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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS EXA TAS E TECNOLOGICAS
CURSO DE GEOGRAFIA
PERFIL FITOGEOGRAFICO DE AREAS PRE DEFINIDAS DOBAIRRO SANTA CANDIDA - CURITmA - PR
CURITmA2001
JACKSON ZAIA
PERFIL FlTOGEOGRAFICO DE AREAS PRE DEFINIDAS DOBAIRRO SANTA CANDIDA - CURITlBA - PR
Monograi'ia apresentada como parteDa avalia9ao para obten930 doBacharelado em GeoprocessamentoPela Faculdade de Ciencias ExatasE Tecnol6gicas, da UniversidadeTuiuti do Parana
Orientadora: Prof".M. Thaisa MariaNadal.
CURITlBA2001
III
TERMO DE APROVACAO
PERFIL FITOGEOGRAFICO DE AREAS PRE DEFINIDAS DOBAIRRO SANTA CANDIDA
por
JACKSON ZAIA
Monografia aprovada com menc;ao 1\ como requisito parcial para obtenc;aode titulo de bacharel em Geografia com enfase em Geoprocessamento, pelaBanca Examinadora formada pelos professores:
PROFA.T~ADALOrientadora
/J, () tfA ctr i II(jJJ 6~\)Es DE BRITTP'·',
Curitiba, l2.. de """ve""" l,r" de 2001
IV
Dcdico este tldbalho a Deus, minhaesposa e minha tilha pelacomprccnsao c a todos que meajudaram.
v
PERFIL FITOGEOGRAFICO DE AREAS PRE-DEFINIDAS NO BAIiUlO DE SANTACANDIDA - CURITIBA - PR
JACKSON LAIA
RESUMO
Esre tTabalho tem per objetivo apresentar urn perfil fitogeogTMico do Bairro deSanta Candida que se limitou a coleta de especies por amoslragem de pontos pre-definidos.Confonue 0 Jevantamento da fitomassa nessa regiao apresenta-se dados sabre a distribui~aoda vegeta9ao e sugere-se para a melhoria da qualidade de vida da cidade urn planejamentourbano direcionado para impianta'Yao de lim parque eu bosque neste bairro, 0 qual naopassui nenhuma area de preservayao. Foram cncontrados pontos distilltos e pletados em urnmapa georeferenciado das areas de mata nariva cnde a urbanizar;:ao ainda nao sedesenvolveu, pontcs estes como prOXlll10 ao do cemiterio da Santa Candida e outra areaque pcrtcneia ao Conglomerado Banestado, areas cstas que podcriam ser utilizadas comobosqucs ou parques.
SUMARIO
L1STA DE FIGURAS
LlSTA DE TABELAS
INTRODUI;:AO
CAPiTUl.O 2 - CONCEITOS BAsCiCOS
2.1 Conceitos Basicos
Ecossistemas
Biom3
Fitogeografia
GPS
Vcgeta~aode grande porte
Vegeta~ao de pequeno porte
Area urbanizada
Fitomassa
2.2 0 Parana FitogeogrMico
CAPiTULO 3 - METODOLOGIA
Organograma de cstudo
3.1 CaractcriZ3((aO da area de estudo
3.2 Lcvantamcnios de dados
3.3 CompiJa~ao e amilise dus dados
3.4 Mapa tenuitico
VI
VlII
IX
01
02
02
02
02
02
04
04
04
04
04
09
09
09
09
CAPiTULO 4 - PERFIL nfOGEOGRAFICO EM AREAS I'ltEDEFINIDAS DO BAlRRO SANTA CANDIDA
4.1 Caractcriz'193o da area de estudo 10
4.2 Levantamcnto de dados 12
4.3 Dados coletados 13
4.4 Analise da vegetayao pel" Illctodologia da filomassa 24
4.5 Mapa base 24
4.6 Mapa lematico 24
4.7 Fitornassa da area de eSludo 26
CAPiTULO 5 - CONCLUSAO 27
REFERENC1A BIBLlOGMFICA 28
BIBL/OGRAFIA 29
VII
LlSTA DE FIGURAS
Figura 2.1 Mapa do ambienle fitogeognifico Estado do Parana 07
Figura 3.1 Organograma da pesquisa 08
Figura 4.1 Foto aerea do BaiITo Santa Candida II
Figura 4.2 Pinheiro do Parami 1.4
Figura 4.3 Aroeira Branca 15
Figura 4.4 Ipe Amando 16
Figura 4.5 Aral;B 17
Figura 4.6 Guabiroba 18
Figura 4.7 Pinheiro do Brejo 19
Figura 4.8 Jeriv:'! 20
Figura 4.9 Cedro-rosa 21
Figura 4.10 Pessegueiro Bravo 22
Figura 4.11 Pau Cigarra 23
Figura 4.12 Espacializar;ao Gcorcfcrcnciada das arells diagn6stico 25
Figura 4.13 POillOS georelerenciados
VIII
26
LlSTA DE TABELAS
Tabela 4.1 Localizay3o e cadastramcnlo de especies
Tabela 4.2 Fitomassa da area de estudo
IX
13
26
INTRODU<;:AO
As areas verdes desempenham papel fundamental na qualifica~ao e equilibria
ambicntal do CSpUyO urbano, ja que aiem da estTuturncrao e embelezamento dOl paisagem
urbana, contribuem para a amcniza930 climalica, redu7..indo os efeitos das uilhas de calor",
diminuem a poluicyiio do ar, facilitando a dispersao de polucntes e auxiliando na retencrao de
parlicuiados; evil'am a crosao do solo exposlo, minimizando 0 assorcamento dos canais dos
rios e corregos c conseqUenlcmente os ereitos das enchentcs. (www.prodam.sp.gov.br)
Vive·se em urn ambiente onde a quantidade de {irea verde por habitante eaproximadamente de 55 metros quadrados.(Secretaria Municipal Mcio Ambicnte) Po rem
nae podemos generaliz.."u a cidade distribuida como urn todo nestes SS metros, algumas
regioes nao dispoem de areas -verdes ou parques. Regioes estas onde deveriam ser
preservadas as vegetas:ocs nativas de cada ecossistema. Na regiao norte de Curitiba, par
exemplo. encontTamos ainda l11uitos campos que sao nativos desta regiao, por que nao criar
parques com campos e pinhciros de arallcaria .
Esse trnbalho tern par objctivo aprcsentar lim perfil fitogeogcifico do Bairro de
Santa Candida que se limitou a coleta e c1assificat;:ao de especies por amostragem de
pontos pre-definidos.
Portamo, no capitulo I aprescllla os objetivos e a importancia que a cobertuni
vegetal desempenha no sistema da natureza.
No capitulo 2 aprcscnta-se 0 concl!ito busieo lIlilizados fln {Irea de pcsquisl.I utiliuldo
nesta l11onografia.
No capitulo 3 aprescnla a metodologia para 0 Icvantamento do perfil fitogeogrMico
de areas espcciticas.
No capitulo 4 aprcscnla a mctodologia aplicada pant ° dcsenvolvimcnlo do lrabalho,
os IcvantamenlOs de campo. suas amilises ate a confeq:ao do mapa tematico.
No capitulo 5 aprcsenla-sc a conclusao e as recomendat;:ocs.
CAPiTULO 2 - CONCEITOS BAsICOS
Nesse capitulo apresenta-se os conceitos basicos relacionados a esse estudo. Traz a
fitogeografia, desde a distribui~ao vegetal it !livel do estado do Parana ate a distribuic;ao
vegetal cspccifica para 0 bairro Santa Candida.
2. I CONCEITOS BAsICOS
• ECOSSISTEMAS: SeglUldo (TROPPMAlR, 1998) comprccnde como um espa,o que
se caractcriza pela homogcncidade dos seus componentcs, suas esrruturas, fluxos c
relac;oes que, illtegrados, formam 0 sistema do ambiente tisico e onde hft exploral):ao
bio16gica.
• BIOMA: Segundo (NADAL, 2000), define-se pelo local em que cada ser vivo
existc denlro de lIm intervale de urn minime e urn rml.ximo de cOl1di~oes
indispensaveis it vida. Nesse intervalo tanto 0 individuo encontra 0 sell "quantum
stis", que sao as func;oes fundamentais de nutriyao e manulen<;ao da vida, como a
espccic encontra lugar adequado para a sua perpetuay30 no tempo c no espayo, com
as [ullyOeS especificas de reprOdUy80 e intcr-relacionamcnto.
• FITOGFOGRAFIA: Segundo (GIAVANNErn. 1996) defini-se eOI11Oparte da
biogeografia que cstuda a dislribui<;ao dos vegetais na superficie do globo. A
vegetayao e lima resultante sensivel das condicroes climalicas, innuenciadas pelas
condiyoes do solo. 0 estudo das paisagens vegclais e de grande importancia para
comprccnsao das zonas morfoclimaticas. 0 professor Hcnriquc P. Veloso aprcscnta
os seguintcs tipos de paisagcns vegetais no Brasil: I. Florcstas: latifoliadas ; Matas:
equatorial e tropical; Pinatifoliadas (pinheiral): palmatifoliadas (cocais). 2.
Savanas: caatingas e cerrados. 3. Campos. 4. Restingas.
• GPS: 0 nome GPS vem dOl simplifica<;iio de NAVSTAR GPS (Navigation System
With Timeand Ranging Global Positioning System).
o ~istema GPS pode ser definido resumidamentc como um sistema de radio
navega~ao atraves do uso de satelites. Este sistema fomeee ao usuario, desde que munida
de urn receptor de sinais do sistema GPS, coordenadas prccisas de posicionamento
tridimensional c infonna~oes de navega~ao e tempo.
Obs.: Na realidadc, par conven~ao, acostumou-se a chamar 0 Receptor GPS
simplesmcnte de GPS, 0 que teoricamcnte c urn crro, pais GPS se refcre a todo 0 sistema
em si (satelites, receptores, bases ...).
o acesso aos sistema se da de fonna inintern~pta, em todo 0 planeta
independentemenle das condi~oes meteorol6gicas (em bora estas irHerfiram de certa forma
na prccisao das medidas).
Iniciado em 1973,0 desenvolvimento do sistema deu-se basicamente objetivando 0
uso milil"ar, com acesso rC5trito quando dcstinado a fins de usa civil. Visava principalmcnte
a determina~ao precisa de alvos a serem alingidos par misseis americanos.
Desde 1983, 0 GPS tern sido usado pam solu~ao de problemas geodesicos.
Atingindo sua configura~ao final em 1994, 0 sistema que consiSle de 24 sateiites
opcracionais, colocados em 6rbitas de aproximadamente 20.200 Km de altura sabre a
superftcic da terra (inicialmentc a ideia era de disponibilizar apenas 21 satelites
operJcionais e manter 3 rcscrvtls).
Esta configura~ao final preve a possibilidade de observar 24 horas por dia, pelo
menos 4 satelites simultaneamente em qualquer parte do mundo. T5S0 garanle uma leitum
com prccisao adequada, a qualquer hora C CI11 quaiqucr ponto do planeta.
o sistema GPS foi dcsenvolvido basicamente como urn sistema voltado para
oavegcu;:.io. Seu principio fundamental da navegac;ao esta baseado na medi«;:ao das
chamadas pseudodistancia (pseudo-nmge) entre 0 usmirio (receptor) e pelo menos qualro
sateiites.
Conhecendo-se as coordenadas do satelite num sistema de rcfcrcncia adequado,
pode-se determinar as coordenadas do usuario. Pelo ponto de vista puramcnte geomctrico
(disl3ncia tridimensional) bastariam apenas tres sateiites (eqUivalendo ao dicuio de trcs
disulncias). A quarta observa~ao entao, e;: necessaria para sincronizar 0 relogio do receptor
com os relogios dos salelites. Esta falta de sjncroniza~ao e a razao pela qual se usa 0 termo
"pseudodisl<lncia".
A descri~ao do sistema GPS e regido pela seguinte divisao em segmclltos:
Segmentos Espacial- COJ1lposi~fio dos sat(~lites e seus sinais;
Scgmento de controlc - controle do sistema de tempo, assim como a prcdi9ao dns
orbitas.
Segmento do usmirio - os difcrentes tipos de receptores c os metodos apiieativos.
• VEGETA(:AO DE GRANDE PORTE: (macrofancrofitos ou macrofauna) de facil
localiza!j:ao e obscrvalfao na regiao, possuem altura vari.mdo de 4 a 12 m, com tronco de
30 n 40 em de di5metro, folhas compostns sendo v.ari,lvcis nn fonna, nllOlcro e tamanho.
• YEGETA(:AO DE PEQUENO PORTE: (micro Oll nanofancrOfitos c microfauna)
esptkies herb{\ceas, gramineas, arbustiv<ls e trepadeiras com apenas alguns centimelros
de nlrura.
• AREA URBANIZADA: segundo dicionario de gcografia (GIOYANNETII, 1996)
processo de fonnalf30 e cresCimenlQ das cidades; deslocamemo de po(?ulalfOes e
ntividades para as cidadcs.
• FITOMASSA: quantidade de materia orgfmiea vegetal viva no ecossistema segundo
(NADAL, 2001).
2.20 PARANA FITOOEOORMICO
Os possiveis biomas, segundo (NADAL, 2000), que se pode encontrar na area
gcogrfdica do Parana, foram compilados e resultaram na scguinte divisao (Figura 2.1):
CAMPOS: Sao formas de relicto de um antigo clima semi-arido do Pleistoeeno.
Constitucm urn aspecto singular, earacterizando-se-por cxtcnsas areas dc gramineas baixas
desprovidas de arbustos, ocolTcndo apenas matas au capoes limitados nas depressoes cm
lorna das naseentes Oll em faixas ao longo de rios. No Parana, encontram-se cinco regioes
distilltas desse bioma, quase sempre associados a altas e medias altitudes, que sao: Campos
de Curitiba no primeiro Planaho; Campos Gerais e de Castro na depressao devoniana de
Ponta Gross;]., antigo segundo planalto; e campos de Palmas, de Guarapuava e de Ere no
tcrceiro planalto. A maior pm'te dos vegetais possui grossos rizomas sLiblerrancos ou bulbos
que sao I'esislentes as baixas temperaturas do inverno.
CERRA DO: sao umas fomlas de relicto do Quatermirio Ant.igas. Enconlramos na
regiao de Jaguariaiva com maior intensidade. A vegetayao desse bioma tem, em geral
prcdomim'incia de vegetais com casca grossa c troncos retorcidos, como por exemplo, 0
pau-terra, goiabeims, amt;;,is e Icguminosas. 0 que pode ser associado as c,lracteristicas
ccobiaticas do cspayo geografico onde sc dcscnvolvcm. As reg-ioes ocupadas por cerrados
sao de c1ima qucntc e com indices de chuva relalivamente baixos.
FLO REST A DE PINHAIS: Constituem uma parte especial da mata pluvial-
subtropical, cujo dc.<;cnvolvimcilto se rclaciona intim3mente it altitude. No Parana, scu
limite inferior normal de crcscimento e registrado em 500 metros e 0 superior em
1200metros. Abaixo dessa altitude a Araucaria oeoree apenas nas linhas de baixa
temperalura. A especie Arallcariu ullgu.'ili/uliu, ou populannente conhecida como pinheiro
do Parana, e a arvore dominante deste bioma, caracterizando a paisagem. Porem, pode-se
encontrar outras especies de pinheiros, erva-mate, imbuia, caneJa, peroba, pterid6fitos e
gramineas em grande quantidade nesse bioma. Esse bioma aparece em regioes de c!ima
tcmperado, mas que nonnalmente possuem invernos com baixas temperaturas. Caracleriza-
se pOI' ser uma floresta aberta.
FLORESTA IGUACU: Constitui uma varia9ao da mata pluvial tropical. possuem
c\irna quente e tllllido. A vegetac;ao e muito densa, formando diversos estratos ou andares.
o estrato superior pode chegar a 30 metros do solo. 0 numero de especies vegetais e
animais e muito grande nesse bioma, por apresenrar diversos locais dc_sobrevida. Abrange
no Parana as matas de encosta de todo 0 Rio Parana e seus afluentes. Exemplos de
vegetaS:80: Peroba, cedro, ipe.
FLORESTA TROPICAL: Rcpresenta a mai,or ronna<;ao floristica do planeta Terra.
Distribuem-sc pelo plalleta entre as trapicos e nas proximidades deles. Aprcsenta como
caracleristica principal a grande nllmero de cspecies arbareas que constituem 0 primeiro
cstrato, quase scmprc num numero de familias bastante grande aicill de estarcm distribuidas
conlinuamenle. A temperatura no interior desse bioma e tam bern aproximadamenle
constanle, 0 que facilita a sobrevida de divcrsas especics. A umidade do ar e bac:;tante
grande, pois 0 interior desse bioma caracteriza-se pOl' nao rer muita luminosidade. 0
eslralo arboreo atinge uma altura de 60 metros e com trcs andares, denominados superior,
medio e inferior, que sao as vezes reconhcciveis, apesar de nao SCrem scmpre facilmente
difcrcnciavcis. Como norma ncsse tipo de hioma 0 andar superior nao c compacto, mas
eonsislc em solitarios gigantcs que se elcvam longe acima das outras arvores. Sao os
andarcs medio e inferior que formam 0 denso dossel de folhas, e em tal casca a regiao do
tronco e relativamente livre it falta de luz, c, portanto. [aha a vegeta9ao rastcira. deixando 0
solo cobCI10 por materias organicas, que em decomposi980 fommm 0 humus. 0 solo e
muito raso com mais ou menos 20 a 50 centimetros de profundidadc. 0 indice
pluviometrico desse bioma e bastante alto, ° que faz com que 0 clima da regiao seja
bastanle umido. E quanta maior 0 clima quente C ilmido, maior 0 desenvolvimento das
folhas dos vegetais do undar medio, 0 que cHlmcnta a cvap0n1crao e proporciona lima maior
umidadc do ar, ocasionando om maior indice pluviomctrico. Exemplos da vegetaQ30:
andiroba, acrui, peroba.
FI.ORESTA ATLANTICA: Forma-se de uma subdivisao das florcstas tropicais e
localiza-sc nas proximidades da encosta atlfmtica, 0 que Ihc confere 0 nome popular. Possui
um Oom e fauna bastante diversificada, com especics cxcluslvas dessc hioma. E uma
tlorcsta densa formada pOT vegetais de medio porte, cuja folhagt:m se situa ate 30 metros do
solo, danda um aspccto compacto a vegetatrao e induzindo a compeli~ao pcla luz solar.
Caractcriza-se pela umidade, calor, baixa altitude e periodo vegetativo intcrrupto. Em
primeiro Jugal" I"essaltam as arvores, cujas copas refleloras de luz se elevam sobre 0 telo
geml da mata, como as figueiras, guarapiruvu, angico verdadeiro, andira, cainga, brauna,
cabrillva, cora'tao de negro, jacaranda, timbauva, aleluia, ipe, ire· do brejo, ipe amarelo,
canela tIInarela, cancla fogo, garuva, miguel pintado Oll cmnboata, pcroba, embiruQu,
jacatirao, arat;il piranga, ara~azeiro do mato, guamirim branco, guamirim vennelho,
guanandi, arapoca, mamica de cadela, guamixinga, ma«;aranduba amareia, entre outras. 1a a
vegela«;ao intcnnediaria c rasteira e compOSl'a por palmeirns, bam bus e plerid6fitos, repleta
de lianas c epifitas de todas as especies.
Figura 2.1 Mapa do ambicntc fitogcogr.Hico original do Estado do Parana (NADAL, 2000).
CAPiTULO 3 - METOLOGIA PARA 0 LEVANTAMENTO
DO PERFIL FITOGEOGRAFICO DE AREAS PRE
DEFINIDAS
Pum a reprcsenw,(:1o do Perfil Fitogcogr:J,rico da Regina, aprcscnla-se a seguinte
conjunlo de etapas:
I CARACTERIZACAO DA AREA DE ESTUDO
~MENTOD~
DIGITAUZACAODO MAPIlBASE
DOBAIRRO
• ESCOLHA OAS AREAS• CAOASTRO OAS ESPECIESPOR AMOSTRAGEM
LOCALIZAcP.O DOSPONTOS POR GPS
• ELABORACAO OA TABELA
•MAPA lBiATICO
E RESULTADOS OA FITOMASSA
Fi£Urd 3.1 - Orgllnogmma Ua pcS<Juisa
3.1 CARACTERIZACAO DA AREA DE ESTUDO
Nessa clapa, busca~sc conheccr a area de eSludo, para estabeleccr os padroes gerais
de <lmiiise (Figura 3.1). Como elementos essenciais para essa caracrerizl1r;ao pode-se citar:
• Localiza\=uo geognHica
• Coordenadas geogn'tficas
• Observa~ao de vegetais nas areas definidas
• Idenlifica~ao por amostragens de algumas especies vegctais nas areas definidas
3.2 LEVANTAMENTO DE DADOS
Tem por objetivo gerar uma pan'imetro sobre as infonna(\:oes fitogeograficas da area a
scr cSludada, segundo os possiveis biomas, segundo (NADAL. 2000). descritos no capitulo
2 C l1a analise da vegetaryao pela metodologia de Fitomassa (TROPPMAIR. 1998).
A seguir foram calalogadas as especics vegetais e associadas aos pontos
georeferenciados, att-avcs de uma tabcla produzida no Word.
3.3 COMPILACAO E ANALISE DOS DADOS
A compila~ao dos dados toi realizada atraves dos pontos georeferenciados por GPS
e dos dados copilados foi feila a digitalizayao do mapa base, atraves da mesa digitalizadora,
utilizando 0 programa computacional Auto Cad.
A metodologia de Estudo da fitomassa (TROPPMAIR, 1998), produziu uma tabe1a
com os resultados da quantidade de vegclais de grand~ parle, vegetais de pequeno porte e
as areas urbanizadas da area de cstudo.
3.4 MAPA TEMATICO
A partir das informa~oes contidas na tabela, na analise da fitomassa e no mapa base,
roi confeccionado 0 seguiI1le mapa tematico:
• Perfil fitogeografico de areas predefinidas do Bairro de Santa Candida.
10
CAPiTULO 4 -PERFIL FITOCEOcRAFICO DE AREAS
PRE DEFINIDAS DO BAIRRO SANTA CANDIDA
Neste capitulo sed apresentada a metodologia aplicada para 0 desenvolvimento do
perfil fitogcografico do Bairro de Santa Candida.
4.1 CARACTERIZACAO DA AREA DE ESTUDO
o nome Colonia Santa Ciindida nao surgiu da Santa. Foi dado em homenagem aDona Candida, esposa do Dr. Adolpha Lamenha Lins, enta~ Prcsidente da Provincia. na
cpoca conhecido como «0 grande amigo dos colonos".
Os primeiros poloneses se instalaram na reglao em J .875, proveniciltes da Alta
Silesia, cnH'io oeupada pcla Russia. Neste mesmo ano, em urn terreno claada pelo
presidente, foi conslruida uma capeJinha que recebcu a imagem de Santa Candida, vinda de
Portugal c doada pelo Imperador Dam Pedro II. A atllal igreja foi concluida em 1936.
o bairro tcm inieio na eonflucncia da Avenida Parana e rua Fernando de Noronha.
Segue pelas ruas Fernando de Noronha, Tcodoro Makiolka, Sem nome, Estrada CalTo~;ivel.
An·oio Cachoeira, Rio Aluba, Estrada das Olarias, Rua Comendador Zake Zabag, Avenida
Marcehal Mascarenhas de Moraes e, novamente, Avenida Parana, ate 0 ponto inicial.
Segundo 0 IBGE, em 1.980, a popula.;ao do bairro era de 15.65-S habitantes para
uma area de 1.215 hectares, Oll scja, 15,37/pessoa pm hectare. Em 1.970, moravam naquclc
loealme.nos de dez mil pessoas.
Santa Candida lambcm e conhccido como 0 bairro dos ccmiterios, ja que ali cstllO
insralados tres cemiterios: 0 paroquial, 0 municipal e 0 israel ita. 0 cemiterio municipal foi
inaugurado em 1.957. A Escola EstaduaJ Santa Candida foi fundada em 1912 pelas irmas
franciscanas da Sagrada Familia.
Figura 4.1 - Folio Acrea do bairro Sanla candida.
Escala 1:8000
Fonte: Estcio (1999)
"
12
4.2 LEVANTAMENTOS DE DADOS
inicioLJ-se com 0 levantamento de areas verdes dentro do bairro santa Candida, apes
foram delimitadas dez areas dentro do bain'o.
Em seguida foram escolhidas por 3mostragem especies vegetais que caracterizam
cada lima das areas cscolhidas.
Por {iltimo georefcrcllcia-sc 0 local, proximo a espccie escolhida com a utiliza~ao
do Grs.Utilizou-se a l'Oto aerea para 0 calculo da titomassa da area estudada (Figura 4.1).
Com a coleta de dados dcscnvolvcu-sc uma tabcla que sera utilizada para a
plotagem no mapa tematico.
4.3 DADOS COLETA DOS
I'ONTOS
Apos 0 levantamento de campo, chega-se aos seguimes dados (Tabela 1):
EspccicLOCALIZACAO
13
1 22J - 0678514
UTM -71925~7
2 22J - 0678673
UTM -7192272
Rua Tcodoro Makioka - j1Pinheiro do Parana
proximo Colegio Sw.. C5ndid3
Av. Parana em frente Terminal IAroeiraonibus Sin. Candida
3 22.1-0679088
UTM-71920J7
Rua MilS"carenha de Mornes Ip2-lImarcJo
4 22.j - 0679466
UTM - 7191372
Rua joao Fonseca Mere!!:f
5 22J - 0679818 t Atds do conglomcmdo
UTM -7192183 !B::mcstado
do Guabirob:t
6 22J - 0679929 !Rua Maximo JolIo Kapp -I Pinheiro do 13rcjo
UTM - 7192650 I ,hacams I~~--~~----~7 22J - 0679488 !RUt! Maximo Juau KtlPP - cm Gcrivu
UTM - 71924 12 I frente ao Bancstado
922J - 067937.1
UTM - 7192716
8 22J - 679200 IEstrnda Santa C:indidu. proximo Cedro Rosa
UTM - 7192323 ' a rotm:6ria
Estrada Santa Cindida pr6ximo Pcsscgucirn BravlI
.10 Hane ..-"Iado
10 22J - 0679712
UTM - 7192950
Rua Cel~u T("ixcira Pinlo IPau Cigarrn
ITabela 4.1 l.ocaI17.m;lio e cadaslramcnio de especlcs.
14
Figunt4.2 - Pinheiro do l'nmmi (Lor.:n:lY, !99S)
Pinheiro do Par:ma (Figura 4.2)
Nome cicntitico: Arallcaria angllsliji5/ia.
Cardcterislic..'1s morfoI6gic<ls: a arvore jovem !em forma piramidctl e bem difereme da
adulta aprescntada na foto aeima. A fotc 2 acima mostra sua inflorescencia. scndo 0 ramo
da esqucrda de wna plaota mas(;ulina e 0 da direita de uma pianta feminina.
Ocom!ncia: Minas gerais e Rio de Janeiro ate 0 Rio grande do Sui em regioes de altitudes
acima de 900 m (no sui acima de 500m).
Inrorma~oes ec.ologicas: plama perenifoiia. heJiofitH, pioneira, caracleristica de regioes de
altinldc onde forma as CharH:ldas "matas de pinhais".
15
Figura 4.3 - Arodra - brnnca (LorenZ)'. 1998)
Aroeira - branca (Figura 4.3)
Nome cientifico: Lirhraea molleoides
Caractcristicas morfologicas: a!tum de 6-12 lTI. com troneD de 30-40cm de ili:'imetro.
Oconi:ncia: Minas Gerais, Sao Paulo e Malo Grosso do SuJ ale 0 Rio Gmnde do SuI,
em varias fonna~oes vcgetais.
InfonnaC;:5es ecotogic<i.s: planta perenif6lia, helioJita, pioneira, caracteristica da Ooresta
siruada em regiocs de altitude, tanto em terrenos seCDS quamo umidos. Apresenta
dispcrsao ampJa. porcm irregular. ocorrcndo principalmente nas f{)rrn~ocs sccundarias.
Sua prodm;:ao de seme.nlcs nao e abund:Jnle I.odos os anos.
16
Figura 4.4 -lpe-amarelo(Lmenzy. 1998)
Ipc-amarelo (Figura 4.4)
Nome cicntifico: Tubebuia alba
Caractcristicas morfo16gicas: altura de 20-30 In, com troneo de 4-0-60 em. Folhas
composlas 5-7 folioladas.
Ocorrencia: Rio de Janeiro e Minas Gerais ate 0 Rio Grande do SuI, na flarest::!
semidccicula de altitude.
In[orm<Hr~OesecoI6gic<ls: caracterlsticas das submatas de- pinhais e i10resta semidecid.ua de
altitude. Apresenta ampla, POl"em descontinua d:spersao. ocorrendo com maior fTeqUencia
apenas nos tres estados sulinos.
17
Figur.J 4.5 -Amfr-J. (Lurt:n2)'. 1998)
Ara~a (Figura 4.5)
Nome cicntitico: Acca sellowiana
Caracleristicas morfoI6g!cas: <illura de 3-4 m, com [ron.co curto de 15-20 em de diamclro.
Copa densa e baixa. Folha simples. de 4-6 em de compriInenm par 3Acm de largura.
OcoITt:ocia: Norte do Rio Grande do SuJ ale 0 Parana., nus forma~Oes vegetais abertas de
altitude (campos e mains de p:nha-is).
lntOnl13yi'ics ecologicas: planta semidecicula, heli6fita e seleriva higr6fita, C0111um, porcm
isolada. em solos um!dos e rochosos dos campos, orias de cap5es e nas submmas mlas e
abertas dos pii1hais.
18
Figura 4.6 - Guabiroba (Lorenzy. 1998)
Guabiroba (Figura 4.6)
Nome cicntHico: Campol1lcm(!sia xaliif10cwpa
Caracteristicas morfoiogicas: altura j 0-20 m, dotada dl! copa alongada e den sa. Tronco
creto e com caneluras de 30-50 em de difimctro, cem casca suberosa e descamante.
Ocorrencia: Minas Gerais, Sao Paulo, Malo Grosso do Sui ale 0 rio Grande do SuI, COl
quasc todas as fonna'Toes vegelais.
lnfonnar;ocs ecologicas: c abundante nas panes umidas dus matas de altitude (semidecidua
c de pinhais). COlllum fla floresta latifoliada semidccidula da bac,in do Parana e rara na mata
pluvial da encosta AtlUntica. Produz anualmcntc grande quantidadc de scmentcs.
ampJamcnl1! disseminada pela avifauna.
19
Figura 4.7 - l'inh::im do Brcjo (Lon:nzy. 199M)
6 Pinheiro do Brejo lFigura 4.7)
NOlDe Cient.ifico: To/auma Ovo/a
Caracreristicas morfoiogicas: Altura de 20-30 m, com tronco de 60-90 em de diametro.
Ocorrencia: Sui de Minas Gerais <ite 0 norte do Rio Grande do SuI. scndo parricularmcnte
freqiiemc na mata pluvial atlantica.
informa90cs ecologicas: planta ca:-..lcterfstica das p!anicies aluviais ao longo de rios c
varzeas umidas de quase todas as f0t1na~5es Iloreslajs; em muilas situa'rfies c.hega a formar
macit;os quase homogencos. Ocorre tanto no interior da mara primaria densa como em
forma~ocs abertas e sccundarias.
20
Figura 4.8 - Jeriva (Lor..:nzy, 1998)
7 Jcriva (Figura 4.8)
Nome Cientifico: Syogrlls /'olllanzoffiO/w
Caraclcristicas morfo16gic3s; altura de 10 A 20 M, com cstipe (tronco) de 30 a 40 em de
diamctro.
Ocorn~J1I.;ia: Espiriio Samo, Rio de Janeiro, Minas Gerais. Goias e Mato Grosso do Sui ate
o Rio Grande do SuI. em quase todas as fonna'i=oes vcgelais. Existem variac;5es desta
especie depcndendo da rcgiao de ocorrencia.
lnforma~oes ecologicas: e rar:! na mata pr:m::iria da enccsta atlantica e, descantin'.!:! nas
matas de altitude. E mais treqUcntc, porem dcscontinua, na norcsta latifoliada scmidecidua
dOl bacia do Parana.
".
Figurn4.9 * Cedro-rosa (Lorcr:zy. 19910:)
8 Cedro-rosa (Figura 4.9)
Nome Cientifico: Cedrelafissilis
Caracrcristica morfologica: Alrura de 10-30 m, com tronco de 60-90 em de difm1etro.
Ocorrencia: Rio Grande do Sui ate Minas Gerais, principalmcntc nas tlorestas scmidccidua
e pluvial atlantica. Ocorre por':m t:m menor inLensid"dl! c:m lodo 0 pais.
lnfonmH;aeS ecol6gicas: plant'a caracterfstica das llorcstas semidccfduas e menQS frequente
aa norcsta ambrofila densa como 3!)luviai da costa atlantica. Desenvolve-!.\e 00 interior de
flore-stas pfimarias, pede-ndo tambem ser igua!meme encontr2da com espccie pioneira 02
vcgcl3<;ao sccundaria.
22
Figum 4.10· Pcssegueiro Bravo (Lorenzy. 1991l:)
9 Pessegueiro Bravo (Figura 4.10)
Nome cientifico: Pnlllus seJlowii
Carac(cristlcas morfol6gicus: aIlw-a de 10-15 m, com tronco de 30-40 em de diftnletro.
Ocorrencia: Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sui nu mata pluvial atlantica e Minas Gerais e
Malo Grosso do Sui ale 0 Rio Grande do Sui nas florestas semidcciduas.
Informa~6es ecologieas: planta c-aracterisiica da floresta p-iuviai atl{mtica e semideciduas. Eencontrada corn trcqUcncia em tlorcstas secundarias. senda menos freqUente iia mata
primaria densa. Pcodu:£ anualmente grande quantidade de semenles vicivc.is. mnplamente
disseminadas pela avifauna.
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Figura 4.! I - Pau Cigarm (Lorcn"y, [(98)
10 Pall Cigarra (Figura 4. i i)
Nome cicntifico: Selina mulrijllga
Caracterisrica morfol6gica: altura de 6-10 m, com Ironco de 30-40 em de dlametro.
Ocorrencia: quase lodo 0 pais, princip2.lmentc na mara pluvial de e~costa.
Infonna<;:5es ecologicas: p[anta caracteristica das malas secliildarias (capoeiras e
capocinJes) da iloreStli pluvial ali<!ntic::t. Em cerias regiot:s do alto da serra do ITI<lf no estado
de Sao Paulo chcga a J'oITiJar popuJa~5es quasc puras, au amplamcntc domimmtcs em
fOnTIm;5es st:cundarias. Produz anua:mente grande quanlidade de sementes viavei~.
24
4.4. ANALISE DA VEGETAc;:Ao PELA METODOLOGIA DAFITOMASSA
Alravcs de uma fotografia aerca fcz-se a interpreta~ao e a dclimita~ao das diterentes
forma~5es vegclais, cujas areas podern ser calcuJadas alTaves do emprego da lecnica da
grade, que consiste em colocar sabre a foto uilla grade com quadrados (de lem x !cm),
dcscnhados sobre papel transparentc tipo vegetal. Como 0 mapa csta na cscala de 1:8.000
istD significa que 1 em cquivalc a SO metros no terreno, portanto. um quadrado de I em de
lado corrcsponde a 80 In X SO m = 6400 m 2. Sen do contados os quadrados que cobrem
cada formayao vegetal. Nas {lreas limite a linha pode cortar 0 quadrado, neste case,
somamos duas metadcs = um quadrado, tres quartos mais urn pouco de outro = urn
quadrado etc.
Somando 0 tOlal dos quadrados peJa area ja calculada obleremos de forma apmximada a
area que cada forrna~ao vegetal ocupn.
4.5 MAPA BASE
Atraves de um computador Pentium II com software Auto CAD foi produzido 0 mapa
base. Atraves de lim limite de Curitiba georefenciado no Auto CAD foram projerados os
pontos colctados por GPS nos pontos de estudo no bairro Santa C~indida (Figura 4.12 e
4.13).
4.6 MAPA TEMATICO
• Os pontos coletados ern campo pelo GPS Carmyn II foram colocados no software Auto
Cad .
• Ap6s os ponlos foram nllmerados confonne (nbela 1 do item 4.3 que identifica cad a
especic de rcfcrcncia encontrada em cad a ponto (Tabela 4.2 e figura 4.13).
EspacializaGao Georreferenciadadas Areas de Diagnostico
Bairro Santa Candida - Curitiba - PR\
N
Fonte: SEMA (1999) IFigura 4.12 - Espaciali7...a(Jao.
25
26
pon~09Ponto 10
Ponto08 GPo to 06P'l!!to01 I' 0I'
00 0 0i'onto 07P6nto02 r0
r0 Ponto05Ponto03
0-I'onto04
4.5 FITOMASSA DA AREA DE ESTUDO
Figura 4.13 - Pontos georeferenciados.
Vegetayao de Grande Porte 326.400 m2
Yegetayao de Peq ueno Porte 492.800 m2
Area urbanizada 659.200 m2
Area total 14.784 m2
Tabela 4.2 - Fltomassa.
27
5 - CONCLUSAO
Ao termmo desse trabalho apresentaMse 0 perfil da fitogcografia sobre a area
delimitada do BaiITo de Santa Candida.
A metodologia utilizada como base para este estudo serviu ao proposito ao qual
havia sido desenvolvido.
Confonne 0 1evantamento da firornassa nessa regiao apresentou os seguintes dadas:
vegetar;:ao de grande porte com 326.400 m2, vegetac;ao de pequeno porte com 492.800 m2,
e area urbanizada 659.200 m2. Foram encontrados pontos distintos de areas de mata nativa
onde a urbanizayao ainda m10 se desenvolveu, ao lado do ccmiterio da Santa Candida e
Dutra area que pertencia ao Conglomerado Banestado,
iSlO demonstTa que existe uma maior quantidadc de vegcrat;.ao de que area
cOllstruida, 0 que sugere uma boa qualidade de vida para os cidadaos do bairro.
Sugere-se pon!m que ocorra urn planejamento urbano direcionado para impiaIltarrao
de urn -parque ou bosque ncste bairro, a qualnao possui nenhurna -area de preserva9ao.
Espcra-se que estes dados sejam disseminados na [onna de educac;3.o ambienta1,
atravcs, por exemplo, de palestras au eactazes nas escolas do bairro, para que ajudem na
formay3o de cidadaos rnais conscientes com a responsabilidade ambiental.
28
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BIBLIOGRAFIA
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R1ZZINI. C.T.Tratado de fitogeografia do Brasil. 3.cd. Rio de Janeiro: Amhito Cultural
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