h); Santa Cruz xJuventus/Fábio Montagens (21h). No domin -go, 6, Juventus/Fábio Montagens x YoungBoys/Terra Agrícola (16h); Marabá x Asmeg(17h); Red Bull x Galvani (18h); Vento em Popax Retífica Câmara/Ajax (19h); Milk Shake xSanta Cruz (20h); Agrovitta x Roma (21h).

Classificam-se para as semifinais asduas melhores colocadas de cada chave.Marabá e Santa Cruz precisam apenas deuma vitória, em dois jogos, para garantirvaga na próxima fase. Já as outras equipesvão precisar de, pelo menos, uma vitória eum empate nas duas últimas rodadas paranão depender de outros jogos. Os lanter-nas Retífica Câmera e Red Bull, mesmovencendo seus dois jogos, terão que torcerpor uma combinação de resultados entreos concorrentes.

Copa JC: Santa Cruzaplica maior goleada

As duas equi pes repre sen tan tes de LuísEduardo Magalhães na Copa Interclubes doAlém São Francisco (Ciasf ), Juventus ePortelinha, entram em campo neste domin go,6, pela ter cei ra fase (jogos de ida) da com-petição. O Portelinha joga em Luís Eduardo, noCampo da Bunge, a par tir das 15h30, con tra oRosário, de Barra. Já o Juventus enfren ta oMorada da Lua, às 18h, no Estádio GeraldoPereira Silva, em Barreiras. O outro jogo destafase é Santo Antônio (Canápolis) x Sobradinho(Serra Dourada), no Estádio Municipal JuarezNunes, em Canápolis, às 15h30.

O Portelinha (seis jogos, dez pon tos, trêsvitó rias, um empa te e duas der ro tas; 15 gols afavor e 14 con tra) terá pela fren te o adver sá riocom a segun da melhor cam pa nha da com-petição. Com 13 pon tos (em seis jogos, qua trovitó rias, um empa te e uma der ro ta), o Rosáriotem a mesma pon tua ção do Juventus, per den -do no saldo de gols (seis a três para os juven ti -nos). Já o Morada da Lua, rival do Juventusnesta fase, tem a sexta cam pa nha entre os clas -si fi ca dos e a déci ma na clas si fi ca ção geral (oitopon tos, seis jogos, duas vitó rias, dois empa tes eduas der ro tas; mar cou oito gols e sofreu nove).

Classificam-se para as semi fi nais as ven ce -do ras de cada um dos três con fron tos, alémda melhor perdedora. Em caso de resul ta dosiguais, a vaga será defi ni da em cobran ça depênal tis, após o segun do jogo. A roda da devolta será rea li za da no dia 19, com os man dosde campo inver ti dos. ■

Juventus e Portelinhaestreiam na 3… faseda Copa Interclubes

E S P O R T E S

LUCIANO DEMETRIUS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 201224

Bebês à vista Taína Carla de Jesus e Renan da Silva

Ramos espe ram a che ga da de Ana Laura.Taína está grá vi da de nove meses, e o partoestá pre vis to para a pró xi ma semana. Elesfize ram o ensaio na Helena Fotografias.Taína pre ten de fazer um parto normal.

● Rafaela Mendes e César Gonçalves deAssunção estão radiantes. A filha Yasmim nas -ceu na sexta-feira, 27, pesan do 2,900kg e 47cm.

● Kleirann Orlandi e Charles Wallauer,que casaram-se no dia 24 de setem bro de2011, espe ram por Henrique. Kleirann estágra vi da de 4 meses e meio. 

Casamentos

Luciano Oliveira Costa e RosângelaTressino Costa casaram-se no civil emBarreiras na sexta-feira, 27 de abril. Logoapós a ceri mô nia eles ofe re ce ram um jan tarpara os con vi da dos em sua residência.

● Marikel Toniazzo e Arlei Gehlen casam-se neste sába do, 5, às 17h30. A ceri mô niareli gio sa será rea li za da na igre ja NossaSenhora Aparecida (Matriz). Após a ceri mô -

nia, os noi vos rece be rão apro xi ma da men te300 con vi da dos no Espaço Quatro Estações.

● Pauliana Melo e Ananias Queiroz tam -bém se casam neste sába do, 5, às 17h30. Aceri mô nia reli gio sa será rea li za da na IgrejaSanto Antônio. Os noi vos rece be rão cerca de150 con vi da dos no Espaço Balão Mágico.

Feira de foto gra fia

Helena Maria Ogrodowczyk par ti ci pounos dias 17, 18 e 19 de abril da edi ção 2012 daFotografar, feira rea li za do no Centro deConvenções Frei Caneca, em São Paulo. Afeira con tou com estan des de várias mar casconhe ci das no ramo foto grá fi co, de equi pa -men tos para estú dio a supri men tos paralojas. “Participei de todas as pales tras comManuel Guimarães, reno ma do fotó gra fo deestú dio que nos con tou um pouco de seutra ba lho, com par ti lhan do seus segre dos, seufluxo de tra ba lho, tra ta men to de ima gem,cap ta ção de clien tes e dicas de ilu mi na ção”,disse Helena.

Dias das mães

A esco la de idio mas CCAA come mo ra o

Dia das Mães neste sába do, 5, no HotelSolar, às 16h. Haverá algu mas apre sen ta -ções dos filhos e o tra di cio nal bingo comprê mios para a diver são das mamães.Para a crian ça da, have rá pula-pula eescorregador.

Chá das Mães

A loja Mariah rea li za rá um chá comcoque tel para cele brar o Dia das Mães nasexta-feira, 11. O chá con ta rá com sor teiose varia dos prêmios. Durante o even to serálan ça da a nova cole ção de inver no 2012. Ochá acon te ce rá das 10h às 18h.

Aniversariantes

O casal Jociete Vargas Winkler, pedia tra,e Cleber Winkler de Moura, car dio lo gis ta,reu niu ami gos e fami lia res para come mo -rar o pri mei ro ani ver sá rio da peque naBeatriz, no domin go, 22. “Casinha debone cas” foi o tema da festa esco lhi dopelos pais de Beatriz. Jociete e Cleberrece be ram os con vi da dos no Espaço BalãoMágico, às 17h. O irmão Davi esta va ani-madíssimo.

● Maria Eduarda Mariotti com ple tou 5anos no sába do, 21. Os pais Patricia eRicardo Mariotti orga ni za ram uma festapara ami gos e fami lia res, no Hotel Solar,com o tema “Cinderela”.

● Celso Sanderson come mo rou seu ani -ver sá rio no sába do, 28, com uma jan tar paraami gos mais ínti mos e fami lia res, em suaresi dên cia.

● Everton Ficagna come mo rou na quarta-feira, 2. Teófilo Jeronimo Motta e AparecidaLima Shirabe na sexta-feira, 4. ■

TAÍNA Carla de Jesus

LUCIANO Oliveira Costa e Rosangela TressinoMARIA Eduarda, Ricardo, Patricia e MiguelMariotti.

BEATRIZ, Cleber Winkler de Moura, JocieteVargas Winkler e Davi

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Por que LuísEduardoMagalhães?Foi coisa dodestino.Cheguei aqui há18 anos, naépoca nemcidade era.Cheguei parapassear e fiquei.Na sua vida,quais foram aschegadas maisfelizes? Minhas filhas.Qual foi o lugar mais interessante aoqual foi em 2011? Arembepe -Bahia.          Por que sua profissão? Administrar éuma arte.Qual o grande feito da sua vida? Minhaformatura.  Com que personagem de cinema se iden-tifica? Eva Peron.Teve que superar algum obstáculo?Vários e até hoje supero.Como você se vê em dez anos? Não sei,nunca parei para pensar, pois nem sei seestarei viva amanhã.Inspiração: Mahatma Gandhi, MadreTeresa de Calcutá , Irma Dulce e NelsonMandela.Um dia especial: 3 de abril (meu niver).Saudade: Da minha infância. Sonho: Ter uma sociedade igualitária. Filhos: Descoberta a cada dia.Livro: Um mundo brilhante(T.Greenwood)Filme: Uma linda mulher.Que lugares gostaria de conhecer:África, Egito, Amazonas.Medo: De qualquer doença.Comida preferida: Nordestina. Pessoa: Minha avó.Arrependimento: Não tenho.Não Vive Sem: Sem ter um ideal de vida.Tecnologia: Máquina de lavar roupas ecelular.Futuro: Quero apenas ter saúde e muitasabedoria.Frase: “Deus não escolhe os capacitados,ele capacita os escolhidos.”Luís Eduardo Magalhães precisa de:Precisa de muitas coisas. Mas, o maiorpatrimônio de uma cidade é seu povo.Então, a Cidade precisa de pessoas comcapacidade de olhar para o lado. Termais solidariedade, saber dividir suasriquezas, e aceitar a diversidade culturalque aqui existe.

PING-PONGADRIANA S. MOTA

Administradora

Dia do Contabilista

N a quarta-feira, 25, a partir das 20h, aconteceu o I Jantar dos Empresários deContabilidade de Luís Eduardo Magalhães. Aparecida Lima Shirabe, Fábio Basso eEliz Daiane Almeida organizaram o jantar que visou à confraternização dos

empresários e profissionais do segmento contábil. A confraternização aconteceu em home-nagem ao Dia do Contabilista, no restaurante Sabor e Arte.

RUDIMAR MARTINS, Anelise Martins, Fábio Basso e Maria Aparecida Lima Shirabe

HELENA FOTOGRAFIAS

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O PREFEITO Humberto Santa Cruz agradece a homanagem dos funcionários, corta o primeiro de 11 bolos com a ajuda da secretária e esposa Maira e posa com outros dois aniversariantesdo dia, Cleide Silva Bossatto e Edgar Lucas de Almeida.

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 25

Parabéns ao prefeitoO prefeito Humberto Santa Cruz come-

morou na quinta-feira, 3, 62 anos, em festarealizada no salão da Secretaria deAssistência Social, no prédio anexo àPrefeitura. Cerca de 200 funcionários, ami-gos e populares participaram da comemo-ração, que teve distribuição de bolo e sucos.Humberto Santa Cruz ficou emocionadocom as homenagens prestadas, em especial,por sua esposa, Maira de Andrada SantaCruz, que agradeceu aos 31 anos vividos aolado do marido, companheiro e amigo.“Devo agradecer muito por este tempo quepassamos juntos. É uma história de vida quetemos para contar”, disse.

Humberto Santa Cruz chegou ao anexo daPrefeitura pouco após às 11 horas, quandofoi cumprimentar praticamente um a um atodos os presentes. Posou para fotos com os

funcionários de diversas secretarias e dediversas associações que estavam presentes.No balcão da Secretaria foram colocadossete bolos que seriam servidos logo após otradicional Parabéns Para Você.

Vários secretários participaram da festa,entre os quais a de Educação, VerinhaStresser, que fez um pequeno discurso parahomenagear o prefeito em nome de todos osfuncionários. “Desejamos que o senhortenha muita luz, paz e sabedoria. Que tenhatoda a felicidade mais os bolos para seremservidos aos convidados”.

Agradecimentos e homenagens. Hum -berto Santa Cruz fez questão de comparti-lhar a festa com mais dois aniversariantesque estavam presentes: Edgar Lucas deAlmeida, que trabalha com a venda decereais; e Cleide Silva Bossatto, funcionáriada Secretaria de Educação, que recebeu oprimeiro pedaço de bolo das mãos dopróprio prefeito. O segundo pedaço foi paraa secretária de Saúde Maira de Andrada, queretribuiu a gentileza com um beijo.

Em rápido discurso, o prefeito agradeceu atodos os presentes e disse que gostaria decompartilhar sua alegria com todos que par-ticiparam de sua administração até então, deforma direta e indireta, lutando por umaCidade melhor. “São quatro anos de luta emuita entrega e dedicação minha e de todosque trabalharam por uma Luís Eduardo

Magalhães melhor”, disse, destacando quenão houve perseguições políticas em seuGoverno. “Não perguntei a ninguém emquem votou. É preciso separar política dointeresse coletivo, que é um bem maior doque qualquer outro”, disse.

O prefeito lembrou que no próximo mêsde outubro vai enfrentar uma prova decisi-va: um vestibular, como definiu as eleições

municipais do próximo dia 7 de outubro, emque é candidato à reeleição. “Nesta data serádefinida se a nossa forma de administrar foicorreta. Estou estudando para esta prova eespero ser aprovado com louvor”, disse.

Após o discurso, foi cantado o Parabéns eHumberto Santa Cruz encontrou dificul-dades ao partir o primeiro pedaço de um dosbolos. Foi auxiliado por sua esposa. ■

PERFILFilho de Humberto Santa Cruz e

Maria Amélia Uchôa Santa Cruz,Humberto Santa Cruz Filho nasceu emMaceió, em 1950. Aos cinco anos deidade, mudou-se para o Rio de Janeiro,onde estudou desde o fundamental atécompletar o curso de Engenharia Civil,na Escola de Engenharia do Rio deJaneiro, da Universidade Gama Filho.Sua vida profissional também teve iní-cio no Rio, no Grupo Santa Isabel.Trabalhou na construtora, como engen-heiro, a partir de 1974.

A grande mudança na carreira deHumberto Santa Cruz se deu em 1984,quando deixou o Rio de Janeiro e semudou para o município de Barreiras,já como sócio da Agronol AgroIndustrial S.A, com sede na FazendaAgronol, da qual foi diretor desde 1979.A partir de então, a formação em

Engenharia Civil ficaria restrita aodiploma. O agronegócio foi o centro detodas as atividades do empresário.

Casado há 31 anos com a médicaMaira de Andrada Santa Cruz, e pai detrês filhas - Maria, Mariana e Andrea -,Humberto Santa Cruz foi ganhandoexperiência na administração de suasempresas e de seus negócios. À frenteda Associação de Agricultores eIrrigantes da Bahia (Aiba), a partir de1990, por ocasião de sua criação, eledestacou-se pela habilidade em dialogarcom os diversos setores envolvidos noagronegócio regional.

Em 2008, Humberto Santa Cruz foieleito prefeito municipal de LuísEduardo Magalhães, cargo quecomeçou a exercer em 2009. É can-didato à reeleição no próximo pleito,em outubro.

Você já tomou seu shake hoje?Ligue para

(77)9971-8991Elza Santos

FOTOS DE RAUL MARQUES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 201226

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

Outono 09, da qual Paulo é voca lis ta, já seapre sen tou duas vezes na Cidade.

Em São Paulo

Kleber Taji apro vei tou a pas sa gem por SãoPaulo no últi mo final de sema na e assis tiu, nodomin go, o jogo entre São Paulo e Santos, queacon te ceu no Estádio do Morumbi, váli dopelo Campeonato Paulista. O jogo entre asduas equi pes valia vaga para a final do campe-onato. Kleber e os demais tor ce do res do tri -co lor pau lis ta vol ta ram para casa tristes. Otime per deu para o Santos pelo pla car de 3 a 1e foi eli mi na do do Campeonato paulista.

Confraternização I

Luís Henrique Raffler orga ni zou um chur -ras co na sede de sua empre sa, a LH PeçasAgrícolas, para os clien tes e ami gos na sexta,27. A con fra ter ni za ção ocor reu de forma sim -ples e agra dá vel, agra dan do aos presentes.

Confraternização II

A gale ra do rock’n roll “dasan ti ga” daCidade se reu niu no últi mo sába do, 28, parauma confraternização. O even to, inti tu la do“Reunion”, ocor reu no CTG Sinuelos dosGerais, e con tou com chur ras co e muitorock. Os ami gos de longa data MarcosSerrer, Carol Pereira e Daniela Brondanim,resi den tes na Cidade há mui tos anos, foramos orga ni za do res e idea li za do res da festa.

Pescaria

Aproveitando o final de sema na e o feria -do do Dia do Trabalho, Daniel Kuhn reu niuquase 10 ami gos, e seguiu para o Tocantinspara mais uma pescaria.  Os locais esco lhi -dos para a pes ca ria foram rios pró xi mos àcida de de Gurupi, con si de ra dos muito bonspara essa atividade. Da niel e os ami gos pra -ti cam a pesca espor ti va: os pei xes fis ga dossão colo ca dos de volta na água.

Segunda edi ção

Os que fica ram na von ta de de par ti ci par doMarte Beer Games e só fica ram saben do doeven to depois de sua rea li za ção podem se pre -pa rar que já tem mais um chegando. A segun -da edi ção dos jogos irá acon te cer na pró xi masexta-feira, 11, com taxa de ins cri ção de R$ 50.O even to con sis te numa série de pro vas envol -ven do cer ve ja, desa fian do a capa ci da de dos

par ti ci pan tes em beber rápido. Logo após osjogos have rá uma festa com ani ma ção de DJs.

Baile do Chopp

Nesse sába do, 5, acon te ce um dos maistra di cio nais bai les da região: o Baile doChopp, no povoa do do Novo Paraná, um doseven tos mais espe ra dos do ano. A ani ma çãofica por conta da Banda OrquestraContinental, de Santa Catarina.

Aniversariantes

Vinicius Severo come mo rou mais ano devida junto a ami gos e fami lia res no AvenidaLounge, na sexta, 27. Em um cama ro te sepa -ra do, o grupo teve a ani ma ção e diver sãogarantida.

● Os ani ver sa -rian tes em des ta queda sema na foram:na segun da, 30,Bruna Colombo,Meghy Fontana,Thayne Friedrich eNicolas Casali; naterça, 1°, IngridJordana e AndersonBarbosa; na quar ta,2, ElizandraManizan, AnaCaroline Marques,Aline Horyng,Ingrid de Souza,Geovana Candido eJenifer Silva; naquin ta, 3, SuélenCristina, RomayaneSantos, DaniellyFigueiredo e MuriloAlmeida; na sexta,4, Bruna Alessio,Gabriela Caetano,Natália RittesGama e SamaraRossetto. Nessesába do, 5, é a vez deLaetitia Tannús,Claudia Taniguti,André Gaio e AlineVivian. No domin -go, 6, come mo ramRoberta CiottiFreitas, JoãoRamos, BiancaRedlich e ThiagoCintra Peres. ■

DJ Sabrina no OesteN o últi mo final de sema na a Cidade rece beu a DJ Sabrina Boing Boing. A loi ra ça assu -

miu as pick-ups e fez a gale ra dan çar na festa Noite da Tequila, que acon te ceu nosába do, 28, no Estação Gê, mos tran do que não tem somen te as belas curvas. Com um

reper tó rio eclé ti co, a DJ atraiu um bom e curio so público. A maio ria conhe cia Sabrina porsua bele za, e não pelo talen to como DJ. Ela impres sio nou a todos que esta vam no local comuma apre sen ta ção impecável. Na pista, tequi lei ros faziam inte ra ção com os presentes. Umanoite de sur pre sa e de encher os olhos.

● Na noite de sexta, 27, Sabrina fez uma apre sen ta ção em Barreiras, duran te a festa “Salade Aula”, que acon te ceu no Cais e Porto. A DJ tam bém domi nou as pick- ups, ani man do ospre sen tes no local. Foi a pri mei ra vez que ela se apre sen tou no Oeste baiano.

Aviões do ForróQuem ficou na Cidade na vés pe ra do feria -

do do Dia do Trabalho acabou um poucodeslocado. A Cidade esta va vazia, com poucomovi men to na rua. Quem pro cu ra va bala da,vol tou para casa mais cedo; as úni cas opçõeseram os res tau ran tes, alguns com músi ca aovivo. Tudo devi do ao show, muito aguar da dona região, da banda Aviões do Forró, queacon te ceu na Magnum, em Barreiras, reu -nin do milha res de pes soas, e que satis fez aquem espe rou ansio so pela data.

Private PartyComo o últi mo final de sema na em Luís

Eduardo foi pouco movi men ta do em ter mosde bala da, um grupo de ami gos, entre eles

Ismaille Sullivan, Lucas Toniazzo e RogérioHonório, promoveu na sexta-feira, 27, a PrivateParty. A festa, em sis te ma open bar, acon te ceuem uma resi dên cia no Jardim Paraíso e fun cio -nou como uma balada. Os ingres sos cus ta ramR$ 40 (homens) e R$ 10 (mulhe res). Haviasegu ran ças no local. Vieram atra ções de fora -os DJs Caíque Fagundes e Igor Dias, ambos deBrasília - para ani mar a festa, que atraiu maisde uma cen te na de pessoas. Além do local, osom tam bém foi o dife ren cial da festa; só setocou músi ca eletrônica.

Revendo ami gos

Quem este ve na Cidade visi tan do os ami -gos foram os bra si lien ses Betho Walkowics,Paulo Oliveira Paim e Gabriel Corrêa. Elesgos tam muito de Luís Eduardo. A banda

SABRINA Boing Boing no Estação Gê.

NA FESTA NOITE DA TEQUILA. Betho Walkowics, Paulo Oliveira Paim, Gabriel Corrêa, JoãoBorges Naves e Maurício Alves.

NO SHOW DA AVIÕES DO FORRÓ: Pamella Silva, Diezica Oliveira, Tamires Vieira e Maria Cunha.

SUÉLEN CRISTINA

GEOVANA CANDIDO

ROMAYANE SANTOS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 2012 27

lucia no de me [email protected]

L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

A Série B do Campeonato Municipal de Futebol Amador terá sua lar ga da no dia 20 demaio. A con fir ma ção da data acon te ceu em reu nião do pre si den te da Liga Desportivade Luís Eduardo Magalhães (LDLEM), Mário de Almeida de Souza, com os repre sen -

tan tes das até então 22 equi pes inte res sa das em par ti ci par da com pe ti ção, na segunda-feira,30 de abril, na sede da entidade.

O con gres so téc ni co – que vai defi nir o núme ro de par ti ci pan tes, fór mu la de dis pu ta, regu -la men to e tabe la – está mar ca do para o pró xi mo dia 14, tam bém na sede da Liga. Durante areu nião do dia 30 de abril, ficou acer ta do que serão uti li za dos dois cam pos de grama –Bunge e Vila Buritis -, além de outros qua tro de terra (Santa Cruz, Mimoso I, Mimoso II eJardim das Acácias). O pre si den te da Liga expli cou que have rá um rodí zio na tabe la para quetodas as equi pes atuem nos cam pos com grama. “Nenhuma equi pe, na pri mei ra fase, fica ráde fora dos cam pos com grama. Vamos ten tar, caso a tabe la nos per mi ta, usar o máxi mo pos -sí vel dos locais gramados. Porém, se hou ver gran de núme ro de par ti das, aí vamos recor reraos cam pos com terra”, disse Mário de Souza.

Ficou esta be le ci do, tam bém, que os atle tas ins cri tos na Série B não pode rão atuar emequi pes da Série A, e vice-versa. “Haverá um con tro le para que nin guém atue nas duas divi -sões ao mesmo tempo. Assim, além de abrir opor tu ni da de para vários atle tas, tam bémvamos impe dir que uma equi pe da Série B, por exem plo, se refor ce com joga do res da divi sãoprin ci pal, o que pre ju di ca ria seus con cor ren tes”, afir mou Mário de Souza.

Na reu nião, esti ve ram pre sen tes repre sen tan tes de Vasco, Aliança/Palmeirinha,Maclaren, Oliveira, Pé Quente, Mimoso (MEC), Xique-Xique, Santa Cruz, Mimoso 3, MilkShake, Acadêmicos, Udinese, Villa Real, Atlético/Ajax, Vitória, Toque Final, Comperaço,Atlético Guaraniense, RG Distribuidora, Jacobina, Cruz Azul e Marabá.

Rumo a LondresO ciclis ta lui se duar den se Fausto Oliveira

par ti ci pa nes tes sába do, 5, e domin go, 6, daCopa Internacional de Mountain Bike/XCOCross Country Olímpico, no Parque da Ilha,em São Lourenço (MG). Com expec ta ti va de600 par ti ci pan tes de vários paí ses da AméricaLatina, a pon tua ção será váli da para os ran -kings bra si lei ro e mun dial e é a segun da provasele ti va para a Olimpíada de Londres.

Tênis

Serão dis pu ta das nes tes sába do, 5, edomin go, 6, as semi fi nais e finais a segun daetapa do Circuito UnificadoUTB/Castelo/LEM de Tênis. Os jogos, nascate go rias mas cu li no (A, B, C e D) e femi ni -no (A e B), serão nas qua dras do Horti-Fruttie do Condomínio Pedra do Sonho (Jardimdas Acácias), a par tir das 8h. Mais infor ma -ções no www.tenislem.com.br .

Sudoeste de Futsal

As sele ções de Palmas de Monte Alto(cam peã) e de Cariranha (vice) classi-ficaram-se para a fase final do 10ºCampeonato Sudoeste de Futsal. As duasúlti mas vagas foram obti das na 6ª Zonal,rea li za da em Palmas de Monte Alto, nos dias28 e 29 de abril. A pri mei ra semi fi nal seránes tes sába do, 5, e domin go, 6, em Tanhaçu,com a par ti ci pa ção das equi pes de Ibar(Brumado), AABB (Vitória da Conquista) eFarmácia Alternativa (Itapetinga) e as sele -ções de Ribeirão do Largo, Guanambi eSussuarana.

Esporte é cul tu ra

Em 23 de abril foi dia mun dial do livro. Em1º de maio, o dia da lite ra tu ra brasileira. Háinú me ras refe rên cias biblio grá fi cas com otema espor te, que não se res trin gem ape nasaos manuais de regras. Na lite ra tu ra, nomescomo Nelson Rodrigues, Manuel Bandeira,Rubem Fonseca, Luís Fernando Veríssimo,Carlos Drummonde de Andrade e ClariceLispector são alguns dos tan tos que já ver sa -ram, prin ci pal men te, sobre o futebol.

Esporte Mata?

Quando lan çou o livro Esporte Mata (edi -to ra Casa Amarela, 2004), o médi co JoséRóiz cau sou polê mi ca nos meios aca dê mi coe esportivo. Para o autor, “nenhum adul toacima dos 25 anos deve se exer ci tar deforma vio len ta, mas tam bém não pode tervida seden tá ria”. O melhor, segun do ele, écami nhar e dan çar, hábi tos que pre ser vam ovitor do corpo e da mente. A morte do nada -dor norue guês Alexander Dale Oen, 26 anos,na segunda-feira, 30 de abril, rea cen de apolê mi ca sobre a exces si va carga de exer cí -cios a que um atle ta se submete.

BATE-BOLAEm Luís Eduardo desde 2006, o téc ni co

de fut sal, pro fes sor de edu ca ção físi ca eper so nal trai ner Alexsandro Machado dosSantos espe ra que o espor te, na Cidade,torne-se uma cul tu ra popular. “Para queisso se con cre ti ze, é pre ci so que haja par -cei ros e inves ti do res que enten dam oespor te como ati vi da de essencial. O espor -te, para ser popu la ri za do, pre ci sa de umpen sa men to evo luí do, com nova cons ciên -cia no uso dos recur sos finan cei ros e emmate rial huma no”.

Qual o está gio do fut sal em Luís EduardoMagalhães?

Acredito que Luís Eduardo Magalhãestem um poten cial enor me de cres ci men toa ser explorado. O núme ro de adep tos temcres ci do e a quan ti da de de even tos tam-bém. O futu ro é pro mis sor, mas o fut saldaqui neces si ta de uma nova cons ciên ciaem vários aspec tos, tais como em recur sosfinan cei ros e em mate rial humano. Aindaenga ti nha mos na ques tão de trei na men toe, prin ci pal men te, em um conhe ci men toapro fun da do do esporte.

Recentemente, a equi pe pro fis sio nal doPeixe Futsal, de Brasília, par ti ci pou deuma com pe ti ção na Cidade. Qual o pro vei topara as equi pes locais em ter mos de orga ni -za ção, pre pa ra ção físi ca e táti ca de jogo?

É impor tan te a ini cia ti va de se criareven tos espor ti vos com nível ele va do dasequi pes participantes. Além de pos si bi li taro apro fun da men to do conhe ci men to,enri que ce a qua li da de e a par ti ci pa ção dacomunidade. Nos mos tra a dife ren çaentre uma equi pe pro fis sio nal e as amado-ras. A pre sen ça de uma equi pe como oPeixe Futsal nos faz per ce ber a rela çãoentre a orga ni za ção, os mode los de trei na -men to, o sis te ma táti co e ter em menteque isso é fruto de  pla ne ja men to, inves ti -men to e muito trabalho. Pode ser queeste ja aí a mudan ça de cons ciên cia emrela ção ao espor te que pre ci sa mos ter.

O que você pro cu ra apri mo rar com osatle tas em ter mos de pre pa ra ção físi ca?

No espor te ama dor mui tas vezes nosdepa ra mos com fato res que limi tammuito a pre pa ra ção física. Os atle tas pro -

fis sio nais têmuma dife ren çamuito gran de deestru tu ra, umavez que são pagospara atuar. Já nanossa rea li da de,pre ci sa mos divi -dir o tempo detrei na men to comtra ba lho, famí lia eamigos. Então,como moti var umatle ta ama dorque,  além de tra ba lhar o dia todo, pre ci saestar dis pos to a sacri fi car o seu tempoocio so? A res pos ta é muito sim ples: entu-siasmo.

O que falta para o fut sal local sair doestá gio ama dor para atin gir o pro fis sio na -lis mo?

A pri mei ra medi da é uma mudan ça deconsciência. O fut sal, como qual queroutro espor te, neces si ta de pla ne ja men toe investimento. Quando falo em inves ti -men to não é exclu si va men te em recur sosfinanceiros. É criar uma  estru tu ra favo -rá vel para moti var e habi li tar pro fis sio naisqua li fi ca dos, atle tas, cria ção de esco li nhasde fut sal para cate go ria de base para queseja um tra ba lho duradouro. Criar umacul tu ra espor ti va em que os pais levem ofilho no fim de sema na para assis tir aosjogos e real men te tor cer pelo time de suacidade. Quando isso acon te cer, esta re mospre pa ra dos para uma revo lu ção nãosomen te no fut sal, mas uma revo lu çãoespor ti va em Luís Eduardo Magalhães.

Quais os pla nos como trei na dor para aatual tem po ra da?

Meu time de cora ção em Luís Eduardo éo Yong Boys (anti go Lavrobras Futsal)devi do aos momen tos pelos quais pas sa -mos jun tos, dos títu los que con quis ta mos edo espí ri to de equi pe construído. No últi -mo final de sema na, porém, tive a satis fa -ção de par ti ci par do Interestadual nocoman do do Vento em Popa, que fez a finalcon tra o Peixe Futsal. Mas, a meu ver, até ofinal de 2012 esta rei com o Young Boys.

ALEXSANDRO

LUCIANO DEMETRIUSSérie B come ça dia 20

Outras per das

Em março, o espor te per deu o joga -dor ita lia no de vôlei Vigor Bovolenta,37 anos, que mor reu em qua draduran te par ti da do Campeonato

Italiano. Menos de um mês depois, aex-jogadora de vôlei VenezuelanaVerónica Gómez mor reu devi do a umapara da res pi ra tó ria e o meiaPiermario Morosini, do Livorno(Itália), sentiu-se mal em campo efaleceu. ■

MÁRIO MACHA DO JÚNIORRua Paraná 455 Grupo 203/204 Ed. Ana LuisaCentro - Luis Eduardo Magalhães - BATel.: 77 3628.0007e-mail [email protected]: http://mmjadvs.jur.adv.br

CÍVIL

CRIMINAL

TRABALHISTA

AMBIENTAL

EMPRESARIAL

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 5 a 11 de maio de 201228