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Vitrine lojista 6 - edição setembro

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Revista da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul

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VAREJO GAÚCHO 8Movimento Lojista influencia na diminuição do imposto que afeta da indústria ao comércio

Índice

CAPA

PERFILCDL Nova Prata - desde 1972 cooperando no desenvolvimento do varejo

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ROBERTO SHINYASHIKIEvento motivacional na Serra Gaúcha reúne milhares de pessoas

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ERCC2º Ciclo de Encontros Regionais de Capacitação Comercial atualiza informações do varejo gaúcho

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IMPOSTO DA FRONTEIRAMedida pode significar perdas financeiras e até fechamento de MPEs

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Vitor Augusto Koch, presidente da FCDL-RS

É claro que qualquer empresário ficaria plenamente satisfeito em um ambiente tributário que o isentasse completamente de impostos. A realidade, porém, deixa bastante evidente que esse é um cenário utópico; completamente fora da realidade dos fatos e das relações socioeconômicas de qualquer comunidade. Por outro lado, também não se pode negar que as empre-sas e consumidores gaúchos e brasileiros são vitimados por uma carga tributária exagerada, muitas vezes acima da capaci-dade contributiva.

Nesse sentido, a FCDL-RS, em conjunto com outras entidades empresariais, vem nego-ciando incessantemente com os governos municipais, estadual e federal formas de desonerar o setor produtivo. A questão do diferencial de alíquota, conhecido como ICMS de fronteira, em nossa opinião, não deveria existir. É importante lembrar que essa cobrança foi instituída no Governo de Yeda Rorato Crusius e apoiada por legisla-dores que hora bradam efusivamente con-tra o mesmo. Essa é uma bandeira que já conta com um histórico de mais de três anos de negociação com o executivo gaúcho. Mas deve ficar claro que não concordar com esse tributo é diferente de não pagá-lo, alegando simplesmente a sua ilegalidade.

Lamentavelmente, foi esse o caminho tomado por algumas entidades em-presariais que orientaram empresas a aderirem a uma liminar de suspen-são do pagamento do diferencial de ICMS. Desde então, a FCDL-RS vem advertindo aos lojistas que tal ação - além de prejudicar negociações em andamento com o governo estadual - não tem embasamento jurídico con-sistente; a perda da causa seria só uma questão de tempo. As consequências do oportunismo equivocado estão vindo à tona no presente momento, com o indeferimento das tais liminares, uma a uma, em todos os municípios onde foram inicialmente deferidas. Em consequência, as empresas que foram convencidas a adentrar em tal aventura, agora poderão ser cobradas pelo imposto devido e multadas. Para muitos Lojistas, na maioria proprietários de Micro e Pequenas Empresas, isso poderá significar a falência! A situação em foco assumiu dimensões dramáticas na medida que foi aprovada a lei que prevê a isenção indiscriminada do diferencial de alíquota de ICMS nas fronteiras interestaduais, colocando em risco milhares de empregos nas in-dústrias gaúchas.

A FCDL-RS, em seu incansável esforço de permanente negociação já está liderando contatos com o Governo do Estado no sentido de abrandar ao máximo a punição aos Lojistas levados a contrair o passivo tributário em questão. Nossa intenção é negociar multas, juros e parcelar no maior prazo possível o recolhimento dos impostos não pagos por conta da liminar. Ja-mais abandonamos nossa base de representação. Entendemos que os Lo-jistas que aderiram à ação jurídica de não pagar o diferencial de ICMS de fronteira foram enganados pelo velho oportunismo de quem apregoa “ver-dades aparentemente fáceis”, mas que normalmente acabam em gigantes-cos desastres. Sempre devemos ter em mente que o Brasil está consolidado como uma sociedade democrática. E nesse ambiente, quem parte para a truculência, ou procura “brechas mágicas na legislação”, acaba invariavel-mente derrotado.

A lição está evidente. Devemos compreendê-la; absorvê-la em nossas vidas; buscar negociar os eventuais prejuízos; e seguir em frente com o verdadeiro Movimento Lojista, que é aquele que busca as reais diretrizes de prosperi-dade dos empresários do Comércio Varejista, do Rio Grande do Sul e do País, sempre em sintonia com as condições objetivas derivadas da síntese entre o desejável e o possível.

FEDERAÇÃO DAS CÂMARAS DE DIRIGENTES LOJISTAS DO RIO GRANDE DO SUL

Rua Dr. Flores, 240 Cj 21 CEP 90020-120 | Porto Alegre-RS(51) [email protected]

PresidenteVitor Augusto Koch

1° Vice-Presidente Fernando Luis Palaoro

Vice-PresidenteFlávio Santo Dallasen

Vice-PresidenteMilton Araujo

1° Diretor SecretárioJorge Claudimir Prestes Lopes

2º Diretor SecretárioRemi Carasai

1º Diretor FinanceiroOlavo Aloisio Steffen

2º Diretor FinanceiroZenir Gross Kellermann

Presidente CDL Jovem RSMarcos Rogério Carbone

DIRETORIA EXECUTIVA

EdiçãoPlayPress Assessoria de Imprensa

Jornalista Responsável Marcelo Matusiak

ImpressãoIdeograf

Tiragem1 mil exemplares

EXPEDIENTE

PresidenteDaltro Viega da Rocha

Titular André Passini

TitularVandenir Antonio Miotti

SuplenteWalter Roberto Nickhorn

SuplenteRenato Spultaro Corso

CONSELHO FISCAL

PresidenteAirton Vitalico Giordani

Titular Milton Gossler

TitularOsmar Anildo Kerschner

SuplenteGlodomar Guitel

CONSELHO DE ÉTICA

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Editorial

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Perfil

CDL - Nova Prata

A CDL fundada em 13 de outubro de 1972, nasceu da necessidade da troca de infor-mações entre lojistas, da ação coordenada na defesa de seus interesses e da necessidade de contínuo aprimoramento empresarial. Atualmente re-presenta grande quantidade de empresas associadas. O es-pírito de cooperação que exis-tia nos fundadores da CDL, foi passado para seus filhos, isto prova que o tempo passa, porém todos sempre seguiram na mesma direção, prevalecen-do e fortalecendo a entidade, para que se pudesse cumprir seu papel, visando o desen-volvimento lojista. A CDL sempre atuante e pre-sente na vida de seus asso-

ciados e colaboradores, vem promovendo diversas ativi-dades como cursos e eventos. A CDL vem trabalhando com cursos, palestras e seminários com o objetivo de proporcio-nar o aprendizado a todos que trabalham com vendas. Além disso, considera o banco de dados um serviço importante aos seus associados e por co-loca a disposição das empresas de Nova Prata um moderno sistema interligado nacional-mente com o SPC, sinônimo de segurança para transações comerciais. A parceria permite aos comerciantes acesso a um banco de dados com atualiza-ções on-line, com informações abrangentes e completas de qualquer lugar do país.

CDL (2013-2014)Presidente: Jorge Capelari1o. Vice-Presidente: Rogerio Mendes CollaVice-Presidente Administrativo: Agenor DutraAssessores: Luiz Geraldo, Darli GolembieskiVice-Presidente Financeiro: Arlindo BoschettiAssessor: José Artur Lechmann, Livino TorezanVice-Presidente de Serviços, Produtos e SPC: João Roberto BombardelliAssessores: Denise Cecchin FerretoVice-Presidente de Aperfeiçoamento Profis-sional: Janaina CarboneraAssessora: Rosimar Coser Dall AgnolVice-Pres. Assuntos Sociais, Culturais e Comuni-tários: Ivete Maria JustiAssessoras: Araceli Langer, Marlene Toscan Gua-dagnin, Tania Kruger Artico, Mari Ines CavedonVice-Presidente para Assuntos Técnicos e Em-presariais: André PerinAssessor: Daniel Durli, Vitor Hugo AiolfiVice-Presidente Comercial e de Expansão: Edi Jonas TresAssessores: Adriana Rizzotto de Souza, Luiz Carlos De ToffolVice-Pres. Assuntos de Meio Ambiente, Preser-vação E Seg. Pública: Luciano ToscanAssessores: Alceo Morando, Vanderlei BoitoVice-Presidente para Assuntos de Comunicação, Eventos e Marketing: Marli PetrykovskiAssessores: Laerte Petrykovski, Gabriele Ma-sieroConselho Fiscal: João Roque Zechin, José Carlos GattoSuplentes: Mario Martini, Andreia Dall AgnolConselho Consultivo: Adolfo Perin, Andre Perin, Agenor Dutra

"Desenvolvemos um trabalho importante aqui em Nova Prata que pode ser comparado ao que chamamos de “formiguinha”. Não se faz grandes ações todos os meses, e sim uma ação constante e diária de conscientizar o nosso associado para que desenvolva um ótimo atendimento, para que ele possa se especializar cada vez mais, par-ticipar de palestras, cursos e seminários e, com isso, proporcionar melhorias ao cliente, ou seja buscando a excelência naquilo que se faz. ." Vice Presidente da CDL Nova Prata, Rogério Mendes Colla

Movimento Lojista

Economia do municípioSituada na Microregião Colonial do Alto Taquari, distante 186 km da capital Porto Alegre, Nova Prata mantém características autênticas: as propriedades co-loniais, o linguajar e os costumes herdados da imigração italiana, principalmente, polonesa, alemã, portuguesa e outras. Com uma população estimada de 23 mil habitantes, desde cedo a atividade agrícola se aliou ao ex-trativismo vegetal. Grandes jazidas de basalto da formação da Serra Geral caracterizam esta área

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QComércio

Jane Beauty Centro Estético

Município: Bento GonçalvesSegmento de atuação: beleza Endereço: Rua Cavalheiro Horácio Mônaco, 148 - CentroPresente no QComércio: 2012

Por que adeririam ao QComércio?Aderimos porque desejávamos melhorar nossos pro-cessos e nossa qualidade como um todo e, como conse-quência dessa melhoria, conquistar a certificação.

Por que dar ênfase à qualidade na empresa?Porque não temos como pensar em progredir sem ter a qualidade como pilar de sustentação. Com ela, nos posicionamos melhor no mercado e temos condições de crescer e evoluir como empresa.

O que tem mudado depois da adesão ao QComércio?Com a adesão, conseguimos nos profissionalizar mais, deixando de agir empiricamente com relação a determi-nadas situações. A empresa formalizou processos, ela-borou seu planejamento estratégico e construiu planos de ação para executá-lo. Hoje, estamos bastante foca-dos na inovação e obtemos todo o suporte do Programa para termos êxito nesse sentido.

NovotintasPor que adeririam ao QComércio?A Novotintas é uma empresa familiar que sempre bus-cou desenvolver produtos e serviços de forma inova-dora para satisfazer as necessidades dos clientes.

Por que dar ênfase à qualidade na empresa?Estamos em processo de profissionalização para ex-pansão. O QComercio foi uma das ferramentas uti-lizadas para esse objetivo, com o intuito de aumentar o controle da empresa, acompanhar os resultados peri-odicamente e integrar os gestores e a equipe em torno dos mesmo objetivos.

O que tem mudado depois da adesão ao QComércio?Um dos maiores ganhos foi o controle da empresa através dos indicadores, possibilitando adquirir uma visão mais ampla dos principais aspectos da empresa, auxiliando na tomada de decisão dos gestores. Através do programa criamos ferramentas para estar mais próximo de clientes, mercado e concorrência, estando mais atento as novidades do mercado e desenvolvi-mento novas soluções para o mercado

Município: Novo Hamburgo e IvotiSegmento de atuação: ComércioEndereço: R. José do Patrocínio, 883 / Novo Hamburgo - Av. Presidente Lu-cena, 1715 / Ivoti

Presente no QComércio: 2012

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Entrevista

Roberto Shinyashiki palestra sobre a Revolução dos CampeõesAproximadamente 1.800 pessoas acompanharam a pa-lestra “Revolução dos Campeões”, no município de Nova Prata. O evento foi uma promoção da Câmara de Diri-gentes Lojistas de Nova Prata, associada da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS. O objetivo foi mostrar a força motivacio-nal das pessoas e a influência de um comportamento positivo na vida pessoal e profissional. Entre os presen-tes estiveram empresários e colaboradores da indústria, comércio e serviços de Nova Prata e região.

O empresário, médico psiquiatra, com pós-graduação

em Administração de Empresas e doutorado em Admi-nistração e Economia, Roberto Shinyashiki, falou sobre a importância de combater a passividade do ser humano.

- Não podemos esperar que ninguém assuma a respon-sabilidade pela nossa vida: nem os políticos que são um fracasso e nem o chefe da empresa. É eu que tenho que fazer minha vida acontecer. Os protestos foram es-timulados pela juventude brasileira que começou isso, porém, hoje, muitos não estão com ambição suficiente e isso precisa ser resgatado - afirmou.

Marcelo Matusiak

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As pessoas estão carregadas de revolta e mudança. Isto tem a ver com tema de suas palestras?

Lógico, porque, na realidade, o povo brasileiro tem uma passividade crônica. Uma capacidade de aceitação re-voltante para mim. Nós não podemos esperar que al-guém assuma a responsabilidade pela nossa vida . Nem políticos, nem chefes de empresas. O meu destino sou eu que tenho de dirigir. Eu que tenho de fazer minha vida acontecer. É especialmente importante que a juventude começou a acreditar nisso.

Eu sou da geração dos anos 60 e lembro quando era cri-ança que dizia que queria ir para São Paulo e Nova York. Hoje vejo que 34% das pessoas com mais de 30 anos moram com os pais. As pessoas não tem mais esta am-bição e isso precisa ser resgatado.No nível empresarial, antigamente, o trabalhador dei-xava que a empresa administrasse sua carreira. Hoje não, hoje o profissional tem que saber sobre sua carreira e sa-ber que trabalhar numa empresa é uma relação que faz os dois crescerem, assim como em um relacionamento afetivo.

É melhor errar do que acertar sendo levado pelo ca-bresto. Quando você erra, mas teve iniciativa, por que criou uma ideia, foi atrás e batalhou, você sempre cresce. Quando você simplesmente obedece você não cresce.

Qual o segredo do sucesso. Para ser um campeão?

Para você ser um cara de sucesso, para ser um padeiro de sucesso, um dono de restaurante de sucesso, um pa-lestrante campeão, você tem que fazer, geralmente, sete coisas ao mesmo tempo. O que acontece com a maioria das pessoas? Elas fazem duas ou três.Quando vamos a um restaurante em que a comida é ótima, mas o atendimento é péssimo, a mesa está suja e o pedido demora muito vemos o problema do mundo. As pessoas fazem pouco. A falta de constância é impor-tante, mas você tem que atacar vários níveis.

O que mudou desde o inicio do seu trabalho durante estas 3 décadas?

A pior mudança deste tempo foi o sucesso imediato. Nada imediato funciona. Se você for perder 10Kg cor-rendo de imediato eles irão voltar. Se for aprender inglês em um mês, você vai esquecer.O que continua igual são os valores do ser humano. Ele continua valorizando missão de vida, Deus, sucesso, família, amor. Se alguém me perguntasse sobre o que escrever em um livro em 2050 eu diria para escrever so-bre missão de vida, espiritualidade, fazer um trabalho decente, ser consistente. E isso vai ser igual sempre.

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Marcelo Matusiak

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Quando se trata de Rio Grande do Sul, não existe época mais tradicionalista que o mês de setembro. Todos lem-bram mais dos hábitos deste povo, estufam o peito de orgulho e tomam mais chimarrão, tudo para celebrar a história construída acima deste chão. O Parque Harmo-nia será tomado pelos peões e prendas até o dia 20 de setembro, data de comemoração à Revolução Farroupi-lha. Mas e o varejo, aproveita-se deste ritmo festivo para vender mais?

A FCDL-RS realizou pesquisa e resposta para essa pergun-ta ainda é, infelizmente, ne-gativa. A única tradição que setembro traz aos lojistas, é que, religiosamente, trata-se do mês que apresenta o menor índice de vendas no segundo semestre do ano. A queda média é de 4,9%, em comparação a agosto. Porém, alguns empreendedores percebem que esta realidade pode mudar enfeitando as lojas em alusão a data e realizando ações promocionais diferenciadas que estimulem a fidelização do cliente durante este período.

A moda tradicionalista pode ganhar mais destaque, por exemplo. É o que pensa a gerente de vendas da Dautys Moda Mix, Jaqueline Feyh, de Salvador do Sul, que

aposta na ação social e na comemoração tradicionalista para dar mais destaque ao setor de confecções. A par-tir da troca de coleção, com a entrada da primavera e o clima quente que começa em outubro, os consumidores poderão doar peças de roupas para quem mais neces-sita e ainda celebrar as nossas tradições. A empresa é participante do Programa QComércio, promovido pela FCDL-RS com a intenção de qualificar e instrumentalizar

o varejo rio-grandense.

- Nosso público-alvo é jovem, e têm o espírito para mudar o mundo, muitos são diretamente ligados ao tradicionalismo. As-sim com nossa participação no Programa QComércio, a empresa sentiu a necessidade de investir mais em ações sociais, e decidi-mos aproveitar a Revolução Far-roupilha para incentivar a soli-dariedade dos nossos clientes. O

gaúcho é muito solidário. Serão oferecidos descontos proporcionais ao número de doações de roupas, para que os consumidores “troquem seus farrapos” e aju-dem as vítimas da enchente no estado. Aproveitamos à alusão a data para auxiliar a quem precisa, estamos com a chimarrão pronto esperando nossos clientes- explica Jaqueline.

“ “São soluções simples que geram grandes resultados. Basta ver o comércio aos olhos do consumidor e buscar propostas criativas que tragam inovações

eficazes presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch

Varejo e tradiçãoregionalismo gaúcho pode impulsionar vendas a partir da criatividade

Marcelo Matusiak

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Uma dessas iniciativas de superação, por exemplo, po-dem se referir à incidência de chuva no mês de setem-bro. A previsão de estudos meteorológicos aponta para o possível registro de 18 dias de chuva de média e alta intensidade. Naturalmente, este é um fator que deses-timula o consumo, mas lojas que investirem em conforto contra o clima molhado podem receber mais clientes nesta época. Algumas sugestões como servir bebidas quentes para amenizar o frio (o chimarrão pode se a-dequar bem), disponibilizar estacionamentos cobertos ou funcionários que protejam os clientes com guarda-chuvas, são apenas algumas saídas para impulsionar as vendas.

- Em síntese, é sempre salutar encarar tendências inicial-mente negativas como um desafio a superação. O lojista que preserva essa mentalidade é vacinado contra as chamadas ¨quedas sazonais” - considera o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

A ascensão dos juros é outro problema a ser combatido.

A recente sequência de altas da taxa Selic já gera seu impacto nas vendas do varejo. Para evitar grande afasta-mento dos consumidores, a melhor solução é priorizar as vendas à vista com descontos.

- São soluções simples que geram grandes resultados. Basta ver o comércio aos olhos do consumidor e buscar propostas criativas que tragam inovações eficazes - re-sume Vitor Augusto Koch.

A Digimer, tradicional rede de lojas de informática, tam-bém aposta no regionalismo para aproximar os clientes das vitrines. A empresa criou uma decoração exclusiva em comemoração a Revolução Farroupilha, e isso vêm despertando a curiosidade dos que passam no local. De acordo com a coordenadora de comunicação e marke-ting da empresa, Júlia Klein, a iniciativa é um convite aos consumidores para que ingressem na loja, conversem com funcionários, gerando aquela tão sonhada intimi-dade entre a marca e o cliente. Na Digimer, o índice de vendas não aumenta a partir da decoração, mas o fluxo de pessoas que circulam pelo espaço, em contrapartida, cresce bastante.

- O 20 de Setembro não é apenas uma data impor-tante para reforçar que a Digimer é daqui, mas também porque os clientes se identificam com suas origens. Esses itens decorativos são alvo de comentários, apontamen-tos, e muitos clientes ficam até interessados em comprar alguns destes acessórios decorativos. A identidade da marca cresce a partir da curiosidade das pessoas, que acabam entrando. É uma temática que fica na memória dos clientes, que voltam a nos visitar no futuro - aponta Júlia Klein.

Iniciativas em alusão ao regionalismo gaúcho, que res-peitam e valorizam os costumes e tradições, podem ser uma saída em longo prazo para o tradicional declínio de vendas de setembro. De acordo com a FCDL-RS, o varejo gaúcho não pode deixar passar oportunidades como a Revolução Farroupilha, que podem estimular o consumo e a fidelização dos clientes. Basta que os ges-tores busquem a solução adequada e disponibilizem um tratamento diferenciado de acordo com seu orçamento, público-alvo e segmento varejista.

Marcelo Matusiak

Marcelo M

atusiak

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Alerta para riscos da derrubada da lei do Imposto de Fronteira

A derrubada do chamado “Imposto de Fronteira” em vo-tação na Assembleia Legislativa no dia 10 de setembro deve ser recebida com cautela pelo comércio gaúcho. A recomendação da FCDL-RS é de que os empreendedores tenham cuidado ao administrar o recolhimento do tribu-to fundamentalmente em razão do Governo do Estado já ter anunciado que recorrerá da decisão na Justiça. A entidade não concorda com o Imposto de Fronteira, mas procura encontrar meios de negociar para que seja uma medida segura e que dê tranquilidade jurídica aos lojis-tas. Tanto o Tribunal de Justiça do RS quanto o Superior Tribunal de Justiça ao examinarem o tema, por diversas ocasiões manifestaram-se favoráveis ao Estado, ou seja, entenderam que tanto a lei que institui o tributo como o decreto legislativo que o regulamenta são legais e estão de acordo com a Constituição Federal.

- As consequências do oportunismo equivocado apa-recem neste momento, a partir do indeferimento das tais liminares em todos os municípios onde haviam sido deferidas em um primeiro momento. Em consequência desta situação, as empresas que foram convencidas a aventurarem-se pelos meios jurídicos, poderão ser co-bradas pelo imposto devido e multadas. Para muitos lojistas, que possuem negócios de porte pequeno, isso pode significar até mesmo fechar as portas - alertou o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

A FCDL-RS, em seu incansável esforço de permanente

negociação já está liderando contatos com o Governo do Estado no sentido de abrandar ao máximo a punição aos Lojistas levados a contrair o passivo tributário em questão. A intenção é negociar multas, juros e parcelar no maior prazo possível o recolhimento dos impostos não pagos.

- Entendemos que os varejistas que ingressaram com ações judiciais contra o Estado inadvertidamente, e dei-xaram de pagar o diferencial de ICMS de fronteira, foram enganados por promessas oportunistas que preveem resoluções simples, mas que normalmente acabam em imprevisíveis desastres - completou Koch.

Em virtude disso, a recomendação até que se tenha notí-cia da iniciativa legal que será tomada pelo Governo do Estado no intuito de tentar reverter a decisão, é de que os comerciantes permaneçam atentos e se possível, façam a provisão dos valores que poderão decorrer da revogação da medida com o consequente retorno do tributo.

Mesmo com a decisão aprovada na Assembleia Legis-lativa a FCDL-RS continuará em negociações com o Go-verno do Estado para encontrar uma solução para os problemas que afetam micro e pequenas empresas.

FCDL-RS

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FCDL-RS

Encontro discute ações para combater a pirataria no EstadoO Comitê de Combate à Pirataria que une 16 instituições lideradas pelo Ministério Público tratou de ações que devem ser colocadas em prática para amenizar o pro-blema que traz prejuízo para empresários e para os con-sumidores.

A FCDL-RS integra o Comitê e aponta que nos anos 90, o comércio a economia informal era responsável por cerca de 30% do PIB brasileiro e gaúcho. No entanto essa porcentagem foi caindo com o fim da hiperinflação, desenvolvimento de controles fiscais e de aumento no policiamento. Ainda assim, os números preocupam. Atu-almente, a estimativa é que esse índice esteja próximo de 18% a 20% do Produto Interno Bruto.

Ainda, segundo o Sindiopthica o número de produtos pirateados e desencaminhados relativos às óticas de Porto alegre reduziu de 80% para 20% nos últimos anos na capital. Um dos fatores que auxilia na redução deste

número é a ação mais intensa da Receita Federal.

O Comitê de Combate à Pirataria se reuniu no dia 12 de agosto, no Palácio do Ministério Público. O órgão que já atua desde 2004, aproveitou a ocasião para trabalhar na alteração da lei 8.820 referente ao ICMS. A Receita Fe-deral ainda apontou por onde a maioria dos produtos pirateados e descaminho entram no Brasil e indica que os pontos estratégicos são: Porto de Santos, Aeroporto Internacional de Guarulhos, fronteiras do Brasil com Uru-guai e Bolívia, entre outros.

Participaram do encontro a FCDL-RS, Fiergs, Sindiop-thica, Fórum de Defesa do Consumidor, Receita Federal, Ministério Público, Instituto Meirelles, Associação Gaú-cha de Supermercados (Agas), Sindicato do Comércio Varejista de Veículos e de Peças e Acessórios para Veícu-los no Estado do Rio Grande do Sul (Sincopeças), Brigada Militar e ACI-NH.

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FCDL-RS

Aumento do IPI deve reduzir crescimento de vendas para 4%A alteração das alíquotas do Imposto sobre Produtos In-dustrializados (IPI), para móveis e eletrodomésticos da linha branca, preocupa o varejo gaúcho. A medida foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 1º de julho e ao longo dos primeiros 30 dias trouxe preocupação. A FCDL-RS estima uma quebra de expectativa de vendas da ordem de 3 pontos percentuais, ou seja, a expectativa de crescimento de vendas no segundo semestre da or-dem de 7%, ficaria reduzida a 4%.

- A FCDL-RS insiste que o melhor para o comércio, o em-prego e o combate à inflação é o retorno da alíquota zero. Importante salientar que de acordo com a própria Receita Federal, a arrecadação de impostos no Brasil continua crescendo, apesar da desaceleração econômi-ca - analisa o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Em maio de 2013, a arrecadação de impostos federais somou R$ 87,8 bilhões: um recorde para o mês, supe-rando em 5,8% o resultado do mesmo período do ano passado. A arrecadação do Governo Federal, a partir da medida, será de R$ 118 milhões, de julho a setembro, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

As alíquotas serão recompostas gradualmente, com per-centuais intermediários a vigorar até 30 de setembro. Para os móveis, o IPI sobe para 3%, bem como para os fogões. Os tanquinhos passam a ter alíquota de 4% e as geladeiras de 8,5%.

- A situação inflacionária certamente terá impacto sobre o volume de vendas em médio prazo. Os consumidores aprenderam a reagir inteligentemente diante da alta de preços, como comprova o fenômeno da alta dos gêne-ros alimentícios e a redução das vendas dos mercados e supermercados em abril, que girou em torno de 5% - complementa Vitor Koch.

O IPI iniciou sua ascensão desde fevereiro deste ano. As alíquotas estavam zeradas para móveis e linha branca até o dia 31 de janeiro, quando os fogões passaram a ser onerados com 2%, geladeiras com 7,5% e artigos do mo-biliário com 2,5%.

O efeito dessa alta repercutiu diretamente no comércio. De acordo com o IBGE, as vendas gaúchas de móveis e eletrodomésticos aumentaram 5,23% entre janeiro e abril de 2013, em comparação com o mesmo período do ano passado. Já entre o primeiro quadrimestre de 2012 e igual espaço de tempo em 2011, as vendas aumentaram 9,11%. Tal desaceleração de desempenho foi ainda mais perceptível em termos nacionais, que de 15% na com-paração entre 2012 e 2011, passou para 3,32% em 2013.

Marcelo Matusiak

Marcelo Matusiak

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FCDL-RS

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O 2° Ciclo de Encontros Regionais de Capacitação Co-mercial da Federação das Câmaras de Dirigentes Lo-jistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS teve uma média de satisfação de 97,6%. Ao todo foram 80 participantes nas atividades que acontecem na CDL Bento Gonçalves, CDL Novo Hamburgo, CDL Carazinho, CDL Erechim, CDL Nova Prata, CDL Santa Cruz e na FCDL-RS.

Os encontros foram voltados para os presidentes de entidades, diretores de SPC, executivos de entidades e vendedores agentes comerciais da entidade. Com o ob-jetivo de capacitar e instrumentalizar as entidades na atividade de gestão da equipe de vendas, dirigido es-pecialmente ao serviço de proteção ao crédito - SPC e apresentando aos participantes as oportunidades que o SPC e a parceria com a HS Financeira estão viabilizando para as entidades.

- Merece destaque todo o portfólio de produtos dis-poníveis através do convênio com a HS Financeira. São soluções que vão realmente levar os lojistas associados a ter as mesmas condições e oferta de linhas de crédito praticadas no grande varejo, permitindo assim maior competitividade e disponibilidade de oferta para o con-sumidor final. Serviços como CDC, Empréstimo Pessoal, Empréstimo Consignado e Seguros, passam a compor o novo mix de produtos das CDL´s - destacou o Superin-tendente da FCDL-RS, Leonardo Neira.

De acordo com Vitória Nascimento, atendente da CDL Campo Bom que participou da capacitação o espaço foi ótimo para troca de ideias e experiências. Para Már-cia Helena Wingert da CDL Estância Velha o encontro foi produtivo e sugeriu que fossem realizadas outras novas ações para área comercial.

Ganharam destaque no Ciclo o SPC e seus novos insu-mos disponíveis nas consultas como o Limite de Crédito Sugerido e a Renda Presumida

- O espaço que nos deixam aberto para esclarecimento de dúvidas em relação ao todo é excelente - disse Caro-lini Grando da CDL Ibiraiaras.

Foi apresentado também o Cadastro Positivo, o qual a partir do dia 1° de agosto passou a estar disponível para acesso do SPC nas instituições financeiras.

A iniciativa também representou uma importante ex-pansão comercial do SPC pelo interior do Estado, tendo como destaque o desempenho de algumas entidades da região do Vale dos Sinos, Serra Gaúcha, Fronteira e região Norte do Estado. As palestras foram ministradas pelo superintendente da FCDL-RS e pela Analista de treinamento da Federação, Patrícia da Silva Campos.

Segundo ciclo do ERCC teve 97,6% de satisfação

Betina Broch

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Pelo RS

Indústria do couro se mobiliza para cumprimento de legislação que protege fabricantes

O projeto vem sendo desenvolvido nacionalmente pelo Centro das Indústrias de Curtume do Brasil (CICB) e com a consultoria técnica do Instituto Nacional de Repressão à Fraude (INAR). O objetivo é sensibilizar para importân-cia do cumprimento de uma legislação já existente que proíbe a utilização da palavra “couro” em produtos simi-lares, como por exemplo, os chamados “couro sintéticos”. A intenção é que o material puro seja valorizado e dife-renciado dos demais.

- Estamos pedindo que se cumpra a legislação e que o comércio tenha o conhecimento dessa obrigatoriedade.

Além disso, queremos medidas de incentivo à produção nacional através da entrega de um produto acabado e não apenas com a venda da matéria prima, como vem ocorrendo hoje - explicou o responsável pela SEIDL Con-sultoria, Júlio César Seidl.

O Rio Grande do Sul tem hoje aproximadamente 19% do mercado nacional do couro, atrás do estado de São Paulo que conta com 21%.

- Ainda há uma exportação muito grande em matéria prima pura. O que se pretende é valorizar o couro e isso passa por uma série de processos, entre elas, fazer a dife-renciação de produtos puros de outros similares - com-pletou o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

A Lei Federal 4.888 estabelece em seu artigo 1º que fica proibido pôr à venda ou vender, sob o nome de couro, produtos que não sejam obtidos exclusivamente de pele animal. Os produtos artificiais de imitação terão de ter sua natureza caracterizada para efeito de exposição e venda.

Marcelo M

atusiak

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crédito ou débito.Rua Dr. João Inácio, 75

CEP 90230-180Porto Alegre/RS

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1. O que é Parâmetro de faturamento? A finalidade do Parâmetro é permitir que as entidades façam suas programações de faturamento de acordo com suas necessidades, formas de cobrança e políti-cas comerciais adotadas.

2. O que é SPC Decisor e em que áreas pode ser uti-lizado?

O SPC Decisor permite automatizar o processo de de-cisão de empresas de diversos segmentos, reduzin-do tempo e custo. É direcionado às áreas comercial, telemarketing, recuperação e cobrança, financeira, logística, análise de crédito, entre outras.

3. O que é o SPC Online?

O SPCs Online é um ponto de encontro que permite a troca de informações entre o SPC Brasil e as CDLS de todo o território nacional.

4. Como faço para me cadastrar no SPC Online?

Para se cadastrar, basta a entidade (migrada ao siste-ma SPC Brasil) acessar o site http://sites.google.com/site/spcsonline/ e efetuar o login com a conta Google. Caso ainda não a possua, deve clicar no link Inscreva-se no site para e realizar o cadastro. Em caso de dúvi-das, a entidade deve entrar em contato pelo e-mail [email protected].

Dúvidas

Agenda FCDL-RSPROGRAMA DATA LOCAL

ECOM 2013 26 de setembro Porto Alegre – Plaza São Rafael

Mercopar 1º de outubro Caxias do Sul

Homens na Cozinha 18 de outubro Vacaria

43º Seminário de SPCs 23 de outubro Porto Alegre

44ª Convenção Estadual Lojista

24de outubro Porto Alegre / RS

Mérito Lojista e Empre-sarial - Vacaria 29 de novembro Vacaria

Prêmio Mérito Lojista 05 de dezembro Porto Alegre / RS

6ª Convenção do Comércio de Vacaria

24 de março de 2014 Vacaria

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