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Universidade ainda vai demorar 4 anos Sai a licença do Porto Sul Ano II Nº 89 Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 2012 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar R$ 1,00 Tiragem desta edição 6.500 exemplares PROCURANDO IMÓVEL? (77) 3628-6782 / 9116-0605 CNA agora tem escritório na China Execução após perseguição no Santa Cruz PÁGINAS 4, 5 E 6 PÁGINA 2 Início das aulas no campus a ser construído em Luís Eduardo deve ocorrer somente em 2017 EM AUDI¯NCIA de conciliação no Supremo Tribunal Federal, na terça-feira, 13, o ministro Luis Fux obteve compromisso dos governadores da Bahia (Jacques Wagner), Goiás (Marconi Perillo), Tocantins (Siqueira Campos) e Piauí (Wilson Martins) de início de negociação visando solucionar litígio em torno de divisas territoriais. Página 10. SINAIS DE ACORDO NO LITÍGIO DE DIVISAS ANTONIO CUNHO/STF.JUS.BR PÁGINA 19 PÁGINA 11

Oeste Semanal Edição 89

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Page 1: Oeste Semanal Edição 89

Universidade aindavai demorar 4 anos

Sai a licença do Porto Sul

Ano II Nº 89 Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 2012❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar

R$ 1,00

Tiragem desta edição

6.500e x e m p l a r e s

PROCURANDOIMÓVEL?

(77) 3628-6782 / 9116-0605

CNA agora tem escritório na ChinaExecução após perseguição no Santa Cruz

PÁGINAS 4, 5 E 6

PÁGINA 2

Início das aulas no campus a ser construído em Luís Eduardo deve ocorrer somente em 2017

EM AUDI¯NCIA de conciliação no Supremo Tribunal Federal, na terça-feira, 13, o ministro Luis Fux obteve compromisso dos governadores da Bahia (Jacques Wagner),Goiás (Marconi Perillo), Tocantins (Siqueira Campos) e Piauí (Wilson Martins) de início de negociação visando solucionar litígio em torno de divisas territoriais. Página 10.

S I N A I S D E A C O R D O N O L I T Í G I O D E D I V I S A SANTONIO CUNHO/STF.JUS.BR

PÁGINA 19

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novem bro de 20122 I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

P R E Z A D O L E I T O R

Obra presaDivergência entre a Prefeitura e o coman -

do do Conselho Comunitário de Apoio àSegurança de Luís Eduardo Magalhães(Conseg-LEM) é o moti vo do emper ra men -to das obras de refor ma e amplia ção daDelegacia de Polícia Civil de Luís Eduardo,segun do apu rou este Prezado Leitor.

O pro je to, anun cia do em maio de 2011,andou enga ve ta do por bom tempo emSalvador, ganhou afi nal a apro va ção doGoverno do Estado, mas as obras até agorase resu mem à cons tru ção de banhei ro exter -no, troca de fia ção, enca na men to e piso dasduas celas, e de peque nos retoques.

A cons tru ção de novas celas e depen dên -cias admi nis tra ti vas, que incluem sala deadvo ga dos e de visi tan tes de inter nos, estáem com pas so de espera.

Enquanto o impas se não se resol ve, 33pre sos adul tos se amon toam numa única

cela e o escri vão se espre me em minús cu lasala. Nem o dele ga do esca pa do aperto.

Pelo acer to de 2011, a obra será cus tea dapela Prefeitura e pelo Conseg. O Estado sócon tri buiu com a demo ra na apro va ção doprojeto.

Papel de buro cra ta

Em se tra tan do de buro cra cia, a Secretariade Planejamento, Orçamento e Gestão é amais efi cien te na admi nis tra ção municipal.

Oeste Semanal pediu ao setor de expe di çãode alva rás núme ros de imó veis ins cri tos noano. Recebeu como res pos ta de fun cio ná riaencar re ga da do setor que o secre tá rio CarlosAugusto só libe ra ria as infor ma ções median -te reque ri men to por escri to do jornal.

Como a infor ma ção esta tís ti ca é cor ri -quei ra e públi ca, Oeste Semanal espe ra rece -ber os núme ros sem o requerimento.

O Complexo Porto Sul, final de linha da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) rece beu, enfim, na quarta-feira, 14, licen ça pré via de ins -ta la ção do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis (Ibama). O porto será cons truí do no dis tri to de Aritaguá, no muni cí pio de Ilhéus, Sul

do Estado.A licen ça sai com pelo menos dois anos de atraso. Trapalhada de lumi na res do

Governo do Estado e da Valec Engenharia havia pro je ta do o porto, no final de2009, entre Ihéus e Itacaré. Planejadores de gabi ne te, não viram ou deram bana -na para a Lagoa Encantada, Área de Proteção Permanente e Posto Avançado daReserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), pro gra ma da Unesco, que con si -de ra a área patri mô nio ambien tal de rele vân cia local, nacio nal e internacional.Botaram tri lhos à beira da lagoa, até che gar ao futu ro porto, em mar aberto.

Uma cen te na de Ongs caiu de pau no pro je to, mas o Governo esta dual e a Valecnão arre da ram pé. Até que, em abril de 2010, os Marinho, da Rede Globo, des co -bri ram que pode riam ser acor da dos pelos api tos dos trens da Fiol quan do vies -sem des can sar na man são cra va da nas pro xi mi da des da Lagoa Encantada. Duasmaté rias no Jornal Nacional con tra o porto ali fize ram o gover na dor JaquesWagner cor rer em busca de outro local. Achou Aritaguá, longe dos Marinho.

Aí, o atraso. Novos estu dos de impac tos ambien tais e audiên cias públi cas tive -ram que ser fei tas e dois anos se perderam. 

O com ple xo por tuá rio inclui ter mi nais do Governo da Bahia e da BahiaMineração (Bamin), socie da de da Eurasian Natural Resources Corporation(ENRC), do Cazaquistão, com a  Zamin Ferrous, do india no Pramod Agarwal.Vai escoar, prin ci pal men te, miné rio de ferro e pro du tos agrícolas.

O Governo do Estado fica deven do ao dis tin to públi co a infor ma ção do que épúbli co e do que é pri va do no dinhei ro que será gasto na cons tru ção do com ple -xo por tuá rio, que terá, como se disse acima, ter mi nais públi cos e privados.

Enfim, a licen çapré via do Porto Sul

Não vai con tri buir com mais um papelpara a buro cra cia municipal.

Nos tem pos do secre tá rio Cândido Trilha,os núme ros soli ci ta dos eram libe ra dos semneces si da de de papel, a não ser aque le deano ta ção dos dados. Era do inte res se daadmi nis tra ção divul gar núme ros que mos -tra vam o ver ti gi no so cres ci men to da cons -tru ção civil na Cidade.

Que se mudem

Cartórios de títu los e notas já afi xam avi -sos aos desa vi sa dos infor man do que nãofun cio na rão no mês de dezembro.

Quem se inco mo dar que se mude para oTocantins, onde car tó rios não decre tam‘férias’.

Três no páreo

A cor ri da pela pre si dên cia da Câmara deVereadores tem agora três par ti ci pan tes: oatual ocu pan te do cargo, Domingos CarlosAlves dos Santos, o Cabo Carlos, OndumarMarabá e Sidnei Giachini.

Sem chan ce de che ga da, Katerine Riosjogou a toalha.

Eleições na OAB

Advogados ouvi dos pela colu na dizem quea dis pu ta pelo coman do da Subseção de LuísEduardo Magalhães da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB) che ga rá ao diada elei ção, na sexta-feira, 23, sem umfavorito. “Os dois can di da tos a pre si den tesão bem rela cio na dos com os cole gas e entresi, as cha pas têm pro pos tas simi la res, não háacir ra men to”, diz um dos ouvidos.

Disputam os votos de uma cen te na deadvo ga dos da Cidade a chapa OAB Atitude,que tem como can di da tos Abél Cesar SilveiraOliveira (pre si den te), Gilvan Antunes deAlmeida (vice-presidente), RegianeGonçalves Ferrato da Silva (secretária-geral),Cristhiano Becker Cechet (secre tá rio adjun -to) e Carlos Eduardo Fior (tesou rei ro); e aDemocracia e Trabalho, que tem como inte -gran tes Carlos Cesar Cabrini (pre si den te),Elvis Rigodanzo (vice-presidente), PatríciaCardoso da Silveira (secre tá ria), OlivérioGomes de Oliveira Neto (secre tá rio adjun to)e Evandro Slongo (tesou rei ro).

Acertando con tas

O Balcão de Justiça e Cidadania do BairroSanta Cruz está con vi dan do  pes soas queeste jam ina dim plen tes com o comér ciolocal a nego cia rem suas dívidas. A ini cia ti va

é do coor de na dor do Balcão no Santa Cruz,advo ga do Mario Machado Junior, e tem oapoio da Associação Comercial eEmpresarial de Luís Eduardo. Quem esti verina dim plen te e qui ser colo car conta em diapode se diri gir ao Balcão, na Rua XiqueXique, ao lado da PM. Na sequên cia, oBalcão pro cu ra rá o comer cian te cre dor epro mo ve rá encon tro com o deve dor para anego cia ção do débito.

Pelos cães

Sandra Regina Colpo, da ONG “VidaBixo”, agra de ce as con tru bui ções depo si ta -das na conta cor ren te 36360-x, do Banco doBrasil, agên cia 0231-3. De R$ 10 em R$ 20,Sandra espe ra jun tar dinhei ro para ali men -tar os cães que abri ga por bom tempo. ■

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, Luciano Deme -trius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias, SebastiãoNery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo (fotó gra fo edia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore (77) 9988-0114

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOImprima Editora & GráficaCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6.500 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Imprima Editora & Gráfica

LTDA, a par tir das 23 horas das sextas-feiras e quan -do do iní cio da dis tri bui ção das edi ções, na Rua JorgeAmado, 1.327 – Jardim Paraíso – Luís Eduardo Maga -lhães, a par tir das 7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

O fri go rí fi co pau lis ta Frigol teria ini -cia do um road show infor mal embusca de compradores. Talvez tives semais êxito se, antes, apre sen tas se seuplano de recu pe ra ção judicial.

Ilusionismo

Fechada no mês pas sa do, a venda dofri go rí fi co pau lis ta Rodopa dei xou noar um chei ro de carne malpassada.Oficialmente, o com pra dor foi o pró -prio pre si den te da empre sa, SergioLongo. No mer ca do, no entan to, pou -cos acre di tam que o exe cu ti vo tenhaempe nha do R$ 200 milhões, sendo R$150 milhões em assun ção das dívi dasda companhia. A apos ta é que SergioLongo é ape nas o mími co de um gran -de frigorífico.

Três Lagoas

A Cargill não quer fazer figu ra ção nomer ca do de biodiesel. Três meses apósinau gu rar sua pri mei ra fábri ca, emTrês Lagoas (MS), já pro cu ra um localpara a ins ta la ção da segun da uni da deindus trial, tam bém no Centro-Oeste.

¤ fren te dos bois

www.relatorioreservado.com.br

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novem bro de 20124

Universidade ainda demo raAulas no cam pus a ser cons truí do em Luís Eduardo Magalhães só devem come çar em 2017

A s pri mei ras aulas do pri mei ro curso afun cio nar no cam pus de LuísEduardo Magalhães da futu ra

Universidade Federal do Oeste da Bahia(Ufoba, como que rem alguns, ou Ufob,como que rem outros) pode rão ocor rer, emcená rio oti mis ta, no pri mei ro semes tre de2015. Mas, em cená rio rea lis ta, ape nas em2017, ou mesmo depois disso. Até agora, nãoestão sequer defi ni dos os cur sos que serãominis tra dos no muni cí pio pela nova uni ver -si da de, cuja cria ção foi anun cia da pela pre -si den te Dilma Rousseff em agos to de 2011.

A cria ção da uni ver si da de está atre la da àtra mi ta ção de pro je to de lei na Câmara dosDeputados, infor ma Poty Rodrigues deLucena, mem bro da Comissão deInstalação da Ufob (como pre fe re), cons ti -tuí da ini cial men te pela UniversidadeFederal da Bahia (Ufba) e encam pa da emsegui da pelo Ministério da Educação eCultura (MEC). O pro fes sor Poty lecio nano Instituto de Ciências Ambientais eDesenvolvimento Sustentável da Ufba nocam pus da Prainha, em Barreiras. Pelo pro -je to de lei, o cam pus da Ufba em Barreirasvira ria sede da nova uni ver si da de, que teriacampi em Luís Eduardo, Barra e Bom Jesusda Lapa. No total, seriam ofe re ci das 7.930vagas em 35 cur sos de graduação.

O pro je to já pas sou pelas comis sões deEducação e de Trabalho, está na de Finanças eTributação e ainda segui rá para a deConstituição, Justiça e Cidadania. Para virarlei, basta o pro je to ser apro va do nes tas qua trocomis sões, não pre ci san do ir a vota ção emplenário. No cená rio oti mis ta, a apro va ção dopro je to de lei nas comis sões da Câmara serácon cluí da ainda este ano, inclu si ve com a defi -ni ção do cro no gra ma orça men tá rio (capi ta lecus teio) da futu ra universidade. Em 2013seria efe tua do o pla ne ja men to e em 2014come ça riam as obras de cons tru ção do cam -pus de Luís Eduardo. Se não ocor res se qual -quer impre vis to, as pri mei ras aulas em LuísEduardo pode riam come çar em 2015.

- Esperamos que o PL seja apro va do aindaeste ano para que sejam des cen tra li za dosrecur sos do Ministério da Educação parainí cio do pro ces so de implan ta ção em 2013,para ins ta la ção de escri tó rios de repre sen -ta ção nos muni cí pios sede, desen vol vi men -to do plano dire tor dos campi, pro je tosarqui te tô ni cos, ofi ci nas de pla ne ja men toaca dê mi co, etc – diz Poty de Lucena.

O mais provável. Mas, na prá ti ca, ele reco -nhe ce que o mais pro vá vel é que ocor ramimpre vis tos e as coi sas não acon te çam notempo desejado. A ins ta la ção de uma uni ver -si da de é pro ces so demo ra do e caro, diz o pro -

fes sor, lem bran do que o cam pus de Barreirasda Ufba, com seis anos de fun cio na men to, eno qual já foram inves ti dos cerca de R$ 25milhões em obras, ainda não foi concluído.Falta cons truir, entre outras coi sas, o giná siode espor tes, o Centro de Convivência (comres tau ran te, livra ria, agên cias ban cá rias eespa ço para apre sen ta ções artís ti cas) e resi -

dên cias para estudantes. Nem o qua dro depes soal - atual men te de 100 pro fes so res e 45téc ni cos – foi total men te preenchido.

Embora o pro je to de lei esta be le ça prazode três anos, após a san ção, para o preen chi -men to dos 357 car gos de pro fes so res e 408

de téc ni cos admi nis tra ti vos (os 145 car gosjá preen chi dos no cam pus de Barreirasserão auto ma ti ca men te trans fe ri dos para aUfoba), serão neces sá rios ao menos cincoanos para preen cher todos, esti ma o profes-sor. Isto depen de da libe ra ção de recur sospelo MEC, o que cos tu ma demo rar e exigegran de esfor ço das universidades.

Há outros fato res que pesam con tra ocená rio otimista. O arti go 7º do pro je to delei, que trata dos recur sos finan cei ros daUfoba, esta be le ce, em seu pará gra fo único,que a implan ta ção da uni ver si da de “ficasujei ta à exis tên cia de dota ção espe cí fi ca noOrçamento Geral da União”. Mesmo que atra mi ta ção do pro je to de lei na Câmara sejacon cluí da ainda em 2012 (e só fal tam 40dias para o ano ter mi nar, sem con tar queentre o Natal e o Ano Novo o Legislativofica pra ti ca men te para li sa do), vai levar umbom tempo até que a dota ção seja incluí dano Orçamento da União.

Além disso, o arti go 13º dá prazo de seismeses, a par tir da data das nomea ções do rei -tor e do vice-reitor para que a Ufoba enca mi -nhe ao Ministério da Educação “pro pos ta deesta tu to para apro va ção pelas ins tân ciascom pe ten tes”. O rei tor e o vice-reitor serãonomea dos pro tem po re, em ato do minis troda Educação, até que a Ufoba seja implan ta -da na forma de seu estatuto. A par tir daí, orei tor e o vice-reitor pas sam a ser esco lhi dosem elei ção na pró pria universidade.

Apenas uma coisa é certa até agora: ocam pus de Luís Eduardo da futu ra uni ver si -da de não fica rá na área de um hec ta re (10mil metros qua dra dos) em local pró xi mo aoJardim Imperial, ofe re ci do em doa ção peloempre sá rio Fernando Murata. Pensandoinclu si ve em futu ras expan sões, já foi esta -be le ci do que os campi terão área míni ma de40 hec ta res (400 mil metros qua dra dos).

Abaixo, a entre vis ta com o pro fes sor PotyRodrigues de Lucena.

OESTE SEMA NAL - No final de setem brode 2011, em reu nião rea li za da em LuísEduardo Magalhães, a rei to ra daUniversidade Federal da Bahia (Ufba),Dora Leal Rosa, disse que o cam pus daUniversidade Federal do Oeste da Bahia emLuís Eduardo pode ria ficar pron to no segun -do semes tre de 2013, “isso se for ace le ra do opro ces so e tudo cor rer den tro do pla ne ja do”.A pre vi são ini cial era o fun cio na men to noiní cio de 2014.  Qual é atual men te a pre vi -são de fun cio na men to do cam pus de LuísEduardo? 

Poty de Lucena - A cria ção da UniversidadeFederal do Oeste da Bahia está atre la da à tra -mi ta ção do Projeto de Lei 2204/2011. OProjeto de Lei encontra-se hoje em tra mi ta -ção na Comissão de Finanças e Tributação(CFT) da Câmara dos Deputados aguar dan doo pare cer do depu ta do Afonso Florence.Esperamos que o PL seja apro va do ainda esteano para que sejam des cen tra li za dos recur sosdo Ministério da Educação para iní cio do pro -ces so de implan ta ção em 2013, com ins ta la -ção de escri tó rios de repre sen ta ção nos muni -cí pios sede, desen vol vi men to do plano dire tordos campi, pro je tos arqui te tô ni cos, ofi ci nasde pla ne ja men to aca dê mi co, etc. No entan to,a implan ta ção dos campi depen de rá prin ci -pal men te do cro no gra ma orça men tá rio(capi tal e cus teio) e do preen chi men to doscar gos defi ni do pelo MEC, que pos si vel men teserá sina li za do no pare cer do rela tor na CFT.

Continua na pági na [email protected]

ÓTIMOS PRE ÇOS EM CUBAS PARASEU BANHEI RO

JO‹O PENI DODa Redação de Oeste Semanal

``Esperamos o iní cio do pro ces so de implan ta ção em 2013, com ins ta la ção de

escri tó rios de repre sen ta ção nos muni cí pios sede, desen vol vi men to do

plano dire tor dos campi, pro je tos arqui te tô- ni cos, ofi ci nas de planejamento, etc.

POTY RODRIGUES DE LUCENA``

C I D A D E

ARQUIVO PESSOAL

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 2012 5

Conclusão da página 4Após a apro va ção do PL, a estru tu ra de

ges tão e jurí di ca da Universidade deve rá sercons ti tuí da para desen vol ver mos a implan -ta ção das uni da des aca dê mi cas, que terãosuas ati vi da des ini cia das logo que pos suí remser vi do res lota dos e con di ções de funciona-mento. Após a apro va ção do PL, defi ni ção doOrçamento e pre vi são de preen chi men to decar gos, é pos sí vel se fazer uma esti ma ti va,mas por hora é pru den te aguar dar mos asina li za ção do MEC para arris car mos commais segu ran ça uma data de funcionamento.A res sal va da pro fes so ra Dora foi por demaisper ti nen te, pois só pode mos avan çar com oavan ço do Projeto de Lei e median te a sina li -za ção do Ministério da Educação.

Há um cro no gra ma defi ni do para a cons -ti tui ção da Ufoba?

- O pro je to de Lei de Criação esta be le ceum prazo, a par tir da san ção, de três anospara preen chi men to dos cargos. Mas esti -mo, por segu ran ça e por bom senso, um cro -no gra ma míni mo de cinco anos a par tir dacons ti tui ção jurí di ca da UniversidadeFederal do Oeste da Bahia.

Há pre vi são para a rea li za ção de con cur -sos para con tra ta ção do pes soal neces sá rio,como pro fes so res, da área admi nis tra ti va eda área de ser vi ços?

Nosso limi te é o pro je to de lei. O qua drode pes soal do PL prevê a con tra ta ção dedocen tes e técnicos-administrativos. Apres ta ção de ser vi ços de vigi lân cia patri mo -nial e lim pe za são rea li za das por con tra tosde terceirização. A libe ra ção dos car gos para

con cur so é muito dinâ mi ca, pois há umarota ti vi da de muito alta no preen chi men todos cargos. Cito como exem plo o cam pus deBarreiras, que com seis anos de fun cio na -men to ainda rea li za con cur sos, pois o qua -dro de ser vi do res ainda não está completo.

Quando pode ria ser rea li za do o pri mei roves ti bu lar?

- O pri mei ro pro ces so sele ti vo da Ufob serárea li za do assim que o pro je tode lei for apro va do, uma vezque em Barreiras já se encon -tram em fun cio na men to 12cur sos de graduação. O ves ti -bu lar está em pro ces so deextinção. Em Barreiras, porexem plo, a ocu pa ção dasvagas é dada a par tir doexame nacio nal do ensi nomédio. Entretanto, não pos -suo segu ran ça sufi cien te parafazer uma esti ma ti va para osnovos campi, pois depen de rádo desen vol vi men to do cro -no gra ma de implantação.

A loca li za ção do cam pus de Luís Eduardojá foi defi ni da? Na reu nião de setem bro de2011 o empre sá rio Fernando Murata ofe re -ceu área de apro xi ma da men te um hec ta re(10 mil metros qua dra dos) em local pró xi moao Jardim Imperial.

- Ficamos muito lison jea dos com a ofer tado senhor Fernando Murata, reco nhe ce -mos no seu ato de gene ro si da de a impor -tân cia que a Universidade repre sen ta paraa sociedade. Mas assim como a cida de de

Luís Eduardo Magalhães, acre di ta mos queo cam pus da Ufob no muni cí pio cres ce rábastante. A Universidade é um cata li sa dorde ini cia ti vas, mui tas das quais rea li za daspor docen tes e pesquisadores. Em nossocam pus em Barreiras, com 55 hec ta res,para citar um exem plo pon tual, rece be mosuma esta ção meteo ro ló gi ca por ini cia ti vade pes qui sa do res e esta mos tendo difi cul -da de para encon trar área para instalação. AUniversidade requer para for ma ção aca dê -mi ca de exce lên cia a cons tru ção de espa çosde convivência. Estruturas tais como resi -dên cia estu dan til, res tau ran te uni ver si tá -rio, biblio te ca, com ple xo espor ti vo, tea tro,

cen tro de con ven ções eestru tu ras de pes qui sa eexten são são tão impor tan -tes para for ma ção uni ver si -tá ria como as ati vi da desdesen vol vi das em salas deaula ou labo ra tó rios deensino. Pensamos que aregião Oeste mere ce estasestru tu ras, mas depen de -mos imen sa men te do apoiodo MEC e da socie da de paraalcan çar mos estes obje-tivos. Por isso esta be le ce -mos como área míni mapara os campi 40 hec ta res

(400.000,00 m2) que ainda não foi defi ni dapara os cam pus de Barra, Bom Jesus daLapa e Luís Eduardo Magalhães.

Já há defi ni ção sobre os cur sos que serãominis tra dos em Luís Eduardo e nos outroscampi?  Na reu nião de setem bro de 2011 opre fei to Humberto Santa Cruz entre gou àrei to ra Dora uma pes qui sa que indi ca as dezcar rei ras mais deman da das pelos estu dan -tes do últi mo ano do ensi no médio: enge nha -ria civil, medi ci na, direi to, vete ri ná ria, enge -

nha ria ambien tal, enfer ma gem, psi co lo gia,admi nis tra ção, arqui te tu ra e urba nis mo eenge nha ria de produção. 

- As deman das dos muni cí pios estão sendocon si de ra das neste processo. Mas não háqual quer defi ni ção de cursos. Por eco no mi -ci da de e apro vei ta men to de infraes tru tu raentre os cur sos, defi ni mos que os campiserão implan ta dos por áreas temáticas. Asáreas temá ti cas ainda estão sendo estu da -das, pois é pre ci so levar em con si de ra ção oscur sos já exis ten tes, fato res cul tu rais, con -tex to socioe co nô mi co, atra ção e fixa çãodocen te, logís ti ca e mul ti dis ci pli na ri da de deestru tu ras de ensi no, pes qui sa e extensão. Éuma equa ção bas tan te complexa.

Já há uma esti ma ti va sobre o custo deimplan ta ção da Ufoba? 

- Não. O MEC fará um levan ta men toorça men tá rio no perío do 2013-2015 parasub si diar o pare cer do rela tor na CFT.

De onde virão os recur sos ? - Os recur sos são do Tesouro Nacional

des cen tra li za dos a par tir do Ministério daEducação ou emen das ao orça men to daunião. Também par ti ci pa mos de edi taisnacio nais das agên cias de fomen to tais comoFINEP, CNPq ou Fapesb para a con ces são definan cia men to de pro je tos de pes qui sa eesta be le ce mos par ce rias com a ini cia ti vapri va da para o desen vol vi men to de projetos.

O Governo fede ral já des ti nou algu maverba para a Ufoba?

- Não. Estamos lutan do para que o MECdes cen tra li ze recur sos para a Ufba (que é ains ti tui ção tuto ra) ainda em 2012, inclu si vepara finan ciar as ati vi da des da Comissão deImplantação. Após a con so li da ção da nossaestru tu ra de ges tão, os recur sos pode rão serdes cen tra li za dos dire ta men te para a Ufob.■

Universidade ainda...

“O pro je to dáprazo de 3 anospara preen chi -men to dos car-gos. Mas serãonecessários nomíni mo cinco”

C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 20126

O PROJETO DE LEI QUE CRIA A UFOBAO CON GRES SO NACIO NAL decre ta: Art. 1º. Fica cria da a Universidade

Federal do Oeste da Bahia - UFOBA, pordes mem bra men to da UniversidadeFederal da Bahia - UFBA, ins ti tuí da peloDecreto-Lei nº 9.155, de 8 de abril de 1946.

Parágrafo único. A UFOBA, com natu re -za jurí di ca de autar quia, vin cu la da aoMinistério da Educação, terá sede e foro noMunicípio de Barreiras, Estado da Bahia.

Art. 2º. A UFOBA terá por obje ti vominis trar ensi no supe rior, desen vol verpes qui sa nas diver sas áreas do conhe ci -men to e pro mo ver a exten são uni ver si tá -ria, carac te ri zan do sua inser ção regio nalmedian te atua ção multicampi.

Art. 3º. A estru tu ra orga ni za cio nal e aforma de fun cio na men to da UFOBA,obser va do o prin cí pio cons ti tu cio nal daindis so cia bi li da de entre ensi no, pes qui sa eexten são, serão defi ni das nos ter mos destaLei, de sua estru tu ra regi men tal e dasdemais nor mas pertinentes.

Art. 4º. O cam pus de Barreiras da UFBApassa a inte grar a UFOBA.

§ 1º. Ficam cria dos os campi de Barra, deBom Jesus da Lapa e de Luís EduardoMagalhães, em com ple men to ao cam puslis ta do no caput.

§ 2º. O dis pos to no caput inclui a trans fe -rên cia auto má ti ca:

I - dos cur sos de todos os níveis inde pen -den te men te de qual quer for ma li da de;

II - dos alu nos regu lar men te matri cu la -dos nos cur sos ora trans fe ri dos, que pas -sam a inte grar o corpo dis cen te da UFOBA,inde pen den te men te de qual quer outra exi -

gên cia; e III - dos car gos ocu pa dos e vagos do

Quadro de Pessoal da UFBA, dis po ni bi li za -dos para fun cio na men to do refe ri do cam -pus na data de publi ca ção desta Lei.

Art. 5º. O patri mô nio da UFOBA serácons ti tuí do por:

I - bens e direi tos que adqui rir; II - bens e direi tos doa dos pela União,

Estados, Municípios e por enti da des públi -cas e par ti cu la res;

III - bens patri mo niais da UFBA dis po ni -bi li za dos para o fun cio na men to do cam pusde Barreiras, na data de publi ca ção destaLei, formalizando-se a trans fe rên cia noster mos da legis la ção e do pro ce di men to deregência.

§ 1º. Só será admi ti da doa ção à UFOBAde bens livres e desem ba ra ça dos de quais -quer ônus.

§ 2º. Os bens e direi tos da UFOBA serãouti li za dos ou apli ca dos exclu si va men tepara a con se cu ção de seus obje ti vos, nãopoden do ser alie na dos, exce to nos casos enas con di ções per mi ti dos em lei.

Art. 6º. O Poder Executivo fica auto ri za -do a trans fe rir para a UFOBA bens móveise imó veis inte gran tes do patri mô nio daUnião neces sá rios ao seu funcionamento.

Art. 7º. Os recur sos finan cei ros daUFOBA serão pro ve nien tes de:

I - dota ções con sig na das no OrçamentoGeral da União;

II - auxí lios e sub ven ções con ce di dos porenti da des públi cas e par ti cu la res;

III - recei tas even tuais, a títu lo de remu -ne ra ção, por ser vi ços pres ta dos com pa tí -

veis com a fina li da de da UFOBA, nos ter -mos do esta tu to e do regi men to geral;

IV - con vê nios, acor dos e con tra tos cele -bra dos com enti da des ou orga nis mosnacio nais e inter na cio nais; e

V - outras recei tas eventuais. Parágrafo único. A implan ta ção da

UFOBA fica sujei ta à exis tên cia de dota çãoespe cí fi ca no Orçamento Geral da União.

Art. 8º. A admi nis tra ção supe rior daUFOBA será exer ci da pelo Reitor e peloConselho Universitário, no âmbi to de suasres pec ti vas com pe tên cias, a serem defi ni -das no esta tu to e no regi men to geral.

§ 1º A pre si dên cia do ConselhoUniversitário será exer ci da pelo Reitor daUFOBA.

§ 2º O Vice-Reitor subs ti tui rá o Reitorem suas ausên cias ou impe di men tos legais.

§ 3º O esta tu to da UFOBA dis po rá sobrea com po si ção e as com pe tên cias doConselho Universitário.

Art. 9º Ficam cria dos, para a com po si çãodo qua dro de pes soal da UFOBA:

I - tre zen tos e cin quen ta e sete car gos deProfessor da Carreira de MagistérioSuperior; e

II - qua tro cen tos e oito car gos do Planode Carreira dos Cargos Técnico-adminis-trativos em Educação, pre vis to na Lei nº11.091, de 12 de janei ro, de 2005, sendo:cento e ses sen ta e três car gos de nível supe -rior clas se “E” e duzen tos e qua ren ta ecinco car gos de nível inter me diá rio clas se“D”, na forma des cri ta no Anexo a esta Lei.3.

Art. 10º. Ficam cria dos, no âmbi to do

Poder Executivo fede ral, para com por aestru tu ra da UFOBA pre vis ta em seu esta -tu to, os seguin tes Cargos de Direção - CD eFunções Gratificadas - FG:

I - sete CD-2; II - vinte e qua tro CD-3; III - cin quen ta e qua tro CD-4; IV - cento e cinco FG-1; V - cento e cinco FG-2; VI - seten ta e nove FG-3; e VII - cento e dezoi to FG-4. Art. 11º. Além dos car gos pre vis tos no art.

10, ficam cria dos um cargo de Reitor - CD-1e um cargo de Vice-Reitor - CD-2 daUFOBA.

Parágrafo único. O Reitor e o Vice-Reitorserão nomea dos pro tem po re, em ato doMinistro de Estado da Educação, até que aUFOBA seja implan ta da na forma de seuestatuto.

Art. 12º. Os car gos e fun ções cria dos noster mos desta Lei somen te pode rão ser pro -vi dos a par tir de 1º de janei ro de 2013, con -di cio na dos à com pro va ção da exis tên cia depré via dota ção orça men tá ria sufi cien tepara aten der às pro je ções de des pe sa depes soal e aos acrés ci mos dela decor ren te,con for me dis pos to nos inci sos I e II do § 1º,do art. 169 da Constituição.

Art. 13º. A UFOBA enca mi nha rá aoMinistério da Educação pro pos ta de esta -tu to para apro va ção pelas ins tân cias com -pe ten tes, no prazo de cento e oiten ta diascon ta dos da data das nomea ções, pro tem -po re, do Reitor e do Vice-Reitor.

Art. 14º. Esta Lei entra em vigor na datade sua publicação.

Mais de 400 estudantes da rede estadual de ensino de Luís Eduardo Magalhães visitaram aFaculdade Arnaldo Horácio Ferreira (Faahf) na terça-feira, 13. A iniciativa, que teve início no anopassado, tem como objetivo aproximar jovens da rede pública do meio universitário.

VISITA ¤ FAAHFFAAHF

Operários a serviço da Prefeitura trabalharam na semana em aterramento e conserto demeios-fios levados pela enxurrada, na recém-construída pista paralela à BR 020/242, entre oJardim Paraíso e a rotatória da Avenida Salvador. Novas saídas de água também são feitas –eram insuficientes para o escoamento. Os aterros das duas novas pistas junto ao leito da BRresistiram até agora, mas engenheiro sugere a colocação de pedras nas ‘paredes’, para evitarque chuvas fortes carreguem a terra. O asfalto das duas pistas também deve passar por conser-to. Em alguns locais, não aguentou o tráfego pesado.

CONSERTOHENRIQUE CABELO

C I D A D E

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C erca de 200 alu nos da EscolaMunicipal Ângelo Bosa par ti ci pa ramna tarde de quarta-feira, 14, da sole ni -

da de de encer ra men to do pro je to “Eutenho ati tu de: digo não às dro gas”, noCentro de Convivência da Terceira idade(Promati), no Santa Cruz. O pro je to édesen vol vi do em par ce ria com o Centro deReferência da Assistência Social (Cras) ecom o Centro de Referência Especializadode Assistência Social (Creas).

Dezenove mani fes ta ções artís ti cas(músi ca, tea tro, dança, paró dia e poe sias),apre sen ta das pelos alu nos do 7º ao 9º anodo ensi no fun da men tal, foca ram o temaantidrogas. A pri mei ra foi do grupo de HipHop Contra as Droga; seus inte gran tes fa-ziam coreo gra fias em refe rên cia à recu sa aouso do crack.

O pro je to está em prá ti ca desde 2010 eenvol ve as esco las muni ci pais que apre sen -tem situa ções de alu nos envol vi dos dire ta

ou indi re ta men te com drogas. “A prio ri da -de é aten der os esta be le ci men tos em que hámaior índi ce de con su mo e venda de dro gasnas ime dia ções da esco la”, afir ma a dire to -ra de pro gra mas gover na men tais daSecretaria de Assistência Social, CamilaFriedrich Caldas.

O pro je to já foi apli ca do nas esco lasmuni ci pais Cezer Pelissari, Ivo Hering,Onero Costa e na pró pria Angelo Bosa. Porano, são duas esco las aten di das por umperío do de dois meses.

O “Eu tenho ati tu de” é divi di do em trêseta pas: a pri mei ra é de cará ter infor ma ti vo,com pales tras sobre o que são as dro gas esuas conseqüências. Na segun da, é pra ti ca -da a inte ra ção e inte gra ção com os estu-dantes. Nesta, é tra ba lha da a nega ção àsdro gas por meio das mani fes ta ções artís ti -cas cria das pelos alunos. “A ideia é que oaluno seja um for ma dor de opinião. Elessuge rem o que que rem pra ti car nas mani -fes ta ções artís ti cas e nós tra ba lha mos comeles”, expli ca a psi có lo ga coor de na do ra dopro je to Alessandra Bender da Cruz.

A dire to ra da Escola Municipal AngeloBosa, Alice da Luz Matos de Santana, afir -ma que o pri mei ro pro je to teve os resul ta -dos esperados. Porém, houve a neces si da dede soli ci tar o segun do, devi do ao trân si to dealu nos que cir cu la vam com as dro gas naentra da da escola.

“Detectamos a pre sen ça de gru pos ven -den do dro gas e resol ve mos fazer algu macoisa. Alguns alu nos são usuá rios, comidade entre 12 e 13 anos”, disse a diretora.Do lado de fora da esco la, há ex-alunos quetro ca ram os estu dos pelo vício. “Eu con ver -so com eles, prin ci pal men te com os que jáaban do na ram a escola. Ainda são pou cos osque nos escu tam, a maio ria resis te a umaconversa. Ao menos já obti ve mos bonsresul ta dos com os que ainda vão à esco lapara estu dar”, acrescentou.

Para a dire to ra, o pro je to teria melho resresul ta dos se hou ves se na Cidade um localpara rece ber os ado les cen tes e jovens usuá -rios de dro gas inte res sa dos em aban do nar ovício. “Se tives se uma casa de recu pe ra ção,com ofi ci nas, pales tras e cur sos para osdepen den tes, o tra ba lho desen vol vi do nasesco las com o pro je to teria con ti nui da de”. ■Falar com:Falar com:

FranciscaFranciscaAméricoAméricoVanessaVanessa

Ao lado das Lojas AmericanasAo lado das Lojas Americanas

LUCIA NO DEME TRIUSDa Redação de Oeste Semanal

Estudantes usam a arte para dizer não às dro gas

ALUNOS da Escola Municipal Ângelo Bosa acom pa nham apre sen ta ções artís ti cas do pro je to “Eu tenho ati tu de: digo não às dro gas”.

ALESSANDRA BENDER DA CRUZ

CAMILA FRIEDRICH CALDAS

ALICE DA LUZ MATOS DE SANTANA

C I D A D E

FOTOS DE LUCIANO DEMETRIUS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novem bro de 2012 9

Comércio vare jis tabaia no cres ce 9,1%

O comér cio vare jis ta da Bahia apre sen -tou, em setem bro, expan são de 9,1%em com pa ra ção com igual mês de

2011, taxa supe rior à nacio nal, de 8,5%. Emrela ção a agos to, houve queda no volu me deven das de 0,7%, com ajus te sazonal. Nasdemais com pa ra ções, o cres ci men to foi de10,2% ( janei ro a setem bro). em rela ção aomesmo perío do do ano ante rior, e 8,3% noacu mu la do dos últi mos 12 meses.

Os dados foram apu ra dos pela PesquisaMensal de Comércio (PMC) rea li za da emâmbi to nacio nal pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) e ana li sa dospela Superintendência de EstudosEconômicos e Sociais da Bahia (SEI), autar -quia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

“O cres ci men to de 9,1% no vare jo baia no,supe rior à taxa nacio nal, é con si de ra do ani -ma dor, pois indi ca que o setor con ti nua for -ta le ci do, a des pei to da queda de 0,2% noÍndice Nacional de Expectativa doConsumidor (Inec) e de 2,1% no indi ca dor deinfla ção, ambos em rela ção a agos to”, afir maa eco no mis ta da SEI, Elissandra Britto. Eladiz ainda que “con tra pon do o cres ci men tono nível de endi vi da men to das famí lias e opes si mis mo quan to ao com por ta men to dainfla ção, houve uma melho ra na expec ta ti vacom rela ção à pró pria renda, pro vo can do umoti mis mo por parte dos con su mi do res”.

Quando com pa ra dos a setem bro de 2011,os dados da PMC do nono mês de 2012 reve -lam resul ta dos posi ti vos em todos os ramos

que com põem o Indicador do Volume deVendas. As tran sa ções no seg men to outrosarti gos de uso pes soal e domés ti co exer ce -ram impor tan te influên cia no com por ta -men to das vendas. Com uma expan são de28,9%, o setor deu uma con tri bui ção 1,8% nosaldo apurado.

Antecipação das compras. O comér ciovare jis ta amplia do, que inclui o vare jo e maisas ati vi da des de veí cu los, motos, par tes epeças e de mate rial de cons tru ção, apre sen -tou em setem bro expan são de 4,7% nas ven -das, em razão do com por ta men to dos doisseg men tos que com põem o setor do vare joampliado. O seg men to de veí cu los, motos,par tes e peças regis trou varia ção nega ti va de4,8% em setem bro, em rela ção a igual mês doano anterior. Nos nove pri mei ros meses doano a expan são regis tra da foi de 12,5% e, noacu mu la do dos últi mos 12 meses, de 6,6%.

O resul ta do refle te a ante ci pa ção das com -pras regis tra da no mês de agos to/2012, dado aexpec ta ti va de tér mi no da polí ti ca de redu çãodo IPI, ao efei to base de com pa ra ção e a grevedos ban cos, que redu ziu o volu me de finan cia -men to con ce di do, de acor do com o BancoCentral. O seg men to mate rial de cons tru çãoapre sen tou em setem bro varia ção posi ti vanas ven das de 0,1% em rela ção a igual mês doano passado. No acu mu la do do ano, a expan -são atin giu a taxa de 6,2%, e no acu mu la do dosúlti mos 12 meses a varia ção do volu me deven das foi de 4,9%. O com por ta men to dosetor no mês de setem bro tam bém é atri buí -do ao impac to da greve dos ban cos sobre amovi men ta ção dos negó cios da atividade.

Da Assessoria de Imprensa do Governo daBahia

E S T A D O / A G R O N E G Ó C I O

Exportações baia nas alcan çamrecor de men sal his tó ri co

As expor ta ções baia nas esta be le ce ramrecor de his tó ri co em outu bro e alcan ça ramUS$ 1,34 bilhão, 41,4% acima de igual mês doano ante rior e 56,3% supe rior a setem broúltimo. A ope ra ção de venda de uma pla ta for -ma de explo ra ção e per fu ra ção de petró leopara os Países Baixos por US$ 382 milhõesfoi uma das prin ci pais con tri bui ções para oresultado.

No perío do, as ven das exter nas aindaforam bene fi cia das pelo aumen to de 25%nos embar ques de pro du tos petro quí mi cos,prin ci pal men te para os Estados Unidos(EUA) e Ásia, de 251% em auto mó veis para aArgentina e de 134% em fare lo de soja para aUnião Européia.

Os dados foram apu ra dos pela coor de na -ção de Comércio Exterior da Supe-r intendência de Estudos Econômicos eSociais da Bahia (SEI e indi cam que no acu -mu la do deste ano, até o mês de outu bro, asexpor ta ções baia nas atin gi ram US$ 9,45 bil-hões, supe ran do em 4,2% igual perío do de2011.

Mercado asiático. O coor de na dor deComércio Exterior da SEI, Artur Cruz, apon -ta que o mer ca do asiá ti co con ti nua sendo omais dinâ mi co para as ven das exter nas baia -nas, e apre sen tou cres ci men to de 11,3%. “AChina volta a se posi cio nar como maior par -cei ro comer cial do esta do, com com pras de

US$ 1,27 bilhão ou 13,4% do total das expor -ta ções baia nas no perío do”, acres cen ta Artur.

Para a Argentina, que tem limi ta do as com -pras ao exte rior por conta da crise, as ven dascaí ram 30%, prin ci pal men te de pro du tosmanufaturados.

As impor ta ções em outu bro atin gi ram US$725,6 milhões, supe ran do em 1,7% outu brode 2011, e com cres ci men to de 37,3% com pa -ra das a setem bro de 2012. Com rela ção aoúlti mo tri mes tre, as impor ta ções cres ce ram22,6%. No ano, as impor ta ções alcan çamUS$ 6,45 bilhões, ainda infe rio res 0,52% àigual perío do ( janei ro a outu bro) de 2011.

Saldo da balança. Em outu bro, nafta,auto mó veis, miné rio de cobre, inse ti ci das efer ti li zan tes res pon de ram por 57% do totalimportado. Com os resul ta dos do mês, osaldo da balan ça comer cial da Bahia no anoatin ge US$ 3 bilhões, 16% acima de igualperío do de 2011. Com a expec ta ti va de cres ci -men to maior da eco no mia domés ti ca, porconta dos incen ti vos ao con su mo ado ta dospelo gover no, as impor ta ções devem cres cer,como já acon te ceu em outu bro, prin ci pal -men te na área de bens de consumo.

As com pras de bens inter me diá riosseguem pra ti ca men te no mesmo nível doano pas sa do, na medi da que a reto ma da daindús tria está ocor ren do de forma gra dual eum pouco mais lenta que o previsto. As com -pras de bens de capi tal só devem cres cer apósa reto ma da dos inves ti men tos industriais.

Da Assessoria de Imprensa do Governo da Bahia

Mato Grosso tem focode fer ru gem asiá ti ca

A Associação dos Produtores de Soja eMilho de Mato Grosso (Aprosoja) aler toupro du to res para a ocor rên cia do pri mei rofoco de fer ru gem asiá ti ca naque le estado.O Consórcio Nacional Antiferrugem, pormeio do sis te ma de moni to ra men to onli -ne de dis per são da doen ça, regis trou umfoco de fer ru gem pre sen te em soja guaxano muni cí pio de Alto Araguaia, na regiãosul do Mato Grosso. Segundo o geren teins ti tu cio nal da Aprosoja, Nery Ribas, otempo seco esta va aju dan do no con tro leda doen ça, mas com a inten si fi ca ção daschu vas, o fungo, que esta va laten te nes tasplan tas, encon trou o ambien te neces sá riopara se desenvolver.

“O aler ta é para os pro du to res redo bra -rem os cui da dos com a lavoura. E acom pa -nhar o mapa de dis per são da fer ru gem nosite do Consórcio. Ainda não regis tra mosnenhum caso em lavou ra, mas este ano onúme ro de plan tas gua xas com a pre sen çade espo ros do fungo foi bem maior do quenos outros anos, e isto pode ser uma‘ponte’ para a dis se mi na ção da doença. Asoja guaxa é aque la que nasce volun tá riaem beira de rodo via, can tei ros de obras eaté mesmo nos ter mi nais de car re ga men -

to e desem bar que do grão e no perí me trourba no,”, des ta cou Ribas.

A Aprosoja reco men da que o moni to ra -men to da lavou ra seja efe ti vo e sis te má ti -co e que a equi pe téc ni ca da pro prie da deeste ja pre pa ra da e efe tue os tra ta men toscon for me recomendações.

A ocor rên cia foi regis tra da pelaCoordenadoria de Defesa SanitáriaVegetal do Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (Mapa). Deacor do com o coor de na dor do Mapa,Wanderlei Dias Guerra, pelo menos 80%das plan tas que nas ce ram às mar gens dasestra das duran te o perío do do vazio sani tá -rio eram por ta do ras da fer ru gem asiática. 

FOLHA de soja com fer ru gem asiá ti ca

Da Assessoria de Imprensa da AprosojaAGRO LINK

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 201210

Solução à vista para fronteirasGovernadores de quatro estados concordam em resolver entre si litígio sobre divisas estaduais

E m audiên cia de con ci lia ção rea li za dana terça-feira, 13, no gabi ne te do minis -tro Luiz Fux, do Supremo Tribunal

Federal (STF), os gover na do res dos Estadosda Bahia (Jacques Wagner), Goiás (MarconiPerillo), Tocantins (Siqueira Campos) e Piauí(Wilson Martins) con cor da ram em rea li zarreu niões entre si a fim de solu cio nar as con -tro vér sias rela ti vas às divi sas ter ri to riaisobje to da Ação Cível Originária (ACO) 347,em trâ mi te no STF. Em razão de acor do par -cial, o pro ces so fica extin to em rela ção aoEstado de Minas Gerais.

A audiên cia foi con vo ca da pelo minis troFux, rela tor da ação, a fim de abrir o pro ces -so de media ção do conflito. A ACO foi ajui -za da em 1986 pelo Estado da Bahia, visan doà deter mi na ção e à demar ca ção da divi sacom o Estado de Goiás e, a par tir de 1989,tam bém com o Estado de Tocantins, tendocomo litis de nun cia dos os Estados de MinasGerais e Piauí.

“Na atual fase do pro ces so, exis te não ape -nas a pos si bi li da de de acor do como tam béma pre dis po si ção das par tes na obten ção deuma reso lu ção pací fi ca do con fli to”, afir mouo ministro. Segundo ele, “há uma níti da zonade acor do pos sí vel capaz de bene fi ciar todasas par tes da ação”, o que per mi tiu dar iní cioao pro ces so de mediação.

Ao fim da audiên cia, as par tes con cor da -ram que o ponto de tri jun ção das fron tei rasdos esta dos de Minas Gerais, Goiás e Bahiaestá situa do entre as bacias dos riosTocantins e São Francisco, no seu entron ca -men to com o espi gão divi sor de águas que seesten de a par tir das cabe cei ras do rioCariranha, afluen te do São Francisco.Partindo desse pres su pos to, os esta dos rea li -za rão reu niões sepa ra das (Bahia e Goiás,Tocantins e Piauí), para deba ter o tema.

Demarcações provisórias. Em 2005, oentão rela tor da ação, minis tro Eros Grau(apo sen ta do), defe riu par cial men te medi dalimi nar reque ri da pelo Estado da Bahia parasobres tar os efei tos das deci sões pro fe ri dasnas ins tân cias infe rio res sobre a situa ção nasáreas da região. A limi nar deter mi nou que osTribunais de Justiça dos Estados da Bahia,Goiás e Tocantins sus pen des sem a exe cu çãode sen ten ças de méri to e acór dãos não tran -si ta dos em jul ga do, sobrestando-os até o jul -ga men to do méri to da ACO 347 pelo STF. Oscasos de urgên cia deve riam ser deci di doscom base nos limi tes ter ri to riais atual men tedemar ca dos, cons tan tes de car tas arqui va dasno IBGE.

Enquanto as nego cia ções para le las sedesen vol ve rem, os esta dos tam bém irão res -pei tar as demar ca ções fei tas pelo IBGE que já

cons tam dos autos. “Com isso, vamos evi tarcon fli tos de deci sões judi ciais e a atua çãosimul tâ nea de várias auto ri da des poli ciaisque geram poten cial men te uma situa ção decon fli to peri go sa, e ainda trans mi tir segu ran -ça jurí di ca para os cida dãos des sas loca li da -des”, assi na lou o minis tro Luiz Fux.

Segundo o minis tro, os gover na do res semos tra ram dis pos tos a pro mo ver alte ra çõesnos limi tes ter ri to riais, guar da das as res sal -vas em rela ção a even tuais pre juí zos eco nô -mi cos, que serão tam bém mensurados.“Temos abso lu ta cer te za de que vamos resol -ver esse pro ces so de manei ra con sen sualcom todos os esta dos envol vi dos”.

Novo prazo. O minis tro Luiz Fux esta be le -ceu novo prazo para que Bahia, Tocantins,Goiás e Piauí bus quem entre si os acor dosquan to aos limi tes de suas divi sas estaduais.Uma nova audiên cia foi mar ca da para o dia 13de dezembro. De acor do com Sérgio Pitt,vice-presidente da Associação de Agricul-t ores e Irrig an tes da Ba hia (Aiba), enti da deque atua como assis ten te no pro ces so, oresul ta do da reu nião foi um avanço.

“Foi a opor tu ni da de de cor ri gir erros nacon du ção do pro ces so no pas sa do, quan do foiacor da do que o limi te natu ral deve ria ser odivi sor das águas, o que tra ria mais pro ble -mas do que solu ções, por que não res pei ta aevo lu ção da ocu pa ção das áreas. Os enten di -

men tos entre Bahia e Tocantins são no sen ti -do de res pei tar o his tó ri co de colo ni za ção decada área”, disse Pitt. De acor do com ele, ocon sen so com Goiás será mais com pli ca do,pois aque le esta do não con cor da com estecritério. Já o esta do de Minas Gerais optoupor sair do processo.

“No limi te Bahia-Tocantins, há tre chos queforam colo ni za dos pela Bahia e outros peloesta do vizi nho, fican do o cri té rio de evo lu çãoda ocu pa ção muito claro. Já no caso de Goiás,a ocu pa ção foi total men te pro ta go ni za dapela Bahia”, disse Pitt. Ele assi na lou que odesa fio, agora, é, em comum acor do com oTocantins, iden ti fi car e mapear estas áreas, eapre sen tar a pro pos ta defi ni ti va na novaaudiên cia no STF no pró xi mo mês.

Segundo o advo ga do da Aiba, FelisbertoCordova, o Piauí deve rá defi nir sua estra té -gia nos pró xi mos dias. De acor do com ele, aaudiên cia no STF foi melhor do que a expec-

tativa. “Facilitou o enten di men to o fato deque as par tes che ga ram desar ma das de espí -ri to e dis pos tas a um acor do, o que é bem me-lhor que ado tar a divi sa levan ta da pela perí -cia do Exército, que não ofe re ce opor tu ni da -de de dis cus são”, disse. “Esse enten di men topré vio com Tocantins sina li za a manu ten çãodos con tor nos atuais dos muni cí pios deBarreiras e Luís Eduardo Magalhães, que,pela perí cia do Exército, per de riam jun tosem torno de 60 mil hec ta res”, con cluiuFelisberto Cordova.

Além do gover na dor Jaques Wagner,repre sen ta ram a Bahia na audiên cia osecre tá rio de Segurança Pública, MaurícioBarbosa, o procurador-geral do Estado,Rui Moraes Cruz, e o pro cu ra dor do Estadono DF, Bruno Espiñera Lemos. LuísEduardo Magalhães foi repre sen ta do pelapro cu ra do ra do município, Danielle Almei -da Lu z.

Da Redação de Oeste Semanal, com infor-mações do STF e da Aiba

A REUNIÃO do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (à direita), com governadores e procuradores de quatro estados, em Brasília.

PARA ENTENDER O LITÍGIOAs dis pu tas de ter ras na linha limí tro -

fe dos esta dos da Bahia, Goiás eTocantins, tanto a nível par ti cu lar,quan to públi co, datam dos anos1919/1920, quan do Bahia e Goiás acor da -ram defi nir suas ter ras extre man tespelo divi sor de águas das Bacias dos riosTocantins e São Francisco, nem sem precoin ci den te com as escar pas da serraque visua li za a dis tin ção geo grá fi ca dosesta dos envolvidos. Naquela época, aine xis tên cia de ins tru men tos moder nose pre ci sos de demar ca ção ter ri to rialacen tuou o lití gio entre pos sei ros e pro -prie tá rios nos pon tos mais crí ti cos ouinde fi ni dos, envol ven do as Justiças dosEstados envol vi dos, com des ta que àregião de Posse, em Goiás.

Um levan ta men to acor da do por Goiás

e Bahia no iní cio dos anos 80 per mi tiuum pri mei ro levan ta men to da divi sa,acei to inclu si ve pelo Estado da Bahia,mas não con cre ti za do no plano legal porresis tên cia do Estado de Goiás. Este fatolevou o Estado da Bahia a pro por, juntoao Supremo Tribunal Federal, com com -pe tên cia exclu si va, a ACO (ação civil ori -gi ná ria) nº 347, em 1986. Os pro du to resrurais filia dos à Aiba se pro pu se ram apar ti ci par como assis ten tes no pro ces so,dando ao Governo da Bahia infor ma çõese supor te para sub si diar a defe sa do esta-do. A pro pos ta, con tu do, foi nega da peloGoverno baia no de então, que ale gou queisso pode ria tra zer risco de “tumul topro ces sual a difi cul tar o desen la ce dademan da”. A Aiba agra vou a deci são, tor-nando-se parte no pro ces so. ■

ANTONIO CUNHO/STF

E S T A D O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novem bro de 2012 11

A G E N D A Informações para esta seção: oes te se ma [email protected]

Vestibular da UnoparEstão aber tas até sexta-feira, 23, as ins cri ções para o ves ti -

bu lar 2013 da Unopar. A prova será rea li za da no domin go, 25.Mais infor ma ções pelos tele fo nes (77) 3628-1995 ou 3628-5370 ou pelo site www.unopar.br

Aniversário de IgrejaEm come mo ra ção ao 11º ani ver sá rio da Igreja Missão

Mundial Servos em Luís Eduardo Magalhães, será rea li za do nosdias 29 e 30 de novem bro e 1º e 2 de dezem bro, sem pre a par -tir das 19h, a Festa dos Tabernáculos. O even to será rea li za do nasede da igre ja, na rua João Dourado, qua dra 69, lote 15, noSanta Cruz. Presença do Apóstolo Daniel Fernandes e dos pas to -res João Oliveira, Glauber Belem e Ricardo Knupp.

Curso e expo si çãoLéia Maria Puton e Noemia Schimitt, do Atelier Interart, tra -

zem de volta à Cidade o pin tor impres sio nis ta Duarts, de CampoGrande, para outro curso de arte, entre os pró xi mos dias 27 denovem bro e 6 de dezem bro, no Hotel Solar. Paralelamente, serárea li za da expo si ção de pin tu ras rea li za das por alu nos do cursominis tra do por Duarts em outubro. No dia 6, have rá lei lão dequa dro do artista. A pro mo ção é bene fi cen te, em prol daAssociação de Moradores do Aracruz. Mais infor ma ções pelotele fo ne (77) 3628-2363.

CursosSeguem aber tas até a terça-feira, 20, as ins cri ções para os

cur sos de ope ra dor de caixa, fren tis ta abas te ce dor, aten den te defar má cia e agen te de saúde pro mo vi dos pela Online Cursos.Inscrições no Hotel Paranoá (rua Xique-Xique esqui na com Irará,

no Santa Cruz). Matrículas a R$ 10. Mais infor ma ções pelo tele -fo ne (77) 3628-7300.

DançaO pro fes sor Wscicleiton Souza pro mo ve duas dife ren tes edi -

ções do pro je to Ritmos Dance. Um é o Ritmos Dance Aeróbicos,dias 19 (8h e 19h), 20 (19h) e 21 (8h e 19h) na AcademiaAthletica; e dias de 26 (8h), 27 (19h), 28 (8h) e 29 (19h), naAcademia Bella Forma. O outro é o Ritmos Dance Móvel (espe -cial de fim de ano), no dia 25 de novem bro, a par tir das 19h,com sor teio de brin des aos par ti ci pan tes, na Praça Sérgio AlvimMotta, no Centro. No dia 23 de novem bro, no Estação Gê, acon -

te ce o encon tro Uma noite para dan çar, às 20h, com aula dedança segui da por apre sen ta ções e músicas. Mais infor ma çõespelo tele fo ne (77) 9996-2536.

Lembrete● Será rea li za do neste sába do, 17, em fren te ao Posto Ale (pró -

xi mo à Escola Municipal Ottomar Schwengber) o “Luau do BlocoCharmosa”, com ani ma ção de Oz Bambas, a par tir das 20h.

● O eco no mis ta e con sul tor de empre sas Carlos Hilsdorfapre sen ta nesta terça-feira, 20, a par tir das 19h30, no QuatroEstações, a pales tra “Estratégias para con quis tar, man ter, encan -

tar e fide li zar clien tes”. Em segui da, stand up comedy com ohumo ris ta Alex Nogueira com o espe tá cu lo “O remé dio certocon tra o mau humor”. O even to é pro mo vi do pela AssociaçãoComercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (Acelem).Mais infor ma ções pelos tele fo nes (77) 3628-2790 e 9906-3501(com Tainá).

● Será rea li za da no pró xi mo sába do, 24, no Quatro EstaçõesAvenida, La Fiesta Mexicana. A par tir das 22h, per mi ti da entra daape nas para mulhe res que terão a sua dis po si ção 50 litros detequila. Aos homens, a entra da só será libe ra da a par tir das23h30. Animação dos DJ’s Kamila e Gabiru. Mais infor ma çõespelo tele fo ne (77) 3628-2063.

● Será rea li za do no dia 8 de dezem bro o Baile do Fazendeiro,a par tir das 22h, no Quatro Estações Avenida. As atrações sãoas duplas Milionário e José Rico e Rick & Rangel e o cantorCuiabano Lima. Mais infor ma ções pelo tele fo ne (77) 3628-6866.

● Estão aber tas as ins cri ções para os cur sos onli ne daFundação Getúlio Vargas (FGV), em con vê nio com a FaculdadeArnaldo Horácio Ferreira (Faahf), com carga horá ria entre 20 e60 horas. Os alu nos ins cri tos nos cur sos terão aces so ao con -teú do onli ne e mate rial de apoio digital. Inscrições pelo sitehttp://sv.www5.fgv.br/fgvon li ne/faahf/default.aspx .

●A Agropecuária Jacarezinho rea li za rá o 22º Leilão Virtual deTouros nesta segunda-feira, dia 19, a par tir das 20h, com trans -mis são ao vivo pelo Canal do Boi - SBA. Serão lei loa dos 150tou ros com CEIP (Certificado Especial de Identificação eProdução), nas ci dos em 2010, cri te rio sa men te sele cio na dos edis pos tos em lotes múl ti plos de dois, três e até cinco animais.Destaque para cinco lotes que serão ofer ta dos indi vi dual men teoriun dos de linha gens Kulal AJ, Dicavalcanti AJ e Provador IZ. Opaga men to é faci li ta do em 14 par ce las (2 + 2 + 10) e o frete égrá tis para car gas fecha das em toda a malha rodo viá riabrasileira. Maiores infor ma ções pelos tele fo nes (77) 3611-0649,(18) 3401-9300 e (77) 9903-5467 (Álvaro Fortunato) ou pelosite www.agrojacarezinho.com.br.

LÉIA Maria Puton e o pin tor Duarts

ARQUIVO PESSOAL

C I D A D E / A G R O N E G Ó C I O

CNA inau gu ra escri tó rio na ChinaA pre si den te da Confederação da

Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sena -do ra Kátia Abreu, res sal tou, na quarta-feira,14, a impor tân cia de pro mo ver, na China, ospro du tos agro pe cuá rios nacio nais e de atrairinves ti men tos chi ne ses para o Brasil.“Queremos cons truir um rela cio na men tocom a China de médio e de longo pra zos”,disse, ao inau gu rar o escri tó rio da enti da de emPequim, numa sole ni da de que con tou com apre sen ça do embai xa dor bra si lei ro na China,Clodoaldo Hugueney, e de outras autoridades.

Em ter mos comer ciais, três pro du tos sãoprio ri tá rios no comér cio com o país asiá ti co:café, carne e suco de laranja. Segundo a sena -do ra Kátia Abreu, em 2016, a China impor ta -rá 55% e 46% a mais de carne de fran go ecarne de porco, res pec ti va men te, do queatual men te impor ta, enquan to o comér ciode soja, um dos prin ci pais pro du tos expor ta -dos pelo Brasil para a China, deve rá cres ceraté 67%. “O Brasil tem con di ções de pro du zir,de forma sus ten tá vel, para abas te cer esseimpor tan te mer ca do con su mi dor”, afirmou.

Demanda.Segundo a sena do ra Kátia Abreu, ademan da chi ne sa por ali men tos têm cres ci donos últi mos anos e as pers pec ti vas con ti nuamposi ti vas para o médio prazo. “Até 2025, a Chinajá deve rá ter tri pli ca do seus índi ces de con su -mo”, afir mou, acres cen tan do que, de 2002 atéagora, a China aumen tou seu con su mo de caféem 386%. “Não visa mos ape nas as expor ta çõesde um pro du to, mas ino va ção, pro du tos comvalor agre ga do como a China está fazendo. Naúlti ma déca da, a tec no lo gia bra si lei ra aumen -tou muito e, por isso, que re mos seguir desenvol-vendo-a e aplicando-a em nos sos pro du tos”,afirmou.

Para garan tir a qua li da de dos pro du tosexpor ta dos pelo Brasil, a pre si den te da CNAlem brou que a enti da de desen vol veu, em par -

ce ria com o Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento (Mapa), aPlataforma de Gestão Agropecuária (PGA),que englo ba, atual men te, dados da pecuá ria decorte. Novos pro to co los fitos sa ni tá rios pode -rão ser incor po ra dos à PGA, garan tin do quedados rela ti vos a outros seto res da ati vi da deagro pe cuá ria tam bém este jam cen tra li za dosele tro ni ca men te, garan tin do a cre di bi li da dedo pro du to brasileiro. “O obje ti vo é esta be le -cer mos uma rela ção de con fian ça, garan tir -mos par ce rias e inves ti men tos na infraes tru -tu ra para o agro ne gó cio no Brasil e ven der mosnos sos pro du tos”, expli ca a senadora.

A aber tu ra do escri tó rio na China é umpasso efe ti vo rumo à inter na cio na li za ção daCNA, pro ces so que come çou há cerca de umano. Em abril de 2013, a CNA esta rá pro mo -ven do, em Pequim, um semi ná rio sobre osinves ti men tos em infraes tru tu ra e logís ti cano Brasil, com a par ti ci pa ção de minis tros,outras auto ri da des e empre sá rios brasileiros.Em feve rei ro de 2013, um grupo de repre sen -

tan tes do setor empre sa rial chi nês visi ta rá oBrasil para ver os pro du tos agro pe cuá rios e,em maio, se espe ra a visi ta da Associação deCadeias de Lojas e Franquias da China(CCFA), que agru pa quase mil empre sá rioschi ne ses, com quem a CNA espe ra cooperar.

Ainda na quarta-feira, 14, a comi ti va daCNA na China teve reu nião com repre sen -tan tes do Banco de Desenvolvimento Chinês(CDB, na sigla em inglês), que tem escri tó riode repre sen ta ção no Rio de Janeiro, onde pre -ten de instalar-se. Os chi ne ses conhe ce ram asdeman das apre sen ta das pela sena do ra KátiaAbreu para o com ple xo de por tos e hidro viasno Norte do Brasil, pro je to que visa bara tear oescoa men to da pro du ção brasileira.

O CDB é uma ins ti tui ção finan cei ra sobadmi nis tra ção dire ta do Conselho de Estadochinês. É res pon sá vel pelo finan cia men to depro je tos em infraes tru tu ra e indús tria debase. No Brasil, o banco já finan ciou ini cia ti -vas em áreas como tec no lo gia da infor ma ção,petró leo e gás e aqui si ções de aero na ves

brasileiras. Na reu nião, repre sen tan tes doCDB infor ma ram que o banco gos ta ria deconhe cer com deta lhes os pro je tos apre sen -ta dos pela sena do ra Kátia Abreu. Eles infor -ma ram que estão dis pos tos a orga ni zarencon tros com empre sas que pode riam seinte res sar por estes processos.

Importadores. Importadores chi ne ses depro du tos agro pe cuá rios inte gra rão a mis sãode téc ni cos da Administração Geral deSupervisão de Qualidade, Inspeção eQuarentena (AQSIQ) da China, que visi ta rá oBrasil até o pri mei ro semes tre de 2013, pro -va vel men te em fevereiro. O con vi te foi feitopela pre si den te da Confederação daAgricultura e Pecuária do Brasil (CNA), sena -do ra Kátia Abreu, ao vice-ministro WeiChuanzhong, duran te encon tro na sede daAQSIQ, em Pequim, na terça-feira,13.

A reu nião foi o segun do encon tro entre asduas partes. O pri mei ro ocor reu em abrildeste ano, quan do uma comi ti va da CNA,lide ra da pela sena do ra Kátia Abreu, este ve naChina. O obje ti vo é que o con ta to estrei toentre a AQSIQ e a CNA sig ni fi que mais negó -cios para o Brasil. A AQSIQ tem sta tus deminis té rio e é res pon sá vel pelos padrões efis ca li za ções sani tá rios na China.

“Meu sonho é que cada chi nês tome umaxíca ra de café. Se assim fosse, fal ta ria espa çopara plan tar no Brasil”, disse a pre si den te daCNA.

Só em grãos de soja, o Brasil expor tou paraa China 22,1 milhões de tone la das em 2011. Opro du to é o prin ci pal da pauta agrí co labrasileira. O obje ti vo da CNA é diver si fi car apauta de expor ta ções, for ta le cen do a marcaBrasil num mer ca do onde a renda da popu la -ção é crescente. Só a clas se média – esti ma daem 250 milhões de pes soas, nas pro je çõescon ser va do ras, e em quase 400 milhões, nasmais oti mis tas - deve ter um incre men to de250 milhões de chi ne ses até 2015. ■

KÁTIA ABREU e o embai xa dor Clodoaldo Hugueney inau gu ram o escri tó rio da CNA em Pequim

Da Assessoria de Comunicação da CNACNA

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 201212

E xiste uma repul sa dos ambien ta lis tasbra si lei ros con tra as plan tas cha ma dasexóticas. Sua posi ção, radi cal, ido la tra a

vege ta ção nativa. O assun to virou tabu: espé cie exó ti ca é do

mal; nati va, do bem. Polarização falaciosa.Espécies exó ti cas, sejam plan tas ou ani mais,consideram-se as ori gi na das nos ecos sis te -mas de regiões dis tin tas da local, ou seja,estrangeiras. São exó ti cas no Brasil, porexem plo, as árvo res típi cas da Europa, comoo cipres te italiano. Da mesma forma, vie ramde longe para a arbo ri za ção urba na a enor metipua na (argen ti na), o lindo flam bo yant (afri -ca no), a falsa-seringueira (asiá ti ca) e o álamo(cana den se). Apenas a sibi pi ru na ou os colo -ri dos ipês são nati vos do Brasil. Nenhumcida dão dis cri mi na a som bra fres ca que todasofe re cem ao calor do asfalto.

Imperam tam bém, den tre as fru tas encon -tra das na mesa dos bra si lei ros, as varie da desimportadas. A bana na, a laran ja e o figo têmori gem na Ásia, enquan to o aba ca te e o aba -ca xi vie ram da América Central. Variadas ori -gens carac te ri zam a fru ti cul tu ra, como nocaso da melan cia (afri ca na), da manga e dajaca (india nas), da maçã (sibe ria na), do caquie do pês se go (chi ne ses), da uva (do OrienteMédio), do moran gui nho (euro peu).

O mamão é americano. Latino-americanassão a pitan ga e a goiaba. Brasileira, mesmo,fica a jabuticaba.Assunto curioso. Veja o casode ver du ras e legumes. Nesses vege tais sedes ta cam as exó ti cas cebo la e alfa ce (asiá ti -cas), a berin je la e o pepi no (india nos), a

cenou ra, a beter ra ba e a couve (medi ter râ -neas), o cará, o maxi xe e o quia bo (afri ca nos).Restam como latino-americanos o chu chu, aabó bo ra e o pimentão. Sul-americano, sabi -da men te, ape nas o tomate.

Interessante é saber que exó ti ca é tam bémboa parte dos grãos que ali -men tam o povo, a come çar doarroz, da soja (asiá ti cos) e dotrigo, cujas ori gens se encon -tram na Europa e na Ásia.Amendoim, giras sol, bata ta emilho, por sua vez, sur gi ramori gi nal men te nas mon ta -nhas andi nas da América. Ocafé, bebi da ado ra da pelosbra si lei ros, nas ceu na África, acana-de-açúcar veio da Índiae o fei jão, típi co do pratonacio nal, tem ori gem difu saem vários continentes. Verde-amarela, essa, sim, resta aman dio ca, aqui rela ta da desdePero Vaz de Caminha.

Normalmente as pes soasdes co nhe cem a ori gem dosalimentos. Isso, entre tan to,não as impe de, nem aos pró -prios eco lo gis tas radi cais, deconsumi-los com ape ti te, inde pen den te -men te da procedência. Saborosos e nutri ti -vos, todos têm sido fun da men tais para a qua -li da de de vida dos povos. Fruto do tra ba lho daagro no mia, caí ram no gosto popu lar e se tor -na ram cosmopolitas. Viajaram o mundo.

Existe um sen ti do mais res tri to para o con -cei to de plan ta exótica. Também é con si de ra -do den tro de um mesmo país, ou região, parase refe rir às espé cies que, embo ra do mesmopaís, tenham ori gem num bioma dis tin to dolocal. Assim, no ter ri tó rio de São Paulo, situa -

do no bioma da MataAtlântica, considera-se exó ti -ca a serin guei ra, eis que nati -va do bioma da Amazônia.Vejam outros casos. NoNordeste, ao con trá rio doque mui tos pen sam, o praia -no caju é exó ti co, pois sua ori -gem está na FlorestaAmazônica; idem o cacau,que, embo ra seja tam bémama zô ni co, ado rou viver naster ras de Ilhéus. O coco-da-baía, des tar te, osten ta nonome a terra de JorgeAmado, mas che gou daÁfrica, tra zi do pelas cor ren -tes marinhas. Inusitado.

Na recen te dis cus são sobreo Código Florestal, o assun toda vege ta ção exó ti ca tomoudestaque. Propunha-se que,sob cer tas con di ções, plan ta -

ções fru tí fe ras ou sil ví co las pudes sem ser uti -li za das para aju dar na recom po si ção de áreasde pre ser va ção per ma nen te, mor men te aspró xi mas dos cur sos dágua. Além de pro te geras bei ra das dos cór re gos, teriam fun ção pro-dutiva. Ganha a natu re za, ganha o agricultor.

Houve, porém, forte res tri ção dos puri ta nosambientais. O temor eco ló gi co con tra as plan -tas exó ti cas advém, pri mei ro, do fato de que,sendo estra nhas à flora nati va, elas não par ti ci -pam das cadeias pro du ti vas ali men ta res,pouco auxi lian do na vida silvestre. Segundo, asespé cies reti ra das de seu ecos sis te ma nati vo selivram de pre da do res e para si tas natu rais, quelá con tro lam sua população. Livres de com pe -ti do res, podem se mul ti pli car exa ge ra da men -te, pre ju di can do a flora e a fauna locais.

Esse fenô me no, que carac te ri za as cha ma -das plan tas “inva so ras”, é tido pelos estu dio -sos como a segun da maior amea ça mun dial àbio di ver si da de, per den do somen te para aexplo ra ção huma na na des trui ção dos hábi -tats naturais. A gra vi da de da con ta mi na çãobio ló gi ca cau sa da por espé cies exó ti cas moti -vou a ONU a criar, em 1997, um pro gra maespe cí fi co para enfrentá-la. A maté ria, com -ple xa, caiu nas gra ças dos eco ter ro ris tas, osque pre gam a catás tro fe planetária.

Em mui tos casos, pro vi dên cias, algu masdrás ti cas, pre ci sam ser toma das para impe dira inva são dos ecossistemas. Mas, embo raexó ti cas, as plan tas podem ser vir ao bem.Basta moni to rar, se neces sá rio con tro lar, pôra téc ni ca acima do pre con cei to ecológico.Nas áreas degra da das, algu mas espé cies flo -res tais podem ser vir como “pio nei ras”, som -brean do as mudas nati vas para que cres çammelhor, favo re cen do o pro ces so de recu pe ra -ção ambiental. Por essa razão, o novo CódigoFlorestal aca bou per mi tin do, de forma res -tri ta, o uso das exó ti cas em sis te mas mis tu ra -dos com espé cies nativas.

Na Serra do Mar pau lis ta, entre Mogi dasCruzes e Bertioga, sur preen den te recu pe ra -ção da Mata Atlântica se veri fi ca nas som brasdos anti gos euca lip tais, ralea dos, man ti dospela Suzano, empre sa de celulose. A sil vi cul -tu ra inte li gen te cria uma segun da natu re za,que ajuda, e não atra pa lha, a civi li za çãohumana.

Artigo publi ca do ori gi nal men te no jor nal OEstado de S. Paulo em 13 de novem bro de 2012

Exóticas einvasoras

X I C O G R A Z I A N OAgrônomo. Foi secre tá rio de Agricultura esecre tá rio do Meio Ambiente do Estado deSão Paulo. Email: xico gra zia [email protected]

“Nas áreas

degra da das,

algu mas espé cies

flo res tais (exóti-

cas) podem ser vir

como ‘pio nei ras’,

som brean do as

mudas nati vas

para que

cres çam melhor”

O Valor Bruto da Produção (VBP) das prin-cipais lavouras do país em 2013 deve ficarpróximo a R$ 300 bilhões, alcançando R$297,9 bilhões, 27,4% a mais do que em 2012.A estimativa para este ano é de R$ 233,8 bi-lhões. Descontada a inflação, a elevação em2012 é 3% superior ao valor registrado em2011. Entre as regiões, as que apresentaram omaior valor em 2012 foram Centro-Oeste(R$ 68,5 bilhões), Sudeste (66,3 bilhões) e Sul(R$ 54,1 bilhões). No entanto, em acréscimospercentuais, as três primeiras colocadas são

Centro-Oeste (30% em relação a 2011),Nordeste (14,4%) e Norte (9,6%).

Os dados para a safra 2012/13 são calcula-dos a partir dos levantamentos daCompanhia Nacional de Abastecimento(Conab), que avalia a safra em 181,5 milhõesde grãos, e do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE), com projeçãode 170,9 milhões de toneladas, divulgados naquinta-feira, 8 de novembro. A diferença nasinformações deve-se à metodologia usadapelas duas instituições e divergem principal-mente nas previsões de milho e de soja.

“O aumento acentuado previsto para ovalor da produção da safra 2012/13é devido aotamanho das safras de milho e soja esperadas,e também ao nível elevado de preços agríco-las”, destacou o ministro da Agricultura,Pecuária e Abastecimento, Mendes RibeiroFilho. As duas oleaginosas são os produtosque mais afetam os resultados do faturamen-to da agricultura previsto para 2013.

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TRANSPORTES

Valor da produçãoem 2013 fica pertode R$ 300 bilhões Da Assessoria de Imprensa do Ministério da Agricultura

As expor ta ções bra si lei ras do agro ne gó cioatin gi ram em outubro a cifra recor de de US$9,64 bilhões, alta de 11,8% em rela ção a outu -bro de 2011. Entre janei ro e outu bro de 2012,as exportações soma ram US$ 80,88 bilhões,alta de 1,8% em rela ção a igual mês de 2011.

O prin ci pal setor expor ta dor em outu brofoi o sucroal coo lei ro, com embar ques de US$2,34 bilhões. A quan ti da de expor ta da de açú -car subiu de 2,51 milhões de tone la das emoutu bro de 2011 para 3,93 em igual mês desteano – alta de 56,5%.

No acu mu la do do ano, o prin ci pal setor emter mos de valor expor ta do foi o com ple xosoja, com US$ 24,65 bilhões, alta de 15,1% emrela ção a igual perío do de 2011.

Em segui da, as car nes se des ta cam comven das exter nas de US$ 12,98 bilhões. Emrela ção ao perío do de janei ro a outu bro de2011, o valor per ma ne ceu está vel (0,1%); aquan ti da de embar ca da subiu 4,7%. As expor -ta ções de milho alcan ça ram US$ 3,44 bilhõesou 13,07 milhões de tone la das, ultra pas san doo recor de his tó ri co anual de 2007 (10,91 mi-lhões de tone la das) e devem ficar em tornode 20 milhões de tone la das ao final de 2012.

No ano, a União Europeia foi o principalcomprador, com US$ 18,73 bilhões, ou 23,2%do total exportado pelo Brasil. Entre os paí -ses, a China con ti nuou sendo o prin ci palcomprador, com US$ 16,99 bilhões. Seguem--se Estados Unidos (US$ 5,62 bilhões), PaísesBaixos (US$ 4,88 bilhões) e Japão (US$ 2,62bilhões).

Exportações doagronegócio batemrecorde em outubroDa Assessoria de Imprensa do Ministério da Agricultura

A G R O N E G Ó C I O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 2012 13

V E ¸ C U L O S

Dois carros-conceito apre sen ta dos noSalão do Automóvel de São Paulo -com chan ces de ser pro du zi dos no País

- apon tam novo rumo entre os utilitários-esportivos compactos. Nissan Extrem eVolkswagen Taigun, deri va dos, res pec ti va -men te, da pla ta for ma V (March e Versa) eNSF (do Up, a nova famí lia de com pac tos damon ta do ra alemã), têm 3,85 metros decomprimento. São 40 cen tí me tros a menosque o Ford EcoSport, pio nei ro nesse nicho.

Além de peque ni nos por fora (o que ajudaa dimi nuir o peso e, assim, o con su mo de

com bus tí vel), são exem plos da ver sa ti li da dedes sas novas bases. "É o cami nho para man -ter bai xos os cus tos: usar a mesma pla ta for -ma para uma exten sa famí lia", expli ca o con -sul tor da ADK Automotive, Paulo RobertoGarbossa. "Assim se amor ti za o custo dedesen vol vi men to mais rapidamente."

Primeiro é neces sá rio esta be le cer todosos mode los que vão com por a gama e sóentão desen vol ver a plataforma. Adaptaruma base em uso eleva o custo e o resul ta donão é bom.

Conforme espe cia lis tas da indús tria, apla ta for ma é cria da para um ciclo de vidamédio de 12 anos. Nesse tempo são pro gra -

ma das duas ou até três gera ções dos pro du -tos dela deri va dos - além das atua li za çõesinter ca la das entre as mudanças.

Há limi ta ções no com par ti lha men to debases. A geo me tria de sus pen são, por exem -plo, deve rá obe de cer ao pro je to ini cial -nem sem pre é pos sí vel adap tar um con jun -to inde pen den te na tra sei ra se o esta be le ci -do for eixo de torção.

Também pode haver res tri ções quan to àposi ção (lon gi tu di nal ou trans ver sal) etama nho do motor (núme ro de cilin dros epeso), câm bio e tração. Tanto o Extremquan to o Taigun foram pro je ta dos para tertra ção dian tei ra ou 4x4.

MODE LOSNIS SAN EXTREM. Derivado do March,

Extrem dará ori gem ao carro que deve rá serfeito na fábri ca que a Nissan está erguen doem Resende (RJ). Protótipo usa o mesmomotor 1.6 do Juke, no qual tem 190 cv, gra -ças ao turbo e à inje ção direta. Poderá tertra ção dian tei ra ou 4x4.

VW TAIGUN. Primeiro mode lo daVolkswagen a tra zer o novo motor três-cilindros 1.0 com turbo, que gera 110 cv e17,8 mkgf (quase o dobro dos 1-litro atuais).Como pesa meros 985 qui los, tem a boarela ção peso-potência, de 8,95 kg/cv.

NOVA MANEIRA DE MARCAS USAREM PLATAFORMASExtrem

LUÍS FELIPE FIGUEIREDO/AGÊNCIA ESTADO

As vendas da sétima geração doVolkswagen Golf começaram no sábado,com 40 mil pedidos - mesmo com a Europaem crise. E o Brasil pode ficar mais uma vezsem receber o hatch médio, que por aquiainda está na quarta geração

Isso porque a VW brasileira não está con-seguindo fechar um acordo que viabilizariaa produção do novo carro com o Sindicatodos Metalúrgicos de São José dos Pinhais(PR), onde o Golf é feito. Também nãopoderá trazê-lo do México por causa dasnovas cotas de importações livres deimpostos.

A VW importa de lá a linha Jetta (sedã eperua Variant) e o Fusca. Segundo fontesligadas à empresa, o limite de negociaçãocom o sindicato é fevereiro. Se não houver

acordo até lá, o Brasil não terá o Golf VII.Pelos números de vendas, o consumidor

brasileiro parece estar satisfeito com o Golfatual. O VW é o terceiro hatch médio maisemplacado este ano. Com 12.390 unidades,está atrás de Ford Focus e Hyundai i30 e àfrente dos mais modernos ChevroletCruze, Peugeot 308 e Fiat Bravo.

De acordo com o vendedor da Caraigá,autorizada no Morumbi, zona sul de SãoPaulo, o Golf mantém a imagem deesportividade que faz sucesso, mesmoestando na quarta geração.

Entre os leitores do "Jornal do Carro", dojornal "O Estado de S.Paulo", as opiniões sedividem. James Alberto diz que o hatch nãoé uma boa opção porque parou no tempo.

Já Fabiano Couto, que até chama o Golfde dinossauro, afirma que "em terra de car-ros baratos ou com plataforma antigas, ohatch da VW tem o seu charme".

CURIOSIDADES

- O Golf começou a ser feito no Brasil emjulho de 1999, em quarta geração, e recebeuleve reestilização em 2007. Antes, vinha doMéxico desde 1994;

- Com 12.390 vendas este ano no Brasil, ohatch está atrás apenas do Ford Focus e doHyundai i30;

DIVULGAÇÃO/AE

Taigum

Golf

DIVULGAÇÃO/AE

SÉTIMA GERAÇÃO DO GOLFNÃO DEVE VIR AO PAÍS

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V A R I E D A D E S

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novem bro de 201214

T E C N O L O G I A

As ope ra do ras assi na ram os con tra tos datele fo nia celu lar de quar ta gera ção (4G) coma Agência Nacional de Telecomunicações(Anatel) e, nas últi mas sema nas, anun cia -ram seus for ne ce do res de rede. As prin ci paisven ce do ras foram a sueca Ericsson, a jointven tu re teuto-finlandesa Nokia SiemensNetworks e a chi ne sa Huawei.

Apesar de terem obri ga ção de come çar aope rar as pri mei ras cida des somen te emabril de 2013, algu mas empre sas já pro me -tem a 4G para este ano.

O ponto mais polê mi co dos con tra toscom a Anatel, no entan to, con ti nua a rece -ber críticas. Até 2014, 10% dos equi pa men -

tos con tra ta dos pre ci sam ter tec no lo gianacional. Esse por cen tual sobe para 15% apar tir de 2015 e para 20% a par tir de 2017. AEricsson ten tou cer ti fi car no Ministério daCiência, Tecnologia e Inovação (MCTI) umrádio desen vol vi do local men te, mas nãoconseguiu.

"O que nos deixa apreen si vos hoje é a exi -gên cia de con teú do nacio nal", disseLourenço Pinto Coelho, vice-presidente deestra té gia e mar ke ting da Ericsson. Aempre sa tem fábri ca em São José dosCampos e um cen tro de pes qui sa e desen -vol vi men to em Indaiatuba, no inte rior deSão Paulo.

As ati vi da des bra si lei ras de P&D esta vamcon cen tra das em software. Por causa das exi -

gên cias da 4G, a empre sa deci diuvol tar a desen vol ver equi pa men -tos no País. Ela des ti nou R$ 8milhões para o pro je to do rádioCN 710, de comu ni ca ção ponto aponto, em par ce ria com o ins ti -tu to de pes qui sas Fitec.

"Não fomos apro va dos e per de -mos R$ 8 milhões", disse Coelho."Recorremos e estão avaliando.Tínhamos reser va do R$ 80 mil-hões para inves tir em 2013, emequi pa men tos para a evo lu ção doLTE, mas agora vamos esperar."Long Term Evolution (LTE) éoutro nome da tec no lo gia 4G.

"O rádio da Ericsson foi basea do numafamí lia de pro du tos já exis ten te, e trou xeuma modi fi ca ção mecânica. Não houvenenhu ma modi fi ca ção de cir cui tos ele trô -ni cos ou de soft wa re", disse VirgílioAlmeida, secre tá rio de Política deInformática do MCTI, expli can do por que oequi pa men to não foi aprovado.

INTEGRAÇÃO - As empre sas cri ti cam aideia de pro du to com "tec no lo gia nacio -nal", já que, atual men te, as gran des mul ti -na cio nais desen vol vem em rede, com cen -tros ao redor do mundo res pon sá veis porcriar dife ren tes par tes de um equi pa men toPara Almeida, isso não é problema. "Voufazer uma ana lo gia com o avião Embraer195, que tem par tes desen vol vi das e fabri -ca das em várias par tes do mundo, mas éuma ino va ção nacional. A Embraer não faztudo aqui."

Atualmente, a cer ti fi ca ção é usada parafabri can tes de ele trô ni cos con se gui remvan ta gens como redu ção de impos tos e

pre fe rên cia em lici ta çõespúblicas. Segundo Almeida, 79empre sas de capi tal nacio nal ecinco de capi tal estran gei robus ca ram a certificação. Dessetotal, cinco nacio nais e umaestran gei ra tive ram o cer ti fi ca -do negado.

"Não há pre con cei to con traempre sas de capi tal estran gei -ro", disse. "Sessenta e sete pro -du tos de tele co mu ni ca ções járece be ram a certificação."Caberá à Anatel, no entan to, fis -ca li zar o cum pri men to das cotasexi gi das pelos con tra tos de 4G.

MUDANÇA - As for ne ce do ras apos tamnuma fle xi bi li za ção das regras de certifi-cação. "Os pro du tos não nas cem mais emum único lugar", afir mou Aluizio Byrro,dire tor da Associação Brasileira daIndústria Elétrica e Eletrônica (Abinee)."Vamos tra ba lhar para que o gover no fle xi -bi li ze, para que defi na um míni mo dedesen vol vi men to local."

Byrro tam bém é pre si den te do con se lhoda Nokia Siemens para a América Latina.No mês pas sa do, a empre sa anun ciou umalinha de pro du ção de equi pa men tos emSorocaba, inte rior de São Paulo, ter cei ri za -da para Flextronics - os con tra tos tam bémdeter mi nam que 50% dos equi pa men tospre ci sam ser pro du zi dos no Brasil.

Segundo Byrro, ainda não há posi çãofecha da da Abinee, pois a asso cia ção tementre seus inte gran tes empre sas de capi talnacio nal e estrangeiro. "Precisamos que asregras aten dam os inte res ses do País, e nãode um grupo ou outro de empre sas", disse.

MÚLTIS CRI TI CAM EXI GÊN CIASPARA 4G BRA SI LEI RO

N o dia 17 de agos to deste ano um meni -no de 13 anos tornou-se hit na inter-net. Um vídeo pro du zi do para o seu

Bar Mitzvah, em que ele dubla uma paró diada músi ca "What Makes You Beautiful", dabanda One Direction, apa re ceu em blogs dehumor e se espa lhou rápi do pelas redessociais. Publicado no YouTube pela pró priafamí lia, o vídeo foi feito para ser visto porum cír cu lo peque no de paren tes e amigos.Mas logo alcan çou mais de 3 milhões devisualizações.

Com o susto da reper cus são, o vídeo ori -gi nal, a pedi do da famí lia, saiu do ar aindanaque le dia, mas era tarde. As ima gens domeni no Nissim Ourfali sobre uma baleia,em refe rên cia à praia de mesmo nome nolito ral norte de São Paulo, já esta vam forade controle. Vídeos remi xan do a músi ca,um supos to brie fing da pro du to ra do vídeoe varia ções de memes conhe ci dos brin can -do com o clipe cir cu la ram com gran derepercussão.

"As pes soas gos tam de rir. É natu ral quememes sejam usual men te liga dos a boba -gens, como foto mon ta gens do Serra emcima de um skate ou dos ingres sos em pro -

mo ção da Lady Gaga, e se alas tram rapi da -men te", diz Alexandre Inagaki, con sul torde comu ni ca ção em mídias digitais. "Àsvezes a piada que come ça a apa re cer demanhã já per deu a graça à tarde, e é rapi da -men te subs ti tuí da por outra web ce le bri da -de ins tan tâ nea do momento."

Cerca de um mês depois de o vídeo fazersuces so na inter net, a famí lia entrou comum pro ces so con tra o Google para que asrefe rên cias a ele fos sem retiradas. O blogNão Salvo, uma das diver sas pági nas quereco men da ram o clipe, tam bém rece beuuma notificação. Maurício Cid, res pon sá velpelo site, pre fe riu não comen tar o caso.

Na pri mei ra deci são, a Justiça reco nhe ceuque seria tec ni ca men te impos sí vel apa gartodas as refe rên cias ao vídeo. Mas a defe sada famí lia recor reu, e uma limi nar foi con ce -di da obri gan do o Google a reti rar o vídeo,sob o risco de ser mul ta do por cada dia que adeci são não fosse cumprida. A limi nar con -tra a empre sa lem brou o caso recen te dovídeo que cri ti ca va um can di da to à pre fei tu -ra de Campo Grande (MS), que ter mi noucom o pre si den te do Google no Brasil FábioCoelho deti do por des cum prir uma ordemjudi cial de remo ção de conteúdo.

A repor ta gem pro cu rou os advo ga dos da

famí lia do garo to, mas eles não se pro nun -cia ram ale gan do que o caso tra mi ta emsegre do de justiça. A famí lia tam bém nãocomenta.

Fabiana Siviero, dire to ra jurí di ca doGoogle, mini mi za o caso. Ela não con si de raa deci são um ponto nega ti vo con tra a liber -da de de expressão. "Não há inte res se públi -co, não há dis cus são da parte política. A ale -ga ção é de um ado les cen te sofren doconstrangimento. A par tir da ordem judi -cial, vamos tirar o que for pedido." De acor -do com Fabiana, as con se quên cias da limi -nar foram reti ra das de três URLs.

Dessa manei ra, até o fecha men to destarepor ta gem, ainda era pos sí vel encon trar ovídeo no YouTube, como em outros ser vi -ços, como Vimeo ou Dailymotion. Sendopouco efe ti vo, o pro ces so era neces sá rio?Ou é um direi to de todos ter todas as suasrefe rên cias apa ga das com faci li da de?

A lei bra si lei ra é clara em afir mar quetodo con teú do difa ma tó rio deve ser obri ga -to ria men te apa ga do, mas já é claro que issonão fun cio na na prática. "É a expres são jáconhe ci da: ‘inter net não se esquece’. Não

tem como remo ver algo que se torna viralcomo esse vídeo", diz Bruno Magrani, pes -qui sa dor do Centro de Tecnologia eSociedade da Fundação Getúlio Vargas.Nessa situa ção, Inagaki con si de ra que pro -ces sar o Google "faz tanto sen ti do quan todar socos em um car tei ro por que ele lhetrou xe uma conta pra pagar".

"Isso não é um pro ble ma do Google e simda pos si bi li da de de com par ti lha men to decon teú do na web. O Google tem suas pla ta -for mas para isso, outras empre sas têm ser -vi ços simi la res", con si de ra Fabiana, queacre di ta que a ques tão pode ria ser resol vi -da com a com preen são das pes soas que apri va ci da de mudou e é pre ci so ter aten çãocom o mate rial que publicam.

"O recen te caso dos estu dan tes que pos -ta ram fotos de suas pro vas do Enem noInstagram, e foram eli mi na dos por isso, é aprova de que as pes soas ainda não têmnoção das con se quên cias de se com par ti -lhar indis cri mi na da men te na inter net", dizInagaki.

A ideia de que é um direi to poder apa gartudo a seu res pei to na inter net tem defen-sores. O pro fes sor do Oxford InternetInstitute Viktor Mayer-Schönberger é umdeles. Em Delete: The Virtue of Forgettingin the Digital Age ele mos tra que a mudan -ça do peso da memó ria gra ças à tec no lo giatem con se quên cias gra ves para a sociedade.No livro, o autor levan ta um dado impor -tan te: nove em cada dez ame ri ca nos que -rem o direi to de poder exi gir que empre sasapa guem todas as suas informações. ParaViktor, um espa ço como o Google limi ta acapa ci da de de se tomar deci sões ou for marlaços pró xi mos com pes soas que se lem -bram menos - e tam bém for ne cem mate rialpara um jul ga men to para sem pre fora decontexto.

CELEBRIDADEPOR ACASOVINICIUS FELIX/AE ALEXANDRE INAGAKI

FACEBOOK.COM

RENATO CRUZ, ESPE CIAL PARA A AE

Aluizio Byrro

EVANDRO MONTEIRO

V A R I E D A D E S

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novem bro de 2012 15

MILENE SPINELLI/AGÊNCIA ESTADO

T E L E V I S ‹ O

Ela é jovem, talen to sa, humil de e aindatem muita sorte. A atriz Agatha Moreira,que ganhou o papel da pro ta go nis ta da

nova tem po ra da de "Malhação", já é con si de -ra da uma das reve la ções da Globo.

Aos 20 anos, a capri cor nia na e cario canas ci da em Olaria, bair ro da zona norte doRio de Janeiro, já acu mu la expe riên cia devida de gente grande. A bela morou e mode -lou em Nova York, Japão e Coreia do Norte.Nesta entre vis ta, Agatha fala sobre os desa -fios de sua per so na gem, uma estu dan tedoce, român ti ca e apai xo na da por moda,que trava uma dis pu ta amo ro sa com a me-lhor amiga. Além da atual expe riên cia natevê, ela conta como foi sua car rei ra demode lo inter na cio nal e diz quais sãos seuspla nos para o futu ro.

Como está sendo fazer seu pri mei ro papelna TV já como pro ta go nis ta de "Malhação"?

AGA THA - Quando rece bi a notí cia deque o papel era meu, con fes so que fiqueium pouco assustada. No come ço, eu esta vaner vo sa, dava aque le frio na barriga. Afinal,ia tra ba lhar com pes soas mais velhas e jáconhe ci das do públi co, mas fui tão bemrece bi da que fui rela xan do aos poucos.

Você já era atriz?Já tinha feito a peça "Os Sete Pecados

Capitais", que ficou em car taz no Rio no anopassado. Era jus ta men te a minha poucaexpe riên cia o meu maior medo. Não tinhaestu da do tanto quan to o resto do elen co eessa é a minha maior dificuldade. Acho quecon se gui supe rar isso. É legal, estou fazen doo que gosto e me sinto completa.

O que a Ju, sua per so na gem em"Malhação", tem de você?

A Ju tem 16 anos e é muito român ti ca einsegura. Acho que me iden ti fi co um poucocom ela nes sas ques tões, que são típi cas demeninas. Ela tam bém vai se dedi car bas tan -te ao blog; já eu não sou tão liga da assim nainternet. Ela é apai xo na da e acho que souassim também. Apaixonada sem pre (risos).

Quais são seus maio res desa fios com essepapel?

Até achei que fosse ter mais difi cul da despara deco rar, por exemplo. Tem dias que otra ba lho é mais puxa do, com gra va ções emestú dio e diá lo gos gigan tes, mas, mesmoassim, é tranquilo. Quando come ço a deco -rar, fico mais liga da no que está acon te cen -do no texto de uma forma geral, em vez de

ficar deco ran do frase por frase. Assim émais fácil. Quanto ao papel, o fato de ela ter16 anos foi um desa fio, por que eu tive meioque regre dir, vol tar ao pas sa do e pen sarcomo se eu ainda fosse uma adolescente.Agora, ela está ganhan do um pouco mais dematu ri da de e está sendo mais fácil. Quandoela tinha ati tu des cha ti nhas, típi cas demeni ni nha, era mais difí cil interpretar.Tenho o desa fio de não deixá-la cair nopapel da moci nha de sempre. Estou achan -do super le gal essa vira da dela.

Você se ins pi rou em alguém para fazer aJu?

Por ela ser muito mima da, eu bus queiins pi ra ção nas minhas pró prias cole gas desala da época do colégio. Eu tam bém era umpouco como ela, quan do tinha 16 anos. Aseme lhan ça era só por den tro, na forma depensar. Tive que vol tar um pou qui nho nomeu pas sa do, na manei ra que eu pen sa vaquan do esta va muito apai xo na da, com todaessa inten si da de e inse gu ran ça que ela temem cena, de achar que o mundo vai aca barpor conta de um amor (risos).

A Ju dis pu tou o mesmo cara com a melhoramiga. Isso já acon te ceu com você?

Não, nunca aconteceu. Por isso, é difí cilfazer a Ju, pois ela teve uma briga muitofeia com a amiga Lia (Alice Wegmann) eisso nunca acon te ceu comi go, não tive umarefe rên cia pes soal para fazer as cenas. Nãosou de dis cu tir nem de gritar. No máxi mo,eu iria cho rar e ficar no meu canto, por quesou da paz. Detesto brigas.

Você entrou em "Malhação" após enviarum vídeo seu pela inter net Como foi isso?Imaginava que daria certo?

Penso nisso quase todos os dias. Não ima -gi na va e não acre di tei quan do me ligaram.Quando rece bi o teste por e-mail, esta vamode lan do nos Estados Unidos e não podiater gas tos com passagens. Então, eu nãopodia vir ao Brasil, mas tam bém não pode -ria dei xar pas sar essa oportunidade. Aíresol vi fazer um vídeo do meu celu lar eman dar para a dire ção de núcleo. Eles gos -ta ram e me pedi ram para fazer outro testeem vídeo inter pre tan do a Ju, mas eu nãosabia quem ela era e não fazia a menor ideiade que ela seria a pro ta go nis ta da nove-linha. Depois, eles me liga ram e fala ramque fui apro va da para ser a pro ta go nis ta de"Malhação". Eu real men te não acreditei.Liguei para minha mãe na hora e ela falou

para eu vol tar para o Brasil imediatamente.

Como mode lo inter na cio nal, você jámorou em Nova York, Japão e Coreia do Sul.Como foi viver lá fora e tra ba lhan do commoda?

Nossa, ama du re ci muito. Minha pri mei ravia gem inter na cio nal a tra ba lho foi para oChile, quan do eu tinha 17 anos. Depois detrês meses, vol tei falan do espanhol. Vocêentra em um mer ca do de tra ba lho com ummonte de meni nas que você nunca viu navida, bra si lei ras ou não, e tem que apren dera con vi ver com essas pessoas. Outro desa fioé a ques tão finan cei ra, pois temos o dinhei -ro regra do e pre ci sa mos com prar comi da epagar contas. Foi pre ci so des co brir tudosozi nha e tive de ter muita responsabili-dade. Às vezes, tinha von ta de de gri tar:'Mãe, socor ro!', mas não tem como, tem quese virar sozinha. Na vida de mode lo tam -bém cos tu mam te con vi dar para mil fes tas,então tem que ter uma boa cabe ça para nãopegar o cami nho errado. Tive expe riên ciasincrí veis e acho muito baca na ter ama du re -ci do tanto com isso.

Como anda a vida amo ro sa?Estou sol tei ra e nin guém quer nada

comigo. Todo mundo acha que não vai con -se guir nada com a meni na de "Malhação". Émuito mais difí cil con se guir um namo ra doassim. Parece que os caras pen sam: 'Ah,não, ela nunca vai que rer ficar comigo'.Como sou tími da, jamais vou che gar emalguém (risos). Mas estou bem, tudo o queeu quero agora é focar na minha carreira.

Quais são os seus pla nos e sonhos para ofutu ro?

Quero con ti nuar estu dan do, estu dan do eestu dan do cada vez mais para ser uma boaatriz. Quero che gar ao ponto de sen tir orgu -lho de mim mesma. Também gos ta ria de con -ti nuar fazen do tea tro, expe riên cia que ado-rei. Gosto de mode lar, mas, com cer te za, vouparar de via jar a tra ba lho como fazia antes.Viajar assim sem pre foi difí cil para mim. Euia por que tinha que me sus ten tar e tra ba lhar,mas eu não queria. Agora, com "Malhação",estou fazen do o que gosto e moran do onde euquero. Meu sonho tam bém é fazer cinema.Quero muito fazer um filme.

AGATHA MOREIRA CURTEO DESA FIO DE ESTREARCOMO PRO TA GO NIS TA

AGATHA MOREIRA

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

V A R I E D A D E S

ASSEMBLÉIA GERALORDI NÁ RIA

EDITAL DECONVOCAÇÃO

A SOCIE DA DE RECREA TI VA, ESPOR TI VA E CUL TU RAL RIO DAS PEDRAS, atra vés da Comissão Provisóriapara con vo ca ção de Assembléia, no uso das atri bui ções que lhe são con fe ri das pelo Artigo, alí nea "C" doEstatuto Social, con vo ca os Senhores Associados para a rea li za ção da Assembléia Geral Extraordinária, querealizar-se-à no dia 28 de Novembro de 2012, às 19:00 horas, na Sede do Clube, situa do na Av. Paraíso,Chácara 16, Jardim Paraíso, Luís Eduardo Magalhães/BA. Conforme nor mas esta tu tá rias, a pri mei ra con vo -ca ção ocor re rá impre te ri vel men te às 19h00 horas, com a pre sen ça de no míni mo 10 associados. Caso quó -rum míni mo não seja alcan ça do, será rea li za da segun da con vo ca ção, às 20h00 do mesmo dia, com qual -quer núme ro de associados. A Assembléia Geral Extraordinária terá a seguin te ordem do dia:1) Alteração Estatutária;2) Formação da Chapa e Eleição de Diretoria;3) Outros assun tos per ti nen tes a entidade.

Luís Eduardo Magalhães/BA, 17 de Novembro de 2012.

ONI RIO PEREI RA DARCI SAUE RES SIGRepresentante da Comissão Provisória Representante da Comissão Provisória

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 201216

IVA OLIVEIRA

D E S T A Q U E S D A T VSÁBA DO, 17/11

"UP ALL NIGHT" ESTREIANO UNI VER SAL CHAN NEL

Neste sába do, a par tir das 18h, o canal porassi na tu ra Universal Channel exibe a estreiada segun da tem po ra da da série "Up AllNight", com o epi só dio iné di to "Friendships& Partnerships", que conta com a par ti ci pa -ção espe cial de Luka Jones. Neste pri mei roepi só dio, Chris (Will Arnett) deci de refor maro banhei ro para ins ta lar uma jacuz zi com queReagan (Christina Applegate) sem pre so-nhou e quer convencê-la a con tra tar o irmãodela, Scott (Luka Jones), para ficar res pon sá -vel pela obra. Ao mesmo tempo, Ava (MayaRudolph) leva uma notí cia a Reagan que adeixa aba la da e que pode mudar a vida dasduas ami gas, e até mesmo a de Chris.

IVETE SAN GA LO NO "LEGEN DÁ RIOS", ÀS 23H

A can to ra e atriz Ivete Sangalo é a gran deatra ção do pro gra ma "Legendários" (Record)deste sába do, a par tir das 23h. A baia na lançaseu novo CD, "Real Fantasia", e estreia umnovo qua dro na atra ção: "Soltando o Verbo",onde ela tem que dizer o que pensa a res pei tode algu mas personalidades.

CANTORA JOSS STONE ESEEDORF NO "ALTAS HORAS"

Serginho Groisman rece be a can to raingle sa Joss Stone no pro gra ma deste sába -do, que come ça a par tir de 0h55. A can to ra,que está no Brasil para divul gar seu novodisco, "The Soul Sessions Volume 2", contaao apre sen ta dor como faz para esco lhermúsi cas do seu reper tó rio e ainda com par -ti lha com a pla teia como se apai xo nou pelo"rhythm and blues", esti lo musi cal pre fe ri -do dela. Stone vai inter pre tar can ções como"Big Ol'game", "Teardrops" e "Super DuperLove". Outra atra ção inter na cio nal da noiteé o joga dor de fute bol holan dês Seedorf,que atual men te está no Botafogo. O pro gra -ma ainda terá a par ti ci pa ção da atriz e apre -sen ta do ra Daniele Suzuki, a chefe dePolícia Civil do Rio de Janeiro, MarthaRocha, e o grupo musi cal Turma do Pagode.

DOMIN GO, 18/11

"SHOW DE DESE NHOS" NABAND, A PARTIR DAS 6H

A crian ça da que acor dar cedo neste domin gopode rá cur tir o "Show de Desenhos", que vai aoar pela Band a par tir das 6h. Depois dos dese -nhos de "A Vida Moderna de Rócio" é a vez de"Dor de Amor", em que Rocko tenta supe rarsua pai xão por sua bela vizi nha da casa ao lado,Melba. Heffer tenta aju dar Rocko, mas tudoter mi na em desastre. Na sequên cia, no epi só -dio "Andando como Homem", Ickis fica presoem um banhei ro na casa de uma estre la de rocke a única espe ran ça dos mons tros é dis far çá-lono casa co de camur ça e cha péu e ten tar ir a pépara casa. A via gem se trans for ma em desas trequan do os mons tros se jogam de um táxi, cau -san do um engavetamento.

"THE AMA ZING RACE" NO TUR NER, ÀS 19 H

Neste domin go, a par tir das 19h, o canalpor assi na tu ra Turner exibe o oita vo epi só -dio da segun da tem po ra da de "The AmazingRace". No capí tu lo de hoje, o des gas te físi coé ainda mais visí vel entre os participantes.Os com pe ti do res ten tam supe rar os desa -fios que envol vem esca la das, cor ri da e pla -ne ja men to rápido. Só que dessa vez em umambien te com pouco oxi gê nio no ar

POPÓ NO "DE FREN TE COMGABI", NO SBT, ÀS 0H15

Neste domin go, o ex-pugilista AcelinoFreitas, o Popó, é o entre vis ta do do pro gra ma"De Frente Com Gabi", do SBT. Quatro vezescam peão mun dial de boxe em duas cate go -rias, Popó nas ceu na peri fe ria de Salvador ecome çou no espor te aos 14 anos. Hoje depu ta -do fede ral pela Bahia, ele luta para melho raras con di ções dos espor tis tas no Brasil e fala rásobre sua vida, sua car rei ra, suas polê mi cas esobre boxe neste programa. A par tir de 0h15.

SEGUNDA-FEIRA, 19/11

FILME "OS CAÇA-FANTASMAS2" NO COMEDY CEN TRAL

Os nos tál gi cos pode rão cur tir nesta segun-da-feira, a par tir das 21h, o filme ame ri ca no "Os

Caça-Fantasmas 2", que vai ao ar pelo canal porassi na tu ra Comedy Central. Em falên cia e apóscinco anos do seu gran de triun fo con tra o malna cida de de Nova York, os homens dos Caça-Fantasmas são ator men ta dos pelas ações judi -ciais e proi bi dos de caçar fantasmas. Mas elesdes co brem que exis te um rio de lama sob a BigApple. Os Caça-Fantasmas são pre sos por vio -lar pro prie da de públi ca, mas libe ra dos duran teo jul ga men to, por que dois fan tas mas são subi -ta men te apa nha dos pela equipe. Mas elesainda têm uma luta difí cil, por que um fei ti cei romal va do quer o corpo do filho de um deles pararenas cer e os Caça-Fantasmas devem encon -trar uma manei ra de impedi-lo.

TERÇA-FEIRA, 20/11

"THAT METAL SHOW" NO VH1, ÀS 22H

Nesta terça-feira, a par tir das 22h, o canal porassi na tu ra VH1 exibe novos epi só dios da oita vatem po ra da de "That Metal Show". O pro gra maconta com a pre sen ça de Corey Taylor, doSlipknot, Jack Blades e Brad Gillis, do NightRanger. O bai xis ta con vi da do é Billy Sheehan.

QUARTA-FEIRA, 21/11

"BIG TIME RUSH" NO NIC KE LO DEON, ÀS 18H30

A par tir das 18h30 desta quarta-feira, ocanal infan til por assi na tu ra Nickelodeonexibe o epi só dio "A Mudança", de "Big TimeRush". No capí tu lo de hoje, BTR é muitofamo so para viver na Palm Woods, entãoGustavo leva-o para Bel Air. No entan to, asregras que vêm com a vida de luxo não com -

bi nam com os caras e eles tra çam sua gran -de fuga de volta para Palm Woods.

QUINTA-FEIRA, 22/11

SÉRIE "ELE MEN TARY" NOUNI VER SAL CHAN NEL, ÀS 22H

O canal por assi na tu ra Universal Channelexibe nesta quinta-feira, a par tir das 22h, oquar to epi só dio iné di to da pri mei ra tem po ra dada série "Elementary", com par ti ci pa ção espe -cial de Craig Bierko. No epi só dio de hoje, inti tu -la do de "The Rat Race", a Dra. Joan Watson(Lucy Liu) pede ajuda ao capi tão Gregson(Aidan Quinn) para encon trar SherlockHolmes (Jonny Lee Miller) que está desapare-cido. Dias antes, Watson encontra-se com umaamiga que a colo ca em um "encon tro às cegas"com Aaron, um cole ga de trabalho. Holmesatra pa lha o encon tro ao enviar men sa genspara o celu lar da doutora. Ela se encon tra como dete ti ve e o acom pa nha em uma reu nião emuma empre sa de investimentos. Holmes eWatson encon tram um catá lo go de garo tas depro gra ma, que deve ser muito usado, além doaces so para uma conta ban cá ria exe cu ti va pri-vada. Sherlock faz reser vas em um dos res tau -ran tes mais caros de Londres para impres sio -nar o repre sen tan te da conta de Talbott,Martin Rydell (Stephen Plunkett), que semsaber das inten ções do dete ti ve, vai até o localmar ca do e se vê em uma emboscada.

SEXTA-FEIRA, 23/11

NOVELA "FELI CI DA DE" NOCANAL VIVA, ÀS 15H30

No capí tu lo desta sexta-feira da nove la"Felicidade", repri sa da a par tir das 15h30pelo canal por assi na tu ra Viva, Álvaro (TonyRamos) tenta man ter dis tân cia de Débora(Vivianne Pasmanter), mas ela o beija e sedecla ra ainda apaixonada. Ele cede e os doisdor mem juntos. Enquanto isso, Ametista(Ariclê Perez) fica furio sa ao saber queHelena (Maitê Proença) está grá vi da e vaiaté à casa da filha dizer que não a aju da rácom o bebê. Passa-se um tempo e Alma(Ester Góes) diz a Cândida (Laura Cardoso)que a mens trua ção de Débora está atrasada.Elas des con fiam de uma pos sí vel gravidez.Mário (Herson Capri) vai até à casa deHelena e se sur preen de ao vê-la grá vi da desete meses.

JACK BLADES

SARA MAN DAIA VEM AÍAté a meta de do ano que vem, o espec ta dor

verá o rema ke da nove la "Saramandaia"(Globo), suces so na déca da de 1970. Em divul -

ga ção recen te, Ricardo Linhares con fir mou aestreia do folhe tim, mas não soube pre ci sar adata correta. Enquanto isso, a pro du ção pla ne -ja usar com pu ta ção grá fi ca para revi ver a fic tí -cia cida de de Bole-Bole e recriar as cenas derea lis mo fan tás ti co da trama de Dias Gomes.

MAIS UMA NO TIME

A nova mas co te, em for ma to de bone ca, do"Teleton" (SBT) já tem nome. Cinquenta ecinco por cento dos inter nau tas que vota ramem uma enque te do pro gra ma esco lhe ram onome "Hebinha", em home na gem à apre sen ta -do ra Hebe Camargo, morta em setem bro últi -mo A edi ção deste ano arre ca dou mais de R$ 30milhões, que serão inves ti dos na manu ten çãodas uni da des da AACD (Associação deAssistência à Criança Deficiente).

TEA TRO 1

Juntos na trama de "Cheias de Charme"

(Globo), Taís Araújo e Luiz HenriqueNogueira ensaiam a peça "Sangue na Caixade Areia", de Jô Bilac. O espe tá cu lo estreiaem janei ro e deve rá per cor rer o Brasil.

TEA TRO 2

Outra par ce ria tele vi si va que sai das telasé a de Marco Pigossi e Genézio de Barros,

que se encon tra ram nas gra va ções de"Gabriela" (Globo). Os ato res aca ba ram deestrear em São Paulo a peça "O Olho Azulda Falecida", de Joe Orton.

CIDA DE DAS CRIAN ÇAS

Apesar de ainda não con fir mar a data deestreia da ver são bra si lei ra de "Chi-q uititas", o SBT não est á para do quan do oassun to é a novela. Uma cida de ceno grá fi ca,loca li za da nas depen dên cias da emis so raem Osasco (SP), está sendo pla ne ja da paraabri gar as gravações.

LIVRO DE CISSA GUI MA RÃES

A incur são de Cissa Guimarães na lite ra -tu ra real men te se confirmou. Já está naslojas o livro "Viver com Fé - Histórias deQuem Acredita" (Casa da Palavra), rea li za -do em par ce ria com Patricia Guimarães. Aobra reúne entre vis tas fei tas duran te o pro -gra ma "Viver com Fé" (GNT).

AE

N O T A S

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TAÍS ARAÚJO

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V A R I E D A D E S

Page 17: Oeste Semanal Edição 89

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 2012 17

É IMPOR TAN TE USARA ENER GIA DO AMORA TODO MOMEN TO

Alguns posi cio na men tos sola res e luna res podemcau sar uma certa ten são e até algu ma indis po si çãoentre as pessoas. A gran de dica para estes dias éusar a ener gia do amor a todo momen to pos sí vel, sóassim bons resul ta dos podem ser atingidos.

Áries (20/03 a 19/04)A ener gia do Sol influen cia dire ta men te seus pró xi -

mos dias e você pode ter mais cla re za sobre algunscom por ta men tos, geren cian do melhor suas expecta-tivas. A ação é um gran de poten cial do aria no e nes -tes dias você esta rá com ener gia de sobra.

Touro (20/04 a 20/05)Excelente momen to para o amigo de Touro, tudo

que envol ve comu ni ca ção está sendo bene fi cia doneste momen to, isso envol ve uma melhor capa ci da -de de se expres sar e tam bém pode gerar bene fí ciospara quem tra ba lha com comunicação.

Gêmeos (21/05 a 20/06)De uma forma bem abran gen te e expan si va, a sua

ima gem pro fis sio nal ganha des ta que, isso deve-seao fato de você fazer esco lhas asser ti vas einteligentes. Agora, seria ótimo deli mi tar o espa çoentre o seu tra ba lho e a sua famí lia, divi din do otempo para ambos.

Câncer (21/06 a 22/07)Momento em que as pes soas que você esco lheu

para a sua con vi vên cia ganham uma impor tân ciamaior. Em alguns pon tos, pode ser que você quei rarever essas suas asso cia ções ou então, que vocêper ce ba que pre ci sa rever as suas ati tu des nestemeio.

Leão (23/07 a 22/08)O momen to pede que você se cuide e prio ri ze

seus sen ti men tos e intuições. Nas ques tões liga das avia gens, pas seios e outras ati vi da des de lazer, atra -sos pode rão ocor rer ou até mesmo as coi sas podemnão acon te cer como você quer. Nada a fazer, este japreparado.

Virgem (23/08 a 22/09)Dividido entre as suas ques tões pes soais muito

par ti cu la res e as ques tões que envol vem seus rela -cio na men tos afe ti vos e par cei ras, é assim que seencon tra o amigo virginiano. Um ponto está dire ta -men te liga do ao outro e algu mas trans for ma çõespre ci sam acontecer.

Libra (23/09 a 22/10)Existe uma ener gia espe cial de amor para os libria -

nos nes tes dias. Avaliando essa infor ma ção de formaglo bal, não somen te pelo lado afe ti vo, isso quer dizerque você pode rá rea li zar todas as sim ples ou com -ple xas coi sas da sua vida, com um novo sentido.

Escorpião (23/10 a 21/11)Se por um lado exis te um aspec to da sua indi vi -

dua li da de que pode se mani fes tar algu mas vezes deuma manei ra um pouco irri ta di ça, exis te uma outra

forma de comu ni ca ção que pode tra zer resul ta dosmais satisfatórios. Nesses dias, obser ve essastendências.

Sagitário (22/11 a 21/12)Normalmente o sagi ta ria no é muito livre e indepen-

dente. Nesses dias que se seguem, a famí lia ganhaum enfo que maior, tornando-se até uma neces si da defor ta le cer esses laços e sesen tir per ten cen do a ummeio mais amo ro so, embo -ra algu mas vezes confli-tante.

Capricórnio (22/12 a20/01)

Existe um ímpe to, umapai xão enfim, uma ener giamuito forte e rea li za do ra noar. Tudo que o capri cor nia nofor exe cu tar, terá um toquedife ren cia do e as pes soasao seu redor per ce be rãofacil men te que há uma dife -ren ça agra dá vel em você.

Aquário (21/01 a 18/02)Momento em que você

sente que pre ci sa colo carmais ordem e pra ti ci da de noseu dia a dia. Lembre-seque estar cheio de com pro -mis sos, mui tas vezes nãotem nada a ver com ser pro -du ti vo, quan ti da de não é o

mesmo que qualidade. Algumas vezes menos é mais.

Peixes (19/02 a 19/03)É um apren di za do extre ma men te neces sá rio e

impres cin dí vel, enten der que o outro, prin ci pal men teno setor afe ti vo, é dife ren te de nós. Impor von ta des epen sa men tos é o cami nho mais rápi do para ter mi narqual quer pos sí vel rela ção sadia e feliz.

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V A R I E D A D E S

As can ções entoa das por Ísis Valverdeem O Canto da Sereia, minis sé rie que aGlobo exi bi rá em janei ro, serão obras

iné di tas, fei tas sob enco men da pelo baia noQuito Ribeiro. Não por acaso, é o mesmocom po si tor que fez acon te cer na últi manove la das 7, Cheias de Charme, dois hitsinter pre ta dos por per so na gens da his tó ria:Vida de Empreguete e Vida de Patroete.

Mais de um mês após o fim do folhe tim, osecos das empre gue tes e da patroe te con ti -nuam a ecoar na memó ria do públi co, comefei to nos negó cios da Globo. Anuncia-se paraesses dias o lan ça men to de um CD com 17per for man ces das estre las da trama de Izabelde Oliveira e Filipe Miguez - as Empreguetesvivi das por Thaís Araújo, Leandra Leal eIsabelle Drummond - mais aChayene/patroe te de Cláudia Abreu e Fabian,per so na gem de Ricardo Tozzi, incluin do aspar ti ci pa ções espe ciais de can to res na nove la,como Zezé di Camargo & Luciano, MichelTeló e João Neto & Frederico.

TRIO ELÉTRICO. É esse efei to que o dire torda nova minis sé rie da Globo, José LuizVillamarim, foi bus car no com po si tor dasEmpreguetes, com endos so do pro du tor musi -cal Eduardo Queiroz. Em duas sema nas, Quito

Ribeiro entre gou aos dois a can ção No Ouvido daSereia, que Ísis Valverde cap tou rapi da men te ejá saiu can tan do em plena Castro Alves, recen te -men te, em sequên cia gra va da para O Canto daSereia. Reza a letra que "o canto da Sereia varoua noite / durou a vida intei ra (...)". Os desa vi sa dosque pas sa vam pelo local che ga ram a achar queaqui lo já era ensaio para o carnaval.

KEVIN JOHANSENCANTA EM TRÊSLINGUAS EM “BI”

Kevin Johansen admi ra tanto o Brasil quenem dá von ta de de fazer piada de argen ti no

com ele. Filho de um ame ri ca no com umaher ma na, ele nas ceu no Alasca, mas pas souparte da vida em Buenos Aires, onde está rad-icado. Dessa mis tu ra de idio mas e cul tu rasnas ceu Bi, disco que ele acaba de lan çar, emque solta a voz em cas te lha no, inglês e por tu -guês, em par ce ria com artis tas brasileiros.

Uma de suas con vi da das é DanielaMercury, com que divi de os vocais na faixaApocalypso. "Um dia, ela veio fazer umshow em Buenos Aires e pediu para falarcomi go, dizen do que gos ta va das minhascanções. Quando ouvi a voz dela, per ce bique ela era per fei ta para gra var essa músi -ca", relem bra ele, em uma con ver sa portele fo ne com a reportagem. Johansen játeve uma com po si ção gra va da pelo KidAbelha e outras letras por Paulinho Moska,par cei ro de longa data.

Johansen se encon tra pelo menos uma vezao ano com Moska e com o outro amigo, ouru guaio Jorge Drexler, e jun tos for mam oque cha mam de Mercosurf. "Neste disco, nãohouve par ti ci pa ção do Drexler, mas estoupen san do em um disco juntos. Com cer te za,pla ne ja mos uma turnê dos três", adian ta ele.

A ver são bra si lei ra de Bi vem com 15 fai -xas, dife ren te men te do disco argen ti no, lan -ça do como CD duplo. "Foi uma boa ideia,um exer cí cio para eu sin te ti zar o que há depre pon de ran te nos dois discos. Estou felizcom desa fio", garante. Sem muita divul ga -ção, gal gou seu espa ço por aqui. "Conseguium públi co no Brasil no boca a boca.Sempre ouvi que havia um pre con cei to coma músi ca em espanhol. Mas acho que isso secon ver teu em curio si da de", defende.

O argen ti no conta que virou fã de MPBmesmo antes de fre quen tar o Brasil. "Nosanos 1960, as pes soas escu ta vam BadenPowell e Maria Bethânia. Nos anos 1980,houve uma moda de músi ca bra si lei ra, com

o Caetano e Expresso 2222 (de GilbertoGil). Somos pró xi mos e nos sas músi cas secomplementam."

A pai xão pelos bra su cas se esten de àfamília. Seu filho Tom - "como Tom Jobim",expli ca - se ren deu aos rit mos locais. "Nafesta de 5 anos dele, em outu bro, ele pediupara dan çar Ai, se Eu te Pego, com os ami -gos", diverte-se. O gosto do her dei ro peloverde e ama re lo não se res trin ge à música.

"Uma vez, ouvi o Caetano con tar que ofilho dele usava cami sa da Argentina por -que era fã do Messi e que cho rou ao ver otime per der um jogo. É quase o mesmo commeu filho: ele é tor ce dor do Brasil e quer tero cabe lo do Neymar. Deixei ele cor tar pare -ci do", con fes sa Johansen, que se der re tepelo País. "São heran ças do Brasil, esseimpe ria lis ta cultural."

‘Bi’ - Kevin Johansen - Sony Music - Preço:R$ 21,90

SÉRIE GLOBALTERÁ CANÇÕESDE QUITORIBEIROCRISTINA PADIGLIONE/AE

Quito Ribeiro Kevin Johansen

JOÃO FERNANDO/AE

DIVULGAÇÃO/AEDIVULGAÇÃO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 201218

S E B A S T I Ã O N E R Y

NovaesDurante mais de meio sécu lo, Manoel

Novaes, nas ci do em Pernambuco e a vidaintei ra vivi da na Bahia, cujo cen te ná rio foiem março de 2008, alto, quase dois me-tros, voz de tro voa da, cara gran de e gene -ro sa de ser ta ne jo, olhos enso la ra dos, foiexa ta men te isso: a vaca santa, leite e espe -ran ça, empre go e tra ba lho, no infi ni to ser -tão do São Francisco.

Novaes foi uma vida a ser vi ço de um riomuito longo e um ser tão muito seco.Médico,esta va na Constituinte de 34. Na de 46, tam-bém. E con se guiu ver apro va do 1% da recei -ta tri bu taária da União para apli ca ção noVale do São Francisco. Daí nas ceu a CODE -VASF (Companhia de Desenvolvimento doVale do São Francisco). Já adver tia Novaes :

- “Cometeremos um erro insa ná vel seadiar mos por mais tempo seus problemas.As pre ci pi ta ções plu vio mé tri cas da região setor nam irre gu la res de ano a ano, as con di -ções de nave ga bi li da de pio ram, as ero sões

das mar gens alar gam e obs truem o leito, aeva po ra ção das águas aumen ta”.

Dilma

Lula cha mou Dilma de “Mãe do PAC”.Seria mais do que Novaes, seria a “Vaca doSertão”. O PAC foi anun cia do para todo opais. E agora se per ce be que a pre si den te éuma mãe desal ma da : aban do nou o PAC, queestá mor ren do de des ca so e penúria. Umamorte lenta e degradante.

Em mais de 90% das obras já nem se falamais. O pro gra ma “Minha Casa MinhaVida” é um dos raros, rarís si mos, queainda têm obras por que, a cada chu va ra da,a cada enchen te, a cada tra gé dia, apa re ce ogover no com um paco te de pro mes sas,garan tin do “novas casas, novas obras deinfraes tru tu ra”, que só vêm aos pin gos,como os res tos das chuvas.

Mas a gran de obra que pare cia vir parasal var o PAC do fias co nacio nal, por que se

acre di ta va que esta va sendo feita e seriacon clui da era a trans po si ção no rio SãoFrancisco. Depois de lon gos meses desilen cio, de repen te as tele vi sões mos tra -ram uma visão paté ti ca : os canais pare cemcami nhos de came lo no deser to, sem as ca-lhas e sequer um balde de água.

Para onde foram os bilhões dis tri buí doscom as emprei tei ras ami gas?

São Francisco

A cada seca o São Francisco volta a ser ocen tro de um afli to deba te nacional. Ogover no apre sen tou um pro je to bilio ná riopara trans por uma parte de suas águas edistribuí-las por Estados do Nordeste.Tudo certo, se o rio tives se saúde. Mas orio está cada dia mais doente. Doente nãodoa sangue. Precisa de sangue. O minis troCarlos Ayres Brito, ex-presidente doSupremo Tribunal, ser gi pa no, nas ci do àsmar gens do rio, pro tes tou:

- “Promover a trans po si ção de águas doSão Francisco no con tex to atual equi va le afazer trans fu são de san gue de um doen teter mi nal na UTI”.

O asso rea men to aumen ta a cada dia, aponto de hoje toda a exten são do rio pos suirimen sos ban cos de areia, sepa ra dos por estrei -tas vias por onde só con se guem pas sar peque -nas lan chas de passeio. É um rio esvaído.

E o gover no quer matá-lo, a ser vi ço dosempre sá rios da irrigação.

Transposição

Antonio Conselheiro disse que o ser tão iavirar mar e o mar virar sertão. Já começou.Da hidroe lé tri ca de Xingó até a foz do rio são

208 qui lô me tros, sepa ran do Alagoas eSergipe. O leito do rio vol tou a transformar-se em um imen so mar de areia, ban cos deareia. A 135 qui lô me tros da foz se pes campei xes de alto mar, como o robalo.

A ponte que liga Sergipe a Alagoas, a 45qui lô me tros da foz, até há pou cos anos tinhauma lâmi na de água de 45 a 55 metros.Agora, todo ano pode-se atra ves sar o rio apé, de moto ou a cavalo. As águas do rio che -gam ao mar ape nas por dois peque noscanais nos lados extre mos da ponte.

Com os 6,5 bilhões do pro je to, que jáche ga ram a R$ 10 bilhões, podia-se levarágua a todo o semi-arido do Nordeste. É omen sa lão fluvial.

João Alves

As civi li za ções nas ce ram dos rios. Estáregis tra do na his toória, na Bíblia, no Genesis,há 4 mil anos, o con fli to entre pas to res, peloaces so à água de um poço em Berseba, naJudéia. Abrahão teve que resolver.

O drama do São Francisco está em umlivro defi ni ti vo :“Toda a Verdade Sobre aTransposição do rio São Francisco”(Ed.Mauad-RJ), de dez pro fes so res coor de na dospelo pre fei to de Aracaju. João Alves Filho.

É hora de a Câmara criar a CPI do SãoFrancisco, escân da lo anual.

A mãe desalmadaRIO – Manoel Novaes fazia comício em Irecê, nos estorricados sertões da Bahia. Um can-

didato a vereador pegou o microfone:- Minha gente, quem deu a nossa perfuratriz?- Foi Novaes!- O que é que a perfuratriz faz?- Tira água do chão e dá água para nós.- E a vaca que dá leite para nossos filhos, bebe o quê?- Bebe a água que a perfuratriz tira do chão.- Então, quem dá leite a nossos filhos?- É Novaes!- Portanto, vamos votar em Manoel Novaes, a vaca do sertão!

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

Palestra sobre odontologia noJardim das Oliveiras

O cirurgião-dentista Alexandre FiodJúnior, do Consultório OdontológicoExecutive, ministrou na noite de sexta-feira, 9, a palestra do projeto “O que é odon-tologia?”, para pais e alunos da EscolaMunicipal Marlei Terezinha Pretto, noJardim das Oliveiras. Cerca de 200 pessoasassistiram à apresentação, cujo objetivo eramostrar os benefícios da higiene bucal, taiscomo prevenção de cáries, queda do riscode câncer da boca e melhora estética. “Eumostro aos pais e às crianças que o uso cor-reto de uma escova é bem mais econômicoque uma consulta ao dentista”, disseAlexandre Fiod. “Também falo sobre osmitos e verdades acerca da higiene bucal.Um dos mitos é o de que uma gestante nãodeve ir ao dentista. Pelo contrário, a mãeprecisa justamente ter um cuidado redo-brado no período de gravidez”.

Ao final da palestra, foram distribuídas270 escovas de dente e 100 tubos de cremedental. Foram sorteadas quatro bicicletas,60 brinquedos e quatro cestas básicas. O cirurgião-dentista Alexandre Fiod Júnior durante palestra na Escola Municipal Marlei Terezinha Pretto.

LUCIANO DEMETRIUS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novem bro de 2012 19

Um morto e umferido no Santa Cruz

O lavra dor Thiago Alves de Souza, 27anos, foi assas si na do em um bar natarde desta quinta-feira, 15, no

Santa Cruz. Ele foi atin gi do por dois tiros(um no lado direi to do peito e outro na axilaesquer da) após ser per se gui dos por qua trohomens que esta vam em um Celta corpreta. O amigo que o acom pa nha va, cujaiden ti da de foi pre ser va da pela Polícia Civilpara não atra pa lhar as inves ti ga ções, foiferi do com um tiro de ras pão no ombrodireito.

Segundo tes te mu nhas, por volta das14h40 o carro foi visto na rua AméricaDourada em alta velo ci da de pró xi mo deThiago de Souza e de seu amigo. Ao per ce -

be rem o veí cu lo, os dois cor re ram e ten ta -ram se escon der em um bar, cujo nome nãofoi reve la do pela Polícia Militar, mas nãoesca pa ram dos tiros. Os dis pa ros foramfeito por um dos qua tro homens que saiudo carro e per se guiu o lavra dor e o amigo.Ninguém ano tou a placa do veículo.

Thiago de Souza mor reu na hora,enquan to o outro homem foi socor ri dopelo pró prio irmão, que mora na região, eleva do para a Unidade de ProntoAtendimento (UPA). Ele rece beu alta nofinal da tarde e pres tou depoi men to naDelegacia de Polícia. A Polícia Civil nãodivul gou o teor das decla ra ções do amigode Thiago de Souza. O corpo de Thiago deSouza foi enca mi nha do para o InstitutoMédico Legal (IML), em Barreiras.

Cipe-Cerrado terá novo coman do O coman dan te da Cipe-Cerrado em

Luís Eduardo Magalhães, major CamiloUzêda, assu mi rá o sub-comando do 10ºBatalhão da Polícia Militar, emBarreiras, na segunda-feira, 26. A uni da -de da Cipe-Cerrado em Luís Eduardofica rá sob o coman do do major AloysioHerwans dos Santos Souza.

Camil Uzeda esta va à fren te da Cipe-Cerrado na Cidade desde março de 2008.Em Barreiras, auxi lia rá o coman dan te do10º BPM, tenente-coronel OsivalMoreira Cardoso. O novo coman dan te daCipe-Cerrado coman da va a 15ª Com -panhia Independente da Polícia Militar(CIPM) de Itapuã.

DA REDA Ç‹O DE OESTE SEMANAL

Homem atira em carro com três jovensUm homem atirou várias vezes contra o

Gol placa JLQ 2348 conduzido por FelipeBarbosa Silva, 20 anos, na noite de terça-feira,13, no Mimoso II. Os disparos foram dadospelo condutor do Amarock cor branca placaJJW 6077 por volta das 23h20, na rua SãoFrancisco, próximo ao Espetinho do Japão.

Segundo Felipe Silva, que estava acom-panhado dos amigos Williami Oliveira deNovaes, 18, e R. P. L. Q., 15, seu carro foi

ultrapassado pelo Amarock, que paroulogo à frente. O desconhecido desembar-cou do carro e começou a atirar. Um dostiros acertou o pára-choque traseiro doGol, a bala ricocheteou e atingiu o banco detrás. Ninguém foi atingido pelos tiros. Osrapazes afirmaram que podem ter sido con-fundidos com algum inimigo do moto-r istado Amarock, que, após atirar, fugiu emdireção ao Centro.

Encontrado corpo de mototaxista

Foi encontrado no início da tarde destasexta-feira, 16, em uma estrada vicinal nasproximidades do novo aeroporto de LuísEduardo Magalhães, o corpo do mototaxistaRogério de Jesus, 30 anos. Ele havia desa-parecido no final da tarde de quinta-feira, 15.Sua moto, uma Honda CG 125 prata placaNTP 2251, foi encontrada com ligeirasavarias uma hora antes por policiais mi-litares, às margens da estrada para o novoaeroporto e levada à Delegacia de Polícia.

O mototaxista estava de bruços e com feri-mentos no cotovelo esquerdo e no queixo.Não havia perfurações a bala e nem de armabranca em seu corpo. Rogério de Jesus eracasado e residia no bairro Vereda Tropical.

Motorista morreem aci den te na BR

Raimundo Feitosa, 72 anos, mor reu emaci den te na altu ra do km 529 da BR020/242 pró xi mo ao Posto Royal, noLoteamento Rondônia, entre Luís EduardoMagalhães e Barreiras, na noite de sába do,10. Ele diri gia o Fox placa MWS 6217, dePalmas (TO), que chocou-se com a cami -nho ne te Ford D-20 placa GRL 0450, dePosse (GO), con du zi da por Amarildo MárioGemelli, 48. O aci den te acon te ceu por voltadas 20h30.

De acor do com tes te mu nhas, os dois veí -cu los tra fe ga vam no sen ti do Luís EduardoMaga lhães e, pró xi mo ao posto, o con du torda cami nho ne te redu ziu a velo ci da de porcausa de uma car re ta que havia der ra ma dosoja na estrada. O Fox, que vinha logo atrás daD-20, não con se guiu frear a tempo e bateu na

tra sei ra da caminhonete. O moto ris ta do Foxmor reu na hora. Um outro ocu pan te do carroficou feri do, mas fu giu do local do acidente. Omoto ris ta da D-20 saiu ileso.

Frustrada fuga dedeten tos da Delegacia

Policiais civis, com apoio da PolíciaMilitar e Cipe-Cerrado, frus ta ram na tardede terça-feira, 13, ten ta ti va de fuga de pre -sos da cela 1 da Delegacia de Polícia de LuísEduardo Magalhães. Os deten tos haviamcome ça do a abrir um bura co no teto dacarceragem. A ten ta ti va de fuga foi frus tra -da após poli ciais civis des con fia rem debaru lhos que vinham da cela há alguns dias.Uma pes soa que foi visi tar um dos pre sosfoi inter ro ga da pelos poli ciais e con fir mouque os deten tos pre ten diam fugir.

Durante revis ta rea li za da na cela, foramencon tra dos três esto ques (armas impro vi -sa das), ser ras e peda ços de ferros. Na cela 1há 33 homens pre sos, em local com capa ci -da de para 13 pessoas. Na cela 2, estão 12detentos. Nesta, nenhu ma anor ma li da de foidetec ta da pelos policiais. Segundo um inves -ti ga dor da Polícia Civil, não há local apro -pria do para com por tar os pre sos da cela 1.

Assaltantes arrom bamcofre de facul da de

Três homens arma dos com um revól vercada ren de ram o vigia Uilson Manoel deSouza, da Faculdade Luís EduardoMagalhães (Filem), loca li za da no MimosoI, e arrom ba ram o cofre da ins ti tui ção nanoite de sexta-feira, 9. Por volta das 23h15,o vigia foi ren di do e leva do a uma das salasda faculdade. Uilton de Souza foi amar ra do

e ficou sob a mira de um dos assal tan tes,enquan to os outros dois que bra vam duasjane las que dão aces so à secre ta ria e aoapar ta men to do dire tor da instituição. Osassal tan tes usa ram um maça ri co paraarrom bar o cofre que esta va no local. Comonão encon tra ram dinhei ro ou obje to devalor, rou ba ram o apa re lho celu lar do vigia,um rotea dor e R$ 160. Os ban di dos revi ra -ram os móveis que esta vam na secretaria.Depois, liga ram para a cen tral da PM dizen -do que havia um homem amar ra do em umadas salas da Filem e que havia sido víti made assalto.

A ousa dia dos ladrões não parou por aí:antes de fugir, eles escre ve ram um bilhe tedizen do que que riam dinhei ro, mas, comonão con se gui ram, retornariam. Segundo asecre tá ria Josiane dos Santos, que pres touquei xa na dele ga cia, o vigia não soubeinfor mar se havia algum com par sa no ladode fora da facul da de dando cober tu ra aostrês bandidos. A Polícia Civil acre di ta queos ladrões conhe ciam a roti na dos fun cio -ná rios da ins ti tui ção e sabiam o local emque esta va o cofre.

Mãe e filha assaltadasno Jardim Paraíso

A estudante C. P. C., 17 anos, e sua mãeRosilei Aparecida Piane Campos, 40, foramassaltadas por um homem em uma motoci-cleta no final da tarde de terça-feira, 13, noJardim Paraíso. Por volta das 18h30, elasseguiam pela rua 1º de maio, próximo a umcondomínio, quando foram abordadas pelodesconhecido em uma moto Honda Bizpreta. Simulando estar com uma arma sob acamisa, ele exigiu que as duas lhe entre-gassem dinheiro e objetos de valor. Foramroubados um aparelho celular, um car-regador de celular, um relógio e R$ 400. Emseguida, o homem fugiu em direção à BR020/242. A placa da moto não foi identifi-cada porque o farol traseiro estava apagado.

Ladrões são pre sos emcasa no Jardim Paraíso

Dois ladrões - um deles menor de idade -foram fla gra dos por poli ciais mili ta res noiní cio da tarde de segunda-feira, 12, apósterem inva di do uma casa no JardimParaíso. Por volta das 13h, o vizi nho de umaresi dên cia na rua Jorge Amado estra nhoua movi men ta ção dos dois rapa zes nas ime -dia ções da casa do repre sen tan te comer -cial Vilmar Luís Silch. Assim que os rapa -zes pula ram o muro da casa do repre sen -tan te comer cial, o vizi nho cha mou aPolícia Militar. Assim que a via tu ra che gouà casa arrom ba da, os poli ciais fla gra ram osdois rapa zes em um dos cômodos. RafaelLima de Jesus, 23 anos, Foi preso e omenor D. C. S., 17, apreendido. Com eleshavia uma bici cle ta branca. Os arrom ba do -res foram enca mi nha dos para a Delegaciade Polícia e a bici cle ta, apreendida. Eles

não esta vam armados. O menor foi liber ta -do no final da tarde; Rafael Lima de Jesusvai res pon der por inva são de domicílio.

Flagrados ao tentarquebrar câmera

Os adolescentes C. A. I. e S. D. S., amboscom 15 anos de idade, foram apreendidosna tarde de quarta-feira, 14, suspeitos detentar quebrar uma das câmeras de moni-toramento da Praça Ayrton Senna, noSanta Cruz.

Eles foram flagrados por policiais mi-litares que realizavam ronda pelo bairroquando, com um estilingue cada, os menoresmiravam contra o equipamento de fil-magem. Os policiais abordaram os adoles-centes e apreenderam os estilingues.Levados à Delegacia de Polícia, os adoles-centes foram liberados após prestaremdepoimento.

As câmeras de segurança foram insta-ladas para monitorar a possível ação de traf-icantes, vândalos e assaltantes que atuam napraça.

Foragido da jus ti çaé preso em blitz

Genilson da Costa, 26 anos, foi presoduran te abor da gem de poli ciais rodo viá riosfede rais pró xi mo à Delegacia 10-10, emBarreiras, na tarde de segunda-feira, 12. Apósfazer ultra pas sa gem em local proi bi do,Genilson da Costa rece beu sinal dos poli ciaispara parar no acos ta men to da BR 020-242,pró xi mo ao posto policial. Enquanto eramcon fe ri dos os docu men tos de iden ti da de, demoto ris ta e do veí cu lo, os poli ciais rodo viá -rios fede rais per ce be ram que o nome do con -du tor do veí cu lo não lhes era estranho. Aoveri fi car o sis te ma de dados, foi cons ta ta doque Genílson da Costa tinha man da do de pri -são em aberto. Não foi divul ga do o crime aque ele respondia. Por ser mora dor de LuisEduardo Magalhães, Genilson da Costa foitrans fe ri do para a Delegacia da Cidade.

Moto é fur ta da por falso aju dan te

O fun cio ná rio públi co Robério Pereira deBrito, 48 anos, teve sua moto leva da por umhomem que lhe pres tou ajuda na noite desába do, 10, no Santa Cruz.,uma Honda CG150 Fan placa NTT 9853 parou de fun-cionar. Enquanto o fun cio ná rio públi coten ta va resol ver o pro ble ma mecâ ni co, umPalio prata com dois homens parou ao ladoda moto. Um dos ocu pan tes ofe re ceu aju dae con se guiu fazer a moto vol tar a funcionar.Assim que resol veu o pro ble ma, o des co -nhe ci do arran cou e fugiu com a moto ci cle -ta, segui do pelo Palio. Robério não ano toua placa do veí cu lo e não soube des cre ver ascarac te rís ti cas dos desconhecidos. ■

ARQUIVO

C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novem bro de 201220

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

De voltaO casal Bia Muller e Fábio Martins retor -

nou na segunda-feira, 11, de via gem aOrlando, na Flórida, em come mo ra ção ao pri -mei ro ano de casa dos, data trnas cor ri da nodia 5. “Visitamos todos os par ques e tam bémapro vei ta mos para cur tir os res tau ran tes eshop pings de lá, tudo mara vi lho so”, disse Bia.

Casamentos

Roseli D’Agostini Lins via jou para RibeirãoPreto (SP), na quarta-feira, 7. Ela foi para ocasa men to da filha Fernanda MartelliD`Agostini com Germano Bernardes Faria,ocor ri do nesta sexta-feira, 16. A ceri mô niareli gio sa foi rea li za da na Paróquia Cristo Rei.Em segui da, o casal recep cio nou os con vi da -dos no Salão Quinta Linda.  

● Jair Francisco e Lucia Helena CapeletoFrancisco via ja ram para São Paulo na quin-ta-feira, 8. Eles par ti ci pa ram de casa men to

na cida de de Pompéia (SP). Nesta sexta-feira, 16, foram ao casa men to de FernandaMartelli D’Agostini e Germano BernardesFaria, em Ribeirão Preto (SP). Eles retor -nam no domin go, 18.

Na Europa

Rute Granich e Osmar Martins estão na Eu -ropa. Eles retor na ram ao Brasil nesta semana.

Bebê à vista

O casal Carol Rodrigues e Patrick Assadespe ra a che ga da de Carlos Eduardo. Carolestá com 13 sema nas de gestação. O partoestá pro gra ma do para o come ço de junho.

Batizado

Clayton de Brito e Daniele Morais Abrãobati za ram a peque na Valentina Abrão de Brito

F oram 60 anos bem vividos. Desfrutados, sen ti dos e ven ci dos, pode-se assim dizer, porMinoro Ueda, 85 anos e Emica Ueda, 83 anos. Eles come mo ra ram Bodas de Diamante nodia 30 de outu bro, mas a con fra ter ni za ção foi rea li za da na terça-feira, 13, na Churrascaria

Tradição, junto com fami lia res e amigos. O casal tem qua tro filhos (Hatuo, Tetsuya, Keiko eSumie) e cinco netos (Simone, Priscila, Minoro Neto, Lidia e Juliano). O casal nas ceu e se casouem Promissão (SP) e veio em 1987 para a Bahia, moran do ini cial men te em fazen da; em 2007mudou-se para a Cidade.  O fato mar can te na come mo ra ção das bodas foi o fato de o csal terpedi do doa ções para enti da des bene fi cien tes, em vez de presentes. Na quarta-feira, 14, meta dedo dinhei ro arre ca da do foi entre gue para o Abrigo São Francisco e Santa Clara, em LuísEduardo, e a outra meta de para a Associação de Amparo ao Menor Carente, em Barreiras.

Bodas de Diamante no sába do, 10, às 16h. Os padri nhos foramPaula Morais Abrão e Guilherme Puton. Acele bra ção acon te ceu na Paróquia Santa Ritade Cássia. Após o bati za do, fami lia res e ami goscome mo ra ram na casa dos avós maternos.

Aniversariantes

FranciscaJuberlita de Souzacome mo rou seuani ver sá rio no sába -do, 10, no Espaço deEventos BalãoMágico. A come mo -ra ção con tou comapro xi ma da men te150 con vi da dos,entre fami lia res eamigos. O mari doCelso DominguesBueno, as filhasMichele, Gisele,Daniele e o filhoAntônio Leonel esta vam presentes. A deco -ra ção ficou por conta Fran Buffet e Eventos.

● O casal Alex Medrabe e GracieleCavalcante reu niu ami gos e fami lia res paracome mo rar o pri mei ro ani ver sá rio da peque -na Gabriela Cavalcante Cunha, no domin go,11, às 17h30. O ani ver sá rio ocor reu no dia 7.“Casa de bone cas” foi o tema da festa esco lhi -do pelos pais da meni na, que rece be ram oscon vi da dos na Churrascaria Tradição.

● Cláudio Escobar e Gal Mercês pro mo ve -ram uma linda festa no sába do, 10, para a filhaEmilly Victoria Escobar. O casal rece beuparen tes, como os avós, padri nhos e tios, econ vi da dos em sua resi dên cia no bair roJardim Paraíso.  A festa teve como tema“Boneca Jolie”. Emilly com ple tou um aninho.

● Viviane Trevisan e Renata Santos deAraújo come mo ra ram seus ani ver sá rios naterça-feira, 13.  Rosani Saggin na quar ta, 14.Ademir Alves Ramos na quin ta, 15. DaianaSaulo Lessa e Tânia Ribeiro na sexta, 16.Gina Cappellesso come mo ra neste sába do,17, e Fausto Oliveira no domin go, 18.

Correção

Na nota “Chás de bebê”, publi ca da nestacolu na na edi ção ante rior, o nome do mari -do de Marina Fagundes não é NiltonAugusto Fagundes e, sim, Robson Beserra.

Por que sua pro -fis são? A admi -nis tra ção é umcampo doconhe ci men tomuito amplo eaplica-se emtodos os seto resda vida.Por que LuísEduardoMagalhães?Pensei ser ca-sualidade. Mas foi a mão de Deus a mecon du zir a esta Cidade.Três coi sas que são neces sá rias para suafeli ci da de? Paz inte rior, famí lia e amigos.O que gosta: Estar com a família. O que odeia: Falsidade e hipocrisia.Sonho: Ver meus filhos rea li za dos pes -soal men te e pro fis sio nal men te.O que lhe assus ta: Esfacelamento donúcleo fami liar e com ele todas as suascon se quên cias devastadoras.Hobbies: Viajar e leitura.Comida: Todas as típi cas italianas. Saudade: De meus pais.Dinheiro: Necessário para a con se cu çãodos sonhos.Música: A minha vida é do mes tre(Lázaro).O que não pode fal tar em uma via gem:Família, pru dên cia, paciên cia e câme rafotográfica.Descreva-se em três pala vras: Humilde,pacien te e compreensivo.Um dia espe cial: Cada dia é espe cialpara mim, pois cada um é graça de Deus.O que é tec no lo gia para você? Tecnologiaé um cami nho sem volta. A evo lu ção tec -no ló gi ca ocor ri da nos últi mos 20 anosfoi e con ti nua sendo impressionante. Olado per ver so é que ela afas ta as pes soasdo con ví vio pes soal, dos bate papospresenciais. Com ela cres ceu a indi vi -dua li da de, perdeu-se o diálogo. O que você gos ta ria de fazer no futu ro?Compartilhar com aca dê mi cos minhaexpe riên cia de vida e con ti nuar a apren -der com os jovens. Luís Eduardo Magalhães pre ci sa de:Educação familiar. Precisa que os cida dãosdesta cida de façam a sua parte em prol deuma socie da de mais justa, huma na e feliz.■

PING-PONGTALVANI CHIAPETTI

Administrador de empresas

EMICA Ueda e Minoro Ueda

FÁBIO Martins e Bia Muller GAL Mercês, Emilly e Cláudio Escobar DJ ALEX, Talessa Lopes, Gabriela, CamilaLopes e Graciele Cavalcante

CLAYTON de Brito, Daniele Morais Abrão,Valentina, Paula Morais Abrão e GuilhermePuton

FRANCISCA DE SOUZA

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 2012 21

A o ven cer o LEM Futsal-Agrovita por 7a 3, a equi pe do Vento em Popa-Janjarcon quis tou o títu lo do Zonal Oeste do

Campeonato Baiano de Futsal. O jogo foi dis -pu ta do na manhã de domin go, 11, no giná siode espor tes da Faculdade Arnaldo HorárioFerreira (Faahf ) com públi co de cerca de 150pessoas. A con quis ta do títu lo dá ao Vento emPopa-Janjar o direi to de dis pu tar oCampeonato Baiano, em Brumado, entre 22e 25 de novembro.

A com pe ti ção reu niu tam bém outras duasequi pes: Juventus (eli mi na da pela LEMFutsal) e São Cristóvão, de Ibotirama (elimi-nada pelo Vento em Popa). Na sexta-feira, 9,Vento em Popa e São Cristóvão empa ta rampor 2 a 2, e LEM Futsal goleou o Juventus por

4 a 1. Na noite de sába do, 10, os jogos acon te ce -ram com atra so devi do à inter rup ção de ener -gia elé tri ca na região em que está situa da aFaahf. O LEM Futsal con fir mou sua ida àdeci são ao ven cer mais uma vez o Juventus,desta vez por 6 a 2. Já o O Vento em Popagaran tiu sua par ti ci pa ção na final com umavitó ria por 5 a 1 sobre o São Cristóvão.

Na deci são, o Vento em Popa mos trousupe rio ri da de desde o iní cio do jogo e abriu 4a 0 já no pri mei ro tempo com gols de Roberto(3min5seg); Jorginho (aos 4min10seg e13min40seg) e Erivélton (11min18seg). Aúnica chan ce de gol do LEM Futsal acon te -ceu com uma bola na trave em chute de Nem.

No segun do tempo, o LEM Futsal dimi -nuiu com Lauro, logo a 1min40seg, mas aapa ren te rea ção foi sufo ca da pelo quin to goldo Vento em Popa logo em segui da, aos doisminu tos, por meio de Jorginho, o arti lhei ro

da par ti da com três gols. Aos 4min50segoutra vez o LEM Futsal dimi nuiu, desta vezcom Nem. O pla car foi defi ni do em um espa -ço de 28 segun dos: aos 9min12seg MarcosPedro mar cou o sexto do Vento em Popa; aos9min27seg Nem fez o ter cei ro do LEMFutsal; aos 9min40seg, Erivélton defi niu opla car em 7 a 3 para o Vento em Popa.

Ao final da par ti da, o téc ni co Alexsandrodos Santos defi niu a con quis ta do títu lo comoum “ama du re ci men to do fut sal local”. “Acom pe ti ção (zonal) mos trou boas par ti das euma evo lu ção das equi pes de Luís EduardoMagalhães. Apesar de alguns jogos teremresul ta dos com boa mar gem de dife ren ça degols, as equi pes mos tra ram bom desem pe -nho técnico. O pró prio pla car da deci são nãomos tra o que houve den tro da quadra. Pormais que tenha mos ven ci do por qua tro golsde van ta gem e ter mos feito 4 a 0 já no pri mei -ro tempo, a equi pe do LEM Futsal bus cou area ção duran te toda a segun da etapa, prin ci -pal men te”, afirmou.

Os joga do res Gilson, Radinho e Miltinhofes te ja vam o segun do títu lo con se cu ti vo dacompetição. Em 2011, eles foram cam peõespelo Agrovita, em Santana. “São pou cos osjoga do res que con quis tam duas vezes segui daso Zonal, que é uma com pe ti ção dis pu ta dís si -

ma”, come mo ra va Miltinho. “Agora é pen saralto e bus car o titu lo ou pelo menos fazer boacam pa nha nas outras com pe ti ções (Liga doNordeste e Taça Brasil)”, emen dou Radinho.

O golei ro Ademir (Vento em Popa-Janjar)foi elei to o melhor golei ro do Zonal.Jorginho, o arti lhei ro da deci são, rece beu oprê mio de melhor joga dor da competição.

Evolução. O empre sá rio Leandro Mendes,repre sen tan te do joga dor Falcão da sele çãobra si lei ra de Futsal, este ve pre sen te duran teos três dias de competição. “A orga ni za ção doeven to e o nível apre sen ta do pelas qua troequi pes par ti ci pan tes foram os des ta ques dacom pe ti ção”, afirmou.

Para um dos res pon sá veis pela orga ni za çãodo Zonal do Oeste, Reginildo França, qual queruma das duas fina lis tas esta riam em con di çõesde ter bom desem pe nho no CampeonatoBaiano. “As duas equi pes mos tra ram que têmqualidade. No caso do cam peão, o Vento emPopa-Janjar, basta que man te nha seu elen co edesde já tenha seu foco para a competição ”,disse.

Também par ti ci pa ram do even toDeusdeth Vilas Boas e Dionísio Tremura,diri gen tes da Sociedade Desportiva do AlémSão Francisco (Sodesf ).

LUCIANO DEMETRIUSDa Redação de Oeste Semanal

ATRÁS: Ademir, Gauchinho (massagista), Marcos, Adriano Janjar (diretor), George, Miltinho, Buiu, Fábio Lauck, Cacau, Deti, Marcos Vinícius e Alexsandro dos Santos (técnico); No meio:Bolero (diretor), Gilson, Júlia, Jailton, Cocó e Radinho; À frente: Matheus, Luís, Júnior, Samila, Erivelton e Juan.

Vento em Popa écampeão de Zonal

LUCIANO DEMETRIUS

As equi pes do Rio de Pedras (cate go ria pré-mirim), Terra Agrícola (mirim) e EscolaMunicipal José Cardoso de Lima (infan til)são as três pri mei ras equi pes de fut sal cam -peãs da IV Taça Fábio Lauck, dis pu ta da noGinásio de Esportes Terra Agrícola, noJardim Paraíso. As deci sões foram rea li za dasno sába do, 10.

A pri mei ra cam peã foi a Rio de Pedras, queder ro tou o Terra Agrícola por 5 a 3. Os gols dotítu lo foram mar ca dos por Matheus eRômulo (2) e Lissauer. Eduardo fez os trêsgols do Terra Agrícola.

O Terra Agrícola, que este ve em duas deci -sões, ven ceu o Selem na final da cate go riamirim, por 3 a 2, com gols de Daniel, Adrianoe Cássio. Alison e José Ricardo fize ram a

favor do Selem.Na infan til, a equi pe da Escola Municipal

José Cardoso de Lima ven ceu a da EscolaMunicipal Ângelo Bosa por 6 a 3. Toni e Jesi(2) e Eduardo e Marcelo mar ca ram os gols davitó ria da José Cardoso de Lima. Maiconmar cou os três gols da Ângelo Bosa.

Na deci são pelo ter cei ro lugar, Bar e Bolader ro tou o Grupo Unido por 8 a 4 (pré-mirim).Na mirim, Semeando o Futuro ven ceu a Bar eBola por 6 a 3. Na infan til, o Terra Agrícolagoleou a Metalúrgica Mimoso por 12 a 5.

Destaques. Na cate go ria pré-mirim, JoãoGabriel (Bar e Bola) foi o golei ro menos vaza -do, com cinco gols; Gustavo, do TerraAgrícola (reve la ção); Rômulo, do Rio de

Pedras (arti lhei ro, com dez gols); Biguá, doGrupo Unido (melhor téc ni co). Na mirim,Henrique, do Terra Agrícola (golei ro menosvaza do, qua tro gols); Daniel, do Semeando oFuturo (arti lhei ro, 12 gols); Adriano Ficanha(reve la ção); Pietro Duarte, do Bar e Bola(melhor téc ni co). Na infan til, Igor Pereira, daEscola José Cardoso de Lima (golei ro menosvaza do, 11 gols); Fabrício, do Terra Agrícola(arti lhei ro, 12 gols); Jonatan, do Terra

Agrícola (reve la ção) e Pierry Carddan (me-lhor téc ni co).

Decisões. Neste sába do, 17, serão rea li za -das as dis pu tas pelo ter cei ro lugar e deci são(cate go ria femi ni na) e final (adul to). Às 15h,Raízes Terra Agrícola x Real Santa Cruz (3ºlugar; femi ni na); às 16h30, Terra Agrícola xSelem (deci são; femi ni na); às 18h, Udinese xSanta Cruz (final; adul to).

Conhecidos campeões em 3categorias da Taça Lauck

Chegou a Churrascaria Gaúcha que você tanto esperava!

Tchê ChurrascariaChopp dobrado diariamente - Posto S/A - Jardim Paraíso (Em frente à Galvani)

E S P O R T E S

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novem bro de 201222

Caldas Country Folia, que acon te ce emCaldas Novas, Goiás, neste final de semana.Os mais entu sias ma dos até per so na li za ramos carros. Caso de Anderson Pinheiro, quecolo cou em sua Saveiro ade si vo com aseguin te frase: Caldas Country todo diacom modão, cacha ça e a gale ra da Bahia.

Em Gramado

O casal Danilo Ferro-Amanda Stresserfoi a Gramado, no Rio Grande do Sul, paracur tir o feria do prolongado.

Baile dos Mineiros

Nova edi ção do Baile dos Mineiros acon te -ceu na noite de sába do, 10, no CTG Sinuelodos Gerais. O baile tornou-se um dos maistra di cio nais da Cidade. Com o CTG cheio,não fal tou diversão. A ani ma ção ficou porconta das duplas ser ta ne jas Kléber Rabelo eCristiano e Gilvan e Gilmar, de Minas Gerais,além do DJ Ivan Santiago. Foram mais de 5horas dire tas de músi ca, sem pausa.

Baile do Fazendeiro

Enfim, foram anun cia das as atra ções doBaile do Fazendeiro, que vai acon te cer nodia 8 de dezem bro, no Quatro EstaçõesHall. O anún cio foi feito na tra di cio nalQuinta do Boliche, no dia 8. As atra çõesserão as duplas ser ta ne jas Rick e Rangel eMilionário e José Rico, com a pre sen ça donar ra dor de rodeios Lima, de Cuiabá.

Mix de Verão

A empre sa Bloco Kimarrei lan çou aPromoção Mix de Verão nesta semana. Oabadá dos blo cos Kimarrei e CurtoCircuito, que sai rão jun tos, cus tam R$ 100,de entra da, mais 3 vezes de R$ 50, nocarnê. As duas pri mei ras atra ções dos blo -cos serão as ban das A Bronkka eFantasmão. Quem com prar o abadá ganha -rá uma cami sa para a Lavagem do Cais, queacon te ce em 1° de janei ro, com as ban dasParangolé, Denis e Dennyel e Toinho e Cia.

Lembrança

Alexandre Fukuda este ve no show deSlash e sua banda Apocalyptic Love, queacon te ceu no Opera Hall, em Brasília. A boa

sur pre sa do even to foi que ao final do showos músi cos tra di cio nal men te jogam para opúbli co as palhe tas (caso dos gui tar ris tas) ebaque tas (caso dos bate ris tas). Um dos sor-tudos da noite foi Alexandre, que con se guiupegar uma das palhe tas que Slash lan çou aopúbli co - “uma grata lem bran ça para a vidatoda”, disse ele.

Aprovada

Daniele Liesenfeld está feliz da vida. Elafoi apro va da no pro ces so sele ti vo daUniversidade Federal do Tocantins (UFT)para o curso de Pedagogia.

Aniversariantes

Aniversariantes em des ta que da sema naforam: na terça, 13, Edinan GiulianiFranciscon, Marcelo Souza, ClarindaPaula Oliveira e Silvana Damasceno; naquar ta, 14, Lucinea Santos, CristopherKirkwood, Regina Mendes, Ana Couto eGuilherme Poyer; na quin ta, 15, MelissaGiovanucci, Priscila Feistauer, AdrianaMartins, Tiza Suzan, Flávia Cavalcante eJosiani Furtado; na sexta, 16, PollyHamilton, Tânia Ribeiro, Mariana Guerra,Kátia Silva Almeida Santos e DouglasBarreto da Silva. Nesse sába do, 17, come -mo ram Marcelo Farias, Aialla Franca,Lorrana Alves e Thais Martins. No domin -go, 18, é a vez de Larissa Mendes, MaiaraPozzati, Erneilton De Lacerda Rezende eFelipe Fernando Schons.

Noivado

Lincon Junior e Fernanda Bonni fica -ram noi vos na últi ma terça, 13, duran tejan tar com ami gos e fami lia res, na resi -dên cia de Lincon, no Jardim Paraíso. ■

CHICO Mineiro em Paris, ao lado da pirâ mi de do Museu do Louvre.

PRISCILA FEISTAUER THAÍS MARTINS

MARIANA GUERRA FELIPE SCHONS

Tour pela EuropaC hico Mineiro regres sou na terça-feira, 13, de via gem pela Europa, onde pas sou por

Inglaterra, França, República Tcheca, Suécia e Holanda. O tour come çou em Londres,onde ficou hos pe da do no Sheraton Park Lane Hotel. Após visi tar vários pon tos turís ti -

cos, como Imperial War Museum of London, Piccadilly Circus, Pálacio de Buckingham, RioTâmisa, Torre do Big Ben, Trafalgar Square e Oxford Circus, ele foi para Paris, onde ficou noHotel Metropol e conhe ceu os prin ci pais pon tos turís ti cos, como Torre Eifel, Museu deLouvre e  Catedral de Notre Dame. Esteve tam bém no Le Grand Bistrô, elei to um doscinco melho res res tau ran tes de Paris. A via gem con ti nuou por Praga, onde o local de des ta -que foi o res tau ran te e cer ve ja ria U Medvídku, que fun cio na desde 1466 com fabri ca ção pró -pria de chopp Buadweiser Budvar. De Praga, ele foi a Estocolmo e a Amsterdã. Na capi tal daHolanda, hospedou-se no Gresham Memphis Hotel e este ve no Hard Rock Café, World ofHeineken e Museu Van Gogh (no Centro de Exposições Hermitage-Amsterdam). Fez tam -bém pas seios de bici cle ta pelas ruas da cida de, e um pas seio de barco pelo Rio Cruise.

Stand UpNa sexta-feira, 9, acon te ceu o show de

Stand Up “Pretinho Básico”, do humo ris taEdson Duavy, na Toca do Urubu. Cerca de50 pes soas esti ve ram pre sen tes no espaço.Apesar da chuva que insis tiu em cair, o even -to ocor reu como o planejado. Muitas pia dase inte ra ção com o públi co mar ca ram a noite.O humo ris ta já tem baga gem no ramo, tendose apre sen ta do ao lado de humo ris tas comoRafinha Bastos e Danilo Gentili, além defazer vários shows em rede nacional.

Mutirão

Aconteceu na tarde de sába do, 10, ummuti rão em prol da Ong “Vida Bixo”, quefica nas pro xi mi da des do CTG Sinuelo dosGerais. Quinze jovens se dis pu se ram a aju -

dar Sandra Colpo, que toma conta do local,a uma lim pe za no abri go e refor ma emalguns canis de animais. O muti rão come -çou às 13 e aca bou às 17 horas, e está pla ne -ja do para se esten der a todos os sábados. AOng “Vida Bixo” cuida de ani mais que sãoaban do na dos pela Cidade.

De visi ta

Quem este ve na Cidade foi Lenon Biselo.Ele apro vei tou o feria do pro lon ga do e visi -tou ami gos e fami lia res que resi dem emLuís Eduardo.

Caldas Country

O feria do é de pouca movi men ta ção emLuís Eduardo. Muitos jovens foram para o

LINCON Junior e Fernanda BonniBAILE DOS MINEIROS. Jean Serafini ePamela Mota

NO SHOW DE STAND UP. Diego Hupfer,Edson Duavy e Márcio Loiola

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 2012 23

LINHAS DE ATAQUE

Conclusão da pági na 24

Basquete

Será dis pu ta da no domin go, 25, a I CopaOeste de Basquete, no Ginásio de EsportesJosé Alberto Lauck, a par tir das 8h. Já estãocon fir ma das as equi pes Os Idosos,Garrafinha e Os Moleques (cada uma comcinco atle tas da sele ção mas cu li na de bas -que te de Luís Eduardo Magalhães) e as sele -ções de Ibotirama e São Desidério. O prê miopara a cam peã é de R$ 200.

Ascensão

Chapecoense (SC), Icasa (CE), Paysandu(PA) e Oeste (SP) são os qua tro novos inte -gran tes da Série B de 2013. As qua tro equi pessão as semi fi na lis tas da Série C da atual tem -po ra da e já garan ti ram o acesso. A equi pe doOeste, de Itápolis (360 km de São Paulo), cida -de com pouco mais de 40 mil habi tan tes, éexem plo de que pla ne ja men to não depen dedo núme ro da popu la ção do município.

Fora do ar

A cam pa nha em prol do empre sá rio AdrianoJanjar para assu mir a Secretaria de Esporte eLazer não está mais no Facebook. Fonte liga daà colu na afir mou que o res pon sá vel foi obri ga -do a reti rar a pági na da rede social. ■

Asele ção de fute bol de Luís EduardoMagalhães garan tiu uma das qua trovagas nas semi fi nais do Campeonato

Intermunicipal de Seleções Amadoras doOeste ao golear Santana por 6 a 2 na tarde dedomin go, 11, no Campo da Bunge. Com esteresul ta do, os lui se duar den ses vão enfren tarBarreiras nas semi fi nais da competição. Ooutro con fron to será entre Paratinga e Barra.

Precisando ape nas de uma vitó ria para seclas si fi car sem a neces si da de de depen der deoutros resul ta dos da últi ma roda da da pri mei -ra fase, a sele ção de Luís Eduardo levou umsusto ao tomar o pri mei ro gol da partida. Apar tir de cobran ça de escan teio, a sele ção deSantana abriu o pla car com Ailton de cabe ça,aos 15 minu tos de jogo. A rea ção dos lui se duar -den ses acon te ceu ainda no pri mei ro tempo:Júnior empa tou aos 27 minu tos e NeguinhoTamandaré virou para 2 a 1, aos 36 minutos.

O adver sá rio de Luís Eduardo, além de atéo jogo de domin go ter per di do as cinco par ti -das que dis pu tou, com pa re ceu com ape nasum joga dor no banco de reservas. Para equa -cio nar pro ble ma no ata que, foi pre ci soimpro vi sar e tirar o golei ro Vágner e colocá-

lo na linha, como meia-atacante. O únicojoga dor reser va à dis po si ção era o golei roLeonardo, que entrou no segun do tempo.

Mas, ape sar da carên cia de atle tas para subs -ti tui ção, a sele ção de Santana apli cou outrosusto, amea çan do nova men te a clas si fi ca çãode Luís Eduardo às semifinais. Aos seis minu -tos, Erislei livrou-se da mar ca ção e, pró xi moda entra da da gran de área, chu tou ras tei ro nocanto esquer do de Zaroi para empa tar a parti-da. Com este resul ta do, a sele ção lui se duar -den se esta va eli mi na da da competição.

Porém, o alí vio veio logo em segui da, comgol de Coringa dois minu tos depois. Elehavia entra do em campo um minu to antes e,na pri mei ra joga da de que par ti ci pou, mar -cou o gol de desem pa te e que reco lo ca va LuísEduardo nas semifinais.

A par tir daí, a sele ção coman da da pelo téc ni -co Jéder de Oliveira pres sio nou e não per mi tiua rea ção do adversário. Aos 23 minu tos, PauloGomes amplia va para 4 a 2. Aos 34 minu tos,Coringa mar ca va o quin to gol da sele ção lui se -duar den se e seu segun do na partida. PauloGomes fechou a golea da, aos 36 minutos.

Nos outros jogos da roda da, Paratinga eBom Jesus da Lapa empa ta ram por 2 a 2, noEstádio Waldomiro Cruz, em Paratinga, eBarreiras der ro tou Barra por 2 a 0, no

Andradão, em Barra. Com estes resul ta dos,Paratinga ter mi nou a pri mei ra fase em pri -mei ro lugar, com 14 pontos. Barreiras ficouem segun do, com 11, segui da por LuísEduardo Magalhães e Barra (10). LuísEduardo Magalhães levou a melhor sobreBarra no saldo de gols (cinco con tra nenhum).Já Bom Jesus da Lapa (9), São Desidério (4) eSantana (zero) foram eliminadas.

Semifinais. “Agora a his tó ria é dife ren te”.Com esta frase, o téc ni co Jeder de Oliveiraresu me a sua expec ta ti va para as semifinais.Segundo ele, a sele ção de Barreiras leva comoestí mu lo, para esta fase da com pe ti ção , o fatode ter sido der ro ta da em casa para LuísEduardo, na pri mei ra fase (1 a 0, na ter cei raroda da). “A sele ção de Barreiras não vai que rerper der nova men te, prin ci pal men te por queagora vale uma vaga na final. É uma equi pe quetem um ata que veloz e efi cien te e que temcomo des ta que os joga do res Bimbo e Ninho”,afirma. “Mesmo assim, con fio na minha equi -pe, que soube supe rar um come ço ruim, quan -do per de mos dois jogos seguidos. O que pre ci -sa mos bus car, a par tir de agora, é ven cer bem opri mei ro jogo e dei xar a res pon sa bi li da de paraBarreiras, na par ti da de volta”.

A pro vá vel equi pe que vai entrar em camponeste domin go é: Zaroi, Tacadinha, Jinó,Milton e Gil; Paulo Gomes, Júnior,Deimisson e Coco; Nem e NeguinhoTamandaré. Nas semi fi nais, caso haja empa -te em núme ro de pon tos, classifica-se a equi -pe que tiver o melhor saldo de gols.Persistindo a igual da de, a vaga para a finalserá deci di da na cobran ça de pênal tis, após asegun da partida.

Luís Eduardo goleiae está nas semifinaisLUCIANO DEMETRIUSDa Redação de Oeste Semanal

E S P O R T E S

André da Veiga (pri mei ra bate ria) eFrancisco Júnior (segun da bate ria) ven ce -ram na 10ª Etapa do Campeonato deKartcross de Velocidade em Terra, dis pu ta dono domin go, 11, na pista Santo Inácio (na BR020, saída para Brasília). Os dois ter mi na ramempa ta dos na clas si fi ca ção geral, mas Andréda Veiga foi o ven ce dor da prova por ter lar ga -do na pole posi tion (cri té rio de desem pa te).Participaram desta edi ção 16 pilotos.

Na pri mei ra bate ria, André da Veiga foisegui do por Francisco Júnior, Marçal Júnior,Marcelo Primo, Marcelo Batista, MarceloKappes, Eliomar Basílio (Mineiro), LucasKasuya, Victor Carvalho, Tiago Bamagril,Rafael Ramos, Wesley Cancelier, AltairGalego, Júnior Closs e Vitor Canassa. MárcioNey não com ple tou a prova.

Na segun da bate ria, Francisco Júnior foisegui do por André da Veiga, Victor Carvalho,Eliomar Basílio, Vitor Canassa, LucasKasuya, Wesley Cancelier, Marcelo Kappes,Altair Galego, Rafael Ramos, Marçal Júnior,Marcelo Primo e Marcelo Batista. Não com -ple ta ram a prova Júnior Closs, TiagoBamagril e Marcelo Ney.

Na clas si fi ca ção geral, os cinco pri mei rosque subi ram ao pódio foram André Veiga (1º) eFrancisco Júnior (2º), com 22 pon tos; EliomarBasílio (3º; 11); Victor Carvalho (4º; dez);Lucas Kasuya (5º; oito). Seguem-se, estes forado pódio, Marçal Júnior e Marcelo Kappes (6º;oito); Marcelo Primo (8º; sete); Vitor Canassae Marcelo Batista (9º; seis);Wesley Cancelier(11º; qua tro); Altair Galego (12º; dois); RafaelRamos e Tiago Bamagril (13º; um); JúniorCloss e Márcio Ney (15º; zero).

Na clas si fi ca ção geral, Marçal Júnior lide racom 142 pon tos; Francisco Júnior (2º; 122);Júnior Closs (3º; 116); André da Veiga (4º;109); Iradir Júnior “Gauchinho” (5º; 86);Eliomar Basílio (6º; 81); Victor Carvalho (7º;78); Vitor Closs (8º; 61); Marcelo Kappes (9º;50); Luís Kasuya (10º; 47); Alexandre Maver(11º; 41); Marcelo Primo (12º; 40); VitorCanassa (13º; 36); Augusto Montani (14º; 35);Alan Bordin (15º; 24); Lucas (16º; 22); AltairGalego (17º; 21); Zigmar Gotz e MarceloBatista (18º; 11); Márcio Ney (20º; nove);Wesley Cancelier (21º; seis); Rafael Ramos(22º; qua tro); Tiago Bamagril (23º; um). VitorCloss e Alexandre Maver cons tam na lista,mas não par ti ci pam mais da atual tem po ra dapor terem saído da cate go ria kartcross. A últi -ma etapa está pre vis ta para 2 de dezem bro, napista Júnior Poletto.

André da Veiga vence10… etapa do Kartcross

PANÇA (11) em ataque do Portelinha contra o Juventus no Campo da Bunge na tardede quinta-feira, 15. Ele marcou o primeiro e o segundo gols da vitória por 3 a 2 quegarantiu à sua equipe vaga na decisão da Série A do Campeonato Municipal de FutebolAmador. O terceiro gol foi de Antônio César. Magal e Francisco diminuíram para oJuventus. O outro finalista sairá do confronto entre Vento em Popa e Flamenguinho, emdata a ser definida pela Liga Desportiva de Luís Eduardo Magalhães (LDLEM).

Portelinha na finalLUCIANO DEMETRIUS

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de novembro de 201224

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L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

¤s mos casCerca de 60 pes soas assis ti ram à vitó ria

da sele ção de fute bol de Luis EduardoMagalhães (6 a 2) con tra Santana, nodomin go, 11, no Campo da Bunge. Apesarde ser um jogo que defi nia a clas si fi ca çãoda sele ção local, o públi co foi o mesmo res -tri to de sempre. Alguns des por tis tas argu -men tam que a longa dis tân cia do local afas -ta os torcedores. Ou seja, enquan to oEstádio Municipal Coronel Aroldo nãoesti ver pron to, os jogos con ti nua rão com asarqui ban ca das pra ti ca men te vazias.

Selem

A Sociedade Esportiva Luís EduardoMaga lhães (Selem) está ins cri ta para dis -pu tar o Tor neio Seletivo para a 2ª Divisão2013 do Cam peonato Baiano. A con fir ma -ção é do mas sa gis ta Liondenes Alves.Segundo ele, já estão garan ti das na com pe -ti ção, além da equi pe lui se duar den se,Astro (de Feira de Santana), Po ções,Camaçariense e Botafogo (de Cruz dasAlmas). O prazo de encer ra men to das ins -cri ções é dia 27 de novem bro e a com pe ti -ção tem iní cio pre vis to para março do pró -xi mo ano.

Selem IIApesar da pre vi são de entre ga do Estádio

Coronel Aroldo para o iní cio de 2013, osjogos com mando do Selem serão dis pu ta -dos no Estádio Ocival Rodrigues, em SãoDesidério. Segundo o mas sa gis ta LiondenesAlves, serão pro fis sio na li za dos 15 atle tas doatual elen co e outros 13 serão contratados.

Selem III

A equi pe sub-17 do Selem vai par ti ci par daCopa Nordeste da cate go ria entre 16 e 22 dedezem bro, em São Raimundo Nonato (PI).

Entrou água

Devido às for tes chu vas duran te o sába do,10, não foi rea li za da a IV Etapa da FórmulaTubuluar (Autocross) do Campeonato Baianode Velocidade em Terra, na pista JúniorPoletto. A orga ni za ção ten tou ante ci par aprova de domin go, 11, para o sába do (quan doesta vam mar ca das ape nas as toma das detempo e trei nos ofi ciais). Porém, a falta decon di ções da pista impos si bi li tou a dis pu tadas duas baterias. Ainda não há defi ni ção danova data para rea li za ção da prova.

60 milhasOs pilo tos da Fórmula Turismo dis pu -

tam no sába do, 24, a cor ri da deEndurance (60 milhas que repre sen tam60 vol tas) na pista Júnior Poletto, a par tirdas 14h45. As regras serão as mes mas uti -li za das na cate go ria, mas o ven ce dor nãoserá neces sa ria men te o mais rápi do

(poden do ser quem ter mi nar a prova comestra té gias defi ni das pelos orga ni za do -res). A prova pode ser inter rom pi da paramelho ras na pista ou rea gru pa men to dospilotos. Será obri ga tó ria a para da detodos os pilo tos nos boxes, pelo menosuma vez, para abas te ci men to de 20 litrosde combustível.

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Karatê. Igor Friederich (1º lugar); Thiago Hermann (2º) e Ian Raphael (3º), categoria kata(18-24 anos), no pódio da 2ª Copa Budokan de karatê, disputada no sábado, 10, e domingo,11, na quadra Dioclécio Severino Ramos, na Escola Municipal Ottomar Schwenger. A com-petição teve a participação de atletas das academias de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras.

LUCIANO DEMETRIUS