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Ano I Nº 19 Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 2011 Arrancadão teve bom público e seis campeões. Página 13 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar em banca R$ 1,00 Leia as colunas de Sebastião Nery, Luciano Demetrius, Tizziana Oliveira e Rafael Dias A AGENDA DA CIDADE EST˘ NA P˘GINA 7 Tiragem desta edição 5.000 exemplares Ex-ministro Maílson da Nóbrega vê sinais positivos para o agronegócio. Páginas 8 e 9 Produtores expõem problemas ao Tribunal de Justiça. Página 5 Mais 47 km de ruas asfaltadas até 2012 Humberto Santa Cruz deve chegar ao quarto ano de mandato multiplicando por sete a área pavimentada de Luís Eduardo. Páginas 3 e 4 A Polícia Militar faz policiamento ostensivo contra onda de violência e moradores elogiam. Página 11 POLÍCIA NAS RUAS RAUL MARQUES

Oeste Semanal Edição 19

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Oeste Semanal Edição 19

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Ano I Nº 19 Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 2011❑ ❑

Arrancadão teve bom público e seis campeões. Página 13

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar em banca

R$ 1,00

❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

❏ A AGENDA DACIDADE EST˘NA P˘GINA 7

Tiragem desta edição

5.000e x e m p l a r e s

Ex-ministro Maílson da Nóbrega vê sinais positivos para o agronegócio. Páginas 8 e 9

Produtores expõem problemas ao Tribunal de Justiça. Página 5

Mais 47 km de ruasasfaltadas até 2012Humberto Santa Cruz deve chegar ao quarto ano de mandato multiplicando por sete a área pavimentada de Luís Eduardo. Páginas 3 e 4

A Polícia Militar faz policiamento ostensivo contra onda de violência e moradores elogiam. Página 11

P O L Í C I A N A S R U A SRAUL MARQUES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 20112 I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLICIDADEJuliana Cadore

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOGráfica F. CâmaraCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*5 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

P R E Z A D O L E I T O R

O papel do jor nalA repor ta gem “Cidade cobra ação con tra a vio lên cia”, publi ca da na edi ção 18 deste

Oeste Semanal, cau sou expres si va repercussão. O tra ba lho do repór ter Raul Marquesrefle tiu nas pági nas do jor nal o anseio da socie da de e já resul tou em pro vi dên cia efe ti va:a pre sen ça da Polícia nas ruas.

Evidente que a ques tão da vio lên cia não se encer ra com o poli cia men to ostensivo. É pre -ci so que a socie da de e os repre sen tan tes das ins ti tui ções públi cas se man te nham mobi li -za dos em busca de solu ções que garan tam de manei ra efe ti va a melho ria da segurança.

Um fórum não pode depen der de fun cio ná rios cedi dos pela Prefeitura para fun cio nare é inad mis sí vel que o con tin gen te poli cial dimi nua enquan to a popu la ção cresce.Policiais não podem con ti nuar dor min do no chão por que o Estado lhes nega beli chesem núme ro sufi cien te.

Salvador não pode continuar ignorando que a Bahia também é aqui.

As impor ta ções no mês pas sa do tam bémforam recor des, alcan çan do US$ 772,7 mi-lhões, com ele va ção de 40,4% em rela ção ajunho de 2010 e de 1% em com pa ra ção amaio passado.

No pri mei ro semes tre, a Bahia expor touUS$ 4,9 bilhões, um aumen to de 18,4% emrela ção ao mesmo perío do do ano anterior.

As impor ta ções acu mu lam US$ 3,7 bi-lhões,com 13,4% de crescimento. Com esses resul ta -dos, a balan ça comer cial do Esta do acu mu lasupe rá vit de US$ 1,2 bilhão no semes tre, 36%acima de igual perío do do ano anterior.

Marcos Molina e os irmãos Joesley eWesley Batista são sócios remidos domesmo clube. A exemplo dos contro-ladores da JBS, o dono do Marfrig não dáum passo mais longo sem bater à porta doBNDES. Molina está, mais uma vez,enfurnado na agência de fomento. Oempresário conta com a mão amiga dobanco para deslanchar o projeto deexpansão do Marfrig na China. Os investi-mentos devem passar dos US$ 600 mi-lhões. As conversações com o BNDESenvolvem duas hipóteses: a concessãopura e simples de um novo financiamentoou o aumento da participação do bancono capital do Marfrig. Hoje, a instituiçãocontrola pouco mais de 13% do frigorífico.Trata-se de um bife bem magrinho secomparado às arrobas que o banco detémno capital de outras empresas do setor, acomeçar pela própria JBS (31%). Issopara não falar da malsucedida compra de22% do frigorífico Independência, hojeem recuperação judicial. Ressalte-se queo BNDES tem sido um personagem fun-damental para o crescimento do Marfrignos últimos anos. No ano passado, porexemplo, subscreveu R$ 2,5 bilhões emdebêntures da empresa, operação quepermitiu a Marcos Molina comprar ocontrole da norte-americana KeystoneFoods por US$ 1,2 bilhão.Depois de enfileirar uma sucessão deaquisições no Brasil, Argentina e EstadosUnidos, Marcos Molina considera aexpansão na China como um movimentofundamental para consolidar o Marfrig

como uma multinacional da área de ali-mentos. Os planos da empresa passampela aquisição de empresas locais e pelaconstrução de unidades de abate e defábricas de alimentos. Todos os investi-mentos serão feitos por intermédio daKeystone Foods. A empresa norte-ameri-cana já tem uma razoável operação naChina - leia-se um complexo fabril naregião de Shenzen, onde é produzida umavasta linha de alimentos industrializados. A rigor, o Marfrig já deu a partida em seuplano de expansão na China, ainda que,por ora, a maior parte dos investimentosesteja concentrada na área de logística. Ofrigorífico anunciou recentemente a cri-ação de uma joint venture com a Cofcopara a construção de seis centros de dis-tribuição e a montagem de uma frota deveículos para o transporte de carga.

Agrenco

Fernando Lauria, presidente da coop-erativa agrícola Carol- Sodru, é pule dedez para assumir o comando da Agrenco.O primeiro nome da lista era o deGuilherme Laager, ex- Vale. Mas os con-troladores da empresa e o executivo nãochegaram a um acerto.

Grupo Macri

A argentina Macri, ex-dona daChapecó, ensaia seu retorno ao Brasil.Tem olhado frigoríficos na Região Sul.

BNDES é o caminhomais curto entre oMarfrig e a China

Copyright Relatório Reservado, publi ca çãodiária espe cia li za da em insi de infor ma tionedi ta da pela Insight Comunicação.

www.relatorioreservado.com.br

Oziel, o gas ta dor Além de figu rar como vice-campeão na

situa ção de réu em ações no SupremoTribunal Federal (STF), o depu ta do OzielAlves de Oliveira (PDT/BA) tam bém dis pu taos pri mei ros luga res em gas tos extras naCâmara dos Deputados.

De acor do com levan ta men to do site UOLNotícias, com base em dados da Câmara, odepu ta do de Luís Eduardo Magalhães gas -tou, do iní cio de feve rei ro ao final de junho,em pas sa gens aéreas, R$ 62.007,92, supe ra -do ape nas por Sabino Castelo Branco(PTB/AM) - R$ 96.846,89 - e CarlosBrandão (PSDB/MA) – R$ 75.389,07.

O total de seus gas tos extras foi de R$125.252,75. 

Além dos extras, cada depu ta do rece bemen sal men te salá rio de R$ 26.600,00;ajuda de custo de mais dois salá rios porano, verba de gabi ne te de até R$ 60 milmen sais e cota men sal de exer cí cio par la -men tar de R$ 23 mil a 34 mil, depen den dodo Estado. 

Qualidade do asfalto

Paralelamente ao “mutirão” de asfalta-mento de ruas, a Prefeitura precisa ficaratenta à qualidade dos serviços das empre-sas contratadas para as obras.

Além da fina espessura, o asfalto demuitas ruas é de carregação, com desnivela-mento que provoca a formação de poças noperíodo de chuva.

A Embasa que apor ri nha

Não bas tas sem os erros nos valo res de con -tas, a Embasa tam bém apor ri nha con su mi do -res man dan do bole tos de paga men to comnúme ros do códi go de barra incompletos.

Dia dos PaisA campanha da Associação Comercial e

Empresarial de Luís Eduardo Magalhães(Acelem)  para estimular as vendas no Diados Pais, “Papai, não esqueci de você”, já foilançada. O prêmio máximo da campanha éuma moto zero quilômetro e terá sorteio nopróximo dia 21 de agosto.  Os comerciantesoferecerão cupons promocionais aos seusclientes. Também serão oferecidos aos par-ticipantes outros prêmios no dia do sorteio.

Recorde na balan ça As ven das para o mer ca do exter no de soja,

petró leo e cobre aju da ram a garan tir recor desnas expor ta ções da Bahia no mês passado.

Só as ven das des ses três pro du tos repre sen -ta ram cres ci men to de 101,3% em junho últi -mo, com pa ra do a igual mês do ano anterior.

“Esses recor des que vêm sendo obti dospelas expor ta ções esta duais foram puxa dosprin ci pal men te pelo aumen to de pre ços dascom mo di ties no mer ca do internacional. Emjunho, os pre ços médios dos pro du tos expor -ta dos pela Bahia situaram-se 28,4% acima dejunho de 2010, enquan to que no semes treesse aumen to alcan çou 26,5%”, afir mou ocoor de na dor de comér cio exte rior daSuperintendência de Estudos Econômicos eSociais da Bahia (SEI), Arthur Souza Cruz.

As expor ta ções baia nas fecha ram junhocom o maior volu me men sal de nego cia çõesda his tó ria, alcan çan do a marca de US$ 1,050bilhão, o que supe ra em 45,9% as recei tas deigual mês de 2010 e em 3,5% as de maio últi -mo, mês em que já havia atin gi do o segun domaior volu me his tó ri co mensal.

Até então, o maior valor já regis tra domen sal men te pelas expor ta ções baia nas foide julho de 2008, quan do alcan ça ram US$1,022 bilhão, antes dos efei tos da crise eco -nô mi ca mundial.

Correções● Diferentemente do que foi publicado na

matéria “Cidade cobra ação contra a violência”,na edição de número 18, o capitão CristianoGama é o comandante da 5ª CompanhiaDestacada de Polícia Militar do 10º Batalhão daPolícia Militar (BPM), e não do 5° Batalhão daPolícia Militar. 

● O piloto Francisco Júnior, da categoriaKartcross, tem 23 pontos na classificação geral, enão 21, como foi publicado na matéria “Campeõesde velocidade”, na edição nº 18. Francisco Júniorestá em terceiro lugar, e não em quarto.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 2011 3C I D A D E

Mais 47 km de asfalto na CidadePrefeito Humberto Santa Cruz deve pavimentar 70 km de vias em quatro anos de mandato

A atual admi nis tra ção muni ci pal deve ráche gar ao final do man da to, em 2012,com a área de ruas asfal ta das sete

vezes supe rior à que encon trou em 2008. Opre fei to Humberto Santa Cruz, ao assu mir,rece beu cerca de 10 qui lô me tros de ruas pavi-mentadas. Ele pas sou mais de um ano doman da to arru man do a casa e con se guiufechar 2010 com apro xi ma da men te 23 km devias asfaltadas. Juntando recur sos muni ci -pais e fede rais e soman do as par ce rias comdonos de imó veis, deve rá asfal tar neste ano eem 2012 mais 47 km de ruas e ave ni das, ele -van do o total de sua admi nis tra ção para 70km, 10 km acima dos 60 km pro me ti dos nacam pa nha eleitoral.

Em núme ros abso lu tos, isso repre sen ta riacerca de 700 mil metros qua dra dos de asfal -ta men to, sem con tar com as pra ças, mer ca -dos e cal ça das, entre outras obras rea li za daspelo Governo. 

Quase a metade. Se os pro gra mas deasfal ta men to forem com ple ta dos até o finaldo pró xi mo ano, Luís Eduardo fica rá comquase a meta de de suas vias asfaltadas. A par -tir de agora, a Cidade vive rá um muti rão deasfal ta men to, que inclui até ruas já pavi men -ta das, como a dos Centro, nas quais have ráum reju ve nes ci men to da cama da asfáltica.Estão em exe cu ção 15,87 km, dos quais 7,253em Parcerias Público Privadas, 5,241 km emcon vê nios e 3,381 km com recur sos próprios. 

Recursos fede rais já garan ti dos pos si bi li ta -rão o asfal ta men to de cerca de 33 km. Estesrecur sos são pro ve nien tes de linhas de cré di -to do Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES) e do FundoNacional de Habitação e Interesse Social(FNHIS) I e II. Estas linhas incluem, ainda, acons tru ção de casas popu la res e a cha ma darea de qua ção da área urba na, o que dei xa rá,por exem plo, o bair ro do Santa Cruz comuma nova cara. Estes recur sos tota li zam R$34,3 milhões, dos quais R$ 15 milhões doBNDES, R$ 5,3 milhões do FNHIS I e R$ 14milhões do FNHIS II.

De cara nova. “Nos pró xi mos seis meses, acara da cida de será alte ra da pelas obras quevão acontecer. Aliás, isso já vem acon te cen doem vários locais, como algu mas ave ni das em

que colo ca mos o asfal to e fize mos todo o tra -ba lho de reur ba ni za ção”, disse o secre tá riode Infraestrutura, Sérgio Henrique Verri.

O pro ces so de ade qua ção exi gi do peloBNDES e pelo FNHIS inclui a pavi men ta ção,a cons tru ção do meio-fio, dre na gem, aces si -bi li da de, cal ça da, sar je ta e sina li za ções hori -zon tal e vertical.

Urbanização.“O bom de fazer uma obraassim é que exis te todo um com pro me ti men -to com a urbanização. Não é só uma obra depavimentação. Abrange outros pon tosimpor tan tes para uma cida de”, disse SérgioVerri. Ele che gou a exem pli fi car que o out -door na cida de infor man do que mais de 110mil metros qua dra dos na cida de foram asfal -ta dos já está defasado. “Com o fim das chu -vas, este núme ro já che gou a 228.504 metros

qua dra dos de asfal -ta men to, mais que odobro do totalinfor ma do”, disse.

Planilha daPrefeitura com odeta lha men to dasobras já exe cu ta das,em exe cu ção e con -tra ta das mos tra,por exem plo, queestão pre vis tos73,752 mil metrosqua dra dos de asfal-to no JardimParaíso em PPPs,

dos quais 6,6 mil metros qua dra dos estão emexe cu ção – na Rua 13 de Maio, entre a RuaCândido Portinari e a Rua Getúlio Vargas - e

que 7,2 mil metros qua dra dos já estão con tra -ta dos para asfal tar a Rua 31 de Março, entre aAvenida Tancredo Neves e a Rua RuiBarbosa.

No Jardim Imperial, 80,856 mil metros qua -dra dos de obras já foram fei tas em PPPs. Aindaem PPPs, des ta que para o Jardim das Acácias,onde as ruas Antonio Guadagnin, Sibipiruna edas Acácias já estão sendo lici ta das, num totalde 11,664 mil metros quadrados.

Em rela ção aos con vê nios – recur sos cap -ta dos -, no Santa Cruz, já foram asfal ta dos,entre outras, tre chos da Rua AméricaDourado, da Santana e da Teixeira de Freitas,em um total de 6,048 mil metros qua dra dos,todas pró xi mas ao Posto de Saúde. No Jardimdas Acácias, as obras fei tas com recur sos decon vê nios pre veem asfal ta men to das RuasEmburana e Mutamba.

RAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

FOTOS DE RAUL MARQUES

TRECHO da Avenida Salvador, próximo à Delegacia de Policía, é preparado para receber asfalto.

SÉRGIO VERRI

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 20114 C I D A D E

Sérgio Verri des ta cou que vários moti vospodem alte rar os pla nos da pre fei tu ra, espe -cial men te as cha ma das PPPs. “É simples.Imaginemos que já este ja incluí da no planode asfal ta men to uma deter mi na da rua. Eisque surge uma empre sa inte res sa da em fazeruma PPP para asfal tar exa ta men te esta via. Agente tira esta rua da verba do recur so cap ta -do e inse re outra rua”, explicou.

“Daqui para a fren te tere mos um gran dealia do no ser vi ço de pavi men ta ção da cida de:os novos lotea men tos, que terão de ser entre -gues com asfal ta men to já feito pelas incor po -ra do ras, entre outros ser vi ços”, disse SergioVerri.

Estão sendo lici ta das ou em fase de exe cu -ção ruas do Mimoso I, como Mato Grosso,Manoel Novais, São Francisco, Pernambuco eParaná, em um total de 32,608 mil metrosquadrados. No Centro, estão ruas como RioPonta D´Água, Pau Ferro, Avenida Salvador eAvenida JK.

O Centro de cara nova. Ruas com asfal toe cal ça das rejuvenescidos. Esta é a prin ci palmeta da Prefeitura a ser cum pri da com parte

dos recur sos do BNDES, segun do o secre tá riode Infraestrutura,. “Foi feito um mapea men -to de rua por rua para fazer todo o tra ba lho derequa li fi ca ção urba na”, disse.

A ideia, segun do Verri, é fazer pri mei rotoda a obra de regu la ri za ção (ali nha men to)da anti ga pavi men ta ção, na qual esta riadecre ta do o fim das rota tó rias, para entãoreju ve nes cer a cama da asfáltica.

O pro je to como um todo, após o reju ve nes -ci men to asfál ti co, con tem pla sina li za çãohori zon tal e ver ti cal, cons tru ção de ciclo vias,aces si bi li da de e recu pe ra ção dos meio-fios,entre outras obras.

O novo Santa Cruz. Os R$ 19,3 milhões doFNHIS I e II já têm des ti no certo: o bair roSanta Cruz, que muda rá de cara, com obrascomo pavi men ta ção, dre na gem, cons tru çãode cre ches, cons tru ção de cen tro comu ni tá -rio, 232 uni da des habi ta cio nais, melho rias em250 habi ta ções exis ten tes, regu la ri za çãofundiária. Haverá ainda um pro je to social vol -ta do para as áreas de inter ven ção do FNHIS.

Sérgio Verri deta lhou a obra do FNHIS I,no que se refe re à pavi men ta ção, que inclui,entre outros deta lhes, a obri ga ção da cons -tru ção de cal ça da com no míni mo 1,5 metrode largura. Estão con tem pla das no FNHIS Ias ruas Jequié, Utinga, Piritiba, Candeias,Seabra, Ibitiba, Itabuna, 3, 4, 5, 6 e 7, com lar -gu ras varian do de sete a 12 metros.

Os 12,7 km de ruas que serão asfal ta doscom recur sos do FNHIS 2 estão sendo defi ni -dos pelo Governo Municipal.

Novas PPPspodem elevarárea asfaltada

A C O N T E C E U

“A participação na política é de fundamental importância para termos uma sociedade melhor.Nosso objetivo é fazer de Luís Eduardo uma cidade diferenciada e que a cada dia contemplemais os anseios dos cidadãos”, disse o prefeito Humberto Santa Cruz durante café da manhãcom pastores evangélicos, realizado nesta terça-feira, 12, no hotel Porto Center. “O encontrotrouxe mais informações sobre a forma de trabalho dessa gestão, além de ser uma oportu-nidade para estreitarmos o bom relacionamento com o prefeito”, avaliou o presidente daOrdem dos Evangélicos de LEM, pastor Djalma Alves.

Enquanto o Governo doEstado não ins ta la em LuísEduardo uni da de do Corpo deBombeiros, a Prefeitura adqui recaminhão-pipa Ford Cargo equi -pa do para com ba te a incêndio.O veí cu lo tem capa ci da de para10 mil litros e jato para lan çarágua a 20 metros, além deman guei ra com 25 metros.

“Nossa inten ção é auxi liar nocom ba te a incên dios, pro por cio -nan do mais segu ran ça à popu-lação. A aqui si ção desse veí cu lorepre sen ta tam bém mais inves ti men tos na pre ser va ção do meio ambien te, redu zin do pre juí zoscau sa dos pelo fogo”, disse o pre fei to Humberto Santa Cruz.

PARA COMBATE A INC¯NDIOSPREFEITURA MUNICIPAL

Segunda-feira, 11, o Estadoda Bahia ama nhe ceu de luto.Mas só o Estado da Bahia! LuísEduardo Magalhães e o Brasil,não. Alguém has teou a ban dei rado Estado a meio mas tro, comose o luto pela morte do ex-presi-dente Itamar Franco ainda pre va -le ces se, já que as ban dei rasbra si lei ras e do muni cí pio esta -vam has tea das até o topo dosmastros. A sus pei ta era a de quealguém do Estado da Bahia hou -ves se falecido. O ceri mo nial daPrefeitura tra tou de des fa zer o peque no enga no.

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A rede de far má cias Pague Menos está che -gan do a Luís Eduardo Magalhães. Será inau -gu ra da, no pró xi mo dia 21, a loja da rede, naRua Paraná, no Centro. A loja con ta rá com 18fun cio ná rios, 10 esta giá rios e dois farmacêu-ticos. A empre sa cea ren se pre ten de expan dirsua atua ção no Oeste baia no, segun do infor -mou o geren te da loja, Valdevino Júnior. “Aempre sa já tem 40 lojas no Estado da Bahia.Somos a maior dro ga ria do País. Em lojas eem fatu ra men to”, disse.

A nova loja da Pague Menos aten de rá todosos dias, incluin do feria dos e domingos. Desegun da a sába do, abri rá das 7 às 22 horas. Nosdomin gos e feria dos, o horá rio de aber tu ra é 8horas da manhã, com fecha men to às 20 horas.

Valdevino Júnior expli cou que um dostrun fos que a Pague menos trará para a cida -de é o Programa Farmácia Popular, que per -mi te a aqui si ção de medi ca men tos sem qual -quer custo. “Estão neste pro gra ma medi ca -men tos como insu li na, sin vas ta ti na (coles te -

rol) e o malea to deena la pril (pres sãoalta)”, disse.

Outra van ta gemque a far má cia ofe -re ce rá aos clien tes éo car tão SemprePague Menos, quepos si bi li ta des con tode 30% a 60% emtodos os medica-mentos. “Este car -tão fide li za o clien teà empre sa e podegerar des con to em

todas as lojas da Pague Menos no País”, disse.Também serão ofe re ci dos des con tos de até70% em alguns pro du tos ofe re ci dos na loja.

A Pague Menos, além de remé dios, ven de -rá pro du tos der mo cos mé ti cos, fral das, per fu -mes, arti gos light e diet, além de toda a linhade marca própria.

Valdevino Júnior enten de que geren ciar aloja de Luís Eduardo é um desa fio para ele.Com três anos e meio de tra ba lho na PagueMenos, Valdevino Júnior come çou a car rei racomo esta giá rio de far má cia e com um ano edez meses já esta va como auxi liar, tra ba lhan -do no balcão. Natural de Catalão, em Goiás, ogeren te expli ca que a empre sa pos si bi li ta opró prio cres ci men to e dá pre fe rên cia a con -tra tar pes soas com este perfil. “Todos os nos -sos fun cio ná rios sabem que podem fazer car -rei ra na empre sa”, disse.

Rede PagueMenos chegaa Luís EduardoRAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

VALDEVINO JÚNIOR

RAUL MARQUES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 2011 5E S T A D O

O tran ca men to inde vi do de cerca de 400matrí cu las de imó veis rurais, refe ren -tes a quase 600 mil hec ta res no cer ra -

do da Bahia, o valor das cus tas car to rá riasbaia nas que one ram pesa da men te os pro du -to res regio nais, e o lití gio nas divi sas dos esta -dos da Bahia, Tocantins e Goiás foram os prin -ci pais tópi cos da pauta da reu nião rea li za dana pre si dên cia do Tribunal de Justiça daBahia entre a desem bar ga do ra Telma Brito, osecre tá rio esta dual da Agricultura, enge nhei -ro agrô no mo Eduardo Salles; Walter Horita eSérgio Pitt, pre si den te e vice-presidente daAssociação de Agricultores e Irrigantes daBahia (Aiba); João Araújo, dire tor regio nal daenti da de; o dele ga do regio nal da Aiba emCocos e Jaborandi, Armando Ayres, e o advo -ga do da Aiba, Wagner Pamplona. O encon trofoi um des do bra men to dos plei tos entre guespelos pro du to res do Oeste à Seagri duran te aBahia Farm Show 2011.

O secre tá rio Eduardo Salles, que con du ziua reu nião, ficou satis fei to com o resul ta do doencontro. “A Seagri tra ba lha para ser a me-

lhor porta de entra da para as deman das daagro pe cuá ria e da agroin dús tria baianas.Feita essa sen si bi li za ção no Tribunal deJustiça, vamos acom pa nhar o anda men todas ques tões e cola bo rar com o que for dacom pe tên cia da Seagri para a melhor solu -ção”, afir mou Salles.

O pro ble ma com as matrí cu las abran gepro prie da des nos muni cí pios de Santa Mariada Vitória, Correntina, Coribe e Jaborandi,muni cí pios de gran de pro du ção agrí co la doestado. A ques tão enfren tada atual men tepelos pro prie tá rios come çou em agos to doano pas sa do, depois que um juiz subs ti tu to deCoribe, com base em um pro ces so inde fe ri doquan to à reti fi ca ção da matrí cu la ori gi nal2280, de 30 anos atrás, deter mi nou o tran ca -men to de todas as matrí cu las derivadas.

“Isto não faz o menor sen ti do, uma vezque é fato públi co e notó rio que os pro du to resque ali se encon tram há cerca de 30 anos sãodeten to res de títu los legí ti mos e, sobre tu do,deten to res do domí nio e posse de boa fé e semregis tros de litígios. Investem altas somas evalo ri zam aque las áreas, e o tran ca men to difi -cul ta a ope ra cio na li za ção regu lar de suas ati -vi da des”, diz Wagner Pamplona, advo ga do da

Aiba, que acom pa nhou a audiên cia com a pre -si den te do TJ-Bahia.

De acor do com os repre sen tan tes da Aiba,o tran ca men to das matrí cu las invia bi li za aati vi da de agrí co la na medi da em que priva opro du tor de seu patri mô nio, que geral men teé a única garan tia que ele tem para o aces soao crédito. “Isso acon te ce exa ta men te noperío do de pla ne ja men to para a pró xi masafra e afeta injus ta men te pes soas de bem,empre ga do res, macu lan do uma cor ren tesuces só ria de cerca de 66 anos sem qual querpro ble ma”, afir ma o dele ga do regio nal daAiba na região afe ta da, Armando Ayres.

O pro ces so e os vie ses envol vi dos no tran ca -men to das matrí cu las foram rece bi dos comcom preen são pela pre si den te do Tribunal deJustiça da Bahia, que foi recen te men te infor -ma da de gran de parte da situação. A Aiba soli -ci tou à desem bar ga do ra a aber tu ra de umasin di cân cia para inves ti gar a lisu ra da questão.

Custas cartorárias. A Bahia é um dosúlti mos esta dos que ainda tem car tó rios esta -ti za dos no Brasil, e dis cu te atual men te o pro -ces so de pri va ti za ção junto à AssembléiaLegislativa. No calor dos deba tes, a Aibaacres cen ta um pro ble ma que afeta espe cial -men te seus asso cia dos, o valor exor bi tan tedos emo lu men tos cobra dos pelos car tó riosextra ju di ciais de imó veis, que ter mi na porgerar gran des cus tos aos produtores.

A rei vin di ca ção da Aiba é um tra ta men toiso nô mi co em rela ção a outros estados. Parase ter ideia, o valor máxi mo cobra do emMinas Gerais, de acor do com pare cer daCorregedoria-Geral de Justiça daque le Esta -do, é de R$ 136,25, enquan to na Bahia, o valorpelo mesmo ser vi ço chega a R$ 3.380,90, por -tan to, mais de 2.381%. A desem bar ga do ra

ouviu o plei to pro to co la do no TJB, que seráabor da do nos deba tes sobre a privatização.“Como os cus tos car to rá rios são taxas tri-butárias, qual quer alte ra ção de valo res temde ser defi ni do por lei”, afirmou.

“Como a maio ria dos con tra tos rea li za dospelos pro du to res do Oeste da Bahia ultra pas sao teto esta be le ci do pela Lei, eles pagam o customáxi mo para cada ato pra ti ca do pelo cartório.O valor cobra do pelo ser vi ço é des pro por cio -nal ao esfor ço dis pen sa do para o ato do car tó -rio”, disse.

Incerteza nas divisas. Outro assun toabor da do na reu nião no Tribunal de Justiçaenvol ve o enten di men to polí ti co entre osesta dos da Bahia, Tocantins e Goiás. Esteúlti mo emi tiu títu los públi cos sobre ter rasbaia nas, apossando-se de áreas no estado.Além de um ato inde vi do, uni la te ral, istoacar re ta sérios pro ble mas na titu la ção daspro prie da des loca li za das na Bahia. Este pro -ce di men to des cum priu o acor do fir ma doentre os três estados.

A con tro vér sia é que os aci den tes geo grá fi cossão os mar cos natu rais ado ta dos nas deli mi ta -ções territoriais. Entretanto, ao invés de con si -de rar a escar pa da Serra Geral, aci den te natu -ral, o acor do entre os esta dos foi pelo divi sor deáguas como ponto demarcatório. O impas sepre ju di ca os pro du to res locais na medi da emque gera inse gu ran ça jurídica. A ques tão estáem lití gio no STF, que deter mi nou que oExército Brasileiro faça o levan ta men to topo -grá fi co, loca li zan do a divisa. Este tra ba lho foicon cluí do e aguar da julgamento.

Para a desem bar ga do ra Telma Brito, esta éuma ques tão his tó ri ca que vai deman daracor dos polí ti cos para reco nhe ci men to dastitularidades.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Agricultura da Bahia

Oeste da Bahia expõe pro ble mas aoTribunal de Justiça

O SECRE TÁ RIO Eduardo Salles acom pa nhou dele ga ção lide ra da por Walter Horita no encon tro com a pre si den te do Tribunal de Justiça da Bahia, desem bar ga do ra Telma Brito.

NEI PINTO/ASCOM TJ-BA

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 20116 A G R O N E G Ó C I O

Desafio para os próximos 50 anos será produziralimentos biofortificados em escala industrial

P roduzir ali men tos bio for ti ca dos emesca la indus trial, atin gin do níveis depro du ção e pro du ti vi da de dos pro du -

tos agrí co las convencionais. Esse é o prin ci -pal desa fio apre sen ta do pelo pes qui sa dor doInternational Center for TropicalAgriculture (Ciat), Wolfgang Pfeiffer, para ospró xi mos 50 anos. A agre ga ção de valor aesses ali men tos, como resis tên cia a pra gas e adoen ças, tam bém são dire tri zes que nor tea -rão os tra ba lhos de pesquisa.

“Para o desen vol vi men to de méto dos maisefi cien tes, deve mos padro ni zar tam bémmeto do lo gias, apresentando-as aos par cei -ros”, reve la ele, que coor de na as ações do pro -gra ma HarvestPlus na ins ti tui ção de pes qui sada Colômbia. O pes qui sa dor ainda defen de aneces si da de de desen vol vi men to de novosméto dos, mais efi cien tes, para a aná li se demicro nu trien tes nos pro du tos bio for ti fi ca -dos, faci li tan do a iden ti fi ca ção das melho ressele ções para ferro e zinco, nutrien tes que sãofoco das pes qui sas no pro je to de biofortifi-cação. “Uma vez iden ti fi ca dos, esses genó ti -pos per pe tua rão suas carac te rís ti cas, já quetais genes são incor po ra dos a essas diver sascultivares. Devemos inves tir na melho ria dastec no lo gias uti li za das e avan çar na pro du ti vi -da de des ses pro du tos agrí co las”, conclui.

Feijão-caupi. Durante a manhã do ter cei -ro dia da IV Reunião de Biofortificação noBrasil, o feijão-caupi foi tema da maio ria dasapresentações. Considerado pelo pes qui sa -

dor B.B. Singh, da Texas A.M. University,como uma das cul tu ras mais emer gen tes domundo no sécu lo XXI, o legu me, ori gi ná riodo sul da África, tam bém vem sendo alvo deestu dos para o desen vol vi men to de maio resteo res de ferro e zinco. Além do aspec tonutri cio nal, pes qui sa do res tam bém vêm ten -tan do desen vol ver cul ti va res mais pro du ti -vas e mais tole ran tes à seca.

No Brasil, segun do o pes qui sa dor FranciscoRodrigues Freire Filho, da Embrapa Meio-Norte (Teresina-PI), o prin ci pal desa fio é odesen vol vi men to de um pro gra ma que pos si -bi li te que semen tes melho ra das che guem aoagricultor. “Do con trá rio, nosso tra ba lho fica -rá limi ta do”, adianta. De acor do com ele, ocená rio é pro mis sor para os agri cul to res, maso mer ca do ainda é bas tan te desorganizado.“No Brasil, a maior parte do feijão-caupi épro du zi do pela região Nordeste, mas vem seexpan din do para regiões de Cerrado, noCentro-Oeste. O legu me é uma cul tu ra sau dá -vel e, se agre ga do a ele as carac te rís ti cas dopro gra ma de bio for ti fi ca ção, tem tudo para semos trar como uma ótima opção sob os aspec -tos de mer ca do e nutri cio nal”, aponta.

Entre os resul ta dos dos pro gra mas demelho ra men to do feijão-caupi desen vol vi -dos pela Embrapa, estão a busca de con cen -tra ções satis fa tó rias de teo res de ferro ezinco e con se guir avan ços nas carac te rís ti casagro nô mi cas, como resis tên cia a pra gas, adoen ças, e o desen vol vi men to de mate riaismais produtivos. Quem apre sen tou essasdire tri zes foi o pes qui sa dor Maurisrael deMoura Rocha, da Embrapa Meio-Norte. “Emrela ção aos teo res de ferro e zinco, as cul ti va -res já lan ça das BRS Xiquexique, BRS

Tumucumaque e BRS Aracê são bas tan tepro mis so ras”, diz. “Devemos inten si fi car osestu dos rela cio na dos à bio dis po ni bi li da dedes ses nutrien tes”, completa.

Arroz. Na região Nordeste bra si lei ra, ele écul ti va do por agri cul to res familiares. O obje -

ti vo prin ci pal do Projeto BioFORT édesen vol ver cul ti va res com maio resteo res de nutrientes. Segundo o pes -qui sa dor Péricles de CarvalhoFerreira Neves, da Embrapa Arroz eFeijão (Santo Antônio de Goiás-GO), o desa fio enfren ta do são as exi -gên cias de mercado. “O con su mi dorpre fe re um arroz poli do, translúci-do. No entan to, o poli men to reduzem torno de 20% dos teo res de zincoe até 50% das con cen tra ções deferro”, revela.

“Temos que ter cer te za que os pro -du tos em desen vol vi men to terão seusnutrien tes absorvidos. Daí a neces si -da de de se inves tir em bio dis po ni bi li -da de”, completa. No caso do fei jãocomum, a pes qui sa do ra Maria JoséDel Peloso, tam bém da EmbrapaArroz e Feijão, mos tra que vêm sendoiden ti fi ca dos genó ti pos mais tole ran -

tes à seca, carac te rís ti ca pes qui sa da em con -jun to com cul ti va res mais pro mis so ras emrela ção à con cen tra ção de nutrientes.

Trigo. Pedro Scheeren, da Embrapa Trigo(Passo Fundo-RS), apre sen ta que, em rela çãoà cul tu ra pro ve nien te do Sul do país, os resul -ta dos obti dos indi ca ram gran de varia bi li da -de gené ti ca para os teo res de ferro e de zinco.E entre as con clu sões, o pes qui sa dor adian taque a BRS Guamirim e a Fundacep 51 foramas cul ti va res que mais se des ta ca ram paraele va dos teo res de ferro nos grãos, enquan toque a BRs Guamirim e a IPR 111 apre sen ta -ram ele va dos teo res de zinco.

Milho. Desenvolvidas pela Embrapa Milhoe Sorgo (Sete Lagoas-MG), as pes qui sas debio for ti ca ção na cul tu ra do milho se con cen -tram no desen vol vi men to de cul ti va res commaio res con cen tra ções de pró-vitamina A.Segundo o pes qui sa dor Robert EugeneSchaffert, as pes qui sas têm mos tra do queserá bem viá vel che gar a con cen tra ções de 15micro gra mas/grama, sendo que cul ti va rescomuns apre sen tam con cen tra ções emtorno de 3 micro gra mas/grama. “A pró xi maetapa será incluir téc ni cas do melho ra men tomole cu lar”, des cre ve o pes qui sa dor.

Guilherme VianaDa Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG)

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"Técnicas demelhoramento moleculardeverão otimizarbiofortificaçãono milho", dizRobert Schaffert.

"Para o desenvolvi-mento de métodosmais eficientes,devemos padronizar também metodologias, apresentando-as aos parceiros", diz Wolfgang Pfeiffer

JOÃO EUGÊNIO /EMBRAPA

CAIO FIDRY /EMBRAPA

De 22 a 24 de julho, no Centro de Eventos

Nossa Senhora Aparecida (Gruta)

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 2011 7A G R O N E G Ó C I O

A G E N D ALions empos sadire to ria nesta terça

Na terça-feira, 19, toma posse a nova dire to ria doLions Club Mimoso do Oeste para o biê nio2011/2012, tendo à fren te o pre si den te RonaldoDurval Francisco. A ceri mô nia será na sede do Lionsna rua Bahia, s/n, ao lado da Apae, a par tir das 20h.A nova ges tão tem em seus qua dros Valdete IzabelRücker (secre tá ria), Evandro Obata (vice-secretário),Pedro Brugnera (tesou rei ro), Célio Vaz (vice-tesoureiro), Marilda Francisco (dire to ra de Saúde),Evandro Obata e Edvaldo Soares (dire to res de NovosSócios), Julio Lins (dire tor de Doações), Vitor Pereira(dire tor de Promoções), Jeonásio Neves (dire torSocial) e Osvaldo da Silva (dire tor de Patrimônio).

Rodeio Crioulo no CTG

Nestes sába do, 16, e domin go, 17, serão rea li za dastrês ati vi da des num só even to no Centro de TradiçõesGaúchas Sinuelo dos Gerais, de Luís EduardoMagalhães. São o XIX Fegar (Festival Gaúcho de Artee Tradição Gaúcha do Planalto Central), o XIV RodeioCrioulo Interestadual e o VIII Encontro Esportivo. Nestesába do have rá tam bém o Baile da Integração, a par tirdas 22h. Trajes a cará ter ou social. No domin go, ocor -rem as finais das pro vas de laço.

Na pro gra ma ção há tam bém apre sen ta ção de fan -dan go e con cur sos de con ta do res de cau sos e tro -vas, de decla ma ção, de gaita, de dan ças de salão ede chula. Também serão rea li za dos tor neios de laço,de bolão, bocha, truco tava e tertafe.

A rea li za ção é do CTG Sinuelo dos Gerais e a pro -

mo ção é da Federação Tradicionalista Gaúcha doPlanalto Central. Informações pelo (77) 3628-1154.

Mega Leilão pela TV

O Mega Leilão Japaranduba Fazendas Reunidas, nacida de de Muquém de São Francisco-BA, será rali za -do neste sába do, 16, a par tir das 14h. Serão lei loa dos300 tou ros nero le e nero le mocho PO e 3 mil bezer rospara cria, recria e engorda. Transmissão pelo CanalTerra Viva. Informações pelo tele fo ne (66) 3468-6600.

É a vez delas!

“Elas con vi dam, mas será que eles se garan -tem?”, é o tema da festa “Balada Feminina” noHuba Strike, neste sába do, 16, a par tir das 22h30.Com apre sen ta ção da Elletra Vocal Live e dos DJsKaline e Bruna Vieira, de Brasília. Até as 23h,cham pag ne free para as mulheres.

Dupla ser ta ne ja no Estação

Show Sertanejão, com a dupla Lucas e Fernando,está programado no Estação Gê, neste sába do, 16, apartir das 23 horas .

Torneio de boli che

O Huba Strike rea li za tor neio de boli che no domin -go, 24, a par tir das 9 horas, duran te todo o dia, compre mia ção de R$ 2 mil para os três pri mei ros coloca-dos. Informações pelo tele fo ne (77)3628-0395.

Congressos evan gé li cos

Nestes sába do, 16, e domin go, 17, sem pre apar tir das 18h30, Pré-Congresso do Grupo deSenhoras da ADLEM – Congregação Novo Paraná.Na quinta-feira, 21, e na sexta-feira, 22, Congressode Jovens e Adolescentes da ADLEM. Informaçõespelo tele fo ne (77) 3628-1988.

Domingueira de férias

No domin go, 17, domin guei ra com a bandaMoleque Travesso e trans mis são de jogo doBrasileirão 2011. A par tir das 16h, no King’s Pub, naRua Clériston Andrade, no Centro.

Noite do Caldo

A Igreja Evangélica Luterana São Lucas rea li za nosába do, dia 23, a Noite do Caldo, jan tar de con fra ter -ni za ção da comunidade. A par tir das 19h30, na ruaEspírito Santo, qua dra 78, lote 9, Mimoso II.Informações pelo tele fo ne (77) 3639-0133.

Caminhoneiros e colonos

De 22 a 24 de julho será rea li za da a I Festa do Diado Motorista e do Colono, no Centro de Eventos NossaSenhora Aparecida. A aber tu ra será no dia 22, a par -tir das 14h, com estan des demons tran do as novi da desdas empre sas auto mo bi lís ti cas e trei na men tos ope ra -cio nais aos moto ris tas; no dia 23, a mesma pro gra ma -ção, a par tir das 8h e com almo ço, às 12h. No domin -

go, 24, a par tir das 7h, no Posto Imperador, saída depro cis são, pas san do pelo Posto Ursa e che gan do àFAAHF, onde será feita a bên ção dos veí cu los; às 10h,missa; 12h, almo ço; a par tir das 14h, sor teio de brin -des e músi ca ao vivo com Toninho Gaúcho e NilJúnior; às 16h, bingo. O valor arre ca da do será rever -ti do para a Apae de Luís Eduardo Magalhães.Informações pelo tele fo ne (77) 3628-0414.

Bazar Solidário no Santa Cruz

O Bazar Solidário Expertar acontece neste sábado,16, das 9h às 17h, na Creche Municipal PequenoPríncipe, no bairro Santa Cruz. Roupas e calçadosserão vendidos a partir de R$ 5,00. Toda aarrecadação será revertida para a Oficina deInformática do projeto, que prepara para o mercadode trabalho jovens de famílias carentes .

LEM BRE TE:● “Motivando todos para a exce lên cia pes soal, pro fis sio -

nal e empre sa rial” é o tema da pales tra do empre sá rioAlfredo Rocha, no dia 18, às 19h30, no Centro de EventosQuatro Estações. O público-alvo é de pro fis sio nais libe rais,ven de do res e do comér cio em geral. Mais infor ma ções pelotele fo ne 9978-8817.

● No dia 23, às 20h30, Arraial da revis ta Orange, na chá -ca ra Neiva Sehn, no Jardim Paraíso (pró xi mo ao Mr. Car).Animação Fi di Lunga. Informações pelo (77) 3628-5140 ou9952-4300.

● Estão aber tas até 30 de julho as ins cri ções para o pro -ces so sele ti vo do curso de Auxiliar de Refrigeração, noSenai de Luís Eduardo Magalhães. As ins cri ções podem serfei tas pelo site www.cursosgratuitossenai.fieb.org.br

Informações para esta seção: [email protected]

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 20118 I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

Sinais positivos para o agronegócioCrescimento da China e da renda dos países emergentes manterão a demanda aquecida

O s sinais são alta men te posi ti vos parao mundo dos agronegócios. Com aChina man ten do o cres ci men to

espe ta cu lar de sua eco no mia, a moder ni za -ção a jato da agri cul tu ra local e o aumen toda renda dos paí ses emer gen tes, o que alte -ra o per fil de con su mo ali men tar das pes -soas, o setor de agro ne gó cios tem tudo paraseguir de vento em popa e res pon der pelamaior parte do supe rá vit da balan ça comer -cial, com US$ 60 bilhões de giro financeiro.

Este é o enten di men to do ex-ministro daFazenda do Governo Sarney Maílson daNóbrega, atual men te con sul tor, que par ti ci -pou do Encontro Técnico do Algodão, pro -mo vi do pela Associação Baiana dosProdutores de Algodão (Abapa). Maílsonminis trou pales tra sobre a eco no mia glo bale as ten dên cias do agro ne gó cio e do algo dãopara mais de 500 pes soas, sexta-feira, 8, noHotel Saint Louis, em Luís EduardoMagalhães. O minis tro che gou a ultra pas sarseu tempo, usan do mais 30 minu tos parares pon der per gun tas dos participantes.

Ao Oeste Semanal, Maílson da Nóbregadisse que o câm bio deve per ma ne cer osci lan -do na faixa de R$ 1,60, com maior pres são deele va ção neste semes tre, em fun ção da redu -ção da entra da de capitais. “A moeda ame ri -ca na deve fechar o ano a R$ 1,70, segun donos sas projeções. O câm bio não deve alte rarmuito o qua dro favo rá vel ao mundo dos agro -ne gó cios e às com mo di ties”, disse.

Participaram do even to, entre outras

auto ri da de, o pre fei to de Luís EduardoMagalhães, Humberto Santa Cruz; a pre si -den te da Abapa, Isabel da Cunha; e o secre -tá rio de Agricultura do Estado da Bahia,Eduardo Salles. Na pla téia, estavam pro du -to res e líde res de asso cia ções do setor pro -du ti vo, como Walter Yukio Horita, pre si -den te da  Associação de Agricultores eIrrigantes da Bahia (Aiba).

Economia pulsante. Maílson da Nóbregaabriu sua pales tra des ta can do a eco no miabra si lei ra, bene fi cia da por uma série defato res, entre os quais, a forma como o paíssupe rou a crise finan cei rade 2008, que colo cou omundo em risco de umagran de depressão.

“O mundo finan cei ro este -ve em risco em 2008, quan doos ban cos corriam o risco deentrar em colapso. Houveum esfor ço coor de na do paraevi tar a depressão. Só osEstados Unidos gas ta ramUS$ 1,4 tri lhão para impe dirque pro ble mas maio resacontecessem. No mundo,20% do Produto InternoBruto (PIB) foram gas tos para evi tar os pro -ble mas: US$ 10 tri lhões”, disse.

Para explicar o que é uma depressão eco-nômica, citou o exemplo da gran de crise mun -dial agra va da pelo crash na Bolsa de NovaYork, ocor ri da em 1929. Naquela oca sião, assi-nalou, o PIB ame ri ca no caiu mais de 30%, como desem pre go atin gin do 30% da população.

A crise de 2008 aindapro vo ca efei tos nomundo. “Os paí ses ricostive ram que se endi vi -dar para pro te ger a eco -no mia mundial. Hoje,há paí ses da Europa queenfren tam cri ses, comoé o caso da Grécia, cujadívi da públi ca ultra pas -sa 150% do PIB, quan doo reco men dá vel é nomáxi mo 60%”, disse.

A crise ainda podegerar, no enten der do ex-ministro, graves pro ble -

mas para outros paí ses par ti ci pan tes da Zonado Euro, como Portugal, Irlanda e Espanha.Maílson da Nóbrega só livra de uma criseaguda a Alemanha e os países nórdicos.

Na sequên cia da crise é que, no enten der deMaílson, o Brasil levou vantagem. “O Brasil sóenfren tou reces são em dois tri mes tres: oquar to de 2008 e o pri mei ro de 2009, enquan -to a Europa e os Estados Unidos supor ta ramseis tri mes tres segui dos de recessão. Só naInglaterra foram sete meses de crise”, disse.

Por depen der menos das expor ta çõespara a Europa e para os Estados Unidos éque o Brasil saiu-se bem na crise de 2008.

“Hoje, o Brasil tem comoprin ci pal com pra dor aChina, e não mais a Europa eos Estados Unidos. Nãohouve crise na China; logo, oBrasil pas sou com faci li da depelos pro ble mas gera dospelas difi cul da des de 2008”,disse Maílson.

Outros fato res que con ta -ram ponto para o Brasil sedefen der da crise mun dialfoi o sis te ma finan cei ro sóli -do do País, pro te gi do peloPrograma de Estímulo à

Reestruturação e ao Fortalecimento doSistema Financeiro Nacional (Proer) e peloPrograma de Incentivo à Redução do SetorPúblico Estadual na Atividade Bancária(Proes). Estes pro gra mas pos si bi li tam aoPaís, segundo Maílson, manter o sis te mafinan cei ro nacio nal dis tan te dos efei tos dacrise, inclu si ve, assegurando a esta bi li da deeco nô mi ca vigen te há 17 anos. “O plano realfez 17 anos há pou cos dias. Moeda está vel eforte é fun da men tal para a nação solidi-ficar-se como um gran de país”, definiu.

Maílson da Nóbrega fez ques tão de des ta -car que a esta bi li da de foi alcan ça da pelo tripébási co da eco no mia bra si lei ra: a taxa de câm -bio flu tuan te, a auto no mia do Banco Centrale o supe rá vit pri má rio no setor público.

Dois pon tos que intri gam os pro du to res ea popu la ção em geral do País foram escla re -ci dos pelo ex-ministro: a baixa taxa de câm -bio (no enten der dos expor ta do res) e a altataxa de juros que pre va le ce no País.Maílson expli cou que o Banco Central bra -si lei ro reco nhe ceu, nos últi mos meses, que

exis te risco infla cio ná rio no País, sendo,por tan to neces sá ria, a ele va ção da taxabási ca de juros, a Selic.

“A eco no mia bra si lei ra está muito ace-lerada. Um ex-presidente do Banco Centralame ri ca no expli cou uma vez que o aumen -to da taxa de juros é como se alguém tiras sea bebi da na hora que a festa esquentasse.Foi o que acon te ceu no Brasil”, disse.

Taxa de câmbio. Quanto ao câm bio,Maílson lem bra que o Brasil sofreu váriasmaxi des va lo ri za ções cam biais, fruto daépoca em que a taxa de câm bio era fixa. “Amoeda ame ri ca na che gou a quase R$ 4 eveio cain do deva ga ri nho ano após ano.0,5% em um dia, 0,6% em outro. Como deveser. Caiu 60% em 2008, o ano da crise, demanei ra bem devagar. Não há o menorrisco desta taxa sofrer uma alta ele va da, anão ser por uma ati tu de desas tro sa doGoverno ou por algu ma crise mun dial maisforte do que a de 2008, o que não acre di toque vai acon te cer”, disse.

Maílson da Nóbrega lem brou que umaprova de que o Brasil está bem foi o de terlan ça do títu los no exte rior a taxa de 4% aoano, uma das mais bai xas dos últi mos anos,o que prova a con fian ça dos estran gei ros noPaís. “Hoje, o Brasil tem US$ 330 bilhõesem reser vas cam biais, ante uma dívi da deUS$ 280 bilhões. Vocês devem per gun tarentão por que o Brasil não paga a dívi daexter na? Simples. É impor tan te para o paísfre qüen tar estes mer ca dos inter na cio nais etes tar a liqui dez para fazer novas ope ra -ções”, disse Maílson.

Tendências para 2011. Economia emdesa ce le ra ção, aumen to da taxa de juros eda inflação. Uma pri mei ra aná li se leva acrer que o País terá difi cul da des nestesemes tre, mas não é isso que deve gerarpro ble mas para o Brasil neste ano. Maílsonenten de que cada pro ble ma deste é pon tuale deve ser enca ra do de forma inte li gen tepelo Governo.

“A eco no mia vai desa ce le rar em fun çãodo aumen to espe ta cu lar que tive mos nosanos anteriores. Ora, se cres ce mos mais de7% em um ano, a ten dên cia é a de que cres -ça mos de 4 a 4,5%, o que sig ni fi ca umaexpan são menor da eco no mia”, disse.

O SECRETÁRIO estadual de Agricultura, Eduardo Salles, a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, o ex-ministro Maílson da Nóbrega e o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz

Baixa entradade capitais develevar o dólar a

ter pequena altaneste semestre,com cotação de

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 2011 9A G R O N E G Ó C I O

Em relação à balança comercial, Maílsonacredita que o Brasil terá superávit de US$ 28bilhões este ano, boa parte dele conquistadapelas commodities, especialmente, as mi-nerais. “O setor de agronegócios deve movi-mentar US$ 60 bilhões, o que significa que vaifinanciar o déficit de outros segmentos”.

Um fato que preocupa Maílson é a metainflacionária do Governo, entre 4,5% e 6,5%,que deve ser ultrapassada por pouco. “O Paísenfrenta em agosto e setembro os dissídiosdas categorias profissionais mais fortes,entre as quais os bancários. Ao contrário doque muita gente pensa, reajuste salarial éinflacionário sim. Se um empresário estima ocrescimento de sua produção em 3%, é justoque conceda um aumento real de 3%. Deoutra forma, estará aumentando seus custose inflacionando o preço de seus produtos”,disse.

As projeções feitas por Maílson da Nóbregapara este ano, em sua empresa de consultoria,a Tendências, são de que o PIB vai apresentarcrescimento de 3,9%,ante uma inflaçãomedida pelo Índicede Preços aoConsumidor Amplo(IPCA) de 6,6%. Ataxa de desempregodeve ficar em 6,4%enquanto a massasalarial deve subir2,7%.

Sobre os juros, o ex-ministro estima que ataxa Selic fecha 2011em 12,75%, com possibilidades de atingir os13%, ou seja: viés de alta. O dólar terminará 2011negociado a R$ 1,70, o que possibilita umamargem de elevação de cerca de 9% até 2012.

Agronegócio promissor. O Brasil tem tudopara se tor nar o celei ro do mundo em mais 20ou 30 anos, rou ban do o posto que é dos EstadosUnidos, na ava lia ção do ex-ministro. “O avan çoem capa ci ta ção tec no ló gi ca é um fator queajuda o Brasil a tomar-se posto de des ta que nomundo, mas há outro ponto mais importante. OBrasil pode aumen tar a área de plan tio em atésete vezes, em mais de 300 milhões de hec ta res,sem der ru bar uma única árvore. Nenhum lugardo mundo tem este poten cial”, disse.A pecuá -ria, com o aumen to da tec no lo gia, deve redu zirsua ocu pa ção ter ri to rial, o que faci li ta ria aexpan são da agri cul tu ra. “Este redi men sio na -men to da pecuá ria deve aumen tar a área plan -ta da com grãos no País”, disse Maílson.

Contam tam bém para o cres ci men to dosetor de agro ne gó cios a alta do poder aqui si ti -vo das popu la ções nos paí ses emer gen tes e ocres ci men to con ti nua do da China, sobre tu doem edu ca ção e na economia. “A China, o maiormer ca do con su mi dor do Brasil, con se gueexpandir-se entre 8% e 10% por ano, pre vi sãopara 20 anos. Já colo cou duas de suas uni ver si -da des entre as melho res do mundo, o que deve

melho rar e muito aque le país neste prazo detempo”, disse.

China é destaque. Destaque espe cial feitopelo minis tro é a migra ção con tro la da da popu -la ção chi ne sa, que só pode mudar-se do campopara a cida de com o aval do Governo. “Somente20 milhões de pes soas por ano podem sair docampo para a cidade. Isso sig ni fi ca que a cadaano 20 milhões de pes soas muda rão seus hábi -tos ali men ta res, pas san do a con su mir maiscar boi dra tos, mais pro teí nas, mais soja, maispro du tos brasileiros”, disse.

Sobre o algo dão, Maílson enten de que aqueda de pre ços é pon tual e tem rela çãodire ta com a boa safra do produto. “Só aChina afe ta ria e sus ten ta ria uma quedaacen tua da de pre ços do algodão. Por enquan -to, a deman da está equilibrada. Somente umpro ble ma muito grave pode ria afe tar emdefi ni ti vo os pre ços do algo dão”, disse.

Sobre esta ques tão, o secre tá rio de Agriculturado Estado da Bahia, Eduardo Salles, lem brou aoex-ministro que as com mo di ties têm um ciclonatu ral, de alta e de baixa, alter nan do bons emaus momentos. Eduardo Salles per gun tou aominis tro se este ciclo de alta esta ria no final.

Maílson da Nóbrega res pon deu que a atualalta das com mo di ties é dife ren te de outrosciclos de elevação. “Não é ques tão de umademan da mundial. É uma situa ção dife ren te,rela cio na da só com a China”, disse Maílson.

Três cená rios. O ex-ministro com pa rou ogover no Dilma Rouseff com o de Lula. A seuver, a pre si den te tem lá suas van ta gens emrela ção ao pre si den te, embo ra exis tam cla rasdesvantagens. “Ela não é líder. É muito difí ciladmi nis trar uma coa li zão de 14 par ti dos, masela tem hábi tos mais civi li za dos, como fez aoreco nhe cer a impor tân cia de FernandoHenrique para o momen to de esta bi li da de doBrasil. É quie ta, não gosta de fazer dis cur socomo o Lula, que esta va em todo e qual querlugar”, disse Maílson.

No entan to, Maílson não acre di ta que oBrasil vai apre sen tar gran des trans for ma çõesneste atual Governo, já que exis te a neces si da -de de acor dos polí ti cos, o que era mais fácilpara Lula. “As obras do PAC são um engodo. Asgran des refor mas – a tra ba lhis ta, a tri bu tá ria ea pre vi den ciá ria – não devem sair do papel. Omaior cân cer do País é o ICMS. Representa20% de toda a tri bu ta ção do Brasil e é boa paraos Estados. Não há a menor pro pen são dosgover na do res a dis cu ti rem alte ra ções com oGoverno”, disse Maílson.

Comparações. Pelo que pro je tou o minis -tro, há 70% de chan ces do país sim ples men tecon ti nuar cres cen do, sem gran des alte ra çõespara mais ou para menos no Governo Dilma.

“O cená rio oti mis ta tem 10% de chan ces deocor rer, com tudo dando certo. Neste cená -rio, o Brasil ganha a Copa do Mundo e cen te -nas de meda lhas na Olimpíada”, brin couMaílson da Nóbrega. “Já o cená rio pes si mis -ta, com tudo dando erra do, retro ces so naeco no mia, infla ção dis pa ran do, juros des -con tro la dos, enfim, tudo nega ti vo, tem 20%de chan ces de ocorrer. Neste caso, aArgentina ganha a Copa do Mundo”, iro ni -zou Maílson da Nóbrega.

Como suges tão para o Governo Dilma,Maílson da Nóbrega enten de que a pre si den teestá per den do uma gran de chan ce de aumen taros inves ti men tos em infraes tru tu ra, como acons tru ção de aero por tos e estra das, bem comoa privatização. “Imaginem esta região aqui, quecres ceu mais que o dobro do Brasil nos últi mosanos, com rodo vias dupli ca das, mais linhasaéreas e mais aero por tos”, disse.

Rubicão. Para fechar sua pales tra, Maílsoncom pa rou o Brasil ao epi só dio do rio Rubicão(Rubico, em latim; Rubicone, em ita lia no).Este era o anti go nome lati no de um ria cho nonorte da Península Itálica, que cor ria para oMar Adriático entre a atual Rimini eCesena. O rio hoje tem o nome de Pisciatello,na Província de Forlì-Cesena. Maílson disseque tal qual os gene rais roma nos, o Brasil jáatra ves sou o Rubicão. A com pa ra ção pro ce deem razão de o direi to roma no proi bir, no

perío do daRepública, qual quergene ral roma no deatravessá-lo acom -pa nha do de suas tro -pas, retor nan do decam pa nhas ao nortede Roma, para evi tarris cos à esta bi li da dedo poder central. Orio mar ca va a divi sãoentre a pro vín ciada Gália Cisalpinae  Roma. Atravessar

o Rubicão sig ni fi cava que rer guerra.O então general Júlio César atra ves sou o

Rubicão, em 49 a.C., per se guin do Pompeu,o que tor nou ine vi tá vel a guerra. A frase“atra ves sar o Rubicão” pas sou a ser usadapara referir-se a qual quer pes soa que tomeuma deci são arris ca da de manei ra irre vo gá -vel, sem volta. “O Brasil já supe rou pro ble -mas antigos. É está vel poli ti ca men te, eco no -mi ca men te e vem demons tran do ama du re ci -men to do pen sa men to dos empre sá rios e dapopulação. É inviá vel qual quer retro ces so”,disse Maílson da Nóbrega.

Antes da pales tra, doze pro prie da desrurais da região Oeste da Bahia rece be ram ocer ti fi ca do de par ti ci pa ção no ProgramaSocioambiental da Produção de Algodão(PSOAL) para a safra 2010/2011.

O pre fei to de Luís Eduardo Magalhães,Humberto Santa Cruz, fez um rápi do dis cur -so na aber tu ra do even to , des ta cando as van -ta gens que fazem do muni cí pio pólo idealpara o cres ci men to e expan são dos agronegó-cios. “Temos tudo para cres cer ainda mais.Ótima loca li za ção, clima, agri cul tu ra meca-nizada. Isso é exce len te para a cida de”, disse.A pre si den te da Abapa, Isabel da Cunha, des -ta cou o cres ci men to do setor algo doei ro, quejá colo ca o Brasil como segun do maior pro -du tor do mundo.

``O Brasil pode aumentar sua área de plantio em

até sete vezes, sem derrubaruma única árvore

MA¸LSON DA NŁBREGA``

RAUL MARQUES

Produtor tem quedestruir soqueiras do algodão paranão sofrer sanções

“As soquei ras têm que ser eli mi na das ime -dia ta men te após a colhei ta do algodão. O pro -du tor que não fizer isso esta rá colo can do emrisco pro prie da des vizi nhas e nós vamos agircom seve ri da de”, disse o secre tá rio esta dualda Agricultura, enge nhei ro agrô no moEduardo Salles, em Luís Eduardo Magalhães,ao par ti ci par, na sede da Fundação Bahia, doSeminário sobre o mane jo ade qua do na des -trui ção de soquei ras e tigue ras de algo dão,orga ni za do pela Associação Baiana dosProdutores de Algodão (Abapa) em par ce riacom a Agência de Defesa Agropecuária daBahia (Adab), no sába do, 9.

Os pro du to res que não cum pri rem a legis -la ção fitos sa ni tá ria serão mul ta dos e pode rãoficar de fora do Proalba, pro gra ma do gover node incen ti vo à cul tu ra do algodão.

A medi da tem por obje ti vo evi tar que o bicu -do con ti nue a se repro du zir e com isso man te -nha um nível popu la cio nal capaz de pro vo cardanos à lavou ra de algo dão no ano seguinte.“Se as soquei ras forem des truí das cor re ta -men te, o pro du tor esta rá se pre ve nin do con traa praga”, disse José Lima Barros, coor de na dordo Programa do Bicudo da Abapa.

Ciclo perene. O algo doei ro tem ciclo pere -ne, ou seja, con ti nua vege tan do após a fruti-ficação. A manu ten ção das plan tas no campodepois da colhei ta per mi te que elas pro du -zam novas flo ra das e assim hos pe dem obicu do, man ten do alto o índi ce popu la cio naldo bicudo na entressafra. A inter rup ção damul ti pli ca ção da praga exige ausên cia dealgo doei ros vivos na entres sa fra por umperío do não infe rior a 60 dias.

Por isso a soquei ra do algo dão deve ser eli -mi na da ime dia ta men te após a colhei ta paraevi tar que o bicu do con ti nue se repro du zin -do e man te nha um nível popu la cio nal capazde pro du zir danos ao algo doal na pró xi masafra. A não des trui ção dos res tos cul tu raisdo algo dão leva a infes ta ções incon tro lá veisou exi gem do agri cul tor inú me ras pul ve ri za -ções, ele van do os cus tos de pro du ção ouinvia bi li zan do o cul ti vo do algo dão na região.

O semi ná rio rea li za do pela Abapa visavaorien tar o pro du tor de algo dão, no que se refe reà legis la ção e aos méto dos de mane jo ade qua doda lavou ra, para inter rom per a pro li fe ra ção dobicu do (Anthonomus gran dis), praga com ele -va do poten cial de des trui ção, do iní cio ao finalda cul tu ra do algo dão, e que é moti vo de preo cu -pa ção cons tan te para os pro du to res da Bahia.

O coor de na dor José Lima Barros disse queo tra ba lho pre ven ti vo rea li za do junto aos pro -du to res da região fez com que hou ves se umadimi nui ção do nível de infes ta ção do bicudo.

Da Assessoria de Imprensa da Abapa

Commoditiesimpulsionarãoexportações

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 201110 I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

S E B A S T I Ã O N E R Y

Ferreira DantasMeio-dia, quan do vol ta ram ao Palácio,

a cida de toda já comen ta va, sem enten -der, o pas seio do gover na dor comFerreira Dantas, seu mais ter rí vel adver-sário. Camilo sal tou, viu o olhar assus ta -do dos auxi lia res, man dou o carro ofi ciallevar o jor na lis ta até o jor nal:

- Não me lar gou a manhã todi nha!

Camilo de Holanda

Ferreira Dantas denun ciou tor tu rascon tra pre sos na cadeia de João Pessoa.Atacou vio len ta men te Camilo deHolanda, “pre si den te do Estado e por -tan to res pon sá vel”. E res sal tou a posi çãodo chefe de Polícia, “homem de cate go -ria, inca paz de coni vên cia com essas bar -

ba ri da des”.O chefe de Polícia man dou abrir

inquérito. Camilo não gos tou, “por queele está que ren do é fazer média com aopo si ção”. Uma manhã, cha mou o chefede Polícia e foram os dois para a cadeia:

- Cabo Chico Diabo, o que é que estáhaven do ai? Que negó cio é esse de tor tu ra?

- Não é tor tu ra, não, presidente. Sãouns ladrões de cava los, uma escumalha.Dei uns bolos neles para eles apren de -rem que cava lo tem dono.

Chico Diabo

O pre si den te Camilo de Holanda nemse sen tou:

- Cabo Chico Diabo, vá bus car osladrões.

Quando os ladrões che ga ram, nova

A farsa e o farsanteRIO – Ferreira Dantas, amigo de infância do presidente da Paraíba Camilo de

Holanda (antes de 1930, governador era presidente), era jornalista e lhe fazia violentaoposição. Camilo respeitava.

Manhã bem cedo, Camilo encontrou Ferreira Dantas na rua, parou o carro, ofereceu-lhe carona. Ferreira Dantas agradeceu, ele insistiu, o jornalista aceitou. Carro em JoãoPessoa, naqueles tempos (1918), era como helicóptero hoje, coisa de governador.

O adversário no carro, Camilo rodou a manhã inteira. Correu a cidade, praças e subúr-bios. Humildemente, deu explicações, anotou providências, concordou com muitas críti-cas, prometeu consertar e pediu que ele continuasse apontando os erros do governo.

ordem:- Cabo Chico Diabo, meia dúzia de

bolos neste aqui. Depois, meia dúzianesse aí. E meia dúzia naque le ali tam-bém.

O chefe de Polícia páli do e calado.Camilo de Holanda, de pé. Cara fecha da,espia va o teto. E os pobres homensgemen do na pal ma tó ria gros sa de furi -nho no meio.

Quando os bolos ter mi na ram, Camilobateu a mão no ombro do chefe dePolícia, já bran co e suan do, sem enten dernada:

- Doutor chefe de Polícia, pros si ga como inquérito. E com rigor. Com todo origor!

Lula

Lula é o chefe de Policia do gover noDilma. Protege qual quer ladrão de cava-lo. No “Globo”, o Moreno, cate drá ti co demis té rios pala cia nos, con tou que, nasema na pas sa da, depois de inau gu rar otele féri co da fave la do Alemão, no Rio, apre si den te Dilma “sim ples men te desa -pa re ceu”:

- “Já den tro da base aérea do Galeão,avi sou aos minis tros de sua comi ti va : –“Me espe rem aqui. Vou ali e volto já”.Dilma só rea pa re ceu para o embar quecinco horas depois. Durante cinco horas,Dilma este ve reu ni da, em algum lugar dacida de, com Lula”.

Evidentemente, nem Lula nem Dilma

esta vam jogan do biriba. Lula ten ta vacon ven cer Dilma a man ter o Minis tériodos Transportes com o PR (PartidoRepublicano) do Alfredo Nascimento edo Waldemar Costa Neto.

Mensalão

Esta com pul são de Lula em pro te ger oscor rup tos é irresistível.

Quando o hon ra do procurador-geralda República nos dois gover nos dele,Fernando de Souza, denun ciou oMensalão ao Supremo Tribunal Federal,dizen do que era “uma asso cia ção cri mi -no sa e o chefe da qua dri lha era o JoséDirceu”, e o imper tur bá vel minis troJoaquim Barbosa acei tou a denún cia,Lula fez ques tão de defen der os men sa -lei ros, cha man do a acu sa ção do procu-rador-geral e a acei ta ção do minis tro de“uma farsa” e que “ia sair pelo paísdenun cian do a farsa”.

Agora, o procurador-geral do gover noDilma, Roberto Gurgel, “após ouvir adefe sa de todos os acu sa dos, em 390pági nas, man te ve a con vic ção de que umaqua dri lha che fia da pelo então minis troda Casa Civil José Dirceu saqueou oscofres públi cos, para com prar apoio polí -ti co no Congresso, pedin do a con de na çãode 36 pes soas, a maio ria polí ti cos do PT ede par ti dos alia dos ao gover no petis ta”(Globo).

Quem é o far san te? Os dois pro cu ra do -res gerais?

O HabilCo – Instituto Brasileiro deCertificação de Habilidades e Conhecimentosé uma enti da de civil sem fins lucra ti vos quetem como obje ti vo ofe re cer pro gra mas de cer -ti fi ca ção de pes soas nas áreas deResponsabilidade Social Empresarial, AçãoAfirmativa, Direito e Meio Ambiente.

Integrado por enti da des e pro fis sio nais dereno me em seus seg men tos de atua ção, oInstituto nasce com o com pro mis so de setor nar bench mark na ava lia ção de conhe ci -men tos e habi li da des de pes soas no Brasil,pro por cio nan do a seus sta ke hol ders (asso -cia dos, can di da tos, pro fis sio nais cer ti fi ca dos,agên cias gover na men tais e setor pri va do)ser vi ços de cer ti fi ca ção de ele va da qualidade.

Conceito. A cer ti fi ca ção de pes soas podeser defi ni da como a com pro va ção perió di cada atua li za ção de conhe ci men tos ou habi li -da des, por meio de ava lia ção for mal e obje ti -va, de modo a asse gu rar a qua li da de e a inte -gri da de do resultado.

Atualmente, a cul tu ra da cer ti fi ca ção, seja depro du tos, ser vi ços, pro ces sos ou pro fis sio nais,já é acei ta na maio ria dos paí ses como ins tru -men to de ava lia ção de empre sas e órgãosgover na men tais, além do Terceiro Setor.

Trata-se de uma res pos ta à cres cen tedeman da de agen tes públi cos e pri va dos porpon tos de refe rên cia que pos sam auxiliá-losno desem pe nho de suas atribuições. Nessecená rio, a cer ti fi ca ção de pes soas assu mepapel estra té gi co, pelo fato de envol ver amatriz mais impor tan te de qual quer pro ces -so de busca por qualidade.

No Brasil, os seto res que mais se des ta camnessa prá ti ca são os de Banking e Finanças,Tecnologia da Informação, Saúde (espe cial -men te enfer ma gem) e Petróleo e Gás.Somente na área finan cei ra são apli ca dos,apro xi ma da men te, 60 mil exa mes de cer ti fi -ca ção por ano.

Compromisso com o social. Atentos a essarea li da de, os idea li za do res do HabilCo per ce -be ram que, ape sar da deman da cres cen te pelacer ti fi ca ção de pes soas veri fi ca da no Brasil e nomundo, temas atual men te con si de ra dos vitaispara as rela ções empre sa riais e em nível gover -na men tal – tais como Responsabilidade Social,Ação Afirmativa e Meio Ambiente – ainda nãohaviam sido contemplados.

Dessa forma, decidiram-se orga ni zar para ofe -re cer pro gra mas espe cí fi cos a essas áreas, estru tu -ran do um Comitê de Certificação e fir man do par -ce ria com as duas maio res ope ra do ras desse mer -ca do no país: a Prepona Sistemas de Testagem e

Avaliação e a Fundação Getúlio Vargas.O foco do Instituto nas ques tões sociais tam -

bém se evi den cia pela des ti na ção de seu supe rá -vit anual (excluí dos cus tos ope ra cio nais e admi -nis tra ti vos, con tri bui ção ao fundo de con tin -gên cia e demais pro vi sões) ao apoio de alu nosuni ver si tá rios de famí lias de baixa renda,median te sub ven ções para cus teio total ou par -cial de exa mes e pro vas de cer ti fi ca ção, segun docri té rios esta be le ci dos pela DiretoriaExecutiva.

Programas de certificação. O HabilCoofe re ce os seguin tes Exames de Certificação:

Disponíveis- Código de Defesa do Consumidor –

Serviços (CDCS)- Código de Defesa do Consumidor –

Materiais (CDCM)- Legislação e Licenciamento Ambiental

(LLA)- Disposição de Resíduos – Saúde/Médico-

Hospitalar (DRS)Em Desenvolvimento- Contratação Pública – Gestor (CPG)- Contratação Pública – Simplificado (CPS)- Disposição de Resíduos – Urbano (DRU)- Análise de Crédito Ambiental (ACA)- Trabalho Ético (TE)- Ação Afirmativa (AA) (Gestões Pública,

Empresarial e Pedagógica)A Serem Desenvolvidos- Estatuto da Criança e do Adolescente- Estatuto do Idoso-Responsabilidade Social- Setor Público- Setor Privado

- Terceiro Setor

Norma ABNT/ISO 17024. Os pro ce di men -tos ado ta dos pelo HabilCo estão em con -for mi da de com a norma ABNT/ISO 17024,que esta be le ce requi si tos gerais para orga -nis mos que atuam na Certificação dePessoas.

Parceria com Prepona e FGV. O HabilCoatua rá em par ce ria com a Prepona Sistemasde Testagem e Avaliação S.A., empre sa líderna apli ca ção de pro vas infor ma ti za das nasdemais áreas de Certificação de Pessoas noBrasil, e com a Fundação Getúlio Vargas(FGV). No caso da Prepona, a empre sa dis po -ni bi li za ao HabilCo seu sis te ma de ins cri çãode can di da tos, cobran ça, agen da men to deexa mes e divul ga ção de resultados. Já o acor -do com a FGV pro por cio na aces so à maiorrede de Centros de Testes auto ri za dos doBrasil, geri da pela Fundação.

Estrutura do Instituto. Diretoria exe cu ti -va: pre si den te: José Luiz Beheregaray; vice-presidente: Edmundo Maia de Oliveira Ribeiro;dire tor finan cei ro: Marcos Antônio de SouzaBotelho; dire tor jurí di co: Tarcisio Neviani;Comitê de Certificação: Carlos EduardoAnnechino Miguel (mes tre em Direito, dou to -ran do em Filosofia); José Luiz Beheregaray;Patrícia Guedes (geren te de Educação daAnbina); Ricardo José Pereira Costa (geó gra fo,espe cia lis ta em Direito Ambiental); FernandoFrancisca (ges tor de Responsabilidade Socialda Petrobras); e Giovanni Harvey (IncubadoraAfro-Brasileira) .

DA REDAÇ‹O

HabilCo: Uma Nova Referênciaem Certificação de Pessoas

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 2011 11C I D A D E

Polícia nas ruas da CidadePopulação aplaude policiamento ostensivo iniciado pela Polícia Militar para conter volência

A popu la ção de Luís Eduardo Magalhãesrece beu muito bem a pre sen ça daPolícia Militar nas ruas da cida de, em

via tu ras que fize ram ronda em vários bairros.Em alguns deles, foram regis tra das blit zen,que deram maior sen sa ção de segu ran ça àpopulação.

Na últi ma reu nião do ConselhoComunitário de Apoio à Segurança de LuísEduardo Magalhães (Conseg-LEM), na quin-ta-feira, 7, a Polícia Militar, com apoio daPolícia Civil e da Cipe-Cerrado, havia pro me -ti do aumen tar o patru lha men to das ruascom a ronda de viaturas.

Guarnições da Cipe-Cerrado e da PolíciaMilitar pren de ram um dos sus pei tos de par ti -ci par da onda de arrom ba men tos na cida de eum homem que coman da va assal to a umachá ca ra, por telefone. A apreen são de armasde fogo tam bém aumen tou, atin gin do, segun -do infor ma ções da 5ª Companhia Destacadade Polícia Militar do 10º BPM , o total de 108,em dois anos, o que, para o uni ver so de LuísEduardo, sig ni fi ca ria que em cada 555 pes -soas pelo menos uma anda armada.

Apesar da prisão do suspeito, o número dearrombamentos na cidade não diminuiu.Foram sete ocorrências de sexta-feira, 8, aterça-feira, 12 de julho. Todas as ocorrênciasaconteceram em residências dos bairrosSanta Cruz, Mimoso I, Tropical Ville eJardim Paraíso, além de um na área rural.Agora, são 99 arrombamentos em 74 dias. Onúmero de assaltos, contudo, caiu para umem igual período - o pedreiro AdeiltonToledo Machado no Jardim das Acácias e,com a ajuda de populares, conseguiu prenderum dos ladrões: Antonio Jorge da Silva.

População aplaude. O bal co nis ta Moisésda Silva Santos é um dos entu sias ma dos coma pre sen ça da polí cia nas ruas. “Faz dife ren ça,sim. As pes soas se sen tem mais seguras. Ocomér cio ganha com isso. Todos pas sam a tera sen sa ção de que a cri mi na li da de está sendocom ba ti da”, disse. No entan to, Moisés é maisum defen sor do poli cia men to a pé. “Se hou -ves se poli ciais a pé fazen do ronda, aumen ta -ria a sen sa ção de segu ran ça na Cidade.Policiais nas ruas ini bem a ação dos ban di -dos”, disse. Trabalhando em fren te à Praçada Matriz, no Centro, Moisés faz um aler ta

sobre a ação de ban di dos quan do alguém usao note book na área dota da de inter net gratui-ta. “Outro dia um rapaz aces sa va seu com pu -ta dor e olha va mais para o lado do que para atela, com medo de ser rou ba do”, disse.

Uma rápi da olha da para a Praça da Matrizcom pro va o que Moisés disse em rela ção aouso dos computadores. Muita gente pre fe reapro vei tar a rede, mas usa os com pu ta do rescom todo o cuidado. Na região, há vários colé -gios pró xi mos à praça.

A enfer mei ra Marcela Gomes da SilvaNishimoto é outra que aplau de a ida da polí ciapara as ruas. “Se os ban di dos sou be rem que hámais poli ciais nas ruas, a cri mi na li da de seráreduzida. Eu, pes soal men te, sen ti ria maissegu ran ça em andar por ruas poli cia das”,disse. Marcela Nishimoto tra ba lha no cen trode saúde Gileno de Sá Oliveira, local que contacom baixa ilu mi na ção, após o encer ra men tode ati vi da des do Colégio Estadual Mimoso doOeste (Cemo), na esqui na da rua CléristonAndrade com a rua Paraná.

O fisio te ra peu ta Andrei Nascimentoenten de que o poli cia men to refor ça do naCidade vai afas tar os assal tan tes e arrom ba -do res da rua. Mais um defen sor do poli cia -men to a pé, Andrei disse que do jeito queesta va, com o medo pai ran do sobre a cida de,não pode ria ficar. “A conta é simples. Maispoli ciais na rua, menos assal tos, menos rou -bos, menos arrom ba men tos”, disse.

O moto ta xis ta Valdemar Pedro da Silva éum dos que mais roda a Cidade e com pro vaque há mais poli ciais nas ruas, rodan do emviaturas. “Passei por blitz de poli ciais, mas gos -ta ria tam bém de ver poli ciais nas ruas, além daguar da municipal. Qualquer ação da PM deveser bem rece bi da pela popu la ção”, disse.

A ques tão de enten der a ação da polí cia foi

abor da da por várias pes soas nas ruas e na reu -nião do Conseg-Lem pelo capi tão da Cipe-Cerrado, Fernando Cardoso: “As pes soas têmque enten der que quan do são abor da das pelapolí cia é sinal de que estão zelan do pela segu -ran ça delas. Tem gente que sente ofen di daquan do é abor da da”, disse, na ocasião.

Partilha de igual opi nião a caixa LilianeMoreira dos Santos. “Quando você vê aque lelumi no so da Polícia, em cima dos car ros, sabeque está com segu ran ça por perto. Isso émuito impor tan te para qual quer cida dãoandar com tran qui li da de pelas ruas de LuísEduardo”, disse.

Os resul ta dos ainda não se trans for ma ramem núme ros, mas as ruas da cida de estão comuma cara dife ren te, no enten der do comer -cian te Mário de Almeida Souza. De certaforma, na segun da e terça-feiras, dias em quea cida de cos tu ma reu nir ciga nas, ven de do resambu lan tes e pedin tes, havia mais tran qui li -da de nas por tas das agên cias ban cá rias, commenos gente. “O pro ble ma vai ser no dia 5. Aíque eu quero ver”, disse o bal co nis ta Moisés,lem bran do que nessa data mui tas fazen das eempre sas fazem o paga men to de salários.

Prisões e apreensões. Efetivamente,após a publi ca ção da maté ria “Cidade cobraação con tra a vio lên cia”, publi ca da na últi maedi ção do Oeste Semanal, as ações da polí ciacome ça ram a apa re cer, espe cial men te as quese refe rem ao com ba te aos arrom ba men tos eà apreen são de armas.

Na madru ga da do últi mo domin go, 10, umaguar ni ção da Polícia Militar pren deu um sus -pei to da onda de arrom ba men to em LuísEduardo Magalhães. Lourival da Silva Alvesteve voz de pri são dada após ser reco nhe ci dopor uma de suas víti mas, a dona de uma casa

na Rua Maranhão, no Mimoso 1, que teve umpar de tênis e R$ 65 leva dos da resi dên cia echa mou a Polícia. Ao ten tar fugir, Lourivallevou um tiro, que o acer tou de raspão. APolícia Militar infor mou, ainda, que em doisanos a Companhia de Luís EduardoMagalhães apreen deu 108 armas de diver soscalibres. As últi mas apreen sões e pri sõesocor re ram no bair ro Santa Cruz. MarceloNunes Vargas e João Pedro Franciosi foramabor da dos e no veí cu lo em que esta vam ospoli ciais mili ta res encon tra ram um revól vercali bre 38, 22 muni ções intac tas e 61 cáp su lasdefla gra das; Luciano Pereira da AnunciaçãoSantana esta va com uma cara bi na cali bre 22e 106 muni ções; na zona rural , CláudioMarinho dos Santos foi pcon du zi do àDelegacia Civil por PMs depois de ter sidoren di do por popu la res por que dis pa ra vatiros com seu revó lver Taurus, cali bre 22.

Assalto a chácara. A Cipe-Cerrado pren -deu, na sexta-feira, 8, por volta das 10h,Suelinton Santos de Abreu, 18 anos, natu ralde Paratinga, Bahia. Suelinton seria inte -gran te de uma qua dri lha que vinha efe tuan -do assal tos a chá ca ras e esta be le ci men toscomer ciais em Luís Eduardo Magalhães.Suelinton tra ba lha na chá ca ra que fora alvode uma ten ta ti va de assal to no Mimoso II, nomesmo dia, por volta das 8h.

Pelo que foi apu ra do pela Cipe-Cerrado,Suelinton seria o men tor inte lec tual desteroubo. A Cipe acre di ta que ele este ja envol vi -do em outros crimes. Ao ser preso, Suelintoninfor mou os nomes dos outros três inte gran -tes da quadrilha. A Cipe-Cerrado infor mou,na oca sião, que já esta va fazen do dili gên ciasno intui to de cap tu rar os outros três ele men -tos envol vi dos nas ações.

RAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

MOISÉS SANTOS MÁRIO DE ALMEIDA ANDREI NASCIMENTO VALDEMAR DA SILVA LILIANE DOS SANTOS

FOTOS DE RAUL MARQUES

Morreu na noite de quinta-feira, 14, o estu-dante e motociclista Eduardo Soares deOliveira, 18, ferido em acidente na madruga-da de sábado, 9, na rotatória do cruzamentodas ruas Paraná com Clériston Andrade, noCentro. Eduardo estava internado noHospital do Oeste, em Barreiras. O sepulta-mento ocorreu nesta sexta-feira, 15.

Outro veículo envolvido no acidente foi apicape Saveiro, dirigida pelo comercianteEdinei Ferreira de Lima. Ele não prestousocorro à vítima e se apresentou à Polícia naterça-feira, 12. 

Segundo o delegado Rivaldo Luz, o comer-ciante admitiu ter feito uma manobra

perigosa em frente à praça da igreja Matriz enegou ter atropelado o motociclista. Disse quea moto bateu na lateral de seu carro. A Saveiroestá no pátio da Delegacia, descaracterizada,com indícios de reparos na porta do motoristae na parte esquerda, na altura da caçamba.

“O dono do veículo não deveria ter feito isso,pois além de atrapalhar a perícia, também prej-udica sua defesa”, comentou o delegado.

Rivaldo Luz disse que o motorista negou queestivesse alcoolizado no momento do acidentee que retornava do trabalho para casa. Sobrenão ter prestado socorro ao motociclista, Limaalegou que ficara nervoso, mas que ligou para o190 e para o Samu, porém ninguém o atendeu.

Morre estudante vítima de acidente

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 201112

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Em MaringáClarice Kumasaka, o mari do Roberto

Kumasaka e os filhos Cassio, Gabriela eHeitor via ja ram na quinta-feira, 14, paraMaringá, no Paraná, para visi tar a família.Eles retor nam em 15 dias.

Micareta em Santana

Luiza Maria Lobo Soares via jou, na quar-ta-feira, 6, para cur tir o car na val fora deépoca, a famo sa mica re ta em Santana, noEstado da Bahia. Os filhos Rodrigo, Thiago eRebeca foram na sexta-feira, 8. Eles retor na -ram no domingo.

Apagando velinhas

● Na sexta, 8, SíriaRamos ofe re ceu umafesta espe cial paracome mo rar o aniver-sário. Simpáticacomo sem pre, Síriafes te jou com ami gasna área lazer de seuapart hotel. A reu -nião, que come çou às17h30, estendeu-seaté meia noite, rega -da a muito cham pa -nhe e vinhos. Foi ser vi do um menu maravi-lhoso. A festa con tou com a pre sen ça de mais de50 con vi da das, que pres ti gia vam a anfitriã. Síriaapro vei tou para colo car a con ver sa em dia comas convidadas.  

● Angela Fassicolo de Oliveira e Willian

André Araujo deOliveira, pais deJoão Alberto Dias,comemoraram, naquarta-feira, 6, oterceiro ano de vidado menino. Suairmã Manoela tam-bém prestigiou afestinha, bastanteanimada. O tema dafesta foi “Faroeste”.

● A prin ce si nha Júlia Basso Oliveira come -mo rou seis anos na sexta-feira, 8. Seus pais,Melissa Basso e Daniel S. de Oliveira, pre pa ra -ram uma linda come mo ra ção. O tema da festafoi “Princesas”. Eles rece be ram os fami lia res econ vi da dos na esco la Espaço Livre, onde Júliaestuda.

Elite Model Look

Sônia Andrade, jun ta men te com a“Adoro!Produtora de Moda e Cultura”pro mo ve, na sexta-feira, 22, no EspaçoAngel’s Recepção, em Barreiras, a par tirdas 21h, o even to Elite Model Look 2011.Meninas entre 14 a 22 anos podem partici-par. Este even to é a maior sele ção demode los do mundo, rea li za do uma vez porano, em 47 países. As can di da tas clas si fi ca -das des fi la rão para a sele ção Regional, queacon te ce rá nos dias 30 e 31 de julho, emBrasília. Após esta fase, serão dis pu ta das aetapa Nacional, em São Paulo, e aInternacional. As ins cri ções estão sendofei tas na sede do Bloco Kimarrei, naAvenida Presidente Vargas, 110, no Centrode Barreiras.

O Rotary Clube de Luís Eduardo Magalhães realizou, no sábado, 9, às 20h, no BuffetOlavo Nascimento, a solenidade de posse da presidente Vanda Marli Besen Sulzbache do novo Conselho Diretor para o ano Rotário 2011/2011, formado por Adilton dos

Santos Gomes, da comissão de Administração do Clube; Ailton Pereira Ramos, da comissãoDesenvolvimento do Quadro Social; Julio de Matos, da comissão de Novas Gerações;Fernando Kowalski, da comissão de Prestação de Serviços; Renato Sulzbach, da comissãoda Fundação Rotária; Jair Francisco, tesoureiro; Lucia Francisco, na diretoria de protocolo eda comissão de Relações Públicas; o secretário Reginaldo Arita; e como past presidentTalvani Chiapetti. Também foram empossados três novos sócios: Alexandre Fiodi Junior,Ailton Pereira Ramos e Renato Sulzbach. O evento teve a presença de associados e cidadãosluiseduardenses.

Posse no Rotary

NOVO Conselho Diretor para o ano Rotário 2011/2012; Lucia Francisco, Talvani Chiapetti, Renato Sulzbach, Ailton Pereira Ramos, Julio de Matos, a Presidente Vanda Marli Besen Sulzbach,Fernando Kowalski, Adilton dos Santos Gomes, Jair Francisco e Reginaldo Luís Arita.

Quais as ino va ções que asenho ra pro po rá na ges tão2011/2012? Quais serão os tra ba -lhos sociais desen vol vi dos peloRotary Club?

O obje ti vo é focar naCampanha de Vacinação con traa polio mie li te para erra di car adoen ça do mundo. Mesmo commui tos obs tá cu los, creio que,com força de von ta de, amor emuito tra ba lho ire mos con-seguir. Outro obje ti vo é aju dar anova gera ção de jovens, paraque pos sam desen vol ver ashabi li da des neces sá rias para se tor na remmem bros res pon sá veis e pro du ti vos dasociedade. Prapará-los para o futuro. Emoutra parte, que re mos ampliar o apoiocomunitário. Somos ape nas 19 inte gran tesdo Rotary aqui em Luís Eduardo. Há umpro gra ma per ma nen te do clube que é obanco ortopédico. Todos os even tos são dire -cio na dos para for ta le cer este programa.

Jovens também integram o quadro doRotary Club em Luís Eduardo?

Fazem falta os jovens. Hoje, a maio ria dosrota ria nos em nossa Cidade tem acima de 35anos de idade. O clube pre ci sa ser renovado. Enós, do Rotary, pre ci sa mos fazer algo para tor -nar isso possível. A huma ni da de evolui.

Como a senho ra vê o papel de presidentedesta instituição?

Quando eu fui elei ta para pre si den te, eupen sei: “Nossa, eles estão equivocados. Eunão estou pre pa ra da, mas senti que nãoesta va sozi nha”. Não é a Vanda pes soa queirá apa re cer como agen te e, sim, a ins ti tui -ção rota ria na, que é uma gran de famí lia ecom isso con se gui mos fazer ações quemudam a vida de pessoas. Por exem plo, acom pra de uma cadei ra de rodas motoriza-da. Recentemente, uma pes soa rece beuuma cadei ra des ta, o que modi fi cou suavida. Para nós foi tão pouco! Conhecemosum amigo aqui e outro ali. Quando vemosestá for ma da uma rede de ami gos e cola bo -ra do res, que vão se con ta gian do pela causa.

O que a senho ra pode ria nos dizer sobre acampanha de vaci na ção con tra Pólio?

A cam pa nha de vaci na ção contra pólio éde suma impor tân cia para o Rotary. Emnosso muni cí pio é tudo novo. Este ano, oRotary quer cola bo rar com a Pre fei tu ra,com o poder públi co, na vacinação. A comu -

ni da de pre ci sa saber que avaci na é toda cus tea da peloRotary Club International eisso, para nós, é uma gran desatisfação. Cada dólar que éenvia do para a fun da ção rota -ria na com pram cinco doses devacina. Hoje, aqui, foramentre gues 10 títu los, rever ti dosem US$ 10 mil. Uma gran deajuda para comu ni da de e paraas crian ças da cidade. Quandoa huma ni da de está bem auxi -lia da e feliz, todos ire mos ficarbem.

O que deve ria ser enfa ti za do nasCampanhas Sociais para con ven cer a comu -ni da de que o Rotary é impor tan te?

Nós esta mos pro gra man do varias palestras.Temos espa ço em rádios e jor nais par cei ros,como o Oeste Semanal e, com isso, con vi dar aspes soas a conhe cer e escla re cer o que é oRotary Club. Portanto, quem sente neces si da -de de conhe cer o clube, virá nos ajudar.

Quais as mudan ças neces sá rias para oRotary Club?

Quando as pes soas vão cres cen do e pro gre -din do inte rior men te, elas vão sen tin do neces -si da de de ajudar. O que falta hoje são pes soascontribuindo. A huma ni da de é muito egoís ta epensa muito em si. Precisamos reno var a partedos jovens, semear esse valor e ser vir é um atode amor e carinho. Não todos os jovens, mas amaio ria deles, não tem essa visão. Eu acho queé pra ze ro so ser vir, além de fazer um bemmara vi lho so, com isso a huma ni da de irá cami -nhar melhor.

Como a senho ra conhe ceu o Rotary? Háquan to tempo?

Eu sem pre quis ser rota ria na e aju dar aopróximo. Ouvi o con vi te na rádio e resol viconhe cer o clube. Estou no Rotary há 5anos, mas o con vi te já vem de longo tempo.

A senho ra gos ta ria de fazer algu ma con si -de ra ção final?

Temos muito tra ba lho pela frente. Aequi pe do Rotary é maravilhosa. Somosuma gran de família. Desejamos aju darquem real men te necessita. As pes soas pre -ci sam ser mais huma nas, ter mais amor ecari nho, ser menos egoís tas, que tudo seresolve. Nossa comu ni da de neces si ta sermais aco lhe do ra, com o obje ti vo de melho -rar a qua li da de de vida de todos os mem -bros das comu ni da des local e mundial.

PING-PONGVANDA MARLI BESEN SULZBACH

Presidente do Rotary Club de Luís Eduardo Magalhães

JÚLIA BASSO

SÍRIA RAMOS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 2011 13E S P O R T E S

Quatro mil no Arrancadão II Etapa do Campeonato Regional transcorreu sem qualquer problema

C erca de qua tro mil pes soas assis ti ram àII Etapa do Campeonato Regional deArrancadas, no domin go, 10, na exten -

são da ave ni da Kiichiro Murata, no JardimImperial. A ava lia ção é dos orga ni za do res doeven to, que cal cu lam em sete mil o públi cototal nos dois dias de ati vi da des (no sába do, 9,foram rea li za dos os trei nos livres).

Para quem foi assis tir às pro vas, além dasarran ca das, teve tam bém a emo ção de estarden tro de uma das máquinas. Entre uma dis -pu ta e outra, o pilo to Marcio Paulette, da cate -go ria Traseira Super, do carro 733, per mi tiuesse gos ti nho a sete espectadores. Entre eles, adona de casa Leoni Maria, de 62 anos, que apósdar um pas seio em alta velo ci da de com direi toa mano bras radi cais, esban jou ale gria com aexperiência. “Valeu. Muito. Só não gos tei por -que não teve cava li nho de pau”, disse animada.

No total, foram dis pu ta das seis das oitocate go rias previstas. A cate go ria desa fio nãofoi dis pu ta da por falta de tempo hábil para amon ta gem dos equi pa men tos de con ta gemde velocidade. A Força Livre Traseira foi can -ce la da devi do à ausên cia de competidores.

Nas pro vas, a cate go ria Traseira Super teveum cam peão que veio no emba lo das vitó riasna sema na ante rior, nas duas bate rias de auto -cross: Diogo Freitas. Na arran ca da, ele atin giuo tempo de 8,341 segundos. Em segun do lugarficou Juliano Teles e, em ter cei ro, GetúlioFraga. Na estei ra de con quis tas, Freitas nãoescon dia a euforia. “Fechei com chave de ouroem duas com pe ti ções em que cada segun do épre cio so, é dis pu ta dís si mo pelos concor-rentes. Vencer já é bom, mas supe rar pilo tos dequa li da de é melhor ainda”, comemorava.

Na cate go ria Dianteira Original, o ven ce -dor foi Juliano Cantelle (Tchuco), comtempo de 9,189 segundos. O segun do lugarficou para Cesar Freitas e o ter cei ro paraLucio Marcos.

Rafael Caetano, com 8,542 segun dos, ven -ceu na cate go ria Dianteira Super. Em segun -do che gou Douglas Blum (Feião) e, em ter cei -ro, Kleber Pesini (Jiboia).

Na Força Livre Dianteira, Alcedir Mendes

de Oliveira (Magrão) foi o cam peão, com8,049 segun dos, a melhor marca de todas ascategorias. Kleber Pesini (Jiboia) ficou emsegun do lugar.

Na cate go ria kart, pri mei ro lugar paraAndré Veiga, com 11,022 segun dos; OnírioPereira (Retalhado) ficou em segun do lugar.

Na cate go ria ori gi nal (Street Car), o ven ce -dor foi Tiago Laufer, com 10,729 segundos.Em segun do che gou Joyne Carlo e, em ter -cei ro, Bruno Canavezzi.

Avaliação. Um dos orga ni za do res do even to,Walmor Stresser fez um balan ço posi ti vo destasegun da etapa em com pa ra ção à pri mei raedição. “Desta vez não tive mos ne-nhumadesor dem, prin ci pal men te nos boxes e tam bémpor parte de públi co, que não inva diu a cerca depro te ção de aces so à pista”, disse o ani ver sa rian -

te do dia. “É muito bom come mo rar mais umano de vida em meio a uma com pe ti ção que vocêpro mo ve com ami gos e com suces so”, disse.

A res pei to dos boxes, Stresser res sal tou quehouve suces so prin ci pal men te no tocan te àredu ção do con su mo de bebi das alcoó li cas porparte de mecâ ni cos e pilotos. Mesmo assim,alguns mais “esper tos” colo ca ram cer ve ja den -tro das lati nhas de refrigerante. “Isso acon te ce,sabe mos que alguns abu sam, mas em menorquan ti da de que da outra etapa e isso tende adimi nuir ainda mais”, disse Stresser.

Entre o final das pro vas e a entre ga dos tro -féus, o públi co assis tiu às mano bras do pilo toVânio Oliveira (Fumaça), em um Jeep, e deSilvano Júnior, em uma Chevy. Este carro foium dos atra ti vos por ter dois pneus estou ra -dos duran te as apre sen ta ções, o que moti va vao públi co a pedir mais der ra pa gens do piloto.

Paratinga écam peã doIntermunicipal

Ao der ro tar o Barra por 1 a 0, no temponor mal, e por 4 a 1, na dis pu ta por pênal -tis, a sele ção de Paratinga con quis tou otítu lo do Campeonato Intermunicipal deSeleções do Oeste, em jogo dis pu ta do noestá dio Waldemiro Cruz, no domin go, 10.O cam peão só foi conhe ci do nos pênal tispor que Barra havia ven ci do o jogo de ida,tam bém por 1 a 0, no domin go, 3.

No jogo de volta, Niltinho aos dez mi-nutos do segun do tempo mar cou a favorde Paratinga. Ele apro vei tou cru za men toda direi ta, inva diu a gran de área e bateuforte sem chan ces para o goleio Jô. Aequi pe da casa por pouco não con quis ta otítu lo no tempo normal. Nos minu tosfinais de par ti da, Leonardo acer tou atrave direi ta do golei ro de Barra.

Na cobran ça de pênal tis, Altair,Niltinho, Dé e Gel mar ca ram a favor deParatinga. Odair con ver teu para Barra,enquan to Lavanierre e Régis des per di ça -ram suas cobranças.

A arbi tra gem da deci são foi de WalmirPereira dos Santos (Correntina), auxi lia -do por Vailson Ferreira (Barreiras) e JoãoBatista de Assunção (São Félix doCoribe). O jogo foi de por tões aber tos e aesti ma ti va da Liga de Paratinga é a de queo públi co che gou a 3 mil pessoas.

A Sociedade Desportiva São Francisco(Sodesf ) ele geu os des ta ques da com-petição. O melhor golei ro foi Juvêncio(Paratinga); atle ta des ta que foi Dim(nige ria no), tam bém de Paratinga;Luizinho (Barreiras) foi o arti-lheiro doIntermunicipal de Seleções do Oste, comoito gols; o prê mio de melhor téc ni co foidivi di do entre Ticão (Paratinga) eDomingos Ramos (Barra); os melho resdiri gen tes foram Paulo Roberto(Paratinga), Manoelito Oliveira(Barreiras) e Nilson Santos (Barra).

Trajetória. A cam pa nha da sele çãocam peã é de seis vitó rias, dois empa tes eduas der ro tas nos dez jogos dis pu ta dosnas qua tro fases da competição. Foram 14gols pró e oito contra.

Na pri mei ra fase, estreou com empa teem casa dian te de Bom Jesus da Lapa por1 a 1. Depois, ven ceu fora de casa SantaMaria da Vitória por 3 a 1. Na ter cei raroda da, outro empa te em seus domí nios,por zero a zero com Santa Maria daVitória. Na últi ma roda da, vitó ria por 2 a0, fora de casa, sobre Bom Jesus da Lapa.

Na segun da fase, ven ceu Canápolis por2 a 1, na casa do rival, e depois goleou navolta por 4 a 1, em casa.

Nas semi fi nais, per deu no jogo de diapara Santa Maria da Vitória por 3 a 2. Noencon tro de volta, ven ceu por 1 a 0 e con -se guiu a vaga para a deci são ao der ro tar oadver sá rio na dis pu ta por pênal tis (3 a 0).

Apesar da con quis ta do títu lo doIntermunicipal de Seleções do Oeste,Paratinga não vai dis pu tar o CampeonatoIntermunicipal de Futebol Amador 2011.A Liga de Paratinga infor mou que a suasele ção não par ti ci pa rá da com pe ti çãoesta dual por falta de con di ções finan-ceiras. A região Oeste vai ser repre sen ta -da por Barra, Barreiras, Luís EduardoMagalhães e São Desidério.

Da Redação, com infor ma ções deDeusdeth Vilas Boas, do Esporte doOeste

JULIANO CANTELLE (Tchuco) ANDRÉ VEIGA RAFAEL CAETANO

BIBIANA CAETANO E TIAGO LAUFER ALCEDIR MENDES DE OLIVEIRA (Magrão) ROBERTA E DIOGO FREITAS

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

GOL e Chevette partem para a disputa de uma das seis categorias do Arrancadão

HEN RI QUE CABE LO

FOTOS DE HEN RI QUE CABE LO

ABANDONO DE EMPREGO

O Supermercado e Panificadora Doce Paraiso, de propriedade de Celso Rogerio Mensch, situado à Av.Tancredo Neves, bairro Jardim Paraíso em Luís Eduardo Magalhães, solicita o comparecimento ao tra-balho do sr. Alex Junior Strieder, portador da CTPS nº.01294503, Serie 030 BA, no prazo de 5 (cinco)dias, sob pena de caracterização do abandono de emprego previsto no artigo 482, letra “I” da CLT.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 201114

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

M arciano Cristo Pauletti tornou-se conhe ci do na cida de pelo seu esti lo extra va gan te ecompanheiro. No dia-a-dia, ele ajuda os pais nos negó cios da família. À noite, desta-ca-se na cena de Luís Eduardo de outra forma, gra ças a um hobby que aca bou viran -

do uma segun da pro fis são: DJ. Primeiro, com prou um mixer e fez um curso via inter net paraapri mo rar a técnica. Depois, mon tou par ce rias e ampliou a qua li da de de seus instrumentos.Agora, ele já tem um públi co fiel, que acom pa nha o agito da suas batidas. No cur rí cu lo, acu -mu la várias fes tas em Luís Eduardo e Barreiras; nesta últi ma cida de, tocou na boate TexasBeer, como prin ci pal atra ção depois dos shows. Quem qui ser acom pa nhar seus shows podecon sul tar a ses são agen da nas pági nas de Marciano Cristo nas redes sociais.

MARCIANO CRISTO PAULETTI AO LADO DE SUA NAMO RA DA, PAME LA FIR CHOFF

Virginia Pacheco Oliveira e Lilian TaisSchwengber. Na quinta-feira, 14, CaioMedeiros Stipanich e Lohana Consolini. Nasexta-feira, 15, Aline Souza. Nesta sába do, 16,Ivânia Antunes, Dieferson Hoppe.

● Juá Hoppe come mo rou ani ver sá rio noúlti mo dia 10. Na chá ca ra da famí lia, a festacome çou com um churrasco. A come mo ra -ção se esten deu pelo resto do dia ao som demuito rock´n roll. E pra fechar o dia, arrozcar re tei ro, ao som do violão.

● Taimy Vanini tam bém come mo rou ani -ver sá rio no últi mo dia 7. O local esco lhi dopara come mo rar foi o King´s Pub. Lady,como conhe ci da pelos ami gos, come mo rouao som de seu esti lo de músi ca pre fe ri do, orock. No dia de seu ani ver sá rio, apresentou-se no bar a banda Rolling Stones Cover.

House Sensation

Para aque les que recla mam que as fes tassão sem pre com as mes mas atra ções e esti -los, na sexta-feira, 15, acon te ceu a festaHouse Sensation, ani ma da por DJs con cei -tua dos no cená rio nacional. Entre os DJspre sen tes esta vam Live Delu, de Curitiba, noParaná; Les Pistach, de Goiânia, em Goiás; eMurilo Cunha Passaglia. de Palmas, noTocantins. O even to con tou com uma áreaVIP na qual os fre quen ta do res tinham maiscon for to, com direi to a sofás, mesas, ilu mi -na ção dife ren cia da e faci li da de de aces so aobar.

Toca Raul!

Na quinta-feira, 14, ocor reu em um bar dacida de um tri bu to a Raul Seixas, com ElyPinto, con si de ra do um dos melho res coversdo Raul no Brasil. Logo após, houve apre sen -ta ção da dupla ser ta ne ja Lucas e Fernando. Ovelho jar gão ado ta do nos shows de rock“Toca Raul!”, foi aban do na do nesse dia.

Semana do rock

No últi mo dia 13, comemorou-se o DiaMundial do Rock. Essa data ficou assimconhe ci da por que, nesse dia, no ano de 1985,Bob Geldof orga ni zou o Live Aid, fes ti valque reu niu expoen tes do rock e da popmusic. Geldof tinha um moti vo nobre: con -se guir fun dos para que a fome e a misé ria naÁfrica fos sem pelo menos amenizados. OLive Aid alcan çou a marca de dois bilhões de

teles pec ta do res e a quan tia de US$ 100 mi-lhões. Todo o dinhei ro foi rever ti do em prolda África.

Pearl Jam e Red Hot Chilli Peppers estãoentre os nomes con fir ma dos a faze remshows no Brasil este ano. Para man ter achama do rock acessa. O divi no som da gui-tarra. Os ines que cí veis solos que emba la ramgera ções e mais gerações. Confira a lista dosprin ci pais shows:

● Pearl Jam: con fir mou qua tro shows noBrasil, nas cida des de São Paulo, Rio deJaneiro, Porto Alegre e Curitiba em novem-bro. Os ingres sos come çam a serem ven di -dos no dia 1° de agos to pelo site www.ticket-forfun.com.br. O menor preço é R$ 100.

● System of a Down: A banda toca em SãoPaulo no dia 1° de outu bro, na Chácara doJockey. Os ingres sos para o show do Systemof a Down já estão à venda. A com pra podeser feita pelo site livepass.com.br. Os pre çosvariam de R$ 200 a R$ 450. A banda tam -bém fará show no Rock in Rio, em 2 de ou-tubro.

● Judas Priest e Whitesnake: Os gru pospas sa rão por São Paulo, Brasília, Rio deJaneiro e Belo Horizonte. As entra das para oshow das ban das, que se apre sen tam naArena Anhembi (em São Paulo), em 10 desetem bro pró xi mo, têm pre ços entre R$ 180e R$ 400. Os ingres sos estão dis po ní veispelo site Tickets for Fun.

● Blind Guardian: se apre sen ta rá na ViaFunchal (São Paulo), em 9 de setembro. Parao show da banda de heavy metal, os ingres -sos cus tam de R$ 140 a R$ 300 e podem sercom pra dos no site viafunchal.com.br.

● Eric Clapton faz show em São Paulo. Osingres sos variam de R$ 140 a R$ 650 e oshow será rea li za do no Morumbi, no dia 12de outubro. As entra das come çam a ser ven -di das no pró xi mo dia 19, pelo sitewww.livepass.com.br. No Rio de Janeiro osingres sos che gam a R$ 950. O can tor, quenão se apre sen ta em pal cos bra si lei ros desde2001, tam bém faz show em Porto Alegre.

● Ainda em São Paulo se apre sen tam esseano Bad Religion, Red Hot Chilli Peppers,com os valo res dos ingres sos ainda nãodivul ga dos; e Limp Bizkit, que se apre sen taesse mês, com ingres sos a par tir de R$ 300.

Let´s rock

Acontece nesse sába do, 16, em SãoDesidério, o Rock in Rio–São Desidério. Oeven to será na orla da cida de e terá comoatra ções as ban das O Combo, Emphasis e ocan tor Ely Pinto. Uma boa pedi da para osroquei ros da região.

FormadaClarinda

Paula Oliveiraformou-se emmedi ci na pelaUnifeso deTeresópolis.Participaram dafor ma tu ra ami -gos de infân cia efami lia res, todosemo cio na dos eradian tes com aconquista.

Revoada

A revoa da continua. Jovens de LuísEduardo que estu dam em outras cida descon ti nuam che gan do à cida de para pas sarférias. De Maringá, Paraná, chega RaphaelGaspar. Do Rio de Janeiro, veio RenatoFerreira, que cursa enge nha ria química. DeGoiânia, che gou há mais de uma sema naSamantha Wegner Scherer, apro va da recen -te men te no ves ti bu lar para o curso de arqui -te tu ra e urba nis mo da PUC de Goiás.Também de Maringá, chega David Rocha,que cursa admi nis tra ção de empresas. Davidtam bém vem para o casa men to de um amigode infância. E de Gurupi, em Tocantins,chega Renata Rossato, estu dan te de medi ci -na pela Unirg.

Exposição

Entre 2 e 9 de julho acon te ceu mais umaExpo Barreiras. Como de cos tu me, a expo si -ção arras tou cen te nas de lui se duar den ses

para lá, mesmo com as atra ções musi caissendo con si de ra das fracas. As prin ci paisforam Rosas de Saron, Frank Aguiar eAviões do Forró. Além dos shows, a expo si -ção tinha a boate Texas Beer, que fun cio na vaapós o ter mi no dos shows. A boate reu niamuita gente boni ta, porém as entra das esta -vam caras no enten der dos fre quen ta do res:R$ 100 por dia. Mesmo assim, a Texas Beercon tou com bom públi co nos dias em quefuncionou. Já para quem ficou em LuísEduardo, as opções para diver são forampoucas. Nem o Avenida Lounge, que abreregu lar men te às sex tas, fun cio nou devi do àexposição. Ruim para os bala dei ros que fica -ram na cidade.

Aniversariantes

● Os ani ver sa rian tes da sema na foram: nasegunda-feira, 11, Naiane Scheffer e AmandaFiorese. Na terça-feira, 12, Betina LaisSchwengber, Isabela Gauer, Vanessa Veloso,Joana Frare, Rose Rangel e Marieli Vargas.Na quarta-feira, 13, Gabriel Resende,

NAIANE SCHEFFERAMANDA FIORESE MARIELI VARGASJOANA FRARE

CLARINDA OLIVEIRA

Profissão DJ

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 2011 15

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L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

Decisões transferidas

DE CASA NOVA. Imagem do Estádio Municipal Ocival Rodrigues de Souza, em São Desidério,que vai receber os jogos da seleção de Luís Eduardo Magalhães durante a primeira fase doCampeonato Intermunicipal. Reinagurado em junho, o local tem sistema de iluminação, macamóvel, placar eletrônico e novo modelo de irrigação.

PREFEITURA DE SÃO DESIDÉRIO

A final entre Juventus e Portelinha, pelo Seletivo Amador, teve sua data con fir ma dapara sába do, 23, às 16h, no Campo da Bunge. A deci são do ter cei ro lugar entre Ventoem Popa e União será em jogo pre li mi nar, às 14h. Anteriormente, a deci são seria rea li -

za da no sába do, 16, e a dis pu ta pelo ter cei ro lugar, no domin go, 17. A Liga Desportiva de Luís Eduardo Magalhães (LDLEM) con fir mou a alte ra ção na segun-

da-feira, 11, por que no sába do, 16, será rea li za do o Congresso do CampeonatoIntermunicipal de Futebol Amador 2011, em Salvador. A sele ção de Luís EduardoMagalhães vai ser repre sen ta da pelo téc ni co Régis França, pelo pre si den te da LDLEM,Mario de Almeida de Souza, e pelo secre tá rio de Esportes e Lazer, Valtair Fontana.

Em pauta. Durante o Congresso, em Salvador, serão apre sen ta das as sele ções que vãopar ti ci par do Campeonato Intermunicipal, os gru pos regio na li za dos e a tabe la da pri mei rafase da competição. Outros pon tos a serem deba ti dos serão arbi tra gem, segu ran ça,Campeonato Intermunicipal de Seleções Sub-17, com pe ti ções muni ci pais e regio nais, docu -men ta ção obri ga tó ria para regis tro de atle tas e a orga ni za ção geral das ligas.

A aber tu ra do Intermunicipal será no domin go, 24, em Porto Seguro, entre a sele çãolocal, cam peã de 2010, a par tir das 15h dian te de adver sá rio a ser defi ni do pela FederaçãoBaiana de Futebol (FBF).

Shake que der ro tou a equi pe do Vila II.

Jogos Abertos

A Superintendência dos Desportos doEstado da Bahia (Sudesb) anun ciou o cro -no gra ma dos Jogos Abertos do Interior2011. As com pe ti ções serão dis pu ta das emcinco zonais (Cachoeira/São Félix eMuritiba; Guanambi; Juazeiro; Irecê;Simões Filho) e a final ocor re rá em Vitóriada Conquista, de 12 a 15 de novembro. Asmoda li da des indi vi duais serão rea li za das

na zonal 5, em Simões Filho, de 21 a 23 deoutubro.

Livre esco lha

A par tir da edi ção deste ano, os muni cí -pios podem optar pela zonal que pre ten -dem par ti ci par, inde pen den te men te daregião geográfica. Luís Eduardo Magalhãesvai esco lher entre a zonal 2 (Guanambi, de26 a 28 de julho) e a zonal 4 (Irecê, de 7 a 9de outu bro). A deci são será toma da até ofinal de julho.

18h30 Vasco x Atlético-PR São Januário18h30 Coritiba x Fluminense Couto Pereira18h30 Atlético-GO x Avaí Serra Dourada21h Santos x Atlético-MG Vila Belmiro

10ª RODADA – DOMINGO – 17/718h30 Ceará x América-MG Presidente Vargas18h30 Cruzeiro x Bahia Arena do Jacaré18h30 Internacional x São Paulo Beira-Rio

10ª RODADA – QUARTA-FEIRA – 20/7 *19:30h Palmeiras x Flamengo Pacaembu*19h30 Botafogo x Corinthians Engenhão*19h30 Figueirense x Grêmio Orlando Scarpelli

BRASILEIRÃO 2011 SÉRIE A – 10ª RODADA – 16/7

Barreiras IA sele ção de Barreiras, que vai dis pu tar o

Campeonato Intermunicipal, tem novo téc-nico. O ex-jogador Kédimo subs ti tui BrunoBarros, que dei xou o cargo após o time sereli mi na do nas semi fi nais do Intermunicipalde Seleções do Oeste. Os trei nos se ini cia -ram na quarta-feira, 13, visan do a estreia dasele ção na com pe ti ção esta dual no dia 31,com adver sá rio a ser divul ga do pelaFederação Baiana de Futebol.

Barreiras II

Começa neste sába do, 16, o CampeonatoMunicipal de Futebol de Barreiras, com 28equi pes (14 na pri mei ra e 14 na segun da divi -sões). Os jogos serão rea li za dos às ter ças, quin -tas, sába dos e domin gos, sem pre no EstádioMunicipal Geraldão. Na aber tu ra, dia 16,Corintians x Colonial (às 15h30, pela pri mei radivi são) e Vila Brasil x Buriti (17h30, segun dadivi são). No domin go, 17, Flamengo x SociedadeEsportiva (15h30, segun da divi são) e Barcelonax Fluminense (17h30, segun da divi são).

Rio de OndasA equi pe Oliveira I foi a cam peã do tor -

neio de fute bol society rea li za do no assen -ta men to Rio de Ondas, no domin go, 10, aoder ro tar o Juventus. A com pe ti ção foi emcome mo ra ção aos 15 anos do assentamen-to. Participaram 12 equipes. Na dis pu tapelo ter cei ro lugar, a ven ce do ra foi Milk

BRA SI LEI RÃO 2011 SÉRIE B11ª RODADA 12/7 TERÇA-FEIRA

São Caetano 2 x 0 ASANáutico 3 x 2 Americana

15/7 - SEXTA-FEIRA*Paraná Clube x Vila Nova-GO*Goiás x Vitória *Boa x Portuguesa

16/7 - SÁBADO16h20 Ponte Preta x Guarani 16h20 Bragantino x Sport 16h20 Grêmio Barueri x Icasa 16h20 Salgueiro x Criciúma 21h00 ABC x Duque de Caxias*Não encerrado até o fechamento desta edição *Jogos marcados para 19h30, mas podem passar para 21h50 caso a Seleção Brasileira seja eliminada da Copa América no domingo, 17

BATE-BOLAQuando se fala em bocha, a ideia é de um

espor te pra ti ca do ape nas por idosos. Ojoga dor e divul ga dor da bocha em LuisEduardo Magalhães, Dario FranciscoCasanova, cor ri ge o mito: “A bocha já che -gou entre os mais novos, tanto é que naregião Oeste há cate go rias a par tir dos 25anos e pra ti can tes mais novos ainda”.Entusiasta da moda li da de, Dario é umrecen te pra ti can te: há três anos ele ado toua bocha, depois de mui tos anos dedi ca dosao fute bol, em Santiago do Sul (SC). “É umespor te fami liar, agre ga dor, pra ti ca do porpes soas de qual quer idade”.

O seu inte res se pela bocha é recente. Oque o des per tou a pra ti car a moda li da de?

Desde peque no tinha con ta to com abocha por que meus fami lia res, em Santiagodo Sul (SC), já pra ti ca vam este espor te, massem pre tive incli na ção para o futebol.Quando par ti ci pei da mon ta gem da qua drade bocha, no Clube Mimoso do Oeste(MEC), em Luís Eduardo, há ape nas trêsanos, é que me interessei. Depois disso,atuei em tor neios den tro do pró prio MEC etam bém em tor neios nas comunidades.

Representantes de outras moda li da desespor ti vas que atuam em Luís EduardoMagalhães recla mam que não têm adver sá -rios na região Oeste, devi do à carên cia deati vi da des em outras cidades. No caso dabocha, o qua dro pare ce ser dife ren te, certo?

Somente em Luís Eduardo Magalhães eBarreiras temos 150 par ti ci pan tes queestão no I Campeonato Municipal deBocha. São joga do res daqui da cida de, deBarreiras e das regiões de Placas, NovoParaná, Bela Vista e Cerradão. A regiãoOeste ado tou a bocha como um de seus

espor tes preferi-dos. E o que favo -re ce é a orga ni za -ção dos CTGs quemon tam suasequipes.

Muitos achamque a bocha é pra -ti ca da ape nas poridosos. Isso é ape -nas um mito?

Já foi um espor -te com pre do mi -nân cia de pes soasmais velhas, mas hoje você vê os mais jovensse interessando. No Campeonato Municipaltemos cate go rias a par tir dos 25 anos. E naregião há pra ti can tes de fai xas etá rias meno -res ainda. Com esse inte res se pelo espor te,tenho a cer te za de que as com pe ti ções terãomais par ti ci pan tes a par tir de 2012, e devárias fai xas de idade.

Nas com pe ti ções da região, são usa das asregras ofi ciais ou há um cri té rio pró prio decada even to?

Apesar de algu mas regras ofi ciais aindanão serem implan ta das em alguns casos, opes soal está se adap tan do, está bus can dose apro xi mar do jogo como ele é. Não sãomui tas dife ren ças em rela ção à regra ofi -cial, mas para você evo luir no espor te, pre -ci sa fazer a coisa certa.

Qual a defi ni ção da bocha para quemainda não a conhe ce?

É um espor te de famí lia, agregador. Você fazami gos com a bocha, viaja bas tan te, os pra ti -can tes ampliam sua vida social. E eu defen doque nos sas pró xi mas com pe ti ções tenhamtam bém as cate go rias femi ni na e de casais.

DARIO FRANCISCO

RAUL MARQUES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 16 a 22 de julho de 201116