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8/13/2019 Dip Casos Praticos
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Lara Geraldes, A-3
CASOS PRTICOS DE
DIREITO INTERNACIONAL PBLICO
CASO 1
Em 1998 os Estados-membros da NATO adoptaram uma conveno relatva
! or"an#ao de uma $ora de nterveno no %osovo&
'cou estabelecdo oralmente (ue a mera assnatura vnculara as partes&
Acordo em forma simplificada. A vic!la"#o d$%se pela mera
assia&!ra' ar&. 1()1*. Tra&ado m!l&ila&eral +eral ,-1
mem*ros/.
A )t*la, + das aps a assnatura, apresentou uma declarao no sentdo
(ue tal $ora s podera ser consttuda com base em decso do ./& Os E0A e 0%
obectaram&
Reserva0 &emporalme&e a I&$lia $ es&ava vic!lada 2
cove"#o. Devia &3%la fei&o o mome&o da assia&!ra o!
vic!la"#o ,ar&. 14)/. Lo+o' a reserva depede da acei&a"#o
de &odos os Es&ados' media&e !aimidade. No caso deparamo%os com d!as o*ec"5es' pelo 6!e a I&$lia
fica vic!lada 2 cove"#o.
A Gr2ca not$cou as restantes partes de (ue se consderava medatamente
desvnculada da conveno, ale"ando (ue apenas assnara por(ue o 0% ameaara
aprovetar-se da sua presdnca da E0 para suspender a aplcao dos $undos
estruturas em relao a s&
Coac"#o eco7mica ,ar&. 8()/0 a 9r:cia #o se pode
desvic!lar da cove"#o por6!e a mesma #o padece de
!lidade. A coac"#o eco7mica #o : f!dame&o de !lidade
dos &ra&ados' ao iv:s da coac"#o f;sica. A 9r:cia pode' sim'
e
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4ortu"al, (ue assnara a conveno, veo aprov*-la pelo Gov e submet-la a
assnatura do 45 e a publcao&
Acordo0 aprovado pelo 9ov.
@a&:ria0 ass!&os mili&ares ,ar&. 11)%i' 1p CRP/' de reserva
a*sol!&a da AR. Icos&i&!cioalidade or+ica e formal
,deveria ser aprovado pela AR e so* a forma de &ra&ado/. O
&ra&ado : iefica= e a icos&i&!cioalidade or+ica dele
res!l&a&e #o : salv$vel ao a*ri+o do ar&. ()( CRP' por
viola"#o de disposi"#o f!dame&al. A icos&i&!cioalidade
formal' por se! lado' : salv$vel.
@esmo se e
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CASO (
A 1< de =ao de 66+ os E0A, 0%, Alemana, 'rana, Espana, 4ortu"al,
)t*la, 4olna e >2l"ca assnaram uma conveno em (ue se obr"avam a
reconecer o $uturo Gov do )ra(ue e a adoptar meddas penas nternas de
represso de (ual(uer $orma de apoo aos "rupos armados (ue lutam no terrtro
da(uele&
'cou oralmente estabelecdo (ue a mera assnatura vnculara as partes&
Cove"#o m!l&ila&eral res&ri&a ,meos de 1 mem*ros/.
Acordo em forma simplificada ,ar&. 1()%1*/.
A 'rana, no momento da assnatura, apresentou uma declarao no sentdo
de (ue entenda (ue tal dever de reconecmento apenas se aplcara aps ele?es
democr*tcas& Os E0A e 0% obectaram&
Reserva0 al&era a efic$cia do &ra&ado. Gei&a o mome&o da
assia&!ra ,ar&. 14)/.
Tra&ado m!l&ila&eral res&ri&o0 ar&. ()(. E
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A >2l"ca protestou contra a desvnculao espanola e decdu "ualmente
de@ar de cumprr a conveno&
E
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CASO
Os Estados do .onselo da Europa assnaram uma conveno sobre
proteco de trabaladores m"rantes, (ue tna como prncpo $undamental a
atrbuo do dreto de voto em ele?es aut*r(ucas ao $nal de 3 anos de
resdnca le"al#ada&
Tra&ado m!l&ila&eral +eral 6!e versa so*re direi&os H!maos.
Entrada em v"or a conveno, a 1 de 7anero de 663, a Alemana, (ue
apenas a assnara, alterou o seu re"me de atrbu?es do dreto de voto em
ele?es aut*r(ucas a m"rantes, passando a e@"r 16 anos em ve# dos
anterores&
Tedo apeas assiado' a AlemaHa #o es&$ vic!lada ,ar&.
1()/. Co&!do' a assia&!ra pode &er relevcia ,ar&. 1J)a/.
O nstrumento de aprovao da 'rana contna uma declarao (ue esta
apenas aplcara a conveno aos cdados da 0E& A 5om2na obectou& Nesse pas,
um cdado $rancs (ue a resda le"almente * + anos no pBde votar& Em
reaco, a 'rana suspendeu medatamente a aplcao da conveno em relao !5om2na&
Reserva0 al&era a efic$cia do &ra&ado ,ar&. ()%/.
A Rom:ia pra&ico! !ma viola"#o s!*s&acial ,ar&. )%/'
pelo 6!e a Gra"a pode ivocar o ar&. )%(c 6!a&o a
o*ri+a"5es erga omnes ,direi&os H!maos/. A Gra"a deveria
s!speder a aplica"#o da cove"#o em rela"#o a &odos os
Es&ados' e #o s7 2 Rom:ia. N#o pode ivocar a e
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Em 4ortu"al, a conveno $o aprovada por ;L do Gov, rat$cada pelo 45,
re$erendada e publcada&
Ra&ifica"#o0 &ra&ado. 9ov #o pode aprovar. E mesmo 6!e
aprovasse' reves&iria a forma de decre&o ,ar&. 14)%( CRP/. @a&:ria de reserva da AR ,ar&. 11)%i e 18)1*/.
N#o H$ a!&ori=a"#o ao 9ov em ma&:ria de cove"5es.
0m "olpe mltar na 5om2na dep?e o anteror Gov e 2 condenado pelo
.onselo da Europa, mas acete pela ON0&
O novo emba@ador romeno pretende assumr o controlo da emba@ada em
Lsboa, mas o anteror recusa-se a sar&
Teoria da efec&ividade0 prevalece o re+ime e!rope! 6!e
derro+a o re+ime +eral. Por&!+al #o deve recoHecer o
+overo di&a&orial.
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CASO
A 1 de /etembro de 666 Estados do .onselo da Europa celebraram um
protocolo adconal ! .E;C sobre o dreto de aslo a atrbur a estran"eros, cua
vda, lberdade ou nte"rdade se encontrem em rsco em conse(unca de
perse"u?es nust$cadas por parte do Estado de (ue seam cdados&
Cove"#o m!l&ila&eral +eral ,- 1 mem*ros/ so*re direi&os
H!maos ,DL9s/.
O 0%, no momento da rat$cao, apresentou uma declarao no sentdo de
(ue, por perse"uo nust$cada, nunca se podera entender uma represso de
actos de oposo volentos&
A 'rana, (ue tamb2m rat$cou o protocolo, obectou&
Reserva vs declara"#o i&erpre&a&ivaK Cosiderado &ra&ar%se
de reserva' *as&aria !ma acei&a"#o ,&ra&ado m!l&ila&eral' ar&.
()%/.
A Espana, entrado em v"or o protocolo, declarou, com a recusa da 'rana,
em e@tradtar um cdado espanol basco, acusado de ser da ETA, com $undamentono novo protocolo&
Em resposta, a Espana nvocou a sua acetao t*cta da declarao
brtDnca, para consderar no aplc*vel o protocolo&
A EspaHa #o pode ivocar a reserva *ri&ica ,ar&. (1)%(/.
A 18 de =aro de 66:, a Espana ale"ou os atentados terrorstas de 11 de
=aro como $undamento para de desvncular medatamente da conveno&
G!dame&o0 al&era"#o de circ!s&cias. N#o : radical' pelo
6!e #o se poderia desvic!lar imedia&ame&e ,ar&. 8)%(/.
Em 4ortu"al, o protocolo $o aprovado pelo Gov, com autor#ao da A5,
assnado pelo 45 e obecto de re$erenda, mas no $o publcado&
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N#o H$ a!&ori=a"5es ao 9ov em ma&:ria de reserva de &ra&ado
da AR' ar&s. 11)i e 18)%1* CRP. Icos&i&!cioalidade
or+ica salv$vel' ar&. ()%( CRP.
A #o p!*lica"#o : irreleva&e0 os par&ic!lares podem ivoc$%
la' mas $ #o o Es&ado' em ma&:ria de direi&os H!maos.
A 1 de Abrl um ra(uano re(uereu concesso de aslo, com base no
protocolo, ale"ando (ue $ora obecto de torturas pelas $oras brtDncas no sul do
)ra(ue, (ue consttuu o verdadero Gov do )ra(ue na(uela #ona&
Pric;pio da efec&ividade. >m 9ov es&ra+eiro #o pode
+overar o!&ro pa;s.
O re(uermento $o nde$erdo, tendo o ra(uano recorrdo para trbunas
portu"ueses, bem como nterposto aco de responsabldade cvl contra o 0% por
danos pelos actos de tortura, bem como pelos provocados no seu carro por um
acdente de vao, por um $uncon*ro brtDnco&
Resposa*ilidade de Es&ado0 #o : ac&o de a!&oridade' pelo
6!e #o +o=a de im!idade em pode ser idemi=ado.
Apresentou anda uma (ue@a-crme contra o 4= brtDnco por
responsabldade de comando em relao aos actos de tortura de (ue ale"ou ter
sdo vtma&
Resposa*ilidade dos 7r+#os' o e